Exposição de Gravuras O
Acervo do
masm
Idealização: Lau Balestreri e Juliano Siqueira. Realização: Museu de Arte de Santa Maria - RS (MASM), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Coletivo Arte Pública Curadoria: Silvestre Peciar Basiaco. Fotografias: Rafael Berlezi. Preparação e montagem da exposição: Guilherme Corrêa, Juliano Siqueira, Roberto Chagas, Catiuscia Dotto, Pablo Fronza, André Marcos, Carla Vieira, Marcio Flores, Jorge Gularte, Fábio Purper Machado. Criação Gráfica: Carol Pinheiro. Direção de Criação: Fábio Purper Machado e Filipe Bordinhão Tradução: Marilda Oliveira de Oliveira Revisão: Fábio Purper Machado. De 19 de março a 16 de abril de 2011, de 2ª a 6ª das 14 às 17 h no Museu de Arte de Santa Maria - RS Rua Presidente Vargas nº 1400 Contato: (55) 3921-7090
Ao artista e educador Silvestre Peciar Basiaco, pelo gesto generoso para com o Museu de Arte de Santa Maria – MASM, ao doar e tornar públicos obras de seu acervo particular. A Jorge Luiz da Cunha, presidente da Comissão dos 50 anos da UFSM, por acreditar no projeto e vislumbrar um diálogo frutífero com outros espaços de conhecimento e aprendizagem. A Iara Druzian, Secretária de Cultura do Município de Santa Maria, pelo apoio.
por Lau Balestreri Para o artista e educador Silvestre Peciar Basiaco (Uruguaio naturalizado brasileiro, professor aposentado da UFSM – RS), o museu é uma escola contínua que sensibiliza e intensifica as emoções, uma vez que expande a imaginação, desperta a curiosidade intelectual e promove o diálogo. Um diálogo que enriquece a todos, particularmente as crianças. Além disso, o museu é um espaço público gratuito que socializa a arte. Uma arte para todos, onde o “meu” dá lugar ao “nosso”. É a partir destas reflexões que o projeto GRAVURANDO IDÉIAS surge. Projeto que busca uma aproximação com a comunidade e seus cidadãos cujo diálogo se faz por meio do espaço que se configura Museu, ou seja, o local e território da Arte: seu acervo de obras. Neste caso, obras doadas por Peciar como forma de reconhecimento à cidade que o acolheu. Um projeto compartilhado que envolve a Universidade Federal de Santa Maria – RS (UFSM) e a Prefeitura Municipal de Santa Maria – RS, através da Secretaria da Cultura – Diretoria de Patrimônio Histórico Cultural. Um projeto aberto, onde outras vozes e idéias serão incluídas, e que consiste, fundamentalmente, em aproximar público e obra por meio de um exercício que busca refletir e ampliar o olhar para o ver e saber significar os bens culturais e seus múltiplos contextos. Nesta perspectiva, a ação educativa IDEANDO ENCONTROS estabelece outros olhares para com o espaço do museu e suas possibilidades de diálogo. Um exercício que ao longo da exposição 30+3 revisitará obras e artistas que fazem parte do acervo de gravuras do Museu de Arte de Santa Maria (MASM - RS), e que pela primeira vez serão apresentadas ao público.
Acerca do museu
Antes que a palavra “curador” alcançasse uso corrente, Kandinsky organizava, em 1917, os museus de arte de cada cidade da Rússia. Acreditava no valor construtivo da cultura e o museu aparecia como a solução social por excelência onde a voz silenciosa do artista conversa com o povo. O museu redistribui a riqueza visual e o espírito superior: a arte ao alcance de todos. O museu, serviço público gratuito, socializa a arte. É no museu que a arte cumpre sua função de comunicação: ali a arte não se vende, não é mercadoria, não entra na globalização porque não é o lugar do “meu”, é o lugar do “nosso”. Por isso um olhar atencioso é autoeducador quando se apropria da arte ao observar, examinar e deixar que a obra fale sua mensagem. O museu é uma escola contínua: sutiliza a sensibilidade, intensifica a emoção, expande a imaginação, desperta a curiosidade intelectual, promove o diálogo pacífico e individualiza. Enriquece a todos e especificamente às crianças. O museu dá “a cada um”, segundo suas necessidades. Lembro da retrospectiva de Portinari num museu de Montevidéu, lá pelos anos quarenta, que decidiu minha vida: Foi depois daquela visita ao museu que queria ser pintor.
Na trajetória docente tive oportunidade de ver muitos talentos em seus primórdios. Por amizade, igualitariamente, intercambiava obras: a antiga troca de valores, sem preço de mercado, para a íntima satisfação de colecionar. Essa prática é comum entre artistas que se respeitam, se coleciona sem ambição, pelo amor à arte, para mostrar aos colegas.
Como integrante de júri de salões, selecionar a qualidade é tarefa didática. Estas obras que hoje entram no museu, são de minha “curadoria”. Estão escolhidas cuidadosamente pela originalidade e são fundamentalmente obras “inspiradas”. Claro que podem ser discutidas, porém por elas me responsabilizo e as defendo. Em arte, a verdade não pertence sempre as estruturas oficiais de poder ou ao grande público. Na história, as maiorias gostam depois que alguém, singularmente, descobre o desconhecido e o dá a conhecer. Com respeito às obras de minha autoria, é parte do melhor que pude fazer que ofereço a Santa Maria, a cidade que me deu refúgio, trabalho e paz para poder realizar minha tarefa. É minha vontade colaborar com a alfabetização estética desta sociedade. E é também a idéia de Kandinsky.
Peciar
Santa Maria, julho de 2001
Sobre a montagem
por Guilherme Corrêa
Encerramos, com esta exposição, a série de três exposições dedicadas ao conjunto de obras de arte doadas por Peciar à cidade de Santa Maria. Em maio de 2005, com o título Peciar: esculturas e pinturas, tivemos a oportunidade de conhecer as obras do artista que fazem parte do conjunto que, a partir da generosa doação, passou a ser nosso como patrimônio público sob os cuidados do Museu de Arte de Santa Maria. Em agosto e setembro de 2006, na exposição Esculturas, foram expostas vinte e cinco obras que Peciar reuniu dos encontros com seus amigos/artistas escultores: presentes de amigos e marcas da alegria dos encontros. Agora trazemos, num esforço conjunto com a Secretaria Municipal de Cultura e da Universidade Federal de Santa Maria, um grupo de trinta obras sobre papel que, do mesmo modo que as esculturas da exposição anterior marcaram a alegria dos encontros de Peciar com seus amigos/artistas gravadores, desenhistas, pintores. Além destas, incluímos três gravuras que já pertenciam ao MASM e que por afinidade com Iberê Camargo, Xico Stockinger e Vasco Prado não poderiam ficar de fora, completando a exposição juntamos a gravura Mulher na Água de Peciar. Impossível deixá-lo fora da festa.
Reunir as obras sobre papel na exposição 30 + 3 foi um desafio instigante. E a diversidade de técnicas, estilos e tamanhos das tais obras não foi o principal. À primeira vista chama a atenção algo que se pode classificar como baixíssima qualidade de conservação: marcas de fungos, restos de cola, manchas variadas, perfurações concorrem com aquilo que os artistas pretendiam como obra visual finalizada. Muita discussão foi feita no sentido de considerar procedimentos caros e difíceis de limpeza e restauração. Estávamos mesmo dispostos a envidar um processo de pesquisa por profissionais e técnicas de recuperação no sentido de devolver aos trabalhos seu frescor original. Na atividade mesma de avaliar o que deveria ser feito com cada uma das obras fomos assaltados por uma lembrança: as vezes em que circulamos pelos ambientes nos quais Peciar transitou enquanto viveu em Santa Maria, antes de voltar a viver na Montevidéo de onde saiu forçado pela truculência da Ditadura. Lembramos de muitos desses mesmos trabalhos afixados com fita adesiva ou percevejos em paredes, laterais de estantes e mesmo sobre bancadas de trabalho ou displicentemente guardados em pastas sempre ao alcance de quem ali chegava. Instantaneamente, o tema da qualidade de conservação dessas obras dissipou-se. Em vez disso passamos a ver as marcas dos fungos, as manchas, as perfurações como marcas da vida que esses trabalhos viveram sendo vistos e, ao mesmo tempo, afetando, com suas qualidades de beleza das mais alegres às mais sombrias, tanto a Peciar quanto aos que com ele conviveram nos vinte e seis anos em que esteve em Santa Maria. Definiu-se aí, a linha mestra da exposição: apresentar esses trabalhos em toda a sua extensão, sem embuti-los nas molduras, sem disfarçar as suas marcas de vida. Tais marcas, nessa exposição, são elementos de linha, cor e textura agregados às intenções dos artistas pela vida mesma de Peciar na convivência com os seus.
Silvestre Peciar Basiaco por Juliano Siqueira
Título: “Mulher Na Água” Ano: 1998 Técnica: Xilogravura Dimensões: 50,0 x 33,0 cm
Com generosidade Peciar compartilha a arte e através dela mostra suas amizades. Um artista comprometido com a sociedade, desenvolvendo a obra pública, a cerâmica popular e a arte pedagógica. Pensa no comum, no coletivo, nada contra a corrente mercadológica do mundo da arte. Avesso aos conceitualismos, aos dogmatismos, aos chefes, aos patrões, aos políticos, às hierarquias, às estratificações e às tecnoburocracias. Apresenta-se sempre como um aprendiz sensível, que experimenta e reinventa-se constantemente, encontra na arte seu território de partilha. Arte como estilo de vida libertário, possibilita descobertas estéticas e políticas impensáveis.
Entre a academia do século XIX e a ditadura dos gêneros dos últimos 50 anos Peciar não obedece às ordens da metrópole para abandonar o gesto antigo. Apesar dos valores culturais dominantes acredita na “necessidade interior” e na sensibilidade pela matéria. No silêncio do atelier, tem se mantido atento às mensagens que se escutam com o olho da intuição e com as mãos no barro. Peciar nos brinda com sua arte pública, com seu currículo libertário e com sua coleção de obras. Ao dessacralizar a arte e desestruturar hierarquias, articula estética e liberdade e amplia as possibilidades na formação de artistas.
Iberê Camargo
Título: s/t Ano: 1989 Técnica: Litografia Dimensões: 43,0 X 32,0 cm
Iberê Bassani de Camargo (Restinga Seca RS 1914 - Porto Alegre RS 1994). Pintor, gravador, desenhista, escritor e professor. Em 1928 estuda pintura com Frederico Lobe e Salvador Parlagreco (1871 - 1953) na Escola de Artes e Ofícios, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. Entre 1936 e 1939, em Porto Alegre, faz o curso técnico de arquitetura do Instituto de Belas Artes de Porto Alegre e estuda pintura com Fahrion (1898 - 1970). Muda-se para o Rio de Janeiro em 1942. Em 1947 recebe o prêmio de viagem ao exterior e vai para a Europa no ano seguinte. Volta ao Brasil em 1950 e, em 1952, torna-se membro da Comissão Nacional de Artes Plásticas. Funda, em 1953, o curso de gravura do Instituto Municipal de Belas Artes do Rio de Janeiro, hoje Escola de Artes Visuais do Parque Lage EAV/Parque Lage. A partir de 1970, leciona na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Em 1986, recebe o título de doutor honoris causa da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Em 1995 é criada em Porto Alegre, provisoriamente na casa do artista, a Fundação Iberê Camargo. Em maio de 2008 é inaugurada a nova sede da Fundação que tem como objetivo preservar ie divulgar a obra do artista. “Minha gravura e minha pintura sempre caminharam de forma paralela. Nem podia ser desligada. Porque eu sempre pinto o agora. Mas como não sou um saco vazio, esse agora tem muita coisa dentro, que vem à tona, que participa do hoje. Quando eu pinto o agora, estou pintando o ontem e já abrindo espaço para o futuro.” (1994)
Francisco Stockinger
Título: s/t Ano: 1989 Técnica: Litografia Dimensões: 43,0 X 32,0 cm
Francisco Alexandre Stockinger (Traun, Áustria 1919 - Porto Alegre 2009). Escultor, gravador, desenhista, caricaturista, gravador e professor. Em 1929 fixa-se em São Paulo. Em 1937, passa a viver no Rio de Janeiro e inicia estudos no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Trava contato com , Oswaldo Goeldi (1895 - 1961), Marcelo Grassmann (1925) e Maria Leontina (1917 - 1984). Em 1954, transfere-se para Porto Alegre, para trabalhar na diagramação do jornal A Hora. É fundador e primeiro diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre. Recebe, em 1994, o título de cidadão honorário de Porto Alegre e, em 1997, o prêmio do Ministério da Cultura na área de artes Plásticas. Um dos mais premiados escultores do Rio Grande do Sul. “A arte é uma coisa universal, não existe mais individual, vida isolada. Não é que você sofra influência, mas não dá pra fazer uma arte regional. Numa época em que a arte é universal, só passa a ter valor se ela tem características individuais, se tem coisas tuas, tem um mundo teu qualquer. Aí é que ela vale.” (1987)
Vasco Prado Vasco Prado Gomes da Silva (Uruguaiana RS 1914 - Porto Alegre RS 1998). Gravador, escultor, tapeceiro, ilustrador, desenhista e professor. Estuda em Paris, entre 1947 e 1948, como bolsista do governo francês. Retorna ao Brasil em 1949, e, no ano seguinte, funda o Clube de Gravura de Porto Alegre, com Carlos Scliar (1920 - 2001). Possui esculturas e painéis murais instalados em espaços públicos no Brasil e no exterior. No ano de 2000, sua residência em Porto Alegre é transformada em memorial com a finalidade de preservar documentos, objetos pessoais e obras do artista.
Título: s/t Ano: 1989 Técnica: Litografia Dimensões: 43,0 X 32,0 cm
“Esta é minha obra, é o meu trabalho, uma busca constante que venho fazendo através de erros e acertos, mas motivados sempre pela minha visão afirmativa do homem e da vida. As minhas motivações nascem do mundo que, a cada dia, não é o mesmo de sempre. Por isso preciso vê-lo de novo, procurar nele o gesto intenso da vida.”
Miguel Ángel Pareja Miguel Ángel Pareja (Uruguai) Pintor e muralista de respeitada trajetória profissional, tanto como artista quanto como Professor. Foi o orientador pedagógico da Reforma do IENBA (Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República - Montevidéu), estruturado na liberdade. Sua influência se estendeu a muitos artistas. Produziu uma arte abstrata para integrar a arquitetura, e uma arte figurativa, comprometida com o drama político uruguaio. Foi integrante do Grupo “K.O.” (falecido)
Título: s/t Ano: 1982 Técnica: Serigrafia Dimensões: 40,0 X 59,0 cm
Miguel Ángel Pareja (Uruguay) Pintor y muralista de respetada trayectoria como artista y como maestro; fue el orientador pedagógico de la Reforma del IENBA, con base en la libertad. Su influencia se extendió a muchos de nosotros. Entendió un arte abstracto para la integración a la arquitectura, y un arte figurativo, comprometido con el drama político uruguayo. Formó parte del Grupo “K.O.” (fallecido)
Antonio Llorens Antonio Llorens (Argentina) Pintor e artista gráfico. Pioneiro da arte concreta no Uruguai. Trabalhou a imagem não-figurativa com austeridade e rigor. Integrou o movimento MADI de Buenos Aires. Foi professor e diretor do IENBA (Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República – Montevidéu). (falecido)
Título: s/t Ano: 1984 Técnica: Serigrafia Dimensões: 50,0 X 35,0 cm
Antonio Llorens (Argentina) Artista pintor y gráfico. Pionero del arte concreto en Uruguay. Investigó la imagen no-figurativa con austeridad y rigor. Formó parte del movimiento MADI de Buenos Aires. Fue profesor y director del IENBA. (fallecido)
Edda Ferreira Edda Ferreira (Uruguai) Artista gráfica, gravadora em metal e ilustradora de livros. Realizou uma profunda pesquisa em aquarela de paisagens com qualidades intimistas.
Edda Ferreira (Uruguay) Grabadora en metal. Artista gráfica que desarrolló la ilustración de libros. Realizó una proficua investigación de la acuarela del paisaje con cualidades intimistas. Título: “Estocolmo” Ano: s/d Técnica: Gravura Em Metal (Água -forte) Dimensões: 13 X 9 cm
Vani Foletto Vani Foletto (Brasil) Pintora e desenhista. Pesquisadora da teoria estética. Professora do Centro de Artes e Letras de Santa Maria CAL/UFSM/RS. Sua obra reflete símbolos muito pessoais de lirismo. Vani Foletto (Brasil) Artista pintora y dibujante. Investigadora de la teoría estética. Es profesora del CAL de Santa Maria. Su obra refleja símbolos muy personales de lirismo. Título: “Namoro” Ano: 1996 Técnica: Infogravura Dimensões: 32,0 X 22,0 cm
Elvo Benito Damo Elvo Benito Damo (Brasil) Destacado escultor de uma obra personalíssima e notável pesquisador da técnica de fundição em bronze. Professor da Universidade de Curitiba e da Fundação São Lorenço.
Título: s/t Ano: 1976 Técnica: Xilogravura Dimensões: 17,0 X 35,0 cm
Elvo Benito Damo (Brasil) Destacado escultor de una obra personalísima y notable investigador técnico de la fundición en bronce. Profesor de la Universidad de Curitiba y de la Fundación San Lorenzo.
Larry Hernandez Larry Hernandez (Uruguai) Pintor e poeta. Desenvolveu um estilo de grandes pinturas abstratas com destino mural. Em seu exílio na Espanha e no seu regresso trabalhou a figuração dentro de um expressionismo contido. Integrou o Grupo “La Cantera” de conhecida atuação em Montevidéu. (falecido)
Título: s/t Ano: 1975 Técnica: Nanquim Dimensões: 15,0 X 20,0 cm
Larry Hernandez (Uruguay) Pintor y poeta. Desarrolló un estilo de grandes pinturas abstractas con destino mural. En su exilio en España y a su regreso encaró la figuración dentro de un expresionismo contenido. Formó parte del Grupo “La Cantera” de conocida actuación en el ambiente montevideano. (fallecido)
Luíz Diaz Correa Luís Diaz Correa (Uruguai) formado com Miguel Ángel Pareja. Pintor, gravador desenhista e ilustrador. Trabalhou sempre com criatividade e expressão a figura humana desde o lírico até o mais dramático da condição social. Co-fundador do Grupo “La Cantera”. Vive atualmente em São Paulo.
Título: “Um Recuerdo Hermano” Ano: 1974 Técnica: Xilogravura Dimensões: 38,0 X 30,0 cm
Luís Diaz Correa (Uruguay) formado con M.A. Pareja. Pintor, grabador dibujante e ilustrador. Artista gráfico por excelencia, encaró siempre con creatividad y expresión la figura humana desde lo lírico hasta lo más dramático de la condición social. Cofundador del Grupo La Cantera. Reside en San Pablo.
Regina Giacomini Regina Giacomini (Brasil) Desenhista, escultora e ceramista. Criou um imaginário de grande sensibilidade. Foi professora do Centro de Artes e Letras da Universidade Federal de Santa Maria/RS.
Regina Giacomini (Brasil) Dibujante, escultora y ceramista. Creó toda una imaginería de gran sensibilidad. Fue profesora del CAL de Santa Maria. Título: s/t Técnica: Nanquim Ano: 1979 Dimensões: 16,0 X 30,0 cm
Luis Canabarro Luis Canabarro (Brasil) Reconhecido ceramista de tendência surrealista, cuja atividade incansável e rigorosa denota em sua obra uma singularidade de grande riqueza formal. É professor da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) Florianópolis/SC. Luis Canabarro (Brasil) Reconocido ceramista de tendencia surrealista, de alta calidad; de activad incansable, rigurosa y de gran riqueza formal. Es profesor de la UDESC, Florianópolis. Título: “Três Graças” Ano: 1987 Técnica: Serigrafia Dimensões: 20,0 X 35,0 cm
Javier Alonso Javier Alonso (Espanha) Formado com Miguel Ángel Pareja. Artista ceramista do grupo “El Carrito”. Pintor, gravador e muralista. Sua trajetória abrange até a figuração lírica. Foi diretor do IENBA (Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República – Montevidéu) e é atualmente professor de Ateliê.
Título: “Arabesco” Ano: 1999 Técnica: Serigrafia Dimensões: 30,0 X 22,0 cm
Javier Alonso (España) Formado con Miguel Ángel Pareja. Artista ceramista del grupo “El Carrito”. Pintor, grabador y muralista. Su trayectoria va de la astricción a una figuración lírica. Fue director del IENBA y es actualmente profesor de Taller Fundamental.
Claudio Carriconde Claudio Carriconde (Brasil) Desenhista e pintor de longa trajetória no Rio Grande do Sul. Foi integrante do grupo “Bode Preto”. Foi professor no Centro de Artes e Letras da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS) onde realizou também obras murais. (falecido)
Título: “Peciar” Ano: 1976 Técnica: Serigrafia Dimensões: 38 X 40 cm
Claudio Carriconde (Brasil) Pintor de larga trayectoria en Río Grande do Sul. Sobresalió como dibujante. Formó parte del grupo “Bode Preto”. Fue profesor en el CAL de Santa Maria donde realizo también obras murales. (fallecido)
Cornelia Kudiess Cornelia Kudiess (Brasil) Pintora e gravadora. Atualmente é professora de Artes Visuais na FEMA - Fundação Educacional Machado de Assis, Santa Rosa/RS.
Cornelia Kudiess (Brasil) Pintora y grabadora se destacaba ya como estudiante en el CAL. Sorprendente talento natural en constante desarrollo. Título: “Vale Vêneto” Ano: 1989 Técnica: Xilogravura Dimensões: 40,0 X 31,0 cm
Pascual Grippoli Pascual Grippoli (Uruguai) Pintor e gravador. Co-fundador do grupo “La Cantera”. Professor de gravura no IENBA (Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República Montevidéu).
Título: s/t Ano: s/d Técnica: Serigrafia Dimensões: 45,0 X 32,0 cm
Pascual Grippoli (Uruguay) Pintor y grabador de gran sensibilidad y potencia creativa que en la serigrafía sintetiza su pintura y la serie de grabado. Co-fundador del grupo plástico La Cantera. Profesor de grabado en el IENBA.
Pedro Hiriat Pedro Hiriat (Uruguai) formado com Miguel Ángel Pareja. Pintor e gravador. Foi estudante da Reforma do IENBA (Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República Montevidéu). Sua obra é singular e está em contato com a realidade que expressa sua visão particular de mundo.
Título: s/t Ano: s/d Técnica: Xilogravura Dimensões: 27,0 X 35,0 cm
Pedro Hiriat (Uruguay) formado con M.A. Pareja. Pintor y grabador. Fue estudiante de la Reforma del IENBA. Su obra es de alta calidad en contacto con la realidad que expresa su visión particular del mundo.
Jorge Errandonea
Jorge Errandonea (Uruguai) formado com Miguel Ángel Pareja. Ceramista e pedagogo. Alcança com o desenho a força e a pureza de toda uma imaginação própria. Pesquisou a arte mural e a produção seriada. Foi integrante do grupo “El Carrito” que popularizou a cerâmica no Uruguai. Sua preocupação maior era a educação estética do público em geral. Promotor da Reforma do IENBA (Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República - Montevidéu) do qual chegou a ser diretor. Como professor criou uma didática inovadora. Sua vida foi a de um revolucionário construtivo. (falecido)
Título: s/t Ano: s/d Técnica: Serigrafia Dimensões: 30,0 X 42,0 cm
Jorge Errandonea (Uruguay) formado con M.A. Pareja. Artista ceramista y pedagogo por excelencia. Alcanza con el dibujo la fuerza y el refinamiento de toda una imaginería propia. Investigó en el arte mural y la producción seriada. Integró el grupo “El Carrito” que popularizó la cerámica en Uruguay. Su preocupación mayor era la educación estética de la gente común. Promotor de la Reforma del IENBA de la que llegó a ser director; como profesor creó toda una didáctica innovadora. Su vida fue la de un revolucionario constructivo. (fallecido)
Larry Hernandez LarryHernandez (Uruguai) Pintor e poeta. Desenvolveu um estilo de grandes pinturas abstratas com destino mural. Em seu exílio na Espanha e no seu regresso trabalhou a figuração dentro de um expressionismo contido. Integrou o Grupo “La Cantera” de conhecida atuação em Montevidéu. (falecido)
Título: s/t Ano: s/d Técnica: Xilogravura Dimensões: 26,0 X 25,0 cm
Larry Hernandez (Uruguay) Pintor y poeta. Desarrolló un estilo de grandes pinturas abstractas con destino mural. En su exilio en España y a su regreso encaró la figuración dentro de un expresionismo contenido. Formó parte del Grupo La Cantera de conocida actuación en el ambiente montevideano. (fallecido)
Pascual Grippoli Pascual Grippoli (Uruguai) Pintor e gravador. Co-fundador do grupo “La Cantera”. Professor de gravura no IENBA (Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República Montevidéu).
Título: s/t Ano: 1984 Técnica: Serigrafia Dimensões: 30,0 X 20,0 cm
Pascual Grippoli (Uruguay) Pintor y grabador de gran sensibilidad y potencia creativa que en la serigrafía sintetiza su pintura y la serie de grabado. Co-fundador del grupo plástico La Cantera. Profesor de grabado en el IENBA.
Mario Zlotnicki Mario Zlotnicki (Alemanha) formado com Miguel Ángel Pareja. Pintor e muralista. Sua obra se manteve fiel a pesquisa de um estilo abstrato com projeção ao monumental: cor e forma absolutas. Foi professor de mosaico no IENBA (Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República Montevidéu). (falecido)
Título: “Israel” Ano: 1982 Técnica: Serigrafia Dimensões: 30 X 40 cm
Mario Zlotnicki (Alemania) formado con M.A. Pareja. Artista pintor y muralista. Su obra se mantuvo fiel a la profundización de un estilo abstracto como proyección al muro: color y forma absolutos. Fue profesor de mosaico en el IENBA. (fallecido)
Héctor Laborde Héctor Laborde (Uruguai) formado com Miguel Ángel Pareja. Como pintor foi um excelente colorista. Fez parte do grupo “K.O.”. Pesquisador de várias linguagens plásticas e um investigador constante de preocupações pedagógicas. Atualmente é professor no IENBA (Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República - Montevidéu).
Título: s/t Ano: s/d Técnica: Óleo Sobre Papel Dimensões: 45,0 X 32,0 cm
Héctor Laborde (Uruguay) formado con M.A. Pareja. Excelente colorista como pintor. Formó parte del grupo “K.O.”. Investigador de variados lenguajes plásticos y constantes preocupaciones pedagógicas. Es profesor actual del IENBA.
Ricardo Mesa Ricardo Mesa (Uruguai) formado com Miguel Ángel Pareja. Pintor de grande sensibilidade e expressão. Pesquisador de novos procedimentos na gravura e na pintura. Foi integrante do grupo “K.O.” (falecido)
Título: s/t Ano: 1983 Técnica: Fotocópia Dimensões: 29,0 X 22,0 cm
Ricardo Mesa (Uruguay) formado con M.A. Pareja. Pintor de fina sensibilidad y potente expresión; investigador de procedimientos nuevos en el grabado y en la misma pintura. Formo parte del grupo “K.O.” (fallecido)
Luís Edgar Luís Edgar (Brasil) formado em escultura e gravura no Centro de Artes e Letras da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS). Pesquisador independente, suas inquietudes intelectuais o conduziram a um aprofundamento teórico. Atualmente é docente na Faculdade de Artes Visuais (FAV/ Goiânia) da Universidade Federal de Goiás.
Título: s/t Ano: 1990 Técnica: Xilogravura Dimensões: 16,0 X 16,0 cm
Luís Edgar (Brasil) formado en escultura y grabado en el CAL de Santa Maria. Investigador independiente, sus inquietudes intelectuales lo llevaron a la profundización teórica. Actualmente es docente en la Facultad de Artes Visuales (FAV) en Goiania.
Osvaldo Marcon Osvaldo Marcon (Argentina) desenhista e gravador que passou por Santa Maria/RS quando decidiu morar no Brasil.
Osvaldo Marcon (Argentina) dibujante grabador que pasó por Santa Maria para radicarse en Brasil. Título: s/t Ano: 1992 Técnica: Litogravura Dimensões: 30,0 X 20,0 cm
Francisco Lopez Francisco Lopez (Espanha) formado com Miguel Ángel Pareja. Pintor e gravador. Foi membro do grupo “K.O.” Trabalhou em Porto Alegre com o escultor Irineu Garcia. (falecido)
Título: s/t Ano: s/d Técnica: Serigrafia Dimensões: 40,0 X 54,0 cm
Francisco Lopez (España) formado con M.A. Pareja. Pintor y grabador. Formó parte del grupo “K.O.” Trabajó en Porto Alegre con el escultor Irineu Garcia. (fallecido)
Miguel Ángel Pareja Miguel Ángel Pareja (Uruguai) Pintor e muralista de respeitada trajetória profissional, tanto como artista quanto como Professor. Foi o orientador pedagógico da Reforma do IENBA (Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República - Montevidéu), estruturado na liberdade. Sua influência se estendeu a muitos artistas. Produziu uma arte abstrata para integrar a arquitetura, e uma arte figurativa, comprometida com o drama político uruguaio. Foi integrante do Grupo “K.O.” (falecido)
Título: s/t Ano: 1965 Técnica: Serigrafia Dimensões: 38,0 X 51,0 cm
Miguel Ángel Pareja (Uruguay) Pintor y muralista de respetada trayectoria como artista y como maestro; fue el orientador pedagógico de la Reforma del IENBA, con base en la libertad. Su influencia se extendió a muchos de nosotros. Entendió un arte abstracto para la integración a la arquitectura, y un arte figurativo, comprometido con el drama político uruguayo. Formó parte del Grupo “K.O.” (fallecido)
Alfonso Benetti Alfonso Benetti (Brasil) Pintor formado em Santa Maria onde atualmente exerce a docência no Centro de Artes e Letras (UFSM/RS). Apresenta rigor formal e expressão criativa em contínuo desenvolvimento.
Título: s/t Ano: 1983 Técnica: Xilogravura Dimensões: 18,0 X 34,0 cm
Alfonso Benetti (Brasil) Pintor formado en Santa Maria donde actualmente ejerce la docencia en el CAL. De alta calidad sensible, rigor formal y expresión creativa de un mundo personal en contiguo desarrollo.
Ramón Umpiérrez Ramón Umpiérrez (Uruguai). Professor do IENBA (Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República Montevidéu) autor do livro “Orígenes de La Reforma Del Plan de Estudios del IENBA” com relevantes contribuições históricas na arte-educação latinoamericana.
Ramón Umpiérrez (Uruguai). Profesor del IENBA (Instituto Escuela Título: “Hormiga Negra” Ano: s/d Técnica: Xilogravura Dimensões: 20,0 X 26,0 cm
Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República Montevidéu) autor del libro “Orígenes de La Reforma Del Plan de Estudios del IENBA” con relevantes contribuiciones históricas en el arte educación latinoamericana.
Luís “Tola” Invernizzi Luís “Tola” Invernizzi. (Uruguai) Pintor e gravador de marcada independência e forte personalidade que alcança um estilo finalmente reconhecido. Foi professor do IENBA (Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la RepúblicaMontevidéu). (falecido)
Luís “Tola” Invernizzi. (Uruguay) Pintor y grabador de marcada independencia y fuerte personalidad que alcanza un estilo finalmente reconocido. Fue profesor del IENBA. (fallecido) Título: “El Baco” Ano: 1994 Técnica: Xilogravura Dimensões: 23,0 X 30,0 cm
Carlos Seveso Carlos Seveso. (Uruguai) Pintor de reconhecido prestígio com um estilo de singular expressividade. Atualmente é professor no IENBA (Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República - Montevidéu).
Carlos Seveso. (Uruguay) Pintor de sostenido prestigio con un estilo de singular expresividad. Actualmente es profesor en el IENBA. Título: “Madrid” Ano: s/d Técnica: Serigrafia Dimensões: 26,0 X 30,0 cm
Carlos Musso Carlos Musso (Uruguai) Pintor e professor do IENBA (Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República - Montevidéu). Sua obra tem raízes no expressionismo, com acentuada qualidade gráfica.
Carlos Musso (Uruguay) Artista pintor y profesor del IENBA. Su obra enraíza en el expresionismo actualizado con acentuada calidad grafica. Título: s/t Ano: 1999 Técnica: Serigrafia Dimensões: 26,0 X 30,0 cm
Fernando Odriozola Fernando Odriozola (Uruguai) foi diretor do IENBA (Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República – Montevidéu). Professor de Artes Gráficas. Artista gráfico que se situa dentro do expressionismo pelo seu caráter dramático. Atualmente é professor da Universidad de Barcelona (Espanha).
Título: s/t Ano: 1999 Técnica: Serigrafia Dimensões: 24,0 X 26,0 cm
Fernando Odriozola (Uruguay) fue director del IENBA (Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes de la Universidad de la República - Montevideo). Profesor de Artes Gráficas. Artista gráfico por excelencia que se encuadra dentro del expresionismo por su carácter dramático. Actualmente enseña en la Universidad de Barcelona (España).
Tipos e Técnicas de Gravura O que é Serigrafia? Por: Lau Balestreri*
É um processo de impressão no qual a base do desenho é uma tela de seda ou nylon esticada e montada em uma moldura, sobre a qual se criam máscaras que bloquearão a passagem da tinta. Esta técnica pode ser aplicada sobre papel, tecidos, plásticos, vidro, cerâmica, madeira ou metal. Seu processo é semelhante ao da fotografia, onde o filme desenhado é posto sobre a tela de nylon, que recebe uma fina camada de líquido (emulsão) sensível à luz. A impressão é feita por rodos que espalha a tinta sobre a tela que passa pelas tramas do tecido, nos espaços em que foi feito o desenho, imprimindo a figura.
Xilogravura?
O que é
É a forma de gravura mais antiga, cuja matriz é de madeira e na qual a imagem é gravada (entalha/escavada) por meio de goivas, formões e pontas cortantes que produzem uma imagem em alto relevo. Matriz que é entintada e impressa sobre papel através de prensa manual ou com as costas de uma colher de madeira.
Gravura em Metal?
O que é
Geralmente é conhecida como gravura de encavo. Técnica que consiste na gravação de uma imagem sobre uma chapa de cobre ou de alumínio, aço, ferro e latão que pode ser obtida de várias maneiras, isto é, de forma direta – quando se grava icom instrumentos cortantes ou perfurantes, exemplo: ponta seca, talho doce e maneira negra; e de forma indireta – quando a gravação se dá por meio de ácidos, exemplo: água forte e água tinta. A impressão baseia-se na retirada da tinta que se encontra nos sulcos gravados, o que exige considerável pressão mecânica e, portanto, equipamento adequado, ou seja, de prensa manual.
Litografia?
O que é
Desta vez, a matriz a partir da qual se reproduzem as cópias é uma pedra litográfica (calcária), na qual se desenha com materiais (lápis ou tinta) gordurosos. É um processo basicamente químico, em que se trabalha a repulsão da água e do óleo. Ao contrário das outras técnicas, a Litografia é planográfica, ou seja, o desenho é feito através do acúmulo de gordura sobre a superfície da matriz, e não através de fendas e sulcos como na xilogravura e na gravura em metal. Ao final a matriz é entintada e impressa sobre papel através de prensa manual.
Gravurando Ideias: do uno ao múltiplo Por: Lau Balestreri
Gravura?
O que é
Chama-se GRAVURA o múltiplo de uma imagem reproduzida a partir de uma matriz - base sobre a qual é feita a imagem (um carimbo) que pode ser de madeira, metal, pedra, tela de nylon ou material sintético. Trata-se de um processo de impressão artesanal que consiste em transferir a imagem desenhada (com instrumentos cortantes ou mediante procedimentos químicos) da matriz entintada para o papel por meio da pressão exercida pelas mãos ou por uma prensa. A tiragem e limitada, assinada e datada pelo artista. Em geral a numeração aparece no canto inferior esquerdo, exemplo: 15/70, junto a outras indicações ou informações, tais como: PI (Prova do impressor); BPI (boa para impressão); PCOR (prova de cor); PE (prova de estado - que indica uma etapa da imagem antes de sua configuração final) e PA (prova do artista - que representa um percentual que o artista separa para seu acervo, em geral 10% da edição).