Revista Pós-Venda 25

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N.º25

OUTUBRO 2017 - 2€

www.posvenda.pt

f revistaposvenda i company/revista-pós-venda l RevistaPOSVENDA DESTAQUE JÁ EXISTE UM OPERADOR QUE FAZ A MANUTENÇÃO DE BATERIAS DOS VEÍCULOS HÍBRIDOS EM AFTERMARKET PERSONALIDADE DO MÊS CARLOS GONÇALVES REPRESENTA AS BOAS PRÁTICAS NO SETOR GROSSISTA DE PEÇAS EM PORTUGAL ACTUALIDADE A IZIREPAIR É UMA NOVA PLATAFORMA QUE INTERMEDEIA A RELAÇÃO ENTRE A OFICINA E O CLIENTE

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Ferramentas DOSSIER

Sem elas nenhuma oficina pode trabalhar. A tecnologia automóvel tem obrigado ao investimento em ferramenta cada vez mais técnica

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PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt PUBLICIDADE

Sumário

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8Destaque

Airbagszentrum, lda......................................................................................................... P.08

12 Notícias 24 Atualidade

.............................................................................................................................. P.12

GestGlass............................................................................................................................. P.24 Sonax..................................................................................................................................... P.26 PAG – Pós-Venda (ACAP).............................................................................................. P.28 Izirepair................................................................................................................................. P.30 Seminário IP Leiria............................................................................................................ P.32

36 Mercado

Gravity Paint....................................................................................................................... P.36 MapaParts............................................................................................................................ P.38

40 Oficina do mês

Auto Check Up................................................................................................................... P.40

42 Internacional

Hutchinson........................................................................................................................... P.42

S N.º25 OUTUBRO 2017

www.posvenda.pt

44 Personalidade

Carlos Gonçalves, Filourém........................................................................................... P.44

52 Dossier

Ferramentas......................................................................................................................... P.52

66 Especial

Escovas................................................................................................................................. P.66

70 Técnica

CEPRA................................................................................................................................... P.70 Sensores............................................................................................................................... P.74 Dados Técnicos.................................................................................................................. P.78

80 Formação

Gestão oficinal (Capítulo 2)........................................................................................... P.80

82 Pneus

Notícias do setor................................................................................................................ P.82 Esta foto mostra bem o que queremos com a revista Pós-Venda. Proximidade ao mercado e aos operadores do negócio oficinal. Vamos continuar a apostar nisso com todas as nossas plataformas (revista, site, newsletter e redes sociais).


Editorial

WWW.POSVENDA.PT OUTUBRO 2017

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E PAULO HOMEM DIRETOR

paulo.homem@posvenda.pt

No topo da oferta

T

al como nas peças existe oferta para todos os gostos e todas as bolsas, também nas publicações deste setor assim acontece. Nas peças temos as marcas que estão no primeiro equipamento, que investem milhões em investigação e desenvolvimento, depois existem marcas que não estando no primeiro equipamento, se posicionamento pela qualidade e certificação dos seus produtos e partir daí a oferta vai decaindo em qualidade, preço e garantia. A verdade é que vai existindo mercado para todas as marcas de peças, embora algumas são introduzidas no mercado apenas para cobrir determinadas necessidades, que não a qualidade. Fazendo o paralelo para as publicações, a revista PÓS-VENDA posiciona-se claramente no topo da oferta, que muito tem a ver com o ADN da equipa que faz esta publicação. Investimos muito na atualidade dos nossos conteúdos, no relacionamento com o mercado, na dinamização e diferenciação editorial, pois consideramos que esta será sempre a melhor forma dos nos diferenciarmos no mercado.

Nenhuma publicação atualmente investe tanto na qualidade editorial como a revista PÓS-VENDA o faz. Não existe nenhum número da revista PÓS-VENDA, por exemplo, que não tenha exclusivos ou artigos em primeira mão que nunca leu noutra publicação do setor e que lê sempre em primeiro aqui.

Nenhuma publicação atualmente investe tanto na qualidade editorial como a revista PÓS-VENDA o faz. Não existe nenhum número da revista PÓS-VENDA, por exemplo, que não tenha exclusivos ou artigos em primeira mão que nunca leu noutra publicação do setor e que lê sempre em primeiro aqui. Isto é algo que o mercado de uma forma geral já nos reconhece, e é fruto do investimento editorial que fazemos para nos tentarmos diferenciar pela qualidade. Sim, a palavra qualidade aqui faz todo o sentido. Temos jornalistas profissionais a trabalhar, vamos ao terreno constantemente e não apenas quando nos convidam, gerimos a empresa cumprindo todos os preceitos legais e fiscais, estamos abertos a todos os que queiram falar connosco e, por isso, o nosso posicionamento, é exatamente o da qualidade, mesmo reconhecendo humildemente que também podemos errar. Mesmo que alguns “clientes” queiram arranjar critérios como a antiguidade, a amizade ou a mera conveniência “pseudo editorial” para justificar parte dos seus investimentos comerciais em publicidade, em detrimento do trabalho e da qualidade que nos carateriza, a verdade é que as novas tecnologias também vieram comprovar essa qualidade em números reais e verdadeiramente mensuráveis, como hoje o Google permite. A prova disso, só para dar um exemplo, é o site da revista PÓS-VENDA (www. posvenda.pt), que em apenas 2 anos é de longe o mais atualizado e o mais visto do setor em Portugal, com dados reais que fornecemos a todos os clientes que nos pedem os mesmos para analisar. Temos por isso a certeza que nesta altura o melhor investimento (em publicidade) que as empresas podem fazer neste setor das publicações é na revista PÓS-VENDA, pois a qualidade editorial junta-se à seriedade com que estamos no mercado. Neste momento em que comemoramos os dois anos da revista PÓS-VENDA queremos agradecer a todos o apoio (editorial e comercial) que nos deram desde a primeira hora, esperando que muitos mais o venham a fazer no futuro, como também não quero esquecer a fabulosa equipa que todos os dias trabalha para a Pós-Venda. Obrigado a todos.



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A Revista Pós-Venda nasce de um projeto de pessoas que se regem por valores que os valorizam, e que dignificam a sociedade… Por isso é um projeto que tem tudo para ter sucesso, e a prova disso são estes dois anos de história, que tão bem foram escritos, relatados e ilustrados! Joaquim Candeias MANAGING DIRECTOR FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL

2.º Aniversário

Pós-Venda

É para nós, Grupo AD PORTUGAL (AD LOGISTICS e SONICEL), gratificante fazer parte deste projeto, que além de nos informar também leva a nossa informação ao mercado, que é a razão da nossa existência. Por todas as dificuldades vencidas, pelo respeito a todos os integrantes desta empresa e principalmente pela honestidade e consideração sempre presentes, o Grupo AD PORTUGAL deseja um feliz aniversário. Manuel Fonseca

BRAND MANAGER KRAUTLI (VENDAS VALVOLINE)

MARKETING E PRODUTOS DA SONICEL

MOTUL

Parabéns à equipa Pós-Venda pelo excelente trabalho. Para além da vertente jornalística a MGM atribui-lhes o mérito pelo conhecimento técnico evidenciado nesta área. Manuel Guedes Martins

Uma revista de especialidade é uma ferramenta muito útil para toda a cadeia do sector onde se insere, desde que seja feita com interesse profissional e alcance na sua distribuição, justamente o caso da revista Pós-Venda! Amadeu Fernandes

GERENTE MGM

Em nome da Tenneco gostaria de dar os parabéns à revista Pós-Venda e toda a sua equipa de profissionais pelo seu 2º aniversário. Em apenas dois anos a revista Pós-Venda impôs-se como uma das mais importantes ferramentas de informação do aftermarket em Portugal. Pedro Santos TENNECO

Para esta edição de aniversário contactamos todos os responsáveis das empresas do setor que se relacionaram comercialmente com a revista Pós-Venda. Foram todos eles que ajudaram decisivamente para que até ao momento a revista pudesse chegar ao mercado. Por isso, pedimos aos responsáveis destas empresas apenas duas ou três linhas, sobre a revista Pós-Venda, com o critério que entendessem.

Com um grafismo simples e grande qualidade na abordagem dos temas, creio que é natural o sucesso que a Pós-Venda tem vindo a conseguir ao longo destes dois anos. Destaco particularmente a abordagem de cada edição a um produto especifico, permitindo a todos os atores um conhecimento superior e global do mercado. Hugo de Brito

SPANJAARD + KROON OIL

Torna-se fácil acompanhar o que acontece no mercado, quando existe uma plataforma como a Pós-Venda. O interesse do tema e o bom gosto na sua apresentação estão sempre em primeiro lugar. Ricardo Figueiras RESP. DE MARKETING DA MCOUTINHO PEÇAS E AZ AUTO

O mercado fala por nós

A revista Pós-Venda é uma revista de elevado interesse para o sector do aftermarket e tornouse uma feramente muito útil no meu dia a dia, enquanto profissional do sector. Ao longo destes 2 anos revelou-se bastante inovadora, tanto ao nível dos conteúdos como dos mecanismos de promoção dos mesmos, manifestando uma forte dinâmica na vertente digital, que facilita muito o acesso aos conteúdos. Paulo Santos

Anti-lobista, imparcialidade, idoneidade, honestidade, transparência e conteúdos esclarecedoras, são algumas de muitas características da vossa grande revista. José Rui Moreira GERENTE TISOAUTO

Em dois anos a revista Pós-Venda é já um ponto de referência do sector automóvel e conseguiu dinamizar e revolucionar o papel dos meios de comunicação como veículo de transmissão de informação neste nosso pequeno mundo automóvel. A pertinência dos temas escolhidos, o rigor e a isenção de cada noticia, são uma constante na revista Pós-Venda sinónimo de um grande profissionalismo e dedicação por parte de cada um dos seus colaboradores. Sérgio Pinto DIRETOR GERAL DA MECATRÓNICAONLINE

“No CESVIMAP queremos participar deste 2º aniversário da revista Pós-Venda. Qualquer atividade que informe os vários profissionais sobre o setor pós-venda é sempre bem recebida, mas mais ainda, se for feito com rigor e eficiência como a revista Pós-Venda escreve: informações especializadas, com responsabilidade profissional e independência. Parabéns!” Ignacio Juárez

Ao longo destes 2 anos a revista Pós-Venda assumiu um papel de relevo na comunicação com os profissionais do sector. É hoje, uma revista incontornável na divulgação do que melhor se faz em Portugal no nosso sector de atividade. Para o Euro Repar Car Service – Portugal tem sido um prazer trabalhar com os profissionais da revista Pós-Venda.” Nuno Gregório

DIRECTOR DE CESVIMAP

COUNTRY MANAGER EURO REPAR CAR SERVICE - PORTUGAL

DIRETOR EXECUTIVO CIVIPARTS

Desde o primeiro momento que, anunciado o projeto e a qualidade dos elementos que a integravam, percebi que iria ser um sucesso. Felizmente o tempo veio a testemunhar o conhecimento profundo do sector do “Pós-Venda” Automóvel. Muitos parabéns e votos de muitos sucessos. João Jervell


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Festejamos o segundo aniversário da “nossa” revista Pós-Venda, sim porque quem acompanha a revista desde que começou, lendo, comentando e interagindo também sente que a revista é sua. Damos os parabéns a todos os profissionais que estão por traz desta publicação, pelo carinho, seriedade e dedicação. Muitas felicidades. João Paulo Sousa DIRETOR COMERCIAL EP3 - ECONOMY & PERFORMANCE

Revista Pós-Venda, que dizer? Imprescindível como revista do ramo sempre com temas da atualidade, que pode servir como informação dos diversos temas do mercado e até mesmo como formação na colisão, pintura, mecânica etc. Digamos que é uma revista de mesa de cabeceira. Mário Rodrigues

fundação, desejando que este aniversário se repita por muito anos. Marcelo Silva AUTO DELTA

Para uma empresa dinâmica como a Liqui Moly é fundamental que os meios de comunicação do setor acompanhem esse ritmo e que o façam com uma visão “fora da caixa”. Quando nasceu, há dois anos, a Revista Pós-Venda trouxe uma lufada de ar fresco à comunicação entre profissionais e nivelou por cima a qualidade da informação. Faz parte da leitura obrigatória de toda a equipa da Liqui Moly Iberia. Muitos parabéns!” Sadhna Monteiro

ADMINISTRADOR LUBRIGRUPO

Parabéns pelo excelente trabalho de informação realizado nesses 2 anos, e por mais dois anos cheio de conteúdos bons e interessantes. Jorge Menezes SALES MANAGER SCHAEFFLER

Parabéns pelo segundo aniversário da revista Pós-Venda. A Filourém sente-se orgulhosa e agradecida por fazer parte deste projeto de colaboração mútua. Carlos Gonçalves SÓCIO GERENTE FILOURÉM

Este 2º aniversário da Revista Pós-Venda assinala o excelente trabalho feito nestes dois anos, fazendo chegar ao leitor as mais pertinentes e atuais reportagens, marcando a diferença no mercado automóvel. Parabéns e que continuem a atingir os melhores resultados. Nuno Reis REDEINNOV

É com muito orgulho que a Auto Delta tem acompanhado o crescimento da revista PósVenda ao longo destes dois anos. Desempenhando um papel muito importante na consciencialização e esclarecimento do mercado Aftermarket português, é este tipo de projectos que tem de ser acarinhado e apoiado. A Auto Delta cá estará, caminhando ao lado da revista Pós-Venda, como o esteve desde a

DIRETOR-GERAL DA APL EXPRESSO

DIRETORA DE MARKETING E DESENVOLVIMENTO DE

Acredito que o sucesso da publicação é uma resposta a quem duvidou do projeto por acreditar que toda leitura do sector oficinal deveria ser, necessariamente focada para o mercado de ligeiros. A Pós Venda surpreendeu com uma revista para sector “Pesados “, na comunicação das redes sociais e nos temas editoriais selecionados. Vitor Rocha

A NGK quer parabenizar a revista Pos-Venda pelo seu profissionalismo, informação e conhecimento sobre o mercado de reposição em Portugal. Estamos conscientes de que o mercado automóvel está em constante evolução e a Pós-Venda conseguiu adaptar-se para oferecer informações que interessam tanto os distribuidores quanto as oficinas gerais para sempre estarem informados com as últimas notícias, produtos e notícias de muita atualidade. Carlos García,

ADMINISTRADOR ALTARODA

BUSINESS DEVELOPMENT MANAGER NGK

É sempre com muita alegria que percebemos que um projeto que vimos nascer se vai afirmando e se vai tornando uma referência no mercado. A revista Pós-Venda é, para mim, de leitura obrigatória, porque me ajuda a estar a par daquilo que vai acontecendo neste mundo do “pós venda”, e que muda a grande velocidade. Para o Paulo Homem e toda a sua equipa, votos de um grande sucesso e que continuem a fazer crescer esta revista mantendo-a uma revista rigorosa, isenta e independente. Dimantino Costa

“Pós–Venda representa um nome já de referência, num curto prazo de tempo conseguiu implementar um projeto jovem mas dinâmico, sempre numa perspetiva de estar junto do mercado do pós venda automóvel. Parabéns neste 2º aniversário, e que venham muitos mais. Felicidades para todos os colaboradores da revista. António Nunes

NEGÓCIO DA LIQUI MOLY IBERIA

RODRIBENCH

O aparecimento da revista Pós-Venda foi sem dúvida uma lufada de ar fresco no setor, onde o acompanhamento, a proximidade e a importância que dão à generalidade das atividades das empresas é de facto diferenciador e motivador. Para aqueles que querem estar a par das mais recentes novidades, a leitura da revista PósVenda torna-se uma obrigatoriedade. Na Lubrigrupo, continuaremos a apoiar as suas iniciativas e sabemos que temos o parceiro ideal na disseminação das novidades do universo Mobil. Marco Pacheco

Desde já gostaria de vos enviar os parabéns, e mencionar que a Pós-Venda veio trazer uma nova perspetiva sobre o nosso setor. Apresentou um estilo editorial distinto do existente no mercado, demonstrando que existem assuntos que tem interesse e raramente eram abordados, acrescentou valor aos conteúdos, realçando o papel do diferentes players do mercado, fazendo uma segmentação que demonstra o vasto conhecimento do aftermarket. Nem sempre é necessário fazer melhor, mas é sempre bem vindo quem faz diferente e vocês conseguiram. Parabéns. Miguel Lopes

SPARKES & SPARKES

Parabéns à Pós-Venda pelo 2º Aniversário de uma revista profissional e rigorosa que procura o promover o desenvolvimento do mercado com notícias e entrevistas de conteúdos interessantes para o desenvolvimento das Marcas e do negócio. Uma vez mais Parabéns e que venham mais anos de sucessos e notícias. Hélder Santos Pereira DIR. COMERCIAL IAM PORTUGAL DA MANN+HUMMEL

NEWCAR

Em nome da BASF, gostaria de felicitar a Revista Pós-Venda e toda a sua equipa de profissionais pelo seu segundo aniversário. Nestes anos, a Revista Pós-Venda tem sido uma importante ferramenta de informação e promoção do sector do pós venda nacional, seja pela qualidade das suas reportagens locais e internacionais, seja pelo apoio como media partner nos diversos eventos do sector, a nível nacional. A BASF deseja o melhor para a Pós-Venda e a todos que de alguma forma colaboram para o êxito da revista. Sara Marcón MARKETING&COMMS BASF REFINISH COATINGS IBERIA

A revista Pós-Venda “chegou, viu e venceu”. Parabéns pelo 2º aniversário. No que toca à nossa colaboração mensal na rubrica Dica Ambiental, é com todo o gosto que damos o nosso contributo para que a revista seja tão pragmática e pro-activa no tratamento dos temas que movem o sector automóvel nos dias de hoje. Marta Lampreia

A Pós-Venda veio acrescentar e enriquecer a comunicação com uma visão objetiva e profissional sobre o dia a dia do negócio aftermarket em Portugal. Luís Vicente UFI

ECO-PARTNER

Obrigado a todos.


Destaque

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8 AIRBAGSZENTRUM, LDA

Novas Oportunidades

D MANUTENÇÃO

Iniciou com os airbags e com muitos outros produtos relacionados com a segurança ativa. Depois veio a venda e reparação de centralinas e já este ano entrou no negócio da regeneração de baterias de veículos híbridos TEXTO PAULO HOMEM

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xiste quem já esteja a preparar a manutenção e reparação do futuro. A Airbagszentrum pode muito bem ser um desses casos, como se prova pela visita que fizemos às instalações da empresa de Rio Meão. Tudo começou pelos airbags em 2004, com o conceito de vender todo o tipo de produtos destinados à segurança automóvel (airbags condutor, airbags passageiro, fitas de airbags, pré-tensores, cortinas de airbags, airbags dos bancos e airbags dos joelhos). Depois vieram os tabliers (usados e novos) e outros produtos “que surgem das necessidades que vamos sentindo por parte dos nossos clientes oficinais, nomeadamente em nichos de

mercado”, refere Rui Miguel, explicando que foi desta forma que apareceu a venda e reparação de componentes elétricos (centralinas, centralinas de caixas automáticas, quadrantes, módulos eletrónicos, módulos ABS, etc). “Ainda existe o hábito de algumas oficinas de irem à sucata comprar este material sem qualquer qualidade ou garantia”, refere o mesmo responsável, que afirma que “o que nós fazemos neste tipo de material é dar todo o acompanhamento pós-venda, pois podemos fazer a reparação destes componentes, recorrendo também a alguns parceiros”. Para esta área de negócio foi desenvolvida a TechnicZentrum que disponibiliza mais de 6.000 componentes eletrónicos


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AIRBAGSZENTRUM, LDA Rio Meão Rui Miguel 256 104 840 web@airbagszentrum.com airbagszentrum.com/pt/

em stock, possuindo a empresa “uma vasta experiência na área. Quer na venda quer na reparação temos sempre a melhor solução para o nosso cliente. Volto a referir, que onde também nos diferenciamos é precisamente no acompanhamento pós-venda” explica Rui Miguel, dizendo que “queremos investir ainda mais nesta área do pós-venda, mas não é fácil arranjar recursos humanos”. Todas as peças eletrónicas têm um ano de garantia, mas no caso da reparação a empresa de Rio Meão oferece dois anos de garantia. ELETRIC ZENTRUM

No início de 2017 a empresa iniciou uma nova área de negócio através da Eletric Zentrum. Trata-se de uma empresa especializada na regeneração das baterias híbridas de alta voltagem, que estão montadas na generalidade dos veículos híbridos. “Notamos que começava a existir uma necessidade muito grande relativamen-

te à manutenção das baterias dos carros híbridos por parte das oficinas”, refere Rui Miguel, dizendo que “é ainda um mercado muito fechado, mas em que muitas vezes nem os técnicos das marcas de automóveis conseguem dar resposta e quando existe solução os custos são altíssimos para o dono do carro”. Mesmo sendo um componente com 8 anos de garantia, os problemas têm vindo a surgir com o crescente parque automóvel circulante de híbridos. “Muitos vezes nem são grandes problemas, mas que o são para quem não tem conhecimento nenhum”, explica o mesmo responsável, dizendo que “na maioria dos carros conseguimos dar resposta aos problemas com as baterias híbridas. Temos estado a receber um feedback muito positivo por parte dos clientes relativamente à resolução de problemas com as baterias híbridas”. Sendo ainda um negócio recente e com uma curva de progressão enorme, Rui Miguel diz que é necessário apostar muito na formação dos técnicos como apostar na aquisição de mais equipamentos para a reparação. As baterias híbridas são reparadas nas instalações da Eletric Zentrum, trabalhando a empresa com clientes profissionais, podendo também prestar todo o aconselhamento técnico. “O processo de retirar a bateria é relativamente simples, mas exige conhecimento. Nós podemos prestar essa informação aos nossos clientes”, refere Rui Miguel. Neste momento em termos de regeneração e manutenção de baterias a empresa não tem “mãos a medir”, estando já em equação a aquisição de novos equipamentos para responder às necessidades dos clientes. No futuro a Eletric Zentrum pretende prestar o serviço de manutenção de baterias em instalações oficinais próprias (já existentes), mas Rui Miguel diz que existe ainda um percurso a percorrer nesta nova área de negócio, até porque não é fácil arranjar recursos humanos que possam trabalhar nesta área. LOJA ONLINE

Muitos dos produtos que a Airbagszentrum disponibiliza para o mercado estão disponíveis na sua loja online. Aliás, a empresa de Rio Meão


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MANUTENÇÃO

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O que se avaria numa bateria híbrida?

não tem qualquer comercial no terreno, fazendo todas as suas vendas, assistência e reparações a partir da sede e armazém. A quota de exportação na Airbagszentrum é enorme, enquanto na TechnicZentrum já atingiu os 50%, o que diz bem da importância das vendas efetuadas através do canal online, estando a página disponível em diversas línguas, sendo diariamente desenvolvido e atualizado. Na loja online está praticamente disponível todo o stock de componentes que a empresa disponibiliza para o mercado, com entregas em toda a Europa em 24 horas. “Temos feito um investimento muito grande no online, o que nos permite que, por exemplo, na TechnicZentrum que cerca de 90% das vendas sejam online”. Para se poder gerir um negócio como este do ponto de vista logístico e operacional, todo o material está referenciado através de um código de barras. Aliás os cuidados não se ficam apenas aqui, pois as peças (muitas delas são peças provenientes de veículos em fim de vida) são testadas, limpas e entregues aos clientes como se fossem novas.

“Estamos a competir com sucateiros e com o OLX, para além de uma série de outros operadores que estão neste ramo. Nós apostamos na diferenciação dos nossos produtos e serviços onde nem sempre o preço é o fator principal”, refere Rui Miguel, dizendo que “o cliente não leva uma peça seja que não esteja em condições, pois temos a capacidade de testar os componentes, algumas vezes recorrendo a parceiros”. Com clientes de norte a sul de Portugal (para além dos internacionais), o responsável da Airbagszentrum diz que a empresa trabalha essencialmente para clientes profissionais (oficinas independentes e de concessionários), embora o particular também já tenha representatividade no seu negócio. Dos diversos projetos que a empresa pretende desenvolver no futuro, para além do acrescento das instalações que permitirá incrementar o stock e melhorar ainda mais a resposta aos clientes, a Airbagszentrum vai continuar a olhar para novas oportunidades e novos nichos que lhe permitirão continuar a diferenciar-se no mercado.

Uma bateria híbrida é constituída por um conjunto de células que funcionam entre si. Em função do modelo automóvel em que está montada as baterias pode ter mais ou menos células (entre 20 e 40). O sobreaquecimento da bateria (por causa da sujidade e de outros fatores) pode danificar algumas das células das baterias, que acabaram por afetar o rendimento de toda a bateria. Também a oxidação poderá levar a uma degradação da bateria. O equipamento que a Eletric Zentrum dispõe analisa célula a célula, verificando qual está danificada regenerando as restantes. No caso de uma célula danifica a mesma é substituída (existe stock). A empresa faz ainda a limpeza de toda a bateria para evitar a futura oxidação (os contactos são metalizados). Todas as baterias que são comercializadas pela Eletric Zentrum são regeneradas e estão todas as células a 100% da sua capacidade, dando a empresa dois anos de garantia.



Notícias

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N LUBOIL

50 anos Luboil A Luboil é um dos mais antigos distribuidores de lubrificantes que existe em Portugal, sendo mesmo o maior da Península Ibérica a distribuir os lubrificantes da Shell. O momento foi de comemorar 50 anos, mas também de divulgar outras novidades que vão para além dos lubrificantes TEXTO PAULO HOMEM

A

o juntar os seus clientes e colaboradores num “panorâmico” evento em Lisboa, a Luboil marcou dessa forma uma das mais importantes datas da sua história: 50 anos!!! “Estes 50 anos representam que fizemos

a aposta certa nos produtos, nos clientes e nas linhas de negócio nas quais apostamos”, referiu na ocasião José Cid Proença, gerente da Luboil, dizendo que “isto acaba por ser uma enorme satisfação para todos e representa também a certeza que cá vamos estar mais uns bons anos. Nem todas as empresas se podem orgulhar de fazer 50 anos com a vitalidade com que o estamos a fazer. A Luboil está a crescer mais que o mercado sistematicamente todos anos, num contexto de retração e do aparecimento de muita marca”. Líder mundial há 10 anos, a Shell é a marca de referência da Luboil, levando José Cid Proença a reconhecer que “sendo um produto premium e por isso com um outro posicionamento de preço, a Shell compensa pela sua qualidade e inovação. São produtos em que as suas bases são feitas a partir de gás natural, com naturais vantagens ao nível da eficiência energética e de limpeza


PÓS-VENDA e STRATIO organizam Workshop sobre manutenção preditiva

dos motores. É esta liderança tecnológica que garante o futuro de empresas como a Luboil”. Apoio às oficinas Para além dos lubrificantes Shell, a Luboil disponibiliza ainda aos clientes oficinais uma série de importantes ferramentas para estes dinamizarem os seus negócios. Como nos refere José Cid Proença, “a Luboil dotou-se de uma série de instrumentos que nos permitem estar de uma forma sustentada junto dos clientes oficinais. Destaque para o Programa de Oficinas Premium Shell Helix, em que capacitamos os clientes deste sector com competências e instrumentos que lhe permitem rentabilizar o seu negócio, dispomos de um serviço técnico de apoio constante aos nossos clientes, um Programa de Fidelização e uma gama muito abrangente para quase todas as necessidades”. De acordo com o gerente da Luboil a diferenciação faz-se também do ponto de vista técnico, explicando que “a diferença entre quem quer estar mais 50 anos no mercado e quem está no mercado de passagem e a fazer negócios de oportunidade, é precisamente a aposta que fazemos no acompanhamento técnico aos nossos clientes. Através da Academy Spinerg, onde a Luboil participa, é um exemplo do acompanhamento técnico constante que damos aos nossos clientes”. A Luboil é o Macro Distribuidor da marca “Houghton”, lubrificantes dedicados ao sector metalúrgico e da marca “Lubriplate”, lubrificantes para a indústria alimentar, no nosso país. Para produtos anticongelantes refrigerantes, a Luboil tem como fornecedor a IADA, empresa especialista nestes produtos. Muito recentemente a Luboil tem a representação dos filtros Mecafilter (óleo, ar, água e combustível), bem como da marca Henkel para produtos destinados ao sector oficinal (vedantes, colas, limpeza de travões, etc), mantendo assim, a estratégia de diferenciação e abrangência do seu portfólio. “São produtos que de alguma forma são complementares à nossa oferta tradicional de lubrificantes Shell”, conclui José Cid Proença.

A revista PÓS-VENDA e a STRATIO vão organizar, no âmbito da Mecânica / Expotransporte, um Workshop subordinado ao tema “Manutenção Preditiva – A próxima revolução no sector dos pesados”, tendo como foco as frotas de pesados e todos os profissionais da manutenção e reparação de camiões e autocarros. Considerada como a próxima revolução da Indústria Automóvel, a “Manutenção Preditiva”, proposta pela Stratio, transforma o processo de manutenção de frotas numa ciência exata. O conceito é bastante simples. A Stratio criou um equipamento plug-and-play compatível com todos os veículos, independentemente da idade, marca ou modelo. O equipamento, instalado num pesado, recolhe dados em tempo real de todos os sensores do veículo, aplicando Inteligência artificial para identificar padrões que podem levar a falhas e avarias. Envia notificações quando deteta potenciais problemas e oferece soluções em tempo real, tais como: tempo de inatividade esperado, estimativas de custos e guias passo a passo sobre como executar as reparações. No processo, também são sugeridas otimizações mecânicas, gerando uma maior eficiência ao nível do consumo de cada veículo e, consequentemente, redução nas emissões de CO2. O Workshop sobre “Manutenção Preditiva – A próxima revolução no sector dos pesados”, realiza-se no dia 25 de novembro, sábado, entre as 10h30m e as 11h30m, na sala de conferências da Mecânica / Expotransporte. A inscrição neste Workshop é gratuita, mas obrigatória, e poderá ser feita através do www.posvenda.pt.

Novo website da Atlantic Parts

A Atlantic Parts tem um novo website, marcado pela dinâmica de informação e rapidez na acessibilidade a diversos temas e assuntos relacionados com a empresa. Acesso direto à WebShop, rede de acionistas e associados, marcas comercializadas, campanhas em vigor, noticias diversas e os contatos são algumas das funcionalidades deste website, que está disponível em www. atlantic-parts.com.


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PACEC lança plataforma B2B NOTÍCIAS

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PACEC, empresa de Caldas da Rainha especializada em peças para veículos Mercedes-Benz, desenvolveu uma plataforma B2B, destinado aos profissionais da reparação automóvel. O desenvolvimento da plataforma, a cargo da REDICOM, obedeceu a pi-

Novos óleos para caixa de velocidades da Liqui Moly

O

TOP TEC MTF 5200 75W-80 e o TOP TEC MTF 5100 75W são duas novidades da Liqui Moly para caixas de velocidades, que pretendem dar resposta às exigências cada vez maiores destes componentes. Os novos óleos MTF, cuja abreviação significa “Manual Transmission Fluid” (Fluido para Transmissões Manuais), são lubrificantes de elevado desempenho com viscosidade reduzida. Quanto mais líquidos forem os óleos, mais reduzidos são o consumo de combustível e as perdas por fricção. O óleo TOP TEC MTF 5200 75W-80 foi desenvolvido para a aplicação em caixas de velocidades Transaxle, manuais e caixas de transferência, ao passo que o TOP TEC MTF 5100 75W se destina especialmente a caixas de velocidades manuais e de

lares como simplicidade, objectividade e assertividade, de modo a optimizar a experiência de utilização. Em passos simples e intuitivos, é possível conhecer a oferta disponível, as novidades em stock, o histórico financeiro ou o estado das encomendas. A indexação de artigos por referência original é outra característica a destacar. Análise criteriosa dos mesmos, alicerçada em experiência de trabalho e relações estreitas com fabricantes, permitiram uma indexação quase total do catálogo disponibilizado, resultando na minimização de erros e ambiguidades frequentes em bases de dados de terceiros. O acesso à plataforma de compras é feito através do site da empresa, em www.pacec.pt. dupla embraiagem, S tronic e DSG. O Top Tec MTF 5200 75W-80 é recomendado para veículos e motores sujeitos às seguintes especificações ou aos seguintes números de peças de reposição originais: MW 83 22 0 309 031, BMW 83 22 0 403 247, BMW MTF LT-2, BMW MTF LT-4, Ford WSD-M2C 200-C, GM 1940764, GM 1940768, NISSAN MT-XZ, NISSAN MT-XZ TL (tipo JR), Peugeot Citroen (PSA) B71 2330, Special Honda MTF-II, Volvo 97308. Já o TOP TEC MTF 5100 75W é um produto destinado a veículos e motores sujeitos às seguintes especificações ou aos seguintes números de peças de reposição originais: BMW 83 22 7 533 818, BMW MTF LT-3, Ford WSD-M2C 200-D2, VW G 052 178, VW G 052 512, VW G 052 726, VW G 060 726, VW G 070 726. Os dois novos produtos da gama de óleos para caixas de velocidades estão disponíveis em embalagens de 1, 20 e 60 litros.

Num minuto... Hélder Pereira, até agora Área Manager de MANN+HUMMEL IBÉRICA para o mercado independente de substituição de Portugal, assume desde

o dia 1 de setembro a função de Country Manager para Portugal.

A IMA Ibérica Assistência passou a ter um novo Country Manager, Eduardo Piçarra, profissional com larga experiência no ramo segurador.

Ferdinand Bilstein melhora operação em Ennepetal A Ferdinand Bilstein GmbH + Co. KG transferiu a sua produção de peças para ligeiros e pesados dentro de Ennepetal, que apesar de ser onde já se localizava, possui agora outras condições operacionais, para o desenvolvimento do seu negócio. Durante o dia da inauguração, 1.500 convidados, viram em primeira mão do novo edifício do bilstein group Engineering – que foi o novo nome escolhido para as instalações de produção da Ferdinand Bilstein. Alguns dados sobre as novas instalações: >> Novo nome desde agosto de 2017 (antes: febi Precision Technology) >> A nova identidade da marca aviva o perfil e fortalece a presença dentro e fora da empresa >> Colaboradores: aproxi. 150 sendo que dois terços são da área industrial >> Maquinaria: mais de 60 máquinas, incluindo um centro de torneamento e fresagem que pesa mais de 16 toneladas e tem 13 metros de comprimento >> Produtos: peças de precisão para sistemas hidráulicos, transmissão, compressores, bombas, veículos comerciais e ligeiros: >> Quantidades anuais entre os 500 e os 200.000 >> engineering.bilsteingroup.com >> Área total do local: 27.000 metros quadrados >> Área de produção: 10.000 metros quadrados >> Área de armazenamento: 2.500 metros quadrados >> Área de escritórios: 2.000 metros quadrados As mudanças de instalações no grupo representam um passo fundamental, tanto a nível interno como externo, sendo este um bom presságio da evolução da indústria automóvel, mas também um crescimento positivo para o bilstein group.

As recentes instalações da Autozitânia foram distinguidas com o Prémio Municipal de Arquitetura 2017, atribuído pela Câmara Municipal de Odivelas.


Formula Ultra H 0W-16 é a novidade da Q8

Veneporte lança conversores catalíticos Euro V

A Atenta às necessidades do mercado, evoluções legais, tecnológicas, e ciente da procura destes componentes tecnologicamente mais exigentes, a Veneporte iniciou a comercialização em aftermarket das suas primeiras referências de conversores catalíticos com tecnologia Euro 5. Uma das principais características da norma Euro V, face à Euro IV, é a diminuição dos limites máximos admissíveis do NOx (0,180 g/km vs 0,25 g/km) e PM (0,005 g/km vs 0,025 g/km) no caso de motores a Diesel, e a diminuição de NOx (0,060 g/km vs 0,08 g/km) nos veículos com motores a gasolina. Em declarações, Telmo Martins, engenheiro responsável pelo departamento de I&D da Veneporte, afirma que “este foi um projeto importante e motivador, desde a definição da tecnologia de loading, ao estudo de aplicações, passando pela interação dos componentes com a eletrónica de comando do veículo, até aos ensaios de validação, homologação e respetiva aprovação”. Durante os próximos meses, é objetivo da Veneporte trabalhar no alargamento da gama Euro 5 a outras referências. Com os catalisadores Euro 5, a Veneporte vem assim confirmar o seu posicionamento como um dos líderes no sector dos sistemas de exaustão e controlo de emissões.

A Vulco dispõe agora de mais uma oficina, a André Vilar Pneus, na zona da Grande Lisboa, que segue os propósitos da rede em continuar a ampliar a

GAO – Garagem Avenida do Oeste, Lda, lançou recentemente o novo lubrificante para veículos ligeiros de passageiros Q8 Formula Ultra H 0W-16. Este óleo sintético de motor de automóveis ligeiros de passageiros SAE 0W16 tem as características de economia de combustível Q8 Formula Ultra H 0W-16 e é recomendado para carros da Honda, onde é necessária uma especificação API SN. O Q8 Formula Ultra H 0W-16, que tem também a especificação ILSAC GF-5, maximiza o desempenho dos motores que exigem óleos de menor viscosidade. Este lubrificante oferece extra propriedades de economia de combustível nos modelos mais recentes da Honda, e proteção máxima contra ferrugem e corrosão, enquanto os aditivos especiais mantêm todas as peças livres de sujidade (lodo e depósitos). O produto fornece uma película de lubrificante extremamente rápida e estável no arranque a frio em baixas temperaturas e oferece alta estabilidade térmica sob condições de operação severas. O Q8 Formula Ultra H 0W-16 foi especialmente formulado para motores de gasolina para automóveis de passageiros que exigem um óleo de motor de baixa viscosidade que economize combustível.

sua presença no mercado português.


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Dica Ambiental by

Eco­‑Partner Como devem ser geridos os pneus usados e o que lhes acontece no seu fim de vida? Se no passado a manutenção de pneus era uma actividade reservada a oficinas dedicadas, hoje os serviços de pneus fazem parte do leque de serviços das oficinas, quer de serviços rápidos, quer de mecânica ou colisão. Desta forma, a gestão dos pneus usados generalizou-se e a maioria das oficinas deve cumprir também um conjunto de requisitos legais. Caso a oficina importe pneus novos, fica enquadrada como “produtor de pneus usados” e deverá aderir a uma entidade gestora (Valorpneu) para nela delegar a responsabilidade pela recolha, transporte e destino final adequado dos pneus usado. Se a oficina apenas prestar serviços de pneus, comprando-os no mercado nacional, deve criar condições para os acondicionar em segurança e garantir o seu encaminhamento para destino final licenciado. Pode entrega-

Workshop sobre “Garantia nas Peças” na Mecânica

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revista PÓS-VENDA e o CASA (Centro de Arbitragem do Setor Automóvel) vão organizar, no âmbito da Mecânica / Expotransporte, um Workshop subordinado ao tema “Garantia nas Peças”, tendo como foco as oficinas e todos os profissionais das peças (retalhistas e grossistas). Neste Workshop irão ser esclarecidos todos os assuntos relativos à questão das garantias no setor das peças de

los sem custos num ponto de recolha da Valorpneu (ver pontos de recolha em www.valorpneu.pt) ou contratar este serviço de recolha e encaminhamento a um transportador licenciado para o efeito. A entrega num dos pontos de recolha da rede Valorpneu é a garantia de que os pneus podem ter uma “2ª vida”, quer seja através da sua reutilização, da recauchutagem, da reciclagem ou da valorização energética. Este sistema integrado, criado há mais de 15 anos e financiado por todos os importadores ou fabricante de pneus, funciona bem e tem contribuído de forma muito significativa para a salvaguarda do nosso património natural. Graças à evolução ocorrida nos últimos anos, hoje não se vêem no nosso país pneus usados abandonados em locais de lazer nem as “queimadas de fumo negro”. As oficinas têm um importante papel a cumprir, quer adoptando boas práticas (tratando os pneus como mais um dos resíduos a gerir), quer incentivando os seus clientes a adoptarem boas práticas (convencendo-os a que entreguem os pneus usados ou na oficina ou num ponto de recolha). Os pneus usados devem ser entregues em pontos de recolha para que a sua gestão possa ser feita salvaguardando o ambiente.

Decorreu em setembro a iniciativa Tenneco “B-connected”, que pretendeu promover a marca de amortecedores Monroe junto do mercado. Sofrapa, AD Logistisc, Cardoso & Maia e Redeinnov tiveram à sua disposição os já famosos Mini transformados Monroe, que permitiu a estes operadores visitarem os seus clientes quer ao nível do retalho de peças quer ao nível das oficinas. Foram percorridos milhares de quilómetros de norte a sul levando o nome da Monroe diretamente aos profissionais do pós-venda, com fortes reflexos ao nível das redes sociais. A Tenneco ainda teve à disposição destes parceiros uma carrinha de demonstração de produtos e da tecnologia.

Seja protagonista de um melhor futuro. www.eco-partner.pt

automóveis, um assunto muito sensível e que está na ordem do dia na relação entre quem fornece peças de automóveis (retalhistas e grossistas de peças) e quem as monta (oficinas). O Workshop será apresentado pelo CASA, mas todos os que se inscreverem poderão também colocar as suas questões relativamente à garantia das peças de automóveis. Este Workshop realiza-se no dia 25 de novembro, sábado, entre as 12h e as 13h, na sala de conferências da Mecânica / Expotransporte. A inscrição neste Workshop é gratuita, mas obrigatória, e poderá ser feita através do www.posvenda.pt.

Num minuto... A partir do próximo dia 2 de outubro, Luis Romero será o novo Key Account Manager da NGK, reportando diretamente a David Bassas, CEO da empresa.

Tenneco “B-connected” moveu mercado Pós-Venda

A Sogefi nomeou Françoise Blais como responsável máxima do aftermarket independente dentro da unidade de negócio dedicada aos filtros.

Car Academy com formação em híbridos e elétricos Terá início no próximo dia 13 de outubro o curso de Técnico Avançado de Veículos Híbridos e Elétricos da Car Academy. Esta ação terá a duração de 60 horas e será dividida em vários módulos, por forma a abranger as diversas temáticas destes veículos, tais como as motorizações elétricas, as baterias ou o sistema de travagem regenerativa. As aulas decorrerão todas as sextasfeiras à noite e sábados todo o dia, até ao dia 11 de novembro.

José Luis Mayo é o novo Diretor Comercial da Solera para Espanha e Portugal, tendo como objetivo reforçar aposta desta companhia nas suas áreas de intervenção.

A Midas inaugurou mais duas novas oficinas. Em Lisboa e no Porto, que passaram a ser as oficinas 70 e 71 da rede em Portugal.


AT fiscalizou oficinas e instaurou 150 autos

A Neolux cobre 90% da procura O portefólio Neolux contempla as lâmpadas mais comercializadas para carros, camiões e motociclos, cobrindo mais de 90% da procura dos tipos de lâmpadas convencionais e ainda oferece uma ampla gama de produtos de valor acrescentado para satisfazer necessidades específicas dos consumidores. Desde produtos LED, ou com uma maior vida útil até produtos de estilo melhorado, existe uma lâmpada automóvel para cada condutor. Juntamente com o portefólio de produtos, o apoio das vendas, uma comunicação clara no ponto de venda e embalagens de qualidade, permitem aos consumidores selecionarem facilmente o tipo de lâmpada que necessitam. Principais vantagens Neolux: >> Alta qualidade a um preço acessível >> Características de produto populares >> Gama de produtos automóvel clara >> Produtos mais comercializados >> Apoio das vendas orientado para o mercado Nos distribuidores Neolux pode ficar a conhecer em detalhe todas as possibilidades que a marca de iluminação automóvel Neolux tem para lhe oferecer.

A ANCIA divulgou, que em 2016, mais de 614 mil viaturas foram reprovadas pelos Centros de Inspeção Automóvel. Estes números traduzem uma taxa de

Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), realizou uma ação de inspeção a nível nacional, no qual fiscalizou 3.600 oficinas de oficinas de manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos. Nesta ação, segundo a AT, foram controladas mais de 3.600 oficinas, tendo sido instaurados cerca de 150 autos de notícia, que poderão vir a resultar em multa. Os 150 auto de notícia incidiram na falta de emissão de fatura, na não observância dos requisitos formais dos documentos emitidos e a não utilização de Programa de Faturação Certificado. Estes estabelecimentos, ainda segundo o mesmo comunicado da AT, serão objeto de um rigoroso acompanhamento do seu comportamento declarativo, estando prevista a realização de novos procedimentos inspetivos, nos casos em que que forem detetados elevados riscos de incumprimento. “Como forma de garantir uma justa repartição do esforço fiscal, a Autoridade Tributária e Aduaneira continuará a reforçar, significativamente, a sua presença no terreno, com o objetivo de incentivar o cumprimento voluntário, dissuadindo assim eventuais práticas de incumprimento. Neste sentido, estão em curso, e já programadas, um conjunto de outras ações no mesmo âmbito, orientadas para diversos setores de atividade”, pode ler-se no mesmo comunicado.

reprovação de 10,58% sobre o total de viaturas inspecionadas, que superou os 5,8 milhões.


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Linha de revestimento R-M UNO HD CP com variante PLUS

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UNO HD CP, linha de revestimento de alta qualidade da R-M, adicionou um sufixo ao seu nome. Agora chama-se UNO HD CP PLUS. Com o SC 08 foi desenvolvida uma mistura de alto desempenho que substitui a combinação do SC 07 e SC 17. Tudo se torna ainda mais simples: em vez de duas misturas agora é apenas necessária uma – SC 08. O novo acabamento da R-M, o UNO HD CP PLUS, tal como os novos vernizes da R-M, são agora misturados na proporção 300:100:100. Além disso para a linha de tinta UNO HD CP PLUS são utilizados os mesmos endurecedores (H 2550/ H 2500/ H 2520) e diluentes

ZF aumenta vendas e acelera mobilidade elétrica

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ZF Friedrichshafen AG aumentou, ainda mais, o valor de vendas e de margem no primeiro semestre de 2017. As vendas atingiram os

A LD Auto, do Grupo Leiridiesel, acaba de inaugurar uma nova oficina em Lisboa, no Parque das Nações. A nova oficina LD Auto é a 9ª do grupo, que

(R 2100/ R 2200/ R 2300) do que nos vernizes de nova geração. Desta forma economiza tempo e ajuda a melhorar a organização da oficina. O desempenho deste revestimento foi também melhorado em relação à secagem, fluxo e brilho. Com a mistura SC 08 a camada superior seca melhor, o que torna as superfícies completamente lisas e brilhantes. O desempenho das versões anteriores, SC 07 e SC 17, foi não só substituído como melhorado. No final, os resultados de acabamento são perfeitos. As fórmulas do SC 08 estarão disponíveis a partir de Setembro no R-M Color Explorer, no entanto as fórmulas do SC 07 e SC 17 ainda estão disponíveis.

18,3 mil milhões de euros e o resultado operacional líquido (EBIT) melhorou significativamente para 1,2 mil milhões de euros. Nesse sentido, a ZF obteve uma melhor margem de EBIT líquida de 6,6%, apesar do aumento nas despesas com Investigação e Desenvolvimento. Ao mesmo tempo, a ZF conseguiu reduzir a dívida, proveniente da aquisição da TRW, em cerca de 684 milhões de euros. Também no primeiro semestre, a ZF investiu fortemente no futuro “queremos acelerar rapidamente a mobilidade elétrica e a condução autónoma”, diz o presidente executivo da ZF, Dr. Stefan Sommer. “A melhoria da nossa margem e o sólido fluxo de caixa ajudou-nos nesse aspeto, assim como algumas parcerias novas, com as quais complementamos o nosso portefólio de tecnologia.”

já conta com presença em Ortigosa, Porto, Torres Vedras, Loulé, Aveiro, Coimbra, Leiria, Cacém e agora Parque das Nações.

Tecniverca abre instalações no Porto 21 anos depois de dar início à sua atividade, tendo sempre presença na região de Lisboa, a Tecniverca decidiu inaugurar uma filial na região do Porto. Dessa forma a Tecniverca realizou no passado dia 29 e 30 de setembro a abertura oficial da loja e armazém no Porto, passando a marcar presença numa região onde já tinha muito clientes mas em que a proximidade permite agora a esta empresa uma outra reposta do ponto de vista logístico e de acompanhamento do cliente. Todo o extenso portfólio de ferramentas e equipamentos que a empresa disponibiliza ao mercado, passam agora a estar mais próximos dos clientes do norte. A filial da Tecniverca situa-se na Rua Eng. Ferreira Dias (nº444 Arm. 4) na Zona Industrial do Porto em Ramalde.

Federal Mogul é fabricante do mês de outubro na Auto Delta A Federal Mogul é durante o mês de outubro o “Fabricante do Mês” na Auto Delta. A Auto Delta e a Federal Mogul têm uma parceria bem cimentada, fruto de muitos anos de trabalho em conjunto no mercado nacional, o que permite que sejam nove as marcas abrangidas por esta campanha e que terão amplo destaque durante o mês de Outubro: AE, Glyco, Goetze, Nural e Payen, especialistas em material de motor, tais como pistons, segmentos e juntas, entre outros; Beru e Champion, marcas de relevo no que toca a material eléctrico; Ferodo, talvez a mais conhecida marca de material de travagem a nível mundial; e Moog, um dos principais fabricantes de peças para o chassis de viaturas automóveis. Durante este mês serão várias as iniciativas formativas a realizar bem como irão ser alvo de destaque descontos e diversas campanhas promocionais inovadoras, tudo com o apoio proporcionado pelo grupo Federal Mogul.


Glasurit inova com cor Soul Red Crystal

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fabricante japonesa Mazda Motors certificou o sistema de pintura à base de água da Série 90 da Glasurit para reparações que envolvam a cor Soul Red Crystal. Isto significa que a Glasurit, marca de tinta premium da BASF, é o fornecedor mundial para reparações que envolvam a cor que a Mazda apresenta no seu novo CX-5. A certificação permite que a Glasurit apoie os revendedores da Mazda

e as suas redes de oficinas na região, com uma solução compatível com VOC de alta qualidade e eficiente. Para além do seu sistema de tintas para repintura da Série 90, a Glasurit também oferece cursos de capacitação em que os pintores das oficinas associadas à Mazda podem aprender a reparar a cor única utilizando a técnica sofisticada de aplicação de três camadas. A cor é desenvolvida para acentuar perfeitamente a forma dinâmica do carro. É composta por três camadas – uma camada com flocos de alumínio brilhantes e uma camada de cor translúcida de pigmentos vermelhos altamente saturados – mais verniz. A cor está agora disponível para o novo Mazda CX-5.

Realauto abre nova loja

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Realauto deu mais um importante passo no seu negócio, ao abrir uma nova loja, na Zona Industrial de Vila Real. Segundo Rui Neves, sócio gerente da Realauto, este passo reveste-se de extrema importância uma vez que as primeiras instalações já se encontravam com a sua capacidade esgotada. Com um total de 13 funcionários, 5 viaturas e agora 3 pontos de venda, importador de diversos produtos como, por exemplo, as baterias DELY e parceiro dos

principais importadores de peças nacionais como a Sonicel / AD, a Realauto dá mais um passo importante no seu crescimento consolidado. A nova loja da Realauto conta com 250 m2 e um pé direito de 4m.

Novos enroladores Nederman

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Nederman acaba de apresentar os novos enroladores de mangueiras e cabos num novo moderno e atrativo design cinza, que estão disponíveis para oficinas de reparação automóvel. Os enroladores Nederman auto retráteis de mangueira e cabos estão agora disponíveis num moderno e atrativo design cinza, que vai de encontro à necessidade da instalação de

O novo turbocompressor de gasolina da Honeywell otimiza o desempenho e ajuda a reduzir as emissões de CO2 e NOx. É utilizada no novo motor a gasolina BMW 2.0L.

equipamentos e produtos que permitam às empresas concentrarem-se e realçar as suas próprias marcas corporativas. Sempre com foco na eficiência, facilidade de uso e alta qualidade a Nederman disponibiliza enroladores de cabos e mangueiras para qualquer aplicação onde seja necessária a distribuição de energia ou fluidos como óleo, água, lubrificantes ou ar comprimido.

A Alecarpeças acaba de introduzir no seu portefólio de produtos, a nova gama de escovas de limpa-vidros SWF Connect.


N Os injetores, velas de incandescência e de ignição estão presos quando é necessário substituí-los.

SOLUÇÃO

Sogefi lança novos filtros de ar para o aftermarket

NOTÍCIAS

PROBLEMA

Quando este problema surge é comum haver uma tentativa de forçar os injetores, as velas de incandescências e de ignição para as retirar, fazendo com que partam. Isso pode afetar outros componentes, o que aumenta o tempo de intervenção, os riscos e o prejuízo para a oficina. A LIQUI MOLY tem uma solução dupla para resolver este poblema. O Dissolvente para Injetores (Ref. 3379) penetra a sujidade e a corrosão e permite a desmontagem fácil dos injetores, velas de incandescência e de ignição. Graças às suas excelentes propriedades de limpeza, elimina sem esforço resíduos de óleo incrustados, sedimentações e crostas de sujidade que fazem com que estes componentes fiquem presos. Basta pulverizar na zona afetada e esperar 15 a 30 minutos.

A Depois de retirar os injetores, velas de incandescência ou de ignição presas, deve usar a Massa Lubrificante para Injetores e Velas (Ref. 3381) ao montar os novos componentes. Impede que a humidade se entranhe, evitando assim a corrosão. Graças ao lubrificante especial, a desmontagem futura é muito mais fácil. Antes da aplicação da massa especial deve limpar as peças, eliminando resíduos, sujidade e humidade. Aplicar depois com um pincel, uma escova ou um pano que não deixe resíduos de fibras.

VANTAGENS

>> Solta peças presas e corroídas

>> Desmontagem sem problemas nem riscos >> Remove as sujidades mais entranhadas >> Dissolve ferrugem >> Impede a gripagem e fusão a frio >> Resistência à água quente e fria >> Compatível com materiais de vedação comuns FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM

www.liqui-moly.pt INFORMAÇÕES

comercial.iberia@liqui-moly.com

Sogefi lançou recentemente novos filtros de ar para o aftermarket. A gama abrangente de filtros de ar cobre quase todos os veículos na estrada, e está disponível no mercado de reposição com as marcas bem conhecidas: Purflux, FRAM e CoopersFiaam. As marcas e modelos abrangidos pelos novos filtros de ar da Sogefi são: >> Volvo S90, V90, XC90 II, disponível com os códigos da marca: Purflux A1813, FRAM CA12077, CoopersFiaam PA7433; >> Land Rover Discovery IV / V, Range Rover III / IV / SPORT, oferecido

com os códigos Purflux A1801, Fram CA12062, CoopersFiaam PA7313 >> Volvo V40 II, disponível com as referências Purflux A1802, Fram CA12096, CoopersFiaam PA7318 >> Citroen C1 e Peugeot 108, disponível nos códigos Purflux A1790, Fram CA12033, CoopersFiaam PA7303 >> Mercedez Benz AMG SLC, Classe C, Classe CLS, Classe E, Classe GL, Classe M, Classe S – SL – SLC; Disponível com os códigos Purflux A1716, Fram CA11861, CoopersFiaam PA7819 >> Honda Civic oferecido com os códigos Purflux A1578, FRAM CA11693, CoopersFiaam PA7787

Sofrapa alargou gama de produtos Energy

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marca Energy conta já com mais de 10 anos no mercado, onde até agora o principal produto eram as baterias com mais de 100.000 unidades vendidas no mercado nacional e com um nível de fiabilidade e qualidade muito acima da média, segundo a Sofrapa. Nesse sentido a empresa de Odivelas iniciou, já em 2015, o alargamento da gama para os lubrificantes na altura com apenas quatro referências, que à semelhança das baterias, registaram um enorme número de vendas e “onde a relação entre o preço baixo e a elevada qualidade foram a chave para o sucesso”, refere em comunicado a Sofrapa. Devido à grande solicitação dos nossos clientes a Sofrapa decidiu apostar forte na sua marca e aumentar a gama de produtos na área dos lubrificantes passando a dispor de mais de 100 referências de lubrificantes para os mais diversos fins.

Esta gama de lubrificantes está diretamente virada para o cliente profissional que procura um produto de elevada qualidade a um preço low-cost, 100% fabricados na europa e “com um elevado nível de qualidade os Lubrificantes ENERGY são a escolha certa para os profissionais do sector automóvel que procuram oferecer máxima qualidade aos seus clientes”, refere o mesmo comunicado. A pensar nos seus clientes e na grande variedade de lubrificantes a Sofrapa lançou um website onde é possível conhecer a gama Energy assim como escolher o lubrificante ou a bateria mais adequados a cada viatura. De salientar que a Energy conta também com uma enorme gama de anticongelantes os quais também é possível visualizar no novo website em www. auto-energy.pt.



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Delphi disponibiliza kit de ferramentas de diagnóstico de alta pressão

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Delphi Product & Service Solutions anunciou o lançamento do seu novo kit de ferramentas de diagnóstico de alta pressão HD3000 para uso em qualquer tipo de veículo ou tecnologia de injeção de combustível, o primeiro do seu tipo no mercado. O HD3000 pode ser utilizado sem alterar os parâmetros do ECU ou sem desmontar os sistemas de injeção de combustível, poupando

tempo durante o diagnóstico e manutenção. Projetado para simplificar o diagnóstico de falhas com os sistemas de combustível de alta pressão a diesel e gasolina atuais e da geração futura, o HD3000 da Delphi permite aos técnicos diagnosticar qualquer sistema moderno de injeção de combustível (incluindo Common Rail, GDi, EUI e EUP) num veículo com uma única ferramenta acessível.

Metelli expanda gama de bombas de água comutáveis

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Grupo Metelli acaba de expandir a sua gama de bombas de água comutáveis, adicionando quatro novos itens para aplicações Mercedes-Benz (peças equivalentes OE) ao seu catálogo de produtos. Esses itens complementam o modelo 24-1167 / PA1167 / 101167 para motores Volkswagen 1.2 TSi. O sistema de acionamento da Metelli

permite que a circulação de fluidos no circuito de refrigeração seja interrompida quando não for necessária, usando um amortecedor ativado pneumaticamente. As novas aplicações destinam-se aos modelos Viano, Sprinter e Vito e para motores 2.143 cc e 2.148 cc diesel (motor OM651).

Novos aditivos Walker para motores diesel

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nova gama de aditivos inclui o Walker Regeneration Activator, um aditivo de alta concentração formulado para eliminar a fuligem e outras partículas que podem bloquear os turbocompressores, filtros de partículas diesel (DPF) e conversores catalíticos. Destinado a uma manutenção anual, esta fórmula de limpeza ajuda a restaurar os ciclos de injeção do sistema de controlo de emissões e a eficiência de regeneração DPF. A acumulação de fuligem e outros contaminantes pode danificar os motores, turbocompressores e componentes de controlo de

emissões. O segundo novo aditivo é o Walker Prevention Dose, uma fórmula de manutenção que ajuda a melhorar a regeneração DPF e eliminar a fuligem e outros depósitos que podem prejudicar a eficiência do controlo de emissões da operação d o m o t o r. Idealmente adequado para veículos que operam em áreas urbanas e com ciclos de condução mais curtos, o Walker Prevention Dose também limpa bombas e injetores de baixa e alta pressão, neutraliza a condensação no sistema de combustível e ajuda a evitar a contaminação do tanque de combustível.

O OPINIÃO As garantias: A garantia peças II Cenário IV – Venda de uma peça ao balcão a um não consumidor e que procede à sua venda/montagem (oficina por exemplo). A peça tem 6 meses de garantia concedida pelo vendedor da mesma, sendo a garantia de mão de obra suportada por quem procede à sua montagem (p.e. empresas que tenham oficinas e que procedam à montagem das peças adquiridas). No caso de uma oficina que tenha adquirido a peça e que proceda à sua montagem no veículo de um consumidor, a peça, para a oficina tem 6 meses de garantia sem mão de obra, mas para o consumidor a peça tem 2 anos de garantia incluindo a mão de obra. Como se procede em relação ao consumidor? A oficina (não consumidor) terá de fazer prova junto do vendedor da peça de que a mesma foi montada num veículo de um consumidor (através da ordem de reparação aberta em nome do consumidor) para obter a garantia de 2 anos, sendo a mão de obra a cargo da oficina, normalmente, pois há casos em que o vendedor da peça pode suportar a mesma. Se a oficina montar a peça num veículo de um não consumidor o processo é idêntico, tendo a peça a garantia de 6 meses. Cenário V – A peça é substituída durante o período de garantia do veículo pelo vendedor do mesmo ou pelo produtor. Se for consumidor, tem 2 anos de garantia de peça e mão de obra. A um não consumidor, tem 6 meses de garantia de peça e mão de obra. Normalmente os distribuidores de peças não colocam qualquer tipo de entraves na aplicação da garantia peças, até porque o registo da peça no documento de venda nem sempre é possível e quando o é também raramente é efetuado pela complexidade da logística necessária.



Atualidade

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A VIDRO

GESTGLASS

Novo armazém, agora em Lisboa Desde 2011 que a Gestglass opera a sua atividade de grossista na área do vidro automóvel a partir de Braga, para todo o país. Desde junho passado, que o faz também a partir de Camarate para toda a região da grande Lisboa e Sul do Portugal TEXTO PAULO HOMEM

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m dos três grandes grossistas de vidro a nível nacional chegou agora a Lisboa. Operando logisticamente com um armazém em Braga, desde a sua fundação, a Gestglass foi crescendo com os seus clientes e ganhando posições relevantes no mercado, pelo que acabou por ser necessário investir numa segunda operação

logística, desta feita na região de Lisboa. A decisão já estava tomada em finais 2016, mas só muito recentemente foi concretizada, depois de estruturado o projeto económico financeiro, levando Rui Costa, Sócio gerente da Gestglass, a dizer que “a necessidade de vir para Lisboa deriva também da necessidade de um conjunto de clientes atuais, até agora servidos por Braga, mas para os quais havia uma clara vontade de uma maioria proximidade logística e técnica na região de Lisboa”. Logicamente que por parte da Gestglass foi também avaliado o enorme potencial de um mercado como é o da grande Lisboa e do Sul, já que, segundo Rui Costa, “tínhamos muitas dificuldades logísticas para poder fornecer com custos mais baixos e em menos de 24 horas certas regiões, como era, por exemplo, o caso de algumas zonas do Ribatejo e Alentejo. Esse é um problema que deixa de existir com este novo armazém logístico aqui em Lisboa”.


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E-commerce é ferramenta essencial

Outro dos objetivos que este novo armazém vem permitir é o facto de possibilitar à Gestglass o aumento do stock, sendo muito importante “reduzir a possibilidade de o cliente não encontrar connosco aquilo que procura”, refere o Sócio Gerente da empresa, existindo ainda uma série de sinergias que se podem estabelecer entre os armazéns, como é por exemplo o atendimento telefónico (que continuará a ser feito em Braga). Depois de uma fase de formação técnica do pessoal interno, feita no armazém de Braga, já que é uma tipologia de produto onde o manuseamento é critico, a Gestglass iniciou a operação de Lisboa em Julho. “Nesta fase de arranque iniciamos com um stock de quase 5.000 peças, com cerca de 1.000 referências de pára-brisas”, diz Rui Costa, fazendo referência que

Gestglass Braga / Lisboa Rui Costa 210 532 614 geral@gestglass.com www.gestglass.com

se trata de um mercado (o de Lisboa) bastante diferente, com potencial para chegar a novas tipologias de clientes mas que obrigam precisamente a ter logística de proximidade. A Gestglass iniciou já um trabalho comercial no terreno, fazendo um levantamento de potenciais clientes deste novo armazém, tendo focado a sua orientação para retalhistas de peças auto e junto de instaladores de vidro. “São estes os nossos principais grupos alvo, pois não vendemos às oficinas de mecânica nem de chapa”, refere Rui Costa, dizendo que “estamos totalmente abertos ao mercado e a todos os operadores, dentro destes grupos alvo, que trabalhem com vidro automóvel”. A Gestglass continua a ter como grandes fornecedores de vidro automóvel a Nordglass e a AGC, estando previsto um novo acordo com o terceiro novo fornecedor que a seu tempo será anunciado. Outra novidade que poderá vir a ser potenciada, por via também do novo armazém de Lisboa (que tem 1.700 m2), será o apoio técnico aos clientes na tecnologia ADAS (sistemas de apoio à condução), que começa a ser uma realidade crescente para quem trabalha o vidro.

Lançada há dois anos a plataforma de e-commerce da Gestglass, que foi desenvolvida pela Activex, tem sido uma importante ferramenta na dinamização do negócio da Gestglass. Não se trata de uma plataforma onde exista apenas a venda, pois o cliente pode ter acesso a um conjunto de informação acessória sobre o vidro que está a adquirir, como dados técnicos, cruzamento de referências OEM com o Eurocode do vidro, entre outras. “O nosso objetivo é agilizar para o cliente o processo de compra do vidro, permitindo-lhe também um conjunto de informação relevante para facilitar o processo de escolha”, refere Rui Costa, Sócio Gerente da Gestglass. Para além desta plataforma a Gestglass poderá dar ainda todo o apoio técnico via telefone, atendendo a cada vez maior especificidade do vidro automóvel e à experiência que a empresa tem vindo a angariar nos seis anos que leva de negócio. Ainda este ano a plataforma irá ser desenvolvida e aperfeiçoada, trazendo uma série de outras funcionalidades, que se adaptam também a nova realidade da empresa, agora com armazéns em Braga e Lisboa. Refira-se que atualmente a ferramenta de e-commerce representa mais de 70% das vendas da Gestglass.


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FORMAÇÃO

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SONAX

Para um serviço de topo

Mais uma vez, o Grupo AD Portugal - Sonicel e AD Logistics - levou a cabo três ações de formação e apresentação dos novos produtos Sonax para profissionais, nos dias 26, 27 e 28 de setembro TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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Pós-Venda esteve presente na formação sobre os novos produtos Sonax, na sede da VPelículas, com o especialista Christian Resh, e onde foram abordados os seguintes tópicos: lavagem, limpeza interior e exterior, polimento, remoção de hologramas, jantes, pneus, vidros e estofos. Os tópicos abordados pelo especialista da Sonax fazem parte do que se chama detailing, com aplicação quer em carros novos, quer em clássicos. Os produtos Profiline estão virados essencialmente para o setor profissional. “É um caminho que a Sonax começou a desenvolver este ano, a virar-se mais para a parte profissional em vez do DIY (Do It Yourself ) e que está a ter muita aceitação. Em Portugal, o detailing é um negócio que está em crescimento, com futuro e para o qual são necessárias todas as ferramentas: os produtos, a formação e o treino”, refere Manuel da Fonseca, Diretor de Marketing e Produtos da Sonicel: “Já tínhamos feito esta formação há dois anos. Agora é importante, porque havia alguns curiosos, mas agora o negócio está a crescer, na Europa, na Ásia, etc. Já aparece muita gente dedicada só a este tipo de negócio em Portugal. Aceitam

Academia Sonax Manuel da Fonseca revela uma novidade em primeira mão: “Provavelmente iremos abrir no próximo ano uma academia Sonax aqui em Portugal. É uma academia de treino nacional, na zona da Grande Lisboa, para responder ao crescimento do mercado”. E, porque o detailing está a crescer em Portugal: “quando começa algo deste género, as pessoas vão à Internet e fazem o que os outros fazem, e por vezes fazem mal. Nós aqui corrigimos, ensinamos técnicas e os produtos certos para cada veículo. Por exemplo temos seis tipos de polish, não é porque queremos, mas porque é necessário. Mas há que saber como usar cada um”. A Sonax aposta, por isso, na simplificação: “Não há grande margem para erro. Simplificámos muito as aplicações, mesmo a cor das esponjas corresponde à cor da garrafa, para não haver erros”.

bem e gostam dos produtos, pois são fáceis de utilizar”. Christian Resh exemplificou a aplicação simples dos produtos, sem esquecer as principais dificuldades que os profissionais encontram nas várias fases do processo: “Tive o meu próprio negócio nesta área durante mais de 10 anos. Por isso sei os problemas que temos no dia-a-dia”. RENTABILIDADE A marca pretende racionalizar o uso dos produtos, por forma a aumentar a rentabilidade para as oficinas. “Tal como vimos, com apenas dois produtos de limpeza, conseguimos tratar 80% do carro. Depois temos os produtos específicos, para bancos em pele, entre outros. Racionamos, para não haver uma panóplia de produtos e não confundir as pessoas”. Para além disso, a maioria destes produtos requer apenas uma pequena quantidade para a sua utilização correta. “Outra vantagem é que os produtos vêm já diluídos, mas existem também concentrados, para se utilizar consoante o estado do carro. E vai-se doseando conforme a necessidade. Assim, consegue-se poupar muito no produto”, revela Manuel da Fonseca. NOVIDADES “Temos todos os produtos lançados e disponíveis para os nossos clientes, exceto um, que vai ser lançado no próximo ano”, refere Manuel da Fonseca, e adianta: “Vão aparecer mais novidades. A Sonax é dinâmica e está sempre a aperfeiçoar os produtos. Por exemplo o Multistar, que é um produto de topo, está a ser aperfeiçoado, vai sair um produto novo, assim como o Speedprotect, a Plasticina e o Clay Bar. Além disso, todos os nossos produtos são fabricados pela Sonax na Alemanha, são testados pelos nossos laboratórios e são amigos do ambiente”.



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GESTÃO

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PROGRAMA AVANÇADO DE GESTÃO PARA PROFISSIONAIS DO PÓS-VENDA AUTOMÓVEL

Mais e melhor gestão

Os profissionais do pós-venda têm novamente a oportunidade de frequentar um programa especificamente concebido para as suas necessidades de gestão, com aplicação prática no dia-a-dia do seu negócio TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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a 2ª edição do Programa Avançado de Gestão para Profissionais do Pós-Venda Automóvel, criado pela Associação Do Comércio Automóvel De Portugal (ACAP), através da Divisão de Peças e Acessórios Independentes (DPAI), numa parceria com a Universidade Nova School of Business and Economics, os executivos do setor do pós-venda têm acesso a uma formação que funciona também como um local de partilha e debate sobre o presente e futuro do aftermarket. Depois do sucesso da primeira edição (2015/2016), o curso estende-se, desta vez, por 8 meses e 10 módulos intensivos, para trazer mais e melhor gestão ao setor. Joaquim Candeias, Presidente da DPAI, esteve presente na sessão de abertura: “Temos o privilégio de a Universidade

abrir as portas ao nosso setor. E por isso podemos dar condições aos empresários para ter mais conhecimento e evoluir. No fim da primeira edição, em que a maioria

Módulos da Formação 2017/2018 >> Tendências e desafios do Pós-Venda Automóvel (7h) >> Marketing de Serviços (10,5h) >> Vendas (10,5h) >> Finanças (10,5h) >> Marketing Digital (10,5h) >> Gestão Logística e de Stocks (10,5h) >> Gestão de Recursos Humanos (7h) / Relação Laboral (3,5h) >> Gestão de Negócios Familiares (3,5h) / Comunicação (7h)

eram executivos de grandes empresas, foi dado muito feedback pelos alunos e professores. A universidade é muito virada para o futuro e para as novas tecnologias, e temos aqui melhoramentos consideráveis em áreas que estão cada vez mais viradas para o nosso setor. O primeiro curso foi um sucesso, e este garantidamente terá mais sucesso ainda. Quem o frequentar irá ter resultados palpáveis e que poderá usar no seu dia-a-dia”. Pedro Barros, da Comissão Executiva da DPAI, é um dos dinamizadores da formação e, em relação ao conteúdo formativo, refere que este se mantém igual “porque foi definida uma linha formativa de acordo com aquilo que são as necessidades do setor e por forma a tornar o curso o mais abrangente possível. A grande diferença é que os docentes têm agora a experiência da primeira edição


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e podem lecionar de uma forma mais próxima daquilo que é a realidade”. E acrescenta: “Temos cerca de 20 participantes, o que é o ideal, porque são cursos muito interativos, através de um método que utiliza uma parte teórica, uma parte de grupo de trabalho e uma parte prática”. Pedro Barros evidencia também o facto da formação se realizar na Nova SBE: “Para nós são muito importantes as práticas dos outros setores de atividade, aprendemos muito com as outras áreas. E isso é muito interessante, porque estando dentro de uma escola de negócios, os professores não são apenas docentes, são também executivos, têm muita exPUBLICIDADE

periência de outras áreas. E esta partilha e conhecimento traz valor acrescentado ao nosso setor: novos conceitos e novas formas de ver o mercado”. Tal como na primeira edição, o grupo de participantes é diversificado: “Temos um grupo bastante abrangente: desde fabricantes, distribuidores, retalhistas, temos todos os canais de distribuição”. Pedro Barros salienta ainda a recetividade dos participantes. Muitos aprendem aqui novos conceitos, tais como o de Marketing Digital, com os quais não estavam familiarizados, e vê este facto como uma mais-valia relativamente à atualização destes gestores para as novas realidades do mercado.

Testemunho Gilberto Gomes, da GR Parts, está há quase 20 anos neste setor e frequentou a 1ª edição do curso: “Para mim foi muito bom. Tem aplicação prática no dia-a-dia, e a troca de experiências e de conhecimento com os professores é excecional. Foi muito positivo, vale a pena o investimento”. E acrescenta: “Comecei a olhar para o negócio de uma forma diferente, mais cuidada, com outra atenção aos pequenos pormenores, que fazem uma grande diferença no negócio”.


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MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO

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Espaço para crescer A Izirepair veio facilitar o acesso a serviços de manutenção e reparação a quem tem pouco tempo e disponibilidade para uma ida à oficina TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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um conceito semelhante à antiga Bookauto, Vítor Soares aproveitou a sua experiência anterior e fundou a Izirepair. A funcionar no Concelho de Lisboa, a empresa promove a recolha, reparação/manutenção e entrega do veículo ao cliente, controlando o processo do início ao fim. A Izirepair tem como principal novidade, em relação ao conceito anterior, o facto de permitir ao cliente escolher a oficina onde pretende efetuar a reparação do seu veículo. CONTRATO E PAGAMENTO

Quanto à reparação, o contrato não é feito com a Izirepair, mas sim com a oficina: “O cliente efetua o pagamento online através da Izirepair e depois fazemos a transferência, deduzindo a comissão para a oficina. O modelo por agora é através

de comissão por serviço, mas no futuro temos ideias para rentabilizar a base de dados e de criar novas ferramentas para as oficinas chegarem aos clientes”, afirma Vítor Soares, Chief Executive Officer da empresa. OPERACIONALIDADE

A plataforma, que não obriga a um registo prévio, permite ao cliente selecionar a operação de manutenção que pretende: revisão simples ou oficial, IPO, troca de pastilhas, discos, embraiagem, suspensão, etc.: “O cliente, colocando a matrícula e código postal, escolhe a operação de manutenção. É possível escolher item a item, criar um pacote de serviços à medida das suas necessidades”, explica Vítor Soares. Em seguida, é apresentada uma listagem de oficinas disponíveis, com os respetivos orçamentos. Aqui, o cliente

tem também acesso à avaliação das oficinas pelos restantes clientes. “A maioria dos pedidos tem que ver com revisões”, indica Vítor Soares. O cliente pode ainda escolher a opção de recolha e entrega do veículo, cujo valor é definido por cada oficina. Vítor Soares indica que cerca de 50% dos clientes optam por este serviço. “Ao escolher a oficina, o cliente pode solicitar uma data, ficando depois a aguardar confirmação por parte da oficina”. E acrescenta: “As oficinas definem connosco o número máximo de quilómetros que pretendem fazer para recolha e entrega e definem o valor para este serviço”. PREÇO

O preço não difere do que é apresentado no site. “Pode haver casos, onde existirão, por exemplo, dois filtros com


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IZIRepair Vítor Soares geral@Izirepair.pt www.Izirepair.pt

te. São feitos cálculos para parametrizar valores específicos para cada oficina. As oficinas recorrem, essencialmente, ao aftermarket. A gestão de peças é feita pela Izirepair juntamente com a oficina. São calculados os descontos e margens aplicados a cada peça. É feito oficina a oficina, depois de parametrizado com cada uma, o processo é automático”. PARCEIROS

preços diferentes, nesses casos damos o preço mais baixo e deixamos um aviso que é aquele valor para um filtro básico, mas que pode equipar com outro. Mas o preço escolhido por defeito é sempre o mais baixo”. Quanto a valores, Vítor Soares refere que “tudo o que envolve peças é sempre com dados do fabricanPUBLICIDADE

A Izirepair funciona, para já, apenas no Concelho de Lisboa, procurando os seus parceiros através de uma visita às instalações das oficinas, para que Vítor Soares possa avaliar se as condições da oficina – mão-de-obra disponível, condições das instalações, limpeza, etc. – são adequadas ao público-alvo da Izirepair: “Pessoas com horários laborais que lhes deixam pouco tempo disponível para se deslocarem a uma oficina e que facilmente utilizam a Internet para este tipo de serviços”, revela. No futuro, a inscrição de novos parceiros será possível através de um formulário preenchido no website da Izirepair. Na sua maioria, os parceiros da Izirepair são oficinas independentes, tendo a empresa uma parceria com um representante Fiat. “Nesta fase, em que estamos só no Concelho de Lisboa, não queremos ter muito mais oficinas do que a procura que geramos. Queremos equilibrar a procura que surge para as oficinas que já temos”, por forma a garantir algum volume de serviço aos parceiros. A Izirepair não interfere na recolha e entrega dos veículos por parte das ofi-

cinas, mas garante a intermediação, tira dúvidas aos clientes, antes ou durante o processo de adjudicação, e contacta a oficina para garantir o cumprimento dos prazos. Caso exista algum tipo de disputa, a Izirepair tenta resolver o processo junto da oficina e do cliente, tentando evitar chegar ao Centro de Arbitragem do Sector Automóvel. Atualmente, a Izirepair funciona com o cliente particular, mas planeia já a entrada no mercado empresarial, através da criação de um formato para conseguir condições vantajosas para este tipo de clientes. “Será a evolução natural desta plataforma”, indica Vítor Soares. “Temos todo o interesse em pequenas frotas e mais à frente vamos ter alguns dados estatísticos importantes para este setor”. No futuro, a Izirepair pretende expandir-se para outras cidades de grande dimensão. OPORTUNIDADES FUTURAS

Vítor Soares reconhece que as recentes novidades do mercado, como os veículos conectados, elétricos, híbridos, autónomos ou o carsharing, irão trazer grandes oportunidades à Izirepair. Do ponto de vista tecnológico, a empresa está também sempre atenta às novas tecnologias e lançamentos do mercado, para ver como podem integrá-las no seu negócio. Quanto ao futuro, Vítor Soares indica que há espaço para crescer e que por isso existirão novidades na empresa até ao final deste ano: “iremos ter novas geografias, ou o desenvolvimento do modelo de negócio”.


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SEMINÁRIO

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32 SEMINÁRIO IPL – LEIRIA SOBRE RODAS

Mais diesel, mais gasolina e mais elétricos

A Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria, através do departamento de Engenharia Automóvel, promoveu um seminário sobre as novas tendências da tecnologia automóvel e o futuro da mobilidade automóvel, enquadrado no âmbito do Leiria Sobre Rodas TEXTO PAULO HOMEM

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questão está na ordem do dia: qual será o futuro da propulsão automóvel? Numa semana em que decorria o Salão Automóvel de Frankfurt, no qual todos os construtores de automóveis e todos os fornecedores da industria de componentes presentes apresentaram os seus projetos para a eletrificação do automóvel e para a mobilidade, que coincidiu também com a Semana Europeia para a Mobilidade, o Instituto Politécnico de Leiria resolveu fazer um seminário sobre as “Novas Tendências na Tecnologia e Mobilidade Automóvel”, evento que por sua vez fazia parte integrante do calendário de eventos do Leiria Sobre Rodas. A primeira apresentação foi realizada por Hélder Santos, Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Mecânica da ESTG/IPLeiria, exercendo atualmente as funções de Coordenador do Mestrado

em Engenharia Automóvel desta instituição, que reforçou a ideia de que este será o século da diversificação dos sistemas de propulsão. Os motores de combustão interna ainda registarão a nível mundial um crescimento nas suas vendas, pelo menos até 2025, mas os Híbridos, os Plug-in Híbridos e os 100% Elétricos também crescerão. Os veículos Elétricos (incluindo do Híbridos) representavam em finais de 2015 0,45% do total das vendas anuais e em 2025 representaram 6,5% do total. Um dado curioso, revelado nesta apresentação, é que segundo a International Energy Agency (IEA), em 2050 mais de metade dos veículos ligeiros de passageiros vendidos serão ainda equipados com pelo menos um motor de combustão. Para Hélder Santos, o custo por quilómetro de um veículo a gasolina é cerca de 3,5 vezes supor ao de um veículo elétrico,

o problema está no elevado custo das baterias. Diz este especialista que em 2011 o custo das baterias de iões de lítio era de 533,3 Euros/Kwh e que a estimativa feita este ano para 2025 é de que o custo desça para os 200 Euros/Kwh. Outro dado de análise é a evolução da autonomia dos elétricos, que já chega quase aos 400 Kms, mas os mais recentes estudos das marcas de automóveis preveem modelos com mais de 500 Kms de autonomia. Todos estes dados mostram que o custo total de utilização (TCO) de um veículo Elétrico é, em alguns segmentos, já inferior ao de certos veículos equipados com motor de combustão, também porque os custos de manutenção são muito inferiores. Ainda de acordo com Hélder Santos, o fim dos diesel não está assim tão próximo, apesar das enormes dificuldades atuais


que apresentam para cumprir a norma Euro VI. Contudo, a salvação dos motores diesel será a utilização dos 48 Volts (Mild-Hybrid). É um sistema que trará vantagens significativas para o controlo das emissões de poluentes em motores de combustão diesel. Possibilidade de utilizar um compressor elétrico trará vantagens importantes para o desempenho do motor de combustão. No tema “Soluções Integradas para a Mobilidade no Séc XXI”, Helena Silva, Diretora Técnica e Executiva CEiiA, falou dos projetos que esta instituição está a desenvolver no sentido da mobilidade. Segundo Helena Silva o futuro passará pelos serviços e pela integração dos mesmos numa única plataforma. O CEiiA tem vindo a desenvolver, ao nível da mobilidade, a plataforma Mobi.me (gestão de mobilidade nas cidades), que integra serviços de Car Sharing, Bike Sharing e transportes públicos, o que permite às pessoas calcular a melhor forma de ir de A té B, com menos custos de forma o mais sustentável possível (já em operação em Cascais). Dos muitos projetos que o CEiiA está a desenvolver, o objetivo é que a mobilidade seja paga como uma “utility”, isto é,


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SEMINÁRIO

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que se pague numa fatura como se paga a eletricidade, controlando a mobilidade dentro das cidades. Hélio Costa, responsável pela formação técnica da Toyota Caetano Portugal, abordou as novas tecnologias de veículos híbridos e fuel cell, e Diogo Duro, estudante do mestrado em Engenharia Automóvel da ESTG/IPLeiria, apresentou um projeto de gestão e controlo de veículos de competição elétricos, mais concretamente, o Kart Elétrico e a sua aplicabilidade à realidade e suas vantagens.

Leiria Sobre Rodas O Leiria Sobre Rodas, é uma iniciativa da Câmara Municipal de Leiria, que decorreu entre os dias 21 e 24 de setembro, junto ao Estádio Municipal daquela cidade. Trata-se de um dos melhores eventos do setor automóvel que existe em Portugal (incluindo também outros veículos com rodas), que contou com diversas exposições de automóveis (novos e clássicos), motorshow (este ano com a presença de Ari Vatanen), feira de Automobilia, e ainda diversos stand´s com empresas de venda de automóveis novos e de pós venda. Como apoiamos sempre as empresas do nosso setor aqui fica uma nota sobre as que marcaram presença.

SAMIPARTS Patrocinadora do Leiria Sobre Rodas, a Samiparts dinamizava os lubrificantes Eni, que representa na região. Porém, uma das novidades da empresa é o Anticongelante Turstauto, uma marca exclusiva da Samiparts, que a empresa comercializa a preços competitivos. Os anticongelantes Trustauto foram desenvolvidos segundos os standard´s e normas dos construtores automóveis. LDAUTO Também patrocinadora do evento, a empresa do Leiridiesel Group dinamizava sobretudo os seus serviços oficinais, através das suas diversas oficinas Bosch

TESP

No final da sessão foi apresentado oficialmente o novo curso técnico superior profissional (TeSP) em Veículos Elétricos e Híbridos, por Carlos Ferreira, coordenador do curso. Este novo curso, que decorre na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Leiria (ESTG/IPLeiria), é pioneiro em Portugal, e visa formar profissionais aptos para desempenhar as várias funções na manutenção, diagnóstico, preparação, reparação e comércio

desta tipologia de veículo. Dentro de dois anos estão no mercado os primeiros técnicos nesta área, tendo ESTG/ IPLeiria feito já protocolos com uma série de entidades privadas para a colocação dos mesmos em estágios profissionais. A sessão foi encerrada por José Gomes Mendes, secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, que “aplaudiu” a visão pioneira e vanguardista do Politécnico de Leiria pela criação de um novo curso técnico superior profissional (TeSP).

Car Service. Para os profissionais das oficinas, a empresa desenvolve serviços de reconstrução de componentes auto, bombas injetoras, turbos, etc, possuindo a marca própria PEQ. FERRUGENS & COMPANHIA A empresa de Loures dinamizava os produtos das marcas Rustbuster (produtos para remoção de ferrugem, renovação da pintura, preparação de superfície, etc) e Madcow, para quem gosta de detalhe automóvel. A empresa comercializa também outros produtos químicos para automóvel.

JOFICINA Esta empresa de leiria passou a ser o representante para a região dos lubrificantes Millers Oli e dos produtos da Evans. Esta empresa iniciou também a comercialização de uma linha oficinal de equipamentos ambientais (separadores de hidrocarbonetos, bacias de retenção, caixas de baterias, etc).

TRAVOCAR A empresa de Águeda é representante dos lubrificantes da Castrol, destacando o novo Magnatec Stop-Start, um lubrificante especialmente concebido para ajudar a proteger os motores em função do desgaste causado pela condução com constantes ciclos de pára-arranca.

PEÇAS VAG Especializada em peças usadas para todo o tipo de veículos do Grupo VAG, esta empresa de Leiria tinha também no seu espaço a dinamização do serviço de reprogramação automóvel da SCengineering, empresa que faz também a reparação de centralinas, quadrantes, airbag´s, etc.

LAV-À-LUPA Profissionalizada em detalhe automóvel, a empresa de Leiria é representante de marca conceituadas, como Sonax, Einszett e Kenotek, que também comercializa a profissionais.



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PINTURA

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GRAVITYPAINT

Serviço completo e de proximidade Ter o serviço mais completo possível para as oficinas de chapa e pintura automóvel é o objetivo da GravityPaint, uma empresa recém-formada que quer trazer para este setor inovação nos serviços TEXTO PAULO HOMEM

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dealizada por Mário Rui e Nuno Neves, ao qual se juntou mais tarde Bruno Luz, a GravityPaint é uma nova empresa de retalho na área da chapa e pintura que tem por objetivo fornecer as oficinas (deste setor) produtos, equipamentos e assistência técnica. Apesar de recente, os sócios desta empresa possuem já uma longa experiência nas áreas das tintas em outras empresas do setor. “Este era um projeto que já tínhamos e que fomos amadurecendo, mas em que o objetivo era fazer algum de diferente e de inovador relativamente ao que é tradicional no setor. Aliás, se fosse para fazer o mesmo que os outros fazem,

concorrendo com empresas de grande dimensão e com muitos anos de mercado, não nos tínhamos lançado neste projeto”, começa por comentar Mário Rui. Apostados em inovar, a GravityPaint, empresa com sede e armazém em Sapataria (Sobral de Monte Agraço) que opera sobretudo a norte de Lisboa, apostou na exclusividade (para Lisboa e região Sul, incluindo Madeira e Açores) dos produtos da Finixa, empresa belga que disponibiliza um extenso catálogo de produtos “no paint”. “Já conhecíamos a marca e desde o início que queríamos trabalhar com ela”, refere Mário Rui, explicando que a mesma dis-

ponibiliza quase 400 referências de grande rotatividade, como possui uma gama diversificada para todos os setores da pintura (automóvel, indústria, náutica e aeronáutica). Apesar de 80% da atividade ser o setor automóvel, a verdade é que a GravityPaint tem também clientes nas outras áreas, daí a importância de trabalhar a Finixa. De acordo com o responsável de empresa, “trata-se de uma marca com produtos de muita qualidade e muito competitivos do ponto de vista comercial, que pode perfeitamente concorrer com qualquer marca do mercado que se tornou na marca bandeira da GravityPaint. É também uma marca recomendada por vários fabricantes que está sempre muito atualizada em termos de produtos”. Para além da Finixa, a GravityPaint é também importadora dos equipamentos Festool, já muito reconhecidos no mercado, sendo ainda distribuidora das tintas RM (o único que foi aberto em 2017 pela BASF), Salcomix, Cin e Hempel, disponibilizando ainda uma marca própria de produtos de pintura (primários, tintas, vernizes, endurecedores, diluentes, desengordurantes, etc). “Temos ainda acesso a outras marcas e


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produtos ao nível dos equipamentos para pintura, pelo que podemos ter uma oferta muito global para os clientes, fornecendo uma oficina de A a Z, se for necessário”, refere o sócio da GravityPaint. Logisticamente a empresa possui um armazém, através do qual abastece todos os seus clientes, recorrendo maioritariamente a transportadores que fazem chegar a mercadoria aos clientes, sendo que algumas entregas podem ser feitas pelos próprios responsáveis desta empresa. APOIO TÉCNICO

Os responsáveis da GravityPaint recusam que a empresa seja apenas uma entidade de mera vocação comercial. “Não queríamos precisamente ser como os outros, mas sim desenvolver para os nossos clientes um serviço de apoio técnico”, refere Mário Rui, dizendo que “são poucas as empresas como a nossa que entram dentro de uma oficina e têm a capacidade de fazer uma demonstração de lixagem, de pintura ou de retificação de um polimento, como nós PUBLICIDADE

GravityPaint Sapataria / S.M. Agraço Mário Rui 261 092 574 geral@gravitypaint.pt

podemos fazer”. A empresa de Sobral de Monte Agraço aposta também nesta fase nas formações em ambiente de trabalho. Cada um dos três sócios está comercialmente no terreno, sendo também esse um aspeto que, segundo Mário Rui, faz toda a diferença. “Temos as nossas voltas definidas nas oficinas, mas acontece muitas vezes sermos também um pouco bombeiros dos nossos clientes, pois reconhecem valor no serviço técnico que lhes prestamos”, assegura o mesmo responsável, dizendo que “isto faz toda a diferença neste mercado. É por este caminho que queremos seguir e não apenas pelo preço dos produtos que lhes vendemos”. O serviço técnico da GravityPaint é também considerado diferenciador pelos seus

responsáveis também por via da extensão desses serviços ao nível dos equipamentos. “Fazemos a manutenção dos equipamentos de pintura, nomeadamente as cabinas. Não vendemos apenas os filtros, como os substituímos e fazemos a recolha dos resíduos. É uma oportunidade que detetamos e que estamos a ter grande sucesso com ela”, refere Mário Rui, que explica que “fazemos com a oficina um contrato, que envolve diversos aspetos da manutenção da cabina e a recolha dos respetivos resíduos, que são realizados periodicamente por nós o que deixa o cliente mais descansado”. A GravityPaint pode ainda realizar a assistência das pistolas de pintura, das lixadeiras e de outros equipamentos. Novas áreas de negócio vão ser exploradas pela empresa, como é o caso, por exemplo, da pintura de estofos em pele, pois “temos vindo a sentir que há necessidade nessa área”, revela Mário Rui, concluindo que “queremos crescer passo a passo de forma consolidada e por certo que mais oportunidades e novidades irão surgir”.


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PEÇAS

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MAPAPARTS

Apostar na diferença

Ainda há quem considere que se pode trabalhar de forma diferente no negócio do retalho de peças. A Mapaparts foi fundada precisamente com esse intuito, pelo menos a julgar pela opinião de Paulo Santos, sócio gerente da empresa TEXTO PAULO HOMEM

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uem segue pelo IC2 de Alenquer para Cheganças, mesmo à entrada desta povoação encontra a Mapaparts. Ocupando um pavilhão de 350 m2, onde antes chegou a ser um concessionário de automóveis, a Mapaparts tem logo à partida diversos aspetos a seu favor. Possui um enorme parque de estacionamento e metade do edifício é em vidro, o que lhe confere uma luminosidade sem igual, ideal para visualizar bem as diversas marcas de peças disponíveis. Logo à entrada deparamos com um enorme balcão de atendimento e mesmo atrás estão as diversas filas de prateleiras com peças, num ambiente, para já, amplo parecendo que foi desenvolvido propositadamente

para este negócio das peças. Depois de passar por diversas empresas de referência no setor das peças, após muitos anos ligado a este negócio retalhistas, Paulo Santos, decidiu avançar para uma empresa unipessoal, num projeto que este profissional já tinha na cabeça desde 2016. “Comecei a desenvolver o projeto em outubro de 2016, em maio já tinha a empresa e em agosto desde ano abrimos as portas”, refere Paulo Santos, sócio gerente da Mapaparts, que confidenciou à revista PÓS-VENDA que “estava na altura de começar de ter um negócio de peças por minha conta e risco. Tenho as minhas próprias ideias sobre este negócio e como houve divergências nos locais por onde passei, decidi que era altura de as colocar

em prática”. Para se lançar neste projeto, Paulo Santos contratou mais três pessoas que “tinham ideias muito semelhantes às minhas, mesmo que apenas um tenha experiência na área das peças. São pessoas mais novas, mas com uma enorme vontade de crescer neste setor”. No entender do responsável da Mapaparts as suas ideias de negócio passam muito por aquilo que é hoje a logística do negócio de peças. “Entregas rápidas, preço, qualidade e stock, são este os vetores em que assentamos as nossas ideias”, refere Paulo Santos, explicando que “poucos são aqueles que de facto conseguem fazer isto no mercado. Não digo que não haja quem faça, mas o que nós queremos é tentar fazer melhor. Este é o caminho pelo qual nos queremos diferenciar”. A forma como o negócio de peças está montado atualmente leva o responsável da Mapaparts a apostar muito nas entregas rápidas. Tem uma carrinha 100% dedicada à distribuição e a venda, utilizando uma segunda carrinha para a distribuição mais urgente. “Nesta fase estamos a trabalhar com clientes de Arruda dos Vinhos, Alenquer, Merceana e toda a região envolvente. Só o crescimento do negócio nos permitirá crescer uma pouco mais”, refere Paulo Santos.


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PRODUTO

Nesta fase de arranque foi definida na Mapaparts uma política de produto assente genericamente em duas ou três marcas por cada linha de produto. “Temos sempre uma marca premium e depois uma linha um pouco mais económica, mas sempre apostando na qualidade”, faz questão de realçar o sócio gerente da Mapaparts, explicando, contudo que “hoje com a logística poderemos oferecer ao cliente aquilo que ele de facto quiser. Para os clientes PUBLICIDADE

Mapaparts Alenquer Paulo Santos 263 098 743 geral@mapaparts.pt

que só querem preço, também podemos arranjar solução”. A Mapaparts é representante da Sunoco e Bardhall para a sua região, comercializa também Petronas, como tem ainda mate-

rial da Schaeffler, baterias Energy, Gates, Contitech, Ruville e Meyle, entre outras marcas que “nos permitem fornecer produtos de qualidade, até porque não estamos interessados em ter problemas com as garantias” realça Paulo Santos. Como forma de se diferenciar, a Mapaparts quer também apostar forte nas formações para os seus clientes de oficina. “Temos excelente condições nestas instalações para receber os nossos clientes e dar-lhes formação, por isso é algo em que queremos apostar”, refere Paulo Santos. Neste momento a área das instalações é de 350 m2, podendo o mesmo ser aumentado o que acontecerá em função do crescimento da atividade no futuro. “Temos uma política comercial algo agressiva e rigorosa, com políticas de descontos bem definida e que está a resultar, como iremos efetuar campanhas, tendo como objetivo controlar também um pouco os recebimentos”, concluiu Paulo Santos. Refira-se que a Mapaparts inaugurou as suas instalações em finais de setembro, mesmo já estando aberta desde agosto, tendo recebido cerca de uma centena de clientes, fornecedores e parceiros.


Oficina

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O AUTO CHECK UP

Proximidade ao cliente Localizada em Sesimbra, a Auto Check Up abriu portas em março deste ano e, em poucos meses, é já um caso de sucesso TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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om um passado familiar ligado às oficinas, Luís Marques sempre teve paixão pelo ramo automóvel, o que o levou a apostar numa oficina própria, na sua terra natal, onde o atendimento personalizado a cada cliente é um dos principais dinamizadores do negócio. Luís tirou o curso profissional de mecatrónica, passou pela Volkswagen e Audi, pela Renault e pela Seat e Hyundai, onde absorveu muitos dos conceitos essenciais do setor, ganhou experiência como profissional e teve acesso a ações de formação. Foi também aqui que desenvolveu competências importantes em atendimento ao público, que, aliadas à parte técnica, foram importantes para Luís aplicar, mais tarde, na Auto Check Up. Passou também pelo Centro De Diagnóstico Automóvel Paulo Simão e, mais tarde, teve a primeira experiência como independente numa oficina associada ao stand Sulmotor e um convite para chefe de oficina da Opel e

Nissan. Mas a sua paixão era trabalhar por conta própria e, por isso, depois de muita procura e preparação, encontrou o espaço ideal, no Zambujal de Cima, em Sesimbra, onde abriu a Auto Check Up: “Arranjei uma imagem diferente do normal, com um nome que achei que era justo, as cores são as que me enchem os olhos. Houve cuidado com a imagem, de criar algo diferente”. O espaço onde está agora a Auto Check Up necessitou de um investimento considerável em obras de remodelação e é agora uma oficina com imagem cuidada e impecavelmente limpa, pois Luís acredita que este tipo de cuidados são essenciais para um bom serviço e fidelização do cliente: “Quando vamos a algum sítio gostamos de ver as coisas apresentáveis”. O nome Auto Check Up surgiu pela política de serviço de Luís, que prefere sempre efetuar um check up ao veículo antes de dar um orçamento a qualquer cliente, por forma a conseguir indicar um valor


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Auto Check Up Sesimbra Luís Marques 211811827 / 917605333 geral@autocheckup.pt

mais aproximado do real. Luís trabalha com todas as marcas, mas os veículos que chegam à sua oficina são essencialmente do grupo VAG. TIPOLOGIA DE SERVIÇO

O forte da Auto Check Up é a mecânica, manutenção e reparação, tendo também o serviço de pneus, que serve como complemento e ajuda a manter e a fidelizar o cliente. “Se um carro vem fazer a revisão e preparação para a inspeção e precisa de levar pneus, porque não leva? Leva, sai, o carro vai pronto. E se precisarem também vamos fazer a inspeção”, afirma. Chapa e pintura não são, atualmente, o foco da Auto Check Up, que prefere centrar-se no seu público-alvo, o qual já representa um grande volume de serviço para a oficina: “Chapa e pintura tentei fazer, mas neste momento não tenho capacidade para responder a tanta coisa. Para fazer mal e o cliente estar muito tempo à espera, prefiro não fazer”. PEÇAS E FORNECEDORES

A Auto Check Up dá a escolher ao cliente PUBLICIDADE

o tipo de peças a colocar nos veículos: “Essencialmente usamos aftermarket. Alguns clientes pontuais pedem peças de origem. Dou a escolher ao cliente, origem ou aftermarket, onde só trabalho com alta ou média qualidade”. Os fornecedores com os quais a Auto Check Up trabalha são a Agostiauto, a Auto Peças e a Turbomax. REDES

Associar-se a uma rede oficinal foi algo que Luís pensou fazer quando imaginou o seu negócio próprio, mas atualmente tem volume de serviço suficiente e fácil acesso a plataformas de dados e não vê, por isso, vantagens em pertencer a uma rede. No entanto, é algo que não descarta no futuro, caso sinta necessidade e benefícios nas condições. Dado o volume de serviço que tem, Luís também não tem interesse em trabalhar com frotas: “O foco é o cliente

final, frotas não tenho. Se tivesse uma rede talvez tivesse essa vantagem. Mas ainda não senti necessidade disso”. FUTURO

Luís olha para a evolução do mercado de forma positiva, assim como para o seu tipo de negócio. Vê o aumento de oficinas independentes de uma forma positiva, pois reconhece que há clientes que preferem o atendimento personalizado de uma oficina de menor dimensão, onde o preço, normalmente, também é mais reduzido. Juntamente com a sua equipa, Luís escolhe a Car Academy para a maioria das formações que frequenta, e reconhece a necessidade de atualizar constantemente os conhecimentos para acompanhar a constante evolução do mercado. A falta de mão-de-obra é, atualmente, a única limitação para o crescimento da Auto Check Up: o volume de serviço poderia aumentar se o espaço tivesse mais um funcionário. Luís sente-se realizado com o negócio que criou e que, em poucos meses, mostra já um crescimento substancial e tem tudo para continuar num percurso de sucesso.


Internacional

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HUTCHINSON

Crescer no mercado português A Hutchinson desenvolve e comercializa produtos de alta tecnologia, com vista à melhoria do desempenho e segurança dos veículos. Em Portugal, tem crescido exponencialmente e pretende investir na oferta de produtos e no apoio ao cliente TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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undada em 1853, a Hutchinson é um fornecedor do setor automóvel a nível global. Subsidiária do grupo Total, a empresa é líder de mercado em transformação de borrachas e distribui os seus produtos em mais de 100 países, tendo começado a investir no aftermarket há quase 10 anos. Passo a passo, tem vindo a adicionar novas gamas de produto e a sua experiência em OE é utilizada para desenvolver constantemente novas soluções. Sendo o único fabricante de Equipamento Original a oferecer produtos de transmissão e componentes em borracha e metal no mercado independente, a Hutchinson proporciona uma cobertura elevada do mercado, aliada ao apoio logístico e de marketing que fornece. A investigação é um dos focos da marca francesa, que pretende melhorar ainda mais a qualidade e desempenho dos seus produtos, através dos vários centros de pesquisa e desenvolvimento e das linhas de produção existentes na Europa, Ásia, América do Norte e Sul.Anthony Colombié, Responsável pelo mercado português, e Olivier Berlioz, Marketing

Manager Aftermarket, dão a conhecer o posicionamento e os projetos futuros da Hutchinson. Qual a data de fundação da Hutchinson? A fundação da empresa data de 1853. A Hutchinson foi o primeiro fornecedor na Europa a produzir borracha através do processo de vulcanização. Quais são as principais linhas de produto do vosso portfólio? Têm apenas uma ou mais marcas? As nossas duas principais linhas de produto para o aftermarket são a Belt Drive System (sistemas de correia de distribuição e acessórios) e Anti-Vibration Parts (peças anti-vibração). Em OE também somos fortes em sistemas de vedantes e transferência de fluidos. Tudo é vendido sob a marca Hutchinson. Quais são os pontos fortes da marca? Somos um produtor de Equipamento Original, com mais de 100 fábricas em todo o mundo, incluindo 2 em Portugal. Estamos posicionados como uma gama Premium. Somos o único fornecedor original a ter uma oferta combinada de correias e peças anti-vibração. A logística é rápida entre o distribuidor e a oficina, mas é demorada entre o fabricante e o distribuidor. O que fazem para acelerar este processo? Entregamos em 24 horas. Todas as semanas é enviada uma carga para Portugal. Até ao momento, isto está de acordo com as necessidades do mercado. Os países fora do centro da Europa, coomo Portugal, são uma desvantagem em termos de custos e logística? Não. Para nós, Portugal está mais perto


43 Mercado Português do que alguns países da Europa Oriental. Quais são os fatores-chave do mercado português para a vossa marca? Têm espaço para crescer em Portugal? A nossa presença em OE, ligada a uma cobertura adaptada ao mercado português, são os dois fatores principais. Nas peças anti-vibração, a nossa presença não está em linha com a nossa presença de OE, temos um forte potencial de crescimento. Queremos combater produtos adaptados, low cost. Temos de comunicar mais, para informar sobre as diferenças entre um produto original e uma cópia. Como podem ajudar as oficinas a ser mais rentáveis com a vossa marca? Damos muita importância à divulgação de kits. Para o consumidor final, ter peças para substituição abrangentes (correias e acessórios) deve ser visto como uma segurança. E, para a oficina, isso representa algumas vendas adicionais. É por isso que temos uma ampla gama de kits de bomba de água e acessórios, como as correias em V. Quais são os principais desenvolvimenPUBLICIDADE

tos técnicos da principal linha de produto num futuro próximo? No ano passado, lançámos um kit de correia em tecnologia de óleo. Vamos expandir-nos para cobrir os principais veículos equipados com esta tecnologia. Isto será apresentado na feira Equip’Auto em Paris, em outubro. Como tem evoluído o negócio nas linhas de produto? Para as correias, a quantidade tem diminuído ligeiramente. No entanto, este declínio é compensado pela venda de kits e super kits, que aumentam o valor global. Nos acessórios, o crescimento continua, em quantidade e valor. O aftermarket tem futuro? Tendo em conta que os fabricantes de automóveis estão a limitar cada vez mais o acesso aos dados? As nossas gamas não estão ameaçadas com essa questão. No entanto, pensamos que a Europa será cuidadosa e evitará qualquer restrição de concorrência.

Quem são os vossos distribuidores em Portugal? São a Vauner, a Filourem, a Soulima e a DDS. Procuram novos distribuidores em Portugal? Os nossos distribuidores têm uma boa cobertura, por isso não estamos à procura de novos distribuidores. Continuamos a crescer e temos um bom relacionamento com os nossos distribuidores. Como apoiam os distribuidores em Portugal? Nas feiras e eventos, também partilhamos informações técnicas e promovemos visitas à fábrica. Queremos melhorar o apoio que damos, a curto prazo. Como analisa a presença da marca no mercado português? Ainda somos estranhos, mas a nossa visibilidade está a crescer regularmente.


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Queremos continuar a crescer, mas de uma forma sustentada CARLOS GONÇALVE, FILOURÉM

A Filourém chega aos 15 anos de atividade com uma posição sólida no mercado e uma visão otimista em relação ao futuro ENTREVISTA PAULO HOMEM - NÁDIA CONCEIÇÃO FOTOS MANUEL PORTUGAL


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arlos Gonçalves e Alzira Reis, sócios-gerentes da Filourém, orgulham-se do crescimento e posição consolidada da empresa como um retalhista reconhecido e atento às novidades do mercado, que aposta em marcas exclusivas. Com um segundo armazém comprado recentemente, Carlos Gonçalves fala com a Pós-Venda sobre o presente e o futuro da empresa. Como caracteriza atualmente a Filourém? É um grossista? Exatamente. Por enquanto mantemos a nossa filosofia de grossista puro e simples. Estamos satisfeitos com o mercado que temos. Sei que a tendência do mercado não é essa. Para alargarmos, tínhamos de aumentar muito o nosso leque e começar também a comprar no mercado nacional, para depois dar resposta às solicitações. O facto de terem uma posição geográfica diferente da maioria dos vossos concorrentes também leva a que assumam a posição apenas de grossista? Sim, é também uma forma de nos defendermos da concorrência. Porque sabemos que todos o fazem (venderem a retalho, n.d.r) e nós não o fazemos. É um dos nossos argumentos, entre outros. A nossa posição geográfica limita-nos: estamos num sítio onde não conseguimos responder, com as transportadoras, conforme respondem as empresas que estão em Leiria, Lisboa ou Porto. Têm uma resposta muito mais rápida. Portanto, estamos em desvantagem. E por isso temos de procurar outras defesas. Uma delas é essa: demarcarmo-nos daquilo que os outros fazem, fazer diferente. A Filourém ainda marca a diferença pelo serviço que presta? Ainda é o vosso mote?

Sim. Temos de procurar fazer algo diferente porque os outros são grandes. Nós não somos tão grandes, e, portanto, temos de fazer algo diferente. E isso é uma forma de diferenciar. Queremos continuar a crescer, mas de uma forma sustentada, porque já atingimos o patamar que queríamos. O que representa para a Filourém este investimento no novo armazém? Este é um negócio que nos empurra, por muito que possamos dizer que estabilizámos. É quase impossível dizer que temos o nosso stock estabilizado e que estamos como queremos. Não, porque o negócio obriga-nos, pede mais. Não pára. É a tendência do setor, tem sido a evolução do aftermarket em Portugal. A Filourém também tem vindo a seguir essa evolução? Sim, temos de seguir. Não podemos estabilizar, se não regredimos. Vamos sempre seguindo, estamos atentos às novidades, uma das nossas filosofias é termos sempre alguma coisa diferente. Porque filtros, pastilhas, embraiagens, amortecedores, toda a gente tem. Nós também temos, mas queremos dar um pouco mais. É isso que marca a Filourém. E o que dão a mais? Temos algumas peças diferentes em pequenos nichos de mercado. Artigos pontuais, aqueles artigos que se vendem pouco. Não se vende, mas quando se vende, a Filourém tem. É aí que faz a diferença, porque uma peça de baixa rotação, quando é preciso, as pessoas não sabem, pensam que só se vende na origem. Mas não, a Filourém tem. E é aí que eu tenho determinados clientes que não são os meus clientes base, mas que vêm cá. E é esse nicho de mercado que a Filourém procura para se demarcar da concorrência. Estamos sempre atentos a isso. Neste momento estamos a fazer o lançamento de um catálogo, que será o Diversos Multimarca, onde estão referenciados esses nichos. Estão lá as coisas mais comuns, mas estão também esses nichos. Não é o

Atualmente, as nossas encomendas são 90% através da web


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Reclamações e devoluções Quais são atualmente as principais dificuldades deste negócio grossista? A concorrência, que se mantém. Mas nós temos o nosso nicho, os nossos clientes, o nosso sistema e estamos bem. Os problemas do mercado têm a ver com a parte financeira. Outro problema que não conseguimos dar a volta são as reclamações e devoluções. Tem a ver com a falta de formação, também dos nossos clientes, de quem vende a peça. Por vezes a peça está errada e ele vende na mesma. Isso é falta de formação na parte da venda, o facilitismo. É falta de formação comercial. E depois há devoluções. Compram, porque o cliente não veio buscar depois devolvem, ou não era a peça correta, ou compram a vários e ficam com a que chega primeiro. Isto é muito mau. A percentagem de devoluções é muito superior à de garantias. Reclamações pela peça temos relativamente poucas, e assumimos, mas devoluções são demasiadas. Também tem que ver com os vendedores, que querem vender. Mas não precisamos disto. Era importante haver união entre todas as empresas do setor, para alterar isto, haver um debate sobre este problema.

catálogo geral da Filourém, mas tem coisas específicas que estão escondidas no Tec Doc, e que vamos imprimir e colocar na nossa página web. E isso vai distanciar-nos um pouco também da concorrência. Sempre apostaram em marcas de peças não muito vulgares... Exatamente. Nós temos marcas premium: febi, Meyle. Mas temos outras marcas que são a nossa alavanca, que conseguimos manter como exclusivas, como a Original Birth e a Japko. Depois temos também outras marcas, como LeCoy, Italcar e Bremsi. Algumas dessas marcas são conotadas como 2ªs linhas de produto, mas como as caracteriza? Têm vindo a evoluir do ponto de vista da qualidade? Sim. Sem dúvida. São outras marcas, são diferentes. São argumentos de diferenciação para o cliente que continuam

a fazer sentido. Daí o facto de eu ter Japko, e outras. Essas marcas garantem um bom apoio pós-venda? Não são meras marcas de distribuição? Sim, sem dúvida. Não, não são marcas secundárias. Estão no mercado, como outras. Temos todas as garantias e assistência igual às outras. Uma área na qual sempre apostaram muito foi nas campanhas mensais. Continuam a fazê-lo? Sim. Todos os meses fazemos uma campanha, lançamos na nossa página web e para os nossos vendedores que estão na rua. Continuam a ter um impacto grande? Sim, têm. É uma forma de entrar e apresentar um produto com um preço em campanha, tem sempre vantagens. Os clientes já esperam por isso.

E traz muitos custos… E é muito trabalhoso. Todo o processo de envio e de devolução. Por vezes até devolvem peças que não nos foram compradas a nós. Temos um funcionário dedicado só a isso e mesmo assim não chega. Na classe das devoluções/reclamações, as devoluções são o maior problema. Tem falado isso com outros operadores do mercado? É um problema transversal? Sim. Tem a ver com a falta de formação comercial. Eu e os vendedores, quando vamos ao terreno, tentamos passar essa informação. As plataformas online não vieram potenciar isso? Podem haver erros. Mas as percentagens de devoluções são enormes. Um cliente que compra 1000€ por mês chega a devolver 10%, por vezes 15%.


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Essas campanhas dependem do excesso de stock? Não. Nunca faço isso dependendo da rotação. Antes pelo contrário. Os artigos que estão em campanha são sempre o top 20. São os produtos de grande rotação, porque nós queremos estar no cliente. É uma forma de entrarmos com a nossa marca. E isso é para manter? Sim, claramente. Mensalmente, 12 campanhas por ano. A Filourém tem ainda a tradição de todos os meses lançar as novidades, para além da campanha. É outro dos nossos argumentos. Em 2007 lançaram a página online, foram dos primeiros. O que representa hoje essa plataforma? Já não trabalhamos sem ela. Cada vez mais dependemos dela. É praticamente impossível não trabalharmos com a página web. Atualmente, as nossas encomendas são 90% através da web. Os nossos vendedores visitam o cliente, tal como eu, para visitas de formação, cortesia, simpatia.

Então ainda faz sentido ir ao terreno? Sim. Quem não aparece, esquece. Mas não há aquela necessidade de ir ao cliente para vender. Tenho formado os vendedores para informar o cliente. Passam de 2 em 2 meses, para dar formação, falar de novidades, há sempre assuntos para discutir. Mas nunca fazer depender as vendas da visita do vendedor. Tenho, nos meus clientes, se calhar três que dependem da minha visita. Em termos de mercado, como vê os novos conceitos e modelos de distribuição que têm vindo a desenvolver-se? Estamos sempre atentos. São empresas que nos fazem frente, porque têm uma filosofia de venda diferente, a venda direta. Voltamos ao que falava antes: o facto de nos demarcarmos faz-nos ganhar vantagem para com o cliente tradicional. Algum do retalho está a ser encaminhado para estes novos modelos e muitas das oficinas também. Estão a criar-se novos modelos de negócio. Está a subverter-se o conceito e penso que todos vamos sentir isso. Por enquanto não, mas não digo que não te-


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Tem de haver muita formação da nossa parte para com os nossos clientes e dos nossos clientes para a parte oficinal estavam. Agora estão a aparecer lá com parceiros. Adaptámos também o nosso stock às exigências, que são um pouco diferentes. O mercado das pick ups é muito forte, por exemplo.

Perguntas rápidas Lembra-se qual foi o seu primeiro carro? Sim. Um Toyota Corona. Quantos quilómetros faz por ano? Já faço poucos. Cerca de 35.000.

rei que também pensar noutro modelo, começar a fazer vendas diretas ao balcão. Mas por enquanto ainda não temos essa necessidade. Ainda temos clientes suficientes no negócio tradicional. Mas estamos atentos e sabemos que a tendência é essa. E nós temos de procurar outros argumentos, para os acompanhar. Tem havido muitos investimentos no setor. Há mercado, na sua opinião, para tanto investimento? O mercado continua a crescer. Pode falar-se em crise, mas tem mais a ver com as empresas que não acompanharam o mercado e que deram lugar a outras. Alguns grupos apareceram, mas alguns também fecharam. Mas nós estamos satisfeitos e a crescer. Não há excesso de oferta? Sim. Há sempre. Ainda continuam a ter uma posição muito forte nas ilhas… Sim. É uma posição histórica, pelos anos que levamos no mercado lá. Agora estão lá todos os grandes, mas há 6 anos não

O que mais gosta neste setor? Sinto-me realizado quando faço alguma coisa e depois vejo o resultado nas vendas. Gosto muito de lidar com o cliente. Gosto da parte comercial, de ver o resultado em vendas. E o que menos gosta? Das devoluções e das cobranças. É importante ir ao terreno visitar os clientes? Sim. É muito importante. Não há necessidade de fazer a visita para efetivar a venda, mas há necessidade de continuar a relação humana, a relação comercial, a formação. Levo sempre alguma novidade para o cliente. O que faz nos seus tempos livres? Neste momento passo aqui os dias. Mas tento descansar e estar com os meus netos.

Tem noção de como tem evoluído o mercado oficinal em Portugal? Terá de haver cada vez mais formação. O mercado oficinal precisa de evoluir. A oficina tradicional está com os dias contados. A falta de formação dessas oficinas mais antigas cria-nos alguns problemas, com reclamações, má montagem, etc. Tem de haver muita formação da nossa parte para com os nossos clientes e dos nossos clientes para a parte oficinal. Sem isso estamos condenados. Se não houver formação à parte oficinal o mercado vai alterar-se significativamente. Porque cada vez dependemos mais da eletrónica. Já estão a promover essa formação através dos vossos parceiros às oficinas? Não temos ainda, vamos tendo alguma informação, mas ainda não estamos com formações conforme gostaríamos. Mas vamos fazê-lo. Acha que as oficinas estão mais atualizadas do ponto de vista tecnológico? Tem havido uma evolução positiva? Sim. E tem de continuar. Ainda temos em determinadas zonas algumas oficinas tradicionais com pouca formação e falta de meios, nomeadamente o diagnóstico, o que já não faz sentido. E aí dão a possibilidade de surgirem os auto centros, que estão atualizados. Quem não optar por esse sistema está condenado. Ainda há muito mercado paralelo? E oficinas “vão de escada”?


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Perfil

Carlos Gonçalves está ligado ao setor das peças há várias décadas. Começou na Auto Leão, em 1978 e, entretanto, passou pela Silva Peças, a primeira loja de peças em Portugal. Em 1989, iniciou-se na área comercial, na A. Vieira. Mais tarde criou uma sociedade com o seu ex-patrão e abriu uma loja, e, em 2002, constituiu a Filourém.

Infelizmente ainda há quem trabalhe com esse sistema: os biscateiros que saem da oficina e vão para casa trabalhar. Isto não acaba porque o nosso povo permite, tenta procurar sempre o mais barato. Mas cada vez sai mais caro e isso acaba por refletir-se mais tarde, porque não há formação, não há diagnóstico. As redes oficinais, no seu entender, são um caminho lógico para o setor oficinal? Penso que sim. Acho que é muito importante as redes que têm aparecido, para dar formação. Têm essa vantagem. Não vão contra o vosso negócio? Sim, mas também podemos entrar nessas redes. Podemos caminhar para lá. No futuro teremos de pensar nisso. Em termos de perspetiva futura, já o preocupam os automóveis híbridos e elétricos? Sim. É mais um problema para nós. Penso que ainda temos alguns anos pela frente, porque Portugal está sempre na cauda do desenvolvimento. Ainda vai haver mercado, seguramente, durante pelo menos 10 anos. Se calhar daqui a 1 ano já teremos 1% de componentes para essas viaturas, depois daqui a 4 ou 5 anos subimos para os 3%, etc. A manutenção de um elétrico é comple-

O facto de nos demarcarmos faz-nos ganhar vantagem para com o cliente tradicional

tamente diferente… Sim, tudo vai mudar. Mas ainda temos tempo para nós. No seu entender, que oportunidades podem vir a existir neste negócio? Vão haver oportunidades. Hoje em dia os carros são cada vez mais multiplataforma, com novas tecnologias. Temos um mercado cada vez mais de sensores, de componentes eletrónicos. Atualmente um carro tradicional a gasolina ou diesel já depende muito da eletrónica. Não podemos ficar parados, se não estivermos atentos às novas peças nessa área, daqui a 1 ano ou 2 não tenho mercado. Será um setor cada vez mais informatizado. A eletrónica já cada vez mais vai ser a base no carro tradicional. Para além dos investimentos que já fizeram, estão previstos mais? Agora vamos tentar consolidar o que temos. Precisamos todos os dias de mais espaço e arrumação, estamos em constante mutação, mas grandes investimentos, para já, não. Há algum tempo disse-nos que o crescimento da empresa era ao ritmo de um funcionário por ano… Sim, estamos em 2017 e estamos com 17 funcionários. É curioso, mas tem sido assim. Quantas referências têm em stock? Ultrapassámos as 20.000 referências.



Dossier

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Mercado competitivo

Num setor onde há diversas soluções de preço e qualidade, os operadores apostam na oferta de equipamentos específicos, de alta qualidade e desempenho TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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mercado de ferramentas manuais/especiais em Portugal é, atualmente, marcado pela competitividade, onde as várias marcas apostam na diferenciação pela qualidade e pela venda de equipamentos para operações e modelos específicos. Este tipo de ferramentas tem tido uma melhoria ao nível da performance e desempenho, acompanhando a exigência e a evolução do setor automóvel. Pedro Sardinha, da Merpeças, lamenta que em Portugal não exista grande divulgação de ferramentas especiais: “Os representantes estão mais dedicados à ferramenta corrente, como as chaves de bocas ou as chaves de impacto”. QUALIDADE

Relativamente à existência de marcas

de menor qualidade no mercado, Pedro Sardinha afirma que “São poucas as oficinas que não procuram as versões low cost de ferramentas especiais. O preço é sempre a prioridade”. David Oliveira, da Snap-On, é da opinião contrária, referindo que a procura de ferramentas de qualidade tem sido prioridade das oficinas: “O cliente cada vez mais percebe que pode ter um custo menor a médio prazo, e a satisfação em ter equipamento de qualidade verifica-se também com a melhoria de produtividade e segurança”. Pedro Azevedo, da SNA Europe, segue a mesma linha de pensamento: “sendo o preço um fator importante, o setor acaba sempre por decidir pela solução que lhe trará produtividade e isso passa pela qualidade”. Miguel Mestre, da Tecniverca, afirma


que “há o mercado de profissionais conscientes do valor do material de qualidade e o mercado de amadores, que adquirem ferramentas de baixo custo. Comprar uma ferramenta de qualidade inferior acaba por ser um erro, uma vez que são artigos facilmente deterioráveis”. Os responsáveis das várias marcas acreditam que é necessário que haja nas oficinas a noção de que as ferramentas devem ser rentáveis, tanto do ponto de vista da durabilidade como da poupança de tempo ao executar uma determinada tarefa. No entanto, os investimentos feitos pelas oficinas têm sido reduzidos, devido à quantidade de ferramentas que já possuem: “Compram apenas as novidades e repõem a ferramenta partida”, refere Marco Simões, da Forch.

No que se refere à evolução do setor, António Lima, da Lusilectra, evidencia o acompanhamento da evolução tecnológica dos veículos, o cuidado com a segurança, a aposta na ergonomia e nos armários modulares de arrumação. Miguel Mestre também evidencia a importância de acompanhar a evolução tecnológica. “Há 5 anos atrás não existia tanta oferta a nível de ferramenta isolada para veículos híbridos e elétricos como existe hoje em dia”. A aposta em ferramentas e equipamentos exclusivos para determinadas funções é também cada vez maior, tal como indica Augusto Atalaia, da Cometil: “Os desenvolvimentos visam criar ferramentas e equipamentos que facilitem o trabalho do mecânico, direcionados para operações e modelos específicos”.


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QUESTÕES

1-Que marca ou marcas de Ferramentas Manuais / Especiais representam? 2-Quais foram as mais recentes novidades introduzidas ao nível do catálogo de Ferramentas Manuais / Especiais? 3-Que novidades vão lançar ou introduzir na gama, no futuro próximo, ao nível do catálogo de Ferramentas Manuais / Especiais? 4-Que serviços estão associados à comercialização da ou das marcas de Ferramentas Manuais / Especiais? 5-Porque razão uma oficina de automóveis deve optar pela ou pelas vossas marcas de Ferramentas Manuais / Especiais?

3 - A nossa linha de ferramentas está em constante evolução e acompanhamento das necessidades de mercado. Procuramos soluções que facilitem o trabalho dos nossos clientes. Nesse sentido, temos já planeada a introdução de novas ferramentas até ao final do ano, como é o caso do jogo de roquetes reversíveis.

MERPEÇAS

Pedro Sardinha - Gerente pedro.sardinha@merpecas.com 256360147 / 256098682 www.merpecas.com www.pichler-werkzeug.com/willkommen.html www.youtube.com/user/Pichler WerkzeugCOM/videos

1 - Representamos a marca Pichler em ferramentas especiais para especialistas. 2 - A ferramenta mais recente, é uma chave articulada com bits, para utilizar em locais de difícil acesso.

MONTENEGRO, FERNANDES & CA

José Coelho JCoelho@montenegrofernandes.pt www.montenegrofernandes.pt

1 - Somos representantes exclusivos da marca de ferramenta manual Teng Tools. 2 - Lançámos este ano uma linha de ferramentas especiais auto, para pistões, cilindros, cintas de travão, bombites, etc. 3 - Continuamos a apostar no “Get Organized”. Tudo tem o seu sitio, evitando assim trabalho desnecessário. A Teng Tools vai continuar a apostar no conceito de armazenagem, apostando assim, além da qualidade, na organização.

4 - Todas as nossas ferramentas têm garantia e dispõem de um serviço pós-venda que intervém sempre que necessário para solucionar todas as situações. 5 - Os produtos Berner caracterizam-se pela excelente relação qualidade/preço. Temos a solução completa para as oficinas. Todos os produtos que introduzimos são submetidos a testes de qualidade que garantem a melhor performance. Temos uma rede de venda com cerca de 170 comerciais prontos para aconselhar e acompanhar o nosso cliente. Dispomos ainda de Call-center, 3 lojas e loja on-line com todos os detalhes sobre os artigos.

4 - A Pichler tem um departamento próprio de desenvolvimento. Tem um canal no Youtube com demonstrações. Está em estudo constante de ferramentas que ajudem os profissionais a rentabilizar o seu tempo. Tem até um slogan: “As nossa inovações são provenientes das suas necessidades”. 5 - Os clientes da Merpeças têm apoio técnico especializado e as ferramentas mais adequadas ao serviço ou dificuldade dos nossos clientes, não podem ser exceção. As ferramentas especiais que representamos têm soluções exclusivas e patenteadas. Os kits de ferramentas podem ser adquiridos completos ou peça a peça. Está em estudo uma forma de aluguer para os conjuntos de ferramentas mais “pesadas”.

BERNER

João Correia comercial@berner.pt 214 489 060 www.berner.pt

4 – A formação e responsabilização.

1 - A Berner comercializa ferramentas com marca própria.

5 – A qualidade e preço dos produtos, garantia dos produtos que excedem todas as normas vigentes na EU, stock permanente e por sermos uma empresa certificada.

2 - Recentemente introduzimos na nossa gama as seguintes ferramentas: Jogo Extratores Terminais, Roquete reversível ½ e ¼ 60Z e Kit Extratores para Porcas de Segurança.

FORCH

Marco Simões, Responsável comercial marco.simoes@forch.pt 937990903 www.forch.pt

1 - A Forch tem ferramenta de marca própria, de 3 linhas distintas e representa também a Sthalwille em ferramenta manual e a Klann y Hazet em ferramenta especial. 2 - Temos reforçado a linha eco com novos produtos porque sentimos que o mercado recebe bem esta ferramenta,



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adicionamos referências com muitas peças a excelente preço. Nas especiais lançamos mensalmente novidades, tentando ser os primeiros com ferramentas úteis para as oficinas que visitamos. 3 - Vamos explorar a necessidade de ferramenta para as viaturas elétricas e continuar a inovar nas ferramentas especiais. 4 – Garantia, assim como vídeos explicativos para utilização correta da ferramenta. Encomendas das marcas representadas que não estejam em catálogo conseguimos obter, mas demoram cerca de 2 semanas a chegar. 5 - Qualidade, garantia e gama. Temos também excelentes preços, mas no final penso que muitos clientes não focam no preço quando a ferramenta é de utilização diária.

de ferramentas. 3 - No final do ano, a Fasano lançará um novo catálogo, com alguns novos produtos muito especiais e interessantes. Estas novidades estão ainda em segredo, mas algumas delas serão realmente revolucionárias! 4 – Temos um novo Demo-Van equipado com todas as ferramentas Fasano. Apoiamos os nossos distribuidores durante a visita aos seus clientes com agendamento prévio. O nosso furgon está disponível de Norte a Sul em Portugal Continental e ainda nas ilhas.

ponentes necessárias ao nosso negócio, como é o apoio técnico especializado com um serviço Call Center direcionado e experiente com know how necessário para prestar qualquer tipo de apoio ou esclarecimento aos nossos distribuidores. 5 - A AST desenvolve com a origem os seus produtos, por isso temos a certeza que os nossos produtos funcionam sempre. Somos a única marca, até ao momento, que junto de todos os seus jogos de sincronização disponibiliza um CD, com as instruções de utilização e funcionamento das ferramentas que o cliente adquire.

5 - A gama de ferramentas Fasano está focada em produtos muito especiais com uma alta qualidade de material utilizado para a sua produção. O departamento de R&D está continuamente a estudar novas soluções para o setor.

LUSILECTRA

António Lima - Gestor de Área equip.oficina@lusilectra.pt 226 158 667 www.jonneswaytools.com

SARRAIPA

Pedro Sarraipa pedro@sarraipa.pt pedro@memoderiva.pt 917202865 www.sarraipa.pt www.memoderiva.pt

1 – Fasano Tools. 2 - O novo catálogo Fasano Tools introduziu mais de 200 novos produtos: Chaves simples resistentes, chaves de impacto, chaves T-Handle com barra fixa, Nova linha de alicates com alças de dupla PVC, Nova linha de alicate ajustável, com um nível de qualidade muito maior do que antes, Nova linha de chaves dinamométricas, Novo conjunto dedicado aos injetores diesel, conjunto de extração de rolamento interno, novo modelo de “Instalação / Remoção de rolamentos de roda”, 15 novos conjuntos de ferramentas de temporização e gama completa de ferramentas para a rotação da cambota de Camião, Nova linha de sacos porta ferramentas, Nova versão da caixa de ferramentas chamada FG 103 e a Nova linha de bandejas de plástico para caixas

FEIRAMAQ

1 - A marca que comercializamos, como é do conhecimento do mercado, é a Jonnesway cujo lema é “The Right Way”.

1 - Estamos atualmente a representar a AST-Automotive Specialised Service Tools, do Reino Unido. A AST é conhecida como sendo inovadora em ferramentas e tecnologia para motores.

2 - A Lusilectra apostou na introdução de diversos kits de ferramentas especiais para trabalhos específicos, como por exemplo, em motores, em caixas de velocidades e/ou em diferenciais. Estes kits estão organizados por marca e modelo automóvel e representam um significativo melhoramento técnico para as oficinas independentes.

Rui de Castro - Diretor comercial rui.castro@feiramaq.pt 256181942 www.feiramaq.pt

2 - Essencialmente os jogos de sincronização para 1.6 DCI Renault e a nova geração de motores VAG 1.4/1.6/20 TDI. 3 - Estamos com algumas novidades que iremos anunciar até ao final do ano. Estamos a viver internamente um momento de viragem, mas sempre com o core business direcionado para o nosso mercado específico. Já estamos, por exemplo, a preparar o making of para o novo catálogo geral da marca que contará com mais de 40 novas referências. Mas as novidades não ficam por aqui. 4 - Não prescindimos de uma das com-

3 - Tentamos estar permanentemente atentos às várias necessidades específicas dos nossos clientes e potenciais clientes, e claro, às situações pontuais do mercado. Neste sentido, temos prevista a introdução de novas composições de ferramentas, que foram estudadas de forma exaustiva para as diversas aplicações na área automóvel. Continuaremos também a alargar a área das ferramentas profissionais para mecânica e iremos introduzir novas ferramentas pneumáticas, estas mais compactas, mais leves e com ótima qualidade/performance. 4 – Tal como o fazemos em todos os nossos produtos, a Lusilectra criou para


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as ferramentas Jonnesway um serviço pós-venda que permite prolongar a vida útil de muitas ferramentas que noutras marcas são descartadas - especialmente na área das ferramentas pneumáticas. Para tal possuímos kits de reparação, peças de substituição a custos controlados, e claro, pessoas qualificadas. Outro dos nossos serviços está ligado com a nossa carrinha Jonnesway que se encontra equipada com toda a gama de ferramenta Jonnesway e que serve de apoio ao serviço técnico e comercial, ambos extremamente valorizados pelos nossos clientes. 5 - As ferramentas Jonnesway devem ser a primeira escolha de todas as oficinas devido à sua completa e personalizável gama de produtos, e ao seu ótimo posicionamento de Qualidade/Preço. Denominamos desta forma como preço, o triângulo: qualidade, quantidade de moeda necessária e custo de utilização. Sendo nesta realidade que conseguimos ter elevadas taxas de satisfação por parte dos nossos clientes, o que resulta na sua fidelização. Assumimos que, a ferramenta PUBLICIDADE

é um produto que serve para aumentar de uma forma direta a produtividade de cada uma das empresas, e os nossos produtos disponíveis assentam nesta premissa, isto quer dizer que, ao comprar Jonnesway as oficinas adquirem também um valor intrínseco de qualidade e utilidade, que quando adequadas permitem baixar e otimizar os tempos de trabalho, sendo desta forma mais competitivos. Convidamos assim, a quem não nos conhece a entrar em contacto connosco ou com os distribuidores oficiais, por forma a verificar pragmaticamente os nossos valores.

COMETIL

Augusto Atalaia, Business Development geral@cometil.pt 219379550 www.cometil.pt

1 - Representamos a marca Hazet que tem um sortido vasto de ferramentas manuais e detém uma presença forte nas denominadas ferramentas especiais ou

OEM. A Hazet comercializa através da marca Vigor ferramentas manuais, equipamentos direcionados para apoio ás tarefas integradas na atividade oficinal, que não podem ser executadas apenas com recurso a ferramentas manuais e disponibiliza também algumas ferramentas especiais com aplicação em determinados modelos de vários fabricantes de automóveis. 2 - Destacamos o Aquecedor por Indução cuja utilização nas Unidade Oficinais permite poupar tempo quando um simples parafuso está bloqueado e existe o risco de rutura ao tentar solta-lo. Uma das particularidades deste equipamento consiste em permitir desbloquear as barras de ajustamento da convergência nas caixas de direção, porque dispõe de um cabo condutor flexível que pode ser enrolado ao pendural da caixa de direção e desta forma a peça recebe calor em todo o seu perímetro, o que facilita o seu desbloqueio. 3 - Vamos lançar a chave de caixa de impacto especial Mercedes-Benz, a qual


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detém um perfil interno tipo estrela e que permite desapertar sem danificar a cabeça dos pernos de rodas dos veículos mais recentes da marca. Outra das novidades consiste num saca para os cubos de roda fechados, como os que equipam os Smart Fortwo/Forfour e os Renault Twingo de última geração, está ferramenta torna esta tarefa simples e rápida. A Hazet disponibiliza uma chave de caixa tubular necessária para o acionamento da união roscada do para choques do Mercedes-Benz W213, última geração do Classe E, a qual permite que o parafuso seja apertado com o binário de aperto exigido pelo Fabricante. Outra solução lançada pela Hazet consiste numa chave anular aberta dupla que permite desapertar/apertar os tubos de injeção (17 mm) nos motores a gasóleo do Grupo VW e também tem aplicação adicional nos sensores de gases de escape no mesmo tipo de motores do Grupo VW. O facto de a Hazet trabalhar em parceria com Construtores de Automóveis como a Mercedes-Benz, Grupo VW e BMW, entre outros e Fabricantes de sistemas e componentes como a Bosch, Siemens e Denso, permite que este Fabricante (Hazet) disponibilize um conjunto de ferramentas recomendadas para os vários modelos destes construtores e também, para os sistemas de injeção das marcas referidas. As brochuras com informação técnica e comercial das Marcas Hazet e Vigor dão informações detalhas sobre os produtos referidos e muitos outros. 4 – Formação e aconselhamento técnico. Muitas vezes somos abordados com dificuldades e pedem-nos soluções para as mesmas, o que nos obriga a encontrar soluções técnicas através das ferramentas e equipamentos que temos disponíveis. E não basta vender, é necessário deter os instrumentos de trabalho indicados e utilizá-los da forma correta, sempre de acordo com os métodos e procedimentos exigidos pelo fabricante. 5 - As vantagens das ferramentas e equipamentos da Hazet/Vigor são amplamente conhecidas como a qualidade de construção, fiabilidade, resistência a utilização intensiva, folgas e tolerâncias muito apertadas o que se traduz em ferramentas com grau de exatidão muito elevado. Por outro lado, a disponibilização de ferramentas OEM é outro dos pontos fortes da marca.

ao longo destes anos desenvolveu-se um setor específico de ferramentas na empresa de forma a dar resposta a um exigente mercado. A Neoparts, tradicionalmente conhecida no mercado Português pela representação exclusiva da marca Karcher, onde somos o mais antigo e maior distribuidor internacional Karcher, há 38 anos. 4 – Existe na empresa uma estrutura física e humana totalmente dedicada às ferramentas manuais. Apostamos num serviço logístico, apoio técnico e comercial para todos os nossos clientes. Apostamos na formação, carrinhas de demonstração, logística e inovação. Temos ao dispor dos nossos clientes duas carrinhas de demonstração, um novo armazém centralizado que faz a distribuição para todo o país e uma equipa comercial que cobre o território nacional.

NEOPARTS

GEDORE Filipe Ferreira - Gestor de Produto Filipe.ferreira@neoparts.pt 939 979 002 www.neoparts.pt

1 – Geodore, Geodore Automotive, Carolus.

5 - Porque a Gedore, não só fabrica as ferramentas como está junto das marcas automóvel quando estas estão a desenvolver os seus novos modelos, daí apresentar constantemente soluções muito especificas para o ramo. A fiabilidade, durabilidade e alta qualidade são os motivos principais para que uma oficina use as nossas ferramentas.

2 – A Chave Dinamométrica Electrónica E- Torc Q, premiada na Feira de Colónia em 2016. E a LDB-10 – uma máquina para aperto de carris. A LDB-10 funciona com bateria, com um peso inferior a 20 kg, pode ser utilizada por apenas uma pessoa, com precisão máxima. 3 - O Grupo Gedore está atravessar um rebranding geral em todas as linhas de produto e marcas - as várias empresas e marcas do grupo estão a ser reorganizadas e praticamente todas hoje são Gedore. A par das novidades de produto, esta é a principal novidade: a restruturação das empresas do grupo, com o compromisso de valorizar e fortalecer todas as áreas de negócio e produtos: Losomat – Passou a Gedore; Torqueleader - Passou a Gedore; Klann – Passou a Gedore Automotive; Carolus – Está sofrer uma alteração de produtos e a receber a nova gama vinda da Klann. A Gedore, até à data, um “telhado” de várias marcas, como por exemplo Klann, Torqueleader, Rahsol, Losomat, é hoje, reforçando ainda mais a qualidade e a procura de inovação, uma marca de referência de ferramentas reunidas sob um mesmo carimbo de qualidade. Em Portugal, a Neoparts representa a marca desde 2013,

SNA EUROPE

Pedro Azevedo pedro.azevedo@snaeurope.com www.snaeurope.com

1 – As marcas de ferramentas que fabricamos e comercializamos são Bahco e Irimo, sendo que a marca principal é a marca Bahco. 2 – As novidades são: Foram lançados no mercado mais alguns equipamentos relacionados com as baterias: O booster híbrido que recorre a condensadores eletrónicos para fornecer a energia necessária ao arranque do motor em vez das tradicionais baterias incorporadas nos arrancadores convencionais. Carregador estabilizador de 100 Amperes. Este equipamento para além de fazer o carregamento das baterias



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em ciclos de carga, diagnóstico e regeneração, funciona também uma fonte de energia com tensão completamente estável a diferentes níveis de intensidade de corrente. Esta estabilidade é absolutamente crítica em operações de diagnóstico e reprogramação dos automóveis atuais. O booster para veículos pesados, que, para além de ter a potência e energia necessária para arrancar motores de veículos pesados têm rodas incorporadas, a par da facilidade de transporte. E o novo equipamento de teste de baterias com e sem impressora, para todos os tipos de baterias capazes de diagnosticar em dois segundos o estado das mesmas. Em pneus e travões, destacam-se o kit para sensores de pressão com as ferramentas para desmontagem e montagem dos sensores de pressão que inclui as ferramentas de aperto com o torque ajustado para evitar danos nos equipamentos de monitorização da pressão dos pneus. Temos também os diferentes componentes do kit para venda em separado. A caneta de teste do fluido dos travões, que testa de uma forma completamente automática o estado do óleo dos travões. E ainda instrumentos e medição de discos de travão. 3 - Estamos neste momento a preparar o lançamento da nova gama de carros de ferramenta que vem substituir os atuais que já são uma referência de qualidade no mercado. Apesar da distribuição se iniciar no final do mês de setembro, a apresentação da gama completa será feita em novembro na FIL na feira Mecânica. 4 – À parte da assistência técnica, formação e garantia vitalícia, a Bahco oferece um serviço de personalização que vai desde o as soluções de armazenagem até à gravação de cada uma das ferramentas com o texto que o profissional pretender. Esta solução é mais um passo em frente ao nível da eficiência do utilizador e ao nível da gestão da oficina.

2 - Existem diversas adições ao catálogo de ferramentas manuais, destacando-se as novas malas para transporte de ferramentas (com ou sem ferramenta incluída). Outra novidade importante na gama foi a introdução de mobiliário de oficina modular, também disponível na nova promoção. 3 - Existem novidades a serem lançadas diariamente. A Laser Tools irá adicionar novos artigos à sua gama. Uma dessas novidades é o extrator de injetores para os motores ecoboost da Ford e o kit de bloqueio para os novos motores 1.0 e 1.4 turbo incluídos nos novos Astra K, Corsa E Turbo SIDI e ecoflex. A Tecniverca irá lançar uma nova promoção com bastantes novidades e que poderão ser vistas em primeira mão pelos clientes que comparecerem à inauguração das nossas novas instalações do Porto. 4 - A Tecniverca dispõe de aconselhamento e suporte técnico, de forma a auxiliar o cliente na escolha da ferramenta adequada ao serviço a ser efetuado.

1 - A Tecniverca detém a exclusividade para Portugal das marcas Kraftwerk e Laser Tools. A Kraftwerk é dedicada a ferramenta manual de alta qualidade, enquanto que a Laser está direcionada para ferramentas especiais, nomeadamente kits de bloqueio para motores auto.

3 - De momento, não temos conhecimento de nenhum produto a ser lançado. No entanto, a partir do momento em que a Sonic lança um produto a Leirilis tem-no logo disponível. 4 – A Leirilis aposta forte no serviço pós-venda, com a entrega e montagem das ferramentas de maior volume. Quando se tratam de ferramentas mais específicas a Leirilis também providencia formação. 5 - Através da marca Sonic, a Leirilis consegue oferecer um amplo programa de ferramentas manuais, especiais para automóveis, bem como carros de ferramentas e sistemas de armazenamento. Tal como as grandes marcas, Ferrari e Mercedes-Benz, as oficinas podem contar com a qualidade da ferramenta Sonic e num único local, encontram toda a ferramenta que necessitam.

5 - As ferramentas Kraftwerk aliam-se ao compromisso de alta qualidade a um preço acessível, dando ao cliente a garantia que pode trabalhar com um equipamento/ ferramenta de forma tranquila sem ter de pagar um valor excessivo. As ferramentas Laser Tools, além da qualidade referenciada, garantem também um excelente suporte que inclui diverso material multimédia e assegura um apoio ao cliente rápido e eficiente, através da Tecniverca, para o território português.

QUCAAN

TECNIVERCA

Miguel Mestre – Gestor de produto Miguel@tecniverca.pt www.tecniverca.pt

armazenamento, como carros e móveis. Pontualmente, são detetadas novas necessidades no mercado e são desenvolvidas novas ferramentas soltas.

LEIRILIS

Ana Rita Soares – Marketing leirilis@leirilis.com 244850080 www.leirilis.com

1 - A Leirilis representa em Portugal a marca Sonic. 2 - A Sonic tem apostado essencialmente no desenvolvimento de sistemas de

Carlos Coelho – Business Manager Carlos.coelho@qucaan.com geral@qucaan.com 229 605 437 www.qucaan.com

1 – A Toptul. 2 - No ano de 2017, introduzimos mais de 350 novos produtos no nosso catálogo oficial, desde máquinas pneumáticas a chaves específicas, entre muitos outros artigos. Procuramos inovar constantemente


as soluções exigidas pelos mercados onde estamos envolvidos, de forma a satisfazer o mais plenamente possível as necessidades dos nossos clientes. 3 - O departamento de Investigação e Desenvolvimento da Toptul tem uma aposta clara e incisiva na modernização de produtos que aumentem o rendimento e eficiência no trabalho dos seus utilizadores. Vamos continuar a investir fortemente na nossa política de inovação de soluções para o mercado, com introdução de novos artigos para as mais diversificadas áreas de atuação da Toptul. 4 – Acreditamos que o serviço que prestamos, nomeadamente a proximidade do cliente, é fulcral no momento da decisão da compra pelo cliente, até ao pós-venda dos produtos Toptul. O acompanhamento das necessidades e pretensões dos nossos clientes é um dos aspetos que se destacam na nossa política. Mais do que garantir a qualidade da ferramenta, pretendemos garantir uma qualidade a jusante e a montante de tudo o que envolve o processo de decisão dos nossos clientes. A nossa política assenta em parcerias comerciais duradouras e não em negócios pontuais. 5 - Todos os clientes da área das oficinas devem apostar na ferramenta Toptul pelo facto de garantir uma excelente performance e qualidade no trabalho diário, a um preço extremamente competitivo para uma marca premium. Acreditamos que o binómio qualidade/preço das ferramentas Toptul é o mais competitivo do mercado, estando por isso mais próximo de satisfazer plenamente as necessidades dos clientes.

LYNXPORT

Snap-On David Oliveira - Manager D.oliveira@Lynxport.com 914016198 www.lynxport.com

1 – Snap-On Blue-Point. 2 - Na gama de ferramenta manual temos


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tido alguns upgrades em roquetes, alicates, chaves luneta com roquete, etc. 3 - Será divulgado no início do próximo ano. 4 - A garantia vitalícia tem-nos posicionado no mercado, em que a substituição ou reparação é efetuada sem objeções pela marca sendo esse serviço garantido pela Lynxport (importador oficial Snap-On). 5 - O tipo de aço assim como o tratamento térmico que as ferramentas Snap-On possuem são bastante diferenciadoras, a garantia é também um dos pontos fortes, em que também não é muito utilizada pelos clientes pela qualidade original de toda a gama.

5 – A Wurth apresenta ao mercado uma linha de ferramenta com elevados padrões de qualidade e serviço, no caso do Toolcompass o cliente passa a dispor de conteúdos que o ajudam na utilização deste tipo de produtos, nomeadamente vídeos de aplicação, imagens, e base de dados com as respetivas homologações. Outra razão que contribui para os clientes continuarem fidelizados com a nossa marca, tem muito a ver com a nossa especializada rede de vendas, não tenho duvidas que temos os melhores “consultores” do mercado.

BOLAS WURTH

Bruno Gonçalves bruno.goncalves@wurth.pt www.wurth.pt

1 - A Wurth comercializa a sua própria marca de produtos, tendo a linha de ferramenta manual a Marca Zebra e a nova Linha de ferramenta especifica para Motor Toolcompass. 2 – Durante o mês de setembro lançámos uma nova linha de ferramentas especificas para motores. O Toolcompass é um projeto diferenciador face ao que existe no mercado, pelo facto de apresentar um portfólio enorme de produtos com centenas de referências, dando a oportunidade de escolha aos clientes mediante a sua real necessidade. 3 - Temos várias novidades para os próximos meses, nomeadamente novos Kits adequados já para os modelos mais recentes. 4 - O Toolcompass está disponível no site da Wurth onde também está integrada uma base de dados completa, que permite ao cliente uma rápida consulta sobre a ferramenta adequada para a viatura que pretende saber informação.

Elizabete Bolas elizabete.bolas@bolas.pt www.bolas.pt

1 - A Bolas, S.A. representa em exclusivo a marca de ferramentas manuais Beta no mercado português , Angola e Moçambique deste Janeiro de 2013. A Beta possui um portefólio bastante diversificado que abrange todo o tipo de ferramenta manual, carros de ferramentas, ferramentas pneumáticas, soluções especiais para o setor automóvel, equipamento para oficina e ainda vestuário e calçado de trabalho. Investe continuamente em investigação e desenvolvimento, no sentido de apresentar anualmente novas soluções, otimizar a ergonomia do produto e garantir uma notável capacidade de produção e entrega. 2 - A nível de novidades destacamos o sistema modular de mobiliário para oficina Beta RSC 55, que permite uma excelente organização do local de trabalho. Estão disponíveis bancadas de trabalho com tomadas incorporadas, carros de ferramentas, painéis perfurados, armários com gavetas ou portas. Com a vantagem de se poder selecionar os módulos mais adequados ao espaço disponível. A Beta continua a apostar na linha de ferramentas especiais para reparação/ diagnóstico, com o intuito de facilitar a execução de trabalhos de maior precisão

ou que envolvam a eletrónica de bordo. Sabemos que esta tendência se vai manter nas novidades a lançar no início de 2018. Na última Autopromotec em Bolonha foi lançado um novo carro de 7 gavetas, mais alto, resistente e seguro com tampo robusto multifunções, um tanque de limpeza ultrassónico de 6 l, ideal para injetores, um compressómetro digital com novos conjuntos para tester multi-funções, bem como diversos kits de teste de sistemas de alta pressão, jogos de remoção de injetores, de uniões de filtros, de válvulas para sistemas de ar condicionado, entre outros. Todas as novidades estão disponíveis para consulta no nosso website ou em www. beta-tools.com, onde se pode igualmente consultar o catálogo geral em língua portuguesa bem como fotos e vídeos de utilização dos artigos. 3 - Oferecemos, em primeiro lugar, um produto de elevada qualidade e durabilidade. Garantimos elevada disponibilidade de stocks e entregas semanais a partir da fábrica. Os produtos Beta são submetidos a rigorosos testes, em condições de funcionamento severas, e estão abrangidos pela garantia contra defeitos de fabrico ou de materiais. Dispomos de serviços de assistência técnica e de calibragem, nomeadamente para chaves dinamométricas. Outro fator importante é a formação. Os nossos técnicos recebem anualmente formação na fábrica e estão aptos a aconselhar as melhores soluções, em conjunto com a nossa rede de revendedores especializados. Consideramos que estes fatores, a par da nossa experiência de mais de 50 anos como fornecedores globais de máquinas e ferramentas, são preponderantes para a decisão de compra das oficinas. O nosso foco é, desde sempre, oferecer um produto de qualidade premium com a garantia de um serviço que valorize a imagem da marca no mercado.

CIVIPARTS

António Pinto - Gestor Equipamentos Oficinais civiparts@civiparts.com 218 612 000 www.civiparts.com

1 - A Civiparts tem como representadas diversas marcas de ferramentas manuais, de grande prestígio e com uma gama alargada de oferta quer no âmbito das ferramentas genéricas quer nas ferramentas especiais dedicadas a tarefas especificas que cada vez mais são uma característica no sector



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da manutenção e reparação automóvel. Dentro essas marcas, podemos destacar a Kstools, a Omega Mecanix, a Ingersoll Rand e a Jaltest, esta última dedicada ás ferramentas de diagnóstico auto. 2 - Com o apoio da nossa representada Kstools, lançámos em julho uma revista exclusivamente criada para a Civiparts com uma campanha a preços muito especiais para uma seleção de ferramentas manuais, algumas das quais especialmente dedicadas ao setor dos pesados. Esta revista intitulada “ferramenta – ação” tem tido uma excelente aceitação e estará disponível para todos os nossos clientes até final de 2017. 3 - A Civiparts tem estabelecido parcerias com os fabricantes de topo e de maior nomeada no mundo dos equipamentos e ferramentas para oficinas, parcerias essas que nos permitem estar permanentemente atualizados e lançar no mercado de uma forma constante as mais recentes novidades quer em termos de desenvolvimento tecnológico quer em termos de

características construtivas que permitem aos nossos clientes uma maior facilidade de desempenho, rigor e rentabilização. 4 – Destacamos um bom serviço de apoio técnico que permita ajudar os clientes a encontrar a melhor solução para a sua necessidade. Um bom serviço de assistência após venda, que em paralelo com as garantias legais, permite prolongar a longevidade de utilização das ferramentas e naturalmente um serviço de formação técnica adequada, que proporcione aos profissionais do setor uma permanente adequação e rentabilização na utilização das novas tecnologias que estão em permanente evolução. A Civiparts disponibiliza ainda a possibilidade de aquisição das ferramentas e equipamentos que necessitam em sistema de renting operacional. A parceria que estabelecemos com uma prestigiada operadora privada do setor, permite a aquisição com total segurança, a partir de 500€ em suaves mensalidades, calculadas em função da disponibilidade do cliente.

5 - O investimento que a Civiparts faz na relação com os seus clientes, em particular com o segmento de oficinas, não se limita ao desenvolvimento da oferta de produto por si só, garante acima de tudo um apoio técnico pós-venda aos seus clientes altamente especializado neste tipo de equipamentos. Se acrescermos a isto a capacidade instalada, quer em termos comerciais, quer em termos logísticos, estamos em crer que conseguiremos estar à altura das exigências deste segmento especialista de clientes.

Que oportunidades existem para a comercialização de Ferramentas manuais/especiais às oficinas? José Coelho MONTENEGRO FERNANDES & CA

“Existem muitas oportunidades desde que os clientes saibam que é dinheiro bem gasto apostar em qualidade”.

Pedro Sardinha MERPEÇAS

“Poucas são as oficinas que investem neste tipo de ferramentas, muitas vezes por desconhecerem a sua existência e isso pode ser uma oportunidade para quem está mais atento”.

Marco Simões FORCH

“Viaturas elétricas e novidades que ajudem à produtividade”. Pedro Sarraipa, Sarraipa “As oportunidades são as mesmas para todos, mas sem dúvida que a aposta na qualidade continua a ser a maior de todas”.

António Lima LUSILECTRA

“Tudo hoje em dia é uma oportunidade,

vivemos numa época na qual o cliente se torna cada vez mais exigente e mais informado. E como tal, temos de nos adaptar às mudanças de mercado por forma a excedermos as expectativas dos nossos clientes. Poderíamos mencionar várias oportunidades, como o mundo digital, o marketing, a publicidade, o neuro-marketing, o CRM, os eventos da especialidade, entre outros. Contudo, tudo roda à volta do cliente, pois é ele que após a avaliação de milhares de ofertas diárias irá decidir com qual ficar, e neste ponto, não irá ser o posicionamento, nem a segmentação, nem o CRM, nem qualquer outro ponto que irão levar a melhor. Mas sim, a relação, a proximidade, a confiança, a qualidade e o produto”.

Augusto Atalaia COMETIL

“As oportunidades são criadas pelos construtores de veículos automóveis, cada sistema novo ou evoluído que é incorporado num determinado modelo incorpora novas peças ou componentes,

logo vão exigir novos equipamentos, métodos de trabalho, procedimentos e ferramentas. Facilmente compreendemos que é necessário estarmos atualizados, para suprir as necessidades do mercado”.

Miguel Mestre TECNIVERCA

“As oportunidades continuam a ser as mesmas que existiam há 10 anos atrás. O mercado não alterou, apenas acrescentou. Hoje em dia além dos clientes profissionais, já existem também muitos clientes amadores a procurarem e escolherem material de qualidade”.

Ana Rita Soares LEIRILIS

“O surgimento de ferramentas cada vez mais específicas é uma oportunidade, não só na venda do produto, bem como na formação que é necessário dar ao cliente, tornando-se uma vantagem competitiva para a empresa que comercializa as ferramentas”.



Especial

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E ESCOVAS

ESCOVAS

Visibilidade e segurança de mãos dadas Nesta altura os retalhistas de peças estão com os seus stocks preparados em termos de escovas. Sendo um componente de baixo custo, tem na sua qualidade um aliado muito importante na segurança do condutor e ocupantes da viatura... mesmo quando não chove

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TEXTO PAULO HOMEM

esde que a escova limpa vidros foi inventada, no início do século passado (tem mais de 100 anos), que o seu conceito pouco ou nada evolui. Uma peça de borracha com uma aplicação metálica (ou de outro material) são movidos ao longo do

vidro para o limpar através de um pequeno motor. Logicamente que a simplicidade do mecanismo é muito maior, os materiais utilizados são muito melhores hoje em dia e a eficácia de limpeza também melhorou substancialmente. Neste momento já existem escovas limpa vidros (no primeiro equipamento) com o esguicho de água embutido na própria escova, o que permite uma limpeza ainda mais eficaz, uma poupança maior do liquido de limpeza e por isso são mais amigas do ambiente. Basicamente o mercado divide-se em escovas universais e as mais “recentes” escovas planas ou flat. Aliás, tem havido uma clara transição das escovas universais para as planas, pois estas apresentam muitas vantagens, sendo a principal a pressão uniforme que exercem no vidro, o que resulta num poder de limpeza (e da eficácia da limpeza) muito melhor. Logicamente que em média estas escovas são


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um pouco mais caras mas o seu rendimento é muito superior e compensa largamente o investimento. Deve-se lembrar sempre que é a visibilidade e a segurança do condutor (cliente da oficina) e ocupantes da viatura que está em causa. Do ponto de vista dos mecânicos e das casas de peças o ideal é que os automobilistas troquem de escovas todos os anos. Os fabricantes, na sua generalidade também assim o recomendam, mas tudo depende muito das condições de utilização que o automobilista fizer do seu veículo e da qualidade das escovas que estiver a usar no seu automóvel. Se um condutor tiver cuidado com a limpeza das escovas com alguma regularidade e com a limpeza do vidro, removendo insetos e poeiras e outros detritos, as próprias escovas têm uma durabilidade muito superior, nomeadamente se forem de qualidade. Como a grande maioria dos automobilistas só se lembra que tem escovas no carro quando chove, as oficinas têm muitas vezes PUBLICIDADE

uma oportunidade de negócio, através da simples verificação do estado das escovas. Alguns construtores de escovas já incluíram nas escovas um indicador visual de desgaste, que sendo um argumento interessante, o mesmo raramente é explicado ao automobilista. Por isso a resposta de quando devem ser substituídas as escovas num automóvel é... depende!!! Porém, nunca um automóvel, por menos uso que tenha, deve ter as escovas por mais de dois anos sem as trocar, nem que seja por a borracha ficar ressequida por não ter uso. DESGASTE Talvez não tenha conhecimento, mas as escovas em mau estado de conservação, podem dar origem a reprovar nas Inspeções Periódicas Obrigatórias. Não é de facto comum, mas pode acontecer e, por isso, compete às oficinas estar atenta aos indícios de desgaste das escovas.


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É fácil verificar se uma escova está em mau estado, basta ter atenção ao seguinte: - Vibrações ou ruído da escova ao percorrer o vidro; - Deixar os cantos do vidro por limpar; - “Riscos” de água no vidro; - A zona de contacto da escova com o vidro não está uniforme; - Escova com a borracha “seca” ou ressequida. Qualquer um destes indícios pode representar mais rentabilidade para as oficinas, sendo uma oportunidade de faturação extra, já que muitos clientes nem sequer ligam ao estado em que têm as escovas do seu carro. Não esquecer de atestar o depósito do líquido para o limpa vidros com um liquido apropriada para o efeito, isto é, que remova de facto os detritos mais difíceis de remover, mas que também facilite o deslizar das escovas pelo vidro, facilitando a operação de limpeza.

MERCADO O negócio das escovas é de elevada rotatividade, embora seja sazonal, pois o aumento das vendas coincide sempre com a aproximação da época das chuvas ou mesmo quando já está a chover. A concorrência é enorme neste negócio. Não só porque este tipo de produto é vendido, por exemplo, em hipermercados, sendo mesmo oferecido por alguns agentes quando se efetua a troca de um para-brisas automóvel. Porém, a maior quota de mercado pertence aos retalhistas e grossistas de peças de automóveis, não se sabendo, contudo, quantas unidades se comercializam. Existe no mercado quem tenha uma estimativa de 4 milhões de unidades por ano, que vale ou que vale. Quanto às tendências do mercado, pode dizer-se que são as seguintes:

>> Transição das escovas convencionais para escovas flat; >> Redução do número de referências; >> Pouco avanço tecnológico; >> Grande número de marcas (mercado atomizado); >> “Guerra” qualidade vs preço; >> Design não influencia decisão; >> Borracha da escova cada vez mais durável; >> Sistemas automáticos de detecção de chuva diminuem vida útil das escovas. Sendo as escovas um componente “barato”, deve-se sempre optar pela qualidade em detrimento do preço, já que a visibilidade e a segurança não são opção num carro qualquer que seja a sua idade. Refira-se que na edição nº12 da revista PÓS-VENDA foi publicado um “Dossier Escovas”, onde poderá ficar a conhecer toda a oferta que existe que no mercado português, artigo que poderá também ver www.posvenda.pt.

Doga Parts com oferta completa A Doga Parts oferece uma gama de produtos especialmente concebidos para o mercado de substituição, dispondo de um amplo stock com o objetivo de oferecer o melhor serviço aos clientes. A gama de escovas da Doga resulta da experiência obtida no mercado, que resultam em produtos com a máxima qualidade que garantem fiabilidade e eficácia. Devido à procura de mercado, os produtos Doga originais são fabricados e distribuídos como peças de substituição ou acessórios, sempre de acordo com as mesmas exigências e profissionalismo que caracterizam o produto OEM da Doga. Nesse sentido, a Doga disponibiliza para o mercado de aftermarket duas amplas gamas de escovas que se destinam a veículos ligeiros, camiões, autocarros e veículos industriais: Duravision e Optima Pro. DURAVISION Escovas para veículos de turismo de excelente rendimento para uma máxima visibilidade na condução. O perfil da borracha

foi projetado para se atingir uma precisão constante e uniforme que proporciona uma lavagem eficaz e silenciosa. Estas escovas possuem três tecnologias: >> Gama DV: Escova clásica composta por arco metálico de alta qualidade e resistência à corrosão provocada pelo meio ambiente, com medidas desde os 280mm aos 700mm. >> Gama DVF: Escova de tecnologia Flex com uma ampla gama de adaptadores que garantem compatibilidade para 97% dos veículos. Medições de 350 mm a 800 mm. >> Alcance DVR: escova específica para aplicações traseiras com medidas de 300, 350 e 400 mm. Todas as referências são apresentadas com uma embalagem unitária com instruções claras de montagem e código QR através do se podem ver os vídeos de montagem. OPTIMA PRO A Doga tem também a Optima Pro, uma escova especialmente desenhada para um ótimo rendimento mesmo em condições de trabalho muito severas para

veículos ligeiros e industriais. É apresentado para o mercado de reposição com uma embalagem unitária com aplicações na frente e instruções claras de montagem. O Optima Pro foi projetado com uma borracha 100% natural de formulação exclusiva e preparado para suportar as inclemências no tempo e as condições de trabalho mais difíceis. A gama é composta por 20 referências variando de 400 mm a 1000 mm de comprimento, incluindo adaptadores para cobrir 98% do parque de veículos industriais e ligeiros. A avançada engenharia Doga, sujeita estes componentes a testes exaustivos, controles detalhados de qualidade, compromisso ambiental, fabricação precisa, gestão comercial personalizada e uma rede de logística abrangente, sendo esse o segredo dos produtos Doga, dispondo para isso de uma equipa humana exigente, ativa e especializada, envolvida em cada uma das fases, bem como uma crescente presença global que aproxima, todos os dias, a empresa de todos os seus clientes.



Técnica

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Acabamentos tricamada em repintura automóvel

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PARCERIA CEPRA / PÓS-VENDA WWW.CEPRA.PT

ão é por acaso que os fabricantes de automóveis têm tanto cuidado na escolha das cores que oferecem para os seus modelos. Na hora da escolha a cor importa para os seus clientes. Não é por isso de estranhar que apareçam cada vez mais cores e mais efeitos especiais, que os fabricantes de tintas e os pintores de automóveis têm de conseguir reproduzir numa reparação. Constituição das tintas

É o pigmento que confere a cor a uma tinta, habitualmente partículas muito pequenas e de diferentes materiais dispersas na resina. A resina (também designada por veículo, ou ligante), confere aderência, liga os pigmentos e influencia fortemente propriedades da tinta, como o brilho, durabilidade exterior, flexibilidade e tenacidade. Os solventes permitem obter a adequada viscosidade de aplicação.

as cores “cinzento prata” ou “cinzento metalizado”, mas quando combinados com pigmentos de cor pode obter-se qualquer cor (vermelhos, azuis, etc) na sua versão metalizada. Pigmentos nacarados (ou perlados)

São fabricados a partir de mica (ou materiais plásticos) recobertos com óxido metálico. Tanto o núcleo do pigmento como a cobertura permitem a passagem da luz. O efeito cromático que apresentam é produzido por fenómenos de reflexão e refração da luz que atravessa as partículas do pigmento. É o tipo e a espessura dos óxidometálicos que determina o “efeito nacarado” que lhes é caraterístico e que pode apresentar várias cores como o branco nacarado, dourado, ou outra cor.

TIPOS DE PIGMENTOS

Há vários tipos de pigmentos utlizados em tintas para repintura: Pigmentos de cor ou sólidos

São substâncias orgânicas e inorgânicas com grande poder de cobertura, que conferem a opacidade e a própria cor. Com eles podem obter-se praticamente todas as cores: primárias (vermelhos, azuis e amarelos), e secundárias que resultam da mistura das cores primárias. Pigmentos metalizados

Pigmentos especiais

São partículas de alumínio que conferem à pintura um efeito metálico e proporcionam um alto grau de opacidade. O efeito metalizado depende da granulometria (grão fino, médio ou grosso), da sua forma (irregular ou lenticular). Quando são utilizados apenas pigmentos de alumínio, obtêm-se

São partículas muito caraterísticas que se utilizam nalgumas cores especiais. Os mais conhecidos são os do tipo Xirallic, multiefeitos, etc.


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TIPOS DE ACABAMENTO

Há vários sistemas de acabamento em repintura, dos quais depende o efeito final da cor: Monocamada É aplicada apenas uma camada de tinta de acabamento, que confere o brilho e a dureza sendo por isso também designada por “brilho direto”. Neste tipo de acabamento utilizam-se habitualmente pigmentos sólidos. Bicamada É constituído por duas camadas de tinta, normalmente uma base fosca que confere a cor e um verniz de acabamento que assegura o brilho e a dureza. O sistema de aplicação bicamada é utilizado tanto para cores lisas, como para cores metalizadas diferindo apenas o tipo de pigmentos utilizados na base fosca. Também as tintas nacaradas se podem

aplicar em sistemas bicamada. Neste tipo de base fosca, ocorre com frequência a mistura de pigmentos sólidos, metalizados e nacarados. Tricamada No sistema de tricamada mais convencional, é adicionada uma camada extra de cor, entre a base e o verniz. Essa camada é formada por uma tinta altamente transparente ou translúcida, ligeiramente pigmentada ou tingida, permitindo que a luz a atravesse e que seja refletida pela cor de fundo, dando assim um efeito de profundidade. Exemplos de sistemas tricamada

>> 1ª camada de base lisa + 2ª camada de efeito nacarado. A segunda camada confere profundidade à cor, criando reflexos de diversas tonalidades em função do ângulo de incidência e da reflexão da luz. O branco pérola é a cor mais representativa neste sistema.

>> 1ª camada de base metalizada ou nacarada + 2ª camada de efeito liso transparente. Atualmente este tipo de acabamento é composto por uma camada inferior, que consiste em pigmentos metálicos ou nacarados, ou a combinação dos dois, e uma segunda camada de efeito, liso, mas altamente transparente, tingindo o fundo sem o ocultar completamente. Esta aplicação cria um brilho metálico profundo, dando uma aparência sofisticada ao veículo. Mas também é possível obter opacidade na camada “nacarada” dos sistemas tricamada, sendo para isso necessário misturar os pigmentos nacarados com pigmentos de cor. Sem os pigmentos de cor, o aspeto do efeito nacarado obtido é diferente para cada cor do fundo sobre o qual é aplicado. Outros sistemas tricamada (mais utilizados em motociclos) são compostos por uma primeira base com a cor (com pigmentos convencionais, nacarados e/ou metalizados), sobre a qual é aplicado um “verniz colorido” ou tinta anilínica, finalizando-se com a aplicação do verniz de proteção final. Outra possibilidade ainda é a utilização da base, sobre a qual se aplica a camada de efeito terminando-se com a aplicação de um “verniz colorido”.


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A comparação dos painéis de ensaio com o veículo, tem de ser realizada sob luz de dia (natural ou com o auxílio da lâmpada específica).

Aplicação de tintas em sistemas tricamada

Para a correta aplicação do acabamento tricamada, o pintor deve seguir sempre as indicações dos fabricantes das tintas. Genericamente deve-se ter sempre presente que:

Outras alternativas podem ser utilizadas como o “sistema tetracamada”, constituído por uma base sólida, uma base de efeito nacarado, uma camada de verniz colorido e finalmente um verniz transparente de proteção e acabamento. Algumas bases utilizadas contêm pigmentos especiais (Xirallic ou multiefeito) habitualmente designadas por tintas de efeitos especiais. Preparação e Afinação de Cores em Sistemas Tricamada

Com esta multiplicidade de opções, conseguem-se obter uma variedade quase infinita de efeitos. A reparação destas cores exige no entanto um maior conhecimento e um cuidado especial por parte dos pintores. A cor final obtida depende não apenas da cor da camada de efeito, mas da combinação desta com a cor da camada de base e da espessura das demãos aplicadas. Num retoque, a técnica de esbatimento exige uma destreza acrescida para se conseguir um disfarce perfeito da zona reparada. Afinação da cor As regras da colorística aplicam-se também na afinação de uma cor tricamada, mas um aspeto muito importante a considerar em simultâneo, é o nº de demãos aplicadas. Como a camada de efeito é parcialmente atravessada pela luz, a cor final pode ter uma grande variação em função da espessura final da camada. É por isso imperativo aplicar um painel de ensaio que vai permitir identificar quantas demãos são necessárias para a camada de

efeito conseguir um acabamento idêntico ao original. De acordo com os fabricantes se tinta, pode ser sugerido preparar apenas um painel de ensaio com várias camadas, ou a utilização de múltiplos painéis:

>> O sistema tricamada implica espessuras mais elevadas do que a bicamada tradicional. Alguns fabricantes disponibilizam aditivos que aceleram a secagem em profundidade.

PREPARAÇÃO DE UM PAINEL DE ENSAIO:

1 - Aplicar a camada base em todo o painel. 2 - Mascarar o painel dividindo-o em 5 secções, deixando a 1ª secção exposta. 3 - Aplicar uma primeira demão (média a molhada), da camada de efeito e cumprimos o tempo de flash off. 4 - Retirar a mascaragem da 2ª secção. 5 - Aplicar uma demão da camada de efeito na área exposta do painel 6 - Repetir os procedimentos anteriores até à última secção. 7 - Depois da base secar, mascarar metade do painel no sentido do comprimento, e aplicar duas demãos de verniz. Preparação de múltiplos painéis de ensaio

1 - Aplicar a base de fundo em todos os painéis (habitualmente 4 ou cinco). 2 - Aplicar uma demão da segunda cor no primeiro painel, duas demãos no segundo, 3 no terceiro, e assim sucessivamente até ao último painel. 3 – Aplicar verniz em todos os painéis. Podemos agora comparar os painéis de ensaio obtidos com a cor existente no veículo, determinando se será necessário aplicar uma, duas, três, quatro ou cinco demãos da base nacarada…

>> É muito importante respeitar os tempos de evaporação entre demãos. Se o tempo for demasiado curto, a tinta não seca em profundidade. Deve ter-se em atenção se a base aquosa libertou toda a humidade. >> A obtenção da tonalidade desejada está diretamente relacionada com o número de demãos aplicadas. >> As aplicações devem ser precisas, respeitando proporções de mistura, número de demãos, e os tempos de evaporação dos solventes. >> A escolha da tonalidade adequada do aparelho que vai servir de base à camada de fundo e à camada de efeito, é muito importante, para melhorar o poder de cobertura e a tonalidade final. >> No acabamento tricamada em que se utiliza verniz “tintável”, respeitar a proporção de pigmento que se vai adicionar ao verniz e igualmente o número de demãos.


A sua ferramenta de trabalho

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74 SENSORES DE RADAR NOS VEÍCULOS PARA IDENTIFICAR RISCOS

Boa onda

Os sensores de radar estão a proliferar nos veículos como sistemas de medição de distância e velocidade relativa entre objetos. Isto significa que os fabricantes de automóveis os estão a integrar nos sistemas ADAS (Sistemas Avançados de Ajuda à Condução), tais como a Travagem Autónoma de Emergência (AEB) ou o Controlo Adaptativo de Velocidade de Cruzeiro (ACC) TEXTO RODRIGO ENCINAR MARTÍN

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stes dispositivos utilizam ondas de rádio, que são emitidas e recebidas pelo próprio radar e, com base no eco produzido por esses sinais de rádio, têm capacidade para calcular distâncias e medir velocidades relativas. Com essa informação, o calculador correspondente pode identificar um possível risco de colisão por alcance com o veículo (ou objeto) que nos precede. O sensor de radar recorre à ajuda de um fenómeno físico chamado “Efeito Doppler” através do qual uma onda com frequência constante é recebida de forma diferente em função da velocidade relativa. De forma semelhante, um claro exemplo deste efeito é a sirene de uma ambulância que escutamos de forma diferente à medida que se aproxima ou se afasta.

Normalmente, o tipo de radar utilizado para o Controlo Adaptativo de Velocidade de Cruzeiro (ACC) é o de alta frequência, devido à necessidade de chegar mais longe para funcionar bem a altas velocidades (por exemplo, até 200 km/h); enquanto o radar de baixa frequência costuma ser utilizado para o sistema AEB ou ACC, mas a uma velocidade inferior. Os radares não podem ser colocados atrás

do para-brisas (como seriam as câmaras ou os LIDAR), porque o vidro refrata as ondas e estas não seriam guiadas corretamente para a frente - embora haja uma exceção, o Volvo XC90 com radar fabricado pela Delphi, que já tem em conta essa refração específica - por isso, têm que ser colocados em locais muito expostos a impactos, como a grelha dianteira (Seat León, Skoda Fabia ou Volkswagen Golf ).

EXISTEM DOIS TIPOS DE RADARES NA INDÚSTRIA AUTOMÓVEL: Radar de baixa frequência

24 GHz

Alcance 120 m

Radar de alta frequência

77 GHz

Alcance 250 m

Área de captação mais ampla Área de captação mais estreita

Preço até 1200 € aprox. Preço a partir de 1500 € aprox.


Noutros casos o radar encontra-se por detrás do logotipo da marca (Mercedes CLA, Volkswagen Passat); sobre a travessa (Infinity Q30, Jaguar XE, Opel Astra K, Renault Kadjar) ou em alguns veículos na zona dedicada normalmente aos faróis de nevoeiro dianteiros (Audi A4, Mercedes classe S).

É uma zona bastante problemática em caso de colisão. Além da possível danificação da peça ou do seu suporte, que por vezes não é vendido em separado, há que considerar a necessidade de calibragem. A calibragem não é necessária apenas após a substituição do componente mas também após cada operação de alinhamento de eixos, reparações, alteração de altura, suspensões…


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O processo de calibragem depende de cada fabricante, mas existem máquinas universais para o efeito que demoram aproximadamente 20 minutos a concluir a operação. Por exemplo, o equipamento CSC-Tool da Hella-Gutmann. VANTAGENS DO RADAR

DESVANTAGENS DO RADAR

Longo alcance Não é afetado pela meteorologia Muito fiável

Preço elevado Localização muito exposta aos danos Requer calibragem Pode realizar medições fantasma em objetos com pouca refletividade

MÁ UTILIZAÇÃO DO RADAR Os sensores de radar, além de estarem localizados na parte dianteira do veículo, podem encontrar-se também nos para-lamas laterais para utilização com o sistema de advertência de ângulo morto. Por conseguinte, os veículos de gama alta podem conter radares na parte traseira central para deteção da presença de obstáculos em sistemas Pré-colisão. (Mercedes Pre-Safe, por exemplo. Ver imagem inferior).

ESQUEMA DE UM RADAR O radar é composto por uma estrutura que alberga os seus componentes com uma cobertura de plástico que permite a passagem das ondas de rádio (1); uma placa de antenas emissoras e recetoras (2 e 4 – vista traseira), e eletrónica de controlo com processador de alta velocidade (3). Uma falha eletrónica neste componente implica a substituição da peça completa, já que, exceto especialistas em reparação de eletrónica, estamos a falar de chips e circuitos impressos de alta complexidade e tamanho reduzido. PREÇOS DOS RADARES (AUDATEX DEZ.2016) MARCA

REFERÊNCIA

Audi A3 Audi A4 BMW Série 3 Galaxy Honda CRV Hyundai Génesis Jaguar XF León Lexus NX Mercedes Classe C Passat Pulsar Renault Latitude Renault Talisman Volvo V40

5q0907541h 1180,85 8K0 907 561 B 1582 66 31 6 877 096 2101,21 1 917 412 687,85 36802T1GG01 4712,11 96410-B1000 2247,00 T2H16189 924,51 N/D 877,40 88210 78010 652,33 205 900 9910 803,70 N/D 1050 N/D 907,60 28 43 812 91R 626,14 284383866R 519,19 31381556 760

PREÇO (€)

REPARAÇÕES DE CARROÇARIA NA ZONA DO RADAR Em caso de reparação de um para-choques ou qualquer peça que tape o radar, não podem ser utilizados componentes metálicos ou materiais que provoquem ECO no sistema. Também é necessário ter em conta a espessura do material mais ou menos inócuo (como a massa), já que em grandes espessuras pode originar o mau funcionamento do sistema de radar. Materiais como plásticos de baixa densidade, cortiça e borracha não afetam o seu funcionamento. PARA SABER MAIS ÁREA DE ELETROMECÂNICA ELECTROMECANICA@CESVIMAP.COM WWW.REVISTACESVIMAP.COM @REVISTACESVIMAP


WORKSHOP

GARANTIA NAS PEÇAS Mecânica / Expotransporte 25 DE NOVEMBRO 2017 12h às 13h INSCRIÇÃO GRÁTIS EM www.posvenda.pt/workshop-garantia-nas-pecas

PARCERIA


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MECATRONICA

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Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis?

Volte a montar a mangueira do travão na caixa do rolamento da roda

BY MECATRONICAONLINE

KIA CEE’D

Retire as tampas superiores de amortecedor

(ED) 1.6 CRDi 16V (D4FB) 2006 - 2012

SINTOMA 1 Ruído proveniente da suspensão dianteira Causa Amortecedores avariados Soluções Retire as rodas dianteiras Retire a mangueira do travão e o condutor eléctrico do retentor na caixa do rolamento da roda

Volte a montar as rodas dianteiras 90 - 110 Nm Tempo de reparação Verifique os amortecedores (OE: 070S07R0) 0.2 # Substitua os amortecedores Um lado: (OE: 070S07R1/070S07R2/070S07R4/070S07R5) 0.4 # Ambos os lados: (OE: 070S07R3/070S07R6) 0.8 # Peças necessárias Amortecedores: Dianteiro, esquerdo 54651 1H000 Dianteiro, direito 54651 1H000 Porca de auto-bloqueio: 13262-12007K

SINTOMA 2 Substitua os amortecedores Volte a montar as tampas superiores de amortecedor dianteiro 45 - 60 Nm

Chocalhada da coluna de direcção Causa O acoplamento flexível da direcção assistida está danificado Soluções Desligue o cabo de massa da bateria Volante: Desligue o airbag Desligue todos os conectores da unidade de airbag

Desligue a(s) biela(s) do estabilizador Volte a ligar o apoio da suspensão ao cubo 140 – 160 Nm

Retire o airbag do condutor Retire o volante de direcção Desligue o apoio de suspensão da caixa do rolamento da roda Volte a montar a(s) biela(s) do estabilisador 100 – 120 Nm


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Nota: Marque a posição Coluna de direcção: Desligue a coluna de direcção Desligue o motor eléctrico de direcção assistida Retire a coluna de direcção

Soluções Válvula de climatização: Verifique a tensão entre os pinos 5 e 7 Valor previsto: 5V Se o valor estiver correcto Verifique o sinal no pino 6 O valor deve mudar Se o valor não sofrer uma alteração (0.5V) Defina os controlos de temperatura para calor máximo Verifique a tensão entre os pinos 3 e 4 O valor deve mudar Se o valor sofrer uma alteração Verifique o sinal no pino 6 O valor deve mudar Se o valor não sofrer uma alteração (0.5V) Retire a válvula de climatização

Direcção assistida: Retire o motor de direcção assistida Substitua o acoplamento flexível

Verifique a posição

Volte a montar todas as outras peças em ordem inversa da remoção Tempo de reparação Substitua o acoplamento flexível (OE: 51315F00) 1.3 # Peças necessárias Acoplamento flexível: 56315-2H000FFF

Verifique se existem obstruções Se não forem encontradas falhas Substitua o conjunto da válvula de climatização

PEUGEOT 206

(T1) 1.6 HDi (DV6TED4 (9HY)) 2004 - 2010

SINTOMA 3

SINTOMA 1

Com ar quente seleccionado Saída de ar frio inesperada pelas saídas de ventilação Código de falha: 20 Causa Válvula de climatização avariada

Flutuação da velocidade do motor Arrastamento do motor Paragem do motor durante a condução A luz de aviso do motor acende-se Nota: Os sintomas ocorrem de forma intermitente Unidade de controlo do motor: Possível código de falha: P1113 Causa Sensor de pressão da calha de injecção de combustível defeituoso Curto-circuito o Ligações eléctricas defeituosas Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Elimine todos os códigos de falha Quando o sintoma ocorrer: Verifique o sinal do sensor de pressão da calha de injecção de combustível

Se forem observadas distorções do sinal:

Sensor de pressão da calha de injecção de combustível: Verifique a cablagem Verifique o conector Substitua ou repare se necessário Se não forem encontradas falhas Substitua o sensor de pressão da calha de injecção de combustível

SINTOMA 2 Perda de potência A luz de aviso do motor acende-se Unidade de controlo do motor: Códigos de falha: P0402 P1728 Causa Turbocompressor danificado Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Elimine todos os códigos de falha Verifique os parâmetros do medidor de massa de ar Se os valores exibidos forem: À velocidade de ralenti Velocidade do motor (rpm): 700 rpm Massa de ar: 259 mg/H Válvula da EGR: 90 % Pressão do turbocompressor: 1 bar Moor em plena carga Velocidade do motor (rpm): 3200 rpm Massa de ar: 247 mg/H Válvula da EGR: 4 % Pressão do turbocompressor: 0.88 bar Verifique a presença de resíduos no sistema de admissão de ar Verifique se o turbocompressor apresenta danos Se for detectada uma falha

Substitua o turbocompressor Sistema de admissão de ar: Limpe bem as peças (#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA GERAL@POSVENDA.PT


Formação

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GESTÃO OFICINAL BY CAR ACADEMY

Gestão da informação

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ma das tarefas mais importantes de um gestor, senão mesmo a mais importante, é a constante tomada de decisões. Num setor altamente concorrencial e dinâmico como o da reparação automóvel, a tomada de decisões deve ter por base uma boa quantidade e qualidade de informações referentes ao mercado. Na minha atividade de consultor, trabalho com os meus clientes várias formas de obtenção desta informação para as suas empresas: FORMAÇÃO É o pilar atual da atividade de reparação automóvel. Quando falo aos meus clientes na necessidade de formação, respondem afirmativamente que “sim, os meus técnicos têm muita formação”, “sim, a formação técnica é bastante importante”. É um princípio e demonstra já que os players do setor vêm a formação técnica como imprescindível. Mas onde fica a formação organizacional? A receção? As vendas? O gestor deve munir-se de uma equipa que seja altamente dotada de “informação” sob a forma de “formação”. Cada vez mais o gestor deve olhar para a formação como um investimento que tem de rentabilizar. ANÁLISES DO MERCADO Para muitos dos gestores, um estudo de mercado é realizado antes da abertura do negócio para identificar se realmente justifica ou não o seu investimento. Mas num mercado dinâmico, concorrencial, as análises de mercado devem também elas ser dinâmicas. Muitas das vezes questiono

os meus clientes e formandos, se sabem quantos veículos existem em circulação em Portugal. Ou quantos veículos foram vendidos em 2016, 2015 e por aí fora. E algumas vezes sou surpreendido com a pergunta “para que isso me interessa?!”. A minha resposta é simples: investiria numa banca de gelados no norte da Finlândia? Ou numa casa de chá em Bora Bora? Quando investimos em algo, precisamos conhecer muito bem o mercado onde estamos inseridos: Quantos veículos existem na área? Que tipologia de automóveis e clientes temos? Particulares ou empresas? TENDÊNCIAS DO SETOR A melhor forma de obtenção de informações sobre as tendências do setor são as redes sociais. Hoje, todos os grandes construtores de automóveis e componentes estão presentes nas redes sociais, através das quais divulgam muitas das novidades que vão sendo desenvolvidas. Já se perde a contagem aos novos modelos de automóveis que são lançados oficialmente ao vivo nas redes sociais! Por isso, ao gestor cabe a tarefa de perceber que, se o fabricante de renome A B ou C estão a lançar algo novo no mercado, no curto/médio prazo aquela tendência transforma-se numa realidade. Não tenhamos qualquer dúvida que hoje, decidir sem ter a informação adequada é um exercício que, mais cedo ou mais tarde, será pago de forma funesta para as empresas. Se gerir é um enorme desafio hoje, gerir sem informação é, inquestionavelmente, uma morte anunciada. Infelizmente, muitos gestores não se apercebem disso atempadamente.


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MECATRÓNICAONLINE / LOJA DAS OFICINAS / WT ENGINEERING REVISTA PÓS-VENDA

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> 3º Prémio

1 Ano de licença Call Center MecatrónicaOnline (LINHA DE APOIO TÉCNICO À REPARAÇÃO AUTOMÓVEL)

PVP 300

Euros

DATA LIMITE DE PARTICIPAÇÃO 26 NOVEMBRO 2017


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AB Tyres aposta em novo website NOTÍCIAS PNEUS

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AB Tyres, empresa grossista de pneus, lançou o seu novo site institucional, que apresenta um visual renovado e objetivo, próximo da imagem que a empresa pretende projetar no mercado. Este novo website da Ab Tyres proporciona uma melhor navegabilidade e experiência de utilização, adaptada a todas as pla-

taformas (desktop, tablet e mobile). A renovação do site institucional faz parte da estratégia da empresa para o digital, onde a AB Tyres pretende ter uma presença mais próxima dos seus clientes profissionais, mas também dos consumidores finais que procuram as oficinas e casas de pneus. No novo site, além da consulta a informação de produto das marcas representadas em Portugal pela AB Tyres, destaca-se o foco na Rede Falken, onde o consumidor final pode encontrar os pontos de venda parceiros da AB Tyres, no desenvolvimento e promoção da marca Falken. Para os clientes profissionais, a AB Tyres dispõe ainda de um portal de vendas online (www.abtyres.pt), que em breve irá apresentar também algumas novidades.

Formação é essencial na Contiservice

A Austone é uma nova marca de pneus

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ecorreu em Montemor-o-Velho, a Convenção anual do grupo Center’s Auto, na qual a empresa divulgou uma série de importantes novidades para os seus 33 associados, como o lançamento de uma nova marca de pneus (Austone), novidades na GT Radial, um novo site e não só. O evento que contou com a presença de mais de 60 pessoas, aos quais foram apresentadas diversas novidades. De entre as várias novidades, destacaram-se a apresentação e lançamento do novo modelo SportActive SUV da marca GT Radial, o lançamento da nova página de internet oficial do grupo www.grupocentersauto. pt, o lançamento da marca Austone para permitir ao grupo posicionar-se competitivamente no segmento super Budget e ainda a comunicação oficial de que a partir de outubro a Tiresur passa a comercializar em Portugal a marca Uniroyal (grupo Continental) em pneus de camião.

rede Contiservice tem apostado na formação aos agentes como um dos pontos diferenciadores da sua atuação e forma de estar no mercado. Inserido nesta estratégia, o ContiService, em conjunto com um parceiro de referência no setor, desenvolveu um programa de formação desenhado e adaptado às necessidades específicas da rede. Um programa abrangente, com uma estratégia de formação e treino, quer em domínios comportamentais e técnicas de venda, bem como de produto, dedicado a cada agente. A metodologia aplicada é composta por um conjunto de etapas, desde a formação em sala, desafios telefónicos, testes on-line e coaching em ambiente real de oficina. A primeira etapa deste programa teve lugar no passado mês de junho, em Vila Nova de Gaia e em Lisboa. A segunda etapa vai arrancar no próximo mês de outubro. Segundo Marco Silva, Diretor de Marketing da Continental, “com a presença ativa dos nossos agentes Contiservice tivemos oportunidade de analisar e perceber as expectativas dos nossos clientes no ponto de venda, bem como desenvolver competências e ferramentas que permitem tornar a sua experiência o mais impactante possível”, referiu.

Scorpion Zero All Season para SUV

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Pirelli acaba de apresentar o novo Scorpion Zero All Season, um pneu UHP SUV All Season concebido para modelos do segmento Premium e Prestige. Este produto surge como resposta aos requerimentos do mercado de pneus para todo o ano de elevadas prestações, apto para os recentes SUV, sendo um segmento em constante crescimento tanto ao nível da exigência como em prestações dos seus protagonistas. O Scorpion Zero All Season já recebeu 12 homologações antes do seu lançamento, todas aprovadas por fabricantes automóveis de prestígio e que desde o inicio do desenvolvimento colocaram um aspecto como um objetivo concreto – Diminuir a distância de travagem. O novo Scorpion Zero All Season aposta no desenho assimétrico com pequenos blocos no ombro do pneu para melhorar o controlo do veículo e a capacidade de travagem. As quatro ranhuras longitudinais (a mais externa possui menor tamanho com o objectivo de incrementar a segurança e melhor adaptação às superficies secas), assegura um excelente índice de disperssão de água e resistência à aquaplanagem, o que resulta em prestações excecionais e um nível de segurança máxima no momento de conduzir sobre piso molhado. O novo Range Rover Velar equipará com o novo Scorpion Zero All Season.


WORKSHOP

MANUTENÇÃO PREDITIVA A PRÓXIMA REVOLUÇÃO NO SETOR DOS PESADOS

Mecânica / Expotransporte 25 DE NOVEMBRO 2017 10h30 às 11h30 INSCRIÇÃO GRÁTIS EM www.posvenda.pt/workshop-stratio/ PARCERIA



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