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N.º24

SETEMBRO 2017 - 2€

www.posvenda.pt

f revistaposvenda i company/revista-pós-venda l RevistaPOSVENDA DESTAQUE A REDE FORD EM PORTUGAL VAI VENDER PEÇAS OMNICRAFT NO MERCADO INDEPENDENTE PERSONALIDADE DO MÊS A OFICINA INDEPENDENTE DO FUTURO VAI ASSISTIR CARROS ELÉTRICOS. A EVOLUTION, DE JOÃO GUERRA, JÁ O FAZ NO PRESENTE ACTUALIDADE A IMPORTÂNCIA DOS COMPONENTES RECONSTRUÍDOS É REVELADA NUM ESTUDO QUE AQUI EDITAMOS

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Bombas de água DOSSIER

A bomba de água é uma espécie de “coração” do motor, que é importante estar sempre em bom estado de funcionamento PUB



PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt PUBLICIDADE

Sumário

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6 10 20 28

Destaque

Ford......................................................................................................................................... P.6

Notícias.............................................................................................................................. P.10

Atualidade

Estudo Componentes Reconstruídos.......................................................................... P.20

Mercado

MM Peças............................................................................................................................ P.28 Ecofap.................................................................................................................................... P.30

32 34 S 36 44 N.º24 56 Oficina

Oficina Portuguesa........................................................................................................... P.32

Internacional

Aisin........................................................................................................................................ P.34

Personalidade

João Guerra, Zeev - Evolution...................................................................................... P.36

Dossier

SETEMBRO 2017

www.posvenda.pt

Bombas de água................................................................................................................ P.44

Técnica

Bombas de Água e Sistema de Refrigeração.......................................................... P.56 CEPRA................................................................................................................................... P.60 Dados Técnicos.................................................................................................................. P.64

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Formação

Gestão Oficinal (Capítulo 1)........................................................................................... P.66

Nas próximas 12 edições da Revista Pós-Venda, incluindo já esta, vamos ter um “curso” sobre gestão oficinal, da responsabilidade da Car Academy. Aproveite bem as dicas de gestão oficinal dos especialistas na matéria.


Editorial

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E PAULO HOMEM

A importância da gestão

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grande maioria das oficinas independentes que existem em Portugal são micro empresas, tendo uma média de três trabalhadores. Quase sempre o patrão é mecânico, mas realiza também muitas outras funções, que passam pela receção e atendimento aos clientes, às relações com fornecedores, como também a ligação com prestadores de serviços, realizando ainda muitas outras funções. Para a gestão do negócio sobra normalmente o final do dia, fora de horas, ou por vezes ao fim-de-semana, longe do rebuliço dos clientes e das operações de manutenção e reparação.

DIRETOR

paulo.homem@posvenda.pt

Acontece (vezes de mais) que uma oficina pode ter bons equipamentos e excelentes mecânicos que prestam um excelente serviço, mas no final do mês nem sempre chega para pagar todas as responsabilidades legais, contratuais e salariais.

Antes mesmo de ser um estabelecimento que repara automóveis, a oficina é acima de tudo uma empresa que tem os seus direitos e obrigações, como qualquer outra empresa, e que por isso deve o seu dono ser um gestor, antes mesmo de ser mecânico. Acontece (vezes de mais) que uma oficina pode ter bons equipamentos e excelentes mecânicos que prestam um excelente serviço, mas no final do mês nem sempre chega para pagar todas as responsabilidades legais, contratuais e salariais. Sabemos bem que as oficinas estão sobrecarregadas de custos, decorrentes não só das questões salariais, mas também de questões legais (por exemplo, com o ambiente), entre outras, pelo que também por estas razões fica ainda mais evidente a importância de saber gerir uma oficina como sendo uma empresa. A razão prende-se mesmo em muitos casos com o défice de gestão, um problema que é transversal a todas as micro empresas, onde naturalmente as oficinas estão incluídas. O que fazer? Tal como a formação na área técnica é importante, é também muito importante realizar formação na área da gestão, que permita ter noções básicas sobre os principais indicadores de gestão, para que assim fique evidente sobre os quais se deve tomar decisões. O contabilista da empresa (oficina) pode e deve dar uma ajuda, mas não compete a ele tomar decisões de gestão, essas são da responsabilidade de quem gere a oficina. Sem conhecimentos e sem formação básica na área da gestão pode-se tornar muito difícil a uma oficina pequena sobreviver. A revista PÓS-VENDA vai também dar a sua contribuição no domínio da gestão, editando durante doze números, um género de curso sobre “Gestão Oficinal” em parceria com a Car Academy. O que pretendemos é passar alguns tópicos que possam ajudar o responsável da oficina a refletir e a pensar sobre a importância da gestão numa oficina.



Destaque

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D SERVIÇO

FORD

Forte dinâmica no pós-venda e peças

O ano de 2017 tem sido para a Ford de muitas novidades na área do pós-venda e peças, que recentemente foram implementadas em Portugal, com o objetivo de aumentar o número de clientes particulares e profissionais TEXTO PAULO HOMEM

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á se percebeu que o ano de 2017 ficará marcado por uma ofensiva, de algumas marcas de automóveis, na área do pós-venda e peças. A Ford é um dos casos desta realidade, tendo introduzido na sua rede de oficinas a nível nacional, algumas importantes novidades, como seja o vídeo nas operações de manutenção e reparação, como a introdução de uma nova linha de peças multimarca, demominada Omnicraft, que permitirá reparar veículos multimarca nas oficinas da marca, mas também dinamizar as vendas de peças para o mercado independente, agora com outros argumentos. Mas ainda existem mais novidades!!! FORD VIDEO CHECK

Quer na revista quer na página online da PÓS-VENDA fomos noticiando a investida da Ford no serviço técnico das oficinas. Uma das mais importantes novidades, foi a introdução em toda a rede de oficinas Ford do designado Ford Video Check. De uma forma genérica, até há pouco tempo o relacionamento entre as oficinas Ford e o cliente era feito presencialmente, por

SMS ou por via telefónica, sempre que a oficina sugeria ao cliente uma intervenção que não estava inicialmente programada. O follow-up dessa intervenção tem sido tradicionalmente feito através do próprio DMS, numa lógica de acompanhamento e de fidelização do cliente. Centralmente a Ford Lusitana, faz também campanhas nacionais de pós-venda, onde recorre a cartas (com pouca expressão), mail´s e SMS. O Ford Video Check não veio naturalmente substituir nenhum destes meios, mas sim acrescentar um novo meio, neste caso o vídeo, para potenciar as vendas no momento em que o carro está precisamente a ser intervencionado. Trata-se de um projeto internacional, feito em parceria com a CitNOW (ver edição 21 da revista PÓSVENDA), que agora foi implementado em toda a rede Ford em Portugal. “A ideia de implementar o Video é, acima de tudo, uma forma de nos adaptarmos cada vez mais às exigências e expetativas dos nossos clientes”, refere Pedro Paula Pinto, diretor de Pós-Venda da Ford Lusitana, explicando que “muitas vezes o cliente não tem tempo para acompanhar um processo


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Como funciona o Ford Video Check? O Ford Video Check permite aos assessores de serviço ou aos mecânicos que fazem a assistência dos veículos na rede Ford filmar qualquer trabalho adicional que tenha sido identificado e enviar diretamente para o cliente um vídeo, no qual mostra e explica o problema e a sua extensão. O cliente receberá uma notificação de que foi enviado um vídeo por SMS ou e-mail. Esse vídeo poderá ser visualizado quer num smartphone, como num tablet ou num computador, bem como o custo dessa intervenção. Caso o cliente concorde, poderá igualmente online e com um clique apenas aprovar o orçamento.

de receção ativa como nós recomendamos às nossas oficinas, perdendo-se dessa forma o contacto com o cliente naquele momento, pois ele apenas deixa a chave do seu carro, como se perde a relação comercial que se pretende”. Desta forma, Pedro Paula Pinto, diz que com a introdução do video no pós-venda, o cliente volta a estar de novo mais próximo da oficina, permitindo “ganhar em termos de transparência no processo, ganhamos em termos de imagem, pois é uma ação inovadora, como simplifica o contacto e a relação entre o cliente e o assessor de serviço”. Porém, um aspeto muito relevante nesta aposta da Ford, segundo o responsável Pósvenda da marca, é o fator confiança que a utilização desta ferramenta gera no cliente. “Com o Ford Video Check nunca fica a questão de que estaremos a vender gato por lebre, pois o cliente vê de facto a anomalia através do vídeo e isso gera de facto uma maior confiança na relação entre a oficina e o cliente”, realça o mesmo responsável. O Ford Video Check foi implementado, como projeto piloto, em abril na Louresfor, tendo depois em maio e junho sido alargado a praticamente toda a rede da marca em Portugal. Nesta primeira fase de implementação do Video Check, a Ford concentrou-se apenas na componente de manutenção, embora a sua utilização seja extensível a outras áreas (usados, acessórios, serviços, colisão, etc), que poderão vir a ser

implementadas. “Existiu, como é óbvio, alguma resistência à implementação, mas o processo até correu de forma muito positiva e até melhor do que esperávamos inicialmente”, refere Pedro Paula Pinto, dizendo que “uma área onde podemos trabalhar para o futuro em termos da utilização do video, é a questão das vendas cruzadas com a área de colisão, pois existem claramente nesta área diversas oportunidades”. Com um período de implementação relativamente curto, Pedro Paula Pinto diz que os primeiros resultados são animadores de uma forma global, mas que ainda é muito cedo para tirar mais conclusões do retorno da utilização do Video Check, pois “o nosso objetivo nesta fase aquilo em que estamos a apostar é na consolidação do processo e a dar confiança aos assessores e aos mecânicos para continuarem a utilizar esta ferramenta, envolvendo a própria gestão, reforçando a importância que a mesma terá para oficina”. LOURESFOR DESENVOLVEU PROJETO PILOTO

A Louresfor, concessionário Ford às portas de Lisboa, desenvolveu o projeto piloto de implementação do Ford Video Check. Apesar de alguma resistência interna por parte dos mecânicos e dos assessores de serviço para fazer os vídeos, que foi ultrapassada, existiu também a questão de resistir a algo que é novo. “A área dos produtivos (mecânicos) não está muito virada para a área comercial, o que trouxe resistências iniciais na implementação do Video Check, até porque se trata de mais um procedimento a fazer para além do serviço que já faziam”, refere Boaventura Mendes de Almeida, Diretor Geral da Louresfor, explicando que mesmo assim, esta questão esta a ser ultrapassada progressivamente. Depois de 4 meses de implementação do Video Check, para este responsável, “nota-se claramente uma maior confiança dos clientes, depois a componente de inovação também trouxe benefícios perante o cliente. Outra vantagem da aplicação do vídeo é que permite explicar ao cliente de uma forma simples determinadas situações que por palavras era muito difícil”. No entender de Boaventura Mendes de Almeida, esta ferramenta tem um enorme potencial de evolução e “faz todo o sentido a sua aplicação no pós-venda, pois todos os clientes estão sempre agarrados a um telemóvel, e dessa forma podem ver no vídeo


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ASSISTÊNCIA

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aquilo que lhes estamos a propor fazer no seu carro”. Muitas portas se poderão vir a abrir no futuro com a utilização do Video Check, até porque o custo de implementação não é alto e o de utilização da ferramenta é ainda menor, “sendo um custo que se consegue rentabilizar facilmente”, diz Pedro Paulo Pinto. PEÇAS OMNICRAFT

Desde julho passado que a rede de oficinas da Ford em Portugal iniciou a venda de peças com a marca Omnicraft, fruto de um projeto internacional, que se iniciou na América em 2016 e chegou à Europa já em 2017. Esta nova marca de peças tem um posicionamento diferente face às peças originais Ford e às peças Motorcraft (peças para veículo Ford a preços mais competitivos). As peças Omnicraft são peças Ford para veículos não Ford, isto é, são peças de aftermarket destinadas a todo o tipo de veículos menos os veículos Ford. De acordo com a estratégia de pós-venda e peças da Ford, já implementada há alguns anos, que passa por adequar a estratégia de comunicação e preços em função da antiguidade do veículo (o que já aconteceu com as peças Motorcraft), a marca decidiu agora dar mais um passo nessa estratégia e lançar as peças Omnicraft. “Trata-se de um terceiro pilar da nossa estratégia que vem colmatar a ausência de peças que tínhamos para veículos de outras marcas”, refere o diretor Pós-Venda da Ford Lusitana, explicando que “a Omnicraft não é uma alternativa para as viaturas Ford, mas sim para todas as restantes marcas de viaturas”. Na fase de lançamento a Ford começou com 2.000 referências de peças Omnicraft que abrangem praticamente 90% do parque circulante não Ford em Portugal, nas gamas de travagem, alternadores, baterias, motores de arranque, filtros, escovas, líquidos limpa-vidros e AdBlue. “A nossa expetativa é chegar às 18.000 referências na gama Omnicraft, sendo que irão ser introduzidas também novas gamas”, refere Pedro Paula Pinto. Do ponto de vista logístico a introdução desta nova marca de peças, não trouxe qualquer complicação adicional, já que as concessões utilizam os mesmos sistemas de encomenda atuais e são rececionadas como qualquer outra peça Ford. As peças Omnicraft estão disponíveis no sistema interno da marca, podendo as mesmas ser pedidas como qualquer outra pela Ford. “O ambiente de trabalho para a classificação das peças é exatamente o mesmo, seja uma peça Ford ou Omnicraft, como são

Rede Quick Lane em crescimento idênticos os processos de encomenda”, refere o diretor Pós-venda, da Ford. Cerca de 90% das peças Omnicraft vem do armazém de Valência (Espanha), estando em Portugal de um dia para outro, vindo as restantes dos armazéns de peças da Ford na Alemanha e Inglaterra. VENDA EXTERNA

Diversos pontos de reparação com serviço Ford são multimarca e algumas oficinas Ford precisam também de peças para a área de colisão, onde assistem outros veículos não Ford. Esta nova marca de peças vem dar a estas oficinas a possibilidade de colocar peças Omnicraft, dando resposta a clientes não Ford, o que permite aumentar a rentabilidade das oficinas Ford. Porém, os objetivos com o lançamento da Omnicraft vão ainda mais longe. “O lançamento da Omnicraft, nesta fase, está vocacionado essencialmente para as vendas externas, dando a possibilidade à força de vendas dos concessionários Ford de comercializar outro tipo de peças multimarca, que até ao agora não tinham”, refere Pedro Paula Pinto, explicando que a Omnicraft pode assim passar a estar disponível para a revenda (casas de peças) ou para as oficinas independentes. Atualmente as vendas externas representam 40% das peças Ford / Motorcraft comercializadas em Portugal (60% são consumidas na rede Ford), pelo que com a Omnicraft “vamos poder crescer num mercado onde há muitos anos não estamos presentes”, revela o responsável da Ford Lusitana. Mantendo as mesmas garantias de qualquer peça Ford, Pedro Paula Pinto refere que as peças Omnicraft têm a qualidade Ford, até porque são provenientes de fornecedores reconhecidos pela marca.

Atualmente a rede Ford cobre praticamente todo o território, com 18 concessionários a nível nacional e ilhas, todas elas com Pós-Venda (o número de instalações é maior). “A rede está estável e temos o país mais coberto do que acontecia até há pouco tempo”, refere Pedro Paulo Pinto, Diretor de Pós-Venda da Ford Lusitana, destacando as recentes aberturas (venda e pós-venda) na Póvoa de Varzim com a Auto Rabal e em Lisboa (Alfragide) com a CAM. Um projeto recente está a ser desenvolvido que permite que outros operadores (oficinas) sejam parceiros de negócio da concessão (e da Ford). Os “Quick Lane” são uma rede secundária da Ford, baseada sobretudo na reparação (não podem vender veículos novos da Ford), com imagem própria, que podem prestar serviços técnicos em veículos Ford, com todos os recursos, meios e garantias da marca. É uma forma de a rede Ford ganhar capilaridade em zonas onde não faz sentido ter concessionários. Neste momento a rede Ford está estruturada com as Ford Store, os concessionários Ford, os agentes colaboradores e um quarto escalão que é a rede Quick Lane.



Notícias

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N DISTRIGO

Distrigo expande-se pela Europa Para reforçar a visibilidade da atividade de distribuição de peças multimarca para o aftermarket, o Grupo PSA lançou, em 2016, a marca Distrigo, em França, na Bélgica e no Luxemburgo. O conceito expandiu-se, recentemente, para Portugal e Espanha

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multimarca do grupo (que passou a estar disponível para todas as marcas e não apenas para as marca PSA). Com isto, a marca pretende posicionar-se como referência na pós-venda multimarca. A nova estratégia pós-venda do Grupo PSA completa-se com a rede de manutenção e reparação multimarca Euro Repar Car Service. O Grupo PSA lançou, em 2016, uma

TEXTO PAULO HOMEM

om a Distrigo, o Grupo PSA segue o conceito”one stop shop” de peças de aftermarket multimarca, por forma a permitir que os seus clientes consigam ter a melhor oferta em peças originais PSA (Citroen, Peugeot e DS) e da linha Eurorepar, que é a gama de peças

grande estratégia para o negócio de pós-venda multimarca, deslocando o foco da sua oferta de peças OEM e das suas três marcas, para algo maior, abrangendo todo o mercado independente de reparação de automóveis, para todos os veículos em todo o mundo. A Distrigo foi lançada a 4 de julho de 2016 em França,


Solução de orçamentação da TIPS 4Y com módulo de pneus A solução de orçamentação e dados técnicos da TIPS 4Y, conhecida no mercado como VRC, está agora preparada para receber os dados de pneus, disponibilizando uma nova funcionalidade que permite ao utilizador selecionar, orçamentar e encomendar pneus. Esta nova funcionalidade junta-se às restantes características base do produto: identificação da viatura por matrícula ou VIN, cálculo inteligente da “Próxima Revisão” de acordo com a idade da viatura ou distância percorrida, orçamentação com preços OE e pesquisa de dados técnicos (plano de manutenção, manuais de reparação, entre outros). Inicialmente destinado ao setor da reparação, o VRC amplia agora o seu âmbito para distribuidores, retalhistas e lojas de pneus.

Soulima disponibiliza filtros Hella Hengst Bélgica e Luxemburgo, e, no passado mês de julho, em Portugal e Espanha. Para 2018, espera-se que a rede Distrigo funcione na totalidade do território europeu, com cerca de 130 pontos de distribuição. O lançamento da Distrigo dá forma à nova estratégia multimarca pós-venda do Grupo PSA, parte do plano estratégico Push-Pass. A PSA Aftermarket deseja cumprir as expectativas de todos os clientes internacionais, independentemente da marca e idade do seu veículo, do canal de distribuição escolhido (reparador autorizado, reparador independente, internet, etc.) e independentemente das suas expectativas em termos de serviço e preço. Christophe Musy, vice-presidente de pós-venda, disse: “Pretendemos aumentar as nossas vendas neste mercado em 10% até 2018, e em 25% até 2021. A nossa nova marca Distrigo irá permitir-nos conquistar quota de mercado e atingir os nossos objetivos. O Grupo PSA está claramente a posicionar-se como líder do mercado de pós-venda multimarca”.

A Soulima ampliou o seu portefólio com a marca de filtros Hella Hengst, aumentando a sua oferta nesta gama de produtos. Desta forma a Soulima passará a contar com filtros de óleo, filtros de combustível, filtros de ar e filtros do habitáculo, todos eles com o selo de qualidade da Hella Hengst, marca alemã fabricante para equipamento original com grande experiência no sector, baseado num elevado desenvolvimento tecnológico. A marca possui uma gama de produtos sempre em linha com as mais recentes tendências e desenvolvimentos tecnológicos, desenhados minuciosamente à medida para cada veículo. Com a introdução desta marca no seu portfólio, a Soulima garante o reforço da sua gama de produtos, assim como proporciona aos seus clientes o acesso a uma maior diversidade de escolha neste tipo de produto.


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NOTÍCIAS

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Schaeffler é o fabricante do mês na Auto Delta

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grupo Schaeffler, com as suas marcas Luk, Ina, Fag e Ruville, é o fabricante do mês de setembro na Auto Delta. Com um crescimento muito importante ao longo destes últimos anos, o grupo Schaeffler tem-se afirmado como um dos principais nomes do panorama Aftermarket mundial, marcando

Leirilis firma acordo de parceria com a Pneuimpex

posição em gamas de mercado muito interessantes. Durante este mês serão várias as iniciativas formativas a realizar bem como irão ser alvo de destaque descontos e diversas campanhas promocionais inovadoras, tudo com o apoio proporcionado pelo grupo Schaeffler pelo que serão de esperar diversas iniciativas.

TRW lança nova gama de Turbos Lucas

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TRW Automotive Portugal lançou uma nova gama de turbos reconstruídos da prestigiada marca Lucas, uma referência na Europa para peças de substituição para automóveis. A gama de turbos Lucas é composta por mais de 700 referências, que cobrem cerca de 95% do parque automóvel europeu de veículos ligeiros e comerciais ligeiros. Estes turbos seguem padrões de qualidade rigorosos, semelhantes aos dos turbos originais. O processo de produção dos turbos Lucas tem a certificação ISO

TS 16949, o padrão de qualidade mais exigente para o sector automóvel. A Lucas trabalha continuamente para oferecer padrões de qualidade cada vez mais elevados e maior proteção do ambiente. Os turbos Lucas, assim como as restantes gamas reconstruídas que a marca disponibiliza no mercado, representam uma necessidade de reduzir as emissões, de recuperar produtos industriais e de diminuir o consumo de energia, tornando-os num produto sustentável e ecológico.

Num minuto... A mais recente atualização do Catálogo TecDoc Online, disponibilizada pela Tips 4y inclui o novo menu Lista de Acessórios. Agora, quando o utilizador pesquisar uma peça

com artigos associados, acede à lista desses artigos, de forma a garantir a substituição ou manutenção da peça, obtendo ainda indicação das respetivas quantidades.

A Leirilis está apostada em desenvolver o seu negócio para outras regiões do país, tendo agora chegado também à Madeira, através de uma parceria com a Pneuimpex. Através deste acordo, em que a Leirilis entrou no capital social da Pneuimpex, a empresa de Leiria passará a dinamizar o negócio de peças naquela região autónoma. Trata-se de um projeto muito recente entre as duas empresas que permitirá também à Leirilis recolher os frutos da experiência da Pneuimpex ao nível dos pneus, passando também ela a trabalhar pneus, garantindo assim aos seus clientes uma oferta de produto que até ao momento não estava disponível.

Meyle aumenta gama de sensores de temperatura A Meyle ampliou novamente a sua gama de sensores de temperatura de gases de escape/sensores de alta temperatura, com a oferta de mais 150 referências que podem ser montadas em 26 milhões de carros. A Meyle desenvolveu a nova gama de sensores de acordo com as especificações OEM. O sensor de temperatura de gases de escape assegura que, através de um elevado número de furos de entrada, as temperaturas possam ser medidas com exatidão e processadas rapidamente. O sensor de alta temperatura assegura um intervalo de aplicação entre -40°C e +1.200°C. A mangueira de proteção contra o calor de dimensões generosas e com revestimento interior oferece um isolamento ideal e proteção contra cargas térmicas e mecânicas.

Depois da aquisição da Remy, Inc. à BorgWarner Inc., a BPI Holdings, com a sua extensa história no ramo automóvel, formou recentemente o BPI Group Europe.

Pertencente à gama de produtos Elparts – a luz de distância BDS-2, com sensor de ótico de marcha atrás, está agora disponível para encomenda.


Novo catálogo de bolso Beru

ANECRA debate “Inovação e desenvolvimento no setor automóvel” na sua 28ª Convenção Já na sua 28ª edição da Convenção Anual, que se irá realizar nos dias 27 e 28 0utubro, nas instalações do Centro de Congressos de Lisboa (antiga FIL – Junqueira), a ANECRA irá desenvolver o tema “Inovação e desenvolvimento no setor automóvel”. Em simultâneo, a ANECRA está a preparar uma iniciativa, que diz ser totalmente inovadora em Portugal, que são os PRÉMIOS INOVAÇÃO ANECRA 2017. Os Prémios Inovação têm como objectivo destacar e difundir os avanços mais significativos no Sector Automóvel, na procura do conhecimento, reconhecer o esforço e o investimento no trabalho de investigação e inovação enquanto contributo para o desenvolvimento empresarial do sector e dar a conhecer às empresas participantes, novas oportunidades que possam ajudar a potencializar os seus negócios e competências. Todas as informações estão disponíveis em www.28convencaoanecra.pt

Denso aumenta gama de compressores Desde julho, que os clientes podem solicitar 27 novas referências de peças para compressores A/C, consolidados para cobrir 55 referências de OE e 293 aplicações de veículos. Um dos principais fornecedores de Compressores A/C, a Denso é preferida pelos principais fabricantes de veículos, incluindo a Audi, BMW, Toyota e VW, e a sua gama de pósvenda possui exatamente o mesmo processo de fabrico e tecnologia OE, para um ótimo desempenho.

Líder de mercado em soluções empresariais para o retalho e indústria automóvel em geral, a incadea, passou a integrar o prestigiado “2017/2018 Inner Circle for Microsoft Dynamics”.

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Federal-Mogul Motorpar ts anunciou o lançamento do catálogo de bolso da marca Beru, denominado CATBU1603P, que contém, entre outras, informações sobre as 70 novas referências incorporadas na sua oferta. O catálogo, orientado para os veículos produzidos nos últimos 25 anos, inclui a nova gama compacta Ultra Plus Titan, que com 18 velas cobrem aproximadamente o 90% do parque europeu de automóveis. O novo catálogo de bolso está disponível através dos distribuidores locais de Federal-Mogul Motorparts, podem ser obtido em beru.federalmogul.com.

APVGN realiza curso de mecânica de motores a gás natural

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APVGN (Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural) em parceria com a sua associada AMB vão realizar, um curso para mecânicos de motores a gás natural. Este curso terá início no dia 14 de outubro de 2017, nas instalações do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), tendo uma duração de 118 horas, com 81 horas de aulas teóricas e 37 horas de prática oficinal. O curso será ministrado às sextas-feiras e sábados. Este primeiro curso no Porto terá um número máximo de 20 alunos. As inscrições deverão ser feitas até 20 de Setembro de 2017. Em 2018 a APVGN pretende realizar este mesmo curso na região de Lisboa. O conteúdo do curso obedece às determinações da Deliberação 2062/2015, de 10 de Novembro, do IMT. Inscrições em www.apvgn.pt

A FAE entrou no mercado de primeiro equipamento na India, através de uma parceria com a Lumax.


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Códigos QR nas embalagens da Dolz

NOTÍCIAS

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Dica Ambiental by

Eco­‑Partner Peças reconstruídas: Que impacto ambiental provoca no sector automóvel? A evolução constante que ocorre nos negócios é uma realidade também no sector da reparação automóvel. Desde há uns anos que assistimos à comercialização de peças que não são originais sendo muitas delas reconstruídas e este facto tem várias repercussões a nível ambiental. Nem tudo o que deixa de ter utilidade numa oficina passa a ser resíduo (contrariando a definição de resíduo) e muitas peças usadas são um recurso que, após sofrer algumas transformações (as peças usadas são desmontadas e testadas, sendo os componentes de maior desgaste substituídos por novos), pode ser reintroduzido na cadeia. A discussão à volta da qualidade das peças reconstruídas fica para os especialistas na matéria. No entanto, os impactes ambientais desta “nova actividade”, sobretudo os positivos, não são de desprezar, nesta altura em que já se assiste a um bom nível de profissionalismo. Quando falamos da reconstrução e/ ou reutilização de peças automóvel, sejam elas de plástico (para choques e outros componentes), sejam peças metálicas (sistemas de direcção, bombas de direcção, …) ou até peças mecatrónicas, por trás está uma considerável redução no consumo de

matérias primas (metais, petróleo, minérios …) e de energia (transformação e transporte), sendo a pegada ecológica consideravelmente menor do que a associada ao fabrico das peças de raiz. A crescente confiança dos consumidores neste tipo de peças e o profissionalismo de quem de dedica a esta actividade é um bom impulso para o desenvolvimento deste mercado mas sem dúvida que um “empurrão” por parte de quem elabora as políticas de incentivos por boas práticas ambientais é muito bem vindo. O consumidor que opta por este tipo de soluções e assim contribui para “desonerar” o ambiente deveria ser compensado, neste caso através de uma espécie de “ecovalor” negativo (beneficio fiscal). Este tema está a ser estudado ao nível da União Europeia. Neste momento, o papel das oficinas é sobretudo o de informar os seus clientes e sensibilizá-los para esta realidade. Seja protagonista de um melhor futuro. www.eco-partner.pt

Num minuto... A Terrafirma lançou o novo guincho A12000, que apresenta um design moderno e incorpora uma corda sintética de 25 metros com a respetiva guia em alumínio. A possibilidade

de instalação da caixa de solenóides em várias localizações permite-lhe ser usado em diversos veículos.

A Dolz redesenhou os rótulos para os seus produtos, por forma a facilitar o trabalho dos profissionais das oficinas. Para além de incluírem os dados essenciais para a identificação de cada referência, a nova rotulagem de bombas de água e kits de distribuição com bomba de água Dolz incorpora agora novos códigos QR que facilitam o acesso à informação de cada produto no site do fabricante: www.idolz.com. Desta forma, o profissional pode aceder, de forma confortável, à ficha completa de cada produto simplesmente digitando o código QR do rótulo com o seu smartphone ou tablet. Com a renovação de seus rótulos de produtos e a inclusão de códigos QR específicos, a Dolz também contribui para facilitar a montagem da bomba de água, facilitando o acesso ao seu site, onde se pode também encontrar vídeos técnicos.

RPL Clima apresenta Kit Detetor de Fugas com nitrogénio A empresa de componentes de ar condicionado automóvel tem ao dispor dos seus clientes, o Kit Detetor de Fugas com nitrogénio para os sistemas de ar condicionado. Este kit é uma solução bastante económica para se fazer a deteção de fugas, uma vez que o nitrogénio é comercializado a valores muito baixos. Vem acondicionado numa mala de plástico para facilitar o armazenamento e transporte e contém uma garrafa de nitrogénio de 950ml, um redutor de pressão de nitrogénio, um manómetro para execução de teste de fugas e um engate rápido de baixa pressão.

A Equitecna, empresa da área dos equipamentos oficinais, apresenta as bancadas da Keen Space, de construção 100% italiana.

O Grupo Metelli introduziu novas referências em Bombas de Água para aplicações Audi e Volkswagen com a carcaça traseira em alumínio, através da sua marca GRAF.


Servidiesel agradece aos seus parceiros

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Servidiesel comemorou o seu 33º Aniversário, num ambiente muito intimista, mas que permitiu aos “amigos” da empresa testemunharem os investimentos realizados no último ano e meio. Hoje, a Servidiesel, conta com mais de 30 colaboradores, representa as mais importantes marcas do setor, é uma referência nacional e tem uma 2ª geração que pretende dar seguimento à atividade. Amadeu Bordalo não se conteve: “estou muito satisfeito com aquilo que já conseguimos alcançar e crente que vamos conseguir ir ainda mais longe. A forma impecável como o nosso principal parceiro, a Bosch, se fez representar, é um enorme orgulho para mim e um sinal que estamos em perfeita sintonia. Tenho de agradecer a presença dos nossos clientes. Trabalhamos para eles todos os dias e, é muito bom quando temos uns momentos deste género.” Confrontado com aquilo que a Servidiesel fez neste último ano e meio, Diogo Bordalo explicou: “separámos os conceitos Bosch Car Service e Bosch Diesel Center por duas instalações contíguas mas diferentes; Criamos o BordalosCar, como BCS; Investimos forte em equipamentos para o BCS, para o BDC, para as nossas Oficinas de Turbos e ainda, num novíssimo equipamento para limpeza de filtros de partículas; mudámos por completo as nossas instalações do BDC e, montámos a única sala para reparação de common rail (denominada Sala Limpa) com standards da industria farmacêutica, em Portugal. Não tem sido nada fácil, mas chegar a este momento e termos parceiros, clientes e colaboradores todos juntos nesta comemoração, é algo que nos marca e que gostaria de francamente, agradecer”.

Já está disponível o novo website (www.ldauto.pt) da LDauto (Leiridiesel Group) que apresenta a empresa bem como todos os seus serviços e produtos.


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Turborail certificada pela TecAlliance

NOTÍCIAS

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Turborail, representada pela Krautli, foi certificada, no mês de julho, pela TecAlliance. A marca acredita que a qualidade das bases de dados é essencial no Aftermarket e, por isso, fez um grande investimento para entrar na TecAlliance. Diariamente, a marca tem vindo a trabalhar para fornecer aos seus parceiros in-

formação atualizada e fidedigna sobre cruzamento de referências e respetiva identificação de peças de reparação para turbos tais como cartuchos, geometrias, válvulas de descarga, etc. E m Ju l h o d e 2 0 1 7 , a TecAlliance GmbH – maior base de dados automóvel a nível mundial, reconhece e certifica a fiabilidade dos dados fornecidos pela Turborail.

Trusaco possui novo catálogo na Winner

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Trusaco já tem disponível, em Portugal, o novo catálogo de lubrificantes da marca Winner, onde se destaca a gama completa de produtos para automóvel. Dos cerca de 150 produtos que compõem o catálogo, o destaque vai para os 30 novos produtos, pelo que “atualmente passamos a ter cerca de

1.000 referências com a marca Winner, o que para uma marca como a nossa será difícil de encontrar na concorrência”, diz o Portugal Country Manager ds Trusaco, Fernando Abrantes. Entre os produtos novos, destaque para os lubrificantes para viaturas ligeiras Híbridas 0W20, 5W20 e 5W30.

Sofrapa inicia comercialização da Osram

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já a partir do mês de agosto que a Sofrapa passa a ter disponível para os seus clientes a conceituada

marca de iluminação automóvel Osram. Com uma grande gama de produtos de iluminação automóvel a Osram assume-se como líder de mercado na europa com a sua iluminação de elevada qualidade. A Sofrapa passa agora a dispor de 2 gamas/marcas de lâmpadas para o segmento auto, a Neolux e a Osram. Para celebrar este inicio de relação comercial a Osram lançou uma campanha de compras e em cada 100 euros em compras de LEDinspect Pro oferece um macacão de trabalho Osram.

NGK no portfólio da Filourém

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Filourém iniciou a comercialização de velas de ignição NGK, indo ao encontro das solicitações dos seus clientes. Nesta fase inicial de distribuição desta reconhecida marca de velas, a Filourém informa que já se encontram disponíveis 80% das referências mais solicitadas estando previsto para breve a chegada das restantes.

Com a NGK, a Filourém passa a dispor de mais uma marca de relevo na sua gama de produtos.

OPINIÃO As garantias: A garantia peças Qualquer peça nova substituída num veículo tem, obrigatoriamente garantia, independentemente da entidade que suporte o seu custo. Os regimes legais são os mesmos da garantia legal para consumidores e não consumidores. Mesmo dentro do período da garantia legal ou Comercial/Contratual, as peças substituídas e suportadas pelos concedentes da garantia têm dois anos ou seis meses de garantia legal, para consumidores e não consumidores respetivamente. Existem vários cenários de venda de peças novas com garantia e cuja aplicação não será simples. Três condições deverão ser consideradas para a aplicação desta garantia: - A prova de que a peça sobre a qual se reclama garantia é a mesma que foi adquirida, sendo o ónus da prova do vendedor. O vendedor pode anotar no documento de venda o nº da peça ou guardar uma fotografia da mesma, ficando ao critério do vendedor. - A inconformidade da mesma não é consequência de uma má montagem ou utilização, sendo o ónus da prova também do vendedor. - O comprovativo da compra da peça (fatura ou qualquer outro documento que comprove a venda), que deverá ser apresentada pelo reclamante. Cenário I – Venda de uma peça ao balcão a um consumidor. A peça tem garantia de 2 anos, não incluindo mão de obra. Cenário II – Venda de uma peça ao balcão a um não consumidor. A peça tem garantia de 6 meses, não incluindo mão de obra. Cenário III – Venda de peça e montagem efetuada pelo vendedor da peça a um consumidor ou um não consumidor (p.e. oficina de uma marca de automóveis). A peça e a mão de obra têm 2 anos ou 6 meses de garantia respetivamente. Abordaremos os restantes cenários no próximo artigo.

PAULO QUARESMA GTAVA.PT



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Autozitânia lança a sua APP Catálogo & Webshop para profissionais

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Autozitânia lançou uma aplicação mobile (para smartphones e tablets), orientada para os seus clientes, denominada Catálogo & Webshop Autozitânia. Esta aplicação permite consultar o stock e os preços dos produtos da empresa, fazer encomendas, fazer orçamentos personalizados por viatura e consultar informação técnica para reparação auto em qualquer local e a qualquer momento. A opção de pesquisa, para além da procura por marca, modelo, produto e referência permite ainda a procura por busca gráfica ou através de matrícula.

SOLUÇÃO As impurezas, a abrasão e a sujidade no circuito de refrigeração aumentam o desgaste da bomba de água. Além disso, as partículas atacam a vedação do eixo rotativo. A substituição da bomba de água não elimina a causa do problema e a sujidade do liquido de refrigeração vai também desgastar a nova bomba, que terá uma vida útil muito inferior ao normal.

Refira-se que esta APP inclui as bases de dados Tecdoc, Autodata, HaynesPro e Eurotax. A APP Catálogo & Webshop Autozitânia é gratuita e está disponível no Google Play (para sistemas Android) e na APP Store (para sistemas IOS).

Grupo AD Portugal lança nova gama de anticongelantes “Original”

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Grupo AD Portugal (AD Logistics e Sonicel) acrescentou à sua gama de líquidos de refrigeração, vulgarmente conhecidos como anticongelantes, a gama “Original”, em complemento às já existentes Standard, Plus, New Plus e Uiniversal Plus. Estes fluidos têm como base etilenoglicol e glicerol (Original AD 40+ Glicerol) que proporcionam uma excelente proteção contra a congelação, ebulição e corrosão. Baseados na última tecnologia Si-OAT que combina sais de ácidos orgânicos e

PROBLEMA A sujidade e impurezas que se acumulam no sistema de refrigeração têm efeitos graves, como a falha da bomba de água.

silicatos, estes fluidos mantêm a estabilidade de todos os metais, assim como das borrachas e elementos não metálicos que integram o circuito de refrigeração, durante o período de utilização aconselhado de 3 a 5 anos. Adicionalmente incorporam um detetor fluorescente de fugas e estão isentos de nitritos, aminas, fosfatos e boratos. A gama AD Original cumpre várias especificações e está homologada pelos principais fabricantes de veículos ligeiros e pesados.

O Kühler Reiniger (Ref. 2506) limpa o circuito de refrigeração e pode ser usado como manutenção, especialmente em cada mudança de bomba de água. Caso contrário, uma bomba de água que poderia durar 50 mil km pode durar apenas 15 mil km. Associado à falta de limpeza do circuito e a um mau anticongelante pode criar-se um problema imediato na bomba de água e o retalhista que vende a peça tem um problema com a garantia que não é atendida pelo fabricante.

As pequenas fugas, as uniões soldadas porosas e as fendas demasiadas estreitas existentes no sistema de refrigeração são difíceis de localizar (observa-se apenas a diminuição do nível do agente de refrigeração). O Kühler Dichter (Ref. 2505) veda imediata e completamente as fugas e protege a câmara de combustão contra danos causados pelo agente de refrigeração a escoar. Pode ser usado em complemento do Kühler-Reiniger.

VANTAGENS

Num minuto... A IMA Ibérica, sede para Portugal e Espanha do Grupo Inter Mutuelles Assistance, aderiu no passado mês de Julho à Associação Portuguesa de Seguradores (APS),

associação que representa mais de 99% do mercado em Portugal, quer em volume de negócios, quer em efectivos totais empregados.

>> Não contém ácidos e soluções agressivas >> Elimina resíduos de óleos e de gorduras >> Transformação química do calcário >> Compatível com borrachas, plásticos e todos os anticongelantes >> Garante serviços de manutenção sem problemas no circuito de refrigeração >> Protege a bomba de água FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM

www.liqui-moly.pt INFORMAÇÕES

comercial.iberia@liqui-moly.com


Kroftools disponibiliza carro de ferramentas KROF Sound

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Crofil que comercializa as ferramentas da marca Kroftools, acaba de lançar no mercado o Krof Sound, um carro de ferramentas com… som!!!

O Kotf Sound é um “normal” carro de ferramentas com rodas, construído em aço (estrutura com espessura 0.8mm, e gavetas com espessura de 0.7mm), que tem sete gavetas com calhas de aço que deslizam através de rolamentos com função de retorno automático, com pegas e barras de alumínio decorativo. Uma das particularidades deste equipamento é o facto de possuir duas colunas, bluetooth, USB, leitor de cartões SD, rádio, entrada para phones e ainda um carregador.

Novos sistemas multimédia Alpine compatíveis com o Apple CarPlay & Android Auto

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Alpine electronics lançou a sua nova gama 2017, que contará com sistemas multimédia de 7, 8 e 9 polegadas compatíveis com o Apple CarPlay & Android Auto. Na nova gama Alpline, encontram-se unidades com ou sem navegação integrada, tanto de caráter universal como soluções específicas Alpine Style desenvolvidas para

veículos concretos, podendo todas elas ser manuseadas por comandos de voz. Graças ao novo módulo Bluetooth melhorado, não só disporá de mãos-livres e da transmissão sem fios de ficheiros de áudio a partir do seu smartphone, mas também poderá, além disso, emparelhar 2 telefones ao mesmo tempo e receber chamadas simultâneas.

Novo website Domingos & Morgado

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Domingos & Morgado acaba de lançar o seu novo website (www. domingos-morgado.pt), com o qual pretende estabelecer uma relação mais direta com os clientes e produzido com um novo conjunto de ferramentas tecnológicas, que o tornam mais atual e rápido. Feito a pensar nos profissionais do setor automóvel, tem como novidades principais o “blog” e uma nova área de “máquinas usadas”. No “blog” pretende estabelecer uma relação

O Grupo AD Portugal (Sonicel e AD Logistics) lançou no mercado dois lubrificantes específicos para os veículos ligeiros de marca Volvo. Estes lubrificantes de “baixa viscosidade”,

de maior proximidade com os clientes, sendo um espaço para divulgação de informação com o foco nas oficinas e no aftermarket. No caso do link “máquinas usadas” disponibiliza toda a informação, sobre equipamentos que tenha para venda usados. Obviamente que neste website estará também disponível a oferta da Domingos & Morgado ao nível dos equipamentos novos, consumíveis e jantes, das suas diferentes representadas.

cumprem as normas Volvo VCC RBS0-2AE(0W20) e VCC 95200377 (0W30). Além destas normas, também cumprem as especificações ACEA A1-12/B112 e A5-12/B5-12.


Atualidade

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O presente e futuro dos reconstruídos A European Remanufacturing NetworK é uma entidade europeia que dinamizou um estudo sobre a reconstrução de componentes em diversas indústrias, incluindo a do setor automóvel, tendo o apoio do programa europeu Horizon 2020 ESTUDO ERN

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reconstrução é uma prática industrial que consiste em “devolver um produto a pelo menos o seu desempenho original com uma garantia que é equivalente ou superior à do produto em estado novo”. Dessa forma, o refabricado é uma componente importante de uma indústria de

fabrico eficiente em termos de recursos e uma estratégia chave dentro da economia circular: mantendo as componentes assim como o seu material incorporado (incluindo materiais “críticos” ou “avançados”) em utilização durante mais tempo, podendo ser evitados um uso significativo de energia assim como a projeção de emissões para o ar e para a água (por ex. CO2 e SO2). Além dos seus benefícios ambientais, a reconstrução oferece oportunidades para a criação de postos de trabalho altamente qualificados e também de crescimento económico. Apesar destes pontos positivos, a reconstrução é uma parte subvalorizada do panorama industrial e uma indústria sustentável pouco reconhecida. A atividade de promoção de reconstrução está atualmente a ser realizada numa base setor a setor. Na Europa, as atividades transsectoriais para facilitar a transferência de conhecimentos e promover a indústria não existem na reconstrução -


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ao longo de nove setores chave para revelar o valor económico, os números empregues e os benefícios aproximados em termos de emissões de carbono. Este recurso poderá ser utilizado para apoiar ainda mais ações ao nível europeu e ao nível de cada Estadomembro. Os setores de enfoque foram o equipamento aerospacial, automóvel (que aqui destacamos) e de equipamento pesado e todo-o-terreno (HDOR), o equipamento eletrónico e elétrico (EEE), a maquinaria e o equipamento médico e também em setores mais pequenos como o mobiliário (escritório), ferroviário (material circulante) e marítimo. TABELA 1

ao contrário do que se passa na indústria da reciclagem. Os nossos principais concorrentes, os EUA e a China já possuem uma estratégia e uma visão comuns para a reconstrução enquanto que a reconstrução no panorama europeu poderá perder em termos de competitividade em comparação com estas economias mais organizadas. Como resultado disso, existe uma necessidade real de uma solução ao nível europeu para encorajar a reconstrução por toda a Europa. Tendo em consideração isso mesmo, o projeto ERN, patrocinado pela Horizon 2020, começou a tentar abordar estas barreiras. Este relatório descreve as conclusões da primeira componente do trabalho, nomeadamente a estimativa do atual nível de atividade de reconstrução dentro da UE. Utilizando uma mistura de métodos1, os dados sobre a reconstrução foram recolhidos PUBLICIDADE

Resumidamente, a atividade gera cerca de 30 biliões de euros de volume de negócios e emprega cerca de 190 000 pessoas. Estes são números substanciais mas representam uma intensidade (proporção da reconstrução com o novo fabrico) de apenas 1,9%. Quer a intensidade quer o valor geral atrasam a experiência nos EUA. É como tal aparente que, existe um espaço substancial para crescimento, mediante as corretas intervenções e condições estruturais. As quatro principais regiões, que se estimam ser responsáveis por cerca de 70% do valor da reconstrução na Europa, são a Alemanha, o Reino Unido e Irlanda, a França e a Itália. A tabela abaixo oferece uma descrição geral mais detalhada. Demonstra que a Alemanha leva a cabo a maior parte da reconstrução por larga margem, representando quase um terço do volume de negócios da reconstrução na Europa. Possui uma forte posição nos setores aeroespacial, automóvel e HDOR. Esta posição reflete o estado da Alemanha enquanto potência da reconstrução, particularmente pelo facto de possuir já fortes capacidades no setor automóvel e HDOR. A reconstrução na França e no Reino Unido e Irlanda, semelhantes em termos de dimensões, estima-se que represente metade do volume da Alemanha. A indústria da reconstrução na Itália é ligeiramente mais pequena do

que esperado, tendo em consideração o tamanho da sua indústria de fabrico. Isto deve-se em parte à distribuição do setor aeroespacial pela Europa: A Alemanha, França e o Reino Unido são grandes centros globais de manutenção, reparação e revisão aeroespaciais. Aparentemente existe também menos reconstrução no setor automóvel italiano potencialmente devido a preferências culturais. TABELA 2

O elemento de inquérito deste trabalho também considerou os motivos e as barreiras à reconstrução. Entre os principais motivos de existência dos reconstrutores estão as elevadas margens de lucro, a responsabilidade ambiental, a vantagem estratégica e a crescente quota de mercado. Todos eles apontam para uma visão encorajadora do futuro da indústria da reconstrução a partir do ponto de vista interno. Outros motivos indicados através do inquérito e dos debates incluem o assegurar do fornecimento de peças sobresselentes, o potencial de redução dos custos do produto, a estimulação de modelos de negócios alternativos, menor risco de segurança dos recursos, pressão do cliente, garantias do produto, proteção dos ativos e da marca e redução dos tempos de entrega. As principais barreiras incluem o reconhecimento junto do cliente, volume/disponibilidade da “base” (uma peça usada que se destina ser um produto refabricado), qualidade da base e os elevados custos laborais. Outras barreiras incluíam a ambiguidade legal quanto à reconstrução em diferentes jurisdições, particularmente em redor da expedição transnacional, a falta de canais de venda (ligada ao reconhecimento junto do cliente), a falta de conhecimento do produto incluindo as informações técnicas de produtos de terceiros, a falta de tecnologia, a concorrência por parte de produtos novos de baixo custo, falta de pessoal qualificado, fraco design para a reconstrução, rápida evolução da base tecnológica e a falta de técnicas de reabilitação.


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TABELA 1 Setores Aeroespacial Automóvel EEE Mobiliário HDOR Maquinaria Marítimo Equipamento médico Ferroviário Total

TABELA 3 Volume Firmas Empregos Base2 Intensidade de negócios MILHARES MILHARES BILIÕES DE € 12,4 1000 71 5160 11,5% 7,4 2363 43 27 286 1,1% 3,1 2502 28 87 925 1,1% 0,3 147 4 2173 0,4% 4,1 581 31 7390 2,9% 1,0 513 6 1,010 0,7% 0,1 7 1 83 0,3% 1,0 60 7 1005 2,8% 0,3 30 3 374 1,1% 29,8 7204 192 132 405 1,9%

1 INQUÉRITO ONLINE, TELEFONEMAS DIRETOS, UTILIZAÇÃO DE META-ANÁLISES E ANÁLISES “TOP-DOWN” 2 BASE: UMA PEÇA USADA QUE SE DESTINA A SER UM PRODUTO REFABRICADO

Escalão Descrição 1 Operadores grandes, por vezes internacionais, com elevado volume que fornecem negócios que necessitam de grandes quantidades de normalmente, peças novas. 2 Negócios mais pequenos capazes de obter e providenciar volumes moderados de peças de boa qualidade que necessitam de significativas capacidades técnicas para produzir. Estes negócios normalmente especializam-se num determinado produto ou área. 3 Micro-negócios, empregando normalmente 1-5 pessoas e que servem mercados nicho, mais pequenos. Têm a capacidade de levar a cabo uma variedade de serviços. Os fabricantes automóveis e os fabricantes de equipamento original utilizam estas empresas para fornecer peças de substituição ou outros serviços aos consumidores durante o seu período de garantia.

TABELA 2 Setores Benelux Aeroespacial 389 Automóvel 395 EEE 111 Mobiliário 10 HDOR 160 Maquinaria 44 Marítimo 11 Equip. médico 36 Ferroviário 11 Total 1167

Central 399 652 230 16 227 45 2 70 46 1687

Leste França Alemanha 513 2311 3814 692 754 2370 578 355 646 52 24 66 343 633 1108 81 108 336 15 3 11 104 112 316 41 22 61 2420 4322 8728

Itália Mediterrâneo 1127 816 699 790 592 311 66 23 541 380 199 70 8 13 61 68 39 48 333 2519

Países Nórdicos 368 273 106 18 242 53 5 83 27 1173

Reino Unido/Irlanda 2698 766 190 34 509 90 6 121 49 4463

Total 12 436 7393 3118 310 4142 1026 76 971 343 29 813

PANORAMA DA REFABRICAÇÃO PARA O SETOR AUTOMÓVEL

Volume de negócios* Emprego Qtd. de Base*

Benelux 400 2000 1390

Central 650 4200 2330

Leste França 690 750 6900 5300 2620 2820

Alemanha 2370 10 400 8510

Itália Mediterrâneo 700 790 4900 4600 2830 2990

Países Nórdicos 270 2000 1,010

Reino Unido/Irlanda 770 3100 2790

Total 7390 43 400 27 290

*MILHÕES DE EUROS **MILHARES

Apesar destas barreiras, poder-se-ão prever metas “ambiciosas” e “finais” mediante políticas de apoio e de investimento na indústria. Dentro destes cenários, poderemos esperar que até 2030 a indústria de reconstrução da UE seja capaz de alcançar um valor anual de 70 biliões de euros e 100 biliões de euros com a respetiva colocação de 450 000 e quase 600 000 pessoas respetivamente. SETOR AUTOMÓVEL

A reconstrução neste setor concentra-se em redor das componentes automóveis mas inclui também a recauchutagem de pneus. Os operadores no setor automóvel podem ser categorizados como fabricantes de veículos (VMs), como a Volkswagen e o

Grupo Fiat, ou como um dos três escalões de fornecedores de componentes (ver tabela 3), ou ainda como reparadores. TABELA 3

Existem dois canais de distribuição dentro do setor automóvel, sendo eles as vendas de equipamento original e o mercado pós-venda independente. Cada um destes canais de distribuição possui cerca de 50% do mercado ao nível do consumidor. Existem três principais intervenientes: Os fabricantes de equipamento original são normalmente multinacionais, operadores independentes que são acima de tudo pequenas a médias empresas e fabricantes de peças que podem ser, quer multinacionais quer pequenas e médias empresas. Os fabricantes de veículos

são eles próprios fabricantes de equipamento original no que diz respeito à sua propriedade intelectual exclusiva, tipicamente o motor e os sistemas de transmissão. Com a introdução da Right to Repair Act dos EUA e de legislação na UE sob a forma do Regulamento de isenção por categoria dos veículos a motor, os fabricantes automóveis terão de providenciar ao seu mercado pós-venda os mesmos procedimentos e informações que atualmente transmitem aos seus concessionários. PANORAMA DA RECONSTRUÇÃO AUTOMÓVEL EUROPEIA

O mercado pós-venda no setor automóvel cobre todas as atividades de reparação, manutenção e revisão da rede de veículos


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Oportunidades A longevidade dos veículos tem vindo gradualmente a aumentar e a idade média dos veículos na estrada é agora superior a sete anos. Isto deverá oferecer uma oportunidade para o setor de reconstrução como um todo já que é provável que sejam necessárias mais peças sobresselentes. A legislação de Veículos em fim de vida útil (ELV) da UE poderia salvar a indústria da reconstrução neste setor. Historicamente, a indústria automóvel demonstrou um elevado grau de reutilização e reciclagem. Novos regulamentos estão gradualmente a aumentar este nível, de 75% há 10 anos atrás, até uma meta de 95% até 2015. Os reconstrutores poderão ser capazes de tirar proveito deste facto ao fornecer opções de reutilização superiores e alternativas para

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>> Eletrónica. A eletrónica é um setor altamente subestimado, mas é uma área cada vez mais especializada que exige significativos conhecimentos em termos de sistemas de informação, o que não é uma competência >> Compressores de aresautomóvel tradicional. Empresas condicionados. Uma significativa com a ATP Electronics têm oportunidade junto das unidades investido significativamente na de ares-condicionados devido à capacidade de engenharia reversa grande utilização em automóveis e de diagnóstico para dissociar novos, mas pequena incidência sistemas integrados complexos. de substituição devido ao elevado Isto parece estar para fora do custo. Instalações de fabricantes alcance das empresas mais de equipamento original (ex. Valeo- pequenas num futuro próximo, mas Four Seasons na Europa) têm sido poderia oferecer um significativo implementadas em anos recentes. potencial de crescimento. A título Se a oferta puder ser ligada à de curiosidade, escutámos alguns procura, existe uma significativa dos reconstrutores de motores dizer oportunidade para outros que estavam em perigo de perder o reconstrutores de compressores: seu negócio devido a insuficientes estes poderão não ser os operadores capacidades eletrónicas. automóveis tradicionais. >> Sistemas de 42 volts. A a indústria. As oportunidades de crescimento do mercado de reconstrução existem também desde uma perspetiva técnica, particularmente nas seguintes áreas de componentes:

mudança para sistemas de 42 volts em veículos elétricos irá deslocar algumas componentes de motores do reino puramente mecânico para o reino da eletrónica. No entanto, os 42 volts pressagiam também unidades motoras sem escovas e com menor manutenção, daí que o efeito líquido no setor poderá ser neutro. - Recauchutagem de pneus. Foi sugerida uma campanha concertada de educação do consumidor com dados empresariais a realçar a segurança e o desempenho como uma abordagem a tomar para suportar uma maior implantação. Os mercados de HDOR e aeroespaciais (a última sendo ela particularmente sensível a questões de segurança) são resilientes, o que indica que existe realmente um potencial dentro do mercado B2C (empresa para o consumidor).


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Barreiras As barreiras de particular relevância ao setor automóvel (e algumas formas de as ultrapassar) que foram identificadas no inquérito de mercado dos intervenientes na reconstrução são apresentadas abaixo: >> O aumento de complexidade dos produtos, em alguns casos potencialmente impulsionado pelos fabricantes de equipamento original que desejam dificultar a tarefa de outros em copiar as suas ofertas de produtos, representa um problema significativo para a reconstrução104. A complexidade por si só não é o maior problema, mas sim o acesso às informações técnicas que nos permite diagnosticar e ultrapassar problemas. Este elemento está sujeito a um intenso debate sobre a propriedade intelectual. >> A crescente eletrificação dos automóveis na estrada cria pressão sobre o setor em relação aos requisitos da Diretiva Quadro “Resíduos” e às capacidades necessárias assim como sobre o conhecimento técnico para sermos capazes de realizar processos de reconstrução. >> Concorrência por parte das peças usadas e novas de baixo custo: a importação de produtos novos de baixo custo, predominantemente do Oriente, representa um singular desafio para os fabricantes de motores de arranque e de alternadores. As empresas que oferecem peças recondicionadas (isto é, não totalmente refabricadas) ou reparadas poderão oferecer produtos a preços mais baixos, capazes de competir com os produtos reconstruídos, mas estes produtos usados poderão não ter o rendimento esperado podendo danificar a reputação dos bens reconstruídos.

>> A disponibilidade de um produto base adequado e de boa qualidade é vista como uma barreira significativa ao crescimento da reconstrução neste setor, com cada vez maior concorrência no seu acesso. A vasta gama de modelos automóveis e de componentes é um fator chave neste aspeto. >> Velocidade da inovação tecnológica: a tecnologia dos motores, por exemplo, está a mudar muito rapidamente - quiçá a cada 2-3 anos - principalmente como resposta a regulamentos de emissões cada vez mais severos. Enquanto que o funcionamento do motor se tem mantido praticamente igual, a tecnologia avançou significativamente e os motores tornaram-se cada vez mais complexos. Estes avanços significam que a reconstrução de motores

se tornou cada vez mais difícil devido à sua crescente complexidade e melhor fiabilidade. Estes fatores têm levado a um declínio regular da reconstrução de motores por parte de terceiros e é uma tendência com probabilidade de continuar no futuro próximo. Também a crescente utilização de peças eletrónicas significa que os reconstrutores têm de investir em obter as qualificações necessárias, em criar parcerias com outras firmas, ou em aumentar os recursos de I&D para acompanhar este desenvolvimento. Quando aumenta o ritmo de evolução dos produtos, torna-se cada vez mais difícil justificar a reconstrução devido aos custos associados ao acompanhamento deste desenvolvimento. >> Em abril de 2015, o Parlamento Europeu votou a

favor do regulamento eCall, o que significa que todos os automóveis novos a partir de abril de 2018 terão de estar equipados com tecnologia telemática eCall. eCall é uma iniciativa destinada a levar uma rápida assistência aos motoristas envolvidos numa colisão em qualquer ponto da UE. De acordo com a CLEPA, este regulamento tem o potencial de prejudicar a regulamentação para o mercado pós-venda de peças e revisões, atualmente regulado pela MVBER (461/2010) e EURO5/6 RMI, permitindo que os fabricantes de equipamento original adaptem veículos para telemáticas específicas dos fabricantes de equipamento original, favorecendo estes últimos e afastando a manutenção e a reparação dos mercados pós-venda independentes. >> Elevados custos laborais poderão criar uma barreira aos negócios que levam a cabo atividades de reconstrução já que estas têm requisitos laborais ligeiramente superiores; este elemento combinado com a pressão imposta pelos preços das novas e baratas componentes, normalmente importadas de fora da UE, poderá criar margens nada atraentes para a reconstrução. >> Uma falta de qualificações cria uma barreira significativa à reconstrução dentro do setor automóvel, já que menos pessoas estão a desenvolver as qualificações técnicas para levar a cabo os processos de reconstrução. >> Desde de 2009 que os planos de abate de veículos foram introduzidos na UE em países como a Áustria, França, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha.109 Este elemento encorajou os consumidores a adquirir novos veículos para gerar crescimento no setor, em detrimento da reparação.


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na estrada da UE. O volume anual do mercado pós-venda é de aproximadamente 100 biliões de euros para as peças sobresselentes automóveis (nível do consumidor sem IVA). A Associação Europeia de Fornecedores de Componentes de Automóveis (CLEPA) estima que a reconstrução neste setor valha cerca de 8-10 biliões de euros em termos de vendas de retalho, com 27 grupos de produtos com capacidade de serem reconstruídos. Weiland estima vendas anuais no valor de 5,7 biliões de euros. Estas estimativas estão maioritariamente em consonância com as conclusões deste estudo (consulte Tabela 15) que se situam entre estas duas estimativas. A CLEPA relata também que existe o potencial de reduzir as emissões de CO2 na UE em 400 000 toneladas. Estima-se que a reconstrução neste setor emprega 32 000 pessoas nos 27 estados da UE e o emprego está a aumentar à medida que a reconstrução se expande. COMPONENTES AUTOMÓVEIS

A reconstrução de componentes automóveis está bem estabelecida, sendo já realizada há PUBLICIDADE

décadas. E apesar de estar bem integrada na indústria, poucos utilizadores finais têm consciência da sua prevalência. É como tal, um bom exemplo da integração transparente da reconstrução nos serviços orientados ao consumidor. Os fabricantes de veículos (VMs) de topo operam tipicamente como montadores finais, confiando numa rede de fabricantes de equipamento original mais pequenos para a produção de muitas das suas componentes. A manutenção pós-venda dos veículos é

realizada quer através de oficinas aprovadas pelo VM quer através do mercado pós-venda (uma rede de oficinas e fornecedores de peças que excluem os Vms). Devido à presença da reconstrução em ambos estes setores, existe um significativo fornecimento de peças refabricadas para suportar ambos os mercados. Os processos de reconstrução fornecem normalmente peças sobresselentes através de duas vias: Serviços de garantia dos VM ou do mercado pós-venda de terceiros.


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A Automotive Parts Remanufacturers Association (APRA) sediada nos EUA identifica 50 distintas componentes que são comumente refabricadas, em comparação com as 27 componentes identificadas pela CLEPA. As componentes para a reconstrução têm de ser de elevado valor e são necessários conhecimentos técnicos no fabrico e refabrico destes produtos. Ao nível das componentes automóveis, o “refabrico” parece ser consistente com a definição de reconstrução utilizada noutros lugares. As peças para o grande mercado pós-venda automóvel de peças já fora de garantia são principalmente fornecidas por reconstrutores de Escalão 2, que mais uma vez executam um verdadeira reconstrução. Ao nível do Escalão 3, o termo é usado com maior flexibilidade e poderá referir-se a atividades de “reutilização” de valor inferior. Existe um potencial de crescimento no mercado de componentes automóveis, particularmente no que diz respeito às intervenções dos contratos públicos. Por exemplo, o Senado dos EUA aprovou a Federal Vehicle Repair Cost Savings Act em outubro de 2015, que obriga a que todas as agências federais considerem a utilização de peças refabricadas durante a manutenção da frota de veículos federais. O Governo Federal tem mais de 580 000 veículos nas frotas das suas agências e gasta 975 milhões de dólares US por ano em manutenção. DIMENSÃO DO MERCADO

O setor automóvel, que inclui as atividades de manutenção, reparação e recauchutagem

de LCVs vale 644 biliões de euros na economia europeia. Este valor baseia-se numa soma de 14 códigos de categoria conforme relatados na base de dados Eurostat. Estima-se que o mercado de reconstrução para os setores automóveis valha 7,4 biliões de euros (ver tabela). Isto inclui uma pequena quantidade de recauchutagem de pneus em LCVs, um mercado que tem diminuído com a importação de pneus baratos (e efetivamente não passíveis de serem recauchutados) do Oriente. O principal interveniente, com um terço da atividade total na UE, é a Alemanha com cerca de 2,4 biliões de euros de volume de negócios. O seguinte escalão é representado pela França, pelos estados-membro mediterrânicos (incluindo a Espanha) e pelo Reino Unido e Irlanda, cada um deles com pouco mais de 10% do mercado. O terceiro escalão é representado pela Itália, Europa do leste e central, cada uma destas regiões com cerca de 9% do mercado. Dentro da UE, Weiland estima que 22 milhões de peças refabricadas são anualmente produzidas, com uma divisão entre o Escalão 1, reconstrutores independentes e fabricantes de equipamento original com 38%, 48% e 14% respetivamente.98 O nosso inquérito encontrou valores de 34%, 47% e 19% respetivamente. Estima-se que o crescimento no mercado pós-venda da UE surja devido ao aumento da posse de automóveis na Europa do Leste e como tal, também a necessidade de serviços de manutenção e reparação irá aumentar. A Alemanha, França e o Reino

Unido destacaram-se como líderes de mercado na reconstrução automóvel europeu e o mercado alemão de peças sobresselentes para veículos representa aproximadamente 10% do mercado. Os dados recolhidos no inquérito revelaram que uma proporção significativa da reconstrução é executada dentro dos confins da categoria não pertencente à dos fabricantes de equipamento original, com 31% do seu volume de negócios a estar relacionado com as atividades de reconstrução. Estes valores não são surpreendentes já que estas organizações estão predominantemente envolvidas com as atividades de reparação e manutenção e são portanto negócios ideais para lidar com atividades de reconstrução já que possuem de antemão conhecimentos do trabalho de reparação automóvel e das respetivas componentes. Concluiu-se que os negócios de fabricantes de equipamento original e de Escalão 1 têm uma proporção menor de volume de negócios relacionada com a reconstrução: 0,6% e 1,5% respetivamente. Isto reflete a quantidade muito superior de fabrico que é executado dentro destes negócios em comparação com a quantidade de reconstrução. Os grandes fabricantes de equipamento automóvel original estão muitas vezes envolvidos na reconstrução; no entanto, este representa apenas uma pequena parte da globalidade dos seus negócios, enquanto que as pequenas organizações de reparação e manutenção executam relativamente muitos mais reconstruídos, apesar de empregarem muito menos pessoas por firma.



Mercado

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M PEÇAS

M.M PEÇAS

Pensar global, agir localmente A M.M Peças interpreta bem aquilo que é um retalho de peças no interior do país. A empresa soube combater a sua interioridade tendo-se associado à Redeinnov... em boa hora TEXTO PAULO HOMEM

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á lá vão 11 anos, feitos em agosto passado, que foi fundada a M.M Peças, nome que utiliza para os seus clientes. José Monteiro, gerente da empresa, esteve mais de 20 anos ligado a um concessionário, mas percebeu que a região da Régua estava muito deficitária no que a peças de aftermarket diz respeito. Vai daí, passou do sonho para a realidade e deu início ao negócio de peças desenvolvendo a M.M Peças O crescimento que a empresa foi tendo todos os anos está também visível no crescimento das próprias instalações, pois da loja inicial, passou-se para uma segunda loja anexa e, mais recentemente, para mais uma loja (também ao lado), que “são o reflexo do crescimento que a empresa tem registado todos os anos, sem grandes alaridos e sem grandes loucuras,

sempre na base da sustentabilidade, mas com foco no cliente e apostando sempre em preços competitivos. Aliás, os clientes nunca tiveram preços tão competitivos como têm agora”, refere José Monteiro, gerente da M.M Peças. Operando sobretudo na zona da Régua e Lamego, a M.M Peças assenta o seu conceito de negócio na proximidade ao cliente. Porém, para o responsável da empresa tem sido também muito importante “o respeito que a M.M Peças granjeou junto dos clientes. As empresas são feitas de pessoas e são elas que dão valor às próprias empresas. É esse o caso desta casa de peças”. Tendo um balcão de peças aberto essencialmente a profissionais a restante distribuição é feita através de duas carrinhas que apoiam logisticamente na entrega das


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M.M Peças Peso da Régua José Monteiro 254 318 130 geral@mmpecas.com.pt mmpecas.com.pt

peças às oficinas, que podem ser urgentes e sem horários definidos para clientes da Régua. “Como disse, temos o foco no cliente e por isso a lógica é servir sempre o cliente na hora, mesmo que isso implique por vezes entregar apenas um filtro”, refere o gerente da M.M Peças, dizendo que “mesmo assim o nosso balcão tem ainda uma forte representatividade nas vendas, mas a tendência tem sido entregar cada vez mais peças na oficina”. Apesar de disponibilizar para os seus clientes diversas plataformas online de encomendas, apenas alguns clientes as usam, sendo que o telefone continua a ser ainda a forma mais usada de encomendar as peças. “Tem muito a ver com a proximidade que temos aos nossos clientes e com o histórico, nós temos que respeitar essa opção o que exige de nós um esforço grande para tentarmos melhorar sempre o serviço”, refere José Monteiro. PUBLICIDADE

REDEINNOV

Um dos passos mais importantes da história da M.M Peças foi a integração na Redeinnov no ano de 2015. “Começava a sentir a necessidade de estar associado a um grupo ou rede distribuição, não só para acompanhar melhor a evolução do mercado, mas também para ter acesso à formação, informação, novos produtos, melhores preços, etc”, refere o gerente da empresa da Régua, dizendo que “foi sem dúvida uma excelente aposta, pois correspondeu exatamente a essas expetativas que tínhamos, o que nos permitiu passar a comercializar melhores marcas e ter preços mais competitivos”. Juntamente com as exigências de serviço impostas pelos clientes, José Monteiro explica que “é também necessário sermos competitivos nos preços e nós de facto temos preços mais competitivos”. Com outras responsabilidades e com novos desafios ao nível da gestão por via da

integração na Redeinnov, o responsável da M.M Peças reconhece que esta mudança foi positiva e que a empresa está de corpo e alma neste projeto, também pela equipa em si e pelos restantes parceiros da rede, como “pelo de facto de nos permitir estar mais atentos ao mercado e de termos alguém que também está atento por nós”, refere o gerente da M.M Peças. Convencido de que a formação será cada vez mais importante para os seus clientes oficinais, a M.M Peças irá disponibilizar um plano de formação, fruto também desta parceria. Perspetivando uma grande transformação no setor automóvel, por via do avanço da tecnologia, José Monteiro, diz que isso vai trazer dificuldades às oficinas independentes que não se atualizarem tecnicamente. Por isso, “vamos apostar na formação técnica para os nossos clientes, como forma de todos podermos acompanhar a evolução do automóvel. O facto de estarmos na Redeinnov irá facilitar esse processo”, realça o gerente da M.M Peças. Novas ideias, novos projetos e novos desafios se perspetivam na atividade da M.M Peças, agora que a empresa investiu no aumento do espaço em armazém, que lhe permitirá serviu melhor os clientes.


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FILTROS PARTICULAS

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ECOFAP

Serviço ecológico A ecofap é uma marca da Memoderiva uma empresa de Leiria que se dedica à limpeza e regeneração de filtros de partículas, segundo um método ecológico, económico e eficaz

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TEXTO PAULO HOMEM

marca ecofap tem cerca de um ano. Após a avaliação do que existia no mercado ao nível da limpeza e regeneração de filtros de partículas, a empresa decidiu investir numa nova tecnologia em Portugal, que na altura era pioneira no nosso país, iniciando este serviço, direcionado a operadores que fazem manutenção de veículos ligeiros e de pesados. “Vimos que existia mercado para este negócio da limpeza dos filtros de partículas até porque não havia alternativa aquilo que vínhamos apresentar ao mercado”, esclarece Francisco Miguel, gerente da Memoderiva e responsável pelo lançamento da ecofap, que explica “que o sistema que introduzimos em Portugal é inovador. Funciona através do método evasivo, é totalmente ecológico e não danifica qualquer parte do filtro de partículas, nem exterior nem interior”. Este equipamento (que a ecofap também

comercializa e representa para Portugal) limpa os filtros de partículas com água e impulso de ar sobre pressão, usando ainda um liquido de limpeza ecológico. Um filtro remove durante o processo de limpeza a sujidade que estava no próprio filtro. No entender do responsável da ecofap, outra das grandes vantagens deste processo de limpeza está na forma como o mesmo garante a sua eficácia, isto é, antes do filtro ser limpo é feita uma pré-análise de contrapressão e após a limpeza é gerado outro relatório sobre o estado de limpeza do filtro. “Estes mesmos dados são entregues e podem ser analisados pelo nosso cliente, o que lhe permite ver o estado em que estava o filtro antes da limpeza e como ficou após a limpeza”, refere Francisco Miguel, dizendo ainda que “este processo faz também a regeneração ao filtro de partículas, não sendo necessário que o cliente o faça após a aplicação no automóvel”.

Outra grande vantagem da solução preconizada pela ecofap é a rapidez do processo de limpeza. Um filtro de um veículo ligeiro demora sensivelmente 45 minutos a ser limpo, permitindo à empresa dispor de um serviço de recolha, limpeza e entrega ao cliente (oficinas) que na maioria dos casos nunca excede as 24 horas. “O nosso foco é 100% o cliente profissional, para o qual a rapidez de serviço é importante, para também ele entregar rapidamente o carro ao seu cliente”, explica o mesmo responsável. Todos os filtros que chegam à ecofap são verificados previamente através de um endoscópio que permite saber como está o interior do filtro e verificar se poderá ser limpo. “No caso de não poder ser limpo, temos um parceiro que reconstrói o filtro, ou então optamos por um novo. Apresentamos sempre uma solução para a oficina e depois será ela a escolher a que entender”, revela o gerente da empresa. GARANTIA

Para que o serviço da ecofap fosse o mais completo possível, de modo também a evitar futuros problemas, após a limpeza do filtro de partículas e a sua montagem no automóvel, a empresa de Leiria junta uma folha de recomendação para que na


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Memoderiva - Ecofap Leiria Francisco Miguel 916 610 098 geral@ecofap.pt ecofap.memoderiva.pt

altura de montagem deste componente seja efetuada a verificação de um conjunto de outros componentes (sensores de temperatura, válvula EGR, sonda lambda, turbo, etc) que interagem com o próprio filtro de partículas. Sobre o serviço que presta a ecofap dá um ano de garantia ou 100.000 quilómetros (250 mil quilómetros nos casos dos pesados). “Se os procedimentos que sugerirmos aos clientes para fazerem antes da montagem de um filtro de partículas limpo forem de facto efetuados, não teremos qualquer problema com as garantias“, argumenta Francisco Miguel, dizendo ainda que “muitas vezes obrigamos que o catalisador também venha para ser limpo, pois não fazia sentido limpar o filtro de partículas deixando o catalisador sujo”. Face aos tradicionais métodos de limpeza de filtros de partículas, nomeadamente a utilização das máquinas de ultrassons, haPUBLICIDADE

bitualmente usada para outras funções de limpeza (como a limpeza de peças), o gerente da Memoderiva diz que não é sequer comparável, pois “o equipamento que usamos foi desenvolvido especificamente para a limpeza dos filtros de partículas, enquanto os equipamentos de ultrassons não têm eficácia na limpeza deste componente”. Sobre os produtos de limpeza de filtros de partículas, muito vulgares no mercado, Francisco Miguel considera que “muitos deles são eficazes quando se aplicam regularmente na manutenção do filtro ao longo do tempo, mas já não são eficazes para quando o filtro está muito obstruído”. Para terminar, refira-se que a ecofap vai abrir também instalações na zona de Torres Vedras (final de setembro), numa lógica de serviço à região da grande Lisboa, expandindo dessa forma os serviços para mais clientes.


Oficina

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A OFICINA PORTUGUESA

A nova oficina independente Nos últimos anos têm aparecido muitas oficinas que representam o que será o futuro do negócio independente de manutenção e reparação. A Oficina Portuguesa é sem dúvida mais um bom exemplo dessa realidade TEXTO PAULO HOMEM

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epois de experiências na área do pós-venda relacionadas com marcas de automóveis e com centros auto, Nuno Amorim, decidiu que estava na altura de desenvolver o seu conceito de oficina de automóveis. Assim, em março passado nasceu A Oficina Portuguesa, um nome que foi escolhido propositadamente e que tem também a ver com o conceito oficinal implementado, que decorre precisamente da experiência de Nuno Amorim. “Depois de anos na marca, com a minha passagem pela multimarca percebi o que era o conceito de serviço rápido e as grandes diferenças que existem entre ambos os conceitos”, começa por dizer Nuno Amorim, gestor de Negócio, que aproveitou todo este seu conhecimento na área de pós-venda para desenvolver um conceito oficinal muito baseado na lógica das manutenções. “Independentemente do diagnóstico ou não, um veículo automóvel vai sempre

precisar das tradicionais manutenções, como os óleos, filtros, pastilhas, etc”, refere o mesmo responsável, dizendo que “foi exatamente nesta componente de manutenção que nos quisemos especializar”. Seguindo esta estratégia, n´A Oficina Portuguesa foram desenvolvidos diversos menus de serviço, com preços identificativos, um pouco a exemplo do que sucede na lógica dos centros auto. “Não quer dizer que não façamos operações de diagnóstico mais profundas, mas essas orientamos mais para os clientes já fidelizados”, afirma Nuno Amorim, dizendo que A Oficina Portuguesa aposta sobretudo no cliente que é trazido pelo cliente e que procura um serviço de manutenção, gerando dessa forma maior rotatividade na oficina. Na ideia dos responsáveis desta oficina está um cliente que valorize também o conceito de proximidade, isto é, a relação não é com a oficina em si, mas sim com as pessoas que a integram e o serviço que desenvolvem. “Estamos sempre preocu-


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A Oficina Portuguesa Corroios Nuno Amorim 215 990 284 geral@aoficinaportuguesa.pt www.aoficinaportuguesa.pt

pados em fazer um acompanhamento do cliente, proporcionando-lhe bem-estar na sala de espera, ou a possibilidade de acompanhar a própria intervenção na oficina, fazendo-o sentir como se você fosse da casa. O objetivo é ganhar a confiança do cliente através da transparência daquilo que fazemos”, refere Nuno Amorim. Refira-se que no âmbito dos serviços que realiza, A Oficina Portuguesa focou-se também no cliente de Frotas, como um alvo estratégico da sua atividade. Para estes disponibiliza serviços adaptados às necessidades das empresas, sendo uma área na qual vai continuar a apostar. SERVIÇO TRANSPARENTE

Trabalhando com Pack´s de Manutenção, de modo a que o cliente tenha uma ideia de quanto vai pagar pela intervenção, nesta oficina é o cliente que escolhe o produto (leia-se peças) que pretende que sejam incorporadas nos seus carros. É sobre estes Pack´s (standard) que A Oficina Portuguesa assenta os seus serviços, numa lógica de negócio assente na margem e na rapidez de serviço. “Logicamente que também fazemos orçamentos, mas para outro tipo de serviços que fujam da ideia PUBLICIDADE

de manutenção e de serviços rápidos”, explica Nuno Amorim. Com dois operacionais com muita formação e experiência técnica, um gestor de negócio e uma outra pessoa nos recursos humanos e marketing, n´A Oficina Portuguesa, existe ainda a vantagem de todos os profissionais beberem do mesmo conceito, levando Nuno Amorim a reconhecer que para além da competência técnica “para mim sempre foi muito importante que todos na oficina seguíssemos a mesma política, o que acontece”. Para além dos serviços técnicos de mecânica, A Oficina Portuguesa realiza também o serviço de pneus, como forma de angariar e fidelizar o cliente. “Não é um serviço muito comum nas oficinas de mecânica, mas nós também fazemos pneus, até porque isso vai de encontro à nossa estratégia de serviço”, afirma o gestor de negócio da oficina de Corroios. Atenta à realidade dos veículos elétricos, A Oficina Portuguesa vai querer investir nessa área, reconhecendo Nuno Amorim que são muitos outros os desafios que se perspetivam no futuro e que ainda há um caminho a percorrer, mas o foco será sempre a transparência para o cliente.

A marca: A Oficina Portuguesa Inerente ao desenvolvimento deste negócio oficinal, está a marca “A Oficina Portuguesa”. Um nome que segundo os seus responsáveis a permite identificar com os valores de uma oficina de proximidade, de relacionamento direto com os clientes onde existe uma grande transparência. “Definimos uma estratégia de marketing muito bem orientada em redor desta marca. A forma como estamos a comunicar esta marca é exatamente o de querer construir uma marca, que vai mais além do que é uma oficina, sendo uma empresa que sabe receber o cliente, que presta serviços de qualidade e de excelência”, refere Mafalda Serralha, que gere o marketing e os recursos humanos d´A Oficina Portuguesa. Esta oficina fez uma aposta muito importante ao nível das redes sociais Facebook e Linkedin, onde divulga não só a oficina como os serviços que faz, para além de dispor de um site, que também permite interagir com o cliente. Em todas estas plataformas, como na oficina, existe uma identidade oficinal assente precisamente na marca A Oficina Portuguesa.


Internacional

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AISIN

Em constante evolução

A Aisin, especialista em produtos asiáticos para o setor automóvel, aumenta regularmente a sua gama, por forma a acompanhar a crescente diversidade de novos modelos no mercado TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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undada em 1965, a Aisin Seiki Co. Ltd, é atualmente uma das marcas japonesas de maior reputação mundial do setor automóvel e é considerada um dos maiores fabricantes mundiais de equipamento original: em 2016, a marca ficou classificada na 6ª posição entre os fornecedores mundiais de peças do Top 100 global OEM parts suppliers. A Aisin posiciona-se num segmento premium, através de uma vasta linha de produtos, entre eles bombas de água, componentes de travagem, discos, rolamentos e kits de embraiagem. A força dos seus produtos está na ampla gama, aliada à capacidade tecnológica, de desenvolvimento e produção. Focada em disponibilizar componentes de alto valor agregado, a marca evidencia-se pela segurança, desempenho, design e conforto. Por forma a agilizar o processo de logística entre fabricante e distribuidores, a Aisin Europe Aftermarket, com sede na Bélgica, possui

um armazém central em Bruxelas, dedicado ao stock de peças para o aftermarket, a partir do qual distribui para a Europa e África e criou, recentemente, serviços de entrega expresso para os seus clientes europeus. Tem ainda parcerias com empresas de transporte, conseguindo preços e prazos de entrega competitivos, e, desta forma, a distribuição em países europeus periféricos, como Portugal, não se traduz numa desvantagem em termos de custos e logística. A Aisin pretende aumentar ainda mais a sua gama, incluindo também aplicações da UE, por forma a aumentar a rentabilidade das oficinas. Outro dos planos da marca passa pela continuação de formações técnicas em cooperação com os distribuidores com quem trabalha, e disponibiliza aos seus clientes o catálogo online. Em relação à evolução do negócio nas linhas de produto, Philippe Vanderborck, Sales Manager da Aftermarket Division, afirma que “Para


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O que diferencia a Aisin num mercado tão competitivo?

Philippe Vanderborck, Sales Manager Aftermarket Division “A nossa posição OEM permite-nos estar o mais próximo possível do fabricante (por exemplo, da Toyota) e poder, assim, reagir rapidamente às mudanças do mercado e introduzir novos produtos”.

além do nosso programa tradicional de desenvolvimento de linhas de produto, prestamos uma atenção especial aos carros híbridos e continuaremos os nossos esforços para introduzir novas linhas de produto, incluindo correias, componentes de direção e suspensão, assim como componentes elétricos de combustível e motor”. No futuro, a Aisin estará focada, também, nas bombas de água elétricas, em fluidos de transmissão automática e peças de transmissão manual, em parceria com a Aisin AW e a Aisin AI. PUBLICIDADE

Mercado português

Há mais de 25 anos no mercado português, os produtos Aisin são já amplamente reconhecidos. Quanto aos fatores-chave deste mercado para a marca, Philippe Vanderborck, Sales Manager Aftermarket Division da Aisin, indica o “forte e conhecido distribuidor nacional, especializado em veículos asiáticos, com um novo armazém e pessoas experientes e totalmente dedicadas. Portugal está entre o top 10 dos nossos mercados”. Como player mundial OEM, a Aisin está perto dos fabricantes de automóveis e, desta forma, é capaz de fornecer uma proposta aftermarket que se adapta a cada país da Europa e, em particular, ao mercado português. Para apoiar os seus distribuidores no nosso país, a marca fornece apoio de marketing para exposições e feiras, publicações e condições

especiais na Aisin webshop. Philippe Vanderborck accredita que a marca tem espaço para crescer em Portugal, tendo recentemente lançado uma linha de pastilhas de travão, e irá adicionar,em breve, o fluido ATF/ CVTF. Atualmente, a marca não procura novos distribuidores para o mercado português, pois o número de vendas mantém-se crescente, e está satisfeita com a sua rede de distribuição no que se refere às aplicações para veículos asiáticos, onde tem a Japopeças como principal distribuidor em Portugal. No entanto, a marca pretende aumentar o seu reconhecimento no fornecimento de modelos da UE. A segurança e satisfação que a Aisin garante a todos os clientes, ditaram o seu sucesso em Portugal.


Personalidade

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O nosso posicionamento é o de trabalhar com todas as marcas que apostam no elétrico JOÃO GUERRA (ZEEV)

Focada a 100% em serviços de pósvenda para veículos elétricos, o Evolution Service & Battery Center, da Zeev, baseia-se no conceito de serviço multimarca, com especial foco nos veículos Tesla ENTREVISTA PAULO HOMEM - NÁDIA CONCEIÇÃO FOTOS MICAELA NETO


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Zeev é uma empresa especialista na oferta de soluções e serviços que incorporam energia renovável e mobilidade elétrica. Disponibiliza uma gama completa de soluções que incluem o veículo, infraestrutura de carregamento, painéis fotovoltaicos e energia elétrica para carregamento. Para dar suporte técnico ao crescente número de viaturas elétricas, a ZEEV inaugurou a Evolution Service & Battery Center, no Prior Velho, o primeiro centro especializado de serviços de assistência técnica autorizada de veículos elétricos e baterias em Portugal, para empresas e particulares. Com uma área de 1850 m2, o Evolution Service & Battery Center funciona também como centro de preparação de viaturas novas da marca Tesla.

vai deixar de existir em termos de componentes tradicionais, devido aos veículos elétricos, são as embraiagens, óleos, etc.

Como surgiu o Evolution Service & Battery Center? A Evolution advém da empresa, a Zeev, que começou em 2007 focada no fotovoltaico, que na altura estava em alta devido às apostas feitas pelo governo, mas que em 2011 acabou por cair. Ganhámos um know-how enorme e decidimos avançar para os carros elétricos, que ainda era algo completamente embrionário. Corremos o risco, porque achámos que ia ser o futuro. Todo o nosso negócio passa pela sustentabilidade, e o negócio foi crescendo, acelerando, e o ano passado decidimos abrir um serviço especializado, a que demos o nome de Evolution. Este espaço é focado em manutenção 100% elétrico. Para além da manutenção, introduzimos o conceito de economia circular, em que as baterias, quando deixam de ser úteis para o veículo, são aproveitadas para baterias estacionárias, para armazenar energia renovável.

Em termos de equipamento tecnológico o que é necessário ter? Uma ligação à internet é suficiente para fazer a assistência? Obviamente a tecnologia e internet são fundamentais. Mas pode haver intervenções físicas, nomeadamente nos componentes tradicionais, como pastilhas ou amortecedores.

A Evolution assiste apenas veículos elétricos? Não há híbridos? Numa primeira fase tivemos híbridos, mas decidimos apostar apenas no 100% elétrico. É assim que nos queremos posicionar no mercado. O híbrido é interessante, para o cliente que ainda não tem a segurança para adotar o carro 100% elétrico. Os carros elétricos continuam a ter componentes tradicionais (suspensões, etc.). Também dão esse tipo de assistência? Sim, também faz parte do veículo. O que

Fornecem todo tipo de assistência a qualquer veículo elétrico? Renault Zoe, Tesla, Nissan Leaf, etc.? Sim. Temos relações privilegiadas com a Tesla. Somos pioneiros a vender Tesla em Portugal. Mas o nosso posicionamento é para trabalhar com todas as marcas que apostam no elétrico. No caso dos automóveis elétricos, há muitas diferenças tecnológicas entre as marcas? Há diferenças. O princípio básico é o mesmo, mas há muitas diferenças tecnológicas. Onde notamos mais diferenças é no Tesla. É possível fazer atualizações de software num Tesla que se traduzem em diferenças no hardware. Significa que o hardware já vem todo de raiz e é disponibilizado através de upgrades de software. É um autêntico computador.

Pode fazer-se um diagnóstico como se faz num carro tradicional? Têm aparelhos específicos para cada marca? Sim. Ainda não temos as marcas todas, mas estamos a trabalhar para isso. Esse é o objetivo: dar resposta na área do pós-venda independente ligado aos veículos elétricos.

Estamos focados no negócio do renting. O futuro vai passar cada vez mais por aí


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Formação técnica em veículos elétricos Estão a apostar na formação própria mas também em parcerias com a Polivalor. Qual o objetivo dessas formações? Não são concorrentes? Uma das componentes que temos é a formação. Estamos a formar um mecânico tradicional para ele saber operar neste novo mundo que o veiculo elétrico introduz. Isso é mais uma porta de entrada. Ao formar essas pessoas, ficam a conhecer a empresa e mais tarde podem ser também clientes. É a vantagem de estar num ecossistema. Vemonos como parceiros. Ninguém está sozinho no mercado. Temos de estabelecer parcerias fortes e que façam sentido. O nosso objetivo é sensibilizar pessoas para o ecossistema elétrico. Não se esgota em vender carros ou

vender rentings. Tem de haver uma rede, que também passa pelas oficinas. Quando estamos a vender mobilidade, incentivamos a que as pessoas se desloquem, por isso tem de haver uma infraestrutura. Não pode acontecer um cliente de um elétrico entrar numa oficina e não conseguir que lhe efetuem a manutenção. E para o mecânico é perigoso: trabalhamos com alta tensão. Quem vai operar num carro elétrico tem de trabalhar em segurança, há um conjunto de procedimentos que têm de ser cumpridos. A segurança é fundamental nestes veículos. E tudo isto faz parte da formação: desde explicar o que é um carro elétrico, até uma componente prática muito importante, sem descurar a segurança. Cada vez sensibilizamos

mais pessoas para a mobilidade elétrica. Já realizámos duas ações de formação. A terceira será em setembro, em dois módulos. Que tipo de mecânicos vêm a estas formações? Maioritariamente temos tido mecânicos mais novos. Também tivemos uma formação para rebocadores, porque rebocar um carro elétrico requer procedimentos diferentes de um carro a combustão. Temos também seguradoras, os peritos têm de saber avaliar danos num carro elétrico. Outro público-alvo são os bombeiros, que têm de saber quais os procedimentos a adotar em caso de sinistro. Há um público muito vasto.


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As marcas não criam restrições a isso? Esta é a minha visão do futuro: o negócio que hoje em dia está montado assenta muito no pós-venda. O veículo elétrico vem introduzir muitas modificações porque o pós-venda é diferente. Isto significa que a oferta terá de passar por serviços. As marcas vão ter de se reinventar. Não vão querer perder o contacto com os seus clientes, vão querer reforçá-lo. Não obstante, penso que há espaço para empresas com oferta como a que a Zeev disponibiliza. Não estamos a sentir resistência por parte das marcas, muito pelo contrário, temos sentido alguma abertura, principalmente porque estamos focados no elétrico e as marcas ainda estão na dualidade entre o combustível e o elétrico. Há espaço para atuarmos e, obviamente, estamos a conquistar o nosso espaço. Qual é a vossa relação com a Tesla? Fornecem todo o serviço pós-venda? Estamos focados no negócio do renting. É o que temos com a Tesla e queremos ter com as outras marcas. O futuro vai passar cada vez mais por aí.

Vendem um serviço onde está tudo incluído? Sim, porque o que queremos é manter a relação com o cliente. Não somos uma empresa de produto, somos uma empresa de serviço. E o renting é um serviço, que faz com que a relação com o cliente seja diluída ao longo de um período maior. Adicionalmente achamos que é uma tendência de mercado, tanto nas pequenas como grandes empresas, e cada vez mais é uma realidade para o cliente particular, principalmente nas próximas gerações, que terão necessidade de mobilidade mas não querem adquirir algo. Nos elétricos a tecnologia evolui muito rápido. Se comprar hoje um carro, daqui a 4 anos já está desatualizado. O renting defende os clientes disso. Um cliente que tenha um veículo elétrico pode ir à Evolution fazer apenas a manutenção? Estamos dentro do sistema da mobilidade elétrica. E dentro desse sistema temos várias portas. O cliente pode entrar por qualquer uma: fotovoltaico, carregado-


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A potência que tem disponível desde o momento zero é uma das vantagens do elétrico

res, compra do carro, manutenção, etc. Obviamente que depois trabalhamos esse cliente para alargar o valor que ele tem para nós.

Perguntas rápidas Qual foi o seu primeiro carro? Foi um Toyota Hiace. Quantos quilómetros faz por ano em carros elétricos? Cerca de 60% em carros elétricos. O que mais gosta nos carros elétricos? São carros muito fáceis de conduzir, a ausência de ruído, a tecnologia e a potência. E o que menos gosta? O tema da autonomia ainda é um desafio, ainda temos de planear as viagens. O que faz nos tempos livres? Gosto muito de viajar, ler e fazer desporto.

Que tipo de manutenção é feita a um carro elétrico? O custo de entrada de um carro elétrico ainda é relativamente alto. Se fizer mais de 25.000km por ano, recupero facilmente o investimento no combustível, em impostos e na manutenção, que é muito mais simples do que num carro a combustão. Um carro tradicional precisa de 2000 peças móveis para funcionar, enquanto um carro elétrico precisa de apenas 18. A manutenção de um elétrico sai entre 50€ a 70€ cada revisão, comparando com os 200€ a 300€ de um carro a combustão. A manutenção consiste nas peças naturais de desgaste: pastilhas, amortecedores, etc. Se olharmos para a Tesla, estamos a falar de um superdesportivo que vem com 8 anos de garantia. O plano de manutenção anual da Tesla anda à volta de 500€/ano. Isto para um carro de 400 cavalos ou mais, não é nada. Pode existir um problema elétrico, e damos essa manutenção. Em caso de sinistros também fazemos a reparação e pode haver clientes que queiram fazer upgrades de bateria. Essas baterias são depois utilizadas para baterias estacionárias para fotovoltaico. Fazemos também conversões de carros de coleção a combustão para elétrico. Ou clientes que trazem carros do estrangeiro que precisam de homologar para poderem circular em Portugal. A complexidade tecnológica dos veículos elétricos é menor do que a dos veículos tradicionais? Exatamente. Menos complexa, a não ser

que exista um problema mais complicado nas baterias. As baterias também têm manutenção? Muito pouco. O que pode acontecer é a bateria sofrer por não ter utilização. Se estiver um longo período sem carregar, pode descarregar completamente e depois ter dificuldade em voltar a receber carga. Um elétrico é feito para fazer quilómetros. Mesmo que não circule, convém ir carregando a bateria. Mas não é um componente que avaria? São minérios que vão perdendo a capacidade de carga. Mas estamos a falar de, em 8 anos, perder cerca de 5%. Com baterias mais eficientes e melhor infraestruturas, essa perda deixa de ser relevante. O ciclo de vida de uma bateria são 25 anos. Pelo facto de um carro elétrico disponibilizar a sua potência logo desde a fase do arranque, não há um desgaste adicional dos componentes de transmissão, etc.? A potência que tem disponível desde o momento zero é uma das vantagens do elétrico. O facto de ter essa potência dá-me segurança em certos momentos, mas não se anda constantemente na velocidade máxima. No pára-arranca um elétrico também sofre menos, faz regeneração, há menos desgaste dos travões. E o auto-pilot, numa situação de pára-arranca, faz a gestão, gere o esforço mecânico do veículo. Quem é o vosso fornecedor de peças? As empresas tradicionais? Sim. Aí não há diferenças. Os fornecedores tradicionais também estão a investir cada vez mais nos elétricos. Considera que existem oportunidades na área do pós-venda ligada aos veículos elétricos ou ainda não? Para mim, que estou dentro de um ecossistema, faz todo o sentido estar na parte da manutenção e pós-venda do carro. Para quem estiver apenas focado no pós-venda, tem de avaliar. Obviamente que existem oportunidades. Os elétricos requerem menos manutenção. As oficinas oficiais também querem seguir esse caminho. Terão de se adaptar: uma marca que está no mundo da combustão, terá de reconverter-se. Talvez seja isto que esteja a travar algum do crescimento. Será um desafio. Poderá vir a existir no futuro um negócio de peças para carros elétricos? Tal como o conhecemos atualmente nos


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Perfil

João Guerra é atualmente responsável pelo Marketing e Parcerias da Zeev e da Evolution. Anteriormente esteve ligado à área das telecomunicações e sistemas de informação, tendo estado, nos últimos anos, ligado ao Marketing, especializando-se em Marketing Digital.

veículos tradicionais? Tudo o que existe atualmente poderá ser descontinuado. Acredito que este novo mercado irá fazer surgir novos players. A China e Índia, por exemplo, são os países que estão a apostar mais no elétrico. Os veículos elétricos são a tecnologia do futuro, vão substituir os outros tipos de propulsão? Ou vão conviver as 3 propulsões: diesel, gasolina, elétrico? A transmissão elétrica penso que é um dado adquirido. Diesel e gasolina vão decair. Há alguma dúvida sobre o que vai colocar “o carro a mexer”, há quem acredite que vai ser a hidrogénio, há quem diga que será 100% elétrico. Mas o que todos concordam é que o “core” do carro será elétrico. Eu acredito que irá ser 100% elétrico. Fala-se que as reservas de lítio também não perspetivam mais de 15 a 20 anos de produção de baterias em larga escala… Acredito que não precisamos de baterias maiores, mas sim baterias mais eficientes. Está a ser feita muita investigação nesse sentido. Vão aparecer muitas novidades. Porque é que as novidades demoram tanto a aparecer em Portugal? Somos um mercado periférico. E as marcas ainda não tiveram tempo de criar uma linha de produção para veículos elétricos. Vão ter de se adaptar. A procura ainda é superior à oferta. Cada vez há mais veículos elétricos, trimestralmente são batidos recordes de vendas. Cresce a taxas

O grande desafio, hoje em dia, nas renováveis, é a eficiência. Com as baterias, podendo acumular o que não estou a consumir, resolvo parte do problema. Há uma tendência hoje em dia: “prosumer”, produtor e consumidor, não perco eficiência pela distribuição através de uma rede. Se ganharmos essas eficiências, não vamos ter necessidade de importar o que importamos hoje em dia em petróleo, etc. Trabalhamos com tudo o que é elétrico: 4 e 2 rodas. Há muitas empresas que apostam em veículos elétricos no seu negócio. A utilização profissional tem maior desgaste. Também nos focamos em dar manutenção especializada para empresas que estão a apostar no elétrico para as suas frotas.

de 60% a 70% ao ano. Os veículos elétricos a circular já são mais de 5000. O Estado também dá o exemplo, ao adotar veículos elétricos. Também é o veículo ideal para fazer carsharing, porque são carros tecnológicos, com menos manutenção e menor desgaste. Em relação aos carros autónomos, os elétricos também serão ideais para isso. A Comunidade Europeia está a apostar também nisto. Veículos elétricos e autónomos, complementam-se. Quando é que, no seu entender, os carros elétricos terão maior autonomia? Dentro de dois ou três anos. Pode passar também por outra vertente de serviços, porque não fazemos 600 km por dia. Só quando fazemos viagens mais longas é que necessitamos de baterias com maior autonomia. Mas não preciso de a adquirir. Sempre que precisar, vou a uma oficina, retiro a minha bateria, coloco uma com mais capacidade e no regresso volto a fazer a troca. Isto faz-se em poucos segundos e poderá vir a ser um dos serviços que as oficinas irão disponibilizar no futuro. A grande maioria destes veículos elétricos pertencem a empresas? É um misto, particulares e empresas. Diz-se que um elétrico é mais económico do que um motor de combustão… Sim, aí não há dúvidas, mesmo com os motores a combustão mais eficientes a diesel ou gasolina. É uma diferença muito grande.


PUBLIREPORTAGEM RAMIRO GAMEIRO, LDA

De corpo e alma Membro fundador da IDENTICA em Portugal, a Ramiro Gameiro, Lda, sempre valorizou a visão de rede e de partilha de informação, é por isso que continua de corpo e alma integrada neste projeto

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esde 1982 que Ramiro Mendes Gameiro está profissionalmente ligado ao sector de bate-chapa e pintura. 12 anos mais tarde abre a sua empresa em nome próprio, já na altura localizada em Barrocas (às portas de Pombal), onde ainda hoje se encontra. Porém, a Ramiro Gameiro, Lda, foi constituída como sociedade por quotas em 2001, não sendo coincidência o facto de nesse mesmo ano ter sido membro fundador da rede IDENTICA em Portugal. Know-How e experiência nunca faltou a esta oficina de chapa e pintura, mas desde que “me foi apresentado o projeto IDENTICA que houve uma sintonia de ideias entre as partes e daí a integramos a rede foi um pequeno passo”, refere Ramiro Gameiro, dizendo que “era de facto um projeto muito inovador, virado para o futuro e nunca visto em Portugal, numa altura em que pouco se falava de redes oficinas no nosso país e ainda menos ligadas à área da pintura”. A Ramiro Gameiro, Lda entrou para a rede IDENTICA porque “na época já tinha a perceção que sozinho era difícil sobreviver no futuro neste ramo. Por outro lado, como oficina do interior, estando os cen-

RAMIRO GAMEIRO, LDA Pombal (Barrocas) Ramiro Gameiro ramiro.gameiro@gmail.com www.identica.pt

tros de decisão em Lisboa, a IDENTICA defendidos ao trabalharem dentro de uma proporcionava-me o acesso à informa- rede como esta”, assegura Ramiro Gameiro. ção de forma rápida, o que realmente se Garantindo a qualidade dos seus serviços, a veio a verificar ao longo dos anos”, explica Ramiro Gameiro, lda, possui a certificação Ramiro Gameiro. do Centro Zaragoza, o que a coloca numa Para o responsável desta oficina continua posição de relevo, nomeadamente na sua a ser muito importante estar associado à região de influência (Pombal), apesar do rede IDENTICA, pois ter acesso às novas seu responsável considerar que “existe muitecnologias, aos novos produtos, às novas ta concorrência desleal e que isso é muiformas de aplicação dos mesmos, às tendên- to lesivo para quem está no mercado pela cias do mercado só é mesmo possível “esPONTOS FORTES RAMIRO GAMEIRO. LDA tando ligado a uma >> Dedicação marca líder de mer>> Serviço completo >> Parceria cado como é a Spies Hecker, que dispõe de um moderno e estruturado centro de via do qualidade e do cumprimento legal, formação e que nos disponibiliza toda a como é o nosso caso”. informação”. Para além dos serviços de chapa e pintura, Com esta parceria, diz Ramiro Gameiro, que representam mais de 70% do negócio o objetivo é estar sempre na linha da fren- da oficina, a Ramiro Gameiro, Lda efetua te no que ao setor da chapa e pintura diz também serviços de mecânica e eletricidarespeito, valorizando também a partilha de de (entre outros) como um complemeninformação entre todos os membros da rede to à atividade da empresa, mas todos eles IDENTICA, como essencial para a dina- debaixo da insígnia da rede IDENTICA. mização comercial da sua oficina. “A rede A sucessão do negócio está praticamenIDENTICA tem um peso muito próprio te garantida através dos filhos de Ramiro no mercado, até do ponto de vista das se- Gameiro, que olha já para os carros elétriguradoras e dos renting´s, que estão mais cos como uma aposta de futuro.


Dossier

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Soluções integradas de reparação Por toda a Europa, aumenta a tendência da venda de kits de distribuição com bomba de água, componentes cuja manutenção simultânea é crucial para a durabilidade do motor TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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s veículos ligeiros passaram a incorporar as bombas de água na correia de distribuição, deixando de estar nas correias auxiliares. A oferta de kits de distribuição com bomba de água tem vindo a ganhar quota de mercado e irá continuar a crescer no futuro, conforme indica Marta Alejos, da Schaeffler Iberia: “A evolução, uma vez que o setor tem um grau de profissionalismo cada vez mais avançado, é a de montar soluções de reparação completas”. Ana Loscos, da Airtex, defende que a montagem dos kits está a fazer com que a bomba de água se torne um produto não apenas de reparo, mas manutenção, o que aumenta a sua taxa de substituição. Este procedimento simplifica o trabalho dos profissionais de reparação, tal como defende Carlos Gomes, da ZF: “Para além de assegurar uma correta substituição destes componentes, é mais prático para o mecânico”. Atualmente, sempre que se faz o serviço programado de mudança de correia de

distribuição, os fabricantes recomendam que sejam também mudados os tensores e a bomba de água, conforme explica Frederico Abecasis, da Hella. Quanto ao futuro, Filipa Pereira, do bilstein group, defende que com a introdução das bombas eletromagnéticas e dada a sua autonomia na mecânica do veículo, a tendência será a venda separada. QUALIDADE

Marion Reinke, da Marein, lembra que “a necessidade de venda e conquista de quota de mercado leva a que muitas marcas agreguem componentes de menor qualidade nos kits”. Quanto à existência de bombas de água de qualidade inferior no mercado, os responsáveis das várias marcas são unânimes, afirmando que existe alguma oferta de baixa qualidade - nomeadamente produtos de origem chinesa. No entanto, o mercado está, atualmente, mais informado e procura material de qualidade, tal como indica Frederico Abecasis: “a maioria das ofi-


cinas prefere material de qualidade, já que uma falha pode provocar uma avaria grave no motor”. Carlos Gomes, da ZF, partilha da mesma opinião: “a tendência será o mercado concentrar-se em marcas reconhecidas, porque a distribuição com bomba de água requer muito tempo de mão de obra e os custos são muito elevados, para que arrisquem em material de qualidade inferior”. Tiago Domingos, da Auto Delta nota que há já “um maior conhecimento por parte de quem escolhe a marca, bem como uma mais forte especialização de quem vai montar a peça, o que faz com que cada vez mais haja uma procura massificada por produtos de qualidade”. Marion Reinke também defende que existe um atual favorecimento da qualidade e fiabilidade em detrimento da solução de preço mais baixo, devido à crescente informação técnica, partilha de conhecimentos e qualificação dos profissionais e consumidores. Filipa

Pereira indica que o cliente final tem já conhecimento da troca relacionada de peças, ou seja, “têm a consciência que certas peças têm o mesmo intervalo de vida, pelo que, aconselhados pelos mecânicos, aproveitam uma visita à oficina para fazer a troca das peças indicadas”. OPORTUNIDADES

Para Hélder Sardinha, da Bosch, a venda em kit é uma oportunidade para as oficinas: “Podemos, numa mesma operação de manutenção, substituir bomba de água e correia de distribuição. Os intervalos de substituição da correia de distribuição são conhecidos e respeitados pelos condutores, pelo que as oficinas passam a ter a oportunidade de antecipar uma falha do produto”. Frederico Abecasis recomenda que deve ser mudada a bomba de água em cada intervalo de serviço de substituição da distribuição, esteja esta funcional ou não: “É um incremento obrigatório de negócio para as oficinas”.


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QUESTÕES

1-Que marca ou marcas de bombas de água representam? 2-Qual foi a mais recente novidade de produto introduzida ao nível das bombas de água? 3-Que novidades vão lançar ou introduzir na gama, num futuro próximo, ao nível das bombas de água? 4-Qual o nº de referências disponíveis em bombas de água? E o n.º de aplicações? 5–Que serviços estão associados à comercialização das vossas bombas de água: informação técnica, formação, website, etc.? 6-Por que razão a oficina deve optar pela vossa marca de bombas de água?

mais de 3000 aplicações para ligeiros e pesados. 5 - Temos disponível a nossa plataforma Hella Tech World onde se pode obter toda a informação e formação técnica necessária, para além dos webinars que promovemos periodicamente e as formações que organizamos juntamente com os nossos distribuidores. 6 - Oferecemos uma opção de qualidade original, que é um complemento à nossa gama de Termocontrol Behr Hella Service e que é uma das melhores e mais completas do mercado.

METELLI

Stefano Monteleone – Marketing Manager marketing@metellispa.it +39 030 705 711 www.metelligroup.it

1 - A marca Graf.

HELLA

Frederico Abecasis – Country Manager Portugal f.abecasis@hella.com 910035081 www.hella.com www.behrhellaservice.com

1 - Behr Hella Service. 2 - Bombas de água com kit de distribuição incluído. 3 - As novidades, prendem-se com novos modelos que rapidamente disponibilizamos para o aftermarket. 4 - Temos no momento aproximadamente 1200 referências disponíveis, com

2 - Introduzimos novas referências à gama de Switchable water pumps, com 4 novos itens para aplicações Mercedes-Benz. Esses itens são o 241167/PA1167/101167 para motores Volkswagen 1.2 TSi. O sistema permite que a circulação de fluidos no circuito de refrigeração seja interrompida quando não for necessária, através de um amortecedor ativado pneumaticamente. As novas aplicações são projetadas para os modelos Viano, Sprinter e Vito e para os motores 2.143 cc e 2.148 cc diesel. Os seguintes itens estão agora disponíveis: 24-1251 / PA1251 / 101251 Viano (W639), Vito II (639) sem Start/stop, 24-1255 / PA1255 / 101255 Viano (W639), Vito II (639) com Start/stop, 24-1264 / PA1264 / 101264 Sprinter II 3,5/5-T (906) com Start/stop e 24-1268 / PA1268 / 101268 Sprinter II 3,5/5-T (906) sem Start/stop. Serão brevemente adicionadas novas aplicações à gama. Em 2016 foi introduzida a nova bomba de água com

rolamento reforçado para motores FCA 1.6 MJTD, 1.9 JTD, 2.0 JTD, 2.2 MJT e 2.4MJTD. A nossa equipa de Pesquisa e Desenvolvimento criou uma solução destinada a complementar a bomba de água 24-1085/PA1085/101085: a bomba de água 24-1352/PA1352/101352 com rolamento radial externo reforçado. As suas dimensões maiores traduzem-se num aumento de cerca de 50% da resistência à carga. Destina-se a veículos Fiat, Alfa Romeo, Jeep e Opel com motores 1.6 MJTD, 1.9 JTD, 2.0 JTD, 2.2 MJT e 2.4 MJTD. 3 - Em setembro vamos introduzir novas referências para aplicações Audi e Volkswagen com a parte traseira em alumínio. O original era em plástico, o que, com altas temperaturas, poderia causar deformações. Com a solução em alumínio, isto não acontece, devido à resistência dos materiais utilizados na sua construção. Referências PA 1358 / PA 1359 (Motores 1.8 / 2.0 TFSi). 4 - Cerca de 1000 referências (2120 modelos), 93% de cobertura do parque automóvel. 5 - Os manuais estão disponíveis em http://www.metelli.com/en/Support/ Handbooks na secção de bombas de água. Na secção Faq podem também ser consultadas as perguntas frequentes em relação às bombas de água. Damos também assistência técnica. 6 - Qualidade, variedade da gama e assistência técnica.

JAPANPARTS

Silvia Padoa – Marketing Communication Manager www.japanparts.it

4 - A gama asiática das bombas de água do Grupo Japanparts é considerada uma das mais completas no mercado de pós-venda. Inclui mais de 500 referências para veículos todo-o-terreno e veículos



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comerciais com uma cobertura do parque circulante que atinge quase 90% e consegue satisfazer plenamente as necessidades do mercado independente. 6 – O Grupo Japanparts confia nos fabricantes que possuem tecnologias de ponta e padrões de produção de alta qualidade que muitas vezes coincidem com os mesmos fabricantes de OE.

mecânica com alta precisão; as pesquisas de vários tipos de materiais e o uso de componentes de equipamento original garantem que o motor está protegido corretamente. Todas as bombas de água da gama Open Parts possuem o selo MTU (“Reinforced mechanical seal by Meccanotecnica Umbra”, utilizada em O.E.) e rolamentos reforçados, presentes no equipamento original. As bombas de água OP garantem uma vedação perfeita. A Exo Automotive não executa apenas o teste de durabilidade, mas também executa o teste de condições extremas (Extreme Conditions Test) referido acima, de 1000 horas, em vez das 400 horas, conforme exigido pelo OEM.

ALECARPEÇAS

EXO Automotive Open Parts Ivan Foria – Export Sales Manager +393 440 691 019 / +390 497 449 975 www.exoautomotive.it

1 – As bombas de água Open Parts, uma marca da EXO Automotive Italy. São vendidas pela Alecarpeças. 2 – A mais recente novidade foi a introdução do “Extreme Conditions Test” conforme esperado pelas peças OEM, mas neste caso com um detalhe adicional: 1000 horas em vez das 400 horas, conforme exigido pela OEM. 3 - Normalmente apresentamos um novo número de peças de bombas de água por mês. 4 - A gama de bombas de água cobre 90% da frota de veículos europeus. 5 - Os clientes podem reunir informações através da ficha técnica disponibilizada pelos nossos revendedores; no nosso catálogo + B2B; e introduzimos recentemente as imagens 3D, que ajudam os nossos clientes a escolher o produto certo, pois poderão mover a foto virtualmente, por forma a visualizarem os buracos e as ligações corretas e podendo ampliar a imagem. 6 – As bombas de água Open Parts são feitas de liga de alumínio e furadas mecanicamente, para um encaixe impecável do rolamento e uma vedação

AIRTEX

Ana Loscos marketing@airtex.e +34 976 464 242 www.airtex.es

1 – A marca Airtex. 2 - O lançamento de novos produtos é uma atividade constante e estratégica para a empresa. O objetivo da Airtex é lançar anualmente mais de 20 novas aplicações. 3 - A nossa abordagem global e inovadora permite-nos implementar as mais recentes tecnologias, como o fluxo variável, e assim fornecer novos projetos de acordo com as necessidades dos nossos clientes. 4 - Atualmente a Airtex Products S.A dispõe de um total de 750 referências de bombas de água no seu catálogo, com uma cobertura de mais de 95% do parque europeu. 5 - Na Airtex realizamos ações de formação regularmente. Temos também um canal do YouTube, o AirtexEurope, com a explicação para a montagem passo a passo. E também boletins informativos sobre os nossos novos produtos, bem

como assistência em eventos e notícias no nosso site. A Airtex está atualmente no processo de atualização do site. Um dos principais pilares será o nosso novo catálogo on-line, no qual os utilizadores poderão pesquisar qualquer bomba de água, encontrar informações técnicas, imagens 360° e vídeos de montagens. 6 – A Airtex tem mais de 80 anos de experiência no setor. A Airtex Products, subsidiária europeia do grupo, é líder no mercado europeu, que fabrica e vende bombas de água para mais de 60 países. Para além disso, a Airtex é um fornecedor de confiança para os maiores fabricantes mundiais, tais como a Ford, General Motors, Grupo Volkswagen, Opel, PSA e Renault. Usamos a nossa vasta experiência para desenvolver e fornecer as nossas bombas de água no mercado independente. Também temos um rácio de serviço acima dos 99%, o que garante o compromisso com os nossos clientes. E, claro, um serviço de atendimento incomparável. Resolvemos as necessidades dos nossos clientes com rapidez e precisão.

MAREIN LDA.

HEPU Autoteile GmbH Marion Reinke Coelho 217 163 721 / 217 162 783 www.hepu.de

1 - Bombas de água Hepu e kits completos de bombas de água. A Hepu oferece o programa mais completo de bombas de água e kits de bombas de água no mercado livre das peças. O nome Hepu é garantia de qualidade premium – Made in Germany. 2 - Bombas de água comutáveis que correspondem às especificidades técnicas dos fabricantes de automóveis. 3 - Programa completo para pesados, bombas de água elétricas para ligeiros, jogos de kits de correntes com bombas de água. 4 - Aproximadamente 1500 bombas de água, aproximadamente 500 kits de bombas de água, programa completo para todos os veículos europeus e asiáticos. A Hepu também tem um programa completo de anticongelantes cuja utilização contribui para o bom desempenho e durabilidade das bombas de água.


5 – Formações técnicas, folhetos informativos e suporte online. 6 – A Hepu é o maior fabricante alemão de bombas de água no mercado livre de qualidade reconhecida mundialmente. Todas as bombas de água são sujeitas a um elevado controlo de qualidade. As bombas de água Hepu são quase exclusivamente equipadas com pás impulsoras em metal e oferecem assim a maior segurança e fiabilidade. Os kits de bombas de água Hepu incluem exclusivamente correias e tensores dos fabricantes de primeiro equipamento como INA, SKF, Contitech, etc.

VIEIRA & FREITAS Meat & Dória Paulo Torres geral@vieirafreitas.pt 253607320 www.viairafreitas.pt

1 - Meat & Dória. 2 - As bombas de água auxiliares elétricas, para apoio no arrefecimento do motor,. Nem todos os carros possuem bombas auxiliares de líquido refrigerante. Estas são usadas para fazer circular o líquido refrigerante que já está quente para a chauffage e às vezes para as baterias. Se a bomba de água auxiliar não estiver a funcionar corretamente, a chauffage do carro pode não produzir ar quente. Os híbridos têm quase sempre uma bomba de água elétrica para arrefecer as baterias e os inversores, e alguns híbridos terão uma segunda bomba para o aquecimento do habitáculo. Híbridos ou mesmo os veículos com sistemas de start/stop não só possuem a bomba auxiliar de arrefecimento, como também bombas elétricas para o óleo e líquido da transmissão. 3 - Ampliar a gama das bombas de água elétricas, incluindo as dos veículos elé-


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tricos e híbridos. 4 - Só temos disponíveis as elétricas, não temos as tradicionais mecânicas, é uma gama nova, e as aplicações são principalmente para os grupos VAG e PSA, e para BMW, Mercedes, Opel, Scania. 5 – Estamos a elaborar informação técnica sobre estes novos componentes. 6 - A marca Meat & Dória, é uma das marcas com melhor relação qualidade preço no mercado e neste caso as peças disponibilizadas são OE.

mecânicas, Bombas de água elétricas, Bomba de água desligável, Módulo de gestão térmica (TMM) com bomba de água, desenvolvido e fabricado pela Schaeffler e vendido exclusivamente para o aftermarket. Como o TMM faz parte da bomba de água, e todos os componentes estão sujeitos a desgaste diferente, devem ser substituídos durante a manutenção do veículo. 3 - Não só no número de referências, onde a INA tem a melhor oferta de gama e cobertura de mercado, mas também ao nível da tecnologia das bombas de água que a INA fornece ao aftermarket, incorporando a tecnologia de ponta dentro dos diferentes tipos de bombas de água: atuais e modernas. 4 - A cobertura do parque coloca a INA como líder do mercado, com 97% dos modelos presentes no catálogo e uma oferta de mais de 630 referências. Quanto ao número de aplicações, damos uma total cobertura do parque tanto em Espanha como em Portugal. 5 - Como todos os produtos da marca Schaeffler, as bombas de água INA vêm acompanhadas da marca de Serviço do Grupo REPXPERT, esta marca de serviço inclui formação do produto, informação técnica, assessoria através da nossa equipa técnica e em www. repxpert.pt.

SCHAEFFLER

INA Marta Alejos - Marketing Manager Schaef fler Iberia, Automotive Aftermarket Division marta.alejos@schaeffler.com +34 630 627 067 www.schaeffler-aftermarket.pt www.repxpert.pt

1 – A marca INA, especialista em motores, do grupo Schaeffler. 2 – A INA é o segundo fabricante mundial de rolamentos para bombas de água e desempenhou um papel essencial na evolução das bombas de água no aftermarket. Além de uma ampla gama de bombas, oferece módulos inteligentes com bombas integradas. A bomba de água é um componente que tem tido um grande desenvolvimento, com o objetivo de reduzir os consumos e as emissões. Encontramos diferentes tipos de bombas de água: Bombas de água

6 - A gama de bombas de água INA melhorou a qualidade do seu vedante mecânico graças à utilização de materiais como o carboneto de silício e o carbono rígido, que proporcionam maior durabilidade e resistência à abrasão. As bombas de água INA incorporam as mais recentes inovações tecnológicas e, do ponto de vista económico, temos um preço bastante competitivo.

ITALCAR

Fabrizio Bolognini Carlos Panzieri panziericarlos@gmail.com +39 380 646 22 74 www.nuovatecnodelta.it www.idromec.it

1 – Italcar, a marca histórica italiana de bombas de água, 100% fabricadas em Itália pela Idromec, pertencente à Nuova Tecnodelta, faz parte do Grupo OMR, um dos maiores fabricantes de

componentes OE, fornecendo as principais marcas AM. A Italcar é distribuída em Portugal pela Filourém. 2 – Apresentámos o impulsor em tecnopolímero há mais de 20 anos. Também adicionámos um vedante, feito de materiais de última geração capazes de compensar o excesso de partículas devido ao glicol e aos aditivos no fluido de refrigeração. Quando uma bomba de água é vendida para OE, asseguramo-nos de que será montada num carro novo com o líquido apropriado, para termos a certeza de que não irá ocorrer nenhum problema. Quando é vendida para aftermarket, não sabemos quais as condições do motor, da correia e do tensor, e especialmente dos fluidos de refrigeração. Por esta razão, é importante ter um vedante capaz de absorver a emissão de partículas. E por último uma nova mola para a distribuição ótima de forças no vedante. 3 – A nossa gama aumentará por forma a cobrir todos os pedidos de veículos com mais de 5 anos, incluindo os asiáticos. 4 – Temos 802 bombas de água que cobrem cerca de 20.000 aplicações, e 90 superkits. 5 – A pedido do nosso distribuidor tratamos de reclamações, visitamos as oficinas e organizamos reuniões técnicas. 6 - O produto é desenvolvido em colaboração com o cliente OE, os projetos são feitos com o software 3D mais avançado, as peças são moldadas e acabadas com máquinas CNC, a montagem é realizada em máquinas automáticas, todas as bombas de água são testadas e apenas as que estão a 100% são embaladas, 100% da produção é feita na Itália, o produto é aprovado e montado por OE, o produto tem 2 anos de garantia.


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BILSTEIN GROUP

febi, SWAG e Blue Print Filipa Pereira - Marketing Coordinator filipa.pereira@bilsteingroup.com 219 663 720 www.bilsteingroup.com

1 - O bilstein group em Portugal disponibiliza bombas de água em todas as suas conhecidas marcas febi, SWAG e Blue Print, tanto em veículos ligeiros como em veículos pesados. Esta disponibilidade garante uma cobertura completa nos mercados em que a marca tem presença e que ascende, atualmente, a mais de 175 países. 2 - A mais recente novidade introduzida na gama foram as bombas eletromagnéticas, que têm a particularidade de funcionar de forma totalmente autónoma, sendo controladas e apenas tendo em conta os requisitos do sistema de refrigeração do motor, independentemente PUBLICIDADE

da rotação do motor ou da velocidade do veículo, permitindo uma poupança significativa de combustível. As bombas eletromagnéticas têm como foco atual veículos de segmentos mais elevados, com motores de cilindrada elevada e com mecanismos de refrigeração mais evoluídos. Seguindo esta tendência, o bilstein group lançou 6 novas bombas de água eletromagnéticas com mais de 40 aplicações, sobretudo para a marca BMW, disponíveis através das marcas febi e SWAG. 3 - O bilstein group encontra-se em evolução contínua, tanto em gama, com a introdução de novos produtos, mas sem nunca descurar a abrangência de aplicações, como ao nível do controlo de qualidade, para garantir uma performance e eficiência crescentes. Esta evolução e desenvolvimento vai certamente refletir-se em novidades sucessivas, sobretudo no mercado de bombas de água. 4 - No que diz respeito a bombas de água, o bilstein group disponibiliza 1408

referências, das quais 354 pertencem à divisão de ligeiros da febi, 251 à divisão de pesados da febi, 381 à marca SWAG e 422 correspondem à Blue Print. Todas estas referências fazem com que seja possível alcançar o valor de 72831 aplicações. 5 – No que concerne ao apoio mais próximo ao cliente existe o Centro de Suporte ao Cliente onde há um apoio constante e imediato ao mercado, solucionando rapidamente qualquer questão comercial ou técnica. Destaca-se também a equipa técnica, a operar em Portugal, que presta suporte em todas as marcas pertencentes ao bilstein group. Adicionalmente, através dos sites onde está disponível a gama, as aplicações e o stock disponível, encontram-se boletins de informação técnica com dados de cada peça, detalhes de montagem e outras informações relevantes. 6 - A reputação das marcas e da empresa está intimamente relacionada com a qua-


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lidade dos seus produtos e serviços, mas também com a importância crescente conferida à qualidade. O bilstein group apenas fornece peças sobresselentes com qualidade verificada de equipamento original e associa este requisito à sua experiência como fabricante. Ainda assim, um dos pontos fortes do grupo relaciona-se com a sua prática de identificação de peças, online ou em papel, sendo os catálogos o exemplo perfeito de clareza, facilidade de utilização e qualidade de dados. Todos estes fatores fazem com que qualquer uma das nossas marcas esteja preparada para prestar apoio a todos os elementos da nossa cadeia de distribuição, incluindo as próprias oficinas, garantido produtos previamente sujeitos a rigorosos testes de qualidade. É de referir que, no fundo, as oficinas são quem mais lida com o consumidor final e quem deve garantir uma qualidade inquestionável dada a sua influência perante os seus clientes.

4 - Atualmente dispomos de quase 500 referências no nosso programa de kits de distribuição, dos quais 160 incluem bombas de água. Estas 500 referências cobrem 85% do parque automóvel nacional, onde a correia de distribuição é a responsável por mover a bomba de água. 5 – Na Bosch, a formação e especialização sobre os nossos produtos, programas e equipamentos são um dos fatores mais importantes. A nossa empresa organiza formações regulares para atualizar os parceiros sobre o funcionamento dos equipamentos e disponibiliza sempre informação técnica sobre o produto. Através do nosso software Esi Tronic, por exemplo, a oficina tem toda a informação técnica necessária para a substituição ou manutenção da bomba de água. 6 - A Bosch é um fornecedor global de tecnologia e serviços com mais de 120 anos no mercado automóvel que, acima de tudo, entrega confiança. A inovação faz parte do nosso ADN. Para além disso, oferecemos um produto de qualidade OE, a um preço muito competitivo e com ampla cobertura no mercado.

tura do mercado, e por isso está constantemente a lançar novas referências para os modelos mais recentes. 4 - A gama Dolz tem mais de 1300 referências para veículos ligeiros e pesados, tendo uma cobertura do parque circulante na ordem dos 95%. 5 – Para além do site da marca Dolz que disponibiliza muita informação técnica sobre a montagem das respetivas bombas de água, temos um técnico que acompanha os clientes nas situações que se revelem mais difíceis. 6 - Com mais de 80 anos de experiência, a Dolz é um dos principais fabricantes de bombas de água a nível mundial. Fabrica as suas bombas de acordo com as especificações da origem, e está a investir num novo centro de produção, que combinará a plena robotização do processo de fabrico, com um controlo de qualidade rigoroso e maior produtividade.

BOSCH

Hélder Alexandre Valadas Sardinha Gestor de Produto de Correias da Bosch Automotive Aftermarket pt.bosch-automotive.com/pt/internet/ parts/startpage_1.html

1 - O Grupo Bosch representa apenas a marca Bosch. No caso das bombas de água, a nossa empresa comercializa o produto incluído no chamado kit de distribuição, que inclui correia de distribuição e tensores, entre outros. 2 - O foco principal é a ampliação da cobertura. 3 - Enquanto empresa que está constantemente a inovar para satisfazer as necessidades dos clientes e do mercado, nos últimos anos a Bosch tem centrado a sua atenção em ampliar o programa de kits de distribuição, onde estão incluídas as bombas de água, e garantir uma maior cobertura do mercado.

EUROTYRE TRW AUTOMOTIVE PORTUGAL

Dolz Carlos Gomes - Marketing 214 228 342 carlos.c.gomes@zf.com www.zf.com

1 - A marca de bombas de água que comercializamos é a marca Dolz. 2 - A mais recente novidade introduzida pela Dolz, foi a inclusão de um código QR na etiqueta na caixa, que possibilita aceder diretamente à página dessa bomba de água no site da Dolz, com toda a informação útil sobre a peça. 3 - A Dolz pretende ter uma boa cober-

Motaquip Pedro Batalha – Responsável de Marketing geral@eurotyre.pt www.eurotyre.pt

1 - A marca que comercializamos em exclusivo para Portugal e Espanha a Motaquip. 2 - Muitas referências de bombas de agua elétricas e a introdução de bombas de água para pesados. 3 - Num futuro próximo a Motaquip vai lançar os kits de distribuição com bomba de água, para poder dar mais uma alternativa aos seus clientes. 4 - A gama de bombas de água Motaquip inclui mais de 1000 aplicações para veículos europeus e asiáticos. As bombas de agua Motaquip são calibradas


sendo perfeitamente compatíveis com o Equipamento de Origem. 5 – A identificação é possível em catálogo eletrónico como TecDoc e TecCat, bem como no portal específico denominado Motaquip-Ecat que a Motaquip disponibiliza com toda a informação necessária. 6 - Por forma a manter-se na vanguarda da inovação e acompanhar a evolução tecnológica dos veículos, a equipa de investigação e desenvolvimento apresenta em média cerca de 160 novas referências por ano. Assim a Motaquip garante um produto de qualidade irrepreensível a um preço competitivo.

AUTO DELTA

Meyle Tiago Domingos - Responsável de Comunicação tdomingos@autodelta.pt 244 830 070 www.autodelta.pt www.meyle.com

1 - Cumprindo a filosofia da empresa, a Auto Delta comercializa um conjunto importante de bombas de água, no que à sua capacidade de cobertura de mercado diz respeito. Mas a Meyle é mesmo a marca que oferece uma abrangência muito importante, a um preço competitivo e com um know how de fabricação muito exigente. 2 - O grande destaque vai para a importância dada à linha HD da Meyle. Estas bombas apresentam uma resistência


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PASTILHAS DE TRAVÃO

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Em que sentido têm ido os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos ao nível das Bombas de Água? Frederico Abecasis HELLA

“Tem-se assistido a uma redução do seu tamanho e complexidade. É uma peça que tem tendência a ser cada vez mais compacta e a fazer parte integrante do sistema de distribuição do motor”.

Filipa Pereira BILSTEIN GROUP

“As bombas de água funcionam através da ativação mecânica que é facultada pela cambota ou pela árvore de cames por intermédio de uma correia. O problema deste método é que a energia está constantemente a ser retirada do motor, o que afeta de forma negativa o desempenho do veículo e a economia tanto de combustível como de emissões. Os fabricantes de veículos têm vindo a desenvolver formas alternativas de conduzir e controlar estes componentes de forma a melhorar a eficiência e a economia, através de veículos agora equipados com direção assistida elétrica e até compressores de ar condicionado. As bombas de água controladas e alimentadas de forma elétrica apresentam importantes vantagens quando comparadas com as bombas de água mecânicas, já que as bombas de água elétricas são totalmente controláveis sob todas as condições. A grande tendência dos desenvolvimentos tecnológicos nesta área advém das próprias novidades lançadas pelos fabricantes de veículos. Atualmente, esta tem-se evidenciado na aposta em bombas eletromagnéticas, uma vez que estas conseguem reduzir ao máximo o consumo de energia do veículo, resultando numa poupança assinalável em vários aspetos. A poupança de combustível pode variar entre 0,5% e 1,5%, a temperatura ideal do motor será alcançada mais rapidamente e é amiga do ambiente através da redução das emissões poluentes”.

Hélder Sardinha BOSCH AUTOMOTIVE AFTERMARKET

“As bombas de água são produtos com uma grande longevidade. Não têm existido alterações significativas deste produto nos últimos anos. O produto que existe hoje responde às necessidades dos carros atuais”.

Carlos Gomes ZF

“Uma das tendências deste tipo de produto são as bombas de água elétricas, que em vez de serem acionadas por correia ou corrente, são acionadas por corrente elétrica. Têm como principal vantagem poderem ser controladas por sensores que fornecem a quantidade de líquido de refrigeração necessária a qualquer altura, possibilitando que não se gaste energia desnecessariamente. Por exemplo, quando a bomba de água é acionada pela correia, esta está diretamente relacionada com a rotação do motor, pelo que está sempre a fazer circular a água mesmo que o motor esteja frio, desgastando as peças mecânicas da distribuição e consumido mais combustível. Mas dado que ainda não conseguem ser tão potentes como as bombas mecânicas, esta novidade ainda tem sido reservada a apenas alguns modelos, nomeadamente os veículos elétricos”.

Tiago Domingos AUTO DELTA

“O principal desenvolvimento tecnológico das bombas de água tem que ver com a introdução de uma componente elétrica nesses produtos, aumentando a sua eficiência, deixando de ter um funcionamento exclusivamente mecânico e melhorando assim o rendimento do motor. Isto deve-se à alteração da exigência do funcionamento dos motores modernos bem como à necessidade de equilíbrio de refrigeração desses motores”.

Marion Reinke Coelho MAREIN

“Bombas de água comutáveis”.

muito superior ao comum a todo o tipo de substâncias abrasivas bem como uma qualidade de vedação extremamente resistente ao calor e um rolamento com qualidade equivalente ao produto original, o que aumenta a durabilidade do produto. Este produto que faz jus ao que tem sido a imagem de marca da linha HD da Meyle, produtos de alta fiabilidade com um grau de competitividade muito interessante. 3 - O crescimento da gama, tanto na linha base como na sua linha premium HD bem com o reforçar da aposta na garantia do produto. Esta aplica-se exclusivamente baseada na quilometragem da viatura, independente da garantia comum de quatro anos. 100.000 Milhas (160.934 Km) é um prazo bastante importante porque confere uma segurança ao utilizador que outros concorrentes não concedem. 4 - Dada a importância deste produto no funcionamento de cada viatura, a Auto Delta não poderia deixar de ter uma abordagem forte a esta gama de produto. A gama presente nas nossas instalações cobre atualmente cerca de 95% do parque automóvel nacional no que a viaturas ligeiras diz respeito. 5 - A Meyle proporciona uma grande diversidade de meios de apoio ao consumidor. Desde flyers e brochuras até ao site, que conta com todas as informações técnicas e a plataforma Meyle TV. 6 - São vários os atributos das bombas de água Meyle que fazem delas uma das mais reconhecidas gamas do mercado: um produto de qualidade reconhecida, tanto na sua linha de base como na premium, um prazo de garantia bastante extenso, o que acaba por tranquilizar tanto quem monta a bomba como o proprietário da viatura. Por último, o apoio técnico é um instrumento muito importante que a marca proporciona a todo o mercado, contribuindo para que haja o mínimo de problemas na montagem e utilização do produto.


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DATA LIMITE DE PARTICIPAÇÃO 26 NOVEMBRO 2017


Técnica

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T Bomba de água e sistema de refrigeração… A importância da dinâmica criada pela função da bomba de água no sistema de refrigeração do motor é inequívoca! Contudo, para que as suas acções possam ser potenciadas e com isso toda a rentabilidade e durabilidade de um motor, é preciso uma simultaneidade de outros elementos e manutenções AMADEU TEIXEIRA FERNANDES ENG.º MECÂNICO - ADIR VISEU

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a mesma forma que as revisões de óleo do motor são importantes e necessárias, não deverá ser dada menos importância ao líquido refrigerante. Constatamos vezes a fio, que muitos proprietários de veículos não têm ideia da importância da qualidade do líquido refrigerante! Na prática, a maior parte dos condutores só pede ao mecânico que verifique o nível e o corrija, o que não é suficiente! O resultado é o aparecimento

de muitos problemas no motor, causados pelo seu mau arrefecimento. O mecânico também desempenha aqui um papel muito importante, até porque muito condutores não estão minimamente preparados tecnicamente para saber o que é um bom liquido refrigerante. Sabia que 26% de todos os custos de reparação podem ser directamente atribuídos a problemas de manutenção do sistema de refrigeração? Este é um dado que resultado de um estudo feito pelo centenário fabri-


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numa oficina especializada. Prolonga a vida da bomba de água e elemina ruídos durante o seu funcionamento. Como um um líquido de radiador novo merece um sistema limpo, aconselhamos, Spanjaard Radiator Flush.

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Selecção do líquido de refrigeração segundo as especificações do fabricante Consulte o site para selecção automática do líquido através do modelo e ano da viatura em www.kroon-oil.com.

3 PASSOS

Manutenção correcta + protecção extra bom para garantia de serviço em oficina!

cante Holandês Kroon Oil, que também é especialista no fabrico de refrigerantes e anticongelantes cumprindo os requisitos de qualidade de cada um dos fabricantes de motores, de forma que as garantias da fábrica sejam válidas e a identidade do produto e do fabricante sejam mantidas. Para facilitar a informação correcta do líquido a aplicar, pode usar o website da marca, que automaticamente selecciona o tipo de produto bastando colocar o modelo e ano da viatura. LONGA VIDA

Os refrigerantes e anticogelantes devem ser de “longa vida”, em conformidade com os requisitos de qualidade de cada um dos fabricantes de motores, desenvolvidos sinteticamente com base MEG (Monoetilenoglicol) de qualidade supe-

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Limpeza do sistema refrigeração A limpeza regular do sistema de refrigeração é um dos pontos mais importantes na manutenção do motor automóvel. Trata-se de uma tarefa de fácil execução com os produtos certos. Limpar o sistema de refrigeração de um carro, garante o correcto funcionamento do motor o que permite beneficiar da máxima potência e eficácia do motor do automóvel. A remoção de depósitos acumulados, ferrugem, calcário e outros resíduos prejudiciais resultantes do tempo de funcionamento, torna-se obrigatória do ponto de vista das boas práticas de manutenção

Protecção permanente contra fugas Líquido de radiador novo e de qualidade superior, num sistema limpo, para uma protecção extra contra eventuais fugas, tanto no decorrer do funcionamento até à próxima manutenção do sistema, como também para proteger contra pequenas fugas que possam ocorrer após o serviço realizado em oficina e que eventualmente não tenham sido detectadas antes da entrega da viatura ao cliente, aconselhamos Spanjaard Radiator Sealer & Conditioner (um verdadeiro seguro na garantia do serviço). Este produto veda instantaneamente pelo exterior identificando as fugas a vermelho para posterior reparação e evitando o sobreaquecimento e a “gripagem” do motor! Este aditivo prolonga a capacidade anti-corrosiva do líquido e funciona como um lubrificante da bomba de água.


T As exigências dos modernos motores CEPRA

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rior, aditivos para prevenção da corrosão e “ferrugem”, formação de depósitos/resíduos e lamas, como outros elementos que protegem contra a formação de espuma e cavitação, e dever ser cumpridores das normas ambientais e não contêm elementos NAP (isentos de nitrato, amina e fósforo) nem silicatos, prejudiciais principalmente nos motores de alumínio. DIFERENTES MOTORES, DIFERENTES LÍQUIDOS DE REFRIGERAÇÃO?

Cada motor é projectado para ser arrefecido segundo as especificações do líquido original introduzido pelo fabricante automóvel, como também é feito de diferentes ligas metálicas e acabamentos superficiais. A estabilidade térmica do sistema de arrefecimento é fundamental para o correcto funcionamento do motor e sua conservação. Para se ter uma ideia da exigência das temperaturas internas do motor, a combustão atinge 2000 °C no interior da câmara de combustão e 1300 ºC na saída dos gases resultantes da combustão! (Ver caixa 2) Os líquidos “tradicionais” perdem rapidamente essa suposta eficácia como também falham noutros pontos importantes que tornam este líquido fundamental para o bom equilíbrio do motor. Por esse motivo,

o melhor é cumprir as especificações de cada fabricante automóvel e aplicar a uma gama pronta a usar, directamente sem diluição. Concentrações e misturas erradas prejudicam a eficiência do sistema, a rentabilidade e a durabilidade do motor. Para além disso, a longevidade de certas peças do sistema poderá ficar comprometida, como é o caso do termóstato, radiador, vedações, tubagens e a bomba de água, pela falta das especificações requeridas para a necessidade de cada motor. REFRIGERAÇÃO LÍQUIDA

As viaturas mais recentes são dotadas de uma centralina de controlo electrónico do motor com um módulo de gestão térmica. Este sistema inteligente controla através de uma bomba eléctrica, electroválvulas e actuadores, a circulação do líquido de refrigeração. Assim, o motor é capaz de funcionar a temperaturas mais elevadas de forma controlada e mais segura, aumentado a sua eficiência. O sistema gere também a quantidade de ar que passa pelo radiador regulando abertura das lâminas na grelha frontal do automóvel. Este sistema contribui também para um melhor coeficiente aerodinâmico, menor consumo de combustível e emissões poluentes.

As consecutivas combustões do motor fazem com que se atinjam temperaturas de 2000 °C em pico de combustão, no interior da câmara de combustão. Este fenómeno levaria à rápida e total destruição do motor caso não houvesse um sistema de arrefecimento que retirasse o calor das paredes da câmara de combustão. Os diversos componentes do motor trabalham em diferentes gradientes térmicos, não podendo as paredes do cilindro ultrapassar a temperatura limite do óleo lubrificante +/- 150 °C. Os pistões estão em contacto directo com a combustão, movem-se à temperatura de +/- 320 °C, dentro do limite do seu material, no caso da liga de alumínio. A câmara de combustão atinge cerca de 200 °C, trabalhando a temperaturas mais elevadas os outros componentes também ligados à combustão. As válvulas de admissão (120 °C) por sua vez têm o fluxo de ar/combustível que retira calor das mesmas no momento da sua admissão, mas as válvulas de escape trabalham sob constante “stress” térmico (aproximadamente a 750 °C), pois os gases da combustão são retirados da câmara de combustão com temperaturas a rondar os 1300 °C, assim como a vela (entre 500 e 600 °C) que efectua a ignição. As válvulas conseguem trocar de calor com as suas sedes e guias, enquanto as velas escoam a sua temperatura para o cabeçote. Finalmente o fluido de arrefecimento faz a troca de calor com estes. A importância do sistema de arrefecimento está no facto de que a temperatura interna do motor deve ser tal que o óleo consiga trabalhar com boa viscosidade, que as folgas internas sejam preenchidas, que a expansão da frente de chama não atinja as paredes da câmara e principalmente que as temperaturas elevadas da câmara de combustão sejam evitadas devido ao efeito nocivo da detonação. Com isso o sistema de arrefecimento trabalha para manter o motor à sua temperatura ideal, sendo esta de 90 a 95°c, e consumindo entre 25 a 35% da potência do motor.



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CEPRA

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Óleos lubrificantes de motor 2.ª PARTE

PARCERIA CEPRA / PÓS-VENDA WWW.CEPRA.PT

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s diferentes especificações e siglas que aparecem nas embalagens dos óleos lubrificantes são definidas por diferentes entidades internacionais e pelos próprios fabricantes de automóveis e, dizem respeito à classificação das graduações da viscosidade do óleo, à classificação das qualidades do óleo e à definição do tipo de motores para os quais o óleo é recomendado. SAE INTERNATIONAL

A SAE International, designada anteriormente apenas por SAE (Society of Automotive Engineers), estabelece uma classificação para as viscosidades dos óleos lubrificantes de motores e transmissões. Esta classificação está definida na norma SAE J 300, que sofre atualizações periodicamente e é universalmente seguida pelos diferentes países de todo o mundo. Considerando a viscosidade, procura-se criar uma película de óleo entre as superfícies metálicas que resista às pressões de trabalho, com o objetivo de minimizar o desgaste em qualquer temperatura. Por esta razão, a norma SAE J 300 classifica os óleos lubrificantes de motor em função do seu grau de viscosidade. Os fabricantes utilizam esta norma para definir como se deve comportar o óleo nos seus motores, de acordo com as características de projeto dos mesmos. O objetivo consiste em otimizar o funcionamento do motor e alargar a sua vida útil

ao máximo. Para atingir este objetivo a SAE controla o comportamento do lubrificante a frio e a quente, no arranque a frio e em regime normal de funcionamento. Na classificação SAE, os óleos são distribuídos por diversas graduações de acordo com a viscosidade, constituindo as graduações SAE uma indicação rápida e simples do grau de viscosidade de óleos de motor, caixas de velocidades e diferenciais. Na classificação atual da norma SAE J300 (revisão de janeiro de 2015), para óleos de motor, são considerados quinze graus de viscosidade divididos em dois grupos, (0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W) e (8, 12, 16, 20, 30, 40, 50, 60). No primeiro grupo os graus de viscosidade SAE são representados por um número seguido da letra W, inicial da palavra inglesa Winter (Inverno), pelo que a sua representação é do tipo SAE 10W ou SAE 30W. Estes graus de viscosidade referem-se à viscosidade dinâmica de arranque a frio e de bombagem e a temperaturas baixas negativas, sendo classificados pela viscosidade dinâmica máxima a baixa temperatura de arranque a frio, pela temperatura máxima de limite inferior de bombagem (para uma viscosidade máxima de 60.000 cP), bem como também pela viscosidade cinemática mínima a 100ºC. Quanto mais baixo for o número do grau SAE menor é a viscosidade, mais fina será a película de óleo. A viscosidade de um óleo SAE 0W é menor que a de um SAE 5W e esta menor que

de um SAE 10W. No segundo grupo (8, 12, 16, 20, 30, 40, 50, 60), os graus de viscosidade SAE são representados apenas por um número, pelo que a sua representação é do tipo SAE 20 ou SAE 40. Estes graus de viscosidade dizem respeito a temperaturas elevadas e são baseados na viscosidade cinemática a 100ºC (que é aproximadamente a temperatura normal de funcionamento de um motor). Estes óleos são classificados pela viscosidade cinemática mínima e máxima a 100ºC. Quanto mais alto for o número do grau SAE maior é a viscosidade, mais grossa será a película de óleo. A viscosidade de um óleo SAE 40 é maior que a de um SAE 30 e esta maior que a de um SAE 20. O Neste grupo, o grau de viscosidade também tem em conta a viscosidade dinâmica a 150º C, com uma taxa de corte elevada, conhecida como viscosidade HTHS (High Temperature, High Shear), representativa do que acontece por exemplo nos rolamentos. O valor de viscosidade HTHS não deve ser nem muito alto, nem muito baixo. Se o valor for muito alto teremos uma espessura de película de óleo muito grossa e há uma grande perda de energia. Se o valor for muito baixo a espessura da película de óleo é muito fina dando origem a desgastes. Há que ter em atenção, que as graduações SAE dizem apenas respeito à viscosidade e não à performance ou à qualidade do óleo. Dentro de uma mesma graduação, a graduação SAE 20, por exemplo, podem


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considerar-se diversos tipos de óleos de diferentes campos de aplicação e diferentes propriedades, embora de viscosidade semelhante, isto é, dentro do mesmo intervalo de viscosidade. TABELA 1

As graduações SAE 8 e SAE 12 foram as últimas a entrar na tabela, na última revisão da norma SAE J300.

Os óleos lubrificantes de motores aos quais se aplica apenas um dos graus de viscosidade SAE, (0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W) ou (8, 12, 16, 20, 30, 40, 50, 60), são designados por óleos monograduados. Os motores modernos atuais não utilizam óleos monograduados. Nos motores atuais utilizam-se os chamados óleos multigraduados.

TESTES PARA DEFINIÇÃO DAS GRADUAÇÕES

Para a definição das graduações SAE de viscosidade dos óleos (Norma J300), são determinados os valores de viscosidades e temperaturas, através de testes segundo parâmetros definidos em normas ASTM (American Society for Testing and Materials). Para o primeiro grupo (0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W) é feito o teste CCS (Cold Cranking Simulator) e o teste MRV (Mini Rotatory Viscometer). O teste CCS simula o arranque de um motor a baixa temperatura e com elevada taxa de corte (pressão), assim como testa a facilidade de criação da película de óleo lubrificante. A baixas temperaturas, quanto menor for o valor da viscosidade (medida em mPa), é maior a facilidade de movimento das peças, é menor o consumo de combustível, e o arranque é mais fácil. O teste MRV, por seu lado, é um teste que tem a ver com a capacidade de bombagem do óleo lubrificante a baixas temperaturas negativas. A baixas temperaturas, a viscosidade do óleo aumenta, a película tem tendência a engrossar, pelo que se torna mais difícil fazer o óleo chegar em condições às várias partes do motor. O teste MRV determina os valores de temperatura negativas a que a bomba de óleo pode ter problemas para fazer mover o óleo, para um valor de viscosidade dinâmica de 60.000 cp. O aparecimento de cristalização do óleo, aumenta a sua viscosidade e dificulta a bombagem. Assim, a película de óleo tem

mais dificuldades em se formar, o que vai produzir desgastes nas peças em contacto. Quanto aos ensaios a altas temperaturas, uma vez que se considera que o motor está a pleno funcionamento é necessário determinar as viscosidades necessárias em zonas como as da cambota e dos êmbolos, sempre em função do projeto concreto do motor. Assim, se estabelecem os controlos a 100° C e a 150° C (HTHS). Concretamente, a 100° C estabelecem-se as viscosidades cinemáticas mínima e máxima de cada graduação, enquanto que a 150° C se indica a viscosidade dinâmica mínima que pode atingir um lubrificante, em condições de alta temperatura e alta taxa de corte, tendo em conta a carga a ser suportada em certas zonas, entre a quais nos moentes da cambota. ÓLEOS MULTIGRADUADOS

Um óleo lubrificante de motor tem que trabalhar em diferentes condições de funcionamento do motor, e em diferentes temperaturas. Tanto em condições de temperaturas baixas (arranque a frio ou climas muito frios, com temperaturas muito negativas), em que queremos que o óleo tenha uma menor viscosidade (para conseguir fluir e chegar às várias partes do motor), como em condições de temperaturas altas (temperatura de normal funcionamento do motor ou climas muito quentes), em que queremos um óleo com uma maior viscosidade (para formar uma película de

TABELA 1

NORMA J300 VISCOSIDADES A BAIXAS TEMPERATURAS Grau de Máxima viscosidade viscosidade dinâmica no arranque SAE a frio (mPa.s (cP) a ºC)

Máxima viscosidade dinâmica de bombagem (mPa.s (cP) a ºC)

0W 6.200 a -35 60.000 a -40 5W 6.600 a -30 60.000 a -35 10W 7.000 a -25 60.000 a -30 15W 7.000 a -20 60.000 a -25 20W 9.500 a -15 60.000 a -20 25W 13.000 a -10 60.000 a -15 8 12 16 20 30 40

VISCOSIDADES A ALTAS TEMPERATURAS Baixa taxa de corte Viscosidade cinemática (mm2/s (cSt) a 100ºC) (Minima)

Baixa taxa de corte Viscosidade cinemática mm2/s (cSt) a 100ºC (Minima)

3.8 3.8 4.1 5.6 5.6 9.3 4 < 6.1 5 < 7.1 6.1 < 8.2 6.9 < 9.3 9.3 < 12.5 12.5 < 16.3

40

12.5

< 16.3

Alta taxa de corte Viscosidade dinâmica (mPa.s (cP) a 150ºC) (Minima)

1.7 2.0 2.3 2.6 2.9 3.5 (0W40, 5W40, 10W40)

3.7

(15W40, 20W40, 25W40, SAE 40)

50 60

3.7 3.7

16.3 21.9

< 21.9 < 26.1


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óleo suficientemente grossa que garanta a lubrificação de zonas com carga elevada). E é aqui que entram os óleos multigraduados. Ao contrário dos óleos monograduados que satisfazem apenas um grau de viscosidade (definido na norma J300) os óleos multigraduados satisfazem simultaneamente uma graduação do primeiro grupo (0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W) e uma graduação do segundo grupo (8, 12, 16, 20, 30, 40, 50, 60). Assim, olhando para a tabela atrás (Norma J300) , se considerarmos por exemplo um óleo que tenha a –25ºC uma viscosidade dinâmica de arranque a frio de 7000 cP (correspondente à graduação SAE 10W) e que tenha a 100ºC uma viscosidade cinemática de 11,5 cST (correspondente à graduação SAE 30), estaremos perante um óleo multigraduado com graduação SAE 10W-30. Na prática, um SAE 10W-30 é um óleo que em termos de viscosidade, a baixas temperaturas se comporta como um óleo SAE 10W e a temperaturas de funcionamento normal do motor (cerca de 100º C) se comporta como um óleo SAE 30. São exemplos de óleos multigraduados de motor, o SAE 0W-40, SAE 5W-40, SAE 10W-30, SAE 10W-40, SAE 15W-40, SAE 20W-30 e o SAE 20W-40. Como é que se consegue que a graduação do óleo multigraduado mude em função das condições em que está a ser aplicado? A engenharia dos materiais conseguiu este feito através da inserção de polímeros no óleo lubrificante.

Jaguar Land Rover, Opel Group, PSA Group, Renault Group, Toyota Motor Europe, Volkswagen Group, Volvo Cars, and Volvo Group. A ACEA define especificações para os níveis de qualidade dos óleos lubrificantes. As sequências ACEA atuais (desde 2016) dividem-se em três classes: >> Classe A/B para motores de veículos a gasolina (letra A) e motores de veículos ligeiros Diesel (letra B). >> Classe C para motores de veículos a gasolina e motores de veículos ligeiros Diesel com sistemas de tratamento de gases (conversores catalíticos e filtros de partículas). >> Classe E para motores de veículos pesados Diesel. Para cada uma das classes existem categorias que definem a qualidade dos óleos lubrificantes. Atualmente, a classe A/B tem três categorias que são A3/B3, A3/B4 e A5/ B5, a classe C tem cinco categorias que são C1, C2, C3, C4 e C5 e a classe E tem quatro categorias que são E4, E6, E7 e E9. Cada especificação ACEA, tal como aparece nas embalagens de óleo, tem então um código com duas partes, constituído por letras que definem a classe (exemplos: C; A/B) e um algarismo que define a categoria (exemplos: C1; A3/B4). Adicionalmente, cada sequência pode ter também no final dois algarismos que identificam o ano de implementação da especificação (exemplos: C1-04; A3/B4-16).

API

ACEA

Em 1991 foi criada na Europa a CCMC (Comité des Constructeurs du Marché Commun), que tinha como objetivo ajustar as performances dos lubrificantes às condições de condução e temperaturas na Europa. Em 1 de Janeiro de 1996 foi substituída pela ACEA (Association des Constructeurs Européens de l’Automotive), que estabelece os mais modernos níveis de qualidade para os lubrificantes de automóveis, dirigidos fundamentalmente para veículos europeus. A ACEA representa hoje 15 dos principais construtores de veículos automóveis, camiões e autocarros, com produção na Europa: BMW Group, Daimler, DAF Trucks, Fiat Chrysler Automobiles, Ford of Europe, Hyundai Motor Europe, Iveco,

O API (American Petroleum Institute) estabelece níveis de qualidade para os lubrificantes de automóveis, orientados fundamentalmente para fabricantes norte-americanos. Esta classificação está relacionada com o nível de desempenho e classifica os lubrificantes de acordo com critérios de qualidade e tipo de serviço. Os níveis de qualidade são de dois tipos: Os primeiros começam com a letra S (inicial de Service) e referem-se a motores a gasolina e, os segundos começam com a letra C (inicial de Comercial) e referem-se a motores Diesel. A segunda letra que aparece depois do S ou do C indica o nível de qualidade, como por exemplo, SJ, SL, SM, CD e CE. O primeiro nível para os veículos a gasolina a sair foi o SA e os seguintes foram aparecendo por ordem alfabética. Neste momento, os níveis que vão do SA ao SM (inclusive) são níveis considerados

obsoletos. Os níveis que estão em curso são o SJ, SL, SM e SN sendo o SN o mais moderno. O primeiro nível para os veículos a gasolina a sair foi o CA e os seguintes foram aparecendo por ordem alfabética. Alguns níveis foram-se tornando obsoletos ao longo do tempo. A seguir ao CF apareceu o CF-2 e a seguir o CF-4. A partir daqui passaram a ter sempre o algarismo 4 a seguir às letras. Os níveis que estão atualmente em curso são o CH-4, CI-4, CJ-4 e o CK-4. Na europa, o formato em que estas especificações aparecem nas embalagens de óleo é por exemplo, API SN, API-SL, API CI-4, API CK-4. Num óleo que tenha especificação para motores a gasolina e Diesel pode ter uma especificação de qualidade do tipo API SL/CF. Na América utiliza-se o chamado Donut onde está a definida a graduação de viscosidade SAE e o nível de qualidade API.

ESPECIFICAÇÕES DE FABRICANTES

Os vários fabricantes de veículos automóveis também têm as suas próprias especificações de qualidade dos óleos, que vêm expostas nas embalagens de óleo. Os fabricantes pretendem cada vez mais óleos com baixas viscosidades. A tendência para cada vez mais se procurar a economia de combustível, a redução de emissões, o desenvolvimento de tecnologias híbridas, micro-híbridas e sistemas start-stop, por exemplo, faz com que os fabricantes precisem de óleos com viscosidades mais baixas. Nos últimos anos os fabricantes japoneses têm feito muita pressão no sentido de estabelecer novas graduações SAE com baixas viscosidades HTHS baseado em evidências experimentais. Óleos de motor com baixa viscosidade são especificamente requeridos para veículos com tecnologia híbrida, pelo que óleos de graduação SAE 0W-16 são já muito usados no Japão. Óleos SAE 0W-8, que são óleos com altas características para economia de consumo de combustível, são óleos de nova geração, já adotados por marcas como a Honda. Para o consumidor final, o que é fundamental é que utilize sempre o óleo de motor que satisfaça todas as especificações recomendadas pelo fabricante do veículo. Tanto ao nível das viscosidades, como ao nível da qualidade do óleo.



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MECATRONICA

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Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis? BY MECATRONICAONLINE

Ligação de reacção: 552501H000FFF Porca: 1313410007K Chaveta: 1430085257B Ajustes de binário Perno de ajuste: 100 - 120 Nm Porca: 45 - 55 Nm

SINTOMA 3

KIA Cee’d

Força de travagem insuficiente Causa Cilindro de comando dos travões avariado Soluções Desligue o cabo de massa da bateria Retire os pernos do filtro de ar Desligue o conector da unidade de controlo do motor

(ED) 1.6 CRDi 16V (D4FB) 2006 - 2012

Peças necessárias Casquilho: 552162H000FFF

SINTOMA 1

SINTOMA 2

Chocalhada proveniente do eixo traseiro Ruído de pancada proveniente da suspensão traseira Causa Eixo traseiro: Casquilho do braço inferior da suspensão defeituoso Soluções Substitua o casquilho

Ruído de pancada proveniente da suspensão traseira Causa Eixo traseiro: Ligações de reacção defeituosas Soluções Substitua as ligações de reacção

Tempo de reparação Substitua o casquilho Um lado: (OE: 55130F00) 1.3 # Ambos os lados: (OE: 55130F01) 2.4 #

Tempo de reparação Substitua as ligações de reacção Um lado: (OE: 55250F00) 0.7 # Ambos os lados: (OE: 55250F01) 1.4 # Peças necessárias

Retire o invólucro do filtro de ar

Verifique o cilindro de comando dos travões Se necessário:


65

Substitua o cilindro de comando dos travões Volte a montar todas as peças em ordem inversa da remoção Verifique a existência de quaisquer códigos de falha Tempo de reparação Verifique o cilindro de comando dos travões (OE: 101S01R0) 0.2 # Substitua o cilindro de comando dos travões (OE: 101S01R1) 0.8 # Peças necessárias Cilindro de comando dos travões: 585101H200QQK Fluido dos travões: NPNBRAKEFD DOT3/ DOT4; 1L

SINTOMA 5

Ruído proveniente da(s) biela(s) do estabilizador dianteiro Causa Biela(s) do estabilizador dianteiro danificada(s) Soluções Levante a parte dianteira do veículo Retire as rodas dianteiras Desligue a(s) biela(s) do estabilizador

Verifique o número de peça

A luz de aviso do airbag acende-se Código de falha: B2500 B1353 Causa Curto-circuito no conector da unidade de controlo do airbag Soluções Retire a consola central Desligue o conector

Desligue todos os conectores da unidade de airbag

Desligue o airbag Desligue o(s) conector(es) da direcção assistida Desligue a coluna de direcção

SINTOMA 4

Desligue o motor eléctrico de direcção assistida Substitua o acoplamento flexível

Se o número de peça for: C2 Substitua o conector Volte a montar a consola central Tempo de reparação Substitua o conector (OE: 91710F00) 0.5 # Peças necessárias Conector: 91710-1H010FFF Substitua a(s) biela(s) do estabilizador dianteiro Volte a montar todas as peças em ordem inversa da remoção Baixe o veículo Execute um teste de condução reduzido Tempo de reparação Substitua a(s) biela(s) do estabilizador dianteiro Um lado: (OE: 54840F00) 0.2 # Ambos os lados: (OE: 54840F01) 0.3 # Peças necessárias Biela(s) do estabilizador dianteiro: 548302H20XFFF Ajustes de binário Bielas do estabilizador dianteiro: 100 - 120 Nm

Volte a montar, tal como indicado

SINTOMA 6 Chocalhada da coluna de direcção Condições em que o sintoma ocorre: Veloci. do veículo (km/h/mph) 20-60/12-37 Ao conduzir em estradas de má qualidade Causa Folga excessiva entre a cremalheira da direcção e os pinhões Soluções Desligue a bateria Retire o volante de direcção

Volte a montar todas as outras peças em ordem inversa da remoção Tempo de reparação Substitua o acoplamento flexível (OE: 51315F00) 1.3 # Peças necessárias Acoplamento flexível: 56315-2H000FFF

(#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA GERAL@POSVENDA.PT


Formação

WWW.POSVENDA.PT SETEMBRO 2017

66

F

N.º

1

GESTÃO OFICINAL BY CAR ACADEMY

Perfil do gestor

A

o aprofundar o tema da Gestão Oficinal, importa definir o significado da palavra “gerir”. Gerir é considerado por muitos como “o processo de trabalhar com e através dos outros a fim de atingir eficazmente os objetivos organizacionais usando eficientemente os recursos escassos num contexto de mudança”. Enquanto gestores, devemos analisar a expressão anterior. 1) Trabalhamos com “outros”, sejam eles acionistas, sócios, colaboradores, clientes, fornecedores, etc. Estes stakeholders são responsáveis pelas inúmeras decisões que tomamos regularmente, e todos eles fazem parte do nosso negócio. 2) As organizações, de menor ou maior dimensão, têm objetivos definidos. Embora na maioria dos casos o “gestor” resuma o objetivo à “máxima obtenção de lucro possível”, os mesmos devem ser quantificados, tendo em consideração a realidade de cada organização. O gestor deve definir objetivos, limitando o espaço temporal de que dispõe para a sua realização. 3) Na utilização eficiente dos recursos escassos reside a magia da Gestão! O bom gestor não é obrigatoriamente aquele que fatura muito. É aquele que movimenta eficazmente as peças disponíveis no xadrez, garantindo a defesa da sua “rainha” e fazendo xeque-mate. Um bom gestor deve:

1 2

Respeitar e confiar na sua equipa: manter o respeito, ética e reconhecimento junto da sua equipa. A sua equipa é a sua “cara”. Saber ouvir e orientar: ouvir atentamente as sugestões e questões da sua equipa para poder analisar as informações e transmitir de forma

transparente as melhores orientações em busca dos resultados desejados.

3 4 5

Ter empatia: entender a sua equipa, os seus valores pessoais, dificuldades e trunfos existentes e contribuir para o crescimento de todos. Ser motivado: ser resistente à frustação, saber persistir nos objetivos e ideais traçados.

Saber dar e receber feedback: dar feedback de forma a contribuir para o desenvolvimento da sua equipa e também deve ser tolerante e humilde para ouvir o feedback, o qual poderá conter comentários que nem sempre são agradáveis.

6

Saber motivar a atingir os resultados: estar ciente de que os objetivos são muito desafiadores e desta forma ter um dom de comunicação para motivar a sua equipa e dar o exemplo em busca de metas.

7

Ser inovador: procurar novas formas de realizar as tarefas existentes para que permaneçam atrativas e proporcionem maior satisfação durante o trabalho de todos os envolvidos.

8

Ser flexível: saber quando “apertar” e “soltar” o “nó”. Precisa ser respeitado e não temido. Deve saber lidar com a autoridade que possui, porém mantendo o seu respeito com a equipa.

9

Ser um bom estratega: planear as ações do dia, semana e mês, identificar as dificuldades encontradas pela sua equipa, ações realizadas e alternativas para obter maior resultado em menos tempo e com mais qualidade.

10

Saber delegar: distribuir as tarefas de forma consistente e segura. Deve saber delegar e confiar na sua equipa e nos que assumiram as responsabilidades que delegou.


A sua ferramenta de trabalho

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