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N.º11

AGOSTO / SETEMBRO 2017 - 2€

www.posvenda.pt

f revistaposvenda i company/revista-pós-venda l RevistaPOSVENDA

DESTAQUE A VICAUTO CONSTRUIU UMA LONGA HISTÓRIA DE 25 ANOS NAS PEÇAS PARA PESADOS FROTA DETALHES DA POLÍTICA DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE FROTA DA JLS TRANSPORTES INTERNACIONAIS PNEUS ACOMPANHAR OS CLIENTES NO TERRENO É A ESTRATÉGIA DA NLÍDER NO NEGÓCIO DOS SERVIÇOS RELACIONADOS COM PNEUS

Autocarros DOSSIER

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O futuro dos autocarros passa pelos elétricos, mas no presente a realidade ainda é bem diferente

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PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt

Sumário

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S PÓS-VENDA PESADOS

N.º11

AGOSTO / SETEMBRO 2017

www.posvenda.pt

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Destaque

Vicauto 25 anos...............................................................................................................................................P.06

Notícias.............................................................................................................................................................P.10

Atualidade

Rosete....................................................................................................................................................................P.18 TomTom.................................................................................................................................................................P.20

22 Mercado

Provia.....................................................................................................................................................................P.22 Peças do Tâmega...........................................................................................................................................P.24 Liqui Moly............................................................................................................................................................P.26

28 32 34 40 48 52 56 Frota

JLS, Transportes Internacionais...............................................................................................................P.28

Oficina

Servidiesel...........................................................................................................................................................P.32

Personalidade do mês

Carla Dias (ABMN)........................................................................................................................................P.34

Dossier

Autocarros...........................................................................................................................................................P.40

Especial

Componentes Direção e Suspensão....................................................................................................P.48

Legislação

Novo ADR............................................................................................................................................................P.52

Técnica

Sistemas de Ar Comprimido.....................................................................................................................P.56 Informação Técnica........................................................................................................................................P.60

62 64 Opinião

APVGN..................................................................................................................................................................P.62

Pneus

NLíder.....................................................................................................................................................................P.64


Editorial

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E PAULO HOMEM DIRETOR

paulo.homem@posvenda.pt

De acordo com a mobilidade da frota

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as muitas reuniões e eventos a que tenho assistido nos últimos anos por via do desenvolvimento editorial da revista PÓS-VENDA PESADOS, apercebo-me cada vez da enorme dificuldade que os mais diversos transportadores têm na sua operação. Por vezes um pequeno atraso de meia hora poderá representar que um camião já não descarrega hoje e só o poderá fazer amanhã, com todas as implicações que isso trata no planeamento da atividade dos transportes. As implicações que essa situação tem na manutenção programada dos veículos pesados de frotas de média e grande dimensão é enorme, o que quer dizer que os horários pouco flexíveis de muitas oficinas de pesados não coincidem com a atividade de muitos transportadores. É frequente ouvir os responsáveis das operações por diversas frotas dizer que as oficinas de marca deviam ajustar os seus

Mesmo para quem trabalha com contratos de manutenção e reparação, ainda existem muitas arestas a limar por parte das oficinas das marcas de pesados

horários às necessidades reais das frotas atuais, que operam cada vez mais dentro de horários muito restritos e condicionados, o que causa depois problemas acrescidos no momento de cumprimento com as datas previstas para a manutenção. Mesmo para quem trabalha com contratos de manutenção e reparação, ainda existem muitas arestas a limar por parte das oficinas oficiais das marcas de pesados, de acordo com diversos transportadores, tão só porque quem faz a manutenção ou reparação de um pesado não atende de forma concreta às diferentes especificidades (em termos de operação) das frotas. Nota-se, contudo, que algumas oficinas de marca já começaram a olhar para esta situação de forma bem diferente e mais profissional, alargando não só os horários tradicionais, como efetuando operações de manutenção ao fim-de-semana, atendendo precisamente a que esse um dos períodos do dia em que muitas veículos pesados das frotas estão parados. Com as modernas tecnologias telemáticas que estão embarcadas nos camiões mais atuais, estes problemas poderão resolver-se de maneira bem mais simples, já que não será apenas a quilometragem do camião a ditar a sua paragem para manutenção, mas sim o tipo de utilização que é dada ao veículo, sendo que neste caso a manutenção poderá ser programada de uma forma mais efetiva. Muitas vezes até a manutenção ou reparação poderá ser feita à distância, o que já é uma realidade, nomeadamente quando os problemas são de origem eletrónica, permitindo assim que o camião prossiga a sua viagem, levando o motorista e a sua empresa a cumprirem com o serviço. A verdade é que tudo está a mudar a uma velocidade enorme nos transportes rodoviários, e a forma como a manutenção e a reparação dos veículos deve ser feita também vai ter necessariamente que acompanhar todas estas mudanças.



Destaque

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D PEÇAS

25 ANOS VICAUTO

Que a empresa tenha pelo menos o dobro do que tem hoje Os últimos anos têm sido de forte crescimento para a Vicauto, mas agora o momento é de celebrar os 25 anos que muito representam para esta empresa de Viseu, numa época de grande transformação do mercado das peças de pesados TEXTO PAULO HOMEM


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Vicauto Administradores: Carlos Almeida / João Manuel 232 451 197 geral.vicauto@gmail.com

tendo passado por diversas marcas quer em ligeiros quer em pesados. João Manuel – Também tive um percurso nas peças, mas um dia em conversa com uma pessoa colocou-se essa hipótese. Falei com o Carlos Almeida, que para além de sócio é primo, e decidimos então avançar para as peças de pesados, até porque era algo inovador aqui na região. Quais foram os principais marcos no crescimento da empresa nestes 25 anos? Carlos Almeida – Diria que o primeiro marco importante foi a aquisição de uma loja própria em 1996, já que a inicial era alugada. Depois, o início das importações que alavancaram bastante o negócio da Vicauto e que foram importantes para o nosso crescimento. Em terceiro, foram as novas instalações, inauguradas em 2015, que pela dimensão das mesmas nos permite projetar a empresa para o futuro.

Miguel Ferreira, João Manuel, Carolina Bastos, Ricardo Almeida, Carlos Almeida e Rui Almeida. Carlos Sousa e Pedro Ferreira (ausentes da foto) fazem também parte da equipa da Vicauto

“É

um sonho realizado”. É assim que Carlos Almeida, sócio da Vicauto se refere aos 25 anos da empresa que fundou juntamente com João Manuel, em junho de 1992, depois de terem acumulado uma série de experiências profissionais no setor das peças quer nos ligeiros quer nos pesados. Foi com eles e com os seus descendentes que a revista PÓS-VENDA PESADOS foi falar por ocasião dos 25 anos da empresa, mas também da transição de gerações que já se começou a efetuar ao nível da gestão da mesma. O que representam os 25 anos da Vicauto, um período de tempo em que muita coisa mudou? João Manuel - Realmente mudou tudo. Quando começamos fazia-se tudo à mão,

nem computadores havia. Isso prova que sempre nos fomos adaptando ao mercado e à sua evolução. Carlos Almeida – Representa um sonho realizado e é uma enorme satisfação chegar a esta data, olhar para trás, e ver que o negócio cresceu e que se estabeleceu, mas também olhar para a frente, e ver que temos seguidores para continuar com este trabalho por muitos mais anos. Há 25 anos desenvolver um negócio de peças para pesados era algo de arriscado, muito mais no interior do país. Como surgiu a ideia e qual o contexto em que apareceu a Vicauto? Carlos Almeida – Tudo começou por uma reunião familiar em que se colocou a hipótese de nos estabelecermos por conta própria. Nessa altura já tinha quase 25 anos de trabalho nas peças,

Quando iniciou o negócio Vicauto há 25 anos conseguia perspetivar que a empresa estivesse na situação em que está atualmente? Carlos Almeida – A ideia obviamente que era essa. O nosso trabalho ia sempre no sentido de termos um crescimento sustentado, com o objetivo de fazer progredir a empresa. O momento que a empresa atravessa representa aquilo que nós tínhamos para a Vicauto. Por exemplo, ao apostar na importação em determinada altura, foi o reflexo de que queríamos fazer crescer o negócio e essa decisão foi muito importante para o que é hoje a nossa empresa. Já se iniciou a transição de gerações na empresa... Carlos Almeida - É preciso ter gosto naquilo que se faz. Se assim não fosse não estava nisto há 50 anos. É preciso muito trabalho, mas também é preciso gostar daquilo que se faz para se conseguir desenvolver o negócio. Este é um dos valores que transmito ás novas gerações. Consegue estabelecer algum paralelo entre o que era o negócio há 25 anos e o que é hoje? Carlos Almeida – Fazemos o mesmo agora que há 25 anos, que é vender peças. A forma como vendemos as peças é que é muito diferente. Os meios usados atualmente para comercializar as peças


Sucessão garantida

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Ricardo Almeida, filho de Carlos Almeida, é um dos profissionais que acompanhou desde criança a evolução da empresa de Viseu e que representa a sucessão dentro da Vicauto (não é o único).

PEÇAS

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Qual tem sido a política da Vicauto ao nível do produto? Temos mantido a nossa política de apostar em marcas de reconhecido valor. Por exemplo, introduzimos a Valeo, a Sachs e a Vignal, entre outras, como temos vindo a reforçar a nossa aposta em determinados linhas de produtos, como os motores de arranque e alternadores da Hella, os cubos de roda da Fersa, entre outras. A nossa aposta vai continuar a ser essencialmente nos fabricantes de peças que estão também no primeiro equipamento.

são muito diferentes. Atualmente classifica-se peças de uma forma muito mais rápida e com recursos a meios informáticos, o que nos permite a ter acesso a muito mais informação. Por outro lado, a evolução nos camiões foi enorme passando-se muito da mecânica de ouvido para a mecânica de formação. João Manuel – Temos que gerir muito mais referências atualmente, mas as ferramentas que temos à nossa disposição também nos facilitam muito mais o trabalho. É mais fácil hoje trabalhar peças do que era há 25 anos? Carlos Almeida – Não minha opinião não é mais fácil, porque hoje em dia existe mais tecnologia e mais eletrónica. Contudo, atualmente temos acesso a muito mais informações e de uma forma muito mais fácil do que acontecia antes. No fundo, as complicações de trabalhar as peças continuam a existir, mas de forma diferente, o que faz com que em alguns aspetos seja diferente. E a concorrência também mudou muito neste último quarto de século? Carlos Almeida – A concorrência mudou do dia para a noite. Existe de facto muito mais concorrência, como evolui para uma concorrência que em parte é

muito mais desonesta. É preciso que os clientes tenham muito cuidado com o que anda a vender no mercado, muitas vezes oferecendo peças teoricamente de qualidade semelhante a preços muito mais baixos. A abertura do mercado à importação trouxe obviamente mais concorrência, que atualmente é muito maior e muito mais agressiva. João Manuel – Nós traçamos o nosso caminho, apostando em peças de fornecedores reconhecidos, que estão presentes no primeiro equipamento e que nos garantem qualidade, bons preços e todo o acompanhamento necessário. Em 25 anos quais são as pessoas ou entidades que mais contribuíram para o desenvolvimento da vossa atividade? Carlos Almeida – Não seria justo estar aqui a falar de nomes de pessoas pois iriamos por certo esquecer alguém. Porém, gostava de destacar um dos nossos sócios que ainda hoje se mantém, que é a Volpeças, pois teve um contributo muito importante para o que é hoje a nossa empresa. Como perspetiva a empresa daqui a 25 anos? Carlos Almeida – Perspetivo que a empresa tenha pelo menos o dobro do que tem hoje em faturação, em clientes, no espaço do armazém...

O novo armazém, que inauguraram em 2015, foi muito importante para esta estratégia de reforço ao nível das novas marcas e novas linhas de peças? Sim, claramente. Essa era um dos objetivos. Reforçar a nossa gama de produtos e marcas, podendo dessa forma ter uma oferta mais abrangente e maior para o nosso cliente. O mercado também procura preço. Possui oferta para esse tipo de cliente? Claro que temos uma oferta mais económica. Temos mesmo que a ter para poder oferecer a certos clientes. Contudo, apostamos em fornecedores que nos garantem qualidade e uma oferta muito abrangente e não em produto em que apenas o preço seja argumento. Para a Vicauto é muito importante estar associado a marcas de referência, pois isso transmite para o mercado a qualidade que desejamos. Têm vindo a reforçar a aposta na formação? Temos feito de facto algumas formações aproveitando todo o apoio que temos dos fabricantes, pois entendemos que isso é uma mais valia para os nossos clientes. A formação é uma área que pretendemos continuar a apostar e a reforçar.



SACHS

Notícias

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Embraiagens Sachs ainda mais resistentes Utilizando as inovações mais recentes no desenvolvimento de materiais realizados pela ZF, os discos de embraiagem da Sachs para pesados têm agora novos revestimentos TEXTO PAULO HOMEM

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O

s discos de embraiagem da Sachs para pesados têm agora novos revestimentos, fruto das mais recentes investigações da ZF a este nível. Isto significa que, mesmo sob as difíceis condições a que são sujeitos estes tipos de veículos, as embraiagens estão menos vulneráveis ao desgaste, o que as torna numa escolha económica e eficiente. As embraiagens Sachs representam fiabilidade e qualidade. Garantem que a potência do motor é transferida uniformemente para a estrada. Mas, nesse processo, são sujeitas a um número de impactos altamente dinâmicos. O desgaste do revestimento relacionado com o sistema resulta numa alteração da relação potência/curso e tem que ser tido em consideração ao conceber a embraiagem.

Como tal, a utilização dos materiais da mais alta qualidade, juntamente com a interação efetiva de todos os componentes, é decisiva em termos de economia do sistema da embraiagem. Caracterizado pela sua excelente estabilidade térmica e alta qualidade, o novo revestimento de embraiagem para veículos comerciais pesados oferece uma proteção significativa da superfície de atrito do volante, o que resulta numa minimização visível do desgaste. Inicialmente, este revestimento está disponível para os seguintes discos de embraiagem: 362 mm; 395 mm; 400 mm e 430 mm. PRODUÇÃO ECOLÓGICA

O material utilizado na produção do revestimento recentemente desenvolvido não contém amianto, chumbo, cádmio,


mercúrio ou cromo VI. Além disso, não são utilizados solventes no processo de produção. Tal como acontece com os produtos de qualidade original da ZF Aftermarket, o novo revestimento de embraiagem corresponde a todas as especificações de teste de revestimentos (BPS97). DICAS PROFISSIONAIS PARA ESPECIALISTAS

As reparações em veículos comerciais pesados devem ser efetuadas rapidamente por profissionais, utilizando componentes com os mais elevados padrões de qualidade, para minimizar o tempo de imobilização do veículo, que é ineficaz e pode ser caro. Utilizar peças mais baratas de qualidade inferior é uma economia falsa, pois pode ser necessário substituir as peças mais cedo, o que leva a que o veículo seja imobilizado mais uma vez. Avarias na embraiagem, tais como um comportamento de desengate deficiente, também podem indicar um sistema de acionamento defeituoso. Para uma substituição o mais segura e rápida possível, a Sachs da ZF Aftermarket disponibiliza às oficinas kits de embraiagem da marca Sachs. Contendo todas as peças necessárias, estes kits garantem uma substituição rápida e perfeita. São constituídos pelo prato de pressão, pelo disco de embraiagem e pelo rolamento da embraiagem, bem como por uma embalagem de massa lubrificante para a lubrificação das ranhuras do cubo. Para uma identificação rápida e simples das peças, a aplicação ZF Part Finder permite aos clientes pesquisarem por número de referência ou fabricante do veículo. Compatível com computadores, tablets e smartphones iOS e Android, está disponível em 11 idiomas e pode ser transferida gratuitamente nas lojas de aplicações a nível mundial.

Civiparts apresenta novo portal A Civiparts, líder no mercado português de distribuição aftermarket de peças para camiões, autocarros e semirreboques, lançou um novo portal (www.civiparts.com) a pensar na facilidade e acessibilidade de todos os seus clientes. Com uma arquitetura mais simples e intuitiva, o novo portal apresenta uma série de novas funcionalidades, incluindo área de compras online, área de cliente, uma área exclusiva para Equipamentos Oficinais, Bus+ e Área Técnica. O novo portal da Civiparts passa ainda a oferecer uma maior facilidade de consulta, permitindo a pesquisa por matrícula, chassis ou referência, a consulta por toda a oferta de produto e ainda a pesquisa de lojas por código postal. Os clientes têm ainda a possibilidade de subscrição de newsletter, para se manterem a par de todas as novas campanhas, lançamentos e novidades.


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Catálogo DT Spare Parts para Volvo

Novo conjunto de diagnóstico para os sistemas de alta pressão Delphi

NOTÍCIAS

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novo catálogo de peças de substitição da DT Spare Parts contém cerca de 200 novos produtos adequados para Volvo F/FL/N 10/12/16.Ao todo são cerca de 2.400 produtos próprios no catálogo que substituem mais de 4.600 referências. A gama da marca DT Spare Parts já abrange atualmente mais de 27.000 peças de reposição para camiões. Em adição à gama de produtos adequada para Volvo F/FL/N 10/12/16, a DT Spare Parts também

dispõe de peças de reposição dentro do setor de tratores adequadas para Volvo FH/FM/FMX/NH 9/10/11/12/13/16. Além disso, peças de reposição adequadas para Volvo Bus B 10/12 com motor TD/THD e adequadas para Volvo Bus B 9/11/12/13 com motor D/DH também podem ser encomendadas da DT Spare Parts. No total, a DT Spare Parts oferece mais de 7 000 peças de reposição adequadas para a marca de pesados Volvo.

Renovado o website da Domingos & Morgado

A Iberequipe, distribuidor Delphi, estreia em Portugal a apresentação do novo conjunto de diagnóstico para os sistemas de alta pressão, para uso em qualquer tipo de veículo ou tecnologia de injeção de combustível a gasolina ou diesel. O novo kit é especificamente dedicado aos especialistas de diagnóstico diesel e oficinas, permitindo colocá-los num nível mais alto de especialização de diagnóstico. O YDT 840 – HD3000 é um kit completo de ferramentas para o diagnóstico hidráulico que permite uma análise profunda de problemas com a alta pressão em qualquer tecnologia de equipamento de injecção de combustível de qualquer veículo moderno. É compatível com tecnologias diesel & GDI e abrange veículos ligeiros, comerciais e pesados.

A

empresa Domingos & Morgado acaba de lançar o seu novo website (www.domingos-morgado. pt), com o qual pretende estabelecer uma relação mais direta com os clientes. Este novo website foi produzido com um novo conjunto de ferramentas tecnológicas, que o tornam mais atual e mais rápido de consultar. Este investimento foi feito a pensar nos profissionais do setor automóvel, tendo como novidades principais o “blog” e uma nova área de “máquinas usadas”. No “blog” pretende a Domingos & Morgado estabelecer uma relação de maior proximidade com os clientes, sendo um espaço para divulgação de informação seja colocada pela empresa seja pelos seus clientes, mas sempre com o foco nas oficinas e no aftermarket. No caso do link “máquinas usadas”

Catálogo Trusaco passa a ser um espaço no website onde a Domingos & Morgado disponibiliza todos os equipamentos, e respetiva informação, sobre equipamentos que tenha para venda usados. Obviamente que neste website estará também disponível a oferta da Domingos & Morgado ao nível dos equipamentos novos, consumíveis e jantes, das suas diferentes representadas.

Num minuto... No dia 28 de junho a Valorcar adquiriu uma participação no capital social da Sogilub, entidade gestora dos óleos usados, passando assim a estar presente na gestão de três

fluxos de resíduos ligados ao sector automóvel, os Veículos em Fim de Vida (VFV), as Baterias de Veículos Usadas (BVU) e os Óleos Lubrificantes Usados (OLU).

No passado dia 1 de julho teve lugar a reunião nacional de associados de Portugal da Vulco. Durante a jornada, a equipa Vulco reviu os planos para o ano de 2017, assentes

A Trusaco já tem disponível o novo catálogo de lubrificantes da marca MT. Com este novo catálogo a Trusaco pretende dar a conhecer a gama completa dos produtos automóvel que comercializa. “Destacamos que, dos 150 produtos que compõem o catálogo, 30 são novos”, refere Fernando Abrantes, Portugal Business Manager da Trusaco, dizendo que “actualmente passamos a ter cerca de 1000 referências com a marca MT, o que para uma marca como a nossa será difícil de encontrar na concorrência”.

em três pilares estratégicos: criação de negócio, focada em novos clientes para a rede; a profissionalização da rede e, por último, a consolidação da marca Vulco no mercado.


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Atlas apresenta novo catálogo

A Atlas acaba de lançar o seu catálogo 2017-2018, de peças, acessórios e componentes de carroçaria para autocarros. O novo catálogo estará disponível nos próximos dias em diversas plataformas, tais como o site www. atlasautobus.com, e na APP, na Apple Store para IOS e no Google Play, para Android. Será lançada também uma versão impressa. O catálogo Atlas para 20172018 terá conteúdo inovador e referências para os veículos mais recentes e marcas recém-chegadas ao mercado. PUBLICIDADE

Nova especificação Scania na Fuchs

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Fuchs introduziu uma nova especificação da Scania para óleos de motor, a LDF-4, que entre outras vantagens, permite aumentar a vida útil dos filtros de partículas. De maneira a cumprir com as exigências da norma Euro 6, a Scania decidiu lançar uma nova especificação de óleo de motor LDF-4. Isto permite que, para o mesmo intervalo máximo de mudança de 120.000 km, o tempo de vida útil do filtro de partículas seja duplicado, comparativamente com a especificação Scania LDF-3. O Scania LDF-4 é utilizado no enchimento de fábrica em motores Euro 6 e é aprovada para os motores D13 e D9, desde a Euro 1 à Euro 6, assim como para os motores a gás. Produtos que cumpram a Scania LDF-4 podem ser utilizados em quase todos os veículos Scania, com a única exceção dos motores V8, para os quais as anteriores especificações (Scania

LDF-3 e Scania LA) se mantêm válidas. A Fuchs, com a utilização do seu produto Titan Cargo MAXX SAE 5W-30, com aprovação LDF-4, formulado com a exclusiva tecnologia XTL, consegue combinar os mais longos intervalos de mudança com uma ótima proteção ao desgaste e uma máxima proteção dos sistemas de tratamento de gases de escape. O Titan Cargo MAXX SAE 5W-30 é assim um dos primeiros produtos no mercado, a obter a aprovação oficial Scania LDF-4. Isto significa que o Titan Cargo MAXX SAE 5W-30 oferece uma ideal opção de racionalização, desde os mais antigos modelos aos mais recentes modelos Euro 6. Devido a seu excecional perfil de performance, o Titan Cargo MAXX SAE 5W-30 também oferece um potencial de harmonização para muitos outros fabricantes.


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Wurth comercializa massa de alumínio

NOTÍCIAS

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Wurth acaba de lançar a massa de alumínio AL 1100. Este é um lubrificante antigripagem de alto desempenho à base de alumínio/cobre. A nova massa de alumínio Wurth previne a oxidação à soldagem a frio, o desgaste, a corrosão e a corrosão por atrito e que é resistente à água, às lixívias e ácidos fracos. Principais características do spray Massa de Alumínio AL1100: Efeito antigripante, facilita a desmontagem em roscas danificadas; É um produto com elevadas performances mesmo nas piores condições; É resistente a temperaturas extremas (-80 a 1100 °C); É o lubrificante ideal para a prevenção de oxidação das roscas. O lubrificante à base de óleo mineral, resistente a altas temperaturas é adequado

Tedrive Steering passa a chamar-se Knorr-Bremse SteeringSystems

A

Knorr-Bremse completou a renomeação da sua subsidiária tedrive Steering Sys-tems GmbH. O Knorr-Bremse Group’s Center of Competence for Steering, com sede em Wülfrath, na Alemanha, é agora oficialmente chamado Knorr-Bremse SteeringSystems GmbH. Com a aquisição da tedrive Steering em 2016, a Knorr-Bremse adquiriu uma ampla experiência em engenharia, aplicação, testes, produção e montagem de sistemas de direção e dos seus componentes para plataformas de camiões e aplicações de alto desempenho. As sinergias dos produtos entre as competências de travagem da Knorr-Bremse e sua experiência recentemente adquirida em sistemas de direção, estabelecem as bases para levar as complexas funcionalidades de condução dos sistemas de assistência ao motorista e a condu-

para lubrificar o verso das pastilhas dos discos de travão (evita o chiar), ligações roscadas (parafusos para o cotovelo do escape, rosca das velas de ignição,…), rolamentos, pontos rotativos, juntas, superfícies deslizantes, etc. Evita a colagem de juntas sólidas e também pode ser utilizado como proteção de contato em bocais de pistolas de soldar de gás inerte, baterias e pólos de baterias.

ção automática ao próximo nível. A Knorr-Bremse é, portanto, atualmente, o único fornecedor capaz de influenciar ativamente a dinâmica do veículo numa dinâmica longitudinal e lateral – para manter o camião na estrada automaticamente ou orientá-lo para contornar um obstáculo mesmo em situações extremas. A Knorr-Bremse SteeringSystems possui uma engenharia de direção e fabricação em todos os segmentos de veículos e cargas do eixo de alta qualidade. As aplicações são encontradas em veículos comerciais ligeiros, autocarros e camiões, bem como veículos especiais, SUVs e automóveis de passageiros, passando pelo mundo motor sport, onde a KnorrBremse SteeringSystems equipa quase todos os veículos do Campeonato FIA European Truck Racing. No futuro, a tecnologia iHSA (intelligent Hydraulic Steering Assist) da empresa será decisiva – um sistema de direção hidráulico com atuação eletrónica especialmente desenvolvido para atender às necessidades de condução automatizada em veículos comerciais.

Coperol junta clientes de Lisboa Foi no passado mês de julho que se realizou o já habitual Encontro da Coperol, que juntou clientes, colaboradores e parceiros da empresa num almoço nas instalações da sua sede em Frielas. Foram mais de 150 convidados que ao longo do dia tiveram a oportunidade de provar o saboroso Porco no Espeto, que mais uma vez não faltou, e testemunhar o bom ambiente de confraternização que se viveu entre todos os presentes. Para Ana Luisa Costa e Domingues Costa, gerentes da Coperol e anfitriões da festa, este encontro “representa uma oportunidade perfeita para aprofundar os laços de amizade entre todos os que contribuem para o sucesso da empresa, proporcionando-lhes também um excelente momento de descontracção e convívio”. A Coperol é uma empresa com quase 3 décadas de experiência na distribuição de Peças e Acessórios para veículos Pesados – Camiões, Reboques, Autocarros, Maquinaria, etc – que já conta com 8 lojas e 3 oficinas de Mecânica para Pesados em Portugal, e ainda com 1 loja em Angola. “Um dos segredos do sucesso ao longo destes quase 30 anos de existência, prende-se com qualidade das marcas e produtos que compõem o seu portfólio de vendas, que é de facto bastante completo, e inclui não só as peças que habitualmente são mais procuradas, como também as mais difíceis de encontrar no mercado”, diz Ana Luís Costa.

Num minuto... A DT Spare Parts lançou um novo catálogo de peças de reposição, teido feito uma expansão adicional da sua gama de produtos para Mercedes-Benz Atego/

Econic. O novo catálogo de peças de reposição conta com mais de 200 novos produtos da marca DT Spare Parts adequadas para MercedesBenz Atego e Econic, sendo

que 1.800 produtos próprios no catálogo substituem mais 3.700 referências. A DT Spare Parts oferece um total de mais de 10 000 peças de reposição adequadas para camiões,

utilitários e autocarros da marca Mercedes-Benz, para as séries Actros, Antos, Arocs, Atron e Axor, como para as séries SK/MK e NG, bem como para a série L.



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Reta inicia comercialização de pneus NOTÍCIAS

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Um dos maiores eventos nacionais realizados pela ANTRAM, o Congresso Anual, vai ter lugar em 2017 no Algarve, mais concretamente no Palácio de Congressos do Algarve. Já na sua 17ª edição, o Congresso ANTRAM vai ter lugar nos dias 20 e 21 de outubro de 2017, em Albufeira, sendo o local escolhido para debater os principais temas do setor dos transportes de mercadorias. Mais informações em www.antram.pt

A

Reta passou a introduzir mais um novo serviço para os seus clientes, através da venda direta de pneus para pesados, disponível nos centros de Assistências Técnica do Carregado e Vila Nova de Gaia. Esta nova área de negócio pretende dar resposta às crescentes necessidades do mercado, reforçando, assim, a estratégia de consolidação da empresa no mercado português. A nova área de comercialização, para além da venda de pneus multimarca – onde se incluem pneus da gama premium à gama mais baixa, comtemplará também um leque de serviços adicionais, nomeadamente, o serviço de montagem de pneus, alinhamento de direção, equilíbrio de roda, entre outros.

Dedicada a várias tipologias de viatura – camião, semirreboque, trator e autocarro, a Reta disponibiliza agora um serviço de entrega imediata com um serviço de stock alargado, garantindo também a entrega de pneus que não tem em stock num prazo muito reduzido. “O serviço de venda de pneus para pesados foi desenhado para possuir um carácter mais dinâmico e interativo, fortalecendo, simultaneamente, a relação com os nossos clientes. Queremos atuar, cada vez mais, como um parceiro diário dos nossos clientes e isso só é possível com um serviço de confiança que aporte valor e que vá de encontro às suas reais necessidades”, refere Paulo Caires, Diretor de Marketing e Vendas da Reta.

Olipes promove Programa Partner

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Programa Partner surgiu pela vontade da Olipes em potenciar o ponto de vendas e o seu papel como lugar de encontro entre o profissional e a marca, proporcionando negócio e valor acrescentado em todos os elos da cadeia de distribuição. Com o Programa Partner, a Olipes promove o trabalho em equipa, comprometendo-se com os seus distribuidores, numa aliança vencedora virada para o futuro, e oferece inúmeras vantagens,

tais como: tabelas de preços e condições especiais, que podem chegar a incluir a Garantia de Compra Premium; assistência técnica qualificada, apoio comercial e em campanhas de marketing e comunicação; assessoria continuada e Cursos de Formação gratuitos; Serviço de Laboratório e análises, entre muitos outras. Os profissionais que pretendam fazer parte desta equipa devem contctar a Olipes em www.olipes. com.

Num minuto... A Feira Internacional COMTRANS 2017 irá abrir as portas de 5 a 9 de setembro de 2017, com um dia para a imprensa a 4 de setembro. A COMTRANS, que ocorre

Congresso ANTRAM 2017 será no Algarve

no Crocus Expo Center em Moscovo, Rússia, tornou-se cada vez mais uma plataforma para fabricantes de veículos, componentes e acessórios na indústria mundial.

A João Pires Internacional Transportes, Lda celebra agora o 15º aniversário das atuais instalações da sede da empresa, em Vila Nova de Cerveira. No âmbito das

Stratio em desenvolvimento A Stratio Automotive foi a única startup portuguesa selecionada pela aceleradora Impact Growth, pelo desenvolvimento de um equipamento certificado, dedicado aos pesados, capaz de analisar todos os dados dos sensores do veículo em tempo real. Esta tecnologia é capaz de, através de inteligência artificial, prever problemas, assim como o desgaste mecânico, para que possam ser resolvidos mesmo antes de acontecer uma avaria. O sistema permite ainda que as empresas compreendam exatamente os problemas detectados e quais as intervenções necessárias, criando uma total transparência entre as frotas e as oficinas de reparação. Mais de 1900 empresas apresentaram candidaturas à aceleradora Impact Growth, mas apenas 14 – menos de 1% – foram selecionadas, entre elas a Stratio, a startup tecnológica portuguesa Mais informações relativas à Stratio Automotive em https:// stratioautomotive.com.

comemorações, a empresa adquiriu 10 camiões MAN TGX 18.500 4×2 BLS, para renovar a sua frota, que conta já com 34 veículos MAN.


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FRIG AIR Iberia representada em Portugal pela RES Aftermarket Solution A FRIG AIR Iberia nomeou como seu representante para o mercado Português a Res Aftermarket Solutions. A HACtech Global Services é um grupo multinacional, especializado na produção e distribuição de permutadores de calor para o OE e para o mercado de reposição, assim como numa gama abrangente de Ar Condicionado. Sendo especialista em refrigeração, a FRIG AIR oferece ao mercado independente a gama Titanx, especifica para camiões. Esta gama é produzida na Suécia, e é um produto que pode ser encontrado nos últimos dez anos, em cada um dos Camiões vencedores do Camião do Ano.

Interescape comercializa AdBlue A Interescape acrescentou agora à sua gama de produtos o AdBlue. É uma solução aquosa de ureia com elevada pureza que deve ser utilizado em veículos a diesel equipados com tecnologia SCR (redução catalítica selectiva) e tem como objectivo reduzir significativamente as emissões de óxido de azoto prejudiciais ao ambiente. Ao iniciar a comercialização deste produto, a Interescape pretende responder às necessidades dos seus clientes, e auxiliar no cumprimento dos rigorosos limites de emissões de gases estabelecidos pelas normas de protecção ambiental (Euro 4, Euro 5 e Euro6). A Interescape é um dos revendedores autorizados da BlueChem, disponibilizando embalagens de AdBlue em vários tamanhos, com um serviço de entregas para qualquer ponto de Portugal e Espanha. O AdBlue pode ser adquirido directamente na Interescape, por intermédio da sua rede de agentes nacionais ou através da loja online.

SKF comemora 90 anos em Portugal

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SKF comemorou uma data histórica da sua presença em Portugal: 90 anos. Para tal, juntou parceiros de negócio para comemorar esta efeméride. Para além do staff nacional da SKF (juntamente com Ignácio Conde do Marketing Ibérico), estiveram presentes neste evento grossistas e retalhistas de peças que trabalham com a SKF, bem como os seus clientes oficinais que mais recorrem a esta marca nas suas operações de manutenção automóvel. PUBLICIDADE

Por ocasião dos seus 90 anos em Portugal, a SKF também está a comemorar 70 anos de parceria com a Scuderia Ferrari, o que motivou neste evento uma ação de “team building” que passava pela construção de um carro de F1 em madeira. Resultados à parte, este evento proporcionou bons momentos de convívio entre todos, tendo Ignácio Conde, responsável de Marketing Ibérico dito que “se trata de uma data muito importante, mas mais importante ainda é a presença consolidada da SKF em Portugal, tanto na industria como na área automóvel, fruto do trabalho de todos os que hoje estiverem presentes connosco neste evento”. No final do evento Grisélia Afonso, do Marketing e Vendas para o setor automóvel da SKF em Portugal, agradeceu a presença de todos os parceiros neste evento, revelando que ainda este ano haverá mais novidades SKF para anunciar.


Atualidade

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18 SKILLS ANALYSIS BY ROSETE

Tratar os outros como gostam de ser tratados

A Rosete acaba de dar a conhecer um novo projeto, o Skills Analysis, tendo desenvolvido uma plataforma de avaliação comportamental, que terá como resultado final a identificação de um perfil de comportamento, muito importante para quem lida com motoristas TEXTO PAULO HOMEM

A SOFTWARE

D

o papel para a vida profissional, a Rosete fez nascer um novo projeto, denominado Skills Analisys (Análise de Competências), que contribuirá para a evolução do mundo empresarial. Este é um serviço, que permitirá a evolução pessoal e profissional de cada pessoa, identificando perfis comportamentais, com recurso a diferentes metodologias, que potencializem as relações humanas entre os vários membros das equipas. Na era da informação que atualmente vivemos, as pessoas começam a representar o capital humano e passam a

ser vistas como seres produtivos. Este capital pode agregar mais ou menos valores para a organização. Existem características humanas como talento, conhecimento e competências, que são fundamentais para gerar o crescimento organizacional. No entanto, algumas das capacidades do ser humano podem não ser identificáveis no imediato, mas expressar-se apenas se as organizações as valorizarem e permitirem o seu desenvolvimento. O PROJETO

O Skills analisys projeta-se na compreensão do estilo comportamental e capacita-o a identificar o estilo com-


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Rosete Leiria Mafalda Silva 244 837 760 info@rosete.pt www.rosete.pt

portamental dos outros. Através deste serviço é possível fazer os ajustes necessários a cada interação, elevando assim a qualidade do relacionamento interpessoal. A estratégia de intervenção da Rosete focalize-se no “Homem enquanto fator humano responsável pelos seus comportamentos e respetivas consequências”, logo, associar um serviço de análise de competências, é sem dúvida uma estrutura inovadora e responsável, que permitirá melhorar a comunicação e intervenção no mundo empresarial. A análise de dados tacográficos e identificação de falhas dos motoristas, com o objetivo de uma posterior interven-

ção, prevenção e mudança de comportamentos, é algo que a Rosete sempre idealizou e que presentemente lança, com um serviço único e de acesso a qualquer ramo empresarial. Cientificamente, reconhece a Rosete que “Comportamento gera Comportamento”, o que valida toda a componente da Skills Analisys, em conseguir identificar perfis comportamentais e, de forma ímpar, perceber como as pessoas gostam de ser tratadas, formando assim um sistema de intervenção assente na comunicação assertiva. No mundo dos transportes, os/as motoristas vivem solidificando emoções, onde as horas, dias, semanas, meses que dedicam ao trabalho, fazem destas pessoas “Seres de escolha”, onde a família, os amigos e as atividades livres ficam, muitas vezes, na vontade ou no contacto telefónico. Nunca podemos esquecer, que a pessoa com quem mais contactam é somente o gestor de tráfego, sendo que, neste âmbito, a comunicação é essencial e definirá um papel preponderante na relação tráfego/ motorista e motorista/cliente. A análise de comportamentos e competências assume um conjunto equilibrado entre conhecimento, habilidade e atitude. Combinando as respostas dos motoristas a questionários de avaliação comportamental, com a análise de dados tacográficos, é possível identificar o perfil de comportamento de cada motorista e, associado a cada perfil, saber qual a forma como cada um gosta de ser tratado. OBEJTIVO

O objetivo é que essa informação chegue aos gestores de tráfego, e a todos os que intervenham diretamente com os motoristas, para que os mesmos possam melhorar a eficácia da sua comunicação, interagindo assertivamente com a outra parte e, consequentemente, provocando as mudanças de comportamento pretendidas.

“Tratar os outros como gostam de ser tratados” é, sem dúvida, um dos principais fatores de sucesso para alcançar os objetivos num mercado tão competitivo como o dos transportes. Recorrendo a diferentes abordagens e instrumentos, o projeto Skills Analysis by Rosete pretende disponibilizar uma plataforma de avaliação comportamental, que terá como resultado final a identificação de um perfil de comportamento, e que pode ser aplicada em diferentes contextos. As ferramentas de análise comportamental têm sido utilizadas em milhares de organizações, de todas as dimensões e por todo o mundo, para ajudar as pessoas a (re)aprenderem comportamentos e a trabalhar com assertividade com os outros, sendo ferramentas muito úteis em áreas como a liderança, treino de equipas, gestão de conflitos, atendimento ao cliente, comunicação, formação e avaliação de desempenho. Para além das dimensões referidas anteriormente, com este novo serviço a Rosete pretende também intervir em processos de Recrutamento e Seleção especializados, com análise das características dos candidatos e seleção daqueles que melhor correspondem ao perfil pretendido. Procura-se, com isto, responder ao grande slogan, “colocar a pessoa certa no lugar certo”, sabendo que quando as pessoas fazem tarefas que se adequam às suas capacidades, são mais felizes, mais motivadas e consequentemente mais produtivas. O lançamento deste serviço é de fato a concretização de um projeto ambicioso que vem dar resposta a um dos grandes desafios de entidade: contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional, através de uma plataforma de gestão comportamental e da monitorização de vetores de sucesso. O Skills Analysis by Rosete pretende ser o cérebro da sua empresa, nunca esquecendo que um bom relacionamento empresarial, transforma uma empresa em negócios de sucesso.


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TECNOLOGIA

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TOM TOM TELEMATICS

O mundo dos pesados online A Tom Tom oferece soluções inovadoras para maximização da eficiência dos veículos pesados de mercadorias e dos seus condutores, com envio de informação em tempo real e cumprimento de todos os regulamentos de condução e tempo de trabalho TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

A

TomTom Telematics especializa-se em gestão de frotas e telemática. As soluções da marca são utilizadas atualmente por pequenas e grandes empresas em todo o mundo para melhorar o desempenho dos veículos, apoiar os condutores, poupar combustível e aumentar a eficiência geral da frota. Atualmente, uma das questões mais pertinentes na indústria do transporte tem que ver com a revolução que o veículo conectado representa. Heike de la Horra, Diretor Comercial da TomTom Telematics, acredita que os novos sistemas de conectividade irão trazer muitas oportunidades para as frotas de pesados: “O software de gestão de frotas tem sido uma revolução silenciosa nos últimos dois anos. A integração mudou as regras do jogo”. O aparecimento de plataformas abertas, por parte de fornecedores de telemática,

vem eliminar os antigos processos complexos, em que era necessário desenvolver sistemas personalizados que combinassem software de monitorização e telemática com aplicações de gestão ou planificação de rotas. A integração entre os sistemas será agora simplificada, entre uma lista de aplicações interligadas: sistemas de planificação da cadeia de distribuição, de gestão de ativos, de planeamento de recursos ou de faturação. Os novos terminais estilo tablet facilitam o trabalho dos condutores e gestores de frota, ao combinarem aplicativos de navegação que lhes permitem desempenhar as tarefas diárias mais facilmente. CONFORMIDADE E SEGURANÇA

A TomTom Telematics combinou algumas das soluções que melhoram a eficiência das frotas de veículos conectados, ao permitir uma melhor automatização dos processos mais importantes.


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resultados de backoffice em tempo real, para que se possa demonstrar que são seguidas as regras de manutenção e operação dos veículos. Desta forma, este sistema permite também ao motorista provar a sua conformidade com os acordos de nível de serviço. A integração com dispositivos de bordo, como câmaras e sensores instalados no veículo, ajuda também a melhorar a segurança dos motoristas e fornecer provas no caso de reclamações. PLANEAMENTO DAS PAUSAS

Os motoristas de veículos pesados têm por vezes dificuldade em equilibrar a necessidade de cumprir as regras de períodos de descanso com o tempo e local onde podem repousar de forma cómoda e segura. Atualmente existe software disponível para dispositivos de navegação de veículos pesados, que funcionam em toda a Europa, e que relembram os condutores sobre quando devem parar, mostrando-lhes, inclusivamente, qual o estacionamento mais conveniente para o fazerem. FATURAÇÃO E RELATÓRIOS

Os gestores de frota podem otimizar o seguimento dos veículos a partir do escritório, graças a uma simples interface: é possível registar o tempo, quilometragem e localização de cada motorista, em tempo real. Integrar sistemas de telemática com sistemas de tacógrafo traz vantagens para as empresas, que têm de cumprir os regulamentos relativos às horas de trabalho. É possível programar o download remoto de informações do condutor e o armazenamento de dados do tacógrafo para a equipa no escritório. As operadoras de transporte podem consultar, num mapa e em tempo real, o tempo que resta a cada motorista antes de fazer uma pausa, receber notificações que indicam se este deve parar, qual a duração da pausa ou se cometeu alguma infração. As informações relativas ao veículo podem ser consultadas num tablet com

Através de uma aplicação de captura de assinaturas, uma câmara integrada ou um chip NFC, os motoristas podem enviar comprovativos de entrega em tempo real. A integração com impressoras móveis também permite que a fatura seja impressa no momento, juntamente com os detalhes da viagem fornecidos pelo sistema de telemática. Um sistema de telemática com sistemas de pesagem integrados, permite recolher informação relativa ao peso da cabine em tempo real, dados que são enviados diretamente para o software de backoffice, sem que o veículo tenha de efetuar pesagens. Nestes dados também se incorporam informações sobre o local e o tempo de viagem, e o departamento financeiro pode emitir faturas com base no peso da carga. Para os operadores da cadeia de frio, a integração com controladores de temperatura no veículo irá gerar dados para que seja regulada a temperatura exata a que a mercadoria deve ser transportada. Desta forma, os serviços disponibilizados pela TomTom Telematics aproximam o veículo e o cliente através da implementação de soluções interligadas de pós-venda para benefício dos consumidores, da indústria automóvel e dos fornecedores de aplicações e conteúdos.

Segurança das informações A TomTom Telematics assume o compromisso com a segurança da informação e a privacidade dos dados, investindo continuamente na tecnologia, processos e pessoas, por forma a garantir que fornece sempre os serviços de telemática mais fiáveis do mercado, mantendo sempre como um dos seus principais pilares a proteção de todos os dados e informações recolhidas, tal como afirma Thomas Schmidt – Diretor-Geral da TomTom Telematics: “A certificação ISO 27001 garante que é a TomTom Telematics que controla na totalidade os respetivos processos e, acima de tudo, garante que os dados dos nossos clientes estão protegidos, o que se revela imperativo no fornecimento de uma solução de Software como serviço (SaaS) para gestão de frotas crucial para as empresas”.


Mercado

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M PEÇAS

PROVIA

Alternativa de qualidade

A Provia, marca de peças budget da Wabco para veículos pesados, celebra o seu primeiro aniversário, ao mesmo tempo que aumenta de forma gradual a sua gama de produtos TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

P

or forma a disponibilizar às oficinas e aos gestores de frota do setor dos pesados uma marca que funcione como ponte entre os produtos low-cost de baixa qualidade e o investimento necessário para as marcas premium de peças para camiões, autocarros e semirreboques, a Wabco lançou a Provia, em 2016. A nova marca, que fornece tecnologias e serviços com vista a melhorar a segurança, eficiência e conectividade dos veículos comerciais, celebra agora o primeiro aniversário com um aumento do seu portefólio, que tem vindo a conhecer um crescimento constante, assim como o número de clientes já fidelizados à marca. O catálogo para camiões, autocarros e semirreboques da Provia começou com quatro linhas de produto, estando atual-

mente nas 12 – o que representa um crescimento de 300% da sua gama - e prevê, até ao final deste ano, disponibilizar ao mercado de peças budget mais de 25 categorias para veículos pesados. Um ano após o seu lançamento, a Provia oferece mais de 130 produtos especificamente projetados para fazer face às necessidades do pós-venda, e que cobrem mais de 1000 referências originais. No setor dos tubos pneumáticos, a Provia promete, com apenas seis referências, dar a mesma cobertura que a concorrência, com 50 referências. A expansão contínua da marca tem sido constante. Durante este ano lançou três novos produtos: Válvulas de Descarga, Travões de Mola e Secadores de Ar, tendo ainda adicionado quatro variantes à sua gama de servos de embraiagem. A marca conta, atualmente, com mais de


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Testemunhos Philippe Colpron VICE-PRESIDENTE DA WABCO

160 distribuidores em mais de 30 países, estando prestes a tornar-se líder em peças budget para veículos comerciais. BALANÇO

“O nosso primeiro ano no mercado foi caracterizado por um crescente portefólio de produtos e pelo aumento da disponibilidade de stock. Também notámos um aumento das encomendas em Portugal. Esta é uma confirmação de que a lacuna que identificámos no mercado estava efetivamente lá. Além disso, o feedback dos operadores de frotas em Portugal que utilizam a Provia tem sido extremamente positivo. Somos o fornecedor de peças alternativas que muitos procuravam “, afirmou José Bento, Responsável da Wabco Portugal AM/OE.

Linhas de Produto Provia >> Válvulas de Descarga >> Travões de Mola >> Secadores de Ar >> Pastilhas de Travão >> Cabeças de Engate >> Tubos pneumáticos >> Válvulas Relé >> Cartuchos >> Válvulas Limitadoras de Pressão >> Sensores de Velocidade da Roda >> Servos de Embraiagem >> Aquecedor

QUALIDADE E FIABILIDADE

Os produtos da marca Provia foram projetados e desenvolvidos de acordo com os mais altos padrões de qualidade exigidos no setor, e contam com a máxima garantia, apostando na qualidade e segurança, estando direcionados exclusivamente ao mercado de pós-venda. Estes produtos procuram ser a melhor alternativa ao equipamento de origem, fornecendo os níveis de fiabilidade que os utilizadores procuram para o seu veículo. “No processo de reengenharia, primeiro examinamos os produtos de Equipamento Original para definir os certificados e especificações de segurança que é necessário cumprir. Em seguida, analisamos o uso do aftermarket para esses produtos e as economias de custo possíveis”, refere Philippe Colpron, Vice-Presidente Aftermarket da Wabco. “Essencialmente, os produtos OE não sacrificam a segurança e fiabilidade, oferecendo um produto de qualidade, fiável e seguro, no qual os nossos clientes podem confiar”. A dar apoio a esta nova marca está toda a experiência, serviço e apoio da Wabco Aftermarket. A Provia garante,por isso, tempos de entrega rápidos com os melhores níveis de serviço, para além da oferta de uma gama de produtos baseada nos mais altos níveis de qualidade e desempenho. A Provia ajuda os distribuidores, oficinas e operadores de frotas a servir a indústria de veículos comerciais em todo o mundo, num equilíbrio entre segurança, confiabilidade e custos. A marca representa, assim, uma opção aliciante para as empresas maximizarem o seu investimento, ajudando-as a prolongar a vida útil, segurança e desempenho dos seus veículos.

“Estamos orgulhosos do sucesso desde o lançamento da Provia e o número cada vez maior de pedidos deixa claro que estamos cá para ficar. A nossa crescente base de parceiros de distribuição, baseada em parcerias de longo prazo, é um sinal claro de que há necessidade de uma oferta de marca budget segura e fiável, e estamos orgulhosos de poder responder ao crescente número de veículos comerciais e frotas que utilizam os produtos Provia”. M. Kazem Oghabi DIRETOR-GERAL DA MONEX

“Fizemos parte da primeira introdução da Provia no nosso mercado e, um ano depois, continuamos, orgulhosamente, a fornecer peças Provia. A nova marca permitiu-nos chegar a novos clientes e estamos ansiosos para celebrar o segundo aniversário da Provia no próximo ano”. Ender Kıroğlu GENERAL MANAGER DA BATI FREN

“Ficámos extremamente contentes com o lançamento da Provia. Ajuda-nos a aumentar a nossa competitividade, permitindo-nos alcançar um grande mercado de peças acessíveis e de qualidade, algo bastante importante atualmente”. Pedro Lebre DIRETOR-GERAL DA MOTORBUS

“A gama Provia vai ao encontro das nossas expectativas por peças budget - asseguram a qualidade e satisfação do cliente – fatores-chave para o nosso negócio”.


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PEÇAS

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PEÇAS DO TÂMEGA

Adaptação ao mercado

A Peças do Tâmega, localizada em Amarante, é a derradeira casa de peças exclusivamente dedicada aos veículos pesados de toda a região interior norte de Portugal, tendo uma política comercial muito ajustada à realidade da região

F

TEXTO PAULO HOMEM

undada em 2002, a Peças do Tâmega corresponde também a história profissional de Paulo Dias, atual gerente da empresa, apesar de ter começado como empregado. Com experiência em peças de ligeiros, Paulo Dias foi convidado a integrar o projeto Peças do Tâmega logo desde o seu início, numa área de negócio - as peças e acessórios para camiões, reboque e semirreboques - que não existia na região de Amarante. Em 2004 foi convidado a tornar-se sócio na Peças do Tâmega, que aceitou, para em finais de 2015 passar a assumir os destinos da empresa por sua conta e risco. Estando sedeada em Amarante, a Peças do Tâmega tem como área de influência comercial toda a região do Douro

para norte, uma vasta região que exige muito dedicação e empenho, pois possui uma enorme extensão para trabalhar embora com clientes muitos distantes uns dos outros. Esta é uma situação com que Paulo Dias convive com naturalidade, levando a que a empresa evite as regiões mais litorais, dizendo que “temos que aproveitar a nossa situação geográfica para chegar a Bragança, Chaves, Vila Real, Mondim, Arco do Baúlhe, Alpendorada, Lamego, Guimarães e outras localidades que hoje em dia possuem novas acessibilidades”. Mesmo assim, diz o responsável da Peças do Tâmega, que na área de atuação da empresa não existem muitas oficinas de veículos pesados, pelo que o cliente alvo “são todas aqueles que possuem desde um camião até uma frota, seja de que

Peças do Tâmega Amarante Paulo Dias 255 424 731 geral@pecasdotamega.com www.pecasdotamega.com

dimensão for. Temos que aproveitar todas as oportunidades que existem nesta região para vendermos as nossas peças”. Não sendo uma região onde existam muitas grandes frotas e em que muitos dos camiões passam apenas pela região, Paulo Dias sabe bem o que representa a experiência e conhecimento dos clientes da região onde opera, mesmo se “a concorrência já vem de todo o lado, e isso coloca-nos sempre a questão sobre onde devemos vender as nossas peças. Da forma, como está o mercado, os clientes não são de ninguém e temos que tentar vender o nosso produto a mais clientes”. PRODUTO

Com uma grande proximidade aos clientes e às suas exigências, Paulo Dias diz que implementou na Peças do Tâmega uma política de peças centrada na qualidade multimarca. “Não é fácil chegar às marcas de peças de equipamento original, pois somos uma pequena casa do interior, embora também se consiga ter esse material, mas temos uma boa aposta ao nível das peças de aftermarket, re-


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“A peça que fica atrás da roda”

presentando boas marcas”, refere este responsável, dizendo que “o mercado chegou apenas a querer baixo preço, pensando que o melhor era o mais barato. Atualmente, continua-se a avaliar o preço, mas os clientes procuram cada vez mais qualidade, até porque algumas das frotas são relativamente novas, apostando os seus responsáveis em peças que equipam o camião na origem”. Na Peças do Tâmega são comercializadas peças de mecânica e eletricidade, mas também alguma chapa, acessórios de amarração e fixação, iluminação, entre outros, existindo ainda uma forte aposta ao nível dos lubrificantes. “Temos vindo a fazer uma aposta muito forte nos produtos Galp, em termos de lubrificantes, que têm uma excelente aceitação por parte dos nossos clientes, sendo uma marca que toda a gente conhece o que facilita comercialmente”, refere Paulo Dias, explicando que a empresa dispõe de um stock considerável de lubrificantes Galp, existindo também “um forte apoio deste nosso fornecedor em tudo aquilo que precisarmos e isso é muito importante e nos dá uma enorme segurança”. Com um balcão de peças estrategicamente posicionado numa das principais entradas da cidade de Amarante, o responsável da Peças do Tâmega diz que por vezes até chega a servir clientes que procuram peças para automóveis ligeiros, embora não sendo esse o alvo da empresa.

“Na área em que estamos temos que diversificar o nosso leque de oferta de modo a potenciar a relação do cliente, procurando também novos mercados, até porque ao balcão aparecem-nos clientes a pedir um pouco de tudo ao nível das peças”, refere Paulo Dias, dizendo que uma das apostas ganhas foi “nos tubos hidráulicos, acessórios, mangueiras hidráulicas, tubos de travão e tubos de ar condicionado, que é uma tipologia de produto que felizmente voltou a ter mais procura”. Para além do balcão, a logística de peças é feita pelos transportes tradicionais, bem como por uma empresa de autocarros que faz toda a região interior. Logicamente que o próprio comercial da Peças do Tâmega também realiza algumas entregas na sua normal volta de prospeção comercial. Neste momento são 8 os profissionais que integram a Peças do Tâmega, considerando Paulo Dias, que se trata de uma equipa “muito jovem e dinâmica que tem sido muito importante para o desenvolvimento do negócio da empresa”. Contudo, no que diz respeito ao futuro, Paulo Dias que “acredito muito no futuro e na jovem equipa que temos. Sabemos que este mercado vai ser muito exigente para todos no futuro, mas acredito no nosso projeto. Os 15 anos que já temos no mercado, e o que conseguimos conquistar, também nos permite olhar para o futuro de cabeça erguida”.

Se atualmente a Peças do Tâmega utiliza diversos meios tecnológicos para comprar e identificar peças, Paulo Dias, gerente da empresa, que diz “muitos dos clientes ainda nos ligam a perguntar por aquela peça que fica atrás da roda”. Quer isto dizer que é a experiência e o conhecimento dos profissionais da Peças do Tâmega que, através do telefone, têm que identificar as necessidades do cliente, num mercado e numa região que, segundo Paulo Dias, ainda não requer o acesso a plataformas de identificação. Com o crescimento tecnológico dos camiões, o gerente da Peças do Tâmega, tem consciência de que no futuro terá que ser seguramente diferente. “Estamos atentos sobre a evolução do mercado, mas nós temos que nos adaptar sempre ao nosso mercado e aos clientes que servimos”, refere.

Peças para tratores agrícolas Uma das novidades na Peças do Tâmega são as peças para tratores e alfaias agrícolas, que é uma aposta recente (desde Março) da empresa de Amarante. “Confesso que pouco percebíamos de peças para tratores agrícolas até há um ano atrás”, refere Paulo Dias, reconhecendo que “lançamonos nesta área por causa da região em que nos encontramos que é eminentemente agrícola. Como temos espaço para stock, decidimos avançar para este tipo de peças e os primeiros meses são superaram as nossas expetativas”. A mudança de instalações há dois anos, permitiu à Peças do Tâmega desenvolver a sua atividade comercial, pelo que tem sido constante a introdução de novas gamas e novas referências nas peças de pesados, como agora a aposta em novas áreas, com são as peças para tratores e alfaias agrícolas.


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LUBRIFICANTES

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26 SADHNA MONTEIRO, DIRETORA DE MARKETING E DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIO DA LIQUI MOLY

Trabalhamos para as frotas que procuram verdadeiramente otimizar os seus veículos Depois das primeiras abordagens no passado recente, a Liqui Moly vai investir de forma mais efetiva na área dos veículos pesados. Sadhna Monteiro, explica os contornos da estratégia da marca para este mercado

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o início de 2017 a Liqui Moly iniciou uma parceria com a Romafe, dando assim o primeiro passo mais consistente e efetivo para começar a abordar o negócio dos lubrificantes para veículos pesados, com o rigor com que o faz nos ligeiros. A Diretora de Marketing e Desenvolvimento de Negócio da Liqui Moly, Sadhna Monteiro, explica a estratégia da marca para este setor dos pesados. Qual é a estratégia da Liqui Moly ao nível dos lubrificantes para veículos pesados em Portugal? A estratégia passa por dar a conhecer os produtos de última geração que a Liqui Moly investiga, desenvolve, testa e pro-

duz nas suas duas fábricas na Alemanha. O setor dos pesados é muito exigente e poucas marcas conseguem ter uma oferta que seja uma garantia de segurança para as frotas. É no campeonato dos produtos de topo que a Liqui Moly se encaixa, garantindo todas as aprovações dos fabricantes dos camiões. A grande vantagem da Liqui Moly passa por ser um fornecedor completo nos produtos químicos, desde os pequenos consumíveis do dia-a-dia até aos óleos mais tecnológicos e eficazes do mercado. A experiência diz-nos que quando o cliente experimenta e vê os resultados torna-se fiel à nossa marca. De que forma pretende dinamizar o negócio de lubrificantes para pesados? Tal como no setor dos ligeiros, a Liqui

Moly trabalha diretamente e apenas com distribuidores. No entanto, sabemos que a proximidade do mercado e do cliente final são absolutamente determinantes para termos sempre uma oferta adequada e enquadrada às necessidades. Uma das várias características que nos distingue é a nossa presença e visibilidade em todo o mercado – desde a distribuição até à oficina, sempre em articulação com os nossos distribuidores. Acreditamos que esta é a melhor forma de ajudarmos os nossos clientes. Até porque a Liqui Moly trabalha numa estratégia de oferecer soluções para os problemas no dia-a-dia e não apenas produtos. Estamos a estabelecer a nossa rede de distribuidores especializada em pesados em Portugal e Espanha, onde iniciámos uma parceria forte com a Sumig Europartes, com


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rigorosos padrões de qualidade. Os nossos lubrificantes são testados e aprovados pelos fabricantes cumprindo (e por vezes excedendo) os requisitos impostos pelos fabricantes dos motores. Todas as fichas técnicas e de segurança estão disponíveis? Tanto as fichas técnicas como de segurança de cada produto estão disponíveis no nosso website em www.liqui-moly.pt. De referir, também, que nesta mesma plataforma poderão encontrar um “Guia de Lubrificantes” que, de uma forma simples e rápida, permite identificar quais os lubrificantes indicados para cada veículo (seja pesado, ligeiro, moto…). Basta identificar a marca, modelo e o motor para ter acesso a um plano de lubrificação que o cliente pode imprimir colocando a matrícula do veículo.

ligação à BPW. Em Portugal contamos com a enorme experiência e notoriedade de um parceiro como a Romafe para desenvolver a linha Indústria / Pesados. Existe alguma abordagem específica para as frotas de pesados? Acreditamos que, num curto / médio prazo, as frotas que procuram verdadeiramente otimizar os seus veículos e os custos da operação começarão a considerar o aditivo como um investimento. De facto, este cenário já é uma realidade em países como a Alemanha uma vez que a correta utilização dos nossos produtos consegue poupanças significativas não só no consumo do combustível como também na manutenção corretiva – a limpeza regular do circuito de combustível reduz as avarias e reparações onerosas do sistema de injeção, por exemplo. E essa é a nossa vantagem porque não oferecemos apenas o óleo, temos uma solução completa, integrada, testada e com resultados comprovados para redução dos custos de operação de uma frota, seja pequena, média ou grande. A Liqui Moly dispõe de alguma equipa técnica que suporte as vendas de lubrificantes aos clientes? Sim, na Liqui Moly preocupamo-nos de

Liqui Moly Lisboa Sadhna Monteiro 219 250 732 comercial.iberia@liqui-moly.com www.liqui-moly.pt

igual forma com o produto que vendemos e com o serviço que prestamos. Nesta matéria fomos mais além e incluímos recentemente na nossa equipa um engenheiro mecânico com uma vasta experiência na área dos pesados a nível ibérico e com grandes conhecimentos de lubrificantes. Todos os nossos clientes, do distribuidor à oficina têm contacto direto com o nosso departamento técnico, sem intermediários e com resposta imediata. Qual é a extensão da gama de lubrificantes para veículos pesados? A gama para veículos pesados cobre a totalidade das necessidades atuais do mercado. Desde o motor até à caixa de velocidades, passando pelos diferenciais, caixas de transferência e até soluções para atuadores hidráulicos. Todos os lubrificantes são formulados com óleos-base de excelente qualidade, são fabricados e embalados na Alemanha cumprindo

Qual o posicionamento de preço dos lubrificantes Liqui Moly para veículos pesados? A Liqui Moly não se posiciona pelo preço, mas sim pela qualidade. A questão do preço é sempre muito relativa porque conseguimos provar que, numa frota, com um plano de lubrificação da frota que inclua óleos e aditivos, por exemplo, contas feitas, conseguimos uma grande rentabilidade do investimento dos clientes e um preço surpreendente oferecendo qualidade premium. Hoje as empresas de transportes fazem muitas contas e têm uma gestão muito profissional. Isso é uma vantagem para a Liqui Moly porque mais facilmente o nosso conceito é entendido e aplicado. Quais são os pontos fortes dos lubrificantes Liqui Moly neste mercado? Os nossos lubrificantes são totalmente formulados e desenvolvidos “em casa”. Desta forma, podemos garantir em absoluto a excelência e o rigor do produto que embalamos como uma solução Premium para quem procura a mais alta qualidade. Os óleos-base escolhidos têm já uma elevada qualidade o que, aliada aos nossos aditivos, resulta num produto excecional e confiável. Acreditamos que – feitas as contas – o cliente do veículo pesado concordará que mais vale prevenir apostando em produtos com qualidade do que vir a ter uma grande reparação e uma imobilização imprevista que, regra geral, resulta inclusive em penalizações por incumprimento dos prazos de entrega.


Frota

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JLS - TRANSPORTES INTERNACIONAIS, SA

Manutenção e pneus com diferentes abordagens

Com mais de duas centenas de camiões e alguns veículos comerciais, a JLS – Transportes Internacionais, há muito que definiu a sua política de manutenção da frota, através de uma abordagem muito pragmática TEXTO PAULO HOMEM


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produto ou num serviço, que não tenha um problema, a diferença está muito vezes na atitude que a marca tem perante os problemas”, refere o Administrador da JLS – Transportes Internacionais. 3 ANOS DE IDADE MÉDIA

Uma das características da frota da JLS é a sua baixa idade média, que é inferior a três anos. Trata-se de um imperativo estratégico para a esta empresa de transportes manter uma baixa idade média, que se explica mais uma vez pelos ciclos de investimento. “Avaliamos o negócio e o custo de oportunidade, mas desde há mais de 10 anos que a nossa aposta tem sido na aquisição da frota com contratos de manutenção e reparação a sete anos, que é o ciclo de vida esperado do camião, embora a troca seja efetuada antes desse período”, refere Nelson Sousa, explicando que “o custo de oportunidade é muito importante, pois entretanto observamos que no mercado existem camiões diferente e melhores, que não são analisados unicamente na perspetiva de rentabilização do equipamento, mas sim na perspetiva do custo de exploração”. Outro fator que a JLS têm em conta em termos de investimento na frota tem também muito a ver com o ciclo tecnológico dos veículos.

A

dimensão das instalações em Viseu da JLS – Transportes Internacionais não deixam qualquer dúvida sobre a dimensão da frota da frota. São cerca 250 veículos motor, numa frota que vai desde os 3.500 Kg até às 40 toneladas. Afetos à distribuição porta-a-porta a empresa possui 12 veículos, neste caso encontram-se alguns veículos até às 12 toneladas, mas o grosso dos veículos dedica-se ao transporte internacional, visto que a grande maioria dos clientes da JLS são estrangeiros. Logística, distribuição, carga geral, temperatura controlada, porta-contentores, entre outras, são algumas das operações que a JLS faz para o mercado, o que lhe permite ter uma frota diversificada para dessa forma atender às necessidades dos clientes. “Temos uma frota assente essencialmente em quatro marcas. MAN, que é a mais representativa, depois Renault, Iveco e Scania. Também temos Volvo, em fase de ensaio, depois veremos se passará a integrar a frota”, começa por dizer Nelson Sousa, Administrador da JLS –

CONTRATOS DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO

Transportes Internacionais, referindo que “ter diversas marcas é uma decisão estratégica para não colocarmos os ovos todos no mesmo cesto. Nesta altura a marca mais representativa tem 30% da nossa frota, mas estrategicamente nenhuma marca poderá ter mais de 50% de representatividade”. A escolha das marcas com que a JLS trabalha tem muito a ver com o desenvolvimento dos produtos (camiões), o timing de lançamento no mercado e o ciclo de investimento da empresa. “Estamos num setor que obriga a muito investimento. Por cada ciclo procuramos sempre a melhor solução de mercado, quer do ponto de vista comercial, quer técnico”, refere Nelson Sousa, que num passado recente renovou 50% da frota, que era maioritariamente DAF, por via do encerramento da Evicar. “Todas as marcas têm investido muito no desenvolvimento técnico dos seus veículos, como noutros aspetos, como a melhoria do conforto para o motorista. O que nenhuma marca consegue garantir é que os seus veículos não dão problemas. Ninguém consegue garantir, num

Toda a frota da JLS está sobre contratos de manutenção e reparação (exceto a frota de ligeiros, onde existem acordos comerciais com a marca e com as oficinas prestadoras), já que no entender do Administrador da empresa “é nosso entendimento que cada empresa se deve especializar naquilo que melhor sabe fazer. No nosso caso são transportes, no caso das oficinas de marca é fazer a manutenção e reparação”. Considera o mesmo responsável que o aumento da tecnologia dos camiões atuais, o cada vez maior volume de informação técnica, as exigências ao nível dos equipamentos e da formação, o conhecimento dos problemas dos camiões modernos, entre outras razões, coloca as oficinas de marca numa posição muito vantajosa para efetuarem a manutenção e reparação dos veículos. “Sabemos que a manutenção dos camiões é demasiado importante para a JLS para estarmos nós a fazer essa experiência e a investir num processo de aprendizagem técnica que nunca chegará ao nível de uma oficina especializada”, assegura Nelson Sousa. Contudo, na opinião do Administrador


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FROTAS

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da JLS, os contratos de contratos de manutenção e reparação têm um “handicap” muito grande face a outras soluções, pois ainda falta experiência das marcas e das oficinas face a esta solução, trabalhando-se com uma margem de segurança que muitas vezes vem inviabilizar a operação, isto é, o custo manutenção de fazer a manutenção internamente ainda será muitas vezes superior ao de fazer a manutenção externamente. “Esta uma realidade de hoje, mas nós acreditamos mesmo assim, que realizando as operações de manutenção externa haverá menos anomalias, pois junto da marca a manutenção será sempre mais preventiva”, diz Nelson Sousa, acrescentando que “pela especialização das próprias oficinas o custo da operação de manutenção devia ser inferior e, tendencialmente, tem vindo a baixar”. Para o responsável da JLS o mercado tem ganho experiência e maturidade nesta área, mas também “a manutenção deixou de ser estática para passar a ser dinâmica, isto é, o camião vai à manutenção muito em função da utilização que lhe é dada e não apenas pelos quilómetros que tem, o que também aporta alguma eficiência”. Considera ainda Nelson Sousa que o mercado terá que evoluir numa visão mais comercial do negócio, em que a venda do camião seja logo associada ao pós-venda, pois é uma situação que traria enormes vantagens quer para as marcas, quer para os transportadores. “Quem vende o primeiro camião é a equipa comercial, mas quem vende o segundo é o pós-venda”, refere Nelson Sousa, que defende a especialização do pós-venda e a aposta nos contratos de manutenção e reparação, embora reforce que “anda existe um caminho a percorrer pelas marcas e pelas oficinas”. Com as marcas a argumentar que os novos camiões estão mais fiáveis, mais seguros e mais económicos, o Administrador diz que não entende “porque razão os contratos de manutenção e reparação vão sendo mais caros, o que demonstra até alguma falta de confiança das marcas nos seus novos camiões”. RENTING NÃO É OPÇÃO

Atendendo à aquisição do veículo, aos contratos de manutenção e reparação, ao financiamento e ao valor residual, a JLS têm optado por não incluir o renting nas suas opções, assumindo o risco com o financiamento e com o valor residual. Entende Nelson Sousa que face ao cenário do renting (no qual se paga uma renda pela utilização do veículo onde tudo está incluído), já apresentado por diversas ve-

J.L.S. - Transportes Internacionais, AS Viseu Nelson Sousa 232 470 920 232 470 921 www.jls.pt

zes à JLS, a opção tem sido outra, mas “a nossa perspetiva é de ir avaliando o que o mercado nos dá a cada momento... por isso não excluímos quaisquer cenários”. OFICINAS

Todas as marcas de veículos que possui na sua frota têm representação na região de Viseu ao nível do Pós-Venda. Considera o Administrador da JLS que, apesar do contrato de manutenção e reparação ser feito de forma institucional com as marcas, tem que existir sempre uma relação de proximidade com o pós-venda. Mesmo assim, Nelson Sousa, diz que existe ainda um caminho a percorrer pelas oficinas no entendimento das necessidades de manutenção e reparação dos camiões de uma frota, já que muitas vezes sujeitar um camião a uma programação rígida para efetuar a manutenção, não é compatível com a própria operacionalidade da frota. Explica o mesmo responsável

que também neste aspeto tem que haver evolução por parte das oficinas de que é preciso mudar e de que há espaço para tal. PNEUS: UMA ESTRATÉGIA DIFERENTE

Se o objetivo da JLS era também externalizar o serviço de pneus, como acontece com os serviços de manutenção e reparação da frota, a solução encontrada acabou por ser um pouco distinta. Explica Nelson Sousa, Administrador da JLS que “não encontramos em Viseu nenhum operador de pneus que prestasse os serviços de pneus que nós pretendíamos”. Entende a JLS que os pneus são um componente muito importante que tem muito mais de técnico do que aquilo que parece e, como tal, decidiu chamar a si a gestão dos pneus criando a empresa uma solução própria, que passou pela abertura da JND. “Tal como na mecânica, externalizamos a operação de pneus, mas criando uma estrutura especializada, que hoje presta serviços não só para a frota da JLS, mas também para todos os clientes que pretendam os nossos serviços”, refere Nelson Sousa. A JND é um retalhista de pneus, que está fora das instalações da JLS, que disponibiliza os seus serviços a qualquer cliente, sendo que um deles é a JLS, possui especialização na gestão de pneus nas frotas. “Os pneus têm muita particularidade que muitas vezes é ignorada pois não somos especialistas e não temos tempo de ter uma visão mais atenta sobre alguns por-


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Acesso à informação...

menores”, refere Nelson Sousa, dizendo que “foi por isso que criamos uma estrutura profissional e especializada que se dedica em exclusivo à gestão dos pneus, que possui os melhores meios técnicos para a fazer”. A exigência da JLS com a gestão dos pneus é muito grande, estando neste momento a empresa a equipar a sua frota com o sistema TPMS. Desta forma é monitorizada constantemente a pressão e a temperatura dentro dos pneus, produzindo diversos relatórios que são geridos pela JND. “A ideia é ter a frota toda equipada com este sistema, que nos permitirá também avaliar outros problemas, por exemplo, uma variação de temperatura sem que existe alteração da pressão pode indicar um problema no sistema de travagem”, refere o responsável da JLS, enumerando os benefícios desta solução. A JND tem a seu cargo toda a análise estatística sobre a gestão dos pneus (por piso, por medida, por marca, etc) bem como avalia outros fatores essenciais para a tomada de decisão. “O pneu é um grande influenciador do consumo do camião, disso não existe duvida, pelo que ter a gestão profissionalizada deste componente é muito importante”, refere Nelson Sousa. Atualmente, a JLS tem acordos com a Michelin e com a Goodyear, utilizando também soluções em recauchutado (em tração e semirreboque). “Em todas as

empresas que trabalham connosco o recauchutado, existem compromissos claros ao nível da qualidade do produto”, explica o mesmo responsável, dizendo que quando foi dado esse passo na exigência ao nível da recauchutabilidade, o número de problemas na estrada diminuiu drasticamente. “Não procuramos o produto barato, o que queremos é produtos que não nos dêem problemas”, afirma Nelson Sousa. SEMIRREBOQUES

Tal como acontece com os camiões, também os semirreboques são adquiridos pela JLS. A opção tem sido pela aquisição de marcas alemãs de semirreboques por razões estratégicas, que estão normalmente em frota cerca de 10 anos. Toda a assistência técnica é garantida pelos representantes das marcas de semirreboques, embora Nelson Sousa garanta que “o nível de incidências ou problemas com os semirreboques é muito baixo”. Para terminar, refira-se que para efetuar a gestão permanente da sua frota, a JLS possui telemetria redundante, isto é, existem sempre duas soluções de telemetria por cada viatura. Apesar de fornecerem dados semelhantes, a verdade é que cada sistema aporta a sua informação de forma distinta, o que é considerado fundamental para a gestão da frota.

Um dos grandes problemas atuais para uma frota de pesados é a multiplicidade de sistema de informação disponíveis que raramente estão integrados uns com os outros. Nelson Sousa diz que a solução deverá passar por um protocolo de comunicação que sirva diversas necessidades, tendo estado envolvido em diversos projetos nesse sentido, que visavam a integração de dados de diversos sistemas, mas considera que ainda existe um longo caminho a percorrer. Porém, relativamente às soluções que estão embarcadas nos modernos camiões, refere Nelson Sousa que “existe muita resistência para o desenvolvimento e disponibilização de informação, do ponto de vista de telemetria, por parte das marcas. Os camiões têm muito mais dados e muito mais informação do que aquela que as marcas querem dar a conhecer”. Isso obriga a que os transportadores recorram a soluções externas para recolher essa informação, como também “coloca-nos dúvidas sobre as razões das marcas não quererem disponibilizar essa informação”.


Oficina

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O SERVIDIESEL

Serviço para profissionais A Servidiesel reformulou completamente a sua atividade, dedicando-se exclusivamente a profissionais através dos seus serviços especializados na área da reconstrução / reparação de componentes diesel, turbos e, muito recentemente, dos filtros de partículas TEXTO PAULO HOMEM

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s modernas instalações da Servidiesel, às portas de Sintra, são um excelente exemplo do que de mais moderno existe em Portugal ao nível dos componentes reconstruídos. A empresa investiu bastante, tornando a Servidiesel uma “fábrica” de reconstrução de componentes diesel, turbos e filtros de partículas, especializando-se no atendimento a profissionais. “Como o nosso nome indica sempre fomos especialistas em serviços diesel. Antes fazíamos a reparação do agregado do cliente, agora já estamos na era da reparação

programada, funcionando a Servidiesel como um centro de produção técnico de componentes diesel e de reconstrução de turbos”, explica Diogo Bordalo, gerente da Servidiesel. Um dos serviços que foi introduzido mais recentemente foi o da regeneração de filtros de partículas, que segundo o mesmo responsável nasce de uma sequência lógica de serviço: “atualmente grande parte das avarias nos turbos sucedem por causa da obstrução do filtro de partículas. Dessa forma, para reduzir as garantias comerciais com os turbos que vendemos, pois nem sempre os profissionais seguem os


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procedimentos corretos na montagem dos mesmos, a Servidiesel promove que sempre que exista uma intervenção feita num turbo por um cliente ele traga também o filtro de partículas para ser verificado”. Com este equipamento a Servidiesel fica habilitada a regenerar todos os tipos de filtros de partículas (ligeiros e pesados) com a particularidade única de poder atestar o estado do filtro antes da intervenção e, o mesmo, após a intervenção. Este novo equipamento, permite à Servidiesel regenerar filtros de partículas com comprimento de 1600mm e peso até 50kg. Este equipamento inovador limpa os filtros com água e um produto de limpeza indicado para o efeito. Esta máquina coloca a solução água/liquido de limpeza em circulação, existindo um poderoso filtro que remove do processo de limpeza a sujidade que é retirada do filtro de partículas. “Graças ao sistema de avaliação do estado do filtro de partículas antes e depois da intervenção, conseguimos ter um controlo de qualidade que não é possível sem este tipo de equipamento” afirma Diogo Bordalo gerente da Servidiesel. A empresa proporciona aos clientes profissionais (oficinas) um serviço que fun-

ciona também como uma garantia de serviço deles para com os seus clientes finais. Obviamente que com este novo equipamento de regeneração de filtros de partículas, a Servidiesel poderá efetuar todo o tipo de serviços técnicos relacionados com este componente, mantendo dessa forma o correto funcionamento do veículo (seja ligeiro ou pesado) evitando a remoção fraudulenta do mesmo que diversas oficinas efetuam. PRODUÇÃO

Existe um armazém (com dois andares) onde a Servidiesel tem os cascos (a matéria-prima utilizada para a reconstrução), como produtos novos e reconstruídos e ainda as peças para a reparação, que faz ligação também com as secções de reparação para abastecimento das mesmas. Noutra secção, com 3 salas, é feita a desmontagem, reconstrução e montagem Servidiesel Sintra Diogo Bordalo 219 230 329 diogobordalo@servidiesel.pt www.servidiesel.pt

dos turbos, sendo sempre instalado um novo core. Existem nesta seção diversos equipamentos, onde se destacam os bancos de ensaios que permitem comprovar a qualidade final da reparação, bem como a afinação da geometria e teste da válvula (no caso das válvulas elétricas), entre outros testes. “Só utilizamos equipamentos homologados pelos fabricantes, que nos garantem a máxima qualidade nos turbos que vendemos”, refere Diogo Bordalo, dizendo que “todos os turbos que vendemos seguem com instruções dos procedimentos a efetuar antes, durante após a montagem, que nenhum mecânico deve ignorar”. Na secção diesel (a mais tradicional da empresa), existem também diversas salas, todas elas totalmente equipadas com alguns dos mais modernos equipamentos de limpeza, reparação e testes, existindo mesmo uma sala hermética com ar 100% limpo (só existem três a nível europeu) para reparação das bombas injetoras e injetores common rail. Todos os processos de montagem são controlados passo a passo, tendo a Servidiesel ligação aos servidores das marcas que representa para registo das operações efetuadas nos diversos componentes diesel que repara através de um número de série. “Bosch, Delphi, VDO e Denso, são as marcas com que mais trabalhamos, mas também fazemos todas as outras marcas”, explica Diogo Bordalo, afirmando que a Servidiesel faz também serviço diesel para veículos pesados, barcos, geradores, comboios, entre outras áreas. Para o responsável da empresa, a mais-valia da Servidiesel é que “fazemos um serviço muito completo e profissional, no qual controlamos todos os processos de reparação, reconstrução e teste a todo o material que vendemos. Desta forma damos garantia de tudo o que comercializamos”. Para o responsável da empresa, o negócio de reconstrução / reparação de componentes para veículos pesados tem vindo a assumir cada vez mais importância dentro da Servidiesel, explicando Diogo Bordalo que “vamos continuar a investir nos serviços para veículos pesados, pois é uma área onde temos muito conhecimento e na qual podemos trazer muito benefícios para quem faz a manutenção deste tipo de veículo”. Refira-se ainda que a especialização do negócio, levou a que a empresa desenvolve-se uma nova entidade, a Bordalos Car, que funciona agora como um Bosch Car Service, passando a Servidiesel a ser um Bosch Diesel Center.


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A nossa solução ajuda na gestão operacional das transportadoras CARLA DIAS ADMINISTRADORA ABMN BUSINESS SOLUTIONS

A ABMN realizou recentemente um ciclo de workshop´s pelo país, onde dinamizou a sua plataforma aTrans, mas também um conjunto de outros importantes temas para quem lida com camiões e transportes

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ENTREVISTA PAULO HOMEM

ABMNBusiness Solutions existe desde 2001 dedicando-se numa fase inicial à representação do software Primavera. Uma ligação que foi dando frutos e hoje trabalha de forma exclusiva com o software de gestão desta empresa, sendo Premium Partner. Porém, com a evolução da tecnologia e das necessidades das empresas se direcionarem para os produtos verticais ao nível da gestão, levou a ABMN a lançar a solução aTrans – logistic software system, que tem vindo a promover, de forma muito profissional e dedicada, junto do junto dos transportes. Carla Dias, Administradora e responsável pela comunicação da ABMN Business Solutions, explica para a revista PÓSVENDA PESADOS, o que é o aTrans e

a importância desta solução vertical para ajudar as empresas de transportes na sua atividade diária. Como surge o aTrans na vossa empresa? De uma forma geral todas as empresas, e não só do setor dos transportes, evoluíram e passaram a integrar softwares de gestão, com mais ou menos informação. Chegamos a ter uma solução, mais virada para os transitários, mas com uma tecnologia que hoje estava obsoleta, mas em 2011, começamos a trabalhar com a empresa Transportes João Pires. Esta empresa já tinha experimentado outras soluções que estavam no mercado, mas que não respondiam minimamente às suas necessidades ao nível do controlo operacional. A experiência no desenvolvimento de uma solução para esta empresa, e com o conhecimento adquirido, levou-nos então a criar uma nova solução especificamente destinada aos transportes rodoviários de mercadorias, que designamos de aTrans – logistic software system.


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Entretanto foram aparecendo diversos nichos dentro do setor dos transportes que também fomos incorporando, mas o nosso foco foi sempre o setor do transporte internacional de mercadoria. Quando decorreu a apresentação do aTrans? Estivemos no Congresso da ANTRAM em 2013 para fazer o lançamento da nossa solução. Nessa fase foi um pouco difícil apresentar a mesma, pois faltava-nos ganhar massa critica, mas houve vontade de algumas empresas conhecerem o que nós estávamos a fazer. Atualmente continuamos a promover a nossa solução junto de todos os parceiros e entidades que estejam próximos do negócio dos transportes, nomeadamente a ANTRAM, que é um elemento agregador da maioria dos transportadores. Por outro lado, no caso da ANTRAM, esta parceria permite-nos também acompanhar o setor e todas as suas evoluções, qualquer que seja a perspetiva.

Isso é muito importante para quem desenvolve um software como o vosso... Sim, importantíssimo. A evolução do aTrans está também muito dependente da evolução do setor dos transportes. Por exemplo, houve recentemente a questão do gasóleo profissional, que nos obriga a compreender o que está em causa, para que depois o software possa dar resposta a esse nível. Do ponto de vista jurídico / legal existem também uma série de implicações, que nos obriga a estar sempre atentos e a refletir todas essas alterações no nosso software. O atrans está permanente em evolução? Existem duas formas de fazer evoluir o aTrans: uma é através dos “inputs” que recebemos dos clientes, ou é com a capacidade que temos do acompanhamento das exigências do setor. Que outras forma têm de fazer chegar o aTrans aos clientes alvo? Embora menos visível, uma das formas de

dinamizar o aTrans é através de outros parceiros da área das tecnologias, já que pertencemos a uma rede parceiros Primavera, onde vemos potenciada a oportunidade de apresentar a nossa solução. A ABMN tem comerciais no terreno a promover o aTrans? Sim. Neste momento temos duas pessoas, uma a fazer a região norte e outra a sul, mas brevemente teremos uma terceira pessoa, atendendo que a região de Lisboa exige um trabalho mais específico, pelo aglomerado de empresas que existem nessa região. Uma das nossas vantagens é que os comerciais que estão no terreno são acima de tudo técnicos, que dispõem de facto de um profundo conhecimento técnico do aTrans. Não é uma solução que se comercializa pelo preço... A este nível é impossível ter alguém a trabalhar este tipo de solução que não seja pelo ponto de vista técnico. Aliás, o processo de implementação não é imediato e


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exige acompanhamento presencial e pessoas muito bem preparadas tecnicamente para dar resposta a qualquer dúvida do cliente ou para desenvolver algo que o cliente necessite. O aTrans funciona apenas sobre a plataforma Primavera? Não. O aTrans nasceu a integrar apenas com plataforma Primavera, sendo um produto certificado por esta empresa, mas neste momento já integra com PHC, está em desenvolvimento a integração com outro ERPs de relevância. Independente da solução que o transportador já tenha nós podemos desenvolver e integrar o aTrans. A nossa postura é trabalhar com qualquer solução de gestão desde que existe abertura para tal. SOLUÇÃO ATRANS

Como é que definem o aTrans? O aTrans é um software de gestão operacional de transporte. O nosso objetivo com esta solução é tratar de tudo aquilo que diz respeito à operação do transportador. Em termos de licenciamento, a ABMN licencia matrículas e operadores de tráfego. A partir daí a solução pode estar lançada em diversas localizações e com diversos utilizadores. O número de matrículas e o licenciamento para lançar cargas serão as únicas restrições, pois consideramos que é isto que traz rentabilidade às empresas, pois quantas mais cargas lançar, quantos mais operadores de tráfego tiver e quantas mais matrículas tiver, mais a empresa vai ser rentável. Recentemente lançamos o aTrans Web, que permite a qualquer cliente, colocar a informação na plataforma, ficando a mesma disponível para o operador de tráfego para planear. Outra solução que é possível é a integração das ordens de carga a partir de uma tabela de excel na plataforma aTrans, seguindo determinadas regras, evitando a duplicação do trabalho. O nível de detalhe do aTrans é enorme em termos de controlo da atividade de um transportador. Como é que resumiria as vantagens do aTrans para o setor dos transportes? A primeira grande vantagem é a enorme capacidade de controlo das operações. Existe uma rastreabilidade muito grande de todos os trabalhos inseridos na plataforma. Como tal, nunca vamos esquecer de faturar a horas, nunca vamos perder um trabalho, vamos ter uma indicação

do preço dado e vamos sempre verificar se o preço dado foi o faturado, entre outros vantagens. Se falarmos em controlo de custos, um assunto que está hoje muito em cima da mesa dos gestores, com o aTrans criam-se mecanismos efetivos de controlo e mais eficientes. Por exemplo, no plano das sub-contratações também permite gerir de forma eficaz todas essas operações, onde muitas vezes o controlo é deficiente. A componente operacional do aTrans assenta numa “timeline” onde aparecem os recursos disponíveis, que permite distinguir se o camião está preparado para o serviço em carga, como nos permite afetar as bolsas de carga por planear a determinadas viaturas, etc. Visualmente o gestor de tráfego vai verificar toda a atividade operacional de uma forma efetiva, permitindo-lhe assim tomar decisões rapidamente, com ganhos de tempo e produtividade, reduzindo muito o erro. Numa altura em que se fala da redução de margens, gerir com rigor tudo o que foi contratado e realizado, acaba por ser uma mais valia para qualquer organização. A implementação da solução aTrans também exige uma outra abordagem das empresas de transportes... Existem duas situações a considerar. Existe uma necessidade de mudança de mentalidade das pessoas e um período de adaptação que em alguns casos é mais longo que noutros, mas também exige muito da nossa parte, pois não existem duas empresas iguais. Por exemplo, o pagamento das ajudas de custo dos motoristas, não existem duas empresas que tenham a mesma abordagem. O conceito de cada empresa, sendo essa a base de como as mesmas conseguem funcionar em termos operacionais, não nos in-

Temos um departamento técnico que dá não só suporte aos aTrans como às outras soluções


37 Workshop´s A ABMN realizou recentemente um ciclo de cinco workshop´s, com passagens por Lisboa, Porto, Braga, Guarda e Leiria. Uma iniciativa muito interessante, como revelou à revista PÓS-VENDA PESADOS Carla Dias.

teressa alterar, o que exige muito trabalho de consultoria da nossa parte para responder aos conceitos que cada empresa utiliza. Na realidade todas as empresas fazem o mesmo, mas fazem-no de formas diferentes, e nós é que temos de ter a capacidade de responder a isso. A ABMN tem um call center para acompanhamento dos clientes? Temos um departamento técnico que dá não só o suporte ao aTrans como a todas as outras soluções com que trabalhamos. É uma área crítica que lida sempre com urgências, que por vezes são geradoras de insatisfação, mas muitas vezes a questão não passa por corresponder às exigências técnicas mas sim a pequenas questões de funcionamento da solução. De qualquer forma, utilizamos internamente uma métrica, que nos permite atender primeiro, às questões que param o negócio do cliente, que entram em resolução no imediato. O aTrans é instalado nos computadores do cliente. Contudo, já existe um solução aTrans Web. O futuro será ter o aTrans totalmente na web? Somos um pouco cautelosos em relação

a esta questão, mesmo ao nível das soluções de gestão. Do ponto de vista técnico estamos a trabalhar numa crescente componente web da aplicação, acompanhando a transformação digital que o mercado tecnológico vive mas acreditamos que o futuro passará por um interligação funcional do entre o back office e a área web. Temos outra versão pensada para o aTrans, que passa pela instalação da nossa solução num Data Center´s, ao qual o cliente acede. Dessa forma o cliente nunca se terá de preocupar com atualizações, desenvolvimentos, etc. Por enquanto, estaremos a falar em soluções muito mais “chave na mão”, mais orientadas para pequenas empresas e que não têm tantas exigências em termos planeamento. Quanto maior for a exigência ao nível da parametrização ainda será mais compensador que a solução esteja instalada no cliente. Quanto é que uma empresa poderá “poupar” com a introdução de uma solução como a vossa? Não tenho um número para lhe dar, pois isso varia muito de empresa para empresa. Num cliente que está com o aTrans à cerca de um ano, foi-nos relatado que o ganho foi de uma semana de faturação!!!

Quais foram os objetivos com a dinamização destes workshop´s? O número de clientes do aTrans tem vindo a aumentar e estão cada vez mais dispersos pelo país. Por isso, queríamos com estes wokshop´s estar o mais próximo possível de todos esses clientes. Só não fomos ao Algarve, mas para o ano também lá iremos. Outro objetivo foi poder apresentar ao mercado as novidades do produto, proporcionando aos clientes a possibilidade de poderem acompanhar o crescimento do aTrans. Para nós é muito importante termos a capacidade de nos mantermos tecnologicamente atualizados, pelo que estes workshop´s também serviram para transmitir isso ao mercado, podendo assim corresponder cada vez mais às solicitações dos nossos clientes. Por outro lado, estes workshop´s são essenciais para efetuarmos a prospeção de novos clientes, dando a possibilidade a essas empresas de interagirem connosco. É sempre uma boa oportunidade que os potenciais clientes têm de ver a nossa solução a funcionar e assim poder saber das suas vantagens. Ao todo foram cerca de 75 empresas que estiveram presentes, representadas por mais de 120 pessoas. Nestes Workshop´s não falaram apenas do Atrans, convidando pessoas externas para falaram, por exemplo, dos sistemas de incentivos, como o Portugal 2020... Muitas empresas julgam que os sistemas de incentivos são só para os “outros” e muitas vezes desconhecem aquilo que podem fazer e que existem empresas para os ajudar nos investimentos que têm que fazer, neste caso ao nível de uma solução como o aTrans. Se existem incentivos, e se eles estão disponíveis, não existe razão para que não apostem em áreas que lhes são necessários para a gestão operacional dos seus negócios.


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Uma semana de faturação em termos de disponibilidade de tesouraria, para uma empresa que fatura 10 milhões de euros por ano, certamente que fará muita diferença na saúde financeira da empresa. Para além disto, existem todos os outros ganhos diretos com a operação, que se traduzem em economias de tempo, redução do número de erros, simplificação dos processos, etc. No aTrans também são avaliados os custos da manutenção dos veículos? Sim. Faz também a gestão da manutenção preventiva ou corretiva. Existem planos de manutenção pré-definidos, aos quais estão atribuídos determinados custos, sendo também avaliados e incorporados os custos de uma manutenção / reparação não programada. Mas o aTrans permite avaliar muitos outros custos operacionais com a frota. Noutro aspecto, o facto de haver uma importação de custos, faz com que o erro humano diminua. Para lhe dar um exemplo, uma das empresas que utiliza a nossa solução, antes tinha uma pessoa que só fazia a gestão das telecomunicações e do gasóleo. A partir do momento em que existiram as integrações automáticas e o cruzamento com as viagens e a integração com o GPS, o cruzamento de dados foi automático, tendo essas pessoas sido libertadas para outras funções. Os ganhos são evidentes. Existe por parte da ABMN um acompanhamento constante dos seus clientes? Para além do apoio de Call Center que damos aos nossos clientes, os nossos técnicos acompanham diretamente as empresas de transporte nas suas instalações, onde a gestão da operação acontece na realidade. Trata-se de um trabalho que leva o seu

tempo, depois de uma fase de implementação, pois as necessidades de cada empresa são distintas.

que está a crescer com base na experiência dos nossos clientes e nas necessidades práticas do setor.

O aTrans é aplicável a todas as áreas dos transportes? De uma forma genérica sim. Trata-se de uma solução que está a crescer para acompanhar várias áreas específicas, nomeadamente a questão do transporte de contentores, adaptando-se a cada tipo de carga.

Como é comercializado o aTrans? Existe a possibilidade de instalarmos a solução e o cliente pagar em regime de SAS (servidor-as-service), que neste momento está um pouco em stand-by com a passagem para uma plataforma 100% cloud. Temos o aTrans Simple, para empresas até 100 matrículas (seja de reboque ou de trator), que tem algumas restrições, mas que para a dimensão em causa é uma boa solução, satisfazendo as principais necessidades. Depois temos o aTrans (completo) que não existem restrições, podendo qualquer empresa adicionar diferentes módulos, como o aTrack (ligação ao GPS) e o aTrans Web. Normalmente a comercialização desta solução é diluída no tempo em que decorre a implementação do projeto. As empresas podem optar pelo renting ou por outras soluções.

É uma solução mais vocacionada para empresas de maior dimensão? Digamos que quanto maior for o número de serviços que uma empresa tem que fazer mais útil será o aTrans. Logicamente que sendo uma solução parametrizável a cada tipo de negócio não fazemos distinção em função do tamanho da empresa, embora, como disse, é uma solução que vai adaptar-se à realidade de cada empresa. Que garantias dão ao cliente que a solução que instalam hoje amanhã continuará a funcionar? Nós estamos no mercado para atender o cliente e as suas necessidades. A nossa experiência e o desenvolvimento que fazemos das nossas soluções, neste caso do aTrans, tem por base as mais modernas tecnologias e estamos continuamente atentos à evolução das mesmas para podermos garantir ao cliente que a solução que hoje adquire daqui a muitos anos vai continuar a ser atual. Por outro lado, à medida que tecnologias mais modernas e mais atuais vão ficando disponíveis, vamos integrando as mesmas para permitir novos desenvolvimentos que sejam úteis para os nossos clientes. É importante perceber que não somos transportadores, mas sim uma empresa de tecnologia que desenvolve um produto

INTERNACIONALIZAÇÃO

Para terminar, sendo o aTrans uma solução para transportes internacionais, já se iniciou o processo de internacionalização? Estamos a começar a abordar o mercado espanhol, contatando com empresa locais e com parceiros, um pouco à semelhança do que fizemos em Portugal. Já estivemos na Assembleia Geral da ASTIC - Associação de Grandes Transportes Espanhóis, em maio passado, e queremos estar no final do ano na feira dos transportes em Madrid. É um caminho feito com calma, com os pés bem assentes no terreno, pois essa é a nossa forma de trabalhar e que tem dado dos seus frutos.


GRANDE DESAFIO

MECATRÓNICAONLINE / LOJA DAS OFICINAS / WT ENGINEERING REVISTA PÓS-VENDA

Participe em: www.posvenda.pt/desafiomecatronica

> 1º Prémio

1 Equipamento de Diagnóstico WT engineering SIMAL R123* *Caso já tenha um equipamento A/C R134, poderá optar pelo SIMAL 1234yf (assumindo as despesas de envio no valor de 500 Euros)

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Euros

> 2º Prémio

1 Ano de licença Call Center MecatrónicaOnline (LINHA DE APOIO TÉCNICO À REPARAÇÃO AUTOMÓVEL)

PVP 300

Euros

> 3º Prémio

1 Ano de licença Call Center MecatrónicaOnline (LINHA DE APOIO TÉCNICO À REPARAÇÃO AUTOMÓVEL)

PVP 300

Euros

DATA LIMITE DE PARTICIPAÇÃO 26 NOVEMBRO 2017


Dossier

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D AUTOCARROS

Em renovação

Nos próximos anos, perspetiva-se um crescimento do número de autocarros em circulação, consequência da renovação de frotas por parte do Estado, da melhor situação económica do país e do aumento do turismo em Portugal TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

O

setor dos autocarros não ficou imune à crise económica em Portugal. Este fator levou a que as empresas aumentassem os ciclos de renovação das suas frotas de autocarros, o que se traduziu num parque circulante muito envelhecido, que não cumpre as atuais normas ambientais no que toca às emissões de gases poluentes. Nos últimos meses, tem-se assistido, contudo, a uma ligeira e constante recuperação e expansão do

mercado, devido ao aumento do turismo, à recuperação económica do país e à maior facilidade de acesso ao crédito por parte das empresas. De apenas 119 matrículas registadas em 2013, o país conheceu um aumento para 215 no ano de 2016, conforme indica Pedro Oliveira, Diretor Executivo da Auto Sueco. Há também, atualmente, um retomar do investimento na modernização das frotas municipais, associações e transporte escolar, que apostam cada vez mais nas soluções


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Mercado

1- Qual a sua opinião sobre a evolução

do mercado de autocarros em Portugal?

2- Quais os segmentos que mais se têm

destacado no mercado? Porquê?

1 - O mercado dos autocarros em Portugal

decresceu 8,3% face a 2016, mas está neste momento a movimentar-se devido ao turismo e à antiguidade das frotas em Portugal, o que se traduz na abertura dos concursos públicos, nomeadamente dos STCP e Carris. 2 - O segmento que mais se tem destacado em Portugal é o de turismo, muito devido à substituição de frota com as novas normas ambientais EURO.

CAETANO BUS

Joaquim Miranda - Diretor Comercial & Após-Venda 227 867 000 caetanobus@caetanobus.pt www.caetanobus.pt 1 - Nos últimos anos o mercado de au-

de mobilidade elétrica. No caso das empresas de transporte, a melhoria da situação económica do país tem facilitado a substituição das suas frotas, por forma a procurarem a rentabilidade e cumprimento das restrições ambientais, através de veículos novos, com menor consumo de combustível, ou através da substituição dos seus veículos por autocarros elétricos. A isto têm ajudado também os incentivos governamentais à renovação de frotas e utilização de energias alternativas.

tocarros em Portugal foi afetado pela conjuntura económica do país, caraterizando-se por ciclos de renovação de frotas muito longos. Basta olhar para os principais indicadores deste setor. A idade média do parque de autocarros em Portugal é de 14,3 anos, um valor que se aproxima ao fim do ciclo de vida de uma viatura. O envelhecimento do parque por força da restrição ao investimento nos últimos anos, levou a uma necessidade de uma renovação e modernização das frotas pelos níveis de emissões elevados e pela idade das mesmas. Na sequência deste enquadramento, o Governo de Portugal negociou um programa de incentivos à mobilidade sustentável, que nos abre portas para a inversão deste quadro. 2 - O segmento onde temos maior penetração a nível nacional é o de turismo, onde incluímos os grandes frotistas, assim como o segmento de transporte escolar ou serviço de transporte por parte de municípios, várias Santa Casa da Misericórdia, IPSS’s e outras entidades particulares, que têm vindo a adquirir sobretudo miniautocarros.

MAN

Carlos João, Diretor Comercial MAN Truck & Bus Portugal Cabaça Ramos, Diretor Após-Venda MAN Truck & Bus Portugal 21 420 0340 www.mantruckandbus.pt

AUTO SUECO, LDA.

Volvo Buses Portugal Pedro Oliveira, Diretor Executivo 226 150 300 info@autosueco.pt www.volvotrucks.com.pt 1 - O mercado de autocarros com peso

bruto acima das 16 toneladas tem vindo a sofrer um crescimento contínuo desde 2013, ano onde apenas foram registadas 119 matrículas a nível nacional. Desde então, verifica-se uma evolução que no ano transato colmatou nas 215 unidades. Acreditamos que 2017 irá seguir a tendência e superar este número. Esta evolução deve-se, em primeiro lugar, à melhoria verificada no estado da economia nacional, com uma maior facilidade de acesso ao crédito e menor incerteza quanto ao futuro, traduzindo-se numa maior confiança das empresas. Por outro lado, os anos de maior constrangimento financeiro fizeram com que as decisões de aumento, ou mesmo renovação de frota, fossem adiadas para anos que se seguiram. Por último, o crescimento sustentado do setor do Turismo em Portugal tem justificado o investimento na modernização de frota ao serviço dos operadores. 2 - O mercado de autocarros está fortemente marcado pelo referido investi-


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mento no setor do Turismo, pelo que os operadores, agências e concessionários de rotas turísticas estão a ter um protagonismo interessante neste mercado. Por outro lado, é notório um investimento na modernização da frota ao serviço dos Municípios, onde a Volvo tem uma presença muito significativa. Estas viaturas assumem um importante papel na prestação de um serviço de alta qualidade aos munícipes, nomeadamente junto de coletividades, associações e sobretudo no transporte escolar.

IRIZAR

como é a energia elétrica. Apesar de todos os nossos esforços em promover o Irizar i2e, um produto comprovadamente eficiente, rentável e apto para funcionar em condições operacionais sem constrangimentos, verificamos, no entanto, que a opção dos concursos até aqui lançados em Portugal, e ao contrário do que se faz por essa europa fora, tem privilegiado a aquisição de viaturas com uma potência inferior a 180Kwh, ao invés dos (pelo menos) 330Kwh necessários para uma operação contínua – o nosso veículo de 12m utiliza uma potência embarcada de 376Kwh, o que lhe permite operar durante 14 horas sem necessidade de recarregar (e, portanto, de abandonar a linha a que tenha sido atribuído). Temo que estejam com isso a hipotecar a confiança dos utilizadores, em Portugal, neste tipo de veículos, quando estes estão a ter excelentes resultados em todos os outros países onde já operam veículos elétricos.

João Lopes 919 491 381 joaolopes.irizar@gmail.com www.irizar.com 1 - Encontrando-se neste momento numa

fase de forte expansão, este será, em virtude dos fatores que estão na origem dessa expansão, provavelmente o momento mais interessante do setor desde a época de privatização das empresas do universo da RN, que teve lugar no início dos anos 90. 2 - Todos os segmentos de mercado estão no seu melhor momento da última década. São sobretudo três os fatores potenciadores de crescimento que estão a impulsionar o desenvolvimento do mercado: Extraordinário aumento de procura no setor do turismo, que veio esgotar a capacidade de resposta das empresas neste setor e as obrigou a investir no aumento de frota; Depois de muitos anos impossibilitados de efetuar novas aquisições, devido aos constrangimentos orçamentais que afetavam a capacidade de investimento das empresas públicas, sejam elas estatais ou municipais, iniciou-se este ano um forte movimento de renovação de frota dos operadores de transportes urbanos; E, finalmente, e em linha com o que já se passa na europa há 2 ou 3 anos a esta parte, a aposta das nossas cidades na mobilidade elétrica. Note que não falo, como já ouvi alguém dizer, em veículos de “elevada performance ambiental”, falo sim em veículos que utilizam uma fonte de energia limpa e renovável,

SCANIA

Ignacio Cortezón www.scania.pt 1 - O mercado acusou um declínio acen-

tuado que está a recuperar ligeiramente. Neste sentido, o investimento público é crucial para promover um aumento no número de matrículas. Pode dizer-se que 2016 foi um bom ano, com um aumento significativo das unidades no mercado. 2 - O segmento em que a Scania mais se destaca é o turismo. Temos um bom produto para este tipo de transporte e cada vez é mais valorizados pelos clientes. Os resultados obtidos até agora atestam o bom funcionamento discricionário dos nossos autocarros e essa confiança traduz-se nas vendas.

Marca

1- Quantos autocarros a marca vendeu

em Portugal em 2017?

2- Qual o parque circulante da vossa

marca em Portugal?

3- Qual foi o mais recente lançamento no

mercado português e suas características?

CAETANO BUS

1- No primeiro semestre de 2017, a

CaetanoBus vendeu 240 autocarros. 2- Desde o arranque da CaetanoBus, Fabricação de Carroçarias, S.A. em 2002, tal como a conhecemos hoje, saíram da fábrica da empresa para o mercado nacional cerca de 2500 unidades. 3- Em junho de 2016, a CaetanoBus apresentou o e.City Gold, um autocarro elétrico para serviço de transporte urbano, resultado da combinação entre a vasta experiência no desenvolvimento de autocarros urbanos com carroçarias em alumínio e a nova geração de veículos Caetano com motores ecológicos. Este protótipo tem uma autonomia que pode chegar aos 250 km, de acordo com as necessidades de cada operador, e uma lotação até 88 passageiros. Neste momento, a empresa está preparada para desenvolver uma gama de autocarros urbanos elétricos em diferentes comprimentos, desde um modelo com um comprimento mínimo de 9,8 metros, até ao comprimento máximo de 18,7 metros. Para além da orientação para as necessidades específicas de cada operador, este autocarro destaca-se também pelas zero emissões CO2, redução dos custos de manutenção e ausência de ruído, conferindo maior conforto para motoristas e passageiros. O e.City Gold tem vindo a realizar vários testes reais com os principais operadores de transporte em Portugal. Até ao momento, tivemos uma apreciação muito positiva dos operadores, dos motoristas e dos passageiros. Para além deste modelo, a CaetanoBus está presente no mercado nacional com o modelo iTrabus e com o Winner. O iTrabus é um miniautocarro desenvolvido com um nível de conforto e qualidade de destaque, ideal para o segmento escolar ou turístico. Este veículo tem uma capacidade para 31 lugares e diferencia-se pelos materiais interiores e pela ampla bagageira. O Winner é um autocarro concebido para o serviço de turismo, intercidades e transporte escolar. Destacase pelo seu conforto, design, robustez e qualidade dos materiais. A plataforma elevatória inserida nos degraus da porta da frente (um exclusivo Caetano), o design inclusivo para todos os passageiros e o efeito anfiteatro obtido pelo estrado rampeado tornam este veículo totalmente diferenciador neste segmento.


MAN

1– Neste momento vendemos 54 auto-

carros mas o ano ainda não está fechado, temos várias propostas ainda em muitos clientes, e face ao excelente produto vamos ainda aumentar com certeza este número. 2– O parque circulante é de 722 veículos. 3– O mais recente lançamento no mercado português foi o nosso novo autocarro Neoplan Tourliner, que é uma marca da MAN que oferece às empresas de autocarros um novo modelo de entrada no setor de autocarros premium. A flexibilidade de utilização – de longo-curso a turismo – os inúmeros sistemas de assistência como LGS, ACC, Efficient Cruise, EBA e a excelente aerodinâmica tornam o Neoplan Tourliner um autocarro verdadeiramente polivalente. Como todos os autocarros, este também beneficia das melhoradas funções de motor e transmissão, que agora oferecem maior binário e mais potência com menos consumo, graças à cadeia cinemática otimizada. Os pontos de destaque com novo design são claramente as luzes de condução diurna LED com óptica “angel eye”, que no futuro decorarão todos os autocarros Neoplan.

AUTO SUECO

1- A Auto Sueco registou 31 viaturas

pesadas de passageiros acima das 16 toneladas no primeiro semestre de 2017, num mercado total de 167 unidades nesse período. 2- O parque de autocarros da marca Volvo, em circulação, no mercado Português é superior às mil unidades. De ressalvar que viaturas até aos 14 anos perfazem as 755 unidades a circular em Portugal. 3- A Auto Sueco está prestes a entregar o seu primeiro autocarro equipado com direção dinâmica, a Volvo Dynamic Steering, uma revolução na segurança, estabilidade e facilidade de condução. Com a Volvo Dynamic Steering, o motorista irá sentir os benefícios de uma condução sem esforço, confortável e segura. O sistema centra o volante durante as manobras de forma autónoma e, em velocidade de cruzeiro, monitoriza os desvios provocados pelo mau piso da via ou ventos laterais, neutralizando-os. Por outro lado, amplia todos os movimentos feitos pelo motorista. Para breve estará também o lançamento das soluções Volvo no campo da Eletromobilidade, onde a marca é líder mundial. A Volvo é líder


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mundial neste segmento, estando hoje a Eletromobilidade no centro da sua oferta. Com uma gama completa de veículos híbridos, híbridos elétricos e totalmente elétricos, a cidade pode responder virtualmente a todas as necessidades: funcionamento sem emissões em áreas restritas, em conjunto com a utilização flexível de autocarros híbridos que funcionam sem infraestrutura de carregamento. Estas são as soluções que farão da cidade um lugar melhor. Um local silencioso, mais limpo, altamente eficiente em termos energéticos e com possibilidade para adequar a capacidade em função das necessidades de crescimento da cidade.

IRIZAR

1- Até ao momento contamos com 63

unidades vendidas este ano. 2- A Irizar é uma marca que se destaca pela qualidade do seu produto, pela extraordinária imagem que os seus autocarros possuem e pelos bons resultados operacionais que estes dois fatores possibilitam, em conjugação com a poupança de combustível em virtude das suas características de construção. Por isso mesmo, é muito elevado o numero de veículos Irizar usados, importados, em circulação no nosso país. Para ter uma ideia da grandeza dos números: vendemos nos últimos 12 anos um pouco mais de 800 viaturas em Portugal, ao passo que o parque total estimado de veículos com carroçaria IRIZAR a circular nas nossas estradas estará muito perto dos 1.700 autocarros. 3- Apresentámos na Cúria, Mealhada, em dezembro passado, o novo Irizar i6S. Um veículo que, utilizando como base o mais que provado i6, incorpora algumas das características estéticas mais marcantes do nosso topo de gama, a IRIZAR i8, e oferece ao mercado a possibilidade de adquirir uma viatura que utiliza tecnologia de ponta a um preço bastante convidativo. A par da utilização mais intensiva do alumínio, e de outras ligas de elevado rendimento que nos permitem melhorar as performances do veículo e aumentar ainda mais a segurança dos seus utilizadores, utilizamos também aqui um sistema multiplexado, Ao fazermos isso reduzimos consideravelmente a cablagem necessária e possibilitamos a circulação da informação entre os diversos componentes da carroçaria e um sistema de diagnóstico que transmite ao condutor e às equipas de manutenção informação vital para que possam fazer mais eficientemente o seu trabalho. Já circulam nas

nossas estradas 44 unidades deste novo modelo.

SCANIA

1- Até à data matriculámos 18 veículos

e prevemos encerrar o ano com cerca de 28 unidades. 2- O parque circulante Scania, de 2006 a 2016, é de 360 unidades. 3 – O Scania Touring, cuja primeira unidade foi adquirida na ilha da Madeira. É um produto integrado, 100% Scania, que está a ter resultados muito bons. Tem a qualidade e garantia próprias da nossa marca. É um veículo muito versátil, de topo, ideal para longas distâncias.

Pós-venda

1- Como funciona o vosso Pós-Venda

(manutenção / reparação)?

2- Têm oficinas próprias e / ou subcon-

tratadas?

3- Principais argumentos no Pós-venda? 4- Existem contratos de manutenção? 5- Que especificidades existem na manu-

tenção / reparação de autocarros?

6- Existe disponibilidade de peças para

quem pretenda fazer a manutenção da sua própria frota?

7- Como é que as novas tecnológicas

(novos sistemas de propulsão) afetam o negócio do Pós-venda nos Autocarros?

CAETANOBUS

1- A CaetanoBus possui uma oficina

após-venda, em Ovar. Dispõe ainda de um serviço de assistência técnica 24 horas por dia, que se traduz numa forma rápida e eficiente de dar resposta aos problemas e avarias que possam surgir nos autocarros dos nossos clientes em qualquer ponto do país. Temos ainda uma rede de assistência após-venda subcontratada. 2- Sim, possuímos uma oficina após-venda localizada em Ovar e oficinas subcontratadas ao longo do país. 3- Os principais argumentos do serviço após-venda da CaetanoBus centra-se no apoio técnico prestado e com formação especializada e conhecimento profundo dos nossos autocarros. Possuímos também um stock de peças para os produtos standard considerável, e em todas as nossas

unidades, fornecemos um catálogo de peças e acesso a uma plataforma Extranet para apoio técnico e aquisição de peças por via digital. Ainda no após-venda, a CaetanoBus realiza inquéritos de satisfação, de modo a procedermos a uma monitorização e acompanhamento das necessidades específicas dos clientes, sendo que as principais sugestões e propostas são enviadas aos nossos departamentos de engenharia e produção. 4- A CaetanoBus realiza contratos de manutenção com os Clientes que demonstram intenção de o fazer, sobretudo os grandes frotistas, operadores urbanos e câmaras municipais. 5- Cada modelo tem o seu plano de manutenção característico, sendo necessário assegurar que os veículos estão em condições aptas para inspeções periódicas. 6- Sim, a CaetanoBus dispõe de um stock nesse âmbito, como já referido. 7- Os novos sistemas de propulsão vão simplificar os processos após-venda na medida em que será possível monitorizar o estado da viatura à distância, sendo muito mais rápido o nosso diagnóstico e apoio imediato através da informação disponibilizada diretamente do veículo aos nossos centros de após-venda.

MAN

1- O nosso Após-Venda é assegurado por

11 oficinas em todo o país e está estruturado de forma a que todas as oficinas tenham competências para dar assistência a qualquer tipo de veiculo MAN, nomeadamente autocarros MAN ou Neoplan. 2- Das 11 oficinas que compõem a nossa rede só uma é da MAN Truck & Bus Portugal, e está situada na zona do grande Porto. As restantes são oficinas de capital privado. 3 - O Após-Venda da MAN Truck & Bus desenvolve uma estratégia global adaptando os produtos e serviços à necessidade dos clientes. Prova disso é o actual portefólio de produtos de Após-Venda, onde se destacam os contratos de Manutenção e de Manutenção e Reparação. Tendo o nosso contrato de Manutenção e Reparação “MAN ComfortSuper” uma abrangência global do produto, não faz sentido ter outro produto associado. No entanto ao nosso contrato de Manutenção “MAN Comfort”, que abrange todas as manutenções periódicas, pode ser associada a uma extensão de garantia, assegurando ao cliente a isenção de custos em caso de avaria. Para além dos contratos de Manutenção “MAN Comfort” e do contrato de Manutenção e Reparação


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“MAN ComfortSuper” temos o “MAN ComfortPlus”, que é o contrato de manutenção associado a uma extensão de garantia. As extensões de garantia podem ser de “cadeia cinemática” ou para o “veículo completo”. O novo produto “MAN breakdown assistance” vem complementar os nossos contratos de manutenção e as extensões de garantia. Este produto garante o reboque da viatura para a oficina mais próxima, durante o período de tempo contratualizado e limitado ao número de intervenções. Com o lançamento já este ano, destacamos a duplicação do período de garantia das peças Originais MAN, comercializadas e aplicadas pela nossa rede de serviços. Em caso de avaria da peça aplicada numa oficina da rede MAN, a garantia cobre o custo da peça e também a mão-de-obra. 4- Sim, e tal como mencionado anteriormente são um dos argumentos relevantes para os nossos clientes. Os contratos de Manutenção e de Manutenção e Reparação existem quer para autocarros quer para camiões, bem como as extensões de garantia. No caso das grandes frotas de PUBLICIDADE

autocarros, podemos adequar os serviços à necessidade do cliente. 5- A especificidade técnica dos autocarros não é muito diferente de um camião, sendo, no entanto, cada vez mais complexa. No que concerne ao conforto da viatura e prontidão da intervenção, aí sim, temos que ter oficinas com pessoal capacitado ao nível da carroçaria, onde se incluem as reparações de portas, ar condicionado, bancos, multimédia e disponibilidade, pois sendo um veículo de transporte de passageiros, nem sempre é possível fazer a sua substituição. 6- Correto, as oficinas têm stocks otimizados para os veículos afetos à sua zona de influência. Caso a oficina não tenha a peça e a mesma exista no nosso armazém em Espanha, será entregue no dia seguinte. As peças que tenham que vir diretamente da MAN AG (Alemanha) têm um prazo de entrega entre 48 a 72 horas. Para os clientes com oficinas próprias, para além da disponibilidade de peças também realizamos acordos de compra que podem ser extensíveis também aos serviços prestados em toda a rede da MAN em Portugal.

Este tipo de acordos está em crescendo, pois face à maior complexidade dos veículos, a procura de parceiros externos para realizar os serviços de manutenção e manter a operacionalidade da frota poderá ser uma das vias. 7 - CR - As novas tecnologias, nomeadamente os novos sistemas de propulsão, não nos afetam. No nosso entender é mais uma vertente das competências do Após-Venda que, como qualquer outro ramo de atividade, tem de se adaptar às mudanças quer dos produtos quer das necessidades dos clientes. Neste contexto, a MAN está atenta às mudanças de paradigma que estão a ocorrer e a fazer as respetivas adaptações.

AUTO SUECO

1- A Auto Sueco tem disponível uma Rede

de Após Venda, para os autocarros Volvo com grande capilaridade, cobrindo todo o país e ilhas. São 16 concessionários preparados para realizar todas as intervenções de manutenção e reparação em autocarros. Temos também à disposição,


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equipas comerciais de Após Venda em permanente contacto com os clientes no apoio às suas necessidades específicas. 2- Toda a Rede Oficial de Após Venda Volvo tem oficinas próprias e comuns com camiões, beneficiando de todas as sinergias da marca relativamente a especialização e conhecimento técnico, equipamentos, ferramentas, stock de peças e setup logístico de peças. 3- A Rede de Após Venda da Volvo em Portugal é parte integrante da proposta de valor que a marca tem para oferecer aos seus parceiros. O foco principal passa por ter a certeza que os Autocarros estão sempre nas melhores condições, para que o negócio dos nossos clientes não pare. Para isso, oferecemos em toda a nossa Rede de Assistência Após Venda, tanto a nível nacional como a nível europeu, a máxima disponibilidade, conhecimento e qualidade. Temos um know-how único e valioso em autocarros Volvo; horários alargados com técnicos sempre disponíveis para ajudar; o Volvo Action Service disponível 24/7 com mais de 1.200 pontos de assistência em toda a Europa e sempre disponível para intervir em caso de uma paragem não planeada; dezenas de técnicos especializados e com planos de formação certificados contínuos e exclusivos para os autocarros Volvo; formação de motoristas que visa otimizar a utilização da viatura através da redução do consumo de combustível e do desgaste do autocarro… No final do dia, todos estes argumentos só fazem sentido quando apoiados por uma relação de parceria de longo prazo com os nossos clientes, algo que é amplamente valorizado e associado à marca Volvo. 4- Sim. Os contratos de manutenção Volvo garantem que a viatura estará sempre nas melhores condições de funcionamento, permitindo aos clientes concentrarem-se no seu negócio. Os principais benefícios para os clientes com contratos são os custos fixos ao longo do tempo, aumento de tempo operacional da viatura, maior valor residual e menor carga administrativa. Na nossa oferta, temos três tipos de contratos de assistência pensados para as necessidades dos nossos clientes – Gold, Blue e Classic. No contrato Gold está incluído a manutenção e reparação do autocarro. O contrato Blue inclui a manutenção preconizada pela Volvo. O contrato Classic está vocacionado para a manutenção de frotas mais antigas. 5- A pensar nas especificidades de cada autocarro, possuímos um plano de ma-

nutenção personalizado tendo em conta as características técnicas e o tipo de serviço que realiza. Um estudo realizado pela Volvo indica que 8 em cada 10 paragens poderiam ser evitadas com uma correta manutenção preventiva. Nesse sentido, além dos contratos de manutenção, temos um preçário de mão-de-obra diferenciado para a manutenção. 6- Sim, todos os nossos concessionários estão preparados para fornecer peças diretamente aos clientes que pretendam realizar a sua própria manutenção. Temos uma elevada disponibilidade de peças prontas para satisfazer as necessidades dos nossos clientes. 7- A Volvo é líder em inovação e já possui uma vasta experiência em manutenção e reparação no campo da Eletromobilidade. A conectividade nos autocarros entra também como uma grande mais valia, uma vez que apoia, tanto o negócio do Após Venda como dos clientes, no conhecimento antecipado da utilização da viatura, do desgaste de alguns órgãos e na deteção de eventuais avarias. Tudo isto traduz-se num forte aumento da produtividade e numa maximização do tempo de operação dos autocarros. Para suportar todos estes avanços, temos constantemente em curso planos de formação específicos para autocarros, que possibilitam uma rápida adaptação da Rede de Assistência às novas soluções tecnológicas. Temos, também, uma equipa de suporte da Volvo que nos permite responder rapidamente aos novos desafios. Tudo isto é possível porque os serviços de manutenção da Volvo são executados por técnicos cheios de experiência e de qualidade. Fazer bem à primeira é algo de enorme valor para nós e para os nossos clientes.

IRIZAR

1- A Irizar possui a rede de assistência

mais extensa do setor em Portugal. Às 3 oficinas que são Serviço Oficial, e oferecem aos nossos clientes todos os serviços que possam necessitar, a AGT (Frielas), a Tecniamper (Loures) e a Carlos Alberto & Silva (Vila do Conde), adicionamos Serviços Autorizados nos arquipélagos da Madeira e dos Açores e a extraordinária rede da PROJECTIVA, o importador e distribuidor da MASATS e da HISPACOLD, duas marcas do Grupo Irizar e que equipam todos os nossos veículos. Além disso, possuímos mais de 300 postos de assistência

na Europa, quer em oficinas próprias, quer em Serviços Oficiais e Oficinas Autorizadas um pouco por todos os países europeus. 2– n/a. 3- Os argumentos de venda, são o âmago da nossa marca e a razão de ser do sucesso da Irizar: Industrialização do produto, as peças são de utilização universal, o que nem sempre se verifica no mundo dos autocarros; 5 anos de garantia, confiamos no nosso produto e transmitimos essa confiança ao nosso cliente na forma de uma garantia ampla e reconhecida por todos como a mais abrangente do mercado; Melhor relação preço/qualidade no mercado; Formação constante quer dos técnicos das oficinas que fazem parte da nossa rede, quer dos técnicos das empresas nossas clientes. Esta é uma das nossas principais características e, sem dúvida, a que melhor nos define: o gosto de partilhar. Partilhar sucesso, mas sobretudo, partilhar conhecimento. 4- O facto de podermos oferecer aos nossos clientes a possibilidade de aquisição de veículos integrais (temos veículos integrais 100% elétricos, como é o caso do i2e; integrais híbridos, que combinam um motor de combustão com um motor elétrico, como é o caso do i4 hibrid; e veículos integrais de combustão, em todos os nossos modelos: i3, i4, i6, i6S e i8) trouxe a necessidade de introduzir algumas alterações na rede de apoio ao cliente. No caso de Portugal, e como já temos várias unidades de Irizar i6 e Irizar i6S a circular, recorremos à rede de assistência da DAF, o que proporciona aos clientes uma garantia adicional de cobertura do território nacional. Trouxe também a necessidade da introdução de contratos de manutenção e novas modalidades de financiamento e contratualização. 5– n/a. 6- Com certeza. Além de existirem peças em dois pontos de Portugal Continental, em Frielas e em Vila do Conde, possuímos um departamento de peças que disponibiliza qualquer peça que possam necessitar cumprindo com tempos médios de referência do setor. 7- Não creio que afetem, apenas se terá que adaptar. Lia há pouco tempo na vossa revista que um player do mercado de viaturas ligeiras estava já a preparar os seus técnicos e a dar-lhes formação para o que aí vem em termos de mobilidade elétrica nos veículos ligeiros. Nos pesados de passageiros será idêntico, estou convencido. O ritmo a que a transição


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de sistemas de propulsão se fará no nosso país, parece, também ajudará a que o período de ajustamento seja suave e sem grandes sobressaltos. Agora, que terá de ser feita essa transição e que os mais bem preparados serão os que melhor suportarão a mudança, disso não tenho dúvidas.

SCANIA

1- O Após Venda da Scania em Portugal,

divide-se em duas regiões, Região Norte: Porto, Mangualde, Braga, Madeira; Região Sul: Coimbra, Leiria, Lisboa e Castelo Branco (concessionário independente). Todos os pontos de serviço estão capacitados para prestarem assistência técnica, manutenções/reparações/ garantias/contratos de manutenção e reparação/assistência 24h, a todo os equipamentos comercializados pela Scania. Funcionamos com 60%-70% agendamento de serviços por marcação, atendemos também por ordem de chegada. Temos as oficinas dotadas de todo o tipo de equipamentos técnicos para um diagnóstico eficaz. 2- Praticamente 100% da rede é da marca, no entanto há uma oficina independente autorizada em Castelo Branco (Scancar). 3- Possuímos equipas de trabalho multidisciplinares com formação Scania que nos permitem corresponder aos mais exigentes requisitos do cliente. Possuímos uma rede capaz de uma interação com o cliente que nos permite otimizar a rentabilidade da manutenção, oferecendo a cada momento e face à utilização da viatura, um serviço de manutenção de acordo com a operação do cliente. 4– De momento não. 5- De uma forma geral não existe grande diferenças, utilizamos sempre os protocolos Scania que nos permitem corresponder às exigências do produto. 6- Sim, existe essa possibilidade, embora cada vez mais clientes optem por deixar os serviços de manutenção nas nossas mãos. 7- As novas tecnologias permitem que negócio de pós-venda seja cada vez mais preciso. Um diagnóstico preciso e detalhado é sempre muito valioso para dar um serviço rápido e eficiente. As novas tecnologias permitem melhorar a interação com o cliente ao nível da melhoria do seu negócio. Podemos entender melhor como o veículo funciona e como podem melhorar, tanto ao nível da condução, como da manutenção e gestão de frotas.

João Lopes, Irizar “Num mundo em profunda e rápida mudança, e numa época em que os modelos de negócio sofrem também eles profundas alterações, continuamos a crer que o principal são as pessoas. São elas o motivo pelo qual continuamos a investir fortemente no desenvolvimento de novas tecnologias e no aperfeiçoamento das existentes. Segundo o nosso ponto de vista, não faz sentido criar valor se os nossos clientes, os nossos colaboradores e toda a sociedade que nos rodeia não beneficiarem disso”.

Qual vai ser a evolução do mercado de autocarros em Portugal nos próximos anos? Joaquim Miranda, Caetano Bus “O segmento de urbanos vai agora beneficiar de fundos comunitários para renovação das frotas, como referido anteriormente. A tendência será claramente a utilização de energias limpas. No segmento de urbanos elétricos, a CaetanoBus tem claramente um papel de vanguarda. Acreditamos ainda que o segmento de turismo, fruto do elevado número de quilómetros que os autocarros dos grandes frotistas percorrem e que exige uma renovação mais rápida, continuará a adquirir veículos robustos e com uma elevada capacidade de lotação, de modo a servir as suas necessidades específicas de transporte. Para além disso, o efeito da não renovação de frotas vai ter o mesmo impacto no segmento de turismo. Nesse âmbito, temos previsto o lançamento de uma nova versão do modelo Winner, o nosso autocarro de turismo, entre 2018 e 2019”.

Carlos João, MAN “Nos próximos anos veremos o segmento dos urbanos a evoluírem devido à entrega das viaturas dos concursos públicos dos STCP e Carris, assim como os de longo curso”. Pedro Oliveira, Auto Sueco “A renovação de frota dos grandes operadores públicos nacionais, cujos Concursos já foram inclusivamente lançados, permitenos perceber que o negócio de autocarros urbanos irá reativar e representará uma grande fatia do mercado nos próximos 3 anos. Neste segmento, as soluções em combustíveis alternativos são uma clara aposta, sendo que a Electromobilidade começará nos próximos anos a dar os primeiros passos em Portugal. Acreditamos que, a adicionar ao setor do turismo, que continuará o seu crescimento sustentado, teremos uma evolução muito positiva do mercado nos próximos anos”. João Lopes, Irizar “Acreditamos que, apesar da indefinição do que irá acontecer após os diferentes processos de contratualização que terão lugar até finais de 2019, e dos constrangimentos que isso provoca nas decisões de investimento das empresas privadas que hoje detém o serviço, o sector manterá a tendência de crescimento enquanto se mantiverem os catuais níveis de procura”. Ignacio Cortezón, Scania “A evolução esperada do mercado é a de um aumento contínuo até 2019, causado principalmente pelos concursos públicos de transporte urbano. Espera-se que chegue às 400 unidades”.


Especial

PÓS-VENDA PESADOS WWW.POSVENDA.PT JUNHO/JULHO 2017

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E JANTES

DIRECÇÃO E SUSPENSÃO

Componentes decisivos no pesado A direção e suspensão são dois sistemas diferenciados, mas interdependentes que contribuem de forma determinante para assegurar uma condução segura e confortável. A febi truck tem a sua competência principal justamente nestas áreas de direção e suspensão TEXTO PAULO HOMEM

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suspensão é um conjunto de peças que adequa a transmissão da energia perante uma irregularidade, por exemplo, e a capacidade de aderência do veículo ao solo. A suspensão é composta por inúmeros componentes que, em conjunto, conseguem cumprir a sua missão. Consoante o tipo e a finalidade dos veículos, as componentes terão de ser obrigatoriamente adaptadas. Sem todas as partes que pertencem ao sistema de suspensão, a condução de qualquer veículo seria desconfortável e perigosa, sobretudo em pisos irregulares e levaria a que a vida útil do veículo fosse muito reduzida. A suspensão é, portanto, um sistema presente em todos os veículos e que é responsável por absorver todas as irregularidades do terreno sendo, em conjunto com todos os seus constituintes, um dos responsáveis pela estabilidade do veículo. Quanto à direção, a sua principal função é a transmissão de movimento de rotação do volante a todos os outros componentes e que faz com as rodas e pneus girem em torno do seu eixo, fazendo com que o veículo se movimente. Todo este processo

de levar o movimento do volante às rodas é assegurado por diversos elementos que, trabalhando em conjunto com o sistema de suspensão, permitem que o veículo se movimente em diversos sentidos e que se adapte a diversos tipos de irregularidades. As componentes de direção e suspensão, no caso dos veículos pesados, são sobretudo fundamentais na medida em que estão diretamente associadas ao transporte de grandes cargas e volumes, mas também à segurança do condutor, exigindo assim uma melhor performance. Assim, estas linhas de produtos desempenham um papel essencial, no caso de camiões, porque influenciam de forma determinante os níveis de segurança na condução do motorista e na estabilidade do veículo. FOCO EM DIRECÇÃO E SUSPENSÃO

Apesar da área de pesados da febi ser considerada um fornecedor completo tendo em conta a sua ampla gama de produtos, a sua competência principal reside justamente nestas áreas de direção e suspensão, o que faz todo o sentido na medida em que se tem vindo a registar um aumento do volume de transportes em veículos pesados,


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uma crescente exigência na manutenção e, consequentemente, uma imposição para um melhor e mais preciso desempenho na condução. A performance na condução deste tipo de veículos necessita de ser assegurada em condições extremas e em superfícies rodoviárias com características variadas. Para manter a qualidade e cumprir com todos os requisitos legais é obrigatório o cumprimento das leis e decretos relativos à segurança de produtos e equipamentos (ProdSG), saber diferenciar muito bem a segurança e a qualidade, aprender através do passado e da experiência, começar por fazer as coisas de forma correta de início para evitar problemas nos processos seguintes, não se limitar a seguir os concorrentes, observar as peças no mercado torna-se crucial e até investigar o estado do mercado, seguir as indicações e referências dos equipamentos originais e, por fim, seguir os procedimentos legais, tais como e.g. ECE – regulamento e proteção de patentes. O bilstein group combina um elevado padrão de qualidade com uma orientação para o cliente e uma experiência de longo prazo como fabricante e fornecedor. De reforçar que o bilstein group apenas fornece peças so-

bresselentes com qualidade verificada de equipamento original e associa este requisito à sua experiência como fabricante. Esta é a única forma de manter a elevada qualidade do produto e das soluções de serviços em toda a amplitude da gama e de garanti-la a longo prazo, mantendo sempre a preocupação paralela de nunca descurar o desenvolvimento e expansão da gama de direção e suspensão, que é a principal competência da marca febi. Assim, e desde a sua fundação, a marca febi, estando debaixo do teto do grupo, sempre pautou a sua atuação pelas mesmas linhas, sendo a qualidade um fator transversal em todo o processo associado a qualquer uma das marcas do bilstein group, desde o fabrico à entrega ao cliente. Para a febi, o slogan “Solutions Made in GermanyTM” é mais do que uma afirma-

ção, é uma promessa de qualidade, sendo que para a marca é essencial assegurar o cumprimento dos mais altos critérios de qualidade em todas as etapas de produção. Com a constante expansão da gama, a febi bilstein tem aumentado significativamente a quantidade de peças de fabrico próprio, e tem efetuado contínuos investimentos nas suas instalações e na maquinaria de produção de alta tecnologia. Dedicando-se ao fabrico de peças de metal desde 1844, aposta desde sempre em constantes inovações de produtos e serviços, cujo padrão de qualidade, extremamente elevado, se reflete constantemente na produção própria de peças de precisão nas instalações de Ennepetal, mas também na exigente seleção de parceiros e fornecedores que se concretiza em estreitas parcerias sujeitas a um rigoroso controlo de qualidade durante e após o fabrico com o intuito de assegurar uma consistente qualidade, e que a mesma seja transversal a toda a gama. A febi utiliza os seus muitos anos de experiência como fabricante de modo a poder cumprir com as crescentes exigências do mercado em qualquer momento. A reputação das marcas está, portanto, intimamente relacionada com a qualidade dos seus produtos e serviços. GAMA ALARGADA

A estratégia da febi truck foca-se exatamente nos mesmos fatores de sucesso que fizeram com que o segmento de ligeiros da febi triunfasse, assentando assim numa gama ampla de produtos que cumpre com as especificações das peças de origem associada a

uma logística de ponta que garante uma disponibilidade rápida e segura de peças. A divisão de pesados da febi oferece peças de substituição e montagem para as principais marcas e modelos de camiões, reboques, semirreboques e autocarros. A gama cobre as diferentes linhas de direção, motor, sistema de travagem, chassis, pinos de rodas e também o sistema elétrico e pneumático. A febi truck disponibiliza uma gama total com cerca de 9000 artigos, dos quais 1003 pertencem apenas à família da direção e suspensão,

uma das suas componentes chave, tendo uma gama em constante expansão com mais de 15.000 aplicações inovando através de novas linhas de produtos e, e o que faz com que tenha uma alta cobertura de mercado. Para as 7 marcas europeias mais relevantes, a febi truck tem uma cobertura superior a 71% do parque automóvel e estima-se que esta suba para os 95%. Na gama destacam-se os tirantes/braços de fixação do eixo, rótulas de direção exterior, barras intermédias de direção, pinos do eixo do dianteiro e kits do eixo dianteiro. Barras de direção, tirantes do eixo, tirantes e casquilhos da barra estabilizadora, foles de suspensão, pinos e rolamentos são apenas mais alguns dos produtos disponíveis na gama, mas que estão diretamente relacionados com a segurança, primeiramente das peças e que afetará evidentemente a própria condução, sobretudo tendo em conta as características particulares de condução de um veículo pesado. PROVA DE QUALIDADE

Em termos de qualidade efetivos, é fundamental referir que em Ennepetal, onde se concretiza a produção feita in-house, é usado o moderno controlo mecânico CNC (sistema de máquinas de alta precisão baseadas em softwares de desenho técnico), algo que tem vindo a exigir investimentos constantes da empresa na modernização dessas mesmas máquinas, pois só assim são assegurados os elevados padrões de controlo da qualidade, já mencionados anteriormente e demonstrados diariamente. Este sistema, além de garantir a qua-

lidade em todos os componentes, é vital para a segurança dos veículos. A combinação de conhecimentos técnicos e de engenharia de produção, é canalizada para o desenvolvimento de todos os processos de manufatura, o que lhe permite fabricar até


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DIRECÇÃO E SUSPENSÃO

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os produtos mais complexos e exigentes. A fábrica é composta por amplas áreas mecanizadas e dotadas dos mais modernos equipamentos, e por zonas dedicadas aos sistemas de controle e de testes de qualidade. São aproximadamente 50 colaboradores, altamente qualificados, que trabalham exclusivamente para esta divisão, certificando-se que cada peça cumpre com os requisitos específicos de qualidade, resistência, segurança na instalação e eficiência. EVITAR PROBLEMAS

Tomando como exemplo algumas peças, os jogos de pinos, casquilhos e rolamentos são peças de desgaste com grande importância para a segurança, à semelhança naturalmente de outras peças. Desvios ao nível de dimensão, profundidades de dureza insuficientes e a má qualidade do material podem levar a falhas na direção e comprometer a eficácia dos travões, entre outros problemas, podendo resultar em consequências graves. A febi oferece uma alternativa segura graças ao seu processo de fabrico preciso, onde garante sempre a qualidade em todos estes componentes. O processo de montagem aliado à segurança no fabrico permite aumentar o tempo de vida das peças, acrescentando confiança na experiência e qualidade de fabrico. Todas as peças em aço são tratadas termicamente evitando a rotura e deformação; o endurecimento por indução assegura uma alta resistência ao desgaste e os acessórios, tais como rolamentos e casquilhos, com qualidade de origem, ajudam a garantir uma vida útil mais prolongada. Quanto ao pino do eixo dianteiro, o desgaste tende a notar-se na rigidez da direção, no ruído ao girar o volante ou no desgaste dos pneus. Outros sinais típicos das falhas nesta peça relacionam-se com a estabilidade da direção ou com a frequente correção da mesma. Esta peça desempenha um importante papel de apoio à condução. Todas as rodas direcionais

de um veículo comercial normalmente giram sob o pino do eixo dianteiro que anexa o extremo do eixo à suspensão da roda e esta é a única conexão entre a roda e o eixo. Este elemento faz a ligação entre as massas suspensas e não suspensas do veículo. A exposição permanente de componentes individuais, tais como rolamentos, casquilhos e até mesmo o pino, a sujidades e a água conduz à corrosão e ao desgaste. Este processo é acelerado pelas consequências de uma manutenção irregular, pisos em mau estado e carga excessiva no veículo. Apenas apostando em peças sobressalentes de alta qualidade é que se consegue atingir a segurança. Desvios na dimensão, profundidade de endurecimento insuficiente e a falta de material de qualidade pode conduzir à falha da direção e a uma ação de travagem prejudicada, por exemplo. Se as peças de substituição não forem produzidas de forma correta, estas podem danificar os retentores e permitir que a água penetre nos rolamentos. A correta inclinação dos canais de lubrificação para os eixos do casquilho é também essencial para assegurar uma lubrificação apropriada. A utilização de máquinas de precisão e a dureza da superfície do pino são as características de qualidade do jogo de pino do eixo dianteiro garantidas pela febi: “uma superfície dura e a perfeita precisão

do ajuste garantem uma instalação fácil e uma orientação suave do pino, enquanto que ao mesmo tempo previne zonas onde ocorra fricção”. A exatidão da produção, seguindo uma cadeia de processos seguros conduz a uma instalação fácil e um ajuste perfeito do pino do eixo dianteiro. Isto assegura que o pino se insira nos rolamentos e casquilhos de forma suave. A dureza da superfície adapta-se especialmente às elevadas solicitações da condução do dia-a-dia, que combinado com uma manutenção regular, evita o desgaste nos locais de fricção do pino. As causas para a falha desta peça podem estar relacionadas com contaminação através da sujidade ou de água; uma manutenção descuidada (sem lubrificação); más condições do piso ou o excesso de carga no próprio veículo. Isto pode resultar numa condução irregular; a direção poderá ser seriamente afetada; desgaste irregular dos pneus e a direção se tornar pesada, entre outros. Os rolamentos premium com qualidade original da febi garantem um ajuste perfeito ao pino. Isto evita danos causados pela força exercida pelo pino e também evita danos futuros noutros componentes. No caso do casquilho, o fabrico exigente em termos de qualidade da superfície e das tolerâncias para montagem, asseguram que o jogo de pinos encaixe na perfeição. Por outro lado, a correta inclinação das condutas do lubrificante garantem uma perfeita lubrificação das áreas onde os rolamentos atuam. Tudo isto garante o instinto correto para a qualidade e aumenta a otimização do potencial e de soluções inovadoras. Deste modo, o bilstein group atua sempre de acordo com as variações do mercado e pode responder a desenvolvimentos e tendências atempadamente. Por isso a febi sempre que pesquisa, desenvolve e adiciona novos artigos à sua gama fá-lo de forma a cumprir com os requisitos da origem no que diz respeito à qualidade, especificações e especificidades.


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Legislação

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L TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS

TRANSPORTES

Novas regras ADR

A nova legislação relativa ao ADR - Transporte de Mercadorias Perigosas - reitera a importância da formação de todos os intervenientes, por forma a serem cumpridas as novas regras de segurança para o transporte de mercadorias perigosas por estrada TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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n traram em vigor, a 1 de julho de 2017, as novas regras relativas ao ADR 2017 - Acordo Europeu Relativo ao Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Estrada. O acordo contém as alterações regulamentares, relacionadas com a embalagem, documentação e outros aspetos do transporte de mercadorias perigosas. As novas instruções estão já a ser utilizadas nos veículos que transportam este tipo de mercadoria. A ANTRAM realizou, no passado mês de abril, dois workshops téc-

nicos onde foram abordadas as novidades introduzidas no ADR para os próximos dois anos, nomeadamente as novas alterações regulamentares e as modificações nos equipamentos obrigatórios a bordo. A ANTRAM recomenda que as instruções sejam impressas e disponibilizadas aos condutores destes veículos, devendo ser mantidas a bordo em local visível. A nova edição, com mais de 100 páginas de novidades face à publicação anterior, de 2015, introduz novos critérios de classificação para a classe 4.1, incluindo agora as matérias que polimerizam, apresenta


53 ETIQUETAS E PAINÉIS DE PERIGO Matérias e objetos explosivos

Matérias e objetos explosivos Gases inflamáveis

Gases não inflamáveis, não tóxicos

Gases tóxicos

Líquidos inflamáveis

Matérias sólidas inflamáveis, matérias autorreativas, matérias que polimerizam e matérias explosivas dessensibilizadas sólidas

Matérias sujeitas a combustão espontânea

Matérias que em contacto com a água libertam gases inflamáveis Matérias comburentes Peróxidos orgânicos

Matérias tóxicas Matérias infecciosas

Matérias radioativas Matérias cindíveis Matérias corrosivas

Matérias e objetos perigosos diversos

CARACTERÍSTICAS DE PERIGO Apresentam uma larga gama de propriedades e de efeitos tais como explosão em massa, projeção de fragmentos, incêndio/fluxo de calor intenso, formação de luz demasiado intensa, ruído intenso ou fumo. Sensíveis aos choques e/ou aos impactos e/ou ao calor. Ligeiro risco de explosão e de incêndio. Risco de incêndio. Risco de explosão. Podem estar sob pressão. Risco de asfixia. Podem provocar queimaduras e/ou úlceras do frio. Os recipientes de confinamento podem explodir sob o efeito do calor. Risco de asfixia. Podem estar sob pressão. Podem provocar úlceras do frio. Os dispositivos de confinamento podem explodir sob o efeito do calor. Risco de intoxicação. Podem estar sob pressão. Podem causar queimaduras e/ou úlceras do frio. Os recipientes de confinamento podem explodir sob o efeito do calor. Risco de incêndio. Risco de explosão. Os recipientes de confinamento podem explodir sob o efeito do calor. Risco de incêndio. As matérias inflamáveis ou combustíveis podem pegar fogo em caso de calor, faíscas ou chamas. Podem conter matérias autorreactivas suscetíveis de decomposição exotérmica sob o efeito do calor, quando do contacto com outras substâncias (ácidos, compostos de metais pesados ou aminas), fricção ou choque. Isso pode ocasionar emanações de gases ou de vapores nocivos e inflamáveis ou autoinflamação. Os recipientes de confinamento podem explodir sob o efeito do calor. Risco de explosão das matérias explosivas dessensibilizadas em caso de fuga do agente dessensibilizante. Risco de incêndio por inflamação espontânea se as embalagens forem danificadas ou se o seu conteúdo for derramado. Podem apresentar uma forte reacção com a água. Risco de incêndio e de explosão em caso de contacto com a água. Risco de forte reação, de inflamação e de explosão em caso de contacto com matérias combustíveis ou inflamáveis. Risco de decomposição exotérmica em caso de temperaturas elevadas, de contacto com outras matérias (ácidos, compostos de metais pesados ou aminas), de fricção ou de choques. Isso pode ocasionar emanações de gases ou de vapores nocivos e inflamáveis ou autoinflamação. Risco de intoxicação por inalação, contacto com a pele ou ingestão. Risco para o meio aquático ou para as redes de esgotos. Risco de infeção. Pode causar doenças graves nos seres humanos ou nos animais. Risco para o meio aquático ou para as redes de esgotos. Risco de absorção e de radiação externa. Risco de reação nuclear em cadeia. Risco de queimaduras por corrosão. Podem reagir fortemente entre elas, com a água ou com outras substâncias. A matéria derramada pode libertar vapores corrosivos. Risco para o meio aquático ou para as redes de esgotos. Risco de queimaduras. Risco de incêndio. Risco de explosão. Risco para o meio aquático ou para as redes de esgotos.

INDICAÇÕES SUPLEMENTARES Colocar-se em local abrigado mas afastado de janelas.

Colocar-se em local abrigado.

Colocar-se em local abrigado. Afastar-se das zonas baixas.

Colocar-se em local abrigado. Afastar-se das zonas baixas.

Utilizar a máscara de proteção antigás. Colocar-se em local abrigado. Afastar-se das zonas baixas. Colocar-se em local abrigado. Afastar-se das zonas baixas.

As matérias derramadas devem ser cobertas de maneira a serem mantidas afastadas da água Evitar a mistura com matérias inflamáveis ou facilmente inflamáveis (por exemplo serradura). Evitar a mistura com matérias inflamáveis ou facilmente inflamáveis (por exemplo serradura).

Utilizar a máscara de proteção antigás.

Limitar o tempo de exposição.

NOTA 1: PARA AS MERCADORIAS PERIGOSAS DE RISCOS MÚLTIPLOS E PARA OS CARREGAMENTOS EM COMUM, OBSERVAM-SE AS PRESCRIÇÕES APLICÁVEIS A CADA RUBRICA. NOTA 2: AS INDICAÇÕES SUPLEMENTARES DADAS NA COLUNA (3) DO QUADRO PODEM SER ADAPTADAS PARA TEREM EM CONTA AS CLASSES DE PERIGO DAS MERCADORIAS PERIGOSAS E OS MEIOS UTILIZADOS PARA AS TRANSPORTAR.


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Equipamentos de proteção geral e individual A usar quando da tomada de medidas de emergência gerais, ou comportando riscos particulares, para existirem a bordo da unidade de transporte em conformidade com a secção 8.1.5 do ADR Todas as unidades de transporte devem ter a bordo os seguintes equipamentos:

INDICAÇÕES SUPLEMENTARES PARA OS MEMBROS DAS TRIPULAÇÕES DOS VEÍCULOS SOBRE AS CARACTERÍSTICAS PERIGOSAS DAS MERCADORIAS PERIGOSAS, INDICADAS POR MARCAS, E SOBRE AS MEDIDAS A TOMAR EM FUNÇÃO DAS CONDIÇÕES PREDOMINANTES MARCA Matérias perigosas para o ambiente Imagem 18

CARACTERÍSTICAS DE PERIGO Risco para o meio aquático ou para as redes de esgotos.

INDICAÇÕES SUPLEMENTARES

Matérias transportadas a quente

Risco de queimaduras por calor.

Evitar tocar as partes quentes da unidade de transporte e a matéria derramada

uma nova marca e uma nova etiqueta aplicáveis às pilhas de lítio, cria mais 9 números ONU, com especial destaque para os resultantes da desagregação dos aplicáveis aos veículos e máquinas que compreendam combustíveis inflamáveis ou perigosos para o meio ambiente. Também foram introduzidas algumas alterações subtis, resultantes da aplicação da 19ª edição do Regulamento Tipo das Nações Unidas, como é o caso da clari-

ficação das “marcas” como resultado de uma “marcação”, para além de alterações resultantes da necessidade de concordância, como acontece com as introduzidas nas “instruções escritas”. A edição 2017 do ADR tem um período transitório geral de seis meses, por forma a uma adoção gradual das regras impostas nos transportes internacionais efetuados entre os 49 países constituintes deste acordo.

>> Um calço para as rodas por veículo, de dimensões apropriadas à massa máxima do veículo e ao diâmetro das rodas; >> Dois sinais de aviso portáteis; >> Líquido para lavagem dos olhos(a); e para cada membro da tripulação: > Um colete ou fato retrorrefletor; > Um aparelho de iluminação portátil; > Um par de luvas de proteção; > Uma proteção para os olhos. Equipamento suplementar prescrito para determinadas classes: >> Uma máscara de proteção antigás para cada membro da tripulação do veículo deve estar a bordo da unidade de transporte, para as etiquetas de perigo 2.3 ou 6.1; >> Uma pá(b); >> Uma proteção para grelhas de esgotos(b); >> Um recipiente coletor(b). a) Não prescrito para os números de etiqueta de perigo 1, 1.4, 1.5, 1.6, 2.1, 2.2 e 2.3. b) Prescrito apenas para as matérias sólidas e líquidas com os números de etiqueta de perigo 3, 4.1, 4.3, 8 ou 9.


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Técnica

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Sistemas de ar comprimido No mundo dos camiões e autocarros generalizou-se a utilização de sistemas pneumáticos para o acionamento dos travões, da suspensão e outros dispositivos de menor importância, como a suspensão da cabina e a suspensão dos assentos TEXTO FRANCISCO JAVIER LÓPEZ GARCÍA


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ntre as vantagens mais significativas dos sistemas pneumáticos em veículos pesados, em relação aos hidráulicos, encontram-se: >> A implementação de tubagens de plástico, mais económicas que as metálicas e os conectores flexíveis. >> O trabalho no circuito é mais simples, dado que são utilizados engates rápidos e não é necessário purgar o circuito. >> A utilização de ar comprimido, ao invés de óleo, implica uma poupança económica, assim como limpeza. No circuito pneumático, existe uma parte geral a todo o sistema que é responsável por gerar o ar sob pressão, limpá-lo de impurezas e eliminar a humidade. Esta parte é composta por compressor, regulador de pressão, filtro e válvula de proteção antifugas. Este sistema evoluiu a partir dos sistemas completamente pneumáticos até aos atuais, compactos e geridos eletronicamente, como o EAC (Ar controlado eletronicamente) da Knorr Bremse.

fornecimento de ar comprimido e os sinais de comando dos travões do reboque. Com a função ABS surgem os sistemas geridos eletronicamente que incluem o calculador do ABS, as eletroválvulas e os sensores de roda. Atualmente, com a conjugação de todas as funções de travagem (ABS, ASR, EBL) em sistemas compactos, foram criados os sistemas EBS (Sistema de travagem controlada eletronicamente), nos quais a pressão da travagem é controlada eletronicamente e regulada segundo os moduladores de travagem. As informações sobre o funcionamento do sistema são obtidas através de diferentes pressóstatos, sensores de roda, sensores de velocidade do veículo, o sensor de rotação do volante e o sensor de guinada.

SISTEMA DE TRAVAGEM

SUSPENSÃO PNEUMÁTICA

SUSPENSÃO DA CABINA

As cabinas dos camiões encontram-se separadas do chassis através de um sistema de suspensão que pode ser pneumático e cuja principal função é conferir conforto ao interior da cabina, evitando que as oscilações bruscas do camião sejam transmitidas à mesma. Neste caso, a cabina é apoiada em quatro pontos pelos colchões pneumáticos. Também existem suspensões de cabina mistas, com dois colchões à frente e duas molas na traseira. SUSPENSÃO DOS ASSENTOS

Um travão convencional de um camião é composto por uma série de válvulas de acionamento pneumático ou manual, que controlam o fornecimento de ar comprimido até aos atuadores de travão. Os elementos mais importantes são a válvula de pé ou tandem, válvula ALB, válvula do travão de mão e a válvula relé. Se for utilizado um reboque ou semirreboque com o veículo, este deverá dispor de uma válvula de controlo do reboque e de cabeças de engate que controlem o

Dentro dos diferentes sistemas de suspensão montados nos veículos pesados de mercadorias, o pneumático é utilizado devido ao seu conforto e à capacidade de variar a altura do veículo. O seu funcionamento baseia-se na utilização de colchões pneumáticos, responsáveis pela absorção de oscilações de toda a massa suspensa do veículo. A regulação da altura é obtida ao introduzir ou retirar o ar dos colchões pneumáticos mediante um sistema automático no qual a posição do veículo é determinada pelos sensores de altura do chassis.

Os assentos deste tipo de veículos costumam dispor de suspensão pneumática para aumentar o conforto. Além disso,


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CESVIMAP

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é possível variar a altura e outras características. Utilizam um pequeno colchão pneumático com amortecedor montado sob a almofada do assento ao qual deve ser fornecido ou retirado o ar de modo a variar a posição do assento. Por conseguinte, é necessário que estejam ligados à instalação pneumática do veículo. Identificação de componentes O trabalho em todos estes sistemas exige uma identificação correta dos componentes, recorrendo sempre à referência do fabricante. Estes dados estão indicados nas placas que se encontram rebitadas ou coladas aos componentes. Nas páginas de internet dos fabricantes é possível obter, mediante estas referências, informações sobre a reparabilidade, desmontagem, referências cruzadas, peças de substituição, preços, etc.

REPARABILIDADE DE COMPONENTES

As possibilidades de reparação deste tipo de peças centram-se em: >> Peças de substituição. São fornecidas apenas em alguns casos, nos quais, disponibilizando a peça danificada, é possível obter descontos significativos nos preços, mantendo a mesma qualidade de uma peça nova. >> Fornecimento de componentes estruturais. Em algumas peças são comercializados componentes estruturais, como os compressores com kits de cabeçote, ou os atuadores de travão com as membranas. >> Kits de reparação de fugas e desgastes. As peças mais habituais são kits compos-

tos por juntas, molas, parafusos, etc., especialmente indicados para a reparação de fugas e desgastes. Em muitos casos, após uma reparação que implique a substituição de componentes como molas, válvulas, etc., é necessário o ajuste da válvula num banco de ensaio de pressão. É imprescindível que as reparações sejam realizadas em serviços técnicos especializados.

PARA SABER MAIS

>> Área de veículos industriais. vindustriales@cesvimap.com >> Reparação e peritagem de veículos industriais. CESVIMAP, 2013 >> Cesviteca, biblioteca multimédia da CESVIMAP, www.cesvimap.com www.revistacesvimap.com @revistacesvimap



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MECATRONICA

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Informação técnica sobre veículos pesados e comerciais BY MECATRONICAONLINE

SCANIA G 470 (DT 12.06) 2005 - ...

DADOS DE AJUSTE Motor (geral) Emissões: SCANIA, (DT12.06), (EURO 3) Código do motor Capacidade 11700 (cc) Número de cilindros 6 Válvulas por cilindro 4 Velocidade do motor máxima 2400 (rpm)

Velocidade de ralenti 500 (rpm) Pressão de óleo à velocidade de ralenti (Valor minimo) 1.3 (bar) Pressão de óleo a 1.000 rpm (Valor minimo) 2.5 (bar) Pressão de óleo a 1.900 rpm 4 - 6 (bar) Vapor de óleo (Máximo) 4 (g/hour) Vapor de óleo (Medido entre o separador de óleo e o sistema de admissão)

Motor (especificações) Motor Ordem de ignição 1 - 5 - 3 - 6 - 2 - 4 Folga da válvula Admissão 0.45 (mm) Escape 0.70 (mm)

Emissões Emissões: SCANIA, (DT12.06), (EURO 3) Velocidade máxima constante sem carga 1900 (rpm) Valor de absorção de fumo corrigida 1.30 (m-1)

(Valores-limite da UE, testes ESC e ELR para Euro 3/4/5) HC (Euro 3) 0.66 (g/kWh) NOx (Euro 3) 5.0 (g/kWh) PM (Euro 3) 0.10 (g/kWh) CO (Euro 3) 2.1 (g/kWh)


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Travões Travões: Com travões de disco Desgaste do disco, máximo 0.2 (mm) Espessura do calço de travão, mínimo (Espessura do disco > 40 mm) 2.0 (mm) Espessura do calço de travão, mínimo (Espessura do disco 37-40 mm) 4.0 (mm) Folga da pinça de travão nas mangas-guia (Valor máximo) 1.0 (mm) Espessura do disco de travão 45.0 (mm) Espessura do disco de travão - limite de desgaste 37.0 (mm) Curso do êmbolo do travão

Curso do êmbolo do travão (D = 165 mm; L1) 94.0 -115.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 165 mm; L2) 25.0 - 44.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 165 mm; L) 69.0 - 71.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 176 mm; L1) 94.0 -115.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 176 mm; L2) 25.0 - 44.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 176 mm; L) 69.0 - 71.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 186 mm; L1) 94.0 -115.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 186 mm; L2) 25.0 - 44.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 186 mm; L) 69.0 - 71.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 210 mm; L1) 99.0 - 122.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 210 mm; L2) 30.0 - 51.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 210 mm; L) 69.0 - 71.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 186 mm; tracção a todas as rodas; traseira; L1) 239.0 - 260.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 186 mm; tracção a todas as rodas; traseira; L2) 25.0 - 44.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 186 mm; tracção a todas as rodas; traseira; L) 214.0 - 216.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 210 mm; tracção a todas as rodas; traseira; L1) 244.0 - 267.0 (mm)

Curso do êmbolo do travão (D = 210 mm; tracção a todas as rodas; traseira; L2) 30.0 - 51.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 210 mm; tracção a todas as rodas; traseira; L) 214.0 - 216.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 186 mm; 6x4; traseiro; L1) 284.0 - 305.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 186 mm; 6x4; traseiro; L2) 25.0 - 44.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 186 mm; 6x4; traseiro; L) 259.0 - 261.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 210 mm; 6x4; traseiro; L1) 289.0 - 312.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 210 mm; 6x4; traseiro; L2) 30.0 - 51.0 (mm) Curso do êmbolo do travão (D = 210 mm; 6x4; traseiro; L) 259.0 - 261.0 (mm) Travões: Com travões de tambor Espessura do revestimento do tambor (Standard) 19.0 (mm) Espessura do revestimento do tambor (Sobredimensionamento ‘’) 21.0 (mm) Espessura do revestimento do tambor, mínimo (Normal. Durante o controlo através da janela de inspecção) 8.0 (mm) Espessura do revestimento do tambor, mínimo (Sobredimensionamento. Durante o controlo através da janela de inspecção) 10.0 (mm) Ovalização do tambor, máximo 0.12 (mm) Empeno radial do tambor de travão (valor máximo) 0.20 (mm) Diâmetro interno do tambor(Standard) 412.75 (mm) Diâmetro interno do tambor - valor máximo 421.0 (mm) Diâmetro interno do tambor - tamanho de reparação (Tamanho de reparação I) 417.0 (mm) Diâmetro interno do tambor - tamanho de reparação (Tamanho de reparação II) 419.0 (mm) Folga axial da árvore de cames do travão entre o came do travão e o suporte do travão(Valor máximo) 1.5 (mm) Alinhamento da direcção e das rodas Eixo: SCANIA, Eixo dianteiro, (AMA 780) Convergência ou divergência

Sopé (camber)(Sem carga) 0.3 (°) Sopé (camber)(Carregado) 0 (°) Avanço (caster), veículo carregado 2.25 (°) Avanço, veículo não carregado 2.25 (°) Inclinação do cabeçote 5.25 ± 0.25 (°) Eixo: SCANIA, Eixo dianteiro, (AM 620, AM 621), (Até NIV **********1277011, **********4463945, **********9068478,* *********3530818) Convergência ou divergência

Sopé (camber)(Sem carga) 0.4 (°) Sopé (camber)(Carregado) 0.2 (°) Avanço (caster), veículo carregado 2.25 (°) Avanço, veículo não carregado 2.25 (°) Inclinação do cabeçote 5.25 ± 0.25 (°) Eixo: SCANIA, Eixo dianteiro, (AM 740, AMA 740), (Até NIV **********1228339, **********4372606, **********9022078) Convergência ou divergência

Sopé (camber)(Sem carga) 0.4 (°) Sopé (camber)(Carregado) 0 (°) Avanço (caster), veículo carregado 2.25 (°) Avanço, veículo não carregado 2.25 (°) Inclinação do cabeçote 5.25 ± 0.25 (°) MANUAIS DE REPARAÇÃO TODOS OS NOMES DE MARCAS COMERCIAIS AQUI MENCIONADOS SÃO EXCLUSIVAMENTE USADOS COMO REFERÊNCIA E NÃO PRETENDEM ALUDIR A NENHUMA LIGAÇÃO ENTRE HAYNESPRO E ESTAS COMPANHIAS. TODAS AS MARCAS COMERCIAIS SÃO PROPRIEDADE DOS SEUS RESPECTIVOS DONOS.

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Opinião

PÓS-VENDA PESADOS WWW.POSVENDA.PT AGOSTO/SETEMBRO 2017

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O APVGN

Jorge Figueiredo Vice-Presidente da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural (www.apvgn.pt) As opiniões expressas neste artigo não reflectem necessariamente as da APVGN.

Quinhentos novos autocarros a gás natural!

O

governo acaba por fazer as coisas certas, mas insiste também em esgotar todas as outras possibilidades. Como os recursos por definição nunca chegam para tudo, financiar tanto o certo como o errado compromete o longo prazo e emite sinais equivocados para os operadores económicos. Comecemos pelas coisas certas. O programa POSEUR acaba de aprovar a concessão de um subsídio para a renovação das frotas de autocarros a gás natural da STCP do Porto (282 viaturas), da Carris de Lisboa (160 viaturas) e dos TCB do Barreiro (60 viaturas). Embora pequenos (apenas 50% do sobrecusto em relação a homólogos a gasóleo) os subsídios destinados a frotas de veículos a gás natural (VGNs) representam uma contribuição que vai no bom sentido. Foi igualmente louvável a concessão de subsídios significativos (até 85%) para a instalação de novos postos de abastecimento de gás natural comprimido (GNC) nestas três cidades. E agora aquilo que é discutível. Como se

compreende que o Estado financie autocarros cujo preço unitário monta a mais de 400 mil euros, praticamente o dobro de um autocarro a gás natural? É o que custam os autocarros eléctricos. Como é que alguma vez se poderia rentabilizar semelhante investimento? A resposta é nunca. No entanto, o POSEUR acaba de subsidiar fortemente a aquisição destas viaturas ruinosas. Só para uma das cidades (Coimbra) foram atribuídas verbas para a aquisição de dez destes autocarros, ou seja, bem mais de 4 milhões de euros. Acresce que a percentagem de subsidiação penaliza os VGNs pois esta é de 50% do sobrecusto do homólogo a gasóleo. Como o diferencial entre um autocarro a gasóleo e um VGN é pequeno e com o eléctrico é grande, isso aumenta ainda mais o custo desta subsidiação. Os transportes são responsáveis por 41% dos combustíveis consumidos em Portugal, cabendo os restantes 59% a todos os outros sectores (indústria, famílias, serviços, agricultura e pescas). Assim, fica clara a pertinência de uma política energética e de transportes que possa redu-

Distribuição de reservas provadas em 1996, 2006 E 2016 EM PERCENTAGEM

5,1

4,8 39,8

4,6

45,9

6

6,9 8,2

9,1

1996 TOTAL

123,5

TRILIÕES DE METROS CUBICOS

8

8,4

4,1

42,5

7,6 2006 TOTAL

158,2

TRILIÕES DE METROS CUBICOS

2016 TOTAL 9,4

186,6

TRILIÕES DE METROS CUBICOS

32,2 27

MÉDIO ORIENTE EUROPA E EUROÁSIA ASIA PACÍFICO ÁFRICA AMÉRICA DO NORTE AMÉRICA CENTRAL E DO SUL

30,4


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Cerimónia da assinatura dos contratos com o POSEUR para a renovação de frotas de autocarros, 21/Julho/2017

zir esta gigantesca factura energética em que os veículos pesados têm a principal fatia. Nos autocarros de passageiros, o parque nacional é da ordem das 14.800 unidades [1] e seria factível substituí-los progressivamente por veículos com custos de exploração menos onerosos e mais amigos do ambiente. Mas a única solução para isso é adquirir autocarros com custo de investimento baixo – a solução nunca poderá estar na compra de autocarros que custam mais de 400 mil euros por unidade. Na verdade, os VGNs são a única solução económica e generalizável se se pretender substituir o parque nacional de veículos e reduzir a factura petrolífera. Acresce que o gás natural é um recurso abundante no nosso planeta. O último número do anuário estatístico da BP [2] mostra que as reservas provadas de GN no mundo são razoavelmente bem distribuídas (ver gráfico) e que no fim de 2016 eram suficientes para 52,5 anos de consumo. Às reservas provadas deve-se acrescentar as reservas prováveis e as possíveis, o que eleva o rácio reservas/produção para muitos

séculos. E isto sem falar no biometano, que é uma energia renovável que pode ser produzida a partir de resíduos. Além disso, com a vulgarização do GN em fase liquefeita, já funciona um comércio mundial de GNL, tornando os mercados nacionais relativamente independentes da existência de gasodutos. Verifica-se assim que do lado da oferta de GN não pode haver qualquer problema quanto ao aprovisionamento (ao contrário do que acontece com o petróleo). Por isso, dadas as vantagens ímpares da Península Ibérica quanto ao aprovisionamento de GN, tanto em fase gasosa como liquefeita, deveria ser um verdadeiro desígnio nacional começar a conversão generalizada do parque nacional de veículos para o GN. Isto é verdadeiro tanto do ponto de vista micro (a economia das empresas transportadoras) como do ponto de vista macro (a balança comercial) e ainda do ponto de vista ambiental. Desperdiçar recursos com soluções que consomem recursos incomportáveis em termos de custos de investimento é o caminho para a ruína. As autoridades

governamentais deveriam apontar apenas os caminhos certos e coibir as soluções ruinosas. Um bom exemplo é o da alcaidia de Madrid, que proibiu a empresa local de autocarros de renovar a sua frota mediante a aquisição de novos veículos a gasóleo. Antes de terminar, quero chamar a atenção para o Curso de Mecânicos de GN organizado pela APVGN, com início em Outubro próximo. O curso terá 118 horas de duração, com aulas teóricas e práticas em ambiente oficinal. Ele é organizado ao abrigo da Deliberação 2062/2015 do IMT e os alunos aprovados ficarão habilitados legalmente a efectuarem transformações para GN de motores em Ciclo Otto ou Ciclo Diesel (dual-fuel). O número de vagas disponível para o primeiro curso será no máximo de 20. Os interessados em fazer a pré-inscrição devem contactar a APVGN: susana.oliveira@ apvgn.pt. [1] EU Transport in figures, Comissão Europeia, 2015. [2] BP Statistical Review of World Energy, June 2017, 66th edition


Pneus

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P NLÍDER (NAC AMARO SOLUTIONS, LDA)

Estar no terreno faz a diferença

A NLíder percebeu que os serviços de pneus para pesados devem ser realizados onde é mais conveniente para o cliente. Por isso possui quatro carrinhas de assistência 24 horas TEXTO PAULO HOMEM

L

igado aos pneus desde tenra idade, Nuno Amaro (gerente da NLíder) alia o gosto que tem pelo setor dos pneus, com uma dinâmica comercial muito forte, que lhe permite estar sempre à procura de novos formas de se relacionar com os seus clientes. A empresa NAC Amaro Solutions, Lda, existe há dois anos, através do nome comercial NLíder, que surgiu curiosamente por sugestão de um cliente com o qual Nuno Amaro já se relaciona há muitos

anos e que o incentivou a avançar para este negócio. “Estou sempre à procura de inovação e de desenvolver formas mais eficientes de servir o cliente”, começa por referir Nuno Amaro, dizendo que o que diferencia dos restantes colegas de negócio (não gosta de chamar concorrentes), é o facto de possuir muito conhecimento técnica, mas acima de tudo de “a diferença é feito no terreno, pois vender qualquer um vende”. De acordo com o gerente da NLíder a


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sua empresa e a política que desenvolve está sobretudo vocacionada para o pós-venda, argumentando que “o que importa neste negócio não é a venda é o pós-venda, por isso queremos ser essencialmente conhecidos por trabalhar bem com os clientes e não por vender barato. Quem anda a vender por preço sabe bem que isso não vai resultar”. Dessa forma, a aposta da NLíder está sobretudo no serviço e no acompanhamento aos clientes, aplicando o produto correto para cada necessidade, o que assume mais relevo quando em causa estão clientes com veículos pesados. “A mesma prontidão com que estamos para a venda estamos para o pós-venda”, refere Nuno Amaro, que explica que “mesmo sugerindo ao cliente a melhor opção em termos de pneus para o seu veículo ou para a sua frota, por vezes podem ocorrer problema mas o importante é estar presente para resolver rapidamente o problema no pós-venda.” INSTALAÇÕES NA EN1

NLíder Turquel Nuno Amaro 262 918 500 geral@nlider.pt

Estrategicamente localizada junto à Estrada Nacional 1 (mais concretamente ao KM 88), na Charneca do Carvalhal em Turquel, o responsável da NLíder diz que a sua empresa está posicionada estrategicamente numa zona onde passam milhares de veículos pesados por dia que é também uma zona geograficamente muito bem posicionada na perspetiva de serviço ao cliente, não apenas nas próprias instalações mas, acima de tudo, fora de portas. “A análise que fiz das necessidades do transportador, relativamente ao cumprimento de horários e as exigências a que está sujeito do ponto de vista legal, levou-me a concluir que existe cada vez mais dificuldade para o transporta-

dor trazer os veículos pesados à casa de pneus”, refere Nuno Amaro, explicando ainda que “dessa forma tive que adaptar o meu negócio a essas dificuldades, presentes e futuras, do transportador investindo em carrinhas de assistências, em vez de abrir dois ou três pontos de assistência fixos em várias zonas do país”. QUATRO CARRINHAS DE ASSISTÊNCIA

A opção da NLíder passou por ajustar os seus serviços às necessidades dos transportes, deslocando-se onde estão os veículos pesados e os semirreboques, seja em parque ou não. “O nosso foco são exatamente os pneus para veículos pesados e os serviços associados, que se estendem também a frotas de empilhadores, retroescavadoras, veículos de engenharia civil, entre outros, que obrigam normalmente a que sejamos nós que nos desloquemos ao cliente”, refere Nuno Amaro que nas suas instalações também comercializa e faz todos os serviços de pneus para veículos ligeiros, reconhecendo que esse é um trabalho que se realiza sobretudo nas próprias instalações. Para realizar os serviços externos, a NLíder dispõe de uma frota de quatro carrinhas de assistências (no final do ano serão cinco). “Para não sobrecarregar o serviço das carrinhas, que por vezes estão em serviço de piquete, temos também equipamentos de desmontar / montar pneus nas instalações dos nossos clientes transportadores, que trabalham maioritariamente connosco, onde fazemos deslocar os técnicos, libertando as carrinhas para outros serviços”, explica o gerente da NLíder. SERVIÇO

Em função das necessidades dos clien-


P

NLÍDER

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tes transportadores, a NLíder pode fazer apenas os serviços, mesmo que não venda os pneus. “Não trabalhamos apenas com aqueles clientes a quem vendemos pneus, pois como já referi, nós apostamos muito no serviço pós-venda. Existem empresas para as quais só trabalhos a parte dos serviços”, refere Nuno Amaro, dizendo que “temos um serviço muito bem estruturado, no qual entregamos relatórios detalhados de tudo aquilo que foi feito aos pneus para que não existem dúvidas para o cliente”. Outro aspeto importante, no entender do mesmo responsável, é que por vezes existem detalhes que fazem a diferença, como é o caso “do controlo de apertos das jantes por chave dinamométrica aferida, com os quais pretendemos garantir a qualidade do nosso serviço. Por exemplo, os técnicos da NLíder estão em alerta para que quando tirem uma roda num camião avisem o gestor da frota sobre se existe algum problema visível com os travões ou outro elemento mecânico. Estes pormenores fazem a diferença”. Controlo de pressões, rotações dos pneus, abertura de piso, equilíbrios, triangulação dos pneus dos semirreboques, gestão do parque de pneus, entre outros, são alguns dos serviços realizados pela NLíder junto dos seus clientes. PARCERIAS E REPRESENTAÇÕES

Neste momento a NLíder tem parceria com a Pirelli e estão em estudo mais algumas parcerias com outras marcas de pneus, de modo a empresa vir a in-

tegrar os seus programas de gestão de frotas internacionais. “Temos feito alguns serviços de piquete para empresas que trabalham e têm acordos com alguns desses programas de reconhecidas marcas de pneus”, revela Nuno Amaro, gerente da NLíder, revelando que “temos vindo a conquistar cliente com o nosso serviço pós-venda”. Quanto a marcas, a NLíder trabalha diretamente com os pneus da Pirelli, Hankook, Yokohama e GT Radial, embora “fornecemos ao cliente as marcas que ele pretender, pois muitos clientes gostam de trabalhar apenas com duas ou três marcas”, refere o gerente da empresa. A NLíder trabalha também algumas marcas de segunda linha “mas com qualidade”, como disponibiliza os pneus Double Coin, “no qual somos um dos agentes mais fortes em pesados e em pneus de engenharia civil em Portugal, sendo uma marca com uma relação preço / qualidade muito interessante”, diz Nuno Amaro. Não tendo em stock pneus low-cost, o responsável da NLíder diz que só os comercializa caso o cliente assim o exija, como trabalha também em produtos recauchutados com dois operadores a nível nacional que “têm uma boa atitude na área do pós-venda”. A empresa de Turquel está a pensar em desenvolver novos serviços, ainda em fase de testes, mas que irão seguir a ideia de pós-venda ao cliente, bem como tem ainda outras novidades que no futuro divulgará.

Sistemas inteligentes nos pneus STrabalhando com pneus de pesados, a NLíder vê como muito importante o desenvolvimento que as marcas de pneus têm vindo a fazer, integrando sistema eletrónicos de monotorização de pneus. “São sistemas que vão possibilitar às frotas um controlo em tempo real dos pneus dos camiões, como também podem evidenciar que existem outros problemas com um pesado. Vão começar a aparecer cada vez mais e isso será uma importante ferramenta de gestão para os transportadores”, refere Nuno Amaro. Para este responsável é cada vez mais necessário que os transportadores em geral valorizem a importância pneu num camião e a sua relação com os custos de operação desse veículo. “Sinto que as frotas estão cada vez mais sensibilizadas para uma correta gestão de pneus e que, por exemplo, uma pressão incorreta, pode fazer variar os consumos de forma evidente”, adverte Nuno Amaro.




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