Revista Pós-Venda Pesados 12

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N.º12

OUTUBRO / NOVEMBRO 2017 - 2€

www.posvenda.pt

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DOSSIER

Os componentes de travagem são essenciais na segurança ativa dos veículos pesados

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Travagem PERSONALIDADE FREDERICO ABECASIS REVELA OS PLANOS DA HELLA PARA O SETOR DOS PESADOS

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ATUALIDADE A PRO-TACÓGRAFOS ESTÁ PREPARADA PARA A OBRIGATORIEDADE DOS TACÓGRAFOS NA MADEIRA

ESPECIAL AS REDES PÓS-VENDA OFICIAIS CONTINUAM A EXPANDIR-SE



PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 5.000 Exemplares Nº REGISTO ERC 126723 DEPÓSITO LEGAL 403162/15 PERIODICIDADE Bimestral IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt

Sumário

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6 10 16

Destaque

Wabco....................................................................................................................................................................P.6

Notícias.............................................................................................................................................................P.10

Atualidade

E-CMR...................................................................................................................................................................P.16 BPW.......................................................................................................................................................................P.18 Pro-Tacógrafos..................................................................................................................................................P.20

22 24 28 30 34 40 48 54 58 Mercado

Diesel Technics.................................................................................................................................................P.22

Frota

Transportes Machado & Brites...............................................................................................................P.24

S

Oficina

Olimec....................................................................................................................................................................P.28

Produto

Liqui Moly............................................................................................................................................................P.30

PÓS-VENDA PESADOS

N.º12

OUTUBRO / NOVEMBRO 2017

www.posvenda.pt

Personalidade do mês

Frederico Abecasis (Hella).........................................................................................................................P.34

Dossier

Componentes de Travagem......................................................................................................................P.40

Especial

Redes Pós-Venda oficiais...........................................................................................................................P.48

Legislação

João Cezília (ADR)..........................................................................................................................................P.54

Técnica

Equipamentos auxiliares em carroçarias..........................................................................................P.58 Informação Técnica........................................................................................................................................P.62

64 66 Opinião

APVGN..................................................................................................................................................................P.64

Pneus

Notícias..................................................................................................................................................................P.66


Editorial

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E PAULO HOMEM DIRETOR

paulo.homem@posvenda.pt

Integração é o problema atual nos pesados

O

setor dos transportes e mais concretamente o dos transportes rodoviários tem vindo a assumir uma liderança tecnológica que só agora começa a chegar aos automóveis. Todos os sistemas tecnológicos que hoje em dia muito se fala quando se abordam os temas da mobilidade e da conetividade automóvel, há muito tempo que os pesados já os incorporam nos seus veículos. Tenho vindo a assistir a uma série de eventos na área dos veículos pesados e é incrível a liderança e avanço tecnológico que este setor tem face ao tradicional setor automóvel. Num altura em que se discute o acesso à informação embarcada nos automóveis por parte das oficinas, nos pesados isso é algo que já existe na prática e que funciona. O responsável de uma empresa de pesados dizia-me que achava pouco ético por parte das marcas que toda a informação que um veículo pesado disponibiliza não esteja hoje totalmente ao dispor desses mesmos frotistas, que apenas têm acesso a uma pequena parte da mesma. Essa situação tem vindo a dar a oportunidade a muitos operadores de desenvolverem sistemas de informação embarcada nos camiões para a partir daí permitirem aos gestores de frotas a gestão operacional das suas frotas. Atualmente é possível gerir tudo num camião, isto é, todos os componentes técnicos que estão entre o pára-choques da frente até à ponta do semirreboque, passando pelos pneus, são passíveis de estar em constante monitorização, recolhendo-se dessa forma importantes dados que afetam a rentabilidade da operação. Porém, nem tudo são rosas, e um dos grandes problemas com que o setor dos transportes de mercadorias se debate hoje em dia é o da integração de todos estes sistemas que tem por base a eletrónica. Cada marca do setor propõe o seu próprio sistema de gestão de frota, que não comunicam entre si de marca para marca, o que só por si gera problemas para quem

tem frotas multimarca. Depois existem muitos sistemas, vendidos ou como primeiro equipamento ou em aftermarket, que também não comunicam entre si nem com os sistemas propostos pelas marcas. O problema é bem mais complexo do que possa parecer. Em tempos, na Universidade de Aveiro, foi desenvolvido um projeto académico tendo em vista o estudo do problema da integração dos diversos sistemas de gestão embarcados num camião, mas a complexidade deste problema levou a que o mesmo projeto fosse adiado. Um dos problemas da integração é também a constantemente atualização dos programas e softwares. Quando a integração acaba por ser possível entre alguns sistemas, uma atualização de um deles volta a gerar os problemas iniciais. As perspetivas deste assunto se resolver no futuro não são animadoras, com a crescente informatização dos veículos em geral e dos pesados em particular, num setor que será cada vez mais tecnológico. Queria deixar uma última nota neste editorial ao Workshop que a Revista PósVenda Pesados vai organizar no Salão Mecânica / Exportansporte, evento que se realiza na FIL, em Lisboa, nos dias 24, 25 e 26 de novembro, subordinado ao tema “Manutenção Preditiva – a Próxima Revolução no Setor dos Pesados”. Este Workshop, realizado em parceria com a Stratio Automotive, terá lugar no dia 25 de novembro entre as 10h30m e as 11h30m, e abordará um tema que, para mim, representa a melhor notícia do setor da manutenção de veículos dos últimos anos. A Stratio Automotive, desenvolveu uma solução tecnológica, com base em inteligência artificial, em que todos os sistemas do veículo são constantemente monitorizados e os problemas detetados antes mesmo de ocorrerem, por isso, se chama Manutenção Preditiva. Se realiza a manutenção ou a reparação de veículos pesados, acredite mesmo que vai valer a pena assistir a este Workshop, que ainda por cima tem inscrição gratuita.



Destaque

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D PEÇAS

WABCO

Inovadora e diversificada

Presente em 40 países, a Wabco é um dos principais fornecedores mundiais de produtos, tecnologias e serviços que melhoram a segurança, eficiência e conectividade das frotas TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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história da Wabco começou há quase 150 anos, quando George Westinghouse criou o sistema pneumático de travagem e fundou a Westinghouse Air Brake Company (Wabco). A empresa baseia a sua estratégia numa gama diferenciada e variada, desde equipamentos originais a produtos remanufaturados, uma gama low cost, um serviço de qualidade, rapidez de entrega, e o lançamento frequente de novos produtos. “Conseguir o produto certo, no momento certo, é o que permite que os clientes da frota sejam eficientes. Esforçamo-nos para conseguir isso todos os dias”, afirma Philippe Colpron, Vice-Presidente da Wabco Aftermarket. PRODUTOS A Wabco aumenta constantemente o seu portfolio, através da inovação, de fusões e aquisições, como, recentemente, a da Sheppard e da MICO. A marca oferece um amplo portfólio de mais de 10.000 soluções, onde se incluem, por exemplo, sistemas avançados de assistência ao condutor, sistemas de transmissão automática, peças recondicionadas, a gama budget ProVia, o

Fleet Management System ou a academia de formação Wabco. “Trabalhamos para garantir que não estamos apenas a oferecer o melhor, mas também a mais ampla oferta de produtos e serviços para o aftermarket”, afirma Philippe Colpron. E adianta: “Todos os nossos produtos e serviços têm acesso aos melhores centros de engenharia e instalações de testes do mundo”. Recentemente, a Wabco expandiu a sua gama em soluções de Retrofit, incluindo a introdução do portfólio OptiLock, de sistemas de segurança de alto desempenho para reboques. A Wabco aposta na na velocidade de entrega, através do seu Centro de Distribuição em Madrid: 10 dias úteis para pedidos padrão e 24 a 48 horas para pedidos urgentes. “Estamos constantemente a avaliar os nossos tempos de distribuição e a trabalhar para aumentar a velocidade de entrega, sem comprometer a qualidade do serviço”, sublinha Philippe Colpron. PORTUGAL Em Portugal a Wabco tem atualmente 6 revendedores: Civiparts, Nasacar, Recambios Barreiros, Europart, Motorbus e HBC II,


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Como surgiu a necessidade de lançar a ProVia? “Era necessário um intermédio entre as peças de alta qualidade e alto desempenho a preços elevados, e as peças baratas, de origem duvidosa. A ProVia foi lançada em 2016 como resposta a esta necessidade - uma gama de peças para os que não podem ou não querem pagar por peças originais, mas não querem comprometer a qualidade e a segurança. O facto de as encomendas estarem a crescer é uma confirmação de que a lacuna que identificámos no mercado está efetivamente colmatada e os comentários dos frotistas tem sido extremamente positivos. Somos o fornecedor de peças alternativas que muitos procuravam” - Philippe Colpron”.

num total de 20 lojas e que efetuam visitas diárias às oficinas e aos operadores de frotas. Além disso, a Wabco também atende a uma crescente rede de oficinas de veículos comerciais independentes 15 das quais pertencem à Wabco Service Partner Network. Philippe Colpron considera que há espaço para crescer no mercado português: “Acreditamos que ainda há muitas ineficiências no setor pesado de transporte comercial, e queremos continuar a oferecer soluções que proporcionem valor aos operadores de frotas e, portanto, oportunidades de crescimento”. O sucesso e a força da Wabco em Portugal deve-se, segundo o Vice-Presidente da Wabco, a uma forte rede de distribuidores e de oficinas, e uma sólida presença nas frotas. “Os nossos excelentes níveis de serviço, a proximidade ao mercado, a disponibilidade de produtos, o apoio técnico e os representantes dedicados, mostram que queremos obter os melhores resultados”. FUTURO A Wabco está a entrar no setor da condução autónoma. “Atualmente, o nosso portfólio de soluções para conquistar autonomia no veículo é extensivo e recentemente entrou também na área da direção, através da aquisição da Sheppard, e de um acordo de cooperação com a Nexteer”, refere Philippe Colpron. A marca tem uma estratégia para impulsionar novas soluções digitais, como o OptiLink, uma aplicação para Android

que oferece aos condutores e gestores de frotas o acesso a 18 funções de controlo e monitorização dos veículos. “É o primeiro passo no caminho para soluções mais integradas e digitais”. Relativamente à incerteza relacionada com a evolução da tecnologia do veículo e o consequente acesso aos dados pelos operadores do aftermarket, Philippe Colpron adianta: ”Queremos alavancar toda a evolução potencial da tecnologia, como a telemática e o diagnóstico remoto para permitir que os nossos parceiros permaneçam competitivos”. Neste sentido, a Wabco adquiriu, em 2014, a Transics - fornecedora líder de soluções de gestão de frotas na Europa. “Atualmente, um dos principais sistemas de Fleet Management Solution (FMS) líderes na Europa está a ser fornecido através da nossa rede de oficinas, ampliando as suas capacidades e permitindo oferecer valor acrescentado aos clientes”. A marca oferece ainda a Solução Avançada de Diagnóstico Remoto, que controla o desempenho dos veículos comerciais na estrada, uma solução que utiliza as sinergias entre a Wabco, a Wabcowurth Workshop Services e o sistema FMS. Tem havido ainda a aposta, por parte da Wabco, numa posição de liderança no aumento do suporte digital aos seus clientes, através de uma plataforma de comércio eletrónico e um serviço de assistência digital, que será lançado em Portugal no final deste ano e onde será integrado o atual catálogo eletrónico - o Inform, explica Philippe Colpron.

Soluções Wabco >> Wabco Reman Solutions – um serviço que recondiciona componentes eletrónicos, hidráulicos, mecatrónicos e produtos mecânicos convencionais, com garantia. >> ProVia – marca budget lançada em 2016, projetada para proporcionar um desempenho fiável, a baixo custo, sem comprometer a qualidade ou a segurança. Oferece mais de 130 produtos e cerca de 1000 referências cruzadas OE. >> Academia Wabco – soluções de formação profissional avançada para mecânica de veículos, distribuidores de peças, condutores de veículos comerciais e gestores de frotas, entre outros. Está em 45 países através de 18 centros de formação e módulos de formação online. >> Fleet Management Solution – a Wabco desenvolve e comercializa o software, hardware e serviços da FMS para operadores de frotas, com eficiência e processos económicos. Para uma condução mais produtiva, segura e ecológica.


Notícias

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SCHMITZ CARGOBULL

Muito mais que semirreboques A Schmitz Cargobull comemorou, também em Portugal, os 125 anos desta reconhecida marca de semirreboques, juntando para o efeito parceiros e clientes. O futuro é já hoje para a Schmitz Cargobull TEXTO PAULO HOMEM

A

filial portuguesa da Schmitz Cargobull não quis deixar passar uma data histórica para a sua organização a nível mundial: os 125 anos. Num evento organizado na zona da Barragem da Agueira, no centro de Portugal, estiveram presentes mais de 250 pessoas, a sua grande maioria parceiros e clientes, mas entre os quais se destacou a presença de Boris Billich, responsável pelas vendas da empresa e representante do Conselho de Administração da Schmitz Cargobull. Boris Billich fez questão de enaltecer este momento histórico para a Schmitz Cargobull, começando por agradecer “a lealdade de muitos clientes à marca que nos permitem prolongar esta excelente história iniciada por Heinrich Schmitz em 1892, um simples serralheiro, que se tornou numa enorme multinacional até aos nossos dias”. O crescimento tecnológico foi enorme desde o arranque da empresa que passou

de uma serralharia para uma empresa dedicada aos transportes, tendo em 1925 construído o primeiro semirreboque. 25 anos, já na segunda geração, lançava-se no mercado o primeiro semirreboque para transporte de frio e em 1969 é construída a primeira grande fábrica, que aumentava exponencialmente a capacidade produtiva de semirreboques. Em 74 deu-se a expansão para o médio oriente, sendo o início da década de 80 marcada pelo forte crescimento da empresa pela Europa, surgindo em 89 o famoso Elefante Azul, que faz parte da imagem corporativa da empresa, que em 1998 passa a designar-se Schmitz Cargobull. Na entrada do século, já com diversas fábricas, as mais recentes das quais na Lituânia e em Zaragoza, a Schmitz Cargobull começa a apostar cada vez mais nos serviços de manutenção. As mais recentes novidades são a produção na China dos semirreboques em parceria com a Dongfeng (destinada aos mercados asiáticos) e na Turquia.


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Nexustruck apresentada em Portugal

F

“Atualmente estamos presentes nos cinco continentais, com 11 fábricas e 38 companhias comerciais e filiais, sendo o maior construtor de semirreboques da Europa, com uma produção de 56.000 veículos em 2016”, referiu Boris Billich na comemoração dos 125 anos da empresa, reforçando que “temos mais de 5.500 colaboradores em todo o mundo e um volume de negócios de 2.000 milhões de euros”. Relativamente ao mercado português, o responsável da Schmitz Cargobull teceu elogios à performance comercial da empresa e ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, que lhe permite também ser líder. Ao nível de produto, para além da tradicional e atualizada gama pesada de semirreboques, a Schmitz Cargobull tem um novo bebé, com o lançamento recente das pequenas caixas de carga para veículos até 3.500 Kg. “A nossa intenção é proporcionar as melhores soluções tecnológicas e equipamentos que satisfazam as necessidades dos nossos clientes, segundo aquilo que eles próprios nos vão transmitindo”, afirma Boris Billich. Para concluir, Boris Billich referiu que “todos nós falamos a mesma linguagem, que é a linguagem dos transportes, que ultrapassa todas as fronteiras e que não nos permite estar parados, pela constante evolução da legislação, das necessidades dos clientes e do ambiente externo. Por isso, vamos continuar a estar sempre na vanguarda tecnológica e na vanguarda das necessidades dos nossos clientes em todo o mundo”.

oi realizada recentemente, a primeira Convenção Nexustruck em Portugal, rede internacional de serviços de manutenção e reparação multimarca de pesados. A convenção decorreu nas instalações da Reta, no Carregado, parceiro Nexustruck para a dinamização da rede em Portugal, e teve como objetivo a apresentação do novo conceito de serviços multimarca de manutenção e reparação para veículos industriais. No evento estiveram presentes 15 oficinas convidadas, que assistiram a uma apresentação da Rede Nexustruck e do seu parceiro URVI, onde foram referidos os objetivos de desenvolvimento e de dinamização, bem com as parcerias atuais e os projetos futuros. Durante a convenção houve ainda espaço para a apresentação da NTDD sobre parametrização de motores que permite poupança de combustível e melhorias de performance das viaturas, uma demonstração da máquina de diagnóstico multimarca Jaltest, levada a cabo pela Cojali/Jaltest, e também da nova solução da Good Tool

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para ferramentas ergonómicas, com vista à melhoria de produtividades e à proteção da saúde dos operacionais. A Nexustruck está a ser desenvolvida, em Portugal, pela Reta em colaboração com a NEXUS Automotive e a URVI, que em conjunto estão a dinamizar a rede internacionalmente. Refira-se que a URVI é uma associação de casas de peças que atua a nível ibérico, apresentando soluções em peças para veículos industriais. Apresenta-se como uma das melhores soluções no mundo das peças para veículos industriais. Dispõe ainda de uma marca própria de peças multimarca, Truckline by URVI, distribuída, em Portugal, exclusivamente pela Reta.


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Assivepe abre filial no Porto NOTÍCIAS

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Assivepe abriu recentemente uma nova oficina no Porto (Perafita) dando assim continuidade ao seu projeto de expansão, depois da abertura das instalações de Mangualde há seis meses. Com a abertura das instalações no Porto, a Assivepe passou a ser claramente a maior rede de reparação de semirreboques em Portugal, tendo

oferta de oficinas em Aveiro, Leria, Mangualde e agora no Porto. Estas instalações, tal como todas as outras unidades da Assivepe, encontram-se equipadas com as mais modernas ferramentas de diagnóstico multimarcas para camiões e semirreboques, prestando serviços oficiais de reparação para as marcas Wabco, Knorr, Haldex, BPW, SAF e Jost. Os centros Assivepe estão preparados para reparar todo o tipo de sistemas (ABS, EBS, ESC, ECAS, ELM, ESAC, etc), fazer trabalhos de serralharia, fazer manutenção de cisternas de combustíveis (sistemas de enchimento e selagem), entre muitos outros serviços, estando também preparada para dar serviço assistência 24 horas aos seus clientes.

ExxonMobil lança Mobil Delvac XHP ESP 5W-30

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empresa Domingos & Morgado acaba de lançar o seu novo website (www.domingos-morgado.pt), com o qual pretende estabelecer uma relação mais direta com os clientes. Este novo website foi produzido com um novo conjunto de ferramentas tecnológicas, que o tornam mais atual e mais rápido de consultar. Este investimento foi feito a pensar nos profissionais do setor automóvel, tendo como novidades principais o “blog” e uma nova área de “máquinas usadas”. No “blog” pretende a Domingos & Morgado estabelecer uma relação de maior proximidade com os

clientes, sendo um espaço para divulgação de informação seja colocada pela empresa seja pelos seus clientes, mas sempre com o foco nas oficinas e no aftermarket. No caso do link “máquinas usadas” passa a ser um espaço no website onde a Domingos & Morgado disponibiliza todos os equipamentos, e respetiva informação, sobre equipamentos que tenha para venda usados. Obviamente que neste website estará também disponível a oferta da Domingos & Morgado ao nível dos equipamentos novos, consumíveis e jantes, das suas diferentes representadas.

Stratio realiza acordo com Grupo Sunsundegui A Stratio chegou a um acordo, com a construtora de autocarros espanhola Sunsundegui, para implementação da sua tecnologia proprietária de manutenção preditiva nas novas viaturas deste construtor. A Sunsundegui, sediada em Navarra, Espanha, é um dos mais importantes construtores de carroçaria do setor, reconhecida pelos seus altos padrões de qualidade na construção de autocarros, e pretende com a introdução da tecnologia proprietária desenvolvida pela Stratio, aumentar a fiabilidade das suas viaturas, bem como reforçar junto dos seus clientes o seu compromisso com a qualidade das viaturas no período pós-venda. A introdução da tecnologia da Stratio trará ainda a esta construtora o acesso a dados relevantes que irão definir os futuros modelos da marca, atualmente em desenvolvimento, colocando ao dispor das equipas de engenharia dados que até hoje não existiam sobre a real operação das viaturas. As parcerias com alguns dos maiores construtores mundiais no segmento de veículos pesados têm impulsionado o crescimento da Stratio, que em apenas dois anos atraiu para si as atenções da indústria automóvel, reunindo uma equipa altamente qualificada e dinâmica, com membros muito experientes no setor automóvel e tecnológico, provenientes de algumas das marcas mais importantes do setor.

Num minuto... Após o investimento de 7,2 milhões de euros na renovação da sua frota de tração no ano 2016 com a aquisição de 200 novos veículos pesados de mercadorias, a Luís Simões

reforçou o compromisso ambiental e de segurança rodoviária ao investir em 2017 mais de 8,5 milhões de euros na compra de 300 semirreboques.

Elon Musk, CEO da Tesla, revelou a data – 26 de outubro – em que o novo camião elétrico da marca será apresentado. Espera-se que o veículo conte com uma autonomia semelhante

à dos veículos ligeiros, mas espera-se que a longo prazo seja capaz de oferecer até 1200 quilómetros de autonomia apenas com uma única carga.



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50 anos Luboil

NOTÍCIAS

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Globalfiltros distribui lubrificantes Oleoblitz para aplicações Heavy Duty

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Luboil é um dos maiores distribuidores de lubrificantes em Portugal, historicamente ligado à marca Shell, que comemorou com os seus clientes 50 anos de atividade. A empresa convidou os seus clientes para se juntarem a esta comemoração, quer do setor oficial quer industrial, no qual marcaram presença mais de uma centena de profissionais, que trabalham com as marcas representadas pela Luboil, nomeadamente os lubrificantes Shell. José Cid Proença, gerente da Luboil, agradeceu a presença de todos neste evento, aproveitando para reforçar a importância de trabalharem uma marca como a Shell, pela liderança tecnológica que tem, sendo também a maior marca de lubrificantes do mundo há 10 anos. Refira-se que a Luboil, para além dos lubrificantes Shell que distribuiu, e de outras representações específicas que

disponibiliza para o setor industrial, comercializa agora também filtros da Mecafilter (ar, combustível, óleo e habitáculo) e produtos da marca Henkel (vedantes, colas, limpeza de travões, etc).

Galucho desenvolve semirreboques específicos para a Efacec

A

Galucho vai efetuar a concepção e produção de semirreboques desenhados para o transporte de subestações móveis da Efacec. As subestações móveis são extremamente importantes para levar energia a regiões desprovidas de uma rede elétrica funcional, quer por consequência de uma catástrofe natural, quer por acentuados picos de procura que podem acontecer também, por exemplo, na organização de grandes eventos. Estas subestações de energia são fundamentais hoje para fazer frente à realidade vivida por algumas populações do continente

americano que sofrem as consequências de furacões. Consciente da complexidade dos equipamentos em questão e em função das diferentes homologações a que está sujeito, a Galucho desde cedo reuniu uma força de trabalho dedicada ao projeto com o objetivo de garantir a entrega do melhor produto. As unidades produzidas foram concebidas e fabricadas na fábrica da Galucho, em S. João das Lampas, no concelho de Sintra, local com mais de 50.000 m2 de área coberta e equipada com alguns dos mais avançados meios de produção do país.

De acordo com a sua estratégia de diversificação de produtos, a Globalfiltros deu início à comercialização dos lubrificantes Oleoblitz para aplicações Heavy. “Conscientes da relação óbvia entre os filtros e os lubrificantes, decidimos dar início a uma nova etapa na Globalfiltros com a introdução da Oleoblitz”, refere Sérgio Vieira, adiantando que “este mercado (lubrificantes, n.d.r.) completa a estratégia definida pela nossa empresa para distribuição em Portugal neste caso no setor Heavy Duty”. O acordo para distribuição dos lubrificantes Oleoblitz para o setor dos “pesados” em Portugal foi feito de forma tripartida entre a Globalfiltros, a Petronas e a Sofrapa. A gama Oleoblitz HD é concebida para utilização em camiões, máquinas agrícolas, máquinas de terraplanagem e obras públicas. A gama inclui Lubrificantes de motor, de transmissão, fluídos de travões, anticongelantes e fluidos de proteção. A tecnologia usada é o resultado direto de constante investigação e conformidade com as normas de qualidade mais exigentes (ISO 9001ISO TS 16949). O serviço completo e qualificado oferece soluções específicas para veículos que são usados em todo o mundo. A Globalfiltros irá estar presente no site da Oleoblitz como representantes dos lubrificantes Heavy Duty.

Num minuto... A fábrica de veículos comerciais de Munique da MAN Truck & Bus recebeu novamente um prémio pelos seus métodos de produção ecológicos, mais

concretamente o prestigiado Lean & Green Management Award 2017, pela Growtth Consulting Europe.

A Laso vai investir mais de 1,5 milhões de Euros numa nova sede, na sequência de uma série de investimentos que a empresa tem vindo a fazer nos últimos anos.

A Garmin lançou um novo equipamento de navegação para camiões, o dēzl 580 LMT-D, equipado com funções de “Envio e Seguimento” e “Planificador de Descansos Simples”.


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Novo portal Grupo DP

O Grupo DP acaba de lançar o novo portal online para as três empresas do Grupo (Diamantino, Diaparts e DPRepuestos). Operando em Portugal, França e Paraguai, o Grupo DP, aposta no mercado das peças, especificamente para a marca Scania, tendo agora lançado um novo portal pensado na facilidade de navegação e acessibilidade para os seus clientes. Com este novo site, os clientes podem ficar a par de todas as novidades referentes ao stock disponível e acesso ao catálogo de peças online, onde tem a possibilidade de fazer um pedido de orçamento via web a qualquer hora. Poderá consultar este portal em www.diamantino.eu

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Gama Osram Truckstar Pro para profissionais

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nova gama Osram Truckstar Pro permite aos profissionais um melhor desempenho, maior alcance, sendo das melhores escolhas em 24V. Os condutores profissionais necessitam de luzes de boa qualidade, nomeadamente no escuro e em estradas onde a visibilidade é fraca. É por isso que necessitam de luzes particularmente fortes, robustas e duradouras, nas quais possam confiar onde quer que se encontrem. A gama de produtos profissionais Osram Truckstar Pro foi otimizada e é em muitos aspetos muito superior à gama convencional de 24V, graças à sua tecnologia de filamento único. A intensidade luminosa extremamente elevada significa que a Osram Truckstar Pro não só garante boa visibilidade da

estrada, graças à durabilidade melhorada e resistência acrescida à vibração, mas também significa uma redução nos ciclos de substituição de lâmpadas e consequentemente ajuda à redução nos custos de manutenção da frota automóvel. Principais benefícios: – Até 100% melhor intensidade luminosa a distâncias entre 50 e 75 metros em frente ao veículo; – Maior visibilidade para condução sem fadiga e consequente prevenção ativa de acidentes; – Dura até 2.5 vezes mais (dependendo do sistema de faróis); – Maiores intervalos de substituição, logo menos falhas e por conseguinte benefícios económicos; – Resistentes à vibração.


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NOTÍCIAS

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Champion Specific 5W30 UHPD cumpre novos requisitos em pesados

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om o lançamento do OEM Specific 5W30 UHPD, a Champion dispõe de um lubrificante totalmente sintético para camiões de maior dimensão, que satisfaz todos os padrões de desempenho elevado. Os respetivos aditivos topo de gama melhoram a economia de combustível, enquanto proporcionam uma proteção excecional para ao motor. Este lubrificante, além de um nível de proteção superior proporciona, através da

combinação de aditivos e óleos de base de alta qualidade, uma melhoria na economia de combustível e uma redução as emissões de CO2. O Champion OEM Specific 5W30 UHPD satisfaz diversos padrões exigentes de desempenho. Recentemente, foi aprovado como um produto que cumpre os requisitos Deutz DQC IV-10 LA e as respetivas aprovações para a Mack, a Volvo e a Renault foram renovadas.

Gama Fersa aumenta

A

Fersa acaba de adicionar discos ABS, parte integrante do sistema de travagem antibloqueio, aos módulos integrados de rolamento e roda para os veículos industriais. Atualmente, a marca está a incluir discos ABS nos módulos de roda e em alguns dos rolamentos predefinidos (F400007, F400008, F400009, F400010, F400011, F400018 e F400019). Ao incluir este componente, o sensor no veículo deteta quando há pouco ou nenhum movimento no rolamento e aciona o sistema de ABS

do veículo. Este desenvolvimento faz parte de uma linha de trabalho da equipa da Fersa focada na integração de componentes para garantir a máxima eficiência do mecânico e máxima segurança para o utilizador final, o motorista.

Bosch lança injetores a diesel para veículos industriais CRIN 4.2

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o âmbito do programa eXchange, a Bosch acaba de lançar os novos sistemas de injeção CRIN 4.2, que cumprem as normas US 10 e EURO 6, com uma redução nos consumos de combustível e do ruído, assim como a otimzação da condução. A Bosch criou, recentemente, uma gama

específica, com novas referências dentro do programa eXchange, incluindo os modelos de injetores de veículos industriais que fazem parte do motor do Mercedez Benz OM 471 com duas válvulas solenoides – uma delas atua como amplificador de pressão, através da qual é possível atingir até 2.200 bares.

Knorr-Bremse presente na “Quality is Added Value” A Knorr-Bremse anunciou a sua participação na iniciativa de veículos comerciais “Quality is Added Value” (Qualidade é Valor Acrescentado). “Quality is Added Value” é uma iniciativa alemã que reúne fabricantes reconhecidos de componentes automóveis para o aftermarket. O objetivo é aumentar a consciencialização sobre a importância da qualidade durante a reparação do veículo e, para isso, a iniciativa destaca os benefícios das peças de alta qualidade para o comércio de peças, oficinas de reparação e condutores. Como empresa orientada para o futuro com uma mentalidade e abordagem a longo prazo, a KnorrBremse é o parceiro ideal para esta iniciativa. Todos os parceiros da iniciativa representam padrões de qualidade excecionais e estão preocupados em sensibilizar as oficinas dos potenciais riscos de lidar e instalar peças de qualidade inferior nos veículos dos seus clientes. Mesmo as melhores peças não podem funcionar corretamente se não estiverem instaladas da melhor forma. A crescente pressão dos custos na indústria do transporte significa que as reparações e a manutenção devem ser realizadas da forma mais rápida e económica possível, mas isso não deve permitir comprometer a segurança ou fiabilidade do veículo.

Num minuto... A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto adquiriu 173 autocarros à MAN Truck & Bus Portugal, uma parceria que levará a cidade no caminho para o zero emissões.

A Patinter voltou a investir na renovação da sua frota, que conta com mais de 1200 viaturas, cuja média de idade ronda os 2 anos e meio. Os modelos escolhidos – T480 da Renault (35

unidades) e o TGX480 da Man (15 unidades) – vão ao encontro das preocupações ambientais do grupo, garantindo a redução dos consumos de combustível e das emissões poluentes.

Os novos camiões MAN Euro 6 irão ter a RIO Box de série. Ao utilizar esta tecnologia os clientes vão poder aceder a diversas informações de frota e a inúmeros serviços no setor dos transportes e logística.


Grupo Ferramacho incorpora software aTrans

O software aTrans, da empresa ABMN, foi a solução escolhida para o controlo operacional do Grupo Ferramacho, referência no setor dos transportes no sul do país. A decisão estendeu-se à aquisição do ERP Primavera, cuja implementação decorreu em estreita ligação com o aTrans, que é Certified Product Primavera. Esta escolha enquadrase na estratégia de crescimento sustentado e afirmação de mercado que marcam o trabalho desenvolvido pelo Grupo Ferramacho. Com a consolidação da área de gestão e a aposta em tecnologia, o Grupo pretende reforçar o posicionamento de liderança e crescimento e continuar a responder às exigências de mercado que os transportes rodoviários de mercadorias enfrentam. O Grupo Ferramacho, após consulta de mercado para a atualização do seu sistema de informação, decidiu adquirir as soluções aTrans e Primavera para promover a implementação de uma solução de gestão operacional, administrativa e financeira totalmente integrada. A escolha do aTrans, Certified Product Primavera, permitirá à transportadora continuar a apostar em patamares de gestão de excelência, com acesso rápido e fiável a informação integrada, global e eficiente.

Évora também com filial Europart

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Europart abriu nova filial, desta feita em Évora, sendo a quinta que este operador de peças de pesados possui em Portugal. “A nossa nova filial de Évora é a primeira abertura desde 2010”, referiu Heitor Manuel Santos, Diretor Nacional. “Começamos a operar nesta região no início do ano passado e construímos uma base sólida com um comercial que disponibilizou um vasto conhecimento do mercado local. Agora, estamos a avançar para o passo mais lógico com esta abertura. Graças às condições de tráfego favoráveis, é possível fornecer os nossos clientes, nesta região, através de uma distribuição ainda mais rápida de peças de reposição para camiões, autocarros, veículos comerciais e reboques”, refere o mesmo responsável. A filial encontra-se na Zona Industrial da Horta das Figueiras, a principal área industrial e comercial, em Évora, com rotas em todas as direções. A localização privilegiada de Évora permite à filial abranger toda a região do Alentejo (de Sines até à fronteira com Espanha) e Algarve.


Atualidade

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A SOFTWARE

E-CMR

O digital no transporte rodoviário

A Carta de Porte para o Transporte Internacional de Mercadorias por Estrada, tem agora uma versão digital – o E-CMR, que visa facilitar e agilizar os processos burocráticos a todos os intervenientes TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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riado em 1956, o CMR (Convenção Relativa ao Contrato de Transporte Internacional de Mercadorias por Estrada) é um tratado internacional criado pelas Nações Unidas sobre o transporte rodoviário transfronteiriço de mercadorias. As empresas que efetuam este tipo de transporte devem possuir uma apólice de seguro que cubra a sua responsabilidade civil por danos causados aos materiais transportados - a adjudicação e processamento de ordens, responsabilidade em atrasos e perda ou dano das mercadorias. Este contrato é feito através de uma carta de porte - o CMR. A convenção conta com 44 países aderentes e teve como fundadores a Bélgica, Alemanha, França, Luxemburgo, Holanda, Áustria, Polónia, Suécia e Suíça. E-CMR

A IRU (União Internacional dos Transportes Rodoviários) celebrou, em 2008, o protocolo relativo à carta de porte em formato eletrónico - o “E-CMR” – que entrou em vigor em 2011 e foi oficialmente lançado no início de 2017, com a primeira utilização desta carta de

porte eletrónica, em formato de aplicação para suportes digitais, num percurso entre Espanha e França. Até agora, 11 países já ratificaram este novo sistema: Bulgária, República Checa, Dinamarca, Estônia, Letónia, Lituânia, França, Holanda, Eslováquia, Espanha e Suíça, e, em breve, será implementado na Alemanha, Bélgica, Hungria e Itália. O secretário-geral da IRU, Umberto de Pretto, referiu que “o objetivo do E-CMR é o de melhorar a qualidade dos processos, com maior eficiência e visibilidade”. Este processo agiliza a formalização do contrato de transporte e facilita as relações entre as partes – possibilitando que cada interveniente acompanhe, online, o processo de cada transporte, do início até à faturação. O E-CMR pode ser integrado com outros serviços, tais como a declaração aduaneira ou serviços de gestão de frotas. Pode também ser ligado ao eCall - um sistema para camiões que liga automaticamente os serviços de emergência em caso de acidente. De acordo com Zeljko Jeftic, Diretor de Inovação da IRU, o E-CMR oferece maior transparência e eficiência às operações de transporte. Por sua vez, Umberto de Pretto, Secretário-Geral da IRU, afirma que “Com o E-CMR, esta-


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Vantagens E-CMR >> Redução da burocracia; >> Sistema mais moderno; >> Sem uso de papel; >> Faturação mais rápida; >> Maior transparência; >> Preservação dos dados; >> Controlo e monitorização do carregamento; >> Acesso em tempo real à informação; >> Redução de erros;

A IRU mos perante o início da transformação das operações de transporte. Esperamos que, com a contribuição da eficiência e transparência em todas as operações de transporte das cartas de porte digitais, mais corredores adotem sistemas eletrónicos e que se realizem novos lançamentos noutros países nos próximos meses”. ANTRAM

A ANTRAM, enquanto entidade participante no processo de implementação PUBLICIDADE

do E-CMR, promoveu duas sessões de apresentação, no Porto e em Lisboa (a 10 e 11 de outubro), com os oradores Philippe Founes, da Viatrans/IRU e Hans Lep, da TransFollow, onde foi discutida a importância do E-CMR na capacidade competitiva das empresas de Transporte Rodoviário de Mercadorias. A ANTRAM tem estado a desenvolver todas as diligências necessárias para que Portugal venha a ratificar em breve o Protocolo E-CMR.

A International Road Transport Union foi fundada em 1948 para ajudar a reconstruir a infraestrutura de transporte rodoviário na Europa. Começou como uma aliança de associações nacionais de transporte rodoviário de oito países: Bélgica, Dinamarca, França, Holanda, Noruega, Suécia, Suíça e Reino Unido, e fornece, atualmente, supervisão estratégica, financeira e organizacional no setor.


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PEÇAS

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BPW

A qualidade compensa O Roadshow promovido pela BPW Trapaco junto dos seus parceiros teve como objetivo destacar as diferenças entre a BPW e os principais concorrentes no mercado TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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BPW Trapaco, empresa pioneira na importação e comercialização de componentes para veículos pesados, com forte presença no setor de reboques e semirreboques, levou a cabo um roadshow, que passou pela Auto Diesel, pela Assivepe, pela Tavares e pela B.Marques, entre os dias 9 e 12 de outubro e onde, mais do que apresentar produtos, os responsáveis do grupo pretenderam demonstrar as grandes

diferenças e vantagens dos componentes BPW em relação à concorrência. “Não há nenhuma novidade em destaque, é um evento social, porque os clientes já conhecem o produto. É a explicação das diferenças entre a BPW e a concorrência. Por exemplo, para trocar um disco, nos produtos BPW, não é necessário retirar o caliper. Assim, ganha-se em tempo: em vez de demorar uma hora, demora-se apenas meia hora. Só na BPW isto é possível. E são este tipo de coisas que queremos mostrar ao cliente, para perceberem a diferença entre a concorrência e a BPW”, explicou Josu Aparicio, Aftersales Manager da BPW Trapaco. José Barros, do Departamento Comercial da BPW, salientou a garantia e assistência oferecidas pela marca: “Somos os únicos a oferecer 5 anos de garantia, com extensão até 8 anos, sem limite de quilómetros. Mais ninguém tem. Damos assistência na estrada, 24 horas por dia, 365 dias por ano, em qualquer


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é mais rentável”. E acrescentou: “Dou o exemplo da Primafrio, que trabalha com BPW. Paga 500€ ou 800€ a mais por cada veículo, conforme o fabricante com que compararmos, mas já conhecem o produto e para eles é rentável. E há muitas mais que elegem a BPW. É uma mais-valia, a diferença existe”. José Barros também evidenciou o fator qualidade/preço: “Há grandes empresas em Portugal que têm mais de 90% da nossa marca. Sabem que vale a pena o investimento. A longo prazo compensa”. Os convidados presentes neste evento foram, principalmente os clientes das representantes BPW onde o roadshow teve lugar. “Quem vem aqui são os clientes das oficinas. Para verem as vantagens que têm quando compram reboques, em relação a outras marcas”, indicou José Barros. SUMIG EUROPARTES

país do mundo”. Josu Aparicio fez uma breve apresentação dos produtos da empresa, onde evidenciou as características que distinguem a BPW da concorrência, tendo dado como exemplo a garantia de 5 anos dada pela marca, em comparação com os 2 anos dados pelos operadores da concorrência. “Este fator origina uma forte rentabilidade a longo prazo para os clientes, pois são peças de desgaste rápido”, afirmou. “Na compra de um produto, pensa-se sempre no preço. Mas um veículo com BPW, que tem um custo maior do que a concorrência, tem mais tempo de garantia. Se tiver o veiculo há 3 anos e precisar de trocar um caliper, o valor dessa reparação será mais elevado do que o valor da diferença na compra. E estes são componentes que frequentemente se estragam. Em frotas grandes, que compram 300 veículos de cada vez, a diferença de preço na compra é enorme, mas a longo prazo

A Sumig Europartes, cujos produtos não foram esquecidos durante este roadshow, funciona como uma segunda marca do grupo, que está atualmente a apostar na entrada no mercado português. “A BPW e a Sumig fazem parte do mesmo grupo. A Sumig é uma segunda marca, uma alternativa mais económica, para clientes a quem já passou o tempo de garantia e não querem gastar tanto. Todas as marcas já têm uma segunda alternativa, mais económica. É fabricada na europa, não é uma marca chinesa. Tem a mesma filosofia de qualidade da BPW. É mais económica que a BPW, mas não é a mais barata do mercado. A luta pelo mais económico está fora do nosso âmbito”, indicou Josu Aparicio. A Sumig Europartes oferece o mesmo tipo de produtos que a BPW, tendo uma abrangência superior, ao incluir, para além dos reboques e acessórios, componentes para tratores, explicou José Barros.

Parceria Sumig Europartes e Liqui Moly A Liqui Moly também marcou presença neste roadshow. Miguel Ribeiro, Heavy Duty Sales Executive Iberia / Technical Engineer da empresa, fez uma breve apresentação da marca e dos produtos direcionados para o setor dos pesados, disponíveis na gama Sumig Europartes, no âmbito de uma parceria iniciada este ano entre as duas marcas. “A Liqui Moly é nosso parceiro há cerca de meio ano. Já trabalhávamos com a Liqui Moly em Espanha, e agora começámos cá em Portugal”, afirmou José Barros, que destacou a qualidade dos produtos Liqui Moly: “São as tais marcas que não são baratas, mas com o tempo são rentáveis. Se durante 5 anos não tiver problemas, e os que tiver, a marca assume, se de início gastou mais, depois acaba por recuperar esse valor. Noutra marca, se tiver um problema grave, pode gastar mais 2 ou 3 mil euros. Josu Aparicio conclui: “Fizemos uma joint venture com a Liqui Moly para nos ajudarmos mutuamente, para vendermos Liqui Moly nos veículos industriais, é esse o objetivo. Porque são produtos de qualidade alemã, têm uma filosofia semelhante à nossa: a qualidade acima de tudo”.


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TACÓGRAFOS

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PRO-TACÓGRAFOS

Especializada em Tacógrafos na Madeira A Pro-Tacógrafos é uma empresa madeirense, recentemente inaugurada, que se dedica aos tacógrafos e limitadores de velocidade, sendo a única entidade na Madeira que possui todas as acreditações legais para o desempenho desta atividade TEXTO PAULO HOMEM

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aprovação da proposta do Decreto Legislativo Regional 3/2017/M adaptou à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei n.º 169/2009, de 31 de julho, isto é, a partir de 1 de janeiro de 2018, a utilização de tacógrafos passará a ser obrigatória na Região Autónoma da Madeira. Tal situação, aprovado em sessão plenária da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira em 6 de dezembro de 2016 e publicada a 28 de dezembro do mesmo ano, passou despercebida a praticamente todos os operadores que trabalham com veículos ligeiros e pesados que utilizam tacógrafos ou limitadores de velocidades, como também a quem poderia prestar os diversos serviços nesta área. Face a esta situação, surgiu a necessidade de

criar uma empresa acreditada que assegurasse o cumprimento das regras relativas ao uso do tacógrafo. É assim que aparece na Madeira a Pro-Tacógrafos, uma empresa 100% madeirense, que se posiciona neste momento como a única que cumpre na totalidade com a memória descritiva exigida pelo IPQ, que beneficia da perícia e vasta experiência de mais de 25 anos, adquirida no comércio de tacógrafos, pelos seus sócios (Yolanda Viçoso, Marco Viçoso e Delfim Viçoso) que também são os gerentes da Vepro Internacional, situada na Abrunheira em Sintra. “O argumento para esta alteração ao nível da obrigatoriedade do uso dos tacógrafos foi o incremento da segurança rodoviária na Ilha da Madeira”, começa por referir Delfim Viçoso. Segundo o mesmo, muitas entidades não deram a devido atenção


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Pró-Tacógrafos Madeira (Câmara de Lobos) Delfim Viçoso 291 010 444 protacografos@gmail.com www.protacografos.pt

a esta alteração legislativas e as primeiras coimas poderão começar mesmo a surgir já a partir de dia 1 de janeiro de 2018. PRO-TACÓGRAFO

O objectivo da Pro-Tacógrafos é a comercialização de tacógrafos analógicos e digitais, assim como dispositivos limitadores de velocidade, aos quais se juntam todos os restantes serviços de montagem, aferição, reparação, entre outros, que envolvam este tipo de aparelhos. A empresa representa na Madeira as marcas de tacógrafos VDO e Stoneridge, fornecendo o serviço oficial destas marcas, que são comercializadas no nosso país pela Krautli Portugal e pela Lusilectra, respetivamente. Porém, a empresa presta serviço em todas as marcas de tacógrafos

que existem no mercado. Sendo a Pro-Tacógrafos certificada pelo Instituto Português da Qualidade, “estamos autorizados para usar marca própria em reparações e aferições de tacógrafos”, revela o mesmo responsável, reforçando que já saiu em Diário da República (no dia 6 de outubro) que a empresa é reparadora e instaladora de tacógrafos analógicos, é instaladora e aferidora de tacógrafos digitais e também instaladora de limitadores de velocidade. A empresa está localizada no Parque empresarial da Câmara de Lobos, numas amplas instalações, onde se destaca o moderno banco de rolos para os ensaios (o primeiro na Madeira montado no chão), mas também todo o mais moderno equipamento para este tipo de atividade. “Neste momento a única oficina de tacógrafos que existe na Madeira para realizar todos estes serviços é a Pro-Tacógrafos”, refere Delfim Viçoso, reforçando que “estamos completamente certificados para esta atividade com todos os meios técnicos necessários”. Os trabalhos são efetuados por vários técnicos qualificados, sendo que em regime permanente, encontra-se o técnico Duarte Santos residente na Madeira. A capacidade instalada é de quatro aferições por dia, não tendo neste momento mais disponibilidade para a quantidade de serviços que estão a ser requeridos pelas empresas da Madeira. “Provavelmente

muitos empresários vão ser alertados para a obrigatoriedade do tacógrafo na Madeira apenas quando forem autuados ou quando os seus veículos forem recusados nas inspeções periódicas”, afirma Delfim Viçoso, dizendo que “mesmo assim existem já muitas empresas que querem estar dentro da lei no dia 1 de janeiro de 2018, pelo que serviço não nos irá faltar nos próximos meses. Por isso, existem na Ilha da Madeira inúmeras empresas que já beneficiam dos trabalhos efetuados pela Pro-Tacógrafos, assim como outras que provavelmente serão em breve clientes”. FORMAÇÃO

A Pro-Tacógrafos já está a fornecer toda a formação e informação para entidades oficiais, mas para desenvolver esta componente para as empresas foi realizada uma parceria com a Rosete, que iniciará um ciclo de formações para gestores de frotas, motoristas e outras empresas interessadas na temática dos tacógrafos. A empresa madeirense tem várias soluções em aparelhos para a recolha e visualização dos dados do tacógrafo digital, através dos quais disponibiliza o serviço de gestão de frota. Estas soluções e aparelhos concorrem para uma gestão efetiva ajudam diariamente aos operadores de frotas e motoristas a reduzir custos, otimizar rotas e distancias e aproveitar ao máximo as suas atividades diárias. Para terminar, Delfim Viçoso, diz que “somos a primeira e de momento a única empresa na Madeira a trabalhar apenas com tacógrafos. Por isso, somos especialistas a 100% nesta área o que nos diferenciar de todas as restantes que existem na Madeira”.


Mercado

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M PEÇAS

DIESEL TECHNIC

Novos desafios A subsidiária espanhola do Grupo Diesel Technic terá em breve novas instalações e assumiu recentemente toda a responsabilidade pelo negócio em Portugal TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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sucesso forçou a Diesel Technic Iberia a mudar de instalações. Depois de 5 anos a funcionar em Alcalá de Henares, a subsidiária do grupo alemão Diesel Technic irá transferir-se para outra localização, onde terá novas instalações, de maior dimensão. De acordo com o General Manager da Diesel Technic Iberia, Martin Ratón, os principais motivos são o aumento das vendas e a maior necessidade de espaço, devido ao número crescente de referências armazenadas: “Um autêntico One-Stop-Shopping precisa de uma grande variedade de peças disponível e numa quantidade suficiente para atender os pedidos urgentes e evitar quebras de stock“. A empresa iniciou há alguns meses a busca de uma nova localização no Corredor Henares, um dos principais locais estratégicos e logísticos da Península Ibérica e centro de comunicações, onde estão

presentes mais de 20 mil empresas, incluindo grandes multinacionais, ao lado do aeroporto de Barajas, em Madrid. A área de armazenamento da futura sede terá mais do que o dobro da capacidade atual, por forma a que a empresa tenha uma capacidade reforçada para enfrentar os novos desafios logísticos. A transferência da subsidiária coincide com o início das obras de ampliação na central do grupo alemão em Kirchdorf. “Quando o ano passado apresentámos a nova divisão da marca DT Spare Parts para furgões e miniautocarros e a nova marca de preços mais atrativos, a Siegel Automotive, já sabíamos que a nossa capacidade de armazenamento iria ficar comprometida. Tal como tínhamos feito para os camiões, reboques e autocarros, também queríamos oferecer uma one-stop-shopping para furgões, e seria necessária mais capacidade para armazenar todos esses novos produtos. Estamos certos


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de que o aumento da nossa capacidade logística redunda em benefícios para os nossos clientes e para a empresa crescer, mantendo o excelente serviço a que os temos habituado. Uma maior disponibilidade de produtos é sempre boa para o distribuidor e para o cliente”, afirmou Martin Ratón.

te satisfeitos com a nossa gestão. O fato de a subsidiária assumir todo o mercado português e espanhol também significará uma simplificação e homogeneização dos processos administrativos e comerciais “, explicou Martin Ratón.

GESTÃO COMERCIAL E LOGÍSTICA

A Diesel Technic, líder do mercado de aftermarket com as suas duas marcas para camiões, reboques, autocarros e furgões, ampliou a aplicação das suas garantias. A partir do final de 2016, as garantias das duas marcas, DT Spare Parts e Siegel Automotive, serão aplicadas a toda a cadeia logística, até ao cliente final. Isto significa que o período de garantia do artigo começará a partir do dia em que é adquirido pelo cliente final num distribuidor, desde que exista uma prova de compra. As reclamações serão tratadas através da rede de distribuidores do grupo. As condições de garantia diferem apenas na duração: 24 meses para a DT Spare Parts e 12 meses para a Siegel Automotive.

Desde 1 de outubro, a Diesel Technic Iberia assumiu completamente a gestão de todos os distribuidores das marcas de produtos do Grupo Alemão em Portugal, ficando assim com total responsabilidade pelo mercado ibérico. Isso significa que todas as necessidades dos distribuidores em Portugal e Espanha e dos seus clientes serão atendidas através dos vários departamentos da Diesel Technic Iberia. “Embora tenha sido demorado muito tempo, não deixa de ser uma boa notícia e um grande reconhecimento para a nossa gestão. Com o passar do tempo, aumentamos a confiança dos nossos novos parceiros portugueses e assumimos mais responsabilidades, contas e pedidos; mas as grandes encomendas de alguns grandes distribuidores ainda estavam a ser geridas a partir do centro. E agora Kirchdorf aprovou essas contas. Temos a certeza de que todos eles irão ver os seus tempos de entrega melhorados e ficarão especialmen-

EXTENSÃO DA APLICAÇÃO DAS GARANTIAS

TECDOC

Os produtos da Siegel Automotive já podem ser encontradas no catálogo eletrónico Tec Doc. A sua gama contou inicialmente com cerca de 1000 produtos, de entre os mais requisitados, para veículos comerciais, e tem vindo a crescer ao

longo dos meses, tendo-se tornado uma alternativa económica e eficiente para os clientes mais sensíveis aos custos, graças aos seus preços atrativos e à garantia de 12 meses. As gamas da DT Spare Parts e Siegel Automotive são atualizadas diariamente e todos os seus produtos podem ser encontrados no Parter Portal, TecDoc, Inforicambi, Info Truck, Precisio Truck e Atelio Truck. Para além disso, estão disponíveis também as versões digitais de todos os catálogos da marca, incluindo as últimas novidades, tal como as recentes atualizações para as séries de camiões TGA/TGS/TGX, TGL/ TGM da MAN, com mais de 500 novas peças; para os camiões Atego e Econic da Mercedes Benz com mais de 200 novos produtos, e para as séries 4-/F-/K-/N dos autocarros Scania, com 300 novas peças. A DT Spare Parts disponibiliza ainda a newsletter “Specialists info” com as últimas novidades de productos, em http:// newsletter.dtspareparts. VÍDEOS TÉCNICOS

Björn e Lars, são dois especialistas em veículos industriais que se propuseram a exemplificar em formato vídeo as reparações mais comuns, de forma simples e completa, em www.dt-web.tv. Até agora estão disponíveis três vídeos e serão adicionados mais nos próximos meses.


Frota

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TRANSPORTES MACHADO & BRITES

Diversas opções de manutenção Para a Transportes Machado & Brites as opções de manutenção da sua frota de veículos pesados vão desde o pós-venda das marcas até às oficinas próprias. O objetivo é a rentabilização da operação TEXTO PAULO HOMEM

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Transportes Machado & Brites tem a sua sede em Leiria, operando ainda a partir de mais três pontos geográficos. Se no Porto e em Alverca estão apenas os serviços logísticos (com armazém) e ainda o abastecimento dos camiões, em Leiria (onde é a sede) e em Vila Formoso a empresa já dispõe serviços de assistência técnica à frota, com oficinas próprias. Há mais de uma década atrás que a Transportes Machado & Brites se dedicava quase exclusivamente ao serviço internacional, sendo que desde esse período até hoje a política da empresa tem vindo a mudar. “Na minha opinião as grandes distâncias vão passar a ser feitas por transportes alternativos e, portanto, o transporte rodoviário vai ter um incremento na distribuição regional e capilar”, refere Armindo Brites, sócio-gerente da Transportes Machado & Brites, justificando dessa forma que 45% da faturação da empresa seja já nacional e com tendência a aumentar. A grande maioria dos clientes nacionais da Transportes Machado & Brites encontra-se na área alimentar, o que leva a que a frota da empresa esteja orientada dos 3.500 Kg às 40 toneladas, com camiões térmicos de temperatura controlada e camiões convencionais. No internacional, tendo a Transportes Machado & Brites o mercado Suiço e Benelux como alvos, funciona mui-

to com camiões convencionais e também camiões com reboque. Existe ainda uma frota de camiões de temperatura controlada, para uma atividade muito específica (medicamentos). “Ao todo temos 300 veículos em frota, basicamente de três marcas, Scania, Mercedes e Volvo. Na frota de pesados de menor tonelagem temos outras marcas, pois os clientes exigem veículos específicos para a sua operação. Nestes casos compramos no mercado o que estiverem disponível, o que nos leva a ter também Renault, Iveco e DAF”, afirma Armindo Brites, reconhecendo que “na atividade de transportes não devemos ser monomarca. Entendo que o ideal é trabalhar com três marcas, o que nos garante mais capacidade negocial e um melhorar posicionamento em termos de mercado”. Contudo, para Transportes Machado & Brites o mais importante é ter camiões com os consumos o mais equilibrados possível, é o custo dos contratos de assistência e manutenção e, ainda, a relação com o serviço pós-venda das marcas. “A diferenciação está hoje em dia no serviço pós-venda. Apesar de termos maioritariamente Scania, Mercedes e Volvo, não quer dizer que as outras marcas não tenham bons camiões, mas a forma como somos atendidos no pós-venda, e a rápida resolução dos problemas são fundamentais para


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nós”, revela o sócio-gerente da Transportes Machado & Brites. Com uma política de quilometragem muito bem definida, a Transportes Machado & Brites não vê como útil o “aluguer” dos camiões, pelo que a aposta tem sido na aquisição dos veículos tentando depois negociar o contrato de assistência e manutenção para o máximo de quilómetros possível. Para os carros que fazem muitos quilómetros (com utilização massiva), Armindo Brites defende a opção do renting, existindo já experiências em frota neste sistema. “A dificuldade do renting é ter preços que se adaptam às nossas necessidades, mas admitimos fazê-lo nos carros de utilização intensiva, numa lógica de três anos com 550.000 quilómetros”, refere o mesmo responsável. Os contratos de assistência e manutenção tem vindo a ganhar cada vez mais expressão e todas as mais recentes aquisições para a frota da Transportes Machado & Brites têm sido feitas com este sistema. Armindo Brites explica que estes contratos têm merecido particular atenção por parte da empresa, já que os camiões são cada vez mais modernos aos quais se retira também cada vez mais informação (através dos sistemas de gestão embarcados nos mesmos). Essa situação leva o responsável da Transportes Machado & Brites a considerar que “os custos dos contratos de assistência e manutenção devem estar relacionados com o tipo de utilização que nós fazemos com os nossos camiões. Numa frota como a nossa em que nos preocupamos muito com os custos de utilização dos camiões, não podemos ter o mesmo custo para os contratos de assistência e manutenção que outra empresa que não se preocupa da mesma forma como nós fazemos relativamente à utilização dos camiões”. A utilização dos sistemas de gestão embarcados nos camiões é para a Transportes Machado & Brites essencial para a correta operação do veículo e para fazer diminuir

Transportes Machado & Brites Leiria Armindo Brites 244 816 810 brites@tmbrites.pt

os custos de utilização e, por isso, Armindo Brites reclama que as “as marcas façam depender os custos dos contratos de assistência e manutenção da real utilização que está a ser feita dos veículos. Atualmente, já se consegue obter contratos de manutenção para 8 anos e 1 milhão de quilómetros, o que até há uns anos atrás era impensável, o que revela que as marcas têm vindo a evoluir muito nesta ferramenta”. Dentro de cinco anos, quase toda a frota da Transportes Machado & Brites terá contratos de assistência e manutenção, pois Armindo Brites considera que os custos desta situação são muito compensadores fase à situação de apostar na manutenção em oficina própria. “A diversidade e a atualização constante da frota, do ponto de vista tecnológico, obriga a um enorme esforço para quem tem oficina própria. Por isso, a assistência deve ser entregue a quem sabe do assunto, neste caso às marcas”, revela Armindo Brites. OFICINA PRÓPRIA

A verdade, porém, é que a Transportes Machado & Brites possui dentro da sua estrutura uma outra empresa, a Brites & Filhos, que mais não é do que uma oficina (exclusiva) de manutenção. “A Brites & Filhos presta serviços de manutenção e fatura esses serviços à Transportes Machado & Brites”, explica o sócio-gerente da transportadora de Leiria, dizendo que “apesar de termos cada vez mais contratos de assistência e manutenção faz todo

Formação dos motoristas Armindo Brites considera que atualmente é fundamental apostar na formação dos motoristas para que existe uma boa utilização do camião e uma melhor rentabilização do equipamento. Porém, o mesmo responsável considera também importante que o motorista esteja feito ao camião que conduz, muito por via das especificações do mesmo, em vez de andar a trocar de camião para camião. “Andar com uma Scania, com um Volvo ou com uma Mercedes é diferente, pois a utilização dos binários, por exemplo, é diferente em cada um dos veículos e isso requer uma habituação especifica do motorista”, considera Armindo Brites, sócio-gerente da Transportes Machado & Brites. Por esse facto, a política da empresa no transporte internacional é que o motorista seja formado num determinado veículo, para que ele possa tirar o melhor rendimento possível do mesmo. “Queremos que o motorista seja especializado no camião que conduz, pois dessa forma poderemos tirar o máximo rendimento do mesmo”, refere. Este facto leva a empresa de Leiria a apostar numa tipologia de frota muito homogénea onde as motorizações rodam os 420 cv.


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FROTAS

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o sentido ter uma oficina de manutenção dentro do grupo”. Na distribuição capilar, tendo a Transportes Machado & Brites frota a circular em todo o país, existem camiões a fazer 2.000 quilómetros por mês para os quais não é rentável ter contratos de assistência e manutenção. “São carros que vão passar mais tempo em frota para serem rentabilizados e, por isso, vamos sempre ter oficina própria para gerir a manutenção destes carros”, refere Armindo Brites. A Brites & Filhos tem uma forma muito especifica de trabalhar, com planos de assistência manutenção detalhados e definidos (por cada tipologia de veículo) em parceria com as marcas e com as empresas de lubrificantes. “Com estes planos conseguimos garantir mais fiabilidade dos carros e menos paragens. Por outro lado, como temos uma frota muito homogénea, conseguimos atualizar e ajustar esses planos em função do desgaste e avarias reais que outros veículos vão tendo”, explica o mesmo responsável. Cada marca e cada modelo tem o seu plano, pois é fundamental para a Transportes Machado & Brites trabalhar numa lógica de manutenção preventiva, evitando ao máximo os custos imprevistos com eventuais falhas mecânicas. “Nas oficinas da Brites & Filhos o que fazemos é sobretudo a manutenção preventiva. As operações de reparação, por exemplo numa caixa de velocidades, são feitas por empresas especializadas ou na marca. Também a chapa e pintura é feita por parceiros nossos”, explica Armindo Brites. Ao nível das peças a Brites & Filhos tem acordos com as marcas, dando preferência às peças originais, devido essencialmente às garantias que são fornecidas. “Mesmo que seja um pouco mais caro, existe essa segurança adicional, mesmo tendo conhecimento que existem peças em aftermarket com a mesma qualidade e garantia das peças da marca”, assegura o sócio-gerente da empresa de Leiria, que revela que o volume de peças faturadas pela oficina é muito superior nas marcas que nos operadores independentes. Diga-se que a Brites & Filhos tem uma filial em Vila Formoso, que serve de suporte aos camiões que fazem a atividade internacional da Transportes Machado & Brites, considerada pelo responsável da empresa, como muito importante e estratégica. Cerca de 16 pessoas estão diretamente relacionados com a Brites & Filhos, que

do ponto de vista funcional é muito semelhante a qualquer oficina de veículos pesados, aqui com a particularidade de o único cliente ser a Transportes Machado & Brites. PNEUS

A Transportes Machado & Brites tem duas formas de gerir a questão dos pneus. Para os veículos que andam na frota nacional, foi realizado um contrato com a Bandague, em que esta empresa passou a ser responsável por todos os pneus dessa frota. É entregue regularmente à Transportes Machado & Brites um relatório sobre os pneus (pressões, desgaste, trocas, etc), sendo a Bandague responsável pela rechapagem dos mesmos e pela montagem dos novos (seguindo a indicação da marca de pneus, que é dada pela Transportes Machado & Brites). “A opção foi pela externalização do serviço de pneus na frota nacional, mas a nível internacional temos um acordo com a Michelin. Particamente, todos os pneus que utilizamos são Michelin”, refere Armindo Brites. Praticamente em toda a frota de camiões e semirreboques da Transportes Machado & Brites existem sistemas de monitorização da pressão dos pneus, levando o responsável desta empresa a dizer que “sabemos bem a influência que as pressões

têm no desempenho e nos consumos dos camiões. Por isso, investir em sistemas de controlo dos pneus é sempre mais compensador, ao nível dos custos, do que vir a ter problemas imprevistos com os pneus”. Na Transportes Machado & Brites os semirreboques têm uma vida útil média de 10 anos. Os semirreboques são alvo de uma análise de rentabilidade, que faz com que os mesmos sejam sujeitos a uma profunda revisão / reparação em determinando momento da sua vida útil, que “permite utilizá-los por um período de tempo maior. Entendemos que esta é a melhor forma de rentabilizar os semirreboques, devido às características deste tipo de equipamento”. DIFICULDADES DE INTEGRAÇÃO

Com os múltiplos sistemas de controlo que estão embarcados nos camiões, que permitem gerir praticamente tudo num veículo, incluindo até os semirreboques (que entre as diversas marcas também têm sistemas diferentes), o responsável da Transportes Machado & Brites refere que o grande problema hoje em dia é a falta de integração dessa informação numa plataforma única. “São sistemas que não comunicam uns com os outros e que nos criam muitas dificuldades do ponto de vista da análise da informação”, conclui Armindo Brites.


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Mecânica / Expotransporte 25 DE NOVEMBRO 2017 10h30 às 11h30 INSCRIÇÃO GRÁTIS EM www.posvenda.pt/workshop-stratio/ PARCERIA


Oficina

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O OLIMEC

Liderar pelo exemplo

Em pouco menos de 2 anos, a Olimec – empresa no setor da metalomecânica - é já uma importante referência na reparação e manutenção de equipamentos do setor dos resíduos urbanos TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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icenciada em Economia e Mestre em Gestão, Juliana Oliveira deixou a área da consultoria para fundar a Olimec, empresa especializada na reparação e manutenção de equipamentos no setor dos resíduos sólidos e líquidos, e honrar assim a memória e o trabalho do seu avô, dono de uma empresa de metalomecânica onde a atual gestora passou a infância e que serviu de base para a Olimec. A determinação, empenho e excelência do serviço prestado por Juliana Oliveira, que acredita na liderança pelo exemplo - é frequente vermos a CEO da Olimec “com as mãos na massa” - juntamente com o sócio Luís

Tavares e uma equipa de funcionários dedicados, trouxe já uma história de sucesso à empresa, que conta com duas oficinas, na Maia e em Palmela, assim como uma frota de veículos de assistência na estrada, completamente equipada. A ideia da especialização no setor dos resíduos surgiu pela anterior experiência da equipa da Olimec na antiga empresa familiar de Juliana, onde foram angariados os primeiros clientes. “Estive 2 anos na empresa antiga, onde já quase só trabalhava para empresas de resíduos”. Juliana decidiu, então, fundar a Olimec. “Foi um renascer. Começámos a operar em abril de 2016 na Maia. A Olimec continuou


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focada nas empresas do setor dos resíduos, pelos clientes que já tínhamos. Entretanto viemos também para Lisboa a pedido dos nossos clientes”. A experiência dos dois sócios na área financeira - Luís trabalhou com Juliana na consultora KPMG - foi determinante do ponto de vista da gestão do negócio. “Temos o rigor nas contas, de olhar sempre para os números. As ferramentas de gestão são importantes, mas o sangue frio para gerir tesouraria e recursos humanos, isso não trouxemos da consultora e é uma parte muito difícil”. A Olimec é especialista na manutenção e reparação de todos os equipamentos de uma empresa de gestão de resíduos, sólidos e líquidos, desde o transporte ao tratamento. Resinorte, Marsul e Suma são alguns dos clientes da Olimec. “Fazemos uma manutenção vertical: desde gruas, superestruturas, carrinhos de varredora, varredoras mecânicas, caixas, sistemas hidráulicos, tudo. Se vier uma prensa de uma estação de triagem, ou nos pedem para reparar ou inspecionar gruas ou plataformas elevatórias, também fazemos. Assim como a manutenção e reparação da parte mecânica dos veículos, por forma a complementar o negócio e a dar uma as-

sistência completa. Todas estas empresas têm oficina própria. Mas têm muito mais avarias do que capacidade de resposta. E quando é algo mais complexo como colocar um fundo, vêm até nós”. Para além da experiência anterior da equipa no setor dos resíduos, a escolha desta área deveu-se ao enorme desgaste a que este tipo de veículos está sujeito. “Na altura que começámos estávamos num período de crise do país. Mas os resíduos nunca acabam. É diretamente proporcional ao PIB. Independentemente disso, existem sempre. Para além do desgaste, é muito exigente. Os resíduos corroem tudo, fazemos muito trabalho de substituição de fundos, etc. Em termos de rapidez e disponibilidade é um trabalho muito crítico”. A empresa só trabalha com veículos pesados, no entanto “Se tivermos um cliente que tem um ligeiro que precise, nós aceitamos o trabalho. Mas não é a nossa área, a nossa especialização são os pesados. A Olimec acompanha o crescimento e evolução do mercado, e por isso dá também assistência a veículos elétricos e a gás. Juliana afirma que a Olimec trabalha para ser a melhor na sua área de especialização: “Por isso é que em termos de disponibilidade, de carrinhas de assistência, mecânicos com carta de pesados, vamos buscar os camiões ao cliente, fazemos as reparações no cliente, na rua, ou na nossa oficina. Temos torno, temos máquina de cravar tubos aqui e nas carrinhas de assistência. Temos máquinas portáteis nas carrinhas. Fazemos o tubo na hora. O torno é para fazer também as peças na hora”.

Olimec Zona Industrial da Maia Juliana Oliveira 22 322 9966 geral@olimec.pt www.olimec.pt

Numa perspetiva de crescimento, Juliana criou a Olimec e mais 3 afiliadas: a Olimec Ambiente, Olimec Metalomecânica e Olimec Águas. “são serviços. As três marcas foram criadas numa ótica de crescimento. Se um dia viermos a criar um grupo que se divida naquelas áreas, já temos as marcas criadas. Neste momento já temos a Olimec Ambiente, Lda criada, já é uma empresa. A imagem, clean e moderna, é para manter”. A Olimec iniciou-se, recentemente, na venda de equipamentos: “Vendemos a superestrutura, que é a parte de trás dos camiões, os compactadores e caixas abertas ou fechadas para transporte de resíduos, sob a marca Farid. Também vendemos papeleiras, caixas para dejetos caninos, etc. Porque uma empresa privada que tem a gestão de resíduos de um município confia em nós para tudo, e tentamos alavancar as vendas dessa forma”. Ao nível das peças, a Olimec faz uma compra centralizada: “Ganhamos força por comprar no mesmo para Palmela e para a Maia. Trabalhamos com a Motorbus, Via pesados, Civiparts e Coperol. E depois temos os fornecedores normais de hidráulica, pneumática, consumíveis, tudo”. Com quase dois anos de atividade, a Olimec tem tido um crescimento significativo, apesar da forte concorrência no setor: “Conquistámos sem ninguém dar conta. No início a concorrência eram oficinas mais pequenas, por exemplo a Top Truck. Agora são os grandes, como a Auto Sueco”. A CEO da Olimec acredita que os valores que defende, e que a sua equipa partilha, ditaram o sucesso da empresa: “Em termos de confiança, o que nos fez ganhar clientes e o que conquistou o mercado foi o profissionalismo e celeridade a responder aos clientes, a dar orçamentos e o facto de sermos honestos”. Juliana deixa a surpresa no ar: “Ainda temos muitas coisas em carteira para fazer”.


Produto

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P LUBRIFICANTES

GAMA PRO-LINE LIQUI MOLY

Melhor rendimento, melhores consumos A Liqui Moly reforçou a sua oferta na gama Pro-Line, com produtos destinados ao setor dos pesados que tornam a operação e os custos de utilização mais baixos, tanto pelo lado da poupança de combustível como também da prevenção de imobilizações forçadas e reparações dispendiosas

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s profissionais da manutenção e reparação de veículos pesados têm à disposição uma linha de produtos própria da Liqui Moly, pensada para prevenir ou resolver os principais problemas que se colocam no dia-a-dia, em especial em veículos com um desgaste rápido, fruto dos muitos quilómetros que fazem. A linha Pro-Line e em especial os aditivos, permitem evitar uma grande percentagem das imobilizações forçadas e otimizar e reduzir o gasto de combustível e as emissões poluentes. A Liqui Moly promete ser um parceiro de proximidade e de longo prazo com

as oficinas e as frotas de pesados, e os aditivos são um grande aliado para os pesados, quando combinados com óleos de elevada qualidade. “A dosagem dos produtos da linha ProLine permite uma adaptação aos pesados, mas também uma maior rentabilidade dos produtos, graças às dosagens adaptadas. São muitos os exemplos de produtos que, sozinhos ou em complemento de outros, conseguem resultados eficazes, notórios e mensuráveis”, explica Sadhna Monteiro, Diretora de marketing e de desenvolvimento de negócio da Liqui Moly Iberia. Entre os vários packs em que os aditi-


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Liqui Moly Lisboa Sadhna Monteiro 219 250 732 comercial.iberia@liqui-moly.com www.liqui-moly.pt

vos são uma mais-valia na manutenção, a Liqui Moly tem soluções para todas as frotas e tipos de veículos, seja para a redução de consumo de combustível e redução de atrito, limpeza de lamas do motor e calcário do sistema de refrigeração para prevenir o sobreaquecimento, mas também para a limpeza e lubrificação do sistema de injeção, aumento da potência disponível, melhoramento das características do óleo e prevenção de fugas de água ou para desinfeção e limpeza da cabine. “A vantagem de estarmos de forma diPUBLICIDADE

reta no mercado nacional é podermos acompanhar de perto tanto as oficinas de pesados como os gestores e responsáveis de frotas, para que cada cliente tenha uma solução à medida do que necessita, seja pela tipologia de veículos ou pelo tipo de serviço”, explica a responsável. E esses resultados serão sempre acompanhados e ajustados “para que os resultados sejam potenciados”. O objetivo da Liqui Moly passa por promover também alguns testes reais em Portugal com alguns dos seus produtos, porque “são os resultados reais que melhor vendem os nossos produtos e é essa confiança que queremos passar também para os clientes do setor dos pesados”, sublinha Sadhna Monteiro. Um dos best-sellers da linha de aditivos Pro-Line é o Super Diesel Additive. E um teste independente feito numa frota alemã mostrou resultados fantás-


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LUBRIFICANTES

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Exemplo de cálculo para um camião Veículo Quilometragem anual Consumo de combustível Consumo total/ano

Sem aditivo 200000 km 35,00 l/100 km 70000 l

Com aditivo 200000 km 33,80 l/100 km 67600 l

garantindo assim um arranque fácil, um funcionamento suave do motor, uma receção melhorada dos gases e um consumo reduzido. Todos os veículos e máquinas estacionárias podem tirar proveito destes benefícios.

LEGENDA: BASTA CALCULAR A POUPANÇA ANUAL, CONSOANTE O PREÇO DO LITRO DE DIESEL.

ticos se tivermos em conta a facilidade de utilização do aditivo. O resultado é uma redução significativa nos custos de operação mensais de cada um dos camiões ou autocarros. A poupança no gasto de combustível e emissões de CO2 conseguida foi de 3%. E é importante não esquecer que cada litro de gasóleo poupado reduz as emissões de dióxido de carbono em 2,62 kg. AS 4 FUNÇÕES DO SUPER DIESEL ADDITIVE LUBRIFICA As bombas de injeção e os injetores dos motores modernos, com as suas elevadas pressões de sistema e reduzidas tolerâncias de adaptação, só são lubrificados

pelo combustível diesel. Os combustíveis diesel sem enxofre ou contaminados nem sempre conseguem garantir a lubrificação necessária. A combinação eficaz de lubrificantes auxiliares contida no aditivo Super Diesel Liqui Moly otimiza o comportamento de lubrificação dos combustíveis, protegendo assim os componentes sensíveis que se encontram no sistema de combustível. AUMENTA O NÚMERO DE CETANO O reduzido número de cetano dificulta o arranque o motor, aumenta o consumo de combustível e reduz o conforto devido ao funcionamento brusco do motor. O aditivo Super Diesel Liqui Moly aumenta a capacidade de ignição do combustível devido às substâncias que aumentam o número de cetano,

LIMPA A utilização de combustível normal provoca depósitos nos injetores. Estes depósitos dificultam, nomeadamente, o funcionamento das agulhas de injeção, o que tem como consequência o aumento do consumo de combustível, a diluição do óleo, a maior sujidade de todo o motor, bem como emissões mais elevadas. A utilização regular do aditivo Super Diesel Liqui Moly permite dissolver os depósitos existentes e impedir a formação de novos depósitos. IMPEDE A CORROSÃO Bastam pequenas quantidades de água e de outras impurezas agressivas no combustível diesel para danificar os componentes metálicos no sistema de combustível. Graças à formação de uma película de proteção molecular nas superfícies metálicas do sistema de injeção, o aditivo Super Diesel Liqui Moly previne eficazmente danos de corrosão.



Personalidade

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Pesados são cada vez mais importantes

FREDERICO ABECASIS AREA MANAGER DA HELLA

A Hella alterou substancialmente a sua forma de se relacionar com o mercado oficinal, estando agora muito mais próxima das oficinas, prestando-lhes mais apoio técnico, como revela Frederico Abecasis, Area Manager da Hella

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ENTREVISTA PAULO HOMEM

istoricamente associado ao negócio da iluminação automóvel a Hella tem vindo a diversificar substancialmente a sua atividade quer em termos de negócio quer de produto. São conhecidas as recentes parcerias estabelecidas com outros fabricantes de relevo, que permitiram à Hella alargar a sua intervenção à gestão térmica, à travagem e ao diagnóstico. As enormes competências técnicas que dispõe, estão agora mais próximas do aplicador dos produtos Hella, levando

esta empresa a introduzir um novo lema: “O aliado da Oficina”. Frederico Abecasis, Area Manager da Hella, explica esta nova fase da empresa, numa nova dinâmica de relacionamento com o mercado quer ao nível da distribuição quer das oficinas, neste caso na área dos veículos pesados. “O aliado da Oficina”. O que é que significa este novo slogan da Hella em concreto? A Hella sempre teve um enquadramento muito técnico, mas também muito “frio” ao nível do relacionamento com o mercado como um todo. A estratégia a partir de deste ano, que tem vindo já a ser implementada, pretende que a Hella seja um amigo da oficina, traduzido no lema “O aliado da Oficina”. A ideia é apostar naquilo que são os nossos


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valores e “Know-How”, e levá-los para o cliente final, neste caso a oficina. Tínhamos uma relação comercial muito próxima com o distribuidor, que sempre correu bem, mas a ligação à oficina tinha que ir mais além disso, já que a mesmo nos percecionava como uma marca distante, premium e que não estava ao alcance de todos. A Hella disponibiliza agora um conjunto de produtos e de serviços, que potenciam a relação com o parceiro distribuidor e com a oficina. Os meios informáticos são importantes para a disseminação desta estratégia? Claro que sim. Para além dos Webinar (seminários online) sobre diversos assuntos relacionados com os nossos produtos, disponibilizamos às oficinas o Hella Tech World, onde temos formações online, no

qual são avaliados os seus conhecimentos. Desenvolvemos também uma linha de atendimento telefónico, com mais de 50 técnicos especializados em mecânica, que pretende apoiar no diagnóstico de erros. Na nossa base de dados de diagnóstico e reparação encontram-se ajudas à reparação, métodos de solução e dados técnicos de mais de 35.000 veículos. Existem também plataformas de identificação de peças dentro das nossas linhas de produtos. O online assume aqui uma importância muito grande... É muito importante que as oficinas tenham consciência de que o online que temos hoje em dia nada tem a ver com o online de há cinco anos atrás. Estamos numa época em que temos um telemóvel na mão e o mecânico pode ter acesso

de pronto à informação sobre aquilo que necessita de momento. Por exemplo, fornecemos à oficina um código QR onde ela tem acesso a informação técnica, novos produtos, catálogos, etc. Também as caixas das peças Hella dispõem de um código QR, onde se explicam todos os procedimentos para a correta montagem da mesma. A vossa ideia é disponibilizar mais informação técnica para as oficinas, estando assim mais próximo destas? Entendemos que o conhecimento que temos na Hella, muito dele vem da nossa presença no primeiro equipamento, é atualmente muito importante para as oficinas, mas no futuro próximo será fundamental. Queremos disponibilizar toda a informação para que ele não só monte a peça correta como a monte com toda a


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garantia que o está a fazer corretamente. Este conhecimento que estamos a transmitir para a oficina é também fundamental para que a mesma entenda a importância de montar uma peça que não é uma cópia, onde lhe podemos fornecer todo o konw-how para a montar corretamente, evitando os problemas das garantias. As garantias continuam a ser um enorme problema? É no fundo a grande pedra na engrenagem, sendo um grande problema para a marca e ainda mais para o distribuidor. A logística inversa é um custo enorme para todos nós, e por isso quanto mais nós facilitarmos o acesso à informação mais existe a possibilidade de se diminuírem os erros e consequentemente de diminuírem também os problemas com as garantias. O custo de investir nestas ferramentas para as oficinas é muito inferior ao custo das garantias? Claro que sim, quer nas próprias reparações quer nas garantias em si. Esta nova aproximação ao mercado é válida tanto para as oficinas de ligeiros como de pesados? Tudo o que estamos a fazer a este nível é igualmente válido para as oficinas de ligeiros como de pesados. Sabemos que as frotas têm cada vez mais as suas próprias oficinas, como sabemos que existem muitas oficinas independentes de pesados para as quais estamos a fazer este trabalho com os nossos distribuidores. Estando o mercado em mudança, esta aproximação de um construtor, como a Hella, às oficinas, não poderá ser entendido pelos distribuidores como uma ameaça? Todo este apoio que prestamos às oficinas é sempre através dos nossos distribuidores. Não temos qualquer intenção de o fazermos sozinhos e sem o apoio da distribuição. Esta questão é importante, pois de facto não queremos vender as nossas peças diretamente às oficinas. Apesar da concentração que existe, o canal de distribuição não irá desaparecer, não fazendo qualquer sentido que a marca fosse diretamente à oficina, pois não tem estrutura nem interesse nisso. O que se nota é que a distribuição está cada vez mais próxima do seu cliente oficinal, pelo que o que fizemos foi criar novas ferramentas e permitir que o distri-

buidor as use para que possa estar ainda mais próximo da oficina. O que representa o negócio das peças para pesados na Hella? Neste momento representa cerca de 30% da nossa faturação. As peças para pesados têm vindo a ganhar importância na vossa actividade? Sim, claramente que tem vindo a crescer, sobretudo através do negócio Behr Hella Service. Aliás, nesta área a nossa liderança é efetiva no setor dos pesados. Uma das grandes vantagens para a Hella, relativamente ao setor das peças para veículos pesados, é que se trata de um mercado muito mais exigente do que o dos ligeiros. Sendo o pesado um veículo de trabalho a exigência é maior quanto às peças a utilizar e isso resulta numa vantagem para a Hella, fruto também da sua ligação ao primeiro equipamento. Atualmente no setor dos pesados, muitos clientes já nos procuram peças do setor termo control. Quais são as áreas de negócio em que a Hella está presente? Com a marca Hella temos a iluminação, a parte elétrica e eletrónica, escovas limpa vidros, lâmpadas e baterias. Do lado da Behr Hella Service temos uma vasta gama termo control, que vai das bombas de água, passando pelos radiadores, até ao ar condicionado. Com a Hella Pagid, não existe de momento qualquer oferta de travagem para pesados, o mesmo sucedendo com o recente acordo com a Hengst da qual re-

Temos neste momento uma equipa a trabalhar apenas neste tema dos preços, com um projeto a nível europeu para tornar os preços homogéneos.


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Parcerias para os autónomos O caminho para os veículos autónomos está a “decorrer” a passos largos e a Hella está já a preparar o que por aí vem. Por essa razão a Hella estabeleceu uma parceria com a ZF, para o desenvolvimento da tecnologia de sensores, especialmente para sistemas de câmera frontal, imagens e sistemas de radar.

Câmaras frontais Neste primeiro projeto conjunto, os parceiros serão orientados pela tendência atual do mercado: no futuro, as mais altas classificações de segurança Euro NCAP exigem funções de assistência apoiadas por câmeras. Portanto, irá aumentar o número de câmeras frontais em todos os segmentos de veículos. A Hella e a ZF irão oferecer aos fabricantes de automóveis um produto desenvolvido em conjunto, que já começou

a ser desenvolvido, com vista a ser lançado em 2020. A Hella e a sua subsidiária Hella Aglaia Mobile Vision fornecer competências do seu software já comprovado, eficientes imagens e desenvolvimento de aplicações. Enquanto isso, a ZF contribui com a sua experiência em hardware e experiência em funções, sistemas e integração.A médio e longo prazo, ambos os parceiros irão também fornecer sistemas de câmara para as funções de condução autónoma, assim como para veículos pesados e veículos especiais. A ZF expande, assim, o seu porfolio de câmeras e oferece aos seus clientes novas opções. A HELLA Aglaia, por sua vez, recebe um novo cliente e parceiro para soluções independentes e abertas em software de sistemas de assistência ao condutor.

Colaborações de longo prazo Como resultado desta cooperação, os parceiros também irão identificar oportunidades para oferecer soluções atrativas de produção, a curto e médio prazo, através da construção conjunta do seu portfolio de produtos. Sistemas de radar e de visão envolvente HELLA 360, juntamente com os sistemas de radar de alcance médio e longo ZF, irão criar novas soluções abrangentes. Enquanto o desenvolvimento conjunto irá focar-se neste segmento, cada parceiro vai continuar a oferecer a sua própria tecnologia de forma independente ao nível dos componentes. Aqui, o verdadeiro potencial desta parceria de longo prazo é a capacidade de utilização do sistema comum de arquitetura, assim como famílias de produtos que se complementam.


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sultou a Hella Hengst Filter, também não trabalhamos para já as peças de pesados. Como analisa o trabalho dos distribuidores Hella no setor das peças para pesados? Apostamos em distribuidores que de alguma forma eram emergentes ou se modernizaram, mas que agarraram a oportunidade de trabalhar uma marca como a Hella, o que tem permitido o crescimento de ambos. Do ponto de vista da distribuição existe uma estabilização do negócio e dos operadores? Sim. Neste momento trabalhamos com a Vicauto, Motorbus, BPN e a HBC II, o que nos permite ter uma excelente cobertura do mercado. O mercado dos pesados têm alguns polos geográficos específicos e com estes distribuidores conseguimos ter uma cobertura muito boa. A Hella trabalha ainda com a Recambios Barreiro e com a RAF, mas são operadores que têm as suas compras centralizadas em Espanha. Como se consegue controlar os preços? Tenho como área de responsabilidade a área Atlântica que inclui Portugal, Galiza e Astúrias. Curiosamente, todos os distribuidores com que trabalhamos, incluindo os espanhóis, estão nesta área geográfica. Desta forma, controlamos melhor os preços para evitar que existam disparidades.

Existe muita peça a entrar no mercado português por via paralela, isto é, consegue-se por vezes comprar determinada de peça de uma determinada marca em determinado distribuidor a preços que mais ninguém tem... É um problema do mercado e de todas as marcas, não apenas da Hella, por exemplo, quando fazem acordos com distribuidores internacionais. Já não acontece tanto e a situação tem vindo a ser controlada, mas ainda é um problema e, curiosamente, é transversal a todos os operadores que vendem peças, desde os operadores de aftermarket até às marcas de pesados. O que a Hella tem feito a este nível? Para a Hella é uma prioridade absoluta a questão dos preços. Temos neste momento uma equipa a trabalhar apenas neste tema dos preços, com um projeto a nível europeu para tornar os preços homogéneos. É necessário para a própria sobrevivência e continuidade das diversas filiais da Hella que os preços sejam controlados e semelhantes em toda a Europa. Do ponto de vista do distribuidor pode ser tentador? Os distribuidores não são broker´s. A exigência que é pedida aos distribuidores para efetuarem estas compras é enorme e pode não ser compensadora, quando estão milhares de referência em jogo.

Porém, sabemos do problema e estamos a toma medidas para o resolver. A Hella tem vindo a dinamizar formação presencial através dos vossos distribuidores, na área dos pesados, para as oficinas? O mais possível. A formação presencial tem um efeito muito superior a qualquer outro tipo de formação não presencial, não só para os mecânicos como para a própria Hella. Normalmente estas formações resultam numa troca de experiências o que tem por si só um valor incalculável para todas as partes, já que a partilha de conhecimento é boa para todos. Por isso, temos a intenção de potenciar mais formações, mas estamos sempre dependentes do distribuidor para as realizar, pois ele sabe melhor as necessidades das oficinas. Como analisas o mercado oficinal? A maioria das oficinas sabe muito bem o que é bom e o que não é. Nas oficinas de pesados valoriza-se muito mais a marca de peças e sabemos que em alguns tipos de peças muito sensíveis, como a parte do termo control, existe uma consciência dos riscos que se corre em não colocar uma peça de qualidade num camião. Aliás, os preços das peças de qualidade também se têm vindo a ajustar e hoje a diferença de preço para uma peça de menor qualidade não justifica às oficinas correr riscos.


WORKSHOP

GARANTIA NAS PEÇAS Mecânica / Expotransporte 25 DE NOVEMBRO 2017 12h às 13h INSCRIÇÃO GRÁTIS EM www.posvenda.pt/workshop-garantia-nas-pecas

PARCERIA


Dossier

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TRAVAGEM

Pela qualidade da travagem Para os veículos pesados, o mercado de travagem tem uma vasta oferta, mas os operadores privilegiam cada vez mais o fator qualidade em vez do preço, com vista a rentabilizar o seu negócio TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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s anos de crise no país deram origem ao aparecimento de várias marcas de qualidade inferior no mercado de componentes de travagem. No entanto, e conforme afirma Luís Ribeiro,

da Reta, “o cliente cada vez mais procura um produto fiável e que lhe dê garantias”. Este setor, rigoroso e exigente, devido à sua alta rotatividade e pouca margem, é atualmente muito diverso e concorrencial, entre as marcas de baixo preço


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Que oportunidades existem? José Oliveira VISIOPARTS

“Neste momento é aproveitar a vontade do cliente em apostar novamente nas marcas de qualidade”. Ricardo Almeida

QUESTÕES MARCAS

1-Qual foi a mais recente novidade de produto introduzida ao nível de peças travagem (discos, pastilhas, etc.)? 2-Que novidades vão lançar ou introduzir na gama, no futuro próximo, ao nível ao nível de peças travagem (discos, pastilhas, etc.)?

VICAUTO

“As oportunidades surgem sempre desde que tenhamos, como temos, parceiros de qualidade, quer seja em marcas de 1º equipamento quer seja em fabricantes reconhecidos, porque acreditamos que a qualidade irá sempre prevalecer”.

3-Qual a cobertura do parque circulante das marcas que representam em termos de de peças travagem (discos, pastilhas, etc.)? 4-Qual o mais recente desenvolvimento tecnológico ao nível das peças travagem (discos, pastilhas, etc.)?

Ramiro Santos BPN

“Atualmente poder acrescentar valor ou agregar valor ao cliente é uma oportunidade, pois os níveis de serviço prestados no mercado já são elevados”. Fernando Mendes CIVIPARTS

“Uma melhor adequabilidade do produto às exigências específicas de cada tipo de trabalho e um maior conhecimento dos distintos rendimentos de cada aplicação/ marca, poderia permitir ganhos tanto para os clientes como para a própria distribuição”.

e os produtos de primeiro equipamento, tal como indica Manuel Cardoso, da Global Parts: “A concorrência é muito significativa, sendo o nível de preço muitas vezes um fator decisivo na escolha”. No entanto, reconhece que a escolha dos clientes mais informados acaba por recair nas marcas premium, devido à sua fiabilidade e garantia. José Oliveira, da Visioparts, confirma esta tendência: “As marcas brancas e marcas próprias estão a perder força, pois a relação preço/qualidade deixa muito a desejar e os clientes estão a fazer contas, procurando e voltando a apostar nas marcas de primeiro equipamento”. Paulo Dias, da Peças do Tâmega, também refere que “o cliente, cada vez mais, exige marcas específicas, com qualidade”. Ramiro Santos, da BPN, também é da opinião que, devido ao grau de exigência do setor, o mercado

reconhece as marcas que tem bons níveis de desempenho. Existem também casos em que existe preferência de produtos de qualidade em conjunto com produtos a preços mais acessíveis, dependendo do fim de utilização. “O mercado dos pesados no que diz respeito à travagem ainda vai muito à procura da pastilha barata para os reboques e semirreboques e faz uma aposta em melhor qualidade para o camião, não sendo uma característica genérica de todos os clientes. Esta aposta faz com que por vezes alguns clientes optem por apostar em material mais económico para os camiões e que pouco tempo depois mudem para marcas de 1º equipamento. O preço é fator decisivo na escolha, mas há uma clara distinção entre o material escolhido para os reboques e para os camiões”, refere Ricardo Almeida da Vicauto.

VALEO

Valeo Service España S.A.U. vsa-madrid-marketing.mailbox@valeo. com +34 91 495 85 00 www.valeoservice.pt 1 – Valeo. 2 - A gama OptiPACK, criada e implantada em 2010, oferece o melhor serviço qualidade/preço do mercado. O kit Allin-One, que combina pastilhas, todos os acessórios e indicadores de desgaste (dependendo da aplicação), geram uma quantidade significativa de compras repetidas, manutenção sem preocupações e segurança total para a oficina. Desempenho a longo prazo, conforto e conformidade com os padrões internacionais mais rigorosos. Tem uma taxa de cobertura de 92% para a frota europeia que opera em 2017 (camiões> 6 T e autocarros), em apenas 39 referências. Em 2016, a taxa de cobertura OptiPACK aumentou: 6 novos aplicativos MAN disponíveis.


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PNEUS PARA VEÍCULOS PESADOS (CAMIÕES E AUTOCARROS)

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BILSTEIN GROUP

Filipa Pereira filipa.pereira@bilsteingroup.com 219 663 720 www.bilsteingroup.com 1 - A divisão de pesados da febi acredita que a experiência em corridas de pesados lhe dá os inputs acertados e que ajudam a provar o nível de performance no que concerne a novidades e desenvolvimentos. Até porque esta experiência está diretamente relacionada com a travagem uma vez que esta, além de ser testada nos moldes habituais, é também alvo de testes em competição. Assim sendo, o bilstein group encontra-se em contínua evolução: em gama, introdução de novos produtos, aumento de aplicações, controlo de qualidade. É natural que esta evolução contínua signifique novidades constantes. 2 - Neste momento, a marca encontra-se focada na pesquisa, desenvolvimento e inovação de várias peças relacionadas com a travagem, com destaque para os discos e pastilhas, mas também para outros componentes desta área. Ainda assim e, apesar de estas novidades estarem para breve, ainda é cedo para as aprofundar. 3 - Analisando a divisão de pesados da febi, ao nível de componentes de travagem, a cobertura do parque circulante em Portugal é de 61%. Destacam-se destes componentes os discos de travagem, as pastilhas de travão, sensores de ABS, válvulas, molas, calços de travão, entre outros. 4 - Esta é uma família de peças onde as novidades são constantes e diversificadas. Podemos referir não só as sucessivas novidades em termos de gama e aplicações, mas também ao nível do controlo de qualidade. Os desenvolvimentos tecnológicos tentam sempre satisfazer as necessidades e falhas do mercado, apostando e denotando sempre uma redobrada atenção às questões da segurança rodoviária.

FEDERAL-MOGUL MOTORPARTS

Pere Banús, Communication &TSTW Manager Spain – Portugal pere.banus@federalmogul.com +34 917 461 817 | +34 619 778 968 www.fmmotorparts.com 1 - A principal novidade é o aumento da gama de pastilhas de travão com tecnologia ECO-FRICTION e a sua potencialização no mercado. A Federal-Mogul Motorparts está empenhada no desenvolvimento de produtos mais eficientes e amigos do meio ambiente. Desta formaa, oferecemos aos profissionais da pós-venda a nossa gama ecológica de pastilhas de travagem Ferodo Eco-friction sem cobre, tecnologia que vem após 5 anos de pesquisa e desenvolvimento e para a qual foram testados mais de 1.500 materiais. A Ferodo Eco-Friction é uma tecnologia OE desenvolvida para fabricantes de veículos. Além de ser amiga do ambiente, a gama Ferodo Eco-Friction é especialmente projetada para aumentar a segurança e o desempenho, melhorando assim a distância de travagem. A Ferodo Eco-Friction oferece uma tecnologia ecológica que se adiantou à legislação. Mas também responde às tendências tecnológicas da travagem, melhorando o desempenho e segurança, como foi demonstrado por testes realizados pelo laboratório independente MIRA Ltd. no Reino Unido. 2 - Gradualmente, a tecnologia do material de fricção sem cobre ou com baixos níveis de cobre chegar à oferta de pastilhas de travagem das marcas JURID e NECTO. 3 - As novas pastilhas de travagem Wagner QS cobrem 90% da frota de veículos, com cerca de 3500 aplicações para camiões e reboques, com apenas 24 referências. Cada conjunto de pastilhas inclui os acessórios de segurança correspondentes. Uma ampla gama de indicadores de desgaste também está disponível separadamente para complementar esta oferta. 4 – A mais recente novidade foi o lança-

mento das pastilhas de travagem Wagner QS. Esta nova gama foi projetada para atender às expectativas dos operadores e gestores de frotas que procuram um custo menor para os componentes, sem comprometer a segurança. Projetadas, testadas e certificadas para atender às mais altas expectativas, e apoiada pela rede de distribuição global Federal-Mogul Motorparts, as pastilhas de travagem Wagner QS oferecem uma opção económica para gestores de frotas e oficinas. A Federal-Mogul Motorparts, como fabricante de referência en materia de travagem para os principais construtores de veículos em todo o mundo, oferece a mais alta qualidade nos seus produtos de travagem graças ao investimento constante em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e fórmulas. Por exemplo, a marca JURID, com o seu centro de P&D na Alemanha, construiu uma forte reputação em toda a Europa, oferecendo produtos de alta qualidade. A marca sempre se concentrou em oferecer produtos da mais alta qualidade, de acordo com os requisitos de OE. A Federal-Mogul Motorparts tem um compromisso firme no desenvolvimento de tecnologias que proporcionem o rendimento, qualidade e facilidade de montagem que os clientes necessitam. Neste sentido, a tecnologia Eco-Friction da Ferodo, disponível tanto para equipamentos originais como para o aftermarket, demonstra o interesse e a capacidade da Federal-Mogul Motorparts em oferecer soluções inovadoras para cada uma das suas linhas de produto.

DIESEL TECHNIC IBERIA

DT Spare Parts e SIEGEL Automotive Martin Ratón - Gerente +34 91 655 99 94 iberia@dieseltechnic.com www.dieseltechnic.es 1 - O grupo de produtos dedicado ao sistema de travagem da marca DT Spare Parts é muito numeroso e abrange 26 subgrupos, incluindo: Pastilhas, discos, revestimentos, tambores, alavancas au-


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tomáticas e manuais, kits de reparação, compressores, válvulas solenoides, válvulas de segurança, tubos de compressão, espirais, cilindros de trabalho, entre muitos outros. Qualquer produto relacionado com a travagem para veículos comerciais é suscetível de ser desenvolvido pela Diesel Technic. Isso significa que o número de inovações mensais de produtos excede as 100 referências, das quais pelo menos 10% pertencem à família do sistema de travagem. É por isso que achamos muito difícil optar por uma novidade, mas escolhemos um sensor de ABS. O sensor ABS 4.63786 caracteriza-se pelo seu acabamento de alta qualidade e foi concebido para ter uma longa durabilidade. A cabeça do sensor possui uma bucha de aço inoxidável resistente à corrosão. A bucha está conectada à cabeça sintética do sensor, que possui uma bobina de indução moldada de um modo que seja tanto à prova de choque como isolante. Um tubo corrugado sintético protege o cabo do sensor de danos. O conector também oferece uma proteção duradoura contra influências ambientais graças aos seus contatos revestidos a prata, projetados para baixa resistência de contacto. 2 - Continuamos a desenvolver os produtos DT Spare Parts para furgões e a nossa nova marca de produtos, a SIEGEL Automotive, voltada para o consumidor sensível ao preço. 3 - O número total de produtos DT Spare Parts para o sistema de travagem ultrapassa 10500 itens e atinge uma cobertura aproximada de 88% do parque europeu de veículos industriais. Destacamos a garantia de 24 meses de que os utilizadores da DT Spare Parts beneficiam. 4 - Optamos pela extensão da nossa gama de compressores DT Spare Parts, para conseguirmos alcançar uma participação de mercado significativa. Para cumprir os requisitos elevados, cada um dos seus componentes também cumpre, por exemplo, com as seguintes características estabelecidas: a cambota é forjada. Todas as superfícies sujeitas a altas tensões são endurecidas por indução para minimizar o desgaste e a deterioração. As bielas são feitas de alumínio fundido. As lâminas de válvula são feitas de um tipo especial de aço inoxidável que garante flexibilidade. Todas estas medidas garantem que o compressor tenha uma vida útil muito maior.

ROADHOUSE

TRW

1 - Com o lançamento da nova meta de qualidade para veículos industriais no primeiro semestre de 2016, comprometemo-nos a uma mudança muito importante, tanto no produto, na imagem e na embalagem. Esta evolução teve resultados muito bons desde o seu lançamento e, logicamente, durante este ano, continuamos a trabalhar com os nossos distribuidores, para fazer chegar este produto ao maior número de oficinas e frotas possível.

1 - A mais recente novidade lançada pela TRW foi o início da comercialização dos discos de travão no ano passado em alguns países da Europa. Sendo uma gama lançada recentemente, ainda se encontra em fase de consolidação, tendo sido logo adaptada à nova legislação ECE R90 para os discos de veículos pesados, para que respondessem desde logo às maiores exigências do mercado.

REMSA / ROAD HOUSE Clara Torres Checa - Marketing www.roadhouse.es

2 - Nesta nova gama de pastilhas para veículos industriais, temos concentrando todos os esforços em pesquisa e desenvolvimento, para aplicar a mais recente tecnologia nos processos de produção. As pastilhas são feitas com um novo material de fricção testado para garantir a eficiência do produto nas condições mais extremas. Além disso, as pastilhas têm um suporte de metal de alta precisão e uma underlayer avançada, dando-lhes uma vida mais longa. Quanto aos nossos discos, são o resultado de uma seleção meticulosa das melhores matérias-primas e uma produção com os mais altos padrões de qualidade exigidos pelos fabricantes. 3 - Com uma produção de mais de 500.000 jogos por ano, e graças ao nosso sistema de fabrico integrado, oferecemos a gama mais completa com diferentes níveis de acessórios, o que significa uma cobertura de 99% do parque. 4 - Uma das chaves para o sucesso do FMG (“Friction Material Group” / Eurofren) é estar sempre na vanguarda no uso de matérias-primas de alto nível, bem como as tecnologias de fabrico mais avançadas. Acreditamos que é essencial fazer um forte investimento em P&D para oferecer sempre o melhor ao mercado.

Carlos Gomes, Gestor de Produto marketing.portugal@trw.com 214 228 300 www.trwaftermarket.com

2 - Em Portugal, num futuro próximo iremos complementar a nossa gama atual de pastilhas e pinças de travão, com os discos de travão para veículos pesados, embora ainda não haja uma data prevista para o lançamento. 3 - Tendo uma boa cobertura do parque circulante em pastilhas e pinças de travão, acreditamos que, com o lançamento dos discos, conseguiremos melhorar bastante a oferta para os nossos clientes e tornarmo-nos assim um fornecedor global de travagem para as empresas que operam no mercado de veículos pesados. 4 - À semelhança dos veículos ligeiros, os veículos pesados também seguem a tendência dos veículos elétricos com tecnologia avançada de travagem que estabelecem bases para uma futura condução autónoma, tendo por base sistemas de travagem mais leves e controlados eletronicamente.

BREMBO

Benito Tesier, General Manager Brembo España +34 902 196 066 | +34 976 144 656 comercial@brembo.es www.brembo.com 1 - Com base nas exigências cada vez maiores de redução de peso e resistência


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PNEUS PARA VEÍCULOS PESADOS (CAMIÕES E AUTOCARROS)

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ao stress, a tecnologia de ventilação “pillar venting technology” tem sido objeto de pesquisa e desenvolvimento continuamente. Com a mais recente melhoria do projeto para a câmara de ventilação do disco em comparação com a tecnologia T-Pillar (2004) e a Star Pillar (2010), o peso mais leve, a maior resistência às alterações térmicas e o menor desgaste da pastilha, são os benefícios alcançados. 2 - No âmbito do programa LIFE + da UE, a Brembo está em posição de liderança para desenvolver novas pastilhas ecológicas que contenham compostos à base de cimento como material de fricção. Os primeiros resultados deste programa de pesquisa são esperados em 2018. 3 - A Brembo oferece ao mercado de pós-venda uma gama completa e em constante evolução de produtos para veículos comerciais ligeiros (até 6 toneladas), médios (de 6 a 16 toneladas) ou pesados (mais de 16 toneladas). A gama inclui pastilhas de travagem e discos, cobrindo mais de 96% do tráfego de veículos comerciais na estrada. 4 – A Brembo concebe e cria componentes novos e específicos para a evolução dos sistemas de travagem para aplicações de veículos comerciais que maximizem as necessidades dos clientes profissionais. O objetivo é melhorar o conforto e a eficiência da travagem e proporcionar uma contribuição substancial para diminuir as emissões de CO2 e o peso do veículo. Os resultados são novos produtos “ecológicos”, com componentes orientados cada vez mais para o desenvolvimento sustentável, com evoluções extremas no campo dos processos de produção, materiais e tecnologias. Pillar venting technology: Por um quarto de século, a Brembo tem focado parte da sua pesquisa nas câmaras de ventilação. A substituição das palhetas convencionais por uma série de pilares de várias formas tem um efeito positivo na segurança do sistema e na vida útil prolongada do disco. Para aplicações críticas, os discos Brembo empregam tecnologia de ventilação de pilares exclusiva. A distribuição melhorada do material, a maior área de superfície de troca de calor e uma maior turbulência do ar no intervalo de ventilação contribuem para reduzir significativamente os tempos de refrigeração, tornando o disco menos propenso a rachas e falhas. Os discos produzidos variam de 280 mm de diâmetro, pesando aproximadamente

9 Kg em veículos comerciais ligeiros, até unidades de até 432 mm de diâmetro e pesando mais de 36 Kg para veículos industriais pesados. Estes discos asseguram a potência e a durabilidade dos sistemas de travagem em veículos que viajam com frequência carregados, mas também o conforto de travagem necessário para veículos de transporte de passageiros. High-carbon-content cast iron: Um sistema de travagem eficiente deve garantir uma resistência ao stress superior e ser capaz de gerar alta capacidade de travagem em todas as condições. Outra característica inovadora dos discos de freio Brembo para veículos pesados é o uso de ferro fundido especial de alto teor de carbono, identificado pelas letras HC (High Carbon). As temperaturas de operação reduzidas e a inércia térmica melhorada deste material minimizam a vibração e o ruído, além de aumentarem o desempenho e o conforto.

4 – A tecnologia Twintec. Esta tecnologia, com um nível de valores de fricção otimizado e uma elevada estabilidade de temperatura, encontra-se nas pastilhas de fricção da serie BK901X, para travões compactos e eficientes. Todas as qualidades premium da Golden- e Green Line estão disponíveis com revestimento Greencoating, o que garante valores elevados de fricção. Todos os calços e pastilhas têm controlo com os mesmos critérios do equipamento de origem e estão sujeitos aos testes, como o teste da Roßfeldabfahrt.

QUESTÕES

1-Que marca ou marcas de peças travagem (discos, pastilhas, etc.) comercializam? 2-Qual foi a mais recente novidade de produto introduzida ao nível das pastilhas de travão? 3-Que novidades vão lançar ou introduzir na gama, no futuro próximo, ao nível ao nível de peças travagem (discos, pastilhas, etc.)? 4-Possuem alguma marca própria na área das peças travagem (discos, pastilhas, etc)? Qual e que produtos inclui? 5-Qual a cobertura do parque circulante das marcas que representam em termos de de peças travagem (discos, pastilhas, etc.)?

MAREIN

Marion Reinke Coelho 351 21 7163721 / 21 7162783 marein@net.vodafone.pt 1 - A nossa representada Bremskerl Reibbelagwerke apresentou a atual tecnologia Twintec e a nova pastilha 1415, desenvolvida especificamente para aplicações com uma velocidade relativa de fricção de até 80 m/s e uma resistência a temperaturas de pico até 700°C. A Bremskerl apresentou ainda as suas novas linhas de produto no setor das viaturas pesadas, tanto calços de travão como pastilhas para autocarros, viaturas pesadas, gruas e viaturas especiais. Estas novas linhas de produto chamam-se Golden-, Green- e Silver-Line.

VISOPARTS

José Carlos Oliveira – Diretor Comercial 232 471 427 jose.oliveira@visoparts.com www.visoparts.com 1 - As marcas que comercializamos e representamos são as seguintes: TRW, Textar, Diesel Technic. 2 - A novidade foi o lançamento dos discos e pastilhas de travão da marca Diesel Technic para veículos comerciais. 3 - Vamos lançar brevemente os discos TRW Proequip para camiões e reboques todos com a norma ECER 90.



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4 - Não temos marca própria no segmento de peças de travagem, a nossa opção passa pelas marcas de 1º equipamento e de fabricantes reconhecidos, que nos dão mais garantias de durabilidade,

5 - Atualmente estamos em condições de assegurar a cobertura de todas as referencias que existem no parque circulante atual.

PEÇAS DO TÂMEGA

Paulo Dias – Gerente paulodias@pecasdotamega.com 255 424 731 / 932 973 268 www.pecasdotamega.com

GLOBAL PARTS

Manuel Cardoso – Sócio-Gerente mcardoso@sgp-globalparts.pt 219 660 235 www.sgp-globalparts.pt 1 - A Global Parts apenas aposta em marcas de reconhecida qualidade, e isso aplica-se também, e fundamentalmente, aos produtos ligados à travagem, pelo que a oferta passa apenas por produtos de elevada qualidade. As marcas no nosso portfólio são a Knorr-Bremse, a Textar e a Valeo. 2 - A Valeo foi introduzida em março, e tem-se relevado uma excelente aposta. Trata-se de um produto bastante equilibrado na relação qualidade-preço, com uma ampla gama. 3 - As novidades passam fundamentalmente pelas novas referências para aplicação em atrelados, nomeadamente com eixos BPW, já disponíveis na gama Textar e que já podem ser adquiridas nas duas lojas Global Parts. 4 - Não temos nenhuma marca própria, centrando a aposta apenas nas marcas de referência do mercado. Os fabricantes que representamos são os que estão presentes no primeiro equipamento, o que garante os níveis de performance e durabilidade que os fabricantes das viaturas preconizam. No que diz respeito à travagem, em especial, não dá para improvisar. 5 - A Global Parts é uma empresa multimarca, e como tal disponibiliza referências para todas as marcas de camiões e reboques a circular em Portugal. Nalguns casos temos opções nas várias marcas, seja Knorr-Bremse, Textar ou Valeo, e damos ao cliente a possibilidade de escolher a marca da sua preferência.

5 - Tanto a FERODO como a JURID, como marcas de 1º equipamento dão uma cobertura máxima do parque circulante, porque são estas que desenvolvem para o 1º equipamento. No que diz respeito à ICER e VALEO são também duas marcas que conseguem cobrir a quase totalidade do parque e nos modelo que não têm, apenas não têm por respeito das patentes dos fabricantes de 1º equipamento.

1 - TRW, Textar e Brakerman. 2 - Campanha com melhoria significativa de preços e oferta de merchandising. 3 - Em setembro reforçámos a parceria com TRW nas pastilhas TRW Proequip.

BPN COMERCIO DE PEÇAS PARA CAMIÕES, LDA. Ramiro Santos - Gerente Geral@bpn.com.pt 244 830 560 www.bpn.com.pt

VICAUTO

Ricardo Almeida - Gestor Stocks geral@vicauto.pt 232 451 197 www.vicauto.pt 1 - Na Vicauto trabalhamos duas linhas no que diz respeito às pastilhas e calços de travão, uma de marcas de 1º equipamento, FERODO e JURID e uma segunda linha de fabricantes reconhecidos como são a ICER e a VALEO. Temos também ao dispor dos nossos clientes pastilhas originais BPW e SAF. No que diz respeito aos discos e polies de travão trabalhamos também com um fabricante mundialmente conhecido, a SAMREV. 2 - A mais recente novidade introduzida ao nível das pastilhas de travão foram as pastilhas para a MAN TGS e para os novos eixos BPW. 3 - Neste momento, poucas novidades há a registar ao nível das peças de travagem, tem-se mantido estável ao longo destes anos.

1 - A nossa principal marca em discos de travão é a TTC que distribuímos em exclusivo em Portugal, as pastilhas a nossa marca própria Truckparts tem uma grande quota nas nossas vendas, contudo comercializamos também a TRW e a Ferodo. 2 - As nossas novidades estão sempre associadas às inovações ou incorporações dos fabricantes quer sejam de reboques ou de camiões e nestas duas vertentes temos vindo a introduzir novas referências, para responder às novas exigências dos novos veículos. 3 - Os modelos mais recentes de reboques apresentam melhorias diferenciadoras quer no modelo da pastilha quer na qualidade da pastilha, bem como dos discos, essas vão ser as nossas próximas incorporações. 4 - Lançamos em 2007 a marca Truckparts inicialmente apenas com os calços de travão para camiões e reboques, hoje dispomos da gama completa de pastilhas Truckparts. 5 - Temos como objetivo servir a totalidade do parque circulante, contudo garantimos uma capacidade de resposta superior a 90% das necessidades do mercado.


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RETA

Luís Ribeiro – Diretor de Compras e Peças luis.ribeiro@luis-simoes.com www.reta.pt 1 - Apostamos principalmente na nossa marca Truckline, no entanto temos disponíveis outras marcas de referência no mercado, como Textar ou Ferodo. 2 - As pastilhas Truckline têm como novidade o tratamento scorching, para protecção em caso de travagens bruscas, e dispõem de um sistema de guasch, para uma adequada PUBLICIDADE

adaptação das novas pastilhas ao disco. 3 - Vamos continuar a apostar no alargamento da gama da nossa marca Truckline, aumentando o número de referências disponíveis.

às diversificadas aplicações de mercado. A disponibilidade da civiparts em gama e stock é muito elevada. Dispomos, de mais de 200 referências de pastilhas e 160 referências de discos.

4 - Sim, a marca Truckline, que apresenta uma vasta gama quer ao nível de pastilhas quer ao nível dos discos.

3 - Para além do recente lançamento dos discos de travão, vamos alargar a gama das pastilhas Alea.

5 - O stock de pastilhas e discos responde às necessidades de cerca de 90% do parque circulante de tratores e semirreboques.

4 - Como referido nas questões anteriores, sim.

CIVIPARTS

Fernando Mendes – Gestor de Produto civiparts@civiparts.com 218 612 000 www.civiparts.com 1 - Pastilhas: Textar; Knorr-bremse; Wabco; Haldex; Saf; Ferodo; Fras-le E A Nossa Marca Própria - Alea. Discos: Jurid; Knorrbremse; Remsa; Meritor e a nossa marca própria - Alea. 2 - A gama está em atualização permanente

5 - Temos todas as necessidades cobertas e estamos atentos às novas aplicações que serão necessárias no mercado ou que são lançadas pelas nossas representadas.


Especial

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REDES OFICIAIS DE PÓS-VENDA

Serviço especializado e preventivo

1.ª PARTE

Com vista a garantir a máxima rentabilidade dos seus parceiros e frotas, as redes oficiais de pós-venda das principais marcas de pesados têm vindo a apostar no campo das intervenções preventivas e personalizadas para cada cliente TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO


COM O APOIO

Quais são os pontos fortes da rede Pósvenda da vossa marca? MAN “A MAN, e nomeadamente a sua rede de serviços, como parceiros que somos, mais do que enfatizar ações ou pontos fortes, queremos destacar a globalidade dos serviços que disponibilizamos ao cliente, bem como a adaptação às necessidades do cliente em função da sua atividade”. Scania “O nosso ponto forte é a interação com o cliente. Os nossos assessores de serviço planeiam as manutenções preventivas com o cliente, partilham as informações fornecidas pelo veículo (códigos de avaria, consumos, desgaste, etc.) e realizam as listas de verificação que permitem ao cliente conhecer o estado do seu veículo e tomem as decisões mais lucrativas para o seu negócio”.

O

forte crescimento registado na produção de veículos pesados durante o ano de 2017, em comparação com os últimos anos, vem reforçar ainda mais a necessidade de uma rede abrangente e diversificada de serviços de manutenção e reparação de pesados, por forma a responder às necessidades crescentes dos clientes. Conscientes da importância de oferecer uma rede de pós-venda competitiva e

eficaz, com serviços de apoio técnico dedicados e específicos para as necessidades de cada frota, as marcas têm vindo a trabalhar ativamente na otimização dos seus serviços. Cada vez mais, as marcas apostam no rigor e transparência, através de um atendimento profissional e especializado, com um elevado padrão de qualidade e rapidez de serviço, para que os veículos estejam o menor período de tempo possível imobilizados, conquistando a confiança dos clientes.

Galius/Renault Trucks “A Rede de Concessionários Após-Venda Renault Trucks em Portugal apresenta um conjunto de indicadores que, à escala global, são uma referência no seio da marca. O índice de satisfação do cliente, o grau de serviço no fornecimento de peças genuínas, a performance na assistência na estrada, a capacidade de “fazer bem à primeira vez”, a taxa de crescimento do volume de negócios, entre outros, são indicadores que têm vindo a ilustrar isso mesmo”.


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REDES OFICIAIS DE PÓS-VENDA

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QUESTÕES

1-Quantos pontos de assistência Pós-Venda possui a marca em Portugal? Quantos pontos de assistência Pós-venda são detidos pela própria marca? 2-Como está estruturada a rede geograficamente? Existe uma boa cobertura geográfica do país? 3-Quais são os principais serviços técnicos dinamizados na rede Pós-Venda? 4-A rede está apta a fazer o serviço técnico de semirreboques? E de pneus? 5-Qual a mais recente novidade introduzida no serviço Pós-Venda? 6-Para além das peças originais, que outras gamas de peças são comercializados pela rede Pós-venda? 7-Quanto representam os contratos de manutenção e reparação no total de rede da marca? A tendência tem sido de crescimento destes contratos.

MAN TRUCK & BUS PORTUGAL

Eng. Cabaça Ramos, Diretor de ApósVenda cabaca.ramos@man.eu www.truck.man.eu/pt 1 - A MAN Truck & Bus Portugal possui

8 pontos de assistência no continente e 3 pontos de assistência nas ilhas. Somente 1 ponto de assistência é detido pela marca, e está situado na zona do grande Porto. 2 - A norte do país existem 3 pontos de assistência, MAN Truck & Bus Portugal, situada em Perafita (Matosinhos), TAR Braga, situada em Braga e Carpenor situada em Mirandela. Na zona centro temos também três oficinas, Acman Aveiro, situada na zona industrial de Oiã, Acman Viseu, situada em Mangualde e Acman Leiria, situada na estrada nacional 10, km 88 em Turquel. Na Zona Sul temos duas oficinas, uma na grande lisboa, Hydraplan (Lisboa) Comércio e reparação de veículos, SA, situada em Alverca do Ribatejo e outra situada no Algarve Hydraplan (Algarve) Comércio e reparação de veículos, SA, situada em Loulé. Na ilha da Madeira temos a Tomiauto, situada na zona industrial da Cacela. Nos Açores temos dois pontos de assistência, MAN S Miguel, situada como o próprio nome indica na Ilha de S. Miguel, e a EVT, situada na ilha Terceira. Existe uma boa cobertura. A rede de assistência da MAN faz uma cobertura total do País e está dimensionada de acordo com o parque rolante existente. 3 - A rede de serviços MAN disponibiliza uma vasta gama de serviços, no entanto os abaixo listados, são os procurados pelos nossos clientes: ACC Service; ADR; ADR Workshop; Banco de ensaio para travões; Diagnóstico eletrónico; Especialista em eletrónica; Grua/Estrutura da grua; Instalações para lavagem; Peças sobresselentes e acessórios; Plataforma elevatória: manutenções, reparações; Regulação da velocidade; Reparação de carroçaria; Reparação de motores; Serviço de ar condicionado; Serviço de caixas de velocidades; Serviço de carroçaria; Serviço de manutenção; Serviço de reboque; Serviço de reboque/semirreboque; Serviço para camiões basculantes; Serviços previstos na lei (em função do país); Sistemas de refrigeração; Tacógrafo: ajuste, verificação; Veículo de assistência em caso de avaria. 4 - Toda a rede MAN está apta a realizar as operações de manutenção preventiva em semirreboques. Diagnóstico e deteção de avarias só algumas das oficinas da rede estão em condições de o fazer. Relativamente aos pneus, atualmente não temos nenhuma oficina da rede que

o faça diretamente. No entanto, sempre que solicitado pelo cliente, temos parcerias com casas da especialidade que nos garantem a qualidade do serviço e preços competitivos. 5 - Sendo um setor que está em permanente evolução, apraz-me salientar três dos mais relevantes para o cliente: a) - O incremento do prazo de garantia das peças aplicadas pela oficina que passou de um ano para dois anos. Esta garantia é Europeia e cobre a peça a substituir bem como o serviço agregado. As peças adquiridas ao balcão também têm 2 anos de garantia, no entanto nesta situação o serviço agregado não está incluído. b) - Os produtos de serviço foram atualizados quer na sua estrutura quer no preço. Falamos das Extensões de garantia, para veículos novos e usados, Serviço de reboque em assistência na estrada, Contratos de Manutenção e Contratos de Manutenção e Reparação, sendo que no caso dos CM&R foi dado um salto qualitativo e os preços reajustados, sendo atualmente um dos melhores produtos do mercado, principalmente no que diz respeito à relação preço /qualidade. c) O ServiceCare – Serviço disponibilizado ao cliente, desde que a viatura esteja equipada com telemática/RIO, permite ao cliente programar as deslocações à oficina, nomeadamente para fazer as manutenções periódicas. Como complemento informa o cliente em tempo real sobre as necessidades de intervenções corretivas (calçar travões, muda de óleo, etc), ou seja, em resumo podemos dizer que este serviço tem como objetivo programar as intervenções de forma a que a viatura esteja imobilizada o menor tempo possível. 6 - A MAN disponibiliza a linha de peças Ecoline. As Peças Originais MAN Ecoline são uma nova linha de produtos oferecida pelo serviço Pós-Venda da MAN. Além de dispor das peças originais, com as Peças Originais Ecoline MAN ampliamos o programa numa variante mais económica. Estas peças são peças originais recondicionadas cuja qualidade permite oferecer a garantia que tem uma peça original MAN, com a vantagem para o cliente desta linha de peças ter uma redução de custo médio na ordem dos 40%. Ainda dentro desta linha de produto, lançado no passado mês de agosto, temos a Ecoline Plus, que mais não é do que peças recondicionadas a preços reduzidos que acompanham


COM O APOIO

a desvalorização do veículo, sendo por isso uma alternativa para veículos dos segmentos II e III. As vantagens das peças originais Ecoline MAN são: >> Possibilitam a manutenção do camião em conformidade com o valor atual do mesmo, e devido ao facto dos custos de reparação e manutenção serem inferiores, custo total de propriedade é também reduzido; >> O veículo volta mais rapidamente à estrada, pois a substituição das peças é mais rápida que a reparação; >> São de primeira qualidade, pois são Peças Originais MAN que têm a qualidade da peça original, dado que são revistas e testadas a 100%; >> São seguras, pois cumprem as mesmas especificações que as Peças Originais MAN, incluindo a mesma garantia; >> Mantêm o valor do veículo, pois o camião continua sendo um veículo original MAN – durante toda a sua vida; >> Cuidam do meio ambiente, pois o processamento salvaguarda os recursos e também reduz as emissões de CO2; >> Correspondem sempre ao estado mais atual da inovação técnica; >> Oferecem a mesma segurança na compra que as Peças Originais MAN. 7 - Correto, a MAN tem tido um crescimento substancial na venda de contratos de manutenção e contratos de manutenção e reparação. Atualmente mais de 60% das viaturas vendidas da MAN tem contrato de manutenção e reparação (ComfortSuper) ou contrato de manutenção (Comfort). Este crescimento, tal como anteriormente mencionado, está relacionado com a atualização verificada nos produtos de serviço, onde se destaca a redução de preço e a abrangência do mesmo que foi ampliada significativamente. Este produto de serviço CM&R é uma garantia para o cliente de custos de manutenção e reparação reduzidos, mantendo os custos de exploração fixos. Atualmente também disponibilizamos CM e CM&R para viaturas usadas, vendidas pela MAN TopUsed.

SCANIA

Daniel Norte, Responsável de vendas e serviços da Scania Ibérica www.scania.com 1 - A Scania tem oito pontos de atendimento para o mercado português, de

onde servimos as necessidades dos nossos clientes, tanto no continente como na Madeira. Com exceção de um deles, o resto é 100% Scania. 2 - A Scania possui uma rede de serviços que cobre de forma equidistante de Norte a Sul, bem como as principais estradas do interior de Portugal. Também temos pontos de serviço localizados nas principais artérias de comunicação com a Espanha, assim como na Madeira. Desta forma, a Scania tem uma fabulosa cobertura de rede em todo o país. No entanto, analisamos continuamente os locais e necessidades dos nossos clientes, para melhorar a cobertura do território onde é oportuno. Um exemplo disso foi a inauguração, em maio passado, do novo ponto de serviço que abrimos em Braga. Mesmo assim, o nosso foco é atender o cliente nas suas necessidades, seja nas suas próprias instalações ou na estrada, contando para isso com diferentes serviços, que incluem a assistência 24 horas. 3 - Oferecer estes produtos com a flexibilidade necessária para garantir que atendemos às expectativas do serviço. Da Scania, consideramos que, embora tenhamos um amplo portfólio de serviços, o nosso desafio é adaptá-los às necessidades específicas de cada cliente. Especificamente, e com o objetivo de reduzir ainda mais as paralisações não planeadas dos veículos, estamos a trabalhar ativamente no campo das intervenções preventivas, antecipando-as e agendando-as para momentos em que não causam danos económicos à atividade principal dos nossos clientes. Desta forma, garantimos um tempo de operação mais longo para os veículos e maximizamos a rentabilidade dos nossos clientes. 4 - Por aproximadamente 5 anos, a Scania comprometeu-se a prestar um serviço de atendimento completo, oferecendo a possibilidade de, numa única paragem, satisfazer todas as necessidades do veículo, incluindo reboque, pneus, equipamentos hidráulicos, carroçaria e qualquer elemento anexo ao próprio veículo Scania. Durante estes 5 anos, a Scania deu formação e forneceu os meios necessários para poder lidar com o veículo com total solvência e garantia e hoje podemos dizer que estamos preparados e protegidos por acordos centrais dos principais fabricantes. Esta é uma garantia adicional do compromisso da Scania em reduzir o tempo de

inatividade do veículo e os deslocamentos e horas perdidas em oficinas especializadas em reboques, carroçaria ou pneus. 5 - Sem dúvida, a manutenção Scania com planos flexíveis. Aproveitando as informações fornecidas pelo veículo e a conectividade, podemos saber exatamente qual a manutenção que o veículo precisa, peça por peça, configurando assim um plano de manutenção personalizado para os intervalos e peças a serem usados, variando de acordo com o uso do veículo e condições de condução. Desta forma, podemos garantir a manutenção perfeita do veículo da maneira mais eficiente, ou seja, com as paragens mínimas. 6 - Para manutenção do reboque e da carroçaria, temos acordos com os principais fabricantes e com o mesmo nível de serviço de todas as peças Scania; uma vantagem para os nossos clientes. 7 - Mais de 60% dos nossos veículos possuem contratos de reparação e manutenção. É um claro compromisso da marca: oferecer ao cliente uma estrutura de custos fixos e ausência de preocupação com a manutenção da sua frota, podendo aproveitar o seu tempo e recursos para crescer no negócio.

GALIUS / RENAULT TRUCKS

Augusto Ramos - Diretor de ApósVenda www.renault-trucks.pt 1 - A Rede de Concessionários ApósVenda Renault Trucks em Portugal é constituída por 9 pontos de assistência, sendo que 3 deles são geridos diretamente pelas Galius (Vila de Conde, Santarém e Castanheira do Ribatejo). 2 - A Rede de Concessionários Após-


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COM O APOIO

Venda Renault Trucks em Portugal, quer pela sua dimensão, quer pela sua localização, garante uma cobertura interessante dos principais eixos rodoviários no território nacional. 3 - A Rede de Concessionários ApósVenda Renault Trucks é constituída por uma equipa habilitada tecnicamente, a realizar todas as intervenções necessárias na gama de produtos Renault Trucks, seja ao nível da manutenção preventiva, da reparação, do serviço de colisão, da assistência em estrada, entre outros. 4 - Em 2018 a Galius avançará com projetos-piloto para o serviço após-venda em semirreboques, assim como para o serviço em pneus. Efetivamente, o alargamento da oferta complementar, em linha com o nosso plano estratégico, visa reforçar a parceria com os nossos clientes, assim

como aumentar o nosso volume de negócios no após-venda. 5 - No presente ano em curso introduzimos na Rede de Concessionários Após-Venda Renault Trucks um vasto conjunto de forfaits, que visam a promoção no mercado de serviços a preço fixo (mão-de-obra e peças). 6 - A Rede de Concessionários ApósVenda Renault Trucks em Portugal comercializa peças genuínas Renault Trucks. Como referimos atrás, neste momento, preparamos a introdução de novos serviços na nossa oferta, como são os exemplos, dos pneus e das peças para semirreboques. 7 - A carteira de contratos de manutenção e reparação gerida pela Galius apresenta uma dimensão considerável, na ordem dos 1300 contratos ativos. A adesão a esta

oferta tem vindo gradualmente a crescer, situando-se atualmente com um rácio acima dos 50%, ou seja, em cada dois veículos novos vendidos um deles tem um contrato de manutenção associado.



Legislação

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L TRANSPORTES

ADR 2017

A importância do conhecimento

O Acordo Europeu Relativo ao Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Estrada é um documento essencial – aliado à formação adequada - para todos os intervenientes neste tipo de serviço TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

A

João Cezília

ções escritas são um dos documentos obrigatórios a bordo das viaturas que façam transporte de mercadorias perigosas não isentas. João Cezília, Diretor da Tutorial, desmistifica alguns dos conceitos mais importantes desta temática.

DIRETOR DA TUTORIAL

legislação relativa ao ADR – Acordo Europeu Relativo ao Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Estrada - é revista de 2 em 2 anos. A 31 de agosto foi publicado o diploma de transposição para a lei nacional do diploma do ADR 2017. Estas instru-

O que são consideradas mercadorias perigosas? Existe um regulamento que define os critérios que levam à classificação de uma mercadoria como perigosa para transporte e que obrigam a um conjunto de sinalização que permite mais facilmente identificar os seus perigos. E o ADR, que é a sigla pelo qual é conhecido o artigo internacional que surgiu


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em 1957. Esse acordo permitiu arranjar um conjunto de regras uniformes entre os países que subscrevessem o acordo. Hoje em dia são 49 países contratantes do acordo. Os critérios são depois apresentados sob a forma de classes de perigo. Por exemplo, temos as matérias de classe 1 para os explosivos, a classe 2 para os gases, até à classe 9. E definem-se os critérios que levam, por exemplo, um líquido inflamável a ser enquadrado dentro da regulamentação. E com base nessas classificações, definem-se as condições de transporte para cada matéria ou objeto perigoso. Esses critérios aplicam-se só no transporte internacional? Quando o acordo nasceu foi para resolver os problemas de desconformidade no tráfego internacional, mas também se percebeu que era importante que essas regras vigorassem internamente em cada país. Há uma diretiva que obriga todos os países da União Europeia a transpor os regulamentos para o seu direito interno, ainda que com algumas adaptações. Por exemplo, o ADR tem regras que colocam imposições no que diz respeito à utilização de línguas designadas como regulamentares, como o inglês, francês ou alemão. Mas não fazia sentido que

no transporte nacional vigorasse uma regra dessas. Por isso existem algumas situações que depois são adaptadas quando se trata de transporte exclusivamente nacional. Os motoristas precisam de ter uma certificação própria? Quase todos os motoristas terão de ter um certificado para motoristas ADR, que os habilita a poder transportar mercadorias perigosas e para o qual têm de ter previamente uma formação, que lhes confere um título, emitido pelo IMT e renovado de 5 em 5 anos. Não terão de ter todos os motoristas, porque o ADR permite algumas isenções, quando o risco é menor, mas que estão identificadas no ADR. E podem fazer-se alguns transportes dentro desse regime de isenção. Dependendo do tipo de mercadoria? Sim. Dependendo do tipo de mercadoria, a forma como está acondicionada e também as quantidades que estejam a ser transportadas. Chama-se Isenção por Quantidade Limitada. Em relação ao ADR de 2017, quais são as principais alterações em relação ao anterior?

Das 9 partes do ADR, todas elas sofreram alterações. Estamos a falar de cerca de 800 alterações. Algumas são muito pequenas, por exemplo a nível da terminologia. Uma alteração importante foi incluir um conjunto de matérias classificadas como perigosas que anteriormente não o eram: as matérias que polimerizam. Aproveitou-se o conhecimento gerado pelos acidentes para poder proceder a essa correção. O transporte de mercadorias perigosas é muito vasto, temos empresas, operadores e logísticas muito distintas para cada tipo de produto. Por exemplo, uma das alterações tem que ver com contemplar em determinado tipo de isenção, os veículos, não só movidos a gasolina e gasóleo, mas também a outros combustíveis, como o gás. E no futuro talvez os elétricos? Sim. Os elétricos também já têm algumas disposições que têm que ver com as baterias de lítio que os alimentam e que enquanto estejam a ser utilizados na locomoção podem ditar isenções para o transporte. Quais são os atos de negligência mais frequentes? O principal problema é o incumprimento pelo desconhecimento, transversal a todos os agentes, desde a expedição ao transporte.


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LEGISLAÇÃO

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Isenção por Quantidade Limitada

As autoridades não têm mecanismos suficientemente expeditos para acompanhar as alterações ao ADR e por isso é muito fácil estarem desatualizadas. Tem havido melhorias em algumas áreas, mas ainda estamos longe de uma situação ideal. Aqui também identifico alguns problemas nas práticas de estiva e amarração, que não são feitas conforme o tipo de veículo e de carga. Se uma carga não estiver bem fixa, pode dar-se o capotamento ou despiste. Quais são as entidades que efetuam a fiscalização? As autoridades que têm competência nesta matéria são a GNR, PSP, ASAE e o IMT. Infelizmente nenhuma delas tem um nível de especialização na fiscalização que permita identificar aquilo que são as situações mais problemáticas. Como avalia a situação do transporte de mercadorias perigosas em Portugal? Felizmente existe um conjunto crescente de pessoas preocupadas com a temática que têm vindo a investir na sua formação. Os condutores com certificado de formação válido são agentes ativos nesta segurança. Mas por questões economicistas, por vezes não fazem a formação nos locais mais adequados. Muitas vezes a componente prática não existe, porque tem um custo. Há formandos que quando têm o equipamento obrigatório a bordo nunca o viram nem sabem como o utilizar. Também seria interessante que a nível das Nações Unidas se equacionasse a atualização do

ADR de 2 em 2 anos. Já não faz sentido, era conveniente alguma estabilidade, para que as autoridades e organizações pudessem desenvolver mecanismos de forma mais sustentada. Quando há atualizações, todos os operadores conseguem ter acesso à informação? Teoricamente sim. Na prática não. As empresas deveriam transmitir essa informação. Este ciclo da atualização dos condutores de 5 em 5 anos, acaba por esbarrar em várias atualizações do ADR pelo meio. Todos os intervenientes no transporte de mercadorias perigosas têm de ter formação adequada às suas funções: quer o indivíduo que coloca o jerrican numa palete, ou o que movimenta o empilhador ou o porta-paletes. Estamos a falar de uma formação obrigatória, mas que não tem critérios mínimos por parte do IMT. Cada empregador terá que garantir essa formação, conforme a função e responsabilidade de cada funcionário. Os problemas com este tipo de mercadorias são frequentes? Felizmente não. O facto de uma matéria ser perigosa não resulta obrigatoriamente num acidente, mas se não cumprirmos as regras, aumenta a sua probabilidade. E a nível internacional? Não estamos tão diferentes dos outros. Por exemplo, a questão da estiva da carga é muito controlada na Alemanha, mas em todos os outros países não.

“Há uma área que toca os motoristas que não tiveram formação específica, um tipo de isenção prevista no ADR que é dirigido à venda a retalho, ou seja, produtos em embalagens pequenas, acondicionados dentro de outras maiores, a que chamamos isenção por quantidade limitada. O ADR, para cada mercadoria, indica se são aplicadas isenções por quantidade limitada e diz qual a capacidade máxima que uma embalagem interior pode ter para estar dentro dessa isenção. Se não exceder essa quantidade, as mercadorias só estão obrigadas a ter a marca de quantidades limitadas. E a mercadoria pode ser transportada sem mais nenhum requisito especial. Como esta é uma área que entra nos transportes isentos, muitas vezes o motorista e o operador logístico não têm noção do que é, pois não têm formação ADR. Mesmo as autoridades não estão sensibilizadas para esta problemática, e aí há um risco muito grande” - João Cezília

A Tutorial A Tutorial - Conteúdos e tecnologia, Lda. - foi criada em 2010 e tem como objetivo o desenvolvimento de trabalhos de assessoria técnica, produção de conteúdos e soluções de formação e informação, e é constituída por uma equipa com experiente em transportes e logística, dedicada ao transporte de mercadorias perigosas. Tem procedido, desde 2011, à comunicação em papel do ADR.


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Técnica

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CESVIMAP

Equipamentos auxiliares em carroçarias Os veículos industriais, em função da sua utilidade e do tipo de carroçaria, requerem equipamentos e sistemas auxiliares para o funcionamento da superestrutura. É o caso das carroçarias do tipo basculante, que dispõem de sistemas hidráulicos que operam o basculamento do contentor ou, nos furgões frigoríficos, dos equipamentos de frio, que proporcionam a temperatura adequada ao interior do furgão, etc. TEXTO FRANCISCO JAVIER LÓPEZ GARCÍA


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os sistemas de acionamento hidráulico os elementos essenciais, que se encarregam de gerar a força de acionamento do sistema, são os cilindros e os motores hidráulicos.

Estes equipamentos devem estar identificados através da placa de fabricante, fixada no mecanismo numa zona visível. Indica uma série de informação como o modelo, número de série, ano de fabrico ou a capacidade de trabalho.

HIDRÁULICA

Os cilindros hidráulicos são os elementos com maior aplicação em superestruturas e mecanismos para veículos industriais. São utilizados para acionar qualquer tipo de estrutura, como um camião basculante, os braços das gruas de carregamento automático, plataformas, equipamentos de gancho e de corrente, etc. Há uma infinidade de fabricantes e distribuidores deste tipo de elementos hidráulicos visto que são de aplicação em muitos campos da indústria - que comercializam peças completas e kits de reparação para reparar, fundamentalmente, perdas de estanquidade.

Bomba hidráulica para plataforma porta-carros e bomba electro-hidráulica para plataforma elevadora

Também é necessário um depósito de óleo que normalmente é fixado a uma longarina do chassis embora possa ser implementado noutras posições dependendo do tamanho.

Depósito de óleo do sistema hidráulico

Sistema de cilindros hidráulicos de uma plataforma porta-carros e motores hidráulicos de uma grua de carregamento automático

Os motores hidráulicos são de menor aplicação; são montados em camiões-betoneira acompanhados de redutores para mover a cuba ou em gruas de carregamento automático de alta tonelagem para girar a coluna. CIRCUITO HIDRÁULICO

Qualquer sistema de acionamento hidráulico necessita de um circuito que forneça óleo para o funcionamento dos elementos de força. O circuito hidráulico é composto por uma bomba que, em veículos de média e alta tonelagem, é acionada através uma tomada de força do próprio veículo. Em veículos de menor tonelagem é possível dispor de uma bomba acionada por um motor elétrico (solução utilizada nas carrinhas que equipam plataformas elevadoras).

O sistema de comando é composto por um distribuidor hidráulico e um grupo de controlos que pode ser fornecido em conjunto ou em separado; os fins de curso marcam os limites do movimento do mecanismo. Também apresentam uma grande quantidade de tubagens, rígidas ou flexíveis, que unem todos os elementos do sistema. Estes equipamentos hidráulicos apresentam inúmeras possibilidades de reparação, já que existem fornecedores de peças de substituição independentes e oficinas generalistas que se dedicam a reparar qualquer sistema hidráulico num veículo industrial.

Bomba-redutor e depósito hidráulico de uma betoneira

Placa de fabricante de grua de carregamento automático

Placa de fabricante de uma betoneira

Na ficha técnica do veículo, na secção de observações, são indicadas as características do equipamento e o número de série. EQUIPAMENTOS DE FRIO

Outros dos acessórios montados em carroçarias do tipo furgão para o transporte de mercadoria a baixa temperatura são os equipamentos de frio. Existem diferentes sistemas em função do tipo de produto refrigerado a transportar, sejam frescos, congelados ou ultracongelados. As principais diferenças baseiam-se no sistema de acionamento do compressor, na posição do equipamento no veículo e na localização do condensador e do evaporador. O acionamento do compressor em derivados de turismo e carrinhas é realizado habitualmente através de sistemas elétricos ligados à bateria, nos quais o compressor é movido por um motor elétrico. Nestes casos é necessário trocar a bateria por uma de maior capacidade. Em veículos como carrinhas ou camiões de pequena tonelagem costumam ser montados compressores adicionais no motor, através de kits de montagem compostos por polia, correia, suportes e pelo próprio compressor. São equipa-


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CESVIMAP

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mentos denominados acionados pelo motor. Também existe a possibilidade de ligação à rede elétrica quando estão em modo estático.

Compressor acionado por motor para equipamento de frio

O condensador costuma ser colocado na dianteira na maioria dos furgões e semirreboques; em alguns camiões de média e alta tonelagem é colocado sobre o teto, principalmente em derivados de turismo ou carrinhas, ou sob o chassis. No que respeita ao evaporador e condensador, podem ser disponibilizados numa unidade compacta ou em unidades split separadas. Em semirreboques são utilizados sempre equipamentos compactos autónomos acionados por motores diesel; quando parados existe a possibilidade de ligação à rede elétrica.

Estes sistemas têm uma reparabilidade limitada ao fornecimento de peças de substituição pelo fabricante e às oficinas que são serviços oficiais da marca. Os veículos que transportam mercadorias perecíveis são regulados pela certificação ATP. Este tipo de veículos tem de superar um conjunto de controlos específicos durante a sua vida útil para assegurar que os elementos que o integram são os adequados. Uma vez superados os controlos, é emitido um CERTIFICADO ATP como comprovação que o veículo cumpre com as exigências para as quais foi construído; é aplicada uma PLACA IDENTIFICATIVA no veículo, e nas laterais e na parte superior mais próxima da cabina é colocado um AUTOCOLANTE com as siglas de identificação e a data de expiração do prazo.

No que respeita ao equipamento de frio, este também deve incluir a respetiva placa de fabricante com as características do equipamento. Além do mais, na ficha técnica do veículo, na secção observações devem ser indicadas as características do furgão e do equipamento de frio.

Autocolante de identificação

A ficha de identificação deve estar em conformidade com a seguinte norma, na qual são indicadas as características do equipamento.

Equipamento de frio para semirreboque

Placa identificativa

PARA SABER MAIS >> Área de veículos industriais. vindustriales@cesvimap.com >> Reparação e peritagem de veículos industriais. CESVIMAP, 2013 (inclui Tempos médios de operações de carroçaria e mecânica em camiões) >> Cesviteca, biblioteca multimédia da CESVIMAP, www.cesvimap.com www.revistacesvimap.com @revistacesvimap



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MECATRONICA

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Informação técnica sobre veículos pesados e comerciais BY MECATRONICAONLINE

Volkswagen Crafter (2E, 2F) 2.5 TDi 2009 - 2011

SINTOMA 1 O veículo não se move com nenhuma velocidade engatada Ruído proveniente da transmissão O indicador de velocidades pisca Unidade de controlo da transmissão: Códigos de falha: P1707 18115 46C3 Causa Transmissão semi-automática: Bomba de óleo danificada Veio da bomba de óleo danificado Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Seleccione ‘02 Transmission’ (transmissão) Seleccione a função 02 (leitura do código de falha) Leia os códigos de falha Seleccione a função 05 (eliminação do código de falha) Elimine todos os códigos de falha Seleccione a função 04 (definição básica) Efectue um procedimento básico de calibração Se for exibido o seguinte código de falha:

01087 Seleccione a função 02 (leitura do código de falha) Leia os códigos de falha Seleccione a função 05 (eliminação do código de falha) Elimine todos os códigos de falha Seleccione a função 08 (valores de medição) Verifique o valor da posição da alavanca de velocidades Seleccione canal 02, campo 1 Seleccione canal 02, campo 2 Seleccione canal 02, campo 3 Seleccione canal 02, campo 4 Se não forem encontradas falhas Desloque a alavanca de velocidades para a posição ‘D’ A primeira e a segunda velocidade devem estar engrenadas Ferramenta de diagnóstico: Verifique o curso do mecanismo da mudança de velocidades Valores de medida: Da primeira velocidade para a terceira velocidade Seleccione canal 16, campo 1

- 12.7 ... + 12.8 mm Da segunda velocidade para a quarta velocidade Seleccione canal 16, campo 2 - 12.7 ... + 12.8 mm Da quinta velocidade para ponto morto Seleccione canal 16, campo 3 - 12.7 ... + 12.8 mm Da sexta velocidade para marcha-atrás Seleccione canal 16, campo 4 - 12.7 ... + 12.8 mm Verifique o curso do dispositivo sincronizador da mudança Valores de medida: Primeira velocidade Seleccione canal 18, campo 1 - 12.7 ... + 12.8 mm Segunda velocidade Seleccione canal 18, campo 2 - 12.7 ... + 12.8 mm Quinta velocidade Seleccione canal 18, campo 3 - 12.7 ... + 12.8 mm Sexta velocidade Seleccione canal 18, campo 4 - 12.7 ... + 12.8 mm Se não houver correlação entre os valores: Verifique a pressão hidráulica da transmissão Valores de medida: - 327.68 ... + 327.67 bar Seleccione canal 11, campo 4 Seleccione canal 12, campo 4 Se os valores exibidos forem: 0 bar Bomba de óleo da transmissão: Retire a tampa Efectue uma inspecção visual


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Substitua os componentes gastos ou danificados

SINTOMA 2 Aplica-se a: Caixa de velocidades, 6-velocidades DSG Avaria da transmissão semi-automática A luz de aviso da transmissão acende-se A caixa de velocidades muda de velocidade aleatoriamente o Não é possível mudar as velocidades Unidade de controlo da transmissão semi-automática: Códigos de falha: P0731 17115 42DB P0733 17117 42DD P0735 17119 42DF P1819 18227 4733 Causa Unidade mecatrónica defeituosa Solenóide de controlo da pressão defeituoso N216

Soluções Verifique ou mude a qualidade do óleo G 052 182 Verifique/ajuste o nível de óleo Nota: A quantidade purgada é de aproximadamente 5,5 litros Após reparações: Adicione 7.0 litros de óleo Se o nível do óleo estiver correcto Ligue a ferramenta de diagnóstico Seleccione ‘02 Transmission’ (transmissão) Leia os códigos de falha Elimine todos os códigos de falha Seleccione a função 08 (valores de medição) Execute um teste de condução Quando o sintoma ocorrer: Seleccione canal 07, campo 1 Verifique a posição da alavanca de velocidades Valores previstos: P, R, N, D, S, TT, PL, MI, RS, ER Seleccione canal 07, campo 2 Verifique o consumo de corrente do solenóide de controlo da pressão Valores de medida: N216: 0 - 1.530 A Seleccione canal 12, campo 1 Verifique a velocidade do eixo primário Valores de medida: 0 - 8160 rpm Seleccione canal 12, campo 2 Verifique o binário Valores de medida: - 600 ... 600 Nm Seleccione canal 12, campo 3 Verifique o consumo de corrente do solenóide de controlo da pressão Valores de medida: N216: 0 - 1.530 A Seleccione canal 12, campo 4 Verifique a pressão hidráulica da transmissão Valores de medida: - 327.68 ... 327.67 bar Se a pressão for demasiado baixa Substitua a unidade mecatrónica Após reparações: Ligue a ferramenta de diagnóstico Actualize o software da unidade de controlo da transmissão Inicie a unidade de controlo da transmissão

SINTOMA 3 O motor não atinge a temperatura de funcionamento normal Não é exibido qualquer código de falha Condições em que o sintoma ocorre: Ao conduzir Causa Refrigerador de óleo da transmissão: Termostato defeituoso

Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Seleccione ‘01 Engine Electronics’ (sistema electrónico do motor) Seleccione a função 08 (valores de medição) Verifique a temperatura de refrigerante Se o valor for demasiado baixo: Verifique o funcionamento da ventoinha de arrefecimento do motor Se a ventoinha de arrefecimento do motor funcionar normalmente Substitua o termostato principal Se a falha persistir: Refrigerador de óleo da transmissão: Substitua o termostato secundário Peças necessárias Termostato: (OE: 1K0121113A) OE (OE: 70807773) Mahle

Exclusão de Responsabilidade As informações incluídas no HaynesPro SmartCASE são fornecidas por profissionais qualificados da indústria automóvel. Não se baseia em informações técnicas de OEM.

Manuais de reparação Todos os nomes de marcas comerciais aqui mencionados são exclusivamente usados como referência e não pretendem aludir a nenhuma ligação entre HaynesPro e estas companhias. Todas as marcas comerciais são propriedade dos seus respectivos donos.

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA GERAL@POSVENDA.PT


Opinião

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O APVGN

Jorge Figueiredo Vice-Presidente da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural (www.apvgn.pt) As opiniões expressas neste artigo não reflectem necessariamente as da APVGN.

Carros eléctricos são uma espada de dois gumes

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inalmente, em meio à algaraviada pseudo-ecológica, surge uma voz com bom senso. É a de Sergio Marchionne, presidente da Fiat Chrysler Automobiles. Ainda que ditas de modo diplomático, as suas palavras são lúcidas: “Carros eléctricos podem parecer uma maravilha tecnológica, especialmente para deitar abaixo os níveis de emissão em centros urbanos, mas é uma espada de dois gumes”, disse ele quando recebia um grau honorário no Polo di Meccatronica di Rovereto (Universidade de Trento) [1]. Marchionne explicou porque: “Forçar a introdução global de veículos eléctricos (VEs), sem resolver previamente o problema de como produzir energia de fontes limpas e renováveis, é uma ameaça à própria existência do nosso planeta. Assim, a questão chave é de como a energia é produzida. “Antes de pensar em veículos eléctricos como sendo a solução, devemos considerar todo o ciclo de vida destes carros porque as emissões de um VE, se a energia for produzida a partir de combustíveis fósseis, são equivalentes àquelas dos outros combustíveis tradicionais”, afirmou. E indicou ainda as muitas limitações dos VEs, incluindo o seu alto custo, autonomia, os tempos necessários para serem recarregados e, acima de tudo, as redes de abastecimento de energia, as quais operam principalmente a partir de fontes não renováveis. Apesar da pressão agressiva pela electri-

ficação, Marchionne acredita que motorizações eléctricas não são o caminho do futuro. O presidente da Fiat-Chrysler considera que a indústria deve abrir-se para um vasto conjunto de soluções com emissão zero e não apenas para VEs. “Certamente é mais útil centrar sobre melhorias de motores tradicionais e tratar da expansão de combustíveis alternativos – especialmente o metano (sublinhado nosso), o qual pelas suas origens e suas qualidades hoje é o combustível mais virtuoso e mais limpo em termos de emissões”, afirmou. O presidente da Fiat-Chrysler tem boas razões para fazer estas afirmações e elas são particularmente verdadeiras no caso português. Além disso, convém recordar que a electricidade não é uma energia primária, ou seja, ao contrário do petróleo, do gás natural e do carvão, ela tem de ser produzida e a sua produção tem custos económicos, financeiros e ambientais. Em Portugal, mesmo considerando os pesados investimentos que desde há anos têm sido feitos em energias intermitentes (eólica e solar fotovoltáico), verifica-se que em 2014 apenas 52,1% da produção de energia eléctrica do país teve origem em fontes renováveis [2] (e num ano seco como 2017 esta proporção tende a diminuir). Todo o projecto é viável desde que alguém pague por ele. Isso é verdadeiro também no caso do surto recente de VEs em Portugal, que já se transformou numa


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ideologia para enfeitar o discurso de políticos ignorantes em matéria de energia e transportes. Os VEs foram subsidiados na instalação dos milhares de postezinhos brancos instalados pelo país com recurso ao erário público; são subsidiados com isenções de impostos; são subsidiados até com quilowatts-hora de borla para os utilizadores suficientemente ricos para comprarem um VE. Todo este conjunto de subsídios representa um grande esforço financeiro para as combalidas finanças portugueses. Não há mal nenhum em subsidiar novos projectos – desde que eles sejam correctos e enquadrados numa política de energia e transportes lúcida. Não é o que está a acontecer e isso cria disparidades brutais para que avancem as boas soluções, como a dos veículos a gás natural (VGNs). Estes até hoje não receberam quaisquer subsídios dos poderes públicos para a instalação de postos de abastecimento e estão, assim, a concorrer com pseudo-soluções que não têm nem nunca terão possibilidade de serem generalizadas ao conjunto do parque automóvel português de pesados e ligeiros. Os VEs, embora adequados para nichos específicos de mercado, não têm tal possibilidade. Os recursos são sempre escassos, por definição. Assim, há que optimizar a aplicação dos mesmos e adoptar as boas soluções que estão a vingar em toda a parte do mundo. No âmbito da UE, ve-

rificam-se iniciativas muito interessantes que são praticamente ignoradas em Portugal. Exemplo: no sul da Suécia há dezenas de milhares de carros que circulam com uma energia endógena: o biometano (um upgrade do biogás) obtido a partir da biomassa florestal. Mas Portugal ainda não produz nem um único metro cúbico de biometano, apesar de esta ser uma solução económica, elegante e ecológica com grande potencial. Outro exemplo: a Península Ibérica tem a maior disponibilidade do mundo de gás natural liquefeito (GNL), mas em Portugal ainda se aproveita pouquíssimo dele no sector dos transportes. Diga-se a propósito que a Volvo Trucks vai lançar em Dezembro deste ano um novo camião dual-fuel, que consome uma mistura de gás natural (90%) e gasóleo (10%). Isto parece ser a solução ideal para o tráfego pesado de longo curso pois alia a maior eficiência do motor de Ciclo Diesel com a ecologia e a economicidade. Para países, como Portugal, que ainda têm uma rede modestíssima de postos de abastecimento de gás natural comprimido (GNC) e liquefeito (apenas 12 no total), esta parece a solução ideal. O novo camião da Volvo será produzido em fábrica, mas também há a possibilidade de transformar para dual-fuel o parque português de pesados. Isto pode ser feito mediante a aplicação de um kit, o qual pode ser removido quando o camião

chegar ao fim da sua vida útil e aplicado em outro veículo. O problema para isso não é nada de ordem técnica. É, sim, de ordem puramente administrativa: trata-se de legalizar o camião transformado junto ao IMT para que ele possa circular na estrada. Há empecilhos burocráticos que têm de ser removidos. A APVGN, em conjunto com a AMB, está a dar a sua contribuição para isso com o curso de mecânicos de GN, com 118 horas de duração nos termos do Despacho 2062/2015 do IMT. O primeiro curso está a ser ministrado no Porto e será repetido posteriormente em Lisboa e em Leiria. Todo este esforço está a ser feito sem qualquer apoio governamental, com poucos recursos e enfrentando toda classe de obstáculos burocráticos. Enquanto isso, muitos políticos continuam a trautear conversas balofas e a desperdiçar recursos com pseudo-soluções que nunca poderão ser generalizadas. Lisboa é a única capital europeia que não tem nem um único posto de abastecimento em regime de serviço público. Alguém falou nisso durante a última campanha eleitoral? [1] in http://www.ngvjournal.com/fca-ceo-sergio-marchionne-electric-vehicles-are-a-double-edged-sword/ [2] in EU Energy in figures, Statistical Pocketbook, 2016, Comissão Europeia, pg. 219.


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PNEUS NOTÍCIAS

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Hilo reforça presença no mercado de Portugal e Espanha

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partir de Outubro, a Gripen Wheels Iberia ampliará de forma considerável a comercialização da gama de Pneus Pesados da marca Hilo, seguindo dessa forma estratégia da Gripen Wheels nos mercados escandinavos (Suécia, Finlândia, Dinamarca e Noruega), onde reforçou a sua presença no segmento de mercado dos pneus para uso profissional. Chegou a hora de Seguindo os passos estratégicos das suas congéneres escandinavas, a Gripen Wheels Iberia colocou em prática um ambicioso plano de expansão da sua oferta de produtos. A partir de Outubro, a Gripen Wheels Iberia ampliará de forma considerável a comercialização da gama de Pneus Pesados da marca HILO. Luis Martins, General Market Manager da Gripen Wheels Iberia, explicou: “Mantemos uma relação de longos anos de parceria com este fabricante, que nos dá todas as garantias relativamente à qualidade do produto, competitividade comercial e, não menos importante, a

qualidade e rapidez do serviço pós-venda. Com os pneus pesados Hilo, passámos a disponibilizar ao mercado um produto de qualidade superior, que comparamos com as mais prestigiadas marcas económicas a nível mundial, mas também, através dos nossos parceiros distribuidores, oferecer o melhor serviço do mercado. É uma tripla parceria entre fabricante, distribuidores e o utilizador final.” Produzidos pelo Xinguyuan Group, cuja capacidade de produção ascende a mais de 5.800.000 pneus Pesados Radiais, 200.000 pneus OTR e 12.000.000 de pneus de Turismo por ano, os pneus Pesados Hilo caracterizam-se pelos mais altos padrões de qualidade, preço competitivo e um serviço pós-venda da máxima rapidez e fiabilidade. Com todas as certificações das diferentes organizações mundiais como as DOT, ECE, REACH, CCC, GCC, SNI, BIS, ISO 9001, ISO 14001, etc. os seus produtos são comercializados em mais de 100 países e em todos os continentes. Disponíveis na mais completa gama do mercado, que cobre 18 séries, 160 medidas e 200 tipos de pisos para diferentes condições de utilização, climas e regiões do globo. Até ao final do ano, a gama de produtos da Gripen Wheels Iberia, passará a contar com a mais completa gama de Pneus OTR, Pneus Pesados, Jantes para Pneus Pesados, Pneus Industriais (para Giratórias, Escavadoras, Retro-Escavadoras, Bob Cat, etc.), Pneus Agroflorestais, Pneus Florestais, Pneus Agrícolas, Câmaras-de-Ar, Jantes Agrícolas e Pneus para Equipamentos de Movimentação de Cargas (Empilhadores e outros equipamentos).

Tiresur passa a comercializar Uniroyal em pesados

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eguindo a estratégia de ampliação do portfolio de marcas e produtos, a Tiresur chegou a um acordo com o Grupo Continental, para passar a representar e comercializar em Portugal, os pneus de camião da marca Uniroyal. A Uniroyal, é um nome com reconhecido prestígio no setor dos transportes pelo desempenho e segurança, em quaisquer condições metereológicas. Esta aliança entre as duas empresas, permite à Tiresur posicionar-se com uma marca altamente reconhecida no segmento Quality.

Atualmente, a marca dispõe de uma gama abrangente e completa, colocando à disposição do mercado mais de 60 referências, que no decorrer das próximas semanas, irão sendo integradas no stock da Tiresur Portugal.

AB Tyres com novo site

A AB Tyres, empresa grossista de pneus, lançou o seu novo site que apresenta um visual renovado e objetivo, próximo da imagem que a empresa pretende projetar no mercado. Este novo website proporciona uma melhor navegabilidade e experiência de utilização, adaptada a todas as plataformas (desktop, tablet e mobile). A renovação do site faz parte da estratégia da empresa para o digital, onde a AB Tyres pretende ter uma presença mais próxima dos seus clientes profissionais, e dos consumidores finais que procuram as oficinas e casas de pneus. Além da consulta e informação de produto das marcas representadas em Portugal pela AB Tyres, destaca-se a Rede Falken, onde o consumidor final pode encontrar os pontos de venda parceiros da AB Tyres, no desenvolvimento e promoção da marca Falken. Para os clientes profissionais, a AB Tyres dispõe ainda de um portal de vendas online (www.abtyres.pt), que em breve irá apresentar também algumas novidades. www.alvesbandeiratyres.pt

Novas gamas Kumho em 2018 A Kumho tem vindo a expandir a sua gama de pneus para camiões e autocarros. Uma das novidades é a gama de pneus regionais e de longa distância regionais KXS10 e KXD10, começando pela dimensão 315/80 R 22,5 TL. O KXD10 para o eixo de tração, que também possui um desempenho ótimo em todas as épocas do ano, garante um aumento de quilometragem 15% superior ao antecessor. O KXS10 oferece um alto desempenho para o eixo de direção. Refira-se que a partir de janeiro de 2018, todos os produtos Kumho para este segmento terão a marca 3PMSF (Snowflake).


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