Índice Inverno 2015
6
Big Nordic Trip Photography Artic disease
20
Winter Wardrobe
22
Bolo de Pêra e Pastinaca com Calda de Alecrim Aimee
26
Bolo de Diospiro e Canela
28
Casa de Chá de Santa Isabel Entrevista
40
Feel the warmth Ideias no Inverno
42
Comfortable winter
54
Anna Westerlund Cer창mica com Alma
64
Christmas traditions
66
Little Kin Journal Kathrine Houe
67
Lifestyle with Sofia Sofia Gouveia
68
Veronika design Veronika Goisova
75 78
Lilla Linaed Lisa Wolff Ballon Blanc Joana Schomer
81 93
Laura Goldenberger Photography Alice in Summerland Entrevista
C aros
leitores, queremos desejar um feliz e inspirador Novo Ano . Esperamos que todas as coisas que não saíram ou que correram mal neste ano resultem da melhor forma no próximo, e que todos os bons e felizes momentos se multipliquem. Estamos a planear trazer mais novidades para inspiração nas nossas vidas, vamos começar com workshops e convidá-los a todos a participar connosco. Esperamos conseguir pôr os sonhos em prática e fazê-lo da melhor forma possível.
Irene Roma www.instagram.com/romalgire
Poeta e escritor com actividade literária desde 2002. Licenciado em Engenharia Civil pela Universidade Nova de Lisboa, representa Portugal na UniVerse - a United Nations of Poetry, integra o Movimento Poetas do Mundo, é membro da W.P.S. - World Poets Society, da APE - Associação Portuguesa de Escritores e da OE Ordem dos Engenheiros. Assina a rubrica «Das Origens Catacósmicas» no jornal cultural Selene - Culturas de Sintra. Foi autor e dinamizador do Projecto Cívico Sintra em Ruínas e moderador nos encontros literários Poetas Aqui Connosco e dos recitais Poetry&Coffee.
Filipe de Fiúza http://filipedefiuza.pt/ filipedefiuza@gmail.com
Se quer participar na nossa equipa , ou se tiver algumas est贸rias para nos contar, entre em contacto connosco.
Big Nordic Trip nearthelighthouse Foi há alguns anos, quando a ideia de ir ver o mar frio nos ocorreu pela primeira vez. Foi assim que partimos para o Mar Báltico. Esta viagem não prometia nem destinos épicos, nem situações arrebatadoras, na realidade, era muito curta - e como se diria agora – era quase caseira.
Story & Photography http://www.nearthelighthouse.com
Mas houve uma coisa que nos fez lembrar a viagem para o resto das nossas vidas e teve influência nas seguintes rotas que desde então escolhemos. Foi a primeira vez que vimos um mar setentrional. À medida que nos aproximávamos o som das nossas passadas juntava-se em perfeita rima com o som das ondas – profundo e rolante, quase como um rugido. Quando subimos a duna, o clamor da água era acompanhado pelo uivo do vento , e tivémos a primeira impressão das cores – tudo cinzentoescuro, quase chumbo. Finalmente, vimo-lo – negro, alteroso e de certa forma rigoroso: o Mar.
Fois assim que tudo começou. Desde então ficámos obcecados com o norte. Porquê? Não sbaemos bem ao certo. Talvez seja a a calma e severa beleza, que nos penetra profundamente com uma especial e aquecedora melancolia, e que evoca a vontade de criar.
Let's travel Winter wardrobe for her 1
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1.PULOVER 35,99€ /MANGO 2.PARKA /Camel Active 3.CAMISA QUADRADOS 19,95 € /zara 4.Treggings 39,99 € /H&M 5.PARKA 49,95 € /zara 6.CALÇAS 29,95€ /DECATHLON 7.Robust 7.Robust /Camel Active 8.Chapéu de lã 24,99 € /H&M 9.Gorro em mistura de lã 7,99 € /H&M 10.Backpack /Camel Active 11.Botas 109,95€ /DECATHLON
Let's be adventurers Winter wardrobe for him 1
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1.Camisola 29,99€ /H&M 2.PARKA /Camel Active 3.JACKET/Camel Active 4.Jeans17,95€ 3.JACKET 4.Jeans17,95€ /C&A 5.camisola17,95€ /C&A 6.CALÇA 29,99€ /Mango 7.Boot /Camel Active 8.Webcajk Vintage Canvas Backpack 29,90€ 9.camisa 39,99€ /Mango 10.HAT /Camel Active 11.Calçado 49,95€ /DECATHLON
Bolo de PĂŞra e Pastinaca com Calda de Alecrim Aimee http://www.twiggstudios.com/
320g de manteiga sem sal, derretida e fria 320g de açúcar macio amarelo claro 4 ovos médios 320g de farinha de trigo 2 colheres de chá de bicarbonato de sódio 1 colher de chá de canela 1 pitada de sal 100g pastinaca descascada e ralada 200g maçãs descascada e cortada aos pedaços (ou peras) 1 colher de sopa de alecrim finamente picado
Aqueça o forno a 170ºC Unte e forre dois tabuleiros de 15 centímetros com papel. Usando uma batedeira ou mixer bata a manteiga, o açúcar e os ovos juntos por 2 minutos até ficar claro e bem misturado. Peneire a farinha, o bicarbonato e o sal numa tigela limpa. Adicione a mistura de farinha à mistura de sal e bata até combinar. Finalmente envolver na massa a pastinaca, a maçã (ou pêra) e alecrim e dividir entre os dois tabuleiros, e em seguida leve ao forno por 40 a 50 minutos até que um palito inserido saia limpo. Deixe arrefecer sobre uma grade.
Para o bolo:
Para fazer a calda:
320g de manteiga sem sal, derretida e fria 320g de açúcar macio amarelo claro 4 ovos médios 320g de farinha de trigo 2 colheres de chá de bicarbonato de sódio 1 colher de chá de canela 1 pitada de sal 100g pastinaca descascada e ralada 200g maçãs descascada e cortada aos pedaços (ou peras) 1 colher de sopa de alecrim finamente picado
Aqueça o forno a 170ºC Unte e forre dois tabuleiros de 15 centímetros com papel. Usando uma batedeira ou mixer bata a manteiga, o açúcar e os ovos juntos por 2 minutos até ficar claro e bem misturado. Peneire a farinha, o bicarbonato e o sal numa tigela limpa. Adicione a mistura de farinha à mistura de sal e bata até combinar. Finalmente envolver na massa a pastinaca, a maçã (ou pêra) e alecrim e dividir entre os dois tabuleiros, e em seguida leve ao forno por 40 a 50 minutos até que um palito inserido saia limpo. Deixe arrefecer sobre uma grade.
125g de açúcar 2 ramos de alecrim Colocar o açúcar e 250 ml de água fria e alecrim
numa
panela
e
deixe
ferver
suavemente mexendo ocasionalmente até que o açúcar se dissolva, em seguida, deixe arrefecer e retire os ramos de alecrim
Para fazer a cobertura: 125g de manteiga sem sal 200g de açúcar de cobertura (icing sugar) 2 colheres de chá de canela em pó 50 ml de natas gordas Usando uma batedeira de mão ou mixer bata a manteiga por 3 a 4 minutos até ficar clara e cremosa, em seguida, adicione o açúcar de cobertura, canela e natas e misture até ficar homogéneo.
Para montar o bolo: Nivelar os bolos cortando os topos abobadados e fatiar cada bolo em dois, assim ficará com quatro camadas. Colocar em camada sobre um prato de bolo, pincelar o lado cortado com a calda de alecrim, depois coloque a cobertura com a bisnaga e, em seguida, adicionar outra camada e continuar com terceira e quarta camadas da mesma forma. Termine com uma fina camada de cobertura sobre a parte superior e decore com alecrim..
Bolo de Diospiro e Canela
Receita pão de-ló: Aproximadamente 1 e meia chávenas de manteiga 300g 1 chávena de açúcar mascavado 200g Meia chávena 100g de açúcar refinado 2 chávenas de farinha com fermento 300g 5 ovos 2 colheres de chá de canela 1 colher de chá de essência de baunilha 2 colheres de sopa de leite 1 Diospiro
Aqueça o forno a 180 °C (350F) Unte e forre duas forma de 15 cm Numa tigela adicione o açúcar e a manteiga e misture até ficar macio e fofo. Adicione os ovos um de cada vez certificando-se que cada um está devidamente misturado antes de adicionar o seguinte. Em seguida, adicione o extrato de baunilha e misture, Em seguida adicione a farinha e a canela e misture lentamente. Para soltar a massa um pouco, adicione o leite. Corte o Diospiro em pedaços pequenos e misture com a massa. Coloque com uma colher uniformemente nas duas formas. Leve ao forno por 45-50 minutos Deixe arrefecer
Para a cobertura: 600 ml de natas 3/4 chávena 200g de requeijão (cream cheese) 6 colheres de sopa de açúcar em pó (icing sugar) 1 colher de sopa de extrato de baunilha
Bater as natas e o açúcar em pó até engrossar, em seguida, adicione o extrato de baunilha e o requeijão e misture bem. Corte o pão-de ló a metade em duas laminas, e em seguida, coloque num prato de bolo e adicionar alguma cobertura, adicione mais um pedaço de pão de ló e continue a construir o bolo. Termine a cobertura selando o bolo (dirty icing)
Casa de Chรก de Santa Isabel
Casa de antigas tradições com nova inspiração
Rita, é possível contar-nos a história da Casa de Chá de Santa Isabel? Sabemos que é um lugar antigo. Rita – Isto é um espaço que existe desde 1954. Começou a ser utilizado para ajudar mães com turberculose, eram mães que costuravam roupas e que eram depois mostradas aqui às senhoras da sociedade e eram aqui vendidas. Esse era o sustento daquelas mães. Associado às passagens de modelo que aconteciam aqui, pensou-se começar a servir um chá durante esses eventos. Uma senhora trouxe de Inglaterra uma receita de scones e começaramse a servir chá e scones apenas durante as passagens de modelos. Com um crescente sucesso, mais tarde foi aberta uma sala de chá, sempre sem fins lucrativos para apoiar a obra da Nossa Senhora do Amparo. Paralelamente a isso, havia pessoas que doavam coisas para a instituição para serem vendidas, por exemplo, casaquinhos de malha ou mesmo objectos de heranças que não precisavam. Viveu sempre assim, como sala de chá com pessoas voluntárias e outras com salário. Mais tarde quando as senhoras que geriam o espaço ficaram muito velhinhas sem poder continuar, perguntaram à paróquia de Santa Isabel se queria ficar com este espaço.
A paróquia aceitou, fez uma remodelação, retirou a actividade de vendas de bens e começou a explorar o espaço com serviço de almoço, lanche e jantar de grupos. Continuamos com colaboradores que têm salário e outros que são voluntários, as receitas de culinária são as mesmas de antigamente, a cozinha está a cargo de Mariana Rosado, mas os scones, os croquetes, os rissóis e as empadas são feitas pela mesma senhora há vinte anos. Tentamos preservar o espírito da casa, queremos que o cliente quando cá vem sinta que está num espaço diferente, não é um restaurante qualquer, não é para vir à pressa, a maneira de atender gostamos sempre que seja com calma, os clientes passam a ser nossos amigos, há clientes com quem nos sentamos à mesa e vamos sabendo coisas da vida deles, queremos que isto seja um espaço de socialização. Também aqui temos vários grupos que se encontram com regularidade, realizamse palestras para discutir temas da igreja e não só. Nós somos católicos, estamos ligados à igreja, não escondemos isso mas não impingimos nada, há aqui várias tertúlias sobre temas diversos, queremos mesmo que seja um espaço de acolhimento na cidade de Lisboa.
Qual o motivo da vossa decoração com mini presépios? Rita – Isso tem que ver com as vendas da casa. Esses registos e capelinhas vendiam-se aqui antigamente, foram os únicos objectos que mantivémos da época anterior. Quais são as receitas tradicionais da casa? Rita – Os scones, que são muito diferentes da maioria dos scones vendidos por aí, o bolo russo, que é amêndoa e noz com doce de ovos ou chantili, o bolo de chocolate, o bolo de caramelo e o bolo moka. Os croquetes, os rissóis, as empadas são receitas antigas que mantivémos e que continuámos. Quando abrimos para almoços e jantares temos novas receitas nossas feitas com muito amor e carinho. Vocês trabalham com grande entreajuda. Como funcionam para manter este espaço? Rita – O restaurante para o público é um restaurante normalíssimo. Ao almoço servimos em buffet, há sempre dois pratos, uma sopa e vários acompanhamentos. O que faz a diferença é o nosso lucro reverter para financiar projectos de Santa Isabel, empregarmos pessoas com deficiência e recebermos ajuda de voluntários, sendo que a ajuda destes é preciosa pois é mão-de-obra que não temos de pagar mas cria-se uma sinergia engraçada pois até certo ponto nós também ajudamos os voluntários. Às vezes são voluntários em início de reforma ou desempregados e a sua colaboração aqui funciona como uma forma de terapia, pois é por isso que o nosso atendimento é diferente, não é feito por um empregado de mesa que está aqui para despachar, despachar o almoço ou o lanche. Por isso eu gosto muito do ambiente que os voluntários trazem à Casa de Chá porque são pessoas diferentes com características diferentes e que dão o seu cunho ao modo de atender os clientes e de criar este ambiente familiar. Queremos que os clientes venham e se sintam em casa, tal como se fossem lanchar a casa d´avó, jantar a casa d’avó. Que tipo de causas apoiam com os lucros da Casa de Chá? Rita – Em Santa Isabel temos vários projectos. Por exemplo, temos o projecto Família a Família, que é de apoio a várias famílias, e o lucro da Casa de Chá é dirigido para Santa Isabel e aí aplicado. Então no restaurante Casa de Chá a ajuda que dão é acolher voluntários. Rita – Sim, funciona exatamente assim, é essa a nossa ajuda, muitas vezes é como sinergia de ajudas. Costumo dizer que não há ninguém no mundo que não precise de nada, nem ninguém no mundo que não tenha nada para dar. Todos nós temos qualquer coisa para dar e todos nós temos qualquer coisa para receber.
Quem colabora como voluntário pode dar quanto tempo? Rita – Há pessoas que temos há muito tempo, outras apenas que passam. Tem mais a ver com fases da vida das pessoas e com a disponibilidade. Muitas pessoas vêm cá mesmo ajudar-nos sem necessidade de terapia social, pois têm tempo livre e é uma maneira de ajudar e de estar a contribuir para um projecto maior. As pessoas podem dar o tempo que querem, mas há um compromisso, ou seja, há pessoas que vêm cá uma vez por mês, outras uma vez ou duas vezes por semana. Depois de fazer a entrevista e perceber se têm perfil, pois estamos a atender ao público e a escolha dos voluntários tem de ser muito cuidadosa, entram ao trabalho de acordo com a sua disponibilidade. O que é importante quando o voluntário é escolhido é que se comprometa com o que realmente pode dar, seja muito ou pouco tempo. Por exemplo, já tivemos jovens que não conseguiram entrar para a Universidade e no ano que estavam à espera de entrar contribuiram com o seu tempo. Felizmente temos todo o género de voluntários. A verdade é que esta casa ora sem clientes ora sem voluntários nunca seria o que é. Que outras actividades têm na Casa de Chá? Rita – Além das tertúlias, temos também clubes de leitura, tudo organizado por pessoas externas à Casa de Chá que usam o nosso espaço. Temos também aulas de pilates maioritariamente para as voluntárias de Santa Isabel. Por vezes decorrem palestras e workshops em que nos pedem a cedência de uma sala e a Casa de Chá serve ou o almoço ou o lanche. Que futuro tem em perspectiva para a Casa de Chá de Santa Isabel? Rita – Por um lado já tivemos ideias de alargar este conceito fora deste espaço, mas chegámos a conclusão que este espaço tem características únicas que num outro local perder-se-iam. Por outro, olhando para a parte económica, nós temos de fazer isto crescer para conseguirmos atingir o nosso objectivo que é ajudar as pessoas contribuindo para a obra de Santa Isabel, por
isso gostavamos de expandir os nossos scones e rissóis para outros locais pensando não só em pôr à venda noutros estabelecimentos mas explorar um quiosque em zona mais turística. O que eu gostava muito é que este lugar fosse um restaurante de referência no sentido em que quem cá vem além de ser bem servido com uma óptima refeição possa perceber bem que está a ajudar outros e que ao gastar o dinheiro vai estar a contribuir para os projectos de Santa Isabel.
Largo do Rato R. de São Bento 700, 1250-096 Lisboa Tel.917422749 e-mail: info@casadecha.org HORÁRIO DE INVERNO: Segunda encerrado, terça a sexta das 11.30h às 19h. Sábados e Domingos das 15.30h às 19.00h
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Percebemos que não é portuguesa. Quais as suas origens? Anna – Sim, a minha mãe é portuguesa e o meu pai é sueco. Nasci em Portugal e sempre vivi cá a minha vida, mas também fui muitas vezes à Suécia. As suas peças têm um estilo escandinavo. O que a levou a trabalhar neste estilo? Anna – O que é engraçado é que cá as pessoas dizem muito que as peças têm um estilo mais escandinavo, mas lá na Suécia as pessoas dizem que tem um estilo muito colorido e mais português. É engraçado por isso, pois apesar de tudo há alguma mistura de uma cultura e outra. Identifico-me com linhas mais simples, mais clean, mais depuradas, embora depois goste de acrescentar cor, é uma identificação com um design mais escandinavo. Consegue portanto uma simbiose harmoniosa entre o design escandinavo e português nas suas peças? Anna – É um bom casamento! Em Portugal temos peças mais coloridas e mais preenchidas, mais folclóricas, ao passo que o design escandinavo é mais clean, nesse sentido acho que é uma boa combinação, é como ir tentar, não quer dizer que eu consiga, buscar o melhor dos dois lados.
Fazer peças cerâmicas enquanto objectos de arte em Portugal não é muito comum. Por que é que escolheu trabalhar em cerâmica? Anna – A verdade é que eu sempre gostei e desde pequenina que pinto, desenho e transformo objectos mas nunca levei muito a sério. Entretanto fui estudando outras coisas, mas houve um momento que percebi que gostava de experimentar fazer qualquer coisa mais artística e mais a sério. Como aprendeu? Anna – Fui estudar cerâmica na Ar.Co que é uma escola de artes em Lisboa. A cerâmica fascinavame porque tem aquele lado que pode ser mais comercial e mais utilitário e também de autor, ou seja, sem uma coisa comprometer tanto a outra. Se uma pessoa estudar escultura acaba por ser uma expressão necessariamente mais artística, enquanto que a cerâmica permite estas duas visões, ter peças mais de autor e artísticas e ter outras peças mais comerciais. Eu sempre gostei disso na cerâmica porque eu não me sinto uma artista, sinto-me mais uma ceramista ou criativa. Há quanto tempo faz cerâmica? Anna – Acabei o curso já faz seis anos. Entretanto apareceram os filhos. Houve uma altura em que partilhei ateliê em Lisboa, depois fui morar para fora de Lisboa onde passei um tempo mais sozinha.
O que é engraçado é que cá as pessoas dizem muito que as peças têm um estilo mais escandinavo, mas lá na Suécia as pessoas dizem que tem um estilo muito colorido e mais português
Cheguei a ter um pequeno restaurante. Isto para dizer que estou a fazer cerâmica a cem por cento há cerca de dois anos, embora desde que acabei o curso tenha sempre feito nas horas livres. De há dois anos para cá pensei que queria fazer cerâmica a sério, não apenas como hobby ou “Vou fazendo...”.
Não sabiamos, as pessoas não devem saber também, mas a sua fábrica é em casa. Porquê? Anna – Em primeiro foi por uma questão de logística, pois tinha filhos pequenos e assim podia estar mais facilmente perto de tudo, para além de quando à noite quero trabalhar é mais cómodo do que sair de casa e estar noutro lugar. Em segundo teve a ver com a economia, pois não tinha de arrendar um espaço para fazer ateliê. Em terceiro tinha este espaço disponível em casa pelo que foi também uma escolha prática. Quando mudou de casa, procurou uma casa especial que tivesse ateliê? Anna – Não, foi uma ideia que surgiu depois. Eu comecei por ter o ateliê na garagem, ou seja, em vez de por o carro servia para eu trabalhar. Depois percebemos que havia possibilidade e decidi fazer este investimento de fazer o ateliê em casa por achar que seria mais pratico poder conciliar tudo mais facilmente. Sim, sem dúvida que é mais fácil. Tem forno? Anna – Sim, tenho. Foi fácil encontrar os equipamentos e materiais para trabalhar cerâmica? Anna – A cerâmica requer um investimento inicial elevado e no final as peças não têm um valor alto, não é como a pintura que os materiais em geral têm preços acessíveis e o investimento inicial não é tão grande por não exigir máquinas mas o trabalho final é muito valorizado.
A cerâmica é quase que o contrário. É um pouco ingrato no início, por isso é preciso ter persistência e muita vontade. É verdade que não é um ofício muito fácil. Para quem quer iniciar-se na cerâmica na sua opinião quais são as principais dificuldades? Anna – Quando comecei, apesar de não haver muito o comércio pela internet, a primeira dificuldade foi encontrar o mercado, pois em Portugal não existe muito mercado para cerâmica de autor. Essa foi a primeira e principal dificuldade embora hoje com as vendas pela internet se ultrapasse um pouco esta questão. Tal como disse anteriormente, há também a dificuldade do investimento inicial em fornos. Ao contrário do que acontece noutros países onde há muito o espírito de comunidade e partilha entre ceramistas, em Portugal não é possível partilhar fornos, máquinas e até mesmo o espaço em termos de arrendamento, tornando não só o processo de fazer mais fácil como também a venda das peças em lojas. Talvez por haver muita competição em Portugal. Anna – Sim, é verdade, pois as pessoas pensam que se se unirem vão fazer concorrência em vez de perceberem que vão ajudar-se mutuamente. Houve uma altura que tentei implementar cá um estilo de loja que na Suécia há até mais do que uma, que tem a ver com esse espírito comunitário de partilha de espaço, foi muito complicado, parecia até que as pessoas não percebiam qual é que era a ideia de ter um espaço de venda em comum. Temos pouco uma mentalidade de comunidade. Penso ser uma das principais dificuldades o facto de sentirmo-nos um pouco sozinhos quando queremos começar na cerâmica. Onde foi buscar a inspiração para produzir estas bonecas? Anna – Sempre gostei muito de desenhar, mais aquele género de ilustração infantil, por isso penso que as bonecas surgiram como que de uma vontade de fazer uma ilustração em cerâmica, dar vida em três dimensões aos meus desenhos.
Antes de fazer a peça sempre faz o desenho? Anna – Sim, sim. Estas bonecas que faço, o seu tipo de cabelo, sempre foi um tipo de boneca que desenhei muito, por isso foi quase que pegar em desenhos antigos e transformar numa boneca de cerâmica. Nelas gosto de misturar o uso de outros materiais, aqueles que pertencem ao desenho e à ilustração, tais como a aguarela ou a grafite. Como consegue conciliar a cerâmica com a família? Anna – Sinto imensa dificuldade em conciliar tudo. Hoje em dia as mulheres têm uma tarefa muito ingrata de ter de ser top em tudo: a melhor mãe, a melhor trabalhadora, a melhor esposa, a melhor dona de casa, a melhor cozinheira. Temos de ainda andar sempre impecáveis, cabelo não sei quê, fit do ginásio, é impossível! Pelo menos para mim é impossível, faço o melhor que posso mas acho que a única possibilidade é rodear-me de pessoas que me podem ajudar. A minha prioridade é que a cerâmica funcione, porque entretanto tornou-se um negócio, ter pessoas a trabalhar comigo é uma responsabilidade grande, já não sou só eu, embora é claro que a minha maior prioridade são os meus filhos no sentido em que sempre fui fazendo as coisas com calma por eles. Eu fico para última! Como escolheu as suas ajudantes na cerâmica? Anna – Elas já tinham alguma formação em cerâmica na parte mais técnica, tudo o resto foi uma aprendizagem no dia-à-dia do trabalho de ateliê. Hoje as minhas colaboradoras são bastante mais independentes o que me dá mais tempo livre para fazer outro tipo de trabalhos, desenvolver outro género de parceiras, trabalhos mais de autor. As suas colaboradoras são muito jovens. Por que é que decidiu apostar em jovens? Anna – A selecção aconteceu de acordo com as pessoas que apareceram, mas é engraçado que nem pensei na idade, inclusivamente já tive uma pessoa a trabalhar comigo que tinha cinquenta anos .
De facto não penso na idade das pessoas, para mim é importante saber o que de positivo podem trazer ao ateliê. Poderá revelar-nos algumas coisas mais privadas sobre si? Primeira pergunta é: qual o seu prato preferido? Anna – Depende do dia, mas gosto muito de petiscos, por exemplo, uma salva mexicana com tacos e azeitonas temperadas ou um paté de não sei quê... Confesso que não tenho um prato preferido, há dias que me apetece qualquer coisa picante tipo caril mais para o tailandês, tenho uma paixão por comida tailandesa. Também gosto muito de marisco. Qual a sua cor preferida? Anna – A minha cor preferida... talvez possa dizer que seja o azul, nas suas várias tonalidades. O mais gosta e o que mais detesta nas pessoas? Anna – Gosto de pessoas simpáticas e não gosto de pessoas arrogantes. Gosto de pessoas sorridentes, pessoas das quais sentimos a energia positiva. Penso que ninguém tem o direito de ser arrogante com ninguém porque ninguém é melhor que ninguém, devemo-nos respeitar uns aos outros e a arrogância é logo sinal de falta de respeito pelo o outro e isso é algo que me incomoda. A que país seria a viagem da sua vida? Anna – Não consigo dizer só um, porque eu acho que todos os países nos enriquecem com coisas diferentes. Se me dissessem agora «Tens de escrever aqui um destino neste bilhete de avião.», para onde é que eu ia? Neste momento ia para a Australia, porque recentemente conheci pessoas muito queridas que moram lá, não só em termos de cerâmica têm muita coisa gira a acontecer e porque é um país com contrastes que deve ser maravilhoso visitar e conhecer bem.
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Little Kin Journal Kathrine Houe
Qual é a diferença do Natal passado no seu país de origem e no local onde vive agora? Na Dinamarca celebramos o Natal na noite na noite de dia 24. Em Nova Iorque celebra-se no dia 25. Mas como o meu marido é de Inglaterra, onde o Natal também é festejado no dia 25, nós decidimos fazer as duas celebrações. E as suas crianças, elas sentem as diferenças? Antes de nos mudarmos para Nova Iorque nós passávamos o Natal em casa dos meus pais ou com os meus sogros em Londres, mas desde a mudança que fazemos o Natal em nossa casa, e agora são os avós que nos visitam. Na realidade penso que as crianças preferem passar o Natal ficando em casa.
É muito mais calmo do que ter de viajar, e assim eleas podem decorar o apartamento e a árvore durante todo o Dezembro.
Consegue manter alguma tradições com a sua família? A nosso Natal é cheio de tradições , e normalmente fazemos praticamente sempre o mesmo; Num Domingo em Dezembro, a minha filha mais velha participa no desfile de Sta. Lucia, na igreja Dinamarquesa aqui em Nova Iorque. Isto é sempre muito familiar. Celebramos os quatro domingos do Advento em casa com uma série de trabalhos manuais divertidos ou com um filme de Natal, ou vamos fazer um passeio de estudo da natureza de Inverno.
No dia 24 temos um maravilhoso jantar com muita comida de Natal e um bom copo de vinho. Depois dançamos à volta da árvore de Natal e cantamos algumas canções de Natal e então depois abrimos alguns presentes. No dia 25 começamos o dia com um bom brunch, depois abrimos o resto dos presentes, fazemos um grande passeio e ás vezes vemos um filme. Como é que escolhem e fazem as vossas decorações de Natal e Ano Novo em vossa casa? O nosso apartamentoé muito minimalista e portanto também as nossas decorações de Natal. Normalmente fazemos um calendário de Natal com números que as crianças depois põem autocolantes todos os dias. Colocamos muitas velas e gostamos sempre de ir comprar a arvore de Natal na primeira semana de Dezembro. Que tipo de dificuldades durante estas perparações?
Para mim é tudo sobre manter as coisas simples e concentrarmos-nos em passar um bom tempo com a anossa família.
tem
Na verdade nenhuma. Embora tenha a certerza que as minhas filhas adorariam encher o apartamento com decorações coloridas de plástico que são tão populares neste país. Nós escolhemos não fazê-lo. Tem algum conselho o dica que ache útil para os nossos leitores? Para mim é tudo sobre manter as coisas simples e concentrarmos-nos em passar um bom tempo com a anossa família. O facto de se seervir ou não os pratos correctos ou de gastar muito dinheiro em presentes é de menos importância para mim.
Lifestyle with Sofia Sofia Gouveia
Quais são as diferenças de passar o Natal na cidade onde vive agora ou na sua terra natal? Apesar de algumas das tradições serem diferentes nos conseguimos manter ca as que mais gostamos de Portugal e adicionar algumas do UK também, como por exemplo os Christmas Crackers. Na verdade, destes cinco anos que ca estou so nao fomos a Portugal dois deles e apenas um em que ja tínhamos a Suri. Nos adoramos o Natal em Londres, o frio, as luzes, a forma como o Natal e vivido faz com que esta seja uma das nossas épocas favoritas ca. Se a nossa familia estivesse connosco não sentiríamos grande diferença entre passar aqui ou em Portugal. Os sua filha, sentem muito essas diferenças? A Suri nao conhece outra forma de viver o Natal por isso não nota diferença, o único Natal que passou ca não tinha idade suficiente para se recordar. Talvez para ela o Natal signifique viajar para Portugal e estar com a familia toda junta por alguns dias, e dar e receber presentes. Ela não percebe o conceito de época natalícia, Natal para ela e aquele dia que ela tanto espera para receber presentes :) Consegue manter algumas tradições da sua família? Conseguimos manter todas, nao so enquanto estamos ca mas também em Portugal. Fazemos questão de passar com a minha familia e a familia do meu marido juntas e temos a sorte de o conseguir fazer, esta sera sempre a nossa tradição familiar e a que mais queremos manter. Quais são as suas escolhas/elementos para decoração da casa no Natal e no Ano Novo? A arvore de Natal e respectivas decorações são elementos que não podem faltar. Temos também alguma pecas de decoração para reforçar o espirito natalício e por ca e tudo a não ser que passemos aqui a noite de Natal.
Nos adoramos o Natal em Londres, o frio, as luzes, a forma como o Natal e vivido faz com que esta seja uma das nossas épocas favoritas ca.
Tem algum tipo de dificuldades durante esta preparações? Nao posso dizer que tenha, facilmente encontramos tudo o que precisamos. Em relação a comida, como por exemplo o bacalhau, ou trazemos de Portugal ou compramos ca num dos supermercados portugueses. Term algum tipo de de conselho ou dica que ache que um dos nossos leitores possa utilizar? O meu conselho e que aproveitem o melhor dos dois mundos, mantenham as tradições que tinham em Portugal que mais gostem e adoptem novas com as quais por alguma razão se identificam. E assim que vivemos o Natal tal como a nossa vida no geral aqui.
Veronikadesign Veronika Goisova O Natal é uma grande celebração para nós. Fazemos muitas tradições clássicas, eu adoro especialmente todas as pequenas coisas e utilizar as naturezas para a decoração e fazer arranjos tal como as pessoas costumavam fazer.
Tudo começa com o primeiro Domingo do Advento. Fazemos uma grinalda com 4 velas , 1 para acender em cada Domingo, e que também está na nossa mesa de Natal.
Quais são as diferenças de passar o Natal na cidade onde vive agora ou na sua terra natal? A maior diferença é no dia em que fazemos a celebração mais importante, aqui no Canadá é no dia 25 de Dezembro e na minha teranatar Répública Checa é no dia 24 de Dezembro. Mas em ambos os países o que celebramos é o nascimento de Jesus e isso é o mais importante :) Fazemos um jantar na noite de dia 24, vestimos a rigor e a única iluminação vem da cintilação da árvore de Natal e da luz de velas, é um jantar muito especial. Quando todos terminámos o jantar temos algumas tradições e depois deixamos a sala, onde fica a árvore de Natal para que Jesus possa vir e trazer alguns presentes para nós, esperamos até a ouvir as campaínhas tocar e então voltamos todos. Na nossa fmília cantamos todos uma canção para Jesus e depois abrimos os presentes. Os seus filhos, sentem muito essas diferenças? Como todos os nossos filhos nasceram no Canadá e já vivemos cá há 8 anos, eles têm o melhor de ambas as tradições. Assim há uma outra pequena celebração no dia 25 de manhã e alguns outros presentes do Pai Natal. Esta é para eles a maior diferença e tenho a certeza que gostam dela :) . Todo o Advento é algo que as crianças aqui não sabem bem, por isso a minha filha mais velha adora explicar tudo a todas as amigas.
Quais são as suas escolhas/elementos para decoração da casa no Natal e no Ano Novo? O Natal é uma grande celebração para nós. Fazemos muitas tradições Checas clássicas, eu adoro especialmente todas as pequenas coisas e utilizar as naturezas para a decoração e fazer arranjos tal como as pessoas costumavam fazer. Tudo começa com o primeiro Domingo do Advento. Fazemos uma grinalda com 4 velas , 1 para acender em cada Domingo e que também está na nossa mesa de Natal. Também no dia 5 de Dezembro , dia de São Nicolau (sim, este homem depois transformou-se em Pai Natal Santa Claus), ele vem acompanhado de um demónio e de um anjo , para ver se as crianças se portaram bem, as crianças cantam para eles e temos umas guloseimas e frutas, ou põem umas meias penduradas fora de casa para receber as guloseimas. Para o jantar de Natal eu faço uma tradicional sopa de cogumelos secos, salada de batata e peixe panado – que este ano eu deverei mudar um pouco porque eu e as crianças agora somos vegetarianos. Há mais tradições que fazemos à mesa de jantar , como cortar maças para ver a estrela, que significa boa saúde, ou colocar a flutuar velas em cascas de noz, que é bom sinal quando ficam todas juntas, como uma família.
Tem algum tipo de dificuldades durante esta preparações? O meu estilo favorito de todo o sempre para decorações de Natal é o estilo simples e natural. Adoramos fazer muitos paseios de Inverno para apanhar e recolher aquilo que a natureza oferece. Pinhas, paus, ramos, de todos os tipos. Cozinhamos biscoitos de gengibre e canela e fazemos um calendário de Advento com eles, as crianças comem 1 biscoito com o número de cada dia até ao dia de Natal. Também cozinho outros tipos de biscoitos de Natal, que são uma grande tradição Checa. Eu faço muitos arranjos com as as crianças como laranka decorada com cravo-da-índia, Eu faço o desenho com o garfo e as crianças acrescentam os cravos. Fazemos grinaldas com mirtilos e maçãs secas, e utilizamos frutos secos para ornamentar a árvore e ramos para fazer as estrelas, fazendo as grinaldas para a porta e outras mais pequenas para as janelas. Utilizando especiarias inteiras, como a canela e a estrela-deanís e cravo-da-índia, faço também os meus óleos favoritos para usar nesta altura do ano, gosto de os difundir ou até ferver as especiarias inteiras na panela com casca de laranja– atmosfera de Natal instantânea. Fazemos estrelas de papel para as janelas e um presépio de papel que oferecemos sempre a alguém, fazemos o nosso próprio papel de mebrulho de natat com papel-pardo que é decorado pelas crianças, que os pintam ou fazemos com carimbos de batata , que depois deixamos fora de casa para o Pai Natal e Jesus usarem também :)
Também faço livros e calendários de Natal para crianças, os livros são todos de temas de Natal e depois abrimos um em cada dia do Advento até ao Natal. Ah, e fazemos também ornamentos de massa de sal, tão simples e bonitos. Tem algum tipo de dificuldades durante esta preparações? Não tenho quaiquer problemas durante as preparações exceto talvez falta de tempo para tudo. Este ano tenho um bébé de 6 meses , por isso quero fazer com calma, mas o problema é que as minhas duas filhas mais velhas lembramse de tudo o que fizémos no ano pasado e não querem esquecer nada. Mas na realidade esses arranjos demoram pouco tempo e espero que elas um dia possam passar algumas das tradições para os seus filhos. Tem algum tipo de de conselho ou dica que ache que um dos nossos leitores possa utilizar? Esta época é feita de tradições e são de louvar as que possam prosseguir para gerações posteriores. Crie essas tradições, com os filhos, marido, mulher, companheiros… Basta um pequeno ato, feito, receita, actividade. Algo que marque e que vos dê prazer. Escolha um ornamento especial cada ano que represente algo importante ou conquistado, cozinhe uma receita especial de uma avó ou bisavó. Visitem um lugar especial, crie algo com as mãos, guardem as preciosidades que os filhos criam para esta época.
O mais importante para mim é passarmos tempo juntos enquanto esperamos pelo grande dia, acho que esta época deveria ser o hoje oposto do que é normal ho je me dia – deveria ser lenta, calma, saboreada e generosa... Espero que os meus filhos se lembrem deste tempo um pouco desta forma. forma
Lilla Linaed Lisa Wolff Eu trouxe todas as receitas de família para todas a comidas e bolachas de Natal e descubro-me a mim própria a repetir as tradições que gostava quando era criança
Qual diferença entre o Natal onde vive agora e onde cresceu: Por sorte nem tudo é diferente e as diferenças não são enormes por isso ainda se sente como Natal, mesmo que aqui façamos as coisas de outra forma. A maior diferença será provavelmente que o dia principal de Natal aqui é um dia mais tarde. Na Alemanha o dia 24 é o mais importante e as criaças recebem os presentes nessa noite. Aqui na Irlanda é no dia 25 e as crianças desembrulham os presentes na manhã, que é algo que ainda me custa a acostumar. Aqui também não fazem todas as tradições que estou habituada, como fazer o calendário do Advento, ou o dia de São Nicolau no dia 6 de Dezembroonde colocamos uma bota à porta de casa e na manhã seguinte está cheia de guloseimas (claro que se encontram algumas botas, mas não é comum). Outra diferença será a comida. Não é demasiado estranho, mas ainda assim é diferente do que estou habituada no Natal. As suas crianças sentem a diferença? Não, a minha filha nasceu aqui e não conhece outra coisa, e é muito pequena e não percebe tudo ainda.
Este é provavelmente o primeiro Natal em que ela terá mais consciência do que está a acontecer. Consegue manter algumas das tradições? Sim! Completamente! Eu trouxe todas as receitas de família para todas a comidas e bolachas de Natal e descubro-me a mim própria a repetir as tradições que gostava quando era criança com a idade actual da minha filha... Como fazer uma grinalda de Advento juntas, fazer velas, cozinhar, São Nicolau, calendário de Advento, etc... Sobre as Decorações, estou a manter as coisas simples este ano. Não porque tenha que fazer assim, mas porque gosto. Estamos a usar uma grande quantidade de materiais que encontramos nos bosques e é tão divertido fazer isto todos juntos. Pela primeira vez a minha filha consegue participar. Fizémos uma grinalda juntas e estamos a planear uma pequena árvore de Natal mais tarde em Dezembro (num vaso, para que possamos utilizá-la de novo nos próximos anos ou plantá-la no jardim). Tem algumas dificuldades de adaptação das tradições? Afortunadamente não temos muitas dificuldades em celebrar o Natal da forma que gostamos. Temos que explicar algumas coisas às pessoas daqui que não estão familiarizadas com as tradições, ou às vezes é difícil de encontrar todos os ingredientes para as nossas receitas, mas felizmente a
minha família gosta sempre de enviar uma pequena encomenda com tudo o que precisamos. Tem alguns conselhos e dicas? ...Talvez: façam sempre aquilo que vos parecer certo. Não façam nada porque é o que alguém espera que façam. E se vos parece certo seguir os vossos costumes – façam-no. Se vos parece bem utilizar alguns novas tradições – façam-no também! Sejam abertos e curiosos. Um país diferente tem sempre muito a oferecer, na maioria dos casos um equilíbrio entre as velhas tradições e as novas é o melhor. Deixem as vossas crianças participar em tudo e decidir por elas mesmas – aqwuilo que acontecer agora serão as suas memórias de criança no futura. Cerifiquem-se que são boas memórias...
Ballon Blanc Joana Schomer
Quais são as diferenças de passar o Natal na cidade onde vive agora ou na sua terra natal? A viver nos Estados Unidos, a grande diferença que notei, para além de estar longe da família, foi o impacto gritante que cada época festiva tem na cultura das pessoas. Os americanos adoram estas festividades e sem dúvida que se sente o espírito bem enraizado, nas comemorações, decorações e tradições. Já vivi em vários locais neste país mas o local que mais me marcou e encantou foi Vermont. Ter passado o natal com neve foi a grande diferença e acentua o espírito natalício com a branquitude no exterior, e o calor familiar e decorativo no interior das casas. Os americanos adoram decorar o exterior das suas casas também e torna-se um verdadeiro espetáculo de comemoração. Escolher o pinheiro e cortá-lo pessoalmente, numa quinta destinada ao crescimentos de pinheiros de natal, faz parte da tradição. Vivendo em Lisboa anteriormente a mudar-me para os Estados Unidos, julgo nunca ter tido um pinheiro verdadeiro em casa, mas fiquei fã e já não sinto o natal da mesma forma, sem o aroma do mesmo pela casa. Quando chega Dezembro, começa a contagem decrescente para o grande dia de natal, com noites diárias de filmes e músicas acompanhadas de bebidas quentes e festivas. São estes pequenos detalhes que adoptei e nunca antes feitos. Ter agora filhos também proporciona que se viva de forma mais marcante esta época. Não é só o dia 25 que interessa e os dias passados em lojas à procura de presentes. Para nós, esta época é um festejo em contagem decrescente diária antevendo com pequenas tradições, como a festa da camisola “feia” de natal,
cozinhar bolachinchas natalícias, criar os ornamentos, assistir ao filme ‘Christmas Story’ e tudo relacionado com Charlie Brown, conduzir com a estação de radio que toca no mês de Dezembro somente músicas de natal… A fotografia natalícia da família para efeitos de cartão de boas festas, foi outra das tradições que adoptamos. O meu marido é Americano, mas às vezes pouco dado aos costumes com o qual se habituou desde nascença, por isso fiquei encarregue de explorar todas estas tradições novas para mim e que são em parte, muito divertidas. Nos Estados Unidos, sendo um país carregado dos símbolos pop culturais, é fácil entrar na massividade destes elementos e trazê-los para dentro de casa. Em Portugal, a alimentação e as doçarias tradicionais da época são importantes na consoada e a junção da família próxima. Nos Estados Unidos, para nós, o dia 25 de manhã é o mais importante e esperamos para abrir os presentes nesse dia e com a filha verificamos que o pai natal passou pela casa, após comer os bolinhos e o leite deixado na noite anterior. Passar esse dia de pijama a brincar com a filha e os seus novos brinquedos, é algo obrigatório e bastante relaxante, perfeito para esta época de convívio familiar. Às vezes perde-se um pouco o sentido religioso do natal nos Estados Unidos, por ser um país tão consumista, mas quando se tem filhos, é o verdadeiro encantamento especial e mágico, e não podia ser o melhor país para se viver esta época. Aquilo que se vê nos filmes, é a realidade. Os seus filhos, sentem muito essas diferenças? Mudei-me para os Estados Unidos quando a minha filha tinha apenas 4 meses por isso ela cresceu nesta realidade e não sente a diferença.
Consegue manter algumas tradições da sua família? Sem dúvida que tento manter a tradição alimentar. Na consoada faço sempre questão de ter o bacalhau. Se não o encontro, então terá que ser algum peixe ou polvo. Gostaria de ter a habilidade que a minha avó tem para fazer as doçarias tradicionais e as rabanadas sempre foram obrigatórias, mas como peco nesse sentido, o meu marido preparanos de manhã para o pequeno-almoço ‘french toast’ que é muito parecido com a rabanada e mato sempre o desejo. Quais são as suas escolhas/elementos para decoração da casa no Natal e no Ano Novo? Neste sector fujo sempre um pouco do tradicional. Opto por uma composição mais mono cromática na árvore e depois espalho pela casa pequenos projectos que faço com a filha ou pequenas peças resultantes da minha veia ‘crafty’ que tanto adoro. Nada se compara a algo feito manualmente. Tem mais valor para mim e marca memórias. Franjas, pompoms, crochet, palhinhas e bolas disco; vale tudo para alegrar o espaço. Adoptei a tradição da botinha de natal e dei-lhe um novo ‘twist’. Cada ano escolhemos um botão para decorar a meia. É interessante ver a escolha de cada um e lá dentro colocamos pequenos presentes simbólicos que o pai-natal ‘trouxe’.
É a nossa tradição anual e não passamos sem ela. São estas pequenas coisas que nos fazem sorrir. Prefiro sempre o contraste de texturas com sofisticação, elementos da natureza combinados com objetos cintilantes. Sou fã das grinaldas e bandeirolas e preencho sempre as paredes com uns dedicados à época. Este ano tenho uma amiga (instagram @babe_bichinho) que faz uns amorosos e cedeu-me alguns para enfeitar as paredes. Tem algum tipo de dificuldades durante esta preparações? Nos Estados Unidos não encontro qualquer tipo de dificuldade para encontrar seja o que for. É o paraíso da oferta e variedade. Existem grandes cadeias de loja inteiramente dedicadas ao craft parecendo supermercados com corredores inteiros de materiais para satisfazer qualquer alma que goste de criar.
A única dificuldade que encontro é o tempo e disponibilidade para efectuar os milhentos projectos que tenho sempre na cabeça. Tem algum tipo de de conselho ou dica que ache que um dos nossos leitores possa utilizar? Esta época é feita de tradições e são de louvar as que possam prosseguir para gerações posteriores. Crie essas tradições, com os filhos, marido, mulher, companheiros… Basta um pequeno ato, feito, receita, actividade. Algo que marque e que vos dê prazer. Escolha um ornamento especial cada ano que represente algo importante ou conquistado, cozinhe uma receita especial de uma avó ou bisavó. Visitem um lugar especial, crie algo com as mãos, guardem as preciosidades que os filhos criam para esta época.
Alice in Summerland Madalena e Patrícia deram uma entrevista à Quattuor, contando os seus segredos de como conciliar serem empresárias de sucesso com serem mães felizes www.instagram.com/alice_in_summerland
Alice in Summerland Patrícia Patr cia
Quattuor :Como é que começou a Alice? Madalena – Eu tenho uma filha chamada Alice, ela é a segunda filha. Dei ao projecto o nome dela. Tudo começou porque eu sempre adorei tudo o que tem a ver com costura e um dia a minha mãe ofereceu-me uma máquina de costura. Comecei por fazer umas jardineiras de que vi umas imagens pois em Portugal não havia esse estilo de roupa assim descontraído – estilo Sul de França – revejo-me imenso neste estilo e pensei «Vou eu fazer para a Alice!». Mais tarde umas pessoas amigas sugeriram-me fotografar as peças de roupa para vender. Fi-lo e apenas no espaço de uma hora tive imensos contactos no Facebook®, incluindo uma loja no Porto. Eu pensei «Uau, isto tem potencial!». Foi assim que começou.
Quattuor – Começou sozinha? Madalena – Sim, comecei sozinha. Depois pedi ajuda a uma pessoa mas infelizmente não aguentou o ritmo, andava cansada e decidiu sair. Pelo contrário eu estava cada vez com mais vontade de continuar. Tomei consciência que o fluxo de trabalho era demais para mim sozinha. Entretanto nessa altura estava a conhecer a Patrícia, tinhamos os filhos na mesma turma na escola, e eu sabia que a Patrícia tinha também uma marca própria. Decidi então desafiá-la a juntarmo-nos pois eu gostava do gosto da Patrícia, isso foi muito importante, aliás, talvez confie mais no gosto dela do que no meu. Aderiu e ficámos a trabalhar juntas. Patrícia – Embora a minha outra marca não fosse de roupa, queria imenso fazer qualquer coisa de que gostasse, pois sou super trabalhadora, empreendedora e activa. Quando a Madalena me desafiou eu entrei logo. Madalena – Há uma coisa que é importante. Nós as duas gostamos de não ter pressão. Patrícia – Queremos fazer por gosto! Madalena – Exactamente. Hoje posso ir almoçar com o meu marido e a Patrícia vai tratar de alguns assuntos. Somos parecidas, a nossa forma de estar é semelhante, uma não controla a outra, uma não pressiona a outra.
Madalena
Patrícia – Outra coisa importante é que os nossos filhos continuassem em primeiro lugar e que pudessemos ter tempo para eles. Podemos continuar a ir buscá-los à escola cedo e desfrutar depois aquele tempo com eles. Madalena – Eu acho que as pessoas têm vergonha de falar nisso, porque as pessoas gostam de ser óptimas pessoas de carreira, e nós também gostamos imenso, mas... Patrícia – Também gostamos de ser descontraídas! Madalena – Hoje em dia as pessoas têm vergonha de ser descontraídas, fomenta-se muito o trabalho, o trabalho, nós temos que trabalhar porque temos de alimentar os nossos clientes que nos exigem, temos de acompanhar, todavia não temos vergonha de dizer que não há pressões e não há aquele espírito do «Só trabalho.»
Quattuor – Há muitas outras mulheres que concorrem convosco na confecção de roupa. Ainda assim vocês têm um estilo mais rústico ou clássico. Como veem a concorrência? Madalena – Em primeiro a concorrência é óptima para nos estimular. Por exemplo, ao vermos uma tenda numa publicação no Pinterest® ficámos super estimuladas para fazer melhor. É perfeito para nos estimular. Neste ponto também estamos unidas. Em segundo não conhecemos estilo semelhante ao nosso cá em Portugal. As pessoas gostam muito de golas grandes, de laçarotes nas cabeças e prometemos aqui que nunca vamos meter um laçarote na cabeça feito por nós, logo estamos fora dessa competição. Patrícia – Embora pareça um estilo clássico e que seja mais do que já há, a nossa roupa tem características muito próprias, fugimos às golas grandes, a muitos folhos, às florzinhas, tentamos contornar esse caminho que já há, ou seja, no inverno somos mais clássicas, no verão somos mais descontraídas, mas somos muito mais descontraídas de uma forma geral do que a maioria das marcas. Madalena – No inverno se a pessoa não quer ser clássica vai comprar àquelas lojas corriqueiras e muito mais baratas, não é? Até vai aos hipermercados e pode comprar roupa. Normalmente as pessoas no inverno compram roupa de marcas como a nossa
para vestir em programas especiais, como o Natal, por exemplo.
Quatttuor – Querem mudar alguma coisa ou vão manter o vosso estilo? Madalena – Às vezes os nossos fornecedores dizem «Ah, esta gola vende-se muito bem!...», ao que nós respondemos «Não, o nosso cunho tem de estar sempre presente.». Patrícia – Posso até contar uma história. Esta é a terceira colecção que estamos a lançar, por isso não são assim tantas que as pessoas possam dizer «Ah, isto é Alice!». Há pouco tempo fizemos uma passagem de modelos em que estavam as nossas roupas, mas não estava identificado nas roupas que era Alice in Summerland. O engraçado foi ouvir diversas pessoas reconhecerem a nossa marca. É bom para nós sentir que há uma continuidade porque os clientes perceberm que isto é “a onda da Alice In Summerland” que é diferente de outras marcas. Posso afirmar que em termos de competitividade assustava-me um pouco e a Madalena sempre me incentivou que era algo positivo que fazia mexer o mercado, puxa por nós e faz-nos querer trabalhar mais. Há esse lado que eu concordo. Depois há outro lado: fazemos muito feiras e mercados, eu já fiz várias amigas de outras marcas nossas directas concorrentes e que hoje em dia dou-me muito bem com elas e com quem trocou várias ideias. Madalena – Sim, senão não existiaria a Avenida da Liberdade ou o Champs-Élysées, onde as marcas ficam umas ao lado das outras.
Quattuor – Patrícia, quantos anos têm os seus filhos? Patrícia – Tenho um filho com seis, outro com quatro e uma filha com três anos.
Quattuor – E a Madalena? Madalena – Tenho um filho com seis, outro com três e um recémnascido.
Quattuor – A vossa roupa é dos zero até aos seis anos. E depois quando os vossos filhos crescerem? Madalena – Antes tinhamos até ao doze anos, mas não conseguimos vender a partir dos seis, por isso estamos a responder ao mercado. Patrícia – As crianças mais velhas já têm um gosto próprio, querem aquilo que os amigos têm. No nosso caso, os nossos rapazes querem vestir Vans®, Gap®, Billabong®, várias outras marcas...
Quattuor – Mais ao estilo escandinavo. Patrícia – Mais descontraído e livre. Do seu modo, as raparigas vão pelas amigas: «A minha amiga tem da Zara®, eu gostava ter isto.», ou outras marcas. Nós tentámos realmente para crianças mais velhas mas não tivemos procura. Os pais até querem, mas as crianças é que não. Acima de tudo queremos fazer roupa que as crianças gostem de usar, em que se sintam confortáveis, que estejam bem arranjadas, giras e com pinta. Madalena – Sim, é verdade. Os calções preferidos do meu filho Vicente neste último verão foram os nossos! Eu acho que ele nem sabe que era da marca da mãe, pois não liga a essas coisas, mas foram os calções que mais usou.
Quattuor – Pode-se comprar a vossa roupa pela Internet ou têm loja física? Madalena – Não temos loja e não estamos a pensar ter loja.
Quattuor – Então onde podemos encontrar a vossa roupa? Patrícia – Estamos agora a criar um sítio na Internet. Temos a nossa montra Alice In Summerland no Facebook® e no Instagram®. De resto apostamos muito na presença em mercados e feiras, porque achamos que é muito importante o contacto directo com os clientes, falarmos com eles, ouvirmos a opinião e saber o que é que poderiamos fazer mais, do que é que mais gostam, o que é que poderiamos fazer diferente, o que é que poderiamos melhorar. Às vezes há coisas que não são tão positivas e estas ocasiões fazem-nos aprender imenso. É importante o contacto directo com os clientes e eles conhecerem-nos a nós, verem quem está por detrás da marca. Madalena – Estamos basicamente a responder ao mercado, porque ainda ontem percebemos isso: cada vez mais as pessoas que vão aos centros comerciais não estão a comprar tanto nas marcas roupa de criança e estão a comprar mais nos hipermercados e nos grandes retalhistas especializados em roupa. As pessoas têm vindo a comprar mais em mercados e feiras. Patrícia – Num fim-de-semana podem resolver tudo. Vão à feira, almoçam, têm as pinturas faciais, balões, brincadeiras, as mães têm marcas para elas, os pais têm marcas para eles, têm marcas para a decoração da casa e têm também marcas para vestir as crianças. Madalena – E não é uma ida aborrecida ao centro comercial, em especial quando está bom tempo, as pessoas preferem passear ao ar livre, por isso é uma alternativa que as famílias estão a aderir: comprar em mercados.
Quattuor – Quais os vossos planos para o futuro? Madalena – O nosso grande plano é ir para fora de Portugal, principalmente queremos ir para os Estados Unidos da América. Agora vamos fazer uma primeira experiência lá fora, em Dezembro vamos a Madrid. O nosso desejo não é lojas em Portugal, não é lojas multimarca, é querer começar a exportar.
Decorações para a mesa de Natal Doces e decorações bonitas para o Natal Agradecemos à Patricia Maia
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