Um bebê e a camiseta - Crescer

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Rogério Toledo, 38 anos, empresário, pai de Alice, 2

De repente, intolerância à lactose...

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Depoimento a Raquel Temistocles

“Reservei um dia da semana para acompanhar minha mulher ao consultório. Ela ia fazer um ultrassom – provavelmente o último, já que estava com 38 semanas. Deveria ser um dia tranquilo, mas não foi. Não imaginava que o resultado desse exame pudesse indicar que nossa filha não estava bem e precisaria nascer dentro de poucas horas. Também não pensei que não conseguiria voltar para casa por quase três dias, por não querer sair de perto nem por um instante da minha mulher e da minha filha, e teria que ficar com a mesma camiseta nos dias que passamos na maternidade. Para completar a situação, ela não podia ter uma estampa mais inadequada: era preta com um esqueleto desenhado na frente.

COLUNISTAS

Sempre quisemos o parto normal. Mas o mais importante para nós era a saúde da Alice e, se qualquer problema aparecesse, não hesitaríamos em mudar de plano. Ainda bem que isso tudo ficou bem resolvido quando o médico do ultrassom nos informou que a bebê estava com o cordão umbilical em volta do pescoço de uma forma perigosa e que, naquele caso específico, poderia evoluir para um quadro complicado. Por sorte, já estávamos em um hospital. Ela nasceria dentro de, no máximo, três horas. Foi um choque. Só deu tempo de ligar para minha mãe e minha sogra – ela traria as roupas da bebê, as minhas e as da minha esposa.

SÂMARA JORGE E CLÁUDIA ARBEX

Educando gêmeos: o que fazer quando você não sabe o que fazer Quantas vezes você já sentiu essa incerteza? Confira na coluna de Claudia Arbex e Sâmara Jorge

É o bicho!

Quando chegamos ao andar do centro cirúrgico, minha esposa foi por um caminho e eu, por outro. Fiquei sozinho em um corredor de cerca de 30 metros. Meus joelhos tremeram e tive de encostar na parede para não desmaiar. Respirei fundo para chegar à sala indicada. Encontrei outros oito pais sentados, na mesma situação. Um deles estava apavorado. Conversei com ele um pouco, disse para ficar calmo (ah, se ele soubesse como eu estava minutos antes!), e que tudo daria certo. E deu. Nosso parto foi supertranquilo e Alice estava bem.

Através do olhar despreocupado dos gatos, por exemplo, aprendi a enxergar a inutilidade da correria ue muitas vezes caracteriza minha vida profissional.

Quando cheguei ao quarto, vi que minha sogra só tinha levado roupas velhas para mim, daquelas que a gente só usa em casa. Naquela noite, fiquei com a roupa do corpo mesmo. No dia seguinte as visitas iam chegar e a blusa estava amarrotada. Dei uma nova olhada na mala. Tinha apenas uma camiseta ‘utilizável’: preta, estampada com o personagem Jack (do qual sou fã), a caveira do filme O Estranho Mundo de Jack. Fiquei com ela.

MARCELO TAS

VÍDEOS

Um bebê e “a” camiseta

27/10/2010

De um dia para outro, nosso organismo passa a estranhar a presença da lactose. E aí sempre que você come leite e derivados. Se o diagnóstico for esse mesmo, o único tratamento é deixar de comer.

COLUNISTAS

Pedi para minha sogra trazer outras peças de roupas. Como não dei instruções específicas, ela levou as velhas de novo. Sem opção, fiquei com a camisa da caveira por dois dias. Me perguntavam se eu tinha ido a um show de rock, se estava no Halloween. Fiz tudo isso porque não queria deixar minha mulher e Alice sozinhas, apesar de toda a família estar por lá. É que eu sou assim, superprotetor. Imagina se ia querer sair de perto num momento tão fantástico? Coisas de pai babão. Ah: e eu ainda tenho (e uso) aquela camiseta da caveira!”

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