01 a canã§ã£o do sãºcubo

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Georgina Kincaid 01 Succubus Blues Rechelle Mead Quando se trata de trabalhos no inferno, ser uma Succubus parece bastante glamoroso. Uma garota pode ser qualquer coisa que quiser. O Wardrobe é assassino, e os homens mortais farão qualquer coisa apenas por um toque. Mas a vida da Succubus Georgina Kincaid de Seattle é muito menos exótica. O seu patrão é um demónio de média-gerência com uma "coisa" pelos filmes de John Cusack. Seus melhores amigos não pararam de arreliá-la sobre o tempo quando mudou de forma para a Deusa Demónio completa com o chicote e as asas. E não pode ter um encontro decente sem sugar a alma da vida dos rapazes. Pelo menos o seu trabalho do dia é numa livraria-livre, com todo o café com chocolate branco que pode beber e fácil acesso ao bestselling, escritor sexy, Seth Mortensen, também chamado por "Aquele que dariam qualquer coisa para tocar mas não podem". Mas sonhar sobre Seth terá que esperar. Algo está mau no trabalho no submundo dos demónios de Seattle.

Créditos: Comunidade Traduções de Livros [http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=25399156] Tradução: Rafaela [http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=86712537215477409 65] Tradução: Priscilla de Albuquerque [http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=86037583819241651 18] 2


Para meus maravilhosos pais, Richard e Brenda. Após preencher a minha infância com mitologia livros e romances, Vocês tinham que ter visto isso chegando.

Agradecimentos Em primeiro lugar, tenho de agradecer a todos os amigos e familiares que continuamente me apoiaram e me amava em toda a minha escrita aventuras. Em particular, este livro nunca teria sido escrito sem o meu marido, Michael. Considerando a freqüência com que falámos Georgina e suas neuroses em nosso lar, bem como você pode se casar com ela também. Eu te amo. Gratidão também deve ir para o Fã Clube Richelle Original: Michael, David, Christina, e Marcee. Vocês lealmente aceite cada página I impulso em você e fielmente humorada meus pedidos de instantâneo resposta. Seu entusiasmo e incentivo manteve-me ir. Não preocupe-Harbinger publicados um dia vai chegar. Honest. Quero dizer isso. Finalmente, eu preciso dar um shout-out para o literário e editorial folks que me manteve na faixa: Kate McKean, Jim McCarthy, e John Scognamiglio. Muito obrigado por sua orientação e aconselhamento.

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UM

As estáticas mostram que a maior parte dos mortais vende suas almas por cinco razões: sexo, dinheiro, poder, vingança, e amor. Nessa ordem. Eu suponho que eu deveria estar ressegura, então, por estar aqui assistindo com a numero uno, mas toda a situação me faz sentir...bem, franzina. E vindo de mim, isso é algo. Talvez eu não consiga mais simpatizar, eu divirto. Faz tempo demais. Quando eu era virgem, as pessoas ainda acreditavam que cisnes podiam engravidar garotas. Ali perto,Hugh esperava pacientemente eu superar minha reserva. Ele enfiou as mãos nos bolsos do khakis*, inclinado contra a moldura do Lexus dele. “Eu não vejo o que tem de mais. Você faz isso o tempo todo.” *http://www.riverleftproductions.com/Mountain%20Khakis%20Alpine% 20Utility%20Pants.jpg Isso não era exatamente verdade, mas nós dois sabíamos o que ele queria dizer. Ignorando ele, eu ao invés disso fiz um grande show ao olhar os meus arredores, não que isso tenha melhorado meu humor. Os subúrbios sempre me deixava pra baixo. Casas idênticas. Gramados perfeitos. Muitos SUVs. Em algum lugar aqui na noite, um cachorro se recusava a parar de latir. “Eu não faço isso,” eu disse finalmente. “Até eu tenho padrões.” Hugh bufou, expressando a opinião dele sobre os meus padrões. “Ok, se te faz sentir melhor, não pense nisso em termos de danação. Pensei em um caso de caridade.” “Um caso de caridade?” “Claro.” Ele tirou o PC de bolso dele, parecendo rapidamente como um homem de negócios, apresar dos métodos não ortodoxos. Não que devesse ser surpreendente. Hugh era um demônio profissional, um mestre em fazer mortais venderem suas almas, um esperte em contratos e buracos legais que faria qualquer advogado recuar de inveja. Ele também era meu amigo. Isso meio que dá um novo significado ao Com amigos como esses.. provérbio. “Ouça essas estatísticas,” ele continuou. “Martin Miller. Homem, é claro. Caucasiano. Luterano não praticante. Trabalha numa loja de jogos no


shopping. Vive num porão aqui – na casa dos pais.” “Jesus.” “Te falei.” “Caridade ou não, ainda parece tão... extremo. Quantos anos ele tem mesmo?” “Trinta e quatro.” “Ew.” “Exatamente. Se você é tão velho e não tem nada, você pode buscar medidas desesperadas também.” Ele olhou para o relógio. “Então você vai ou não fazer isso?” Sem duvidas eu estava atrasando Hugh a um encontro com uma mulher gostosa da metade da idade dele – com o que eu quis dizer, é claro, a idade que Hugh parecia ter. Na verdade, ele estava passando de um século. Eu vi meu propósito no território e dei a ela um olhar de aviso. “Você me deve.” “Eu devo,” ele concedeu. Esse não era meu trabalho usual, graças a Deus. Os diabos normalmente “terceiriza” desse tipo de coisa mas ele teve algum problema com horários hoje a noite. Eu não imagino quem ele normalmente coloca para fazer esse tipo de coisa.


“Yeah?” “Tem... mais uma coisa...” Eu virei de volta, sem gostar do tom de voz dele. “Sim?” “Ele, um, ele meio que tem um pedido especial.” Eu ergui as sobrancelhas e esperei. “Você vê, uh, ele realmente gosta do, tipo, coisas malignas. Você sabe, ele acha que se ele vender a alma para o demônio – por assim dizer – então ele deve perder a virgindade para uma, eu não sei, demonia ou algo assim.” Eu juro, até o cachorro parou de latir com isso.”Você está brincando.” Hugh não respondeu. “Eu não sou uma – não. De jeito nenhum eu vou –“ “Anda, Georgina. Não é nada. Um abano. Fumaça e espelhos. Por favor? Só faça isso por mim?” Ele se tornou desejoso, sedutor. Difícil de resistir. Como eu disse, ele é bom demais no trabalho dele. “Eu realmente estou apertado... se você puder me ajudar com isso... iria significa tanto...” Eu gemi, incapaz de me recusar ao olhar patético no rosto largo. “Se alguém descobrir sobre isso –“ “Meus lábios estão selados.” Ele de fato teve a audácia de fazer um gesto de selamento. Curvada, resignada, eu abri o fecho dos meus sapatos. “O que você está fazendo?” ele perguntou. “Esses são meus Bruno Maglis favoritos. Eu não quero eles absorvidos quando eu mudar.” “Yeah, mas... você pode só transformar eles de volta.” “Eles não serão os mesmos.” “Eles serão. Você pode transformar eles no que você quiser. Isso é bobo.” “Olha,” eu exigi,” você quer ficar parado aqui discutindo sobre sapatos, ou você quer que eu vá fazer um homem do seu virgem?” Hugh fechou a boca e gesticulou em direção a casa. Eu andei pela grama, as folhas fazendo cócegas nos meus pés descalços. O pátio de trás que levava ao porão estava aberto, assim como Hugh tinha prometido. Eu entrei na casa adormecida, esperando que eles não tivessem um cachorro, me perguntando como cheguei a esse ponto na minha existência. Se ajustando a escuridão, meus olhos logo discerniram as feições de uma confortável sala de classe media: sofá, televisão, prateleira de livros. Uma escada na esquerda, e um corredor que


desviava para direita. Eu virei no corredor, deixando minha aparência se transformar enquanto eu andava. A sensação era tão familiar, tão uma segunda natureza para mim, que eu nem precisava ver meu exterior para saber o que estava acontecendo.Minha estrutura pequena ficou mais alta, a magra construção ainda permanecendo magra mas tomando umas margens mais duras. Minha pele ficou pálida até uma coloração branco morto, deixando nem traços de um fraco bronzeado. O cabelo, que já dava na metade das minhas costas, ficou na mesma altura mas escureceu em um preto, e as suaves ondulações se tornaram retas e grosas. Meus seios – impressionantes até mesmo nos padrões normais – ficaram ainda maiores, rivalizando com aqueles nos quadrinhos de heroínas que esse cara tinha sem duvidas crescido lendo. Quanto a minha roupa... bem, lá se foi a fofa blusa e calça da Banana Republic. Botas altas de couro apareceram nas minhas pernas, junto com um top de couro combinando e uma saia que eu nunca poderia entrar. Asas pontudas, chifres, e um chicote completaram o pacote. “Oh Cara,” eu murmurei, acidentalmente absorvendo o efeito todo em um pequeno espelho decorativo. Eu esperei que nenhuma das demonias locais descobrissem sobre isso. Elas eram bem chiques.


Me virando para longe do espelho zombador, eu olhei para o corredor que levava ao meu destino: uma porta fechada com uma placa amarela escrita HOMEM NO TRABALHO presa nela. Eu achei que conseguia ouvir os fracos sons de um vídeo game tocando além da porta, embora tal barulho tenha imediatamente silenciado quando eu bati. Um momento depois, a porta abriu, e eu fiquei parada olhando para um cara com 173 cm com ombros compridos, cabelo loiro sujo levemente vazante no topo. Uma grande e cabeluda barriga saia para fora debaixo da camisa do Homer Simpson, e ele estava segurando um saco de batatas com uma mão. O saco caiu no chão quando ele me viu. “Martin Miller?” “S- sim,” ele pos pra fora. Eu chicoteei com o chicote. “Pronto para brincar comigo?” Exatmente seis minutos depois, eu sai da residência dos Miller. Aparentemente trinta e quatro anos não fez muito para a força de alguém.” “Whoa, essa foi rapdio,” Hugh notou, me vendo andar pelo jardim da frente. Ele estava inclinado contra o carro de novo, fumando um cigarro. “Não brinca. Tem outro desses?” Ele fez uma careta e me entendeu o próprio cigarro, me olhando de cima a baixo. “Você ficaria ofendida se eu dissesse que as asas meio que me excitam?” Eu peguei o cigarro, cerrando meus olhos para ele enquanto inalava. Uma rápida checada para me certificar que não havia ninguém ao redor, e voltei de volta para minha forma de volta. “Você me deve muito,” eu lembrei ele, colocando meus sapatos de volta. “Eu sei. É claro, alguns poderiam discutir sobre você de dever. Você conseguiu um bom conserto com isso. Melhor do que você costumava.” Eu não podia negar isso, mas eu também não podia me sentir bem com isso. Pobre Martin. Nerd ou não, comprometer a alma dele na danação eterna era um preço alto para pagar por seis minutos. “Você quer tomar algo?” Hugh ofereceu. “Não, é muito tarde. Vou para casa. Tenho um livro para ler.” “Ah, é claro. Quando é o grande dia?” “Amanha,” eu proclamei. 6 O demônio riu com a minha adoração heróica. “Ele só escreve ficcão, sabe. Ele dificilmente é um Nietzche* ou Thoreau.**” *Influente filósofo alemão do século XIX.


** Ensaísta, poeta, naturalista e filósofo estado-unidense. “Hey, ele não tem que ser surreal ou transcendental para ser um grande escritor. Eu deveria saber, eu vi alguns pelos anos.” Hugh gemeu com meu ar imperial, me dando uma reverencia de zombação. “Longe de mim discutir com uma senhora da sua idade.” Eu dei a ele um rápido beijo na bochecha, então andei duas quadras para onde eu tinha estacionado. Eu estava abrindo a porta do carro quando eu senti: o calor, o sentimento de formigação que indicava outro imortal por perto. Vmapiro, eu registrei, apenas um milionésimo de segundo antes dele aparecer ao meu lado. Droga, eles se movem rápido. “Georgina, minha bela, minha doce succubus*, minha deusa de deleite,” ele entoou, colocando as mãos sob o coração dramaticamente. * Um súcubo (do latim succubus) é um demônio com aparência feminina que invade o sonho dos homens a fim de ter uma relação sexual com eles. O súcubo se alimenta da energia sexual dos homens, e quando invade o sonho de uma pessoa ele toma a aparência do seu desejo sexual e suga a energia proveniente do prazer


do atacado. Estão associados a casos de doenças e tormentos psicológicos de origem sexual, pois após os ataques se seguiam pesadelos e poluições noturnas nas vítimas.. Ótimo. Justo o que eu precisava. Duane era possivelmente o mais insolete imortal que eu já conheci. Ele mantinha o cabelo loiro raspado, e como sempre, ele demonstrava um terrível gosto tanto em fashion quanto na escolha do seu desodorante. “Vá embora, Duane. Não tenho nada para dizer para você.” “Oh, anda,” ele sussurou, as mãos dele tremendo para segurar a mão que eu tentei abrir. “Nem mesmo você pode bancar a recatada dessa vez. Olhe para você. Você está brilhando. Boa caça, eh?” Eu olhei com raiva para a referencia da energia vital de Martin, sabendo que ela devia estar me cobrindo. Obstinadamente, eu tentei abrir minha porta contra a posse de Duane. Não tive sorte. “Ele estará fora em dias, pelo que parece,” o vampiro acrescentou, olhando para mim de perto. “Ainda sim, eu imagino que ele tenha aproveitado a volta – em você e para o inferno.”Ele me deu um sorriso preguiçoso, mal revelando os dentes pontiagudos. “Ele deveria ser algum muito bom para você parecer tão quente quanto parece agora. O que aconteceu? Eu achei que você só fudesse com a escoria da terra. Os realmente idiotas.” “Mudança de política. Eu não quis te dar falsa esperança.” Ele balançou a cabeça apreciativamente. “Oh Georgina, você nunca desaponta – você e o seu gracejo. Mas então, eu sempre achei vadias que sabem fazer bom uso de suas bocas, dentro ou fora do trabalho.” “Solta,” eu surtei, segurando a porta com mais força. “Porque a pressa? Eu tenho o direito de saber o que você e o demônio estavam fazendo aqui. O lado Leste é meu território.” “Não temos que obedecer suas regras sobre território, e você sabe disso.” “Ainda sim, cortesia em comum é o que dita quando você está na vizinhança – literalmente, nesse caso – você pelo menos dá um oi. Além do mais, como nós nunca ficamos juntos? Você me deve algum tempo de qualidade. Você passa tempo o bastante com aqueles outros perdedores. “ 7 Os perdedores a quem ele se referia eram meus amigos e o único vampiro decente que eu já conheci. A maior parte dos vampiros – como Duante – são arrogantes, desprovido de habilidades sociais, e obsessivo


com territoriedade. Não diferente de muitos homens mortais que eu já conheci. “Se você não me soltar, você vai aprender uma definição totalmente nova sobre “cortesia em comum.”” Ok, isso foi uma idiota, fala de um filme de ação, mas foi o melhor que eu consegui bolar no momento. Eu fiz a minha voz soar o mais ameaçadora possível, mas era pura bravata, e ele sabia disso. Succubi são dotados com carisma e habilidade de mudar de forma; vampiros tem super força e velocidade. O que significa que um de nós se mistura melhor em festas, e o outro pode quebrar o pulso de um homem com um aperto de mão. “Você está mesmo me ameaçando?” Ele passou uma mão brincadora na minha bochecha, fazendo o cabelo na minha nuca se arrepiar – de um jeito ruim. Eu me contorci. “Isso é adorável. E meio excitante. Eu acho que eu gostaria de ver você em um ataque. Talvez se você só se comportasse como uma boa garota – ow! Sua vadia! Com as duas mãos ocupadas, eu tomei vantagem da minha oportunidade. Um rápido explosão de mudança de forma, e afiadas e enormes garras apareceram na minha mão direita. Eu passei pelas bochechas dele. Os reflexos superiores dele não deixaram eu ir muito longe no gesto, mas eu tirei sangue antes dele agarrar meu pulso e bater ele contra o carro.


“Qual o problema? Não foi ofensivo o bastante para você?” Eu consegui dizer apesar da dor. Mais falas de filmes ruins. “Fofo, Georgina. Muito fofo. Vamos ver o quão fofa você é quando eu – “ Faróis brilharam na noite enquanto um carro virava a esquina na quadra próxima e vinha em nossa direção. Naquele segundo, eu pode ver a indecisão no rosto de Duane. Nosso tête-à-tête seria sem duvidas notado pelo motorista. Enquanto Duane podia facilmente matar um mortal que se intrometesse – diabos, era o que ele fazia para viver – ter a morte ligada com meu assedio não seria bom para nossos superiores. Mesmo um idiota como Duane pensaria duas vezes antes de se meter nesse tipo de papelada. “Não terminamos,” ele assoviou, soltando meu pulso. “Oh, eu acho que acabamos.” Eu podia sentir bravura agora que a salvação estava a caminho. “Da próxima vez que você se aproximar de mim será a ultima.” “Estou tremendo de medo,” ele sorriu com afetação. Os olhos dele olharam a escuridão, e então ele sumiu, se movendo pela noite justo quando o carro passou. Graças a Deus pela ligação ou sorvete que tinha tirado o motorista para fora hoje a noite. Sem perder mais tempo, eu entrei no meu carro e dirigi para longe, ansiosa para voltar para cidade. Eu tentei ignorar o tremor das minhas mãos no volante, mas a verdade era que, Duane me apavorava. Eu tinha dado o fora muitas vezes nele na presença dos meus amigos, mas enfrentar ele sozinha numa rua escura era algo totalmente diferente, especialmente já que minhas ameaças tinham sido vazias. Na verdade eu abomino violência em todas as formas. Eu suponho que isso venha por ter vivo em períodos da historia que foram repletas de um nível de crueldade e brutalidade que ninguém no mundo moderno pode compreender. As pessoas gostam de dizer que vivemos tempos violentos agora, mas eles não fazem idéia. Claro, havia uma certa satisfação nos séculos atrás em ver um estuprador castrado rápido e imediatamente por seus crimes, sem o drama de um tribunal ou a soltura adiantada por “bom comportamento.” Infelizmente, aqueles que lidam com vingança e vilanismo raramente sabem onde desenhar a linha, então eu prefiro a burocracia dos tempos 8 judiciais modernos a qualquer dia. Repensando sobre como eu presumi que o motorista estava indo buscar sorvete, eu decidi que uma sobremesa poderia fazer algum bem também.


Assim que eu estava segura de volta em Seattle, em parei numa mercearia 24 horas, descobrindo que algum mestre do merketing tinha criado um sorvete com sabor de tiramisu*. Tiramisu e sorvete. A capacidade de invenção dos mortais nunca valha em me surpreender. * Pavê italiano. Eu estava pra pagar, quando passei na mostra de flores. Elas eram baratas e um pouco esfarrapadas, mas eu observei enquanto um homem jovem apareceu e nervosamente olhava para elas. Pelo menos ele escolheu uma margarida da cor do outono e as pegou. Meus olhos o seguiram desejosa, meio com ciúmes de quem quer que fosse a garota para quem ele estava comprando as flores. Como Duane tinha dito, eu geralmente me alimentava de perdedores, caras pelos quais eu não tinha que me sentir culpada por machucar ou deixar inconsciente por alguns dias. Esse tipo não manda flores e normalmente evita a maior parte de gestos românticos. Quanto aos caras que enviavam flores, bem, eu evito eles. Pelo próprio bem deles. Isso é diferente para um succubus, mas eu estava muito cansada para me importar com propriedade mais. Me sentindo triste e sozinha, eu peguei um buquê de cravos vermelhos para mim mesma e paguei por eles e pelo sorvete. Quando eu cheguei em casa, meu telefone estava tocando. Soltando minhas compras, eu olhei para o identificador de chamada. Ligação desconhecida.


“Meu senhor e mestre,” eu respondi. “Que perfeito final para uma noite perfeita.” “Me poupe do seu sarcasmo, Georgie. Porque você estava fudendo com o Duane?” “Jerome, eu – o que?‟ “Ele acabou de ligar. Disse que você está perseguindo ele.” “Perseguindo? Ele?” Ultraje surgiu dentro de mim. “Ele começou! Ele veio até mim e –“ “Você bateu nele?” “Eu...” “Você bateu?” Eu suspirei. Jerome é o Arquidemônio* do grande hierarquiado mal em Seattle, assim como meu supervisor. Era trabalho dele gerenciar todos nós, se certificar que fizéssemos nossos deveres, e nos manter na linha. Como qualquer demônio preguiçoso, no entanto, ele preferia que criássemos o mínimo de trabalho para ele o possível. A irritação dele era quase palpável através da linha de telefone. *Uma entidade espiritual, proveniente da hierarquia do inferno. Essencialmente, um Arquidemônio é o contrario de um Arcanjo. “Eu meio que bati nele. Na verdade, foi mais um arranhão.” “Eu vejo. Um arranhão. E você ameaçou ele também?” “Bem, sim, eu acho, se você quer discutir semântica, mas Jerome, anda! Ele é um vampiro. Eu não posso tocar nele. Você sabe disso.” O Arquidemônio hesitou, aparentemente considerando o resultado do meu cabeça-com- cabeça com Duane. Eu devo ter perdido na batalha hipotética porque eu ouvi Jerome expirar um momento depois. “Sim. Eu suponho. Mas não o provoque mais. Eu tenho o bastante de trabalho agora sem vocês crianças tendo brigas de gato.” “Desde quando você trabalha?” Criança de fato. “Boa noite, Georgie. Não brigue com Duane de novo.” O telefone ficou mudo. Demônios não são bons em conversa furada. Eu desliguei, me sentindo altamente ofendida. Eu não conseguia acreditar que Duane tinha me dedurado e me fez passar como a malvadona. Pior, Jerome pareceu acreditar nele. Pelo menos a principio. Isso provavelmente me magoou mais porque, fora meus hábitos succubus, eu sempre gostei de uma indulgência, do papel professor animal de estimação com o arquidemônio. Procurando consolo, eu carreguei o sorvete para o meu quarto, trocando minhas roupas por uma solta camisola. Aubrey, minha gata, levantou de 9 onde estava dormindo aos pés da minha cama e se espreguiçou. Inteiramente branca a não ser por uma mancha preta na testa, ela me


olhou com seus olhos verdes dando boas vindas. “Não posso ir pra cama,” eu disse a ela, segurando um bocejo. “Eu preciso ler primeiro.” Eu me ajeitei com o sorvete e meu livro, lembrando de novo como eu finalmente iria encontrar meu autor favorito na sessão de autógrafos amanha. O jeito Seth Mortesens escrever sempre me tocou, acordando algo dentro de mim que eu não sabia que estava dormindo. O livro atual dele, O pacto de Glasgow*, não podia aliviar a culpa que eu sentia sobre o que tinha acontecido com Martin, mas encheu um vazio doloroso em mim mesmo assim. Me maravilhava que mortais, vivendo tão pouco tempo, pudessem criar coisas tão maravilhosas. “Eu nunca criei nada quando era mortal,” eu disse a Aubrey quando eu terminei cinco paginas. Ela se esfregou contra mim, ronronando simpaticamente, e eu tive presença o bastante para soltar o sorvete antes de cair contra minha cama e adormecer.


DOIS

O telefone me trouxe a consciência na manha seguinte. Uma fraca e turva luz passou pelas minhas cortinas fina, significando uma hora muito cedo. Por aqui, no entanto, essa quantidade de luz pode indicar qualquer coisa desde o nascer do sol até mais de meio dia. Depois de quatro toques, eu finalmente me dignei a atender, acidentalmente derrubando Aubrey da cama. Ela pousou com um indignado mhew e saiu para se limpar. “Alô?” “Yo, Kincaid?” “Não.” Minha resposta veio dura e certa. “Eu não vou.” “Você nem sabe o que eu vou pedir isso.” “É claro que eu sei. Não tem outro motivo para você ligar tão cedo, e eu não vou fazer isso. É meu dia de folga, Doug.” Doug, o outro assistente de gerente do meu trabalho diurno, era um cara bem legal, mas ele não podia manter uma cara de pôquer – ou voz – nem para salvar a vida. O comportamento legal dele imediatamente cedeu para desespero. “Todo mundo está doente hoje, e agora estamos amarrados. Você precisa fazer isso.‟ “Bem, estou doente também. Acredite em mim, você não me quer ai.” Ok, eu não estava exatamente doente, mas eu ainda estava vendo um pós brilho depois de estar com Martin. Mortais não “veriam” como Duane tinha feito, mas eles iriam sentir e serem atraídos por ele – homens e mulheres igualmente – sem nem saber porque. Meu confinamento hoje iria evitar qualquer tolo comportamento de doença de amor.Era muito gentil da minha parte, na verdade. “Mentirosa. Você nunca fica doente.” “Doug, eu já estava planejando voltar hoje a noite para a sessão de autógrafos. Se eu trabalhar um turno hoje também, eu vou ficar ai o dia todo. Isso é doente e distorcido.” „Bem vindo ao meu mundo, baby. Não temos alternativas, não se você realmente se importa com o destino da loja, não se você realmente se importa com nossos clientes e a felicidade deles...” 10 “Você está me perdendo, cowboy.” “Então,” ele continuou,”a pergunta é, você vai vir aqui de boa vontade, ou vou ter que ir até ai e te arrastar para fora da cama? Francamente, eu


não me importo com a segunda opção.” Eu virei os olhos mentalmente, me reprovando pela centésima vez por morar a duas quadras do trabalho. A tagarelice dele sobre a livraria sofrer tinha sido efetiva, e ele sabia que seria. Eu opero sobre a inconfundível crença que um lugar não sobrevive sem mim. “Bem, é melhor do que arriscar mais das suas tentativas brilhantes, de brincadeiras sexuais, eu suponho que eu tenha que ir para ai. Mas Doug...” Minha voz ficou dura. “Yeah?” “Não me coloque no caixa nem nada disso.” Eu ouvi hesitação do lado dele. “Doug? Estou falando sério. Não no caixa principal. Eu não quero ficar perto de muitos clientes.” “Muito bem,” ele disse finalmente. “Não no caixa principal.” “Promete?‟ “Eu prometo.” Meia hora depois, eu sai da minha porta e andei duas quadras até para a livraria. Longas nuvens estavam baixas, escurecendo o céu, e um fraco frio tocou o ar, forçando alguns dos


meus companheiros pedestres a vestir um casaco. Eu tinha optado por nenhum, encontrando minhas calças khaki e suéter de chenille marrom mais do que suficiente. As roupas, assim como o gloss e o delineador que eu cuidadosamente apliquei essa manhã, eram reais: eu não tinha transformado eles. Eu gosto da natureza rotineira de aplicar cosméticos e combinar roupas, embora Hugh diria que eu estou sendo esquisita de novo. Emerald City Livros e Café era um estabelecimento grande, ocupando quase um quadra toda da vizinhança de Seatlle Queen Anne. Ele tinha dois andares, com um café dominando o canto do segundo andar dando vista ao Space Needle. Um toldo alegremente verde ficava na porta principal, protegendo os clientes que esperavam a loja abrir. Eu passei por eles e entrei pela porta lateral, usando minha chave de empregado. Doug me atacou antes deu dar dois passos para dentro. “Já era hora.Nós....” Ele parou e me olhou de novo, me reexaminando. “Wow. Você está... muito bonita hoje. Você fez algo diferente?” Só com um virgem de 34 anos, eu pensei. “Você só está imaginando coisas porque você está tão feliz por eu estar aqui para consertar seus problemas de pessoal. O que eu vou fazer? Estoque?” “Eu,er, não.” Doug lutou para sair do seu deslumbre, ainda olhando para mim de cima a baixo de um jeito que eu achei desconcertante. O interesse dele em sair comigo não era segredo, e nem a minha continua rejeição. “Anda, eu vou te mostrar.” “Eu te falei –“ “Não é nas caixas principais,” ele me prometeu. O que “aquilo” tinha acabado sendo era o balcão de expresso lá em cima no café. Os empregos da livraria dificilmente sobem aqui, mas não era algo inédito. Bruce, o gerente do café, apareceu de onde ele estava ajoelhado atrás do balcão. Eu geralmente pensava que Doug e Bruce poderiam ser gêmeos de raças misturadas, de uma realidade alternativa. Os dois tinham longos, e desorganizados rabos de cavalo, e os dois usavam uma boa quantidade de flanela em tributo a Era Grunge* a qual nenhum dos dois tinha se recuperado completamente. Eles eram diferentes 11 principalmente na cor. *Banda Doug era Japonês-Americano, cabelo preto com pele sem falhas; Bruce


era o Sr. Nação Ariana, com cabelo loiro e olhos azuis. “Hey Doug, Georgina,” Bruce proclamou. Os olhos dele se alargaram para mim. “Whoa, você está linda hoje.” “Doug! Isso é tão ruim quanto. Eu te disse que não queria clientes.” “Você me disse não a caixa principal. Você não disse nada sobre essa.” Eu abri a boca para protestar, mas Bruce me interrompeu. “Anda, Georgina, Alex ligou e disse que está doente hoje, e Cindy se demitiu.” Vendo minha expressão de pedra, ele rapidamente acrescentou. “Nossos caixa são quase idênticos aos seus. Será fácil.” “Além do mais” – Doug ergueu a voz em uma imitação do nosso gerente – “assistentes de gerente são supostamente capazes de substituir qualquer um aqui.” “Yeah, mas o café –“ “-ainda é parte da loja. Olha, eu tenho que abrir. Bruce vai te mostrar o que você precisa saber. Não se preocupe, você vai ficar bem.” Ele rapidamente saiu antes que eu pudesse me recusar de novo. “Covarde!” Eu gritei atrás dele. “Realmente não será tão ruim,” Bruce reenteirou, sem subestimar meu terror. “Você só pega o dinheiro, eu faço o expresso. Vamos praticar com você. Você quer um moca de chocolate branco?” “Yeah,” eu concedi. Todo mundo com quem eu trabalho sabe desse vicio em particular. Eu normalmente consigo derrubar três deles. Mocas quero dizer, não colegas de trabalho.


Bruce me guiou pelos passos necessários, me mostrando como marcas os drinks e achar o que eu precisava para ligar a caixa registradora com o a interface touch-screen.* Ele tinha razão. Não era tão ruim. *São aquelas telas em que funcionam pelo toque. “Você é natural nisso,” ele me assegurou mais tarde, me entregando meu moca. Eu gemi em resposta e consumi minha cafeína, pensando que eu podia lidar com qualquer coisa desde que os mocas continuassem vindo. Além do mais, isso não podia ser tão ruim quanto os caixas principais. O café provavelmente não tinha clientes a essa hora do dia. Eu estava errada. Minutos depois de abrir, tínhamos uma fila de cinco pessoas. “Latte* grande,” eu repeti de volta a meu primeiro cliente, cuidadosamente digitando as informações. *Latte significa leite em italiano, mas nos Estados Unidos normalmente se refere a café com leite. “Já peguei,” Bruce me disse, fazendo a bebida antes deu ter a chance de rotular o copo. Eu feliz peguei o dinheiro da mulher e fui para meu próximo pedido. “Um grande Moca magro.” “Magro é só outra palavra para sem gordura, Georgina.” Eu escrevi SG no copo. Sem preocupações. Podíamos fazer isso. A próxima cliente andou para frente e me encarou, momentaneamente deslumbrada.Voltando a si, ela balançou a cabeça e pediu várias coisas. “Eu preciso de um pingado pequeno, um latte grande de baunilha, um cappuccino pequeno duplo, e um latte grande descafeinado.” Agora eu estava deslumbrada. Como ela se lembrava de tudo isso? E honestamente, quem ainda pede pingado? E conforme a manha passou, e apesar de todos os meus enganos, eu logo me senti alegre e aproveitei a experiência. Eu não pude me impedir. Era como eu trabalhava, como eu me carregava pela vida. Eu gostava de tentar coisas novas – mesmo algo tão banal como servir um expresso. As pessoas podem ser tolas, certamente, mas eu gosto de trabalhar com o publico na maior parte do tempo. Foi como eu acabei servindo clientes. E quando eu superei meu sono, meu carisma succubus interno apareceu. 12 Eu me tornei a estrela do meu palco pessoal, provocando e flertando com facilidade. Quando combinado com o glamour induzido por Martin, eu me tornei claramente irresistível. Enquanto isso resultou em vários


ofertas para encontros e cantadas, também me salvou da repercussão dos meus erros. Meus clientes não achavam nada errado comigo. “Está tudo bem, querida,” uma senhora de idade me disse depois de descobrir que eu acidentalmente tinha pedida a ela um moca de canela grande ou invés de um latte descafeinado e sem gordura. “Eu realmente preciso experimentar bebidas novas mesmo.” Eu sorri triunfantemente, esperando que ela não fosse diabética. Mais tarde, um cara apareceu carregando uma copia do livro de Seth Mortenses O pacto de Glasgow. Era o primeiro sinal que eu vi sobre o evento de hoje a noite. “Você vai para a sessão de autografos?” eu perguntou enquanto servia o chá. Bleh. Sem cafeína. Ele me estudou por um breve momento, e eu me preparei para uma cantada. Ao invés disso o cara disse, “Yeah, eu estarei lá.” “Bem, se certifique em pensar em boas perguntas para ele. Não pergunte a mesma coisa que todo mundo.” “Como assim?” “Oh, você sabe, o de sempre. “Da onde você tirou as suas idéias?” e “Cady e O´Neill algum dia vão ficar juntos?””


O cara considerou isso enquanto eu pegava o troco. Ele era fofo, de um jeito desgrenhado. Ele tinha cabelo castanho com um brilho douradoavermelhado, o brilho era mais notável nas sombras da barba no rosto dele. Eu não sabia dizer se ele intencionalmente tinha deixado a barba cresceu ou tinha se esquecido de barbear. Qualquer que fosse a resposta, tinha crescido mais ou menos igual e, quando combinada com a camiseta Pink Floyd que ele estava usando, apresentava a imagem de meio que um hippie- lenhador. “Eu não acho que as “perguntas de sempre” as fazem menos significativa para quem está fazendo a pergunta,” ele decidiu finalmente, parecendo tímido sobre me contradizer. “Para um fã, cada pergunta é nova e única.” Ele foi para o lado para eu poder esperar outro cliente. Eu continuei a conversa enquanto peguei o próximo pedido, incapaz de deixar passar a oportunidade de discutir a inteligência de Seth Mortensen. “Esqueça os fans. E quanto ao pobre Seth Mortensen?Ele provavelmente quer se empalar toda vez que perguntam algo assim pra ele.” “Empalar é uma palavra forte, você não acha?” “Absolutamente não. O cara é brilhante. Ouvir perguntas idiotas deve fazer ele querer chorar.” Um sorriso divertido passou na boca do cara, e os olhos marrons dele me olharam cuidadosamente. Quando ele percebeu que estava me encarando abertamente, ele olhou para longe, embaraçado. “Não. Se ele está fazendo turnê, ele se importa com seus fans. Ele não se importa com perguntas repetidas.” “Ele não está fazendo turnê por altruísmo. Ele está fazendo turnê porque a editora está fazendo ele ir na turnê,” eu contradisse. “O que também é uma perda de tempo, por sinal.” Ele se atreveu a olhar de novo para mim.‟ Fazer turnê é? Você não quer conhecer ele?” “Eu – bem, sim, é claro que sim. É só que, isso... ok. Olha, não me entenda errado. Eu adoro o chão em que o cara pisa. Estou excitada por conhecer ele hoje a noite. Estou morrendo para conhecer ele hoje a noite. Se ele quiser me carregar para fora e fazer de mim escrava de amor dele, eu faço, desde que eu ganhe as copias dos livros dele. Mas essa coisa de turnê... leva tempo. Tempo que seria melhor gasto se ele estivesse escrevendo seu próximo livro. Eu quero dizer, você não viu quanto tempo os livros dele 13 demoram para sair?” “Yeah. Eu notei.”


E então, um cliente anterior voltou, reclamando que ele tinha recebido xarope de caramelo ao invés de molho de caramelo. O que quer que isso significasse. Eu ofereci alguns sorriso e doces desculpas, e ele logo não se importou mais sobre o molho de caramelo e nada mais. Quando ele saiu do caixa, o cara que era fã de Mortensen tinha sumido também. Quando eu finalmente terminei meu turno perto das cinco horas, Doug foi me encontrar. “Eu ouvi algumas coisas interessantes sobre sua performance aqui.” "Eu ouço algumas coisas interessantes sobre sua “performance” o tempo todo, Doug, mas você não ouve eu fazendo brincadeiras sobre isso.” Ele discutiu comigo um pouco mais e finalmente me liberou para que eu fosse me preparar para a sessão de autógrafos, mas não antes deu deixar bem claro a ele o quanto ele me devida sobre a bondade de hoje. Entre ele e Hugh, eu estava reunindo favores em todo lugar. Eu praticamente corri as duas quadras para casa, ansiosa para jantar algo e ver o que eu iria usar. Minha alegria estava crescendo. Em uma hora mais ou menos, eu estaria conhecendo meu autor favorito de todos os tempos. A vida pode ficar melhor que isso? Sussurrando para mim mesma, eu subi os degrais dois por vez e produzi minha chave com uma flor que só eu notava e gostava.


Quando eu abri a porta, uma mão repentina me agarrou e me puxou bruscamente para dentro, na escuridão do meu apartamento. Eu gritei em surpresa e medo enquanto eu era empurrada contra a porta, fazendo ela fechar. As luzes se acenderam repentina e inesperadamente, e o fraco cheiro de enxofre passou pelo ar. Embora a luz tenha me feito recuar, eu podia ver bem o bastante para reconhecer o que estava acontecendo. O inferno não conhece fúria como a de um demônio irritado.

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TRÊS É claro, eu deveria esclarecer que nesse ponto que Jerome não parece um demônio, pelo menos não no sentido tradicional de pele vermelha e chifres.Talvez ele pareça em outro plano de existência, mas como Hugh, eu, e todos os outros imortais andando na terra, Jerome usava um disfarce humano agora. Um que parecia com John Cusack. Sério. Não é uma brincadeira. O arcodemonio sempre diz que ele não conhece esse ator, mas ninguém caiu nessa. “Ow,” eu disse irritada. “Me solta.” Jerome soltou seu aperto, mas os olhos escuros dele ainda brilhavam perigosamente. “Você está bem,” ele disse depois de um momento, parecendo surpreso com a admissão. Eu puxei meu suéter, o esticando de onde a mão dele o tinha amassado. “Você tem um jeito engraçado de demonstrar admiração.” “Muito bem,” ele continuou pensativo. “Se eu não soubesse melhor, eu diria que você –“ “-brilha,” murmurou uma voz atras do demônio. “Você brilha, Filha de Lilith,* como uma estrela no céu da noite, como um diamante brilhando na escuridão da eternidade.” * Lilith é segundo algumas lendas, a primeira esposa de Adão, e também o primeiro vampiro. Eu encarei surpresa. Jerome deu um olhar cortando quem tinha falado, não gostando da interrupção do monologo dele. Eu também olhei, não gostando de um anjo não convidado no meu apartamento. Carter só sorriu para nós dois. “Como eu estava dizendo,” surtou Jerome,”você parece como se tivesse ficado com um bom humano.” “Fiz um favor para Hugh.” “Então esse não é o começo de um novo habito melhorado?” “Não com o salário que você me paga.” Jerome rosnou, mas era tudo parte de uma rotina entre nós. Ele iria me repreender por não levar meu trabalho a serio, eu responderia com 15


sarcasmo, e o status quo iria voltar. Como eu disse, eu era algo como um animal de estimação de um professor. Olhando para ele agora, no entanto, eu podia ver que mais nenhuma piada ia se seguir. O encanto que cativou meus clientes hoje não tinha efeito nesses dois. O rosto de Jerome estava serio e tenso, assim como o de Carter, apesar dos meio-sorrisos sardônicos usuais dos anjos. Jerome e Carter andavam juntos regularmente, especialmente quando álcool estava envolvido. Isso me confunde já que eles supostamente deveriam estar uma grande e cósmica batalha. Uma vez eu perguntei a Jerome se Carter era um anjo caído, o que resultou em boas risadas do demônio. Quando ele se recuperou da hilaridade, ele me disse não, Carter não tinha caído. Se ele tivesse, ele tecnicamente não seria mais um anjo. Eu não achei essa resposta satisfatória e finalmente decidi que os dois devem ficar juntos porque não tem mais ninguém na área que possa se identificar com uma existência que vai desde o inicio dos tempos e da criação. Todo o resto de nós menos imortais foram humanos em algum ponto antes; imortais maiores como Jerome e Carter nunca foram. Meus séculos eram meramente uma mancha no tempo de vida deles. Qualquer que fosse a razão para a presença dele agora, eu não gostava de Carter. Ele não era ofensivo como Duane, mas ele também parecia tão convencido e presunçoso. Talvez uma coisa de anjos. Carter também tinha o senso de humor mais bizarro que eu já vi. Eu nunca sabia dizer se ele estava gozando da minha cara ou não.

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“Então o que posso fazer por vocês garotos?” eu perguntei, jogando minha bolsa no balcão. “Eu tenho lugar para estar hoje a noite.” Jerome se fixou em mim com um olhar de olhos estreitos. “Eu quero que você me conte sobre Duane.” “O que? Eu já contei. Ele é um idiota.” “É por isso que você matou ele?” “Eu – o que?‟ Eu congelei onde eu estava fuxicando dentro do armário e devagar me virei para olhar para os dois, meio esperando alguma piada. Os dois rostos estavam sérios, me olhando. “Matou? Como... como isso funciona?” “Me diga você, Georgie.” Eu pisquei, de repente percebendo o que estava acontecendo. “Você está me acusando de matar Duane? E espera... isso é idiota. Duane não está morto. Ele não pode estar.” Jerome começou a bater o pé,a voz dele exageradamente civil. “Oh, eu te asseguro, ele está bem morto. Encontramos ele esta manha, logo antes do amanhecer do sol.” “Então o que? Ele morreu de exposição ao sol?” Esse era o único jeito que eu tinha ouvido para matar um vampiro. “Não. Ele morreu por causa da estaca no coração.” “Ew.” “Então você está pronta para me dizer quem você pegou pra fazer isso, Georgie?” “Eu não peguei ninguém pra fazer isso! Eu nem posso – eu nem entendo sobre o que é isso. Duane não pode estar morto.” “Você admitiu para mim ontem a noite que vocês dois brigaram.” “Sim...” “E você o ameaçou.” “Yeah, mas eu estava brincando...” “Eu acho que ele me disse algo sobre você dizer que ele nunca ia chegar perto de você de novo?” “Eu estava com raiva e chateada! Ele estava me assustando. Isso é loucura. Além do mais, Duane não pode estar morto.” Esse era o único pedaço de sanidade que eu poda me agarrar em tudo isso, então eu continuei repetindo para eles e para mim mesma. Imortais eram, por definição, imortais. Fim da história. “Você não sabe nada sobre vampiros?” o arcodemonio perguntou curioso. 17


“Como eles não podem morrer?” Divertimento brilhos dos olhos cinzas de Carter; Jerome me achou menos engraçada. “Vou te perguntar uma ultima vez, Georgina. Você fez ou não Duane ser morto? Só responda a pergunta. Sim ou não.” “Não,” eu disse firmemente. Jerome olhou para Carter. O anjo me estudou, o longo cabelo loiro caiu para frente parcialmente cobrindo seu rosto. Eu percebi então porque Carter estava junto hoje a noite. Anjos podem sempre discernir verdade e mentira. Finalmente, ele acenou afiadamente para Jerome. “Que bom que eu passei no teste,” eu murmurei. Mas eles não estavam mais prestando atenção em mim. “Bem,.” Observou Jerome amargamente,”eu acho que sabemos o que isso significa.” “Bem, não sabemos com certeza...” “Eu sei.”

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Carter deu a ele um olhar significativo, e varios segundos de silencio passaram. Eu sempre suspeitei que os dois estavam conversando mentalmente nesses momentos, algo que nós menos imortais não podem fazer sem assistência. “Então Duane realmente morreu?” eu perguntei. “Sim,” disse Jerome, lembrando que eu estava ali. “Muito.” “Quem matou ele então? Agora que determinamos que não fui eu?” Os dois olharam um para o outro e deram nos ombros, nenhum deles respondeu. Pais negligentes, os dois. Carter tirou um cigarro e o acendeu. Deus, eu odeio quando eles ficam assim. Finalmente Jerome disse,” um caçador de vampiros.” Eu encarei. “Verdade? Como aquela garota na TV?” “Não exatamente.” “Então o que você vai fazer hoje a noite?” perguntou Carter alegremente. “Para a sessão de autógrafos de Seth Mortensens. E não mude de assunto. Eu quero saber sobre esse caçador de vampiros.‟ “Você vai dormir com ele?” “Eu – o que?” Por meio segundo, eu pensei que um anjo estava me perguntando sobre o caçador de vampiros. “Você quer dizer Seth Mortensen?” Carter exalou a fumaça.”Claro. Eu quero dizer, se eu fosse um succubus obcecado com um escritor mortal, seria isso que eu faria. Além do mais, o seu lado não quer sempre mais celebridades?” “Já temos muitas celebridades,” Jerome disse em um tom baixo. Dormir com Seth Mortensen? Meu Deus. Era a coisa mais ridícula que eu já tinha ouvido. Era espantoso. Se eu absorvesse a força vital dele, não tinha como dizer quanto tempo ia levar até o próximo livro sair. “Não! É claro que não.” “Então o que você vai fazer para ser notada?” “Notada?” “Claro. Quero dizer, o cara provavelmente vê vários fans regularmente. Você não quer se sobressair de algum jeito?” Surpresa passou por mim. Eu nem tinha considerado isso. Eu deveria? Minha natureza cansada achava difícil encontrar prazer em muitas coisas hoje em dia. Os livros de Seth Mortensen eram uma das minhas poucas escapadas. Eu deveria reconhecer isso e tentar me conectar com o criador dos livros? Mais cedo hoje, eu zombei dos fans que sempre perguntam as mesmas coisas. Eu estava para me tornar um deles?


“Bem... eu quero dizer, Paige provavelmente vai apresentar a equipe privativamente para ele. Eu meio que vou me destacar ai.” “Sim, é claro.” Carter apagou o cigarro na minha pia da cozinha. “Eu tenho certeza que ele nunca teve a oportunidade de conhecer gerentes de uma livraria.” Eu abri a boca para protestar, mas Jerome me cortou. „Chega.” Ele deu a Carter outro daqueles olhares significativos. “Precisamos ir.” “Eu – espera um minuto!” Carter tinha com sucesso me descarrilado do assunto afinal de contas. Eu não conseguia acreditar. “Eu quero saber mais sobre esse caçador de vampiros.” “Tudo o que você precisa saber é que você deveria ter cuidado, Georgie. Extremo cuidado. Não estou brincando sobre isso.” Eu engoli, ouvindo a dureza na voz do demônio. “Mas eu não sou um vampiro.” “Eu não me importo. Esses caçadores as vezes seguem vampiros, esperando encontrar outros. Você pode ser implicada por associação. Seja discreta. Evite ficar sozinha. Fique


com outros – mortais ou imortais, não importa. Talvez você possa cobrar seu favor a Hugh e conseguir mais almas para o nosso lado enquanto você faz isso.” Eu virei os olhos para isso enquanto os dois andavam para a porta. “Eu falei sério. Tenha cuidado. Seja discreta. Não se envolva nisso.” “E,” acrescentou Carter com uma piscadela,” diga oi para Seth Mortensen por mim.” Com isso, os dois saíram, fechando a porta gentilmente atrás deles. Uma formalidade na verdade, já que qualquer um deles poderia ter se teletransportado para fora. Ou soprado a porta do meu apartamento. Eu virei para Aubrey. Ela tinha observando os procedimentos cuidadosamante atrás do sofá, rabo esticado. “Bem,” eu disse a ela, vacilante. “O que eu deveria fazer com isso?” Duane estava mesmo morto? Eu quero dizer, yeah, ele era um bastardo, e eu estava muito fula quando eu o ameacei ontem a noite, mas eu nunca realmente quis de verdade que ele morresse. E quanto esse negocio de caçador de vampiro? Porque eu deveria tomar cuidado quando – “Merda!” Eu tinha acabado de olhar para o relógio no micro-ondas. Ele friamente me informava que eu precisava voltar para livraria IMEDIATAMENTE. Tirando Duane da cabeça, eu corri para meu quarto e me olhei no espelho. Aubrey me seguiu preguiçosamente. O que eu ia usar? Eu podia só manter minha roupa atual. A combinação do suéter e o khakis parecia respeitável e subjulgada, embora o esquema de cor parecesse se misturar um pouco bem demais com meu cabelo marrom claro. Era um estilo de roupa de bibliotecário. Eu queria parecer subjulgada? Talvez. Como eu tinha dito a Carter, eu realmente não queria fazer nada que poderia solicitar um interesse romântico no meu escritor favorito do mundo todo. Ainda sim... Ainda sim, eu lembrei o que o anjo tinha dito sobre ser notada. Eu não queria ser só outro rosto no multidão de Seth Mortensen. Essa era a ultima parada do ultimo tour dele. Sem duvidas ele tinha visto centenas de fans no ultimo mês, fans que se misturaram em um mar de rostos brandos, fazendo seus comentários idiotas. Eu tinha aconselhado o cara no balcão a ser inovador com as perguntas, e eu pretendia me comportar18 do meus jeito com minha aparência. Cinco minutos depois, eu parei na frente do espelho mais uma vez, dessa


vez coberta com uma regata, de cor violeta e corte baixo, e uma saia floral chiffon.* A saia quase cobria minhas coxas e balançava quando eu virava. Daria uma ótima roupa para dançar. Subindo nos meus saltos marrons, eu olhei para Aubrey buscando confirmação *http://www.tulumba.com/mmTULUMBA/Images/BD334700HY491_25 0.jpg “O que você acha? Muito sexy?” Ela começou a limpar o rabo. “É sexy,” eu agradeci,” mas é um sexy clássico. O cabelo ajuda, eu acho.” Eu tinha prendido meu cabelo em um coque, deixando pesados frisos de cabelo para emoldurar meu rosto e destacar meus olhos. Momentânea mudança de forma fez eles se tornarem mais verdes que o normal. Mudando de idéia, eu deixie eles voltarem para o normal dourado-everde-manchado avelã. Quando Aubrey ainda se recusou a reconhecer o quão incrível eu estava, eu peguei meu casaco de pele de cobra e olhei para ela. “Eu não me importo com o que você acha. Essa roupa é uma boa escolha.” Eu sai do apartamento com minha copia de O pacto de Glasgow e andei de volta para o trabalho, impenetrável a chuva. Outro bônus de mudar de forma. Fans se amontuavam na área de varejo principal, ansiosos para ver o cara cujo ultimo livro ainda dominava a lista de


bestsellers, mesmo depois de cinco semanas. Eu me apertei para passar pelo grupo, fazendo meu caminho em direção as escadas que levavam para o segundo andar. “Livros para jovens adultos estão lá perto da parede. “A voz amigável de Doug veio de perto. “Me avise se precisar de outra coisa.” Ele se afastou do cliente que ele estava ajudando, me viu, e prontamente soltou a pilha de livros que ele estava segurando. Os clientes se afastaram, educadamente observando ele se abaixar para recuperar os livros. Eu reconheci as capaz imediatamente. Eles eram brochuras dos livros antigos de Seth Mortensen. “Sacrilégio,” eu comentei. “Deixar eles tocarem o chão. Você vai ter que queimar eles agora, como uma bandeira.” Me ignorando, Doug juntou os livros e então conduzindo para fora do alcance de voz. “Que gentil da sua parte ir para casa se trocar e vestir algo mais confortável. Jesus, você pode sequer se curvar vestida assim?” “O que, você acha que eu vou precisar hoje a noite?” “Bem, depende. Eu quero dizer, Warren está aqui afinal de contas.” “Que duro, Doug. Muito duro.” “Você trás para você mesma, Kincaid.” Ele me deu um relutante olhar apreciativo logo antes de começarmos a subir as escadas.”Mas você está muito bonita.” “Obrigado. Eu quero que Seth Mortensen me note.” “Acredite em mim, a não ser que ele seja gay, ele vai te notar. Provavelmente mesmo que seja..” “Eu não pareço tão vadia, pareço?” “Não.” “Ou barata?‟ “Não.” “Eu queria um sexy clássico. O que você acha?” “Eu acho que vou parar de alimentar seu ego. Você já sabe como parece.” Nós chegamos no topo de escada. Várias cadeiras tinham sido colocadas, cobrindo a maior parte de se sentar do café e se espalhando nas sessões de jardinagem e mapas dos livros. Paige, a gerente da loja e nossa superiora, dedicadamente tentava algum tipo com os fios do microfone e sistema de som. Eu não sei para que esse prédio foi usado antes do Livros Emerald City se mudar para cá, mas não é o lugar ideal 19 para acústico e grandes grupos. “Eu vou ajudar ela,” Doug me disse, meio cavalheiresco. Paige estava grávida de três meses. “Eu sugiro que você faça algo que não envolva se


inclinar mais de 12 graus em qualquer direção. Oh, e se alguém tentar fazer você tocar o cotovelo nas costas, não caia nessa.” Eu dei um golpe afiado nas costelas quase fazendo ele derrubar os livros de novo. Bruce, ainda lidando com o balcão de expressos, me fez meu quarto moca de chocolate branco do dia, e eu fui até os livros de geografia para beber enquanto esperava por coisas para pegar. Olhando ao meu lado, eu reconheci o cara com quem eu tinha discutido sobre Seth Mortensen mais cedo. Ele ainda estava com sua copia do Pacto de Glasgrow. “Hey,‟ eu disse. Ele pulou com o som da minha voz, já que estava absorvida nos livros de viagem sobre o Texas. “Desculpe,” eu disse a ele. “Não queria assustar você.” “Eu – não, você não assustou,” ele gaguejou. Os olhos dele me olharam da cabeça aos pés em uma rápida olhada, demorando brevemente nos meus quadris e seios mas mais tempo no meu rosto. “Você mudou de roupa.” Aparentemente percebendo aos implicações por


trás de tal admissão, ele acrescentou apressadamente,”Não que isso seja ruim. Eu quero dizer isso é bom. Er, bem, é isso – “ O embaraço dele cresceu, ele virou para mim e tentou estranhamente substituir o livro de Texas de volta para a prateleira, de cabeça para baixo. Eu escondi meu sorriso. O cara era muito adorável. Eu não me encontro mais com muitos caras tímidos. Namorar nos dias modernos parece exigir que homens façam um grande espetáculo de si mesmos o máximo possível, e infelizmente, as mulheres parecem cair nessa. Ok, mesmo eu caia nessa as vezes. Mas caras tímidos merecem uma folga também, e eu decidi que um pouco de flerte inofensivo com ele faria bem para o ego dele enquanto eu esperava a sessão de autógrafos começar. Ele provavelmente tinha uma péssima sorte com mulheres. “Me deixe fazer isso,” eu ofereci, me inclinando por ele. Minhas mãos tocaram as dele enquanto eu pegava o livro dele, substituindo cuidadosamente na prateleira, com a capa para fora. “Ai.” Eu deu um passo para trás para admirar meu trabalho manual, me certificando de ficar bem perto dele, nossos ombros quase se tocando. “É importante manter as aparências com os livros,‟ eu expliquei. “Imagem vem qualquer negocio.” Ele ousou olhar para mim, ainda nervoso mas firmemente recuperando sua compostura. “Eu tenho mais para satisfação.” “Verdade?” Eu voltei levemente para onde estávamos nos tocando de novo, a suave flanela da camisa dele tocando contra a minha pele. “Porque eu poderia ter jurado um momento atrás que você se pega com as aparências externas.” Os olhos dele foram para baixo de novo, mas eu podia ver o sorriso aparecendo nos lábios dele. “Bem. Algumas coisas são tão impressionantes, que não dá pra impedir de chamar atenção para elas mesmas.” “E isso não te deixa curioso sobre o que tem dentro?” “Na maior parte me faz querer te pegar algumas copias avançadas.” Copias avançadas? O que ele -? “Seth? Seth, onde – ah, ai está você.” Paige virou para onde estávamos, Doug seguindo atrás. Ela se alegrou quando me viu, e eu senti meu estomago afundar para fora de mim atingir o chão com uma pancada enquanto eu somava o 2 +2. Não. Não. Não podia ser – “Ah, Georgina. Eu vejo que você já conheceu Seth Mortensen.”

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QUATRO

“Me mata Doug. Simplesmente me mata! Coloque um fim na minha miséria!” Apesar da minha imortalidade, o sentimento era sincero. “Cristo, Kincaid o que foi que você disse pra ele?” murmurou Doug. Nos ficamos separados do resto da platéia do Seth Mortensen, com os outros. Todos os lugares estavam ocupados, colocando tanto espaço quanto visibilidade a premio. Eu tinha sorte de estar com os funcionários em nossa sessão reservada, dando uma perfeita visão do Seth enquanto ele lia The Glasgow Pact. Não que eu quizesse estar ao alcanse de sua vista. De fato, acho que eu iria preferir se eu nunca tivesse que estar face a face com ele novamente. “Bem” eu falei com Doug, mantendo os olhos em Page para não chamar atenção pros nossos sussurros. “Eu fui cruel com os fãns e com como demora muito para os livros dele serem lançados” Doug olhou para mim, com suas expectativas excedidas. “Então eu disse – não sabendo quem ele era – que eu seria escrava sexual do Seth Mortensen por copias adiantadas dos seus livros.” Eu realmente não pretendia flertar. Na verdade eu estava imaginando que eu estava impulsionando o ego de um cara tímido! Meu Deus! Seth poderia ir pra cama com uma fã diferente a cada noite se ele quisesse. Não que ele parecesse ser desse tipo. Ele demonstrou inicialmente com a platéia, muito do mesmo nervosismo que ele havia demonstrado comigo. Ele foi ficando mais confortável uma vez que começou a ler, de qualquer forma, a sua voz aumentava e diminuía com intensidade e humor. “Que tipo de fã você é?”. Peguntou Doug. “ Você não sabia a aparência dele?” “Nunca tem fotos dele nos seus livros! Alem do mais, eu pensei que ele seria mais velho.” Chutei que ele devia estar com trinta e pouco, um pouco mais velho do que eu pareço nesse corpo, mas mais novo que o escritor de quarenta e tantos que eu sempre havia imaginado. “Olha pelo lado bom, Kincaid. Você conseguiu o que queria: fez com que ele notasse você.” Eu abafei um gemido e deixei minha cabeça escorrega 21 pateticamente para o ombro do Doug. Paige virou a cabeça e nos deu um olhar apavorante. Como sempre, nossa


gerente parecia explendida, vestindo um terninho vermelho que realçava sua pele marrom chocolate. Um leve inchaço de gravidez aparecia sob seu casaco, e eu não podi evitar de sentir um pouco de inveja e ciúmes. Quando ela tinha anunciado sua gravidez inesperada, ela sorriu e disse: “Bem, você sabe, essas coisas pode simplesmente acontecer.” Mas eu nunca soube como isso pode “simplesmente acontecer”. Tentei desesperadamente ficar grávida quando eu era mortal, em vão, me tornando objeto de pena e de cuidadosamente escondido - embora não bem o suficiente – de piadas. Ter me tornado uma succubus acabou de vez com qualquer chance que eu poderia ter com a maternidade, embora eu não tenha percebido na hora. Eu tinha sacrificado a habilidade do meu corpo de procriar em troca da eterna juventude e beleza. Um tipo de imortalidade trocada por outra. Vários séculos são tempo mais do que suficiente pra você aceitar o que você pode e o que você não pode, no entanto ser lembrada arde e nada menos. Dando a Page um sorriso que prometia nada menos do que bom comportamento, eu voltei minha atenção outra vez para o Seth. Ele estava simplesmente terminando a leitura e indo


pra as questões. Como eu esperava as perguntas eram: “ De onde você tira suas idéias?” e “Candy e O‟Nell algum dia vão ficar juntos?” Ele olhou brevemente na minha direção antes de responder, e eu gemi, lembrando de mim afirmando que ele provavelmente quer se empalar quando essas perguntas eram feitas. Voltando para os fãns, ele considerou seriamente a primeira e desconversou sobre a segunda. Tudo que ele respondia era sucinto, de um jeito seco e subitamente engraçado. Ele nunca falou nada mais do que ele devia. Sempre falando o suficiente somente pra preencher os requisitos de quem perguntou. A platéia claramente deixava ele nervoso, o que achei um pouco desapontador. Considerando quão enérgicos e espertos e seus livros eram, eu acho que eu esperava ele a falar da mesma forma que ele escrevia. Eu queria uma confiante torrente de palavras e humor, um carisma pra rivalizar o meu. Ele teve algumas boas falas anteriores, enquanto conversávamos, eu suponho, mas ele tinha levando um tempo para aquecer com eles e comigo Claro que era injustos fazer comparações entre a gente. Ele não tinha nenhum jeito único de deslumbrar pessoas, muito menos séculos de pratica nisso. Ainda, eu nunca teria imaginado um desatento e introvertido sendo capaz de escrever os meus livros favoritos. Injusto da minha parte, mas era isso. “Está tudo bem?” um voz atrás de nós perguntou. Eu olhei pra trás e vi Warren, o dono da loja e meu ocasionar „colega de foda‟. “perfeito” disse Page, do seu jeito ríspido e eficiente. “Nós vamos começar as assinaturas nos próximos a quinze minutos ou menos.” “Bom” Seus olhos deslizaram casualmente sobre o resto dos funcionários e então voltaram pra mim. Ele não disse nada, mas quando ele me lançava esse olhar eu podia praticamente sentir suas mãos me despindo. Ele custuma esperar sexo em uma base regular comigo e, normalmente, eu não luto contra isso desde que ele forneça um rápido e confiávelembora pequeno –envio de energia vital. Sua baixa moral não me faz 22 sentir nenhuma culpa sobre o que eu venho fazendo. Após as perguntas terminarem, ficamos confrontados com uma multidão exigências, como por toda a gente na fila até que seus livros sejam


assinados. Eu me ofereci para ajudar, mas Doug me disse que tinha coisas sob controle. Então, em vez disso, eu fiquei fora do caminho, tentando evitar contato visual com Seth. "Encontre-me no meu escritório quando isto estiver terminado," Warren murmurou, chegando perto de mim e parando ao meu lado. Ele usava um adaptado, terno cinza carvão, esta noite, parecendo em cada centímetro um sofisticado literário. Apesar do meu desagradável opinião sobre um homem que traí sua mulher de trinta anos de casamento, com uma funcionaria muito mais nova, eu ainda tinha de admitir que ele tinha uma certa quantidade física de charme e encanto. Depois de tudo o que tinha acontecido, hoje, porém, eu não estava na disposição de ser pressionada contra sua mesa, quando a loja estiver fechada. "Eu não posso", eu respondi suavemente, e ainda assistir às assinaturas. "Estou ocupada depois." "não, você não está. Não tem dança essa noite." "Não", eu concordei. "Mas eu vou estar fazendo alguma coisa." "Como o quê?" "Tenho um encontro." A mentira chegou facilmente aos meus lábios. “Você não tem” “Sim, eu tenho”


“Você nunca tem encontros, não tente essa desculpa agora. O único compromisso que você tem é comigo, no meu escritório, preferencialmente de joelhos.” Ele deu um passo mais pra perto, e falou no meu ouvido para que eu pudesse sentir o calor da sua respiração na minha pele. “ Jesus, Georgina. Você está simplesmente tão gostosa essa noite, eu poderia agarrar você aqui e agora mesmo. Você tem alguma idéia do que você está fazendo comigo hoje nessa roupinha?” “Fazendo com você? Eu não estou fazendo nada. São atitudes como essa que fazem mulheres serem veladas em todo mundo. Isso é como culpar a vítima.” Ele gargalhou “ você me deixa aceso, você sabe não sabe? Por acaso você está usando roupa intima embaixo disso?” “Kincaid, você pode nos ajudar por aqui?” Eu me virei e vi Doug, fazendo careta para a gente. Isso ficou óbvio. Ele queria minha ajuda agora que ele viu o Warren me atacando. Quem disse que não existe mais cavalheirismo nesse mundo? Doug é um dos poucos que sabem o que se passa entre Warren e eu, e ele não aprova. No entando, como eu queria fugir, mesmo que temporariamente, eu contornei a luxuria do Warren enquanto eu ia ajudar com as vendas dos livros. Demorou quase duas horas pra conseguir que os clientes tivessem suas assinaturas e quando terminou, faltavam quinze minutos pra loja fechar. Seth Mortensen Parecia um pouco cansado, mas de bom humor. Meu estômago deu um looping dentro de mim quando Paige requisitou aqueles de nós que não estão envolvidos com fechamento para vir falar com ele. Apresentou-nos um a um com detalhes. "Warren Lloyd, proprietário da loja. Doug Sato, gerente assistente. Bruce Newton, gerente da cafeteira. Andy Kraus, setor de vendas. E você já conhece Georgina Kincaid, nossa outra gerente." Seth concordou educadamente, apertando a mão de todos. Quando ele chegou em mim, evitado seus olhos, fiquei esperando por ele apenas para seguir em frente. Quando ele não fez, eu mentalmente blafemei, culpando a mim mesma por qualquer comentário que viesse sobre os nossos encontros anteriores. Em vez disso, tudo que ele disse foi: "G.K." 23 Eu pisquei. "Huh?" "GK", ele repetiu, como se essas letras fizessem perfeito sentido. Quando o minha expressão de idiota persistiu, ele deu uma rápida


inclinada com a cabeça em direção a um dos folhetos promocionais para hoje à noite, do evento. Onde estava escrito: Se você ainda não ouviu falar de Seth Mortensen, então, obviamente, não esteve vivendo neste planeta durante os últimos oito anos. Ele é apenas o escritor mais quente para acertar com mistério / ficção contemporânea do mercado, fazendo a concorrência parer „rabiscos de criança nos livros‟. Com vários best selles em seu nome, o ilustre Sr. Mortensen escreve romances tanto auto-permanentes e contínuos livros de Cady & O'Neill a maravilhosa e mais popular série. The Glasgow Pact continua as aventuras desses intrépidos investigadores uma vez que eles viajam para o exterior, continuando a desvendar mistérios arqueológicos e se engajar nas persistentes e engraçadas, piadas sexuais pelas quais temos vindo a amá-los. Rapazes, se você não encontrar sua namorada esta noite, ela estara aqui com o Pacto Glasgow, desejando que você fosse tão suave como O'Neill. -G.K. "Você é G. K. Você escreveu a biografia." Ele olhou para mim esperando a confirmação, mas eu não podia falar, não seria capaz de proferir nada esperto e primaveril com meus lábios. Eu estava muito assustada. Após minhas experiências anteriores, eu temia dizer a coisas erradas.


Finalmente, confuso com o meu silêncio, ele perguntou roucamente "não é você o escritor? É muito bom." "Não." "Ah". Alguns momentos passaram em um frio silêncio. "Pois bem. Acho que algumas pessoas escrevem as histórias, e outras vivem elas." Isso soava como uma espécie de aprossimação, mas eu mordi meus lábios pra não dar qualquer resposta, ainda fazendo meu novo papel de vadia gelada, querendo desarmar o flerte de antes. Paige, e não o entendimento da tensão entre Seth e eu, ainda mas sentindo tentou acalmar-lo. "Georgina é uma das suas maiores fãs. Ela estava absolutamente extática quando ela descobriu que você estava vindo aqui." “Sim” adicionou Doug picando. “Ela é praticamente uma escrava dos seus livros. Pergunte pra ela quantas vezes ela já leu o The Glasgow Pact.” Eu lancei a ele um olhar assassino, mas a tenção do Seth estava voltada pra mim, genuinamente curioso. Ele está tentando trazer de volta a nossa conversa de mais cedo. Realizei tristemente. Eu não podia deixar isso acontecer. “Quantas vezes?” Eu enrolei não querendo responder, mas o peso de todos aqueles olhares em cima de mim aumentou. “Nenhuma. Eu não terminei ainda.” Pratica em fingir me fez proferir aquelas palavras com uma falsa calma e segurança. Só Doug sabia a piada. “Nenhuma?” peguntou Warren. “ Ele não foi lançado a mais ou menos um mês agora?” O bastardo do Doug sorriu maliciosamente. “Diga o resto pra eles agora Georgina. Diga quanto você lê por dia.” Eu desejei que o chão abrisse e que eu caísse num buraco, assim eu poderia escapar desse pesadelo. Como se passar por uma arrogante oferecida na frente do Seth já não fosse ruim o bastante, agora eu vou ter que confessar os meus hábitos ridículos. “Cinco” eu finalmente confessei. “Eu só leio cinco paginas por dia.” “Por que?” perguntou Page, ela aparentemente nunca tinha ouvido essa história. Eu podia sentir minhas bochechas se tornando vermelhas. Page e Warren olhavam pra mim como se eu fosse de outro planeta. Enquanto 24 Seth simplesmente olhava pra mim parecendo pensativo e distraído. Respirei fundo e falei de uma vez. “ Porque... Porque é tão bom, e por que só tem uma chance de se ler um livro pela primeira vez, e eu quero


fazer isso durar. Essa sensação. Eu não iria terminar isso em um dia de qualquer forma, é como comer todo um pote de sorvete de uma só vez. Muita riqueza pra acabar tão rápido. Dessa forma eu posso prolongar isso. Fazer o ultimo livro mais longo. Degustar ele. Eu tenho que fazer isso desde que eles não são lançados tão frequentemente.” Eu me calei de repente, realizando que mais uma vez eu havia insultado Seth como escritor. Ele não respondeu meus comentários e eu não pude decifrar sua expressão. Pensativo talvez. Outra vez eu silenciosamente implorei pro chão se abrir e me salvar dessa humilhação. E o chão obstinadamente recusou. Doug sorriu me reconfortando. Ele achava meu habito Fofo. Page que aparentemente não, parecia estar dividindo meu desejo de „eu‟ estar em qualquer outro lugar. Ela clareou sua garganta e educadamente começou outro tópico na conversa. Depois disso eu sinceramente não prestei atenção em nada mais do que ninguém falou. Tudo que eu sabia é que Seth Nortinsen provavelmente pensou que eu era um maluca, e eu não podia esperar para essa noite terminar. “Kincaid pode fazer isso!” O som do meus nome me chamou de volta vários minutos depois. “O que?” Eu perguntei pra Doug que tinha falado. “Não Faria?” Ele repetiu.


“Não faria o que?” “Mostrar pra Seth Mortinsen a cidade amanha.” Doug falou pacientemente como se eu fosse uma criança. “Levar ele pra se acostumar com a área.” “Meu irmão é meuito ocupado” explicou Seth. O que é que o irmão dele tem há ver com isso? E por que eu tenho que fazer com que ele se acostume com a área? Infelizmente eu tinha que admitir que eu não tinha escolhido o melhor momento pra me permitir auto piedade. “Se você não quizer...” começou Seth inseguro. “Claro que ela quer.” Disse Doug apressadamente. “Qual é, sai desse buraco!” Nos trocamos olhares espertos como Jerome e Carter. “É.Que Seja.” Estão combinamos a logística do meu encontro com Seth, e eu me perguntava no que eu tinha me metido. Eu já não queria mais me destacar. Na verdade, eu teria preferido que ele tivesse apenas me tirado de sua mente para sempre. Pendurada nele quando visitarmos Seattle amanhã não parecia o melhor caminho para que isso acontecesse. De fato, só resultaria, provavelmente em mais comportamento insensato da minha parte. A Conversa finalmente acabou. Quando nós estávamos prestes a dispersar, de repente eu percebi uma coisa. "Oh. Olá. Sr. Mortensen. Seth". Ele virou para mim. "Sim?" Eu freneticamente tentei dizer algo que pudesse desfazer os meus confusos sinais contraditorios e o constrangimento em que eu tinha me enfiado. Infelizmente, as únicas coisas que vieram à mente foram: De onde é que você tira suas idéias? e Cady e O'Neill nunca vão ficar juntos? Esquecendo dessas idiotices, eu simplesmente empurrei o meu livro pra ele. "Você pode assinar este?" Ele Pegou o livro. "Ah, claro". Uma pausa. "Eu vou trazê-lo de volta amanhã." Privar-me do meu livro por esta noite? Eu não tinha sofrido o suficiente? "Não é possível que você simplesmente o autografe agora?" Ele negou com a cabeça, como se o assunto estavivesse fora de questão. 25 "Eu não consigo pensar em nada para escrever." "Basta assinar o seu nome." "Eu vou trazê-lo de volta amanhã", ele repetiu, indo embora com a minha


cópia do The Glasgow Pact como se eu não tivesse dito nada. Chocada, eu seriamente considerei correr atrás e bater nele por isso, mas de repente Warren segurou no meu braço "Georgina", ele disse, e eu desagradavelmente olhei desesperadamente o meu livro ir embora "Temos ainda de discutir uma questão no meu gabinete." Não. De jeito nenhum. Eu definitivamente não estava indo fazer isso após esta noite escabrosa. Olhando lentamente na direção dele, me neguei com a minha cabeça. "Eu te disse, eu não posso." "Sim, eu já sei. Seu encontro fictício." "Não é fictício. É..." Meus olhos desesperadamente porcuravam por uma forma de escapar enquanto eu falava. Embora nenhum portal mágico tivesse aparecido na livraria, eu subitamente encontrei meu olhar com o de um cara que passeava pela nossa sessão de livros de língua estrangeira. Ele sorriu curiosamente a minha atenção, e em um flash, eu basicamente fiz minha escolha. "Com ele. É com ele." Eu acenei minha mão para o desconhecido chamando-o. Ele compreensivelmente pareceu surpreso, colocou seu livro de volta e veio para nós. Quando ele chegou, eu joguei meu


braço em volta dele familiarmente, dando-lhe um olhar que havia ficado conhecido por deixar reis de joelhos. "Você está pronto para ir?" Um flash de espanto apareceu rapidamente em seus olhos, que eram lindos por sinal. Um intenso verde-azul. Para meu alívio, ele entendeu bem e retribuiu minha jogada completamente. "Pode apostar." Seu próprio braço deslizou em torno de mim, sua mão repousando sobre o meu quadril com surpreendente presunção. "Gostaria de ter chegado aqui mais cedo, mas fiquei preso no tráfego." Lindo. Eu olhei para o Warren. "Alguma privacidade pra nossa conversa?" Warren olhou de mim pro cara e depois de volta para mim. "Claro. Sim. Claro." Warren tinha sentimentos possessivos em relação a mim, mas não eram fortes o suficiente para ele um desafiar um concorrente mais jovem. Alguns dos meus colegas também assistiam com interesse. Como Warren, nenhum deles nunca tinha visto realmente saindo com ninguém. Seth Mortensen estava ocupado com um guardando suas coisas na sua maleta, nunca encontrando meus olhos novamente, para todo o mundo alheio a minha existência. Ele nem sequer respondeu quando eu disse adeus. Provavelmente isso é melhor. Meu "encontro" e eu deixamos a loja, entrando em uma noite fria. A chuva havia parado, mas as nuvens e luzes da cidade bloqueavam as estrelas as estrelas. Estudando ele, eu meio que desejei que talvez tivéssemos um encontro realmente. Ele era alto, muito alto. Provavelmente, pelo menos, dez centímetros mais alto do que eu. Seu cabelo era preto e ondulado, deixando ver seu rosto bem bronzeado que praticamente faz os olhos cor de mar brilharem. Ele usava um longo e preto casaco de lã com um cachecol de padrão xadrez preto, vinho e verde . "Obrigado", eu disse quando paramos na esquina da rua. "Você me salvou de uma... Uma situação desagradável." "O prazer foi meu." Ele esticou a sua mão para mim. "Eu sou Roman." “ Nome legal." "Acho que sim. Faz-me lembrar de livros de romance." "Oh?" "Sim. Ninguém realmente se chama assim na vida real na vida real. Mas,26 em romances, há um milhão deles. „Roman o quinto Duque de Wellington.‟ „O Terrível Roman ainda arrojado e enfrentando os atraentes piratas do


alto mar.‟ " "Ei, eu acho que eu li que este último. Eu sou Georgina." "Eu já sei". Ele olhou em direção ao crachá pessoal que eu usava em volta do meu pescoço. Provavelmente uma desculpa para checar o meu decote. "Será que está roupa é uniforme padrão para gerente auxiliar?" "Esta roupa está se tornando uma verdadeira dor na bunda, na verdade," Eu afirmei, pensando nas diversas reações que tinha provocado. "Você pode usar o meu casaco. Onde você quer ir hoje à noite?" "Onde eu...? Não vamos sair. Eu disse-lhe: você acabou de salvar-me de uma pequena confusão, é tudo." "Ei, isso ainda tem que valer alguma coisa", ele rebateu. "Um aperto de mão? Um beijo na bochecha? Seu número de telefone?" "Não!" "Ah, Qual é. Você viu como eu sou bom? Eu não perdi uma segundo quando você me lançou aquele „vêm cá‟ com os olhos." Eu não podia negar isso. "Tudo bem. É 555-1200." "Esse é o número da loja."


"Como você sabe disso?" Ele apontou para a Cidade Esmeralda atrás de mim. Continha todos as informações da loja inclusive de contacto. "Porque eu sou alfabetizado." "Uau. Isso coloca você, assim, uns dez passos a frente da maioria dos caras que me paqueram." Ele pareceu esperançoso. "Então, isso quer dizer que podemos sair um dia?" "Não. Eu aprecio sua ajuda esta noite, mas eu não tenho encontros." "Não pense nisso como um encontro então. ... Pense nisso como uma reunião de mentes". A maneira como ele me olhou sugeriu que ele queria conhecer mais do que apenas a minha mente. Eu tremi involuntariamente, mas eu não estava com frio. Na verdade, eu estava começando a me sentir inconfundivelmente quente. Ele desabotou seu casaco. "Aqui. Você deve estar congelando. Use isso enquanto eu te levo para casa. Meu carro está logo virando a esquina." "Eu moro perto." Seu casaco estava ainda quente de seu corpo e o cheiro era agradável. Uma combinação de CK One e, bem, masculina. Yum. "Então deixe-me acompanha-la a pé para casa." Sua persistência foi encantadora, o que era mais uma rasão para terminar as coisas agora. Esse era exatamente o tipo de cara que eu não tinha que evitar. "Vamos lá," Ele implorou quando eu não respondi. "Eu não estou pedindo muito. Eu não sou um tarado ou algo assim. Tudo o que eu quero é caminhar com você até sua casa. Então você nunca mais vai ter que me ver de novo." "Olha, você mal me conhece ..." Eu parei, reavaliado o que ele tinha dito. "Ok". "Tudo bem o quê?" "Ok, você pode acompanhar até em casa." "Sério?" Ele perguntou alegre. "Sim". Três minutos mais tarde, quando chegamos no meu edifício, levantou as mãos em consternação. "Isso não foi de todo justo. Você mora praticamente na predio ao lado." " „acompanhar até em casa‟ Isso foi tudo que você pediu. " 27


Roman balançou sua cabeça. "Isso não é justo. Não é justo de verdade. Mas..." ele olhou esperançosamente pro meu prédio, "pelo menos eu sei onde você vive agora." "Ei, você disse que não eram um tarado!" Ele Sorriu, Maravilhosos dentes brancos piscando contra sua pele bronzeada. "Nunca é tarde para começar." Inclinou-se para baixo, e beijou a minha mão e me deu uma picadela. "Até nos encontrarmos novamente, é justo Georgina." Ele virou-se e saiu para a noite no Queen Anne. Vi ele ir, ainda sentindo os lábios dele contra minha pele. Que uma inesperada e surpreendente mudança de noite. Quando ele já não estava à vista, eu virei e fui para o meu prédio. Eu estava subindo as escadas quando eu percebi que ainda estava vestindo seu casaco. Como eu estava indo devolve isso para ele? Ele fez de propósito, eu percebi. Ele deixou-me ficar com isso. Então de repente eu sabia que ia estar vendo o malvado Duque Roman novamente. Provavelmente mais cedo, que mais tarde. Gargalhando, subi pro meu apartamento, travando um pouco depois de mais alguns passos. "Não outra vez," Eu murmurei em exasperação. Uma familiar sensação me esperava atrás da porta do meu apartamento. Como uma brilhante tempestade. Tal como o zumbido de abelhas no ar. Havia um grupo de imortais dentro da minha casa.

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Que diabos? Será que eu preciso começar a cobrar ingresso para o meu apartamento? Porque é que de repente todo mundo acha que eles só precisam ir direto para dentro quando eu não estou lá? Ocorreu-me então, tão rapidamente, que eu não tinha sentido a presença Jerome e Carter da primeira vez. Tinham me pegado completamente de surpresa. Isso foi estranho, mas eu tinha estado muito distraída pelas notícias para prestar muita atenção para qualquer outra coisa. Do mesmo modo, a minha atual raiva não me permitia ainda pensar nesse estranho pedaço de trivialidade agora. Fiquei muito irritada. Prendi minha bolsa no meu ombro, eu entrei em minha casa.

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CINCO "Para alguém que apenas orquestrou um assassinato, você está meio que exagerando." Exagerando? Nas últimas vinte e quatro horas, eu tive que agüentar virgens, vampiros assustadores, assassinato, acusações, e humilhações na frente de meu autor favorito. Eu realmente não acho que voltar pra casa e encontrar um apartamento calmo era muito para pedir. Em vez disso, eu encontrei três inquisitores. Três inquisitores que também eram meus amigos, importa, mas não altera o princípio da questão. Naturalmente, nenhum deles entendia porque eu estava tão chateada. "Vocês estão invadindo minha privacidade! E eu não matei ninguém. Porque é que todos continuam pensando isso?" "Porque você disse que você iria fazer", explicou Hugh. A o demônio se esparramou sobre meu sofá, Parecendo pela sua postura relaxada que eu era quem realmente em sua casa. "Eu ouvi isso do Jerome." Passando por ele, nosso amigo Cody ofereceu-me um sorriso amigável. Ele era excepcionalmente joven para um vampiro e me fazia lembrar do irmãozinho que eu nunca tive. "Não se preocupe. Nos sabíamos que ia acontecer. Nós estaremos com você o tempo todo." "Mas eu não...-" "Será que ouço nossa ilustre anfitriã?" Peter perguntou vindo do banheiro. Um momento depois, ele apareceu no corredor. "Você parece bonita para um gênio do crime." "Eu não sou-" Minhas palavras morreram na minha boca assim que eu avistei ele de relance. Por um momento, todos os pensamentos de assassinato e invasão de apartamento saíram da minha mente. "Pelo amor de Deus, Peter. O que aconteceu com seu cabelo?" Ele auto-conscientemente passou uma mão sobre a cabeça, cobrindo sua cabeça estava o cabelo arrumado em forma de Spikes de meia polegada, varias pontas. Eu não podia sequer imaginar quanto produto deve ter usado para desafiar as leis da física desse jeito. Pior, as pontas das espigas eram brancas, loiras, destacando-se corajosamente contra o seu cabelo cor escura normalmente. "Alguém com quem trabalho me ajudou com isso." "Alguém que te odeia?" 29 Peter fez careta. “Você é a succubus mais sem charme que eu já conheci."


"Penso que as pontas afiadas, hum..., enfatizam a forma das suas sobrancelhas", falou Cody diplomaticamente. "Eles simplesmente precisam... Se acostumar." Sacudi a minha cabeça. Gosto de Peter e Cody. Eles foram os únicos vampiros que eu jamais terei amizade. Entre as neuroses e certezas de Peter e o obstinado otimismo de Cody, algumas vezes me sinto como um homem estranho –er... uma mulher- em uma comédia.

"Um monte de coisas pra se acostumar" Eu murmurei, puxando uma barra cereais da minha cozinha. "Quem é Você para falar", regressou Peter. "Você e suas asas e chicote de acessório". Minha boca caiu, e eu virei meu olhar incrédulo para Hugh. Ele fechou precipitadamente o catalogo da Victoria's Secret ele estava folheando. "Georgina-" "Você disse que não ia dizer! Você selou seus lábios e tudo!" "Eu, uh... É apenas deixei escapar." "Você realmente tinha chifres?” Perguntou Peter.


"Tudo bem, é isso. Quero que todos vocês fora daqui agora." Apontei pra porta. "Tenho tido um tempo ruim o suficiente hoje sem você três piorando." "Você nem sequer falou-nos sobre o contrato pra matarem Duane." Cody com olhos de cachorro pidão me olhava implorando. "Estamos morrendo pra saber." "Bem, tecnicamente é Duane que está morto.", assinalou Peter em um tom suave. "Cuidado com as observações.", advertiu Hugh. "Você pode ser o próximo." Eu meio que esperava que estivesse saindo vapor dos meus ouvidos. "Pela última vez, eu não matei Duane! Jerome acredita em mim, ok?" Cody pareceu pensativo. "Mas você ameaçou ele..." "Sim. E pelo que me lembro, todos vocês também em algum momento ou outro. Esta é apenas uma coincidência. Eu não tenho nada a ver com isso, e ..." Algo de repente me ocorreu. "Porque é que todo mundo continua dizendo coisas como „arranjou sua morte‟ ou „contratou alguém para matar ele?‟ Por que você ninguém está dizendo que eu fiz isso sozinha?" "Espera... Você só disse que não tinha feito." Peter rolou os olhos pra Cody antes que seus olhos virassem para mim, com a sua mais antiga expressão de vampiro ficando serio. Claro, "sério", como se pode esperar, com um penteado como o dele. "Ninguém disse que você fez isso, porque você não poderia ter feito". "Especialmente nesses sapatos." Hugh concordou indicando meus calcanhares. 30 mar Priscilla "Eu aprecio a sua completa falta de fé nas minhas capacidades, mas não é possível que eu poderia ter..., não sei, pegado ele de surpresa? Hipoteticamente, eu quero dizer." Peter sorriu. "Não teria importado. Imortais menores não pode matar um outro." Vendo o meu olhar de espanto, ele acrescentou, "Como pode você não sabe isso? Depois de viver tanto quanto você tem vivido?" Lançou provocação nas suas palavras. Tinha sido sempre um mistério entre Peter e eu ao qual de nós era o mais velho dos mortais que virou imortais em nosso pequeno círculo. Nenhum de nós iria admitir abertamente a nossa idade, assim nós nunca realmente determinamos quem tinha mais séculos. Uma noite, depois de 30 uma garrafa de tequila, tínhamos começado a jogar uma "Você se lembra quando ..." uma espécie de jogo.


Chegamos apenas a passar da Revolução Industrial antes de desmaiarmos. "Porque ninguém nunca tentou me matar. Então, o que você está dizendo é que todas essas guerras de vampiros não servem para nada?" "Bem, não para nada", disse ele. "somos bastante bons em infligir danos fantásticos, acredite em mim. Mas não, ninguém morre. Com todos as nossas brigas territoriais, não sobraiam muitos de nós se pudéssemos matar uns aos outros." Eu fiquei calada, transformando esta revelação ao longo da minha cabeça. "Então como é que," de repente me lembrei do que o Jerônimo tinha me contou. "Eles foi morto por caçador de vampiros." Peter concordou. "Qual é o negócio com eles?" Eu perguntei. "Jerome não explicou." Hugh estava igualmente interessado. "Você quer dizer, como a menina na TV? A loira gostosa?" "Esta vai ser uma longa noite." Peter deu nos ambos um cansado olhar. "Vocês todos precisam de algum serio Vampiros 101. Eu não suponho que vai nos oferecer alguma coisa para beber, Georgina?" Eu acenei um impaciente mão em direção a cozinha. "Pegue o que você quiser. Quero saber sobre vampiros caçadores."


Peter saltou fora da minha sala, gritando quando ele quase tropeçou mais uma das muitas pilhas de livros que eu tinha sentado ao redor. Fiz uma nota mental para comprar uma nova estante. Franzindo o rosto, ele observou minha quase vazia geladeira com desaprovação. "Você realmente precisa para trabalhar em sua habilidades de anfitriã." "-Peter" "Agora, eu continuo a ouvir histórias dos outros sobre o uma outra succubus... em Missoula. Qual é o nome dela?" "Donna", ajudou Hugh. "Sim, Donna. Ela faz grandes festas, eu ouço. Mantém bem servidos. Convida todos." "Se vocês caras querem festas com todas as dez pessoas em Montana, então fique à vontade para se mudar pra lá. Agora pare de perder meu tempo." Ignorando-me, Peter os olhou os cravos vermelhos que eu comprei a outra noite. Eu os coloquei em um vaso perto da pia da cozinha. "Quem te mandou flores?" "Ninguém". "Se auto-enviou flores?" Cody perguntou, sua voz tremendo com simpatia. “não. Eu só comprei elas. É totalmente diferente. Eu não – Espera. Por que nós estamos falando sobre isso quando tem praticamente um assassino de vampiros a solta? Vocês dois estão em perigo?” Peter finalmente optou por água, mas passou cervejas para Hugh e para Cody. “Não”. "Nós não estamos?" Cody parecia surpreso ao descobrir isso. Seus escassos anos como um vampiro praticamente fez dele um bebê, em comparação com o resto de nós. Peter estava lhe ensinando "o comércio", por assim dizer. "Vampiro caçadores são simplesmente mortais especiais que nascem com a capacidade de infligir danos reais aos vampiros. Mortais em geral não podem tocar-nos, claro. Não me pergunte como ou por que tudo isso funciona assim, não há sistema, tanto quanto posso dizer. A maioria dos chamados vampiros caçadores passa a vida inteira sem sequer perceber que têm este talento. E aqueles que o percebem, por vezes decidem fazer uma carreira fora disso. Eles surgem desse jeito, de tempo em tempos, pegando ocasionalmente um vampiro, fazendo umas perturbações até que algum vampiro empreendedor ou demônio acaba 31 com ele. " "Perturbações'?" perguntou Cody incredulamente. "Mesmo depois de


Duane? Você não está pelo menos um pouquinho preocupado com esta pessoa vir atrás de você depois? Atrás de nós?" "Não", disse Peter. "Eu não estou." Eu compartilhava a confusão do Cody's. "Porque não?" "Porque essa pessoa, quem quer que seja, ele ou ela é um total amador." Peter olhou para Hugh e eu. "O que Jerome disse sobre a morte do Duane?" Decidindo que eu precisava de uma bebida para mim, invadi meu gabinete de bebidas da cozinha e fiz uma vodka gimlet. "Ele queria saber se eu fiz isso." Peter fez um gesto negativo. "Não, sobre como ele morreu." Hugh franziu o rosto, aparentemente tentando entender a lógica atual. "Ele disse que Duane havia sido encontrado morto, com uma estaca no seu coração." "Aí está. Estás a vendo?" Peter olhou para nós expectativamente. Todos nós olhei de volta, confusos. "Eu não peguei isso.", eu finalmente disse. Peter suspirou, parecendo de novo totalmente inconformado. "Se você é um homem que tem a semi-divina a capacidade de matar um vampiro, não importa a merda você vai fazer. Você pode usar uma arma, uma faca, um castiçal, ou seja o que for. A coisa da estaca através do coração é boato . Se um homem normal tentar estacar um vampiro, não vai fazer uma maldita coisa exceto o vampiro realmente puto da vida. Nós só ouvimos sobre


isso quando um caçador de vampiros faz, por isso desenvolvemos alguns supersticiosos boatos especial, quando, na verdade, é apenas como aquela coisa dos ovos sobre os equinócios. " "O quê?" Hugh parecia totalmente perdido. Eu disse esfregando os olhos. "Eu realmente sei o que ele está falando, como que é assustador como a admitir. Existe um mito urbano que podemos equilibrar os ovos nas suas extremidades durante os equinócios. Às vezes funciona, às vezes não, mas a verdade é, você pode obter os mesmos resultados qualquer época do ano. As pessoas apenas experimentá-lo geralmente nos equinócios, no entanto, acontece que ninguém nota. " Eu olhei para Peter. "Seu ponto é que um vampiro caçador poderia matar um vampiro de qualquer maneira, mas porque a estaca recebe toda a atenção, foi o que tornou-se o método aceito de . .. 'Revogação da imortalidade‟". "Na mente das pessoas", ele corrigiu. "Na realidade, é uma dor no rabo de conduzir uma estaca através de coração de alguém. Muito mais fácil de atirar neles." "E assim que você acha que o caçador é um amador porque ..." Cody pensou alto, obviamente não convencido pela analogia do ovo. "Porque qualquer vampiro caçador vale o seu rapé sabe disso e não iria usar uma estaca. Esta pessoa é uma total novato." "Primeiro", eu avisei Peter, "não dizer" vale o seu rapé. " Essa expressão do fora-de-estilo e faz você parecer passado. Em segundo lugar, talvez esse caçador estava apenas a tentar ser tradicional ou algo assim. E mesmo se esta pessoa é um 'novatos', o que realmente não importa, uma vez que conseguiu acabar com Duane? " Peter resmungou. "Ele era um idiota arrogante. Vampiros pode sentir os caçadores de vampiro quando perto. Combinado com a presente inexperiência, Duane nunca deveria ter sido pego. Ele foi estúpido." Que eu abria a boca para contrariar esta situação. Estaria entre os primeiros a concordar que Duane tinha sido um tanto arrogante e idiota, mas ele não era estúpido. Imortais não poderia viver tanto tempo como fizemos, ver tantas coisas como fizemos sem um substancial know-how das ruas. Crescemos rapidamente, por assim dizer. Outra questão deslocado para a frente do meu raciocínio. "Podem estes 32 caçadores machucar outros imortais? Ou apenas vampiros?" "Só os vampiros, tanto que eu saiba." Algo não batia até aqui entre os comentários do Peter e Jerome. Eu não


poderia perfeitamente colocar o dedo sobre o que estava exatamente me incomodando, por isso eu guardei a minha desconfiança de mim enquanto os outros conversavam sobre isso. O tópico do vampiro caçador logo se tornou ultrapassado, uma vez que tinham decidido, com alguma decepção, eu não havia contratado ninguém. Cody e Hugh também pareceram comprar o conteúdo da teoria do Peter de que um caçador amador não representava qualquer ameaça real. "Tenha cuidado, vocês dois," Eu avisei a vampiros quando eles estavam se preparando para sair. "Novato ou não, Duane ainda está morto." "Sim, mamãe", respondeu Peter desinteressadamente, colocando seu casaco. Eu dei um acentuado olhar pro Cody, e ele gemeu um pouco. Ele era mais fácil de manipular do que seu mentor. "Eu vou ter cuidado, Georgina." "Chamem-me se qualquer coisa estranha acontecer." Ele concordou, ganhando uma rolada de olhos do Peter. "Vamos lá", disse o velho vampiro. "Vamos buscar jantar." Eu tinha que sorrir pra isso. Embora vampiros ficando indo jantar pudesse ter assustado a maioria das pessoas, que eu conhecia melhor. Peter e Cody ambos odiam caça vítimas humanas. Eles faziam isso em algumas ocasiões, mas raramente matavam quando faziam.


A maior parte do seu sustento provinha das compras extras no açougue. Tal como eu, estavam meio período em seus empregos infernais. "Hugh," eu disse abruptamente quando ele estava prestes a seguir os vampiros pra fora. "uma palavrinha, por favor." Os vampiros deram a Hugh uma simpática olhada antes de sair. O demônio sorriu, fechando a porta e me enfrentando. "Hugh, eu que te dei a chave para as emergências" " O Homicídio de um Vampiro não constitui uma emergência?" "É sério! É ruim suficiente Jerome e Carter poderem teleportar aqui, sem você tomar a decisão de abrir a minha casa para Deus e do mundo. " "Não acho que Deus foi convidado esta noite." "E então, você foi e disse a eles sobre o a roupa de garota demonio ..." "Oh vá lá," ele protestou. "Isso foi muito bom para manter em segredo. Além disso, eles são nossos amigos. Porque isso importa?" "É importante porque você disse que não ia dizer," Eu grani. "Que tipo de amigo é você? Especialmente depois que eu te ajudei a noite passada?" "Cristo, Georgina. Sinto muito. Eu não sabia que você ia levar isso de forma tão pessoal." Corri um a mão através do meu cabelo. "Não é apenas isso. É que ... não sei. É todo este negócio com Duane. Estava pensando sobre o que Jerônimo me disse ..." Hugh esperou, dando-me tempo para reunir meus pensamentos, sentindo que eu estava prestes a soltar alguma coisa. Minha mente ponderou o desdobramento da noite como eu estudei o demônio ao meu lado. Ele pode ser tão bobo como os vampiros às vezes, eu não sabia se eu podia falar sério com ele. "Hugh... Como você sabe se um demônio está mentindo?" Houve uma pausa, então emitido uma suave risada, lembrando a velha piada. "Seus lábios estão se movendo." Se inclinou contra a minha mesa e estudou-me do alto. "Por quê? Acha Jerome esta mentindo para nós?" "Sim, eu acho." Outra pausa seguiu. "Diga-me então." "Jerome me disse para ter cuidado, disse que eu poderia ser confundido com um vampiro." "Ele me disse a mesma coisa." "Mas Peter disse vampiro caçadores não podem nos matar." "Você nunca teve uma estaca conduzida através de seu coração? Pode 33 não te matar, mas eu aposto que você não iria gostar disso." "É justo. Mas Jerome alegou que caçadores de vampiro encontram


outros vampiros, seguindo as suas presas. Isso é besteira. Cody e Peter são a exceção. Você sabe como vampiros não saem com outros vampiros. De um modo geral, não conduzem a outro. " "Sim, mas ele disse que este foi um novato." "Jerôme não disse isso. Foi a teoria do Peter baseada na estaca." Hugh deu um gemido conciliatório. "Certo. Então o que você acha que está acontecendo?" "Não sei. Só sei que estas notícias são contraditórias entre si. E Carter parecia terrivelmente envolvido, como ele se tivesse algum segredo em comum com Jerome. Porque é que Carter deveria sequer se importar? Seu lado deve tecnicamente aprovar alguém matando nossa gente ". "Ele é um anjo. Não é suposto que ele ama a todos, mesmo os malditos? Especialmente quando disse danados são seus amigos de bebida." "Eu não sei. Há mais aqui do que está sendo dito. .. E Jerome parecia tão inflexível sobre mim ser cuidadosa. E você também, aparentemente". Ele ficou quieto alguns instantes antes de finalmente, que dizia: "Você é uma menina bonita, Georgina."


Eu comecei. Tanta coisa para falar sério. "Você bebeu mais do que cerveja?" "Eu esqueci, porém," continuou ele, ignorando a minha pergunta, "que você é também uma muito inteligente. Eu trabalho em torno de mulheres tão superficiais donas de casa suburbanas querendo pele mais suave e maiores peitos que não têm outras preocupações, além de suas aparências. É fácil ser apanhados nos estereótipos e esqueçer que você tem um cérebro de lá, atrás de seu belo rosto. Você vê as coisas de forma diferente do resto de nós, mais claramente, eu acho. Pega o quadro geral de uma imagem, pensa melhor. Talvez seja a sua idade, sem ofensa. " "Vocês bebersm demais. Além disso, eu não sou inteligente o bastante para descobrir o que Jerome não está nos dizendo exceto que... Não há realmente caçadores de succubus ou de demônios por aí, estão né?" "Alguma vez você já ouviu falar de um?" "Não." "Nem tenho eu. Mas tenho ouvido falar de caçadores de vampiros independentemente da cultura pop." Hugh alcançou um cigarro dele e mudou de idéia, lembrando que eu não deixo fumar no meu apartamento. "Eu não acho que ninguém vai colocar uma estaca a qualquer momento através de nós em breve, se isso é o que está incomodando você." "Mas você concorda que estamos sendo deixados de fora do círculo?" "O que mais você esperaria de Jerome?" "Eu acho ... eu acho que estou indo ver o Erik". "Ele ainda está vivo?" "Que eu saiba." "Essa é uma boa idéia. Ele sabe mais sobre nós do que nós." "Eu vou deixar você saber o que eu quero descobrir." "Nah. Acho que prefiro ficar ignorante." "Ótimo. Aonde vai agora?" "Eu tenho de ir pôr em passar um tempo com minha novas secretária, se você entende o que eu digo." Ele sorriu, ousou dizer. "Vinte anos de idade, com seios que desafiam a gravidade. Eu deveria saber. Ajudei a instalá-los." Eu não poderia evitar rir, apesar da atmosfera sombria. Hugh, tal como o resto de nós, tinha um emprego de dia, quando não promovia a causa do mal e o caos. No seu caso, a linha entre ocupações estava um pouco 34


magra: ele era um cirurgião plástico, "Eu não posso competir com isso.” "Não é verdade. Ciência não pode duplicar seus seios." "Elogio de um verdadeiro conhecedor. Divirta-se." "Eu vou. Se cuida, querida." "Você também." Ele me deu um rápido beijo na testa e saiu. Eu ficava ali, sozinho, finalmente, fitando futilmente na minha porta e me perguntando o que tudo isso significava. A advertência do Jerome provavelmente tinha sido exagerada, eu decidi. Como Hugh tinha dito, ninguém jamais ouviu falar de caçadores de demonio ou succubus. Ainda assim, eu liguei meu alarme e tranquei a corrente da minha porta antes de ir para a cama. Eu posso ser imortal, mas não sou imprudente. Bem, pelo menos quando não importa.

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SEIS

Eu acordei no dia seguinte, decidida a ver o Erik e obter a verdade sobre os caçadores de vampiros. Então, quando eu estava escovando meus dentes, me lembrei de ontem, outra crise. Seth Mortensen. Nervosa, terminando de me arrumar no banheiro, sai ganhando um olhar desaprovador de Aubrey para a minha profanidade. Não sabia dizer quanto tempo esta excursão com ele poderia levar. Eu poderia ter de esperar até amanhã para ver Erik, e até então, esse caçador de vampiros poderia ter agido novamente. Eu tomei meu rumo para Emerald City, vestindo a roupa menos atraente possível eu poderia pensar: jeans e uma camiseta de gola olímpica, com o cabelo muito puxado para trás. Paige, cheia de sorrisos, abordou-me enquanto eu esperava por Seth na cafeteira. "Você deve mostrar-lhe „Foster's‟ e „Puget Sound and Book‟ enquanto vocês estiverem juntos", ela disse-me conspiratoriamente. Ainda acordando, tomei um gole da Moca que Bruce acabava me fazer e tente entender a sua lógica. Foster's e Puget Sound Books eram concorrentes da nossa livraria, mas não os mais importantes. "Esses lugares são caídos." "Exatamente." Ela sorriu com cada um de seus dentes brancos. "Mostre os, e ele vai ficar convencido de que somos o melhor lugar para ele escrever." Estudei ela, sentindo me meio fora do chão. Ou talvez eu só estava distraída ainda sobre a coisa com Duane. Não era todo dia um vampiro tinha a sua imortalidade revogada. "Por que... Que ele escreveria aqui?" "Porque ele gosta de levar o seu laptop e escrever em cafés." "Sim, mas ele vive em Chicago." Paige balançou sua cabeça. "Não mais. Onde você estava ontem à noite? Ele está aqui, se mudando para ficar mais próximo de sua família."

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Recordei que Seth citou o seu irmão, mas eu também tinha sido pega no meu momento de mortificação pra prestar muita atenção. "Quando?" "Agora, que eu saiba. É por isso que esta era sua última parada na turnê. Ele está ficando com seu irmão, mas tem planos para encontrar seu próprio lugar dentro em breve." Ela inclinou-se perto de mim, os olhos predatoriamente reluzentes. "Georgina, se tivermos um famoso autor aqui regularmente, vai ser bom para nossa imagem." Honestamente, a minha preocupação imediata não era onde estaria Seth escrevendo. O que me assustou foi a que ele não seria parte para um fuso horário diferente em breve, um fuso horário em que ele poderia, então, esquecer completamente de mim e iriamos ambos seguir com as nossas vidas. Agora eu poderia esbarrar todos os dias agora com ele. Literalmente, se o desejo de Paige for realizado. "Será que ele não se distrairia sua escrevendo se a sua presença fosse muito conhecida? Permitindo fãs ou algo assim?" "Não vamos deixar que isso se torne um problema. Nós vamos fazer a maior parte do trabalho e do respeitar a sua privacidade. Cuidado, lá vem ele." Eu bebi mais da minha Moca, ainda surpreendida pela forma que a mente da Paige trabalhava. Ela poderia pensar em idéias promocionais que nunca teriam entrado na minha cabeça. Warren pode ter sido quem investiu capital neste local, mas tinha sido ela o gênio que tornou um sucesso o negócio.

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"Bom dia", Seth disse-nos, caminhando até a mesa. Ele usava jeans, Def Leppard uma camisa e um casaco castanho veludo cotelê. A disposição do seu cabelo não me convenceu que ele usou um pente esta manhã. Paige olhou para mim mordazmente, e eu suspirei. "Vamos". Seth silenciosamente seguiu-me lá fora, a estranhada tensão construída entre nós como continuava lá, como uma sólida barreira. Ele não olhava para mim, eu não olhava para ele. Foi só quando estávamos na Avenida Queen Anne que eu percebi que não tinha qualquer plano para hoje que a conversa teria de ocorrer. "Por onde começar? Seattle, ao contrário da Gália, não é apenas dividida em três partes." Eu fiz a piada mais para mim mesma, mas de repente Seth riu. "Seattle península est", ele observou, brincando com minha observação. "Não exatamente. Aliás, essa é de Bede, não César." "Eu sei. Mas não sei muito de latim." Ele me deu esse rápido e divertido sorriso que parecia ser sua marca registrada. "Você?" "O suficiente." Gostaria de saber como ele iria reagir se eu mencionasse a minha fluência em dialetos do latim das várias fases do Império Romano. A minha vaga resposta deve ter sido interpretada como falta de interesse, porque ele olhou longe, e mais uma vez o silêncio caiu. "Há algo especial que você queira ver?" "Não realmente." Não realmente. Certo. Bem. Quanto mais cedo nós tivermos iniciado, o mais cedo teremos terminado, e eu podia ver Erik. "Sigam-me." Enquanto nós estávamos no carro, eu esperava o que poderíamos classificar como fluxo significativo de conversa naturalmente, apesar do nosso mau começo de ontem. No entanto, enquanto estávamos viajando, parecia claro Seth não tinha intenção de falar nada. Recordei seu nervosismo na frente da multidão ontem e mesmo com alguns dos funcionários da livraria. Esse cara tinha fobias sociais graves, eu percebi, que ele tinha feito um esforço valoroso em superar elas durante os nossos primeiros flertes. Então, eu tinha de repente mudado pra vibração „caí fora‟, sem dúvida, permanentemente desfazendo 38


qualquer progresso que ele tinha feito na vida dele. Bela forma de agir, Georgina. Talvez se eu pudesse abordar alguns tópicos atraentes, ele iria juntar a sua confiança anterior e trazer de volta o nosso relacionamento de um modo platônico, claro. Eu tentava recordar o minhas profundas perguntas de ontem à noite. E mais uma vez, o que nada apareceu, e eu tive de mudar para tópicos mundanos. "Então o seu irmão vive aqui?" "Sim". "Que parte?" "Lake Forest Park." "Esse é um lugar agradável. Vai para procurar um lugar por lá?" "Provavelmente não." "Você tem em mente um outro local, então?" "Não realmente." Ok, isso não está nos levando em lugar algum. Incomodada com a forma como esse mestre da palavra escrita poderia ser tão curto sobre aquelas faladas, eu finalmente decidi cortar ele fora da conversa completamente. Dava muito trabalho manter ele envolvido. Em vez disso, eu falei amigavelmente apontando os locais mais populares: Pioneer Square, Pike Place Market, o Fremont Troll. Eu ainda lhe mostrei os representantes da nossa concorrência, por instruções da Paige. Eu não consegui nada mais nesse espaço de tempo do que um breve aceno com a cabeça, no entanto. Sem dúvida ele viu Emerald City, pelas

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janelas e poderá pagar os honorários exorbitantes para visitá-la de perto, se ele realmente quiser a experiência turística. Fomos ao U Distrital para o almoço. Ele seguiu sem protesto ou comentário para o meu restaurante favorito vietnamita. Nossa refeição avançou tranquilamente como eu levei um tempo de falar, ambos comemos macarrão e olhamos para fora da próxima janela para ver a agitação dos estudantes e dos carros. "Isso é bom." Foi o maximo que Seth tinha falado em um longo tempo, e eu quase pulei ao som da sua voz. "Sim. Este lugar não parece grande coisa, mas eles fazem uma boa comida." "Não, eu quis dizer lá fora. Esta área." Eu segui o seu gesto de volta ao caminho da Universidade, em primeira vendo nada mais do que estranhos estudantes com mochilas ao redor. Em seguida, expandi a minha visão, e eu me tornei consciente dos outros pequenos restaurantes, os cafés, livrarias e as lojas de livros usados. Era uma mistura eclética, algo esfarrapado nas bordas, mas que tinha muito a oferecer para peculiares tipos intelectuais, mesmo famosos, e introvertido escritores. Olhei Seth, que olhou de volta para mim expectativamente. Foi nosso primeiro contato direto dos olhos em todo o dia. "Existem lugares aqui para se morar?" "Claro. Se você quiser compartilhar uma casa com um bando de dezoito anos de idade." Eu parei, pensando em uma opção que pode não ser tão desagradável para um cara. "Se você deseja algo mais substancial nesta área, vai te custar caro. Mas acho Cady O'Neill e vão garantir que isso não seja realmente um problema, né? Podemos dirigir ao redor e dar uma olhada, se você quiser". "Talvez. Eu honestamente prefiro ir lá primeiro." Ele apontou do outro lado da rua, para uma loja de livros usados. Seus olhos piscaram de volta para mim com incerteza. "Se isso estiver bem pra você." "Vamos". Eu amava sebos, mas sempre me senti um pouco culpada caminhando pra um. Como se eu estivesse traindo. Afinal, eu trabalho na bright, crisp books a um bom tempo. Eu poderia conseguir uma reedição de quase 37 qualquer coisa que eu quisesse, novíssimo. Parecia errado a ter esse visceral prazer de estar perto de livros velhos, com o cheiro de papel velho, um pouco de mofo, e poeira. Essas


coleções de conhecimento, algumas bastante antigas, sempre me lembraram dos tempos passados e lugares em que eu vivi, desencadeando uma onda de nostalgia. Essas emoções me faziam sentir tanto velha quanto joven. Os livros envelhecem enquanto eu não. Um gato malhado cinza se esticou e piscou para nós a partir de seu lugar no balcão enquanto estávamos entrando. Eu esbarrei em suas costas e disse „Olá‟ ao velho perto do gato. Ele olhou brevemente a partir do livro que ele lia, sorriu para nós, e voltou ao seu trabalho. Seth olhou em volta para as arrebatadas prateleiras diante de nós, uma expressão de felicidade apareceu em seu rosto, e ele rapidamente desapareceu nelas. Eu me peguei passando na área de não ficção, procurando livros de receita. Eu tinha crescido preparando alimentos sem microondas e comida processada, decidi que era chegada a hora de deixar o meu conhecimento culinário se expandir para este século. Finalmente decidi sobre um livro grego culinária com montes de fotos coloridas, eu mesmo me arrastei pra fora uma meia hora mais tarde, procurando por Seth. Encontrei-o na seção infantil, ajoelhado ao lado de uma pilha de livros, completamente absorvido. Eu ajoelhei ao lado dele. "O que você está olhando?" Ele vacilou ligeiramente, assustado pela minha proximidade, e tentou olhar longe pra não encontrar o seu olhar com o meu. Assim de perto, pude ver que seus olhos eram, na


realidade, mais de um castanho dourado-âmbar, seus cílios longos o suficiente para fazer qualquer mulher com inveja. Contos de Fadas de Andrew Lang ". Segurava um livro intitulado „O livro azul das fadas‟. No topo da pilha perto dele estava um outro chamado „O livro Laranja das fadas‟, e eu só poderia assumir o resto da coleção seria do tipo código de cores. Seth brilhavam com arrebatamento literário, esquecendo a sua reticência em torno de mim. "Reimpressões 1960. Nem tão valioso como, por exemplo, as edições a partir de 1800, mas estes são os que meu pai tinha, aqueles que ele usou para ler pra nós. Ele só tinha um dois, porém, este é o conjunto. Eu vou leva-los para ler para os meus sobrinhos. " Folheando as páginas do „O Livro Vermelho das Fadas‟, Reconheci os títulos de muitas histórias familiares, algumas eu nem sabia que ainda eram contadas. Eu virei o livro e olhou dentro da capa, mas não encontrou qualquer preço. "Quanto é que estão?" Seth apontou para um pequeno sinal perto da prateleira de onde ele tinha tirado eles. "É razoável para que estes?" Eu perguntei. "É um pouco caro, mas vale a pena para mim é para pegá-los todos de uma vez." "De maneira nenhuma." Eu peguei parte dos livros para argumentar. "Nós vamos levar ele mais barato." "Mais barato como ?" Meus lábios se transformaram num sorriso. "Com palavras." Seth parecia duvidoso, mas o balconista se revelou um alvo fácil. A maioria dos homens acabará cedendo diante de uma atraente, carismática mulher, ainda mais uma succubus que ainda contem um brilho residual de vigor e vida. Além disso, eu tinha a deixar qualquer um de joelhos. O cara atrás do balcão, não tinha chance. Até a hora que eu tinha terminado, ele tinha felizmente baixado o preço em 25 por cento do livro do Seth, e deixando o meu livro de graça. Caminhando de volta para o meu carro, braços carregados de livros, Seth manteve olhos em mim de um jeito questionador. "Como é que fizeste isso? Eu nunca vi nada parecido." "Muita prática." Uma resposta vaga digna de dele. "Obrigado. Eu gostaria de poder retribuir o favor." "Não se preocupe...- ei, você pode realmente. Se importas de fazer um 38 desvio comigo? É para uma livraria, mas é uma livraria assustadora." "Assustadora como?"


Cinco minutos depois, estávamos em nosso caminho para ver o meu velho amigo Erik Lancaster. Erik tinha estado na área de Seattle muito antes de mim, e ele era uma figura bem conhecida de quase todos as entidades imortais ao redor. Versado em mitologia e conhecimento sobrenatural, ele regularmente provou ser um excelente recurso para todas as coisas paranormais. Se ele percebeu que alguns dos seus melhores clientes nunca envelhecem, ele sabiamente absteve-se de comentar. A única coisa chata de ver Erik era que seria necessária uma visita ao Krystal-Starz um exemplo impressionante de espiritualidade New Age correndo mal. Eu não duvido que o local poderia ter tido boas intenções, quando abriu na década de 1980, mas a livraria agora capenga e colorido demais, mercadorias altamente comerciais mais preocupada com os preços do que qualquer espécie de valor místico. Erik, na minha opinião, foi o único funcionário com a legítima preocupação e conhecimento dos assuntos esotéricos. Na melhor das hipóteses de seus colegas de trabalho eram simplesmente apáticos, na pior eram trambiqueiros ou artistas de mia tigela. Chegando no estacionamento, eu imediatamente senti surpresa pelo número de carros lá. Estem muitas pessoas na Emerald City teriam conseguido uma folga, mas que tipo de evento estranho precisa acontecer no meio do horário de trabalho.


Uma forte onda de incenso derramou sobre nós quando entramos, e Seth parecia tão surpreso quanto eu por todas as pessoas e os estímulos. "Eu poderia ser um minuto," disse para ele. "Sinta-se livre para olhar ao redor. Não é que haja muito aqui que valha a pena." Ele caiu fora, e Eu virei a minha atenção para um rapaz de olhos brilhantes de pé perto da porta e dirigirindo a multidão ao redor. "Você está aqui para o encontro?" "Urn, não", eu disse a ele. "Estou procurando Erik "Erik quem?" "Lancaster? Um cara velho? Afro-americano? Ele trabalha aqui." O jovem lacaio agitou sua cabeça. "Não há Erik aqui. Não desde que eu tenho trabalhado aqui." Ele falou como ele tivesse fundado a loja. "E quanto tempo tem?" "Dois meses". Eu rolei meus olhos. Um verdadeiro veterano. "Existe um gerente aqui com quem eu possa falar?" "Bem, Helena está aqui, mas ela vai ser, ah, aí está ela." Ele fez sinais para o outro lado da loja onde a mulher em questão apareceu como se convocada. Ah sim, Helena. Ela e eu tivemos probleminhas antes. Cabelo claro, seu pescoço infestado de cristais e outros símbolos arcanos, ela ficava na porta marcada como sala de reunião. Um xale marroquino cobria ela escorregando por seus ombros e, como sempre, pergunto- me quantos anos ela tinha. Ela parecia estar com trinta e pouco, mas é algo sobre o seu comportamento sempre me fez pensar que ela era mais velha. Talvez ela tinha feito um grande número de cirurgias plásticas. Seria perfeito, realmente, considerando o resto de seus trunfos e personalidade artificial. "Todo mundo? Todos?" Ela falou neste obviamente falso, e muito alto sotaque, tentando soar como um sussurro, mas que estava em um volume alto. Então a voz saiu principalmente, como se ela tivesse se resfriado. "É hora de começar." As massas, trinta ou mais, eu diria, moviam em direção à sala de reunião, e eu acompanhei, misturada com a multidão. Algumas das pessoas ao meu redor pareciam Helena: vestidas a caráter, tanto em preto ou tons coloridos demais e vibrantes, com um monte de pentagramas, cristais, e pêndulos. Outros pareciam pessoas medianas, vestidas de forma bem parecida comigo nas minhas roupas de trabalho, atraídos pela animação 39 e curiosidade. Com um congelado, sorriso falso em toda a sua face, Helena nos recebeu


na sala de reuniões, "Bem-vindo, bem-vindos. Sintam a energia." Quando eu passava por ela, o sorriso vacilou. "Eu conheço você." "Sim". O sorriso diminuiu ainda mais. "Você é essa mulher que trabalha naquela grande livraria, grande centro comercial livraria". Algumas pessoas pararam e ouvi a nossa troca, sem dúvida a razão pela qual ela abstevese de contar que a última vez que eu estive aqui, eu tinha chamado ela de hipócrita que fica empurrando mercadoria de merda. Comparado a certas cadeias nacionais, eu dificilmente considero Emerald City comercial. Ainda assim, eu encolhi os ombros. "Sim, o que posso dizer, somos parte do problema das empresas americanas. No entanto, nós vendemos todos os livros e cartas de tarot que você faz aqui, muitos mais e com desconto, se você for um membro do Emerald City's Programa de Freqüência de Leitores ". Mencionei esta última parte baixinho. Publicidade extra nunca fez mal. O enfraquecido sorriso da Helena desapareceu por completo, como também sua voz rouca. "Existe algo que eu possa ajudá-la?" "Estou procurando Erik". "Erik não trabalha mais aqui."


"Onde ele está?" "Eu não sou tenho a liberdade de discutir isso." "Por quê? Está com medo eu vá fazer negócios noutro local? Acredite em mim, vocês nunca estiveram em perigo disso acontecer." Ela levantou delicados dedos para a testa dela e estudou-me a sério. "Eu sinto muita escuridão em sua aura. Preto e vermelho." Sua voz aumentou, chamando a atenção dos acólitos dela . "Você se beneficiaria enormemente a partir de alguns trabalhos purificação. Ums incensos ou quartzo rutilado também poderiam ajudar. Temos excelentes exemplares de ambos à venda aqui. Isso iria aliviar a sua aura". Eu não poderia resistir a um sorrir afetadamente. Eu acreditava em auras, sabiam que eram perfeitamente reais. Eu também sabia, no entanto, que a minha aura não parecia nada como a de um mortal, nem seria alguém como Helena, capaz de ver isso. Na verdade, um verdadeiro adepto humano, capaz de perceber essas coisas, iria perceber que em pé com um grupo de seres humanos, eu seria a única pessoa sem discernir uma aura. Seria invisível para todos, exceto alguém como Jerome ou Carter, embora alguns mortais particularmente qualificados poderiam ser capazes de sentir a sua força e serem compreensivelmente cautelosos. Erik foi um desses mortais, e foi por isso que ele sempre me tratou com muito respeito. Helena não era. ”Uau ", eu gruni." Eu não posso acreditar que você fosse capaz de deduzir tudo isso, sem a sua câmera de auras. "Krystal Starz orgulhosamente tem uma câmera que iria fotografar sua aura de US $ 9,95." Eu te devo alguma coisa agora? " Ela respirou fundo. "Eu não preciso uma câmera para ver auras dos outros. Sou uma iluminada. Além disso, os espíritos que têm vindo pra esse encontro me disseram bastante sobre você. " Meu sorriso aumentou. "O que eles disseram?" Eu tive poucas relações com os espíritos ou outros seres etéreos na minha longa vida, mas gostaria de saber se algum estava presente. Ela fechado os olhos, as mãos na testa novamente, linhas de expressão aumentaram seu rosto. Os espectadores assistiam sem perguntar. "Dizem-me que você tem muitos problemas. Que a indecisão e a monotonia de sua vida fazem sua força vital ir embora, e assim será por 40 tanto tempo quanto você escolher o caminho da escuridão e desconfiança, e você nunca encontrará paz e luz." Seus olhos azuis abertos, apanhados em seu próprio ecstasy transcendental. "Eles


querem que você se junte a nós. Sente-se no nosso círculo, e sinta sua energia curativa. Os espíritos vão ajudá-la a ter uma vida melhor." "Como eles ajudaram você a sair da indústria do pornô?" Ela congelou, estacada, e quase me senti mal por um momento. Erik não era o único com reputação na comunidade imortal. A Helena doidona também era conhecida. Alguém que aparentemente tinha sido um fã dela na época a tinha reconhecido de um filme e relatou sobre está pequena sujeira para o resto de nós. "Eu não sei o que quer dizer", disse ela finalmente, lutando para se controlar na frente de seus asseclas. "Erro meu então. Você me lembrou de alguém chamado Moana Licka. Você meio que esfrega os cristais do jeito que ela usava para esfregar... Bem, você pegou a idéia." "Você está enganada", disse Helena, voz à beira das lagrimas. "Erik já não trabalha aqui. Por favor, saia." Outra resposta subiu para os meus lábios, mas depois, além dela, eu vi olhos de Seth. Ele tinha chegado até a borda da multidão, observando o espetáculo como os outros. Vendo ele, de repente eu me senti tola, com a emoção de humilhar a barata e superficial Helena.


Embaraçada, eu ainda consegui segurar minha cabeça erguida como se eu mantivesse as minhas observações e andei para longe dela. Seth seguiu meu passo ao meu lado "Deixe-me adivinhar," eu disse secamente. "Algumas pessoas escrevem as histórias, e algumas pessoas vivem elas." "Eu acho que você não pode evitar, cria sensação onde quer que vá." Achei que ele estava sendo sarcástico. Então, eu olhei e viu sua expressão de franqueza, nem censura nem falsidade. Sua seriedade foi tão inesperada que eu tropeçei levemente, dando mais atenção a ele do que a onde eu estava indo. Após uma muito merecida escorregada, me recuperei quase que imediatamente. Seth, porém, instintivamente esticou uma mão para me apanhar. Quando ele fez, de repente eu senti um flash de ... de alguma coisa. Como esse momento de conexão de voltar ao mundo ou um satisfação ainda maior que eu tenho quando leio seus livros. Foi breve, fugaz, como se talvez não tivesse acontecido nada. Ele parecia tão surpreso quanto me eu senti e soltou meu braço timidamente, quase hesitante. Um momento depois, uma voz atrás de mim quebrou o feitiço inteiramente. "Desculpe-me?" Voltando, eu vi uma menina magra adolescente com cabelo vermelho e piercings em cima e em baixo nas suas orelhas. "Você estava procurando Erik, certo?" "Estava ..." "Posso te dizer onde ele está. Ele deixou este lugar cerca de cinco meses atrás, para começar sua própria loja. É em Lake City ... eu esqueci o nome. Há uma luz na frente, com um supermercado e um grande restaurante mexicano perto ... " Eu concordei. "Conheço essa área. Vou encontrá-lo. Obrigado." Eu olhei para ela curiosamente. "Você trabalha aqui?" "Sim. Erik sempre foi muito legal para mim, então eu prefiro vê-lo em negócios melhores que este lugar. Eu teria ido com ele, mas ele na verdade não necessita de qualquer outra ajuda, por isso estou presa com a doida lá dentro. " Ela indicou com seu polegar pra loja na direção da Helena. A menina tinha um comportamento sério, pratica, diferente da maioria das pessoas desse lugar. Recordei agora que eu a vi ajudando os clientes quando eu cheguei “Por que você trabalha aqui, se você não gosta?" 41 "Eu não sei. Eu gosto de livros, e eu preciso de dinheiro." I enfiei a mão na minha bolsa, em busca de um dos meus cartões de visita raramente utilizados. "Aqui. Se quiser um novo emprego, vem


falar comigo algum dia." Ela pegou o cartão e leu, surpresa preenchendo suas feições. "Obrigado ... eu acho." "Obrigado pela informação sobre Erik." Fiz uma pausa, pensando ainda, peguei outro cartão. "Se você tiver um amigo, alguém que trabalha aqui e é como você, pode dar esse a ele também." "Isso não é contra lei?" Seth perguntou mais tarde. "Não sei. Mas estamos com pouco pessoal em Emerald City".

Achei que uma loja com as especialidades do Erik deveria estar fechada essa hora, de modo que em vez ir, eu voltei para Lake Forest Park para devolver Seth à casa do seu irmão. Eu confesso, o alívio inundou. Estar com um herói era cansativo, para não mencionar que todas as interações entre nós variava estranhamente entre os pólos opostos. Eu provavelmente estarei mais segura limitando a nossa relação com a leitura deste livro somente. Deixei ele em frente a uma fofa casa suburbana, com o jardim da frente cheio de brinquedos infantis. Eu não vi qualquer sinal das próprias crianças, para a minha decepção. Seth reuniu seus livros, me deu outro sorriso disperso enquanto ele me agradecia, e


desapareceu na casa. Eu estava quase de volta à Queen Anne quando eu percebi que tinha esquecido de perguntar pela a minha cópia do The Glasgow Pact. Incomodada, eu entrei no meu prédio e imediatamente ouviu o atendente da recepção me solicitar. "Senhorita Kincaid?" Fui até ele, e ele me entregou um vaso de flores cheias de tons de roxo e rosa escuro. "Elas chegaram para você hoje." Eu aceitei o vaso com deleite, inalei a mistura aromática das rosas, íris e lírios. Ele não tinha um cartão. Típico. "Quem trouxe?" Ele apontou para trás de mim. "Aquele homem ali".

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SETE

Eu me virei e vi Roman sentado no canto do pequeno átrio . Ele olhou impressionante em um profundo verde tartaruga, seu cabelo escuro escovado fora do seu rosto. Ele sorriu para mim quando nossos olhares se encontravam, e eu caminhei para sentar perto dele. "Jesus, você realmente é um perseguidor tarado." "Bem, bem. Você não é presunçosa. Só vim pelo meu casaco." "Ah". Eu corei, me sentindo tola. "Há quanto tempo está esperando?" "Não muito. Eu realmente tentei primeiro a livraria, pensando que poderia parecer um pouco menos coisa de tarado". "É o meu dia de folga." Eu olhei para baixo, no buque de coloridas flores nos meus braços. "Obrigada pelas flores. Você não precisa delas pra pegar o casaco de volta." Roman deu de ombros, os olhos azul-esverdeados flertando comigo um pouco. "É verdade, mas achei que poderia induzi-la a sair para uma bebida hoje à noite." Então, ele tinha um outro motivo. "Não isso de novo..." "Ei, se você desejava evitar „isso‟, você não deveria ter me iludido na noite passada. Agora é tarde demais. Você pode bem evitar o longo afogamento na dor, e passar por isso rapidamente. Pense que é como tirar um Band-Aid. Ou cortar fora uma perna. " "Uau. Quem disse que não há nenhum romance deixado no mundo?" Apesar do meu sarcasmo, achei a fácil conversa com Roman uma refrescante mudança em relação à atmosfera travada com Seth. "Então, o quê? Isso quer dizer que finalmente Concorda, general? Certamente, você lutou uma batalha digna me despistando até agora." "Eu não sei. Você apareceu na minha casa. Me parece que não despistei muito bem". Quando ele só esperou expectativamente, meu sorriso desbotando. Eu suspirei, estudando ele para tentar descobrir as suas motivações. "Roman, você parece um cara legal e tudo..." Ele gruniu. "Não. Não começa assim comigo. Isso nunca um bom sinal quando uma mulher diz" você é um cara legal "Isso significa que está se preparando para te deixar." Balancei a minha cabeça. "Eu apenas não estou interessada em me envolver sério com ninguém agora, só isso."


"Whoa, „envolver sério‟? Calma aí, irmã. Não estou pedindo que você se case comigo, nem nada. Eu só quero sair com você algum dia, talvez pegar um cinema, jantar e beber, é isso. Um beijo no final da noite se estiver com sorte. inferno, se isso ainda assista você, vamos apenas apertar as mãos. " Eu inclinei a minha cabeça para trás contra a parede, e nós ficamos assim por um momento, cada um de nós analisando o outro. Eu sabia que era perfeitamente possível para os homens e as mulheres terem encontros sem automaticamente ter sexo, mas os meus encontros geralmente não funcionam assim. Meus instintos me impulsionam a procurar sexo, e olhando para ele, eu percebi que poderia um forte impulso independente de qualquer tipo de necessidade de alimentação succubus. Eu gostei da aparência dele, o modo como ele se veste, bem como o cheiro dele. Eu gostei especialmente do seu Jeito divertido. Infelizmente, eu não poderia desligar minha destrutiva absorção succubus, mesmo se quisesse. Iria acontecer de qualquer forma, muito provavelmente seria pior com ele. Mesmo o beijo ele sobre o qual ele brincou continuaria a roubar um pouco de sua vida. "Eu não sei nada sobre você," eu disse, finalmente, percebendo que tinha ficado muito tempo quieta. Ele sorriu preguiçosamente. "O que você quere saber?" 43


"Bem ... não sei. O que você gosta de fazer? Você tem mesmo um emprego? Você deve ter muitas hora vagas para poder se pendurar em torno de mim o tempo todo." "Todo o tempo, hein? Você está sendo presunçosa novamente, mas, sim, eu trabalho. Eu ensino em algumas faculdades publicas línguas. Meio que quando eu estou lá, eu posso fazer minhas próprias horas, montar minha grade e essas coisas ". "Certo. Qual é o seu último nome?" "Smith". "De maneira nenhuma." "É sim." "Isso dificilmente vai com o Duque romano." Tentei pensar em outro item rastreio adequado. "Há quanto tempo você mora em Seattle?" "Há alguns anos". "Hobbies"? "Eu tenho alguns." Ele parou e levantou sua cabeça quando não vieram mais perguntas. "Outra coisa que você quer saber? Devo pegar as transcrições da faculdade talvez? Um curriculum vitae completo e antecedentes criminais?" Eu acenei uma mão com desdém. "Eu não tenho serventia para informações sem sentido como essa. Eu só preciso saber o que é realmente importante." "Como?" "Assim como... Qual é a sua música favorita?" A questão, obviamente, pegou ele de surpresa, mas ele se recuperou imediatamente, tal como tinha ontem à noite. Eu adorei isso. "A última metade de „Abbey Road‟ dos Beatles ". "A última metade do Abbey Road?" "Sim, há um monte de músicas, mas que tipo viram uma só canção-" Cortei-lo com um gesto rápido. "Sim, sim, eu conheço o álbum." "Então?" "Então, essa é uma boa resposta." Eu apertei meu rabo de cavalo, imaginando a melhor forma de lidar com isso. Ele quase me pegou. "Eu... eu não... Sinto muito. Não posso. É muito complicado. Mesmo a um encontro. Ele vai se transformar em um segundo encontro, depois outro, então..." "Você realmente salta em frente. E se eu der minha super-secreta promessa de escoteiro de nunca incomodá-la novamente depois de um encontro?" 44 "Você concorda com isso?" Perguntei meio sem acreditar. "Claro, se isso for o que você quiser. Mas eu não acho que você vai, uma vez que você passe uma noite comigo."


O sugestivo tom de voz dele fez alguma coisa com o meu estômago que eu não tinha sentido em um tempo muito longo. Antes eu pudesse realmente processar isso, o meu celular tocou. "Desculpe", eu me desculpei, tirando ele da minha bolsa. Olhando o identificador de chamadas, Reconheci o número do Cody. "Sim?" "Ei, Georgina. Algo estranho aconteceu esta noite ..." Senhor. Isso poderia significar qualquer coisa desde de outra morte a Pedro raspar a cabeça. "Espere um segundo." Levantei-me e olhei para Roman, segurando o vaso de flores enquanto eu fiz. Ele levantou também quando eu fiz. "Está tudo bem?" "Sim, eu quero dizer, não. Quero dizer, eu não sei. Romana Olha, eu preciso ir lá para cima e tomar atender. Aprecio as flores, mas eu não posso me envolver agora eu sinto muito. Não é você, sou eu. Honestamente. " Ele deu alguns passos em direção a mim, enquanto eu comecei a recuar. "Espere". Ele colocou a mão no seu bolso, puxou um pedaço de papel e caneta. Apressadamente


rabiscou alguma coisa e ele entregou-o para mim. Olhei para baixo e vi um número de telefone. "Para quando você mudar de idéia." "Não vou". Ele simplesmente sorriu, a cabeça ligeiramente inclinada, e deixou o lobby. Observei ele apenas um momento antes subir, ansiosa por ouvir as notícia do Cody. Uma vez dentro, coloquei as flores no meu balcão e colocaquei o telefone de volta à minha orelha. "Ainda aí?” "Sim. Quem é Roman e Por quê você usou o velho 'não é você, sou eu' com ele?" "Nem pergunte. O que está acontecendo? Alguém morreu?" "Não ... não. É só que algo estranho aconteceu, Peter não acho que é uma grande coisa. Hugh disse que você pensou, que poderia haver mais acontecendo do que pensamos." "Diga-me o que aconteceu." "Creio que foram seguidos na noite passada." Cody descreveu agora, como pouco tempo depois de deixar a minha casa, ele se manteve ouvindo passos seguindo ele e Pedro na rua. Sempre que ele olhou pra trás ta, não era nada. Peter tinha descartado o assunto, porque ele não tinha sentido qualquer outras presenças. "Talvez você não saiba o que sente com um vampiro caçador." "Eu sentiria alguma coisa. E Peter certamente teria. Talvez ele deve estar certo, e eu estava imaginando coisas. Ou talvez ela era apenas um homem normal, querendo nós assustar ou algo assim." Eu duvidei disso. Não podíamos sentir os mortais da mesma maneira que poderíamos sentir imortais, mas um dificilmente se esgueiraria de um vampiro. "Obrigado por me dizer. Você fez a coisa certa." "O que devo fazer agora?" Um estranho, ansioso sentimento passou através de mim enquanto eu pensava sobre alguma aberração perseguição Peter e Cody. Eles podem ser pouco funcionais, mas eu amava-os. Eles são o mais próximo de família que tenho. Eu não poderia deixar que nada aconteça a eles. "O que disse Jerome. Tenha cuidado. Fique com os outros. Deixe-me saber imediatamente se alguma coisa acontecer." "E quanto a você?" Pensei em Erik. "Eu estou indo para arrumar as coisas, de uma vez por todas". 45


OITO Paige foi toda sorrisos quando cheguei para trabalhar no do dia seguinte. "Bom trabalho com Seth Mortensen," ela disse, e me olhou por cima da papelada empilhadas ordenadamente em sua mesa. A mesa que Doug e eu compartilhávamos num escritório no fundo da loja tende a parecer com uma zona de guerra apocalíptica. "Como assim?" "Em convencê-lo a escrever aqui." Eu pisquei. Com a nossa distração Distrito U e a aventura da Krystal Starz, eu nunca disse uma palavra sobre ele se tornar o nosso escritor residente. "Oh?" "Eu o vi lá em cima no café agora mesmo. Ele disse que tiveram um tempo ótimo de ontem." Deixei seu escritório, confusa, perguntando se eu perdi algo de ontem. Não parecia que tinha sido uma excursão estelar, mas ele supostamente se sentiu satisfeito e grato pelo desconto dos livros. Tinha mais alguma coisa notável acontecido? Espontaneamente, a memória de tocar a mão do Seth de repente voltou para mim, a estranha onda de choque e familiaridade que tinha enviado através de mim. Não, eu decidi, que isso não tinha sido nada. Eu tinha imaginado o momento. Fui até o café para uma variedade de moca, ainda perplexa. Claro o suficiente, Seth estava sentado, em um canto, com o laptop espalhado sobre a mesa na frente dele. Ele pareceu muito igual a ontem, com a ressalva de que hoje a camisa era do sported Beeker Muppets. Seus dedos se moviam furiosamente ao longo do teclado, os olhos dele focados na tela. "Ei," eu disse a ele. "Ei." Ele não falou mais. Ele nem sequer olhau para cima. "Você está trabalhando?" "Sim". Esperei pela continuação, mas ela nunca veio. Então eu continuei. "Então, Paige disse-me que você vai escrever aqui." 46 Ele não respondeu. Eu nem sequer sei se ele me ouviu. De repente, ele olhou para cima, seus olhos afiados. "Já foi para o Texas?"


Isso me pegou de surpresa. "Claro. Que parte?" "Austin. Preciso saber como é o que o clima de lá". "Quando? Esta época do ano?" "Não... Mais como primavera ou início do verão." Eu busquei no meu cérebro. "Quente. Chuvas e tempestades. Um pouco de umidade. A berço de furacão, você sabia?" "Ah". Seth virou pensativo, então concordou espertamente e retornou a sua atenção de volta para baixo. " Cady vai amar. Obrigado." Levou um momento para eu perceber que ele falava de um de seus personagens. O desgosto da Nina Cady por tempo ruim era notório. Meu estômago repente caiu fora de mim e bateu no chão. Foi uma maravilha, não ouvir o baque. "Você está... você está ... Escrevendo algo com Cady e O'Neill? Agora?" "Sim". Ele falou muito casualmente, como estávamos discutindo ainda as intempéries. "O próximo livro. Bem, na verdade o próximo-próximo livro. Já tem um na fila para publicação. Estou mais ou menos em um quarto deste." Eu olhei para a tela, do lap top, como se fosse um ídolo de ouro divino dias dos tempos antigos, capaz de realizar milagres. Proporcionar chuva. Alimentar as massas. Agora eu


me sentia incapaz de falar. A próxima obra estava sendo criada bem na minha frente, que algo que eu dissesse poderia influenciar a obra era mais do que eu poderia lidar. Eu engoli e me esforcei para tirar meus olhos dele, forçando calma. Afinal, eu dificilmente poderia ficar animada sobre esta parte quando eu ainda não tinha lido sequer lido a atual. "Um livro da Cady e do O'Neill. Uau. Isso é realmente-" "Hum, sim, eu estou meio ocupado aqui. Tenho que correr com isso agora. Desculpa." As palavras me pararam frias. "O quê?" Eu estava sendo dispensada? "Podemos conversar mais tarde?" Eu estava a sendo dispensada. Eu estava sendo dispensada, sem ele sequer olhar pra mim. Calor corou minhas bochechas. "E sobre o meu livro?" Eu bufei completamente não graciosa. "Hein?" "The Glasgow Pact. Você o assinou?” "Ah. Isso." "O que „isso‟ significa?" "Eu vou lhe enviar e-mail." "Você vai me enviar – então, você não ta com o meu livro?" Seth balançou a cabeça e se manteve trabalhando. "Ah. Tudo bem." Eu não entendi o lance do e-mail, mas não ia desperdiçar meu tempo implorando por sua atenção. "Bem. Te vejo mais tarde então. Deixe-nos saber se você precisar de alguma coisa." A minha voz era dura e fria, mas eu duvidava que ele havia notado. Tentei não fazer tempestade descendo as escadas. O que ele pensa que ganha agindo assim? Especialmente depois que eu o acompanhei na excursão de ontem. Famoso autor ou não, ele não tem o direito de ser um idiota comigo. Eu me senti humilhada. Humilhada sobre o que, ser ignorada? Chiou a voz da razão dentro de mim. Não é como ele tivesse feito uma cena. Ele estava apenas ocupado. Afinal, Você quem estava reclamando que ele não escrevia rápido o suficiente. Ignorei a voz e voltei a trabalhar, ainda sentindo descartada. O trabalho não me permitem acalentar meu ego ferido por muito tempo, afinal, a tarde e a falta de pessoal me mantém ocupada no andar de baixo. A próxima vez que eu consegui voltar ao meu escritório, foi só para pegar a minha bolsa no final do meu turno. Quando eu já estava prestes a sair, vi uma mensagem de Seth no meu e-47 mail da caixa de entrada. Eu fui pro computador e li.


Georgina, Alguma vez você já prestou alguma atenção aos agentes imobiliários –a maneira como se vestem, o tipo de carro que dirigem? A verdade é mais estranha do que a ficção, como se costuma dizer. Na noite passada, eu manifestei meu interesse em viver perto da Universidade Distrital para o meu irmão, e ele chamou uma agente imobiliário amiga dele. Ela chegou em algo tipo dois minutos, não acho que é pouca coisa, uma vez que seu escritório está em West Seattle. Ela chegou em um Jaguar, cuja brilhante brancura rivalizava somente com o brilho do sorriso de Miss America. Demonstrou ininterruptamente como é excitante me ter aqui, ela fez uma analise pelo computador, em busca de residências adequadas, digitando com unhas compridas o suficiente para empalar crianças pequenas. (Viu? Eu lembro o quanto você gostou da palavra "empalar"). Cada vez ela encontrou um lugar que poderia ser legal, ela parecia ficar realmente excitada: "Sim, sim. Oh sim! É isso! É isto! Sim! Sim!" Eu confesso, lá pela hora em que terminamos, me senti frágil e esgotado, como se talvez eu devesse ter colocado algum


dinheiro sobre o travesseiro ou algo parecido. O teatro dela a parte, acabamos encontrando um bom lugar não muito longe do campus, novíssimo. Ele foi tão caro como você insinuou que seria, mas penso que é exatamente o que eu quero. Mistee –sim, esse é o nome dela, e eu vamos dar uma olhada nele mais tarde esta noite. Eu estou com um pouco de medo de ver sua reação se eu ficar com o local. Sem dúvida o pensamento da comissão vai levá- la direto a múltiplos orgasmos. (E pensar, que eu sempre achei que posição missionária* inibiria uma mulher a se sentir completamente preenchida.) * missionary position -> é também uma posição sexual em ingles, algo algo como papai- mamãe. impossivél traduzir essa piada. De qualquer forma, eu só queria te dar a atualização desde foi você quem primeiro me mostrou o distrito U. Sinto muito, se eu não peguei a chance de falar mais com você mais cedo, eu teria gostado de usar suas opiniões sobre os restaurantes ali. Eu ainda não conheço bem a área, e meu irmão e cunhada estão muito ocupados com a sua vida suburbana para recomendar qualquer restaurante que não sirva refeições de crianças. Bem, acho que eu deveria voltar a escrever, para que eu possa pagar essa nova propriedade. Cady e O'Neill são amantes impacientes -er , isto é, uma amante e um mestre impacientes como você observou anteriormente. Falando nisso, eu ainda não me esqueci de seu exemplar do The Glasgow Pact. Eu pretendia escrever algo semi-original noite passada, depois do nosso agradável dia juntos, mas um verdadeiro vórtice* me pegou. Minhas desculpas. Vou trazê-lo para você em breve. Até mais tarde, Seth. * Vórtice-> ponto central de um buraco negro Eu reli a carta duas vezes. Tive bastante certeza de que no curto espaço de tempo que eu conhecia o Seth, que eu nunca o ouvi proferir em voz alta tantas palavras quanto ele tinha escrito. Não foi só isso, foram palavras engraçado. Palavras divertidas. Tais como um mini romance de Cady e O'Neill, dirigido apenas para mim. Bem longe de sua atitude desta manhã. Se ele dissesse algo remotamente comparável em pessoa, eu provavelmente teria desmaiado. "Incrível", eu murmurei para minha tela. Parte de mim se sentia satisfeita com a carta, embora outra parte

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sentia que ele ainda poderia ter sido um pouco mais fino no seu tratamento mais cedo, ocupado ou não. O resto de mim apontou que todas estas "partes de mim" provavelmente deveriam estar fazendo terapia, além disso, eu realmente precisava de sair e ir ver Erik sobre a coisa do caçador de vampiros. Eu rapidamente digitei uma resposta Obrigado pela carta. Suponho que vai me deixar outro dia sem o meu livro. Boa sorte com a sua agente imobiliária, e não se esqueça de usar um preservativo quando você fizer uma oferta. Outros bons lugares para comer naquela área são „Han & Songs‟, o „Plum Tomato Coffe‟, e „Lotus chinise‟ - Georgina Saí da loja, prontamente me esquecendo Seth, feliz que não ia haver tráfego no início do dia. Dirigi até Lake City, e eu facilmente encontrei o local que a rapariga na Krystal Starz tinha mencionado. Localizar a loja em si se provou um desafio maior. Gandes shoppings e vários estabelecimentos na área, e eu li inúmeros painéis e frentes de lojas na esperança de encontrar algo promissor. Finalmente, eu detectei um pequeno e escuro letreiro no canto de um dos menos freqüentados aglomerado de lojas, Arcana, ltd. Tinha que ser isso. Eu estacionei em frente, na esperança de que estivesse realmente aberta. Não tinha colocado nenhum horário de funcionamento ou nada assim na porta, mas ela cedeu sem resistência quando eu a empurrei. Queimava incenso de sândalo no ar em torno de mim quando eu entrei e tocava música de harpa em um pequeno CD player ao lado do balcão.


Eu não poderia ver mais ninguém na loja, e assim eu olhei em volta, admirando a vista. Livros de verdade sobre mitologia e religião, e não os chamativos aveludados que a Krystal Starz vende, e cuidadosamente arrumado estava um expositor de Jóias com alguns trabalhos que reconheci de artistas de diferentes locais. Vários itens de ritual como velas, incensos, santuários, dando lugar a toda uma espécie de confusos, e agradáveis sentimentos. "Senhorita Kincaid. É uma honra te ver novamente." Eu girei ao redor de onde eu tinha estado admirando uma estátua Tara Branca. Erik caminhou para o quarto, e eu reprimi minha surpresa por sua aparência. Quando ele tinha ficado tão velho? Ele tinha sido velho da última vez que eu vi a sua escura pele enrugada, cabelos grisalhos, mas eu não lembro do ligeiro rebaixar em sua caminhada, ou dos profundos sulcos ao redor dos olhos dele. Eu tentei lembrar da última vez que tinha falado com ele, eu não tinha pensado que tinha sido tanto tempo. Cinco anos? Dez? Com mortais, era tão fácil perder a conta. "É bom ver você também. Não foi nada fácil se encontrar. Eu tive que ir perguntando pela Krystal Starz para descobrir o que aconteceu com você." "Ah. Espero que a experiência não tenha sido muito... Embaraçosa". "Nada que não poderia ter lidado. Além disso, estou feliz que você saiu de lá." Olhei ao redor para a confusa e palidamente iluminada loja. "Eu gosto deste novo local." "Não é muito – não traz muito tampouco, mas é meu. É o que eu tenho de guardado para, gastar meus últimos anos." Eu sorri. "Não fique melodramático pra mim agora. Você não é tão velho." Seu sorriso aumentou, a sua expressão ficando ligeiramente torta. "Nem é você, Miss Kincaid. Na verdade, você está tão bela como a primeira vez que te vi. "Ele me fez uma pequena reverencia, curvando se mais do que alguém com as costas dele provavelmente deveria" Como posso ser-lhe útil? " "Preciso de informações." "Claro." Ele sinalizou uma pequena mesa perto do balcão principal, atualmente coberto com livros e um elaborado candelabro. "Sente-se e tome chá comigo, e nós vamos conversar. A menos que você esteja com 49 pressa?" "Não, não, tenho tempo."


Erik preparou o chá enquanto eu limpava a mesa, recolhia e colocava os livros em pilhas no chão. Quando ele voltou com o bule, fizemos nossa pequena conversa e bebemos um pouco, mas o meu animo realmente não era para isso. Minha agitação devem ter transparecido em alto e bom som, como os meus dedos dançando ao longo da borda do copo e outro batendo na mesa com impaciência. Finalmente, alcancei o meu tópico. "Eu preciso saber sobre caçadores de vampiro." Para a maioria das outras pessoas, isso teria sido um pedido estranho, mas Erik só concordou compreensivo. "O que, em especial que você gostaria de saber?" "Qualquer coisa. Seus hábitos, como reconhecê-los. Qualquer coisa que você saiba." 8 abr Priscilla Ele se inclinou para trás em sua cadeira, segurando o copo delicadamente. "O meu entendimento é que caçadores de vampiro são nascidos, não feitos. Eles são 'dotados', por assim dizer, com a capacidade de matar vampiros. "Ele continuou a relacionar vários outros detalhes, a maioria correspondia com o que eu aprendi de Peter. Pensando sobre o que Cody tinha dito, sobre o sentimento de ser seguido por alguém que ele não podia ver, eu perguntei, "Será que eles têm outras habilidades especiais que você conhece? Podem ficar invisível?" "Não que eu saiba. Alguns seres imortais podem, naturalmente, mas não caçadores de vampiro. São apenas mortais, afinal, apesar de seu talento ímpar."


Eu confirmei, sendo uma das criaturas que poderiam ficar invisível eu raramente uso esse poder. Eu brinquei com o pensamento de que o fantasma do Cody poderia ter sido um imortal invisível, tentando uma pegadinha, mas ele ainda deveria ter sentido o aviso da assinatura que todos nós temos. Na verdade, ele deveria também ter sentido se fosse um mortal caçador de vampiro. O fato de que ele não tinha nem visto nem sentido nada dava crédito a teooria do Peter de que o perseguidor tinha estado só na cabeça d Cody. "Caçadores de vampiro podem prejudicar outros? Demônios ... ou outras criaturas imortais?" "É muito difícil fazer alguma coisa concreta para um imortal", ele pontuou. "Alguns cidadãos bons -poderosos sacerdotes, por exemplo, podem expulsar demônios, mas eles não podem prejudicá-los permanentemente. Do mesmo modo, tenho ouvido falar de mortais capturando criaturas sobrenaturais, mas não fazendo muito mais do que isso. . . Eu não estou dizendo que é impossível, só que eu nunca ouvi falar disso. Pelo o meu conhecimento espontâneo, caçadores de vampiro só podem prejudicar vampiros. Nada mais. " "Aprecio o seu conhecimento espontâneo que confirmou a maioria fatos." Ele me olhou curiosamente. "Mas esta não é a resposta que você estava esperando." "Não sei. É bem mais do que o que havia me sido dito. Eu só estava pensando que, poderia haver mais." Era perfeitamente possível que Jerome tinha a dito a verdade, que este foi apenas um caso de uma galopante de caçador de vampiro e que a sua advertência para Hugh e eu tinha sido simples cortesia para nos protegermos. Ainda assim, eu não poderia evitar a sensação de que Jerome tinha retido informações, nem que eu acreditava que Cody não era o tipo de pessoa que imaginava coisas. Devo ter parecido perplexa porque Erik ofereceu, parecendo um pouco hesitante, "Eu poderia olhar mais sobre isto para você, se você desejar. Só porque eu nunca ouvi falar de algo capaz de prejudicar outros imortais não quer dizer que esteja fora do reino da existência. " Eu concordei. "Eu aprecio isso. Obrigado." "É um privilégio de ser de ajuda para alguém como você. E se você quiser, eu poderia também fazer outras investigações sobre vampiros caçadores em geral." Ele pausou novamente escolhendo suas palavras 50 cuidadosamente. "Se uma pessoa dessas está por aí, alguns sinais aparecem na comunidade local. Suprimentos seriam comprados,


perguntas feitas. Estes seres não passam despercebidos." Agora, eu hesitei. Jerome tinha-nos dito para ter cuidado. Tive a sensação de que ele não iria apreciaria qualquer trabalho de Vigilante*, ainda falando com Erik agora provavelmente conta exatamente como isso. Certamente que não importa se eu segui minha própria intuição. Recolher informações não era o mesmo que eu pessoalmente sair para encontrar essa pessoa. "Eu aprecio isso também. Tudo o que você puder descobrir seria útil". Terminei o último gole do meu chá e virei o copo vazio para baixo. "Eu provavelmente deve sair agora". Ele levantou comigo. "Obrigado por tomar chá comigo .. Estar com uma mulher como você é, geralmente o tipo de coisa que só acontece nos sonhos de um homem." Eu sorria suavemente pela piada, referindo-se a velha história das succubus que visitariam os homens durante o sono. "Seus sonhos são seguros, Erik". devolveu o meu sorriso. "Volte em alguns dias, e eu vou te dizer o que eu aprendi. Tomaremos chá de novo." Observei a loja vazia, pensando em como não tinham aparecido clientes durante a minha visita, de repente eu senti a necessidade de dar-lhe algum lucro. "Deixa-me comprar alguns de chás, antes de eu ir."


Ele me deu um olhar indulgente, seus olhos castanhos escuros divertidos como se ele soubesse o que eu estava fazendo. "Eu sempre te tomei mais por uma apreciadora do chá preto ou pelo menos um admiradora de cafeína." "Ei, eu ainda gosto de balancear as coisas de vez em quando. Além disso, era bom... pra algo herbal, e descafeinado." "Eu vou passar os seus cumprimentos a minha amiga. Ela faz a mistura, e eu os vendo para ela." "Uma amiga, hein?" "Apenas uma amiga, Senhorita Kincaid". Ele caminhou até uma prateleira atrás do registro e prgou diversas variedades de chá. chegando no balcão para pagar, eu admirei algumas das suas jóias pelo vidro. Uma peça em particular me chamou a atenção, uma gargantilhade três fios cor de pêssego, com pérolas de água doce, ocasionalmente misturadas com esferas de cobre ou pedaços de vidro verde mar. Um pingente feito de cobre pendurado como sua peça central. "É de outro de seus artesãos locais?" "Um velho amigo em Tacoma fez." Erik alcançou o mostruário e tirou a gargantilha para mim, e deixou sobre o balcão. Corri minhas mãos sobre o item, boas pérolas, cada uma ligeiramente irregular. "Ele misturou alguma influência do egípcio nisso, penso eu, mas ele queria invocar o espírito de Afrodite e do mar, criando algo que as antigas sacerdotisas poderiam ter usado ". "Elas não usavam nada tão bom," eu murmurei, observando o colar, percebendo o elevado preço de sua etiqueta. Me encontrei falando sem estar muito consciente. "E muitas das antigas cidades gregas tiveram influência egípcia. Os símbolos do pingente aparecem nas moedas de Cipriano, assim como também nas de Afrodite".

Ao tocar em fios de cobre do Pingente lembrou-me de um outro colar, um colar que a muito se perdeu sob a poeira do tempo. Esse colar era simples: apenas uma seqüência de esferas gravadas com minúsculos simbolos. Mas o meu marido tinha trazido para mim, na manhã do nosso casamento, se esgueirando até minha casa logo após o amanhecer, em 51 um gesto arrojado não característico dele. Tive que repreende-lo pela indiscrição. "O que você está fazendo? Você


vai ver-me esta tarde... E depois a cada dia depois disso!" "Eu tinha que te dar estes antes do casamento." Ocupou-se a seqüência de contas. "Eles eram da minha mãe. Quero que fique com eles, para vestir-los hoje." Ele se inclinou pra frente, colocando o cordão em volta do meu pescoço. Enquanto encostava seus dedos na minha pele, eu senti algo quente e formigando através do meu corpo. Com quinze anos de idade, eu não tinha entendido exatamente essas sensações, mas eu estava ansiosa para explorá-las. Mas com o que eu sei hoje reconheço como os primeiros traços da luxúria, e. . . bem, havia uma outra coisa lá também. Outra coisa que eu ainda não compreendo muito. Uma ligação elétrica, uma sensação de que fomos ligados por algo maior do que nós. Que para nós estar juntos era inevitável. "Assim", ele disse, uma vez que o fecho estava preso e meu cabelo escovado de volta no lugar. "Perfeito". Ele não disse mais nada depois disso. Ele não precisou. Seus olhos me disseram tudo que eu precisava saber, e eu tremi. Até Kyriakos, ninguém nunca tinha me dado uma segunda olhada. Eu era a filha de Marthanes alta demais afinal, a um com a língua afiada que não pensava antes de falar. (Mudar de forma acabaria por cuidar de um desses problemas, mas não do outro.) Mas Kyriakos tinha sempre me ouvido e me visto como se eu fosse


alguém mais, alguém tentadora e desejável, como as belas sacerdotisas de Afrodite que ainda faziam seus rituais longe dos sacerdotes cristãos. Eu queria que ele me tocasse, entretanto, sem perceber o quanto até que eu peguei a mão dele de repente de um jeito inesperado. Fazendo isso, eu as coloquei em torno de minha cintura e puxei-o contra mim. Seus olhos se ampliaram em surpresa, mas ele não recuou. Éramos quase da mesma altura, o que torna fácil a sua boca para procurar a minha num apaixonado beijo. Eu me inclinei contra o muro de pedras quentes atrás de mim assim fiquei pressionada entre elas e ele. Eu podia sentir cada parte do seu corpo contra o meu, mas ainda não era suficientemente perto. Não era o bastante. Nossos beijos cresceram mais ardentes, como se nossos lábios sozinhos pudessem vencer a dolorosa distância estabelecida entre nós. Mudei a mão dele novamente, desta vez puxando a minha saia, para tocar o lado da minha perna. Sua mão apertou a suave pele de lá e, com ainda mais vontade, foi deslizado o interior da minha coxa. Eu arqueei meu corpo em direção ao corpo dele, quase marcando ele agora, de tanto que necessitava dele para me tocar em todos os locais. "Letha? Onde você está?" A voz da minha irmã chegava pelo vento, ela não estava muito perto, mas foi o suficiente para estar aqui em breve. Kyriakos e eu nos separamos, ambos ofegantes, pulsos acelerados. Ele estava olhando para mim como se ele nunca tivesse me visto antes. Fogo queimado no seu olhar. "Já esteve com alguém antes?" ele perguntou questionadoramente. Eu neguei com a cabeça. "Como você ... Eu nunca imaginei você está fazendo isso..." "Eu aprendo rápido." Ele sorriu maliciosamente e apertou a minha mão contra seus lábios. "Esta noite", ele sussurrou. "Hoje nós ..." "Esta noite", eu concordei Ele se afastou então, os olhos ainda queimando. "Eu te amo. Vocês é a minha vida." "Eu também te amo." Eu sorriu e assisti ele partir. Um minuto depois, ouvi minha irmã novamente. "Letha?" 52

"Senhorita Kincaid?" A voz do Erik me fez sair da memória, e de repente eu estava de volta


na sua loja, longe da minha família a tanto tempo e da minha desmoronada casa. Encontrei os seus questionadores olhos ainda segurando o colar. "Vou levar este também". "Senhorita Kincaid", disse ele incerto, vendo a etiqueta de preço. "A ajuda que te dou... Não há necessidade... não tem qualquer custo ..." "Eu sei", eu lhe garantia. "Eu sei. Basta adicionar isto à minha conta. E pergunte ao seu amigo se ele pode fazer brincos pra combinar." Deixei a loja usando a gargantilha, ainda a pensando naquela manhã, como tinha sido bom ser tocada pela primeira vez, tocado apenas por alguém que eu amava. Eu respirei profundamente, e cuidadosamente e coloquei isso pra fora da minha mente. Assim como eu tinha feito inúmeras outras vezes.


NOVE

Retornando para a Queen Anne, eu percebi que ainda tinha muita noite pela frente. Infelizmente eu não tinha nada pra fazer. Uma succubus sem vida social. Muito triste. O que faz isso ainda mais triste é o fato de que eu poderia ter um monte de coisas pra fazer mas eu evitei todas elas. Sem duvidas Doug me chama pra sair com bastante freqüência; sem duvidas ele agora está curtindo a noite com uma mulher mais simpática. Roman que eu praticamente dispensei, com olhos lindos e tudo. Eu sorri tristemente relembrando das suas rápidas respostas e do seu brilhante charme. Ele poderia ser o próprio O‟Nell de carne e osso das historias do Seth. Pensando no Seth, eu me lembrei que ele ainda tem o meu livro e que eu estou indo para o terceiro dia sem ele. Eu suspirei pensando no que ia acontecer depois, perdi as paginas de Candy e O‟Nell. Agora eu não tinha mais nada pra passar a noite. O bastardo. Ele nunca vai trazer de volta. Eu nunca vou descobrir o que – Eu trabalho ou não trabalho numa grande livraria? Depois de estacionar meu carro, eu fui andando para Emerald City, e achei o enorme display do The Pact Glasgow ainda montado por causa da noite de autografo. Eu peguei uma cópia e levei pro balcão. Beth, uma das caixas estava momentaneamente livre. “Você pode desmagnetizar isso aqui pra mim?” Eu perguntei pra ela deslizando o livro no balcão. “Claro” Ela passou na maquina. “Vai querer usar o seu desconto de funcionaria?” Eu neguei com a cabeça. “ Eu não estou comprando, somente pegando emprestado.” “E você pode fazer isso?” Ela devolveu o livro para mim. “Claro.” Eu menti. “Os Gerentes podem” Minutos mais tarde eu mostrei o meu premio pra uma não impressionada Aubrey e liguei a água da banheira. Enquanto ela enchia, eu chequei minhas mensagens – nenhuma- chequei a correspondência que eu peguei no caminho, nada de interessante tampouco. Satisfeita que nada mais requeria minha atenção, eu tirei 53 minhas roupas e entrei na banheira cheia de água com cuidado pra não molhar o livro. Aubrey se enroscou num canto próximo.


Observando-me com os olhos meio estranhos, aparentemente ponderando porque alguém por vontade própria iria sequer entrar na água, ainda mais ficar nela por longos períodos. Eu percebi que eu podia ler mais do que cinco paginas já que eu tinha ficado privada do livro por alguns dias. Quando eu terminei a décima quinta pagina, eu descobri que só faltavam três para o próximo capitulo, e que eu poderia muito bem parar do jeito certo. Depois de terminado, eu suspirei e me inclinado para trás, sentindo-me decadente e cansada. Puro êxtase. Livros faziam muito menos bagunça do que orgasmos. Na manhã seguinte, fui para o trabalho, feliz e revigorada. Paige encontrou comigo na hora do almoço sentada na minha escrivaninha e assistindo Doug jogar campo minado. Ao vê- la, eu pulei da minha posição enquanto ele apressadamente fechava o jogo. Paige ignorou ele, que fixou os olhos em mim. "Eu quero que você faça alguma coisa com Seth Mortensen." Relutante, eu me lembrei do comentário sobre ser escrava sexual. "Como o quê?" "Eu não sei". Ela deu uma pequena, indiferente encolhida de ombros. "Qualquer coisa. Ele é novo para a cidade. Ele não conhece ninguém, por isso a sua vida social é, provavelmente horrenda." Recordando a sua recepção fria ontem e dificuldades de dialogo, eu não estava exatamente surpresa com esta notícia. "Eu levei ele pra dar uma volta".


"Não é o mesmo." "E sobre o irmão?" "O que sobre ele?" "Tenho certeza que eles estão fazendo coisas sociais o tempo todo." "Porque é que esta tão relutante com isto, eu pensei que você era uma fã." Eu era um fã, um grande, mas a leitura do seu trabalho e interagir com ele, estava a se revelar duas coisas muito diferentes. The Glasgow Pact foi surpreendente, assim como foi o e-mail que ele tinha enviado. Conversa falada era um pouco ... deixava a desejar . Eu não poderia dizer isto a Paige, naturalmente, então eu e ela fomos para frente e para trás um pouco sobre essa questão enquanto Doug olhava com interesse. Finalmente, eu concordei indo contra meu melhor julgamento, receando a perspectiva de propor ao Seth uma atividade, ainda mais de ele aceitar. Quando eu finalmente fiz a abordagem a ele no final do dia, eu estava completamente pronta para a outra dispensada. Em vez disso, ele tirou a atenção de seu trabalho e sorriu para mim. "Ei", disse ele. Seu humor parecia tão melhor que eu decidi ontem deveria ter sido um acaso infeliz. "Ei. Como o livro vai indo?" "Não tão bem." Ele fechou a tela do laptop levemente com as pontas dos dedos, olhos franzidos como se ele pensasse. "Eles estão com um pouco de dificuldades. Eu não consigo pegar exatamente o que eu preciso nessa cena." Interesse se apoderou de mim. Maus dias com Cady e O'Neill. Sempre imaginei que interagindo com tais caracteres deveria ser uma trilha sem interrupções. Um trabalho extremo. "Parece que você precisa de um descanso então. Paige está preocupada com sua vida social." Seus olhos castanhos olharam de volta para mim. "Oh? Como assim?" "Ela acha que você não está recebendo atenção suficiente. Que você não conhece ninguém na cidade ainda." "Conheço o meu irmão e sua família. E Mistee". Ele pausa. "E eu conheço você." "Boa coisa, porque estou prestes a tornar-se sua diretora de excurção". Os lábios do Seth subiram ligeiramente num sorriso, então ele balançou a cabeça e olhou de volta para tela. "Isso é muito Legal, tanto de você 54 quando de Paige, mas não necessário." Ele não me despensou, tal como havia ontem, mas eu ainda me senti


diminuída que a minha generosa proposta não estava a sendo abraçada, especialmente desde que eu estava a oferecendo sob coação. "Vamos," eu disse. "O que mais você vai fazer?" "Escrever". Eu não podia discutir com isso. Escrever aqueles romances era um trabalho próprio de um Deus. Quem era eu para interferir com o seu criador? Entretando. . . Paige tinha dado uma ordem direta. Isso foi quase como um mandamento divino por si só. Um pensamento surgiu na minha cabeça. "Você poderia fazer alguma coisa, não sei, relacionadas com pesquisa. Para o livro. Dois pássaros com uma pedra só." "Eu já tenho tudo o que preciso de pesquisa para este." "Que tal, hã, caráter contínuo desenvolvimento? Como ... ir para o planetário." Cady tinha um fascínio com a astronomia. Ela, muitas vezes apontava constelações e as vinculava com alguma analogia simbólica a parte da história do romance. "Ou ... ou ... um hóquei jogo? Você precisa de novas idéias para os jogos do O'Neill's. Você vai sair."


Ele balançou sua cabeça. "Não vou não. Eu nunca sequer fui a um jogo hóquei para começar." "Eu, o quê? Isso ... não. É sério?" Ele confirmou. "... Como você descreve tão detalhadamente o jogo, então? As partidas?" "Eu conheço as regras básicas. Eu pego partes na Internet, e monto o meu". Eu olhei, me sentindo traída. O'Neill era absolutamente obcecado com o Detroit Red Wings. Era uma paixão que moldava sua personalidade e se refletia em suas ações: rápido, competente, e às vezes brutal. Por Seth a ser tão meticuloso sobre cada detalhe, eu tinha assumido que naturalmente ele devia saber tudo sobre hóquei para ter escrito uma ficção onde isso define os traços do protagonista. Seth me olhou, confundido pelo olhar atordoados olha tinha. "Nós vamos para um hóquei jogo" eu disse. "Não, nós-" "Nós vamos para um hóquei jogo. Agüenta um pouquinho." Corri de volta para minha sala, chutei Doug pra fora do nosso computador, e peguei a informação que eu precisava. Era o que eu tinha suspeitado. A temporada dos Thunderbirds tinha apenas começado. "Seis e trinta", disse ao Seth, minutos mais tarde. "Encontre-me na Key Arena, na janela principal. Vou comprar os bilhetes. " Ele parecia duvidoso. "Seis e trinta", eu repeti. "Isso vai ser ótimo. Ela vai te dar uma pausa e deixar você ver o que o que você realmente gosta no jogo. Além disso, você disse que suas ideias foram bloqueadas hoje." Não só isso, assim eu iria cumprir a minha obrigação com Paige de uma maneira que não requer muito falar. O estádio teria muito barulho, e estaríamos muito ocupados assistindo para ter necessidade conversar. "Eu não sei onde é Key Arena." "Você pode caminhar até ele a partir daqui. Basta manter a reta do Space Needle. Eles são ambos no Centro de Seattle". "Então, que horas você me encontra?" Havia uma nota de aviso em minha voz, para que ele não ousasse me desafiar. Ele sorriu. "Seis e trinta". Depois do trabalho, eu cuidei dos meus próprios assuntos. Eu não tinha nada de novo para trabalhar com o enigma do caçador de vampiros até 55 Erik ter algo para mim. Infelizmente, o mundo comum ainda tinha a sua própria quota de requisitos, e eu passei a maior parte da minha noite


cuidando de pequenas coisas. Como repondo minha oferta de comida de gato, o café, e patês. E verificar a nova linha de gloss labial no MAC do balcão. Eu até lembrei de comprar uma barata, faça-você-mesmo estante sem o perigo de incêndio, para arrumar as pilhas de livros na minha sala de estar. A minha produtividade não conhecia limites. Para jantar, eu pedi comida indiana e conseguiu desembarcar Key Arena precisamente as seis trinta. Eu não vi Seth em qualquer lugar, mas não há motivo para pânico ainda. O Centro de Seattle não era fácil de se andar, ele era provavelmente ainda estava vagando ao redor da agulha, tentando fazer o seu caminho até aqui. Eu comprei os ingressos e sentei em um dos grandes bancos de cimento. O ar frio tinha virado noite, e eu tremi em meu pesado pulôver, que mudei de forma para algo um pouco mais espesso. Enquanto esperava, eu assisti as pessoas. Casais, grupos de rapazes e crianças animadas como eram em toda viragem para assistir o pequeno e feroz time de Seattle. Fizeram interessante distração.


Quando chegou em torno de seis cinqüenta, comecei ficar nervosa. Tínhamos só mais dez minutos, e estava começando a ficar preocupada que Seth poderia ter se perdido seriamente. Puxei o meu telefone celular e disquei para a loja, perguntando se ele estava lá. Não, eles me disseram, mas Paige tinha o número celular dele. Eu tentei a seguir, mas apenas caia no correio de voz. Incomodada, eu bati meu telefone fechando e Me abracei mais forte pra ficar quente. Ainda tinha tempo. Além disso, Seth não estar na loja foi uma coisa boa. Isso significa que ele estava a caminho. No entanto, quando deu sete e o início do jogo chegou, ele ainda não estava lá. Eu tentei o seu celular novamente, então olhei desiludidamente às portas. Eu queria ver o início do jogo. Seth poderia nunca ter prestado atenção em hóquei, mas eu tinha e gostava. O contínuo movimento e a energia atraia a minha atenção mais do que qualquer outro esporte, mesmo que a violência as vezes me faça sofrer. Eu não queria perder isso, mas eu também odiaria que Seth chegasse aqui e eu estivesse lá em cima e não onde eu falei que ira estar. Esperei mais quinze minutos, ouvia os sons do jogo ecoarem na minha direção, antes de eu finalmente aceitar a verdade. Eu tinha levado um bolo. Isso foi uma coisa inédita. Isso não tinha acontecido em. . . mais de um século. Senti-me mais espantada do que envergonhada ou zangada pela revelação. A coisa toda é muito estranha para pensar. Não, eu decidi um momento mais tarde, eu estava enganado. Seth tinha sido relutante, sim, mas ele não se recusam a vir, não sem ligar avisando. E talvez. .. talvez alguma coisa ruim tinha acontecido. Ele poderia ter sido atropelado por um carro pelo que eu sabia. Após a morte de Duane, eu percebi que nunca poderia prever quando uma tragédia iria acontecer. No entanto, até que eu tivesse mais informações, a única tragédia enfrentada até agora era o jogo perdido. Eu liguei para o seu celular novamente, desta vez, deixando-lhe uma mensagem com o meu número e paradeiro. Eu viria encontrá-lo aqui fora e, se necessário. Eu fui ao jogo. Sentada sozinha fez eu me sentir chamando mais atenção, mostrando a tristeza da minha situação. Outros casais sábado próximos, e um grupo de rapazes mantinham os olhos em mim, e ocasionalmente me davam seu 56 número, e diziam que queriam vir falar comigo. Ser paquerada não me fez ficar melhor, mas eu pareceu que eu precisava disso. Eu podia ter


escolhido não ter encontros, mas isso não significa que eu não poderia ter algum quando eu quisesse. Eu não gostava de que os outros pensassem que eu estava desesperada e sozinha. Sentia me assim o por vezes suficientes sem precisar de confirmação. No primeiro intervalo, eu comprei uma pipoca e cachorro quente para me consolar. Enquanto eu remexia a minha bolsa para pegar o dinheiro, eu encontrei um pedaço de papel com o número de telefone do Roman. Eu fiquei olhando pra ele enquanto eu comia, lembrando da sua persistência e como eu me senti mal recusando sair com ele. Meu doloroso súbito abandono disparou a necessidade de sair com alguém, que me lembrasse que eu realmente poderia ter encontros quando eu quisesse. O senso comum me congelou brevemente antes quando eu estava prestes a ligar, ponderando que eu estaria quebrando o meu voto de décadas de não ter encontros com caras legais. Havia mais maneiras mais prudentes de lidar com um bilhete de hóquei não utilizado, a minha razoável voz interior me lembrou. Como Hugh ou os vampiros. Chamar um deles proporcionaria uma interação social segura. Mas. . . mas eles me trataram como uma irmã, e eu os amava como família, e hoje, eu não quero ser uma irmã. E de qualquer forma, não era como se fosse um encontro de verdade.


Seria uma simples questão de companheirismo. Além disso, as mesmas precauções que tinha tomado com Seth- falta de interação – também se aplicariam a Roman. Seria perfeitamente seguro. Eu disquei o número. "Olá?" "Estou cansada de guardar o seu casaco." Eu podia ouvir o seu sorriso na outra extremidade. "Eu achei que você já tinha jogado longe por agora." "Você é louco? É um Kenneth Cole. De qualquer forma, não é por isso que eu realmente liguei." "Sim, imaginei." "Você quer vir para um hóquei jogo esta noite?" "Quando ele começa?" "Hum, quarenta minutos atrás." Uma pausa digna do Seth. "Então, só agora você pensou em me convidar?" "Bem... A pessoa com que eu estava vindo não apareceu por assim dizer." "E agora você me liga?" "Bem, você estava tão inflexível quanto vai sair." "Sim, mas eu estou... Espera um pouco. Eu sou a sua segunda opção?" "Não pense nisso dessa forma. Pense mais como, não sei, você está preenchendo a vaga que alguém não pode completar." "Tal como a substituta da Miss America?" "Olha, você vem ou não?" "Muito tentador, mas estou ocupado agora. E eu não estou só dizendo isso também". Outra pausa. "Eu vou passar na sua casa, depois do jogo, apesar de tudo." Não, não era assim que era para acontecer. "Estou ocupada depois do jogo." "O quê, você e o seu ausente tem outros planos?" "Eu... Não. O que eu tenho que fazer... é montar uma estante. Isso vai levar um tempo. Trabalho duro, você sabe?" "Eu sou excelente em trabalhos manuais. Vou vê-la em algumas horas." "Peraí, você não pode" O telefone já tinha desligado. Fechei os olhos em por um momento em exasperação, os abri em seguida, e retornei para a ação sobre o gelo. O que eu tinha feito? Após o jogo, eu tremia ao voltar para casa. A exaltação do vitoria não podia subjugar a ansiedade de ter Roman no meu apartamento. "Aubrey," eu disse, ao entrar, "o que eu vou fazer?" Ela bocejou, revelando os seus pequenos dentes. Eu balancei a minha cabeça para ela. "Eu não posso me esconder debaixo da cama como você.57 Ele não será enganado por isso." Ambas puláramos com o súbito bater à porta.


Por meio segundo, eu considerei entrar embaixo da cama, então deixei Roman entrar. Aubrey estudou-lhe um momento, então, provavelmente impressionada demas pela visão de um deus do sexo em nossa sala, ela se dirigiu para o meu quarto. Roman, casualmente vestido, estava segurando um pacote de seis de Mountain Dew e dois sacos de Doritos. E uma caixa de cereais. "Amuletos da Sorte?" Eu perguntei. "Magicamente delicioso", explicou. "Requisito para qualquer tipo de projeto de construção." Eu confirmei com a cabeça, ainda espantada com a forma como ele havia conseguido facilitar seu caminho até aqui. "Isso não é um encontro." Ele me encarou com um olhar escandalizado. "Obviamente. Eu trago doces para isso."


"Eu estou falando sério. Não é um encontro", eu insisti. "Yeah, yeah. Eu já peguei essa parte." Ele deixou as coisas sobre o balcão e virou para mim. "Então, onde está? Vamos começar." Eu inspirei, dificilmente aliviada pela sua atitude pouco convencional, Sem flerte, nem mesmo indiretas. Simplesmente honesta, amizade e pré-disposição para o auxilio. Quando eu pego como ele é, em seguida ele já não é mais assim. Nós abrimos a enorme caixa e tiramos as prateleiras soltas e painéis, bem como uma variedade de parafusos e porcas. As instruções eram com poucas palavras, principalmente com alguns diagramas e com setas apontando para certas partes que encaixam. Após minutos de analise, finalmente decidimos que um grande quadro era o lugar certo para começar, que fica no chão como as prateleiras e paredes da estante colocadas depois em cima. Depois que tudo foi devidamente alinhado, Roman pegou os parafusos, estudando onde encaixavam as várias partes do conjunto. Ele analisou os parafusos, olhou para a caixa, e depois de volta para a prateleira. "Isso é estranho." "O que é?" "Acho que... A maioria destas coisas, normalmente têm buracos na madeira e, também, incluem uma ferramenta pequena para apertar os parafusos" Eu me inclinei sobre a madeira. Não tinham buracos. Não tinham ferramentas. "Temos que aparafusar por nós mesmos." Ele concordou. "Eu tenho uma chave de fenda... em algum lugar." Ele olhou a madeira. "Não acho que vai funcionar. Acho que precisamos de uma furadeira." Senti-me admirada pelo amplo conhecimento. "Sei que não tenho isso." Nós escoramos isso e fomos a uma grande cadeia de lojas de departamentos, dez minutos antes de fecharem. Um vendedor careca mostrou-nos a seção de brocas, então caiu fora, chamando de volta para avisar que nós não tínhamos muito tempo. As ferramentas elétricas olhavam de volta para nós, e eu olhei para Roman por orientação. "Nem uma pista", ele finalmente admitiu após um 58 periodo de silêncio. "Eu pensei que você fosse excelente com esse tipo de trabalhos manuais" "Yeah... Bem ..." Ele virou tímido, um novo olhar para ele. "Isso


foi uma espécie de exagero." "Tal como uma mentira?" "Não. Como um exagero." "São a mesma coisa." "Eles não são não." Eu deixei a semântica de lado. "Por que você disse isso, então?" Ele deu uma sacudida de cabeça magoado. "Parcialmente, porque eu só queria ver você de novo. E o resto ... Não sei. Acho que a resposta mais curta é que você disse que tinha uma coisa difícil de fazer. Então, eu quis ajudar". "Eu sou uma donzela em perigo?" Ele me analisou a sério. "Dificilmente. Mas você é alguém que eu gostaria de conhecer melhor, e eu queria que você visse que eu tenho mais em minha mente do que apenas levar você pra cama." "Então, se eu te oferecer sexo aqui no corredor, você vai desperdiçar a chance?" A irreverente observação veio fora minha língua antes que eu pudesse impedi-la. Foi um mecanismo de defesa, uma piada para cobrir a confusão que sua fervorosa explicação tinha feito em mim. A maioria dos caras que só querem me levar pra cama. Eu não sabia muito bem o que fazer com um que não quer. Minha provocação conseguiu matar o momento pensativo. Roman se tornou o seu velho


auto-confiante e encantador eu, e eu quase lamentava a mudança que eu causei, imaginando o que poderia ter acontecido. "Eu teria que deixar passar. Nós só temos seis minutos agora. Eles nos expulsariam antes de termos terminado." Ele voltou a sua atenção para as prateleiras com renovado vigor. "E, sobre as competências da minha mão", acrescentou, "Eu sou um aprendiz notavelmente rápido, então eu não estava realmente exagerando. Até ao final da noite, eu serei excelente." Não foi verdade. Após escolher aleatoriamente uma furadeira e voltamos para casa, Roman foi alinhar as peças da estante de livros e colocá-las juntas. Ele se encaixou uma das prateleiras no encosto, alinhou seus parafusos, e furou. A perfuração foi em outro ângulo, errando totalmente a prateleira. "Filho da puta", ele xingou. Me mexi e gritei e quando vi o parafuso rasgando seu caminho através do fundo minha estante. Nós nos encaramos friamente e demos uma olhada no buraco deixado atrás. "Provavelmente vai ficar coberto pelos livros," Eu sugeri. Ele apertou sua boca em uma linha e sinistra fez a mesma façanha novamente. O parafuso fez contato, mas estava ainda em um ângulo ruim. Ele puxou-a novamente, inserindo corretamente em sua terceira tentativa. Infelizmente, o processo continuou repetidas vezes. Assistindo buraco após buraco aparecer, eu finalmente perguntei se eu poderia tentar. Ele concordou com a mão num gesto de rendição e me entregou a broca. Eu posicionei um parafuso, mais inclinado, e perfurei perfeitamente, na minha primeira tentativa. "Jesus", disse ele. "Sou completamente dispensável. Sou a donzela em perigo aqui." "De jeito nenhum. Você trouxe os cereais". Terminei de montar as prateleiras. As laterais vieram a seguir. O encosto tinham pequenas marcas para ajudar com o alinhamento. Com um exame cuidadoso, tentei linha alinhá-las com as bordas. Isso revelou-se impossível, e eu logo percebi porquê. Apesar da minha perfeita perfuração, todas as prateleiras foram fixadas desalinhadas, 59 alguns demasiado longe para a esquerda ou direita. As laterais não poderiam coincidiam com as prateleiras e o fundo. Roman sentou de volta no meu sofá, correndo uma mão sobre os olhos.


"Meu Deus". Eu remoi sobre um punhado de Amuletos da Sorte e pensei. "Bem. Vamos só alinhá-los o melhor que pudermos." "Esta coisa nunca vai segurar livros". "Sim. Nós vamos tornar isso possível." tentamos com a primeira lateral, demorou um pouco e ainda pareceu terrível, mas é suficiente como reparo. Nós movemos para a próxima. "Acho que finalmente eu tenho que admitir que não sou tão bom nisso", ele observou. "Mas você parece ter algum tipo de experiência. Uma mulher de trabalhos manuais regulares ." "Eu não sei nada sobre isso. Acho que a única coisa que eu tenho experiência é de seguir em frente com as coisas que tenho que fazer." "Este foi um tom mais cansado da vida, que alguma vez ouvi. Porquê? Você tem um monte de coisas que você „tem que fazer‟?" Eu quase cai no meu riso, pensando na cena toda de sobrevivência de uma succubus. "Você poderia dizer que sim. Quero dizer, não é temos todos?" "Sim, claro, mas você tem que equilibrá-las com coisas que você quer fazer. Não fique ocupado demais com o que você „tem‟. Caso contrário, não faz sentido estar vivo. A vida se torna uma questão de sobrevivência". Terminei um parafuso. "Você está ficando um tipo profundo demais para mim, esta noite,


Descartes." "Não faça gracinha. Eu sou sério. O que você realmente quer? Da vida? Para o seu futuro? Por exemplo, esta no seu plano de ação ficar na livraria para sempre?" "Por um tempo. Porquê? Estás a dizer que há algo errado com isso?" "Não. Só parece coisa do tipo mundano. Como uma forma de preencher o tempo." Eu sorria. "Não, definitivamente não. E mesmo se fosse, ainda podemos desfrutar de coisas mundanas." “Sim, mas eu encontrei a maioria das pessoas abrigam sonhos de uma vocação mais excitante. O que é loucura demais pra tentar realmente fazer. Alguns são muito difíceis, outros dá muito trabalho, ou apenas longe demais. O atendente do posto de gasolina que sonha em ser um rock star. O revisor de contas que deseja que tivesse tomado aulas de história da arte em vez de estatísticas. Pessoas põem seus sonhos pra fora, ou porque acham que é impossível, ou porque vão fazê-los 'um dia'." Ele fez uma pausa do nosso trabalho, com o rosto sério, uma vez mais. "Então, o que você deseja, Georgina Kincaid? Qual é o seu sonho louco? O que você acha que não pode ter, mas secretamente fantasiar sobre?" Honestamente, o meu mais profundo anseio era ter um relacionamento normal, de amar e ser amada sem complicações sobrenaturais. Uma coisa pequena, pensava eu, infelizmente, em comparação com os grandioso exemplos dele. Nem louco de todo, apenas impossível. Eu não sabia se queria amar agora como uma maneira de consertar o meu casamento mortal destruído ou simplesmente porque os anos me ensinaram que o amor pode ser um pouco mais gratificante do que estar cumprindo uma contínua serie de prazeres da carne. Não que isso não tem os seus momentos, claro. Ser adorada e desejada era uma coisa sedutora, uma coisa que a maioria dos mortais e imortais querem. Mas amor e desejo não são a mesma coisa. Relacionamento com outros imortais parecia um escolha lógica, mas funcionários do inferno se revelaram péssimos candidatos para a estabilidade e companheirismo. Eu tive um relacionamentos com poucos desses semi satisfatórios homens ao longo dos anos, mas nenhum deles tinham chegado a nada. Explicar isso, no entanto, não era uma conversa que Roman e eu iríamos 60 ter a qualquer momento em breve. Então, em vez disso, eu confesso a minha fantasia secundária, meio surpresa com o quanto eu queria. As


pessoas geralmente não me pergunte o que eu queria da vida. A maioria só me pergunta a posição sexual que eu queria fazer. "Bem, se eu não estivesse feliz na livraria e acredite em mim, sou muito feliz lá, eu acho que eu gostaria de coreografar danças em Vegas." A face do Roman se dividiu em um sorriso. "Ahá, você vê isso? Esse é o tipo de coisa louca que eu estou falando." Ele se inclinou para a frente. "Então, o que impede você seios nus e lantejoulas? Risco? Sensacionalismo? Que outros vão dizer?" "Não", eu disse, infelizmente. "Simplesmente o fato de que eu não posso fazer isso." " 'Não posso‟ é uma -" "Quero dizer, eu não posso coreografar porque não posso criar coreografias. Eu tentei. Eu não posso ... Eu não consigo criar coisa alguma nesse assunto. Nada de novo. Eu não sou o tipo de criativa ". Ele fungou. "Eu não acredito nisso." "Não, é verdade." Alguém uma vez disse-me que imortais não podiam criar, que isto era uma dádiva para as pessoas perecem deixarem para trás um legado após sua curta existência. Mas eu tinha conhecido imortais que poderiam fazê-lo. Peter era sempre incrementando sua culinária de surpresas originais. Hugh usou o corpo humano como um mostruário. Mas eu? Eu nunca tinha sido capaz de fazê-lo nem mesmo como mortal. O erro era em mim.


"Você não sabe o quanto tentei fazer coisas criativas. Classes de pintura. Aulas de Música. Eu sou uma coitada incapaz na pior das hipóteses, ou uma imitadora de gênios, na melhor das hipóteses." "Você foi muito eficiente com este projeto de montagem." "Concepção de outra pessoa, direção de uma outra pessoa. Eu sou excelente nessa parte. Sou inteligente. Posso aprender. Sou capaz de ler as pessoas, interagir com elas perfeitamente. Posso copiar coisas, saber o imediatamente movimentos e passos. Meus olhos, por exemplo. " Eu chamei a atenção para eles. "Eu posso aplicar maquiagem, bem ou melhor do que qualquer uma das meninas das lojas. Mas fico com todas as idéias e criações dos outros, ou de imagens de revistas. Eu não me maquio com nada da minha própria cabeça. A coisa de Vegas? Eu poderia dançar em um show e ser perfeita. Sério. Eu poderia ser a estrela de qualquer apresentação, com seqüência de coreografia. Mas eu não poderia escrever qualquer movimento por mim, de modo significativo. " O muro foi feito. "Eu não acredito nisso", ele argumentou. Sua apaixonada defesa tanto me surpreendeu quanto encantou. "Você é brilhante e cheia de vida. Você é extremamente inteligente. Tem que se dar uma chance. Comece pequeno, e siga a partir daí." "É esta a parte em que você me diz pra acreditar em mim mesma? O céu é o limite?" "Não. Esta é a parte onde eu te digo que está ficando tarde e eu preciso ir. Sua estante está acabada, e tive uma noite agradável." Nós nos levantamos e erguemos a estante de livros, inclinando-a contra a parede daminha sala. Recuamos, estudamos isso em silêncio. Mesmo Aubrey apareceu para a inspeção. Cada prateleira pregada em um ângulo torto. Um dos lados estava quase reto alinhado com o fundo, o outro tinha um quarto de polegada da margem. Seis furos eram visíveis no fundo. E o mais inexplicável de tudo, a coisa toda parecia caida ligeiramente para a esquerda. Comecei a rir. E eu não conseguia parar. Após um momento de choque, Roman juntou-se a mim. "Meu Senhor," eu disse, finalmente, limpando as lágrimas. "Essa é a coisa mais horrorosa que eu já vi." Roman abriu a sua boca para protestar, em seguida reconsiderou. "Ela só poderia ser."Ele saudou. "Mas eu acho que vai agüentar, Capitão." Fizemos mais algumas observações antes de eu e ele caminharmos até a 61 porta, lembrando de dar-lhe o seu casaco de volta. Apesar das suas piadas, ele parecia mais genuinamente desapontado com o nosso


fracasso com a estante do que eu, como ele tivesse me desiludido. De alguma maneira, eu achei isto mais apelativo do que o seu perfeitamente cronometrado charme auto-confiante. Não que eu não amasse ele também. Estudei-o enquanto dissemos adeus, pensando em seu "cavalheirismo", e sua apaixonada convicção que eu seguisse o desejo do meu coração. O caroço de medo que eu sempre desenvolvia em torno de pessoas que eu gostava amoleceu um pouco. "Ei, você nunca me disse que seu sonho louco". Os olhos azuis piscaram. "Não é tão louco. Só ainda tentando conseguir esse encontro com você." Não tão louca. Tal como o meu. Companheirismo sobre fama e glamour. Tomei fôlego. "Bem, então ... o que vai fazer amanhã?" Ele se animou. "Nada ainda." "Então chegue um pouco antes do fechamento da livraria. Estarei dando lições de dança." A aula de dança teria muita gente. Seria um compromisso seguro para nós. Seu sorriso vacilou apenas ligeiramente. "lições de dança?" "Você tem um problema com isso? Você está mudando de idéia quanto ao sair?"


"Bem, não, mas ... é como a coisa de Vegas? Você coberta de lantejoulas? Porque eu provavelmente poderia entrar nisso." "Não exatamente." Ele concordou, o carisma em alta. "Bem. Guardamos isso então para um segundo encontro. " "Não. Não há segundo encontro, lembras-se? Só o um, então é isso. Não veremos um ao outro mais. Você disse assim. A coisa do Super-secreto escoteiro ...sei lá o que." "Isso poderia ter sido um exagero." "Não. Isso seria uma mentira." "Ah". Ele piscou confuso. "Acho que esses dois não é a mesma coisa, depois de tudo, né?" "Eu-" Minhas palavras quebraram minha lógica. Ele me deu um dos seus sorrisos malandros antes de se afastar. "Adeus, Georgina."

Voltei lá dentro, esperando que eu não tivesse feito um erro, e encontrei Aubrey sentada em uma das minhas prateleiras. "Ei, cuidado," Eu avisei. "Eu não acho que é estruturalmente sólida." Embora fosse tarde, eu não me sentia cansada. Não depois desta noite maluca com Roman. Senti-me agitada, sua presença afetou tanto o meu corpo quanto a mente. Inspirado, eu tirei Aubrey da estante e comecei a minha transferência de livros. Com cada nova peso, eu esperava queda, mas a coisa agüentou. Quando eu peguei meus livros do Seth Mortensen, subitamente me lembrei do cataclismo que ele provocou esta noite. Raiva acendeu em mim uma vez mais. A coisa do acidente de carro ainda pode ser uma possibilidade, mas meus instintos duvidavam disso. Ele me deu bolo. Metade de mim considerou chutar seus livros em retaliação, mas eu sabia que eu nunca poderia fazer isso. Eu os amava demais. Não há necessidade de puni-los pelas deficiências do seu criador. Desejosa, eu pego The Glasgow Pact, subitamente ansiosa para ler o minhas próximas cinco páginas. Eu deixei o resto dos meus livros desarrumados e jogados no sofá, Aubrey em meus pés. Quando cheguei ao ponto de parar, eu descobri uma coisa incrível. Cady desenvolveu um interesse neste romântico nesse livro. Isso era impensável com O'Neill, o sempre charmoso garanhão, ficando por perto62 o tempo todo. Cady permaneceu virtuosamente pura, não importando o número de alusões e piadas sexuais que ela trocava em todas as


historias com O'Neill. Nada tangível tinha acontecido até agora no livro, mas eu poderia ler os inevitáveis sinais do que estava para vir com ela e esse investigador que eles encontraram em Glasgow. Continuei a leitura, não foi possível deixar de continuar naquela hora. E quanto mais eu li, mais difícil foi parar. Eu senti uma secreta e irracional satisfação, quebrando a regra das cinco páginas. Como se eu estivesse de alguma maneira me vingando do Seth. A noite passou Cady foi para a cama com o cara, e O'Neill pouco caracteristicamente ficou com ciúmes e pirou, apesar de seu superficial charme habitual. Puta merda. Deixei o sofá, vesti meu pijama, e me enrolei até na minha cama. Aubrey me seguiu. Continuei a leitura. Terminei o livro as quatro horas da manhã, olhos pesados e esgotada. Cady viu o cara mais algumas vezes que ela e O'Neill resolveram o mistério, maraviso como sempre, mas de repente menos interessante, em comparação com a evolução das relações interpessoais, em seguida ela e o escocês se separaram. Ela e O'Neill retornaram a Washington, DC, e se reinstalaram. Eu exalado coloquei o livro no chão, incerta do que pensar, principalmente porque eu


estava tão cansada. Ainda assim, em um esforço valoroso, eu saio da cama, pego o meu laptop, e registro minha conta de e-mail da Emerald City. Enviei uma pequena mensagem ao Seth: Cady ficou com alguém. O que há com isso? então fui tomada por outro pensamentoBem de qualquer forma, o jogo de hóquei foi ótimo. Satisfeita que eu registre minha opinião, eu prontamente adormeci ... só que despertei algumas horas depois com o meu despertador.

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DEZ

Jesus. O que eu estava pensando? Eu tinha que trabalhar hoje. Não só isso, eu tinha que trabalhar em dez minutos. Eu não tinha tempo para me vestir ou maquiar de verdade. Com um suspiro, eu mudei de forma, meu robe dando lugar a calças marfim e uma blusa de seda, cabelo e maquiagem de repente feitos do jeito de sempre imaculada perfeição. Escovei meus dentes e acrescentei um perfume esses não podem ser mudados, e depois de executar essas tarefas, eu agarrei a minha bolsa e corri para saída. Quando eu alcancei meu átrio, o funcionário me chamou. "Chegou alguma coisa para você." Ele entregou um pacote. Ainda consciente do tempo, eu rapidamente abri ao pacote e abafei um suspiro pelo que eu encontrei. kit de pintura por numero Veludo negro, lia-se no pacote. O sub titulo anunciava: Crie o sua própria Obra de Arte! Contém tudo o que você precisa para pintar exatamente como um Artista de verdade! A "Obra" que eu poderia criar era uma paisagem de deserto retratada com um cacto gigante de um lado e um chamativo coiote no outro. Uma águia voava no céu, e uma fantasmagórica, cabeça nativo americana sem corpo flutuava perto. Terrivelmente estereotipado e extravagante. Um pequeno pedaço de papel estava pregado junto. Comece pequeno, dizia a nota. Amor, Roman. A escrita foi tão perfeita que parecia irreal. Eu ainda estava rindo quando eu cheguei no trabalho. No meu gabinete, eu sentei em frente ao computador e descobri uma segunda surpresa esta manhã: um outro e-mail de Seth. Ele tinha sido enviado às cinco da manhã. Georgina, Há alguns anos, ao escrever deuses de ouro, eu conheci uma mulher de umas aulas que eu peguei de arqueologia sul-americana. Não sei como é para as mulheres, e provavelmente nem sempre é o mesmo para nós homens. Mas para mim, quando eu conheço alguém por quem sou atraído, o tempo parece parar. Os planetas entram em alinhamento, e eu paro de respirar. Os próprios anjos descem para sentar-se aos meus ombros,


sussurrando promessas de amor e devoção, enquanto menores criaturas celestes sussurram promessas de natureza terrena. Acho que isso faz parte de ser um homem. Enfim, isso foi o que aconteceu com esta mulher. Nós nos apaixonamos muito forte um pelo outro e saímos um tempo muito longo. Alguns dias não éramos capazes de sair do lado do outro por mais de um minuto e, em seguida, mais tarde, ficávamos meses, sem qualquer espécie de contato. Tenho que confessar, este comportamento foi mais culpa minha do que dela. Eu mencionei antes que Cady e O'Neill são exigentes. Durante as fases que eu estava quente na minha escrita, eu não seria capaz de pensar ou fazer qualquer outra coisa que não envolvesse a minha novela. Eu sabia que isso machucava ela - Sabia que ela era o tipo de pessoa que queria sossegar e começar uma família, viver uma vida tranqüila e sossegada. Eu não era esse tipo de pessoa –Eu nem sequer estou certo que sou agora, mas gostava da idéia de ter sempre alguém por perto, alguém confiável que eu poderia chamar quando eu estivesse finalmente com tempo para gastar. Realmente não era justo fazer isso com ela, deixá-la sempre pendurada assim. Eu deveria ter encerrado as coisas mais cedo, mas eu era muito egoísta e estava muito confortável. 64


Um dia, depois de não ter falado com ela por alguns meses, eu liguei e foi com espanto que ouvi um homem atender o telefone. Quando ela entrou na linha, ela me disse que tinha conhecido alguém e não seria capaz de me ver mais. Dizer que fiquei chocado seria uma subavaliação. Comecei a divagar, sobre como eu me importava com ela, como ela não podia jogar fora o que tínhamos. Ela foi muito simpática, considerando que eu devo ter soado como psicopata, mas no fim, ela é encerrou por dizer que eu não deveria ter esperado que ela para esperasse para sempre. Ela tinha sua própria vida para viver. A razão pela qual eu partilho esse embaraçoso conto da historia de Seth Mortensen é duplo. Primeiro, eu preciso pedir desculpas a você pelo que aconteceu esta noite. Apesar da minha relutância, eu realmente tinha a intenção de encontrála. Um par de horas antes do jogo, eu corri para casa para pegar uma coisa e, de repente pensei em uma solução para o problema que estava me bloqueando todo o dia. Sentei para escrever, apenas a planejava gastar uma hora com isso. Como você pode adivinhar por agora, isso gastou muito mais tempo do que planejei. Eu fiquei tão empolgado que eu esqueci completamente sobre o jogo e sobre você. Eu nunca ouvi meu telefone tocar. Eu não tinha conhecimento de qualquer outra coisa, exceto da história no papel (ou melhor, na minha tela). Isso, eu tenho medo, é um problema que freqüentemente tenho. Foi o que aconteceu com minha ex, acontece com a minha família e, infelizmente, aconteceu com você. Não deixe meu irmão começar a falar sobre como eu quase perdi o seu casamento. Os mundos e as pessoas na minha cabeça são tão vivas para mim que me fazem perder de vista o mundo real. Às vezes eu não estou convencido que o mundo de Cady e O'Neill não é o verdadeiro. Eu não queria magoar as pessoas, e sinto terrível depois, mas é uma falha que não consigo superar. Nada disto justifica abandonar você na noite passada, mas eu esperava que isso pudesse oferecer alguns insights sobre minha cosmovisão desequilibrada. Por favor entenda quão triste eu estou. A segunda razão para o memorial é para responder o seu comentário sobre Cady "Ficar com alguém." Ao pensar nela e O'Neill, eu decidi que Cady não era o tipo de pessoa que ficaria a esperar eternamente também. Agora, não me interprete mal: não acho Cady e minha ex-

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namorada, tinham muito em comum. Cady não está querendo morar nos subúrbios e escolher as cortinas com O'Neill. Mas, ela é uma mulher brilhante e apaixonada, que gosta da vida e quer vivê-la. Um monte de pessoas ficaram chateadas ao vê-la sair da sua devoção casta, como um filhotinho correndo atrás do O´Nell, mas acho que ela tinha que fazê-lo. Vamos encarar os fatos: O'Neill tinha ela por garantida, e ele precisava de uma chamada para acordar. Agora, isso significa que as etapas estão sendo feitas para finalmente trazê-los juntos, como tantos leitores têm perguntado? Naturalmente, como o seu criador, meus lábios estão selados sobre isso, mas posso dizer o seguinte: Eu tenho muitos mais livros com eles em mente, e leitores tendem a perder o interesse quando os protagonistas ficam juntos. –Seth. P.S.-De qualquer forma, eu comprei o apartamento. Mistee estava tão animada que ela me levou no local, e fizemos amor em todos os balcões de granito. P.P.S.-Tudo bem, eu estou exagerando a última parte. Como eu disse, sou um


homem. E um escritor.

Meus olhos ainda pesados pelo sono , eu ponderei a mensagem do e-mail. Seth tinha tido uma namorada séria. Uau. Isso não deveria ter me surpreendido, especialmente considerando as cenas de sexo que ele escreveu. Quero dizer, ele não poderia ter feito todas elas só imaginando. Ainda assim, era difícil imaginar o introvertido Seth participando em todos os intercâmbios sociais normalmente exigidas de um relacionamento de longo prazo. E a outra parte, suas razões para não aparecer. O que pensar sobre isso? Ele tinha razão em afirmar que a sua inspiração arrebatadora não era desculpa para o que ele tinha feito. A explicação tirava dele alguns estigmas, contudo, movendo-o de mal educado para simplesmente imprudente. Não, talvez eu fosse dura demais. Distraído, era isso. Talvez ser disperso não fosse uma coisa tão ruim, eu pensei, uma vez que ignorar o mundo real permitiu-lhe um trabalhar com a escrita. Eu simplesmente não sabia. Eu ponderei tudo isso pelo o resto da manhã, a minha raiva de ontem à noite esfriou com o passar do tempo e minha especulação sobre o funcionamento da mente de um brilhante escritor. Até a hora do almoço, eu percebi que tinha superado o contratempo do hóquei. Ele não tinha negligenciado de propósito, e não foi tido como a minha noite tivesse acabado muito mal apesar de tudo. Na parte da tarde, Warren veio rondando. "Não", eu disse imediatamente, reconhecendo o olhar nos olhos dele. Odiava sua presunção, entretanto sempre me0 encontrava ansiosamente atraída para ele. "Eu estou em um péssimo humor." "Eu vou fazer você se sentir melhor." "Eu te disse, estou muito cruel." "Eu gosto de você perversa." O instinto de alimentação succubus começou despertar. Eu engoli, irritada com ele e minha própria fraqueza. "E eu estou muito ocupado. Há... Coisas ... eu devia fazer..." Minha desculpa soou esfarrapada, no entanto, e Warren aparentemente reconheceu isso. Ele veio até mim e ajoelhou em frente a minha cadeira, passou uma mão66 sobre minha coxa. Eu usava uma calça fina e sedosa, e a sensação de seus dedos acariciando-me através do bom material foi quase mais


sensual do que na pele nua. "Como foi seu encontro na outra noite?" ele murmurou, movendo a sua boca até meu ouvido e, em seguida, meu pescoço. Eu arqueei preguiçosamente minha cabeça, apesar da minha melhor resistência, gosto da forma como a sua boca esquenta contra a minha pele, roçando os dentes só para me provocar. Ele estava longe de ser um namorado, mas ainda era o mais próximo que tinha de qualquer tipo de relação consistente. Isso significava algo. "ótimo". "Você transou com ele?" "Não. Eu dormia sozinha, infelizmente." "Bom". "Ele vai voltar essa noite, no entanto. Para a lição de dança." "Sério?" Warren desabotoado o início dois botões da minha blusa, revelando uma sutiã de rendas rosa pálido. Seus dedos traçaram o formato de um dos meus seios, seguindo a curva para encontrar o outro. Então ele moveu a mão dele até a mama, brincando com o mamilo através das rendas. Fechei os olhos, surpresa com o meu desejo evidente. Depois de ajudar fazer um contrato com Hugh Martin, eu não teria pensado que eu precisaria uma recarga tão cedo. No entanto, a fome apertou um pouco dentro de mim, mesclada com a luxúria. Puro instinto. "Nós vamos apresentá-lo a Maria".


Maria era a mulher do Warren. O pensamento de passar Roman na cara dela era muito engraçado. "Você está com inveja", eu provoquei. Warren me puxou para ele, e ele respondeu, empurrando-me em cima da escrivaninha. Mudei minhas mãos para baixo para soltar as calças dele. "Eu estou", ele gruniu. Se inclinando mais, ele puxou meu sutiã para baixo deixando meus seios nus e baixou a sua boca para um dos mamilos. Ele hesitou. "Você tem certeza que não transou com ele?" "Acho que eu lembraria de algo como isso." Alguém pareceu bater na porta, e apressadamente Warren correu para longe de mim, puxando-se as calças dele. "Merda." Também eu, até sentei de volta na minha cadeira. Com os olhos do Warren na porta, eu rapidamente utilizei mais alguma mudança de forma me ajeitar e abotoar minha blusa. Satisfeita que estavamos ambos dignos, eu chamei, "Pode entrar." Seth abriu a porta. Eu cerrei minha mandíbula, para que ela não caísse de espanto. "Oi", disse Seth, olhando para frente e para trás entre Warren e eu. "Eu não queria interromper." "Não, não, você não está", garantiu Warren, mudando para o modo de relações públicas. "Nós estávamos apenas tendo uma rápida reunião." "Nem, mesmo é uma muito importante", acrescentei. Warren deu-me um olhar curioso. "Ah", disse Seth, ainda parecendo como se ele quisesse ser ousado. "Eu só passei para ver se talvez ... Você queria almoçar. Eu ...mandei um e-mail explicando sobre o que aconteceu." "Sim, eu li isso. Obrigado." Eu sorria para ele, esperando silenciosamente comunicá-lo que tudo estava perdoado. O olhar preocupado em seu rosto era tão de partir o coração, que eu senti que sua consciência sofreu mais do que meu ego, ontem à noite. "Excelente ideia", falou Warren. "Vamos todos pegar um almoço, vamos? Georgina e posso reunir novamente mais tarde." "Eu não posso." Lembrei-lhe sobre como estamos com pouco pessoal e como eu era necessária para a cobrir as ausências. Ele fez careta quando eu 67 terminei. "Por que nós não contratamos ninguém?" "Estou trabalhando nisso." Warren acabou levando apenas Seth pra almoçar- Algo que fez o


escritor parer muito desconfortável sobre- e eu fui deixada sozinha, sentindo-me abandonado. Eu meio que teria gostado de ouvir o que mais Seth tinha a dizer sobre ter escrito sobre sua vida. Eu teria gostado mesmo de conseguir. Não era para ser. Ah, as injustiças do universo. Eu tinha aparentemente um carma deixado, no entanto. Por cerca das quatro, Tammi, a menina de cabelo vermelho da Krystal-Starz apareceu para resolver o meu problema de pessoal. Conforme sugerido, ela trouxe um amigo. Após uma rápida entrevista, senti-me satisfeita pela suas competências. Contratei-os na hora, com o prazer de ter tirado uma tarefa da minha lista. Quando finalmente a loja fechou mais tarde, essas poucas horas de sono me acertaram mais ferozmente. Eu não me sentia em nenhum humor para ensinar uma lições de dança. Percebendo que eu precisava trocar de roupa, eu fechei a porta do escritório e troquei de forma minha roupa pela segunda vez naquele dia. Parecia trapaça, como sempre. Para dançar eu tinha escolhido um vestido sem mangas, corpete visivel através dele e uma saia colada para com um corte na direita. Colorida em tons de pêssego e laranja, eu esperava


que o vestido esquentasse até que meu humor. Eu também não esperava uma ninguém tivesse notado eu não tinha transportado nenhuma muda de roupas no comigo esta manhã. Eu sobre ouvi, uma das caixas fazendo o anúncio de que a loja tinha fechado, enquanto outra pessoa pareceu bater na minha porta. Eu fui para a entrada, perguntando se poderia ser Seth novamente, mas desta vez era Cody. "Ei," eu disse, forçando um sorriso. "Você está pronto para isso?" Eu estou ensinado Cody a dançar a um ano mais ou menos, e ele vinha aprendendo notavelmente bem, provavelmente em parte devido aos reflexos de vampiro. Como resultado,eu tinha - contra a sua vontade, recrutado ele para ser meu co-professor nestas improvisadas lições para os funcionarios. Ele continuou afirmando que ele não era bom o suficiente, mas nas aulas até agora, ele se provou notavelmente eficiente. "O quê? Dançar? Sim. Não há problema." Eu olhei em volta, verificando se estavamos sozinhos. "Mais alguma ocorrência estranha?" Cody balançou a cabeça, cabelos loiros enquadrados como a juba de um leão. "Não. Tem sido bastante tranqüilo. Talvez eu estivesse exagerando." "É melhor prevenir do que remediar", eu aconselhei, me sentindo clichê como a avó de alguém. "O que vai fazer depois disto?" "Encontrar Peter num bar no centro. Quer vir com a gente?" "Claro." Estaríamos mais seguros em grupo. A porta abiu, e Seth pois sua cabeça pra dentro. "Ei, eu- Oh, eu sinto muito", ele gaguejou quando viu Cody. "Eu não queria interromper." "Não, não," eu disse, chamando ele para dentro. "Nós só estávamos conversando." Seth me deu um olhar curioso. "O que está fazendo aqui? Você está ficando para a aula?" "Er, bem eu, isto é, Warren convidou-me para... Mas não acho que eu realmente vá dançar. Se estiver tudo bem assim." "Não dança? O que você vai fazer, então, ver?" Eu exigi. "Você é como um voyeur, ou algo assim?" Seth deu-me um olhar astuto, parecendo pela primeira vez em um bom tempo como o cara que tinha escrito as cômicas observações sobre agentes imobiliárias e antigas namoradas. O cara que eu, uma vez eu 68 engajei um flerte aos tropeços. "Eu não estou tão desesperado. Ainda não, de qualquer forma. Mas é realmente mais seguro se eu não dançar. Para aqueles em torno de mim."


"Isso é o que eu costumava dizer até que ela me fez experimentar isso", comentou Cody, batendo no meu ombro. "Basta esperar até que você tenha passado pelas capazes mãos da Georgina. Você nunca será o mesmo." Antes de qualquer um de nós pudéssemos entender o comentário sugestivo, Doug apareceu por trás Seth, equipado como sua personalidade de banda grunge, em vez da de gerente assistente. "Ei, nós vamos começar essa festa ou o quê? Eu voltei hoje aqui apenas para esta lição, Kincaid. É melhor fazer a viagem valer meu tempo. Ei, Cody." "Olá, Doug." "Ei, Seth." "Olá, Doug." Eu comecei. "Tudo bem. Vamos fazer isso." Fomos para o salão do café, onde as mesas estavam sendo movidas para nos dar espaço. Eu apresentei Cody e Seth durante o caminho. Eles apertaram as mãos brevemente, o jovem vampiro olhando para mim significativamente quando ele percebeu quem este Seth deveria ser. "Tem certeza que não vai dançar?" Perguntei ao escritor, ainda intrigada com a sua obstinação.


"Nope. Só não parece certo." "Sim, bem, depois do péssimo dia que eu tive, coordenar esta aula não parece certo tampouco, mas todos nós resistimos. Coloco a cara feliz e sigo em frente, você entende?" Seth parecia que não entendia, me deu um pequeno, divertido sorriso. Um momento depois, aquele sorriso morreu ligeiramente. "Você disse que leu o e-mail ... fez isso ... você ..." "É ótimo. Esqueça sobre isso." Seus bizarros hábitos sociais podem não bater com os meus, mas eu não podia mais vê-lo preocupado sobre a noite passada. "Sinceramente". Eu dei um tapinha no seu braço, e dei lhe o meu sorriso Helena de Tróia, e depois mudei a minha atenção para a cena lá em cima. A maior parte do pessoal que tinha trabalhado hoje tinha ficado, juntamente com alguns outros que, como Doug, tiveram que voltar. Warren e sua esposa esperavam com eles, e também esperava Roman. Ele se aproximou com um sorriso quando ele me viu, e eu senti uma onda de luxúria se derramar em mim, independentemente de qualquer alimentação succubus. Bonito como nunca, ele usava calças pretas e uma camisa de marroquino brilhante como os seus olhos. "Encontro coletivo, hein?" "Para a minha segurança. Eu sempre achei melhor manter algumas dezenas de damas de compania a mão." "Você precisaria ter um pouco mais que dezenas nesse vestido", ele avisou em voz baixa, os olhos analisando-me da cabeça aos pés. Eu corei, me afastando alguns passos dele. "Você vai ter que esperar pela sua vez, como todo mundo." Me afastando dele, eu inadvertidamente fiz contato visual com Seth. Ele tinha obviamente ouvido a breve conversa. Minhas bochechas coraram mais, eu fugi de ambos para o centro do local, puxando Cody. Coloquei a chamada "cara feliz", e empurrei meu longo dia fora da minha mente e meus colegas faziam gritinhos de alegria. "Tudo bem, cambada, vamos indo. Doug tem um pouco de pressa e quer acabar com isto o mais depressa possível. Eu entendo que estamos atrasando ele de um monte de maneiras- especialmente românticas." Isto suscitou tanto positivas como negativas chamadas da multidão, bem como um gesto obsceno de 69 Doug. Eu reapresentei Cody, que era menos confortável com a atenção do que eu era, e comecei a arrumar o grupo. Tinhamos mais mulheres do que


homens, como sempre, e uma vasta gama de níveis de habilidade. Eu dividir conforme a faixa etária, colocando mulheres especialmente aptas com outras mulheres desde que me senti confiante que poderia dançar a parte masculina facilmente mais tarde. Eu não tinha essa fé em todo mundo, alguns deles ainda lutavam para seguir uma batida. Assim, comecei a aula com uma revisão de última hora, ligando a música e fazendo todos praticarem os passos básicos. Cody e eu monitorávamos, fazendo pequenos ajustes e sugestões. Minha tensão a partir do dia longo aliviou um pouco enquanto eu trabalhava com a multidão. Eu amava dança de salão, tinha amado no primeiro momento que surgiu no início do século XX, e tinha vibrado com o seu renascimento recentemente. Eu sabia que estava saindo de moda de novo, o que foi parte da razão pela qual eu quis transmitir o conhecimento aos outros. Não sabendo o nível de especialização do Roman, eu coloquei-o com Paige, uma dançarina qualificada. Depois de observá-los um minuto ou assim, balancei a minha cabeça e abordei-o. "Você é um enganador" Eu provoquei. "Você agiu todo nervoso sobre a dança, mas, na realidade, você é um profissional. " "Já fiz isso algumas vezes", admitiu modestamente, levando-a para uma volta eu não tinha


ensinado a eles ainda. "Parem com isso. Vou dividir vocês dois. Suas habilidades são necessárias noutros pares." "Oh, não," confessou Paige. "Me Deixe continuar com ele. faz tempo, que tivemos aqui um homem que sabe o que ele está fazendo." Roman me atirou um olhar. "Ela disse isso, não eu." Eu virei meus olhos e os atribuí a novos parceiros. Após um pouco mais de fiscalização, eu fiquei satisfeita com as habilidades de todo o grupo, convencida de que eu ia ver pouca mudança. Decidi seguir em frente, Cody e eu ensinamos pontapés Lindy em seguida. Não surpreendentemente, o caos logo eclodiu. O grupo talentoso escolheu imediatamente assim que mudou o passo, aqueles que tinham se esforçado anteriormente continuaram a se esforçar, e alguns que haviam feito perfeitamente bem os passos básicos e agora estavam completamente perdidos. Cody e eu andamos pelo salão, fazendo controle do dano, oferecendo as nossas palavras de sabedoria. "Mantenha a tensão em seu pulso, Beth, mas não muito, apesar de tudo. Não se machuque." "Conte, caramba! Conte! A batida continua a ser a mesma que antes." "mantenha a atenção no seu parceiro ... Não perca o foco sobre ela." Meu papel como professor me consumia, e eu adorava. Quem se preocupa com caçadores de vampiro e a eterna luta do bem e do mal? Eu vi Seth sentado longe ao lado, tal como ele falou. "Ei, voyeur, ainda só quer ver?"Eu fui até ele, ofegante e animada de coordenar toda a lição de dança. Ele agitou sua cabeça, um ligeiro sorriso se mostrou em todas as sua características enquanto ele me estudava. "Muito para ver daqui." Ele levantou de sua cadeira, e se inclinou pra frente de uma maneira familiar, surpreendendo-me quando a mão dele e chegou e subiu a alça do vestido que tinha escorregado do meu ombro para o meu braço "Não", ele falou devagar. "Perfeito". Um estranho solavanco subiu dentro de mim ao seu toque, seus dedos eram quentes e suaves. Por apenas um momento, um olhar que eu não tinha visto antes atravessou seu rosto. Fez ele parecer menos como o escritor distraído que eu vim a conhecer e muito mais. . . bem, do sexo 70 masculino. Admirando. Considerando. Talvez até predariamente. O olhar tinha ido embora tão rapidamente como tinha chegado, mas eu ainda me


senti surpreendida. "Mantenha um olho nessa alça", advertiu Seth suave. "Você tem que fazer ela suportar isso." Ele inclinou a cabeça ligeiramente para alguns dançarinos, e eu acompanhei o movimento vi Roman passando pelos outros executando um complexo movimento. Eu admirei o gracioso movimento do Roman por um momento antes de voltar a Seth. "Não é tão difícil. Posso te ensinar." Estiquei a mão como convite. Ele olhou como se ele fosse concordar, mas sacudiu a cabeça no último segundo. "Eu ia fazer um de mim mesmo um tolo." "Ah sim, e aqui sentado sozinho, enquanto toda a gente dança e estamos com poucos homens- sim, isso não faz você parecer tolo." Ele deu uma suave risada. "Talvez." Quando nenhuma outra explicação veio, eu dei de ombros e retornei à pista de dança, continuando a minha instrução. Cody e eu acrescentamos novos truques, ajudando de forma mais prática e, finalmente, fomos para o lado e admiramos os nossos alunos. "Acha que eles vão estar pronto para Moondance*?" ele perguntou. O Salão do Moondance sediava um baile mensal de dança de salão de noite. Consideramos ele como sendo um triunfo final da graduação. "Mais uma lição, eu acho. Então nós podemos deixá-los dançar em público."


Um braço pegou em torno da minha cintura, puxando-me para a pista de dança. Eu recuperei meu balanço rapidamente, sendo jogada num passo intricado que Roman fez comigo. Algumas pessoas próximas pararam para assistir. "É a minha vez de ser professor dos filhotes", ele divertiu-se. "Eu mal vi você quase toda noite, eu não acho que isto conta como um encontro." Eu deixei ele me guiar em torno do salão, curiosa de quão bom ele realmente era. "Você está sempre mudando o que quer," Eu me queixei. "Primeiro, você só quero sair, agora você diz que o que você realmente quer é ficar sozinho comigo. Você precisa escolher uma história e ficar com ela. Seja mais específico." "Ah, eu vejo. Ninguém me disse isso antes." Ele me levou para inverter um chicote, e eu acompanhei impecável, ganhando um olhar invejoso da aprovação dele. "Eu suponho que não há um Manual de Instruções da Georgina Kincaid em algum lugar para me ajudar a evitar esses erros embaraçosos no futuro." "Nós vendemos lá em baixo." "Ah, é?" Ele começou a improvisar passos agora, e gostei do desafio de adivinhar onde ele iria no próximo segundo. "Existe uma página sobre a forma de conquistar a justa Georgina?" "Pagina? Inferno, há um capítulo inteiro." "Leitura obrigatória, eu imagino." "Definitivamente. Ei, obrigado pela kit de pintura de por número." "Espero ver em sua parede da próxima vez que eu tiver por lá." "Com aquele horrível estereótipo Nativo Americano? Da próxima vez que você o ver, será como alvo de tiros na UCLU." Ele me fez terminar quase deitada no chão, tanto para o deleite de todos os outros. Eles tinham parado de dançar a um longo tempo para me assistir fazendo um espetáculo. Me senti um pouco auto-consciente, mas ignorei, saboreei o momento, peguei a mão do Roman e fiz uma reverencia pelos aplausos dos meus colegas. "Preparem-se," Eu anunciei, "porque a próxima semana vai ser o exame." Os gritos de alegria e os risos continuaram, mas eles esmoreceram enquanto o grupo se dispersava para a noite, Roman persistiu em segurar a minha mão, dedos entrelaçados com os meus. Não me 71 importei. Nós andamos por aí, tendo pequenas conversas e nos despedindo dos outros. "Você quer ir tomar um drink?" ele me perguntou, uma vez que ficamos


momentaneamente sozinhos. Eu me virei para ele, ficando perto, estudando suas feições perfeitas. No atual cômodo aquecido, eu poderia cheirar fortemente seu suor misturado com o perfume, e isso me fez querer enterrar meu rosto em seu pescoço. "Eu quero ..." Comecei devagar, perguntando se álcool e luxúria animal bruta seria uma sábia combinação para alguém que eu queria evitar de dormir. Olhando além dele, eu encontrei os olhos do Cody. Ele estava falando fervorosamente com Seth, o que eu achei estranho. De repente, recordei a minha promessa mais cedo para ir encontrar os a vampiros no bar. "Droga", eu murmurou. "Eu não acho que eu não posso." Ainda segurando a mão do Roman, eu guiei ele para o Cody e Seth. Eles pararam de falar. "Sinto-me deixado de fora", brincou Coddy um momento depois. "Vi que você acabou de fazer algumas coisas com ele que você nunca me ensinou." "Eu supus que você tivesse fazendo esse de dever de casa.." Eu levantei a minha cabeça em consideração."Já conheceu Roman, Cody? Ou você Seth?" Fiz rápido introduções ao redor, e todos eles educadamente apertaram as mãos, no estilo dos cara. Uma vez que foi feito, Roman escorregou a mão confortavelmente pra minha cintura.


"Estou tentando conseguir que Georgina saia para beber comigo. Mas acho que ela está bancando a difícil." O Cody sorriu. "Eu não acho que ela está bancando a difícil." Eu olhei em pedindo desculpas ao Roman. "Eu disse a Cody que eu ia encontrar com ele e outro amigo hoje à noite." O jovem vampiro feita um vago sinal de despedida. "Esqueça. Vá se divertir." "Sim, mas-" Me cortei tentando fazer contato visual com ele de modo significativo à la Jerome e Carter. Eu não queria deixar Cody sair sozinho, com medo de que ele fosse seguido pelo caçador de vampiro, mas eu dificilmente poderia dizer isso, na frente dos outros. "Pegue um táxi", eu disse finalmente. "Não caminhe". "Ok", disse ele automaticamente. Demasiado automaticamente. "Isso significa exatamente o que eu disse.” Eu avisei. "Sim, sim", ele murmurou. "Você quer chamá-lo para mim?" Eu rolei meus olhos pra ele, então de repente lembrava da presença Seth. Sentindo-me envergonhada com ele de pé lá enquanto estamos todos fazendo planos, pergunto-me se eu deveria convidá-lo ou enviá-lo junto com o Cody. Como se lesse a minha mente, Seth declarou sem rodeios: "Bem, eu vejo vocês outro dia." Ele deu a volta e saiu antes que qualquer de nós pudesse responder. "Ele é louco ou algo assim?" O Cody perguntou depois de um momento. "Acho que essa é apenas a maneira como ele é", eu expliquei, não tendo certeza que eu mesma entendo o escritor. "Estranho". Romanos se voltou para mim. "Pronta para sair?" Seth deixou rapidamente a minha mente. Roman e eu caminhamos até um pequeno restaurante na rua da Emerald City, sentamos juntos ao lado de uma cabine. Eu pedi a minha vodka verruma, e ele um brandy. Quando os nossos drinks chegaram, ele perguntou: "Devo ter ciúmes de alguém de lá?" Eu gargalhei. "Você não me conhece bem o suficiente ou têm quaisquer direitos para se preocupar com ciúmes ainda. Não avance tanto assim." "Suponho que não", ele concordou. "Ainda assim, famosos escritores e suaves parceiros jovens de dança estão certamente exaltada 72 companhia." "Cody não é tão jovem". "Jovem o suficiente. Ele é um amigo próximo?"


"Próximo o suficiente. Não romanticamente próximo, se é isso que você anda pensando". Roman e eu tínhamos nos aproximado na mesa, e eu deilhe uma cotovelada divertida nas costelas. "Pare de se preocupar com os meus conhecidos. Falemos de outra coisa. Fale- me sobre o mundo da lingüística." Eu disse isso meio brincando, mas ele fez, explicou a sua especialidade, línguas clássicas, irônico o suficiente. Roman conhecia bem a sua matéria, falando sobre isso com a mesma destreza e habilidade que utiliza em seus flertes. Segui essas explicações avidamente, aproveitando a oportunidade de participar de um tópico alguns nada sabiam. Infelizmente, tive de coibir minha participação, a fim de não mostrar o quão bem versada no assunto eu realmente era. Pode parecer um pouco estranho se uma gerente de livraria sabia mais sobre uma área de estudo do que alguém que tinha feito uma carreira nisso. Ao longo de todo este discurso emocionante, Roman e eu ficamos nos tocando- braços, mãos e pernas. Ele nunca tentou me beijar, coisa pela qual eu estava grata, uma vez que teria sido caminhar em terreno perigoso. Nós tivemos realmente um encontro ideal para mim: brincadeiras estimulamtes e tanto contato físico como um succubus poderia lidar sem risco. Nossa conversa fluiu com flertes facilmente, como a leitura de um script. Nossa bebida voou e num piscar de olho, e antes que eu percebesse, nos estavamos fora,


discutindo as formalidades de ter um outro encontro. Tentei os meus protestos, mas ambos de nós poderiam ver como eles foram fracos. Ele continuou afirmando queeu devia a ele um encontro real, sem damas de companhia. Somente com ele, aquecida pela sua presença, senti-me muito surpreendida com a forma como eu queria aquela encontro. A coisa desagradável com bons rapazes foi que eu sempre acabava solitária. Analisando Roman, então eu decidi que queria adiar novamente a solidão, apenas um pouco. Então eu concordei em sair outra vez, ignorando o aviso mental sinos que esta decisão fez soar. Seu rosto iluminou-se, e eu pensei que ele iria tentar um beijo na boca agora. Meu coração bateu em voz alta com a perspectiva, assustado e ansioso. Quando cheguei a minha porta, eu descobri uma nota pregada a ela. Meu nome, escrito numa bela e forte caligrafia, apareceu em toda a superfície. Uma apreensiva frieza corria através de mim. A nota deve lia-se:

Você é uma linda mulher, Georgina. Linda o suficiente, penso eu, para mesmo tentar um anjo a cair, algo que não acontece tão freqüentemente como deveria atualmente. Beleza como a sua é pouca coisa, no entanto, quando você pode ter a forma que quiser. Seu amigo grandão, infelizmente, não tem esse luxo, que é uma maldita vergonha depois do que aconteceu hoje. Felizmente, ele trabalha num negócio bom para corrigir qualquer dano à sua aparência. Eu olhei a nota como algo que pudesse me morder. Isso não tinha nome, claro. arrancando a nota fora da porta, eu me apressei para o meu apartamento e peguei o telefone. Disquei o número do Hugh, sem hesitação. Com as referências ao "grande" e "corrigir qualquer dano", ele era o único que a nota poderia estar se referindo. Seu telefone tocou e tocou antes de dar forma a uma secretária eletrônica. Incomodada, eu disquei o número do celular. Depois de três toques, uma voz feminina desconhecida respondeu. "Hugh Mitchell está aí?" Houve uma longa pausa. "... Ele não pode falar agora. Quem é, por favor?" "É Georgina Kincaid. Sou amiga dele." "Eu ouvi ele falar de você, Georgina. É Samantha." O nome não significava nada para mim, nem tenho a paciência para esta

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evasiva. "Bem, eu posso falar com ele, entĂŁo por favor?" "NĂŁo ..." A voz dela soou tensa e irritada. "Georgina, algo de ruim aconteceu hoje ..."


ONZE

Hospitais são lugares assustadores, frios e estéreis. Um verdadeiro lembrete da tênue natureza de mortalidade. O pensamento de Hugh aqui me fez ter náuseas, mas enfrentei a sensação o melhor que pude, passando pelos corredores para o quarto que Samantha tinha dado. Quando chegamos lá, encontrei Hugh calmamente deitado numa cama, a sua grande massa corporal em um avental hospitalar, sua pele machucada e com bandagens. Uma figura loira sentada ao lado da cama dele, segurando sua mão. Ela se virou surpresa quando eu entrei de supetão na sala. "Georgina", Hugh disse, dando-me um sorriso fraco. "Simpático de você parar por aqui." A mulher loira, presumivelmente Samantha, estudou-me desconfortavelmente. Magra de olhos bem femininos, ela aperta a sua mão sobre a mão do Hugh, e eu percebi que ela deve ser a garota de vinte anos do trabalho. Suas mamas artificiais demonstram isso. "Está tudo bem", disse tranquilizadoramente. "Esta é minha amiga Georgina. Georgina, está é Samantha." "Oi", eu disse a ela, oferecendo a minha mão. Ela o apertou. Ela estava fria, e então eu percebi que o seu nervosismo não foi tanto pelo fato de me conhecer, mas sim pelo que tinha acontecido com Hugh. Que comovente. "Querida, você da uma licencinha para Georgina e eu um pouco? Talvez vá pegar uma bebida do bar?" Ele falou suave e gentilmente, para ela, em um tom que ele raramente utiliza com o resto de nossas noites no pub. Samantha virou-se para Hugh ansiosamente. "Eu não quero te deixar sozinho." "Não vou ficar sozinho. Georgina e eu precisamos conversar. Além disso, ela é um, uh, faixa preta, nada vai acontecer comigo." Eu fiz uma careta pra ele por atrás dela enquanto ela considerava. "Eu suponho que está tudo certo... Você vai ligar para o meu celular se você precisar de mim, certo? Eu virei correndo pra cá." "Claro", ele prometeu, beijando a sua mão. "Eu vou sentir saudades." 74 "Eu vou sentir mais saudades." Ela passou, fez-me outro olhar incerto, e recuaram para fora da porta.


Eu esperei ela ir antes de tomar a sua cadeira ao lado de Hugh. "Muito Meloso. Acho que estou ficando com caries". "Não há necessidade de ser amarga. Só porque você não pode se relacionar com mortais de forma significativa." Sua provocação machucou muito mais do que ela provavelmente deveria ter, mas também, eu ainda estava com Roman na cabeça. "Além disso", continuou ele, "ela está um pouco chateada com o que aconteceu hoje “Sim, eu imagino que sim. Jesus. Olhe para você." Eu analisei as feridas dele com mais atenção. Pontos apareciam em baixo de algumas ataduras, e escuras manchas de contusões brotavam aqui e ali. "Poderia ser pior." "Poderia?" Gostaria de saber. Eu nunca vi nenhum imortal sustentar tantos danos. "Claro. Primeiro, eu poderia estar morto, e eu não estou. Em segundo lugar, eu me curo como você. Você devia ter me visto esta tarde, quando me trouxeram. O truque agora será como me tirar daqui antes alguém note o quão rápido estou me recuperando. " "Jerome saber sobre isto?"


"Claro. Liguei para ele mais cedo, mas praticamente já tinha sentido. Eu espero que ele apareça a qualquer momento agora. Ele te ligou?" "Não exatamente", eu admiti, hesitante em partilhar a nota ainda. "O que aconteceu? Quando foi atacado?" "Eu não lembro de um monte de detalhes." Hugh deu de ombros ligeiramente, um incomodo para uma pessoa deitada. Eu suspeito que ele já contou esta história para uma série de outros. "Eu sai de um café. Eu era o único na área de estacionamento, e quando voltava para o meu carro, isso... essa pessoa, acho eu, só pulou e me atacou. Nenhuma advertência." "Você acha?" Ele amarrou a cara. "Eu nunca dei uma boa olhada. Ele era grande, porém, eu não poderia dizer o quanto. E forte, realmente forte. Muito mais forte do que eu teria pensado." Hugh não era fraco. É verdade, ele não malha ou faz muito com o seu corpo, mas ele tinha uma grande estrutura e um monte de densidade corporal para preencher essa estrutura. "Porque é que ele parou?" Eu perguntei. "Será que alguém viu vocês?" "Não, eu não sei porque é que ele saiu. Estava batendo em tudo e amassando em um minuto e a seguir, ele foi embora. Demorou cerca de quinze minutos antes de alguém aparecer e me ajudar." "Você continua dizendo 'ele'. Você acha que foi um cara? " Ele tentou outro deboche. "Eu realmente não sei. Só uma impressão que eu tive. Poderia ter sido uma loira gostosa até onde eu sei." "Sim? Devo então questionar Samantha?" "Você não deve questionar qualquer pessoa, de acordo com Jerome. Em algum momento você falou com Erik?" "Sim ... Ele está olhando algumas coisas para mim. Ele também reafirmou que caçadores de vampiro não podem matar você ou eu, nem ele nunca ouviu falar de algo que possa." Hugh virou pensativo. "Essa pessoa não me matou." "Você acha que ele estava tentando?" "Ele estava sem dúvida a tentando fazer alguma coisa. Parece que se ele pudesse ter me matado, ele teria." "Mas ele não podia", atrás de mim uma voz assinalou, "porque, como eu 75 disse, caçador de vampiros só pode incomodar você, e não matá-lo." Virei, alarmada com o som da voz do Jerome. E ainda mais assustada ao ver Carter com ele.


"Deixarei para Jerome o papel de advogado do diabo", brincou o anjo. "O que você esta fazendo aqui, Georgina?" exigiu glacialmente o demônio. Minha boca secou, e levou-me um momento para eu falar. "Como... Como você faz isso?" Carter ficou lá vestido precariamente como sempre. Considerando que Doug e Bruce sempre pareciam que estavam em uma banda grunge, o anjo parecia que tinha sido chutado da banda. Ele me deu um sorriso torto. "Faz o quê? Vem sempre com um inteligente trocadilho referente ao Status demoníaco do Jerome? A verdade é que eu costumo manter um suprimento deles a mão e-" "Não. Não é isso. Eu não posso sentir você ... não sensorialmente ..." Eu podia ver Carter com meus olhos, mas eu não podia sentir sua poderosa assinatura, aura, ou seja o que for, que geralmente é irradiada por um imortal. Virando para Jerome, de repente, percebi que ele também. "Ou você. Eu não posso sentir você também. Eu não podia na outra noite também." Anjo e demônio trocaram olhares sobre a minha cabeça. "Podemos mascarar-la", disse Carter finalmente. "O que, como um interruptor ou algo assim? Você pode ligar e desligar?"


"É um pouco mais complicado que isso." "Bem, isso é novidade para mim. Podemos também? Hugh e eu?" “Não", tanto Jerome quanto Carter responderam em conjunto. Jerome explicou, "Só os mais elevados imortais pode fazê-lo." Hugh fracamente tentou sentar. "Por que... Que você está fazendo isso?" "Você nunca respondeu à minha pergunta, Georgie", Jerome salientou, obviamente, tentando evitar o assunto. Ele olhou o demônio. "Eu disse para não entrar em contato com os outros." "Eu não fiz. Ela simplesmente apareceu." "Ei, isso é meu." "Não é mais." "Não me diga que você vai manter a linha sobre isso ser por causa de um caçador de vampiros "Eu rebato. Os olhos escuros do Jerome se estreitaram para mim. "Porque não? Esta pessoa confundiu Hugh com um vampiro, mas como você já observou, Nancy Drew, Hugh não pode ser morto." "Eu acho que essa pessoa sabia Hugh não era um vampiro." "Oh? Porque diz isso?" "A nota. A pessoa que escreveu que menciona minha habilidade de trocar de forma. Ele sabe que eu sou uma succubus. Ele provavelmente sabe que Hugh é um demônio." "Saber que você é uma succubus explica porque ele não tentou te atacar. Ele sabia que ele não poderia matá-la. Ele não estava certo sobre Hugh, porém, ele testou suas chances." "Com uma faca." Mais uma vez, me lembrei do ditado: Como você sabe se um demônio está mentindo? Seus lábios estão se movendo. "Eu pensava que a história era que se tratava de algum caçador de vampiros amador arbitrariamente indo atrás de pessoas em um jogo porque ele não sabia de nada direito. Pelo contrário, esta pessoa de alguma maneira sabe sobre mim e atacou Hugh com uma faca." Carter abafou um bocejo e juntou-se ao jogo de Jerome. "Talvez esta pessoa esteja aprendendo. Você sabe, expandindo a sua escolha de armas. Afinal, ninguém permanece um amador por muito tempo. Mesmo caçador de vampiros novatos se tornam sábios eventualmente". Eu peguei a um detalhe aqui, ninguém tinha abordado ainda. "E mesmo as crianças sabem que os vampiros não saem à luz do dia. Que horas você 76 foi atacado, Hugh?" Um estranho olhar cruzou o rosto do demônio. "No final desta tarde.


Quando o sol estava ainda de pé." Eu olhei Jerome exultante. "Essa pessoa sabia Hugh não era um vampiro." Jerome inclinou-se do contra uma parede, parecendo interessado em inexistentes fios soltos em sua calça. Ele parecia mais com John Cusack hoje do que nunca. "Então? Um Mortal com delírios de grandeza. Ele mata um vampiro e decide a fazer sua parte contra o resto das forças do mal que habitam esta cidade. Isso não muda nada." "Eu não acho que foi é mortal." Tanto Jerome quanto Carter, que antes olharam para outras coisas na sala, viraram a cabeça na minha direção. "Oh?" Eu engoli, um pouco afobado pela atenção. "Quero dizer... Vocês falaram que só maiores imortais podem andar por aí sem serem detectados, e ninguém tem sido capaz de sentir alguma coisa com esse cara. Mais, olha Hugh do dano. Erik disse mortais não podem realmente fazer substancial..." tentei engolir minhas palavras, percebendo o meu erro. Carter riu suavemente. "Porra, Georgie." Jerome se agitou como um chicote. "Eu disse-lhe para deixar-nos tratar disto. Com quem mais você falou?"


Qualquer camuflagem que Jerome tinha feito desapareceu, e eu de repente me tornei consciente do poder em torno dele. Fez-me lembrar de um desses filmes sci-fi, quando abre uma porta para o espaço, e todos os detritos são sugado para fora como resultado do vácuo. Tudo na sala pareciam ser atraído por Jerome, e para o seu enorme poder e força. Para minha imortal percepção, ele se tornou uma brilhante fogueira de terror e de energia. Eu me espremi contra a cama do Hugh, resistindo ao impulso de esfregar meus olhos. O demônio colocou a mão no meu braço, mas se foi para o meu conforto ou o seu, eu não sei. "Ninguém. Eu juro, pra mais ninguém. Eu só fiz a Erik algumas perguntas ..." Carter deu um passo em direção ao furioso demônio, com as feições angelicalmente calma. "Calma lá. Você está enviando um sinal a qualquer imortal em um raio de dez milhas." Os olhos de Jerome ficaram fixos em mim, e eu senti certo receio pela primeira vez em séculos no centro de toda essa intensidade. Então, como uma lâmpada sendo apagada, assim como eu tinha ironizado anteriormente, tudo se foi. Assim mesmo, Jerome estava diante de mim completamente incógnito para todos os efeitos Arcanos. Como um mortal. Ele expirava fortemente e esfregando entre os olhos. "Georgina", disse ele finalmente. "Contrariamente a tudo o que você acredita, isto tudo não é uma tentativa elaborada de molestar você. Por favor, pare de ir contra mim. Nós estamos fazendo o que estamos fazendo por uma razão. Seus melhores interesses estão realmente em nossos corações aqui." Minha natureza queria perguntar se demônios tinham corações, mas outra coisa me surpreendeu mais. "Porque é que o" nós "aqui? Presumo que ele quis dizer." Eu indiquei Carter. "O que poderia envolver um demônio e um anjo e faze-los andar juntos escondendo as suas presenças? Vocês estão com medo de alguma coisa?" "Escondendo?" Carter soou jovialmente indignado. "Por favor, Georgie", interveio Jerome, a paciência, obviamente, no limite, "isso vai se sair bem o suficiente sozinho. Se você quiser realmente fazer algo útil, você irá evitar situações perigosas, como eu avisei antes. Eu não posso fazer você ficar protegida e acompanhada, mas se você persistir em ser um incômodo, eu posso encontrar um lugar 77 conveniente para esconder você até que tudo isso termine. Isto não é sobre o 'lado' de alguém, é sobre você correndo o risco se envolvendo


em questões que „não entende‟." Eu inconscientemente espremi a mão Hugh como apoio. Eu não quero pensar que tipo de "lugar conveniente" Jerome tinha em mente. "Entendemos um ao outro?" o demônio perguntou suavemente. Eu concordei. "Bom. Vai ser de mais ajuda para mim, se mantendo segura. Tenho muitas coisas para me preocupar sem você se acrescentar à lista." Eu concordei novamente, não confiando na minha voz. Sua pequena demonstração teve seu efeito pretendido temporariamente coagindome, apesar de alguma parte miudinha de mim sabia que eu seria incapaz de „deixar isso sair bem o suficiente sozinho‟ uma vez que eu saísse daqui. Seria melhor para manter esse conhecimento só para mim. Isto é tudo, Georgie", Jerome acrescentou. Ouvi a sua dispensa. "Vou acompanha-la até lá fora," ofereceu Carter. "Não, obrigado." Mas o anjo seguiu na minha cola, de qualquer forma. "Assim Como vai com Seth Mortensen?" “Ok". "Só isso?" "Só isso". "Eu ouvi dizer que ele está morando aqui agora. E passa muito tempo na Emeral City." Eu olho-o de soslaio. "Onde você ouviu isso?"


Ele só sorriu. "Então? Conte-me sobre isso." "Não há nada para dizer," Eu falei, incerta porque eu queria mesmo falar sobre isso. "Eu tenho conversado com ele um pouco vezes, mostrei a cidade. Nós realmente não nos demos bem. Não se conseguimos nos comunicar. " "Porque não?" Carter queria saber. "Ele é um hardcore introvertido. Não fala muito. Somente assiste. Além disso, não quero incentivá-lo." "Então, você está incentivando o seu silêncio." "Eu acho que sei de um livro que pode ajudá-la. Vou acha-lo e deixar você pegar emprestado". "Não, obrigado." "Não recuse. Vai melhorar suas habilidades comunicativas com Seth. Vi sobre ele em um talk show." "O senhor não está ouvindo? Não quero melhorar as coisas." "Ah", disse Carter astutamente. "Vocês não gosta de introvertidos." "Eu, não, não é isso. Eu não tenho problema com introvertidos." "Então por que você não gosta do Seth?" "Eu gosto dele! Porra, pára com isso." O anjo soltou um sorriso. "Está tudo bem se sentir assim. Quero dizer, últimos dados mostram que você tende a gostar de desinibidos caras paqueradores." "O que é que isso quer dizer?" Eu pensei imediatamente na minha atração por Roman. Os olhos do Carter brilharam maliciosamente. Estávamos saindo do hospital agora. "Eu não sei. Diga-me tu, Letha". Eu tinha quase saído pela porta, mas o seu comentário me acertou. Eu girei tão rápido, que meu cabelo chicoteou ao redor e bateu no meu rosto. "Onde você ouviu este nome?" "Tenho minhas fontes." Uma grande emoção nebulosa inundou no meu peito, algo que eu não podia identificar inteiramente. Ela caiu em algum lugar do contínuo de ódio e desespero, na verdade não sendo realmente nenhum deles. Mais quente e mais quente ficava dentro de mim, fazendo- me querer gritar para Carter e convencida de que ele sabia, olhando na cara dele. Eu queria bater meu punhos contra ele ou mudar de forma em algo horrível. Eu não sei onde ele aprendeu esse nome, mas ele acordou uma espécie de monstro adormecido dentro de mim, algo que tinha sido bem enrolado78 longe. Ele continuou me observando friamente, sem dúvida, lendo os meus


pensamentos. Lentamente, fiquei consciente do mundo a minha volta. Os frios corredores. Os ansiosos visitantes. Os funcionários eficientes. Acalmei a minha respiração e fixei no anjo um olhar fulminante. "Não me chame assim de novo. Nunca." Ele concordou, ainda sorrindo. "Meu erro". Virei inteligentemente no meu calcanhar e deixei ele lá. Eu invadi meu carro e nem sequer fui perceber que dirigia até que eu já estava no meio da ponte, vertendo lágrimas dos cantos dos meus olhos.


DOZE

"Cara, se Jerome tivesse ameaçado me trancar em algum lugar, eu não estaria por aí bisbilhotando". "Eu não estou bisbilhotando. Estou só especulando." Pedro balançou a cabeça e tirou a tampa de uma cerveja. Eu sentei com ele e Cody cozinha deles, no dia depois do ataque Hugh. Uma pizza de presunto e abacaxi tinha acabado de chegar, e Cody e eu caímos de boca nela enquanto o outro vampiro apenas assistia. "Por que você simplesmente não pode aceitar isto pelo que é? Jerome está dizendo a verdade. É um caçador de vampiros." "Não. De jeito nenhum. Nada disto faz sentido. Não com a maneira pateta que Jerome e Carter estão agindo. Não com o ataque a Hugh. Não com a porra do bilhete que eu recebi." "Achei que você recebia declarações de amor assustadoras o tempo todo. „Meu coração sangra por você, Georgina‟. Escrito em sangue de verdade. Coisas desse tipo. " "Sim, nada como uma auto-mutilação para excitar uma garota," eu murmurei. Eu dei uns goles no Mountain Dew e voltei para a minha pizza. Realmente, na medida em que a cafeína e açúcar não estavam aqui, Mountain Dew era quase tão bom como uma de minhas mocas. "Ei, por que você não está comendo nada disso?" Peter mostrou a sua garrafa de cerveja como meio de explicação. "Estou de dieta." Eu conferi isso. Golden Village baixa caloria. Eu congelei, no meio de uma mordida. Baixa caloria? "Peter... Você é um vampiro. Você não esta, por definição, sempre em uma dieta de baixa caloria?" "Nem adianta", Cody sorriu, falando pela primeira vez. "Já tive esta discussão com ele. Ele não vai escutar." "Você não iria entender." Peter olhou tristemente nossa pizza. "Você pode fazer seu corpo parecer como você quiser." "Sim, mas ..." Eu olhei para o Cody. "Ele pode realmente perder peso? Não são os corpos dos imortais, eu não sei, imutáveis? Ou atemporais? Ou alguma coisa assim?" "Você sabe mais sobre isso do que eu", disse ele. 79 "Nós comemos outras coisas." Peter friccionou seu estômago autoconsciente. "Não é só sangue. Tudo acrescenta."


Isto era a coisa mais estranha que eu tinha ouvido desde a morte de Duane. "Pará, Peter. Você está sendo ridículo. Na próxima vez, você estará lá, pedindo lipoaspiração pro Hugh." Ele se alegrou. "Você acha que poderia ajudar?" "Não! Você está bem. Você parece o mesmo você de sempre." "Eu não sei. Cody vem recebendo toda a atenção sempre que saímos. Talvez eu deva ficar mais loiro nas pontas. " Eu me abstive de explicar que Peter tinha quase quarenta quando ele se tornou um vampiro, já tinha entradas nos cabelos. O Cody tinha sido muito jovem, mal tinha feito vinte e tinha aquela selvagem aparência leonina. Imortais que anteriormente foram humanos permaneciam na idade e aparência na qual tinham quando se tornaram imortais. Se os dois vampiros ainda freqüentavam clubes e bares de faculdades, eu não duvidava que Cody tinha mais sorte. "Estamos perdendo tempo", eu exclamei, querendo distrair Peter sobre toda esta coisa de imagem. "Quero descobrir quem atacou Hugh". "Cristo, você tem uma mente de uma única faixa.", ele soltou. "Por que você não pode


apenas esperar para descobrir?" Boa pergunta. Eu não sei porquê. Algo dentro de mim apertava para chegar à verdade dos fatos, era o que eu poderia fazer para proteger meus amigos e eu mesma. Eu apenas não poderia ficar passivamente esperando. "Não poderia ter sido um mortal. Não da forma como Hugh descreveu o ataque." "Sim, mas nenhum imortal poderia ter matado Duane. Eu já te disse isso." "Nenhum imortal menor", eu assinalei. "Mas um imortal maior..." Peter riu. "Oh-ho, você está sendo precipitada agora. Você acha que há algum demônio vingativo lá fora?" "Eles certamente seriam capazes." "Sim, mas eles não têm motivação." "Não é nece-" Uma sensação engraçada repente se apoderou de mim, quente e gentil e prateada. Eu fui sentindo na minha mente uma fragrância de violetas, as pensando em pequenos sinos. Eu olhei em atentamente os outros. "O que es-" começou Cody, mas Peter já estava caminhando para a porta. A assinatura que todos sentiram foi semelhante a de Carter de determinadas maneiras, mas leve e doce. Menos poderosa. Um anjo da guarda. Peter abriu a porta, e lá estava Lucinda impecável, braços agarrados a um livro. Eu quase tive um colapso. Que figura. Como regra geral, eu não interajo com muitos anjos na área, Carter sendo a exceção por causa de sua relação com o Jerome. Ainda assim, eu sabia quem os anjos locais eram, e eu conhecia Lucinda. Ela não era um verdadeiro anjo como Carter. Guardiões eram criaturas celestiais para o equivalente de Hugh: ex mortais que prestavam serviços por toda a eternidade. Eu não tinha dúvida que Lucinda realizava todo o tipo de boas ações diariamente. Ela provavelmente trabalhava na cozinhas de sopão* e lia para órfãos no seu tempo livre. Entretanto cada vez que ela estava em torno de nós, ela se tornava uma vadia intrometida. Peter partilhava meus sentimentos. "Sim?" ele perguntou friamente. "Olá, Peter. Seu cabelo está muito... Interessante hoje", ela observou 80 diplomaticamente, não se movendo do portal. "Posso entrar?" Peter fez careta no comentário do cabelo, mas tinha muitos bons instintos de anfitrião dentro dele para não chamar ela para dentro. Ele


pode me provocar sobre hobbies mortais, mas o vampiro tinha um meticuloso senso de decoro e etiqueta que beiravam o transtorno obsessivo-compulsivo. Ela entrou, adequadamente em uma boa saia xadrez até o tornozelo e um casaco de gola alta. Seus cabelos loiros curtos presos em cachos perfeitos. Eu era uma diferente história. Entre meu decote arrojado, jeans super colado, sapatos sensuais, sentia-me como se eu pudesse ter deitado no chão e escancarado as minhas pernas. O acanhado olhar que ela me deu claramente deixou implícito que ela estava pensando a mesma coisa. "Encantador ver todos vocês novamente." Seu tom foi seco, formal. "Estou aqui para entregar algo do Sr. Carter." "O Sr. Carter?" perguntou o Cody. "Será que é seu sobrenome? Eu sempre achei que era o primeiro." "Eu acho que ele só tem um nome," Eu especulei. "Assim como Cher ou Madonna." Lucinda não disse nada dos nossos comentários. Em vez disso, ela me deu um livro. Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus: O

Clássico Guia para Compreender o sexo oposto.


"Que diabos é isso?" exclamou Peter. "Eu acho que vi isso em algum talk show". Eu subitamente me lembrei de ter andando com Carter no hospital e como ele próprio afirmou que tinha um livro que iria me ajudar com Seth. Eu joguei ele no balcão desinteressadamente. "O senso de humor de Carter é completamente fodido." Lucinda ficou profundamente vermelha. "Como é que você pode usar essa linguagem tão descuidadamente? Parece que você está ... Como se você estivesse em um vestiário!" Eu alisei minha blusa decotada. "De jeito nenhum. Que eu nunca usaria isso em um vestiário." "Sim, nem mesmo é nas cores da escola", disse Peter. Eu não poderia resistir a brincar com a Guardiã. "Se eu estivesse em um vestiário, eu provavelmente usaria uma curtíssima saia de líder de torcida. E nenhuma roupa intima." Peter continuou a brincar por mim. "E você tinha que fazer aquele movimento de animação, certo? O de empurrar um as mãos contra a parede do chuveiro e deixar a bunda de fora?" "Essa sou eu." eu concordei. "Sempre pronta para dar pra alguém da equipe." Mesmo Cody corou com nossas porcarias. Lucinda ficou praticamente roxa. " Vocês dois não têm senso de decência! Nenhum na verdade." "Oh que seja," eu disse a ela. "Volte ao country clube, ou onde quer que você e o resto do coro ficam, provavelmente vai usar uma versão mais curta do que essa saia o tempo todo. Com meias três quartos. Aposto que os outros anjos realmente ficam ligados com o ar de garotinha de escola" Se Lucinda fosse, qualquer um dos meus amigos, um comentário como aquele teria só gerado mais sarcásticas e falsas observações. A guardiã, no entanto, apenas se reforçou e optou por invocar uma expressão de retidão. "Nós", ela declarou, "não pensamos de tal maneira indecente uns com os outros. Agimos com decoro. Nós tratamos uns aos outros com respeito. Nós não „ligamos‟ uns aos outros." Esta última veio com uma olhada breve na minha direção. "Pelo que foi isso?" Ela jogou o cabelo dela, o pouco disso que havia. "Ah, eu acho que você sabe. Temos todos ouvido sobre o seu pequeno ato vigilante. Primeiro o81 vampiro, então, o demônio. Nada sobre pessoas como você me surpreende mais."


Agora me envergonhei. "Isso é mentira! Eu fui inocentada de Duane a um tempo atrás. E Hugh. . . isso é uma estupidez. Ele é meu amigo. " "O que significa amizade entre o seu tipo? Ele é tão ruim quanto. Pelo que eu ouvi, ele conseguiu uma grande dose de divertimento dizendo a qualquer um que quisesse ouvir sobre a sua pequena cena com chicote e asas. Ah, e de qualquer forma, se você não se importa com uma observação, eu acho que isso tem que ser a coisa mais degradante que eu já ouvi. Mesmo para uma succubus." Ela lançou um olhar para o livro que eu tinha jogado na bancada. "Eu vou dizer ao Sr. Carter, uh, que recebeu o livro." Com isso, ela virou ordenadamente e saiu, fechando a porta atrás dela. "Cadela celestial" Eu murmurei. "E quantas pessoas sabem sobre essa coisa de garota demônio afinal?" "Esquece ela", disse Peter. "Ela é uma ninguém. E um anjo. Não há como dizer o que eles vão fazer." Eu fiz careta. E então, isso me acertou. Eu não podia acreditar que eu nunca pensei isso antes. Lucinda Talvez precisasse de mais crédito. "É isso!" "O que é isso?" Cody balbuciou através de uma mordida de pizza quase fria. "Um anjo matou Duane e atacou Hugh! É perfeito. Você tinha razão em dizer um demônio não teria motivos para eliminar o nosso lado. Mas um anjo? Porque não? Eu quero dizer


um verdadeiro, e não como um guardião Lucinda." Peter balançou a cabeça dele. "Um anjo poderia fazer algo assim, mas isso seria demasiado mesquinho. A grande batalha Cósmica do bem versus mal é maior do que desafios mano a mano. Você sabe disso. Pegar um agente do mal por vez é um desperdício de recursos. " O Cody considerou. "E se fosse um anjo renegado? Alguém não segue as regras do jogo". Peter e eu viramos para vampiro o mais jovem em surpresa. Ele tinha estado mais ou menos evitando as nossas especulações desta noite. "Não há tal coisa", o seu mentor contrariou. "Existe, Georgina?" Eu senti ambos vampiros virando os olhos para mim, à espera da minha opinião. "Jerome diz que não existem anjos maus. Uma vez que ficam maus, eles tornam-se demônios, não mais anjos." "Bem, isso mata sua teoria então. Um anjo fazendo algo ruim iria cair e não ser mais um anjo. Então Jerome saberia sobre ele." Eu amarrei a cara, ainda intrigada com a utilização do Cody da palavra „desertor‟ em vez de „caído‟. "Talvez o pecado dos anjos é como o pecado dos humanos. .. Não é sempre „mau‟ se a pessoa pensa que está fazendo uma coisa 'boa'. Isto ainda não terminou " Todos nos ponderamos por um momento. Humanos continuamente trabalham sob a ilusão de que realmente há uma um conjunto de regras precisas sobre o que é pecado e não é, regras que podem quebrar mesmo sem perceber. Na verdade, a maioria das pessoas sabe quando elas fazem mal. Eles sentem isso. Pecado é mais de uma questão subjetiva do que uma objetiva. Voltando no tempo dos Puritanos, corromper almas não havia sido um problema pras succubus uma vez que quase qualquer coisa sexual e prazerosa fazia aqueles homens se sentirem mal. Atualmente, a maioria das pessoas não considera sexo antes do casamento como errado, logo não é pecado comete-lo. As Succubus foram forçadas a se tornar mais criativas, ao longo dos anos, se quisessem obter energia e corromper uma alma. Ainda assim, por essa lógica, era possível que um anjo renegado, que acreditava que ele ou ela estava fazendo um bem, poderia não atravessar para o reino do pecado. Se não houvesse o pecado, então não 82 poderia haver queda. Ou poderia haver? Todo o conceito cansava a mente, e Peter aparentemente pensava assim também. "Então, qual é a diferença? O que faz um anjo cair? Estamos a falando


muito em teoria aqui." Eu poderia até ter concordado então me lembrei de uma coisa. "O bilhete." "Bilhete"? Perguntou o Cody. "A nota de que deixaram na minha porta. Ela disse que eu era bonita o suficiente para tentar um anjo a cair." "Bem, você parece muito bonita." Quando eu levantei uma sobrancelha, Peter disse mesquinhamente, "Ok, é que é meio que suspeito... mas é quase suspeito demais. Por que alguém iria praticamente deixar um cartão de visita? " O Cody quase pulou para fora do sofá. "É uma espécie de anjo psicopata que gosta de jogar jogos mentais. Igual naqueles filmes onde assassinos esculpem pistas em suas vítimas, assim eles podem ver a polícia tentando resolver os enigmas." Eu tremi pensando na imagem que eu fazia sobre anjos em geral, que realmente não era muito. Ao contrário do nosso lado, os poderes do bem, não têm a mesma hierarquia crítica de supervisores e redes geográficas, não importam as histórias sobre Querubíns e Serafins. Afinal, fomos nos que tínhamos inventado o gerente intermediário, eles não. Eu sempre tive a impressão que a maioria dos anjos e habitantes do bem operavam como detetives particulares ou agentes de campo, completando varias missões angelicais organizados de uma forma muito vaga. Um espaço tão amplo proporcionaria varias


oportunidade para alguém de repente criar uma agenda paralela. Envolvimento angelical também explicar o subterfúgio, eu refleti. O lado deles estava envergonhado. Típico, realmente. Pouco embaraça nosso lado atualmente. Eles, porém, ficariam envergonhados de admitir que um deles tinha ficado grosseiro, e Carter, sendo tão íntimo de Jerome, tinha enrolado o demônio pra manter calado todo o assunto. Todos os seus sarcasmos e tentativas de me escarnecer eram apenas fracos esforços de pra salvar um rosto. Quanto mais eu considerava esta rebuscada teoria, o mais gostava. Alguns anjo desregulado, querendo ser heróico, decidiu virar vigilante e lutar com as forças do mal. A teoria do anjo renegado poderia explicar como qualquer um de nós poderia ser alvos legítimos, bem como lançava luz sobre o motivo pelo qual ninguém podia senti-lo, uma vez que este já sabíamos que imortais maiores podiam esconder sua presença. O que me fez perguntar por que exatamente Jerome e Carter também estavam mascarando sua presença. Estariam eles esperando para pegar este anjo desconhecido? Isso, e... "Por que essa pessoa deixou Hugh viver então?" Eu olhei de vampiro para vampiro. "Um anjo poderia matar qualquer um de nós. Hugh disse que ele não ia ganhar, e ninguém os interrompeu. O atacante ficou aborrecido e parou. Porquê? Por que matar Duane, mas não Hugh? Ou eu, por essa lógica, uma vez que esta pessoa sabe o que eu sou. " "Porque Duane era um babaca?" sugeriu Peter. "Personalidades a parte, todos nós nos pesamos igualmente forte pelo lado mal. Hugh talvez ainda mais." Na verdade, Hugh estava em seu auge tanto quanto um imortal pode estar. Ele já não era um novato inexperiente como Cody, nem tinha o demônio ficado cansado da vida e entediado como Peter e eu ficamos. Hugh já sabia o suficiente para ser bom no seu trabalho, e ele realmente gostava do que ele fazia. Ele deveria ter sido um objetivo primordial para qualquer vigilante angelical querendo fazer do mundo um lugar melhor. Cody concordou com Peter. "Sim. Mau ou não, alguns de nós são mais simpáticos do que outros. Talvez um anjo poderia respeitar isso." "Duvido que um anjo ache qualquer um de nós amável" 83 Cortei a idéia. Um anjo gostava da gente. Um anjo saia com a gente muito. Um anjo que parecia estar em toda parte com Jerome ultimamente desde quando estes ataques começaram. Um anjo que nos


conhecia, pessoalmente, que conhecia todos os nossos hábitos e fraquezas. Que melhor maneira de nos rastrear e estudar do que se infiltrar no nosso grupo bebendo e fingindo ser um amigo? A idéia foi tão explosiva, tão perigosa, me senti pouco à vontade só de estar dando forma a este pensamento. Eu certamente não poderia proferir nada disso em voz alta. Ainda não. Cody e Peter dificilmente acreditavam na teoria do anjo na verdade. Eu duvidava que iam saltar a bordo quando eu começasse acusando Carter. "Você está bem, Georgina?" Cody questionou quando eu permaneci em silêncio. "Hã... Sim... Bem." Eu peguei um vislumbre do relógio sobre o fogão e saltei da minha cadeira, a cabeça ainda tonta. "Merda. Eu tenho que voltar para o Queen Anne." "Para quê?" perguntou Peter. "Eu tenho um encontro." "Com quem?" Cody sorriu maliciosamente pra mim, e eu corei na resposta. "Roman". Peter virou-se para o seu aprendiz. "Quem é esse?" "O cara gostosão da aula de dança. Georgina estava dando mole pra ele." "Eu não estava. Gosto dele demais para isso." Eles riram. Quando eu peguei o meu casaco, Peter perguntou: "Ei, eu suponho que você


poderia me fazer um favor alguma hora?" "O quê?" Minha mente ainda presa a elucidação do mistério que nos rodeia. Isso, e Roman. Ele e eu tínhamos nos falado por telefone algumas vezes desde o último encontro, e eu estava ficando cada vez e mais impressionada com quão bem nós combinávamos. "Bem, você sabe como eles tem aqueles programas de informática em salões que mostram como você se parece com diferentes cores e cortes, eu estava pensando se poderia ser como um real. Você poderia se transformar em mim e me mostrar como eu pareço com penteados diferentes." O Silêncio permaneceu no quarto por um minuto completo enquanto o Cody e eu olhávamos ele. "Peter", eu disse-lhe, finalmente, "essa é a idéia mais estúpida que eu já ouvi." "Eu não sei". Disse Cody arranhado seu queixo. "Para ele, não é tão ruim." "Temos também muitas outras questões a tratar neste momento," Eu avisei, não tendo paciência para o humor de Peter com vontades. "Não vou perder a minha energia em sua vaidade." "Vamos lá", defendeu Peter. "Você ainda está cheia de energia do cara bom e virgem. Você tem compartilhar." Eu balancei a minha cabeça, pendurando minha bolsa num ombro. "Succubus 101. Quanto mais diferente uma transformação me deixa da minha forma natural, gasta mais energia. Mudanças de genero são uma dor no traseiro; mudanças de espécies são ainda piores. Brincar de salão com você iria gastar a maioria dos meus recursos, e eu tenho coisas melhores para gasta-los. " Eu olhei-o perigosamente. "Você precisa de algum serio aconselhamento sobre imagem corporal e insegurança, o meu amigo." Cody considerava-me com o novo interesse. "mudança de espécie? Você poderia, assim, transformar-se em um monstro ou ... ou ... um dólar, areia ou algo assim?" "Boa noite, rapazes. Estou caindo fora daqui." Enquanto partia, eu mal podia ouvir Peter e Cody debatendo se gasta mais energia para eu mudar para um mamífero muito pequeno ou réptil de dimensão humana. Vampiros. Honestamente, eles são como crianças, às vezes. 84 Eu dirigi pra casa em tempo recorde. Eu me lembrei de mudar meus saltos em sandálias rasteiras e caminhei até a porta do meu prédio, tal como fez Roman.


Vê-lo baniu quaisquer pensamentos persistentes sobre anjos e conspirações. Ele disse para eu me vestir casualmente esta noite, e ele tinha feito o mesmo, ele ainda conseguiu fazer o jeans a camisa de mangas longas parecer o ultimo truque da moda. Eu aparentemente tive o mesmo efeito sobre ele, porque ele me pegou em um abraço de urso gigante e beijou a minha bochecha. "Oi, linda", ele murmurou em minha orelha, enquanto me abraçava por um pouco mais de tempo do que o necessário. "Ei, você." Eu desprendi meu corpo do seu e até sorri para ele. "Você é tão pequena", observou ele, segurando meu rosto em sua mão. "É linda." Aqueles olhos ameaçaram me invadir, e eu apressadamente me afastei antes que eu fizesse uma coisa estúpida. "Vamos". Eu parei. "Ei, onde estamos indo?" Ele me levou para seu carro, estacionado apenas no fim da rua. "Uma vez que você parece ser tão boa com os pés, eu pensei em nos levar a algum lugar para testar o resto da coordenação do seu corpo." "Como um quarto de hotel?" "Porra. Estou tão óbvio?" Vários minutos depois, ele estacionou em um degradado estabelecimento com letreiro em néon piscando BURT GALERIA DO BOLICHE. Eu olhei com claro desgosto, incapaz de esconder os meus sentimentos.


"Esta é a sua escolha de encontro? Um boliche? Nem mesmo um que fosse agradável". Romano parecia despreocupado sobre a minha falta de entusiasmo. "Quando foi a última vez que você realmente jogou boliche?" Eu suspeito que tenha sido antes de 1970. "Não em um muito tempo." "Exatamente. Está a vendo", ele começou conversando, uma vez que entramos e nos aproximamos do balcão, "eu tenho analisado você. Alega que você não pretende ter nada sério com alguém, mas eu continuo a ter a impressão que você sai um monte. Tamanho quarenta, por favor. " "Trinta e Seis." A caixa nos deu cada um par de sapatos de aspecto mais repulsivo, e senti-me grata de germes não representava qualquer perigo para mim. Roman entregou algum dinheiro, e ela nos indicou a nossa pista designada. "Enfim, como eu estava dizendo, independentemente das suas intenções, você ainda deve acabar namorando um pouco. Não sei como não poderia com toda a atenção que você atrai." "O que é que isso quer dizer?" Sentei na nossa pista e arranquei minhas sandálias, ainda vendo desconfiadamente os sapatos alugados. Roman parou na sua própria revolta com o sapato e me deu um longo e firme olhar. "Ah, qual é, você não pode ser tão óbvia. Homens chamam você para sair o tempo todo. Eu sempre vejo quando estou com você. Percorrendo a livraria, indo para o bar naquela noite. Mesmo aqui, neste lugar. Em pouco mais do que a caminhada até o balcão, eu vi, pelo menos, três rapazes parando para olhá-la." "Há um ponto em que você quer chegar?" "Finalmente". Ele se levantou, e nós andamos ao longo de um rack de bolas de boliche comunais. "Com toda essa atenção, as pessoas devem te chamar para sair o tempo todo, e você deve aceitar algumas vezes, assim como você fez comigo. Certo?" "Acho que sim." Ele parou na sua seleção da bola e deu-me um outro desses olhares de tirar o fôlego, procurando a alma. "Então me diga sobre o seu último encontro." "Meu último encontro?" Eu não acho que Martin Miller contava. 85 "Seu último encontro. Quero dizer um encontro real, não como uma coisa casual e pegar uma bebida. O encontro em que o cara deu o seu melhor lance no planejamento de um caminho que ele pensava que iria


terminar na cama." Eu testei o peso de uma bola laranja e outra verde fluorescente as rodando, ainda pesquisando no meu cérebro. "Uma ópera", eu disse finalmente. "E jantar no Santa Lúcia." "Propagação simpática. E o de antes desse?" "Jesus, como você é intrometido. Hum ... Vamos ver, eu acho que foi a abertura de uma exposição de arte". "Sem dúvida emparelhado com um jantar em algum restaurante com discurso retórico rígido onde os garçons dizem "obrigado" depois de fazer uma escolha, certo? " "Acho que sim." "Assim como eu pensava." Ele levantou uma bola azul marinho para o seu braço. "Esta é a razão pela qual você é resistente em namorar, por que você não quer levar a sério com ninguém. Você é tão gostosa que está acostumada a encontros de cinco estrelas serem requisitos para sair. Eles são ordinários. Homens tentando eliminar todas as dificuldades para você, mas depois de um tempo, você começa a ficar entediada com eles. " Seus olhos dançavam maliciosamente. "Por isso, vou me de diferenciar dos perdedores, levando você a lugares pouco elitistas onde seus pés nunca sonharam de tocar. O sal da terra. De volta as raízes. A forma como os encontros deveriam ser: duas pessoas, mais preocupada cada uma com a outra do que com o local ".


Eu andei com ele de volta para a nossa pista. "Você apenas levou um tempo terrivelmente longo para dizer que você acha que eu quero ir a um local horroroso". "Não é?" "Não." "Então porque esta comigo?" Eu olhei sua magnífica aparência e pensei sobre a conversa que tínhamos tido na outra noite sobre línguas clássicas. Charme e intelecto. Difícil de superar. " Dificilmente você representa algo ruim." Ele sorriu para mim e mudou de assunto. "Esse é o seu palpite?" Eu olhei para baixo na bola psicodélica de cor padrão. "Sim. Esta noite já está surrealista suficiente. Pensei bem e eu poderia usufruir toda a experiência. Talvez tome algum ácido mais tarde." Roman sorriu com os olhos cheios de diversão, e ele levantou sua cabeça em direção ao final do corredor. "Vamos ver o que pode fazer com isso." Eu levantei incerta, tentando lembrar de como eu costumava fazer isso. Tudo para cima e depois para baixo no corredor, eu poderia ver os outros jogadores andando e arremessando com facilidade. Eu fiquei na linha, levei o meu braço para trás, e atirei. A bola voou fora terrivelemente, foi cerca de quatro metros, bateu no suporte com um alto crack e, em seguida, rapidamente entrou na sarjeta. Roman caminhou até ao meu lado, e nós silenciosamente observávamos a bola concluir sua viagem. "É sempre áspera com as bolas?" ele perguntou finalmente. "A maioria dos homens não se queixa." "Imagino que não. Tente fazer contato com o chão antes de você deixála ir desta vez." Eu dei-lhe um olhar afiado. "Você não é um daqueles caras que fica fora de mostrando as mulheres o quão melhor você é nas coisas, é?" "Não. Apenas oferecendo aconselhamento amigável." A minha bola retornou, e eu segui suas instruções. A bola de impacto foi de forma mais calma, mas ainda acabou na sargeta. "Tudo bem. Mostre-me o que você pode fazer," Eu gruni, zangada sentando em uma cadeira. Roman foi até à pista, com movimentos graciosos que fluem como um 86 felino. A bola saiu de sua mão como água de um jarro, navegando suavemente para baixo e derrubando nove pinos. Quando retornou a sua bola, ele jogou ela sem esforço e mais uma vez e retirou o obstinado


décimo. "Esta vai ser uma longa noite." "Anima-te." Ele segurou meu queixo. "Nós vamos superar isso. Experimente novamente e, mais um pouquinho para a esquerda. Vou pegar algumas cervejas." Eu joguei para a esquerda, mas percebi que só conseguiu bater na calha da esquerda. Em minha segunda jogada, eu tentei uma maior moderação e conseguiu acertar um pino na extremidade esquerda. Eu comemorei, apesar de pra mim mesma. "Muito bem feito," alegrou-se Roman, trazendo duas canecas de cerveja barata para a mesa. Eu não tinha bebido nada não de uma microbrewery em mais de uma década. "É tudo em pequenos passos." Isso certamente acabou por ser verdade, a nossa noite progrediu. Minha medíocre contagem aumentou lentamente, embora eu logo desenvolvi o sujo hábito de derrubar pinos na minha primeira jogada, mas eu não mostrava aptidão para escolher-los, apesar das melhores explicações do Roman. Para o seu crédito, ele deu bons conselhos nada intimidadores, bem como algumas instruções funcionais. "Seu braço vai assim, e o resto de vocês pende deste jeito", explicou ele, em pé atrás de mim com uma mão no meu quadril e outra no meu pulso. Meu corpo foi aquecido pelo seu


toque, e eu me perguntei se as suas ações foram verdadeiramente impulsionadas pelo altruísmo ou se foi uma desculpa para ter as mãos em mim. Eu exercia essas técnicas regularmente em meu trabalho como succubus. Isso conduzia os homens a loucura e agora eu sabia porquê. Falso ou não, eu não o digo para parar. Eu atingi o pico no segundo jogo, até mesmo fazendo um strike, mas o meu desempenho recuou na terceira rodada e com a cerveja a fadiga assumiu. Sentindo isso, Roman encerrou nossas aventuras no boliche, qualificando meu progresso como altamente impressionante. "Temos de pular agora para o jantar, a também mantendo esse encontro dos sonho com fantasias ruins que você tem seguido?" Ele colocou o braço em volta de mim, pois saí do carro. "Eu acho que depende se você sucumbiu ao meu charme de vilão ou não." "Se eu disser que sim, você vai me levar algum lugar bom? Às vezes, lugares chiques funcionam, você sabe." Acabamos por ficar em um chique restaurante japonês, para a minha satisfação. Passando o nosso tempo, nós saboreamos os alimentos e a conversa, e novamente Roman me impressionou com conhecimento e inteligência. Desta vez, discutimos as questões atuais, a partilhamos opiniões sobre as recentes notícias e cultura, coisas que gosto, coisas que nós deixavam loucos, etc, etc, descobri Roman tinha viajado um pouco e tinha fortes pontos de vista sobre os assuntos e a política mundial. "Este país está tão apaixonado por si mesmo", queixou-se, dando um gole. "É como um grande espelho. Só se senta todos os dias e olha para si próprio. Quando ele é incomodado e desvia o olhar, é só para dizer aos outros 'faça' ou 'seja como eu‟ Nossos militares e políticas económicas intimidam as pessoas fora das nossas fronteiras, e no interior, grupos conservadores intimidam os outros cidadãos. Eu odeio isso." Ouvi com interesse, intrigada por este lado de um cara normalmente brilhante e calmo. "Então, faça algo sobre isso. Ou saia." Ele agitou sua cabeça. "Falou como uma confortável cidadã. O velho 'se você não gostar, você pode deixar a política‟. Infelizmente, é muito mais difícil do que a arrancar as suas raízes." Inclinado para trás, ele forçou 87 com leveza um pequeno sorriso. "E eu faço coisas aqui e ali. Pequenos atos. Minha própria batalha contra o status quo, sabe? Assisto e ocasionalmente protesto. Me recuso a comprar produtos feitos com mão


de obra do terceiro mundo." "Evita peles? Comer alimentos trangênicos?" "Isso também", ele gargalhou. "Curioso", eu disse depois de um momento de silêncio. Alguma coisa tinha acabado de me surpreendeu. "O quê?" "Esse tempo todo, nós só falamos sobre coisas atuais. Não compartilhamos traumas de infância, dias de colégio, ex, ou coisas assim." "Então o que há de engraçado nisso?" "Nada realmente. Só que o processo humano de acasalamento normalmente parece ditar que todos compartilhem as suas histórias." "Você quer fazer isso?" "Não realmente." Eu odiva a parte do namoro. Eu sempre tinha de editar o meu passado. Eu odiava as mentiras, ter de lembrar as minhas histórias. "Creio que o passado nos chega como pragas e confundem nosso presente. Prefiro olhar em frente, não para trás." Estudei-o curiosamente. "O seu passado persegue você?"


"Muito. Eu luto diariamente para não deixar que o passado me surpreenda. Às vezes eu ganho, às vezes ele ganha." Só Deus sabia que o meu fazia o mesmo. Era estranho para falar com alguém sobre isso, alguém que sentia o mesmo. Gostaria de saber quantas pessoas no mundo andavam por aí com invisíveis bagagens, escondendo-a dos outros. Mesmo enquanto eu conto meu passado, eu sempre o oculto. Eu tinha uma necessidade de manter aparências superficiais, portanto, a chamada „cara feliz‟. Eu sorri e concordei mesmo nos piores momentos de minha vida, e quando essa reação superficial não tinha sido suficiente, eu finalmente acabei fugindo - ainda que isso tenha me custado a minha própria alma. Eu sorri ligeiramente. "Pois bem. Estou contente por você e eu nos atemos ao presente." Ele me imitou . "Eu também. De fato, o meu presente está parecendo muito bom agora mesmo. Talvez o meu futuro, se eu continuar enfraquecendo suas resoluções." "Não force a barra." "Ah, vá lá. Admita. Você encontrará a minha indignação perante os poderes que devem ser enfrentados encantador. Talvez até erótico." "Acho que 'divertido' seria uma palavra melhor. Se você quiser indignação, você deve gastar seu tempo com Doug, o meu colega de trabalho. Vocês têm muito em comum. De dia, ele é arrumado e desempenha o papel de respeitável assistente de gerencia, de noite, ele é o vocalista de uma banda maluca, registrando o seu descontentamento contra a sociedade através da música. " Roman piscou olhos com interesse. "Será que ele toca por aqui?" "Sim. Ele vai estar no Old Brewery Greenlake neste sábado. Eu e alguns dos outros funcionários estamos indo." "Ah, é? Que horas que eu devo te pegar?" "Não me lembro de ter convidando você." "Não é? Porque eu podia jurar que você acabou de dizer um dia e local. Soou como um convite passivo para mim. Você sabe, do tipo que seria meu trabalho dizer „se importa se eu for', e então você diz „não, sem problema', e assim vai. Acabei pulado algumas etapas." "Mais que eficiente você," Eu observei. 88 "Então... Importa se eu for?" Eu rosnei. "Roman, nós não podemos continuar a sair. Ficou bonitinho na primeira vez, mas era pra ser apenas um encontro. Nós já ultrapassamos


isso. As pessoas pensam no trabalho que é o meu namorado." Casey e Beth tinha me informado recentemente sobre que „gostoso‟ eu tinha. "Eles pensam?" Ele parecia muito feliz com isso. "Eu não estou brincando. Quer dizer, quando eu digo que não quero ficar sério com ninguém agora." E, no entanto, eu realmente não quer dizer isso. Não no meu coração. Eu passei séculos cortando fora qualquer tipo de ligação com outra pessoa significativa, e isso machuca. Mesmo quando eu tinha propositadamente cultivados relações com bonitos rapazes nos meus dias de glória succubus, eu tinha saído e imediatamente eles desapareciam após o sexo. De certa forma, a minha vida agora era ainda mais difícil. Eu evitada a culpa de roubar energia da vital de um homem legal, mas eu nunca tinha companheirismo verdadeiro também. Ninguém que se importasse exclusivamente comigo. Claro, eu tinha amigos, mas eles tinham suas próprias vidas, e quem tenta relação muito próxima como Doug tinha que ser empurrada para longe de novo para o seu próprio bem. " Você não acredita namoro casual? Ou mesmo amizades entre homens e mulheres?" "Não", eu respondi decidida. "Eu não". "E sobre os outros homens em sua vida? Aquele cara Doug? O instrutor de dança? Mesmo


o escritor? Você com ele como amigos, não é mesmo?" "Bem, sim, mas isso é diferente. Não estou atraída por-" Eu tentei engolir minhas palavras, mas era tarde demais. O rosto do Roman aqueceu com esperança e de prazer. Ele se inclinou para mim, tocando meu rosto com sua mão. Eu engoli, apavorada e emocionada por quão perto ele estava. Cerveja e carinho tinham me deixado fora de foco em corpo e mente, e eu fiz uma promessa mental para não beber a próxima vez em que sair. Não é que nós estivéssemos indo saindo novamente... certo? Álcool confundia meus sentidos, tornava mais difícil a diferenciação entre a alimentação succubus e puro instinto, luxúria primitiva. Ambas eram perigosas em torno dele. E no entanto ... nesse momento, luxúria não foi realmente um problema. Ele era. Estar com ele. Falar com ele. Ter alguém na minha vida novamente. Alguém que cuidava de mim. Alguém que me compreendia. Alguém com quem eu poderia ir para casa. "Que horas eu devo te encontrar?" murmurou ele. Eu olhei para baixo, de repente sentindo-me quente. "É um show tarde ..." Sua mão deslizou da minha bochecha de volta para o meu pescoço, entrelaçamento com o meu cabelo e puxando o meu rosto na direção dele. "Você quer sair antes?" "Nós não deveríamos." Minhas palavras pareciam todas as longas e dificeis, como se eu estivesse nadando em melaço. Romano se inclinou mais e beijou minha orelha. "Eu vou estar na sua casa as sete." "Sete", eu repeti. Seus lábios se mudou para beijar a parte do meu rosto mais próxima ao meu ouvido, então o centro da bochecha, logo abaixo, em seguida, a minha boca. Seus lábios pairavam tão perto dos meus, meu corpo todo concentrado nessa proximidade. Eu podia sentir o calor da sua boca, como o da sua própria aura. Tudo se movia em câmara lenta. Eu queria que ele me beijasse, queria que ele me consumisse com os lábios e a sua língua. Eu queria e temia isso e, ainda me sentia impotente para agir de uma forma ou de outra. "Posso te servir algo mais?" 89 A voz do garçom ligeiramente envergonhado quebrou minha névoa de entorpecimento, levando-me de volta à razão, lembrando-me o que aconteceria a Roman, mesmo com um beijo. Não muito, é certo, mas o


suficiente. Eu sai de seu alcance e neguei com minha cabeça. "Nada mais. Só a conta." Roman e eu falamos pouco depois disso. Ele me levou para casa e não fez avanços quando ele andou comigo até a porta, apenas sorriu amavelmente como ele me beijou novamente sob o queixo e recordou-me que ele chegaria as sete no sábado. Fui para a cama agitada e ardendo por sexo. O álcool me ajudou a adormecer mais facilmente, mas quando acordei de manhã, deitada na cama em um estado sonolento, eu ainda lembrava como era sentir a sua boca tão perto da minha. A luxuria anterior retornou como uma vingança. "Isso não é bom", eu me queixava para Aubrey, fora da cama. Eu tinha três horas antes do trabalho e sabia que eu precisava fazer algo diferente do que fantasiar sobre Roman. Lembrando que eu nunca tinha voltado pra ver Erik, eu decidi que deveria fazer uma visita. A teoria do caçador vampiros era mais ou menos obsoleta, tanto quanto eu sabia, mas ele pode ter encontrado alguma coisa de uso. Eu também poderia perguntar-lhe sobre anjos caídos. Considerando toda a ameaça de ser "escondida", eu provavelmente deveria ter ficado mais preocupada com a volta para Arcana, Ltd. Ainda assim, me sentia mais ou menos segura. Uma coisa que eu tinha aprendido sobre a Arquidemônios era que eles não eram pessoas matutinas. Ele realmente não precisavam descansar, é claro, mas era um luxo mortal que ele tomaram com todo coração. Eu esperava que ele ainda estivesse dormindo, onde ele estivesse, sem nenhuma forma de saber o que eu planeja fazer.


Vesti-me e tomei café da manhã, logo eu peguei a estrada para Lake City. Achei que a loja era desperdiçada agora, sentindo tristeza, mais uma vez, na sua aparência e estéril vazia do estacionamento. No entanto, quando entrei, eu vi uma escuro silhueta inclinada sobre um canto de livros, Alto demais para ser Erik. Agradada pelo pensamento de Erik obtendo mais negócios alem de mim até a figura me lançar um olhar fixo com uma cínica expressão. "Olá, Georgina." Eu engoli. "Olá, Carter."

90


TREZE

Carter pegou um livro e folheou preguiçosamente. Seus finos cabelos loiros tinham sido escondidos em um boné de beisebol para trás, e sua camisa flanela parecia já ter visto dias melhores. "Procurando por suprimentos de altar?" ele perguntou-me, sem olhar para cima. "Ou talvez esteja aqui para se atualizar em astrologia? " "não é da sua conta porque estou aqui", eu respondi de volta, também afobada demais por ter visto ele para pensar em algo engraçado ou até mesmo plausível. Os olhos cinza olharam para cima. "Jerônimo sabe que você está aqui?" "Não é da sua conta também. Por quê? Você está indo fofocar sobre mim?" Minhas palavras saiu corajosamente, embora parte de mim estivesse pensando que se Carter realmente estava por trás dos ataques, eu tinha muito mais com que me preocupar do que com a ira de Jerome. "Talvez." Ele fechou o livro, segurando-o entre palmas. "É claro, que eu suspeito de vai ser muito mais divertido para mim se eu manter a calma e deixar o seus esquemas procederem ininterruptamente. " "Eu não sei o de quê „esquemas‟ que você está falando. Uma garota não pode ir compras sem segundas intenções? Você não me ouviu xeretando sobre por que você está aqui. " A verdade é, eu estava me queimando pra saber o que ele estava fazendo. Não era surpresa me que ele sabia de Erik- todos nós sabiamos, mas o encontrar aqui, à luz da tudo o que tinha acontecido ultimamente só reforçavam a minha suspeitas. "Eu?" Mostrou-me o livro que ele tinha estado olhando. Aprenda você mesmo Bruxaria em 30 dias ou menos. "Preciso recuperar o tempo perdido." "Que gracinha", eu reconheci. "Recomendado por um mestre. Estou honrado. Tenho lhe dado tempo suficiente para chegar a um álibi tão gracinha? "Ele colocou o livro para baixo. 91 "Miss Kincaid". Erik entrou na sala antes que eu pudesse responder. "Estou tão feliz de te ver. Meu amigo acabou de entregar os brincos que


você encomendou". Eu fiquei olhando, momentaneamente confusa, e então me lembrei do colar, assim como dos brincos que eu tinha esquecido que tinha solicitado. "Estou feliz que ele foi capaz de fazê-lo tão rapidamente." "Boa recuperação.", admitiu Carter, em um tom suave. Eu ignorei ele. Erik abriu uma pequena caixa para mim, e eu observei dentro. Três pequenas pérolas de água doce, como as do colar, enroladas por fios de delicados de cobre em cada brinco. "Eles são lindos", Eu disse. E era verdade. "Agradeça ao seu amigo. Eu tenho um vestido que vai ficar maravilhoso com eles. " "Isso deve ser um alívio", observou Carter, assistindo Erik os brincos em cima do balcão. "Acessórios apropriados, quero dizer. Cody me disse que você está fazendo uma porção de encontros nos dias de hoje. Eu suponho que você não tenha lido o livro que eu lhe enviei. " Eu deslizei meu cartão de crédito para Erik. Cody tinha visto a meu acompanhante masculino na aula de dança, mas eu só disse a ele sobre meu encontro subseqüente com Roman ontem. "Quando você falou com a Cody?"


"Na noite passada." "Engraçado, o mesmo que eu fiz. E você está aqui hoje. Tem me seguido por aí? " Os olhos do Carter dançaram animadamente. "Eu estava aqui primeiro. Talvez você esteja me seguindo por aí. Talvez você esteja começando a gostar desta coisa de namoro quer encontrar uma maneira inteligente de vir atrás de mim. " Eu assinei a notinha do cartão de crédito e entreguei de volta para Erik um quieto e prestando atenção. "Desculpe. Eu gosto de meus homens com um pouco mais na vida neles." Carter gargalhou tranquilamente da minha brincadeira. Sexo com outros imortais não me dava nenhum retorno de energia. "Georgina, às vezes eu acho que talvez valesse a pena seguir você por aí, só para ouvir o que você vai dizer em seguida. " Erik olhou para cima. Se ele sentir desconforto em estar no fogo cruzado de dois imortais, ele não demonstrou isso. "Então talvez você gostaria de se juntarem a nós para o chá, Sr. Carter? Você vai para ficar, não vai, Miss Kincaid? " Dei a Erik um dos meus melhores sorrisos. "Sim, naturalmente." "E o Sr. Carter?" "Obrigado, mas não. Tenho coisas para fazer, e até onde eu entendo, Georgina funciona melhor um homem só de cada vez. Foi bom ver você como sempre, Erik. Obrigado por conversar. Quanto a você, Georgina... bem, eu tenho a certeza que vou ver você muito em breve ". Algo em mim gelou com essas palavras. Custou cada grama de minha força para chamar ele de volta soando calmamente. "Carter?" Sua mão tocou a porta. Fez uma pausa, ele olhou ainda de costas para mim e levantou uma sobrancelha em reconhecimento. "Jerome sabe que você está aqui?" Um lento e sujo sorriso se espalhou por todo o rosto do anjo. "Você está indo fofocar sobre mim agora, Georgina? E aqui eu pensei que estavamos fazendo algum progresso. Talvez devêssemos ter conversado casualmente um pouco mais. Você podia ter me perguntado se o tempo iria mudar em breve, e eu poderia ter comentado quão bonita 92 você esta hoje, etc, etc Você sabe como isso funciona. " Eu piscou. Suas palavras desta vez me lembraram a nota na minha porta.

Você é uma mulher linda, Georgina. Linda o suficiente, penso eu, para


mesmo tentar um anjo a cair ...

"Quanto eu sou bonita, então?" Minha voz ligeiramente presa. "Bonita o suficiente para cair por mim? " Os lábios do anjo sorriram. "Eu sabia que você estava ficando afim de mim. Vejo você mais tarde, Georgina, Erik. "Ele abriu a porta e saiu. Eu fiquei ali, vendo sua figura recuar. "O que ele estava fazendo aqui? " Erik colocou uma bandeja com duas taças viradas para baixo sobre a pequena mesa. " Vamos agora, Miss Kincaid. Eu guardo os seus segredos. Você não pode me esperar fazer nada menos por ele ". "Não, eu suponho que não." Não também eu pensei enquanto o velho homem foi para que o bule de chá, pois não queria arriscar colocá-lo em perigo ainda mais por se intrometer em assuntos imortais. Bem, pelo menos intrometer ainda mais do que ele já era. Voltou em breve e nos servindo. "Eu tinha acabado de colocar isto pra fazer em antes que você chegasse eu estou feliz que você está aqui para compartilhá-lo. " Eu provei ele. Outra mistura herbal. "Como este se chama?" "Desejo". "Combina", Eu observei. Anjos e conspirações à parte, eu ainda estava faminta por Roman.


"Será que você descobriu alguma coisa?" "Eu temo que não. Perguntei ao redor, mas nada mais aprendi sobre caçador de vampiros, nem recebi qualquer indicação de um na área. " "Isso não me surpreende." Eu sorvi o chá. "Eu acho que é outra coisa que está acontecendo." Ele não disse nada, como sempre prudente. "Eu sei que você não vai me dizer por que ele estava aqui, e eu entendo isso..." Eu me interrompi, tentando determinar a melhor forma de expressar minhas palavras. "Mas, o que você ... o que acha dele? Carter, eu quero dizer. Ele fez algo estranho ou Parecia, não sei, suspeito? Com algo secretíssimo? " O Erik me deu um olhar curioso. "Imploro o seu perdão, mas eu tenho um grande número de clientes- você mesma incluída- que cabem nessa descrição." Sem dúvida que foi decepcionante. "Bem, então, não sei.Você confia nele? " "No Sr. Carter?" Surpresa apareceu em toda a sua expressão. "Eu o conheço a mais tempo do que você. Se qualquer um desses"suspeitos e secretismos" clientes pode ser confiável, ele está sem dúvida em primeiro lugar entre eles. Eu colocaria minha vida em suas mãos. " Não foi surpresa. Se Carter pudesse enganar Jerome, ele poderia certamente enganar rélis mortal também. Mudando de rumo, perguntei: "Você sabe tudo sobre anjos caídos?" "Eu acho que você já está familiarizada com o assunto, Miss Kincaid". Me pergunto se ele se referiu ao velho mito de que as succubus eram demônios. Só para constar, nós não somos. "Nunca pergunte a um praticante se você quiser saber mais sobre história religiosa. Guarde suas questões para os estudiosos. " "É verdade." Ele sorriu, pensando enquanto trazia a taça para os lábios. "Bem. Certamente você sabe que demônios são anjos que se afastaram da vontade divina. Eles desobedeceram, ou como é vulgarmente referido, 'caíram'. Lucifer é geralmente reconhecidas como sendo o primeiro, e outros foram com ele. " "Isso foi no início, porém, certo? Uma migração maciça para o outro 93 lado." De cara amarrada, ainda me perguntando sobre os aspectos técnicos do momento em que anjos caem. "E quanto a mais tarde? Foi a única vez que isso aconteceu? Só uma vez? "


Erik negou com a cabeça. "Minha impressão é que isso ainda acontece assim como aconteceu no passado. Existem ainda documentos sugerindo" A porta aberta, e um jovem casal caminhou até Erik que e sorriu para eles. "Você tem algum livro sobre tarô?" a menina perguntou. "Para iniciantes?" Sempre. Erik tinha uma parede inteira deles. A interrupção me frustrou, mas eu não quis perturbar uma chance para ele fazer alguns negócios. Eu sinalizei para ele por trás do casal, bebendo o resto do meu chá. Ele levou-os para a secção apropriada, explicando certos títulos e questionando suas necessidades de forma mais detalhada. Eu peguei o meu casaco e bolsa, juntamente com uma caixa do chá desejo. Erik assistiu me colocar dez dólares no balcão. "Fique com o troco", eu disse a ele. Ele fez uma pausa em sua discussão com o casal, e observou-me, "Cheque ... Vamos ver, creio que é o início de Gênesis 6... Versículo 2 ou 4 talvez? Poderá haver alguma coisa para ajudá-la lá dentro. " "Gênesis? Como na Bíblia?" Ele concordou, e eu olhei ao redor nas prateleiras cheias de livros. "Onde tem uma?" "Eu não tenho, senhorita Kincaid. Desconfio seus próprios recursos serão mais que suficientes." Voltou aos seus clientes, e eu deixei, maravilhada, um homem que poderia citar versos


bíblicos, por número, mas não tinha uma cópia. Ainda assim, ele estava certo sobre eu ter amplos recursos, e logo começaria o meu turno, de qualquer forma. Eu dirigi de volta para Queen Anne e encontrei o estacionamento publico cheio. Procurei minha autorização no porta-luvas, eu pendurei no meu retrovisor e fui para o pequeno, estacionamento privativo porto do beco atrás da livraria. Já que muitos empregados queriam usar o lote, geralmente eu tentava evitar quando eu podia. Enquanto eu caminhava em direção a loja, eu vi dois carros de capota abaixada e uma figura de cabeça vermelha inclinada sobre ele. Tammi. Gostava da adolescente bastante, mas ela também tinha uma tendência para o bate-papo. Não querendo atrasar minha pesquisa bíblica, eu me escondi em algumas sombras e me transformei - trocando em um homem qualquer que ela não conhecia. Então caminhei passando por ela, mal recebendo uma segunda olhada enquanto ela saia do carro. Mudei de volta para meu corpo normal quando eu estava fora da vista novamente. A momentânea sensação de sufocamento me acertou, sumiu tão rapidamente como tinha chegado. Transformação de gênero sempre tirava um pedaço de mim, foi por isso que eu tinha resistido a estúpida sugestão do Peter de mostrar os cortes de cabelo. Provavelmente só perdi alguns poucos dias da energia excedente pela minha induzida alimentação em Martin. Isso me deixou com algumas semanas, pelo menos, mas senti a necessidade de alimentação succubus se agitando um pouco dentro de mim de qualquer forma, sem dúvida agitado por minha perpétua ânsia por Roman. A livraria seguia com o movimento normal semana quando eu cheguei. Imediatamente, eu procurei nossa seção religiosa. Eu tinha levado pessoas a ela em várias ocasiões, eu tinha ainda ajudado a escolher títulos de lá. O que eu não tinha feito era prestar muita atenção para quantas Bíblias existam. "Jesus," Eu murmurei, olhando para as diversas traduções. Havia bíblias para as mulheres e homens, respectivamente, Bíblias para os adolescentes, Bíblias ilustradas, Bíblias impressas enormes, Bíblias douradas. Até que enfim eu peguei avistei a versão do Rei James. Eu sabia pouco sobre ele, mas pelo menos eu conhecia o título. Tirando-a da prateleira, eu fui ao Gênesis 6 e ler a passagem do Erik: 94


E isto tem acontecido, quando os homens começaram a se multiplicar sobre a face da terra, e filhas nasceram deles, os filhos de Deus viram as filhas do homem que eram justas, e eles pegaram as esposas de todos os que escolheram. E o Senhor disse: 'Meu espírito não deve sempre lutar com o homem, pois que ele também é carne: ainda o seu dia deverá ser de cento e vinte anos. " Havia gigantes na terra naqueles dias, e também depois, quando os filhos de Deus foram nas filhas dos homens, e elas geraram crianças para os mesmos, eles se tornaram poderosos homens feitos de tempo, homens de renome.

Bem. Isso torna tudo claro. Eu li a passagem mais algumas vezes, com a esperança de entender algo mais nisso. Finalmente eu entendi que Erik deve ter me dado o numero do capitulo errado. Ele estava distraído apesar de tudo. Essa passagem até onde eu entendia, não tinha nada a ver com anjos caídos, ou mesmo a cósmica batalha entre o bem e o mal. Isso parecia, entretanto, ter algo a ver com a procriação humana. Eu não preciso ter graduação teológica pra entender o que „os filhos de deus foram nas filhas dos homens‟ significava, especialmente quando crianças seguiam na próxima frase. Sexo vendia livros nos tempos antigos assim com vende hoje em dia. Eu me perguntei se Erik tinha me dado essa passagem como uma


piada. “Você está encontrando a religião?” Olhei pra cima, primeiro para uma camisa do Pac-man então para o rosto inquisitivo do Seth. “Encontrei e perdi isso a muito tempo atrás, eu receio.” Eu fechei o livro quando ele ajoelhou ao meu lado. “Estou somente procurando por algo. Como estão Cady e O‟Nell hoje? “Fazendo um bom progresso no seu ultimo caso.” Ele sorriu carinhosamente, e eu me encontrei o ambar dos seus olhos. Eu tive mais algumas trocas de e-mails com ele e eu gostava das minhas mini histórias mas nossa conversação teve pouco progresso. “Eu simplesmente terminei um capitulo, e queria fazer uma pausa pegar algo para beber.” “Sem cafeína eu presumo.” Seth não tomava bebidas com cafeína, o que eu achava ao mesmo tempo assustador e antinatural. “Não. Sem cafeína.” “Você não devia descartar isso. Ele pode aumentar a produtividade da sua escrita.” “Ah, sim. Isso mesmo, você não acha que meus livros saem rápido o suficiente.” Eu gemi, lembrando do dia que eu o conheci. “ Acho que minhas palavras saíram um pouco precipitadas no primeiro dia.” “Não, você foi brilhante. Eu nunca vou esquecer esse dia.” Sua máscara escorregou por um momento zombeteiramente, tal como tinha na lição de dança, e eu mais uma vez vi o seu interesse masculino e aparecer nas suas feições. Abaixada ao lado dele, eu tive novamente uma momentânea sensação de naturalidade, como eu normalmente tinha com Doug ou com um dos imortais. Algo amigável e calmante. Como se Seth e eu tivéssemos conhecido um ao outro para sempre. Talvez eu tinha, de certa forma, através de seus livros. E no entanto, ao mesmo tempo, estar tão próximo a ele provou ser desconcertante também. Distração. Comecei a perceber coisas como os magros músculos em seus braços e a forma como o seu cabelo castanho bagunçado emoldurava seu rosto. Mesmo brilho dourado da luz batia nos pelos faciais e o formato dos seus lábios chamando minha atenção. Virando pro outro lado, eu senti a sede da energia vital tremer em mim, e eu reprimi o desejo de chegar e tocar seu rosto. O transformação lá 95 fora tinha causado mais danos do que eu tinha percebido. Eu ainda realmente não exigia uma verdadeira recarga de energia, mas o instinto succubus estava ficando irritado. Eu precisava fazer isso em breve, mas


certamente não com o Seth. Levantei-me apressadamente, ainda segurando a Bíblia, querendo ficar longe dele. Ele levantou comigo. "Bem," eu comecei estranhamente quando nenhum de nós disse nada durante alguns momentos, "Eu preciso começar a trabalhar aqui." Ele concordou, o interesse em transformou o seu rosto para apreensão. "Eu. .." "Humm?" Enguliu em seco, ele desviou os olhos brevemente, em seguida, ele olhou de volta para mim, os olhos dele agora com determinação. "Então, eu estou indo pra esta festa domingo, e eu me perguntei se talvez... Talvez se você não estiver ocupada ou não estiver trabalhando, você poderia talvez, isto é, talvez você iria querer vir comigo." Eu olhei, sem fala. Seth Mortensen tinha simplesmente me chamado pra sair? E nos não tínhamos ... nós não tinha tido uma conversa coerente dessa vez? Combinado comigo de repente perceber como ele era atraente, o próprio mundo parecia estar rodando deste lado. Pior ainda, eu queria aceitar. Algo sobre Seth de repente parecia natural e certo, mesmo que isso não fosse como a super excitada emoção que eu sentia com Roman. De algum modo, neste estranho e incômodo relacionamento, que eu realmente passei a genuinamente gostar do escritor independente de seus livros.


Mas eu não poderia aceitar. Eu sabia que não podia. Eu amaldiçoei a mim mesma pelo meu primeiro flerte, tinha aparentemente fisgado ele, apesar de meus esforços para tornar isso platônico. Parte de mim se sentia consternada, e parte de mim contente. Mas todas elas sabiam o que eu tinha de fazer. "Não", eu respondi sem rodeios, ainda atordoada. "Ah". Eu não tive escolha. De maneira nenhuma eu poderia ter Seth atraído por mim. De jeito nenhum eu poderia ariscar, nada alem de aperto de mão, amizade com o criador dos meus livros favoritos ." Percebendo que tinha soado um pouco rude, faço uma tentativa apressada recuperação. Eu deveria ter simplesmente disse que eu tinha que trabalhar, mas em vez disso, encontrava-me eu balbuciando uma variação do que eu tinha sempre usado em Doug ao longo dos anos. "Você vê ... eu não estou realmente interessado em encontros agora ou em me envolver com alguém. Então, não é nada pessoal, eu quero dizer, a festa parece ótima e tudo, mas eu simplesmente não posso aceitar. Eu nunca aceito coisa como essa, na verdade. Como eu disse, não é pessoal. É apenas mais fácil não me envolver. Não tenho encontros. Hum, nunca. " Seth estudou-me por um longo tempo, considerando-me, e de repente eu estava lembrado da primeira noite, quando ele olhou da mesma forma quando eu expliquei a minha regra de cinco páginas com os seus livros. Finalmente, ele disse, "Oh. Ok. Mas... Você não está saindo com o cara? O tal alto com cabelo preto?" "Não. Não estamos saindo. Na verdade, não. Estamos apenas, uh, sendo amigos. Tipo isso." "Ah," Seth repetiu. "Amigos não vão a festas juntos, então?" "Não." Eu hesitei, de repente eu tinha que desejado dar uma resposta diferente. "Eles podem talvez tomar café às vezes. Aqui na livraria." "Eu não bebo café." Houve uma nitidez em sua voz. Eu senti como eu tivesse sido esbofeteada. Nós permanecemos, no que muito possivelmente foi um dos cinco mais desconfortáveis momentos da minha vida. O silêncio ficou pairando entre nós. Finalmente, eu repeti minha desculpa esfarrapada: "Tenho que voltar ao trabalho." "Certo. Vejo você por aí." 96 Apenas amigos, apenas amigos. Quantas vezes eu tinha usado essa frase? Como tantas vezes a mentira tinha sido mais fácil do que enfrentar a verdade? Eu mesma tinha utilizado isso com o meu marido


há muito tempo, novamente pra esconder de alguma maneira, já que eu não queria admitir quando as coisas haviam ficado dolorosas entre nós.

"Apenas amigos"? Kyriakos tinha repetido, seus olhos escuros voltados para mim. "Claro que sim. Ele é teu amigo também, você sabe. Ele só me faz companhia quando você esta longe, isso é tudo. É tão solitário sem você." Mas eu nunca disse ao meu marido com que freqüência o seu amigo Ariston vinha me visitar ou como nós sempre parecíamos encontrar desculpas para tocar um ao outro. Um casual esbarrão aqui e ali. Sua mão para me ajudar. Ou o que um dia ainda que queimava na minha memória, quando ele tinha se aproximado de mim para pegar uma garrafa, e sua mão tinha esbarrado no meu seio. Eu tinha dado um suspiro involuntário, e ele permaneceu por um segundo antes de continuar com sua tarefa. E eu não disse que a Kyriakos que Ariston me fez sentir como se eu tivesse nos primeiros


dias do meu casamento, como se eu fosse inteligente, bonita, e desejável. Ariston me tratava com a atenção que Kyriakos uma vez me tratou; Ariston amava o afiado senso de humor que tinha uma vez me causado problemas como donzela não casada. Quanto à Kyriakos. . . bem, eu presumi que ele amava essas coisas também, mas ele não mostrava mais muito. Seu pai estava fazendo ele trabalhar mais e mais horas, e quando ele finalmente chegava em casa, ele iria caia morto na cama ou procurar a solidão de sua flauta. Eu odiava aquela flauta... a odiava e a adorava. Detestava que ela parecia prender a sua atenção mais do que eu fazia. No entanto, algumas noites, quando me sentava fora e o ouvia tocar, eu me sentia aquecida pela sua habilidade e capacidade para criar com tanta doçura. Mas isso não altera o fato de eu dormia intocada mais freqüentemente do que não. Quando eu disse a ele que eu nunca engravidaria dessa forma, ele riu e me disse que tínhamos todo o tempo do mundo para as crianças. Isso me incomodava porque eu honestamente - e irracionalmente- acreditava que ter um bebê poderia de alguma corrigir tudo entre nós. Eu queria tanto um que doia, sentindo falta da maneira que minhas irmãs pequenas tinham me feito sentir nos meus braços. Eu amava a honestidade e a inocência das crianças e gostava de pensar que eu podia ajudar a orientar uma pra se tornar uma boa pessoa. Nada pareceu tão doce para mim nesses dias, como limpar cortes, segurando mãozinhas pequenas, e contar histórias. Além disso, eu tinha chegado a uma fase que eu precisava saber que eu poderia ter um bebê. Três anos de casamento era um longo tempo sem ter uma criança nesses dias, e eu vi a maneira como outros estavam começando a sussurrar que a pobre Letha poderia ser estéril. Eu odiava os seus comentários maldosos e sua pena. Eu deveria ter dito Kyriakos tudo o que estava em minha mente, todos os detalhes. Mas ele era tão doce e trabalhava tão arduamente para nos prover, eu não podia suportar isso. Eu não queria agitar o contentamento que enchia nosso lar só pela minha própria satisfação e a necessidade de atenção. 97 Além disso, não foi como ele sempre negligenciasse meu corpo. Um pouco de persuasão, e às vezes eu poderia fazê-lo atender ao meu desejo. Nos encontravamos no meio da noite, então, seu corpo em


movimento no meu com a mesma paixão que ele utilizava na sua música. No entanto, olhando para Ariston alguns dias, tinha a sensação de que ele não iria precisar de qualquer persuasão na verdade. E como os dias passavam vazios sem Kyriakos, isso começou a significar alguma coisa.

Apenas amigos, apenas amigos. Parada lá na livraria, assistindo a Seth se afastar, eu meio que imaginava como alguém poderia continuar a usar essa frase. Mas eu sabia por que razão, evidentemente. Ela era usada porque as pessoas ainda acreditavam. Ou pelo menos elas queriam. Quando desci as escadas, me sentindo triste, zangada, idiota e tudo ao mesmo tempo, eu tropecei em um cenário que garantiu que o meu dia fosse mesmo estranho: Helena da Krystal Starz estava ali na frente das registradoras, gesticulando loucamente aos caixas. Helena aqui. No meu bairro. Engolindo minha confusão sobre Seth, eu entrei mais na minha melhor aparência de gerente, ainda carregando uma Bíblia. "Existe algo em que eu possa ajudá-la?" Helena girou entorno de si, fazendo os cristais em volta de seu pescoço tilintar quando se atingiam mutuamente. "É ela, Foi ela quem roubou o meus funcionários." Eu olhei para atrás do balcão. Casey e Beth estavam lá, parecendo aliviados por me ver. Tammi e Janice e sua amiga deviam estar em outro lugar da loja, pelo que eu era grata.


Melhor mantê-las fora disto. Eu continuei com a minha voz fria, cada vez mais consciente dos clientes nos observando. "Eu tenho certeza que eu não sei o que quer dizer." "Não comece isso comigo! Você sabe exatamente o que quero dizer." Você vem em minha loja, fez uma cena, e, em seguida, rouba os meus funcionários. Eles deixaram sem nem aviso prévio! " "Algumas pessoas têm recentemente se oferecido aos postos de trabalho daqui", eu respondi com suavidade. "Eu não mantenho em mente de onde costumavam trabalhar. Como gerente assistente, no entanto, posso simpatizar com o inconveniente de empregados que deixarem sem pré-aviso". "Pare com isso!" Helena exclamou, dificilmente semelhante a fria e recolhida diva da semana passada. "Acha que eu não posso ver através de suas mentiras? Você andará nas trevas, a sua aura cercada pelo fogo!" “ O que está pegando fogo?" Doug e Warren se aproximaram, obviamente atraídos pelo espetáculo. "Ela", anunciou Helena, apontando pra mim, usando a sua New Age rouca voz. Warren me olhou curiosamente, como se estivesse efetivamente avaliando as chamas. "Georgina?" "Ela roubou meus funcionarios. Simplesmente entrou e tomou-os de mim assim. Eu poderia processar, você sabe. Quando eu disser a meus advogados-" "Quais os funcionários?" "Tammi e Janice." Eu me encolhi, esperando para no que isso ia dar. Apesar das suas muitas deficiências, Warren tinha um bom senso de serviço ao cliente e profissionalismo. Eu me preocupava com o que poderia acontecer se a minha caçada furtiva recebesse uma investigação mais aprofundada. Ele amarrou a cara, tentando ligar os nomes aos rostos aparentemente. "Espera... Não foi um deles limpou o meu carro hoje?" "Tammi." Ele fez um sinal demissivo. "Não vamos devolver eles." Helena virou uma beterraba vermelha. " Você não pode -” "Minha senhora, peço desculpas pelo seu transtorno, mas dificilmente poderia virar as costas para os trabalhadores já tenham assinado a papelada legal conosco e não estão dispostos a trabalhar para você. Há 98 sempre alguém disposto a substituir. Tenho certeza que você vai encontrar alguém em breve. "


Ela se virou para mim, ainda apontando. "Não vou esquecer isso. Mesmo que eu não possa pegar você por isso, o universo irá recompensar a sua natureza cruel e distorcida. Você vai morrer miserável e sozinha. Sem amor. Desamparada. Sem Filhos. Sua vida não terá significado nada." Tanta coisa sobre a Nova Era de amor e bondade. Eu não temia seus comentários sobre morrer, mas os outros adjetivos batiam um pouco.

Miserável e sozinha. Sem amor. Desamparada. Sem filhos.

Warren, no entanto, não sentia esse tipo preocupações por mim. "Minha senhora, Georgina é a última pessoa eu poderia acusar de ter uma natureza „cruel‟ ou levar uma vida sem sentido. Ela mantém este lugar funcionando, e eu confio nas decisões dela implicitamente, incluindo a contratação de seus ex-empregados. Agora, a menos que você queira fazer uma compra, devo lhe pedir para sair antes que eu seja obrigado a chamar as autoridades. " Helena despejou mais maldições e pragas sobre nós, sem dúvida entretendo os clientes que esperavam na fila. Para minha surpresa, Warren continuou mantendo sua posição. Ele


geralmente saia do caminho a fim de facilitar as relações com os clientes e colocar os nossos melhores passos em frente, mesmo a custo de seus empregados. Hoje ele não parecia se sentir como engraçado para ninguém. Isso era refrescante. Quando Helena saiu, ele recuou para o seu escritório, sem outra palavra, e Doug, e eu ficamos lá, o espanto rapidamente deu lugar à diversão. "As coisas que você causa, Kincaid". "O quê? Não me marque por aquilo." "Você está brincando? Mulheres bruxas assustadoras nunca apareceram por quia antes de você começar a trabalhar aqui." "Como você sabe? Comecei aqui antes de você." Verificado o meu relógio, me virei pensativa. "Você ainda vai ficar aqui por um tempo, hoje, não é?" "Sim. Sorte sua. Porquê?" "Sem motivo." Eu o deixei lá e andei de volta aos escritórios. Em vez de virar à esquerda para o meu escritório, no entanto, Eu virei à direita para a sala do Warren. Sentado em sua mesa, preparando sua maleta, para ir embora, agora que seu carro estava pronto. "Não me diga que ela está de volta." "Não." Eu fechei a porta atrás de mim. Isso o fez olhar para cima. "Eu só queria agradecer a você." Warren me olhou perspicazmente. "O chutar clientes irracionais é a parte do meu trabalho." "Sim, mas da última vez eu não recebi um elogio. Tive de pedir desculpas." Ele concordou, pensando em um incidente de um ano atrás. "Bem, isso foi diferente. Chamou uma anciã hipócrita, patológica neófito nazista". "Ela era." "Se você diz que sim." Seus olhos ainda observavam cada movimento meu. Andei até ele, e descansei a Bíblia sobre sua escrivaninha. Subindo em sua cadeira, eu sentei sobre ele com as pernas abertas, fazendo a minha apertada saia vermelha subir consideravelmente, revelando a renda da minha meia sete oitavos preta. Me inclinei para beijá-lo, num primeiro momento apenas correndo meus dentes levemente sobre seus lábios, e então de repente na minha boca pressionou mais forte. Ele retornou o beijo com igual fervor, mãos automaticamente deslizando até a parte 99 posterior das minhas coxas a curva da minha bunda. ''Cristo", ele respirou quando nos separamos um pouco. Uma de suas mãos se mudou para a minha face, a outra brincava com a tanga usava


sob minha saia. Seus dedos correram ao longo da suas rendas e, em seguida, os empurrou para dentro de mim, num primeiro momento apenas deslizando delicadamente e, em seguida, até ele inteiro. Eu já estava molhada e com uma vontade súbita, respirei profundamente como se eu sorvesse aqueles longos, lisos dedos. Warren assistiu-me com a aprovação. "O que é isto tudo?" "O que é isso? Fazemos isso o tempo todo." "Você nunca toma a iniciativa." "Eu te disse, estou te agradecendo." Isso foi certo, na verdade. Eu tinha achado a sua defesa bastante encantadora. Além disso, continuava a arder com luxúria-Roman e agora talvez luxúria-Seth, eu subitamente encontrei Warren conveniente para aplacar minha ranzinza fome succubus. A mão do meu rosto saiu indo para meus cabelos, e ele ficou pensativo, embora ele não tivesse parado o que ele estava fazendo entre as minhas pernas. "Georgina ... Espero... Espero que saiba o que fazemos aqui, em nada afeta o seu trabalho. Você não tem nenhuma obrigação, nenhum perigo de perder a sua posição aqui se -" "Eu sei que sim" Repeti, mordendo seu lábio inferior com os meus dentes. "Não fique suave comigo, de repente." eu rosnei. " Não é por isso que eu estou aqui. " Ele não interrompeu novamente, e me deixe sozinha afundando no prazer de contacto. A


sensação da sua língua na minha boca, mãos ousadamente explorando o meu corpo. Depois de uma longa manhã de frustração sexual, eu só precisava de alguém, qualquer um. Ele desabotoou minha blusa e jogou no chão, onde ela repousou em uma negra pilha de sedas. Minha saia e tanga foram em seguida, deixando-me só com as meias de coxa- alta, sutiã e saltos. Tudo preto. Ele mudou a posição de seu corpo, ainda na cadeira, de modo que eu pudesse abaixar suas calças. Vendo ele ali - grande, ereto e duro - me fez tirar a mão dele de mim. Os dedos não mais me deixavam satisfeita. Eu enrolei minhas pernas bem mais próximas de seus quadris, o Maximo que a cadeira permitiria. Então, sem aviso, eu impulsionei meu corpo para baixo, fazendo ele entrar dentro de mim. Eu arqueei meu corpo para que pudesse tê-lo mais profundamente e em seguida movimentando em constantes repetitivos movimentos. Olhando para baixo, eu o assistia deslizar para dentro e para fora. Não havia nenhum som no quarto exceto, de carne com carne, e da nossa respiração pesada. Com a penetração chegou uma inundação de sentimentos e sensações a deferente das características físicas existentes. Em uma alma menos nobre, sua energia e sua presença não me acertam com toda a intensidade que a de Martin tinha. Succubi absorção dependia da personalidade da vítima. Almas fortes moralmente rendiam mais para uma succubus e retira um enorme pedaço do cara. Homens corruptos perdem menos e, conseqüentemente, dão menos. Independentemente de sua energia ou fibra moral, eu pego trechos dos pensamentos e emoções do Warren enquanto eu cavalgava ele. Isso era normal. Eles vinham através de sua energia vital. Desejo certamente era tudo que havia na sua mente. Presunçoso orgulho em estar com um jovem e atraente mulher. Excitação. Surpresa. Ele tinha um pouco de remorso sobre estar traindo a sua mulher contribuindo para a diminuição de sua energia - e mesmo um ligeiro carinho por mim como ele demonstrou anteriormente a luxúria bruta.

Tão quente. Tão molhada. Adorei o jeito que ela me controla. Espero que ela goze e subindo e descendo em cima de mim... E foi o que eu fiz. Meus movimentos cada vez mais difíceis e com os

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nossos corpos batendo juntos. Os músculos da minha perna doloridos. O pescoço arqueado para trás novamente. Os seios quentes e suados onde ele agarrou eles. O orgasmo reverberava através de mim. Espasmos de prazer cresciam fracos, lentamente minha respiração voltou ao normal. E a recarga de energia não era ruim tampouco. Foi vindo pra mim lentamente ao longo do nosso ato de paixão, começando por uma fina linha brilhante. Perto do final, porém, tornou- se forte e brilhante, entrando em mim, revigorando a minha própria vida, estimulando a minha imortalidade gloriosa em um clímax que rivalizava com o físico. Quando nós dois tinhamos a nossa roupa de volta, me desloquei para uma saída. Pequenas as perdas de energia ou não, Warren sempre se sentia exausto e desgastado após estarmos juntos. Ele pensava que era o resultado da sua idade, fazendo com uma jovem e mais ativa mulher. Não fiz nada para alterar a sua atitude, mas geralmente tentava sair discretamente, para que ele não ficasse se sentindo constrangido em torno de mim pelo seu cansaço. Eu sabia que ele se incomodava ao pensar que ele não podia me acompanhar. "Georgina?" ele chamou enquanto caminhei para a porta. "Por que você está carregando uma Bíblia? Você não está tentando converter os clientes, está?" "Ah. Isso. Apenas pesquisando algo para um amigo. É aplicável, na verdade. Tudo sobre sexo." Ele limpou o suor de sua sobrancelha. "Depois de anos e anos de igreja, eu acho que iria lembrar de qualquer boa cena de sexo."

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No impulso, caminhei até ele e abriu Gênesis 6. "Viu?" Eu chamei a atenção para os versos adequados."Todas essas menções sobre homens pegando as mulheres. Diz isso assim umas três vezes." Warren estudado o livro com uma carranca, e me lembrei que não tinha aberto esta loja sem um substancial conhecimento no plano literário. "Bem ... Isso é repetido aqui, porque quando se diz ‘os homens começaram a multiplicar sobre a face da terra’ refere-se ao homem que é homem." Olhei para cima bruscamente. "O que você quer dizer „humano‟?" "Aqui. Os ‘filhos de Deus’ não são homens humanos. Eles são anjos." "O quê?" Se eu que estivesse segurando o livro, eu teria deixado ele cair. "Tem certeza?" "Positivo. Como eu disse, anos de serviços religiosos. Eles usam esse termo em toda a Bíblia." Ele mostrou. "Viu? Aqui está outra vez. 'Agora, houve um dia, quando os filhos de Deus vieram se apresentar perante o Senhor, e Satanás também veio entre eles.’ se refere aos anjos- anjos caídos nesse caso.” Eu engoli. "O que... O que eles estavam fazendo na Gênesis então? Com as „filhas dos homens?‟ Estavam... estavam os anjos tendo relações sexuais com as mulheres humanas?” "Bem, ele diz que as mulheres eram 'justas'. Difícil de culpá-los, né?" Ele me deu um admirado olhar enquanto ele falou. "Eu não sei. Este não é um ponto muito discutido na igreja, como eu tenho certeza que você pode imaginar. Principalmente porque nós damos enfatize ao pecado e a culpa humana, mas ignoramos esse." Continuei a encarar o livro, duvidosa, mas subitamente incendiada com idéias e teorias. Warren olhou curiosamente por eu não responder a sua piada. "Será que isso ajuda?" "Sim", disse, me recuperando. "Isso ajuda muito." Eu o surpreendi com um suave beijo nos lábios, tomei a Bíblia, e sai.

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QUATORZE "Chamou a gente aqui para um pornô bíblico?" Hugh se afastou com desinteresse de onde os vampiros, e eu estavamos em torno da minha mesa de cozinha. Praticamente não mostrava um hematoma nele.Colocou um cigarro em seus lábios, produzindo fogo a partir de um isqueiro do bolso do seu casaco. "Não fume aqui", eu avisei. "Que importa? Você vai dizer que não fumou durante a maior parte do século XX? " "Eu não estou dizendo isso na verdade. Mas eu não faço mais. Além disso, faz mal para Aubrey.” O gato, sentada sobre uma das minhas bancadas, se interrompeu no meado do banho ao som do seu nome e olhou ele de soslaio. Hugh, encarando de volta, deu uma longa tragada no cigarro antes de joga-lo fora na bancada, ao lado dela. Ela retornou à sua limpeza, e ele foi passear pelo apartamento. Junto de mim, Cody se inclinou sobre a mesa, estudando minha Bíblia. "Não peguei como esses caras sendo realmente anjos. „Filhos de Deus‟ parece ser um termo genérico para os seres humanos. Quero dizer, não somos todos nós supostamente filhos de Deus? " "Presente empresa excluída, naturalmente," falou Hugh da sala de estar. Então disse: "Jesus Cristo! De onde você pegou essa estante? Hiroshima?" "Teoricamente nós somos," eu concordei, ignorando o demônio e respondendo a questão do Cody. Eu havia feito um monte de leitura bíblica desde a minha descoberta de hoje mais cedo, e fui ficando cansada de olhar para o livro. "Mas o Warren está certo, esse termo é usado para se referir a anjos. Além disso, as mulheres aqui não são denominado „filhas de Deus.‟ Elas são chamadas „filhas dos homens‟. Elas são humanas, não são seus maridos.” "Poderia ser apenas o bom e antiquado machismo". Peter tinha finalmente tomado jeito e raspado seu cabelo. Não achei que parecia bom no entanto, considerando o formato de sua cabeça. "Não é como se isso fosse um novo conceito na Bíblia.” "Não, acho que Georgina está certa", afirmou Hugh, voltando para nós. 102 "Quer dizer, sabemos que algo causou a queda dos anjos. Luxuria é uma razão tão boa como uma outra qualquer, e é muito mais forte do que a


gula ou a preguiça ". "Então, qual é o ponto, então?" Pedro queria saber. "Como é que isto diz respeito ao não- só-caçador-de-vampiros? " "Aqui". Apontei o versículo 6:4. "Ele diz, „Haviam gigantes na terra naqueles dias, e também depois, quando os filhos de Deus foram nas filhas dos homens, e elas geraram crianças para os mesmos, e eles se tornaram poderosos filhos do tempo, homens de renome‟. As palavraschave aqui são 'naqueles dias‟ e „também depois disso.‟ Dizendo que anjos caíram por causa de mulheres mais de uma vez. Isto responde nossa pergunta sobre se ainda anjos caem. Eles ainda caem." Cody concordava comigo. "O que remete a sua teoria de que um está para cair agora mesmo. " "Mas não soa como se a luxúria fosse ser o catalisador, entretanto," Hugh observou. "Acho que o ataque e o espancamento vai causar a queda primeiro." "A menos que ele tenha desejos por Georgina", sugeriu Peter secamente. "Ele parece estar achando que você é bonita o suficiente. " Algo estranho me ocorreu durante a observação de Hugh. "Será que o ataque e espancamento realmente vai causar isso? Especialmente de um vampiro e de um demônio coletor de almas? Pode causar caras amarradas do outro lado, mas eu não estou convencido de que se livrar de agentes do mal necessariamente teria feito um anjo se


transformar em um demônio.” " As evidências passadas sugerem que o outro lado não é exatamente... Flexível com transgressores ", observou o demônio. "E o nosso é?" indagou Peter. Cody me deu um olhar afiado. " Voltando atrás na sua própria teoria? " "Mas o seu bilhete menciona anjos caindo", Hugh salientou. "Certamente significa alguma coisa? Um indício significativo e não apenas uma tentativa humor malfeita? " Pensei sobre o bilhete. Sim, Hugh estava certo. Senti certa de que o conteúdo do bilhete desempenha um papel importante aqui, mas eu ainda não podiam compreender o que significava. "Piada ruim é conseqüência de ficar com os anjos," Peter nos recordou. "Ao menos se Carter serve de qualquer indicação ". Hesitei um momento, ficando nervosa sobre a minha teoria secundário. Eles todos pareciam estar concordando com a idéia do anjo, então, assim eu pensei é agora ou nunca. "Vocês pensam ... vocês acham que é possível que oCarter poderia ser o tal por trás de tudo isso? " Três conjuntos de olhos se voltaram para mim em espanto. Hugh falou primeiro. "O quê? Está doida? Eu sei que dois discutem um bocado, mas Cristo, se você acha que ... " "Carter é um de nós", concordou o Cody ferozmente. "Eu sei, eu sei." Eu avançei para explicar a razão de minha acusação, citando o sua estranha atitude me seguindo e sua posterior conversa em Erik. O silêncio caiu. Finalmente, Peter disse, "Tudo isto é estranho. Mas eu ainda não consigo acreditar. Não Carter. " "Não Carter", concordou Hugh. "Oh, eu vejo. Todo mundo rapidamente a me implica pela morte de Duane, mas não o Carter perfeito? "Minha ira cresceu pela automática solidariedade, com a idéia de que Carter seria superior a qualquer tipo de censura. "Porque é que ele anda com a gente, então? Você já tinha ouvido falar de um anjo que fazer algo assim? " "Nós somos seus amigos", disse Cody. 103 "E nós somos mais divertido", afirmou Hugh "Você pode acreditar no que quiser, mas não eu. Indo de pub ao pub com um demônio e seus amigos é a situação ideal para sabotagem. Ele tem


estado nos espiando. Você está apenas sendo imparcial, porque ele é tão bom companheiro de bebidas.” "E você não acha, Georgina", alertou Pedro, "que não há a menor possibilidade de que você é que esteja sendo levemente tendenciosas? Eu admito, que essa louca teoria do anjo ganha mais e mais sentido com o passar do tempo, mas onde Carter entra nisso tudo? " "Sim", disse Hugh. "Parece que você acabou jogar ele nisso sem nenhuma boa razão. Todo mundo sabe que vocês dois não se dão bem. " Eu olhei incredulamente aos três conjuntos de olhos zangados. "Tenho um monte de boas razões. Como você explica ele estar no Erik? " O demônio balançou a cabeça. "Nós todos sabemos sobre Erik. Carter poderia ter estado ali pelas mesmas razões que você estava. " "E sobre as coisas que ele disse?" "O que ele disse realmente?" Peter perguntou. "Era como, 'Olá Georgina, espero que tenha gostado da minha nota?‟ É tudo muito delicado ". "Olha, eu não estou dizendo que tenho uma forte evidência, basta dizer que circunstancialmente-"


"Eu preciso de ir", interveio Cody, de pé. Eu lhe lancei um olhar frio. Tinha eu empurrado eles tão longe? "Eu entendo se você não quer concordar comigo, mas não precisa sair. " "Não, há algo que eu tenho que fazer." Peter rolou os olhos. "Você não é a única namorando agora, Georgina. Cody não vai admitir isso, mas acho que ele tem uma mulher escondida em algum lugar." "Uma viva?" Hugh perguntou, impressionado. Cody colocou seu casaco. "Vocês não sabem de nada." "Bem, deve tenha cuidado," Eu avisei automaticamente. O clima tenso foi subitamente desfeito, e ninguém parecia estar bravo comigo por suspeitar Carter mais. Ficou claro, no entanto, que ninguém acreditava em mim também. Eles estavam mais ignorando minhas idéias como se faz com um filho com medos irracionais ou amigos imaginários. Os vampiros saíram juntos, e Hugh os seguiu logo depois. Eu fui para a cama, ainda a tentar colocar as peças no lugar. O bilhete tinha feito uma referência sobre anjos se apaixonarem por belas mulheres, que tinha de ser significativa. No entanto, eu não poderia conciliar com este estranho par de ataques a Duane e a Hugh, que tinha mais a ver com violência e brutalidade do que com beleza e sensualidade. Quando fui trabalhar no dia seguinte, a minha caixa de e-mail revelou uma nova mensagem do Seth, eu temia algum tipo de prosseguimento ao seu pedido de sairmos de ontem. Em vez disso, ele apenas respondeu à minha última mensagem, que tinha sido uma continuação de uma conversa sobre suas observações do Noroeste. A mensagem foi escrita num estilo e jeito divertidos como nunca, e ele parecia de toda forma não ter lembrado - ou mesmo notado – minha maluca rejeição ontem. Eu chequei de novo quando eu fui lá em cima para comprar café. Seth estava sentado em seu canto habitual, digitando distraído, ignorando que fosse sábado. Eu e parei e disse um „Olá‟ e acabei obtendo uma resposta tipicamente distraída em troca. Ele não se referiu ao pedido de ir a festa, não parece chateado, na verdade, e aparentemente não se importavam. Eu supostamente eu deveria ter estado grata que ele tenha se recuperado tão rapidamente, que ele não estava me pressionando ou de coração partido por minha causa, mas o 104 meu egoísmo não podia evitar, me senti um pouco decepcionada. Eu não teria me importado de ter deixado uma impressão um pouco mais forte


nele, uma que tivesse resultado algum pesar pela minha recusa. Doug e Roman, por exemplo, não deixaram uma rejeição impedi-los. Que criatura inconstante eu sou. Pensar em ambos me lembrou encontraria Roman depois para ir ao concerto do Doug. Fui arrebatada com o pensamento de ver novamente Roman, embora a sensação de apreensão aparecesse. Eu não gostava dele ter este efeito sobre mim, e eu tinha, até agora, não demonstrado muita aptidão para recusar os seus avanços. Nós estávamos chegando a um ponto crítico, um destes dias, e eu temia pelo desfecho. Eu suspeito que, quando esse dia chegar, eu vou desejar que o Roman tivesse saído do meu caminho tão facilmente como Seth parecia ter. Tais preocupações desapareceram da minha mente a noite quando eu recebi Roman em meu apartamento. Ele estava elegante, o vestuário feito em todas as tonalidades de azul e cinza prateado, todos os fios e pregas perfeitamente no lugar. Ele mostrou um daqueles sorrisos devastadores, e eu me certifiquei que meus joelhos não começassem a tremer, tipo colegial. "Você percebe que este é um tipo de concerto - pós-grunge, punk rock, o que nos vamos. A maioria, quase todo mundo vai estar em jeans e camisetas. Talvez alguns de couro aqui e ali. " "A maioria dos bons encontros terminam com couro." Seus olhos tornaram a mirar o


apartamento, parando brevemente sobre a estante. "Mas você não disse que esse seria um show tarde? " " É. Começa as onze". "Isso nos dá quatro horas para gastar, amor. Você vai ter que mudar de roupa". Eu olhei para baixo na minha calça preta e minha blusa vermelha. "Essa não vai servir?" "Essa fica maravilhosa em suas coxas, eu admito, mas eu acho que você vai preferir uma saia ou vestido. Algo como o que você usou para dançar, só talvez... fervendo ". "Estou bastante certa que eu nunca ouvi a palavra 'fervendo' aplicada a qualquer item do meu guarda-roupa. " "Acho difícil de acreditar." Ele apontou pra minha sala. "Vai. O tempo está passando. " Dez minutos depois voltei em um justíssimo vestido azul. Tinha finas alças e uma bainha recordada de forma assimétrica que agradou, que fica bem alta na minha perna esquerda. Eu tinha prendido o meu cabelo em um rabo de cavalo e agora usava ele solto sobre meus ombros. Roman olhou de onde ele tinha estado significativamente, na comunicação olho a olho com Aubrey. “ fervendo". Ele apontou para a Bíblia do Rei James encostada na minha mesa de café. Estava aberta, como se ele estivesse folheando. "Eu nunca achei que você fosse do tipo que ia a igreja. " Tanto Seth quanto Warren e tinham feito piadas semelhantes. Aquela coisa estava arruinando a minha reputação.

"Só uma coisa que estou pesquisando. Foi só foram moderadamente útil." Roman se levantou e se esticou. "Provavelmente porque esse é uma das piores traduções existem por aí. " Eu lembrei do monte de Bíblias. "Existe uma melhor que você recomenda recomenda? " Ele balançou os ombros. "Não sou especialista, mas se você deseja obter mais para uma investigação provavelmente deveria utilizar uma devocional. Aquelas comentadas. Aquelas que utilizam aulas das universidades. " Eu arquivei as informações longe, pensando que mistérios mais esses 105 versos poderiam ainda ter para revelar. Por agora, tinha de lidar com um encontro. Acabamos por ficar em um pequeno e escondido restaurante mexicano


que eu nunca estive. Os garçons falavam espanhol, assim como Roman, e acabou que os alimentos tinham sido diluídos para americanos. Quando apareceram duas margaritas nossa mesa, eu percebi romano tinha pedido uma para mim. "Eu não quero beber esta noite". Recordei quão boba eu tinha ficado na última vez em que saímos. Ele me encarou simplesmente como se eu tivesse declarado que eu ia parar de respirar por um tempo. "Você tem que estar brincando. Este lugar faz as melhores margaritas do norte do Rio Grande. " "Quero ficar sóbria hoje." "Uma não vai te matar. Tome-a com comida, e você não sentira mesmo." Eu permaneci silenciosa. "Pelo amor de Deus, Georgina, tente com sal. Vai provar e você achará enganchado. " Relutantemente eu corri a minha língua ao redor da borda. É desencadeado um anseio pelo sabor da tequila que rivalizava a minha fome succubus para o sexo. Indo contra minha vontade, tomei um gole. Foi fantástico. A comida era também, não surpreendentemente, e acabei tomando duas Margaritas, em vez de apenas a uma. Romano mostrou-se certo sobre beber com alimentos, felizmente, e eu só me sentia levemente tonto. Eu não me senti fora de controle e sabia que eu poderia


lidar com as coisas até começar a ficar sóbria. "Mais duas horas", eu disse a ele quando saímos do restaurante. " Tem outra coisa em mente? " "Claro que sim." Ele inclinou a cabeça para o outro lado da rua, e eu acompanhei o seu movimento. Miguel's. Eu vasculhei meu cérebro. "Ouvi dizer que é um lugar de... Espere, eles dançam salsa aí, não são é? " "Sim. Já tentou?" "Não." "Bem, eu pensei que você era a rainha da dança." "Eu não terminei com dança de salão ainda." Na verdade, eu estava morrendo para tentar salsa. Como os livros Seth Mortensen, Porém, eu não gostava muito acabar com uma boa experiência rápido demais . Eu ainda curtia dança de salão e queria enjoar antes que eu mudasse de dança. Vidas longas tende a nos fazer querer saborear as coisas mais. "Bem, agora você só tem que se adaptar." Segurando minha mão, ele levou-me pro outro lado da rua. Tentei protestar, mas realmente não podia explicar o meu raciocínio para ele, e assim, como a margaritas, cedi com bastante facilidade. O clube estava morno e repleto com corpos, bem como a música era para matar. Meus pés imediatamente começaram a contagem das batidas enquanto Roman pagava nossas entradas e logo me levou a pista de dança. Tal como acontece com swing, ele mostrou ser um perito em salsa, me encontrei aprendendo facilmente após algumas tentativas na prática. Posso não ter demonstrado muito talento para ficar de pé com algumas margaritas, mas eu tinha dançado durante séculos. A dança fazia parte de mim. A salsa acabou por ser muito mais sexy do que dança de salão. Não que dança de salão não fosse sexy, você sabe, mas a salsa tinha uma escura, sinuosa margem para isso. Não se pode evitar, a proximidade do corpo de outra pessoa, a forma que os quadris se movem em conjunto. Eu já sabia o que Roman queria dizer com fervendo. Após cerca de meia hora, fizemos uma pausa, e ele nos levou para o bar. "Mojitos agora", ele me disse, levantando dois dedos para o garçom. “ Para manter o nosso tema Latino desta noite. " 106 "Eu não posso ..." Mas os mojitos apareceram e pra minha defesa e acabaram por ser muito incrivelmente bons. Nós terminamos eles mais rapidamente do que


deveríamos , para podermos voltar a pista. Até o momento, em que tínhamos de sair para o concerto Doug, o tipo de música pós- grunge, punk rock - não soava tão boa mais. Eu estava bêbada de dança, quente e suado, e eu tinha tomado outro Mojito e uma tequila em seguida. Eu sabia que tinha encontrado uma nova paixão pela salsa e silenciosamente amaldiçoou Roman pelo que provavelmente iria se tornar um vício, mesmo eu estando exaltada no movimento. Seu corpo tinha movido com uma graça sedutora, encostando contra o meu de uma forma que me deixou tremendo e dolorida. Nós fomos pra a rua, segurando mãos, respirando e rindo. O mundo girava em torno de mim um pouco, e eu decidi que não estava provavelmente tão bem quando nós saimos. Meu controle motor tinha parado de operar em níveis normais. "Ok, onde nós estacionamos?" "Você tem que estar brincando," eu disse a ele, ele virando a esquina onde eu podia ver o brilho de uma cor amarela suave, um táxi. "Temos que tomar um táxi." "Vamos lá, eu não estou assim tão mau."


Mas ele teve a sensatez de não insistir no protesto, e pegamos um táxi até a fábrica de cerveja em Greenlake. Pessoas se espremiam dentro e fora do edifício, aqui foram as outras duas performances do Doug antes. Como já temia, o nosso figurino de dança parecia irremediavelmente errado entre a misturada onda de estilos em idade escolar, mas já não parecia um problema tão grande quanto quando Roman me pegou. "Não fique obcecada pela moda", ele avisou que nós nos esprememos no nosso caminho pra dentro da cervejaria. "Esses garotos provavelmente pensa que estamos velhos, irritados e conformistas ou algo assim, mas realmente, eles são conformados em suas próprias maneiras. Eles estão conformados ao inconformismo. " Eu procurei pelo pessoal da livraria, esperando que eles tivessem garantido uma mesa. "Ah não. Você não é tão politicamente correto quando você está bêbado, não é? " "Não, não. Eu me canso das pessoas sempre a tentarem se encaixar em um molde, tentando algum padrão, independentemente se é de direita ou de esquerda. Estou orgulhoso de sermos os mais bem vestidos neste lugar. Faça as suas próprias regras, é o que eu digo. " Eu encontrei Beth e arrastei Roman para uma mesa do outro lado do recinto. Os outros da livraria estavam sentados com ela: Casey, Andy, Bruce e Seth. Meu estômago afundou. "Lindo vestido", disse Bruce. "Nós te salvou um lugar." Casey indicou uma cadeira. "Eu não sabia que você tinha um... amigo. " A questão da cadeira foi um pouco preocupante para mim. Tudo que eu podia sentir foram os olhos do Seth em mim, com o rosto cheio de idéias, mas neutro. Corando, senti-me como uma completa idiota e desejava eu pudesse virar e sair. Após a recusa a ele com a minha estúpida desculpa sobre não namorar, eu estava aqui, de mãos dadas, bêbada demais com Roman. Eu não podia sequer imaginar o Seth deveria pensar de mim agora. "Não é um problema", declarou Romano, alheio as minhas agitadas emoções e interessado e na desconcertada atenção que meus colegas lhe davam. Ele sentou na cadeira, e me puxou para o seu colo. "Vamos ficar na mesma." Andy fez uma corrida ao bar, trazendo cervejas para todos nós, exceto107 Seth que, tal como acontece com cafeína, optou pela abstenção. Roman e eu explicamos que tínhamos estado fazendo, encarando salsa como o


melhor passatempo do mundo, ganhando assim, demandas dos outros para que eu inicie uma segunda classe de dança. O grupo do Doug logo subiu no palco, e todos nós gritamos adequadamente com a visão de Doug-o-gerente-assistente se transformando em Doug-cabeça-da-banda da Admissão Noturna. Cervejas continuaram vindo, e continuar a bebendo foi provavelmente, a coisa mais estúpida que eu poderia ter feito, eu estava além do ponto onde eu poderia razoavelmente parar. Além disso, eu tinha muitas outras coisas para me preocupar. Como evitar o contacto visual, assim, de longo silêncio com Seth. E saborear a sensação de estar em cima do Roman, o seu peito contra as minhas costas e os braços em volta da minha cintura. Seu queixo repousado sob meu ombro, dando-lhe um acesso fácil pra sussurrar em minha orelha e, ocasionalmente executar uns beijos pelo meu pescoço. A dureza que senti embaixo das minhas coxas sugeria que não era a única me aproveitando da situação. Doug chegou a falar conosco durante uma pausa, coberto de suor, mas exaustivamente extático. Ele deu uma olhada em mim sobre Roman. "Você está um pouco bem vestida demais, não está, Kincaid? "Ele reconsiderou." Ou vestida de menos. Difícil decidir. " "Você é quem para falar," eu rebati, terminando a minha. . . segunda... ou era terceira .. . cerveja. Doug usava calças vermelhas de vinil apertadas; botas de combate, e um longo casaco de veludo roxo, deixado em aberto para expor o seu peitoral. Um chapéu esfarrapado


empoleirado vividamente na sua cabeça. "Eu sou parte do entretenimento, babe". "Então eu sou também, babe." Alguns dos outros gargalharam. A expressão do Doug ficou desaprovadora, mas ele não disse nada para mim, em vez disso fez alguns comentários sobre a Beth e número de pessoas que tinham vindo para o show. Eu estranhamente entrei naquele tipo visão turva que ocorre por vezes quando se bebe álcool, onde me tornei tão consumida pela minha própria vibração e agitada percepção que a conversa e o ruído em torno de mim pareciam desfocados e indistintos, e rostos e cores desbotaram se tornando irrelevantes, ficando em segundo plano na minha existência. Na verdade, tudo que eu realmente sentia era Roman. Todos os nervos do meu corpo estavam gritando, e eu desejava que ele repousasse as mãos na minha barriga e deslizasse até tocar meus seios. Eu já poderia sentir os meus mamilos endurecendo sob o tecido fino e perguntava como seria a sensação de me virar e fazer com ele o que eu tinha feito com Warren... "Banheiro", eu de repente exclamei, desabando sem nenhuma graça do colo do Roman. Era estranho como uma bexiga poderia se transformar de tolerável para insuportável tão rapidamente. "Onde é o banheiro aqui?" Os outros me olhavam estranhamente, ou assim pareceu-me. "Lá atrás.", assinalou Casey, sua voz soava distante apesar da sua proximidade. "Você está bem?” "Sim". Puxei uma alça que escorregava pra cima. "Eu só preciso usar o banheiro."E me afastar do Roman, eu silenciosamente adicionei, então eu vou pensar nas coisas mais claramente. Não que essa última façanha provavelmente seja possível no meu atual estado. Romana começou a levantar, tão bêbado e desajeitado quanto eu. "Eu vou com você-" "Eu vou", se ofereceu Doug apressadamente. "Preciso voltar para lá de qualquer maneira antes da próxima parte. " Tomando o meu braço, ele nos guiou através do povo em direção a um menos populoso corredor nos fundos. Eu tropecei ligeiramente, uma enquanto íamos, e ele diminuiu o seu passo para ajudar. "Quanto você bebeu?" 108 "Antes ou depois que eu cheguei aqui?" "Merda. Você está um lixo". "Você tem algum problema com isso?" "Dificilmente. Como você acha que eu fico na maior parte das vezes que


eu saio?" Estávamos parados em frente aos banheiro femino. "Aposto Seth pensa que eu sou uma pinguça." "Por que ele acharia isso?" "Você não o viu beber. Ele é uma droga de um santo. Ele e os sua estúpida atitude de sem cafeína ou álcool porcaria nenhuma. " Os olhos escuros de Doug piscaram em surpresa pela minha língua. "Nem todos os que não bebem desprezam os que bebems, você sabe. Além disso, Seth não é com quem estou um preocupado. Estou mais preocupado com o Sr. Mãos felizes lá fora. " Eu piscou, confusa, então: "Você quer dizer Roman?" "Você percorreu um longo caminho entre se recusar a ter encontros a praticamente dar uns amassos em público. " "Então?" Eu cortei com fervor. "Não é possível que eu esteja com alguém? Não tenho o direito de mudar isso se é realmente uma coisa que eu quero fazer, e não algo que tenho que fazer? "Minhas palavras saíram com amargura e volume, do que eu realmente pretendia.


"Claro", ele concordou ", mas você não está sendo você mesma esta noite. Vai fazer algo estúpido se não tomar cuidado. Algo de que vai se arrepender mais tarde. Você deve pedir para Casey ou Beth para te levar em casa." "Ah, você é muito sitematico," Eu exclamei. Eu sabia que estava sendo irracional, e que eu nunca teria meu respondido Doug assim sóbria, mas eu não consegui parar. "Só porque eu não vou sair com você, só porque eu escolho transar com Warren ou outra pessoa, você tenta interferir e tentar me manter pura e intocada. Se você não pode ter-me, então ninguém pode, é isso? " Doug empalideceu, e alguns dos poucos passantes olharam para nós. "Cristo, Georgina, não.” "Você é um merda de um hipócrita," Eu gritei com ele. "Vocês não têm o direito de me dizer o que fazer! Não tem porra de direito nenhum. " "Eu não estou, eu-" Eu não ouvi o que mais ele tinha a dizer. Me virei, e entrei no banheiro feminino, o único lugar que eu poderia ir para escapar destes homens. Quando eu terminei e lavei as minhas mãos, me olhei no espelho. Será que eu pareço um lixo? As minhas bochechas estavam rosadas, algumas das ondas do meu cabelo um pouco mais bagunçadas do que quando eu comecei a noite. E eu estava suando. Não tão lixo, eu decidi. Podia ser muito pior. Senti-me hesitar em sair do banheiro, temendo Doug esperasse por mim. Eu não queria falar com ele. Outra mulher veio com um cigarro aceso, e eu deprimida mendiguei um dela, fumei um inteiro, enquanto eu estava agachada em um canto para matar o tempo. Quando ouvi a banda começar de novo, eu sabia que era seguro. Saí do banheiro e dei de cara com Roman. "Você está bem?" , perguntou, colocando as mãos ao redor da cintura para me sustentar. "Fiquei preocupado quando você não voltou." "Yeah... Eu estou bem... Er, não, eu não sei", eu admiti, se inclinando para ele, envolvendo meus braços em tornoa dele. "Eu não sei o que está acontecendo. Sinto-me tão estranha." "Está tudo bem", ele me disse, me confortando. "Tudo vai ficar tudo bem. Você precisa ir embora? Há alguma coisa que eu possa fazer? " "Eu... Não sei ..." Me asfastei um pouco longe, olhando-se nos olhos dele.109 Aquele azul esverdeado profundo foi me afogando e de repente, eu não importava.


Eu não sei quem começou, poderia ter sido qualquer de nós, mas de repente estávamos nos beijando, lá no meio do corredor, braços reciprocamente mais apertados a cada momento, lábios e língua trabalhando furiosamente. O álcool reforçava minha resposta física ainda enevoando minha consciência da absorção de energia succubus. Deria estar funcionando, apesar da minha incapacidade de sentir isso, entretanto, porque Roman parou abruptamente se afastando de mim, parecendo horrorizado. Esstranho ..." Ele colocou uma mão em sua testa. "Eu me sinto... Tonto subitamente." Ele hesitou um momento, em seguida, tentou puxar-me de volta para ele novamente. Assim como todos os outros. Eles nunca entendeu que era eu que causava isso, eu os machucava, então, eles ainda voltavam para mais. Sua pausa foi o que eu precisava para ganhar alguma pequena clareza na minha nuvem de álcool. O que eu tinha feito? Que tinha eu tinha me tornado esta noite? Toda interação com Roman tinham me feito passar dos limites. Primeiro eu disse que não iria tinha encontros. Então eu me limitei a poucos encontros. Hoje à noite eu jurei que não iria beber, e agora eu mal conseguia me levantar de tanta bebida.Beijar foi outro tabu quebrado. E isso só conduziria ao inevitável... Na minha mente eu pude ver, eu poderia ver a gente depois das relações sexuais. Roman estaria se esticando, pálido e esgotado, com sua vida drenada. Essa energia estaria crepitando em mim como uma corrente elétrica, e ele iria olhar pra mim, fraco e confuso,


incapaz de compreender o que ele havia perdido. Dependendo de quanto eu roubasse, ele iria perder anos de sua vida. Algumas succubus descuidadas eram conhecidas por matar as vítimas por beber muita vida muito rapidamente. "Não. .. não ... não." Eu o empurrei, não queira ver aquele futuro acontecer, mas seu braço ainda me segurava. Olhando além dele, de repente eu avistei Seth se aproximando pelo corredor. Ele congelou quando nos viu, mas eu estava muito preocupada para dar qualquer atenção ao escritor. Eu estava arrancando os cabelos para beijar novamente Roman, para levá-lo a algum lugar, em qualquer lugar, onde nós poderíamos ficar sozinhos e nus, onde eu poderia fazer todas as coisas que eu quisesse, tudo que eu fantasiava fazer com ele. Outro beijo... Outro beijo, e eu já não seria capaz de parar. Eu queria tanto ele. Eu queria estar com alguém que eu gostava. Só uma vez depois de todos estes anos. E esse foi exatamente o motivo pelo qual eu não poderia fazer isso. "Georgina ..." começou Roman confusamente, as mãos ainda em mim. "Por favor", eu implorei, minha voz em um sussurro, " Me deixa ir embora. Por favor, deixe- me ir. Você tem que me deixar sair. " "O que há de errado? Eu não entendo." "Por favor, me deixa sair", eu repeti. "Me deixa sair!" O volume da minha voz subitamente me assustou comigo, me deu um pequeno impulso na vontade de sair do seu alcanse. Ele chegou a vir na minha direção, dizendo que o meu nome, mas eu salto para trás. Eu parecia histérica, como uma louca, e Roman ficou olhando para mim simplesmente isso. "Não me toque. Não - me - toque!" Minha raiva foi comigo mesma, pela minha vida, do que com ele. Uma terrível raiva e frustração, amplificada pelo álcool, amaldiçoando através de mim o universo. O mundo não era justo. Não era justo que algumas pessoas tinham vidas perfeitas . Que belas civilizações devessem virar pó. Que os bebês nascessem com apenas um punhado de respirações. Que eu deveria ficar presa nesta cruel piada de existência. Uma eternidade de fazer amor, sem amor. "Georgina ..." "Não me toque. Nunca mais outra vez. Por favor," eu roucamente sussurrei, e então, eu fiz a única coisa que podia fazer. Escapei. Corri. 110 Eu me virei e corri para o outro lado da sala, longe do Roman, longe de Seth, longe daquele local. Eu não sabia onde eu estava indo, mas iria me


manter segura. Estaria mantendo Roman seguro. Posso não ser capaz de curar a minha própria dor, mas eu poderia evitar que mais acontecesse com ele. Minha pobre coordenação e desespero me fez esbarrar em pessoas que respondiam com diferentes graus de cortesia pela minha falta. Estaria Roman atrás de mim? Eu não sei. Ele tinha bebido pelo menos tanto como eu tinha; sua coordenação não poderia ser melhor. Se eu pudesse ficar sozinha, eu poderia me transformar ou ficar invisível e sair daqui... Eu atravessei uma porta, e uma onda de ar fresco da noite repentinamente me envolvei. Tomando fôlego, olhei ao redor. Eu estava na parte traseira estacionamento. Estava cercada pelos automóveis, e algumas pessoas fumando maconha, a maioria não prestou a atenção para mim. A porta por qual eu vim estava aberta, e me virei, esperando Roman. Em vez disso, eu vi Seth, parecendo nervoso. "Fica longe de mim", eu avisei. Levantou as mãos, palmas das mãos em frente em um gesto paz enquanto ele se aproximava de mim lentamente. "Você está bem?" Eu dei dois passos para trás, atrapalhada pegando a minha bolsa. "Estou bem. Só tenho que.. . tenho que sair daqui. . . ficar longe dele. "Eu puxei o meu celular, pretendendo ligar para um dos vampiros. Ele escorregou das minhas mãos, se esquivou minhas tentativas de


apanhá-lo, e bateu no asfalto com um revoltante crack. "Merda." Ajoelhada, eu peguei o telefone, olhando com desânimo o visor quebado. "Merda," Repeti. Seth ajoelhoi perto de mim. "O que posso fazer?" Olhei para ele, seu rosto nadava na minha visão turva. "Tenho a sair daqui. Tenho de me afastar dele. " "Ok. Vamos. Vou te levar para casa." Seth tomou o meu braço, e eu tinha uma fraca recordação de ter sido levada por alguns quarteirões para um carro de cor escura. Ele me ajudou a entrar e fora dirigiu. Me inclinei para trás, eu me afundei no movimento do carro, deixando ele puxar-me, o para trás e à frente quebrando a inércia, para trás e pra frente, para trás e seguindo... "Encosta." "O quê?" "Encosta!" Ele fez, e eu abri a porta, expulsando o conteúdo do meu estômago rua a fora. Quando eu tinha acabado, Seth esperou um momento depois perguntou: "Você está bem para continuar?" "Sim". Mas alguns minutos mais tarde, eu fiz ele encostar e repeti o processo. "Esta... corrida de carro está me matando," Eu balbuciei uma vez que estávamos na estrada novamente. "Eu não posso ficar no carro. O movimento ..." A Seth franziu o senho, e de repente ele fez uma curva fechada que quase me fez vomitar dentro do carro. "Desculpe", ele disse. Nós dirigimos mais alguns minutos, e eu estava à beira de pedir-lhe que encostasse novamente quando o carro parou. Ele me ajudou, e eu olhei ao redor, não reconhecendo a construção em frente de nós. "Onde estamos?" "Meu condomínio". Ele me guiou para dentro, direto para um banheiro onde eu prontamente ajoelhei e prestou homenagem ao banheiro, liberando novamente mais dos líquidos do que eu tinha em mim. Senti-me consciente da presença de Seth distante atrás de mim, puxando meu cabelo pra fora do caminho. Palidamente, recordei que a imortais maiores como Jerome e Carter poderiam escolher se seriam ou não afetados pelo álcool ou quanto ficariam a sóbrios à vontade. Bastardos. Não sei quanto tempo eu estava ajoelhada antes de Seth suavemente 111 me ajudar a voltar aos meus pés. "Você consegue se levantar?" "Eu acho que sim.”


"É ... hum ...esta em seu cabelo e em seu vestido. Acho que você vai querer se trocar." Olhei para baixo pro meu vestido azul marinho e suspirei. "Fervendo". "O quê?" "Nem pergunte." Comecei a puxar as alças assim eu poderia tirar o vestido. Suas sobrancelhas se arquearam, e ele apressadamente se afastou. "O que você está fazendo?" ele perguntou se esforçando pra deixar a voz normal. "Preciso de um banho." Nua, eu fui tropeçando e liguei à água. Seth, continuou a não olhar para mim, recuou até a porta. "Você não vai cair nem nada, né?" "Espero que não." Eu entrei na água, respirei fundo sentindo seu calor. Eu me inclinei contra a parede e deixei o pesado fluxo me lavar, o choque momentaneamente inflamando meu juízo. Olhando pra cima, eu vi que Seth tinha ido embora, a porta do banheiro estava fechada. Eu suspirei e fechei os olhos, querendo enterrar a cabeça em meus joelhos e desmaiar. Permanecendo


lá, pensei novamente em Roman, sobre como me senti bem em beijá-lo. Eu não sei o que ele pensarva de mim agora, não depois de como eu tinha agido. Quando eu desliguei a água e sai do box, a porta do banheiro abriu fazendo crack. "Georgina? Use isso." Uma toalha e uma camisa de tamanho bem grande foram jogadas através da porta antes ser fechada de novo. Eu mesma me sequei e coloquei a camisa. Era vermelha e tinha uma foto do Black Sabbath sobre ela. Agradável. A atividade cobrou o seu pedágio, no entanto, e uma onda de náusea correu em mim novamente. "Não", eu gemi, correndo para o vaso. A porta se abriu. "Você está bem?" Seth entrou e puxou os meus cabelo para trás, mais uma vez. Eu esperei, mas nada veio. Finalmente, eu desiti. "Estou bem. Preciso me deitar." Ele me levou para fora do banheiro e em um quarto com uma cama kingsize desfeita. Eu desabei sobre ela, e prazerosa por estar deitada e quieta, apesar de a sala continuar a girar. Ele se sentou delicadamente sobre a borda da cama, olhando pra mim com incerteza. "Sinto muito sobre isso", eu disse. "Desculpe você tenha que ... Fazer tudo isso." "Está tudo bem." Fechei os olhos. "Relacionamentos são um saco. É por isso que eu não tenho encontros. Você acaba magoando as pessoas." "A maior parte das coisas boas vêm com o risco de algo ruim", ele observou filosoficamente. Me lembrei da carta ele me enviou, sobre o relacionamento de longo prazo que ele negligenciavas pela sua escrita. "Você tentaria novamente?" Eu perguntei. "Vai sair com um garota? Mesmo se você soubesse que as coisas que acabam exatamente igual?" Uma pausa. "Sim". "Não eu." "Não você o quê?" Abri os olhos e olhei para ele. "Eu fui casada uma vez." Era o tipo de admissão de babada, com plena consciência de que jamais teria falado isso sóbria. "Sabia?" 112 "Não." "Ninguém sabe." "Não funcionou, então?" Seth perguntou quando eu não disse nada por um minuto. Eu não pude evitar uma amarga risada.


Não funcionou? Essa era uma subavaliação. Eu tinha sido fraca e insensata, fixada nas mesmas necessidades física que quase tinha me levado a uma catástrofe com Roman. Só que com Ariston, eu não podia alegar embriaguez para esse deslize. Eu tinha estado completamente sóbria, e honestamente, penso que eu planejei isso por muito tempo, de qualquer forma. Nós dois planejamos.

Ele veio me visitar outra vez esse dia, só que desta vez, não falou muito. Acho que estávamos além da conversa então. Nos estávamos agitados, a estimulados e de pé, fazendo pequenos comentários que nenhum de nós realmente escutávamos. Minha atenção estava sobre a sua presença física, em seu corpo e os músculos fortes, nos braços e pernas. O ar estava tão pesado pela tensão sexual que eu me perguntava como a gente ainda conseguia se mover. Eu caminhei até a janela, sem olhar para nada enquanto eu o ouvia ele passeando pela casa. Um momento depois ele retornou, desta vez paou atrás de mim. Suas mãos subitamente repousavam sobre meus ombros, o primeiro toque deliberado que ele já tinha feito. Seus dedos me queimaram como uma marca, e eu tremi, fazendo seu aperto se


intensificar enquanto ele chegava mais perto de mim. "Letha", ele disse em meu ouvido, "você sabe... Você sabe que eu penso em você o tempo todo. Eu penso sobre como seria... estar com você." "Você está comigo agora." "Você sabe que não é o que eu quero dizer." Ele me virou me deixando cara a cara com ele, e seu olhar era como óleo quente correr sobre pelo meu corpo, hábil e ardente. Correndo suas mãos pelo meu pescoço, ele a segurou meu rosto por um momento. Ele tinha se inclinado e parou com a boca a um milímetro da minha. Em seguida, a sua língua escapou e roçou levemente os meus lábios, a menor das carícias. Meus lábios se abriram, e me inclinei pra frente a fim de ter mais, mas ele deu um passo para trás com um pequeno sorriso. Uma de suas mãos do meu ombro escorregou para baixo, para o fecho que mantinha o meu vestido fechado, e abriu ele. O tecido deslizou por mim, ficando caído em volta de mim pelo chão, então eu ficava nua diante dele. Seus olhos queimavam, estando em toda parte. Eu deveria ter me sentido envergonhada ou tímida, mas eu não me sentia assim. Sentia-me maravilhosa. Desejada. Adorada. Querida. Poderosa. "Eu faria qualquer coisa, qualquer coisa para tê-la agora", ele sussurrou. Suas mãos viajando para baixo para os lados dos meus seios, na minha cintura, e então meus quadris. Minha mãe sempre tinha dito que meu quadril eram magro demais, mas em suas mãos, ele ficava exuberante e sexy. "Eu mataria por você. Poderia ir até aos confins da terra por você. Eu faria qualquer coisa que você pedisse. Qualquer coisa só para sentir o teu corpo contra o meu e as suas pernas em torno de mim." "Ninguém nunca disse a mim nada assim para mim." Fiquei surpreendida com a forma como a minha voz saiu calmamente. Por dentro, eu estava derretendo. Iria ouvir variações de suas promessas pelo próximo milênio ou mais, vindas de uma centena de homens diferentes, mas naquela altura, as palavras eram novas e frescas. Os lábios de Ariston se transformaram num sorriso magoado. "Kyriakos deve te dizer coisas assim o tempo todo." Havia um seco tom de voz nele, lembrando a mim que os dois homens eram amigos longa data, e não havia tido sempre uma rivalidade entre a amizade. "Não. Ele faz amor 113 comigo com os olhos." "Quero usar muito mais do que os meus olhos."


Nesse momento, eu compreendi subitamente que as mulheres tinham o poder sobre os homens. Foi surpreendente e emocionante. Esqueça questões propriedade ou política, era no quarto que as mulheres mandavam. Com pele, lençol e suor. O conhecimento me preencheu, correndo através de mim com uma excitação mais forte do que pode produzir qualquer afrodisíaco. Eu me excitei com a recém descoberta. Acho que foi esta revelação que viria a fazer com que os poderes do inferno me quisessem como um succubus. Levantei os olhos e o afaguei com mãos olhando em seu rosto. Ele realmente teria feito tudo por mim. Isso aumentou a minha consciência da necessidade dele. "Você pode fazer o que quiser comigo," eu disse a ele finalmente. Eu fiz isso soasse como uma concessão, mas a verdade, eu queria que ele fizesse qualquer coisa que ele quisesse. Minhas palavras quebraram o feitiço que havia nos mantido separados. Era como uma maldição sendo quebrada. Como exalar depois de prender a respiração durante muito tempo. A pressa. A libertação. Meu corpo quase caiu contra o dele, como se tivesse sido presa e as cordas tinham finalmente sido cortadas. Tocae ele me fez perceber que nos deveríamos estar nos tocando muito antes disso. Ele se curvou para mim em um beijo intenso, passeando com sua língua em minha boca enquanto as mãos se moviam para agarrar parte posterior das minhas coxas. Em um movimento, ele me levantou e me empurrou contra a parede.


Minhas pernas se enrolaram em torno de seu quadril, necessitando dele mais perto de mim e, em seguida, com um árduo esforço, ele estava dentro. Não sei se eu era apertada demais ou ele era muito grande, talvez dois, mas ele me machucou de uma forma prazerosa. Deixei sair um grito de surpresa, mas ele não parou para ver se eu estava bem. A paixão tinha aumentado nele, aquela necessidade animal que existe em nosso sangue de perpetuar a nossa espécie. Ele se concentrava apenas em seu próprio prazer agora enquanto ele me empurrava para mais e mais, mais e mais forte, me fazendo gemer e gritar de todas as formas possíveis que cruzaram os meus lábios. Eu não teria pensado que poderia encontrar liberação dessa forma sexo pesado, mas eu fiz- mais de uma vez. Cada vez, ele veio com uma grande, onda de sensações, começando profundamente dentro de mim e se espalhando por todo o meu corpo, se esfregando em cada nervo, abrangendo todos os pedaços de mim até que eu estivesse completamente saturada. Em seguida, explodia em fragmentos brilhantes, deixando-me quente e macia e sem fôlego. Tal como então ser desmontada e então refeita. Foi requintado. Cada um dos meus orgasmos parecia torná-lo mais urgente até que o seu próprio clímax veio. Desta vez, era eu quem trabalhava na sua libertação, cavando minhas unhas em suas costas tanto quanto eu podia, abraçada a ele, terminando o episódio tremendo e ofegante no final. E, no entanto, não foi o fim, pois apenas um pouco depois, ele estava pronto novamente. Ele levou-me para a minha cama e desta vez me colocou sobre meus joelhos, se inclinando em mim por trás. "Eu ouvi uma velha mulher dizer que esta é a melhor posição para se conceber uma criança," ele sussurrou. Tive apenas um momento para refletir antes de ter sido preenchida novamente, ainda bruto e exigente. Considerei suas palavras enquanto ele estava bombeado, que talvez ele seria o que me daria um filho afinal, não Kyriakos. A realização me fez sentir estranha, ansiosa e ainda arrependida. Ariston não sentia esse arrependimento quando descansávamos nos lençoes mais tarde, ambos de nós estávamos exaustos e permanecemos ali enquanto o sol se punha na janela naquele quente domingo. 114 "O problema pode estar em Kyriakos", ele explicou. "Não é você. Quantas vezes eu já tive em você hoje, você não vai poder evitar engravidar." Ele mordeu minha orelha e me embalou em seus braços


permanecendo abraçado por trás de mim, deixando as mãos repousarem sobre meus seios. "Eu completei você, Letha". Sua voz era baixa e possessiva, como se ele tivesse ganhado alguma coisa mais concreta do que sexo. De repente me perguntei quem realmente tinha o poder na cama afinal. Eu descancei contra ele, me perguntando o que eu tinha feito e o que eu queria fazer agora. Como é que eu voltaria a ser uma mulher, após ter sido a deusa de alguém? Nunca cheguei a decidir, no entanto, porque a próxima coisa que eu ouvi foi Kyriakos me chamar na frente da casa, em casa muito cedo. Ariston e eu até sentamos, e nos encaramos. Meus dedos se atrapalharam enquanto eu tentava tirar os lençóis de cima de mim, enrolada no tecido. O meu vestido. Precisava encontrar o meu vestido. Mas não estava aqui, eu percebi. Eu deixei no outro comodo. Talvez, eu pensei desesperadamente, eu que poderia chegar até ele antes Kyriakos nos encontrasse. Talvez eu pudesse me mover rápido o suficiente. Mas acabou que eu não pude.

No presente, tudo que eu disse a Seth foi: "Sim. Isso não funcionou. Não de verdade. Eu traí ele." "Ah". Uma pausa. "Por quê?" "Porque eu podia. Foi uma estupidez."


"É por isso que você não tem encontros?” "Tudo sobre isso machuca muito. Nenhum bem justifica o mau." "Você não pode saber que se próximo irá se revelar um mal. As coisas mudam." "Não para mim." Fechei os olhos para esconder as lágrimas que escorriam. "Vou desmaiar agora." "Ok". Ele podia ter saído, ou ele podia ter ficado, eu não sabia. Eu simplesmente dormi, me perdi no escuro entorpecimento do sono.

115


QUINZE

Às vezes, você acordar de um sonho. E às vezes, muito de vez em quando, você acorda em um sonho. Isso foi o que me aconteceu. Eu abri meus olhos, cabeça doendo, vagamente consciente de alguma coisa quente e aconchegante em meus braços. O sol brilhando me fez não envergar direito no início, mas quando eu pude finalmente me concentrar percebi que eu estava olhando direto para os rostos dos Cady e O'Neill. Eu me atirei na posição vertical, um movimento que minha cabeça, não aprovou em tudo. Certamente eu estava enganada. Certamente, não. . . eles estavam lá. Diante de mim, ao lado da cama em que estava sentada, tinha uma grande mesa de carvalho rodeada por painéis e quadros brancos. Presos aos painéis tinham recortes de revistas, rostos e rostos de pessoas que refletiam cada nuance dos personagens descritos nos livros do Seth. Numa parte estava escrito NINA CADY, apresentando, no mínimo, vinte diferentes recortes de loiras magras de cabelo cacheado, enquanto uma outra secção, estava marcado BRYANT O'NEILL- mostrando algo em tono de trinta recortes de homens fortes com cabelos escuros. Alguns dos recortes de anúncios mais famosos eu reconheci, embora eu nunca antes tivesse reparado à semelhança com os personagens do Seth. Outros personagens menos importantes dos livros também estavam marcados nos quadros, embora de forma menos visível do que os principais. Varias palavras rabiscadas e lembretes nos quadros brancos, a maioria feita em um tipo de esquema bizarro de organização que não fazia o menor sentido para mim. Título de Trabalho: Esperanças de Azure – corrigir depois; Adicionar Jonah no Cap. 7; Limpar 3-5; C & O em Tampa ou Nápoles? Verifique status; Don Markos no 8... Assim eram os lembretes. Eu encarei e encarei eles, percebendo que estava vendo o esqueleto da fundação da próxima história do Seth . Parte de mim sussurrou que eu devia desviar o olhar, que eu estava arruinando alguma coisa, mas o resto de mim estava muito fascinado pelo vislumbre da 116 forma como os romance e seu mundo ganhavam vida. Por fim, o cheiro de bacon frito me fez querer ir para a mesa do Seth,


me obrigando a lembrar como eu cheguei aqui. Eu gemi, recordando que idiota eu tinha sido com Doug, Roman e mesmo com Seth, mas minha fome venceu temporariamente o meu remorso. Pareceu-me estranho que eu deveria sentir fome depois do que eu pus meu estomago pra fora ontem a noite, mas como no espancamento de Hugh, eu pude me recuperar rapidamente. Me separei das cobertas e do ursinho de pelúcia que eu inconscientemente tinha estado agarrando, fiz o meu caminho para o banheiro para enxaguar a boca e estudar a minha aparência: cabelos selvagens e aparência adolescente depois de festas com essa camiseta. Eu não queria perder a energia para me remodelando, no entanto, saí do banheiro, ouvindo uma seqüência de sons como pano de fundo "Radar Love" da Golden Earring. Seth estava numa moderna e bem iluminada cozinha, segurando uma frigideira sobre o fogão. O esquema de cores era luminoso, armários de madeira paredes com tinta azul e flores nos cantos. Vendo-me, ele desligou a música e me deu um olhar cuidadoso. Sua camisa hoje exibia Tom e Jerry. "Bom dia. Como você está se sentindo?" "Surpreendentemente bem." Fiz o meu caminho em torno da pequena mesa de dois lugares e sentei, puxando a camisa para cobrir as minhas coxas. "Minha cabeça parece ser a única vítima até agora." "Você quer alguma coisa para ela?"


"Não. Ele vai melhorar." Hesitei, detectando o cheiro de alguma coisa além da carne gordurosa e temperos. "Será que...é Café?" "Sim. Quer?" "Normal?” "Sim". Ele caminhou para uma Xícara, derramou uma caneca de café fumegante, e trouxe- a para mim, juntamente com um pote de açúcar e um recipiente com creme. "Eu pensei que você não bebia essas coisas." "Eu não. Eu apenas mantenho sempre à mão, em caso mulheres loucas por cafeína acordarem na minha cama." "E isso acontece muito?" Seth sorriu misteriosamente e voltou para o fogão. "Está com fome?" "Faminta". "Como você gosta de seus ovos?" "meio duros". "Boa escolha. Quer bacon também? Você não é uma vegetariana ou algo assim?" "Sou honestamente uma carnívora. Quero isso... se isso não for pedir muito." Senti-me envergonhado tipo de sobre ele me esperando, considerando tudo o que ele já tinha feito por mim. Ele parece não se importar. O café da manhã acabou por ser mais do que eu imaginava: ovos, bacon, torradas, dois tipos de geléia, café bolo e suco de laranja. Eu comi tudo, pensando em como Peter sentiria ciúmes, ele continuava confinado a sua dieta de baixa caloria. "Eu estou em um coma de comida", disse a Seth depois, ajudando com a louça. "Eu preciso voltar para a cama e dormir depois disso. Você come todos os dias Desse jeito?" "Não. Só quando as mulheres anteriormente mencionadas estão aqui. Isso garante que elas não saiam muito depressa." "Não é um problema, considerando que isto é tudo o que tenho para vestir." "Não é verdade", ele me disse, apontando para sua sala. Olhando para lá, eu vi o meu vestido, limpo, penduradas em um cabide. A calcinha que eu estava usando pendurada sob a cabeça do cabide. "Ele dizia lavagem a seco, mas eu arrisquei colocar sobre ele sabão extra suave. Funcionou bem. Então, fiz com, uh, a outra peça." "Obrigado", eu respondi, em dúvidas quanto à forma como eu sentia por117 ele ter lavado a minha roupa intima. "Obrigado por tudo. Eu realmente aprecio o que você fez por mim na noite passada, você deve pensar que


eu sou um aberração total" Ele deu de ombros. "Não é nenhum problema. Mas" Ele olhou para o relógio próximo. "Eu posso ter a necessidade de fugir de você em breve. Lembre-se daquela festa? Começa ao meio-dia. Você ainda pode ficar por aqui." Eu virei para o mesmo relógio. Onze quarenta e sete. "Meio dia! Porque é que não me acordou mais cedo? Você vai se atrasar!" Ele deu de ombros novamente, completamente despreocupado. "Eu percebi que você precisava dormir." Largando a toalha que eu estava segunrando, eu fui para a sala e agarrei o meu vestido. "Eu vou chamar um táxi. Você vai. Não se preocupe comigo." "Sério, não é problema", ele argumentou. "Posso te dar uma carona pra casa mesmo, ou... Bem, se você quiser, você pode vir comigo." Nós dois estranhamente congelamos. Eu realmente não me sentia com humor de ir pra uma festa estranha. O que eu precisava fazer era voltar para casa e fazer o controle de danos com Roman e Doug. Entretanto. . . Seth tinha sido terrivelmente simpático para mim, e ele queria que eu fosse nesta festa antes. Eu devia isso a ele, não? Certamente eu poderia fazer isso por ele. Uma parte da tarde provavelmente nem sequer teria que durar tanto tempo.


"Será que precisamos pegar alguma coisa?" Perguntei por fim. "Vinho? algo mais?" Ele balançou sua cabeça. "Provavelmente não. É para minha sobrinha de oito anos de idade." "Ah. Sem vinho então?" "Sim. E acho que ela está mais pra refrigerantes, de qualquer forma." Eu olhei para o meu vestido. "Eu vou estar bem vestida demais. Tem alguma coisa que eu possa colocar por cima disto?" Sete minutos mais tarde, me sentei no carro do Seth, dirigindo em direção Lake Forest Park. Tinha posto o vestido de volta, junto com uma camisa masculina de flanela xadrez em tons de branco, cinza, e Azul. A camisa estava aberta presa apenas por uns botões. Eu tinha feito em meu cabelo uma trança francesa em vez de mudar de formar e apliquei freneticamente cosméticos da bolsa com que eu andava. Eu suspeito que eu tinha uma aparecia de- Ginger Rogers - ingressando-no-Nirvana. Chegamos na casa suburbana da qual Seth saiu algumas semanas atrás. Balões rosa choque flutuavam pendurados na caixa de correio, e uma mãe em jeans e um moletom acenava um adeus para uma pequena menina que desapareceu na casa. A mãe falou, em seguida, voltou ao enorme veiculo de transporte de time de futebol e correu pra rodovia. "Uau", eu disse, pegando ainda isso tudo "Eu nunca estive em algo assim antes." "Você deve ter estado quando era pequena", Seth diminuiu, o estacionando do outro lado da rua. "Bem, sim," Eu menti. "Mas é uma experiência diferente nesta idade." Fomos para porta da frente, e ele entrou sem bater. Imediatamente, quatro pequenas, formas femininas loirinhas se cocaram contra ele, braços o agarrando, quase derrubando. "Tio Seth! Tio Seth!" "Tio Seth está aqui!" "Isso é para mim? É isso para mim?" "Desistam, antes que eu tenha que usar o gás lacrimogêneo", disse Seth a elas suavemente, soltando uma que quase arrancou o seu braço esquerdo fora. Uma delas, cheia de caracóis loiros e olhos azuis gigantes como os outros, prestou atenção em mim. "Oi", ela disse ousadamente, "quem é você?" Antes que eu pudesse responder, ela correu pelo saguão, gritando, "Tio Seth trouxe uma garota!" Seth fez uma cara. "Aquela era Morgan. Ela tem seis anos." Ele apontou118 para um clone dela. "Esta é McKenna, sua gêmea. Aqui está Kayla, quatro. E está aqui"- ele pausou para levantar a mais alta das quatro, um


movimento que a fez vangloriar-se completamente satisfeita "é Kendall, a aniversariante. E eu imagino que Brandy esta aqui em algum lugar, mas ela é muito civilizada para me atacar como o resto. Uma sala de estar se estendia além do saguão, e uma outra mocinha loira, alguns anos mais velha que Kendall, nos assistiu encostada num sofá. As outras crianças- convidados da festa eu presumo- corriam e gritavam perto além dela. "Estou aqui, tio Seth." Seth colocou Kendall no chão e bagunçou o cabelo da Brandy, para grande desgosto dela. Ela usava uma afrontada dignidade que apenas uma menina à beira da adolescência poderia ter. Morgan retornou pouco depois arrastando uma mulher alta e loira. "Viu? Viu?" exclamou a menina. "Eu lhe disse." "Você sempre criar essa tipo de cena?" a mulher perguntou, dando um rápido abraço Seth. Ela parecia feliz, mas exausto. Eu podia entender porquê. "Eu deveria me considerar sortudo. Meus fãs não são nem metade tão selvagens. Andrea, esta é Georgina. Georgina, Andrea." Eu apertei a mão dela enquanto uma versão do Seth ligeiramente mais baixo, e mais novo entrou na sala. "E esse é meu irmão, Terry." "Bem-vindo ao nosso caos, Georgina," Terry me disse depois que eu tinha sido introduzida.


Ele olhou para todas as crianças, as suas próprias e as dos outros, correndo em volta da casa. "Não tenho certeza que compreendo perfeitamente a sabedoria do Seth em trazer você aqui. Você nunca mais voltar." "Ei," exclamou Kendall olhando para mim, "não é a camisa demos ao Tio Seth no Natal?" Um silêncio embaraçoso caiu entre nós adultos, como todos nós tentassimos olhar para outro lugar. Finalmente, Andrea limpou a garganta e disse, "Tudo bem, pessoal, vamos entrar em fila e vamos fazer alguns jogos."

Eu tinha esperado que uma festa de aniversário da criança poderia ser selvagem, mas o que aconteceu naquela tarde ultrapassou até mesmo as minha imaginação. Igualmente impressionante foi a maneira com a qual o irmão de Seth e cunhada conseguiram controlar o rebanho de barulhentas, criaturas saltitantes que pareciam estar de alguma maneira em toda a casa ao mesmo tempo. Terry e Andrea lidavam com todos eles com uma eficiente natureza enquanto Seth e eu faziamos pouco mais do que assistir, ocasionalmente respondendo perguntas aleatórias no nosso caminho. Toda a experiência me atordoava como um espectadora, dificilmente poderia imaginar que lidar com ele numa base regular. Foi fascinante. Em um ponto, para recuperar o folego, Terry me viu sozinha e começou uma conversa. "Estou feliz que você pode vir", disse ele. "Eu não sabia Seth estava saindo com ninguém." "Somos apenas amigos", eu esclareci. "Ainda assim. É bom vê-lo com alguém de carne e sangue. Alguém que ele não criou." "É verdade que ele quase perdeu o seu casamento?" Terry sorriu como meio de confirmação. "Meu padrinho, se você puder acreditar nisso. Apareceu dois minutos antes da cerimônia começar. Estávamos à beira de começar sem ele." Eu só podia rir. Ele balançou sua cabeça. "Se você continuar a sair com ele, certifiquese de mantê-lo na linha. Meu irmão pode ser brilhante, mas por Deus, ele precisa de algo pra se apegar as vezes." Após a os jogos da festa veio o bolo, e depois do bolo vieram os presentes. Kendall levantou o do Seth e habilmente o tateou. "Livros", 119 ela declarou. Brandy, a mais velha e a mais quieta, olhou para mim e explicou, "Tio


Seth sempre nos dá livros." Isso não parece que qualquer irritar Kendall. Ela rasgou o pacote abrindo e gritou deliciada com mais de três livros de histórias de piratas. "Piratas, hein?" Perguntei ao Seth. "Será que isso é politicamente correto?" Seus olhos dançaram. "Ela quer ser um." Quando a festa terminou, os convidados foram recolhidos pelos pais, Kendall implorou ao Seth para ler as histórias, e eu lhe segui ele, as sobrinhas e outros convidados retardatários enquanto aos pais tentavam limpar a cozinha. Seth lia da mesma maneira que ele tinha lido os seus próprios, e eu fui me enrolado em uma poltrona, o tentando apenas ouvir e assistir. Fiquei assustada, quando a pequena Kayla subiu desastradamente e sentou no meu colo. A Caçula das meninas, ela poderia ser barulhenta como ninguém, mas tinha a tendência a falar muito pouco. Estudou-me com olhos, tocou o minha trança francesa com interesse e, em seguida, aconchegou-se para ouvir o Seth. Gostaria de saber se entendia alguma coisa do que ele dizia. Independente, ela era macia e quente e cheirava a menina. Inconscientemente, eu corri meus dedos através dos finos e sedosos cabelos cor de milho e logo comecei a tecer uma trança semelhante à minha.


Quando Seth terminou a história, McKenna reparou o que eu estava fazendo. "Eu sou a próxima". "Não, eu", ordenou Kendall ansiosamente. "É meu aniversário." Acabei fazendo tranças para todas as quatro das jovens meninas. Brandy timidamente também pediu. Não querendo quatro cópias de mim, fiz outros estilos para as meninas, tranças diversas para o prazer delas. O Seth continuou a ler, ocasionalmente olhando pra mim e pro meu trabalho manual. No momento que estávamos prontos para sair, me sentia esgotada física e emocionalmente. As crianças sempre me fazem sentir um pouco ansiosa, estando em contacto estreito como este me deixava realemente triste em uma maneira que eu não poderia explicar. Seth disse Adeus a seu irmão, enquanto eu esperava perto da porta. Enquanto eu fazia, eu notei uma pequena estante meu lado. Estudando os títulos, eu escolhi a Burberry Nova Bíblia Comentada: Antigo e Novo Testamentos. Lembrando o que Roman tinha dito sobre a versão do King James ter uma má tradução, eu abri o livro no Gênesis 6. O texto era quase idêntico, um pouco mais limpo e moderno mudando aqui e ali, mas essencialmente inalterado. Com uma exceção. No versículo 4, a versão do King James tinha escrito : "Haviam gigantes na terra naqueles dias, e também depois que, quando os filhos de Deus vieram nas filhas dos homens ..." Esta versão, porém, dizia: "Os Nephilim estavam na terra naqueles dias e também depois, quando os filhos de Deus foram para as filhas dos homens ..." Nephilim? Um número sobrescrito apareceu na palavra, e eu acompanhei a nota adequada.

A palavra "Nephilim" é por vezes traduzido como "gigantes" ou " aqueles caídos". As fontes variam de opinião sobre essa prole angelical, os citando por vezes simplesmente como vizinhos de Cananeus e outras vezes como sendo criaturas como Titãs - reminiscentes dos heróis gregos (Harrington, 2001).

Frustrada, olhei para a referencia bibliográfica do Harrington, encontrando referencias a Bíblicos Arcanos e Mitos por Robert Harrington. Eu memorizei o título e o autor, escorregando a Bíblia de

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volta em seu lugar, assim que Seth chegou para ir embora. Nós dirigimos em silêncio, o céu mais escurecia mais cedo acinzentado com o inverno de Seattle se aproximando. Eu poderia normalmente ter interpretado a calma no carro como incomoda ou estranha, mas eu achei confortável enquanto a minha mente ponderava sobre a referencia do Nephilim. Eu precisava de obter um livro do Harrington livro, eu tinha decidido. "Eles não tinham sorvete", Seth interrompeu meus pensamentos de repente. “Hã?” “Tery e Andrea, eles tinham bolo mais não tinham nenhum sorvete. Você quer sorvet?” “Não foi açúcar suficiente pra você?” “Eles simplesmente ficam bem juntos.” “ Já está escurecendo” eu avisei enquanto ele estacionava perto de uma sorveteria. Sorvete com o tempo frio parecia estranho para mim. “E está ventando muito.” “Você está brincando? Em Chicago um lugar com esse nem mesmo estaria aberto nessa época do ano. É reconfortante.” Nós entramos, Seth pediu uma casquinha dupla de menta com gotas de chocolate, eu pedi algo mais ousado pedi uma casquinha dupla sabor chessecake com cereja e café


amendoado. Sentados em nossa mesa ao lado da janela, nos comemos nossas substancias açucaradas em mais silencio. Finalmente ele disse. “Você esta tão quieta hoje.” Eu me voltei para ele momentaneamente parando a minha dissecação mental sobre os nephilim. “Isso é uma troca.” “O que?” “ Geralmente eu penso que você esta muito quieto. Eu tenho que ficar falando e falando para manter a conversa acontecendo.” “ Eu já tinha notado. Er... Eu não queria que as coisas fossem dessa forma. Isso parece ruim. Você falando é bom. Você sempre parece saber o que dizer. A coisa certa no momento certo.” “Não noite passada. Eu disse coisas horríveis noite passada. Pra ambos, Doug e Roman. Eles nunca vão me perdoar.” Eu lamentei. “Com certeza eles vão. Doug é um cara legal. Eu não conheço realmente esse cara o Roman, mas...” “ Mas o que?” Ele de repente pareceu embaraçado. “Imagino que você seja alguém fácil de se perdoar.” Nos olhamos um para o outro por um momento, e um calor esquentou minhas bochechas. Não um calor alucinante de tirar a roupa e pular nos braços de alguém, mas um calor gostoso, como estar sendo enrolada num lençol. “Isso parece horrível, você sabia?” “O que?” Ele apontou para a minha casquinha. “Essa combinação.” “ Ei, não descarta até que você tenha experimentado. Eles na verdade ficam muito bem juntos.” Ele pareceu duvidar. Eu puxei minha cadeira pra perto dele e ofereci um pouco. “tenha certeza que pegou ambos sabores.” Ele se inclinou para morder e pegou os dois sabores o cheesecake de cereja e a espiral de café amendoado. Um infelizmente um pedaço de cheesecake de cereja escorregou e para queixo dele no processo. Instintivamente eu tentei parar isso e levando de volta até a boca dele. Ele automaticamente lambeu o pedaço assim com meus dedos. Uma onda de erotismo passou por mim, e olhando em seus olhos eu sabia que ele tinha partilhado isso também. Aqui, eu disse procurando por um guardanapo, ignorando o desejo de 121 retornar meus dedos para a boca dele. Seth enxugou o queixo dele com isso, mas pela primeira vez, ele não


deixou sua consciência mostrar o melhor dele. Ele permaneceu onde estava, inclinado em minha direção. “Seu perfume é incrível... é como gardênias.” “ São lírios.” Eu corrigi automaticamente, meio zonza pela proximidade dele. “Lírios” ele repetiu. “E alguma essência eu suponho? Eu nunca senti nada como isso” Ele se inclinou mais se aproximando. “É Michael do Michael Kors. Você pode achar em qualquer grande loja de departamento.” Eu praticamente gruni enquanto as palavras deixavam meus lábios nervosamente. Que coisa mais idiota pra se dizer. Meu nervosismo de deixou frívola. “Talvez Cady possa passar a usar esse?” Seth estava completamente serio. “Não, isso é completamente você. Só você. Não iria cheirar da mesma forma em qualquer outra pessoa.” Eu me arrepiei. Eu uso esse perfume porque ele representa a essência exata de como faz


sentir a minha assinatura imortal, minha aura. Isto é você. Com essas simples palavras ele fez com que eu sentisse que ele havia descoberto alguma secreta parte de mim, trancada em minha alma. Ficamos sentados alí então, química queimando entre nós loucamente, e nenhum de nós tomava qualquer atitude. Eu sabia que ele não tentaria me beijar como Roman tinha feito. Seth estava simplesmente feliz de olhar para mim, fazer amor comigo com seus olhos. De repente o vento abriu a porta da pequena sorveteria, forçando uma poderosa rajada pra dentro, fazendo meus cabelos baterem no rosto. Minhas mão rapidamente tentaram segurar os guardanapos que voavam de nossa mesa. Outros itens tinham tido menos sucesso como papeis de recados e guardanapos de papel voando pelo ambiente, e um copo de plástico com colheres caiu da bancada, derramando o seu conteúdo no chão. O funcionário atrás do balcão correu para a porta, lutando contra o vento para fazer a ela fechar. Quando ele finalmente conseguiu, ele olhou para a porta ressentidamente. Mas o momento, - o que quer que tivesse sido- havia passado, Seth e eu pegamos nossas coisas e saimos pouco tempo depois. Perdi para me deixar na livraria. Esperava Doug estivesse ali para pedir desculpas mais eu também queria encontrar o tal livro do Harrington. "Você quer entrar? Dizer oi para alguém?" Eu sentia alguma relutância em deixar Seth agora, apesar de todas as coisas que eu precisava fazer. Ele balançou sua cabeça. "Desculpe. Tenho que ir. Estou indo encontrar alguém." "Ah". Eu me senti meio boba. Ele poderia ter agora uma encontro até onde eu sabia. E por que ele não teria? Não foi como se eu fosse sua única ligação social, especialmente depois do meu discurso sobre não ter encontros. Eu estava a sendo boba por ter interpretado demais no encontro do sorvete, especialmente desde que eu deveria estar supostamente louca Roman. "Bem. Obrigado por tudo de novo. Eu vou compensar você." Ele acenar com a mão me dispensando. "Não foi nada. Além disso, você já me retribuiu indo para a festa." Agora eu neguei com a minha cabeça. "Eu realmente não fiz nada lá." Seth apenas sorriu. "Nos vemos por aí." 122 Eu sai do carro e de repente minha cabeça ficou por trás "Ei, eu deveria ter perguntado Isso antes, Você já assinou o meu livro? O Pacto de Glasgow?"


"Ah... Cara. Não. Eu não posso acreditar que eu esqueci disso. Ainda esta na minha casa. Vou assiná-lo e levar pra você em breve. Eu sinto muito." Ele pareceu sinceramente constrangido. Certo. Não é nenhum problema. "Eu deveria ter vasculhado e saqueado seu apartamento por ele. Nós dissemos adeus novamente, e eu fui para a livraria. Se me recordo a minha agenda direita, Paige deveria ter aberto e Doug deveria estar aqui agora como gerente responsável. Claro o suficiente, ele estava no guichê de informações, olhando ao mesmo tempo em que Tammi ajudava um cliente. "Ei," eu disse, andando até ele, sentindo um mal esta enquanto eu lembrava as minha palavras duras. "Posso falar com você por um minuto?" "Não." Uau. Eu esperava que estivesse chateado ... mas isto? "Você precisa ligar para o seu amigo em primeiro." "Eu o quê?" "Aquele cara", explicou Doug. "Esse cirurgião plástico que andava com você e Cody." "Hugh?" "Sim, é esse. Ele tem ligado, assim, uma centena de vezes, deixando mensagens. Ele tem estado preocupado com você." Sua expressão voltou ao normal suavizando um pouco e


ficando irônica quando ele olhou o meu vestido e minha camiseta de flanela. "Também tenho estado." Eu amarrei a cara, pensando na urgência do Hugh. "Está bem. Vou ligar para ele agora. Venha falar comigo mais tarde, tá?” Doug concordou, e eu comecei a puxar o meu celular até me lembrei que tinha quebrado ele na noite passada. Recuar para o balcão do escritorio, me sentei na mesa da ponta e liguei para Hugh. "Olá?" "Hugh?" "Jesus Cristo, Georgina. Onde diabos você estava?" "Eu, er, eu acho ..." "Temos tentando te encontrar o tempo inteiro a noite passada e hoje." "Eu não estava em casa", eu expliquei. "E o meu celular quebrou. Porquê? O que está acontecendo? Diga-me, não houve um outro." "Temo que sim. Outro assassinato desta vez, não espancamentos amigáveis. Quando nós não pudemos encontrar você, os vampiros e eu pensamos que ele tinha apanhado você também, apesar de Jerome disse que ele podia sentir que você estava bem." Eu engoli. "Quem ... Quem foi?" "Você está sentada?" "Mais ou menos." Eu me abracei, pronta para qualquer coisa. Demônio. Coletor de almas. Vampiro. Succubus. "Lucinda". Eu pisquei. "O quê?" Todas as minhas teorias de um vingador do mal foram despedaçadas. "Mas isso é impossível. Ela é... ela é....-" "-Um anjo", Hugh terminou a frase para mim.

123


DEZESSEIS

"Georgina?" "Eu ainda estou aqui." " Bem, fodeu tudo, hein? Eu acho que isso acaba com a sua teoria do anjo." "Não estou tão certa". Minha primeira sensação de desânimo estava sendo substituída por uma nova ideia, uma que havia estado grudada no fundo da minha mente desde que eu li a passagem na bíblia na cada do Terry e da Andrea. Me perguntava agora... me perguntava exatamente com o que estávamos a lidar, se era realmente um anjo depois de tudo. As palavras no Gênesis voltaram para mim: Havia gigantes na terra naqueles dias. . . eles se

tornaram poderosos homens feitos de tempo, homens de renome. . .

"O que Jerome diz sobre tudo isso?" "Nada. O que você esperava?" "Todo o resto do pessoal está bem, então?" "Bem, até onde eu sei. O que você vai fazer? Nada estúpido, eu espero." "Tenho de ir verificar uma coisa." "Georgina ..." Hugh alertou. "Sim?" "Tenha cuidado. Jerome esta em um humor mais terrível com tudo isso." Eu ri duramente. "Eu posso imaginar." Um silêncio embaraçoso permaneceu na linha. "O que mais você não está me dizendo?" Ele hesitou um momento mais. "Isso... Isso foi uma surpresa para você, certo? Esta coisa com a Lucinda?" "Claro que é. Porque não seria?" Outra pausa. "É certo... Bem, você tem que admitir que é meio estranho, primeiro Duane ..." "Hugh!" "E então, quer dizer, quando ninguém conseguiu te contatar você poderia ..." "Eu disse-te, meu celular quebrou. Você não pode estar falando sério." "Não, não. É só ... não sei. Eu vou falar com você mais tarde." Eu desliguei. 124 Lucinda morta? Lucinda, com a saia xadrez e cachinhos? Era impossível. Senti-me terrível, eu só a vi no outro dia. Claro, eu a chamei Cadela


santificada, mas eu não queria isso. Não mais do que eu queria Duane morto. No entanto, as conexões que Hugh tinha citado eram estranhas, mais estranhas do que eu gostaria de admitir. Eu tinha discutido com ambos, Duane e Lucinda, e eles morreram pouco depois. Mas Hugh ... O que é que ele tem a ver com isso? Algum amigo. Pelo que eu ouvi, ele recebeu

uma grande dose de divertimento dizendo pra qualquer um que quisesse ouvir sobre o seu pequeno ato com chicote e asas. Me lembrei da

brincadeira na Luanda. Eu tinha tido um pequeno desentendimento com o corruptor de almas pouco antes do seu ataque. Um pequeno desentendimento e um pequeno ataque, considerando que ele tinha sobrevivido. Eu me arrepiei, insegura sobre o que isso significava. Doug caminhou até mim. "Você corrigiu tudo lá fora?" "Sim. Obrigado." Nós ficamos ali desconfortavelmente por um momento até que eu


finalmente soltei as portas da minha culpa. "Doug, Eu..” "Esqueça isso, Kincaid. Não foi nada." "O que eu disse, eu não deveria ter. Eu estava-" "Acabada. Um lixo. Desregulada com seu rabo bêbado. Acontece". "Ainda assim, eu não tinha direito. Você estava tentando ser legal, e eu virei uma completa cadela psicopata com você." "Você que não foi psicopata." "Mas, sem dúvida, uma cadela?" "Bem ..." Ele escondeu um sorriso, não encontrando os meus olhos. "Eu sinto muito, Doug. Eu realmente sinto muito." " Deixa disso. Eu não posso suportar mais dessa sentimentalidade". Eu me inclinei sobre seu braço e me apertei, descansando minha cabeça um pouco sobre seu ombro. "Você é um bom rapaz, Doug. Um cara muito legal. E um bom amigo. E eu sinto muito... Desculpa por um monte de coisas que têm –ou que não tem - acontecido entre nós." "Ei, esquece. Isso não é nada entre amigos, Kincaid". Uma grave pausa perdurou entre nós, ele ainda estava claramente incomodado com este intercâmbio. "Tudo... Tudo ficou bem, eu perdi a sua trilha depois do show. E essa roupa que você esta não me tranqüiliza em nada." "Você nunca vai acreditar de quem esta camisa é," Eu provoquei, posteriormente, dizendo- lhe todo o acontecido sobre ficar doente e ir com Seth e em seguida da festa de aniversário. O Doug estava ficando histérico quando eu terminei, mas ele parecia de uma certa foram aliviado. "Mortensen é um bom rapaz", ele finalmente disse, ainda rindo. "Ele diz a mesma coisa sobre você." Doug sorriu. "Você sabe que ele é - Oh, caramba. Me esqueci, com todos os telefonemas." Voltando à mesa, ele procurou no meio de um monte de jornais e livros, finalmente encontrando um pequeno envelope branco. "Você tem uma nota. Paige disse que ela encontrou na noite passada. Espero que seja boa notícia". "Sim, eu também." Mas eu tinha minhas dúvidas quando vi isso. Eu peguei ela delicadamente, como algo que pudesse me queimar. O papel e a caligrafia eram idênticos aos do último bilhete. Ao abrir o envelope, li: 125

Então você está interessada em anjos caídos, não é? Bem, então vai ter uma demonstração útil esta noite. Deve se provar mais informativo do


que o seu atual esforço e não irá exigir que você se esfregue com o seu patrão, a fim de obter ajuda com a investigação, não que ver você fazendo de você mesma um prostituta não tenha os seus momentos.

Olhei para cima, encontrando os olhos curiosos do Doug. "Não se preocupe", eu lhe disse levemente, dobrando a nota colocando-a na minha bolsa. "Isto é notícia velha." O relatório do Hugh deixou implícito que Lucinda tinha sido morta na noite passada, e esta nota tinha sido previamente escorregada para mim, de acordo com Doug. O aviso tinha passado despercebido. Esta pessoa aparentemente não tinha um bom conhecimento da minha agenda, ou não queria que eu tivesse realmente agido antecipadamente. Era mais como uma tática para assustar. Qualquer que seja o seu ponto de me dar um aviso sobre Lucinda, não é nada comparado


com as outras referências da nota. O pensamento de que alguém tinha me assistido fazer sexo com Warren me arrepiava. "Aonde vai agora?" Doug perguntou. "Acredite ou não, eu preciso encontrar um livro." "Você está no lugar certo." Nós voltamos para o guichê de informações, onde se Tammi estava. E com prazer descobri que Doug a estava treinando ela nesta posição; nós precisamos de pessoas disponíveis para todos os locais, quando as férias chegassem. "Hora de praticar", eu disse a ela. "Diga-me onde mantemos este livro." Eu lhe dei o nome, e ela olhou-o no computador, franzindo o cenho com os resultados. "Nós não temos. Mas podemos pedir isso pra você." Eu fiz uma careta, de repente compreendo por que razão as pessoas pareciam tão chateadas quando eu lhes dizia isso. "ótimo", eu murmurei. "Onde é que eu vou encontra-lo hoje à noite?" Erik provavelmente teria, mas ele ia estaria fechado por agora. "Eu odeio ter que recomendar isso", ironizou Doug ", mas uma biblioteca poderia ter." "Talvez ..." Eu olhei o relógio, insegura quanto possibilidade de alguma sucursal local permanecer aberta. "Hum, Georgina?" Tammi começou cuidadosamente. "Eu conheço um lugar que tem isso. E ainda esta aberto." Eu me virei para ela de surpresa. " Sério? Onde que - Não. Não. Não lá." "Eu sinto muito." Seus olhos azuis implorando para perdoá-la por essa notícia. "Mas haviam três exemplares em estoque da última vez que eu estive lá. Eles podem não ter vendido ainda." Eu bufei, esfregando minhas têmporas."Eu não posso ir até lá. Doug, você faria um favor por mim?" "Tenho que fechar", ele contestou. "Qual o lugar que você está evitando?" "Krystal Starz, a casa da „bruxa assustadora'. " "Você não me faria ir lá nem pagando." "Você poderia me pagar", observou Tammi, "mas estou fechando também. Se isso torna mais fácil, ela não fica lá o tempo todo." "Sim", afirmou Doug útil. "Nenhum gerente está sempre presente. Ela deve ter outras pessoas para cobrir ela." "A menos que eles estejam com pouco pessoal," Eu murmurei. Que ironia. Saí da loja e começou a pegar o meu carro para a viagem para Krystal 126 Starz. Enquanto eu, refletia sobre os pedaços de informações que eu aprendi hoje.


Primeiro, a referencia ao Nephilimia. A tradução King James tinha mencionado a prole angelical, referindo-se a eles como sendo anormais, mas eu nunca tinha considerado a possibilida de que crianças meio-anjo pudessem acontecer. A anotação na tradução do Terry e da Andrea tinha elaborado apenas um pouco mais sobre essas criaturas, mas que tinha sido suficiente criar férteis ideias na minha cabeça. Quem apostava eu, pensaria em derrubar ambos os lados, anjos e demônios do que uma espécie de semideus bastardo? Evidentemente, toda a descoberta dos Nephilim tinha surgido como um desvio do versículo que Erik tinha me dado sobre anjos caídos. Eu poderia estar correndo com uma venda até aqui, quando realmente a culpa era apenas de um imortal regular, embora um instável, degolando os membros de ambos os lados. Afinal, eu ainda não tinha retirado Carter da lista dos suspeitos, nem tinha descoberto por que o assassino iria terminar o trabalho com Duane e Lucinda, mas deixar Hugh viver. Minha outra peça do quebra cabeças de hoje, o novo bilhete, oferecia pouco que eu já não soubesse. Eu simplesmente a achei tarde demais para poder utilizar. E se algum voyeur estava me seguindo por aí, não havia nada que eu pudesse fazer sobre isso.


No entanto, isso levou a uma pergunta óbvia: Por que foi esta pessoa estava me seguindo por aí? Evidências sugerem que fui a única a receber essa atenção, a única a receber bilhetes. E mais uma vez, houve outra pequena verdade: Todo mundo que eu tinha brigado mais tarde se tornou uma vítima .. . Quando eu tinha quase chegado na Krystal Starz, eu estacionei em uma rua deserta. Mesmo Tammi e Doug desconhecendo, eu já tinha uma solução simples para enfrentar Helena. Retirando o vestido e a camisa do Seth, com medo de que eles podem ser consumidos, enquanto trocava de forma, assumi a aparência de uma alta e esbelta mulher tailandesa em um vestido de linho. Eu às vezes usava essa aparência para caçar. A livraria New Age estava quieta quando eu estava entrando, com apenas um par de clientes. Eu vi o mesmo jovem funcionário atrás da maquina registradora e, a benção das bênçãos, eu não pude ver Helena em qualquer lugar. Mesmo disfarçada, eu ainda não tinha vontade de encontrar aquela doida. Sorrindo, o rapaz atrás do balcão, me abordou e eu perguntei onde poderia encontrar o livro. Sorrindo de volta como um idiota, isso essa era uma forma muito atraente, afinal, ele me levou até um certo ponto escondido, no seu sistema de catalogação, imediatamente encontrando o livro. Como Tammi tinha dito, a loja tinha três copias estocadas. Voltamos a registradora para sacar, e eu suspirava de alívio, pensando que eu estava iria sair aqui incólume. Não tive tanta sorte. A porta traseira que conduz à sala de conferência se abriu, e Helena correu para fora, como se tivesse sido conjurada, vestindo uma bata fúcsia, carregada com o seu habitual dez quilos de colares. Maldição. Foi como se a mulher realmente tivesse um sexto sentido ou algo assim. "As coisas estão bem, Roger?" Ela perguntou ao balconista, usando sua voz rouca de show. "Sim, sim." Ele balançou a cabeça dele com avidez, aparentemente emocionado que ela estava o chamando pelo primeiro nome. Voltando-se para mim, ela me deu um de seus sorrisos de diva. "Olá, minha querida. Como você está esta noite?" Lembrando que essa pessoa não tinha qualquer rancor com ela, me forcei a dar um sorriso e respondi polidamente, "Bem, obrigada." 127 "Eu imagino que sim", ela disse seriamente enquanto eu entregava dinheiro ao rapaz, "porque eu sinto coisas excelentes sobre a sua aura". Eu ampliei meus olhos no que eu esperava que fosse uma expressão de


assombro. "Sério?" Ela concordou, satisfeita com uma apreciativa platéia. "Muito brilhante. Muito forte. Muita cor. Tem boas coisas na loja para você." Esta mensagem foi muito diferente do que a que ela tinha me dado na Emerald City, eu pensei. Vendo o meu livro, ela me olhou desafiadoramente, provavelmente porque ele era denso e cheia de investigações, em oposição à maioria dos que ela vendia. "Estou surpresa. Eu teria esperado que você estavesse lendo sobre a forma de potencializar os seus dons mais. Maximize o seu pleno potencial. Tenho vários títulos que posso recomendar, se estiver interessada." Essa mulher nunca parava de empurrar porcarias? "Oh, Eu adoraria ," Eu respondi ", mas eu só trouxe dinheiro suficiente para esse." Eu sinalizei a bolsa na minha mão. "Eu entendo", ela me disse profundamente. "Me deixe mostrar a você mesmo assim. Então você saberá pelo que voltar da próxima vez." Arrasada, eu ponderei o que iria provocar mais desconforto: ir junto com ela ou começar uma discussão ainda em outro corpo. Avistando um relógio, eu vi que a loja fechava, em quinze minutos. Ela não podia reter muito do meu tempo. "Certo. Eu adoraria".


Sorridente, Helena levou-me por toda a loja, outra vítima de sua obsseção. Conforme prometido, analisamos livros sobre as mais fortes partes da aura, alguns livros sobre o canalização com cristais, e até mesmo um de visualização sobre como poderia ajudar atrair as coisas que eu mais queria. Esta última foi tão dolorosa, eu queria bater na minha própria cabeça com ele, para terminar com meu sofrimento. "Não subestime o poder de visualização", ela sussurrou. "Você pode controlar seu próprio destino, definir os seus próprios caminhos, regras e desafios. Posso sentir grande potencial em você, seguir estes princípios pode ajudá-la a atrair mais, todas as coisas que você deseja para uma vida feliz e realizada. carreira, casa, marido, filhos. " Uma imagem da sobrinha do Seth enrolada no meu colo de repente veio espontaneamente para mim, e eu apressadamente me afastei de Helena. Succubus não geravam filhos. Nenhum desses futuros esperava por mim, com livro ou não. "Preciso ir. Obrigado por sua ajuda." "Claro", ela respondeu reservadamente, entregando-me uma lista que tinha escrito convenientemente os títulos e os preços ao lado. "E deixeme dar a você algumas brochuras dos nossos próximos programas e eventos." Ela não terminava. Ela finalmente me liberou quando eu estava suficientemente carregado com papel, os quais eu despejei na lixeira do estacionamento. Senhor, eu odiava aquela mulher. Eu supostamente preferiria Helena empurrando mercadoria do que repetindo a performance do desvario lunático que tinha feito na Emerald City, mas na verdade, era uma difícil de qualquer jeito. Pelo menos eu obtive o livro, que era tudo que importava. Eu parei em um dos meus lugares favoritos de comida chinesa no caminho de casa, de voltei à minha forma normal. Levando o livro do Harrington, eu comia frango agridoce enquanto iniciava a leitura sobe os Nephilim:

Nephilim referenciada pela primeira vez em Gênesis 6:4, onde são muitas vezes referidos como "gigantes" ou "Aqueles caídos". Independentemente da palavra da tradução, a origem do Nephilim é claramente nesta passagem: são as semi-divina prole de anjos com mulheres humanas. Gênesis 6:4 refere-se a eles como "poderosos" e

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"homens de renome". O resto da Bíblia faz poucas referências ao Nephilim como seres angelicais, entretanto encontramos com ‘gigantes’ e os homens de ‘grande estatura’ sendo freqüentemente citados em outros livros, tais como Números, Deuteronômio e Josué. Alguns têm especulado que a "grande maldade" incitando a inundação em Gênesis 6 foi realmente um resultado influencia corruptora dos Nephilim sobre a humanidade. Outras leituras do Apocalipse, como Enoch 1, elaboram sobre a situação dos anjos caídos e suas famílias, descrevendo o modo como os anjos corrompidos ensinaram "feitiços e encantamentos" para suas esposas, enquanto seus filhos correram selvagens por toda a terra, abatendo e provocando conflitos entre os seres humanos . Os Nephilim são dotados de grandes habilidades tanto quanto os heróis da Grécia antiga, no entanto foram amaldiçoados por Deus e negligenciados pelos pais, enviados para vagar pela terra todos os dias de suas vidas, sem paz, até eventualmente ser destruídos pelo bem da humanidade

Olhei para cima, me sentindo sem fôlego. Eu nunca tinha ouvido falar de qualquer coisa como esta. Eu tinha razão em dizer a Erik que perguntar aos praticantes sobre as suas próprias histórias não era muito efetivo, certamente esta era uma coisa que alguém deveria ter me falado antes. Prole Angelical. Os Nephilim eram reais? Estariam eles ainda por aí?


Ou eu estava realmente apenas indo para um outro beco sem saída aqui, seguindo o que seria uma distração enquanto eu deveria estar restringido a minha pesquisa a imortais do meu calibre ou maior, como o Carter? Afinal, estes Nephilim eram meio humanos, não podia ser assim tão os poderosos. Depois de pagar a fatura, eu saí pro meu carro, abrindo o meu biscoito da sorte enquanto eu ia. Ela estava vazia. Que graçar. Uma leve chuva caia em torno de mim, e fadiga começou a pesar ao meu redor, nada surpreende considerando as últimas vinte e quatro horas. Eu não consegui encontrar um locar para estacionar quando cheguei na Queen Anne, o que indica que algum tipo de evento estaria acontecendo por perto. Resmungando , eu estacionei sete quarteirões de distância da minha casa, jurando nunca mais alugar um apartamento que só tinha vagas na rua. O vento que senti anteriormente com Seth tinha diminuído, estava normal desde Seattle não era uma cidade de grandes vendavais. A chuva pegou de intensidade, no entanto, escurecendo mais o meu humor. Eu estava a meio caminho de casa, quando ouvi passos atrás de mim. Fiz uma pausa, eu me virei para olhar para trás, mas não vi nada exceto o pavimento liso, turvo, refletindo as luzes da rua. Ninguém estava lá. Eu virei retornando ao meu caminho, comecei a aumentar o meu ritmo, até me dei uma bofetada mental e simplesmente fiquei invisível. Jerome tinha razão, eu tenho pensado muito como os humanos. Ainda assim, eu não gostei da rua que eu tinha escolhidos para voltar, ela estava muito deserta. Eu precisava cortar caminho do resto da distância para aAvenida Queen Anne em si. Eu tinha acabado virar a esquina quando algo me acertou fortemente nas costas, me jogando quase dois metros a frente, surpreendeu-me tanto que voltei a ficar visível. Tentei me virar, para desafiar meu atacante, outro golpe me acertou, dessa vez na cabeça bem forte, eu cai de joelhos. O sentimento que tive ao ser atingida foi ser devastada por algo em forma de mão ou braço, vários socos, mais parecendo um taco de baseball. Novamente, o meu atacante me bateu, desta vez na ombro perto da omoplata, e eu gritei, esperando que alguém me ouvisse. Outra pancada acertou o lado da minha cabeça, com força suficiente para me fazer 129 cair de costas. Eu me empurrei, tentando captar um vislumbre de quem estava fazendo isso, mas tudo que eu pude discernir foi uma forma


escura, algo amorfo, partindo pra cima de mim rápido e forte como outro golpe acertando o meu maxilar. Eu não poderia me escapar desse ataque, não podia lutar contra a dor caindo em mim mais especa e mais pesada do que a chuva em torno de mim. De repente, luz muito brilhante entrou no meu campo de visão, tão brilhante que machucava. Eu não estava sozinho em minha conclusão. Meu atacante recuou, me deixando ir, e eu ouvi um estranho alto grito emitido acima de mim. Atraída por algo irresistível, olhei na direção da luz. Uma dor branca e quente parecia cauterizar meu cérebro enquanto eu olhava, meus olhos distinguiram uma figura se deslocando para nós: bela e terrível, todas as cores e nenhuma ao mesmo tempo, luz branca e escuridão, alado e armado com uma espada, feições mudando e indiscernível. O próximo grito que ouvi foi o meu, a agonia e o êxtase do que eu tinha visto queimava meus sentidos, embora eu já não pudesse mais vê-lo. A minha visão tinha ficado branca-branca-branca até que ficou tudo negro, e eu não podia ver nada. Então, o silêncio caiu. Eu sentei lá soluçando, ferinda, física e espiritualmente. Passos se aproximaram, e eu senti alguém ajoelha-se ao lado. De alguma forma, apesar da minha cegueira, eu sabia que não era o meu atacante. Essa pessoa tinha há muito fugido. "Georgina?" uma voz familiar me perguntou. "Carter," Eu ofeguei, jogando meus braços em volta dele.


DEZESSETE

Eu acordei com o som do rosnado da Aubrey na minha orelha. Sentindo a minha consciência, ela se mexeu e lambeu parte da minha bochecha, perto da minha orelha, ela se esfregou suavemente contra a minha pele. Fez cócegas. Me movendo ligeiramente, eu abri meus olhos. Para meu espanto, luz, cores e as formas e vieram até mim, embora de uma forma desfocada, distorcida. "Eu posso ver," Eu murmurei a Aubrey, tentando me sentar. Imediatamente, uma explosão de dores e dores gritava por todo o meu corpo, fazendo com que o movimento fosse difícil. Eu permaneci esticada no meu sofá, com uma velha colcha jogada sobre mim. "Claro que você pode ver," A voz fria do Jerome me informou. Aubrey fugiu. "Ainda que serviria de lição se você não pudesse. O que estava pensando, olhando para um anjo em forma plena?" "Eu não estava.", disse eu a ele, que estava me analisando com seus olhos, sua silhueta na frente de mim. "Pensando, foi isso" "Obviamente". "Descanse", veio a voz lacônica do Carter de algum lugar atrás de mim. Endireitei-me para espiar com o canto dos olhos, e vi sua forma fora de foco inclinada contra a parede. Peter, Cody e Hugh também estavam por perto da sala. Esta era uma reunião de família disfuncional. Eu não pude evitar rir. "E você estava lá, e você estava lá ..." Cody sentou ao meu lado, materializando suas características em foco quando ele se inclinou para estudar o meu rosto mais perto. Gentilmente, ele correu um dedo ao longo de uma das minhas bochechas, franzindo o cenho. "O que aconteceu?" Eu permaneci sóbria."É tão ruim assim?" "Não", ele mentiu. "O do Hugh foi pior." O demonio fez uma ruído indistinto na sala "Eu já sei o que aconteceu", rebateu Jerome. Eu não precisei de ver o rosto do demônio em detalhes, para saber que ele estava voltado para mim. "O que eu não entendo é por que aconteceu. Você realmente está 130 tentando ficar na situação mais perigoso possível? „Hmm, vamos ver... Beco escuro, ninguém por perto...‟ Esse tipo de


coisa?" "Não", eu respondi de volta. "Eu não estava pensando nisso. Eu não estava pensando em nada exceto voltar pra casa." Eu contei os eventos da noite anterior o melhor que pude, começando com as pegadas, terminando com o Carter. Quando eu terminei, Hugh estava sentado em uma poltrona em frente a mim, pensativo. " Teve pausas, então?" "O quê?" "A maneira como você diz o que aconteceu ... Você foi atacada, pausa e, em seguida, uma outra pancada, pausa e, em seguida, outra. Certo?" "Sim, e daí? Não sei. Não é como as brigas funcionam? Soco, puxa de volta, para preparar outro? Além disso, estamos falando de pausas de, assim, um segundo ou mais. Não era tempo que desse para descansar ". "Não foi nada como isso para mim. Recebi pancas também. Mas foi um verdadeiro ataque. Um fluxo de golpes, continuamente. Desafiou meu entendimento e habilidade. Definitivamente era sobrenatural". "Bem, então foi isso", eu disse contrariada. "Acredite, eu não poderia lutar contra. Não foi algum assalto humano, se é isso que você está sugerindo." Hugh simplesmente ignorou. O silêncio caiu, e dei ao demônio menor um olhar de esguelha apesar da minha limitada capacidade da visão. "Eles estão olhando significativa um para o outro, não estão?"


"Quem?" "Carter e Jerome. Posso sentir isso." Eu me virei para Carter, de repente me perguntando se a minha viagem na noite passada tinha sido para nada. "Eu suponho que você não salvou a sacola de compras que eu tinha comigo?" Caminhando ao longo da minha bancada da cozinha, o anjo pegou uma sacola e a jogou para mim. Minha percepção ainda ruim, eu peguei, e o saco cai fora do sofá, no chão. O livro escorregou para fora. Jerome observou ele por um instante e leu o título. "Porra, Georgie. Foi por isso que você estava lá fora se esgueirando por cantos escuros? Foi por isso que você quase morreu Eu disse-lhe para esquecer a investigação sobre o caçador de vampiros" "Ah, qual é," chorou Cody, vindo em minha defesa. "Nenhum de nós que acreditam mais nisso. Sabemos que há um anjo fazendo isso," "Um anjo?" Ouvi muita diversão e até mesmo um deboche nas palavras do demônio. "Nenhum mortal fez isso comigo", eu concordei com fervor. "Ou a Hugh. Ou a Lucinda. Ou a Duane. Foi um Nephilim." "Um Néfi- quê?" Hugh perguntou, assustado. "Isso não é uma personagem da vila Sésamo?" Peter falou pela primeira vez. Jerome olhou silenciosamente para mim por um momento, então finalmente exigiu: "Quem te disse sobre isso?" Não esperando uma resposta, ele se virou em direção ao anjo. "Você sabe que você não devera ter -" "Não fui eu", replicou Carter suavemente. "Eu estou achando que ela descobriu isso por si só. Você não coloca acredita suficiente em seu próprio povo." "Eu descobri sozinha, mas eu tive ajuda." Eu brevemente detalhei a minha seqüência de pistas, como uma tinha levado a outra, de Erik até livro da Krystal Starz. "Merda", murmurou Jerome, depois de ouvir a minha lengalenga. " Porra Nancy Drew". "Ok", disse Peter, "obrigando você a continuar ou não, você ainda não nos dissesse o que é um nephilopogus.” "Nephilim," Eu corrigi. Hesitante, eu olhei para Jerome. "Posso?" "Você está me pedindo para permissão? Que inovação." 131 Entendendo isso como permissão, eu comecei a incerta, “Nephilim são os descendentes dos anjos com seres humanos. Tal como na passagem do Gênesis. Quando os anjos desceram e tomaram esposas humanas?


Nephilim foram o resultado. Eles têm certas habilidades ... Não sei, Não conheço todas elas ... força e poder ... como antigos heróis gregos ... " "Ou como grandes lunáticos", acrescentou Jerome amargamente. "Não se esqueça disso." "Como assim?" Hugh perguntou. Continuei quando Jerome não. "Bem... O que eu li dizia que eles gostavam de provocar discórdia e combates entre os seres humanos." "Sim, mas este não esta indo atrás de seres humanos", ressaltou Peter. Carter ignorou. "Eles são imprevisíveis. Eles não jogam pelas regras de ninguém e, honestamente, não temos realmente certeza de quais são suas intenções. Esta jogando um jogo, com certeza, com os seus ataques aleatório a imortais e a nota que enviou a Georgina. " "Duas notas," Eu corrigi. "Recebi outra um pouco antes da Lucinda morrer, mas eu estava com Seth a noite toda e não li ela até o dia seguinte." Hugh e os vampiros se voltaram para olhar para mim. "Você estava com Seth a noite toda?" Cody perguntou, espantado. "Quem ele é, um novo?" Hugh perguntou. "O escritor," disse Peter.


Hugh me considerou com o novo interesse. " O que você fez 'a noite toda‟, então? " "Não podemos discutir a vida amorosa da Georgina agora, por mais fascinante que possa ser?" Jerome me deu um olhar especulativo. "Salvo, naturalmente, se esse Seth é uma pessoa de forte caráter moral e princípios cuja energia de vida você planeja roubar logo, em apoio à causa do mal maior e os seus objetivos." "Certo na primeira, e errado sobre o resto." "Maldição. Preciso de uma bebida." "Sirva-se." Jerome se inclinou mais para o meu gabinete de licor servindo-se de seu conteúdo. "Então como é que podemos detectar este Nephilim?" Cody perguntou, nos colocando de volta aos trilhos. Eu olhei com incerteza pra Carter e Jerome. Eu não conheçia nenhuma técnica. "Você não pode," o anjo anunciou alegremente. "Eles podem esconder a sua assinatura também, então. Semelhante a imortais maiores". Ele confirmou para mim. "Sim, eles têm as piores características de ambos os pais. Amplo poder e habilidades pseudoangelicais, misturados com a rebeldia, o amor ao mundo físico e um péssimo controle dos impulsos". "Quanto poder?" Eu queria saber. "Eles são meio-humanos, certo? Então, metade do poder?" "Isso é um mito." Jerome parecia muito mais alegre com um copo de gin na mão. "Isso varia muito, tal como cada anjo tem um nível diferente de poder. Uma coisa é clara: O Nephilim herda muito mais do que a metade do poder de seu pai, apesar de eles nunca poderem ser mais poderosos que os mesmos. Ainda é bastante, e é por isso que eu tenho tentando colocar um sentido dentro de todos vocês para ficar longe. Um Nephilim poderia facilmente soprar um de vocês para fora água. " "Mas não um de vocês." Peter falou as palavras mais como uma declaração do que uma questão, apesar da nota de incerteza em sua voz. Nem o anjo, nem o demônio responderam, e outra peça se encaixou no lugar para mim. "É por isso que vocês estão com as suas assinaturas mascaradas. Vocês estão se escondendo disso também." "Estamos apenas tomando as precauções adequadas", Jerome protestou. "Ele correu de você", eu lembrei Carter. "Você deve ser mais forte do 132 que ele." "Provavelmente", ele concordou. "Mas eu estava mais preocupado com


você, então eu não usei meu bom senso. Um anjo em plena forma ira assustar a maioria das criaturas e - matar um mortal- então eu poderia ser mais forte do que ele ou não. Difícil dizer ". Eu não gostava que a resposta, não em tudo. "O que estava fazendo ali afinal?" O anjo deixou um sorriso sarcástico aparecer. "O que você acha? Eu estava seguindo vocêí". Comecei. "O quê? Então eu estava certa... naquele dia na loja do Erik ... " "Temo que sim." "Meu Deus", disse Peter, espantado. "Você realmente estava certa em algo, Georgina. Ao menos sobre ele estar perseguindo você". Me senti semi-vingada, mesmo que Carter, obviamente, não parecesse mais ser o culpada. Hugh tinha razão em acusar-me de parcialidade. Eu tinha realmente querido responsabilizar Carter por todos estes ataques, como uma espécie de vingança por todas as vezes ele fez piadas sobre mim. Sua intervenção ao atentado no beco só confundia minha opinião sobre ele agora. Carter explicou, "Depois de perceber que a primeira nota era provavelmente deste Nephilim, eu pensei que seria prudente estar por perto, e uma vez que o nosso amigo aqui, parece ter um interesse especial em você. A minha intenção era a de pegar ele ou ela fora


de guarda, não de ajudá-la, mas estou feliz de ter podido. Entretanto, no dia da loja do Erik ... " Ele olhava para a Jerome. O demônio jogou os braços no ar. "Claro? Porque não? Diga a eles. Diga-lhes tudo. Eles já sabem muito mesmo." "Erik?" Eu perguntei. "Esta coisa, este Nephilim ..." Carter pausado pensativamente. "Esta sabendo uma surpreendente grando quantidade de coisas sobre nós e sobre a nossa comunidade imortal." "Bem... Foi como você disse, certo?" perguntou Peter. "Este Nephilim iria encontrar um de nós e o seguir." "Não. Eu quero dizer, sim, isso é possível, mas há indícios de este sabe muito mais do que uma simples observação poderia lhe ensinar ..." "Pelo amor de Deus", Jerome rebateu, "se você estiver indo contar, conte. Pare de falar em enigmas." O demônio virou-se para nós. "Ele está dizendo este Nephilim está a trabalhar com uma aliado. Alguém que alimenta informações sobre a nossa comunidade imortal aqui." Cody pegou a insinuação assim como eu. "Você acha Erik está fazendo isso." "Ele é o principal suspeito", admitiu Carter apologicamente. "Ele está vivendo aqui há décadas, e ele tem o talento para sentir imortais". "E pensar, ele falou tão bem de você", eu murmurei, me sentindo horrorizada. "Bem, você está errado. Não é ele. Não é o Erik". "Não fique zangada sobre isso agora, Georgie. Ele não é a nossa única pista, apenas o mais provável." "E eu não gosto mais disso do que você," o anjo acrescentou. "Mas não podemos ignorar quaisquer possibilidades. Precisamos neutralizar esta ameaça Nephilim em breve. É importantissimo, destruir seus planos antes da hora, e isso é sempre difícil." "Então por que vocês não estão nos deixando ajudá-los?" Eu chorei. "Porque todos os segredos?" "Você está surdo? É para sua própria proteção. Essa coisa que você poderia criar um Armageddon!" Jerome acabou com resto do seu sorriso com furia. Eu não acreditei. Havia mais do que apenas a nossa segurança aqui em 133 jogo. Jerome ainda não estava sendo honesto. "Sim, mas-" "A reunião está encerrada," ele me interrompeu glacialmente. "O resto de vocês que dar licensa a Georgina e eu?"


Merda. Olhei desesperadamente pros meus amigos, na esperança de que pudessem ficar e me defender, mas todos eles caíram fora. Covardes, eu pensei. Nenhuma deles iria enfrentar Jerome quando ele falava desse jeito. Ok, eu não teria também, nem mesmo seus sapatos. Carter, eu notei, não deixou a sala. A ordem aparentemente não se aplica a ele "Georgie", começou Jerome cuidadosamente, uma vez que os outros tinham desaparecido ", eu e você parecemos estar nos enfrentando muito freqüentemente ultimamente. Eu não gosto disso." "Não estamos exatamente nos enfrentando," Eu apontei, me mexendo desconfortavelmente, recordando a sua exibição de poder no hospital e a ameaça de me "esconder" em algum lugar. "Temos apenas diferenças de opinião, ultimamente." "Diferença que podem te matar." "Jerônimo, isto não pode ser apenas sobre-" "Não mais". Uma parede de energia bateu em mim, me jogando de volta contra o sofá. Foi como um brinquedo de parque, desses onde as pessoas estão em uma sala redonda que gira mais


rápido e mais rápido até que todos os membros são empurrados pela inércia contra as paredes. Mover se tornou uma agonia. Mesmo respirar foi uma luta. Senti-me como um Atlas, suportando o peso do mundo todo. A voz do Jerome ressoava dentro da minha cabeça, e alguma corajosa parte de mim o xingava por seus truques, mesmo que o resto de mim se encolhesse.

Preciso que me escute, por uma vez sem me interromper constantemente. Você não pode continuar xeretando por aqui. Se o fizer, chamará a atenção para si mesma, e você já tem muito mais atenção do que eu gostaria deste Nephilim. Eu não preciso nem querem uma nova succubus. Eu me acostumei a você, Georgina. Não quero te perder. Eu sou mais tolerante com você do que eu deveria ser, no entanto. Você pode ir longe com suas teimosias do que nenhum outro Arquidemônio permitiria. Eu tenho tido um espírito indulgente com você até agora, mas as coisas podem mudar, especialmente se você continuar a ser indisciplinada. Posso transferi-la para outro lugar, longe da presente aconchegante ilusão de vida humana que você estabeleceu. Ou eu posso chamar Lilith e fazer um relatório de seu comportamento com ela diretamente. Tenho certeza que tinha ela terá muito prazer de fazer uma reciclagem com você.

Meu coração parou à menção da Rainha Succubus. Eu a encontrei apenas uma vez, quando eu me juntei as fileiras. Esse encontro, assim como ver Carter em toda a sua glória angelical, não foi uma experiência que eu queria repetir a qualquer momento em breve.

Você entendeu? "S-sim."

Tem certeza?

A pressão aumentou, e tudo que eu poderia fazer era mexer a cabeça fracamente. A pressão diminuiu abruptamente, e eu caiu pra frente, tendo respirações profundas. Eu poderia continuar a sentir que o seu poder tinha me tocado, mas como uma versão tátil de quando olha diretamente uma câmera com um flash. "Estou feliz que você compreendeu, e eu tenho certeza que você

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também vai entender se eu não acreditar totalmente você. É parte da natureza do nosso lado." "É isso ... essa é a parte onde você me esconder em algum lugar?" Ele gargalhou suavemente. Negando. "Não. Ainda não, pelo menos. Sinceramente, eu acho que você só precisa um pouco de supervisão a ficar fora de problemas. Também não estou inteiramente convencido de que o Nephilim e você só tiveram um relacionamento passageiro." Uma resposta estava em meus lábios, mas eu mordi eles, a minha pele continuava queimando. "Eu poria um de seus amigos pra fazer isso, mas não duvido que algum deles não poderia ser enrolado pelo menor dos seus movimentos. Não, você precisa de babá, alguém que não irá se dobrar, que não irá cair em seus truques ". "Truques? Quem, então?" Por um minuto, o meio que pensei que ele se referia a si próprio até que eu reparei Carter sorrindo. Opa. "Você não pode estar falando sério." "Isso vai garantir até seu dedo do pé na linha, Georgie. Além do mais, ele irá mantê-la viva." "Você é praticamente a nossa melhor pista, no momento", explicou Carter. "Este Nephilim tem algum interesse em você, mesmo que o interesse pareça ter mudado um pouco de bilhetes, passando para a agressão." "Carter estará pronto se ele tenta terminar o que foi interrompido. Ele também pode


proteger o seu apartamento de espiões." "Mas o Nephilim vai sentir quando nos sairmos" Eu argumentei fracamente. "Não mais do que você pode sentir agora", lembrou-me Carter. "E eu vou estar invisível. Um fantasma ao seu lado. Um anjo em seu ombro, se você quizer. Você nem sequer vai lembrar que eu estou por perto." "Jerônimo, por favor, você não pode fazer isso," "Eu posso, e eu vou. A menos que, como eu disse, você queira ter uma conversa com Lilith?" Maldito. A ameaça de Lilith era mais forte do que qualquer potencial esconderijo, e ele sabia disso. "Boa. Se não haverá mais discussão, então, eu vou sair e deixar vocês dois se situarem." Jerome olhou ambos de nós, olhos escuros descansando sobre mim um momento. "Ah, a propósito. De uma checada em algum espelho em algum momento." Eu fiz careta, pensando no desdém de Cody aos meus ferimentos. "Obrigado por me lembrar." "O que eu estou lembrando de você é que você é uma succubus. Essas contusões são uma manifestação de você acreditar que você é humana. Você não é. Você tem de sentir- los, mas você não tem de mostrá-las." Com isso, o demônio desapareceu em um piscar dos olhos, deixando um ligeiro cheiro de enxofre o que eu suspeitava que eu era puro exibicionismo. "Então, eu fico com o sofá?" Carter me pediu alegremente "Vá para o inferno." Saí da sala para ir verificar o meu reflexo. "Dificilmente é boa maneira de tratar o seu novo companheiro de quarto." "Eu não pedi para o sua-" Eu parei no meio do corredor. Eu passei o último par de semanas suspeitando que Carter cometeu homicídios e outras coisas terríveis, eu passei a última metade do século o odiando como pessoa. Mas ele acabou de salvar minha vida, e eu não tinha proferido uma única palavra de agradecimento. Eu virei para ele, receando o que eu tinha que dizer. "Eu sinto muito." Ele ficou com aspecto semelhante ao que Jerome tinha quando eu pedi sua permissão anteriormente. "Sério? Por que só agora?" 135 "Por não agradecer a você anteriormente. Por me salvar lá fora. Quer dizer, eu não estou feliz com você bagunçando as coisas aqui, mas sou grato pelo que fez. E eu sinto muito, também, que eu não fui


exatamente... agradável com você. " A expressão do anjo era ilegível. "Fico feliz em ter ajudado." Sem saber o que dizer, eu me virei continuei a caminhada. "O que você vai fazer agora?" ele perguntou. Eu parei novamente. "Olhar para o dano e depois ir para a cama. Estou cansado. E me machuquei." "Ah, sem jogos engraçados ou pipoca? Sem nenhuma super produção?" "Não tome isto pessoalmente, mas você realmente precisaria de uma super produção. Parece até um refugiado. Porque..." Eu engoli minhas palavras e reformulei enquanto eu estudava ele. "Quando eu vi você lá fora, na rua, você era... Que você era tão bonito. A coisa mais linda que eu já vi." Minha voz saiu como um sussurro. A face de Carter parecia vinda de um enterro." Jerome é da mesma forma, você sabe. Em sua verdadeira forma. Tão lindo quanto. Anjos e demônios provêm da mesma população. Ele escolhe que usar o disfarce John Cusack por contra própria." "Por quê? Porque é que ele faria isso? E por que você escolhe parecer com um drogado ou um vagabundo?"


As bordas dos lábios do anjo ligeiramente se voltaram para cima. "Porque é que uma mulher que afirma que pretende evitar chamar a atenção de caras legais escolhe uma forma que faz com que todos ao seu redor e parem para olhar uma segunda vez?" Eu engoli novamente, perdida no longo alcance de seus olhos, mas não da mesma maneira que eu tinha me perdido nos de Roman, ou nos olhos do Seth. Era mais como se o anjo pudesse ver tudo de mim, através de todas as minhas fachadas, avistando a minha alma ou o que restou dela. Com grande esforço, eu quebrei esse exame, voltei para o meu quarto. "Ninguém é punido para sempre", ele disse-me suavemente. "É? Esse não foi isso que me ensinaram. Boa noite." Fui para meu quarto, fechando a minha porta atrás de mim. Pouco antes de trancar eu ouvi Carter chamar "Então, quem vai preparar o café da manhã?"

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DEZOITO Cerca de dez horas da manhã do dia seguinte, o telefone tocou me fazendo sair de um sonho que tinha tido com um peixinho dourado e sorvete de hortelã com gotas de chocolate. Capotando, eu o peguei, descobrindo no processo que eu estava muito menos dolorida do que eu tinha estado ontem à noite. Cicatrização imortal em ação. "Olá?" "Ei, é o Seth." Seth! Então os eventos de ontem voltam de pressa para mim. A festa de aniversário. O sorvete. O perfume. Eu imaginando quem ele teria ido encontrar após me deixar na livraria. "Olá," eu falei, sentando. "Como você está?" "Não estou mal. Estou, uh, na Emerald City, e eu não te vi... Eles me disseram que é o seu dia de folga." "Sim, eu vou estar de volta amanhã." "Certo. Então, você quer talvez fazer alguma coisa hoje? Almoçar? Ou talvez um filme? A menos que você tenha outros planos ..." "Não ... Não exatamente ..." Mordi meu lábio, silenciando aceitação imediata que eu queria dar. Eu ainda tinha aquela estranha, inexplicável atração e confortável sentimento de familiaridade com Seth. Teria gostado de sair com ele mais, mas eu já tinha tentado a linha de amizade e encontros com Roman, somente pra tudo explodir na minha cara. Seria muito melhor nunca começar isso com Seth, apesar da minha vontade. Além disso, eu não tinha esquecido o meu guarda-costas angelical, eu realmente não queria que ele ficasse de marcação junto. Melhor manter Carter aqui dentro tanto tempo quanto possível. "Mas eu estou doente." "Sério? Eu sinto muito." "Sim, você sabe ... só esse tipo de sentimento do mundo rodando." Não foi totalmente uma mentira. "Eu realmente não me sinto bem para sair hoje." "Oh. Ok. Precisa de alguma coisa? Quer que eu lhe traga algum alimento talvez?" "Não... Não," eu apressadamente garanti a ele, banindo as imagens de Seth me 137 alimentando com canja enquanto eu ficava deitada de pijama. Cristo. Isso ia ser mais difícil do que eu pensava. "Eu não quero que você tenha


que cuidar ainda mais de mim. Obrigado, apesar de tudo." "Eu não me importo. Quero dizer, não tem problema." "Eu devo voltar amanhã, se isto aqui não piorar ... então a gente se vê. Talvez possamos tomar café. Ou melhor, eu vou tomar um café e você pode... Não tomar um café." "Certo. Eu gostei disso. Não tomar café, eu quero dizer. Se importas se... Ou seja, posso verificar como você vai está mais tarde? Ligar pra você de novo?" "Claro." O telefone era seguro o suficiente. "Está bem. Se você precisar de alguma coisa antes, então ..." "Eu sei como encontrar até você." Dissemos nossas despedidas e desligando, e eu cambaleei pra sair da cama para ver o que o travesso do Carter tinha arranjado esta manhã. Achei o anjo sentado num banquinho da minha bancada da cozinha, alimentando a Aubrey com uma salsicha em uma mão enquanto ele fazia uma espécie de sanduíche pequeno com a outra. Um enorme saco do McDonald's descansava no balcão perto dele. "Eu trouxe o café da manhã," ele me disse, os olhos sobre Aubrey. "Não lhe dê isso," Eu briguei. "É ruim para ela." "Gatos comem miolos de animais secos na selva.”


"Aubrey não conseguiria sobreviver na selva." Eu acariciei sua cabeça, mas ela estava mais interessada em lamber a gordura fora das costeletas. Abrindo a sacola eu encontrei uma grande variedade de sanduíches e diferentes tipos de carnes. "Eu não sabia o que você queria", explicou Carter enquanto eu puxei um de Bacon, Ovo, Queijo & batata palha. Mordi feliz saboreando essa fusão maravilhosa, grata de não ganhar peso e do colesterol ser indiferente para mim. "Ei, espere. Você realmente foi ao McDonald's?" "Sim". Eu engoli a comida. "Você acabou de sair? Tipo agora?" "Sim". "Que tipo de guarda é você? E se o Nephilim voltasse e me atacasse?" Ele me olho e dei de ombros. "Você parece bem para mim." "Você não é muito bom nisto." "Quem era ao telefone?" "Seth." "O autor?" "Sim. Queria sair hoje. Disse-lhe que estava doente." "Coitado. Você está quebrando o seu coração." "Melhor do que do que quebrar qualquer outra coisa." Terminei o sanduíche e fui para o meu segundo. Aubrey assistiu-me esperando. "Então o que estaremos fazendo hoje?" "Nada. Pelo menos, eu não estou indo para lá fora, se é isso que você quer dizer." "Você não vão atrair a atenção do Nephilim dessa forma." Ele olhou em volta do meu apartamento e sorriu por eu não responder. "Vai ser um longo dia afinal. Espero que, pelo menos tenha TV a cabo." Passamos o resto da manhã mais ou menos ficando fora do caminho um dos outro. Eu deixei ele usar o meu laptop, e ele foi navegar em lojas de surf. O que ele podia estar procurando, eu não tinha idéia. Quanto a mim, eu fiquei nos meus pijamas afinal, joguei um manto sobre eles, e considerei isso bom o suficiente. Tentei ligar para Roman uma vez, sabendo que eu precisaria enfrentá-lo, eventualmente, mas só conseguiu deixar uma mensagem de voz. Eu desliguei com um suspiro, optando por me enrolar no sofá com um livro que o Seth tinha recomendado em um de seus e-mails. Assim quando eu estava começando a pensar que tinha recuperado do 138 denso café da manhã e almoço era necessário, Carter de repente se sobressaltou largou meu laptop, como um cão cheirou o vento. "Tenho de ir", ele me disse ficando abruptamente de pé. "O quê? O que


você quer dizer?" "Assinatura do Nephilim." Eu congelei na minha posição. "O quê? Quando?" "Não aqui". Com isso, ele piscou pra fora da vista. Eu sentei lá, olhando ao redor receosa. Considerando que eu já me sentia sufocada com a sua presença, o seu desaparecimento súbito se tornou um escancarado buraco no meu ambiente. Eu estava exposta. Vulnerável. Quando ele não voltou em poucos minutos, sem sucesso, eu tentei prestar a atenção no meu livro, finalmente desistir depois eu reler a mesma frase cinco vezes. Ainda queria almoçar, eu liguei pedi uma pizza, tendo a certeza que pedia o suficiente para Carter também. Fazer isso não era a melhor das idéias da minha parte, uma vez que


significava abrir a porta eventualmente. Quando eu fiz, eu esperava nada menos do que um exército de Nephilims do lado de fora. Em vez disso, eu só encontrei um cara parecendo entediado com uma pizza, exigindo $ 15,07. Eu mastiguei a pizza e tentei ver televisão, mas com pouca sorte. Passando para o laptop, chequei o meu e-mail e constatei que Seth tinha me enviado uma mensagem engraçada, muito mais eloqüente do que a nossa conversa anterior, como de costume. Isso forneceu apenas distração temporária, e eu estava à beira de quebrar o meu kit de pintura por número quando Carter surgiu de voltar na minha sala. "Que diabos foi isso? Onde você estava?" O anjo me analisou com calma, com um sorriso irônico. "Calma aí, Você alguma vez já ouviu falar de respeitar limites em um relacionamento? Estava naquele livro que você foi tão rápida em descartar". "Pára com isso. Você não pode simplesmente dizer „ assinatura do Nephilim' e depois desaparecer assim. " "Eu posso na verdade. Tenho que fazer." Ele encontrou a pizza já fria na minha bancada e mordeu um pedaço. Mastigando ele continuou, "Este Nephilim tem se mostrado com um verdadeiro senso de humor. De vez em quando, ele gosta de se desmascarar... Piscar sua assinatura, por assim dizer. Desta vez ele veio de West Seattle." "Você pode detectar de tão longe?" "Jerome eu podemos. Nós nunca chegamos em tempo, mas temos de dar uma checada de qualquer forma. Ele nos conduz a uma alegre perseguição." As implicações pareciam óbvias para mim. "Então você me deixa? E se for uma armadilha? E se ele pisca ali e então volta correndo para mim, enquanto toda a atenção está longe?" "Ele não se pode simplesmente se teletransportar por aí. Um Nephilim não se move como imortais maiores fazem; eles são constrangidos pelas mesmas limitações que você, felizmente. Ele teria que entrar em um carro e vir para cá, só que com todo o trafego, dificilmente seria um processo rápido. Você está protegida por quilômetros de congestionamento no transito. " "Muito estranho". "Tal como dissemos, eles são imprevisíveis. Eles gostam de quebrar as 139 regras, agitando o „status quo‟ só para ver o que faremos." "Muito estranho", eu repeti. "Será que ele esta sabendo mesmo que


você está aí? Isso é que você largar tudo e vai?" "Se o Nephilim estiver perto o suficiente, ele seria capaz de sentir as teleportadas mas mais nada além. Enquanto estamos mascarados, as nossas identidades, força, e quaisquer que sejam ficam escondidas. Então, se estiver oculto, ele sabe que tem dois imortais maiores vindo verifica-lo, mas não muito mais do que isso. " "E ele só está assistindo e aguardando," Eu concluiu. " Tipo destorcido. Senhor, estas coisas são uma dor no rabo." "Diga-me sobre isso. Eles „não foram gentis naquela numa boa noite‟." Eu pisquei com a referência poética. "Espere... isso é o que vai acontecer? Vocês estão indo matar... Er, destruir ou algo assim?" A cabeça do Carter se virou na minha direção curiosamente. "O que você pensou que aconteceria? Dez anos e liberdade condicional?" "Eu... Não sei. Eu imaginava... Uau. Eu não sei. Esta também nessa? A coisa toda da execução? Quer dizer, eu suponho que vocês derrotam o mal em uma base regular, hein? " "O Jerome não prefere cuidar disso sozinho?" "Você recusa ajuda quando é oferecida?" ele me perguntou, respondendo a minha pergunta com uma pergunta que, realmente, respondia de todo. Pensando nisso, ele riu


suavemente. "Claro que eu esqueci, Georgina se arrisca onde anjos temem e são cautelosos." "Sim, sim, eu sei fica realmente bem essa citação." Eu me levantei e me estiquei. "Bem, a emoção acabou, acho que vou tomar um banho." "Uau. A dura vida de uma succubus... Gostaria de ter o seu emprego." "Ei, o nosso lado sempre recrutamento. Embora você precise ser um pouco mais bonito pra ser um Incubus, apesar de tudo. E um pouco mais charmoso também." "Mentira. Mulheres mortais correm para imbecis. Vejo isso o tempo todo." "Touché". Eu o deixei e fui para meu banheiro, depois de finalmente tirar o meu pijama coloquei de calças jeans e uma camiseta. Voltei para a sala, liguei a televisão, e tinha acabado de começar The African-Queen. Carter desligou o computador portátil e assistiu comigo. Eu sempre gostei da Katharine Hepburn, mas que não poderia evitar me maravilhar em quão aborrecido este dia tinha se tornado. Evitar ir pra fora, não me fez bem algum, a longo prazo, uma vez que eu tenho que arrastar Carter comigo amanhã quando for para o trabalho. Meu auto-imposto isolamento de hoje apenas prolongou o inevitável. A esta luz, eu considerei quebrar a febre da casa e ver se ele queria ir jantar depois do filme. Ele se levantou antes que eu pudesse falar, mais uma vez um sentindo a assinatura do Nephilim. "Duas vezes em um dia?" "Acontece". "Onde, agora?" "Lynnwood." "Esse cara fica rodando por aí." Mas eu estava falando para um espaço vazio; Carter já tinha desaparecido. Suspirando, Eu voltei para o filme, me sentindo um pouco mais à vontade após a última declaração do anjo. O Nephilim estava em Lynnwood, tentando ser um incômodo para Jerome e Carter. Demoraria muito tempo pra se aproximar, e Lynnwood não era um pequeno salto de distância. Nenhum Nephilim iria vencer o anjo na corrida de volta. Como Carter tinha salientado, eu estava segura no momento. Eu não tinha nenhuma necessidade de pânico. No entanto, eu quase pulei para fora da minha pele mesmo assim, quando eu ouvi o telefone tocar alguns minutos mais tarde. Nervosamente, eu peguei o 140 receptor, imaginando um Nephilim saltando pra fora dele. "Olá?" "Ei. Trata-se de mim de novo." "Seth. Olá."


"Espero que eu não esteja incomodando você. Só queria ver como você esta ..." "Melhor", eu disse-lhe sinceramente. "Eu gostei do seu e-mail." "Gostou? Legal". O nosso silêncio normal caiu. "Então ... você conseguiu escrever um monte hoje?" "Eu realmente escrevi. Cerca de dez páginas. Isso nunca soa como muito, mas -” Pareceu uma batida à porta, e um calafrio correu em minha espinha." Pode esperar um momento? " "Claro." Hesitante, eu fui em direção à porta como um gato ladrão, embora lentos e silenciosos movimentos que realmente não significam muita coisa contra um incrível poder sobrenatural. Cheguei a porta, eu cuidadosamente espiei pelo olho mágico. Roman. Exalei com alívio, eu abri a porta, resistindo à vontade de lançar meus braços em volta dele. "Olá". "Esta falando comigo?" Seth perguntou, através do telefone.


"Oi", Roman me disse, parecendo tão incerto como me sentia. "... Eu posso entrar?" "Er, não eu não estou, quero dizer, sim você pode, e sim eu estou falando com você agora." Eu saltei para trás assim Roman poderia entrar. "Seth Olha, eu posso, hum, te ligar de volta? Ou talvez... Eu só te vejo amanhã, ok?" "Uh, sim. Acho que sim. Tudo bem?" "É ótimo. Obrigado por telefonar." Nós desligamos, e eu dei a minha total atenção ao Roman. "Seth Mortensen, o famoso autor?" "Eu tenho me sentido mal hoje", eu expliquei, usando a mesma desculpa que tinha dado Seth. "Ele só queria verificar como estou." "Terrivelmente carinhoso da parte dele." Roman colocar as mãos nos bolsos e esperou. "Somos apenas amigos." "Claro que são. Porque você não namora, certo?" "Roman-" eu cortar o ataque que queria começar e mudei para um território mais seguro. "Posso arranjar algo para você? Soda? Café?" "Eu não posso ficar. Eu estava passando por aqui e recebi a sua mensagem. Eu pensei que eu ... eu não sei o que eu estava pensando. Foi uma estupidez." Ele virou, como se fosse sair, e eu freneticamente alcancei ele do lado de fora, agarrando o braço dele. "Espere. Não. Por favor." Ele virou-se para me enfrentar, olhando para baixo de sua eminente altura, normalmente as bem humoradas feições hoje estavam sérias. Lutei contra a minha reação natural a essa proximidade, senti-me surpreendido quando a sua expressão se amaciou, e ele pareceu levemente espantado, "Você realmente não se sente bem." "O-o que te faz dizer isso?" Eu tinha mudado a minha aparência sumindo com as contusões como Jerome tinha sugerido e independentemente sentir a dor e eu sentia, não eram mais visíveis. Cauteloso, ele chegou acariciou minha bochecha, os dedos cada vez mais ousados. "Eu não sei... Você esta... Tipo pálida, eu acho." Comecei a falar que eu não estava usando maquiagem e então percebi que queria mesmo parecer doente. "Provavelmente um resfriado." Ele deixou sua mão cair. "Existe alguma coisa que posso fazer por você? Não gosto... Vê- la assim ..." Senhor, quão ruim será que eu pareço? "Estou bem. Só preciso de 141 descansar. Olha, sobre a outra noite" "Eu sinto muito", ele interrompeu. "Eu não devia ter-te pressionado" Eu o encarei, espantada. "Você não fez nada. Fui eu. Fui eu a Louca. Sou


a única que não poderia lidar com as coisas." "Não, não foi culpa minha. Eu sabia como você se sentiu sobre relacionamentos sérios, e ainda assim te beijei." "Eu beijei tanto quanto você. Esse não foi o problema. Meu pânico foi o problema. Eu estava bêbada e idiota. Eu não deveria ter feito isso com você." "Não foi nenhum problema. A sério. Estou feliz que você está bem." Um lindo sorriso iluminou seus traços, e me lembrei Seth dizendo que eu era fácil de se perdoar. "Olha, desde que ambos sentimos que estamos em falta, talvez possamos recompensar um ao outro. Sair um dia desta semana e-" "Não." A calma certeza na minha voz assustou ambos de nós. "Georgina" "Não. Roman, nós não estamos saindo mais ... E não creio que podemos realmente ser amigos também." Eu engoli. "Não seria melhor se apenas tivéssemos um fim claro." "Georgina", ele exclamou, alargando os olhos. "Você não pode estar falando sério.-Você e


eu" "Eu sei. Eu sei. Mas eu não posso fazer isso. Não agora." "Você está terminando comigo." "Bem, nós não estivemos nunca realmente saindo ..." "O que aconteceu com você?" Ele exigiu. "O que aconteceu com você em algum momento em sua vida que te fez tão apavorada de ficar perto de outra pessoa? O que faz você correr deste jeito? Quem machucou você?" "Olha, é complicado. E isso não importa. O passado é passado, lembraste? Eu não posso fazer isso com você agora, ok?" "Existe alguém? Doug? Ou Seth?" "Não! Não há qualquer um. Eu não posso ficar com você." Nós demos voltas e voltas, refazendo sempre as mesmas coisas de maneiras diferentes, as nossas emoções em crescente expansão. Parecia uma eternidade, mas realmente passaram apenas alguns minutos enquanto ele pressionou e eu recusei. Ele nunca ficou irritado ou agressivo, mas a sua consternação era claramente visível, e eu senti que eu choraria certamente logo que ele saísse. Finalmente, olhando o relógio, ele correu a mão lentamente sobre os cabelos escuros, os olhos turquesa iluminados com pesar. "Tenho que ir. Quero falar com você mais-" "Não. Penso que não deve. É melhor. Eu realmente gostei de ficar com você ..." Ele riu duramente, caminhando em direção à porta. "Não diga isso. Não adoce as coisas." "Roman ..." Eu me senti horrível. Raiva e tristeza estavam escritas por todo o rosto dele. "Por favor, entenda-" "Nos vemos por aí, Georgina. Ou talvez não." Ele tinha apenas fechado a porta quando lágrimas escorreram nas minhas bochechas. Indo para o meu quarto, me joguei na minha cama, pronta para um choro que nunca veio. Não tenho mais lágrimas, apesar dos meus sentimentos de desespero e alívio. Parte de mim queria chamar Roman de volta agora, fazer ele voltar para mim, o outro eu já tinha avisado friamente para cortar Seth logo, logo que possível, antes de tudo começar. Bom Deus, porque parece que sempre machuco pessoas eu gosto? O que deu em mim que me fez repetir este ciclo mais uma vez? A devastação 142 que Roman aparentava ainda pairava em minha mente, mas eu tinha o conforto no fato de que ele não tinha sido tão traumatizado tanto


quanto Kyriakos. Nem remotamente perto.

A descoberta do meu affair com Ariston levou à condenação de ambas as nossas famílias e a um iminente divórcio juntamente com a perda do meu dote. Acho que poderia ter sido capaz de lidar com todo o desprezo, o mesmo os olhares odiosos. O que eu não poderia lidar foi com a forma com que Kyriakos tinha sido despojado de toda a vida e cuidados. Eu quase desejava que ele ficasse com raiva e chicoteasse a mim, mas não havia nada assim que dentro dele. Nada mais na verdade. Eu tinha destruído ele. Após vários dias de separação, eu encontrei-o sentado em um dos penascos rochosos com vista sobre para a água. Tentei iniciar uma conversa uma série de vezes, mas ele não estava respondendo. Ele só olham para a vastidão de azul, a expressão morta e inexpressiva. Eu fiquei ao lado dele, minhas próprias emoções corroendo dentro de mim. Tinha me revelado o objeto de desejo proibido do Ariston, mas eu também queria ser o objeto de amor do Kyriakos. Eu não poderia ser ambos, aparentemente. Eu tentei secar as lágrimas de suas bochechas, e ele pegou minha mão e empurrou longe. Foi o mais perto que ele já tinha chegado de me bater. "Não", ele advertiu, se levantando. "Nunca mais toque em mim novamente. Você me dá


nojo." Senti o meu pranto escorrer agora, mesmo se a sua ira me dissesse que ele ainda estava vivo. "Por favor ... foi um erro. Eu não sei o que aconteceu." Ele riu profundamente, um terrível e desconsolado som. "Não sabe? Você parecia saber perfeitamente bem no momento. Também ele." "Foi um erro." Ele virou as costas para mim e caminhou até a beira do precipício, olhando o mar. Ele abriu seus braços e inclinou a cabeça para trás, deixando o vento soprar sobre ele. Gaivotas gritavam perto. "O que - o que você está fazendo?" "Estou voando", ele me disse. "Se eu continuar voando ... ao longo desta borda, eu vou ser feliz novamente. Ou melhor ainda, eu não sentir nada na verdade. Eu não vou pensar em você. Eu não vou pensar sobre o seu rosto ou seus olhos ou a forma como você sorri ou a forma como você cheira. Eu não vou te amar mais. Não vou me machucar mais. " Me aproximei dele, meio receosa que minha presença fizesse ele saltar. "Pare. Você está me assustando. Você não quer nada disso." "Não Quero?" Ele olhou para mim, e não havia mais raiva ou cinismo. Apenas dor. Tristeza. Desespero. Depressão mais negra do que uma noite sem luar. Foi terrível e assustador. Eu queria que ele me empurrasse novamente, que gritasse comigo. Eu teria mesmo deixado ele me bater, se fosse só para ver algum tipo de calor nele. Não houve nenhum, apesar de tudo. Apenas escuridão. Ele me deu um triste e sombrio sorriso. O sorriso de alguém que já estava morto. "Eu nunca vou te perdoar." "Por favor ..." "Você era minha vida, Letha ... Mas não mais. Nunca mais. Não tenho vida agora." Ele andou para longe e, até mesmo quebrando meu coração, eu suspirei aliviada de vê-lo se afastar do precipício. Eu queria correr atrás dele, mas lhe dei espaço em vez disso. Sentada em seu lugar, eu puxei meus joelhos para cima e enterrei o meu rosto neles, meio desejando eu estivesse morta. "Ele vai voltar aqui, você sabe", disse de repente uma voz atrás de mim.143 "A atração é muito forte. E na próxima vez, ele pode ir adiante." Eu inclinei minha cabeça pra trás, assustada. Eu não tinha ouvido


ninguém chegando. Eu não reconheci o homem que agora estava lá, ímpar em uma cidade onde todos se conheciam uns aos outros. Ele era magro e bem apessoado, vestido com roupas mais elegantes do que eu costumava viu por aqui. "Quem és tu?" "Eles me chamam Niphon", disse ele com uma pequena curva nos lábios. "E você é Letha, filha do Marthanes, ex-esposa do Kyriakos." "Eu ainda sou a esposa." "Mas não por muito tempo." Eu virei meu rosto para longe. "Que queres?" "Eu quero te ajudar, Letha. Eu gostaria de ajudá-la com essa bagunça em que você colocou você mesma." "Ninguém pode me ajudar. Não se você não pode desfazer o passado." "Não. Ninguém pode desfazer o passado. Eu posso fazer as pessoas esquecem, apesar de tudo." Eu lentamente me vôlei para ele, olhos brilhantes e avaliar a sua forma. "Pare de brincar. Não estou de bom humor." "Garanto-vos, eu sou muito sério."


Olhando para ele, de repente de alguma maneira eu sabia que ele estava dizendo a verdade, mesmo que fosse impossível de acreditar. Mais tarde eu iria aprender que Niphon era um demônio corruptor de almas (assim como Hugh), mas na época, eu tinha apenas sentido que ele tinha um ar estranho sobre ele, um ar poder que sugeria que ele realmente podia fazer o que ele disse. "Como?" Seus olhos brilharam, e não diferente do Hugh quando ele estava à beira de um grande negócio. "Apagar a memória do que você fez não é pouca coisa. Tem um preço." "Você pode me fazer esquecer também?" "Não. Mas eu posso fazer esquecer todos os outros. Sua família, seus amigos da cidade. Ele". "Eu não sei ... Eu não acho que eu poderia voltar pra eles depois. Mesmo que eles não lembrem, eu ainda lembraria. Eu não poderia enfrentar Kyriakos assim. Se não ..." Hesitei, me pergunto se não seria melhor que eu nunca entrasse em contato com eles novamente. "Você pode fazê-los me esquecer completamente? Fazer como se eu nunca tivesse nascido?" Niphon tomou um acentuado e animado fôlego. "Sim, sim. Mas, com um favor como esse... um favor como esse tem um preço ainda mais elevado ..." Ele me explicou, então, o que eu teria que dar em troca de me apagar completamente do memória daqueles que tinha conhecido. Minha alma seria dada. Eu carregaria ela, enquanto eu caminhasse pela terra, mas teria um contrato nela por assim dizer. Esse era o preço mais alto para qualquer negócio com o inferno. Mas inferno queria ainda mais de mim: o meu eterno serviço na corrupção das almas. Queria que eu passasse o resto dos meus dias seduzindo os homens, realizando as suas fantasias para o meu próprio benefício e para aqueles a quem eu servia. Foi uma sorte irônica, considerando o que tinha me trazido até este ponto. Para me ajudar, eu ganhei a capacidade de adquirir qualquer forma que eu escolhesse, bem como o poder de melhorar o meu próprio carisma. E naturalmente, eu teria a vida eterna. Imortalidade e invulnerabilidade. Para alguns, que poderiam ter sido benefício sozinho. "Você vai ser boa. Uma das melhores. Posso sentir isso dentro de você." Demônios tinham a capacidade de olhar dentro da alma e da natureza 144 das pessoas. "A maioria das pessoas acha que desejo é só no corpo, mas é também aqui." Ele tocou a minha testa. "E você nunca iria morrer.


Você iria ficar jovem e bonita para sempre, até que a terra perecesse." "E depois disso?" Ele sorriu. "Esse é um longo caminho pela frente, Letha, enquanto é a vida do seu marido que está em jogo agora". Foi por isso que eu me vendi. O conhecimento que eu poderia salvar Kyriakos e lhe dar uma nova vida, uma vida livre de mim onde ele teria a chance de ser feliz mais uma vez. Uma vida em que eu pudesse escapulir da minha vergonha, e talvez até ser realmente punida. Minha alma, sobre a qual eu mal entendia mesmo, parecia um pequeno preço. Eu tinha concordado com a negociação, primeiro com um aperto de mão e, em seguida, colocando a minha marca numa papelada que não pude ler. Niphon me deixou, e voltei à cidade. Foi irritantemente simples.

Quando voltei, tudo estava exatamente como ele havia prometido. O desejo já havia sido realizado. Ninguém me conhecia. Passando pelas pessoas que eu tinha conhecido toda a minha vida, recebi os olhares reservados somente para estranhos. Minhas próprias irmãs caminharam diretamente por mim, sem nenhum reconhecimento. Eu queria encontrar


Kyriakos, para ver se era aconteceria o mesmo com ele, mas eu não consegui reunir coragem. Eu não o queria que ele visse a minha cara, nunca mais, mesmo que ele não reconhece. Então eu passei o dia vagando, tentando aceitar o fato que eu tinha ido embora para todas estas pessoas. Foi mais difícil do que eu pensava que seria. E triste. O anoitecer chegou, eu voltei novamente para a periferia da cidade. Eu não tinha lugar algum para ficar, depois de tudo. Sem família ou amigos. Em vez disso, me sentei no escuro, vendo a lua e as estrelas, imaginando o que eu devia fazer agora. A resposta veio rapidamente. Ela surgiu quase a partir do solo, primeiramente parecendo nada mais do que uma sombra, e depois gradualmente adquirindo a forma de uma mulher. O ar vibrava com o poder ao seu redor, e de repente senti-me sufocada. Eu recuei, terror preenchendo cada parte de mim, meus pulmões incapazes de tomar ar. Vento subiu do nada, chicoteando o meu cabelo e sacudindo a grama em torno de mim. Então, ela permaneceu diante de mim, e ainda era noite. Lilith. Rainha das Succubi. Dama da Noite. A primeira mulher. Um medo como eu nunca tinha conhecido escorreu sobre mim - e também luxúria. Eu nunca tinha me sentido atraída por uma mulher antes, mas Lilith tem efeito sobre todos. Isso é parte da natureza dela. Ninguém pode resistir. Ela usava um corpo alto e magro naquela noite, graciosa e encantadora. Sua pele pálida branca era como a da aristocracia da época, uma brancura nunca alcançada por aqueles de nós que trabalhavam fora regularmente. Seu cabelo era cor da asa de um corvo negro, caindo em ondas reluzente ao seu tornozelos. E os olhos dela. . . bem, deixe-me dizer, há uma razão para os mitos antigos chamarem as succubus de "olhos de fogo." Seus olhos eram bonitos e mortíferos, prometendo qualquer coisa que você poderia sempre querer ou apenas desejar apenas se você deixá-la te ajudar. Eu ainda não consigo lembrar que cor eles eram, mas eu não podia tirar meus olhos deles durante aquela noite. "Letha", ela falou se aproximando. O ar rodava em torno dela, e eu realmente tremia agora de desejo. Eu quis correr, mas ainda assim eu cai de joelhos, por respeito e também por incapacidade de ficar de pé. Ela veio para mim e puxou meu queixo para que eu pudesse olhar seus 145 olhos novamente. Afiadas, unhas pretas cavaram dolorosamente na minha pele, e mesmo essa sensação era maravilhosa. "Você será minha filha agora, espalhando discórdia e paixão pelo o resto de seus dias.


Será tanto punição quanto teste, uma criatura de ambos, sonhos e pesadelos. Os mortais vão fazer qualquer coisa por você, apenas por um toque. Você vai ser amado e desejado até a terra perecer. " Eu me encolhi por sua proximidade e em seguida, ela se chegou ainda mais próxima, levantando-me para que eu ficasse diante dela. Aqueles lábios gloriosos vieram para os meus, e o beijo trouxe um prazer orgásmico por meu corpo. Meus gritos foram perdidos, sufocados naquele beijo. Fechei os olhos, incapaz de olhar para ela e incapaz de conseguiu romper. Eu fiquei embevecida no ecstasy pulsando mais e mais no meu corpo. E ainda, eu deixei que isso me consumisse, alguma outra coisa aconteceu também. Minha mortalidade foi arrancada de mim. Parecia que estava me desintegrando, como se eu tivesse me tornado cinzas ao vento. Eu ponderei se era assim que agente sentia quando morria. Como se você não fosse nada. Sumiu. Então, tão rapidamente, voltei a ser eu mesma, mais uma vez. Mas eu podia sentir o poder queimando através de mim agora, diferente da vida que preenchia os seres humanos. Minha imortalidade brilhava como uma estrela na noite, fria e pura. Já não seria mais ameaçada pela velhice. Já não seria assombrada pelas doenças. Já não seria a minha carne apaixonadamente impulsionada pelo conhecimento que o tempo era curto, que eu tinha que deixar minha marca no mundo. Que eu tinha que passar meu sangue. Eu abri meus olhos, e a onda de prazer desapareceu. Então, também tinha feito Lilith. Eu


fiquei sozinha na escuridão, com a minha recém descoberta onda de poder. E com esse poder, eu podia sentir algo mais: uma coceira na minha carne. Uma coceira que me disse que minha pele pode tornar-se qualquer coisa que eu queria que fosse apenas com um pensamento. Eu estava renascida. Eu estava poderosa. E eu estava faminta. . .

"O que há de errado?" Piscando entre lágrimas, eu olhei para Carter. Ele estava na porta de entrada do meu quarto, tirando uma mecha de cabelo dos seus olhos, a rosto preocupado. "Nada", eu murmurei, enterrando o meu rosto no travesseiro. "Nenhum Nephilim?" "Nenhum Nephilim." Uma pausa embaraçosa seguiu. "Olha... Tem certeza que você está bem? Porque você não parece bem." "Eu estou bem. Você não me ouviu?" Ele ainda não desistiu, apesar de tudo. "Sei que não somos tão proximos, mas se você precisar conversar." "Como se você fosse entender," Eu resmunguei, na minha voz venenosa. "Você nunca teve um coração. Você não sabe como isso faz sentir, portanto nem sequer finja que sabe." "Georgina". "Saí. Daqui. Por favor." Eu me virei para trás, para a minha almofada, à espera de um outro protesto, mas não veio. Quando me aventurei a dar uma olhadinha, o anjo tinha ido embora.

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DEZENOVE

Carter me trouxe narcisos na manhã seguinte. Eu não tinha idéia de onde ele poderia ter encontrado nesta época do ano. Ele provavelmente se teleportou para outro continente. "O que é isso?" Eu exigi. "Você não vai dar em cima de mim depois de tudo, não é?" "Eu traria rosas para isso." Pela primeira vez desde que eu tinha conhecido ele, o anjo pareceu envergonhado. "Eu não sei. Você parecia chateada a noite passada. Eu pensei ... Pensei que elas pudessem animá-la." "Obrigado... Isso é legal, eu acho. Sobre a noite passada... Quando eu repeli você ..." Ele negou. "Não se preocupe com isso. Todos nós temos nossos momentos de fraqueza. Saber como se recuperar deles é o que realmente importa." Eu coloquei os narcisos em um vaso, considerado colocá-los na bancada. O buque do Roman, que agora estava murchando estava lá, e os cravos vermelhos que eu comprei na noite que Duane havia morrido, há muito já tinha sido jogado fora. Pareceu-me injusto dar flores do Roman concorrência, então eu pus as do Carter sobre a janela do meu quarto. Após esse período, os dias cairam em uma rotina confortável. Carter e eu nunca nos tornaríamos melhores amigos, mas, conseguimos uma espécie de equilíbrio agradável. Nós saiamos juntos, assistíamos filmes juntos, e até mesmo de vez em quando cozinhávamos juntos. O anjo acabou por ser bom na cozinha, eu ainda era inapta. No trabalho, ele me seguia invisível e discreto como havia prometido. Eu não tinha certeza do que ele fazia durante o meu turno. Ele me deu a impressão de que ele passeava pela loja, olhando as pessoas. Talvez até folheando livros. Eu também sabia que ele gastava um bom tempo esperando no meu escritório, mesmo quando eu não estava lá, esperando que aparecesse outro bilhete do Nephilim. Nenhum veio. O ocasionais flashes do Nephilim vieram entretano, e Carter desaparecia por um tempo sem sequer me dizer, nem me dava um breve toque na bochecha, 147


para indicar o seu retorno ou falava algumas palavras rápidas dentro da minha mente.

Eu também comecei a tomar café com Seth antes dos meus turnos. Ele estava à minha espera no primeiro dia de volta com uma mocha de chocolate branco, e para minha surpresa, um para si próprio também. "Bruce fez descafeinado para mim", ele explicou. O gesto foi muito bonito pra se recusar, então eu sentei e falei com ele nesse dia, e no próximo, e no próximo ... Eu não dei um fora nele como eu pretendia, mas também fiquei muito firme na recusa de quaisquer outras tentativas de socialização fora do trabalho. Os encontros no café pareciam suficientemente bons para ele, felizmente, um interessante e dinâmica logo foi desenvolvida. Desde que eu era ainda estava muito deprimida por Roman, eu mudei e agia lentamente e falava muito pouco, demasiado enterrada na minha própria miséria. Seth deve ter sentido um pouco da situação e, em vez de deixar que as nossas conversas no café morressem na água, ele tomou a dianteira na discussão, uma notável mudança para ele. Pareceume um pouco forçado no início, mas depois que ficou mais confortável, eu achei que ele realmente pudesse falar, assim como ele escrevia. Eu fiquei maravilhada com a mudança e curti o nosso tempo juntos, descobrindo que a minha mágoa por Roman suavizou um pouco. Ele é realmente legal, Carter comentou uma manhã após eu deixar Seth e ir trabalhar a no balcão de informação. Não sei por que você gasta

tanto tempo se remoendo por esse outro cara, quando você tem um como este.

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Não é tão simples como Seth ser legal ou não, eu rebati, ainda me

sentindo um pouco estranha sobre a comuncação telepática que os imortais superiores empregavam tão facilmente. E não é como se eu

estivesse procurando um novo cara, de qualquer forma. Além disso, você nem conhecia Romano. Como você pode falar? Eu sei que você não conhecia ele por muito tempo. Quanto realmente os sentimentos poderiam ter se desenvolvido entre vocês? Muito. Ele era muito engraçado. E inteligente. E bonitão. Suponho que relações têm sido construídas com menos. Ainda assim, estou colocando o meu dinheiro no Seth. Vá-se embora. Tenho que trabalhar.

Anjos. O que eles sabem? Enquanto ia para casa vinda da livraria no meu quarto dia de trabalho com Carter, ele perguntou, você quer ir ver o Erik? Eu amarrei a cara, pensando. Eu tinha trabalhado no primeiro turno de hoje e tinha que voltar hoje à noite para ensinar o pessoal a ultima lição de dança. Eu tinha duas horas antes da aula e tinha pensado que eu e o anjo, e iríamos continuar o nosso recém-formado hábito de ver filmes antigos juntos. "O que você tem em mente?" Perguntei em voz alta, uma vez que estávamos com segurança dentro da minha casa. Ele se materializou ao meu lado. "Quero testar as águas. Nós tivemos nenhuma atividade Nephilim em um bom tempo. Sem notas. Sem Ataques. No entanto, sabemos que ele ainda esta ao redor, porque eu fico recebendo aqueles pequenos flashes. Porquê? Qual é o jogo dele?" Eu puxei uma lata de Mountain Dew fora da minha geladeira e sentou em um banquinho. "E você não excluiu Erik como um suspeito." "Não, eu não o fiz. Como eu disse antes, eu não quero que seja Erik, mas ele é provavelmente o melhor mortal que pode ser fonte de informação sobre os imortais." "E," Eu sonhadoramente conclui, "se ele se comunica com o Nephilim, ele poderá conhecer alguns dos seus planos. O que você vai fazer, agitá-lo até obter informações? Porque eu não quero estar por perto para ver isso." "Eu não trabalho dessa maneira. Posso dizer se as pessoas estão mentindo, mas eu não sou particularmente bom em... Oh, como vou pôr 148 isto... extrair informações dos mesmos. Como você observou recentemente, estou não exatamente charmoso. Você, porém, é expert


em charme ". Eu não gostei do que este estava vindo. "O que quer que eu faça?" "Nada fora do comum, eu prometo. Basta falar com ele como você faria normalmente. Como se você estivesse no seguimento da sua última conversa. Aludem à Nephilim se você puder, e veja o que acontece. Ele gosta de você." "O que você vai fazer?" "Eu vou estar lá, só que invisível." "Nos vamos para lá a tempo de dirigir de volta aqui para a lição de dança." "Não. Vou teleporto você." "Arg." Eu tinha tido imortais maiores fazendo isso para mim algumas vezes ao longo dos anos. Não era nada agradável. "Vamos", ele insistiu, sentindo a minha relutância. "Não pretende colocar um ponto final neste negócio do Nephilim?" "Tudo bem, tudo bem, mas me deixa traçar de roupa. Eu ainda não estou convencida de que não ficaremos encalhados depois." Ele fez alguns comentários tipo Jerome – sobre o meu desejo de me adornar da maneira antiga, mas eu ignorei ele. Quando eu estava pronta, nós dois ficamos invisíveis, e ele


agarrou os meus pulsos. Houve uma sensação, apenas por um milisegundo, como o vento passando sobre mim, e então eu estava dentro de um canto da loja do Erik. Uma onda de náusea fraca, semelhante a que eu tinha enquanto beber pesadamente, cresceu em mim e rapidamente desapareceu. Percebendo que não havia ninguém ao redor, nem sequer Erik, fiquei visível. "Olá?" Alguns momentos depois, o velho comerciante mostrou a cabeça para fora do aposento nos fundos. "Miss Kincaid, meu Deus. Eu não ouvi você entrar. É um prazer vê-la novamente." "Do mesmo modo." Eu dei-lhe o meu sorriso premiado de succubus. "Você está bem vestida demais hoje", ele disse-me observando meu vestido. "Ocasião especial?" "Vou dançar depois disso. Na verdade, eu não posso ficar muito tempo." "Sim, claro. Você tem tempo para o chá, então?" Hesitei um instante, e Carter falou na minha cabeça: Sim. "Sim". Erik foi a colocar a água pra esquentar, e eu fiquei limpando a nossa mesa, nós dois em nossos habituais papéis. Quando ele voltou com o chá, eu aprendi que era mais um dos seus herbais, desta vez chamado Clareza. Eu cumprimentei ele, sorrindo o tempo todo, fazendo meu melhor para ser encantadora. Eu até fiz um pouco de conversa fiada antes de finalmente voltar com a minha missão de forma objetiva. "Eu queria agradecer a vossa ajuda última vez com a referência da excritura", eu expliquei. "Isso me ajudou a entender toda a questão do anjo caído, mas eu confesso ... isso me mandou numa estranha direção." "Oh?" Suas sobrancelhas cinzas levantaram enquanto ele falava. Eu concordei. "Nas que citam anjos caindo ... também mencionam quem casaram e tiveram filhos. Que tiveram Nephilim." Cara, você não perde tempo , Carter observou secamente. O velho concordou comigo, como se eu tivesse feito uma observação perfeitamente normal. "Sim, sim. Fascinante tópico, os Nephilims. Que tema controverso entre os estudiosos bíblicos." "Como assim?" "Bem, alguns adeptos não gostam de reconhecer que anjos, os mais 149 santos dos santos, iria participar em tais atividades mundanas, caídos ou não. Esses bastardos semi-divinos estarem caminhando pelo mundo é ainda mais surpreendente. Faz um monte de fiéis muito irritados. "


"Mas é verdade, então? Exitem Nephilim lá fora?" Erik deu-me um dos seus sorrisos hábil. "Mais uma vez, você me faz perguntas que estou surpreso de você não saber a resposta."

Viu? Isto é o que ele faz comigo também. Evita a questão. Você e Jerome fazem isso também o tempo todo, eu respondi para o

anjo. Para Erik eu respondi: "Bem, como eu já disse antes, meu conhecimento é bastante limitado. "Ele só gargalhou, e eu precionei sobre o problema. "Então? São eles, ou eles não estão lá fora?" "Você parece alguém perseguindo extraterrestres, Miss Kincaid. Irônico, uma vez que alguns teóricos afirmam os conspirados alienígena que são avistados são na verdade Nephilim sendo vistos e vice-versa. Porém, para tranquilizar-se ou não, talvez, sim, eles estão na verdade, lá fora." "Os alieníginas ou Nephilim?" Eu briquei, tentando manter a conversa leve, embora eu soubesse que ele tinha querido dizer Nephilim. Eu já sabia que existiam, mas fiquei feliz em


ouvir ele reafirmar tão prontamente. Certamente, se ele quisesse esconder ser aliado de um Nephilim, ele teria sido mais evasivo. "Ambos, na verdade, se você gastou um tempo extenso no meu anterior local de trabalho." Eu ri em voz alta, lembrando como Krystal Starz efetivamente estoca livros sobre a forma de comungar com seres do espaço. "Eu tinha esquecido isso. Sabe, eu realmente tive alguns desentendimentos com o sua antiga patroa recentemente." Os olhos do Erik se estreitanram. "Você teve? O que aconteceu?" "Não é grande coisa. Apenas diferenças profissional, eu acho. Eu contratei alguns dos seus antigos funcionários- Tammi e Janice?. Helena não ficou muito feliz." "Não. Eu imagino que ela não ficaria. Ela fez algo?" "Foi ao meu trabalho e fez um monte de barulho, deu-me algumas broncas e fez previsões terríveis. Não foi grande coisa." "Ela é uma mulher interessante", ele observou. "Essa é uma subavaliação." Eu percebi que tinha chegado a perder o tema e meio que esperava Carter me castigar por isso. Ele não o fez. "Então, você sabe de alguma forma de localizar um Nephilim? Antecipar onde estar o próximo?" Erik me deu um olhar estranho, e não respondeu de imediato. Senti meu estômago balançar um pouco. Talvez ele não sabia mais sobre o nosso Nephilim. Eu não esperava. "Não na verdade", ele finalmente disse. "Identificar imortais não é assim tão fácil." "Mas isso pode ser feito." "Sim, claro, mas alguns são melhores em se esconder do que outros. Os Nephilims especialmente têm razões para ficarem escondidos, uma vez que estão constantemente sendo perseguidos." "Mesmo quando não estão criando perturbações?" Eu perguntei, surpreendida. Nem Carter nem Jerome tinham mencionado isso. "Mesmo assim." "Isso é tipo... triste.” Me lembrei da sinopse do livro do Harrington, recordando que tanto o céu quanto o inferno tinham rejeitado os Nephilims. Talvez eu ficasse realmente aborrecida, nesse caso, e também quisesse causar problemas e deixar os dois lados saberem que eu não aprovo as suas políticas. Erik tinha pouco mais para oferecer sobre Nephilims, e nossa conversa 150 progrediu mais longe e mais longe. Uma hora se passou para a minha surpresa, eu teria esperado Carter ter me parado por agora. Inventando minhas próprias desculpas, eu me desculpei com Erik,


dizendo que eu precisava ir. Eu comprei alguns do chá como de costume, e ele pediu-me para voltar em breve, também, como de costume. Quando eu cheguei à porta, ele chamou hesitante, "Miss Kincaid? Sobre o Nephilim ..." Senti um frio na barriga crescer em mim. Ele realmente sabia algo sobre tudo isto. Maldição. "Lembre-se, eles são imortais. Eles vivem um longo período de tempo, mas ao contrário de outros imortais, eles não têm agendas ou missões divinas para cumprir. Muitos tentam simplesmente viver significativamente e até mesmo levam vidas ordinárias." Eu ponderei essa estranha peça de informação que eu sai, imaginando um Nephilim se candidatando para um trabalho diurno. Difícil se encaixa com as terríveis imagens que eu tinha estado fazendo. A Noite tinha caído há muito tempo, e o parque estava vazio. Passando invisível, eu esperei por Carter para nos levar embora. E esperei. E esperei. "Bem? Por que a demora?" Eu murmurei. Sem resposta. "Carter?"


Sem resposta. Em seguida, isso me acertou: Carter havia me deixado para outra caça de Nephilim. Eu estava sozinha. Ótimo. O que eu podia fazer? Eu não tinha carro, e independentemente do que o anjo me dissesse sobre ser seguro quando era esse tipo de coisa, me senti desconfortável ficando aqui sozinha no escuro. Eu voltei para o interior da loja, visível. Erik olhou para mim com surpresa. "Você se importa se eu esperar aqui minha carona?" "Não de verdade." Claro, agora eu tinha que pegar uma carona. Tirando o meu novo celular, eu debati para quem ligar. Cody seria a escolha ideal, mas ele morava no extremo sul da livraria e eu estava no Norte. Ele já estaria, em seu caminho para a dança, e vir até aqui só garantiria que estivessemos ambos atrasados. Eu precisava de alguém que vivesse por perto, mas eu não conhecia ninguém com exceção .. . bem, Seth vive perto da Universidade Distrital. Isso não era muito longe de Lake City. A parte difícil é saber se ele estava realmente em sua casa ou ainda na Queen Anne. Tomando coragem, eu liguei pro celular dele. "Olá?" "É Georgina. Onde você está?" "Hummm, em casa ..." "Ótimo. Importas-te de me dar uma carona?" Quinze minutos mais tarde, Seth chegou no Erik. Eu tinha esperado Carter já ter voltado a se mostrar nesse momento, mas não tinha tido nenhum sinal dele. Agradecendo ao Seth, eu entrei em seu carro. "Eu realmente aprecio o que você está fazendo isso. Minha viagem tipo se voltou contra mim." "Eu não me importo." Ele hesitou e deu-me um olhar de esguelha. "Você está linda." "Obrigado." Eu estava em um vestido vermelho sem mangas com uma cinta no topo. "Você poderia usar uma camisa flanela, entretanto." Levou um momento eu recordar o que eu tinha usado na festa do seu irmão, um momento mais longo ainda para lembrar que eu nunca tinha lhe devolvido a camisa. "Eu sinto muito.", eu disse a ele depois de eu ter apontado a mesma coisa para ele. "Eu vou trazê-la de volta em breve". "Não é um problema. Eu ainda estou mantendo seu livro como refém, 151 depois de tudo. É justo. Sinta-se livre para usá-la um pouco mais, de modo que ira se impregnar com seu perfume." Ele bruscamente se calou, aparentemente temendo que ele tivesse dito


demais, o que provavelmente era verdade. Eu queria rir do comentário, para aliviar um pouco o seu constrangimento, mas em vez disso tudo que eu pude fazer era imaginar Seth segurando a camisa de flanela próxima de seu rosto, inalando profundamente, porque cheirava a mim. A imagem era tão sexy, tão completamente provocadora, que desviei o olhar dele, olhando para fora da janela para esconder meus sentimentos e, de repente com respiração pesada. Que prostituta sem vergonha que eu sou, eu decidi que o resto do carro carona procederia em silêncio. Choro durante um minuto por Roman, e de repente quero pular na cama com Seth no próximo. Eu era inconstante. Eu dei a sinais para eles, flertando com um e com o outro, puxando com uma mão e afastando de volta com a outra. O certo é que a energia do Martin estava chegando ao fim bem rápido, a maioria dos homens estavam começando a parecer muito bons novamente, mas ainda ... Eu não tive vergonha na cara. Eu nem sabia quem eu queria mais. Quando Seth estacionou, mas se recusou a entrar comigo na Emerald City, me senti culpada, sabendo que ele pensou que eu pensei que ele deveria ser um pervertido ou algo parecido pelo comentário do perfume. Eu não poderia deixar ele ir assim, não poderia


deixar ele com o pensamento que eu fiquei com uma impressão ruim. Especialmente quando o comentário sobre o perfume tinha me feito sentir um pouco de tesão. Tinha que corrigir as coisas. Eu me inclinei em direção a ele, esperando que o espartilho da parte de cima faria metade do trabalho para mim em corrigir o assunto. "Você se lembra de uma cena em „The Glass House‟? Uma que o O'Neill acompanhou uma garçonete até em casa?" Ele levantou uma sobrancelha. "Hum, eu escrevi aquela cena." "Se me lembro, ele não disse alguma coisa sobre como é uma vergonha abandonar uma mulher em um vestido decotado?" Seth stared pra mim, com expressão ilegível. Finalmente, uma não tão deslumbrado sorriso apareceu na cara dele. "Ele diz, „Um homem que deixa uma mulher sozinha em um vestido como esse não é o homem de verdade. Uma mulher em um vestido como esse que não quer ficar sozinha.‟ " Eu olhei de volta para ele significativamente. "Bem"? "Bem, o quê?" "Não me faça soletrar. Estou neste vestido, e eu não quero ficar sozinha. Vem pra dentro comigo. Você me deve uma dança, você sabe." "E você sabe que eu não danço." "Você pensa que isso iria parar o O'Neill?" "Acho o O'Neill é um tipo que se profunda demais nas coisas, às vezes. Ele não sabe seus limites." Eu balancei a minha cabeça com exasperação e me afastei. "Espere", chamou Seth. "Eu estou indo." "Mantendo o perto, não é mesmo?" Cody me perguntou mais tarde, quando chegamos no café da livraria agora fechada, praticamente correndo. Eu lhe dei um abraço rápido, e ele e Seth se cumprimentaram cordialmente um ao outro antes de o autor se perder na multidão de funcionários. "É uma longa história." "É verdade?" Cody cochichou no meu ouvido, se inclinando para mim. "O Carter está por aqui agora?" "Não, realmente. Ele esteve, mas então ele só me abandonou. É por isso que estou atrasado. Tive de chamar Seth para me buscar." O jovem vampiro deixou semblante descontrair. "Tenho certeza que foi 152 um grande sacrifício para os dois de você." Ignorando a brincadeira, eu ajeitei as tropas para a lição poder continuar. Tal como havíamos observado última hora, a maioria eram tão


pronto como nunca iriam ficar. Nós não ensinamos nada de novo, escolhendo em vez disso rever velhas técnicas, nos assegurando que as bases eram sólidas. Seth, como havia declarado, não dançou. Ele tinha uma vez mais resistido bravamente, porém, como a maioria do pessoal o conhecia bem agora. Muitas das mulheres tentaram lhe suplicar uma dança. Ele permaneceu obstinado. "Ele dança se você pedir a ele", Cody me disse em um ponto. "Eu duvido. Ele tem recusado a noite toda." "Sim, mas você é persuasiva." "Carter deixou implícito a mesma coisa. Não sei quando eu adquiri essa reputação como miss simpatia." "Basta pedir a ele." Rolando meus olhos, eu caminhei para Seth, percebendo que seu olhar já estava em mim. "Tudo bem, Mortensen, última chance. Você está pronto para fazer a troca de voyeur para exibicionista?" Ele inclinou a cabeça na minha direção curiosamente. "Será que estamos ainda a falando


de dançar?" "Bem, isso depende, eu acho. Ouvi alguém dizer uma vez que os homens dançam da mesma forma que têm relações sexuais. Portanto, se você deseja que todos pensem que você é o tipo de cara que só fica em volta e-" Ele se levantou. "Vamos dançar."

Fomos para a pista, e apesar da sua declaração ousada, o seu nervosismo passou em alto e bom som. Sua palma suando enquanto ele segurava minha mão, o sua outra mão hesitante demais para descansar plenamente o seu peso no meu quadril. "Sua mão esta suando na minha", eu lhe provoquei suavemente, facilitando o clima dentro dele. "Apenas relaxe. Ouça a música, e conte as batidas. Olhe para os meus pés." enquanto nos movemos, eu tive a impressão de que ele já tinha feito os passos básicos antes. Ele não teve problemas para lembrar o padrão. Seu problema era coordenar seus pés com a música, um comportamento que vinha instintivamente para mim. Eu poderia dizer que ele literalmente contava as batidas em sua cabeça, vigorosamente fazendo as com seus pés. Conseqüentemente, ele passou mais tempo olhando para baixo do que para mim. "Você vai vir com a gente quando formos sair?" Perguntei tentando conversar. "Desculpe. Eu não posso falar e contar ao mesmo tempo." "Ah. Tudo bem." Fiz o meu melhor para esconder um sorriso. Continuamos neste caminho, em silêncio, até que a aula terminou. Isso nunca se tornou um processo natural para Seth, mas ele nunca perdeu qualquer passo, ele prestou atenção a eles com inabalável determinação e diligência, suando profundamente o tempo todo. Permanente de forma próxima a ele, pude sentir novamente algo 153 semelhante a estática no ar entre nós, inebriante e elétrico. Eu fiz as rondas com Cody, enquanto encerrávamos, todos dizendo


adeus. Seth foi um dos últimos a sair, se aproximando de mim e do Cady, pois saíamos pela porta traseira. "Bom trabalho hoje", disse Cody. "Obrigado. Minha reputação estava na linha." Seth virou para mim. "Espero que me redimi com toda a comparação sexo-dança." "Suponho que havia algumas semelhanças óbvias," Eu observei, mantendo o rosto neutro.

"Algumas? E quanto a atenção a pequenos detalhes, o esforço fisico, ficar repleto de suor, e a mente determinada com um só objetivo que é fazer o trabalho e bem feito?" "Eu estava pensando que você simplesmente não falava durante o sexo." Maldosa, talvez, mas eu não pude resistir.


"Bem, a minha boca tem coisas melhores para fazer." Eu engoli, minha boca seca. "Será que estamos ainda a falando de dançar?" Seth disse-nos boa noite e saiu. Vi ele ir tristemente. "Mais alguém aqui se sente como se fosse desmaiar?" "Eu sinto o mesmo," veio a voz jovial do Carter detrás de nós. Cody e eu pulamos. "Cristo," Eu exclamei. "Há quanto tempo está de volta?" "Não há tempo para conversa fiada. Segurem, crianças." Depois de dar uma rápida olhada ao redor para verificar que estávamos sozinhos, o anjo de repente agarrou nossos punhos. Senti aquele nauseante, apressada sensação novamente, e a próxima coisa que eu sabia, que era que eu estava em uma muito elegantemente decorada sala de estar. Eu nunca tinha visto esse lugar antes, mas era bonito. Mobiliário de couro adornava a sala, caras obras de arte penduradas nas paredes. Opulência. Estilo. Magnificência. O único problema era, de todo o lugar tinha sido revirado. Arranhões marcavam a mobilia, quadros tinham sido derrubados, e as obras estavam manchadas ou destruídas ou ambos. Em uma parede, um enorme símbolo que eu não tinha reconhecido estava pintado: um círculo com uma linha vertical e outra passagem que cortava por um ângulo, da esquerda para a direita. O glamour misturado com tais profanações me deixou absolutamente pasma. "Bem-vindos ao Château do Jerônimo", anunciou Carter.

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VINTE

"Minhas desculpas pelo o transporte abrupto", Carter anunciou. "Jerome começou a ter „ataque de pânico‟ por que eu deixei você sozinha durante muito tempo." "Eu nunca 'tive ataque de pânico' em toda minha vida- Er... existência, seja qual for" resmungou Jerome, passeando na sala. Estudando ele, eu poderia acreditar suas palavras. Imaculadamente vestido, como sempre, ele trazia um martini em uma mão e parecia totalmente à vontade no meio da confusão. "Bonito lugar," eu lhe disse, ainda horrorizada pelo dano feito a tal beleza. " vizinhança perigosa?" Os olhos do demônio brilharam com diversão pela minha brincadeira. "Eu adoro ter você por perto, Georgie." Ele deu um gole em sua bebida. "Sim, esta um pouco violento nas proximidades por agora, mas não se preocupe. Vou limpar. Além do mais, tenho outros domicílios." Jerome tinha sido sempre muito reservado sobre onde ele morava, e eu suspeito que foi apenas a intervenção do Carter que nos permitiu permanecer aqui até agora. O demônio nunca teria nos convidado. Caminhei até uma grande janela, eu vi uma magnífica vista do lago de Washington, e do céu brilhante de Seattle além dele. Com base no ângulo do meu algulo, eu teria apostado dinheiro que estávamos em Medina, um dos mais elitizados subúrbios do lado leste. Apenas o melhor para Jerome. "Então o que aconteceu?" Eu finalmente perguntei quando se tornou evidente que ninguém mais iria abordar o assunto. "Isso foi um ataque do Nephilim , ou você simplesmente deu uma festa que ficou fora de "Isso deve significar alguma coisa," Eu contradisse. "Parece que ele teve muitos problemas controle? Porque sinceramente, se for a última, vou ficar realmente 155 chateada que não fomos convidados."


"Sem esse tipo de medo," Carter me disse, sorrindo. "O nosso amigo Nephilim fez uma pequena redecoração, gentilmente piscando para nós quando já tinha terminado. É por isso que eu te abandonei lá no Erik. Eu teria dado a você algum aviso, mas quando eu o senti por aqui ..." Ele olhou de forma significativa para Jerome. O demônio zombou em resposta. "Você o quê? Pensou que eu estava em perigo? Você sabe que isso não é possível." Carter fez um ruído indefinível de desacordo. "Sim? E o que é você chama isso?" Ele inclinar a cabeça em direção ao símbolo que havia sido pichado. "Grafite", respondeu Jerome desinteressadamente. "Não significa nada." Eu saí da janela e sua deslumbrante vista cara, olhando o símbolo de cima a baixo. Eu nunca vi nada parecido, e eu estava familiarizada com uma série de caracteres e símbolos de todos os tipos de lugares e épocas.


para nada. Caso contrário, ele poderia somente ter escrito 'você é um saco‟ ou algo assim." "Talvez isso esteja em uma das outras salas", sugeriu Cody. "Uma resposta digna da Georgie. Você está aprendendo mais do que somente dançar." Ignorando a tentativa do demônio de mudar de assunto, eu virei para Carter em busca de respostas. "O que é? Você tem de saber o que isso significa." O anjo me estudou um momento especulativamente, e eu percebi que eu nunca tinha recorrido a ele antes por auxilio. Até o nos virarmos colegas de quarto recentemente, a maioria das nossas interações tinham sido realmente antagônicas.

"É uma advertência", disse ele lentamente, não olhando para o seu companheiro demoníaco. "Um aviso de iminente desastre. A verdadeira fase da batalha prestes a começar." Jerome finamente perdeu o controle. Ele bateu na mesa mandando pedaços de vidro para o chão, o rosto ruborizado. "Cristo, Carter! Você está louco?" "Isso não importa, e você sabe disso. Tudo vai vir a tona mesmo." "Não", sibilou o demônio glacialmente, "nem tudo". "Então diga a eles você." Carter fez um grandioso gesto em direção ao símbolo. "Você explica e se certifique de que eu não direi muito." Jerome olhou para ele, e se seus olhos se comunicando de forma habitual. Eu tinha visto isso acontecer inúmeras vezes, porém, após uma reflexão, senti-me bastante certa que eu nunca vi ambos em tamanha contradição um com o outro antes. "Isso poderia ter significado essas coisas há muito tempo", Jerome admitiu finalmente, exalando com esforço para se acalmar. "Mas agora 156 não. Como eu disse, é sem sentido agora. Um rabisco arcaico. Um feitiço, que, sem que ninguém que acreditasse nele, não tem mais


poder." "Então por que usá-lo na verdade?" Me perguntei voz alta. "Mais do bizarro senso de humor do Nephilim?" "Algo como isso. Para me lembrar com quem estamos a lidar, como se houvesse alguma maneira de eu poder esquecer." Ele levou seu Martini a boca, Jerome terminou-o em um gole. Suspirando, de repente parecendo cansado, ele olhou para Carter. "Você pode dizer a eles as outras coisas, se quiser." O anjo do rosto registrou uma ligeira surpresa pela concessão. Ele olhou novamente para a parede manchada. "Esse símbolo é o segundo de uma série de três. O primeiro é a declaração de um modo de batalha - para informar o seu inimigo o que está por vir. Parece com este, mas sem essa diagonal. O último símbolo marca a vitória. Tem duas diagonais e é exibido após o inimigo estar derrotado. "


Eu segui o seu olhar. "Então, espere ... se esta é a segunda, é que isso significa que você já tinha recebido o primeiro?" Jerome saíu da sala e retornou um momento depois, me entregando um pedaço de papel. "Você não é a única que recebe bilhetes de amor, Georgie." Eu abri-lo. A folha era do mesmo tipo utilizado para os meus bilhetes. Escrita sobre ela, em tinta preta pesado, estava uma cópia do símbolo que Jerome tinha na parede, sem a diagonal. O primeiro símbolo, a declaração, de acordo com Carter. "Quando você conseguiu isso?" "Pouco antes de Duane morrer." Meu pensamento voltou aquela semana. "É por isso que você não me pressionou demais quando ele morreu. Você já tinha uma boa idéia de quem foi responsável." O demônio deu de ombros como resposta. "Espere um minuto, então", exclamou Cody, chegando a olhar por cima do ombro para o bilhete. "Se este é o primeiro aviso... Esta dizendo que tudo o que aconteceu- Duane, Hugh, Lucinda, Georgina - tem sido parte de um 'aviso'?" O vampiro pareceu cético quando nenhum dos imortais maiores respondeu. "O que mais pode acontecer? O que é essa „verdadeira batalha‟? Quer dizer, ele já atacou ou matou, o que, quatro imortais?" "Quatro imortais menores", eu completei, de repente, compreendendo. Olhei para frente e para trás entre Jerônimo e Carter. "Certo?" O anjo me deu um sorriso inarticulado. "Certo. Vocês tem sido o treinamento antes do grande lance". Ele deu a Jerome outro olhar afiado. "Pára com isso," o demônio rebateu. "Eu não sou um alvo aqui." "Você não157 é? A pichação não esta na minha parede". "Ninguém sabe onde você mora".


"Você não está exatamente nas páginas amarelas também. Você é o alvo aqui." "É um ponto discutível. Isso não pode me tocar." "Você não sabe se - "

"Eu sei, e você sabe disso também. Não há absolutamente nenhuma maneira que aquilo possa ser mais forte do que eu. "Precisamos de reforços depois de tudo. Chame Nanette."


"Ah sim", riu Jerome secamente. "Ninguém iria notar se agente puxasse ela de Portland. Você tem alguma idéia da bandeira vermelha que isso iria mostrar? O pessoal iria começar a perceber, começar a fazer perguntas:" "Então, se eles fizerem? Não é grande coisa," "Fácil para você dizer. O que você sabe sobre-" "Por favor. Sei o suficiente para saber que você está sendo excessivamente paranóico sobre ..." Os dois foram para frente e para trás entre si, Jerome inflexível em negar que havia qualquer problema, Carter afirmando que necessitavam tomar as precauções adequadas. Conforme observei anteriormente, eu nunca tinha visto dois deles em tamanha divergência declarada. Eu não gostei disso, especialmente quando suas vozes começaram a aumentar de volume. Eu não queria estar por perto se eles começassem com sopros ou exibições de poder, já tinha visto muito de sua força nas últimas semanas. Lentamente, fui me afastando da sala em direção a um corredor perto. Cody, percebendo o meu humor, me seguiu. "Odeio quando mamãe e papai brigam", comentou enquanto estamos nos afastando da querela divina, procurando um local mais seguro. Olhando pelas portas, eu vi uma banheiro, um quarto e um quarto de hospedes. De alguma maneira eu não imagino o demônio hospedando muitos convidados.

"Isto parece promissor", observou Cody, entrando em uma sala entretenimento. Mais assentos de couro cercados de uma enorme, absurdamente fina TV de plasma pendurada na parede. Elegantes e bonitas caixas de som em pontos estratégicos em torno de nós, e um substancial expositor com centenas de DVD's. Esta sala, como as outras, tinha sido bagunçada. 158


Suspirando, eu me sentei uma das cadeiras arranhadas enquanto Cody verificava o sistema de som. "O que você acha de tudo isso?" Perguntei a ele. "Os novos acontecimentos, quer dizer, não a sala de entretenimento." "O que é que eu acho? Parece simples para mim. Este Nephilim se aqueceu com imortais menores e agora decidiu pegar os mais elevados. Doente e distorcido, mas bem, essa é a forma como ele é. Pelo lado bom, talvez a gente esteja fora de perigo agora, sem ofensa para Jerome ou Carter. " "Eu não sei". Eu viravam a cabeça para trás, pensando. "Algo ainda não está certo para mim. Há algo que está faltando. Escute eles lá dentro. Porque é Jerome tem sido um idiota sobre tudo isto? Porque ele não vai ouve o Carter?" O jovem vampiro desviou os olhos de sua leitura de cinema e me deu um sorriso astuto. "Eu nunca pensei que eu iria ver um dia você defender Carter. Vocês devem ter ficado realmente muito íntimos nesta última semana."

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"Não tenha qualquer ilusão romântica," Eu o avisei. "Deus sabe que já tenho demais disso no meu prato já. Só que, não sei. Carter não é tão mau como eu costumava pensar." "Ele é um anjo. Ele não é mau de forma alguma." "Você sabe o que quero dizer, e você tem que admitir que ele ta certo. Jerome deve tomar as medidas adequadas. Esta coisa bagunçou o seu lugar e deixou avisos, mesmo se eles são encantamentos obsoletos ou qualquer outra coisa. Porque Jerome esta tão convencido que é seguro? " "Porque ele acha que ele é mais forte do que aquilo é." "Como ele saberia isso então? Nenhum deles tinha obtido uma boa chance de sentir ele – nem mesmo Carter na noite ele me salvou". "Jerome não parece o tipo que julga as coisas sem um motivo. Se ele diz que ele é mais forte e, em seguida, eu iria- Puta merda. Olha para isto." Sua grave expressão se transformou em risos. Me levantando, eu caminhei até ele e ajoelhei ao seu lado. "O quê?" Ele apontou para a linha inferior dos DVD. Eu li os títulos. ‘High

Fidelity’. ‘Better Off Dead’. ‘Say Anything’. ‘Grosse Pointe Blank’. Todos filmes John Cusack.

"Eu sabia," eu falei sem fôlego, pensando na coincidência da semelhança do demônio com o ator. "Eu sabia que ele era um fã. Ele sempre negou isso." "Espere até dizemos para o Peter e o Hugh," cantou Cody. Ele puxou o ‘Better Off Dead’ da prateleira. "Este é o melhor."

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Eu puxei ‘Quero ser John Malkovich’, o meu humor tenso momentos antes se descontraiu. "De maneira nenhuma. Este é." "Esse aí é muito estranho". Eu olhei para tela de plasma, uma enorme marca de pancada amassava toda a sua superfície. "Normalmente eu iria sugerir um tira teima para resolver a questão, mas de alguma maneira eu não acho que haverá qualquer filmes por um tempo aqui." Cody seguiu o meu olhar e sorrio pelo massacre. "Que desperdício. Este Nephilim é um verdadeiro idiota." "Sem dúvida," eu concordei, de pé. "Não é de se admirar-" Eu congelei. Tudo congelou. Um verdadeiro bastardo . "Georgina?" perguntou curiosamente Cody. "Está tudo bem?" Fechei os olhos, raciocinando. "Oh, meu Deus." Um verdadeiro bastardo.

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Pensei então sobre toda a seqüência de eventos do Nephilim, como desde o início Jerome tinha nos alertado para ficarmos longe. Aparentemente, suas ações tinham sido para nos manter seguros, mas não havia razão para não explicar o Nephilim para nós, nenhum perigo real para nós, na compreensão da natureza do nosso adversário. Porém Jerome tinha ficado inarticulado nisso, ficando cada vez mais irracionalmente irritado quando qualquer um de nós chegava perto demais. Quando Cody tinha primeiro afirmado a teoria sobre o „anjo vingador‟, eu tinha pensado que o segredo embaraçoso era do outro lado. No entanto, não era seu lado que tinha algo a esconder. Era nosso. Clique, clique. Uma vez iniciado, os dominós na minha cabeça tombavam em frente em uma corrida. Eu pensei no livro do Harrington: os anjos

caídos ensinavam ‘feitiços e encantamentos’ para suas esposas, enquanto seus filhos corriam selvagens... Feitiços. Tal como o obsoleto na parede do Jerome. É pra me lembrar com quem estamos a lidar - como se houvesse alguma maneira de eu poder esquecer, tinha explicado de maneira desenvolta.

Carter me disse demônios geralmente caçam os Nephilim. Nanette tinha querido vir e ajudar com este, mas não Jerome não quis deixar, minimizando, assim, as pessoas envolvidas. Carter tinha se mantido por perto para o matar, no entanto. Jerome não iria querer fazer isso sozinho? Eu tinha me perguntado, mas o anjo havia evadido a pergunta.

Ainda tinham dominós caindo. Nephilim herdam bem mais da metade do poder de seu pai, apesar de eles nunca poderem ultrapassar eles. Jerome tinha nos dito isso na semana passada, mais uma vez falou casualmente, logo após o meu ataque. Somente minutos atrás, eu estava imaginando a sua confiança de ser mais forte do que o Nephilim, questionando como é que ele poderia estar tão certo. Mas é claro que ele poderia saber. A Divina genética já tinha ditado os parâmetros. "Georgina? Aonde você vai?" Cody exclamou quando eu corri pra fora do 160 quarto, em direção ao continuo argumento no final do corredor. "Olha", Carter estava dizendo, "não vai doer nada, apenas "


"É Seu," Eu chorei para o Jerônimo, tentando olhá-lo feio, mas era difícil porque ele era bem mais alto do que eu. "O Nephilim é seu." "O meu problema?" "Não! Você sabe o que eu quero dizer. Seu filho. Seu filho ou filha ... ... ou o que seja." O silêncio desceu, e Jerônimo olhou pra mim com aqueles olhos negros, vasculhando direito em minha alma. Esperava a qualquer momento ser jogada fora da sala. Em vez disso, tudo que ele disse foi: "E daí?" Encarando a sua leve resposta, eu engoli em seco. "Então. então ..... Por que você não nos disse? Desde o início? Por que tal segredo?" "Como você pode imaginar, talvez, este não seja um tópico gosto de trazer a tona.


Contrariamente à crença popular, eu me sinto com direito a alguma privacidade." "Sim, mas ..." Agora que eu tinha descoberto, eu não sabia o que dizer ou pensar ou fazer. "O que vai acontecer? O que você vai fazer?" "A mesma coisa que eu tenho planejado fazer. Nós vamos encontrar esta criatura e destruí-la."

"Mas ele ou ela ... ... é sua ..." Eu, que tinha tão invejosamente e longamente assistido a gravidez da Page evoluir e as quatro sobrinhas do Seth, não podia sequer começar a sondar calmamente o anuncio do assassinato de um descendente. "Não importa," o demônio disse simplesmente. "É uma responsabilidade, um perigo para o resto de nós. Minha conexão com isso é irrelevante." "Você... Você continua dizendo „isso‟. Você é tão imparcial que você não pode nem mesmo... Sabe, chamá-lo pelo nome ou sexo? O que é afinal? Um filho ou uma filha?” Ele hesitou um momento, e eu detectei um ligeiro traço de inquietação em que enfraqueceu sua máscara. "Eu não sei". Eu o encarei. "O quê?" "Eu não estava lá quando nasceu. Quando eu descobri que ela ... a minha mulher. .. Estava grávida, eu a deixei. Eu sabia o que iria acontecer. Eu não fui nem o primeiro nem o último, a ter uma esposa mortal. Vários Nephilim já tinham nascido e sido destruídos nessa época. Todos nós sabíamos do que eles eram capazes. A coisa certa a se fazer quando nascesse teria sido então destruí-lo. " Ele parou, mais uma vez perfeitamente inexpressivo. "Eu não poderia fazê-lo. Os deixei, assim eu não teria de lidar com isso, por isso não tive de fazer essa escolha. 161 Foi uma saída covarde."


"Será que você... Jamais viu ela novamente? A sua mulher?" "Não." Atônita, eu me perguntava como que ela deveria ter sido. Eu mal entendia Jerome agora como um demônio, para não falar antes que ele caísse. Ele quase nunca apresentava qualquer tipo de emoção ou afeto por alguém, eu não poderia imaginar que tipo de mulher teria feito com que ele virasse as costas a tudo que achava sagrado. E, no entanto, apesar do amor, ele ainda a tinha deixado, nunca mais a viu novamente. Ela teria estado morta há milênios por agora. Ele tinha a deixado para salvar seu filho, só para voltar a ser confrontado com sua vida nas mãos dele. A coisa toda era desoladora, e eu queria fazer alguma coisa abraçar o demônio, talvez- mas eu sabia que ele não iria me agradecer por minha simpatia. Ele já estava muito envergonhado por nós termos descoberto sobre tudo isto.


"Então, você nunca viu? Como você sabe, com certeza se é seu?" "A assinatura. Quando eu sinto, eu sinto metade da minha própria aura e metade da... Dela. Nenhuma outra criatura poderia ter essa combinação." "E você senti isso toda vez?" "Sim". "Uau. Mas você não sabe mais nada sobre isso." "Correto. Como eu disse, eu tinha ido embora muito antes disso nascer." "Então... Então faz sentido que você seja realmente o alvo", disse eu gesticulando para as paredes. "Mesmo independente de tudo isso. O Nephilim tem motivos especiais para estar chateado com você." "Obrigado pelo apoio incondicional". "Eu não disse isso dessa forma. Só quis dizer... O Nephilim já têm boas razões para estar zangado. Todo mundo odeia eles e tenta matá-los. E esta uma... Bem, as pessoas gastam milhares de dólares em terapia para se livrar de experiências ruins com os seus pais. Imagine que tipo de neuroses se desenvolveriam depois de vários milhares de anos. " "Você está sugerindo uma sessão aconselhamento familiar, Georgie?" "Não... Não, claro que não. ... Ainda não sei. Você já tentou falar com ele? Raciocinar com ele?" Me lembrei do comentário sobre Erik sobre alguns Nephilim que apenas querem ser deixados em paz. "Talvez vocês possam combinar alguma coisa." "Tudo bem, esta conversa está a ficando cada vez mais absurda, se é que isso é possível." Jerome se voltou para Carter. "Vocês querem levar eles para casa agora?" "Eu vou ficar com você," o anjo afirmou categoricamente. 162

"Oh, pelo amor de Cristo, eu pensei que estivéssemos resolvidos"


"Ele está certo," Eu comentei. "A fase de advertência acabou. Estou segura agora." "Nós não sabemos," "E, além disso, este não era somente sobre a minha segurança afinal era também para Carter evitar que eu descobrisse a verdade sobre seus problemas familiares. É tarde demais agora, e estou cansado de ter uma sombra. Você fica com ele, e nós todos vamos dormir mais fácil, mesmo que seja exagerado ". "Eloqüente colocação", gargalhou Carter. Jerome ainda protestou, e nós discutimos um pouco mais sobre isso, mas no final, a


decisão ficou nas mãos do Carter. Jerome não tinha competência dar ordens nele, na verdade, se Carter quisesse seguir o demônio indefinidamente, não havia nada Jerome pudesse fazer, realmente nada. Eles não estavam indo travar nenhuma batalha épica um com o outro, não importa o quão chateados parecessem estar atualmente. Carter concordou em nos teletransportar de volta, embora eu suspeitasse que era mais um jeito de se certificar de que eu nunca poderia encontrar o lugar do Jerome novamente. Depois que ele tinha levado o vampiro pra casa, Carter me transportou para a minha sala, hesitando antes de desaparecer novamente.

"É melhor assim, eu acho", ele me disse. “ Eu ficar com Jerome. Sei que o Nephilim não pode ser mais forte do que ele... Mas ainda há algo estranho acontecendo. Eu não estou convencido de que você está fora de perigo tampouco, mas o que está acontecendo com você é algo totalmente diferente ". Ele balançou os ombros. "Eu não sei. Há um grande número de coisas difíceis aqui, eu desejava que Jerome concordasse em permitir um pouco de ajudar. Não muito, evidentemente. Só uma coisa. Qualquer coisa." "Não se preocupe," eu assegurei. "Eu vou me virar. Você não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo." "Isso não é a verdade. Vou ter que perguntar a este Nephilim como ele faz isso quando isto acabar". "Não se pode questionar um morto." "Não", ele concordou sorrindo. "Não pode." Ele virou, enquanto se afastava. "É estranho ..." Comecei devagar. "A idéia toda de Jerome amar alguém. 163


E cair por causa disso." Ele me deu um daqueles assustadores sorrisos espertos. "O amor não faz os anjos caírem, Georgina. Se fizer algo, o amor pode ter muito bem ter efeito oposto." "Então, o quê? Se Jerome cair de amores por alguém novamente, ele podia voltar a ser um anjo?" "Não, não. Não é tão simples." Vendo o meu olhar confundido, ele gargalhou e deu um apertão rápido no meu ombro. "Cuida de você, filha de Lilith. Me chame se você precisar de ajuda." "Eu irei", eu garanti e ele desapareceu, não o que entrar em contato com imortais maiores fosse fácil. Jerome poderia ter sentido que eu estava machucada, mas ele era muito mais difícil de se chamar para um descontraído bate-papo. Fui para a cama logo depois, cansada de tudo o que tinha acontecido, muito cansada pra me preocupar com o Nephilim me atacando durante meu sono. Trabalharei no fechamento do turno amanhã, e seria meu último dia antes dois dias de folga. Precisava mesmo descansar.

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Eu acordei mais tarde na manhã seguinte, ainda estava viva. Andando pela livraria, eu esbarrei com Seth, armado com o seu computador portátil, pronto para outro dia de escrita. Recordando a lição de dança com ele minhas preocupações sobre o Nephlim temporariamente saíram da mente. "Trouxe o meu livro?" Eu perguntei enquanto ele abria a porta para mim. "Não. trouxe minha camisa?" "Não. Eu gosto da que você estiva usando, apesar de tudo." Seu tema da camisa de hoje exibia o logotipo para o musical de „Les Miserables‟. "A minha música favorita todos os tempos é deles." "Sério?" ele perguntou. "Qual delas?" " I Dreamed a Dream." "Essa é uma canção realmente deprimente. Não admira que não queira nem mesmo encontros." "Então, qual é a sua favorita, então?" Eu tinha perguntado a Roman meu estoque de questões, mas não ao Seth. " 'Ultravioleta' do U2. Conhece?" Chegamos no balcão. Bruce estava lá, e ele começou a fazer a minha moca, antes mesmo de eu pedir. "Eu coneço algumas das suas outras coisas, mas não essa. Sobre o que é essa?" "Amor, é claro. Como todas as boas canções. A dor do amor sobreposta com a sua força redentora. Um pouco mais otimista do a sua." Me lembrei do comentário de ontem à noite do carter. O amor não faz anjos caírem. Seth e eu nos sentamos para conversar, a conversar agora fluía agora sem problemas entre nós. É difícil acreditar que ali tinha havido qualquer dificuldade, eu pensei. Ele parecia tão confortável. 165


Por último, sabendo que tinha de trabalhar algum momento, eu me arrastei para verificar o resto do pessoal e, em seguida, me retirei para o meu escritório. Eu apenas pretendia verificar o meu correio eletrônico, no entanto, me sentia sociável hoje e queria trabalhar a no primeiro andar. Arremessando a minha bolsa na mesa, comecei a sentar na minha cadeira quando eu vi um muito familiar envelope branco com meu nome nele. Minha respiração parou. Esperei tanto ser descartada do radar do Nephilim. Tremendo, eu levantei o envelope, e abrindo-o com dedos desajeitado.

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Sentiu minha falta? Eu imagino que tenha estado bastante ocupada com os seus amigos imortais, garantindo que todo mundo está seguro e contabilizado. Eu imagino se você está tão ocupada com a sua oh- tão fascinante- vida pessoal, pra gastar algum pensamento comigo. Cruel, considerando tudo que eu tenho feito por você. Pergunto-me, porém, se você não se preocupa tanto com os mortais em sua vida quanto você faz com os imortais? Evidentemente, mortes de mortais são muito menos significativas. Afinal, o que é menos cinqüenta anos, em comparação com os séculos de um imortal? Mortais dificilmente parecem valer o trabalho, mas ainda assim você parece fingir se importar com eles. Mas você se importa realmente? Ou são apenas diversão para os longos períodos de sua própria existência? E o seu namorado? Ele é um brinquedo, um hobby para passar o tempo? Será que ele realmente significa algo para você? Vamos descobrir. Me convença que ele importa hoje. Você tem até o final do seu turno para garantir a sua segurança. Você conhece as regras, o mantenha em locais seguros, mantenha outros à sua volta, etc, etc... eu vou estar com você, assistindo. Me convença que você se importa, e eu vou poupá-lo. Faça-me acreditar. Falhe - ou envolva qualquer um dos seus contatos imortais e nenhuma quantidade de ‘proteção’ vai fazer a ele bem algum. Derrubei o bilhete, as mãos frias. Que tipo de jogo pirado é esse? Ele não faz qualquer sentido. O Nephilim me disse em um fôlego para manter alguém protegido, ainda deixa implícito no próximo que não importa, que não haveria proteção. Foi outra estupidez, um outro agito das águas, agitando o „status quo‟ só para ver o que eu iria fazer. Olhando ao redor relutante, me perguntei: Estaria o Nephilim aqui agora? A prole desregulada do Jerome estaria oculta e invisível ao meu lado, sorrindo da minha angústia? O que devo fazer? Finalmente, e talvez o mais importante, Quem diabos é o meu namorado 167


afinal?

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VINTE E UM

Eu não tinha namorado. Apesar de todas as incertezas no meu mundo, isso era pelo menos uma coisa na qual eu estava confiante. Infelizmente, este Nephilim tinha uma visão muito otimista da minha vida amorosa. "Eu não sei de quem você está falando", eu gritei para o meu escritório vazio. "Estás a ouvindo, seu filho da puta? Eu não sei de quem você está falando, merda!" Ninguém respondeu. Paige, passando um momento depois, colocou sua cabeça pra dentro. "Você me chamou?" "Não", eu resmunguei. Ela usava um vestido que evidenciava o sua barriga inchada. Não ajudar meu humor em nada. "Só falando comigo mesma." Eu fechei a porta depois que ela saiu. Meu impulso imediato foi a correr para a ajudar. Carter. Jerome. Alguém. Qualquer um. Eu não poderia lidar com isso sozinha.

Falhe -ou envolver qualquer um dos seus contactos imortais e nenhuma quantidade de "proteção" vai fazer a ele bem algum. Maldição. Eu nem sabia quem "ele" era. Freneticamente, tentei pensar em quem dentre os meus amigos mortais poderia ter sido confundido pelo Nephilim com algo mais. Como se já não foi duro o suficiente ser meu amigos. Surpreendentemente, ou talvez não, meus pensamentos prontamente se desviaram para o Seth. Pensei sobre a nossa recente relação. Censurada e apropriada, certamente, mas ainda sim quente. Certa e natural. Mesmo assim, por vezes me faz perder o fôlego quando ele me toca. 166 Não, isso foi estúpido. Meu fascínio por ele era superficial. Seus livros


me fizeram ter um culto ao herói, e nossa amizade tinha se tornado uma forma de me recuperar do Roman. Seja lá o que fosse paixão ou uma atração, o ele tinha por mim tinha que se desvanecido rápido. Ele não mostrou outras indicações de nada além dos sentimentos de amizade, o meu distanciamento teve ter tido efeito. Além disso, ele ainda continuava desaparecendo para misteriosas de reuniões, provavelmente com alguma menina e ele era muito tímido para me contar sobre isso. Foi presunçoso da minha parte mesmo considerar-lo na categoria de namorado.

Ainda... Saberia o Nephilim qualquer uma dessas coisas? Quem sabia o que o sacana estava pensando? Se tivesse observado eu e o Seth com os nossos cafés e bate-papos, ele poderia presumir qualquer coisa. Medo cresceu em mim, fazendo-me querer correr imediatamente para cima e verificar o Seth. Mas não. Isso seria um desperdício, por agora, pelo menos. Ele estava escrevendo, em público, cercado por pessoas. O Nephilim ele iria


atacar em tal situação. Quem, então? Warren talvez? O voyeur Nephilim tinha prestado atenção que nós tínhamos feito sexo. Se isso não conta como uma espécie de relação, eu não sei o que conta. Evidentemente, o Nephilim também teria observado que Warren e eu quase nunca interagimos de qualquer outra maneira intimista. Pobre Warren. Sexo comigo já o esgotava seria ainda mais cruel se ele se tornasse um alvo para o bizarro senso de humor do Nephilim. Felizmente, eu já tinha visto Warren entrar hoje. Ele estava ocupado em seu gabinete, mas que talvez ainda contado como seguro. Ele poderia estar sozinho, mas qualquer grito por um ataque do Nephilim iria imediatamente chamar atenção. Doug? Ele e eu sempre tínhamos flertado de brincadeira. Certamente alguém poderia interpretar isso como esporádicas demonstrações que quero algo a mais do que amizade. No entanto, nas últimas semanas, ele e eu não tínhamos nos falado muito. Eu tinha estado distraída demais pelos ataques do Nephilim. Isso, e Roman.

Ah, Roman. Aí está, a possibilidade que tem estado pairando no fundo da minha mente. Na realidade eu tinha estado evitando porque significava contatar ele, quebrando o silêncio que eu tentei tão dificilmente manter. Eu não sabia o que existia entre nós, se não uma atração ardente e ocasionais toques de solidariedade. Eu não sabia se era amor, ou o início de um amor, ou o que seja. Mas eu sabia que eu gostava dele. Muito. E eu perdi ele. Terminar com ele, completamente acabado, havia sido a forma mais segura de me recuperar, juntar a minha saudade e seguir em frente. Eu temia o que retomar o contacto poderia fazer. E ainda... porque eu me importava com ele, eu não poderia deixar ele ser presa deste Nephilim. Eu não poderia ariscar a vida do Roman por isso, porque, realmente, ele era provavelmente o candidato mais cotado. Metade do pessoal da livraria ainda considerava a gente um casal, porque não o Nephilim? Especialmente da forma delicada e sentimental 167 que tínhamos feito uma série de passeios. Qualquer perseguição do Nephilim a ele seria bem justificada pela interpretação como relação


romântica. Peguei meu celular e liguei pra ele ofegante. Sem resposta. "Merda", eu xinguei, ao ouvindo a caixa postal. "Olá Roman, aqui é a georgina. Sei que não eu não iria, uh... chamar você para sair mais, mas aconteceu uma coisa... E eu realmente preciso falar com você. Logo que possível. É realmente estranho, mas é muito importante também. Por favor, me liga. " E eu deixei tanto o meu celular quanto os números de livraria.

Eu desliguei e, em seguida, sentei e ponderei. Agora o que era que eu fazia? No impulso, eu olhei para o relatório de funcionários e disquei o numero do Doug de casa. Ele tinha o dia de folga. Sem resposta, assim como Roman. Onde estava todo mundo? Voltando a minha atenção novamente ao Roman, tentei descobrir onde ele estaria. Trabalhando, era o mais provável. Infelizmente, eu não sabia onde que era. Que um pseudo namorada mais negligente que eu era. Ele disse que lecionava em uma faculdade Publica. Ele se referia a ele o tempo todo, mas era sempre com "na escola" ou "na


faculdade." Ele nunca mencionava o nome. Eu fui para o meu computador e fiz uma pesquisa pelos colégios públicos da região. Quando a pesquisa remeteu a vários links só para Seattle sozinho, eu xinguei novamente. Mais ainda existiam fora das cidades, e também, nos subúrbios e cidades vizinhas. Qualquer um deles poderia ser o dele. Imprimi uma lista de todos eles, com os números de telefone, e enfiou o papel na minha bolsa. Eu precisava de sair daqui, era necessário fazer uma pesquisa ao campo. Eu abri a porta do meu escritório para sair e vacilei. Outra nota escrita idêntica estava pregada na minha porta. Eu olhei em volta nas portas dos gabinetes do corredor, meio que esperando ver algo. Nada. Puxei a nota e a abri. Você está perdendo tempo e homens. Você já praticamente perdeu o escritor. Você deveria se posicionar melhor nesta verdadeira caçada. "Verdadeira caçada confirmada," Eu murmurei amassando a nota. "Você é um babaca." Mas. . . o que ele quis dizer com perder o escritor? Seth? Meu pulso acelerou, e eu corri até o café, ficando um pouco assustada enquanto o procurava pelo caminho. Sem Seth. Seu canto estava vazio. "Onde está o Seth?" Eu exigi de Bruce. "Ele só fica aqui." "Ele saiu", concordou ele. "Então, ele subitamente empacotou suas coisas e saiu." "Obrigado." Eu definitivamente precisava sair daqui. Achei Paige na sessão de novos livros. "Acho que preciso de ir para casa", disse a ela. "Estou com muita enxaqueca." Ela pareceu assustada. Eu tinha o melhor histórico de presença de todos os funcionários. Eu nunca ligava dizendo que estava doente. No 168 entanto, por esse mesmo motivo, ela dificilmente poderia recusar. Eu não era uma trabalhadora que abusova do sistema.


Depois que ela me garantiu que eu deveria ir, acrescentei, "Talvez vocĂŞ pudesse chamar o Doug para me substituir" Seria matar dois pĂĄssaros com uma pedra. "Talvez", disse ela. "Eu tenho certeza que iremos nos virar, no entanto. Warren e eu estaremos aqui o dias todo." "Ele estara aqui todo dia?" Quando ela confirmou que ele estaria realmente lĂĄ, me senti um pouco aliviada. Certo. Ele estava fora da lista. Enquanto eu caminhava para o meu apartamento, eu liguei pro celular do Seth.


"Onde está você?" Eu perguntei. "Casa. Esqueci de algumas anotações que eu precisava." Casa? Sozinho? "Você quer tomar café da manhã comigo?" Perguntei de repente, necessitando atraí-lo. "É quase uma da tarde". "Lanche? Almoço?" “Você não está no trabalho?" "Vim para casa doente." "Você está doente?" "Não. Só venha me encontrar." Eu lhe dei o endereço e desliguei.

Enquanto eu dirigia para o encontro, eu tentei ligar pro celular do Romana novamente. Correio de voz. Eu puxei a lista com o numero das Faculdades publicas e comecei com o primeiro na lista. Que Horrível. Primeiro, eu tive que começar ligando pra secretaria do campos e tentar entrar ser encaminhada ao departamento certo. A maioria dos colégios da Públicos não tinha sequer departamento de lingüística, embora quase todos tinham pelo menos uma aula introdutória ensinada em alguma outra área relacionada, como antropologia ou humanas. Já tinha conseguido falar com três colégios, quando cheguei em Capitol Hill. Eu suspirei de alívio, vendo Seth me esperando do lado de fora do local que eu tinha indicado. Depois que eu estacionei e paguei o guichê, caminhei até ele, tentando sorrir com alguma normalidade. Ela aparentemente não funcionou. "O que há de errado?" "Nada, nada," Eu proclamei alegremente. Alegremente demais. Seu olhar demonstrou descrença, mas ele deixou o assunto morrer. "Será que vamos comer aqui?" "Sim. Mas primeiro temos que ir ver Doug". "Doug?" A confusão do Seth 169 se aprofundou. Levou ele para o edifício vizinho e subiu para o andar do Doug. Música


saia de dentro


apartamento dele, o que eu tomei como um bom sinal. Eu tive que bater na porta três vezes antes de obter qualquer resposta. Não era o Doug. Era o seu companheiro de quarto. Ele pareceu perplexo. "O Doug está aqui?" Ele piscou para mim e ajeitou o seu longo cabelo despenteado. "Doug?" ele perguntou. "Sim, Doug Sato." "Oh, Doug. Sim". "Sim, ele está aqui?" "Não, cara. Ele esta ..." O cara apertou os olhos. Senhor, o que eu fiz pra merecer esse presente no início do dia? Eu ainda não tinha feito nada pra isso desde antes da década de 1960. "Ele está praticando". "Onde? Onde ele pratica?" O cara me encarou. "Onde é que ele pratica?" Repeti . "Cara, você sabia que você tem, tipo, os mais perfeitos seios que eu já vi? Eles parecem... Poesia. Eles são de verdade?" Eu travei meus dentes. "Onde. Doug. Pratica?" Ele tirou os olhos do meu peito. "West Seattle. Perto de Alki." "Você tem um endereço?" "É na ... Califórnia com a Alasca." Ele piscou novamente. "Uau. Califórnia e Alasca. Pegou isso?" "O endereço?" "É verde. Você não tem como errar" Quando nenhuma outra informação veio, Seth e eu deixamos. Fomos ao restaurante que eu tinha indicado. "Poesia", ele refletiu ao longo do caminho, se divertindo. "Como um duplo poema excitante, eu diria." Fiquei muito preocupada pra processar o que ele estava dizendo, minha mente corria. 170


Mesmo waffles com morangos não poderiam me impedir de me preocupar com essa caçada idiota. Seth tentou puxar conversa, mas minhas respostas eram vagas e distraídas, minha mente claramente não estava com ele durante a refeição. Quando terminamos, eu tentei Roman novamente sem sucesso, então me virei para o Seth. "Você vai voltar para a livraria?" Ele negou com a cabeça. "Não. Eu estou indo para casa. Percebi que preciso muito da minha pesquisa para escrever esta cena. É mais fácil ficar no meu escritório." Pânico disparou através de mim. "Casa? Mas ..." O que eu poderia dizer? Dizer a ele que se ele ficar em casa, ele poderia estar correndo perigo de ser atacado por uma criatura sobrenatural sociopata? "Fica comigo", eu deixei escapar. "Faça algo comigo." Sua complacência educada finalmente se quebrou. "Georgina, que no mundo está acontecendo? Você pede para ir pra casa quando você não está doente. Você está agitada com alguma coisa, tão desesperadamente. Me Diga do que se trata. Tem alguma coisa errada com Doug?"

Fechei os olhos por um segundo, desejando fosse só isso. Desejando eu estivesse em outro lugar. Com outra pessoa. Seth deveria pensar que eu estava maluca. "Não posso lhe dizer o que está errado, só que há algo errado. Você tem que ficar comigo." Depois, hesitante, eu alcancei e apertei a mão dele, virando meus olhos pedintes na direção dele. "Por favor. Fica comigo." Ele apertou a minha mão e deu um passo em frente, rosto preocupado e compreencivo. Por um momento, me esqueci sobre o Nephilim. O que 171 importavam os outros homens quando Seth olhava para mim daquele jeito? Eu tinha o desejo de o abraçar e sentir os seus braços me rodearem.


Eu quase ri. Quem eu estava enganando? Eu não precisava me preocupar com seduzir ele. Eu era quem estava ficando viciada aqui. Eu era quem estava em perigo de exagerar nessa relação. Eu precisava parar de adiar meu termino com ele. Eu apressadamente me afastei e baixei os olhos. "Obrigado." Ele se ofereceu para conduzir o oeste de Seattle, libertando-me para ligar pros colégios. Eu tinha quase terminado quando chegamos na intersecção da Califórnia com a Alasca. Ele diminuiu ligeiramente, e ambos de nós ficamos atentos, em busca da casa.

Você não tem como errar . Que aconselhamento estúpido. Que tipo de

verde afinal? Eu vi uma casa esverdeada, uma casa verde floresta, e uma que poderia ter sido verde ou azul. Algumas casas tinham caimento verde ou portas verdes ou – "Uau", disse Seth.


Uma pequena, casa pintada baixa com uma gritante cor verde limão estava ali, quase obscurecida por tantas outras mais bonitas. "Você não tem como errar", eu murmurei. Estacionamos e caminhamos na direção dela. Quando fizemos, os sons da banda do Doug claramente emanavam da garagem. Quando chegamos à porta aberta, eu vi a Admissão Noturna em plena glória, Doug cantava as letras com sua incrível voz. Ele parou abruptamente quando ele me viu. "Kincaid?"

Seus colegas membros da banda pareciam confusos quando ele pulou rapidamente vindo na minha direção. Seth discretamente se afastou alguns passos, perto de uma hortênsia estudando alguns arbustos. "O que vocês estão fazendo aqui?" perguntou Doug, não ofendido, mas muito atônito. "Eu disse que tava doente", eu disse estupidamente. O que eu faço agora? "Você está doente?" "Não. Eu- eu tinha algo para fazer. Ainda fazem. Mas eu estou... Estou preocupada com a minha ausência da loja. Quanto tempo você vai ficar aqui? Você pode me substituir depois disso?" "Você veio aqui para me pedir para a cobrir uma falta para você? Porque você disse que estava doente? Esta finalmente indo fugir com Mortensen?" "Eu, não. Eu não posso explicar isso. Só me promete, depois isso, você vai até a loja e ver se eles precisam de ajuda." Ele estava olhando para mim com o mesmo olhar Seth tinha me dado durante toda a tarde. Deixando implícito que eu precisava de um calmante. "Kincaid... Você está me assustando agora ..."

172


Olhei para ele com a mesma expressão convincente que tinha usado no Seth. Carisma Succubus em ação. "Por favor? Você ainda me deve, lembra?" Seus olhos escuros mostravam consternação enquanto franzia a sobrancelha. Por fim ele disse, "Está bem. Mas isso vai ser daqui a algumas horas que eu vou poder ir." "Esta tudo certo. Basta ir lá de tarde. Sem paradas. E não... não diga que você me viu. Estou disse que estava doente. Invente algum motivo para ir lá.‟ Ele agitou sua cabeça em exasperação, e eu lhe agradeci com um rápido abraço. Quando eu e ele nos separamos, eu vi Doug olhar para Seth questionadoramente. Seth balançou


os ombros, respondendo a pergunta silenciosa inquirida pelo outro com partilhada confusão. Eu fiz mais telefonemas enquanto nós dirigíamos, terminando minha lista de faculdades e deixando mais outra mensagem desesperada para Roman.

"E agora?" Seth perguntou quando eu fiquei em silêncio. Difícil dizer o que ele achava do meu assédio em ambos Roman e Doug. "Eu. .. eu não sei". Eu tinha chegado ao fim das minhas opções. Todos foram contabilizados para exceto Roman, e eu não tinha nenhuma maneira de entrar em contato com ele. O tempo foi passando. Eu não sabia onde ele morava. Eu lembrei que ele mencionou Madrona uma única vez, mas essa era uma grande área. Eu dificilmente poderia começar bater em todas as portas. O Nephilim tinha dito que eu tinha até ao final do meu turno. Apesar da licença no trabalho, eu presumi que significava as nove. Eu tinha ainda quase três horas sobrando. "Acho que vou pegar meu carro e voltar para casa." Seth me levou de carro até o restaurante e me seguiu na volta à Queen Anne. Um semáforo parou ele, então cheguei no meu apartamento de cerca de um minuto antes dele. Em minha porta tinha outra nota. Bom trabalho. Você provavelmente acabou afastando todos esses homens com o seu comportamento estranho, mas eu admiro a sua coragem. Faltou ainda um. Me pergunto quão rápido com seus pés o dançarino verdadeiramente é. Eu estava amassando o bilhete atual quando Seth chegou até mim. Puxei a chave da minha bolsa e nervosamente tentei colocá-la na minha 173 fechadura. Minhas mãos tremiam tanto, eu não conseguia. Ele pegou a chave de mim e abriu a porta.


Entramos, e eu desabei no sofá. Aubrey saiu de trás dele e pulou no meu colo. Seth sentou próximo de mim, olhando o meu apartamento, incluindo a minha bem visível coleção dos seus livros sobre a minha nova estante, depois ele voltou o seu olhar preocupado pra mim. "Georgina... O que posso fazer?"

Balancei a minha cabeça, me sentindo impotente e derrotada. "Nada. Estou feliz que você está aqui." "Eu. .." Ele hesitou. "Eu odeio a te dizer isto, mas tenho de sair daqui a pouco. Estou indo encontrar com alguém." Olhei para cima bruscamente. Outra dessas misteriosas reuniões. Curiosidade temporariamente substituiu o meu medo, mas eu não poderia interrogá-lo. Não poderia perguntar se ele iria encontrar-se com uma mulher. Pelo menos ele disse que estava


reunido alguém. Ele não iria ficar sozinho. "Você vai ficar com... essa pessoa... por um tempo, então?" Ele concordou. "Eu podia voltar mais tarde, se quiser. ... Ou talvez eu pudesse cancelar." "Não, não, não se preocupe." Até então, seria tudo estará acabado. Ele ficou um pouco mais, tentar novamente puxar conversas que eu não conseguia participar. Quando ele finalmente se levantou para sair, eu podia ver ansiedade escrita por todo ele e me senti terrível por tê-lo envolvido nisso. "Isso tudo vai ser resolvido amanhã", eu disse a ele. "Então não se preocupe. Vou estar de volta ao normal em logo. Eu prometo." "Está bem. Se você precisar de alguma coisa, me avise. Me telefona, não importa pelo quê. Caso contrario... Bem, eu vou te ver no trabalho." "Não. Eu to de folga amanhã.” "Ah. Bom. Você se importa se eu passar por aqui?" "Não. Pode vir." Eu teria concordado com tudo. Eu estava muito cansada para manter a minha anterior resolução de afastamento. Eu me preocuparia com isso mais tarde. Honestamente. Uma coisa de cada vez.

Ele saiu com relutância, sem dúvida confuso quando eu disse a ele ficar o Maximo de tempo possível com quem ele estaria se encontrando reunião. Quanto a mim, eu passeei por todo o meu apartamento, não sabendo o que fazer. Talvez eu não tinha conseguido encontrar Roman porque o Nephilim já tinha encontrado ele. Isso dificilmente seria justo uma vez que eu não tive sequer uma oportunidade para avisá-lo 174


verdadeiramente, mas esse Nephilim realmente não parece importar com o que é certo ou errado. Tocada pela inspiração, eu liguei pro disque Informação, percebendo que eu esqueci o caminho óbvio para encontrá-lo. Não importou. Não estava na lista. Duas horas antes do que o meu turno teria terminado, eu deixei mais uma mensagem para o Roman. "Por favor, por favor, ligue-me," eu implorei. "Mesmo se você estiver realmente bravo com o que aconteceu comigo. Só me diga que você está aí e está bem." Nenhuma ligação foi retornada. Chegou às oito horas. Com uma hora restante, eu deixei mais uma mensagem para ele. Eu podia sentir histeria crescendo. Deus, o que é que eu vou fazer? Tudo o que fiz foi fazer continuar esperando, pensando quanto tempo não seria cedo demais para ligar para o Roman mais uma vez. Cinco minutos antes de nove, absolutamente frenética, Peguei a minha bolsa, desesperada para deixar meu apartamento e fazer alguma coisa. Qualquer coisa. O tempo estava quase esgotado.

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O que aconteceria? Como eu sei se eu tive êxito no ponto de vista do Nephilim? Quando eu verei o assassinato do Roman nos jornais, amanha? Haveria outro bilhete? Ou talvez algo um pouco macabro simbólico? E se o Nephilim não tinha sequer queria dizer nenhuma das pessoas que eu considerei? E se alguém estava completamente fora de questão e –

Eu abri minha porta para sair e engasguei. "Roman!" Ele ficou lá, em meados de bater na porta, tão surpreso ao me ver como eu fiquei ao ver que era ele. Deixei a minha bolsa e corri para ele, para ele abraçando com uma ferocidade que quase derrubou ele. "Oh Deus," eu respirava em seu ombro, "Estou tão feliz de te ver." "Eu Acredito", ele respondeu, se afastando um pouco para me olhar, seus olhos turquesa preocupados. "Senhor, Georgina, que está errado? Eu recebi oitenta mensagens suas-" "Eu sei, eu sei", eu disse a ele, continuando sem deixar ele ir. Ver ele agitou todos os antigos, e enjoados sentimentos que eu havia pensado que foram enterrados. Ele era tão bonito. Ele cheirava tão bem. "Eu sinto muito. Eu simplesmente só pensei que algo tinha acontecido com você ..." Eu abracei ele novamente, a vendo assim o meu relógio. Nove horas. O meu turno tinha acabado, assim como o jogo ridículo do Nephilim. "Ok, esta tudo certo." Ele acariciou levemente minhas costas. "O que está acontecendo?" "Eu não posso te dizer." Minha voz tremia. Sua boca se abriu para protestar, mas ele reconsiderou. "Certo. Vejamos isso lentamente. Você está pálida. Vamos arranjar algo para comer. Você pode explicar tudo isso depois."

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Sim, isso seria uma conversa divertida. "Não. Nós não podemos fazer isso..." "Vamos lá. Não há nenhuma maneira você pode me deixar todas aquelas desesperadas mensagens e, em seguida, começar a jogar o „precisamos de mais espaço‟. Sério, Georgina. Você esta mal. Você está tremendo. Eu não vou querer que fique por conta própria, quando eu te encontrei desse jeito, e muito menos depois de todas aquelas chamadas. " "Não. Não. Não vamos ter outro encontro." Sentei no sofá, precisando deixar ele ir, mas relutantes em fazê-lo. "Vamos ficar aqui."

Ainda parecendo angustiado, Roman me trouxe um copo de água, então sentou do meu lado, segurando a minha mão. À medida que o tempo passava, fui me acalmando, ouvir enquanto Roman falava coisas superficiais em um esforço para me fazer sentir melhor.

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Nessa parte, ele estava sendo muito agradável sobre os meus telefonemas psicóticos. Ele continuou tentando fazer eu dar uma explicação, mas, eu me mantive evasiva, dizendo apenas que eu tinha motivos para me preocupar com ele, ele parou de me pressionar nessa hora. Ele continuou me alegrando, Me dizendo coisas engraçadas, bem como a suas habituais questões políticas, reclamando sobre as regras e a irracional hipocrisia dos poderes constituídos. No final da noite, eu estava relaxada novamente, deixada somente com o embaraço pela maneira que eu tinha me comportado. Porra, eu odiava aquele Nephilim. "Está ficando tarde. Você vai ficar bem se eu for?", perguntou ele, de pé- perto da minha janela da sala, com vista para Avenida Queen Anne. "Provavelmente melhor do que se você ficar." "Bem, isso é uma questão de opinião", ele gargalhou, correndo uma mão sobre o seu cabelo. "Obrigado por vir... Eu sei... eu sei que parece loucura, mas você só vai ter que confiar em mim.” Ele me ignorou. "Eu realmente não tive escolha. Além do mais... É meio que bom saber que você se importa comigo." "Claro que eu me importa. Como eu poderia não me importar?" "Eu não sei. Você não é fácil de ler. Eu não conseguia descobrir se você realmente gostava de mim... ou se eu era apenas algo para passar o tempo. Uma diversão." Algo em suas palavras tocou um sininho na minha cabeça, algo que eu deveria ter prestado atenção. Em vez disso me peguei prestando mais atenção na proximidade que ele de repente ficou de mim, colocou a mão no meu rosto correu para o meu pescoço e para o meu ombro. Ele tinha 176 longos e sensuais dedos. Dedos que podia fazer um monte de coisas boas em diferentes lugares.


"Eu gosto de você, Roman. Se você não acreditar mais coisa alguma coisa que eu te diga, acredite nisso." Ele sorriu, então, um sorriso bonito e tão cheio, fez meu coração derreter. Deus, eu tinha sentido falta desse sorriso e sua graça, charme e leveza. Levando a mão dele de volta para o meu pescoço, ele me puxou para ele, e eu percebi que ele estava indo me beijar novamente. "Não ... Não... Não," eu murmurei, saindo de seu alcance. Ele se afastou, ainda mantém a mão em mim enquanto ele suspirava, decepção se mostrava em toda a sua cara. "Ainda preocupada com isso?" "Você não pode compreender. Me desculpe. Eu não posso ..."


"Georgina, nada traumático aconteceu da última vez que nos beijamos. Além da sua reação, eu quero dizer." "Eu sei, mas não é assim tão simples." "Nada aconteceu", ele repetiu, com uma desconhecida dureza em sua voz. "Eu sei, mas-" Minha boca se abriu no meio da frase enquanto eu repetido mentalmente suas palavras. Nada aconteceu. Não, alguma coisa tinha acontecido naquela noite, no concerto, nos beijamos no corredor dos fundos. Eu tinha visto Roman ficar tonto com o beijo. Mas eu... o que tinha acontecido comigo? O que tinha eu tinha sentido? Nada. Um beijo que intenso, um beijo com alguém forte, um beijo com alguém que eu queria tanto deveria ter desencadeado uma coisa. Mesmo com um baixo fluxo energético como Warren, um grande beijo iria despertar o meu instinto succubus, começar a nos conectar, mesmo que não haja transferência significativa. Beijar Roman dessa forma, especialmente quando ele aparentemente teve alguma reação, deveria ter resultado em algum tipo de sentimento em mim. Alguma sensação. No entanto, não senti nada. Nada na verdade.

Tinha ingerido muito álcool no momento. Mas isso era ridículo. Eu bebia todo o tempo antes de obter uma absorvição. O álcool poderia atrapalhar meus sentidos, pois, obviamente, tinha naquela noite, mas nenhuma quantidade de intoxicação poderia negar completamente a sensação de animo da transferência. Nada podia. Eu tinha estado bêbada demais para perceber a verdade. Álcool ou não, eu sempre sinto algo de um contato físico intimo ou sexual, salvo. . . A menos que eu esteja com outro imortal. Eu pulei me afastando do Roman, soltando seu braço de mim. Sua expressão registrou surpresa, imediatamente sendo substituída por súbita compreensão. Aqueles olhos lindos brilharam perigosamente, ele 177 riu. "Você levou tanto tempo."


VINTE E DOIS

"Você fingiu ... fingiu ser afetado por mim", eu percebi, o choque fazendo minhas palavras saírem fracas e vacilantes.

Ainda gargalhando, ele deu um passo em direção a mim, e eu me encolhi, tentando freneticamente encontrar uma maneira de correr, de sair do meu apartamento. O que tinha há momentos parecido seguro e convidativo agora se tornou apertado e sufocante. Meu apartamento era muito pequeno, eu estava muito longe da porta. Eu não conseguia respirar. A diversão no resto do Roman mudou para espanto.

"Qual é o problema? Do que você tem medo?" "Do que você acha que eu estou com medo?" Ele piscou. "De mim?" "Sim, você. Assassino de imortais".

"Bem, sim", admitiu, "mas eu nunca te machucaria. Nunca. Sabe disso, não é?" Eu não responder. "Não é?"

Eu me afastei, não que eu tivesse qualquer lugar para ir. Eu estava encurralada, de tal forma que só continuei andando em direção ao meu quarto, e não em direção a porta da frente. Isso não iria trazer qualquer coisa boa.

Roman ainda parecia estranhar a minha reação. "Vamos, eu não posso acreditar nisso. Eu nunca faria nada para você. Estou meio que apaixonado por você. Inferno, você sabe o que você praticamente jogou um chave inglesa nas engrenagens desta operação?" 178

"Eu? O que eu fiz?"


"O que você fez? Você arrancou o meu coração com seu dedo mínimo, foi isso que você fez. Naquele dia... Quando você me chamou na livraria? Eu não podia acreditar na minha sorte. Eu tinha observado você toda a semana, você sabe, tentando aprender os seus hábitos. Cristo, eu nunca vou esquecer o primeiro dia que te vi. Quão charmosa você era. Quão linda. Eu teria ido até os confins da terra por você mesmo, mesmo naquele época. E


mais tarde... quando você não saiu comigo depois da assinatura, eu não podia acreditar. Você foi indicada inicialmente pra ser o meu primeiro alvo, você sabe. Mas eu não poderia fazê-lo. Não depois que eu falei com você. Não depois que eu percebi o que você é. "

Eu engoli, curiosa, apesar de mim mesmo. "O que eu sou?"

Ele deu um passo em direção a mim, um sorriso meio magoado em seu belo rosto. "Uma succubus que não quero ser uma succubus. Uma succubus que queria ser humana." "Não, isso não é verdade ..."

"Claro que é. Você é como eu. Você não joga pelas regras. Você está cansada do sistema. Você não deixe que eles te empurrem para o papel que eles já ditaram pra você. Meu Deus, não podia acreditar, assistindo você. Quanto mais você parecia interessada em mim, o mais você tentava me afastar. Você acha que isso é normal para uma succubus? Foi a coisa mais incrível que eu já tinha visto, para não mencionar a mais frustrante. É por isso que eu finalmente decidi me revelar hoje. Eu não conseguia ter certeza se você realmente desejava me afastar para o meu próprio bem ou estava apenas interessada em outro alguém agoracomo Mortensen. " "Espera- é por isso que você arranjou esse jogo estúpido de hoje? Para a gratificação do seu próprio ego de merda?" Roman balançou os ombros desconsoladamente, ainda parecendo autosatisfeito. "Parece tão superficial quando você coloca assim dessa forma. Quero dizer, sim, isso foi muito estúpido. E talvez um pouco infantil. Mas eu tinha que saber onde estava o seu afeto. Você não pode imaginar como foi tocante te ver tão preocupada comigo, para não mencionar o fato de você ter verificado a mim primeiro. Esse foi o verdadeiro impulso: Tenho prioridade sobre os179 outros. "


Eu quase que protestei que eu realmente tinha me preocupado com Seth em primeiro lugar, com apenas ligando antes para o Roman porque pensei Seth já estava fora de perigo. Felizmente, tive o suficiente senso pra manter a minha boca fechada sobre essa questão. Achei melhor deixar Roman provar seu ponto.

"Você tem problemas", eu disse ao invés, talvez imprudentemente. "Me fazendo saltar através de arcos desse jeito. Eu e os outros imortais."

"Talvez. E peço desculpa por qualquer incômodo que lhe causei, mas para os outros?" Ele balançou sua cabeça. "É bom para eles. Eles mereciam isso, Georgina. Quero dizer, não chatearam você? O que eles fizeram com você? Você obviamente não estava satisfeita


com suas condições, mas que você acha que as pessoas estão no comando vão deixá-la mudar as coisas? Não. Não mais do que eles estão indo para me dar o meu povo uma pausa. O sistema é falho. Eles estão trancados no seu maldito padrão mental de 'isto é bom‟ e „isso é o mal‟. Sem área cinza. Sem mutabilidade. É por isso que eu faço o que faço. Precisam de um susto pra acordar. Eles precisam saber que eles não estão a decidir tudo, tudo sobre pecado ou salvação final. Alguns de nós ainda estão lutando. "

"Olhe ao redor... Com que freqüência você faz isso? Esta coisa de matar?"

"Oh, não tão freqüentemente. A cada vinte ou cinquenta anos ou até mais. Às vezes, um século. Fazer um limpeza me acalma por um tempo, e depois, ao longo dos anos, eu vou começando a ficar chateado com todo o sistema novamente e jogo com um novo lugar, um novo conjunto de imortais ".

"É sempre o mesmo padrão?" Me lembrei dos símbolos do Jerome. "A fase da advertência ... então a fase do ataque principal?"

Roman se alegrou. "Bem, bem, vejo que fez sua lição de casa. Sim, isso normalmente funciona dessa forma. Elimine alguns imortais menores primeiro. Eles são alvos fáceis, mesmo que eu sempre me sinta um pouco culpado por isso. Na verdade, eles são tão vítimas do sistema, como você e eu somos. Ainda assim, jogando com as aberrações fazemos os imortais maiores se mostrarem e, em seguida, o caminho fica livre para avançar para a atração principal. "

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"Jerome.", disse sinistramente. "Quem?" "Jerome. .. O Arquidemônio local ". Eu hesitei. "Seu pai". "Ah. Ele." "O que é que isso quer dizer? Você não faz soar como ele fosse grande coisa." “No esquema geral das coisas, ele não é. " "Yeah... Mas ele é seu pai ..."

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"Então? O nosso relacionamento, ou a falta dele realmente não mudar nada."

Jerome tinha dito quase exatamente a mesma coisa sobre Roman. Confusa, eu sentei no braço de uma cadeira, uma vez que parecia que a proximidade da minha iminente destruição não era assim tão iminente afinal. "Mas se ele não é... Se não é ele o verdadeiro alvo imortal – quem é o imortal maior que você está aqui para matar? "

Roman sacudiu a cabeça, rosto ficando grave. "Não. Não é assim que funciona como padrão. Depois de eu passar pelos imortais menores, eu foco em sobre cara mais influente do local. A verdadeira força motriz da área. Isso tende a perturbar as pessoas mais. Melhor efeito psicológico, sabe? Se eu pude tirar o grandalhão do jogo, então se preocupe, ninguém está seguro. " "Então, isso seria Jerome." "Não, não é", ele disse pacientemente contrariado. "Arquidemônio ou não, o meu ilustre pai não é a mais alta fonte de poder por aqui. Não me interprete mal, eu estou recebendo um bom bocado de satisfação por mijar no seu território, por assim dizer, mas há alguém que manda mais aqui. Você provavelmente não o conhece. Não é como se você tivesse motivo para sair com ele ou coisa parecida. " Mais forte do que Jerome? Isso só deixou- "Carter. Você está indo atrás do Carter." "Será que o seu nome? O anjo local?" "Ele é mais forte do que Jerome?" "Consideravelmente". Roman me deu um olhar curioso. "Você o conhece?" "I... ouvi falar dele", eu menti. "Como você disse, eu não tenho motivo 182


pra sair com ele ou coisa parecida." Na realidade, a minha mente correu. O Carter era o alvo? O leve e sarcástico Carter? Eu dificilmente poderia acreditar que ele era mais poderoso do que Jerome, mas, eu não sabia quase nada sobre ele. Eu nem sequer sei o que ele faz, qual é o seu trabalho ou missão na área de Seattle. No entanto, uma coisa que ficou óbvia para mim e só para mim aparentemente, se o anjo, realmente ultrapassa Jerome, então Roman não podia fazer nada contra ele, não pela regra sobre a potência do Nephilim não poder ser superior a do seu pai for verdade. Roman não deveria tecnicamente ser capaz de prejudicar nenhum deles, anjo ou demônio. Eu preferi não mencionar isso para ele, de qualquer forma - ou o fato de que eu conhecia bem mais Carter do Roman acreditava. Quanto mais delirante ele fosse, mais uma oportunidade que tínhamos de fazer algo sobre isso.

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"Boa. Eu realmente não consigo imaginar uma succubus sendo muito amigável com um anjo, mas com você nunca se sabe. Pode ter uma língua afiada, mas você consegue reunir um grande número de admiradores." Relaxando ligeiramente, Roman se inclinado contra uma parede, cruzando os braços no seu peito. "Deus sabe quanto eu já saí do meu caminho para evitar os seus amigos." A ira me ajudou a superar o meu medo. "Sério? E Hugh?" "Que ele é?" "O Demônio corruptor de almas". "Ah, sim. Bem, eu tinha de fazer dele um exemplo, não tinha Então, sim, eu arrebentei com ele um pouco. Ele tinha sido impertinente com você. Mas eu não matei ele." Ele olhou para mim de um jeito que eu supostamente imaginei ser um tipo de encorajamento. "Isso foi só por você". Eu fiquei calada. Recordei como Hugh tinha parecido no hospital. Impertinente? "E sobre os outros?" ele empurrou. "Essa anja chata? E o vampiro que ameaçou você? Eu queria quebrar seu pescoço na hora. Me livrei deles para você. Eu não tinha que fazer isso." Senti-me mal. Eu não queria essas mortes nas minhas mãos. "Quanta consideração da sua parte." "Vamos, dá um tempo. Eu tinha que fazer alguma coisa, e realmente, uma vez que eu conheci o seu amigo vampiro na aula de dança, eu não poderia me convencer a fazer coisa alguma para ele. Me Puseste em uma situação realmente constrangedora. Eu estava a sem possíveis de vítimas. " "Lamento o inconveniente", eu rebati, a minha ira aumentando com a sua patética demonstração de compaixão. "É por isso que você pegou leve comigo naquela noite?" 182

Ele amarrou a cara. "O que você quer dizer?"


"Você sabe o que quero dizer!" Pensei novamente no meu ataque, tudo fez perfeito sentido. Ela ocorreu depois que eu tinha sido a Krystal Starz, no dia depois que eu ia fugi do Roman no concerto. Um pretexto perfeito para ele estar zangado e buscar retaliação. "Se lembra? O dia depois do concerto do Doug? Depois eu estive com Seth?" Compreenção apareceu nas feições do Roman. "Ah. Isso."

Compreensão apareceu nas feições do Roman. "Ah. Isso." "Isso é tudo que você tem a dizer?" "Foi um pouco bobo, eu admito, mas você dificilmente pode me culpar. Não era fácil vê-la toda aconchegante com Mortensen depois de pirar comigo assim. Eu assisti você ir para


casa com ele na noite anterior. Eu tinha que fazer alguma coisa. " Me ajeitei no meu assento, a antiga apreensão regressando. "Você tinha que fazer alguma coisa? Como me espancar em um beco?" Roman levantou uma sobrancelha. "Do que você está falando? Eu disse que nunca iria machucaria." "Então do que você está falando?" "Eu estou falando da sorveteria. Eu segui vocês dois por aí no início do dia, e quando eu vi como vocês estavam ficando mais fofinhos na sobremesa, eu senti inveja e abri a porta com uma rajada. bobo, como eu disse. " "Lembro disso..." Eu falei estupidamente, recordando a porta tinha aberta do nada, deixando o vento causar estragos na pequena loja. Vento, que era certamente não característico por aqui, mas eu nunca tinha suspeitado influência de sobrenatural. Ele estava certo, ele tinha sido bobo. "Então, que coisa é essa de beco que você está falando?" ele perguntou. Eu puxei na minha memória. "Mais tarde... naquela noite. Eu fui tomar um atalho e você... ou alguém ... me atacou no caminho de casa." Roman virou o rosto frio, seus olhos cortantes como aço . "Me conta. Me diz tudo. Exatamente como aconteceu."

Eu fiz, explicando minha busca pelo livro do Harrington, a posterior visita a Krystal Starz, e a ida para casa no escuro. Eu editei a parte sobre o meu salvador, no entanto. Eu não queria que Roman soubesse que eu tinha mais do que um conhecimento casual com Carter, com medo de 183


que o Nephilim achasse que poderia ser um impedimento para seus planos. Quanto mais que ele pensasse que tinha qualquer interesse no anjo, mais provável seria eu ser capaz de dar algum tipo de advertência. Fechando os olhos, Roman inclinou a cabeça contra a parede quando eu terminei, suspirando. De repente, ele olhou menos como um perigoso assassino e mais como uma versão cansada do homem que eu tinha vindo a conhecer e quase amoroso. "Eu sabia. Eu sabia que não interferência era pedir demais." "O que... O que você quer dizer?" Uma sensação estranha subiu pela minha coluna. "Nada. Esqueçe. Olha, eu estou triste com isso. Eu deveria ter tomado precauções para protegê-la antes. Eu sabia demais... No dia seguinte, quando eu ver você e você terminou as coisas entre nós, eu poderia dizer que tinha sido ferida, mesmo através de sua forma aparentemente curada. Eu pude sentir que foi infligido algo sobrenatural também, mas eu nunca suspeitei ... pensei que fosse algum outro imortal, um do seu próprio círculo – que você brigou com ele. Tinha uma espécie de efeito residual sobre você ... vestígios do poder de alguém... como o de um demônio ... "

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"Mas isso não... Oh... Você quer dizer Jerome." "Papai querido novamente? Não me diga... Não me diga que ele fez algo para você também?" Roman's em breve lapso suavidade desbotou, substituído por algo mais sinistro. "Não, não," eu disse apressadamente, recordando da bofetada psíquico do Jerome, me apertando no sofá. "Não foi assim. Foi mais uma demonstração de poder do que eu peguei a ponta. Ele não foi quem me machucou. Ele nunca me machucou."

"Bem. Eu ainda não estou satisfeito com o que aconteceu no beco, acredite, mas eu vou ter uma pequena conversa com a parte culpada e me certificar que isso nunca mais aconteça novamente. Quando eu te vi aquele dia, eu tive que me controlar pra não atacar todos os imortais na área. O pensamento que alguém machucou você ... " Ele se aproximou de mim. Hesitante, ele apertou meu braço. Eu não sabia se me retraia ou me aproximava dele. Eu não sabia como conciliar o minha velha atração com este novo terror. "Você não tem idéia o quanto me importo com você, Georgina." "Então como ... no beco-" Antes eu pudesse chegar a uma conclusão, uma outra de repente surgiu na minha cabeça erguida pelas palavras do Roman. Quando eu vi você naquele dia. Ele me visitou um dia depois do ataque, durante o tempo que Carter investigava uma assinatura Nephilim. Mas isso era impossível. Eu não podia me lembrar bem onde essa assinatura em especial tivesse ocorrido, mas não ficava por perto. Romano não poderia ter flashed Carter e, em seguida, ter vindo para o meu apartamento tão rápido.

Eu sabia que não interferência era pedir demais. Vou ter uma pequena conversa com a parte culpada. 185


Eu compreendi então porque Roman achava que ele poderia vencer Carter, mesmo com menos potência do que o anjo sem nenhuma preocupação. A realização afundou em mim como chumbo, pesado e frio. Não tenho certeza de que olhar cruzou a minha cara, mas de repente Roman voltou com a compaixão. "Qual é o problema?" "Quantos?" Sussurrei pra ele. "Quantos o quê?" "Quantos Nephilim estão na cidade?"

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VINTE E TRÊS

"Dois", disse ele após um momento de hesitação. "Só dois." "Apenas dois," Repeti, pensando oh merda. "Será que isso inclui você?" "Sim". Eu esfregando minhas temporas, perguntando como eu poderia alertar Jerome e Carter que tínhamos de lidar com dois Nephilim agora. Ninguém tinha mencionado essa possibilidade. "Alguém devia ter pensado nisso," Eu murmurou, mais para mim do que para Roman. "Alguém deve ter sentindo... Teria havido duas diferentes assinaturas de Nephilim. Era assim que Jerome sabia que era você. Você tem uma assinatura única, ninguém tem igual." "Ninguém mais", concordou Roman com um sorriso maldoso ", exceto a minha irmã gemea." Merda. "Jerome não mencionar mais do que um- ah." Eu pisquei compreendendo subitamente. Jerome, tinha pessoalmente adimitido que não tinha ficado por perto para o nascimento. "Gêmeos? Ou... Mais?" O Arquidemônio poderia ter gerado quíntuplos até onde eu sabia. . Roman negou com a cabeça, ainda muito divertido com minha deduções. "Somente gêmeos. Só nós dois." "Portanto, este é um ato família, então? Você dois pegam a estrada juntos, indo de cidade em cidade, fazendo estragos..." "Nada tão glamouroso, amor. Normalmente, é só comigo. Minha irmã tenta manter um perfil baixo, passa mais tempo em seu trabalho e vive a vida dela. Ela realmente não gosta das minhas grande maquinações." 185 "Então, Como você puxou ela pra está?" Novamente, pensei nas palavras


do Erik, como a maioria Nephilim simplesmente queriam ser deixado sozinhos. "Ela vive aqui. Em Seattle. Nós estamos no território dela, então eu falei com ela pra ajudar no final a matar. Ela não se envolve em qualquer das coisas com os imortais menores". "Exceto bater em mim", assinalei "Lamento muito sobre isso. Acho que você realmente aborreceu ela." "Eu nem conheço ela," eu exclamei, imaginando o que era pior: um Nephilim apaixonado por mim Nephilim ou um com um rancor.


Ele apenas sorriu. "Eu não estaria tão certa disso." Ele chegou a tocarme, quase casualmente, e eu me afastei, tornando o seu sorriso escorregadio. "Agora o que há de errado?" "O que você quer dizer? Você acha que pode simplesmente despejar isto em mim e depois esperar que as coisas ficassem todas suaves entre nós?" "Bem, por que não? Honestamente, com o que é que você tem de se preocupar?" Que eu abria a boca para protestar, mas ele continuou antes que eu pudesse falar: "Eu já te disse, eu não estou indo machucar você ou qualquer algum de seus amigos. A única pessoa que resta na minha lista é alguém que nem sequer conhece ou se preocupa. Então é isso. Fim da história. " "Ah, é? O que vai acontecer depois? Depois de matar Carter?" Ele balançou ou ombros. "Então, eu vou embora. Vou encontrar um lugar para ficar por um tempo. Provavelmente lecionar novamente." Ele se inclinou para mim, segurando meu olhar. "Você pode vir comigo, você sabe." "O quê?" "Pense nisso." Ele falou com entusiasmo, emoção crescendo com cada palavra. "Você e eu. Você poderia sossegar e fazer todas as coisas que você gosta de fazer, ler seus livros, fazer sua dança, sem qualquer política imortal para estragar a sua vida." Eu fiz careta. "Dificilmente. Não é como se eu pudesse deixar de ser uma succubus. Eu ainda preciso sexo para sobreviver." "Sim, sim, eu sei que você ainda tem a escolher uma ocasional vítima, mas pense sobre um tempos pra nos dois. Você e eu. Juntos. Estar com alguém com que você não precisa se preocupar em estar machucando. 186 Estar com alguém simplesmente pelo prazer disso, não pela sua sobrevivência. Sem superiores incomodando você sobre atingir as suas quotas. "


Seth me veio a mente então, parte de mim futilmente imaginando como deveria ser estar com ele „simplesmente por prazer‟. Voltando à minha dura realidade, eu disse ao Roman, "Eu não posso simplesmente fugir. Seattle é a minha locação. Tenho de responder a certas pessoas, que não iriam me deixar ir embora." Ele segurou meu rosto em suas mãos, e sussurrou, "Georgina, Georgina. Posso te proteger deles. Eu tenho o poder de ocultar você. Você pode viver sua própria vida. Não há mais necessidade de atender a burocracia acima. Nós podemos ser livres. " Aqueles olhos hipnóticos me fisgavam como um peixe em um anzol. Durante séculos, eu tinha vivido a imortalidade dolorosamente sozinha, saltando de um relacionamento de curto prazo para outro, que terminava sem qualquer conexão mais profunda. Agora, Roman estava aqui. Eu era atraída por ele, e eu não tinha a empurrá-lo para longe. Eu não poderia


machucá-lo através do contato físico. Podíamos ficar juntos. Nós podíamos acordar juntos. Poderíamos viver a eternidade juntos. Eu nunca teria de ser solitária novamente. Uma ânsia subiu dentro de mim. Eu queria isso. Oh Deus, como eu queria isso. Eu não queria ouvir Jerome me castigar pelo o meu "baixo indice, o tempo todo" política de sedução. Eu queria voltar para casa e contar a alguém sobre o meu dia. Eu queria sair pra dançar nos fins de semana. Eu queria tirar férias com alguém. Eu queria alguém para me confortar quando eu estiver chateada, quando os altos e baixos do mundo me pressionarem demais. Eu queria alguém para amar. Suas palavras ecoavam através de mim, meu coração apertado. Eu sabia, no entanto, eles eram apenas isso: palavras. Eternidade é muito tempo, e eu não podia me esconder para sempre. Eventualmente nós seriamos encontrados, ou quando finalmente Roman fosse destruído em uma de suas missões de „protesto‟, Eu ficaria exposta e tendo de responder a um monte de demônios zangado. Ele era uma criança, me oferecendo um sonho, uma fantasia de curta duração, condenada e executada. Além disso, a seguir com Roman significava concordar com o resultado desta insana atitude dele. Logicamente, eu poderia entender a sua angústia e desejo revidar a chicotada. Tive pena da irmã dele - mesmo que ela inexplicavelmente me odiava- ela simplesmente queria viver uma vida normal. Eu tinha visto abate e derramamento de sangue ao longo dos anos, a extinção de populações inteiras de pessoas cujos nomes e as culturas não são nem lembradas hoje. Se eu tivesse de viver dessa forma durante estes longos milênios, estando sempre fugindo ou me escondendo simplesmente por causa de um acidente de nascimento. .. Sim, talvez eu também ficaria muito chateada. Porém, eu ainda não poderia ver isso, como razão suficiente para o 187


abate de imortais aleatoriamente, simplesmente para "provar uma questão." O fato de que eu conhecia pessoalmente estes imortais ainda tornava pior. Carter ainda a tinha uma atitude que me inervava, sim, mas ele tinha salvado a minha vida e meus dias com ele não haviam sido insuportáveis. Se fizesse alguma coisa, Roman deveria elogiar o anjo. A maior queixa do Nephilim era que os imortais que permaneciam trancados em arcaicos conjuntos de regras e papéis, mas Carter tinha quebrado o padrão: um anjo que cultivava uma amizade com os seus hipotéticos inimigos. Ele e Jerome caracterizam o tipo de rebelde, não conformistas, tão defendido por Roman. Tão mal que isso não parecesse ser suficientes para dissuadir o Nephilim. Eu me perguntei se eu poderia. "Não", eu lhe disse. "Eu não posso fazer isso. E você não precisa fazer também." "Fazer o quê?" "Esta parte de matar o Carter. Basta deixa ele ir. Deixa todos irem. A violência só gera mais violência, não a paz." "Desculpa, amor. Eu não posso. Não há paz para o meu tipo."

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Eu me aproximei e toquei o seu rosto. "Vocês me chama assim, mas você não quer realmente dizer isso quer? Você me ama?" Ele prendeu o fôlego, e de repente eu percebi que ele podia estar tão hipnotizado pelos meus olhos como eu estava pelos dele. "Sim. Eu amo." "Então, faça isso para mim se você me ama. Vamos embora de Seattle. Eu... Eu vou com você se você fizer isso." Eu não percebi que eu realmente queria isso até que as palavras escaparam dos meus lábios. Fugir era uma fantasia infantil, é claro, mas seria útil se eu pudesse evitar o que estava por vir. "Você realmente quis dizer isso?" "Sim. Enquanto você puder me manter segura." "Eu posso manter você segura, mas ..." Ele se afastou de mim e andou em volta, correndo uma mão pelo seus cabelos em consternação. "Eu não posso me afastar", ele finalmente me disse. "Quase tudo no mundo eu faria por você, mas isto não. Você não pode imaginar o que eu passei. Acha que a imortalidade tem sido cruel com você? Imagine o que é como sempre ter que fugir, sempre observando a sua volta. Tenho tantos problemas pra ficar num lugar quanto você . Graças a Deus existe minha irmã. Ela é a única que eu tenho, o único esteio da minha vida. O único que eu amava -até você, afinal. " "Ela pode vir com a gente..." Ele fechou os olhos. "Georgina, quando minha mãe ainda era viva milênios atrás, nós vivemos em um acampamento com alguns dos outros Nephilim e suas mães. Estavamos sempre fugindo, sempre tentando ficar à frente de quem nos perseguia. Uma noite... Eu nunca irei 189


esquece. Nos encontraram, e eu juro, o Armageddon em si nunca poderá ser tão terrível. Eu nem sei quem fez isso, anjos, demônios, ou seja o que for. Quero dizer, no fim das contas, eles são todos iguais. Lindos e terríveis. " "Sim", eu sussurradas. "Eu vi um." "Então você sabe o que eles podem fazer. Eles simplesmente vem e destroem todos. Não interessa quem. crianças Nephilim. Humanos. Todo mundo foi considerado culpado". "Mas você escapou?" "Sim. Tivemos sorte. A maioria não teve." Ele voltou a olhar para mim. Sua mágoa fez meus olhos ardem. "Você vê agora? Você vê agora por que eu tenho que fazer isto?" "É só mais o derramamento de sangue."

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"Eu sei, Georgina. Pelo amor de Deus, eu sei. Mas não tenho escolha." Eu vi na cara dele que ele odiava a ser uma parte dessa carnificina, parte de um mesmo comportamento destrutivo que tinha assombrado sua infância. Mas eu também vi que ele estava indissociavelmente ligado a isso. Ele não podia escapar disso. Ele tinha vivido muito tempo, dessa forma muito mais tempo do que eu. Os anos de medo, ódio e sangue tinha distorcido ele. Ele tinha que ver este jogo acontecer.

Luto todos os dias para não deixar que o passado me surpreender. Às vezes eu ganho, às vezes ele ganha.

"Eu não tenho escolha", ele repetiu, a face desesperada. "Mas você tem. Eu ainda quero que você venha comigo quando estiver terminado." Uma escolha. Sim, eu tenho uma escolha. Uma escolha entre ele e Carter. Ou eu não tinha? Havia alguma coisa que eu poderia fazer para salvar Carter neste momento? Eu queria salvar Carter? Até onde eu sabia, Carter tinha abatido inúmeras crianças Nephilim ao longo dos anos pelo nome do bem. Talvez ele merecia o castigo que o Roman queria aplicar. Que estúpidas categorias eram o bem e o mal, na verdade? Estúpidas categorias restringindo as pessoas e punindo ou recompensando as com base na forma como eles responderam à sua própria natureza, naturezas eles realmente não têm qualquer forma de controle. Roman tinha razão. O sistema era imperfeito. Eu só não sabia o que fazer com ele. O que eu precisava era tempo. Tempo para pensar de tudo isto, o tempo para descobrir uma forma em que eu poderia proteger tanto o Nephilim quanto o anjo, se tal proeza fosse possível. Eu não sabia como conseguir esse tempo, porém, não com Roman ali parado me olhando, deixando arder o seu conceito de fuga romântica. 191


Tempo. Eu precisava de tempo e não tinha idéia de como ganhar ele. Eu não tinha poderes que ajudassem em uma situação como esta. Se eu decidisse que Roman era uma ameaça, eu seria incapaz de lutar contra ele. Um Nephilim poderiam facilmente explodir um de vocês para fora da água. Eu não poderia puxar cordas divinas e fazer contratos como Hugh, não tinha os reflexos e resistência sobre-humana como Cody e Peter. Eu era uma succubus. Mudava de forma e fazia sexo com homens. Então era isso. Então era isso ...

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VINTE E QUATRO

"Bem"? Romano perguntou suavemente. "O que você acha? Você vai comigo?" "Não sei", eu respondi, olhando para baixo. "Estou com medo." Uma nota de medo aparecia na minha voz. Ele virou meu rosto na direção dele, obviamente, preocupado. "Medo de quê?" Eu olhei para ele através dos meus longos cílios. Foi uma ação tímida. Vulnerável, mesmo. Difícil de resistir. Eu esperava. "É ... um deles. ... Eu quero, mas não creio ... penso que não poderei jamais ser livre. Você não pode se esconder deles, Roman. Não para sempre." "Podemos", ele respirou, colocando os braços em volta de mim, seu coração pesado pelo meu medo. Eu não resisti, deixei que ele apertasse o seu corpo contra o meu. "Eu disse-te. Eu posso protegê-la. Vou encontrar o anjo amanhã, e vamos sair no dia seguinte. É simples assim." "Roman ..." Eu encarei ele, os meus olhos bem abertos, o olhando com alguma emoção insuperável. Esperança, talvez. Paixão. Admiração. Eu vi a minha expressão espelhando na sua própria, e quando ele inclinou para me beijar, eu não o detive desta vez. Eu até o beijei de volta. Tinha sido um longo tempo desde que eu beijei simplesmente por uma questão de beijar, pela a sensação de sentir sua língua tocando delicadamente a minha boca, lábios acariciando os meus, e as mãos me apertando próximo a ele . Eu poderia ter beijado daquela forma para sempre, apenas desfrutar da sensação física, desprovida de qualquer alimentação succubus. Foi magnífico. Intoxicante, mesmo. Não tive medo. Roman queria mais do


que beijar, no entanto, e quando ele me empurrou para baixo, no chão do carpete da minha sala, eu não o impedi tampouco. Óbvios anseios e calor enchiam seu corpo. No entanto, ele se moveu cuidadosa e lentamente sobre mim, mostrando uma consideração que me surpreendeu e me impressionou. Eu dormi com tantos caras que só ligavam para as suas próprias necessidades que era francamente espantoso que alguém aparentemente se preocupasse com a minha plenamente. Nem pensar que eu estaria reclamando. Ele continuou com seu corpo contra o meu, e não houve espaço entre nós, enquanto ele continuava me beijando. Eventualmente, ele se mudou da minha boca para o meu ouvido, traçando-o com sua língua e lábios antes de ir para o meu pescoço. Meu pescoço foi sempre uma das minhas áreas mais erógenias, e eu exalei o ar tremendo enquanto sua língua lentamente despertava a sensibilidade da minha pele, me fazendo ficar arrepiada. Eu arqueadas meu corpo contra o dele, deixando-o saber que ele poderia acelerar as coisas se ele quisesse, mas ele parecia estar sem nenhuma pressa. 190


Cada vez mais para baixo, ele foi beijando meus seios através da delicada textura da minha camisa até que o tecido estivesse molhado e grudado aos meus mamilos. Eu me sentei, assim ele poderia puxar a camisa inteiramente. Enquanto ele fazia isso, ele retirou a saia também, então eu fui deixada só com a calcinha. Ainda concentrado nas minhas mamas, porém, ele continuou as beijando e tocando, variando entre suaves beijos e alguns mais profundos, mordendo as vezes, o que parecia que poderia deixar marcas roxas. Por fim, ele deslizou para baixo, com sua língua ao longo da sua pele lisa do meu estômago, parando quando ele finalmente chegou as minhas coxas. Entretanto, eu era um naufrágio, sem fôlego e desesperada para tocar o corpo dele também. Mas quando cheguei para ele, ele gentilmente empurrados meus punhos para o chão. "Ainda não", ele advertiu. Acho que isso estava certo desde que eu deveria estar a fazer alguma coisa com o meu tempo aqui. Ganhar tempo, certo? Sim, era isso. Eu o estava atrasando assim eu poderia pensar em um plano. Um plano onde eu poderia... depois. "Lilás", ele observou, correndo os dedos ao longo da calcinha. Ela era frágil, apenas um punhado de rendas e material sedoso. "Quem teria imaginado?" "Eu quase nunca usar qualquer roupas na família das cores rosa ou lilás.", admiti, "mas por algum motivo eu amo lingerie nessas cores. E preta, naturalmente." Combina com você. Pode moldar e deslocar esta em qualquer momento, certo?" "Sim, porquê?" Ele segurou nas bordas e com um hábil movimento as rasgou. "Porque ela estava no meu caminho." Me deitando no chão, ele empurrou minhas coxas para separá-las e enterrou seu rosto entre elas. Sua língua se moveu lentamente ao longo 191 das bordas dos meus lábios e então passou a sugar queimando meu inchado clitóris. Gemendo, eu levantei meus quadris pra ele, tentando fazer minhas necessidades serem preenchidas. Mais uma vez, ele me


empurrou para o chão, fazendo o seu tempo, movendo a sua língua em círculos, me provocando, Me causando cada vez mais e mais prazer. Toda vez que eu parecia prestes a alcançar o pico, ele recuava e descia a língua, a fazendo sondar dentro de mim enquanto eu estava ficando cada vez mais úmida. Quando ele finalmente me deixou gozar, eu o fiz em voz alta e de forma selvagem, meu corpo praticamente esgotado enquanto ele me mantinha no chão e continuava a sucção e degustação enquanto eu tinha meus espasmos. Nessa altura, eu estava tão sensível e tonta que seu toque era quase demais. Me ouvi implorando para ele parar, mesmo enquanto ele me fazia gozar novamente. Se levantando, ele se afastou, e ficou assistindo enquanto os deliciosos espasmos no meu corpo se abrandavam. Entre nós, tiramos as roupas dele em cerca de dois segundos, e ele comprimiu o seu corpo ao longo do meu, pressionando sua pele nua contra a minha.


Quando minhas mãos deslizaram para baixo, agarrei e acariciei sua ereção, ele suspirava em palpável êxtase. "Oh Deus, Georgina", ele respira, os olhos diretamente nos meus. "Oh Deus. Você não tem idéia de quanto eu desejo você." Eu não tinha? Eu guiei ele na minha direção, deslizando para dentro. Meu corpo aberto para ele, acolhendo-o como um pedaço de mim que faltava, e ele se deslocava para dentro e para fora de mim, com longas e controladas estocadas, vendo a minha expressão mudar e como cada posição e movimento me afetava.

Estou comprando tempo, pensei ferozmente, mas prendeu meus punhos

no chão, alegando relativa propriedade ao meu corpo em cada impulso, eu sabia que eu estava mentindo para mim mesma. Isso era mais do que apenas comprar tempo para avisar e Jerome e Carter. Isto era sobre mim. Fui egoísta. Tive continuamente desejado Roman ao longo das últimas semanas, e agora eu o tinha. Não apenas isso, mas era exatamente como ele tinha dito: não havia sobrevivência aqui, só prazer. Eu tinha tido relações sexuais com outros imortais antes, mas não em muito tempo. Eu tinha esquecido como era essa história de não ter o pensamento de alguém na minha cabeça, de me limitar simplesmente nas minhas próprias sensações luxuriantes. Passamos para um ritmo confortável, como se os nossos corpos fizessem isso juntos o tempo inteiro. Aquelas controladas estocadas ficaram mais selvagens, menos precisas. Duro e ansioso ele se pressionou contra mim, como se ele quisesse ultrapassar o chão. Alguém estava fazendo muito barulho, e eu percebi vagamente que era eu. Eu meio que perdi a o que acontecia em torno de mim, qualquer pensamento coerente. Houve apenas a minha resposta do meu corpo, a força que me consumia aumentando e me colocando em chamas e me fazendo ainda querer mais. Eu estava louca pela conclusão e necessitava mais dele, elevei a parte de 192 cima do meu corpo e travei meus músculos em torno dele. Ele ficou sem ar enquanto ele me sentia mais apertada. Seus olhos


queimavam com uma quase-primitiva paixão. "Eu quero ver você gozar", ele disse sem fôlego. "Goza para mim." Por qualquer que seja o motivo, foi só ele dar o comando para eu terminar, para eu mergulhar na borda da vertiginosa do êxtase. Eu gritava mais alto, minha garganta há muito que já havia ficado rouca. Qualquer que seja a expressão que eu fiz, foi suficiente para conduzir ele ao seu próprio êxtase. Nenhum som saiu quando seus lábios se dividiram, mas ele fechou os olhos e veio para dentro de mim depois de um árduo esforço final, tremendo de prazer. Quando ele tinha acabado, seu corpo ainda tremia com a força do seu orgasmo, ele rolou para suas costas, suado e satisfeito. Eu virei para ele, correndo meus dedos em seu peito, admirando os músculos definidos de seu corpo. "Você é lindo", eu disse a ele, tendo um mamilo em minha boca. "Você não é tão ruim também.", ele murmurou, acariciando meus cabelos. transpirava suor


em meu corpo, também, que algumas das mechas úmidas e mais enroladas do que o habitual. "Esta é você? Sua verdadeira forma?" Balancei a minha cabeça, surpreendida pela pergunta. Guiei meus lábios até seu pescoço. "Eu a usei apenas uma vez desde que me tornei uma succubus pela eternidade. Há muito tempo atrás." Pausando no meio de um beijo, eu perguntei, "Você quer algo diferente? Eu posso ser qualquer coisa que você quiser que eu seja, você sabe." Ele sorriu, mostrando os dentes brancos. "Uma das vantagens de namorar uma succubus, sem dúvida." Sentando-se, ele me pegou no colo e depois levantou, ligeiramente vacilante com o peso adicional. "Mas não. Pergunte isso pra mim daqui a um século, talvez, e eu poderia ter uma resposta diferente. Por agora, eu tenho muito que aprender sobre esse corpo." Ele levou-me para o quarto, onde fizemos amor de forma mais lenta, e um pouco mais civilizada, os nossos corpos juntos pareciam fogo líquido. Com essa primeira fome animal já um pouco satisfeita, nós curtimos mais agora, explorando as diferentes formas que nosso corpo respondia. Passamos a maior parte da noite mudando de padrão: lenta e amorosa, rápido e furioso, descansamos, repetimos. fiquei esgotada, em torno das três da manha eu finalmente adormeci, descansei minha cabeça contra o peito dele, ignorando as preocupações adormecidas no fundo da minha mente. Eu acordei algumas horas mais tarde, sentei enquanto os eventos da noite anterior voltaram na minha mente com nítida clareza. Eu tinha ido dormir nos braços de um Nephilim. Fale sobre vulnerabilidade. Mas .. . Eu estava aqui, ainda viva. Roman estava deitado ao meu lado, confortável e acolhedor, Aubrey a seus pés. Ambos me olharam com cansados olhos, se perguntando porque do meu súbito movimento. "Qual é o problema?" perguntou, asfixiando um bocejo. 193 "N-nada", eu assegurei. Removida a paixão, encontrei a mim mesmo capaz de pensar um pouco mais claramente. O que eu tinha feito? Dormir com Roman poderia ter me comprado tempo, mas eu não estava


mais perto de encontrar alguma forma de sair desta situação louca. Deitada lá, eu avistei os narcisos do Carter, e eles me impulsionaram a uma decisão. As flores si só tinha sido parte de um pequeno ato, mas é algo sobre elas me fez perceber que eu não poderia sentar passivamente e deixar Roman matar Carter. Eu tinha de agir, não importava o risco, não importava a probabilidade de fracasso. Todos nós temos momentos de fraqueza. Como nos

recuperamos deles é o que realmente conta.

Eu pisquei subitamente abeira das lágrimas, subjugada por aquilo que eu tinha de fazer. O que eu tinha que fazer com Roman. "Então, volte a dormir", ele murmurou, correndo uma mão pelo meu corpo, da cintura para coxa. Sim, eu sabia o que eu tinha de fazer. Era um tiro arriscado, dificilmente um plano sólido, mas eu não podia pensar em mais nada para tirar proveito do atual humor do Roman, fora-


de-guarda . "Eu não posso", eu expliquei, começando a sair da cama. "Eu tenho que trabalhar." Seus olhos ficaram mais amplos. "O quê? Quando?" "Eu Abro. Preciso estar lá em meia hora." Sentou-se, consternado. "Você trabalha todo dia?" "Sim". "Eu ainda tinha mais algumas coisas que eu queria fazer com você", ele resmungou, deslizando um braço em torno de minha cintura para me puxando para trás, uma mão no meu seio. Eu me inclinei contra ele, fingindo estar presa pela paixão. Tudo bem, eu não estava exatamente fingindo. "Mmm ..." Eu virei meu rosto na direção dele, escovando os nossos lábios juntos. "Eu podia ligar e dizer que estava doente talvez... Não que eles acreditassem. Nunca fico doente, e eles sabem disso." "Foda-se eles", ele murmurou, me empurrando de volta para a cama, suas mãos ficando mais ousadas. "Foda-se eles para que eu possa te foder de novo." "Então deixe-me levantar", eu ri. "Eu não posso ligar desse jeito." Relutantemente ele me soltou, e eu deslizei para fora da cama, sorrindo de volta pra ele enquanto eu ia. Ele me assistiu avidamente, como um gato analisando uma ave. Sinceramente, eu gostei. Esse desejo rapidamente se derreteu em apreensão enquanto eu caminhei para a sala e peguei o meu telefone portátil. Eu tinha deixado todas as portas do quarto aberta, agindo de forma mais casual e descontraída possível, não dando a Roman não motivo para alarme. Sabendo que ele provavelmente poderia me ouvir na sala, eu ensaiei 194


mentalmente minhas palavras enquanto eu disquei para o número do telefone celular do Jerome. Não surpreende, contudo, o demônio não atendeu. Maldito. Que utilidade tinha o nosso elo se eu não poderia utilizá-lo à vontade? Tendo antecipado a situação, procurei a minha próxima opção: Hugh. Se caísse no seu correio de voz do celular, estaria sem sorte. Eu não poderia colocar o meu plano em ação se eu tivesse que ligar para o seu gabinete e tiver que passar pelo seu arsenal de secretárias. "Hugh Mitchell falando." "Ei, Doug, é Georgina." Uma pausa. "Você acabou de me chamar de Doug?"

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"Olha, eu não posso ir aí hoje. Acho que eu já peguei esse vírus que está a ir por aí." Roman saiu do meu quarto, e eu sorri para ele enquanto ele fazia o seu caminho para a minha geladeira. Entretanto, Hugh tentava tirar algum sentido dos meus disparates. "Uh, Georgina ... Eu acho que você discou o número errado." "Não, sou falando sério, Doug, por isso não banque o esperto comigo. Eu não posso ir, ok?" Silêncio novamente. Finalmente Hugh perguntou, "Georgina, você está bem?" "Não. Eu já te disse isso. Olha, você só vai passar a noticia?" "Georgina, o que está acontecendo," "Bem, eu tenho certeza que você vai descobrir algo", eu continuei, "mas vai ter que ser sem mim. Vou tentar aparecer amanhã." Eu desliguei e olhei para Roman, agitando minha cabeça. "Devia ter imaginado que Doug estaria lá. Ele definitivamente não acreditou em mim." "Conhece você muito bem, hein?" ele perguntou, bebendo um copo de suco de laranja. "Sim, mas ele vai me substituir, apesar de reclamar. Ele é bom ." Eu joguei o telefone sobre o sofá e aproximou do Roman. Tempo para mais distração. Eu duvidava que Hugh ia entender plenamente a situação, mas ele iria assumir, pelo menos, alguma coisa não estava certa. Como eu já tinha assinalado no passado, um imortal não poderia viver muito tempo sendo estúpido. Ele ficaria desconfiado, e espero que procure Jerome. Meu trabalho agora era manter o Nephilim ocupado até a cavalaria chegar.

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"Então, o que era exatamente isso que você queria fazer comigo?" Eu provoquei. Acabou sendo uma série de coisas. Nós voltamos para o meu quarto, e eu descobri passar o tempo até que Hugh pudesse agir não seria tão difícil como eu tinha temido. Ligeiras ondas de culpa apertaram em mim enquanto eu estava desfrutando muito Roman, especialmente agora que eu tinha feito a minha decisão e pedi ajuda. Ele havia assassinado incontável número de imortais e tinha plano sobre um quase-amigo. Ainda assim, eu não pude evitar meus sentimentos. Eu estava atraída por ele, tinha sido por um longo tempo, mesmo, e ele foi muito, muito bom na cama. "A eternidade não parece tão ruim com você em meus braços", ele murmurou mais tarde, acariciando meu cabelo enquanto eu me enrolava contra ele. Virando o meu rosto para o dele, eu vi uma expressão sombria nos olhos dele "O que há de errado?" "Georgina ... você ... você realmente quer que eu deixe esse anjo em paz?”

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"Sim", eu soltei, após um momento de surpresa. "Eu não quero que você machuque ninguém." Ele estudou-me por um longo tempo antes de falar. "Na noite passada, quando você me pediu, eu não achei que eu poderia. Eu não achei que eu poderia deixá-lo ir. Agora ... Depois de estar com você... estar com você assim. Simplesmente parece muito bom. Bem, talvez bom não seja a palavra correta. Quero dizer, o que eles fizeram para nós foi terrível... mas talvez se eu continuar indo atrás deles, vou deixá-los ganhar. Vou me tornar o que eles dizem que eu sou. Eu vou deixá-los ditar os parâmetros da minha vida. Ir de conformidade ao inconformismo, eu acho que esqueci o que é realmente importante. Como amar e ser amado. "O que -o que você está dizendo?" Ele segurou minhas bochechas. "Eu estou dizendo, eu vou fazer isso, o amor. O passado não guiar a minha vida. Por você, eu vou simplesmente embora. Você e eu. Vamos hoje e vou deixar tudo isso para trás. Obteremos uma casa em algum lugar e começaremos uma vida juntos. Nós podemos ir para Las Vegas. " Fiquei rígida em seus braços, meus olhos aumentaram. Oh Deus. Alguém bateu na minha porta, e eu pulei quase dez metros. Apenas cerca de quarenta minutos tinham se passado. Não, não, eu pensava. Era muito cedo. Especialmente à luz da presente reviravolta súbita. Hugh não poderia ter agido tão rápido. Eu não sabia o que fazer. Roman levantou uma sobrancelha, curioso mais do que qualquer outra coisa. "Esperando alguém?" Eu balancei a minha cabeça, tentando esconder a corrida do meu coração. "Doug está sempre ameaçado de vir buscar-me," eu brinquei. "Espero que ele não se decidiu finalmente a agir sobre isso." Como sair da cama, fui ao meu armário, exortando todos os nervos do 196 meu corpo para não parecer charlatã. Eu coloquei em um quimono vermelho escuro, meio auto-consciente do meu cabelo bagunçado, e saí


para a sala, tentando não hiper-ventilar uma vez fora da vista do Roman. Oh Senhor, eu pensei, aproximando-se da porta. O que vou fazer? O que eu vou para – "Seth?" O escritor estava lá fora, uma caixa de padaria na mão, o seu próprio rosto parecendo tão chocado quanto o meu e sem dúvida estava. Eu vi os olhos dele rapidamente escorregarem até o meu corpo, e de repente me tornei conscientes de como a meu quimono era curto e revelador com a seda moldando meu corpo. Seus olhos voltaram até a minha face, e ele engoliu em seco. "Oi. Eu.,. Que é ..." Um dos meus vizinhos caminharam por ali, parou e olhou quando ele me viu no roupão. "Entre," chamei Seth com uma careta, fechando a porta atrás dele. Após ter esperado uma


cavalaria de imortais, senti-me mais confuso do que nunca agora. "Eu sinto muito", ele falou, finalmente, tentando manter os olhos longe do meu corpo. "Espero que eu não tenha acordado ..." "Não ... não ... não tem problema ..." Naturalmente Roman escolheu esse momento para fazer uma aparição, chegando ao fundo do corredor do meu quarto apenas nas suas boxers. "Então O que é – Oh, hey, como voce está indo? Seth, certo?" "Certo", disse Seth secamente, olhando de mim para Roman e depois de volta para mim. Sob o peso desse olhar, eu não preocupava mais com Nephilim, imortais, ou salvar Carter. Tudo que eu poderia pensar em como isso parecia para Seth. Pobre Seth, que não tinha feito nada além de ser bom para mim desde que eu o conheci, mas que ainda assim conseguiu se machucar mais e mais pela minha insensibilidade, para não mencionar um conjunto de circunstâncias infelizes. Eu não sabia o que dizer, eu me sentia tão mortificada quanto ele aparentemente estava. Eu não queria que ele me visse dessa forma, todas as minhas mentiras e inconsistências expostas à luz. "Será que isso é café da manhã?" Nephilim perguntou o alegremente. Ele era o único um de nós à vontade. "Hein?" Seth ainda parecia espantado demais para falar. "Oh sim." Ele levou a caixa para a minha mesa de café. "Podem tomar. É torta de café, com nozes. Quanto a mim ... Eu vou indo... Estava saindo agora. Desculpe incomodá-la. Realmente sinto muito. Eu sabia que era seu dia de folga e só pensei que podia ... não sei. Você disse ontem ... bem. Foi uma estupidez. Eu devia ter telefonado. Foi uma estupidez. Eu sinto muito. " Ele começou a se virar, mas o dano já tinha sido feito. De todas as desculpas possíveis, esta foi a que Seth escolheu a dar. Eu sabia que era 197


seu dia de folga. Merda. Roman virou para mim, a incredulidade em seu rosto se transformou em fúria diante dos meus olhos.

"Quem", ele falou roucamente, a voz quase não saindo em sua ira, "Pra quem fez você se ligou? Quem é que você se chamou?" Eu saltei para trás. "Seth, sair da-" Demasiado tarde. Uma onda de energia, não diferente da que Jerome tinha utilizado uma vez em mim, bateu contra Seth e eu, nos forçando contra a parede da minha sala. Roman veio até nós, olhando para mim, seus olhos como chamas azuis. "Quem você chamou?" repetiu ele. Eu não respondi. "Você tem alguma idéia do que você fez?" Passando por nós, ele agarrou o meu telefone e discou. "Eu preciso que você venha aqui agora .... Sim, sim, eu não me importo Porra. Larga isso". Ele falou o meu endereço e desligou. Eu não precisava perguntar quem ele havia chamado. Eu sabia. O outro Nephilim. Sua irmã.

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Passando a mão pelos seus cabelos, Roman andava freneticamente na minha sala. "Merda. Merda. Você pode ter arruinado tudo!" gritou para mim. "Você entende isso? Você entende isso, sua cadela mentirosa? Como você pôde fazer isso comigo?" Eu não respondi. Eu não poderia me mover, quanto mais falar, era muito difícil cercada pela energia psíquica. Eu não podia sequer olhar para o Seth. Só Deus sabia o que ele estava pensando de tudo isto. Dez minutos depois, ouvi outra batida. Se eu tivesse qualquer tipo de graça divina sobrando, seria Jerome e Carter, prontos para virem ao meu resgate. Certamente até uma succubus merecia uma pausa de vez em quando, pensei enquanto eu assisti Roman abrir a porta. Helena caminhou entrou. Oh, meu. "Na hora", Roman falou, fechando a porta atrás dele. "O que está acontecendo-" Ela cortou suas palavras , ampliando os olhos com a visão de Seth e eu. Voltou-se para Roman, ela deu a ele a suas boxers uma longa olhada. "Para de chorar em voz alta, o que você fez agora?" "Alguém está vindo", ele sussurrou, ignorando sua pergunta. "Agora". "Quem?" ela exigiu, as mãos no quadril. Não houve rouquidão em sua voz agora, e ela pareceu espantosamente competente. Se eu não tivesse já sem fala, uma olhada nela teria o feito. "Não sei", ele admitiu. "Provavelmente nosso exaltado Pai. Ela ligou para alguém." Helena virou-se e me abordou, fazendo terror penetrar nos meus ossos e eu percebi o meu perigo. Helena era o outro Nephilim. Louca, charlatã 199


Helena. Helena, a quem eu tinha insultado em inúmeras ocasiões, escarnecido pelas costas por aí, e ainda roubei seus empregados. O olhar sobre o rosto dela me informou que ela estava considerando todas essas coisas enquanto ela me olhava. "Largue o campo", ela falou pro Roman, e um momento depois, Seth e eu caímos para frente, ofegantes, quando a potência nos liberou. "Ele está certo? Você ligou pro nosso pai?" "Eu. .. não liguei... pra ninguém ..." "Ela está mentindo", observou Roman rapidamente. "Quem você chamou, Georgina?" Quando eu não respondi, ela caminhou e me bateu mais forte, o impacto fez um alto crack. Havia algo estranhamente familiar sobre isso, mas então, haveria. Helena foi quem me bateu aquela noite na rua. Percebi então que ela deveria saber que era eu quando me desloquei ao Krystal Starz, apesar do meu disfarce. Reconhecendo a minha assinatura, ela tinha escolhido para brincar comigo, me alimentando com as frases sobre eu ter um grande futuro enquanto ela empurrava títulos e workshops em mim.

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"Sempre difícil, não é mesmo?" falou sarcasticamente ela. "Durante anos, eu tenho me deparado com você e outras pessoas como você, aqueles que zombam de minha vida e ensinamentos. Eu devia ter feito alguma coisa sobre você há muito tempo." "Porquê?" Perguntei em voz alta, a ganhando o controlo da minha voz novamente. "Por que faz isso? Você, de todas as pessoas, que sabem sobre anjos e demônios ... Por que você ensina as besteiras New Age?" Ela me encarou com olhos arregalados. "Será mesmo? É besteira incentivar as pessoas a aproveitarem e controlarem as suas próprias vidas, para se verem como fontes de energia, em vez de jogarem a culpa de tudo o que está certo e o que está errado?" Quando eu não respondi, ela continuou, "eu ensino as pessoas a acreditarem em si. Eu as ensino a deixar pra lá o pecado e salvação, para saberem como fazer isso agora, para encontrarem a felicidade neste mundo. É verdade que parte disso é... embelezado por uma questão de criação de admiração e reverência, mas o que é que isso importa, se o objetivo é alcançado? Pessoas saem de minha aulas se sentindo como deuses e deusas. Eles acham isso, dentro de si, ao invés de vender para alguma fria e hipocrisia instituição ". Eu não pude sequer começar a formular uma resposta, me ocorreu que Helena e Roman pensavam exatamente igual, ambos descontentes com o sistema que tinha se abatido sobre eles, cada um deles rebelando contra ele de diferentes maneiras. "Eu sei o que você pensa de mim. Ouvi o que você disse sobre mim. Vi você jogar fora o material que eu te dei naquela noite, sem dúvida você estava pensando algo como louca, viciada em porcarias New Age. E mais... para alguém tão confiante, tão crítico e cínica, você é uma das pessoas mais infelizes que eu já conheci. Você odeia o jogo, e ainda assim você joga ele. Você o joga, e que defende porque você não „têm a coragem de fazer qualquer outra coisa.‟” Ela balançou a cabeça, rindo secamente. "Eu não tinha que ser vidente para te dar nenhuma dessas 199 previsões. Você tem dons, mas você os desperdiça. Está perdendo a sua vida, e você vai passá-la infeliz e sozinha."


"Não posso mudar o que eu sou", eu lhe disse com fervor, picado por suas palavras. "Falou como um escrava do sistema." "Foda-se", eu respondi de volta. Tendo meu orgulho e auto-identidade despedaçada, muitas vezes fazem uma pessoa ficar irracional e zangada, independentemente se estava com a razão. "Melhor uma escrava confortável do que algum bizarro bastardo divino. Não é de admirar que a sua espécie esteja sendo caçada à extinção". Ela me bateu novamente, desta vez, a poder Nephilim veio com o soco, não diferente daquela noite no beco. Ela me machucou muito. "Sua pequena vadia. Você não tem idéia do que você está falando." Ela se mexeu para me bater novamente, mas foi interrompida quando Seth entrou subitamente na minha frente. "Pare", ele exclamou. "Pára com isso, todos -" Um sopro de energia de Roman ou Helena, eu não sabia empurrou Seth por toda a sala, para a outra parede. Eu vacilei. "Como você se atreve a" começou Helena, os olhos azuis


piscando raivosamente. "Você, um mortal, que não têm idéia no que você está-" Eu já estava em movimento antes de a expressão poder sair da sua boca. Vendo Seth ser abusado despertou alguma coisa em mim, uma resposta enfurecida, era inútil, mas eu realmente não poderia impedir. Eu voei contra Helena, tomando a primeira forma que me veio à mente, sem dúvida graças à ver Aubrey anteriormente: um tigre. A transformação só durou um segundo, mas machucou como o inferno, como o meu corpo humano se expandiu, pés e mãos ficaram pesados, patas com garras. Eu tinha o elemento surpresa, mas só por um momento, enquanto batia nela, empurrando o seu corpo leve para o chão. A minha vitória foi fugaz. Antes que eu pudesse afundar os dentes em seu pescoço, um furacão digno vigor me tirou dela e me jogou contra a bancada. O impacto foi dez vezes mais difícil do que a que tinha pregado Seth e eu anteriormente, e a dor correu em mim me fazendo voltar para a minha forma normal enquanto vidro e cristal quebravam atrás de mim, pedaços caiam em torno de mim, cortando a minha pele. Eu me mexi novamente, frenética, sabendo que era fútil, mas eu precisava fazer algo, também apanhada na luxúria da batalha. Eu me atirei em Roman desta vez, fazendo o meu corpo assumir a forma de. .. bem, eu nem sabia o quê. Eu não tinha qualquer forma específica em mente, apenas as características: garras, dentes, escamas, músculos. cortante. Grande. Perigosa. Uma criatura de pesadelos, um verdadeiro demônio do inferno. Eu nunca sequer chegaram perto de tocar o Nephilim, no entanto. Um ou dois deles me anteciparam, em meados do salto, me atirando de volta pra terra perto do Seth desta vez, seus olhos estavam imensos e me observavam com terror e admiração. Ondas de poder me surpreenderam, me fazendo gritar de dor, estilhaçando cada nervo dentro de mim. Minha nova forma tinha me protegido apenas brevemente, e então me 200 machucou e me exauriu, me fez perder o controle da transformação. Eu escorreguei para trás


no esguio, corpo humano, enquanto outra onda de potência me pregava no lugar, eu não poderia me mover mais. Todas as minhas mudanças de forma tinham durado a totalidade de um minuto, e eu já me sentia totalmente drenada e desgastada, a minha reserva de poder do Martin Miller finalmente tinha se esgotado. Tanta coisa por bravura. Um Nephilim poderiam facilmente explodir um de

vocês para fora da água.

" Feito corajoso, Georgina," gargalhou Roman, limpando suor de sua sobrancelha. Ele tinha gasto uma grande quantidade de energia, mas ele tinha muito mais para gastar do que eu tinha. "Corajoso, mas estúpido." Se aproximando, ele me olhou de cima a baixo e balançou a cabeça dele com amarga diversão. "Você não sabe como racionar a sua energia. Você vai se queimar." "Roman ... Eu sinto muito..." Eu não preciso dele para me dizer como eu estava com pouca energia. Eu podia sentir. Eu não estava apenas com pouca, eu estava vazia. Olhando para as minhas mãos, eu vi a minha aparência mudando ligeiramente, brilhando quase como uma miragem de calor. Isso


era ruim. Usando um corpo durante um período suficientemente longo, mesmo que este não seja a sua forma de origem, fica habituado após alguns anos, e eu tinha usado o atual por quinze anos. Era como uma segunda natureza para mim. Pensava nele como o meu, era o que eu sempre inconscientemente desejei para mim. No entanto, eu estava lutando para mantê-lo agora, para não voltar para a forma do meu nascimento. Isso era ruim, muito ruim. "Desculpa?" Roman perguntou, e eu vi na cara dele quão terrivelmente eu o feri. "Você não pode sequer começar a imaginar-" Todos sentimos ao mesmo tempo. Roman e Helena giraram e dispararam um ao outro olhares alarmados, e então a minha porta abriu numa explosão. Os laços me prendendo caíram enquanto o Nephilim redirecionava seu poder ao apocalipse que estava chegando. Luz brilhante se derramou no interior, luz tão brilhante que machucava. Uma luz familiar. A mesma forma terrível que eu vi no beco aparecia mais uma vez, só havia duas delas neste momento. Imagens espelhadas. Indistinguíveis. Eu não sabia quem era quem, mas me lembrei improvisada observação do Carter de uma semana atrás: um anjo em

plena forma poderia assustar a maioria dos seres e mataria um mortal . . "Seth:" Eu sussurrei, desviando os olhos desse glorioso espetáculo para olhar para o escritor. Ele estava olhando para eles, olhos castanhos com grande reverência e temor e a glória disso chamava por ele "Seth, não olhe para eles". Com a minhas forças fugazes, eu levantei uma mão tremendo e virou o rosto dele para o meu. "Seth, não olhe para eles. Olhe para mim. Só pra mim." Em algum lugar além de nós, alguém gritou. O mundo estava sendo derrubado "Georgina ..." respirou Seth, delicadamente tocando meu rosto. "O que há de errado com você?" 201

Concentrando toda a minha força de vontade, forcei o meu corpo a manter forma que ele primeiro tinha chegado a conhecer-me. Foi uma


batalha perdida. Era mesmo uma morta. Eu não poderia sobreviver por muito mais desse jeito. Seth se inclinou mais pra perto de mim, e eu desliguei os sons de caos e destruição nos cercam, em vez disso concentrava todo o mundo, toda a minha percepção, para o rosto dele. Eu tinha dito que Roman era lindo, mas ele não era nada, absolutamente nada, em comparação com Seth nesse momento. Seth, com aqueles de longos cílios, zombeteiros olhos castanhos e bondade que se manifestada em todas as suas ações. Seth, com seu cabelo bagunçado e a barba ligeiramente por fazer, enfeitando um rosto que não podia esconder sua natureza, a força de seu caráter brilhava para mim, sua alma era como um farol em uma noite nebulosa . "Seth:" Eu sussurrei. "Seth." Ele se inclinou para mim, me deixando chegar mais perto e mais perto, e então, como céu e inferno rugiam além de nós, eu o beijei.


VINTE E CINCO

Às vezes, você acordar de um sonho. Às vezes você acorda em um sonho. E às vezes, muito de vez em quando, você despertar no sonho de alguém.

"Se ele quiser me carregar para fora e fazer de mim escrava sexual dele, eu topo, desde que eu ganhe copias adiantadas dos livros dele." As minhas primeiras palavras ditas ao Seth enquanto eu apaixonadamente discutia o seu trabalho. A impressão inicial do Seth sobre mim. Cabeça erguida, cabelo jogado por cima do ombro. Com uma irreverente observação sempre pronta. Graca debaixo de fogo. Uma confiança social que o introvertido Seth nunca poderia obter somente invejar. Como pode ela fazer isso? Nunca perde uma disputa? Mais tarde, a minha explicação da regra das cinco das página por dia, ele achou esse hábito bizarro infinitamente encantador. Alguém que apreciava literatura, vendo-a como vinho fino. Inteligente e profunda. E linda. Sim, linda. Eu me vi como Seth tinha me visto já naquela noite: a saia curta, a blusa roxa, brilhante como a plumagem de um pássaro. Como alguma exóticas criatura, irremediavelmente fora do lugar na paisagem sombria da livraria. Tudo isto estava em Seth, o passado dos seus crescentes sentimentos por mim confundindo com o presente, e eu absorvia tudo. Não é só bonita. Sexy. Sensual. Uma deusa feita de carne cujo cada movimento insinua paixão pelo que esta por vir. A alça do vestido escorregando pelo meu ombro. Pequenas gotas de suor no meu decote. De pé em sua cozinha, Vestindo apenas a ridícula camisa do Black Sabbath. Sem roupa intima embaixo disso. Me pergunto como seria

acordar com ela ao meu lado, desgrenhada e selvagem. Tudo isso foi derramado em mim. Mais e mais.

Ele me observando na livraria. Adorava me ver interagir com os clientes.


Ele adorava que eu parecia saber um pouco sobre tudo. O diálogo espirituoso ele queria para seus personagens saia de meus lábios sem hesitação. Incrível. Nunca conheci ninguém que falasse desse jeito na vida real. Minha negociação com o proprietário da loja de livros usados. Um carisma que atraiu o tímido e quieto Seth, e me fez brilhar aos olhos dele. O fez sentir mais confiante. Seus sentimentos ainda passavam depressa através de mim. Eu nunca senti nada parecido. Certamente eu tinha sentia atração e carinho nas minhas vítimas, mas nunca tal amor, não dirigido a mim. Seth pensou que eu era sexy, sim. Desejava a mim. Mas isso era luxúria bruta sobreposta com algo mais brando. Algo doce. Kayla sentada no meu colo, a cabeça da pequena loira contra meu peito enquanto eu trançava o cabelo dela. Um breve deslocamento da imagem e ele imaginou momentaneamente sua própria filha no meu colo. Feroz e espirituosa em uma mão, gentil e vulnerável, em outra. Meu inebriado estado no seu condomínio. O jeito super protetor com que ele me levou para a cama, me assistindo por horas depois que eu 202


tinha ido dormir. Ele não pensou menos de mim por minha fraqueza, pelo o meu lapso de controle e julgamento. Foi uma das minhas paredes sendo derrubadas para ele, um sinal de imperfeição que fez ele me amar mais. Mais e mais eu bebia, em meu debilitado estado de desespero eu não conseguia parar.

"Porque ela não tem encontros?" Seth perguntou ao Cody. Cody? Sim, lá

estava ele, na parte de trás da mente do Seth. Uma memória. Cody secretamente dando aulas de dança para o Seth, nenhum deles me dizendo o que era, em vez disso inventavam pretextos vagos porque eles sempre tinham que estar em “algum lugar”. Seth, tentando assim duramente fazer seus pés obedecerem, assim ele poderia dançar comigo e estar mais perto de mim. "Ela está com medo", respondeu o vampiro.

"Ela pensa que o amor provoca dor." Amar provoca dor.

E sim, Seth me amava. Não era a paquera que eu imaginava. Não é uma atração superficial que eu pensava ter dissuadido. Era mais, muito mais. Eu representava tudo em uma mulher que ele jamais poderia imaginar: humor, beleza, inteligência, bondade, força, carisma, sensualidade, compaixão. . . Sua alma parecia ter reconhecido a minha, a atração por mim era incontrolável. Ele me amava com uma profundidade de sentimento que eu não poderia sequer começar entender, acredite em mim, eu tentei. Eu queria isso. Eu queria sentir tudo, absorver aquilo que queimava dentro dele. Consumi-lo. Colocar a mim mesma em chamas com ele.

Georgina! Em algum lugar longe, alguém me chamou, mas eu estava demais em Seth. Absorvida demais nessa força dentro dele, e a força se fundia com os sentimentos dele por mim. Sentimentos esses amplificados até mesmo pelo beijo. Lábios macios e ansiosos. Famintos. Exigentes.

Georgina!

203


Eu queria me tornar uma com Seth. Eu precisava. Eu precisava dele para me preencher... fisicamente, mentalmente, espiritualmente. Havia algo lá .. . algo escondido dentro dele eu não poderia parar de procurar, remexendo no fundo. Um pedaço de conhecimento atormentado que eu deveria ter há muito reconhecido. Você é a minha vida. Eu precisava entrar mais profundamente, para encontrar mais. Saber o que estava escondendo de mim. Esse beijo era minha vida, minha ligação com algo maior do que eu, algo que eu tinha anciado por toda a minha vida, mas nunca conhecido. Eu não podia parar. Não podia parar de beijar Seth. Não podia parar. Não conseguia – "Georgina! Deixe ele ir!" Mãos grosseiras me arrastaram me afastando do Seth, como carne sendo rasgada do meu próprio corpo. Eu gritava em agonia pela ligação quebrada, a lutava contra as mãos que me puxou e me seguravam. Eu cravei minhas unhas no meu captor, necessitando descobrir os segredos ocultos além daquele beijo, ansiando pela integralidade dessa união com Seth –


Seth. Minhas mãos caíram, e eu pisquei, fazendo o mundo voltar a ter foco. Realidade. Eu já não estava mais dentro da cabeça do Seth, eu ainda estava no meu apartamento. Um sentimento de solidez estava em mim, e eu não tinha que olhar para baixo para saber que o meu corpo tinha cessado a sua mudança, a minha forma voltando para uma baixa, e magra mulher com cabelo castanho mel. A menina que eu tinha sido há muito tempo estava enterrada dentro de mim, mais uma vez, para nunca mais sair se eu pudesse evitar. A energia vital do Seth agora me preenchia, transbordando. "Georgina", Hugh murmurou atrás de mim, deixando as mãos tocarem levemente meus braços. "Cristo, você me assustou." Olhando em toda a sala, eu vi Carter, esfarrapado como normalmente, inclinado sobre o corpo do Seth. "Oh Deus," eu me levantei e corri para cima deles, ajoelhei ao lado do anjo. Seth jazia no chão, a pele pálida e pegajosa. "Oh Deus. Oh Deus. Oh Deus. Ele esta ...?" "Ele está vivo", me disse Carter. "Muito mal". Acariciei a bochecha do Seth, sentindo os finos pelos ouro avermelhado da sua quase- barba, senti meus olhos repletos de lágrimas. Sua respiração estava fraca e entrecortada. "Eu não tive a intenção. Eu não queria absorver tanta..." "Fez o que tinha que fazer. Vocês estavam em má forma, poderia ter morrido." "E agora, Seth pode ..." Carter agitou sua cabeça. "Não. Ele não vai. Será necessário tempo de recuperação, mas ele vai sobreviver." Coloquei as minha mão para trás, meio que com medo que meu toque 204 pudesse prejudicar Seth ainda mais. Olhei ao redor, eu me tornei consciente do estado bagunçado do meu apartamento. Parecia pior do que o do Jerome. Louça e vidros quebrados. Mesa quebrada. Cadeiras e


o sofá revirados. A instável estante em pedaços finalmente. Na cozinha, Aubrey se encolheu sob a mesa da cozinha, imaginando o que estava acontecendo. Me perguntei isso também. Os Nephilim não estavam em nenhum lugar à vista. O que teria acontecido? Eu realmente teria perdido tudo? A épica batalha divina do século, e eu tinha perdido isso por um beijo? Na verdade, foi um beijo muito bom, mas ainda. .. "Onde é que está. .. Todo mundo?" "Jerome está lá fora fazendo, uh, danos controle com os seus vizinhos." "Isso não parece bom." "Normas práticas. Batalhas sobrenaturais não são exatamente quietas, você sabe. Ele vai apagar um pouquinho algumas mentes, se certificar para que as autoridades não sejam


notificadas". Eu engoli, com medo de perguntar a minha próxima pergunta. "E sobre... O que aconteceu com o Nephilim?" Carter me estudou, seus olhos cinzas me olhando duramente por um tempo. "Eu sei, eu sei", eu disse finalmente, olhando para baixo, incapaz de voltar a olhar. "Não há dez anos e liberdade condicional, certo? Você os destruiu." "Aniquilamos... Um deles". Olhei para cima bruscamente. "O que? E o outro?" "Ele foi embora." Ele. Minhas lágrimas eminentes escorreram para fora agora, eu não podia controlá-las. Por você, eu iria embora. "Como?" Carter colocou uma mão na testa do Seth como se estivesse verificando sinais vitais e, em seguida, se voltou para mim. "Tudo aconteceu muito rápido. Ele mascarou sua assinatura e ficou invisível na confusão, enquanto nós estávamos pegando o outro. E honestamente..." O anjo olhou para a minha porta fechada, e, em seguida para Hugh e para mim. "O quê?" Eu sussurrei. "Eu não estou ... Eu não estou inteiramente convencido de Jerônimo, não o deixou fugir. Ele não estava esperando dois. Eu não estava também, e eu deveria estar, entretanto. Depois de matar o primeiro... " Carter deu de ombros. "Não sei. É difícil dizer o que aconteceu." "Então, ele vai voltar", eu percebi, medo e alívio conflitavam estranhamente em mim sobre o pensamento de Roman ter escapado. "Ele vai voltar... E ele não vai estar feliz comigo." "Não acho que vai ser um problema", observou o anjo. Gentilmente, ele 205 levantou Seth e caminhou até meu sofá onde despejou ele. Um momento depois, ele se sentou, se endireitando. Carter ajeitou Seth e continuou


falando sobre o assunto. "Ele levou uma verdadeira surra –o outro Nephilim. Um surra feia. Eu não pude acreditar que ele tinha o poder necessário para se esconder de nós, eu ainda estou meio que esperando sentir novamente a qualquer minuto. Se ele é esperto, ele está se afastando bem rápida e mais longe possível de nós, agora, ele vai sair do nosso alcance e do alcance de qualquer imortal- para que ele possa soltar os seus escudos e descansar. "

"E então o quê?" perguntou Hugh. "Ele está em mau estado. Vai levar um longo tempo para se recuperar. Quando ele fizer, ele saberá que ele não tem o backup necessário para voltar aqui novamente." "Ele ainda poderia me destruir" Eu comentei, tremendo enquanto eu lembrava da ira do


Roman comigo perto do final. Era difícil acreditar que tínhamos estado um nos braços do outro capturados pela paixão, em menos de vinte e quatro horas atrás. "Ele poderia destruir você", concordou Carter. "Mas ele não poderia me destruir. Ou ao Jerome. Ele certamente não pode derrotar ambos de nós juntos. Isso foi certamente o que decidiu que, no final. Ele não esperava por isso. Nos trabalhando juntos. Isso vai fazer ele demorar antes de voltar aqui, mesmo que você sozinha não represente qualquer ameaça. " Eu não achar isso tranqüilizador no mínimo. Pensei em Roman, apaixonado e rebelde, sempre ansioso para fazer um ponto contra o sistema. Esse tipo de personalidade própria emprega bem a vingança. Eu tinha enganado ele, feito amor com ele e, em seguida, o traído, resultando na aniquilação dos seus planos e sua irmã. Graças a Deus pela

minha irmã. Ela é a única que eu tenho, o único esteio da minha vida. Ele pode demorar, como Carter tinha sugerido, mas não por muito tempo. Disso eu estava certa.

"Ele vai voltar," Eu sussurrei, mais para mim. "Algum dia ele vai estar de volta." Carter me deu um olhar firme. "Então, vamos lidar com ele então." A minha porta abriu e Jerome entrou. Ele olhou arrumado e empertigado, dificilmente como se ele tivesse ele acabado de ter uma batalha apocalíptica com a sua própria descendência. "Trabalho de casa todo feito?" perguntou Carter. "Sim". Os olhos do demônio encararam durante a Seth. "Ele está vivo?" "Sim". Anjo e demônio trancaram os olhos então, em um momento de tenso de palpável silêncio perdurou entre eles. "Que fortuitamente inesperado", Jerome murmurou finalmente. "Eu podia jurar que ele estava morto. Bem. Milagres acontecem todos os dias. Eu suponho que vou ter que apagar ele agora."

206


Levantei-me. "Do que você está falando?" "É bom ter você de volta com a gente novamente, Georgie. Você está linda, de qualquer forma ." Eu encarei ele, indignada com a sua piada, sabendo que era a energia do Seth que me dava o glamour succubus agora. "O que você quer dizer que você tem que 'apagar' ele?" "O que você acha? Nós não podemos deixá-lo a sair andando depois de tudo que ele viu. Vou diminuir um pouco de sua afeição por você enquanto estou nisso, ele é perigoso para você."


"O quê? Não. Você não pode fazer isso." Jerome suspirou, me dando um olhar de quem sofreu um longo e difícil dia. "Georgina, você tem alguma idéia do que ele foi exposto? Ele tem de ser apagado. Nós não podemos deixá-lo saber sobre nós." "Quanto de mim você vai tirar com isso?" As peças das memórias do Seth nas minhas lembranças, agora- brilhavam na minha cabeça como jóias. "O suficiente, para que ele se esquece que ele teve mais do que um conhecimento superficial de vocês. Você foi ainda mais negligente com o seu trabalho que o habitual nestas últimas semanas." Eu não pensei que era culpa do Seth; Roman tinha ajudado muito. "Ambos funcionarão muito melhor se ele encontrar alguma mulher mortal para ser obcecado em vez de você."

Não se pretende destacar-se, de alguma forma? A provocação do

Carter para uma questão que parecia de uma eternidade atrás foi sussurrada na minha cabeça. "Você não precisa fazer isso. Você não tem que me apagar com o resto." "Se eu já vou estar lá dentro, eu poderia muito bem apagar você também. Não há nenhuma maneira de ele poder simplesmente seguir como de costume, após ter sido exposto aos habitantes do divino e superar. Mesmo que você tem que concordar com isso." "Alguns mortais sabem sobre nós", eu defendi. "Tal como Erik. Erik sabe, e ele mantém para si próprio." Na verdade, eu percebi, de repente, que Erik manteve o segredo da Helena para si também. Ele tinha descoberto depois de trabalhar com ela ao longo dos anos, mas nunca tinha revelado a plena verdade, apenas pequenas pistas para mim. "Erik é um caso especial. Ele tem um dom. Um mortal comum como este 207 não poderia lidar com isso." Jerome caminhou para o meu sofá, olhando para Seth desapaixonadamente. "É melhor assim."


"Não. Por favor," Eu chorei, atropelando Jerome e puxando sua manga. "Por favor, não." O Arquidemônio se virou para mim, olhos escuros e frios chocados por eu ter tido a ousadia de agarrá-lo assim. Eu sabia então, me encolhendo sob seu olhar, que algo em nossa carinha e indulgente relação mudou para sempre, uma coisa pequena, mas importante, no entanto. Eu não sabia o que tinha causado isso. Talvez tivesse sido Seth. Talvez tivesse sido Roman. Talvez tivesse sido outra coisa junto. Tudo que eu sabia era que tinha acontecido. "Por favor", eu implorei, ignorando o quão desesperada eu deveria soar. "Por favor, não. Não me tire dele... Não me tire de sua mente dessa forma. Vou fazer o que quiserem. Qualquer coisa." Esfreguei uma mão sobre os olhos, tentando parecer calma e no controle, sabendo que estava falhando. Uma sobrancelha então se deslocou ligeiramente no rosto do Jerome, a única dica que eu tinha despertado seu interesse. O termo "pacto com o diabo" não tinha surgido


levianamente; alguns demônios não poderiam resistir uma pechincha. "O que você poderia possivelmente me oferecer? A coisa do sexo só funcionou com meu filho, por isso nem sequer pense em tentar isso agora." "Sim", eu concordei, minha voz ficando mais forte enquanto eu seguia em frente. " Isso funcionou com ele. Funciona com todos os tipos de homens. Eu sou boa, Jerome. Melhor do que você imagina. Porque você acha que eu sou o única succubus nesta cidade? É porque eu sou uma das melhores. Antes de me abater deste... isso, eu não sei, qualquer que seja o humor que eu tenho estado por um tempo agora, eu poderia ter qualquer homem que eu quisesse. E não simplesmente pela sua resistência e força de vital. Eu posso manipular eles. Fazer com que eles façam qualquer coisa que eu pedir, colocá-los em atos de pecado que nunca teria sequer sonhado antes me encontar. E eles fariam isso. Eles desejariam fazê-lo, e eles vão gostar de fazer isso. " "Vá em frente." Eu tomei uma respiração profunda. "Você está cansado do “Mais baixo índice de todos os tempos ', certo? De mim sendo negligente? Bem, eu posso mudar isso. Eu posso deixar o seu estoque mais elevado do que alguma vez você já sonhou. Eu já fiz isso antes. Tudo você tem que fazer é deixar Seth ir. Deixá-lo manter suas memórias intactas. Todas elas. " Jerome estudou-me por um momento, a mente trabalhando. "Todo o „estoque‟ do mundo não vai me fazer bem algum se ele sair por aí falando sobre o que ele viu." "Então vamos ver se ele pode lidar com isso primeiro. Quando ele se recupera e acordar, nos vamos falar com ele. Se não se parecer com ele vai ser capaz de lidar com tudo... Bem, então você pode apagar suas memórias. " "Quem vai decidir, se ele 208 pode suportar ou não?" Hesitei, não queria essa decisão nas mãos do demônio. "Carter vai. Carter pode dizer se uma pessoa está dizendo a verdade." Eu olhei para


o meu anjo. "Você saberá se está tudo bem, certo? Se está tudo bem ele saber. .. Sobre nós?" Carter deu-me um olhar estranho, um eu não pude interpretar. "Sim", ele finalmente admitiu. "O que sobre o seu fim?" perguntou Jerônimo. "Será que você vai manter sua decisão mesmo se Carter decidir que não é seguro?" Essa foi difícil. Tive uma sensação Jerome não iria negociar sobre isto, mas eu estava disposta a arriscar, tão confiante que eu me sentia na capacidade do Seth para processar atividade imortal. Eu abri minha boca, prestes a acordar, quando eu peguei Hugh abanando a cabeça ligeiramente com o canto do meu olho. Fazendo careta, ele indicou o seu relógio, tentando dizer algo que eu não podia entender no começo. Então, isso clicou. Tempo. Eu tinha ouvido o demônio falar sobre o seu trabalho o suficiente para saber as regras de negociação: nunca faça um negócio sem vencimento com um demônio. "Se Seth mantiver suas memórias, eu vou a ser uma succubus reta e


direita por um século. Se eles tiver de ser apagado mesmo assim, então eu vou continuar a fazer só que ... por um terço disso." "Metade", contrariou Jerome. "Nós não somos mortais. Mesmo um século não é nada em face da eternidade". "Metade", eu devidamente concordei", mas não mais do que a sobrevivência ditar. Eu não vou fazer isso todo dia, se é isso que você está pensando. Vou só se corrige o que eu precisar, mas eles vão ser mais fortes. Muito fortes - carregados com o pecado. Com os homens de boa índole, que vai ser... oh, de quatro a seis semanas. " "Quero mais do que isso. Crédito extra. A cada duas semanas, precisando ou não." Fechei os olhos, incapaz de lutar mais. "A cada duas semanas." "Muito bem", disse Jerome, uma nota de aviso em sua voz. "Mas você será obrigada a cumprir este acordo a menos que eu opte por rescindilo, por alguma razão. Não você. Não haverá escapatória para você." "Eu sei. Eu sei, e eu aceito." "aperte minha mão então." Estendeu a mão para mim. Sem hesitar, eu peguei, e o poder crepitou brevemente em torno de nós. O demônio sorriu fracamente. "Temos um trato."

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VINTE E SEIS

"Porque esta tão triste, Kincaid?" Olhei por cima da tela do computador do balcão de informações e vi se Doug inclinado preguiçosamente na borda. "Eu estou?" "Claro. Você parece ter a expressão mais triste que eu já vi. Está partindo meu coração." "Oh. Desculpe. Só estou cansada, eu acho." "Bem, então, saia daqui. Seu turno já acabou." Olhei para baixo, eu vi a hora no computador. Cinco- oh -sete. "Eu acho que sim." Ele então me olhou de soslaio enquanto eu levantava da cadeira e saia de trás do balcão. "Tem certeza que você está bem?" "Sim. Como eu disse, apenas cansada. Vejo você por aí." Comecei a me afastar. "Oh, hey, Kincaid?" "Sim?" "Você é amiga do Mortensen, não é mesmo?" "Mais ou menos," eu admiti cautelosamente. "Você sabe o que aconteceu com ele? Ele costumava ficar aqui, praticamente todos os dias, e agora ele não apareceu a semana toda. A Paige esta pirando. Ela pensa que ele pode estar ofendido ou algo assim." "Eu não sei. Nós não somos tão amigos. Desculpa." Eu balancei os ombros. "Talvez ele esteja doente. Ou fora da cidade." "Talvez."

210


Saí da loja, entrando em a noite escura de Outono. Sexta-fera na Queen Anne sempre tem pessoas em massa, pela variedade de atividades e atrações noturna da área. Ignorei todas, perdida nos meus pensamentos, eu caminhei para o meu carro, estacionado a um quarteirão de distância. Imediatamente, um abutre em um Honda vermelho parou próximo e fez sinal, percebendo minha vaga estava prestes a ser desocupada. "Está pronta para isto?" Carter me perguntou, se materializando no assento do passageiro. Eu apertei meu sinto de segurança. "Pronta como eu nunca vou estar."

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Nos dirigimos até a Universidade Distrital em silêncio, um cem perguntas estavam na minha mente. Desde a remoção do Seth do meu apartamento na semana passada, o anjo disse-me para não me preocupar, que ele ia acompanhar a recuperação do escritor. Eu ainda me preocupava de qualquer maneira, é claro, sobre ambos Seth e o negócio que eu tinha feito com Jerome. Eu estava prestes a me tornar a maior fonte de caos e tentação de Seattle; nem mesmo o histórico estrelar do Hugh não vai parecer tão bom .. . er, mau, não mais. Eu vou ser mais do que a escrava que Helena tinha alegado que eu era. O pensamento me deixava doente. "Eu vou estar com você", disse Carter suavemente enquanto eu me aproximei da porta do Seth minutos mais tarde. O anjo piscou brevemente da minha visão, e eu percebi que ele tinha ficado invisível aos olhos mortais, mas não a minha. "O que ele sabe?" "Não muito. Ele tem ficado mais desperto e mais nestes últimos dias, e eu lhe disse um pouco, mas realmente ... Eu acho que ele estava esperando por você." Suspirando, eu concordei e encarei a porta. De repente sentia-me incapaz de me mover. "Você pode fazer isso", disse Carter suavemente. Concordei novamente, Eu virei a maçaneta da porta e entrei. O apartamento do Seth parecia muito com quanto eu tinha passado estado aqui, a cozinha ainda era luminosa, a sala de estar alinhada com caixas de livros desembalados. leve música vinha a partir do quarto. Eu pensei que era U2, mas eu não reconhecer a música. Seguindo os sons, eu alcancei o quarto do Seth, parando na porta, com medo de atravessar o limiar. Ele estava na cama, meio sentado, recostado nas almofadas. Em suas mãos estava o „The Green Fairy Book‟, parecia estar em cerca de um terço do livro agora. Ele olhou para a minha aproximação, e eu quase 211 afundei de alivio, por ver como ele parecia muito melhor. Sua cor estava de volta, seus olhos brilhantes e alerta. Só pelo facial que parecia áspero e bagunçado, o resultado de não se barbear por uma


semana, eu suponho. O que respondeu à minha pergunta sobre se Seth tinha ou não mantido a fina e elegante barba de propósito. Ele se esticou pro controle remoto na mesa de cabeceira e desligou a música. "Oi." "Oi." Eu dei mais alguns passos na sala, com medo de chegar mais perto. "Você quer se sentar?" ele perguntou. "Claro." Os rostos da Cady e do O'Neill me encaravam do quadro de recados enquanto eu trouxe uma cadeira pro lado do Seth. Sentei, olhei para ele e, em seguida, olhei pra longe, incapaz de lidar com a profundidade daqueles olhos castanhos âmbar após ter visto sua mente. Nosso velho silêncio caiu entre nós, os progressos que conseguimos nas nossas conversa foi banido aos ventos. Seth não iria assumir a liderança neste momento. Como Carter tinha observado, o escritor estava esperando por mim. Eu olhei novamente para cima, me


forçando encontrar os seus olhos. Tinha de fazer isso. Eu tinha que dar explicações aqui, mas eu fiquei muda. Foi irônico, pensei. Eu, que metade do tempo não sabia quando me calar. Eu, famosa por sempre ter algum comentário arrebatador preparado. Sabendo que nunca iria se tornar mais fácil, eu dei uma respiração profunda e deixar sair tudo, consciente do peso do ceu atrás de mim e o do inferno eu apenas partindo de dentro de mim. "A verdade é... A verdade é que, eu realmente não trabalho em uma livraria. Quero dizer, eu trabalho, mas isso não é realmente a minha razão de estar aqui, não é meu propósito. A verdade é que eu sou uma succubus, e eu sei que você provavelmente já ouviu falar de nós antes, ou pensa que você ouviu falar de nós antes, mas duvido que você ouviu esteja correto ... " Então eu fui. Eu disse a ele. Eu disse tudo. As regras do estilo de vida succubus, o meu descontentamento com ele, porque eu não iria data pessoas que eu gostava. Eu disse-lhe sobre outros imortais, anjos e demônios caminhando entre nós. Eu ainda expliquei sobre o Nephilim, insinuei que da presença do Roman no meu apartamento tinha sido parte de uma armadilha minha, mas principalmente me aprofundando na embaraçosa e desagradável circunstância que Seth tinha nos encontrado. Falei mais e mais, eu falei sem nem mesmo saber o que eu disse metade do tempo. Eu só sabia que eu tinha que continuar a falar, sempre a tentar explicar ao Seth coisas que desafiavam explicação.

Eu finalmente cheguei ao fim, meu fluxo de discurso esgotado. "Então. Então, acho que é isso. Você pode acreditar ou não, mas as forças do bem e do mal - como os seres humanos percebem elas, pelo menos estão vivas e bem presentes no mundo, e eu sou uma delas. Este cidade está repleta de agentes e entidades sobrenaturais; as pessoas só não percebem isso. É provavelmente isso é bom, realmente. Caso contrário, se soubessem muito sobre nós, eles podem descobrir quão patética e 212 fodida nossas vidas realmente são. " Eu calei a boca, pensando se Seth não tivesse visto o que ele já tinha


visto, ele provavelmente teria pensado eu estava louca. Maldição, mesmo depois de tudo isso, ele provavelmente ainda pensa que eu estou louca. Ele seria justificado. Aqueles olhos castanhos pesavam nas minhas palavras, em silêncio, e uma aborrecida humidade preencheu meus próprios olhos. Olhei para fora para escondê-la, piscando rapidamente, porque, mesmo que as succubi pudessem ter sido acusadas de fazer todos os tipos de coisas bizarras perto de homens mortais, eu tinha muita certeza que chorar não era uma delas. "Você disse... Você disse que costumava ser humana." Ele falou as palavras estanhamente, sem dúvida tentando captar todo o conceito de um mortal que vira imortal. "Como, então... Como se tornou uma succubus?" Eu olhei de volta pra ele. Eu não podia lhe recusar nada naquele momento, não importava o quão doloroso. "Fiz uma acordo. Eu te disse que antes eu já fui casada... que eu tinha enganado no meu marido. As conseqüências desse fato... não foram agradáveis. Afastado Eu troquei a minha


vida - me tornando uma succubus - a fim de reparar o dano que eu tinha causado." "Você abriu mão da eternidade para concertar um erro?" Seth franziu o rosto. "Isso não parece justo." Eu balancei os ombros, muito incomodada com o assunto. Eu nunca tinha falado disso com ninguém. "Eu não sei. Está feito." "Ok". Ele se deslocou ligeiramente na cama, o deslizar do tecido suave foi o único som entre nós. "Bem. Obrigado por me dizer." Reconheço uma despedida quando ouço uma, e ela cravou em mim como uma lâmina. Era isso. Feito. Seth havia terminado comigo. Nós tínhamos acabado. Depois de tudo o que eu tinha lhe dito, não havia jeito das coisas poderem voltar à forma como elas eram antes, mas não seria isso melhor? Eu apressadamente me levantou, de repente não querendo estar ali por mais tempo. "Sim. Ok." Fui para a porta, de repente parei e olhei para trás, para ele. "Seth?" "Sim?" "Você entende? Porque eu faço o que faço? Porque nos não podemosPor que nos temos que-" Eu não poderia terminar o pensamento. "É impossível. Eu queria que fosse diferente ..." "Sim", disse ele calmamente. Me virando, eu fugi de seu condomínio para o meu carro. Quando eu entrei, eu enterrei o meu rosto para o volante, chorando incontrolável. Após alguns minutos, senti gentis braços envoltos em torno de mim, e me inclinei papa o Carter, chorando em seu peito. Eu tinha ouvido relatos de pessoas que tiveram encontros angelicais, testemunhas falando sobre a paz e beleza vivida nesses momentos. Eu nunca dei qualquer pensamento a essa idéia, mas enquanto o tempo passava, a

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terrível dor no meu peito se apaziguou, e eu fui ficando serena, finalmente levantei a cabeça até olhar para o anjo. "Ele me odeia", eu disparei. "Seth me odeia agora." "Por que você diz isso?" "Depois de tudo eu só disse a ele ..." "Desconfio que ele esta perturbado e confuso, sim, mas eu não acho que ele te odeia. Amor como esse não se torna ódio tão facilmente, embora eu admita que pode se entrelaçar às vezes." Eu funguei. "Você sentiu isso? Seu amor?" "Não como você fez. Mas eu senti, apesar de tudo." "Eu nunca senti nada parecido. Eu não posso corresponder. Gosto dele... Eu gosto muito.


Talvez eu até o ame, mas não da mesma forma que ele me ama. Eu não sou digna de todo esse amor. " Carter fez um suave barulho de reprovação. "Ninguém está além de ser amado." "Nem mesmo alguém que só concordou em passar o próximo século ferindo pessoas, danificando almas, e conduzindo-as à tentação e desespero? Você deve me odiar por isso. Até eu me odeio por isso." O anjo me assistiu com a expressão calma e estável. "Por que você concordou, então?" Eu inclinei a minha cabeça para trás, contra o banco. "Porque eu não poderia resistir ao pensamento de mim ... de todo aquele amor a ser eliminado da sua cabeça ... de não ser lembrada." "Irônico, não?" Eu virei para ele, dificilmente surpresa com mais nada. "Quanto é que você sabe sobre mim?" "O suficiente. Sei o porque de você se tornar uma succubus." "Eu achava que era a coisa certa, então ..." Eu murmurei, os olhos da minha mente viajando para um longínquo tempo e no espaço, para outro homem. "Ele ficou tão triste e com tanta raiva de mim ... ele não conseguiria ir adiante, sabendo que eu havia feito. Eu só queria ser apagada de sua mente para sempre. Eu pensei que seria melhor se elese todos eles - se esquecessem de mim. Esquecesse que eu jamais existi". "E agora você não concorda?" Eu balancei minha cabeça. "Eu o vi... Anos mais tarde, quando ele era um homem velho. Me moldei para a forma que ele havia me conhecido -o que 214


foi a última vez que eu usei aquele rosto na verdade - e me aproximei dele. Os olhares dele passaram direto por mim, apesar de tudo. Ele não me conhecia na verdade. O tempo tínhamos tínhamos estado juntos. O amor ele tinha para mim. Tudo desapareceu. Se foi indefinidamente. Isso me matou. Me senti como uma morta viva depois disso.” "Eu não poderia deixar que isso acontecesse. Não outra vez. Não com Seth, depois de experimentar o que ele sentia por mim. Mesmo que o amor esteja arruinado... Manchado por aquilo que ele acha de mim agora. Mesmo que ele nunca fale comigo novamente . É ainda melhor do que se amor nunca tivesse existido na verdade. " "O amor é raramente perfeito", assinalou Carter. "Os seres humanos é que se iludem pensando que tem que ser. É a imperfeição que torna o amor perfeito." "Sem enigmas, por favor," eu disse a ele, de repente me sentindo cansada. "Acabo de perder uma pessoa que eu poderia ter amado novamente depois de todos estes anos. Realmente, realmente amada também. Não é apenas pura excitação também, como com Roman. Seth ... Seth tinha tudo. Paixão. Compromisso. Amizade.”

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"Não só isso, mas eu acordei em fazer o „dever ativo‟ novamente como uma succubus." Fechei os olhos, engoli a bílis na minha garganta. Pensei em todos os caras legais do mundo, homens como Doug e Bruce. Eu não queria ser a sua perdição. "Eu realmente odeio isso, Carter. Você não tem idéia do quanto eu odeio isso, não faz idéia de quanto eu não quero mais fazer isso. Mas ele vale isso tudo. Vale a pena se Seth puder manter suas memórias." Eu olhei para o anjo com incerteza. "Ele pode, ele não pode?" Carter concordou, e eu suspirei com alívio. "Bom. Pelo menos, há um pouco de esperança em tudo isso." "Claro que existe. Existe sempre esperança." "Não para mim." "Há sempre esperança", ele repetiu mais firmemente, com uma nota de comandando em sua voz que me surpreendeu. "Ninguém está alem da esperança." Eu podia sentir lágrimas chegando a meus olhos novamente. Senhor. Eu parecia estar chorando todo o tempo ultimamente. "Que tal uma succubus?" "Especialmente uma succubus." Ele colocou os braços em volta de mim novamente, e eu à minha maneira, solucei mais uma vez, uma alma amaldiçoada tendo uma pausa momentânea no abraço de uma criatura celestial. Gostaria de saber se o que ele dizia era verdade, se era possível que ainda houvesse esperança para mim, mas depois me lembrei algo que me fez rir e meio que engasgar de uma vez só. Anjos nunca mentem.

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Epílogo

"A Casey pediu folga esta doente", disse Paige alegremente colocando em seu casaco. "Portanto, você provavelmente terá que ficar na registradora". "Não tem problema." Eu me inclinei contra a parede de seu escritório. "Mantém as coisas interessantes, sabe?" Ela fez uma pausa, e me deu um breve sorriso. "Eu realmente aprecio você vir assim, em prazo tão curto." Ela acariciou o seu estômago de forma ausente. "Eu tenho certeza que não é nada, mas eu tive essa o dia todo -" "Não, ela esta tudo bem. Vai. Você tem que cuidar de você. Você tem que cuidar de vocês dois." Ela sorriu para mim novamente, pegou sua bolsa e caminhar até a porta. "Doug esta escondido por aqui em algum lugar, se você precisar de ajuda, faça que ele aprareça. Hmm... Havia uma outra coisa que eu precisava lhe dizer... Ah, sim, há algo para você em seu escritório. O deixei em sua cadeira. " Borboletas voaram no estômago com suas palavras. "O -o que é?" "Você tem que ver. Tenho de ir." Acompanhei Paige para fora de seu escritório e virei incerta para o meu próprio. A última coisa que foi deixada na minha cadeira tinha sido um envelope do Roman, mais uma peça no seu destorcido jogo de amor e de ódio. Oh Deus, eu pensei. Eu sabia que não seria tão fácil como Carter

tinha dito. Roman estava de volta, ia começar tudo de novo, à minha espera para –

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Eu encarei, e engoli um suspiro. „The Glasgow Pact‟ descansava na minha cadeira. Delicadamente, eu peguei o livro, tratando como fina porcelana. Era o meu exemplar, aquele que eu tinha dado ao Seth para assinar a mais de um mês atrás. Eu tinha esquecido tudo sobre isso. A abri na contracapa, e eu vi pétalas de rosa lavanda caírem. Havia apenas um punhado delas, mas eles foram mais preciosas para mim do que qualquer um dos buques que eu recebi este mês. Tentando de pegá-las, eu li:

Para Thetis, Foi uma longa espera, eu sei, mas muitas vezes as coisas que mais desejamos vêem somente após muita paciência e luta. Isso é uma das verdades humana, eu acho. Mesmo Peleus sabia disso. -Seth

"Ele está de volta, você sabe."

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"Hein?" Olhei para cima a partir do recado enlouquecedora para ver Doug inclinado contra o limiar da porta. Ele indicou o meu livro. "Mortensen. Ele esta lá no café novamente, digitando distraído, como de costume." Eu fechei o livro, segurando-o muito bem com as duas mãos. "Doug ... sabe bem mitologia grega?" Ele respirou fundo. "Não me insulta, Kincaid". "Thetis e Peleus. .. Eles foram os pais de Aquiles, né?" "Na verdade eles eram", ele me disse, todo cheio de si com a confiança em sua área de especialização. Pela minha parte, eu estava simplesmente perplexa. Eu realmente não compreendi por que razão Seth teria escrito fazendo referência ao maior guerreiro da Guerra de Tróia. "Você sabe o resto?" Doug me perguntou cheio de expectativa. "O quê? Isso do Aquiles ser um psicopata disfuncional? Sim, eu sei disso." "Bem, sim, todo mundo sabe disso. Quero dizer a verdadeira parte legal. Sobre Thetis e Peleus". Eu neguei com a cabeça, e ele continuou, com um sorriso de professor "Tétis era uma ninfa do mar, e Peleus era um mortal que amava ela. Só que, quando ele foi tentar conquistá-la, ela foi uma vadia completa sobre isso." "Como assim?" "Ela podia trocar de forma". Eu quase larguei o livro. "O quê?" Doug concordou. "Ele se aproximou dela, e ela virou todo tipo de coisas

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para assustá-lo, animais selvagens, as forças da natureza, monstros, qualquer coisa." "Que ...O que foi que ele fez?" "Ele segurou ela. Agarrou ela e não a deixou escapar mesmo com todas essas terríveis transformações. Não importa o que ela virasse, ele simplesmente segurava." "Então o quê?" Eu mal podia ouvir a minha própria voz. "Ela finalmente virou novamente uma mulher e se manteve mulher. Em seguida, eles se casaram." Eu tinha parado de respirar em algum ponto depois da expressão „mudar de forma‟. Ainda agarrando o livro, eu encarei o distante espaço, um grande sentimento inchando no meu peito. "Está tudo bem, Kincaid? Cristo, você está estranha ultimamente." Eu pisquei, novamente entrando em sintonia com a realidade. O sentimento em meu peito estava arrebentando, se lançando para um glorioso vôo. Comecei a respirar de novo.


"Sim. Desculpa. Eu só tinha um monte de coisas na minha cabeça." Forçando leveza, acrescentei, "vou fazer o meu melhor para não ser muito estranha a partir de agora." Doug olhou aliviado. "Vindo de você, isso seria uma possibilidade difícil, mas ainda há esperança." "Sim", eu concordei, sorrindo. "Ainda há esperança."

Fim!!!!

Créditos: Comunidade Traduções de Livros [http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=25399156] Tradução: Rafaela [http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=86712537215477409 65] Tradução: Priscilla de Albuquerque [http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=86037583819241651 18]

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Skoob


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