Bec botefuhr dark brother 04 dark destiny (al2)

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Tradução efetivada pelo grupo


The Rose Traduções Juuh Alves Tradução: Cris Revisão Inicial e Final: Faby Leitura Final: Derli Formatação: Juliana Galvão.

Disponibilização:


Dark Destiny

Bec Botefuhr

Sinopse


Vocês estiveram com Willow e Jagger quando eles encontraram os seus “felizes para sempre" em Dark Endings. Sentiram seu amor. Sentiram seu alívio, mas não sentiram a dor que eles deixaram escondido em seu interior. Jagger matou seu próprio pai, sofreu em uma ilha, sozinho, forçado a lutar por sua vida. Agora, as memórias o estão alcançando. A realidade o atravessa. Está se tornando insensível. Ele está lutando para seguir em frente. Willow tem que fazer o que pode para ajudar seu marido, não importa como. Tem que ser a lutadora agora, tem que ser a que o ajuda a atravessar, mesmo que seja arenoso, ainda que doa, porque isso é que é o amor. Venham para esta última viagem entre os dois, e vejam como reconstroem suas vidas juntos pela última vez.

Prólogo


Jager Escuridão, nunca realmente se compreende o significado pleno dela até que você esteja consumido por ela. É apenas uma palavra, é apenas um lugar que espero nunca ter que ir. Uma vez que leva você, não é algo que pode ser facilmente libertado. Leva o seu corpo, sua mente, sua alma e coloca você em um lugar que ninguém pode alcançar. Leva sua felicidade e a esmaga em mil pedaços minúsculos. Leva a sua realidade e a atira para um longo, escuro abismo. Sentimentos? Eles não significam nada na escuridão. Amor? Isso é inexistente. A única coisa que existe no mundo das trevas, é você e seus pensamentos. Pensamentos que, eventualmente, serão completamente consumidos até que você não seja mais que uma casca. Isso é o que eu estou me tornando. Uma casca. Nada. Um homem sem coração. Um homem sem uma alma. Minhas ações estão ofuscando a minha realidade. Tudo o que pensei que eu acreditava, agora está nublado. Tudo o que eu pensei que eu amava não é mais que uma dor surda no meu coração. Não sinto nada. Estou entorpecido. Completamente envolvido pela escuridão que me rodeia e não consigo encontrar uma saída. Cometi um erro em vir aqui. Cometi um erro prometendo um final feliz. Cometi um erro, prometendo aos meus filhos que poderia ser bom para eles. Neste momento, a felicidade não é mais importante para mim do que a morte. Há mais de uma linha. Nada separa minhas emoções. Tudo tem sido um borrão, emoção escura. Vazio. Isso é tudo o que eu sinto. Vazio.


Willow Não é surpreendente a facilidade com que as coisas mudam em sua vida? Entre estar em uma situação maravilhosa para uma muito ruim. Ok, eu não deveria dizer isso, porque vamos enfrentar a realidade, a minha vida não foi exatamente maravilhosa. Pensei que, no entanto, depois de tudo ter acabado com Mick, eventualmente, as coisas iriam melhorar. Por um tempo isso aconteceu. Jagger estava feliz, eu estava feliz e tudo estava funcionando perfeitamente. Dei à luz minha segunda criança, uma menina bonita que chamamos de Leila. Ela trouxe o sol de volta para nossa escuridão, e por seis meses, as coisas eram tão... Ensolaradas. Em seguida, os pesadelos começaram. Começaram com algumas voltas e reviravoltas durante a noite. Jagger acordava ofegante, seu peito brilhando com uma camada fina de suor. Então ele começou a lutar. Começou a falar. Começou a dar socos. Foi então que tive que começar a dormir em outra cama. É quando as coisas começaram a dar errado. Ele começou a se retirar, seu rosto normalmente bravo estava caindo em um lugar que estava com medo de não removê-lo. A realidade é engraçada, às vezes só leva um tempo para afundar. Jagger matou o próprio pai. Realmente acreditávamos que não haveria angústia mental depois disso? Realmente achamos que seria tudo sol e rosas? Não. Claro que não. Deixamo-nos acreditar que talvez fosse ele. Deixamo-nos acreditar que ele não estava sofrendo. Quando o tempo todo, isso é exatamente o que ele estava fazendo. Sofrimento. Em seu interior. Nas profundezas de sua alma. Ele estava quebrando. Sua mente estava sobre seu coração, estava empurrando a parede que havia sido construída diretamente do nada novamente. Não sei o que fazer para ajudar. Não quando ele está longe de mim. O que posso fazer para torná-lo melhor quando ele não diz o que está acontecendo? Como se pode corrigir alguma coisa quando você não sabe o que quebrado? Como faz para ajudar alguém ficar melhor, quando ela não quer falar com você? Como cuidar de sua família, quando você está lutando contra tantos demônios? Não o faz. E esse é o problema.


Capítulo Um

Willow Os gritos de minha filha me tiram para fora do meu sonho. Reclamo e me movo, esfregando os dedos sobre meus olhos e por um momento e fico acordada. Quando a ouço chorar de novo, suspiro e levanto-me da cama. A cama em que estou sozinha. A cama em que não sinto Jagger há dois meses. A cama que não tinha nenhum sentimento de amor. Escorrego em meus sapatos e puxo um roupão antes de caminhar pelo corredor até o quarto de Leila. Vou suavemente para fora da porta e olho para dentro. A fraca luz está brilhando em seu rosto e posso ver que está sentada, olhando através das barras de seu berço. Não posso deixar de sorrir, porque não? Aconteça o que acontecer entre Jagger e eu, nossos filhos sempre nos fazem sorrir. Inclusive eles o fazem sorrir. - Ei, menina. – digo-lhe, - O que acontece? Ela chora um pouco mais forte, e a levantando do berço e envolvo meus braços em torno dela. Tem cheiro de sabonete de bebê, e um toque de Jagger. Aquele cheiro faz meu coração apertar. Sinto sua falta. Sinto falta de tudo relacionado com ele. Sinto falta de seus lábios nos meus. Sinto falta de seu corpo contra o meu. Sinto falta de seus braços em volta de mim. Engulo as lágrimas patéticas ardendo em meus olhos. Não posso chorar por algo que não pode mudar. Só tenho de permanecer lá por ele. É tudo o que posso fazer agora. Leila coloca a mão gordinha na minha bochecha e não posso deixar de sorrir. É linda. Como Cody. Com o cabelo escuro como Jagger. Com olhos verdes como os meus. Emaranho o dedo em um de seus grossos cachos escuros e o enrolo. - Você não consegue dormir, querida? Ela balbucia. Beijo suas bochechas, inalando seu aroma. - Mamãe vai trazer uma mamadeira, está bem bebê?


A coloco no berço e dou-lhe um chocalho. Ela balança ao redor, olhando para mim com aquela cara deslumbrante. Dou-lhe um último sorriso e então viro e saio do quarto. Ando pelo corredor em silêncio, para não acordar Jagger. Ele não dorme o suficiente, tampouco. Estou na ponta dos pés e o piso de madeira range, enquanto tento desesperadamente manter-me silenciosa. Felizmente para mim, conheço minha própria casa, porque não posso ver uma maldita coisa. Quando esbarro em um duro, peito quente... Sei que eu o acordei. Bem, isso ou Leila o acordou. Não me afasto. Por um breve momento, o inalo. Respiro, deixando seu perfume encher meu nariz. Sua pele é quente do sono o que só me faz querer mais. Desesperadamente eu quero apenas levantar a cabeça e capturar seus lábios com os meus. Envolver meus braços em torno dele e atrair seu corpo, sentindo cada centímetro de seu corpo duro. Não posso entretanto. Não que ele não me deixaria. Tenho certeza que ele iria tolerar, se eu insistisse, mas não vou insistir. Quero que ele me procure. Quero que ele me queira. Todo mundo me diz que é apenas uma fase, que ele não vai se sentir assim tanto tempo que eu só tenho que dar-lhe espaço. Então é isso que estou fazendo. Eu estou dando-lhe espaço. Não quero pressioná-lo, para não correr o risco de perdê-lo. Se eu perdesse Jagger, meu mundo iria desmoronar. O mundo dos meus filhos iria desmoronar. Ele é tudo para eles, para nós. Precisamos dele. - Me desculpe. - murmuro contra seu peito. Suas mãos se levam para embrulhar ao redor do topo dos meus braços e me empurra gentilmente de volta. Não é de maneira nenhuma de forma dura, mas é frio, sem emoção. - Leila? - ele pergunta, com a voz rouca de sono. - Sim. Vou preparar uma mamadeira para ela. - Eu faço. Volte para a cama. Sinto que meu estômago queima, em qualquer outro momento, essas palavras seriam doce, de um apaixonado esposo falando com sua mulher e ajudando-a, mas para mim... É só Jagger que está tentando evitar uma interação comigo. - Não, tudo bem. Eu me encarrego disso. Ele fica um momento em silêncio, em seguida, deixa cair as mãos. - Tudo bem, vou ficar com ela no quarto. Em seguida, ele caminha diante de mim, como se eu fosse nada. Como se ter meu corpo contra o seu não o afetasse mais. Isso me machuca mais do que jamais admitiria. A idéia de Jagger não ser mais apaixonado mais por mim... É demais.


Nego e me viro, antes de caminhar pelo corredor até a cozinha. Quando consigo encontrar a luz, deixo meus olhos se ajustarem antes de fazer uma mamadeira para Leila. Enquanto está esquentando em um pequeno pote de água, curvo meu quadril contra o balcão e tentou empurrar a dor do meu corpo. Você está fazendo a coisa certa, Willow. Você está fazendo o que qualquer um faria para alguém que você ama. Não é? Quando o pequeno alarme soa, pego a mamadeira e provo no meu pulso antes de desligar a luz e caminhar até o corredor. Quando passo no quarto de Cody, me encho de emoção. Ele está enrolado, respirando e é tão precioso. Ele tem quase dois anos agora, é a imagem de Jagger, e é tão impertinente também. Sorrio e fecho cuidadosamente a porta novamente. Quando chego ao quarto de Leila, encho-me de emoção. Jagger a está balançando, os braços rígidos ao redor de seu corpo pequeno e está sussurrando suavemente. Ela está olhando para ele, seus dedos se enredaram na corrente ao redor de seu pescoço. Cody costumava fazer exatamente o mesmo. Sinto meus olhos se encherem de lágrimas. Jagger me escuta na porta e olha para cima, pequenos parafusos elétricos estão correndo pelo meu corpo. Eles sempre fazem. Não posso olhar para ele e não senti-los. Ele está sem camisa, a tatuagem em seu corpo estão acesas sob a lâmpada. Ele tem trabalhado muito duro e seu corpo é firme, tonificado e bonito. Seus olhos azul-pálido vêem através da minha alma quando o olho. Seu cabelo escuro é agitado pela sesta e se vê positivamente deslumbrante. Preciso de toda a força dentro de mim para não me aproximar e passar minhas unhas em suas costas tensa. Quero-o que dentro de mim. Não o tive durante meses e, Deus, eu sinto falta dele. Sobretudo quando ele está me olhando. Forço um sorriso no meu rosto, mas vacilo. - Aqui está a mamadeira. Entrego-lhe a mamadeira e tento evitar que meus olhos viajem até o short de algodão que não está realmente suficiente para cima. Posso ver esse belo "V" de homem e posso ver seus músculos, puxar e apertar-se enquanto se move. Movo meus olhos novamente e ele ainda está olhando para mim. E só então que eu percebo que meus olhos estão ardendo com lágrimas não derramadas. Jagger pega a mamadeira da minha mão e seus dedos são elegantes. Rapidamente a solto e pega justamente no momento certo. Trago e me inclino, beijando a cabeça de Leila antes de virar e correr para fora do quarto. Escuto Jagger murmurar meu nome, nem tenho certeza se está me chamando ou apenas o diz, mas não paro. Quando chego ao meu quarto, fecho a porta e encosto as costas contra ela. Em seguida, baixo meu corpo devagar, sentindo a dura madeira contra minhas costas


enquanto me movo. Quando meu bumbum bate no chão, deixo escapar um soluço abafado. Pressiono minha mão sobre minha boca e me forço a respirar através dele. Enquanto o solto, tento não fazer barulho. Se Jagger me escutar, só piorará as coisas para ele. Eu tenho que ser a sua rocha. Não fui a que sofreu. Ele foi. Ele matou seu pai. Ele está lidando com a agonia dele. Jagger. Não eu. Tenho que estar aqui para ele. Mesmo que isso signifique deixar a nossa relação bloqueada para manter o equilíbrio enquanto ele se encontra. Eu vou fazer o que for preciso. Não importa o que. Eu vou corrigir nós dois. Jagger Vi em seus olhos, ela tentou escondê-lo, mas eu vi. Vi a dor. Vi o brilho de lágrimas e não fiz nada para detê-lo. Não que eu não me importo, eu o faço, por trás de tudo isso. Não posso mudar isso ainda, estou tentando me fazer sentir, mas simplesmente não posso. Tudo está dormente. Não sinto nenhuma emoção. Nem sequer me sinto deprimido. A melhor maneira de descrever o que está acontecendo diria que eu me sinto como um zumbi. É tudo o que posso relacionar agora. The Walking Dead. Sei que está machucando Willow, vejo isso todos os dias, a vejo lutando ao meu lado, quando, na verdade, tudo que estou fazendo é quebrar-lhe. É por isso que eu sei que isto é o melhor. No que me converti, ela não merece a experimentar. Há momentos em que eu queria chegar lá, mas temo que se eu fizer, vou dar algum tipo de falsa esperança de que não tenho certeza se posso tomar agora. Ela está melhor sem mim, apenas não pode vê-lo ainda. Ao longo do tempo, no entanto, ela vai. Meus filhos não precisam ver esse meu lado. O que está danificado. O que está ferrado. O que eles vão pensar de mim quando crescerem? Quando descobrirem que matei meu próprio pai? Olho para a minha filha dormindo em meus braços. Ela merece mais do que isso, mais que eu. É por isso que estou me afastando. Um dia, todo mundo vai ver... Eu fiz isso por eles. Willow - Estou indo para o trabalho. Viro-me e vejo Jagger caminhar na manhã seguinte, completamente vestido. Ele veste jeans velho desbotado coberto com manchas de graxa. Jagger trabalha como mecânico durante o dia. Acho que ele gosta. Não sei dizer. Ele não me diz. Encontro-me com seu olhar quando ele para e pega o celular e as chaves.


Oh, parece tão malditamente perfeito. Respiro e pressiono os dedos no balcão da cozinha. Quero dizer tantas coisas, mas não posso. Não posso nem começar a encontrar as palavras para explicar a confusão sangrenta na minha cabeça agora. - Está bem. – Sussurro-lhe. Ele levanta as sobrancelhas. - Você está bem? Estreito meus olhos para ele. - E você? Ele dá de ombros. - Bem. Ainda acho que ele não quer enfrentar o que está acontecendo. Não quer enfrentar que não temos tido relações sexuais por meses. Não quer encarar o fato de que nem mesmo dormimos na mesma cama. Recusa-se a reconhecer que não me tem chamado de bebê... Meu Deus... Quem se importa? Quem se importa com isso? Ele não está pronto. Quando estiver, eu estarei esperando. Assinto, é tudo que eu posso dar-lhe neste momento. Ele não vai aceitar qualquer outra coisa. Mesmo se pretende tentar, eu sei que realmente não quer fazê-lo. Eu sei que, no fundo, pouco a pouco ele me afasta. - Há algo que você quer dizer, Willow? - Ele pergunta, deixando seus olhos azuis olhar no meu rosto. - Não, Jagger, eu estou bem. - Você fugiu terrivelmente rápido na noite passada. O que te incomodou? O que me incomodou? Não. Nada em absoluto Jagger. Você não quer me foder. Não me toca. Não quer estar em torno de mim por mais de cinco minutos. Como isso pode possivelmente me incomodar? - Willow? - Eu disse que estou bem, Jagger. Fecho meus olhos e agarro mais forte o balcão. Willow, simplesmente, isso não é


culpa sua. Ele não sabe o que está fazendo. Isso é o que Angel segue dizendo. Ele não está pensando. Ele precisa de tempo. Quando tiver sua cabeça controlada, ele estará bem novamente. Só tenho que ser forte. Só tenho que me apoiar. - Tudo bem. Bem, eu vou para o bar com os rapazes depois do trabalho. É claro que malditamente o fará. - Tudo bem. - Você deveria sair com Ava e Jenny, elas sentem sua falta. Por que me sinto como se impusessem outra pessoa, para tentar esconder sua própria culpa por não ter vontade de passar mais tempo comigo? - Tudo bem, Jagger. Ele inclina a cabeça para um lado, olhando para mim por um longo momento e depois suspira. - Até mais tarde. E assim ele vai. Sem um beijo. Nem mesmo um sorriso maldito. Sinto meu coração se apertar dolorosamente e puxo uma respiração dolorosamente irregular. Minhas mãos tremem, forço as minhas pernas para ir ao fundo do corredor para a cama de Cody. A dor que eu sinto por dentro é tão... Tão... Horrível. Não posso nem descrever a angustiante, esmagadora dor em minha alma que eu tenho neste momento. Tudo estava indo tão bem. Como pode tudo ir tão errado, tão rapidamente? Tudo foi realmente apenas uma cobertura, Jagger estava apenas escondendo sua dor, porque eu realmente queria ser feliz? - Mamãe! Pisco e vejo Cody correndo pelo corredor com seu pijama do Batman a reboque. Ele tomou-a e agora está em execução com ele como uma capa sobre os ombros. Sorrio para ver meu filho correndo em minha direção apenas em fraldas. Quando ele chega, levo-o em meus braços e beijo seu rosto. Cheira como todas as crianças de manhã, doce e quente. Levo-o para a cozinha e deixo-o em sua cadeira antes de preparar o café da manhã. Não posso deixá-lo ver o meu lado ruim, acima de tudo, tenho que ser uma boa mãe para os meus filhos. Ainda estou presa em pensamentos sobre Jagger, quando meu telefone toca no balcão ao meu lado. Olho para a tela, Ace. Ele liga muitas vezes. Tento fingir que


é só para dizer olá, mas eu sei o que ele está fazendo, está tomando conta de mim. Não posso culpá-lo, não posso ficar brava com ele. Sem os meninos, não poderia enfrentar Jagger se afastando de mim. Só queria que às vezes, apenas, ligasse para falar sobre a vida. Isso não vai acontecer, no entanto, não agora, de qualquer maneira. Suspirando, pego e aperto o botão pequeno verde do telefone para responder. - Oi Ace. - Hey garota, como vão as coisas? É muito parecido com todos os outros, Ace não quer realmente saber como as coisas vão, quer saber como está Jagger. Sabe que está sofrendo, mas que se esconde por trás daquele rosto sem emoção. - Elas estão bem, Ace. Ele faz um som tisk tisk. - Dizendo-me mentiras de novo... Suspiro. - Bem, não está bem. Não sei o que dizer. Basta falar comigo. Honestamente, estou ficando sem idéias de como ajudá-lo. - Ele vai ficar bem, garota. Te prometo que vai voltar a ficar bem. Ele precisa de tempo. Está tudo fodido. Ele matou seu próprio pai, e antes disso foi basicamente preso e forçado a lutar. Essa merda mexe com sua cabeça. Precisa de tempo para processar tudo. - Ele está me afastando Ace. – Sussurro-lhe, com medo de ouvir a dor na minha voz. - Eu sinto sua falta. Preciso dele. - Ele te ama Willow, eu sei disso. - Estou começando a achar cada vez mais difícil de acreditar. - Não desista dele, ainda está lá. Ele vai melhorar. - Não tenho certeza se ele está tentando me convencer ou a si mesmo. - Nunca desistirei dele, apesar dele ter me deixado. O amo demais. Ele permanece em silêncio por um minuto e sua voz é mais alta uma oitava e mais feliz quando fala novamente.


- Então, como estão os meus dois monstrinhos? Sorrio. - Eles estão bem. Me mantém acordada durante a noite inteira. - Como todas as boas crianças fazem. - Como está Jenny? Ele fica um momento em silêncio. Percebo que os dois não passam muito tempo juntos, não posso ajudar, mas pergunto o que aconteceu. - Garota, eu não tenho certeza, não a vi esta semana. - Vocês dois ainda estão juntos? - Não tenho uma maldita idéia. – Rosna. É uma pena, realmente, honestamente pensei que Jenny adorava Ace. Ela tem ficado ocupada com o trabalho ultimamente e parte de mim se pergunta se talvez, não quer a vida que Ace tem para oferecer. Ele é um homem tão gentil, no entanto, eu gostaria de olhar para além do seu estilo de vida. Além disso, ele é bonito como o inferno. Todos os caras são, mas Ace, em minha opinião, é quase tão deslumbrante como Jagger. Ele tem grandes olhos castanhos e esse sexy cabelo castanho-escuro despenteado. É maior fisicamente que Jagger, o que não é pouca coisa, porém, sentado é mais corpulento que Jagger. - Está tudo bem, Ace? - Digo finalmente. - Nada que você deva se preocupar, as coisas têm sido agitadas. Isto é tudo. - Essa é uma maneira simples de dizer. - murmuro. - De qualquer forma, estou apenas te verificando e queria dizer-lhe para não se preocupar com Jagger hoje à noite, vou mante-lo na linha. - Obrigada, Ace, creio que ele necessita de seus caras. - Bem, agora Angel e Ava estão de volta de suas férias e Bull voltou para casa após visitar sua irmã, todos podem começar a colocar as coisas de volta nos trilhos.


- E quanto a Maggie? Alguém tem ouvido falar dela? Um momento em silêncio. - Não. - ele diz, sua voz é mais suave agora. – Não tenho ouvido nada. - Acha que ela está bem, Ace? - Honestamente não sei, tentei ligar várias vezes, mas ela não me atende. Acho que ela só precisa de algum tempo para processar o que aconteceu. - Jagger poderia usar sua ajuda. - Ela voltará, Willow, sempre faz. - Ele suspira profundamente. - Tudo bem, Leila está chorando então é melhor eu ir. Venha nos ver mais vezes Ace, sentimos a sua falta. - Eu vou garota, prometo. Até mais tarde. - Adeus, Ace. Desligo o telefone e olho para baixo por um longo momento, antes de colocá-lo em cima do balcão. Começo a andar pelo corredor, pensando em Maggie enquanto faço isso. Ela desapareceu depois que soube que Jagger matou Mick. Acho que foi demais para ela. Eu sei que Ace tentou entrar em contato com ela, que de todos os caras, ele parece se dar bem com ela. Jagger disse-me que ela a conhece por mais tempo, além dele, é claro. Penso em todos os caras e me alegro por todos estarem de volta na cidade. Poderiam ser justamente o que Jagger precisa. Talvez precisa se sentir no controle novamente. Agora que estão de volta, poderão empenhar-se para aprender mais. Só espero que saiam desta rotina onde estão, porque, honestamente, se dependesse de mim e eu tive que ir por mim mesma, tenho medo que eu ia desmoronar e falhar. Estou ficando sem idéias. É hora para algumas caras novas e novas maneiras de chutar o meu homem do seu lugar escuro. Os caras são a melhor solução possível para isso. Tenho quase certeza disso.


Capítulo Dois

Willow - Oh! Eu senti tanta saudade de você! Sorri com a sensação dos braços de Ava ao meu redor. Tenho sentido saudades dela mais do que as palavras podem dizer. Ela saiu por um mês e tenho estado sozinha sem ela. Aperto firmemente, deixando que salte para cima e para baixo com a emoção de estar em casa e nos encontrar novamente. Quando se afasta, sorrio e agarro seu rosto. Ela está verdadeiramente radiante, como se ele estivesse renovada e pronta para começar de novo. Suas bochechas são rosadas e seus olhos brilham. Ava é verdadeiramente feliz. Sei que tem muito a ver com Angel. - Senti saudades de você. – Digo-lhe, deixando ir seu rosto e sorrindo-lhe por cima do ombro ao loiro, de olhos azuis, de pé que está atrás dela. - Angel. – digo-lhe, andando em volta dela para lhe dar um abraço.- Bom te ver cara. - Irmã Dark. - Murmura usando o mesmo apelido novamente em mim. - É bom ver você também. - Tenho saudades dos dois. - Digo, me afastando para trás e olhando sobre ambos. - Oh. - Ava suspira. - É tão bom estar em casa. - Tia Ava! Nós nos viramos para ver Cody correr pelo corredor. Ele salta para os braços de Ava e ela ri, fazendo sua vez.


- Cody, meu bebê! Olha, você está muito maior! Ele beija a bochecha dela e ele lhe sorri. Quando o põe para baixo, ele corre para Angel, envolvendo os braços pequenos em torno das pernas de Angel. - Hey amiguinho! Ava tem razão, você cresceu muito. Sorrio. – Ele cresce a cada dia, fico impressionada. - Onde está a minha pequena Leila Belle? Rolo meus olhos e engancho o braço através de Ava. - Ela está dormindo. Você e eu temos muito que falar. - Jagger está no trabalho? – Grita Angel. Fico rígida e Ava nota, mas rapidamente cobru-o com um sorriso. - Sim, mas Ace organizou uma reunião para todos no bar mais tarde. - Parece bom. Querida, irei para casa para desfazer as malas. Te chamo mais tarde. Ava dá um premiado sorriso. - Tudo bem, te verei mais tarde studley. Ele lhe sorri e atinge com Cody antes de sair. Ava se vira para mim, quando ele sai, o rosto se torna grave. - O que está acontecendo? - Primeiro, você acabou de chamar Angel de studley? Ela ri. - É uma longa história. Eu rolo meus olhos. - Você é louca, mas Deus, eu senti sua falta. - Tudo bem, então, me diga o que está acontecendo com você e com o bonito


criador. - De verdade, – digo-lhe, com indiferença.- Não é nada. - Realmente? - Diz erguendo as sobrancelhas. - Vai fingir que não é nada? Eu senti que você ficou rígida quando falou de Jagger. As coisas não estão um pouco melhor? Suspirando em derrota, deixei cair meus ombros. Ava não o deixaria passar e me conhece quase melhor do que eu me conheço por vezes. Não posso evitar isto. - Não, as coisas não estão melhores. - Oh,Willow, me diga o que está acontecendo. - Tudo, Ava. Não posso seguir mais com ele. Apenas fala comigo. Somos apenas duas pessoas que vivem em uma casa. Sem paixão. Porra, ele nem sequer beija a minha maldita bochecha mais. - Oh, querida. Trago e olho-a. Ela pega a minha mão e me dá um sorriso amigável. - Não sei o que fazer. Ele está afundando e não sei como fazê-lo melhor. - Pensei que as coisas estava bem com os dois depois do que aconteceu com Mick. Sei que as coisas foram piorando, mas não acreditei que ele tinha ficado tão mal. Assinto e desvio o olhar por um momento. Ela está certa. As coisas estavam bem por um tempo depois de Mick, acho que nós estávamos vivendo uma fantasia, é evidente que Jagger não estava bem por dentro e só agora está mostrando mais e mais. - Acho que foi porque as coisas aconteceram tão rapidamente. Fiquei grávida, mudamos de casa, nos casamos, ele conseguiu um emprego e as coisas foram apenas à um milhão de quilômetros por hora. Em seguida, nos estabelecemos aqui e tudo ficou mais devagar. Depois do enorme briga entre Maggie e ele, é que realmente começou. É como se de repente ele percebeu o que tinha acontecido. Ele começou a ter pesadelos. Então começou a se afastar de mim. Paramos de dormir na mesma cama porque ele não confiava em si mesmo ao meu lado. Em seguida, finalmente, sexo foi diminuindo até chegar ao ponto que nós não tivemos mais nada por dois meses. Agora... Mal fala comigo. Ava olha para mim, um pouco surpresa, mas principalmente ferida.


- Aw querida, não posso imaginar o que você deve sentir. Tentou falar com ele? - Não sei como. Conversei com os caras, e a maioria deles diz que ele apenas precisa de tempo. Apenas tem que enfrentá-lo. Acho que eles estão certos, então apenas deixei-o ir. Não lhe pressionei ou perguntei por que sequer nem olha para mim. Só deixei-o fazer o que ele tinha que fazer, mas está lentamente me matando Ava. Não sei quanto tempo posso estar com ele, e olhar para mim como se fosse nada, como um companheiro de casa. Estou o perdendo. Lentamente, sem pausa, ele está se afastando. Ava está aflita por mim. Leva um momento, como se para decidir qual é a melhor coisa a dizer depois e fala devagar. - Talvez situação, precisam você tem

você precise falar com ele. Às vezes, quando alguém está em sua as coisas podem ser um pouco embaçadas. Às vezes, tudo que eles é de alguém para trazê-los de volta à realidade. Talvez seja isso que que fazer, trazê-lo de volta à realidade.

- Não sei como fazer isso. - Pare de estar ao seu redor, Willow. Pare de ser cuidadosa com o que você diz. Pare de mimá-lo. Tem que enfrentar isso. Tem que encarar a si mesmo. Trata-se de sua família também, não se trata apenas sobre ti para fazer o trabalho. Pare de fazer o que você diz, por medo de magoá-lo. Volte a ser a gritona, a teimosa Willow que todos nós conhecemos e amamos. Não se deixe chafurdar em algo que não pode mudar. Talvez tempo seja o que precisava, mas lhe deu tempo. Se não quer falar com você, Willow, tudo isso de ir devagar ao redor não vai ajudar. Volte à realidade e traga-o de volta com você. Assinto, sentindo meu corpo tremer. - E se ele não me quer de volta? - Então ele não a merece. Meus olhos se enchem de lágrimas, e Ava as limpa delicadamente com um lenço. Antes que possa dizer qualquer outra coisa, a porta se abre e Jagger entra. Está segurando sua mão, que está envolta em uma bandagem. Levanto-me rapidamente, lutando de novo, mas ele dá um passo atrás. Paro abruptamente com seu movimento desigual, sem dar um passo mais perto. - O que aconteceu? –Pergunto-lhe. - Me cortei, mas já está bem. Foi suturado. Nada de importante. Não posso


trabalhar por alguns dias. Olho para ele, ferida. Mais uma vez ele está me sacudindo. As palavras de Ava vêm à mente, e ergo os ombros. Hoje, pelo menos, estou cansado de se sentir assim. Se ele está em casa, então ele pode muito bem fazer algo produtivo. - Bem, então, você pode me ajudar aqui com as crianças. Não vai te matar puxar o dedo e fazer algo com eles. Seus olhos se arregalam, e por um momento, na verdade, parece surpreso. - Eu te ajudo bastante. Volto-me, sem se importar em mostrar qualquer preocupação com o dedo. - Você se levantar uma ou duas vezes durante a noite não é estar ajudando Johnny. Portanto, se você não pode trabalhar, então você vai estar aqui com eles, enquanto eu saio com a Ava. Nós vamos jantar hoje à noite com todos os rapazes. Você não pode ir até o bar se sua mão dói. Então, vamos trazer algo pra você. Tenho que conseguir comida. Ava está olhando entre Jagger e eu, mas posso ver o orgulho em seu rosto. Caminho com ela e vamos pelo corredor. - Leila não está acordada ainda, então terá que vê-la quando acordar. Só vou me trocar. - Willow... - Jagger começa, mas não me viro. Quando chego ao fim do corredor, escuto-o dizer Ava. - Ela acaba de me chamar de Johnny? Ava fica em silêncio por um momento e, em seguida, diz. - Sim, creio que te chamou Johnny. Sorrindo, vou rapidamente trocar-me. Talvez Ava tenha razão, talvez deixar que Jagger se comporte assim não lhe faz nenhum favor. Pego meu cabelo e amarro-o rapidamente, em seguida, lavo o rosto e puxo alguns dos meus sapatos antes de voltar para a cozinha. Jagger está de pé, conversando em voz baixa com Ava. Seu rosto não tem expressão, e tenho certeza que ela percebe. Quando saio, ambos giram. Cody sai correndo da sala de TV e quando ele vê Jagger, seu rosto se


ilumina. Dói-me que Jagger não é o pai que deveria ser. Sei que os ama, que morreria por eles, mas é tão vazio. - Cody, amigo. - diz, mas sua voz não é o mesmo que costumava ser quando falava com seu filho. Felizmente para nós, Cody não percebe. Ele idolatra Jagger. - Papai! Aproximo-me, inclinando-me para acariciar o rosto de Cody com meus lábios. - Você e papai vão ficar hoje, grandalhões. Mamãe vai estar de volta em um par de horas, está bem? Ele balança a cabeça, feliz por passar algum tempo com seu pai. Vou para o balcão e pego as minhas chaves. Jagger olha para mim, e por um longo momento, nossos olhos são detidos. Então faço algo que não acho que teria a coragem de fazer. Inclino-me, pego a parte de trás do pescoço dele e o puxou para perto. Pressiono meus lábios nos dele, que não é nada apaixonado, mas é a primeira vez que sinto seus lábios em meses. Ele permanece em pé, completamente chocado, e quando afasta os olhos estão arregalados e confusos. - Divirta-se. Logo, pego a mão de Ava e dou volta, para fora da porta. Quando saímos, Ava se vira para mim e seus olhos brilham de entusiasmo. Ela s e contêm até que estejamos em seu carro, em seguida, ela grita em voz alta e se estica para me abraçar. - Oh meu Deus! Isso foi épico! Você deveria ter visto a cara dele! Ele não sabia o que o atingiu. - E realmente me senti bem, só posso dizer isso. – Rio alto. - Não sabia o que fazer, sinceramente acredito que colocou o homem em estado de choque. Quando o beijou, tenho certeza que quase deixou Cody cair. Sorrio mais ainda. - Bem, talvez ele só precisa de uma mão firme. Obrigada Ava por fazer isso comigo. Sei que você, provavelmente, tinha o suficiente para fazer hoje. Ela nega e balança sua mão, em seguida, liga o carro.


- Depois desse show, todo o meu dia é seu! Quando saímos, nós duas começamos a rir de novo. Este poderia ser um dia muito interessante.


Jagger Maldito inferno. Ela não acaba de fazer isso! Sinto um tremor de raiva no peito, que é um princípio, mas a maioria é de choque. Ava está de volta em seu ouvido, e vejo claramente convencido. Movo minha mão para esticar o dedo latejante, foda, minha mente não está nisso agora. Quase corto a porra do meu dedo. Esta merda está fodidamente me colocando mal. Olho para o meu filho, que olha para mim com expressão esperançosa. Agacho, erguendo os braços. Não que eu não queira passar um tempo com ele e Leila, mas merda, Willow estava sendo uma cadela diretamente. - Hey Cody, você gostaria que Shayla viesse jogar com vocês? - Sim! – Exclama. - Muito bom amigo, papai vai chamá-la em breve, ok? Shayla é a nossa babá. Willow, honestamente, não acreditaria que fodidamente eu estaria aqui só porque ela disse que o fizesse, certo? Caminho pelo corredor até o quarto de Leila. Posso ouvir seu murmúrio, quando apareço, ela vira a cabeça e olha para mim. É bonita como um botão essa menina, Willow diz que ela parece comigo, mas tudo que eu vejo quando olho naqueles olhos verdes, é sua mãe. A levanto de seu berço, e ela coloca uma mão gordinha em torno de minha corrente. Meus dois filhos encontraram um fascínio nessa corrente, não sei por quê. - Hey, pequena flor. – Digo-lhe, minha voz é monótona. – Você quer uma mamadeira? Ela gorjeia novamente, o que acho que é um sim. Levo-a para a cozinha e a deslizo para o banco, então preparo uma mamadeira. Meu telefone toca quando lhe entrego a mamadeira, olho para baixo na tela. Porra, isso é apenas o que eu preciso, uma maneira de fazer ficar com raiva por me deixar aqui com as crianças. Sei exatamente o que está fazendo, também sei que não vai funcionar. - Sim, já vou. - Digo, ao atender o telefone. – Nos vemos lá em dez minutos.


Desligo e olho na geladeira pelo número da babá. Quando encontro-o, eu o chamo. Shayla atendeu no segundo toque. - Olá? - Shayla, sou eu Jagger. Você pode olhar as crianças por algumas horas? - Claro, quando? - Agora, se você puder. - Estou chegando! Ela mora três casas abaixo, e com certeza, dez minutos mais tarde está em minha porta. Deixo-lhe entrar e vejo em seu rosto uma explosão de cor quando ela olha para mim. Maldita, ela acha que não é óbvia, mas é tão fácil de ver. Juro por Deus, que é uma porcaria. - Willow volta em um par de horas. - Tudo bem. - Diz, aproximando-se de Leila e gentilmente acariciando seus cabelos. – Olá bebê! Ligo pros caras e lhes digo que estou a caminho, e fico de costas para Shayla, assim, não pode ouvir a minha conversa. Quando termino, beijo meus filhos de novo, então me dirijo para a porta. Sim, vamos ver como as coisas funcionam.


Willow Ava e eu vamos fazer compras e rimos durante todo o dia. O momento que verifico as horas, já é depois das quatro da tarde. Sei que Jagger teve, provavelmente, o suficiente por agora, então fomos para casa. Ava me deixa e promete voltar em um par de horas com os caras. Pego minhas sacolas e vou para a porta, e é quando percebo que a van de Jagger não está. Pergunto-me se ele levou as crianças, abro a porta e entro. Meu filho me dá as boas vindas, e por um momento meu sangue congela. Então vejo Shayla, nossa babá, que sai da cozinha com Leila. Agora, meu sangue ferve. - Willow, Olá, está em casa. Tragando e forçando-me a respirar profundamente, digo: - Onde está Jagger? Seu rosto é um pouco vermelho. - Ele... Chamou-me cerca de três horas atrás e perguntou se eu poderia tomar conta por. Tento conter minhas emoções, mas agora eu vejo vermelho. Ando com calma e paro na frente dela. Shayla é uma garota muito atraente, com longos cabelos loiros e olhos verdes. Está próxima de seus vinte anos e muitas vezes fica com crianças para mim quando vou trabalhar ou saio para um encontro. - Ele disse para onde estava indo? A cor vermelha em suas bochechas se aprofundou. - Bem, uh, sim, mas... - Shayla diga-me, se você valoriza o seu trabalho aqui diga-me agora. - Eu gosto muito do trabalho Willow, realmente. Dou-lhe um olhar. - Então me diga onde ele está.


- Ele chamou alguém. Eu o ouvi dizer... - Olha para baixo. - Ace, bebida e... Seios. Isso é tudo que eu preciso para ir sobre a borda, deixo cair as sacolas no chão e volto para a porta. Meu coração está batendo tão alto que posso senti-lo batendo em cada ponto do meu corpo. Quando chego à porta, viro e digo calmamente: - Por favor, olhe-os por mais meia hora, não demorarei. - Claro. Abro a porta e vou para o meu carro. Abro e entro, rapidamente dando uma marcha atrás quase colidindo com um carro descendo a rua. Depois de uma massa de buzinas, finalmente, saio e vou rapidamente para o nosso bar local. Sei exatamente onde Jagger. Sei que é provavelmente ruim porque Shayla o ouviu e está tentando enviar uma mensagem. Essa mensagem é que não deveria enviar merda. Minha visão borra com raiva e dor é como um enxame através do meu corpo. Quando paro no bar, pulo no meu carro e entro como uma tempestade através das grandes portas de madeira no espaço aberto lotado. No meio da sala, em um palco iluminado com luzes cor de rosa. Mulheres de topless em poles giram. Vejo-o agora, sentado com Ace, Rusty e Bull. Todo mundo está olhando loiras de fio-dental ao redor do pole. Estou prestes a estourar e trazer meu punho em seu rosto, quando vejo sua expressão. Ele tem aquele sorriso preguiçoso, uma covinha na bochecha está aparecendo. Paro. Paro o meu corpo de ir mais longe. Me quebra. É um olhar que eu vi há muito tempo em Jagger, antes que nos apaixonássemos. Tão, despreocupado, um olhar de: eu faço o que eu quiser porra, o que eu quero, olha. Sinto as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, mas não me incomodei em detê-las. Quando ele se vira e me vê ali, chorando e soluçando como uma menina patética, ele se levanta. Os outros caras viram e quando me vêem, os olhos se abrem. Jagger parece confuso e seus olhos vagueiam sobre mim. Ele dá um passo à frente, mas corro para fora, mas Ace aperta seu braço e diz algo a ele. Não vejo nada, porque estou empurrando através da multidão até chegar à porta. Quando bate o ar fresco, corro para o meu carro. Pouco antes de chegar, pega o meu braço e gira ao meu redor. É Ace. Reajo mal, minha mão ataca e socos limpa através de seu rosto. Ele estremece e dá dois passos para trás. - Como você pode Ace? Como você pode trazê-lo aqui e deixar que ele se embasbacar com outras mulheres? Eu pensei que todo mundo se preocupava comigo! Eu pensei que você se importava, mas... Você é o mesmo! Ele olha ferido.


- Willow, não. Nunca deixei que as tocasse, apenas pensamos... - O quê? - Grito. - Que poderia sentir alguma coisa assistindo a um grupo de meninas que acenam seus seios em seu rosto? Que talvez o faria se sentir melhor? Supõe-se que eu deveria fazê-lo se sentir melhor, Ace. Seria eu a fezê-lo sorrir. Não elas. Como você pôde? - Willow, não estávamos tentando feri-la. Estávamos olhando. Ele precisava de uma pausa, apenas algum tempo para se sentir como um homem. Para sentir isso novamente. Minhas lágrimas estão nublando a minha visão quando digo asperamente. - Para sentir-se como um homem? Você está falando sério? Um homem não precisa de um monte de mulheres nuas para sentir novamente. Se todo mundo acha que é o que precisa, então estou perdendo tempo. Pior ainda, se isso é realmente o que precisa, então eu acabei aqui. Não mereço isso, o amo, todos sabem que o amo. Ele sabe que eu o amo. Ele está escolhendo esse caminho, e não posso estar nele por mais tempo. Afasto-me dele, não querendo justificar meus sentimentos por ele por mais tempo, mas é evidente que não dá a mínima sobre como me sinto agora. - Willow! - Ace grita, batendo com a mão no teto do meu carro. Fecho a porta e só quando eu vou, vejo Jagger sair pela porta da frente. Nossos olhos se encontram apenas um momento, e então saio. O caminho para casa é doloroso e lento. Quando finalmente chego, Shayla coloca as crianças na cama. Ela se preocupa comigo, mas a pago e agradeço-lhe, em seguida, a envio pro seu caminho. Ava tem ligado repetidamente Acho que ouviu o que aconteceu. Aposto que todos ouviram o que aconteceu. Enquanto verifico meus filhos, pego uma garrafa de vodka, e entro no meu quarto, fecho a porta e fico segura. O sentimento em meu peito arde em cada parte de mim. Tenho medo desta vez... Realmente o perdi. Inclusive não sei o que dizer-lhe. O que posso fazer? Tenho que checá-lo? Vamos tentar e falar? Deixo-lhe? Não sei. Nada faz sentido. Nada disso é a forma como foi concebido para ser. Não posso perder o homem que lutei tanto para manter. Como pode ser justo? É este o caminho que estamos destinados a viajar? Ele é tudo para mim. Eu só quero que, por um segundo, haja algo dentro dele para mim. Este não é o fim para nós. Nem sei se ele me ama mais. Nem sei se quer me amar


mais. Onde posso ir a partir daqui, quando o único homem que eu amava... Não me ama também? Minha vida sem Jagger... Está vazia. Sem Jagger. Eu estou vazia.


Capítulo Três

Willow Escuto a porta do seu quarto fechar, sei que está em casa. Levantando-me, movo apenas um toque. Bebi uns goles de vodka agora, e a aliviou a dor? Claro que não, mas torna-se mais fácil de lidar com ele. Giro minha maçaneta da porta e entro no quarto. Posso ver a luz fraca no quarto Jagger, então começo a andar em direção a ela. Realmente não sei o que eu pretendo conseguir com esta visita curta, mas eu tenho que falar com ele. Só tenho de conseguir isso. Tem sido claramente muito tempo e as coisas não estão a melhorar comigo esperando e deixando-lhe passar. Portanto, é hora de resolver isso de uma vez por todas. Quando chego ao quarto de Jagger, abro cuidadosamente a porta. Olho para fora e vejo Jagger de pé na janela, olhando para fora. Leva apenas calça jeans e oh, olha a luz divina da lua. Ele está segurando um copo de uísque em uma mão e a outra mão firmemente pressionado contra o vidro. Quando me ouve, ele se vira e nossos olhos se encontram. Naquele momento, sei o que tenho que fazer. Não para ele, mas para mim mesmo. Preciso de minhas respostas, e sei exatamente como chegar lá. Coloco a garrafa de vodka para baixo, e seus olhos se voltam para baixo, em seguida, volta para mim. Estou caminhando em direção a ele, lentamente, cansada. Estou arriscando muito, fazendo isso, sei que eu faço, mas eu tenho que tentar. Quando paro na frente dele, eu posso sentir o cheiro do álcool em seu hálito. Posso dizer pela névoa em seus olhos que ele está bêbado. Estendo a mão e aperto a minha mão em seu peito, e ele estremece. Não me afasta, embora. Então continuo. Reuno todas as minhas forças, caio de joelhos. Escuto sua respiração afiada, mas não lhe dou tempo para reagir. Agarro sua calça jeans, puxando o botão de cima e abertura atirou-os para baixo. Quando seu pênis brota livre, está duro e latejante. Isso tem que ser bom... Certo? Os piercings brilham sob a luz da lua e não posso ajudá-lo, me inclino para frente e deslizo a minha língua sobre eles. Jagger silva e tenta dar um passo atrás, mas agarro seu jeans e puxou-o para trás.


Envolvo minha mão em torno de seu comprimento e aperto. Ele começa a ofegar, e o escuto dizer que tenta dizer algo, mas suas palavras foram cortadas quando sob a cabeça e levo seu pênis na minha boca. Seu grito ofegante me incentiva. Deixo escapar toda a sua extensão para o fundo da minha garganta, então lentamente solto-o novamente. Para cima e para baixo, deixo que minha boca o trabalhe. Sua mão emaranha no meu cabelo e com voz rouca diz: - Willow, pare, por favor. - É um apelo doloroso, e cheio de desespero. Não paro, estou sugando e puxando meus lábios. Minha outra mão alcança-o e agarra suas bolas, rolando-os delicadamente na minha mão. - Merda, por favor. Pare. Pare. Ele agarra meu cabelo e puxa minha cabeça para trás, mas é tarde demais. Seu pênis da espasmos e começa a escorrer. O primeiro jato quente atinge o lado do meu rosto, o resto cai no chão em grossos jatos longos. Os dedos de Jagger estão em meu cabelo e minha cabeça está se voltando contra o vidro, o seu corpo está tremendo e fazendo um som de dor. Quando me solto tropeço para trás e aterrisso em minhas costas. Uso a palma da minha mão para limpar a sua libertação na bochecha, em seguida, olho para seus olhos. Ele sobe suas calças de brim, e está sacudindo-se tanto que seu corpo está tremendo. Levanto-me, e meus joelhos oscilam quando caminho em direção a ele. - Jagger, Eu quero mais. Eu quero... - Não. - Fala com voz áspera. - Não. - Por Favor. - Choro, aproximando-me, mas ele levanta a mão. Detendo-me. - Não, não farei isso. Não vou foder você. - Por que não? - Grito, empurrando seu peito. Ele olha para mim com expressão feroz. - Porque você não quer isso, Willow. Não quer que te foda quando estou assim. - Não me diga o que eu quero! – Grito-lhe, chutando uma cadeira com raiva. - Não se atreva a me dizer o que eu quero! Fingindo que esteve aqui durante os últimos dois meses malditos. Joguei seu joguinho de tratamento de silêncio. Deixo você ir sem me tocar. Não me diga que não, Jagger. Apenas deixe-me fazê-lo. Apenas... Deixe-se fazê-lo.


- Não! – Ele rosna baixo e profundo. - Por quê? Diga-me porquê? - Porque isso é tudo o que será, Willow. Tudo o que farei é foder. Não vou sentir absolutamente nada, apenas te foder. Isso não é o que você quer. Você quer que eu faça amor. Me quer dentro de você, e quer que eu sinta alguma coisa. Eu não quero! Está ouvindo? Não quero! Tudo o que será, será uma maldita foda sem emoção! Isso me bate com força, no coração. Vou para ele, atingindo-o duro com o meu corpo. Ele tropeça para trás, mas consegue pegar antes que vire o punho. Agarra meus braços e aperta contra o peito, se aproximando. Contorço, mas não posso sair de seu aperto. Está muito forte. - É por que não sou boa o suficiente? – Sussurro na minha dor. - Eu te amo, Jagger. Eu tentei tanto, mas eu não sou boa o suficiente. Por que não me deseja? Arremeto de novo, mas mantém o meu corpo para a frente. Nossos peitos batem juntos e nossos lábios fazem também, ao mesmo tempo exato. Então, tudo acontece tão rápido, tão agressivo, é quase assustador. Ele me beija com tanta fúria, que posso provar o sangue, mas não paro. Conecto meus dedos em seu cabelo, deixando minhas unhas correrem sobre sua pele quando aprofundo o beijo. Ele me empurra de volta à mesa no canto da sala. Quando minhas costas bate para trás na madeira, ele se curva ao redor e remove tudo. Ouço as coisas estilhar-se no chão. Jagger agarra meus quadris, levanta minha bunda para ficar bem na linha, em seguida, para baixo e puxa minha calça, levando minha calcinha com ela. Em seguida, seus dedos estão dentro de mim. Profundo. Duro. Gemo enquanto sua outra mão está emaranhada no meu cabelo e ele me beija com raiva, seus dedos são empurrados para dentro e para fora, dentro e fora, o que me leva à borda. Quando gozo, é furioso e intenso. Cuspo maldições contra ele e me convulsiono tudo ao mesmo tempo. Ele pega sua calça jeans, puxando-a para baixo o suficiente para liberar seu pênis, então está se enfiando em meu interior. Não é pacífico, e não me importo. Meus dedos deslizam para baixo em suas costas, minhas unhas rasgam sua pele, enquanto dirigia em direção a mim. Uma mão está sobre a mesa, o outro tem a minha perna, mantendo-a em torno de seu quadril quanto ele empurra, dentro e fora. Arqueio a cabeça para trás, gritando em êxtase enquanto bombeia mais forte, mais rápido, trazendo-me mais perto de algo que precisava tão desesperadamente. Quando o encontro, minhas unhas afundam em suas costas com tanta força que ruge com dor e prazer, enquanto acompanha-me na minha libertação, correndo com tanta força que o nosso corpo treme. Quando chegamos


tão alto, ele se afasta. Pego a mesa para não cair ao subir sua calça jeans e sai, indo por todo o quarto. Há sangue correndo por suas costas e levanto minha mão trêmula e olho para os meus dedos sangrentos. Jesus, o que acabei de fazer? - Foda! - Silva Jagger, caminhando ao redor do quarto. - O que... Foi isso? – Sussurro-lhe, puxando minha calcinha novamente. Ele se vira para mim, seus olhos são selvagens. - Foi uma foda, Willow. Não foi nada mais que uma muito boa foda. - Você não quer dizer isso. – Digo-lhe, sentindo o aperto em meu peito. - O que eu digo é sério! Você não vê o que está acontecendo aqui porra? Não, me importo porra. Eu lhe disse que não era o que você queria, quanto mais você tem que ver para crer que estou fazendo o melhor ficando longe de você. - Não me diga o que é melhor para mim, Jagger. Ele cerra o maxilar. - Não posso fazer isso, não posso... Ser isto. - O que significa isso? - Digo, cerrando os punhos contra as minhas coxas. - Preciso... Preciso de tempo. Não posso estar aqui. -Você vai me deixar? - Ranjo, sentindo meu corpo começando a tremer. - Sim, eu vou. A maneira como ele diz, tão vazio, tão frio. Faço um som alto estrangulado com a mão no meu coração. - Jagger, não pode... Você não... Ele olha para mim.


- Você não vê o que é melhor? - Como é que é o melhor? Somos sua família, Jagger! - Sim, e isso me importa uma merda! Ele ruge. Ofegante, tropeço para trás. Mal posso respirar quando processo suas palavras. Não me importa, me importa uma merda, tudo se repete uma e outra vez em minha mente até que tenha algum tipo de sentido. Oh Deus. - Você não vê Willow. Não sinto nada. Nem por você. Ou por minha família. Por qualquer pessoa. Estou fodidamente dormente. Não tenho nada dentro de mim. Lágrimas quentes se derramam dos meus olhos e corre pelo meu rosto. - Você não nos ama mais? Ele pega o cabelo e faz um som de dor. - Eu... Não posso explicar. Estou certo de que por baixo de tudo, quero tudo como antes. Se, pelo menos, estivesse apenas dormente diria que não, que não te amo mais, mas não é apenas sobre você. É tudo. Não sinto nada. Não sinto felicidade. Ou tristeza. Nem a raiva. Nada. Estou tão insensível que esqueçi como são os sentimentos. Sinto meus joelhos tremerem, então pego a mesa atrás de mim para manter o equilíbrio. - Somos a sua família... - Sussurro, minha voz é muito quebrado para ser utilizada. - Os seus filhos estão lá. - E, neste momento, estarão em melhor situação sem mim. - Diz, com a voz um escudo oco de dor. - Isso não é verdade! - É a verdade! Não posso fazer isso, Willow. Não posso continuar fingindo que não estou sofrendo. - Tenho tentado ajudá-lo! – Digo-lhe, piscando através da névoa que cobre minha visão turva. - Sentei aqui tentando te ajudar, mas você não quer falar comigo. - Maldita seja, não há nada para falar! O que você quer de mim? Realmente acha que eu posso voltar a isso e estar completamente de acordo? Matei o meu próprio


pai, Willow. Como diabos espera que concorde com isso? Como espera que eu siga em frente? Diga-me, maldita seja, me diga como fazê-lo ir porque estou sem idéias. A única coisa que resta é fugir. Não posso estar aqui. Não posso fazer isso. Não posso deixar que meus filhos me vejam assim. Não posso lhes destruir. - Estávamos bem. - Choro. - Você voltou e estivemos bem. Como mudou tão rápido? - Ainda estava no topo, estava livre e foi bom. Mas simplesmente não deu certo. Não posso continuar fingindo que está tudo bem. Você tão pouco. Sabe que eu tenho que fazer isso. - Não me deixe. - Imploro, caindo de joelhos. - Jagger, por favor. Eu amo você. Ele olha para mim, lágrimas estão escorrendo pelo rosto. - Eu sei, e é por isso que te deixo. Desculpe, Willow, tenho que ir. Às vezes, a melhor escolha para aqueles que você ama, é afastar-se. Isso é o que eu estou fazendo. Você vai me agradecer um dia... Você verá que o que eu fiz foi por você e as crianças. Ele costumava me amar? Um grito escapa da minha garganta e agarro meu cabelo, liberando a dor que enche meu corpo. Jagger pega seu telefone e chaves, e em seguida, puxa uma camisa. Estou no chão. Acho que não posso fazer meu corpo se mover. Estou quase completamente quebrada. Viro-me para levantar a cabeça e olho para ele sair pela porta. Ele se vira para mim antes de sair, seus olhos estão feridos, sua alma quebrada. - Jagger, por favor... - Adeus Willow. Em seguida, ele sai. Ouço meus próprios gritos de agonia ao registrar a porta da frente sendo trancada e o som de sua caminhonete saindo lá fora. Agarro meu cabelo agitada e soluçando. Foi embora. Ele me deixou? Não me ama mais. Não sente nada. Sento-me no chão, tentando processar o que aconteceu, mas não consigo ter uma imagem em minha mente. Jagger chorando. Seu rosto enquanto ele se afastava, deveria se importar. Não teria chorado se não sentisse. Tenho que corrigir isso tenho que encontrar um caminho. Oh Deus, isso não pode ser, não pode ser. Estou de pé, desesperadamente. Certifico-me de estar totalmente coberta pela roupa que possa encontrar, e, em seguida, atirou-me para a porta. Corro pelo corredor, tão rápido que quase tropeço algumas vezes. Saio pela porta da frente, e seu caminhão já está saindo. Eu corro para ele, e seus olhos se


arregalam quando me aproximo. Ele não pára. Ele continua fazendo a marcha ré, seus olhos não se movem dos meus. Ainda assim, ele chora. Ainda estou gritando. Estendo minha mão, como uma mulher patética e desesperada. - Jagger - Grito. - Por favor, não faça isso. Não me deixe. Deus, por favor. Eu preciso de você. Eu amo você. Não vá. Na verdade, exala e posso ver que está ofegante. Ele balança a cabeça dolorosamente e começa a andar. Grito seu nome, mas não ele não pára. Estou a meio passo, e é aí que caio de joelhos. Meu grito feio tão alto que os vizinhos deixam suas casas. Vejo o brilho de luzes de um carro, e então escuto alguém gritando meu nome. Olho para cima, movendo-se e chorando, e vejo os meninos e Ava de pé olhando para mim. Seus rostos estão vazios, quebrados, mas especialmente por mim... Eles estão feridos. - Ele me deixou - grito. - Oh, Deus, não... Por favor... Não o deixem ir. - Foda! -Ace range caindo de joelhos na minha frente. - Ele se foi. - gemo. - Querida, shhhhh. Ava. Sinto seus braços em volta de mim, sinto que me levanta, mas estou além do que me importa. A dor que sinto neste momento é indescritível, está me deixando doente fisicamente. Quando entro, passo os próximos dez minutos, vomitando a vodka que bebi. Posso ouvir as vozes fracas de todas as pessoas ao meu redor, mas não posso dizer o que eles estão dizendo. Ainda estou chorando, soando como um animal ferido. Ava está ao meu lado, acariciando meu cabelo, me acalmando com palavras que não posso nem distinguir. Quando finalmente me arrasto do banheiro, vejo todos que os caras estão na cozinha. Eles estão comigo. Estão todos aqui... Comigo. Quem está com Jagger? - Vá com ele. - Chio. - Alguém, por favor, vá com ele. Rusty se adianta. - Eu irei. Ace acena com a cabeça para ele e vejo que ele vai. Então volto para os caras. A minha família. Eles são o meu apoio, apesar de sua lealdade está com Jagger. Estão... Aqui... Comigo? E isso me faz chorar de novo. Ace suspira e caminha,


envolvendo o braço em volta de mim e me pressionando ao seu lado. Ava pega meu rosto, enxugando minhas lágrimas. -Você vai passar por isso, vamos encontrar um caminho. - Ele me deixou... - Sufoco. - Jagger não está pensando, mas encontraremos uma maneira de corrigir isso. Prometo a você, Willow, eu prometo. Ela olha para Angel, e ele lhe dá um sorriso fraco. -Vamos lá, vamos colocá-la na cama. - Não vou entrar lá! – Choro. Ace me gira, me levando para o sofá em seu lugar. - Você precisa descansar, garota. - Ele me deixou Ace. - Sussurro, pendurando minha cabeça.

-Vamos corrigir isso, como disse Ava. Eu juro Willow. Ele me coloca no sofá, e me dá um beijo fraco na cabeça antes de deixar que Ava me leve novamente. Acaricia meu cabelo até cair no sono exausta. Ele me deixou. Realmente me deixou.


Jagger Não sinto nada. Chorei. Cheguei ao meu antigo apartamento, mas agora... Não importa o quanto eu tente, não consigo me levar de volta. Nem sequer quero fazer. Estou tão entorpecido. Não entendo mais. Afastei-me de tudo o que eu lutava. É melhor para eles, eu sei. Por que não me machuco? Não sinto nada. Por um breve momento, quando ela estava ajoelhada na calçada, meu coração doeu, mas, em seguida, como uma onda, esta dormência tomou conta de mim e se afastou. Apenas como isso. Deixando a minha esposa gritando meu nome de joelhos. Que diabos aconteceu comigo? Tomo outro gole de uísque e deixo a queimação encher meu corpo, me fazendo apenas um número inteiro. - Chefe? - Merda. Rusty. - Vá para o inferno, Rusty. - Deixe-me entrar. - Não. Um chute depois, minha porta está aberta. O pedaço de merda da porta. Rusty entra, olha para a garrafa de uísque na mão e, em seguida, em torno de meu apartamento destruído e suspira. - O que é isso? - Ele grita, andando e empurrando meu peito. – Você deveria malditamente tê-la visto. Está devastada. Essa é a sua esposa, seus filhos, seu pedaço de merda. - Eu sei. - Digo simplesmente. - Nem mesmo se importa, verdade? Não se preocupa em absoluta que sua esposa está chorando por você agora? - Ela está melhor.


- Você está falando sério? - Rosna, empurrando meu peito novamente. - Pare de me pressionar, Rusty - ladro, olhando-o. - Lute comigo então, quer que eu pare, me bata. - Não. - Realmente está fodido, não é? - Isso é como eu me sinto agora, tenho um monte pra lidar. - Está falando sério? - Diz com olhos arregalados e horrorizados. - Sim, estou falando sério, agora, se não se importa... Estou bebendo. Sozinho. - Há algo aí, alguma coisa? -Diz balançando a cabeça. - Não, agora vá. Ele fecha os olhos por um momento e, em seguida, os abre, dá a volta e caminha pela porta. Quando chega à mesma, se vira e olha para mim. - Então malditamente você não a merece. Em seguida, ele sai. E fico olhando para a porta por um momento e depois volto e deitar-me no sofá, com a garrafa aos lábios novamente.


Willow Durante toda a noite tenho pensando no que fazer. Todas as noites acordaram querendo saber como enfrentar isso sozinha. Quando todos saíram, me levantei do sofá e olho para Ace dormindo no chão. Deveria ter sabido que um deles ficaria também deveria saber que seria ele. Passo sobre ele e vou ao banheiro após verificar as crianças. Fico olhando para o meu rosto inchado vermelho no espelho e vejo no que deixei me converter. Tenho que corrigir isso. Viver sem ele, não se trata só de uma opção para mim. É só que... Não. A idéia que temos jogando, permanece confusa na minha mente. Tem potencial, e agora parece que a única coisa que posso pensar. Mergulho meu rosto com água, então viro e caminho de volta para o quarto. Ace está agora sentado no sofá enquanto dormia o cabelo se assanhou e seu peito nu brilha sob luz da lâmpada. Curvo minha cabeça, pensando que um dia Ace vai fazer alguém muito feliz, e gostaria que minha irmã puxasse a cabeça da bunda e enxergasse isso. Quando me nota, ele me dá um sorriso gentil e bate no sofá ao lado dele. Aproximo-me, deixando cair pelas minhas costas abaixo. Então me volto para ele, deixando meus olhos olhar o seu. Poderia perguntar a Ace da minha idéia? Sei que é hesitante sobre como tratar Jagger, então pode pensar que não é uma boa idéia, mas tenho que tentar alguma coisa, eu não posso deixar isso ser o fim. - Por que você não está com ele? - Pergunto, minha curiosidade queimando um pouco do que a minha necessidade de pedir ajuda. - Ele está fodido, Willow. Tenho suas costas, sempre cuidarei dele, mas agora... Ele está cometendo um erro e não posso deixá-lo fazer isso. Se você fosse apenas uma garota, não me importaria, mas você não é. É sua esposa, tem seus filhos. É muito diferente. Assinto. - Preciso que me ajude, Ace. Falo sério. Não com estúpido clube striptease. Não é o suficiente. Ele se quebrou. Nenhum sentimento. Nem sequer sei se lhe importo mais, mas isso não significa que eu vou desistir, porque eu não estou disposta a fazer isso. Jagger precisa de ajuda, não importa o que escolha no final. Tentei muitas táticas diferentes, mas eu tenho uma agora, mas preciso de todos vocês.


- O que é que você está pensando? - Sabe se ainda pode acessar a velha casa? A que me colocou quando fui capturada? - Sim, ainda é dele. - Você tem a chave? - Posso entrar. Onde você está indo com isso, Willow? - Ele diz, apertando os olhos. - Ouça-me, antes de dizer alguma coisa. Quero trancá-lo lá com todos nós. Quero removê-lo de tudo isso e mantê-lo lá. Estará bloqueado de todos. Tudo o que falar no mundo não vai fazê-lo sentir novamente. Está aí, sei que está, só temos de tirá-lo. - Como você acha que trancá-lo vai causar isso? - Ele vai ficar louco. Voltará para ele. Vai se irritar. Explodir. Desejará ser deixado livre e quebrará. Pelo menos, eu espero que sim. -Willow é arriscado, se for longe demais e não quebrá-lo, então poderíamos colocá-lo pior. - Já tentei tudo o que podia Ace. Preciso do meu marido. Eu o amo e não vou parar até que fique bem. Se apenas a parede cair, e se deixa enfrentar o que aconteceu, então pode começar a colocar os pedaços de sua vida de volta. -É um risco, Willow. Trago e assinto. Sei exatamente como é arriscado. Pode dar terrivelmente errado, e poderia arruinar tudo. Em certo sentido, no entanto, quanto mais posso perder? - Sei que é, mas tenho que fazer alguma coisa Ace. Ele me abandonou. Está disposto a desistir de sua família, porque acreditava honestamente não sentir nada. Sei que há outro caminho a tomar, além de arriscar a minha vida e assustar-lhe. Mas isso não vai acontecer. Acho que se ele ficar irritado pode ser o único caminho. - E Maggie? - Não sei, ela já está brava com ele... Não sei se isso vai ajudar. Ele deve ficar frustrado, tem que explodir.


- Acho que você poderia estar certa. - Ace suspira. - Deus, ele vai nos odiar por isso. - Converse com os caras, vou fazer as malas e preparar as crianças. Vamos sair pela manhã. - Tem certeza de que quer seus filhos vejam isto? - Ele não vai explodir na frente deles, sei disso. Se perder, não vai, enquanto eles estiverem ao redor. Ele vai sair. Os manterá longe disso. Não posso deixá-los para trás, Ace, são meus filhos e preciso deles. Cody vai pensar que é uma grande festa. Com tudo o que a grama lá fora, vai passar a maior parte do seu tempo ao ar livre. Ace acena. - Vamos envolver as meninas para ajudar. Se as coisas ficam um pouco confusas, Ava ou Jenny podem levar as crianças. Ninguém quer que se envolvam. Acho que é hora para o tio Ace comprar alguns brinquedos e colocá-los ao ar livre para mantê-los entretidos. Vou pegar jogos de construção também, então eles não podem fugir. - Você é uma jóia, Ace, alguém já te disse isso? - Você é a jóia, menina. O que você está arriscando para ele... - Ele é minha vida. Vou fazer o que eu tenho que fazer para resolver este problema. Nunca lhe deixaria sozinho. Nada mais funcionou, esta é a nossa última opção. - Muito bem, primeiro vou falar com os caras. Assinto, na esperança de que estamos fazendo a escolha certa aqui. Ace inclina-se contra o sofá, suspirando alto. -Você vai ter que ligar e falar com Jen. Viro-me para encará-lo, cruzando as pernas no sofá. - Está tudo bem aí? Ele dá de ombros.


- Que se foda, ela é quente e fria. - Pensei que estavam ficando sério... Ele olha para mim e depois para baixo em seu colo. -Também pensei. Gostava um monte de merda, mas nunca foi tão sério quanto eu pensava. Ela tem uma vida completamente diferente da minha, é sofisticada e perfeita. Sei que há outro homem envolvido. - O quê? - Grito de horror. Ace ri. - Não tire do ajuste. Ela nunca me fez nenhuma promessa. Minha irmã vai ter uma conversa séria. Embora não tenha feito nenhuma promessa, ela nunca me falou sobre outro homem. - Você é um cara incrível, Ace – digo-lhe, não querendo aprofundar demais o assunto de outro homem. -Você realmente é. Ele dá de ombros. - Não pude conseguir nenhum dos bons, então, só me resta ir para a cama. Sorrio para ele e me sorri. - Duvido disso. - Como você sabe? - Apenas um palpite. - Rio baixinho. - Poderia usar minha “boquinha”. - “Boquinha”? Ele ri rouco e profundo. - Sim, aquela boquinha. Suspiro e afundo no lado. Ace e eu temos essa louca e bela amizade. É apenas algo que vem crescendo por um longo tempo. Sou provavelmente a única mulher


que não tenha babado em sua beleza. Provavelmente porque tenho um melhor do que ele, Jagger. - Sabe, provavelmente sou a única mulher no mundo que nunca tentou obter um pedaço de você. Ele passa um braço em volta de mim. - Isso é porque você detectou o material quente antes de mim, e nenhuma mulher olha para trás uma vez que coloca os olhos sobre o rei. Bufo. - Ele também é temperamental, frustrante e muito, muito mandão. Nem tudo o que está determinado a ser. - Faço uma piada. Ele me empurra suavemente. -Você o ama até as estrelas. - O faço, mas sabe, um dia encontrará alguém que te amará muito. - Talvez. - Não, é um fato. Mesmo com o seu pequeno deslize. Afoga uma risada e uma mão no meu cabelo emaranhado, descansando lá. - Como nos tornamos tão bons amigos? Tinha um monte de amigos no meu tempo, Willow, mas não meninas. Geralmente sou tímido, quieto e não me aproximo das garotas. - Não sei... – Digo-lhe, lembrando-me da primeira vez que falei com Ace. Deus, era calado, sempre dava um passo atrás. - Acho que só nos encaixamos, você e eu. - Acha isso mesmo? - murmura. - Sim, acho que sim. Todos os caras tornaram-se muito importante para mim, mas você é mais, Ace. - Seguido por quem? Vamos, diga-me, não vou lhes dizer! - diz, brincando, com a voz alta.


Dou risada. - Angel, em seguida, Bull... Rusty é tão calado, é mais difícil eu me encaixar com ele. - Sempre foi assim. - Nenhum de vocês chegou perto de Snake, no entanto. Ace bufa. - Esse imbecil era um merda. - Era um bundão. - Até o osso. Bocejo alto e Ace se move, deitando no sofá. Descanso mais em seu lado e respiro. As maiorias das pessoas veriam isso como se estivesse flertando com ele, ou que estamos muito perto, mas essas pessoas não entendem o amor que eu tenho por Jagger. Qualquer um que entende de amor sabe que Ace era apenas um melhor amigo para mim. - Durma, estou bem. – Ele murmura. - Obrigada, Ace, como sempre, está me tirando da merda. - Sempre vou te tirar do inferno, Willow. - Isso sim, não use a sua boquinha debaixo do meu teto... Ele ri. - Deus abençoe o seu senso de humor. Agora durma. - Sim, chefe! Fecho meus olhos e adormeço ao som das batidas do coração de Ace contra a minha orelha. Não é Jagger, mas é reconfortante, e isso é suficiente para mim neste momento.


Capítulo Quatro

Willow - Como conseguiu trazê-lo? – Digo-lhe, com os olhos arregalados. Ace organizou os caras e os fez ir para Jagger antes que a manhã terminasse. Agora ele estava aqui, em seu carro, por mim e pelas crianças a recolher-nos com Jagger desmaiado atrás. Vou dar-lhe uma coisa, o homem foi rápido. - O fiz perder a consciência. - O quê? - grito, abrindo a porta e pegando no rosto de Jagger. Estou procurando freneticamente em seu rosto, certificando-se de que ele está bem. Então paro, e tenho um momento para vê-lo sozinho. Seu rosto é tão calmo e não tem nem raiva nem tristeza em sua expressão. Corro meus dedos sobre sua pele. Não senti o meu marido por meses. Não poderia apreciá-lo. Inclinei-me, escovando meus lábios nos dele, então me viro para Ace. - Obrigada. Ace tem o rosto sério. - Nós concordamos em ajudar, mas se ele ficar fora de controle, então terminaremos. Acho que é uma boa idéia, Willow, mas se ficar pior não vamos continuar. - De acordo. Ace, em seguida, balança a cabeça e sorri enquanto Shayla sai com as crianças. Ela nos ajudou a ficarmos prontos esta manhã. Ela salta do carro e se apressa, pegando Cody em seus braços. Cody grita alegremente e não posso evitar a ligeira pontada de dor no peito. Espero que isso funcione.


Cody realmente precisa de seu pai de volta. Quando Ace coloca Cody para baixo, ele corre para mim e eu sorrio, levantando e acomodando-o no banco. Viro-me e vejo Ace sufocando o rosto de Leila com beijos, enquanto Shayla cora furiosamente. Acho que nunca experimentou um homem como Ace, sufocando uma menina com beijos. - É tão malditamente linda. - ele diz sorrindo, andando. - Sim, parece com a mãe dela! Ace pisca para mim. - Sim, ela faz. -Tudo bem, vamos fazer isso. A viagem para a antiga casa de Jagger levou algumas horas, naquele tempo, Jagger não se mexeu. Quando chegamos na casa grande, sinto uma sensação estranha no meu peito inchar. Não estive aqui desde a noite em que corri, e uma torrente de emoções me preenchem enquanto deixo o carro e começo a caminhar mais perto. Dois carros estão parados atrás de nós, e forço meus olhos longe da casa para ver Rusty, Bull, Angel, Jenny e Ava. Vejo minha irmã correndo em minha direção. Quando chega, envolvo meus braços em torno dela e a abraço com força, apertando a respiração. - Não temos nos visto o suficiente, Willow. - Não. – concordo. - Não fazemos. - Como você está? - ela pergunta, puxando para trás. - Estou bem. - Deveria ter me dito que as coisas estavam tão ruins. Eu sorrio, mas é fraco. - Pensei que eu poderia ajudá-lo. - Bem, espero que funcione. Se não, nós vamos ter um inferno de uma festa. Rolo meus olhos para ela. -Vamos ter uma festa após me dizer sobre a competição com Ace.


Seu rosto cai e olha por cima do ombro para Ace, que está fumando no carro. - Te disse? - Ace é meu melhor amigo, além de Ava, então sim, ele me disse isso. - É complicado. Realmente gosto de Ace... - Então por que você está jogando com outro homem? Ela suspira. - É uma longa história, vou te dizer mais tarde, ok? Franzo a testa, e depois rolo meus olhos novamente. -Tudo bem, então. Dou a todos um abraço, tirando as crianças do carro e, em seguida, volto-me para o pátio. À esquerda, vejo rolos de arame nas cercas e um monte de brinquedos de montar a ser organizados. Me dirijo para Ace e sorrio. - Conseguiu tudo isso para o Cody? - O homenzinho não pode ser que ficar entediado. Passo à frente e envolvo meus braços em torno dele. Ele suspira profundamente e me abraça de volta com força total. - Obrigado, Ace, então. Por tudo. - Sempre, garota. Afasto para trás e olho para todos. Rusty e Bull foram tirar Jagger do carro e estão segurando sua forma solta. - Obrigada a todos por isso. Se mantê-lo aqui não funcionar, pelo menos ele tinha todos aqui. Talvez possamos encontrar uma maneira de mostrar quão amado ele é. Todos eles sorriem e acenam a cabeça. - Pronta? - Angel pergunta, balançando as chaves no meu rosto.


Respiro fundo. - Estou pronta. Ava está balançando Leila em seus braços, e Cody está correndo como um menino louco, animado sobre o novo ambiente. Quando Angel o pega muito relutantemente, sei que é hora de dar um passo para trás. Respiro fundo e entro. A casa não mudou nem um pouco, além do fato de que está muito empoeirada. Sinto meu coração espremido durante a caminhada até as escadas para as principais áreas da residência. Fico olhando para o sofá onde Jagger me remendou, olho para a cozinha, onde tentei tirar minha vida. Tantas lembranças. Tanta coisa aconteceu desde os dias quando estava em casa. Jenny aperta minha mão e dou a minha melhor tentativa de um sorriso. - Como se sente? - Pergunta. - É estranho estar de volta, mas é o melhor lugar onde podemos estar. Ele ama isso aqui. - Sim, ouvi falar isso. - Muito bem. - dizem Rusty e Bull, derrubando Jagger no sofá. - Agora esperamos que ele acorde. - Como, exatamente, você o nocauteou? – pergunto a Ace. - O droguei. Suspiro com alívio. - Acha que havia deixado literalmente ele desmaiado? – Ele ri. - Cale a boca, Ace. – Faço beicinho-Não ficaria surpresa por você. Ele ri. - Não, eu sou muito bom. Tudo bem, meninas temos que conseguir um pouco de comida para que possamos sobreviver aqui. Temos que limpar o lugar. Willow vou deixar o quarto de Jagger para você. - Sim chefe. - zombo. Ace me dá uma olhada e, em seguida, volta-se para Jenny.


- Antes de ir comer, podemos conversar? Jenny acena com a cabeça, e eles vão para outro quarto. Todo mundo começa a preparar a casa para torná-la habitável. Olho para a porta do quarto de Jagger. Bem, aqui vai. Ando devagar no chão esmagando sob os meus pés. Quando chego ao quarto dele, abro a porta e entro, acendo a luz. Vejo a grande cama, com seus lençóis escuros. Entro, não posso evitar o sorriso rastejando em meu rosto quando me lembro de estar com Jagger na mesma cama. Lembro-me como se fosse ontem. -Sabe esse momento na vida em que tudo o que você pensou que fez de repente é ruim? É o momento em que tudo muda? Muda o que você é, o que você acha que você é e quem você será. Esse é o momento Willow. Jagger sussurra estas palavras no meu ouvido e todo o meu corpo cede. Derretome no colchão, e dentro dele. Ele não move seu corpo do meu; no entanto, empurra em mim uma vez mais; Desliza seu pênis no meu calor úmido e faz com que um gemido me escape. Move-se lentamente em mim, deslizando os quadris para trás e para frente até que me estremeço e grito novamente. - Não gosto de desejar você, mas não posso parar. - sussurra em meu ouvido. Não consigo parar -Eu sei, oh Deus, eu sei. - Mova sua bunda para cima Willow, deixe que te foda mais profundo. Suas palavras provocam um arrepio. Levanto minha bunda e ele agarra meus quadris, conduzindo-se com mais força mais contra mim. Me queixo, e meus dedos se enredaram nos lençóis até que ele me deixa ir ao seu redor novamente. Me leva ao orgasmo com os dedos no meu clitóris e seu comprimento deslizandose dentro e fora de mim pelo menos mais duas vezes antes de finalmente encontre sua própria saída. Estou chorando enquanto me lembro os momentos que tivemos juntos quando finalmente percebemos que os nossos sentimentos eram muito mais profundos do que pensávamos. Pego uma das camisas velhas de Jagger, e corro os dedos sobre o algodão macio antes de levá-la ao meu nariz e inalar. Ainda cheira como ele e Deus, eu sinto sua falta. Sinto falta de tudo sobre ele. Sinto falta de que o homem bunda dura que não toma nenhuma merda de ninguém. Sinto falta do homem que me fez rir, chorar e gritar. Tenho saudades do homem amável, doce, amoroso que poderia ser quando queria. O homem que arriscou a vida por mim. Tenho que corrigir isso, tenho que ajudá-lo. Devo-lhe isso.


- Ei, você está bem? Viro-me para ver Angel olhando para mim da porta. - Oi, Angel, desculpe. Estou bem. - Está bem sentir o que você está sentindo, Willow. Olho para ele, logo assinto suavemente. - Acha que estou cometendo um erro? Entra, agarrando minhas mãos e sentando-se na cama. - Não, eu acho que você está fazendo o que você precisa fazer, para sobreviver. Estou orgulhoso de você, Willow, na sua idade eu teria desintegrado, mas você tomou uma decisão e se agarrou a ela. Você está tentando corrigir o seu marido. Está tentando salvá-lo. Está tentando protegê-lo de desmoronar-se, é preciso uma pessoa valente para correr o risco que você está correndo. - Não poderia fazê-lo sem todos vocês. - Mas que diabos! Ouço a voz retumbante de Jagger, e salto rapidamente para os meus pés. Angel segue rapidamente atrás de mim enquanto me apresso. Jagger está de pé, olhando para Ace, Rusty e Bull. Que lhe dão olhares simpáticos. Quando saio, ele se vira para mim e a tormenta acaba, mas Angel fica em seu caminho. - Mova-se, maldito seja, Angel! - Não, não fará nada contra ela, chefe. - Todos vocês, putamente, me drogaram e me trouxeram para uma casa que odeio,e acham que só vou sentar aqui calmamente? Passo em torno de Angel, e Jagger olha para mim com tanta raiva que tenho certeza que ele está prestes a atirar punhais. - Você me deixou, – Sussurro-lhe, forçando as lágrimas que ameaçam vir para os meus olhos, a se afastar. – Disse-me que não podia sentir. Tinha que fazer alguma coisa.


- Desista, Willow. Isso é o que você deve fazer! - Não! - digo, encontrando minha voz. - Não vou desistir. Isso não fazia parte do acordo, Jagger. Não vou deixá-lo nisto ou sua família. Vamos fazer o que temos que fazer! - Que porra que você espera conseguir me trancando em casa? - Quero que você... Sinta algo. Sua voz é rouca e crua de raiva quando ele rosna. - Me desculpe, estou tão irritado que quero rasgar a cabeça de alguém. - Isso é bom. - digo com cuidado. - Qualquer sentimento é melhor do que nada. - Isso não vai mudar as coisas para mim, caralho, o que há de errado com você? Posso fazer minhas malditas próprias escolhas. - Não, chefe, não pode. Não vê, mas está afundando. Não seriamos parte de uma irmandade se permitíssemos que isso aconteça. - Angel diz, sua voz cuidadosamente controlada. Jagger se vira para ele, agarrando sua camisa e golpeando-o contra uma parede próxima. - Vou te machucar, Angel. Não fique na minha frente. - Se ajudar, vá em frente. Jagger olha para ele com surpresa, então, dirige seu punho na parede ao lado da cabeça de Angel. O gesso é destruído em torno dele, e cai aos pedaços. Ouço o som do riso de Cody descer e vejo Jagger endurecer. - Você trouxe meu filho? - Ele sibila, virando-se para mim. Assinto, olhando para os olhos mortos. - Sim. - Que porra está errado com você? - Estou fazendo o que eu tenho que fazer, Jagger, grite-me tudo o que quiser.


- Você não conseguirá nada de mim! - Grita para o quarto em geral. - Nada. Então, é o que pensam que estão recebendo tudo isso, estão errados. Não lhes darei qualquer coisa! Em seguida, ele passa como uma tempestade e entra em seu quarto, batendo a porta com tanta força que provoca algumas rachaduras nas paredes. Olho para todos e deixo escapar um suspiro profundo. - É um começo. - diz Angel, batendo no meu ombro. - Eles nos odeia. - Jagger vai superar. Dê-lhe tempo. Fico olhando para a porta, e depois de volto para os caras. Espero que tenhamos tomado a decisão certa aqui.


Jagger Covardes de merda. Isso é tudo o que eles são. Covardes. Como eles ousam me trancar nessa porra de casa. Quem diabos pensam que são? Qualquer emoção que tive em direção a eles acabou. Não quero estar aqui, sabem que eu não quero estar aqui. Eles pensam que se eu quebrar, vou sentir algo novamente. Eles não tem, porra nenhuma, a idéia de quanto afundei, não têm idéia de que tudo o que estão fazendo é desperdiçar o seu tempo e o meu. Deveriam ter me deixado sozinho. Willow tinha que maditamente enfiar o nariz e agora estou preso nesta maldita casa. Cavo através do meu jeans e tiro um maço de cigarros semi esmagado. Que se fodam, querem jogar comigo, vou jogar também. Não vão ganhar malditamente esta partida, se o inferno não está indo para cadela. Não vou deixar que cheguem a mim. Tudo o que fazem é que eu corra mais. Por que não poderiam simplesmente malditamente aceitar minha decisão? Sempre, os malditos heróis. Já terminei com essa merda. Tomo um profundo trago do meu cigarro e solto o ar em minha frente. Não sou um fumante normalmente, mas ajuda, e também Willow putamente o odeia. Vamos ver como reage a isso.


Willow O pranto de Leila me acorda da minha soneca. Fui colocá-la para dormir depois da emocional manhã que tivemos. Abro os olhos e fico olhando ventilador de teto girando e girando. Leila grita de novo e viro minha cabeça para um lado. Ela está sentada no berço olhando-me através das grades. Sorrindo, sento e me estico. Deslizo para fora da cama, e caminho levantodo-a do berço. Ela balbucia e choraminga um pouco mais. Olho para baixo nesse momento, e são mais de 04:00hs. Suponho que dormimos um par de horas. Ace e Angel disseram que vigiariam Jagger, assim suponho que tudo está indo bem. Não havia saído de seu quarto quando cheguei a dormir. Quando troco Leila a levo para a cozinha, todo mundo de pé atrás do balcão sussurrando suavemente. Eles param o que estão fazendo quando me notam, e todo mundo se vira para olhar para mim. - O que está acontecendo?- pergunto, e vejo a porta de Jagger onde posso ouvir o som de música alta. - Tem estado nisso durante duas horas agora. Nenhum de nós está no jogo para entrar lá. Rolo meus olhos e dou Leila a Jenny. - Onde está o Cody? - Dormindo, ainda. - Tudo bem, vou entrar. Viro e caminho em direção à porta de Jagger. Quando movo a maçaneta e a abro, meus ouvidos são abençoados com o som de música latejante. Magia. Olho para fora do quarto Jagger está sentado em sua cama, fumando um cigarro e assistindo algo na TV. Jagger não fuma. Que tipo de jogo de merda está jogando? Quando me nota, vira a cabeça para olhar para mim, com o rosto completamente sem emoção para levantar um dos lados de sua boca em um sorriso, e não é um sorriso agradável, é um meio sorriso. Ele sabe que não gosto que fume. Ele sabe


disso e está fazendo isso de qualquer maneira. Sei o que está fazendo, está tentando mostrar que nada irá perturbá-lo. Meu plano não está funcionando. Vou quebrar antes de eu quebrá-lo. - E se Cody entrasse aqui? – Pergunto-lhe, andando e puxando o cigarro da boca. O achato com frasco de cerveja ao lado da cama. Não move os olhos do meu rosto. Olha para mim, apenas observando. Está testando. Tentando me deixar louca. Não vai funcionar. - Ele não pode alcançar a maçaneta da porta. - Diz simplesmente. - O que está fazendo, Jagger? - digo, sentindo a frustração crescendo dentro de mim. Ele levanta uma sobrancelha e desliza para fora da cama, tirando a camisa. Trago, sentindo meus olhos se arregalarem no local para o seu corpo delicioso. Preciso de tudo dentro de mim para manter meu rosto em branco. - Está drogado? - Digo finalmente, cruzando os braços. Ele sorri, mas não é o seu lindo sorriso habitual, é tão frio e vazio. - Eu gostaria. - Sei o que você está fazendo, não vai funcionar. Se você quiser se sentar aqui e fumar como um idiota, vá em frente. Viro-me para sair. - Pode se juntar a mim, baby... Talvez possamos encontrar outras coisas para fazer. A maneira como você diz isso, me faz querer dar um tapa nele. É tão frio. Então... Não é o Jagger que eu amo. Deus esta foi uma má idéia? Eu cometi um erro trazêlo aqui e tentar tirá-lo de seu escudo? Talvez eu fiz. Talvez isso fosse um erro. Não gosto de como ele me faz ficar no fundo, suponho, e minhas opções. Viro-me e encontro seus olhos azuis. - Não, obrigada, se eu quiser sexo sem coração posso ir a um bar e obtê-lo por


mim mesma, obrigada. - Mas você não faria. Vejo seus olhos mortos quando digo as seguintes palavras. - Porque não o faria? Então saio e fecho a porta. Não vejo sua reação, e honestamente não me importo. Estou com raiva dele pela maneira como olhou para mim. Está tentando me machucar, tentando me quebrar, o que só o deixará ir e nunca olhar para trás. Sei exatamente como ele joga, mas ele não entende é que posso jogar mais difícil. Ele sabe o que está fazendo é errado. Malditamente sabe. Quando volto para a cozinha, todo mundo se vira para mim com os olhos arregalados, esperando pela minha reação. - Ele está sendo um idiota, ok. - Digo para a sala em geral. Ace parece triste por mim, mas Bull que se aproxima e toca meu ombro. - Vamos encontrar uma maneira, de fato, nós temos falado sobre algo que poderia funcionar. - Ah, Sim? - perguntei, entrando na cozinha e ligo a cafeteira. - Bem, você se lembra que Jagger era uma pessoa muito ciumenta. Bufo. -Acha isso? Bull ri, mas não um som cheio de humor. - Bem, estávamos pensando... E se o fizéssemos... Não sei... Ciumento? Levanto minhas sobrancelhas e tiro a xícara de café quente das minhas mãos.

- Não acho que se importe com isso nesse momento, realmente não sei. Está completamente bloqueado. Nem acho que ele sabe quem ele é ou o que quer neste momento, não acho que vá se importar com o que eu faço. - Olha, eu acho que vale a pena tentar. Foi incrivelmente protetor com você antes, se pensar que você está se afastando poderia fazer procurar em outro lugar...


- Sabe que eu não faria. – Digo-lhe, dando-lhe um sorriso fraco. - Ele sabe que eu o amo. - Talvez, mas não tem que estar olhando como tal, basta confiar. - Ava diz. - Acha que é uma boa idéia? - Digo, surpresa. - Creio que qualquer coisa vale a pena tentar, Willow. Suspiro. - Muito bem, se todo mundo acha que vai funcionar. - Talvez não funcione... - Ace diz. - Mas poderia fazê-lo pensar, ou pelo menos sentir algum tipo de emoção. Tem que ser um começo. Nunca o havia visto assim. Está tão... Vazio. - Eu sei. - Murmurou, passando os braços em volta de mim e estremecendo-me. Eu me preocupo. Escutamos a porta de Jagger abrir-se, e todos nos viramos. Jagger sai, ainda sem camisa. Olha sobre todos nós, em seguida, entra na cozinha, sem cumprimentar ninguém. Ele para e beija Leila na cabeça, mas diferente disso, não mostra nada importante. - Vamos ter algumas pessoas esta noite chefe. - diz Rusty. Dou-lhe um olhar, o que tem nas mãos? - Faça o que quiser, não dou a mínima. Onde está o Whisky? Acho os olhos de Ace, é ele quem responde a pergunta de Jagger. - Não temos nenhum. Jagger anda diretamente para ele até que eles são quase nariz com nariz, e depois se inclina, atingindo em torno dele e pega as chaves. A mão de Ace ajusta rapidamente, parando-o. Jagger olha para a mão de Ace, e depois de volta para seu rosto. - Tire a porra da sua mão fora, Ace. - Não, você não vai. Esse é o ponto de tudo isso.


- Então sai e consiga o que preciso. - Não. - Responde Ace, a voz mais forte que pode reunir. – Não vai beber. Seus filhos estão aqui e eles não têm que ver isso. Jagger se vira para mim, vai discutir, mas rapidamente se cala. - Tudo bem, vou encontrar outra coisa para fazer. Todos deveriam renunciar a esta pequena farça, passei meses aqui sozinho, posso fazê-lo novamente. Estão cometendo um erro em pensar que vão me quebrar. Inclusive pararam para pensar que talvez não queira malditamente mudar? Em seguida, vira o e entra no quarto, fechando a porta. Suspiro e coloco a cabeça entre as mãos. Estas poderiam ser uma longa... Ou longas semanas ou meses. Deus Espero que sejam apenas algumas semanas.


Capítulo Cinco

Willow - Willow, este é o Liam. Sorrio para o homem alto, bonito, que é me apresentado por Ace. Disse que Liam era um velho amigo, e estava feliz de jogar por um tempo, na esperança de obter algum tipo de reação de Jagger. Honestamente não acho que vai funcionar, e parece um pouco infantil, mas vale a pena tentar. Qualquer coisa nesse momento vale a pena uma tentativa. Estou perdendo a cabeça. Tem estado dentro e fora de seu quarto durante toda a tarde, ignorando todos. Ele é um homem de vontade forte, e me pergunto se vai demorar mais do que isso para quebrá-lo. Sinto que eu poderia estar cometendo um erro ao tentar fazer isso, mas a verdade é que não sabemos mais o que fazer. - Olá Liam, prazer em conhecê-lo. Liam tem um cabelo escuro, alto, olhos azuis e um sorriso agradável. Ele é um bom homem pra se olhar, em todos os sentidos. Pele limpa, estilo de cabelo bonito... É... Bem... O que toda mãe espera que a filha leve para casa. - Obrigado pelo convite. - De nada. Dou o meu melhor sorriso de boas-vindas, e levou-o para a cozinha. Escuto Cody correndo onde Rusty está cozinhando algo. Todo mundo está sentado lá, mas Jagger ainda está em seu quarto. Nem mesmo sei se o tiraremos.


- Precisa de ajuda? Sorrio acima de Liam, em seguida, dou-lhe uma faca. - Claro, se você é bom em cortar tomates. - O farei bem, sempre e quando esteja bem com um par de dedos lá. Eu rio. - Acho que podemos dispensar cortar todos os seus dedos. Ele ri. - Eu também concordo. Então me diga, Willow, como é que você conhece todos os caras? - Ela é minha esposa. Quase rio quando escuto a voz de Jagger vindo de sua porta. Sai, usando um jeans velho usado uma camisa preta e sem sapatos. Ele tem o cabelo desarrumado e parece muito precioso. Dou-lhe um olhar rápido, e então volto para Liam. - Bem, estamos em um recesso. Conheci-os através de Jagger por aqui, como eu tenho certeza que você adivinhou. E você, Liam? Ignoro completamente Jagger, não me atrevo a ir com ele ou sua expressão. Parte de mim está com medo do que poderia ver, o outro lado está muito curioso para ver se tem alguma reação. - Conheço Ace, nós nos conhecemos quando éramos mais jovens. Então, o que você faz para viver? - Liam pergunta, ignorando completamente Jagger. Sinto Jagger se mover para além de mim, ele abre a geladeira e pega uma cerveja. Entretanto ainda não olho para ele. Enquanto continuo cortando a alface e o pimentão. - Sou apenas uma mãe no momento. Jagger bufa. Quero me virar para esbofeteá-lo, mas mantenho a calma. Liam também o faz, sem tirar os olhos de mim. Suponho que Ace o treinou bem. - Tudo bem, quantos anos tem seus filhos?


Ace, em seguida, entra na cozinha, e quando ele vê Jagger, vejo seus olhos se iluminarem apenas um pouco. - A carne está pronta. – Ele anuncia. - Obrigada, Ace, vamos Liam, pode me ajudar a mover essas coisas? Tiro o alface da bacia e Liam joga os tomates. Quando mergulho alguns temperos no molho, levanto a bacia. Liam pega alguns pãezinhos e pratos e sai comigo. Quando chego à porta, viro e olho para trás para Jagger. - Se não vai se juntar a nós pode ficar aqui? Não estou com humor pro seu drama essa noite. Seus olhos se abrem, e quando saio, estou sorrindo. Liam me ajuda a carregar a comida e quando estamos fora do alcance auditivo de Jagger, dirijo-me a ele. - Obrigado por fazer isso, Liam. - Qualquer coisa para os caras. Fico triste de ouvir sobre o que está acontecendo. - Só espero que ele volte. - Suspiro. Liam dá um tapinha no meu ombro. - Tenho certeza que ele vai ficar bem. - Aí está! - Jenny grita, correndo novamente. Liam se aproxima da mesa e coloca os alimentos para baixo, em seguida, se junta aos caras ao redor do pequeno fogo que eles fizeram. - Então, - Jenny diz, inclinando-se estreitamente. - Alguma coisa? - Ele reagiu, não muito, mas reagiu. - Isso é um começo. - Sim, agora vejo que ele realmente vem para cá. Jenny diz atrás de mim e me viro para ver Jagger e Ace descendo as escadas. Não posso parar meu coração de saltar. Talvez este seja uma boa idéia, afinal. Vale a pena experimentar e só poderia dar seus frutos. Virei-me e sorri para Jenny,


dando a minha melhor expressão esperançosa. Ela me abraça rapidamente, em seguida, dá-me uma cerveja. - Desfruta isso mulher! - Onde estão as crianças? Assinalo o pátio onde Cody está correndo em círculos, gritando com um bastão em suas mãos. Leila está próxima aos caras, sacudindo um coelho macio em torno de suas mãos. - Cody adora estar aqui. - Sabia que ele faria. - Sorrio. Quando Cody, nota Jagger, ele deixa cair seu bastão e corre até ele. Quando eles se encontram, Jagger o levanta, e pela primeira vez, vejo um sorriso genuíno no meu marido. Faz com que meu coração literalmente doa. Tenho sentido tanta falta desse sorriso. Os olhos, sentindo meu peito cheio de emoção quando Jagger diz algo para Cody e Cody ri. Me afasto, respirando fundo. Deus, espero que este seja o movimento certo. E se ele me odiar por isso? E se só nos separamos? Balanço minha cabeça, dando passos atrás de Jenny e sorrio. - A bebida! – digo-lhe, batendo minha garrafa de cerveja com a dela. Duas horas e cinco bebidas mais tarde, estou rindo como uma menina da escola. Estou sentado ao lado de Liam que contou cerca de quatro piadas que provavelmente não seria divertido se você estivesse sóbrio. As crianças estão na cama. O jantar está pronto e os caras estão falando alto ao meu redor. Inclusive escuto Jagger até mesmo dizer um par de coisas, mas tudo apenas sentado ali, bebendo. - Então, o que você acha que ele fez o coelho? - Liam pergunta. - O quê? - Rio. - O coelho? Ouviu a minha piada? - Ele ri. - Eu totalmente... Não fiz. - Você é uma ouvinte muito ruim, Willow. Rio novamente.


- Tudo bem, diga-me novamente. Percebo Jagger olhando com o canto do meu olho, mas não me viro. - Então, o coelho vai ao crocodilo... - Um o quê? - Crocodilo. Bufo. - Quer dizer um lagarto? Liam põe os olhos em branco. -Vamos, calma, visitei muito a Austrália. - Muito bem, então o coelho vai ao crocodilo... - Tem que ser um crocodilo! - Liam ri alto. - Aw, Liam, vamos lá! Levanto-me e vou para outra cerveja, mas meu pé fica preso na minha cadeira. Escorrego e Liam me alcança, me agarrando e me puxando para trás. Porque estou bêbada, tropeço caindo diretamente em seu colo. Com uma risada, digo: - Liam, eu sei que você me quer, mas não acha que isso é um pouco rápido? Antes que possa responder, Jagger está fora de seu assento, agarrando o meu braço e me puxando de colo de Liam. - Mantenha suas malditas mãos fora. Todo mundo para de falar e se viram para olhar para ele. Como se ele entendesse, deixa-me ir e dá vários passos para trás. - Vocês, bastardos malditos, planejaram isso, não foi? Olho para cima, para Jagger, tentando pegar alguma coisa, qualquer coisa. Ele baixa a cerveja no chão, deixando o vidro, então se vira para mim e me olha. Quer transar com ele, esposa? Vá em frente. Em seguida, se vira e vai, deixando-nos todos de pé, surpresos. Dirijo-me para


Ace quando se aproxima e descansa a mão no meu ombro. - Isso machuca demais. - sussurro. - Ele só disse isso porque ele percebeu o que tinha feito. Ele reagiu, Willow. Eu vi isso. Nunca tirou os olhos de cima de você. O incomodava. - Obviamente que não é o suficiente. - digo em voz baixa. - Desculpe, acho que tenho que ir para a cama. Obrigada por tentar Liam. Logo coloco minha cerveja no chão e caminho para a porta. Escuto Ace dizer meu nome, mas não volto atrás. Vou para o meu quarto e fecho a porta suavemente, antes de baixar e deixo cair as lágrimas. Ele me mandou foder outra pessoa. A maneira como ele disse. Queimou. Rasgou o meu coração direito para baixo. O que diabos estou tentando provar aqui? Jagger foi longe demais, não está interessado, não quer sair de si mesmo e honestamente não acho que isso importa, o que fazemos. É claro que ele não vai mudar de idéia em breve. Eu não sei para onde ir a partir daqui, e isso me assusta. Deus, minha garganta está seca, a cerveja me faz isso. Não posso encontrar meu caminho através desta maldita casa à noite, realmente não posso. Frustrada, falo alto e bato em uma parede. A distância. Estou prestes a ir para a cozinha quando um conjunto de braços rígidos vão em torno de mim por trás. Tremo e vou gritar, mas a mão está sobre minha boca. Sei de quem é esse cheiro, assim que me acalmo, percebo que é Jagger. Grandioso, o que diabos está acontecendo agora? Juro por Deus, que o homem nunca desiste. - Realmente não achou que seu pequeno jogo a pouco iria funcionar hoje à noite,verdade? Tento empurrá-lo, mas só me leva mais forte. Seu corpo pressionado duramente minhas costas e ganha vida, embora estou amaldiçoando interiormente por me trair. - Não, acho que não. É por isso que vai me tirar deste lugar. Fará um som alto, e distrairá Rusty que está sentando à porta da frente, para que eu possa sair. Claro que não, eu não vou. Contorço-me, mas Jagger não deixe minha boca livre. - Então deixe-me sair e fazer o que é melhor aqui. Não me mexo, se não libera minha boca, não posso responder. Finalmente, ele


desliza a mão da minha boca, mas não o seu corpo longe do meu. Seu braço está em volta da minha cintura, me segurando, e estaria mentindo se eu dissesse que não me sinto bem. - Não vou fazer nada, então não se preocupe, Johnny. - Sim, você vai. - Não. - Digo, torcendo novamente. - Eu não vou.

- Está perdendo seu tempo comigo, Willow. Certamente você pode ver isso. - Sei o que está tentando fazer, não vai funcionar. Está tentando me convencer a deixá-lo ir, me convencer de que você não se importa o suficiente para me machucar e me dar por vencida. Bem, você está errado Johnny Black, eu não vou desistir. Para melhor ou para o pior, lembra? Fiz uma promessa! Fica um momento em silêncio, em seguida, colocar os lábios na minha orelha e sussurra: - É uma idiota, então, Willow. Só te machucará. Será que não vê como isso iria acabar após a outra noite? - A outra noite não era mais do que um pouco de sexo bom, realmente. Ele treme, como se minhas palavras o chocaram. Bem. Posso ser tão fria quanto ele. - Não quero estar aqui, realmente quer que eu fique aqui quando não quero fazêlo? - Você não sabe o que quer, admite para mim. - Sim, e isso inclui você. Não faça isso, Willow. - Para não te machucar. - Fecho, tentando me libertar novamente. – Vai foder alguém? - Não. - Mentira, Jagger!


Ele rosna e deixa cair os braços, me viro para encará-lo. - Não o vê? Não sou o mesmo de antes. Não sou quem você pensa que eu sou! Cruzo os braços e olhou para ele. - Por que se casou comigo, então? Por que tivemos Leila? - Estava malditamente em negação. – Ele diz, cruzando os braços. -Tinha acabado de ser resgatado da ilha, fiquei aliviado, estava vivendo no momento em que estava feliz por estar vivo. Então a realidade veio junto, e percebi que tinha mudado. Nunca fui concebido para ser um homem de família. Sou líder de uma gangue de sangue, que é o que eu faço. Não sou bom para você ou para as crianças. Nunca deveria me tornar um pai. - Você não quer dizer isso. - Murmuro, meu coração golpeia. - Eles estão melhor sem mim, e você também. Não posso nem começar a explicar a merda que aconteceu quando estava naquela ilha. Não sou o homem que você amava Willow, e a fodi por ter casado com você, nunca deveria ter retornado. Deveria ter deixado você ir. Não sou bom, apenas aceite isso e siga em frente. - Não. - Digo, minha voz está tremendo. - Caralho, agora não é o momento para determinar isso. - Quer me machucar? Bem, Jagger, faça-o, mas não vou parar de tentar. Não sei o que aconteceu, você está certo sobre isso, mas eu sei que não mudou tanto que você já não é o mesmo. Este não é você. Este é um escudo, uma parte de você que está danificado e simplesmente se recusa a enfrentá-lo. Está tomando o caminho mais fácil, está apenas correndo ao invés de enfrentar o que aconteceu. Não vou deixar você fazer isso. Um dia você vai me agradecer por isso. Agora, se tentar fugir, vou gritar tão alto que todo mundo acordará, então tente. Ele olha com raiva para mim por um momento e, em seguida, com um grunhido de frustração, se vira e caminha para seu quarto. Quando chega até a porta, grita por cima do ombro: - Nunca vou agradecer por isso, Willow. Nunca. Em seguida, fecha a porta e me sinto completamente e totalmente drenada.


Capítulo Seis

Willow Dizer que os próximos três dias foram um inferno, seria um eufemismo. Jagger se recusa a falar comigo, recusa-se a olhar para mim. Não vai mudar depois de sua explosão, simplesmente não está mostrando quaisquer outros sinais de retorno. Não sei o que mais posso fazer. Hoje é o quarto dia, e os caras estão começando a sentir absolutamente frustrado com Jagger. Ace me implorou para deixá-lo acertálo algumas vezes. Todos sabem que não vai funcionar, porque Jagger pode lutar. Então, estamos apenas esperando... Esperando... Frustrados, esperando que ele volte. O homem é tão fodamente teimoso que é ridículo. - Willow, aí está... Afasto-me da janela que estava olhando para fora para Jenny com um telefone na mão. - Ei, desculpe, me distraí. - Sua mãe ao telefone. Suspiro e reviro os olhos. - Mesmo? - Sim, quer saber por que você não está em casa, para que ela possa ver as crianças. Suspirando, pego o telefone da mão dela e digo a Jenny "eu te amo" antes de pressionar meu ouvido.


- Olá, mamãe! - Willow! – Ela grita na linha. - Onde você está? - Estamos na casa de Jagger, se lembra que te disse cerca de duas horas atrás. - Que diabos estão fazendo aí? - Apenas descansando. - Bem, como é que eu vou ver meus netos quando não posso alcançá-los? Ela reclama. - Não sei, mãe... - Jenny se ofereceu para trazê-los amanhã, está bem para você? Maldita seja Jennifer. - Sim, está bem. - Bem, talvez você tenha um pouco de tempo para mim então. - Mãe, - digo cansada. - As coisas são complicadas. - Sempre são complicadas. –Ela responde - Foda-se, você é um covarde! Ouço as palavras que são rugidos da sala de estar e estremeço. - Tenho que ir, mãe! Desligo o telefone antes que ela possa me responder. Viro e corro fora do quarto; quando derrapo na sala de refeições, vejo Jagger e Ace de pé cara-a-cara com os dois punhos cerrados, ofegando. - Você tem que sair dessa, Jagger. Vou fazer o que malditamente seja necessário, Willow não merece essa merda de você! Vejo então que Jagger tem o lábio sangrando. Ace o bateu? -Vá para o inferno! Não vê que não quero isso? Não consegue ver que dou a mínima para qualquer um de vocês.


- Isso é uma mentira e você sabe porra!- Ace o desafia. - Retroceda, Ace. - Ou o quê? Os olhos de Jagger incendiam-se e antes que possa parar, seu punho se conectar com o queixo de Ace em um golpe que o enviou voando pela sala. Abro a boca e grito, corro novamente. Angel e Bull já estão descendo as escadas e Rusty está hesitando por trás Jagger, sabendo muito bem que não pode pará-lo. Jagger continua, pegando Ace do chão e agarrando sua camisa antes de dar golpe atrás de golpe no rosto. Os sons do nariz e mandíbula quebrando de Ace é algo que nunca vou esquecer. Sou quem chega primeiro em Jagger. - Pare com isso, você vai matá-lo! - grito. Agarro o braço de Jagger ele se vira, erguendo o punho. Por uma fração de segundo, tive certeza que ele ia me bater, mas isso não acontece. Ofegante, os olhos arregalados de raiva, o punho cai e me empurra para longe dele. - Eu vou fodidamente sair! - Não! – Digo-lhe, pegando as costas de sua camisa quando se gira. Ele se vira, agarrando meus braços e me levanta do chão. Eu não tiro os olhos dos seus enquanto o faz. - Não me empurre, Willow, não quero te machucar. - Não me machucará! - Sussurro, sentindo todo o meu corpo tremer. - Não tenha tanta certeza. - Bata-me então... - Digo, finalmente rachando- Vamos, Jagger me bata. - Willow! – Angel grita. Os olhos de Jagger incendeiam-se com raiva e leva os nossos lábios tão perto que posso prová-lo. - Está andando por uma maldita linha fina, mulher. - Quer me machucar, Jagger, então, faça-o!


Ele está ofegando tão alto que posso ouvi-lo agora, posso ouvir o farfalhar soar estranho vindo de sua garganta. - Pare com isso. - Não, Jagger, não vou parar. Tentou matar seu melhor amigo, se é tão malditamente fodido, se está tão condenadamente sem emoção, então, foda, me mostra! - Grito na cara dele. - Mostra-me quanta merda você não sente. - Basta! - Rosna. - Não, nada de basta. Me machuque. É o que você quer fazer, não? Está culpando todo mundo pelo o que deu errado, está tentando demasiado duro para provar que não significo uma merda para você, então fodidamente prova! - grito tão alto que ele estremece. Estamos ali, ele me segurando, nossos olhos se encontraram por um longo tempo, muito tempo. Seus olhos olham no meu rosto e, em seguida, diz:

- Que se foda, Willow Black, você está fodidamente me matando. Em seguida, esmaga seus lábios contra os meus em um beijo tão duro que dói, mas oh... Oh, Deus... Eu preciso disso. Então afasta-se para trás, solta-me e me empurra para o sofá antes de sair, deixando-nos todos de pé em choque. - Bem, merda.- murmura Angel. Bem, merda. Viro-me para Ace e Rush. Rusty está lhe ajudando a levantar-se e há sangue por toda parte. Caio de joelhos, levando suavemente seu rosto em minhas mãos. - Ace, Oh Deus, eu sinto muito. Ele nega debilmente cuspindo sangue no chão. - Não é sua culpa. - Diz - Eu bati nele. - Você precisa de um hospital! - Eu o levarei. - Ava diz em voz baixa, de pé no canto, parecendo surpresa. - As crianças? - choro.


- Estão dormindo, estão bem, não ouviram. - Não podemos... Deus, no que estava pensando para trazê-los aqui? - digo, agarrando o meu cabelo e sacudindo a cabeça. Ace chega e pega meu braço. - Ele reagiu. - E quase te matou! - grito, mais emocional do que com raiva. - Foi uma idéia horrível! - Não... - Angel diz, ajudando-me a ficar de pé enquanto Rusty ajuda Ace. - Não foi. Escuto som de coisas quebrando e gritos irritados vindo do quarto de Jagger. Todo mundo olha para a porta, perguntando-se, sem dúvida, se a carga vai novamente. - Deveria ir lá. - Digo baixinho. - Isso é uma má idéia, Willow. - Ava diz, balançando a cabeça para mim com uma expressão de medo enchendo seu rosto. - Não me machucará, todos viram isso. Tenho que ajudá-lo. Meninos, levem Ace para o hospital. Rusty acena levando Ace subir as escadas. - Jenny? - Ava pergunta. - Não voltou ainda foi encontrar minha mãe. - Suspiro. -Vai ficar muito preocupada quando souber.- Ava diz, esfregando o lado de sua cabeça, como se pudesse tirar as imagens dessa maneira. Angel volta, envolvendo seus grandes braços em torno dela. Olho para longe, sentindo meus olhos se encherem de lágrimas. - Sinto muito Ace. - Sussurro, antes de caminhar para a porta de Jagger. Quando a abro e entro, fui atingida de forma limpa no lado do rosto por um sapato voador. Caio no chão, gritando de dor com minhas têmporas a pulsar. - Willow? - Jagger diz.


Então, ele está ao meu lado, segurando meu rosto. - Caralho, Willow, por que está aqui? - grita, quase lentamente. - Queria ver se você está bem. - Choro, grandes lágrimas de raiva rolando pelo meu rosto. - Vim te ajudar. - Quantas vezes tenho que dizer para que saia? - sussurra. - Pode dizer tudo o que quiser, mas não vou, Jagger. - Tem que me deixar sair daqui. Sua voz sai desesperada. Olho para ele e seu rosto se máscara de raiva. - Não. - Maldita seja! - ruge, de pé e recolhendo mais, batendo na parede. Escuto o som de algo quebrando e estremeço-. Vou acabar matando alguém, quase malditamente matei Ace. É isso que você quer? Levanto-me, pressionando os dedos contra minha têmpora enquanto gira um pouco. - Não, não, mas não vai funcionar. Ele caminha, agarrando e puxando meu rosto para ele. - Por que tem tanta fé em mim, quando não faço nada mais que te machucar? - Porque eu sei que você ainda está lá, eu vi. Por um momento, eu vi você lá. Jagger, você não é uma pessoa má, você não é... Ele me solta, se vira e sai do quarto. - Eu sou! – Ele ruge a qualquer pessoa que esteja fora do quarto. - Eu sou! Todos me ouvem? Este sou eu! Deixe-me ir. Deixe-me sair desta maldita casa! Ace e Rusty se foram, mas Angel e Ava olham Jagger em estado de choque, Bull só volta-se para subir as escadas com um olhar confuso em seu rosto. Jagger se volta para eles, pegando uma lâmpada em sua direção. Ava estremece e Angel dá passos à frente dela. Tenho a sensação de que é isso, essa é a sua ruptura. Ele está ofegante e olhando para eles com tanta raiva que me assusta.


- Deixe-me de uma maldita vez! Angel dá passos à frente dele e Bull corre rapidamente para se juntar a ele. Jagger olha para os dois. - Movam-se! -ele ordena. - Não, chefe. - diz Bull. - Disse-lhes que se movam de uma fodida vez! Ele tenta empurrar adiante deles, mas eles agarram seus braços. Ele fica com raiva, tentando acertá-los, e, na verdade, acho que acertou alguns socos. Eles começam a arrastá-lo para o meu antigo quarto, que está trancado do lado de fora. Seus olhos se alargam quando percebe o que eles estão fazendo. - Não se atrevam! Não, não me tranquem malditamente lá! - Desculpe, chefe, mas machucará alguém. - Não, não! - Jagger ruge, sua voz está machucado, quebrado. Lágrimas quentes correm pelo meu rosto quando o vejo olhar-me. - Willow, não deixem que me coloquem lá! – Ele grita por mim, a voz embargada. Minhas lágrimas tornaram-se mais pesadas e desvio o olhar, incapaz de ver a dor em seu rosto por um segundo. - Willow!- Ele ruge mais alto. Escuto alguma coisa e, em seguida, a porta fecha hermeticamente. Escuto o rugido de raiva de Jagger quando começa a bater e a quebrar tudo no quarto. Lentamente baixo sob meus joelhos, tremendo e chorando ao som de meu marido caindo aos pedaços, e não há nada que possa fazer para ajudar. Tenho que deixálo quebrar, tenho que fazer com que sinta, tenho que deixá-lo ferido e oh Deus, ele está fazendo coisas horríveis a meu coração. Ainda posso ouvir seus gritos, posso ouvir os golpes enquanto puxa a porta e rosna maldições. Angel se aproxima, ajoelha-se diante de mim. - Ele está chegando lá, Willow, isso é o melhor para ele. - Ele soa tão ferido. - Soluço.


- É uma coisa boa, ele precisa disso. Sei que dói, mas ficará bem. - Preciso de você para me fazer um favor. - sussurro-lhe. - Preciso que leve meus filhos daqui enquanto isso está acontecendo. Angel assente e olha para Ava.

- Querida, venha comigo, foge... – Declara ela. - Ele precisa de mim aqui, Ava. Tenho que estar aqui. Leve as crianças para o térreo, do lado de fora, não sei... Apenas tire-os daqui. - Mamãe? Viro-me para ver Cody que estava no corredor, seu cabelo está desgrenhado por dormir. - Olá, querido. - digo-lhe, enxugando minhas lágrimas. - Venha aqui. Ele corre e se joga em meus braços, beijando seu rosto e cabelos. - Hey, pequeno, quer jogar futebol com o tio Angel? - sorrio para Angel, muito grata a ele agora. - Sim! - Cody grita, socando o ar. Sou grata naquele momento por ver que está completamente estranho a Jagger e os rugidos de destruição irritada no outro quarto. Angel pega Cody em seus braços e o levanta. Estou em meus pés, meus joelhos estão bambos, e caminho para o quarto de Leila. Ela acabou de sair do seu sono, assim que estendo minhas mãos e a levanto em meus braços. Pressiono meus lábios nas suaves bochechas e tenho um momento para respirá-la, então a colocá-lo para baixo sobre a mesa de trocar e a acordo. Quando seus pequenos olhos se abrem sorrio para ela. - Mamãe tem saudade de você, doce bebê. Ela faz um som agudo, e me abaixei e acaricio suas mechas macias. Então a troco rapidamente e a levo para cozinha para dar a mamadeira. Ava se aproxima, seu rosto se lamenta por mim. Ela envolve seus braços em volta de mim e estamos assim por um longo tempo.


- Tem certeza que isso é o que você quer fazer, Willow? - Ele precisa de mim, Ava. Não me machucará. Sei que não o fará. - Poderá ser que não te machuque fisicamente, mas mentalmente ... - Ele não quer dizer essas coisas... – Sussurro-lhe. - Eu sei. - Bull vai estar lá em cima caso precise dele, está bem? Assinto, entregando minha filha. Ava beija as bochechas de Leila e leva a mamadeira que eu dou. Beijo minha filha novamente antes de ver Ava desaparecer descendo as escadas. Então eu me viro para Bull. Ele está me dá uma expressão cautelosa. Aproxima-se e toma o meu rosto em suas mãos. - Está pronta para isso? Assinto, tragando saliva. Ele se inclina e dá um beijo na minha cabeça, me surpreendendo. - Você é uma menina muito resistente, Willow. Só espero que algum dia encontre alguém que me ame tanto quanto você o ama. Sorrio e ele enxuga uma lágrima no meu rosto. - Tudo bem. - diz ele. - Vamos fazer isso. Nós dois viramos e caminhamos para a porta. Quando chegamos a ela, ainda podemos ouvir os gritos de Jagger. Bull pressiona a orelha contra a porta, escuta por um momento. Seus olhos se estreitam , sei que está tentando encontrar o momento certo para abrir a porta, terá apenas uma fração de segundo. Quando ouço os sons de mais de quebradeira, rapidamente abre. Não tenho um segundo para pensar quando me empurra e fecha a porta atrás de mim, passando o ferrolho/bloqueio. Viro-me e vejo Jagger, cansado, no outro extremo do quarto, com um objeto em sua mão, pronto para esmagá-lo. Olho ao redor do quarto horrorizada. Ele rasgou os lençóis da cama, quebrou tudo que está à vista, cadeiras, mesas, tudo o que há foi possivelmente derrubado. Quando ele me nota, baixa o objeto. Ele está ofegante e... Oh, Deus... Está chorando. Meu coração se parte em mil pedaços pequenos como ele, enquanto com cansaço caminho até ele . Seu corpo inteiro está tremendo e me olha enquanto afunda em tanta dor. Com expressão assombrada, o objeto quebra em suas mãos. Sai sangue de seus dedos enquanto os pedaços de argila o cortam. Cambaleio para a frente.


- Jagger, pare! Fecha os punhos mais apertados em torno disso, nunca movendo seus olhos dos meus. - Jagger, por favor... - Rogo dando um passo a frente. - Pare. - Por quê? Todos vocês queriam isto, não é? - Queríamos que sentisse algo, - declaro. - Não que se machucasse. - Quero machucar a mim mesmo! -de repente ruge. - Não quero sentir nada. Dói sentir! - Eu sei... - Digo suavemente. - Eu sei que dói. - Não sabe! – Ele grita. - Não sabe malditamente de nada! - Eu sei! Eu sei Jagger, sei que não quer enfrentá-lo, não quer sentir, porque se fizer isso, irá se destruir. Essa é a realidade, porém, e é por isso que estamos todos aqui. Para que você possa enfrentar o que aconteceu, tem que deixá-lo ir. - Você nunca vai entender o que aconteceu! - Ele grita. - Nunca. - Então diga a alguém sobre isso, mas só isso, Jagger. Pare de tentar se prejudicar. Pare de me ferir. Ele solta os pedaços do objeto e me apresso em direção a ele, agarrando suas mãos. Ele fica lá sem emoções por muito tempo, apenas olhando para mim com uma expressão vazia. Tiro minha camisa, envolvendo-a em torno de suas mãos. É então quando suas pernas cedem e ele cai no chão. Vou com ele, deixando nossos corpos deslizando para baixo na parede juntos. Ele está tremendo tanto que meu corpo começa a tremer com o seu. Agarro sua cabeça, puxando-a junto ao peito. Emaranhado meus dedos em seu cabelo e o mantenho assim. - Nunca vai desaparecer... - Ele diz. - Não vai me deixar. - O que não vai te deixar? - digo em tom tranqüilizador. - Tudo isso. As memórias. O olhar no rosto do meu pai enquanto seu cérebro...


- Oh, Jagger. - Fodidamente atirei em meu próprio pai. - Fez o que tinha de fazer para sobreviver. - Você não entende. - Rosna. - Então me faça entender! - Não! - Ele diz, cortando. - Não vou falar sobre isso com você. Suspiro. - Bem, se não está pronto agora, não vamos falar. - Por que está aqui? Por que me colocou neste quarto? -Sabe por que, Jagger. Ele olha para mim, com o rosto completamente atormentado. - Deixe-me ir, deixe-me ir. - Não. Ele se afasta, batendo com o punho no chão. - Só me deixe fodidamente ir! - Eu disse que não! - Ele envolve a mão sangrenta na parte de trás do meu pescoço e me puxa contra ele. - O que você quer de mim? - Quero você, isso é tudo que eu quero. Quero o meu marido de volta. - Quer a mim? - Ele diz rispidamente. - Sim, eu quero você. - Agora. - O quê? - Digo, confusa. - Não é essa parte que quer? – Jagger grunhe-. Meu pênis dentro de você. Sente falta da sensação de ter-me. Admita, Willow, é parte disso. Se quer foder, é só dizer.


Irritada, estico as mãos e fico em pé. - Sabe o que, Jagger? - digo, andando em direção à porta. – Agora sei que pode fodidamente ir à merda. Então vou à porta e Bull a abre. Saio com os sons de sua ira começando de novo.


Jagger Minha mão palpita enquanto envolvo uma camisa ao redor. Deus amaldiçoe todos eles. A merda com minha linda fodida esposa. Conseguiu o que queria. Quebrei. Então deixou que me colocassem aqui. A frustração no meu peito está me sobrecarregando. Está fodidamente queimando. Quase matei o meu melhor amigo. Quase bati em minha própria esposa. Que diabos estou fazendo? Lágrimas patéticas mantêm-se rolando pelo meu rosto porque ela me deixou novamente, e preciso dela aqui. Preciso dela envolvendo seus braços em volta de mim novamente. Que merda que eu fiz? Que diabos eu fiz com o meu relacionamento? Estou com dores nesta área do coração. Pela primeira vez em meses, sinto uma dor aguda no meu peito. Tinha certeza que eu nunca iria sentir isso de novo. Com quem devo falar? Não posso falar com ela. Simplesmente não posso. Ela nunca entenderia. Willow jamais poderá aceitar o que eu fiz.

Todo mundo queria me destruir, e agora que conseguiram, nenhum deles está aqui para me deixar falar, porque todo mundo sabe que não posso lidar com isso. Não tenho ninguém com quem me abrir. Eles rasgaram a porra do meu coração e o abriram, deixando-me sem uma maneira de obtê-lo inteiro novamente. Quero que acabe. Pela primeira vez, só quero isso saia. Quero que vá embora. Quero que a dormência se afaste. Apenas quero que a dor vá embora. Só quero por um segundo da minha vida... Sentir-me bem novamente.


Capítulo Sete

Willow - Willow, temos um problema. Sento-me no terraço, em seguida, me acalmando da minha interação com Jagger, quando ouço a voz de Jenny. Viro-me e ela está de pé na porta, olhando para mim com uma expressão estranha. Levanto-me, andando em direção a ela. - O que aconteceu? - Bem, quando fui até a mãe antes... Alguém estava em sua porta, procurando por você. Disse que era algo sobre Jagger e a ilha, assim eu não soube o que fazer. Percebi que desde que estava indo pegar a mãe, se ela acabou por ser nada mais do que um fiasco, poderia levá-la de volta quando a mãe tomar mais tarde. - Ela? - Digo confusa. - Sim, me disse que seu nome era Summer e foi uma das meninas que foi resgatada da ilha. Meus olhos se arregalaram. - O quê? - Ela quer ver Jagger. Apresso-me passando por Jenny para a sala, mas chego muito tarde e eles estavam por Jagger. Ele está vendo a menina com os olhos apertados enquanto ele caminha em direção a ela. Deixo que meus olhos pousem sobre ela. Tem belos longos cabelos escuros e olhos amarelos. É uma mulher muito bonita, mas tem um olhar assombrado e qualquer um pode ver que é frágil.


É pequena, com uma pequena figura escondida em roupas soltas. Seus olhos estão sobre Jagger e seu rosto... Ele está mostrando emoção. Profunda emoção. Como se tivessem perdido muitos amigos ou algo assim. Quando ele para em frente a ela, sinto meus joelhos começarem a oscilar. - Qual é o seu nome? - diz ele. - Summer. - Diz com uma voz tão baixa que mal consigo ouvir. - Por que conheço o seu rosto? Ela olha em volta com expressão tímida. - Porque você me salvou na ilha... E ajudou-me... Quando o mestre... Mestre? Deus. Jagger olha para ela por um momento, então seu rosto suaviza e acente. - Eu me lembro... – Ele olha ao seu redor, como se não pudesse dizer o que estava na frente de nós. Ele se vira para Summer. - Você está bem? - Pergunta com um interesse genuíno que meu coração arde literalmente. - Eu... - Ela olha para ele e engole. - Tudo bem, vamos lá, podemos conversar. Conversar? Conversar? Está falando sério? Meus joelhos balançam para trás e me aproximo a moldura da porta para se firmar. Ele quer falar? Com ela? Tenho tentado há meses e quer falar com uma estranha? - Enquanto não esteja interrompendo aqui... - Summer diz, dando um sorriso trêmulo. - Não, claro que não. Vamos para o andar térreo. Ele se aproxima e ela leva a mão, e só assim, eles saem. Minhas pernas cedem e, em seguida, caio no chão. Angel é rápido, envolvendo os braços em volta de mim e levantar-me novamente. - Tudo bem... - Ele... Ele... Ele...


- Eu sei. - Ela importa pra ele! Ela! Ele... - Eu sei, mas fique em silêncio. - Oh Deus... - digo, sentindo meus olhos se encherem de lágrimas. - Willow, o que está acontecendo? Escuto a voz da minha mãe e meu estômago se aperta. Olho para cima para vê-la entrar na sala segurando Leila. - É... Não é nada. - Pigarreio. - Não é o que parece! - Mãe, agora não! - Jenny diz asperamente. Minha mãe fazendo beicinho para ela e, em seguida, volta-se para acalmar Leila. Ava e Jenny se apressam, pegando ambas os meus braços. - Estamos com você bebê. Obrigada. - Ava diz a Angel. Angel olha para mim com expressão ferida. Olho para os meus pés, incapaz de compreender o que aconteceu. As meninas me levam para o meu quarto e sentam-me na cama. Minhas mãos estão tremendo. Jenny pegam na sua, forçando-me a olhar para ela. - Ele... Ele... Ele sentiu algo quando a olhou. - É provável que esteja apenas em choque. - Acalma Jenny com carinho. - Provavelmente ela só quer ajudar. - Ava diz suavemente.

- Meses, por meses tentei ajudar... Tentei fazê-lo sentir algo, e ela vem e seu rosto mudou... E ele se ofereceu para conversar com ela. - Oh, Willow. -Acabou para mim, meu marido realmente não me ama.


Ava faz um som suave e Jenny toma o meu rosto. - Ouça, ele te ama. Ele faz. - Não. - Choro, batendo as mãos para afastá-la. - Isso não acontece. Ele vem tentando me deixar claramente e não vi. Mas vou fazer isso agora. Eu vejo. - Você está errada, Willow, não desista agora. Você lutou tanto. Levanto-me, sacudindo a cabeça. Vou até a janela e olho para baixo, e é aí que eu vejo isso. Eles estão sentados em um banco velho, quebrado na borda das árvores. Eles estão falando e expressão face de Jagger é suave. Não vi tal expressão nele por... Bem... Um longo, longo tempo. Quando ele vem e pega a mão dela, meu coração se parte em dois. Ele se inclina para mais perto e sussurra algo, e ela pende a cabeça, chorando claramente. Ele levanta o queixo e diz algo mais e isso é suficiente para mim. Não posso lidar com isso por mais tempo. Me dou por vencida. Me. Dou. Por. Vencida.


Jagger Summer está aqui há cinco dias, e nesse tempo tem me ajudado em uma maneira que ninguém mais poderia. O poder de ser capaz de confiar em alguém está fazendo coisas para mim, está me abrindo. Todos os dias acordo me sentindo um pouco melhor. Meu coração está um pouco menos dolorido, minha cabeça um pouco menos nebulosa. Sorrio mais para os meus filhos. Inferno, acho que até eu ri ontem. A dormência no meu corpo está lentamente me deixando e sou capaz de sentir novamente. Os pesadelos têm piorado, mas acho que é porque estou deixando ir. Tiveram razão em me trazer aqui... Desde que cheguei, e Summer apareceu, as coisas estão ordenando para mim novamente. Não tinha percebido o quanto estava estragado. E depois há Willow. Ela desapareceu por dois dias, não responde às minhas chamadas, mas deixa-me falar com os meus filhos. Quando reapareceu, se recusou a falar comigo. Cada vez que tentava, ela se afastava. Não vai me deixar consertar as coisas com ela. Ela desistiu de mim. É minha maldita culpa, apenas fez o que lhe disse para fazer, mas agora nem mesmo olha para mim. Quero dizer que as coisas estão melhorando, talvez em breve possamos trabalhar em consertar o que está quebrado, mas ela não dá a mínima pra isso. Ela está sofrendo. E não posso corrigi-lo. Não quando estou tentando me corrigir. Sinto fodidamente sua falta, no entanto, e Summer tem me mostrado uma coisa que é que estava malditamente errado com Willow, que a machuquei além das palavras e tenho que consertá-lo. Mas não sei como. - Ei, está aí. Viro-me para ver Summer se aproximando. Senta-se ao meu lado e nós dois olhamos para as árvores em nossa frente. Estou fora nesta cadeira e passo muito tempo pensando. - Só estou pensando novamente. - Digo, virando-me para encará-la. Summer é tímida, além de tímida. Ela fala com uma voz baixa e calma, mas é uma boa ouvinte. Ela entende. Não acredita que tudo o que digo é uma porcaria, porque viu coisa muito pior. Tudo que queria era alguém que me compreendesse.


Willow poderia, mas não poderia dizer-lhe, não poderia suportar que me visse de forma diferente. Como poderia? É minha maldita minha esposa. Summer é diferente, conhece o tormento mental. - Como está Willow? - pergunta. - Está bem, ainda não falando comigo. Não sei como falar com ela... - Tem que consertar isso Jagger, ela está sofrendo, olha-me como se eu fosse um monstro. - Ela está com ciúmes. - Suspiro, esfregando as têmporas. - Isso é porque não entende. Pelo que ouvi, passou meses tentando ajudar e você não fez nada mais do que abusar dela, e agora que está abrindo-se para outra mulher... - Não é assim, Summer, você sabe... Sabe que se alguma vez me entreguei a uma mulher neste mundo foi a minha esposa. - Então, talvez ela precise saber disso. - O que acontece se não estou pronto? Não quero encorajá-la, dar-lhe esperança... - Não tem que fazer promessas, basta estar aberto a isso. Vocês dois têm um longo caminho a percorrer antes que as coisas fiquem bem novamente, mas digalhe que você quer tentar, Jagger, diga a ela o que você me disse. - O que acontece se não volta tudo ao normal? Se eu lhe der um pouco de esperança e meus sentimentos não retornam ao mesmo tempo? Sei que eu quero falar com ela, sei que eu quero corrigir isso, mas e se não é o suficiente? E se é tarde demais? E se o dano já está feito? Summer suspira. - Tantas perguntas que não posso responder, mas você só vai saber se resolver este problema com ela. Ainda a ama? Suspiro novamente. - Sei que me sinto atraído por ela, sei que ultimamente o meu corpo tem notado-a de novo, sei que sinto meu coração bate mais e mais quando está próxima, mas não sei se é amor... Ou se é apenas um sentimento antigo.


- Não sei como pode trabalhar nisto em si mesmo, mas, no entanto, tem que falar com ela, para resolver isso, dizer-lhe onde você está. Sei que tem razão, só não sei por onde começar. Não sei nada agora. Este sentimento pode ser quase pior do que não sentir nada.


Willow Agora sou eu a entorpecida. Estou machucada, mas eu estou bloqueada. Não quero sentir. Não quero vê-lo com ela. Vê-lo conversando por horas. Na primeira noite, eles se sentaram e conversaram até as quatro da manhã. Em seguida, ele foi para a cama sem dizer uma palavra. No dia seguinte, desapareci da casa por dois dias. Não poderia enfrentá-lo, não podia vê-la onde eu estivesse. Não podia ver meu marido desaparecer completamente. Quando voltei, eles ainda estavam falando, mas o rosto de Jagger parecia menos atormentado. Foi quando ele tentou falar comigo. Ele tentou de novo e de novo, agarrando o meu braço, pedindo-lhe para ouvir, mas eu fui embora. Não quero ouvi-lo. Não quero tomar a sua treta de "adeus, isso é o melhor". Simplesmente não posso. Não quero. Não tenho que fazer. Já se passaram cinco dias desde que ela apareceu e enquanto ele está melhorando, estou me afogando. Não só eu, mas também Bull. Por alguma razão, há alguma grave tensão entre ele e Summer, e ainda assim ninguém pode entender o porquê. A primeira vez que o viu, ela se aferrou a Jagger toda assustada. Não podia acreditar. Bull? Realmente? Estava com medo de Bull? Então o escutei dizendo que tinha algo a ver com o resgate, não sei. Neste ponto, realmente não me importo. - Willow, como você se sente? Viro-me para ver Ace em pé na minha porta com um copo de café na mão. Afasto-me sem responder. - Oh, vamos lá, menina, sou eu. - Eu estou bem, Ace. - Mentira. - Ele senta ao meu lado na cama. - Vamos, fale comigo. - O que há para dizer? - sussurro, minha voz é vazia. - Ele está confiando em outra mulher, nós terminamos. - Ele nunca me disse que tinha acabado. - Não tinha que fazer. - Ele está tentando falar com você.


- Agora você o defende?! - grito. Ace agarra meu queixo, com força. - Não faça isso. Pode ficar brava com ele, mas não vire as costas e jogue pra mim. Não, malditamente, pense em fazer isso, Willow Blake. Arranco meu queixo fora de seu controle e paro. - Eu já tive o suficiente, ok? Já tive o suficiente. Ele não fala comigo, mas fala com ela! - Ela o entende isso é tudo.

- E eu não?! - grito. - Eu não o faço?! - Willow não é... Viro-me e saio, minha raiva leva a melhor sobre mim. Jagger está descendo as escadas quando sai e estremece quando vê a raiva na minha cara. Sigo como uma tempestade, parando na frente dele. Todos na sala ficam em silêncio. Summer se retira uns poucos passos. - Acredita que não te entendo?! - grito, empurrando seu peito. - Willow... - Entendo que Mick te seqüestrou e lhe fez lutar. – Ele estremece. - Entendo que viu as mulheres sendo estupradas. - Ele estremece novamente. - Entendo que atirou no seu próprio pai na cabeça. - Ele estava tenso e sua respiração profunda. - Entendo que fez o que tinha de fazer para sobreviver. Você estava sobrevivendo, Jagger. Não há vergonha nenhuma em fazer o que você tem que fazer em uma situação difícil de manter os pés no chão. Ele começa a ofegar agora ataca a mão para agarrar o corrimão para não cair. - Entendo mais do que jamais terá uma porra de idéia, Jagger Black! Tenho pesadelos, sabe disso? Sabia que vejo seu rosto na minha cabeça? Tentou que fizesse ter relações sexuais com ele! Estava vendo outros homens estuprando uma mulher! Eu também vi, esqueceu? Esqueceu que eu experimentei esta ilha também? Você viu mais, eu sei, mas como ousa confiar nela?! - Grito, apontando


um dedo para Summer, que estremece. - Como você se atreve! Nem sequer me deu uma chance de entender. Pode ir para o inferno do caralho. Pego minhas chaves e corro escada abaixo. Nesse momento, não sinto nada por ninguém. Sei que Ava vai cuidar de meus filhos, mas agora não posso estar aqui. Estou tão fora de mim que nem sequer vejo o homem na entrada de automóveis. É tarde demais quando percebo que não é bom. Ele me tem, me vira e minha cabeça está indo para seu peito e as mãos em volta da minha garganta. Tudo no meu mundo pára. Literalmente para. Não posso respirar, não posso pensar, minha visão está borrada e meu coração bate tão forte que dói. O homem aperta até que começo a ofegar. Deus, ele é um psicopata? Veio me matar? - Oi, Willow, ouvi muito sobre você. – Ele diz no meu ouvido. Contorço-me, sem saber por que diabo está tentando me estrangular em meu jardim. Sinto minha visão embaçar enquanto começa lentamente cortar o meu ar. - Maldito seja, deixe-a no chão, Rattler. Juro pela minha porra de Deus eu vou matar você. Ouço a voz de Jagger e viro meus olhos para ele. Ele e os caras correram pelas escadas. O homem nos vira, até que ficamos frente a frente posso ver o pânico em seus rostos. Este Rattler não é uma boa pessoa. - Ah, Jagger, faz muito tempo que não nos vemos. Ouvi dizer que ela pertencia a você. Estou ofegante agora, todo o meu corpo está tremendo e não posso respirar. Começo a lutar para respirar. Posso sentir minha cabeça balançando enquanto ele corta o suprimento de ar lentamente o suficiente para manter a respiração, mas não mais do que o necessário para manter-me inconsciente. Ainda. - O que diabos você quer, Rattler? Este é Ace. O homem, obviamente, vê Ace porque Jagger encontra meu olhar e me fez um sinal com a mão, então olho. Preocupação, medo e amor que vejo em seu rosto são quase reconfortante. Aperta os dedos em seus olhos, indicando que devo olhá-lo e pela expressão em seu rosto, ele quer continue olhando. - Olhe para mim. – Ele gesticula. Começo ofegar duro, oh, Deus, não quero morrer. Não quero morrer. Ele vai me


matar, um pouco mais apertado e estou morta. -Vim por vingança, e já sabe o porquê. Realmente acha que não voltaria quando te encontrasse? Vingança? Oh, Deus, vai me matar? Vai me matar. Jagger gesticula "Meus olhos, bebê, olhe para mim." Posso entender as palavras claramente. Ele aperta a mão em seu coração. "Olhe para mim, sempre comigo, confie em mim, tenho você”

Em seguida, ele dá passos mais próximo de Rattler. Sinto Rattler apertar o aperto que tem em torno de meu pescoço, mas mantenho meus olhos sobre meu marido. - Vingança por quê? – Jagger rosna para Rattler. - Por matar meu irmão. Disseram-me que foi por causa dessa pequena cadela. E olho por olho... - Se você machucá-la, eu vou te enforcar! - Jagger rosna, cerrando os punhos. Rattler ri e posso senti-lo em minha volta. -Vá em frente, experimenta, filho. Vou quebrar a porra do seu pescoço antes que dê um passo a mais. - Snake era um filho da puta, e conseguiu o que queria. Rattler estremece. - Ele era meu irmão, minha única família. E você o matou. -Ele merecia. - murmura Jagger. - Você e sua maldita gangue inútil! - Deixe-a ir. Quer se vingar em mim, faça-o. Basta deixá-la ir. Rattler ri e suas mãos apertam tanto que suspiro alto, minha visão embaça. - Ah. – Rattler ri. - Esta é a que roubou seu coração. Ouvi tudo sobre ela, sabe? Desfrutará vendo-a morrer...


- Jagger. - Digo retorcendo-me. - Por favor. - Deixe-a ir agora! - Jagger rosna. É quando vejo Ace mover-se muito ligeiramente para a esquerda, por trás Rattler, lentamente. Jagger o mantém distraído, e, eventualmente, imagino o porquê. Me perguntava por que Jagger não tinha pulado em cima dele e tinha o esmurrado até mesmo a morte. - Se tem problemas, traga-os para mim. Não a machuque. Eu matei Snake, atirei na maldita cabeça dele! - Vou fodidamente estripar você Jagger! – Ruge Rattler. - Depois de quebrar seu maldito pescoço. Oh, Deus, começo a hiperventilar novamente. Não quero morrer. Por favor, não agora. Não aqui. Oh, Deus.


Jagger Não posso respirar. Estou com muito medo de tomar um apenas um sopro errado e não conseguir tirá-la de seu alcance. Seu rosto está azul, os lábios estão separados e seus olhos nos meus. Ela está fazendo o que eu pedi, oh, merda, o que foi que eu fiz? A coloquei nessa posição. Ela estava fugindo de mim. Sempre sou o maldito. Agora, poderia perdê-la e por quê? Por minha própria cabeça egoísta porra. Ela nunca mereceu o que eu lhe dei; foda-se, não posso perder a minha esposa. Não posso perder. Mantenho meus olhos nos dela e posso ver o medo em seus olhos. Ela está pedindo com aqueles belos olhos verdes, suplicando que a ajude. Deixo que meus olhos pisquem para Ace, ele está se movendo lentamente por trás de Rattler, com a mão na cintura dela. Sei que tem uma faca lá. - Você ai pagar pelo que fez! - Rattler rosna, fixando seu olhar em mim. Tenho que mantê-lo distraído, e não o incomodar muito. Ace só precisa de um segundo. Ele é rápido com a faca. - Snake se uniu com a minha gangue sabendo o que aconteceria se fodesse alguma merda. - Era meu irmão! -Rattler ruge, apertando seu aperto no pescoço de Willow. Ela começa a se contorcer e tudo dentro de mim se torna líquido. Se a perder agora, sem dizer que me equivoquei, sem contar quanto ela mudou minha vida... Oh, merda... Como poderia honestamente ter pensado que não a amava? Vê-la faz tudo tão real para mim de novo. A dor em meu peito vai além do que sinto. O medo no meu corpo com o pensamento de perder a minha mulher é tão poderosa que as minhas pernas começam a ficar dormente. Sustento o olhar de Rattler, sem mostrar o quanto estou malditamente apavorado que vai tirar de mim a única coisa sem a qual não posso viver. - Deixe-a ir, Rattler. Isto não é sobre você e ela... - Ela matou meu irmão... - Ele se meteu comigo, ele procurou. Rattler silva para mim e Willow grita quando ele aperta suas mãos novamente.


Olho para Ace rapidamente e pego o exato momento em que se lança para frente. Leva a faca direto para as costas de Rattler; com um rugido, Rattler deixa cair Willow. Corro para ela e posso pegá-la pouco antes de Rattler girar. - Bebê, sinto muito... - Murmuro antes de, literalmente, jogá-la no ar. Ela pousa na grama com um baque e minhas lágrimas me partem em dois. Não tive a oportunidade de ver se está tudo bem antes de Rattler pular sobre mim, e com um rugido de dor, pouso na grama. Ele tem a faca agora e está passando pela minha face. Agarro seu pulso, torcendo com tanta força que escuto quebrar. Ele ruge de dor e vira, levando-me com ele. Ele consegue acertar rapidamente meu queixo, o que faz o meu mundo girar por um momento, mas também faz com que chute por instinto. Lanço meu punho em seu rosto, forte, rápido. Escuto o rangido repugnante quando seu nariz quebra. O sangue jorra pelo meu rosto enquanto levanto meu punho, e logo o outro. Quando Rattler finalmente está morto debaixo de mim, volto-me para longe dele, passando uma mão sobre minha mandíbula para remover o excesso de sangue. Sigo em direção a Willow e vejo que está lutando com seu carro. Seu rosto está cheio de terror enquanto revolve a porta. Merda. Dirijo-me rapidamente para Ace. - Encarregue-se dele. Certifique-se de que ninguém encontre o seu corpo. Então me volto e dou passo em direção a Willow. Quando ela me percebe, começa a negar, palavras incoerentes vêm de seus lábios. Quando a alcanço, me agacho e pego seu rosto. - Ei, olhe para mim. - N-ão, não, não, - Ela murmura. - Não posso mais fazer isso, eu não posso. - Willow, você está em estado de choque. - Não! – Ela grita, me bate com tanta força que minha cabeça balança para um lado. Filha da puta. - Não quero estar com você, ficar longe de mim! Está quebrando, posso dizer pelo terror de seu tom agudo de voz. - Willow, bebê... - Você não me ama! – Ela grita, segurando a porta do carro. - Não me ama, me


esforcei tanto e não ama. Por quê? - Bebê, silêncio, olha para mim. - NÃO! - grita tão alto que ecoam em meus ouvidos. - Nós terminamos. Estou saindo. Deixe-me em paz. Odeio você. Odeio você. Suas palavras são um choque suficiente para deixar escorregar em seu carro e por em marcha. Quando finalmente o põe em marcha ré, sou jogado para trás. Caio com um baque e levanto rapidamente, mas era tarde demais. Ela está na estrada, pedras se agitam em seu caminho. A vejo ir e minha dor no peito é indescritível. O que diabos está errado comigo? Como pude ferir a única coisa que fez a minha vida valer a pena? Poderia simplesmente ter perdido-a para sempre. E tudo antes que pudesse dizer a única coisa que eu sei que tem estado tão desesperada para ouvir... Eu a amo. E eu sempre amarei.


Willow Três horas mais tarde, estou balançando, rindo, dançando e cantando alto com algumas meninas aleatórias. Disse ao garçom que quase morri e tenho certeza que ele pensou que e tinha perdido alguns parafusos. Às vezes, estar bêbada realmente me faz sentir bem. Quando consigo chegar ao balcão para pegar minha sexta taça, vejo o garçom voltar os olhos para a porta. Giro minha cadeira, quase perdendo o equilíbrio, para ver Jagger e os caras de pé na porta. Todo o bar fica silencioso, eles conhecem os caras? Ali de pé, em uma linha perfeita, com expressões sérias, os caras são malditamente assustadores. Nunca vi isso antes, mas Deus, caramba, eles são realmente um show. Uma visão assustadora. - É Jagger. - murmura o garçom. - Conhece o meu marido?- Murmuro. - Ele é seu marido? - Ele diz, dando alguns passos para trás. - Por que não me disse maldição? Percebo que o olhar no seu rosto é puro terror. Tem medo do Jagger. Solto uma risada, giro e vejo os caras andando em minha direção. Pela primeira vez, vejo um lado de Jagger que não tenha visto em algum tempo. Esse lado, assustador, o lado duro dele foi o que me apaixonei. Agora mesmo, se não o conhecesse diria que é exatamente o mesmo de antes. Quando ele para na minha frente, sua expressão é selvagem. - Vá para o meu carro, agora. Bufo, revirando os olhos. - Não. - Willow, o carro agora. - Eu disse que não. Ele endurece sua mandíbula e depois se inclina mais perto.


- Willow, bebê, saia para o meu carro antes que a puxe por cima do meu ombro e você saia daqui chutando e gritando. Quase morreu um par de horas atrás, então passou por mim e agora te encontro aqui, malditamente bêbada e sozinha. Sai para a merda do meu carro, neste maldito momento. Inclino-me mais perto. - Eu disse que não. Vá brincar com sua nova namorada. O garçom ofega. Jagger rosna, se inclina, me puxa para cima do ombro e vira-se para a porta. - A levarei para casa, rapazes, vocês bebam por mim. Ele puxa sua carteira aos caras todos sorriem para ele e para mim. Com os punhos batendo em suas costas enquanto ele me leva até a porta. Quando chegamos a sua caminhonete, abre o lado do passageiro e me joga dentro. Quando vai para o lado do motorista, entra e liga o carro. - Estava me divertindo, eu quero me divertir. Ele me lança um olhar e fecho a minha boca imediatamente. - Quase perdi minha maldita mulher esta noite, vi seu rosto ficar malditamente azul enquanto o ar foi sufocado fora de seu corpo. Em seguida, ela fugiu dizendo que terminamos, e agora atua como uma louca. Portanto, não vai se divertir, você vai falar comigo. - Estou bêbada. - Cala a boca bonita, Willow. Agora. - Mandão. - Rosno. Seu lábio se contorce realmente. Jagger está sorrindo? Se tudo que preciso é ser uma espertinha para que tenha um sorriso, vou continuar a ser assim. - Quero voltar e dançar. - Não. - Simplesmente diz, enquanto estaciona. - Não quero ir para casa e ouvi-lo dar o seu coração para outra mulher. Quero ir beber!


Sua mão está estendida, cobrindo minha boca. Ele usa a outra mão para manter a condução. Contorço-me, mas ele é tão malditamente forte. Quando está prestes a parar, remove a sua mão e viro-me para ele. - Desculpe-me, mas não tinha terminado... Jagger estaciona o carro e vejo que estamos em um parque velho em algum lugar que, suponho, costumava ser uma espécie de atração turística. Jagger se vira para mim, sem se preocupar em sair do caminhão. - Bem, agora que estamos aqui, vamos conversar. - Cruzo os braços e bufo. – Vou te amordaçar, Willow, não brinque comigo. Olho para ele e então viro e olhar para fora da janela. - Fale então. - Você saiu malditamente correndo; Pensei que ia morrer ali, por uma fração de segundo pensei que Ace não seria rápido o suficiente e se sou honesto com o maldito Deus do Céu, pensei que iria te perder. Tem alguma idéia do que essa merda me fez? Viro-me para olhar para ele, apertando os olhos. - O quê? - Isso fodidamente me eviscerou. Tudo que podia pensar naquele momento, enquanto seus olhos estavam sobre mim era "o que diabos eu fiz". Estraguei tudo, Willow, Deus, tão fodidamente mal. Quase perdi a única coisa em minha vida que vale a pena lutar. Quando vi a sua vida sendo estrangulada fora de você, a única coisa em minha cabeça que estava "Vou perdê-la para sempre e ela acha que não a amo." Trago, de repente, com a sensação de estar extremamente sóbria. - Você me deixou. - Sei o que eu fiz, estraguei tudo, achei que era o melhor... - Me machucou, Jagger. Os últimos meses foram um maldito inferno pra mim. - Eu também sei isso, querida.


- E então ela chega depois de eu ter tentado por tanto tempo, e imediatamente você parecia... Com essa expressão amável da qual eu precisava tanto. Você se importou quando a olhou. Por que não fui boa o suficiente para as suas confidências? Isso realmente me machucou, Jagger. - Porque ela entende - diz baixo. - Ela entende! - grito. – Você não me ouviu antes? - Não estou dizendo isso para que seja desagradável; Porcaria, apenas me escuta. Há coisas que aconteceram... Coisas... Que não quero que você saiba. Não quero que olhe para mim e veja essa pessoa. Não posso começar a confiar em você essas coisas, Willow, não quero que me veja assim. Sabia que estava lá, sei que você viu um monte, mas só arranhou a superfície. - Como pode pensar que me incomodaria? Eu me importo, nunca vou julgá-lo! - É importante pra mim. Não quero isso pra você. Não quero te manchar com o mal que há dentro de mim. Não quero manchar os meus filhos com isso. Você merece o melhor, eu estava tentando protegê-la. Não consegue ver isso? - Eu te amo, Jagger. Iria para os confins da terra por você. Nada que possa dizer vai tirar o fato de que me expulsou, e ainda está me afastando. - Eu não sabia o que estava fazendo. As coisas estão mais claras agora por causa de Summer. - Muito obrigada porra! Ele suspira, como se esforçando tentando encontrar uma maneira de explicar. - Não tem nada a ver com você, Willow. Você tem que ficar longe disto. Ela entende isso, e não porque eu lhe importo, nem porque ela me importe, é só que ela esteve lá e sabe disso. Ela tem os mesmos demônios. Não pode consertar tudo, às vezes você tem que dar um passo atrás e deixar encontrar o meu próprio caminho das coisas. Ela vai me tirar disso, me abrir, posso falar sem julgamento! - Eu nunca julgaria você! - Não, e esse é o problema. Seria tão malditamente compreensiva e não deveria ter que ser. Deveria me odiar pelo que eu fiz. - Eu faço, eu te odeio, Jagger. - Digo, muito dramaticamente. - Não. - Ele sussurra. – Não o faz. Esse é o problema. Não me odeia. Entenderia.


Poderia me ouvir. Quereria essas imagens em sua mente e não veria o mesmo, mas lidaria com isso porque você é tão forte. Tem seus próprios demônios, e não deve ter o meu também. - É tarde demais. - Digo. - É por isso que dou um passo para trás. Não espero que você entenda por que eu não entenderia, mas estou pedindo que tente. Willow, ela está me ajudando. Eu... Sinto novamente. Posso respirar novamente. Estou enfrentando o que aconteceu e estou aprendendo a lidar com isso. Tem que me deixar. Se me quer de volta, então tem que me deixar fazer isso. - Não quero você de volta. - sussurro, virando o rosto. Minhas emoções infantis estão anulando tudo nesse momento. - Willow... - Terminamos, Jagger, pode fazer o que quiser com qualquer outra pessoa. Não é da minha conta. Eu não posso. Não tenho mais forças. Dei todo o meu coração e tudo o que você me deu nos últimos meses foi puro ódio primitivo. Nunca me mereceu. - Só vai arrumar as malas e ir embora? Como ousa soar ferido sobre isso? - Sim. - Willow, por favor deixe-me trabalhar sobre isso. Quero consertar o que deu errado, faço... Viro-me, e olho em seus olhos e deixo as lágrimas quentes caindo pelo meu rosto. - É tarde demais. Enquanto te tentava consertar, Jagger, eu quebrei. Tudo que eu queria de você... Era amor. Isso era tudo. Queria saber que me amava. Queria saber que uma parte de você ainda se importa. - Não. - Ele diz, sua voz é rouca. - Willow, querida, me escute... Eu te amo. - Mentiroso! - Grito. - Não faça isso! Não tente me fazer sentir que as coisas vão ficar bem, porque hoje você teve um momento em que você sentiu medo por mim. Não tente me fazer acreditar que realmente me ama, porque não é assim! - É SIM! – Ele grunhe. – Foda-se, eu te amo com tudo o que sou. Eu estava emocionalmente bloqueado, não conseguia sentir nada, mas nos últimos dias


estive começando a sentir. Estava começando a sentir uma conexão com você novamente, mas você fodidamente não falava comigo, e então quando te vi hoje lutando pra respirar... Inferno, Willow, eu pensei que estivesse morta. E percebi nesse momento que tudo no meu mundo não é nada sem você, nada. - Pare! - Grito, balançando a cabeça de um lado para o outro. - Pare de falar! - Não! – Ele estica-se e segura meu rosto. - Por favor, não me machuque, Jagger, não posso suportar isso. - Escuta, – Jagger ordena. - Olhe para mim. Mantenho meus olhos fechados. - Willow, abra os olhos. Olhe para mim. Abro os olhos e lágrimas quentes infiltrar-se pelos lados. Ele se inclina seus lábios Esfregam o meu e me arrepio. - Eu te amo, você me ouve? Eu amo você. - Não... - Soluço. - Sim, eu faço, e agora é a minha vez de lutar. - Por favor... - Sussurro. - Vou fazer isso melhor, bebê, eu vou. - Não me chame assim! - Choro com tanta raiva. - Não fuja agora, Willow... - Me assusta tanto, Jagger. Seus olhos examinam meu rosto e, em seguida, antes que possa fazer qualquer coisa, os seus lábios estão nos meus. Tantas emoções correndo através de mim naquele momento. Quero bater nele, lutar com ele, beijá-lo, fazer amor e tudo o mais. Não sei se deveria estar empurrando-o ou deixando-me tocar. Quando ele aprofunda o beijo, o meu corpo ganha e envolvo meus braços em volta de seu pescoço, deslizando meu corpo no banco para escalar montado nele. Tenho sonhado com este momento por tanto tempo, no momento em que o sinto novamente, o real, não o quebrado.


Quando sua língua se encontra com a minha, gemo e me aferro a ele. Ele tira seus lábios dos meus e olha para mim com uma expressão que sentia tanta falta. Faminto. Ele se vira, olhando pela janela para se certificar de que estamos sozinhos. Quando está satisfeito, se vira para mim. Em seguida, seus lábios estão sobre os meus novamente e nossos corpos estão alinhadas um com o outro. Agarro sua camisa, puxando e puxando, querendo que saia. Não me importo agora, só ele. Ele se move, puxando seus lábios novamente para remover sua camisa. Ele a lança de lado e olha para mim. - Willow, se fizermos isso, e se me deixar entrar em você agora... Você não ficará longe de mim. Não te deterei se sentir necessidade de espaço ou tempo, mas porra... Se me deixar, é isso, não há como voltar atrás. Não te mereço, concordo com você sobre isso, mas vou fazer tudo em meu poder para mudar sua mente. Vou ser digno de você e certificar-me que nunca olhe para longe novamente. - Sim... - Digo, jogando todas as minhas preocupações anteriores sobre a janela. Neste ponto, eu preciso de apenas uma coisa do meu marido e preciso dele na sua forma mais pura, crua e agressiva. - Foda-me, Jagger, desta vez... Quero senti-lo. Ele rosna baixo e profundo, e retira minha camisa, puxando-a para cima e sobre a cabeça. Quando chega ao meu sutiã, trabalha nele. Meus seios estão livres, duros e inchados, ele os pega, rosnando em necessidade, enquanto gentilmente massageia. Baixa a boca para meu mamilo, sugando e fazendo-me ofegar de prazer e necessidade. - Foda, senti fodidamente sua falta, Willow. Sinto tanto. - Não fale. -Reclamo. Ele se abaixa e me mudei um pouco para manobrar meu short, descendo-o pelas minhas pernas. Em seguida, pegue o seu jeans, desfazendo-os e jogando para baixo dos quadris. Quando seu pênis está livre, ele envolve a mão em torno dele e dá estocada. Queixo-me, levantando os olhos para olhar em seus olhos lascivos. - Você quer isso? - Ele diz. - Sim! - Rosno, baixo e gutural. - Deus, sim. Ele me vira no banco, me empurrando de volta para baixo, em seguida, pega minhas coxas, levantando levemente meus joelhos que estão dobrados. Em seguida, usando as duas mãos, em minhas pernas para que fiquem abertas, com minha vagina em sua visão. Seus olhos são lascivos enquanto me olha. Em seguida, se inclina para frente, pega meus tornozelos e puxa-os debaixo de mim,


colocando-os sobre os seus ombros. Usa as mãos para segurar a minha bunda e, em seguida, sua cabeça está entre as minhas pernas. Grito alto quando sua língua golpeia meu clitóris, duro, rápido, ganancioso. Estico-me para baixo, enredando os dedos em seus cabelos e gritando. - Deus, Jagger,mais! Ele chupa meu clitóris com a boca e isso é tudo o que preciso. Venho com tanta força que meu corpo treme. Por um momento, fico tonta com a força esmagadora do meu orgasmo. Jagger não me dá tempo para pensar sobre isso, solta minhas pernas, me levanta e espreme meu corpo contra o dele, esmagando seus lábios nos meus. Sua língua desliza em minha boca e posso provar meu sabor nele. Solta um grunhido selvagem; Coloca minhas pernas ao redor de seus quadris e o beijo tão profundamente que paro de respirar por um momento. Quando nos separamos, os lábios são vermelhos, inchados e, Deus, se vê tão fodidamente delicioso. - Vê o quanto me quer... Vê o quanto te desejo... Provou isso? Assinto, lambendo meus lábios. - Tão malditamente molhada, tão malditamente pronta. Foda, Willow, senti falta disso. Senti falta dessa pequena e apertada boceta. Senti falta desses belos seios. Senti falta de você toda. - Pare de falar e me foda, Jagger. Ele rosna, inclinando-se para morder meu pescoço. - Gananciosa, não é? Gemo enquanto ele me move e posso sentir seu pênis pressionando contra a minha entrada. Empurro-me para baixo, mas ele está me segurando. - Jagger... - Querida, preciso sentir agora... Tenho que sentir isso por um segundo mais. Fecho os olhos e inclino a cabeça para trás no assento. Ele se senta e estou no seu colo, com minhas pernas em volta dele, meus dedos se enredados em seu cabelo. Quando finalmente ele começa me abaixar em seu pênis, sinto que meu corpo inteiro irrompeu em arrepios. A medida que me alonga, que me enche e desliza dentro de mim, meu mundo inteiro para por um minuto e também só quero sentir no momento. O gemido gutural de Jagger me traz de volta, e quando olho para o seu rosto, sua mandíbula está tão tensa.


- Estou tão fodidamente... Líquido. – Ele grunhe. - Quero gozar tão duro e não estou nem mesmo completamente dentro de você. Foda, Willow, isto não... - Não me importo. - Digo, desesperadamente. - Eu não me importo. Beijo-o furiosamente e movo meus quadris, levando-o completamente dentro de mim. Seu gemido estrangulado enche meus ouvidos e me incendeia. De repente, não me importo se eu venho ou não, estou tão desesperada para ouvi-lo vir, para senti-lo batendo dentro de mim. Posso rolar meus quadris, movendo meu escorregadio calor ao longo do seu comprimento. Ele geme e seus dedos apertam meus quadris tão forte que tenho certeza de que vai deixar hematomas. Jogo minha cabeça para trás enquanto o prazer começa a disparar através de mim; Arqueio minhas costas, apertando meus mamilos em sua boca. Ele se inclina, capturando um entre os dentes e morde-o suavemente. - Deus, Jagger... - Goza pra mim, porque não posso aguentar mais. Ele desliza sua boca e se agarra ao meu pescoço, chupando e mordendo enquanto acelera ritmo. Pressiono-me mais perto, retirando as mãos de seu cabelo e envolvendo-os em torno de seu pescoço. Minha libertação está pendurada sobre a borda, Deus estou tão perto. Jagger me empurra suavemente para trás e desliza a mão entre nós. Encontra o meu clitóris e esfrega suavemente com o polegar, que é apenas o que eu preciso. Grito seu nome enquanto começo a apertar ao redor. - Sim, merda, sim! – Ele ruge. Sinto a primeira sacudida de seu pênis dentro de mim, e, em seguida, o próximo... Nossos gemidos e gritos são misturados juntos, enquanto ambos explodimos. Jagger abraça-me perto, enterrando a cabeça no meu ombro enquanto permito que meu orgasmo ordenhe até o último dele. Quando nossa respiração se acalma, me retiro e olho-o. Estende-se e remove uma mecha de cabelo dos meus olhos. - Vou lutar... - Ele diz asperamente. – Devolverei toda a luta que você me deu. Nunca vou deixar você ir, Willow bebê. Pego seu rosto, buscando a verdade, e a vejo lá. Posso ver tudo em sua expressão. Ele quer lutar por nós. Ele quer mostrar que está arrependido. -Tudo bem. - Digo baixinho. - Ok, Jagger. - Nós temos que sair daqui. - Ele diz, e me dá este belo meio-sorriso.


- Sim... – Rio em voz baixa. – Deveríamos fazer isso.


Capítulo Oito

Willow Quando voltamos para casa, nós dois fomos recebidos logo que entramos pela porta, por um muito animado Cody. Jagger sorri, pegando seu filho nos braços e segurando-o perto, pressionando um beijo suave em seu cabelo. Dou um leve sorriso, e vou para a cozinha. Ace, Jenny, Ava e Angel Leila em pé ao redor, conversando entre si. Quando me notam, Ava vem correndo e puxa-me em seus braços. Deixo escapar algumas lágrimas dos meus olhos enquanto a abraço, grata por estar aqui de pé. Jenny vem atrás de mim e passa os braços em volta de mim, e todas nós nos abraçamos por um longo, longo tempo. Quando me afasto, sinto um par de braços fortes, e percebo agora que Ace veio sobre mim. - Você malditamente me assustou garota. - Sussurra no meu cabelo. - Deus Willow, estávamos tão aterrorizados. – suspira Jenny. - Não volte a nos fazer isso de novo. - Diz Ava, então me puxa dos seus braços e Ace me abraça novamente. Quando finalmente estou farta de abraços, me abaixo e pego minha filha e a aperto. Respiro em seu cabelo, beijo suas bochechas suaves e tenho um momento para agradecer por meus filhos. Jagger vem atrás de mim, envolvendo os braços grandes em volta do meu corpo e pressionando seu rosto no meu pescoço. Posso sentir Cody puxando meu cabelo, por isso suponho que ainda está nos braços de Jagger. Por um longo tempo nós como uma família, apenas apreciando o que temos e o que quase não tivemos. Quando todos nos separamos, me volto para o grupo de pessoas tão felizes em me ver. É reconfortante. Meu coração incha. É o meu lar. - Onde estão Bull, Rusty e Summer? - pergunto. - Rusty está abaixo. Bull e Summer saíram. - Informa Ace.


Levanto minhas sobrancelhas. - Ah, Sim? - É uma longa história garota, preciso de um chuveiro. Dou-lhe um sorriso fraco. - Sabe, essa é uma boa idéia, eu poderia fazer isso. Beijo as bochechas de Leila um pouco mais, então me viro para Jagger e tomo Cody nos braços, beijando e fazendo cócegas até ele ri. Desfruto do som feliz. -Vou colocá-los na cama, te vejo mais tarde, ok? – Jagger diz, com os olhos firmemente presos nos meus. Entrego-lhe Cody, e assinto. - Tudo bem. Ele caminha pelo corredor, equilibrando os dois filhos nos quadris e fazendo-os rir enquanto fazem caretas. Observo ir, então viro e entro no meu quarto, esquecendo-me de me despedir do grupo. Sinto-me mal sobre isso, mas minha mente ainda está confusa. Não processei o que aconteçeu ainda. Quando chego ao meu quarto, caio na cama e envolvo meus braços em volta de mim. Segundos depois, uma batida suave na minha porta indica que tenho um amigo preocupado. Acho que deveria simplesmente ter colocado uma cara feliz e ter-lhes dito que estava bem. - Entre. – Digo baixo. Ace entra pela porta, inclinando a cabeça para o lado e me dá um sorriso caloroso. Caminha para dentro, sentando na cama ao meu lado. - Então todos dissemos que não nos assustasse assim de novo, que estávamos preocupados, mas nenhum de nós perguntamos se estava bem. Olho para ele, e meu lábio inferior treme. - Aw, venha cá garota. Ele me puxa para seus braços e agarro sua camisa, deixando as lágrimas quentes deslizar pelo meu rosto. Ele acaricia meu cabelo, acalmando-me enquanto soluço. - Ace, eu estava com tanto medo, pensei que tudo tinha terminado para mim. - Nunca teríamos deixado que ele te matasse. Colocaria minha vida em risco antes de deixar que te machucasse, Willow.


- Eu sei, mas estive tão perto e... - Eu sei, garota, estive lá antes, sei o maldito medo dá. - Obrigada, Ace. Por tudo o que fez hoje. - Hey, eu cuido de suas costas, não importa o quê. Assinto, e ele me puxa para mais perto. Um momento depois, Jagger entra no quarto. Dá a Ace um sorriso agradecido e permanece na porta, apoiando-se nela e nos olhando. Ace se vira para mim, apertando meu rosto e dando um beijo duro em minha cabeça. Quando se afasta, busca meus olhos antes de dizer: - Sempre cuidaremos de suas costas, você me entende? - Entendo. - Sussurro-lhe. Ele sorri, então se levanta, caminhando até Jagger. Eles se abraçam, no estilo homem de abraço e se separam. - Estou feliz que está de volta chefe. - diz Ace. - Obrigado amigo. - Cuide dessa menina. - Sabe que eu vou. Quando Ace se vai, Jagger entra e fecha a porta atrás de si. Ele se aproxima de mim, em seguida, cai de joelhos em frente de mim, segurando meu rosto. - Você se sente melhor, bebê? Dou de ombros. - Estou... Chegando lá. - Grande dia, muitas impressões. Vai ficar melhor. - Jagger? - Sussurro, procurando seu rosto. - Sim, bebê?


- Isso é real? - Bebê, sim, tudo é real, de verdade. - Você não vai acordar amanhã, quando as coisas se acalmarem, e vai perceber que era apenas o calor do momento? - Olhe para mim, Willow Blake. Apenas nos meus olhos. Olho essas profundezas azuis. Como ele me pediu. - Você esteve prestes a morrer aqui hoje, e malditamente balançou algo dentro de mim. Entretanto, você sabe quando isso começou? Quando comecei a me sentir realmente empurrado para você novamente? Foi quando você me disse que te batesse. Tinha razão para se levantar em meu rosto, desafiando-me a te machucar e, em seguida, honestamente pensei que poderia, mas você não. Acreditou que eu não faria, sabia que em algum lugar em minha alma que não poderia machucar você e estava certa, eu não podia. Foi então que as coisas começaram a mudar para mim. A semana passada fui do alto para baixo, Summer me ajudou muito e sou grato por isso, mas foi você, Willow, você é a razão pela qual estou aqui e estou lutando. É tudo por você. Estou chorando de novo, malditas emoções. Jagger enxuga as lágrimas dos meus olhos e se levanta, puxando-me. Jagger me leva ao chuveiro, e puxa suavemente as minhas roupas. Quando estou nua na frente dele, ele aspira o ar e olha para mim, deixando os olhos lentamente viajando sobre o meu corpo antes de parar na minha faminta boca. Ele se concentra nisso, deslizando sua língua para lamber meu lábio inferior. Porra, isso é uma bela vista. Agarra sua camisa, puxando-a sobre a cabeça, em seguida, ele continua a trabalhar com os seus jeans. Quando nós estamos nus, Jagger pressiona seu corpo contra o meu, alegando minha boca em um beijo tão quente, que tenho dificuldade para respirar. Ele empurra o meu corpo e abre o chuveiro, deixando que água quente caia sobre nós. Seus dedos se enredaram no meu cabelo enquanto sua boca reclama minha ainda mais duro. Gemo e levanto a minha perna, envolvendo-a em torno de sua cintura. Após uma breve pausa, me envolvo em torno e pressiono as costas contra a parede fria do chuveiro. Os lábios de Jagger deslizam da minha boca, ao meu queixo e ao longo do meu pescoço. Rolo meus quadris, querendo-o em mim, querendo sentir, mas ele se move tão malditamente lento. Seus dedos beliscam minha bunda enquanto mexe em meu clitóris contra o seu pênis duro, esfregando para cima e para baixo, para cima e para baixo.


- Jagger... - Clamo, enredando os dedos em seu cabelo.- Por favor, não brinque comigo. - Sinta-me bebê, tudo de mim. Ele empurra seus quadris, fazendo com que meu clitóris se aperte dolorosamente. Inclino meus quadris, tentando criar atrito, assim poderei vir, só tenho que vir. O rugido gutural enquanto Jagger esfrega acima e para baixo seu pênis é tão erótico que faz arrepios explodir por todo meu corpo. - Foda-me Jagger, por favor... - Rogo. - Fazer amor, isso é o que quero. - diz com a voz rouca.

- Então, por favor faça-o. Ele dirige o dorso sua mão para o lado do meu rosto, macio, suavemente. Em seguida, ele levanta meus quadris e começa baixar seus pênis. Grito enquanto me deslizo para baixo em seu comprimento, lentamente, quase dolorosamente. Ele enterra a cabeça no meu pescoço e morde delicadamente, enquanto começa uma pressão suave, enterrando-se tão profundamente dentro de mim como é possível. Ouvir seus gemidos suaves, abafado no meu ouvido e tudo que posso fazer para não tremer com o calor que se espalha através de mim. Ele está fazendo amor comigo, a maneira como seus quadris balançando lentamente, a forma como seus lábios manteve roçando os meus lábios. Tudo é tão suave, tão apaixonado. - Baby... - Murmuro. - Deus, diga isso de novo. – Ele geme, e crava seus dedos em minha bunda. - Baby. Jagger grunhe e move seus quadris mais rápido. A água quente rasteja pelo meu peito e sobre o meu estômago, até atingir minha vagina e libera calor faíscas para a vida. Gemo enquanto minha libertação começa a aumentar. Jagger está empurrando mais duro agora, golpeia seus quadris contra os meus enquanto me aproximo da borda, seus gritos de dor são as únicas coisas que me impede de vir. Soa como se está chateado, como se não pudesse chegar onde queria ir. Ser gentil e suave, está afetando-o claramente. Estico, enredando meus dedos em seus cabelos, minha vagina está inchada e palpitante, e realmente queria que não tivesse parado, mas eu sei que algo está errado.


- Hey? - digo em voz baixa. -Tudo bem? - Não posso. - Rosna em meu ombro. - Não posso... Ele cai e seu pênis desliza para fora de mim. Ofegante, deixo meu corpo cair contra a parede enquanto tento me recompor e esquecer a dor nas minhas pernas. Jagger se vira, saindo fora do chuveiro. Pega uma toalha para sua partida e quando vai, espero um momento antes de segui-lo. Envolvo a toalha em volta de mim quando escuto sons de coisas quebrando vindo desde meu quarto. Correndo fora, vejo que Jagger quebrou a lâmpada ao lado da minha cama. Apresso-me, agarrando seus ombros pouco antes do lançar meu despertador. Ele se vira, arquejando, nu e ainda excitado. - Por que eu não posso gozar, caralho? Por que não posso fazê-lo quando estou bem, por quê? Agarro seu rosto, forçando-o a olhar para mim. - Hey, é muito cedo. Tudo bem. - Estou ferrado. Nunca vou passar por isso, Willow. - Você vai, querido, está pensando muito sobre isso. Seus sentimentos estão confusos. Ele baixa a testa na minha e sussurra: - Não posso, não posso evitá-lo. - Você só precisa de tempo... - Nem sequer posso fazer amor com minha própria esposa porra! - Ladra, cerrando os punhos. - Hey. – Digo-lhe, acariciando delicadamente seu peito. - Acalme-se, deixe-me ajudá-lo, pare de pensar. - Não posso, estou tão malditamente frustrado. - Shhhh... – Sussurro-lhe baixo entre nós e envolvo minha mão ao redor de seu pênis. Ele faz um som abafado, mas não se move da minha frente.


- Tudo bem, deixe-me ajudar. Pare de pensar muito, é pensar demais que está te afetando. Só não pense. Sinta. Começo a acariciá-lo, e seu peito começa a tremer enquanto minha mão move-se com firmeza, mas suavemente sobre seu pênis. Acaricio seus piercings e ele faz um som irregular e profundo em seu peito. - Goza pra mim, baby... - Digo-lhe. - Deus! – Jagger rosna. O acario duro, mais rápido, e todo seu corpo fica tenso. Estendo a mão, procurando a parede atrás de mim e me empurro para ela. Ele coloca as mãos em ambos os lados da minha cabeça, porém nossos rostos permanecem próximos, com nossas testas pressionadas juntas. Aperto seu pênis e ele balança. Uso a outra mão para encontrar suas bolas e as pego em minha mão, gentilmente ondulando-as, enquanto minha outra mão trabalha em seu comprimento. Ele faz outro som estrangulado. - Shhh, baby, shhh. Deixe-se ir... – Sustento-o. - Willow... - Jagger geme. - Deixe-me fazer isso, Jagger. - Deus... – Se queixa, todo o seu corpo se aperta. - Vamos. – Ordeno com mais firmeza.- Agora, Jagger. E ele faz, sinto o primeiro jato quente bater a minha mão. O seguinte em minha barriga. Jagger se afoga, seu grito de prazer enche meus ouvidos enquanto esfrego suavemente até a última gota de sua ponta. Quando seu corpo cai um pouco, curvo a cabeça para frente e pressiono meus lábios nos dele. - Isso com relação ao chuveiro... - Murmura. - Não se preocupe muito com isso, não me importo. Ele bufa uma risada. - Essa é uma linha adorável, bebê.


Beijo-o suavemente, em seguida, puxo de volta e caminho até o banheiro para lavar-me. Quando volto, vejo Jagger sentado na minha cama, com calças jeans postas olhando a porta. Aproximo-me, rastejando sobre a cama e ao outro lado para alcança-lo. Pressiono um beijo em seu ombro, e se estremece. - Arrependido? - murmuro contra seu quente e maldito cheiro de sua pele. - Não bebê. - Diz, mais para a porta que pra mim. - O que está em sua mente? Ele se vira, olhando nos meus olhos. - Realmente quer saber? Dou-lhe um olhar de "Sério que você está perguntando." - Realmente Jagger, vamos fazer isso? Ele me dá um meio sorriso, então acena com a cabeça para a cama. - Importa se eu deitar? - Ainda pergunta? Ele ri. - Eu acho que é um sim. - Sem dúvida, sim. Ele puxa as cobertas e escorrega para dentro. Bato em seu ombro e deslizo para o seu lado. Aproximo-me mais e descanso minha cabeça em seu ombro. Ele pega minha mão, enredando seus dedos nos meus e por um longo tempo, apenas ficamos assim, entrelaçados, sentindo um ao outro, respirando. Quando Jagger começa a falar, é suave no início, e me pergunto se realmente quer que o escute. Escuto-o de qualquer maneira, porque às vezes isso é tudo que uma pessoa precisa, saber que é ouvido, mesmo se não ouve o que é dito. - Sabe, houve algumas noites que sinceramente queria salvar todas as meninas lá. Realmente fiz. Foi tão difícil olhar para elas, sendo forçadas a se ajoelhar, sendo forçadas a levar muitos homens ao mesmo tempo. Pior ainda, a forma como elas


foram tão acostumadas a isso, então uma lavagem cerebral, era uma ocorrência diária para elas. A primeira vez que vi três homens com uma garota, me chocou tanto que não podia me mover. Sabia o que estava acontecendo, pensei que estava pronto, e ainda quando chegou a hora, congelei. Não podia me mover. Não poderia defender a pobre moça. Estava sentado lá mais como um bobo, e vi isso acontecer. No fundo, ele sabia que eu não poderia pará-lo, mas porra, eu deveria ter tentado. Então, uma noite, vi Summer de joelhos, seu mestre estava batendo nela. Suspiro. - Jagger... - Ele a estava punindo pois ela estava agindo e ele não gostou. Vi sua mão descer pelo seu rosto, e puxei a merda fora dele. Bati-o tanto que teve que ser retirado e nunca mais voltou. Lembro-me do vazio em seus olhos quando ela me viu bater nele. Algumas vezes inclusive gritou. Mas, realmente, no fundo, ele era o seu cobertor de segurança, era o que ela tinha conhecido. Essa é a parte mais triste disso, elas estão com uma tal lavagem cerebral, que honestamente acreditam que onde estão é onde devem estar. - Sinto muito. – Digo-lhe baixinho. - Não posso imaginar como foi difícil para você. - Deveria ter feito alguma coisa, Willow. Deveria ter batido em cada um deles. - Sabe que Mick teria posto um fim a isso. - Eu sei, mas droga, me sentia malditamente impotente. - O que lhe disse antes, tinha razão. Estava sobrevivendo, Jagger. Às vezes, sobreviver não é bonito, maldição, na maioria das vezes é feio, mas temos que fazê-lo, temos que lutar para nos proteger. Não pode sempre ser o herói, baby. Sabe isso melhor do que ninguém. Ele permanece em silêncio por um tempo. Então fala, sua voz é dolorida. Não o consolo, no entanto. Ele tem que tirar tudo pra fora. - Sabe, quando atirei em Mick achei que não o faria. Aperto sua mão com mais força, é o único conforto que posso dar neste momento. - Pensava que não ia fazê-lo, pensava que só me gabava, que não tinha coragem porque era o meu pai. Por que é isso o que os pais pensam? Eles acham que podem foder toda a sua vida, mas que nunca pode ser o contrário. Não funciona


dessa forma. Não pode fazer a vida de alguém uma miséria, e esperar que nunca tome represália. Certamente ele sabia que estava indo para ele, como não poderia saber? Corro meus dedos sobre os nós dos seus dedos, deixando que ele saiba que ainda estou ouvindo. -Ele ficou em minha frente, me empurrando, jogando comigo. Ele disse: "Nunca o fará, não tem a maldita coragem"; era quase como se quisesse que o fizesse, e quando o fiz, tinha certeza de que o alívio seria instantâneo, mas não foi. Foda Willow, não foi. Pensei que tudo seria melhor, tinha matado antes, e segui em frente, mas com isso... Só não aconteceu. Senti algo dentro de mim mesmo morrer, e não entendia o porquê. Ele fez minha vida um inferno, como poderia me importar que ele estivesse morto? - Porque ele era o seu pai. - Digo carinhosamente suavemente. - Alguma parte de você, não importa o quanto foi ferido, ainda se lembra. Ele era seu pai. Você é uma parte dele. Nunca seria uma coisa fácil de passar. - Sharleen viu tudo, sabe? Penso em Sharleen, e fecho os olhos. Não a vi, nenhum de nós tem feito, ainda está na prisão e imagino que não vai acabar em algum outro lugar tão cedo. Sei que Jagger sente um pouco de dor como sua vida terminou, como não poderia? foi sua esposa, pelo amor de Cristo. Mesmo ele não é tão cruel. - Sinto muito, Jagger. - Ela o amava, por algum motivo malditamente torcido. Honestamente, o que ela fez, seu rosto quando o matei, seus gritos, me perseguem. Corro meus dedos por seu braço, esfregando suavemente para tentar acalmá-lo. Não há muito que eu possa fazer por ele, que possa dizer, só tem que tirar isso e ouvi-lo. - Logo soube da tia Mary e de sua traição. Machucou-me muito Willow, em minha essência. Ela foi como minha mãe, estava destinada a estar ao meu lado. Deveria ter cuidado das minhas costas. Em quem você confia sua vida, quando a sua própria tia acaba contigo? E quando Maggie culpou-me... - Querido, ela não te culpa. - Nunca a deixei sair para lutar seus demônios com Mick, a peguei, e com isso lhe tirei a oportunidade de deixá-lo ir. Tinha que cuidar de mim, sempre foi como uma


mãe para mim e não tinha que ser. Ela nunca foi jovem, nem livre, nem se sentia viva. Ela estava sempre me observando, tentando ajudar. Não merecia, e ainda fez algo de si mesma, mas quando a olho vejo a dor, ainda está lá. Vejo o desejo em seus olhos, o desejo de simplesmente sentir alguma coisa. Maggie é grandiosa de uma forma que eu não sou, é uma médica fantástica, mas isso é tudo que tem, sabe? Ela nunca teve um relacionamento, nunca fez o ridículo ou se embebedou. Nunca dançou com suas amigas em uma festa do pijama. Rasgaram sua vida, por causa de Mick, por minha culpa, por nossa mãe e eu lhe tirei qualquer tipo de possibilidade de lidar com isso. - Maggie é uma mulher forte, não ficará irritada contigo para sempre Jagger. Só necessita de tempo. Não precisa de Mick para poder encontrar algo pelo que valha a pena viver. Só necessita de uma pessoa adequada em sua vida, a amiga certa, o homem adequado, algo para ajudá-la a passar. - Eu frustrei sua vida. Me aconchego me aproximando mais, inalando-o. - Não, você fez o que tinha que fazer. - Talvez, mas ainda a frustrei e ela precisa ouvir que sinto muito. - Ela vai ouvi-lo, dê-lhe tempo. - E você Willow, o que fiz com você, como te tratei... - Jagger, escuta, é... - Não. - Ele diz, cortando-me. - Não diga que está tudo bem, porque não está. Fiz coisas que não devem ser feitas para ninguém, muito menos a sua própria esposa. Te tratei mal Willow, e sei que todas as desculpas do mundo não vai mudar isso e, também, sei que você está disposta a me perdoar e corrigir, mas bebê, eu estraguei tudo e sei que vou fazer tudo em meu poder, para o resto da minha vida, para fazer isso direito. - Querido, - murmurou contra seu peito. - Estar aqui é o que é certo.

- Eu disse que ia lutar, querida, e eu vou. - Sei que você vai, mas quero que deixe essa culpa que tanto está guardando. O entendo, eu faço, mas tem que deixá-lo ir. Eu te perdôo, vamos passar por isso, estamos bem agora. Não segure a culpa por mim ou que ela te devorará, baby, eu


te perdôo. - Por que você é tão malditamente incrível? - É o amor, querido. Ninguém disse que era fácil. Mais uma vez ele fica em silêncio por um longo momento, depois suspira. - Eu deveria ir para a cama. Assinto, tentando entender, mesmo que quero ser egoísta agora e pedir-lhe para ficar. Deixo-o ir, no entanto, porque ele não está pronto. - Tudo bem. – É tudo que eu digo. - Logo vou estar aqui, eu prometo. - Eu sei. Ele rola, pressionando os lábios quentes sobre os meus e me beija tão gentilmente, que me arrepio toda. Em seguida, aperta seus lábios contra minha cabeça, os mantém ali por muito tempo, e depois vai embora. - Eu te amo, Willow bebê. - Eu sei,grande homem. - Bons sonhos. Ele desliza para fora da cama, me dá um último olhar demorado, então vai. Afundo no colchão, já sentindo falta do seu calor. Com uma respiração profunda, fecho meus olhos e tento me concentrar em nada, além do frio, o espaço vazio ao meu lado. Ou em qualquer coisa.


Willow - Oh, Deus, Ace. Abro os olhos ao ouvir os sons de uma mulher gritando. Leva-me um momento para registrar onde estou e que inferno é o que estou ouvindo. - Ace mais. Realmente? Ace está fodendo Jenny aqui em casa? Escorrego para fora da cama, com certeza estou ouvindo coisas. Vou na ponta dos pés até a minha porta e a abro. Não posso ver nada, então eu passo por cima. Talvez fosse um sonho. Vou para a cozinha e acendo a luz, para preparar uma bebida. Grito quando a cena diante de mim é visível. Ace, seu jeans para baixo, com a visão traseira, fazendo sexo com uma loira que não sei quem é. Ele se vira quando a luz acende e me dá uma visão completa da parte dianteira, com o jeans para baixo. Grito, a mulher grita e eu bato as mãos sobre os olhos. - Oh meu Deus! Ace! - Merda, Willow! - Oh, meu Deus, vou embora! - Grita a garota. - Não, espere. - Não... Eu vou, obrigada, err, Ace. Escuto-a recolher suas coisas, ouço o cinto de Ace e quando me atrevo a olhar por entre meus dedos, vejo Ace me olhando. Por que está me olhando? Deixo cair a minha mão, feliz por ver que o jeans subiu. A menina se foi, e um momento depois ouço uma carro ligar. Dirijo-me para Ace, surpresa e um pouco irritada com ele. - Fodeu alguém mais? - grito. - E a Jenny? - Ao diabos com Jenny! – Ele rosna, em seguida, vai como uma tempestade pro corredor, sem camisa, calça jeans desabotoada e o cabelo todo bagunçado pelo sexo.


-Ah, não, não! O persigo, e quando chego ao seu quarto, ele fecha a porta na minha cara. Agarro a maçaneta, abrindo a porta e piso no quarto. Ace está de volta com fúria, e me dá uma expressão verdadeiramente de caça. - Agora não, Willow! - Ouça, Sr. Irritado, não fique todo emocional porque o peguei. Obtenha sua bunda para baixo e me diga por que você dormiu com uma mulher qualquer? Ele cruza os braços e olha para mim. - Você não me assusta, Ace. Ele balança a cabeça e continua olhando-me. - Fala, ou colocarei sua bunda grande naquela cama confortável. Com um acesso de raiva, começa a andar pelo quarto, então senta na beira da cama e o olho. - Estava fora depois que você e Jagger foram para baixo, pensei em ir para uma cerveja. Jenny e Ava apareceram, estavam procurando Angel. Fiquei com Jenny, e ela me disse que dormiu com aquele maldito lunático que a está vendo. Disse que foi um erro, que não era certo para ela, mas não tinha certeza de que eu o era tão pouco. - Disse que estava arrependida e queria passar mais tempo comigo. Realmente? Passar mais porra do tempo comigo depois foder alguém. Que porra é essa, Willow, pensei que Jenny fosse melhor do que isso!

Eu também. Minha irmã precisava ter sua bunda bem chutada. - Ace me desculpe, não sei por que ela está fazendo isso. - Gosto dela, Willow, talvez mais do que qualquer uma que já gostei, mas não posso continuar a jogar este pequeno jogo de quente e frio. Ela me quer, mas não quer a vida que eu tenho. Não posso mudar quem eu sou, eu não posso porra. Dou um tapinha na cama ao meu lado.


- Venha aqui, sente-se comigo. Ele se aproxima, caindo ao meu lado. Ace coloca sua cabeça em suas mãos e rosna irritadamente. - Portanto, o seu modo de vingança é foder a loira quente lá? - Ela transou com ele. Suspiro. - Eu sei, querido, mas te fez se sentir melhor fazendo o mesmo? - Sim! - Ace... - Bem, malditamente não... Podemos parar com isso agora? Já terminei. Estou cansado. Pode ir. Levanto meu punho e bato-lhe no ombro. Ele balança a cabeça e abre a boca. - Juro por Deus, o que acontece com vocês, homens, hoje à noite? Grandes covardes. Vou chutar o seu traseiro se continuar falando assim, mais uma vez, Ace. Suas sobrancelhas sobem, e ele ri depois. Passo um braço em volta de mim e me puxou para perto dele. - Somente uma mulher pode me bater e fugir, eu lhe digo. - Traseiro duro. - Sinto sobre o que você viu... - Sim, há partes de você que eu não precisava ver, Ace. Claro, agora eu sei que não é a sua “boquinha” que mantém as mulheres a distância. Ele ri novamente. - Porque é que nem sequer parece se preocupar por ter visto a... Minha


“boquinha”. Levanto-me, ao redor e agarrando seu rosto em minhas mãos. Pressiono um beijo em sua cabeça e olhou em seus olhos. - Porque você e eu somos como duas metades... E toda essa merda. Além disso, Jagger é muito melhor. Ele dá cabeçadas para mim e ri baixinho. - Jagger deve ter um bocal feito de chocolate, pela forma como implora para ele. Oh Johnny, Johnny! Bato de novo e rio enquanto eu viro em direção á porta. - O ciúme é um maldito mel. Quando chego à porta, ele diz meu nome. Viro-me e olho para ele. - Obrigado garota, desta vez eu lhe devo. - Quando você quiser. Boa noite. - Boa noite. Deixo com um sorriso no meu rosto. Também sei que tenho que dar a minha irmã um pequeno bate-papo. A menina está claramente lidando com alguma merda agora. Isto nunca termina. Demônios


Capítulo Nove

Willow - Não começa com isso, Willow! - Jenny reclama. - Não começa? Você está falando sério? Jenny, o que está errado com você? Ela cruza os braços e olha para mim. Estamos sentadas no jardim, tomando café e comendo bolo. É um bom bolo, todo grudento de chocolate. Jenny está me dando o seu melhor olhar de "Estou tão brava", mas não retrocedo. Claro que não, até que me diga por que vem jogando com dois homens. Essa não é a minha irmã. Ela simplesmente não faz coisas desse tipo. Nunca fez e não está certamente prestes a começar. Sei que não tenho sido a irmã do ano nas últimas semanas, mas as coisas estão melhores para mim agora, por isso é hora de me concentrar nela. - Foi um erro! – Ela soluça. - Jen, fale comigo. O que diabos está acontecendo? Pensei que você gostava do Ace. - Eu gosto, realmente, mas esse não é o problema. - Então o que acontece? Jenny suspira e abaixa a cabeça, esfaqueando-a bolo com o garfo de prata em sua mão. - É... Esse estilo de vida. Não sei se é para mim, sabe? Vi o que aconteceu, e Willow, é tudo muito fodido. Sei com o que tem que tratar, porque Jagger é o seu primeiro e único, e você irá até os confins da terra por ele, mas olhe o quão difícil tem sido. Não sei se sou talhada para isso. Se precisa de um tipo especial de pessoa para viver esta vida, você é esse tipo especial, não eu. Sou uma daquelas garotas que gostam de coisas elegantes, gosto de ser convidada para jantar, e não acho que deveria tentar mudar o que eu sou. Ace é o oposto, é duro, é


perigoso e não é o que eu tinha planejado para ter. Entendo isso, realmente o faço. Minha irmã sempre quis melhores coisas da vida. Nunca foi feita pra uma vida tão difícil, ela sempre foi tão mais especial que eu. - Tudo bem saber o que quer Jen, mas você o alimentou com falsas expectativas e isso não é justo. Você deveria ter dito que nunca iria acontecer, seria melhor do que deixá-lo cair apaixonado. Isso não foi justo, ele lhe deu muito de si mesmo e você dormiu com outra pessoa, e nem mesmo lhe disse que estava planejando fazê-lo. Isso é o que há de errado, não é o fato de que ele pode não ser bom para você. - Eu sei, certo? Sei que eu estraguei tudo. A coisa é, embora sua vida não é a vida que eu queria, ainda me pego desejando, ansiando por ele. Não quero machucálo, não quero que se envolva mais, mas estou tendo um momento difícil em deixá-lo ir. - Jen, você tem que tomar uma decisão, você sabe. Não é justo lhe dar falsas esperanças mais.Se não pode enfrentar sua vida, afaste-se logo, vai ser difícil, doer, mas vai ser melhor para ambos. Se você acha que pode lidar com tudo isso, então dê o seu melhor. Ace não é um homem que se contentar ser o segundo melhor, ele estava muito ferido na outra noite. - Sei disso, eu estava bêbada, e cuspi que dormi com Michael e sei que lhe machuquei. - Aonde é que esse Michael se encaixa nesse cenário? Ela deixou cair o garfo, renunciando do seu bolo.

- O conheci no trabalho, ele é doce, encantador, rico, e tudo o que eu pensei que queria. Então dormi com ele e essa centelha não estava lá. Não era nada como o que sinto por Ace. Analisei a situação, em seguida, fui forçada a escolher... O estilo de vida que eu quero, sem paixão ou estilo de vida que não quero e a paixão. Não sei o que escolher, realmente não sei.


- Você precisa de algum tempo. – Sugiro-lhe. - Sei disso, confie em mim, eu sei. Então eu disse a Ace que, por agora, farei uma pausa. Sei que estou arriscando de não estar aqui quando voltar da pausa, mas agora é a única opção que tenho. Assinto. - Acho que você tomou a decisão certa. Ela sorri, mas é algo fraco. Decido que agora é um bom momento para mudar de assunto. - Como está o Huck? Ela assente. - Está bem, estamos nos aproximando cada vez mais. - Isso é impressionante. - Willow, você tem um visitante. Me viro para ver Rusty, que está andando em minha direção com uma expressão confusa. Ainda estamos ficando na casa por agora, vamos para nossa casa em breve e começaremos a nossa vida novamente. Por agora, todos queremos apenas descansar. Ava e Jenny vão e vem, especialmente Ava que está aqui com Angel, mas os outros estão no trabalho ou em casa. Os caras vão para o trabalho e voltam, e Jagger voltou ao trabalho hoje, insistindo que precisava disso. Levantome da minha cadeira e caminhou até Rusty, antes de chegar a ele, vejo uma mulhe dar um passo ao lado da casa e ficar visível. Paro em seco, horrorizada. É a tia Mary, também conhecida como Satanás, a tia com chifres, a tia... O que seja. - Que diabos ela está fazendo aqui? - Sibilo para Rusty. - Foda, ela apareceu pedindo para falar com você.


- Tem um pouco de caráter! – Digo-lhe, andando em volta dele e chegando a tia Satanás. Ela permanece em pé, sua expressão cuidadosamente em branco, enquanto chego até ela. Quando paro de frente a ela, aperta o lenço que tem firmemente em suas mãos. Realmente? Vai tentar essa merda? Não tenho nenhuma simpatia pela mulher, nenhuma. É apenas uma serpente com olhos e será tratada como tal. - Você tem um pouco de personalidade ao aparecer por aqui hein... - Rosno. Ela balança a cabeça, na verdade, olhando para mim como se entendesse. - Sei que não tenho o direito... - Não tem direito nenhum! - grito. – Você traiu seu próprio sobrinho, poderia ter tido seu sangue em suas mãos, não se atreva a falar de direitos. - Foi um erro! Eu me assustei! Eu amo Johnny, eu o quero... - Como. Se. Atreve? - rosnei, cerrando os punhos. - Tem alguma idéia do que ele passou no último ano? Tem alguma idéia do caralho? Seus olhos se enchem, e assente. - Sei o que eu fiz, não quero seu perdão, só quero que saiba que eu sinto muito. - Sente agora? Agora que está livre? Agora que já não tem Mick respirando no seu pescoço? Isso não é bom o suficiente, e nunca haverá nada bom o suficiente para ele. Ele tem vivido no inferno e voltou ao seu lado também. Não quero que venha e o obrigue a voltar para o inferno. Não vai acontecer, maldita seja, assim que meu conselho para ti é que saia. Fora de nossa casa e nem te ocorra se aproximar dele. - É que ... - Não vou pedir de novo, Mary. Não jogo bem com pessoas como você. Vá embora, ou eu vou ter certeza de que nunca chegará perto dele novamente. Qual opção você quer? - Se você me ouvir... - Saia! - grito.


Rusty veio por trás de mim, colocando as mãos sobre meus ombros. Ace e Angel viram a esquina depois de me ouvir gritar. Seus olhos se arregalam quando vêem o porquê. Ambos são rápidos, suas expressões estão apertadas.

- Que diabos está fazendo aqui, Mary? - Angel rosna. - Apenas queria vê-lo, para lhe dizer que sinto muito. -Você não tem o direito. Sugiro que faça o que Willow te pediu, e saia. Não é bemvinda em qualquer lugar próximo a Jagger, e se fizer isso, te encontraremos e nos certificaremos que pague caro pelo que fez! - rosna Ace. Rusty se adianta e acena com a mão para acompanhar Mary que relutantemente sai. Antes de chegar ao carro, ela se vira para nós. - Basta dizer que sinto muito, isso é tudo que eu quero que ele saiba. Então ela desaparece ao virar da esquina e antes que eu possa gritar obscenidades para ela. Quando sai, viro-me para Jenny com raiva. Ela está olhando para Ace, ele está olhando para ela. Meu temperamento está completamente fora de controle: -Vou sair. Preciso de uma pausa. Irei para a cidade por um par de horas. Vocês dois, - gesticulo entre Jenny e Ace, -Ajeitem sua merdas agora. Me viro e caminho, deixando todos sem palavras. Sim, bem, que seja. Jagger - Onde ela está? - pergunto, jogando mochila de trabalho no chão. - Saiu em um sopro. - Angel rosna. - Onde? – chio entre dentes. - Maldito seja irmão, ela estava com raiva. - Por quê? - Deixe-a dizer-lhe. - E as crianças?


- Com ela. Ponho meus olhos em branco, com a resposta de Angel de uma só palavra, de que vamos proteger Willow. Olho para o meu telefone e digito o número de Willow antes de pressioná-lo em meu ouvido. Ela atende na segunda chamada, com dificuldade. - Bebê, onde diabos você está? - digo, antes que eu possa dizer uma palavra mais. - Em casa. Olho em volta da casa enorme. Acho que ela quis dizer a "outra casa”, porque certo como a merda não está aqui. - O que você está fazendo aí? - As crianças ficaram cansadas, então decidi trazê-los aqui e ficarmos a noite. - E então, você ficou bêbada? Ela ri. - O quê? Eu não bebi. - Não, não muito. Estou sorrindo agora, não posso evitá-lo. - Bem, tive um dia ruim. - Foi o que ouvi, estarei ai em um par de horas. Dirigi até aqui, quando você já estava aí. Teria salvo algum tempo se tivesse me dito. - Desculpa querido. – Ela murmura. Putamente amo quando me chama de querido. - Bem, estou saindo. Será melhor ter algo digno quando eu chegar ai. - Faço uma piada. - Tenho muito para você, querido. Basta esperar. - Estarei aí em breve, não beba mais.


- Ok chefe. Desligo e volto para os caras, que foram montar numa mesa de poker. Aproveitando de que não há mulheres em vista. - Vou encontrar a minha esposa. - Lhes digo. Ace olha para cima.

- Será que ela quebrou? - Sim. - Quer dar-lhe um pouco? Arqueio a sobrancelha. - Um pouco de quê? Ele ri. - De minha voz de irritado, funciona. Ace e Willow tem essa amizade que a maioria não entende. A maneira como se comunicam a forma como se abraçam e passam um tempo, a maioria encontraria no topo do desagradável. Acho que às vezes é difícil entender como duas pessoas podem estar tão perto e ser apenas amigos. Entendo, porque conheço minha esposa e, acima de tudo, conheço Ace. Ele não faz amigos com facilidade, e se apaixonou por Willow. Eles entendem um ao outro, e há momentos em que ele pode ajudá-la quando eu não posso. Nunca senti qualquer tipo de ciúmes. Acho que é algo que entendo. Já vi amigos assim antes. É bom saber que ele tem a suas costas quando eu não posso. - Sim, vá em frente, experimente. Será que chego logo caras? Todos acenam, me dão incentivos de vitória e me despeço, em seguida, retornam de volta ao seu jogo. Pego minhas chaves, olhando para os meus jeans e grossa camisa e sorrio. Vou deixar este, sei que ela vai ficar louca. E a minha mulher me deixa louco, é muito quente.


Willow Movo meus quadris ao som da música, sorrindo, feliz. Ouço meu telefone tocar, e olho para a tela. Ace. Ótimo. Jagger terá dito a ele que estou bêbada? Totalmente teria feito, porque ele é um valentão. Respondo, pressionando o botão de resposta. Estou balançando meus quadris ao som da música. - Ace. - Esmagado, irritado e faz com que seu homem conduza até você. Mau estado bebê. - Bebê não é para você, querido. - Isso não combina com você, bebê. Eu rio. - O que você quer? Será que corrigiu as coisas para mim? - Não. Estou apenas te vigiando. - Ele me vigiará. - Deveria ter estado aqui e bebido com a gente, que é muito melhor. - Não. - Digo, ainda cambaleando. - Bem, seu grande homem está indo aí todo sujo de graxa e parecendo sexy como a merda. - Você acabou de chamar Jagger de sexy como a merda? Ele ri. - Sei o que as mulheres gostam, e confia em mim, você vai gostar. - Oh, ele sabe o que as mulheres querem. Ele bufa. - Grandes “boquinhas” são fundamentais. Sorrio. -Vá jogar, Ace. Estou dançando. - Não quebre nada!


- Sim chefe, eu te amo! Há um momento em silêncio. - Sim, eu também te amo, garota. Quando desligo, começo a rir. Acho que acabei de roubar as palavras da boca dura de Ace. Isso vai lhe ensinar. Movo em direção ao balcão da cozinha e para me servir outra taça. Continuo dançando até que o ouço a porta da frente abrir. Dou-me a volta, cambaleando, e vejo o meu marido que permanece na porta. Santa doce mãe de Deus! Ace estava certo, santa merda. Jagger está coberto de graxa. Sua calça jeans tem listras pretas através deles, mostrando sua tatuagem em seus braços, que também têm as manchas de graxa. Seu cabelo está desgrenhado, sujo e quente. Tem os olhos brilhando de humor. Merda, quero comê-lo vivo. Ele anda, lento, sexy, me provocando. Quando ele para em frente de mim, sua mão serpenteando e pegando meu quadril. Puxa o meu corpo contra o seu e se inclina para baixo, esmagando seus lábios nos meus. Posso sentir o cheiro da graxa, e, oh merda, ele está fazendo coisas malucas para a minha vagina. Pressiono contra ele, alongando e enredando os dedos em seus cabelos. Ele rosna e agarra meus quadris, levantando minha bunda no balcão da cozinha e coloca seu corpo entre minhas pernas. Sua boca desliza pelo meu pescoço, mordendo um caminho suave a medida que avança. Gemo e arqueou os quadris, querendo tudo o que pode me dar. - Bebê, você tem sido muito má... – Jagger rosna em meu ouvido. - Castigue-me por isso, Deus, me castigue. Ele geme e agarra meu vestido, em uma caminhada até expor minha vagina nua. Ele se afasta, me dando um olhar perigoso e quente. - Ah bebê, você não tem nenhuma roupa de baixo? - Ops... Ele sorri e curva-se, mordendo meu lábio inferior. Eu mio e agarro seus ombros, querendo mais. Ele desliza o dedo para o lado da minha coxa e, em seguida, desliza para dentro das minhas dobras molhadas. Rosno para ele, sim eu rosno, e rolo meus quadris, querendo seus dedos dentro de mim. Ele cheira a graxa, e


parece quente como o pecado e o desejo tanto. Desejo com todo meu corpo. Quero que ele dentro de mim. Raios, só quero cada maldito centímetro comestível dele. - Não brinque. - reclamo. Ele sorri para mim, e, lentamente, desliza dois dedos dentro de mim. Seu polegar encontra meu clitóris e se move suavemente sua mão, esfregando o polegar ao mesmo tempo. Grito, deixando cair a cabeça para seu peito e mordendo. Ele rosna e emaranhados outro lado no meu cabelo, puxando minha cabeça para trás para que possa encontrar meus lábios. Sua língua encontra a minha, e juntos dançamos até que nós dois estamos ofegante, me deixo ir e nós estamos bem e verdadeiramente prontos para foder. Agarro sua calça jeans, procurando desesperadamente abri-las. Precisando que saia. Necessitando que me dê seu pênis, cheio, duro, rápido. Ele move seu jeans para baixo asperamente, e se apodera da minha bunda, me puxando para fora do balcão afundando-me para baixo ao longo do seu comprimento. Ambos grunhimos alto. Ambos lutamos por mais. Suas mãos estão em mim. Minhas mãos estão na mesma. Seus lábios estão no meu pescoço. Minha cabeça se move para trás. Sua mão livre desliza para cima e encontra o meu sutiã cobrindo meus seios. Gentilmente amassa-os enquanto a outra mão impulsiona contra seus quadris. Se sente tão fodidamente bom dentro de mim, duro e profundo. Deslizo minhas mãos em torno de suas costas, e as coloco debaixo da sua camisa. Encontra sua dureza, sua pele tensa com força e raspo suas costas com minhas unhas. Ele assobia, empurrando mais duro, mais profundo, até que venho e grito seu nome. A sua boca está no meu ouvido agora, sua língua deslizando para baixo no meu lóbulo. Quando inclina-se, encontra o meu clitóris, e o atiça duro, fazendome voltar. - É tão fodidamente bonita quando goza para mim. - Rosna. - Fale sujo para mim, Jagger – rogo-lhe empurrando meus quadris, de modo que o monte tanto quanto está me montando.

- Amo sua apertada, molhada e pequena boceta. Podia te foder o dia todo. Amo


seu gozo na minha língua, amo quando aperta meus dedos. Quero você cada maldito minuto, meu pênis dói por você. Caminho aqui, e te vejo dançar essa música doce com sua bunda e me fez ficar duro bebê, não podia esperar, tinha que estar dentro de você, profundamente, fodidamente profundo. Não. Posso. Ter. Suficiente. De. Você. Venho de novo, duro. O rugido gutural intenso de Jagger me diz que está fazendo o mesmo. Meu corpo se sacode enquanto estremece com prazer que salta através de mim, uma e outra vez, até que me deixo cair contra ele, ofegante, suada e completamente feliz. A boca de Jagger encontra o meu pescoço e sugando suavemente, fazendo-me estremecer. - Garota má... – Jagger murmura contra minha pele. - Pode falar. Ele ri de mim e puxa para cima suas calças jeans. Estendo a mão, agarrando sua camisa e puxou-o para perto de mim novamente. - Você e graxa, são sexy pra caralho. Ele sorri para mim e agarra meu queixo, movendo minha cabeça para cima e deu um beijo em meus lábios. - Sim, fodidamente eu sei. Ouço o som de batidas na porta, e rapidamente pulo do balcão, puxando para baixo o meu vestido. Jagger olha para mim, confuso. - Quem estaria aqui a esta hora da noite? Dou de ombros. - Não tenho idéia, mas deve ser importante. Jagger se aproxima da porta, abre-a e escuto o silêncio por um longo momento. Então ouço: - Maggie. Estou correndo de novo, puxando meu cabelo em um rabo de cavalo para ir junto. Quando chego à porta, vejo Maggie que está com uma bolsa na mão, com lágrimas em seus olhos muito verdes. Maggie é tão devastadoramente bela como da última vez que a vi. Seu cabelo é preto, olhos verdes cristal, um corpo para


morrer, pele acetinada. É deslumbrante. Também é muito jovem para ter conseguido tanto, sem dúvida, é muito avançada para sua idade. Não acho que seja muito mais velha do que eu, para ser honesta. Quando me vê mostra um sorriso de dor em seu rosto. - Podemos falar, Johnny? – Ela pergunta, encontrando olhar de Jagger novamente. - Sim, é claro. Pego a mão de Maggie quando ela vêm em minha direção. - Você parece muito bem, querida. – digo-lhe em voz baixa. Ela sorri e puxa minha mão, então tenho um abraço. A abraço por um longo momento, depois a solto. - Você também, Willow. Jagger se vira para mim e assinto antes que fale, deixando-o saber que é perfeitamente correto falar. Ele me beija suavemente, então se vira e sai com Maggie. Estou sob a música, e preparo uma xícara de chá. Enfio minha bunda no balcão da cozinha enquanto bebo, e me pergunto: O que eles estão fazendo lá fora? Espero que resolvam as coisas, por amor a Jagger, e Maggie, preciso que consertem isso. Não falei para Jagger sobre a visita da tia Satanás, não quis, o que há para dizer? Ele não precisa dessa dor, não depois de toda a merda que foi atualizado nos últimos tempos. Pego meu telefone e envio uma mensagem de texto para Jenny. W: Está com os caras? J: Não, saí no início da noite. W: Ficaremos em casa, só por esta noite. J: Como vai? W: bem até agora. J: Obrigado por hoje, por me trazer de volta na linha. W: Sabe que sempre vou te trazer de volta pros trilhos. J: Sim, eu sei completamente. Eu amo você. W: Também te amo. Mudo de mensagem e abro uma com Ace. W: Adivinha quem acabou de chegar aqui em casa. A: Diga-me! Não me faça ir aí!


W: Maggie. Um longo silêncio. W: Você está vivo? A: Sim, desculpe. Isso é bom, como está o J? Isso foi estranho, porque Ace ficaria em silêncio comigo? Existe alguma coisa que não sei? W: Ace, você está escondendo alguma coisa. A: Talvez. W: Derrama, não me faça ir aí! A: Ok, vou ligar, porque senão você usará letras maiúsculas nas mensagens. W: O QUÊ? POR QUE EU GRITARIA COM VOCÊ EM LETRAS MAIÚSCULAS ACE? Meu telefone toca um momento mais tarde, estou à porta, e em seguida, atendo o telefone. - O que você está escondendo de mim, cara? – Digo, enquanto respondo. - Bem, então, sabe que Mag e eu somos próximos, não? - Bem... - Bem, pode ser a razão pela qual ela voltou para a cidade. - O quê? Ace é melhor que me diga o que você quer dizer. - Bem, somos próximos, temos sido amigos pelo mesmo tempo em que Jagger e eu somos, de qualquer forma, finalmente entrei em contato com ela há uma semana, conversamos, disse a ela o que estava acontecendo com Jagger, ela se sentiu mal . Não continuamos a falar muito, disse-lhe para voltar para casa, e ela o fez bem... Pode ou não permanecer no antigo apartamento Jagger porque disseme para me livrar dele e precisava de um outro lugar para ficar. Queria estar próxima a mim por alguma razão. - Ace! Por que não me disse que estava conversando com Mag? O que mais você não me contou? Ele suspira.


- Bem, então, por muito tempo... Maggie e eu... Nós... Nós fodemos. - Perdão? - Engasgo. - Uma vez, cerca de cinco anos atrás. - Sinto muito, repete. - Fodi com Maggie. - Não... Merda. - Seria como uma merda. - Oh Deus, Ace! - De qualquer forma, temos falado e... Merda... Sempre houve esta atração sexual lá. Acho que ela voltou porque... Nós nos dávamos muito bem. - E você perdeu sua merda porque Jenny saiu com outro homem! - Grito com raiva. - Ei, cala a boca. Jenny fodeu com outro homem. Eu não tinha intenção de transar com Maggie, ela me importa mais do que isso, e me importo com Jenny também. - Oh doce Jesus. Você está em um triângulo amoroso! Jenny sabe? - Não, porque não há nada a dizer. Além disso, Jenny deu-nos uma pausa, não estou na porra de um triângulo. - Então o quê? Vai ver onde está indo com Maggie? - Não sei o que vou fazer. - Oh meu Deus! - sussurro. - Jagger sabe que você comeu a irmã dele? - Não! – Ace grita. - E ele não vai saber. Foi uma vez. Somos amigos. Somos próximos. Não é assim, sempre conversamos. - Ace, Deus... - Sim, porra, eu sei.


- Não posso acreditar que me disse isso só agora! Que vergonha! - Não tinha necessidade de adicionar mais a sua merda. -Vou chutar o seu traseiro quando te ver de novo, está me entendendo? - Estou, olha, tenho que ir. Boca fechada, está me ouvindo? - Estou ouvindo. Mantenha sua “boca” em suas calças Ace, não brinque com duas mulheres. Faça uma escolha, ou siga em frente. - Ok. Até mais tarde garota. - Até.


Capítulo Dez

Jagger Um mês depois... - Quando surge um problema, você enfrenta! - Willow canta em voz alta, movendo o traseiro para trás junto com Ace e Ava. Eles estão em uma fileira, movendo-se como um monte de ferramentas. Não posso deixar de sorrir, embora, como não poderia? Vê-los felizes, ver todo mundo feliz, é fodidamente irreal. Coloco Leila no meu joelho, e a vejo balbuciar. -Vê essa bebê, é a sua mãe, lindinha. Ela gorjeia novamente e se agarra a minha mão, saliva desliza para o lado. Adorável. Realmente doce. Ouço a cadeira ao meu lado arrastar, e me viro para ver Summer sentada. Ela sorri, parecendo muito mais brilhante. Sorrio de volta. Sou eternamente grato a Summer, pois ela me ajudou a sair de algo que tinha certeza de que não ia sair. Aponto para o meu grupo de dançarinos loucos e ela ri. - Todos levam estão bem juntos. - Observa. - Sim, são sempre assim. - Te incomoda? – Ela pergunta, apontando para Ace, que açoita o traseiro de Willow. Eu rio, em seguida, de volta para ela.


- Você já teve um bom amigo, Summer? Um desses amigos que mudam sua vida? Ela nega tristemente. -Não, não tive, mas vi um monte de pessoas tê-los. Aqueles dois têm isso. Ele estava lá para ela quando eu não podia estar, é impossível não formar uma união nessa situação. Ele a ajudou em seus pontos difíceis, a apoiou quando eu não estava. Sei como você pode olhar para algumas pessoas, mas eu nunca duvidaria deles. Sei que ela me ama, posso senti-lo cada vez que me olha, cada vez que me toca, é minha e eu sou dela. Ace é a sua outra metade louca. Ela pode falar com ele, desabafar com ele, brincar com ele, é fácil. Nunca quebraria uma amizade como a deles, como eu poderia? Essa é parte do que ela é, apenas de uma forma diferente do que comigo. - Espero achar isso um dia, melhor ainda, espero encontrar um amor como o que você tem. Você está certo, ela te ama, vejo quando te olha, seus olhos abrandam e sempre está sorrindo. Vi como ela lutou por você. Tem muita sorte, Jagger, encontrou a sua metade perfeita. Sorrio e olho para Willow que agora dá alguns tapas no traseiro de Ava. - Sim, ela é tudo. - Espero encontrar esse tipo de amor. - Ela suspira. - Você vai. Vejo que você e Bull estão se aproximando? Ela cora e sorri para mim. - Sim, ele é muito bom para mim. É doce. Bufo. - Não o deixe ouvir você dizer isso. - Papai! Viro-me para ver Cody correndo em minha direção, como um acelerador. - Pequeno amigo, cuidado! Ele pula no meu colo ao lado de Leila e Summer sorri. - Você tem suas mãos cheias, desfrute da sua noite, Jagger.


- Hey, Summer, sabe que eu sempre serei grato a você, não é? Ela balança a cabeça e sorri. – Eu posso dizer o mesmo. A vejo sair, então me viro e ponho Leila em sua rede, enquanto se solta contra mim. Coloca um punho em sua boca, e se instala para dormir. Cody está no meu colo e vê Summer sair. Sorrio para ele, então me volto para Willow. Ela está dançando pra mim, parece sexy como o inferno. Quando para em frente de mim, começa a cantar baixo. A medida que sobe até mim, me montando meu coração começa a disparar. Sua voz, ela, tudo, é a porra do meu tudo. Perdido neste momento com você, estou completamente consumida, meus sentimentos de maneira absoluta, sem dúvidas. Selam o nosso amor com um beijo, esperei minha vida inteira para isso, ver todos os meus sonhos se tornarem realidade, perdido neste momento com você. Agarrou seu rosto, faço com que seus lábios cheguem aos meus.Está me deixando louco, fazendo tudo dentro de mim vivo. Também o sabe, sabe que será a única mulher a me levar a esse nível. Ela é tudo. Seus lábios roçam contra os meus, e sinto um estrondo sair fora do meu peito. Deslizo uma mão para baixo, tendo seu traseiro e viro meu pênis contra ela. Ela geme contra a minha boca e língua desliza para fora para dançar com a minha. - Ah, que nojo! - Ava grita. Sorrio, e aprofundo o beijo. Willow agarra meu cabelo, puxando-o mais ou menos como ele pressionou contra mim. Inferno, sabe que poderia fodê-la neste momento. Temos andado fodendo como coelhos desesperados e acelerados durante todo o mês passado. Acho que foi por todos esses meses que não o fizemos. Preciso dela novamente, e só a tive esta manhã. Meu pênis fica duro com a memória. Sua bunda no ar, seu corpo na parte de trás do sofá, seu grito sexy enquanto a montava. Merda, maldita seja. - Preciso de você, bebê. - Murmuro em seu ouvido. - Sim... – Ela sussurra. - Contra a parede, duro, malditamente sujo, agora. A levanto, levando-a entre os sons de gritos de Ace dizendo algo sobre "bocal de chocolate" e Willow solta risadinhas. Quando chego com ela ao lado da casa,


coloco suas costas contra a parede. Mordo meu lábio inferior enquanto puxo meu jeans. Ela se move, puxando sua bonita calcinha de lado, e é isso, ela está aberta para mim. Vestindo uma saia curta, já sabia o que eu queria muito antes da noite começar. Libero o meu pênis, passando a mão em torno dele, e então me abaixo. Ela faz esse som sexy de gemido quando afundo nela. Grunho, enredando os dedos em seus cabelos, minha outra mão agarra sua bunda e a uso para dirigir as minhas investidas. E entro. Duro. Rápido. Desesperado.

Ela grita. Eu me movo. Quando sua vagina está apertada em torno de mim, sinto a minha liberação muito próxima. Pressiono meus lábios nos dela, deixando escapar um grunhido enquanto o primeiro jato do meu pênis. Ela aperta, sabendo que amo muito isso, e assobio quando me ordenha. Foda-me. Apenas foda-me. Jogo a cabeça para trás, pressionando meus lábios dela e beijo-a novamente. Quando ela se afasta, está ruborizada, ofegando, com esses lábios comestíveis entreabertos com prazer. - Wow! – Ela exala. - Isso segue ficando melhor e melhor e melhor... - Você não deve agitar esse traseiro por horas em minha frente, bebê. Ela ri. - Não, acho que não deveria. - É melhor voltarmos. - Você tem idéia que todos eles sabem o que estamos fazendo, certo? – Willow faz piada. - Espero que, putamente, puderam nos ouvir também! -Você é um rebelde, Jagger Black. - Sim, bem, é por isso que você me ama bebê.


- Sabe que eu faço.

Deixo-a escapar de meus quadris, nos ajeitamos e nos unimos a festa. As coisas não têm sido tão boas por um longo tempo. Tenho quase medo de acreditar que é real esta vez. Mas de alguma forma. Eu sei que é.


Willow - Vi ele e Maggie. – Jenny rosna, saltando através de minha porta em uma manhã de sábado. - Oh... - Digo, atuando surpresa. - Eu a vi rindo, toda sexy em shorts minúsculos e, foda-se. Ele estava feliz. Ele estava sorrindo pra ela. Em seguida, eles saíram em suas bicicletas. Sério, pensei que Maggie fosse uma médica séria. Eu dou de ombros. - Maggie ainda é apenas uma garota que está se divertindo. Eles têm sido amigos por bastante tempo. - Mentira, aquilo não era amizade. - Querida, você disse que queria uma pausa. Ela caiu no meu sofá. - Deus, eu sei. Foi minha culpa. É por isso que estou tão irritada. O que acontece comigo Willow? Realmente? - Você só está mais que confusa. - Quem está confusa? Nós duas nos viramos para ver Ava andar através da minha porta da frente com bolo e café. Sorrio para ela, a garota sabe como rolamos. - Jenny está confusa sobre Ace. Ava está esticada no sofá e nos dá um café, em seguida, atira-me um pedaço de bolo de chocolate. Jenny serve o próximo com uma mão, e por um momento, todas estamos em silêncio, enquanto comemos. - Por quê? O que acontece com Ace? - Ava pergunta entre mordidas.


- Eles não estão bem no momento. Jenny franze a testa para mim e eu dou de ombros. - Oh, por quê? Não consegue tirá-lo da sua cama? - Ava sorri. - Cala a boca Ava, só porque você tem o doce. - Oh, querida, Angel não é doce. Dou uma risadinha, mas paro rapidamente quando Jenny me dá uma olhada. - Tudo bem, então diga o que aconteceu para a mamãe Ava. Uma hora mais tarde, nós tínhamos dado um resumo Ava. Ela está olhando estupidamente, seus olhos completamente confuso. - Sinto muito, o que? - Já ouviu, Maggie está na mistura agora. - Jenny diz, franzindo a testa. - Jennifer pensei... Por que deixou Ace escapar? - Ava suspira. - Porque estava com medo da vida. Ainda tenho. Não queria encorajá-lo, mas não posso evitar ficar com ciúmes agora. Estou seriamente fodida da cabeça com ele. - Bem, você precisa descobrir o que quer. Explodo em um ataque de riso com Ava, no fim da linha do seu comentário. A carranca de Jenny logo faz seus lábios oscilar e ela ri também. - Estou falando sério como o inferno, Jennifer. Está caindo numa boa! - Já sei! -Jenny geme, dando outra mordida de seu bolo. - Supere-o, deixe ele e Maggie irem. - Como posso competir com isso? Ela é tão sexy, porra. É como a versão feminina de Jagger. Ainda estou rindo, e as duas meninas olham para mim estranhamente. Levanto minhas mãos, e me controlo e dizer: - Não me olhem, sabem que adoro Maggie, e te amo Jenny, não há nenhuma


maneira que me coloque no meio disso. - Mas você e Ace são como melhores amigos... Ele disse-lhe algo. Pressiono meus lábios. - Não vou trair a confiança dele Jen, você sabe que não farei. - Então ele disse algo! – Ela grita. -Vá falar com ele. - Ofereço. - Fala sério Willow! Sorrio. - Sim, é claro. Conversamos pelas próximas duas horas, sobre homens, trabalho e filhos. Quando as meninas saem, desabo no sofá com um suspiro. Cody deixa seu quarto, justo quando fico confortável. Dando-lhe um sorriso, dobro meu dedo e ele o pega, saltando no meu colo. Passamos a hora seguinte nos abraçando-o e a Leila também. Estou feliz pela primeira vez em muito tempo, as coisas estão indo tão bem. Sei que isto é como as coisas deveriam ter sido para mim, embora demorou um pouco para chegar lá. Sei que é hora de colocar algum planejamento em curso para os projetos dos caras e o que tenho planejamento para Jagger nas últimas semanas. Só espero que ele goste.


Capítulo Onze Willow

- Bebê. - Murmura Jagger enquanto acariciava meu cabelo mais tarde naquela noite. Sorrio, apertando seu rosto e pressionando meus lábios contra os dele, aroma incrível, graxa e Jagger, tudo perfeitamente comestível em um misto em um pacote. Tenho pensado em falar hoje, mas não sei como vai ele levar a notícia de Maggie e Ace. Jagger quer muito sua irmã, sei que é seu protetor e Ace é o seu melhor amigo, então realmente não sei como isso vai acabar. Quero dizer, se fosse minha irmã, acho que poderia entender. Sei que se preocupa de que acabe ferida, mas não se pode escolher amar alguém. Mesmo eu sei disso. Pega o que quer e faz o que quer fazer. Se Ace e Maggie não estão destinados a estar juntos, vai acontecer. Se Ace e Jenny estão destinados a ficar juntos, isso vai acontecer também. Decido, pelo menos, perguntar como foi seu dia, antes de soltar a bomba. - Como foi seu dia? - pergunto, pressionando contra ele. Ele agarra meu queixo, pressionando os lábios nos meus e passando a língua ao longo do meu lábio inferior. Meu corpo treme com a sensação dele pressionado contra mim. Jagger me mantém viva. Mantém meu corpo vivo, inferno, apenas mantém tudo vivo. Sem ele, honestamente não teríamos chegado a passar por aquilo que temos. Isso é que é o amor. Isso é bom, mau, bonito, feio e tudo o mais. Ninguém se casa sinceramente acreditando que tudo ficará bem, inferno, há uma razão pela qual os votos mencionam os piores momentos também. Porque a vida não é sempre na melhor parte, todos nós temos nossa parcela de o pior. Jagger pesquisa meu rosto com aqueles olhos azuis deslumbrantes, e depois resmunga:


- Bem, é estranho, porém, todo mundo está olhando para mim como se a válvula de explosão fosse explodir sobre eles... - Bem, esteve em um lugar ruim da última vez, agora você está de volta, por arte da magia, está melhor. - Eu sei, mas porra, sorrio e todo mundo pula como se estivesse prestes a puxar uma faca e ir louco em suas gargantas. Rio, revirando os olhos. -Bem, você foi muito mal antes. Ele sorri. Eu sorrio de novo. Nós entendemos. Ele se inclina mais perto, roçando seus lábios contra os meus. - Entendo, mas, quero dizer... Bem, não há necessidade de me verem assim. - Baby. -digo, rindo. - Dê-lhes tempo, vai melhorar. Ele move as sobrancelhas para mim de brincadeira, me puxando para perto e enredando os dedos no meu cabelo e me dá um beijo tão quente que meu corpo ganha vida. Quando me afasto, tenho que segurar para não perder o equilíbrio. Ele pisca para mim, então ele enfia a mão no bolso e joga as chaves para baixo, seguido por seu telefone, antes de caminhar até a geladeira no corredor. Agora ou nunca, Willow. Precisa ouvir sobre Maggie e Ace, ou, pelo menos, poderia haver uma Maggie e Ace não quero que fique de fora, não lhe fará nada bem. Honestidade. É a melhor política, certo? - Então... – Digo-lhe, esticando a palavra. - Jenny veio aqui hoje. - Sim? - diz ele, tirando uma cerveja na geladeira. - Sim. - digo, não tenho certeza como abordar isso.- Ela e Ace estão tendo problemas. -Ah sim, que tipo de problemas? Agito a mão. - Oh, você sabe, a menina encontra o menino, o menino encontra a menina, a menina não tem certeza se ela quer o menino, o menino olhando para uma menina, a menina começa a jogar... Jagger se vira e levanta as sobrancelhas para mim. - Diz de novo? Não entendi nada.


- Bem, aqui está a coisa, Ace pode ou não estar vendo outra pessoa. Jagger parou de beber sua cerveja, baixando-a para me dar um olhar confuso. - Desde quando? Encolho os ombros e sinto a subida de cor para minhas bochechas. - Bem, como desde,talvez , eu não sei, ontem. Jagger levanta as sobrancelhas. - Ontem? Movo-me desconfortável e olho para minhas mãos. - Olha, não sei como explicar isso, então vou deixá-lo fora. Ace tem alguém mais... Mais ou menos... E eu sei quem é. Jagger se aproxima, pegando meu rosto, me forçando a olhar para ele. - Bebê, você não está me contando tudo, qual é a verdade? Basta deixá-la ir. Eu ri nervosamente. - Bem, eu vou, mas não gostará da verdade. - Me diga, para que eu possa decidir se eu gosto ou não. Engulo. - Então você sabe que Maggie voltou à cidade e...

Jagger deixou cair cerveja no balcão, se dá a volta e salta para a porta da frente. Pega suas chaves do balcão enquanto passa. Corro, agarrando os ombros e puxando-o para trás. - Baby, pare, deixe-me falar com você sobre isso antes de você perder sua merda.


Ele gira em torno de mim, seus olhos são selvagens, o olhar é louco. Abre a boca e grunhe. - Putamente não me diga para não perder minha merda, é minha irmã, ele é meu melhor amigo, e ninguém pensou em me dizer? Agarro seus ombros, balançando um pouco. - Ouça, você tem que se acalmar. Isto não é o que parece, por agora, eles são apenas amigos. - Então por que diabos você diz isso? - Rosna. Franzo a testa. - Bem, porque eu queria que você soubesse. Queria que você soubesse que eles estavam passando um tempo, pensei que talvez você poderia apoiar sua irmã. Ele me dá um olhar cético, estreitando os olhos e cruzando os braços. - Está usando minha culpa para tentar me fazer recuar e deixar Maggie e Ace fazer o que eles querem? Porque, maldita seja, não vai acontecer Willow, você sabe disso. - Não, não é isso. É que ao sabê-lo desejaria que as coisas fossem mais fáceis, ela pode ter uma chance de viver. Ace poderia ser essa oportunidade, ela tem uma conexão Jagger, realmente tem, e acho que você tem que recuar. Precisa deixar isso ir, querido. - Ela é minha irmã, é tudo o que eu tenho Willow. É tudo o que resta da minha família. Não posso simplesmente deixá-la ir. Ace não é bom. - Isso não é justo Jagger, isso não é justo, você sabe. Você não foi bom, mas deilhe uma chance. Quão injusto é você dizer que Ace não é bom, é seu melhor amigo é uma boa pessoa. -E é exatamente por isso que eu sei que não é bom, Willow. Sei porque ele é meu melhor amigo. Sei porque eu vi o que ele pode fazer. Sei dessas coisas porque eu estive em torno de mais do que qualquer um de vocês. Tem que confiar em mim agora. Ela é boa demais para ele, muito perfeita, ele a arruinará. Cruzo meus braços e solto a respiração. - Fui a única garota que provavelmente nunca seria adequada, mas, sabe o quê?


Funcionou. Acho que devemos dar-lhes uma chance. Acho que você está exagerando e você saltou ao ataque. Acho que está tentando proteger algo que realmente não precisa de proteção. Maggie é uma menina grande, ela cresceu, é bonita, inteligente. Acho que Ace poderia ser sua graça salvadora, realmente o faço. - Você não conhece Ace, como eu o conheço. – Jagger se queixa. Cruzo os braços e batendo o pé. - Sim, conheço Ace. Ele é o meu melhor amigo Jagger, e eu sei como ele é. - Jagger... – Digo-lhe, caminhando. -Basta dar-lhe uma chance. Não há nada até agora, mas ele precisa de uma chance para fazer algo, permita-o ter essa oportunidade. - Está pedindo para deixar a minha irmã cair nas mãos de um membro da gangue. Digo suavemente: - Você me deixou cair nas mãos de um membro de uma gangue, e olhe onde isso terminou. Estou bem, Jagger. Estou feliz. Ele se vira para mim, os olhos assombrados. - Quase foi assassinada, foi seqüestrada, recebeu um tratamento horrível de seu marido. Não tente me dizer que a vida é boa, Willow. Porque não é. Você tenta, porque é incrível. Maggie não é esse tipo de pessoa, ela é muito doce. É um erro. - Creio que está errado, acho que Maggie sabe o que quer. Ele é justo o que precisa. Talvez ela precisa de um pouco de perigo, é tão perfeita, tão tensa, tão vaidosa. Creio que talvez, apenas talvez, ele poderia ser o melhor para ela. - Não tem porra de sentido continuar discutindo. Os apoiará, independentemente do que digam. E a sua irmã? Onde está a lealdade a ela? Cruzo os braços e olho. - Minha irmã começou a jogar, ela que se colocou nesta situação. Não acho que Ace é certo para ela, não pelo o que ele faz, mas pelos padrões que ela estabeleceu para si mesma. Portanto, não puxe de volta para mim. - O que seja. – Ele diz resmungando, tirando a camisa. - Não espere que eu fique feliz com isso, porque maldita seja, eu não estou. Logo se vira e sai como uma tempestade indo pelo corredor com raiva, suas mãos cerradas. Observo enquanto sai, então inclino meu quadril contra o balcão,


revirando os olhos. Juro por Deus, este homem vai ser a minha morte. Entendo por que não quer que sua irmã na posição onde está, mas acho que esta é uma oportunidade que temos de tomar, e acho que tem que aceitar. Isso o veremos. Pelo menos ele sabe. Isso é um começo.


Willow - Acha que ele vai gostar disso? Ace sorri para mim, seu sorriso é largo e bonito. - Creio que vai amar, garota. - Eu não sei. - Hesito. - E se ele pensa que é demais? E se se ofende? Não quero que se ofenda, Ace, eu só quero entenda e veja isso como uma coisa linda que poderia ajudá-lo a continuar o seu caminho para a recuperação. Ace cruza os braços, dando-me uma expressão confusa. - Garota, realmente precisa colocar mais fé em seu marido. Ralmente não acho que isso vai ser um problema. Está dando algo para trabalhar, algo por que lutar. Acho que é uma coisa incrível. -Eu sei, mas e se traz à tona o passado? - digo ainda um pouco confusa e assustada. - E se traz à tona todas essas más recordações para ele? Ele está ficando melhor. Ace agarra meus ombros. - Willow, acho que você está se preocupando demais. Acho que essa é a coisa perfeita para ele. Você tem que confiar em nós nisto, menina. Precisa entender que esta é a coisa certa, eu realmente acho que vai ficar surpreendido. Suspiro, esfregando os dedos em meus braços. - Estou preocupada de que leve pelo caminho errado. Chegamos tão longe, fizemos muitos progressos, e se isso é a única coisa que o coloca de volta onde estava? Ace dá um passo a frente, colocando as mãos sobre meus ombros e me dando uma pequena sacudida. - Willow, precisa se acalmar. Isso é o correto, eu prometo, eu prometo a você que é será bom. Tem que confiar em mim, tem que confiar em nós, conhecemos


Jagger faz um longo tempo e, francamente, não faríamos isso se não fosse a coisa certa.

Assinto, dando um meio sorriso. - Confio em você, Ace. Sabe que eu sei, confio nos caras, e você sabe que vou continuar com isso, mas não pode me culpar por estar apreensiva. - Não posso, porque sei o que você passou. Porra, eu vi o que você passou. Sei porque você se preocupa, mas nunca faria nada que possa fazê-lo decepcionado. Assinto, dando-lhe meu olhar tranqüilizador no final. Espero em Deus que esteja certo. Sério. Não sei como isso vai acabar é algo que temos vindo planejando na última semana. É algo que temos preparado com a esperança de que Jagger possa encontrar algo para passar o último de seus problemas. É um octógono. Tínhamos preparado para Jagger treinar crianças vítimas de abuso, para dar-lhes um lugar para ir para aprender a se defender ou fugir. Assim, muitos deles vêm de lares abusivos, a maioria é espancado por membros da família ou amigos, e não têm nenhuma maneira de se defender. Tenho muita fé que meu marido tem o que é preciso para ser capaz de salvar e ajudar essas crianças. Embora num primeiro momento, não possa vê-lo. Vai dar algo para se concentrar, algo para ajudá-lo a seguir em frente com sua vida. Só espero que a luta não traga de volta memórias ruins para ele. Não quero que lembre de Mick, ou que faça como se estivesse sufocando novamente. - Sim, Willow, está pronto. -Rusty diz, correndo em minha direção. - O chefe já chegou? Eu nego. - Não está aqui ainda. Acho que vai chegar tarde. Vou trazê-lo quando ele chegar. - Tudo bem, nos vemos lá! Os caras se dirigem ao grande armazém, que foi equipado com a melhor linha de equipamentos de luta. Também foi criado como um abrigo, com um quarto que tem duas camas e um banheiro, para aqueles que precisam para sair ou escapar. Todo mundo pode entrar em contato com Jagger, e ele vai segurar suas costas, se necessário. Não é uma gangue, mas vai ser dada a oportunidade de ainda viver no limite, e isso é algo que precisa. Ouço trituração de cascalho, e dirijo-me ao ver chegando a caminhonete de


Jagger. Quando ele salta e se aproxima, dou-lhe um sorriso trêmulo. - Bebê... - Murmura. - O que está acontecendo? Pensei que algo estava errado após a mensagem de texto que você me enviou. – Ele olha ao redor do enorme armazém. - Que lugar é esse? Diga-me o que está acontecendo. Tomo sua mão. - Confie em mim, querido. Tenho tudo isso resolvido, basta entrar. Tenho uma surpresa para você. Ele inclina a cabeça e olha para mim. - Qual a surpresa? É uma surpresa boa? Eu rio novamente.- Bem, ou você odeia ou me agradeçe. Deus, espero que me queira apesar de tudo. - Que diabos está acontecendo, Willow? - Apenas confie em mim. O levo para o armazém, ele olha para cima e olha para a enorme estrutura. Quando entramos para dentro, ele congela quando nota todo o equipamento de luta. Aperto sua mão. - Que Merda. Sei o que está pensando, ele pode ao ver ring da luta, pode ver os caras, você pode ver um monte de jovens que vão de oito anos de idade para dezoito anos. Alguns deles tiveram experiências terríveis. Outros estão começando com a terrível vida, todos, no entanto, estão no mesmo barco. Jagger fica parado, com o corpo rígido, seus olhos olhando para o espaço. Oh, Deus, acho que isso foi uma má jogada. Tomamos a decisão errada. Agarro sua mão, acariciando com meus dedos da parte posterior dela. - Jagger escuta. Sei o que você está pensando agora, mas deixe-me explicar...

Ele me interrompeu com um grunhido e se vira para mim.


- O que é isso? Trago e continuo - Antes de ficar com raiva, não é o que você pensa. - O que é isso? - rosna. - É um ringue de luta. - Ace diz cabeça para fora atrás de mim. - É um ringue de luta para que você possa compartilhar sua experiência com essas crianças, para ajudá-las, para ensiná-las, para dar-lhes um lugar para ir quando não têm outro lugar. Fizemos isso para você, porque você deu tudo que você tem para dar, foi a nossa vez de retribuir isso. Eu sei que você se sentiu impotente nessa ilha, sei que lutou porque não poderia fazer nada além disso. Agora você pode fazê-lo. Esses meninos não têm nada. A maioria vem de lares e são abusados. Eles não sabem como se defender, eles não têm nenhum lugar para correr quando estiverem com medo. Isso é do que se trata aqui. Você pode lutar, chefe. É o melhor lutador que conheço. Mas pode ensinar. Pode ser o modelo a seguir. Pode ser o lugar para correr quando não tiverem mais opções. Os olhos de Jagger brilham mais, os vejo passando de vermelho para branco sei que está emocionado. Sei que ele bate forte, sei o que deve estar pensando. Deve estar pensando como poderíamos chegar a isto sem ele saber. Deve pensar que não é a pessoa certa; As emoções em seu rosto me disse que ele está confuso. Ele quebrou, não sabe se pode ser o que estas crianças precisam. Como se tivesse escutado os meus pensamentos, e os de Jagger, um jovem rapaz, magro se aproxima seu cabelo é uma massa de cachos loiros e seus olhos são azuis como o céu. Tem aproximadamente apenas dez anos. Ele para na frente de Jagger, olhando fixamente, com os olhos arregalados e assustados. Estende sua mão, oferecendo sua mão a Jagger, e Jagger parece tenso, mas um segundo depois, seu corpo amolece em relação à criança, e pega a mão dela. Sei o que deve está sentindo no momento. Pode ver a dor nos olhos do garoto. Ele sabe que esse menino tem uma vida dura. Ele sabe que quando chegar a isto, tem que lidar. - Meu nome é Jonathan... – O menino começa. - Quero agradecer a você por me dar esta oportunidade. Não tenho nada, não vou à escola, não tenho amigos, não tenho nada. Você, ao me dar isso, me dará uma chance para aprender a lutar. Posso aprender a fazer com que meu pai não me bata mais. Tudo que eu quero é uma chance. Sorrio para Jonathan. Bem, nós poderíamos ter dito a ele para dizer algo para esse efeito. O fato é, porém, essa é a verdade. Jonathan realmente não tem nada. Sem amigos. Não tem vida. Seu pai bate nele. Jagger é um raio de luz do sol, um


herói, algo em que acreditar. Estas crianças precisam. Jagger fez um som rouco, e se vira para mim. Pega o meu rosto, seus olhos azuis estão olhando para minha expressão. - Todos vocês fizeram isso por mim? - ele pergunta. - Fizemos, Jagger. Este é o nosso presente para você, por tudo que fez por nós. Eu acredito em você, baby. Acredito nisso. Sei que você tem isso em você. Pode mudar a vida dessas crianças. - O que acontece se eu falhar? – sussura com voz tão pouca que eu mal posso ouvi-lo. Agarro seu rosto, forçando-o a manter os olhos em mim. - Isso é tudo o que você é. Sei que teve uma experiência ruim com as lutas, sei que provavelmente não aprova a luta, mas o ponto em questão é, que você é bom no que faz e precisa. Eles precisam de um modelo, eles precisam confiar em alguém, eles têm que confiar em nós, precisam entender, precisam de um lugar para fugir. Eles precisam de uma saída, e você, Jagger, é a sua fuga. Eu acredito em você. Eu sei que você pode fazer isso. Pode não ter sido capaz de ajudar as meninas na ilha, mas você pode ajudar essas crianças. Passo os dedos por sua mandíbula e uma única lágrima corre pelo seu rosto. Inclino-me para frente, pressionando meus lábios nos dele, respirando, criando uma memória deste tempo. - Não sei o que dizer. - Sussurra. - Não diga nada. - Sorrio. - Basta fazê-lo, querido. Jagger retorna ao grupo, todo mundo está assistindo com sorrisos em seus rostos. Ele caminha, agarrando todos, um por um e puxando-os em seus braços. Olho para ele com um sorriso, agarrando-os e puxando-os, mostrando sua união. Depois de completar os abraços, Jagger retorna ao grupo de crianças. Seu rosto é forte, determinado, poderoso, e ainda há um toque de conforto lá, o suficiente para dar-lhes esperança. Ele caminha, parando na frente deles e quando ele fala, suas palavras são fortes e claras, mas acima de tudo, confiantes. -Vocês jovens, estão prontos para aprender a lutar? A maioria grita que sim, alguns abaixam a cabeça, não estão completamente pronto para falar.


Um dos meninos se destaca, não dando nenhuma reação. É um rapaz alto, cabelos escuro e longos e olhar gótico. Parece ter cerca de dezessete anos. Jagger se aproxima, parando na frente dele. Estende sua grande mão e o jovem olha para cima, com os olhos cansados enquanto assistia a tudo, pega a mão de Jagger. Jagger sussurra algo, algo que não posso ouvir, mas o rosto do menino mudou. Ele recebe um olhar de determinação em seu rosto, o que traz alegria ao meu coração. Este é o lugar onde Jagger está destinado a estar. É o seu lugar no mundo. É isso.


Capítulo Doze

Willow Um mês depois. - Bebê... - Murmura Jagger, empurrando-se dentro de mim. Agarro suas costas, passando minhas unhas pele esticada, enquanto me arrepio, meu corpo está ficando louco com um orgasmo quente. Seu corpo convulsiona com meu, a sua pele está lisa com suor, os músculos estão ondulando. Ele parece perfeito. Tão malditamente perfeito. Desliza seus lábios nos meus, tirando um fio de cabelo úmido dos meus olhos enquanto me afasto de seus quadris. Estamos em seu escritório do ring. Jagger gasta todo o seu tempo aqui agora, quando não está ensinando as crianças, está dando aulas de luta para as pessoas normais. Ele largou seu emprego, e agora passa seus dias aqui. É incrível o que ele faz. As crianças o apreciam e o respeitam plenamente. Crescem sob o seu conselho e todos têm melhorado a passos largos. Alguns ganharam confiança, outros simplesmente se sentem mais seguros. Isso é muito para eles. É algo a qual se agarrar. Jagger dá-lhes esperança, da-lhes uma razão para continuar lutando. Ele não é só razão deles para seguir lutando, mas a minha também. Todo dia o vejo mais forte, cada dia é um pouco de si para colocá-lo de volta no lugar. As coisas são tão perfeitas quanto podem ser, e sou grata. Sou grata por cada dia que passo ao lado dele. - Eu te amo. - Sussurro-lhe. Ele me leva até sua mesa e coloca minha bunda na pedra fria. - Também te amo, Willow bebê.


- Sexo no escritório, é ótimo! Ele sorri para mim e sobe seu jeans. - A hora do almoço, sexo no escritório com minha esposa, eu amo isso. Eu rio. Todo dia trago o almoço de Jagger e dos meninos e passo algumas horas aqui. Todos os dias, em seu escritório. É quente, é poderoso e demônios, mantém as coisas vivas. Jagger anda em torno da mesa, pressionando entre as minhas pernas. Enreda uma mão no meu cabelo e se inclina para frente, beijando-me profundamente, deixando nossas línguas entrelaçadas. Quando se retira, agarro sua camisa, puxando-o de volta para mais. Com um sorriso, ele obedece. - Querida, você sabe que amo transar o dia todo, mas tenho uma aula em dez minutos. - Desmancha prazeres... - Murmuro contra sua boca. - Fique ao redor, e te pegarei, não duvide. Eu rio novamente. - Acabou de dizer que vai me pegar? Ele sorri, me dando um beijo na cabeça. - Sim, eu disse. - Bem, poderia passar um tempo e deixar que me pegue. Ele ri e dá um passo para trás, pegando as luvas de boxe. - Boxe hoje?- digo-lhe, escorregando para fora da mesa e fixando-me antes de segui-lo para fora. - Sim, as crianças amam. - Sim chefe! - Chama Ace, rindo enquanto Jonathan o golpeia com o taco. - Esse tem problema de ira. Jagger ri.


- Jonathan o que foi que eu disse sobre o traseiro? Golpeia nos joelhos! Jonathan ri e lança o taco nas rótulas de Ace, entretanto Ace é mais rápido. O pega lançando-o por cirma do ombro e girando-o. Jonathan grita. Pula contra Ace que tem uma das vidas mais difíceis de todos os caras, e entretanto é o mais fácil para trabalhar. Passa a maior parte de seu tempo aqui e, ao menos ajuda as aulas de Jagger com as aulas normais. - Ace! – Grita Jonathan – Jogo injusto! Sorrio e me volto para Jagger. - Deixarei que volte ao trabalho, coisa quente. - Te agradeci hoje? Sorrio e nego. - Hoje não. -Bem, obrigado. Por mudar minha vida Willow, você esteve ao meu lado através da merda ruim, me ensinou a viver novamente, mas o mais importante de tudo, você acreditou em mim quando não o fiz. Nunca vai passar um dia quando não estarei grato a você, minha linda esposa. Trago e me estico, pegando seu rosto. - Faria tudo de novo por você, Sr. Black. - Sei que você faria, por que você é minha garota, agora e para sempre. - Isso é real desta vez? - Sussurro. Ele agarra meu rosto. - Foi real desde o dia que em que coloquei os olhos em você, Willow, apenas foi de uma forma que ficou um pouco nublado. Agora o sol está acima querida, embora não posso prometer que não haverá mais nuvens, posso prometer que sempre vou lutar por você,posso prometer para sempre cuidarei de suas costas, e acima de tudo, posso prometer que sempre vou te amar. - Você vai me amar para sempre? – pergunto, sentindo meus olhos arderem.


- Até o maldito dia que eu morrer. - murmura, movendo seus lábios nos meus. – Até o maldito dia que eu morrer. E é isso, justo ali, é o suficiente para mim. É tudo o que precisarei sempre. É tudo o que sempre quis. Raios, há algo melhor do que isso?

Fim …


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