Ride Free Série The Padre Knights Mc-01 Evelyn Glass
SINOPSE Ele finalmente voltou para casa, apenas para descobrir que tudo mudou. Após dez anos na estrada com o Padre Knights MC, Alejandro Rojas tornou-se o vicepresidente do clube de motociclistas fora da lei. Quando uma atribuição do clube o leva de volta para sua cidade natal de Arroyo Flats, Alejandro encontra-se cambaleando para trás no tempo, assombrado por memórias de uma menina que perdeu uma década atrás, as memórias de um amor que poderia ter sido, e memórias de promessas quebradas feitas na parte traseira de sua bicicleta. Sua vida está prestes a ser entrelaçada à fama e prestígio quando, de repente, ela desaba. Alaine Owens está noiva de Bobby Dawson, filho de um poderoso político do sul do Texas. No entanto, ela nunca se esqueceu do rapaz a quem ela deu seu amor, e a si mesma, há dez anos, mesmo que ela ainda não tenha o perdoado por sua promessa quebrada. Uma segunda chance para consertar uma promessa quebrada. Mas o tempo está se esgotando... Tudo Alejandro quer, é ver Alaine novamente e cumprir a promessa que fez a ela há dez anos. Da mesma forma, Alaine sabe do perigo de ver Alejandro novamente depois de todos esses anos. Mas a sirene do amor está chamando as duas almas para a casa do outro. Quando seus mundos colidem, mais uma vez nas chamas da paixão, Alaine e Alejandro estão prestes a descobrir que algumas promessas nunca são feitas para serem quebradas, mesmo que tudo no mundo, desde as leis do estado até o silencioso pacto social do Sul, esteja determinado a isso.
06/2015
Tradução: Perséfone Revisão Final: Selene Leitura Final: Aurora Formatação: Afrodite Disponibilização: Afrodite Grupo Rhealeza Traduções
CAPÍTULO UM
Eu nunca vou esquecer o dia de hoje. Eu nunca vou esquecer como me senti ao abraçá-la pressionada junto a mim. Por finalmente tocá-la em todos os lugares, por prová-la, por ouvir os sons de prazer que ela fazia. Ela me puxa com um fio invisível e eu caio dentro dela outra vez, meu rosto em seu cabelo, minhas mãos em cada polegada de sua pele macia. Quando as unhas arranham minhas costas o ardor me estimula. Não há nada, além desse sentimento de possuí-la e ser reivindicado por ela em troca, de dar a ela tudo de bom grado, sabendo que já é dela. Ela é toda a fantasia que eu já tive, eu entendo agora por que os homens matam por isso, lutam e morrerem por isso. Ali, Ali, Ali... Eu sussurro seu nome como uma prece quando me perco dentro dela. Ela disse que eu não a machuquei na primeira vez, mas eu sei que ela mentiu para fazer eu me sentir melhor. A segunda vez que fiz isso, porém, ela gritou meu nome mais e mais e eu me senti como um rei. Agora eu entendo porque os poetas chamam de "a pequena morte." É como sentir que deixou o seu corpo e foi para o céu. As outras meninas com quem eu estive antes dela não eram nada como isto. Nós estivemos no meu quarto o dia todo, e, é como se nós não pudéssemos parar. Já perdi a conta de quantas vezes eu me enterrei nela. É uma fome que nunca pode ser satisfeita. Sabíamos disso quando ficamos juntos, que seria apenas durante o verão. Ela está indo embora para College Station e eu estou indo para a estrada com meu primo. Talvez devêssemos ter parado com aquele beijo na noite de formatura, mas nós dois queríamos isso por tanto tempo. Tinha que acontecer, mas não ia durar. Ela está preparada para uma vida na qual eu nunca vou fazer parte, eu sabia disso, mesmo quando eu peguei a mão dela e a puxei para mim. Agora eu não quero pensar sobre o futuro de Ali, os jogos de futebol e festas, que ela irá sem mim, às pessoas que ela vai conhecer que eu não vou nem saber. Tem um cara lá fora, para Ali, que vai dar tudo que ela merece, e pensar nisso me faz querer destruir o mundo inteiro porque eu não posso ser ele. Eu não posso tentar prendê-la, porque se o fizer, ela vai perder tudo. Ela daria tudo para mim também, isso me assusta mais do que pensar nela com outra pessoa.
Neste momento, nós pertencemos um ao outro completamente. Amanhã ela se vai, e da próxima vez que nos falarmos, tudo vai ser diferente. Eu prometi que iria chamá-la, onde quer que eu esteja em um mês. A ideia de passar um único dia sem ouvir a voz dela é uma tortura, mas eu sei que em breve vou enfrentar algo ainda pior do que a falta dela. Eu vou perdê-la, o que deixa um gosto ruim na minha boca como moedas sujas. Eu não quero pensar sobre a primeira vez em que eu chamá-la e ela não soar animada ao me ouvir. Eu não quero pensar em como rapidamente ela vai me esquecer, ou quanto tempo levará até que ela pare de dizer o meu nome como uma promessa. Eu não posso parar de fazer amor com ela agora, não só porque eu a queria há anos, mas porque é a única maneira de me impedir de fazer o que eu nunca poderia. Eu quero implorar como uma criança para ela vir comigo. Eu quero dizer a ela para subir na minha moto e desaparecer comigo, mas eu não posso ser tão egoísta. Então eu engulo as palavras que eu não posso dizer a ela: Ali, te quero. Ali, te amarei para sempre. As palavras bateram e sussurraram em meu coração, em vez disso. Eu sinto como o suor do meu corpo se mistura com o suor dela e nossos lábios reclamam um do outro. Ali, eu te amo. Ali, eu sempre vou te amar.
CAPÍTULO DOIS
Era óbvio que Bobby estava tentando como um condenado não parecer preocupado quando Ali saiu do celeiro, fazendo uma careta de câimbra. Ela reprimiu um gemido quando tirou sua bota e o mandou parar quando ele deu um passo em direção a ela para ajudar. Só um tolo me tocaria vestida assim, ela pensou, admirando sua camisa amassada enquanto ela tirava mais sujeira de suas calças jeans. Sua testa franziu. —Não se esqueça docinho, temos a coisa esta noite. —Certo. A coisa. Eu não esqueci. —E, como no inferno eu vou usar salto hoje à noite? Ela respirou fundo e lançou lhe seu sorriso mais brilhante, na esperança de assegurar-lhe que ela poderia, de fato, passar a noite oscilando em saltos de quatro polegadas com uma distensão muscular. —Querido, não se preocupe comigo. Eu só estou um pouco dolorida, mas eu vou estar vestida, bonita e em seu braço durante toda a noite, mesmo que isso me mate. O que poderia. Outra pontada atravessou-a enquanto ela tentou se levantar, mas ela reprimiu um gemido e a ignorou, arrastando-se em seus pés com um sorriso. Ela mancou até a cozinha e se inclinou para oferecer a Bobby um beijo. —Eu não tenho preocupações sobre você parecer bonita. Colocou a cabeça dela entre as mãos e a olhou por um momento como se estivesse tentando decidir se iria ou não acreditar que ela estava realmente bem. —Eu gostaria de você inteira. —Ele murmurou, roçando seus lábios suavemente sobre os dela. —Eu estou bem, realmente. Eu não tenho ideia do que assustou Tip ou como eu caí. Apenas me deitarei um pouco, e eu vou estar bem
para ir esta noite. —Graças a Deus não é sério. Seu profundo suspiro era um que ela tinha ouvido antes, ela não queria ter que argumentar mais uma vez, não esta manhã. Ele se afastou e deu uma sacudida um pouco imperceptível em sua cabeça. —Eu simplesmente não posso suportar a ideia de qualquer coisa acontecendo com você. Seu polegar arrastou ternamente sobre o lábio inferior. —Eu sei. E ela sabia. Mas se houvesse mais um argumento sobre ela continuar como uma instrutora de equitação após o casamento, ela ia explodir, não importa quantas pessoas tenham sido convidadas para a propriedade Dawson. Apenas o pensamento da amplitude de seu casamento lhe causava mais dor do que a distensão muscular. Apenas deixem-me fazer isso nos próximos 76 dias, Deus, isso é tudo que eu peço. A lista de convidados uma vez íntima, que ela entregou para as mães com as demandas para adicionar apenas algumas pessoas, havia aumentado para mais de quatrocentos. Seus sonhos de um casamento tranquilo no rancho tinham sido sequestrados por sua mãe. Com a ajuda da mãe de Bobby, ele tinha se transformado em um evento social de proporções épicas. Mas não há razão para puni-lo pela bagunça que suas mães haviam feito em seu dia especial. Ela engoliu seu descontentamento e beijou-o novamente, longa e profundamente. —Se você não cheirasse como um cavalo, eu a possuiria aqui nesta bancada. —Ele murmurou contra sua boca. Ela o golpeou. —Sim, certo. Você só tem 10 minutos de sobra e você nunca se atrasou um dia em sua vida. Vá em frente. —Ela o repreendeu. — Antes que eu me esqueça e deixe esse seu terno lindo sujo.
Ele suspirou e roubou outro beijo rápido. —Vamos continuar. —Prometeu antes de pegar as chaves do carro. — Amo você. —Ele disse por cima do ombro. —Eu vou buscá-la às sete. —Tudo bem. —Ela respondeu. —Agora saia antes de deixar seu pobre pai nervoso.
Finalmente, a casa só para mim. Ali amava as manhãs de segunda-feira. Nenhum aluno, nenhum Bobby, nada mais do que paz, tranquilidade e seus próprios pensamentos. Ela tirou as roupas sujas e as jogou na máquina de lavar antes de caminhar para o banheiro. Seus músculos praticamente gritavam na expectativa de uma longa imersão. Talvez eu deva cortar alunos pagantes, encontrar alguém para assumir as aulas voluntárias. Eu vou ajudar Karen a conseguir ter o programa instalado e funcionando. Seis meses, no máximo. Mas, o pensamento de parar a instrução com qualquer de seus alunos, pagantes ou não, não parecia correto para ela. Além disso, o voluntariado era a melhor parte de seu trabalho. A maioria das crianças tinham vidas muito difíceis e o vínculo que compartilhavam com os animais era restaurador. Para algumas, sua hora mais ou menos com os cavalos eram as suas únicas oportunidades de serem crianças. Como ela poderia tirar isso delas? A sensação de abandoná-los, para não mencionar o abandono do novo programa, que era ideia sua, era insuportável. A água espirrou descontroladamente quando ela ligou, ela se lembrou de arranjar alguém para vir arrumar para ela. Quando ela tinha mencionado chamar um encanador, Bobby a lembrou que só estariam naquela casa por pouco tempo. A nova casa estava quase concluída, em
dois meses, mais ou menos, você nunca saberia com certeza com os empreiteiros. Ela estaria deixando a antiga casa de fazenda para trás. Não fazia sentido perder tempo ou dinheiro em uma pequena torneira, ele tinha dito especialmente não no banheiro de hóspedes. Mas, ainda era a casa dela por agora e ela queria a torneira maldita funcionando. Ali gemeu quando ela se abaixou na água quente, tentando imaginar se esticando dentro da banheira gigante na casa nova com sua espetacular vista para a montanha no banheiro principal. Ela poderia ser luxuosa mais jamais seria como esta. Todas as noites, quando seus pais tinham uma festa de gala de caridade ou função social para atender, ela passava a noite aqui nesta casa velha com Gran. Ela havia sido lavada nesta mesma banheira, secada com toalhas felpudas e carregada até o pequeno quarto ao lado. A casa era mais do que uma herança de sua avó. Era a cena de todos os momentos mais felizes de sua infância. Secretamente esperava que na construção da nova casa tivesse algum obstáculo e ela ficasse aqui até outubro. O outono era a temporada mais encantadora da fazenda, quando a luz estava tão linda no celeiro. Manhãs de setembro quando ela pegava Tiparillo para andar nas trilhas, houve momentos em que ela não queria voltar para casa. Ali adorava quando não havia ninguém, só os dois à luz filtrada da madrugada, o som de Tip caminhando suavemente, exceto os pássaros. Mas Bobby não era nada se não objetivo, então ela sabia que não adiantava sonhar acordada. A construção estaria terminada bem antes do prazo, venha o inferno ou enchente, eles se mudariam. E em apenas algumas semanas, setenta e seis dias, para ser mais exata, Ali se tornaria a Sra. Robert Dawson, esposa do futuro governador do Texas.
CAPÍTULO TRÊS
Alejandro tinha chegado à cidade a menos de 24 horas. Ele chegou com alguns de seus irmãos do clube, os sinais de limite de velocidade deixando-os cada vez mais devagar, até que estavam praticamente se rastejando quando os sinais de limite desapareceram entrando na Arroyo Flats. As bandeiras declarando como parte da comunidade das cidades da América eram novas, e como Alejandro tinha imaginado, muito mudou desde que ele esteve aqui pela última vez. Dez anos era muito tempo em uma cidade pequena, mas não o suficiente quando você tinha jurado nunca mais voltar. No entanto, ali estava ele, de volta ao lugar que ele jurou que nunca iria prendê-lo como fez com cada geração dos Rojas, por tanto tempo quanto qualquer um poderia lembrar. Agora, em pé na fila do Valero com uma caixa de cerveja em seus braços, ele decidiu que o cenário poderia segurá-lo mais alguns minutos, ou pelo menos enquanto a loira que se dirigia para a porta da frente estivesse em sua mira. Ele olhou com apreço para a jovem enquanto ela caminhava pela porta da frente, com atitude e longas pernas bronzeadas. A experiência lhe disse que era o tipo de garota que iria virar o nariz para a atenção de um motociclista, a menos que ela estivesse no clima para se misturar, mas não o impediu de desfrutar de sua marca particular de beleza do sul, bem-educada. Sua virilha se apertou agradavelmente quando ele a avaliou. Imaginou despindo a roupa que mal disfarçava suas curvas femininas, separando aquelas coxas duras... Mas quando ela empurrou seus óculos de sol sobre seu cabelo dourado desgrenhado e olhou na direção da parte de trás da loja, o reconhecimento espirrou sobre ele como um chuveiro gelado. Lá estava ela, seu primeiro amor, a mulher que ainda assombrava seus sonhos. Ali. Ele sabia que ia acontecer. Um dia não tinha passado, Deus sabe quanto tempo, quanto ele não tinha ensaiado mentalmente a conversa que precisava ter com ela. Mas todas as esperanças de encontrá-la para uma explicação em privado foram frustradas quando ela apareceu na frente dele no Valero. Alejandro prendeu a respiração quando Ali pegou uma garrafa de vinho na prateleira de cima, expondo um pedaço de carne nua quando
sua camisa subiu. Ele estava consciente do caixa, um menino de escola, não mais do que tinha sido quando ele a viu pela última vez, admirando-a de seu lado do balcão. Por um segundo, ele lutou contra o desejo de agarrar o garoto pelo pescoço. Ela é minha, seu pequeno porco. Mas isso era ridículo, é claro. Ela não tinha sido sua por uma década e nunca seria novamente. Alejandro sempre soube que se casaria um dia, que meninas como ela não permaneciam no mercado muito tempo, mas ainda assim o tinha esmagado ler o anúncio do noivado. Sua prima Cristina tinha enviado um e-mail para ele com a foto de divulgação de Ali com seu noivo político garoto de ouro, e esqueceu-se de qualquer fantasia secreta ridícula que ele tinha a cerca de uma reconciliação. Naquela noite, ele tinha bebido propositalmente para afastar a imagem da sua mente. Tinha levado dois dias para recuperar-se, sua boca tinha gosto de palha e sua cabeça martelava implacavelmente, apenas para a imagem voltar machucando como espadas. Ele tinha ficado na cama, cortinas fechadas, enquanto a imagem enlouquecedora do casal feliz em ambas as poses, públicas e privadas, ficaram dançando na sua cabeça. E agora aqui estava ela. Ali Owens, em carne e osso. Ela se dirigiu para a fila do balcão, mas parou quando o viu olhando para ela. Ele viu seus olhos se arregalarem e seus dedos agarrarem o gargalo da garrafa com tanta força que ficaram brancos. Por um segundo, ele viu em seus olhos o que ele tinha visto na noite em que a beijou pela primeira vez, um brilho, uma consciência. Metade um pedido e metade uma promessa. Em seguida, com a mesma rapidez, tinha ido embora. Ela apertou os lábios enquanto seus olhos viajaram lentamente ao longo do seu rosto, da mandíbula sombreada, da testa cheia de cicatrizes, em seguida, descendo ao seu colete do clube e os braços cobertos de tatuagens. Seu olhar parou na fivela de prata enorme em seu cinto e depois piscaram de volta para seu próprio olhar firme. Em seguida, ela marchou até o balcão e entrou na frente dele, colocando sua garrafa de vinho à frente de seu pacote de cerveja. —Desculpe-me senhor. —Ela disse timidamente para ele. —Eu estou com um pouco de pressa.
Ela inclinou-se como se confidenciando um grande segredo e ele viu as manchas de ouro em seus olhos cinzentos, aquelas que ele tinha sempre tentado e nunca conseguiu contar. —Você vai me perdoar se eu não quiser que esta compra demore uma década. Para qualquer outra pessoa, ela poderia parecer como uma menina insolente e com desejo de obter sua bebida usando seus encantos femininos para furar a fila. Mas Alejandro percebeu que seu sorriso vacilou um pouco e não chegou a atingir os olhos, que agora o perfuravam com sua fúria desprezível. Ali, lo siento... Mas as palavras morreram em sua garganta quando ela virou as costas para ele e empurrou seu cartão de crédito no caixa. Ela tinha a garrafa enfiada na dobra do braço, mas saiu correndo pela porta antes mesmo de abrir a boca. Sorte para ele, ela tinha sido uma dama em não dizer em voz alta o que os olhos diziam: Seu filho da puta. Ele se atrapalhou com sua carteira em um silêncio atordoado, o seu pedido de desculpas rastejando de volta à caverna de sua covardia em sua barriga. Esqueça que, como o vice-presidente de um clube de motocicleta, ele rotineiramente tinha confronto com criminosos, na mira de uma arma, tinha negócios com bandidos tão cruéis que atiraria na própria mãe por cinquenta dólares. Agora ele estava reduzido à geleia pelo olhar ardente de uma texana. Sua raiva o perturbou, o deixou sem palavras e com medo de fazer o próximo movimento e Alejandro Rojas não era um homem que muitas vezes encontrava-se instável, ou sem palavras ou com medo. Ele suspirou e ergueu a cerveja do balcão, esticando o pescoço para ver onde ela tinha ido. Ele saiu determinado a localizá-la. Ele ia tentar fazer as coisas direito entre eles de uma vez por todas, de modo que quando a sua missão em Arroyo Flats estivesse completa, ele pudesse acabar com este inferno de uma vez por todas. Fora da loja, porém, não havia nenhum vestígio dela. Ela desapareceu de vista. Alejandro colocou a cerveja em seu bagageiro e passou a perna por cima da moto. Ele ainda tinha um mês nesta cidade esquecida por Deus e não seria a última chance que ele tinha de fazer as pazes. Ele só
queria que isso não tivesse acontecido assim, completamente por acidente, como se ele nunca tivesse a intenção de vir vê-la. Como se ele não tivesse agonizado com o que ele diria, desde o momento em que recebeu a sua missão para ir para Arroyo Flats. Era ridículo como ele se sentia inquieto. Ele estava envolvido profundamente com comércio de drogas e contrabando, o que significava uma vida na prisão se fosse pego, e ele mal suou quando agentes federais fizeram uma visita de surpresa em sua loja. O clube tinha chegado a Arroyo Flats dez minutos antes dos rapazes locais vestidos de azul aparecerem com sua versão de um bem-vindo. Ele e seus irmãos tinham revirado os olhos o tempo todo com as ameaças dos policiais. Ele não era facilmente perturbado. Mas o pensamento de enfrentar Ali para um pedido de desculpas com longo atraso, o torcia em nós. Não é grande coisa. Você só precisa ir dizer algumas palavras para uma garota que você conhece isso é tudo. Mas Ali não era apenas uma garota que ele conhecia, não importa quão duro ele tentasse convencer a si mesmo. O olhar em seus olhos havia provocado cãibras no estômago, que lhe diziam exatamente que grande negócio era. Agora era hora de enfrentar o que ele tinha evitado todo esse tempo e explicar por que ele quebrou sua promessa de dez verões atrás.
CAPÍTULO QUATRO
Tremendo no banco da frente de sua picape, Ali se firmou contra o volante, tomando respirações lentas e profundas. Ela conseguiu sair do Valero tão rápido quanto podia, mas imediatamente percebeu enquanto dirigia, que estar à beira de um ataque de pânico era uma má ideia. Ela virou a esquina e estacionou, com falta de ar. Ela tinha sido avisada. Cristina tinha dito a ela na semana passada que Alejandro e os Padre Knights viriam para Arroyo Flats. Ela também deixou claro que seu primo e sua turma estavam em alguma atividade criminosa grave que seria melhor para Ali ficar de fora, sem nem mesmo saber do que se tratava. Pelo menos sua melhor amiga tinha feito à cortesia de chamar a sua atenção. Cristina quebrou todas as regras de lealdade familiar dos latinos quando se tratava de Ali. Era Cristina que tinha se desculpado por Alejandro quando ele nunca a chamou que ficou com Ali enquanto ela chorou até ficar doente depois que ele tinha ido para a estrada. Foram as palavras de Cristina que a tinham acalmado todas as noites em que ela chegou à casa de algum encontro chato com um “bom partido” e ansiava pelo único homem que a tinha feito sentir-se viva. Há alguém melhor para você para fora lá fora. Esqueça mamita. E Ali havia tentado, Deus sabe que ela tinha tentado. —Ele é meu primo e eu o amo, mas não faça isso, Ali. —Cristina tinha avisado na outra noite ao telefone quando ela casualmente mencionou entrar em contato com Alejandro. —Você não precisa da explicação de Alejandro, ou o seu pedido de desculpas. Ele não pode ser nada para você agora, além de uma memória. Você tem Bobby agora e ele te ama. Esqueça Alejandro. O noivado de Ali com Bobby tinha trazido um fim aos anos de brigas com seus pais. Sua mãe e seu pai estavam no céu porque que ela finalmente se estabeleceu com um rapaz de boa família do Texas, depois de sua série de pretendentes menos do que impressionante. Com Bobby ao seu lado, ela era finalmente uma filha com quem eles poderiam parar
de se preocupar, uma filha para fazê-los orgulhosos. Em seu cérebro racional, Ali sabia que Cristina estava certa. Seu cérebro racional, porém, não era o responsável pelo batimento acelerado em seu peito ou o aperto na garganta. Ela não estava preparada para topar com Alejandro hoje. Ela não esperava que seu corpo reagisse à sua proximidade com a intensidade do passado. Ela não estava preparada para o olhar em seus olhos, para a fome predatória de um homem que queria devorá-la toda. E ela com certeza não esperava um trem de carga de ansiedade para tira-la da estrada e deixá-la ofegante atrás de um posto de gasolina em uma tarde de segunda-feira. Será que a promessa quebrada há dez anos significa muito para você? Será que realmente importa se você nunca descobrir por que ele nunca entrou em contato? Alejandro foi uma bela aventura de verão após o último ano, isso é tudo. Tome jeito, menina. Ali tremeu com o riso histérico, com os olhos úmidos. Ela tinha um diamante sem falhas em sua mão esquerda e estava indo para casa para entrar em um vestido que custou uma pequena fortuna, tudo para que ela pudesse estar adequadamente impressionante quando ela e Bobby jantassem com seu pai e alguns dos principais financiadores da campanha. Seu casamento seria em menos de três meses. No entanto, aqui estava ela, estacionada atrás de um posto de gasolina tentando acalmar seus nervos porque ela fugiu do seu amor de verão de 10 anos atrás e fez a si mesma de tola. Isso era além de ridículo. A Harley retumbou fora do estacionamento. Na luz do sol o reflexo de Alejandro na moto cromada parecia piscar para ela no espelho. Se recomponha, Ali, ela ordenou a si mesma, enxugando os olhos e tomando uma respiração profunda. Ela baixou os óculos de sol em seu nariz e dirigiu na direção oposta de volta para sua fazenda.
CAPÍTULO CINCO
Bobby pegou a mão de Ali embaixo da mesa e ela fingiu não perceber, tomando um gole de vinho em vez disso, enquanto ela sorria para algo que o homem ao lado do pai de Bobby disse. Ela não tinha ideia do rumo que a conversa tinha tomado, mas ela aprendeu durante o ano passado que seu papel era ficar bonita e não dizer muito, então ela manteve o vinho fluindo e o sorriso estampado no rosto. Do outro lado da mesa sua futura sogra fazia o mesmo, calmamente bebendo seu gimtônica, seus olhos claros fixos em seu marido como se o que ele estava falando fosse à coisa mais fascinante do mundo. —Desculpe-me. Ali murmurou baixinho, discretamente colocando o guardanapo em sua cadeira e deslizando para longe da mesa. Bobby lhe dirigiu um olhar e ela lhe deu um sorriso tranquilizador. Ela não era parte integrante da conversa. Eles provavelmente nem sequer perceberiam que ela tinha ido embora. No banheiro das damas ela segurava uma toalha fria no seu pescoço e olhava para o espelho. Assim será para o resto de sua vida, ela disse olhando seu miserável reflexo. Jantares chatos, roupas caras e um marido que fica cada vez mais parecido com seu pai todos os dias. Seu estômago se apertou e ela fez algumas profundas respirações pelo seu nariz. Você pode realmente fazer isso? Não tinha sido sempre assim. O senador estadual de uma família política popular, Carmac Dawson, tinha preparado seu filho mais velho Kip desde tenra idade. A carreira política de Kip foi a maior prioridade de seu pai e Bobby tinha ido para a faculdade de direito em relativa obscuridade aos olhos do público. Quando Bobby se apresentou na noite em que se encontraram, Ali já estava bastante familiarizada com a ascensão meteórica de seu irmão na política local. Kip Dawson era uma espécie de herói candidato mais jovem do estado republicano com valores familiares sólidos e um forte pedigree do sul. O nome de Dawson era para o Texas o que o nome
Kennedy era para Massachusetts e Ali quase afastou Bobby por causa disso. Ela deixou claro imediatamente que odiava o pensamento de uma vida pública e ele sorriu quando disse a ela que não havia chance de acontecer para ele. Ela se surpreendeu ao concordar com um encontro. E, em seguida, um segundo encontro. Bobby a surpreendeu por ser muito mais pé no chão e consciente do que ela tinha imaginado quando se conheceram. Era fácil ser atraída por sua fácil confiança, e quando ele disse em seu quarto encontro que planejava se casar com ela, ela riu e ficou satisfeita que ele tomou não como uma ofensa, mas como um desafio. Sem muita discussão, eles facilitaram a feliz união. Ela amava Bobby apesar de todos os esforços para não ama-lo, e quando ela o levou para a casa, os pais dela perdoaram instantaneamente todas as suas transgressões passadas. Namoro com meninos do lado errado da linha, sair para longe da alta sociedade, mudar-se para o rancho Gran em vez de vender a terra valiosa para um dos ricos investidores amigos de seu pai, tudo foi varrido para debaixo do tapete em favor de sua realização. Mesmo o seu trabalho com as crianças carentes de sua comunidade, que eles consideraram absurdo liberal e um desperdício de seu tempo, não foi criticado em jantares de família. A presença de Bobby em sua vida mudou tudo isso. No ano seguinte, aconteceu o acidente e tudo mudou novamente. Kip era apenas dois anos mais velho do que Bobby. Sua morte tinha devastado seu irmão mais novo, que passou de ser o filho das sombras, para o centro do universo de seu pai em um dia terrível. Quando saíram de seu choque e tristeza seis meses mais tarde, os Dawsons mais velhos tinham uma nova agenda: colocar Bobby no caminho político de Kip e continuar a construir a dinastia. Então, o que poderia Ali dizer ao homem que amava quando ele olhou para ela com olhos conturbados e lhe disse que ia concorrer nas eleições? Quando ele passou os braços em volta dela e sussurrou Meu pai finalmente se importa, isso é tão importante para ele, eu tenho que fazer isso, poderia realmente lembrar a ele que ela não podia viver essa vida? O Bobby por quem ela tinha se apaixonado tinha aspirações de ter uma pequena empresa de advocacia. Eles tinham imaginado uma vida simples, jantar juntos todas as noites e um casal de filhos. Depois do acidente, pequenos escritórios de advocacia se tornaram realidade no
conselho da cidade e sua vida pública tornou-se surpreendentemente tranquila. Ali tinha sido fotografada mais vezes nos últimos seis meses do que jamais tinha sido, especialmente após o anúncio do noivado, que tinha sido cuidadosamente programado para coincidir com um comunicado de imprensa da campanha. Tudo a fazia querer gritar. —Madame? A atendente do banheiro ofereceu-lhe outra toalha e Ali sorriu agradecida. A latina idosa tinha os olhos cansados de uma mulher acostumada a servir aos outros para ganhar a vida, o mesmo orgulho tranquilo que a lembrava da mãe de Alejandro, que limpava casas para complementar a renda do pequeno negócio de seu marido. Ali deveria ter se sentido afortunada por nunca ter que se preocupar com dinheiro e que seus próprios filhos iriam para a faculdade, sem envelhecer prematuramente a si mesma através de anos de trabalho físico no processo. Mas de alguma forma isso parecia errado, comemorar uma vida que ela não concordava e que não tinha escolhido. Eu não posso fazer isso. Ela afundou no sofá e sufocou um soluço. A toalha balançou em suas mãos trêmulas e ela fez um esforço para não fraquejar. Não havia nenhuma maneira que ela pudesse ir até o fim, mas o casamento era em menos de três meses. Ela não podia voltar atrás, agora não. Apenas o pensamento lhe dava falta de ar. Vou apenas dizer a Bobby que quero adiar até o próximo ano. Eu vou dizer que preciso de tempo para ter o novo programa instalado e funcionando, então eu poderei. Mas a desculpa soou ridícula, mesmo em sua própria cabeça. Ela não podia adiar o casamento; teria de ser cancelado. Ela teria que ser honesta com ele. —Alaine? Ela olhou para cima, para sua futura sogra que entrava, com seu cabelo dourado impecavelmente penteado, o vestido de cor creme que parecia que havia acabado de vestir. Ali desejou ter o tipo de relacionamento com Cecile que permitia uma conversa honesta. Seria diferente se pudesse confessar seus medos para a mãe do homem que ela
amava uma mulher que conhecia muito bem os sacrifícios da vida que ela estava prestes a viver? —Você está se sentindo bem? —Cecile inclinou-se sobre Ali, olhando para seus olhos. —Um pouco cansada, só isso. — Uma meia-verdade parecia ser a melhor abordagem, mas Ali percebeu seu erro quando a mulher mais velha se ajeitou e fez uma careta. —Já faz quase vinte minutos. —Cecile a repreendeu. —Bobby está muito preocupado e não podemos tê-lo distraído de nossos clientes. Você pode descansar mais tarde esta noite. —Sim, senhora. Ali se levantou e a cansada atendente do banheiro surgiu de onde quer que ela tenha discretamente se escondido para trocar a toalha. Sem poupar um olhar na direção da mulher, Cecile deixou cair uma nota de dez dólares na bacia de vidro no balcão. Ali a seguiu para fora. Quando olhou para trás para sorrir para a atendente, ela viu piedade nos olhos da mulher.
CAPÍTULO SEIS
Ali e Bobby tinha estado juntos no café da manhã durante quarenta minutos e Bobby tinha atendido três telefonemas. Entre as chamadas, ele tentou contar a ela sobre uma iniciativa de prevenção contra armas que Cormac tinha organizado para ele com o escritório do Procurador do Estado. Ele disse a ela menos sobre a própria iniciativa, do que sobre a publicidade que Cormac tinha arranjado. Ele estava no meio de contar a ela sobre uma aparição que eles iriam fazer em uma escola primária quando de repente ela percebeu que não poderia continuar, nem por um segundo mais. —Eu não posso fazer isso. Ela tentou segurar o garfo com cuidado, mas suas mãos tremiam tão violentamente que ela o deixou cair, bateu em seu prato alto o suficiente para chamar sua atenção. Bobby piscou para ela, confuso. —Não é possível fazer o que, docinho? —Isso. O casamento. Esta vida. Eu não posso. Eu simplesmente não posso. —De onde vem isso? Ela balançou a cabeça. Ele cobriu a mão dela com a sua. —Você precisa falar com alguém? Ela balançou a cabeça novamente. —Não com alguém. Eu preciso falar com você. —Bom tudo bem... —Ele ainda parecia perplexo. —Vamos conversar, então. —Isso não é o que eu queria. Política. Você sabe disso, certo? Relutantemente, ele respondeu:
— Sim, eu sei. Mas você se saiu muito bem. —Esta não é a vida que eu planejei. Eu sei que não é a vida que você planejou, também, mas você parece estar bem em caminhar nessa direção. E eu não estou. Eu quero manter o meu rancho. Quero ainda ensinar e eu nunca mais quero assistir a outra função política novamente enquanto eu viver. Eu disse isso. Eu não posso acreditar que eu disse isso. Ela estava tremendo e frustrada, e tudo o que ele fez foi colocar o seu melhor sorriso tranquilizador. —Eu entendo que você está se sentindo nervosa, mas vamos colocar as coisas em perspectiva, docinho. —Não há nada para... —Ela agitou as mãos em exasperação. — Isto não é o que nós planejamos! Eu te amo, mas tudo é... Errado. —Pode não ter sido o plano original, mas temos que trabalhar com o que temos aqui, Ali. Nós apenas temos que nos comprometer. Fazer alguns sacrifícios. —Só que eu sou a única a fazer todo o sacrifício. Eu continuo a me sacrificar e sacrificar, e eu estou com medo. —Ela mordeu o lábio. — Bobby, eu tenho medo, se eu fizer mais uma concessão eu vou simplesmente desaparecer. Sem querer desrespeitar sua mãe, mas eu não quero sua vida. Eu quero a minha própria vida, o que planejamos. O rosto de Bobby se fechou e ele tomou um gole de seu café. Quando ele finalmente falou, sua voz não era mais que um sussurro rouco. De repente, ele era Robert Dawson o político e não Bobby seu noivo. —Você não é a única a fazer sacrifícios, Ali—Disse ele. —Meu irmão está morto. A única maneira que eu posso manter sua memória viva, a única maneira que eu posso honrar todo o bem que ele fez, é fazer isso. Ela balançou a cabeça.
—Não, Bobby. —Disse ela baixinho. —O bem que ele fez fala por si. Não é sua responsabilidade viver sua vida. Você tem que viver a sua própria. Ele mexeu seus ovos com o garfo enquanto procurava os olhos dela. —Você está se transformando em alguém que eu nem conheço mais. —Ela disse com tristeza. —Você está estressado e irritado, você bebe demais e você não dorme bem. Não me lembro da última vez em que te vi feliz. Quando foi a última vez que deu uma boa risada? Você quer me dizer que tudo isso vale a pena? Ele segurou seu olhar e insistiu: —Não, há um bem maior envolvido aqui. Eu não posso só pensar em mim mesmo. Não agora. —Bobby, diga em voz alta, sim, você pode! E eu preciso pensar em mim também. Eu não me sinto bem abandonando as coisas pelas quais eu trabalhei tão duro para conseguir. Todo o resto que eu tenho alguém me deu. Mas o meu trabalho é meu próprio. Eu não ganhei de meus pais ou pelo nome de família. E eu não posso desistir dessa coisa preciosa por uma vida planejada que foi transmitida de Kip. Desculpe-me, eu não posso. —Você está dizendo que o seu trabalho é mais importante do que eu? Que o legado de meu irmão? Que toda esta campanha? —Não, quero dizer que a minha sanidade mental é mais importante do que o sonho de seu pai. Eu amo você, Bobby. Você é um homem maravilhoso e eu pensei que iriamos partilhar uma vida maravilhosa juntos, mas essa? Essa não é. —Você não está pensando claramente, docinho. — O rosto severo de Robert Dawson desapareceu e era seu noivo Bobby que apertava seus dedos. Vamos para casa e falar sobre isso mais tarde. Este é apenas o seu nervosismo falando. —Não. —Ela surpreendeu-se com sua própria firmeza. —As coisas estão perfeitamente claras. Não é nervosismo. Eu não quero a vida que você está me oferecendo. Eu acho que jamais seria feliz e isso não é justo para nenhum de nós.
—As coisas vão se acalmar, eventualmente. Você só está sobrecarregada por toda essa atividade. Eu acho que você precisa priorizar e tirar algumas coisas que não estão funcionando para você. Ela balançou a cabeça. —Isso é o que eu estou fazendo. Você simplesmente não está ouvindo. —Ali, não. Estamos tão bem juntos. Nós tivemos quatro bons anos. —Sim. Ela deslizou seu anel de noivado para fora de seu dedo e o deslizou por cima da mesa. —Alaine, pelo amor de Cristo, estamos em público. —Ele assobiou por entre os dentes. —Não, aqui. —Bobby. Eu amo você. Por favor, acredite. Mas, eu não posso fazer isso. Eu... Eu estou acabando. Preciso de algum tempo. Ela ficou com as pernas trêmulas e saiu da lanchonete tão rapidamente quanto podia, piscando para conter as lágrimas até que ela entrou em sua caminhonete. Ela fechou a porta, entrou em colapso contra o volante e chorou até que ela pensou que ela iria estourar de dor. Bobby não a seguiu.
CAPÍTULO SETE
Seus lábios estavam ternos no dela, mas seu corpo não era nada gentil. A coxa musculosa estava pressionada entre as dela, e uma mão poderosa segurava as dela atrás das costas. Ele roçou os lábios nos dela, e ao menor toque ela se contorceu em seu abraço, buscando ansiosamente sua boca. Ele sorriu e se afastou ela gemeu de frustração. —Eu quero você. —Ela choramingou. —Eu sou todo seu Ali. Seus lábios contra seu ouvido a fez estremecer e o deleite ganancioso inundou seu corpo inteiro. Doía-lhe entre as pernas onde sua forte coxa pressionava deliciosamente contra seu montículo. —Você apenas tem que dizer isso. Diga, Ali. —Ele sussurrou em sua boca. Ele se banqueteava com ela lentamente, delicadamente lambendo e mordendo os lábios, entrelaçando a língua com a dela. Sua coxa começou um movimento rítmico contra sua vagina e ela estava envergonhada pela forma como o atrito era prazeroso. Sua respiração desesperada, com o latejar em suas calças enquanto, ela se contorcia contra ele. —Eu vou dizer isso primeiro, então. Eu amo você, Ali. Eu sempre amei você. —Seus olhos estavam semicerrados com a luxúria e o calor neles era inconfundível. — Diga pra mim. —Ele mandou. Ela conteve o fôlego ao domínio de sua voz e a sensação que causou dentro dela, apertando rapidamente o seu núcleo e inundando entre suas coxas. Ele beliscou em sua garganta e ela gritou seu nome, provocando um gemido abafado. Seus dedos encontraram a frente de seu short e habilmente o abriu, deslizando para baixo na frente da calcinha até que se aninhou entre ela, em suas escorregadias dobras quente. Ela estava perto, tão perto que cada movimento de seus dedos contra ela era uma tortura requintada.
Ele esfregou-a com firmeza, sussurrando contra seus lábios que ele iria amá-la para sempre. Quando ela finalmente gozou sob seus dedos hábeis que ela disse: —Eu te amo, Alejandro. —Ela soluçou seu nome uma e outra vez, estremecendo em seus braços, com o rosto molhado com suas lágrimas.
O clímax a acordou. Isso lhe tinha acontecido antes, mas já fazia muito tempo e isso a surpreendeu. Ela apertou suas coxas juntas, saboreando o último dos tremores secundários e estava em um estado adormecido, ansiando por seu toque familiar, seus lábios contra os dela. Seu corpo inteiro latejava e ela não conseguia parar de ouvir a sua voz dizendo o nome dela. É apenas o seu cérebro estúpido e sua boceta negligenciada pregando peças em você, ela se repreendeu. Você precisa apenas ir vê-lo, ficar em paz e deixar para trás. Você deve isso a si mesma. Mas enquanto ela estava deitada em sua cama, não podia controlar a sensação de que era mais do que paz que ela queria. Era mais do que a sua explicação, mais do que o seu pedido de desculpas, mais que encerramento. Era o próprio Alejandro. Eles tinham compartilhado apenas um verão, mas depois que ele tinha quebrado seu coração, Ali disse a si mesma que nunca iria amar alguém novamente. Durante seis anos inteiros ela fez um bom trabalho de manter seus relacionamentos breves e estritamente físicos. O pensamento da dor que ela sofreu quando ele a abandonou era mais do que suficiente para manter todos os homens que conheceu fora de seu coração, mesmo se ela não mantivesse todos para fora da cama. Quando
ela conheceu Bobby foi um alívio, e apenas parou de correr. Ela começou sua relação com nada a perder e, gradualmente, a sentiu sólida o suficiente para colocar a sua fé no amor de um homem, mais uma vez. Embora agora ela se questionasse pela milionésima vez nas últimas 24 horas, se ela tinha feito à coisa certa ao terminar com Bobby. Antipáticas palavras de sua mãe ecoaram em sua cabeça. Você é uma garota estupida. O que você estava pensando? Ele é a melhor coisa que já aconteceu a você e você o está deixando por causa de sua carreira política? Você esperava que ele se sentasse em casa e amasse você o dia todo? Cresça Alaine! Os homens têm carreiras e as mulheres os apoiam. Isso é o que nós fazemos. Você teve o seu tempo. Você gastou vinte anos sendo egoísta. É hora de começar a pensar em alguém diferente de si mesma. Pobre Bobby deve estar com o coração partido. O olhar em seus olhos quando ela tinha tirado o anel manteve voltando para ela. Foi esse olhar que lhe disse que ela tinha feito à coisa certa. Um homem de coração partido teria parecido desesperado, amargo, até com raiva. Bobby apenas parecia um pouco triste e completamente vazio. Ela tentou se lembrar da última vez que Bobby tinha feito amor apaixonado com ela e estava com dificuldade em recordar uma única vez que fizeram amor nos últimos oito meses. Ela percebeu que não houve mais do que alguns beijos, ela não conseguia nem se lembrar de nenhuma demonstração de afeto. E embora Bobby sempre fosse um amante hábil e atento, no seu toque faltava o fogo elementar que ela ansiava. Ela só tinha experimentado isso uma vez. Por duas vezes, se contasse o sonho. Isso é tudo o que era, no entanto. Apenas um sonho, ela repreendeu-se. Exceto… Exceto que ela tinha visto sentido, ouvido, cheirado e provado Alejandro em seu sonho. Sua resposta para ele era real. Suas regiões sensíveis inferiores diziam que ela tinha definitivamente experimentado um orgasmo poderoso, mesmo que ela estivesse dormindo quando aconteceu. E foi o único orgasmo que ela tinha tido em Deus sabia há quanto tempo. Esse não é o único orgasmo que você terá, ela disse a si mesma. Não seja uma vagabunda. Você pode se dar um bom orgasmo, mas você não pode basear uma vida em torno do sexo. Mas você não pode basear
uma vida em torno de compromissos sociais vazios, tampouco, e de alguma forma ela conseguiu cair em uma vida de apenas isso. Ela tinha que ver Alejandro, apenas para tirar esta ânsia da sua vida. Ele ainda estava com boa aparência, mas ela se convenceu de que isso era tudo o que era. Além disso, ela nem sequer sabia onde encontrálo. Ela sabia que seu pai ainda era dono da garagem e se Alejandro não estivesse lá, talvez alguém se lembrasse dela e lhe diriam onde ele podia estar. Ele não iria, eventualmente, ter o mesmo número, não depois de dez anos. Como ele ligava para casa nos dias de hoje? Ela não tinha ideia. Ela pegou o telefone e mandou uma mensagem para Cristina. Eu o vi. Oh, Ali, foi à resposta imediata. Eu fiquei muito confusa. Tenho que pedir desculpas. Onde posso encontrá-lo? Mami, não faça isso. Eu vou para a garagem, se for preciso.
Houve uma pausa longa e ela ficou andando enquanto esperava pelo ruído revelador. Por fim, ele veio. Apenas um endereço, mas estava bom o suficiente para ela. 787 Triola Drive. Ela sabia exatamente onde era. Você pode fazer isso, ela se convenceu. Passaram-se dez anos, você não tem nada a perder e os homens de boa aparência não crescem em árvores. Ele é um velho amigo que irá levantar o seu ego e ajudá-la com o rompimento. O que você tem a perder?
CAPÍTULO OITO
O relinchar manso do Tiparillo alertou Ali de uma presença que se aproximava do celeiro. Ela não tinha ouvido um carro parar, mas as orelhas de Tip giraram na direção de passos no cascalho. A trituração estável foi seguida por uma voz masculina calma e a parte de trás de seu pescoço arrepiou quando ela percebeu que seu visitante era Alejandro. Eu não estou pronta para vê-lo ainda, ela entrou em pânico. Era para eu ir encontrá-lo e não o contrário. Ela enfiou a cabeça pela porta do celeiro a tempo de ver o homem e o cavalo saudarem um ao outro sobre a cerca. Tip esfregou o nariz ao longo do comprimento do antebraço de Alejandro, empurrando em direção ao seu bolso. Um sorriso quase infantil passou pelo rosto de Alejandro quando ele tirou uma maçã escondida. Com um relincho encantado, Tip arrancou-a cuidadosamente de seus dedos. —Ele se lembra de você. Alejandro acariciou o topete escuro de Tip e esfregou os dedos pela mancha branca no nariz do cavalo. —Parece que sim. Eu não sabia se ele iria, mas eu lhe trouxe um agrado apenas no caso. Ele virou um olhar de veludo sobre ela, em seguida, ainda acariciando Tip disse: —Como você está Ali? Sua voz profunda e controlada era a mesma, mas tudo era diferente. Observando-o de perto, ela percebeu o quanto ele tinha mudado. Ali observou o golpe de Tip em seu poderoso antebraço flexionado. O corpo rijo de sua juventude tinha sido engolido por uma ampla estrutura muscular e ele cresceu algumas polegadas desde o último ano. Eles uma vez se abraçaram de rosto colado, mas ela percebeu que agora Alejandro teria que abaixar seu queixo. Ele estava mais duro de alguma forma, também. O rosto de menino anteriormente doce era angular agora, quase feroz em sua beleza masculina. Uma barba escura
revestia sua mandíbula e enrolava ao redor de lábios sensuais, os cílios longos que apareciam eram muito bonitos para serem escondidos, por um menino de franjas e os latentes olhos de veludo. Seu olhar encontrou o dele, um momento antes que ela pudesse falar... Finalmente ela reuniu sua inteligência. —Eu estou bem, obrigada. —Será que você gostou de seu vinho? Ela ficou momentaneamente confusa. O Valero. —Quanto a aquela tarde, deixe-me explicar. —Estávamos ambos muito surpresos, eu acho. —Sim, eu diria isso. —Eu planejei vir vê-la. Ela ficou em silêncio. —Ouça você não me deve nada, mas eu gostaria de falar com você. É a sua oportunidade. Se você não quer ouvir o que tenho a dizer, então eu vou sair agora e nunca incomodá-la novamente. Você é muito bom nisso, disse a voz amargurada em sua cabeça, mas ela deixou pra lá e respirou fundo. Ela encolheu os ombros. —Vá em frente. Fale. Melhor ainda, ande e fale. Vou entrar para almoçar. Quer um pouco? Ele esfregou o estômago e sacudiu a cabeça. —Não, obrigado. Acabei de vir da Cristina. Ela me alimenta bem o suficiente. —Um pouco de chá, então? —Isso seria bom.
Na varanda de trás, Ali encheu dois copos e tentou acalmar seus nervos. Não ajudaria que ela estivesse encharcada de suor e cheirasse a celeiro. Ela queria estar arrumada e perfeita para o seu próximo encontro, realmente mostrar a ele o que ele tinha perdido. Foi estúpido, mas ela queria que ele quisesse a ela, mesmo que apenas um pouco. Especialmente depois do sonho da noite anterior. Mas ele não estava flertando. Até agora, eles tinham discutido o tempo, seus pais, o novo bebê de seu primo, tudo ao mesmo tempo tomando goles de chá muito educados. Talvez ela tivesse interpretado mal o olhar em seus olhos quando ele se virou para ela no posto de gasolina, todo aquele calor escaldante e necessidade animal. —Cristina me disse que o programa de equitação está indo muito bem. —Sim, tem sido muito bem sucedido. Seria grande com as pessoas certas para apoiar, porque o transporte é uma questão muito cara. E seguro. Mas está caminhando. Eu ainda estou ensinando alguns alunos particulares aqui, mas eu não tenho certeza por quanto tempo. —Por quê? —Eu vou vender o rancho. —Mas você ama este lugar. —Ele parecia genuinamente surpreso, as sobrancelhas curvaram em conjunto com preocupação. — Você me disse que nunca sairia daqui.
Sua garganta apertou. —Sim, bem, as coisas mudam. As pessoas dizem coisas que elas sentem no momento, e então... —Merda! Ela não tinha a intenção de dizer isso. A última coisa que ela queria era a sua pena. —Ali. Ela olhou para o lado e fez um esforço para se silenciar. —Ali, eu nunca quis te machucar.
—Bem, você me fez mal. Eu esperei... E então eu vim para casa para descobrir que você havia partido... — Sua respiração ficou presa com a memória da dor que ela sentiu. —Cristina me disse. E ela me falou os diabos por isso, também. Ela ainda está me falando. —Bom. —Ela explodiu. —Mas você está feliz agora, certo? Eu vi o anúncio. Cristina diz que ele é um cara bom. Ela parou por um minuto. Eu digo a ele? Ela decidiu contra. —Ele é um bom rapaz. —E você está feliz? —Ele pressionou. —Você deve estar animada, planejando o seu casamento e tudo mais. Sua mãe deve estar emocionada. Ela detectou o traço de amargura em suas últimas palavras. A opinião de sua mãe sobre Alejandro não tinha sido nenhum segredo, especialmente para ele. Ela apenas reconhecia a sua presença, preferindo fingir que Alejandro realmente não existia na vida de Ali. Ali tinha lutado com unhas e dentes com sua mãe naquele verão. Elas quase mataram uma a outra. —Mama está na lua, é claro. —Você ainda não me disse se você está feliz, Ali. —Será que isso importa? —Claro que importa. —Por quê? —Ela não podia deixar de desafia-lo. —Eu quero que você seja feliz. Ela respirou fundo. —Bobby é ótimo, mas o seu trabalho vai ser a morte dele. Eu devo me casar em dois meses e meio, me sinto como um boi que vai ao matadouro uma vez que metade do Texas vai estar lá. Eu devo vender este rancho... Levar Tip para longe de tudo que ele já conheceu... Talvez
abandonar o programa… —Ela balançou a cabeça. —Estou feliz? Não realmente, não no momento. Mas, você sabe… —Ela acenou com a mão e ignorou o aperto em seu intestino que sentia cada vez que contemplava seu futuro. — Tudo vai ficar bem, realmente. —Você não parece muito convencida. —E você? —Ela perguntou rapidamente. —Você está feliz? A vida fora da lei é tudo o que você imaginou que seria? —É exatamente como eu pensei que seria. O clube é legal e o trabalho é o que é...—Ele deu de ombros. —Me sinto bem. Mais do que eu seria formado em literatura inútil. Sua garganta apertou. —Você poderia ter sido qualquer coisa que você quisesse ser. Você ainda pode fazer qualquer coisa. Não se venda barato, Alejandro. Um sorriso forçado limpou a sombra de dor de seu rosto. —As coisas saíram exatamente como elas deveriam. Eu sou bom. —E há alguém... Você sabe... Especial? —Ela odiava como azeda a palavra saiu de sua boca. Ela deveria estar feliz por ele se ele tivesse uma namorada. Ele seria um bom marido e um pai incrível. Mas o ciúme a roía por dentro como um animal encurralado. Ele sorriu ironicamente e balançou a cabeça —Não, ninguém especial. —Mas deve ter havido muitas mulheres… —Ela corou e se amaldiçoou. É claro que tem havido muitas mulheres. Você realmente precisa perguntar isso a ele? Você realmente quer saber? Ele deu de ombros. —Eu acho que sim. Eu estava com a minha última namorada por um tempo, pensei que poderia se transformar em algo mais, mas… —Ele deu de ombros. —Isso não aconteceu. —Oh. —Uma visão de Alejandro beijando apaixonadamente alguma beleza latina esbelta passou pela sua cabeça e ela mandou para
fora tão rapidamente como tinha entrado em sua cabeça. Isso é uma vergonha. —Ela não era o que eu queria. —Seus olhos estavam fixos nos dela novamente e suas entranhas deram cambalhota. Ela o encontrou olhando para ela como se estivesse no sonho da noite anterior. Seus olhos tinham ido de simpáticos a famintos em um instante. E quem é aquela que você queria? Ela queria perguntar, mas seus olhos lhe disseram a resposta antes que as palavras pudessem sair. Olhos escuros e sérios que ela nunca poderia jamais esquecer. —Vamos para um passeio? Seu cérebro gritava para ela voltar para trás, que seria apenas mais um erro do qual ela iria se arrepender durante mais dez anos, porque ele ia deixá-la novamente. Mas de alguma maneira, ela estava caminhando em direção a ele. Seus dedos encontraram os dele. —Vou precisar me lavar primeiro. Aqueles olhos escuros graves olharam para ela e um fogo lento foi ardendo em seu estômago. Ele balançou a cabeça. —Demore quanto quiser. Eu posso esperar.
CAPÍTULO NOVE
—Você não tinha que tomar banho. —Alejandro disse com um sorriso quando Ali voltou para a varanda, vestida de jeans e uma regata, trançando o cabelo molhado. Ela estava satisfeita quando ele a olhou e seus olhos pousaram em cada curva. O que tinha estado escondido por trás das roupas soltas que ela tinha usado para limpeza das barracas estava agora em plena exibição. Ela não sentia mesmo uma ponta de arrependimento enquanto seu olhar viajava sobre ela. Era como se ele estivesse descascando cada polegada dela, tocando sua pele e cobrindo de volta. Sua respiração ficou presa quando seu sorriso arrogante apagou para algo um pouco mais escuro. A língua de Alejandro serpenteou para fora para lamber seu lábio inferior e ela quase desmaiou. Depois de tantos meses de Bobby se preocupando apenas com suas roupas, foi bom ser apreciada exclusivamente por seus encantos femininos. —Eu estava imunda. —Respondeu ela, amando o jeito que seus olhos escuros a devoravam. —Você não iria me querer em sua moto cheirando a Tip. —Ele não cheira tão mal. —Ele brincou. —Mas eu ficaria tentado a te alimentar com uma maçã. Ela riu e bateu no seu braço enquanto se dirigiam para o longo caminho até sua moto. Eles andaram muito mais próximos do que era necessário e Ali sentiu o aroma do perfume de Alejandro, um tanto picante e almiscarado com um tom de algo mais. Lenha? Carvão vegetal? Algo que trouxe fogo à mente... Ele apontou para suas botas. — Essas são as antigas? —Sim. Eu nunca me livrei delas. Eu as amava muito. Além disso, por um tempo, eu pensei que poderia ter minha própria moto.
—Ah, sim? —Seus olhos brilharam. —Você vai ser uma pequena motoqueira? —Bem, agora não. Mas há alguns anos atrás, sim, esse era o meu plano. —Você ficaria sexy em sua própria moto. —Obrigada. —Sexy, hein? —Você ficar muito bem na parte traseira da minha. —Ele sorriu quando entregou o seu capacete. —Coloque o balde no cérebro. —Onde está o seu? —Esse é o único que tenho. Eu não estava esperando companhia. Mas a sua cabeça é mais importante do que a minha. —Ele checou a cinta sob o queixo como se ela fosse uma criança, assim como costumava fazer e ela estremeceu com seu toque casual. —Nós não vamos muito longe, de qualquer maneira. Neste sol nós nos queimaríamos em um momento. Este vai ser rápido. As palavras saíram de sua boca antes que ela pudesse se conter. Se havia alguma dúvida em sua mente que ela não tinha nada além de sexo no cérebro, foi frustrada instantaneamente. —Vamos para a Ridge. Faz muito tempo desde que eu estive lá. Você se lembra de como chegar? Ele estudou seu rosto, seu olhar curioso e de alguma forma mais aquecido. —Lá é aonde você quer ir? Ela assentiu com a cabeça, com o peito apertado e colocou um cacho de volta sob o capacete. O olhar em seus olhos ameaçou dissolvê-la por dentro, mas ela não conseguia desviar o olhar... Por favor, Deus, deixe que me toque quando chegarmos lá. —Suba. —Ele ordenou. Ela passou uma perna instável sobre o assento atrás dele e pressionou contra suas costas, apreciando a doce agonia da proximidade com o corpo que assombrava seus sonhos.
Alejandro não podia acreditar que Ali estava em sua motocicleta, confortável atrás dele, seus seios pressionados contra suas costas. Suas mãos circulando sua cintura e sua respiração ficou presa ao seu toque. Ele podia sentir o cheiro do aroma fresco e limpo de seu xampu, e ele ansiava por tirar o capacete e enterrar o nariz em seu delicioso perfume. Ele tentou duramente se concentrar na estrada com as coxas travadas em torno de seus quadris. Graças a Deus que não precisava ir muito longe. Sua proximidade era uma doce tortura. A Ridge era o que parecia ser uma montanha nos arredores de Arroyo Flats. Principalmente era um local onde adolescentes namoravam, embora não fosse susceptível encontrar um adolescentes lá em uma manhã de quarta-feira. O sol brilhava no céu e o aquecimento brilhava na estrada na frente deles enquanto se dirigiam para o isolado gramado plano no topo do pico. Alejandro dirigiu suavemente, apreciando a sensação de Ali na moto atrás dele. Parecia natural fazer isso de novo e embora ele soubesse que ela pertencia à outra pessoa, ele não podia evitar a fantasia que penetrou em sua mente. Ele e Ali, montando pelo Sudoeste em uma viagem após a outra. Ali, sua amada, vestindo jeans e sua jaqueta manchada. O pensamento o fez não só orgulhoso, mas duro. Com a mesma rapidez ele esqueceu a fantasia. Era um passeio de moto de merda, não uma caminhada até o altar. Ali sabia o que era melhor para ela, assim como sua mãe sabia e ela tinha caminhado pra isso. Ela estava com o filho do senador e ia se casar com aquele garoto rico. Ela teria uma assistência segura e garantia por toda a sua vida. A última coisa que ela precisava era de seu estilo de vida. Mas, como sua mão achatada na parte superior de sua coxa, ele se perguntou como seria beijá-la novamente, tocá-la novamente. Sem amarras, sem expectativas, apenas um pouco, algo em nome dos velhos tempos. Ele tinha visto isso nos olhos dela no celeiro. Ela ia dormir com
ele, não há dúvidas sobre isso. Ele podia contar com suas proezas sexuais, mesmo que ele não pudesse ter o seu pedigree. A Ali que ele tinha visto na foto da publicidade era uma princesa de plástico, e ele assumiu que Ali tinha se tornado uma mulher como a mãe dela, boa demais para se misturar com plebeus como ele, agora que ela estava se casando com a realeza do Texas. Ele teria fodido uma princesa de plástico exclusivamente para a satisfação de mandá-la de volta arruinada para seu noivo. Era tremendamente gratificante, o pensamento de possuir uma mulher em lugares onde ela nunca tinha sido possuída e, em seguida, mandá-la de volta para o colo de um homem com quem nunca poderia viver o que ele tinha dado a ela. Ele tinha feito isso algumas vezes, e isso acariciava seu ego ao pensar que havia mulheres, que via seu rosto cada vez que faziam sexo insatisfatório com seus namorados ou maridos. Mas Ali não era uma princesa de plástico. Ela era tão real quanto o vento em seu rosto e deslumbrante como a vista do topo da Ridge. Então, sabendo disso, ele poderia ter um caso de uma noite com ela? Todo esse tempo tentando tirá-la de sua cabeça e ele tinha estado tão certo de que havia superado. Mas ele não esperava vê-la no posto de gasolina parecendo uma versão atraente da menina que ele conhecia, usando minúsculos shorts, e os cabelos despenteados como se ela tivesse acabado de ser bem fodida. E ele não esperava encontrá-la no celeiro como a doce menina saudável que ele sempre amou, sorrindo aquele sorriso incrível, só para ele. Ele não achava que ele poderia resistir a ela, não importa o quão duro ele tentasse. Ele não achava que se ele a tivesse, ele poderia parar após uma vez. Ele não achava que os últimos dez anos tivessem feito um pouco de diferença para seu coração patético.
CAPÍTULO DEZ
Quando Alejandro estacionou a moto, Ali sacudiu os cabelos para fora de sua trança molhada, flutuando no ar quente. Dios mio, ela é linda. Ele sofria por correr os dedos através desses fios dourados como ele tinha feito tantas vezes durante o verão juntos. Ele desejava enterrar seu rosto naqueles cachos desgrenhados e perder-se no cheiro dela. —Bonito, não é? —Perguntou ela, com os olhos brilhando, espalhando suas mãos largas pela vista. —Bonita. —Ele concordou, não confiando em si mesmo para chegar mais perto dela. Observando-a contente em mostrar algo tão simples como uma bela vista, ele percebeu por que ele nunca deixou de amá-la. Ali gostava tanto da vida que era impossível não ser apanhado pela felicidade ela exalava. Sentaram nas rochas e conversaram durante uma hora, falando facilmente sobre suas respectivas vidas dos últimos dez anos. Desta vez, em vez de se ater aos assuntos seguros, Ali disse a Alejandro sobre o programa, os alunos, o caso com o músico e os planos que ela tinha feito com Bobby antes Kip morrer. Alejandro lhe falou longamente sobre a vida do clube, o trabalho perigoso que sua fraternidade fazia e sua última missão em Arroyo Flats. Ele ficou agradavelmente surpreso de como ela aceitou o seu estilo de vida e ele se viu contando muito mais do que havia planejado. —E o que dizer de ter uma família? —Ela se aventurou. —Você vê como ela se encaixa?
O peito apertou, mas ele não se atreveu a ser honesto com ela. Em vez disso, ele deu de ombros. —Eu não, pelo menos não ainda. Eu pensei muito sobre isso no ano passado, mas… —Outro dar de ombros. —Não tem sido um problema ainda.
—Mas alguns dos caras não têm famílias? —A maioria deles tem famílias. —E você está geralmente em San Antonio? Alejandro assentiu com a cabeça. —Apenas saio para perto da Northwest 1604. O clube está lá e minha loja também. —Você trabalha em sua própria loja? —Eu sou o dono. Eu não fico muito atualmente. Nós fazemos várias coisas, principalmente tatuagens. Tenho bons gestores, rapazes que trabalham para mim, também. Ela olhou pensativa para a vista, em silêncio. Ele sentou silenciosamente em sua própria rocha e a observou. Ele podia ver as rodas girando por trás daqueles olhos cinzentos expressivos, mas ele estava completamente despreparado para o que ela falou. —Lembra-se da última vez em que estivemos aqui juntos? — Perguntou ela timidamente. —Você se lembra de como era, querer tanto alguém que você pensava que iria explodir? Ele balançou a cabeça lentamente, com a boca seca ao se lembrar daquela noite. Ele havia emprestado o carro de seu pai e vindo com ela aqui em vez de ir para o cinema e eles embaçaram as janelas por horas. Ali havia se desculpado por sua inexperiência, quando ela o levou em sua boca pela primeira vez, mas ele gostou, mais do que qualquer vez que ele já tenha tido, porque ele a amava muito. Depois disso, ele a fez chegar ao clímax com os dedos, a primeira vez em que ela tinha gozado com qualquer cara e ele fez isso mais duas vezes antes de dirigir para sua casa. Ele deu um beijo de boa noite cheio de orgulho ao ver o olhar satisfeito em seus olhos. Olhando para ela agora, ele tinha o desejo de ver aquele olhar de novo... Ali corou um pouco, se lembrando de claramente dos detalhes dessa noite tão vividamente como ele fez.
—Por que você não me pediu antes. —Ela se aventurou, protegendo os olhos do sol com a mão. —Por uma chupada? —Ele perguntou incrédulo. Ela riu uma grande gargalhada fácil, e balançou a cabeça. —Não, não por uma chupada. Pediu-me para ser sua namorada, eu quis dizer. Ele se arrastou um pouco antes de responder. —Você tinha um monte de caras ao redor. Eu estava na minha. —Mas naquela festa de formatura... —Sim, eu sei o que eu disse. E eu quis dizer isso, Ali. Eu sempre adorei você de longe. Você era meu sonho de menina. —Alejandro, você poderia ter tido qualquer garota que você quisesse. E o fez se bem me lembro. —Ela o cutucou de brincadeira nas costelas e ele a pegou pelo pulso. —Ali. —Ele tinha que dizer a ela agora. Ele poderia não ter outra chance. — Ali. —Ele murmurou com sua voz rouca enquanto ele a puxou para mais perto. —Só existiu você, sempre. —Mas você estava com… — Ela arregalou os olhos quando ele a puxou ainda mais perto. —Shh… — Ele a silenciou com dois dedos nos lábios. — Eu sei o que eu fiz. Mas sempre foi apenas você. Eu te amei tanto, pra caralho, Ali, quase me arruinou. Você era tudo para mim e perder você foi a pior coisa que já experimentei. Você precisa saber disso. Desculpe-me por nunca ter dito. —Você nunca ligou. —Seu coração doía e a dor estava em seus olhos. Ele não esperava por isso também. —Você prometeu Alejandro. —Ali... —Ele gemeu. Era impossível pedir desculpas sinceramente quando ela parecia tão triste. Porra. Ele tentou de novo. —Nós dissemos
um mês, mas nós dois sabíamos que nunca íamos ficar juntos, não importa o quanto nos amávamos. Nós éramos muito jovens. Você estava na faculdade, eu estava na estrada... Isso não teria funcionado. Foi muito difícil para eu quebrar a promessa, então eu só... —Eu nunca desisti de nós. —Ela explodiu. —Você, porra, me deixou esperando, Alejandro. Foi uma coisa muito covarde de se fazer. Ele se assustou com sua raiva honesta. —Você está certa, eu era um maricas total. —Ele concordou. —Você partiu meu coração. —Ele estremeceu como se ela tivesse lhe dado um tapa. —Levei anos para superar você. Seus dedos seguraram seu outro pulso também e ele a puxou para perto. —Ali, eu sinto muito. —Ele murmurou, e seu rosto estava a meros centímetros do dela, perto o suficiente para inclinar e beijá-la se ele se atrevesse. —E você? — Ela era tão linda, e era em sua ira que ele a amava ainda mais e se odiava de novo por quebrar sua promessa. —Eu também. Tudo o que podia ver era tentador —Eu sinto muito, Ali. —Ele sussurrou contra a boca de morango, e então ele a estava beijando sem resistir.
Ali tentou por cerca de três segundos resistir. Quando ela relaxou em seus braços Alejandro sentiu os seus dedos apertando suas costas e sua urgência estimulou seu próprio desejo. Ele segurou sua bunda em suas mãos, puxando contra ele e eles se beijaram como duas pessoas que
tinham acabado se conhecer longo, profundo e ofegante. Ele estava dolorosamente duro. Ela sabia disso também, esfregando contra ele como uma gata no cio, respondendo sem fôlego aos seus beijos, o puxando, e ela estava morrendo de fome pelo seu toque. Ela era muito mais sensível do que ele havia sequer sonhado, exuberante, necessitada e selvagem. Ele tinha estado com mulheres que sabiam o que um homem queria, e talvez muitos homens gostassem dessa paixão exagerada, mas ele queria a coisa real. Ele queria uma mulher quente como ele era uma mulher que o desejasse em vários níveis. Não apenas por causa da etiqueta de sua roupa ou o brilho de sua moto personalizada. Não apenas pelas protuberâncias de seus braços ou a protuberância em suas calças, embora fosse sempre excitante ver uma mulher mendigar. Ele queria se afundar na cama de uma mulher disposta, possuí-la completamente, vê-la render-se e ver o olhar satisfeito, e no final lhe dissesse que ela estava pronta para fazer tudo de novo, sem segundas intenções. E sempre quando ele tinha essa fantasia, eram os olhos cinzentos de Ali que ele via olhando para ele, com a boca inchada, proferindo as palavras que sempre quis ouvir dela. Ela gemeu seu nome quando ele choveu beijos quentes para baixo de sua mandíbula, através de sua clavícula, no refúgio tentador e macio de seu decote. Ele a ergueu contra ele para que sua ereção cutucasse o espaço entre suas coxas e ela se contorcesse contra ele. Ela fazia barulhos choramingando como ele nunca ouviu uma mulher fazer, primitivos e desesperados. Ele lutou para não rasgar a parte superior do top que o separava de seus seios cheios... Mas de repente ela pulo para fora de seu alcance, cobrindo a boca com horror atordoado. —Oh, meu Deus. —Ela sussurrou, dando um passo para trás e quase tropeçando em sua pressa. —Oh, Alejandro... Desculpe-me, eu não deveria estar fazendo isso. Porra, Ali, não se afaste, ele silenciosamente desejou. Ele ergueu as mãos para mostrar a ela que ele a compreendeu e falou calmamente. Ele sabia que ela tinha estado lá com ele em um furacão de necessidade naquele momento. Isso não era só tesão. Mas por alguma razão que ela
decidiu que não poderia fazer. A imagem de Bobby Dawson sorrindo, cara típico americano, passou diante de seus olhos e ele sentiu como se esmagasse seu mundo em pedaços. —Você quer que eu te leve para casa? Ela assentiu em silêncio, com seus olhos cinzentos amplos e ansiosos. —Em um minuto. Eu só... —Ela apertou o peito como se ela tivesse acabado de ser atingida e tomou respirações longas, profundas. —Não se desculpe, Ali. Eu não espero nada de você. Ele conseguiu disfarçar a amargura de sua voz, mas ela deslizou por suas veias, queimando por onde passava. —Eu queria beijá-lo. —Ela falou devagar. —Não foi só você. Eu só... —Bobby. —Sim. Não. —Ela suspirou. —Isso não faz sentido. Eu tinha superado você. Eu segui em frente. —Ela parecia atordoada. —E então você me beija e é como se esses dez anos nunca tivessem acontecido. —Esses dez anos nunca poderão acontecer. —O que você está fazendo comigo? Que diabos você está fazendo para mim, Alejandro. —Seus olhos cinzentos brilharam um pouco exagerados e ele percebeu que ela estava à beira das lágrimas. —Hey! —Ele a puxou de volta contra ele, envolvendo-a em seus braços. —Por favor, não chore, Baby... —O velho apelido carinhoso saiu antes que ele pudesse parar. Ela inclinou o rosto para o seu, mostrando sua dor. Ele queria pegá-la e levá-la para casa como uma criança cansada. Ele queria deitá-la e transar com ela sobre a rocha como um animal selvagem tomando seu companheiro. Tudo girava na sua cabeça, deixando-o fora de equilíbrio. E ela pensou que era um erro. Foda-se —É complicado. —Ela sussurrou...
Ele balançou a cabeça. —A maioria das coisas que parecem complicadas são realmente bastante simples. Tudo se resume a um sentimento do seu interior. Se o seu instinto está lhe dizendo para não fazer isso, então não faça. Ali olhou para ele por um longo tempo, com seu rosto miserável. Finalmente, ela falou. —Esse é o ponto. Meu instinto me diz para ficar na parte traseira de sua moto com você e nunca olhar para trás.
CAPÍTULO ONZE
Alejandro tinha levado Ali para casa sem beijá-la novamente, assim como ela pediu. Quando a deixou, ele lhe deu um abraço grande, macio, mas não tinha tentado nada mais. Ele disse a ela que estaria na cidade por mais algumas semanas e esperava que eles pudessem almoçar um dia, antes que ele fosse embora. Talvez com Cristina, se isso fosse mais confortável. Ela concordou e eles tinham trocado números de telefone. Toda a noite, ela tinha sonhos febris sobre ele. Ela acordava desesperada por um clímax, imaginando a boca e as mãos de Alejandro sobre ela. Era uma gloriosa tortura. Ela queria convidá-lo para terminar o que tinham começado na Ridge. Em vez disso, ela aliviou-se de forma eficiente com seus próprios dedos, soluçando seu nome enquanto chegava ao clímax. Bobby mandou uma mensagem para ela mais tarde naquela manhã para perguntar se eles poderiam jantar juntos. Com um nó no estômago, ela concordou em se encontrar com ele em seu restaurante favorito, porque pensou que ele se comportaria em um lugar público. Ela sabia que ele ainda achava que eles deveriam se casar, mas ela queria tentar novamente deixar muito claro para que ele não podia esperar que ela mudasse seus valores e seus sonhos. Ele não podia esperar que de repente ela abandonasse tudo pelo que tinha trabalhado tão duro. Só que era exatamente como Bobby pensava. Foi o resultado de sua vida fácil, o subproduto perigoso de estar sempre no topo, de nunca mais ouvir a palavra não. Embora ela tivesse tido semelhante (na verdade, não tão privilegiada) educação, seu trabalho conseguiu um espaço entre os membros carentes de sua comunidade. Ela via diariamente pessoas com poucas opções e não podia suportar a ideia de, conscientemente, ficar indiferente a outras pessoas que não tinham liberdade de escolha a não ser se agarrem ferozmente a ela. Ali suspirou e alisou a bainha de seu vestido sobre sua coxa. Ela quase podia prever quadro a quadro como o jantar seria. Bobby vai entrar me cumprimentar, ser o charmoso Dawson, pelo menos, na primeira hora. Talvez beba demais. Não, nada disso, definitivamente
beberá muito. Ele vai dizer que me quer de volta e dizer todas as razões pelas quais eu deveria ir em frente com este casamento. Nada que eu não possa lidar. Nas suas memórias, foi Bobby quem tinha levado comida para ela na cama, quem tinha cuidado dela quando ela teve gripe, estômago ruim, quem tinha a surpreendido com um piquenique no primeiro dia da primavera. Quando ele andou em direção a ela, com seus olhos azuis calorosos e amorosos, ela doía pelo velho Bobby, mas percebeu que tinha passado muito tempo desde que o vira. A gripe e o estômago foi há três anos; o piquenique na primavera, talvez de dois anos atrás. Os gestos de amor tinham sido substituídos pelo estresse e uísque. Ela nunca mais viu o Bobby por quem se apaixonou.
Ela estava perto com suas previsões. Bobby estava lindo, vestido de camisa francesa azul e calça cinza, e sorriu tão docemente para ela enquanto ela caminhava que sua determinação vacilou um pouco. Ela deslizou em seu abraço tão facilmente como respirar, ele a beijou na bochecha e sussurrou que ela estava de tirar o fôlego antes de levá-la a uma mesa isolada. Ele tomou um gole de seus primeiros dois uísques lentamente e a observou pedir, depois relaxou e elogiou seu vestido. Ele insistiu em pedir o risoto que ela gostava, para ver o olhar de prazer em seu rosto quando ela provasse o arroz cremoso entre os lábios. No meio do jantar, ela estava tentada a lhe dizer que tinha cometido um erro terrível. Mas depois de seu quarto uísque de repente ele dirigiu a conversa para Alejandro. Sua gradual e hábil sondagem deu lugar a um interrogatório imediato, quando eles se moveram para a varanda para desfrutar de um pouco de ar. Ela desesperadamente queria que outro
casal se aventurasse, mas como se ele tivesse planejado, a sacada permaneceu deserta, exceto por eles dois. —Ouvi dizer que Alejandro Rojas está de volta na cidade. Você sabia? —Seus olhos procuraram os dela por um rasto de mentira e ela respondeu com sinceridade só para desapontá-lo. —Sim, eu sabia. —Eu sei que ele é um velho amigo, e, obviamente, que a amizade é importante para você, mas por qualquer motivo, fique longe dele, Ali. O Padre Knights está envolvido em algum crime grave. Estas não são as pessoas com quem você quer gastar seu tempo, docinho, acredite em mim. —Você faz parecer como se eu tivesse fugido e me juntado a uma gangue de motoqueiros. —Ela disse, tentando e não conseguindo parecer casual. —Sim. Alejandro está no Padre Knights e sim, ele é meu amigo. E daí? —E daí? —Ele olhou para ela, incrédulo. —Você tem alguma ideia no que ele e seus amigos estão envolvidos? Tráfico de armas, tráfico de drogas, tráfico de pessoas, fraude... A lista vai muito além. Você realmente quer se associar com um cara que tem um alvo em sua cabeça? Ela não sabia e ouvir os detalhes das atividades ilegais de Alejandro a fez se sentir um pouco enjoada, mas ela se recusou a deixá-lo jogar o papel de namorado ciumento. Ela ficou de pé no parapeito, olhando para as luzes e não disse uma palavra. Bobby veio por trás dela e acariciou suas costas. —Eu só quero mantê-la segura. —Ele murmurou, com sua voz grossa. —Se alguma vez acontecer algo a você... —Ele passou os braços firmemente ao redor da cintura dela e murmurou: —Se alguém machucar você... —Ninguém vai me machucar. Estou perfeitamente bem. —Ela tentou se afastar de seu abraço, mas ele a segurou rápido. —Ele é problema, docinho. —Sua voz em seu ouvido era mortalmente calma, seu aperto era tão forte que quase machucava. —Isto
não é sobre mim e você. Esse cara é um maldito animal como o resto de sua espécie. Fique longe dele. —Eu não tenho estado em qualquer lugar perto de Alejandro. — Mesmo para si mesma soava falso, mas ela relaxou em seus braços, esperando que sua linguagem corporal pudesse convencê-lo quando a língua falsa não podia. —Você está mentindo. —Ele sussurrou com voz rouca. Ela tinha perdido a conta das recargas para seu copo desde o final do jantar, mas a quantidade de uísque em seu hálito lhe disse que ele tinha bebido demais. —Você está mentindo para mim, Ali e está quebrando meu coração. —Não aconteceu nada. —A maioria era verdade. —Passamos algum tempo juntos... Relembrando... Mas foi isso, Bobby. Realmente. Ele não é a razão... Ele apertou os lábios em sua garganta, em seguida, quente e insistente ele desbravou uma trilha de beijos até o lado de seu pescoço para sua orelha. —Você não sabe o alívio que é ouvir você dizer isso, docinho. Eu sabia que isso era tudo apenas sobre os seus nervos. Eu pensei que talvez fosse sobre ele e eu fiquei louco por isso. Ela sabia que não devia discutir com ele neste momento, mas quando sua mão se arrastou até seu seio, ela percebeu que ele pensaria que ela estava com Alejandro se ela não deixasse que ele a tocasse. E ele estava tocando a sério agora, a palma da mão fazendo círculos preguiçosos em todo o mamilo, que endureceu traiçoeiramente sob seus cuidados familiares. —Bobby... —Shhh... Ali... Não diga nada. Apenas deixe-me tocar em você por um minuto. Faz muito tempo. Ele apertou em suas nádegas e prendeu seus quadris com o seu. —Bobby. —Ela foi mais firme agora, mas ele não estava entendendo a dica —Bobby, você está bêbado. Por favor, pare. —Ela
conseguiu dar a volta em seus braços, o que só lhe provocou ainda mais. Ele apertou os lábios nos dela, sua língua empurrando entre os lábios. O sabor adocicado de licor em sua respiração a fez querer amordaça-lo. —Eu não quero parar. Ele enfiou a mão sem a menor cerimônia na frente de seu vestido, apertando-lhe o seio muito forte. —Deixe-me fazer você se sentir bem, docinho. Eu sinto sua falta. Eu sei que não lhe dei muita atenção ultimamente, mas eu vou mudar. Vamos a algum lugar, apenas nós dois. Tire alguns dias. —Ele choveu beijos ardentes sobre o peito, ignorando seus protestos. Seus dedos a sondaram e ela teve um momento de pânico antes de se recompor e decidir que a abordagem sutil definitivamente não iria funcionar com ele, não quando ele estava embriagado assim. —Bobby, pare. —Suas palavras não fizeram nada para impedi-lo e ela empurrou o peito dele, mas ele continuou a beijá-la. —Eu adoro quando você luta. —Ele ofegou. —Pare, eu disse. —Ela se contorcia em seus braços e olhou ao redor freneticamente. Onde diabos está um garçom quando você precisa de um? Não foi até ela puxou seu cabelo, com força, que ele entendeu o recado. Seus olhos azuis se esforçaram para se concentrar nos dela quando ela agarrou a frente de seus cabelos e segurou a cabeça no lugar. —Pare com isso. —Ela repetiu com firmeza. —Você está bêbado. Você vai se arrepender de tudo isso na parte da manhã. Me. Solte. —Para enfatizar seu ponto ela levantou o joelho entre suas coxas até que pressionou ameaçadoramente contra suas bolas. Bobby murmurou algo incoerente, mas a soltou, virou para o corrimão, e um momento depois, ouviu-o violentamente vomitando. Merda. Ela não podia deixá-lo lá, não nessa condição. Ele ficou limpando a boca na manga, balançando instável em seus pés e ela decidiu que não tinha escolha, a não ser tirá-lo de lá. Ele estava a cerca de três segundos de fazer algo para colocar toda a sua carreira política na pior ou em risco, tentando dirigir para casa e, potencialmente, matar alguém ou a si mesmo.
Eu deveria deixá-lo aqui, deixá-lo fazer algo estúpido, pensou. Mas ela sabia que nunca iria realmente conseguir. Mesmo que Bobby fizesse algo estúpido ou ilegal, seu pai só iria encobrir. Esse tipo de dinheiro compra um monte de controle de danos. E você o ama ainda, ela repreendeu-se, mesmo que seja um amor diferente do que ele quer de você. Ela conseguiu pegar as chaves do bolso enquanto ele se jogava em uma cadeira e entrou para chamar um dos bartenders, um rapaz que ela conhecia do colégio, para ajudá-la a colocá-lo em seu carro. Ela silenciosamente amaldiçoou Bobby a cada passo do caminho, mas não corrigiu John quando ele disse: —Boa sorte com seu noivo. —Disse quando ele depositou Bobby no banco do passageiro da caminhonete. Ela sempre tinha odiado quando Bobby bebia uísque, só porque o transformava em uma versão estranha, júnior de seu pai, mas também porque isso significava que ela tinha que dirigir o Escalade. A monstruosidade de veículo era muito mais adequada para Bobby, enquanto ajustava o assento e esticava os dedos dos pés em direção aos pedais amaldiçoou em voz alta, exausta. Quando finalmente parou em sua garagem, cansada e desgastada depois de deixar Bobby em casa, ela se surpreendeu com sua decepção quando não viu o brilho de faróis cromados. Você é ridícula, pensou. Você lhe disse que era um erro. Por que diabos ele está esperando por você na sua garagem? Ela passou a próxima hora, tentando ter a coragem de chamar Alejandro, mas cada vez que ela se lembrava de como ela o empurrou na Ridge ela sabia que não poderia. Estúpida, estúpida, estúpida, ela se amaldiçoou. Ele nunca vai confiar em você novamente depois disso. E eu não posso confiar nele depois que ele me deixou de coração partido há dez anos, ela pensou. Então eu acho que estamos quites.
CAPÍTULO DOZE
Alejandro ficou surpreso quando Benny disse que havia uma mulher procurando por ele na frente do balcão da loja de seu pai. Ele saiu e lá estava ela, as pernas longas bronzeadas, e ele ficou louco em como ela ficava bem em uma saia curta e botas de cowboy. Ela parecia um pouco nervosa por estar lá, embora ela sorrisse graciosamente quando ele trouxe Alejandro. Ele observou com alguma satisfação que Benny não ousou abertamente embasbacar-se com ela, embora ele esgueirasse vários olhares quando ele pensou que Alejandro não estava olhando. Continue a sonhar, filho da puta. Ela se inclinou para um abraço e ele sentiu o aroma floral dela, cada polegada macia e maleável sob suas mãos. Mas ele não iria por esse caminho com ela novamente. A dor em suas bolas de seu passeio juntos três dias atrás ainda não havia diminuído o bastante. Ele não tinha parado de sonhar acordado sobre a Ali adulta e sensual que tinha substituído a adolescente ágil dos seus sonhos. Ele não tinha parado de se perguntar o quão longe ele poderia levá-la sem um ou ambos lamentarem. Quando ele tinha se dirigido para a sua casa no outro dia, ela ainda era doce e amigável, mas o que quer que fosse as comportas da tensão sexual que tinham sido abertas na Ridge, depois tinha sido firmemente fechadas para ele. Seus olhos estavam assombrados por arrependimento e vergonha. Ela parecia frágil de repente, e lhe doía não transar com ela, fazer amor com ela até que ele apagasse a dúvida e a tristeza de seus olhos. Aqui na garagem, no entanto, ela não parecia vulnerável. Ele conhecia as mulheres bem o suficiente para perceber que ela estava lá com um propósito. E a partir da aparência de sua roupa, o objetivo era muito claro. Seu olhar deslizou para baixo a nada mais de uma saia minúscula. Ele podia ver o pulso vibrar em sua garganta enquanto ela olhava para ele. —Eu queria me desculpar... Ele agarrou a mão dela.
—Vamos lá, vamos a algum lugar mais privado. —Ele observou com satisfação que seus dedos o apertaram imediatamente quando ele a levou para a baia vazia. Quando estavam sozinhos, ela começou novamente. —Sinto muito, Alejandro. Pelo outro dia. —Você não precisa se desculpar. Você está triste por quê? —Ele olhou para ela de perto, tentando novamente contar aquelas manchas de ouro malditas, esperando tirar os olhos de seus seios. —Por... —Ela passou a mão pelos cabelos antes de responder. — Por não ser honesta com você. Ele cruzou os braços sobre o peito. —Honesta sobre o quê? Eu sabia que você estava comprometida quando eu te beijei. Ela balançou a cabeça. —Eu não estou. Eu terminei o casamento. Não era o que eu queria. —Você o quê? —Ele deu um passo mais para perto, e inclinou o rosto para seu com dois dedos. —Quando? —Ele observou com alguma satisfação que suas pupilas negras cobriam seus olhos e ela estava tremendo um pouco. —Um dia antes. Mas eu ainda estava decidindo se era ou não uma ideia inteligente. —E foi? Ela engoliu em seco e assentiu com a cabeça. —Mas me beijar não era uma boa ideia. —Não. —Porque você quer voltar para junto dele. Ela balançou a cabeça e ele se aproximou mais ainda, deslizando seus dedos por seu pescoço.
—Por causa do que eu faço para viver? —Ela fez uma pausa, depois balançou a cabeça novamente. Alejandro inclinou-se para ela. Com o dedo indicador, ele traçou o cume de sua clavícula, o oco de sua garganta para seu ombro e costas. Ele viu os cílios vibrarem e se inclinar ao seu toque. —Diga-me. —Não houve coerção em sua voz, apenas o calor. — Por que você fez isso? —Eu não confio em como eu me sinto com você! —Gritou ela. — Você me toca e tudo que tínhamos volta. Mas então o que? Você vai embora de novo na próxima vez que o seu clube precisar de você para fazer alguma coisa. Ele se sentiu um pouco culpado por tocá-la quando ela estava claramente lutando para resistir a ele, mas a culpa foi rapidamente apaziguada quando seus dedos deslizaram sob as pequenas tiras em seus ombros e deslizou para baixo em seus braços. Ela suspirou e inclinou a cabeça para beijar o oco suave de sua garganta. Sua língua mergulhou o pequeno torrão e ele sentiu todo o seu corpo tremer contra ele. —Se você não quiser fazer isso... —Ele rosnou contra sua garganta. —Então me diga e vamos parar. —Alejandro… — Ela gemeu, e seu tom disse tudo. Ele a puxou contra ele e cobriu a boca dela com a sua, e ela se enrolou em volta dele tão ansiosamente como tinha feito na Ridge. Seu top foi deslocado para expor as partes superiores de seus seios, que estavam firmemente arraigados no sutiã. Ele libertou seio cremoso de suas restrições e roçou o mamilo com o polegar. Ela gritou e ele fez isso novamente. Em seguida, ele apertou-o entre os dedos e observou-a com a boca aberta em êxtase. Suas bochechas ficaram rosa e brilhantes quando ele colocou a boca no mamilo endurecido e deslizou a mão sob sua saia. Entre suas coxas sua calcinha estava encharcada e escorregadia, dizendo-lhe que ela queria a mesma coisa que ele. Mas um olhar rápido em torno da garagem lhe disse que não havia muitas opções, não havia maneira, como ele queria fazer amor com ela. Ele poderia dobrar ela sobre um cavalete, mas não era exatamente o que ele tinha em mente. A bancada estava empilhada com pacotes da FedEx, e ele não poderia nem mesmo transar com ela contra a parede porque a superfície estava muito suja. O aperto
em suas bolas telegrafou um sinal frenético à sua mente e ele gemeu de frustração. —Não aqui. —Ele murmurou em seu pescoço, odiando-se mesmo quando as palavras saíram de sua boca. —Porra, Ali, eu quero você muito, mas não aqui. Ela não estava pensando em nada disso. —Por favor... —Ela sussurrou. —Por favor, Alejandro. —Seu nome em seus lábios, a forma como ela implorou, o fez esquecer toda a razão. Ele ergueu-a sobre a bancada de trabalho, empurrando os pacotes para trás com a força de seus movimentos. Ele alcançou entre suas pernas e puxou para longe a peça de vestuário de seda úmida que cobria seu prêmio. A calcinha deslizou para baixo com o brilho mais escuro no local onde ela estava entre suas coxas, e pousou na ponta da bota. Ele podia sentir o cheiro dela e isso quase o paralisou com a luxúria. Diante dele, Ali separou suas coxas, aproximando-se mais perto dele, e as suas mãos instintivamente deslizaram entre suas pernas, procurando seu calor acolhedor. Quando seus dedos roçaram os cachos macios e seu montículo, ela choramingou e deixou cair à cabeça para trás, fechando os olhos com um suspiro de satisfação. Seus dedos começaram uma exploração de seu sexo, provocando os lábios inchados, sacudindo o broto sensível aninhado em suas dobras. Ele tocou-lhe como se ele fosse um cego tentando senti-la pelo toque, nenhuma polegada deixou de ser explorada enquanto ele sondava, acariciava e brincava. Seus suspiros ficaram mais altos enquanto ele a tocava num ritmo em seu clitóris com os dedos hábeis, alternadamente espremendo o cerne sensível entre os dedos e mergulhando as pontas dos dedos em seu canal escorregadio. Com a outra mão ele puxou para baixo o decote de sua blusa e facilmente liberou o outro seio para fora de modo que ambos estavam apoiados obscenamente por seu sutiã e laçados para frente. Ela olhou para seus olhos cinzentos vidrados com luxúria, e empurrou os seios para ele. Estimulado por seu desejo, ele atacou uma ponta rosada com a língua e ficou contente com a resposta imediata de seu corpo. Os mamilos estavam endurecidos em um duplo pico cristalizados e ele esfregou o rosto através do pequeno vale entre seus seios, enquanto viajava de um para o outro. Seu aroma floral suave o
rodeava enquanto seus lábios se fechavam em torno do pico enrugado de carne. Entre suas coxas, seus dedos nunca pararam sua persuasão rítmica. As mãos de Ali passaram através de seus cabelos curtos, encaminhando-o para seus seios. Ela gemeu baixinho enquanto sua língua traçou para baixo em seu decote e sob a ondulação suave de um seio. Todo o tempo ele esfregou seu clitóris até que ela estava ofegando e dizendo que estava perto. Então, com um sorriso perverso ele diminuiu o ritmo de seus dedos até que eles apenas mal se movessem contra ela, amando o jeito que seus olhos escureciam com ganância. —Alejandro... Por favor... — Ela se agarrou a ele, com o rosto corado de desejo não realizado. —Você quer gozar? — Seus dedos deslizaram preguiçosamente sobre ela e ela apertou suas coxas juntas em desespero. Ela vibrava em seus braços, um fio vivo de excitação sexual, e quando ele empurrou dois dedos dentro dela, Ali girou seus quadris de uma maneira irritantemente tentadora e olhou-o nos olhos. O olhar que ela deu a ele lhe disse que ele não era o único que poderia jogar o jogo de provocação. Seus dedos macios procuraram sua protuberância e encontraram sem esforço e ele engasgou quando suas unhas arranharam levemente sobre o jeans. Fagulhas correram por sua espinha quando ele involuntariamente contraiu seus quadris em direção a ela. Droga, que atrevida. Porra, isso é tão bom. Ele ia entrar nela. Seus dedos pararam por apenas uma fração de segundo em seu zíper antes puxar lentamente para baixo, sobre seu pênis inchado. Sua boca estava disposta e gostosa, e por um momento ele pensou em tomála assim enquanto seus dedos empurravam dentro de sua vagina. Tão, quente e molhada. Isso é o que eu preciso. Ali se contorcia em sua mão enquanto ele trabalhava polegada por polegada. Ele pensou que poderia gozar em suas calças como um adolescente, antes de estar dentro do calor torturante dela. Então, por trás, ele ouviu um conjunto de botas caminhando na garagem. Ele gemeu em voz alta, apressadamente puxando o top de Ali e alisando a saia para trás sobre as coxas. Sua ereção pulsava
miseravelmente em sua calça jeans e ele praticamente rosnou quando ouviu a voz de Benny. —Ei, Shakespeare? Você tem outro visitante.
CAPÍTULO TREZE
—O que posso fazer por você, Prospecto? — A voz de Alejandro estava mortalmente calma, mas o rosto do garoto ficou vermelho quando ele viu Ali ofegante na bancada, os lábios inchados e Alejandro plantado entre suas coxas, e dando uma olhada ao redor viu a calcinha de renda cor coral enrolada na sua bota. Os olhos de Benny piscaram de volta para Alejandro e ele gaguejou: —Uh... Dobie está aqui. Merda. —Fique bem aqui. Dê-me um minuto. O garoto não podia sair de lá o suficientemente rápido. Teria sido divertido se não tivesse deixado Ali claramente ainda mais envergonhada do que Benny tinha estado de ser pego assim. Ela se contorceu para fora de seu abraço e pegou sua calcinha. —Eu deveria ir. —Eu não vou demorar muito, baby. Vou mandar uma mensagem assim que terminar. Ela assentiu com a cabeça, mas o sorriso foi forçado enquanto colocava tudo de volta onde pertencia e com os dedos penteou o cabelo. Foda. Ela se arrependeu. Mais uma vez. Ele agarrou seu pulso e puxou-a de volta para ele. Felizmente ele não encontrou resistência quando a puxou e seus olhos brilhavam com luxúria, novamente quando segurou seu queixo e roçou os lábios nos dela. —Nós não acabamos aqui. —Ele respirou contra sua boca, agarrando a úmida calcinha. Eu vou ficar com ela até mais tarde. Se a cabeça estava dizendo a ela que não, era a única parte que enviava esse sinal. Ela se derreteu contra ele, com a intensa tentação e eles se beijaram sem fôlego quando ele enfiou a mão cheia do tecido delicado no bolso. Ele ainda estava discretamente duro.
Com um beijo final, ela o deixou, passando por Dobie na porta. O homem mais velho a olhou com apreço, inclinando-se para vêla caminhar para fora da garagem e Alejandro teve que suprimir a violenta sensação causada pelo olhar lascivo de Dobie. —Ela é minha. —Disse ele, um pouco forçado, quando Dobie se virou para ele e balançou as sobrancelhas espessas. —Sua mulher? — A admiração em sua voz era óbvia. —Ainda não. Mas com certeza será. —Gostaria de compartilhar? Apenas o pensamento o deixou sem ar e ele se obrigou a disfarçar em tom de brincadeira para manter a violência dentro da cabeça dele. —Sem chance, seu bastardo com tesão. Mas me deixe saber se você quiser qualquer buceta, e eu posso encontrar muitas por aqui. Lotes de mulheres bonitas em Arroyo Flats. —Mas essa está fora dos limites. —Entendo. —Dobie entendeu o recado e não pressionou mais. — Ouça Shakespeare, estou aqui porque estou preocupado com o Berserkerz. —Me conte. —Ele tirou duas garrafas de cerveja da geladeira e entregou uma a Dobie. —Há algumas lutas internas. — Dobie começou, tomando um gole da cerveja gelada. —Normalmente isso não seria nada importante, mas eles são o nosso link para o Departamento de Entorpecentes. Especificamente, Crockett, porque seu primo consegue tirar os federais das nossas costas. —Então o que está acontecendo com eles que nos afeta? —Spidey me disse que ele pensa que Crockett vai se separar, formar seu próprio clube. Se ele fizer isso, é outro clube, um pedaço de nossa torta e não teremos mais o benefício dessa conexão. —Se Spidey lhe disse, isso deve ser um acordo fechado. Foda-se. —Ele coçou a cabeça em frustração e caminhou de um lado para outro.
—Foda, isso é certo. Não podemos permitir qualquer perda. Tem alguma ideia? —Ainda temos Hennesy no nosso bolso. Embora a polícia local esteja com o Padre Knights em seu radar, um fato que não passou despercebido a Alejandro, sabia que Dawson garantiu dinheiro ao departamento de polícia, e a lealdade do xerife tomou outra postura. Eles jogavam no mesmo time como e quando lhes convinha. Sheriff Hennesy era um menino local com um gosto para jovens prostitutas, e o conhecimento tinha sido benéfico para o Padre Knights nas suas relações com ele. Embora Alejandro desprezasse esse aspecto do negócio, ele também sabia que era o custo para manter as coisas funcionando sem problemas. Quando ele pensou no dinheiro que fluía de volta para sua comunidade e a pessoas como seus pais, que tinham trabalhado duro toda a sua vida para ser esmagado sob os saltos dos ricos brancos como Carmac Dawson e o chefe de polícia Terry Anderson, ele achava perfeitamente justificável se algumas prostitutas fossem parte desse negócio —Por enquanto. Se os federais aparecerem, pode foder tudo. —Os armazéns estão prontos? —Sim. —Haji tem prontos os passaportes? —Sim. —Então, temos seis milhões de dólares de cocaína que virão através de seis pessoas em situação irregular e agora não sabemos se estamos a salvo do Departamento de Entorpecentes? Jesus... —Por enquanto estamos seguros, mas uma vez Crockett for... — Dobie jogou as mãos para cima —Foda-se. Nada pode acontecer a Crockett, está me ouvindo? Talvez possamos fazer algo. Eu odiaria dividir nossa parte em três, mas, se isso tem que ser feito... — Ele tomou um gole de cerveja, praguejou, e tomou outro gole. Porra. Que confusão. Dobie assentiu com a cabeça.
—Obrigado por me dizer. Quando nós encontraremos Haji amanhã? —Quatro horas. Os outros caras já sabem. Vamos nos encontrar na casa do Turk e de lá ir. —Esta entrega de amanhã tem que ser perfeita. Está me ouvindo? —Ele apontou a garrafa para Dobie. —Impecável. Faça acontecer.
CAPÍTULO QUATORZE
Quando Alejandro e os outros pararam no antigo parque industrial, estava muito tranquilo. O barulho das motos não tinha perturbado nem um pombo. Ele gesticulou para os outros para desligar seus motores e ficarem próximos. —Algo não está certo. — Os cabelos na parte de trás do seu pescoço se arrepiaram, mas ele manteve a voz calma. —Eu posso sentir isso. Pitbull assentiu com a cabeça. — Shakespeare está certo. Nunca está tão morto por aqui. Eu tenho um mau pressentimento. Foda-se. Ele mandou uma mensagem para Prez. O caminhão está a caminho?
Pitbull colocou a mão em sua arma. Eles trocaram olhares. —Eu parei o caminhão. Positivo.
Veio de imediato à resposta de Prez. —Você acha que ele precisa de nosso socorro? —Perguntou Crapper. Os dedos de Alejandro voaram sobre as teclas. Pare. Apuros. Vou ligar logo.
A voz de Pitbull foi tranquila: —Eu acho que há alguém aqui. —Ele murmurou. Os seis homens se espalharam pelo local e dirigiram-se para o armazém com armas em punho.
Eles estavam no meio do caminho quando tiros pulverizaram o cascalho na frente deles. —Filhos da puta. — Popeye amaldiçoou, girando e disparando uma série de tiros na direção da lareira. Alejandro observou quando o Motormouth cambaleou ao seu lado. Ele correu para o lado do homem mais velho e arrastou-o da melhor forma que pôde ao virar da esquina do prédio. Um por um, os outros seguiram. —Que diabos foi isso? — Pitbull disse ofegante. —Quem sabia disso além de nós e Haji? —Não tenho ideia caralho. — Alejandro praguejou quando olhou para o buraco de bala na roupa do Motormouth e o sangue que escorria entre os dedos trêmulos do homem. —Deve ter algo a ver com os coiotes. Talvez a Patrulha de Fronteira os seguiu até aqui fora. Popeye olhou timidamente ao virar da esquina e rapidamente abaixou a cabeça para trás. —Foda-se. Eles estão lá fora. — Ele sussurrou. —Três filhos da puta gigantes muito armados. Não são da Patrulha de Fronteira. —O que estão fazendo? — Perguntou Alejandro. Eles não tinham muito tempo antes que Motormouth tivesse perdido bastante sangue e teriam que levá-lo ao hospital. Porra, porra, porra. Era para ser uma entrega fácil. Ele olhou e viu os homens em questão. Não reconheceu uma única face e Popeye estava certo. Todos os três homens estavam muito mais fortemente armados, mais do que os seis de sua equipe juntos. De repente, ele desejou não ter parado o caminhão. Só então um quarto homem apareceu, com dois homens amarrados e tropeçando enquanto ele os arrastava para a entrada de automóveis. Sua voz ecoou em sua direção. —Eu encontrei alguns roedores neste lugar. — Ele falou com um sotaque do Leste Europeu, mas Alejandro não conseguiu especificar de onde. —Alguns ratos. Ou talvez ratinhos. — Ele fez uma pausa e acendeu um cigarro.
Merda. Os presos eram claramente dois dos homens que deveriam estar transportando para Dallas. Ele ouviu os apelos e fez uma oração silenciosa para que os outros ainda estivessem vivos. Onde diabos estavam os coiotes? —Eu me pergunto qual o preço para ratos pequenos? — O homem perguntou em voz alta. Alejandro percebeu que era hora de fazer a sua jogada. —Cubra-me. — Ele sussurrou para Popeye e, em seguida, correu para trás do próximo armazém, pulando para fora do corredor com as mãos levantadas. —Você começou a festa sem nós. — Ele falou de maneira arrogante para os homens. —Esses que você tem aí são os meus camundongos. O que aconteceu com os homens que os trouxeram? O mais alto dos homens, um gigante com uma testa inclinada e um queixo exagerado, ergueu a arma. O homem loiro ao lado dele falou baixinho e o gigante abaixou, mas apenas na metade... O outro homem forçou os imigrantes ilegais a ficarem de joelhos e colocou uma arma na cabeça do mais próximo. —Eles não quiseram falar. —Disse ele. —Tenho que ter a certeza de que não falarão mais. Alejandro engoliu em seco. Se isso fosse verdade, eles tinham acabado de perder seus coiotes mais valiosos. Merda. Ele tentou não pensar em Oscar, que mostrou a Alejandro uma foto de seu filho recémnascido quando eles tiveram a última entrega. Ele tentou não pensar na esposa de Oscar, em casa e esperando seu marido retornar, incapaz de ir à polícia para relatar o desaparecimento. —O que você quer? Embora já soubesse o que eles queriam. O que eles já tinham, a menos que o Padre Knights fosse de alguma forma capaz de lutar contra eles. Ele pensou o poderiam saber sobre a cocaína. Quem poderia ter sabido sobre a reunião de hoje. Não havia ninguém. Ninguém que conhecia, e por isso poderia ser qualquer um, o que era um pensamento ainda mais assustador. Sua mente correu para o efeito dominó que esta bagunça causaria. As pessoas que não seriam pagas, as alianças frágeis que poderiam ser quebradas. Ele tinha que obter as drogas e isso
significava que os quatro homens teriam que morrer, mas não antes dele descobrir de onde diabos eles vieram. O homem ameaçando os ilegais sorriu: —Você é o que eles chamam de Shakespeare. — Ele observou. — Tenho ouvido falar de você. Um homem inteligente, dizem eles. Então, homem inteligente. Acho que você sabe. —Esse é o nosso dinheiro. — Disse Alejandro. —Este é o nosso território. Você quer que agir? Escolha um local na fronteira, qualquer local e obtenha o seu próprio. —Eu escolho este. — O homem disse suavemente. —Aqui não é a fronteira, cara. — Alejandro respondeu. Ele pegou sua arma em apenas uma fração de segundo antes que o outro homem balançasse o cano da sua na testa do prisioneiro. A bala de Alejandro acertou o alvo. O homem gritou de dor quando seus dedos explodiram em um jorro de sangue e sua arma voou contra a porta de metal de uma das unidades. Alejandro agiu rápido. Seus irmãos se espalharam entre as unidades e abriram fogo contra os outros homens enquanto ele torcia o braço bom do homem sangrando, tão forte entre as omoplatas que o homem gritou de dor. De joelhos, os dois prisioneiros murmuraram o que Alejandro sabia ser uma oração, mesmo que não fosse a sua língua ou ao seu deus. Ele deu um passo à frente deles e protegeu-se com o homem xingando com seu aperto. Ele nunca tinha sido tão grato em sua vida, quanto ao ouvir o rugido do caminhão através dos portões, pegando os inimigos de surpresa e indo em linha reta no braços de seus irmãos. De trás do volante, Benny sorriu enquanto girava no cascalho e derrapava apenas alguns pés de onde Alejandro colocava o homem rapidamente. Ele pulou para fora do caminhão e amarrou o homem com fita adesiva e corda antes que Alejandro pudesse emitir quaisquer instruções. —Seus olhos, também. — Ele ordenou, estremecendo quando ele empurrou o homem. Em algum lugar da briga, ele tinha sido atingido. Seu bíceps gritou enquanto o flexionava, mas ele percebeu com alívio que a bala não tinha atingido o osso.
Ele ouviu gritos de trás do caminhão e correu em direção apenas para ser derrubado por um dos gigantes. Popeye gritou: —Ele está desarmado. E Alejandro pegou sua faca enquanto o outro homem montou em seus ombros com os joelhos. Ele não foi rápido o suficiente e o gigante jogou a faca para longe, tão facilmente como tomar um brinquedo de uma criança pequena. Ele sorriu para o desconforto de Alejandro quando ele pressionou mais forte com os joelhos. Alejandro abafou um rugido de dor quando seu ombro bateu no chão abaixo dele. A ferida de bala no braço latejava sem piedade. —Eu vou te matar, seu filho da puta. —Ele jurou enquanto o gigante balançava seu braço ruim. O homem fez um som de cacarejar com a língua antes de um alto crack explodir perto da orelha de Alejandro e o gigante cair de lado, com um buraco na parte de trás de sua cabeça o tingindo de vermelho.
CAPÍTULO QUINZE
Ali olhou para fora da janela quando ouviu os pneus em seu cascalho. Ela quase não reconheceu o Cadillac pérola, uma vez que circulava a calçada até que ela reconheceu a sua motorista, escondida atrás de óculos escuros gigantes. Mama. E sentada ao lado dela à pessoa menos favorita de Ali, Cecile Dawson. As duas mulheres saíram do carro, pulando em todo o caminho de cascalho como se estivessem andando em ruas não pavimentadas de um país do terceiro mundo. Ali suspirou e alisou o cabelo antes de abrir a porta de trás para cumprimentá-las. Ela estava feliz de ter varrido as escadas naquela manhã ou não teria havido nenhum fim do drama sobre a impureza da sua porta de entrada. —Cecile. Mama. — Ela assentiu com a cabeça para cada uma e reunindo um sorriso brilhante. —Que surpresa. —Ali, querida, você tem que fazer algo sobre esse caminho esquecido por Deus. É uma ameaça. Não admira que ninguém queira comprar este lugar. Claire olhou ao redor e para sua antiga sogra e franziu o cenho. —Onde está o sinal de compra? — Ela voltou para Ali, com os lábios contraídos. —Você não falou com Peggy Swearengen como eu lhe disse. —Bem, eu falei, mas o rancho não está mais à venda, Mama. As duas mulheres trocaram olhares pesadamente maquiados. —Posso servir lhes pouco de chá? Cecile fez uma careta, de uma forma que Ali tomou como um sim, e Claire assentiu, claramente ofendida sobre oportunidades perdidas por Peggy Swearengen não dar uma olhada. Ali entregou às duas mulheres suas xícaras e foi derramar uma bebida para si mesma quando sua mãe começou:
—Cecile e eu decidimos fazer-lhe uma visita, porque nós duas estamos bastante preocupadas. Ali sorriu. Diz à mãe que mal me criou. —Porque eu cancelei o casamento? inocentemente.
— Perguntou ela
—Sim, é isso. —Bobby está devastado. — Cecile a interrompeu. —Você tem alguma ideia do que isso tem feito a ele? Ou como ele vai parecer ao romper o noivado antes da campanha? —Você simplesmente não está agindo como você, Ali — Claire a repreendeu. —Eu estou preocupada com você. Eu acho que talvez o seu trabalho seja muito estressante. Ela e Cecile trocaram outro olhar. —Mama, eu lhe garanto, estou me sentindo muito bem. Meu trabalho não é nada estressante. E Bobby vai ficar bem, também. As pessoas gostam dele. —Vamos esperar que a devoção deles seja um pouco mais forte do que a sua. — Cecile falou. —Estou tão decepcionada com você, Alaine. Nunca em um milhão de anos eu teria esperado isso de você. O estresse que você está colocando em ambas as famílias é tão injusto. Pense na sua pobre mãe. — Ela acariciou a mão de Claire simpaticamente. Ali sabia que sua mãe era tão delicada como uma cerca de arame farpado e Cecile era feita de material ainda mais resistente. Em seus estilos típicos elas estavam na ponta dos pés delicadamente girando em torno da verdade: elas estavam chateadas por terem sido envergonhadas na frente de seus pares com o término do casamento, o qual elas esperavam ser o grande evento social do ano. Quando um casamento desse tamanho era cancelado, havia quase sempre um escândalo por traz. Ali não tinha dúvidas de que era a sua reputação, não sentimentos de Bobby ou a sua própria estabilidade mental, que havia levado as duas para seu rancho para esta intervenção.
—Bem. — Disse ela. —Eu tenho certeza e aprecio sua preocupação. Mamãe, eu ficarei feliz em pagar papai de volta os depósitos. Duas manchas vermelhas apareceram nas bochechas de Claire. —Alaine Helene! Não seja vulgar! Ela mesma fez isso agora, trazendo o dinheiro para o assunto. Ambas as mulheres ficaram em pé e dois pares de lábios franzidos roçaram sua bochecha no adeus mais frio que ela já tinha recebido. —Eu te ligo amanhã. — Claire sussurrou. Ali apenas sorriu de volta para ela. Foi libertador não ter se acovardado aos pés de sua mãe pela primeira vez. Ela nunca faria Claire feliz por viver sua própria vida. Não havia nenhum ponto em tentar. Cecile já estava a meio caminho do carro. Claramente, apenas estar no rancho era tão ofensivo a ela que ela não podia esperar para sair.
O telefone de Ali chamou do balcão da cozinha meia hora mais tarde e ela verificou para ver se era Alejandro. O número de Cristina apareceu na tela, e depois das últimas mensagens que ela tinha recebido de Bobby a julgando e a visita surpresa das Mães do inferno, ela achou que era mais uma para fazer o mesmo. Houve sermões suficientes para o dia, ela decidiu, e, enviou para a caixa postal, silenciando o telefone. Ela mudou para sua aula de equitação e não o ouviu tocar várias vezes mais. Eventualmente, ela o jogou no fundo de sua bolsa e foi para a cidade para encontrar seu aluno.
CAPÍTULO DEZESSEIS
Alejandro acordou no hospital com Pitbull ao seu lado parecendo tão mal quanto ele. O outro homem fez uma careta para ele através de um lábio inchado, seu sorriso torcido parecia grotesco sob a carne mutilada. Seus dedos estavam ralados e ele se movia como um homem de cem anos, não 32. —Filho da puta sortudo. — Pitbull resmungou com voz rouca. — Eu pensei que nos tínhamos perdido você. —Ele preencheu os espaços em branco para Alejandro: a luta no caminhão que tinha feito com que Alejandro fosse atirado da parte traseira, uma baixa entre os imigrantes ilegais, os quatro tchecos que estavam a caminho para serem eliminados em um posto de gasolina abandonado. —Foi o Diabo verde. — Disse Pitbull. —Gananciosos filhos da puta. Eles não podiam nos deixar quietos. —Como eles descobriram? —Haji. O rosto de Alejandro deve ter registrado o choque que sentiu, mas Pitbull ergueu a mão. —Não é o que você pensa. Os caras trabalharam com ele no passado e dos quais ele se afastou porque não o pagavam. Decidiram que queriam em entrar em ação novamente e foram seguidos pelos tchecos, para o parque industrial. O resto foi um bônus. Bem... — Ele fez uma careta. —Quase um bônus. —Temos o produto? —Sim. —E o resto está em seu caminho para Dallas? —São e salvo. —Bom. — Alejandro fechou os olhos. — Porra, eu estou ficando velho. Tudo dói.
—Sim, balas e uma concussão fazem isso. Eles estavam preocupados com o inchaço do cérebro. Como se a porra do seu cérebro precisasse ficar maior. — Ele brincou. —Foda-se, Pitbull. — Retrucou Alejandro bem-humorado. — Como estão todos os outros? —Todo mundo bom, exceto Motormouth e Haji. Haji realmente não está muito bem. Ele fodeu acima de seus rins. —Merda. —Sim. Ele vai ficar aqui um tempo, eu acho. Eles estão enviando você para casa, no entanto. —Obrigado porra. Quando? —Em algumas horas. Alejandro gemeu. —Você vai me alimentar, querida. —Eu mandei comprar alguns hambúrgueres para você gatinho. Qual é o problema, não consegue comer a carne misteriosa e gelatina verde? —Foda-se. —Ele respondeu com um sorriso. —Você pode comer essa merda. —Nah. — Pitbull tinha um brilho nos olhos. —Há essa pequena enfermeira lá fora, que eu terei esta noite. Lourdes. Ela sai as sete e ela vai me curar com o seu amor. Ele suspirou aliviado que Pitbull estava bem. Eles eram amigos há muito tempo, desde antes de Alejandro ir para a escola onde conheceu Ali e Pitbull foi para Arroyo Tech. Ele era a coisa mais próxima de um irmão que Alejandro tinha. —Espere quem está trazendo o hambúrguer? Pitbull sorriu. —Eu liguei para Cristina. Ela vai cuidar de você.
—Cristina está vindo aqui? Dois segundos depois, houve uma batida hesitante e Ali entrou pela porta aberta segurando um saco laranja listrado branco. Alívio surgiu através dele, surpreendendo-o. Ela parecia bem, mas não era isso. A preocupação em seus olhos, que ele causou. Ele tinha visto esse olhar antes, quando ele perdeu o controle em sua primeira bicicleta e se estatelou. Tinha sido a pior queda de sua vida e Ali curou suas feridas. Ele nunca a tinha amado mais, até o dia em que ela lhe pediu para fazer amor com ela e ele perdeu o controle de seu coração, também. —Estou indo. — Pitbull disse, levantando-se da cadeira com um grunhido e acenando para Ali quando ele passou por ela. —Eu vou ver se Lourdes pode tirar a minha temperatura.
Ele parecia pálido na iluminação fluorescente do hospital, mas seu rosto se iluminou quando ela entrou. Ela tinha sido preparada para seus ferimentos e sabia que deveria estar agradecida que não fosse muito pior, mas todo o lado do seu rosto estava raspado e ele se deitou com firmeza na cama do hospital, obviamente, tentando mascarar a dor. Seu estômago revirou com o pensamento do que poderia ter acontecido com ele. —Eu trouxe um pouco de comida. — Disse ela, sem jeito empurrando o saco em direção a ele, embora ela ainda estivesse de pé na soleira da porta. —Graças a Deus, eu pensei que eu ia tem que comer gelatina. — Ele sorriu e ela caminhou em direção à cadeira na beira da cama onde Pitbull estava sentado. —Cristina chamou você? Ela engoliu em seco e assentiu com a cabeça.
—Eu sinto muito, por não chegar aqui mais cedo. Eu estava dando aula e eu não tinha escutado minhas mensagens. Oh, o jeito que ele está olhando para mim. Como se estivesse grato por eu estar aqui. Como se eu fosse a única que ele quisesse ver agora. —São apenas alguns arranhões e uma concussão. —Ele deu de ombros. —Honestamente, Ali, eu tive lesões no futebol piores. —Cristina disse que era uma concussão grave. E você foi baleado. —Quase. — Corrigiu ele. — A bala roçou meu braço. Está enfaixado. Eu vou ficar bem. Estarei fora daqui assim que eles me liberarem. Ela ficou em silêncio e ele insistiu. —Realmente, eu estou bem. Você deveria ter visto o outro indivíduo. —Será que você... Ele está...? — Ela não teve coragem de dizer as palavras, mas ele sabia o que ela queria saber. —Não. — Ele balançou a cabeça. — Eu não. Não desta vez. —Mas... Você? Antes? Ele evitou os seus olhos e não disse nada por um momento. Então, ele balançou a cabeça lentamente: —Se for absolutamente necessário. Ela não fez as perguntas que tanto queria: Quantos? E por quê? —Eu sou um bandido, Ali, não um assassino em série. —Ele a lembrou. — Não há alegria nisso, mas às vezes tem que ser feito. —Eu sei, é só... —E eu não estou pedindo para você ficar bem com isso. Sua consciência é só sua. Ela assentiu e estendeu a mão para ele.
—Sinto muito. É apenas uma coisa tão difícil de entrar na minha cabeça. —Eu entendo. — Ele embalou a mão dela na sua. —Posso ver? — Ela fez um gesto para as bandagens escondidas debaixo de seu avental do hospital. —Bem, é isso. — Ele acenou com a mão livre vagamente em torno de seu torso. —Não é grande coisa, realmente. Ali apertou os lábios nos nós dos dedos golpeados e ele suspirou. Ansiava por rastejar na cama de hospital com ele, beijar cada arranhão e contusão, ficar com ele para que não escorregasse em um coma. Em vez disso, ela se soltou e levou a mão ao rosto, até que ele a segurou novamente. —Ali. — Ele murmurou. —Eu não quero deixá-lo de novo. — Ela sussurrou, e as palavras derramaram de seu coração para fora de sua boca. —Posso levá-lo para casa comigo quando deixarem você ir? —Eu gostaria disso. —Ele engoliu em seco e fechou os olhos. A matava ver este homem forte, capaz, tão vulnerável deitado em uma cama de hospital. Isso tocou algo dentro dela, uma memória que não tinha surgido ainda, de cuidar dele em um nível elementar. De antecipar suas necessidades. Sua mão tremia enquanto ela acariciava o lado ileso de seu rosto, e ele se aninhou na palma da mão dela. —Me desculpe, eu sou tão estúpida. — Ela engasgou, com os olhos cheios de lágrimas. Ele não abriu os olhos, apenas esfregou os lábios em toda a mão dela. —Você não tem nada para se desculpar. —Eu ainda não sei o que estou fazendo. —Baby. — Ele suspirou e olhou para ela, com os olhos sérios e dolorosos, apesar do sorriso em seu rosto. —Isso somos nós dois.
CAPÍTULO DEZESSETE
Levou uma eternidade, mas o hospital finalmente liberou Alejandro, e Ali o tinha levado para casa com ela. Seu momento de intimidade no hospital tinha passado sem que nenhum deles o perseguisse. Ali não sabia como iniciar essa conversa de novo e não tinha certeza do que queria quando já era tarde e eles estavam exaustos. Ela não sabia o que poderia dizer para fazê-lo ver que ela só queria estar com ele, de qualquer maneira e por quanto tempo pudesse, e o resto que se dane. Em sua sala de estar mal iluminada ela lhe entregou um copo de chá e foi preparar o quarto de hóspedes no andar de baixo. Seu coração batia enquanto arrumava a cama. Ela se imaginou deslizando entre os lençóis, pressionando-se contra a carne nua de Alejandro, implorando-lhe para fazer amor com ela. O homem estava uma bagunça, machucado e tudo que você pode pensar é em sexo, ela repreendeu-se. Se controle, Ali. Ela violentamente afofou os travesseiros e alisou o edredom. Ele recusou-se quando ela se ofereceu para ajudá-lo a se despir, mas ela estava lá quando a enfermeira lhe tinha vestido e ela sabia que não poderia fazê-lo por conta própria, pelo menos não rapidamente. —Deixe-me. —Ela insistiu. — Vai ser mais rápido. Finalmente ele concordou, fechando os olhos e sentando na cama enquanto ela tirava às botas, uma por uma, e, em seguida, as meias. Ele se levantou e desabotoou a calça jeans, puxando-a para baixo sobre seus quadris e até os tornozelos, oferecendo-lhe o ombro para se apoiar para que ele pudesse sair delas. Com apenas sua cueca boxer e camiseta, Alejandro sorriu tenso e disse: —Eu vou dormir assim. Está tudo bem. —Você deve tirar sua camisa. Está nojenta. Eu vou lavar suas roupas para você. Eu sei que você gosta de dormir... Humm... — Ela corou e mordeu o lábio. —Eu pensei que eu poderia lavar tudo desde que você normalmente dorme sem roupa. —Másculo e nu, seu cérebro zombou dela. Isso é o que você quis dizer.
—Eu vou pegar uma toalha para que você possa... — Ela fez um gesto e saiu do quarto, deixando-o em pé sob o luar com um olhar confuso em seu rosto. Minutos depois ela o ajudou a tirar a camiseta, e deixou uma toalha enrolada na sua cintura modestamente. Ele estava de costas para ela, para que ele pudesse segurar a mesa de cabeceira para equilibrar-se, ele havia dito, e ela engasgou quando viu o dragão. As cores vibrantes começavam no pescoço, brilhavam em toda a sua volta, e desapareciam logo abaixo da toalha que segurava em torno de si. Alejandro ficou perfeitamente imóvel e em silêncio enquanto ela estudava a tatuagem. Seus dedos contornaram em toda omoplata e traçaram a linha do dragão em chamas respirando através de sua parte inferior das costas. —É lindo. — Ela murmurou, examinando a arte das escamas, dolorosamente consciente de seu calor sob a ponta dos dedos. Como o fogo queimando de dentro para fora de sua pele. Ela havia bloqueado esse pequeno detalhe de sua memória, como ele sempre foi quente, como constantemente era consumida pela febre. Sua respiração ficou presa e ela percebeu que toda sua mão estava apoiada nas costas, a palma beijando sua pele e os dedos se espalhando em toda a cauda torcida do dragão. Seu corpo se lembrava dele. Se era do sonho ou de 10 anos atrás, ela não poderia dizer. Cada toque que ela lhe deu ecoou dentro de si mesma. Ela acariciou suas costas gentilmente como ela tinha feito em Tip um milhão de vezes. — Suas costas estão tensas. — Ela murmurou, sabendo que deveria parar de tocá-lo, mas incapaz de tirar as mãos. —Talvez amanhã eu possa dar-lhe uma massagem. —Isso seria bom. — Sua voz estava estrangulada. —Hey, uh, você se importaria de me conseguir outro copo de chá? Eu preciso tomar essas pílulas para dor. —Claro. — Afastando-se dele, ela perdeu instantaneamente o seu calor. —Eu vou pegar isso agora.
Suas pernas ameaçaram fraquejar e quando entrou na cozinha ela se inclinou contra a geladeira e respirou fundo. Ela apertou sua bochecha contra a superfície de aço inoxidável gelada e tentou acalmar os nervos. Entre as pernas, sua calcinha estava encharcada, causando um atrito enlouquecedor. Ela queria Alejandro, precisava dele para aliviar a dor que ela não tinha perdido durante toda a semana. Ela o sentiu na Ridge. Ela se retorceu contra sua dureza até que pensou que gozaria apenas com a deliciosa fricção de seus corpos se esfregando, mas ela tinha estragado essa chance. Ela teve a sorte de ter uma segunda oportunidade na garagem. Naquela vez, ela quase tinha gozado em sua calça jeans, mas tinha sido interrompida por um dos rapazes. Agora, ele estava nu em seu quarto de hóspedes, mas da maneira que ele tinha acabado de reagir a sua oferta de uma massagem, ela não sabia se teria uma terceira oportunidade. Talvez ele estivesse apenas cansado. Talvez estivesse com muita dor. Ou talvez ele estivesse cansado das preliminares sem fim, que nunca culminavam em sexo. Fosse o que fosse ela não sabia se poderia aguentar mais um minuto de tortura. Sua pele era incrível sob seu toque. Ela imaginou apertando as unhas em sua pele colorida enquanto ele bombeava nela. Imaginou sua voz profunda pedindo para ela gozar e era tudo o que podia fazer para não esfregar-se ali mesmo na cozinha, enquanto ela deveria estar levando o chá. Em vez disso, ela levou o chá e o frasco de comprimidos ao quarto de hóspedes. Alejandro já estava de costas debaixo das cobertas, o braço bom jogado sobre seus olhos. Ele olhou para cima e agradeceu-lhe com uma voz rouca, em seguida, tomou as pílulas, e os olhos fecharam quase imediatamente. —Tenha uma boa noite de sono. — Ela disse suavemente, lutando contra o desejo de beijar sua testa onde o cabelo escuro estava sobre a pele marrom. —Vejo você na parte da manhã. — Ela pegou suas roupas sujas e escapou do quarto antes que ela fizesse ou dissesse qualquer coisa tola.
CAPÍTULO DEZOITO
Ali acordou de um sonho terrível, em que Bobby aparecia na fazenda e encontrava Alejandro na cama. Por um momento ela estava em um estado de meio sonho, lentamente voltando à realidade. O zumbido da secadora lembrou-lhe que Alejandro não estava em sua cama, ele estava no quarto de hóspedes e tão nu como o dia em que nasceu, porque ela ainda não tinha levado suas roupas limpas. Ela escovou os dentes e vestiu um roupão para que pudesse ir soltar Tip de sua baia. Café era sua primeira parada. Ela observou sua caneca enchendo enquanto tirava a roupa da secadora e dobrava cuidadosamente. Uma espiada no quarto de hóspedes confirmou que Alejandro ainda estava dormindo, então ela colocou as roupas na cadeira e se dirigiu para o celeiro. —Bom dia, seu grande besta. — Ela sussurrou quando Tip se aninhou sob seu cabelo. Ela estava feliz por ninguém estar por perto para vê-la em suas roupas de dormir, mas as vantagens de ter seu próprio lugar era que poderia fazer o que quisesse. O sol da manhã filtrou suavemente para o celeiro e ela abriu sua baia e levou-o pela rédea até o pasto. Ela encheu o balde de água e deu um tapinha no traseiro enquanto se dirigia para o campo para um arranque da manhã. Quando ela chegou a casa, verificou Alejandro novamente. Ele estava encostado na cama, com os olhos turvos e as cobertas puxadas até o peito. Ele parecia infeliz, mas sorriu quando ela entrou. —Como você dormiu? — Perguntou ela baixinho. —Bem, as drogas ajudaram. Eu não aguento mais, mas foi bom tomar ontem à noite. —Estou feliz. — Ela apontou para a cadeira. —Suas roupas estão limpas. —Obrigado. Eu queria saber se... Uh... Eu poderia tomar um banho?
—Claro. — Ela percebeu que o banheiro do térreo só tinha uma banheira e ele ia ter que ir ao banheiro principal, o que significava que ele passaria pelo seu quarto. —Você tem que ir lá em cima. Está bem assim? —Eu vou a qualquer lugar agora mesmo para ficar limpo. — Ele sorriu e ela sentiu isso em cada célula do seu corpo.
Ela estava a meio caminho para sair do quarto, depois de ter mostrado a ele o chuveiro, quando ele a chamou: —Venha comigo, Ali. Seu coração ficou preso em sua garganta e ela parou. Alejandro se inclinou na porta de seu banheiro, com a toalha pendurada perigosamente abaixo de seus quadris. Seus olhos seguiram a trilha de cabelo escuro de seu estômago para onde se juntava a um ponto maior mal visível acima da toalha. Sua intenção era clara, e a compreensão fez sua boca secar. —Você não deveria… —Ela respirou fundo para se firmar. —Você está ferido. Eu não deveria. —Eu estou bem. Mas já que você está tão preocupada comigo, e se o vapor me derrubar e eu desmaiar? — Ele brincou. —É melhor você estar lá para me pegar. Ela deve ter parecido preocupada, porque ele riu e balançou a cabeça. —Eu estou brincando. Mas não sobre você no chuveiro comigo. Vamos lá, você precisa de um banho também. E depois das últimas 24 horas que eu tive, você estaria me fazendo um favor.
Ele se endireitou e ela viu então. Uma caixa torácica enorme, tatuada em sua pele dourada, com uma realidade terrível, espinhosas videiras entrelaçadas e escapando por entre as costelas. A arte era tão precisa que a deixou tonta só de olhar para o que parecia ser um buraco gigante no peito de Alejandro, lotado com rosas morrendo, as vinhas crescendo de forma agressiva, como se não quisesse nada mais do que sufocar seu coração. Algumas pétalas murchas caíam graciosamente para baixo na lateral, e, um pouco mais no oco de seus quadris magros. Ela olhou fixamente para ele, incapaz de processar exatamente o que ela estava vendo. Era tanto grotesco como belo, incrivelmente realista. —O que é isso? — Ela perguntou em voz baixa. —Venha aqui e eu vou te dizer. Ela atravessou o quarto em segundos e ele capturou seu rosto em suas mãos, segurando-a apenas polegadas de distância, com as mãos suaves sobre ela. Ele roçou os lábios em toda a boca e ela suspirou baixinho. —É um lembrete, Ali. —Ele respirou contra ela, desatando o cinto de seu robe e deslizando pelos ombros. Seus lábios queimaram uma trilha até sua mandíbula para o espaço abaixo da orelha e sua língua sacudiu contra o ponto de pulsação. Na junção de suas coxas estava pulsando, uma excitação dentro dela. —O que significa isso? — Ela sussurrou. Ele pegou seus dedos em suas mãos calejadas e apertou a mão dela espalmada sobre o coração. —Tentei te esquecer... Mas, você criou raízes em todo meu peito... E brotou flores logo abaixo da minha clavícula... Ela tentou se lembrar de onde conhecia aquelas palavras. Finalmente, ela descobriu. Oh, Deus, o poema. Tudo voltou para ela: Inglês classe sênior, o termo que passaram a estudar e memorizar a poesia. Pablo Neruda. O coração de Alejandro galopava sob a palma da sua mão e quando ela olhou para o rosto seus olhos escuros brilhavam com necessidade.
A boca de Alejandro pairou meras polegadas da dela. Lutando contra o gemido dentro dela, Ali fechou os olhos e esperou o seu beijo inevitável. —Todos os dias eu arrancava suas pétalas... —Ele respirou contra seus lábios, e suas veias chiaram com a necessidade de devorar sua boca. Ele estava tocando-a como um instrumento que só ele sabia como usar e tudo o que ela queria fazer era deixá-lo fazer isso —Mas… Eu ainda não sei... — Agora, ele estendeu os braços para que ela pudesse se afastar dele, e um gemido escapou dela enquanto seus lábios lambiam para trás e para frente através de sua boca. —Se você me ama... — Ele chupou o lábio inferior e ela sufocou um soluço de frustração. —Ou não. —Finalmente ele estendeu os braços, estudando seu rosto. Seus olhos brilhavam triunfantes, mas sua boca permaneceu séria. —Então me diga, Ali. — Ele rosnou. —Diga-me se você me amou ou se foi apenas um caso de verão. —A tatuagem... É o poema... — Ela engasgou. Seu corpo a traiu com sua combustão e ela estremeceu com o choque que a atravessou. —Sim, é o poema. — Ele inclinou o queixo e forçou a abertura de sua boca com a ponta da língua. Ela gemeu quando ele deslizou para dentro tão facilmente, soltando seu aperto em seus braços para que ele pudesse embrulhar as mãos em volta de sua cintura. —Diga-me, Baby... Ele beijou uma trilha até sua garganta, e ela suspirou enquanto ele acariciava e mordia seu caminho para baixo. Ele traçou sua clavícula com a língua e ela gemeu e parou de pensar completamente. Ela estava eletrificada, as sensações que ele estava provocando eram fortes demais para suportar. Alejandro, eu te amei, e eu ainda te amo, ela se ouviu sussurrando descontroladamente, mas as palavras nunca escaparam de sua língua. Em vez disso, ela suspirou em êxtase quando Alejandro acariciou sob o decote de sua blusa, sobre o contorno de seu seio. Ele raspou o dedo sobre o tecido de algodão que cobria o mamilo para que ele endurecesse e ela gemeu baixinho estremecendo.
Com um grito estrangulado ela puxou seu rosto para o dela e devorou sua boca, empurrando sua língua contra sua até que ela o sentiu. Ela agarrou seu lábio inferior com os dentes e ele gemeu. —Porra, Ali... Através da toalha ela podia sentir sua ereção vibrando, esforçando-se descontroladamente em direção ao calor entre suas coxas. E, em seguida, Alejandro afrouxou a toalha e a deixou cair.
—Oh, Deus! — ela respirou. —Toque-me, Alejandro, por favor. —Você não disse ainda. Ela balançou a cabeça. —Eu não posso... —Não vai. — Ele a endireitou e a soltou. Ele entrou no chuveiro e o ligou, ajustando até que ficou perfeito e em seguida, deixou a água correr por cima dele. Ali estava cambaleando e sem fôlego. Seria tão fácil simplesmente dizer a ele. Ela quase disse quando estavam na Ridge. Ela queria dizer a ele na garagem. E na noite anterior, quando ele estava deitado em sua cama de hóspedes, ela lutou contra a vontade de rastejar na cama ao lado dele e sussurrar tudo o que sentia em seu ouvido. Ela entrou no box com ele e ele virou-se para encará-la. —Não foi uma aventura. — Ela soluçou contra sua boca. —Eu amava você antes de você me beijar na formatura. Eu te amei todo o verão. Eu amei você depois que você partiu, por anos e anos. Eu acho que eu nunca parrei. Talvez eu te ame agora. Eu não sei mais. —O spray de água a cegou e ele a puxou em seu abraço, pele com pele.
—Temos isto. Agora. Isso é tudo o que importa. —Ele murmurou, acariciando a pele lisa de suas costas. Ela sentiu sua ereção contra seu estômago e se agarrou a ele. Ele cerrou os dentes quando seus dedos ficaram em volta dele. Ela alisou as mãos com sabão e o banhou amorosamente, ensaboando cada polegada dele. Alejandro inclinou a cabeça para trás contra os azulejos e gemeu de prazer enquanto ela o manuseava lento e constante, com sua mão ensaboada enrolada em torno de sua carne pulsante. Então ele abriu os dedos dela. Ele pegou o sabão e a lavou, começando com seus seios e braços. Logo seus dedos ensaboados estavam entre suas coxas, deslizando para trás e para frente até que seu clitóris inchou sob seu toque. Seus quadris empurraram para ele por vontade própria e ele agarrou a boca dela com a sua, saqueando sua boca no mesmo ritmo que seus golpes. —Eu amo você, Ali. Eu te amo, eu te amo, eu te amo. — Ele murmurou entre seus suspiros de prazer.
CAPÍTULO DEZENOVE
Ali estava espalhada em sua cama diante dele, sua pele ainda úmida, com gotas de agua brilhando em um ninho dourado entre sua virilha, e Alejandro se apertou quando ele percebeu que ela não ia dizer não outra vez, não hoje. Seus olhos cinzentos brilhavam, quando ele se ajoelhou, na cama na frente dela, ele podia ver que seu coração estava batendo tão acelerado quanto o dele. Deslizando alguns centímetros para baixo de seu peito, ele afastou sua outra perna, acariciou com o polegar entre os cachos úmidos e amou o jeito com que ela se arqueou para receber seu toque. Ele deslizou seu polegar entre as dobras, esfregando a pequena saliência até que endureceu e, em seguida, mergulhou em sua abertura lisa, revestida com o suco de Ali. Ele o segurou junto aos seus lábios. —Prove-se. —Ele rosnou. Ali chupou o polegar que ele ofereceu seus olhos nunca deixando os dele. Ela não era mais a menina tímida que ficava nervosa sobre se despir na frente dele dez verões atrás. Sua língua rodou com fome em torno de seu polegar e ela sorriu para ele, com seus olhos perversos e aquecidos. —Veja o que você faz para mim? — Ela comentou. —Eu o queria tanto da última em vez que você me tocou. Eu estava tão perto. —Jesus, Ali. —Seu pênis saltou ao ouvir aquelas palavras saírem de sua boca. Ela traçou círculos preguiçosos ao redor do mamilo com a ponta dos dedos e ele gostou da vista, assistindo até que o pequeno pico endureceu e acenou para ele. Então ele o agarrou entre os dentes e chupou até que ela choramingou. —Deixe-me provar que você. —Ela implorou. Ela envolveu sua mão ao redor dele tão firmemente como no chuveiro. Ele nem sequer tentou recusar. Tendo Ali ajoelhada para ele tinha sido uma fantasia particular sua por um longo, longo tempo. Sua
cabeça fervilhava de emoção quando ela desceu na cama e subiu entre suas coxas. Ele tentou fechar os olhos e apreciar, mas ele não pôde resistir a observá-la. A bunda macia de Ali ficou empinada para o alto e seu cabelo derramou ao redor dela, enquanto ela o agarrava e deslizava no présêmen escorrendo da ponta sensível de seu pênis. Ele reuniu seus cabelos na mão e os segurou para que ele pudesse ver sua boca, enquanto ela se movia nele para dentro e para fora. Ela o sugou profundamente, engolindo e, em seguida, trabalhou a cabeça com a língua, alternando sugadas e movimentos delicados de sua língua até que suas bolas se apertaram e ele agarrou seu cabelo. —Ali, espera. —Ele pediu. Mas ela simplesmente olhou para cima, com seus olhos dançando e aumentou seus movimentos e a sucção. Finalmente, ele parou de resistir e bombeou seus quadris para ela, apertando os lençóis com a mão livre e gemendo uma série de maldições mal coerentes. Ele suspirou quando esvaziou dentro dela. Em um milhão de anos ele nunca iria esquecer o olhar de satisfação no rosto de Ali enquanto ela engolia. Depois ela amorosamente o limpou com a língua até que a sensibilidade foi demais para suportar. Alejandro puxou-a até que ela descansou contra seu peito. Ele beijou seu cabelo, suas pálpebras, e, finalmente, sua boca. —Eu sonhei com isso, Ali. —Disse ele. —Eu sei que não deveria acontecer. Eu sei que nossos mundos são muito diferentes. Mas você sempre foi a única. Ela inclinou o rosto para o seu. —Então por que você me afastou? —Porque, Ali. Algumas coisas simplesmente não podem ser. Você está destinada a uma vida diferente da que eu posso lhe dar. —Ah, pelo amor de Deus! — Ali se sentou na cama e cruzou os braços sobre o peito. —Eu estou doente e cansada de todo mundo decidir o que é melhor para Ali. Bobby. Minha mãe. Cecile foda Dawson. Que tal eu ser o juiz do que eu preciso, pelo uma vez na minha vida.
—Você não precisa da minha vida. Eu estou dizendo a você. Isto não é sobre decidir que vestido usar para jantar, Ali. Isso é sobre a vida ou morte, merda. —Você disse que os outros caras têm esposas e namoradas? —Sim, mas... —Eu sou tão preciosa porra, que não posso lidar com o mesmo que elas podem? —Talvez você seja! — Trovejou ele, sentando-se ao lado dela e tocando a parte de trás de sua cabeça com a palma da mão. —Talvez você mereça mais do que esta vida, mi angél. —Eu não sou um anjo, Alejandro. Não sou uma santa. Não sou uma princesa maldita. Eu sou apenas Ali. Eu te amo e quero estar com você. Nós podemos apenas ver o que podemos dar um ao outro sem você ficar tentando me proteger? — Ela traçou seu lábio inferior com seus dedos elegante e beijou as pontas. —Deixe eu te amar. —Ela implorou. — Por favor, por mim, me deixe tentar. Sua respiração ficou superficial diante do que seus olhos pediam, mas ainda tentou desencorajá-la. —Você não sabe o que está pedindo, mi angél. —Eu sei exatamente o que eu estou pedindo. —Sussurrou Ali. Deslizando os dedos em sua recém-cortada barba e acariciando. —Eu sou sua. —Ela respirou contra sua boca. Ele ficou preso à cama por ambos os punhos. Os olhos dela disseram que ela queria que fosse assim e ela o beliscou quando ele cutucou suas coxas com o joelho. —Minha. — Ele rosnou antes de reivindicar sua boca com a sua, com os lábios ásperos nos seus macios. Mas, Ali não facilitou. Ela resistiu contra ele para deixar sua intenção perfeitamente clara, transmitindo a profundidade de sua necessidade diretamente em sua dureza. Ele fez um grande esforço com os dentes cerrados.
—Eu não sou um menino bonito que vai verificar o seu cabelo no espelho entre a foda, Ali. Eu vou foder você até você me pedir para parar. Vou me certificar de que você não se esqueça de que foi o melhor orgasmo que já teve em sua vida. —Então faça. — Seus olhos brilhavam e seu peito arfava. Ela lambeu os lábios com fome. —Eu sou sua. Faça-me gozar para você. Façame gritar seu nome. Possua-me, use-me foda até eu chorar. Eu não me importo. Mas você, porra, não ouse me fazer uma promessa e quebrá-la novamente. Quando ele alcançou entre suas coxas, ela estava pingando. Ah, ela gosta de um pouco de conversa suja, pensou. Minha linda, meu anjo sujo. Isso era novo, como foi o jeito que ela embrulhou suas coxas em torno dele enquanto ele abaixou-se dentro dela. Seus joelhos agarraram seus lados como se estivesse montando em seu cavalo, ela agarrou seus ombros, costas e sua bunda enquanto empurrava dentro dela. Ela era requintada. Entrar dentro dela era tão incrível como tinha sido quando ele fez isso anos atrás. Seus olhos se fecharam e sua respiração se acelerou com prazer. Em pouco tempo ela estava ofegante, tremendo, cerrando os dentes enquanto ele saqueava sua boca. Ele enfiou os dedos nos dela e colocou as mãos na cama, ela entregou-se a ele completamente, contorcendo-se e gemendo até quando ele bateu nela com golpes furiosos e ela gozou. Ele continuou e continuou. Ele podia sentir seu espasmo ao redor de seu pênis e ela continuou gozando, seu orgasmo prolongado pelo seu empurrão contínuo. Seu rosto estava corado e sua boca estava aberta em seu clímax, mas ele não parou de bombear até que ele sentiu seu próprio orgasmo começar na base de sua espinha. Ele gozou e caiu em seus braços, enterrando seu rosto no pescoço dela. —Isso é apenas o começo. — Ele murmurou contra sua pele alguns momentos mais tarde. Ela riu de sua voz abafada. —Eu posso aguentar o que quer que você tenha menino grande. — Brincou ela acariciando seu cabelo úmido para trás e o beijando.
Eles passaram a manhã na cama, prometendo um ao outro nada mais do que os poucos dias que pudessem ter juntos. Ali era insaciável, puxando-o de volta para ela novamente e novamente. Era como se ela nunca tivesse estado com outro homem, com ninguém, mas só Alejandro pudesse suprir a dor dentro dela. Quando ele desmaiou de exaustão, ela o viu dormindo, e traçou os dedos por cada polegada de sua pele. Outro beco sem saída. Você está exatamente de volta onde estava há dez anos. Você não pode viver a vida dele, mais do que você podia viver a de Bobby. Não seja estúpida. Mas de alguma forma a vida de Alejandro parecia o melhor das duas opções. Era perigosa e ilegal, mas ele tinha o que ela nunca tinha experimentado: A doce, liberdade gloriosa. Ele não estava pedindo, mas se ele pedisse, ela não sabia como iria recusar. Ela não achava que podia deixá-lo ir embora novamente, não depois de tantas pausas e começos falsos. Ela não podia resistir ao êxtase doce de seus lábios nos dela, seu corpo persuadindo cada última gota de prazer dela, suas mãos atiçando o fogo subindo em suas veias.
CAPITULO VINTE
Dois dias mais tarde, Ali estava no celeiro alimentando Tip, quando ouviu a voz de Alejandro atrás dela. —Eu estava errado. —Disse ele. —Eu pensei que a estaria afastando de seus amigos da sociedade, o estilo de vida de privilégios, mas do que eu realmente a afastaria era disso. Surgiu um nó na garganta. Ela tentou e não conseguiu engolir. —E é aí que Bobby fodeu tudo, não é? Ele não viu o quanto este lugar está em seus ossos. — Era como se ele estivesse pensando em voz alta. Ali não disse nada. Ela não sabia se conseguiria até mesmo falar. —Eu não posso lhe pedir para desistir disso. E eu não posso colocá-la em perigo. Então, para onde vamos a partir daqui, Ali. — Seus olhos escuros perfuraram os dela. —Eu não vou perder você novamente. Eu não vou te mandar embora e eu com certeza não vou deixar você me afastar, não agora. Ela colocou o balde no chão com cuidado e limpou as mãos nos jeans. —É impossível, mi corazón. —Eu não acho que é impossível. —Disse em voz baixa. —Não? — Ele inclinou a cabeça e caminhou em direção a ela. — Como assim? —San Antonio não está tão longe. — Ela lambeu os lábios. — Perto o suficiente para quando nós precisarmos um do outro. Pelo menos por agora, enquanto ainda é recente. —E depois?
—E depois... — Ela passou os braços em volta do seu pescoço e murmurou contra sua boca. —Nós vamos reavaliar. Ele riu. —Você pensou em tudo. —Quase. —Ela sussurrou, aninhando-se em seu pescoço. —Eu ainda não sei como pude viver sem isso todos os dias. —Sua mão arrastou para baixo, para frente de sua camisa, sentindo os cabelos escuros embaixo. Seus dedos deslizaram na frente da calça jeans, que já estava em formato de tenda por sua excitação e segurou a protuberância que se encontrava lá. —Eu vou fazer isso para você toda vez que eu voltar. —Ele prometeu, cobrindo a mão dela e pressionando com a sua própria. Sua boca encontrou a dela novamente e ele a beijou, longa, lenta e profundamente. Aquele beijo era um pacto feito por duas pessoas com suas próprias regras. Era uma promessa de posse e liberdade, de amor e paixão. Ambos selaram o seu passado e seu futuro. Ali tomou a mão de Alejandro e levou-o de volta para a casa.
Bobby desacelerou o Escalade e entrou no antigo parque industrial. Havia tido muito movimento durante a semana, caminhões entrando e saindo, motos indo e vindo, até mesmo uma breve visita do xerife Hennessy. Mais uma vez, os portões estavam fechados, mas não havia atividade atrás da cerca de arame que cercava o complexo. Ele concentrou-se até que seus olhos pousaram sobre o homem alto com barba escura. Ele viu-o mover-se, dando ordens, desaparecendo e reaparecendo novamente. Sempre mandava como o dono do mundo. Como se ele fosse um rei em vez de um punk, do lado ruim da cidade que tinha visto o dinheiro fácil em uma vida de crime. Por que, Ali? Bobby não conseguia tirar os olhos de Alejandro Rojas, não conseguia parar de imaginar aquelas mãos criminosas sobre
ela. Como o diabo de olhar sombrio podia sujar as asas de um anjo e manchar a sua pureza. Ela mentiu e Bobby sabia que era uma mentira quando as palavras saíram tão facilmente de sua boca. No entanto, ele esperava se atrever a ter esperança de que Alejandro Rojas fosse apenas uma distração para o estresse, uma aventura passageira. Em vez disso, o bastardo tornou-se um elemento permanente. Discreto como Ali, a moto de Alejandro estava estacionada em sua casa por várias noites na semana. O pensamento de Alejandro na mesma cama que Bobby tantas vezes dormiu com Ali revirou seu estômago. O deixou louco. Uma vez que Bobby estacionou no final de sua garagem, ele caminhou até a metade e ficou observando as luzes piscando enquanto se moviam dentro da casa. Em seguida, as luzes apagaram, uma a uma, à exceção do abajur solitário em seu quarto. Bobby ficou imóvel no cascalho naquela noite, olhando para as janelas escuras até que ele jurou que podia ouvir os gritos de paixão de Ali. Então ele correu para a nova casa, metade acabada e bebeu até que os suspiros satisfeitos morreram em seus ouvidos e as coisas fizessem sentido novamente também. Uma vida de política não tinha sido o seu plano. Ele se preocupava com as questões que formavam a base de sua campanha, mas ele não se importava com a metade do olhar do público, tanto quanto seu pai. Sentia-se preso enquanto ela esteve com a coisa toda, mas eles poderiam ter conseguido, ou pelo menos tentado. Droga, Ali. Por que você não pode apenas esperar? Por que você não pode apenas dar um tempo? Algo doeu no fundo de seu peito enquanto ele imaginava seu rosto, seu sorriso bonito e seus olhos cinzentos rindo. Ele fechou os olhos e eles estavam na praia em St. Maarten novamente, com Ali naquele biquíni branco saindo da água como uma deusa. A torção se tornou uma dor aguda e ele percebeu quão vivo ela o fazia se sentir. Você pertence a mim, Ali. Você vai ser minha esposa, a mãe dos meus lindos filhos, a primeira-dama do Texas. Você vai ser adorada pelo público e todas as portas se abrirão para você. Para nós. Ele não pode lhe dar nada disso. Ele é um bandido, um canalha, um inútil pedaço de merda que não pode respirar o mesmo ar que você. A única coisa que ele pode oferecer é o perigo. A única coisa que pode prometer é dor.
Volte para mim, docinho e eu vou lhe mostrar como isso pode ser bom novamente. Eu vou cuidar de você. Eu vou te amar até você esquecer seu rosto, seu nome, e qualquer sequela do que ele já disse, e vou apagar Alejandro Rojas de sua memória uma vez por todas.
Continua em … Padre Knights MC 02 - Open Road
Ele finalmente encontrou sua razão para ficar, mas ele é está em mais perigo do que nunca. Com Bezerkerz e os Diablos Verdes MC fazendo incursões na região, Alejandro Rojas descobre que sua passagem de um mês em Arroyo Flats está rapidamente se transformando em algo para muito mais tempo. Mas ele diz a si mesmo que iria valer a pena. Dez anos separado de Alaine o deixou ávido por seu toque, seu calor, e cada suspiro seu. Agora que ela está com ele novamente, ele não poderia estar mais feliz. Ela sabe que fez a coisa certa, mas por que isso é tão errado? Desde o retorno de Alejandro, a vida de Alaine tornou-se tudo menos simples. Para piorar a situação, estranhos estavam aparecendo ao redor da fazenda, colocando seus narizes onde não pertenciam. Circunstâncias vão obrigá-los a fazer escolhas que nenhum deles quer fazer... Há um preço que ambos estão dispostos a pagar por amor. Mas quando eventos estão mais e mais fora de seu controle, os dois devem enfrentar a realidade e tomar a decisão mais difícil de suas vidas.