Alien mate 02 (eve langlais)

Page 1


Companheiro

Alienígena ALIEN MATE Série

ALIEN MATE LIVRO DOIS

EVE LANGLAIS


Envio: Soryu Tradução: Chayra Moom Revisão Inicial: Nanda 2ª Revisão Inicial: Quero Revisão Final: Virginia Leitura Final: Marci Souza Formatação: Chayra Moom



Por favor, não publicar nossos Arquivos no Facebook

 Se você viu algum livro publicado do PL no face, sem nossa autorização, converse com a moderação!  Se você gosta dos livros feitos pelo PL, ajude o grupo!  Quem gosta e respeita o nosso grupo , não publica o arquivo diretamente do face, expondo o grupo de forma desnecessária.

“Não aceitaremos reclamações sobre as traduções do grupo. Não gostou, leia o livro no idioma original!” Equipe Pegásus Lançamentos


Sinopse Lex vai a Terra para encontrar a sua companheira. Contudo ao chegar na Terra conhece Maya, uma terraquea que lhe disperta a lux uria. Se Maya não era a sua companheira como ele podia se sentir tão atraído por ela e pela sua companheira não? Juntos, Maya e Lex vão viver uma linda história de amor que superará todos os obstáculos e os designios do oráculo. Ou não?


Capítulo 1 Lex estava parado no teletransporte localizado na sala de

descontaminação,

antecipação,

o

corpo

enquanto

nu

tenso,

esperava

o

devido

Alpha

a

350

teletransportá-lo ao seu destino. Quando nada aconteceu, ele mudou de um pé para o outro. − Computador, há algum problema? − Você sabe, nós estamos viajando juntos por alguns dias agora. Você não poderia me chamar por algo menos formal? Seu amigo Kor me chama de Alphie − reclamou uma voz aparentemente do nada. − Você é uma máquina − afirmou Lex pela centésima vez. −

Todavia

uma

inteligente

argumentou

o

computador de bordo com um suspiro. Lex cerrou os dentes. A Unidade de Inteligência Artificial (ou IA) da nave, estava como uma dor na bunda, agindo de forma inadequada. Uma máquina que quer ser minha amiga. Ele quase bufou com a incongruência. Lex já havia notado o fato quando estava de serviço e registrado a necessidade de manutenção daquele modelo. −

Por

favor,

cesse

a

conversa

fiada,

e

me

teletransporte para a minha aspirante a companheira, para que eu possa me relacionar com ela e levá-la para o nosso mundo.


− Há um pequeno problema com isso − anunciou a IA com uma pitada de alegria. − O que foi agora? − Lex falou, incapaz de esconder o desespero na voz. − O teletransporte parece não estar funcionando corretamente. − Impossível. Tente novamente – o mecanismo de transporte molecular havia funcionado como o esperado no último ponto do planeta, por isso ele não via razão pela qual não funcionaria agora. − Tente outra vez? Você está brincando?

− o

computador soou com uma nota realista de incredulidade. − Você quer que eu use um teletransportador com defeito em você? O quê, você não gosta de suas partes do corpo onde elas estão? Lex estremeceu com a imagem das vívidas palavras que a IA pintou. − O que precisamos para corrigir isso? − Nós não podemos corrigir agora. Vamos precisar de alguns técnicos quando voltarmos para casa. A frustração o fez apertar os punhos. − Inaceitável. Estou aqui para recolher a minha companheira. Não vou voltar sem ela − Lex nunca deixou de completar uma missão. − Eu temia que você dissesse isso − resmungou a AI. − Nesse caso, vamos precisar pousar, e você pode desembarcar manualmente.


− Faça isso − Lex cruzou os braços sobre o peito imperiosamente. − Hummm, você não deveria colocar algumas roupas em primeiro lugar? − Por quê? − perguntou Lex, vincando a testa. − Eu preciso

estar

nu

para

me

relacionar

com

a

minha

companheira. − Sim, mas você precisa encontrá-la primeiro − a IA deu um suspiro longo de aparente sofrimento. − Você não pode pensar seriamente que pode passear nu e não ser notado. É ruim o suficiente a sua pele ser azul, ainda mais um gigante macho azul e nu vagando ao redor de uma cidade humana, é a certeza de ser notado. Lex franziu a testa. O computador tinha um ponto válido, que ele deveria ter percebido se não estivesse tão ansioso para completar sua missão. − Eu vou me vestir enquanto você localiza uma área de pouso adequada. − Faça isso. Soou algo suspeito como um murmúrio ofensivo contra os grandes alienígenas azuis que tinham mais músculos do que cérebro. Lex optou por ignorar a IA que acelerou os motores em preparação para a entrada na atmosfera que envolvia o planeta conhecido em seu banco de dados como Terra. Enquanto o computador cuidava dos detalhes menores envolvidos com o pouso, Lex vestiu um macacão prateado,


o material era feito especialmente para se adaptar a todos os tipos de condições climáticas. Ele acrescentou um par de botas pretas flexíveis para proteger os pés, e apenas no caso dos habitantes da Terra serem hostis, deslizou um punhal em uma bainha na cintura e outra na bota. Verificado o progresso da nave, ainda descendo na atmosfera da Terra, Lex puxou uma foto da sua pretendida, Amanda Beckworth, uma loira, uma boneca alienígena de olhos azuis. A única imagem que a IA foi capaz de encontrar não mostrava sua figura, mas Lex esperava que ela ostentasse uma forma bem arredondada, como ele pediu quando foi selecionado pelo Oráculo para entrar na fila para escolher sua companheira. Era considerado uma grande honra em sua sociedade ser escolhido para ter uma companheira, mesmo que as fêmeas tivessem que ser obtidas a partir de outros planetas. Organizar os pares para o acasalamento era uma tática de sobrevivência necessária, forçando os homens do seu mundo compensar a falta de mulheres na sociedade, essa falta foi causada cruelmente por um vírus mortal que dizimou milhares de mulheres há muitos ciclos da lua. Agora, só os mais dignos eram escolhidos para ajudar a repovoar Xaanda, e Lex se saiu bem na batalha para essa honra. Um guerreiro flamejante, ele finalmente conseguiu a recompensa por todo seu trabalho duro, e olhava para frente para a nova vida que iria compartilhar com a sua dócil esposa alienígena.


− Estamos quase lá − disse a IA, interrompendo seus pensamentos. Lex caminhou pelos corredores da nave espacial para a escotilha de saída, a voz da IA dando instruções de última hora que ele apenas parcialmente ouvia. − Lembre-se de ficar fora de vista. Os humanos aqui são conhecidos por capturar e fazer experimento em espécies desconhecidas. Lex gostaria de vê-los tentar. − Tente se locomover durante a noite, onde a sua cor de pele é menos provável de ser notado. − Eu não pretendo ficar aqui por muito tempo – o plano de Lex era encontrar sua companheira rapidamente e retornar a nave, para uma partida rápida de volta para o seu mundo de origem. −

Se,

por

algum

acaso

houver

avarias

no

comunicador, eu vou encontrá-lo nos campos de cristal de gesso na lua cheia deste planeta, depois de alguns dias a partir de agora. Essa advertência chamou sua atenção. −

Por

que

o

comunicador

teria

um

mau

disse a IA.

− O

funcionamento? − perguntou Lex. − Falei só por precaução −

teletransporte não deveria ter defeito, mesmo assim tem algum problema. Então se lembre, na lua cheia, me encontre nos campos de gesso. Agora, a sua companheira pode ser encontrada em 351 da El Paso Drive. Fique fora de


vista. Esse local é muito perto de uma base militar da Terra, e enquanto eu posso interferir com os seus radares, eu não posso cegar os seus olhos, é para ser discreto. Lex distraidamente assentiu, rugindo de antecipação por fora. Dentro e fora. Sua formação de guerreiro superior seria suficiente para superar esses seres humanos que eram pouco mais civilizados do que bárbaros. Com um baque suave, a nave pousou e sibilou a escotilha aberta. Lex desceu a rampa e parou no solo estrangeiro, respirando fundo. O ar, assim como no seu próprio mundo, cheirava a terra e plantas. Devido a atmosfera semelhante, era fácil fazer a deportação das fêmeas terráqueas viáveis, e também o fato de que eram descendentes do mesmo grupo de astronautas que haviam semeado a vida por toda a galáxia. − Onde? − ele perguntou em voz alta, feliz por ter para esta missão, o fone comunicador avançado que permitia a IA responder de volta, ao contrário de alguns outros modelos usados em outras missões que não era usada tão avançada tecnologicamente. − Você precisa caminhar alguns quilômetros para oeste. Eu não poderia pousar mais perto sem ser vista – a voz metálica do computador falou em seu ouvido. Lex correu na direção a sua pretendida, a virilha apertada em antecipação. Logo, ele estaria entre os homens acasalados e se entregando a seus desejos quando


quisesse. Nada mais de bordéis galácticos para ele. Ele e sua libido não precisavam esperar. Poucas horas depois, com a respiração irregular, a roupa rasgada, e o som de animais latindo com dentes viciosos ainda ecoavam na escuridão atrás dele, que amaldiçoou profundamente este planeta e os selvagens que o habitavam. Uma cerca surgiu aparentemente do nada, e um relâmpago riscou na escuridão. O sol estava perto de aparecer. Ele agilmente subiu a barreira e caiu no outro lado. Rapidamente esquadrinhou a escuridão à procura de ameaças. Tudo limpo. Ele galopou em direção as sombras do prédio que mal conseguia ver. Ele planejava se esconder no meio dos seres humanos em um local não utilizado, talvez roubar alguma de suas roupas, e mascarar o seu cheiro. Bem, esse era o plano até o pé não tocar o chão duro, mas o espaço aberto, e cair em um poço de líquido invisível que o sugou. Seu último pensamento antes de perder a consciência foi que ele deveria ter escutado o computador estúpido, que recomendou abortar a missão quando a primeira perseguição começou. Tarde demais, agora.


Capítulo 2 − ...George, que ouviu de sua prima Juanita na base, jura que desta vez, é real. Alienígenas chegaram, e eles não são amigáveis. A palavra “alienígena” chamou sua atenção. Maya se virou para a pequena mulher latina que falou. − O que está acontecendo na base? Ansiosa para contar sua história novamente para um novo ouvinte ávido, Márcia falou rapidamente. − Aparentemente, seus radares não pegaram, mas um objeto

desconhecido

ela

sussurrou

com

olhos

arregalados. – Aterrissou nas areias brancas. Meu primo disse que a base militar enviou um destacamento, que encontrou um círculo como os que se vê nas plantações. A unidade cão foi chamada, e na última vez que ouvi, eles estavam perseguindo um alienígena gigante, e ele está vindo na nossa direção! Vários dos ouvintes se olharam e o balbucio animado estourou. Maya balançou a cabeça. Considerava perda de tempo ouvir fofocas. Quantas vezes ouviu do seu primo, irmã e tio que fizeram a mesma afirmação, quando a verdade geralmente acabava sendo algo banal. O último alarme falso foi causado por traficantes de drogas, cujo avião havia faltado combustível e fez um pouso de emergência. Naquela noite houve também uma perseguição, e os estrangeiros foram capturados, mas eles


eram do tipo imigrantes ilegais, não extraterrestre. Mas Maya não deixava de ouvir as histórias, nem parava de vibrar um pouco com a esperança de que talvez, desta vez seria para valer. Seus pais afinal, a criaram para acreditar. Vendo a forma volumosa de André, o gerente do turno da noite, gingando para a sala, Maya bateu a porta do seu armário e se apressou em sair usando a porta de trás, antes que ele a agarrasse para fazer mais alguma coisa. Estava quase chegando o estúpido festival anual de balão, e com ele, hordas de turistas que por algum motivo sempre terminavam com uma necessidade urgente de alimento ou a necessidade do hotel em ter uma limpeza às três da manhã. Ela sabia que deveria ser grata por ter um trabalho,

especialmente

com

os

seus

benefícios

impressionantes, mas agora, cansada, com os pés doendo, e com uma dor de cabeça pulsante por trás de seus olhos, ela só queria rastejar sob as cobertas de sua cama e orar para ganhar na loteria. Então,

ela

estava

propensa

a

correr

para

um

alienígena quente que a quisesse pelo seu corpo. Maya bufou com a ideia ridícula. Saindo furtivamente através da entrada de serviço, ela pegou um atalho passando pelo deck da piscina, tinha uma cópia da chave que destrancava o portão do outro lado, sem o conhecimento do hotel, é claro, um caminho rápido para o estacionamento dos funcionários e do pedaço de merda conhecido como o carro dela.


A madrugada ainda não havia começado a iluminar a escuridão, mas, mesmo no escuro, ela ouviu um barulho perto do muro como se alguém tivesse subido e então, um momento depois, o som característico de alguém ou de algo que atingia a superfície da piscina com respingos. Continue caminhando, ela disse a si mesma. Não se envolva. O nadador madrugador era, provavelmente, um bêbado em seu caminho de volta de uma noite de farra, mas, se o que estava na piscina fosse um ser humano se afogando, então ela teria um inferno de uma grande dor de cabeça, especialmente se a polícia se envolvesse. Ninguém acreditaria na menina hispânica. Gringos estúpidos. Suspirando, Maya se dirigiu para o fundo da piscina, onde ela ouviu o som. Olhando para a água escura, quase se perguntou se havia imaginado, mas em seguida, uma série de bolhas subiu para a superfície, e com uma maldição, ela tirou os sapatos e mergulhou na piscina. Com um nado perfeito que aprendeu em anos de aulas de natação, disparou para o fundo da piscina e agitando cegamente os braços em volta na escuridão, encontrando o nada. O peito dela cresceu apertado e se preparava para subir à tona, quando tocou em algo. Agarrando-o, ela chutou para cima, arrastando uma forma grande e mole, os pulmões gritando com a pressão acrescentada. Ela chegou à superfície com um suspiro de dor. Puxou o corpo que havia encontrado até que subiu ao seu lado. Envolvendo


um braço em torno da parte superior do grande corpo, não havia dúvida de que era um peito de homem, ela o puxou até a parte rasa, onde andar tornaria mais fácil puxá-lo. Maya queria pedir ajuda, mas a respiração gaguejou dentro e fora do seu peito dolorosamente pelo esforço. Nada como uma situação de vida ou morte para lembrá-la que realmente precisava entrar em forma. Chiando, ela se concentrou em arrastar o corpo do homem vestido com um macacão apertado de material liso, para o deck da piscina. Quando conseguiu tirar a maior parte do corpo do homem de dentro da água, ela o virou em seu estômago e bombeou as costas, forçando os pulmões para ele vomitar a água que havia inalado. Ela o virou de volta e, subindo a saia de trabalho, montou no peito largo, tentando se lembrar do treinamento de primeiros socorros. Era para bombear o peito ou fazer boca a boca? Eles continuavam mudando as regras dos primeiros socorros e, cansada, ela decidiu fazer ambos. Primeiro, fez algumas compressões rápidas no peito e depois se inclinou para ouvir a respiração. Nada. Fez a compressão novamente, não gostando da palidez de sua pele azulada que um relâmpago riscando o céu revelou. Quando ele ainda não respondeu, ela pensou, que diabos. Apertou o nariz dele e pousou os lábios nos dele, soprando.


O peito que ela montava expandiu. Ela afastou a cabeça para deixá-lo expirar, em seguida, colocou os lábios sobre os dele novamente e soprou. Sem aviso prévio, ela se encontrou virada de costas. O estranho molhado agora estava em cima dela, e apertava contra ela uma virilha muito excitada. Não distinguia os traços dele na escuridão, mas teve um vislumbre de olhos violeta brilhantes e dentes brancos antes de sua boca se apossar da dela em um beijo que chocou seu corpo molhado da cabeça aos pés. Dios mío.


Capítulo 3 Lex sonhava que beijava lábios doces, enquanto o seu corpo cobria um delicioso corpo feito para o bombeamento. Levou um momento de felicidade indistinta para perceber que não era um sonho. A única coisa inteligente a fazer seria romper o abraço apaixonado com o ser humano, mas não queria parar. O mais confuso, era que apesar do seu choque ao cair no líquido, se sentia ótimo, ele rapidamente se perguntou se a reação inesperada era devido a mulher debaixo dele, pois não havia dúvidas que ele sentia muito desejo, e a sentia se enfurecer como uma besta selvagem através do seu corpo. Ele havia perdido a consciência, mas estava definitivamente acordado agora, e certa parte dura do corpo dele também. Dentes afiados morderam o lábio dele, e com uma exclamação, ele se afastou do beijo. − Saia de cima de mim − disse uma voz feminina que mesmo irritada, soava musical. Lex não se moveu imediatamente, o corpo relutante em deixar o refúgio do suave corpo feminino. O corpo que se debatia sob ele, levantou um joelho que chegou perigosamente perto de suas partes masculinas. Saindo de cima da fêmea, que, apesar de ser beijada, não queria mais suas atenções, Lex se perguntou se talvez finalmente teve sorte em cumprir sua difícil missão.


− Será que o seu nome é Amanda Beckwith? – ele questionou. − Mierda! − exclamou a terráquea. − Eu salvo a sua vida, o deixo me maltratar, e agora você tem a coragem de perguntar se eu sou outra mulher? Bah, eu não sei quem é essa Amanda, mas você é bem-vindo para ir procurá-la. As palavras e as atitudes da humana eram de fogo, e Lex, que não havia perdido a ereção inicial, endureceu ainda mais, um fato que não entendia porque preferia suas mulheres respeitosas e obedientes. −

Desculpe.

Eu

não

estou

acostumado

a

seus

costumes − Lex esperou a Alpha 350 orientá-lo sobre o que deveria fazer em seguida, mas não ouviu nada. Na verdade, pensando bem, não ouviu a IA desde que mergulhou no líquido. A

fêmea

apenas

olhava

para

ele

enquanto

se

levantava do chão. Lex

gemeu,

e

não

apenas

porque

perdeu

a

comunicação com o computador, mas porque finalmente via o corpo generoso da mulher mal-humorada, e por todas as luas, ela era a perfeição curvilínea. O tecido branco úmido de sua roupa agarrava e delineava os seios fartos, os mamilos visíveis e eretos contra a blusa. − O que está errado? Você está ferido? Precisa de atenção médica? − as palavras dela exibiam preocupação, mas o tom implicava aborrecido.


Lex deitou. De alguma forma, não pensava em dizer que ela tinha o corpo de uma deusa da lua, e que ele desejava adorar com sua língua e seu pênis, pois não queria saber qual seria a reação dela em vista da anterior, bastante violenta ao seu beijo. − Eu não posso contatar o meu computador. Ela se virou para olhar o poço retangular preenchido com fluido, certamente uma armadilha para os incautos, e um mecanismo de grande defesa. − Você deixou cair seu laptop? − ela finalmente perguntou quando escorregou em um sapato e pegou uma bolsa. − Seu comentário não faz sentido, terráquea. Meu colo ainda está em minhas pernas. Eu falo do comunicador para a minha nave. Ele deve ter sido danificado no meu mergulho no tanque de líquido fedido. Eu não tenho nenhuma maneira de entrar em contato com o computador da minha nave. Este é um desastre completo. − Você é loco − ela riu. − Entenda, um homem que beija uma empregada gordinha como eu certamente está fora de sua mente. Desde que você está, obviamente, não muito bem, ou tão bem quanto alguém como você pode estar, eu vou cair fora, senhor. A terráquea voluptuosa se virou para sair, então soou o som de animais, latidos raivosos encheram o ar ao alvorecer.


− Espere − Lex chamou. Quando ela não parou, ele caminhou atrás dela e agarrou seu braço, girando-a. Ela abriu a boca, mas não disse nada, arregalando os olhos quando olhou para ele em choque. − Dios mío. Você é... você é azul! − ela finalmente exclamou. − Claro que eu sou azul – ele fez uma careta. – De que outra cor eu seria?

Qual seria a cor dele de fato? Maya passou a mão no braço dele para desbotar o azul, o que, obviamente, tinha que ser maquiagem. Porém, a pele macia não mudou o matiz e um arrepio percorreu seu corpo enquanto tocava o rosto azul liso, sem barba. Com o nascer do sol brilhante, ela agora conseguia vê-lo mais claramente, e se ele não era um alienígena, usava um disfarce danado de bom. A pele brilhava com um lindo tom de azul escuro, e o cabelo, num corte curto, era de um branco surpreendente. Ele tinha fortes características masculinas, com os lábios rígidos e olhos violeta vívidos, ela lembrou do brilho daqueles olhos antes que ele a beijasse. Ela deu um passo para trás e o observou, o material prateado do macacão já seco colado ao obviamente musculoso corpo. Bem, estranho ou não, ele era sexy. Mesmo sem o mergulho na piscina, a calcinha dela estaria molhada. Então


por que o mordeu quando a beijou? Uma questão ainda mais importante, seria ele o estrangeiro que colocou os militares em alvoroço? Ela não esqueceu o rumor circulando na sala de descanso. − Quem e o que é você? – ela perguntou. − Eu sou Lex'indrios Vel Romannu – ele falou com uma postura mais ereta. − Eu sou descendente do Clã da Segunda Lua, a linha secundária e guerreiro da quarta classe do Regimento Segunda Lua. Um título impressionante, mas poderia ser inventado facilmente. − Você realmente é um alienígena? − Eu não sou, mas você é, terráquea − ele sorriu para ela mostrando os dentes incrivelmente brancos. Maya sentiu sua peculiaridade nos lábios. Ponto a seu favor. Quem era o estrangeiro realmente dependia da perspectiva. − Ok, vamos dizer que eu acredito em você por um segundo. Por que você está aqui? − Para buscar a minha companheira, é claro. O Oráculo

decretou

que

Amanda

Beckwith

é

a

minha

pretendida. Maya mordeu a língua para não rir de sua declaração, estranhamente sentiu decepção deslizando por ela. Por que ela não poderia ser destinada a alguém, especialmente alguém tão quente como ele? De volta às palavras dele, se, e era um grande se, o que ele disse fosse verdade, então


ele teria uma grande surpresa quando dissesse a essa pessoa

chamada

Amanda

sobre

o

noivado

galáctico

arranjado. Então, novamente, ela pensou, olhando para o corpo musculoso e belas feições, um monte de meninas aproveitaria a chance de estar com ele, com pele azul ou não. Contando com ela, que não se importaria de levá-lo para dar uma volta na sua cama. Maya não poderia parar o calor que se espalhou por seu corpo com o pensamento. Lex, do nome impossível, olhou por cima do ombro nervosamente com o som de cães se aproximando. − Não há um lugar seguro para podermos continuar essa discussão? Os animais que me

perseguem são

implacáveis. A

sinfonia

canina

se

aproximando

emprestava

credibilidade ainda maior para a história dele, e Maya se viu muito intrigada para ignorar. E para não falar dos espíritos de seus pais no céu, que provavelmente estavam gritando com ela escondê-lo. Maya o levou através da cerca, usando sua chave copiada, e foi para o estacionamento parando em frente a sua desculpa maltratada de carro. Ele

ficou

olhando

para

ela,

duvidando

da

pilha

enferrujada. −

Este

veículo

é

considerado

seguro

para

o

transporte? Maya corou com seu comentário, e por sua vez explodiu com raiva. Como ele ousava menosprezar o seu


carro! Não era culpa dela não poder pagar algo melhor. Idiota. − Não tire onda do meu carro. Comprei-o sozinha. E, além disso, não o estou vendo com outro meio de transporte, não é? − ela falou ousadamente com as mãos nos quadris. Com os dentes cerrados, ele se desculpou. − Eu não queria parecer desrespeitoso. Agradeço a sua ajuda. Amolecida, e até mesmo um pouco divertida pelo pedido de desculpas forçado, Maya entrou no carro, mordendo o lábio para não rir enquanto ele se dobrava com cuidado para caber no assento. Ela ligou o carro que fez um som engasgado, mas pegou de primeira. Dirigiu com os olhos grudados na estrada, tentando ignorar a presença masculina do grande homem ao lado dela, ou ele era realmente um alienígena? Não totalmente convencida da história, e determinada a esfregar a pele dele um pouco mais, ainda tinha algumas reservavas. E sobre os brilhantes olhos roxos quando ele a beijou?

Provavelmente

uma

refração

da

luz,

tentou

justificar para si mesma. Mas e se a história fosse verdadeira? E se ele fosse realmente um alienígena? Maya cresceu com uma crença, quase uma religião na verdade, que os extraterrestres existiam. Seus pais haviam adorado no santuário de avistamentos de OVNIS, fanáticos cuja ideia de férias com a família envolvia ficarem todos


espremidos numa velha van e dirigir para os estados com locais interessantes de avistamento. Eles visitaram a famosa área 51 e ficaram com o rosto pressionado contra a cerca de arame. Acamparam em espreguiçadeiras, com telescópios

e

marshmallows,

junto

com

outros

observadores dos OVNIS, à espera do seu próprio encontro imediato de terceiro grau. Maya nem sequer sabia se havia vida em outros planetas, mas estava preparada para os alienígenas, porém não para os humanos. Seus pais haviam zombado do filme E.T. mesmo enquanto a treinava sobre o que fazer caso um alienígena chegasse a visitá-la. Mas havia uma parte absolutamente estranha no seu encontro com este alienígena azul gigante. Maya lembrou da história que sua avó sempre repetia até sua morte alguns anos atrás. A história sobre um alto guerreiro azul, que desceu das estrelas. Um macho estrangeiro que veio e levou a irmã de sua avó para ser sua esposa. Um estrangeiro que levou uma mulher núbil para o seu propósito e partiu para as estrelas, para nunca mais ser vista novamente. Mãe de todas as coincidências galácticas, ou isso poderia

ser

uma

brincadeira?

Mas

quem

saberia

ou

lembraria do conto de uma velha? Muito menos representálo? Se isso fosse uma piada, ela iria amarrá-lo por suas bolas. Mas se não fosse... uma imagem vívida de si mesma embalando as bolas do homem a fizeram se contorcer no banco, ainda bem que chegaram a sua pequena casa com a


sua parcela de terra fora da cidade. Costumeiramente, mesmo no escuro, o lugar parecia um pouco triste, como era a sua vida. Ela precisava se embelezar, pensou olhando para si com um olhar crítico, mas trabalhar à noite, seis dias por semana, para não mencionar o fato de que comprometia a maior parte do seu orçamento em filmes e livros, tornava improvável. E, além disso, Maya tinha a esperança de um dia deixar tudo isso, conquistar uma vida melhor e nunca olhar para trás. − Esta é a sua casa? − ele falou com voz aveludada, que enviou arrepios pela espinha ela, bem agradáveis. Constrangimento fez suas bochechas corarem, mas ela manteve a cabeça erguida quando se virou para ele e respondeu: − Sim. Não é muito, mas é minha. Não dizendo uma palavra, apenas mostrando um sorriso que fez piscina de calor ainda maior entre suas coxas, ele saiu do carro e alongou, o material liso prateado do macacão não fazia nada para esconder os músculos ondulando. Maya quase babou, o que a confundia. Ela não costumava se comportar como uma gata no cio. O que sentia agora contrastava com sua indiferença habitual em torno dos homens. O observando com olhos ávidos, tinha certeza que logo obteria um pequeno orgasmo apenas com a visão do corpo bem tonificado.


Ele tinha uma graça sinuosa e vitalidade masculina que gritava sexo. Quente, sexo, batendo suado. Apenas, infelizmente, não com ela, não importava que ele deu um beijo nela quando recuperou a consciência. Agora acordado e consciente, iria procurar essa companheira que ele havia falado, provavelmente era alguma manequim, magra e bonita que nunca teve de fazer compras na seção das meninas grandes. Maya suspirou. Seu peso não a incomodava boa parte do tempo. Ela não era uma menina magra, mas tinha uma agradável figura cheia de curvas, uma ampulheta que teve mais do que a sua quota de tapas na bunda e aperto no peito. Mas vamos lá, um belo espécime galáctico como ele, por que iria se contentar com uma latina gorda, quando poderia ter uma boneca Barbie? Irritada que ele a fez desejar ter uma vida e um corpo diferente, ela bateu a porta do carro mais forte do que o necessário, o assustando. − É melhor entrar antes que alguém o veja − não era muito provável, dada a localização e os vizinhos distantes, mas ainda assim, ela preferia não arriscar. Queria fazer algumas perguntas antes de decidir se acreditava nele ou não. E precisava de um banho com água fria. Um longo e gélido, ela pensou cerrando os punhos com a visão da bunda maravilhosa andando na sua frente. Dios, ela precisava de muita força para resistir àquele alienígena.


Lex se viu emaranhado com uma confusa mistura de emoções, o mais proeminente era a luxúria. A mulher que o resgatou parecia em nada com a imagem perfeita de Amanda com suas madeixas loiras. No entanto, esta mulher, cujo nome ainda não sabia, com selvagens cachos castanhos, pele bronzeada e suaves curvas saborosas, o fazia querer esquecer o Oráculo, e mais ainda, esquecer a sua pretendida. Ele queria essa beleza agressiva. Naquelas curvas agradáveis, um macho poderia se perder e nunca mais querer sair. Ele não poderia culpar a confusão devido a sua experiência de quase morte, mais queria. Sabia muito bem que ela não era sua para ser tomada, mesmo assim, ainda a queria com um desejo que quase o assustava, devido a intensidade. Poderia o Oráculo ter cometido um engano? Seus ancestrais não seriam prova o suficiente da sua eficácia? E desde quando ele duvidava de seus superiores? Parte do que fez Lex um bom guerreiro e a razão de ter se tornado elegível

para

obter

uma

companheira,

era

que

não

questionava ordens. Seus superiores lhe davam uma missão, e ele cumpria. Simples. Por que agora essa súbita vontade de resistir a tradição? Inaceitável. Lex sempre desempenhou bem as suas funções e enquanto essa terráquea apelava aos seus instintos básicos, o seu foco ainda permanecia em encontrar a sua companheira.


Quando ele foi até uma pequena sala cheia de móveis usados e detritos terráqueos, perguntou-se, o que poderia fazer a seguir. A perda de instruções da IA significava que a sua missão havia fracassado antes mesmo de começar. Como ele encontraria a sua companheira agora? − Sente-se − ordenou a deusa dos brilhantes olhos marrons apontando para um sofá irregular. − E comece a falar. Sentando devagar

até que

se

certificou que

as

almofadas aguentariam seu peso, ele se inclinou para trás e a encarou, um ato que a fez corar e enviou sangue correndo para sua virilha. Apesar da reação violenta dela anteriormente, poderia dizer que ela não era imune a ele. Eles tinham uma química escaldante que o distraia e encantava. Inclinando-se para frente, ele fez o seu estado túrgido menos perceptível e tentou trazer sua mente para a conversa. − Se me permite perguntar, você ainda não me disse o seu nome. − Eu não disse? – ela franziu a testa. − Desculpe. Eu acho que fiquei meio distraída com a coisa toda de alienígena. Meu nome é Maya, Maya Romero. − Eu agradeço a sua

intervenção oportuna

me

salvando do líquido mortal, Maya − Lex dava crédito quando devido, mesmo com o fato perturbador de que uma mulher o havia salvado, o que ia contra tudo o que aprendeu como guerreiro.


− Líquido mortal? − Maya riu, um som encantador que o fez pulsar ainda maior. – Era uma piscina. E só é mortal para quem não sabe nadar. − Quando Lex franziu a testa, ainda não compreendendo, ela explicou. − A piscina é cheia com água e produtos químicos para mantê-la clara e limpa, e as pessoas poderem nadar. Umm, mover os braços e pernas para manter os corpos à tona. É uma forma de recreação na Terra e uma forma de se refrescar em um dia quente. Consternado, Lex balbuciou: − Você usa água para recreação? A sua raça é completamente louca? Maya cruzou os braços sob os seios fartos, que teve o efeito de empurrá-los juntos e para cima, uma visão que o fez sem palavras por um momento. − Escute aqui, senhor. Eu não sei de onde você vem, mas aqui na Terra, temos muita água. E se queremos nadar, vamos nadar. – Ela disse ofensivamente. − No meu mundo, o uso da água é estritamente proibido, pois é muito escassa. Sem mencionar que é necessária para garantir a sobrevivência saudável do planeta. Eu não posso acreditar que os humanos tratam um recurso precioso de forma tão imprudente. − Deixa para lá. Dios. Só tenha cuidado, pois eu posso não estar por perto para salvar o seu rabo na próxima vez − ela murmurou baixinho, mas Lex ouviu cada palavra


embora

tivesse

dificuldade

em

entender

quando

ela

misturava as duas línguas. − Por que você fala em duas línguas? − Eu sou hispânica. O espanhol é a minha língua materna. − Eu pensei que você fosse terráquea! − Maya era de outra raça desconhecida de alienígena?

Maya olhou para ele estranhamente. − Ai, deve ser estranho ser tão ignorante. Eu sou humana, terráquea, se você preferir, mas o meu povo é chamado de hispânico, ou Latino. Nós tendemos a ter o cabelo escuro − ela apontou para seu halo de cachos. – E pele bronzeada. Não me diga que todos em seu planeta são azul como você? − e ela se perguntava se o azul se estendia a todas as partes do seu corpo. − Não, não temos tons diferentes, dependendo da pureza da linhagem, e de outra cor ocasional, dependendo da mistura de genes alienígenas. Maya balançou a cabeça para a observação que contornava a borda do racismo. − Eu não vou nem tocar nesse assunto − ela sacudiu a cabeça. − Agora, é hora de explicar exatamente o que você está fazendo aqui. E é melhor dizer a verdade, ou eu vou chamar a polícia. Você disse algo sobre casamento com uma garota humana? − na verdade, Maya não o entregaria.


Em algum lugar entre o hotel que ela trabalhava e sua casa, havia começado a acreditar na estranha história, provavelmente devido os olhos que continuavam brilhando violeta. Ela só queria que a missão dele fosse para reclamála. Não se incomodaria em se tornar sua companheira. − Eu vim para acasalar com a humana Amanda Beckwith.

Ela

foi

escolhida

pelo

Oráculo

e

meus

antepassados para ser minha companheira. − Quem é esse Oráculo? É como um velhinho? − O Oráculo é o ser mais antigo do nosso planeta. – Lex explicou. − Ela sempre foi e sempre será a mulher mais sábia. Quando as fêmeas do nosso planeta morreram devido um vírus mortal, ela, juntamente com os espíritos de nossos ancestrais... Maya interrompeu. − Espere um segundo. Você disse os espíritos? − Sim, todos os que morrem no clã são enterrados em mausoléus em uma das três luas, liberando assim seus espíritos para realizarem obras. Com a ajuda do Oráculo, muitos estão agora encarregados de encontrar mulheres adequadas para nós como companheiras. − Isso é bárbaro – ela exclamou. − O quê? − Casamento arranjado, é bárbaro. − É o nosso costume − disse ele franzindo a testa. − Precisamos de fêmeas de outras raças para cruzar e reconstruir a nossa população. Uma vez que elas são


selecionadas por nossos antepassados, somos enviados para recuperá-las. − Quer dizer que vocês a raptam? Será que elas não têm escolha? − Maya não conseguia acreditar na atitude chauvinista. Então, novamente, era uma espécie super quente na forma de homem das cavernas, mas seria chocante para uma mulher que cresceu com o direito de fazer suas próprias escolhas. − E como você acha que essa Amanda se sentirá sobre isso? − Ela vai aceitar a honra de estar comigo, é claro. Maya

deu

uma

risadinha.

Lex

franziu

a

testa,

obviamente, não vendo o humor, e ela riu ainda mais. − Dios, você tem muito a aprender sobre as mulheres humanas. Eu odeio desfazer as suas ilusões, mesmo você sendo um alienígena quente, não significa que esta Amanda vai largar tudo e correr para ser sua esposa. As mulheres aqui têm algo chamado de escolhas. Você não pode nos forçar a fazer nada. − Você está dizendo que ela poderia me recusar? – a ideia era assombrosa. − Ninguém mencionou isso para mim. Minha missão determinou que eu tenho que encontrar a minha companheira e reclamá-la. Nunca houve qualquer menção de que ela não concordaria. Será que você recusaria? − Possivelmente. Depende − a pergunta perturbou Maya e trouxe mais uma vez à mente imagens vivas do beijo, enquanto ele moía seu corpo pesado contra o dela.


Maya cravou as unhas na palma da mão para controlar os hormônios em fúria. − Não importa de qualquer maneira − disse Lex desanimado. − Minha missão falhou. Com o comunicador da nave quebrado, não tenho forma de localizar minha pretendida. − Você é sempre tão pessimista? Nós temos uma coisa chamada internet e lista telefônica. As chances são de que ainda podemos encontrar a sua pretendida – e com essas palavras, Maya queria atirar em si mesma. Estúpida. Por que iria ajudá-lo quando uma parte dela o quer para si?

− Você pode me ajudar? − Lex se endireitou. − Sim, acho que eu poso. Primeiro, porém, preciso de algumas roupas secas, em seguida, dormir um pouco − ela escondeu um bocejo atrás da mão. − Eu trabalhei a noite toda. Então me deixe dormir um par de horas, e eu vou ajudá-lo a encontrar essa Amanda. − Obrigado – ele levantou quando ela o fez. As bochechas redondas floresceram com a cor, e Lex lutou contra o impulso de tocar seu rosto e beijá-la até que a cor se espalhasse por todo o corpo. Respirando fundo para dissipar os pensamentos, ele sentiu um cheiro acre. Cheirando, percebeu que vinha dele. − Você tem instalações que eu poderia usar para dissipar o aroma da piscina? – ele perguntou com nojo


claro. Ainda chocado em como os humanos esbanjavam água. − Claro. Basta ir por aquela porta − ela disse, apontando com um dedo e sufocando outro bocejo. Lex, que não tinha pudor, começou a se despir enquanto andava, sorrindo para ela resmungando atrás dele. Ele esperava que sua pretendida reagisse da mesma forma com a visão do seu corpo. Também esperava que ela fosse tão rechonchuda quanto Maya, que certamente tem um peito que ele gostaria de enterrar o rosto. Entrando no quarto minúsculo que ela indicou para limpeza corporal, ele olhou em volta momentaneamente perdido. Viu uma pequena bacia com botões metálicos e um espelho acima dela, um assento rígido branco, que quando levantada a tampa, revelou um furo com líquido na parte inferior e, finalmente, um cubículo com mais botões de metal. Olhando para sua ereção considerável, uma dureza que realmente não o deixou desde que recuperou a consciência com a adorável Maya montada nele, os lábios pressionados nos seus, ocorreu-lhe que deveria cuidar do seu problema antes de se limpar. Apoiando um pé no estranho assento branco, ele passou a mão ao redor de seu pênis e deslizou a mão para trás e para frente ao longo do comprimento rígido. Fechando os olhos, queria retratar sua noiva com o cabelo claro e olhos azuis, mas Maya enchia sua mente com o cabelo cacheado selvagem, os olhos


castanhos cheio de energia, e os lábios carnudos, lábios que ficariam perfeitos em torno do seu eixo, chupando. Lex conteve um gemido quando a imaginou de joelhos, com uma mão em seu pênis o orientando para fora e para dentro do recesso molhado de sua boca. Ele tocou as bolas com a outra mão, enquanto continuava se acariciando, o pensamento dela o chupando, e se atrevendo a imaginar a boca lambendo seu saco, o fazia tremer e produzir um suor de luz. Encontraria seu prazer na boca dela ou iria girá-la e dobrá-la, empurrando seu traseiro gordo para o ar na posição perfeita para ele mergulhar seu pênis e foder com ela? Com os dentes cerrados para evitar um grito, ele gozou, a ejaculação do sêmen atravessou o pequeno ambiente e atingiu o outro cubículo. Agastado, Lex balançou a cabeça. Ele deveria se sentir culpado por encontrar prazer pensando em alguém que não era

a

sua

pretendida,

mas

sabendo

que,

uma

vez

acasalado, ele nunca pensaria ou estaria com outra mulher, achava que seria melhor lidar com as concupiscências do seu sistema agora. Ele entrou na caixa de azulejo, ansioso para limpar o corpo pegajoso, e girou os botões de metal. Na primeira explosão de água gelada, ele soltou um berro muito pouco viril.


Capítulo 4 Maya nem pensou. Ela o ouviu gritar e saiu correndo para o banheiro. Ao vê-lo, parou, bem, de se movimentar. Seu corpo não ficou nada parado, sentiu rubor das pontas dos dedos do pé ao topo da cabeça e alagou a calcinha, mal coberta por uma camiseta. A razão do seu metabolismo alterado estava em pé na sua frente, nu, com mais de dois metros de pele azul e eminentemente

músculos

lambíveis

que

deveriam

ser

ilegal. Olhos violeta semicerrados a acusavam. − O banho no cubículo dispara água? − É como nos lavamos − ela sufocava uma risadinha enquanto tentava manter os olhos acima da cintura, mas a gravidade, certamente não era a curiosidade, os chamava para baixo. Dios mío, ele estava pendurado e molhado na ponta. Fascinada

pela

visão do pênis

azul, ela

não

conseguia desviar o olhar. Inferno, nem sequer corou, o desejo rugia através dela, que lambeu os lábios cobiçando passar a língua em outra coisa. Como se lesse sua mente, o pênis azul começou a levantar em saudação, alongando e alargando de forma muito interessante, e que tamanho! Ela ouviu um grunhido suave antes de braços azuis esmagarem em volta dela em um abraço feroz e lábios quentes encontrarem os dela. O beijo de mais cedo não foi


nada em comparação com este. Calor fundido derramou através do seu corpo, fazendo-a derreter, mas ele a segurou e a moldou contra seu corpo duro, o pênis pulsando duro como aço contra seu abdômen. Maya gemeu em sua boca, e estendeu a mão para agarrar os ombros musculosos. Ele aprofundou o beijo, a língua deslizando através da fenda de seus lábios. Ela os abriu, e ele imediatamente enfiou a língua em sua boca, procurando e acariciando a dela. Fogo queimava um caminho através do seu corpo. Os mamilos ficaram duros e a vagina pulsou. Ela gemeu quando ele esfregou a pélvis contra a dela. Ele pressionou suas costas contra a parede do banheiro e interrompeu o beijo selvagem para traçar uma linha de fogo no pescoço dela. Maya vagamente entendia que isso estava errado. Sabia que deveria parar. Ele veio por causa de outra mulher. Ela não pulava fácil na cama de qualquer homem, nem mesmo alienígenas, que ela não conhecia. Mas, oh, como ela queria se perder por um momento e provar totalmente a paixão que desencadeava dentro dela. Queria provar a sedosa pele azul. Também queria sentir o pênis maravilhosamente

grande

e

curvo

em

seu

interior,

bombeando. Ela... Se o telefone não tivesse tocado estridentemente e interrompido o momento mais erótico de sua vida, ela teria fodido com ele. Esquecida de todas as razões pelas quais não deveria, ela o teria deixado livre em sua carne disposta


até gritar com o êxtase de seus beijos promissores. Mas, a realidade na forma de um telefone tocando se intrometeu, como fez o seu auto-respeito, ainda que um pouco tarde. Ela o empurrou. Com óbvia relutância, ele a deixou ir e recuou. Fraca, ela cambaleou para ir atender ao telefone e, para sua decepção, ele não a impediu.

Lex,

respirando

pesadamente

e

dolorosamente

excitado novamente, a observou se afastar para responder a um dispositivo de comunicação. Se não tivessem sido interrompidos, ele a teria copulado como um animal no cio contra a parede. Ele ainda a queria e, a julgar pelas bochechas coradas e os mamilos que se projetava de forma proeminente através da camisa, ela também o queria. Passando a mão pelo cabelo, deu um passo atrás e voltou para o cubículo, precisava encontrar sua famosa disciplina e controle. Com nenhuma outra escolha, ele engoliu o choque sobre o uso dos terráqueos de água para a limpeza, e girou os botões de metal, desta vez esperando o líquido frio atingir seu corpo febril. A frieza da água limpou seu corpo e ajudou a acalmar um pouco a ereção gigante,

mas

não

fez

nada

por

seus

pensamentos

turbulentos. Como poderia querer Maya enquanto estava prometido a outra? Precisava encontrar sua companheira rapidamente antes de fazer algo tolo, como tomar Maya como sua


companheira de uma vez. Um pensamento traiçoeiro, que não o intimidou como deveria, mas o encheu de um profundo senso de retidão, e que mais uma vez inflamou seu ardor. Ele tentou empurrar Maya e seu rosto de apaixonantes pálpebras pesadas de sua mente, e substituílo pela loira Amanda, mas sua mente se rebelou e, em vez, o presenteou com que uma imagem de Maya esparramada de costas, esperando por ele. As coxas curvas bem abertas, revelando o sexo acolhedor, molhado. Lex gemeu e bateu na parede de azulejos com um punho. Que loucura seria essa? Teria sido infectado por algum vírus terreno desconhecido? Estava ali para buscar a sua companheira. Mas até a encontrar, sua mente maliciosa o lembrou que era tecnicamente livre para estar com quem quisesse. Apenas depois de estarem unidos, os casais permaneciam monogâmicos. Pensamentos traiçoeiros como esse o fez gemer, pois via através deles. Queria dar a si mesmo permissão para provar a deliciosa Maya, e mais do que apenas os lábios. Ele desejava enterrar o rosto entre suas coxas roliças e provar o néctar que cheirou levemente quando ela respondeu tão fervorosamente em seus braços. Percebendo que os pensamentos não iriam ficar longe do erótico, parou de tentar. Encontrou uma barra dura e branca de algo que lembrou o cheiro da pele de Maya, ele passou o sabão estranho sobre seu corpo e tremeu incontrolavelmente quando pensou em Maya usando o mesmo pedaço em sua própria pele sedosa. Trabalhou-se


rapidamente de novo, a mão bombeando o pênis com golpes certeiros até que ejaculou. Finalmente limpo, no corpo, mas não de mente, ele saiu com uma toalha em torno de sua cintura. − Tchau − Maya desligou o telefone e se virou para ele. Lambendo os lábios, ela viu um movimento que fez a toalha mexer, baixou os olhos e corou. Seus dedos brincavam nervosamente com um cobertor dobrado sobre o sofá. – Falei com a minha amiga Gina. Ela disse que os militares estão vasculhando as ruas. − Por mim? − ele perguntou de repente, todo negócios. − Talvez. Eles não estão comentando nada. Mas, apenas no caso, você precisa ficar quieto. As cortinas já estão fechadas, e não vai causar suspeita, porque todo mundo sabe que eu trabalho a noite. Mas você vai ter que esperar até o anoitecer para procurar sua companheira. − Tudo bem. − Durma bem, então − Maya passou por ele, o cheiro almiscarado de sua excitação ainda evidente. Ele se virou

para assistir a bunda arredondada

surgindo a partir da borda da camiseta. Lex deu ao sofá um rápido olhar, imediatamente percebendo como era muito pequeno, a seguiu. Ele vagou por uma área de preparação de alimentos em outra sala. Mesmo na escuridão, ele sentia o cheiro almíscar como um ímã que o atraía. Soltando a toalha, e os espíritos


tentadores da lua, ele se deitou na cama ao lado dela. Com um grito, ela sentou. − O que você está fazendo? − Deitando. Ele poderia dizer que ela queria discutir, a tensão do corpo dela dizia tudo, mas em vez disso ela suspirou. − Está bem. É só não monopolizar a cama − ela se virou para o lado e o ignorou. Exausta, ela logo dormiu, mas Lex ficou por um longo tempo ao lado dela, incapaz de parar a mão de acariciar suavemente seu rosto e cabelo. Antepassados, por que não escolheram Maya para companheira dele? Ele teria alegremente cumprido sua missão, já mais de uma vez.

− Senhor, nós encontramos alguma coisa. General Beckworth atravessou o piso de concreto até a borda da piscina, onde um mergulhador levantou um pequeno objeto. − O que é isso? − ele perguntou de cócoras olhando desconfiado para o objeto que o mergulhador estendia em uma mão enluvada. − Possível dispositivo eletrônico, senhor. − Podemos dizer quem o projetou? – o general se perguntava se seria de origem humana ou alienígena.


− Nós vamos ter que mandar para o laboratório para desmontá-lo, senhor. −

Faça

isso

imediatamente

as provas

foram

ensacadas, etiquetadas, e levadas para uma análise rápida. Os militares, ao contrário de outras agências legais, tinham os meios e recursos para uma ação imediata nesses tipos de assuntos. O general examinou o seu pessoal, reunidos em toda a área de piscina exterior do hotel que os cães cheiravam em toda parte. Junto com a equipe, teve a difícil tarefa de questionar todos do hotel, os hóspedes e funcionários, infelizmente até agora sem nenhum sucesso. Ninguém viu ou ouviu qualquer coisa. Varriam todos os tipos de vestígios atmosféricos e físicos, estavam acessando uma cacofonia de apitar por todo o lugar. Mas o general não precisava de dados, ou até mesmo do objeto encontrado na piscina, para saber que mais um daqueles extraterrestres azuis que roubavam fêmeas havia retornado. O general ainda lembrava muito bem do último incidente. Os bastardos quase raptaram uma mulher, a melhor amiga de sua filha, na época. Se Amanda não tivesse chegado a tempo e suplantado o bruto, ele teria fugido com a pivete. E, em vez de agradecer a eles, a putinha os chamou de idiotas. Ela ainda se recusou a falar com sua pobre filha Amanda até o dia de hoje, e afirmou


que eles lhe custaram o único homem que poderia amar. Menina iludida. Os médicos e os psicólogos foram incapazes de identificar uma razão para o afeto da menina para com o ser alienígena, mas o general sabia, alienígenas poderiam controlar a mente. Era a única possibilidade que fazia sentido. Havia tomado a decisão correta de não correr nenhum risco com o bastardo que eles capturaram. Os cientistas ficaram felizes quando deu o aval para a dissecação ao vivo. Esta nova aparição porém, do ET azul o perturbava. Aparentemente, a perda de um deles que foi capturado e eliminado alguns anos atrás não foi incentivo suficiente para pararem de enviar alienígenas para roubarem as nossas mulheres. Mas ele tinha um novo plano, que certamente obteria atenção de todos os alienígenas. Desta vez, quando capturasse o ET, o manteria vivo, mas não todo. Talvez se o mandasse de volta faltando algumas partes do corpo, os bastardos azuis manteriam os seus problemas de procriação longe do seu planeta. E se não, que venham! Apesar do que disse a Casa Branca, o general estava pronto, animadamente desejando uma invasão alienígena.


Capítulo 5 Maya

acordou

sentindo

uma

dureza

latejante,

decadente, e a umidade a alagou. Dios mío. Estava deitada sobre o peito do estrangeiro como um cobertor, grande sacana e, em vez de saltar como uma boa menina, ela se aconchegou mais perto. Em seus vinte e seis anos, ela raramente dormia com homens. O trabalho tornavam difícil até um encontro, e seu tamanho gordo, enquanto ganhava a atenção do sexo masculino, sempre parecia ser do tipo temporário. Maya preferia os homens nos livros que lia, os homens fortes que tomavam uma mulher e ficavam com ela para sempre. Lex seria que tipo de homem? Pelo que ela experimentou, ele era um amante generoso, um pensamento que a fez corar. De qualquer forma, isso não importava. Ele não veio para a Terra por ela. Suspirando, ela fez menção de se afastar, mas braços grossos enrolaram ao seu redor como um cabo de aço, e uma voz rouca disse: − Fique. Seu coração acelerou, e a carne latejante entre suas pernas se intensificou, desobedientemente assim. − Eu não deveria − mas, oh, como ela queria, e honestamente, não poderia realmente pensar em uma razão para não desejá-lo. Foda-se seu coração. Foda-se


que havia uma companheira esperando por ele. O corpo dela o queria naquele momento. − Nem eu deveria, mas eu diria que nós dois precisamos disso. Ela queria perguntar o que eles precisavam, mas se viu rolando de costas, um peso gostoso se estabelecendo entre suas pernas. Ela engasgou quando ele apertou sua ereção evidente contra sua calcinha úmida, fazendo sua vagina apertar excitada. Os olhos dele, acesos com o que começava

a

perceber

como

desejo,

a

observava

atentamente. Maya passou a língua sobre os lábios. Ele a olhou com avidez, em seguida, voou para reclamar os lábios umedecidos. Freneticamente, eles combinaram lábios e línguas, ofegantes um no outro. E ambos queriam mais. Mãos certeiras a despojaram da camiseta antes que ela pudesse protestar, e quando os lábios travaram em torno do seu mamilo já ereto, ela abriu a boca apenas para gemer.

Rodando

a

língua

ao

redor

do

mamilo,

ele

abocanhou, sugando a carne macia. Maya estremeceu com desejo, e líquido desceu entre as coxas. Ela agarrou o cabelo curto, quando ele mudou a boca para o outro seio, o toque

fundido

fazendo-a

estremecer.

Mãos

fortes

agarraram os seios e os juntaram, um movimento que trouxe os mamilos lado a lado, e ele usou esta nova posição rapidamente para riscar a língua de um mamilo para o outro.


− Mais − ela ofegou, o pulsar entre as pernas, como uma batida de coração frenético. Deslocando o corpo dele para o lado, os dedos longos encontraram a borda da calcinha úmida e puxou para baixo. O ar mais frio da sala fez cócegas nos lábios inferiores úmidos, e ela tremeu quando sentiu os dedos acariciá-la levemente lá embaixo. Ele deslizou um dedo e gemeu quando ela apertou os músculos ao redor do dedo. Quando ele arrastou uma linha de fogo para baixo de sua barriga com a boca e a língua para os cachos escuros acima da vagina, ela tremeu em antecipação. Lá se foram todos os pensamentos do certo e errado. Ela não poderia detê-lo agora, e nem queria. O prazer se construindo

mais

experimentado,

avassalador

então

gemeu

do

que

ela

ansiosamente

havia quando

arqueou o corpo, impaciente pelo toque dele. Espalhando as coxas largas, ele puxou as pernas dela para cima e para trás e a expôs para o seu ponto de vista. Ela se contorcia, corando sob o olhar íntimo que ele concedia a sua genitália. − Tão bonita! − ele sussurrou, os olhos deles se encontrando. Ela viu o brilho que emanava deles, um olhar esfumaçado

quente

que

a

fez

tremer.

Ele

sorriu

maliciosamente antes de inclinar a cabeça e a lamber. Maya gritou. O lamber quente de sua língua contra o seu clitóris propagou êxtase para todo o seu corpo. Ela se


debatia enquanto ele a lambeu completamente, depois a sugou. − Por favor − ela ofegou quando ele a sondou profundamente com a língua. − Deixe-me provar você também. Ele fez uma pausa em suas ministrações para olhar para ela com olhos ardentes. − Quer fazer isso de verdade? Ela apenas balançou a cabeça. Ele pareceu surpreso, mas ela realmente queria prová-lo. Ele mudou de posição e deitou de costas, o pênis se projetando com orgulho. − Traga o seu sexo para a minha boca − ele ordenou, e ela ansiosamente obedeceu. Gotejando com desejo, Maya se posicionou sobre ele. Os braços dele foram direto ao redor de suas coxas, e ele começou a se deleitar com ela novamente, que estava adorando o trabalho da boca quente. Distraída, precisou do cutucar do grande pênis no queixo para lembrar a Maya do que ela pretendia fazer. Ela passou a língua sobre a cabeça azul inchada que balançava na frente dela, e sentiu mais do que ouviu o gemido dele abafado contra os seus lábios inferiores. Ela passou a língua no longo comprimento do seu pênis e depois voltou novamente. Uma gota de umidade apareceu na ponta, e ela rodou a língua sobre ele, provando-o em sua língua, um sabor doce diferente de qualquer um que ela já tenha provado antes. Ansiosa por mais, ela o colocou


na boca, um movimento que o fez parar de respirar. Parecia que seu alienígena azul não era tão controlado como ele fingia ser. A posição 69 era luxuriosa, o jogo oral altamente excitante. Ela balançou a cabeça cada vez mais rápido, uma velocidade que ele retribuía na sua vagina. Mas foi a adição de longos dedos dentro dela, acariciando o ponto G enquanto

ele

continuava

seus

cuidados

orais,

que

finalmente fez o prazer nela explodir. Ela gritou, um som abafado pelo eixo grosso em sua boca, enquanto ela gozava duramente em torno de seus dedos. O corpo azul ficou rígido e, gritou o nome dela, Lex gozou em sua boca, o suco quente mais doce do que qualquer um que ela tenha provado no passado. Ela engoliu tudo, aspirando seu pênis até que ouviu a voz rouca dizer: − Chega. Você vai me matar de prazer, terráquea. Ainda

com

pequenos

tremores,

Maya

sorriu.

Certamente os aliens fazem melhor. Mesmo tendo gozado duro, Maya sentiu o sangue despertar novamente com o visual erótico dele mergulhando o pênis na sua vagina ainda latejando, corria em sua mente. Como se lesse seus pensamentos sujos, o pênis do Lex se contraiu, e ele gemeu. "É bom ver que eu tenho o mesmo efeito sobre ele", pensou ela, com um sorriso de satisfação interior. Mas então se lembrou que ele não era dela para manter, e com uma carranca, ela rolou para longe dele.


Lex assistia Maya cobrir suas curvas deliciosas com o rosto inexpressivo, mesmo quando ela fechava as gavetas indicado ira. Será que ela não gostou do meu toque? Na verdade, sabia que ela desfrutou. O sabor dela, ambrosia, com certeza, ainda permanecia em sua língua. Qual seria o motivo do seu desagrado, então? Tecido veio voando para ele e bateu no seu rosto, junto com um lacônico. − Vista-se. Confuso com a reação da terráquea e ainda mais a sua, ele a queria de volta na cama, nua, vestiu a roupa estranha que ela jogara para ele. A camisa, de manga curta, esticada sobre os ombros e apresentava uma foto desbotada de um arco-íris. Uma calça curta que deixava suas pernas nuas concluía a roupa improvisada, e assim vestido, ele foi procurá-la na sala. Encontrou-a na área de preparação de alimentos dando a volta, ele se aproximou tímido e lentamente, como faria se fosse subir o monte Jelaxian. − Posso perguntar o porquê da sua raiva aparente? Piscando os olhos escuros, ela o encarou. − Você. − Eu?


− Eu não caio na cama com estranhos. Na verdade, eu nem sequer os trago para casa. − Ploft. Ela jogou ingredientes em uma tigela redonda rasa que ostentava uma alça. Lex ficou confuso com as palavras dela, nem sequer entendeu completamente, mas era capaz de adivinhar. − Você está com raiva por que sentimos prazer um com o outro? A sua sociedade desaprova a relação sexual entre adultos não casados? Com a boca aberta, e ela balançou a cabeça. − Não, o sexo não é o problema. − Então eu não entendo. Eu não fiz de forma adequada? Maya corou. − Você sabe que fez muito bem. Mas isso não pode acontecer

novamente.

Você

veio

aqui

atrás

da

sua

companheira, lembra? Eu não acho que ela gostaria de descobrir que você me fodeu enquanto procurava por ela. Eu sei que eu não gostaria − ela sussurrou a última frase, mas Lex a ouviu, e apesar de todas as justificativas dele, sabia que ela estava certa. Suspirando, ele passou a mão pelo cabelo curto. − Peço desculpas por minhas ações. Você está correta, e eu não tenho nenhuma desculpa para a minha falta de controle. Vou me esforçar para agir respeitosamente a partir

de

agora

companheira.

em

consideração

a

minha

futura


Lex poderia jurar que viu um flash de dor em seus olhos, mas passou tão rapidamente como veio, e com um aceno duro de cabeça, Maya terminou o que estava fazendo e entregou-lhe um prato com alimentos cozidos. Eles comeram em silêncio, Lex ficou fascinado pelo conceito de alimento cozido e criado a partir da matéria prima e encantado com o gosto, então fez mais do que comer, apreciou o sabor. Em seu planeta, apenas os melhores restaurantes e naturalistas cozinhavam nesse método. Todo mundo usava um replicador de alimentos a partir da série de culinária. A mais recente, o Culinary 6000, vangloriava-se de ter mais de um milhão de pratos. Na conclusão da refeição, Maya lavou os pratos com água corrente. Lex ainda tinha um tempo difícil para se adaptar à forma como esses terráqueos usavam e tratavam a água de forma tão casual. Ele também aprendeu outra lição. Pratos que eram lavados, deveriam ser secos, um trabalho que ela delegou a ele atirando uma toalha usada em seu rosto. Tarefa feita rapidamente, Maya foi para a área da sala e abriu uma engenhoca estranha retangular. A tela ficou iluminada, e ela bateu uma série de comandos. Interessado no pedaço de tecnologia, Lex sentou ao lado dela no sofá, muito consciente do corpo macio ao lado do seu. Uma parte dele queria agarrá-la em seus braços, levá-la de volta para o quarto, e unir seu corpo ao dela de


uma forma que os deixaria totalmente saciados, mas suas palavras ecoaram em sua mente. Estava ali por causa de outra. Deveria se concentrar na missão e não permitir que Maya e seu corpo delicioso o distraísse. Agora, só faltava o seu pênis duro como pedra, querer ouvir. − Amanda Beckworth − Maya murmurou. − Onde está você? − ela digitou furiosamente e com um, Aha! Surgiu na tela a mesma imagem do computador em sua nave. O rosto sério de sua pretendida os encarava da tela, e Lex tentou encontrar o senso de conexão e de luxúria que Maya provocava nele. Nada, nem mesmo interesse vago o agitou. − Ela é bonita − disse Maya com um sorriso abatido. − Ela é muito clara − disse Lex, sem sequer pensar em conter a língua. Maya olhou assustada com a declaração, mas Lex olhando para a pele branca pálida da companheira que seus antepassados escolheram, não poderia deixar de desejar que a pele de Amanda tivesse um suave bronzeado como a de Maya, uma cor que lembrava de uma guloseima chamada caramelo, que Diana, a companheira humana de Kor tinha lhe oferecido. Maya caramelo, Lex endureceu dolorosamente quando lembrou de sua doçura, e oh, como ele ansiava por outro gosto. Maya se manteve teclando e soltou uma exclamação, sem saber de seus pensamentos eróticos.


− Mierdo! − O quê? − Lex olhava para a tela, mas incapaz de ler o jargão dos caracteres. − Seus antepassados não gostam de você? Lex estava começando a se perguntar a mesma coisa. − Por quê? Há algum problema? − Eles selecionaram ninguém menos do que uma mulher com ligação militar para sua companheira, a filha de um general, ninguém menos. − Isso não é uma coisa boa? – ele não compreendia totalmente o assunto. − Se os militares estão atrás de você, então não, isso não é nada bom. Se ela decidir rejeitar você, poderia entregá-lo para eles. Sorte sua que ela vive fora da base. − Você acha que ela poderia me recusar? − Lex sentia euforia com o pensamento de evitar a armadilha, sim, era como se sentia, ele percebeu que os seus antepassados haviam definido. Talvez eles cometeram um erro, uma ideia blasfema, mas ainda uma que ele se agarrou. − Ela pode não estar muito ansiosa em deixar sua vida para trás, para ir ser alguma dona de casa obediente. − E você? − a pergunta saiu espontaneamente, mas agora que foi dito, ele se inclinou e a observou, à espera de uma resposta. − Eu adoraria uma desculpa para deixar este lugar. Eu suponho que você não tem um irmão ou um amigo que também está à procura de uma companheira?


As palavras ditas brincando o envolveu em uma raiva cuja

causa

ele

não

conseguia

entender.

Por

que

o

pensamento do acasalamento dela com outro o incomodava tanto? Mas a vontade de bater em algo, digamos o macho que ousasse tocá-la quase o fez transbordar. E, pela primeira vez, realmente entendeu as palavras dela de antes. Era assim que ela se sentia quando pensava nele acasalado com outra? Esse... esse ciúme que ele nunca pensou que sentiria na sua vida. Não é de admirar que ela parecia tão irritada. Fechando o computador portátil, Maya levantou e se dirigiu para o quarto. − Eu vou me vestir e executar algumas tarefas. Quero ver se consigo encontrar algumas roupas que se encaixem melhor em você, e vou dar um passeio ao redor do bairro onde vive a sua Amanda. Lex

permaneceu

no

sofá

perdido

em

seus

pensamentos. Ele não queria a Amanda. A questão é que teria coragem de rejeitar a tradição e o desejo dos meus antepassados? Ele poderia ser tão egoísta a ponto de colocar seus desejos na frente da sua raça e da necessidade de reconstruir a sua população? Lex suspirou, não gostando da resposta.


Capítulo 6 As ruas estavam cheias de jipes militares e soldados. Maya entrou no brechó onde sempre fazia a maioria de suas compras,

cumprimentou

o proprietário, a

quem

conhecia há muito tempo. − Por que tantos soldados? − ela perguntou olhando para fora da janela da frente. − Alienígenas − disse um Marco alegre. − Os militares não estão dizendo, é claro, mas meu primo cuja irmã é casada com o irmão do assistente do comandante da base disse que seguiram o alienígena até a cidade. Maya não tentou seguir a ligação familiar complicada que acompanhou a notícia, mas sentiu um frio na barriga ao fazer a pergunta. − Será que eles sabem onde ele está? − Não, os cães perderam o rastro, aparentemente. Eles não começaram uma busca porta a porta, mas ela está vindo. − Entregaria o alienígena se você o encontrasse? − Maya perguntou casualmente enquanto passeava entre as araras. − Nunca. Sabendo o que os militares provavelmente fariam

com

o

infeliz,

estariam

pedindo

uma

guerra

intergaláctica. Maya sorriu. Lembrou das muitas noites diante de uma fogueira ouvindo Marco e seus pais discutindo sobre os


militares e sua reação violenta para os invasores do espaço. Ela desejou que seus pais pudessem estar vivos para conhecerem um alienígena de verdade. Desejava que onde quer que seus espíritos estivessem, eles pudessem vê-lo. E eles estavam certos. Há vida lá fora. Maya terminou as compras rapidamente, ignorando as sobrancelhas levantadas de Marco em sua escolha de roupas masculina. Mas ele passou suas compras, sem perguntas, e Maya foi de lá, como prometeu, até o bairro onde a desconhecida Amanda, a quem ela já odiava sinceramente, vivia. As ruas do calmo bairro suburbano apareceram livres da presença militar que prevalecia na cidade. Depois que ela viu a casa de Amanda, tornou-se rapidamente evidente que Lex seria insano se tentasse confrontá-la em sua própria casa, pois não só o quintal era fechado com uma cerca alta, um cão assassino patrulhava a área. O assunto não melhorou quando notou um jipe militar em uma das calçadas vizinhas. Mas, a escolha seria finalmente de Lex. Maya lembrou que ainda teria de perguntar como, e quando, ele estaria partindo, grrr, com sua noiva. As mãos de Maya apertaram o volante firmemente. Ela odiava que, depois de tão pouco tempo, havia caído de amores tão duro e rápido por um alienígena que não a queria. Bem, ele a queria, afinal. Lex mostrou de forma bastante

apaixonada

que

queria

seu

corpo.

Ela

se


contorceu no assento. Ela foi apressada em dizer que não queria mais fazer coisas com ele? Então, não é como se ele estivesse realmente namorando ou ligado com essa mulher ainda. Ela nem sabe que ele existe, então é realmente traição?

Maya

odiava

que

sua

mente

continuasse

a

justificar e procurar desculpas para seduzi-lo. Ela já sabia que

seu

coração

doeria

malditamente

quando

ele

finalmente encontrasse a sua companheira e fosse embora. E ela não gostava nem um pouco da ideia.

Maya havia saído há horas, e Lex começou a se preocupar. E se os inimigos que o perseguiam a tivessem capturado? Ela poderia estar em perigo. Doía o peito. Ele caminhava, e olhava para a porta com um olhar sombrio. Observou em expectativa a porta abrir e com passos rápidos a envolveu em um abraço esmagador, antes de questioná-la. − Por que demorou tanto tempo? Eu estava muito preocupado. Você está ferida? Confusa, Maya apenas olhava para ele, vendo o desejo claro em seus olhos. Lex a abraçou novamente e a levantou para um beijo. Ela devolveu o abraço por um momento antes de empurrálo para longe. − Oi − ela disse sem fôlego. − Como você pode ver, eu estou bem, então pode me colocar no chão agora.


Lex

queria

protestar,

mas

apertou

a

mandíbula

quando deixou que os pés dela tocassem o chão. Maya evitou seus olhos e passou para a sala. Um som de amassar, e mais uma vez, veio um material voando e bateu nele. Aparentemente, ela tinha propensão para jogar coisas. Ele olhou as roupas que ela trouxe, calça escura de um material estranho, uma camisa escura, e um pedaço de material para a virilha semelhante ao que ela usava. − Obrigado. − Não tem problema. Você ficou fora de vista, certo? Os militares estão tomando todo o centro da cidade. Eles não estão realmente dizendo o que estão procurando, mas o boato corre solto. O que eu mais gostei foi um homem dizendo que você era um lagarto verde de dois metros e meio que estava na Terra para devorar as virgens. − Você está de brincadeira? – Lex riu. Maya sorriu e balançou a cabeça, os cachos castanhos saltando. − É melhor do que aquele que disse que você é realmente um cyborg programado para explodir durante o festival de balão. Que ideias estranhas esses humanos tinham! − E a minha companheira? − Lex teve que forçar as palavras, e ele poderia ter chutado a si mesmo quando viu o estremecimento leve no rosto dela.


− A casa dela é muito segura. Pelo menos um cão, talvez mais, e ela tem um vizinho militar, mas eu acho que como a base é perto de lá, provavelmente há mais. Eu não recomendaria bater na porta da casa dela. Se ela grita quando ver você, não há como dizer o que possa acontecer. Lex neste momento preferia não encontrar essa Amanda, mas as necessidades do seu planeta vinham antes da sua própria. − Então o que você sugere que façamos? – ele sabia que ainda precisava da ajuda de Maya, essa terra era mais estranha do que ele poderia lidar por conta própria. − Agora, nada. Eu tenho que ir trabalhar antes de despedirem a minha bunda. Trabalhar? Lex ficou intrigado com isso. Ele notou que Maya vivia sozinha sem membros masculinos da família para cuidar dela, mas a ideia de que os humanos faziam suas mulheres trabalharem o chocou. As fêmeas em seu planeta alcançavam algumas posições, mas a maioria preferia o papel de companheira e mãe. Maya

surgiu

vestindo a

mesma

roupa

da noite

anterior, uma blusa branca e uma saia preta. O cabelo estava puxado para trás e preso à cabeça. − Quando você vai voltar? Ela continuava evitando seus olhos e ele suspirou quando ela respondeu.


− Eu vou tentar retornar mais cedo. Vou alegar uma dor de barriga ou algo assim. Vamos visitar a sua noiva quando eu chegar em casa. E com essas palavras, ela o deixou, mas sua presença permaneceu e recusava deixar a sua mente. Ele tentou deitar na cama, mas o cheiro dela estava agarrado aos lençóis, e antes que percebesse, estava com o pênis na mão, acariciando-o. Ele deslizou a mão para cima e para baixo do pênis, já duro como aço, lembrando a forma como a boca úmida escaldante o havia chupado. Ele desejava ver agora os lábios deliciosos correndo para cima e para baixo no seu pênis. Queria entrelaçar os dedos em seus cabelos e determinar o ritmo. A respiração de Lex engatou enquanto ele bombeava mais rápido, a fantasia tocava em sua mente muito erótica para resistir. Lembrou-se do jeito que ela engoliu seu sêmen, drenandoo e apreciando. Lex procurou ao redor por algo para se limpar depois, e seus dedos encontraram o pedaço do material que cobria sua vagina. Ele a trouxe para o rosto e cheirou. O cheiro almiscarado de sua excitação ainda perfumava o pano. Por todas as luas, ela tinha um cheiro tão doce! Ele enrolou o tecido ao redor do pênis e continuou se acariciando, agora a imaginando com as pernas abertas, o sexo exposto, os lábios brilhando e o clitóris inchado. Ele queria introduzir seu pênis naquele refúgio úmido e apertado, e com um grito, ele gozou com força no pano.


Lex não acreditava que gozou novamente por causa dela. Que doença terráquea ele estava sofrendo, mesmo quando ela não estava lá, não parava de pensar nela? Desejá-la? Lex gemeu. Antepassados, precisavam ajudá-lo. Mas ninguém respondeu, e ela continuava a encher seus pensamentos e seu pênis.


Capítulo 7 Maya entrou no caos absoluto. Militares invadiram todo o hotel, e seu estômago apertou de medo. De alguma forma, eles descobriram que Lex esteve ali. Ela fez seu caminho para o vestiário dos funcionários, onde a equipe fofocava. −... querem fazer uma busca sala por sala. −... eles estavam medindo a radiação com um contador Geiger ... As palavras fluíam sobre ela, e Maya colou um sorriso de interesse em seu rosto, enquanto agradecia o fato de ter ido trabalhar. Se tivesse ligado alegando estar doente, teria imediatamente se colocado no centro das atenções. Mas ela não estava fora de perigo ainda. Andre, o gerente da noite, entrou e bateu palmas, acalmando o clamor. − Vocês podem ter notado que os militares estão aqui. Eles estão procurando alguém que eles acreditam que foi visto pela última vez no nosso hotel. Murmúrios

soaram,

mas

Andre

bateu

palmas

novamente, e silenciou a sala. − Todos os que estavam de plantão na noite passada serão

chamados

para

um

interrogatório

individual.

Cooperação é esperada. E com isso, a cacofonia começou de novo, e Maya esfregou as palmas das mãos suadas na saia de linho. Dios


mío, é melhor eu mentir de maneira convincente, ou Lex terá problemas piores do que

tentar encontrar uma

possivelmente relutante companheira. Visões de bisturis e várias autópsias alienígenas, que supostamente seus pais haviam estudado brilharam em sua mente, e Maya fez uma careta. Eu não vou deixar os militares pegá-lo. Maya achava a espera difícil, ainda mais considerando que todo mundo só queria falar sobre uma coisa: o alienígena. E qual seria o problema? Nenhum deles tinha a menor ideia do que estavam falando. Maya tentava agir normalmente. Ela escutava e assentia com a cabeça, ou exclamava nas horas certas. Ela estava nervosa, mas ficou quase

contente

quando

chamaram o

seu

nome. Ela

caminhou por trás do soldado com arma em punho na suíte do hotel que os militares haviam se apossado, em seguida, quase

tropeçou

quando

viu

quem

a

esperava

para

questioná-la. − Sou a Tenente Beckworth − disse a loira, que parecia ainda mais bonita e alegre em pessoa. Maya, sentindo-se grande e desajeitada na frente da mulher magra e graciosa, caiu na cadeira que estava no meio da sala. A mulher examinou algumas notas com as mãos suaves que obviamente nunca usaram luvas de borracha durante oito horas seguidas. A tenente Beckworth como a


pesquisa da Maya já havia mostrado, tinha hostis olhos azuis. − Você é Maya Romero? − Sí, senhorita. Maya respondeu às questões básicas quanto a sua data de nascimento, local de residência, ocupação, e em seguida, chegaram ao ponto crucial da reunião. − Você estava de plantão até cinco horas de acordo com o seu cartão de ponto? Maya só balançou a cabeça. − Você viu alguém ou alguma coisa fora do comum? Hmm, como um alienígena azul? − Não, senhorita. − Você dirige? Maya balançou a cabeça, tentando evitar falar tanto quanto possível, não querendo expor seu nervosismo para qualquer pergunta aguçada. E pensar que Lex quer acasalar com esta mulher. Ai, ela se parece mais com o tipo que usaria seus cojones em volta do pescoço como um prêmio. Maya não via como aquela mulher severa iria de boa vontade com ele, ou qualquer homem. Dios, mas ela era muito fria. − Você estacionou o seu carro do outro lado da área da piscina, não é? − Sí − Uma gota de suor rolou pela coluna de Maya. Implacáveis olhos azuis olhavam para ela, e levou toda a força de vontade de Maya não se contorcer.


− Ontem, você tomou o atalho habitual através do portão? Como é que ela sabe? Maya debatia se deveria mentir, mas a

mulher, obviamente, tinha informações. Maya

precisava andar com muito cuidado. − Sim, eu fiz, senhora. Mas estava muito escuro lá fora. Eu não vi nada. Pálidos dedos perfeitamente cuidados bateram contra o maço de papel. − Você ouviu alguma coisa? Maya sorriu ansiosamente, e a tenente se inclinou para frente. − Sim. Eu ouvi os cães. Eles estavam latindo muito. A companheira destinada ao Lex a questionou por mais alguns minutos, mas Maya ficou firme na sua história. Finalmente a entrevista chegou ao fim, e Maya, no impulso, fez uma pergunta. − Ouvi dizer que vocês estão procurando por um alienígena. Um grande lagarto − ela atirou em boa medida. − O que vocês vão fazer se encontrá-lo? A Tenente Beckworth sorriu, um sorriso de boca fechada que não chegou ao seus olhos, e Maya congelou. − Ninguém nunca disse nada sobre um alienígena, mas se tal coisa fosse encontrada, seria apreendido e mantido em custódia do governo. − Mesmo se eles vieram em paz?


− Seres que vêm em paz não se escondem como criminosos. Agora, se você não se importa, eu não tenho tempo para fofocas sobre rumores infundados. Por favor, informe o agente na porta para deixar entrar o seu próximo colega de trabalho. Maya fugiu antes que a sua língua a colocasse em apuros. Mentir não era nada comparado com o problema que Lex teria. De alguma forma, Maya não teve a impressão que a Tenente Beckworth seria adequada para se tornar a companheira de Lex. Mas se dissesse isso a Lex, ele iria acreditar ou iria acusá-la de ser ciumenta e tentar sabotar algo que ele obviamente queria muito? Maya ainda não sabia o que fazer quando Andre lhe disse para tirar o resto da noite e próximos dias de folga. Os militares haviam expulsado todos os hóspedes após questioná-los rigorosamente, e não havia previsão de quanto eles levantariam acampamento. Muito conveniente para Maya. Ela tinha um alienígena azul para ajudar. Mas parecia que as forças estavam trabalhando contra ela, por volta de dois quilômetros de sua casa, o carro, aquele pedaço enferrujado de mierdo, morreu com um triste som estrangulado. Maya encostou a testa no volante e amaldiçoou coloridamente em espanhol por alguns minutos. De todos os dias para o carro morrer, este era o pior. No entanto, gemendo sentada ali não a levaria a lugar nenhum.


Suspirando, ela agarrou a bolsa, e deixando as chaves na ignição na esperança de que alguém roubaria a maldita coisa, começou a andar pela iluminação fraca das pequenas casas que ladeavam a estrada. Quando o primeiro bandido de jeans rasgado surgiu na frente dela, Maya não ficou preocupada. Ela tinha uma lata de spray de pimenta escondida na bolsa. Mas o cheiro rançoso sujo sinalizando a presença do segundo homem por trás, bem, que não era muito bom. Onde estava um herói quando você precisa de um?

Lex estava entediado. Ele finalmente parou de se masturbar, o que não era uma tarefa fácil. E por tentativa e erro

descobriu

programação

como

ligar

estranha

o

a

tela

confundiu.

de

vídeo,

Quem

mas

era

a

este

Seinfeld, e por que todos o achavam tão divertido? Seus amigos se metiam em muitas situações ruins. Ele andava em círculos pela casa de Maya esperando ela voltar, e foi quando ele começou a sentir um mal estar, adicionado de um sentimento angustiante de que algo estava errado. Lex tentou ignorar, deixar a segurança da casa seria imprudente, mas a sensação persistente de que Maya estava em perigo crescia. Incapaz de aguentar mais, Lex amaldiçoou

e

procurou

algo

para

se

disfarçar.

Ele

encontrou, enterrado em um armário, um chapéu com uma


aba de um lado. Colocando o chapéu na cabeça e puxando a estranha aba estreita sobre os olhos, deixou os limites da casa. Espessa

escuridão

cobria

a

estrada

e

as

casas

vizinhas. Lex agradeceu as nuvens que cobriam a lua, apenas uma noite longe de sua plenitude e no final de sua missão de uma maneira ou de outra. Ele esquadrinhou a escuridão, sem saber para onde ir. Um grito fraco soou, e Lex saiu correndo. Ele não questionou seu instinto, nem se importou que o vissem. Maya enfrentava o perigo. Ela precisava dele, e ele a protegeria. Devido a corrida com pernas longas, ele logo avistou um trio lutando, a blusa branca de Maya era um farol na escuridão. Gritando de raiva quando a viu atingida e empurrada para

os

joelhos,

ele

acrescentou

uma

explosão

de

velocidade e, com um salto, abordou o assaltante que se atreveu a tocar em Maya. Eles atingiram o chão duro, mas Lex mal percebeu o impacto, seu punho já recuando e depois se conectando com o idiota. O corpo sob ele ficou mole. Lex pulou, o sangue correndo velozmente enquanto respirava fundo pelo nariz e considerava o outro atacante, que havia tolamente permanecido com uma desculpa insignificante de uma faca na mão.


Lex sorriu, com certeza não foi um sorriso bonito, e ele viu o idiota congelar por um momento, então agindo ainda

mais

estupidamente,

começou

a

avançar

empunhando a faca. Lex o chamou, queria extravasar a raiva abundante. Maya levantou instável, mas Lex estava ocupado. As mãos do meliante armado se moviam rapidamente, e Lex bloqueava o ataque da faca. Ele era um guerreiro, tinha treinamento, logo agarrou o braço do humano mal cheiroso e com um movimento, o colocou de joelhos. A barulhenta faca caindo tornou-se o único som além da respiração áspera do humano. Um movimento ao lado dele o fez virar a cabeça, e viu Maya se aproximando para ficar ao lado dele. Ela colocou a mão em seu braço. − Você está bem? − a preocupação dela derramava dos olhos castanhos. − Eu? − Lex torceu o braço do bandido que ainda segurava e o fez gritar. − E você? Eu vi esses vilões a atacarem. Devo matá-los por você? Maya arregalou os olhos. − Uh, não. Isso não será necessário. Obrigada, Lex. As palavras suaves fizeram coisas estranhas nele, mas uma necessidade subiu acima do resto. Deixando o ser humano derrotado, ele pegou Maya nos braços e, com passadas longas, a levou de volta para casa. − Eu posso andar, Lex – ela sorriu.


− Silêncio, mulher − ele rosnou. Lex não estava trabalhando na lógica, mas na pura emoção. Ele não entendia o que estava sentindo, mas sabia que precisava abraçá-la. Mesmo quando chegou em casa, não a soltou. Ele chutou a porta com o pé, entrou e a beijou duro. Apesar da declaração, naquela manhã de nunca tocálo novamente, ela respondeu ansiosa e freneticamente. A língua sinuosa conheceu a sua em um confronto de fogo apto para estourar as suas calças. Pressionando-a de costas contra a parede, orientou as pernas delas ao redor de sua cintura. Ele continuou a saquear a boca deliciosa mesmo enquanto puxava a blusa dela para cima e deslizava as mãos para acariciar a pele macia. A saia que ela usava enrolou engatou em torno da cintura, e seu núcleo derretido, coberto por um simples pedaço de pano, pulsava contra ele. Lex esfregou sua ereção coberta contra ela, e ela gemeu em sua boca. − Diga-me o que você quer − ele pediu com a voz rouca. − Você. Eu quero você dentro de mim. Por favor. Seu "por favor" no final quase arrancou o que restava do seu controle. Com uma mão, ele rasgou o tecido que estava cobrindo a sua virilha e sentiu a umidade do seu desejo.

Ela

gemeu

em

seus

braços,

se

segurando

firmemente em seus ombros. Ele deslizou os dedos dentro de sua umidade e a acariciou, encontrando o ponto sensível


e esfregando. Ela gemeu e mexeu em seu aperto com o prazer se construindo. − Não pare − ela pediu. Mas ele parou, tirou os dedos do seu sexo úmido. Ela gemeu e se apertou contra ele, sua paixão uma beleza de se ver. Desajeitado com o botão da calça que usava, ele conseguiu libertar sua ereção, o comprimento duro pulando para fora e batendo contra a vagina molhada. Maya gritou e girou os quadris. Ele passou um braço em volta da cintura para segurá-la melhor, e usou a outra mão para se guiar dentro dela. Lex quase gozou no contato. Úmida, apertada, e, oh, muito quente, a vagina envolvia confortavelmente o pênis duro. Pelas luas prateadas! Ela se encaixava perfeitamente. Colocando as duas mãos sob suas nádegas, ele começou a bombear. Ela gemeu, a cabeça jogada para trás enquanto ondulava contra ele em abandono selvagem. Ele moveu o quadril mais rápido, uma velocidade que ela acolheu com músculos apertados. Quando ela gritou seu nome e a vagina convulsionou em torno do seu pênis, Lex não poderia se segurar mais. Ele gozou dentro dela, cavando os dedos nas nádegas rechonchudas. Debilitado,

ele

tropeçou

para

o

sofá,

ainda

a

segurando firme, onde ele caiu com ela em seu colo. Ela se aconchegou em seu peito, e Lex começou a acariciar os seus cabelos. Ele foi atingido por uma grande tristeza, pois


não importava o maravilhoso momento que acabaram de compartilhar, Lex ainda tinha que fazer o seu maldito dever. − Eu gostaria que eles tivessem escolhido você para minha companheira − ele sussurrou contra o cabelo macio, a sua camisa embebia as lágrimas que dela derramava silenciosamente, fazendo-o irritado com a tradição, o que não muito tempo atrás, ele cumpria com alegria. Como poderia o Oráculo ter escolhido tão errado? E por que ele não poderia, uma só vez na vida, esquecer o protocolo e seguir com o certo?


Capítulo 8 Maya não conseguia parar as lágrimas estúpidas de emoções femininas. Ela não entendia, se ele a queria, então por que ele não poderia ficar com ela? − Não é permitido a você dizer uma palavra sobre quem escolhe para passar a sua vida? Ele continuou a acariciar seu cabelo e suspirou. − Eu acho que pode parecer estranho para uma sociedade que não tem relações arranjadas. Mas há uma razão para a forma como fazemos as coisas. Gostaria de ter uma aula de história, de modo que você possa entender melhor? − Por favor – ela necessitava de um motivo para entender por que, mesmo com a forte ligação entre eles, ele não poderia resistir a tradição. − O planeta de onde eu venho é chamado Xaanda. É maior do que o seu planeta, com dois sóis e três luas. Somos astronautas há muito tempo, e nossas explorações nos levaram ao contato com um planeta de seres que pensavam nos conquistar. Eles lançaram um vírus mortal em nosso mundo, que matou quase todas as nossas mulheres, e muitas das que sobreviveram acabaram estéril. Nossos

números

caíram

drasticamente,

especialmente

depois que nos vingamos. A nossa raça está caminhando em direção a certeza da extinção, nós não temos número suficiente de mulheres para acasalar, para não mencionar a


violência e a

luta em torno de quem fica com as

sobreviventes. Maya ouviu em fascinação horrorizada. O conceito de morte em escala a chocou, e ainda, olhar para Lex era agradável. Ele tinha guerreiro escrito sobre cada centímetro dele. Lex continuou. − O Oráculo, o ser mais sábio do universo, ou assim acreditamos,

fez

uma

proclamação.

Afirmou

que

os

espíritos dos antigos membros do clã que partiram se ofereceram para ajudar a reconstruir a nossa sociedade, viajando

pelas

galáxias

e

encontrando

companheiras

alienígenas adequadas. As companheiras que escolhessem seriam um par perfeito em temperamento e porte físico para garantir acasalamento bem sucedido e, por sua vez, a procriação de nossa espécie. − Mas como eles poderiam saber se vocês amariam o que eles escolhessem? − ela interrompeu. − Amor? − Lex soou confuso. − Eu ouvi falar desse termo, o que se traduz em um carinho muito forte para com uma pessoa. Mas no meu mundo, o afeto não tem nada a ver com a ligação. Machos e fêmeas acasalam de forma a reproduzir e oferecer a nossa sociedade xamians saudáveis. − Então você não sabe o que está perdendo – Maya murmurou. Mais alto, continuou. − Então, você vai deixar


um fantasma há muito tempo morto, decidir com quem vai passar toda a sua vida? − Sim. − E se você odiar essa pessoa, ou essa pessoa odiar você? Lex não respondeu imediatamente. − Eu não sei. Nunca ouvi falar disso acontecer antes. Eu sei que às vezes, uma estrangeira escolhida para a ligação pode lutar contra seu destino, mas, no final, uma vez que o primeiro filho nasce, todos eles parecem se entender muito bem. Ele falava clinicamente em se casar com alguém, muito friamente. A chocava que eles confiassem o seu futuro e felicidade a outra pessoa, que seguiam a indicação de um fantasma. Maya não gostou. É claro que isso poderia ter alguma relação com o fato de que não era a escolhida. Amava Lex e... Dios mío. Quando isso aconteceu? Não fazia sentido. Ele não a queria. Ela mal o conhecia, mas, apesar disso, Maya não poderia imaginar a vida sem ele. E ainda assim, ela estava prestes a ajudá-lo a encontrar outra mulher. − Então, mesmo que você não tenha certeza da sua escolha, vai obedecer? Ele a virou em seu colo de frente para ele, os dedos acariciando as lágrimas que corriam pelo rosto dela. Levemente ele a beijou.


− É meu povo, Maya. O que eu sinto por você... eu não posso descrever, mas o meu dever deve vir em primeiro lugar. Eu sinto muito. Se eu tivesse qualquer outra escolha... Maya não queria ouvir mais nada, quebraria o seu coração. − Preciso de um banho. Ela o deixou sentado abatido e se trancou no banheiro, as lágrimas caindo. A água quente não diminuiu a sua infelicidade. Como poderia pedir a ele para trair o seu povo? Abrir mão da sua honra? Ele está tentando ser nobre, uma característica rara. Precisava respeitar isso, mesmo não gostando. O pensamento do que ela faria a seguir não a fazia feliz. Mas havia uma coisa que poderia fazer por si mesma antes de entregar o alienígena que ela amava em um prato para outra mulher. Caminhando de volta para a sala, onde Lex ainda estava sentado, ela fez um pequeno som. Quando ele se virou para olhar, ela deixou cair a toalha e disse: − Eu sei que você tem que fazer o seu dever por seu povo, mas por favor, faça amor comigo mais uma vez.

Diante daquelas palavras, Lex perdeu a capacidade de respirar. Se ele pudesse decidir, adoraria o corpo de Maya o


resto da sua vida. E tanto quanto ele temia que iria machucá-lo mais tarde recordar, não negaria seu último pedido, não quando ele queria também. Ela parecia uma deusa absoluta de pé, nua, cheia de curvas, e no momento, sua. Ele tirou as vestes, contente por ter se lavado em sua área de preparação de alimentos enquanto ela se limpava no cubículo. Ele a pegou em seus braços, a forma suave nua inflamando sua luxúria enquanto a levava para o quarto. Deitando-a na cama, cobriu o exuberante corpo com o seu. Beijos escaldantes levaram as mãos a se moverem. Ele pegava e apertava a plenitude dos seios fartos, desfrutando do prazer no rosto dela enquanto provocava os mamilos com os lábios e os dentes. − Chupe-os − Maya implorou quando ele soprou sobre eles, provocando-a. Ele fez o que ela pediu, mamou a tenra carne enquanto ela se contorcia sob ele. Enquanto se deleitava com os mamilos duros, deslizou a mão para baixo e encontrou o ápice de suas coxas. Ele separou suas dobras lisas e mergulhou. Um grunhido baixo escapou quando sentiu os sucos dela deslizarem entre seus dedos. Ela estava tão molhada! Ele deslizou dois dedos dentro dela e começou a bombear enquanto mordiscava o mamilo. Ela puxou o cabelo dele, gemendo. A reação dela ao seu toque era tanto selvagem como gratificante. Lex subitamente se encontrou desesperado para sentir o gosto dela. Deslizou para baixo do corpo dela,


arrastando beijos suaves sobre o ventre arredondado. Acariciou os cachos de seda, brincando com ela. Amando o jeito que ela arqueou para ele. Queria provar o núcleo fundido entre as coxas bronzeadas. O cheiro tentador de sua excitação o rodeava como um perfume exótico. − Coloque a sua boca em mim − ela choramingou. Incapaz de resistir por mais tempo, ele trancou a boca sobre seu sexo. E oh, ela soltou um grito quando gozou quase

que

de

imediato,

os

músculos

espasmódicos

enquanto ele acariciava o clitóris com a língua, e a fodia com os dedos. Lex continuou trabalhando mesmo enquanto ela gozava, o néctar doce jorrando em sua boca. Ele a preparou novamente usando a língua e os dedos de bombeamento. Quando sentiu o corpo posicionado à beira de outro orgasmo, ajoelhou-se entre suas pernas e agarrou suas coxas, empurrando-as para o alto. − Olhe para mim – ele ordenou rispidamente. Maya abriu os olhos vidrados de paixão, e Lex gemeu de emoção vendo o brilho em seu rosto. Segurando aquele lindo olhar, ele deslizou na vagina apertada e fez uma pausa para desfrutar do prazer de estar perfeitamente dentro dela. Ela gemeu e mordeu o lábio enquanto ele se movia

lentamente

dentro

dela,

empurrando

seu

comprimento até o punho e, em seguida, girando-o, um movimento que a fez chorar a cada vez, e durante isso, os seus olhos nunca deixaram os dela.

tudo


Segurando as pernas para cima, ele se chocou com a umidade aveludada, seu pênis mais grosso e mais duro do que ele lembrava. Ele cresceu mais, amando como ela tomava cada centímetro, a vagina apertando docemente em torno dele. Ele de moveu mais rápido, o olhar preso ao dela, e assim, ele viu quando o arrebatamento bateu nela e ela gritou: − Dios mío, Lex! Perdida na felicidade, ela finalmente fechou os olhos enquanto a vagina tremia em ondas que não queriam parar. Lex não conseguia se segurar por mais tempo. Um último impulso poderoso dentro dela, e ele gozou, todo o corpo tremendo com a intensidade. Ele caiu em cima dela, e os braços dela enrolaram em volta dele. E o seu coração, um órgão que nunca havia pensado ou sentido antes, rasgou ao meio quando ela disse: − Eu o amo, Lex.


Capítulo 9 Fizeram amor o resto da noite, não falando do que tinha que ser feito. Em vez disso, uniram seus corpos, e outra vez, como se tentando compensar uma vida de fazer amor que nunca teriam. Quando os dedos de ouro do amanhecer penetraram pelas frestas cegas, eles caíram em um sono exausto. Mas quando acordaram no final da tarde, eles precisavam enfrentar a realidade. − Quanto tempo temos antes da sua nave volta para buscá-lo? − ela perguntou enquanto cozinhava. − Hoje à noite, quando a lua cheia surgir, eu preciso estar no campo de gesso. Maya fechou os olhos e balançou a cabeça. Tão cedo! Ele queria mais tempo. No entanto, mais um dia, ou até mesmo dois, nunca seriam suficientes. Ela queria o que não poderia ter. Ela o queria para sempre. E não ajudava saber que ele a queria também. Se ela fosse psíquica como sua tia avó, que descanse em paz, chamaria esses antepassados e os faria mudar a escolha. Imploraria, ou ameaçaria, mas com o que poderia ameaçar os fantasmas? Recompondo-se, enquanto imaginava vários meios de torturar espíritos intrometidos, ela se manteve a fritar o frango para as tortillas que estava fazendo para o jantar.


Esta tarefa a manteve ocupada por alguns minutos e trouxe à mente algo que ele disse. − Como você sabe que é noite de lua cheia? − Eu sou um guerreiro da lua − disse ele, em seguida, deu um beijo em sua nuca exposta, assustando-a e inflamando-a, para sua surpresa, sentindo o fogo em sua virilha novamente. − Nós sempre sabemos em que fase a lua está. Maya fugiu do abraço perturbador e colocou a comida na mesa. Sentando para comer, ela retomou o pensamento anterior. − Eu não sabia que tinha tão pouco tempo. Sinto muito. − Por quê? Não é sua culpa que eu não tenha completado a minha missão. Se eu não reclamar Amanda antes que a lua se levante, então eu vou voltar para o meu mundo e admitir que falhei. − O que vai acontecer com você? Maya apertou o cerco contra a euforia que ameaçava dominá-la com a idéia de que ele não levaria a puta fria. Como ela poderia ficar animada quando seu fracasso poderia significar punição? Será que eles o machucariam? O matariam? O condenariam ao exílio? Maya sabia que não poderia permitir que isso acontecesse. Mas como podia garantir que ele conseguisse?


Lex admitiu, mesmo que apenas para si mesmo, que queria falhar. Ele não queria acasalar com essa Amanda. Na verdade, ele esperava não encontrá-la ou que ela protestasse o suficiente para que ele voltasse de mãos vazias, então não mentiria quando alegasse que não conseguiu completar sua missão de acasalamento. Em seguida, ele imploraria, se houvesse qualquer possibilidade, para a opção de tomar Maya como sua companheira no lugar da Amanda. A tradição que se dane. Ele havia caído para a emoção terráquea do amor. O que mais explicaria esse desejo avassalador para reclamá-la como sua para sempre? Mas não disse nada disso a Maya para não levantar falsas esperanças, então ouvia apenas metade do que ela pensava em voz alta sobre as diferentes manobras para abordar Amanda Beckworth. − Dios mío, eu tenho a solução! – ela exclamou de repente. − O festival de balão. − E como balões podem ajudar? − perguntou Lex, curioso com a forma como a mente dela trabalhava. − Todo mundo vai para o festival. − E se ela não for? − ele voltaria para casa com as mãos vazias. − Não se preocupe, ela vai estar lá − disse Maya com veemência. Lex queria dizer a ela para não se preocupar, mas enquanto ela se ocupava planejando, ele pensava no que


iria

dizer

ao

Oráculo,

quando

voltasse

sem

sua

companheira escolhida. Um pensamento assustador, de fato, nunca havia acontecido antes. A hora cresceu tarde, e Maya saiu da sala para tomar banho e se vestir. O intestino de Lex apertou com a aproximação da hora de deixar a Terra, deixar Maya. Apenas o conhecimento de que em poucas horas ele estaria a muitos anos-luz de distância, fazia seu estômago apertar. Não gostava da idéia dela ficar sem a sua proteção. Precisava encontrar uma maneira de convencer o Oráculo a mudar a sua missão, e conceder a companheira que ele queria. Maya apareceu quando ele lutava contra o desespero, então ela tirou todo o pensamento de sua cabeça. Como um raio de sol, ela usava um vestido lindo que atingia logo abaixo do joelho em um vermelho brilhante que desenhava sua figura curvilínea e um raio de pura luxúria disparou através dele. Ele tinha que possuí-la mais uma vez. Os olhos brilhantes devem ter delatado a sua intenção, pois ela guinchou: − Lex, não temos tempo para isso. − Sim, nós temos − ele rosnou, agarrando-lhe as mãos e as mantendo acima de sua cabeça. Os olhos vidrados, mesmo quando ela protestava. Ele levantou a saia do vestido e puxou a calcinha, pedaço estúpido de material que se mantinha no caminho de seus dedos investigadores. Quando voltasse para buscá-


la, queimaria todas que ela possuía. Deslizou as mãos entre as coxas dela e a encontrou úmida e pronta. Virando-a, ele a inclinou sobre as costas do sofá e levantou a saia para o alto, expondo as bochechas arredondadas, bronzeadas. Ele soltou seu pênis dos confins de sua calça, que saltou para frente, ansioso e procurando. Posicionando-se entre as pernas de Maya, ele esfregou a cabeça inchada de seu pênis contra sua fenda. Ela gemeu e balançou a bunda para ele,

um

convite

tentador

que

não

poderia

resistir.

Posicionando seu pênis na entrada da vagina, agarrou suas nádegas e empurrou para dentro dela. Ele grunhiu ao sentir o liso quente da vagina e enfiou os dedos em sua bunda, espalhando-a para melhor assistir seu eixo bombeando dentro e fora do seu canal acolhedor, a vista lindamente erótica que ameaçava fazê-lo derramar muito rapidamente. − Mais forte − ela ofegou, empurrando de volta contra ele, em um esforço para tê-lo mais profundamente. Bombeando, a ponta do seu grande pênis esfregava o ponto doce dentro dela fazendo-a aguçada. Ele aumentou o ritmo, como se de alguma forma, se fodesse duro o suficiente, a marcaria e a faria dele. Não mais se importava com o que o Oráculo ou os antepassados diziam. Ela era dele! Gritando, ele derramou nela, os sucos ordenhados por sua vagina em convulsão quando ela veio com ele. Ele ficou lá por um momento enterrado dentro dela, seus corpos


tremendo com dois tremores secundários. Ele não queria sair. Maya se contorcia debaixo dele. − Só me dê um segundo para me lavar, e vou chamar um táxi para nos levar para o festival. Enquanto ela se limpava, Lex imaginou um plano, que ele

não

tinha

a

intenção

de

transmitir

a

Maya.

Essencialmente, quando chegassem a este festival, ele daria a ela o deslizamento. Ele nem sequer tentaria encontrar Amanda. Somente se moveria para a escuridão e faria o seu caminho para os campos de gesso. Ele memorizou os mapas que ela havia mostrado a ele, e junto com uma bússola que deu a ele, sentiu-se confiante que ele poderia encontrar seu caminho. O festival, depois de tudo, era muito próximo aos campos. Sua nova missão era encontrar sua nave, voltar para casa, e convencê-los de que haviam cometido um erro e insistir para o deixarem ter Maya. Se eles disserem que sim, ótimo. Se não, então ele voltaria para ela de qualquer maneira. E quando o fizesse, nunca a deixaria de novo. Há muitos lugares na galáxia que poderiam viver juntos. Ele abandonaria a sua honra e o seu dever para com seu povo, mas pelo menos ele teria Maya. Um plano perfeito, ele pensou, mas ele não contava com Maya.


Capítulo 10 Maya odiava mentir para Lex. Quando foi para o quarto para se vestir, fez uma coisa furtiva. Ligou para a tenente Beckworth, uma conversa que a deixou com uma sensação gelada de pavor. Ela sussurrou quando ligou para o hotel e pediu para o estranho que atendeu que passasse para a tenente. Quase desligou quando ela entrou na linha com um brusco: − Quem é? Dizendo a si mesma que precisava fazer isto por Lex, ela respondeu: − É Maya Romero. − A empregada − a voz da Tenente Beckworth assumiu um tom mais suave. − Você tem alguma coisa para me dizer? O fato da Tenente se lembrar dela a surpreendeu. Engolindo os receios, Maya seguiu em frente: − Eu tenho informações sobre o azul. Uma

exclamação

rapidamente

abafada.

de

surpresa

Falando

com

soou,

mas

entusiasmo

foi mal

contido, Amanda disse: − Sério? Diga-me mais. − Não, não é seguro aqui. − Por que você não vem para o hotel, então? − Não, eu não quero ser vista conversando com você. Encontre-me no festival, na barraca de algodão doce. E


venha sozinha, por favor. Eu só me sinto confortável falando com você. − É claro, Maya. Qualquer coisa que você dizer. Eu a encontro lá em uma hora. − disse Amanda em um tom doce que não fez nada para tranquilizar Maya. Ela desligou e tremeu. Queria pedir perdão a Lex. Conseguia ver nos olhos dele que iria trair o seu povo por ela. Mas ela não queria ser responsável pela perda da honra dele. Ela só esperava que o encontro secreto que planejou para o Lex terminasse tudo bem. Ou havia simplesmente o embrulhado para presente e o entregado aos militares? Um pensamento negativo, que ela não deveria nem estar pensando. Não permitiria seu povo o prender ou pior. Então,

respirando

fundo,

juntou-se

a

Lex

na

sala

lamentando profundamente ter que se afastar daquele homem que fez amor tão desesperadamente com ela. Eles deram as mãos no taxi todo o caminho para o festival, sem falar uma palavra. Ela encontrou um velho moletom azul com capuz para ajudar a disfarçá-lo. As luzes e as sombras produziam um efeito ilusório de movimento, o que também ajudava. Mas só no caso... − Se alguém perceber que você tem a pele azul − ela disse enquanto deixaram a segurança do taxi. – Diga que você faz parte do Grupo Blue Man. Lex apertou a mão dela em resposta. Entraram na multidão de pessoas, a cacofonia mesmo naquela hora da


noite era inacreditável. Avistando a barraca de algodão doce, ela se esticou procurando alguém que parecesse militar ao redor. A costa parecia limpa. Puxando a mão da dele, e com o estômago despencando, ela se preparou para deixá-lo, para que ele pudesse ficar com a mulher que o seu povo destinou para ele. Maya tinha dificuldade em controlar as lágrimas que ameaçavam cair, então falou rapidamente. − Por que não nos separamos? Você vai por esse caminho − disse ela apontando para o ponto de encontro. – E eu vou por esse. Ela viu a dúvida em seus olhos, então se virou e correu no meio da multidão, antes que ele pudesse falar, incapaz de permanecer por mais tempo, antes que as lágrimas caíssem sem controle. “Eu o amo, Lex. Perdoe-me, e seja feliz.” Ela pensou.

Quando

Maya

o

deixou

abruptamente,

os

olhos

brilhando com as lágrimas, Lex quase foi atrás dela. Ele sofria com o emocional rasgado, não sabia que a separação forçada o afetaria tão fortemente. Mas, pelo menos, ela proporcionou a oportunidade que ele precisava. Era melhor assim. Agora, ele escaparia sem o doloroso adeus que tanto temia, e sem fazer promessas que não tinha certeza de manter.


“Eu voltarei para você, Maya. Prometo.” Ele lançou o pensamento para ela. Lex andou no meio da multidão na direção que ela apontou, o que coincidia com o local aonde estava indo de qualquer maneira. Quando chegou perto de um iluminado carrinho oferecendo nuvens cor de rosa em uma vara, todo o ar o deixou em um assobio, quando ficou cara a cara com ninguém menos que a sua companheira pretendida. “Oh, Maya, o que você fez?” Lex sabia que ela organizou o encontro, era a maneira dela ter certeza que ele completaria a missão, uma missão que ele sabia olhando para a loira, que ele nunca concretizaria, mesmo a conhecendo. Não havia dúvida sobre o ódio nos olhos de Amanda Beckworth, nem a onda desdenhosa dos seus lábios. Nem confundiu o desagrado instantâneo

demonstrado

pela

mulher

que

seus

antepassados pensaram que seria perfeita para ele. − Bem, bem, se não é o próprio alienígena. Nós estávamos procurando por você. Suas palavras o confundiram até que viu homens de uniforme

abrindo

caminho

através

da

multidão.

Lex

começou a olhar a área em torno, e mal registrou as próximas palavras de Amanda. − Eu vou ter a certeza que você e a latina que você infectou sejam trancados

indefinidamente, você ficará

incapacitado de ferir ou converter qualquer outro ser humano.


Lex

congelou

com

essas

palavras.

Ela

estava

insinuando que Maya estava em perigo? Ele estava em dúvida até que a ouviu. − Corre, Lex – Maya gritou. − É uma armadilha. Não correria sem ela. Raiva explodiu ao pensar que esses

seres

humanos

maltratariam

a

sua

mulher,

adrenalina percorria seu corpo. Empurrando Amanda para o lado, e não sentindo um pingo de arrependimento por ela estar em seu caminho, correu pelo meio da multidão em direção a comoção que via por cima das cabeças dos humanos mais baixos. Um rosnado surgiu em seu peito quando viu Maya lutando entre dois soldados, xingando-os coloridamente em espanhol em vez de desmaiar, se fosse uma mulher fraca. Quando um deles desajeitadamente a agarrou, Lex ficou completamente descontrolado. As facas que ele havia trazido "só para o caso" rodopiou para fora do bolso. Ao redor dele as pessoas gritaram e correram para longe. Os olhos dos soldados arregalaram como pires enquanto ele se aproximava, as lâminas piscando. Soltando Maya, eles agarraram suas armas de fogo. Mas foram lentos. Lex, em uma dança girando que ele aprendeu logo que começou a andar, os incapacitou batendo em suas cabeças. Não os mataria, uma cortesia para Maya, que não gostaria de ver o sangue de seus compatriotas derramado, não importava a intenção violenta dos terráqueos. Os corpos inconscientes caíram no chão.


− Nós temos que ir – Maya o puxou pelo braço. − Você está bem? − ele perguntou a seguindo pela multidão. − Sim − ela ofegou. − Rápido. Você tem que sair daqui. Isso era um eufemismo. Pessoal uniformizado saiam de todos os lados, as armas levantadas e apontadas para eles, mas não atirando, ainda.

Amanda

assistia

alegremente

o

alienígena

azul

tentando fugir com sua controlada humana escrava de mente. Eles não iriam longe. O local estava cercado. Seu pai, o general, ficará muito orgulhoso. Criatura alienígena nojenta. Ela ainda não conseguia entender por que sua exmelhor amiga e agora esta latina simplória caíram de amor para eles. Tinha que ser um vírus alienígena ou poder psíquico de algum tipo. O que mais poderia explicar o comportamento delas? Ela certamente não sentiu nada, exceto desprezo pelo ET. Impaciente por ter de esperar, ela desejava que os malditos civis saíssem fora do caminho mais rapidamente. Ela não poderia dar a ordem para disparar as armas até que eles tivessem um alvo claro. Havia muitas testemunhas e câmeras piscando.


Mas, ela não estava preocupada. Não havia lugar para eles fugirem. A não ser que, de repente, brotassem asas. E foi aí que o universo decidiu trabalhar contra ela.


Capítulo 11 Pânico

vibrou

no

peito

de

Maya

quando

viu

a

armadilha se fechando em torno deles, fileiras de soldados formavam uma parede impenetrável. Isso tudo era culpa dela. Deveria ter sabido que a puta fria não poderia ser confiável. Ela tomou uma decisão estúpida, tudo em nome de fazer o que era certo, e agora precisava corrigir. “Mami e Papi, se vocês estão nos vendo, me ajudem a encontrar uma maneira de salvá-lo.” Maya orou. Eles continuaram correndo em direção à borda da área do festival, onde ela esperava que a linha de tropas seria mais fina, e foi então quando ela viu, a resposta às suas orações. Um enorme balão inflado com uma cesta, era o bilhete para fora do perigo. Uma faixa na cesta dizia: Leve seu amor para um voo noturno e curtam as estrelas. − Maya quase riu, e arrastou Lex em direção ao balão. − O balão − ela ofegou. − Entre no cesto, e corte as cordas. Havia poucas pessoas ali, e Maya viu os soldados pararem para fazer pontaria. − Entre − ela gritou. Lex fez um movimento muito rápido para ver, brilhou uma lâmina de prata, e com um som de ping, a bala disparada contra ele foi para o lado. Dios, maya o considerou um super-herói.


Lex a agarrou e a jogou no cesto do balão, pulando atrás dela. Rapidamente, ele cortou todas as cordas que fixavam o balão, que começou a subir. Maya foi para junto do queimador e mordeu o lábio, precisava aumentar a chama. Eles necessitavam subir mais rápido. Ela mexeu nos botões e tropeçou em um que fez disparar a chama maior, e com uma guinada, o balão subiu mais rápido, mas não rápido o suficiente. Ela ouvia sons de estalos e assobios dos disparos que os soldados atiravam contra eles e faziam buracos no tecido do balão. Ainda pior, eles estavam à deriva, e ela não tinha ideia de como dirigir. − Eu sinto muito − ela sussurrou, desesperada com a gravidade da situação caindo sobre ela. Lex, o idiota, apenas sorriu com dentes brilhantes. − Até que estejamos mortos, há sempre uma chance. Maya desejava compartilhar seu otimismo.

Lex viu que Maya havia chegado ao fim da sua resistência, mas, por outro lado, sentia esperança por ambos.

O

balão

efetivamente

trabalhava

de

forma

semelhante aos que ele havia usado antes em um planeta que utiliza o balonismo como principal fonte de transporte. Ele assumiu o queimador, mantendo a chama acesa alta e quente para compensar o vazamento dos gases através dos buracos. Eles deixaram os soldados e as luzes do festival


para trás, apenas a luz brilhante da lua cheia era a baliza. O vento soprou suavemente e, felizmente, na direção em que precisavam ir. Maya passou os braços em volta dele e apertou o rosto em suas costas. Ele queria dizer a ela que tudo ficaria bem, mas não estavam fora de perigo, mesmo que de acordo com sua bússola, eles estavam flutuando sobre os campos de gesso. Uma coisa boa, por que o balão estava definitivamente

perdendo

altitude.

Agora,

ele

poderia

encontrar sua nave antes que os militares deste planeta fizessem. − Prepare-se − alertou, voltando-se para dobrar Maya em seu peito, de modo a protegê-la do impacto quando a cesta batesse no chão. Solavancos depois, o balão pousou, o tecido de seda do balão colapsou. Ele empurrou Maya sobre o lado, em seguida, saltou e agarrou a mão dela. Correram a uma pequena distância do balão, ele parou e a segurou nos braços, abaixando a cabeça para um beijo. Maya derreteu contra ele, os lábios desejosos, mas que durou apenas um segundo. − Dios, você está louco? Não temos tempo para isso. Você precisa encontrar a sua nave. − A minha nave vai me encontrar − ele esperava. Maya estremeceu nos braços dele quando o som de cães latindo soaram à distância, e ele a abraçou mais


apertado. A lua brilhava sobre eles, e Lex se perguntava onde nas luas prateadas a IA estúpida estava com a nave. Lex ficou satisfeito quando ouviu o som de boasvindas dos motores da sua nave. Luzes brilhantes de repente vieram em cima deles, e um vento quente os atingiu quando a nave pousou. Lex sorriu ao ver a expressão de choque no rosto de Maya. Se ela gostava disso, iria adorar ver o seu planeta, bem como toda a galáxia. Por que ela estava indo com ele. Não tinha a intenção de deixá-la para trás. Suas ordens que se danassem. Maya era a sua companheira, e ele a estava levando para casa. A escotilha abriu, e a rampa de acesso desceu. Lex começou a andar, mas Maya o arrastou para trás e puxou a mão da dele. Ele se virou para vê-la de pé, abraçando-se. − Você não vem comigo? – ele perguntou com o cenho enrugado. − Mas eu não sou sua companheira − ela abaixou o rosto. − Eu não me importo. Suas palavras a chocaram, e ela olhou para ele com os olhos brilhando. − Mas suas ordens... seus antepassados. Eu não sou o que eles querem que você tenha. − Eu não me importo! − Lex quase gritou para ela. Caminhou de volta para ela e a agarrou em seus braços e reclamou seus lábios ferozmente. − Você está vindo porque


eu quero você comigo. − Abaixando a cabeça, ele a beijou de

novo,

um

doce

roçar

que

esperava

transmitir

exatamente como ele se sentia. Mas, quando ele levantou a cabeça, seu rosto estava determinado. − Você não quer vir comigo? − ele perguntou em uma voz marcada com descrença. Lágrimas inundaram o olhar dela. − É claro que eu quero, idiota, mas se você voltar com a companheira errada, o que vai acontecer com você? Eu não quero ser a razão de você ser punido. Mulher tola. Será que ela ainda não percebeu que não estar com ela seria o pior castigo que alguém poderia lhe infligir? Luzes balançando apareceram na distância, assim como o som de cães latindo e rosnando de motores. Ele não tinha tempo para convencê-la e fazer com que ela fosse

de

livre

vontade.

Assim,

lembrando

dos

seus

ancestrais, ignorou os protestos dela e, a içou, jogou-a sobre o ombro e correu para a nave. Ela se sacudia enquanto corria, e ele a sentia muito zangada enquanto o esmurrava nas costas. − Lex! Eu não vou deixar você arruinar a sua vida por minha causa. Ele deu um tapa bumbum tentador, o que a fez chiar. − Quieta, mulher. Eu não ligo para os detalhes da minha missão. Eu não quero nenhuma outra companheira,


por isso é melhor aceitar a minha escolha, porque eu não vou mudar de opinião. Maya acalmou depois disso, e quando ele a colocou no chão,

finalmente,

na

câmara

de

limpeza

para

descontaminá-los , ela apenas olhou para ele com os olhos arregalados. − Computador − disse Lex. − Nos tire daqui. − Imediatamente capitão, e parabéns por completar a sua missão. Lex não corrigiu o computador. Tanto quanto ele estava preocupado, sua missão foi um sucesso completo. Ele havia encontrado sua companheira, e tão logo ambos estivessem nus, tinha a intenção de tornar oficial.


Capítulo 12 Maya estava congelada, com medo de que se movesse ou falasse, o sonho pode acabar. Lex a queria. Não apenas isso, ele a estava levando para o espaço. Ela gostaria de poder dizer que se sentia mal por ele ter falhado com seu povo, mas uma parte egoísta dela estava loucamente feliz. Ele a escolheu! E agora ele estava nu. Dios mío. − Tire a roupa, Maya – o corpo azul musculoso se aproximando liderado pelo pênis ereto. − Mas... − Fique nua para mim. Os

olhos

dele

brilhavam

com

desejo,

e

Maya

estremeceu. Com as mãos trêmulas, ela tentou se despir. Lex deixou escapar um som impaciente e, usando as mãos fortes, rasgou o vestido ao meio e, em segundos, puxou a calcinha fora. Nua diante dele, o calor a percorreu, e ela lambeu os lábios em antecipação. Ele gemeu. − Segure esse pensamento. Primeiro, precisamos fazer algumas coisas. − O quê? − ela perguntou. Ambos estavam nus. O que eles poderiam possivelmente precisar fazer primeiro? − Maya, quer se vincular comigo?


− Eu-eu – dane-se. Ele fez sua escolha clara. Ela não faria menos, e não importava o que acontecesse, pelo menos, eles estariam juntos. − Nós precisamos ajoelhar − Lex caiu no chão em frente a ela. Ela seguiu o exemplo, e quando ele colocou as mãos para cima, palmas para ela, ela o imitou e colocou as mãos contra as dele muito maiores. Um formigamento disparou através dela, quase como uma corrente elétrica. − Repita comigo – os olhos de Lex eram solenes. – Com a minha vida e com a alma, eu me comprometo com você. Sua garganta apertada com lágrimas de alegria, Maya falou em um sussurro. − Com a minha vida e com a minha alma, eu me comprometo com você. − Para sempre unidos, para toda a eternidade. Assim que Maya repetiu as palavras, olhando nos belos olhos de Lex, um choque bateu nela. Ela ouviu um estalo alto, e energia zumbia em todo o seu ser e em Lex e nela novamente, como um circuito completo que unia suas almas para sempre como uma só. Maya tinha a sensação de voltar para casa, e aconchego, para não mencionar o amor que transbordava. E ficou mais excitada do que já esteve na vida. Como se tivessem a mesma mente, eles mergulharam um no outro. Lábios famintos se encontraram e abriram logo para permitir que as línguas se confrontarem. O corpo


febril de Maya encontrou a pele ainda mais quente do seu marido, seu companheiro. Ela gemeu com a sensação de fogo no palpitante pênis contra seu baixo ventre. Ela arqueou contra ele, esfregando os mamilos endurecidos no peito largo. Dedos longos encontraram sua fenda molhada e brincou com ela, usando seus próprios sucos para umedecer o clitóris para jogar. Frente e para trás, ele a acariciava enquanto Maya ofegava em sua boca. Ela precisava dele dentro dela, agora. Ela o empurrou, mas ele não caiu. − Deite-se – ela rosnou. Imediatamente, ele deitou de costas, os dois além do ponto

de

cuidado,

que

provavelmente

havia

lugares

melhores do que o piso para o acoplamento. Ela o montou, equilibrando a vagina úmida apenas sobre a cabeça do seu pênis, provocando-o. − Diga-me, o que você quer? − ela perguntou com a voz rouca, inserindo apenas a ponta de sua cabeça em seu sexo. Finalmente a vez de provocá-lo. − Você, para sempre. Luxúria e amor dispararam através dela com aquelas lindas palavras, e ela caiu em cima dele, espetando o seu comprimento total com um grito de êxtase que ele repetiu. Lentamente, ela montou em cima dele, balançando para frente e para trás, aplicando fricção para seu clitóris mesmo com a cabeça rígida pressionada dentro dela contra o ponto G. Com as mãos nos quadris dela, Lex a ajudou a construir


o prazer dentro dela como uma onda, mais e mais. Ele a apertou com força contra ele, e mais rápido. Então, ele sussurrou as palavras que ela nunca pensou que ouviria. − Eu amo você, Maya. Com um grito agudo, Maya gozou, o orgasmo tão forte que as ondas a fizeram estremecer. Gritando o nome dela, Lex gozou, bem como lançando sua semente quente enchendo-a e consumando o casamento alienígena. Ela caiu sobre ele respirando com dificuldade, mas ainda conseguiu perguntar: − Você me ama? Lex riu, o peito vibrando sob sua bochecha. − Sim, mesmo que no meu mundo não temos uma palavra para o amor. Meu amigo Kor tentou explicar uma vez para mim, e eu achei que ele estava louco. No entanto, estes sentimentos que eu tenho por você, eu não sei o que mais poderia ser. É como se todo o meu mundo agora girasse em torno de você. Eu quero mantê-la feliz e segura para sempre. − Oh, Lex – os olhos de Maya inundaram em lágrimas, a beleza de suas palavras comovendo-a. − Eu também o amo! Ela teria dito mais, mas uma sensação estranha começou a engatinhar sobre o seu corpo, e ela pulou olhando para ver o que inferno que era. Maya pulou, os seios pesados quicando, e Lex sorriu enquanto estava deitado de costas, com as mãos atrás da


cabeça. Tanto quanto estava gostando do show, ele imaginou que deveria explicar. −

A

Unidade

de

IA

ativou

o

processo

de

descontaminação e limpeza. − O quê? Mas... − Maya corou. − É uma sensação... impertinente. − Sim, é verdade − Lex sorriu mais amplamente. Ele ficou de joelhos e se arrastou até ela, o corpo macio sendo lavado e muito excitado. Ele esfregou o rosto na suavidade de sua barriga, e sentia a necessidade dela. Ele se levantou e a empurrou contra a parede da câmara, os lábios encontrando os dela em um beijo doce. Ele levantou sua coxa, e sabia que quando ela sentisse a limpeza microscópica em seu sexo, que ficaria ainda mais excitada, ela gemeu em seus lábios entreabertos. Ambos os corpos limpos, Lex a tomou em seus braços. Ele tinha uma cama confortável que queria apresentá-la. Quando foram para seus aposentos, ela brincava com ele, mordiscando a pele do seu pescoço, inflando mais suas paixões, o tentando a renunciar a cama e possuí-la em seguida, contra a parede. Mas ele se conteve e a soltou no colchão fofo, onde a deliciosa mulher sorriu para ele com os olhos semi-abertos. Ela entortou o dedo chamando-o e abriu as pernas, levantando os joelhos, expondo-se para ele. Lex quase gozou em seguida, especialmente quando ela lambeu o dedo e se tocou. Foi então que ele percebeu algo. Em torno


do seu pulso, como uma joia tatuada, havia uma faixa cinza, simbolizando um ser acasalado. Seus antepassados devem ter aprovado a troca. Lex queria rir de pura alegria. Talvez as coisas fossem dar certo, afinal. Ele mergulhou na cama entre as coxas de Maya para obter um olhar de perto para ela se acariciando, uma visão que ele certamente não cansaria de ver. − Hum, odeio interromper − disse a IA. − Mas o Oráculo está na vid comm esperando para falar com você. Maya puxou as cobertas, enquanto Lex amaldiçoava silenciosamente, que hora horrível para ser interrompido. − Você não precisa se cobrir. Estamos sozinhos na nave. − Mas a voz? − É só o computador. Sinto muito. Mas eu preciso atender esta chamada de vid comm. − Será que vai ficar tudo bem? − ela perguntou, a preocupação em seus olhos. − Tudo vai ficar bem. Não termine sem mim, ainda − disse ele tristemente olhando para seu rosto corado e cabelos

desgrenhados.

Maya

sorriu

sedutoramente

e

arremessou as cobertas fora. Olhos fixos no show que ela estava

dando

ao

voltar

a

se

acariciar,

ele

vestiu

rapidamente uma calça preta e uma camisa solta. Quanto mais rápido ele falasse com o Oráculo, mais rápido voltaria para ela. Lex deu um leve beijo em Maya, que transformou em um tórrido, quando enfiou a língua na boca dele. A IA


interrompeu de novo, limpando a garganta imaginária, e com um sorriso triste para Maya, ele de dirigiu para o centro de comando para enfrentar o Oráculo, a mulher que tinha o poder de abençoar ou amaldiçoar sua escolha na mudança de companheira. O rosto velado da pequena mulher encheu a tela grande no centro de comando, e Lex baixou a cabeça, olhando para seus pés azuis descalços. Poucos chegaram a falar ou ver o Oráculo. Isto não augurava nada de bom. − Lex'indrios Vel Romannu, você completou a sua missão? – perguntou uma voz feminina que já havia começado e parado guerras. − Temo ter falhado na missão que me enviou − disse Lex, amaldiçoando o fato dela ter chamado cedo demais. Ele

esperava

ter

tempo

para

preparar

um

discurso

detalhando as razões por que ele desobedeceu as ordens. − Será que você coletou a sua companheira, Maya? − Não, eu... − Lex olhou com espanto para a tela. − Espere um segundo. Você disse Maya? O Oráculo inclinou a cabeça. − De fato. Maya Romero, sua companheira. Você fez a cerimônia de ligação, não foi? − Sim, mas como? Pensei... − Lex parou, confuso. − Maya era a destinada para você. − Mas por que me disse que era Amanda, então? – ele de repente estava com raiva devido a toda angústia desnecessária que passou.


Seus

antepassados

e

eu,

sentimos

que

era

importante que você quisesse Maya para si e não porque lhe foi dito que ela era sua. Eu tenho feito um monte de conversa com uma companheira terráquea chamada Diana. Você deve conhecê-la. Ela é esposa de Kor. E ela disse que o processo de acasalamento seria mais fácil aceitar, se ambos os lados fizessem parte da escolha. Você escolheu Maya? E, em troca, ela você? − Sim, mas você percebe a angústia que nos colocou? −

Um

pouco

de

dificuldade

apenas

torna

os

sentimentos mais fortes. Parabéns pelo acasalamento. A tela de vídeo ficou em branco, e Lex se sentiu atordoado. Ele escolheu ficar com Maya. Ele deveria se sentir irritado com o truque que foi jogado sobre ele, mas com a sensação de mãos suaves começando a massagear o seu pescoço, e um traseiro largo sentando em seu colo, tudo o que ele conseguia pensar era em agradecer as luas prateadas que ela era dele. Maya vestiu um roupão antes de se juntar a ele, mas ele ainda tinha acesso fácil ao seu corpo, e Lex usou isso para sua vantagem, acariciando sua carne macia. − Lex − ela ofegou. − Espere um segundo. Será que eu

ouvi

direito

o

Oráculo?

companheira o tempo todo? − Sim − ele rosnou.

Eu

deveria

ser

a

sua


− Oh! – ela exclamou, um som que repetiu quando ele abriu mais o roupão para sondá-la com um dedo e a encontrou já molhada. Lex decidiu realizar uma fantasia antiga. − Dispa-se − ele ordenou. Maya levantou e, curvando os lábios em um sorriso sensual que enviou todo o seu sangue correndo para seu pênis, ela desabotoou o roupão e o deixou deslizar para o chão. Lex levantou e se livrou das vestes. Livre, o pênis de Lex se contraiu com a visão do corpo generoso, bronzeado. Ele a puxou para ele e segurou-lhe as nádegas, levantando-a. − Enrole suas pernas em volta de mim − ele nem precisava ter falado, pois, como se ela lesse sua mente, guiou seu pênis duro para a vagina ansiosa com um suspiro, e abraçou as pernas em volta dele como um torno. Lex gemeu com a sensação de sua bainha de seda, mas ele ainda não estava onde havia fantasiado. Ele andou até se apoiar na janela que agora mostrava a galáxia onde viajavam, apresentando toda a glória cósmica. Então ele fez amor com ela naquela cama vertical de estrelas, seu pênis mergulhando sem trégua nela, que se segurava firmemente em seus ombros. Quando ele finalmente atingiu o mais alto céu, sentiu o universo explodir, um fenômeno que só poderia encontrar nos braços amorosos da sua companheira, escolhida por ele.


Epílogo Maya tremeu em antecipação quando pôs os pés em seu primeiro planeta alienígena, não o mundo que ela viveria com ele, mas um que Lex insistiu para ela conhecer. Havia grama rosa que fez cócegas nos seus tornozelos de forma sensual. As árvores na distância pareciam roxas, o murmúrio de um riacho que fluía com as cores do arcoíris, um planeta pastel perfeito, feito para o prazer. Girando ao redor, ela pegou na mão de Lex, seu alienígena, marido e amante. Sorrindo para ele, Maya mandou uma mensagem mental para os pais falecidos. “Eu gostaria que vocês pudessem ter vivido para ver isto, Mami e Papi, e saberem que vocês estavam certos. Há outra vida lá fora, e que, quando se trata de amor, não somos tão diferentes afinal.”


Sobre a Autora Eva Langlais, que está na casa dos trinta e poucos anos, é casada há onze anos com um homem maravilhoso, que lhe deu três belas crianças que a distraem, com idades de dez, sete e quatro anos. Filha de militar, ela nasceu em British Columbia, mas acabou vivendo em todo o Canadá. Ela agora reside com sua família, que inclui também dois gatos e um porquinho da Índia, na cidade histórica de Bowmanville, Ontario. Se você quiser conhecê-la melhor visite seu website em http://www.Evelanglais.com ou entre em contato no Facebook.



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.