RNC IPAMERI - 07

Page 1

1

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


2

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017 Revista Nossa Cidade | Maio/Junho 2016


3

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


05 06

ÍNDICE

08 10 12 14 18 20 21 CAPA

Júlia Rezende 26

22 24 26 32

EDITORIAL ESPECIAL PORTUGAL IPAMERI DE SEMPRE TATTY VEM AÍ NOVIDADES ESPORTE PREFEITURA EM AÇÃO SUPERAÇÃO FORÇA JOVEM AGRONEGÓCIO SAÚDE DR. RESPONDE ESPECIAL PERSONALIDADES

EXPEDIENTE Editor Chefe: Eduardo Colicchio

Comercial/Administrativo: Braspromo

Jornalista Responsável:

Projeto Gráfico: Free Comunicação freecomunicacao.com

Colunistas: Rafael Junior, Tatty Jubé, Matheus Silva de Souza e Beth Costa.

Jurídico: Dra. Keyla Cristina B. Rosa

Enio Dionatam DRT 3368/GO

Atendimento: Braspromo

Registro da marca: ICamp Marcas e Patentes

Fotógrafo oficial: BiraColor (Flávio) Algumas matérias vinculadas aos anunciantes são de sua inteira responsabilidade e não refletem necessariamente a opinião da revista.

4

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


Caros leitores, Dizem que o ano no Brasil só começa depois do carnaval. Então, começamos 2017. E com ele a esperança de dias melhores e mais conquistas. Desde já, agradecemos aos nossos parceiros que estiveram conosco no ano passado e continuam acreditando no projeto. Projeto que ampliará significativamente. Temos duas grandes novidades para você leitor e para os parceiros anunciantes. A Revista

5

Nossa Cidade Ipameri incluirá mais cidades a partir da próxima edição. Além de Ipameri, estaremos com forte atuação em Campo Alegre de Goiás, Pires do Rio e Catalão. Isso representará um conteúdo mais abrangente e diversificado nesta região tão importante do nosso Estado. Outra novidade é digamos, internacional. Ainda neste semestre, iniciamos nossas atividades no continente europeu, mais especificamente, em Lisboa, capital de Portugal. Milhares de brasileiros moram em Portugal e nossa revista será um elo de comunicação entre todos, contando suas histórias e deixando-os mais próximos da terra natal. Nesta edição, conheceremos muitas personalidades ipamerinas. O trabalho realizado por estes homens e mulheres merece ser contadas e eternizadas em nossas páginas. Boa leitura!

O NOVO SITE DA REVISTA NOSSA CIDADE JÁ ESTÁ NO AR. ACESSE AGORA MESMO. www.revistanossacidade.com.br 5 Visite nossa fanpage: www.facebook.com//revistanossacidadeipameri Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


Especial

Po r t u g a l ,

T

oda população de Lisboa – cerca de 60 mil pessoas na época – foi convocada para assistir uma cerimônia organizada pelo Rei de Portugal. Era a partida de uma poderosa expedição de 13 navios com mais de 1200 homens comandados por um fidalgo de 33 anos, chamado Pedro Álvares Cabral. A partida foi programada para 08 de março de 1500. No entardecer do dia 22 de abril, ancorou em frente a um monte, batizado de Pascoal, no magnifico cenário do litoral sul do atual estado da Bahia. Essa história você já conhece. Mas, porque relembra-la 517 anos depois? Assim como milhares de portugueses vieram para a nova terra chamada Brasil e aqui estabeleceram suas famílias, comércio, tradições e idioma, da mesma forma, milhares de brasileiros atravessaram o oceano em direção ao velho continente e escolheram Portugal para morar e trabalhar. A capital Lisboa, que na época da saída de Cabral tinha cerca de 60 mil pessoas, hoje supera meio milhão de habitantes e sua região metropolitana mais de três

6

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


ESTAMOS CHEGANDO!

7

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

milhões. Lisboa é considerada uma cidade global devido sua importância em aspectos financeiros, artístico, educacional e turístico. Tem um dos principais portos da Europa. Uma intensa atividade cultural e uma das cidades mais visitadas do continente europeu. E é neste ambiente totalmente promissor que em junho, a Revista Nossa Cidade desembarca em terras portuguesas. Após o grande sucesso da revista no Brasil com excelente aceitação junto ao público leitor e aos parceiros anunciantes, a Nossa Cidade vai encontrar a comunidade brasileira em Portugal. Já são mais de 120 mil brasileiros morando no país. É a história destes que estão fazendo o caminho inverso ao dos descobridores que a Revista Nossa Cidade vai contar. Histórias de superação, empreendedorismo, trabalho e dinamismo. Um meio de informação que unirá brasileiros em Portugal levando também as notícias do Brasil. Esta será nossa primeira incursão em solo estrangeiro. Mas, já estamos analisando outras propostas bem interessantes. Para quem conta tantas histórias de empreendedorismo, chegou a vez de contar a nossa história.

7


Ipameri de sempre

Formação Casulo em Ipameri

Por Beth Costa

8

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


A Formação Casulo em Ipameri é um projeto que vem sendo desenvolvido desde o mês de janeiro de 2017 com o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo de Ipameri. O Projeto Formação Casulo Moda Coletiva visa dar autonomia financeira as mulheres da cidade, ministrando curso inicialmente de confecção de bolsas e carteiras femininas de alta qualidade com o desenvolvimento de produtos de moda a partir da utilização de materiais descartados. O financiamento do projeto é do Fundo de Arte e Cultura de Goiás e tem em Ipameri o apoio da Prefeitura. Maiene Horbylon, é coordenadora do projeto e como ipamerina, trabalhou no sentido de trazer a realização do mesmo em nossa cidade. Os antecedentes históricos culturais, segundo Maiene, foram determinantes para que Ipameri fosse escolhida. Com o aproveitamento de guarda-chuvas inservíveis o projeto se desenvolveu com muita criatividade

9

e bom gosto trazendo também palestrantes e palestras relevantes que foram abertas ao público. “Os conteúdos trabalhados nas oficinas passam pelo reconhecimento de materiais, desenho, modelagem, corte, costura e acabamento – todos necessários nos processos de criação e produção de um produto”, diz a Coordenadora Maiene, e esta é a garantia da qualidade e da importância do aprendizado. A Prefeita Daniela e a Secretaria de Cultura de Ipameri agradecem o empenho e a dedicação da Maiene Horbylon, à empresária ipamerina Beth Quinan, os designers Victor Leal e Flávio Del Lima de Goiânia e à Cerâmica Boa Nova que cedeu suas dependências para a realização do Projeto. Com o término previsto com uma Feira na Praça Rui Barbosa no dia 18 de Março, das 14 às 21 horas com diversas atrações, Maiene e todas as participantes esperam contar com um grande número de visitantes e participantes, iniciando assim, quem sabe uma nova atividade econômico-social em Ipameri.

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

9


Tatty vem aí

Por Tatty Jubé

O PODER DA TRANSFORMAÇÃO

Nós mulheres, passamos por muitos altos e baixos. Alguns são rotineiros e todo mês. Já acostumamos. Mas, outros são delicados e nos deixam bem para baixo. Se algo está nos preocupando, se alguém que amamos não está bem ou se estamos passando por uma pressão ou depressão, logo demonstramos nossos sentimentos e emoções. A frustração de não passar na prova para a carteira de motorista, o término de um relacionamento ou a recuperação de uma grave doença são situações que mexem com nosso íntimo e nessas ocasiões, deixamos a vaidade de lado e focamos nos problemas. Mas, no universo feminino, poucas ações tem o poder de nos transformar como cuidar da beleza. A be-

10

leza que todas temos, mas que vez por outra insistimos em esconder. Proposital ou não, deixar de externar nossa alegria e satisfação afeta diretamente nossa autoestima e o peso da face triste é facilmente notada. Felizmente, há profissionais que são mais do que artistas da beleza. São nossos ouvintes e amigos e mexendo em nossos cabelos ou pintando nossas unhas conseguem captar nossos sentimentos e tem um poder transformador. Precisamos cuidar mais de nós e do que nos faz bem. Precisamos cortar, aumentar, pintar, inventar no nosso cabelo. Colocar a cor que nos faça feliz e nos dê o ânimo necessário para dar a volta por cima do casamento que não deu certo, do namorado que nos deixou, da amiga que nos traiu

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


e do mundo que insiste em ir contra nossos sonhos. Foi nos consultórios, ou melhor salões de beleza, da vida que observei como estes profissionais são especiais. De gata borralheira à princesa, o cabeleireiro é o autor da transformação. Como a Márcia dos Santos do Salão Reflexos Cabeleireiros que já está há 23 anos em Ipameri. Veio visitar uma amiga e recebeu o convite de trabalho. Aqui casou, teve dois filhos e com o tempo ampliou o seu salão que tinha apenas duas cadeiras e dois espelhos e hoje está numa bela estrutura própria de 150 metros quadrados com sala de noivas, sala de depilação, manicure e cabelereiro. Conversando com a Márcia, percebi o quanto sua profissão exige dedicação e conhecimento. Ela não parou no tempo. Começou a trabalhar com apenas 12 anos e em mais de 30 anos como profissional, fez dezenas de cursos, especializando em colorimetria. Márcia me contou que algumas clientes vão ao salão apenas para conversar, ouvir um conselho ou incentivo. Foi o que aconteceu com uma cliente que tinha muito medo de dirigir. Como professora, trabalhava dia e noite dando aulas, indo para lá e para cá debaixo do sol quente porque não conseguia a habilitação de carro. A cabelereira, psicóloga e amiga resolveu ajudar. Ela mesma ligou na autoescola e marcou as aulas. Mesmo com certa relutância, a professora aceitou os incentivos e a ajuda prática da amiga. Passou, conseguiu a habilitação e hoje dirige de forma tranquila, inclusive indo de carro para cuidar da beleza. O que faltava era incentivo! Mas, a experiência mostra que em algumas situações o poder da transformação deve ser dosado. Algumas clientes ao passarem por um grande trauma como o fim do relacionamento ou a morte do cônjuge, querem transformar-se rápido demais, talvez como fuga para a triste situação. Márcia já consegue identificar casos em que é melhor ir mais devagar, não fazendo uma transformação brusca com consequências mais tarde. É a experiência a favor da recuperação. No momento certo e na dosagem certa, a mulher pode voltar a sentir poderosa e com autoestima elevada. Para cuidar melhor do negócio, Márcia é graduada em Administração de Empresas e hoje é Business Coaching na sua área. Ela me citou um pensamento interessante de Augusto Cury: “Ser feliz ė deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.” É um prazer conhecer mulheres que transformam e foram transformadas como a Márcia e que estão escrevendo uma bela história.

Parceiros: Roupa: Carmen Zilda, Sapato: Salto e Cia, Cabelo e Maquiagem: Reflexos Cabeleireiro

Rua João de Souza, 14, Centro - Ipameri-GO

(64) 3491 2558

11

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

11


Novidades Valorização pessoal

TRABALHO EM FAMÍLIA com ética e profissionalismo

Nascido na Alemanha em 1937 e naturalizado lidou como um grande produtor agropecuário. brasileiro, Hermann Stöhr e sua esposa Charlotte Stöhr A empresa familiar recebeu o reforço do filho procuraram por várias regiões, um lugar tranquilo onde Christian Stöhr em 1998. O novo corretor de imóveis pudessem trabalhar e criar a família. da cidade e da família colaborou para Em 1978, o casal deixou Santo André o crescimento da empresa e no 2000, HÁ QUATRO no ABC paulista e adquiriram um imólançaram o primeiro loteamento plaDÉCADAS vel rural no município de Ipameri. Cornejado da cidade, o Residencial Jardim Europa, valorizando a região Sul da ciretor de imóveis credenciado ao CRECI COM ÉTICA E (Conselho Regional de Corretores de dade e apresentando uma infraestrutuPROFISSIONALISMO ra nunca vista. Imóveis), Hermann não só apaixonou pela região e seu potencial como tam Em 2012, foi a vez da nora do bém incentivou e intermediou a mudança de muitos Senhor Hermann, Ana Claudia Peixoto Stöhr também outros empresários e investidores para Ipameri. Na integrar a equipe e assumir o compromisso de locação época, fazia anúncios no Jornal Estadão e apresentava e administração de imóveis. A história desta família de o município com importantes características como sua corretores e empreendedores que dominam o ramo há localização estratégica e o futuro que hoje já se conso- mais de quatro décadas se funde com a história pro-

12

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


Vista aérea do Loteamento Jardim Europa em Ipameri - GO

gressista do próprio município de Ipameri. Para Christian, Ipameri ainda preserva as características que atraiu seus pais. Continua tranquila com clima interiorano, agropecuária em expansão, boa logística, localização que permite fácil acesso a Goiânia, Brasília e Minas Gerais e ainda a linha férrea que pode ser aproveitada. Em breve será lançado juntamente com outros investidores um novo empreendimento, o loteamento Parque dos Buritis, com mais de 400 lotes com completa infraestrutura de asfalto, meio fio, água e energia em uma região nobre próximo ao bem sucedido Jardim Europa. Serão lotes com 253 metros quadrados com parcelamento para pagamento em até 10 anos. Seu Hermann Stöhr com quase 80 anos ainda participa das decisões da empresa e dá sugestões importantes de quem já viu e viveu muito. Acompanhou fases de crescimento e recessão, progresso e decadência, mas, sempre ajudou as pessoas a conquistarem o sonho da casa própria. A família Stöhr se orgulha de tudo que construiu e conquistou e tem gratidão por ter sido acolhida pela linda Ipameri.

13

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

13


Especial esporte Fazendo a diferença

Porque você (ainda) não treina Jiu-Jitsu?

Mais ou menos quatro anos atrás, ouvi por várias vezes essa pergunta de um amigo meu que, na época, treinava Jiu-Jitsu em Ipameri. Ah, que arrependimento! Só fui ouvi-lo e conhecer a modalidade cerca de um ano e meio mais tarde, já em meados de 2014. E não porque eu não gostasse de artes marciais; muito pelo contrário. Desde criança, tinha vontade de praticar, mas não havia nada do tipo disponível na cidade. Sempre gostei de assistir lutas, especialmente as de MMA (Mixed Martial Arts), hoje, tão popularizado pela ascensão meteórica do UFC na mídia. O tempo passou e o trabalho, os estudos, enfim, uma série compromissos foram preenchendo meu tempo. Naquela época (a do primeiro convite), de fato, não havia tempo para encaixar essa atividade na agenda. Ou melhor: eu ainda não havia me dado conta do quão essencial seria incluir o Jiu-Jitsu na minha vida. Cansado (entediado!) da prática de atividades físicas repetitivas (musculação, corrida, etc.), decidi conhecer uma academia recém-inaugurada na cidade. Me matriculei nas aulas de Muay Thai e de Jiu-Jitsu. Mas, como o encontro com o Jiu Jitsu foi paixão à primeira vista (dessas que, se você puder, não fica um único dia sem praticar), passados alguns meses, decidi então me dedicar integralmente a ele. Mas se eu, que sempre admirei artes marciais, demorei tanto para ingressar nesse mundo fantástico, você, que talvez não saiba ao certo do que se trata, deve estar aí agora lendo e relendo o título dessa matéria (e ainda) sem entender nada... normal. Mas espero que a partir de agora esse meu convite passe a fazer sentido para você! O Brazilian Jiu-Jitsu, como é mundialmente conhecido (em japonês: 伯柔術, sendo: jiu, “suavidade”, “brandura”, e jitsu, “arte”, “técnica”), é uma arte marcial trazida do Japão, a qual foi ensinada e desenvolvida pela família Gracie no início

14

do século XX, tornando-se a forma mais difundida e praticada do jiu-jitsu no mundo, principalmente depois das primeiras edições dos torneios de artes marciais mistas no UFC, na década de 1990. Os criadores do estilo foram os irmãos Hélio e Carlos Gracie, que adaptaram o estilo de luta com especial ênfase à luta de solo, situação que costuma colocar em condição de igualdade adversários com acentuada diferença de porte físico. Isto porque, na luta de solo, onde as projeções, chutes e socos não são eficientes (mas as alavancas sim), o porte físico dos contendores se torna de menor importância. Nessa situação, aquele que tiver mais técnica possuirá consequentemente a vantagem. A história do desenvolvimento do Jiu-Jitsu no Brasil é mesmo muito interessante; uma pena ser longa o suficiente para não caber inteira nas páginas desta matéria. Nada que uma pesquisa no Google não resolva, pelo que também estimulo você a dedicar alguns minutos à leitura do assunto. De forma bem objetiva, dentre as características marcantes da “Arte Suave” está a dinâmica (há uma infinidade de técnicas, desenvolvidas e adaptáveis às mais diversas situações e portes físicos dos atletas), a eficiência em situação de combate (mesmo com praticantes de outras modalidades, não se esquecendo da sua aplicação em técnicas de defesa pessoal), a disciplina (essencial para a educação das crianças, senão é útil também para os adultos), a expressiva melhora da qualidade de vida (saúde, condicionamento físico, coordenação motora) o fortalecimento da autoconfiança, da perseverança e do controle mental (dentro e fora do tatame), agindo também como um poderoso antistresse (como pouquíssimas atividades são capazes de fazê-lo nessa vida). Muitos dizem que o Jiu-Jitsu é comparável a um “xa-

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


“O Jiu-Jitsu age como um poderoso antistresse como pouquíssimas atividades são capazes de fazer nessa vida.” Dr. Leandro Vaz da Fonseca

15

drez humano”. Gosto de acrescentar dizendo que é isso mesmo, mas, movendo cada peça, e intercalando um pique de corrida na areia fofa da praia (ao meio dia!). Já tentou raciocinar algo complexo ao final de uma atividade física intensa? Aqui o ato de pensar tem de conviver com o cansaço do corpo, pois mesmo exausto, é preciso estudar cada movimento do adversário, para sobressair numa situação desconfortável e adquirir vantagem sobre o oponente. Apesar de o Jiu-Jitsu ser tudo de bom, ainda hoje, alguns não o praticam por uma questão de preconceito, por não conhecerem de fato a Arte Suave. Aproveito para dizer que o jiujiteiro é expert para lidar com isso. Algumas vezes, já ouvi pessoas dizendo que não se interessam pelo Jiu-Jitsu por acharem que é mera “agarração de gente suada”. Nada disso! Até porque – definitivamente – esse não é o objetivo. Aliás, fico intrigado com esse tipo de afirmação: ora, qual é o esporte de contato praticado no mundo onde as pessoas não ficam suadas? E o tão idolatrado futebol no Brasil? Ninguém se toca, saem todos limpinhos, cheirosos e penteados ao final de uma partida, né? #SQN Por isso mesmo, nós do Jiu-Jitsu somos desencanados, democráticos: qualquer um pode praticar. Não importa se é criança, adulto, jovem, velho, homem, mulher, gordo, magro, rico, pobre; todos são bem-vindos! Nosso grupo conta hoje com pessoas de todas as idades e perfis; ali, todos se consideram iguais, se ajudam mutuamente em busca da evolução, e desenvolvem muito mais que uma atividade de interesse comum: as amizades verdadeiras se formam no tatame. Eis aqui outra grande virtude do Jiu-Jitsu. Se você ficou interessado em conhecer nossa arte, se também acha incoerente dizer coisas do tipo “nunca comi e não gosto”, perca a timidez, dê um chute na preguiça e venha fazer uma aula experimental. Você será muito bem-vindo! Nossas aulas são ministradas todas as terças e quintas-feiras, das 20h às 21h30, pelo professor e competidor Fernando Cipriano, membro da equipe Gracie Barra Pires do Rio, na Kairos Academia, situada na Praça Waldemar da Costa Mendes, Centro, em Ipameri-GO. E AÍ? PORQUE VOCÊ (AINDA) NÃO TREINA JIU-JITSU?

** Leandro Vaz da Fonseca é advogado, praticante de Jiu-Jitsu (faixa azul 2º grau – por enquanto!) e tem como objetivo alcançar a tão sonhada faixa preta (ainda que isto só aconteça quanto estiver de cabelos brancos).

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

15


Especial Personalidades

Como o amor ao trabalho pode lhe ajudar Foi com o dinheiro emprestado por seus pais, que o jovem formando de Educação Física comprou os primeiros espelhos e camas elásticas para montar sua academia. De início tímido, o empreendimento cresceu já no primeiro mês pela propaganda feita pelas próprias alunas. Surgia a Academia Kairós e hoje, três anos e meio depois, é uma das grandes referências do setor em toda região. Filho dos vendedores autônomos, Woldair Vaz e Janete Vaz, Gled-

16

“SOU UM PROFISSIONAL FELIZ E REALIZADO. TRABALHO COM O QUE EU AMO FAZER!”

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

son nasceu em Ipameri em 1989. Quando criança, sonhava em ser Bombeiro e professor de educação física. Formou em educação física no Mato Grosso do Sul e voltou para sua cidade natal. Após trabalhar em escolas do município e na rede particular, notou que muitas pessoas gostariam de fazer aulas de Jump. Foi aí que Gledson amadureceu a ideia e abriu seu próprio negócio. A ampliação da academia veio acompanhada do trabalho com treina-


mento funcional. Fez pós-graduação em treinamento fun- idoso com Mal cional, performance e envelhecimento por 18 meses, além de Parkinson que do aperfeiçoamento em nutrição esportiva e crossfit, quando chegou na acadesenvolveu um treino próprio. Também é um dos poucos no demia fraco e anestado credenciado oficialmente em zumba. Fez diversos cur- dando de muletas. sos para atender alunos com patologias como fibromialgia, es- Após dois anos de coliose na coluna, tendinite no ombro, recuperação de lesões trabalho na Kairós, BRINQUEDOTECA: para as mamães nos joelhos entre outras doenças que passaram a receber um ele fortaleceu sua que não tem com quem deixar seus tratamento complementar através de atividades filhos físicas. musculatura, deixou as muDepois de realizar o sonho profissional, letas de lado, está estudando há cerca de dois anos, Gledson conheceu sua espara tirar habilitação e composa Janaína. Juntos, acordam todos os dias às prar um carro e realizou seu 5h30 da manhã e sentem a grata satisfação de grande sonho de pegar suas trabalhar no que amam ajudando as pessoas a netas no colo. Seus médicos atingirem suas metas e objetivos. ional nc fu to afirmaram que não só a mus A inspiração vem da família. Com seus en m ina R: tre CROSS TRAINE culaturas us m culatura como a doença de filhos João Miguel, Paola e Geovana, o casal se as s da to + crossfit, trabalha os, é a modalilad Parkinson estaria bem pior se sente motivado a continuar trabalhando e apriiso o nã e z de uma só ve no mundo não fosse as atividades físicas. morando as técnicas que já mudaram a vida de ce es cr ais m e dade qu dezenas de pessoas.

ACADEMIA DE RESULTADO!

ATIVIDADES FÍSICAS CONTROLAM DOENÇAS GRAVES

Na academia Kairós, Gledson Sem falar, em alunos com necessiconsegue atender todos os públidades especiais com Síndrome de cos, independentemente da idade Down. Do ganho de massa à perca ou condição física. Além do jump e de peso passando pelo fortalecida zumba, a Kairós oferece o programento ósseo, o trabalho desenvolma Cross Kids para crianças, Jiu Jitsu vido por Gledson e sua equipe tem e Muai Thai. São três professores de ajudado muitas pessoas a ter uma educação física, um professor faixa melhor qualidade de vida. preta de Jiu Jitsu e uma professora Há muitos casos reais de de Muai Thai. alunos que praticam a zumba e dei Em todos esses anos de xaram de tomar calmantes, ansiolítiCROSSKIDS: atividade comandada por trabalho, aconteceram diversas hiscos e antidepressivos, que controlaprofissionais capacitados elas são feitas em tórias de superação e resultados ram o pânico ou emagreceram. Um grupo e o intuito é desenvolver o potencial concretos na vida de alunos que metreino especial foi desenvolvido até físico e as capacidades cognitivas, motoras, lhoraram ou até curaram suas patoneurológicas, o pensamento estratégico própara as mamães grávidas a fim de logias com as técnicas desenvolvidas prio e adequado para cada uma das idades que tenham uma gestação saudável, na academia. ajudando na respiração, fortalecen Uma aluna conseguiu perdo os ossos e evitando grande gader 24 quilos de gordura, controlar nho de peso. a pressão e melhorar uma facite plantar no pé que dificultava Profissional feliz e realizado, Gledson dirige sua própria andar. Histórias emocionantes também como de um aluno empresa fazendo o que ama, dedicando seu tempo aos alunos e estudando sempre para atender cada um cada vez melhor. “Mais que uma empresa. Somos a família Kairós”, lembra Gledson que em um futuro breve quer montar uma rede de academias com stúdios espalhados por várias der per JUMP: queima ate 80 ê pode 0 calorias por aula, me ZUMBA: em uma aula voc cidades goianas. ifiton lhoe po cor ra da circ o define ulação e menos stress

17

nas pernas.

até 1000 calorias, diversão ca a musculatura com muita

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


Prefeitura em Ação

O Governo da Cidade tem trabalhado em todas as áreas do município visando manter a qualidade de vida dos cidadãos Ipamerinos. Todos os esforços vêm sendo concentrados em várias frentes de serviços que estão sendo implementadas para dar continuidade as ações iniciadas no final da última gestão. De acordo com a Prefeita Daniela Vaz Carneiro, a conclusão das obras iniciadas, as licitadas e as que ainda se encontram em processo licitatório, serão prioridades em seu governo e logo em breve a cidade será contemplada com novos espaços que proporcionarão a população mais saúde, esporte, lazer, infraestrutura e consequentemente mais qualidade de vida. Daniela destacou a parceria do Governo do Estado de Goiás nas obras de construção do Parque Ecológico de Ipameri (Lago) e da Praça do Conjunto Enedina de Oliveira e Silva que seguem em ritmo acelerado e agradeceu o Governador Marconi Perillo pela atenção voltada ao município. Destacou também a parceria do Governo Federal na conclusão da Unidade Básica de Saúde do Parque San Remo e nas construções de duas Quadras Poliesportivas Cobertas, uma no Distrito de Santo Antônio do Cavalhei18

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


ro e outra no Conjunto Enedina de Oliveira e Silva. Além destas obras em andamento, o Governo da Cidade está pleiteando a liberação de recursos para o início da construção do Anel Viário e aguardando o processo de licitação para a instalação do AME (Ambulatório de Especialidades Médicas) cujo o terreno já foi adquirido e doado pelo Município ao Estado.

19

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

19


Superação

O esporte como

superação Ainda bem jovem, com 15 anos, Karlla perdeu a sua mãe que faleceu vítima de um infarto. Sem sua maior referência de vida, Karlla teve dificuldades para se encontrar e encontrar um lugar em que se sentisse bem. Mas, optou pelo melhor caminho apesar das alternativas erradas que surgiram. Por fim, encontrou na prática de esportes o melhor meio de se relacionar, cultivar amizades e ajudar outras pessoas. Foi uma forma de expressar seus sentimentos e “descontar” a perca de sua grande amiga. Ainda em Minas Gerais, entrou em uma academia de Kung Fu, mas a paixão foi pela prática do SANDA que na época era conhecido como Sanshou ou Boxe Chinês. Seu interesse foi tão grande que em muitos dias não queria voltar para casa. Ajudava na limpeza da academia em troca da ajuda no pagamento da mensalidade. O SANDA significa luta livre. É uma forma moderna de combate chinês mão a mão; um sistema de autodefesa e um desporto de combate. É muito eficiente e quem pratica sabe a força que tem. SANDA é a evolução dos combates total do

20

Kung Fu, um estilo de Kung Fu de grande eficiência para luta real e defesa pessoal, onde se trabalha golpes diretos e circulares com socos, chutes, joelhos, cotovelos, quedas e projeções. Torna o praticante apto pra todos os tipos de competição de contato total. O atleta desenvolve um trabalho de luta combinada. O que atraiu Karlla é que o SANDA desenvolve um completo trabalho de condicionamento físico como flexibilidade, resistência muscular, resistência cardiovascular, fortalecimento muscular além de agilidade, reflexo e equilíbrio. Vários praticantes de MMA estão aderindo o SANDA nos seus treinos. Com sua dedicação, hoje é graduada instrutora de SANDA pelo mestre IVAN PINHEIRO, 3°DUAN DE SANDA, diretor Técnico de SANDA da Federação Mineira de Kung Fu Wushu e líder da equipe SANDA BRASIL, da qual faz parte a muitos anos. A matriz fica no centro de Belo Horizonte, sendo a maior equipe de SANDA de Minas Gerais. Karlla chegou em Ipameri no final de 2012 com indicações e ajuda de alguns amigos e familiares. Chegou buscando coisas novas e encontrou além de grande apoio, seu amigo e companheiro Nelson Afiune Costa, que se uniu a ela na busca de mais conhecimentos na prática esportiva. De forma modesta, começou a dar aulas de dança com grande sucesso. Em 2014, com apoio do Mestre Ivan e equipe, começou a ministrar aulas de SANDA na Academia Arena Fitness, que em pouco tempo, foi adquirida pelo casal, que já são faixa azul de Jiu Jitsu. No último mês de Janeiro, a equipe que Karlla e Nelson fazem parte conseguiram as primeiras faixas pretas no esporte. Os alunos participaram de dois campeonatos em Belo Horizonte na academia Team Nogueira dos irmãos Minotauro e Minotouro e levaram para Ipameri muitas medalhas. Karlla desenvolve aulas que ajudam todo o público e busca ser amiga dos alunos, além de instrutora. E com isso ganha outra família. Acredita que o esporte faz diferença na vida das pessoas e por isso busca sempre evoluir, procurando sempre ser exemplo para seus alunos. O esporte que transformou a vida dela, hoje transforma a de seus alunos.

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


Especial agronegócio

Por: Matheus Silva de Souza

Colunista da Revista Nossa Cidade Ipameri

O jovem pode mudar a cara da política do Brasil?

Déficit de cidadania é traço marcante da democracia brasileira, graças à incapacidade que o brasileiro tem de enxergar que a política não é feita só por políticos e sim por algo que o cidadão pode exercer no dia a dia. A juventude somente mudará essa situação quando começar a entender e se preocupar com causas sociais e o bem estar do coletivo. Para isso é necessário responsabilidade pelo que se compartilha. Desistir da ideia de que quem tem o privilégio de acesso à rede privada de saúde e educação, por exemplo, não precisa se preocupar com a estrutura e o serviço da rede pública. Não é uma opção e sim uma obrigação do ser humano consciente. Atualmente a maioria dos jovens não se posiciona na política partidária, pois não há identificação com os partidos eleitorais e nem tão pouco com os atuais candidatos. Ainda assim, quando se identificam, percebem que a política no Brasil é em grande parcela, corrupta e obscura. Antes de tudo, vale lembrar que a união de grupo de jovens já conquistou fatos históricos na política brasileira. Foram eles que contribuíram com o fim da Ditadura Militar e promoveram importantes movimentos como os Caras Pintadas e as Diretas Já. Mais recentemente tivemos o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, onde grande parte das manifestações

21

foram organizadas por grupos de jovens, a citar o MBL (Movimento Brasil Livre) que arrastou milhões de pessoas para as ruas, onde o líder é Kim Kataguiri de apenas 21 anos. Com isso percebe-se que nem sempre é necessário levantar uma bandeira partidária, porém defender os direitos e valores adquiridos deveria ser uma obrigatoriedade. No que tange esse assunto, não vale ser um cidadão apático. Enquanto jovens estiverem mais preocupados com o status das redes sociais, o país continuará a afundar. A crítica política é uma característica marcante no jovem, mas geralmente não há um posicionamento concreto e solutivo. Tudo bem ser “Anarquista” em um país próspero onde todos vivem bem, mas no Brasil, que passa por uma profunda crise econômica, política e moral não se pode ficar de braços atados. Deve-se tomar uma posição, seja ela protestante ou partidária. Portanto me direciono a você, jovem, e peço que reflita: sempre haverá sucessão de cargos públicos, privados e sociais, e é dever seu estar se preparando para isso. Se não tomar uma decisão e posição, terá alguém que tomará e decidirá por você. Como já dizia Renato Russo: “Até bem pouco tempo atrás poderíamos mudar o mundo. Quem roubou nossa coragem?”.

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

21


Especial personalidades

O Presidente Eduardo Carneiro Machado juntamente com a diretoria, colaboradores da Maqnelson, integrantes da Comissão FAEG Jovem de Ipameri realizando a entrega do trator aos representantes das entidades Asilo São Vicente de Paulo e Lar e Creche São Francisco após carreata comemorativa pela importante conquista.

Por: Matheus Silva de Souza

COMPROMISSO E FORÇA DO CAMPO “Uma ideia diferente que vai alimentar muita gente” A Diretoria do Sindicato Rural de Ipameri “Compromisso e Força do Campo” 2015/2018, atualmente representada pelo presidente o Sr. Eduardo Carneiro Machado, sempre atento aos problemas sociais, frequentemente mobiliza produtores rurais, sociedade e demais colaboradores para participarem de campanhas sociais. Uma ideia compartilhada pela diretoria é que, com pequenas atitudes, pode-se ajudar concretamente na luta contra a pobreza, a desnutrição e a fome no Brasil, até porque o Agronegócio é líder mundial em produções agrícolas e tem o compromisso de contribuir para o aumento da produção de alimentos no Brasil e no mundo. Em setembro de 2016, os diretores e consultores da concessionária Maqnelson de Catalão– Revenda John Deere, realizaram uma apresentação da Campa-

22

nha de Doação de Alimentos para a diretoria do Sindicato Rural, apresentando sua ideologia e o tema: “Sua Solidariedade Vale um Trator John Deere”. O objetivo era estimular todas as Redes de Concessionaria e revenda John Deere na busca de arrecadação de alimentos não perecíveis que seriam destinadas a entidades escolhidas no Município. Em Ipameri a Diretoria do Sindicato Rural aceitou mobilizar e arrecadar alimentos, e decidiram também que as arrecadações seriam divididas e destinadas ao Lar/Creche São Francisco e Asilo São Vicente de Paulo de Ipameri. De acordo com regulamento da Campanha, os três principais arrecadadores seriam contemplados da seguinte maneira: para o primeiro lugar, a concessionária e o Sindicato que obtivessem a maior arrecadação de alimentos de todos o Brasil, receberia um trator

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


John Deere para doar a uma instituição assistencial de sua cidade, e o segundo e terceiro lugar receberiam uma doação, apoiada pela Fundação John Deere, nos valores de R$60.000,00 e R$40.000,00, respectivamente, que seriam utilizados para a melhoria das instituições indicadas pelos parceiros e concessionários. A campanha foi elaborada a fim de promover a solidariedade entre os participantes, aproximando os concessionários dos clientes e população, além de influenciar positivamente na comunidade. A soma de forças torna um desafio gratificante ter toda a rede envolvida nesta ideia nobre, o que viabiliza promovê-la no país inteiro. Objetivando engajar o maior número possível de voluntários, funcionários, familiares, clientes e amigos nesta ação de responsabilidade social, a rede John Deere utiliza sua influência e força para conseguir tal objetivo. Tudo isso vem de encontro aos pilares da Fundação: ajudar no desenvolvimento socioeconômico e cultural das comunidades e contribuir no desafio de combater a fome. Mais uma vez o Sindicato Rural de Ipameri se destacou e demonstrou sua força e união dos produtores rurais. Foi o maior arrecadador a nível de Brasil com 46.880,25 kg de alimentos, fincado com o primeiro lugar da campanha de arrecadação, sendo então contemplado com um trator John Deere 5078E. No dia no dia 31 de março de 2017, a concessionaria juntamente com o Sindicato Rural e a Fundação John Deere realizaram a entrega do Trator, que possui o valor de venda estimado em R$135.000,00 (Cento e Trinta e Cinco Mil Reais), às duas instituições.

O Presidente Eduardo Carneiro Machado agradecendo a união de todos os diretores do Sindicato Rural e aos produtores rurais que doaram alimentos e sempre apoiam as causas sociais.

O Presidente Eduardo Carneiro Machado juntamente com a diretoria e presidente das operações no Brasil e diretor de marketing e vendas para a América Latina da John Deere o sr. Paulo Herrmann anunciando o 1°Lugar na campanha na Campanha de Doação de Alimentos, sendo premiado com o Trator John Deere, destinados as duas instituições sociais.

Diretoria do S. R. I 2015/2018 “Compromisso e Força do Campo” Eduardo Carneiro Machado João Marcos Ferreira Adriano Benevenuto Carneiro Auricy Ribeiro Mesquita Nivaldo Porto Gabriela Lucia Bonato João Vaz Celio Mezzomo Douglas Evangelista Troncha Jose Celestino Rosa Paim João Mesquita Júnior Pedro Vaz Neto Renato Carneiro Cristiano Carneiro Gratão Marcos Da Costa Mendes Geraldo Faustino Cesar De Carvalho De Rezente Neto Vinicius Azeredo Borges Fabio Mamoni Barduchi Vinicius Carneiro Veiga

23

O Presidente Eduardo Carneiro Machado com a diretoria e presidente das operações no Brasil e diretor de marketing e vendas para a América Latina da John Deere o sr. Paulo Herrmann entregando a chave representativa do trator paras os representantes do Asilo São Vicente de Paulo e Lar e Creche São Francisco.

R. José Balduíno dos Santos, 770 - Centro, Ipameri - GO Telefone: (64) 3491-1215 | www.sindicatoipameri.com.br Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

23


24

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


25

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


Especial saúde

HÉRNIA DE DISCO Ortopedista explica sobre a doença que atinge mais de 6 milhões de brasileiros Um dos grandes males da humanidade cresceu muito em decorrência de um ritmo acelerado de vida, pouco tempo para o necessário descanso e a postura inadequada, muitas vezes associada ao uso de um aparelho eletrônico. Somado a isso, o excesso de trabalho tem causado dores nas costas da grande maioria das pessoas. Essa doença tem nome: Hérnia de Disco. Uma boa notícia é que a história natural da hérnia de disco mostra que a maioria dos casos cicatriza e acaba sendo reabsorvidos (diminuem) com o tempo. Esse período para a reabsorção é muito variável de paciente para paciente, podendo ser de algumas semanas até alguns meses. Tratase de um processo natural de cura que pode efetivamente ocorrer ao longo do tempo. Em alguns pacientes, a reabsorção pode demorar muito ou até mesmo ocorrer uma calcificação do disco, levando a sintomas persistentes. A Revista Nossa Cidade conversou com o Dr. Alessandro de Souza Rosa, Ortopedista ipamerino, que detalhou sobre causas e sintomas da Hérnia de Disco. Revista Nossa Cidade: Como surge a Hérnia de Disco? Dr. Alessandro: Quando nos referimos ao termo “hérnia de disco” queremos dizer que a estrutura responsável por ser um “amortecedor” entre as vértebras, saiu do seu lugar habitual. Esse deslocamento do disco pode comprimir os nervos da coluna e causar dor. Os discos deslocados (ou herniados) geralmente são

26

causados por esforço excessivo ou trauma. Entretanto, alguns pacientes podem desenvolver hérnia de disco devido ao envelhecimento natural da coluna e fatores genéticos. A hérnia de disco se forma quando ocorre uma ruptura na “capa” do disco. Essa “capa” é chamada de ânulo fibroso, sendo formado por várias fibras. Quando isto ocorre, o conteúdo (núcleo pulposo) costuma extravasar semelhante a um gel. O canal por onde passam os nervos na coluna (canal vertebral) tem espaço limitado para o conteúdo líquido e nervos. Portanto, quando o disco começa a ocupar esse espaço limitado, normalmente há compressão neurológica e dor. Todos nós iremos apresentar algum “desgaste” ou degeneração do disco ao longo dos anos. Esse processo geralmente se inicia aos 20 e poucos anos de idade e progride lentamente. À medida que o disco degenera, ele “desidrata”, causando fragilidade na sua estrutura e maior suscetibilidade a ruptura e herniação. Existem alguns fatores de risco que podem acelerar esse processo como: movimentos repetitivos de flexão/torção da coluna vertebral, levantamento de pesos de forma incorreta, traumatismos na coluna, obesidade, tabagismo e genética. Revista Nossa Cidade: Como essa doença tem afetado a vida das pessoas? Dr. Alessandro: Cerca de 13% das consultas médicas

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


“MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA SÃO INDISPENSÁVEIS PARA EVITAR O SURGIMENTO DA HÉRNIA DE DISCO.” Dr. Alessandro Rosa

envolvem dores na coluna. Temos 15% da população mundial sofrendo com a hérnia de disco. No Brasil, 70% da população com mais de 40 anos sofre de algum tipo de problema na coluna que é a 3ª causa de aposentadoria precoce e as dores nas costas são também o 2°principal motivo das pessoas que tiram licença no trabalho ficando atrás apenas das doenças cardíacas. São mais de 6 milhões de brasileiros que sofrem com a doença. Pessoas com faixa etária de 25 a 45 anos apresentam o maior índice de casos de hérnia de disco. Revista Nossa Cidade: Quais são os sintomas mais comuns da Hérnia de Disco? Dr. Alessandro: A dor causada por uma hérnia de disco pode variar muito em intensidade e localização. Na maioria dos casos ela é sentida em apenas um lado do corpo. Se houve lesão do disco, porém sem herniação ou deslocamento significativo, a dor costuma ficar limitada a região do disco. Como exemplo comum temos a ruptura ou fissura do ânulo fibroso (a capa do disco). Nos casos em que a hérnia de disco efetivamente toca ou comprime as estruturas nervosas, geralmente a dor é referida em outro local ou até mesmo irradiada desde a coluna até a estrutura inervada pela raiz nervosa acometida. Nesses casos os sintomas mais comuns são: dor intensa na coluna com sensação de irradiação para um membro (braço, mão, perna, pé, etc), formigamentos, amortecimentos, câimbras, perda de força ou travamentos, etc. Revista Nossa Cidade: Como é feito o diagnóstico da hérnia de disco? A história clínica e o exame físico são fundamentais no diagnóstico da hérnia de disco. O relato clássico de dor na coluna com irradiação para um braço ou uma perna associado a alguma alteração de sensibilidade ou alteração motora sugere fortemente o diagnóstico. É claro que existem muitos diagnósticos diferenciais que devem ser excluídos, daí a

27

importância da avaliação médica. Para auxiliar o diagnóstico, os principais exames realizados são: radiografias e ressonância magnética. Esses exames são não invasivos e permitem o diagnóstico na maioria dos casos. Disco?

Revista Nossa Cidade: Há tratamento para a Hérnia de

Dr. Alessandro: Cerca de 90% dos casos de hérnia de disco melhoram e efetivamente se resolvem com o tratamento clínico/conservador. Esse tratamento sempre deve ser indicado por um médico. As opções de tratamento são muitas. Nos primeiros dias é aconselhável um repouso relativo, medicações analgésicas, anti-inflamatórias e algumas vezes até opióides para a crise aguda, fisioterapia e acupuntura. Nesse momento a prática de exercícios de fortalecimento e alongamentos deve ser suspensa até a melhora dos sintomas agudos. Atividades esportivas também devem ser suspensas. Após a fase aguda e a melhora do processo doloroso e inflamatório, é fundamental a reabilitação da musculatura da coluna vertebral, abdômen e membros. Aqui entram técnicas de fortalecimento muscular, alongamentos e estabilização postural. Muitos casos estão relacionados à má postura crônica. Nesse momento é muito importante o acompanhamento de um fisioterapeuta para orientar os exercícios de fisioterapia motora, RPG e fortalecimento. A prática regular de exercícios também é muito importante para evitar novas crises e novas hérnias de disco no futuro. Os exercícios mais indicados são: caminhadas, natação, pilates, yoga e academia com restrição a alguns exercícios que podem sobrecarregar os discos. Cerca de 10% dos pacientes com hérnia de disco persistem com os sintomas dolorosos ou eventualmente apresentam sinais neurológicos associados e progressivos. Nesses casos, quando há falha do tratamento clínico, pode estar indicado o tratamento cirúrgico.

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

27


Especial personalidade

Júlia Rezende X FACTOR DE IPAMERI

A música tem o poder de aproximar as pessoas, despertar sentimentos, relembrar momentos, tranquilizar a alma e revelar nossa personalidade. É bom ouvir e para quem tem o dom, é ainda melhor cantar e encantar. Com o incentivo dos pais, Júlia Rezende dedilhou um violão pela primeira vez aos 08 anos. A paulistana mudou com a família para Ipameri ainda bem criança e foi pelas hábeis mãos dos professores Alexandre e Débora que Julinha descobriu que cantar seria sua melhor forma de viver a vida. Durante os 10 anos que morou em Ipameri, fez aulas de violão e inglês. Ipamerina de coração, a jovem

28

cantora tem um encanto pela cidade em que de forma ainda amadora, cantava em eventos da escola e em barzinhos. E se sonhos existem para se tornarem realidade, os de Júlia aconteceram antes de atingir a maioridade. Aos 17 anos, com cara de menina e voz de mulher, Julinha Rezende se inscreveu no programa X Factor Brasil, apresentado em rede nacional pela Band. Cantando Evanescence, Júlia dividiu opiniões do corpo de jurados formado por grandes nomes da música brasileira. Alinne Rosa (ex-vocalista da Banda Cheiro de Amor) e Di Ferrero (NX Zero) observaram o nervosismo na primeira apresentação. Paulo Miklos (Titãs) e Rick Bonadio (empresário e produtor musical) fizeram muitos elogios. Mas, a paulista ipamerina ainda tinha muitos programas e desafios pela frente. E a grata surpresa chegou na grande final. Durante a temporada, Júlia e mais duas candidatas, Jack e Lara, foram reprovadas na categoria individual feminina e Laís que estava em um trio, foi separada. Rick Bonadio com sua experiência, juntou as quatro em uma nova composição, dando origem ao Grupo Ravena. Competindo como grupo, as quatro garotas ficaram em terceiro lugar na final do programa e aí tudo mudou na até então pacata vida de Julinha Rezende. Quando se inscreveu no programa, Júlia morava em Uberlândia e por isso o programa a apresentou como representante da cidade mineira. Mas, é só conversar com a nova Girl Band para notar todo o carinho que ela tem pela cidade “Entre Rios”. A cidade, a Escola Novo Som, os professores de música, os amigos e principalmente a família. “Em Ipameri foi onde come-

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


29 29

“O importante é ter força e correr atrás do nosso sonho, do que queremos para a vida”, diz a cantora. Tudo a ver com a Ravena, a ave que voa mais alto.

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

29


çou o meu contato com a música. Foi lá que estudei e descobri minha paixão. E ainda tem a minha família que vai sempre me puxar para lá”, comenta Julinha. Gosta de Pop e Rock e por influência dos pais, também curte MPB. Suas inspirações são Demi Lovato, Christina Aguilera, Led Zeppelin e Linkin Park. De mudança para São Paulo, o Grupo Ravena já se apresentou no Concurso Miss Brasil e estão em reuniões com produtores e empresários para definir os rumos da carreira. Julinha admira o corpo de jurados do X Factor Brasil com quem teve oportunidade de conviver e aprender muito sobre o universo da música. “O Rick Bonadio eu já admirava antes do programa. O Di Ferrero me marcou pelo carinho com todos e conhecer o Paulo Miklos, um mito, foi uma experiência inesquecível. Aprendi muito sobre afinação e carisma com o público”, conta Julinha. A mais nova do grupo e a mais nova do programa, Julinha aguarda com grande expectativa o que vem por aí. A transformação em sua vida aconteceu em muito pouco tempo. Da criança que sempre gostou de um microfone até a apresentação em um palco disputando uma vaga com milhares de inscritos, Julinha está feliz por fazer o que gosta.

30

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


Até nossa estrela “Julia Rezende” adora os mini animais da Fazendinha Mini Pet.

31

(64) 8121 1060 | (64) 8114 4504

| www.fazendinhaminipet.com.br | Facebook: fazendinhaminipet

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


Especial personalidades

Ipameri e suas personalidades

Ipameri é uma das mais importantes cidades do Estado de Goiás. Seu pioneirismo em diversas áreas colocou o município na vanguarda de grandes acontecimentos. Foi a primeira cidade do Estado a gerar a própria energia elétrica. Também foi aqui que surgiu o primeiro sindicato rural, o primeiro jóquei clube, o primeiro jornal, a primeira emissora de rádio e a primeira agência do Banco do Brasil. Sua localização é estratégica e seu sistema de transportes e rodovias escoam a grande produção agrícola para diversas outras regiões. A festa agropecuária e o Mocajee Cross são eventos tradicionais que já fazem parte do calendário oficial de festas de Goiás. A religiosidade de seu povo também faz de Ipameri uma cidade muito especial. A 23ª Companhia de Engenharia de Combate do Exército Brasileiro leva o nome da cidade para todo o Brasil. É neste cenário histórico e de grandes realizações, que surgem tantas personalidades ipamerinas. São personalidades pelo destacado trabalho que realizam nas artes, no agronegócio, na cultura, na música, na política, na defesa dos direitos fundamentais... Nesta edição da Revista Nossa Cidade você irá conhecer mais exemplos de pessoas que dedicam sua vida a ajudar outros e por isso são mais que personalidades. São cidadãos que nos orgulham por um trabalho coerente e ético. Na história de Ipameri, temos muitos relatos de religiosos, políticos e artistas que movimentaram a sociedade e fizeram o bem sem olhar a quem. A história continua sendo escrita com exemplos modernos que nos enchem de orgulho. Este especial Personalidades da Revista Nossa Cidade apresenta alguns destes ipamerinos, da gema ou adotados, que levam e elevam o nome do Entre Rios.

32

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


Especial personalidades

GOMES DA FROTA

MEDICINA E POLÍTICA O livro Gomes da Frota – Medicina e Politica no Sertão Goiano conta a história do médico e político Antônio Raymundo Gomes da Frota. Natural de Sobral/CE, Gomes da Frota chegou a Ipameri em 1919. Em pouco tempo se tornou uma liderança política regional, além da sua atuação na medicina. Tornou-se referência em atendimento médico fazendo altos investimentos na cidade como a instalação de um aparelho de raio-x importado dos Estados Unidos e a aquisição de um pequeno avião para transporte de pacientes. Pense no que isso significou para uma pequena cidade do Centro-oeste na década de 1920. Parte da terceira geração de médicos da família, o neto Walter Hugo Frota Filho uniu ao amigo, escritor e historiador Luiz Alberto Queiroz para pesquisarem e escreverem a biografia do avó Gomes da Frota. Com apoio da Secretaria Municipal de Cultura, encontraram diversos documentos da época que Gomes da Frota foi Prefeito, entre 1937 e 1945. Os documentos apresentam um político de temperamento forte, honesto e preocupado com a transparência da sua gestão, chegando a juntar sacos de cimento vazios para provar onde havia aplicado os recursos. Antônio Lisboa, um dos escritores do livro cita uma situação que representa bem o foco no trabalho do médico e Prefeito: “Certa vez, um doente foi se consultar com ele na Prefeitura, que estava em obras. Na receita, Gomes da Frota indicou que o paciente tomasse um tijolo a cada seis horas. Ele estava tão envolvido com aquele projeto que acabou confundindo as coisas”. Gomes da Frota deixou sua marca na medicina e na história política de um dos principais municípios de Goiás.

33

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

33


Especial personalidades

AJUDAR AO PRÓXIMO sem discutir política, religião e futebol Algumas histórias de vida são cativantes e emocio- bem o que aconteceu quando criança e adolescente. Quando atingiu a maioridade, ingressou no Exérnantes. Nos ensinam importantes lições e os exemplos cito como Soldado deixados são valiosos. Observador e EsclareÉ assim a história do cedor. Foi bancário e Seu Juca Troncha, um contador. Mas, foi no legitimo ipamerino que dedicou sua vida esporte que sua vida dedicou um capítulo a ajudar outras pessoas. especial. Na capital do Estado, formou De infância simem educação física ples e difícil, o décimo obtendo o registro de doze filhos do canúmero 143 do Misal João Evangelista Troncha e Maria Panistério da Educação. De volta à terra natal, checo Troncha, cometrabalhou como proçou a trabalhar muito fessor de educação cedo. Aos 10 anos ia física. “Sempre me para a cidade à cavalo preocupei em dar um vender leite e ajudava bom exemplo para a cuidar dos outros irmãos. Também estumeus alunos. Sempre Juca Troncha e seus filhos. Mônica, Douglas e João Getúlio. alertava sobre o que dava em Ipameri para onde caminhava todos os dias cerca de cinco quilôme- podia arruinar a saúde e a vida deles. Nunca bebi e nuntros. “Quem quer vai, quem não quer, manda”, expressa ca fumei. Não podia ensinar um estilo de vida e seguir

34

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


outro”, relembra orgulhoso quem já passou dos 80 anos. Muito querido pela comunidade escolar, foi eleito três vezes como diretor de escola. Em uma das eleições venceu a disputa por 1470 votos contra 13 do outro candidato. Dentro e fora da escola, sempre foi um apaixonado pelo esporte. No futebol, foi um craque. Foi goleador em vários times em que jogou. Foi artilheiro do campeonato goiano do interior e recebeu convites para jogar fora. Não foi para se dedicar a outra atividade em que poderia ajudar sua comunidade. Sua vocação para fazer o bem o levou a entrar na política, incentivado por seus muitos amigos e alunos. Mais uma vez foi vitorioso. Foi eleito seis vezes para o cargo de Vereador. Em uma época que os municípios tinham poucos recursos e os políticos se preocupavam com seu povo, Seu Juca emprestava máquinas para mutirões de limpeza, transporte de equipamentos e lavoura comunitária. Sempre teve apoio dos prefeitos, políticos do Estado e da população que gostavam do seu jeito de falar e agir. “Nunca peguei uma diária da Câmara. Tudo que tenho é pelo suor do meu trabalho e de minha família”, diz com franqueza quem sempre prezou pelo exemplo e pela ética.

Todo esse patrimônio político foi transferido para seu filho Douglas Troncha, eleito vereador nas últimas eleições. Fico feliz de saber que consegui passar bons valores para ele e hoje ele dá sequência a importante carreira política que tive”, diz Seu Juca. Devoto de Nossa Senhora Aparecida e São João Batista, Seu Juca cuida muito bem de uma capelinha em sua chácara, onde descansa e recebe seus filhos, netos e amigos. Preocupado com as questões ambientais, preservou e ampliou a área de reserva que atualmente já supera os 30 hectares. Católico Apostólico Romano, Seu Juca já conviveu com muitos Bispos em Ipameri e há 50 anos é um dos coordenadores das Cavalgadas no município e faz leilões na igreja. Seu pai sempre lhe disse: “Ajuda a igreja e respeita as autoridades”. Descendente de Portugueses da cidade de Tronchas, Seu Juca sente saudades dos seus pais e da filha que morreu aos 15 anos vítima de um acidente. Saudosista, coleciona mais de 300 fotos junto a uma estante de Nossa Senhora das Graças. Quando questionado sobre o que o motiva, ele responde: “O amor ao próximo. Porque motivação é a arte de demonstrar interesse.”

“Motivação é a arte de demonstrar interesse.” Juca Troncha

35

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

35


Especial personalidades

Fotografia

Registros que superam a própria vida

Em 1960, Brasília substitui o Rio de Janeiro como a nova capital do Brasil. Cerca de 300 km dali em Ipameri, um jovem de 16 anos se tornou aprendiz de fotógrafo. Durante 7 anos aprendeu a arte da fotografia com Seu Galvão, um pernambucano pioneiro no ramo na cidade. Em 1967, Seu Galvão colocou à venda a Foto Ideal. O jovem Ubiratan Alves Ferreira que já dominava a máquina e sabia fazer muito bem os retoques necessários nas fotografias adquiriu a empresa. Dez anos depois, mudou de local e de nome. Surgia aí a Bira Color. Bira era um dos seis filhos de uma família pobre. Foi engraxate e sapateiro antes de se tornar um dos mais requisitados fotógrafos da região. Pelas suas lentes passaram centenas de crianças sendo batizadas, comemorações de aniversários, bodas, casamentos, eventos e até velórios. Na época, era comum fotografar o morto e os presentes saírem todos na foto emoldurada. Se eram muitos, o caixão era levado para o meio da rua para ninguém ficar de fora da fotografia. Tradições que felizmente se foram; “ossos do ofício”. Seu Bira não gostava de fotografar velório. O que ele gostava é de fotografar vivos em seus momentos felizes. E foram muitos momentos eternizados pelas lentes profissionais manuseadas por um apaixonado pela fotografia. De uma simples foto para documento a um álbum de casamento; da foto que mostrou o progresso de um comércio à lembranças de um casal que se uniu; do nascimento ao casamento e as muitas bodas, tudo foi registrado por quem era o convidado especial: o

36

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

“Um clique e tudo fica para sempre!”


fotógrafo. Durante muitos anos, Bira fotografava e enviava os negativos para serem revelados em Goiânia. Se você tem menos de 20 anos, talvez não saiba o que isso significa. Antigamente, as máquinas fotográficas tinham filmes negativos chamados de poses. Cada pose permitia tirar uma foto. Os rolos de filmes normalmente eram vendidos em tamanhos variados de até 36 poses. Mas, muitas se queimavam. Aí só a habilidade de fotógrafos como Bira para fotografar um evento, enviar o filme para ser revelado em outra cidade e dias depois ver que não se perdeu nenhuma foto e que todas estavam com qualidade. Em uma época distante da máquina digital e da revelação instantânea, poucos tinham a habilidade de operar uma máquina pesada e sofisticada e captar através dela os mais variados sentimentos. Mas houve também o tempo em que as revelações em preto e branco eram feitas em ambientes escuros e com materiais químicos. “O celular acabou com tudo isso”, conta Bira. “Hoje todo mundo acha que é um fotógrafo”, relata o profissional que já fotografou atores, cantores e cinco presidentes da república. Nos comícios em que os presidenciáveis foram em Ipameri e em um casamento que fez

37

cobertura em Brasília com a presença ilustre de Juscelino Kubistchek. Com 57 anos de profissão, Seu Bira é uma história viva do que aconteceu em Ipameri. Esteve presente em todos os momentos importantes da cidade, negativos e positivos. Viu políticos crescerem e outros caírem. Viu empresas gerando empregos e outras que não conseguiram se firmar. Viu crianças crescerem e se tornarem doutores. Acompanhou os que mudaram para estudar e os que voltaram para investir. O dom foi passado para o filho Flávio que mantém a Bira Color em um prédio ao lado de onde seu pai trabalhou por décadas. Seu Bira continua firme. Abre a loja todos os dias. Recebe velhos e novos clientes com a mesma simpatia cultivada durante décadas. Lembra com saudades da máquina Yashica com a qual registrou tantos momentos importantes e eternizou sentimentos. Um grande contraste com o que vê seu filho trabalhar hoje, com máquinas digitais profissional e até drones. Quando preciso, Seu Bira acompanha a equipe no registro de algum evento. Sempre tendo em mente o que alguém certa vez disse: “A melhor coisa sobre uma fotografia é que ela não muda, mesmo quando as pessoas mudam”.

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

37


Especial Personalidades

˜ EDUCAÇAO A DIFERENÇA ESTÁ NO INTERESSE PELAS PESSOAS A poetisa goiana Cora Coralina disse certa vez que “feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. Transmitir conhecimento adquirido é uma capacidade que poucos detêm. Ter interesse em aprender e ensinar a fim de ajudar outros foi o que motivou dois amigos de faculdade a ingressar no caminho da educação. Raniere e Joel, ainda na Faculdade de Matemática da UFG, despertaram junto com outros jovens o desejo de ensinar as pessoas através de um cursinho. A medida que o grupo desanimava e desistia, os dois aumentavam o interesse em ensinar. No início somente para ganhar experiência. Mas, o que era uma atividade complementar à faculdade tornou-se um dos principais casos de sucesso em educação do Estado de Goiás.

Em agosto de 2001, surgiu o APROV Pré-vestibulares e Concursos em Catalão. Em 2004, foi inaugurado o Colégio APROV para alunos do Ensino Médio. Em 2007 e 2008, já integrado ao sistema COC são inseridas todas as séries do Ensino Fundamental e educação Infantil. 2011 foi inaugurada a unidade APROV em Ipameri. Em 2014, com certificação do MEC inicia as operações como Polo da Faculdade Estácio de Sá. E com o objetivo de tornar-se uma instituição de ensino bilíngue, são inauguradas duas unidades do Wizard em Catalão e Ipameri. Foi rápido escrever tudo que aconteceu nestes 16 anos. Mas, não foi tão simples assim. Os sócios e amigos batalharam muito para tornarem-se uma referência educacional com suas unidades de ensino e

“A educação é o principal

meio de trans-

formar a sociedade em que vivemos”

38

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


centenas de alunos. Para Ranieri e Joel, a diferença está no interesse pelas pessoas. A inspiração está em grandes personalidades que se destacaram pela persistência e por não aceitar os limites naturalmente impostos como Martin Luther King, Che Guevara e mais recentes como Airton Senna . Ao adquirirem uma escola que já funcionava em Ipameri, tiveram a oportunidade de aprender como fazer uma gestão à distância. Mas, o trabalho foi facilitado pela equipe de trabalho. São pessoas confiáveis que se envolvem e dedicam-se em todo o processo como os colaboradores das demais unidades. A partir da experiência de sucesso nestes mais de 15 anos com pré-vestibular, escola, polo de faculdade e escola de idiomas, o Grupo APROV planeja a abertura de novas unidades em cidades maiores como Goiânia e Uberlândia. E expandir com mais franquias do Wizard. Seria sonhar demais? Não para aqueles que foram criados em famílias simples mas dedicadas. Filho de lavradores que estudaram até a terceira série, Ranieri que na infância vendia picolé e foi ajudante de frutaria, viu seus pais abrirem mão de sua casa e um pequeno comércio para mudar de Pires Belo para Catalão para que os filhos tivessem mais opções de estudo. O pai de Joel trabalhava em uma olaria e o jovem vendia refrigerante nos jogos de futebol amador disputados em Catalão. Aliás, do trabalho o pai criou o time do Olaria que já existe a 38 anos. Deixou a paixão pelo futebol de lado, mesmo quando foi convocado para as categorias de base do Goiás Esporte Clube. Os pais com pouco ensino também proveram a melhor educação ao filho. E foi na Faculdade de Matemática que juntos começaram a trilhar este caminho de sucesso que

39

resultou na consagração definitiva no cenário educacional da região. Ranieri e Joel investem na educação como um meio transformador da sociedade em que vivem. E de uma pequena sala no centro de Catalão em 2001 ao que se tornou hoje o Grupo APROV, a dupla de matemáticos provou que com mais educação e menos limites é possível multiplicar sonhos e dividir conquistas.

Sistema de ensino

AV. Teodoro Sampaio, 55.Vila Santa Maria (64) 3491 - 1141

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

39


Especial personalidades

TRADIÇÃO

E MODERNIDADE

JUNTOS

Aos vinte anos de idade, Juliano Ribeiro dos Santos, atualmente com 36 anos e casado com Andriella Souza Rosa Santos, assumiu a importante responsabilidade de conduzir a empresa de seu pai que infelizmente veio a falecer pouco depois. O jovem natural de Ipameri tem em suas mãos a mais tradicional borracharia da cidade, que já tem mais de quatro décadas de existência. Juliano herdou não só a empresa, mas também a desenvoltura comercial de seu pai Alcides Firmino dos Santos. Sempre deu seu melhor investindo em modernos equipamentos e na já conhecida tradição da qualidade dos serviços prestados e preços que sempre cativaram a confiança dos clientes. A São Cristovão fez escola, com diversos ex-funcionários também abrindo empresas no mesmo ramo.

40

Com venda de pneus multimarcas e serviços de alinhamento e balanceamento, o Auto Center mantém a tradição de bom atendimento. Juliano assumiu também o importante papel de Presidente da ACIIPA (Associação Comercial e Industrial de Ipameri). Em seu segundo mandato, Juliano destaca a evolução do comércio local que atende plenamente a demanda de todos os produtos e serviços que a população necessita. Fruto de campanhas produzidas pela ACIIPA que sempre incentivou os cidadãos a comprar na cidade, prestigiando o comércio, gerando mais empregos e impostos que são revertidos para o benefício de todos. Presidindo uma entidade que congrega as 120 principais empresas da cidade, Juliano Ribeiro mostra sua desenvoltura comercial e institucional.

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


DICAS PARA PRESERVAR OS PNEUS DO SEU VEÍCULO 1- Calibragem: Os pneus são projetados para funcionar com determinados níveis de pressão em seu interior. A partir do momento em que ele deixa de ser calibrado, o comportamento da borracha já não é mais o esperado. Assim, seu carro perde em performance, aumenta o consumo de combustível e também deixa de ter a estabilidade ideal.

4- Indicadores de desgaste: Existe um indicador no pneu que se chama TWI (Tread Wear Indicator). Ele é uma elevação (um pedaço de borracha em alto-relevo) que aparece nos sulcos do pneu quando a deterioração chega a um determinado nível. Esse é o momento para fazer a troca. Além de economizar dinheiro, cuidar dos pneus é cuidar também da segurança do seu carro.

2- Alinhamento e balanceamento: O correto alinhamento e balanceamento das rodas faz com que o desgaste do pneu seja o mais uniforme possível. Para não comprometer o desempenho do veículo e a sua segurança, procure alinhá-lo e balanceá-lo a cada 10.000 km. 3- Rodízio: Uma das técnicas para garantir que o seu veículo utilize o mesmo jogo de pneus por mais tempo, sem comprometer a segurança, é o rodízio. O rodízio consiste em retirar os pneus das rodas traseiras e passar para as rodas dianteiras. Mas isso deve ser feito de forma cruzada: pneu direito vai para o lado esquerdo, pneu esquerdo vai para o lado direito.

41

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

41


Especial personalidades

OS LIMÕES e as limonadas

Você já deve ter ouvido uma máxima que diz que as pedras que colocam em nosso caminho devem ser usadas na construção da escada que conduzirá aos nossos objetivos. Isso é importante principalmente quando estas pedras ou entraves querem nos derrubar. A vida de Ana Maria de Sales representa bem o que é transformar dificuldades em conquistas e sua história de vida é motivadora para todos os que se sentem impotentes diante dos desafios. Ana Maria nasceu em Urutaí e mudou para Ipameri quando casou. O cenário de família feliz e unida foi desfeito aos 28 anos quando o casamento acabou e a jovem mãe se viu diante do desafio de criar quatro filhos, sendo o mais velho com 07 anos e o mais novo com um ano e cinco meses. A professora deixou a sala de aula para casar e agora estava sem marido, sem emprego e com quatro crianças pequenas. Para ampliar o desespero, o ex-marido a pressionava através de advogados que com facilidade citavam leis e recursos que Ana Maria desconhecia totalmente. Em 1982, conseguiu um emprego na Prefeitura de Ipameri e foi da necessidade que ela conseguiu mudar totalmente sua vida. Claro que não foi fácil. Para se defender, ampliar seu conhecimento e ter condições dignas de educar seus filhos, entrou na Faculdade de Direito no CeSuc de Catalão. Após trabalhar o dia todo, pegava um ônibus até a cidade vizinha onde estudava a noite e retornava para casa à uma hora da manhã. Com a ajuda de uma vizinha e de familiares que olhavam seus filhos enquanto trabalhava e estudava, Ana Maria foi às duras penas avançando no seu objetivo. Com renda insuficiente, chegou a perder um semestre da Faculdade por não ter o dinheiro para pagar a matrícula. Depois de formada, atendia em casa por

42

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


não ter condições de montar um escritório. Especializou na área civil e previdenciária. E também especializou em atender quem pode e quem não pode pagar. Outra máxima incentiva você a pegar os limões que lhe atiram e fazer deles uma limonada. Doutora Ana Maria de Sales faz e divide a limonada com todos que precisam. Ainda hoje, aos 62 anos, após enfrentar centenas de batalhas jurídicas e da vida, Doutora Ana Maria continua advogando e trabalhando de portas abertas. Todos que a procuram são atendidos e muitos pela assistência judiciária. A lei diz que é dever do Estado prestar assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem recursos insuficientes. Dra. Ana Maria se lembra de que na época em que mais precisou, havia exigência de se apresentar um atestado de pobreza para ter acesso a um advogado gratuito. Ela sabe bem como é precisar e não ter condições de pagar por uma orientação e defesa profissional. Por isso, atende a todos. Em locais onde não há Defensoria Pública como é o caso de Ipameri,

alguns advogados atendem pela assistência judiciária. Apesar do valor irrisório pago pelo Estado, Doutora Ana Maria faz pela satisfação de ajudar quem precisa a ter acesso a seus direitos. Além do escritório, já prestou assistência jurídica no Banco do Povo, Conselho Tutelar e Ação Social, e atualmente, presta serviço na ação social pela prefeitura. Se o término do casamento parecia ser o início da derrocada, décadas depois provou ser o início da vitória. Seus filhos foram bem criados e se tornaram pessoas responsáveis e trabalhadores. Obtiveram graduações e doutorados. Tornaram-se profissionais e empresários. Doutora Ana Maria Sales é uma pessoa muito bem vista em Ipameri. Trata a todos de maneira muito cortês e sente a alegria de ajudar a tantos que precisam, alguns com histórias muito similares às que ela viveu. Sua história prova que quando se quer, só depende da pessoa. Que todos somos capazes de atingir nossos sonhos, com incentivos ou com dificuldades.

“SE QUISER, É CAPAZ. SÓ DEPENDE DE QUERERMOS!” Dra. Ana Maria Sales

43

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

43


Especial empreendedorismo

UM JOVEM experiente vereador

Em seu primeiro mandato eletivo como Vereador e com apenas 25 anos, Alisson Rosa não pode ser considerado um principiante no mundo político. Ao contrário, seu currículo é recheado de experiências bem sucedidas na administração pública. A paixão pela política começou bem cedo. Aos 16 anos assumiu a presidência do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) Jovem. Sempre incentivado por seu primo e mentor Carlos Oliveira Nunes (Carlim Bigode), um grande estrategista ipamerino que sempre trabalhou nos bastidores. Com sua morte, Alisson foi naturalmente assumindo esse espaço. Em 2010, coordenou as campanhas vitoriosas de Henrique Arantes para Deputado Estadual e Jovair Arantes para Federal, sendo os mais votados na cidade. No ano seguinte, foi convidado a assumir um cargo de confiança na Secretaria Estadual de Cidadania e Trabalho, onde foi Coordenador do Programa para Juventude e dos cursos profissionalizantes que capacitou mais de 100 jovens e inseriu mais de 300 no mercado de trabalho. Também atuou para o aumento dos beneficiários do programa Renda Cidadã na cidade. Sua trajetória inclui a presidência do PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e a coordenação da campanha da Prefeita Daniela em 2012. Foi Secretário Municipal de Assistência Social e Presidente do Conselho Municipal de Segurança Pública. Em 2015, assume a presidência do PV (Partido Verde) e abona a filiação de Dr. Marot, vice-prefeito eleito. Com toda essa bagagem de trabalho em prol dos jovens e dos mais carentes da cidade, Alisson Rosa foi eleito com 376 votos, sendo o sexto vereador mais bem votado nestas eleições. Desde 1º de janeiro de 2017, Alisson atua além do gabinete, buscando parcerias em todas as áreas e em

44

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


constante contato com o povo. Quer dedicar seu mandato em prol do jovem, do universitário e da população da melhor época. Com poucas semanas de mandato, Alisson já apresentou importantes projetos como a lei que proíbe fogos de artifício com estampido no perímetro urbano, o que protege os animais do forte barulho. Tem atuado em defesa dos animais abandonados apoiando o Grupo Protetores dos Animais de Ipameri (veja matéria nesta edição). Através do seu relacionamento com o Governo Estadual, viabilizou a execução de um programa de educação para o trânsito. E sempre atento às causas humanas, assumiu a coordenação do Hospital do Câncer de Barretos em Ipameri. Sem mandato, Alisson já conseguiu diversos benefícios nas áreas sociais e infraestrutura como a sinalização de rodovias e recapeamento das saídas da cidade junto ao Governo do Estado, onde tem grande acesso. Realizou de forma voluntária um programa que permitiu a dezenas de pessoas carentes terem acesso a serviços particulares de saúde de alta complexidade com 80% de desconto. Agora, quer ampliar sua atuação. Quer realizar pelo menos cinco edições por ano do programa “Por amor ao próximo” com ações sociais, médicas e de lazer nos bairros mais periféricos da cidade. O mais jovem vereador de Ipameri quer servir a comunidade com ética e respeito.

45

“Sempre fiz política, desde pequeno, hoje em dia é um prazer servir o povo fazendo o que sempre gostei muito de fazer”

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

Alisson Rosa

45


Cão Ajuda

GRUPO DE AMIGOS

protegem animais de Ipameri Pai protege, tem cuidado especial e dedica tempo e amor. Por isso que P.A.I foi um nome bem escolhido para designar os Protetores dos Animais de Ipameri. O grupo surgiu no whatsapp e logo muitos aderiram no intuito de cuidar e proteger animais abandonados na cidade. Infelizmente, como acontece em quase todas as cidades, animais são vítimas de maus-tratos e abandono e como seres indefesos necessitam de bons corações para cuidar desta situação que pode chegar a ser um problema público de saúde. Uma das participantes do P.A.I, Emily Paim, explica que muitos animais vêm da zona rural e são abandonados na cidade. Outros são machucados de propósito e são vítimas de acidentes, envenenamento ou incêndio. Até então, não há nenhum trabalho efetivo do poder público para resolver a situação. O Vereador Alisson Rosa (PV) apresentou um projeto de lei complementar proibindo fogos de artifício com estampido no perímetro urbano e um anteprojeto de lei pedindo a

criação do Conselho Municipal e um fundo de proteção e amparo animal. Com aprovação da Câmara, o projeto segue para apreciação da Prefeita Daniela. Alisson também vai propor a criação do Dia Municipal do Protetor de Animais para conscientização, cuidados, adoção consciente e responsável. O Vereador também realizou a doação de uma tela da artista plástica Eliane Resende para que o grupo faça uma rifa e arrecade dinheiro para cuidar dos animais. O grupo de proteção realiza diversos eventos como bazar, almoço beneficente e festas para arrecadar fundos. Segundo Emily, dois pedidos importantes foram feitos para a Prefeita: criação de um abrigo municipal e uma campanha de castração para evitar que novos filhotes nasçam e consequentemente sejam abandonados, ampliando a gravidade do problema. Enquanto isso, o grupo e a cidade perdeu um grande colaborador, o “Pai” dos cães abandonados. Dia 28 de março, o jovem Médico Veterinário Murilo Cabral foi vítima da violência. Era ele quem de forma carinhosa e com muito amor cuidava dos animais abandonados para a P.A.I. (Protetores de Animais de Ipameri GO) algumas vezes de forma voluntária ou cobrando valores inferiores. “Eu mesmo ligava para ele falando de algum animal doente em abandono e ele cuidava. Várias vezes eu ia até sua clínica para fazer doações de dinheiro para pagar medicamentos ou tratamentos de animais encaminhados pela P.A.I. que ficava aos cuidados dele,” lembra o Vereador Alisson Rosa. Se você deseja ajudar, entre em contato pelo email: emily_ paim@hotmail.com ou curta a página no Facebook: PAI - Protetores de Animais de Ipameri.

Para doações: Caixa Econômica Federal Agência: 1239 / Operação: 013 Conta: 630161-9

46

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


Ipameri

POR RAFAEL JUNIOR DA SILVA Colunista da Revista Nossa Cidade

Revista Nossa Cidade e a Interatividade Social

As redes sociais viraram parte do dia a dia mediante a facilidade e flexibilidade para comunicar com um mundo inteiramente conectado. O Facebook, substituto do antigo Orkut, nasceu da ideia de Mark Zuckerberg em conjunto de três amigos, Eduardo Saverin, Chris Hughes e Dustin Moskovitz, quando estudavam em Harvard. A priori, Zuckerberg criara o software para o site Facemash. Tudo não passava de um jogo (hot or not) onde necessariamente os estudantes tinham acesso para escolher quem era mais atraente mediante a postagem de duas fotos. No início, a rede virtual era limitada ao corpo estudantil, mas acabou sendo ampliada ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts, à Universidade de Boston College além de Stanford, Columbia e Yale. Período em que ficou conhecido como thefacebook.com. Já em meados de 2005, o site contava com mais de 5 milhões de membros e se tornou o Facebook como conhecemos hoje. Desde então passamos a viver em um novo tempo do qual a comunicação digital tornou-se ferramenta indispensável. Possibilita-nos sondar novas vias para compartilhar com o mundo um pouco de nossas vidas, nossos sonhos, viagens, baladas, namoros, casamentos entre uma infinidade de ocasiões que ficam marcadas também na vida

47

de outras pessoas. Mesmo sendo de localidades bem distantes, ficam cada vez mais próximas e mais significativas. Dentro da realidade pós-moderna ficamos “linkados” num universo sem fronteiras e limites para conotar as sensações e percepções daquilo que entendemos de mundo e suas múltiplas formas condutivas, sejam elas direcionadas para caminhos onde encontraremos conhecimentos válidos ou para encontros de mecanismos mais complexos. Porém, existem de certa forma para dialogar com novas narrativas aplicadoras de culturas diversas e ricas ao modo em que são subjetivamente. A Revista Nossa Cidade tem grande apreço pelos seus clientes, por isso se adequa de forma imersiva ao mundo moderno-virtual da comunicação como é o caso da Mídia Care, uma central criativa que desenvolve um trabalho de Marketing Digital, aproximando a sua marca de seu público através de vários canais de Mídias Sociais. São postados variados temas criativos contendo sempre dicas de cinema, filmes, séries, ótimos lugares para turismo, pontos históricos, curiosidades, personalidades, vídeos, entre outros. A fan page da Revista Nossa Cidade interage com seus diletissímos leitores. Venha agregar novos valores tecnológicos e informativos facilitando a comunicação. Visite nossa fan page, curta e compartilhe: www.facebook.com/revistanossacidadeipameri.

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017

47


48

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


49

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


50

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


51

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


52

Revista Nossa Cidade | Abril / 2017


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.