Revista Nossa Cidade Lisboa - Ed. 01

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Ca pa

Ivete Sangalo

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Especial empreendedorismo seus direitos sua marca mais forte café de negócios vida de empreendedor especial festas e eventos dicas para sua segurança espaço decoração momento dos imóveis apoio para sua construção exemplo de vida imigrar ou emigrar? entrevista especial conhecendo lisboa youtuber em lisboa MKT fazendo a diferença

EXPEDIENTE Diretor Executivo: Eduardo Colicchio Jornalista Responsável: Enio Dionatan DRT 3368/GO Gerente responsável Lisboa: Marcelo Souza Diagramação e direção de arte: Rafael Berti - BR7

Fotografias: Débora Prates Atendimento: Flávia Berti Tradução: Juliana Chucre Colaboradores: Fernanda Galdino, Luiz Felipe Arantes dos Santos

Algumas matérias vinculadas aos anunciantes são de sua responsabilidade e não refletem necessariamente a opinião da revista.

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Chegamos. Fomos muito bem recebidos. Trouxemos uma publicação diferente, uma proposta especial e um novo jeito de contar histórias de pessoas que tem muito a ensinar-nos pelo vosso empreendedorismo e pelo vosso exemplo de vida. E recebemos em nossa chegada uma acolhida especial. Uma cidade que recebeu-nos de braços abertos como faz com todos os estrangeiros, sejam os que visitam ou os que decidem ter Lisboa como vossa nova morada. Queremos contribuir nesta propaganda positiva. Nas páginas da Revista Nossa Cidade Lisboa, valorizaremos tudo que este país tem de bom e especial e que tem sido motivo de muito interesse por pessoas de todo o mundo. Queremos contar histórias reais de quem investe e acredita nesta cultura, economia e progresso. Esperamos oferecer o melhor de nossos serviços, a entregar

qualidade, relacionamentos e oportunidades de crescimento para o negócio de nossos parceiros. Queremos crescer junto com esta terra abençoada. Somar forças com um trabalho de qualidade e inédito. E para isso, precisamos do apoio, incentivo, sugestão e colaboração de todos. Fernando Pessoa já dizia: “Tudo é ousado para quem a nada se atreve”. Somos atrevidos. Cruzamos o oceano para apresentar nossa experiência e seremos um elo de culturas brasileiras e portuguesas. Só estamos a começar. O futuro é promissor!

Agradecemos as empresas que acreditaram e confiaram em nosso projeto de trazer uma revista diferenciada para os moradores de Lisboa. Nosso muito obrigado.

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Especial Empreendedorismo

O Coach Pedro Pires sempre esteve envolvido no empreendedorismo.

Três decisões controlam o destino de alguém: o que focalizar, o que as coisas significam para nós e o que fazer para criar os resultados que desejamos. Foi assim que Anthony Robbins atingiu seus objetivos, passando de um funcionário de limpeza a um dos maiores estrategas e oradores do mundo. Esta receita de sucesso que envolve a concentração de poder e a capacidade de ativar os seus potenciais foi apresentado no livro “Desperte o Gigante que há em si”, um best-seller publicado nos principais idiomas. Usando o mesmo foco de ajudar as pessoas nas suas mudanças pessoais, profissionais e organizacional, que surgiu a Pedro Pires Coaching. Natural de Lisboa, Pedro Jorge Mendes Pires gosta de conversar com as pessoas e ajudá-las a serem a melhor versão de si mesmos. A sua felicidade vem de partilhar estados emocionais com outros e continuar o caminho de crescimento e a descoberta de novas perspectivas. Pedro Pires fez a sua certificação internacional pela International Coaching Community e começou a atuar nos mercados português e brasileiro, acompanhando pessoas que imigram do Brasil para Portugal, através do visto do empreendedor, do D2 e do visto D7. O Coach Pedro Pires sempre esteve envolvido no empreendedorismo. Foi Gestor de Projetos e Comunidades na Orange Bird e Business Angel na Busy Angels, investindo em Startups. Mas, o desafio das transformações sempre o fascinou e contribuir para o crescimento de pessoas,

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equipas e organizações é a sua grande motivação. As suas sessões de coaching são para startups, PME,s e imigração(vistos D2, D7, Visa) e os seus clientes são do Brasil, Portugal e Angola atendendo os mais diferentes segmentos como gráfica, advocacia, imobiliária, contabilidade, construção, seguros, consultoria, comunicação, marketing digital, tecnologias de informação, eventos, restauração, e-commerce e saúde. Pedro Pires aplica a metodologia coaching 4People2Business que potencializa o foco, o planeamento, ação e a melhoria contínua gerando resultados em pessoas, equipas, negócios e organizações. É um modelo que integra os pressupostos, as ferramentas do Coaching e da Programação Neuro-Linguística (PNL), incentivando a tomada de consciência, ação e aprendizagem. É o alinhamento entre o consciente e inconsciente, mente e corpo. Pedro trabalha com questões importantes para quem deseja empreender ou mesmo mudar o rumo da sua vida. Principalmente, quando há o desafio adicional de iniciar uma nova vida pessoal ou profissional em um país distante da sua terra natal com os seus costumes e formas de viver. As respostas à “O que eu quero?” e “Como vou concretizar isso?” são respondidas pela metodologia às pessoas que sabem o que querem e que acabam por ver os resultados do trabalho. Para Pedro Pires, “o maior desafio das organizações é criar um sentimento de pertença. Têm de perceber a missão, os valores, a visão da empresa e sentirem-se envolvidas para que caminhem juntos na mesma direção, com foco num objetivo e sonho comum. O coaching é isto, é foco, ação e aprendizagem. Transformar um sonho num objetivo e agir porque escolho uma ação para alcançar esse objetivo”. Usando uma metáfora, ele diz ser “uma bússola que orienta o meu caminho e o dos outros” e cita Mahatma Gandhi que imortalizou a máxima: Seja a mudança que você quer ver no mundo.

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Especial Empreendedorismo

Geralmente a contabilidade é vista com certo dissabor na vida dos empresários. Isto porque muitos se sentem controlados o tempo todo ou acham que a contabilidade é uma chatice que só serve para obrigar a guardar várias pastas, enviar a documentação de tudo o que comprou, vendeu, pagou e recebeu periodicamente ao seu contabilista e ainda ter que lhe prestar esclarecimentos quando surgirem dúvidas. Mas, a contabilidade é uma ciência que tem obrigação de controlar a evolução do património de uma empresa. Através dela é possível calcular e registar todas as operações comerciais e financeiras realizadas em certo período, produzindo relatórios que são usados para fornecer aos seus usuários (internos e externos) informações úteis e relevantes para análise da situação económica e patrimonial da empresa. É com esta visão que surgiu a Paula Consulting, Lda. que tem como lema “No Pain, No Gain”, ou seja, “Sem dor não há ganho”. A empresa tem como missão prestar um serviço cada vez mais qualificado aos seus clientes, composto por pequenos e micro empresários de norte a sul de Portugal. Entre os diferenciais da empresa está a preocupação genuína com o cliente. “Temos uma filosofia onde as necessidades do cliente são o foco principal. Efetuamos diversas parcerias com clientes no sentido de potencializar o negócio deles junto da nossa rede de contatos”, explica a diretora Paula Alexandra de Jesus Carvalho Aflalo.

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Paula tem uma grande experiência de vida e aplica todo o aprendizado no sucesso da sua empresa e de seus clientes. Já foi Babysiter, empregada de balcão e monitora em tempos livres. Por fazer parte de uma família monoparental, teve dificuldades financeiras e muitos dos seus sonhos adiados. Mas, aprendeu a esperar e nunca desistir. Aprendeu a dar grande valor à suas realizações. “Quando construímos com trabalho, o sabor é diferente de quando adquirimos sem esforço”, conta Paula. A empresária viu nas dificuldades a oportunidade de crescimento. E agarrou todas as oportunidades que surgiram. O desemprego a motivou a criar seu posto de trabalho. Fez seu plano de negócios e candidatou-se a um apoio do IEFP, um programa que ajuda jovens desempregados a criarem seu negócio. Foi aí que as coisas começaram a fluir. Atualmente, a empresa conta com 8 funcionários focados no único objetivo de dar o melhor aos que procuram os serviços. Uma equipa divertida, motivada, trabalhadora e responsável. Os serviços que a empresa oferece aos empresários vão além da contabilidade. É um apoio personalizado e muitas vezes focado na necessidade individual de cada negócio. E para os próximos anos, o objetivo é aprimorar ainda mais, afim de continuar a ser o braço direito dos clientes nos seus negócios. Com as constantes alterações do mercado, é normal que as necessidade das empresas também se alterem. Por isso, a Paula Consulting quer estar preparada.

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Não restam dúvidas que contabilidade é uma ferramenta útil na gestão e criação de estratégias para cumprimento dos objetivos que a empresa possui. Além disso, o contabilista tem a função de ajudar o gestor no desenvolvimento do planeamento futuro da empresa. Uma empresa sem contabilidade é uma empresa sem identidade e sem condições de se planear e de se preparar para o futuro. As informações contabilísticas permitem que a empresa tenha uma visão mais ampla e estratégica das questões como: Planeamento tributário, análise de desempenho, gestão de riscos como, por exemplo, recursos humanos, tributários ou financeiros e o cumprimento das leis e pagamento dos devidos impostos. Para quem quer ser bem sucedido no mundo empresarial, a ajuda de um escritório de contabilidade faz parte do caminho do sucesso. Mesmo com todas as situações difíceis que possam surgir. Afinal, No Pain No Gain.

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Nome completo: Paula Alexandra de Jesus Carvalho Aflalo Idade: 40 Natural de: Lisboa Seus sonhos? Vários. Sairão da gaveta a medida que tiver capacidade para os realizar. Sua maior qualidade? Lealdade Sua maior motivação? Os meus filhos Ser feliz para você é... Estar bem comigo mesma. E com os que amo. Sua comida predileta? Uma excelente sopa Um lugar que conheceu e mais te marcou? Wallkill (EUA) Lugar que gostaria de conhecer? Áustria Música que costuma ouvir? Muito variada. Depende das circunstâncias Um ídolo? Admiro e respeito muitas pessoas. Mas não a ponto de as considerar ídolos. Um lema? “Ter os pés bem assentes na terra” Uma frase? “O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário” Um livro? A Bíblia O que gosta de fazer nas horas vagas? Ler, passear, passar tempo útil com a família. Uma lembrança da infância? O colinho da mãe É uma pessoa religiosa, como a religião ou a fé ajuda? Sim, sou. Dá-me paz interior e esperança Se descreva em poucas palavras? Exigente, determinada, teimosa, empática, leal e honesta. Planos pessoais para o futuro? Cuidar da minha maior herança, os meus filhos. Revista Nossa Cidade | Janeiro/2018

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Especial Empreendedorismo

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m ditado português diz: “Devagar se vai ao longe”. Às vezes bem longe. Para André Luiz de Almeida, foram mais de oito mil quilómetros entre a sua cidade natal Curitiba/Paraná/Brasil e Lisboa. Com apenas 30 anos, André já passou temporadas de trabalho em Angola e Canadá. Mas, foi em terras lusitanas que o Gestor de Projetos e Negócios fixou a sua residência e empresa. Em 2009, ainda no Brasil, o seu foco era o desenvolvimento de estratégias de gestão de empresas de diversos ramos com base em soluções de tecnologia. Acumulou experiência na área, viveu realidades, analisou mercados e lançou a Business Portugal que realiza consultoria estratégica de Negócios e Gestão de Projetos para empreendimentos em Portugal. Levantamentos recentes do INE (Instituto Nacional de Estatística) mostram que a economia portuguesa ocupa a sexta posição entre as que mais cresceram na zona do euro. O PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 2,8% no início de 2017. Este cenário favorável tem atraído empreendedores estrangeiros e incentivado portugueses a também investirem. A expertise de André está no desenvolvimento de novos negócios ou a expansão de já existentes, levantamento do perfil do

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cliente e a configuração da estratégia a ser traçada para que a empresa a ser aberta tenha sucesso e retorno financeiro. Com grande habilidade para o planeamento, André orienta os seus clientes que se dividem em dois tipos: os que já sabem o que querem fazer e qual área empreender com base na experiência empresarial, profissional e académica e aquele que tem os recursos, mas ainda não decidiu a melhor forma de fazer o investimento. A partir do levantamento do perfil, colaboradores e parceiros da Business Portugal traçam uma estratégia de negócio e direcionam o cliente na concretização da abertura da empresa, após verificar se aquele ramo será bem aceite ou não pelo público português. No caso de investidor estrangeiro, a Business Portugal através de seus parceiros certificados auxilia na obtenção da documentação

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legal atuando em todas as fases do processo de imigração, escolha de habitação, constituição legal, crédito e contabilidade. Entre as áreas que tem havido maior procura dado o perfil dos clientes da Business Portugal, estão as áreas de serviços, comércio, franchising, hotelaria, imobiliário, engenharias, turismo e tecnologias. No setor de inovação tecnológica, muitos têm investido no país que é considerado um bom mercado para startups (empresas que lançam atividades inovadoras). O tamanho e a localização do país favorecem a propagação e aceitação das ideias. No caso de abertura de algum negócio em franchising, seja já existente ou novo modelo, André analisa três importantes variáveis: o perfil do investidor, a localização e modelo do negócio e o investimento ou orçamento disponível. Este planeamento é o que define o sucesso ou a falência das empresas. Em apenas dois anos, a Business Portugal já coordenou o lançamento e a manutenção de mais de 20 casos de empresas e negócios bem sucedidos. Na comparação com o seu país de origem, André explica que um dos importantes diferenciais é a desburocratização portuguesa que permite que uma empresa seja aberta e inicie a sua faturação em cerca de três dias contra mais de cem dias no Brasil, segundo estudo atualizado do Banco Mundial publicado no doingbusiness.org. Estudo do Banco Mundial revela que os pontos mais críticos na hora de tirar o negócio do papel no Brasil são a burocracia e o pagamento de impostos. São mais de

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40 tributos contra praticamente 3 em Portugal: Segurança Social, Imposto de Renda e IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado). Estes são alguns fatores que têm atraído brasileiros e de outras nacionalidades a empreenderem em Portugal. Enquanto a Business Portugal com o André e seus parceiros tratam da gestão, o cliente, empresário ou investidor trabalha com segurança de planeamento estratégico com crescimento coordenado. Determinado a ser um diferencial nesta história, André adotou Portugal como a sua morada definitiva e através da Business Portugal tem colaborado com outras histórias de sucesso.

Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa - tel: 218807030 email: juridico@centroarbitagemlisboa.pt web: www.centroarbitragemlisboa.pt

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Seus direitos

O empreendedorismo faz parte da vida de algumas pessoas. Está no sangue, na genética. Encarar desafios e transformá-los em realizações é algo motivador. Mas, nem todos tem uma pré-disposição que o coloque no ringue da competitividade nos negócios. Neste mundo, a experiência bem sucedida de alguns pode ser a força motivadora que precisamos para também enfrentar o mercado. Foi o que aconteceu com o advogado Daniel Gonçalves dos Reis, 32, natural de Lisboa. O escritor Paulo Coelho disse que “o mundo está nas mãos daqueles que tem a coragem de sonhar e de correr o risco de viver seus sonhos”. E os sonhos de Daniel não são pequenos. Fazer uma viagem à volta do mundo de barco à vela. Porém, simples para quem gosta de atividades marítimas como surf e bodyboard e é feliz fazendo um trail de corrida. Daniel começou a praticar advocacia em 2012, após o final da pós-graduação e volta do Brasil, enquanto Advogado-Estagiário. Ficou agregado na Ordem dos Advogados em 2015. Seus primeiros trabalhos foram insolvências, direito criminal e SEF. Daniel explica como concretizou a sua carreira à frente hoje de um escritório com 6 advogados: “O meu background tem um cariz internacional claro: tenho família no Canadá, no Reino Unido, na Holanda, em Cuba e no Mali. Ademais, vivi mais de dois anos fora de Portugal, em Inglaterra e no Brasil. Esta mistura de experiências, culturas e maneiras de estar dá-me um arcaboiço multicultural e acima de tudo, retirou-me o medo de arriscar na hora de partir…ou de investir! O resultado deste caldeirão de experiências internacionais desembocou a que começasse, logo desde o estágio, a advogar em prática individual, procurando estabelecer-me num mercado no qual não tinha conexões familiares ou ligações de amizade, para além das que fiz no percurso académico”. Descrevendo-se como internacional, Daniel explica que a “travessia do deserto” é difícil, mas possível, é dá importantes dicas para quem quer ousar mais no mundo empresarial. “Arrisque! Arrisque sempre! O clima económico está favorável aos empreendedores e a banca está a conceder crédito com maior facilidade, comparativamente aos anos da crise. Mas meça sempre muito bem o

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tamanho da passada que está a tomar. Consequentemente, só posso recomendar que o empreendedor se rodeie, antes mesmo de constituir a sociedade comercial, de uma equipa de profissionais sólida e de confiança.” Trabalhador e perseverante, Daniel conta que a sua maior motivação é a satisfação dos seus clientes e conta 3 passos fundamentais para quem quer ser um empreendedor de sucesso. 1. Em primeiro lugar recomendo a elaboração de um plano de negócios por um profissional que não esteja ligado emocionalmente ao projeto. A contratação de um consultor permite a verificação da viabilidade da ideia de negócio e é um passo importantíssimo para poder vir a obter o tão desejado sucesso empresarial. Um consultor poderá fornecer uma perspectiva distinta e com mais clarividência sobre a abordagem e colocação comercial do projeto a implementar, assim como fornecer contributos sobre o mercado em que se pretende operar. 2. Em segundo lugar procure um TOC (Técnico Oficial de Contas) que lhe inspire confiança e que lhe demonstre disponibilidade para o esclarecimento de todas as suas dúvidas. O aconselhamento junto do seu TOC poderá fazer toda a diferença nos primeiros tempos de qualquer empresa, especialmente para o empreendedor novato, até que este se adapte às rotinas de todas as obrigações tributárias. 3. Em terceiro lugar, uma recomendação para todos os empreendedores/gestores: paguem, em primeiro lugar e de forma atempada todas as dívidas tributárias da sociedade comercial. A Autoridade Tributária tem à sua disposição diversos mecanismos, como por exemplo o da reversão fiscal, que poderá vir a afetar diretamente o património do gestor, caso haja dívidas da empresa à Segurança Social ou à A.T. Ademais, ressalta-se, existe ainda responsabilidade criminal com a não liquidação do IVA de forma atempada, o que certamente não é a pretensão de nenhum empreendedor. O advogado e empreendedor Daniel Gonçalves não acredita em chamamentos. Acompanhou o mercado e seguiu as necessidades dos seus clientes, procurando ficar mais proficiente nas tarefas que foi desempenhando. Por isso, considera tão importante a resiliência! Empreender é um jogo de paciência e de resistência. Mas com esforço, dedicação e criatividade, verá que quando colher os frutos do seu trabalho árduo, certamente estes terão um gosto diferente!

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Sua marca mais forte

O que Coca-Cola, Facebook, Walt Disney, Chanel, Louis Vuitton, Mercedes Benz, Apple, Mac Donalds, Google, Nike, Gilette, L’oreal, Sony, Colgate, Pampers, Danone, Gucci têm em comum? O sucesso, indiscutivelmente. Afinal, o que faz uma marca ser forte? O volume de investimentos para projetar e posicionar a marca no mercado? A inovação nos negócios? Contar com uma poderosa estratégia de Marketing? Ou apenas o ato de registrar e apropriar-se da Marca? Provavelmente tudo isso e um pouco mais. A marca certamente é o canal mais eficiente de comunicação entre a empresa fornecedora e seus consumidores e clientes, seja para vender produtos e serviços, seja para propagar a própria imagem ou reputação do empresário pode ser entendida como o relacionamento dos consumidores com a empresa, seus produtos e políticas. Alguns experts do marketing afirmam que a marca é um ativo estratégico do qual as organizações não podem prescindir. A construção da marca não depende apenas de como ela será vista pelos clientes externos, mas, também, pelos funcionários, investidores, fornecedores, pela sociedade e pelo governo e representantes. Ela é amplamente percebida à medida que os consumidores interagem com os seus produtos e serviços

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que visa distinguir, sobretudo, consumidores com experiência de compra. É sabido que são muitos os fatores que contribuem para o sucesso de uma marca. No setor automobilístico, por exemplo, a cadeia de distribuição funciona como divisor entre o fracasso e o sucesso. Sempre haverá alguém liderando, graças aos produtos de alta qualidade, preços atrativos e benefícios generosos, isso sem esquecer das grandes campanhas que fortalecem a marca. Agora, do que adianta ter sucesso com seus produtos se a marca não é registrada? O registro da marca agrega valor à empresa, ao próprio estabelecimento empresarial. Diante de um cenário competitivo registrar a marca é medida mais do que essencial em um plano de ação ou de negócios. Além disso, é proteção de um patrimônio incorpóreo da empresa, uma propriedade que não pode ser descartada, ignorada ou desvalorizada. A marca é um diferencial no momento da decisão de compra de um produto ou serviço. Registrar uma marca é a única forma de protege-la legalmente contra possíveis copiadores, distanciando-se da concorrência e obtendo maiores condições de penetração de seus produtos e serviços no mercado.

Clientes

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VIda de empreendedor

Aos 46 anos, o carioca Paulo Leite passou boa parte do seu tempo ao lado de personalidades e estrelas da televisão. Após realizar diferentes trabalhos entrou no mundo da televisão em 1989, trabalhou em diversas funções como operador, gestão de ilha de edição, computação gráfica, em muitas produtoras e por volta dos anos 2000 chegou ao maior canal de televisão do Brasil e um dos maiores do mundo, a Rede Globo. Como editor, Paulo foi consolidando seu trabalho. A sua capacidade criativa ficou evidente na aparição de famosos como Xuxa e Ana Maria Braga, no programa “Mais Você”, com quem trabalhou nos últimos 6 anos. Paulo também fez alguns trabalhos com filmes, em destaque, a montagem junto com o diretor Luiz Fernando Carvalho, do filme “Lavoura Arcaica” e programas importantes e mais recentes como a novela “Velho Chico”, a série “A Cara do Pai” e o BBB (Big Brother Brasil), dentre outros. Em 2006, trabalhou em Luanda, Angola em uma TV local e um período na Rede Record. A sua esposa Simone Correa, também natural do Rio de Janeiro, é terapeuta da fala formada pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). De infância tranquila em família muito bem estruturada, sempre foi muito apegada à mesma. Começou

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por trabalhar como Home Care, depois gerindo uma oficina mecânica até abrir seu consultório de terapeuta da fala. Em 2015, o casal passou as férias em Portugal. A viagem foi determinante para meditarem no que era mais importante e no que realmente queriam para as suas vidas. Não foi difícil escolher, apesar da distância que isso significaria da família, hoje suavizada pela tecnologia. Em busca de segurança, tranquilidade e qualidade de vida, o casal fez as malas rumo ao velho continente trazendo na bagagem a expectativa de uma vida feliz. E deu certo, muito certo. Paulo já havia trabalhado no passado numa loja de roupas e esta foi a opção dos cariocas para investir em Portugal. Paulo explica a sua experiência: “O Brasil é um país maravilhoso, mas as pessoas são muito maltratadas. Em Portugal tudo funciona muito bem, saúde, segurança, enfim... qualidade de vida! Em termos de salário, eu ganho aqui bem menos do que eu ganhava no Brasil, mas aqui se vive mais tranquilo. Uma coisa que marca muito é a relação no trânsito, as pessoas aqui tem educação e respeitam mais as leis. Em Portugal, o IPVA é 47 euros, seguro do carro não é nada de ab-

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surdo, saúde não pago, escola das crianças... se somar tudo isso, eu acabo por ganhar mais aqui, mesmo a receber menos em termos de salário. Decidi investir em Portugal após uma viagem para cá. Comecei a negociar com uma franquia, com outra e outra... até chegar na “The One Price Shop”. Fiz todo o processo, quase um ano a negociar lá do Brasil ainda. Vim para Lisboa, fiquei 20 dias, até finalmente achar um ponto bom para a loja. Nunca sentimos preconceito nenhum dos portugueses. Chegamos a todos os lugares com educação, gentileza e serenidade e estamos a colher tudo isso.” Em local privilegiado na Avenida de Roma em Alvalade, a “The One Price Shop” está entre as grandes lojas, porém comercializam produtos a preço fixo de 12 euros. Entre as opções estão variados produtos femininos de vestuário, malas, colares, sapatos, bijuterias e casacos. Ao trabalharem com bons produtos a preço único, a “The One Price Shop” tem forçado as demais lojas a baixarem seus preços favorecendo os consumidores em geral. Paulo e Simone sempre lembram do ditado que diz que “a gente nunca sabe o dia de amanhã”. E não sabemos mesmo. Eles que nunca imaginavam sair do Brasil, hoje são empresários bem sucedidos em Portugal e já planeiam a abertura de uma nova loja em shopping com marca própria e uma loja virtual para atender a clientela pela internet. Felizes e apaixonados, Paulo e Simone têm a certeza de que fizeram uma excelente escolha ao vir para Portugal. Superando frio e saudade, trabalham como se não houvesse amanhã. Foco na dedicação.

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Especial Festas e Eventos

O FesteJá aconteceu a 11 de novembro na Estufa Real, em Lisboa, um lugar muito conceituado. Contou com mais de 32 empresas no ramo do cake designer, fornecedores, fotografia, flores, decoradoras, lojas de materiais de festas, entre outros. Aconteceram diversas palestras de cake design, de comidas saudáveis e alimentos para crianças, entre outros. Mais de 5.000 visitantes estiveram na feira, exclusiva do segmento de festas. A entrada para o evento foi gratuita e recebeu um bom público da Irlanda, Suécia, Angola, Inglaterra e diversas regiões de Portugal. A presença de visitantes de outros países mostra o interesse num evento dedicado ao tema festas e decorações.

O FesteJá deverá ter duas edições em 2018, uma em Lisboa e outra em Porto. O objetivo é expandir cada vez mais. O evento foi idealizado por Maarani Nunes Feliciano, formada em Cake Design e decoração de eventos. Natural do Rio de Janeiro/RJ, Brasil, Maa está há 18 anos em Lisboa e faz pelo menos quatro anos que trabalha com organização de eventos. “Vi a necessidade de passar estas formações sobre eventos e decoração em Portugal e de ajudar pessoas que queriam começar no ramo mas não sabiam como”, explica a profissional. O evento foi criado para tirar as dúvidas que foram surgindo, estabelecer parcerias, fornecedores e somar esforços. Com o seu nome já conceituado em Portugal com clientes conhecidos como modelos, atrizes, apresentadoras, bloggers, Maa conseguiu dar maior visibilidade ao seu trabalho com a realização do FesteJá. A ideia surgiu no Instagram e rapidamente dezenas de pessoas manifestaram interesse. Para as próximas edições, haverá ampliação da área de exposição com a participação de novas pessoas e marcas do ramo. O mercado é muito amplo. Todos os dias, centenas de pessoas fazem aniversário. A tendência é a oferta de serviços profissionais de organização e decoração com temática exclusiva e iluminação especial. O evento deixa de ser uma “festinha” e torna-se uma ocasião marcante nas mãos de profissionais como a carioca Maarani que traz toda a alegria do povo brasileiro para a comunidade portuguesa. 19 Revista Nossa Cidade | Janeiro/2018

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Especial Festas e Eventos

As festas infantis trazem grande alegria. O clima gerado pelas crianças, as músicas, doces, presentes e as decorações nos fazem lembrar nossa infância. E foi pensando neste universo tão incrível que surgiu a Emtelis Services. Naturalmente, antes da empresa, a história a ser contada é de sua fundadora Águeda Salomé Bartolomeu, que coordena um trabalho quase artístico de embalagens para eventos. A angolana de 35 anos conta um pouco desta fascinante história. “A Emtelis nasceu das minhas memórias de infância. Eu cresci num mundo a parte; cresci sem me importar com brinquedos e bonecas como toda criança. Eu tinha um mundo imaginário: gostava dos bonecos de papeis, naquela altura “Heidi”. Víamos apenas em revistas, cortávamos a boneca e as roupas, era isso que eu gostava, e ficava maravilhada com aquilo. Desde criança sempre tive uma ligação grande com papeis e trabalhos manuais. A medida que fui crescendo comecei a brincar mais com outras crianças, mas sempre ligada ao meu mundo dos papeis. Tive apenas uma boneca em toda minha vida”, explica ela ao comentar a transição da brincadeira de menina para a profissão de adulta. “Passado uns anos tornei-me funcionária pública, e voltei a procurar os meus trabalhos manuais pois não estava feliz com o que fazia na altura. Fiz um curso de maquetes físicas, e comecei a

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trabalhar com isso. Aí voltei ao meu mundo, pois era isso que me fazia feliz: os trabalhos manuais, a arte de apalpar o material, sentir, construir com as mãos, trabalho com sentimento... Passados uns anos, a empresa teve que fechar pois as maquetes eram muito caras, o que fazia o cliente muitas vezes recuar, pois todo material era importado. De volta a função pública mais uma vez. Porém, no final do meu curso de Arquitetura fui solicitada por outra instituição para trabalhar em comissão de serviço; nesse período abri uma loja de papelaria personalizada em Angola. Dei o nome de “Em tempos livres”, porque era mesmo uma atividade de tempos livres na altura, mas que depois passou a tempo inteiro. E aí posso dizer que comecei a minha carreira nesta área muito envolvente. Comecei a dar formações de papelaria personalizada em Angola, e produzíamos kits que no final de cada produção eu me apaixonava cada vez mais. Um ano depois dei-me conta que estava completamente envolvida no ramo de eventos/papelaria personalizada, consumia cada vez mais o meu tempo. Já tinha 3 funcionárias e a produção cresceu bastante.” Águeda reconhece que os sonhos são muitos, mas, que o sucesso se alcança com muito trabalho. E perseverança é seu sobrenome. Começou a trabalhar aos 18 anos como colaboradora no Governo Provincial de Luanda. Superou o seu pior momento: a

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perda da mãe. Sua ausência a fez crescer e ter coragem de começar com o novo projeto fora de Angola. A crise em seu país de origem também colaborou para iniciar sua nova empresa em Portugal. Foi em sociedade com a esposa de um amigo, Esmeralda Xirimbimbi, que continua em Angola, que surgiu a Emtelis, mesmo sob muitas lutas. “Devemos aproveitar as dificuldades da vida para transforma-las em oportunidades”, lembra ela que completa com outra frase inspiradora: “O nosso maior mérito não é nunca ter caído, mas levantar sempre após a queda”. Muito apegada à família, Águeda lembra com carinho de seu mundo imaginário da infância e mantém uma tradição angolana: cozinhar bem e receber muitas pessoas em sua casa. Nessas ocasiões, não falta carne seca, comida de sua terra. Religiosa e leitora da Bíblia, lembra sempre de sua mãe como grande exemplo a ser seguido. “Hoje eu digo que se houvesse continuidade das escrituras bíblicas, a minha mãe seria um exemplo de mulher de Deus a seguir.” Perfeccionista a nível profissional, não se arrepende da escolha que fez na vida ao deixar Angola e abraçar a carreira em Portugal onde pretende constituir família e fazer a sua vida nos próximos anos. Trabalha para cumprir a missão da empresa de ser reconhecida no mercado de embalagens para eventos, e levar satisfação máxima aos seus clientes, oferecendo embalagens de acordo as necessidades, compromisso acima de tudo e inovação. O maior foco é levar comunicação visual as crianças com as embalagens da Emtelis. Estudos detalhados estão sendo feitos das futuras coleções. “Queremos que no futuro as nossas embalagens “falem” com as crianças, e quando eu uso termo “falar” estou

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a dizer que vão comunicar com as crianças, que elas possam descrever cada peça. Tivemos uma grande solicitação na primeira feira de negócios de festas infantis em Lisboa e temos andado a estudar melhor o mercado, uma vez que a feira serviu para apresentar a nossa marca e os nossos serviços, desde as embalagens e formações que iremos dar início agora em 2018 que são a Silhouette Cameo + Papelaria Personalizada. As nossas formações são profissionais. No final de cada uma delas permite imediatamente o formado ser lançado no mercado de trabalho.” O objetivo da Emtelis é preparar embalagens que sejam o tamanho ideal para presentear uma família completa no natal ou na páscoa por exemplo. Permitir que elas sejam personalizáveis, acabadas pelo consumidor final com os detalhes que quiser e preencher com o doce escolhido. “É lindo ver uma mãe feliz com resultado da festa dos seus filhos. Envolve os pais e dependendo da idade das crianças, envolve elas também. Levar alegria as crianças para mim é gratificante, é como se fosse uma realização. Por isso sempre digo que “meu coração fala”, completa a artista.

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Rua Cristino da Silva n.º8 3ºF - Monte Abrãao Lisboa - +351 966 561 923

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Especial Festas e Eventos

“A fotografia não é um produto, mas sim, um serviço com valor agregado na experiência vivida pelo cliente”. Com esta interessante definição, Débora Durgante Prates explica o seu fascínio pela arte de fotografar. Natural de Alegrete/RS/Brasil, Débora gosta da espontaneidade e por isso diz que fotografa tudo o que tenha vida. Hoje, a morar em Portugal com a família, a gaúcha faz o que gosta. Mas, nem sempre foi assim. Filha e esposa de bancário e também bancária, a gaúcha fez carreira na Caixa Econômica Federal. Chegou a Gerente, mas não era feliz. Passou por períodos depressivos, em especial após a morte da mãe. Começou a trabalhar com fotografia em 2013, paralelo ao serviço do banco. Neste ano, fez um curso profissional em Porto Alegre/RS, onde conheceu Juliana Araújo, com quem passou a trabalhar lá. A parceria continua em Portugal. Após muitas reflexões, a família decidiu mudar completamente de vida. Mudar de trabalho e de país. Portugal foi a melhor escolha. Em 2016, deixou o banco e investiu 100% em fotografia. E como foi da ideia até à concretização do trabalho atual? “Tive a ideia de montar uma carrinha, um estúdio fotográfico móvel. Uma ideia mais lúdica, de montar cenários lá dentro e usar com as crianças; usar em eventos. Fizemos uma

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pesquisa em Portugal e não existia nada parecido com isso. Investimos, então, nesta ideia. Já tenho toda a estrutura pronta, e o lançamento deste projeto ocorreu na primeira grande feira de eventos infantis de Lisboa. Mantemos o foco no universo infantil, mesmo sendo um mercado ainda sem grande investimento em Portugal. Fiz parceria com algumas decoradoras de festas e consegui os primeiros trabalhos com o apoio delas. E é através da indicação que vamos conseguindo os clientes e reconstruindo o nosso trabalho aqui”. Mas, trabalhar com festas infantis não fazia parte do projeto inicial da fotógrafa. “A primeira ideia era trabalhar com crianças, mas não com eventos infantis, pois achávamos muito chato. Pensávamos que era sempre a mesma coisa, sem liberdade para fazer fotos mais criativas; isso era o que imaginávamos. Tínhamos ideia de fazer ensaios temáticos, usar fantasias e coisas do imaginário das crianças. Fizemos alguns ensaios assim, mas era difícil conseguir um público que comprasse essa ideia. Então, acabamos por fazer mais aniversários infantis, porque era uma forma de ganhar dinheiro e conseguir investir em outras coisas, já que estávamos ainda a começar. Descobrimos, então, que era possível fotografar festas infantis do nosso jeito de ser diferente.

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Especializamo-nos nesta área, fizemos muitos workshops e conseguimos definir o nosso estilo. E por isso, as pessoas começaram a vir até nós. São fotos espontâneas, crianças a brincar, crianças a serem crianças”, conta Débora. O que começou de forma insegura ao fotografar o aniversário de uma amiga, hoje é realidade em dois países por meio da Imagine Love & Photography, que está a iniciar os trabalhos em Lisboa, mas também continua ativa no Brasil, com equipa em Porto Alegre. As fotógrafas brasileiras querem crescer e concretizar o trabalho neste ramo que ainda é pouco explorado em Portugal. Em Novembro, ocorreu uma feira de negócios voltada para fornecedores, com foco em Festas Infantis. A ideia é que seja um evento anual, e está a ser organizado por uma das decoradoras parceiras. O mercado está em expansão e as profissionais pretendem crescer juntamente com ele.

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Seus sonhos? Ter uma vida mais simples, dedicar-me integralmente à fotografia, garantir um bom futuro aos meus filhos. Foi por tudo isso que saímos do Brasil. Sua maior qualidade? Sou objetiva. Mas, nem sempre isso é uma qualidade. Sua maior motivação? Meus filhos. Sua atividade favorita? Tudo relacionado a imagens. Gosto de fotografia e vídeos. Ser feliz pra você é... Estar em paz comigo mesma. Sua comida predileta? Massas de todos os tipos. Um lugar que conheceu e mais te marcou? Lisboa. Na primeira vez que vim tive a certeza que era aqui que iria morar. Lugar que gostaria de conhecer? Todos. Gosto de viajar sem roteiro. Música que costuma ouvir? Sou do Rock. Mas, ouço de tudo, principalmente enquanto edito fotos. Gosto de ouvir aquilo que está no clima das imagens que estou a trabalhar. Um lema? Se fosse fácil, todo mundo faria. Uma frase? A salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena. (Clarice Lispector) Um livro? Produtividade Para Quem Quer Tempo (Geronimo Theml) Foi um dos últimos livros que teve grande impacto nas mudanças na minha vida. O que gosta de fazer nas horas vagas? Fotos! Sempre!! Uma lembrança da infância? Os passeios de bicicleta com meu pai, no sol ou chuva. Se descreva em poucas palavras: Sou uma pessoa simples e determinada. Planos pessoais para o futuro? Reconstruir minha vida em Portugal. 23

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Dicas para sua segurança

Uma referência do verdadeiro “Porto Seguro” em Portugal. Ter e não usar. Precisar e não ter. Este é o famoso dilema que ronda o mundo dos seguros. Mas, o facto é que quem decide ter uma apólice de seguros, seja para o seu carro, residência ou saúde não fica sem. Os benefícios são inúmeros sendo, o principal, a segurança, pois, não importa o que venha a acontecer, a pessoa estará protegida e será ajudada. É neste espírito que trabalha a Alfa Seguros do empresário Rui Almeida cuja meta é, essencialmente, criar através da Alfa Seguros um ponto de união com a empresa, seja ela parceiro, cliente ou colaborador. A Alfa Seguros pretende ser, mais que uma simples “empresa”, algo vivo que existe para servir e ajudar. Uma estrutura no seio do qual as pessoas que ali interagem diariamente sintam que é ali que querem estar e gostam do trabalho realizado.

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Rui é natural de Lisboa, tendo-se formado em Publicidade e Marketing. Aos 22 anos decidiu tentar a sua sorte na área de seguros, com o grande objectivo de ajudar as pessoas. Pertencendo a uma família tradicional, recebeu dos pais – pessoas do norte e centro do país - educação que sempre focou os valores familiares e humanos, atribuindo uma especial importância à vida e à amizade. Com os pais, Rui conseguiu definir um rumo para sua vida, e aos 38 anos, tem uma visão empreendedora de “sua vida”: “Acordo todos os dias com uma injecção de motivação para viver norteado pela crença de que todos nós podemos ser motores de grandes mudanças na vida de alguém. Esta é a nossa missão e objectivo no seio da Alfa Seguros: causar a diferença positiva na vida das pessoas”, comenta Rui Almeida. Para ele, ser empresário e empreendedor engloba a mistura entre o desenvolvimento da empresa e a parte social dos clientes. A estrutura deve passar essa mensagem afim de criar a diferença na sua vida. Por isso, é um desafio todos os dias fazer isso acontecer. Trabalhar com seguros é ao mesmo tempo prevenção e emergência. E porque trabalhar numa área que varia tanto? Rui Almeida explica: “Quando eu tive a venda da minha empresa na área de restauração, vi um anúncio em que procuravam profissionais de seguros de carro. Não tinha nenhum contacto neste mercado, mas nesta área poderia seguir um caminho de contacto com pessoas, e era isso que eu buscava na minha vida. Esta interacção, pois sou uma pessoa de relações. Vi uma oportunidade de interagir e ao mesmo tempo ajudar e cuidar de outras pessoas. Ao longo do tempo fui cultivando esta vontade de servir o cliente de uma forma diferente, e fazer a diferença

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na vida de alguém, em determinada altura da sua vida. Tem que existir paixão, e isso nós temos na Alfa com empresas de todos os sectores, clientes particulares, todos os segmentos. Temos um carinho muito especial por um seguro de saúde diferenciador, sentir que podemos fazer a diferença na vida de alguém”. Entre os produtos oferecidos para empresas e clientes particulares está o seguro de automóvel, obrigatório em Portugal. Mas, o grande diferencial é sem dúvida o seu seguro de saúde, onde a empresa consegue ajudar centenas de famílias com um plano diferenciado e sem carências e restrições. O verdadeiro plano de saúde e o mais completo do país. Rui contou-nos que a empresa também tem uma grande responsabilidade social e um compromisso com o meio ambiente. Desde a sua fundação, a cada apólice de seguro emitida, é plantada uma árvore. Esta acção ecológica tem sido copiada por outras empresas até devido às grandes catástrofes que no último ano Portugal viveu. Fazendo assim uma pequena, mas preciosa colaboração para reflorestar nosso país. O nascimento da sua filha fê-lo reflectir em toda sua vida e buscar inspirações para o seu trabalho. E tem nos seus pais os seus grandes ídolos, que lhe transmitiram um conjunto de qualidades que primam pela honestidade, seriedade, força de vontade e pela capacidade de motivar os outros. “O que eu sinto é que nós temos a capacidade de influenciar positivamente a vida de alguém da forma como estamos a viver o nosso dia-a-dia. A minha forma de auxiliar é com felicidade, harmonia. Eu acho que cada um tem um papel nesta vida, e se nós pudermos influenciar positivamente as pessoas, seja com um sorriso, um gesto de felicidade, conseguir fazer alguém sorrir junto de nós, para mim isto é o maior valor que consigo passar para quem está perto de mim”, comenta o corrector de seguros que acredita que o “dar e somar” de todas as formas é o melhor que podemos fazer. Como diferenciais entre as várias correctoras de seguros que há no país, a Alfa prioriza tratar o cliente como um indivíduo. Compreender quem está à frente, ou do outro lado, e tratar essa pessoa como única. Perceber quais são suas necessidades, e de que forma se pode fazer a diferença, criando valor na vida dessa pessoa. Com seguro, compra-se algo que não se vê, não é palpável. É diferente de comprar um imóvel, um automóvel. Por isso, a empresa pensa de que maneira onde possa prevenir e ajudar o cliente no futuro. E o retorno? “O maior conhecimento que podemos ter é um obrigado no dia de amanhã, em que o cliente nos agradece, pois fez diferença na sua vida. Nós procuramos a gratidão futura do cliente para connosco”, complementa Rui. Actualmente, o mercado de seguradoras em Portugal está a ferver. É um mercado de concentração. Há várias vendas neste momento, o que leva a crer que vai existir menos oferta para o cliente no futuro em termos de diversidade de produtos. No entanto, vai haver maior exigência e profissionalismo nas seguradoras, pois os profissionais estão a concentrar-se. Isto tem que ser um reflexo para quem está entre o cliente e a seguradora, sempre com a visão de conseguir dar o melhor que existe no mercado. Rui define-se como um ser humano que quer marcar a sua diferença nas pessoas, e quer que seja essencialmente visto como alguém que ajudou e conseguiu influenciar positivamente alguém. Talvez por isso, as suas metas sejam até utópicas, mas muito reais para ele: criar o bem-estar para quem é seu parceiro e cliente. Se Alfa é o nome da primeira letra do alfabeto grego e significa princípio ou começo, podemos dizer que ele está a começar um excelente caminho.

www.alfaseguros.pt Telefone: +351 21 583 2338 25

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Entrevista CAPA

Ela pode ser chamada com todas as letras de artista. Cantora, compositora, instrumentista, produtora, dobradora, apresentadora, atriz, empresária e mãe. Já apresentou diversos programas na televisão, fez filmes, novelas e séries. Mas, é no palco que a diva se destaca internacionalmente. Com mais de 300 canções ao longo de sua trajetória, Ivete Maria Dias de Sangalo Cady já vendeu mais de 15 milhões de cópias. Desde os tempos de Banda Eva, Ivete Sangalo sempre se destacou pela voz marcante e por uma música que viaja por todos os ritmos sem perder a sua identidade. O reconhecimento veio através de mais de 150 prémios nacionais e internacionais. No Brasil, está entre as cantoras mais confiáveis do país em pesquisa feita e eleita como a artista mais completa. Natural de Juazeiro, no cultural estado da Bahia, Ivete ama a música e estar perto da sua legião de fãs conquistados ao longo da sua carreira. Ao todo, são mais de 300 fãsclubes registados. O site oficial da artista recebe cerca de 350 mil visitas mensais, e suas redes sociais somam mais de 43 milhões de seguidores. Sempre presente e atuante, a cantora utiliza a ferramenta para se manter cada vez mais próxima dos seus fãs. A baiana é a personalidade feminina brasileira mais seguida nas redes sociais, de acordo com as listas divulgadas pela Forbes em 2015 e 2016. Na sua carreira, a cantora já se apresentou com alguns dos cantores mais prestigiados do mundo, a exemplo de Brian McKnight, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Alejandro Sanz, Juan Luis Guerra, Juanes e Shakira. As turnés e shows internacionais também fazem parte da carreira. Ivete é a única artista estrangeira a apresentar-se em todas as edições do Rock in Rio Lisboa (Portugal), e, de maneira inédita, comandou dois shows na edição de 2016. Ivete esteve presente também na estreia do Rock in Rio em solo norte-americano, no Rock in Rio Las Vegas (2015). A apresentação foi elogiada pelo jornal Los Angeles Times, caracterizando o show como “uma exibição fabulosa do seu carisma e magnetismo”. Ela também já realizou shows na Alemanha, Holanda, Espanha, Itália, Inglaterra, Uruguai, Paraguai, Canadá, Angola, Estados Unidos e Argentina. No dia 04 de setembro de 2011 gravou o seu primeiro DVD internacional, que teve como palco um dos templos mundiais de eventos, o Madison Square Garden, em Nova York, Estados Unidos. Enredo de escola de samba foi escolhida rainha do carnaval preferida do público, em votação no site da revista Billboard norteamericana. “Ainda me lembro da primeira vez que entrei no estúdio e a emoção que senti quando ouvi a minha primeira música a tocar no rádio. Estava em casa com a minha mãe e pulávamos como loucas”, diz Ivete Sangalo. E a emoção continua até hoje. O Multishow Ao Vivo – Ivete Sangalo no Maracanã, lançado em 2007, foi o DVD mais vendido pela Universal Music no mundo em todos os tempos. Ivete é Embaixadora da ONU no Brasil na luta contra o tráfico de pessoas, que tem como objetivo mobilizar a opinião pública para combater o crime. Com uma voz grave e um pouco rouca, Ivete sempre mostrou que tem talento de sobra, interpretando músicas do mais variados estilos, tornando-se hoje uma das cantoras brasileiras de maior sucesso da atualidade.

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Gravidez Grávida de gêmeas, Ivete Sangalo reuniu amigos e digital influencers num chá de bebé para as filhas na Praia do Forte, na Bahia. Os convidados levaram fraldas que foram doadas para um hospital. Dona do troféu de Cantora do Ano no prémio Melhores do Ano, a baiana afirmou que a gestação gemelar a surpreendeu enquanto mãe. “A gente pensa que sabe tudo de gravidez, mas o que veio para mim foi um universo completamente diferente. Eu, com 45 anos, engravidar de duas meninas depois de já ter tido um filho foi como acertar na lotaria 10 vezes”, disse a artista que se apresentou com a barriga de fora durante um carnaval fora de época neste mês de dezembro. Com alimentação regrada e rotina de exercícios físicos, Ivete declarou que não vê a gravidez como um empecilho em seu quotidiano. “A gestação não me impede de nada. Muitas vezes as pessoas ao redor da grávida acham que ela não pode fazer nada, mas isso não é verdade. Sou a prova viva disso”, disse a mãe de Marcelo, de 9 anos - fruto de seu casamento com o nutricionista Daniel Cady - incumbido pela cantora de escolher o nome das irmãs. Ela ainda acrescentou: “A vida é massa, agora, quando a gente concebe uma pessoa aí, sim, a felicidade toma tradução. Você tem milhões de tipos de amor, mas o maternal é a definição do que há de mais puro e intenso”. Espetáculo em Portugal Ivete Sangalo realizou uma mini turné pela Europa e fez show em Lisboa no dia 29 de julho. Ela encheu a MEO Arena – que tem capacidade para 20 mil pessoas em pé e é a maior casa de espetáculos do país. O local estava lotado! Foi a primeira vez que a baiana atravessou o Atlântico com o show da turné acústica. Ela misturou o repertório do álbum mais recente, acústico, com seus sucessos de carnavais, micaretas e festas – que o público ama. Em Portugal, o DVD “Ivete Sangalo no Madison Square Garden” (2010) vendeu 500 mil cópias no primeiro ano. Ivete costuma visitar o país pelo menos uma vez a cada dois anos. Ela sempre participa da edição do festival Rock in Rio em Lisboa. O show apresentado no MEO Arena foi eleito pelo público brasileiro há dois anos consecutivos como “O Show do Ano”. Nas redes sociais, Ivete ou Vevete, é segundo a Forbes a personagem feminina brasileira mais seguida da internet.

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Espaço Decoração

Com influência da avó e de amigas na adolescência, tornou-se arquiteta. Como geminiana, acredita ter dentro de si uma dualidade: um lado muito criativo e outro muito racional e cientifico. Se por um lado, a arquitetura é a parte mais regrada dentro das artes, por outro, da arquitetura geral foi afunilando para os interiores. Seu pai tinha uma fábrica de tecidos e fazia muitos trabalhos de decoração para hotéis. Isso também a influenciou, já que nas férias, o ajudava a fazer cortinas e montar estofos, entre outras tarefas, sempre com muito gosto. Quando concluiu o curso de arquitetura, teve um projeto para fazer a decoração do Solar do vinho do Porto, em Lisboa, com a empresa do seu pai. Foi o seu

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primeiro projeto de decoração onde desenhou algum do mobiliário: candeeiros, mesas, cadeiras, etc. Patrícia gosta dos pormenores e de colocar a mão na massa. Trabalhou com arquitetos, em dois gabinetes de arquitetura, um deles, onde fez seu estágio profissional. Depois fez um mestrado na área da construção, demonstrando a dualidade entre lado técnico e criativo novamente. Num dos gabinetes onde trabalhou fez projectos de moradias, entre outros. Começou a pender mais para a decoração quando fez sua primeira empresa. Abriu uma loja de decoração com sua sócia, conciliando arquitetura e design de interiores. A actual empresa existe desde 2008, passando por altos e baixos. Seu lado técnico, basicamente proveniente do mestrado, durante esse período de crise proporcionou que trabalhasse essencialmente em remodelações e também como perita em certificação energética, tendo feito uma pausa na área da decoração. Em 2015, reativou o lado da decoração e interiores. Dada a sua formação como arquitecta, tem especial gosto pela parte da obra e sua conciliação com os interiores e com a decoração, desenho de mobiliário por medida, estudo da iluminação e etc. Patrícia teve já clientes que a contrataram para fazer decoração antes da obra da casa estar concluída. Nesses projetos, entrou em contacto com o arquiteto do modo a verificar as questões relacionadas com a distribuição de tomadas, iluminação, etc., de modo a conciliar a obra com a decoração. Um dos seus diferenciais como decoradora é seu conhecimento técnico de obra como arquiteta e toda parte técnica associada a isso. Além dis-

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so, seu relacionamento de proximidade com os clientes é uma das suas mais-valias. Seu maior prazer é a felicidade e satisfação dos clientes durante todo o processo e com o resultado final. Por isso, procura a harmonia nos trabalhos, dando especial importância à luz e à sensação de bem estar nos ambientes que cria. Outro destaque no trabalho de Patrícia são as decorações virtuais em 3D. Trata-se de uma decoração virtual, em imagem tridimensional, que permite ao cliente final ter uma ideia muito concreta de como ficará o espaço, sendo igualmente uma excelente ferramenta para comercializar os imóveis. Em Lisboa, a decoração nos últimos anos tem crescido muito. Até porque o turismo também vem crescendo. O investimento estrangeiro tem aumentado e a decoração tem acompanhado esta movimentação. Produtos diferenciados começaram a estar disponíveis no mercado, possibilitando uma decoração mais rápida e econômica, ou aternativamente uma decoração mais elitista, com maior qualidade. É uma área em expansão, com qualidade e diversidade, onde se pode optar por vários estilos. Patrícia planeia aumentar a sua equipa e trabalhar com parcerias. Neste momento, seu foco é nos clientes investidores e naqueles que constroem pequenas unidades hoteleiras. “ Dá-me muito prazer pensar no bem estar de quem vai utilizar o espaço, e trabalhar com edifícios ligados ao turismo, cujos utilizadores vêm já numa perspectiva de ter uma boa experiência, sendo complementada por um ambiente que faça com que as pessoas se sintam em casa, mas com as características tradicionais do nosso país”. Patrícia é eclética nas suas atividades pessoais. Pratica vela, já tendo participado inclusive em competições. Já praticou tênis e dança. Canta num coro, faz mergulho e até yoga. Está sempre em movimento: “Uma das coisas que me ensinaram, que para mim é muito importante, é quando uma situação não está favorável, quando algo nos incomoda, não p+odemos estar à espera que os outro mudem - nós é que temos que mudar. Tem a ver com aceitação, e com a capacidade de adaptação. Isso para mim é uma aprendizagem”, diz a arquiteta e decoradora.

Rua Mariano Pina nº 13B 2740-134 Porto Salvo. Telefone: +351 214 213 046 | e-mail: patricia.morais@ideiaseprojectos.pt

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Momento dos imóveis

Seja brasileiro, português ou de qualquer outra nacionalidade, investir no setor imobiliário em Portugal tem atraído cada vez mais pessoas. A subida de confiança no investimento, a valorização e a famosa segurança são fatores determinantes para pessoas de dezenas de países escolherem Portugal como o melhor lugar para investir em imóveis, de todos os preços e padrões. A Revista Nossa Cidade Lisboa conversou com o Consultor Imobiliário João Ferreira, um especialista português no assunto que diariamente tem prestado vários serviços de consultoria que têm resultado em grandes aquisições e investimentos. Para o João, todos os dias é preciso recomeçar, sem grande vaidade dos feitos passados e sem desânimo das coisas que correram menos bem. Para quem chega a Portugal e está receoso, o Consultor lembra que é preciso ter sempre confiança no futuro, acreditar que melhores tempos virão e fazer por isso! Currículo: De família tradicional portuguesa com ligações à zona de Santarém, em Abrantes e no Sardoal e a Lisboa, onde nasceu, João Ferreira, 45 anos, tirou a licenciatura em contabilidade e fiscalidade e o seu primeiro trabalho foi na consultora internacional Arthur Andersen. Depois foi trabalhar numa empresa familiar no ramo automóvel, onde preparou várias canCasado e pai de 3 filhos, João Ferreira gosta de estar com sua família, ver cinema e viajar. Teve dois momentos que marcaram sua vida em sentidos opostos: a morte prematura de seu pai e o seu casamento que deu início a uma feliz relação, principalmente com a chegada dos filhos. Ao ajudar tantas pessoas a fazerem um investimento de segurança, João tenta manter o bom equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, tendo uma equipa de pessoas que garanta níveis elevados de satisfação aos seus clientes.

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didaturas a fundos comunitários, acompanhou várias obras em novas instalações que a empresa realizou e foi responsável pelo seu departamento financeiro e após venda. Após a prematura morte do pai, foi gerente da empresa, com apenas 28 anos. Com o encerramento da empresa em 2009, assumiu o papel de comercial de uma empresa na área das energias renováveis e numa trading que importa vários produtos da China, tendo lhe valido uma boa experiência comercial e novos conhecimentos. Em 2011 tornou-se Director Consultor do BNI (Business Networking Internacional), tendo aberto 2 grupos de networking e ganho muitas competências nesta área, para além de muitos novos parceiros de negócios. Em 2012, começou a trabalhar no ramo Imobiliário através da Remax, altura em que o imobiliário estava em profunda crise, tendo acompanhado desde o início da sua implementação, o programa de Vistos Gold e de Residentes Não Habituais, que muito contribuíram para o relançamento do Mercado Imobiliário em Portugal. RNCL: Como entrou no ramo de imóveis? João Ferreira: Entrei no Ramo Imobiliário numa altura em que procurava um novo desafio profissional, tendo tirado uns anos antes uma pós-graduação em Gestão e Avaliação Imobiliária. Era uma área que há muito me interessava, não só pelos imóveis que sempre gostei, mas também pelo tipo de pessoas com que lidamos no dia-a-dia, bem como o facto de ser um negócio em que a minha experiência de gestão e os meus conhecimentos financeiros é muito útil, para poder aconselhar melhor os clientes sobre os investimentos a fazer. RNCL: Como vê o atual aquecimento das vendas de imóveis em Portugal? João Ferreira: O mercado imobiliário em Lisboa tem tido um aumento significativo do valor do metro quadrado vendido, colocando este valor a níveis superiores aos da crise imobiliária de 2008. Acontece que hoje o mercado de Lisboa é comparável para o investidor ao de outras cidades europeias que antes equacionava investir, e que hoje também investe em Lisboa, o que não acontecia antes. No ano de 2016, foram vendidos imóveis em Portugal a pessoas ou empresas de 84 nacionalidades diferentes, o que mostra bem o interesse que o imobiliário português tem despertado no resto do mundo. Este fator dá sustentabilidade a este crescimento de valor, apontando todos os estudos para uma continuação desta tendência nos próximos anos. Estamos

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a falar de compradores que não estão dependentes de crédito para fazer as suas aquisições, que não necessitam de vender se houver uma crise, o que nos faz confiar que mesmo algum ajustamento que venha a haver no futuro será sempre conjuntural, defendendo o valor do património numa ótica de longo prazo. RNCL: Qual o seu diferencial para obter tanto sucesso na captação de investidores estrangeiros, especialmente brasileiros, na compra de imobiliário em Portugal? João Ferreira: A experiência a lidar com clientes estrangeiros, o profissionalismo com que trato estes clientes, o acolhimento que lhes dou de maneira a que se sintam em casa, são fatores que me têm ajudado a diferenciar de outros agentes imobiliários. Por outro lado, o conhecimento que tenho desde o seu início do programa Golden Visa, assim como do Regime dos Residentes Não Habituais, tem-me permitido ganhar a confiança de vários clientes e parceiros. Por fim, o facto de apresentar aos clientes produtos imobiliários que sejam um bom investimento, proporcionando-lhes uma boa rentabilidade através do arrendamento, ou uma boa valorização, podendo ser vendidos com mais valias para os clientes, tem-me dado também o reconhecimento nestes clientes, assim como a recomendação a terceiros. RNCL: O que o investidor brasileiro deve saber antes de procurar imóveis em Portugal? João Ferreira: O investidor brasileiro deve saber que o mercado imobiliário é um mercado maduro, com um nível de segurança do investimento semelhante a qualquer outra capital europeia, apesar de ter uma expectativa de valorização superior, pois ainda apresenta valores de venda por metro quadrado muito inferiores a outras cidades europeias, algumas delas com muito menor atratividade do que Lisboa. Deve saber também que os principais fundos imobiliários mundiais (fundo norte-americano Blackstone, fundos Lone Star, gestão de ativos londrina Signal Capital, grupo segurador francês SMA, a Imobiliária espanhola Merlin Properties, promotores brasileiros Grupo Nepar, entre muitos outros) têm comprado ativos imobiliários em Portugal, o que ilustra bem da atratividade e potencial do mercado português. Devem saber também que Portugal é considerado o terceiro país mais seguro do mundo. Portugal é um dos países da Europa com mais sol. É um país pequeno mas que tem uma grande diversidade de belezas naturais. Devem saber muitas outras coisas. Para essas coisas, estou cá eu para lhes explicar! RNCL: Qual sua principal dica para o empresário português que também está em busca de imóveis em Portugal? São investidores diferentes do estrangeiro? João Ferreira: Tem havido muitos investidores portugueses a investir no mercado imobiliário em Portugal, desde grandes empresas institucionais, promotores imobiliários e particulares que acreditam que as suas poupanças estão mais bem investidas em imóveis do que em produtos bancários. A baixa rentabilidade dos produtos financeiros assim como a falta de confiança nos produtos de poupança dos bancos, causada pelos acontecimentos dos últimos anos, têm contribuído decisivamente para que o investidor queira controlar diretamente os seus investimentos, sendo o imobiliário a opção mais óbvia, por ser historicamente segura, por garantir uma rentabilidade

muito superior a outras formas de investimento. O investidor português, basicamente é idêntico ao estrangeiro, procurando bons investimentos, em termos de segurança e rentabilidade. Uma dica importante é que se rodeie de pessoas de confiança e profissionais que os aconselhem os melhores investimentos e apoiem na sua gestão. RNCL: Como está a sua empresa hoje? João Ferreira: A Remax é líder de mercado em Portugal, tendo imóveis para satisfazer vários tipos de procura, desde o segmento de luxo, apartamentos ou moradias, imóveis residenciais e comerciais, imóveis em todas as zonas de Portugal, o que me permite encontrar os imóveis que melhor servem os vários tipos de clientes que me procuram. Trabalho muito o segmento de mercado de clientes investidores, desde Fundos Imobiliários, passando por promotores que desenvolvem os seus projetos novos ou de reabilitação, ou ainda investidores e clientes particulares que compram os seus imóveis para investir ou morar, sobretudo na zona de Lisboa. RNCL: Quais os planos futuros para a empresa? João Ferreira: O objetivo da minha equipa imobiliária é especializar-se cada vez mais em clientes investidores estrangeiros, proporcionando-lhes uma experiência de profissionalismo quando procuram os seus ativos imobiliários em Portugal, dando-lhes todo o apoio que necessitam para poderem investir com segurança e rentabilidade em Portugal, desde o apoio jurídico, fiscal, de obras que sejam necessárias, assim como todas as outras necessidades que possam ter, sendo o seu conselheiro de confiança em Portugal, sendo o seu gestor de património em Portugal.

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Apoio para sua Construção

Entre os sonhos que quase toda pessoa tem, está o de ter a sua casa própria. Alguns planeiam desde criança como será o desenho, a mobília e a decoração. Mas, construir uma casa, ou melhor fazer obras por menor que seja, muitas vezes torna-se um processo complicado e normalmente caro. Exige planeamento, tempo, determinação e claro, dinheiro. E se você tivesse alguém que cuidasse de tudo, inclusive em analisar formas de economizar? É aí que entra o trabalho da Engenheira Civil Renata Reis, luso – brasileira, que trabalha como sendo a PONTE entre o teu sonho/projecto e a realização dos mesmos. Renata nasceu em Guarulhos/SP, Brasil, e mora em Portugal desde 1996. É formada na melhor faculdade de Engenharia de Portugal, o Instituto Superior Técnico de Lisboa. Ela sempre soube que seu trabalho seria esse. No Brasil, fez um curso técnico durante o Colegial nesta área. Seu pai é engenheiro electrotécnico. O avô paterno era topógrafo e participou na construção da Estrada do Caminho do Mar (Anchieta Velha) que liga São Paulo a Santos. Ela sempre gostou da área do desenho. Num workshop de universidade, foi parar numa sala de arquitectura e engenharia, onde decidiu que era isso que queria fazer da vida, aos 14 anos. Fez curso de desenho técnico, e depois um curso técnico em Edificações; dois anos no Brasil na Universidade, e concluiu Engenharia Civil em Portugal. Na infância, fez coisas que toda criança da época fazia com tranquilidade e segurança, por morar em uma cidade do interior de São Paulo. Foi uma infância feliz com

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suas duas irmãs. Brincava na rua, ia a pé para o cinema e de bicicleta para escola. Em 2000, se formou, numa época que Portugal tinha muita oportunidade de emprego nesta área. Enviou seu currículo para três empresas, sendo seleccionada para as três empresas, escolheu aquela que lhe daria uma função em obra e não no escritório, como a maior parte da empresas ofereciam para mulheres engenheiras na época. Sua primeira obra foi a Estação de Comboio de Roma – Areeiro em Lisboa começou como Engenheira de Qualidade, Segurança e Ambiente, e posteriormente, passou, ainda na mesma obra, para engenheira de produção, visto ser a forma como se aproximava mais da sua paixão: estar em obra, ver o “projecto sair do papel, o sonho tornar-se realidade”. Ao longo da sua carreira profissional, esteve em várias empresas de construção e não só, adquirindo conhecimento na área da remodelação de edifícios em Lisboa, prédios da Baixa Bombalina, e obras no geral. Em 2010, em busca de novos desafios pessoais e profissionais, foi para São Paulo/Brasil e trabalhou por seis anos na COHAB SP, empresa de habitação da Prefeitura da maior cidade da América Latina. No sector de Orçamentação e Fiscalização de Obras, teve a experiência de trabalhar com habitação popular. “Foi uma experiência que me desenvolveu a parte de cuidar da outra pessoa, atenção, que a pessoa precisa de uma moradia, seja ela como for, e também a parte diplomática, pois trabalhar com político não é fácil”, comenta Renata. De volta a Portugal, a Engenheira tem hoje uma empresa que

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auxilia as pessoas a encontrar a melhor solução para uma obra ou projecto que queiram fazer. Ela mesmo explica o diferencial do seu trabalho: “Meu diferencial é que eu consigo, em tempo razoável, optimizar os riscos que uma pessoa fazendo sozinha um projecto ou obra, sem o conhecimento da área teria, pois estará a correr mais riscos do que se trabalhar comigo. Com a experiência e contactos que tenho na construção civil, com empresas certificadas, documentadas, já testadas, que já trabalharam comigo, estes riscos serão diminuídos. A ideia é minimizar os riscos e encontrar a melhor solução de acordo com a expectativa do cliente. Entender o projecto, entender as necessidades. Eu faço essa ponte entre o cliente e os construtores; se precisar de um projecto também possuo parceiros que desenvolvem projectos. Se a pessoa precisa fazer uma obra, necessita de um agente gerenciador; senão vai ter que tratar de muitas responsabilidades. Fazer uma obra envolve orçamento, empresas de construção, compra de materiais, é uma gestão de muitas actividades que podem até mesmo entrar em conflito, desperdício de dinheiro, tempo, etc.” O trabalho é significativo para o cliente, principalmente, porque não tem custo. A partir do momento que o cliente decide fazer a obra, Renata “veste a camisola do cliente” vai em busca de construtores, entende o que o cliente quer, faz mapas de quantidades, análise de orçamentos e detalha com o interessado até onde ele pode chegar a nível de budget e tempo. Para ofertar os serviços, o parceiro deve estar completamente documentado, inscrito na entidade reguladora em Portugal e o mais importante: ter mostrado resultado. Essa filtragem faz com que a obra dê certo ao menor custo financeiro e de tempo.

Hoje, a Engenheira Renata conta com uma rede de parceiros, entre arquitectos e construtores. Cada cliente tem um perfil, e ela identifica qual parceiro melhor atende, levando em conta disponibilidade, preço, qualidade do serviço, etc. Seu objectivo é tornar-se referência neste segmento, principalmente entre brasileiros, por acreditar que sendo luso-brasileira, e em conhecer a realidade e diferenças culturais dos dois países, conseguirá de forma mais assertiva atingir o seu principal objectivo: cliente feliz + projecto realizado. Seu sonho é fazer que sua empresa ajude as pessoas em todos os sentidos. “Para mim, fazer uma obra é mexer no sonho de alguém, tem valores envolvidos e muito mais que isso. Minha ideia é essa: não só ajudar pessoas que queiram fazer obras, mas ajudar a empresa a crescer para agregar outras pessoas que queiram estar junto comigo neste pensamento, neste projecto”, diz ela. Por isso seu lema é fazer tudo com excelência e por onde passar, fazer e deixar amigos sendo ela mesma sempre. O momento é favorável. O mercado de construção está em ascensão, tem muito trabalho a decorrer, principalmente na área privada. Mas, um alerta: tem muita empresa pequena que nasceu de uma crise, e que não tem qualidade e nem documentação. Por isso a importância do aconselhamento profissional. Para os brasileiros, Renata sugere que antes de investir, entenda o que quer fazer. Se o investimento é para morar, arrendamento ou venda. Defina localidades, cidades. A partir daí, confie num profissional de qualidade. Aos 41 anos, a Engenheira Civil é muito feliz com a família que tem, com a profissão que escolheu e com o trabalho que desenvolve. Cheia de sonhos, ela quer mudar o mundo, que continuar a construir pontes, ajudando-o a concretizar o seu sonho, a seu projecto.

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Exemplo de vida

Aos 72 anos, o Senhor Manuel Marinho Rodrigues Costa, sócio fundador da Cofersan é um exemplo de determinação e inteligência no que faz. Começou a vida profissional muito cedo e nunca deixou que as dificuldades o desanimassem de prosseguir. Seu foco nunca foi abalado e hoje tem a humildade de compartilhar com todos os sábios meios que o levaram a se tornar um bem sucedido empresário. Conversar com o Senhor Manuel é viajar no tempo e nas experiências de quem tornou a vida um caminho recheado de vitórias. A frente da rede de lojas Cofersan, uma história de empreendedorismo. RNCL: Como foi sua infância? Manuel: Espetacular! Vivi com meus pais até aos 12 anos, quando imigrei para Luanda, na Angola, sozinho. Trabalhava de dia e estudava a noite. Como estava na província, e havia muitas carências, para eu poder continuar a estudar, teria que ir para um lugar onde tivesse condições de continuar. Por isso fui para Angola. Tudo na minha vida tem sido boas experiências. Tudo que fiz na infância foi como aconteceu naturalmente, e abracei sempre todos os projetos, desde a escola, ambiente familiar, onde eu ajudava muito meus pais, e fazia sempre tudo com muito amor e carinho. Comecei a trabalhar aos 12 anos em Angola. RNCL: Quais foram os primeiros trabalhos? Manuel: Eu trabalhei muito com pesca. Sempre gostei muito de levantar cedo e ir pescar; praia também, pois Angola era muito calor; e depois aprendi um pouquinho de tudo: comércio, muitos contatos, negociações; depois abracei um outro projeto que era pecuária. Fiz muitos cursos. Trabalhei em três empresas: a primeira foi um centro comercial, trabalhava com os colegas e fiquei por 2 anos; depois, fiz 18 anos e o dono colocou-me à frente deste centro, a cuidar de vários funcionários. Tínhamos padaria, peixaria, frutas, mercearias, dentre outros. RNCL: Como surgiu a ideia da Cofersan? Manuel: Iniciou da seguinte maneira: aos 24 anos estive um pouco enfermo e o médico mandou-me vir a Portugal para passar três meses, mas acabei por ficar. Fui trabalhar como vendedor de livros porta a porta, uma empresa que ainda existe. Foi uma experiência que tive que me marcou

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muito. Ganhava 1800 escudos, o meu vencimento em média era 15000 escudos por mês. Fiquei nessa função por apenas um ano. E um dia, eu entrei numa loja de cerâmica completamente vazia, e vi um senhor a esperar o cliente entrar numa loja. Isso me surpreendeu. Então fui falar com o senhor, que se chamava Orlando. Perguntei: Senhor Orlando, afinal o que o senhor vende? Ele respondeu: vendo cerâmicas para construção. Perguntei o quanto ganhava um vendedor de cerâmicas. Ele respondeu que ganhava de 7 a 8 contos mês. Então pedi para conversar com o administrador, que era o senhor Moreira. Conversei com o senhor Moreira, que eu gostaria de começar com outro projeto que fosse mais abrangente, que tivesse mais possibilidade de conhecer produtos, e esse setor acho que era um bom lugar para eu começar. E disse: o que o senhor me oferece para eu vir a trabalhar consigo? Então propôs-me a trabalhar por 3 meses por 300 contos por mês. Então, aceitei o desafio; eu já tinha algum dinheiro reserva. Comecei a ir visitar arquitetos para vender lava-louças da Franke. Vender um lava-louças que na altura custava 2 contos, não era fácil, tinha que ter muitos argumentos técnicos. Foi um desafio muito muito grande, mas consegui. Assim fui convidado pela marca da Suíça, para ter uma formação especial, por que eu em pouco tempo consegui ultrapassar todos os racios de venda do lava-louças em Portugal. Fiquei muito contente. Depois nessa empresa conheci duas pessoas, dois vendedores, um de cozinhas e o outro de cerâmica. RNCL: Como surgiu a Cofersan? Manuel: Os sócios Costa, Fernando e Santos deram origem à Cofersan, cujo nome é formado pelas iniciais de seus nomes. san?

RNCL: Como foi o início das atividades da Cofer-

Manuel: A Cofersan tinha 3 atividades fundamentais: as madeiras, as cerâmicas e a construção civil. Nós construímos mais de 900 apartamentos. E conseguimos que a Cofersan chegasse a 250 pessoas. RNCL: E quais são os planos para o futuro? Manuel: A nossa expectativa é ter lojas mais próximos dos clientes e bem distribuídas

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RNCL: Planos de expansão? Manuel: Sim. Expandir com lojas pequenas em outros pontos e vendermos para o Norte da África. RNCL: Quem o inspira? Manuel: Essencialmente eu ouvia muito os meus pais, e tudo que me diziam, pois tudo que eles diziam fazia muito sentido na minha vida. E depois foi a família que eu criei, uma família espetacular. RNCL: Quais foram os fatos marcantes? Manuel: Eu vivo em constante mudança, e tudo que acontece no meu dia-a-dia me surpreende. Considero-me uma pessoa muito feliz e positiva, porque tudo dá certo no meu dia-a-dia.

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Imigrar ou Emigrar?

Para quem está a chegar a Portugal, a segurança para se viver e boas opções de educação para os filhos são alguns dos atrativos que reforçam a escolha de muitos em constituir família ou abrir novos meios de negócios no país. Por outro lado, quem deixa Portugal em direção a uma nova terra, deixa para trás um dos melhores lugares de vida e carrega incertezas de como será em sua nova morada. Para ambos, o trabalho realizado pela Ei! Asessoria Migratória é completo e com total segurança jurídica. “E” de emigrantes e “I” de imigrantes, abrangendo o universo de quem entra e de quem sai de Portugal. Dados do Observatório da Emigração apontam que nos últimos quatro anos quase 300 mil portugueses partiram para outros países. Nos seus novos locais, eles precisam legalizar documentos, obter vistos, encontrar moradias e matricularem os seus filhos em escolas entre outras legalidades de acordo

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com as leis desses países. A equipa comandada por Gilda Pereira e Inês Salvo cuidam de tudo. A ideia da empresa surgiu com a necessidade que Gilda passou quando morou e trabalhou em Luanda. Quando vinha a Portugal, perdia muito tempo com questões burocráticas. Passou a pedir que a sua amiga Inês resolvesse essas questões. Inês também ajudava outros amigos. Da necessidade, surgiu a Ei! Assessoria migratória uma empresa criada para resolver problemas. Gilda, licenciada em Direito pela Universidade Católica, conta: “A ideia de criar uma empresa para assessorar as pessoas que se encontram em mobilidade geográfica surgiu no dia 31 de dezembro de 2013, numa conversa por Skype com a Inês. Vivemos essa experiência quando éramos estudantes na faculdade e fizemos intercâmbio em França. Percebemos as dificuldades burocráticas e a necessidade de integração em outro país. A partir daí começou a nossa pai-

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xão pelas migrações e a ideia de fundar uma empresa que pudesse prestar esse serviço.” Questões aparentemente simples podem-se tornar uma grande dor de cabeça se não conhece a legislação do novo país. O que é normal num lugar pode ter um desfecho totalmente diferente noutro. É aí que entra a Ei! Assessoria migratória. Seja a resolver ou acompanhar o cliente, a equipa presta serviços junto a todos os organismos como agenda de consultas de saúde, inscrição no Serviço Nacional de Saúde, elaboração do IRS, processos de equivalência de estudos, compra ou aluguer de veículos, enquadramento fiscal, além de pedidos de reformas e representação em Portugal (assembleias de condomínios, pedidos e cancelamentos de serviços de luz, água, telefone, gás, internet/TV, receção e reenvio de correio). Tudo o que é feito faz jus ao lema da empresa: “Se não está por cá, mas, precisa de estar, nós estamos”. Mesmo que a necessidade não esteja no pacote de serviços da Ei!, a equipa resolve. Novos serviços estão a ser incorporados de acordo com a necessidade dos clientes. O bom trabalho de Inês e Gilda tem atravessado fronteiras. “Muitos deles contatam-nos mesmo antes de virem para Portugal. Penso que na pesquisa que fazem, a Ei deverá ser o único apoio que encontram”, explica Gilda. A atual realidade económica mundial e a sensação de segurança física e estabilidade na carreira são fatores que contribuem para entrada e saída de pessoas de Portugal. O

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que não é tão valorizado pelos nativos como a segurança e a tranquilidade é o que torna o país atrativo para outros. Já a falta de valorização profissional empurra os portugueses para outros países. Tanto aqui como fora, a assessoria da Ei! faz total diferença para que as coisas tenham um começo tranquilo. Para os que partem, o medo é o principal sentimento. Como será, o que fazer para legalizar, quais os costumes... Tudo será resolvido por uma equipa atenta à legislação. “Fazemos uma sessão de esclarecimento sobre a saída dos emigrantes e o país de destino. Falamos sobre os requisitos do país e todos os procedimentos que devem ser feitos antes de saírem”, comenta Gilda. A missão é facilitar a vida de quem se encontra em mobilidade geográfica. A partir de valores como ética e prevenção, a empresa trabalha de uma forma muito preventiva para que as pessoas façam o processo de transição com todos os documentos válidos e dentro da legalidade para evitar contratempos na integração noutro país. Através de uma consolidada rede de parceiros, a Ei! presta serviços contabilísticos, fiscal e consular além da imobiliária. Além de escritórios em Lisboa, Porto e Caldas da Rainha, a primeira agência migratória de Portugal planeia continuar a crescer para outros pontos do país e a internacionalizar-se. Acompanhar os clientes, ir aos locais por ele e com ele, bem como prestar um serviço personalizado é o que marca o trabalho das amigas empresárias e visionárias. Afinal, se precisa estar e não está por cá, a Ei! Assessoria migratória está!

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Entrevista Especial

Sonho de criança com incentivo do pai. Aos 22 anos, Maria Dulce Silva Barros tornou-se membro do Corpo Diplomático do Brasil. O ano era 1971. Já vão 5 décadas de profissão. Brasileira, é Embaixadora de carreira e atualmente desempenha a função de Cônsul, parte do serviço exterior brasileiro. Formada em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, mãe de dois filhos, já serviu na Representação do Brasil junto à Organização dos Estados Americanos, em Washington; passou por Bolívia, Brasília, Holanda e Buenos Aires; e foi Embaixadora do Brasil em Cabo Verde e na Costa Rica. Há dois anos, é a Cônsul-Geral do Brasil em Lisboa. Em média, a permanência de diplomatas é de 4 anos em cada posto. Maria Dulce relata apreciar muito a experiência profissional em Lisboa, pois Portugal é um país adorável, com laços muito estreitos com o Brasil. Como Cônsul, o seu trabalho representa uma face do Governo brasileiro perante a comunidade brasileira que vive em Portugal. Por sua vez, quem representa o Estado do Brasil junto ao governo português é o Embaixador do Brasil em Portugal, Luiz Alberto Figueiredo Machado. Há, também, em Portugal, os Consulados-Gerais do Brasil em Porto e em Faro, chefiados pelos Embaixadores Valter Pecly e Igor Kipman, respectivamente. Como profissional, Maria Dulce pondera que cabe às mulheres diplomatas se imporem, demonstrando capacidade e responsabilidade, e seguir em frente, com a cabeça erguida. São poucas as mulheres diplomatas no quadro do Ministério de Relações Exteriores, contabilizando cerca de 20% dos funcionários. A carreira diplomática é, ainda, difícil para a mulher, considerando o ponto de vista familiar. Levar os filhos em cada uma das experiências profissionais apresenta aspectos tanto positivos quanto negativos. Na Repartição Consular, seu trabalho é em torno do atendimento ao público, supervisionando cerca de 50 funcionários. Constitui intensa jornada, que envolve trabalho de cartório, como casamentos e documentos vários (como procurações e averbamentos de certidões). Existe a Ouvidoria Consular, que representa espaço de manifestação do público, cujos comentários (inclusive no âmbito do livro de reclamações, disponível no Consulado) são enviados diretamente a Brasília, sendo Maria Dulce responsável por responder a essa procura. O Consulado-Geral oferece, também, assistência aos presos, por meio da atuação de um advogado permanente contratado pelo Posto para orientação em termos jurídicos. E existem as questões de violência doméstica, sobretudo em mulheres, casos em que o Consulado oferece assistência, quando um dos cônjuges é brasileiro. A agenda é variada, e a grande responsabilidade é lidar com questões humanas da maior gravidade. Logo quando assumiu o Consulado, foi confrontada com o caso de três moças desaparecidas há um ano, que foram encontradas mortas,

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num crime terrível de assassinato. Foi o primeiro problema que teve contato, sendo uma surpresa trágica, com familiares aflitos, sem notícias das moças. O trabalho de um Cônsul exige confrontar-se com realidades difíceis, pois existem muitos problemas com os quais se precisam lidar - não são sempre momentos coloridos. Entre os problemas recorrentes, está a questão de brasileiros que são barrados no aeroporto e têm que ser restituídos ao Brasil. De acordo com as estatísticas, houve um aumento significativo destes casos (43%), em razão do maior número de brasileiros que estão a vir para Portugal. Foram 548 brasileiros barrados no primeiro semestre de 2017. “Não pense que existe uma perseguição contra brasileiros que tenha resultado nesse aumento. O que acontece é que o número de brasileiros voltou a crescer, então, a restituição é proporcional ao aumento da vinda de brasileiros para Portugal. Geralmente, brasileiros que vêm sem passagem de volta, sem apresentar conta bancária que comprove seu sustento, entre outros motivos que apontem características de pessoas que pretendem ficar ilegalmente no país. Cabe ressaltar que as autoridades portuguesas não demonstram indisposição em cooperar com o meu trabalho”, explica a Cônsul. Por isso, ela dá importantes conselhos para quem deseja mudar para Portugal, apontando que a legalidade é fundamental. “Em primeiro lugar, venha legalmente. Veja o que é preciso, com o dinheiro que dispõe. Imigrar ilegalmente gera uma série de problemas. Faça a lição de casa, se quiser realmente vir a Portugal para morar. Veja quais são as exigências, as possibilidades, as especialidades no que diz respeito ao trabalho, se há espaço na sociedade para que tenha uma remuneração e possa viver bem”, explica Maria Dulce. Com a experiência de quem já viveu muito tempo fora de sua terra natal, a Cônsul confessa sentir falta do Rio de Janeiro, que visita uma vez por ano. Naturalmente, lamenta a distância da família e dos filhos. Mas, se sente muito bem em Portugal, já que os costumes são muito parecidos, e até a comida brasileira é facilmente encontrada. O que mais gosta em Portugal é o mesmo que está a atrair pessoas de várias partes do mundo: a segurança. Seu trabalho é inspirado na ajuda aos seus compatriotas. Católica praticante, tem uma visão global sobre o que atrapalha o mundo: a intolerância. “Desde cedo, convivo com diferenças com

muita facilidade. O que mais falta hoje em dia no mundo é tolerância. Por ser católica, acredito nos preceitos do Cristianismo e acho que o que falta é a irmandade, é olhar para o outro sem preconceito. É isso que tento transmitir para os meus filhos. Preconceito é uma fonte de sofrimento para a pessoa que tem esse sentimento. Você limita sua vida ao ter preconceito. Você faz mal para o próximo com o seu preconceito, racismo, homofobia, intolerância religiosa; mas o pior mal é para si mesmo”. Oficialmente, já são mais de 80 mil brasileiros que vivem legalmente em Portugal. A crise económica no Brasil é o principal fator de imigração. Naturalmente, há muitos atrativos em terras portuguesas para os brasileiros com maior poder de compra, que aqui conseguem fazer investimentos relativamente baixos. Entre os que chegam, há profissionais liberais de todas as áreas. Além de dentistas e médicos, há pessoas da área da Tecnologia da Informação, gente especializada em informação e publicidade. Também há aposentados com alta renda, professores e estudantes. Em sua maioria, não são pessoas que vêm tentar a sorte e aceitam qualquer tipo de emprego; são pessoas qualificadas. De uma forma quase poética, a Cônsul Maria Dulce descreve a relação entre portugueses e brasileiros: “Acho que os portugueses têm mais curiosidade sobre o Brasil do que os brasileiros sobre Portugal. O Brasil, para Portugal, é aquele filho que cresceu, que tem agora milhões de habitantes. É algo enorme para um país pequeno, que colonizou o gigante Brasil. Deve ser como o orgulho de um pai que colocou um filho no mundo. Obviamente com altos e baixos, como neste momento, em que passamos por uma crise. Mas, como nada é eterno, eu tenho muita esperança de que vamos ver dias melhores”.

Consulado-Geral do Brasil em Lisboa Endereço: Rua António Maria Cardoso, nº 39 - Chiado, 1200-026 Lisboa Site: http://cglisboa.itamaraty.gov.br/pt-br/

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Conhecendo Lisboa

Castelos medievais, aldeias com calçadas portuguesas de pedra, cidades cativantes e praias de areais douradas, são alguns dos cenários que podemos encontrar numa visita a Portugal. Explorar nosso país significa vivenciar grandes mistérios do passado. O passado cá é repleto de castelos históricos, palácios e mosteiros que estão espalhados por todo o país, que mescla influências étnicas e culturais que vão dos mouros aos germânicos, dos celtas aos romanos. É possível absorver sua história pernoitando em castelos e mansões com vista para vinhedos e olivais ou apreciar a paisagem intocada das aldeias históricas. Mas também suas cidades são cosmopolitas e agradáveis, seu charme histórico

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se mistura com arquitectura vanguardista e contemporânea. O viajante que se delicia com a gastronomia portuguesa, rapidamente perceberá que sentar-se à mesa significa saborear as melhores iguarias que o litoral e o campo têm para oferecer. Cada região tem a sua característica, cada prato tem o seu tempero especial e cada prato tem o seu vinho para ressaltar a riqueza dos sabores e aromas. Assim como a gastronomia, os vinhos portugueses também têm a sua excelência, os diferentes solos e planícies, estações marcadas e tempo de envelhecimento influenciam o sabor e cor do vinho. Apesar de sua pequena dimensão, este país produz vinhos de sonhos capazes de entusiasmar o mais calmo apreciador.

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Conhecendo Lisboa

Monumento aos Descobridores Este monumento, também conhecido como Monumento aos Navegantes está localizado na freguesia de Belém, em Lisboa-Portugal. A concepção arquitetonica é de Cottinelli Telmo e as esculturas foram criadas por Leopoldo de Almeida. O monumento original ergueu-se no ano de 1940 por ocasião da Exposição do Mundo Português para homenagear as figuras históricas envolvidas nos Descobrimentos portugueses, e está na margem direita do rio Tejo. Entretanto, como o material era perecível, foi erguida uma réplica no ano de 1960, no material de betão e pedra, cuja durabilidade é maior. O monumento tem a forma de uma caravela, na qual possui três grandes velas que se prolongam num bloco central, vertical, decorado de ambos os lados com baixos-relevos, conforme a foto demonstra.

praça do comércio A Praça do Comércio, também conhecida por Terreiro do Paço, é uma praça da Baixa de Lisboa situada junto ao rio Tejo, na zona que foi o local do palácio dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos e que hoje está parcialmente ocupada por alguns departamentos governamentais. É uma das maiores praças da Europa, com cerca de 36 000 m² (180m x 200m). É considerado um símbolo histórico do poder político e manifestação da capitalidade em Portugal, e, pela beleza e riqueza de detalhes, vale a pena ser visitada!

Torre de belém A Torre de Belém está localizada na freguesia de Belém, também no distrito de Lisboa, em Portugal. Situada à margem direita do rio Tejo, onde existia a praia de Belém, inicialmente o monumento ficava totalmente cercado pelas águas. Porém, com o passar do tempo, acabou sendo envolvida pela praia, sendo hoje incorporada por terra firme. Trata-se de um ícone da arquitetura do reinado de Manuel I de Portugal, e seu maior destaque dá-se pelo nacionalismo implícito, considerando que possui em toda sua extensão decorações do Brasão de armas de Portugal, incluindo inscrições de cruzes da Ordem de Cristo nas janelas de baluarte. Classificada como Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) desde 1983, foi eleita como uma das Sete Maravilhas de Portugal a partir do dia 7 de julho de 2007. castelo de são jorge O Castelo de São Jorge localiza-se em Lisboa, na freguesia de Santa Maria. O nome atual deriva da devoção do castelo a São Jorge, santo padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas, feita por ordem de D. João I no século XIV. Ao longo do tempo o castelo, assim como as diversas estruturas militares de Lisboa, foram sendo remodelados, tendo em vista que no início do século XX encontrava-se em avançado estado de ruína. Foi na década de 1940 que começaram a ser empreendidas obras de reconstrução, levantando-se grande parte dos muros e alteando-se muitas das torres. Por esse motivo, ao contrário do que se poderia pensar à primeira vista, o “carácter medieval” deste conjunto militar deve-se à reconstrução, e não à preservação do espaço do castelo desde a Idade Média até aos nossos dias. Mais um ponto turístico que vale a pena ser visitado, pois encontra-se em posição dominante sobre a mais alta colina do centro histórico, proporcionando aos visitantes uma das mais belas vistas sobre a cidade e o estuário do rio Tejo.

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Um dos destinos europeus mais procurados por brasileiros, Lisboa é um prato cheio para quem gosta de história. Museus, monumentos e pequenas ruelas espalhadas pela cidade revelam um pouco de suas origens e sucessivas transformações. Suas origens remontam aos fenícios, passando pela invasão islâmica na Península Ibérica, a Era de Ouro das Grandes Navegações, o governo Salazar e a Revolução dos Cravos, chegando aos dias de hoje. Ao mesmo tempo, Lisboa é uma capital moderna, um importante pólo de arquitectura e, claro, gastronomia. ATRACÇÕES NOCTURNAS A vida nocturna de Lisboa é bastante agitada. No Bairro Alto, há bares, restaurantes, discotecas e casas de fado bastante procuradas. As Docas, antiga região portuária da cidade, também reúne óptimos bares e restaurantes onde antes funcionavam armazéns; e o Parque das Nações, uma área renovada na parte oriental da cidade, também é um ponto onde funcionam agitadas casas 45nocturnas.

COMPRAS CALENDÁRIO DE EVENTOS IMPORTANTES A Avenida da Liberdade e a Rua Peixe em Lisboa (Abril) Castilho reúnem lojas de granFestas de Santo Antônio (Junho) des marcas internacionais; já o Regata de Grandes Veleiros (Julho) Bairro Alto e o Príncipe Real são Festival O Sol da Caparica (Agosto) os locais ideais para visitar lojas DocLisboa (Outubro) alternativas, ateliês, galerias e Festival de Cinema de Lisboa e Estoril lojas de antiguidades. A capital (Novembro) portuguesa ainda conta com a Feira da Ladra, focada em antiA MELHOR ÉPOCA PARA IR guidades. Quem gosta de granOs meses de março, abril, novembro e outudes centros comerciais pode ir bro são temporadas intermediária, com temao Freeport Designer Outlet ou peraturas amenas e quando a cidade ainda ao Centro Amoreiras. não está lotada dos turistas de verão. RevistaComercial Nossa Cidade | Janeiro/2018


Youtuber em Lisboa

É fato que Portugal tem atraído cada vez mais pessoas interessadas em uma vida tranquila, com segurança, boa educação para crianças e universitários dentro de um panorama político e económico que dá sinais positivos de recuperação e progresso. Mas, como é a vida em Portugal? O que eu preciso saber antes de decidir-me mudar? Qual o custo de vida, em que região morar, o que saber sobre as leis do país? Ninguém melhor para explicar e mostrar do que alguém que já passou por este processo e hoje, 15 anos depois, tem experiência suficiente para dar boas dicas com propriedade e conhecimento. Tiago Martins Basílio é natural de Goiânia/ Goiás/Brasil onde morou até os 20 anos. Hoje, tem uma banca de jornais e revistas e trabalha com investimentos imobiliários em Lisboa. Mas, a melhor parte da semana é quando ele liga suas câmeras ou telemóvel e grava vídeos para o canal Viver em Portugal no Youtube.

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Com quase 40 mil inscritos, os vídeos do Youtuber mostram o dia a dia dos portugueses, a cultura e as diferenças entre Brasil e Portugal. A brincadeira ficou séria quando ultrapassou 1 milhão de visualizações. E pouco tempo depois os 2 milhões de views. No canal, que está no ar há menos de 2 anos, Tiago comenta as notícias, mostra os lugares turísticos e dá dicas sobre investimentos imobiliários. De dentro de sua banca, em casa, nos parques, no centro da cidade ou de férias... qualquer lugar serve de cenário para a produção de dois vídeos semanais. Muitos dos que acompanham o canal agradecem às informações que foram importantes para o planeamento e mudança para Portugal. Tiago sempre lembra que a vida em Portugal neste momento é muito melhor do que no Brasil quando se compara índices de saúde, educação e segurança principalmente para quem tem filhos. Mas, não é tudo tão lindo como parece. A vida de imigrante não é fácil, principalmente nos primeiros anos, quando se está longe da família e amigos e se adaptando a uma nova cultura, apesar de muitas semelhanças. Talvez por isso, os vídeos mais visualizados são: “11 coisas ruins de se morar em Portugal”, “Empregos mais procurados” e “É possível ter uma vida de luxo com 2 mil euros? ”. Nos vídeos, Tiago conta a sua experiência e sua visão sobre os assuntos. Traz fontes confiáveis, faz contas antecipadas e dá dicas importantes para quem planeia atravessar o oceano. Casado com uma portuguesa e pai de duas filhas, sente falta da comida, dos parentes e do calor do povo brasileiro, mas, garante que não volta mais para o Brasil. Após 15 anos em Lisboa, Tiago fala para o seu público com a intimidade de grandes amigos. Do total da sua audiência, 78% são brasileiros.

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Cultura

“Quem vai para outro país, tem que trabalhar mais do que os locais. Mas, com o tempo os benefícios valem a pena”, comenta Tiago que sempre lembra aos internautas a importância de mudar de forma legalizada. E cita palavras poéticas ao revelar a verdade do imigrante que luta por uma vida melhor: “Treinei enquanto eles dormiam. Enquanto outros estavam a estudar e a trabalhar, eu estive sempre a lutar”. Deu certo. Tiago hoje mostra através da internet o que ele conseguiu e o que todos podem conseguir com luta e trabalho.

Viver em Portugal 43 mil inscritos

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Marketing fazendo diferenรงa Chรก das Mulheres

Sua marca e seu cliente, conectados.

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