revista
EDIÇÃO 56
ABRIL DE 2015
Aumento excessivo do rateio prejudica os permissionários revista sincaesp - abril de 2015
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EXPEDIENTE
C O N V Ê N I O S & PA R C E R I A S Qualicorp Administradora de Benefícios
Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo Avenida Dr. Gastão Vidigal, 1946 - 05316-900 – São Paulo – SP Edificio Sede II - Sala 22 - www.sincaesp.org.br - Tel.11 3643 8888 DIRETORIA EXECUTIVA
Diretor Presidente: José Luiz Batista [Batista Com. de Legumes] Diretor Vice-Presidente: Claudio Furquim [Cobrasil Agr. Comercial] Diretor Tesoureiro: Osvaldo Batista [Iguape Com. Legumes] Diretora Administrativa: Aderlete Maçaira [Maçaira & Cia Ltda] Diretor de Relações Públicas: Thiago Freitas [Agro Horta Comercial] Diretora Secretária: Carina Fortes [Frutícola Progresso]
SUPLENTES DA DIRETORIA
Valdir da Silva Resende [Agrociro Distribuidora de Hortifrutis], Antonio Saldanha [Agro Comercial Porto], Ciro M. Takamori [Agro Comercial Ciro], José Aparecido R. da Silva [Comercial Agrícola Guaraçai], Pedro Simão de Lima [Agro Comercial de Legumes Monte Alegre], Alexandre C. Ravagnani [Castor Alimentos].
CONSELHO FISCAL
João Ueti Uehara [JFM Com. Agrícola], Mário Benassi [Benassi São Paulo Imp. Exp.] Suplentes: Donizete dos Santos [Doni Comercial Agrícola], Baltazar Damião F. Pereira [Frugal Imp. e Exp], José Teixeira de Azevedo Jr [Agro Comercial Teixeira].
CONSELHO DE PERMISSIONÁRIOS
AM - Atacadistas: Vicente Antonio Simone [Jaguaré Bananas - AMG/4]; APA/APC/APE: Rejane Pacheco [Comércio de Legumes Cristal Azul - APE/182]; APB/APD/APF: Antonio Batista [Canelas Comercial Agrícola - APA/85]; BPs: Luiz Antonio Dejerone (Gaúcho) [Gaúcho Com. Batatas BPD/85]; Edifícios e outros: Adilson Calix Jr [Embalagens Calix e Souza]; HFs Nacionais: Caetano Albieri Jr [Frutícola Spectrus - HFN/51]; HFs Importadas: Pedro Fernandes Barrocal Jr [Frutart Com. Agr. - HFG/129]; MFE-A: Sergio Monteiro [Sergio Monteiro Frutas - MFE-A/241]; MFE-B: Luiz Fernando Mendes Carvalho (Prego) [Agrocomercial Barão - MFE-B/600]; MFE-C: Paulo Henrique Borella [PHB Com. Frutas - MFE-C/67]; MLP: Sergio Yuji Minakata [Kentisa Com. Verduras e Legumes - MLP/144]; MLP: Leandro Braga Fraga [Rio Acima Comercial Agrícola - MLP/125]; MSC Abóboras: Luiz Heleno Vieira de Carvalho (Dadá) [MSC/24]; Quiosques: Alexandre das Neves [Próximo ao APA]; MLP-Flores: Waldemar Koga.
CONSELHO FISCAL (Fundo de Arrecadação do TCU)
Altair Nicola (Altair Nicola Lanchonete), Antonio Batista (Canelas Comercial Agricola), Fernando da Silva (TFA comércio de Abóboras), Leandro Braga Fraga (Rio Acima Comercial Agrícola), Luiz Fernando Mendes de Carvalho (Agrocomercial Barão), Onivaldo Comin (Dallas São Paulo), Terezinha de Jesus Ambrósio Sanches (Comércio de Frutas RS Sanches).
CONSELHO DE TRÂNSITO
Arnaldo Silva (Agro Comercial Ethos), Rejane Pacheco (Comércio de Legumes Cristal Azul), Rafael da Silva Pacheco (Comércio de Legumes Minas Douradas), Claudio Furquim (Cobrasil - Comercial Agrícola Brasil), Bruno Junco (Citrícola e Legumes Junco), Luiz Fernando (Frutália Com. Frutas Atibaia), Leandro Braga Fraga (Rio Acima Comercial Agrícola), Aderlete Maçaira (Maçaira & Cia Ltda), Sergio Minakata (Kentisa Comércio de Legumes e Verduras), Luiz Antonio Deggerone (Gaucho), Antonio Marcio Tavares (Irmãos Tavares), Baltazar Damião (Frugal Importadora e Exportadora), Roberto Olmedo Consul (Frutícola Consul), Eduardo Haiek (Comercial de Frutas Joraik), Vicente Antonio Simone (Com Frutas Jaguaré), Vitor Ueda (Varejão), Dionisio Calegario (Varejão)
/sincaesp
@sincaesp
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Associados do Sincaesp e familiares podem aderir ao seguro saúde da Qualicorp. Contato: Simone ‒ maria.jesus@qualicorp.com.br Tel.: 3191-4384 ou 9 8110-1899
O2 Consultoria e Assessoria de Qualidade em Alimentos
A O2 Alimentos presta assessoria e consultoria sobre Segurança em Alimentos e Higiene Sanitária, orientando sua empresa a se adequar às normas da COVISA (Coordenação de Vigilância em Saúde). Contato: Tel.: 4625-3267 - www.o2alimentos.com.br Amanda Tel.: 7824-3308 - Raquel Tel.: 9 5577-9994
Previne Segurança e Medicina do Trabalho A empresa associada à Previne e ao Sincaesp tem desconto em exames admissionais e demissionais. Contato: prevceagesp@grupoprevine.com.br Tel.: 3201-7020
Oliveira Mayller Advogados
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revista
As mensalidades dos associados do Sincaesp
ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINCAESP PRODUZIDO PELA ENEPRESS COMUNICAÇÃO LTDA Editor: Eduardo Nogueira (MTB 12.733) edunog@enepress.com.br Assistente de redação: Leandro Fabiano Assistente de arte: Raissa Araujo Apoio: Antonio Aparecido Drago, Cristina Lins Albuquerque, Fabiana A. Penha, José Roberto Graziano, Josiel Gomes de Lima Sousa, Rogério dos Santos, Silvio Aparecido Ramos e Suzana Cristina Pagani e Suzana Cristina Pagani. Distribuição: José Geraldo de Oliveira, Roberto Luiz da Silva, Valdemir Souza Cavalcante e Waldir Pinheiro dos Santos. Salvo outra indicação, as fotos são de Eduardo Nogueira.
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Proprietários de um módulo (inclui varejão, quiosques, lancheiros e flores)
R$ 50
Proprietários de dois módulos ou meio boxe
R$ 70
Proprietários de três a cinco módulos ou de um a dois boxes
R$ 100
Proprietários de mais de seis módulos ou de mais de três boxes
R$ 200
revista sincaesp - abril de 2015
PA L AV R A D O P R E S I D E N T E
A caminho das mudanças Estamos caminhando para mudanças. O mercado está em movimento. Os permissionários começam a participar, a reconhecer a necessidade de união. Tivemos uma boa participação de todos nas reuniões em que informamos sobre o andamento do processo do TCU/MP-SP/Ceagesp. Mais de 260 permissionários participaram das sete reuniões que realizamos. Um dos problemas que agora estamos analisando é a questão do rateio. Ao fazermos uma análise minuciosa fica evidente que há algo errado e que as variações vão além do aceitável. Ante a uma inflação de 12% em dois anos o aumento de alguns serviços foram de mais de 100%. Nem por isso houve uma melhora dos serviços na mesma proporção, muito pelo contrário, continuam precários como, por exemplo, na segurança em que não houve aumento no número de agentes. O Sincaesp, em conjunto com a Apesp, criou uma comissão de permissionários que analisará os custos e pedirá esclarecimentos a Ceagesp. Queremos entender qual a matemática usada nestas contas. Queremos saber o que estamos pagando. Não podemos aceitar que estes aumentos continuem sem uma fiscalização de permissionários. Queremos que estas contas sejam abertas. Queremos de forma ativa participar da gestão do mercado.
José Luiz Batista Diretor Presidente revista sincaesp de 2015 revista sincaesp- -abril março de 2015
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NOSSAS AÇÕES
Durante o mês de março, o Sincaesp realizou as seguintes ações: Destaque
Durante o mês de março foram realizadas sete reuniões com os diversos setores do mercado a fim de esclarecer o andamento do processo TCU/MP-SP/Ceagesp e quais os próximos passos a serem tomados. [Dia 3] Reunião da Comissão de Trânsito com a gerência do Entreposto à fim de avaliar as mudanças do trânsito interno. Novas sugestões foram apresentadas pela comissão que ficaram para ser analisadas pela gerência. ---------------------[Dia 4] Reunião das diretorias do Sincaesp e Apesp para definir o modelo de gestão que será proposto para o mercado. Com base nas análises do escritório de advocacia contratado definiu-se que a autogestão é o modelo mais adequado para os permissionários. ---------------------[Dia 26] Reunião no Ibrahort (Insti-
Atendimento aos permissionários Plantão jurídico: todas as segundas e quartas terças-feiras do mês, com a assessoria jurídica do Sincaesp. Esclareça suas dúvidas trabalhistas gratuitamente. Plantão de segurança alimentar e higiene sanitária: dias e horários flexíveis, em função de agendamento com a empresa O2 Alimentos.
tuto Brasileiro de Horticultura), onde o Sincaesp participa do Conselho Fiscal.
Todos os atendimentos precisam ser previamente agendados com Suzana, do Sincaesp: Tel.: 3643-8888 ‒ suzana@sincaesp.org.br
---------------------[Dia 30] Reunião mensal de diretoria. Decidida a reforma do Estatuto de forma aberta, com a participação dos associados. Discutida a forma de pagamento da dívida com a Ceagesp, de R$ 415 mil, originário de gestões anteriores. O pagamento será feito em quatro parcelas anuais reajustadas
Palestra sobre assuntos jurídicos
---------------------[Dia 31] Reunião da Comissão de Rateio com a Ceagesp. Foi solicitado a abertura das contas e esclarecimentos à respeito do aumentos excessivos das tarifas.
Dia 28 de abril - 14h - Sincaesp
”A Nova Lei dos Caminhoneiros” ATENÇÃ0 Todos os mensalistas dos estacionamentos do ETSP, que possuem selo AZUL, podem entrar para o entreposto depois das 16h30. Os compradores com veículos de passeio, podem fazer o cadastro para entrar no ETSP, após as 16:30, o cadastro deverá ser realizado no portão 6. O comprador deverá levar cópia do contrato social, documento pessoal e documento do veículo a ser cadastrado.
ESPAÇ O RESER VADO PARA PUBLIC IDADE 4
revista sincaesp - abril de 2015
PERFIL
Ter formação em Letras e traba-
ga, e do cunhado, Pérsio Senaga, Ilka
lhar em um box na Ceagesp parece
muitas vezes tem de dar ordens dire-
algo bem incomum. Porém, é uma
tas aos funcionários e, por isso, teve
realidade na vida de Ilka Senaga. Es-
algumas dificuldades no começo, já
tamos aqui desde 1971, com a pri-
que a Ceagesp sempre foi um am-
meira geração da minha família. Eu
biente praticamente dominado por
comecei a trabalhar na Senaga em
homens. Eu tinha de ser bem firme
1991 , conta Ilka, uma japonesa que fala com firmeza, característica adquirida com os anos de Ceagesp. Ilka se formou em Letras, em 1985, na PUC de São Paulo. Chegou a trabalhar na área, em uma companhia aérea. Porém, por necessidade, entrou no negócio da família, na parte administrativa, em 1991. Nessa época, trabalhava de casa e vinha pouco à Ceagesp. Chegou uma hora que eu não podia mais resolver tudo fora daqui. Por isso, em 1999, passei a trabalhar no Ceasa , diz Ilka. Apesar de ser formada em Letras, ela decidiu investir mais nos estudos,
nas palavras. Hoje em dia, tem gente que me acha brava, mas não sabe o quanto eu era brava no começo , comenta Ilka, aos risos. Além de ser conhecedora de seu negócio, Ilka se mostra uma pessoa bem crítica em relação a Ceagesp atualmente, principalmente no quesito organização, e faz comparações com o Ceasa de Paris, na França, local o qual ela teve a oportunidade de conhecer pessoalmente. O Ceasa
Foto: Leandro Fabiano
“Sempre estudo para melhorar a empresa”
Dona Ilka - administradora da Irmãos Senaga (APD 185/186) essa organização para o próprio negócio. Eu sempre dou bronca nos meninos daqui se vejo algo errado. A Senaga não deixa lixo espalhado pelo ETSP , destaca Ilka. E o futuro da Senaga parece garantido. Marina, filha de Ilka e Prudêncio, já ajuda os pais na empresa. Com 22 anos, ela é formada em Administração e está fazendo uma pósgraduação em Ciências Contábeis.
de Rungis, nos arredores de Paris,
Ela é a nova geração da empresa. E
é extremamente organizado, não é
é uma pessoa muito antenada, que
uma bagunça, o lixo vai para o lugar
ajuda muito na administração da Se-
certo , explica. E ela tenta trazer toda
naga , finaliza a orgulhosa mãe.
mas dessa vez em algo voltado para a empresa da família. Fez um MBA em gestão de negócios na Fecap, além de vários outros cursos complementares, sempre pensando na Senaga. Eu estudo e aprimoro meus conhecimentos para melhorar minha empresa e fazer por merecer o cargo que ocupo . Apesar de comandar os negócios ao lado do marido, Prudêncio Sena-
revista sincaesp - abril de 2015
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ESPECIAL
Aumento do rateio e piora nos serviços
provoca indignação de permissionários
O boleto com o rateio das despesas como segurança, limpeza, manutenção, etc chega todo mês e grande parte dos permissionários paga sem analisar detalhadamente os valores. Porém, o Sincaesp decidiu averiguar taxa por taxa e descobriu algo fora do comum. Os valores pagos hoje tiveram aumentos acima do aceitável. A Manutenção, por exemplo, teve aumento de 133% em apenas dois anos em apenas dois anos, ante uma inflação de 12% no período.
ESPAÇ O RESER PARA P VADO UBLICI DAD
E
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revista sincaesp - abril de 2015
ESPECIAL A grande reclamação de todos é que o aumento das taxas não aju-
AUMENTO DO RATEIO DE JANEIRO DE 2013 A JANEIRO DE 2015
dou na melhoria dos serviços. Muito pelo contrário. Nos últimos anos, enquanto o rateio subia os serviços no ETSP só pioravam. Segurança, cujo aumento foi de quase 80%, é um dos principais alvos de reclamações dos permissionários. Os serviços aqui sempre foram uma porcaria , afirma Itamar Savoia, sem esconder a indignação. O grande problema é que o aumento foi grande e em um curto espaço de tempo, além de não refletir em uma melhora nos serviços , completa. O pior serviço, na opinião dele, é a limpeza. Tem muito lixo espalhado. Simplesmente não há limpeza. Itamar Savoia, da Comercial Agrícola Tamanduá, vê um sério problema de gestão no ETSP. Ele acredita que, para melhorar a limpeza, é necessário que haja fiscalização. Tem gente que joga muita mercadoria no chão, fora do box. Isso não pode acontecer. Eu mesmo junto o lixo e levo para o lugar certo , destaca. Tamanduá pondera que houve uma pequena melhora no quesito de manutenção estrutural, pelo menos
na opinião dele. Agora está um pou-
primeira reunião da Comissão Per-
co mais fácil agendar algum reparo
manente de Rateio na sede do Sin-
estrutural. Foi a única coisa que me-
caesp. Ficou decidida a colaboração
lhorou, pelo menos um pouco , diz.
de todos com o rateio das despesas
Para ficar de olho e analisar todos
operacionais relativas ao seu setor e
os números, foi criada uma Comissão
de acordo com o consumo individual
Permanente de Rateio, formada por
dos mesmos.
indicação, sendo que os membros re-
O problema agora é a falta de
presentam todos os setores do ETSP.
ação por parte da Ceagesp. Embora
Além disso, essa comissão vai substi-
tenha sido constituída uma comissão
tuir a Comissão Bilateral MLP verdu-
de rateio pelas entidades e permis-
ras e AMJ no diálogo com a Ceagesp
sionários, não observamos efetivida-
a respeito especificamente das con-
de por parte da Ceagesp , diz Claudio
tas de rateio desses pavilhões.
Furquim, vice-presidente do Sincaesp
No dia 18 de março, ocorreu a
revista sincaesp - abril de 2015
e permissionário da Cobrasil.
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O desejo de todos é que a Ceagesp abra as contas, pois, de acordo com a Lei da Transparência (LEI 12.527/2011 de 18/11/2011 Art. 5º): É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão .
Público x Privado O problema do rateio traz a tona outra questão, que está mais do que nunca presente no dia a dia do permissionário: o que é melhor, admi-
nistração pública ou privada? Claudio Furquim destaca que a Ceagesp passa pelos mesmo problemas que a maioria dos órgãos públicos. De modo geral, a maioria dos órgãos públicos são inchados, gastões e ineficientes. E vejo que a Ceagesp não é diferente , disse Furquim. Adepto ao setor privado, por entender que é mais eficiente e competente, Furquim frisa que há um problema sério de gestão na Ceagesp. Nós, permissionários, entendemos que o problema não se trata de recursos. O problema é de gestão. Precisamos de uma gestão mais atuante, mais eficiente.
Ilustração: Raissa Araújo
ESPECIAL
A solução para mudar a atual situação é pôr em prática um novo tipo de gestão, a autogestão. Nós entendemos que uma gestão por parte dos permissionários, que possibilite a busca no mercado por uma empresa mais competitiva e eficiente traria muito mais resultado para os permissionários, para os clientes, para todo mundo , salienta Furquim. Um exemplo é o Ceasa do Rio de Janeiro. Lá a gestão é realizada por
Foto: Leandro Fabiano
uma associação de permissionários, que levantou milhões de reais para revitalizar a estrutura do local.
Itamar Savoia - Aumento das tarifas e baixa qualidade dos serviços
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revista sincaesp - abril de 2015
O investimento foi grande, mas melhorou, e muito, o Ceasa da região.
ESPECIAL Nossa expectativa é que, no mínimo, a gestão do Ceasa da Vila Leopoldina seja compartilhada. Assim, a questão dos serviços não fica tão engessada. Você tem a chance de buscar, orçar e contratar diretamente a empresa melhor habilitada, que presta o melhor
Claudio Furquim - O grande problema da Ceagesp é a má gestão.
se traduz em um entreposto mais limpo e viável , diz Furquim, empolgado .com a possibilidade de mudança.
Foto: Leandro Fabiano
serviço, que é mais competitiva. Isso
TCU DEFENDE DIREITO DOS PERMISSIONÁRIOS Não é só a Lei de Transparência que obriga esclarecimentos nas contas da Ceagesp. O acórdão feito pelo TCU, no processo TCU/MP-SP/CEAGESP, também possui um comentário do órgão quanto à gestão atual. “Além do pagamento dos valores atinentes ao aluguel dos espaços comerciais, os permissionários participam do rateio das despesas comuns do entreposto – energia elétrica, vigilância, limpeza. Os permissionários paulistanos reclamam do fato de não participarem das decisões relacionadas à contratação desses serviços e do acompanhamento e fiscalização das despesas corres-
pondentes. Dizem que o Conselho Consultivo do entreposto, do qual participam, pouco influencia na gestão do entreposto”. Complementando o comentário, o TCU incluiu um item que evidencia como deve ser o procedimento em relação ao dinheiro gasto com serviços no ETSP. “Item 9.2.1 – Estabeleça mecanismos que garantam a efetiva participação dos permissionários e concessionários as decisões relacionadas à contratação dos bens e serviços destinados ao uso comum do entreposto, bem como nas ações de acompanhamento e fiscalização das despesas correspondentes”.
ESPA RESE ÇO RVAD PARA O PUBL ICIDA DE revista sincaesp - abril de 2015
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E N T R E P O S TO
Terminam as reuniões sobre o processo TCU/MP-SP/Ceagesp No dia 1º de abril acaba-
ção dos permissionários que
ram as reuniões do Sinca-
tirararam suas dúvidas e en-
esp com os permissionários
tenderam que o Sindicato bus-
para expor o andamento do
ca, com a contratação de um
processo do TCU/MP-SP/
escritório de advocacia de re-
Ceagesp e esclarecer even-
nome, defender os interesses
tuais duvidas em relação ao
do permissionário e impedir
mesmo. Os encontros, hora
que haja prejuízos sérios a sua
no auditório do Sincaesp,
empresa e seus funcionários. Também vale frisar, como
hora no Nelson Loda, come-
foi feito nas reuniões, que a
çaram dia 17 de março, com o MLP‒Flores. Todos os setores do Ceasa tiveram dias específicos
Mais de 260 permissionários estiveram nas sete reuniões realizadas
Vila Leopoldina não mudará os novos direitos a serem conquistados pelos
para os esclarecimentos, num total de sete reuniões.
possível saída da Ceagesp da
permissionários.
permissionários nesse processo. Ou
Além de apresentar o andamento
O presidente do Sincaesp, José Luiz
seja, os novos contratos que serão fir-
do processo TCU/MP-SP/Ceagesp e as
Batista, marcou presença nas reuniões
mados vão valer tanto aqui quanto no
estratégias que estão sendo tomadas
e destacou a importância da participa-
novo lugar.
pelo escritório de advocacia contrata-
ção dos permissionários. É necessá-
O Sincaesp continua à disposição
do, José Roberto Graziano, secretário
rio que todos participem e entendam o
para esclarecer qualquer dúvida que
executivo do Sincaesp, explicou quais
processo. Nosso futuro está em jogo ,
os permissionários possam ter. Além
os próximos passos a serem tomados
disse Batista.
disso, caso seja necessário, serão mar-
para que não haja prejuízos para os
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As reuniões tiveram boa participa-
revista sincaesp - abril de 2015
cadas novas reuniões.
E N T R E P O S TO
Projeto de mudança da CEAGESP volta aos noticiários Foi noticiado, em 31 de março, que a Prefeitura de São Paulo e a União estão negociando a saída da Ceagesp da Vila Leopoldina. A ideia é levar o Ceasa para uma região ligada ao Rodoanel. Deve ser realizado, inclusive, um estudo para viabilizar o projeto. Um dos objetivos da troca de localidade é desafogar o trânsito da cidade, em especial das marginais.. Em resposta à notícia, o Sincaesp acredita que o projeto de mudança de localidade deve ser mais amplo e repensar o abastecimento atacadista alimentar da grande São Paulo, ou seja, não apenas o Ceasa, mas também a região do mercado da Cantareira e da zona cerealista, nos quais o comércio é realizado no meio da rua, com condições precárias. Esses são locais que causam muito mais transtornos e devem ser colocados nesses projetos governamentais.
O Sindicato não é contrário a um novo Ceasa, mas ele não precisa ser em outro espaço. É mais urgente pensar em novo modelo de gestão entre governo e permissionários. Além disso, não é certo afirmar que o Ceasa atual conturba o trânsito. Basta analisar o volume de veículos que circula pelas marginais e pelo trânsito interno da Ceagesp todos os dias. Fica evidente que há espaços subutilizados e mal utilizados. O Sindicato defende que é necessário definir o modelo jurídico dos contratos entre os permissionários e a Ceagesp, uma vez que o Tribunal de Contas da União (TCU) diz que os atuais contratos não têm validade. Por isso, antes do projeto, é necessário resolver essa questão jurídica, a qual foi esclarecida em reuniões do Sindicato com os permissionários (detalhes na pág. 10). Outro ponto que deve ser abordado no novo projeto é a definição do
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modelo de gestão para o entreposto, pois o governo tem se mostrado ineficaz na gestão do mesmo, bem como no abastecimento atacadista em geral. Não há uma gestão eficiente, que produza uma visão de futuro, planejamento a médio e longo prazo.
Ceagesp volta a receber recursos da União
Em 19 de março, foi publicado no Diário Oficial da União o decreto do governo federal de retirar a Ceagesp do Programa Nacional de Desestatização (PND), programa que visa a sua privatização, elaborado na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (19942002), o qual impedia investimento direto da União e a realização de empréstimos. “Desde 1997, quando a Ceagesp foi transferida para o patrimônio da União e incluída no PND, não houve mais investimentos federais. Com a saída do PND podemos receber novos recursos públicos para se modernizar e negociar ativos para alavancar ainda mais a Companhia”, afirmou Mário Maurici de Lima Morais, presidente da Ceagesp e da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen).
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S E TO R
Brasileiro está comendo vendas de permissionários muita carne e pouca fruta Foto: Cristina Lins Albuquerque
Santa Feira do Peixe aumenta
O evento foi sucesso de público Aconteceu na Ceagesp, de 30 de março a 2 de abril, a 10ª Santa Feira do Peixe, que teve, como atração, o comércio do principal alimento da ceia de Páscoa. Em 2015, a novidade foi a área gourmet da feira, organizada pelo Sampa Foods, que contou com a venda de acarajés, de paellas e espetinho. Apesar de o foco ser o pescado, uma empresa comercializava verduras, frutas e legumes, tratava-se da Casa Verde Horti. Alex
Barros, funcionário da empresa, afirmou que valeu a pena participar do evento. Vendemos produtos que não costumam ser vendidos. Ajudou também o fato de o público ser um pouco diferente do habitual , destaca Barros. A empresa Marcelo Cardoso Santos Mini Mercado, que comercializa frutas no Ceasa, decidiu investir em bacalhau nesta feira. Todo ano participamos e vale a pena , afirma o gerente Felipe de Oliveira.
Segundo pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde, de cada quatro brasileiros, apenas um ingere a quantidade de frutas e hortaliças recomendada pela Organização Mundial da Saúde - de acordo com a OMS, o consumo deve ser de quatrocentos gramas diários, em cinco ou mais dias da semana. Os homens tem uma pior alimentação. Apenas 20% dos entrevistados atendem às recomendações. Entre as mulheres, o consumo de frutas e horta-
liças dentro do recomendado atinge quase 30% do total. O estudo mostra ainda que quase um terço da população consome carne com excesso de gordura. Os homens, mais uma vez, dão o mau exemplo, já que ingerem duas vezes mais do que as mulheres. Em relação aos alimentos mais consumidos pelos brasileiros, o estudo mostrou que o feijão está presente no prato de 66% da população em cinco ou mais dias da semana.
ESPAÇ O RESER VADO PARA PUBLIC IDADE 12
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O R I E N TA Ç Ã O
Câmara de conciliação passa a prestar serviços na Ceagesp patrimoniais disponíveis, tem
trabalho de um terceiro imparcial,
sido o caminho mais utilizado nos
chamado de árbitro/mediador, o
3. Quando uma parte interessada procura a COASP, a outra parte é obrigada a comparecer?
qual facilita o diálogo entre as partes
O comparecimento é espontâneo.
em conflito, estimulando-as a encon-
As partes são convocadas por corres-
trarem soluções de benefício e satis-
pondência própria para comparecer
fação mútuos.
a uma audiência de mediação na CO-
Soluções pacíficas para conflitos que envolvam direitos
últimos tempos para desafogar os Tribunais. Pensando nisso, a Doutora Bruna Lorensatto e Silva criou a Câmara de Conciliação e Arbitragem dos Entrepostos, a COASP, a qual funciona na sala 13 do Edifico Sede II. Os conflitos são resolvidos com a ajuda de um mediador imparcial, alguém que facilita a conversa entre as partes e torna a reconciliação mais fácil, sem necessidade de entrar na justiça. Resolver os problemas por meio de uma conciliação amigável, inclusive, tem sido amplamente incentivado no Brasil, já que ajuda os sobrecarregados Tribunais a ficarem menos sufocados. Em 23 de agosto de 2006 começou o Movimento pela
1. Qual o objetivo da COASP? Solucionar conflitos por meio do
2. Que tipo de conflitos a COASP atende? Todos os que envolvam direitos patrimoniais disponíveis. Exemplos:
ASP, que tem o objetivo de formalizar uma composição amigável, onde serão tratadas com igualdade de condições pelo mediador.
versas após a rescisão do contrato de
4. Quanto custa o procedimento na COASP?
trabalho, etc.), Direito Imobiliário
É necessário desembolsar uma
(contrato de locação, revisional de
taxa mínima de R$200,00 para ins-
aluguel, etc.), Direito Civil (cobrança,
tauração e administração do proce-
ressarcimento por danos materiais,
dimento. Os honorários do mediador
etc.), Trânsito (acidentes de trânsito,
variam de acordo com tabela de per-
conflitos secundários,etc.) e Direito
centuais, além de levar em conta a
Comercial (contrato social, negocia-
complexidade e o valor da demanda.
Direito do Trabalho (verbas contro-
ção de acordo de sócios, etc.).
Conciliação, com o slogan Conciliar é Legal . O movimento surgiu por meio de uma parceria estabelecida entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e vários órgãos, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e representantes da Advocacia pública (Procuradorias Municipais, Estaduais e Advocacia Geral da União).
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NÚMEROS Imposto de Renda
Lei Federal 12.469/2011 Cálculo do Recolhimento Mensal na Fonte.
BASES DE CÁLCULO [R$]
ALÍQUOTA
Salário Mínimo 788,00 A partir de 1º de Janeiro de 2015 Federal [R$]
PARC. DEDUZIR
ATÉ 1.787,77
-
-
DE 1.787,78 ATÉ 2.679,29
7,5%
R$ 134,08
DE 2.679,30 ATÉ 3.572,43
15%
R$ 335,03
DE 3.572,44 ATÉ 4.463,81
22,5%
R$ 602,96
ACIMA DE 4.463,81
27,5%
R$ 826,15
Salário Mínimo Estadual[R$]
DEDUÇÕES: A. R$ 179,71 por dependente; B. Pensão alimentar integral; C. R$ 1.787,77 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada que tenham 65 anos de idade ou mais; D. Contribuição à previdência social; E. R$ 3.375,83 por despesas com instrução do contribuinte e de seus dependentes. [lei nº 11.482/2007]
[Empregado, Empregado Doméstico
Contribuição dos segurados do INSS
A partir de 1º de janeiro de 2015 [Portaria Interministerial nº 19/2014]
A partir de 1º de Janeiro de 2015
Até
37,18
725,02 De
Até
725,02 1.089,72
26,20
Índices
A partir de 9 de janeiro de 2015 [Portaria Interministerial nº 13/2015 MPS-MF] ALÍQUOTA PARA FINS DE
COTAÇÕES
DEZEMBRO
JANEIRO
FEVEREIRO
TAXA SELIC
0,96%
0,94%
0,82%
TR
0,053%
0,878%
0,0168%
INPC
0,62%
1,48%
1,16%
IGPM
0,62%
0,76%
0,27%
BTN + TR
1,5859%
1,600%
1,600%
RECOLHIMENTO AO INSS [1 e 2]
TBF
0,8961%
0,8685%
0,7669%
ATÉ 1.399,12
8%
UFM
R$121,80
R$128,60
R$128,60
DE 1.399,13 ATÉ 2.331,88
9%
UFESP [ANUAL]
R$20,14
R$21,25
R$21,25
DE 2.331,89 ATÉ 4.663,75
11%
UPC [TRIMESTRAL]
R$22,49
R$22,55
R$22,55
2,7194
2,6984
2,7184
POUPANÇA
0,585%
0,5882
0,5169
IPCA
0,78%
1,24%
1,22%
SDA [SISTEMA DA DÍVIDA 1. Empregador doméstico: Recolhimento da alíquota de 12%, somada à alíquota de contribuição do empregado doméstico; 2. Em função da extinção da CPMF, as alíquotas para fins de recolhimento ao INSS foram alteradas de 7,65% para 8% e de 8,65% para 9% em 1º/1/08.
VENDE-SE Área de 17 mil m²
Ideal para distribuição de FLV Via Anhanguera Km 38 - Cajamar Agendar visitas com: Paulo Garcia 11 99169-8977 Seabra 11 3832-8870
14
2
905,00 920,00
Salário Família
e Trabalhador Avulso]
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO [R$]
1
ATIVA - MUNICIPAL]
ESPAÇ O RESER PARA P VADO UBLICI DAD
E
revista sincaesp - abril de 2015
NÚMEROS Produtos mais comercializados no ETSP em Fevereiro de 2015
O QUE AUMENTA E O QUE DIMINUI NO ETSP
FRUTAS
AUMENTA
DIMINUI Satisfação com a gestão
A cada dia que passa os permissionários ficam mais insatisfeitos com a gestão do entreposto.
Vendedores clandestinos utilizam as áreas do entreposto para praticar concorrência desleal.
Trânsito interno
Rateio
Depois da mudança proposta pelo Sincaesp o fluxo de trânsito interno evitou congestionamentos nas ruas do entorno do Ceasa.
Despesas com Segurança e Limpeza tiveram aumentos fora do aceitável
Variedade
Kg (Total)
R$/Kg
1
Laranja
Pera
21.461.975
1,28
2 3 4 5 6 7 8 9 10
Mamão
Havaí
8.172.492
1,86
Limão
Taiti
7.400.025
1,60
Maçã
Gala
7.290.216
3,96
Redonda/comp.
7.159.389
1,59
Manga
Palmer
5.039.514
2,17
Melão
Amarelo
4.972.214
2,45
FEVEREIRO DE 2015
1
R$ 295.417.517,09 131.768,58 toneladas
LEGUMES R$ 171.909.199,20 66.245,58 toneladas
DIVERSOS
R$ 61.358.938,69 30.396,56 toneladas
Fonte: SEDES/Ceagesp
Total Geral R$ 566.922.986,15 247.519,09 toneladas
FEVEREIRO DE 2015
Energia Elétrica
COMERCIALIZAÇÃO ETSP
R$ 2.464.370,00
Mês
519.020,00
Mar/14
R$
Ton.
630.049.992,15
272.856,69
887.160,00
Abr/14
560.788.717,94
269.034,04
Limpeza
1.990.980,00
Mai/14
542.436.687,90
270.455,61
Segurança
1.554.850,00
Jun/14
464.074.645,66
252.864,04
Fiscalização Administração Manutenção IPTU
552.750,00
Jul/14
265.920,00
513.702.937,27
Ago/14
486.160,00
Set/14
494.752.209,05 565.532.055,63
271.083,44 269.942,31 283.802,08
Out/14
596.101.203,47
298.516,15
Seguro
10.940,00
Nov/14
585.583.386,27
266.763,53
Ambulância
46.510,00
Dez/14
649.949.067,73
299.270,09
Outros
29.790,00
Jan/15
590.756.572,66
285.396,96
Fev/15
566.922.986,15
247.519,09
8.810.980,00
Fonte: SECOB/Ceagesp
-
Total
4.687.123
2,93
4.355.882
1,71
Azedo
4.071.964
3,21
Maracujá
Produto
Variedade
Kg (Total)
R$/Kg
Tomate
Comum
24.202.552
3,22
Cenoura
-
6.977.460
2,35
Rosada
4.188.206
1,43
Batata doce Chuchu
2.903.604
2,88
Berinjela
Comum
2.623.800
2,17
Abobrinha
Italiana
2.469.420
1,03
Beterraba
-
2.378.240
1,48
Pimentão
Verde
2.005.443
2,38
Pepino
Comum
1.996.285
1,70
Abóbora
Japonesa
1.747.620
1,54
Produto
Saiba o que você paga todos os meses para a Ceagesp
Água
2 3 4 5 6 7 8 9 10
1
R$ 38.237.331,17 19.108,37 toneladas
TPRU E AU
Perola Formosa
VERDURAS
VERDURAS
Destino
Abacaxi Mamão
LEGUMES
VOLUMES TOTAIS DE COMERCIALIZAÇÃO FRUTAS
Melancia
revista sincaesp - abril de 2015
2 3 4 5 6 7 8 9 10
Variedade
Kg (Total)
R$/Kg
Milho
Verde
4.323.351
0,65
Repolho
Verde
3.487.488
0,80
Alface
Americana
1.949.136
2,40
Alface
Crespa
1.795.236
3,14
Acelga
-
936.270
1,57
Couve
Manteiga
667.128
2,75
Couve-flor
-
533.352
3,36
Brócolis
Ramoso
508.035
3,39
Roxo
477.925
1,14
Branco/Verde
412.857
2,11
Repolho Salsão
DIVERSOS Produto
Variedade
Kg (Total)
R$/Kg
1
Batata
Benef. Comum
14.627.300
1,94
2 3 4 5 6 7 8 9 10
Cebola
Santa Catarina
5.208.580
2,06
Batata
Comum
4.147.950
1,98
Cebola
Roxa
1.025.620
2,53
Coco
Seco
1.004.560
1,76
Ovos
Branco
670.786
4,27
Cebola
São Paulo
558.080
-
Cebola
Estrangeira
495.600
-
Alho
Argentino
490.620
10,78
Cebola
Espanhola
456.620
-
Fonte: SEDES/Ceagesp
Comércio Clandestino
Produto
15
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SINCAESP TEL. 3643 8888
16
revista sincaesp - abril de 2015