Carolina-Arruda

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YEAH! EXEMPLAR DE ASSINANTE VENDA PROIBIDA

ANO 01 | JUNHO 2011

Design de embalagens Valorizar o design garante a competitividade do produto e desenvolvimento Ă empresa.



Sumário Tipografia Retratos tipográficos

Ilustração O que faz o Ilustrador?

Arte Urbana Profeta Gentileza

Design Design de embalagens

Fotografia Expediente Revista

Yeah!

Design gráfico

Carolina Arruda Diagramação e arte

Carolina Arruda

Fotografia infravermelha

Tecnologia Wacon lança tablets multi-touch

Porfólio I am Mago

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Capa

Carolina Arruda Coordenação/revisão

Rangel Sales

Processos de Impressão Encavografia

REVISTA YEAH! #01 Junho de 2011 Edição 01 | Ano 01 Periodicidade mensal www.yeah.com.br Impressão Aster Graf Tiragem 5.000 exemplares

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Tipografia

Retratos tipográficos Já imaginou usar dos tipos para se fazer arte? São os retratos tipográficos.

A tipografia (do grego typos — “forma” — e graphein — “escrita”) é a arte o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. O conhecimento adequado do uso da tipografia é essencial aos designers que trabalham com diagramação, ou seja, na relação de texto e imagem. Logo a tipografia é um dos pilares do design gráfico e uma matéria necessária aos cursos de design. Tipografia por si só já é uma arte, imagina quando se faz arte com tipos? O Retrato Tipográfico é hoje uma espécie de arte e estilo, que diversos designers gráficos e ilustradores têm se dedicado para

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Tipografia

aprimorar-se, desenvolvendo novos estilos e técnica.

como legibilidade, nesses casos, podem acabar sendo relativas.

Ao estudarmos design gráfico aprendemos que uma composição tipográfica deve ser especialmente legível e visualmente envolvente, sem desconsiderar o contexto em que é lido e os objetivos da sua publicação.

Enquadrados nisso, existem trabalhos que se utilizam de fontes para compor retratos de pessoas, famosas e anônimas. O resultado segue abaixo numa pequena mostra de criatividade e planejamento visual.

Mas os designers também sabem que, dependendo do projeto e do cliente, esses objetivos formais podem extrapolar a funcionalidade do texto; portanto questões

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YEAH!


Ilustração

O que faz o Ilustrador? I

lustrador é uma profissão, geralmente autônoma, que envolve todas as obrigações, direitos e deveres de qualquer profissão. Saber ilustrar não é dom, nem mágica cósmica, mas muito preparo e estudo, ao longo de muitos anos. Muita gente confunde ser ilustrador com desenhar ou pintar. Várias pessoas que gostam de desenhar se dizem ilustradores, assim como pintores também (geralmente amadores). Não é bem assim. Não se trata aqui de ser preconceituoso ou querer criar uma reserva de mercado, mas de entender que ilustração é um produto e o ilustrador é um prestador de serviço. Para ficar mais claro, voltemos às definições: segundo a wikipedia, ilustração “é uma imagem pictórica, geralmente figurativa (representando algo material), utilizada para acompanhar, ex-

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YEAH!

plicar, acrescentar informação, sintetizar ou, até, simplesmente decorar um texto”. Complementando, a ilustração é uma forma de comunicação imagética aplicada não só em textos, mas também em embalagens e anúncios. A grande diferença é que a ilustração é feita, na grande maioria das vezes, por encomenda segundo um briefing (conjunto de informações pertinentes que forma um tipo de ordem de serviço) determinado. Um pintor pode pintar o que quer, assim como um desenhista amador. A ilustração já nasce com um destino traçado e específico. O ilustrador é um fornecedor dentro de uma cadeia estratégica que envolve desde a produção de um livro ou revista, até um anúncio de publicidade ou embalagem de determinado produto.


Ilustração

O sketch digital de Patrick Morgan Patrick Morgan é um ilustrador digital formado pela Kingston University de Londres em 98, pelo curso de ilustração e material gráfico para impressão. Seu trabalho lembra bastante sketch. Trabalhou como freelancer, com marcas de peso como Starbucks, Bacardi, Smirnoff, Coca-Cola, Dior, Nike e Levi’s. Atualmente trabalha para o Istituto Marangoni, uma prestigiosa universade de moda em Milão. Confira ao lado, alguns dos muitos trabalhos realizados por Patrick Morgan. Saiba mais em: http://www.patrickmorgan.co.uk/

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Arte Urbana

Profeta Gentileza José Datrino, mais conhecido como profeta Gentileza (Cafelândia, São Paulo, 11 de abril de 1917 — Mirandópolis, São Paulo, 28 de maio de 1996) foi uma personalidade urbana carioca, espécie de pregador, que tornou-se conhecido a partir de 1980 por fazer inscrições peculiares sob um viaduto no Rio de Janeiro, onde andava com uma túnica branca e longa barba. O nome de “Profeta Gentileza” foi ganho porque vivia pregando o amor, a paz e jamais dizia a palavra “obrigado”, pois dizia que

obrigado vinha de obrigação e preferia dizer “agradecido” e falava sempre “por gentileza”. Ele era um empresário de transportes quando no início da década de 60 um circo pegou fogo em Niterói vitimando centenas de pessoas dois dias antes do Natal. Gentileza naquele dia disse ter ouvido “vozes” mandando largar o capitalismo e todo apego material. O futuro profeta então pega um dos seus caminhões e parte rumo a Niterói e durante anos fez das

cinzas e das marcas do incêndio no chão, uma plantação de flores. Durante anos Gentileza passa a pregar nas barcas Rio-Niterói e deixa uma marca para sempre na cidade. Gentileza pinta mensagens de paz, amor e gentileza nas pilastras do Viaduto do Caju – o lugar mais cinza, feio e sem vida da cidade. Avenida do cemitério até a Rodoviária fica com seus dizeres marcantes pintados em preto, verde, amarelo num fundo branco. As mensagens são pintadas no alto para serem lidas

Andanças de um profeta pelo país Entre meados dos anos sessenta e início dos anos 80 o profeta Gentileza empreende grandes viagens pelo país. Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Paraná, marcam um primeiro ciclo dessas viagens. A partir dos anos 80, seu percurso o leva também às regiões norte e nordeste, passando pelo Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas, Acre e Rondônia. Os relatos jornalísticos desse período são heróicos. Apresentam, quase sempre, o profeta cercado de um grande público atento às suas pregações. Normalmente são os mais humildes que o escutam por mais tempo. Já menos aguerrido quanto aos costumes, condena, folcloricamente, o cigarro como “chaminé do capeta” – ou “chupeta do diabo” – e a bebida como charope do diabo. São também artimanhas de sua verve popular. Nas rodas que formava com seu

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Arte Urbana

pelas pessoas mais humildes que chegam de ônibus da baixada e de Niterói. Muitos estranham a forma singular de sua escrita e não entendem até hoje, mas ele escrevia muitas palavras de forma diferente. Amor com um R era amor material Amorrr com três R era um R do Pai, um R do filho e um

R do Espírito Santo. Gentileza vai pintando as dezenas de pilastras da avenida e acaba por promover uma das maiores intervenções urbanas de arte na cidade do Rio de Janeiro. Criou um grafismo próprio, como Univvverrsso, Amorrr, Conheser e várias outras, atribuindo significa-

do mais amplo a essas palavras. Quando acusado de não saber escrever, ele se defendia “Eu que não sei escrever ou você que não sabe ler? Conheser é de conhecer o ser, conhecer a si mesmo”....

dizer múltiplo, arranca risos e gargalhadas; desperta estranhamentos de alguns e o assentimento de outros e, de algum modo, a crítica do capeta capital vai assumindo o primeiro plano de suas pregações. Esse extenso contato que Gentileza estabelece com o território nacional só demonstra o seu desejo de tocar as mais diversas populações com a sua mensagem, como um verdadeiro profeta brasileiro. De carona e “na gentileza”, de cidade em cidade, construiu laços de afinidade e amizade que possibilitaram não apenas sua permanência, mas também o seu retorno em cada um desses lugares. E quantos outros lugares, recônditos e anônimos, por onde passou, não deixaram de ajudar a construir seu solo profético, seu olhar agudo e sua densidade diante das pessoas? Quantas outras histórias não lhe somaram vivências decisivas...

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YEAH!


Design

Design de embalagens O

design de embalagem é uma especialidade do design voltada exclusivamente para o projeto tanto gráfico como estrutural deste componente dos produtos de consumo. Por suas características peculiares o design da embalagem exige uma abordagem projetual sofisticada e complexa que precisa responder a uma série de exigências técnicas, estéticas e mercadológicas uma vez que na maioria das vezes ela é projetada em uma indústria fabricante de embalagens para ser utilizada na linha de envase de outra indústria fabricante dos produtos. A embalagem assim como o cinema e as histórias em quadrinhos tem uma linguagem visual própria construída ao longo de séculos de evolução que acompanhou as transformações da

sociedade de consumo e a evolução da tecnologia de materiais, processos industriais e sistemas de impressão e rotulagem. O designer precisa conhecer esta linguagem para poder se comunicar de forma inteligível com os consumidores e também para poder inserir o produto na linguagem visual da categoria onde ele vai competir. Os aspectos estéticos são importantes no design da embalagem porque agregam valor e significados ao produto tornando-o desejável e fazendo com que ele se destaque no pontode-venda frente a concorrência. Segundo pesquisa do Comitê de Estudos Estratégicos da ABRE Associação Brasileira de Embalagem, o consumidor não separa a embalagem do conteúdo, para ele os dois constituem uma única entidade indivisível, portanto, o conhecimento do

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consumidor, seus hábitos e atitudes em relação ao produto devem ser conhecidos e compreendidos pelo design ao desenhar a embalagem. A embalagem funciona como uma poderosa ferramenta de marketing podendo servir como suporte para uma série de ações promocionais. 70% dos produtos existentes tem embalagem sendo que 90% dos produtos vendidos em supermercados não tem qualquer apoio de promoção ou propaganda dependendo exclusivamente da embalagem para competir. Nestas circunstâncias, a embalagem se transforma num fator decisivo que precisa ser explorado ao máximo para tornar o produto competitivo. Os aspectos mercadológicos e os objetivos de marketing da empresa com relação ao produto precisam


Design

ser respondidos no projeto de design da embalagem uma vez que ela funciona como uma ferramenta de competitividade capaz de alavancar as vendas.

Os dizeres de rotulagem seguem normas e legislação específica de cada categoria de produto e precisam ser conhecidos e respeitados no projeto.

Outro aspecto importante que precisa ser levado em consideração pelo designer no decorrer de um projeto, é que a embalagem é o representante da marca junto ao consumidor, é ela que esta presente no momento de consumo associando a experiência com o produto `a marca do fabricante podendo, portanto, contribuir para o trabalho de “branding”.

A inovação e a criatividade estão presentes no design de embalagem mas sempre buscados dentro da metodologia de projeto que permite responder a todas as premissas técnicas estéticas e mercadológicas que um projeto de embalagem exige.

No caso das embalagens, a forma é o principal atributo diferencial de personalidade que um produto pode ter, por isso o design estrutural representa um papel importante no processo como um todo.

mente as diretrizes de marketing das empresas que atuam no segmento dos produtos de consumo. Existe uma linguagem visual característica da embalagem e seu desenho se reveste do caráter de “especialidade do design”.

Assim concluimos afirmando que o design de embalagem é uma atividade que requer conhecimentos e habilidades multidisciplinares do designer que a pratica, envolve design, marketing, tecnologia, conhecimento do consumidor e comunicação especializada. Funciona com base numa metodologia própria de projeto atendendo prioritaria-

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Fotografia

Fotografia Infravermelha

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Uma boa fotografia depende de muitos fatores. O ângulo, o enquadramento, a técnica e, especialmente, um bom observador por trás das lentes. Todos esses elementos juntos podem resultar em fantásticas imagens. No entanto, geralmente cria-se imagens que já conhecemos e esperamos. Para criar variantes dessas imagens existem algumas técnicas como a fotografia em infravermelho, por exemplo. Uma técnica, de longe uma das mais interessantes e misteriosas aplicações da fotografia, usada com


Fotografia

diferentes propósitos, desde estéticos até militares. O infravermelho é uma forma de luz invisível ao olho humano que transmite o calor. É refletida e absorvida, de maneira mais significativa, por fontes que emitem o calor (seres vivos), embora também seja produzida por meios de fontes de luz artificial. Mas nem o olho humano, nem sensores fotográficos comuns são capazes de captar o infravermelho. Sendo assim, os entusiastas devem estar munidos de equipamentos especiais para realizar tais fotografias.

A fotografia de infravermelho é uma forma de conseguir imagens diferentes de objetos e cenas aparentemente simples. Na verdade, acontece que qualquer imagem infravermelha ganha um aspecto de incrível e sobrenatural pela técnica, não necessariamente, pelo objeto representado. As imagens ganham texturas e tons inesperados. Na sociedade contemporânea, onde tudo se justifica como “efeito de computação” elas parecem ser frutos de manipulações digitais. Mas na verdade, são originariamente incomuns e expressivas. Afinal, esta-

mos fotografando a luz que não se vê. Na era digital, infelizmente, não é toda câmera que consegue captar esse espectro de luz, mas as que conseguem trazem como vantagem em relação ao filme a possibilidade de edição no Photoshop. Existem as fotos infravermelhas coloridas ou preto e branco. Nas coloridas, com auxilio de filtros coloridos, é possível adicionar efeitos fantásticos, principalmente na vegetação.

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Tecnologia

Wacom lança tablets multi-touch Acessórios substituem o mouse e permitem controlar o PC com gestos.

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Wacom está lançando no Brasil quatro novos modelos em sua linha “Bamboo” de tablets. Voltados ao usuário doméstico ou artista iniciante (ao contrário dos produtos de linhas como Intuos e Cintiq, profissionais), eles combinam a tradicional caneta com a sensibilidade ao toque (multi-touch) atualmente em moda em aparelhos como o iPhone. O modelo mais básico é chamado de Bamboo Pen, e é um tablet “tradicional”, operado apenas com a caneta especial que o acompanha. Sai por R$ 325, vem acompanhado do software de pintura digital Painter Essentials e é voltado aos artistas iniciantes, que precisam de um instrumento mais preciso e confortável do que o mouse para criar suas obras. Outro modelo simples é o Bamboo Touch, modelo projetado para os usuários domésticos. Em contraste com os tradicionais tablets da Wacom ele não foi projetado para desenho (sequer acompanha a caneta), mas sim como um substituto direto do mou-

Escreva com a caneta A tinta permite que você escreva digitalmente, o que permite fazer anotações no computador, assinar, escrever um email para um amigo, realçar partes importantes de um documento e fazer o esboço de um diagrama. É como escrever em um papel, mas de uma forma que pode ser salva, editada e compartilhada como um arquivo digital. Imagine ter a capacidade de mudar a forma como você se comunica enviando mensagens pesso-

ais e desenhos divertidos, anotando rotas ou apenas alegrando o dia de alguém com um pouco de humor. Mesmo que você nunca tenha usado uma caneta, é fácil entender por que ela é uma ferramenta intuitiva ela pode ser usada como uma caneta, um lápis ou um marcador tradicional. Quando você utilizar os modelos da linha Bamboo, basta encostar a ponta da caneta na superfície da mesa digitalizadora para que uma mar-

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Tecnologia

se. Imagine o trackpad de um notebook só que em escala maior, do tamanho de um mousepad tradicional. O usuário movimenta o cursor passando o dedo sobre a superfície, e pode até fazer gestos simples para otimizar tarefas como avançar e retroceder uma página no navegador ou girar uma imagem. Não inclui software, e também sai por R$ 325. Os outros dois modelos são combinações dos anteriores. A Bamboo Pen & Touch aceita os dois métodos de controle, dedos/gestos ou caneta, o usuário escolhe. E a Bamboo Pen & Touch Fun é similar, mas tem uma superfície maior, recomendada para quem trabalha com ilustração. Os preços são de R$ 493 e R$ 993, respectivamente. A Pen & Touch vem com o Photoshop Essentials e os filtros de imagem Nik Color Efex. Já a Pen & Touch Fun também inclui no pacote o Corel Painter Essentials. Os tablets Wacom são compatíveis com PCs com Windows e Macs, e o software que os acompanha é fornecido nas duas versões. No Windows 7, eles podem ser usados para tirar proveito do suporte a “multi-toque” embutido em várias partes do sistema. Mais informações no site do fabricante, em www. wacom.com.

cação apareça em um ponto correspondnete da tela. Os modelos da linha Bamboo possuem uma caneta que permite o uso de tinta digital, mas é necessários verificar as especificações do computador para saber se o sistema operacional e o software são compatíveis com a tinta. A tinta funciona melhor com o Office 2007 e com o Microsoft® Windows Vista ou Windows 7, que incluem diversos recursos compatíveis com a caneta. Como a linha de mesas digitalizadoras Bamboo possui cin-

co modelos, você pode escolher o que melhor atende aos seus interesses e às suas necessidades. Os modelos Bamboo Pen & Touch, Bamboo Fun e Bamboo Craft combinam a entrada de dados por toque ou à caneta. O modelo Bamboo Touch só permite a entrada de dados por toque e o modelo Bamboo Pen só permite a entrada de dados à caneta.

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Portf贸lio

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Portf贸lio

I am MAGO O design estonteante de Magomed Dovjenko. Seus trabalhos s茫o sempre muito requisitados e com isso ele tem um portif贸lio excelente, com clientes como Adidas, Reebok e Jay-Z.

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Tipografia Portfólio

M

agomed Dovkenko, originário da Chechênia, Rússia, mas atualmente residente em Colônia, Alemanha É um experiente ilustrador, designer gráfico e diretor de arte freelance. Nasceu em 17 de novembro de 1993. Apesar da sua juventude, Magomed, ou mais conhecido como Mago, é definitivamente um dos mais talentosos artistas lá fora. Nos últimos anos ele se estabeleceu no mercado e provou ser artista que está sempre trabalhando para melhorar seu trabalho. Ele é membro do ‘The Keystone Design Union’. Um dos pontos altos da carreira dele foi ser convidado para um famoso late-night talkshows da Alemanha, o TV Total no Pro7 e Stern TV no RTL. Alem disso ele trabalhou com o legendário jogador holandês Edgar Davids, que fez Mago ir até Amsterdam para trabalhar nos gráficos da marca de Edgar, ‘Monta Soccer’.

Mago já teve o prazer de trabalhar com alguns dos maiores artistas do mundo e também com marcas conhecidas como Nike, Toyota, Diesel, Johnson & Johnson, alem de revistas IdN, Computer Arts, Beautiful Decay, Digital Arts, Big Up, PAGE, Advanced Photoshop e outras. Mago exibiu seu trabalho em galerias como ‘Diesel Only the Brave’ Launch Parties em New York e Miami, ‘Lyrics & Type’ Exhibition, Gorker Gallery/Semi Permanentin Melbourne e ‘Time & Space’ Exhibition e Maxalot Gallery em Amsterdam. Visite o site para conhecer um pouco mais das obras de Magomed Dovkenko: www.iammago.com/blog/

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Tipografia Portfólio

Clientes: • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Nike Football Adidas Reebok Johnson & Johnson Ecko Unltd LVMH/Hennessy Diesel RYZ footwear Urb Magazine K2 Snowboards IFTA FWA Live Nation Computer Arts JWT Dubai Digital Arts Toyota Beautiful Decay Advanced Photoshop The KDU SVSV Club Bertelsmann Footlocker Monta Streetsoccer Brand Rich Soil Saatchi Saatchi Düsseldorf

19 Junho 2011

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Processos de impressão

Encavografia Processo de impressão usado desde o século 19, e usado até hoje por alguns designers, conhecido com Processo Encavográfico.

Encavografia Utilizando um mecanismo contrário ao da relevografia, nesse processo é usado uma matriz em baixo relevo. Os elementos que serão impressos são formados por sulcos em baixo-relevo na matriz, que armazenam a tinta que ser transferida para papel ou outro suporte mediante pressão. É o caso da rotogravura.

Rotogravura

A rotogravura é um processo de impressão feito para projetos de altas tiragens, com exigência de grande qualidade. Originária da indústria têxtil do século 19, é um processo de impressão direta, com alimentação de folhas em bobina. Porém, há gráficas – raras – que oferecem o processo em máquinas planas, possibilitando tiragens não tão altas, adequadas a livros de arte e impressos de alto nível. A velocidade de impressão é altíssima, com qualidade uniforme (ao contrário do offset), tendo muitas vezes, modelos de máquinas que tenham um rendimento em torno de 500 metros de bobina por minuto. O alto custo do processo (incluindo tanto a impressão quanto a preparação das matrizes, a

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realização de provas e as correções) torna seu uso uma exclusividade das grandes empresas, tornando esse processo “distante” entre os designers e publicitários. Por isso, é um processo que tende a dificultar experimentações por parte destes profissionais.


Processos de impressão

Os elementos que serão impressos são decompostos numa retícula de baixo relevo no cilindro de aço ou cobre que forma a matriz – o cilindro ou forma. A gravação do cilindro é realizada por talho doce, fotogravura ou por processo digital (sistema DTP/ direct-to-plate). Após testes de qualidade, o cilindro é cromado, aumentando sua resistência para suportar a impressão até de mais de um milhão de cópias. Na impressora, o cilindro é entintado em toda a sua superfície, muitas vezes estando parcialmente mergulhado na tinta. Uma lâmina de aço flexível, retira a tinta das áreas lisas do cilindro, mantendo-a apenas nos sulcos. Como na flexografia, os suportes podem ser os mais diversos – papel, papelão, plásticos, tecidos, metal – e de qualidades variadas. Em geral, o acabamento pode ser utilizado plastificação e aplicação de vernizes. E muito comum que as impressoras trabalhem simultaneamente com

seis a oito tintas, possibilitando a impressão simultânea de cores de seleção e cores especiais. É muito utilizado para embalagens de produtos vendidos em estabelecimentos de autoserviço, graças a uniformidade do entintamento do suporte. Os impressos parecerão ter tonalidades idênticas ao serem expostos lado-a-lado, já que há estabilidade em toda a impressão (ao contrário do offset e da flexo). A opção pela rotogravura é mais comum em rótulos e embalagens (inclusive lataria), revistas coloridas, livros e outros impressos com alta tiragem, que necessitam de alta qualidade de impressão, tenham profusão de fotos e ilustrações e utilizem papéis de qualidade. Também é utilizada para displays plásticos com alta tiragem e, ainda, para livros de luxo.

21 Junho 2011

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Processos de impressão Curiosidades Rotogravura é o processo escolhido para longas tiragens e de elevada qualidade de impressão. Cerca de 3 bilhões de cópias de revistas feitas em rotogravura são produzidas em um ano. Os suplementos de domingo de muitos jornais e revistas também são impressos com rotogravura. Muitos catálogos são impressos com rotogravura. A Rotogravura é amplamente utilizada no setor da embalagens como cartonagens dobráveis, embalagens flexíveis, papel, alu-

mínio, películas diversas, folhas de rótulos e embalagens. Mas tem mais: é utilizada para imprimir envoltórios, vinil, plásticos diversos, papel de parede, cortinas, toalhas de mesa, azulejos, laminados decorativos, revestimento de pisos e papel-toalha. Impressoras à folha de rotogravura, com chapas em vez de cilindros, são utilizadas para imprimir selos, moedas, notas bancárias e de valores mobiliários. No Brasil, há grandes empresas dedicadas à Rotogravura para

embalagens como: Dixie-Toga, Inapel, Empax, Converplast, Embalagens Diadema, Santa Rosa, Felinto e Zaraplast para se mencionar apenas algumas. Já no mercado editorial há apenas a Editora Abril que tem como principal produto impresso em rotogravura a revista Veja.

Cuidados! dências visam diminuir os riscos de perda de definição quando da gravação do cilindro. Também recomenda-se cuidado no uso da tipologia: evitar corpos abaixo de 8 pontos, a fim de não haver serrilhados provocados pela reticulagem, e principalmente quando serifados. Tipos vazados em corpos de texto devem necessariamente utilizar negrito – precaução, aliás, que deve ser tomada em praticamente qualquer processo de impressão.

A qualidade da impressão e o alto custo da produção exigem alguns cuidados na preparação dos layouts. Fotos e imagens em meios-tons não devem ser excessivamente contrastadas, mas preferencialmente com nuances ricas de tons – em contrapartida, grafismos muito detalhados, com uso de linhas muito finas não devem conter nuances. Os arquivos de imagem devem ter sempre uma alta resolução (2400 DPI, se possível). Estas provi-

22 Junho 2011

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Ilustração

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Tipografia

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