Daniela-Gonzaga

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Designart

Ano 01. Edição 001 Designart - 2011 R$ 12,90


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Sumário

Tipografia

Expediente

4 Ilustração

6 Arte Urbana

8 Design

10 Fotografia

12 Tecnologia

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Revista

Designart Projeto Gráfico Daniela Gonzaga Diretora Responsável Rangel Sales

Portifólio - Louise Docker

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Diagramação e Arte Daniela gonzaga Capa Daniela Gonzaga REVISTA DESIGNART #01 Junho de 2011 Edição 01 . Ano 01 Periodicidade . Mensal www.designart.com/info Impressão . Aster Graf Tiragem . 1.000 exemplares

Processos de Impressão

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o rafifiaipogra fiTTaipip o a a T g a r r p o fi i g g a T p o o r a a p grraaafifiTfiaiippog afiaaTfiTiaapip g r r r T o fi o p g a g g i a p pografiaTafiifiTpaaiopoogr fiaTTi ip T a r r a p o i oggrrafi aT piippooggrafiTaip TTpfioag rTaTfiaipa o graafigfiraaT riaipoggrafiTfiipaoToigpro fia T p o a r a a fi i r r fi p g a T i a g r g a o T r fi o g o p g TipfioagraraTTfiiipapToi g a a o p g a r i fi r p o a g i T a a g r p T a fi o g gr TifiaTipografia a fi o p r a a i a r p fi g T a i g o o T fi r g a o p p a r r g a i o i a r p g T i g T fi o p fi g i T a o afi aooggrra TTipo g r a p o p g i i g fi p o TTfiaa gra TTiipo Tipografia

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Algumas dĂşvidas frequentes ligadas a Tipografia.


a o p grarafifia TTipipoo rarafifia g o g g a o ppo raafifiaaTTipipo fiafi g a fi r a r a a a o g r r fi r g pippoog garfiaaaipopipooggfi fi i T o i r T a T T ipTiopoggr rafia ogra TaaTfiipaipografiTafiipa grafi a o T g r p o g i a p T o i a a fi T a fira Tiap grafirafiraafioagra o p i fi g g a p a T o o i fi r T a a p p a g i i r aafifia fiTaiTpogograafi a fi a a T fi p r a fi i r a a g a T a r fi o gra agTraipfiopgogarfia i r fi a o T a fi g fi a p r i a o a fi r g T r p a g i g rafioaagTr iaporafia Tfi g g ip O que é tipografia? Em design só se fala sobre tipografia e tipologia. Afinal, o que é isso? Qual a importância da tipografia na vida do designer gráfico? No que consiste a tipografia? Está na hora de responder suas perguntas.

O que significa? Tipografia é a impressão dos tipos. Está morrendo com o computador. Tipologia é o estudo da formação dos tipos. Cresce a cada dia. Mas no final, a nomenclatura usada é tipografia. Como fonte (família do tipo) é atualmente chamada de tipo. O termo tipo é o desenho de uma determinada família de letras como por exemplo: verdana, futura, arial, etc. As variações dessas letras (ligth, itálico e negrito, por exemplo) de uma determinada família são as fontes desenhadas para a elaboração de um conjunto completo de caracteres que consta do alfabeto em caixa alta e caixa baixa, números, símbolos e pontuação. Os tipos constituem a principal ferramenta de comunicação. As faces alternativas de tipos permitem que você dê expressão ao documento, para transmitir instantaneamente, e não-verbalmente, atmosfera e imagem No uso da tipografia o interesse visual é realizado através da escolha adequada de fontes tipográficas, composição (ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e a relação entre texto e os elementos gráficos na página. Todos esses fatores são combinados para que o layout final tenha uma “atmosfera” ou “ressonância” apropriada ao conteúdo abordado. No caso da mídia impressa, designers gráficos costumam se preocupar com a escolha do papel adequado, da tinta e dos métodos de impressão. O conhecimento da tipografia é essencial aos designersO conhecimento adequado do uso da tipografia é essencial aos designers que

trabalham com diagramação, ou seja, na relação de texto e imagem. Logo a tipografia é um dos pilares do design gráfico e uma matéria necessária aos cursos de design. Para o designer que se especializa nessa área, a tipografia costuma se revelar um dos aspectos mais complexos e sofisticados do design gráfico.

Classificação das fontes Na tipografia, as fontes tipográficas (ou apenas fontes) são classificadas em 4 grupos básicos: as com serifas, as sem serifas, as cursivas e as fontes dingbats. Elementos das fontes O arranjo de tipos é a seleção de fonte, altura da letra (point size), largura da linha, espaçamento entre-linha (leading) e espaçamento entre-letras (kerning). Isto tudo visa melhorar a legibilidade do texto a ser escrito, facilitando o entendimento dele além de providenciar um conforto aos olhos de quem lê. Não confunda leiturabilidade com legibilidade: Leiturabilidade é relacionada à língua em que o texto é escrito ou entendido – diz respeito a dificuldade da língua em si, e não sua aparência. A ergonomia é uma das disciplinas que estuda o efeito da tipografia nos seres humanos, examinando o conforto visual, o entendimento da mensagem, entre outras coisas.

Alinhamento Há cinco maneiras básicas de organizar as linhas de composição em uma página: 1) Justificada: todas as linhas têm o mesmo comprimento e são alinhadas tanto a esquerda quanto a direita. 2)Não-justificada á direita: as linhas têm diferentes comprimentos e são todas alinhadas á esquerda e irregulares a direita. 3)Não-justificada á esquerda: as linhas têm diferentes comprimentos e são ali-

nhadas á direita e irregulares a esquerda. 4)Centralizada: as linhas têm tamanho desigual, com ambos os lados irregulares. 5)Assimétrica: um arranjo sem padrão previsível na colocação das linhas.

Dicas importantes Alinhamento: Evite alinhamento centralizado em textos longos. O excesso de espaço branco nas laterais tende a fazer a pessoa se perder. Opte por textos alinhados a esquerda, sem justificativa (caso as palavras fiquem com espaçamento grande demais entre elas) Contraste: Nunca utilize tipo claro em fundo claro, ou tipo escuro em fundo escuro. Opte sempre pelo contraste. Afinal de contas, texto é para ser lido! Para impressos, o melhor é sempre letra preta no papel branco. Já para os computadores, há muita divergência de opiniões: para muitos, letra branca em fundo preto é menor pois na tela o branco é uma luz emitida, enquanto o preto é ausente (o que supostamente deveria facilitar a leitura além de não consumir tanta energia elétrica). Mas isto ainda é disputado. De qualquer maneira, contraste sempre. Use apenas uma categoria de fonte: Se você fizer um texto todo com uma fonte serifada, utilize apenas fontes serifadas no resto do texto. Não mude no meio do caminho, pois isso pode trazer uma confusão visual ao leitor. Claro que se você quiser usar uma fonte como título de um texto e prosseguir com uma fonte diferente, manda bala. Mas… Se for mudar de fonte, deixe óbvio a mudança; Dá pra criar um texto com título em Georgia e corpo do texto em Helvetica (serifada e sem-serifa, respectivamente). Mas deixe óbvio a mudança – use uma cor diferente, um fundo diferente, ou um tamanho de letra diferente. Além de criar um impacto visual melhor, a pessoa não fica achando que o designer errou na hora de utilizar suas fontes.

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Ilustração

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Denis Zilber As ilustrações do Denis Zilber tendem para o cartoon e a caricatura, dando um aspecto bem interessante na composição final

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Falar das ilustrações de Denis Zilber é diversão garantida. Tudo isso, por que seus desenhos são extremamente cômicos, e, podemos dizer que o estilo, a combinação das cores e as bem humoradas caricaturas feitas pelo animador israelense ressaltam nos personagens aquilo que há de mais engraçado – o senso de humor.

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Arte Urbana

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Graffiti Poético:

Uma leitura do graffiti brasileiro O

uso simultâneo da Imagem e da Palavra aproxima o graffiti brasileiro de outras manifestações artísticas como a poesia concreta, que tem como eixo de similaridade a interpretação da palavra pela imagem. O graffiti nova-iorquino e o parisiense possuem linguagens distintas, sendo que o perfil estético do graffiti nova-iorquino acrescenta elementos ilustrativos que transcendem a tipologia natural, dando maior ênfase à imagem, enquanto que em Paris as mensagens eram deixadas nos muros sem qualquer figura ou distorções de letras. Mas o graffiti brasileiro exibe uma linguagem própria que mistura estes dois elementos. No Brasil, Alex Vallauri, artista gráfico brasileiro, iniciou em 1978 intervenções do gênero com pinturas murais e produções anônimas nos muros de São Paulo. A partir daí a leitura brasileira do grafite apresenta um resultado híbrido, que mescla elementos franceses e norte-americanos, dada a utilização simultânea de frases e ilustrações, resultando em palavras sofisticadas graficamente. O uso simultâneo da Imagem e da Palavra aproxima o graffiti brasileiro de outras manifestações artísticas como a poesia concreta, que tem como eixo de similaridade a interpretação da palavra pela imagem. Contrariando alguns que consideram o graffiti como contravenção e


outros que duvidam que seja arte e apenas uma expressão artística, o graffiti já ganhou galerias e museus, entrou no mundo da moda em cenários e desfiles, está em fachadas de lojas e paredes de casas noturnas. A novidade é que o graffiti tem entrado nas casas, decorando paredes; os temas usados nas decorações vão desde a arte pop, imagens abstratas na sala, quartos, cozinhas e até banheiros, fazendo do ambiente um espaço único e original. O graffiti tem se consolidado como arte contemporânea em suas vertentes que compõem a Street Art através de trabalhos produzidos pelos artistas, permitindo que admiradores e colecionadores possam entender e usufruir da imensa riqueza de formas, cores e de sua intrincada rede de relações culturais e sociais expressando a liberdade da linguagem dos seus autores. No Brasil, a poesia também está nos muros.

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Design EstratĂŠgico

Design

O design precisa ser pensado como uma ferramenta que deve ser integrada aos compostos de comunicação


O papel do design estratégico na nova comunicação de marcas

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design ganha um novo estatuto e importância como uma atividade transversal que passa a ser utilizado nas mais diversas etapas do planejamento estratégico das empresas. Ele inicia na idealização do conceito e no desenvolvimento e diferenciação dos produtos ou serviços, passando pela construção da identidade e imagem da marca através de uma plataforma visual e sensorial capaz de transmitir ao público da marca valores, benefícios e conteúdos funcionais, estéticos, simbólicos e emocionais mais consistentes e relevantes. As novas técnicas e táticas promocionais querem não apenas comunicar mensagens, mas acima de tudo se comunicar causando impacto sobre as consciências e sentidos, promovendo sensações duradouras e experiências autênticas. Mais do que promover experiências e sensações, o novo enfoque publicitário quer modificar e reforçar atitudes em seus consumidores de uma forma menos invasiva, quer interagir, se aproximar de seus tastespaces (mapa de preferências pessoais), encantar e despertar afetos e valores positivos em relação à marca, seus produtos, suas ideias e promessas de valor. Já faz tempo, que os estrategistas de comunicação e design não mais promovem produtos concretos, sua intenção agora é entregar valores intangíveis de auto expressão e identidade para pessoas e grupos menores e mais diferenciados de consumidores. No campo dos projetos de comunicação, novos instrumentos e atividades são pensados de forma integrada. A comunicação estratégica da marca hoje é um tema interdisciplinar e não se apoia somente sobre a força massiva da propaganda televisiva. Muito mais sofisticada, a comunicação integrada de marketing atinge seus consumidores de forma transversal, escolhendo uma plataforma interativa de canais e se preocupando com o conteúdo relevante da mensagem nos momentos certos e nos pontos de contato adequados. Os pontos de relacionamento entre marcas e consumidores se multiplicam e se integram de forma estratégica e inteligente. A marca deve manter um discurso consistente com seus públicos-alvos. A valorização das novas ferramentas promocionais below the line, colocou o design numa posição de destaque. A importância dos projetos de design nos mais diversos estágios estratégicos da produção, circulação e comunicação de

produtos e marcas garante uma importância inédita do tema e o insere como ferramenta de comunicação de inestimável valor nos planejamentos de marketing para as empresas. O profissional de design e comunicação estratégica sabe que os atributos físicos, as formas, as cores, texturas, aromas e materiais dos produtos, das embalagens, dos materiais promocionais dos pontos de vendas e da diferenciação nos projetos diferenciados de lojas, vitrines e displays, mobiliários e interiores é um instrumento forte de transmissão dos valores essenciais e diferenciais da marca. O designer passa a ser visto como um profissional de comunicação e mídia mais criativo e especializado. Ele comunica com mais força a alma e a identidade da marca personaliza e diferencia formas, temas e estilos, promove experiências físicas e emocionais mais marcantes, e é capaz, por isso tudo, de interagir, estimular e influenciar seus públicos de forma mais eficaz. A interatividade e o caráter fragmentado, segmentado e dirigido da comunicação contemporânea, permite um rápido feedback por parte dos públicos envolvidos, uma comunicação de mão dupla que estreita e fortalece relacionamentos mais duradouros, além de armazenar ótimas oportunidades de O design sozinho não agrega valor às marcas e nem é capaz de promover novos conceitos, conteúdos e estilos de vida aos consumidores. O design precisa ser pensado como uma ferramenta que deve ser integrada aos compostos de comunicação. Sua metodologia de trabalho deve estar voltada para a construção, execução e comunicação do conceito da marca frente aos seus segmentos de consumidores. Se o design é uma peça central na comunicação integrada de marketing, deve ser capaz de desenvolver novos conceitos e ideias, produtos e serviços que conseguem atender as expectativas, aspirações e desejos dos consumidores. Hoje as empresas não querem apenas criar valor, fornecendo soluções de forma reativa as necessidades indicadas pelos consumidores. O desafio é transformar o cotidiano de vida das pessoas, criar novas necessidades até então não percebidas, aperfeiçoar os procedimentos e práticas do cotidiano, criar e reforçar novos estilos de vida, atividades e interesses, valores de vida e comportamentos dos indivíduos e consumidores, despertar fantasias e fazer rir, motivar e promover mudanças significativas e relevantes na vida de seus clientes.

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Fotografia

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FOTOGRAFIA E CRIATIVIDADE Algumas dicas interessantes para Fotógrafos que estão no início de suas carreiras


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á muitos fotógrafos bons, mas a quantidade de “despreparados” – vazios, travados, desnecessários, sem criatividade – é impressionante. Culpa da capacitação? Ou será que o vínculo de hobby da fotografia gera esse comodismo? Tanto faz, o importante é sair da zona de conforto. O que difere uma fotografia boa de uma ruim não é apenas o fator criatividade, mas sem ele uma foto já nasce fraca. Ideias transformam fotografias, e todos deveriam saber disso, não é questão de “sorte”. A criatividade não é vendida na farmácia e também não é uma função das câmeras digitais, porém qualquer um está apto a desenvolver o processo criativo na fotografia, e ele nem é tão doloroso quanto parece. Muita gente ainda relaciona o termo fotografia criativa somente às imagens publicitárias, já que o meio publicitário costuma buscar nas ideias inovação, destaque, ressurgir entre tanta poluição comunicacional. O pensamento parece lógico, mas é bem limitado, considerando que a criatividade pode existir até nofotojornalismo: espontâneo, diário, ou seja, não é uma característica das produções. Em tempo, aqui a diferença entre ideia e criatividade é a ação. Não adianta a motivação sem a execução, então a ideia é o gerador, a vontade, o enredo, o universo. E quando essa ideia passa do estado mental para o real, evolui e é efetivada com conhecimento, de um modo que desestrutura a fórmula convencional e mesmo dentre a multiplicidade de possibilidades é capaz de surpreender. Sendo assim, nada mais apropriado do que cultivar a criatividade no trabalho, independente da categoria: Sendo assim, nada mais apropriado do que cultivar a criatividade no trabalho, independente da categoria:

Desconstrua

É um ótimo modo de treinar o olhar. O exercício é bem simples: escolha uma foto e tente aspirar o fator motivador. O que rende a famosa frase “isto daria uma boa foto”? Mesmo diante da interpretação pessoal essa avaliação é capaz de proporcionar ideias fabulosas.

Explore Aproveite a disponibilidade da internet, investigue o trabalho dos seus artistas preferidos (biografia, fotos, conceitos, identidade, métodos, conduta profissional), conheça outros, visite exposições, eventos e bibliotecas, busque tutoriais, descubra técnicas novas, aprenda e não pare de fazer isso.

Inspire-se o tempo todo

Altere a sua rotina, experimente novos caminhos, ambientes, luzes, perspectivas, objetivas, regras, modelos, revire os hábitos… Arrisque. Não tenha medo de desenvolver ideias.

Estabeleça contato

Converse com outros fotógrafos, compartilhe suas ideias, imagens, faça um intercâmbio de experiências. Deixe o individualismo da fotografia para a hora de fazer a foto.

Fotografe com critério

Não fique com o dedo no disparador o tempo todo, não clique feito um louco. Pense, elabore, destine a atenção necessária a cada fotografia feita.

Desenvolva projetos

Nada melhor do que estabelecer parâmetros contínuos, projetos são interessantes se mantém uma disciplina de criação e desenvolvimento. Daqueles que costumam durar anos, mas apresentam um resultado satisfatório, estimado e, sobretudo admirável. Faça o que ninguém fez o quanto antes, ou faça o que já foi feito, mas de uma forma totalmente distinta. O mercado para fotografias de casamento transbordou e nasceu o “Trash the dress”, e então esse também se tornou comum e abriu espaço para uma modalidade que preza o vestido de casamento e a cerimônia anos depois do acontecimento, tira o vestido empoeirado do armário e reestabelece um momento repleto de sentimentos e emoções. A tendência talvez seja fotografar divórcios, manias do casal, a rotina, enfim, sendo criativo o fotógrafo preenche alguma lacuna, resolve um problema, cria um problema… Inova e ainda torna tudo isso lucrativo, seja no quesito diversão ou valorização do trabalho.

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Tecnologia

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tecnologia revolucionou o conceito de capturar imagens vivas. O conceito mais antigo de produzir fotografia permanente foi baseado em química pura. Em 1830, Louis Daguerre, planejou a primeira maneira prática de produzir fotografias permanentes. Hoje nós estamos falando sobre a imagem da foto computadorizada sem o uso de filmes e tirado por um dispositivo que é eletronicamente inteligente e também na aparência, que é a câmera digital. Uma câmara digital filma vídeos, tira fotos, ou ambos digitalmente. Ela grava as imagens em

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um sensor sensível à luz. Em vez de usar um filme, um arranjo de semicondutores sensíveis, carregam acoplados ao dispositivo da luz que armazena cargas elétricas que faz o trabalho. Estes sensores digitais compostos de pixels transformam a luz do cenário junto com um sinal analógico que é convertido em uma versão digital. Um sistema de filtro eletrônico regula a cor e outros componentes da foto. Outro sistema reduz a foto. A imagem é finalmente enviada temporariamente para uma área de armazenamento e finalmente vai para o cartão de memória. Muitas

câmeras digitais compactas podem gravar som, vídeo e fotos. As imagens são transferidas para um computador onde elas podem ser modificadas, impressas, enviadas junto com e-mails, inseridas em páginas da web, etc. A vantagem mais importante da câmera digital é a sua capacidade de memória e a sua habilidade de selecionar as imagens capturadas em um minúsculo monitor de vídeo. A tecnologia da câmera digital relaciona-se à mesma tecnologia do gravador de vídeo tape. O primeiro VTR em 1951 capturou imagens da televisão converten-


A vida em pixels A Tecnologia por Trás das Câmeras Digitais 15 do a informação em impulsos elétricos e subsequentemente conservando-os na banda magnética. Foi em 1960 quando a NASA fez uma grande descoberta convertendo sinais analógicos para digitais por meio do espaço para traçar a superfície da lua. A imagem digital também teve outros usos em satélites espiões. Os cientistas da Kodak inventaram o primeiro sensor mega pixel capaz de gravar 1.4 milhões de pixels. Em 1991, a Kodak lançou o primeiro sistema de câmera digital - a câmera Nikon F-3 equipada com 1.3 megapixels, direcionada para os jornalistas. As primeiras câmeras digitais para os consumidores que trabalhavam com um PC via cabo serial foram: Apple Quick Take 100 camera (1994), a Kodak DC40 camera (1995), a Casio QV-11

com o monitor LCD (1995) e a Sony`s Cyber Shot Digital Still Câmera (1996). As principais características de uma câmera digital podem ser resumidas a seguir: Resolução: A resolução significa a clareza de um retrato. Quanto maior for o número de pixels, mais alta será a resolução. Memória: As fotos são armazenadas como um arquivo de dados em uma câmera digital. O tamanho da memória determina o número de fotos que podem ser tiradas, armazenadas e transferidas para o computador. Tipos de flash: A maioria das câmeras digitais têm o flash interno em uma escala ao redor de 10 a 16 pés que é necessário para fornecer luz suficiente para tirar fotos com pouca luminosidade. Zoom ótico: Normalmente dois

tipos de lentes zoom são usadas, a digital e a ótica. As lentes zoom óticas servem mais para adicionar detalhes e claridade. Compressão: Este processo ajuda a reduzir o tamanho do arquivo. Lente: O comprimento de uma lente determina o tamanho da cena que caberá em uma foto. Tela LCD: Uma característica interessante de uma câmera digital é a tela LCD que permite que a pessoa veja a foto antes e depois de capturá-la, e decidir se deve apagar ou conservar a foto. No mercado existem várias marcas de câmeras digitais que vedem com sucesso e a melhoria contínua na tecnologia faz com que cada vez mais, novas características sejam adicionadas nas câmeras digitais.

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Portifólio

Louise Docker 16

Quem sou eu ? Às vezes me sinto como a Alice no País das Maravilhas. Minha vida é incrível e louca. Paixões: Fotografia (Especialmente Macro Fotografia) Natureza, qualquer coisa antiga ou pré-amado, Yoga, Meditação e aprendizagem (Você nunca é velho demais para aprender algo novo) Junte-se a mim em minha jornada pela vida. Que é uma montanha-russa desenfreada!

“Você nunca é velho demais para aprender algo novo.”


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Portif贸lio

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Processos de Impressão Uma das formas mais utilizadas para impressão é o sistema offset. Utilizado para impressões de grande e média quantidade, o offset oferece uma boa qualidade e é feito com grande rapidez. Entenda como funciona o processo mais utilizado na indústria gráfica atualmente.

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OFFSET


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offset é um dos processos de impressão mais utilizados desde a segunda metade do século XX. Ele garante boa qualidade para médias e grandes tiragens, além de imprimir em praticamente todos os tipos de papéis além de alguns tipos de plástico (especialmente o poliestireno).

O que é uma impressão offset? A expressão “offset” vêm de “offset litography” (literalmente, litografia fora-do-lugar), fazendo menção à impressão indireta (na litografia, a impressão era direta, com o papel tendo contato direto com a matriz). O offset é um dos processos de impressão mais utilizadosA offset é ideal para grandes quantidades de impressos pois o papel corre pela máquina, e precisa de nenhuma intervenção humana enquanto o processo é feito. Mas não pense que o humano não têm utilidade nessa hora. Pelo contrário, a máquina precisa de vários ajustes durante a impressão, seja na quantidade de tinta e água ou seja na hora em que um impresso for ter mais de uma cor. “E como um impresso por offset pode ter mais de uma cor, se no cilindro apenas vai uma?”. Isso é simples: como os impressos são geralmente feitos com o sistema CMYK (ou “Europa”) de cores, cada cor é impresso separadamente. Utilizando-se das retículas (como eu expliquei no artigo sobre o que significava CMYK), todas as cores são impressas separadamente e mais tarde nossos olhos é que vão ver a cor planejada.

O que é litografia? Desenvolvido em fins do século XVII, foi muito utilizada no século seguinte na Europa, especialmente para impressão de partituras musicais, gravuras e até mesmo livros e revistas. Quando criada, a litografia se utilizava de uma matriz de pedra polida pressionada contra o papel, com os elementos para reprodução registrados na pedra por substâncias gordurosas. Quando umedecida com tinta, a gordura que tinha na figura absorvia a tinta. Em seguida, a pedra era “lavada” com água para tirar a tinta desnecessária. O que sobrava era a tinta grudada na gordura que tinha a forma desejada. Em seguida, era só pressionar o papel contra a pedra que a tinta imprimia no papel. Anos mais tarde, a litografia passou a ser em metal, podendo ter uma forma cilíndrica e tornando o processo rotativo, dando origem à litografia industrial. Quando a blanqueta foi introduzida entre a matriz e o suporte (a mídia no qual a informação era impressa, o papel por exemplo), surgiu o offset. A litografia é utilizada hoje para fins artísticos. “Mas, por que a litografia não é tão usada quanto a offset? Não sairía mais barato?”. Tecnicamente, não. A inclusão da blanqueta no processo offset evita os borrões e excesso de tinta que um sistema de impressão direto cilíndrico

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Processos de Impressão

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(como a litografia cilíndrica) podem dar. A blanquenta ao encostar na chapa absorve a tinta melhor, e permite que nem toda a tinta seja transferida ao papel. Se o papel for muito fino, por exemplo, a tinta em excesso pode enrugar a folha ou até mesmo atravessar a folha. Além do mais, o atrito entre a borracha e o papel é melhor do que entre o metal e o papel. Tente passar um objeto metálico por cima do papel; viu como ele desliza facilmente? Já a borracha, não. Ou seja, o papel está mais propenso a borrar quando impresso direto da chapa do que quando impresso pela blanqueta.

Como o offset funciona? O offset faz uma impressão indireta: ou seja, a imagem não é impressa direta no material (neste artigo, vou usar o papel como exemplo). Isto acontece pois a superfície da chapa onde está a imagem é lisa e teria pouca fricção com o material – o que iria deixar tudo borrado. Primeiro: pega-se uma chapa metálica que é preparada para se tornar foto-sensível. A área que é protegida da luz acaba atraindo gordura – neste caso, a tinta – enquanto o restante atrai apenas água – que não chega no papel. Segundo: a chapa é presa em um cilindro. Esse cilindro vai rolar por um outro menor que contem a tinta – que pode ser da cor ciana, magenta, amarela ou preta. A tinta vai “colar” na imagem, enquanto o restante fica em “branco”. Terceiro: um cilindro com uma blanqueta de borracha rola em cima do primeiro cilindro (com a chapa já pintada). A blanqueta vai absorver melhor a tinta além de proporcionar uma melhor fricção ao papel. Agora, a imagem está impressa na blanqueta. Quarto: o papel passa entre o cilindro com a blanqueta e

um outro cilindro que vai fazer pressão. Assim a imagem é transferida da blanqueta para o papel. Ou seja, a chapa imprime na blanqueta que imprime no papel.

Como a chapa é produzida? As chapas podem ser produzidas por fotogravura com a utilização de fotolitos ou por gravação digital. Na produção por fotogravura, a chapa de alumínio virgem é colocado na gravadora, ou prensa de contato sob o fotolito. O fotolito é como se fosse uma transparência positiva de uma das quatro cores (CMYK). O fotolito, aderido a chapa por vácuo, é exposto a luz por algum tempo. A luz possibilita que as imagens do fotolito sejam impressas na chapa – essa etapa chama-se gravação ou sensibilização. Nesta etapa, a luz “amolece” a emulsão na chapa. Tudo que foi exposto a luz, irá passar a atrair a umidade, enquanto a área que não foi exposta “endurece” e passa a atrair gordura (neste caso, a tinta). Em seguida, a chapa é lavada com químicos específicos que irão reagir com as áreas expostas à luz tanto quanto com as áreas não expostas, etapa que leva o nome de revelação. Na impressão offset, as impressoras podem ser planas ou rotativas. Isso quer dizer que pode utilizar folhas soltas (planas) ou bobinas de papel (rotativas). O sistema de bobinas, por exemplo, é utilizado na indústria da produção de jornais por ser muito mais rápido – em média 30.000 cópias por hora – porém a qualidade é menor que nas impressoras offset planas, que por sua vez são mais usados para imprimir cartazes, livros, folhetos, folders, etc. Existem também impressoras rotativas de alta qualidade, disponíveis apenas em gráficas muito grandes e usada principalmente para impressão de revistas de alta tiragem.

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