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Portfólio Ano 01 . Edição 001 Panzer . R$ 14,90

Seth MacFarlane

Conheça o criador de uma das séries de animação mais famosa do mundo

E mais: Tecnologia Sony NGP o sucessor do PSP Ilustração O infantil macabro de Ray Caesar


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Tipografia | Panzer


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Conteúdo Tipografia

Tipografia Digital Ilustração

Ray Caesar Fotografia Revista Panzer > #01 > Mar 2011 Fotografia HDR

Tripulação Davi Panzera editor / idealizador

Design Editorial

Davi Panzera projeto gráfico

Alexey Brodovitch Tecnologia

Davi Panzera diretor executivo Rangel Salles cordenação

PSP2 se chama NGP

Distribuição Duo Boo editora

Art Urbana

Aster gráfica

> publicação mensal

Banksy Portfólio

> 10.000 exemplares

Agradecemos a todos aqueles que de alguma forma participaram desta publicação, direta ou indiretamente, colaborando para que fosse

Seth Macfarlane Processos de Impressão

possível sua realização

Panzer é marca registrada ® Todos os direitos reservados

Estereolitografia

Panzer | Tipografia

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Tipografia Digital

O impacto das novas tecnologias

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Tipografia | Panzer


o s s s

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E

m um discurso em 2005 Steve Jobs disse: “Aprendi sobre tipos com e sem serifa, sobre as variações no espaço entre diferentes combinação de letras, sobre as características que definem a qualidade de uma tipografia. Era belo, histórico e sutilmente artístico, de uma maneira inacessível à ciência. Fiquei fascinado”. Dez anos depois de ter largado a faculdade e feito o curso de caligrafia, ele usou esses conhecimentos no projeto do primeiro Macintosh. “Sem aquele curso, o Mac não teria múltiplas fontes. E, como o Windows era só uma cópia do Mac, talvez nenhum computador viesse a oferecê-las”. Ironias à parte, se não fosse Jobs, com certeza seria outro visionário. Em todos estes anos de evolução da computação gráfica, naturalmente a tipografia evoluiu junto, e acabou revolucionando as Artes Visuais com novas possibilidades. Ferramentas como o FontStruct tornam possível a leigos exercerem o exaustivo trabalho

de typedesigner, ainda que de maneira limitada. O uso de imagens na web (que teve seu início nos primeiros anos da década de 90) permitiu que fontes não disponíveis no pequeno espectro de tipos comuns à maioria dos computadores do mundo pudessem ser usadas em pequenas doses. Scripts e CSS permitem que os usuários personalizem alguns sites. Além disso, serviços como o Typekit dão uma luz de como será o futuro da tipografia na rede. Apesar de algumas dicas do presente, ainda não sabemos a continuidade dessa história. Talvez em alguns anos seja possível modificar uma fonte diretamente na tela do computador e ajustá-la conforma nossa necessidade de conforto visual, como sugere o experimento Laika Font, ou até mesmo incorporar fonemas nos tipos. Seja como for, a tipografia digital ainda tem muito o que evoluir e um grande potencial a ser explorado.

Fontstruct é uma ferramenta online intuitiva, que te permite criar sua própria fonte personalizada e compartilhar com todo mundo sua criação, para utilizar esta ferramenta basta cria um cadastro gratuito. http://www.fontstruck.com

Typekit é um novo serviço, criado pela empresa californiana Small Batch Inc., que permite o uso de uma grande variedade de fontes na Web, por meio de assinaturas anuais. http://www.typekit.com

“Sem aquele curso, o Mac não teria múltiplas fontes. E, como o Windows era só uma cópia do Mac, talvez nenhum computador viesse a oferecê-las” Steve Jobs

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RAY

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Ilustrações surrealistas O infantil Macabro

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Ilustração | Panzer


CAESAR R

ay Caesar nasceu em Londres em 26 de outubro de 1958. O mais novo de 4 irmãos, e nasceu cachorro. De acordo com suas próprias palavras. O artista diz achar importante se identificar com algum animal, já que este pode servir como um guia de comportamento pelo resto de sua vida. Tira muitas de suas inspirações das experiências de sua própria vida, como por exemplo, das que viu e viveu durante os 17 anos em que trabalhou na ala infantil de um hospital fotografando desde abusos infantis, pesquisas em animais até materiais forenses. Ele pinta e desenha desde que se lembra por gente (ou cachorro), mas só resolveu mostrar suas obras aos 45 anos de idade, após sonhar com sua mãe que havia morrido a apenas alguns meses. Hoje, o artista vive apenas de suas obras. Além dos temas extremamente polêmicos e interessantes de suas obras, há ainda mais uma característica peculiar em seus trabalhos: a técnica utilizada. Acreditem ou não, seus trabalhos são inteiramente digitais. Tudo é modelado em 3D e texturizado com fotos de texturas que o artista coleciona obsessivamente. Algumas dessas texturas tem histórias interessantes ligadas a vida do artista, como por exemplo a de uma cicatriz do pai, ou a que precisou convencer o médico a fotografar no interior de seu corpo durante uma cirurgia. Pois é, parecem histórias inventadas, mas não são. São histórias da vida do artista que podem com facilidade ser vistas em suas obras, através da intensidade e sentimentos expressados por ele. Sua criatividade consegue mixar em uma mesma imagem o infantil e ingênuo com o sexual e macabro.

Panzer | Ilustração

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fotografias

HDR

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Fotografia | Panzer


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High Dynamic Range ou Grande Alcance Dinâmico, é um termo utilizado dentro de todas as imagens digitais, desde jogos de computador até a fotografia digital. Dentro da fotografia a técnica é usada para corrigir imagens que possam vir a perder detalhes de cor por conta de problemas com a exposição. O que acontece é que o sensor fotográfico trabalha em uma freqüência chamada LDR (Low Dynamic Range) que faz com que zonas com muito contraste da imagem percam informações sobre as tonalidades de cores. Fotos de paisagens onde o sol se posicione contra a lente fazem com que existam zonas muito escuras e zonas muito claras nas fotos, por conta da dificuldade de captura em situações de diferentes iluminações. Para sanar esse problema, usamos o HDR.

O HDR é a mesclagem de três ou mais fotos do mesmo assunto com diferentes valores de exposições. Usamos fotos super-expostas, fotos sub-expostas e uma foto feita com a fotometria normal. Existem vários programas que fazem essa mesclagem de maneira automática, mas os mais utilizados são o Photoshop (a partir da versão CS2) e o Photomatix. Por conta da valorização das cores e do ar meio onírico das fotos editadas, a técnica é utilizada também como expressão artística, gerando imagens incríveis, principalmente de paisagens.

Panzer | Fotografia

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Alexey

brodovitch O mestre do Design Editorial

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renovação é o combustível do design. Referências estéticas do passado são resgatadas constantemente, para conceber produtos contemporâneos. Isso comprova a intensa troca e, principalmente, o quão visionário pode ser o olhar de alguns designers. Alexei Brodovitch é um desses visionários. Nem todo mundo sabe, mas as revistas de moda como conhecemos hoje, nasceram pelas mãos deste imigrante russo na América. Alexey Brodovitch revolucionou o jeito de se fazer revista em 1934, quando foi convidado por Carmel Snow (editor da Harper’s Bazaar na época) para assumir a direção de arte da revista. Trouxe para as páginas da revista o trabalho de artistas europeus como Man Ray e Salvador Dali e fotógrafos como Henri Cartier-Bresson e Brasai.

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D. Editorial | Panzer


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Descobriu o talento de Richard Avedon, que na época fazia fotos para catálogo de uma loja de departamento. Alexey teve como assinatura o uso de “brancos” em suas páginas e trouxe a inovação do layout feito em uma dupla (double-page spread). Seu design tinha como premissa a simplicidade, o frescor e a clareza. Dirigiu a Bazaar até 1958, em paralelo trabalhou em 3 edições da revista Portifólio (1949-50). Ele foi muito mais do que o diretor de arte da revista Harper’s Bazaar, trabalho que o tornou internacionalmente conhecido. Brodovitch influenciou a estética do design editorial norte-americano, especialmente das revistas de moda, introduzindo o estilo funcionalista do moderno design gráfico europeu. Muito mais que definir o conceito estético de uma das mais importantes revistas de moda da época, Brodovitch literalmente

ensinou a uma geração de profissionais a primazia de um design, até então desconhecido nos Estados Unidos, que prezava pelo equilíbrio, pelos espaços em branco e pela simplicidade. O trabalho de Brodovitch foi um dos grandes exemplos da contribuição dos russos para os movimentos de vanguarda do século XX. Assim como ele, muitos outros artistas e intelectuais russos levaram sua arte para o mundo. No caso específico de Brodovitch, seu legado foi extremamente rico. Seu estilo influenciou não apenas uma época, mas trouxe um novo significado aos meios editoriais de moda. Mesmo hoje, importantes e talentosos designers do meio editorial buscam no trabalho de Brodovitch a fundamentação para suas propostas gráficas, tendo como fundamento os ensinamentos do mestre do design editorial, o norte-americano Alexey Brodovitch.

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PSP2 se chama NGP Saiba tudo sobre o novo console da Sony

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urante o evento PlayStation Meeting 2011, realizado no Japão, a Sony Computer Entertainment anunciou o Next Generation Portable (NGP), codinome do próximo portátil da empresa, que chega para suceder o PSP. Segundo Kaz Hirai, presidente e CEO da Sony Computer Entertainment, o NGP está programado para o final de 2011. O aparelho tem formato similar ao PSP 3000, porém pretende acabar com as reclamações dos jogadores substituindo o direcional do PSP por duas alavancas analógicas chamadas de “Micro Analog Stick”. O NGP tem uma touch screen multitoque de 5 polegadas na parte de trás

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Tecnologia | Panzer

e duas câmeras, sendo uma frontal e outra traseira. Além dessas novidades, o “PSP 2” possui giroscópio interno e GPS integrado. Todos esses recursos podem ser usados para jogos ou aplicativos que serão disponibilizados na PlayStation Store. Com as câmeras, abrese a possibilidade de jogos de realidade aumentada, em que objetos virtuais são adicionados às cenas captadas pelas lentes. E, com o GPS, pode-se pensar em títulos que aproveitem a localização do usuário. Shuhei Yoshida, presidente da Sony Worldwide Studios, disse que o aparelho tem o poder de processamento equivalente ao do PlayStation 3 e deve receber diversos jogos de franquias famosas, como “Hot Shots Golf”,

“Killzone”, “LittleBigPlanet”, “Resistance” e “Uncharted”. O aparelho terá conexão com a rede 3G para conectividade online similar à do iPad. A tela sensível ao toque é do tipo OLED, de 960x544 pixels de resolução e consome menos energia, possuindo um nível de contraste maior que o de LCDs comuns. Além de ter memória interna, o NGP terá cartuchos chamados “New Game Media”, nome também provisório, segundo a empresa, baseado em memória flash (como o s p e n d r i ve s ) , q u e p o d e gravar “saves” e conteúdos adicionais. Além disso o portátil é compatível com todos os jogos para PSP da loja virtual da Sony.


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Conheça o NGP GPS, 3G e WI-FI Nova XML Câmera Frontal

Microfone PS Home Dois analógicos

Câmera Traseira Tela de 5’ OLED MultiTouch

Sensor Giroscópio

Panzer | Tecnologia

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Arte Urbana | Panzer


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O inusitado em Grafite

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o Reino Unido, todo mundo o conhece, mas ninguém sabe quem ele é. Banksy é o anônimo mais famoso que existe. Seu nome solicitado ao Google gera mais de um milhão de páginas. Bansky ficou anonimamente famoso com a sua streetart, com os seus graffiti inicialmente pintados em Bristol na Inglaterra, mas depois em várias outras cidades do mundo. A obra de Banksy mistura crítica social, política, humor, ironia, paródia e muita metalinguagem. Banksy começou nas ruas de Bristol, usando a técnica do stencil, grafita muros, paredes de lojas, monumentos, viadutos, pontes. Os locais por ele escolhido são os mais diversificados. Tanto pode ser um muro em um local abandonado, como uma parede de uma loja em uma rua bem movimentada de uma metrópole; pode ser Berlin, em um monumento russo, ou na Faixa de Gaza. O grafiteiro inglês é hoje referência mundial na arte de rua, traz nas costas e no currículo tudo

o que caracteriza essas artes visuais subversivas. Como todo super-herói (ou supervilão?) de quadrinhos, Banksy tem uma identidade secreta rodeada de muita especulação. No ano passado a famosa Sotheby de Londres vendeu um quadro de Banksy por 80.000 euros. Alguns graffiti de Banksy valem mais do que as próprias casas nas quais eles foram pintados. Sua técnica é a do estêncil que ele prepara cuidadosamente em casa e na rua basta o tempo para fixá-lo, ou fixá-los se vários, e utilizar o spray. Entre seus trabalhos recentes, destaca-se a abertura do desenho Os Simpsons, onde Banksy faz críticas a exploração do trabalho infantil, o trabalho escravo e a tortura animal. Herói ou vândalo, ativista ou acomodado, com ou sem nome, um ou muitos, Banksy é um importante ícone da cultura em geral (tanto pop como de resistência) no mundo. O que fez e o que faz é impossível de ser ignorado.

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Seth MacFarlane S

eth Woodbury MacFarlane é um comediante americano, cantor, animador, ilustrador, escritor, produtor, ator, dublador e compositor. É o criador das séries de animação Family Guy, American Dad e The Cleveland Show da Fox, tambem foi o escritor do Ace Ventura: Um Detetive Diferente cartoon, e produtor executivo da breve série de televisão The Winner.

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Seth MacFarlane estudou animação na Rhode Island School of Design onde se formou em Bacharel de Belas Artes. Ele teve varias idéias quando estudante como trabalhar para a Walt Disney mais mudou de idéia depois de se graduar na RISD. Durante a faculdade, ele criou um curta intitulado The Life of Larry do desenho da Hanna-Barbera chamado Larry and Steve. Seu professor na RISD submeteu seus desenhos para a Hanna-Barbera, onde foi empregado mais tarde. Ainda na HB, produziu os episódios de Johnny Bravo de 1995 e 1996.

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S

eth MacFarlane faz a dublagem de vários personagens do Family Guy, como ator ele fez apresentações especiais em shows como Gilmore Gilrs entre outros e também teve a chance de fazer a dublagem do personagem Jonhann Krauss em Hellboy 2. Ocasionalmente faz palestras em universidades e colégios dos Estados Unidos e um recém acordo com a FOX fez de Seth MacFarlane o mais bem pago escritor e produtor da historia da televisão, e sua mais recente criação, The Cleveland Show, no ar desde 2009, tem como protagonista o afro-americano Cleveland Brown, amigo de Peter Griffin em Family Guy. De acordo com uma lista de 25 nomes elaborada pela revista Entertainment Weekly, Seth McFarlane é a celebridade mais inteligente da TV, deixando a comediante e roteirista Tina Fey em segundo lugar e, em terceiro, a diretora da CBS Paramount, Nancy Tellem.

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Portfólio | Panzer


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Seth está em negociação com a Universal Pictures para dirigir seu primeiro filme. O projeto tem o título provisório de Ted, e conta a história de um homem que conversa com seu ursinho de pelúcia. Após certo tempo, essa estranha amizade começa a atrapalhar a relação do rapaz com sua namorada, e ele acaba recebendo um ultimado: ou ela ou ursinho. Se acertar tudo com a Universal, Macfarlane não deve apenas dirigir o longa. Ele, também, negocia para dublar a voz do ursinho e assinar o roteiro ao lado dos companheiros Alec Sulkin e Wellesley Wild, co-autores de Family Guy.

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Estereolitografia A impressão em

3D 20

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estereolitografia, também conhecida como impressão em 3D já está no mercado há pelo menos 20 anos, permite que você crie, em questão de horas, objetos 3D sólidos feitos a partir de modelos digitais, feitos em programas de design como o AutoCAD, essas máquinas constroem produtos reais ao sobrepor finas camadas de plástico, metais, silicone ou gesso em pó. A pilha de camadas é solidificada usando técnicas que variam da aplicação dos produtos químicos à exposição a raios ultravioleta. Originalmente essas impressoras custavam entre US$ 500 mil e US$ 1 milhão. Isso as limitava às grandes empresas, que as usavam para fazer protótipos a um custo de centenas de dólares em até oito semanas. Hoje, é possível comprar máquinas 3D por cerca de US$ 15 mil. Essas versões mais baratas ajudaram a viabilizar negócios como o de Fries. No lançamento de sua empresa, a FigurePrints, em dezembro de 2007, Fries previa vender 10 mil unidades dos bonecos no primeiro ano de produção. Em dois meses, tinha dez vezes mais pedidos. Com quatro máquinas em operação, a empresa produz 2 mil bonecos por mês. O cliente identifica seu personagem do jogo Warcraft e escolhe uma pose e um pedestal para o boneco, vendido a US$ 100. O faturamento mensal de US$ 200 mil paga custos, salários dos quatro sócios, taxa de 6% de direitos autorais à Wizard, dona do


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jogo, parcelas do empréstimo bancário feito para montar o negócio e ainda gera lucro. A empresa americana não está sozinha. A holandesa Shapeways, que nasceu no centro de pesquisas da Philips, chegou ao mercado em julho do ano passado. Artistas, arquitetos e designers enviam arquivos digitais de suas criações pela internet para concretizá-las por preços que variam entre US$ 50 e US$ 150. O programa de computador da empresa analisa as informações para verificar a viabilidade de produzi-las e, em alguns casos, faz ajustes. Isso inclui até projetos mais complexos, com partes móveis. “Você pode fazer, por exemplo, um relógio que funciona de verdade”, diz Peter Weijmarshausen, presidente da Shapeways. O objeto é entregue em até dez dias. As impressoras usadas por esses negócios não custam mais o preço de uma casa, mas ainda não são uma opção economicamente viável para o consumidor comum. Pensando em resolver essa equação de preço, o estudante americano Evan Malone usou seu talento em engenharia para criar uma máquina capaz de ser montada em casa. A FabaHome é mais lenta e tem menos resolução do que as suas concorrentes comerciais, mas conta com uma vantagem: as instruções para construí-la estão disponíveis na internet. Desde então, outro modelo, a RepRap, chegou ao mercado com a mesma filosofia. Qualquer um com pelo menos

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US$ 2 mil no bolso, habilidades e tempo disponível pode ter a sua. Uma previsão feita pelo instituto de pesquisas americano Gartner aponta que até 2012 existirão 300 mil impressoras 3D no mercado. Hoje, a tecnologia já evoluiu a ponto de ser usada por médicos para fazer próteses de titânio, implantes dentários e aparelhos auditivos. Já há estudos para criar objetos biodegradáveis e “imprimir” amostras de pele, vasos sanguíneos e órgãos para transplante de células humanas contidas em um gel. No lugar de ir às lojas, consumidores poderão baixar arquivos digitais vendidos ou fornecidos por designers, como acontece no site neozelandês Ponoko, e imprimir produtos cada vez mais refinados. Outros sites irão surgir. Varejistas digitais, como a Amazon, terão de se adaptar. Empresas montarão negócios baseados na produção de coisas que poderão ser feitas em casa. “Essa mudança não será instantânea”, diz Easton. “Mas as empresas que a ignorarem ficarão à margem do mercado. Quem entender antes, terá um negócio bem sucedido.”

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P. Impressão | Panzer


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