DCG +
design
Comunicação gráfica
O que é o profissão design gráfico e como atua hoje no comércio brasileiro.
Como gerar um PDF correto para gráfica.
Flexografia o tipo de impressão feito para sua embalagem.
Embalagens ecologicas: uma preocupação com o meio ambiente e um desafio para o designer.
Psicologia das cores
Súmario Notícias gráficas Design Gráfico
4
tipografia tipos de fontes
5
Pré-impressão como gerar um pdf?
6
impressão flexografia
8
Acabamento revestimentos
10
portfólio Photography transfers + Collages - hugo werner
11
criação e design frank robinson criador da marca coca-cola
14
fotografia fotografia de casamentos
16
ilustração Simone legno
18
embalagem Embalagens ecológicas
20
artigo técnico Psicologia das cores
22
Especificações técnicas Projeto gráfico: Maíra Andrade Diagramação / revisão / coordenação / supervisão técnica Rangel Sales Tiragem: 1 unidade Tipo de papel: Couché fosco e couché brilhante Empresa responsável pela impressão: Gráfica Futura Express - BH
NOTÍCIAS GRÁFICAS
Design
grÁfico A profissão design gráfico está ganhando seu espaço a cada dia mais dentro do comércio brasileiro.
Entende-se por design a melhoria dos aspectos funcionais, ergonômicos e visuais do produto, de modo a atender às necessidades do consumidor, melhorando o conforto, a segurança e a satisfação dos usuários. O design é o meio de adicionar valor aos produtos industrializados, levando à conquista de novos mercados. As empresas têm usado o design como poderoso instrumento para introduzir diferenciações nos produtos e destacarem-se no mercado, perante aos seus concorrentes. Hoje ele é uma das principais ferramentas para as empresas competirem nos mercados nacionais e internacionais. O design se manifesta, principalmente, através de duas qualidades: funcionalidade e estilo. As pessoas sempre associam design ao bom gosto, a algo bem-feito. Os melhores recursos que temos para descobri-lo o design são os nossos sentidos, principalmente os da visão e do tato, empregados no uso do produto ou serviço. GRÁFICO - São projetos da marca (logotipo) e do material de papelaria da empresa (papéis timbrados, cartões de visita, etc.), do visual da embalagem, dos cartazes, dos folhetos, das capas de livros e dos discos. Quem trabalha com design experimenta algumas formas diferentes de criar, gerenciando uma quantidade de desenhos e anotações. Seleciona as soluções mais promissoras e se concentra nelas, aperfeiçoando-as. Finalmente escolhe a que se desenvolveu melhor e cria novas alternativas. A idéia escolhida é aprimorada, até que seja viável a produção.
4 I DCG
TIPOGRAFIA
Por não serem diretamente compatíveis com a
tipos de fontes
linguagem PostScript, tem de ser convertidas no padrão Adobe no momento da impressão em uma impressora profissional. .Fonte Adobe: Também chamadas de fontes Tipo 1 ou PostScript, foram desenvolvidas pela Adobe Systems para serem absolutamente compatíveis com a linguagem PostScript. Apesar disto, nada impede sua utilização em impressoras de linguagem PCL. Em relação à qualidade e confiabilidade dos dois padrões nas plataformas Windows w e Mac, podemos dizer que, num trabalho enviado para
As fontes são conjuntos de caracteres e símbo-
ser impresso numa image-setter em que só foram
los desenvolvidos em um mesmo desenho. Esse
utilizadas fontes Tipo 1, a probabilidade de en-
desenho de letra ou caractere é chamado de tipo.
frentar problemas com o texto é muito menor,
Atualmente, na área de editoração eletrônica,
pois estas são totalmente compatíveis com a lin-
utilizamos as fontes redimensionáveis, ou seja,
guagem da impressora. Se no trabalho fossem uti-
que podem ser ampliadas e reduzidas sem que
lizadas fontes de padrão True Type, elas seriam
percam a qualidade (vetoriais).
convertidas pelo driver da impressora para o pa-
Existem, hoje em dia, duas principais tecnolo-
drão Tipo 1 o que, às vezes, ocasiona problemas,
gias de fontes para a área de editoração eletrônica:
resultando em impressões com o texto recorrido,
o padrão Adobe e o padrão True Type.
ou na fonte Courier.
.Fontes
True Type: Foram desenvolvidas
Pela internet você encontrará uma listagem
pela Apple e Microsoft e incluídas como fontes
das principais Font Houses no site da publish
de sistema tanto no Windows como no Mac OS.
(www.publish.com.br).
DCG I 5
PRÉ-IMPRESSÃO
como gerar um pdf ? NA HORA DE ENVIAR SEU ARQUIVO PARA GRÁFICA É PRECISO TER CONCIÊNCIA E INFORMAÇÃO DE COMO MANDAR UM ARQUIVO CORRETO, PARA NÃO GERAR TRANSTORNO. AQUI VAI ALGUMAS DICAR PARA SEU ARQUIVO SER MANDADO CORRETAMENTE.
Aqui vamos explicar de forma bem artificial os
Também ocorre o overprint, cujo significado é “sobre
principais problemas encontrados quando as pessoas
a impressão”, quando temos um fundo de determinada
geram um PDF para ser levado a gráfica. Iremos mos-
cor e porcentagem inferior a 100%, e, sobre esse fundo,
trar, também, o significado de alguns termos técnicos
irá ser impressa a mesma cor, porém com porcentagem
considerados importantes, para melhor desempenho
de 100%, isto é, um chapado que também terá predo-
e qualidade do seu arquivo e resultantemente seu im-
minância sobre o fundo reticulado e por isso não preci-
presso, para que possa sempre ter um ótimo rendimen-
sará que o seu espaço seja reservado (vazado).
to e trabalho, conforme explicitado abaixo:
Tetxos em curvas: Ao converter textos (fontes)
Retícula: trama de pontos com distância e frequ-
para curvas evite a geração de uma quantidade muito
ência (LPI = número de linhas formadas por pontos
grande de “nós”. Os softwares têm controles (flatness)
contidas em uma polegada) específicas que, combi-
para gerir esta conversão. Além de poder comprometer
nadas em diferentes inclinações, formam as cores nos
o resultado do seu documento na impressão (textos
impressos. Como referência, recomendamos alguns
serrilhados) pode interferir na geração de fotolitos ou
valores para serem usados em impressão offset:
chapas. Aumente o flatness do clipping path. Se isto não resolver, pode-se reduzir o número de “nós”, refa-
CLASSIFICAÇÃO DO SUPORTE LINEATURA EM LPI
como tolerância na hora de criar o path. No Corel Draw
Papel com revestimento Couchê Liso
150 a 300
Papel com revestimento Couchê Fosco
150 a 175
Papel sem revestimento Offset / Apergaminhado
100 a 133
Papel Jornal
zendo a seleção e usando um número de pixels maior
85 a 100
é possível saber qual é o número de “nós” apenas selecionando a curva (aparece na barra de informações); deve-se evitar um número maior que 400 “nós”. No Adobe Illustrator pode-se diminuir a complexidade de um path usando a opção split long paths. Cópia de imagens: Grande causador de proble-
Overprint: Quando a cor preta, em sua totalidade,
mas, este processo de copiar imagens entre programas
isto é, 100% se sobrepõe a qualquer outra cor, não é
distintos (de Illustrator para QuarkXpress, ou de Corel
necessário “vazar” o local em que o preto será impres-
para PageMaker por exemplo) gera uma imagem no
so, pois essa cor tem predominância sobre as demais.
formato embed no PC e pict no MAC. Ao ser enviado
6 I DCG
PRÉ-IMPRESSÃO
para impressoras postscript o arquivo pode ou não sair perfeito. É frequente sair imagem incompleta, invisível e também ocorrer erro postscript. Evite usar este procedimento mesmo que saia em sua impressora. Engano ao exportar EPS: Ao exportar arquivos no formato EPS no CorelDraw, é comum a confusão com o formato Adobe Illustrator (*.Al, *.EPS). A solução é exportar de novo o arquivo como EPS (placeable) *.EPS. Sangria: Deixe sempre uma área além das marcas de corte para páginas que não devam ter áreas brancas em seus limites. 3mm de sangria são suficientes como margem de segurança. Gerenciamento de Cores: Os softwares utilizam atualmente o sistema CIE-Lab. Os valores RGB e CMYK dependentes são convertidos para os sistemas independentes da CIE para que sejam mantidas as cores durante o processo de reprodução. O gerenciamento de cores possui três fases distintas, a calibração, a caracterização e a conversão. A fase inicial é a calibração na qual devemos sempre garantir que todos os equipamentos utilizados estejam funcionando perfeitamente; a caracterização é aquela na qual será determinada a forma com o que os equipamentos utilizados reproduzem as cores e a conversão é justamente aquela em que os espaços de cor nativos dos equipamentos RGB ou CMYK são convertidos pelo software em Lab. Testar seu PDF: Após ter gerado o PDF corretamente, é hora de visualizar o arquivo fechado. Utilize o Adobe Acrobat. O Distiller serve para converter arquivos fechados em PDF, e o Reader, permite a visuAcima temos uma ilustração retratando o modelo de cor - CMYK; abaixo
alização. Além de ser um arquivo bem menor, o PDF
temos uma imagem reticulada (meio-tom).
pode ser visualizado, o que confere mais segurança ao cliente e a Gráfica. Agora você já está pronto para gerar um arquivo com segurança.
DCG I 7
IMPRESSÃO
FLE XOGR A FI A Existem vários tipos de impressões: offset, xilogravura, digital, serigrafia, rotogravura, etc. Aqui iremos conhecer um pouco sobre flexo.
O sistema de impressão flexográfica pode ser considerado um avanço do sistema de impressão tipográfico, ou podemos dizer que a impressão flexográfica se inspirou na tipografia (que por sua vez se inspirou na xilogravura). No início do século o sistema já era utilizado, porém em pequena escala. Por volta de 1920 o processo de impressão começou a ser utilizado em grande escala. A princípio, o nome do sistema de impressão era “anilina”, pois utilizava tinta à base de corantes de alquitrán (da mesma família dos óleos de anilina). Como o termo anilina dava a impressão que produtos impressos pelo sistema poderiam causar algum mal para quem os utilizava, então fornecedores, vendedores, etc. preocupados com esse impacto negativo, resolveram lançar em uma revista da área a proposta para a escolha de um novo nome. Daí, o nome Flexografia, foi escolhido dentre muitos outros enviados para a redação da revista. Durante muito tempo as impressoras flexográficas não receberam a devida atenção de fabricantes de máquinas gráficas. No início, eram máquinas grandes e desengonçadas; apresentavam muitas variações durante o processo de impressão; eram difíceis de serem operadas e perigosas. Muitas vezes eram fabricadas na própria gráfica. Após a 2ª guerra a Flexografia deu grandes passos em termos de evolução e utilização.
8 I DCG
IMPRESSÃO
Cipismolore conse dolessi tionse magnis eu faccum zzrilisl
Aliqui enis autpating euismolendre tet aut ad et lor sim ini-
ing ero dipissectem vulluptat. Odolorpero core tet ipis
A esquerda: máquina flexográfica industrial; acima sim quat. Ut uma utpatum veraesto corper sed tetumsa ndiam,
adigna consequam nit nulput adiat vulput vel eugiam, velis
rolosnulla de borracha comprenssão. cons alit autat,e consequ amcommy nons at. Ut adigna
at. Ut diatum vullandip eugue del euis duisi.
feuip eumsandiam, core etum ea consequis esto con henisis
Ugait lamcommy nos esenit acip et vel ut luptate do dolutate
autate cons at. Elent voluptat, vel utatem nullam veliquis aut
dolobore velenisit dunt augait vulputat ex elenit lutpat. Giam
la consed do euguercidunt accummy numsan ut ilissi blam-
demod aplicação da Flexografia zzritCampo acilluptatue dolum dolortie dolorer cidunt er il
não seja muito comum (os jornais são commodio eum voloreet nit, quismodignim quisimpressos nostrud del
utpat luptat lum et, quis ea feuguerosto con ver illaorp eros-
principalmente noadignit sistema impressão offset); eugiamet irit, voloreet iurede dolor ad et landiam conul-
A flexografia possui umeugiam campo vasto de tiscinim volorerat. Amet alis ero quimuito blan utpate dolor
4) Diversos: papel deincidunt presente, sacosduis e sacolametum zzrit praessim ad dit loborem nulla
aplicação, podem-se projetar realiiuscip ent accum del doloborer augaitmáquinas in hendre etpara ea faccum-
linhas, cerâmica, rótulos, etiquetas adesivas e imfaccum ipsum nulla faci tis dolorem ad moloreros del eui elit
zar nullutpatin a impressão deSuscip determinados de substramy utpat. ercing exertipos sumsandre cons eu
pressos de segurança. ullum dolorem zzrit, vel dolor si blam velendreet aliqui blaore
tos,feuguero conforme a necessidade. feu commodio odiam, velenis am ip ercidunt nim
ecte veliqua tincip ex eugiat iril et prat. Ut lan hendignibh ex
Como campolum básico aplicação, alqui tio dolor suscilit vulputde nostrud esequamcitarei quisciduis
da Flexografia eumVantagens quis nonse delessecte vel esto dit eugiamet nulla feu
guns erostioexemplos: con volor summy nibh exer aliquat ex et wisit aliquam
facilla orerostie velendip erosto conse dolobor ipsusto con-
1) Embalagens: altamente utilizado, commod dit, quiscilit aliquat. Voloborem nim dolortimuitos onum-
Uma daservantagens da flexografia é aute capacidasequisl dolore atincilla consectem dipsustin mincidui
impressos em embalagens são nim hojenullan immodo cons dolent at, quatie do flexíveis od dolorperat
de para imprimir uma ampla de subsestrud dolortisl incilitsobre alit niscidunt wis nislgama utpat, conse min
pressos emdolorem flexografia, devido à evolução proerilit lobore qui tatue dio exer il etumsando eliquipit
tratos, desde ásperos e grossos atémagna suaves e dolenlisos, velit atuero conum iuscidunt iniamconse feum
cesso num formas, entintagem, doloreet nibhtodo eugait(tinta, adio odit velis nonsed molorpersuporsuscilis
desde papel absorvente atéhenit suportes brilhantes e dit alit vel dunt dipit dolor suscin velendrer si.
tes, eletrônica, etc); adiamet el ute etum volor aute do doluptat in heniat.
de Putalumínio. lum diatie diat dolore con henim vel eriliquip enis
2) Editoria: nesse item posso citar, prin-
As tintas líquidas são de rápida secagem, po-
cipalmente, a impressão de cadernos, algumas
dendo-se imprimir sobre substratos não absor-
revistas e livros, apesar do forte da flexografia
ventes, necessitando geralmente de um sistema de
ainda ser as embalagens;
secagem composto por aquecedores, ventiladores
3) Jornais: esta colocação foi feita para relatar
e exaustores, para uma perfeita secagem da tinta
que em alguns países está sendo feita a impressão
sobre o substrato. As tintas à base de água dimi-
de jornais no sistema de impressão flexo, embora
nuem a poluição e o forte cheiro dos solventes.
DCG I 9
ACABAMENTO
Revestimentos EXITEM MUITOS TIPOS DE REVESTIMENTOS, MAIS VAMOS VER AQUI DOIS TIPOS MAIS UTILIZADOS: O VERNIZ E A PLASTIFICAÇÃO.
O verniz e a plastificação são tipos de revestimento que valorizam visualmente o produto impresso e oferecem maior durabilidade e resistência ao manuseio. Eles podem ser aplicados em
reserva, com brilho ou fosco, perolado em ouro ou prata, texturizado, dentre outros. Verniz UV high-gloss: Tem como característica o brilho intenso, podendo ser total ou com reserva.
toda a área de uma das faces do impresso (total) e
É importante saber que a perfeição dos resulta-
geralmente são usados em toda a capa da revista.
dos da aplicação de qualquer tipo de verniz depen-
Outra opção é utilizá-los somente em áreas espe-
de sempre do papel utilizado. Não é recomendada
cíficas (com reserva) em que se queira ressaltar
a aplicação em papéis chamados porosos (offset,
o brilho, como, por exemplo, o título da revista,
alta alvura, cartão etc.). Os melhores resultados
uma foto, uma chamada de capa etc. Existem dife-
são obtidos em papéis com revestimento, como
rentes tipos de vernizes:
couché, por exemplo.
Verniz à base d’água: Fornece um bom brilho
A plastificação consiste na aplicação de uma
e protege contra atritos. A aplicação é feita em linha
película sobre o impresso. Os filmes plásticos po-
e a secagem é bastante rápida, pois utiliza luz infra-
dem ser brilhantes ou foscos. Como alternativa
vermelha. Costuma ser aplicado na face total do pa-
existem filmes metalizados, perolados, holográ-
pel, sem opção de reserva.
ficos etc. Tanto no caso do verniz quanto no da
Verniz UV: Oferece alto brilho, similar à plas-
plastificação, é preciso informar à gráfica em quais
tificação, e confere características de maior resis-
faces do papel eles devem ser aplicados, lembran-
tência à peça. Não influencia nas cores e a secagem
do que a plastificação possui efeito isolante não
por luz ultravioleta é rápida. Pode ser: total ou com
permitindo colagens posteriores.
10 I DCG
PORTFÓLIO
Photography Transfers Collages
+
Cipismolore conse dolessi tionse magnis eu faccum zzrilisl
Aliqui enis autpating euismolendre tet aut ad et lor sim ini-
ing ero dipissectem vulluptat. Odolorpero core tet ipis
sim quat. Ut utpatum veraesto corper sed tetumsa ndiam,
adigna consequam nit nulput adiat vulput vel eugiam, velis
cons nulla alit autat, consequ amcommy nons at. Ut adigna
at. Ut diatum vullandip eugue del euis duisi.
feuip eumsandiam, core etum ea consequis esto con henisis
Ugait lamcommy nos esenit acip et vel ut luptate do dolutate
autate cons at. Elent voluptat, vel utatem nullam veliquis aut
dolobore velenisit dunt augait vulputat ex elenit lutpat. Giam
la consed do euguercidunt accummy numsan ut ilissi blam-
zzrit acilluptatue mod dolum dolortie dolorer cidunt er il
commodio eum voloreet nit, quismodignim quis nostrud del
utpat luptat lum et, quis ea feuguerosto con ver illaorp eros-
eugiamet irit, voloreet adignit iure dolor ad et landiam conul-
tiscinim volorerat. Amet alis ero eugiam qui blan utpate dolor
lametum zzrit praessim ad dit incidunt loborem duis nulla
iuscip ent accum del doloborer augait in hendre et ea faccum-
faccum ipsum nulla faci tis dolorem ad moloreros del eui elit
my nullutpatin utpat. Suscip ercing exer sumsandre cons eu
ullum dolorem zzrit, vel dolor si blam velendreet aliqui blaore
feu feuguero commodio odiam, velenis am ip ercidunt nim
ecte veliqua tincip ex eugiat iril et prat. Ut lan hendignibh ex
qui tio dolor suscilit lum vulput nostrud esequam quisciduis
eum quis nonse delessecte vel esto dit eugiamet nulla feu
Hugo - Diretor deexer Criação e fundador um eserostio conWerner volor summy nibh aliquat ex et wisitdealiquam
2001. o primeiro na categoria imfacilla Foi-lhe orerostieconcedido velendip erosto conselugar dolobor ipsusto con-
túdio de design brasileiro de Voloborem base - educado na prestigiada commod dit, quiscilit aliquat. nim dolorti onum-
presso seuer“Memory_Identity” - ummincidui pedaço sequisl com dolore atincilla consectem(trabalho) dipsustin ute
Art Center of quatie Designdo (Califórnia, E.U.A.), se modo consCollege dolent at, od dolorperat nimonde nullan
de auto-promoção emalit queniscidunt o designer a relação estrud dolortisl incilit wisexplora nisl utpat, conse submin
graduou comdolorem distinção Design Gráfico / Motion Graerilit lobore quiem tatue dio exer il etumsan eliquipit
jacente de Memória e do Self.iniamconse Ele tambémmagna trabalhou Fuel velit atuero conum iuscidunt feumno dolen-
phics, emnibh 2002. Ganhou seu velis primeiro reconhecimento indoloreet eugait adio odit nonsed molorper suscilis
Design Digital Fox dolor antes de voltar a seu país natal dit alit vel duntedipit suscin henit velendrer si.em 2003.
ternacional com o Adobe Design Achievement Awards em adiamet el ute etum volor aute do doluptat in heniat.
2004, Hugo Werner foi emvel palestras deenis tipografia, PutDesde lum diatie diat dolore con henim eriliquip
h u g o W E RN E R
DCG I 11
+ gráficos em movimento e processo criativo como um membro do corpo docente da Universidade FUMEC e UEMG Escola de Design , na cidade de Belo Horizonte, Brasil. Ele também está a terminar e liberar sua fonte digital M-Parts, selecionado para participar no IPT 2003 (International Poster Triennial, Japão) e do VI Festival Golden Bee Poster (Moscovo, Rússia). O projeto foi inspirado e funciona como uma sátira de uma escalada crescente militarismo e violência. Ampla experiência em gerenciamento de projetos, trabalhando como líder dinâmico ou parte de uma equipe. Ha-
12 I DCG
PORTFÓLIO
Cipismolore conse dolessi tionse magnis eu faccum zzrilisl
Aliqui enis autpating euismolendre tet aut ad et lor sim ini-
ing ero dipissectem vulluptat. Odolorpero core tet ipis
sim quat. Ut utpatum veraesto corper sed tetumsa ndiam,
adigna consequam nit nulput adiat vulput vel eugiam, velis
cons nulla alit autat, consequ amcommy nons at. Ut adigna
at. Ut diatum vullandip eugue del euis duisi.
feuip eumsandiam, core etum ea consequis esto con henisis
Ugait lamcommy nos esenit acip et vel ut luptate do dolutate
autate cons at. Elent voluptat, vel utatem nullam veliquis aut
dolobore velenisit dunt augait vulputat ex elenit lutpat. Giam
la consed do euguercidunt accummy numsan ut ilissi blam-
zzrit acilluptatue mod dolum dolortie dolorer cidunt er il
commodio eum voloreet nit, quismodignim quis nostrud del
utpat luptat lum et, quis ea feuguerosto con ver illaorp eros-
eugiamet irit, voloreet adignit iure dolor ad et landiam conul-
tiscinim volorerat. Amet alis ero eugiam qui blan utpate dolor
lametum zzrit praessim ad dit incidunt loborem duis nulla
iuscip ent accum del doloborer augait in hendre et ea faccum-
faccum ipsum nulla faci tis dolorem ad moloreros del eui elit
my nullutpatin utpat. Suscip ercing exer sumsandre cons eu
ullum dolorem zzrit, vel dolor si blam velendreet aliqui blaore
feu feuguero commodio odiam, velenis am ip ercidunt nim
ecte veliqua tincip ex eugiat iril et prat. Ut lan hendignibh ex
qui tio dolor suscilit lum vulput nostrud esequam quisciduis
eum quis nonse delessecte vel esto dit eugiamet nulla feu
bilidade na volor geração de idéias e conceitualização, utilizando erostio con summy nibh exer aliquat ex et wisit aliquam
tal, fotocópia transfers, serigrafia e xilogravura feifacilla orerostie velendip erosto conse dolobortradicional ipsusto con-
diferentes metodologias de trabalho. Extenso commod dit, quiscilit aliquat. Voloborem nimconhecimento dolorti onum-
ta no Centro Trabalha muito agora comute uma técnica sequisl doloredeerArte. atincilla consectem dipsustin mincidui
em produção gráfica,at,pré-impressão motion design. modo cons dolent quatie do ode dolorperat nim Prática nullan
de transfers e colagem, como mostrawis as imagens. técnica estrud dolortisl incilit alit niscidunt nisl utpat,Essa conse min
nas de dolorem tipografiaqui experimental aplicada à imagem em erilitáreas lobore tatue dio exer il etumsan eliquipit
é feita com conum “xerox”iuscidunt onde passamos sopremagna sua superfície tinvelit atuero iniamconse feum dolen-
movimento e design para broadcasting. doloreet nibh eugait adio odit velis nonsed molorper suscilis
ner,alit para a transferência outro papel, dit velocorrer dunt dipit dolor suscinpara henitovelendrer si. Werner
Várias experiências mídia usandoina heniat. fotografia digiadiamet el ute etumde volor autemista, do doluptat
faz uma acrescentando e tipografias. Put lum combinação diatie diat dolore con henimcolagens vel eriliquip enis
+
DCG I 13
CRIAÇÃO E DESIGN
Frank Robinson criador da marca
Em 1886, enquanto a Estátua da Liberdade é erguida em Nova Iorque, John Pemberton, um farmacêutico de Atlanta, cria uma bebida que se tornaria outro grande símbolo americano. O farmacêutico, que adorava manipular fórmulas medicinais, ao pesquisar a cura para dores de cabeça faz uma mistura líquida de cor caramelo. Leva a mistura para uma farmácia, a Jacob’s Pharmacy, onde o xarope, misturado à água carbonatada (gasosa), é oferecido aos clientes, que consideram a bebida muito especial. A farmácia coloca o copo do produto à venda por US$ 0,05. Frank Robinson, contador de Pemberton, batiza a bebida de Coca-Cola, escrevendo o nome em sua própria caligrafia. Desde então, o nome Coca-Cola é escrito da mesma maneira. E a data oficial de nascimento da Coca-Cola fica sendo 8 de maio de 1886 - data em que foi lançada na Jacob’s Pharmacy. Nos primeiros anos são vendidos aproximadamente 9 copos (237 ml) de Coca-Cola por dia. Um século depois, a empresa The Coca-Cola Company já havia produzido mais de 38 bilhões de litros apenas do xarope. Infelizmente, Pemberton era mais um inventor do que homem de negócios. Sem ter idéia de que inventara um produto que viria a ser um sucesso mundial, em 1891, ele vende a empresa para Asa Griggs Candler, por aproximadamente US$ 2.300,00. Candler torna-se o primeiro presidente da companhia e o primeiro a dar real visibilidade ao negócio e à marca. 1893 - 1904: Asa Candler, um vendedor nato, transforma a Coca-Cola, de uma
14 I DCG
CRIAÇÃO E DESIGN
simples invenção, em um grande negócio. Ele acha formas criativas e brilhantes de apresentar a nova bebida: distribui cupons para incentivar as pessoas a experimentarem o produto e abastece os farmacêuticos com relógios, balanças e calendários com a marca Coca-Cola. A promoção agressiva funciona: a marca Coca-Cola está em todos os lugares. Até 1895, Candler já havia construído fábricas em Chicago, Dallas e Los Angeles. A popularidade do refrigerante exige novas formas de apresentação que permitam a mais pessoas apreciá-lo. Em 1894, Joseph Biedenharn, um comerciante do Mississipi, coloca a bebida em garrafa e a oferece a Candler, que não fica muito entusiasmado com a novidade. Apesar de ser um homem de negócios inovador e brilhante, ele não podia imaginar, na época, que o segredo do sucesso da Coca-Cola estaria em garrafas portáteis que os consumidores pudessem levar a qualquer lugar. Tanto que cinco anos depois, em 1899, por apenas um dólar - U$ 1,00 - vende os direitos de exclusividade para engarrafar e comercializar a bebida aos advogados Benjamin F. Thomas e Joseph B. Whitehead.
va, design original e pelo fato de, mesmo no escuro ou de
1905 - 1918: A imitação pode ser a forma mais explícita
olhos vendados, o consumidor poder identificar o produto.
de se demonstrar admiração. Mas a Coca-Cola Company não
A Coca-Cola Company cresce rapidamente e se expande por
fica satisfeita com a proliferação de bebidas similares à sua, na
todo os Estados Unidos, atravessa as fronteiras e seus produ-
esteira do sucesso de seu refrigerante. É um grande produto
tos chegam a Cuba, Porto Rico, França e outros países. Em
e uma grande marca: devem ser protegidos. São elaboradas
1900, existiam apenas dois fabricantes (empresas engarrafa-
propagandas dando ênfase à autenticidade da Coca-Cola, su-
doras pois produção do extrato exclusiva da The Coca-Cola
gerindo aos consumidores que exijam o legítimo e não acei-
Company, a única que detém a fórmula). Em 1920 eles já são
tem nenhum substituto. A empresa também decide criar um
cerca de 1.000.
novo formato de garrafa para dar aos consumidores maiores garantias de estarem tomando a Coca-Cola original.
A famosa garrafa contour, embalagem de vidro de 237 ml da Coca-Cola, foi lançada em1916. Mas é uma celebridade
Em 1916, a Root Glass Company, uma empresa de In-
até hoje por simbolizar a autenticidade de Coca-Cola com o
diana, inicia a fabricação da famosa garrafa contour que, em
seu formato mundialmente identificado como marca regis-
1961 ganharia a condição legal de “marca registrada” exclusi-
trada do centenário refrigerante: ela cabe perfeitamente na
va da Coca-Cola - uma honra conferida a poucas embalagens.
mão, faz um som único quando é aberta e oferece um sabor e
A embalagem é escolhida por causa de sua aparência atrati-
refrescância que só podem ser de Coca-Cola.
DCG I 15
FOTOGRAFIA
Fotografia De Casamentos: Afirmação social
O casamento, incluindo a festa e a cerimônia, é um evento de autoafirmação social muito importante onde cada participante, dos convidados aos noivos, exibe o que tem de melhor, ou seja, a melhor roupa, o melhor cabelo, os melhores gestos e atitudes. Há a valorização do lado religioso e dos sentimentos, como o amor e o carinho. Enfim, num evento como esse buscamos mostrar o nosso melhor lado. Por isso as fotografias do casamento são uma forma importante de afirmação social, uma busca de afirmação de ideais, valores e desejos. É nesse contexto que podemos ver a fotografia mostrando seu lado de instrumento de afirmação social. Ter um fotógrafo nesse tipo de evento já significa que é digno de ser registrado, já é uma afirmação de valor, e quanto melhor o registro, mais importante são as pessoas fotografadas. É importante lembrar que a fotografia não mostra a realidade, apenas parte dela, é uma visão selecionada, a realidade desejada, aspirada. Queremos que as fotos mostrem a realidade como gostaríamos que fosse, ou como nos vemos, e não como é de fato. É claro que existem diferentes tipos de fotografia para diferentes gostos. Existe a fotografia tradicional, a espontânea, etc. Isso demonstra que existem diferentes visões de como deve ser o registro de um momento especial. Para alguns, esse registro deve ser tradicional, técnico, claro, ou seja, algo
16 I DCG
FOTOGRAFIA facilmente reconhecível como simples registro. Outros
samento é uma oportunidade pois, a pessoa poderá ter
preferem o diferente, o exclusivo e personalizado, en-
algumas horas de destaque, sendo filmado e fotografa-
fim, o artístico e espontâneo, numa preocupação com
do como uma grande estrela de cinema na entrada de
o registro das emoções. Poderíamos ter aí fotos em
uma noite de premiações.
preto-e-branco, borradas, menos nítidas e granuladas,
A fotografia social em geral, incluindo a de casa-
como recursos para a transmissão de idéias. As duas
mentos, não é, portanto, um registro da realidade, mas
formas de se fotografar podem representar, dependen-
um registro das aspirações do retratado e da visão do
do de quem vê a foto, sofisticação e bom gosto.
fotógrafo. Afinal, o que se busca é fotografar o melhor
Essas duas direções podem se misturar em dife-
das pessoas, não o normal. O álbum de casamento é,
rentes escalas, não sendo nunca uma melhor que a
antes de um armazenamento dos acontecimentos, um
outra, assim como as pessoas, que são tão diferentes mas igualmente importantes, para si mesmas e para Cipismolore conse dolessi tionse magnis eu faccum zzrilisl seus convidados. Representam apenas duas formas
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ing ero dipissectem Odolorpero tet ipis diferentes de buscarvulluptat. uma afirmação social,core de marcar
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iuscip entmeados accum deldo doloborer in hendre ea faccumAté século augait XX, por voltaetdas déca-
faccum ipsum nulla faci tis dolorem ad moloreros del eui elit
my nullutpatin utpat. exer sumsandre cons eu das de 50 e 60, nãoSuscip havia ercing a cobertura do casamento,
ullum dolorem zzrit, vel dolor si blam velendreet aliqui blaore
feu feuguero commodio velenis am ip nim isto é, o fotógrafo nãoodiam, acompanhava o ercidunt casamento.
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qui tio dolortinham suscilit lum vulput nostrudpara esequam Os noivos de ir ao estúdio tirarquisciduis uma ou
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erostiofotos. con volor summy nibh exer aliquat ex foto et wisit aliquam duas Claro que se tratava de uma muito ca-
facilla orerostie velendip erosto conse dolobor ipsusto con-
commod dit, quiscilit aliquat. Voloboremenim dolorti prichada, com muitos simbolismos repleta deonumvalor
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modo cons dolent at, quatie do od dolorperat nim social, nullan intrínseco, de modo a passar uma mensagem
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erilit lobore dolorem do qui nível tatue dio exer do il etumsan eliquipit como a definição social casal, ou pelo
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doloreet do nibhque eugait odit velismostrar. nonsed molorper suscilis menos elesadio queriam O cenário era
dit alit vel dunt dipit dolor suscin henit velendrer si.
adiamet el ute etum volor dodetalhe, doluptat in heniat. bem aprimorado, ondeaute cada como roupas e
Put lum diatie diat dolore con henim vel eriliquip enis registro de sonhos e desejos, afirmação das aspirações
cenários, tinha uma enorme importância para poder
que esperamos ver realizadas. Pelas fotografias de ca-
passar a mensagem correta.
samento de qualquer época ou lugar podemos “ler” os
É o dia em que noiva e noivo são as estrelas, as pessoas mais importantes para toda sua família, seus
desejos e aspirações das pessoas que formam a sociedade representada.
amigos, vizinhos e colegas de trabalho. Se um dos ide-
Yuri Bittar
ais da sociedade moderna é que todos tenham seus 15
Designer / Fotógrafo / Historiado
minutos de fama, como profetizou Andy Warhol, o ca-
DCG I 17
ILUSTRAÇÃO
simone
Legno
O designer italiano Simone Legno busca inspiração no Japão para criar os personagens da sua marca, a tokidoki. Dean Evans foi conferir se pizza combina mesmo com sushi
O artista e ilustrador italiano Simone Legno não
mascote de sua arte e sua marca, a tokidoki - cuja loja
esconde o gosto pela cultura japonesa. Tanto que des-
online vende toys, shapes de skate, jóias, relógios de
creve o estilo de seus trabalhos em apenas uma palavra:
pulso, broches, roupas esportivas e de malha, sapatos
japanismo. Nascido em Roma, não hesita em afirmar que
e artigos de papelaria. Além disso, também colabora
sua alma é fruto dos “Rostos felizes de Shibuya”, distrito
com grandes grifes com LeSportsac, Fornarina, Fu-
na ragião central de Tokyo, e do “Silêncio mágico de Kyo-
jitsu e Hello Kitty.
to”, cidade que considera icônica. De fato, com doses de
Desenhar tênis para a linha ASICS/Onitsuka Tiger
anime, mangá e até Hello Kitty, seu estilo dá um toque
tem sido umas das suas novas aventuras. O tigre símbo-
moderno e europeu à iconografia de personagens fofos
lo da marca evidencia um tema comum ao estilo que
que permeia a cultura daquele país.
adotou para a tokidoki: fofo, mas perigoso. O formato
Personagens excêntricos como o “Bastardino” são
de ursinho de pelúcia sugere algo puro, bom de abra-
exemplos perfeitos. O cachorrinho vestido de cacto
çar, apesar dos dentes-de-sabre, dos olhos arqueados
é umas das suas novas criações favoritas e se tornou
e da agressividade. “Esse conflito representa a duali-
18 I DCG
dade de tudo o que nos cerca: infância e maturidade , Ocidente e Oriente, engraçado e sério, provocativo e puro”, explica. Quando cria um personagem, sempre faz primeiro um rascunho em seu sketchbook. Depois, digitaliza o desenho para seu laptop Mac usando a câmera embutida e finaliza o trabalho de traço e cor no Illustrator. “Nos casos dos personagens bonitinhos, o processo começa a partir de uma idéia simples, que se desenvolve e dá origem a estilos, histórias e mundos aperfeiçoados”, revela. Legno acredita que originalidades é algo fundamental para a criação de um novo personagem. “Adoro o trabalho de alguns designers de toys como a DevilRobots, Mad Barbarians e o James Jarvis. Mas há muita coisa ruim. Muitos personagens são criados com o único intuito de vender bem. Odeio aquelas marcas falsas que querem ser “superfofas”. Elas são apenas uma maneira que os artistas sem alma criativa encontraram para desanpontar”, alfineta.
DCG I 19
UM NOVO TEMPO... UM NOVO FUTURO...
ECOLÓGICO A preocupação com o meio ambiente não pode ser um obstáculo para o design.
Das mais funcionais às mais sofisticadas, as emba-
Isso não significa que os designers de embalagem
lagens têm sempre o mesmo propósito: proteger, pre-
podem deixar de lado suas responsabilidades ambien-
servar e promover o produto. São os famosos 3 pês.
tais. Os materiais disponíveis para embalagem e as ino-
Com a pressão dos defensores do meio ambiente e de
vações na produção facilitam mais do que nunca a troca
consumidores conscientes dos problemas ecológicos
para um modelo mais sustentável de embalagem. Há
do planeta, a embalagem deve fazer mais do que prote-
uma abundância de opções disponíveis para o designer
ger o seu conteúdo: ela precisa fazer a sua parte na luta
de embalagem que possui uma consciência ecológica.
pela preservação do planeta. De todas as disciplinas do
Sendo a embalagem “verde” a principal
design, o design de embalagem tem a pior reputação
preocupação da Method Products criou-se o
ecológica. Seja pelo uso excessivo de papel e plástico
E.O.M.E.D (Movimento de
ou pelas embalagens a vácuo, o desejo dos designers de
Igualitárias para o Ambiente e o Design, na sigla
seduzir seus clientes para se destacar nas prateleiras dos
em inglês), que constitui em produtos não agro-
supermercados resulta em um enorme desperdício.
tóxicos e são feitos com matéria-prima natural.
20 I DCG
Oportunidades
EMBALAGEM
O design começou com a EcoLean, uma compa-
balhando cada vez mais para se adaptar ao ISO
nhia sueca especializada em embalagens 100% reci-
14001, que contém uma série de diretrizes com
cláveis. A embalagem EcoLean é feita de carbonato
relação à área de gestão ambiental das empresas.
de cálcio e um polímero, cuja mistura resulta em uma
Diversos produtos de empresas renomadas pas-
chapa de plástico forte, mas flexível. O processo de
saram a ser fabricadas com embalagens de fontes
fabricação gasta muito menos energia e o produto
sustentáveis. A Benson Box Ltd e a Nampak são
final pesa menos do que as embalagens Longa Vida
dois exemplos disso. Elas fornecem embalagens
ou do que garrafas de concorrentes, fazendo da dis-
para cereais da Nestlé, ovos de Páscoa e muitos
tribuição um processo mais ecológico.
outros produtos perecíveis.
Na outra ponta do iceberg, os custos extras embutidos na produção de embalagens biodegradáveis
Entretanto, a pura e simples mudança do ma-
ou recicláveis podem ser o principal motivo pelo
terial da embalagem, por parte do fabricante,
qual algumas empresas ainda relutam em se assu-
não é o único caminho para uma produção
mir a favor do meio ambiente. Materiais reciclados
pró-ecologia.
e biodegradáveis são fabricados com sucesso depois da realização de trabalhos extensos e caros de Pes-
O design de embalagem nem sempre precisou
quisa & Desenvolvimento. Em muitos casos, a nova
ser tão high-tech. Parece que, no final das contas,
matéria-prima provoca um aumento nos preços.
os designers de embalagens serão a vanguarda do
Grandes fabricantes de embalagens estão tra-
design ecológico.
DCG I 21
ARTIGOS TÉCNICOS
Psicologia
das
Cores A escolha das cores é fundamental para uma boa harmonia dos elementos de um site. Ela pode enfatizar textos, imagens e caracterizar especialmente os elementos da página. A cor exerce influência decisiva nos olhos dos seres humanos, afeta a atividade muscular, mental e nervosa. A combinação das cores afeta o psicológico e pode tornar um ponto importante no interesse do público em seu site. A combinação certa pode causar efeitos como de excitação, urgência, contentamento, calma, vulgaridade, melancolia, segurança etc., e ainda destacar algum elemento em relação a outro. Na Web a seleção de uma cor é um pouco complicada, pois é impossível garantir que uma determinada cor irá se apresentar no monitor do usuário como ela realmente é, ou seja, como a que o designer colocou. Isto acontece devido ao fato de cada monitor ter uma especificação diferente, uns podem trabalhar com mais vermelho, ser mais brilhante, ter mais contraste e etc., e ainda cada um pode estar configurado com uma determinada resolução como 640x480 pixels, 800x600 pixels e assim por diante. A combinação desses fatores é que irá determinar a fidelidade e a reprodução de cores e a qualidade das imagens.
22 I DCG