Debora-Souza

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Edição1 - Ano 1

Design Consciente



Expediente

4Tipografia 6Ilustração

Diretor de redação Débora Souza Repórters Joel Henrique Fotos Magda Souza Direção de arte Débora Souza

8Eco Design

Colaboradores Rangel Sales

10Design

Superintendentes Mauro Dias Diretor comercial Vinícius Monteiro

12Tecnologia 14 Arte Urbana

16Portifólio 20Processos de Impressão


Tipografia

54 anos de Helvetica A Helvetica faz 50 anos, mas com pinta de uma fonte atual e moderna, o que a deixa em plenas condições de continuar sendo utilizada ainda por um bom tempo. Quem conhece pouco de tipografia pode pensar que a fonte Helvetica (e tantas outras) é usada apenas nos computadores, mas não é isso que acontece. A Helvetica foi desenvolvida em uma época em que sequer pensávamos em computadores pessoais. Cinqüenta anos depois, é possível encontrá-la em uso em vários meios, como livros, revistas, cartazes, letreiros e… computadores. A fonte Helvetica e foi criada por Max Miednger em conjunto com Eduard Hoffman para a empresa Haas’sche Schriftgießerei, na Suíça. É uma fonte sem serifa bastante limpa e um dos princípios de seu projeto foi a máxima legibilidade.E por esse principio se tornou a fonte básica dos trabalhos de comunicação visual feitos pelos discípulos da escola Bauhaus (1919, Alemanha). Seu nome é oriundo da palavra “helvetia”, que significa Suíça em latim.

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“Se não souber o que usar, use Helvetica” A Helvetica é uma fonte simples, sem “frescuras”. Essa característica lhe permite ser aplicada facilmente em vários projetos visuais, o que, certamente, a fez ser tão popular. Sendo assim, nada mais natural do que encontrá-la disponível para uso no computador. A fonte tornou-se bastante popular na década de 1960, sendo usada em praticamente qualquer aplicação: a expressão “Se não souber o que usar, use Helvetica” tornou-se famosa. Em 1983, a empresa Linotype lançou a Neue Helvetica (Nova Helvetica), um redesenho otimizado da Helvetica original.Entre outros usos famosos, a Helvetica era a fonte padrão do sistema de comunicação visual do metrô de São Paulo, onde foi substituída pela Helvética Bold.


“A Helvetica é entediante. Seu conceito de ser universal sem barreiras ou restrições a torna inexpressiva.” diz Eduardo, Estudante de design . “A tipografia tem que não apenas transmitir a mensagem, mas fazer parte de seu conteúdo e a Helvetica em o seu imenso vazio estético e simbólico não faz nada além de servir como um veiculo insonso.” diz Eduardo, Estudante de design .

“Pra mim a Helvética é o pretinho básico da tipografia. É aquela bolsinha Chanel que você sabe que não vai errar se usar. Ela tem mais de 50 “pesos”, um deles há de funcionar com o layout.” diz Caio Alves, design “Ela é linda, formosa e versátil. Mas ainda é como qualquer outra do gênero, só tem sua “magia” exaltada pelos grandes mestres.” diz Max, ilustrador e design

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Ilustração

Jon Burgeman Ele é um Inglês artista e ilustrador que já produziu desenhos para o Museu da Ciência em Londres. Jon Burgerman nasceu 08 de agosto de 1979, em Nottingham, Reino Unido. Ele estudou na Fundação de Arte Bournville , Birmingham , Inglaterra , e depois de belas-artes na Nottingham Trent University . Burgerman tem trabalhado na arte-final para uma pista de corrida em Sony ‘s WipEout Pure PlayStation Portable vídeo game e do livro, Olá Duudle , feito com dinamarquês Sune

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artista Ehlers. Ele produziu desenhos para exposição no Museu da Ciência em Londres, o jogo em exposição (20062007), e uma exposição sobre o Large Hadron Collider . Ele tem colaborado com a Media Molecule em DLC de LittleBigPlanet . Em 2009, uniram-se com Burgerman ustwo, uma empresa baseada em Londres, para criar um iPhone aplicativo chamado Inkstrumental .


Jon Burgeman, desenvolveu para a empresa Nineteen Seventy Three, criada pelo casal James e Emma Emmerson,um papel de parede. O papel de parede Jon Burgeman, vem com um desenho em branco, para que os pr贸prios donos possam colorir, com as cores que quiserem.

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Eco Design

Design Consciente O desafio do século XXI é evitar ou minimizar os impactos adversos de todos os produtos no meio ambiente. Como qualquer desafio, este constitui tanto uma demanda quanto uma oportunidade. Entende-se por ecodesign todo o processo que contempla os aspectos ambientais em todos os estágios de desenvolvimento de um produto, colaborando para reduzir o impacto ambiental durante seu ciclo de vida. Isto significa reduzir a geração de lixo e economizar custos de disposição final. A definição de ecodesign proposta por Fiksel (Fiksel, Joseph ,1996) diz que o projeto para o meio ambiente é a consideração sistemática do desempenho do projeto, com respeito aos objetivos ambientais, de saúde e segurança, ao longo de todo ciclo de vida de um produto ou processo, tornando-os eco eficientes.

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O conceito de ecoeficiência, por sua vez, sugere uma importante ligação entre eficiência dos recursos (que leva à produtividade e lucratividade) e responsabilidade ambiental. Assim, a ecoeficiência tem também um sentido de melhoria econômica das empresas, pois eliminando resíduos e usando os recursos de forma mais coerente, empresas ecoeficientes podem reduzir custos e tornarem-se mais competitivas, obtendo vantagens em novos mercados e aumentando sua participação nos mercados existentes por conta de padrões de desempenho ambiental que se tornam cada vez mais comuns, principalmente em mercados europeus


Projeto Trash Me O designer americano Victor Vetterlein desenvolveu as lâmpadas para o projeto Trash Me conceituando-se no termo “transitório”. A proposta foi criar produtos a partir de materiais que podem ser facilmente encontrados no lixo e que possuíssem um ciclo de vida curto. Cada uma das lâmpadas Trash Me é feita com quatro embalagens de ovo, misturadas com água e moldadas em formas, um processo semelhante aos trabalhos manuais com papel marchê. Depois do final do uso ou desgaste da estrutura o produto pode ser desmontado e reutilizado, ou então destinado a uma posterior reciclagem. Vetterlein é formado pela Universidade do Colorado em Ciência em Gerenciamento de Construção e Belas Artes, com mestrado em Arquitetura e seu escritório tem sede em Nova Iorque. Mais trabalhos seus podem ser encontrados no site: http://victorvetterlein.com

Day Re - Reutilize o rolo do papel higiênico Você já parou para reparar nos rolos de papel higiênico? Pois o designer Kim Ji-eun apresenta o projeto “Day Re” que traz uma nova forma de aproveitar os rolos que sobram após o término dos papéis higiênicos. A idéia e a concepção do projeto trazem uma forma mais divertida e criativa para um objeto que normalmente nem é percebido pelo consumidor. Seria bacana pensar em situações onde pudessemos utilizar esse meio para um outro fim, como ações publicitárias, mensagens interessantes, ou até mesmo a idéia apresentada pelo designer: uma agenda semanal. No entanto vale lembrar no princípio que mais processo significa mais lixo. Então deve ser algo bem pensado.

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Design

O que é Design A comunicação sempre foi uma necessidade, mas agora tem nome: design. Design é a configuração, concepção, elaboração e especificação de um artefato. Essa é uma atividade técnica e criativa, normalmente orientada por uma intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema. Simplificando, pode-se dizer que design é projeto. Exemplos de coisas que se podem projetar incluem muitos tipos de objetos, como utensílios domésticos, vestimentas, máquinas, ambientes, e também imagens, como em peças gráficas, famílias de letras (tipografia), livros e interfaces digitais de softwares ou de páginas da internet, entre outros. O design é também uma profissão.

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Os Designers normalmente se especializam em projetar um determinado tipo de coisa. Atualmente as especializações mais comuns são o design de produto, design visual, design de moda e o design de interiores. O profissional que trabalha em qualquer uma das áreas de design é chamado de designer. Finalmente, o design pode ser também uma qualidade daquilo que foi projectado. A palavra design pode ser considerada um estrangeirismo, por ter sido apropriada do inglês. Por essa razão utiliza-se muitas vezes expressões como desenho industrial e outras.


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Tecnologia

A febre do Iphone O Iphone criado pela Aplle é a grande sensação do momento em tecnologia. O desenvolvimento do iPhone começou com o CEO da Apple Steve Jobs. A Apple criou o dispositivo durante uma colaboração sem precedentes e secreto com a AT&T, anteriormente Cingular Wireless. O custo estimado de desenvolvimento da colaboração foram de 150.000 mil dólares ao longo de um período de trinta meses. A Apple rejeitou o projeto que tinha rendido o Motorola ROKR E1, uma grande colaboração com a Motorola. Em vez disso, a Cingular Wireless deu a Apple a liberdade para desenvolver o iPhone. O iPhone é um smartphone desenvolvido pela empresa Apple Inc. com funções de iPod, câmera digital, internet, mensagens de texto(SMS), visual voicemail, conexão wi-fi local e, atualmente, suporte a videochamadas (FaceTime). Em 11 de julho de 2008, a Apple lançou o iPhone 3G em 22 países. O 3G já foi lançado em mais de oitenta países e territórios. A Apple anunciou o iPhone 3GS em 8 de Junho 2009, juntamente com planos para liberá-lo mais tarde, em junho, julho e agosto, começando com os Estados Unidos, Canadá e os principais países europeus em 19 de junho. Em uma tentativa de ganhar um mercado mais amplo, a Apple manteve o iPhone 3G de 8GB em um preço mais baixo. Esta é a última de várias reduções de preço desde o lançamento do iPhone em 2007, mas agora é vendido por um sexto do preço original do iPhone de 8 GB, quando se tornou disponível. Nos Estados Unidos, agora custa $99, embora exija um contrato de dois anos, A interação com o usuário é feita através de uma tela sensível ao toque. A Apple registrou mais de duzentas patentes relacionadas com a tecnologia que criou o iPhone.

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Anunciado em 9 de janeiro de 2007, o iPhone foi lançado no dia 29 de junho de 2007 nos EUA, em 9 de Novembro de 2007 na Alemanha e noReino Unido, e em 29 de Novembro na França. Em 2008 foi lançado no mercado asiático e resto da Europa. Em Portugal, inicialmente foi vendido pela Vodafone. Foi lançado em 11 de julho de 2008, e até Janeiro de 2008 foram vendidos quatro milhões de iPhones e somente durante o fim de semana de lançamento do iPhone 3G, a Apple afirma ter vendido 1 milhão de unidades do novo aparelho Iphone. Em 24 de junho de 2010 a Apple disponibilizou a venda do iPhone 4 nos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Japão. A Apple vendeu 6,1 milhões de unidades do iPhone original ao longo de cinco trimestres. A empresa vendeu 3,8 milhões de unidades do iPhone 3G no segundo trimestre de 2009, que terminou em Março de 2009, e 12,6 milhões de iPhones 3G e 3GS, totalizando 33,7 milhões de iPhones vendidos até hoje. Vendas em 2008 ultrapassaram temporariamente a do BlackBerry da RIM vendendo 5,2 milhões de unidades, o que fez Apple brevemente a terceira maior fabricante de celulares, apenas depois da Nokia e Samsung. Aproximadamente 6,4 milhões de iPhones estão ativos nos Estados Unidos. A parte traseira do iPhone original era feita de alumínio com a base de plástico preto. O iPhone 3G e 3GS são feitos todos de plástico. O iPhone 3G está disponível em um modelo preto de 8 GB, e a opção de branco ou preto para o modelo de 16 GB. O iPhone 3GS está disponível nas duas cores, independentemente da capacidade de armazenamento. O iPhone 4 é feito de alumínio e vidro na frente e atrás com um aço inoxidável na borda que serve como antena sendo que atualmente somente o modelo preto encontra-se disponível. Não há previsão de lançamento do modelo branco do iPhone 4.

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Arte Urbana

As obras de Banksy Banksy é um notório artista de rua britânico, cujos trabalhos em stencil são facilmente encontrados nas ruas da cidade de Bristol, numerosas manifestações de Banksy também são encontradas na capital britânica, Londres. Nascido em Bristol, Inglaterra, Banksy iniciou cedo sua carreira: aos 14 anos.Foi expulso da escola e preso por pequenos delitos. Sua identidade é incerta, não costuma dar entrevistas e fez da contravenção uma constante em seu trabalho, sempre provocativo. É um ativista declarado, e uma das principais marcas de seu trabalho é a criação de pequenas intervenções que geram grandes repercussões. Os pais dele não sabem da fama do filho: “Eles pensam que sou um decorador e pintor”, disse. Suas obras são carregadas de conteúdo social expondo claramente uma total aversão aos conceitos de autoridade e poder. Em telas e murais faz suas críticas, normalmente sociais, mas também comportamentais e políticas, de forma agressiva e sarcástica, provocando em seus observadores, quase sempre, uma sensação de concordância e de identidade com suas obras. Apesar de não fazer caricaturas ou obras humorísticas,A primeira reação de um observador frente a uma de suas obras será o riso. Espontâneo, involuntário e sincero, assim como seus trabalhos.

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“Eles pensam que sou um decorador e pintor”, declarou sobre os pais que não sabem de sua fama.

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Portifólio

A fotografia social de

Sebastião Salgado é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar . Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF em 3 de abril de 2001, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano. “Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair” diz Sebastião Salgado. “Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de ideias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo”. Formado em economia pela Universidade de São Paulo, trabalhou na Organização Internacional do Café em 1973, e trocou a economia pela fotografia após viajar para a África levando emprestada a câmera fotográfica de sua mulher, Lélia Wanick Salgado. Seu primeiro livro, Outras Américas, sobre os pobres na América Latina, foi publicado em 1986. Na sequencia, publicou Sahel: O

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Homem em Pânico (também publicado em 1986), resultado de uma longa colaboração de quinze meses com a ONG Médicos sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. Entre 1986 e 1992, ele concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome Trabalhadores rurais, um feito monumental que confirmou sua reputação como fotodocumentarista de primeira linha. De 1993 a 1999, ele voltou sua atenção para o fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamados internacionalmente. Na introdução de Êxodos, escreveu: “Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…” Trabalhando inteiramente com fotos em preto


e Sebastião Salgado

e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras muitas injustiças que ocorrem. Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional. Com sua mulher, Lélia Wanick Salgado, apoia atualmente um projeto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais. Em setembro de 2000, com o apoio das Nações Unidas e do UNICEF, Sebastião Salgado montou uma exposição no Escritório das Nações Unidas em Nova Iorque, com 90 retratos de crianças desalojadas extraídos de sua obra Retratos de Crianças do Êxodo. Essas impressionantes fotografias prestam solene testemunho a 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas crianças e mulheres sem residência fixa. Em outras colaborações com o UNICEF, Sebastião

Salgado doou os direitos de reprodução de várias fotografias suas para o Movimento Global pela Criança e para ilustrar um livro da moçambicana Graça Machel, atualizando um relatório dela de 1996, como Representante Especial das Nações Unidas sobre o Impacto dos Conflitos Armados sobre as Crianças. Atualmente, em um projeto conjunto do UNICEF e da OMS, ele está documentando uma campanha mundial para a erradicação da poliomielite. Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, “As Imagens da Amazônia” , que representa o fotógrafo e seu trabalho. Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado vivem atualmente em Paris, autora do projeto gráfico da maioria de seus livros. O casal tem dois filhos.

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Portifólio

“Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de ideias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo”.

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“Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair”

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Processos de Impressão

Impressão Offset Desde sua criação até os dias atuais, a impressão offset teve grande evolução e é muito eficiente hoje.

Antes das máquinas de impressão offset serem “inventadas”, pouco antes de 1900, havia-se tentado aumentar o rendimento da litografia com o emprego das impressoras chamadas “Roto-Diretas”. Elas utilizavam zinco fixado em volta de um cilindro grande equipado com um sistema de tintagem e molha. Um pequeno cilindro marginava a folha, que entrava assim directamente em contacto com a chapa (impressão directa), com alimentação manual. O rendimento de impressão atingia de 1.500 a 2.000 folhas por hora. No início de 1900 via-se em diversas revistas técnicas americanas, artigos publicitários de máquinas offset.. Em outubro de 1910 a HARRIS já propunha cinco tipos de máquinas offset. A velocidade máxima garantida pelo fabricante era de 5.000 folhas por hora. Para a época, 1910, parecia um sonho quando víamos a proposta de uma máquina offset poder imprimir cerca de 5.000 folhas por hora. Essas máquinas foram por muito tempo de difícil manejo, devido à falta de recursos, e principalmente pela instabilidade do seu funcionamento.

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Actualmente ainda existem máquinas fabricadas em 1920 que imprimem excelentes trabalhos. Isso prova que desde o início a parte mecânica da máquina era mais importante que os métodos de obtenção

das chapas. A partir da década de 1920, os métodos fotográficos permitiram uma maior regularidade no trabalho. A evolução do processo foi sem dúvida muito rápida. Em todos os pontos do planeta


estavam a ser realizados estudos para desenvolver máquinas cada vez mais rápidas e com melhor qualidade. Não demorou muito tempo para surgirem máquinas fabulosas, que eram capazes de realizar a impressão de duas, quatro e até seis cores numa única passagem da “folha” pela máquina, sendo posteriormente desenvolvidas máquinas de retroverso; são máquinas que têm o recurso para realizar a impressão na frente e no verso numa única passagem pela máquina, como por exemplo: duas cores na frente e duas cores no verso, quatro cores na frente e uma cor no verso, ou ainda outros vários tipos de combinações de cores. Com a introdução da electrónica e da informática a evolução das máquinas foi ainda mais espantosa, foram elaborados sistemas que possibilitam o controle da máquina de impressão através de computadores, sistemas que o operador pode realizar o controle da

carga de tinta nos diferentes pontos da chapa conforme a necessidade, realizar o acerto das cores, mudanças de pressão conforme a espessura do suporte, limpeza do cilindro impressor e do cauchu, e muitos outros recursos através de simples toques nos tecla-

dos dos computadores (com comando a distância). Atualmente sãorealizados estudos para facilitar a impressão, os principais estudos estão voltados para o maior problema da impressão offset, o equilíbrio entre água e tinta.

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Processos de Impressão

As novas “Offsets” O sistema de impressão offset está em constante evolução. Confira algumas das grandes novidades do mercado gráfico em impressão offset.

Shinohara 52 e 75

Ambas impressoras japonesas, são novidade da empresa Alphaprint. com o formato máximo de folha de 520x370 mm, e velocidade de impressão de até 15.200 páginas por hora, a Shinohara 52 pode ter dois a seis castelos de impressão. Já o modelo Shinohara 75 conta com formato máximo de papel de 750x520 mm e velocidade de 17.000 páginas por hora. Ambas contam com coloração semiautomática de chapas, lavadores de blanqueta sem a utilização de pano de limpeza, lavador automático de rolaria, controle remoto total de tinteiro de registros, sistema de molha a álcool com dosador automático de isopropílico, pré-entintador de rolaria, secador infra-vermelho, entre outros.

Solna

A empresa disponibiliza no Brasil a Solna 225AL. Com 60 a 70 máquinas vendidas no mercado brasileiro, o equipamento foi lançado ano passado, porém apresentado pela primeira vez no Brasil na ExpoPrint. Segundo o diretor da Rosset, empresa responsável pela comercialização global da impressora, Ronaldo Rosset, o modelo225 AL traz como principal inovação o sistema de umectação Alcolor, que proporciona melhor qualidade no impresso. O sistema de molha é uma mistura de água, álcool isopropílico e adição de um produto químico (chamado de solução da fonte). Segundo o diretor, outra característica interessante do equipamento é a velocidade de impressão que pode chegar a 11 mil páginas/hora.

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