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DESIGNIOUS Ano 1 - Nº 1 - Março 2011

Conheça os trabalhos de

A luz na Fotografia

As incríveis ilustrações de Rogério Puhl

Saiba

Helvetica



SUMÁRIO

DESIGNIOUS

A fonte Helvetica: 5o anos

Diagramador Ellen da Silva Barbosa

Ilustrações de Pulh

A luz na fotografia

A embalagem

A tecnologia 3D

Sreet Art: A arte das ruas

Anthony Dart

Veja dicas

Coodenador Geral Rangel Sales

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Equipe de Produção Lúcia Helena Barbosa Shayenne Cristina da Silva Thayná Paolla da Silva Ana Paula dos Santos Produção Gráfica Gráfica Aster Ltda. Periodicidade Mensal Tiragem 2.500



Fonte Helvetica: 50 anos Q

uem conhece pouco de tipografia pode pensar que a fonte Helvetica (e tantas outras) é usada apenas nos computadores, mas não é isso que acontece. A Helvetica foi desenvolvida no ano de 1957, uma época em que sequer pensávamos em computadores pessoais. Cinqüenta anos depois, é possível encontrá-la em uso em vários meios, como livros, revistas, cartazes, letreiros e computadores.

A fonte Helvetica é do tipo “sem-serifa” e foi criada por Max Miednger em conjunto com Eduard Hoffman para a empresa Haas’sche Schriftgießerei, na Suíça. Seu nome é oriundo da palavra “helvetia”, que significa Suíça em latim. Seu uso tornou-se popular nos anos de 1960, quando até se criou a expressão “se não souber o que usar, use Helvetica”. Pouco depois, a Fundição alemã D.Stempel AG comprou os direitos da Helvetia, adicionou-lhe vários pesos e graus de condensado e rebaptizou-a com o nome de helvetica, relançando-a em 1961. A Helvetica é uma fonte simples, sem “frescuras”. Essa característica lhe permite ser aplicada facilmente em vários projetos visuais, o que, certamente, a fez ser tão popular. Sendo assim, nada mais natural do que encontrá-la disponível para uso no computador. Todavia, a Helvetica não é a fonte mais usada nos PCs. As fontes Arial e Times New Roman são mais utilizadas, esta última principalmente por ser a fonte padrão de vários programas de edição (especialmente o Office, da Microsoft). Porém, dizem que a Arial é uma “cópia inferior” da Helvetica, devido a sua semelhança com esta. Essa queixa não é sem fundamento: a fonte Arial foi criada em 1982 por Robin Nicholas e Patricia

Saunders, sob encomenda da IBM, que precisava de uma fonte como a Helvetica, mas a companhia não estava disposta a pagar o preço de seu licenciamento. A instrução dada pela empresa foi a de que a nova fonte fosse baseada na Akzidenz Grotesk, justamente a fonte que serviu de inspiração para a criação da Helvetica. Daí suas semelhanças. A Helvetica faz 50 anos, mas com pinta de uma fonte atual e moderna, o que a deixa em plenas condições de continuar sendo utilizada ainda por um bom tempo. Sua utilização alcançou tal ponto que, para comemorar seu 50º aniversário, um cineasta interessado por tipografia chamado Gary Hustwit a colocou como “personagem central” de um documentário sobre fontes. O filme foi exibido no Museu de Artes Aplicadas de Zurique. Hustwit fez sua estréia diretorial com a Helvetica, que teve sua estréia mundial no South by Southwest Film Festival , em março de 2007 , e desde então tem exibido em mais de 200 cidades em todo o mundo. Ele teve a sua estréia televisiva no Reino Unido em BBC1, e foi transmitida nos Estados Unidos pela PBS, em janeiro de 2009 . O cineasta foi indicado ao Independent Spirit 2008 “mais verdadeira do que a ficção” Prêmio de Helvetica. Seu ultímo trabalho foi o fime Objectified, que foi lançado em 2009.


Ilustração

As ilustrações de Rogério Puhl T

odo profissional criativo carrega, no fundo, um desejo de liberdade na hora de trabalhar que dificilmente consegue realizar no mercado. Por isso, muitos optam por seguir a carreira de freelancer ou abrir seu próprio negócio. O caso de Rogério Puhl se enquadra na segunda categoria. Rogério Puhl é um ilustrador chapecoense de 29 anos. Rogério desenha desde pequeno e sempre acreditou que um dia podia viver daquilo que mais gostava de fazer. Fez curso de desenho na Escola de Artes e desde os primeiros passos começou como chargista em jornais locais. Em função disso foi convidado para desenvolver alguns materiais publicitários e acabou trabalhando durante alguns anos com publicidade e propaganda vivenciando o dia-a-dia de uma agência de propaganda. É o cara que mais aprovou estampas na história do Camiseteria: 19 até agora. Trabalhou 8 anos como diretor de arte e foi membro do Estúdio Alice, onde era sócio proprietário. Ali ele destinava o seu tempo para desenvolver materiais criativos para diversos clientes. Atualmente toca o Estúdio PUHL, onde aposta todas as suas fichas naquilo que acredita que seja o melhor projeto da sua vida.

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Ilustração

Observando o portfolio do estúdio, encontramos diversas estampas para marcas como Threadless e Camiseteria. Rogério afirma que esse tipo de criação, mais que um trabalho, é um hobby. “Nelas, posso criar livremente, estudar estilos, expressar minhas ideias. Camisetas são uma ótima peça de portfolio, e conquisto muitos clientes a partir desses trabalhos”, conta.

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A luz na fotografia A

luz, é uma das considerações mais importantes de um fotógrafo. De fato, qualquer fotografia capta o efeito da luz sobre os objetos, se tomadas em luz natural ou em brilho de luz incandescente. Um fotógrafo que compreende como funciona o olho a lente e o espectro de cores, consegue fazer o uso pleno de luz na fotografia.

O espectro de cores Tanto a luz natural do sol como a luz artificial incandescente aparecem em branco a olho nu. No entanto, se você brilhar a luz através de um prisma, divide-se um arco-íris de cores. Este efeito mostra como a cor “branca” contém todas as tonalidades do espectro de cores. Quando a luz atinge um objeto, o objeto absorve parte do espectro de cores e reflete o resto das cores. A parcela da cor que não é absorvida pelo objeto, mas refletido de volta ao olho é a cor que o objeto aparece ao olho humano.Por exemplo, uma parede branca reflete a maior parte do espectro de cor preta. Assim, nossos olhos (e as lentes da câmera) enxergam branco. Quando uma rosa vermelha reflete a parte vermehado aspectro de cores e absorve o resto, um objeto preto absorve o aspectro de cores.

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Luz natural A luz natural na fotografia não é tão consistente quanto você pode pensar. Em diferentes momentos do dia, diferentes tonalidades do espectro de cores dominam a luz natural. Por exemplo, ao meio-dia, a parte azul do espectro de cores é dominante, produzindo um “cool” de luz. Fotografias coloridas tiradas ao meio-dia produzem imagens mais claras e nítidas na luz brilhante. Em contraste, a luz natural ao amanhecer e ao por do sol enfatiza a parte vermelha do espectro de cores. Conhecida como luz quente na fotografia, o nascer do sol e da luz do sol produzem imagens mais quentes, com um suave contraste.


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Design Editorial

Embalagem A

embalagem é a resultante de atividades multidisciplinares conduzidas por profissionais que tem no designer seu agente integrador. Ele está presente no momento zero do processo, intermediando e integrando as atividades que resultarão na embalagem final.

A embalagem envolve materiais, tecnologia, processos,equipamentos, design, marketing,logística e comunicação.Para cumprir seus objetivos, recebe o aporte de técnicos, engenheiros, designers,profissionais de marketing, espcialitas em comportamento e outros. A criação depende da criatividade do designer, da sua interação. com as indústrias que irão fabricara embalagem e o produto de metodologia que estabeleça roteiro de trabalho, sem pular etapas. A metodologia apresentada aqui já foi aplicada em mais de 2.500 projetos, sendo transformada em curso e em livros didáticos adotados por mais de 30 universidades. Os conceitos se dividem em seis etapas que preveem um fase de estudo

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composta por briefings e estudos de campo que culminam na estratégica de design; uma fase de desenho que vai do design consciente até a apresentação do projeto e uma fase final de implantação e integração com a indústria. Design consciente Na hora de desenhar, o importante é levar em consideração os objetivos estabelecidos para fazer com que a embalagem final responda ao que foi formulado. a linguagem visual da embalagem foi construída ao longo do tempo, um alfabeto de símbolos, imagens e elementos gráficos que comunicam ao cosumidor a personalidade, o significado e os atributos do produto. A embalagem atribui vida á relação do consumi-


Design Editorial dor com o produto, envolvendo aspectos racionais, emocionais e simbólicos. A forma, a cor e demais componentes visuais como imagens, logotipo, módulos, tipologia e splashes são organizados em composição que deve respeitar tanto normas estéticas quanto a disposição hierárquica das informações. A hierarquia da informação é necessária para conduzir a leitura a partir do que é mais importante, destacando atributos do produto. Forma É o principal elemento de diferenciação e personalidade de um produto. Por seu caráter, a forma exclusiva é desejável e deve ser buscada por ser a maneira de diferenciar e destacar um produto. Cores A cor exerce papel fundamental na embalagem. Ela desperta sensações e sentimentos que ajudam na personalidade do produto. Todo produto tem cor, embora muitas vezes o conjunto seja cromaticamente indefinido. O ideal é que o produto tenha cor definida. Na fase de desenho, é importante definir cores que serão utilizadas. Não devemos ter medo de colocar cores intensas e definidas nas embalagens, pois elas são necessárias para destacá-las no ponto de venda e afirmar a personalidade do produto. Cores tímidas tendem a ser sobrepostas e só devem ser usadas em produtos que não precisam competir agressivamente com seus concorrentes. Imagens As imagens permitem agregar grande volume de informação á embalagem. Enriquecem visualmente o conjunto e criam cenas ilustrativas eficientes para posicionar o produto. Hoje é frequente a utilização de imagens que mostram o consumidor. Ele se identifica e reconhece que aquele produto é para ele.Cenas elaboradas para mostrar os benefícios do produto são utilizadas, ajudam a construir a percepção de “valor de uso”, induzindo

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melhor apresentação no momento do consumo.A elevação do valor percebido do produto através das imagens de qualidade ajuda a ver a barreira do preço e fechar venda. Logotipo Assim como nossa assinatura é reconhecida como expressão do nosso aval sobre o que estamos assinando, o logotipo é a assinatura do produto. O logotipo expressa o aval e a personalidade do que está contido na embalagem.Ter um logotipo escrito com letras exclusivas, desenhadas especialmente faz diferença. Alguns têm apenas logotipo e cor em sua embalagem. A Coca-Cola original era uma garrafa com um logotipo gravado em relevo transparente ou em serigrafia branca. O chocolate Milka é praticamente um logotipo. Tipologia O desenho das letras tem caráter simbólico, evocando épocas, estilos, lugares e significados. A escolha da tipologia é tarefa que não deve ser menosprezada, a letra é o detalhe que o consumidor lê. O designer precisa estudar tipologia e composição tipográfica para escolher a fonte certa. Existem embalagens feitas de letras, que comunicam bem. Sãochamdas de “All type”. Splashes O splash é elemento característico da linguagem visual da embalagem.Por sua personalidade e poder de expressão, empresta ao produtoo “grito” necessário para chamar a atenção do consumidor sobre os atributos que precisam ser destacados. Expressôes como “Novo”,“Instâneo”, “Pronto para Servir”, “Vitaminado” são parte do mundo das embalagens. Devemos, sempre que possível, incluir splash na embalagem, todo produto tema algo que vale a pena ser destacado. Eles dão vidae energia e ajudam a da ritmo na repetição em gôndola. O splash deve embelezar a emblagem a reforçarseu poder de comunição.


Tecnologia

Por que a tecnologia 3D pode falhar novamente? Saiba como o sistema pode simplesmente não decolar e tornar-se uma tecnologia desnecessária no mercado do entretenimento.

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ão é novidade que a tecnologia 3D vem abalando o mercado de entretenimento. A cada dia, mais filmes são lançados em três dimensões, seja com formato para grandes telas ou para televisores. Para muitos, a popularização do sistema é evidente: em 2011, é esperado que até mesmo aparelhos mobile cheguem às lojas com telas 3D, com sistemas que dispensam o uso de óculos. Entretanto, muitos especialistas ainda enxergam a tecnologia com bastante receio: além de trazer diversos problemas para alguns espectadores e ser um sistema que não se adapta a qualquer tipo de filme, ele pode ameaçar a arte do cinema, deixando técnicas tradicionais de lado para priorizar grandes explosões.

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O começo de tudo Diferente do que muitos pensam, o 3D é um sistema bastante antigo. Ele apareceu pela primeira vez em desenhos, no ano de 1838. A visualização era possibilitada por um estereoscópio criado pelo cientista britânico Charles Wheatstone. Na década de 50, a tecnologia já era utilizada comercialmente nos Estados Unidos. Nos anos 80, parques da Disney já contavam com cinemas 3D que exibiam imagens bastante impressionantes para a época. Na mesma década, alguns espetáculos já traziam até mesmo os princípios da tecnologia 4D, adicionando algumas experiências sensoriais aos brinquedos dos parques temáticos Mas então por que a tecnologia 3D só está se


Tecnologia destacando nos últimos anos? Bom, isso não é inteiramente verdade. O 3D já teve altos e baixos desde suas primeiras aparições. Mas, para a maioria das pessoas, desta vez o sistema veio para ficar. Um dos motivos para o crescimento vertiginoso do uso da tecnologia é o filme Avatar (2009). Para desenvolver o longa metragem com 100% do tempo em 3D, o diretor James Cameron precisou criar novas câmeras, possibilitando um total controle daquilo que era filmado. Antes disso, filmes com a tecnologia exibiam apenas algumas cenas em três dimensões. Isso ocorria para que os espectadores não sentissem náuseas pela longa exposição ao conteúdo. Com o sistema de lentes duplas, desenvolvido pela Sony em conjunto com a equipe de Cameron, o problema diminuía consideravelmente, além de proporcionar uma experiência 3D completa. Já no primeiro final de semana em cartaz, Avatar arrecadou cerca de US$232 milhões. Metade de seu custo total de produção. Pouco tempo depois, o longa tornou-se o filme de maior bilheteria de todos os tempos. Isso alavancou a produção de filmes em terceira dimensão, ampliando significativamente o número de salas de cinema com a tecnologia. Para se ter uma ideia, em todo o mundo, após o lançamento de Avatar, as salas com suporte ao sistema 3D saltaram de 5.000 para 6.700 (quase 40%), em apenas seis meses.

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A tecnolo g ia 3D está crescen d você acr o a todo vapor, edita qu mas mercad o cinem e ela dominará definitiv atográfi o c amente a forma o, mudando filmes? como as Cenas d sis e mensõe s podem ação criadas em timos antes, m ser realm três dias se ent para ver rá que vale a p e impressionena pag um film ar a ma e ap profund is idade? V enas por apre sentar oc seja um a tecnolo ê acredita que o 3D gia d apresen tará em efinitiva, que se t o dos de roteir o nos pr os tipos óximos anos?


Arte Urbana

Street Art-A arte das ruas O que é arte Urbana?”. As respostas vão da irritação ao silêncio. A Arte Urbana está por todo o país, dos centros históricos aos subúrbios. E nós que vivemos rodeados por elas, não sabemos bem o que são. Esse tipo de arte está inserido no nosso cotidiano, nas paredes das ruas e nas principais avenidas da nossa cidade. Muitas são as formas, e variadas são as técnicas, como os grafites, os adesivos, as colagens, os tags e outras intervenções urbanas. Perguntar quais são artes e quais são lixo - qual a fronteira? - é procurar uma não-resposta. Segundo o estudante de Ciências Sociais e artista plástico que trabalha com a grafite Derlon Almeida, a pergunta é válida e há diferenças, mas é sempre será subjetiva. “Avaliar um tag – o nome escrito na parede com letra estilizada - e decidir se é apenas uma escrita que suja ou um ato de vandalismo sobre uma superfície que não merece”, diz Derlon Almeida. Embora, esse tipo de arte ainda seja muito criticado. A única coisa que pede um conhecedor do assunto como Derlon, é que não se rejeite tudo a partir do primeiro olhar. “As pessoas estigmatizam os tags, como sendo vandalismo, mesmo não conhecendo esse tipo de arte, mas os grafites andam lá perto, muitas vezes são artes, outras vezes são atos de vandalismos que sujam a imagem de quem possui um trabalho sério”, argumenta o grafiteiro.

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Arte Urbana

Já o antropólogo, sociólogo e produtor cultural Amaro Braga define a arte urbana como manifestações populares e oriundas, sobretudo dos Estados Unidos, que passam a fazer parte do visual urbano e que implicam alguma revolta, pela ilegalidade que os impregna. “A crítica que se solta quando se vê uma parede toda assinada de forma aparentemente anárquica, surge porque toda arte urbana é feita em propriedade alheia, o que está mesmo a pedir uma reação, e, por vezes, é a mesma pessoa que num impulso, faz os murais que muitos admiram e desfigura com tags um edifício histórico e até recuperados que todos querem proteger”, conclui Amaro Braga. O grafite, expressão integrada da cultura hip-hop vinda da Nova Iorque negra dos anos 80, mas que já existia antes, no punk dos anos 70; o stencil, a pintura com recorte que é da família dos murais de mensagem política; os autocolantes e colagens, formas de intervenção urbana que no Brasil são bem menos politizadas do que nos EUA ou no Reino Unido. Todos estão ao fresco, expostos como arte - ou não - na rua. Segundo Derlon Almeida, “Falar do fenômeno e falar com

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quem protagoniza é descobrir um paradoxo, no grafite não existe uma defesa possível”, afirma o artistas plástico. Na cidade de Recife já existe um crescimento da indústria dos grafite, com lojas especializadas em tudo que possa ser de arte urbana. Trabalhos de grafite em qualquer espaço e dimensão, workshops com crianças, telas decorativas, skates, pranchas e etc. “Trabalho com crianças e apresento a elas a face legal das grafites, mostrando que podemos expressar nossa arte e opinião sem praticar vandalismo”, argumenta a artista plástica Marcela Castro. Conhecido pelo nome original “grafito”, o graffiti pode ser considerado a primeira forma de escrita do mundo. Durante a década de 60, o graffiti assume nas ruas da França e Itália, um formato um tanto diferenciado pelo qual estamos acostumados a identificá-lo, sem a predominância multicolorida, com letras e desenhos abstratos e tridimensionais, que nos permitiria admirá-los, sendo visto através de frases de resistência à um sistema opressor (bem parecido com àquelas frases de “fora FHC” ou a famosa “Diretas Já!” que predominam ainda hoje nos muros de nossa cidade).


Processos de Impress達o

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Processos de Impressão

Anthony Dart A

nthony Dart é um animador designer multi-disciplinar da África do Sul. Um dos principais artistas da África do digital, Dart é o fundador e diretor do Ontwerp.tv um estúdio de design e animação. Seu trabalho tem sido apresentado internacionalmente, incluindo seu trabalho em Design Gráfico, Compostagem, animação 3D e design de som. A viagem criativa Dart começou em artes plásticas e fotografia, então ele se juntou ao “boom” digital, criação de tipografia e ícones gráficos, todos com uma vantagem distintiva minimalista. A partir daí foi uma progressão natural para cimaem linha reta, que incluiu trabalhos em motion graphics, animação, interface dsign, efeitos visuais e qualquer combinação.O legado criado por Anthony Dart são, sem dúvida, decisiva para o futuro do design do Sul Africano. Seus trabalhos podem ser considerados clássicos futuro, e nós certamente esperamos ver os avanços cima transpire.

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Processos de Impressão

Como escolher uma impressora? Veja as dicas

Impressoras “jato de tinta”

Os

modelos jato de tinta são os mais usados nas residências e em escritórios de pequeno porte. A impressão é feita através de bicos muito finos, que emitem jatos de tinta sobre o papel.Hoje, praticamente todas as impressoras jato de tinta são coloridas. Esse modelo trabalha com três cores e tinta preta, esquema de cores que recebe o nome de CMYK (Cian, Magenta, Yellow e Black). A mistura destas cores possibilita criar todas as outras.Algumas impressoras, principalmente as mais antigas, vinham com um cartucho “colorido” e outro preto. Quando acabava uma cor do colorido tínhamos de trocá-lo inteiro, o que era um problema. Hoje as impressoras vêm com cartuchos individuais. Esse é um pré-requisito na compra de uma impressora jato de tinta: busque sempre mode-

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los com cartuchos individuais – um para cada cor. Existem modelos que trabalham com mais cores, que geralmente são versões mais claras de Cian e Magenta. Os principais fabricantes são Epson, HP, Lexmark e Cannon. Algumas marcas menos conhecidas são Okidata e Samsung. Vantagens - O preço é sempre acessível. Existem modelos custando menos de R$ 100, como é o caso da Canon IP1300. - A qualidade de impressão é boa, sendo possível imprimir fotos com qualidade razoável nos modelos mais baratos. Quanto maior o valor de DPIs, melhor a qualidade da impressão. Dica: A qualidade da impressão varia com a qualidade (resolução) da imagem a ser impressa. Uma


Processos de Impressão imagem ruim na tela do PC vai ficar ruim na impressão. Por exemplo, a Canon IP1300 tem uma resolução máxima de 4800×4800 DPI. - O custo da tinta é baixo, com cartuchos a partir de R$ 20,00. - Ideal para uso doméstico. O preço do equipamento e da tinta é baixo, e os principais modelos se destinam para um volume de impressões baixo. Desvantagens - O cartucho é mais barato que o toner (laser), mas a quantidade de páginas que ele imprime é baixa. O cartucho Epson de tinta amarela T073420 para C79, CX4900 e CX5900, custa em média R$ 25, dura cerca de 200 páginas em qualidade “padrão”. - Como os equipamentos estão sendo vendidos por um custo muito baixo, muitas vezes um problema que exija manutenção acaba obrigando o usuário a comprar uma impressora nova, pois o conserto passa a não valer a pena. É claro que você deve sempre observar a garantia do equipamento e ler com atenção os trechos do manual sobre perda de garantia, principalmente por uso de cartuchos de tinta recarregáveis. - Velocidade de impressão. A maioria das impressoras domésticas é relativamente lenta. Se você for imprimir um trabalho de faculdade de 20 páginas com alguns gráficos, pode dedicar de 5 a 10 minutos esperando a impressora trabalhar.

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Impressoras “Laser” Tão as queridinhas do mundo corporativo, mas nada impede de termos este tipo de impressora em casa. Existem basicamente duas grandes famílias de impressoras laser: as monocromáticas (que imprimem tons de cinza, o popular preto e branco) e as coloridas. Elas geralmente são voltadas para grande volume de impressões, com ciclos mensais altos (10, 15 ou 20 mil impressões).As monocromáticas têm espaço apenas para o toner preto, e imprimem em escala de cinza. As coloridas têm a mesma lógica das impressoras jato de tinta, com cartuchos de toner para cada uma das cores CMYK.As impressoras a laser ficam bem em escritórios, independente do porte. Por serem mais rápidas, e terem boa capacidade de impressão. O fato de existirem modelos monocromáticos, que são mais baratos, também favorece o uso em empresas.


Processos de Impressão Vantagens - Alta capacidade de impressão em volume de páginas impressas por mês. Alguns modelos, como a Samsung CLP315XAZ, têm ciclo mensal de 20 mil páginas. – Alta capacidade de impressão por cartucho de toner. Alguns modelos de cartuchos chegam a imprimir 1500 mil páginas, como a impressora do exemplo acima. Modelos maiores chegam a 10 mil páginas - Custo operacional baixo. O custo da impressão (divisão do total de páginas impressas pelo custo do cartucho de toner) é baixo. Desvantagens - O custo da impressora é mais elevado. Os modelos mais baratos não saem por menos de R$ 350, para impressoras monocromáticas, caso da Lexmark Laser E120. - O custo do cartucho de toner é elevado – de R$ 150 a mais de R$ 400. - Existem outros tipos de suprimentos a serem comprados, com vida útil maior do que o toner, mas que podem parar a impressora se não forem trocados. Alguns modelos exigem manutenção pesada a cada 20 mil impressores. O que fica dentro da máquina são apenas as engrenagens que movimentam o papel. Entretanto, mesmo

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com este custo, o valor de impressão em larga escala é bem mais vantajoso que o valor das impressoras a jato de tinta. Multifuncionais Esses equipamentos são do tipo “all-in-one”, ou seja, tudo em um. Geralmente são compostos de impressora, fax, copiadora e digitalizadora (scanner). Estão disponíveis em versões jato de tinta e laser.É o tipo de impressora ideal para ter em casa e no trabalho, pois permite fazer cópias de documentos de forma simples e prática, sem sair de casa. Uma multifuncional também permite digitalizar documentos, salvando-os em PDF, por exemplo. O custo da multifuncional é relativamente elevado. No caso das jato de tinta, o preço varia a partir de R$ 300, para modelos mais simples. Os modelos a laser são um pouco mais caros, com preço inicial a partir de R$ 500. O custo de cartuchos de tinta ou toner é similar ao das impressoras convencionais. Considerações finais Uma boa compra sempre está ligada a conhecimento, pesquisa, pechincha e comparação entre produtos. Seja uma impressora, computador, celular ou até mesmo um carro. Pense nisto na hora de escolher seu equipamento.




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