Comuniqui-se
Ângulos atraem o intelecto. Curvas falam ao coração.
(Eva Zeisel)
9855-8097
Expediente
Sumário
Editor Jonatha Bergson Santos Diretor Editorial Getúlio Vargas Diretora de Criação Cora Coralina Diretor Financeiro Aristóteles REDAÇÃO Diretor de Núcleo Heráclito Diretora de Redação Ana Botafogo MARKETING E COMUNICAÇÃO Analista de Marketing Leci Brandão Assistente de Marketing Cecília Meireles PESQUISA DE IMAGENS Coordenador Giambattista Vico Pesquisadora Erna Schneider Hoover Assistente de Pesquisa Ludwig van Beethoven
Tipografia
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Ilustração
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Eco Design
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Design Editorial
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Tecnologia 12
RECURSOS HUMANOS Immanuel Kant Analista de RH Maria Clara Machado RELAÇÕES PÚBLICAS Anita Malfati Assistentes de RP Clementina de Jesus e Elis Regina DEPARTAMENTO PESSOAL Mário de Andrade Assistente de DP Nara Leão
Arte Urbana
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Portifólio JOTAPÊ
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Bruno Big
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Processos de Impressão Offset
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Litografia
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ADMINISTRATIVO Gerente Administrativo Caspar David Friedrich Auxiliar de Expedição Gustave Doré Auxiliar de Serviços Gerais Archip Iwanowitsch Kuindshi Assistente de Compras Samuel Palmer PRODUÇÃO GRÁFICA Salvador Dalí Coordenadora de Produção Gráfica Maria Bonomi Produtora Gráfica Tarsila do Amaral PROJETOS ESPECIAIS E EVENTOS Diretora Ana Paula Wehba anapaulaw@trip.com.br Editora de Arte Camila Fank camila.fank@trip.com.br Assistente de Arte Renata Vieira renatavieira@trip.com.br DEPARTAMENTO COMERCIAL Diretor Rogerio Rocha rogerio@trip.com.br (11) 2244-8749 TRADE E LOGÍSTICA Diretora Daniela Basile danielab@trip.com.br Analista de Trade Thais Meneghello t.meneghello@trip. com.br FINANCEIRO Coordenadora Giselle Prado giselle@trip.com.br //DADOS GERAIS Periodicidade mensal Tiragem 001 exemplares Site http://www.comuniquise.com.br Lançada em 2011
Tipografia
Tipografia
O que é tipografia?
Em design só se fala sobre tipografia e tipologia. Afinal, o que é isso? Qual a importância da tipografia na vida do designer gráfico? No que consiste a tipografia? Está na hora de responder suas perguntas.
O que significa? Tipografia é a impressão dos tipos. Está morrendo com o computador. Tipologia é o estudo da formação dos tipos. Cresce a cada dia. Mas no final, a nomenclatura usada é tipografia. Como fonte (família do tipo) é atualmente chamada de tipo. O termo tipo é o desenho de uma determinada família de letras como, por exemplo: verdana, futura, arial, etc. As variações dessas letras (ligth, itálico e negrito, por exemplo) de uma determinada família são as fontes desenhadas para a elaboração de um conjunto completo de caracteres que consta do alfabeto em caixa alta e caixa baixa, números, símbolos e pontuação. Os tipos constituem a principal ferramenta de comunicação. As faces alternativas de tipos permitem que você dê expressão ao documento, para transmitir instantaneamente, e não verbalmente, atmosfera e imagem. No uso da tipografia o interesse visual é realizado através da escolha adequada de fontes tipográficas, composição (ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e a relação entre texto e os elementos gráficos na página. Todos esses fatores são combinados para que o layout final tenha uma “atmosfera” ou “ressonância” apropriada ao conteúdo abordado. No caso da mídia impressa, designers gráficos costumam se preocupar com a escolha do papel adequado, da tinta e dos métodos de impressão. Conhecimento adequado do uso da tipografia é essencial aos designers que trabalham com diagramação, ou seja, na relação de texto e imagem.
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Logo a tipografia é um dos pilares do design gráfico e uma matéria necessária aos cursos de design. Para o designer que se especializa nessa área, a tipografia costuma se revelar um dos aspectos mais complexos e sofisticados do design gráfico.
Elementos das fontes Toda e qualquer fonte tipográfica é composto por elementos distintos, tais como: o o o o o o o o o o o o o o o
Linha de Base (baseline) Linha Central (meanline ou midline) Ascendente (ascender) Descendente (descender) Letra Caixa Alta (upper-case) Letra Caixa-baixa (lower-case) Altura de x (x-height) Cabeça ou Ápice (apex) Serifa (serif) Barriga ou Pança (bowl) Haste ou Fuste (stem) Montante ou Trave (diagonal stroke) Base ou Pé (foot) Barra (bar) Bojo (counter)
O arranjo de tipos é a seleção de fonte, altura da letra (point size), largura da linha, espaçamento entre linha (leading) e espaçamento entre letras (kerning). Isto tudo visa melhorar a legibilidade do texto a ser escrito, facilitando o entendimento dele além de providenciar um conforto aos olhos de quem lê. Não confunda leiturabilidade com legibilidade: Leiturabilidade é relacionada a língua em que o texto é escrito ou entendido – diz respeito a dificuldade da língua em si, e não sua aparência. A ergonomia é uma das disciplinas que estuda o efeito da tipografia nos seres humanos, examinando o conforto visual, o entendimento da mensagem, entre outras coisas.
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Ilustração
Ilustração
Duke Biografia
Eduardo dos Reis Evangelista, Duke, nasceu em 1973, em Belo Horizonte, MG. É formado em cinema de animação pela Escola de Belas Artes da UFMG. Assina as charges diárias dos jornais O Tempo e Super Notícia. Também é editor W página de jogos e diversão do suplemento infantil “Tempinho” e da página de quadrinhos, jogos e entretenimento “Supimpa”. Colabora com a Revista CNT, Transporte Atual, publicando cartuns. Em 2009, recebeu o troféu HQMIX como melhor cartunista brasileiro de 2008. É um dos organizadores do BH Humor, salão Internacional de humor Gráfico de Belo Horizonte.
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Premiações: 1° Lugar na categoria Cartum no XVII Salão Carioca de Humor. 1° Lugar na categoria Cartum no XV Salão Internacional de Desenho para Imprensa de Porto Alegre. 1° Lugar na categoria Charge no I Salão Internacional de Humor de Paraguaçu Paulista. 2° Lugar na categoria caricatura no II Salão de Humor de Varginha. 2° Lugar na categoria cartum no I Salão Internacional de Humor Para o Trânsito, na Argentina.
3° Lugar na categoria charge no II Salão Internacional de Humor de Paraguaçu Paulista. 1° Lugar cartum no III Salão de humor de Paraguaçu Paulista. 1° Lugar cartum no I Salão internacional de Humor Ecológico de Campos. 1° Lugar cartum no I Salão internacional da Amazônia. 2° Lugar charge no XVIII Salão Carioca de Humor. Menções honrosas nos salões de humor de Brasília, Piracicaba, Rio de Janeiro, Piauí e Foz do Iguaçu.
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Eco Design
Eco Design
Prêmios A FIBRA É UM ESTÚDIO DE
DESIGN SUSTENTÁVEL que enxerga a inovação como uma ferramenta capaz de enfrentar a trnsiçao rumo à sustentabilidade, e de promover o surgimento de uma nova geração de materiais, processos, produtos e serviços mais sustentáveis
Design de Produtos: A Fibra busca o menor impacto ambiental em seus produtos, considerando sempre os aspectos sociais e econômicos de seu ciclo de vida. A comunicação é também parte fundamental do processo de criação, e todo projeto é encarado como um veículo de disseminação de conceitos de sustentabilidade. O estúdio oferece soluções completas em seus projetos: da concepção inicial ao produto final. Design de Espaços: Projetos focados na relação do ser humano com o ambiente, considerando-se o layout e distribuição do espaço, mobiliário, sinalização, identidade visual, iluminação, sonorização, entre outros. No Design de Espaços, o uso de produtos sustentáveis proporciona ao usuário a experimentação sensorial dos conceitos do projeto, o que torna sua disseminação mais abrangente. O estúdio oferece soluções completas em seus projetos: da concepção inicial ao espaço final montado. Ecobrindes: A Fibra oferece o serviço de desenvolvimento de produtos promocionais personalizados, de acordo com as necessidades e limite orçamentário informado pelo cliente. O estúdio atua em todo o processo em projetos desta natureza: desde o briefing inicial a produção e entrega final dos ecobrindes, e procura sempre utilizar materiais sustentáveis e envolver fornecedores solidários na produção. Além disso, a Fibra oferece em seu portifólio brindes produzidos pelo Grupo Eco e Rede Asta - duas das principais instituições nacionais que atuam na comercialização de produtos de economia solidária. Design de Materiais: O design de materiais aproxima a engenharia de materiais ao design de produtos. A Fibra pesquisa e desenvolve novas matériasprimas, com objetivo final de levá-las ao mercado, seguindo uma metodologia própria e reconhecida. O estúdio atua tanto por encomenda quanto por demanda interna.
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Consultoria em Sustentabilidade: A Fibra dispõe de uma base de dados de produtos, materiais e tecnologias sustentáveis. Este conteúdo é utilizado na orientação a outros profissionais criativos (como arquitetos, designers, decoradores e artistas plásticos) que desejam aplicar conceitos de sustentabilidade em seus projetos. Palestras e Workshops: A disseminação e troca de conhecimento é uma das melhores maneiras de gerar novas ideias, novos valores e mudanças de atitudes pessoais e coletivas. Com base nessa filosofia, a Fibra realiza palestras e workshops pelo Brasil abordando o papel do design na transformação da sociedade rumo a sustentabilidade. O estúdio atende também a demandas específicas, sejam elas acadêmicas ou corporativas.
fibraLAB A Fibra dispõe de uma base de dados de produtos, materiais e tecnologias desenvolvidos com base em conceitos de desenvolvimento sustentável. Fruto de um trabalho constante de pesquisa, esta ferramenta representa um diferencial competitivo nos projetos de design realizados pela empresa.
IDEA Brasil 2009 Silver Promovido desde 1980 pela Industrial Designers Society of America (IDSA), o International Design Excellence Award (IDEA) é o maior prêmio de design dos Estados Unidos e um dos maiores do mundo. ARC Design TOP XXI 2009 Nominee O TOP XXI – Prêmio Mercado Design, é promovido pela ARCDesign, a principal publicação brasileira dedicada ao design, arquitetura, sustentabilidade e inovação. Com foco nos rumos e abrangência do design no Brasil, o objetivo da premiação é reconhecer e valorizar os profissionais e empresas do mercado brasileiro, fortalecendo o design nacional e ampliando sua visibilidade. iF Material Awards 2008 e o iF GOLD Material Awards 2005 O International Forum Design, de Hannover, naAlemanha, é conhecido internacionalmente pelo iF Awards, que se iniciou em 1954. Hoje, este prêmio é considerado uma das competições mais importantes do mundo, atraindo mais de 1.800 entradas de 30 países, a cada ano. O júri, composto por designers de renome internacional, examina e seleciona criteriosamente os trabalhos enviados e concedem selos de qualidade aos vencedores. VOLVO SportsDesign EcoDesign 2008 Nominee O Volvo Sports Design é um dos concursos internacionais mais prestigiados no ramo de produtos esportivos, e reúne todo ano profissionais ligados a essa indústria. Em 2008 o tema do concurso foi Ecodesign, e o skate Folha Seca foi finalista na categoria boards equipment. Foi o único projeto do hemisfério sul entre os finalistas, entre mais de 180 produtos inscritos em 7 categorias.
http://www.fibradesign.net
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Design Editorial
Design Editorial
Editoração
busca dar a forma adequada à apresentação do texto. Imagine um conjunto de palavras na forma de letrinhas suspensas no ar, que, para serem lidas, precisam ser “impressas” num objeto real ou virtual. Editar é adequar a determinado suporte um vídeo, um livro, um site um determinado tipo de texto jornalístico, publicitário, médico e publicá-lo ou veiculálo. Nos vários tipos de mídia, confere aos profissionais de editoração tratar do conteúdo e da forma, desde a seleção à chegada ao leitor. São editores de arte e de texto, designers gráficos, web designers, revisores, divulgadores e produtores que analisam a pertinência da publicação e elegem a forma como será mostrada. Há editores adequando textos de legendas, dados farmacêuticos no formato de bula, editando revistas ou boletins impressos ou eletrônicos, além de fazer páginas de CDROM e da internet. Para o editor de texto, é imprescindível ter bom conhecimento geral e boa formação, além de gostar de ler e de escrever, já que o texto é a parte central do trabalho e a sua principal ferramenta. Profissionais interessados nas questões gráficas do processo editorial podem produzir páginas na internet ou, na feitura de um livro infantil, por exemplo, pensar formato, tipo de letra, espaçamento e ilustrações ideais ao público-alvo. Além de conceber o livro, um editor pode estar mais relacionado às questões mercadológicas. Essa tarefa consiste em pensar a obra a partir de sua viabilidade e interesse para o mercado, traçando estratégias para vendê-lo ou divulgá-lo, além de perceber oportunidades de editar um livro sobre um assunto do momento.
ENTRE NO CLIMA Filmes “Nunca Te Vi Sempre Te Amei” EUA, 1987 “O Homem que Amava as Mulheres” França, 1977 “Mensagem para Você” EUA, 1998 Livros “O Livro”, Jorge Luís Borges “O Texto, o Prazer, o Consumo”, Umberto Eco “História & Livro e Leitura”, André Belo
“Livros funcionam como veículo para que a informação circule, lançando discussões à sociedade e formando opiniões”, afirma Eduardo Salomão, 43, diretor do Sindicado Nacional do Livro. Tendência no ramo da comunicação, a terceirização toma conta desse mercado, e aos editores é interessante ter um perfil de trabalhador autônomo. “Os avanços da tecnologia provocaram mudanças na profissão no que diz respeito à organização de uma editora --já não se mantêm os quadros editoriais completos, mas há encomendas de trabalhos a todo tipo de birô”, explica Samira Youssef Campedelli, chefesuplente do Departamento de Jornalismo e Editoração da USP.
GLOSSÁRIO MANCHA Espaço útil de impressão de uma página determinado pela diagramação, ou seja, o
FONTE Conjunto de caracteres de uma mesma famíli básico de construção
MIOLO Páginas internas de uma publicação
LOMBADA Na encadernação de livros e revistas, é a parte que une a parte frontal da capa `^a traseira. É o lado de brochuras, revistas, folhetos etc. em que está costura, a colagem ou o grampo
PROVA Página impressa, fora de escala industrial, para anteriormente à impressão
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Tecnologia
Tecnologia
Como funciona a tecnologia 3D? Tecnologia já é realidade em cinemas, televisores, na internet e até mesmo em celulares. Saiba como funciona o 3D. Realidade em três dimensões. Certamente você já ouviu falar sobre esse conceito. Os efeitos em terceira dimensão estão se tornando cada vez mais comuns em nosso cotidiano e, para um futuro próximo, parecem estar encaminhando para se tornar a nova febre do mundo do entretenimento. Mas o que poucos sabem é que, embora esta tecnologia só agora tenha começado a se desenvolver, seus princípios e as primeiras experiências já têm mais de meio século. Para se ter uma ideia em 1952, nos Estados Unidos, foi exibido o primeiro filme em 3D nos cinemas. Claro, nada como é apresentado nas modernas salas de hoje em dia, mas a experiência de ter a impressão de ver as imagens saindo da tela – ainda que precária – causou furor no público. Assim, durante toda a década outras experiências foram feitas, mas à época as prioridades eram outras. Era preciso aprimorar o som, o formato de exibição de imagem, reformar as salas de cinema e aprimorar os óculos de papel - com uma lente azul e outra vermelha – que além de ser desconfortáveis causavam dor de cabeça e enjoo em algumas pessoas.
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A terceira dimensão não existe, é apenas uma ilusão da sua mente. Literalmente. E isso é possível graças a um fenômeno natural chamado estereoscopia. Apesar do nome complicado trata-se apenas da projeção de duas imagens, da mesma cena, em pontos de observação ligeiramente diferentes. Seu cérebro, automaticamente, funde as duas imagens em apenas uma e, nesse processo, obtém informações quanto à profundidade, distância, posição e tamanho dos objetos, gerando uma ilusão de visão em 3D. Para que isso seja possível, no entanto, a captação dessas imagens não é feita de uma forma qualquer. Lembre-se que o efeito 3D é composto por duas imagens projetadas em pontos distintos. Logo, na captação, devem ser filmadas duas imagens ao mesmo tempo. Essa correção de enquadramento é feita por softwares específicos, em tempo real, que reduzem as oscilações na imagem, deixando a composição mais realista. A câmera estereoscópica simula a visão do olho humano. Cada lente é colocada a cerca de seis centímetros uma da outra (já que essa é a distância média entre os olhos de uma pessoa). E nesse processo ainda devem ser controlados zoom, foco, abertura, enquadramento (que deve ser exatamente o mesmo) e o ângulo relativo entre elas. Não é uma tarefa fácil ou que você possa fazer na sua casa. Ou melhor, até é possível, mas é um processo bem trabalhoso. Um truque utilizado pela indústria é filmar através de uma lente e usar um espelho para projetar uma imagem deslocada em uma segunda lente. A imagem refletida é girada e invertida antes da edição do filme. E, por se tratar de um espelho, é preciso fazer ainda as correções de cores e brilhos necessárias para que não dê a impressão de imagens distintas.
Questão de tempo para outra mudança acontecer Se a indústria cinematográfica é pioneira, por outro lado, não é a única e também está sujeita a evolução cada vez mais rápida das novas tecnologias. A maior prova disso é que, enquanto o 3D dá os primeiros passos nos cinemas brasileiros (atualmente o país conta com 67 salas de exibição nesse formato) fora da grande tela outras mídias já dão seus primeiros passos em direção a essa nova realidade. Nesta semana o YouTube disponibilizou um dos primeiros vídeos de experimentação em 3D do site. A ideia é que os usuários, tendo em mãos um dos vários tipos de óculos que permitem a visualização de imagens em três dimensões, possam relatar o que viram e, com isso, possa ser aprimorada a experiência de exibições como essa. Com as televisões não é diferente. No início do ano, durante a CES (Consumer Electronics Show) 2009, uma das principais feiras do segmento de eletroeletrônicos do mundo, empresas como a Sony, Panasonic, Samsung, LG e Mitsubishi mostraram alguns protótipos de TVs especiais com capacidade 3D.
Ainda não há uma data para o seu lançamento oficial, mas de acordo com a Panasonic a ideia é colocar o produto à venda já em 2010. O grande diferencial deste produto é que eles dispensam a necessidade dos óculos 3D. Embora ainda com falhas, é uma mostra que há um bom potencial de desenvolvimento nesse quesito. A Philips também tem alguns aparelhos como esse em teste sendo comercializados para grandes corporações. Estimativas dão conta que o preço desses aparelhos, que utilizam uma tecnologia batizada de WoW vx, gira na faixa de onze mil euros. Pequenos avanços colocados no mercado nos últimos anos estão tornando essa possibilidade mais real. Um deles é o aumento da frequência das telas de LCD, de 60 Hz para freqüências de 120 Hz e 240 Hz. Isso permite imagens em movimento mais nítidas e com menos borrões durante as transições.
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Arte Urbana
Arte Urbana
Breakdance Breakdance (também conhecido como breaking ou b - boying em alguns lugares) é um estilo de dança de rua, parte da cultura do Hip-Hop criada por afro-americanos e latinos na década de 1970 em Nova Iorque, Estados Unidos. Normalmente é dançada ao som do Hip-Hop ou de Electro. O breakdancer, breaker, B-boy, ou B-girl é o nome dado a pessoa dedicada ao breakdance e que pratica o mesmo. Inicialmente, o breakdance era utilizado como manifestação popular e alternativa de jovens para não entrar em gangues de rua, que tomavam Nova Iorque em meados da década de 1970. Atualmente, o breakdance é utilizado como meio de recreação ou competição no mundo inteiro.
O Bronx, notando que sua dança era menos chamativa que o Brooklyn-Rock já que este contava a participação de mais de um dançarino o confronto entre esses dois Up-Rockers era muito mais contundente que a de um Top-Rocker começou-se a experimentar novas concepções; com isso o Top-Rock rapidamente desceu para o chão criando-se o Floor-Rock (Dança de chão) ou Foot Work (Trabalhos dos pés). Essa dança consiste em praticamente se dançar
o Top-Rocking em movimentos circulares de acordo com ritmo da música logicamente com as mãos e pés no chão ao mesmo tempo. O término deste movimento chamase de freeze (congelar); a força, rapidez e ousadia rapidamente suplantou o cenário Up-Rocking. A partir desse momento todos queriam fazer Foot Work não importando se fosse Up ou Top-Rocker.
Origens, História e Variantes. O principal artista da época era Mister Dynamite (Senhor Dinamite) James Brown, conhecido não só por sua voz ou canções, mas também por toda sua performance estética, que deu origem a todos os pop-stars que vemos hoje em dia. (Ex: Michael Jackson, Prince, e etc.). James Brown era idolatrado principalmente nos redutos negros e latinos das grandes metrópoles e influenciava todos os jovens com sua dança, chamada Good Foot (Pé Bom). No Brasil essa dança é chamada de Soul, pois é o estilo de música que Brown cantava. No Bronx, a influência do Good Foot levou à criação de uma dança chamada Top Rocking (Dança em cima). Essa dança usava qualquer tipo de provocação vistas na TV, em filmes, etc. Preferiam provocar a brigar, na mais pura malandragem, utilizando a dança. Nesta mesma época, no Brooklyn, o que víamos era praticamente a mesma dança, utilizando passos diferentes além da combinação de ataques e defesas simultâneas, feitas por mais de um dançarino. Esta dança foi chamada de BrooklynRock (Dança do Brooklyn) ou Up-Rock. Devido ao grande sucesso, surgiram equipes especializadas em combater com o Up-Rock.
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Portfólio
Portfólio
JOTAPÊ Com apenas 26 anos, Jotapê já fez muita coisa: participou de exposições, criou centenas de ilustrações, dá aulas de spray e foi escolhido para fazer uma nova lata de Sprite. Não à toa, tem seus trabalhos publicados em importantes revistas e sites do Brasil e do mundo. Jotapê mora e trabalha em Porto Alegre, mas já pintou na Galeria Choque Cultural, em São Paulo, e expôs seus pôsteres em Córdoba, na Argentina. Cursou a Escola de Criação na ESPM e hoje trabalha no Núcleo Urbanóide (coletivo artístico focado em linguagem de rua), como responsável pela criação e identidade visual dos projetos.
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Portfólio
Portfólio
Bruno Big Nascido em 1980, Bruno Carneiro Mosciaro (mais conhecido como Bruno Big) está sempre buscando novas técnicas e ferramentas de trabalho, além de lugares inusitados para criar sua arte, como em uma lata de Sprite. Bruno morou em Barcelona onde aprimorou suas técnicas em gravura experimental e criatividade publicitária, além de passar por importantes centros culturais, como Berlim,Viena, Amsterdã e Roma. Foi o único expositor brasileiro no DIFUSOR, encontro internacional de estêncil. Seus trampos já marcaram presença em eventos e vídeos da Nike, no clipe da banda O Rappa, “Monstro Invisível”, no novo filme do diretor Jorge Duran, Não Se Pode Viver Sem Amor, e muito mais. Hoje, além de expor suas obras pelas ruas, Bruno Big dá aulas de estêncil e gravura na PUC-RIO.
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Processos de Impressão
Processos de Impressão
Offset
O que é uma impressão offset? A expressão “offset” vêm de “offset litography” (literalmente, litografia fora-do-lugar), fazendo menção à impressão indireta (na litografia, a impressão era direta, com o papel tendo contato direto com a matriz). O offset é um dos processos de impressão mais utilizados a offset é ideal para grandes quantidades de impressos, pois o papel corre pela máquina, e não precisa de nenhuma intervenção humana enquanto o processo é feito. Mas não pense que os humanos não têm utilidade nessa hora. Pelo contrário, a máquina precisa de vários ajustes durante a impressão, seja na quantidade de tinta e água, ou seja, na hora em que um impresso for ter mais de uma cor. “E como um impresso por offset pode ter mais de uma cor, se no cilindro apenas vai uma?”. Ora caro leitor, isso é simples: como os impressos são geralmente feitos com o sistema CMYK (ou “Europa”) de cores, cada cor é impresso separadamente. Utilizandose das retículas, todas as cores são impressas separadamente e mais tarde nossos olhos é que vão ver a cor planejada.
Cilindro entintador
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O offset faz uma impressão indireta: ou seja, a imagem não é impressa direta no material (neste artigo, vou usar o papel como exemplo). Isto acontece pois a superfície da chapa onde está a imagem é lisa e teria pouca fricção com o material – o que iria deixar tudo borrado. Primeiro: pega-se uma chapa metálica que é preparada para se tornar foto-sensível. A área que é protegida da luz acaba atraindo gordura – neste caso, a tinta – enquanto o restante atrai apenas água – que não chega no papel. Segundo: a chapa é presa em um cilindro. Esse cilindro vai rolar por um outro menor que contem a tinta – que pode ser da cor ciana, magenta, amarela ou preta. A tinta vai “colar” na imagem, enquanto o restante fica em “branco”. Terceiro: um cilindro com uma blanqueta de borracha rola em cima do primeiro cilindro (com a chapa já pintada). A blanqueta vai absorver melhor a tinta além de proporcionar uma melhor fricção ao papel. Agora, a imagem está impressa na blanqueta. Quarto: o papel passa entre o cilindro com a blanqueta e um outro cilindro que vai fazer pressão. Assim a imagem é transferida da blanqueta para o papel. Ou seja, a chapa imprime na blanqueta que imprime no papel.
Papel
Blanqueta
Chapa
Cilindro entintador passa tinta na chapa.
Como o offset funciona?
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Imagem é tranferida para blanqueta de borracha.
Cilindro de pressão
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Papel é pressionado entre os dois cilindros e imagem é impressa.
Como a chapa é produzida? As chapas podem ser produzidas por fotogravura com a utilização de fotolitos ou por gravação digital. Na produção por fotogravura, a chapa de alumínio virgem é colocada na gravadora, ou prensa de contato sob o fotolito. O fotolito é como se fosse uma transparência positiva de uma das quatro cores (CMYK). O fotolito, aderido a chapa por vácuo, é exposto a luz por algum tempo. A luz possibilita que as imagens do fotolito sejam impressas na chapa – essa etapa chama-se gravação ou sensibilização. Nesta etapa, a luz “amolece” a emulsão na chapa. Tudo que foi exposto a luz, irá passar a atrair a umidade, enquanto a área que não foi exposta “endurece” e passa a atrair gordura (neste caso, a tinta). Em seguida, a chapa é lavada com químicos específicos que irão reagir com as áreas expostas à luz tanto quanto com as áreas não expostas, etapa que leva o nome de revelação.
Quais são os tipos de impressoras? As chapas podem ser produzidas por fotogravura com a utilização de fotolitos ou por gravação digital. Na produção por fotogravura, a chapa de alumínio virgem é colocada na gravadora, ou prensa de contato sob o fotolito. O fotolito é como se fosse uma transparência positiva de uma das quatro cores (CMYK). O fotolito, aderido a chapa por vácuo, é exposto a luz por algum tempo. A luz possibilita que as imagens do fotolito sejam impressas na chapa – essa etapa chama-se gravação ou sensibilização. Nesta etapa, a luz “amolece” a emulsão na chapa. Tudo que foi exposto a luz, irá passar a atrair a umidade, enquanto a área que não foi exposta “endurece” e passa a atrair gordura (neste caso, a tinta). Em seguida, a chapa é lavada com químicos específicos que irão reagir com as áreas expostas à luz tanto quanto com as áreas não expostas, etapa que leva o nome de revelação.
Na imagem acima você pode notar que existem as quatro cores básicas, que juntas podem formar qualquer cor. Quando uma gráfica não precisa utilizar todas as cores (em impressões monocromáticas, bicromáticas ou tricromáticas) a “torre” onde cada cor fica é removida.
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Processos de Impressão
Litografia
Desenvolvido em fins do século XVII, foi muito utilizada no século seguinte na Europa, especialmente para impressão de partituras musicais, gravuras e até mesmo livros e revistas. Quando criada, a litografia se utilizava de uma matriz de pedra polida pressionada contra o papel, com os elementos para reprodução registrados na pedra por substâncias gordurosas. Quando umedecida com tinta, a gordura que tinha na figura absorvia a tinta. Em seguida, a pedra era “lavada” com água para tirar a tinta desnecessária. O que sobrava era a tinta grudada na gordura que tinha a forma desejada. Em seguida, era só pressionar o papel contra a pedra que a tinta imprimia no papel. Anos mais tarde, a litografia passou a ser em metal, podendo ter uma forma cilíndrica e tornando o processo rotativo, dando origem à litografia industrial. Quando a blanqueta foi introduzida entre a matriz e o suporte (a mídia no qual a informação era impressa, o papel, por
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exemplo), surgiu o offset. A litografia é utilizada hoje para fins artísticos. “Mas Canha, por que a litografia não é tão usada quanto a offset? Não sairia mais barato?”. Tecnicamente, não. A inclusão da blanqueta no processo offset evita os borrões e excesso de tinta que um sistema de impressão direto cilíndrico (como a litografia cilíndrica) pode dar. A blanquenta ao encostar-se na chapa absorve a tinta melhor, e permite que nem toda a tinta seja transferida ao papel. Se o papel for muito fino, por exemplo, a tinta em excesso pode enrugar a folha ou até mesmo atravessar a folha. Além do mais, o atrito entre a borracha e o papel é melhor do que entre o metal e o papel. Tente passar um objeto metálico por cima do papel; viu como ele desliza facilmente? Já a borracha, não. Ou seja, o papel está mais propenso a borrar quando impresso direto da chapa do que quando impresso pela blanqueta.