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- Arte Urbana: Conheça a Arte do Graffitti - Tipografia: Conheça a Invenção da Imprensa
ARTE FINAL A REVISTA DO DESIGNER
Tirar fotografias não é uma tarefa tão fácil quanto pode parecer.
Aprenda 10 dicas de Fotografia Digital
R$ 1O,99 Março de 2011
Sumário
ARTE FINAL A REVISTA DO DESIGNER
Editor Chefe José Eustáquio de Miranda Neto
Conselho Editorial José Eustáquio de Miranda Neto, Thomaz Souto, Giancarlo Civita.
Diretor de Assinaturas Fernando Costa
Diretora de Publicidade Thais Chede Soares
Diretora de Recursos Humanos Paula Traldi
4 Tipografia Conheça a Invenção da Imprensa
6 Ilustração O que é uma Ilustração? Evolução e História
8 Fotografia 10 dicas de Fotografia Digital
10 Design Editorial Especializações e Softwares.
12 Tecnologia O que é Tecnologia da Informação?
14 Arte Urbana Conheça a Arte do Graffitti.
Diretor de Serviços Editoriais Alfredo Ogawa
Diretora de Núcleo Dulce Pickersgill
16 Portfólio Publicações de Portfólios
20 Processos de Impressão Qual a melhor escolha para sua impressão?
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Tipografia
TIPOGRAFIA
“A arte e o processo de criação na composição de um texto” A tipografia surgiu como forma de transmitir visualmente a linguagem verbal e durante muito tempo essa foi sua única função. Desde os primeiros desenhos feitos com paus e pedras, passando pelo alfabeto grego e pela imprensa de Gutenberg, houve transformações tanto nas formas e nos estilos tipográficos quanto nas finalidades para as quais são utilizados. O que antes servia apenas para registrar a linguagem falada, hoje passou a transmitir idéias e informações não só pelo seu significado literal, mas também pelos seus aspectos estruturais. “A tipografia evoluiu de um corpo estável de objetos para um sistema flexível de atributos” (LUPTON, 2006). Conhecer esses atributos e saber lidar com os mesmos na criação de uma marca é função do designer. A falta de embasamento nessa área empobrece e vulgariza o projeto, de modo que este perde um importante fator na retenção da identidade visual. “Assim como a oratória, a música, a dança, a caligrafia – como tudo que empresta sua graça à linguagem – a tipografia é uma arte que pode ser deliberadamente mal utilizada.” (BRINGHURST, 2004). Com o advento da tipografia
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digital, inúmeras possibilidades de famílias e estilos tipográficos surgiram, ao mesmo tempo em que outras famílias criadas há séculos, tais como Garamond e Bodoni, foram adaptadas a esse meio. Em consequência, somando-se a facilidade de se fabricar materiais gráficos atualmente, tornou-se fácil encontrar marcas cujo logotipo é mal projetado e cuja tipografia foi selecionada pelo gosto do designer, ou mesmo do cliente, sem nenhum estudo para embasar a escolha. Esse tipo de criação pode conseguir valor estético, mas não tem força para se sustentar. “O projeto gráfico contempla várias etapas e metodologias tais como a seleção do público a ser atingido, planejamento, criação, escolha da tecnologia, etc. A tipografia é peça-chave dentro do contexto de um projeto, pois ela contribui para delinear a personalidade de todo o conjunto dos elementos que o formam. Sendo fundamental em um sistema de comunicação, a tipografia torna-se um emissor que transmite mensagens, que serão recebidas pelo receptor.” (FUNK & SANTOS). E, como diz Robert Bringhurst, “quando o tipo é mal escolhido, aquilo que as palavras dizem
linguisticamente e aquilo que as letras inferem visualmente são dissonantes, desonestos, desafinados.” (BRINGHURST, 2004). Transformar uma empresa, seus produtos, clientes, conceitos e demais características em um logotipo (como forma particular como o nome da empresa é representado graficamente), é uma tarefa difícil e exige conhecimento sobre cada aspecto da tipografia e sua relação com aspectos da sociedade na qual será inserida. Compreender tipografia envolve diversas variáveis. O projetista deve estar atento a todas elas de modo que cada uma seja um filtro das diversas possibilidades existentes atualmente e, no final do projeto, só haja uma família tipográfica possível que satisfaça a todas as condições apresentadas. Analisar os aspectos históricos e culturais das fontes tipográficas, seus usos mais comuns, suas formas, proporções, as relações entre letras e entre o restante do projeto é o que, posteriormente, vai dar ao designer a certeza de que fez a escolha certa para a proposta apresentada. A consciência de que esse estudo é necessário e particular a cada projeto é o que vai determinar a qualidade dos mesmos.
Tipografia
Invenção da Imprensa A tipografia clássica baseia-se em pequenas peças de madeira ou metal com relevos de letras e símbolos (os tipos móveis). Tipos rudimentares foram inventados inicialmente pelos chineses. Mas, no século XV, foram redescobertos, por Johann Gutenberg, com a invenção da prensa tipográfica. A diferença entre os tipos chineses e os de Gutenberg é que os primeiros não eram reutilizáveis. A reutilização dos mesmos tipos para compor diferentes textos mostrou-se eficaz e é utilizada até aos dias de hoje, constituindo a base da imprensa durante muitos séculos. Essa revolução que deu início à comunicação em massa foi cunhada pelo teórico Marshall McLuhan como o início do “homem tipográfico”. Mesmo com o advento dos computadores e da edição eletrônica de texto, a tipografia permanece viva nas formatações, estilos e grafias.
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Ilustração
Ilustração “Um dos elementos mais importantes do Design Gráfico”
U
ma ilustração é uma imagem pictórica utilizada para acompanhar, explicar, acrescentar informação, sintetizar ou até simplesmente decorar um texto. Embora o termo seja usado frequentemente para se referir a desenhos, pinturas ou colagens, uma fotografia também é uma ilustração. Além disso, a ilustração é um dos elementos mais importantes do design gráfico. São comuns em jornais, revistas e livros, especialmente na literatura infanto-juvenil (assumindo, muitas vezes, um papel mais importante que o texto), sendo também utilizadas na publicidade e na propaganda. Mas existem também ilustrações independentes de texto, onde a própria ilustração é a informação principal. Um exemplo seria um livro sem texto, não incomum em quadrinhos ou livros infantis. A ilustração editorial tem origens na Iluminura, utilizada largamente na Idade Média nos manuscritos, mas atualmente difere desta por se servir de meios mecânicos (e mais recentemente de meios fotomecânicos e digitais) para a sua reprodução. Portanto, a sua evolução e história estão intimamente ligadas à imprensa e à gravura. Atualmente a ilustração tem sido considerada como um elemento pictórico que transcende a sua função tradicional, podendo, em certos casos, ser considerada um conteúdo independente. Isso fica especialmente evidente quando consideramos o papel da infografia nas publicações atuais. Ou seja, a possibilidade de maior integração entre texto e imagem, ou o uso da imagem de forma independe. Com a evolução da linguagem pictórica do design gráfico, está cada vez mais difícil de determinar as fronteiras do que vem a ser a ilustração.Desde os anos 90, os ilustradores confrontaram com uma mudança nos meios de se fazer seus trabalhos. A chegada da computação gráfica com softwares de manipulação fotográfica e novos dispositivos como as mesas digitalizadoras têm influenciado a maneira como se cria ilustração. Novas técnicas de ilustração em computador, como o uso da Imagem vetorial e 3D, têm se tornado comum na comunicação visual. Muitos ilustradores, hoje em dia, já recebem treinamento diretamente na frente de um monitor.
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Ilustração
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Fotografia
FOTOGRAFIA VEJA 10 DICAS
de fotografia digital Tirar fotografias não é uma tarefa tão fácil quanto pode parecer. A habilidade em fotografar vai muito além de um simples apertar de um botão. Veja a seguir algumas dicas básicas para melhorar suas fotos. 1) Enquadramento: Tente fugir do clichê de colocar o assunto sempre no meio da foto. Deslocar o objeto principal da imagem pode fazer toda a diferença para deixá-la mais interessante. Divida mentalmente o visor da câmera em três colunas e três linhas, como em um jogo da velha. As intersecções das linhas são os pontos mais interessenantes da sua foto. As linhas em si também mostram pontos de destaque, para colocar os olhos de uma pessoa ou o horizonte, por exemplo. 2) Flash desnecessário: Uma das coisas mais complicadas na fotografia é aprender a usar o flash de forma correta. Usar o flash muito em cima pode deixar a foto toda clara, e muito longe, escura. Lembre-se que o flash tem um alcance limitado, de normalmente três a cinco metros, às vezes um pouco mais. Não adianta deixar o flash ligado em uma foto onde o foco é um objeto a 30 metros. Um bom exemplo de mau uso do flash são shows. Em linhas gerais, não é necessário luz extra alguma nesse caso. A luz do palco é mais do que suficiente para sua foto. Usar flash só vai iluminar as cabeças de quem está na sua frente, fazendo sumir o resto.
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3) Flash necessário: Um ambiente escuro não é o único lugar onde o flash é um acessório necessário. Em uma foto contra-luz, por exemplo, o flash pode ser usado como preenchimento. Quando você for tirar uma fotografia de alguém com uma fonte de luz ao fundo, como o sol, por exemplo, você pode notar que o sol vai ficar brilhante e somente a silhueta da pessoa vai aparecer. Neste caso o flash irá suprir a falta de luz, deixando ambos visíveis. 4) Cuidado com o fundo: Tenha muito cuidado ao selecionar o local onde você vai tirar um retrato. A escolha do que aparece ao fundo é tão importante quando o que vem em primeiro plano. Cores vibrantes, linhas e outros objetos podem interferir ou tirar a atenção do foco. Um erro engraçado, porém muito comum, é tirar foto de uma pessoa em frente a uma árvore onde os galhos parecem formar chifres sobre sua cabeça. 5) Retratos: Aproxime-se. Quando o assunto é uma pessoa, o que se quer mostrar é, oras, a pessoa. Não tenha medo de chegar perto. Se quiser, pode até cortar um pouco da parte de cima da cabeça. A esta distância é possível reparar em detalhes como sardas e cílios. O que não pode acontecer é aquele monte de nada na volta e um pequeno sujeito no meio. 6) Olhe nos olhos: Tire fotos na altura dos olhos da pessoa. Para tirar foto de criança fique de joelhos, sente, atire-se no chão. Faça o necessário para ficar ao nível dela.
Fotografia
7) Fotos verticais: Muitos asuntos exigem uma foto vertical Se o foco tiver mais linhas verticais, como um farol ou uma escada, vire a câmera. 8) Aproveite a luz: Não há luz mais bonita que a luz natural do sol. Sempre que puder, aproveite-a. Posicione-se de forma a deixar a fonte de luz à suas costas, aproveitando assim a iluminação. É impressionante quanta diferença pode fazer um simples passo para o lado. A luz difusa de um dia nublado é excelente para realçar cores e suavisar contornos, sendo excelente para tirar retratos. É preciso de muito cuidado ao usar o flash. A luz dele, além de forte, tem uma cor diferente a do ambiente. Uma luz dura vai deixar rugas e imperfeições muito mais aparentes. Já notou como sempre se fica feio em foto 3x4? Eis a resposta. 9) Cor: A maioria das câmeras digitais vêm com controle de cor, ou white balance. Esse controle de cor faz com que o branco seja realmente branco sob determinada fonte de luz. Mas as configurações pré-selecionadas da câmera nem sempre são as mais indicadas para quem quer fidelidade. A configuração para dias ensolarados, normalmente indicada por um pequeno sol, dá um tom mais amarelado às fotos. Essa tonalidade dá uma sensação de calor e afeto, tornando a foto mais interessante sob determinados aspectos. Experimente bastante o controle de cor até acertar o que mais se adequa ao que você quer. 10) Experimente: Não há melhor dica do que esta: experimente. O segredo da fotografia está na tentativa e erro. Leia de cabo a rabo o manual da sua câmera, para saber tudo que ela é capaz, e tente todas as configurações possíveis. A fotografia é muito subjetiva, não há regras. O mais importante é aprender a dominar a luz e sua câmera, para depois fazer o que quiser.
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Design
DESIGN
Editorial
O Design Gráfico como elemento de Linguagem Editorial O design gráfico é uma das mais importantes linguagens de comunicação existentes em uma página de jornal ou revista. Por que uma linguagem explicitamente gráfica seria um dos objetos principais de construção e transmissão de uma mensagem, em uma mídia composta, basicamente, por textos jornalísticos? Não seria por isso, talvez, que muitas revistas e jornais não duram mais do que algumas poucas edições logo após o seu lançamento? Não seria o design gráfico um dos principais responsáveis pelo fracasso editorial de um jornal ou revista? Responsável também pela falta de identificação e comunicação direta com seu público? Sim. O design gráfico é responsável por grande parte do sucesso ou do fracasso de uma publicação. Com certeza, nesse momento, muitas pessoas podem estar “mal-dizendo” o que
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afirmo acima. Mas é do design gráfico grande parte da responsabilidade de uma perfeita comunicação entre um impresso e seu público. A forma gráfica de uma página tanto pode afastar como aproximar o veículo de seu leitor. Pode, também, causar ruídos de leitura, má compreensão, cansar a vista, conduzir a leitura de uma forma errada etc. O modo como uma página, seja ela de jornal ou revista, é composta graficamente deve estar em sincronia com diversos fatores editoriais como, por exemplo: Ordem de leitura das matérias; Facilidade de percepção do conteúdo explícito na página; Rapidez na transmissão da informação; Facilidade na localização de assuntos; melhor entendimento da reportagem. Assim como a composição gráfica pode ajudar a construir pode, também, destruir o conjunto editorial. Um bom pro-
jeto gráfico editorial é aquele que conduz os olhos dos leitores sem se tornar o elemento principal daquela página. Sem interferir na qualidade da leitura. As imagens, o tamanho das fontes tipográficas, a posição de títulos, retículas, boxes, fios, enfim, todos os elementos visuais devem ser perfeitamente pensados e posicionados com o objetivo de atender a uma necessidade editorial. Esse conjunto gráfico deve ser o espelho de um determinado tipo de público para o qual aquelas matérias estão sendo feitas, principalmente no caso de revistas segmentadas. A busca de um equilíbrio entre a informação visual e a informação textual, um design que não se imponha às vistas de seu público gritando suas formas e cores, deve ser a finalidade principal do designer gráfico no momento do desenvolvimento de seu trabalho.
Design
Especializações de
Design Editorial * Design de livros: O design de livros é uma das formas mais antigas de design editorial, considerada uma das áreas definidoras do design gráfico e talvez a base para a estruturação básica de publicações em geral. * Design de revista: O design de revistas tem sido uma das áreas mais influentes do design gráfico contemporâneo. Um dos principais formadores do design da revista moderna foi Alexey Brodovich e um dos designers mais importantes no processo de desconstrução da revista contemporânea foi David Carson. * Design de jornal: No design de jornal, a diagramação segue os objetivos e as linhas gráficas e editoriais desse impresso. As principais linhas editoriais para a diagramação incluem a hierarquização das matérias por ordem de importância. * Design Editorial e Computação Gráfica: Com o advento da computação gráfica, a profissão de design gráfico editorial sofreu uma transformação excepcional. As possibilidades de criação e reprodução tornaram-se muito mais acessíveis e menos custosas.
Softwares Os principais softwares utilizados pelo Design Editorial são divididos nas seguintes categorias: SOFRTWARES DE ilustração (Adobe Illustrator e Corel Draw), SOFTWARES DE tratamento de imagem (Adobe Photoshop, Corel PhotoPaint, Corel Painter), SOFTWARES DE diagramação (Adobe InDesign, Adobe PageMaker, Quarkxpress e o Corel Ventura), SOFWTARES DE gerenciadores de fontes (Adobe Type Manage, Bitstream Font Navigator e Suitcase). Muitos profissionais, porém, utilizam o Adobe Photoshop e o Corel Draw para diagramar suas peças gráficas,incluindo anúncios e publicações editoriais.
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Tecnologia
TECNOLOGIA A história da tecnologia é quase tão antiga quanto a história da humanidade, e se segue desde quando os seres humanos começaram a usar ferramentas de caça e de proteção. A história da tecnologia tem consequentemente, embutida a cronologia do uso dos recursos naturais, porque, para serem criadas, todas as ferramentas necessitaram, antes de qualquer coisa, do uso de um recurso natural adequado. A história da tecnologia segue uma progressão das ferramentas simples e das fontes de energia simples às ferramentas complexas e das fontes de energia complexas, como segue: As tecnologias mais antigas converteram recursos naturais em ferramentas simples. Os processos mais antigos, tais como arte rupestre e a raspagem das pedras, e as ferramentas mais antigas, tais como a pedra lascada e a roda, são meios simples para a conversão de materiais brutos e “crus” em produtos úteis. Os antropólogos descobriram muitas casas e ferramentas humanas feitas diretamente a partir dos recursos naturais. A descoberta e o conseqüente uso do fogo foi um ponto chave na evolução tecnológica do homem, permitindo um melhor aproveitamento dos alimentos e o aproveitamento dos recursos naturais que necessitam do calor para serem úteis.
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A madeira e o carvão de lenha estão entre os primeiros materiais usados como combustível. A madeira, a argila e a rocha (tal como a pedra calcária) estavam entre os materiais mais adiantados a serem tratados pelo fogo, para fazer as armas, cerâmica, tijolos e cimento, entre outros materiais. As melhorias continuaram com a fornalha, que permitiu a habilidade de derreter e forjar o metal (tal como o cobre, 8000 aC.), e eventualmente a descoberta das ligas, tais como o bronze (4000 a.C.). Os primeiros usos do ferro e do aço datam de 1400 a.C.. Avião de caça F-16 FalconAs ferramentas mais sofisticadas incluem desde máquinas simples como a alavanca (300 a.C.), o parafuso (400 a.C.) e a polia, até a maquinaria complexa como o computador, os dispositivos de telecomunicações, o motor elétrico, o motor a jato, entre muitos outros. As ferramentas e máquinas aumentam em complexidade na mesma proporção em que o conhecimento científico se expande. A maior parte das novidades tecnológicas costumam ser primeiramente empregadas na engenharia, na medicina, na informática e no ramo militar. Com isso, o público doméstico acaba sendo o último a se beneficiar da alta tecnologia, já que ferramentas complexas requerem uma
manufatura complexa, aumentando drasticamente o preço final do produto. A energia pode ser obtida do vento, da água, dos hidrocarbonetos e da fusão nuclear. A água fornece a energia com o processo da geração denominado hidroenergia. O vento fornece a energia a partir das correntes do vento, usando moinhos de vento. Há três fontes principais dos hidrocarbonetos, ao lado da madeira e de seu carvão, gás natural e petróleo. O carvão e o gás natural são usados quase exclusivamente como uma fonte de energia. O coque é usado na manufatura dos metais, particularmente de aço. O petróleo é amplamente usado como fonte de energia (gasolina e diesel) e é também um recurso natural usado na fabricação de plásticos e outros materiais sintéticos. Alguns dos mais recentes avanços no ramo da geração de energia incluem a habilidade de usar a energia nuclear, derivada dos combustíveis tais como o urânio, e a habilidade de usar o hidrogênio como fonte de energia limpa e barata.Nos tempos atuais, os denominados sistemas digitais tem ganhado cada vez mais espaço entre as inovações tecnológicas. Grande parte dos instrumentos tecnológicos de hoje envolvem sistemas digitais, principalmente no caso dos computadores.
Tecnologia
Tecnologia da Informação A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como um conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação. Na verdade, as aplicações para TI são tantas e estão ligadas às mais diversas áreas que existem várias definições e nenhuma consegue determiná-la por completo. A TI é uma grande força em áreas como finanças, planejamento de transportes, design, produção de bens, assim como na imprensa, nas atividades editoriais, no rádio e na televisão. O desenvolvimento cada vez mais rápido de novas tecnologias de informação modificou as bibliotecas e os centros de documentação (principais locais de armazenamento de informação), introduzindo novas formas de organização e acesso aos dados e obras armazenadas; reduziu custos e acelerou a produção dos jornais e possibilitou a formação instantânea de redes televisivas de âmbito mundial. Além disso, tal desenvolvimento facilitou e intensificou a comunicação pessoal e institucional, através de programas de processamento de texto, de formação de bancos de dados, de editoração eletrônica, bem como de tecnologias que permitem a transmissão de documentos, envio de mensagens e arquivos, assim como consultas a computadores
remotos (via rede mundiais de computadores, como a internet). A difusão das novas tecnologias de informação trouxe também impasse e problemas, relativos principalmente à privacidade dos indivíduos e ao seu direito à informação, pois os cidadãos geralmente não têm acesso a grande quantidade de informação sobre eles, coletadas por instituições particulares ou públicas. As tecnologias da informação não incluem somente componentes de máquina. Existem tecnologias intelectuais usadas para lidar com o ciclo da informação, como técnicas de classificação, por exemplo, que não requerem uso de máquinas apenas em um esquema. Esse esquema pode, também, ser incluído em um software que será usado, mas isso não elimina o fato de que a técnica já existia independentemente do software. As tecnologias de classificação e organização de informações existem desde que as bibliotecas começaram a ser formadas. Qualquer livro sobre organização de bibliotecas traz essas tecnologias. Os maiores desenvolvedores mundiais desse tipo de tecnologia são Suécia, Cingapura, Dinamarca, Suíça e Estados Unidos, segundo o Relatório Global de Tecnologia da Informação 2009-2010 do Fórum Econômico Mundial. O Brasil é o 61º nesse ranking.
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Arte Urbana
ARTE URBANA a arte do graffitti A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes, dessa maneira temos relatos e vestígios do mesmo desde o Império Romano. Seu aparecimento na idade contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade, algum tempo depois essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos. O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas. O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros por sua vez não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro, o estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo. Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex.
Curiosidades Principais termos e gírias utilizadas nessa arte: • Grafiteiro/writter: o artista que pinta. • Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro. • Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúnem para pintar juntos. • Tag: é assinatura de grafiteiro. • Toy: é o grafiteiro iniciante. • Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.
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Arte Urbana
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Portfólio
PORTFÓLIO EcoDesign O desafio do século XXI é evitar ou minimizar os impactos adversos de todos os produtos no meio ambiente. Como qualquer desafio, este constitui tanto uma demanda quanto uma oportunidade. Entende-se por ecodesign todo o processo que contempla os aspectos ambientais em todos os estágios de desenvolvimento de um produto, colaborando para reduzir o impacto ambiental durante seu ciclo de vida. Isto significa reduzir a geração de lixo e economizar custos de disposição final. O ecodesign tem como objetivo a concepção de produtos que sejam mais respeitosos com o meio ambiente, ou seja, que causem o menor impacto ambiental negativo possível. Representa a materialização de uma estratégia de início de processo. Aí reside a principal diferença de enfoque. A postura atual no mundo ainda é considerar a entrega do produto ao consumidor como o final da responsabilidade da empresa. Posteriormente, devemos pensar que o ecodesign pode ajudar a suprir (em muitos casos) a falta de informações e preparo do público em geral a respeito de procedimentos ambientalmente corretos. ARTIGO. Sandra Tassi Mondardo
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Portf贸lio
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Portfólio
PORTFÓLIO “Sempre fui fascinado pela arte, criação e inovação.”
E
studante do curso técnico de Design Gráfico, José Eustáquio de Miranda Neto já se destaca por seus diversos trabalhos. “O curso está me ajudando a atingir os meus objetivos e aliando meus conhecimentos sobre o design, desenvolver projetos, “O que importa se você tem olhos verdes... se o vermelho dos meus refletem o verde da natureza...” articular diferentes linguagens estéticas, gráficas e visuais e aplicá-las em projetos de criação e produção gráfica de maneira crítica, reflexiva e criativa.” Para ele, o seu portfólio chamará muita atenção, principalmente pela variedade e qualidade de seus trabalhos, causando uma ótima impressão nos seus possíveis clientes. “ Também me tornei próximo à natureza, e agora sou capaz de apreciar a beleza com a qual este mundo é agraciado.” Aos 16 anos, José Eustáquio começou a criar e produzir convites de aniversários, postais e cartões de visitas para seus familiares. Hoje, aos 17, ele não recebe apenas pedidos de seus familiares, mas também de desconhecidos. Veja um pouco de suas criações...
"A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a sua ganância."
“O que nós somos é o que fazemos, e o que fazemos é o que o ambiente nos faz fazer.”
“O que importa se você tem olhos verdes... se o vermelho dos meus refletem o verde da natureza...”
"A natureza pode sup homem, menos
“ Também me tornei próximo à natureza, e agora sou capaz
“O que nós somos é o qu
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Portfólio
“ Imaginar é o princípio da criação. Nós imaginamos o que desejamos, queremos o que imaginamos e, finalmente, criamos aquilo que queremos. ”
(Bernard Shaw)
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Processo de Impressão
PROCESSO
DE IMPRESSÃO Sistema De Impressão Quando um projeto gráfico deve ser impresso em uma impressora comercial, será muito importante definir, antes mesmo do início do projeto enquanto arquivo digital, qual será o sistema de impressão e o tipo de papel em que esse projeto será impresso. Não só por questões de orçamentos, mas também por questões intimamente ligadas à estrutura interna do arquivo. Para discutir estas questões procure a gráfica de sua preferência e exponha as características principais do projeto (tiragem, tamanho final, número de cores etc.), para que ela possa auxiliálo numa escolha mais adequada do sistema de impressão e tipo de papel.
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EscolhA Existem vários sistemas de impressão, cada um mais adequado ao tipo de aplicação: offset, flexografia, serigrafia, tampografia, impressão digital, etc. A utilização de cada um vai depender de alguns fatores, tais como: O tipo de suporte (papel, plástico, adesivo...). A qualidade estética final do material impresso; a resistência do material, a tiragem etc.
Offset É um dos sistemas mais utilizados pelas gráficas, devido à alta qualidade e ao baixo custo que oferece, principalmente para grandes quantidades. É um
Processo de Impressão
sistema de impressão indireto, conforme a palavra original inglesa, baseado na repulsão tinta-água. Os processos de impressão exigem a confecção de fotolitos e as subseqüentes chapas de impressão (direto para o filme). Atualmente, existe também o offset digital, que dispensa o uso dos fotolitos, também chamado de processo direto para a chapa (direct to plate ou computer to plate). O sistema offset permite o uso de várias cores, retículas uniformes ou variáveis, de modo que as cópias obtidas podem ser de alta qualidade. As máquinas offset podem ser planas ou rotativas, sendo que as rotativas servem para grandes tiragens (geralmente acima de 20.000 cópias) e as planas para menores tiragens. As impressoras podem variar o número de tintas que imprimem simultaneamente: existem impressoras offset que imprimem apenas uma cor e aquelas que imprimem até dez cores automaticamente (ciano, margenta, amarelo, preto e mais seis cores especiais).
formatos, o que, aliado a sua flexibilidade, permite a impressão em superfícies irregulares, tais como: côncavas, convexas e em degraus (não planas). Atualmente utiliza-se em concorrência com a serigrafia no campo da estamparia de objetos tridimensionais. Aplicações típicas incluem brinquedos, relógios, eletrodomésticos, vidrarias, brindes, pratos, teclas de computador, painéis de aparelhos eletrônicos, canetas, e outros.
Tampografia
Serigrafia
É um sistema indireto de impressão que utiliza um clichê em baixo relevo. A imagem é transferida da matriz para o suporte através de uma peça de silicone denominado tampão. O tampão pode ter diferentes
É um dos mais antigos processos de impressão, sendo bastante artesanal e sendo um dos processos mais flexíveis pois pode ser realizado na maioria dos materiais existentes na terra; hoje é um processo
Flexografia É um sistema voltado para a impressão de materiais contínuos, como etiquetas em bobinal. A impressão é feita por uma matriz de material sintético flexível, semelhante à borracha, na qual a imagem a ser impressa está gravada em alto-relevo. As características da flexografia permitem impressão sobre vários tipos de materiais, além do papel (plásticos, laminados, etc).
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Processo de Imressão
muito usado no acabamento de produtos gráficos, nas industrias do ramo automobilistico, elétrico, eletrônico( painéis, placas de circuito impresso, computadores, teclados,etc..), construção civil, comunicação urbana, industria têxtil, produção artistica, e outros. Atualmente, o seu processo é totalmente automatizado. Dos fotolitos, as imagens são gravadas por processo fotográfico em telas sintéticas especiais revestidas com uma finíssima camada impermeável às tintas; as regiões gravadas com a imagem são permeáveis às tintas, ao contrário do resto da tela, que permanece impermeável; cada tela é fixada numa moldura rígida e posicionada sobre a superfície a ser impressa.
O Hot-Stamp É um sistema semelhante à tipografia (matriz de impressão - clichês - é dura e plana, normalmente de metal, na qual grafismo a ser impressa está em alto-relevo), porém o clichê não recebe tinta, sendo apenas aquecido e pressionado sobre uma tira de material sintético revestida de uma finíssima camada metálica. Quando a camada metálica é pressionada pelo clichê quente, desprende-se da fita e adere à superfície do material a ser impresso. Esse sistema é utilizado para imprimir pequenos detalhes, produzindo efeitos metalizados. O processo de Hot Stamping é muito utilizado em trabalhos monográficos, trabalhos escolares, e arquivos. A impressão em Hot Stamping pode ser feita em livros de capa dura, ou mesmo em outro tipo de material, como papelão, calçados, ou artigos de couro.
Impressão Digital Dispensa o uso de fotolitos e é feita em copiadoras coloridas (para pequenas tiragens até 200 cópias), plotters (para impressão de grandes formatos), impressoras de provas digitais e também as chamadas de impressoras digitais que imprimem grandes tiragens sem fotolitos. Ao longo do tempo a impressão digital foi ganhando espaço no mercado gráfico, con-
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seguindo a mesma qualidade e durabilidade das impressões “off-set” e permitindo praticamente todos os acabamentos e encadernações. Os desafios da impressão digital estão focados em reduzir os custos para a popularização de seu uso. Algumas gráficas de vanguarda aprimoraram o seu uso com a técnica de impressão híbrida, parte do material é produzido no tradicional off-set e outra em processo de impressão digital, permitindo um impresso de altíssima qualidade e aplicações de personalizações, tanto de texto quanto imagens. Os altos investimentos feitos por empresas como Xerox, Canon, HP, Kodak, Konica Minolta em tecnologias e processos de impressão digital sob demanda faz com que sistema de impressão digital cresça em torno de 20% acima do que a impressão gráfica convencional offset no mercado.