LUDMILA_MARINHO_PEP_T

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Pedra papel e tesoura



Sumário Tipografia

Expediente

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Gutenberg

Ilustração

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Fotografia

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Manuel Carvalho

Privilégio Mineiro

Design Editorial Infografia

Tecnologia

O design e a revolução digital

Arte Urbana Julian Beever

Portifólio

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Fotografia

Processo de Impressão Litografia

Diagramação e projeto gráfico Ludmila Marinho

Diretor e Instrutor Rangel Sales

Agradecimentos Norberto Boas Rosane Reis Tharine Santana Nayara Ambrósio

Patrocínio Norberto Boas de Oliveira

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Tipografia

Comunicação antes das Letras Plascas de xisto

E

stes registros foram feitos gravando padrões gráficos em pedras padrões para fixar as

linhagens dos clãs peninsulares. Ao analizar centenas de placas de xisto gravadas,Katina Lillios descobriu este original sistema de comunicação social com suporte em registos gráficos – sistema este obviamente praticado muito antes da introdução de alfabetos escritos na Peninsula Ibérica. Há cerca de 5000 anos, as populações ibéricas conheciam já “registos de memória colectiva” – um fenómeno único na Europa . Como funcionavam estes registos? Que informação contêm? Como decifrá-la? Ao analizar centenas de placas de xisto gravadas, Katina Lillios descobriu este original sistema de comunicação social com suporte em registos gráficos – sistema este obviamente praticado muito antes da introdução de alfabetos escritos na Peninsula Ibérica. Há cerca de 5000 anos, as populações ibéricas conheciam já “registos de memória colectiva” – um fenómeno único na Europa megalítica.Se hoje é comum cada cidadão ser identificado pelo seu Bilhete de Identidade, já os nossos longíquos antepassados da Idade do Cobre tinham decidido fazê-lo de uma forma vagamente comparável – pelo menos, quando eram enterrados. As placas de xisto depositadas com os mortos, mostram a qual clã pertenciam os defuntos e registam a sua linhagem, a sua linha de descendência a sua geração.

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Tipografia

Gutemberg Inventor da Tipografia Sabe-se pouco sobre Gutemberg. O ano do seu nascimento é estimado: por volta de 1400. Nasceu entre 1393 e 1405, filho do comerciante Friele Gensf leisch, em Mainz. Mais tarde, viveu num povoado que, devido à sua localização em Mainz, levava o nome de “Zum Gutemberg”, mas não se sabe a razão pela qual ele escolheu este nome como sobrenome. Acredita-se que, devido à sua habilidade técnica e comercial, tenha tido uma formação profissional à altura da sua classe social, numa escola monástica ou numa universidade. Entra em cena no ano de 1434,na cidade de Estrasburgo, Alsácia, que na época fazia parte do Reino Alemão, e se situava na região diretamente vizinha a Mainz.Gutenberg provavelmente trabalhou em Estrasburgo como ourives. Já quase com 40 anos de idade, ele funda, com parceiros, uma empresa para confeccionar espelhos para peregrinos a caminho de Aachen. No processo de fabricação já se adivinha a futura fundição de caracteres de metal.

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Ilustração

Manuel Carvalho Arte

N

o primeiro ponto Manuel fez o possível para

que selecionasse o mínimo possível na estruturação da pintura,pois ele queria que seu corpo fosse construído a partir de todas as visões que tinha em mente, tanto a nível temático como da exploração de gestos e possibilidade que a tradição da pintura lhe oferecia. De certa maneira ele fazia como numa mesa de sampler, com a diferença que produzia manualmente todos os sons que o conduziria a montagem. Isso ocorreu desde 2002 até o momento presente. Exemplos típicos são: AH!(2005), Embriões Inflacionados 2006, Auto Retrato 2006. As apropriações eram inevitáveis no processo de elaboração Foram produzidos cerca de 18 trabalhos.Eram trabalhados até cinco pinturas ao mesmo tempo. Neste ano começou a tirar fotos obsessivamente e escoheu e como temática o erotismo, então comecoua pintar outras imagens, agora já não apropriava de imagens produzidas por outros e sim próprias. A abstração deu lugar

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Ilustração

a uma pesquisa ligada mais uma tensão entre imagem em relação ao tema adotado, como por exemplo, em ereção (2006). As pinturas são feitas numa sentada só. Vista a uma distância de até 2 metros elas causam certo estranhamento, pois lembram imagens 3d, mais próximos da pintura todas as pinceladas e gestos são revelados.

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Fotografia

Privilégio mineiro Mineiro está entre os 10 melhores fotógrafos do mundo

U

m mineiro foi considerado um dos dez melhores

fotógrafos de casamento do mundo. É o único brasileiro na Top 10 feita pela Associação Internacional de Fotógrafos de Casamento. Vinícius Matos trabalha há sete anos na área, quando abandonou a publicidade pela fotografia. Um dos segredos do artista é explorar os bastidores da cerimônia, exibindo detalhes que às vezes

fotos ficam superficiais”, afirma.

passam despercebidos.

Com o sucesso das imagens, o

“O diferencial é a emoção

fotógrafo anda com agenda

que a gente consegue trazer

cheia, com casamentos até

para as imagens e o laço que

em São Paulo e no Rio de Ja-

confiança que criamos para

neiro. Em novembro embarca

que os noivos se entreguem.

para a primeira cerimônia in-

Porque caso os noivos não se

ternacional, para Buenos Aires.

entreguem no casamento as

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Fotografia

Livro do fotógrafo O fotógrafo também, já tem um livro sobre fotógrafia. O nome do livro é “ Guia de Fotografia de Casamento. O livro também aborda um capítulo inteiro sobre iluminação criativa, com 20 dicas e esquemas para quem quer criar iluminações diferenciadas em suas coberturas. Óbvio que as dicas que são dadas

não são um manual para que você copie as fotos pura e simplesmente (e claro que você vai experimentar tais dicas), Mas é você ganhar uma consciência sobre a importância da iluminação criativa. O capítulo é um norte para abrir sua mente para as grandes possibilidades da luz criativa na fotografia de casamentos.

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Editorial Design

Infografia aplicada no design gráfico I

nfografia ou infográficos são representações visuais de informação. Esses gráficos são usa-

dos onde a informação precisa ser explicada de forma mais dinâmica, como em mapas, jornalismo e manuais técnicos, educativos ou científicos. É um recurso muitas vezes complexo, podendo se utilizar da combinação de fotografia, desenho e texto. No design de jornais, por exemplo, o infográfico costuma ser usado para descrever como aconteceu determinado fato, quais suas conseqüências. Além de explicar, por meio de ilustrações, diagramas e textos, fatos que o texto ou a foto não conseguem detalhar com a mesma eficiênciaInfografia Aplicada ao Design Editorial. Cada um dos meios de comunicação existentes têm sua própria metodologia necessária para a aplicação, conceitualização e simplificação da mensagem. O entendimento dessas forças amplia a interpretação e a experimentação necessárias na aplicação da mensagem no campo visual. Aplicando esse conceito ao design editorial, percebe-se a importância importância de um designer especializado na construção da mensagem visual. Durante a criação de um infográfico, o designer gráfico deve ter em mente que é o responsável pela codificação da mensagem e necessita estar atento aos usos, costumes, valores,

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Design Editorial

etc, do público que quer atingir. Assim como a mensagem escrita, e talvez mais, a infografia como meio de comunicação visual é passível de ruídos. Se os signos não forem lado esquerdo, cria-se um equilíbrio visual. A Infografia Aplicada ao Design Editorial (Jornais e Revistas)8º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design informação, destinada ao apelo e a sedução. Na parte inferior, estão os elementos complementares, com detalhes mais específicos.ww Portanto, os elementos inseridos na parte superior da página devem ser de fácil entendimento e atrativos para o leitor. Um infográfico atrativo e de conteúdo simples, por exemplo, pode persuadir o leitor a ler uma matéria em busca de mais informação. Uma das ferramentas que traz melhores resultados para um infográfico é o contraste. Uma das ferramentas que traz melhores resultados para um infográfico é o contraste. Além de estimular e atrair a atenção do observador, ele auxilia na decodificação da mensagem, exagerando os conceitos representados. Se, por exemplo, é necessário que algum elemento pareça claramente grande, basta colocar outro elemento pequeno próximo, isso é contraste, uma organização dos estímulos visuais que tem por objetivo a obtenção de um efeito intenso. (Dondis, 1997). Pode-se citar como exemplo um mapa de meteorologia.

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Tecnologia

O design e a revolução digital A tecnologia electrónica e os computadores evoluiram de uma forma estrondosa no último quarto do séc. XX, transformando por sua vez muitas áreas e actividades do ser humano, como no caso do design gráfico. A revolução tinha fragmentado o processso de criação e impressão das comunicações gráficas numa série de etapas específicas. Durante os anos 60 inicia-se um novo processo, com especialistas qualificados: desenhadores gráficos, tipógrafos, artistas de produção, operadores de câmara, etc. Na década de 1990, a tecnologia digital permite que apenas uma pessoa controle a maioria dos especialistas, através de um computador pessoal, realizando sozinho todas as etapas dos processos. Apesar de alguma resistencia inicial por parte dos designers, as novas tecnologias evoluiam rapidamente permitindo aos usuários um maior controlo

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Tecnologia

sobre o processo de desenho e produção. A tecnologia digital e a evolução dos softwares contribuiram para ampliar o potencial criativo do design gráfico e tornou possível uma manipulação sem precedentes, da cor, das formas, do espaço e das imagens. Com o crescimento massivo da subscritores da televisão por cabo (10.8 milhões de subscritores em 1976, passou para 61.7 milhões em 1996) e o surgimento de novos canais por cabo, inspiraram de uma forma significativa os avanços criativos e técnicos. Através destas novas tecnologias, as comunicações tornam-se massivas e dirigidas a um público numeroso. A linguagem do design gráfico através da utilização do computador levou à experimentação de ideias modernistas, pós-modernistas, estilos retro, explorando diferentes técnicas digitais, criando pluralismo e diversidade na profissão.

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Artes Urbanas

Grafite em 3D Julian Beever faz arte com giz

G

rafite 3D, pode ser feito com tinta ou giz,

em paredes ou sobre a rua, representa uma nova forma de combinar o domínio das técnicas arte renascentista com o grafite, efémero qualidades de arte urbana maravilhosa. Estes artistas dão um novo significado ao grafite, não só mais como o vandalismo. Artistas como Kurt Wenner, Eduardo Relero e Tracy Lee Stum criam uma arte urbana tão incrível, que é quase impossível passar despercebida.Julian Beever é um artista inglês de Chalk art (Arte com giz) que cria desenho tridimensionais utilizando giz como material. É um trabalho que se utiliza da técnica de projeção conhecida como anamorfose. Esta técnica cria uma ilusão de ótica 3D quando a imagem é vista a partir de determinado ângulo.

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Artes Urbanas

Ele trabalha para várias empresas como freelancer, criando murais em campanhas promocionais. Freqamado de Pavement Picasso. E realmente é um sucesso. Não só para o Julian, mas também para o publico em geral, que muitas vezes não tem a oportunidade de visitar uma galeria de arte. Como o próprio artista esclarece:

“Minha arte é para

todos. A arte não deve ficar escondida em galerias, bibliotecas e livros. Arte deveria ser para to-

dos e não apenas alguns .

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Portifólio

Portifólio de Fotografia Vinícius Matos

V

inícius considera o povo brasileiro vencedor

mesmo diante de todas as dificuldades que vive! “Somos originais, flexíveis, bem humorados, amorosos e muito, mas muito criativos”. Por que cargas dágua então precisamos copiar fotógrafos de outro país? Diz isso pois nos últimos

Nos resta então copiar dos gringos o seu profissionalismo, atendimento, marketing, a forma como eles conduzem seus negócios, o modo em que eles valorizam a profissão e o corporativismo. Eles são ótimos nisso.

“Não adianta

colocar palavras na minha boca. Eu não disse que eles são maus fotógrafos. O meu ídolo na fotografia é gringo, um Sr. francês que já morreu. Tenho alguns ídolos nacionais também e espero em breve

ter outros mais .

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Portifólio

tempos tem acompanhado

que nós justamente podemos

a fotografia de casamento

fazer melhor. Psiu…..pisu….

de toda a nação, cada vez

preste atenção!Nós brasileiros

mais de perto, através dos

temos mais facilidade de en-

seus workshops. Ela tem evo-

xergar e capturar emoção. Por

luído, e muito. Vem crescendo

que? Simplesmente pelo fato

e ganhando espaço dentro e

de sermos mais emotivos. Te-

fora do país mesmo que uma

mos facilidade em dirigir pois

boa parte dos nossos fotógra-

somos falantes e expansivos.

fos ainda teime em copiar os

Somos criativos e fazemos mui-

gringos, e copiá-los naquilo

to com poucos recursos.

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Portifólio

Há excelentes fotógrafos de casamento nos EUA, Austrália, Inglaterra, Rússia, França mas há muita qualidade por aqui. Qualidade que precisa desabrochar ainda mais. Vamos buscar referências naqueles que já trilharam caminhos ainda por nós não percorridos sem perder o nosso pedigree vira lata. Viajarei ainda mais para fora para buscar conhecimento, trarei cada vez mais gringos

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Portifólio

para que possamos Isso não é promessa política até porque não concorro a nenhum cargo nas próximas eleições. É um ideal, uma vontade de ver nossa fotografia cada vez mais grandiosa. Essa é a única forma de colocarmos o nosso nome de uma vez por todas nas principais páginas da fotografia mundial. A hora é agora! Deixemos de ser cópias para sermos COPIADOS..

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Processos de Impressão

Litografia A invenção da litografia (1771-1834)

C

oube a Alois Senefelder o mérito de ter

equacionado e sistematizado os princípios básicos da impressão a partir da pedra. Foi em 1796 em Munique, que Senefelder, autor de teatro de sucesso discutível, na procura de meios de impressão para seus textos e partituras, uma vez que não encontrava entusiasmo por parte dos editores, acabou por inventar um processo químico que permitia uma impressão económica e menos morosa que os proceEsta técnica de impressão utiliza uma pedra calcária de grão muito fino e baseiase na repulsão entre a água e as substâncias gordurosas.

dimentos gráficos da época. A invenção abriu novos caminhos para a produção artística como significa também um enorme passo na evolução da impressão de caráter comercial. Esta técnica de impressão utiliza uma pedra calcária de grão muito fino e baseia-se na repulsão entre a água e as substâncias gordurosas.

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Processo de impressão Processos litográficos Limpeza Antes de mais nada é ne-

gulo de aproximadamente

cessário apagar a imagem

45º, para que a pedra não

anterior desenhada na pedra,

lasque e nem marque o pa-

para que não haja interferên-

pel. Depois que a pedra está

cias no seu desenho original e

seca, é bom evitar o contato

para isso, espalham-se grãos

da superfície com as mãos ou

(pó de esmeril grão 80, 150 e

qualquer substância rica em

220 ou areia fina bem penei-

gordura, para que não haja

rada) sobre a pedra, joga-se

manchas nas impressões.

um pouco de água para umedecer e coloca-se outra pedra calcária mantida para esse fim ou quebrada para lixá-la. Deve-se lixar a pedra sempre em um movimento de oito (infinito), cuidando para que nenhum pedaço da pedra de baixo fique intacto, para evitar desnivelamentos. Quando o desenho demora a sair, despeja-se uma solução de ácido acético a 10% para quebrar a gordura remanescente, deixando agir por 2 a 5 minutos antes de lavá-la. Não se pode esquecer de limar as arestas irregulares da pedra num ân-

“O desenho na pedra... uma de

litografia....passível correções....o

fundo

chapado, negro a espera do papel, da tinta, da

prensa, para virar gravura.

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Processo de impressão Entintagem Depois de o desenho estar pronto, e seco, caso tenha sido utilizada uma tinta aquosa, partimos para a acidulação e entintagem ou viragem, processos que fixam a gordura na superfície da pedra, evitando que esta se espalhe pelas áreas brancas, descaracterizando o desenho. Pulveriza-se o breu sobre a imagem, espalhando-o com um chumaço de estopa, depois a pedra recebe um banho de uma solução de goma arábica, acido tânico, nítrico e fosfórico, que fixa a gordura apenas na superfície. A matriz então fica dividida em duas áreas: a branca que retém água e repele gordura e a desenhada que agrega gordura e repele água. Limpa-se a superfície com re-

Impressão

movedor (aguarrás ou quero-

A última etapa é a impres-

plana da prensa que desliza

sene) para eliminar o pigmento

são, as primeiras tentativas

sob a pressão de uma trave

usado no desenho preservan-

são consideradas testes. A

chamada ratora. Gira-se a

do apenas a gordura, em se-

espessura da pedra deve ser

manivela com cuidado para

guida, a superfície da pedra é

de pelo menos 5 centíme-

que a ratora não ultrapasse

umedecida com água. Nessa

tros, para evitar rachaduras.

o limite da pedra, causando

etapa, não podemos deixar a

O papel(ou outro material)

um acidente, devido a forte

superfície da pedra secar.

é colocado sobre a pedra,

pressão. O desenho será im-

de maneira alinhada. Usa-se

presso de maneira espelhada

uma prensa manual própria

no papel, assim como nas ou-

para a litografia, a pedra é

tras modalidades da gravura.

colocada sobre a superfície

A litografia permite tirar muitas cópias da mesma matriz.

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