MESCL A ®
EDIÇÃO LIMITADA
Tipografia
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Sumário • TIPOGRAFIA - 4
Arte e tipografia
• ILUSTRAÇÃO- 6
Hyper- O renascentismo atual da rua
• ARTE URBANA- 8
Ragga- O som da Jamaica
• DESIGN- 10
Design de Produto
• FOTOGRAFIA- 12
Roger Fenton e a Guerra da Crimeia
• TECNOLOGIA- 14
Arte, Teconologia e Design em Carrinhos de Bebê
• PORTIFÓLIO- 16
Marco Antônio- Designer Gráfico
• PROCESSOS DE IMPRESSÃO- 18
Rotogravura- Alta qualidade de impressão
ORÁCULO é uma revista de edição única e exclusivamente destinada à matéria de Diagramação do curso de Comunicação Visual do SENAI CECOTEG, dirigida por Rangel Sales. O objetivo desta matéria é aprimorar as técnicas ensinadas durante todo o curso, para que após sua conclusão, o aluno seja capaz de fazer uma diagramação com uma ótima estrutura, visibilidade e profissionalismo.
Expediente Diagramação, criação e edição: Marlon lima Diretor de criação: Rangel Salles
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Tipografia ARTE E TIPOGRAFIA Palavras dispostas formando desenhos
A tipografia é a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. Assim como no design gráfico em geral, o objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e forma à comunicação impressa. Essa pode ser uma definição mais formal, mas pensando de uma forma mais simples é basicamente o trabalho feito em cima dos estilos de fontes e estrutura de textos.
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Mas não é só de redações ou artigos que se compõe os usos de tipografia. Pode ser muito bem aplicada em meios publicitários ou artísticos e é esse ponto o que atrai a atenção. As obras feitas quase que puramente com palavras dispostas formando desenhos, sejam com objetivos de transmissão de idéias ou pela beleza do feito.
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Ilustração HYPER
O RENASCENTISMO ATUAL DA RUA O mineiro Hyper faz grafite há 13 anos. Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Goiânia, Curitiba e outras capitais já expuseram suas obras. A vontade de pegar uma lata de spray e sair colorindo muros começou na infância. “O primeiro lugar onde eu desenhava era a parede. Comecei a ver os grafites da galera do meu bairro e decidi que deveria fazer isso da vida”, diz.
Revista: De onde vem a sua inspiração? Hyper: Ah, a base do meu trabalho
é tecnologia, ciência, cultura indígena e eu tento mesclar um pouco dessas coisas aí. Revista: Em qual lugar você mais gosta de grafitar? Hyper: Faço sempre nas ruas. Começou em Belo Horizonte
e gosto mais de fazer no centro por causa da visibilidade. Revista: Grafitando há 13 anos, qual é a diferença entre o grafite antes e hoje? Hyper: A aceitação da sociedade e
do público em geral e até a qualidade do trabalho. Hoje tem mais informação na internet, em revistas, jornais, livros e o acesso é muito maior. Isso ajuda a melhorar. Revista: Qual é o melhor no grafite hoje? Hyper: Eu [risos]. Brincadeira. Mas se eu não der valor para o
meu trabalho... Né? O Dalata... Tem muita gente boa com originalidade.
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Revista: Grafite está muito relacionado a skate e hip hop. Você gosta? Hyper: É, tem ligação com o skate, mas o grafite anda sozinho
hoje em dia. Na verdade, ele foi agregado ao hip hop, mas sempre foi um movimento independente e continua sendo assim. Dos quatro elementos do hip hop [break, DJ, grafite e MC], é um dos mais fortes. Grafite é uma forma de arte, assim como o renascentismo. É a arte moderna. Revista: Falando em renascentismo, algum pintor “tradicional” inspira você? Hyper: Não, mas eu aprendi muito
observando o trabalho do Leonardo Da Vinci, questão de anatomia, luz, sombra e maneira de colorir.
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Arte Urbana
RAGGA
O SOM DA JAMAICA Ragga é um gênero de música eletrônica surgido através de influências do Dancehall, na Jamaica, em meados dos anos 80, sendo Wayne Smith considerado o primeiro a gravar uma música no estilo (Under Mi Sleng Teng).
O Ragga assemelha-se ao reggae, porém partes da instrumentação (ou a maioria vasta dela) são digitais. O estilo é geralmente associado com o dancehall. “Ragga” é a abreviação para o “raggamuffin,” originalmente um termo usado pela juventude do ghetto de Kingston; Por causa dos custos relativamente baixos de ritmos feitos por sintetizadores, o ragga transformou-se a modalidade preferida para muitos produtores Jamaicanos, também os permitiu fugir da idéia de “Roots” o ragga não precisava ser feito com a mesma fé
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que os rastas usavam para compor um reggae. Embora o ragga seja ligado nas mentes de muitos com o DJ que brinda os cantores com fortes batidas, os cantores dirigemse freqüentemente a interesses românticos e de Rastafari, e os dois estilos vocais são misturados freqüentemente. O primeiro registro do ragga era Wayne Smith 1985 único “about me Sleng Teng” que foi produzido por King Jammy e construído em torno de um ritmo que foi descoberto ser pré-programado em um teclado Casio. Seu impacto
era imediato. Durante os anos 90 o ragga remanesceu firmemente como o som mais popular para os dancehalls Jamaicanos. Começou a incorporar técnicas de amostragem do hip-hop, e diversos de seus artistas marcaram batidas do cruzamento nos Estados Unidos; o ragga era também uma influência importante na cena prosperando da selva/drum’n’bass do Reino Unido, porém o Ragga não é considerado parte do movimento hip-hop.
Etimologia
O termo é um raggamuffin intencional misspelling de farroupilha, uma palavra que entrou na Jamaica Patuá léxico após o Império Britânico colonizados Jamaica no século 17.Apesar dos colonialistas britânicos “aplicação pejorativo do termo, jamaicano juventude aproprioulo como um ingroup designação. The term raggamuffin music describes the music of Jamaica’s “ghetto youths”. O termo raggamuffin música descreve a música da Jamaica’s “gueto jovens”. O Ragga e o Rap
No final dos anos 1980, influente rapper jamaicano Daddy Freddy ‘s esforços pioneiros na fusão ragga com música hip hop ele ganhou aclamação internacional ao mesmo tempo aju-
dando a divulgar e popularizar ragga. Em 1987, Daddy Freddy e Asher D “s” farroupilha Hip-Hop “tornou-se a primeira multinacional único recurso para a palavra ragga em seu título.In 1992, Canadian hip hop group Rascalzreleased their debut album under the name “Ragga Muffin Rascals”. Em 1992, hip hop grupo canadense Rascalz liberada seu álbum debut sob a denominação “Ragga Muffin Rascals”. Como venceu ragga, dancehall, um número crescente de artistas começou a adequada elementos estilísticos da música hip hop, ragga, enquanto música, por sua vez, influenciou mais e mais artistas do hip hop. Alguns ragga artistas acreditam que a assimilação de hip hop sensibilidades é crucial para a comercialização internacional de música dancehall.
Na verdade, os recursos para o contemporâneo ritmo e blues e hip hop música audiências no mundo de língua Inglês contribuíram substancialmente para o sucesso comercial da multinacional tais como artistas dancehall Beenie Man, Shaggy, neve, e Vybz Kartel.
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Design
DESIGN DE PRODUTO O que faz um Designer de Produto?
Calçado para motociclista
O Designer de Produto ou desenhista industrial é um profissional que une o talento artístico ao conhecimento técnico para criar ou melhorar a funcionalidade e a aparência de determinado produto fabricado em escala industrial, ou seja, desenvolvem a identidade visual de um produto. Em seu trabalho, o designer de produto une conceitos de economia, de marketing, cultura geral, antropologia, recursos multimídia e de ferramentas tecnológicas para a produção de utensílios que caiam no gosto do público consumidor, visando
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sempre a viabilidade do projeto, com o objetivo de atender as necessidades do cliente e o compromisso com a funcionalidade e usabilidade dos consumidores e usuários. Na Universidade, ele terá disciplinas específicas que proporcionarão esse desenvolvimento, como Semiótica, Fotografia, Ergonomia, Antropologia, Planejamento Visual, Embalagem, Maquetes e Protótipos, Métodos e Processos de Fabricação, Design de Brinquedos e Automobilístico. “O design de produto é uma atividade criativa cujo o objetivo é determinar
as propriedades formais dos objetos produzidos industrialmente. Propriedades que fazem de um objeto (ou sistema de objetos) uma unidade coerente tanto do ponto de vista do produto quanto do consumidor. O design industrial abrange todos os aspectos do ambiente humano condicionado pela produção industrial.” ICOGRADA - International Council of Graphic Design Associations
Mesa de centro caracol
Conjunto de peças metalurgicas
Cadeira ergonômica
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Fotografia
ROGER FENTON E A GUERRA DA CRIMEIA
O primeiro registro do fotojornalismo de guerra Um dos capítulos mais importantes da história da fotografia mundial é a Guerra da Crimeia (1853-1856). Para o fotojornalismo de guerra, é o primeiro capítulo. O conflito aconteceu na península da Crimeia, na atual Ucrânia, e contrapôs o Império Russo a uma aliança formada por França, Reino Unido, Itália e Turquia (na época, Império Turco-Otomano). Enviado pelo governo inglês para registrar os acontecimentos, o fotógrafo Roger Fenton (1819-1869) tornou-se autor da primeira cobertura de uma guerra com enfoque jornalístico. Advogado com vocação artística, Fenton pulou da pintura para a fotografia e se tornou conhecido na Inglaterra vitoriana fotografando, inclusive, para a realeza. Com o agravamento da guerra, ele foi contratado pelo governo para registrar o conflito. Em pouco mais de três meses no campo de batalha, Fenton pegou cólera, quebrou costelas e sofreu com o calor, que danificou muito o seu material fotográfico, extremamente sensível, transportado numa carroça que servia como laboratório. Ainda assim, produziu cerca de 350 imagens em grande formato. A cobertura de Fenton não foi imparcial. Sua missão era fazer um registro ameno do conflito, sem sangue ou tragédia – e que obviamente exaltasse o exército britânico. Independentemente disso, suas fotos são um
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rico documento histórico sobre as circustâncias da guerra, seus personagens, vestimentas e costumes. Na prática, mesmo se quisesse, Fenton teria problemas para registrar cenas dinâmicas. Tecnicamente, era inviável registrar imagens instantâneas. Os filmes pouco sensíveis e as lentes escuras só permitiam imagens estáticas e de paisagens. Isso explica a predominância de retratos posados, que exigiam que os personagens permanecessem parados por segundos intermináveis para o registro perfeito da fotografia. As fotos que ilustram este post do Sobre Imagens fazem parte da coleção de 263 fotografias da Biblioteca do Congresso Americano que foram compradas em 1944 da sobrinha do fotógrafo, Francisca M. Fenton.
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Tecnologia Arte, tecnologia e design em carrinhos de bebê No Salão de Milão, o estande Mima Design Lab encantou e divertiu
Os avanços da tecnologia e do design também deixam sua marca na indústria de produtos para bebês.
A Mima surgiu primeiramente com (e como) uma lista. Enquanto Yolanda e Davy Kho criavam seus dois filhos, listaram ideias de novos produtos para crianças, coisas que acreditavam que ajudariam futuros pais a tornar a vida familiar mais fácil e, nas palavras dos dois, mais doce.
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As primeiras ideias inteligentes foram concebidas em dois carrinhos, o Xari, compacto e elegante, e o Kobi, que cresce e se adapta ao tamanho da família. Com eles nascia a mima, mostrada pela primeira vez em 2009 na feira Kind & Jugend, em Colonia, na Alemanha, onde Kobi ganhou o prêmio de inovação. Os produtos foram finalmente lançados em 2010, e já são sucesso.
No Fuori Salone, exibiram a “Mima Design Lab”, na qual três talentosos designers, Hiroshi Ono, Lorenzo Gecchelin e Antonio Pio Giovanditto, foram convidados pela marca para transformarem seus produtos em peças de arte. O briefing era simples: sejam criativos. E o resultado fez sucesso na mostra graças, também, ao fato de que os materiais utilizados pela marca formam uma superfície ideal para trabalhos artísticos. A mostra foi definida pelo fundador da marca, Davy, como “uma celebração ao design e à criatividade”. No final do estande, um carrinho convidava os visitantes a deixarem sua marca.
Quase um incentivo para fazer arte com carrinhos de bebê.
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Portifólio MARCO ANTÔNIO DESIGNER GRÁFICO
CITY VECTOR
Nome: Marco Antônio Idade: 29 anos Objetivo: Procura novos desafios com o objetivo de aumentar seus conhecimentos para que em qualquer situação possa fazer um projeto que agrade 100% seu cliente.
CAIXAS DE CD’S
Habilidades: Manipulação de
imagens de moda para catálagos, estampas, revistas e capas, diagramação, tratamento de imagens, ilustração, banners, cartazes e books. Identidade visual para empresas, a partir da logo com manual da marca e seus adjacentes. Marco Antônio: “Considero-me uma pessoa responsável, com sentido de organização, criatividade, agilidade e facilidade de trabalhar em grupo. Tenho uma forte capacidade de aprender e uma boa adaptação em local de trabalho.”
MARCAS CRIADAS POR MARCO ANTÔNIO
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MARCAS CRIADAS POR MARCO ANTÔNIO
MARCA CRIADA POR MARCO ANTÔNIO
Marco Antônio já trabalhou como:
- Arte Finalista- 2005/2007_(Oásis Cube) - Designer de Produto- 2007_(Cia do Acrílico) - Designer Gráfico, Designer Têxtil e Estamparia2008/2009_(All Design) - Designer Gráfico- 2009_(Estado de Minas) - Designer Gráfico Freela- 2010_(Agência Oriente/ orientecomunicacao.com.br/) - Designer Gráfico- Atualmente_(Epos Comunicação/eposcomunicacao.com.br) Domina os seguintes softwares:
- Adobe Fireworks - Adobe Photoshop - Adobe Illustrator - Adobe Indesign - Corel Draw Idiomas que fala:
- Português - Español - Inglês (somente básico)
DIAGRAMAÇÃO CAPA REVISTA
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Portifólio OUTROS TRABALHOS DE MARCO ANTÔNIO
FOLDER
ILUSTRAÇÕES VETORIAIS
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FLYER
MINI TOYS Contatos Marco Antônio Designer gráfico Belo horizonte/MG/Brasil Celular: 31.8818-1570 Fixo: 31.2515-4936 email: marcoantonio@projetoparalelo. com
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Processos de Impressão ROTOGRAVURA
ALTA QUALIDADE DE IMPRESSÃO
A Rotogravura é um processo de impressão com origem no pesquisador artista Karl-Klic um artista com profundos conhecimentos de fotografia ( 1841-1926 ). Karl - Klic pensou numa forma de impressão que fosse capaz de reproduzir pinturas, ilustrações e fotografias com todos os seus ínfimos por menores e valores tonais. Klic pensou que a única forma, era a de diferenciar a espessura da tinta impressa, conseguindo-o em 1860 Rotogravura
A matriz de impressão é formada por um cilindro que contém pequenos alvéolos que são gravados através da ponta de um diamante. A impressão é quase como se fosse em tom contínuo. As áreas cavadas da imagem são inundadas de tinta, cujo excesso é eliminado por uma raclete, colocada imediatamente antes do cilindro, que se põe em contacto com o suporte, por meio de pressão. Nos últimos anos têm se desenvolvido bastante tanto a fase da gravação do cilindro (lazer; ponta do diamante...) como as máquinas de impressão, (automatização...) ou até mesmo a tinta. A Rotogravura têm mantido a sua cota de mercado(10%), sendo especialmente mais forte nos EUA e na Alemanha por serem mercados muito vastos, muito consumidores e
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terem especial necessidade de utilizar embalagens. Mesmo dentro do setor, a Gravura (nome pelo qual é mais conhecido o processo de impressão no estrangeiro) têm ganho em concorrência à Flexografia. - Onde responde com mais qualidade e com preços bastante competitivos, o seu grande handicap no passado. Esta luta têm obrigado também a um desenvolvimento muito grande na área da impressão Flexográfica, e ao intrometimento da Impressão Offset nas super tiragens. Fabricação do cilindro matriz (Pré-impressão)
O trabalho de pré - impressão é bastante meticuloso e muito variável ao trabalho (sequência e escolha das cores, trapping...) A matriz é escolhida na pré-impressão
e é adaptada ao trabalho consoante a sua qualidade, suporte e características técnicas, podendo variar o tamanho e profundidade do alvéolo. Fabricação do cilindro Recepção do cilindro em bruto (ferro) Verificação de oscilações dos cilindros Alisamento da superfície para que esta seja homogénea Ajustamento e colocação (por dilatação) da zona de encaixe do cilindro à maquina de impressão Banho dos Cilindros Lavagem com água destilada Passagem por Níquel (para o cobre agarrar- se ao ferro) Passagem por cobre até à espessura desejada (banho electrogálvanico)
Impressão
O cilindro é instalado na máquina (normalmente de 8 cores) é imerso num tinteiro que contém tintas e solventes de secagem rápida (por evaporação) Existe depois uma raclete instalada no início do cilindro que entra em contacto com o papel que vai remover o excesso de tinta do cilindro. Depois de estar devidamente entintado, é posto em contacto com o papel (plástico...etc) que em pressão com o cilindro o impressor vai imprimir.
Superfícies a serem aplicadas:
Utilização em embalagens flexíveis, Catálogos de altas tiragens e de alta qualidade, Prós:
Alta qualidade Impressão em materiais não porosos (Plástico) Processo onde a impressão é a mais facilitada Contras:
Rentável só nas grandes tiragens Manutenção e fabricação de cilindro muito dispendiosa Concorrência de offset e Flexografia.
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Processos de Impressão
A Rotogravura é hoje o processo de impressão com maior número de tiragens em menos tempo, porém, com uma ótima qualidade de impressão
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