10Sign Belo Horizonte 23 de abril de 2010 Ediçâo 1 ano 1
Mai
s qu eu um ma H is Imp erio tória
Imagens HDR o poder da Definição
10 Dicas para seu Portfólio se tornar seu Melhor Amigo
Tipografia, mais do que somente Texto.
PG4 Embalagem, Criatividade na hora de fazer
PG6 Conheça um dos melhores efeitos sobre fotografia
PG8 Ja ouviu Falar ? alem de sua História conheça também um pouco sobre sua marca.
10 super dicas sobre um bom portfolio!
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PG1
Sinalização e o Design de Ambientes
PG14
PG16 Conhecendo o papercraft e o papertoy.
PG18
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Tire suas duvidas e conheça mais sobre tampogrfia!
PG2
Editorial:
Revisão, Coordenação e Supervisão Técnica:
Projeto Gráfico e Diagramação
Rangel Sales
Arthur Almeida Farias
Tiragem 2.000
Miolo_Papel Couche 140g Capa papel Couche 170g C/ Laminação Fosca
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TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA
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TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA Arte processo de criação na composição de um texto. TIPOGRAFIATIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIATIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIATIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIATIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIATIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA
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TIPOGRAFIA
tipografia (do grego typos — “forma” — e caso da mídia impressa, designers gráficos (ou TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIATIPOGRAFIATIPOGRAFIA graphein — “escrita”) é a arte e o processo de seja, os tipógrafos) costumam se preocupar com TIPOGRAFIA criação na composição de um texto, física ou digia escolha do papel adequado, da tinta e dos méTIPOGRAFIA talmente. Assim como no design gráfico em geral, TIPOGRAFIA todos de impressão. TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA o objetivo principal da tipografia é dar ordem estruPor muito tempo o trabalho com a tipografia, tural e forma à comunicação impressa. Por analogia, como atividade projetual e industrial gráfica, era tipografia também passou a ser um modo de se relimitado aos tipógrafos (técnicos ou designers esferir à gráfica que usa uma prensa de tipos móveis. pecializados), mas com o advento da computação TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA gráfica a tipografia ficou disponível para designers gráficos em geral e leigos. Hoje qualquer um Visão geral pode escolher uma fonte (tipo de letra) e compor Na maioria dos casos, uma composição tipográum texto simples em um processador de texto. fica deve ser especialmente legível e visualmenMas essa democratização tem um preço, pois te envolvente, sem desconsiderar o contexto em a falta de conhecimento e formação adequada que é lido e os objetivos da sua publicação. Em criou uma proliferação de textos mal diagramatrabalhos de design gráfico experimental (ou dos e fontes tipográficas mal desenhadas. Talvez TIPOGRAFIA de vanguarda) os objetivos formais extrapolam os melhores exemplos desse fenômeno possam TIPOGRAFIA a funcionalidade do texto, portanto questões ser encontrados na internet. TIPOGRAFIA como legibilidade, nesses casos, podem acabar O conhecimento adequado do uso da tipografia sendo relativas. é essencial aos designers que trabalham com diaNo uso da tipografia o interesse visual é reagramação, ou seja, na relação de texto e imagem. lizado através da escolha adequada de fontes Logo a tipografia é um dos pilares do design gráfitipográficas, composição (ou layout) de texto, co e uma matéria necessária aos cursos de design. a sensibilidade para o tom do texto e a relação Para o designer que se especializa nessa área, a tientre texto e os elementos gráficos na página. pografia costuma se revelar um dos aspectos mais Todos esses fatores são combinados para que o complexos e sofisticados do design gráfico. layout final tenha uma “atmosfera” ou “ressonância” apropriada ao conteúdo abordado. No
TIPOGRAFIATIPOGRAFIA
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Tipografia
A tipografia clássica baseia-se em pequenas peças de madeira ou metal com relevos de letras e símbolos — os tipos móveis. Tipos rudimentares foram inventados inicialmente pelos chineses. Mas, no século XV, foram redescobertos, por Johann Gutenberg, com a invenção da prensa tipográfica. A diferença entre os tipos chineses e os de Gutenberg é que os primeiros não eram reutilizáveis. A reutilização dos mesmos tipos para compor diferentes textos mostrou-se eficaz e é utilizada até aos dias de hoje, constituindo a base da imprensa durante muitos séculos. Essa revolução que deu início à comunicação em massa, foi cunhada pelo teórico Marshall McLuhan como o início do “homem tipográfico”. Mesmo com o advento dos computadores e da edição eletrônica de texto, a tipografia permanece viva nas formatações, estilos e grafias.
Aprender e conhecer sobre tipografia é mais do que o trabalho de um Designer, é sua obrigação.
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Invenção da imprensa
Tipografia não deve ser tratada “apenas” como “texto”, mas como peça fundamental do projeto.
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A IMPORTÂNCIA DA EMBALAGEM
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embalagem é o principal elemento de conexão e de comunicação entre o consumidor, o produto e a marca. É um dos principais fatores que impulsionam a venda do produto. Se a embalagem não for condizente com o produto, não chamar a atenção de quem o compra, a chance do consumidor não perceber o produto é maior. Entre os atributos mais facilmente perceptíveis gerados pelo design estão: praticidade, conveniência, facilidade de uso, conforto, segurança e proteção ao produto. Além disso o design agrega valor aos produtos ao adequá-los de forma eficiente às necessidades e expectativas do consumidor e definir seu posicionamento correto no mercado. Estes valores podem ser emocionais, mas geram reflexos práticos bastante objetivos como percepção de funcionalidade, identidade, personalidade e, principalmente, fidelidade à marca.
Um estudo realizado pela CNI (Confederação Nacional das Indústrias) indica que 75% das empresas que investiram em design registraram aumentos em suas vendas, sendo que 41% também conseguiram reduzir os seus custos. A pesquisa mostrou ainda que entre produtos semelhantes, o consumidor acaba preferindo o que possui a embalagem mais atraente, bela e
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prática, estando inclusive disposto a experimentar uma marca nova se a embalagem desta possuir tais características, já que isso está diretamente relacionado à valorização da auto-estima do consumidor. Mais recentemente, as pequenas e médias empresas também perceberam que podem e devem investir em design para serem competitivas. Mais do que isso, viram que design não é um serviço de luxo, ao contrário, trata-se de um serviço altamente especializado, com uma ótima relação custo x benefício e que pode ser facilmente incorporado ao seu cotidiano. Seja a empresa de grande, médio ou pequeno porte, no ponto-de-venda todas têm acesso ao consumidor e aquela que investe em design de embalagem tem mais condições de se destacar e se tornar uma marca vencedora.
Dados da ABRE – Associação Brasileira de Embalagens
Embalagem
Criatividade na hora de Embalar Com a evolução da Tecnologia e a exigência dos consumidores cada vez maiores as empresas foram obrigadas a fazer investimentos em maquinários e Designers. Agora com um novo maquinário que oferece qualidade superior, formatos diferentes e estampas “criativas”. Assim você pode imprimir fotos dos seus produtos e serviços melhorando, ainda mais, a qualidade das embalagens tradicionais. Dispondo de uma grande variedade de modelos e facas especiais de corte, elas podem oferecer uma infinidade de caixas e embalagens diferenciadas.
Embalagens divertidas!
Já imaginou a quantidade de entretenimento que sua embalagem pode causar no seu público? Empresas como a Maxpack imaginaram. E trouxeram para você as embalagens divertidas e educativas. Você pode criar quebra-cabeças, maquetes e ainda coleções de animais e produtos.
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Um jeito divertido de receber o leite pela manhã. Nas duas versões mais legais. Brasileira de Embalagens
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High Dynamic Range Rendering (também chamado HDR Rendering ou simplesmente HDRR) é um método de renderização que trabalha a iluminação tornando as imagens mais realistas e vivas ou permitem bonitos efeitos. Todos nós sabemos que as fotos não descrevem exatamente o que o olho humano observa.
Definição
HDR é a sigla para High Dynamic Range (Grande Alcance Dinâmico).Ele abrange a imagem digital como um todo,desde os gráficos para jogos de computador até a fotografia digital.Como este último é o foco aqui,continuemos. Os sensores das cameras digitais conseguem captar as cores dentro de uma faixa teoricamente limitada (LDR – Low Dynamic Range).Isto faz com que em zonas de muito contraste,algumas
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informações de cores sejam perdidas.Um exemplo simples: Se você fotografa uma janela, durante o dia,de dentro de um. quarto com pouca iluminação o que acontece? Para que o interior do quarto apareça, é necessário aumentar a exposição,o que gera uma superexposição do que está fora do quarto,o chamado ”estouro”. Assim,o que está dentro do quarto pode ser visto mas a paisagem através da janela aparece como um ”estouro”, ou seja, tudo branco, sendo impossível diferenciar cores, texturas e formas.
Fotografia Então, como funciona?
Com o HDR,é possível equalizar estas exposições de forma que na imagem-resultado se possa ver tanto o que está dentro do quarto quanto o que está lá fora,através da janela! Apartir de uma mesma imagem com diferentes exposições, o software faz uma renderização (não sei se existe essa palavra,mas entenda como uma mesclagem!) e posteriormente permite um ajuste das tonalidades. É o chamado mapeamento de tons. A renderização em HDR também afeta a forma como a luz é preservada em fenômenos ópticos como reflexão e refração, bem como materiais transparentes como vidro. Na renderização de curto alcance dinâmico, luzes muito brilhantes numa cena, como o Sol, são limitadas a 1.0. Quando essa luz é refletida, o resultado deve ser igual ou menor a 1. Porém, em HDR, luzes muito brilhantes podem exceder a capacidade de brilho de 1.0 para assumir valores maiores. Isso permite que reflexões mantenham brilho realista para fontes de luz extreordinariamente brilhantes.
Características
Uma das principais características da renderização em HDR é que os detalhes na cena com maior índice de contraste são preservados. Sem HDR (ou LDR), áreas da imagem muito escurescidas podem ficar completamente negras enquanto áreas muito claras ficam completamente brancas. Esses dois valores são normalmente representados pelo hardware como uma váriável de valores 0.0 para completamente negro e 1.0 para completamente branco. A companhia de frabricação de processadores gráficos (GPUs) nVIDIA resume os feitos do HDRR em três pontos: • Áreas brilhantes podem ser realmente brilhantes; • Áreas escuras podem ser realmente escuras; • Detalhes podem ser vistos em amvas.
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10sign Qual a função do HDR?
Acredito que já tenha dado pra captar o objetivo do HDR, mas não poderia deixar de explicar desta forma. A função do HDR é equalizar os os tons de uma imagem, a partir de outras com exposições diferentes, obtendo um resultado o mais parecido com a realidade da cena onde mesma foi capturada. Todavia, os softwares de edição do HDR, tais como o próprio Photoshop CS2 e o Photomatix (existem outros, mas esses são os mais usados) possibilitam uma edição dessas imagens mescladas com um estilo de filtro artístico, deixando a imagem com um aspecto sombrio, outras vezes como um cartoon
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ou com outros tipos de texturas, originadas do mapeamento de tons. Por esses efeitos serem alcançados através da técnica de HDR, muitas pessoas o chamam de HDR.
Mas esse efeito artístico é ou não HDR? De certa forma, é, pois foi gerado apartir de um arquivo .hdr.Mas não deve ser caracterizado como tal, visto que o HDR propriamente dito é aquele resultado que se assemelha mais a realidade da foto/cena, visando um aspecto real e não artístico.
Criação e Design
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ma sigla, composta por três letras, é o que há de mais forte e eficaz na comunicação em massa voltada para um público jovem. A rede de televisão MTV se tornou a marca mais poderosa da mídia, com sua linguagem direta e incisiva direcionada aos jovens. Amada e odiada ao mesmo tempo. Controversa. Agressiva. Polêmica nos assuntos abordados. Foi assim que a MTV se transformou na maior porta-voz do público jovem. MTV não é somente música, é atitude.
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10sign A história
Marcelo Adnet e Dani Calabresa VJ’s da MTv Brasil
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A MTV tem suas origens em 1977, quando a Warner Amex Cable (uma joint venture entre as empresas Warner Communications e American Express), lançou o primeiro sistema de televisão a cabo interativo, chamado QUBE, em Columbus, estado do Ohio. O sistema oferecia diversos canais especializados, entre eles o Sight On Sound, um canal musical que apresentava vídeos de shows e programas musicais; que através do sistema QUBE interativo, permitia que os telespectadores pudessem votar em suas canções e artistas favoritos. O formato da programação da MTV foi criado pelo executivo de mídia, Bob Pittman, que mais tarde se tornou presidente e chefe executivo da rede. Ele tinha testado o formato de música produzindo e apresentando um show de 15 minutos, chamado “Album Tracks”, na Rede WNBC de Nova Iorque, no fim dos anos 70. O chefe dele, John Lack, tinha dirigido uma série de televisão chamada “Pop Clips”, criada pelo artista, Michael Nesmith, que tinha intenção de lançar o formato de videoclipes no futuro. Foi esta idéia criativa de Michael Nesmith, vendida à Time-Warner/Amex, que os levou a introduzir o mesmo formato de programa que resultaria no lançamento da MTV. A popularidade do canal no sistema QUBE fez com que a Warner Amex comercializasse o canal nacionalmente para outros serviços a cabo. Isto aconteceu á meia-noite do dia 1º de agosto de 1981, na cidade de Nova York, com a adoção do formato videoclipe, e a mudança de nome para MTV (Music Television Video), um evento que iniciou um verdadeiro fenômeno cultural. Foi inaugurada com as imagens de um foguete sendo lançado e a frase “Ladies and gentlemen, rock and roll” dita por John Lack. Na verdade, estava entrando no ar muito mais do que isso. -Era o início de um dos maiores fenômenos ocorridos na tv mundial. Voltada para um público (entre 12-34 anos) aficionado por música, estreou como primeiro videoclipe o “Video Killed The Radio Star” da banda The Buggles. Quatro meses depois a emissora já contava com 2.1 milhões de assinantes. O formato inicial do canal era baseado em programas de rádio musicais do tipo Top 40 (as 40 músicas mais tocadas). Homens e mulheres, jovens e bonitos, foram contratados para apresentar a programação do canal e para introduzir os vídeos que estavam sendo apresentados. Estava criado o termo VJ (Vídeo Jockey), uma referência ao termo DJ (Disc Jockey). Os primeiros videoclipes que faziam parte da programa-
Criação e Design
ção inicial do canal eram geralmente materiais promocionais e clipes retirados de shows ou de quaisquer fontes que pudessem ser encontradas. Conforme a popularidade do canal aumentava, as gravadoras analisavam o potencial dos videoclipes para a divulgação de seus artistas, e o número de clipes feitos especialmente para o canal aumentava. Vários diretores de filmes respeitáveis começaram sua carreira criando vídeos musicais. No ano de 1984, a emissora tinha revolucionado a indústria da música, fazendo com que todos os artistas quisessem gravar um videoclipe para divulgar suas canções. Nessa época a rede de televisão alcançava todos os estados americanos. Um grande número de estrelas do rock, dos anos 80 e anos 90, tornaram-se “artistas da casa”. Entre eles estão as bandas Duran Duran, Van Halen, The Police e The Cars, além do cantor Michael Jackson e da cantora Madonna, que ficou famosa nos anos 80 através da MTV.
A evolução visual
Após 29 anos a MTV resolveu fazer uma reformulação do seu logotipo institucional. A idéia principal foi torná-lo mais moderno, mas sem perder a identificação conquistada ao longo dos anos. Justamente por isso a mudança foi sutil. O novo corte e o formato expandido do logotipo fazem uma alusão a mudança no formato das TVs que passou a ser Widescreen. Sai também o “Music Television”, outro artifício (logo + texto) que começa a ser abandonado nas grandes marcas e que ajuda a internacionalizar ainda mais a MTV.
O enorme sucesso da emissora chamou a atenção da gigante Viacom, que comprou a MTV em 1985. Nos anos seguintes a rede se expandiu pelo mundo lançando a MTV Europe em 1987, estrelando o cantor Elton John; a MTV Brasil, totalmente em português e com transmissão 24 horas por dia, lançada em 1990; a MTV Asia e Japão em 1991; a introdução de canais locais na Alemanha, Itália e Reino Unido, além da MTV Austrália em 1997; e a introdução da MTV Nordic (para os países escandinavos) e da MTV Rússia em 1998. O novo século começou com o lançamento dos canais locais na Espanha, Polônia, França e Holanda. Nessa época o sucesso estava consolidado.
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Sinalização
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Ela esta em todos os lugares e a sua importância é extrema, não importa se a uzamos para encontrar lugares, identificar riscos, perigos, proibições, etc. ela sempre estara la, agora falaremos um pouco sobre Sinalização.
Senai
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Sinalização
O papel do design em ambientes. Todos nós já fomos a um shopping, correto? Sendo o shopping um ambiente fechado, onde na maioria das vezes existem duas portas, de entrada e/ ou saída, porque nos sentimos perdidos lá dentro? Porque quando procuramos uma rua achamos difícil encontrá-la e sempre perguntarmos a um jornaleiro ou a um taxista ? Tudo isso se deve a falta de sinalização correta, que é um segmento do design gráfico. A sinalização tem um papel muito importante para nós, em todos os aspectos, seja pra encontrar lugares, identificar riscos, perigos, proibições, etc. É um grande problema quando nos deparamos com endereços os quais não achamos e perguntamos a “n” pessoas que também não sabem... E você, já imaginou procurar um banheiro em um shopping onde não há placas indicativas? É um absurdo pensar nisso, mas são coisas que existem. Ao entrarmos em um local com restriçoes, um simples pictograma nos trasmite a informação sem usar sequer uma letra, a exemplo do famoso PROIBIDO FUMAR, o círculo com bordas e com traço transversal vermelho indica proibição e logo entendemos. Por isso a importância da sinalização. Placas de trânsito, pirulitos com o endereço das ruas e placas indicativas são indispensáveis a manutenção do cotidiano. E de quem é a culpa da má sinalização? Da prefeitura? E no caso dos shoppings, os donos? Teoricamente sim, porque o investimento é feito
em pavimentação, estruturação, etc. e ao se querer economizar, não contratam um designer para criar a sinalização adequada ao espaço compreendido. O material onde será aplicado a sinalização também custa caro porque deve ser algo durável, resistente a tempo, chuva, frio, etc. quando aplicado em sinalização externa e por isso também é deixado de lado. O designer é quem tem a competência para criar com adequação o sistema de sinalização correto para diversos ambientes. Em ambientes externos existe um padrão a seguir em relação as placas de sinalização urbana e de trânsito. Mas a sinalização dos locais podem e devem ser diversificadas e atraentes, de preferência, para chamar a atenção do público. Uma coisa que funciona muito bem são os letreiros de sinalização de bancos, por exemplo, no topo dos prédios. Além de criativo, promove a identificação local à distância. Existem diversos tipos de sinalização como frontlights, backlights, tótens, banners, galhardetes, adesivos e etc. Mas isso será explicado em um próximo texto. Lembre-se: sinalizar é informar visualmente e por isso, ao realizar um projeto de sinalização analise muito bem a escolha, porque isso irá garantir o sucesso ou o fracasso do ambiente, interno ou externo. Espero ter ajudado um pouco mais aos que se interessam pelo assunto.
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? o d a i l a u o o g i m i n i , o i l ó f t r o P N
este artigo veremos como trabalhar com a criação de um portfólio. O mesmo poderá ser seu cartão de visita, on-line ou impresso, que irá muito além das ferramentas oferecidas pela informática. Devemos sempre ter em foco o que queremos mostrar, visto que o portfólio é a descrição de sua pessoa, composta por uma interface que corresponda a seus gostos e perfil. O portfólio não deve nunca soar apelativo, deve primeiramente agradar a você mesmo. Você pode ter a intenção de mostrar que você é muito bom no que faz ou simplesmente trazer seu perfil à tona, mostrar seus trabalhos é o que mostra seu lado profissional. Posso ressaltar que se a intenção é mostrar o que você tem de melhor, é fato que deverá seguir algumas regras básicas, tais como colocar apenas os melhores trabalhos. Sabemos que todo trabalho é sujeito a críticas e elas podem agredir o criador, visto que, de certa forma, parte dele vive neste trabalho. Essa é a condição que o artista está sujeito às críticas, construtivas ou não. O maior risco é não conseguir transmitir o que queremos no portfólio. Sei que é complicado aceitar as críticas, mas elas poderão nos enriquecer muito, mesmo que aos nossos olhos o espectador crítico não saiba o que está dizendo, no fundo ele pode ter alguma razão. Sempre devemos ter bom censo ao avaliar os trabalhos alheios compreendendo a essência que o
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artista possui e, caso algo nos desagrade, mostrar nossa posição de forma a enriquecer o trabalho do colega mostrando que na verdade queremos ajudar. Nunca apresente uma crítica onde você não tenha sugestão para a solução da mesma. É complicado avaliar um profissional que não possui um portfólio. Como você avalia um professor de web que não possui sites de sua autoria? Será que um cliente aceitaria fazer um site com alguém que não tem o que mostrar? Você contrataria um pedreiro para trabalhar em sua casa sem referências? Chegamos em um ponto interessante. Podemos dizer que o portfólio dará margens para que o contratante lhe conheça melhor. O currículo dizendo que você fez curso na França não vale de nada: o que garante que você realmente é bom? O fato de possuir um canudo não é garantia de competência. É importante ter os trabalhos em mãos, já que se corre o risco de ser contratado. O contratante logo verá se você possui o perfil da empresa, muitas vezes ele poderá dizer: “É justamente esse tipo de trabalho que eu preciso”. Tão importante quanto os trabalhos que você vai apresentar é a maneira de apresentá-los. No portfólio off-line, uma pasta bonita de couro e trabalhos bem impressos são o suficiente. No portfólio digital, a apresentação pode ser seu cartão de visita, ela pode fazer o diretor de criação ver os seus trabalhos ou arremessar seu cd pela janela, podendo até provocar um acidente...
Portfólio Recomendações
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. Deve-se ter a preocupação de criar páginas que são acessíveis. Os vídeos deverão estar em formato swf ou wmv, o uso de codecs de compressão poderá impedir o funcionamento dos mesmos. . Nunca tenha apenas a opção de um site, tenha em mãos um cd com seus trabalhos. Hoje é possível encontrar cds com formato de cartão de visita, nada melhor do que colocar seu portfólio em um desses. . Tenha sempre um portfólio impresso para o caso de eventuais imprevistos. . Não faça apresentações demoradas que podem cansar o contratante, tente surpreender evitando os exemplos citados por Eugênio. Esqueça esse negócio de mandar seu portfólio dentro de garrafa, já o fizeram. . Um portfólio com idéias ótimas não salvam trabalhos ruins. . Não coloque pretensão salarial ou dados irrelevantes como RG, CPF, nº da carteira de trabalho, etc. A formação acadêmica pode ser citada pois pode dizer o tipo de informações teóricas que você carrega. . Nunca diga que determinado trabalho é “apenas” seu quando não o fez sozinho. Coloque o nome dos participantes. Isso mostra que você é honesto: peça fundamental nos dias de hoje. . Se você possui a idéia e não a técnica, procure um profissional que possa lhe ajudar com o que realmente quer mostrar. . Caso seja um redator, os textos dos seus anúncios devem ser legíveis. Cada atuação terá seu grau de avaliação. . Se você tiver alterações de fotografias que implicam em deixar a pessoa mais bela, evite utilizá-las como trabalho para poupar constrangimentos à pessoa.
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O portfólio poderá trazer bons frutos, determinando seu perfil profissional. Consulte sites na internet, você encontrará vários pela rede e poderá avaliar assim como os contratantes. Pessoas munidas de boas técnicas e dominadores de ferramentas nós encontramos aos montes. O difícil é encontrar bons criadores. Algo técnico pode ser assimilado pela maioria das pessoas, mas criatividade não se encontra em qualquer um. Não fique preocupado caso não tenha muitos trabalhos, muitos deles poderão ter temas fictícios. O famoso Blog não deve ser considerado portfólio. Várias pessoas têm exibido o mesmo como tal. Nosso censo crítico é muito alto para nossos trabalhos, hoje está bom, mas amanhã, nem tanto. Isso é bom, levando-se em consideração as possíveis melhoras que virão com o tempo. Não jogue fora seus trabalhos, mesmo que você não tenha gostado. O portfólio pode ser um grande inimigo, quando não o fazemos conforme as expectativas de determinada empresa. Deve-se ter a preocupação de criá-lo para diversas condições a fim de aumentar as chances de uma boa aceitação, é claro, se você realmente quiser. As dicas em sua maioria são simples de serem seguidas e valem ser lembradas. Abraços e até mais!
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Papercraft
Papercraft ou pepakura é um método de construção de objectos tridimensionais a partir de papel, semelhante ao origami. Contudo, distingue-se em que a construção geralmente é feita com vários pedaços de papel, e esses pedaços são cortados com tesoura e fixados uns aos outros com cola, em vez de se suportarem individualmente. Uma vez que os modelos de papercraft podem ser facilmente impressos e montados, a Internet tornou-se um meio popular para a sua divulgação. Um software chamado Pepakura Designer é capaz de converter os polígnos de um arquivo em 3D para um modelo de papercraft o que facilitou que pessoas criassem seus próprios modelos. Hoje o meio mais fácil de se adquirir modelos para ser impressos e montados é pela extensa co-
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Observando esse universo da toy arte, esquecemos de que a muito tempo existem brinquedos de papel que, cada vez mais, vem sendo feito de uma forma inovadora e contemporânea por designs e curiosos.
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Estraia o Maximo de sua Criatividade
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munidade de Papercraft no site de relacionamentos Orkut. A comunidade conta atualmente com quase 4 mil membros, onde é possível nos fóruns buscar informações sobre seu tipo de modelo preferido (militar, personagens de games ou anime, aviões, barcos, animais e centenas de coisas mais que podem ser criadas com papel. A comunidade oferece espaço para quem está ainda iniciando na arte ou não tem nenhuma noção de como começar, conta também com espaço para todos divulgarem e mostrarem seus trabalhos prontos. E trocar idéias e tentar aprimorar as técnicas de montagem e conservação dos modelos. Fazendo parte da comunidade o modelador será muito bem recebido por todos nós, membros mais antigos da comunidade, onde poderá contar com todos para ajudar a tirar suas dúvidas de como montar um papercraft.
Papel
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Tampografia
A tampografia é um método de gravação utilizado para peças pequenas a uma ou várias cores em superfícies planas ou arredondadas,utilizando um tampão de silicone que transfere a tinta de uma chapa que contém a matriz( clichê )para o artigo,como por exemplo: esferográficas, isqueiros, porta chaves e objectos similares.
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Processos Gráficos
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Tampografia é um processo de impressão indireta e encavográfica (baixo-relevo) que consiste na transferência de tinta do clichê (matriz) para a peça a ser decorada através do tampão. Primeiramente a tampografia era vista como uma arte de simples decoração e hoje se tornou um sistema de impressão capaz de imprimir em superfícies irregulares, côncavas, convexas, planas, etc., como a casca de uma noz, por exemplo. Sua grande vocação é para as impressões de pequenas áreas, mas com os avanços tecnológicos da tampografia e de seu desenvolvimento a nível industrial, é possível a impressão em áreas de até 300 x 300 mm.
que vai decorar o objeto. Tinteiro Fechado ou Selado Quase todo o processo de impressão com máquina de tinteiro aberto é igual ao de tinteiro selado. Porém, o processo de tinteiro selado se difere porque as lâminas são substituídas por um reservatório de tinta com formato cilíndrico (semelhante à um copo, geralmente fabricado em cerâmica para maior durabilidade e resistência). Esse reservatório fica sobre o clichê e faz a raspagem de toda tinta excessiva com sua própria borda.
História Existem algumas versões acerca do surgimento da tampografia. Na primeira, a tampografia teria surgido no século XIX, na Inglaterra, com o objetivo de decorar as peças e os utensílios de cozinha da Rainha Vitória de forma rudimentar e manual com uso de tampões de gelatina que duravam em média 100 impressões. Há também a versão em que, a tampografia tenha sido inventada por volta dos anos de 1950 para decorar os finos e delicados relógios suíços, principalmente os femininos, e em 1970 ela tenha sido aperfeiçoada na Alemanha que hoje é tida como o berço da tampografia. Consta que as primeiras máquinas a funcionar na Alemanha começaram a ser comercializadas em 1978 e 1979. A tampografia, apesar de bastante acessível e desenvolvida para clientes de médio e grande porte, ainda é deixada muito de lado, como coadjuvante da impressão gráfica. Porém vem se desenvolvendo em escala industrial e modificando o pensamento de vários clientes com sua variedade de trabalhos.
Como funciona A tampografia possui hoje dois tipos básicos de impressão (todos indiretos pois a impressão é feita do tampão para a peça e não do clichê diretamente): Tinteiro Aberto Como o próprio nome diz, a máquina de tinteiro aberto funciona da seguinte maneira: uma espátula empurra toda a tinta para o clichê gravado em baixo-relevo e quando volta retira todo o excesso de tinta com uma lâmina (como se fosse um rodo), deixando apenas tinta suficiente para a impressão do grafismo do clichê. Depois desta passagem, o tampão de silicone desce até ao clichê coletando a tinta
Tampão Tampão é um termo do alemão gótico tappa (alemão moderno: kappen) e significa tampar, mas é chamado na Alemanha de tampon, termo francês que é o aumentativo de tampa. O tampão é semelhante à uma almofada. É fabricado de silicone e usado para transferir a tinta depositada no clichê para a peça a ser decorada. O tampão varia de acordo com o material e o formato da peça e com as configurações do grafismo a ser impresso. Ele possui uma medida chamada dureza, que regula qual será a flexibilidade da massa de silicone do tampão. Essa medida para ser ideal deve ficar entre 8 e 18 Shores A. Cada peça pede um tipo diferente de tampão, devido às distorções que podem ocorrer com o grafismo e a pressão excessiva ou ausente, por isso é necessário saber o que se quer fazer para que não haja erros de impressão e “cabelinho de anjo” (erro de impressão).
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10sign Tintas Existem quatro tipos de tintas usadas na tampografia que são a vinílica, a sintética, a epóxi e a poliuretânica. As duas primeiras são as mais usadas no mercado, porém são específicas para a impressão serigráfica. Isso acontece porque as tintas para tampografia não possuem fabricante nacional no mercado brasileiro e a importação das mesmas inviabiliza o processo elevando o custo do trabalho. As tintas específicas de tampografia são bicomponentes compostas por catalisador (aglomera os pigmentos da tinta) e solvente (que ajudam a diluir a tinta para melhor aderência), além do acréscimo que pode ser feito pelo profissional de tampografia, o tampógrafo, de aditivos secantes, anti-sedimentantes (para a não formação de coágulos de tinta), niveladores, anti-peles (para não descascar e ficar com partes de impressão soltas, anti-espumantes, etc. Em alguns casos, é necessário um tratamento superficial nas peças a serem tampografadas para melhor absorção de tinta. Existem três tipos de tratamento: Químico - ideal para peças de difícil absorção; com poro (célula) fechado. Flambagem - aquecimento da peça por cerca de 8 horas para a abertura dos poros. Corona - feito superficialmente para limpeza através de um feixe de alta frequência. Alguns tipos de materiais possuem tintas que se adaptam mais facilmente a sua superfície. Curiosamente, este é o caso do isqueiro, que por ser uma das peças mais tampografadas, possui uma tinta específica para sua decoração, ideal para plástico tipo polipropileno, dispensando qualquer tratamento superficial. Após a decoração, peças que são manuseadas contantemente como controles remoto e teclados de computador são submetidas à sublimação. Sublimação é um tratamento térmico que promove a difusão da tinta na peça tampografada e só pode ser realizado e peças que agüentem até 200ºC, caso do polyester e do polyacetato, entre outros.
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Clichê
O clichê tampográfico é a matriz de onde será gerada a impressão. Ele é gravado em baixo-relevo, tecnicamente chamado de encavográfico, com cerca de 5 a 8 mícrons (a milésima parte de um milímetro) de profundidade (esse é um dos motivos pelo qual não é aconselhável o uso de tinta serigráfica, pois o depósito de tinta de sua matriz é de 30 a 50 mícrons, aproximadamente), solicitando tintas de grãos finos. Existem 3 tipos de clichês na tampografia: · Clichê de aço – Feito em aço e de custo elevado. Sua utilização somente se justifica com altíssimas tiragens (500.000, 1.000.000 impressões) para que seu custo seja amortizado e não encareça a impressão. Tem uma vida útil muito longa de mais de 1.000.000 ciclos. · Clichê de lâmina de aço – É de difícil elaboração e tem custo médio. Utilizado para tiragens de 20.000 a 500.000 impressões. É feito através de um fotopolímero que não produz mais do que um clichê. · Clichê de nylon – Feito também por um fotopolímero e possui baixo custo e tem sua duração em até 20.000 ciclos.
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