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S E R O YK C M 22 C

EXPEDIENTE: Diretor de Arte: Pablo Gilberto Diretor Geral: Pablo Gilberto Projetos Gráficos: Pablo Gilberto Diagramação: Pablo Gilberto Tiragem: 100.000 cópias


FI A R dos

SUMÁRIO

Gadvenatoediçtãipoografia

. PoOcomoores etedxto,naas e grafias I T m tad de a s iv ilo es u M mp nica ce v est co etrô ane ões, el rm taç pe rma fo

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G I gra o se com iona O T FISSum fotósaberfalhasprofiss FO O cê é ta em sem grafo PR

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S E R O YK C M 22 C

EXPEDIENTE: Diretor de Arte: Pablo Gilberto Diretor Geral: Pablo Gilberto Projetos Gráficos: Pablo Gilberto Diagramação: Pablo Gilberto Tiragem: 100.000 cópias


4 - TIPOGRAFIA

5 - TIPOGRAFIA

TIPOGRAFIA

Mesmo com o advento dos computadores e da edição eletrônica de texto, a tipografia permanece viva nas formatações, estilos e grafias.

T

ipo na área da tipografia, referese aos tipos móveis das prensas mecânicas para impressão de textos. Podem ser feitos de dois materiais: os tipos de metal (ou tipos fundidos) e de madeira. Tipo é , também, o termo referente aos caracteres das letras. Com o advento da tipografia digital, o termo passou a se referir, talvez vulgarmente, também às tipografias digitais específicas ou como sinônimo de família tipográfica. Existem tipos digitais para: •impressão, fontes que são criadas para serem impressas em gráfica ou em impressora matricial ou laser. ex: Times New Roman, Palatino, Gill Sans; •tela (para visualização em tela de computador). ex: Verdana ou Arial; •web ou internet, são as famílias tipográficas que existem na maioria dos sistemas operacionais dos computadores, logo podem ser visualizadas em qualquer navegador (ou browser); Essa é uma diferenciação que surge com o uso extensivo do computador. É interessante percebermos que todo tipo para web deveria ser também ser um tipo para tela, mas isso nem sempre é o caso. Por exemplo, a Times New Roman é um dos tipos para web mais comuns, por fazer parte do sistema operacional Windows, mas é um tipo para impressão clássico, foi criada para servir as limitações de leitura do jornal The Times of London (em 1932).

Cada tipo de suporte, meio ou técnica possue suas limitações de visualização. Portanto o usuário de determinado tipo digital (ou família tipográfica) deve considerar essas questões ao fazer sua escolha. hocolat (2000, Miramax) não é um filme ruim. Alcançou cinco indicações para o grande prêmio da academia de cinema. Porém, se dessem um Oscar para a Melhor Direção de Tipografia, esse filme não estaria entre os indicados. O filme se passa numa pequena cidade provinciana da França, em meados dos anos 50. Lá pela metade do filme, o prefeito da cidade distribui notificações proibindo qualquer um de comer qualquer coisa além de pão e chá fraco durante a Quaresma (o que, é claro, coincide com a abertura da nova chocolateria). Quase ri quando mostraram um close da notícia. A manchete estava escrita em ITC Benguiat, um tipo lançado em 1978 e muito popular nos anos 80. Provavelmente o erro seja imperceptível. ITC Benguiat foi desenhada imitando o estilo Art Nouveau. É quase como se o Art Nouveau continuasse sendo usado na França provinciana dos anos 50. Mas certamente não a ITC Benguiat. Ela nem existia. Conhecer esses pequenos deslizes em filmes pode acontecer com qualquer um que possua conhecimento específico em qualquer

campo. Um amigo meu no colegial era aficcionado por telefones e gostava de contar que o tipo de telefone que aparece numa cena próxima ao final do filme American Graffitti (1973) não existia em 1962. Para ele era tão flagrante como se tivessem colocado Paul Le Mat dirigindo um Camaro. É bastante irreal esperar esse nível de atenção aos detalhes num filme. Há coisas mais importantes para se preocupar durante as filmagens. Além disso, o número de pessoas que percebem essas coisas como um tipo anacrônicos é pequeno. Tenho certeza que eles raramente reclamam. De início, gostaria de dizer que os tipos usados nos títulos não necessariamente valem, uma vez que existem mesmo fora do mundo retratado no filme. Por exemplo, o filme Eight Men Out (1988) usou o tipo Módula desenvolvido pela Emigré em 1987 em seus títulos (desenhados pela M&Co.). O filme se passa em 1919.

“...pela necessidade de comunicar aos outros sobretudo aos seus companheiros de trabalho o que a experiência profissional e a leitura de bons livros lhe ensinou.” Manoel Pedro


6 - DESIGN DE EMBALAGENS

DESIGN DE

EMBALAGENS Este texto fez muito sucesso no site anterior da Packing sendo amplamente reproduzido nas escolas e trabalhos de estudantes.

7 - DDESIGN DE EMBALAGENS

D

urante o trajeto entre o remetente e o destinatário, uma encomenda sofre uma série de movimentações, as quais, por mais cuidadoso que seja o trabalho do transportador, podem danificar um conteúdo mal acondicionado. A seguir você encontra uma lista não exaustiva de características que podem definir a boa embalagem: - Resistência: Embalagens com resistência menor que a necessária permitem a transferência para o conteúdo de impactos que deveriam ser evitados. Assim, caixas de papelão que se deformam muito facilmente e envelopes

que se rasgam com facilidade são exemplos de embalagens com resistência inadequada. Adquirir uma embalagem mais econômica mas menos resistente é, normalmente, um mau negócio, já que o frete costuma ser o item mais oneroso. - Adequação ao conteúdo: Para alguns pode parecer absurdo, mas é muito comum observar casos como os seguintes: uma calculadora colocada dentro de um envelope; um objeto, maior que a própria caixa, literalmente “socado” lá dentro; conteúdo líquido vazando numa caixa de papelão comum, que vai se desfazendo pelo caminho. A embalagem adequada comporta bem o seu conteúdo, tanto no que se refere às dimensões quanto ao tipo de produto e à proteção que assegura. - Proteções e Enchimento: O conteúdo não deve nunca “ficar batendo” dentro da embalagem. Isso se consegue com protetores e enchimento. Há no mercado diversos tipos de enchimentos, como plástico bolha, papel picado, sacos plásticos com ar, espuma, isopor etc, os quais se ajustam às várias possibilidades de conteúdo. Há também os protetores, que são peças especialmente confeccionadas para segurar e proteger o conteúdo dentro de sua embalagem. Um exemplo desses protetores são as peças moldadas em isopor ou espuma plástica utilizadas para acondicionar monitores e outras peças de computadores. Algumas soluções mais recentes, já disponíveis no mercado, são as peças de espuma plástica moldadas na hora especialmente para um conteúdo e as embalagens com filmes plásticos que se ajustam e prendem o conteúdo no interior da caixa. - Fechamento e Inviolabilidade: Uma boa embalagem deve permitir um processo de fechamento que, no caso de uma violação, indique visualmente que isso ocorreu. Assim, ao receber a encomenda e proceder a um exame visual na embalagem, o destinatário poderá saber se ela foi ou não violada. - Procedência: Outra regra que vale na grande maioria dos casos é utilizar a linha de embalagens do transportador da encomenda, quando esse oferecer esse tipo de produto. A experiência de anos transportando encomendas permitiu que essas empresas fossem aprimorando as embalagens, com a agregação de centenas de pequenas melhorias, as quais, em conjunto, podem fazer uma grande diferença. - Imagem: Uma boa embalagem valoriza o seu conteúdo, da mesma forma que uma embalagem improvisada passa a idéia de descuido ou amadorismo.


8 - FOTOGRAFIA

FOTOGRAFIA A ARTE E A TÉCNICA

9 - FOTOGRAFIA

Entendo que a técnica em fotografia é um meio para chegar a um fim. Este fim, sem dúvida, é a produção da fotografia, considerada por alguns como a manifestação mais democrática da arte. Como em qualquer forma de expressão artística, seja na literatura, na música ou nas artes plásticas, procuramos comunicar o que sentimos através de diferentes técnicas, específicas para cada proposta.

Quem sabe diríamos que a hora mais inadequada para fotografar é ao meio-dia, quando o sol alcançou seu ponto mais alto, produzindo sombras muito contrastantes e nem sempre agradáveis em fotografias de ambientes ou pessoas. Durante o dia, a luz do sol vai mudando de direção, altura, cor e qualidade, modificando o aspecto de uma paisagem.

O equipamento básico do fotógrafo é a câmara que, por mais sofisticada que seja, simplesmente registra a luz que atravessa a objetiva no momento em que o disparador é acionado. Entretanto, é o fotógrafo que opta e seleciona o objeto e o conjunto de luzes que deverão ser fixados por sua máquina. Apresentam um espelho e um prisma que permitem ver a cena através da mesma objetiva que faz a fotografia.

É evidente que o resultado do trabalho de um fotógrafo também está na dependência do equipamento utilizado para tal fim. Entretanto, como já disse, a fotografia não é só técnica e equipamento. É a somatória de muitos elementos. Muitas vezes. uma boa idéia associada à sensibilidade ou à sorte de encontrar o momento certo, pode produzir um bom trabalho.


10 - FOTOGRAFIA

11 - CRIAÇÃO E DESIGN

O SEGREDO SEGREDO DAS DAS O

FOTOGRAFIAS PROFISSIONAIS Você é um fotógrafo amador e especialista em saber o segredo de capturar fotos sem falhas como um fotógrafo profissional?

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oje, nós conseguimos encontrar câmeras digitais em quase todos os lugares. Entretanto, não é uma câmera digital que necessariamente vai lhe assegurar uma fotografia de qualidade superior. A pessoa que opera a câmera digital é o responsável pelo seu resultado. Não importa se você é um novato ou um fotógrafo experiente, os seguintes tópicos devem ajudá-lo a melhorar as suas habilidades de fotógrafo com uma câmera digital. Há dois aspectos importantes para se tirar uma boa fotografia com uma câmera digital tais como a exposição apropriada e o foco correto, embora ambos sejam relacionados entre si. De modo que, geralmente as câmeras digitais modernas têm uma característica automática para facilitar uma ótima fotografia. Entretanto, às vezes a tecnologia da exposição automática falha na hora de ver a cena correta conduzindo a uma má exposição e consequentemente uma má fotografia. De modo que, é importante que você aprenda como usar a característica de compensação da exposição das câmeras digitais. A velocidade do obturador da sua câmera digital afeta extremamente a sua saída. A velocidade do obturador de uma câmera digital, essencialmente significa quanto tempo o obturador fica aberto o que normalmente acontece em frações de segundo tal como 1/30th ou 1/400th. Tipicamente quanto mais lenta a velocidade do obturador, maiores são as possibilidades da fotografia sair borrada.

Então, se você colocar a sua câmera digital no modo automático, certifique-se de que a velocidade da captura será 1/125th. Isto acontece porque é difícil esperar uma boa fotografia com uma velocidade mais lenta do obturador. Inversamente, se você quer tirar uma fotografia com o objeto em movimento, a velocidade do obturador da sua câmera precisa ser colocada em 1/400th para anular o movimento. Portanto, se o automático da sua câmera digital não mostra a velocidade do obturador como sendo suficientemente rápido, você deve configurá-la para que o obturador funcione no manual. Há outro aspecto considerado critico para se tirar boas fotos com a sua câmera digital, isto é, o ajuste de abertura. Explicado em um termo mais popular, isto basicamente significa qual será a largura do obturador quando você tira a fotografia. Se a sua finalidade é tirar fotos de objetos que não estão se movendo, você deve ajustar uma abertura pequena. No caso de estar capturando um objeto em movimento, escolha uma velocidade mais elevada. Capturar boas fotografias com sua câmera digital exige experiência e imaginação criativa. Entretanto, você deve aprender os truques de usar todas as características da sua câmera para produzir fotos surpreendentes. Além do mais, uma câmera digital é somente tão boa, tanto quanto as fotos que você captura. fonte: artigonal.com

Profissionais formados VS.

AUTODIDATAS Afinal, há alguma diferença entre eles? Autodidata é uma pessoa que aprende algo por esforços próprios, ou seja, sem ajuda de um tutor especializado ou em uma escola. Dentre alguns famosos autodidatas , podemos citar Bill Gates, Stanley Kubrick, Woody Allen e Henry Ford. A lista de autodidatas famosos se extende quilometricamente e esta aí para provar que o trabalho final de um profissional independe da sua formação acadêmica. Vamos supor que você tenha gastado dois mil reais em cursos , aperfeiçoamentos e técnicas diversas , e cobre ai para fazer seu trabalho, dois mil reais. Justo. Muito justo. Agora vamos supor que você nunca tenha gastado um centavo com cursos, mas tenha abdicado de boas horas de diversão com os amigos e tenha ficado em frente a um computador lendo manuais e tutoriais em pelo menos 3 línguas diferentes. Você chega e cobra o mesmo preço pelo serviço. Justíssimo. O maior erro é generalizar , jamais devemos generalizar. Os profissionais formados tendem a generalizar os “autodidatas” como sendo todos pertencentes a um único grupo, pessoas que prostituem o mercado cobrando pelo serviço um preço dezenas de vezes menor do que o de mercado. Isso é errado. Desmerecer alguém só porque essa pessoa não possui um certificado oficial da Adobe ou Macromedia, Maya ou não fez curso tal em instituição tal é atentar contra a própria profissão. Graças a muitos “curiosos” existem hoje macetes e técnicas que os manuais e certificados oficiais jamais ensinarão. Acreditar que o trabalho de um profissional autodidata vale menos do que o de um profissional formado é um erro.

Cada um investe em si mesmo aquilo que pode, se você tem condições de ir a Londres fazer uma faculdade de design, ótimo, agora se o máximo que você pode fazer é ler , ler e praticar sem sair de casa , conseguindo assim mesmo um desempenho tão bom quanto o daqueles que se formaram, ótimo também. Não estou dizendo que estudo solitário substitui um diploma ou uma faculdade, obviamente isso seria um erro, o que estou colocando é que diploma não significa criatividade, bom gosto, ética, determinação. A grande maioria das pessoas que hoje exercem essa profissão e que conseguem retirar uma renda dela, são pessoas que batalharam, seja atrás de um computador com uma caneca de café debaixo de pilhas e mais pilhas de tutoriais ou em cursinhos e faculdades espalhadas pelo mundo afora. Para os autodidatas, falta a justa valorização de seu trabalho, cobrar mais pelo que se faz, cada hora estudada, cada dia dedicado ao estudo e aperfeiçoamento. Para os profissionais formados falta compreensão , entendimento de que ambos podem dividir espaço no mesmo mercado e até mesmo colaborar um com o outro para o crescimento mútuo. Da mesma forma que existem autodidatas extremamente competentes, também existem aqueles que só estão no mercado para atrapalhar, como em qualquer outra profissão. O mesmo se aplica para os profissionais formados. Não basta ter um diploma, não basta ser bom em photoshop, é preciso ter talento. E isso, tutorial e curso nenhum vai te dar. Diploma em faculdade , certificado oficial, tutorial e macetes não vão fazer seu trabalho ser notável se você não tiver talento.


12 - CRIAÇÃO E DESIGN

A criação de

identidadevisual

em etapas definidas

Na criação de uma identidade visual, a tarefa principal do designer é definir um conceito adequado à representação da marca, caracterizando a personalidade da empresa em um símbolo.

I

dentidade visual é uma representação gráfica da identidade corporativa, dos conceitos e valores da empresa. Pode parecer simples, mas a criação de uma identidade visual é um processo complicado onde há diversos fatores envolvidos, como a cultura da empresa, seu posicionamento no mercado, a imagem perante o público, objetivos, foco, missão, etc. Entende-se que o processo criativo é gerado com base nas experiência vividas, conceitos absorvidos e imagens vistas. Temos um fator importante chamado de saturação informativa, que é a dificuldade na criação original e na diferenciação da identidade em torno de um mercado saturado. Há muitas identidades boas, ruins, diferentes, criativas. É preciso um cuidado especial para que a sua criação se diferencie das já existentes no mercado.

13 - CRIAÇÃO E DESIGN

O PAPEL DO DESIGNER

COLOCANDO A MÃO NA MASSA

A principal tarefa do designer baseia-se em definir um conceito adequado à representação da marca, caracterizando toda a “personalidade” da empresa em um símbolo.

Depois de entender os conceitos, é hora de pôr a mão na massa. Comece através de rascunhos, em papel mesmo. Comece a esboçar. Faça o máximo de modelos que a criatividade permitir, sempre lembrando dos conceitos acima descritos.

Além do conhecimento, experiência, ousadia e criatividade, o designer precisa buscar informações em casos que apenas deram certo e principalmente em casos de sucesso. É sempre bom estudar o repertório da concorrência, entendendo a identidade e o processo de sua elaboração. É importante entender o mercado de atuação da empresa e, consequentemente, criar algo inovador e diferenciado da concorrência, o que traz destaque e visibilidade para a marca.

Não descarte idéias, mesmo que a princípio, pareçam sem graça ou valor. Lembre-se que elementos de identificação como o nome, logotipo e símbolo são componentes duráveis na identidade e muitas vezes sofrem atualizações apenas quando há transformações na realidade da empresa ou em sua imagem pública. Após os rascunhos, redesenhe aqueles que lhe despertarem mais interesse em alguma ferramenta vetorial (Corel Draw, Adobe Illustrator, etc).

DEFININDO AS CORES DA IDENTIDADE

A cor ocupa um lugar de destaque na criação, já que a simples mudança de um tom pode mudar a percepção do observador em relação à forma, distância, peso, volume, movimento, etc. Faça um estudo dos efeitos que a cor provoca, há muito material de referência na web. Ao escolher as cores, observe também como será a sua aplicação em materiais impressos, como folders, banners, brindes, etc. Recomendo que use uma palheta de cores CMYK (semelhante a esses catálogos de tinta) e veja como ficaria a versão impressa para que não ocorram grandes distorções entre o real e virtual. A quantidade de cores utilizadas deve ser minuciosamente analisada em função de custos de impressão.

ERGONOMIA NA IDENTIDADE

FINALIZANDO A IDENTIDADE

Após a escolha da cor, vamos testar a ergonomia da identidade. Faça aplicação sobre diversos fundos, faça reduções, aplique em materiais fictícios, imprima, converta para monocromático, marca d´água. Após os testes, verifique se há problemas de leitura. Caso ocorram, deve ser feito um re-estudo da ergonomia da sua identidade.

Após todos os acertos necessários em relação à cor, ergonomia e formas você está pronto para apresentar a seu cliente a identidade visual. Após o aceite do projeto, veja a possibilidade de criação de um manual de uso da identidade visual, evitando assim que seja feita alguma utilização incorreta da marca. Este tema será abordado em uma outra matéria!

Entende-se por ergonomia o estudo da interação Homem – Meio no que faz referência à percepção visual, legibilidade, inteligibilidade das informações, interfaces e aplicação das cores.


14 - SINALIZAÇÃO

OPROCESSODODESIGN

SINALIZAÇÃO

DE

O objetivo deste capítulo é apresentar o processo de design aplicado ao design de sinalização.

C

onsiderando o briefing, a especificação do projeto e do produto, a interdisciplinaridade, a administração dos projetos e a metodologia adotada no design de sinalização, no sentido de detectar mudanças no seu desenvolvimento. Peter Phillips, em seu livro “Creating the Perfect Design Brief” publicado em 2004, apresenta a questão do design brief a partir de sua experiência de trinta anos como designer e consultor de empresas. Quem define o briefing do projeto? Segundo Phillips, as áreas de marketing ou engenharia das empresas em geral definem o que deve ser produzido ou projetado, considerando os designers contratados como meros executores de suas idéias ou um serviço “decorativo” de suas idéias. Algumas definições também são importantes: para a compreensão do processo de design apresentados neste capítulo: BRIEFING Sendo um documento gerado de comum acordo entre o cliente e o designer, o briefing do projeto deve conter informações básicas que, ainda segundo Phillips (2004), são: .visão do produto e a experiência – que é a articulação do escopo, com as necessidades do negócio, os objetivos do projeto, os resultados previstos e as expectativas. .categorização – definição do tipo do negócio onde o projeto está inserido. Verificação de concorrência e dados do projeto. .público alvo – definição de para quem estamos projetando.

15 - SINALIZAÇÃO

A ESPECIFICAÇÃO DO PROJETO

A

especificação do projeto representa a definição das funções que o produto vai oferecer. Através dos atributos descritos, temos o objetivo do projeto que por sua vez são operacionalizados por requisitos (têm que ter) e restrições (não podem ter). “Funções são ações que os produtos devem cumprir, podendo estar associadas aos fatores ou elementos da especificação. Os requisitos são funções que devem ser incorporados aos produtos para que estes tenham o desempenho esperado. As restrições são as funções que não devem ounão podem ser incorporadas. Parâmetros são a atribuição de valores aos diversos fatores, quantificáveis ou não quantificáveis.” Para Baxter (1995), a especificação do projeto deve contemplar o detalhamento de quatro motivos considerados por ele como os responsáveis pelo sucesso do produto, e que no design de sinalização são: .requisitos de mercado: aparência, imagem, estilo; .requisitos de funcionamento: vida útil, instalação, requisitos de uso, metas de durabilidade, confiabilidade, m nutenção e reposição; .requisitos de produção: materiais, processos de fabricação, montagem, custos para fabricação, quantidade de produção, terceirização; requisitos normativos e legais: conhecimento das legislações pertinentes, segurança, confiabilidade. Na especificação do projeto de design de sinalização todos estes requisitos estão presentes, sendo que a hierarquia entre estes requisitos pode variar de acordo com as funções que o produto vai desempenhar. Por exemplo, no design de sinalização ao se definir como requisito de funcionamento a flexibilidade na troca de informações, determina-se que os aspectos funcionais daquele sistema têm maior importância em relação aos demais requisitos. Ou então, em um projeto cujas peças devem transportadas e montadas em lugares distantes o requisito de produção, transporte, montagem e manutenção passam a ser importantes.


16 - PORTFÓLIO

EmericTrahand

O

designer gráfico francês Emeric Trahand, também conhecido como Takeshi, tem trabalhos excelentes de mix de mídia, fundindo trabalhos fotográficos com ilustrações. Ele também é membro da Keystone Design Union e da comunidade de arte digital Depthcore. Na carta de clientes, nomes de peso como Adidas, EMI Music, Suzuki e Unicef dentre outros. Confiram um pouco deste excelente designer.

17 - PORTFÓLIO


18 - PAPEL

19 - PAPEL

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r eita v o a apr e um u l t e i d a ív bst oss deira de p s p u a a s , s, é da m ábrica outr s 2 o d da % ae ça af ulo - até 98 num a casc scarta o c n i é a e e o s C. ram de árvor sando es d l par rial. a n t t e ten ércio m iu 0 a. ant ustív indus étl, u e a g e p p r m s m o o es omb sso su 400 ,o éo Eur tar o c ficar ncês part c oce l m a e é i d o ra r como o pr or ainda ção ap inho p , reis ive lim mend e o f mou p i a clus , te ar d eau r fi- própr sência icação inven O m d r a R s a s s r a ti g par qual trapo l. Ape ine de de us deira Na e de fab sde su a per e e o a feit , da fibras pap é Anto idéia a m tir de odo mo, d eses. é d r a a s e r s l pa ven on me s chin Ren dado ídas dei traída c a a n i - pelo , m ex ra i só os ma ter ied ext ose são celul após u stri- bras 19, fo divers ão Fr ugh de papel indu abe em 17 que o alem lês H ens s g B em cesso ente esse 1850 como o in cano ram s a s, ag na eri tid pro id er, ver e de pouc pre fo ntado tore Kell o am , tor aper n e i e s o h e ric gess ghma recis diger sér O qu sem i inv , ma o p l r s 2 s m . no Bu in Ti l. Foi do de duto ais e ne apel f culo a u o r 0 jam viáve méto m pr extrai é q . O p no sé 150 is co e o o m a o a t a d a c r m o e iss oar u ira jei Chin ais o m pa . d a o e ã e m ç rim -lo n as d fei mad de m ter u itável na ante p r b a , s s ê ir a icos e o e ace ímico dur atéri a faz im fib oupa m m par e r De- quí lulose lidad s qu lfitos ss a m a, ma ídas d pos. de ce u qua oduto tos su e) é a a m eir a r e r s t t d fr a x pr er d r ma dão e nos e áquin m a pel re os tão c enxo e, po . s a o a t alg as, p as m eçar tir do En dos e s de nom sulfite o r h com a pa o de usa post em o apel avanvel que m s v , o m i o r (co que do p todos po ressã olve onsu to e v c i í p o , é im esen , o mu e nã - da mplo m m u d 5 e u o o e 1 t x q h e e, c n se lo ec j u eu , me Ho séc el au erceb ha qu livros l s p p e pa do pa v licar lgun n b A mu ia rou a pu is... r hav se pa jorna gas stas, i rev

E

ind

HISTÓRIA

ACABAMENTO

Fabricação de papel feita pelos antigos chineses. Desde os tempos mais remotos e com a finalidade de representar objetos inanimados ou em movimento, o homem vem desenhando nas superfícies dos mais diferentes materiais. Nesta atividade, tão intimamente ligada ao raciocínio, utilizou, inicialmente, as superfícies daqueles materiais que a natureza oferecia praticamente prontos para seu uso, tais como paredes rochosas, pedras, ossos, folhas de certas plantas, etc. Acompanhando o desenvolvimento da inteligência humana, as representações gráficas foram se tornando cada vez mais complexas, passando desse modo a significar ideias. Este desenvolvimento, ao permitir, também, um crescente domínio da circunstâncias através de utensílios por eles criados, levou o homem a desenvolver suportes mais adequados para as representações gráficas. Com esta finalidade, a história registra o uso de tabletes de barro cozido, tecidos de fibras diversas, papiros, pergaminhos e, finalmente, papel. A maioria dos historiadores concorda em atribuir a Cai Lun (ou Ts’ai Lun) da China a primazia de ter feito papel por meio da polpação de redes de pesca e trapos, e mais tarde usando fibras vegetais. Este processo consistia em um cozimento forte de fibras, após o que eram batidas e esmagadas. A pasta obtida pela dispersão das fibras era depurada e a folha, formada sobre uma peneira feita de juncos delgados unidos entre si por seda ou crina, era fixada sobre uma armação de madeira. Conseguia-se formar a folha celulósica sobre este molde, mediante uma submersão do mesmo na tinta contendo a dispersão das fibras ou mediante o despejo da certaquantidade da dispersão sobre o molde ou peneira. Precedia-se sobre a placa de poroso ou pendurada ao ar.

As fibras para sua fabricação requerem algumas propriedades especiais, como alto conteúdo de celulose, baixo custo e fácil obtenção — razões pelas quais as mais usadas são as vegetais. O material mais usado é a polpa de madeira de árvores, principalmente pinus (pelo preço e resistência devido ao maior comprimento da fibra) e eucaliptos (pelo crescimento acelerado da árvore). Antes da utilização da celulose em 1840, por um alemão chamado Keller, outros materiais como o algodão, o linho e o cânhamo eram utilizados na confecção do papel. Atualmente, os papéis feitos de fibras de algodão são usados em trabalhos de restauração, de arte e artes gráficas, tal como o desenho e a gravura, que exigem um suporte de alta qualidade. Nos últimos 20 anos, a indústria papeleira, com base na utilização da celulose como matéria-prima para o papel, teve notáveis avanços, no entanto as cinco etapas básicas de fabricação do papel se mantêm: (1) estoque de cavacos, (2) fabricação da polpa, (3) branqueamento, (4) formação da folha, (5) acabamento. [1] No início da chamada “era dos computadores”, previa-se que o consumo de papel diminuiria bastante, pois ele teria ficado obsoleto. No entanto, esta previsão foi desmentida na prática: a cada ano, o consumo de papel tem sido maior. É fato que os escritórios têm consumido muito mais papel após a introdução de computadores. Isso pode ter ocorrido tanto porque, com os computadores, o acesso à informação aumentou muito (aumentando a oferta de informações, aumenta também a demanda), quanto pela facilidade do uso de computadores e impressoras, o que permite que o uso do papel seja menos racional que outrora (escrever à mão, ou à máquina datilográfica, exigia muito mais esforço, diminuindo o ímpeto de gastar papel com materiais inúteis). De fato, a porcentagem de papéis impressos que nunca serão lidos é bastante alta na maior parte dos escritórios (especialmente os que dispõem de impressoras a laser (as quais imprimem numerosas páginas por minuto).


20 - PROCESSOS GRÁFICOS

Offset O sistema OFFSET é um dos mais utilizados pelas gráficas, devido à alta qualidade e ao baixo custo que oferece, principalmente para grandes quantidades.

O

offset é o resultado da evolução da litografia, resolvendo os seus problemas básicos. Sendo um processo rotativo contínuo, permite altas velocidades de impressão, o que popularizou o seu uso. A utilização de uma blanqueta para a tranferência da tinta possibilita o uso dos maisdiferents tipos de superfícies de papel. O uso de chapas

metálicas , ao contrário das pedras na litografia, garantiu ao offset tiragens muito elevadas. O offset foi descoberto casualmente pelo norte-americano Rubel em 1904, quando admirado, observou a nitidez do repinte no verso de uma folha de papel produzida pelo padrão de borracha de uma impressora litográfica, quando inadvertidamente rodou a máquina sem papel.

Antes de iniciar o processo de impressão, foram elaborados os fotolitos e as subseqüentes chapas de impressão. Atualmente, existe um sistema que dispensa o uso dos fotolitos, também chamado de processo “direct to plate” (direto na chapa). A impressora é constituída basicamente de três cilindros: - Um grande cilindro no qual está colocada a chapa de impressão,

PROCESSOS GRÁFICOS que entra em contato com os rolos de umedecimento de tintagem, recebendo uma fina camada de tinta - a parte gravada da chapa retém a tinta, ao contrário da parte não gravada; - Cilindro de blanqueta ou lençol de borracha que receberá a imagem da chapa tintada; - Cilindro impressor que irá pressionar o papel contra o cilindro de blanqueta, transfereindo a imagem deixada na blanqueta pela chapa tintada. A impressão offset é feita em folhas planas de papel ou filmes especiais (PVC-vinil). O processo offset permite o uso de várias cores, retículas uniformes ou variáveis, de modo que as cópias obtidas podem ser de alta qualidade. As máquinas offset podem ser planas ou rotativas, sendo que as rotativas servem para grandes tiragens (geralmente acima de 20.000 cópias) e as planas para menores tiragens. As impressoras podem também variar quanto à quantidade de tinta que podem imprimir: existem impressoras offset que imprimem apenas uma cor e aquelas que imprimem até seis cores automaticamente (ciano, magenta, amarelo, preto e mais duas cores especiais).

Heidelberg A maior Offset do mundo

A Heidelberg instalou recentemente a maior máquina de impressão offset do mundo. Foram necessários 40 containers para transportar as unidades de impressão e os acessórios, que atingiam as 130 toneladas, para embarcar a máquina, com 16 unidades de impressão e um comprimento de 33.28 metros, para Nova Iorque. A Speedmaster CD 102-LY-8+YLYLY-1-X3 (L = unidade de verniz, Y = secador, X3 = saída alongada com 3 seções) já está instalada no cliente e será utilizada para a impressão de embalagens de alta qualidade, em especial, tinta UV e diversos vernizes. Para os funcionários da fábrica da Heidelberg foi um alívio e uma satisfação muito grande quando forma desenvolvidos os testes finais de impressão, concluídos com sucesso. A maior máquina de impressão offset do mundo no formato 70x100 cm equipada com 16 unidades de impressão e uma série de equipamentos inovadores acoplados, foi montada na fábrica em Wiesloch, na Alemanha, antes do envio para Nova Iorque.


22 - PAPEL

Cores

CM C MY M YK Y K

CMYK é a abreviação para as cores ciano, magenta, amarelo e preto. O termo advêm do inglês “Cyan“, “Magenta“, “Yellow” e “Key” (ou “chave”)

O

acrônimo CMYK têm a letra “K” no final em vez de “B” (para “black“) por dois motivos: um deles é por causa que, no passado a chapa que continha a cor preta era chama de “key plate” ou “chapa chave” pois era geralmente a chapa com maior detalhe artístico ou “informações chave”. O segundo motivo é para que seja evitado a confusão com o outro modelo de cor popular – o RGB. RGB significa “Red, Green, Blue” (vermelho, verde, azul) e é como monitores e TVs representam a cor. E embora o termo “key” não seja mais usado hoje em dia, para evitar confusão com a letra “B” do RGB, o acrônimo CMYK con-

tinuou inalterado. Embora as cores ciano, magenta e amarelo quando misturadas formam o preto, esse preto é tido como “insatisfatório” e “imprático em certas ocasiões”. Estas ocasiões ocorrem quando existe uma predominância de preto na imagem, e as três cores juntas podem enrugar o papel (por excesso de líquido) atrasando a secagem, Além do mais, utilizar tinta preta é menos caro do que utilizar 100% de cada uma das 3 cores. O sistema CMYK é usado na impressão em cores com tinta, ocultando certas cores quando impresso em um fundo branco (ou seja, absorvendo ondas de luz particulares). Este modelo

chama-se subrativo pois a tinta “subtrai” luminosidade do branco. A combinação das quatro cores do CMYK podem reproduzir toda a principal gama de cores do espectro visível, porém não todas as cores existentes do mundo (embora o sistema CMYK possa imprimir milhões de cores diferentes). Identificar a escala CMYK em um impresso pode ser feito com uma lupa ou um conta-fio. Caso o impresso seja feito de pequenas retículas das quatro cores, geralmente dispostas em ângulos padrões, pode se ter certeza que foi impresso em CMYK.



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