10 dicas para melhorar suas fotografias Design de produto
Portifólio
Design de Informação
Tipografia
Tipologia Escolher uma boa família tipográfica é fundamental para o sucesso dos materiais visuais que os designers produzem. Tipologia é o estudo da
Os tipos constituem a
formação dos tipos, essa
principal ferramenta de
por sua vez cresce a cada
comunicação. As faces al-
dia. Mas no final, a no-
ternativas de tipos permi-
menclatura utilizada é ti-
tem que você dê expres-
importante num projeto
pografia, assim como fon-
são ao documento, para
gráfico e saber utilizar
te virou tipo, atualmente.
transmitir
instantanea-
de forma correta os tipos
A Tipografia é conhecida
mente, e não-verbalmen-
ou fontes é fundamental.
como a impressão dos
te, atmosfera e imagem.
Alguns passos São abor-
TIPOS e está desaparecendo com o desenvolvimento do computador.
Bom designer é aquele
uma página:
que utiliza bem as poten-
O termo tipo é o dese-
cialidades da tipografia.
1. Contraste - É im-
nho de uma determina-
Aliás, não é por acaso,
portante observar o ta-
da família de letras como
que o conhecedor do de-
manho, peso, estrutu-
por exemplo: verdana,
sign de qualidade, con-
ra, forma, direção, cor
futura, arial, etc.
segue ver pelos tipos de
quando for usar as fon-
dessas
letra utilizados se, quem
tes em uma composição.
letras (ligth, itálico e ne-
fez determinado projeto
Fontes com serifa facili-
grito, por exemplo) de
é ou não profissional.
tam a leitura, mas cui-
As
variações
uma determinada família
4
dados na construção de
O maior de todos os
dado, na tela do compu-
são as fontes desenha-
objetivos
das para a elaboração de
gráfico é o bom senso e a
atrapalhar
um conjunto completo
criatividade bem aplica-
serrilhadas nos pixels.
de caracteres que consta
da. Ele precisa comuni-
Fonte sem serifa é ide-
do alfabeto em caixa alta
car algo a alguém, e tem
al para títulos, frases de
e caixa baixa, números,
que chamar a atenção.
cartaz, outdoor e textos
símbolos e pontuação.
A parte escrita é muito
de leitura rápida.
Arte e Zoom
do
designer
tador as serifas podem pois
ficam
Tipografia Classificação e utilização Romana antiga: Criada pelos franceses no século XVIII, inspirada na escrita monumental romana, proporciona ao leitor um inconsciente descanso visual, alcançando o maior grau de visibilidade de todas as famílias. Romana moderna: Ênfase vertical, serifas horizontais e finas, transição grosso-fino radical. Ex.: Bodoni Esteticamente agradáveis, trouxeram sensível melhora na legibilidade das letras. Egípcia ou Serifa Grossa: Ênfase vertical, as serifas em caixa baixa são horizontais e grossas, uma certa uniformidade nas hastes e serifas retangulares. Ex.: New Century Schoolbook
2. Repetição - É o que cria uma identidade visual com o leitor, estabelecendo uma hierarquia, utilize determinadas fontes em
justificada à direita, cen-
determinados pontos da
tralizado e assimétrico.
sua página, como títulos, em pontos estratégicos e em sub-títulos.
4. Legibilidade - Talvez seja o ponto fundamental, é muito im-
3. Alinhamento – cen-
portante saber utilizar
tralize ou justifique quan-
estilos
do o tema do seu site e
determinados
o texto for formal, caso
fontes desconstruídas e
contrário procure utilizar
modernas se encaixam
o texto de forma mais
bem em sites modernos
livre e disponha confor-
e jovens, fontes clássi-
me a sua criatividade e
cas e manuscritas mui-
o bom senso permitirem.
tas vezes se encaixam
Há cinco maneiras bá-
bem em sites clássicos e
sicas de organizar as li-
sérios, fontes normais e
nhas de composição em
sérias se encaixam per-
uma página: justificada,
feitamente em sites ins-
justificada à esquerda,
titucionais e moderados.
de
fontes
em
casos,
Lapidária ou Sem Serifa: É o tipo chamado de sans serif. Não há serifa em parte alguma, não há transição grossofino nos traços, não há ênfase em nenhum dos eixos. Ex.: Antique Olive Indicada para a confecção de hastes e embalagens, mas desaconselhável para textos longos. Cursiva: Elas têm hastes e serifas livres, todos os tipos que parecem ser escritos à mão, o que as tornam as mais ilegíveis de todas, limitando seu uso a destaques, com número limitado de toques. Ex.: Ariston Decorativo: são ótimos, engraçados, diferentes, fáceis de usar. Ex.: Shabby. Acabam por dificultar a leitura e a definição de um estilo para a o conjunto da aplicação.
Arte e Zoom
5
Embalagem
Porque compramos um conhecê-lo A compra é motivado pela estética do produto, beleza, cores e formas. As embalagens identificam, atraem, seduzem e, logicamente vendem. Ou
A embalagem cabe ainda a função de atrair o olhar
é o que tentam fazer. Fazer compras
do leitor, antecipar-se em provocar a sensibilidade do
torna-se uma paisagem multicolor,
paladar, do olfato, do tato, por meio das cores, formas,
uma galeria de imagens mutantes,
texturas, tipografia, logotipo, entre outros signos que
uma grande mescla tipográfica, de
constroem a linguagem da embalagem.
imagens, de cores e formas. Segundo Luís Morillas, designer espanhol: “A embalagem é um veículo de comunicação eficaz e gratuita. A embalagem precisa conter e proteger o objeto embalado, zelar por sua conservação por determinados pe-
É importante ressaltar que somente a presença de elementos codificadores não garante a linguagem, é necessário que estejam articulados entre si de maneira que possam representar algo ou ter um significado compreensível ao receptor.
ríodos de tempo, informar o conteúdo por meio de uma
Os designers de embalagem, assim como os “cria-
sugestão estética de sua aparência que indique atraen-
tivos” da propaganda, não são somente artistas. São
temente o valor e informar sobre o conteúdo e reforçar o
profissionais que têm a necessidade de contemplar,
posicionamento de todos os produtos nas prateleiras.”
num único momento, beleza, praticidade, viabilidade
Esta simultaneidade estabelece uma intersemiose na sensorialidade e percepção neste processo de comunicação no qual estão envolvidos signos de códigos diferenciados.
comercial (que inclui aspectos de produção) e um forte apelo de venda. Cerceado por todos esses ingredientes, o designer vai buscar inspiração para o desenvolvimento de uma
Nós nos damos conta do que vemos ou simplesmen-
embalagem que, depois do preço, é um fator decisivo
te olhamos sem ter consciência do que temos à nossa
na hora da compra. Segundo pesquisa feita pela revista
frente? Ao fim de um dia os seres humanos repetem de
Pack, os produtos que têm marca e embalagens atrati-
forma automática centenas de operações de rotina.
vas concentram 85% das decisões de compra no Brasil.
São movimentos mecânicos, quase instintivos, com os quais nos relacionamos, com os objetos que nos rodeiam. É possível que levemos anos repetindo essas mesmas rotinas e que as tenhamos já tão interiorizadas que nem sequer reparamos nelas. No supermercado, por exemplo, sabemos onde estão situados os produtos que procuramos e, embora o tenham mudado de lugar, podemos encontrá-lo porque a sua aparência nos é familiar.
6
O princípio e o fim de qualquer produto
Arte e Zoom
O design da embalagem tem assumido um papel de muita importância conforme Kevin Lene Keller (2005, p. 115):
Embalagem
produto sem direito? “A exposição do consumidor à embalagem não se restringe ao pontos-de-venda e aos momentos de consumo, já muitas vezes ela desempenha um papel importante na propaganda. Um levantamento de 200 comerciais de televisão para bens de consumo de massa indicou que a embalagem era apresentada, em média, durante aproximadamente 12 segundos em 30 segundos (Packaging plays starring role in TV comercials, Marketing News, 30 jan 1987). Os produtos mais novos ou atualizações de produtos mais antigos tendem a mostrar a embalagem durante mais tempo – uma sensata estratégia de propaganda para marcas cujo objetivo de marketing é construir reconhecimento de marca. Os anúncios impressos muitas
Di20 Studios - Slogam: “Não estraga quando molha”
vezes também exibem a embalagem com destaque”. A Marca Juréia, apostou em um segmento de mercado dominado a mais de 100 anos por um só fabricante cuja marca se confunde com o nome do produto. Em muitas receitas culinárias utilizam-se mais a marca (Maisena) que o nome do produto “amido de milho”. O desafio era grande, mas com a parceria e orientação do escritório de design e arquitetura, Di20 Studios uma embalagem plástica tornou-se uma ferramenta de marketing e um diferencial do produto. “Não estraga quando molha” esse é o slogan do produto que resume o que a embalagem faz. Assim a nova embalagem garante uma maior duração e higiene com a mesma qualidade do líder do segmento. A embalagem conta também com a palavra “Maicena” para um fácil entendimento de consumidores de fala hispânica, caracterizando um produto com qualidade de exportação.
Arte e Zoom
7
Fotografia
Clicando e
registrando Tirar fotografias não é uma tarefa tão fácil quanto pode parecer. A habilidade em fotografar vai muito além de um simples apertar de um botão. Veja a seguir algumas dicas básicas para melhorar suas fotos. 1) Enquadramento Tente fugir do clichê de colocar o assunto sempre no meio da foto. Desclocar o objeto principal da imagem pode fazer toda a diferença para deixá-la mais interessante. Divida mentalmente o visor da câmera em três colunas e três linhas, como em um jogo da velha. As intersecções das linhas são os pontos mais interessenantes da sua foto. As linhas em si também mostram pontos de destaque, para colocar os olhos de uma pessoa ou o horizonte, por exemplo.
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Arte e Zoom
Fotografia 2) Flash desnecessário
você pode notar que o sol vai ficar brilhante e somente
Uma das coisas mais complicadas na fotografia é
a silhueta da pessoa vai aparecer. Neste caso o flash irá
aprender a usar o flash de forma correta. Usar o flash
suprir a falta de luz, deixando ambos visíveis.
muito em cima pode deixar a foto toda clara, e muito
4) Cuidado com o fundo
longe, escura. Lembre-se que o flash tem um alcance
Tenha muito cuidado ao selecionar o local onde você
limitado, de normalmente três a cinco metros, às vezes
vai tirar um retrato. A escolha do que aparece ao fundo
um pouco mais. Não adianta deixar o flash ligado em
é tão importante quando o que vem em primeiro plano.
uma foto onde o foco é um objeto a 30 metros. Um bom
Cores vibrantes, linhas e outros objetos podem interferir ou
exemplo de mau uso do flash são shows. Em linhas ge-
tirar a atenção do foco. Um erro engraçado, porém muito
rais, não é necessário luz extra alguma nesse caso. A
comum, é tirar foto de uma pessoa em frente a uma árvore
luz do palco é mais do que suficiente para sua foto. Usar
onde os galhos parecem formar chifres sobre sua cabeça.
flash só vai iluminar as cabeças de quem está na sua
5) Retratos
frente, fazendo sumir o resto.
Aproxime-se. Quando o assunto é uma pessoa, o que
3) Flash necessário
se quer mostrar é, oras, a pessoa. Não tenha medo de
Um ambiente escuro não é o único lugar onde o flash
chegar perto. Se quiser, pode até cortar um pouco da
é um acessório necessário. Em uma foto contra-luz, por
parte de cima da cabeça. A esta distância é possível
exemplo, o flash pode ser usado como preenchimen-
reparar em detalhes como sardas e cílios. O que não
to. Quando você for tirar uma fotografia de alguém com
pode acontecer é aquele monte de nada na volta e um
uma fonte de luz ao fundo, como o sol, por exemplo,
pequeno sujeito no meio.
Arte e Zoom
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Fotografia
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6) Olhe nos olhos
9) Cor
Tire fotos na altura dos olhos da pessoa. Para tirar
A maioria das câmeras digitais vêm com controle de
foto de criança fique de joelhos, sente, atire-se no chão.
cor, ou white balance. Esse controle de cor faz com que
Faça o necessário para ficar ao nível dela.
o branco seja realmente branco sob determinada fonte
7) Fotos verticais
de luz. Mas as configurações pré-selecionadas da câ-
Muitos assuntos exigem uma foto vertical. Se o foco
mera nem sempre são as mais indicadas para quem
tiver mais linhas verticais, como um farol ou uma esca-
quer fidelidade. A configuração para dias ensolarados,
da, vire a câmera.
normalmente indicada por um pequeno sol, dá um tom
8) Aproveite a luz
mais amarelado às fotos. Essa tonalidade dá uma sen-
Não há luz mais bonita que a luz natural do sol. Sem-
sação de calor e afeto, tornando a foto mais interessan-
pre que puder, aproveite-a. Posicione-se de forma a
te sob determinados aspectos. Experimente bastante o
deixar a fonte de luz à suas costas, aproveitando assim
controle de cor até acertar o que mais se adequa ao
a iluminação. É impressionante quanta diferença pode
que você quer.
fazer um simples passo para o lado. A luz difusa de um
10) Experimente
dia nublado é excelente para realçar cores e suavisar
Não há melhor dica do que esta: experimente. O se-
contornos, sendo excelente para tirar retrados. É pre-
gredo da fotografia está na tentativa e erro. Leia de cabo
ciso de muito cuidado ao usar o flash. A luz dele, além
a rabo o manual da sua câmera, para saber tudo que
de forte, tem uma cor diferente a do ambiente. Uma luz
ela é capaz, e tente todas as configurações possíveis.
dura vai deixar rugas e imperfeições muito mais apa-
A fotografia é muito subjetiva, não há regras. O mais
rente. Já notou como sempre se fica feio em foto 3×4?
importante é aprender a dominar a luz e sua câmera,
Eis a resposta.
para depois fazer o que quiser.
Arte e Zoom
Criação e Design
Design de produto “A imaginação é mais importante que o conhecimento” Albert Einstein
Arte e Zoom
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Criação e Design
Matilde Bertoni, carro estilo futurista, projetado por Bertone. U$ 2 milhões
De Samel Rodrigues
Tornar uma tarefa mais simples ou intuitiva dentro de um lar é uma necessidade do ser humano. Os utensílios domésticos, desde a maçaneta da porta, a torneira da pia, até mesmo uma vasilha de plástic r e abrir se estiver com a mãos molhadas ou com detergente, Vaso sanitário projetado por Bertone. R$ 1.600,00
não consegue abrir a porta da sala rapidamente pois a maçaneta não tem formato adequado para encaixe da mão, o trinco da janela é muito alto, os puxadores das portas no armário quebram facilmente, a travessa de vidro não tem borda para segurar, a toalha de banho ou pano de prato cai do suporte frequentemente. As empresas fabricantes, antes de produzirem, criam protótipos, fazem análises, ajustes e testes de seus produtos para satisfazer os clientes, mas com intuito maior em competir com a concorrência, mas precisam do Designer de Produto, profissional que utiliza a imaginação e o sentido das necessidades, afim desenvolver projetos para a produção de objetos e produtos tridimensionais no preço certo, para o mercado certo, na altura exata, com o cuidado especial em garantir ao usuário a usabilidade, podendo ser um novo produto ou uma inovação (relançamento).
12
Arte e Zoom
Criação e Design
Muitos produtos só existem graças às soluções
máquina transformar sua visão num modelo de plástico.
encontradas pelos designers. Atualmente temos no
Toda garagem pode ser uma micro fábrica, e todo cida-
mercado, escultores desenhando escovas de dente,
dão um micro empreendedor se desejar crescer sites
projetistas de automóveis fazendo canetas e arquite-
como Alibaba.com e as fábricas chinesas podem ajudá-
tos desenvolvendo sapatos. Como exemplo o estúdio
lo a encontrar um parceiro. Venda pela internet, crie
italiano Bertone, lançou em 2009 um vaso sanitário em
uma loja online e torne-se um ícone da nova revolução
forma de cápsula e à prova de entupimento, já projetou
do “faça você mesmo”.
a Ferrari 166 Cabriolet, o Porsche Karisma e atualmente projeta carros como o Matilde da Alfa Romeu.
Pense no que Albert Einstein disse um dia: “A imaginação é mais importante que o conhecimento”
Então pare de reclamar que não existem produtos legais, invente o seu e verifique se a idéia ainda não foi patenteada. Crie um modelo digital utilizando ferramentas gratuitas como o Blender ou o Google SketchUp. Você não precisa ser ninja para criar um protótipo, pequenas impressoras 3D, como a MakerBot, custam menos de 1000 dólares, é só enviar o arquivo e e ver a
Arte e Zoom
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Sinalização
O talento do designer da informação é a capacidade de combinar rigor, resolução de problemas, curiosidades, pesquisas e persistência, orientando mais claramente os usuários que cruzam um determinado espaço.
Design da informação
Sinalética A sinalética é a ciência originada do design da informação e da se-
Diariamente, informações de todos os tipos, advindas
as distâncias geográficas entre as
miótica, que responde pelo estudo
de todas as direções, nos atingem, à espera de nossa
estações em espaços regulares,
das relações entre os indivíduos
percepção e reação. Elas estão pautadas em diferen-
contribuindo para o entendimento
que cruzam um espaço e os signos
tes níveis de importânci a, sendo que, muitas vezes,
e a clara orientação dos usuários
responsáveis pela sua orientação,
as mais importantes não recebem o devido tratamento,
deste transporte.
levando em consideração os diver-
para se fazerem presentes, passando despercebidas.
O trabalho do infodesigner vai
sos aspectos que irão estabelecer
É aí que entra a principal premissa de um designer da
além da criação de um bom design.
o caráter específico da sua área.
informação: traduzir uma informação de sua linguagem
De acordo com Irwin (2004), “de-
Trabalha uma situação em que o in-
inicial à forma pela qual ela estará disposta ao público,
signers da informação são pessoas
divíduo está em um ambiente pos-
dando-lhe o correto nível de importância que possui.
muito especiais que têm de domi-
sivelmente desconhecido e neces-
O design da informação está presente em projetos
nar a perícia e o talento de um de-
sita de informações rápidas para se
sinaléticos, mapas, formulários, contas, diagramas,
signer, combiná-los com o rigor e a
localizar neste espaço e tomar uma
instruções de uso (manuais), catálogos de produtos,
capacidade de resolução de proble-
direção espontânea a partir das di-
entre outros. Pode-se citar o mapa diagramático do
mas de um cientista ou matemático,
retrizes dadas. Por isso, sua lingua-
metrô de Londres como uma boa peça de infodesign.
e trazer a curiosidade, habilidade
gem deve ser rápida e precisa, não
Criado pelo designer Harold F.Hutchison, traz em cada
de pesquisa e persistência de um
sendo necessário, contudo, induzir
linha metroviária uma cor diferente, além de transpor
estudioso para o seu trabalho”.
o indivíduo a uma reflexão, a exem-
O design da informação se en-
plo de outras áreas da comunica-
volve com o seguinte; a sinalética,
ção. Atua, assim, como força motriz
o pictograma, a semiótica, a percep-
de caráter efêmero. “Sinalética é a
ção visual, a comunicação visual, e a
ciência dos sinais no espaço, que
síntese gráfica.
constituem uma linguagem instan-
tânea, automática e universal, cuja finalidade é resolver as necessida-
14
Arte e Zoom
Sinalização des informativas e orientativas dos
Um exemplo de sistema sinalético
empírica de signos que, com o uso freqüente, foi institu-
indivíduos itinerantes numa situa-
é o ambiente de um aeroporto, onde
cionalizado. Isto não lhe permite novas inclusões. É um
ção” (Costa, 1987).
os serviços são identificados através
sistema único para todo mundo. Caso surjam novas ne-
Tem por objetivo garantir a aces-
de um conjunto de pictogramas cor-
cessidades informativas, novos aspectos a se trabalhar,
sibilidade aos serviços buscados de
respondentes ou textos, podendo vir
estes serão resolvidos com uma adaptação do sistema
forma rápida e precisa, evitando am-
em conjunto ou isolados.
vigente. Sua aplicação nos espaços não leva em conta
bigüidade na tomada de decisões. Constitui, então, um fator de qua-
A sinalética é uma disciplina mais evoluída da sinalização.
a morfologia local e não se sobrepõe ao entorno. Só se faz notar quando a orientação é necessária.
lidade de vida, atuando como uma facilitadora da sociedade no acesso
Sinalização e sinalética
Mobiliário urbano
aos seus destinos pretendidos.
A sinalética, embora originada da
É um termo coletivo para objetos e equipamentos ins-
O termo é originado da ação de
sinalização, atende áreas onde a
talados em ruas e estradas para diversos propósitos.
colocar sinais em coisas. Porém,
circulação também existe, porém é
De modo geral, são peças e equipamentos instalados
esta ação abrange qualquer forma de
feita por indivíduos – supermerca-
em meio público, para uso dos cidadãos ou como su-
colocar os sinais, como marcar uma
dos, estações de metrô, shopping
porte às redes urbanas fundamentais, tais como: rede
página de um livro com uma folha de
centers etc. Nesta situação, a orien-
de água, rede de luz e energia, caixas de coleta de Cor-
papel. Esta folha passa um significa-
tação será resolvida com soluções
reios, lixeiras e coletores diversos, etc.
do alheio ao que está significando na
personalizadas. São responsáveis
Não há consenso absoluto do que pode ser definido
situação, configurando uma forma
por indicar pontos nos cenários.
como mobiliário, e a legislação sobre o assunto varia em
empírica de colocar sinais.
Seus signos são criados a partir das
cada município. Mas entre alguns exemplos de mobiliá-
Caracteriza-se como sinalética
particularidades do local trabalhado.
rio urbano, podemos citar: abrigos e pontos de ônibus,
quando a situação transpõe a esfera
Sua aplicação se adapta ao local e
pontos de táxi, caixas de coleta de correio, hidrantes,
privada e passa a ser compartilhada
esta se sobrepõe a este.
armários da rede telefônica, armários da rede elétrica,
por um grupo de indivíduos ou uma
O sistema de sinalização é res-
lixeiras, postes de iluminação, postes da rede elétrica,
instituição, necessitando da criação
ponsável pelo regulamento na con-
postes de sinalização, apoios de bicicletas, fontes, ban-
de um código mais complexo que
duta dos fluxos viais, orientando o
cas de jornal, bancas de flores, relógios, etc.
venha a ser inteligível pelos grupos
fluxo de transporte, É um sistema
sociais que vivenciem a situação.
fechado, resultante da utilização
Arte e Zoom
15
Portifólio
Curriculum do
Designer
Saiba como reunir seus projetos concluídos, resultados obtidos, através da experiência, afim de consquistar novos trabalhos. O Portifólio é uma coleção de todo o trabalho
valor ao portifólio. Contato pode parecer corriqueiro
desenvolvido em um conjunto de ações de suces-
mas há quem se esqueça de colocar os contatos
so voltado ao melhor resultado de uma pesquisa
no seu portifólio. Nome completo, Morada, Telefo-
ou de um trabalho, alguns profissionais possuem
ne, Email, Msn, Skype, etc… Os meios de conta-
portifolios separados por departamentos, divisões
tos a apresentar devem ser os que são utilizados
ou unidades de negócio. Um artista, arquiteto, pu-
para fins profissionais. Imagine um Curriculum –
blicitário, designer ou modelo de moda pode apre-
simples e curto.
sentar um portifólio de seu trabalho realizado até aquele momento, visando conquistar novos traba-
2 – Como começar um portfólio.
lhos. Neste caso, consiste de um conjunto de foto-
Planeje como será a sua organização e es-
grafias, recortes de jornais e revistas, peças produ-
trutura. Recolha seus dados. Separe e organize
zidas ou outros registros de sua trajetória, afim de
seus trabalhos.
agregar valores ao processo através de experiência desenvolvida dentro de um determinado perío-
3 – Escolha para quem quer falar
do de tempo, por uma análise contínua durante a
Um dos passos importantes é o da escolha do
evolução de um projeto.
público-alvo. Se tentarmos atingir todo o mundo é certo que não vamos atingir ninguém. Se trabalhar-
1 – Itens essenciais de um portifólio
mos em diversas áreas, devemos preparar uma
Domínio – ter um domínio (site) curto e fácil de me-
estrutura para cada área, a fim de segmentarmos o
morizar é uma das primeiras “regras” a cumprir.
público-alvo e os trabalhos que a ele se dirigem.
Nada de domínios e alojamentos gratuitos. A imagem de profissionalismo que pretendemos pas-
4 – Apresentem-se
sar seria imediatamente diminuída.
Nome, pequena descrição do que fazemos e
Somente os melhores trabalhos – nada de
tempo de experiência são suficientes.
despejar todos os folhetos, brochuras e restan-
16
tes trabalhos no nosso portifólio. Os trabalhos
5 – Características de um bom portifólio
apenas deverão aparecer se trouxerem mais
Um bom portifólio deve ser bem estruturado,
Arte e Zoom
Portifólio
organizado e limpo. A seleção dos trabalhos deve
imagem e uma breve descrição. Caso seja um tra-
ser rigorosa. Escolha os melhores. Qualidade é
balho colaborativo, não se esqueça de informar qual
melhor que quantidade.
foi a sua participação. Se for um site, inclua o link.
6 – Edite seus trabalhos
10 – Onde divulgar o portifólio
Não podemos ter problemas em melhorar os
Ter um portifólio e não o divulgar é basicamente
trabalhos. Se houver algum trabalho que com um
uma oportunidade perdida. Nunca foi tão fácil divul-
pouco de edição fique melhor não devemos hesitar
gar um portifólio. Utilizemos todas as ferramentas
em fazê-lo.
disponíveis na internet. Assinatura de email, cartões, deixe o link em seu MSN, em seu perfil em
7 – Se não tiver nenhum trabalho ou poucos…
redes sociais como Hi5, Facebook, Orkut e Twitter,
Um dos problemas, especialmente de recém li-
fazendo comentários inteligentes em blogs, crian-
cenciados, é a falta de trabalhos para apresentar.
do um blog com textos inteligentes e únicos. Tro-
Não tem problema algum criar um portifólio com
cando links com outros sites de sua área, escreva
trabalhos simulados e que não tenham sido apli-
artigos para sites de grande tráfego.
cados. Devemos ter algum dedicação na concepção destes, pois por serem simulados e não terem
11 – Escolha do seu melhor trabalho
um cliente poderão refletir em demasia os nossos
É muito importante ter um trabalho que melhor
gostos pessoais. Ao longo do tempo, conforme
o defina, esse deve ser colocado no inicio do seu
vamos fazendo trabalhos para clientes reais e se
portifólio. Não podemos nos esquecer que a primei-
estes se revelarem mais-valias, devemos atuali-
ra impressão é muito importante. Se tiver dúvidas,
zar o nosso portifólio.
pergunte a amigos que atuam na área ou não.
8 – Cuidado com os erros de português
12 – Exemplos de portifólios bem feitos
Façamos um esforço para evitar os erros de
Adhemas – portifólio muito simples, quase mini-
português, pois estamos cientes que estes erros podem causar a perda de um cliente.
malista em contraste com os seus trabalhos. Felipe Memória – autor do livro Design para a Internet: “Projetando a Experiência Perfeita”. Explica
9 – O que devemos incluir no portifólio
os seus trabalhos com textos bem humorados.
No caso de fotografias, projetos de identida-
João Bem - em casa de ferreiro, espeto de pau!
des visuais, veículos de propaganda, coloque a
Pentagram – Site de empresa de design histórica.
Arte e Zoom
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Papel
Saiba escolher entre os tipos de papéis A escolha do papel a ser impresso sua peça gráfica, valoriza sua criação, garante maior qualidade, ótimos resuldados e podendo ser diferencial no mercado. Uma ótima criação para uma peça gráfica não bas-
d) Textura
ta. A escolha do papel no qual será impresso o material
A textura pode ser definida como o aspecto do papel (li-
também é importante para garantir um diferencial do pro-
sos, telados, etc.) ou quanto ao seu grau de rigidez. A tex-
duto, tendo assim mais qualidade e ótimos resultados.
tura do papel pode ser escolhida de acordo com a arte.
Conhecendo os papéis e suas características, auxilia no momento da escolha para que o mesmo seja mais ade-
Tipos de papéis
quado à sua peça gráfica. Para que esta escolha seja
Como foi citado acima, existem muitos tipos de pa-
satisfatória, você deve levar em considerações o tipo da
péis no mercado hoje em dia, porém a Atual Card tra-
criação, a tinta e as possibilidades de acabamentos.
balha apenas com alguns deles. Veja abaixo os papéis
Classificação dos papéis Atualmente existem infinitas variedades de papel no
Couchê
mercado pra você escolher de acordo com a sua neces-
É um tipo de papel resistente à umidade produzido a
sidade. Para diferenciar um modelo de papel do outro,
partir da composição de celulose branqueada de fibras
existe uma classificação básica que usamos:
curtas, cuja principal característica é o revestimento bri-
a) Peso
lhante em ambas as faces, com ótima qualidade de im-
Normalmente, o peso varia de 50 a 350 gramas. Isto
pressão. Sua gramatura é bastante abrangente, porém
define o peso e o volume do seu impresso final. O peso
a empresa trabalha basicamente com 04 gramaturas:
influencia no preço da impressão, na distribuição e até
90, 120, 150 e 250 gramas.
no envio pelo correio.
Aplicação em materiais: Cartão de Visita, Folders,
b) Formato
Flyers, Postais, Tags, Encartes de Supermercados,
O formato bem definido resulta em aproveitamento
Cartazes e outros
de papel, o que pode proporcionar economia. Isto não
Duplex
só vale para custo, como para uma consciência ecológi-
Este é um tipo de papel composto por 4 camadas,
ca. Por que desperdiçar se podemos economizar? É por
sendo: uma de celulose branca, duas internas de celu-
isso que a Atual Card oferece tamanhos pré-definidos
lose pré-branqueada e a última de celulose possui dupla
que oferecem o melhor aproveitamento do papel.
aplicação de couchê em um dos lados e é extremamen-
c) Cor
te resistente. O seu verso permite melhor produtividade
As tintas off-set normalmente têm uma certa transpa-
no processo de impressão. A gramatura do papel Du-
rência. Portanto, a cor do papel pode influenciar na composição criativa das cores que você usa na sua arte.
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que ela trabalha, suas características e o seu uso.
Arte e Zoom
plex, que a empresa trabalha, é 250 gramas. Aplicação de materiais: Calendário de Parede
Papel Off-set Papel com bastante cola, superfície uniforme livre de felpas e penugem e preparado para resistir o melhor possível a ação da umidade, o que é de extrema importância para a impressão pelo sistema off-set. Para quem busca impressos de alta qualidade, com grande
trabalha, é de 300 gramas.
nitidez, cores intensas, vivas e uniformes e com custo
Aplicação de materiais: Cartão de Visita, Imã, Folhi-
baixo, esta é a opção de papel. A gramatura deste pa-
nha, Calendário Bolso, Calendário Mesa, Marcador de
pel, com a qual a empresa trabalha, é de 90 gramas.
Páginas e outros
Aplicação de materiais: Receituário, Papel Timbrado
Papel reciclato
Supremo
O próprio nome já lembra: este é um tipo de papel
É mais branco na frente e no verso, e possui a su-
reciclado. Papel off-set 100% reciclado. É constituído
perfície mais lisa do mercado, o que faz dele um pa-
por 75% de aparas pré-consumo e 25% de aparas pós-
pel cartão ainda mais atraente. Possui multicamadas
consumo, retiradas diretamente dos resíduos acumula-
e com cobertura couchê controlada o que deixa mais
dos nas grandes cidades. Com sua qualidade, é o papel
branco por mais tempo. Aceita todos os recursos gráfi-
ideal para diferenciar seus trabalhos, por possuir textura
cos e podem ser utilizados nos mais variados materiais
única e por ser totalmente reciclado. A empresa trabalha
promocionais. A gramatura deste papel, que a empresa
com as gramaturas de 90 e 240 gramas. Aplicação de materiais: Cartão de Visita, Folder, Flyers, Receituário, Papel Timbrado, Tags, Pastas, Cartazes e outros Mãos à obra! Agora que você já conhece vários tipos de papel, escolha o mais adequado para a sua arte e para a necessidade e estilo do seu cliente.
Arte e Zoom
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Processo gráficos
Como imprimir Existem vários sistemas de im-
O sistema offset permite o uso de
pressão, cada um mais adequado
É um dos sistemas mais utiliza-
várias cores, retículas uniformes ou
ao tipo de aplicação: offset, flexo-
dos pelas gráficas, devido à alta
variáveis, de modo que as cópias
grafia, serigrafia, tampografia, im-
qualidade e ao baixo custo que
obtidas podem ser de alta qualidade.
pressão digital etc.
oferece, principalmente para gran-
As máquinas offset podem ser
A utilização de cada um vai de-
des quantidades. É um sistema de
planas ou rotativas, sendo que
pender de alguns fatores, tais como:
impressão indireto, conforme a pa-
as rotativas servem para grandes
o tipo de suporte (papel, plástico,
lavra original inglesa, baseado na
tiragens (geralmente acima de
adesivo ...) a qualidade estética final
repulsão tinta-água.
20.000 cópias) e as planas para
do material impresso, a resistência do material, a tiragem etc.
20
O offset
Arte e zoom
Os processos de impressão exi-
menores tiragens.
gem a confecção de fotolitos e as
As impressoras podem variar
subseqüentes chapas de impres-
o número de tintas que imprimem
são (direto para o filme). Atualmen-
simultaneamente: existem impres-
te, existe também o offset digital,
soras offset que imprimem apenas
que dispensa o uso dos fotolitos,
uma cor e aquelas que imprimem
também chamado de processo di-
até dez cores automaticamente
reto para a chapa (direct to plate ou
(ciano, magenta, amarelo, preto e
computer to plate).
mais seis cores especiais).
Processos gráficos
Escolher o processo de impressão mais em conta, com menos desperdícios e com a qualidade que o cliente exigir.
A flexografia
na maioria dos materiais existentes
nece impermeável; cada tela é fixada
É um sistema voltado para a
na terra; hoje é um processo muito
numa moldura rígida e posicionada
impressão de materiais contínuos,
usado no acabamento de produ-
sobre a superfície a ser impressa.
como etiquetas em bobinal.
tos gráficos, nas industrias do ramo
O Hot-Stamp (estampa quente)
A impressão é feita por uma ma-
automobilistico, elétrico, eletrônico(
É um sistema semelhante à ti-
triz de material sintético flexível,
painéis, placas de circuito impresso,
pografia (matriz de impressão - cli-
semelhante à borracha, na qual a
computadores, teclados,etc..), cons-
chês - é dura e plana, normalmente
imagem a ser impressa está grava-
trução civil, comunicação urbana,
de metal, na qual grafismo a ser
da em alto-relevo.
industria textil, produção artistica, e
impressa está em alto-relevo), po-
As características da flexografia
outros. Atualmente, o seu proces-
permitem impressão sobre vários
so é totalmente automatizado. Dos
tipos de materiais, além do papel
fotolitos, as imagens são gravadas
(plásticos, laminados, etc).
por processo fotográfico em telas
A serigrafia (silk screen)
sintéticas especiais revestidas com
É um dos mais antigos processos
uma finíssima camada impermeável
de impressão, sendo bastante ar-
às tintas; as regiões gravadas com a
tesanal e sendo um dos processos
imagem são permeáveis às tintas, ao
mais flexíveis pois pode ser realizado
contrário do resto da tela, que perma-
Arte e Zoom
21
Processo gráficos
rém o clichê não recebe tinta, sen-
chamadas de impressoras digitais
do material é produzido no tradicio-
do apenas aquecido e pressionado
que imprimem grandes tiragens
nal off-set e outra em processo de
sobre uma tira de material sintético
sem fotolitos. Ao longo do tempo a
impressão digital, permitindo um
revestida de uma finíssima camada
impressão digital foi ganhando es-
impresso de altíssima qualidade
metálica. Quando a camada metáli-
paço no mercado gráfico, conse-
e aplicações de personalizações,
ca é pressionada pelo clichê quente,
guindo a mesma qualidade e dura-
tanto de texto quanto imagens.
desprende-se da fita e adere à su-
bilidade das impressões “off-set” e
Os altos investimentos feitos por
perfície do material a ser impresso.
permitindo praticamente todos os
empresas como Xerox, Canon, HP,
Esse sistema é utilizado para
acabamentos e encadernações.
Kodak, Konica Minolta em tecno-
imprimir pequenos detalhes, produ-
Os desafios da impressão digital
logias e processos de impressão
zindo efeitos metalizados.
estão focados em reduzir os cus-
digital sob demanda faz com que
O processo de Hot Stamping é mui-
tos para a popularização de seu
sistema de impressão digital cresça
to utilizado em trabalhos monográfi-
uso. Algumas gráficas de vanguar-
em torno de 20% acima do que a
cos, trabalhos escolares, e arquivos.
da aprimoraram o seu uso com a
impressão gráfica convencional off-
técnica de impressão híbrida, parte
set no mercado.
A impressão em Hot Stamping pode ser feita em livros de capa dura, ou mesmo em outro tipo de material, como papelão, calçados, ou artigos de couro. Impressão digital Dispensa o uso de fotolitos e é feita em copiadoras coloridas (para pequenas tiragens até 200 cópias), plotters (para impressão de grandes formatos), impressoras de provas digitais e também as
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Arte e zoom