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Sumário 4

16

Otto Stupakoff, Conheça um pouco da história de um grande fotografo.

Inhotim, o maior museu á ceu aberto do mundo.

8 Tim burtom e seu novo filme, Alíce no país das Maravilhas.

20 Helvetica, saiba porque precisamos dela.

10 Thalita Barbalho, veja um portfólio pra lá de interesante.

24 Fábio Mestriner, entenda porque as embalagens são tão importantes.

14 Criação e design, a importância de ter uma boa marca pessoal.

27 Processo de impressão, monitor e impresso final, porque as cores são tão diferentes?

Expediente Criação e diagramação Thalita Barbalho Colaboração Raphael Gomes Orientação Rangel Sales A revista é um trabalho academico do SENAI - CECOTEG


Otto Stupakoff

fotografia

Um pouco de história Otto Stupakoff (São Paulo, 28 de Junho de 1935 - São Paulo, 22 de abril de 2009) foi um fotógrafo de moda brasileiro. Otto Stupakoff estudou no Art Center College of Design de Los Angeles (1953-1955), época em que trabalhou como correspondente fotográfico da Revista Manchete.

De volta ao Brasil, em 1957 estabeleceu seu estúdio em São Paulo, atuando no cam-

Stupakoff foi também responsável por cen-

po da fotografia de moda e da publicidade.

tenas de ensaios para grandes revistas,

Fotografou a construção de Brasília a pedi-

como Vogue, Harper’s Bazaar, Cosmopo-

do do arquiteto Oscar Niemeyer. Foi o per-

litan, Elle e Esquire. Instalou-se em Paris,

cursor da fotografia de moda no Brasil, em

entre 1973 e 1976, onde fotografou para

1958, ao fotografar a atriz Duda Cavalcanti,

Vogue, Elle e Stern, entre outras publica-

“a primeira garota de Ipanema”, com uma

ções. Voltou ao Brasil em 1976, onde per-

roupa do estilista Dener Pamplona.

maneceu até 1980. Em 1981, estabeleceu

Em 1965, aos 30 anos e no auge de seu su-

-se em Nova Iorque, tornando-se cidadão

cesso no Brasil, mudou-se para Nova York e

americano em 1984. Recebeu o prêmio es-

colaborou com diversas publicações, como

pecial do júri do Art Directors Club (Paris,

Life e Look . Além dos editoriais de moda,

1981) e o DuPont Award (Paris, 1986).

destacou-se pelos retratos de celebridades, mas também de pessoas anônimas. Seu

Fotografou várias personalidades como Tru-

trabalho foi marcado pela influência de Ri-

man Capote, o ex-presidente norte-ame-

chard Avedon , seu mestre declarado, de

ricano Richard Nixon, a atriz Bette Davis,

Helmut Newton e da pintura de Balthus.

Grace Kelly, Jack Nicholson, Sharon Tate, Tom Stoppard, Paul Newman, Sophia Loren, Jorge Amado, Antonio Carlos Jobim, Pelé, Kate Moss, entre outras. Foi um dos primeiros brasileiros a integrar o acervo do Museu de Arte Moderna (Nova Iorque).

BOO!

4


Local e data desconhecidos

BOO!

5


Também realizou trabalhos importantes de fotojornalismo. Chegou a ser preso, interrogado e quase morto por soldados do Khmer Rouge, em 1994, ao fotografar as ruínas de Angkor Wat e os killing fields, nas selvas de Battambang.uas fotos do Camboja foram exibidos na Academia de Ciências de Nova York e leiloadas. Otto também foi professor de fotografia na Parsons The New School for Design, em Nova York .

Vivia em São Paulo desde 2005, ano em que, comemorando seus 50 anos de carreira, realizou-se uma exposição retrospectiva de sua obra, no prédio da Bienal, durante a São Paulo Fashion Week. A mostra, denominada Moda sem fronteiras, foi organizada pelos fotógrafos Bob Wolfenson e Fernando Laszlo. Um ano depois, foi lançado o livro Otto Stupakoff, pela editora Cosac & Naify.

Em 2008, sua obra fotográfica - um acervo de aproximadamente 16 mil fotos - foi incorporada pelo Instituto Moreira Salles.

Otto Stupakoff sofria de Alzheimer. Faleceu na madrugada do dia 22 de abril de 2009, em um apart-hotel de São Paulo, dias após o encerramento de uma grande exposição dos seus trabalhos, no Centro Cultural do Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro. Tinha seis filhos, de três casamentos (um deles, com a Miss Universo 1966, Margareta Arvidsson) e onze netos.

BOO!!

6

Aflição - Local e data desonhecidos


Medusa - Nova Iorque - 1987

BOO!

7


ilustração

Alice no País

I

magem linda esta do novo filme de Tim Burton, com a habitual presença de Helena Bonham-Carter (A Rainha de Copas) e Johnny Depp (O Chapeleiro). Esta é a imagem de promoção adaptada em 3D para o filme Alice no País das Maravilhas que irá ser distribuído, obviamente, pela Walt Disney Pictures,

é uma adaptação de Alice no País das Maravilhas de Lewis Carrol. O filme conta ainda com a presença de Anne Hathaway (A Rainha Branca), Mia Wasikowska (Alice) e outros tantos. A estréia está marcada para 5 de Março de 2010, claro que no nosso canto será mais tarde. O trailer já está disponível no site oficial.

Para acrescentar, visto estar a falar de Tim Burton, chamo a atenção dos meus queridos leitores que as ilustrações do filme foram todas feitas pelo mesmo.

BOO!

8


das Maravilhas

9 BOO!

Tim Burton


Thalita Barbalho

portfólio

Em Fim... Thalita Barbalho tem 18 anos, é recem formada e tem imenso orgulho da profissão que escolheu. Gosta de ler, de se divertir, de estudar, de criar. É prestativa, responsável, estudiosa, amiga, solidária. E o seu principal objetivo é estar sempre renovando seus conhecimentos para sem uma profissional cada vez melhor.

Calendário 2010

atitudes para viver melhor

Ilustração para capa do calendário 2010. O trabalho foi desenvolvido no Illustrator. O tema é as apararencias enganam, Criação: Thalita Barbalho | Thiago H. dzno

e

a

ilustração

aborda o ano da biodiversidade no Brasil e como a evolução do homem em relação a natureza é aparente. É um trabalho academico feito em parceria com um grade designer e amigo DZNHO23 (Thiago Henrique).

BOO!

10


Tratamento de imagem no Photoshop. A primeira fotografia é retoque de cor e maquiagem digital. A segunda é remoção de objetos indesejados e a terceira é suavização de marcas de expressão

BOO!

11


Composição

e

montagem

de imagens usando o Photoshop. A primeira fotografia é a montagem de uma bana com um pimentão e a segunda é a mesclagem do Cristo Redentor com a bandeira do Brasil.

Postal Card e Outdoor produzidos para fazer a campanha de verão da marca Madre Perola. As fotografias e o Layout foram desenvolvidos por Thalita Barbalho.

BOO!

12


Postal card produzido para o Dia Internacional sem carro. A fotografia foi feita pela Thalita Barbalho, e o tratamento da imagem foi feito no Photoshop para resaltar a natureza e a bicicleta mostrado que a natureza esta acabando e devemos preserva-la.

O banner foi produzido para comemoração dos 90 anos da Bauhaus. Ele conceitua a criação e a metodologia da escola e foi desenvolvido em parceria com a Mônica Pena, Cecília e o Douglas Philip

BOO!

13


criação e design

Por que ter uma b Q

uem somos nós? Qual é a nossa marca registrada,

preferidos e escolhidos, mas pessoas tam-

qual é o nosso estilo pessoal? Será que já paramos

bém e, com elas, os serviços que prestam.

para pensar como as pessoas que convivem conosco

Acredite, somos escolhidos pela qualidade

nos vêem, e que tipo de imagem têm de nós? Como somos

da nossa identidade pessoal ou profissional.

lembrados? Será que os outros têm vontade de estar ao nosso

Alguns indivíduos têm uma marca pessoal

lado? Será que somos claros quando nos comunicamos?

ou profissional forte e ocupam um espaço

As marcas foram criadas no mundo comercial, com o pro-

e uma posição marcantes em nossas men-

pósito de informar a procedência (certificação de origem) e

tes e corações. Essas pessoas nos impac-

a propriedade de coisas e objetos. Na Antiguidade, os arte-

tam com sua presença.Todos, dos políticos

sões marcavam seus vasos de cerâmica para que os com-

aos executivos, dos vendedores às donas de

pradores tivessem certeza da origem de sua fabricação, os

casa, do médico ao estudante, têm de ter

criadores de gado marcavam suas reses para identificar sua

uma marca definida, a partir de uma identi-

propriedade e até mesmo pessoas eram marcadas (normal-

dade própria.

mente escravos) como vasos de cerâmica ou gado. Atualmente as marcas representam muito mais que uma simples,

Para conseguir ter uma marca “inesquecível”

porém útil, informação de origem e propriedade. Uma mar-

é preciso dar o passo inicial, entender que os

ca serve principalmente para diferenciar produtos, serviços,

outros fazem uma constante leitura de nós e

idéias, pessoas.

das nossas aptidões, isto é, como somos per-

Escolhemos apenas produtos e pessoas de boa marca para

cebidos e “experimentados”.

nos prestar serviços. Não queremos colocar nossa família,

Comece a pensar como os outros vêem você,

nosso negócio ou nossa casa nas mãos de um mau produto

como é lembrado, como as pessoas o rotu-

ou de um prestador de serviços ruim. A importância da

lam, qual é a 1ª impressão que você causa?

marca, portanto, está em servir como um grande facilitador

Perguntas interessantes que vão ajudar na

para nossas escolhas diárias.

elaboração de uma boa marca pessoal.

Nos dias atuais não apenas produtos de boa marca são os

BOO!

14


boa marca pessoal Marca pessoal da designer e fotografa Thalita Barbalho.

Marca pessoal do designer Webster Pereira.

As marcas foram desenvolvidas pelos próprios designers durante o curso de Design Gráfico com a orientação da professora Andrea Estanislau.

BOO!

15


inspiração

O Instituto Inhotim é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil. Está localizado em Brumadinho, Minas Gerais, uma cidade com 30 mil habitantes, a apenas 60 km de Belo Horizonte. Surgiu em 2005 para abrigar a coleção do empresário Bernardo Paz, e hoje expõe obras da década de 1970 até a atualidade. O acervo permanente abriga 450 obras de artistas brasileiros e estrangeiros, com destaque para trabalhos de Cildo Meireles, Vik Muniz, Hélio Oiticica, Paul McCarthy e Zhang Huan. A área é de 300 mil metros quadrados. Destaca-se também pela natureza, pois abriga jardins projetados por Burle Marx e está cercada por mata nativa.

BOO!

16

EXP


PERIMENTE INHOTIM

BOO!

17


O parque tropical conta com 45 ectares de jardins que foram projetados pelo paisagista Roberto Burle Marx ( 1909 - 1994 ), cinco lagos ornamentais e uma coleção botânica com 350 indivíduos de diferentes especies.

BOO!

18


O Inhotim reúne 18 obras a céu aberto 16 galerias e um acervo com cerca de 500 obras de artistas de renome nacional e internacinal.É inspiração que não acaba mais. BOO!

19


tipografia

Helvetica

Porque precisamos da Helvetica? O 50º aniversário da Helvetica uma família de fontes criada em 1957 pelo suíço Max Miedinger foi o pretexto para rodar um documentário que ilustra a expansão do conhecido typeface. Reacende-se uma polémica que já vem de alguns anos atrás e que merece a pena retomar. Vejamos porquê. Quando o editor suíço Lars Müller publicou

e apesar das suas limitações muitos desig-

o seu livro Hommage to Helvetica, argu-

ners já conseguiram fazer trabalhos mara-

mentava que este typeface sabe fazer tudo,

vilhosos usando a Helvetica. Ela se adapta

e é neste aspecto que é genial Tive vonta-

a qualquer lugar e a qualquer tamanho ou

de de publicar este livro para reagir contra

cor, é uma fonte muito versatil e desde sua

a inflação das fontes. Temos hoje cerca de

criação proporcionou com sua escrita limpa

30.000 fontes, mas que não servem para

um fácil acesso ao mercado global.

grande coisa. Em vez de inventar novas fontes, valia mais renovar a tipografia com

A Helvetica é a fonte mais associada à ti-

as fontes existentes. É este o caminho para

pografia a suíça do pós-guerra e à “Esco-

o qual aponta o sucesso da Helvetica“.

la Internacional”, por causa da sua crónica falta de personalidade. Surgiu nos anos 50,

BOO!

20

Em resposta a Lars Müller, tenho a argu-

na conjuntura de recuperação económica

mentar que a Helvetica pode servir para

depois da Segunda Guerra Mundial. Inúme-

muitas aplicações, mas para mim a fonte

ras empresas alemãs e suíças, ávidas de se

possui algumas limitações, pois é uma fon-

lançarem de novo nos mercados internacio-

te muito geométrica e com pouca personali-

nais, precisavam de uma letra clara, neu-

dade. Temos milhares de fontes disponíveis

tral, moderna, internacional, com boas re-

para as mais variadas aplicações, de modo

lações com todos os países e culturas com

que a questão pertinente é: Para que é que

as características da Suíça, portanto…

nós precisamos da Helvetica? Com certeza

O importante era que essa letra fosse “mo-

ainda a usamos porque ela é um clássico,

derna” e que não tivesse qualquer associa-


ção nacional, ou qualquer ligação cultural

“tipos metálicos de fundição” para composição tradicio-

específica. Especialmente na Alemanha do

nal, manual – a fotocomposição tinha começado por volta

pós-guerra procurava-se uma fonte neutra,

do ano de 1955.

que não lembrasse o vergonhoso passado

A Helvetica não teve por auxiliar de parto um conceito es-

nazi do país, que, agora “democratizado”

trutural como aquele que Adrian Frutiger inteligentemen-

de fachada, o queria ultrapassar o mais de-

te deu à sua Univers, quando inventou uma sistemática

pressa possível. O tipo eleito pelas empre-

numérica para calibrar os pesos e graus de condensação/

sas multinacionais foi a Helvetica, a fonte

expansão. Mas, mesmo assim a Helvetica foi, com certe-

da globalização dos anos 60 e 70 (e, como

za, a fonte mais usada durante os a década de 60 e 70 .

já veremos, também do século XXI).

E ainda hoje é uma fonte muito usada, pois mesmo tendo sido criada a 50 anos atrás ela ainda é moderna, elegan-

Nos anos 20 e 30, tinham sido os adeptos

te, atraente e versátil.

da Bauhaus os que exigiam uma tipografia universal, apta para todas as aplicações, todos os fins, todos os idiomas e todas culturas. Nessa época, as reivindicações dos vanguardistas causaram pouca ressonância; muito mais tarde, depois da guerra, a indústria e o comércio tinham finalmente captado a mensagem, e exigiam: “Venha uma letra universal!”

A Helvetica foi desenhada para ser uma versão modernizada da Akzidenz Grotesk (propriedade da H. Berthold AG). Começou por ser comercializada como Neue Haas Grotesk, por se tratar de uma reformulação da Haas Grotesk (propriedade da fundição Haas, a empresa que encarregou Max Miedinger de modernizar a fonte). Pouco depois, a fundição alemã D. Stempel AG comprou os direitos da Helvetia, adicionou-lhe vários pesos e graus de condensado e rebaptizou-a com o nome de Helvetica, relançando-a em 1961. Nessa época, já 50% do capital da D. Stempel AG se encontrava em posse da Linotype AG, representando dentro do grupo Linotype o sector de

BOO!

21


hel vehe ticav tic

BOO!

22


23 BOO!

el ve ca

SUCESSO MUNDIAL Apesar destes entraves, a Helvetica foi a fonte de maior sucesso nos anos 60 e 70 com certeza foi a fonte mais usada. Substituiu rapidamente a antiga Akzidenz Grotesk de 1897, que, no jocoso dizer de Erik Spieker-mann, já mostrava muitas rugas. A sua falta de personalidade nacional ou regional é com todo o direito que é chamada a fonte sem carater foi por vezes compensada pelo emprego de cor, por exemplo, em posters publicitários, isso facilita o uso da fonte e é por isso que ela é conhecida como uma fonte global. De resto, a imaginação criativa dos que optaram pela Helvetica ficava reduzida a explorar as formas acentuadamente geométricas, a compor em ângulos diagonais e/ou a tirar partido da vasta gama de pesos e cortes da letra que passou a ser a fonte universal e global da segunda metade do século XX .


Fábio Mestriner

embalagem

BOO!

24

A importância da boa embalagem Não é preciso dizer o quanto a embalagem é importante para as empresas que atuam no segmento de bens de consumo, no entanto, não é fácil estabelecer o grau de importância que uma empresa atribui a este relevante componente de produtos e de linha de produção. Em muitas empresas, a embalagem e sua

Não quero dizer que estes itens não sejam

gestão estão relegadas ao departamento de

importantes, mas apenas que o grau de in-

Compras ou à alguma pessoa do organo-

terferência que eles têm é muito diferen-

grama para quem “sobrou” o assunto.

te do da embalagem, especialmente se a empresa atuar no segmento de Produtos de

Falta nestas empresas uma abordagem

Consumo pois, para o consumidor destes,

sistemática, uma avaliação da relevância

a embalagem representa muito mais do

representada pela embalagem no negócio

que a soma dos ingredientes e insumos que

como um todo e parâmetros que permitam

compõem o produto.

verificar se estão dando a este item um tratamento condizente com sua importância.

O consumidor não separa a embalagem

Tenho visto freqüentemente as embalagens

do que ela contém. Para ele, a embala-

serem tratadas como mais um dos insu-

gem é, ao mesmo tempo, uma expressão

mos utilizados pelas empresas, recebendo

e um atributo do conteúdo. É por meio

a mesma atenção e o mesmo tratamento

dela que o consumidor forma conceito

dedicados a itens que desaparecem da li-

e atribui valor tanto ao produto como à

nha de produção e não são percebidos

empresa que o produziu. Ela é um com-

pelo consumidor final, como, por exem-

ponente fundamental para a construção

plo, os ingredientes secundários, o lubri-

da imagem da marca, pois é a expressão

ficante das máquinas, o detergente para

tangível de todos os seus significados.

limpar o chão da fábrica e o pó do café

A boa embalagem agrega valor e melhora a

servido aos funcionários da companhia.

competitividade dos produtos tanto para fa


Embalagem do suco de soja Adez.

Embalagem conceito da Coca - Cola.

A vodka Absolut tem uma embalegem diferente e bonita para cada variação de sabor do produto alem de sempre criar embalgens promocionais para atrair os consumidores e diversificar as embalagens.

NĂŁo basta ser bonita e criativa, mais do que isso tem que ser funcional.

BOO!

25


fazer frente aos concorrentes do mundo todo que aqui

trair todos os seus benefícios e explorar

aportam como fazer com que as exportações conquistem o

suas possibilidades em favor dos produtos.

sucesso nos mercados mais competitivos do planeta. Empresas menores e intermediárias que Por ser um componente fundamental na formação do custo

estão lutando para conquistar posições de-

e, conseqüentemente, no preço final do produto, a embala-

vem prestar mais atenção na utilização da

gem é um fator econômico importante para uma sociedade

embalagem como fator estratégico para

industrial moderna como é hoje a brasileira.

seus negócios e buscar uma nova abordagem para esta atividade em seu organogra-

Como responsável pela proteção e manutenção das carac-

ma. Estas empresas têm muito a ganhar,

terísticas básicas do produto e por permitir que ele seja

pois é justamente para elas que a embala-

transportado e distribuído em grande escala, a embalagem

gem pode representar um grande diferen-

contribui para o desenvolvimento econômico e material da

cial competitivo, uma vez que não dispõem

nossa sociedade, sendo um dos parâmetros que permitem

de muitos recursos para ações de comuni-

avaliar o estágio de desenvolvimento alcançado pela nação.

cação e mídia.

Além de tudo o que foi descrito até aqui e após chegar à

Tratar a embalagem como mais um insumo

casa do consumidor e cumprir sua missão no manuseio e

de produção, delegá-la a pessoas ou depar-

consumo do produto, a embalagem continua contribuindo

tamentos não-especializados e buscar redu-

para a sociedade, pois sua reciclagem traz de volta ao ciclo

zir custos não levam a empresa a conquistar

produtivo a matéria-prima utilizada em sua confecção.

uma melhor posição. A embalagem é um fator decisivo no novo cenário competitivo e

A reciclagem, além de contribuir para a preservação do

as empresas que pretendem ter um lugar de

meio ambiente, gera trabalho, renda e valor econômico,

destaque precisam fazer dela algo realmen-

revestindo-se de um caráter utilitário excepcional para a

te importante em sua gestão empresarial.

sociedade como um todo. Acredito que a gestão estratégica e a efiMuitas empresas deixam de incorporar aos seus negócios

ciencia de todo potencial oferecido pelas

uma grande ferramenta de marketing e vendas e, mais do

boas embalagens traz grandes benefícios

que isso, deixam de utilizar todo o potencial que têm na

para as grandes e pequenas empresas e

construção da imagem da marca e de seus produtos.

para o próprio país, pois o Brasil cresce com a embalagem e precisa dela para progredir

As empresas que estão na liderança do mercado, bem como

e conquistar novos mercados consumidores

as grandes multinacionais, têm pessoas e departamentos

para seus produtos e tambem para desenvo-

inteiros dedicados a cuidar das embalagens, buscando ex-

ver novos produtos com boas embalagens.

BOO!

26


Porque as cores são tão diferentes? Todo estudo sobre cores e seu comporta-

chê (branco) e a impressão em um pa-

mento para impressão offset, é feito sob

pel pólem (amarelado). O resultado será

condições ideais, as quais não são encontra-

completamente diferente, o resultado das

das normalmente nas gráficas. No proces-

cores muda até mesmo entre um couchê

so de impressão plano, existem inúmeras

com brilho e um couchê fosco. É muito co-

variáveis que podem provocar distorções

mum encontrar papel cartão tipo triplex,

nas cores: tinta, papel, pressão de trans-

de um mesmo fabricante e especificação

ferência, água, temperatura do ambiente,

com acentuada diferença de tonalidades,

humildade, fadiga do operador, problemas

em lotes diferentes. Já encontramos pa-

mecânicos, ganho de ponto, etc.

péis com tonalidades diferentes, dentro

Mitos:

de um mesmo “pacote” lacrado na fábrica.

Prova de Prelo representa fielmente as co-

Portanto, uma prova fiel será obtida so-

res que serão impressas.

mente quando a prova, seja ela digi-

Prova digital não representa corretamente

tal ou prelo, for efetuada com base no

as cores.

mesmo papel. Exatamente aquele que

A tabela PANTONE© é absoluta!

será

ALGUMAS VARIÁVEIS QUE AFETAM AS

Sabemos que o controle e a viabilida-

CORES:

de sobre essa situação é muito difícil,

Variável – Papel utilizado:

tendo em vista que as máquinas digi-

Imagine que a prova de prelo ou prova digital,

tais usam papéis especiais e não os mes-

foi feita em um determinado tipo de papel.

mos que serão usados para produção.

A impressão do trabalho provavelmente

Alguns fabricantes de papéis especiais para

será feita com outro lote. Ainda que seja o

provas, conseguem normalizar sua produ-

mesmo fabricante, ou classificação (offset,

ção, chamando o seu produto de “papel

couchê, triplex, duplex), esses papéis po-

calibrado”. Mas, e quanto ao fabricante do

derão apresentar diferenças de tonalidade

papel que será usado para produção do im-

e brilho, o que altera o resultado das cores,

presso em offset, ele possui esse controle?

pois o papel é o “BRANCO” do impresso e

Já para a prova feita com o sistema de pre-

nele consiste a base de início das cores.

lo tradicional, obtido através de fotolitos ou

Imagine realizar a prova em um papel cou-

chapas, podemos usar o papel comum, o

usado

para

imprimir

o

trabalho.

27 BOO!

Processo de Impressão

processo de impressão


mesmo que será usando para a impressão, mas esse método

Variável - Tinta

está em desuso, pelo seu alto custo e pelo tempo investido

Imagine que a impressora de provas (di-

para obtenção das provas.

gital) possui tinta líquida, fabricada com

Variável – Fator de correção:

pigmentos próprios e com dimensões es-

Através de softwares específicos e impressoras ade-

pecíficas para aquele tipo de equipamen-

quadas é feita uma “simulação” do resultado da im-

to, em cada uma das cores. Uma impres-

pressão

bem

sora de prova assemelha-se com uma

próximo ao resultado da impressão, mas não é exata-

impressora Epson ou HP, daquele jato de

mente igual, pois o fator de correção é uma simulação.

tinta, que temos em nossos escritórios.

Essa simulação (esse perfil) utiliza dados de máquinas im-

Agora, imagine a tinta offset, pastosa,

pressoras em sua situação IDEAL, ou seja, mecanicamente

fabricada com outros tipos de pigmen-

perfeitas, além disso, sob condições ideais de temperatura e

tos. São duas coisas muito diferentes!

umidade. Essa situação dificilmente é encontrada na sala de

Cada fabricante de tinta offset possui

impressão, na situação real em que os trabalhos são realizados.

seus fornecedores de matéria prima, com

Cada máquina offset produz um resultado. Ao microscó-

determinado tipo de moagem e deter-

pio, o resultado de cada máquina é individual, tal como,

minadas

a biometria humana. Cada máquina produz um “ga-

tinta seja ligeiramente melhor ou ao me-

nho de ponto”, uma distorção da imagem e uma aber-

nos, tenha um diferencial em relação aos

tura do papel. Essas diferenças são imperceptíveis aos

demais fabricantes. Portanto, é de pro-

nossos olhos, porém, no trabalho final, após a impressão

pósito que tintas sejam diferentes en-

de todas as cores sobre o papel, podemos perceber facil-

tre as marcas e fabricantes do mercado.

mente nuances de cores e tons diferentes entre o mesmo

Existem fabricantes em que a mesma cor so-

impresso, realizados por máquinas e gráficas distintas.

fre pequenas distorções, em lotes diferentes.

Por isso é tão difícil a uma gráfica, “acompanhar” as cores já

A “culpada” , segundo os fabricantes, é a ma-

impressas por outra, em uma nova edição ou mesmo reimpres-

téria prima usada na fabricação das tintas.

são. Nesse caso, foram alteradas as condições em que o traba-

Voltando a questão das tintas de impres-

lho foi realizado. Possivelmente pode ser alterado o modelo do

soras, comparando com tintas para offset.

equipamento, a marca da tinta, o lote do papel, entre outros.

Como itens fisicamente e quimicamente

Para alguns clientes, essas diferenças são confundidas

tão diferentes, podem reproduzir cópias

como falta de qualidade ou defeito do produto, provoca-

em idêntica cor? Resposta: Não pode! No

do pelas gráficas que “tentaram” reproduzir um traba-

máximo se aproxima, aos olhos humanos.

lho, o que demonstramos não ser exatamente verdade.

Como controlar isso? Da mesma manei-

Por mais moderna que seja uma gráfica, é um grande de-

ra que o papel, para que a prova de cor

safio acompanhar o trabalho feito por outra, com extre-

seja fiel, teríamos que usar a mesma tinta

ma exatidão. O processo offset, não é uma ciência exa-

e ainda assim, de um mesmo lote. Tanto

ta e normalmente não é exercida por “engenheiros”.

para prova quanto para a produção do ma-

Dessa forma o perfil ICC genérico, não se aplica com perfei-

terial. E isso normalmente não é possível.

ção ao mundo real, mesmo sendo fornecido pelas melhores

Variável – Tabela Pantone©

empresas do ramo.

Definitivamente é um mito, acreditar que

BOO!

28

offset.

O

resultado

obtido

pode

ser

especificações,

para

que

sua


a tabela PANTONE© é absoluta e infalível e que a gráfi-

combina entre vermelho, verde e azul, para

ca tem obrigação de reproduzir com extrema fidelidade.

obter todas as cores, desde o preto até o

A verdade é: por mais que as tabelas PANTONE© origi-

branco. Além disso, ele emite e refrate a luz.

nais, sejam impressas sob condições controladas e o mais

As

próximo possível de uma situação ideal, há diferenças de

te usam de seis a oito cores como bases,

tons entre cores de tabelas, impressas em lotes diferen-

para formar as demais. Seu sistema de im-

tes. Isso é visível. Principalmente nos tons de azul escu-

pressão pode ter precisão de µ (microns),

ro que puxam ao verde. Caso o leitor tenha a possibili-

a cor do impresso é perceptível apenas

dade de comparar duas tabelas em mãos, com o mesmo

por refração, pois o papel não gera luz.

tipo (coated com coated), poderá ver essas diferenças.

Já na impressão Offset, as imagens “colo-

Portanto a Tabela PANTONE©, não é absoluta. Ela é um

ridas” são formadas normalmente pelo pa-

parâmetro que não pode ser desprezado, mas para um

drão CMYK, ou seja quatro cores básicas.

impressoras

de

observador mais atento, fica

prova,

normalmen-

Através

da

sobre-

de

pontos

evidente que não é possí-

Definitivamente é um mito, acreditar

posição

vel exigir fidelidade absolu-

que a tabela PANTONE© é absoluta e

de reticula, é fei-

ta, com tabelas PANTONE©.

infalível e que a gráfica tem obrigação

ta a ILUSÃO para

É comum o cliente usar uma

de reproduzir com extrema fidelidade.

que o olho humano

tabela

PANTONE©,

perceba as cores e

escolher

uma determinada cor, solicitar o trabalho à gráfica e de-

as imagens. As cores e imagens são for-

pois se queixar da cor resultante em um trabalho. Pior

madas por pontos de grande dimensão,

quando o cliente escolhe a cor PANTONE©, no monitor de

se comparados com a escala de µ (mi-

seu computador, chega a ser cômico. Mas como o clien-

crons). CMYK, indica que foram usadas

te é o REI, o prejuízo normalmente fica para a gráfica.

as cores: ciano, magenta, amarelo e preto.

Como já dito, a cor e o brilho do papel, alteram o resulta-

Como coisas tão diferentes poderiam resultar

do das cores. Mesmo desprezando esse fato e imprimindo

em cores exactamente iguais? Não podem!

com uma tinta PANTONE©, formulada em um laboratório,

Mas com um pouco de investimento e conhe-

uma leve diferença será com certeza verificada no impres-

cimento, elas podem se aproximar, onde um

so, em comparação a qualquer tabela PANTONE©, mas

sistema irá simular o outro. Funciona assim:

isso

defeito.

A impressora de prova, vai tentar simular a

Tintas formuladas com as tabelas PANTONE©, dependendo

offset e o monitor vai tentar simular a pro-

de suas bases, dependendo dos instrumentos utilizados para

va. Nunca o contrário. Uma calibração dife-

realizar a mistura e em que condições essa preparação foi re-

rente para cada máquina impressora offset.

alizada, poderá resultar em cores sensivelmente diferentes.

A impressora de provas e o monitor, ten-

Nem sempre uma mesma formulação, resultará em cores

tam “imitar” a impressora offset. Alte-

exatamente iguais. Os fatores que podem influenciar no re-

rar o brilho e a saturação de seu monitor.

sultado de uma formulação PANTONE©, usando as famosas

As cores mudarão! Assim não há como

“fórmula guide”, novamente são muitas.

o cliente verificar cores em seu moni-

Variável – Monitor x Prova de cor x Offset:

tor e depois comparar com um impresso.

O Monitor de vídeo, usa o padrão de cores RGB, ou seja,

As cores do monitor não são as mesmas

pode

ser

caracterizado

como

um

29 BOO!

não


que servirão de parâmetro para a impressão em gráfica. Para que esse sistema possa simular as mesmas cores, é preciso que ele seja linear, ou seja, para que as cores sejam muito próximas, entre monitor, prova e impressão, deve haver uma calibração do sistema. Com o sistema calibrado, o nosso instrumento de medição, que conhecemos por “olho” não irá perceber as diferença que existem. Portanto a base real das cores é o offset e não o monitor ou uma prova feita sem critérios de calibração. Um outro importante fator para diferenças em cores é a luz de análise. Observar cores sob fontes de luzes diferentes, resultam cores diferentes. Vamos exemplificar luzes diferentes como: Luz natural (sol), Luz fluorescente tubular, luz incandescente, luz electrónica amarela, vapor metálico, vapor de sódio. Cada um desses tipos de fontes de luz, emite luz de comprimentos diferentes, portanto veremos cores ligeiramente diferentes. Existe a luz mais adequada para cada aplicação, inclusive a mais apropriada para analise de cores. Conclusão: É possível realizar provas fidedignas, mas o controle necessário seria extremamente caro e lento. Assim, tal controle é justificável somente em tiragens “milionárias”. Na prática, a grande maioria das gráficas realiza controles básicos, como: manter sempre o mesmo fornecedor de tintas e consumíveis para offset, usar perfil de cores genérico para provas, comprar sempre um bom papel de prova e usar, quando o orçamento permitir, um bom papel. Dessa forma, é fácil encontrar em praticamente todos os trabalhos realizados, distorções de cores. Elas não devem afetar a qualidade do produto ou prejudicar o desejo do cliente. Deve haver, portanto um equilíbrio entre as cores. A igualdade entre a prova e o impresso, tende a buscar o consenso, entre o clien-

A variação das cores acontece

te e a gráfica, entre o papel e a tinta, entre os tons do trabalho

por causa da falta de

e todas as demais variáveis.

calibração das maquinas

Por mais próxima que uma impressão estiver de sua prova,

com o monitor.

ainda que todas as normas publicadas, para esse assunto, sejam cumpridas e seguidas à risca, ainda existirão diferenças!

BOO!

30



14 de Ab ril D Café Pilã O Café o Fo r I ia

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o Café.


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