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Junho , 2011 numero 012 DESENHO VETORIAL . DE CRISTIANO CIQUEIRA
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Sumario Expediente Fundador: Nathalia Rezende ( 2011) Editor: Nathalia Rezende Projeto Gráfico: Nathalia Resende Designer: nathalia rezens Coordenador : Rangel Sales PORTAL Black design Redator-chefe: Claudinei Montes Gerente de interface e editor de arte: Tadeu Pereira Webmaster: Johnny W. Repelevicz Higuto Repórter: Rafael Kato Estagiários: Ana Carolina Diniz e Erik Paulussi Colaboradores: Andrés Vera, Caroline Franco Bastos, Filipe Franco, Marcelo Wysocki, Marcos Lauro PUBLICIDADE Segmentos Dedicados Gerente: Ana Paula Moreno Executivos de Negócios: Adriana Pinesi, Alexandre Neto, Camilla Dell, Elaine Marini, Fabiana Mendes, Patricia Cherri, Paula Perez, Regiane Ferraz, Tatiana Castro Pinho Gerente: Marília Hindi Executivas de Negócios: Camila Roder, Catia Valese, Juliana Sales, Lucia Lopes, Marta Veloso, Pricilla Cordoba Segmento Automotivo e Esportes: Marcia Marini Executivos de Negócios: Maurício Ortiz, Rodolfo Tamer Segmento Moda: Nanci Garcia Executivas de Negócios: Fernanda Melo, Michele Brito, Vanda Fernandes Segmento Turismo: Solange Custodio Executiva de Negócios: Zizi Mendonça WWW.blackdesign.org
Tipografia
pag 4
Conheça as 100 Tipografias mais usadas no mundo
Ilustraçoes
pag 6
Entrevista exclusiva com Cristiano Siqueira .
Arte Urbana
pag 8
A história do Graffit
Design interiores
pag 10
Adesivos para decoração
Fotografia
pag12
Técnica Light paint
Tecnologia
pag 14
Adobe Illustrator
Portifólio
pag16
Chris Payne , fotografo ainda em anonimato!
Impressão
pag 22
Conheça um pouco o processo Litográfico
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“Mesmo com o advento dos computadores e da edição eletrônica de texto, a tipografia permanece viva nas formatações, estilos e grafias.” Você sabe o que é Tipografia?? Conheça um pouco da historia da tipografia e saiba por que ela é tão importantes para a comunicaçao visual .
A tipografia (do grego typos — "forma" — e graphein — "escrita") é a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. Assim como no design gráfico em geral, o objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e forma à comunicação impressa. Por analogia, tipografia também passou a ser um modo de se referir à gráfica que usa uma prensa de tipos móveis. Na maioria dos casos, uma composição tipográfica deve ser especialmente legível e visualmente envolvente, sem desconsiderar o contexto em que é lido e os objetivos da sua publicação. Em trabalhos de design gráfico experimental (ou de vanguarda) os objetivos formais extrapolam a funcionalidade do texto, portanto questões como legibilidade, nesses casos, podem acabar sendo relativas. No uso da tipografia o interesse visual é realizado através da escolha adequada de fontes tipográficas, composição (ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e a relação entre texto e os elementos gráficos na página. Todos esses fatores são combinados para que o layout final tenha uma “atmosfera” ou “ressonância” apropriada ao conteúdo abordado. No caso da
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mídia impressa, designers gráficos (ou seja, os tipógrafos) costumam se preocupar com a escolha do papel adequado, da tinta e dos métodos de impressão. Por muito tempo o trabalho com a tipografia, como atividade projetual e industrial gráfica, era limitado aos tipógrafos (técnicos ou designers especializados), mas com o advento da computação gráfica a tipografia ficou disponível para designers gráficos em geral e leigos. Hoje qualquer um pode escolher uma fonte (tipo de letra) e compor um texto simples em um processador de texto. Mas essa democratização tem um preço, pois a falta de conhecimento e formação adequada criou uma proliferação de textos mal diagramados e fontes tipográficas mal desenhadas. Talvez os melhores exemplos desse fenômeno possam ser encontrados na internet.O conhecimento adequado do uso da tipografia é essencial aos designers que trabalham com diagramação, ou seja, na relação de texto e imagem. Logo a tipografia é um dos pilares do design gráfico e uma matéria necessária aos cursos de design. Para o designer que se especializa nessa área, a tipografia costuma se revelar um dos aspectos mais complexos e sofisticados do design gráfico.
A tipografia clássica baseia-se em pequenas peças de madeira ou metal com relevos de letras e símbolos — os tipos móveis. Tipos rudimentares foram inventados inicialmente pelos chineses. Mas, no século XV, foram redescobertos, por Johann Gutenberg, com a invenção da prensa tipográfica. A diferença entre os tipos chineses e os de Gutenberg é que os primeiros não eram reutilizáveis.
A reutilização dos mesmos tipos para compor diferentes textos mostrou-se eficaz e é utilizada até aos dias de hoje, constituindo a base da imprensa durante muitos séculos. Essa revolução que deu início à comunicação em massa, foi cunhada pelo teórico Marshall McLuhan como o início do “homem tipográfico”. conheça as100 tipografias mais usadas na proxiama pagina :
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As 100 fontes mais tradicionais estão nessa tabela, que possui o nome da fonte, o nome do designer responsável por cada uma e a data da sua criação.
A Tabela Periódica convencional, dos elementos químicos, todo mundo conhece. O que muita gente não sabe é que existem outras tabelas, para classificar e agregar outros tipos de elementos. Preparamos uma tabela de tipografias com as fontes mais famosas.
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Entrevista
Cristiano Siqueira famoso do mercado de Ilustrações vetoriais !! 1. Iaew Cristiano, Bem vindo e para começar voce pode falar um pouco sobre sua historia, diga-nos de onde você é, e como você começou na area das artes digitais? Você não quis fazer nenhuma formação academica neste area? É um prazer falar com vocês e obrigado pela oportunidade. Eu sou um ilustrador de São Paulo, Brasil. Eu trabalho como freelancer em meu escritório em casa, no centro de São Paulo. Faço trabalhos para editoras, design de embalagens e publicidade. Nas artes digitais, comecei logo que comecei a trabalhar como designer. Minha formação é em artes tradicionais, mas eu comecei a trabalhar em design gráfico com softwares como Photoshop e Illustrator. Eu não tive nenhum treinamento formal em software. Em vez disso, eu aprendi tudo no trabalho, com a ajuda de colegas de trabalho, e livros. Eu não sei se eu posso me considerar como “auto-didata, mas eu acho que fiz a metade do caminho. 2. Quanto tempo você faz vetorização? O que fez você escolher Illustrator e arte vetorial como um meio de expressar a sua criatividade? Qual outro software voce usa e como é seu local de trabalho ? Eu comecei com vetores no meu primeiro emprego. Como eu disse acima, eu só comecei a usar o software quando eu comecei a trabalhar como designer gráfico. Minha tarefa era redesenhar logomarcas em vetor. Eles tinham muitos logotipos digitalizados a partir do papel e eu precisava fazer versões em vetor deles. Assim, o primeiro software que eu usei foi o illustrator e estava na versao 7. Usando Illustrator quase todos os dias, eu pude ter alguma prática com a ferramenta Pen e outros recursos, então eu percebi que eu poderia fazer algum desenho a mão no Illustrator também. Gostei muito das linhas perfeitas que poderia desenhar com a ferramenta Pen, um pouco melhor do que a minha habilidade para desenhar linhas perfeitas à mão. Eu comecei a pintar meus desenhos no Illustrator e depois eu comecei a dar cores também. Ultimamente, estou usando o Illustrator e o Photoshop. Às vezes Poser para ajudar com questões de anatomia. O meu local de trabalho é limpo, uma grande mesa com alguns elementos sobre ele. Apenas o computador, uma lâmpada, um calendário, um telefone e algumas canetas e lápis … Às vezes, a tablet… paredes vazias … apenas isso.
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3. Você começou com um background de arte tradicional. Como isso influenciou seu trabalho como artista digital? Quando foi a transição em trabalhar com illustrator nas suas peças de arte? Foi uma transição fácil? De que modo a arte tradicional é diferente da arte digital, vetorial em particular? O conhecimento que a arte tradicional me deu foram todas as habilidades básicas necessárias para desenvolver meu trabalho no ambiente digital. Eu pude aprender a pensar primeiro na imagem antes de fazer-la, o plano de composição mais, a fonte de luz, o sombreamento, e como tudo vai funcionar em toda a imagem. A transição de técnicas tradicionais para o sistema digital aconteceu quando eu comecei a trabalhar com design gráfico e comecei a trabalhar todos os dias com computador e programas gráficos. A transição não foi fácil e eu tive que mudar um pouco a minha maneira de trabalhar, adaptandose às ferramentas digitais, tentando extrair o melhor de ambos os modos, digital e tradicional, e misturá-los todos em formato digital. A principal diferença entre o tradicional e o digital é que você pode trabalhar com materiais virtuais. Significa que não há sujeira, sem despesas e não ter de ser tão dependente de bons materiais para fazer o melhor trabalho. No trabalho tradicional, temos de encontrar os melhores materiais para cada técnica, um bom papel para aquarela, bons pincéis e tintas a oleo e nós precisamos ser muito hábeis em desenhos manuais para desfrutar ao máximo dos matérias e não perder muito tempo fazendo correções.
Alguns clientes ainda vem com um conceito acabado, eles precisam apenas o trabalho concluído. Essa não é minha maneira favorita de trabalho, honestamente, mas uma vez aceito o trabalho eu tento oferecer o melhor. 6. Cristiano, obrigado pela entrevista e pelo seu tempo. algum pensamento final? Que conselho você daria para os jovens considerando ilustração como uma profissão e que olham para o seu trabalho como fonte de inspiração? Foi um prazer! Para os jovens ilustradores meu único conselho é: Tente conhecer a indústria muito bem para conduzir o seu trabalho para ser original, aprender a ler e compreender os contratos e demais encargos, e aprimorar o seu trabalho. Para as pessoas que vêem o meu trabalho como inspiração, bem, devo dizer um grande obrigado e espero nunca decepcioná-lo!
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4. Qual é o seu tipico workflow desda ideia a conclusão? Quanto tempo você passa pesquisando e quais são os seus recursos de pesquisa? O que você ve em sua tela no final do processo sempre coincidem com a imagem mental que você tinha originalmente ou está em constante evolução? Bem perguntado! Todo o meu trabalho começa na concepção. Não importa se é um trabalho para um cliente ou pessoal. Eu sempre procuro orientar meus processo através do conceito, a mensagem de que preciso para transmitir ou inspirar. Uma vez que tenho um conceito (dado pelo cliente ou de mim mesmo) que eu comeco a pesquisa de informações relevantes sobre o tema. Além disso procurar referencias que possam me ajudar (ou não) no meu processo de criação Assim, após a pesquisa eu posso ter boas idéias para as imagens e, eu começo a fazer alguns pequenos sketch, como miniaturas, no meu sketchbook. Isto é só para ter uma visão geral sobre como o trabalho sera. Eu posso fazer 2, 3 ou 4 miniaturas, o importante é conseguir uma sugestão satisfatório da composição. Nesta etapa, eu posso ver se será necessário encontrar mais referências para desenhar todos os elementos necessários. Com a miniatura feita e aprovada, eu vou para o Photoshop e começar a refinar essa miniatura em um esboço da cena. 5. Ao fazer o trabalho do cliente, como você encontrar o equilíbrio entre o que eles querem e o que você vê como o produto final? Quais são os prós e os contras de fazer freelancing e qual sua opinião ? Bem, isso depende do cliente. Eu tento encontrar a melhor maneira de trabalhar e eu tento entender o que o cliente necessita. Alguns clientes querem apenas uma técnica minha, então eles querem dirigir a ilustração em todas as etapas da produção … sugerindo detalhes e tudo mais.
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Graffit A História do graffit
A palavra grafite vem do italiano “graffiti” que é o plural de graffito. Graffito significa em latim e italiano “escritas feitas com carvão”. Grafite vem da palavra “graphéin”, que em grego significa escrever; grafite também é o nome que se dá ao material de carbono que compõe o lápis, de onde se conclui que grafite tem tudo a ver com escrever com carvão. Graffiti é um termo tão antigo quanto a velha Roma. Os antigos romanos, em sua sociedade, tinham o costume de escrever com carvão nas paredes de suas construções manifestações de protesto, palavras proféticas, ordens comuns e outras formas de divulgação de leis e acontecimentos públicos, como se fossem mensagens em cartazes. Antes dos romanos os egípcios, mesopotâmios e gregos, tinham como objetivo retratar o estilo de vida e de sua época como forma de expressão, usavam suas residência, templos e prédios públicos. As pinturas rupestres, dos homens das cavernas, podem ser consideradas uma forma de pré-histórica do grafite. GRAFITEIROS MODERNOS Há duas teorias que explicam a origem dos grafiteiros modernos e uma completa a outra: Há quem diga que grafite surgiu com o hip hop, uma cultura de periferia, originária dos guetos americanos que une o RAP (música muito mais falada do que cantada), o break (dança robotizada) e o grafite (arte plástica do movimento cultural). Restabeleceram esta forma de arte, mas desta vez não mais com carvão e sim com tintas spray, criando um novo diálogo de grafite, colorido e muito mais rico, tanto visualmente quanto no conteúdo de mensagens que eram passadas. A outra teoria afirma que o grafite teria surgido também em Nova York e de lá se espalhado pelo mundo. As teorias se unificam a partir do momento que se aceita que os grafiteiros ou escritores dos trens, fossem os mesmos integrantes das gangues dos guetos de Nova Iorque. Os rapazes da periferia sentiam necessidade de expressar fazendo parte do mundo e não somente sendo parte de um gueto rejeitado e ainda criar uma certa fama e notoriedade foi o grande impulso para florescer uma nova cultura de arte na rua.
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Para muitas pessoas naqueles tempos (e ainda hoje, para os mais ignorantes) o grafite não passava de um amontoado de letras rabiscadas, sem nexo, uma pura poluição visual e uma ato de vandalismo contra o patrimônio público. Mas desde que o grafite passou a ser feito nos vagões de trens e metros da cidade, ele deixou de ter um significado meramente de reconhecimento de território de gangues, coisa que ainda erroneamente se considera o motivo principal da pichação nos metros. Desde o início do grafite, os grafiteiros americanos se intitularam “writers” (escritores, em português) porque sua arte começou assim - escrevendo. O grafite se desenvolveu tanto que, hoje, são usadas iconografias de desenhos animados, figuras famosas da cultura e da pintura e personagens em quadrinhos, inseridos em suas assinaturas e nomes. Hoje em dia, uma nova onda do grafite no Bronx é a criação de murais, memoriais e tributos a grandes artistas, momentos eternizados da cultura pessoal da comunidade que morreram tragicamente através de doenças como a AIDS ou por causa de drogas.
Graffits BY: ROA e Andre gonzaga
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Interiores
O conceito de que as paredes devem ser lisas ,frias e sem graça vem mudando ao longo dos anos agora , uma soluçao simples ,rapida e barata concretiza o sonho da versatilidade . Vale tudo ; Flores ,arvores , animais , estrelas e objetos geométricos . A composição depende da imaginação!
Apesar de existir há vários anos no mercado, há alguns meses atrás que explodiu a “febre” dos adesivos decorativos para interiores. Com uma forte divulgação na internet e em revistas, este tipo de decoração caiu no gosto dos brasileiros. A variedade de desenhos, a facilidade de aplicação e o preço acessível tornaram este tipo de decoração popular no país. Se você pesquisar em algum mecanismo de busca certamente encontrará dezenas de lojas especializadas neste tipo de produto. Para quem gosta de algo mais exclusivo algumas lojas criam adesivos personalizados com a estampa que cliente desejar, outras vendem quantidades limitadas de alguns adesivos. Tudo para atender o público mais exigente.
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“O adesivo é sem dúvida uma ótima opção para quem quer dar uma mudada no ambiente. Sabendo onde colocar e escolhendo um bom adesivo, o ambiente pode ficar com uma outra cara. Além da aplicação simples, o adesivo é de fácil remoção, afinal um dia a pessoa pode querer retirá-lo” Tenille Muniz
adesivos feitos em vinil(aplicados a parede)
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Ligth paint Light Painting, também conhecido como o desenho de luz ou pichação de luz é uma fotografia técnica na qual exposições são feitas geralmente à noite ou em um quarto escurecido pela movimentação de uma fonte de luz, realizada manualmente ou movendo a câmera . Em muitos casos, a fonte de luz em si não tem que aparecem na imagem. A pintura prazo luz acesa também inclui imagens de fora do quadro com fontes de luz na mão. O conhecido fotógrafo primeiro a usar esta técnica foi Man Ray , em sua série "espaço da escrita", criado em 1935. A fotógrafa Ellen Carey descobriu assinatura de Man Ray, assinado pelo lanterna quase 74 anos depois que as fotos foram tiradas.
Movendo a fonte de luz
A luz pode ser usada para iluminar seletivamente partes do assunto ou para "pintar" uma imagem que brilha-lo diretamente na câmera da lente . Light painting requer uma suficientemente lenta velocidade do obturador , geralmente um segundo ou mais. Como a fotografia da noite , ela tem crescido em popularidade desde o advento da câmeras digitais , pois permitem aos fotógrafos ver os resultados do seu trabalho imediatamente. pintura de luz pode assumir as características de uma rápida lápis de desenho. Em 1949, Pablo Picasso foi visitado por Gjon Mili , fotógrafo conhecido e inovador de iluminação, que o apresentou a algumas de suas fotos de patinadores no gelo com luzes ligados à sua patins. Imediatamente Picasso começou a fazer as imagens no ar com uma pequena lanterna em uma sala escura. Esta série de fotos ficou conhecido como Picasso "desenhos de luz." Destas fotos, o mais célebre e famosa é conhecido como "Picasso desenha um centauro no ar." [1] luzes Flash ou canetas de luz também pode ser usado para criar imagens Full Bleed. Diferentes luzes coloridas podem ser usadas para projetar uma imagem sobre o CCD.
Mover a câmera
Luz pintura de mover a câmera, também chamada de câmara de pintura, é a antítese da fotografia tradicional. À noite, ou em um quarto escuro, a câmera pode ser retirado do tripé e usado como um pincel .Um exemplo está usando o céu noturno como a tela, a câmera como a escova e paisagens (entre outras fontes de luz) como a paleta. Colocar energia para mover a câmera afagando as luzes, fazendo com que os padrões e estabelece planos de fundo podem criar imagens artísticas abstratas. Também
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conhecido como "Camera Toss". Fazer uma pintura com luz não precisa necessariamente ser feito em uma sala escura ou à noite. Às vezes, usando a luz artificial, como LEDs e telefones móveis, ou através da luz do sol radiante limitada em um quarto com cortinas cria um efeito de sombreamento.
light painting Live
pintura de luz pode ser feito de forma interativa usando uma webcam . A imagem pintada já pode ser visto ao desenho, por exemplo, usando o monitor ou um projetor de vídeo. processamento digital adicional pode ser aplicado diretamente no computador. Isso pode ser usado por exemplo para permitir a pintura de luz durante o dia. Um software livre para que seja myLightPainting. [2] Usando projeções Uma técnica conhecida desde a arte da luz é a do projeto Imagens em superfícies irregulares (rostos, corpos, edifícios, etc), em "efeito" pintura com luz. Uma fotografia ou retrato fixado outro lado da imagem resultante é então feita. Técnica e equipamentos Uma variedade de fontes de luz podem ser usados, desde simples lanternas de dispositivos dedicados, como o Hosemaster, que usa uma fibra ótica caneta ótica. [3] Outras fontes de luz, incluindo velas, fósforos, pedras mais leves, glowsticks e Poi também são populares . Um tripé é geralmente necessário devido aos tempos de exposição a longo envolvidos. Alternativamente, a câmara pode ser colocada sobre ou apoiado contra uma mesa ou outro suporte sólido. Um cabo disparador ou temporizador é utilizado geralmente para minimizar tremido da câmera. Géis de cor também pode ser usado para colorir as fontes de luz. O foco manual é freqüentemente utilizado desde autofocus sistemas não pode executar bem com pouca luz. Além disso, os fotógrafos geralmente usam uma lenta velocidade do filme ou a configuração ISO baixo em um sensor digital para minimizar os grãos (ou ruído digital) e aumentar a tolerância a exposição, avaliação da exposição muitas vezes é complicado. Abertura é também uma variável importante na pintura de luz. aberturas menores, como f16 ou f22 gerar uma imagem mais nítida e preservar uma grande profundidade de campo, criando foco profundo . Esta técnica requer maior tempo de exposição, mas gera resultados interessantes. Aberturas maiores, como f5.6 ou f2.8 vezes borrar as linhas desenhadas por uma caneta de luz ou LED.
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Alguns exemplos de pintura com luz.
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História Adobe Illustrator é um editor de imagens vectoriais desenvolvido e comercializado pela Adobe Systems. Foi criado inicialmente para o Apple Macintosh em 1985 como complemento comercial de software de fontes da Adobe e da tecnologia PostScript desenvolvida pela empresa. História do Ilustrator Sob alguns aspectos, o lançamento da primeira versão foi arriscada: o Macintosh não detinha uma fracção significativa de mercado, a única impressora que suportava documentos do Illustrator era a Apple LaserWriter (na altura, recente e dispendiosa), e o paradigma de desenho das curvas de Bézier era novidade para o utilizador médio. Não só o Macintosh mostrava apenas gráficos monocromáticos, assim como as opções de visualização estavam limitadas a monitores de 9 polegadas, típicos dos modelos Macintosh 128k, 512k e XL. Devido ao Illustrator ser um programa estável, assim como à sua curva de aprendizagem, os utilizadores perceberam que o programa não só era melhor, como finalmente resolveu o problema de imprecisão de outros programas existentes para o utilizador médio, como o Apple MacDraw. Forneceu também uma ferramenta aos utilizadores que não podiam adquirir programas dispendiosos ou aprenderem a trabalhar em programas exigentes como o AutoCAD. O Illustrator preencheu um nicho de mercado não explorado, entre os programas de desenho e programas CAD. O poder do Illustrator deriva das curvas de Bézier como elemento principal dos documentos. De forma simplificada, as linhas e curvas de um desenho podem ser descritas matematicamente, os círculos e arcos são formas trigonométricas, sendo emulado de forma suficientemente precisa. A Adobe também fez com que o Illustrator funcionasse com documentos PostScript, se alguém quisesse imprimir, podia enviar directamente para a impressora Postscript, sem ter que abrir os ficheiros no Illustrator. Uma vez que o PostScript é um formato de texto legível, outras empresas de software descobriram que era fácil[carece de fontes?] criar programas que abrissem e gravassem ficheiros do Illustrator. Quanto às versões, o Illustrator 1.0 foi rapidamente substituído pela versão 1.1, que fui muito difundida. Uma aspecto curioso da versão 1.1 foi a inclusão no pacote do programa, de um vídeo do fundador da Adobe John Warnock, que demonstrava as características do Illustrator. A seguir foi lançada a versão 88, devido a coincidir com o ano de 1988. Seguiu-se então a versão 3.0, melhorando a capacidade de trabalhar com layout
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de texto, como por exemplo, texto acompanhando uma curva. A Aldus tinha assim o seu programa disponível para Macintosh, concorrente com o Freehand da Macromedia. E apesar do Freehand ter uma curva de aprendizagem maior, uma interface gráfica menos aperfeiçoada, podia no entanto fazer verdadeiros preenchimentos de mistura de cores (blend), o que o tornou um dos programas mais usados entre os outros da altura: Illustrator, PageMaker, e QuarkXPress. Passaram-se muitos anos até o Illustrator suportar verdadeiros preenchimentos de mistura de cores, e foi talvez uma das lacunas do programa que os utilizadores mais se queixavam. A Adobe estava a arriscar quanto à interface no Illustrator. Em vez de seguir à risca as normas de interface da Apple ou imitar outros programas do Macintosh, permitiu ao utilizador mudar entre as várias ferramentas de navegação (como o zoom e pan) através de combinações de teclas. Provavelmente devido à experiência da Adobe em outros programas, sabiam o que estavam a fazer, e a maioria dos utilizadores achava o programa simples de usar. Infelizmente, a Apple escolheu mais tarde uma das teclas de combinação (comando-espaço) para mudar o layout do teclado, e a Microsoft escolheu no Windows outra tecla, a Alt como tecla de sistema, obrigando a Adobe a mudar as combinações de teclas. Com a introdução do Illustrator 6 em 1996, a Adobe fez alterações cruciais na interface, quanto à edição de paths, e também convergir com a mesma interface gráfica do Adobe Photoshop. Por essas razões muitos utilizadores não fizeram a actualização para esta versão. Até hoje muitos deles questionam as versões que foram lançadas depois da versão 6. O Illustrator agora também suporta fontes TrueType, acabando então com as guerras entre formatos de fontes PostScript Type 1 (da Adobe) e o TrueType (da Apple e da Microsoft). Tal como o Photoshop, também da Adobe, o Illustrator suporta plugins, permitindo assim aumentar as capacidades do programa. Apesar de desenvolver na primeira década exclusivamente para a plataforma Macintosh, lançaram esporadicamente versões para outras plataformas. No início dos anos 90,
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a Adobe lançou versões do Illustrator para o NeXT, o IRIX da Silicon Graphics, e Solaris da Sun. Mas essas versões foram descontinuadas devido à pouca aceitação do mercado nessas plataformas. A primeira versão para o Windows, a 2.0, foi lançada em 1989, mas foi um falhanço. A versão seguinte para Windows, a 4.0, foi muito criticada por ser muito parecida com a versão 1.1 e não com a 3.0 do Macintosh, e muito menos com o programa mais popular no Windows, o Corel Draw. (De notar que não houve as versões 2.0 e 4.0 para Macintosh). A verdadeira aposta da versão para Windows só aconteceu na versão 7.0 em 1997[os designers podiam finalmente considerar o Illustrator como alternativa. Devido à aposta da Corel em competir com o WordPerfect da Microsoft, relegaram o CorelDraw para o mercado doméstico, algo que os amadores podiam usar[. A Corel lançou o CorelDraw 6.0 para Macintosh, em 1996, mas foi recebido como programa menor e tardio. A Aldus também lançou o Freehand para Windows, mas não era o mesmo que o Illustrator aAdobe comprou a Aldus em 1994, adquirindo assim o PageMaker, e como parte da transacção, vendeu o Freehand à Macromedia. Com o crescimento da internet, o Illustrator melhorou o suporte a publicação de documentos para a internet, a prévisualização de imagens raster, o PDF, e o formato SVG, todas elas bem recebidas pelos utilizadores. A iniciar com a versão 1.0, a Adobe adquiriu a licença do quadro O Nascimento de Vénus de Sandro Botticelli à empresa Bettmann Archive. Usaram então uma porção do quadro, a face de Vénus, como imagem de marca do Illustrator. John Warnock queria uma imagem renascentista que evocasse a sua visão do PostScript como um novo período renascentista em edição digital. A Adobe encarregou Luanne Seymour Cohen (a responsável por trabalhos anteriores de marketing
da empresa), a qual encontrou em Vénus, um bom exemplo para demonstrar as potencialidades do Illustrator em delinear curvas suaves sobre imagens bitmap. Ao longo dos anos, esta imagem apresentada ao iniciar o Illustrator (splash screen) tornou-se mais estilizada à medida que o Illustrator tinha mais funções, de forma a acompanhar as potencialidades do produto.
O Adobe Illustrator está actualmente na versão 15 (chamada CS5 para reflectir a integração no pacote de programas Creative Suite) e está disponível para Macintosh e Windows. A imagem de Vénus foi substituída no Illustrator CS (versão 11) por uma flor estilizada, de forma a se integrar na imagem da natureza do pacote de programas Creative Suite. Na versão 13, o software é representado por um ícone quadrado laranja, com as iniciais "Ai" no centro (seguindo a identidade dos demais programas da Creative Suíte 3).
imagens feitas apartir de vetores do illustrator:
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fotografias by:
Chris Payne
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Chris Payne, nasceu em Acton ,Ontário Canadá. É fotógrafo profissional. Gosta de música, fotografia, arte e pessoas. Fotografia , na visão dele é capaz de capturar sentimentos e transmiti-los ,além de congelar os momentos pra sempre. Ele começou fotografar quando tinha apenas sete anos . O pai dele como era fotografo emprestou a ele sua câmera SLR digital quando estava no 10 º ano. Adorava sair com excursões de fotografias para cidades próximas.Em 2008 passou a levar a fotografia mais a sério se dedicando de corpo e alma a profissão. “ Tentar coisas novas, aprender com os outros, ficando criativo e por tentar o meu melhor para fazer com que cada imagem melhor que a anterior”. Chris trabalha com fotografia em shows nas cidades próximas mas seu interesse e voltado para a área de casamentos . Ele leva a câmera para todos os lugares ,portanto possui um portifólio extenso ....selecionamos algumas de suas fotografias ..boa parte delas usando seus amigos como modelo! Para conhecer mais de seu trabalho acesse o site ou visite a pagina no wordpress .
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Litografia História
Essa técnica foi inventada por Alois Senefelder - um jovem ator e escritor de teatro alemão - por volta de 1796, quando buscava um meio de impressão para seus textos e partituras e se deparava com o desinteresse dos editores. Acabou inventando um processo químico novo, mais econômico e menos demorado que todos os outros meios conhecidos na época. A acção de desenhar/escrever sobre pedra já era conhecida, o crédito de Senefelder é ter equacionado os princípios básicos da impressão a partir da mesma. Apoiou-se em textos encontrados em Nuremberg, sobre as experiências de Simon Schmidt, sacerdote e professor bávaro, sendo este o primeiro a pensar a pedra como matriz reprodutora. A Litografia foi usada extensivamente nos primórdios da imprensa moderna no século XIX para impressão de toda sorte de documentos, rótulos, cartazes, mapas, jornais, dentre outros, além de possibilitar uma nova técnica expressiva para os artistas. Pode ser impressa em plástico, madeira, tecido e papel. Sabe-se que o primeiro pintor que se utilizou com sucesso da técnica de litografia foi Goya, em sua série Touradas, de 1825. Este experiente artístico atingiu seu apogeu nas últimas décadas do século XIX, quando diversos autores franceses como Gustave Doré, Renoir, Cézanne, Toulouse-Lautrec, Bonnard, dentre outros, promoveram uma renovação da litografia a cores.
Toulouse Lautrec
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pedra inserida na prensa
A técnica da litografia pode ser dividida em quatro etapas básicas: Limpeza Antes de mais nada é necessário apagar a imagem anterior desenhada na pedra, para que não haja interferências no seu desenho original e para isso, espalham-se grãos (pó de esmeril grão 80, 150 e 220 ou areia fina bem peneirada) sobre a pedra, joga-se um pouco de água para umedecer e coloca-se outra pedra calcária mantida para esse fim ou quebrada para lixá-la. Deve-se lixar a pedra sempre em um movimento de oito (infinito), cuidando para que nenhum pedaço da pedra de baixo fique intacto, para evitar desnivelamentos. Quando o desenho demora a sair, despeja-se uma solução de ácido acético a 10% para quebrar a gordura remanescente, deixando agir por 2 a 5 minutos antes de lavá-la. Não se pode esquecer de limar as arestas irregulares da pedra num ângulo de aproximadamente 45º, para que a pedra não lasque e nem marque o papel. Depois que a pedra está seca, é bom evitar o contato da superfície com as mãos ou qualquer substância rica em gordura, para que não haja manchas indesejadas que prejudiquem na impressão.
prensa usada na Litografia
Desenho A segunda etapa é desenhar sobre a pedra com materiais ricos em gordura já citados anteriormente, mas antes é necessário traçar uma margem de tamanho variado, com goma arábica. Uma vez a goma espalhada na pedra, a área atingida não receberá gordura, salvo se removida com uma lâmina ou com a ponta seca ou re-sensibilizada com solução de ácido acético diluído a 5%. Aqui a criatividade do artista atua, além dos métodos tradicionais de desenho sobre pedra, pode-se usar lâminas e pontas-secas para adicionar textura, marcas com papel carbono, agüada, entre outros. Entintagem Depois de o desenho estar pronto, e seco, caso tenha sido utilizada uma tinta aquosa, partimos para a acidulação e entintagem ou viragem, processos que fixam a gordura na superfície da pedra, evitando que esta se espalhe pelas áreas brancas, descaracterizando o desenho. Pulveriza-se o breu sobre a imagem, espalhando-o com um chumaço de estopa, depois a pedra recebe um banho de uma solução de goma arábica, acido tânico, nítrico e fosfórico, que fixa a gordura apenas na superfície. A matriz então fica dividida em duas áreas: a branca que retém água e repele gordura e a desenhada que agrega gordura e repele água. Limpa-se a superfície com removedor (aguarrás ou querosene) para eliminar o pigmento usado no desenho preservando apenas a gordura, em seguida, a superfície da pedra é umedecida com água. Nessa etapa, não podemos deixar a superfície da pedra secar.A entintagem é feita com um rolo de couro ou de borracha, a tinta litográfica é oleosa e ao passarmos, adere somente nas partes engorduradas, muito embora devamos limpar as margens e a superfície da pedra com uma esponja úmida para evitar qualquer acúmulo de tinta que possa aparecer na hora da impressão.
Impressão A última etapa é a impressão, as primeiras tentativas são consideradas testes. A espessura da pedra deve ser de pelo menos 5 centímetros, para evitar rachaduras. O papel(ou outro material) é colocado sobre a pedra, de maneira alinhada. Usa-se uma prensa manual própria para a litografia, a pedra é colocada sobre a superfície plana da prensa que desliza sob a pressão de uma trave chamada ratora. Gira-se a manivela com cuidado para que a ratora não ultrapasse o limite da pedra, causando um acidente, devido a forte pressão. O desenho será impresso de maneira espelhada no papel, assim como nas outras modalidades da gravura. A litografia permite tirar muitas cópias da mesma matriz. Depois de tiradas as cópias desejadas, a pedra está pronta para ser limpa e reutilizada.
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A introdução em Portugal e no Brasil
A introdução da litografia em Portugal foi tardia, datando de 1823 o seu exercício e de 1824 o reconhecimento oficial da sua utilidade. O artigo de Cândido José Xavier publicado nos Annaes das Sciencias, das Artes e das Lettras, de 1819 (vol. III) constitui a primeira notícia publicada em Portugal sobre a litografia. Em 1822, Luís da Silva Mousinho de Albuquerque escreve na mesma revista sobre esta técnica gráfica — processo que havia estudado em Paris. Albuquerque enviou a Domingos Sequeira, em 1822, uma prensa e algumas pedras litográficas. O pintor Domingos António de Sequeira foi o primeiro impressor litográfico português, estando algumas das suas obras à guarda do Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.
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