Revista Paradigma

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Paradigma A Revista que vai mudar o seu conceito

Outubro 2009 1ª Edição

Ilustrações de Anna Anjos. pag.18 e 19

Dicas de fotografia pag.16 e 17

Evolução das embalagens

pag. 20 e 21

[ Paradigma

Outubro 2009 ]

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SUMÁRIO

Digigrafia pag.4

Avant Garde pag. 5

Digigrafia Determinar a Resolução de uma imagem ? pag. 6-7

Tampografia pag 8 - 9

Cartonados

e

capa

dura

pag.10

Criação

de

design

pag. 14-15

Fotografia Fotografia pag. 16-17

Ilustração pag. 18-19

Embalagem pag. 20-21

Artigos técnicos pag. 22

Ilustração

Coordenação do projeto : Rangel Sales Diagramação : Poliana Gonçalves Capa : Poliana Gonçalves Ilustração capa : Anna Anjos Impressão: FUTURA EXPRESS Tiragem : 1 exemplar [ Paradigma

Outubro 2009 ]

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Notícias Gráficas

Digigrafia Hoje, que o termo digital se implantou,

de exigência e formação do próprio

ta a oportunidade da distribuição das

e os processos de reprodução são cada

impressor, são factores decisivos na re-

suas criações, com edições limitadas de

vez mais digitais, também no campo da

produção de uma obra de Arte.

alta qualidade. Essas edições são nu-

Arte, se levanta a questão da introdu-

Em 13 de Novembro de 2003, isto é, há

meradas, etiquetadas e assinadas, evi-

ção do digital.

cinco anos atrás, a Epson criou uma eti-

tando a possibilidade de plágio. Assim,

Alguns exemplos de aplicação do digi-

queta que denominou de Digigraphie®,

os artistas porque têm maior liberdade,

tal serão a criação de uma obra de arte

que certifica essa impressão, segundo

mais visibilidade e podem controlar a

num computador; a reprodução de uma

determinados critérios.

sua produção pessoal.

obra de arte, numa edição limitada; a

A Digigraphie® garante a produção e

Com o lançamento da Digigraphie®,

realização de uma obra de arte com a

a reprodução digital de uma obra de

depois de anos de investigação so-

utilização de uma imagem produzida

arte em séries limitadas, em que cada

bre as performances técnicas das

digitalmente, etc.

reprodução é numerada, referenciada

impressoras e a qualidade e resis-

Quando se pretende imprimir essas

e assinada pelo próprio artista. Com

tência das tintas pigmentadas, a

obras, impõem-se o respeito pela obra

isto abrem-se novas perspectivas aos

Epson oferece não só aos artistas

de arte e pelo artista, de forma que a

artistas, mas também aos museus e as

mas também aos laboratórios foto-

impressão corresponda à obra criada.

galerias de arte, pois cada obra poderá

gráficos e aos ateliers de litografia,

Assim, desde a capacidade da impres-

ter a sua réplica digital.

a possibilidade de reprodução de

sora na reprodução da cor aos supor-

Por definição, uma obra original é úni-

uma obra de arte, com critérios de

tes de impressão, passando pelo nível

ca e a Digiraphie® oferece a cada artis-

qualidade e de ética.

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Tipografia

uma empresa chamada Photolettering Inc. copiou e começou a vender matrizes da fonte e de muitas das ligaturas, sem qualquer tipo de permissão. Do mesmo modo, Lubalin e Carnase passaram a receber solicitações para uso de sua nova fonte em muitos outros lugares. Ambos perceberam logo que a Avant Garde deveria ser lançada como uma fonte comercial, desatrelada da revista. Baseado no desenho de formas geomé-

finalização. Para este trabalho, Lubalin

E foi assim que, em 1970, Lubalin e

tricas da escola Bauhaus (anos 1920),

contou com ajuda de outro grande nome

Carnase desenharam a versão final da

Lubalin criou um logotipo com formas

do design moderno, Tom Carnase, seu

fonte Avant Garde Gothic, distribuída

geométricas simples; círculos perfeitos,

sócio no estúdio Lubalin Smith Carnase.

até hoje por empresas como ITC, Lino-

linhas retas e perpendiculares. Seu traço

Depois,Lubalin decidiu estender o con-

type e Bitstream.

ficava entre a Futura e a Helvetica. Além

ceito do logotipo para os títulos de todas

disso, para criar um conjunto forte, Lu-

as seções da revista. Então Carnase pro-

balin utilizou um ajuste entreletras bas-

jetou, sozinho, os caracteres restantes e

tante apertado, causando sobreposições

criou todas as ligaturas adicionais. Após

propositais em algumas letras (ligaturas).

ter feito um punhado destes títulos,

Ele usou as letras “A” e “V” inclinadas e

Carnase compreendeu que já tinha ca-

Lubalin nasceu em Nova Iorque. Foi designer, pro-

tão juntas que mais pareciam fatias de

racteres o bastante para completar um

dutor de tipos, diretor de arte e professor.

uma torta. O “T” era formado, em parte,

alfabeto inteiro, em vez de desenhá-los

Pode-se dizer que foi um dos mais influentes

pela haste final da letra “N”. O “G”, uma

individualmente, e que seria mais pro-

designers de sua época, juntamente com Milton

circunferência perfeita, encaixava-se no

veitoso criar uma matriz em filme (foto-

Glaser e Louis Dorfsman, tendo estudado com am-

“A”, que por sua vez, fazia ângulo com o

letra) para uso no estúdio.

bos na Cooper Union, entre 1936 e 1939. Depois

“A” da linha superior, criando uma única

Herb Lubalin (Herbert Frederick)

(1918 - 1981)

de trabalhar em diversas agências, editoras e estú-

linha inclinada. Uma linha que Shoshana

Ganhando o mundo

dios, fundou a International Typeface Corporation

reconheceu, mais tarde, como sendo

De janeiro de 1968 até meados de 1971,

(ITC) com Aaron Burns, em 1970. Lecionou na Cor-

o mesmo ângulo da decolagem de seu

a Avant Garde Magazine, mesmo com

nell University de 1976 até sua morte.

avião imaginário.

uma tiragem reduzida, provocou um

Lubalin ganhou diversos prêmios e participou de

Aquele não era apenas um logotipo.

dramático impacto na cultura america-

inúmeras exibições, incluindo uma mostra especial

Sua construção cuidadosa estava muito

na. Mas a revista fez “um pouco mais”

no Centre Georges Pompidou, em Paris (1979).

mais próxima de uma genuína obra de

do que simplesmente mexer com o pa-

Entre suas fontes, podemos destacar:

arquitetura ou obra de arte. O conjunto

norama cultural americano.

-Avant Garde Gothic (com Tom Carnase)

era uma idéia muito heterodoxa para a

Com seu conteúdo adulto, textos com

- Ronda (com Tom Carnase)

época, pois contrariava as normas tipo-

linguagem direta e nudez explícita, caiu

- Lubalin Graph

gráficas tradicionais, mas representava

nas graças de publicitários, diagramado-

- Serif Gothic (com Tony DiSpigna)

muito bem o espírito de inovação do fi-

res e diretores de arte. Estes profissio-

nal da década de 1960. Uma boa idéia,

nais ficaram tão impressionados com o

no entanto, não é nada sem uma boa

novo tipo utilizado na Avant Garde, que [ Paradigma

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Pré - impressão

Determinar a Resolução de uma imagem ? Para determinar a resolução de uma imagem, a indústria gráfica adoptou a seguinte regra básica: 2 pixeis por ponto de trama no tamanho final fornecem o grau de detalhe necessário para reprodução. A cada unidade de lpi deverão corresponder 2 pixeis de imagem: - Se pretendermos utilizar uma lineatura de 150 lpi (impressão offset em papéis couché), a resolução ideal para imagens em quadricromia é de 300 ppi (150 lpi x 2 pixeis). - Se pretendermos utilizar uma lineatura de 133 lpi (impressão offset em papéis não revestidos), deveremos digitalizar uma imagem a cores a 266 ppi (133 lpi x 2 pixeis). Textos e imagens a traço A medida em PPI (pixeis por polegada) determina a resolução atingível e o detalhe de textos/ traços. 1200 ppi são suficientes para obter textos e traços perfeitos com máxima qualidade. Acima de 1200 ppi não são perceptíveis os ganhos em definição.

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Fidelidade de Cores Nenhum sistema de reprodução de cores alcança o espectro de cores da natureza: - O olho humano vê biliões de cores; - O écrã de um computador atinge os 16 milhões; - O filme fotográfico atinge de 10 a 15 milhões; - O impresso não ultrapassa 6 mil cores. Essa limitação do “range” de cores (chamada também de “color gamut”) do processo de impressão é o que impede a reprodução perfeita das imagens coloridas.

RGB e CMYK

neutras, substituindo-as por uma apro-

siado espaço no computador. Depois

RGB (R = Red; G = Green; e B = Blue):

priada quantidade de preto.

da paginação concluída, as imagens em

são as cores aditivas primárias usadas

baixa resolução, posicionadas nas pági-

pelos monitores. Para a reprodução off-

OPI

nas, são substituídas automaticamente

set ou digital, as cores RGB devem ser

O sistema OPI (Open Prepress Interfa-

pelas imagens em alta na altura do pro-

transformadas em CMYK (C = Cyan; M

ce) é um processo que dá agilidade ao

cessamento final do trabalho na filma-

= Magenta;Y = Yellow; e K = Black), que

trabalho. As imagens são digitalizadas e

dora ou CTP (Computer-to-Plate).

são cores subtrativas primárias, usadas

os ficheiros são guardados numa pasta

no processo de impressão. Quando mis-

criada para depósito das imagens em

Actualmente com as capacidades dos

turadas, elas reproduzem limitadamen-

alta resolução, que ao serem aí colo-

novos equipamentos informáticos, já

te o espectro de cores da natureza.

cadas geram novos ficheiros em baixa

não existe tanta necessidade de recor-

resolução que vão para dentro de uma

rer a este sistema. Antigamente é que

UCR

pasta de depósito das imagens em baixa

era bastante usado pelas dificuldades

O UCR (Under Color Removal) é uma

resolução. Esta duplicação de imagens

em trabalhar em equipamentos de fra-

técnica usada em programas de reto-

servirá para que as imagens possam ser

ca capacidade.

que de imagem que reduz a quantidade

trabalhadas na fotocomposição de for-

de magenta, amarelo e cião em áreas

ma mais célere e sem ocuparem dema[ Paradigma

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Impressão

TAMPOGRAFIA

É um processo de impressão por transfe-

A Tampografia foi inventada no século

rência indirecta de tinta, a partir de um

XIX, pela corte inglesa. Com um sistema

cliché gravado em baixo relevo com o

rudimentar de tampões em gelatina, para

motivo a ser impresso, por um tampão

decorar as vasilhas da Rainha Vitória. Nos

(almofada) de silicone.

anos de 1950, se desenvolveu ao nível in-

Oferece a maior definição e precisão em

dustrial, inicialmente com a decoração de

traços de linhas finas, o que faz com que

relógios de pulsos suíços.

seja um processo muito versátil e utiliza-

Basicamente é um sistema de impressão

do para imprimir em superfícies cilíndri-

que permite transferir figuras, palavras,

cas, curvas ou planas, regulares ou irre-

desenhos, fotografias, etc. desde um bai-

gulares.

xo-relevo a uma superfície que pode ser bem plana ou bem irregular, como uma

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Aplicações típicas incluem brinquedos,

casca de noz, por exemplo.

relógios, aparelhos electrónicos, electro-

Pelo processo tampográfico é possível im-

domésticos, vidrarias, brindes e outros.

primir em qualquer superfície e material.


Sistema de tinteiro aberto: A máquina trabalha com uma espátula que empurra a tinta para o cliché e quando retorna, raspa o excesso de tinta com uma lâmina, deixando apenas a tinta necessária à impressão nas áreas de baixo relevo do cliché. Depois desta passagem, o tampão de silicone desce até ao cliché, retirando a tinta e transferindo-a para a peça.

Sistema de tinteiro aberto: Neste sistema as lâminas são substituídas por um reservatório de formato cilíndrico, onde é colocada a tinta. Esse reservatório encontra-se sobre o cliché. O trabalho de raspagem é feito pela própria borda do reservatório que é fabricada em cerâmica, dando-lhe resistência e durabilidade.

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Acabamento

CARTONADOS OU CAPA DURA Neste processo industrial, as capas são lo, depois de previamente alçado e coproduzidas separadamente das pági- sido, ser-lhe-ão coladas duas guardas nas do miolo, estas são constituídas que, terão como função “agarrar” o por peças de cartão rígido ou flexível, miolo à capa cartonada. O acabamenque serão revestidas com diversos ma- to de capa dura é sempre mais disteriais, tais como, papel, telas ou teci- pendioso que o acabamento de capa dos. As capas possuem sempre uma mole, mas a sua longevidade e o seu medida superior à do miolo aparado, a elevado valor perceptível, tornam-no esta diferença se chama seixa. Ao mio- num produto gráfico exclusivo.

CAPA MOLE OU BROCHADOS Os diversos cadernos depois de do-

capa, a fase seguinte será para aparo

brados são coleccionados/al ceados

dos três lados com a utilização de uma

para, numa operação posterior, lhe ser

guilhotina trilateral. Este acabamento

serrada/desfiada a lombada por meio

é pouco dispendioso e é muito usado

de uma equipamento do tipo rebarba-

para produtos com pouca utilização ou

dora. Após esta operação de desbaste

menos longevidade.

a lombada fica preparada para lhe ser

Aplicações: revistas, catálogos, etc.

aplicada a cola quente que lhe fixará a

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,

Poliana Gonçalves Duarte Ferreira ( Técnico em design gráfico )

Portifólio

duart dua rte rt e

Ilustrações ( desenho de observação )

Stêncil

Neste projeto utilizei a técnica do stêncil, que valorizou a bolsa com o toque rústico que tinha como objetivo passar a uma mensagem positiva através de um personagem .

Transferência A guarda deste livro foi aplicado a técnica de transferência, que nada mais é que uzar xerox de partes interessantes de uma revista e com a utilização de produtos químicos para fazer com que a imagem seja transferida para o local desejado, tornando o trabalho com um novo visual.

] 11 [ Paradigma[ Paradigma OutubroOutubro 2009 ] 2009 11


Portifólio

Tipografia ( jornal )

Neste projeto utilizamos tiras de jornal para criar os contornos da ilustração , o objetivo foi saber que a tipografia não é usada somente para escrever mas tambem para ilustrações.

Através de uma fotografia foi elaborado um pop card criativo para chamar a atenção para o consumo do produto.

12 [ Paradigma [ Paradigma 12 Outubro Outubro 2009 ] 2009 ]


,

Portifólio

Criação capa de revista

duart dua rte rt e

Projeto de criação da capa de revista: foi escolhido um tema,e através desta escolha tivemos que elaborar uma composição fotográfica, logo após fizemos toda parte de editoração para que chegassemos o mais próximo da realidade.

] 13 [ Paradigma[ Paradigma OutubroOutubro 2009 ] 2009 13


Criação e Design

Coral | Decoration Starts With Color Bela sacada da Leo Burnett Brasil para as tintas Coral. Com o objetivo de promover a sua linha de decoração premium Decora, a Coral distribuiu mais de 2000 lâmpadas coloridas em diversos pontos de vendas, onde ao acendê-la perto de uma parede branca, revelou o quanto uma cor diferente em um ambiente pode deixá-lo mais bonito e sofisticado Isso permitiu que os consumidores pudesse “experimentar” as cores em suas casas de uma forma simples e divertida, sem fazer sujeira, chegando a uma escolha que melhor se adequasse as suas necessidades e gostos. Ah, perceba o detalhe da caixinha da lâmpada: ela é uma miniatura da lata de tinta. Perfeita a ação, com um baixíssimo custo, e um ótimo retorno. Simples, porém genial!

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Absolut.

Site oficial da bebida Absolut, conhecida em todo o mundo como uma das melhores vodkas, não deixa nada a desejar em termos de qualidade. A marca é também famosa pela atenção com o design de suas garrafas, prova de que o produto se vale da união perfeita entre visual e sabor. [ Paradigma Outubro 2009 ] [ Paradigma Outubro 2009 ]

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Fotografia DICAS DE FOTOGRAFIA: O MOMENTO DECISIVO Uma grande virtude de um fotógrafo

Dentre os fotojornalistas, um pode ser

transmitir a mensagem completa.

é saber o momento certo de apertar o

considerado o pai e criador da essência

Em fotografia de natureza e em especial

botão do obturador. Um dos grandes

do tema. Henry Cartier Bresson. Muito

a foto sub, os Momentos Decisivos são o

pontos negativos do digital, é que mui-

mais do que fotógrafo, Bresson era um

grande diferencial de alguns fotógrafos

tos usuários dessa tecnologia perdem o

caçador de Momentos Decisivos, termo

além de diferenciar uma imagem exce-

critério fotográfico e começam a apon-

que ele utilizou para titular um de seus

lente de apenas um registro bem feito.

tar e disparar a sua câmera sem preocu-

inúmeros livros. E é exatamente essa

Boas partes dos fotógrafos confundem

pação nenhuma com o resultado final.

filosofia que temos que buscar quando

uma boa foto com uma imagem tecni-

Mas sem dúvida, o fotógrafo que se pre-

estivermos fotografando. Um número

camente bem feita nos quesitos ilumina-

ocupar em registrar imagens realmen-

enorme de fotos perde a função vis-

ção, enquadramento e composição. Mas

te interessantes e for seletivo em seus

to que apenas uma ou duas poderiam

nem sempre esses itens são tudo.

disparos, terá resultados muitos mais expressivos do que aquele que simplesmente sair clicando fotos por aí. O fotojornalismo é um braço da fotografia que está diretamente relacionado a critério de seleção de disparo. O fotógrafo busca uma imagem que ilustre um tema de forma tão expressiva que o texto seja apenas um complemento.

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CAPTURAR UM MOMENTO DECISIVO É SABER APERTAR O DISPARADOR NO MOMENTO EXATO

No instante máximo de uma cena. É co-

dos objetivos não fica esperando para

Bresson procurava isso. O momento ide-

mum nos deparamos com um motivo in-

ser fotografado. Mas você pode se pre-

al para fazer a sua imagem. Para isso é

crível e surpreendente por si só. Quando

parar e imaginar uma imagem realmen-

necessário planejar muito bem, ter paci-

você vê os resultados das suas imagens

te incrível. Facilita muito quando temos

ência e saber prever uma situação pos-

acha a foto boa mas não tão boa quanto

um conhecimento aprofundado do ob-

sível mesmo que exista a chance de não

gostaria e fica aquela sensação de que já

jetivo que pretendemos fotografar.

ocorrer. Espere, pense e planeje.

viu aquela imagem antes. Como fotógra-

Grandes fotógrafos de natureza são,

Atualmente boa parte das câmeras mo-

fo você deve se preocupar muito mais

além de tudo, profundos conhecedores

dernas apresenta um recurso conhecido

com uma boa imagem do que simples-

do comportamento animal assim como

como Burn. Esse recurso é um avanço da

mente com um registro de cena. Por que

fotógrafos esportivos. Alguns fotógrafos

tecnologia do Motor Drive das câmeras

não avaliar a cena e ver qual é o melhor

contam ainda com um feeling fantástico

de filme. Esse mecanismo faz com que a

momento para fazer o registro. Imaginar

e conseguem “prever” o que irá acon-

câmera faça mais de uma imagem com

um contra luz de uma ave ou o salto de

tecer em uma determinada situação.

um único disparo. O número de imagens

um macaco. Obviamente que boa parte

Como podemos ver nas suas imagens,

varia de acordo com cada equipamento assim como o funcionamento desse recurso. O Motor-driver ou o Burn são opções que facilitam muito o trabalho do fotógrafo em sua busca pelos momentos decisivos. Mas podem desperdiçar tempo e espaço em memória ou fotogramas quando os disparos não forem bem planejados. É importante ressaltar que esse recurso é muito útil em fotografias onde opta-se pela utilização de luz natural. Isso ocorre porque nesse modo o flash não consegue recarregar a tempo para disparos contínuos. Mas sem dúvida nenhuma, se a imagem for planejada, esse recurso pode ser usado com resultados muito interessantes. Fotografe muito e planeje seus disparos. Treine a seleção de imagens assim como a sua capacidade de prever acontecimentos. Busque informações sobre o seu objetivo e curta os excelentes resul-

Uma garota ( Sakura ) que é de Tokyo com um talento natural para capturar cenas bonitas. Suas imagens são delicadas, coloridas, inspiradoras e maravilhosas! Como as imagens falam por si, não ha muito a dizer.

tados que virão.

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Ilustração

O Estilo Único dos Trabalhos de Anna Anjos Anna Anjos é uma graphic designer e ilustradora de São Paulo. Ela começou muito nova, criando os desenhos internos do livro de sua mãe. O trabalho de Anna e seu estilo único mostram muita personalidade e um ótimo uso de texturas e cores. Desde muito cedo ela preferia os lápis e papéis aos brinquedos convencionais. Seu primeiro trabalho foi aos 10 anos, quando teve a oportunidade de criar os desenhos do livro da mãe dela. Em 2006 ela se formou em graphic designer na Belas Artes/SP. Seu interesse por cinema se desenvolveu durante o período acadêmico.

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Ela passou a ser pesquisadora do Scientific Initiation Program in Cinematographic Language and Video Design em 2005, o que permitiu a ela desenvolver um look mais crítico sobre midia audiovisual, pesquisando o filme “Spider” (David Cronenberg, 2002). Ela também trabalhou como colorista e designer na Fabrica de Quadrinhos e Hiperquimica, trabalhando para diversas agências no Brasil.

[ Paradigma[ Paradigma OutubroOutubro 2009 ] 2009 19 ] 19


Embalagem

Evolução das embalagens A evolução do desenvolvimento do mar-

ma, já que naquela época as tecnologias

poder para definir uma linguagem visual

keting e a história das embalagens coli-

ainda não poderiam prover meios para

eficaz. É através do design que podemos

dem-se em seu tempo. Os mais diversos

a inclusão de imagens ou para trabalhar

identificar o conteúdo de alguns produ-

tipos de distribuição de produtos exigi-

a identidade visual de uma marca como

tos como, um champagne, um refriger-

ram meios específicos para embalá-los.

o fazemos hoje.

ante, uma água, um perfume, compara-

Hoje, em muitos casos, a embalagem

Havia duas maneiras de identificar al-

tivamente a qualidade de um alimento

torna-se o “5º P” (Package) do mix de

guns produtos, o vinho e o azeite, por

como, por exemplo, uma sardinha e um

marketing, no entanto, isso não é ainda

exemplo, poderiam ser facilmente es-

atum, apenas a partir da informação vi-

uma realidade na mente de muitos em-

colhidos pela forma do jarro que con-

sual de sua forma.

presários brasileiros.

tinha cada produto, da mesma forma, o

A linguagem visual da embalagem

A linguagem visual da embalagem deve

formato e tipo de amarração que se fa-

acabou criando a possibilidade de se

respeitar uma construção específica,

zia num saco poderiam indicar aos com-

ter um repertório iconográfico bastante

quase distinta para cada tipo de produ-

erciantes de que se tratava o conteúdo.

extenso, onde as embalagens passaram

to que irá conter. Nos primórdios da

Podemos considerar que este mé-

a incorporar funções não somente de

história, quando da necessidade de se

todo contribuiu enormemente para a

acondicionamento ou para transporte,

conter um produto num tipo específico

evolução de o que hoje temos como

mas também de comunicação, confor-

de embalagem, sua identificação era

embalagens, já que seu formato ou mé-

mação e valoração do produto, cuja

feita exclusivamente a partir de sua for-

todo de acondicionamento ainda possui

tradução em objetos trouxe ao merca-

Desenhado por Naoto Fukasawa | País: Japão Esta solução brilhante para embalagens de suco de banana até mesmo imite a sensação de casca de banana real.

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do novas possibilidades, as quais antes

mento do mercado. Esse crescimento

Através do grafismo, cores, ilustrações,

não haviam por limitações técnicas da

fez surgir as primeiras empresas dedica-

material utilizado, o produto pode influ-

época, não podendo identificar as var-

das ao comércio de mercadorias em es-

enciar a percepção do consumidor assim

iedades de produtos existentes, obrig-

cala mundial, dando assim um impulso

como seu posicionamento no mercado.

ando, dessa forma a uma identificação

considerável na construção da configu-

A embalagem é sempre o elo entre o

precária dos conteúdos.

ração da linguagem visual da embala-

produtor e o consumidor, deve ainda

Com isso, “conter” e “identificar” tor-

gem, pois não só passou a discriminar

passar uma boa imagem do produto e

naram-se parceiras e suas implicações

o conteúdo, como também a informar

da empresa além de ser coerente com a

ampliaram-se de acordo com o cresci-

sobre sua origem.

estratégia comercial adotada.

“Este é um projeto de identidade sorvete e pacote de família para crianças. Foi um projeto final de faculdade criada para a classe Projeto Gráfico Design na Faculdade de Artes e Design de Caldas da Rainha (ESAD.CR), Portugal. Os rostos e expressões de interagir com as crianças, mostrando como é divertido e delicioso é comer gelados e transformar o pacote em um objeto de diversão colecionáveis e reutilizáveis para as crianças. Particularmente, eu sempre vontade de rir quando eu olhar para teses de rostos felizes. “

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Artigos Técnicos

TINTAS UV O FUTURO DA

IMPRESSÃO DIGITAL Actualmente, a impressão digital está a

tas. Actualmente, para além da quadri-

tintas UV superam as suas concorren-

tornar-se o método mais usual para tra-

cromia (CMYK), a gama de cores inclui o

tes: as características de rápida secagem

balhos com tiragens curtas e de dados

light magenta, o light cian, cinzento, ver-

permitem a impressão a alta velocidade;

variáveis. Enquanto os sistemas com to-

de, azul, laranja e até branco. A gama de

a versatilidade dos suportes (impressão

ner, como a os Xerox Docucolor predo-

cores ampliou-se oferecendo excelentes

directa sobre suportes flexíveis como

minam na área do documento, os com

ganhos de qualidade aos impressores.

também rígidos), ampliam o número de

base em jacto de tinta, como a Agfa Do-

As tintas mais usadas em trabalhos de

aplicações e eliminam a necessidade de

trix, vão ganhando quotas de mercado.

grande formato são as baseadas em sol-

contra colagem numa superfície rígida;

Para aplicações de grande formato como

ventes e as de cura UV. As solventes são

por fim, não existindo VOC’s (Volatile

posters, outdoors, banners e decoração

usadas sobretudo em trabalhos para o

organic Compounds) são consideradas

de veículos, o jacto de tinta sempre foi

exterior. No entanto, as características

amigas do ambiente. Tendo presente es-

o mais utilizado, devido à versatilidade

das tintas de cura UV rivalizam com a

tas vantagens é previsível que o futuro

da sua tecnologia e a natureza das tin-

tinta de base solvente. Em três áreas as

será das tintas com cura UV.

O PROCESSO DE CURA UV Depois de ser depositado no suporte, a tinta é imediatamente curada através de uma radiação da luz UV. Este processo, com a ajuda de um processo químico, conduz a uma instantânea solidificação – polimerização - da gota de tinta no suporte.

VANTAGENS DAS TINTAS DE CURA UV As tintas de cura UV apresentam vantagens sobre outros tipos de tinta para a área digital, nomeadamente: • Imprimem a velocidades elevadas • São aplicáveis a uma vasta gama de suportes • Têm consistência de cor • São ecologicamente amigáveis – sem VOC’s • Têm menos consumo de tinta por m2

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