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PÁGINA QUATRO
PÁGINA SEIS
PÁGINA OITO
HOUSTON ST. MURAL
SERGEY MIKHALOVICH
PÁGINA VINTE
BEN HASSETT
PÁGINA VINTE E QUATRO
PÁGINA VINTE E SEIS
Sugestões, reclamações ou dúvidas no endereço: malasemfundo@gmail.com
ILUSTRAÇÃO
ARTE URBANA
FOTOGRAFIA ESPECIAL
FOTOGRAFIA
MALA SEM FUNDO
PÁGINA VINTE E DOIS
por Filipe Costa Silva
CRIAÇÃO E DESIGN
JUAN FRANCISCO CASAS
PÁGINA DEZESSEIS
EXPEDIENTE Redação, projeto gráfico, conteúdo e publicação
DESIGN EDITORIAL
ARTE AOS CORREIOS
PÁGINA DEZ
PÁGINA DOZE
REVISTA SENHOR
XILOGRAVURA
PORTFÓLIO
IMPRESSÃO
A COR DO CINEMA
COSTURA DE LIVROS
CORES
ARTIGOS TÉCNICOS
Modernidade e cultura na imprensa brasileira
S
vista demonstrou seu papel como um espaço
O projeto da revista surgiu em 1958, quando
central de discussão de temas culturais. Fruto
o jornalista Nahum Sirotsky, então diretor da
de uma conjuntura específica, SENHOR portou-
revista Manchete, foi convidado pelos donos da
-se como uma enciclopédia dos anos 50 e iní-
editora de livros Delta Larousse para criá-la.
cio dos anos 60, divulgando, no conjunto de
Em declaração ao repórter André Luiz Barros, em
reportagens que produziu, crônicas, ensaios,
um perfil que ele fez de Nahum Sirotsky para a
críticas e artigos, os valores e os movimentos
revista República em 1999, o criador de Senhor
culturais vigentes, muitas vezes expressando
descreveu como se sentiu diante do nascimento
novas formas de comportamento, consideradas
da revista: “O primeiro número me fez chorar.
avançadas então.
Tinha demais de tudo. Ficara pesado. Mas foi
enhor foi uma revista brasileira publicada entre o final da década de 1950 e início da década de 1960 (1959 a 1964). A re-
um sucesso”.
Senhor teve vida curta, durou apenas cinco anos. Sirotsky esteve à frente da publicação apenas durante os três primeiros anos (1959 a 1961). Para montar a revista, o jornalista atraiu nomes de porte, como Clarice Lispector e João
“Senhor foi uma das mais bem sucedidas experiências em revista no Brasil”.
Guimarães Rosa, e lançou talentos como Paulo Francis e Sérgio Magalhães Gomes Jaguaribe, o Jaguar, Glauco Rodrigues e Carlos Scliar. A equipe de arte da revista ainda cresceu com a chegada de Caio Mourão e Bea Feitler. De acordo com Marília Scalzo, autora de “Jornalismo em revista”, Senhor foi “uma das mais bem sucedidas experiências em revista no Brasil”. POR FILIPE COSTA SILVA
PISTACHE - DESIGN EDITORIAL
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VEJA MAIS behance.net/mattchase
C
ompleta re-visualização do sistema de correio USPS dos Estados Unidos da America. O trabalho de Matt Chase inclue uma pa-
pelaria completa. O designer irreverente evidencia que é possivel reformular por completo uma marca agregando aspectos organicos e artisticos sem perder o conceito de gerações. O trabalho inclui o logotipo, papel timbrado, cartões de visita, fita adesiva, etiquetas, gráficos caixa de correio, os uniformes dos trabalhadores, selos, distribuidores de selos, bloco de notas, pesos e brochura preços, frotas de veículos gráficos, sinalização na frente da loja, anúncios de jornal, dentre outras incontáveis mídias. Mais uma evidencia de que arte e design juntos.
PISTACHE - CRIACAO , ˜ E DESIGN
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POR FILIPE COSTA SILVA
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s a s a C o c s i c n a r F n a u J
Hiper realismo com caneta BIC
Veja mais juancasas.com 01 - 04 Com seu estilo realis-
J
ta, Juan Casas imortalizou uan Francisco Casas é um artista nascido
México e Chicago, entre outros. As imagens
momentos do quotidiano
em Jaén (1976), bacharelado pela Univer-
que produz são realmente desenhos, cada uma
da vida e da juventude, com
sidade de Granada. Ganhou vários prê-
delas pelas mãos de Juan Francisco Casas, que
malícia e humor.
mios e bolsas de estudo dentro e fora de seu
nos surpreende com o trabalho feito apenas
Amigos, comida, bebida,
país de origem, também já expôs em várias ex-
com uma tinta de caneta Bic azul. No momen-
sexo e diversão são apenas as
posições e galerias, tanto no país e em grandes
to, ele exibe seu trabalho na Galeria Fernando
bases do que nos pode trans-
capitais mundiais como Nova York, Londres,
Pradilla sob o título “Pinturas e Desenhos”.
mitir este artista espanhol de renome internacional.
PA ISTACHE - ILUSTRACAO ,˜ 8
POR FILIPE COSTA SILVA
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04
N
O Houston Street Mural fica
o dia 01 de Setembro, Barry Mc-
entre as ruas Houston e Bow-
gee começou um bombardeamen-
ery em NY. Ele é famoso por ter 01
to de tags vermelhas no muro da
sido pintado pela primeira vez
rua Houston junto com seu colaborador
no anos 80 por Keith Haring, em
Josh Lazcano (aka Amaze). O que aconte-
2008 por Shepard Fairey e em
ceu na noite da pintura do muro é surpreen-
2009 Os Gêmeos, respectivamente,
dente e tudo foi relatado por Jeff Newman.
a pedido da Haring Foundation. A meia-noite o trabalho começou. A primeira visita da polícia foi às duas horas da manhã e claramente os militares não sabiam o que estava acontecendo com uma propriedade da Tony Goldman. Mas depois de conseguirem uma autorização para pintar, o trabalho continuou.
Por volta das 4h da madrugada, a parede estava completamente cheia com nomes de crews de grafiteiros do passado e do presente. Como o projeto estava quase concluído, os espectadores,
assistentes e
supervisores abandonaram o local para deixar os artistas retocarem algumas coisas. Nessa hora foram interrompidos novamente por meninas bêbadas tirando fotos em frente ao muro. A Martha Cooper foi a fotografa oficial do projeto e como as fotos deveriam ser exclusivas naquela hora mandou
POR JEFF NEWMAN - FOTOS POR MARTHA COOPER
as meninas pararem. Ninguém levou a mal e o bombardeamento tinha que continuar.
t 02
Às 4h30 da madrugada, Barry subiu em alguns pontos mais difíceis do muro para tagear. Olhou para o chão e viu um SUV bater com força total em um caminhão grafitado. Desesperados com
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o cheiro de gasolina, ligaram para o 911 e tentaram arrancar o parabrisa quebrado para chegar ao motorista, preso ao airbag. Os artistas foram submetidos a mais uma rodada de perguntas e dessa vez os policiais chegaram pedindo as dimensões exatas que Barry e Amaze estavam autorizados a cobrir do muro. Deu tudo certo!
PA ISTACHE - ARTE URBANA 10
POR BEN JACOB
Atualmente
B
en é um fotógrafo e cineasta que vive agora em Nova York. Ele estudou Artes na Inglaterra, e começou sua carreira no paisagismo e foto-
grafia. Sua vida e obra foram perfilados no Jornal Britânico de Fotografia e na Playboy. Um colaborador regular de revistas de moda a nível mundial, Ben também dispara para W, Número, American Harpers Bazaar sendo mais conhecido por suas imagens mar-
cantes e às vezes perturbadoras da beleza. Vogue alemã rotulou-o “o Penn de sua geração.” Os
clientes incluem Omega, L’Oréal,
Wella, Givenchy, Clarins e Rimmel. Sua estréia como diretor veio em 2008 para a Chanel, criando o seu primeiro comercial. POR FILIPE COSTA SILVA
PISTACHE - Fotografia
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Ben Hassett
Sergei Mikhailovich Uma Rússia de 1900 em cores
N
Tomb of Timur East Side Prokudin Gorski Sergei Mikhailovich - 1905 / 1915
a primeira vez que bati os olhos nas fotografia me encantei com a simplicidade. Um amigo perguntou-me
de que
década poderiam ser aquelas fotos, prontamente eu respondi que qualquer ano a partir do metade do século xx. Engano meu. Pouca
“A sensação que temos é que são fotos atuais”.
gente tem conhecimento, mas é possível encontrar fotos em cores datadas do começo do século xx. Ainda que rudimentar, a técnica simples de sobreposição de cores evidencia uma Rússia em diversos tons, por detrás dos olhos puros de um fotógrafo puro e desconhecido. O fotógrafo Sergei Mikhailovich Prokudin-Gorskii (1863-1944), capturou, há 100 anos (entre 1909 e 1912), fotos, em cores, de uma Rússia ainda imperial, prestes a participar da Primeira Guerra Mundial. Interessante conhecer como vivia aquela população que, em alguns anos, teria sua historia totalmente alterada pela Revolução Comunista de 1917. Como ainda não existiam fotos coloridas na época, Sergei resolveu tirar três fotos em sequência, em cada foto ele utilizou um filtro colorido na lente (verde, vermelho e azul). Após, Sergei sobrepôs as três fotos, e o efeito foi algo muito semelhante a uma foto colorida. A sensação que temos é que as fotos são atuais, e não de 1900, já que as imagens que estamos acostumados a ver desta época são todas em preto e branco. POR FILIPE COSTA SILVA
“Sergei resolveu tirar três fotos em sequência, em cada foto ele utilizou um filtro colorido na lente (verde, vermelho e azul). Após, Sergei sobrepôs as três fotos, e o efeito foi algo muito semelhante a uma foto colorida”. SAIBA MAIS sergeimikhailovich.com
PISTACHE - Fotografia
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General view of the city of Perm from Grodskie Gorkie Sergei Mikhailovich - 1910
The Monestery of St. Nil on Stolobnyi Island in Lake Seligor Sergei Mikhailovich - 1910
Citizen of the city of Perm from Grodskie Gorkie Sergei Mikhailovich - 1910
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epois de muita indecisão, selecionamos quatro páginas do portfólio/album de figurinhas Mala Sem Fundo do artista/
designer Filipe Costa Silva. Aos 22 anos recém completados, o mineiro de Divinópolis afirma que se é possível encontrar um estilo que se repete em seus trabalhos, não é intencional. “Existem as cores, os estilos, um mundo inconsciente que se repete toda vez que começo a criar”. Disse também que sente uma enorme dificuldade de iniciar novos projetos, já que toda vez que encara um novo briefing é como se uma tempestade de ideias invadissem sua mente, afinal “lampejos são como gotejos de chuva no travesseiro”.
“Lampejos são como gotejos de chuva no travesseiro.”
O nome “Mala Sem Fundo” (Bottomless Bag) foi um conceito desenvolvido por Filipe em sua viagem para Nova YorK. Mala Sem Fundo exprime a necessidade que todo artista tem de criar uma bagagem (hãn hãn) de experiéncias que de forma consciente ou inconsciente estarão presentes em todos os trabalhos. Filipe finaliza a entrevista citando
POR FILIPE COSTA SILVA
Bezerra “Tudo que parece muito quieto na verdade esconde um susto que está para acontecer”. veja as outras páginas / malasemfundo.blogpost.com
“Todo mundo guarda, em algum lugar, um mundo fantástico para chamar de seu. É pra lá que vamos quando estamos sozinhos, reféns da nossa própria imaginação. Impossível determinar o que esses obscuros recantos guardam, mas tentar expressar artisticamente o que acontece por ali está ao alcance de qualquer um, contanto que seja dotado de alguma sensibilidade”. (Filipe Costa Silva)
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PISTACHE - PORTFOLIO
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A literatura de cordel é uma espécie de po-
POR FILIPE COSTA SILVA
pesquisador Joseph M. Luyten, no ensaio “A Xi-
esia popular que é impressa e divulgada em
mercados populares ou até mesmo nas ruas.
folhetos ilustrados com o processo de xilogra-
A xilografia é definida como um artifício com
vura. Também são utilizadas desenhos e clichês
que os gráficos do cordel ilustram as capas dos
zincografados. Ganhou este nome, pois, em
folhetos. A técnica consiste em, num pedaço
Portugal, eram expostos ao povo amarrados
de madeira, esculpir um alto relevo, sobre o
em cordões, estendidos em pequenas lojas de
qual o papel da capa é prensado. É uma obra
logravura Popular Brasileira e suas Evoluções”,
de arte primitiva, por isso mesmo a constar
enumera os seguintes xilógrafos: Abraão Batis-
entre os itens do artesanato e do folclore.
specto de grande importância do
ta (Juazeiro); Ciro Fernandes (Rio de Janeiro);
Cordel é, sem dúvida, a xilogravura
José Costa Leite (Condado); Marcelo Alves So-
de suas capas. A xilogravura - arte
ares (São Paulo); Minelvino Francisco Silva (Ita-
de gravar em madeira - é de provável origem
buna); Severino Gonçalves de Oliveira (Recife).
chinesa, sendo conhecida desde o século VI.
Há no País, em nossos dias, deusado interesse
No Brasil, a gravura erudita começa em 1912,
pelas obras dos nossos xilógrafos populares.
com a exposição do artista alemão Lasar Sagall, em São Paulo. Ao lado de sua literatura, essas xilogravuras do cordel refletiam ideais,
anseios e sonhos do homem nordestino. Um dos mais ilustres críticos de arte do País, Antônio Banto, declarou-nos que as xilogravuras dos artistas do cordel constituem a maior contribuição que o Nordeste já ofereceu ao Brasil no campo das artes plásticas.Na atualidade vários são os xilógrafos de cordel que se destacam. O
01 “Todo
“as xilogravuras dos artistas do cordel constituem a maior contribuição que o Nordeste já ofereceu ao Brasil no campo das artes plásticas.”
cord Pra sua el tem gravu ra c Chama apa compor da xilo gravur Essa a a Parece rte de valor mais u m ca É cheia de esp rimbo Artista s muito lendor. import Destac ante am São os -se nessa art s e x il o gr Como os gran avadores d es balu J. Borg ar e Dois ar s e Mestre D tes tistas d ila e verd ade.”
01 Trecho do poema “Significado e
desenvolvimento da literatura de cordel” de Carlos Soares da Silva
PA ISTACHE - PROCESSOS 22
Q
ual a função da cor nos filmes? Atualmente, quando todos os filmes lançados no circuito são coloridos, o preto
e branco virou uma exceção utilizada apenas por questões estilísticas. E a maioria das pessoas, desconhecendo as possibilidades do claro/escuro, não mais aceita o filme sem cor. Se o filme é em branco e preto geralmente é recusado pelos exibidores, havendo, somente, casos raros de aceitação, como o referente a A lista de Schindler, porque distribuído por major poderosa. Assim, se é verdade aquilo que afirmou Roland Barthes, que colorir o mundo significa em última análise negá-lo, como deve comportar-se a cor se não quiser esmagar a reali-
O “Deserto Vermelho” (Deserto rosso), de Michelangelo Antonioni.
dade, mas, pelo contrário, interpretá-la poeticamente? E, sobretudo, que atitude deve assumir relativamente às imagens e aos sons? De emprego da cor em sentido psicológico,
A resposta é fácil de prever: a cor no filme
tem-se como exemplo O deserto vermelho (De-
deve cumprir uma missão essencialmente psi-
serto rosso), de Michelangelo Antonioni. As
cológica. Deve ser, não bela, mas significativa.
cores, aqui, são apagadas, envoltas por uma
A lista de Schindler de Wendel Irvenders
dominante cinzenta que unifica as várias tonalidades, privando-as das gradações mais vivas. Isto se justifica porque, no filme, o mundo é visto pelos olhos de uma mulher que sofre de nevrose e se sente separada da realidade. Neste caso, portanto, cabe à cor a tarefa de dar a idéia de como a protagonista vê as coisas, o que acontece sem necessidade de recorrer com insistência a indicações inerentes ao diálogo e à encenação no seu conjunto. Em O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, o Vermelho é a cor predominante seguida do verde. As cores, muito estilizadas como todo o trabalho da direção de arte, ressaltam a condição de fábula e fantasia da história.
filme em preto e branco, por outro lado, e, desde já, com as desculpas nas mãos, é um tremen-
Portanto, a cor no cinema deve ser usada em
do ignorante. O assunto cinema de cor rende
função de seu tecido dramatúrgico e é preciso
muito mais, porém o espaço já se alonga e o
que se acabe, uma vez por todas, com a con-
comentarista deve estar de olho no velocíme-
fusão sempre presente entre o uso da cor em
tro cromático de seu próprio olhar escritural.
função da beleza e o uso da cor em função da própria estrutura fílmica. Quem não gosta de
PISTACHE - CORES
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POR FILIPE COSTA SILVA
O “Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, o Vermelho é a cor predominante seguida do verde.
COSTURA DE LIVROS
APRENDA VOCÊ TAMBÉM costura.com.br
Essa matéria não tem dono. Designers, artistas, escritores, leitores, qualquer um apaixonado por livros. Entretanto, proponho que se deixe de lado por alguns momentos o conteúdo do livro e prestemos atenção à um detalhe pouco observado – sua encadernação. A produção de livros é um técnica tão antiga quanto o próprio produto. Com utilidade puramente prática, a costura de livros ou encadernação, permite reunir a capa de uma publicação ao conjunto de cadernos ou páginas que a compõem. Coube a nós re-apropriar dessa técnica milenar, e dar uma nova função à ela, uma função puramente estética. Como? Costuras. Aqui os cadernos são costurados, para depois se unirem à capa da publicação. Além disso, ela agrega um valor incalculável ao produto quanto trabalhada de maneira detalhada e artesanal. Pacientemente, o “costureiro” seleciona as linhas, o tipo de costura (dentre os inúmeros tipos), e inicia um entrelaçar de linhas que ao fim, se apresenta de forma exuberante! POR FILIPE COSTA SILVA
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PISTACHE - artigos tecnicos
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