PSUN2_Lorena_Mazzieiro

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Portifólio de Lorena Mazzieiro

revista

diagrama 1ª edição . novembro de 2010

R$10,90

Fotografia Silenciosa Conheça Silent World, série fotográfica do inglês Michael Kenna

Guaraná Jesus conquista maior premiação de design Embalagem do refrigerante é reformulada pela Coca-Cola



Sumário 04 Design Editorial 06 Criação e Design 08 Ilustração 10 Arte Urbana 12 Fotografia 15 Tecnologia 16 Portifólio 18 Processos de Impressão 20 Cor 22 Artigos Técnicos

Expediente Projeto Editorial: Lorena Mazzieiro Redação: textos retirados da web Tiragem: 01 exemplar Gráfica: Futura Express Trabalho apresentado à disciplina de Diagramação do Curso Técnico de Design Gráfico do Senai MG Orientador: Rangel Sales Aluna: Lorena Maria Mazieiro Souza Módulo: II Noite


Diagrama . Design Editorial

Quando o clichê é a melhor solução

V

ivemos

tempos

em

que parece existir uma espécie de obssessão pelo “novo”. Todos se

sentem cobrados (e se cobram) a buscar aquela ideia inovadora, aquele insight que ninguém ainda teve. Quantas vezes ao abrir o twitter vejo aquele tuíte (ou tweet) sempre me alertando que devo clicar imediatamente naquele link pois ele é realmente “genial”, “surpreendente”, “inovador”… e vou dizer sinceramente: na maioria das vezes não é. No máximo uma releitura apenas curiosa (muitas vezes pretensiosa) de alguma coisa. Para deixar claro não acho que

criatividade e eu e o diretor de

co era a lâmpada. Aquela que bem

a seção Mente

há algo de errado nessa busca

arte Marcos Marques nos desafia-

representa uma ideia criativa. Mas

Aberta.

pelo novo. Muito pelo contrário.

mos em buscar a grande sacada.

é bom lembrar que nada disso ex-

sobre o novo

Eu como um quase nerd adoro

Afinal, se existe um assunto que

clui a busca por um “algo mais”.

filme com o

novidades e gasto horas de meu

nos proporcionaria mostrar isso

Depois de algumas tentativas o

Leonardo Di-

dia tentando aprimorar algo que

era esse. Nessa hora você per-

designer Daniel Pastori me sugeriu

Caprio, A Ori-

fiz ou ainda vou fazer. E gosto de

cebe que o novo não é fácil. Não

colocar algumas lâmpadas apaga-

gem, que tem

me cercar de pessoas realmente

é algo que jorra fartamente em

das e apenas uma acesa para rep-

um

criativas. Só penso que isso não

sessões de brainstorm mesmo

resentar justamente o quão raro

bem

acontece com a frequência que

quando envolve toda uma equipe

e importante é esse valor que é

e

muitas pessoas acreditam acon-

na tarefa. Somado isso ao tempo

a criatividade. Essa opção também

teoria interes-

tecer. E na maioria das vezes esse

extremamente curto chegamos a

se adaptou bem à matéria que dizia

sante

novo senso comum acaba por de-

conclusão que era melhor desistir

ser fundamental praticar essa qual-

realidade e ca-

sprezar o convencional que sem-

de construir aquela jangada fan-

idade para se destacar num mer-

madas de son-

pre funcionou,passando a chamá-

tástica em meio a correnteza e se

cado que cada vez mais pede isso.

ho. Para ten-

lo pejorativamente de “clichê”..

agarrar ao bom e velho tronco que

Outra matéria da ed-

Na matéria de capa de-

continuava boiando com eficiência.

ição em que tivemos que exercitar

graficamente

sta semana o tema era justamente

Nesse caso nosso tron-

nossa criatividade foi a que abria

criamos

4

tar

Era

roteiro bacana

com

uma sobre

explicá-la uma


Design Editorial . Diagrama

ilustração que apelidamos de o palmito, dessa vez, porém, buscando fugir de qualquer clichê. O design feito por Daniel Pastori seguiu a linha colorida do desenho. Ficou bem divertido. Assim como percebe o personagem que Larry David interpreta no filme Tudo Pode Dar Certo, de Woody Allen, quando diz que “às vezes um clichê é a melhor maneira de se expressar”, uma ideia convencional contex-

prazo. E se o tronco parecer sim-

tualizada e bem executada pode

plório demais para atravessar uma

ser uma boa saída para um blo-

correnteza talvez um galho como

queio criativo ou aquela falta de

remo pode ser aquele “algo mais”.

5


Diagrama . Criação e Design

Um guaraná cor de rosa do Maranhão conquista a maior premiação mundial de design

6


Criação e Design . Diagrama

U

ma anedota maranhense afirma que, no

uma de cada opção – passearam por São Luís, brincaram com os passantes,

Estado, o primeiro significado da palavra

visitaram colégios e entraram em casamentos, sempre recebidas com festa.

Jesus é um refrigerante. A brincadeira

O modelo vencedor lembra outro símbolo do Estado, os azulejos coloniais

reflete um fenômeno que começou lo-

portugueses de São Luís. A Coca-Cola, que havia comprado a marca em

cal, tornou-se famoso no Brasil e agora se apresenta

2001, esperou para fazer mudanças sem quebrar a ligação nostálgica dos

ao mundo: o guaraná Jesus, segundo refrigerante mais

bebedores com Jesus. “Foi um grande mérito da campanha. Os consumi-

consumido no Maranhão (atrás apenas da líder global

dores sentiram que a marca pertence a eles, e não à Coca-Cola”, afirma

Coca-Cola). A folclórica bebida cor-de-rosa ganhou a

Júlio Moreira, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing

medalha de ouro de melhor estratégia de marketing

e especialista em marcas. Desde a campanha, as vendas do refrigerante

no Prêmio Internacional de Excelência em Design, o

cresceram 17%, segundo a consultoria Nielsen.

Idea, a maior premiação mundial de design. A cam-

O resultado certamente teria agradado ao criador da bebida, o

panha vencedora ocorreu no fim de 2008 para renovar

farmacêutico Jesus Norberto Gomes – que era ateu, foi excomungado e

o visual da lata. A tarefa não era simples, já que a bebida

morreu em 1963. O guaraná resultou de uma tentativa frustrada de fabri-

angariou, ao longo de décadas, fãs entusiasmados.

car um remédio. Deu errado, mas os netos do farmacêutico adoraram o

O guaraná Jesus, criado em 1920, enraizou-

xarope. Nascia um produto vitorioso.

se no gosto maranhense. Com pouquíssima propaganda, tornou-se quase um símbolo cultural do Estado. Ele deu origem a um subsegmento, o guaraná rosado, comum também no Piauí e Pará. Nos últimos anos, seu nome engraçado e sua cor fascinante ganharam simpatia Brasil afora. Há centenas de comunidades bemhumoradas a seu respeito no Facebook e no Orkut. Vídeos no YouTube brincam com o refrigerante em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Curitiba e outras cidades espalhadas pelo país – o tipo de tratamento espontâneo e alegre que empresas gastam milhões para conseguir. Há muito mais gente que fala sobre a bebida do que gente que já experimentou mesmo seu sabor muito doce, com traços de cravo e canela (a fórmula exata tem uma aura de mistério), mas os apreciadores reais não só existem, como se organizam para “importar” as latinhas do Maranhão. Por isso, renovar a lata sem incomodar os fãs seria um trabalho delicado. “Em marcas que são ícones, como o Jesus é no Maranhão, o desafio é manter a ligação emocional com os consumidores”, diz Leonardo Lanzetta, diretor executivo da agência de publicidade Dia, que montou a estratégia de marketing premiada. Em outras palavras: uma mudança desastrada faria com que o bebedor de Jesus não reconhecesse mais o produto que lembra sua infância, adolescência e tempos felizes. Os publicitários fizeram uma campanha estadual com três propostas de novos desenhos para a lata e pediram votos dos fãs. Usaram a internet e mensagens por celular.Três pessoas fantasiadas de latinha –

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Diagrama . Ilustração

Para ver e tocar

I

lustrações para a visão e para o tato. Nessas palavras,Adriana Muñoz define seu trabalho. Espanho-

la residente em Londres, a artista cria desenhos que, literalmente, saltam do papel. Mesclando lá-

pis, tecidos e acessórios, cria um conjunto de trabalhos voltados para a moda e para as artes plásticas. Alguns deles já apareceram em editoriais para veículos com itfashion e Scarlet Magazine.

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Ilustração . Diagrama

Filha de Kurt Cobain faz sua primeira exposição

F

ilha de peixe, peixinho é. Pelo menos é o que pretende provar Frances Bean, filha do eterno ídolo do grunge Kurt Cobain, morto em 1994. Utilizando o pseudônimo de Fiddle Tim, a jovem de 17 anos apre-

senta pela primeira vez ao público o seu lado artista plática com a exposição Scumfuck, termo associado à cultura punk. A mostra, que acontece entre os dias 2 de julho e 1º de agosto na galeria La Luz de Jesus, em Los Angeles, reúne ilustrações baseadas em temas sorturnos com um toque surreal.

Entre os trabalhos expostos, ganharam destaque duas obras inspiradas em personalidades norteamericanas bem polêmicas: o líder religioso Jim Jones, pastor evangélico fundador da igreja Templo do Povo que comandou um suicídio em massa por envenenamento, em 1978, na Guiana; e o roqueiro GG Allin, famoso por suas performances bizarras, nas quais costumava defecar no palco e se cortar com cacos de vidro. Avaliadas entre 250 e 400 dólares, todas as obras de Frances já foram vendidas. Será que papai Cobain ficaria orgulhoso?

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Diagrama . Arte Urbana

Tricô pelas ruas

Unidos, pelo grupo anônimo Knitta. Envolvendo diversas estruturas das cidades com tricô, a proposta inicial do coletivo era tornar a arte urbana um pouco mais aconchegante e quentinha. Como as intervenções eram facilmente removíveis, nada era poupado pelos artistas, que deixavam suas peças em postes, hidrantes, árvores e até monumentos históricos. Não demorou muito para que outros pas-

V

sassem a realizar intervenções semelhantes, o que ocê pode até achar uma tremenda lou-

ajudou a espalhar essa ideia pelo mundo, juntamente

cura, ou então besteira, perda de tempo.

com os blogs e sites que divulgavam os irreverentes

Mas não dá pra ignorar o boom que teve

trabalhos. Hoje em dia, o número de artistas envolvi-

o yarn bombing, também conhecido como

dos nesta atividade é incalculável, e no Flickr é possível

knit graffiti, de uns tempos pra cá, no mundo todo. Este curioso movimento de arte de rua foi iniciado por volta de 2005, em Houston, nos Estados

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encontrar diversos grupos dedicados a compartilhar imagens da modalidade. Veja alguns bons exemplos do yarn bombing, que combinam bem com dias frios.


Arte Urbana . Diagrama

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Diagrama . Fotografia

Fotografia silenciosa

S

ilent World é uma belíssima série fotográfica do inglês Michael Kenna, conhecido mundialmente por suas paisagens em preto e branco. Neste projeto, o fotógrafo revela o silêncio penetrante de lugares ermos e desolados, trabalhando com um cuidado cirúr-

gico a composição de suas imagens.

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Fotografia . Diagrama

13


Diagrama . Fotografia

14


Tecnologia . Diagrama

O iPad é sim revolucionário, mas faz pouco sentido no Brasil

P

or mais que os produtos

o submundo de arquivos piratas? O

lar comum, e era destinado às pessoas

da Apple sejam objetos de

usuário comum do iPod possivelmente

que, bem, tinham celulares comuns.

desejo aqui no Gizmodo, o

nem sabia como chegar a eles. Um

Quem usava um Blackberry continuou

público-alvo sempre foi algo

clickwheel simpático, boa organização

usando Blackberry, ok. Mas muitos dos

e rapidez completaram o pacote.

donos de dumbphones bonitinhos da

maior que os amantes de tecnologia, desde a volta de Steve Jobs ao controle

Para o usuário não-geek,

LG e Samsung pularam no barco da

da empresa, em 1997. E para entender

um tocador de MP3 começou a fazer

Apple. Hoje, mais da metade dos ce-

o propósito do iPad, é preciso exami-

sentido com o iPod - especialmente

lulares vendidos na AT&T, a gigantesca

nar um número: a Apple vendeu 250

nos EUA, onde é mais comum comprar,

operadora americana, são iPhones.

milhões de iPods.

e não piratear, conteúdo. A discussão

E essas pessoas descobriram

sobre DRM, arquivos .flac, formatos de

que é possível fazer muita coisa com um

vídeo proprietários é para nerds.

celular. Não que elas não pudessem faz-

Quando o iPod foi lançado em 2001, já havia empresas estabelecidas produzindo tocadores de MP3. Os

E o iPhone? Cace os co-

er com outros aparelhos, mas no iPhone

concorrentes faziam basicamente a

mentários dos descrentes do smart-

era tudo mais rápido, fácil e bonito. A

mesma coisa - ou mais, normalmente

phone da Apple em 2007. Pensavam:

sensação do toque, do multitoque da

cobrando menos dinheiro. O mesmo

sem 3G? Sem GPS? Sem copiar e co-

ainda não igualada tela capacitiva, era

cenário aconteceu no lançamento do

lar? Câmera de 2MP? A lista de “falta

um convite a um mundo novo de tecno-

iPhone em 2007. E ambos foram suces-

isso” era muito maior que “vem com

logia. Programinhas que faziam de tudo,

so, redefinindo a indústria.

isso” e a previsão de muitos era que

desde medir o quanto você roncava à

O sucesso do iPod está in-

o smartphone da Apple seria um fra-

noite a Twittar mais rápido conferiram

timamente ligado ao iTunes. Algo que

casso. Mas ele foi revolucionário, e

ao iPhone mil funcionalidades sequer

nunca fez muito sentido pra gente aqui.

por mais que muitos, especialmente no

imaginadas antes. Alguém esperava que

No Brasil, compramos MPX vagabun-

Brasil, insistam em dizer que isso tem

ele fosse um console portátil, com tan-

dos, caçamos coisas no Soulseek/Kazaa/

a ver com o status associado à maçã

tos joguinhos bons?

eDonkey ou o que seja. As pessoas que

brilhante, não há qualquer prova para

Todo esse preâmbulo é

não têm familiaridade com tecnologia

suportar o preconceito. Na verdade,

para dizer que o iPad vai dar certo

compram CDs de MP3. Vá à Sta. Ifigê-

eu conheço muitas histórias de pessoas

porque ele repete a mesma fórmula do

nia em São Paulo ou qualquer “Feira

que abandonaram seus N95s e estão

iPod/iPhone: é relativamente barato - a

do Paraguai” e veja que os vendedores

felicíssimos com o iPhone. Não tenho

partir de US$ 499 - e tem uma inter-

também “carregam” os tocadores das

notícia do contrário.

face de uso e compra de aplicativos e

pessoas. Às vezes essa tarefa cabe aos filhos, sobrinhos e colegas de trabalho.

Mas será que o preço do

conteúdo familiar ao americano. Como

iPad, como tudo que é Apple, será uma

Steve Jobs enfatizou na coletiva, de

apres

barreira de entrada? Se aqui no Bananal

cara há 75 milhões de pessoas (donos

enta uma solução diferente. As pes-

o iPhone custa 1 milhão de milhões na

de iPod Touch e iPhone) que já sabem

soas preferiram-no porque é um pro-

Oi, nos EUA ele custava US$ 99, ou

usar o iPad. Os geeks podem chorar

graminha que têm basicamente todas

US$ 199. Ou seja: o “fator preço”, taxa

pela falta de multitarefa ou flash (como

as músicas do universo. A interface é

Apple e o escambau, é impressão da

xingaram o primeiro iPhone), mas será

fácil, basta pagar US$ 0,99, e ver magi-

gente aqui quando se trata do smart-

que a Apple busca novos mercados?

camente ela sincronizada ao iPod. Toda

phone. Quando ele apareceu, não era

Essa é a pergunta que não quer calar.

a chatice de ripar os CDs ou caçar

terrivelmente mais caro que um celu-

A nós, só nos resta aguardar.

O

iTunes

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Diagrama . Portifólio

Lorena

G

raduada em Publicidade & Propaganda e Relações Públicas pela PUC Minas, Lorena Maria Mazzieiro Souza, 23 anos, cursa Desing Gráfico no Senai-MG. Entre estágios e em-

pregos, já trabalhou no Laboratório de Áudio da PUC, Núcleo de Hipermídia da Faculdade de Comunicação e Artes, agência de publicidade Só Comunicação, mineradora Vale, produtora de vídeo Target Mídia e atualmente é analista de marketing na multinacional americana P&H MinePro. A seguir você confere algumas peças de seu portifóio. Criação do layout do convite. 1º semestre/2009.

Fotos, tratamento de imagens e layouts produzidos na disciplina Foto Publicidade, do Curso de Comunicação Integrada da PUC Minas. 1° semestre/2008.

Fotos, tratamento de imagens e layouts produzidos na disciplina Foto Publicidade, do Curso de Comunicação Integrada da PUC Minas. 1° semestre/2008.

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Portifólio . Diagrama

Mazzieiro

Site desenvolvido no Núcleo de Pesquisa e Experimentação em Hipermídia da FCA . 2º semestre/2007.

Campanha desenvolvida na disciplina de Direção de Arte, do Curso de Comunicação Integrada da PUC Minas. 1° semestre/2008. Logomarca desenvolvida na agência de publicidade Só Comunicação. 2° semestre/2007.

Outdoor criado na disciplina Teorias e Técnicas de Publicidade e Propaganda, da PUC Minas. 2° semestre/2006.

Criação do layout do gif animado. Produzido na Comunicação Site desenvolvido no Núcleo de Pesquisa e Experimentação em Hipermí-

Interna da Vale.

dia da Faculdade de Comunicação e Artes d PUC Minas.

2º semes-

1º semestre/2007.

tre/2008.

17


Diagrama . Processos de Impressão

Prol Editora Gráfica Lança Sistema Book Factory

A

Prol Editora Gráfica,

centímetros de cada lado.

mento de boa parte dos resíduos

uma das maiores grá-

Este modelo inovador

ou o encaminhamento adequado;

ficas do Brasil, lança,

utiliza atendimento personalizado

além de estimular a conscientização

durante a 21ª Bienal

para cada cliente, através de um

dos colaboradores no processo de

Internacional do Livro de São

software instalado no computador.

separação de resíduos orgânicos,

Paulo o mais moderno processo

Ao acessá-lo é possível armazenar

químicos e recicláveis.

de produção de livros: o Book Fac-

títulos e ainda fazer os pedidos em

A Prol também utiliza

tory. É uma plataforma de gestão

qualquer quantidade desejada, que

um processo de filtragem para a

segura e total de seu acervo que

é ilimitada e segura.

fumaça proveniente do processo

está ligada diretamente à Alterna-

O Book Factory é uma

de “secagem” da produção grá-

tiva Digital, empresa da Prol, espe-

poderosa ferramenta para atender

fica que, normalmente, contém

cializada em impressão digital.

editoras

e

contaminantes ambientais como

pequenas,

médias

O Book Factory foi de-

grandes, já que se adapta a todos

monóxido e dióxido de carbono.

senvolvido especialmente para as

os tipos de necessidades. Desde

A fumaça passa por um compar-

necessidades atuais do mercado

um autor autônomo, até uma edi-

timento específico e a água filtra

editorial. Através dessa platafor-

tora conceituada podem usufruir

as partículas pesadas, gerando a

ma a editora decide tudo o que

de seus benefícios, que ainda conta

chamada “fumaça branca”. Além da

quer fazer com seu acervo, desde

com um suporte especial para

cor diferente, essa fumaça emite

a solicitação de impressão de

livrarias e instituições de ensino.

aproximadamente 90% a menos

forma convencional, ligado direta-

Para fazer parte deste

mente com seu sistema de varejo,

processo, basta fazer o cadastro

ligado a qualquer e-commerce

gratuito no site bookfactory.com.

ou sistema de ERP para solicita-

Por estas e outras iniciativas, a Prol possui a certificação FSC (Forest Stewardship Council),

ção de pedidos automáticos onde todos os passos são auditados e

de poluentes.

que significa “Conselho de AdminisSustentabilidade

controlados pela editora.

tração Florestal”, na qual comprova que a empresa está dentro dos

Com o Book Factory é

A técnica de Impressão

padrões de responsabilidade ambi-

possível produzir livros somente

de Demanda utilizada Book Fac-

ental exigidos. Ao receber o FSC,

após ter a certeza de sua pro-

tory evita desperdícios e isso vem

a matéria-prima da Prol foi consid-

cura, sem stocks, sem desperdí-

ao encontro do compromisso da

erada proveniente de manejo flo-

cios. Além disso, o produto final é

Prol Editora Gráfica em preservar

restal ecologicamente responsável.

idêntico ao feito em offset. Com

e contribuir para o meio-ambiente.

diversos tipos de acabamentos:

Para a produção de grandes tira-

costurados ou fresados, coloridos

gens, a empresa possui várias ações

ou uma cor, com ou sem orelha, in-

relativas à questão ambiental, como

clusive no formato 17x24 e 21x28,

o Programa de Gerenciamento de

este último com orelhas de até 7

Resíduos que gera o aproveita-

18


Processos de Impressão . Diagrama

Toner amigo do Ambiente faz 10 anos

O

toner

polimer-

pode até ser usado para imprimir

pressão permite poupar energia graças à utilização de

izado Simitri da

rótulos de produtos alimentares

uma cera kernel isenta de óleo éster que permite a

Konica Minolta faz

já que o papel impresso com este

fusão a temperaturas muito mais baixas.

dez anos. Com ini-

toner foi certificado de acordo

Hoje a Konica Minolta é líder na produção de

cio de produção em 2000, já está

com os critérios de catálogo para

toners polimerizados com reduzido impacto sob o am-

disponível na sua versão de última

contacto com alimentos.

biente. Mais de 99% dos toners de cor e 96 % dos ton-

geração: o Simitri HD +, usado nos

O Simitri foi desenvolvi-

sistemas de impressão mais recen-

do para minimizar o impacto sobre

tes da empresa.

o meio ambiente ao longo do seu

Numa fase inicial, a investigação

e

ers monocromáticos são polimerizados, quando a média para os primeiros é de 57% e para os segundos de 13%.

ciclo de vida graças a um processo

desenvolvimento

de polimerização que usa menos

centraram-se na emulsão polim-

energia durante a produção, re-

erizada, uma tecnologia ambien-

duzindo num terço as emissões de

talmente consciente que permitiu

CO2, NOX e SOX.

uma redução significativa no con-

A utilização de toner

sumo de energia. O Simitri HD

polimerizado no processo de im-

Sistemas de impressão Konica Minolta recebem prémios da Bli

O

s sistemas de impressão C452,

O BLI, renomado labo-

bizhub

ratório de testes de equipamentos

de 600 mil impressões de teste tendo passado com distinção.

C552,

de escritório, mostrou-se impres-

O BLI destaca o desempenho da bizhub

C652 e C652DS

sionado com o desempenho dos

C452 que obteve o melhor resultado entre os mod-

da Konica Minolta foram dis-

equipamentos C452, C552, C652

elos de negócio da cor, na sua gama de velocidade, des-

tinguidos nos Prémios Pick do

e C652DS, destacando a qualidade

de o final de 2005. A bizhub C452 recebeu ainda uma

Buyers Laboratory Inc. (BLI). O

da cor de impressão, velocidade

distinção por ser a impressora mais eficiente energi-

modelo de entrada desta gama,

de impressão e cópia e a facilidade

camente, testada nos últimos seis meses. O BLI afirma

bizhub C452, recebeu, ainda, uma

de uso dos sistemas da Konica Mi-

que os utilizadores podem regular o equipamento para

segunda distinção que premeia a

nolta. Os sistemas de impressão

gastar o mínimo de energia possível sem comprom-

sua eficiência energética.

foram submetidos a um conjunto

eter a produtividade e qualidade das impressões.

19


Diagrama . Cor

Especial Pantone 20


Cor . Diagrama

V

ocês já ouviram falar

Hotel Pantone

de Pantone, né? Uma empresa

americana,

O Hotel Pantone, agora

criada em 1962, que

aberto, em Bruxelas – Bélgica, faz

inicialmente desenvolvia cartões

jus ao seu nome: é um lugar col-

de cores pra empresas de cos-

orido e vivo para ficar

méticos, e logo passou a desen-

Para quem ama Pantone

volver sistemas de cores utiliza-

como eu, esse universo de produ-

dos por todos os profissionais de

tos inspirados pelas escala de

moda e design.

cores famosas agora tem mais um

Entre

os

primeiros

produtos da empresa, estavam

componente: um hotel super moderno, todo em detalhes Pantone.

os Guias Pantone, formados por

Projetado

pelo

de-

pequenos cartõezinhos colori-

signer de interiores belga Michel

dos, impressos com muitas cores

Penneman e o arquiteto belga Ol-

relacionadas e reunidos em for-

ivier Hannaert, cada um dos sete

ma de livro.

andares do hotel são iluminados

Hoje em dia, as escalas

por paletas de cores diferentes

vêm em formato de leque ou

para complementar as emoções

amostrinhas descartáveis (óti-

dos clientes, com matizes distintas

mas pra criar identidade visual

— vivas ou moderadas.

da empresa, coleção, linha de produtos etc).

Os quartos são obras de arte: as paredes e roupas de cama

O fato é que as cartel-

são brancas, mantendo um ar fres-

inhas por si só são lindas de mor-

co e “clean” para constrastar com

rer e inspiram designers do mundo

as saturadas e vibrantes cores dos

todo a criarem seus produtos dos

outros objetos.

sonhos, como esses aí de cima.

Somando-se a arte, os

Tem spray, tênis, tee, pen drive,

quartos têm instalações de foto-

xícara, make up, e até esmalte! A

grafia

gente ia querer tudo! Já pensou

fotógrafo belga Victor Levy, que

se você pudesse criar um produto

incluem um espectro de cores

com o seu pantone preferido?

Pantone para criar uma atmosfera

Agora, se depender da

criadas

pelo

renomado

única em cada quarto.

Apple, os dias dos leques e blo-

Há um total de 59

quinhos com cartelas de cores es-

quartos e suites em sete pale-

tão contados! Mas calma!

tas de cores diferentes. O hotel

A gente tá falando do (maravilhoso) aplicativo myPan-

também possui salas de reuniões e um terraço.

tone, pra acessar a biblioteca

Bom, mais um ótimo

de cores pelo iPhone (!), e ainda

motivo para eu conhecer a Bélgica!

descobrir qual tom da Pantone é o mais parecido com uma cor especí¬fica, extraí¬da de uma imagem, entre outras. Muito bom, né?

21


Diagrama . Artigos Processos Técnicos de Impressão

Especificações Técnicas Dicas, evitando erros Recomendações que evitam os erros mais freqüentes

A

revisão dos anúncios realizada pela Edi-

complexas. Caso o seu arquivo utilize muitos dégradés

tora Abril tem como objetivo evitar pos-

(mais de 10), uma dica para facilitar o seu processamento é

síveis problemas que gerem impactos no

criar o dégradé em um software de manipulação de imagens

processo gráfico. A responsabilidade pelo

(tipo Photoshop) e aplicá-lo como uma imagem bitmap.

conteúdo dos anúncios, pela sua produção e: • Não use medidas Hairline. Essas medidas dependem da res• Nunca utilize quadricromia para textos em preto,

olução dos equipamentos de saída. Em uma impressora laser

para evitar problemas de registro naimpressão.

de 300 dpi a medida hairline é claramente visível. Em uma fotocompositora de 2400 dpi, ela fica praticamente invisível.

• Evite fazer rotações e ampliações/reduções nas

Para fios utilize medidas mínimas de 0,425 pts ou 0,15 mm.

imagens importadas nos softwares de paginação (QuarkXPress, PageMaker). Um arquivo que utiliza im-

• Elimine todos os elementos que não pertencem à página,

agens rotacionadas, que demoraria 5 minutos para ser

como, por exemplo, réguas de controle e imagens não utiliza-

processado, pode demorar até 90 minutos se rotacio-

das colocadas fora da área efetiva da página. Esses elementos

nadas no software de paginação. Faça estas rotações

podem causar erros na hora de processar os arquivos.

e ampliações/reduções em softwares de manipulação de imagens (como o Photoshop), pois eles têm recur-

• Não cubra elementos não desejados com boxes brancos

sos mais eficazes para realizá-las, além de garantir uma

ou coloridos. Apague-os.

qualidade melhor na imagem final. • Os arquivos não podem ser enviados compactados (inclu• Não aplique fundos transparentes (None) nos boxes

sive, não use a compressão LZW nas imagens TIFF no Pho-

de imagens grayscale ou TIFF. Ao processar estes ar-

toshop). Os processos de compactação e descompactação

quivos, as bordas das imagens podem ficar serrilhadas.

podem danificar/alterar o conteúdo dos arquivos.

Quando for necessário manter a transparência do fundo das imagens (fotos recortadas), salvar as imagens

• Nunca utilize a função Overprint para textos coloridos, esta

em EPS utilizando clipping paths.

função deve ser habilitada somente para textos pretos 100%.

• Utilize o menor número de pontos nos paths, pois,

• Recomendamos as seguintes preocupações para caracteres:

quanto maior esse número, mais demorado será o pro-

- Textos positivos sem serifa: corpo 8; ou maior

cessamento e a possibilidade de ocorrer erro é maior.

- Textos positivos com serifa: corpo 10; ou maior - Textos negativos sem serifa: corpo 10; ou maior

• Não utilize path automático: transformação de uma

- Textos negativos com serifa: corpo 12. ou maior

seleção automática (por exemplo, varinha mágica do Photoshop) em path.

Lembre-se, a garantia de que a prova e o arquivo fornecidos apresentam todos os elementos, é da

• Dégradés e blends são operações extremamente

22

agência e do anunciante.




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