Rafael-Pinehiro

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Sugest達o

Revista


SUGESTテグ

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SUMÁRIO

Expediente Diretor de Redação: Rafael Pinheiro Lima Redatora-Chefe: Ana Cristina Gonçalves Diretora de Arte: Cristiane Lacerda Schaffer

Expediente e Sumário

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Editoras: Carla Raimondi, Maria Cecília Prado

Tipografia

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Ilustraçao

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Arte Urbana

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Designers: Débora Sene, Luiz Carlos Manoel

Design

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Estagiários: Letícia Homsi (beleza), Sarah Luisa Santos (moda), Luis Felipe Brandão Sereno (arte)

Fotografia

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Tecnologia

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Portifólio

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Processos de Impressão

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Editora Assistente: Fabiana Moritz Repórteres: Camila Leite, Manuella Menezes, Matilda Azevedo, Thais Barakat Editora de Arte: Priscila Afonso

CTI: Alvaro Zeni (supervisor), André Hauly, Edvânia Silva, Erika Nakamura, Juarez Macedo, Leandro Marcinari, Leo Ferreira, Regina Sano, Rodrigo Lemes, Vanessa Dalberto, Zeca França

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Tipografia Globoface:

a tipografia da Rede Globo.

A tipografia, desde o início da televisão, teve uma grande relevância, não menor se comparada a projetos impressos. O que ocorre é que, assim como novas mídias, outros aspectos estéticos, cognitivos e ergonômicos tiveram que ser atentados. Mas foi através da Rede Globo que a tipografia alcançou uma importância ainda maior. Ela serviu como um dos elementos fundamentais da identidade visual, tanto na formação de uma logotipia para marca, como na confecção de um alfabeto para a maioria dos elementos textuais presentes nas transmissões da emissora. Essa valorização á tipografia partiu desde o projeto gráfico desenvolvido por Borjalo, ainda na era sem cores da televisão, . Em toda a programação, a fonte Microgramma Bold Extended (muito similar a Eurostile MN Extended Bold), que estava presente também no logotipo da marca com os globos terrestres estilizados, era soberana nos créditos das aberturas de programas, nas vinhetas institucionais e na apresentação das chamadas. As cores das letras variavam entre o preto e o branco (mesmo com a introdução dos televisores em cores). Além disso, a composição dos letterings geralmente apresentava uma justificação centralizada ou alguma integração com as imagens, utilizando-se como referência as aberturas de filmes internacionais. Com a chegada de Hans Donner e a reformulação da identidade visual, a fonte Microgramma foi substituída por uma outra fonte moderna, sem serifa, mas com cantos e terminações mais arredondados. A primeira novela a inaugurar esse novo padrão tipográfico foi a novela Anjo Mau, de 1976. Essa fonte se aproximava da Frankfurter Medium, mas com algumas diferenças formais e problemas de resolução e kerning, provavelmente ocasionadas pelos primeiros GCs, equipamentos geradores de

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caracteres, em susbtituição a técnica de luma key com os antigos cartões em preto e branco. O entusiasta Igor C. Barros fez a reprodução dessa fonte, denominando-a de Rede Rounded, disponibilizada também em seu blog Salt Cover. Depois de algum tempo e com a melhoria tecnológica para a exibição dos créditos, a fonte que acabou sendo adotada foi a VAG Rounded (principalmente na versão bold). Mesmo com seu vasto portifólio tipográfico, incluindo a própria fonte que compõe o logotipo da marca, Hans Donner não foi o autor dessa letra. Ela foi desenvolvida pela empresa automobilística Volkswagen AG (daí o nome) em 1979 para a sua identidade corporativa. O seu aspecto formal propiciava uma clara associação ao elemento esférico do símbolo gráfico, além do atributo moderno da própria logotipia, mais robusta, mas que nitidamente não funcionava para textos extensos ou palavras menores.

A consolidação da inovadora linguagem visual de Hans Donner e a presença constante dessa tipografia em programas e chamadas elevaram-na a condição de oficial, sendo portanto denominada de Globoface. Ela passou inclusive a ser utilizada não só no vídeo, mas também na identidade interna da empresa, como sinalização, material impresso, transporte, equipamentos, entre outros. Com o passar dos anos e com o aperfeiçoamentos dos softwares gráficos, a Globoface contou com mais cores, efeitos, texturas, degradês, além, é claro, da tridimensionalidade, que possibilitaram linguagens diferenciadas, sem eliminar uma unidade tipográfica. Esses recursos se tornaram importantes, prinicipalmente no caso das chamadas que necessitavam diferenciar-se umas das outras para melhor distinção dos programas.

maior legibilidade e com restrito ou nenhum trabalho de animação. Embora represente um certo descaso com o conceito de empregar um tratamento tipográfico diferenciado como um incremento informacional na composição da linguagem da vinheta, essa característica acabou servindo como uma espécie de assinatura da emissora em suas produções. Esse diferencial revelou-se ainda como uma estratégia comercial que confirma às seus produtos, assim como qualquer selo de inspeção e aprovação de um produto, o famoso “padrão Globo de qualidade”. Tanto é, que outras emissoras como a Rede TV e a Rede Record adorataram essa tipografia em suas grades de programação. Em alguns casos, de forma muito parecida. Talvez com o intuito de se aproximarem dessa tal qualidade estabelecida pela Rede Globo.

No entanto, ao contrário das chamadas comerciais, as aberturas, principalmente de novelas, sempre continuaram mantendo a mesma tipografia e formas similares de apresentá-las durante os anos. Salvo algumas exceções pontuais, os letterings são usualmente em branco, nos cantos da tela, com sombras para conferir

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Ilustração Bryan Lee O’Malley:

Pra quem não sabe, Bryan Lee O’Malley é o criador da série de Graphic Novels Scott Pilgrim. O autor canadense, nascido em 1979, atingiu o sucesso

ros finalizados.

2. Um passarinho me contou que

ainda jovem e quase por acaso, com um traço simples

As fases de desenhar são mais ou

você é incrivelmente rápido quan-

de forte influência japonesa, roteiros bem estruturados

menos assim: de segunda a sexta

do a deadline se aproxima. Você

e gags visuais de caráter cinematográfico. Além disso,

eu começo a desenhar assim que

tem alguma dica para aumentar o

sua linha de referências é longa e curva, mergulhando

acordo e paro depois de terminar

número de páginas feitas por dia?

fundo na cultura pop e respingando música, filmes e

duas páginas, ou outra quanti-

videogames por todo canto. Hoje ele mora com a es-

dade que eu tiver estabelecido.

Não é verdade. Eu era mais rápido

posa Hope Larson, também ilustradora, em Los Angeles.

Os finais de semana eu tento tirar

quando era mais jovem e idi-

de folga, mas geralmente acabo

ota. Agora aprendi que “devagar e

E é com permissão vinda diretamente de O’Malley que eu

trabalhando, ou no sábado, ou

sempre” é uma excelente analogia

posto aqui a tradução exclusiva da excelente entrevista so-

no domingo, ou em ambos, seja

pra quadrinhos. Se sua idéia for

bre seu processo criativo publicada hoje pelo autor em seu

porque estou atrasado com o pra-

fazer duas páginas por dia, você vai

perfil na deviantART.

zo ou porque simplesmente não

acabar fazendo mais coisa que se

sinto vontade de não trabalhar.

tentar fazer 20 páginas por semana.

1. Você pode dizer como é o seu típico mês de trabalho?

E se você tá querendo fazer 20 págiEu gosto de fazer os rascunhos logo

nas por semana, você vai se dar mal

A principal dificuldade em trabalhar com histórias em

que acordo, quando meu cérebro

e se sentir péssimo. Ainda estou me

quadrinhos, e eu constantemente luto com isso, é a divisão

está trabalhando melhor, então

acostumando com esse conceito.

entre escrever e desenhar. Como eu escrevo e desenho

faço os desenhos à lápis antes do

todo o meu material, há uma flagrante divisão de trabal-

almoço e artefinalizo durante a

3. Seus personagens são marcados

ho; por exemplo: eu passo metade do ano desenhando, e

tarde. Gosto de escutar audiobooks

por um nível impressionante de

metade escrevendo. Você acaba se sentindo meio esquizo-

ou programas de rádio enquanto

autoconhecimento. Você pode dar

frênico: é como ter um trabalho uma hora e, de repente,

faço os desenhos à lápis, porque

alguma dica em como criar perso-

outro completamente diferente. Você usa diferentes habili-

eles distraem a parte do meu cé-

nagens?

dades em cada uma das fases, mas, pelo menos para mim,

rebro que fica constantemente

elas devem ser necessariamente isoladas.

gritando “ISSO TÁ HORRÍVEL! VOCÊ

Não sei se posso ajudar com esse

TÁ ESTRAGANDO TUDO!”. Durante

assunto, é uma coisa é acontece

De toda forma, o meu mês de escrita típico é assim: Eu nor-

o processo de artefinalização, gos-

naturalmente comigo. Meu prin-

malmente passo algumas horas por dia escrevendo e/ou

to de ouvir audiobooks ou música

cipal interesse como escritor/cria-

pensando em material e, então, gasto as demais horas len-

barulhenta e animada. Já na fase de

dor é o modo como as pessoas se

do, assistindo a filmes, jogando videogames e, em suma,

rascunhos, prefiro música calminha.

interrelacionam. Todo mundo é

procurando inspiração. No meu próximo trabalho eu quero

e todas essas pessoas diferentes

uma dificuldade e paro por um tempo. Algumas vezes

passar alguns meses rascunhando

interagem com todas as outras

tenho que ficar parado por uma semana ou mais e, então,

tudo de uma vez só. Vamos ver no

pessoas de um jeito particular, de

tenho uma epifânia de repente e volto a escrever, durante

que dá.

forma que qualquer relação entre

dois dias direto. Eventualmente esse processo leva a rotei-

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diferente,

Habitualmente, escrevo por certo período e aí esbarro em

dois personagens específicos é


uma coisa separada. Acho que isso

comecei a trabalhar em uma,

é uma dica.

Graphic Novels estavam começando a tomar o lugar de minisséries,

4. O que você considera mais difícil

então eu fiz “Lost at Sea” como uma

na criação de quadrinhos?

Graphic Novel. Depois disso, meu editor sugeriu que eu fizesse uma

A parte mais complicada é, provav-

série de livros, que foi o que deu

elmente, a consistência do trabalho

origem a Scott Pilgrim.

e toda a prática e esforço necessários. Você pode acabar sentindo

6. Qual seu material favorito?

como se estivesse começando do zero todos os dias.

Eu tenho uma relação de amor e ódio com pincéis e nanquim. É um

Outra parte difícil para mim, como

conjunto de ferramentas bastante

um criador em amadurecimento,

temperamental e fortemente base-

é, como disse antes, a divisão entre

ado em “bons” pincéis e tintas (em

escrever e desenhar. Eu estou con-

outras palavras, caros), e mesmo os

stantemente à procura de modos

mais caros são bastante volúveis.

de integrar as duas coisas de modo

Além disso, realmente demora anos

satisfatório, mas tem sido difícil

pra que se aprenda a usá-los corre-

porque eu gosto de uma estrutura

tamente e adquirir estilo próprio.

sólida para o enredo, mas também

Mas definitivamente não dá pra ter

da espontaneidade de piadas ou

o mesmo resultado com outras coi-

imagens que surgem durante o

sas, eu acho. Eu provavelmente vou

processo de desenhar. Eu quero as

acabar sempre no pincel e na tinta.

duas coisas, e isso torna necessária a divisão de trabalhos.

7. Você usa muito o computador?

5. Você pode descrever como

Sim e não. Todo meu trabalho passa

começou nos quadrinhos?

pelo computador, mas eu o utilizo basicamente pra poupar tempo,

Eu acho que entrei meio pela porta

não tanto pra produzir. Eu faço uma

dos fundos. No final da minha ado-

limpa nos originais, preenchimen-

lescência, eu fazia meus próprios

tos de preto e letras no computa-

quadrinhos amadores na internet,

dor.

quando isso ainda era algo novo (final dos anos 90). Então eu fui morar

Às vezes eu prefiro fazer linhas

com uns amigos alguns anos mais

longas e curvas sinuosas no Pho-

velhos, que estavam trabalhando

toshop porque sou péssimo pra

numa revista pra Image. Eu ajudei

desenhá-las à mão. Também uso

com letras e alguns aspectos de

pra quase todo meu trabalho com

design e, com isso, acabei fazendo

cores e tons de cinza.

alguns contatos e comecei a fazer uns bicos com letras e finalização

Não sou muito fã de finalizar com

pra Udon e pra Oni Press.

uma mesa digitalizadora, mas gosto de usá-la para colorir originais

Ao mesmo tempo, eu estava culti-

e conseguir efeitos malucos, difer-

vando as idéias da minha própria

entes do que eu faria no papel.

minissérie.

Quando

finalmente

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Arte Urbana Artista urbano vence prémio TED 2011 “JR owns the biggest art gallery in the world” ou “JR é dono da maior galeria de arte do mundo”.

Esta é nada mais nada menos que a primeira linha da descrição do vencedor do Prémio TED 2011 presente no seu site. Podíamos começar este artigo a anunciar o nome do vencedor, é certo, mas essa informação de pouco ou nada serviria, tendo em conta que ninguém sabe quem ele é ao certo. JR são as duas únicas iniciais identificativas deste artistas urbano francês, que já neste mês de Outubro garantiu uma bolsa de 100 mil dólares e a oportunidade de trabalhar directamente com a comunidade TED (Technology, Entertainment, Design), no sentido de criar “um desejo audaz que envolverá todo o mundo numa nova peça de arte”. Depois de Bill Clinton, Bono Vox e Jamie Oliver terem sido alguns dos anteriores laureados, coube agora ao criativo e inovador artista francês ver o seu trabalho reconhecido. Com trabalhos realizados em Jerusalém, Rio de Janeiro, Quénia e Xangai, o processo de trabalho de JR passa pela colagem de imagens de grandes dimensões, geralmente de rostos humanos, em paredes e fachadas de edifícios, tendo deixado a sua marca em locais tão diversos como o Morro da Providência, uma favela da “cidade maravilhosa”, no muro da vergonha que divide Jerusalém, e numa série de edifícios degradados em Xangai. Considerando que JR cria “um tipo de arte universal”, de acordo com Amy Novogratz, Director do Prémio TED, “as criações de JR inspiraram as pessoas a ver arte onde normalmente não a esperariam ver, e a criá-la quando elas não sabiam que o podiam fazer”.

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Design Entrevista: Philippe Starck Plástico Agora com status de cool, o plástico ganha adeptos e conquista espaço em um mercado antes dominado por madeiras e tecidos.

Há 20 anos, pensar em decorar um espaço com móveis de plástico era fato tido como solução simples, até deA mau gosto, um sinônimo de falta de recursos financeiros. Hoje, em plenos anos 2000, o plástico renasceu de maneira fantástica: é símbolo de modernidade, afinidade com tendências sustentáveis e, quem diria, virou referência de bom gosto. Um dos grandes responsáveis pela virada na história do material e sua utilização pela indústria de móveis e decoração é Philippe Starck, o designer francês que virou uma referência mundial de modernidade. Uma de suas criações mais notórias é a linha Louis Ghost, uma cadeira barroca Luís XV revisitada, toda feita de policarbonato injetado - peça pouco provável de estar em lugar de destaque em um lar até alguns anos atrás.

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A febre do mobiliário de plástico é bem mais difundida em países europeus do que no Brasil. Nosso país ainda caminha com parcimônia em direção à decoração futurista. “O Brasil ainda não entendeu essa tendência”, disse Starck na última Feira de Decoração, em Milão, em abril passado. Mas muita gente que entende do assunto discorda da opinião do designer. “Acredito que o Brasil já se rendeu aos móveis de plástico. Vide o sucesso de vendas de marcas importadas como a Alessi, Kartell, Magis, Vitra, Parri e várias outras”, diz Alcyone Godói, diretora de produtos da loja Benedixt, em São Paulo. O preconceito contra o material, de fato, é coisa do passado. “A onda dos móveis de plástico pegou, sim. O problema é que, na maioria das vezes, a palavra caía mal, era associada a material barato e de baixa qualidade. O plástico não tinha a cara nobre da madeira, do tecido”, explica Helio Bork, diretor da Kartell no Brasil. A empresa italiana se tornou um ícone ao apostar nas peças de plástico aliadas à alta tecnologia.

O plástico é um termo genérico para um grupo abrangente de materiais: fibra de vidro, resina de poliéster, polipropileno, poliuretano, policarbonato, acrílico, etc. Todos variam bastante nos quesitos textura, brilho e transparência. Alguns tipos precisam do molde. O plástico, normalmente o polipropileno, é injetado, o que proporciona uma tiragem de larga escala; como o molde é caro, o preço se dilui na produção. Com as fibras de vidro, o processo é mais artesanal e demorado. As peças são produzidas em escala bem menor. Atualmente, o acrílico em chapas tem sido muito utilizado: ele pode ser dobrado, recortado e estampado. Essa alta flexibilidade é um aspecto positivo do material. “A liberdade de desenho que o plástico permite a um designer é algo supernobre. Algumas vezes, o desenho brilhante de um profissional sai do papel e não toma forma funcional pois o material não permite. Com o plástico, isso não acontece. Ele permite projetos ousados”, afirma Bork. As tecnologias de fabricação do material também estão bastante avançadas. “A China nos abriu um enorme campo de criação. Lá, os moldes não são tão caros, além das fábricas nos oferecerem uma grande diversidade de acabamentos”, explica Nanina Rosa, gerente de marketing da rede de lojas Imaginarium.

Outra tendência que envolve plástico na decoração é a coleção de “toy art”, os famosos brinquedos de adulto, feitos não para brincar, mas sim para agregar valores -pueris, divertidos, modernos e leves para o ambiente. Nina Sander, proprietária da Plastik, uma referência em toy art, confirma que a febre veio para ficar. “Minha clientela é formada, nagrande maioria, por homens de 20 a 50 anos, entre eles, designers, estilistas e publicitários”. Para essa turma, os”toys” são encarados como objetos de arte, itens de colecionador e merecem destaque na estante. “Acho muito bacana misturá-los com livros e vasos. O ambiente fica moderno descontraído”, diz Nina. Provavelmente a visão de Philippe Starck estivesse certa tempos atrás, mas se o Brasil não entendia o plástico, agora a história é diferente.

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Fotografia

Yann Arthus-Bertrand Fotógrafo, jornalista, repórter e ambientalista francês.

Ele nasceu de uma família de renomados joalheiros, fundada por Claude Arthus-Bertrand e Michel-Ange Marion. Sua irmã Catherine é um de seus colaboradores mais próximos. Ele se interessou pela natureza e pela vida selvagem ainda na infância. Originalmente sua especialidade era a fotografia de animais, mas logo a fotografia aérea mudou seu rumo; fez fotografias ao redor do mundo. Publicou mais de 60 livros com suas fotografias feitas em helicópteros e balões. Seu trabalho foi publicado várias vezes na Revista National Geographic e exibido em diversos países. Arthus-Bertrand é um membro da “Académie des Beaux-Arts de l’Institut de France”. Uma de suas fotos mais conhecidas é a de um manguezal com forma de coração na Nova Caledônia, que foi utilizada como capa para sues livros The Earth from the air e The Earth from above. Em 5 de junho de 2009 estreou um filme chamado Home, com uma coleção de fotos totalmente impressionantes.

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Tecnologia Android invade seu celular Sistema operacional do Google para smartphones já supera o iPhone mundialmente, em uma estratégia semelhante à que a Microsoft usou para popularizar o Windows no computador.

“Ele é um fã da Apple e compra quase todos os produtos da companhia. O notebook é um MacBook. Para ouvir música digital, usa o iPod. Um Apple TV fica acoplado a sua televisão para baixar vídeos e séries. Mas o seu celular não tem a marca da maçã, que identifica a empresa de Steve Jobs.” O símbolo do aparelho de Marcelo Marzola, diretor-geral da empresa de internet Predicta, é um simpático robozinho verde que roda o sistema operacional para smartphones Android, do Google. “Ele é muito eficiente”, diz o executivo. “Não sinto saudades do meu iPhone.” Como Marzola, milhões de consumidores ao redor do mundo estão comprando celulares inteligentes com a plataforma do Google. Pesquisa da consultoria americana Gartner mostrou que ele já é o terceiro sistema operacional mais usado globalmente, com 17,2% de participação de mercado no segundo trimestre de 2010. Há um ano, tinha apenas 1,7% (confira gráfico abaixo). No mercado norte-americano, ele desbancou o iOS, que roda no iPhone, e o Research in Motion (RIM), programa da empresa que fabrica o BlackBerry, alcançando a primeira posição. O que explica a rápida ascensão do sistema operacional do Google, que tem pouco menos de dois anos de vida? “Ele é a única plataforma que está provendo uma alternativa atraente ao iPhone”, afirmou à DINHEIRO Rob Enderle, analista da consultoria americana Enderle Group.

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Mas não é só. Enquanto Apple e RIM desenvolveram softwares que rodam exclusivamente em seus celulares, o Google optou por uma estratégia agnóstica. Com isso, é possível encontrar o Android em uma grande variedade de fabricantes de celulares, desde as coreanas Samsung e LG, até a americana Motorola, a nipo-sueca Sony Ericsson e a taiwanesa HTC. A estratégia é semelhante à da Microsoft na área de computadores. O Windows equipava a maioria dos PCs produzidos no mundo na década de 90. O sistema da Apple só rodava em seus equipamentos. O vencedor desta disputa foi a empresa de Bill Gates. O Android também está disponível para venda em várias empresas de telefonia, que estão ativando mais de 160 mil aparelhos com Android por dia. “O consumidor também tem a disposição celulares em diversas faixas de preços, desde smartphones topo de linha até equipamentos mais baratos”, diz Marcus Daniel, diretor da divisão de celulares da LG. Mas os consumidores não compram um smartphone em razão do sistema operacional. O grande atrativo para usar estes celulares são os aplicativos. E, mais uma vez, o Android é o único aparelho a fazer frente ao iPhone. A Apple diz que existem mais de 250 mil programas desenvolvidos para rodar em seu smartphone. O sistema do Google já conta com 90 mil. Em 2009, a loja de aplicativos da Apple foi responsável pelo download de 67% de todas as aplicações para celulares inteligentes do mundo, de acordo a consultoria inglesa Ovum. Em 2015, terá uma fatia de apenas 22%. O Android, no mesmo período, vai saltar de 14% para 26%, mais uma vez à frente do celular da empresa de Steve Jobs.


Apesar de ser um sucesso em vendas, o Google não ganha dinheiro diretamente com o Android. Essa é uma das desvantagens de não vender de forma integrada o aparelho e o software, como fazem Apple e RIM. No ano passado, o iPhone gerou US$ 15 bilhões, um terço do faturamento da Apple. O Google até tentou enveredar por esse caminho, quando lançou o Nexus One, seu equipamento com Android, em janeiro deste ano. Mas as vendas desapontaram e ele desistiu do negócio em julho. “A estratégia do Google é estender o domínio que tem nas buscas no desktop para os seus serviços no celular”, afirmou à DINHEIRO Jan Dawson, analista de telecomunicações da consultoria Ovum. “Dessa forma, ele pode oferecer publicidade ao redor desses serviços.” Marcelo Marzola, que trocou o seu iPhone por um celular com Android, comprovou essa integração. “Tudo funciona com os serviços de Google de forma simples e integrada”, diz. A caçada ao Android vai se intensificar neste segundo semestre de 2010. A RIM lançou o BlackBerry Torch, nos EUA, com o seu novo sistema operacional. A Nokia também promete para setembro o N8, smartphone equipado com versão 3 do Symbian. O Windows Phone 7, que chega ainda em 2010, é a tentativa da Microsoft de revitalizar sua divisão de celulares e ganhar algum protagonismo na área móvel, como tem na área de PCs. Mas o Windows para celulares, até agora, tem o nome de Android.

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Portifólio Estúdio Ghibli “Um filme só é bom quando, este, depois de 20 ou 30 anos ainda mexe com as pessoas que o assistem’. – Hayao Miyazaki”

Nausicaä do vale dos ventos foi um grande sucesso e possibilitou a criação do lendário estúdio Ghibli, no ano de 1985, em Kichioji na província de Musashino City. Assim Miyazaki começou a trabalhar no segundo longa-metragem: Laputa – O Castelo no Céu (Tenkuu no Shiro Rapyuta). Os anos foram passando e o Ghibli continuava indo muito bem em seus projetos que alternavam em criações de Hayao Miyazaki e Isao Takahata. Obras como Túmulo dos Vagalumes (Hotaru no Haka), Meu Vizinho Totoro, Pon Poko: A guerra dos guaxinins (Heisei Tanuki Gassen Ponpoko), O Serviço de Entrega da Kiki (Majô no Takkyubin), Sussuros do Coração (Mimi wo Sumaseba), entre muitos outros, fizeram com que o Ghibli se tornasse um dos mais importantes estúdios de animação do Japão. Porém a consagração internacional veio somente em 1997, quando estreou nos cinemas japoneses Princesa Mononoke (Mononoke Hime). Mais um trabalho de autoria de Miyazaki que se encontrava em desenvolvimento há 12 anos. O drama de uma guerra entre os homens e a mãe natureza, arrecadou 150 milhões de dólares somente no arquipélago japonês, perdendo apenas para o filme americano Titanic, de James Cameron. O sucesso de Princesa Mononoke só não se repetiu no ocidente devido a sua má distribuição nos cinemas. Se Princesa Mononoke não conseguiu bater Titanic, a obra seguinte conseguiria. A Viagem de Chihiro estreou no dia 20 de julho de 2001 e mudou de vez a história dos desenhos animados japoneses no mundo inteiro.

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1979 - Lupin III: O castelo de Cagliostro

1984 - Nausicaä do Vale do Vento

1986 - Laputa Castle in the Sky


1988 - Meu vizinho Totoro

1993 - Ocean Waves

1988 - O TĂşmulo dos Vagalumes

1994 - Pom Poko

1989 - Kiki’s delivery service

1995 - On Your Mark

1991 - Only Yesterday

1995 - Whisper of the Heart

1992 - Porco Rosso

1997 - Princesa Mononoke

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1999 - Meus vizinhos, os Yamadas

2008 - Ponyo - Uma amizade que veio do mar

2001 - A Viagem de Chihiro

2002 - O Reino dos Gatos

2004 - O Castelo Animado

2006 - Contos de Terramar

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Processos de Impressão

O que é uma impressão offset? Uma das formas mais utilizadas para impressão é o sistema offset. Utilizado para impressões de grande e média quantidade, o offset oferece uma boa qualidade e é feito com grande rapidez. Entenda como funciona o processo mais utilizado na indústria gráfica atualmente.

O offset é um dos processos de impressão mais utilizadosA offset é ideal para grandes quantidades de impressos pois o papel corre pela máquina, e precisa de nenhuma intervenção humana enquanto o processo é feito. Mas não pense que o humano não têm utilidade nessa hora. Pelo contrário, a máquina precisa de vários ajustes durante a impressão, seja na quantidade de tinta e água ou seja na hora em que um impresso for ter mais de uma cor.

O offset é um dos processos de impressão mais utilizados desde a segunda metade do século XX. Ele garante boa qualidade para médias e grandes tiragens, além de imprimir em praticamente todos os tipos de papéis além de alguns tipos de plástico (especialmente o poliestireno).

“E como um impresso por offset pode ter mais de uma cor, se no cilindro apenas vai uma?”. Oras, caro leitor, isso é simples: como os impressos são geralmente feitos com o sistema CMYK (ou “Europa”) de cores, cada cor é impresso separadamente. Utilizando-se das retículas (como eu expliquei no artigo sobre o que significava CMYK), todas as cores são impressas separadamente e mais tarde nossos olhos é que vão ver a cor planejada.

O que é uma impressão offset? O que é litografia? A expressão “offset” vêm de “offset litography” (literalmente, litografia fora-do-lugar), fazendo menção à impressão indireta (na litografia, a impressão era direta, com o papel tendo contato direto com a matriz).

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Desenvolvido em fins do século XVII, foi muito utilizada no século seguinte na Europa, especialmente para impressão de partituras musicais, gravuras


e até mesmo livros e revistas. Quando criada, a litografia se utilizava de uma matriz de pedra polida pressionada contra o papel, com os elementos para reprodução registrados na pedra por substâncias gordurosas.

pode enrugar a folha ou até mesmo atravessar a folha. Além do mais, o atrito entre a borracha e o papel é melhor do que entre o metal e o papel. Tente passar um objeto metálico por cima do papel; viu como ele desliza facilmente? Já a borracha, não. Ou seja, o papel está mais propenso a borrar quando impresso direto da chapa do que quando impresso pela blanqueta.

Quando umedecida com tinta, a gordura que tinha na figura absorvia a tinta. Em seguida, a pedra era “lavada” com água para tirar a tinta desnecessária. O que sobrava era a tinta grudada na gordura que tinha a forma desejada. Em seguida, era só pressionar o papel contra a pedra que a tinta imprimia no papel. Anos mais tarde, a litografia passou a ser em metal, podendo ter uma forma cilíndrica e tornando o processo rotativo, dando origem à litografia industrial.

Como o offset funciona?

Quando a blanqueta foi introduzida entre a matriz e o suporte (a mídia no qual a informação era impressa, o papel por exemplo), surgiu o offset. A litografia é utilizada hoje para fins artísticos.

O offset faz uma impressão indireta: ou seja, a imagem não é impressa direta no material (neste artigo, vou usar o papel como exemplo). Isto acontece pois a superfície da chapa onde está a imagem é lisa e teria pouca fricção com o material – o que iria deixar tudo borrado. Primeiro: pega-se uma chapa metálica que é preparada para se tornar foto-sensível. A área que é protegida da luz acaba atraindo gordura – neste caso, a tinta – enquanto o restante atrai apenas água – que não chega no papel.

enquanto o restante fica em “branco”. Terceiro: um cilindro com uma blanqueta de borracha rola em cima do primeiro cilindro (com a chapa já pintada). A blanqueta vai absorver melhor a tinta além de proporcionar uma melhor fricção ao papel. Agora, a imagem está impressa na blanqueta. Quarto: o papel passa entre o cilindro com a blanqueta e um outro cilindro que vai fazer pressão. Assim a imagem é transferida da blanqueta para o papel. Ou seja, a chapa imprime na blanqueta que imprime no papel.

Segundo: a chapa é presa em um cilindro. Esse cilindro vai rolar por um outro menor que contem a tinta – que pode ser da cor ciana, magenta, amarela ou preta. A tinta vai “colar” na imagem,

“Mas Canha, por que a litografia não é tão usada quanto a offset? Não sairía mais barato?”. Tecnicamente, não. A inclusão da blanqueta no processo offset evita os borrões e excesso de tinta que um sistema de impressão direto cilíndrico (como a litografia cilíndrica) podem dar. A blanquenta ao encostar na chapa absorve a tinta melhor, e permite que nem toda a tinta seja transferida ao papel. Se o papel for muito fino, por exemplo, a tinta em excesso

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Como a chapa é produzida? As chapas podem ser produzidas por fotogravura com a utilização de fotolitos ou por gravação digital. Na produção por fotogravura, a chapa de alumínio virgem é colocado na gravadora, ou prensa de contato sob o fotolito. O fotolito é como se fosse uma transparência positiva de uma das quatro cores (CMYK). O fotolito, aderido a chapa por vácuo, é exposto a luz por algum tempo. A luz possibilita que as imagens do fotolito sejam impressas na chapa – essa etapa chama-se gravação ou sensibilização. Nesta etapa, a luz “amolece” a emulsão na chapa. Tudo que foi exposto a luz, irá passar a atrair a umidade, enquanto a área que não foi exposta “endurece” e passa a atrair gordura (neste caso, a tinta). Em seguida, a chapa é lavada com químicos específicos que irão reagir com as áreas expostas

à luz tanto quanto com as áreas não expostas, etapa que leva o nome de revelação. Quais são os tipos de impressoras? Na impressão offset, as impressoras podem ser planas ou rotativas. Isso quer dizer que pode utilizar folhas soltas (planas) ou bobinas de papel (rotativas). O sistema de bobinas, por exemplo, é utilizado na indústria da produção de jornais por ser muito mais rápido – em média 30.000 cópias por hora – porém a qualidade é menor que nas impressoras offset planas, que por sua vez são mais usados para imprimir cartazes, livros, folhetos, folders, etc. Existem também impressoras rotativas de alta qualidade, disponíveis apenas em gráficas muito grandes e usada principalmente para impressão de revistas de alta tiragem.

Na imagem acima você pode notar que existem as quatro cores básicas, que juntas podem formar qualquer cor. Quando uma gráfica não precisa utilizar todas as cores (em impressões monocromáticas, bicromáticas ou tricromáticas) a “torre” onde cada cor fica é removida.

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SUGESTテグ

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