Tipografia
UP!
Ano 01 Edição: 001 R$: 19,90
UP! Design - Maio/junho 2011
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Tipografia
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Sumário
UP! Diretor: Rangel Sales Diretora Financeira: Rafaela Mendes Redação: Rafaela Mendes Projeto Grafico: Rafaela Mendes Capa: Rafaela Mendes Tiragem: 01 Exemplar Grafica: Aster Graf Ltda Rua José Alencar, 700 - Gameleira Belo Horizonte - MG, 30421-148 (0xx)31 3371-3522 Editora:
Contato: rafa_mendes_a@hotmail.com (31)9783-9115
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Tipografia: A Origem
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Ilustração steampunk
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Grafite Sul Africano
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Design de Interiores: Alice no Pais das maravilhas
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Fotografia: Light Painting
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Tecnologia: MacBook Air
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Portifólio: Eduardo Recife
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Impressão Offset
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Origem da Tipografia A partir da revolução tecnológica operada por Gutenberg, a escrita passou a ficar duradouramente fixada em letras de chumbo; as formas das letras já não evoluíram exclusivamente pela invenção, destreza e fluidez da mão do calígrafo, já não sofreram as mutações próprias do gesto humano de escrever.
A materialização das letras em metal limitou drasticamente os caprichos da estética da letra manuscrita, mas também anulou as variações (e os erros) dos copistas. Em vez de manuscritos e de caligrafia, passamos a ter uma tipografia A partir deste ponto, serão os mestres tipógrafos que orientam a evolução das letras. Com o advénio da fundição de tipos, passamos a falar de letras fundidas, de founts, de «fontes». A rápida reprodução de textos com tipos móveis levados ao prelo foi um acelerador decisivo para a difusão das ideias do Humanismo, da Renascença – e também, depois de 1500 – do Protestantismo, ajudando a levar a termo o sombrio período da Idade Média e o monopólio cultural da Igreja Católica. Bulas e panfletos, propaganda religiosa foram os primeiros meios de comunicação de mas.as que saíram dos prelos de Gutenberg e sócios em
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Mainz. Mas em breve apareceria à primeira obra-mestra tipográfica, o primeiro livro impresso na Europa. Sabe-se pouco sobre Gutenberg. O ano do seu nascimento é estimado: por volta de 1400. Nasceu entre 1393 e 1405, filho do comerciante Friele Gensf leisch, em Mainz. Mais tarde, viveu num povoado que, devido à sua localização em Mainz, levava o nome de “Zum Gutenberg”, mas não se sabe a razão pela qual ele escolheu este nome como sobrenome. Gutenberg provavelmente trabalhou em Estrasburgo como ourives. Já quase com 40 anos de idade, ele funda, com parceiros, uma empresa para confeccionar espelhos para peregrinos a caminho de Aachen. No processo de fabricação já se adivinha a futura fundição de caracteres de metal. Prossegue, simultaneamente, um projeto secreto, com uma forma e uma prensa, sobre o
qual os seus parceiros de negócio tinham de manter sigilo absoluto. Os documentos de Strasburgo não revelam nada, além disso. Alguns pesquisadores crêem que se tratava de experiências para a impressão de livros, pois Johannes Gutenberg já sabia imprimir no momento em que ele é novamente mencionado em documentos de Mainz do ano de 1448. Há algum tempo já estavam em uso prelos para a impressão de gravuras (os famosos Blockbuecher). Mas as letras dos livros de Gutenberg não tinham sido gravadas em blocos de madeira. Para fabricar mecanicamente livros, Johannes Gutenberg (que tinha aprendido o ofício de ourives) combinou várias das suas invenções revolucionárias. A combinação conduziu ao resultado final: o processo tipográfico, utilizando tipos móveis, fundidos em metal. Primeiro foi necessário fabricar
Tipografia punções - patrizes. Estes carimbos – também chamados patriz - molde macho – eram gravados em aço duro. Com estes punções eram gravados numa matriz de metal mais macio, em cobre. Resultavam grifos de forma negativa. Estas matrizes eram integradas no fundidor manual – outra importante invenção de Gutenberg. A cavidade do fundidor era preenchida com uma liga, a 300°C. Esta liga de metais chumbo e antimônio - tinha que esfriar célere, para possibilitar uma produção rápida. No estado frio e sólido tinha que ser dura, para que os tipos fundidos durassem várias impressões. Os tipos eram guardados em caixas tipográficas bem ordenadas. Quando era o momento de fazer um livro, o artesão compositor retirava-os da caixa, para juntá-los no componedor, formando as palavras de uma linha de texto. A famosa B-42 – Bíblia de 42 linhas –, das quais apenas se conservam 48 exemplares de uma edição total estimada em 180 exemplares, saíra de um prelo, e era, portanto um documento impresso A tinta de impressão para papel e pergaminho também foram inventadas por Gutenberg. Uma tinta com alta viscosidade, que não permeasse o papel, pois o verso da folha também era impresso. A tinta devia de secar rapidamente, para não demorar o processo de produção do livro. Para produzir a tinta de impressão, Gutenberg misturou fuligem, resina e óleo de linhaça. A tinta era aplicada com duas almofadas, forradas de couro de cão e com crina de cavalo dentro. A pele de cão não tem poros – os cães transpiram pelo focinho e pela língua – o que faz com que a tinta não seja absorvida pela almofada e permaneça na sua superfície. A forma tinta - composição de
tipos com a tinta aplicada – é colocada no carrinho da prensa. O papel ou o pergaminho são inseridos na tampa. Estes são colocados, então, sobre os caracteres tintos e o carrinho completo é colocado sob a placa da prensa. Com ajuda do torniquete da prensa, imprime-se a placa com o papel sobre os caracteres. Enquanto um artesão imprime, o outro aplica tinta nos caracteres, sempre de forma alternada. A prensa fornece uma face de texto muito mais homogênea do que a que os melhores escribas da época eram capazes de fazer manualmente. O prelo e a prensa? Gutenberg vivia numa região caracterizada pelo cultivo de vinho desde a época romana, chamada hoje de Renânia -Hesse e Palatinado. Os vinhedos estendem-se por várias centenas de quilômetros ao longo do Reno, além de Estrasburgo, Karlsruhe até Mainz e mais para o norte. Esta região é, até hoje, o maior conjunto contínuo de áreas vinícolas da Europa. Prensas de vinho já eram utilizadas para a obtenção do vinho, a fim de “exprimir” o suco das uvas. A prensa de vinho foi tomada como molde embora ainda fosse necessário muito trabalho para transformá-la numa impressora. A suspensão da placa, que não deveria girar, foi uma importante inovação. A semelhança com as prensas de vinho desta época é inconfundível. Gutenberg continuou a imprimir na casa de seus pais. Em 1462, foi atingido por outro revés. Vários cidadãos foram forçados a partir para o exílio após a luta pela sucessão do arcebispo de Mainz, entre eles Gutenberg e seus ajudantes. Foi-lhe permitido voltar a Mainz após algum tempo, mas muitos dos seus colaboradores já tinham partido para outras cidades. Assim, a «arte negra» da
impressão do livro acabou por se propagar rapidamente por toda a Europa. A invenção da tipografia com caracteres móveis foi inicialmente considerada bem vinda pela Igreja Católica, pois com ela podia, por exemplo, imprimir cartas de indulgência em grandes quantidades. Com o pagamento de uma soma em dinheiro, qualquer católico podia livrar-se de cumprir as suas penitências — e até mesmo do purgatório. Uma vantagem da tipografia: a reprodução dos textos era mais fiel. Textos longos, transmitidos ao longo dos séculos em manuscritos repletos de erros, podiam agora ser impressos sem mácula. No passar das décadas seguintes, mais e mais pessoas podiam ler a Bíblia, que se tornara mais barata por meio da sua reprodução tipográfica.
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Ilustração
Ilustração Steampunk O artista francês Georges Le Mercenaire criou uma série de ilustrações steampunk – mistura de ficção científica e elementos históricos mais arcaicos – com ar bem durão. As ilustrações trazem robôs e máquinas oprimindo o homem, retratadas com um quê sádico
Steampunk é um subgênero da ficção científica, ou ficção especulativa, que ganhou fama no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Trata-se de obras ambientadas no passado, ou num universo semelhante a uma época anterior da história humana, no qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real, mas foram obtidos por meio da ciência já disponível naquela época – como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor. O gênero steampunk pode ser explicado de maneira muito simples, comparando-o a literatura que lhe deu origem. Baseado num universo de ficção cientifica criado por autores consagrados como Júlio Verne no fim do século XIX, ele mostra uma realidade espaço-temporal na qual a tecnologia mecânica a vapor teria evoluído até níveis impossíveis (ou pelo menos improváveis), com automóveis, aviões e até mesmo robôs movidos a vapor
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Ilustração Apesar de várias obras agora consideradas como fundadoras do gênero terem sido publicadas nos anos 1960 e 1970, o termo “steampunk” se originou no final dos anos 1980 como uma variante de “cyberpunk”. Como as histórias do “steampunk” prototípico eram essencialmente contos cyberpunk ambientados na passado, usando tecnologia da era do vapor em vez da ubíqua cibernética do cyberpunk, mas mantendo as atitudes “punkistas” dessas histórias em relação a figuras de autoridade e à natureza humana. Originalmente, como o cyberpunk, o steampunk foi tipicamente distópico, geralmente com temas de noir e ficção pulp, como uma variante do cyberpunk. À medida que o gênero se desenvolveu veio a adotar mais um apelo utópico das sensibilidades dos romances de ficção científica do século XIX.
já naquela época.A ficção steampunk se foca mais sobre a tecnologia real, teórica ou cinemática da era vitoriana (1837-1901), inclusive motores a vapor, aparelhos mecânico, e motores de diferença. Apesar de muitas obras steampunk serem ambientadas em cenários vitorianos, o gênero tem se expandido até para cenários medievais e geralmente passeia pelos domínios do terror e da fantasia. Várias sociedades secretas e teorias conspiratórias são geralmente apresentadas, e alguns steampunks incluem elementos significativos de fantasia. Além disso, há frequentemente influências lovecraftianas, ocultistas e góticas.
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Arte Urbana
Grafite Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Brasil… todo mundo conhece a arte de rua feitas nesses países. Mas e em locais como a África do Sul? A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes, dessa maneira temos relatos e vestígios do mesmo desde o Império Romano. Seu aparecimento na idade contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade, algum tempo depois essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos. O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas. O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros por sua vez não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro, o estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo. Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de
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Arte UrbanaArte
escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Um dos aspectos mais interessantes da street art, é que ela pode ser encontrada em qualquer lugar do mundo, nas ocasiões e das maneiras mais inusitadas. Freddy-Sam-Ricky-LeeGordon é um artista de rua Sul-Africano que está fora do epicentro das criações na África do Sul, a Cidade do Cabo; mas nem por isso deixa de desempenhar um excelente trabalho, tanto na criação, quanto na execução de seus projetos.
“
Onde eu moro, eu posso literalmente sair pela porta e perguntar a qualquer uma das pessoas da comunidade se eu posso pintar suas casas, loja ou empresa, conta Freddy Sam. Noventa e nove por cento das vezes, eles me dão permissão, pois são verdadeiros entusiastas da arte urbana.
”
Ele é o fundador da iniciativa Write on Africa, que visa a criação de obras de arte na África em busca de inspiração, mudanças sociais, e rejuvenescimento urbano.Freddy Sam mora em Woodstock, nome sugestivo de uma comunidade mista que outrora foi uma florescente zona industrial da África. A pequena cidade foi rodeada por fábricas têxteis por todos os lados, e chegou até a ensaiar um crescimento singelo. No entanto, as fábricas foram fechando, a medida em que a área começou a ser esquecida. Nem por isso, Woodstock perdeu sua beleza e capacidade de se reinventar a partir da arte de rua e de boas idéias.
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Design
DESIGN DE INTERIORES O estúdio de arte e design Fantastic Design Works Co., de Tóquio, concebeu uma decoração um tanto criativa para um restaurante da cidade: o interior do local foi montado de acordo com diferentes episódios de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. O design de interiores, confundido por vezes com decoração de interiores, é uma técnica cenográfica, visual e arquitetônica de composição e decoração de ambientes internos (cômodos, casas, residências, escritórios, palácios etc.). Consiste na arte e prática de planejar e arranjar espaços, escolhendo e/ou combinando os diversos elementos de um ambiente estabelecendo relações estéticas e funcionais que dependam do fim a que este se destina. Você pode não encontrar com a Alice nem alcançar o Coelho Branco, mas pode mergulhar em cada cenário do País das Maravilhas.A obra de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Caroll, já ganhou adaptações para filmes, desenhos, produtos, coleções de moda e várias outras coisas – a novidade é que esse mesmo universo nonsense inspirou o surgimento de um restaurante temático de Alice, lá no Japão. Localizado na zona comercial de Tóquio, Ginza, o espaço conta com mais de 2.200 metros quadrados, dividido em ambientes temáticos inspirados em diferentes tramas da história, mesas de jardim da Rainha de Copas, papel de parede de floresta mágica, xícaras penduradas no teto, piso de xadrez, lustre de cartas de baralho, livros gigantes, entre outras referências ao filme. Enquanto pratos e bebidas homenageiam personagens da trama, os clientes são atendidos por garçonetes vestidas de Alice. Em algumas paredes é possível conferir algumas das gravuras desenhadas pelo próprio Lewis Carrol, autor da obra. Com uma atmosfera de sonho, o restaurante promete atrair muitos clientes por conta da ambientação.
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Design
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Fotografia
LIGHT Pode ser que muitos nunca tenham ouvido falar dessa técnica, mas ela é relativamente simples e pode oferecer resultados interessantes para quem está procurando um algo mais em suas fotos ou gosta de experimentalismos. Como o nome já diz, Light Painting significa “Pintar com a Luz”. Em um ambiente totalmente escuro ou com pouca iluminação, perto da escuridão, e usando uma câmera que possua o modo de longa exposição fixa em um tripé, o fotógrafo usa diferentes fontes de luz como se fossem pincéis. Podem-se usar lâmpadas ou lanternas comuns para “pintar” a cena. Veja abaixo uma lista de materiais necessários: - Câmera com recurso de longa exposição (pelo menos 15 segundos). Se for uma DSLR vai gerar um melhor resultado, mas também é possível fazer com compactas avançadas que possuam foco manual; - Tripé, quanto mais firme for o tripé melhor, para que não haja a possibilidade das fotos saírem tremidas; - Lanternas de diferentes potências. Até refletores de jardim podem ser usados; - Plásticos ou celofanes de diferentes cores; - Apontador laser, daqueles usados para palestras, são muito úteis e versáteis; - Se possível, um flash de câmera é muito útil também; - Roupa escura, para não aparecer na cena Claro que a técnica se torna muito divertida quando executada em grupo e pode render um
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Fotografia
PAINTING bom período de entretenimento. Na realidade, o único limite para a técnica é a imaginação de quem a está realizando.A primeira coisa a fazer é encontrar o local ideal. O espaço não precisa ser grande, mas se for muito pequeno vai atrapalhar a movimentação, principalmente se tiver um número grande de pessoas participando. Uma opção interessante é que seja feito a noite, por conta da obrigatoriedade de estar escura a sala, ou que seja um local com poucas janelas que possa ser escurecido. Coloque a câmera no tripé e regule o tempo do obturador para o máximo possível (algumas câmeras são 15 e outras 30 segundos). Quanto maior o tempo de exposição, maior e a possibilidade de agir na cena. Depois de fixada a câmera, faça o foco manual, regule o obturador e faça o enquadramento da cena. Se for usar objetos é só planejar a pintura de luz que vai usar. No caso de pessoas fica um pouco mais complicado, pois é necessário que a mesma não se movimente por 15 segundos até que você faça a sua “arte” sobre ela. Embora o Light Painting seja uma atividade muito divertida, a técnica é muito usada em fotografia publicitária e para algumas fotos de arte. A câmera deve ser regulada com o mínimo ISO possível (50 ou 100) e o diafragma deve ficar de f/11. Porém, o diafragma pode ser mudado dependendo do resultado esperado. Tudo isso para melhorar a nitidez e ter uma boa profundidade de campo.
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Tecnologia
Muitas Decisões boas em uma só Um dispositivo móvel de verdade precisa ser leve, fino e forte o suficiente para que você possa levá-lo para onde quiser. Também precisa ser rápido, no desempenho e na inicialização. Sua bateria deve ter energia suficiente para acompanhar o seu ritmo e seus drives não devem ser giratórios nem ópticos, eliminando tudo o que é desnecessário. Assim é o iPad. E assim é o novo MacBook Air, o notebook mais portátil da Apple. O MacBook Air continua seu legado de inovações com algo totalmente novo para qualquer Mac: memória em flash como armazenamento padrão. De fato, o novo MacBook Air foi todo projetado em torno do armazenamento em flash. Só que de um jeito totalmente diferente. Geralmente, o armazenamento em flash vem embutido em uma estrutura do mesmo tamanho que uma unidade de disco convencional, enquanto que os chips ocupam um espaço muito menor. Ao eliminar a estrutura do drive e usar só a parte que importa, os chips de armazenamento‚ temos uma economia de quase 90 por cento de espaço. Que pode ser usado para outras coisas mais importantes, como
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uma bateria maior. Por isso, você tem um notebook que pesa praticamente nada e que funciona por horas com uma única carga. Isso significa o domínio da mobilidade. Ninguém conhece melhor a tecnologia Multi-Touch do que as pessoas que a inventaram. Introduzida com o primeiro iPhone e otimizada com o iPad, a tecnologia Multi-Touch agora faz parte de praticamente todos os dispositivos da Apple. Ela é simplesmente a melhor e mais pessoal maneira de interagir com seu software. E a melhor maneira de experimentar o Multi-Touch em um notebook é através do trackpad. Esse é exatamente o caso do MacBook Air. Agora você pode realizar mais funções com a ponta dos seus dedos em uma superfície mais ampla, toda em vidro e suave ao toque. Se você olhasse dentro do MacBook Air, iria ver algo realmente extraordinário: o espaço dedicado à bateria. Os engenheiros da Apple conseguiram acoplar todos os componentes de um computador em uma das nossas menores placas lógicas. Ao eliminar o gabinete do drive e colocar somente os chips de armazenamento em flash na placa lógica, foi possí-
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Tecnologia
Ele foi totalmente projetado em torno do armazenamento em flash para melhor capacidade de resposta e confiabilidade. Inclui trackpad com a tecnologia Multi-Touch. E mesmo sendo incrivelmente fino e leve, sua capacidade de bateria é maior, o que resulta em maior autonomia portátil.
vel liberar muito mais espaço. Desta maneira conseguimos colocar uma bateria maior, que proporciona até 5 horas de duração no MacBook Air de 11 polegadas e até 7 horas no modelo de 13 polegadas. Quando você coloca seu MacBook Air em repouso por mais de uma hora, ele fica no que chamamos modo de espera. Assim, se você ligar seu MacBook Air no dia seguinte, uma semana ou até um mês depois‚ ele irá reiniciar em um instante1. O tempo está ao seu favor. Agradeça ao MacBook Air. Quando o MacBook Air foi lançado, ele foi pioneiro em muitos sentidos. Principalmente com relação à precisão da estrutura unibody. Agora, o mesmo processo de engenharia é aplicado à tela do MacBook Air. Da mesma forma que a estrutura principal, o gabinete da tela é feito de uma peça única de alumínio, com todos os elementos estruturais moldados diretamente nele. O conceito de construção unibody total consiste no design menos complexo e com menos peças. Isso faz com que o MacBook Air seja excepcionalmente fino e leve. Porém, resistente o suficiente para suportar o uso diário.
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Portifolio
EDUARDO RECIFE Considerado um dos expoentes do design brasileiro, o artista, designer, ilustrador e tipógrafo Eduardo Recife faz um trabalho que consiste em colagens de imagens antigas, pinturas, rabiscos, e uso do computador onde cria um efeito vintage em sua obras. Trabalhando como designer desde 1998, o artista tem grandes clientes como The New York Times, Entertainment Weekly e HBO.
Natural de BH, é considerado atualmente um dos designers mais renomados do país, não pelo simples fato dele já ter feito trabalhos freelance para o Panic! At the disco, nem pelo fato dele ter feito outros trabalhos para a HBO e muito menos para a Editora Abril. A sua lista de clientes é imensa, com város nomes importantes dentro e fora do país. O que chama a atenção no conteúdo dos seus trabalhos é a imaginação e a sua criatividade. Parece que ao criar, ele simplesmente brinca com os elementos como se fossem uma massa para moldar. Totalmente surreal e empolgante! Além do seu site principal, Eduardo mantém há um bom tempo um portfolio pessoal, onde você poderá encontrar todo o seu material incluindo downloads de brushes e fontes. My Dear India é um livro de fotografias do ilustrador Eduardo Recife e do sound designer Fabiano Fonseca, fruto da viagem que fizeram ao norte da Índia em 2008, o livro é composto pelas fotos de Eduardo Recife e pelos textos de Fabiano Fonseca. O mesmo tem a organização e produção da designer Alessandra Maria Soares e publicado pela Rona Editora, o projeto gráfico é assinado pelo próprio Recife em parceria com a HardyVoltz. A capa do livro está sendo usada no fundo da pagina.
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Portifolio
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Portifolio
PANIC! AT THE DISCo A sua lista de clientes é imensa, um dos seus cliente é o P anic at the disco, uma banda de rock dos Estados Unidos com influências teatrais, suas letras tratam de diversos assuntos. Formada em Las Vegas, Nevada em 2004
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Portifolio
MISPRINTED TYPE
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significa tipo mal impresso, ou com erros de impressão
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Processos de impressão
Impressão Offset
Uma das formas mais utilizadas para impressão é o sistema offset. Utilizado para impressões de grande e média quantidade, o offset oferece uma boa qualidade e é feito com grande rapidez. Entenda como funciona o processo mais utilizado na indústria gráfica atualmente. A Impressão Offset originou-se da evolução do sistema de impressão Litográfica, que foi “inventada” por Alois Senefelder no ano de 1798, na cidade de Munique na Alemanha. O termo Litografia origina-se do grego, onde: Litos = pedra Grafe = escrever. No processo “usava-se” uma pedra porosa, onde as letras ou figuras eram marcadas a lápis ou pincel, aplicava-se graxa ou óleo de linhaça sobre as imagens e depois umedecia-se a pedra. A água aderia-se às partes não cobertas pela graxa e óleo, protegendo essas partes de modo a impedir que a tinta se espalhasse por toda a pedra quando aplicada. Em seguida colocava-se folhas de papel sobre a pedra decalcando a imagem (impressão direta) . Isso é possível porque a área de imagem (grafismo) é Lipófila e a área sem imagem (contra-grafismo) é Hidrófila. Mais tarde, esse processo de impressão foi aperfeiçoado e foram inventadas máquinas cada vez mais rápidas. O último aperfeiçoamento da impressão Litográfica foi o uso da matriz de zinco ao invés da pedra. Hoje em dia esse processo de
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impressão esta deixando de ser usado, devido as facilidades da Impressão Offset, que é muito mais rápida e oferece melhor qualidade aos trabalhos. A impressão offset é a impressão litográfica aperfeiçoada e automatizada, porém a um fator diferenciado e importante: a impressão offset é indireta. Na impressão litográfica, o papel recebe a imagem diretamente da pedra ou da chapa de zinco através de um cilindro de pressão. Já na impressão offset, o suporte recebe a imagem de uma borracha intermediária (cauchu ou blanqueta) entre o cilindro porta chapas e o cilindro contra pressão. A impressora offset (plana) possui três cilindros que formam a unidade de impressão. O cilindro porta chapas é responsável pela acomodação da chapa (matriz / forma), sendo construído de aço ou ferro. O cilindro porta chapas possui um vão onde estão localizadas as pinças, que são responsáveis em “prender” a chapa no cilindro através dos lados que chamamos de pinça e contra-pinça. O cilindro porta cauchu tem a função de fixar o cauchu, o cauchu é uma borracha que recebe a imagem entintada da chapa e passa essa imagem
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para o papel Já o cilindro contra pressão é responsável em realizar a pressão necessária para a transferência da imagem do cauchu para o papel. Esse cilindro deve entrar em pressão quando a folha estiver passando entre o cauchu e o cilindro de pressão. Antes das impressoras offset serem “inventadas”, pouco antes de 1900, havia-se tentado aumentar o rendimento da litografia com o emprego das impressoras chamadas “Roto-Diretas”. Elas utilizavam zinco fixado em volta de um cilindro grande equipado com um sistema de tintagem e molhagem. Um pequeno cilindro margeava a folha, que entrava assim diretamente em contato com a chapa (impressão direta), com alimentação manual. O rendimento de impressão atingia de 1.500 a 2.000 folhas por hora. No início de 1900 via-se em diversas revistas técnicas americanas, artigos publicitários de máquinas offset fabricadas por empresas tais como: HOE, WALTER SCOTT e HARRIS. Em outubro de 1910 a HARRIS já propunha cinco tipos de máquinas offset. A velocidade máxima garantida pelo fabricante era de 5.000 folhas por hora. Nesse mesmo ano, os seis
Processos de Impessão
formatos fabricados por outra empresa (WALTER SCOTT) variavam de 70 x 75 cm a 95 x 145 cm. Para a época, 1910, parecia um sonho quando víamos a proposta de uma máquina offset imprimindo 5.000 folhas por hora. Isso mostra que a publicidade já aceitava muitas coisas nessa época. Essas máquinas foram por muito tempo de difícil manejo, devido à falta de recursos, e principalmente pela instabilidade do seu funcionamento. Atualmente ainda existem máquinas fabricadas em 1920 que imprimem excelentes serviços. Isso prova que desde o início a parte mecânica da máquina era mais importante que os méto-
dos de obtenção das chapas. Sendo que a partir da década de 1920, os métodos fotográficos permitiam uma maior regularidade no trabalho A evolução do processo foi sem dúvida muito rápida. Em todos os pontos do planeta estavam sendo realizados estudos para desenvolver máquinas cada vez mais rápidas e com melhor qualidade. Com isso não demorou para surgirem máquinas fabulosas, que eram capazes de realizar a impressão de duas, quatro e até seis cores em uma única passagem da “folha” pela máquina, sendo posteriormente desenvolvidas máquinas de extração; são máquinas que tem o recurso para realizar a
impressão na frente e no verso em uma única passagem pela máquina, como por exemplo: duas cores na frente e duas cores no verso, quatro cores na frente e uma cor no verso, ou ainda outras combinações. Com a introdução da eletrônica e da informática a evolução das máquinas foi ainda mais espantosa, foram elaborados sistemas que possibilitam o controle da impressora através de computadores, sistemas que o operador pode realizar o controle da carga de tinta nos diferentes pontos da chapa conforme a necessidade, realizar o encaixe das cores, mudanças de pressão conforme a espessura do suporte, de formatos de entrada do suporte, limpeza do contra pressão e do
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Processos de impressão cauchu, e muitos outros recursos através de simples toques nos teclados dos computadores (comando a distância). Hoje em dia estão sendo realizados estudos para facilitar e melhorar a impressão, sendo que os principais estudos estão sendo voltados para o maior problema da impressão offset, o equilíbrio entre água e tinta. Muitas chapas, tintas e dispositivos de máquina já foram elaboradas para facilitar esse equilíbrio, mas já existem impressoras offset que não requer água para realizar a impressão (water less) porém este sistema ainda não é muito utilizado. No sistema “water less”, o que possibilita a impressão sem água é a chapa, que possui uma camada superficial de silicone e uma base “de alumínio”, sendo a imagem gravada através de raio “laser” ou através de exposição convencional, sendo o silicone perfurando até a base de alumínio após a exposição, formando minúsculos orifícios (alvéolos). Sendo o cilicone lipófobo (repele corpos gordurosos) e a base de alumínio lipófila (atrai corpos gordurosos) a tinta “pegara” apenas nas áreas perfuradas (imagem). A impressora tem que manter uma temperatura baixa e constante para não “derreter” o cilicone que é sensível ao calor. (ver water less) Existem também outros sistemas de impressão offset “water less” além do mencionado acima, e outros estão sendo desenvolvidos por todo o mundo. A evolução não foi apenas em impressoras planas, foi também em impressoras rotativas (que utilizam bobinas), sendo que existem impressoras rotativas fabulosas, com altíssima tecnologia.
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