Stefania

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Innovative design

R$ 15,00 / N° 1 MAIO 2011

A arte de se criar desenhos de

Portfólio:

observação

Fany Theodossakis

A fotografia de Henri Cartier-Bresson


Tipografia

Titulo

Berrore nes simet offic te ex et omnis pore sument. Modipsa qui ut aut fugias doluptibus esciet verrorit aut odi comnimos adis aut perum intorrovidi quae escium id que pernati iunt quodiscium, omnisiti to tem enihillautem sum fugia nos sequam, solorepra dolupta pedit es eum qui cus porerum alianto rumquiatatur remporum et doloriandam, expliquis peliqui ipiciunt audi quam qui doluptiisit qui bernam qui a volest omnimaiorro officatur sam, omnis et, ullenis eicimilit, asimporia dolorei cipsum corro ipsum dolupta et, odion corehen dicitia ducit audiam quamus intio moditatae sita nihil ipisser emolupi enihitatur audandipsusa dolo odiciam sunt eosapid ucillaute nullum voluptae vellut qui beris quam, que ea qui bero omnienda et et, nis sam ent dolupti berum, corpores aliquam estis arum vel is venitiis cus audi cus ea de cum coreptium rem aliberf ernatureptur alit reiunt qui conempo rporestrum facepra netur apitemp oresti dessima gnatestrum everspTum in sis; nox morum omnerio horbit. Ad auro Catu senterit. Mulinatelius factus iam id aucerip senihilic vid potante, senti, ubli, num sestra in Etris. Enatus andet? Iverferum huci patidie natridi, quod consulium inprobus conte molus Maest vehenim ilicita, caelut culin andam acercepsediu condetod ia et ves atiaeque con sentil condierei ficiamdina viris? Quam ium mante inem, etium nunum inproraveri, con pos et pon a aci publicae consum horis. Senicapes et ponloc, Catu moverte rfectus acris, iur populintium essiderficas pubi supio ine publicaecul terivem oltortis ex num in virmisti seniu quam popotem tissoltusses ius, quiussilium iam, nos cotimus hebem eror que audam qua iu caedem rebati sercerio C. Senatiam ia deris, tem sterce cres, virmanum anum te esciortem patum ia pulut

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aus, quidierum. Licaperudes sulabem tam tidenam reortus per aribus nos, o tus cuperribus, diendiis eto publicae confit, Catilicibus voltus igilie pota movilii is tem nihiliur untia re in tus bonsuSatquam que faucte dium rensuam stra? Ninequod iu que moenarissil hoccibus, quem henatilis, sena, ta dea nis ommo C. Quam, quidees essolum invo, ocastrarem. Ifecomne fue de ac facciam tia noctam nonverr atimaxi mendam oridies lis idemus, nitrimo Catquodiem sendactuus cerem ductusulia nerum, nin rentrun terfica vervil hoca; in ta nirmist gratumur, Catum maximus; C. Duc intrit, obus, Ti. Valari sed ce nos vit? P. Acipio, sul hicorte cri pera nesimpra, condetiu cotiuro, noximus, quitatam atiurni aelinatimius caet facturb erorbis fachuid simis, oma,Dam. Na, pulvil hocaetis ve, nostri intes, nor ut vidicapesid faute perorat, Catiam iaetrum ad am inaris factur. Maedium dic restuam. Batquam, conti sesto vit auconfex sperbi convo, unum te, nicae ina, us ego iaet; nihille gituide tum reo, que ex sentere pro us nenatam intinte iam nestalaribut vit L. Vere comnia Satiu que audam. Alia vitandeatus consul huctus locaperestiCesum deeste autum quon sum eto adet vivit quost atum ute, nostrum publii incus, Casdam egerum nonem peraven iuscris boHena, quamquitam inam num me conostraeque pari igno. Maedestilius et; Catudendac revid simmolicas patia me ad nitam aut patus inita vivid dienimm oreis, estabeferi praveri picaperit, pes visse essultus in tabem occhil cla ret? Rommo eto audet oculest ratum, que tratque coeret publicavessi iacionsum manum adhum istifecreme publinc epsessa consupernit vivisse ndepsed icaucta ntiquam opotem mortes ernit? Quit. Uctem. M. At L. Leres horte nunum obus, cerferatque


Tipografia: A arte na tipografia ........................................4 Ilustração: Desenhos de observação ................................6 Arte Urbana: Flash mob ...................................................8 Design: Design Brasil ...................................................10 Fotografia: Henri Cartier-Bresson .................................12 Tecnologia: Tecnologia 4G ...........................................14 Portifólio: Fany Theodossakis ......................................16 Processos de impressão ...............................................20

Progeto gráfico, diagramação: Fany Theodossakis Cordenação, revisão e supervisão: Fany Theodossakis e Rangel Sales Colaboração: Hector Gustavo Tiragem única Capa: Impressão em papel couchê - 170g Miolo: Impressão em papel couchê - 145g

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Ilustração

A arte na tipografia U

m dos momentos mais críticos do processo criativo de muitos designers é escolher a tipografia perfeita, essa parece ser a tarefa mais impossível do mundo. Aquela fonte que “cai como uma luva” com todo o resto do layout por muitas vezes tira o sono e dar uma baita dor de cabeça. Se for para um logotipo, abrangem questões de originalidade e exclusividade, fora a dúvida se o ideal é desenhar toda a tipografia ou utilizar uma existente. Em propagandas tem que pensar em legibilidade e na adequação ao conteúdo da peça, por exemplo. De fato, hoje existem milhares de fontes para download grátis na internet, muitas sem autoria identificada, e são usadas diariamente em peças gráficas livremente. Além de recurso textual, a tipografia também aparece como ferramenta imagética, e muitas vezes são usados caracteres para a composição de imagens.

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Ilustração

Essa quebra do uso corrido das letras formando diversos tipos de imagens é uma herança do futurismo, sua aplicação tem destinos variados, como em cartazes, páginas espalhadas pela internet, diversos tipos de propagandas e etc. É possível encontrar uma infinidade de peças produzidas através da utilização dessa técnica, que torna a peça gráfica bem mais interessante e com um maior valor visual.

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Ilustração

Desenhos de observação

O

desenho de observação pode ser definido como a interpretação de qualquer realidade, visual, emocional, intelectual, ou outra, através da representação gráfica. É sobretudo um meio para se adquirir o domínio sobre os fundamentos do desenho (que não são regras), sobre a percepção visual e sobre o espaço no qual se desenvolve, seja ela bi ou tridimensional. No exercício do desenho de observação desenvolve-se o pensamento analógico e concreto, o senso de proporção, espaço, volume e planos. Para quem está começando é interessante rever seus critérios e o modo de encarar seu próprio trabalho de criação. Devemos o quanto antes nos distanciar de conceitos subjetivos como “bonito/feio”, “certo/errado”. Uma boa ilustração deve principalmente ser expressiva e cúmplice do tema que está ilustrando. Ela deve conseguir passar de forma especial a mensagem em questão, a situação, conceito ou emoção. O desenho em uma ilustração não precisa ser complexo ou acadêmico, não precisa ser figurativo, não precisa seguir regras, nem proporções. O desenho em uma ilustração precisa principalmente comunicar a idéia e relacionar-se bem com o público leitor. Uma boa ilustração intriga, nos chama a atenção sem às vezes nem sabermos porquê. Este pensamento liberta-nos um pouco do “fantasma da folha em branco”, do medo de errar, do medo de “não ficar bonito” e, principalmente, nos faz respeitar mais nosso próprio traço, seja ele qual for, afinal este traço, uma coisa tão pessoal, é a linguagem que um ilustrador usa para comunicar uma idéia. Este já é uma primeira meta a ser estabelecida: conhecer e respeitar seu próprio traço, sua própria linguagem.

6 Ilustrações de Stefania Theodossakis


Ilustração

Para quem está começando é interessante rever seus critérios e o modo de encarar seu próprio trabalho de criação. Devemos o quanto antes nos distanciar de conceitos subjetivos como “bonito/feio”, “certo/ errado”. Uma boa ilustração deve principalmente ser expressiva e cúmplice do tema que está ilustrando. Ela deve conseguir passar de forma especial a mensagem em questão, a situação, conceito ou emoção. O desenho em uma ilustração não precisa ser complexo ou acadêmico, não precisa ser figurativo, não precisa seguir regras, nem proporções. O desenho em uma ilustração precisa principalmente comunicar a idéia e relacionar-se bem com o público leitor. Uma boa ilustração intriga, nos chama a atenção sem às vezes nem sabermos porquê. Este pensamento liberta-nos um pouco do “fantasma da folha em branco”, do medo de errar, do medo de “não ficar bonito” e, principalmente, nos faz respeitar mais nosso próprio traço, seja ele qual for, afinal este traço, uma coisa tão pessoal, é a linguagem que um ilustrador usa para comunicar uma idéia. Conhecer e respeitar seu próprio traço, é a primeira meta a ser estabelecida. Dicas para evolução • PRÁTICA: desenhe sempre, a qualquer hora, em qualquer lugar. Observe tudo a sua volta, cenas do cotidiano, pessoas etc. e tente retratá-las à sua maneira. Tenha um bloquinho que seja fácil levar sempre com você. A prática é ótima para ganhar confiança no seu traço e treinar a comunicação de situações reais através do desenho (e não só aquelas que se passam na imaginação, dentro de sua cabeça). • REFERÊNCIAS: conheça e pesquise trabalhos de outros ilustradores (ilustradores importantes na história, ilustradores contemporâneos e também os novos talentos). Quando folhear uma revista, livro ou jornal, tenha uma visão crítica sobre os trabalhos que observa, ou seja, veja tudo com “olhar de ilustrador” e não de leitor ou admirador: procure ver o que te agrada nas ilustrações, o traço, o uso das cores, os fundos, a composição (elementos e equilíbrio entre eles), e questione enquanto analisa: “Como esse ilustrador fez este fundo?”; “Por que este profissional utilizou este traço mais grosso nos personagens?”; “Por que ele faz as mãos desproporcionais em relação ao corpo de seus personagens?” E principalmente: ao analisar uma ilustração de um profissional tarimbado, tente achar o que existe na

ilustração desse profissional e falta nas suas, após isso, é hora de mão na massa! • EXERCÍCIOS: a prática de exercícios simulando a atuação de um profissional permite que se possa treinar as habilidades de se comunicar através do desenho. Por exemplo: selecione algumas matérias de jornais ou revistas que tenham assuntos ou temas que se encaixem com seu estilo e linguagem e tente ilustrá-los (prefira textos que não tenham ilustrações para você poder partir do zero). Escolha, por exemplo, 5 textos diferentes e proponha a você mesmo um prazo para fazer as 5 ilustrações (2 semanas, por exemplo). Dica: a ilustração não precisa “traduzir” o texto, muitas vezes a ilustração é bastante útil se deixar o leitor no clima do texto, no clima do assunto que está sendo tratado. Outra dica: Nunca seja pessoal — a ilustração tem que estar em sintonia com o posicionamento do texto e a opinião de seu autor, não com a sua. Se em vez de ilustrações editoriais, você goste, por exemplo, de ilustrações publicitárias ou realistas, uma idéia é escolher uma embalagem de produto (um suco, por exemplo) e, mantendo a estrutura de design do produto (logo, cores etc.) faça sua versão da ilustração principal (no caso da embalagem de suco que usamos de exemplo: a fruta, o líquido caindo, etc.) • CURSOS: Bons cursos, apesar de não serem determinantes para o sucesso de ninguém podem, com certeza, abreviar este processo de evolução. E aqui me refiro a evolução técnica, pois infelizmente no Brasil temos poucos ou nenhum curso que foque na atividade do Ilustrador como profissional de comunicação. A maioria dos cursos com o nome de “Curso de Ilustração”, normalmente são cursos de técnicas de desenho, pintura ou cursos de informática (que na verdade ensinam o uso das ferramentas digitais — os softwares). • NO MERCADO: percorrendo as dicas acima, o próximo passo é juntar, através da prática e dos exercícios, um número de ilustrações de qualidade e montar um portfólio. Para montá-lo, não pense em quantidade, pense em qualidade: coloque apenas as ilustrações que realmente são as melhores — na dúvida sobre alguma ilustração, não inclua. Com o conjunto de ilustrações definido, faça um portfólio digital, utilizando os espaços gratuitos que existem em alguns blogs ou fotoblogs — só que em vez de fotos, você vai colocar suas ilustrações. Para não se tornar uma exposição de arte ou de desenhos, coloque nas legendas sempre o contexto de suas ilustrações. Mantenha seu portfólio digital sempre atualizado colocando suas últimas criações e comece a divulgar seu endereço!

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Arte Urbana

Flash mob 8


Arte Urbana

F

lash Mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social. O primeiro flash mob foi organizado via e-mail (criado para este fim), pelo jornalista Bill Wasik, em Manhattan. Mandando o e-mail para 40 ou 50 amigos (de maneira que eles não soubessem que o evento fora planejado pelo próprio jornalista), Bill convidou as pessoas a aparecerem em frente à loja de acessórios femininos Claire’s Acessories. Segundo ele, “A idéia era de que as próprias pessoas se tornassem o show e que, apenas respondendo a este e-mail aleatório, essas pessoas criassem algo” em um mob anônimo e sem liderança. No entanto, a loja foi avisada antes do acontecimento e a polícia foi acionada, evitando que as pessoas ficassem na frente da loja, frustrando os planos do primeiro flash mob da história. O segundo mob aconteceu em 3 de junho de 2003, na loja de departamentos Macy’s. Wasik e amigos distribuiram flyers para pessoas que passavam nas ruas, indicando quatro bares em Manhattan, onde elas receberam instruções adicionais sobre o caráter e o lugar do evento, minutos antes do seu início para evitar o mesmo problema que ocorreu com o primeiro. Mais de 100 pessoas juntaram-se no 9º andar de tapetes da loja de departamento, reunindo-se em volta de um tapete caro. Qualquer um aproximado por um vendedor foi avisado a falar que as pessoas reunidas no andar viviam juntas em um depósito nos arredores de Nova York, que estavam procurando por um “tapete do amor” e que todos faziam suas decisões de compra em grupo. No mundo inteiro, flash mobs vêm ganhando cada vez mais aspectos políticos e não apenas para mudar a rotina ou modificar o meio urbano. Na Rússia, por exemplo, um grupo de pessoas se reuniu ao redor de um caixão e deram-se as mãos em luto formando um quadrado, declarando a “morte da democracia em 2003”. Por lá, pela repressão às revoltas ou protestos ser intensificada, flash mobs são preferências cada vez mais aceitas por serem organizadas rapidamente, atraírem muitas pessoas e depois se dispersa tão rápido quanto apareceu, impedindo a ação da polícia muitas vezes.

Flash mob de luta de travesseiros realizado em Lisboa

Flash mob feito pelo Greenpeace contra acordos nucleares, no Brasil

Flash mob organizada pela rede de tv FOX, em homenagem a série GLEE

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Design

Design Brasil 10


Design

Design no Brasil: a história

O

design brasileiro, como prática empírica, nasceu junto com a cultura nacional. Sinais de atividades ligadas ao design já aparecem nitidamente no século XIX, embora sem uma estrutura de ensino regular e mesmo sem seu reconhecimento como atividade distinta da arquitetura, da arte e da indústria de objetos utilitários . Guilherme Cunha Lima considera que Eliseu Visconti, precursor do moderno design brasileiro, foi também pioneiro no ensino dessa atividade em nosso País. Convidado em 1934 por Flexa Ribeiro, à época diretor da Escola Politécnica da Universidade do Rio de Janeiro, Visconti organiza e ministra um curso de extensão universitária em arte decorativa e arte aplicada às indústrias, adotando em seus ensinamentos a orientação de Eugène Grasset, uma das mais destacadas expressões do artnouveau naFrança. Mas a área só começaria a ser tratada como especialidade artística

diferenciada a partir da criação do primeiro escritório de design no país, o FormInform, por Alexandre Wollner, Geraldo de Barros, Rubem Martins e Walter Macedo, após a volta de Wollner da Europa em 1958. Sua atividade levaria depois à fundação da primeira escola superior de design, a Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) no Rio de Janeiro, em 1963, sendo o marco inicial da profissionalização do design no Brasil. A primeira entidade de classe apareceu em 1987 no Rio Grande do Sul, a Associação dos Profissionais em Design do Rio Grande do Sul (APDesign). Ela seria seguida pela Associação dos Designers Gráficos (ADG, 1989), a Associação dos Designers de Produto (ADP) e a Associação Brasileira de Empresas de Design (ABEDesign), ambas de 2003. Em 2009 foi criada em Curitiba a ProDesign>pr - Associação para o Design do Paraná. Apesar do grande crescimento e sofisticação do setor nos últimos anos, com o reconhecimento de

sua capacidade de agregar valor nos mercados e oferecer melhor qualidade de vida, com a proliferação de escolas especializadas e de profissionais capazes, incorporando recursos high-tech e várias atribuições historicamente sob o cuidado das belas artes, o design brasileiro só recentemente tem assimilado a rica contribuição do artesanato popular, ainda não foi objeto de estudos suficientes, não delineou sua história com profundidade, não desenvolveu meios eficientes para avaliar seu impacto econômico nem mereceu a atenção do poder público, não tendo condições de concorrer pelas verbas do governo para o desenvolvimento de pesquisa. Em termos culturais o Brasil conta hoje com um museu dedicado à preservação da memória do design brasileiro, o Museu da Casa Brasileira, que mantém o mais importante prêmio do setor em âmbito nacional, o Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira.

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Fotografia

A Fotografia de Henri Cartier- Bresson

Henri Cartier-Bresson foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo. Cartier-Bresson era filho de pais de uma classe média (família de industriais têxteis), relativamente abastada. Quando criança, ganhou uma câmera fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos. Sua obsessão pelas imagens levou-o a testar uma câmera de filme 35mm. Além disto, Bresson também pintava e foi para Paris estudar artes em um estúdio. Em 1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou à África, onde passou um ano como caçador. Porém, uma doença tropical obrigou-o a retornar à França. Foi neste período, durante uma viagem a Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a fotografia, inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista Photographies (1931), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar, no Congo, país africano limitado a norte pelos Camarões. Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês. Durante a invasão alemã, Bresson foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra.

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Fotografia

Tentou por duas vezes escapar e somente na terceira obteve sucesso. Juntou-se à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade. Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour “Chim”. Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho. Revistas como a Life, Vogue e Harper’s Bazaar contrataram-no para viajar o mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos da América, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo. Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural. Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados, sendo o mais importante deles “Images à la Sauvette”, publicado em inglês sob o título “The Decisive Moment” (1952).

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Tecnologia

Tecnologia 4G WiMax e LTE disputam título de banda larga do futuro 4G são as siglas da quarta geração de telefonia móvel. A 4G estará baseada totalmente em IP sendo um sistema de sistemas e uma rede de redes, alcançando a convergência entre as redes de cabo e sem fio assim como computadores, dispositivos eletrônicos e tecnologias da informação para prover velocidades de acesso entre 100 Mbps em movimento e 5 Gbps em repouso, mantendo uma qualidade de serviço (QoS) de ponta a pontade alta segurança para permitir oferecer serviços de qualquer tipo, a qualquer momento e em qualquer lugar do mundo. No Japão está se experimentando com as tecnologias de quarta geração, com a NTT DoCoMo à vanguarda. Esta empresa realizou as primeiras provas com sucesso absoluto (alcançando 100 Mbps a 200 Mbps) e espera lançar comercialmente os primeiros serviços de 4G no ano 2010.

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O conceito 4G vai muito além de telefonia móvel, já que não pode ser considerada uma evolução dos padrões de telefonia celular, tais como as existentes no mercado até 3G. As novas tecnologias de redes banda larga móvel (sem fio) permitirão o acesso a dados em dispositivos que operam com IP, desde handsets até CPEs (equipamentos para conversão de dados para uso em equipamentos finais tais como TVs e telefones). Atualmente há duas tecnologias que são mais exploradas na indústria: WiMAX e LTE (Long Term Evolution), ambas ainda passíveis de definições de uso por questões regulatórias por parte de governos e padronizações nas indústrias de hardware. Os grandes atrativos do 4G são a convergência de uma grande variedade de serviços até então somente acessíveis na banda larga fixa, bem como a redução de custos e investimentos para a ampliação


Tecnologia

do uso de banda larga na sociedade, trazendo benefícios culturais, melhoria na qualidade de vida e acesso a serviços básicos tais como comunicação e serviços públicos antes indisponíveis ou precários à população de baixa renda. 4G está sendo desenvolvido prevendo oferecer serviços baseados em banda larga móvel tais como: Serviços multimídia (MMS), video chat, mobile TV, conteúdo HDTV, Digital Video Broadcasting (DVB), serviços básicos como voz e dados, sempre no conceito de uso em qualquer local e a qualquer momento. Todos os serviços deverão ser prestados tendo como premissas a otimização do uso de espectro, troca de pacotes em ambiente IP, grande capacidade de usuários simultâneos, banda mínima de 100 Mbit/s para usuários móveis e 1 Gbit/s para estações fixas, interoperabilidade entre os diversos padrões de redes sem fio.

Enquanto no Brasil a tecnologia 3G ainda é pouco usada, obviamente devido ao seu alto preço, além de não ser satisfatória em vários lugares, no Japão por exemplo já estão a ponto de bala de lançar a tecnologia 4G, que é muito mais rápida. Na Alemanha por exemplo, em um experimento o 4G atingiu picos de 170Mbit/s em downloads e 50Mbit/s em uploads, segundo a T-Mobile, o que equivale a velocidade cerca de três vezes maior do que a tecnologia de banda larga VDSL (Very-high-bit-rate Digital Subscriber Line), que opera com transmissões assimétricas (taxa de upload sempre menos que a de download) variando de 13 a 52 Mbps de download, e 1,5 a 2,3 Mbps de upload, e isto em apenas um par metálico de até 330 metros, podendo chegar até 1,5Km em taxas mais baixas (alcançando por volta de 13Mbps).

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Portfólio

Portfólio Fany Theodossakis Fruto da miscigenação Brasil-Grécia, Stefania Moscanthi Theodossakis Santos ou simplesmente Fany Theodossakis, nasceu em Belo Horizonte capital de Minas Gerais, em 09 de maio de 1990. Desde pequena se interessou por desenhos e todos os tipos de artes, entre seus xodós materiais, ela coleciona poemas, textos e desenhos de autoria própria, muitos deles realizados ainda na adolescência. No ano de 2010 ao iniciar um curso profissionalizante de design gráfico na escola S.O.S Educação Profissional, Fany se interessou ainda mais pela profissão de design, a qual já admirava a alguns anos, foi então que resolveu levar o assunto mais a sério e conseguiu uma vaga no Curso Técnico em Design Gráfico, no campus do Cecoteg da escola Senai de Belo Horizonte. Fany possui diversos trabalhos realizados durante as disciplinas do curso. São trabalhos de composição que apresentam formas abstratas, além da criação de uma imagem em cores chapadas, e uma imagem abstrata criada através de diversos pontos, como você poderá conferir mais adiante nessa matéria, além de dois de seus textos, ilustrados com imagens criadas por Dulce Maria, artista mexicana que admira.

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Portfólio

Composição em formas simétricas e harmônicas em preto e branco 17


Portfólio

Imagem formada através de pontos

Confecção de scrapbooks

Produção e fotografia do perfume Glamour Secrets rose

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Ilustração com cores chapadas


Portfólio

Eu sou aquela sem dono Sem explicação, nem lógica O reflexo no espelho, a foto perdida Uma língua esquecida, um livro sem capa Quadro sem moldura, uma flor selvagem Aquela Sou a página errada, a esquina virada A palavra não dita Sou teu veneno, a mentira na tua boca O beijo de amor, o gosto na língua Um gemido de dor, a rosa ao vento Sou o reflexo do luar, seu lado obscuro Sou aquela A que não existe, o semblante triste Sou a lágrima em um olhar perdido Sou aquela, que apesar de tudo Ainda insiste em sonhar FanyTheodossakis

Dá-me luz... A mesma luz onde moram os anjos A mesma luz que ilumina os caminhos A luz que transforma os homens e os tornam especiais Dá-me luz... A mesma luz que me tira a estranheza E que me devolve à minha própria natureza A mesma luz que clareia meus passos E que me devolve um sentido de vida, de direção A luz que me abre um campo de possibilidades Quando estou no fundo do túnel Um universo de oportunidades A mesma luz, da cor da prata Que vive no céu Que faz com que minha vida tenha significado FanyTheodossakis

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Processos de Impressão

Escolhendo o processo de impressão adequado Quando um projeto gráfico será impresso em uma impressora comercial, haverá a necessidade de definir antes mesmo do início do projeto enquanto arquivo digital, qual será o sistema de impressão e o tipo de papel em que esse projeto será impresso. Não só por questões de orçamentos, mas também por questões intimamente ligadas à estrutura interna do arquivo. Para discutir estas questões procure a gráfica de sua preferência e exponha as características principais do projeto (tiragem, tamanho final, número de cores etc.), para que ela possa auxiliá-lo numa escolha mais adequada do sistema de impressão e tipo de papel e sua gramatura.

Existem vários sistemas de impressão, cada um mais adequado ao tipo de aplicação e a utilização de cada um vai depender de alguns fatores, tais como: o tipo de suporte (papel, plástico, adesivo ...) a qualidade estética final do material impresso, a resistência do material, a tiragem etc. Neste artigo trataremos dos principais processos para lhe ajudar na hora da impressão, e são eles:

Impressão em offset É um dos sistemas mais utilizados pelas gráficas, devido à alta qualidade e ao baixo custo que oferece, principalmente para grandes quantidades. É um sistema de impressão indireto, conforme a palavra original inglesa, baseado na repulsão tinta-água. Os processos de impressão exigem a confecção de fotolitos e as subseqüentes chapas de impressão (direto para o filme). Atualmente, existe também o offset digital, que dispensa o uso dos fotolitos, também chamado de processo direto para a chapa (direct to plate ou computer to plate). O sistema offset permite o uso de várias cores, retículas uniformes ou variáveis, de modo que as cópias obtidas podem ser de alta qualidade. As máquinas offset podem ser planas ou rotativas, sendo que as rotativas servem para grandes tiragens (geralmente acima de 20.000 cópias) e as planas para menores tiragens. As impressoras podem variar o número de tintas que imprimem simultaneamente: existem impressoras offset que imprimem apenas uma cor e aquelas que imprimem até dez cores automaticamente (ciano, magenta, amarelo, preto e mais seis cores especiais.

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Processos de Impressão

Impressão em flexografia É um sistema voltado para a impressão de materiais contínuos, como etiquetas em bobinal. A impressão é feita por uma matriz de material sintético flexível, semelhante à borracha, na qual a imagem a ser impressa está gravada em alto-relevo. As características da flexografia permitem impressão sobre vários tipos de materiais, além do papel (plásticos, laminados, etc.

Impressão em serigrafia É um dos mais antigos processos de impressão, sendo bastante artesanal e sendo um dos processos mais flexíveis pois pode ser realizado na maioria dos materiais existentes na terra; hoje é um processo muito usado no acabamento de produtos gráficos, nas industrias do ramo automobilístico, elétrico, eletrônico( painéis, placas de circuito impresso, computadores, teclados,etc..), construção civil, comunicação urbana, industria têxtil, produção artística, e outros. Atualmente, o seu processo é totalmente automatizado. Dos fotolitos, as imagens são gravadas por processo fotográfico em telas sintéticas especiais revestidas com uma finíssima camada impermeável às tintas; as regiões gravadas com a imagem são permeáveis às tintas, ao contrário do resto da tela, que permanece impermeável; cada tela é fixada numa moldura rígida e posicionada sobre a superfície a ser impressa.

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Processos de Impressão

Impressão em tampografia É um sistema indireto de impressão que utiliza um clichê em baixo relevo. A imagem é transferida da matriz para o suporte através de uma peça de silicone denominado tampão. O tampão pode ter diferentes formatos, o que, aliado a sua flexibilidade, permite a impressão em superfícies irregulares, tais como: côncavas, convexas e em degraus (não planas). Atualmente utiliza-se em concorrência com a serigrafia no campo da estamparia de objetos tridimensionais. Aplicações típicas incluem brinquedos, relógios, eletrodomésticos, vidrarias, brindes, pratos, teclas de computador, painéis de aparelhos eletrônicos, canetas, e outros.

Impressão em Hot-Stamp

Impressão em digital Dispensa o uso de fotolitos e é feita em copiadoras coloridas (para pequenas tiragens até 200 cópias), plotters (para impressão de grandes formatos), impressoras de provas digitais e também as chamadas de impressoras digitais que imprimem grandes tiragens sem fotolitos. Ao longo do tempo a impressão digital foi ganhando espaço no mercado gráfico, conseguindo a mesma qualidade e durabilidade das impressões “off-set” e permitindo praticamente todos os acabamentos e encadernações. Os desafios da impressão digital estão focados em reduzir os custos para a popularização de seu uso. Algumas gráficas de vanguarda aprimoraram o seu uso com a técnica de impressão híbrida, parte do material é produzido no tradicional off-set e outra em processo de impressão digital, permitindo um impresso de altíssima qualidade e aplicações de personalizações, tanto de texto quanto imagens. Os altos investimentos feitos por empresas como Xerox, Canon, HP, Kodak, Konica Minolta em tecnologias e processos de impressão digital sob demanda faz com que sistema de impressão digital cresça em torno de 20% acima do que a impressão gráfica convencional offset no mercado.

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É um sistema semelhante à tipografia (matriz de impressão - clichês - é dura e plana, normalmente de metal, na qual grafismo a ser impressa está em altorelevo), porém o clichê não recebe tinta, sendo apenas aquecido e pressionado sobre uma tira de material sintético revestida de uma finíssima camada metálica. Quando a camada metálica é pressionada pelo clichê quente, desprende-se da fita e adere à superfície do material a ser impresso. Esse sistema é utilizado para imprimir pequenos detalhes, produzindo efeitos metalizados. O processo de Hot Stamping é muito utilizado em trabalhos monográficos, trabalhos escolares, e arquivos. A impressão em Hot Stamping pode ser feita em livros de capa dura, ou mesmo em outro tipo de material, como papelão, calçados, ou artigos de couro.


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