Parques e Jardins do Rio

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PARQUES e JARDINS

DO RIO


Coordenação geral General coordination

ANNA MARIA FAUSTO MONTEIRO DE CARVALHO

Consultoria editorial Editorial consultant NAIR DE PAULA SOARES ROBERTO PADILLA

Textos Essays

ANNA MARIA FAUSTO MONTEIRO DE CARVALHO ROSA MARIA DA COSTA RIBEIRO CESAR AUGUSTO TOVAR SILVA

Consultoria histórica Historical consultant ANTÔNIO EDMILSON MARTINS RODRIGUES

Pesquisa Research

ANNA MARIA FAUSTO MONTEIRO DE CARVALHO ROSA MARIA DA COSTA RIBEIRO CESAR AUGUSTO TOVAR SILVA

Colaboradores de pesquisa Research collaborators MARGARIDA MARIA MENDES PEDROSO FREI ROGER BRUNÓRIO, OFM ANDRÉ DE CAMPOS ALVARENGA

Colaboradores da pesquisa inicial Initial research collaborators ALEXANDRA AGUIRRE ANA CAROLINA ERBISTE BRUNO VIANNA DOS SANTOS MARIANA AMORIM SIMONE FIGUEIREDO BESSA WAGNER LOUZA

Desenhos de arquitetura Architecture drawings ANDRÉ DE CAMPOS ALVARENGA

Fotografia Photography RAPHAEL EVANGELISTA

Revisão de textos Copydesk CLAUDIA FERNANDA CHIGRES

Versão para o inglês English translation RENATO REZENDE

Projeto Gráfico Graphic project PVDI DESIGN

Conceituação Conceptualization NAIR DE PAULA SOARES

Desenvolvimento Development JOANA DE PAULA SOARES

Paginação Setup

JOANA DE PAULA SOARES

Tratamento de imagens Imagetreatment

JOANA DE PAULA SOARES

Designers colaboradores Collaborating designers

CLAUDIA COHEN FLÁVIO HENRIQUE CHIN CHAN HUGO SERRÃO PATRICIA NIEMEYER LAMARÃO

Produção executiva Executive production ROBERTO PADILLA

Assistentes de produção Production assistants

ANTONIO ROBERTO VILETE DE OLIVEIRA MARIANA CARDOSO OSCAR PATRICK DE OLIVEIRA CORREA

Pré-impressão e impressão Preprint and print

AMIGA DIGITAL


R A P H A E L E VA N G E L I S TA

COSACNAIFY





S U M ÁRIO

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APRESENTAÇÃO

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JARDIM BOTÂNICO

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PARQUE LAGE

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QUINTA DA BOA VISTA


A P R E SE N TAÇ ÃO

E

m se tratando de fotografia, tudo começou na minha vida com os estudos básicos no segundo período da faculdade, e mais tarde com a compra de uma câmera DSLR simples que me acompanha até hoje. Sempre com uma relação de curiosidade sobre as fotografias e suas técnicas, a faculdade me abriu as portas para o conhecimento dessa arte, que se tornou um hobby e um meio de descobrir novos lugares. Por ser um mineiro de nascença, mas carioca de coração, minha vontade de explorar os pontos turísticos e históricos do Rio de Janeiro logo se somou à minha constante necessidade de fazer fotografias, de treinar os meus conhecimentos, brincar com a câmera. Sempre que surge um fim de semana livre, logo penso em locais novos que ainda não visitei para explorá-lo fotograficamente. Foi assim que, despropositadamente, nasceu o projeto Parques e Jardins do Rio. Em minhas visitas comuns aos parques mais famosos da cidade, estava sempre acompanhado da minha câmera e da minha curiosidade por fazer uma boa foto. Caminhando pelo Jardim Botânico, me deparo sempre com a altura das palmeiras que nos levam até a fonte do centro, com os diversos canteiros montados e com a presença dos macaquinhos que sempre aparecem para nos dar boas vindas. No Parque Lage, as pessoas reunidas no gramado fazendo os

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seus piqueniques, e o vasto jardim atrás da Escola de Artes Visuais, além do aquário que reúne diversas espécies de peixes são sempre um passeio especial. E na Quinta da Boa Vista, com toda a sua grandeza, os lagos, os gramados e o Museu Nacional da UFRJ, sempre acontece algum passeio, seja com a família ou com os amigos. Reunindo todas as características dos parques e jardins do Rio, esse projeto fotográfico tem como objetivo trazer as belezas que são encontradas nesses lugares tão visitados e explorados pelos turistas, mas que às vezes são ignorados pelos próprios moradores da cidade. Pretendo mostrar o meu olhar quando visito os jardins, sempre procurando uma posição ou uma luz que favoreça os seus elementos e a sua vida. Mas o projeto não acabou com a produção desse livro. E talvez nunca venha a terminar, pois sempre que eu puder e quiser, voltarei aos parques e procurarei novas formas de me relacionar com eles e produzir fotograficamente outras maneiras de exaltar sua beleza. A minha sugestão “Vamos sair para fotografar?” nunca vai ter um fim.

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m verdadeiro santuário ecológico. Assim pode ser definido o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, um dos dez mais importantes do gênero no mundo, que além de abrigar as mais raras espécies de plantas da flora brasileira e de outros países, é uma ótima opção de lazer para crianças e adultos e um deleite para aqueles que querem contemplar a natureza. Um passeio pelas alamedas do parque, onde animais silvestres fazem parte do cenário ao som da melodia do canto de curiós e sabiás que habitam o lugar, deixam o público fascinado. A exuberância da natureza toma conta do visitante que, deslumbrado pelo colorido e a variedade da flora, captura imagens de todos os cantos, imagens que ficarão registradas na memória e na alma. Entre os cerca de 8200 exemplares da coleção viva do jardim, as atrações ficam por conta de palmeiras imperiais e espécies em extinção, como o pau-brasil, o aracá amarelo e o pau mulato, os canteiros medicinais e os jardins japonenes, sensorial e rotário.

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Garças, bem-te-vis e borboletas que sobrevoam essa enorme área verde fazem a alegria das crianças. Em contato mais próximo com a terra, elas têm o privilégio de conhecer as mais diversas espécies de plantas e sentir seus diferentes aromas e texturas. As grandes folhas redondas e carnosas da vitória-régia chamam a atenção da garotada, que aprende a respeitar e amar a natureza desde cedo. Os pequeninos podem andar descalços e ainda brincar num parquinho ao ar livre, especialmente dedicado a eles, com banheiro infantil, areia limpinha e um quiosque com cardápio próprio para crianças. Enquanto a turminha se diverte na casinha de madeira, no escorrega, na gangorra e no balanço, os adultos podem degustar os quitutes que a lanchonete oferece e, depois, dar uma passadinha na livraria ou se deliciar com os brownies oferecidos pela cafeteria. Um programa imperdível com total conforto e segurança.

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Em perfeita harmonia com o parque, um rico patrimônio histórico e cultural marca presença no Jardim. Edificações históricas e monumentos com obras que datam dos séculos XVI ao XIX contam um pouco da história da região. Lá se encontra a antiga Fábrica de Pólvora construída por D. João VI, a Casa dos Pilões, a Casa dos Cedros, o antigo portal da Academia de Belas Artes e o Solar da Imperatriz. Este último, em 2001, após ser restaurado, ganhou a Escola Nacional de Botânica Tropical, a primeira no gênero na América Latina. Fundado em 13 de junho de 1808 por D. João VI, príncipe regente na época, o Jardim Botânico foi criado com o objetivo de aclimatar as especiarias vindas das Índias Orientais. As primeiras plantas que chegaram, vieram das ilhas Maurício, do jardim La Plampemousse, oferecidas a D.João, por Luiz de Abreu Vieira e Silva. Entre elas estava a Palma Mater, uma das palmeiras imperiais mais antigas do Jardim.

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Ao longo de quase dois séculos de existência, já recebeu os nomes de Real Horto, Real Jardim Botânico, Jardim Botânico do Rio de Janeiro e, em 1996, virou Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), pela sua importância histórica, cultural, científica e paisagista, ele também foi reconhecido internacionalmente como um Museu Vivo na área da Botânica e definido pela Unesco como uma das reservas da biosfera. Nos seus 194 anos de vida é um exemplo de continuidade no que diz respeito à sua missão, como área voltada para a pesquisa botânica, e conservação das coleções.

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assar o dia no Parque Lage é um dos passeios mais completos e agradáveis que você pode fazer com a criançada. Localizado entre as encostas do Maciço do Corcovado e o Jardim Botânico, o parque conta com áreas para piqueniques, lagos, jardins e trilhas, o que permite às famílias relaxar e explorar a sua beleza natural. Comece o dia com um belo café da manhã no Café du Lage e se delicie com frutas, pães quentinhos, geleias caseiras e outros quitutes. O local é bastante concorrido, por isso chegue cedo. Logo depois, conheça o casarão que cerca a piscina, construído para presentear a cantora lírica italiana Gabriela Besanzoni e que hoje abriga a Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Os azulejos, mármores e ladrilhos dos salões são encantadores e as pinturas feitas pelos alunos da escola convidam os visitantes à contemplação. Ao lado da fonte com jardins geométricos, localizada em frente ao casarão, há uma grande área verde, ideal para um piquenique à tarde. Aproveite o momento para apreciar a vista espetacular para o Cristo Redentor e a Mata Atlântica.

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Uma casa de aquário construída em forma de gruta artificial, com vários caminhos internos é mais um dos atrativos existentes no local. Os tanques dos aquários ficam incrustados nas paredes, onde através dos vidros pode-se ver espécies de peixes, muitos brasileiros, alguns até de países asiáticos. Ao caminhar por dentro da pequena construção, tem-se a sensação de estar dentro de uma gruta, com pequenas janelas em vidro que se abrem para os inúmeros áquários onde os peixes se encontram expostos. Em baixo de cada visor, geralmente tem a descrição do tipo e espécie do peixe. A casa do áquario fica perfeitamente integrada aos jardins simulando formas naturais, toda rodeada de plantas, árvores e caminhos sinuosos, compondo um cenário de rara beleza.

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Os jardins que cercam a casa do parque fazem parte do Parque Nacional da Tijuca. São organizados de forma geométrica e o entorno compreende 52 hectares de floresta exuberante, com variedade de espécies da Mata Atlântica. Em um dos acessos do parque, uma árvore caída, uma mangueira, acabou por se tornar atrativo de contemplação e lazer da área. O espécime deixou o jardim próximo ao aquário ainda mais bonito, como revelam as imagens. Mais uma lição da natureza, que nas palavras do químico francês Antoine Lavoisier pode ser sintetizada na máxima “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.

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As trilhas levam os visitantes a recantos com vegetação nativa e possibilitam caminhadas ecológicas que incluem um atalho para o Cristo Redentor. Esta trilha, entretanto, é de grau de dificuldade alta e exige esforço físico, não sendo recomendada para iniciantes. Em cerca de duas horas e meia de subida, os aventureiros subirão cerca de 600 metros. O esforço é compensado com uma vista maravilhosa. O topo da trilha é nos trilhos da Estrada de Ferro Corcovado. Dali, são mais trinta minutos de subida até o topo do morro, onde você pode descansar, lanchar e tirar fotos da vista e na estátua do Cristo. Eventualmente, pode-se desfrutar na caminhada da companhia dos micos que transitam pelas árvores do parque. O parque, que estava poluído, foi recuperado em fevereiro de 2002, pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, através da Fundação Parques e Jardins. Ele já serviu de cenário para alguns filmes muito importantes da história do cinema brasileiro e, em 1992, foi considerado Reserva da Biosfera pela UNESCO.

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Quinta da Boa Vista é um imenso parque público de grande valor histórico por ter sido no século XIX a residência da Família Imperial Brasileira. Além do Museu Nacional, o local ainda abriga o Jardim Zoológico do Rio de Janeiro e o Museu da Fauna, sendo, portanto, um dos maiores parques urbanos da cidade. O parque possui uma área de 155 mil metros quadrados, ajardinada em 1869 por projeto do paisagista francês Auguste Glaziou a mando de D. Pedro II. É uma enorme área verde, com farta vegetação, belas árvores e muito gramado que, em qualquer estação, produz maravilhosas paisagens. Observar, por exemplo, o caminho de árvores que fica em frente ao palácio no inverno é uma das imagens mais bonitas da estação. Visitar a Quinta é mesmo uma viagem ao passado, onde se manteve intacto o espírito da vida ao ar livre, do prazeroso contato com um ambiente profundamente verde, belo, natural.

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O parque faz parte do Solar da Boa Vista, residência real e dos imperadores do Brasil de 1822 e 1889, quando foi proclamada a República. Possui uma área de 155 mil metros quadrados, ajardinada em 1869 segundo projeto do paisagista francês Auguste Glaziou. O visitante, ao entrar pelos portões laterais, percorre a Alameda das Sapucaias, ladeada por estas árvores, e percorre o traçado romântico criado pelo paisagista, que ainda conta com lagos, grutas e recantos nos seus jardins imperiais. Perto do lago, uma vasta área de gramado é frequentemente utilizada pelos visitantes. Algumas pessoas se deitam para descansar, apreciar a bela paisagem, acontecem piqueniques e encontros de casais de namorados.

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Nos jardins há pontes, cascatas e lagos, locais ideais para piqueniques em família nos dias de sol. Sobre a arquitetura presente, destacam-se o Templo de Apolo, o busto de Glaziou, as estátuas em bronze de D. Pedro II e da Imperatriz Leopoldina e um pagode japonês (tipo de templo). Com uma área de 138 mil metros quadrados, mais de 2.100 animais entre répteis, mamíferos e aves e cerca de 400 espécies, o zoológico do Rio é o mais antigo do Brasil. Possui o maior plantel de primatas brasileiros, a maior coleção de aves expostas do país e, no setor de fauna, reproduzem-se espécies raras e ameaçadas de extinção como o urubu rei, a ararajuba e o mico leão dourado. Com uma visitação mensal de 70 mil pessoas, e em média, 110 turmas escolares, a Fundação RIOZÔO tem como objetivo muito mais que ser apenas uma vitrine de animais. Possui diversas atividades educativas para grupos de visitação orientadas.

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O Museu Nacional/UFRJ está vinculado ao Ministério da Educação. É a mais antiga instituição científica do Brasil e o maior museu de história natural e antropológica da América Latina. Criado por D. João VI, em 06 de junho de 1818 e, inicialmente, sediado no Campo de Sant’Anna, serviu para atender aos interesses de promoção do progresso cultural e econômico no país. Originalmente denominado de Museu Real, foi incorporado à Universidade do Brasil em 1946. Atualmente o Museu integra a estrutura acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Alojar-se no Paço de São Cristóvão, a partir de 1892 - residência da Família Imperial brasileira até 1889 - deu ao Museu um caráter ímpar frente às outras instituições do gênero. Por estar situado no mesmo local que serviu de moradia a família real por vários anos (onde nasceu D. Pedro II e se realizou a 1ª Assembléia Constituinte Republicana), hoje, atua na interface memória e produção científica.

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CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

C321m CARVALHO, ANNA MARIA FAUSTO MONTEIRO DE

Memória da Arte Fransciscana na cidade do Rio de Janeiro : Convento de Santo Antônio e Igreja da Ordem Terceira de São Franscisco da Penitência / Anna Maria Fausto Monteiro de Carvalho, Rosa Maria Costa Ribeiro, Cesar Augusto Tovar Silva ; [ilustração de André de Campos Alvarenga]. Rio de Janeiro : ARTWAY : ARTEPADILLA, 2011. 288p. : 31 cm Inclui bibliografia ISBN 978-85-65249-00-3 1. Convento de Santo Antônio (Rio de Janeiro, RJ). 2. Igreja da Ordem Terceira de São Franscisco da Penitência (Rio de Janeiro, RJ). 3. Arte franciscana - Rio de janeiro (RJ). 4. Arquitetura franciscana - Rio de janeiro (RJ). 5. Franciscanos - Rio de janeiro (RJ) - História. I. Ribeiro, Rosa Maria Costa. II. Silva, Cesar Augusto Tovar. III. Título. 11-7601. 523.6(815.3) 16.11.11 21.11.11

CDD: 726.7098153 CDU: 726:27031364


Os textos deste livro foram compostos na fonte Neutra. A capa e quarta capa foram impressas em Couché Brilho 150g/m2, o miolo em Couché Matte 170g/m2. Para a guarda foi adotado o papel Colorplus Havana, 180g/m2. Impressão concluída em junho de 2013.


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