Lautriv Mitelob - BV0018

Page 1

Direção e Redação: Evaldo Brasil e Rau Ferreira Contato: kaquim@gmail.com Conteúdo: De blogs, sites; e inédito.

O Amor de Mãe P09

Melhor esperancense no XVII Torneio de Xadrez

Jogos Pueris

Estêvão Brandão e Joaquim Virgolino

P04

P02

Rau Ferreira

A Zingara

Do Carnaval no Banabuyê

Nova Poesia

Silenciar

O Cid Moreira de Esperança P06

O mundo e suas voltas Amor de

Mãe

P07 P03

Mês passado!

Banabuyê de Esperança ‐ Parahyba ‐ Brasil Dedicado especialmente à arte, à cultura e à história da nossa gente. Nº 018 ‐ 31 de Maio de 2014 ‐ 2º Clichê

Ana Débora Mascarenhas

Esperança

Encontrão

Especial:

3º FIC Sarau do

08 de Maio

Marquino Pintor

Renato Rocha

Dia Nacional do Ar sta Plás co

R. O’Mago Sérgio Ricardo


Rau Ferreira

02 ‐ Bole m Virtual • Esperança/PB • Dedicado especialmente à arte, à cultura e à história da nossa gente

A Zingara

poesia silvinolaviana dança e m s e u D e s t i n o . A s u a “Zingara” – como dizem os italianos – era sempre a mais bela, aquela que lia a mã o e mostrava-lhe o futuro. E ela a musa dos ciganos, a padroeira-madre dos insó litos que, todos os anos, vindos do Sul e do Norte, realizam o seu festival. Dizia a pequena lor de Banabuyé , em certos momentos, que deveria ser preterida aos livros, pois fazendo do livro o seu melhor amigo, p o d e r i a e s q u e c ê - l a . M a s a palmilhada na leitura dos gitanos, parece seguir linhas bem sinuosas. A b s o r t o e m s u a s imprecauçõ es, nã o olvidava o que sua mã e lhe impusera, ainda na mocidade, por querer-se casar com uma moça provinciana. Uma ode terrıv́el o acompanhara por toda a vida. Pensando em tudo isso, me veio o poema a seguir:

A

Ela baila e retorce o dorso forte. O noivo da quimera não resiste, E sorvendo-lhe um beijo triste Sente n'alma uma dor de corte. Não se pode queixar-se da sorte. A par de tudo a noiva lhe assiste E antes que alguém se importe Um dedo se levanta em riste. E ficando ele sem o Norte Vendo que o chão logo sumisse Em sua posição de Lorde Em seu siso, um riso triste. O cheiro mordaz de morte Fez que não mais existisse De sua amada (ignóbil porte) Antes mesmo que partisse.

SOL ‐ Cysnes (Correio da Manhã‐RJ, 16‐04‐1924)

Encarcerado no ostracismo de uma colô nia, tratou e foi tratado como um homem polido, inteligente e muito alé m de seu tempo. N ã o s o m o s t o d o s a s s i m ? Mé dicos, cientistas e loucos; poetas e ciganos no palco da vida. Lendo e refazendo o pró prio destino, com a força tresloucada de nã o querer o que se quer.


Bole m Virtual • Esperança/PB • Dedicado especialmente à arte, à cultura e à história da nossa gente ‐ 03

O

Amor de Mãe

post de hoje é meio meloso, mas quem não se sente assim de vez em quando? Aprendi com um amigo querido que a palavra bolso Amor deve ser escrita sempre com letra maiúscula, por que ela é nome próprio. Freud disse que q u a n d o nascemos e nos d a m o s co nta como pessoas somos traídos, por que a Mãe que achamos que é nossa propriedade já tem dono. Ah, Freud nisso não concordo con go. Com a proximidade do Dia das Mães, a comemoração na escola da cria e, sabendo agora que já não sou filha, mas Mãe, a saudade entrou como ventania em meu coração, me arrebatando em lágrimas que correm feito cachoeira pelos rios dos olhos. Lembrando um dia de domingo que ficou na história, essa foto que tanto amo de nós duas. Um amor que é incondicional, todo mundo sabe. A gente chuta a barriga dela pela primeira vez, e ela acha uma festa, eu sen isso, foi a maior alegria de minha vida. Ser chutada pela cria. Costumo dizer a eles que eles me conhecem literalmente por dentro e sou mo vo de risadas. Adoro ser mo vo de risada para os

(h p://www.deboramascarenhas.blogspot.com.br/2014/05/mae.html)

O mundo e suas voltas

meus meninos. Não estava nos Amor de meus planos de juventude ser mãe, mas esses dois presentes me foram dados assim de graça, Ana Débora Mascarenhas não sei que cor a vida teria sem eles. O meu modelo de mãe é de uma mulher linda, forte, amável e ao mesmo tempo sabendo se impor quando necessário. Sinto falta do seu cheiro, do colo que me acolheu todas as vezes que precisei. Hoje quero ser o colo quando os meus precisarem, embora, prefiro que não precisem.

Mãe

Sua casa, seu cheiro, sua máquina de costura e as tardes que passamos costurando, rindo e compar lhando coisas só nossas, hoje não podemos fazer. A torta de limão já nem como mais. E nas voltas que o mundo dá, mais um dia sem você. E ainda não aprendi a ser a mãe que você foi.

Minha flor estrela


Do meu tempo de criança, lembro com muita saudade Das peladinhas de rua, das gurias, das festanças Dos jogos de bola de meia, sempre ao cair das tardes Junto com a gurizada, deixava em pé de guerra toda nossa vizinhança Quebrando lâmpadas, vidraças, nas casas da redondeza Era o maior furdunço, disso não tenha dúvida Quando vinha o juizado, era “pivete” a correr, escondendo-se com certeza Não me esqueço, das noites de namoricos na Quintino Bocaiuva Lembro ainda com apreço, das argolinhas do Ivo, que me mantém a memória Com saudades vou lembrando, de tudo que era festa Dos assustados, quermesses, do pastoril anual, da pitoresca Vitória

Hauane Maria

Oh! Saudades de meu tempo de criança onde tudo era bonança, De ruim pouco se via, guardo em fotografias aquele tempo feliz, Para se eternizar, na minha doce lembrança.

Silenciar Silencio!... Que o gato vai dormir! Pra ele não se assustar É melhor andar devagar E falar baixinho...

Silencio!... Que o bebê vai dormir! Pra ele não se acordar É melhor a gente calar E sair de fininho...

“Já teve o Baile de Fantasia e até o Matinê No frevo todo mundo pagou até para ver O Bloco de Novo, os Bonecos de Olinda. Mas foi na charanga, que encantou menina linda. As Alas Ursas já prenunciavam o carnaval E as bonecas de lero, esperando o matinal. Samba Hits já chegou, partido alto dos Boró s. Espalhando o rumor, os Nó s cegos nã o estã o só s. E Hoje o Carnaval é o dos que retornam, Bloco da Felicidade as ruas adornam Já teve o Zé Pereira, no despertar da madrugada. Do domingo, das Lias desnorteadas. Misteriosa Morena Menina, minha rainha. Na puxada elé trica, nunca esteve sozinha. Nã o foi destaque na escola de Marré Nã o des ilou nas fantasias de Marriet Atraçã o principal, top, ela nã o se atinha. No balanço das maré s, dobradiça se alinha. Nã o foi acadê mica, esteve de Ultima Hora. Amores de carnavais, no verã o sempre se evapora

Arthur Richardisson E. Diniz, por e-mail Estudante de Direito pela Universidade Federal da Paraıb ́ a-UFPB-DCJ twitter:. @Arthur_Richard http://arthurrichardisson.blogspot.com/ http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4405333T4

Carlos Egberto Vital Pereira

Jogos Pueris

Do Carnaval no Banabuyê

04 ‐ Bole m Virtual • Esperança/PB • Dedicado especialmente à arte, à cultura e à história da nossa gente

Restou à paixã o, nascida nas margens do Banabuyê E o que queria tanto com você , foi essê ncia da abduçã o”.

Silencio!... É preciso fazer para ouvir O que o professor tem a falar Atenção à aula, vamos prestar Fazer um psiuzinho!

Vamos silenciar?


Bole m Virtual • Esperança/PB • Dedicado especialmente à arte, à cultura e à história da nossa gente ‐ 05

e http://www.musicadaparaiba.blogspot.com.br

sse disco é uma pequena radiografia poé ca do co diano brasileiro. Recortes da vida de personagens reais, que moem suas angús as, desejos e dúvidas nos automóveis e cole vos lotados. É balanço, é freada brusca, é baião nervoso, é samba rock nordes no e funk Paraíba. É disco voador, pneu de ônibus, feito pra circular em asfalto, paralelepípedo, barro e lama preta. Canções que trazem recortes de uma década, primeira década do século XXI, com os seus ata q u e s ca rd í a co s , ata q u e s terroristas, consumismo, violência, silicone e popozudas. Seu Pereira e Cole vo 401, o motor deu par da. O percurso é longo e engarrafado. Seu Pereira ‐ 2012

seu pereira e coletivo 401

a

primeira aparição de Seu Pereira e Cole vo 401 se deu em 11 de Abril de 2009 na cidade de Campina Grande, no ex nto Bar & Arte. No entanto os quatro amigos já tocavam e trocavam ideias há mais de 8 anos, aixas do CD disponível para download, conforme lista compar lhando outros projetos. publicada em 03/10/2013, no youtube. Todas as letras e músicas de Jonathas Pereira Falcão: A banda Seu Pereira e Cole vo 1. Papai Mamãe; 2. No Mato (Música: em parceria com 401 já se apresentou nos principais Thiago Sombra / Victorama); 3. É Pouco; 4. Martelada; 5. fes vais da Cidade de João Pessoa, a Menina E.T. (Música: parceria com Chico Correa); 6. Batalha exemplo do Fes val Mundo, Grito Diária; 7. Já Era (Música incidental: Mangangá, Domínio Rock e Estação Nordeste. A banda Público); 8. Rabissaca; 9. Guerrilheiro; 10. Cabidela; 11. Clara também fez o show de encerramento Herança (Parceria com Russo Passapusso); 12. Perí da Silva Arte da capa: Mike Deodato Jr. (Letra: Parceria com Victorama e Música, com Thiago Sombra). do Fes val MPBeco 2010 em Natal. Nos úl mos anos a banda circulou, fazendo shows em São Paulo, Goiânia, Brasília, Paris e Senegal. Para ouvir:

f

https://soundcloud.com/seupereiraecoletivo401/sets/seu-pereira-e-coletivo-401 Facebook: https://www.facebook.com/seupereiraecoletivo401

http://www.youtube.com/watch?v=tFIXXfSs_w0)


06 ‐ Bole m Virtual • Esperança/PB • Dedicado especialmente à arte, à cultura e à história da nossa gente

<‐‐ ONTEM (EVERALDO CAVALCANTE) HOJE ‐‐>

O Cid Moreira de Esperança Fatos e Fotos que fizeram a história de Esperança

E

veraldo Cavalcante, o Cid Moreira de Esperança, no dizer do meu amigo João Cleido, em Belo Horizonte/MG, ao comentar fatos da historia de Esperança, quando de uma postagem por mim realizada, ultimamente, no facebook. Esperança tem filhos importantes em outras plagas, que desenvolveram seus talentos, por força da necessidade de sobrevivência, outros, pela prática de atividades intelectuais, mesmo sem graduação, e, ainda, outros, exercendo profissão, à base da vivência. O Cine São Francisco, primeiro cinema de nossa cidade, surgido na década de 40*, de Francisco Celestino da Silva (Seu Titico, como era conhecido), dispunha de um sistema de altofalante (antiga difusora), como parte do entretenimento daquela casa; que não era apenas cinema, mas casa de grandes apresentações, espetáculos de grandes artistas de renome nacional. Pois bem, o sistema de difusora deu oportunidade a alguns vocacionados de se desenvolverem como radialistas,

locutores e sonoplastas, entre eles, o homenageado acima; Benito Leal, saudosa memória; Salathiel Coelho, um dos mais famosos sonoplastas da Televisão Brasileira, hoje, vivendo em São Paulo. Aqui, no nosso meio, Everaldo Cavalcante se destacou como locutor daquela casa de apresentações artísticas, sendo por vários anos, não apenas locutor, mas, animador de palanques políticos e apresentador de grandes artistas, como sejam: Orlando Silva, Dalva de Oliveira, Cláudia Barroso, Silvinho, Núbia Lafayete, Augusto Calheiros, Alcides Gerardi e outros que não passam pela memória, neste momento. As duas fotos acima nos fazem reconhecer o homenageado em plena juventude, no ano de 1956, jovem, idealista, bom timbre de voz. Na outra foto, o Everaldo octogenário, aposentado como funcionário público estadual, residindo ainda em Esperança, dono de um bom acervo musical em disco de vinil, em que, nos faz lembrar o passado, quando o encontramos em sua residência, exibindo as relíquias musicais daquela época. *13/05/1945

(Em http://revivendoesperancapb.blogspot.com.br/2014/04/everaldo-cavalcante-o-cid-moreira-de.html)


Bole m Virtual • Esperança/PB • Dedicado especialmente à arte, à cultura e à história da nossa gente ‐ 07 terça‐feira, 6 de maio de 2014

Encontrão & Esperança

E

sse final de semana fiz uma viagem para a Paraíba, rapidinha, mas intensa como foi não poderia deixar de ser mo vo de blog, de post. Havia mais de uma década que nha visitado João Pessoa, e como está linda e mudada. Encontrei tanta gente do tempo de universidade que nem dá pra quan ficar em nomes, até o o de Rau Ferreira estava lá, meu conterrâneo; também vi meus familiares que há muito não via. O Célio foi me encontrar lá. A gente ficou no mar até os dedos ficarem enrugados, feito moleques, com Miguel que par cipou da brincadeira, teve piscina e pra finalizar, chuva boa. A cidade me presenteou com uma chuva que deu pra tomar banho, o sol brilhando logo depois, árvores lindas enfeitando‐a como sempre. Um ar de mudanças e perspec vas. A nova geração chegando de crianças lindas como o Felipo e o Benício que chegam para irradiar energias boas de renovação na família. Gente bonita, gente nova, gente boa, a vida aflorando em todos os sen dos. Cheiro de verbena, cheiro de mar, de chuva, de sorda, de sequilho e café feito na hora sem gasturas. Som de risada se espalhando, novidades sendo contadas.

T

enho uma palavra bolso O mundo e suas voltas que se chama Esperança, Esperança ela deve ser escrita com letra Encontrão maiúscula, creio nela como um Ana Débora nome próprio. Ela é um Mascarenhas alucinógeno para os humanos, é uma mistura de espera e ânsia. Esperar por algo que se anseia. Nasci numa cidade com esse nome. Sou Esperancense e Esperançosa. Não sou inerte, por que tem coisas que precisam de a tudes não de espera, mas a a tude é só uma parte da equação. Espero que meu colo seja seu abrigo seguro, anseio estar presente quando você precisar.

E nas voltas que o mundo dá, Esperança é como fé, é como saborear um caju maduro em um precipício tendo a certeza que não vai despencar de E nas voltas que o mundo dá, não deu tempo de ir à lá. E se o mundo for Esperança como havia previsto, afinal o que são 48 horas pra ver mesmo acabar vamos tanta gente? Só não foi melhor a volta pra casa, o voo cancelado todos para Esperança, por e encarar ônibus. Mas nada se compara a almoçar com gente que ela é a úl ma que querida, compar lhar informações, pensamentos e boas morre; por que ela foi o lembranças que ficam cravadas na gente. E o resumo de tudo? que ficou no fundo da Foi tão bom que nem dá pra mensurar. E agora fica a preparação caixa de Pandora. (h p://www.deboramascarenhas.blogspot.com.br/2014/05/esperanca.html ) para o próximo encontrão. (h p://www.deboramascarenhas.blogspot.com.br/2014/05/encontrao.html)


08 ‐ Bole m Virtual • Esperança/PB • Dedicado especialmente à arte, à cultura e à história da nossa gente

Ao contrário do que muitos pensam...

http://www.trekearth.com/gallery/South_America/Brazil/Southeast/Rio_de_Janeiro/Lumiar/photo790841.htm

Tudo é quimera Passeio o olhar vazio em velhas lembranças Herança dos idos tempos de infância Parado contemplo a imagem do abandono Alcanço, bem longe, visões há muito esquecidas As paredes frias do quarto, em gelo desbotado, dormem O sol – colunas de raios – invade a escuridão da sala Na cozinha não há mais fogo, fumaça, cheiro Nela só silêncio e aromas que trago na memória De lá não se ouve vozes, chiado de prataria, tamboretes Quanta vez se ouviu o ranger de portas e janelas Era a casa hospitaleira, cheia de gente, trecos e sorrisos Hoje, trancada, entrava o coração já partido, distante No terreiro, sem piaçava, o mato toma lugar da alegria Latidos de Veludo também não há pra onde o ouvido apruma Melões de São Caetano já deitam telhado afora E o rio, onde navegavam barquinhos de papel?! Aquela paisagem crua molha os olhos incrédulos Lá se foi toda a vivência da Rua Ares Passeio o olhar envelhecido pelo vazio das lembranças Nessa aridez tudo é quimera onde banhava o Tejipió. D’Alma, 1988


Boletim Virtual

BV018

lautriv.mitelob

O Amor de Mãe

CORDEL 49‐079

A

A importância da mulher Em nobre fala ressaltada Leva a gente a se fazer Pergunta já perguntada O que causa a dificuldade De mostrar afe vidade Do homem pela amada?

P09

(Vivendo a vida primeira, seja uma mãe verdadeira) No Dia das Mães, a importância da mulher no projeto de evolução espiritual foi tratada por Zanelis Brito, na Reunião Pública Dominical da Sociedade de Estudos Espíritas/SEEE, em 11 de maio de 2008. A par r de ques onamentos e da compreensão do psicanalista Carl Jung e outros para a origem do amor materno, ele avança pelo que a literatura espírita oferece e, pela sua fala, nosso cordel. Evaldo Pedro da Costa Brasil

II O amor original de mãe Só dos nove meses viria? Ao dividir o seu sangue Com a criatura que cria? Estaria desde a costela Que se usou ao fazer ela Ou em divina energia?

IV Mas amar é um exercício Que se aprende pra cando E em todas as gestações O cordão vai se firmando. E se rompe o material No corte do umbilical E o fluídico aumentando.

VI E quando se nega ser mãe Por força da liberalidade Ou se desvia do plano Por força da vaidade A mulher pode perder A chance para crescer O traço de humanidade.

III Será ela melhor que ele? Criatura se sublimando Desde quando a criação Por Deus, melhorando? Para amar como ela ama Só tendo o fogo, a chama, De uma Deusa co‐criando.

V A Lei da Reencarnação Anima o amor maternal Que começa feito sonho Em plena viagem astral Futura mãe com o filho Se encontram no brilho De um plano espiritual.

VII De um limite necessário Precisamos pra escolher Do desapego à matéria Como Cristo fez saber Vivendo a vida primeira Seja uma mãe verdadeira Jamais como um padecer.


fic Sarau

20h

Esperança

fórum independente de cultura

Especial Sarau do FIC: por Rau Ferreira

Amantes das Artes se reúnem na Câmara

Primeiras palavras: as ideias e ideais

A

mantes das artes se encontram para dizer, ler, ouvir ou cantar poesia, música... arte em Esperança! Em 24 de maio foi realizado na Câmara Municipal, mais um encontro do F I C ‐ Fórum Independente de Cultura. A ideia é dar vazão às artes, abrindo espaço para novos talentos e formar em nosso município uma cultura emancipadora para os jovens.

Nesse terceiro evento, a exemplo dos anteriores, houve declamação de poesias, prosa e música com a presença de vinte e cinco pessoas. O momento foi agradável e propício às artes com a par cipação de alguns alunos do Professor Egberto Vital*. O próximo encontro deverá ser no dia 21 de junho, na Câmara Municipal, ao que se espera reunir um maior número de ar stas e intelectuais da terra, pessoas ligadas à cultura e que possam, de alguma forma, abrilhantar ainda mais essa festa.

Egberto Vital, es mulando seus alunos

Joênio Braga louvando Esperança

Edson Fernandes diz Zé da Luz

Silas da Paraíba presenteia Carlos Almeida

Chicão de Bodocongó, visitante

Tributo ao Legião Urbana

Os organizadores estão agendando o lançamento de um livro poé co, além de uma palestra ministrada pelo eminente escritor Bruno Gaudêncio. Alguns repen stas e cantadores também estão sendo convidados. Maiores informações no perfil do evento no facebook ou com o menestrel Evaldo Brasil.

Adriano Homero declama Augusto dos Anjos para Chicão de Bodocongó

* Além da presença dos poetas “campinenses” Francisco de Assis da Cunha Metri (Chicão de Bodocongó) e Silas Silva da Paraíba, xilogravurista.

Registro final: Permanecemos até às 22h

lay-out e fotografias: e-Brasil

24 05 14


Registro Iasabel Barbosa

E

nquanto esperança vivia o 3º Sarau do FIC, a soprano Isabel Barbosa, cantora lírica esperancense se apresentava como solista, com a Orquestra Sinfônica da Paraíba de João Pessoa (OSJP), em concerto erudito, no auditório da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Al plano. A entrada foi gratuita. Este evento foi precedido de Sessão Solene da Assembleia Legisla va, dia 22, em que ela recebeu a Medalha Epitácio Pessoa. A solenidade aconteceu no

faz com maestria, cantou para os presentes. Além do autor da propositura, es veram presentes os deputados Jaduhy Carneiro e Vituriano de Abreu, além de vários representantes da cultura paraibana, a exemplo da a vista cultural professora Eneida Agra Maracajá. De Esperança, desde o prefeito Anderson Monteiro ao secretário de Educação e Cultura, professor João Delfino Neto, o C h efe d e G a b i n e te , A ntô n i o Monteiro, e o vereador Divalci Diniz (Baba). Também pres giaram a

Divulgação

Emerson Santos

V

Casarão dos Conselheiros, no centro histórico de João Pessoa. A comenda é a mais alta honraria concedida pelo Poder Legisla vo Estadual, e atendeu propositura do d e p u ta d o e sta d u a l , A r n a l d o Monteiro. Na ocasião, Isabel, diante de familiares, amigos e convidados, agradeceu emocionada e, no que

solenidade diversos esperancenses, a exemplo de Dalvina Ferreira, fundadora da A A L E ; Marquinho Pintor, da Associação Afro‐cultural Quero Mais e Olavo Alírio, da Casa da Boneca Esperança. Fontes (leia mais) em:

inda de uma família pobre de Esperança, Isabel foi adotada ainda criança. Mudou-se para João Pessoa, onde aos 5 iniciou os estudos de piano e violino na UFPB. Mais tarde, profissionalizou-se nas Sinfônicas do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Em 1995, formou-se em Educação Artística, com habilitação em Música. Em 2000, Isabel participou do “Concerto Paraíba, Gente Nostra”, da TV Cabo Branco, projeto que arrecadou fundos para a sua próxima viagem de estudos para a Itália, desta vez para estudar canto. Graduou-se em canto lírico no Conservatório Luigi Cherubini de Florença e, nos Estados Unidos, estudou na Westminster Choir College, com Marvin Keenze.

Isabel Barbosa tornou-se a primeira cantora lírica brasileira a participar da Accademia Festival Pucciniano, Itália, importante instituição de aprofundamento da interpretação das obras do compositor Giácomo Puccini. Realizou o recital “Nuances del Bel Canto”, em um dos mais importantes teatros italianos, o Signorelli de Cortona, Apresentou-se também no Konzertsaal Schloss Laudon, em Viena, e na Erkel Opera Stúdió, em Budapeste, ao lado do pianista húngaro Pál Mezei. Nos próximos dias 27 e 28, canta no Teatro Staatsoper, de Berlim. A sua vida e afirmação serão temas do documentário “Isabel Barbosa – Voz de Esperança”, de Elinaldo Rodrigues, com lançamento para breve.

http://www.prefeituradeesperanca.pb.gov.br/?p=812 http://www.joaopessoa.pb.gov.br/orquestra-sinfonica-de-jp-recebe-soprano-paraibana-em-concerto-na-estacao/


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.