Informativo sobre Produção Gráfica

Page 1

Produção Gráfica

Papeis, impressão e encadernação

1


Sumário Introdução............................3 Tipos de Papel......................4 Amostras de Papel.................8 Processos de impressão.........9 Esquemas de impressão.......19 Tipos de Encadernação........20 Bibliografia........................24

2


Para um projeto, o designer gráfico precisa estar atento a várias escolhas. Além do grid, tipografia e arte gráfica; o designer precisa escolher o papel adequado para o trabalho que será impresso. Deve-se atentar a questões como restrições técnicas, pois alguns processos de impressão não permitem o uso de determinado tipos de papel. Além disse alguns tipos de papel detém um valor subjetivo, que está ligado a beleza, sofisticação e diferenciação, caso algumas dessas características seja buscada deve-se atentar com maior cuidado a escolha do papel. Outro fator importante é a gramatura do papel. Essa medida se baseia no peso que um metro quadrado de folha teria. Quanto maior a gramatura, mais grossa tende a ser a folha, maior peso terá o impresso, maior deverá ser a opacidade ( ou seja, a folha é menos “transparente”, o que beneficia a leitura no caso de impressão frente-e-verso) maior a largura da lombada de livros e revistas e maior será o custo. Já um papel de gramatura muito baixa, apesar de ser mais barato, poderá fazer com que a publicação seja excessivamente maleável, comprometendo a apresentação e a futura conservação. A opacidade do papel também influencia na diagramação do conteúdo que será impresso sobre ele. Quando o papel apresenta uma opacidade muito grande e é impresso frente-e-verso a grade escolhida precisa proporcionar uma sobreposição das linhas da frente e do verso da folha para evitar que as palavras escritas no verso, visíveis devido a “transparência”, atrapalhem a leitura e a compreensão do que foi publicado.

3


Tipos de papel

4


• Couché: Consiste basicamente de um papel base (offset), que recebe uma camada de revestimento: carbonato de cálcio, caulim, látex e outros aditivos, com a finalidade de tornar a sua superfície muito lisa, uniforme. Conseqüentemente é o papel de melhor qualidade de impressão. É muito usado em impressos que exijam boa reprodução de retículas e traços. Quando o revestimento é aplicado em apenas um lado é chamado de Couché L1. Se o revestimento é aplicado em ambos os lados, chama-se de Couché L2. O couchê 120g é usado em folders, flyers, filipetas e cartazes. Já o couchê 150g é usado em folders e flyers mais elaborados que contenham dobras, entre outros. E o couchê 250g é usado em cartão de visita; cartões postais; folhinha; marcadores de página e tags.

• Vergé: É um tipo de papel mais rígido e grosso que o papel sulfite, porém mais macio e fino que a cartolina. Sua textura é levemente rugosa o torna ideal para desenhos feitos a lápis grafite ou colorido. O papel vergé é um tipo de papel que deixa perceber por transparência pequenas linhas paralelas horizontais, resultantes do processo de fabrico.

5


• Supremo: É um tipo de papel cartão intermediário entre o offset e o couchê. O papel Supremo tem com principal característica a resistência. Um dos lados é mais brilhante e outro mais opaco. Possui a superfície mais lisa do mercado, o que faz dele um papel cartão ainda mais atraente. Possui multicamadas e com cobertura couchê controlada o que deixa mais branco por mais tempo. Aceita todos os recursos gráficos e podem ser utilizados nos mais variados materiais promocionais. A gramatura deste papel, que a empresa trabalha, é de 300 gramas. Papel muito versátil utilizado para cartões de visita; capas de livro; displays; calendários; pastas; marcadores de página; tags.

• Offset: É um papel fabricado com características próprias para a impressão offset como elevada resistência na superfície e resistência contra deformações. Papel com bastante cola para resistir o melhor possível a ação da umidade, o que é de extrema importância para a impressão pelo sistema offset. Assemelha-se ao papel sulfite, porém suas características técnicas são diferentes. Por ser macroporoso, esse papel absorve muito mais tintas, dando ao impresso um aspecto “lavado”, sem vida. Sua vantagem é que podemos escrever e fazer anotações nesse papel. Seu preço é também uma vantagem, já que custa menos que os couchês. É um papel bastante versátil. A empresa trabalha com gramatura de 90 g.

6


• Duplex: Este é um tipo de papel cartão composto por 4 camadas, sendo: uma de celulose branca, duas internas de celulose pré-branqueada e a última de celulose possui dupla aplicação de couchê em um dos lados e é extremamente resistente. O seu verso permite melhor produtividade no processo de impressão. A gramatura do papel Duplex, que a empresa trabalha, é 250 gramas. Suas aplicações são em capa de livros em geral, cartuchos em geral (para produtos farmacêuticos, alimentícios, higiênicos), embalagens de disco, embalagens para eletro-eletrônicos, embalagens para brinquedos, vestuários, displays entre outros.

• Jornal: É um tipo de papel de baixo custo usado na produção de jornais ou outras publicações. O papel-jornal é obtido da mistura de madeiras, geralmente oriundas de pedaços não aproveitados na fabricação de móveis, no entanto, uma percentagem crescente de jornais do mundo é feito da mistura tradicional de madeiras e fibras recicladas. O papel jornal tem as mesmas características do offset, só que é mais fino e com a superfície irregular, com muitas fibras soltas. É usado quase que exclusivamente para jornais, notas fiscais e panfletos vagabundos. Existe aproximadamente de 50 a 70 gr.

7


Amostras de papĂŠis

8


Processos de impress達o

9


• Impressão Offset: A impressão offset é um dos processos mais amplamente utilizados, fato que se deve em muito à sua grande versatilidade capaz de imprimir sobre os mais diferentes suportes com excelente qualidade, e ao fato de existirem máquinas offset dos mais diversos formatos de impressão, desde as menores, para impressão em formatos pequenos, até as grandes rotativas para impressão de jornais e outros produtos de grande formato e tiragens elevadas. O processo offset é indireto (suporte não entra em contato com a matriz). Para transferência da imagem, entre o cilindro porta matriz e o suporte, atua outro cilindro (chamado de caucho ou blanqueta) revestido por uma manta de borracha, é ele quem realiza a transferência das imagens para o suporte de impressão, servindo de intermediário entre a matriz e o suporte de impressão. Isso se faz necessário devido à utilização de água para a realização do entintamento da matriz. A diferenciação das áreas nas matrizes do processo offset se baseia na repulsão entre água e gordura, assim como na litografia. Reconhecemos um impresso offset pela limpeza da impressão, os cortes das formas contínuos e bem definidos e pelas cores cheias sem manchas. Podemos citar impressos característicos desse processo capas de revistas, jornais, latas de folha de flandres, livros e etc. Outro tipo de chapa produzido nesse sistema é o CtP (computer to plate). Essas chapas são produzidas digitalmente. Ela usa uma chapa virgem específica que é gravada diretamente do arquivo digital por feixes de laser direcionados pelo computador.

10


• Flexogravura: A flexografia é uma técnica de baixo custo para produtos nos quais a qualidade não fosse um determinante prioritário. Visivelmente semelhante a carimbos essa forma de impressão funciona de uma forma análoga: a matriz de fotopolímero é presa em um cilindro do equipamento, indiretamente entintada por um rolo revestido com moletom, que funciona como se fosse uma almofada umedecida flexível, pressionada sobre o suporte para imprimir seu grafismo. Sendo assim a flexografia é um processo de impressão direta e que possui máquinas rotativas, é um processo destinado a grandes tiragens no qual a qualidade não seja imprescindível. Reconhecemos um impresso feito em flexografia pelo forte squash que se forma na imagem impressa, efeito que ocorre de forma bem mais intensa que na tipografia, chegando mesmo a ser visível sem o uso de um conta fio. A razão da formação dessa característica é resultado do acúmulo de tinta nas bordas do relevo do grafismo e somente pode acontecer nesse tipo de matriz, sendo acentuado por ser a matriz flexografica flexível, o que permite certo esmagamento do relevo no momento da impressão.

11


• Rotogravura: A impressão em rotogravura é o processo para a execução dos impressos de tiragens mais elevadas, pois as máquinas desse processo são rotativas de grande porte e possuem alto custo para confecções de suas matrizes. A rotogravura é um processo de impressão direta, de matriz encavografica (o grafismo se encontra em um plano abaixo do contra grafismo) e tintas líquidas e à base de solventes fortes e altamente voláteis (como o thinner). O uso desse tipo de tinta, extremamente volátil e líquida, é imposto não só pela velocidade de impressão dos equipamentos, como também pelo pequeno tamanho do alvéolo, que são pequenas perfurações na superfície da matriz existentes nas áreas de grafismos, onde a tinta se aloja para ser levada do tinteiro ao suporte. A impressão rotografica se realiza da seguinte forma: o cilindro matiz é imerso dentro do tinteiro que, quando rotacionado, sai completamente coberto de tinta, para evitar que uma quantidade de tinta grande, muito além da necessária para a impressão, chegue ao suporte. Antes do contato dente com a matriz, existe uma peça denominada racle que promove a limpeza do cilindro. Essa peça é semelhante a um rodo feito somente de componentes metálicos, uma lamina retira a tinta da superfície da matriz, deixando a tinta apenas dentro dos alvéolos. A tinta contida dentro desses alvéolos é depositada na superfície do suporte, com a máquina rodando em alta velocidade, por isso o emprego de tintas altamente liquefeitas e voláteis se torna necessário, para a rápida secagem das tintas, entre a impressão de uma cor e outra. Podemos citar como impressos feitos em rotogravura os miolos de revistas de grande tiragem, maços de cigarros e as embalagens flexíveis de produtos como biscoito, café etc.

12


• Serigrafia: O processo serigráfico possui matrizes planas e cilíndricas. As matrizes planas de serigrafia são confeccionadas a partir de um bastidor (moldura) de madeira ou de metal no qual é tencionada uma tela, que pode ser de seda, náilon ou malha metálica. Na faze seguinte é espalhada sobre a tela uma emulsão fotossensível que, após secar em ambiente escuro tem algumas de suas áreas (as que formarão o grafismo da imagem impressa) protegidas pelo uso de um positivo em meio-tom e então é exposta a ação de uma fonte de luz. Desse modo as áreas da tela relativas ao contragrafismo são endurecidas, já as áreas de grafismo protegidas da luz pelo positivo permanecem com a mesma textura. Posteriormente a esse processo a tela é lavada para remover a emulsão da tela nas áreas de grafismo. Para impressão das imagens, a tela é posta sobre o suporte, com tinta no interior do bastidor em uma das áreas vedadas, e é puxada e pressionada contra a tela com o auxílio de um rodo, tendo sua passagem forçada pelas áreas de grafismo, que permaneceram permeáveis. Assim, percebe-se que q serigrafia é um processo de impressão direta e é um sistema de impressão convencional mais versátil, possibilitando a impressão em praticamente todo tipo de suporte. O processo apresentam uma qualidade proporcional a da trama de náilon ou fios metálicos usados na confecção da matriz. Reconhecemos um impresso feito em serigrafia pela camada significativa de tinta, que chega a ser sensível ao tato, em alguns casos, e pelo serrilhado que se forma nas bordas da imagem impressa. A razão da ocorrência desse feito se deve à trama do tipo material utilizado nas matrizes desse processo.

13


• Tampografia: Inventada recentemente a tampografia foi a resposta para atender as necessidades de impressão no interior de objetos côncavos. São utilizados como matriz nesse processo clichê encavográfico, que, ao contrario dos clichês tipográficos, possui as áreas de grafismo rebaixadas. O equipamento passa sobre um bico distribuidor de tinta, para que, a seguir, uma recle renova a tinta das áreas de contragrafismo, forçando também a entrada dessa mesma tinta nas áreas de grafismo. Na sequência, uma peça de silicone muito flexível e chamada de tampão é pressionada sobre a matriz, a tinta adere a essa peça e é por ela transferida para o suporte, que está acomodado em um gabarito. O gabarito é uma peça na qual os objetos que serão impressos se encaixam sempre na mesma posição, com a acomodação desse tampão sobre o objeto, a imagem é transferida da matriz para o objeto, concretizando a impressão. Um impresso tampografico é reconhecido principalmente pro ser objeto tridimensional com impressão interna na peça.

14


Ilustrações de métodos de impressão

15


Offset

Serigrafia

Flexogravura

16


• Processos de impressão digital: Impressão a jato de tinta Esse é o processo de impressão mais utilizado para impressões domésticas e comerciais. Isso se deve principalmente, pois os equipamentos tem um custo de aquisição baixo, possuem boa precisão e qualidade de impressão , com um custo de manutenção menor, se comparado aos demais processos, e é de fácil manuseio. Esse processo caracteriza-se pela intensidade das cores, por uma velocidade de impressão um pouco mais baixa e pela pouca existência que alguns de seus impressos podem apresentar ao serem expostos a ambientes externos e à umidade. Eles tradicionalmente trabalham com tintas líquidas, a base de agua, porem uma nova tecnologia introduzida nos cabeçotes permite o emprego de cores sólidas a base de cera, em substituição cartuchos líquidos descartáveis. Ambos os sistemas trabalham, normalmente, em sistema CMYK. Nesse processo os cabeçotes são responsáveis pela aspersão de jatos de tinta dos cartuchos sobre um suporte que normalmente é algum tipo de papel. A imagem que se forma tem como característica, das áreas menos carregadas de tinta, uma série de pequenas maras de respingos aparentemente irregulares, mas formadas de maneira controlada para perfeita impressão das formas e cores desejadas. Impressão eletrostática Esse processo pode ser considerado como um processo de impressão convencional que migrou para a plataforma digital. Os princípios do processo de impressa~onão foram alterados

17


na mudança de convencional para o digital, apenas a matiz, antes física e posteriormente digital, foi alterada. Elas também são chamadas de impressoras a “laser” essas impressoras funcionam da seguinte maneira: primeiramente o processador da impressora recebe os dados codificados pelo arquivo de impressão gerando os comandos da imagem que será impressa; pela ação de um feixe de luz, oriundo de uma fonte laser, sobre um cilindro magnetizado e controlado por esses comandos, são criadas diversas áreas com cargas elétricas especificas nos pontos de formação de imagem; enquanto esse processo está sendo realizado no cilindro, o papel está passando por um polarizador que cria sobre sua superfície uma carga elétrica estática de polaridade idêntica a do cilindro, porém, mais forte que ela; após a formação das cargas com o cilindro, e antes que este entre em contato com o papel, uma bandeja despeja tonner sobre a sua superfície; o tonner (que é um corante plástico) vem magnetizado com carga de polaridade inversa à existente no cilindro e no papel, e a atração existente nos conjuntos de cargas causa a aglutinação das partículas de tonner, nos pontos de formação da imagem. A transposição da imagem do cilindro para o papel é feita no momento do contato entre os dois, e devido à diferença da potencia das cargas. O cilindro tem então suas cargas neutralizas para que o processo possa ser reiniciado. O mais comum é essas impressoras trabalharem com quatro cartuchos (CMYK), e podem trabalhar sobre diferentes suportes. São impressoras de velocidade maior, com densidade de cores razoável, boa qualidade das imagens, podendo trabalhar os mais diversos formatos, dos cartões de visita aos painéis murais de grandes dimensões. Impressão por transferência térmica É umas das tecnologias mais antigas no processo de impres-

18


soras digitais de pequeno porte, cujos equipamentos recentemente foram adaptados para produções em grandes formatos. Ele utiliza-se de fitas de cera ou resina pigmentadas para a aplicação de cores nos impressos, podendo trabalhar com sistema CMYK e, mais facilmente que os outros processos digitais, também com cores especiais. Como o próprio nome denuncia, essas impressoras transferem, sob comando digital, a camada pigmentada da película de cera ou resina das fitas de alimentação para a superfície do suporte por ação de um cabeçote térmico. As imagens resultantes desse processo de impressão apresentam boa qualidade, dependendo do porte da impressora para gerar cópias e uma visualização à distancia ou próxima. A velocidade de impressão de lenta a moderada, a densidade apresentada pelas cores é de boa qualidade, com excelente resistência tanto com a relação aos fatores de umidade como aos de descoloração por ação da luz. Esses equipamentos são capazes de trabalhar sobre papel, vinil comum e autoadesivo, materiais com magnetismo, para adesão a superfícies metálicas como laterais de automóveis e vários outros filmes gráficos. Sistemas computadorizados de aerografia Esse sistema é bastante semelhante às impressoras a jato de tinta, a diferença entre os dois é feita mais pelo volume do jato de tinta que pelo sistema de impressão em si. Esse sistema é voltado para a impressão em tamanhos grandes ou gigantes. Trabalhando por spray de tinta e imprimindo pixel a pixel, utilizando as tintas em cores especiais, ou em sistema CMYK, o resultado final da imagem apresenta boa qualidade para visualização de uma distancia de 2,5 metros em diante. Possuem uma velocidade de impressão de lenta a moderada, a densidade de cores é variável, e os impressos possuem bom desempenho e durabilidade em ambientes externos.

19


Tipos de Encadernação

20


• Ponto metálico: Popularmente conhecido como grampeamento, operação feita por grampeadores industriais e pode ser “a cavalo” ou lateral; no tipo chamado “a cavalo” os grampos são fixados no vinco da lombada, sendo fechados nas páginas centrais dos cadernos; no grampeamento lateral, os grampos perfuram todas as folhas, pegando na primeira e sendo fechados na última de cada caderno ou do conjunto de cadernos, tipo de grampeamento mais utilizado pra fechar livros e revista muito grossos, caso em que os cadernos podem ser grampeados inicialmente “a cavalo” e, posteriormente, pela lateral. Em alguns tipos de impresso, uma capa é grampeada junto ao caderno. Após a capa e os cadernos serem grampeados, o conjunto sofre um tipo de corte denominado trilateral, operação que consiste na execução de cortes na lateral direita, na cabeça(parte superior) e no pé (parte inferior) do conjunto.

21


• Brochura: Nas brochuras os cadernos que compõem o impresso, após serem colocados na sequencia correta para a formação do miolo, em geral são então esfolados na área da lombada, onde é aplicada uma boa camada de cola. Após essa operação se aplica a capa com pressão sobrepondo-a ao conjunto dos cadernos, ficam soltas. Após a secagem, é feito o corte trilateral do conjunto. Caso existam orelhas nas capas, o corte lateral, tanto do miolo quanto da capa, é feito separadamente, ficando somente a cabeça e o pé da publicação para serem cortados juntos. Quando os livros são acabados com o uso de costura, isso é feito inicialmente nos cadernos de forma individual, com cada caderno recebendo, em geral, três pontos que prendem as suas folhas; essa costura também prende todos os cadernos a uma gaze à qual eles ainda são colocados, sendo esse procedimento que faz a fixação dos cadernos uns aos outros para compor o conjunto do miolo da publicação. Se a encadernação for feita com uma capa flexível, todo o conjunto é colado à capa e as operações prosseguem de maneira idêntica às brochuras

22


• Capa Dura: Quando a encadernação é feita em capa dura, as gazes nas quais são costurados os cadernos são maiores do que a lombada (somente na largura), acréscimo do tamanho que serve para fazer a fixação nas guardas (folhas brancas que irão prender todo o conjunto nas capas), e é após essa montagem que é feito o corte trilateral, o qual deverá ser executado com muito cuidado para não “ferir” a gaze nem na cabeça nem no pé. Então será feita a aplicação da capa. Uma capa dura é composta por algumas partes: a primeira é sustentação, em que são cortados dois papelões, com gramatura apropriada, no tamanho final da capa do livro, e em terceiro para a lombada; a parte aparente externamente, o material de colortme (a capa propriamente dita) , é impressa separadamente e cortadas em uma dimensão com alguns milímetros a mais que a soma das larguras de duas capas mais a lombada e que a altura total do livro; sobre o verso desta são colados os papelões de sustentação (capa, lombada e contracapa), colagem que deixa livre nas laterais um pequeno espaço entre as peças para que possamos fazer a dobra para o fechamento do livro; após a secagem dessa primeira colagem as bordas excedentes da parte aparente são dobradas e coladas sobre a parte interna dos papelões e, assim, a capa pode ser considerada acabada. As lombadas, que são a parte onde estão as dobras dos cadernos e que determinam a espessura do produto, podem ser quadradas, quando ficam planas, ou em canoa, quando apresentam uma pequena curvatura; e a sobrecapa é uma lâmina de papel solta que reveste a capa, ficando presa a esta somente pelas orelhas, principalmente quando o impresso está fechado.

23


Bibliografia Título: Produção gráfica para designers Autor: André Villas-Boas Título: Fundamentos de produção gráfica para quem não é produtor gráfico Autor: Amaury Fernandes. http://blog.atualcard.com.br/tipos-de-papeis-saiba-escolher-o-seu.html http://www.inteligentesite.com.br/clientes/graficagtr/arquivosdb/Tipos_de_Papeis.pdf http://pedrobrasil.wordpress.com/2007/05/19/tiposde-papel-para-impressao/ http://blog.capitalcartoes.com.br/2010/10/07/o-papelcerto-para-sua-impressao/ http://pt.wikipedia.org/

24


25


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.