OFICINA
A CIDADE, O MAPA E A LUPA cartografia do território como prática pedagógica SESC Consolação Outubro 2016 Rayssa Oliveira e Julia Tranchesi
Proporcionar aos participantes uma vivência intensa de apropriação do território através de um circuito de atividades: a sensibilização do olhar, a caminhada exploradora, a produção de mapeamento coletivo e a reflexão colaborativa. Apresentar a cartografia como ferramenta importante para fortalecer e compreender as relações entre escola e território. Exercitar a cartografia como linguagem que possibilita uma forma especial de exploração e investigação, exercitando uma leitura de mundo crítica e reflexiva. Estimular a experiência do corpo no espaço da cidade, estabelecendo novas relações e se abrindo para encontros inesperados e seus possíveis desdobramentos. Debruçar-se sobre o mapa, criando relações e esboçando novas ações com profunda intencionalidade e enraizamento.
MOMENTO 1 Sensibilização do olhar e contextualização sobre a prática cartográfica e seus desdobramentos pedagógicos. Exploração-caminhada no entorno.
FORMARAM-SE TRIOS E CADA GRUPO ESCOLHEU UM PERCURSO PARA PERCORRER EM 40 MIN. SEM GUIA, SEM REFERÊNCIAS DE MARCOS LOCAIS, APENAS SEGUINDO O CAMINHO E SE ABRINDO PARA O QUE SALTASSE AOS OLHOS, OUVIDOS, NARIZ...
“Ver, portanto, é antes de tudo criar, na medida em que é reduzir, contornar; ver é inventar. A forma vista é um conceito, a simplificação que implica escolher, ressaltar, cortar, é já uma transposição de uma simplificação anterior.” Viviane Mosé, no livro O Homem que Sabe.
MOMENTO 2 Mapeamento coletivo a partir dos percursos vividos, somados a memรณrias e outros disparadores que possam jรก existir.
“Por que mapas? Porque eles são uma ferramenta visual para compartilhar informações com outros. Porque eles podem ser produzidor por muitas outras pessoas e combinados para contar histórias sobre relações complexas. Porque mapas nunca estão finalizados e contam apenas parte de uma história que pode ser constantemente expandida. Porque o poder existe no espaço, lutas existem no espaço e nós existimos no espaço. Porque não podemos saber para onde estamos indo se não soubemos de onde viemos.” AREA Chicago, 2011.
MOMENTO 3 Complementação do mapa com olhares e camadas que estão alem da nossa rápida observação de percurso. Trazer outros tempos, a história, a memória. Aprender com outros olhares, outros mapas, outros momentos, outras perspectivas. Conectar. SOMAR.
MOMENTO 4 DiscussĂŁo ampliada, dialogando com todas as camadas e escalas criadas, compreendendo as redes e possibilidades que surgiram.
CENPEC fotos VANESSA . parceiro local MARIA ANTONIA
MOMENTO 5 Finalização com sugestões de continuidades e desdobramentos da cartografia para o educador estudar/produzir na escola e na comunidade.
REFERÊNCIAS E SUGESTÕES PARA ESTUDO E APROFUNDAMENTO
Agradecimento imenso a todos os participantes, Ao CENPEC pelo convite, Ao Centro Maria Antônia pelo espaço, Aos organizadores do seminário, Aos jornalistas do Educação&Participação pelo registro. Fotos de Vanessa Nicolav.