Pregação Revista Renovação . Mar/Abr 2020
A VIDA NO ESPÍRITO REALIZA A VOCAÇÃO DO HOMEM Em sua pregação, Keila de Souza exorta que o carismático que não faz a experiência autêntica de vida no Espírito vai morrendo aos poucos e se distanciando de Deus.
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a tarde de sábado (25), Keila de Souza, coordenadora estadual da RCC no Distrito Federal, ministrou a quarta pregação do Encontro Nacional de Formação (ENF) 2020. Ela destacou a importância de se participar do encontro com desejo de “beber da nascente das águas”, para que Jesus sacie toda a sede da nossa alma. A pregadora iniciou o momento com uma dinâmica, pedindo que os participantes retirassem os seus calçados e tentassem colocar nos pés de modo invertido, e questionou: “quanto tempo vocês seriam capazes de caminhar com seus sapatos trocados?” Ela lembrou que, ao longo da caminhada se perceberá dificuldades, isso porque a forma é feita especificamente para cada pé. A dinâmica chamou a atenção para recordar que temos uma vocação. Deus nos chamou à vida no Espírito.
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“Quando Deus nos deu o sopro da vida, o Espírito Santo habitou em nós e então se escolhermos viver sem o Espírito estaremos fazendo inversões na nossa caminhada. Somos vocacionados a uma vida de felicidade que se dará plenamente no Espírito”, pontuou Keila, recordando o que diz o Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 1718: “o desejo de felicidade é de origem divina, Deus colocou no coração do homem para
atrair a Si, o único que pode satisfazer”. Keila exortou que muitas vezes nosso coração vive voltado para as coisas materiais. “O mundo tem nos condicionado a buscar ter cada vez mais coisas. Quando foi que sua vida encontrou sentido? Quando foi que você encontrou a alegria que não se esgota? Nessas indagações devemos compreender que nosso coração estará inquieto enquanto não voltar para o Senhor e buscar viver uma vida no Espírito que nos santifica e nos configura a Cristo”, disse. Keila recordou uma frase de Santa Catarina de Sena, que diz “o Espírito Santo é qual mãe a nutrir no divino amor”, isto para ensinar que aquela nossa primeira experiência em Deus deve ser nutrida no Espírito, porque aquilo que começou no Espírito não pode terminar na carne. A pregadora novamente fez referência ao que está escrito no Catecismo, parágrafo 1742: “a graça de Cristo não faz concorrência de modo nenhum a nossa liberdade”. A formadora retomou a dinâmica “dos calçados” com uma indagação: “se quiser ser atrevido e caminhar com o calçado invertido nos pés, Deus não irá impedir e nem concorrer com sua liberdade de escolha. Mas se você fizer a opção de cumprir a vontade de Deus, vivendo uma vida no Espírito, Deus irá te
