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Cine-Educación como posibilidad de Innovación Pedagógica

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Florianópolis

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El cine-educación como posibilidad de innovación pedagógica

André Barroso da Veiga1

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RESUMEN

Esta investigación aborda cuestiones relacionadas con el uso del cine en el aula como intención de innovación pedagógica, reflexionando sobre el uso del cine por parte de los docentes. Sin embargo, centrándose en el relevamiento e identificación de posibilidades tecnológicas accesibles para la producción audiovisual junto a los estudiantes. Siguiendo un camino teórico de autores como Bergala, Deleuze, Gardner, Kastrup, Kenski, Levy y Morin para crear un entendimiento de la importancia del arte, y aquí centrándonos en el Cine, para una educación creativa e inventiva, que contribuya al aprendizaje y usos de las diversidades para crear nuevos conocimientos colectivos.

Palavras Clave: Cine-educación; Innovación pedagógica.

1. André Barroso da Veiga, nacido en 1984, en Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, RG:9.223.429-0, graduado en Licenciatura en Artes Visuales por la FAP - Facultad de Artes de Paraná en 2008, licenciatura en Grabado por la EMBAP - Escuela de Música y Bellas Artes de Paraná en 2012, con especialización en Cine de la FAP en 2012, especialista en Innovación Tecnológica en Educación de la UTFPR - Universidad Tecnológica Federal de Paraná en 2019, Maestría en Artes del Programa Profesional de Posgrado en Artes de la UNESPAR – Universidad del Estado de Paraná , en 2021.

OBJETIVOS Compreender a importância do cinema nos processos educativos sobre um entendimento de que o audiovisual pode criar uma diversidade de repertórios além de despertar, a partir da produção, possibilidades de inovação pedagógica com o aproveitamento das várias inteligências individuais para a criação de trabalhos e atividades coletivas.

METODOLOGIA Pesquisa bibliográfica para embasar a possibilidade do cinema em sala de aula como possibilidades de inovação nas práticas pedagógicas. Realizou-se um caminho teórico para criar um entendimento a respeito das múltiplas inteligências, sobre a aprendizagem inventiva, a importância do ato criativo, a alta conectividade e possibilidades de compartilhamento digital, e de como o cinema educação pode tencionar questões a favor da inclusão dos diferentes saberes em processos criativos em educação. Após percorrer este caminho conceitual foi feito um levantamento de procedimentos e programas de fácil acesso às escolas, buscando ser uma pesquisa funcional no sentido de oferecer caminhos para interessados em trabalhar com o cinema educação. DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA Ao refletir sobre a prática docente, lançando o olhar na inclusão dos diferentes participantes no processo de aprendizagem, chega-se a uma questão chave: como desenvolver processos artístico pedagógicos que contribuam a favor de uma educação que busque ativar os diferentes saberes individuais para produção de conhecimentos coletivos? Mais especificamente na docência com o audiovisual, buscam-se propostas pedagógicas que ativem nos estudantes a autonomia para construção de novos conhecimentos a partir da linguagem cinematográfica. A docência com o audiovisual é complexa, já que o audiovisual envolve conhecimentos técnicos e estéticos. Cinema é arte, mas também é técnica. Altamente focado em processos práticos de uso de equipamentos e softwares para produção e edição de material cinematográfico, paralelo a uma profunda necessidade poética, de repertório estético.

Sabe-se também que cada estudante que participa dos processos de aprendizagem possui suas potencialidades, necessidades, além disso, a complexidade na formação do sujeito é constante, pois como aponta Morin (1999), o sujeito, em si, é múltiplo. Mas é a partir dos estudos das múltiplas inteligências, com Gardner, que se compreende a inteligência humana em uma complexi-

OBJETIVOS Comprender la importancia del cine en los procesos educativos entendiendo que el audiovisual puede crear diversidad de repertorios además de despertar, desde la producción, posibilidades de innovación pedagógica con el uso de las diversas inteligencias individuales para la creación de obras y actividades colectivas.

METODOLOGÍA Investigación bibliográfica para fundamentar la posibilidad del cine en el aula como alternativa de innovación en las prácticas pedagógicas. Se realizó un recorrido teórico para crear una comprensión sobre las inteligencias múltiples, sobre el aprendizaje inventivo, la importancia del acto creativo, la alta conectividad y posibilidades del intercambio digital, y cómo la educación cinematográfica puede abordar cuestiones a favor de la inclusión de diferentes saberes en los procesos creativos en la educación. Luego de recorrer este camino conceptual, se realizó un relevamiento de procedimientos y programas de fácil acceso para las escuelas, buscando ser una investigación funcional en el sentido de ofrecer caminos para los interesados en trabajar con el cine-educación. DESARROLLO DE LA INVESTIGACIÓN Al reflexionar sobre la práctica docente, mirando la inclusión de diferentes participantes en el proceso de aprendizaje, surge una pregunta clave: ¿cómo desarrollar procesos artísticos pedagógicos que contribuyan a una educación que busque activar los diferentes saberes individuales para la producción de saberes colectivos? Más específicamente, en la enseñanza audiovisual, se buscan propuestas pedagógicas que activen la autonomía de los estudiantes para construir nuevos conocimientos a partir del lenguaje cinematográfico. La enseñanza con el audiovisual es compleja, ya que el audiovisual implica conocimientos técnicos y estéticos. El cine es arte, pero también es técnica. Altamente enfocado en procesos prácticos de uso de equipos y software para la producción y edición de material cinematográfico, en paralelo con una profunda necesidad poética, de un repertorio estético.

También se sabe que cada estudiante que participa en los procesos de aprendizaje tiene sus potencialidades, necesidades, además, la complejidad en la formación del sujeto es constante, pues como señala Morin (1999), el sujeto, en sí mismo, es múltiple. Pero es, a partir de los estudios de las inteligencias múltiples, con Gardner, que

Mais especificamente na docência com o audiovisual, buscam-se propostas pedagógicas que ativem nos estudantes a autonomia para construção de novos conhecimentos a partir da linguagem cinematográfica

Más específicamente, en la enseñanza audiovisual, se buscan propuestas pedagógicas que activen la autonomía de los estudiantes para construir nuevos conocimientos a partir del lenguaje cinematográfico.

dade de saberes, apontando para vários modos de percepção que são diferentes para cada indivíduo. O autor traz em seus estudos uma forte crítica aos modelos de avaliação de aprendizagem clássicos, por coeficientes de inteligência, partindo para um entendimento de que a cognição acontece de maneira complexa, ativada por diferentes meios de recepção. Esses diferentes canais de percepção atuam simultaneamente o tempo todo, mas cada pessoa ativa com mais facilidade alguns canais que serão predominantes em seu modo de processar suas subjetividades no agir no mundo. O autor elenca pelo menos sete inteligências, a musical, corporal sinestésica, lógico matemática, linguística, espacial, interpessoal e intrapessoal.

Como seres humanos, todos temos um repertório de capacidades para resolver diferentes tipos de problemas. Essa investigação começou, portanto, com uma consideração desses problemas, os contextos em que são encontrados e os produtos culturalmente significativos que constituem os resultados. Nós não

abordamos a ‘inteligência’ como uma faculdade humana reificada, que é convocada literalmente em qualquer colocação de problema; pelo contrário, nós começamos com problemas que os seres humanos resolvem e depois examinamos as ‘inteligências’ que devem ser responsáveis por isso (...) o mundo está cheio de problemas; para termos a chance de resolvê-los, precisamos utilizar da melhor forma possível as inteligências que possuímos. Talvez um primeiro passo importante seja o de reconhecer a pluralidade das inteligências e as muitas maneiras pelas quais os seres humanos podem apresentá las. (GARDNER, 1995, p. 29).

Pensando desta maneira, identifica-se nas artes coletivas um alto teor de possibilidades educativas em práticas que atuam com vários corpos e diferentes saberes e inteligências. Aqui é dada atenção no cinema como possibilidade. Pois no audiovisual flui uma multiplicidade de linguagens e saberes, que demandam uma necessidade de trabalho coletivo, de criação coletiva. E isso no ambiente escolar surge como possibilidade de ativação desses diferentes saberes para uma criação comum, tentando que ative a participação de todos, a partir de seus melhores potenciais cognitivos.

A Arte, essencialmente transdisciplinar, torna-se grande possibilidade para a aprendizagem, já que lida com diferentes técnicas, em diferentes linguagens, com facilidade para circular por variados temas. Lida com a razão e a paixão, o intelectual e o sentimental, o racional e o intuitivo interagem todo o tempo. A criação em Arte tem poten-

la inteligencia humana se entiende en una complejidad de saberes, apuntando a varios modos de percepción que son diferentes para cada individuo. El autor trae en sus estudios una fuerte crítica a los modelos clásicos de evaluación del aprendizaje, por coeficientes de inteligencia, pues entiende que la cognición ocurre de forma compleja, activada por diferentes medios de recepción. Estos diferentes canales de percepción actúan simultáneamente todo el tiempo, pero cada persona activa con mayor facilidad algunos canales que serán predominantes en su forma de procesar sus subjetividades en el actuar en el mundo. El autor enumera al menos siete inteligencias, la musical, la cinestésica corporal, la lógica matemática, la lingüística, la espacial, la interpersonal y la intrapersonal.

Como seres humanos, todos tenemos un repertorio de habilidades para resolver diferentes tipos de problemas. Esta investigación comenzó, por lo tanto, con una consideración de estos problemas, los contextos en los que se encuentran y los productos culturalmente significativos que constituyen a los resultados. No nos acercamos a la ‘inteligencia’ como una facultad humana cosificada, que se convoca literalmente en cualquier escenario de problema; por el contrario, partimos de problemas que resuelven los seres humanos y luego examinamos las ‘inteligencias’ que deben ser responsables de esto (...) el mundo está lleno de problemas; para tener la oportunidad de resolverlos, necesitamos hacer el mejor uso de las inteligencias que tenemos. Quizás un primer paso importante sea reconocer la pluralidad de inteligencias y las múltiples formas en que los seres humanos pueden presentarlas. (GARDNER, 1995, p. 29).

Pensando de esta manera, se identifica un alto contenido de posibilidades educativas en las artes colectivas en prácticas que trabajan con varios cuerpos y diferentes saberes e inteligencias. Aquí se presta atención al cine como posibilidad. Porque en el audiovisual fluye una multiplicidad de lenguajes y saberes, que demandan una necesidad de trabajo colectivo, de creación colectiva. Y esto en el ámbito escolar aparece como una posibilidad de activar estos diferentes saberes para una creación común, tratando de generar la participación de todos, desde sus mejores potencialidades cognitivas.

El arte, esencialmente transdisciplinario, se convierte en una gran posibilidad de aprendizaje, pues trata diferentes técnicas, en diferentes lenguajes, con facilidad para circular por diversas temáticas. Se trata de la

cialmente o poder de dar novas leituras para questões do sujeito em formação. O caráter transgressor da criatividade, ao nos conectarmos com a filosofia de Deleuze e Guattari (2000), adquire na educação um papel de quebrar dogmas e construir novos conhecimentos num sistema aberto. A partir das leituras de Kastrup (2001), que propõe uma aprendizagem inventiva, ao também identificar na Arte a possibilidade de renovação pedagógica, possibilita-se “colocar o problema da aprendizagem do ponto de vista da arte é colocá-lo do ponto de vista da invenção” (p. 19). A autora afirma não haver programa ou método de trabalho para a aprendizagem inventiva, mas sim uma busca por relações com o saber que não é apenas para acumular soluções, mas de experimentar e compartilhar problematizações. “O interesse é pensar a inventividade que perpassa o nosso cotidiano e que permeia o funcionamento cognitivo de todos” (KASTRUP, 2001, p. 19). A autora se debruça profundamente nos estudos de Deleuze e entende a aprendizagem não apenas como resolução, mas como invenção de problemas, e que assim aprender é a própria experiência de problematização.

Aprender é inventar mundos e não só se adaptar a um certo mundo pré-existente (...) Não existe sujeito ou mundo prévio, e sim práticas e ações concretas que produzem subjetividade; que produzem mundos. Portanto, mundos e subjetividades como efeitos de práticas. (KASTRUP, 2001, p. 14)

A criação em Arte tem potencialmente o poder de dar novas leituras para questões do sujeito em formação.

Pode-se entender que a aprendizagem passa pela criação de novos meios para sair de uma situação para outra, e que assim o ato criativo passa a ser compreendido como ato de aprendizagem. Passando para uma leitura de Jorge de Albuquerque Vieira (2006), em seu texto “Teoria do conhecimento e Arte”, tem-se o entendimento da criatividade como ação humana. O autor constrói um repertório sobre as formas de conhecimento e as diferenças nos modos de percepção, cada um com suas “mundividências”, que é esse modo individual de percepção de mundo, onde interagem e se relacionam para sua própria sobrevivência no meio. Para Vieira (2006),

Só conseguem ser efetivamente produtivos quando o ato de criação libera-se em meio a todas as dificuldades, que podem ser externas, provocadas por perturbações no meio ambien-

razón y la pasión, lo intelectual y lo sentimental, lo racional y lo intuitivo interactuando todo el tiempo. La creación en Arte tiene potencialmente el poder de dar nuevas lecturas a las cuestiones del sujeto en formación. El carácter transgresor de la creatividad, cuando conectamos con la filosofía de Deleuze y Guattari (2000), adquiere en la educación un papel de ruptura de dogmas y construcción de nuevos conocimientos en un sistema abierto. A partir de las lecturas de Kastrup (2001), quien propone un aprendizaje inventivo, al identificar también en el Arte la posibilidad de renovación pedagógica, se hace posible “poner el problema del aprendizaje del punto de vista del arte significa ponerlo en la óptica de la invención” (p. 19). La autora afirma que no existe un programa o método de trabajo para el aprendizaje inventivo, sino una búsqueda de relaciones con el conocimiento que no es solo para acumular soluciones, sino para experimentar y compartir problematizaciones. “El interés es pensar en la inventiva que permea nuestra vida cotidiana y que permea el funcionamiento cognitivo de todos” (KASTRUP, 2001, p. 19). El autor profundiza en los estudios de Deleuze y entiende el aprendizaje no sólo como una solución, sino como la invención de problemas, entonces aprender es la experiencia misma de la problematización. La creación en Arte tiene potencialmente el poder de dar nuevas lecturas a las cuestiones del sujeto en formación.

Aprender es inventar mundos y no solo adaptarse a un determinado mundo preexistente (...) No hay sujeto o mundo previo, sino prácticas y acciones concretas que producen subjetividad; que producen mundos. Por tanto, mundos y subjetividades como efectos de prácticas. (KASTRUP, 2001, p. 14)

Se puede entender que el aprendizaje implica la creación de nuevas formas de pasar de una situación a otra, y que así el acto creativo se entiende como el acto del aprendizaje. Pasando a una lectura de Jorge de Albuquerque Vieira (2006), en su texto “Teoría del conocimiento y el arte”, se entiende la creatividad como acción humana. El autor construye un repertorio sobre las formas de conocimiento y las diferencias en los modos de percepción, cada una con su “cosmovisión”, que es esa forma individual de percibir el mundo, donde interactúan y se relacionan para su propia supervivencia en el medio. Para Vieira (2006),

Solo pueden ser efectivamente productivos cuando el acto de creación se libera en me-

dio de todas las dificultades, que pueden ser

te, ou internas, associadas ao perfil e história psicológicos dos criadores. (p. 47).

Portanto, estar vivo é estar criando, e essa ação criativa não é uma exclusividade das Artes, mas é uma condição humana, e mais que isso é uma condição de vida. Tentando entender a vida atual em sua complexidade altamente tecnicista, onde as tecnologias digitais de informação e comunicação permeiam praticamente todas as relações no cotidiano urbano, Lévy (1998) aponta novas problemáticas para a educação. Para esse autor, seguramente as demandas pedagógicas devem pensar as tecnologias digitais em seus processos de aprendizagem. Pois são demandas também do cotidiano, não apenas dos estudantes, mas também dos professores. E aqui, novamente se entende o cinema como possibilidade a favor de uma aprendizagem inventiva conectada à tecnologia. Já que gera produtos em materiais digitais de arquivos audiovisuais, necessitando o conhecimento relacionado a tais tecnologias. No artigo “Aprendizagem mediada pela tecnologia”, a autora Vani Moreira Kenski (2003) relativiza o termo tecnologia, comumente relacionado aos aparelhos digitais, e que na verdade são frutos da prática humana no advento de ferramentas, habilidades e conhecimentos. A autora argumenta que “desde o início da civilização, o predomínio de um determinado tipo de tecnologia transforma o comportamento pessoal e social de todo o grupo’’. Não é por acaso que todas as eras foram, cada uma à sua maneira, ‘eras tecnológicas’” (p. 2). Ainda em Kenski (2003), pode-se entender, também, que a aprendizagem, “em todos os tempos é mediada pelas tecnologias disponíveis, nós tivemos tecnologias que identificaram o modo de ser e de agir” (p. 2). Essa autora afirma que na atualidade, as tecnologias digitais oferecem novos desafios para a educação e originam novas formas de aprendizagem. Porém as tecnologias por si só não mudam a educação. Os profissionais envolvidos devem compreender as especificidades de cada tecnologia. Deve-se aliar os objetivos do ensino com tecnologias que melhor atendam a esses objetivos, possibilitando novos modos de aprendizagem e acionando processos de interação e integração. Buscando por uma educação colaborativa, onde os conhecimentos são compartilhados e construídos de muitos para muitos.

O ensino colaborativo prevê, assim, a interdependência do grupo e preocupa-se, mais do que com o domínio de conteúdos, em melhorar a competência dos alunos para trabalharem em equipes. O ensino colaborativo leva à aceitação de pensamentos divergentes. Nos ambientes de aprendizagem, sejam presenciais ou não, todos contribuem com suas posições e perspectivas para a construção do conhecimento e o desenvolvimento individualizado e coletivo da apren-

externas, provocadas por perturbaciones del medio, o internas, asociadas al perfil psicológico y a la historia de los creadores. (pág. 47).

Por tanto, estar vivo es estar creando, y esta acción creadora no es exclusiva de las Artes, sino que es una condición humana, y más que eso, es una condición de vida. Tratando de comprender la vida actual en su complejidad altamente tecnicista, donde las tecnologías digitales de la información y la comunicación permean prácticamente todas las relaciones del cotidiano urbano, Lévy (1998) señala nuevos problemas para la educación. Para este autor, con toda seguridad, las exigencias pedagógicas deben considerar las tecnologías digitales en sus procesos de aprendizaje. Porque también son demandas diarias, no solo de los alumnos, sino también de los docentes. Y aquí, una vez más, el cine se entiende como una posibilidad a favor de un aprendizaje inventivo conectado a la tecnología. Pues genera productos en materiales digitales a partir de archivos audiovisuales, necesitando relacionar el conocimiento con esas tecnologías. En el artículo “Aprendizaje mediado por la tecnología”, la autora Vani Moreira Kenski (2003) relativiza el término tecnología, comúnmente relacionado con dispositivos digitales, que en realidad son el resultado de la práctica humana en el surgimiento de herramientas, habilidades y conocimientos. La autora argumenta que “desde los inicios de la civilización, el predominio de cierto tipo de tecnología ha transformado el comportamiento personal y social de todo el grupo. No es casualidad que todas las épocas hayan sido, cada una a su manera, ‘épocas tecnológicas’” (p. 2). Aún en Kenski (2003), también se puede entender que el aprendizaje, “en todo momento está mediado por las tecnologías disponibles. Nosotros tuvimos tecnologías que identificaban la forma de ser y actuar” (p. 2). Esta autora afirma que hoy en día las tecnologías digitales ofrecen nuevos desafíos para la educación y dan lugar a nuevas formas de aprendizaje. Pero las tecnologías por sí solas no cambian la educación. Los profesionales involucrados deben comprender las especificidades de cada tecnología. Los objetivos de enseñanza deben combinarse con las tecnologías que mejor cumplan con estos objetivos, posibilitando nuevas formas de aprender y desencadenando procesos de interacción e integración. Buscando una educación colaborativa, donde los conocimientos se compartan y se construyan de muchos para muchos.

La enseñanza colaborativa prevé así la interdependencia del grupo y se preocupa, más que del dominio de los contenidos, de mejorar la competencia de los alumnos para trabajar en

dizagem. (KENSKI, 2003, p. 9).

A interação é fundamental para os processos de aprendizagem. O professor e as instituições podem e devem se utilizar dos meios digitais. Não apenas como suporte, mas na criação de ambientes de interação entre os participantes e de construção de conhecimentos ativos e feitos na coletividade. É preciso uma prática criativa para ativação de uma educação que realmente se aproprie dos diferentes saberes nos diferentes participantes para que estes se apropriem das tecnologias para a construção de novos conhecimentos.

Entendendo o cinema como fluxo de linguagens, já que se utiliza de vários conhecimentos para a construção de um produto final, e buscando relacionar este fluxo com o acontecimento pedagógico, acredita-se que a experiência do cinema pode se aproveitar das diferenças entre os estudantes, participantes, tanto na exibição de filmes que podem criar repertórios sobre assuntos diversos, quanto para a criação de novos produtos audiovisuais.

Todavia, trabalhar o cinema na escola exige escolhas de métodos, onde o professor deve decidir como trabalhar o material junto aos estudantes. Se trabalha na íntegra ou em partes específicas de um filme, dependendo das expectativas e intenções do professor Entendendo o cinema como fluxo de linguagens, já que se utiliza de vários conhecimentos para a construção de um produto final, e buscando relacionar este fluxo com o acontecimento pedagógico, acredita-se que a experiência do cinema pode se aproveitar das diferenças entre os estudantes, participantes, tanto na exibição de filmes que podem criar repertórios sobre assuntos diversos, quanto para a criação de novos produtos audiovisuais.

junto aos alunos, apresentar a sinopse, trabalhando elementos técnicos, para então partir para a exibição do filme e o debate sobre temas apresentados. Na questão metodológica, o uso do cinema na sala de aula deve considerar o produto audiovisual como passível de contextualização, problematização, indagação, ressignificação e reflexão sobre a linguagem cinematográfica. O cinema na escola, utilizado como recurso didático e objeto de aprendizagem, é de grande valor, pois se apresenta facilmente, constrói repertórios, além de dar novas dinâmicas às aulas. Segundo Fresquet e Migliorin (2014):

equipo. La enseñanza colaborativa conduce a la aceptación del pensamiento divergente. En los ambientes de aprendizaje, sea presencial o no, todos contribuyen con sus posiciones y perspectivas a la construcción del conocimiento y al desarrollo individual y colectivo del aprendizaje. (KENSKI, 2003, pág. 9).

La interacción es fundamental en los procesos de aprendizaje. Los docentes y las instituciones pueden y deben utilizar los medios digitales. No solo como apoyo, sino en la creación de entornos de interacción entre los participantes y de construcción de conocimiento activo y colectivo. Se necesita una práctica creativa para activar una educación que realmente se apropie de los diferentes saberes en los diferentes participantes para que ellos puedan apropiarse de las tecnologías para la construcción de nuevos conocimientos.

Entendiendo el cine como un flujo de lenguajes, ya que utiliza varios saberes para construir un producto final, y buscando relacionar este flujo con el hecho pedagógico, se cree que la experiencia del cine puede aprovechar las diferencias entre estudiantes, participantes, tanto en la exhibición de películas que puedan crear repertorios sobre diferentes temas, como en la creación de nuevos productos audiovisuales. Sin embargo, trabajar con el cine en la escuela requiere elecciones de métodos, donde el docente debe decidir cómo trabajar el material con los alumnos. Dependiendo de las expectativas e intenciones del docente con los alumnos, se trabaja en su totalidad o en partes específicas de una película, presentando la sinopsis, trabajando los elementos técnicos, para luego proceder a la exhibición de la película y al debate de los temas presentados. En la cuestión metodológica, el uso del cine en el aula debe considerar el producto audiovisual como sujeto de contextualización, problematización, indagación, resignificación y refle-

Entendiendo el cine como un flujo de lenguajes, ya que utiliza varios saberes para construir un producto final, y buscando relacionar este flujo con el hecho pedagógico, se cree que la experiencia del cine puede aprovechar las diferencias entre estudiantes, participantes, tanto en la exhibición de películas que puedan crear repertorios sobre diferentes temas, como en la creación de nuevos productos audiovisuales.

O cinema na escola opera imediatamente a transmutação de todos em espectadores. Diante da tela acontece uma horizontalização de nossa condição, até na postura dos corpos, professor e alunos não estão mais contrapostos em dois lados, mas se viram juntos para assistir ao filme, se colocam no mesmo lugar (...) Pensar a escola como um espaço coletivo de contemplação, de intelectualização e sensibilização com as obras cinematográficas é também apostar que, dessas leituras criativas do Brasil assim feito imagem, se cria matéria-prima para novas construções do país em território escolar. (p. 9).

Assim, nota-se o potencial do cinema em criar repertórios específicos, como também conceituais, no sentido da horizontalização das relações escolares, além da criação de novos olhares sobre a própria realidade onde estão inseridos os participantes do processo. Não mais uma relação verticalizada de transmissão de conhecimento do professor para o aluno, mas sim o professor como mediador entre os conhecimentos e os estudantes, em um processo onde todos são parte integral na produção de saberes.

Quando se assiste um filme, segundo Morin (2008), a respeito da participação do espectador, em seu texto “A alma do Cinema”, onde o autor diz “tudo se passa muito longe, mas ao mesmo tempo, tudo se passa dentro de si”, e afirma que “as técnicas do cinema são provocações, acelerações e intensificações da projeção identificação”. (p. 156). Identificando no cinema uma possibilidade de criar subjetividades nos participantes desse processo.

Allain Bergala (2008), importante autor para o Cinema Educação, aponta para o audiovisual como uma riqueza de possibilidades na criação de uma escola como espaço em constante inovação. O cinema possibilita acessar a obra de arte no próprio contexto escolar, e quando se assiste cinema em sala de aula, todos são espectadores, o que acaba por horizontalizar as relações, pelo menos por alguns instantes, entre o professor e o estudante. O cinema é a semente da criatividade, no sentido da diluição entre as fronteiras do conhecimento, mas principalmente entre a relação de domínio, detenção e repasse de informações para uma postura de mediação e construção de conhecimentos.

O cinema pode contribuir para construção de novos mundos já que também é possibilidade de criação, expressão e comunicação. E, fazendo um foco nas múltiplas inteligências, a própria produção cinematográfica exige funções específicas em momentos específicos, ou seja, trabalha com diferentes saberes para a realização de uma variedade de ações que finalizam em um material audiovisual. Já que se faz necessária uma pré-produção, com pesquisa, organização e roteirização; uma produ-

xión sobre el lenguaje cinematográfico. El cine en la escuela, utilizado como recurso didáctico y objeto de aprendizaje, es de gran valor, pues se presenta con facilidad, construye repertorios, además de dar nueva dinámica a las clases. Según Fresquet y Migliorin (2014)

El cine en la escuela transmuta inmediata-

mente a todos en espectadores. Frente a la pantalla, hay una horizontalización de nuestra condición, incluso en la postura de los cuerpos, profesor y alumnos ya no se oponen en dos lados, sino que se voltean juntos para ver la película, se ponen en el mismo lugar (...) Pensar la escuela como un espacio colectivo de contemplación, intelectualización y sensibilización con obras cinematográficas es también apostar que, a partir de estas lecturas creativas de Brasil en forma de imagen, se crea materia prima para nuevas construcciones del país en territorio escolar. (pág. 9).

Se nota entonces, el potencial del cine para crear repertorios específicos y conceptuales, en el sentido de la horizontalización de las relaciones escolares, además de la creación de nuevas miradas sobre la realidad misma donde se insertan los participantes del proceso. Ya no una relación vertical de transmisión del conocimiento del docente al alumno, sino el docente como mediador entre el conocimiento y los alumnos, en un proceso donde todos son parte integral en la producción del conocimiento.

Cuando se mira una película, según Morin (2008), en términos de participación del espectador, en su texto “A alma do Cinema”, el autor dice “todo sucede muy lejos, pero a la vez, todo sucede dentro de uno mismo”, afirmando que “las técnicas del cine son provocaciones, aceleraciones e intensificaciones de la proyección de la identificación”. (pág. 156). Identificando en el cine una posibilidad de creación de subjetividades en los participantes de este proceso.

Allain Bergala (2008), importante autor para el Cine Educación, apunta al audiovisual como un cúmulo de posibilidades en la creación de una escuela como espacio en constante innovación. El cine permite acceder a la obra de arte en el propio contexto escolar, y cuando ves cine en el aula, todo el mundo es espectador, generando la horizontalización de las relaciones, al menos por unos instantes, entre el profesor y el estudiante. El cine es la semilla de la creatividad, en el sentido de la dilución entre las fronteras del saber, pero principalmente entre la relación de dominio, detención y transferencia de información para una postura de mediación y construcción del saber.

El cine puede contribuir a la construc-

ção com realização de gravações de imagens, áudio e vídeo, relacionando conhecimentos em fotografia, iluminação, cores, sonorização, indumentária, entrevistas ou atuação; e uma pós-produção com montagem e edição em softwares específicos, além da apresentação dos produtos audiovisuais. O cinema como fluxo de linguagens se aproveita da diversidade para criação de atividades que desenvolvem vários conteúdos e estimulam a organização coletiva para sua produção.

A produção cinematográfica, que nas atividades pedagógicas ativa além de conhecimentos técnicos em dados equipamentos ou softwares, proporciona a inter-relação entre os participantes para a construção de um novo conhecimento que se desdobra no produto audiovisual. No ambiente escolar, esse processo de criação coletiva é muito rico no sentido de oportunizar aos participantes experiências artísticas que podem se desdobrar de várias maneiras, além de poder se engajar em uma ação específica. Mas é claro, não se trata de transpor um modo de produção industrial de criação de conteúdos, pelo contrário, interessa a gestão autônoma para desenvolver saberes e construir conhecimentos. O professor consegue ser um gestor de tempos e ações para que o processo aconteça. O cinema traz, então, a possibilidade de articular uma variedade de saberes em prol do trabalho coletivo e pretendendo que cada participante se engaje em ações e funções às que melhor se adapte.

Sabendo que uma produção audiovisual exige um planejamento em etapas de pré-produção, produção e pós-produção, faz-se necessário um levantamento de programas acessíveis às comunidades escolares e que podem auxiliar na produção audiovisual.

Para a realização do roteiro, é possível a utilização de softwares básicos de edição de texto, como Word da plataforma Office do Windows, ou o BRoffice em sistema Linux. Mas é possível a utilização de softwares específicos para a formatação de roteiros como o Celtx, em que é possível a diagramação do texto

O cinema pode contribuir para construção de novos mundos já que também é possibilidade de criação, expressão e comunicação.

com modelo próprio para roteiro.

Muitos modelos de planilhas de pré-produção estão disponíveis na rede, como planilhas de decupagens, análises técnicas, ordens do dia, além de documentos de autorização do uso de imagem, voz e depoimento.

ción de nuevos mundos ya que también es una posibilidad de creación, expresión y comunicación. Y es que, centrándonos en las inteligencias múltiples, la producción cinematográfica en sí misma requiere funciones específicas en momentos específicos, es decir, trabaja con diferentes conocimientos para llevar a cabo una variedad de acciones que terminan en un material audiovisual. Ya que es necesaria la preproducción, con investigación, organización y guión; una producción con grabaciones de imágenes, audio y video, relacionando conocimientos en fotografía, iluminación, colores, sonido, indumentaria, entrevistas o actuación; y una postproducción con montaje y edición en software específico, además de la presentación de productos audiovisuales. El cine como flujo de lenguajes, aprovecha la diversidad para crear actividades que desarrollan contenidos diversos y fomenta la organización colectiva para su producción.

La producción cinematográfica, que en las actividades pedagógicas activa además de conocimientos técnicos en datos, equipamientos o software, proporciona la interrelación entre los participantes para la construcción de un nuevo conocimiento que se despliega en el producto audiovisual. En el ámbito escolar, este proceso de creación colectiva es muy rico en el sentido de brindar a los participantes experiencias artísticas que pueden desarrollarse de diversas maneras, además de poder involucrarse en una acción específica. Pero claro, no se trata de trasponer un modo de producción industrial de creación de contenidos, al contrario, le interesa la gestión autónoma para desarrollar saberes y construir conocimientos. El docente logra ser un gestor de tiempos y acciones para que el proceso suceda. Por lo tanto, el cine trae la posibilidad de articular una variedad de saberes a favor del trabajo colectivo y pretender que cada participante se dedique a las acciones y funciones que más se adapten a cada uno.

El cine puede contribuir a la construcción de nuevos mundos ya que también es una posibilidad de creación, expresión y comunicación.

Sabiendo que una producción audiovisual requiere una planificación en etapas de preproducción, producción y postproducción, es necesario un relevamiento de programas accesibles a las comunidades escolares y que puedan auxiliar en la producción audiovisual.

Para realizar el libreto, es posible utilizar un software de edición de texto

Para criação de mapas de cena, mapas de luz, mapas de câmera, é possível a utilização de softwares como o LABLUX, desenvolvido pela UNICAMP, que é software gratuito e possui versão diretamente online. Outra possibilidade são programas para modelagem 3D como o SketchUp da Google. Estudos de cores podem ser feitos com paletas prontas abertas na rede, ou criadas a partir de imagens específicas em aplicativos. Etapa importante é o de estudo de cores, já que propõe a estética visual do material à ser produzido.

Quando partimos para a produção propriamente dita, chegam questões que abordam o modo de utilização dos equipamentos e quais serão necessários para a realização audiovisual. De maneira geral, fica a preocupação com a qualidade na captação de imagem, vídeo e som, e é claro que pode se falar de equipamentos profissionais de câmeras e captadores. Quanto à produção dentro do ambiente escolar, talvez o mais importante seja o processo de produção em si. Então é possível fazer uso de equipamentos dos próprios estudantes, como câmeras simples e aparelhos celulares.

Entendendo o cinema como linguagem, vale a pena o estudo sobre seus formatos, sua história e a contextualização. O cineasta e teórico russo Serguei Eisenstein (2002), em seu livro “A forma do filme”, identifica a montagem cinematográfica como ação principal na criação da linguagem, partindo do plano fotográfico como elemento básico na sua criação, o qual poderia ser pensado a partir de três planos básico de enquadramentos na construção narrativa: o plano aberto geral, onde se apresenta o ambiente onde acontece a cena; o plano médio, onde se apresenta o personagem da cena em si; e o plano próximo, com enquadramentos de detalhes.

A partir das imagens captadas, chega-se na etapa de montagem dos planos, criando ritmo para a narrativa. Encontrando uma variedade de softwares para edição audiovisual, onde os mais usuais são o Sony Vegas, o Premiere da plataforma Adobe, o Final Cut do sistema Mac, além de softwares simples, como o Movie Maker, ou programas de apresentação de slides como o Power Point, também do sistema Windows, porém, são programas pagos. Para um trabalho mais acessível é possível utilizar softwares gratuitos como o Impress para criação de apresentações animadas, e para montagens mais complexas, o DaVinci, ou softwares livres como o Blender, para animação 3D, ou o Kdenlive que oferece edição em linha de tempo. Na edição de áudio podem ser utilizados uns softwares mais básicos, como o Audacity ou o Reeper, ambos

básico, como Word en la plataforma Windows Office, o BRoffice en un sistema Linux. Pero es posible utilizar un software específico para formatear los guiones como Celtx, en el que es posible diagramar el texto con un modelo propio para guión.

Muchos modelos de planillas de preproducción están disponibles en la red, como planillas de decoupage, análisis técnicos, agendas, así como documentos de autorización para el uso de imagen, voz y testimonio.

Para crear mapas de escena, mapas de luces, mapas de cámara, es posible utilizar software como LABLUX, desarrollado por UNICAMP, que es un software gratuito y tiene una versión directamente en línea. Otra posibilidad son los programas de modelado 3D como SketchUp de Google. Se pueden realizar pruebas de colores con paletas listas y disponibles en la red, o creadas a partir de imágenes específicas en aplicaciones. El estudio de los colores es una importante etapa, pues propone la estética visual del material que será producido.

Cuando comenzamos con la producción propiamente dicha, surgen interrogantes que abordan cómo utilizar los equipos y cuáles serán necesarios para la realización audiovisual. En general, existe una preocupación por la calidad de imagen, video y sonido, y por supuesto se puede hablar de equipos profesionales de cámara y de captación. En cuanto a la producción dentro del ámbito escolar, quizás lo más importante sea el proceso de producción en sí mismo, por lo que es posible hacer uso de los equipos pertenecientes a los estudiantes, como sus cámaras simples y sus teléfonos celulares.

Entendiendo el cine como un lenguaje, vale la pena estudiar sus formatos, historia y contextualización. El cineasta y teórico ruso Sergei Eisenstein (2002), en su libro “A forma do Filme”, identifica el montaje cinematográfico como la acción principal en la creación del lenguaje, partiendo del plano fotográfico como elemento básico en su creación, que podría ser pensada desde tres planos básicos de encuadre en la construcción narrativa: el gran plano general, donde se presenta el ambiente en el que se desarrolla la escena; el plano medio, donde se presenta el carácter de la escena misma; y el primer plano, con detalle de encuadre.

A partir de las imágenes capturadas, llegamos a la etapa del montaje de los planos, creando ritmo a la narración. Encontrando una variedad de software para la edición audiovisual, donde los más comunes son Sony Vegas, el

softwares livres.

Para produção audiovisual em plataformas móveis — que é uma possibilidade rica, já que é uma tecnologia muito disseminada entre os estudantes e professores — os aparelhos celulares e smartfones podem ser usados tanto para a captação de imagem e som, quanto na própria montagem e edição deste material.

Para criação de cartazes ou outras imagens estáticas, geralmente, utiliza-se o Adobe Photoshop, mas existe o referencial livre que é o Gimp. podendo trabalhar imagens e fotografias para divulgação ou compartilhamento. Após o término do produto audiovisual, vem a prática de assistir os vídeos produzidos, que pode acontecer em sala de aula, com o suporte de televisão ou computador e projetor. Mas é interessante pensar em modos de compartilhamento, como redes sociais e plataformas de publicação de vídeo. Os mais usuais são o Youtube e o Vimeo, onde é possível a criação de canais coletivos da turma ou do professor, ou mesmo em canais individuais do estudante ou do grupo de alunos que participaram da produção. Tratando, assim, a produção audiovisual como uma possibilidade de transpassar por várias mídias e fazendo uso de diversas tecnologias para sua criação, o cinema se transforma em suporte para a integração destas tecnologias junto ao cotidiano pedagógico.

CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir desse levantamento teórico, é possível identificar a potencialidade que a arte cinematográfica tem de ser trabalhada nos espaços escolares. Pois articula as relações interpessoais nas propostas coletivas, fomenta o engajamento em áreas de interesse durante essas produções, e propõe a reflexão sobre diversos temas e assuntos para a criação audiovisual, que acabam por gerar novos conhecimentos conceituais e materiais; bem como, conhecimentos estéticos e técnicos, possibilitando, assim, que o cinema seja entendido como uma gama de possibilidades.

O sujeito é múltiplo em si, e as inteligências são ativadas de maneiras diferentes em cada um; e a educação, como espaço de convívio e de construção de conhecimentos, tem um papel fundamental na política de proporcionar ações que estimulem a criatividade junto às pessoas. Para além disso, a educação pode estar implicada em uma tarefa que busque novas maneiras de alcançar esse sujeito em formação, oferecendo-lhe subsídios para fruir arte e criar conhecimentos, a partir de suas potencialidades.

Premiere de la plataforma Adobe, Final Cut del sistema Mac, además de softwares sencillos como Movie Maker o programas de presentación de diapositivas como Power Point, también del sistema Windows, sin embargo, son programas pagos. Para un trabajo más accesible, se puede usar softwares libres como Impress para crear presentaciones animadas, y para montajes más complejos, DaVinci, o softwares libres como Blender, para animación 3D, o Kdenlive, que ofrece edición de línea de tiempo. En la edición de audio se puede utilizar algún software más básico, como Audacity o Reeper, ambos softwares libres.

Para la producción audiovisual en plataformas móviles —lo cual es una rica posibilidad, ya que es una tecnología muy extendida entre estudiantes y docentes—, los teléfonos celulares y smartphones pueden ser utilizados tanto para la captura de imagen y sonido, como en el montaje y edición del material.

Para crear carteles u otras imágenes estáticas generalmente se utiliza Adobe Photoshop, pero existe un referencial libre que es el Gimp. pudiendo trabajar imágenes y fotografías para difundir o para compartir. Tras la finalización del producto audiovisual, viene la práctica de la exhibición de los vídeos producidos, lo que puede ocurrir en el aula, con el apoyo del televisor o de la computadora y proyector. Pero es interesante pensar en los modos de compartir, como las redes sociales y en las plataformas de publicación de videos. Los más comunes son Youtube y Vimeo, donde es posible crear canales colectivos de la clase o del profesor, o incluso canales individuales del alumno o del grupo de alumnos que participaron en la producción. Así, al tratar la producción audiovisual como una posibilidad de transitar por varios medios y haciendo uso de diferentes tecnologías para su creación, el cine se convierte en un soporte para la integración de estas tecnologías al cotidiano pedagógico.

CONSIDERACIONES FINALES A partir de este recorrido teórico, es posible identificar el potencial que tiene el arte cinematográfico para ser trabajado en los espacios escolares. Porque articula las relaciones interpersonales en las propuestas colectivas, fomenta la participación en áreas de interés durante las producciones y propone la reflexión sobre diversos temas y asuntos para la creación audiovisual, generando nuevos conocimientos conceptuales y materiales; así como conocimientos estéticos y técnicos, lo que permite entender el cine como un abanico de posibilidades.

Para produção audiovisual em plataformas móveis — que é uma possibilidade rica, já que é uma tecnologia muito disseminada entre os estudantes e professores — os aparelhos celulares e smartfones podem ser usados tanto para a captação de imagem e som, quanto na própria montagem e edição deste material.

Para la producción audiovisual en plataformas móviles —lo cual es una rica posibilidad, ya que es una tecnología muy extendida entre estudiantes y docentes—, los teléfonos celulares y smartphones pueden ser utilizados tanto para la captura de imagen y sonido, como en el montaje y edición del material.

Propõe-se, por fim, uma reflexão sobre a alta relação com as tecnologias digitais de informação e comunicação, que estão presentes nos cotidianos escolares, e que podem, a partir da linguagem cinematográfica, auxiliar no acesso de conhecimentos técnicos para produção de conteúdo e criação poética.

Não se trata de fechar as problemáticas da Arte e da Educação, afirmando soluções, mas sim de pensar as possibilidades que o cinema pode proporcionar e apontar caminhos pedagógicos. As questões a serem refletidas nas práticas docentes são muitas. Desse modo, este artigo buscou elucidar e propor possibilidades oferecidas pelo cinema, tanto como criação de repertórios na exibição de filmes, como na produção audiovisual para criação de conhecimentos, de novas identificações, novas realidades, de novos mundos para estudantes, professores e escolas que estejam interessados e comprometidos em pensar e trabalhar com a produção audiovisual, sobretudo, em conexão com o cinema. O acontecimento escolar tem como objetivo a aprendizagem, portanto, é preciso que os agentes, nesse processo docente, estejam sempre em constante crítica quanto a necessidade de inovação diária. Não se trata de fechar as problemáticas da Arte e da Educação, afirmando soluções, mas sim de pensar as possibilidades que o cinema pode proporcionar e apontar caminhos pedagógicos

El sujeto es múltiple en sí mismo, donde las inteligencias se activan en cada uno de diferente manera; y donde la educación, como espacio de convivencia y de construcción de conocimientos, tiene un papel fundamental en la política de fomentar acciones que estimulen la creatividad de las personas. Además de todo eso, la educación puede involucrarse en una tarea que busque nuevas formas de llegar a este sujeto en formación, ofreciéndole subsidios para disfrutar del arte y crear conocimientos, a partir de sus potencialidades.

Finalmente, se propone una reflexión sobre la alta relación con las tecnologías digitales de la información y la comunicación, presentes en la cotidianeidad escolar, y que pueden, desde el lenguaje cinematográfico, auxiliar en el acceso a conocimientos técnicos para la producción de contenidos y de creación poética.

No se trata de cerrar las problemáticas del Arte y la Educación, afirmando soluciones, sino de pensar en las posibilidades de brindar y señalar caminos pedagógicos presentes en el cine. Hay muchas cuestiones que deben reflejarse en las prácticas docentes. De esta manera, este artículo ha buscado dilucidar y proponer posibilidades que ofrece el cine, tanto como creación de repertorios en la exhibición de películas, como en la producción audiovisual para la creación de conocimientos, de nuevas identificaciones, nuevas realidades, nuevos mundos para estudiantes, docentes y escuelas interesados y comprometidos en pensar y trabajar con la producción audiovisual, especialmente en conexión con el cine. El acontecimiento escolar tiene como objetivo el aprendizaje, por lo tanto, es necesario que los agentes, en este proceso docente, estén siempre en constante crítica en cuanto a la necesidad de innovación diaria.

No se trata de cerrar las problemáticas del Arte y la Educación, afirmando soluciones, sino de pensar en las posibilidades de brindar y señalar caminos pedagógicos presentes en el cine.

REFERÊNCIAS / REFERENCIAS

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