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trayectos para la formación del Festival de Cine Acessível Kids

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Florianópolis

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Encuentros con accesibilidad: trayectos para la formación del Festival de Cine Acessível Kids®.

Autor: Sidnei Schames1

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1. Director Proyectos de Accesibilidad, presidente de la OSC MAIS CRIANÇA. E-mail: sid@somdaluz.com.br Esta reseña tiene como meta contar problemáticas y objetivos que atravesó la consolidación del Festival de Cine Acessível Kids, cuyo formato pionero es único en Brasil. Debido a que la constitución del Festival está intrínsecamente atravesada por mi trayectoria personal de formación profesional y humana, principalmente con mis encuentros con la audiodescripción, es necesario presentar un poco de mi biografía para que podamos comprender mejor los afectos que me llevaron a la elaboración del proyecto.

vas, conhecia e me incluía aos poucos no universo das pessoas com deficiência. Foi um ano de muitos aprendizados.

No ano seguinte, constitui o Som da Luz Estúdio de Gravações Ltda, empresa especializada em tecnologias de inclusão e estúdio de gravação. Nosso primeiro trabalho: Audiodescrição em 442 vídeos aula para um curso de formação de professores da Fundação Padre Anchieta – TV Cultura. Um grande desafio, cumprido com alta qualidade!

Entendo que a audiodescrição é uma atividade profissional e que, por consequência, necessita ser desempenhada por profissional habilitado, com formação técnica. Assim, sempre valorizo os profissionais e incentivo o crescimento da categoria, inclusive participei da diretoria da primeira associação de audiodescritores no Brasil, a AGADE.

É de extrema relevância a contratação de um consultor com deficiência visual, com formação técnica que revise o roteiro de audiodescrição.

Por fim, o que ajudará a singularizar e a constituir a qualidade das obras produzidas pelo Som da Luz, além da contratação desses dois profissionais, será o cuidado e competência artística em sua produção, bagagem que trago comigo. Entendo que a audiodescrição é uma atividade profissional e que, por consequência, necessita ser desempenhada por profissional habilitado, com formação técnica.

Entiendo que la audiodescripción es una actividad profesional y que, en consecuencia, debe ser realizada por un profesional calificado, con formación técnica.

AUDIODESCRIPCIÓN Y LA FORMACIÓN DEL ESTUDIO O SOM DA LUZ Mi primer contacto con la audiodescripción fue en 2009, cuando me contrataron para realizar la gestión administrativa de un proyecto que incluía un libro en audiodescripción. En ese momento conocí esta tecnología de accesibilidad que permite el acceso a contenidos audiovisuales a personas con discapacidad visual. A medida que avanzaba el trabajo, y que aprendía sobre la técnica y los conceptos sobre tecnologías asistivas, conocía y me incluía en el universo de las personas con discapacidad. Fue un año de muchos aprendizajes.

Al año siguiente, creé O Som da Luz Estúdio de Gravações Ltda (El Sonido de la Luz Estudio de Grabaciones Ltda), una empresa especializada en tecnologías de inclusión y estudio de grabación. Nuestro primer trabajo: Audiodescripción en 442 lecciones en video para un curso de formación de profesores en la Fundación Padre Anchieta – TV Cultura. ¡Un gran desafío, cumplido con alta calidad!

Entiendo que la audiodescripción es una actividad profesional y que, en consecuencia, debe ser realizada por un profesional calificado, con formación técnica. Por lo tanto, siempre valoro a los profesionales y animo el crecimiento de la categoría, incluso participé en la junta directiva de la primera asociación de audiodescriptores de Brasil, AGADE.

Es de suma importancia contratar a un consultor con discapacidad visual con formación técnica para revisar el guión de la audiodescripción.

Finalmente, lo que ayudará a distinguir y constituir la calidad de las obras producidas por O Som da Luz, ade-

APRENDIZAGENS NO CONVÍVIO COM AS DIFERENÇAS, QUESTIONAMENTOS PARA A MELHORIA DA ACESSIBILIDADE

Ao conviver com as pessoas com deficiência, aprendi muito a respeito das diferenças e de seus interesses pessoais dentro de uma sociedade não inclusiva. Sim, a audiodescrição dava acesso a obras audiovisuais, possibilitando visitas a museus e exposições e conhecimento a conteúdos antes não acessíveis, contudo, não era o suficiente para chamarmos de inclusão. Exerci a escuta com esse público por muito tempo, percebendo o grande anseio por conteúdo contemporâneo e atual com acesso amplo. O tema comum da grande parte dos filmes com acessibilidade na época, era a deficiência com suas dificuldades enfrentadas e uma suposta superação. “Da minha rotina e dificuldade eu já sei! Me interesso por outros temas! Quero assistir a filmes que todos assistem, em cartaz nos cinemas, mas não tenho acesso.” Era o que me diziam.

Percebi que o público das pessoas com deficiência também são consumidores de filmes exibidos em cinema, contudo dependem de amigos ou parentes dispostos a explicar as cenas ao longo do filme para que possam compreender. Também passei a me questionar sobre o porquê de as três tecnologias serem trabalhadas nos vídeos e filmes isoladamente. Por que não reunir as três acessibilidades, Audiodescrição, LIBRAS e Legendas Descritivas em um mesmo filme, já que elas não são excludentes e tão pouco prejudicam a recepção de uma ou de outra?

Desse modo, levar ao cinema um número maior de pessoas excluídas para assistir a filmes com temas modernos e com a mesma qualidade de produção das acessibilidades que o Som da Luz sempre praticou,

2. Lei nº 8.313: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/ leis/l8313cons.htm

más de la contratación de estos dos profesionales, será el cuidado y la competencia artística en su producción, bagaje que traigo conmigo.

APRENDIZAJES EN LA CONVIVENCIA CON LAS DIFERENCIAS, CUESTIONAMIENTOS PARA MEJORAR LA ACCESIBILIDAD Al convivir con personas con discapacidad, aprendí mucho sobre las diferencias y sus intereses personales dentro de una sociedad no inclusiva. Sí, la audiodescripción facilitó el acceso a las obras audiovisuales, permitiendo la visita a museos y exposiciones y el conocimiento de contenidos antes no accesibles, sin embargo, no era suficiente para considerarlo inclusión. Escuché a este público durante mucho tiempo, percibiendo su gran anhelo de contenidos contemporáneos y actuales con amplio acceso. El tema común de la mayoría de las películas con accesibilidad de la época era la discapacidad con sus dificultades enfrentadas y una supuesta superación. “¡Ya conozco mi rutina y mis dificultades! ¡Me interesan otros temas! Quiero ver las películas que todo el mundo ve en las carteleras de los cines, pero no tengo acceso”. Era lo que me decían.

Me di cuenta que el público de personas con discapacidad también es consumidor de las películas que se exhiben en los cines, sin embargo, dependen de amigos o familiares dispuestos a explicarles las escenas a lo largo de la película para que puedan entender. También comencé a cuestionarme por qué las tres tecnologías que se trabajan en videos y películas, lo hacen por separado. ¿Por qué no combinar las tres accesibilidades, Audiodescripción, LIBRAS* y Subtítulos Descriptivos en una misma película, ya que no son

passou a ser meu objetivo. Ao mesmo tempo, conheci a Lei Rouanet2 e vi nela a oportunidade de realizar o meu propósito. Pareceu-me óbvio a adesão de empresas ao incentivo à cultura com patrocínio financeiro.

Elaborei então meu primeiro projeto e recebi aprovação junto ao Ministério da Cultura, e, imediatamente, iniciei minha “fácil” (suposta) busca de patrocinadores para captação de recursos. Como o projeto aprovado previa a produção das três tecnologias de acessibilidade, audiodescrição, LIBRAS e legendas descritivas, em 34 filmes brasileiros, sua grandiosidade e alto custo assustaram os patrocinadores.

Assim, decidi reduzir a quantidade de filmes para 8, e os valores de forma proporcional, sempre priorizando uma remuneração justa de todos os profissionais envolvidos. Percebi que estava formando público, pois muitas pessoas estavam indo ao cinema pela primeira vez. Também contribuímos com a formação de uma nova cadeia produtiva, a dos profissionais de acessibilidade, não somente tradutores, intérpretes, audiodescritores e consultores com deficiência, mas também os técnicos de áudio e vídeo com entendimento profissional em acessibilidade e inclusão.

Renomeei o projeto como Festival de Cinema Acessível®, que segundo minhas pesquisas e observações, era um nome bem aceito. O novo projeto inscrito foi também aprovado e eu recebi então o primeiro apoio de uma instituição financeira. A estreia aconteceu em maio de 2015, com o sucesso surpreendente para uma sessão de cinema acessível! Lotamos a sala de Cinema Paulo Amorim, da Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre/RS. Nas sessões convidamos o público sem deficiência a experimentar assistir ao filme de olhos fechados ou vendados (distribuímos vendas ocu-

2. Ley nº 8.313: http:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8313cons.htm

*Nota del Traductor: LIBRAS (Lengua Brasileña de Señas) excluyentes ni perjudican la recepción de una u otra?

De ese modo, llevar al cine a un mayor número de personas excluidas para ver películas de temática moderna y con la misma calidad de producción de accesibilidad que O Som da Luz siempre practicó, se convirtió en mi objetivo. Al mismo tiempo, conocí la Ley Rouanet2 y vi en ella la oportunidad de cumplir mi propósito. Me parecía obvio que las empresas deberían fomentar la cultura con patrocinios económicos.

Entonces preparé mi primer proyecto y obtuve la aprobación del Ministerio de Cultura, e inmediatamente comencé mi “fácil” (supuesta) búsqueda de patrocinadores para recaudar fondos. Como el proyecto aprobado preveía la producción de las tres tecnologías de accesibilidad, audiodescripción, LIBRAS y subtítulos descriptivos, en 34 películas brasileñas, su grandiosidad y alto costo asustó a los patrocinadores.

Así que, reduje a ocho el número de películas y los costos de forma proporcional, siempre priorizando una remuneración justa para todos los profesionales involucrados. Me di cuenta que estaba formando público, pues muchas personas estaban yendo al cine por primera vez. También contribuimos a la formación de una nueva cadena productiva, la de los profesionales de la accesibilidad, no solo traductores, intérpretes, audiodescriptores y consultores con discapacidad, sino también técnicos de audio y video con un conocimiento profesional de la accesibilidad y la inclusión.

Renombré el proyecto como Festival de Cine Assecível®, que según mi investigación y observaciones, fue un nombre bien aceptado. El nuevo proyecto presen-

lares) para conhecer a técnica da audiodescrição em uma tentativa de promover a empatia.

O sucesso se repetiu em todas as sessões dos 8 filmes do projeto e se consagrou como case de acessibilidade importante no Brasil. A revista O Exibidor destacou o Festival e o Som da Luz como referência e solução em acessibilidade no Brasil. Cabe destacar que o mercado da audiodescrição e legenda descritiva era ainda muito incipiente, em que a janela de LIBRAS era a tecnologia mais conhecida. Esse mercado ainda está em ascensão3 .

Também foi de extrema emoção poder ver uma sala de cinema lotada com pessoas com deficiência visual, pessoas com deficiência auditiva, pessoas sem deficiência, jovens, adultos, idosos, em que todos podiam interagir e se relacionar em um verdadeiro espaço de cultura e equidade. Emoção que se mantém até hoje, 12 anos depois, pois sempre é impactante perceber como, em cada sessão, há novas pessoas e formam-se novos aprendizados.

3. Em relação às políticas de acessibilidade no Brasil, fazse relevante apontar que em 2015 a LBI – Lei Brasileira de Inclusão (Lei Federal nº 13.146/2015) foi sancionada, entrando em vigor em 3 de janeiro de 2016. A Lei Brasileira de Inclusão foi criada a fim de dar efetividade à Convenção Internacional da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados pelo Brasil, em Nova York, no dia 30 de março de 2007. Mais do que o conceito de deficiência, a LBI trata de diversas ferramentas para garantir que todos os direitos das pessoas com deficiência sejam respeitados, e para que possam se defender da exclusão, da discriminação, do preconceito e da ausência de acesso real a todos os setores da sociedade.

3. Con relación a las políticas de accesibilidad en Brasil, es relevante señalar que en 2015 fue sancionada la LBI – Ley Brasileña de Inclusión (Ley Federal N° 13.146/2015), que entró en vigor el 3 de enero de 2016. La Ley Brasileña de Inclusión fue creada para hacer efectiva la Convención Internacional de las Naciones Unidas sobre los Derechos de las Personas con Discapacidad y su Protocolo Facultativo, firmados por Brasil, en Nueva York, el 30 de marzo de 2007. Más que el concepto de discapacidad, la LBI trata sobre varias herramientas para garantizar que todos los derechos de las personas con discapacidad, se respeten y para que puedan defenderse de la exclusión, la discriminación, los prejuicios y la falta de acceso real a todos los sectores de la sociedad. tado también fue aprobado y recibí el primer apoyo de una entidad financiera. ¡El estreno tuvo lugar en mayo de 2015, con un éxito sorprendente para una función de cine accesible! Llenamos la sala de cine Paulo Amorim, en la Casa de la Cultura Mario Quintana, en Porto Alegre/RS. Durante las funciones invitamos al público sin discapacidad a probar de “ver” la película con los ojos cerrados o con los ojos vendados (repartimos vendas) para que conocieran la técnica de la audiodescripción en un intento de fomentar la empatía.

El éxito se repitió en todas las funciones de las ocho películas del proyecto y se consagró como un ejemplo importante de accesibilidad en Brasil. La revista O Exibidor destacó el Festival y consideró O Som da Luz como referencia y solución en accesibilidad en Brasil. Cabe señalar que el mercado de la audiodescripción y los subtítulos descriptivos era todavía muy incipiente, en el que la ventana LIBRAS era la tecnología más conocida. Este mercado todavía sigue en ascenso3 .

También fue sumamente emotivo poder ver una sala de cine llena de personas con discapacidad visual, personas con discapacidad auditiva, personas sin discapacidad, jóvenes, adultos, adultos mayores, donde todos pudieron interactuar y relacionarse en un verdadero espacio de cultura y equidad. Una emoción que permanece hasta hoy, 12 años después, pues siempre es impactante comprobar cómo en cada función hay personas nuevas y se forman nuevos aprendizajes.

O SURGIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DO FESTIVAL DE CINEMA ACESSÍVEL KIDS®

O sucesso da ação nos levou a apresentar a nossa versão do filme O Tempo e o Vento no Festival de Cinema de Gramado/RS, em uma atividade paralela. Nessa sessão, pedi que meu filho David, com 8 anos, se retirasse da sala, pois o filme continha cenas de sexo e violência, impróprias para um menino dessa idade. Ele ficou muito contrariado e frustrado.

No retorno para casa, ouvindo a conversa, minha e de minha esposa com um casal de amigos com baixa visão, sobre o projeto e a exibição recém realizada, ele questionou meu amigo Rafael. Perguntou-lhe se havia pais com deficiência com filhos sem deficiência e/ou pais sem deficiência com filhos com deficiência. Com a afirmação positiva de Rafael, David disse, com estas exatas palavras: “O meu projeto é o Festival de Cinema Acessível Kids®– leve seu pai ao cinema!”; e continuou: “E os filmes vão ser: Malévola, Meu Malvado Favorito, Frozen...”. Meu filho recebeu apoio imediato do Rafael. E eu o escutei e os representantes de entidades da comunidade das pessoas com deficiência visual referendaram: “(...) de criança pra criança!”. Escrevi o projeto. Foi aprovado e captei o suficiente para realizar cinco filmes. Em 2017, a sessão de estreia com o filme Malévola, foi mais um grande sucesso!

A ideia do meu filho de 8 anos mudou a história do nosso Festival. Foi um grande marco, pois a partir desse evento ganhamos mais notoriedade, ampliamos ainda mais o público, pois agora incluímos também as crianças, que era o objetivo do David, recebemos o apoio imensamente importante da UNESCO, e o David e eu fomos à Rede Globo, para uma entrevista no programa “Encontro com Fátima Bernardes”, no dia 12 de outubro de 2018.

Subsequente a execução da produção das acessibilidades através de projeto de Lei Rouanet, circulamos com o Festival pelo interior do estado com projetos de incentivo estadual ou municipal e de fomento da iniciativa privada. Já nos primeiros eventos, e a cada realização, fui entendendo que a iniciativa vai muito além de possibilitar que pessoas com deficiência possam desfrutar de lazer e cultura acessíveis. Trata-se de um espaço de convivência com equidade, aprendizados, emoção, educação e cultura e muito mais.

EL SURGIMIENTO E IMPLEMENTACIÓN DEL FESTIVAL DE CINE ACESSÍVEL KIDS®

El éxito de la acción nos llevó a presentar nuestra versión de la película O Tempo e o Vento en el Festival de Cine de Gramado/RS, en una actividad paralela. En esta función le pedí a mi hijo David de 8 años que saliera de la sala, ya que la película contenía escenas de sexo y violencia, impropias para un niño de esa edad. Estaba muy molesto y frustrado.

De regreso a casa, escuchándome a mi esposa y a mí hablar con un matrimonio de amigos con baja visión, sobre el proyecto y la exposición recién realizada, cuestionó a mi amigo Rafael. Le preguntó si había padres con discapacidades con hijos sin discapacidades y/o padres sin discapacidades con hijos con discapacidades. Ante la afirmación de Rafael, David dijo, en palabras exactas: “Mi proyecto es Festival de Cine Acessível Kids®– ¡lleva a tu padre al cine!”; y continuó: "Y las películas van a ser: Maléfica, Mi Villano Favorito, Frozen...". Mi hijo recibió apoyo inmediato de Rafael. Y yo lo escuché y los representantes de organizaciones de la comunidad de personas con discapacidad visual refrendaron: “(…) ¡de niño a niño!”. Escribí el proyecto. Fue aprobado y recaudé lo suficiente como para hacer cinco películas. ¡En 2017, la función de estreno con la película Maléfica fue otro gran éxito!

La idea de mi hijo de 8 años cambió la historia de nuestro Festival. Fue un gran hito, porque a partir de este evento tuvimos más notoriedad, ampliamos aún más el público, porque ahora también incluimos a niños y niñas, que era el objetivo de David. Recibimos el apoyo inmensamente importante de la UNESCO, y David y yo fuimos a la Rede Globo a una entrevista en el programa “Encontro com Fátima Bernardes”, el 12 de octubre de 2018.

Posterior a la ejecución de la producción de accesibilidades a través del proyecto de Ley Rouanet, circulamos con el Festival por el interior del estado con proyectos estaduales o municipales de incentivo y fomento de la iniciativa privada. Ya en los primeros eventos, y con cada una de las realizaciones, entendí que la iniciativa va mucho más allá de permitir que las personas con discapacidad disfruten del ocio y la cultura accesibles. Se trata de un espacio de convivencia con equidad, aprendizaje, emoción, educación y cultura y mucho más.

Nas mais de 102 apresentações do Festival, com mais de 18 mil espectadores, diversas histórias foram presenciadas por mim, minha família e equipe. Todas as histórias que ouvi e vivi me sensibilizaram e muito me emocionaram. Entre elas, num debate que fizemos com o público após o filme, um senhor sem deficiência relatou emocionado, com olhos marejados, que apenas a partir daquele momento, a partir daquela experiência, é que passou a entender por completo a filha com deficiência visual, de 16 anos. A cena causou uma comoção em todos os presentes. Mais uma vivência: o Festival de Cinema Acessível Kids® transformando.

Em 2020 assumimos a organização da sociedade civil MAIS CRIANÇA, que utilizando o Festival como case, agregou uma oficina para educadores e educadoras da rede pública e privada, visando um melhor acolhimento a crianças participantes de minorias vulneráveis. O projeto chama-se Festival de Cinema Acessível Kids® a Serviço da Inclusão Educacional que foi selecionado pelo Criança Esperança para as edições 36 e 37, circulando pelo Brasil, atingindo um número cada vez maior de pessoas e proporcionando lazer, diversão, educação e emoção a todos e todas, em parceria com o Som da Luz.

ÚLTIMAS CONSIDERAÇÕES

Ao produzirmos a acessibilidade de um filme fomentamos a cada projeto um mercado ainda em ascensão. Reunimos uma equipe de aproximadamente 28 profissionais, entre eles roteirista de audiodescrição, consultor de audiodescrição (pessoa com deficiência), narrador ou narradores de audiodescrição, técnico de som, intérprete de LIBRAS, intérprete revisor de LIBRAS, legendador, revisor de legendas (pessoa com deficiênEntre elas, num debate que fizemos com o público após o filme, um senhor sem deficiência relatou emocionado, com olhos marejados, que apenas a partir daquele momento, a partir daquela experiência, é que passou a entender por completo a filha com deficiência visual, de 16 anos.

Entre ellos, en un debate que tuvimos con el público después de la película, un señor sin discapacidad relató emocionado, con los ojos llorosos, que fue solo a partir de ese momento, de esa experiencia, que llegó a comprender completamente a su hija de 16 años con discapacidad visual.

En las más de 102 funciones del Festival, con más de 18 mil espectadores, presencié junto a mi familia y equipo varias historias. Todas las historias que escuché y viví calaron hondo y me conmovieron mucho. Entre ellos, en un debate que tuvimos con el público después de la película, un señor sin discapacidad relató emocionado, con los ojos llorosos, que fue solo a partir de ese momento, de esa experiencia, que llegó a comprender completamente a su hija de 16 años con discapacidad visual. La escena conmocionó a todos los presentes. Otra experiencia: el Festival de Cine Acessível Kids transformando.

En 2020, asumimos la organización de la sociedad civil MAIS CRIANÇA (Más Niños), que, tomando como ejemplo el Festival, agregó un taller para educadores de la red de enseñanza pública y privada, buscando una mejor recepción de los niños y niñas participantes de minorías vulnerables. El proyecto se llama Festival de Cine Acessível Kids® al Servicio de la Inclusión Educativa, que fue seleccionado por Criança Esperança**para las ediciones 36 y 37, circulando por todo Brasil, llegando a un número cada vez mayor de personas y brindando ocio, diversión, educación y emoción a todos y todas en colaboración con O Som da Luz.

CONSIDERACIONES FINALES

Cuando producimos la accesibilidad de una película, fomentamos en cada proyecto un mercado que sigue en expansión. Contamos con un equipo de aproximadamente 28 profesionales, entre ellos un guionista de audiodescripción, un consultor de audiodescripción (persona con discapacidad), un narrador o narradores de audiodescripción, un técnico de sonido, un intérprete de LIBRAS, un intérprete revisor de LIBRAS, un

cia), produtores, assessoria de imprensa e outros.

O processo todo de acessibilidade da obra dura aproximadamente 60 dias. A última etapa do processo é a finalização estética e artística, realizada por mim e os técnicos de áudio e vídeo, e é quando imprimimos o selo de qualidade e formato Som da Luz.

A audiodescrição é criteriosamente realizada; a narração é dirigida de forma a ser parte do filme; e a janela de LIBRAS e legendas descritivas não se sobrepõem à cena. Este formato, chamado Formato Som da Luz, foi criado em 2016, ainda no primeiro projeto, e recebeu um retorno extremamente positivo do público-alvo, que são as pessoas com deficiência. Na edição Kids incluímos uma direção estética e artística, última etapa de todo o processo, realizada por mim e pelos técnicos de áudio e vídeo. Isso nos levou a um novo patamar de qualidade no processo de finalização das acessibilidades.

Ah! Importante destacar: as acessibilidades são apresentadas de maneira simultânea e abertas, ou seja, todos recebem as tecnologias de acessibilidade, e como bem me disse Rafael Giger, pessoa com deficiência visual, auditor da Delegacia Regional do Trabalho, “Isso é inclusão de verdade!”.

Muito nos orgulha de fazer parte dessa história. Acreditamos na evolução da humanidade e estamos contribuindo com a educação dos humanos do amanhã.

* Nota del Traductor: Lengua Brasileña de Señas (Língua Brasileira de Sinais).

**Nota del Traductor: Criança Esperança es una campaña nacional de movilización social que busca sensibilizar sobre los derechos de los niños y adolescentes, promovida por TV Globo, en alianza con UNICEF entre 1986 y 2003, y desde 2004 con la UNESCO. El proyecto es una de las marcas más exitosas relacionadas con programas sociales dirigidos a niños y niñas necesitados de todo el mundo. Anualmente se realizan conciertos que incentivan las donaciones realizadas por los espectadores y por diversas instituciones. subtitulador, un revisor de subtítulos (persona con discapacidad), productores, asesoría de prensa y otros.

Todo el proceso de accesibilidad de una obra demora aproximadamente 60 días. La última etapa del proceso es la finalización estética y artística, realizada por mí y los técnicos de audio y video, y es cuando imprimimos el sello de calidad y formato Som da Luz.

La audiodescripción se realiza con extremo cuidado; la narración es dirigida de tal manera que forme parte de la película; y la ventana LIBRAS y los subtítulos descriptivos no se superponen a la escena. Este formato, llamado Formato Som da Luz, fue creado en 2016, todavía en el primer proyecto, y recibió una respuesta muy positiva del público objetivo, que son las personas con discapacidad. En la edición Kids incluimos una dirección estética y artística, el último paso de todo el proceso, realizado por mí y los técnicos de audio y video. Esto nos llevó a un nuevo nivel de calidad en el proceso de finalización de las accesibilidades.

¡Ah! Es importante resaltar: las accesibilidades son presentadas de manera simultánea y abierta, es decir, todos reciben las tecnologías de accesibilidad, y como me dijo Rafael Giger, deficiente visual, auditor de la Oficina Regional del Trabajo, “¡Esto es inclusión real!”.

Nos enorgullece mucho formar parte de esta historia. Creemos en la evolución de la humanidad y estamos contribuyendo a la educación de los humanos del mañana.

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