1 minute read
AMBIENTE ECONÔMICO
by Rede Código
Porém todo esse cenário promissor e com oportunidade de crescimento foi totalmente desconstruído no mês de março deste ano. O surgimento de um vírus altamente contagioso e de fácil proliferação abalou a economia mundial em questão de semanas, é chegado a Covid-19, mais conhecida como Coronavírus. Devido a grande expansão da doença em todo o mundo, as autoridades mundiais agiram de forma rápida e declararam quarentena em seus países. Sendo assim, todo o comércio considerado não essencial (lojas de vestuário e calçados, restaurantes, estádios, teatros, cinemas e outros), foram obrigados a abaixar as portas.
E como ficam as fintechs que têm seu público focado nos empreendedores? A resposta é simples, elas continuaram dando suporte a esses empresários. Segundo a ABCD chamadas fintechs unicórnios (startups que lançaram produtos ou serviços inovadores que mexeram com o mercado), já que não se sabe ao certo quais serão as novas necessidades e prioridades que teremos após a pandemia.
Advertisement
(Associação Brasileira do Crédito Digital), as fintechs somam mais de 700 empresas, das quais pelo menos um terço poderia atuar como agente de crédito. Esse segmento intermediou em 2019 um total de R$ 3 bilhões em empréstimos. A projeção para 2020 é aumentar e esse número e atingir a marca de 10 milhões de crédito disponibilizados. As fintechs que disponibilizam créditos, têm um público predominante em pequenos e médios negócios, que é exatamente o público que o governo quer atender, já que o mesmo movimenta grande parte da Economia Brasileira.
Em entrevista dada para o site nommis, Bruno Diniz (cofundador da Spiralem, consultoria especializada em inovação para o mercado financeiro) fala sobre um possível cenário pós pandemia. Dentre alguns efeitos esperados por esta crise, temos a diminuição das atividades dos fundos de capital de risco, Com as fontes de financiamento comprometidas, algumas fintechs terão que ser criativas para ajustarem seus modelos de negócios e produtos nesta nova realidade, além de buscarem parcerias que possam ajudar na redução do seu custo de aquisição de clientes.
A evolução do coronavírus no Brasil e no mundo realmente causou um grande impacto na economia, atingindo todos os segmentos do comércio. Ainda que muitos tenham sido afetados por tudo isso, entre o setor de fintechs, as mais atingidas pela crise foram as
Porém surgiu uma boa oportunidade para outras, como por exemplo as que dão suporte financeiro e possibilitam pagamentos com crédito em conta. Com a disponibilização do Auxílio Emergencial pelo Governo Federal, as fintechs serviram de grande apoio. Para evitar as aglomerações nas agências bancárias, as pessoas que foram beneficiadas puderam transferir o valor para uma conta digital, assim fariam os pagamentos de suas contas sem sair de casa, evitando a proliferação do vírus no país.