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AMBIENTE SOCIOCULTURAL

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Estratégia de

Estratégia de

É inegável que, de dois anos pra cá, a cultura mobile se tornou mais presente em todo o mundo. Definida por Pierre Lévy como Cibercultura, pode ser explicada pelo conjunto de práticas, costumes e formas de interação social as quais são realizadas a partir dos recursos da tecnologia digital, como a internet e as TICs — tecnologias de informação e comunicação.

Essa cultura tem se tornado real em boa parte do cotidiano dos brasileiros, e está presente em pequenas ações, tais como:

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Mandar uma mensagem; Pedir algo pra comer; Pagar contas.

Tudo tem sido atualizado com a evolução da tecnologia, hábitos que antes demandaria muito tempo para ser feito, hoje se resume a um clique em um aplicativo de smartphone. Segundo a pesquisa “A revolução dos bancos digitais 2020” divulgada no dia 8 de janeiro de 2020 pelo boostLAB, (hub de negócios do BTG Pactual para empresas tech) apenas os anos de 2017 e 2018 os bancos digitais aumentaram em 147%. Esse acréscimo tem influenciado diretamente as pessoas que utilizam os serviços bancários, desde o público comum (os utilizam para situações normais do cotidiano como, pagar e abrir contas, fazer transferência bancárias ou consultar extrato), até o público mais específico que vinculam sua conta bancária a uma empresa, no caso, a pessoa jurídica.

O ano de 2020 começou muito esperançoso para as fintechs de todo o país. Com a evolução das plataformas de facilitação financeira e o aumento dos empreendedores no Brasil, este ano teria tudo para ser promissor e oportuno para novos investimentos e expansão comercial. Porém no mês de março algo que a economia do país não estava preparada para lidar veio à tona, a Covid-19 tomou uma proporção gigantesca, causando a contaminação de milhares de pessoas em curto espaço de tempo, levando o Governo de todo o mundo a declararem quarentena com o objetivo de conter o contágio. Com isso o cenário esperançoso que se tinha no começo do ano desapareceu. Apesar dos grandes desafios que o mundo tem enfrentado, ainda há uma esperança. Com a determinação da quarentena em praticamente todos os países, o público que antes ainda tinha algum tipo de resistência com as plataformas digitais, tiveram que abrir mão de um possível

Apesar dessa crescente das fintechs, os grandes bancos tradicionais ainda atraem boa parte dos micros e pequenos empreendedores. Nessa briga vence quem tem mais vantagens a oferecer. Os bancos tradicionais que prestam grande apoio a quem está começando um novo negócio (principal na facilitação de empréstimos), ainda encontram muita dificuldade em bater as taxas tão baixas das fintechs e bancos digitais. Isso se deve ao custo menor que esse tipo de empresa tem, afinal é mais barato manter uma empresa que presta apenas atendimento digital

“conservadorismo” em relação aos meios digitais. O surgimento de novas necessidades impulsionou o avanço digital em quase todos os segmentos. Os recursos mobile que antes eram questão de opção em alguns momentos (ainda que uma opção mais vantajosa, quando falamos do segmento financeiro) passaram a ser uma questão de segurança e preservação da saúde pública, tendo em vista que a maior causa da proliferação do Covid-19 é causado pela a aglomeração de pessoas num mesmo espaço.

Não se tem um cenário concreto do que nos espera daqui pra frente, mas já podemos notar o quanto essa situação influenciou nas culturas digitais de todo o mundo. As empresas têm trabalhado dia e noite para o desenvolvimento e aprimoramento de soluções digitais, diminuição nas taxa de juros, e tantos outros recursos que possam facilitar a vida das pessoas e empreendedores nesse momento tão delicado, evitando então uma perda em massa de clientes.

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