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Análise Ambiental

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5. Análise ambiental 5.1. Microambiente Empresa

A marca nasce em 1928, mas a história começa em 1911, quando os holandeses vieram ao Brasil, trazendo a arte da produção leiteira. Nessa época, se inicia a produção artesanal de queijos e manteigas.

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Com o crescimento natural, em 1925, quatro pequenas fábricas se unem para produzir uma média de 700 litros de leite por dia. A partir daí é decidido criar uma cooperativa de produção leiteira no Brasil. Com a criação da Sociedade Cooperativa Hollandeza de Lacticínios, que distribuía leite, queijo e manteiga para as regiões de Curitiba e São Paulo, se inicia a marca Batavo, em 1928.

Em 1943, o crescimento só aumentava e a Cooperativa continuou a expandir e incluiu em seu quadro a Cooperativa Central de Laticínios do Paraná e a Cooperativa Agropecuária de Arapoti. Na década de 70 veio a inclusão da área de carnes, transformando a Cooperativa em um dos maiores complexos agroindustriais de alimentos no país.

Em 1980, veio a série de investimentos em produção e tecnologia que transformaram a cooperativa em uma das organizações modelo do segmento. Em 1996, o acordo com a Agromilk, sociedade composta por cooperativas de produtos laticínios, em Santa Catarina. Em 1998, o acordo com a Parmalat, que deu origem à Indústria de Alimentos Batávia S.A, detentora da marca Batavo. Em 1999, foram lançados diversos produtos, desde leites, iogurtes e queijos, até molhos prontos e sobremesas lácteas. Em 2014, a empresa francesa Lactalis, que é a maior no setor de leite e derivados do mundo, adquiriu a divisão láctea da Brasil Foods. E assim chegamos aos dias atuais, com mais de 90 anos de muita história.

Curiosidade: O nome Batavo é inspirado em um povo germano do início da era Cristã, que habitava o delta do Rio Reno (Batávia), região de origem da maioria das famílias holandesas radicadas em Carambeí. O nome foi uma sugestão do cônsul da Holanda no país, o Sr. Dirk Berkhout.

Produto

A empresa cliente será a Batavo e iremos trabalhar no desenvolvimento de estratégias para melhorar a visibilidade do seu produto, o Iogurte Grego.

Curiosidade: A origem do Iogurte Grego é bem diferente, vem da região dos Bálcãs, que vai da Bulgária até a Turquia, no entanto não é chamado de iogurte búlgaro ou iogurte turco. O famoso nome Iogurte Grego veio após ser vendido nos EUA, por uma empresa grega chamada Fage, nos anos 90, daí surgiu sua fama mundial como grego.

Mercado Consumidor

Hoje, por conta de uma revolução mercadológica, o iogurte tornou-se uma iguaria em ascensão. A categoria sempre foi bastante popular e consumida. Estima-se que esse fenômeno tenha começado há cinco anos, em Nova Iorque, por uma fábrica nova chamada Fage que produzia iogurte do tipo grego para os descendentes da região. Outro responsável foi um imigrante turco que colocou um pote de iogurte Chobani a venda em Long Island.

Mercado Industrial

Localizada em uma das melhores bacias leiteiras do país, a cooperativa industrializou o próprio leite, hoje vendido como commodity.

No final do ano de 2011, após investimento total de R$ 60 milhões, a cooperativa colocou em operação a segunda fase da indústria, quando passou a produzir leite longa vida.

A produção inicial era voltada para terceiros, mantendo a marca dos produtos deles. Uma das parcerias foi com a catarinense Tirol, para a qual a Batavo industrializou leite condensado.

A cooperativa Batavo sabe que foi difícil desvincular seus produtos da marca Batavo, hoje nas mãos da BR Foods. Sem direito a essa marca, a cooperativa começou a comercializar seus produtos com o nome Frísia Alimentos.

Curiosidade: o nome Frísia homenageia uma região da Holanda, berço dos pioneiros da cooperativa.

O primeiro passo dado pela cooperativa foi fazer uma homogeneização, concentração (tirar a água) e pasteurização do leite. O objetivo era buscar novos clientes para esse produto com maior valor agregado.

Dick Carlos de Geus, ex-presidente da cooperativa, disse: “com a nova fábrica, se pretende tirar mais proveito da qualidade do leite produzido na região”.

“O Brasil pede alimentos com mais qualidade e o consumidor está ficando mais exigente. Agora é a hora para a produção desses alimentos diferenciados”, diz ele.

Na avaliação de Geus, os produtores da região estão enquadrados nessas novas exigências. “Temos qualidade e sustentabilidade”.

Mercado Revendedor

A Batavo investe e lança diversos produtos, incluindo leites, iogurtes, queijos, manteigas, molhos prontos e sobremesas comercializados com as marcas Batavo e Parmalat. Seus clientes são mercados e hipermercados, que trabalham com varejo e atacado.

Separamos alguns exemplo de empresas nacionais que vendem os produtos Batavo, entre elas estão as maiores redes de supermercados do Brasil em São Paulo, a marca do Iogurte Grego da Batavo está nos seguintes mercados: Compre Bem, GPA, Super Rondon, Jad, Zogheib, Savegnago, São Roque, Tenda, Walmart, Delta Max, Pague Menos, Arcos, Roldão, Esperança, Federzoni, Master ATS, Zaffari, Saito, Assaí, Atacadão, Sonda, Makro, Muffato, Extra, Bergamini e Carrefour.

Concorrentes Diretos e Indiretos

Hoje temos muitas marcas que também vendem laticínios, inclusive com um alto nível de vendas na linha de iogurtes, sendo assim nossos concorrentes de produto direto.

Nossos principais concorrentes diretos são as maiores empresas de laticínios do Brasil, são elas:

Produtos que têm Impacto diretamente: Vigor Grego, Danone Grego e Nestlé Grego.

Produtos que têm Impacto indiretamente: Iogurte Nestlé Natural, Nestlé Ninho, Nestlé Zero Lacto, Danone Danete, Danone Danio, Danone sabores de frutas, Vigor 3 grãos, Vigor sabores de frutas, Vigor Ultracremoso

Público Consumidor A

Batavo oferece ao público tipos de laticínios, como leites, iogurte, requeijão, manteiga e algumas opções de sobremesas envolvendo alguns de seus produtos.

Nossos clientes são mercados e hipermercados, que trabalham com varejo e atacado.

5.2. Macroambiente Demografico

Com levantamentos de dados secundários, o público consumidor da linha de iogurtes tem sido cada vez maior, pois o número de pessoas que consomem quadruplicou na última década em todo Brasil, principalmente da classe C, com a demanda em alta, abriu espaço para o lançamento de novos produtos e crescimento da concorrência.

O iogurte é um dos poucos alimentos conhecidos, e é consumido a mais de 4.500 anos. A Bulgária foi um dos primeiros países a consumi-lo, e o divulgou para o restante do mundo. Segundo o POF/IBGE, no caso de iogurtes, o aumento do consumo de acordo com a elevação das faixas de renda é mais moderado, apesar de este também ser um produto de alto valor agregado. A maior classe de rendimento adquire, em média, quase cinco vezes a mais que a primeira. No caso do leite pasteurizado, o crescimento ao longo das faixas de renda é menor e segue apenas até a penúltima (de R$ 4.150 a R$ 6.225). Na penúltima e última faixa de renda, o volume per capita consumido é apenas 3,5 vezes superior ao da primeira faixa.

Segundo o estudo de mercado de iogurte feito pela Scielo, entre os consumidores estão homens e mulheres de todas as idades, porém com um índice maior de pessoas entre 20 a 39 anos, que tem mais costume de consumir iogurtes e são das classes sociais B2, C1 e C2, de todas as regiões do Brasil e com um nível significativo de consumo, abrangendo todas as etnias, religiões e crenças.

A pesquisa realizada pela Scielo, demonstrou que o iogurte sabor morango apresenta maior aceitação pelos consumidores entrevistados. A categoria de iogurte light/ diet tem grande mercado, abrangendo 54% de seus consumidores. Apesar disso, nota-se a necessidade de investir em pesquisa a fim promover melhorias na qualidade sensorial do iogurte dessa categoria, pois 39,9% dos entrevistados que não consome tais produtos disseram não consumi-los por não gostar.

A qualidade, a marca e o preço apresentaram grande importância na conquista de mercado, sendo os três principais atributos observados no momento da compra de iogurte na cidade estudada.

O consumo para quem pratica atividades físicas também tem sido maior pois a linha de iogurtes tem se diferenciado no quesito de saúde e bem-estar, visando atender esse aumento na demanda, o setor alimentício têm aumentado seus estoques nas prateleiras com uma diversidade cada vez maior de produtos, que são consumidos no dia a dia da grande maioria das pessoas e que foram modificados de forma a proporcionar uma concentração maior de proteínas, essa tendência tende a ser muito mais comum pois, o consumo da quantidade mínima diária de proteína pode ser alcançado através de alimentos que trazem maior recompensa prazerosa, sem que o balanço calórico seja comprometido.

Um novo estudo mostrou que as bactérias boas presentes nos iogurtes reduzem os níveis de uma substância relacionada à depressão. De acordo com os autores, a descoberta mostra que o aprofundamento na compreensão do microbioma intestinal pode nos permitir tratar a saúde mental naturalmente, eliminando as drogas tóxicas. Alban Gaultier, coordenador do estudo diz:

“A grande esperança para este tipo de pesquisa é que não precisaremos nos preocupar com drogas complexas e efeitos colaterais quando podemos apenas lidar com o microbioma. Seria mágico apenas mudar sua dieta, mudar as bactérias que você ingere, e consertar sua saúde e seu humor”.

Outro fator que favoreceu o aumento no consumo de produtos light/diet foi a nova imagem dos consumidores frente às palavras light/diet, que eram associadas apenas às pessoas que tinham problemas de saúde ou que queriam perder peso. Passaram a abranger também aos consumidores que prezam por um corpo saudável e em boa forma. Todos os tipos de iogurtes são ótimas formas de acabar com a fome em um lanche, como afirma a nutricionista Juliana Saldanha: “O iogurte pode ser incluído como parte do desjejum, em um lanche da tarde, pós-treino ou na ceia (lanche antes de dormir). Pode ser consumido puro ou batido com frutas, com hábito de consumo semanal de lacticínios com opções de café da manhã e sobremesa. São interessantes também pelo sabor e qualidade do iogurte grego”.

Sexo Estado Civil

Outros

Pós-graduação completa

Pós-graduação incompleta

Superior completo

Superior incompleto

2º grau completo

Escolaridade

Conteúdo das questões

1 etapa* 2 etapa*

Sexo

Sabor de iogurte mais consumido

Data de nascimento

Estado civi

Grau de instrução

Renda familiar mensal

*

Atributos observados na compra do iogurte

Frequência de consumo de iogurte

Consome iogurte light ou diet

Por que consome light ou diet

Por que não consome light ou diet

Renda

2º grau incompleto

1º grau completo

1º grau incompleto

Acima de R$7.851,00

R$ 7.351,00 a R$ 7.850,00

R$ 6.851,00 a R$ 7.350,00

R$ 6.351,00 a R$ 6.850,00

R$ 5.851,00 a R$ 6.350,00

R$ 5.351,00 a R$ 5.850,00

R$ 4.851,00 a R$ 4.350,00

R$ 4.351,00 a R$ 4.850,00

R$ 3.851,00 a R$ 4.350,00

R$ 3.351,00 a R$ 3.850,00

R$ 2.851,00 a R$ 3.350,00

R$ 2.351,00 a R$ 2.850,00

R$ 1.851,00 a R$ 2.350,00

R$ 1.351,00 a R$ 1.850,00

R$ 851,00 a R$ 1.350,00

R$ 350,00 a R$ 850,00

Figura

Frequência de consumo de iogurte (a) e parcela do mercado que consome o produto na versão light/diet (b).

Frequência de consumo de iogurte Consumo de iogurte light ou diet

Razões

Por Optar Pelo

iogurte light ou diet Razões por não optar pelo iogurte light ou diet

Preferência de Sabores Atributos relevantes na compra produtos, que são consumidos no dia a dia da grande maioria das pessoas e que foram modificados de forma a proporcionar uma concentração maior de proteínas, essa tendência tende a ser muito mais comum pois, o consumo da quantidade mínima diária de proteína pode ser alcançado através de alimentos que trazem maior recompensa prazerosa, sem que o balanço calórico seja comprometido.

A pesquisa realizada pela Scielo demonstrou que o iogurte sabor morango apresenta maior aceitação pelos consumidores entrevistados. A categoria de iogurte light/diet tem grande mercado, abrangendo 54% de seus consumidores. Apesar disso, nota-se a necessidade de investir em pesquisa a fim promover melhorias na qualidade sensorial do iogurte dessa categoria, pois 39,9% dos entrevistados que não consome tais produtos disseram não consumi-los por não gostar.

A qualidade, a marca e o preço apresentaram grande importância na conquista de mercado, sendo os três principais atributos observados no momento da compra de iogurte na cidade estudada.

O consumo para quem pratica atividades físicas também tem sido maior pois a linha de iogurtes tem se diferenciado no quesito de saúde e bem-estar, visando atender esse aumento na demanda, o setor alimentício têm aumentado seus estoques nas prateleiras com uma diversidade cada vez maior de

Um novo estudo mostrou que as bactérias boas presentes nos iogurtes reduzem os níveis de uma substância relacionada à depressão. De acordo com os autores, a descoberta mostra que o aprofundamento na compreensão do microbioma intestinal pode nos permitir tratar a saúde mental naturalmente, eliminando as drogas tóxicas. Alban Gaultier, coordenador do estudo diz:

“A grande esperança para este tipo de pesquisa é que não precisaremos nos preocupar com drogas complexas e efeitos colaterais quando podemos apenas lidar com o microbioma. Seria mágico apenas mudar sua dieta, mudar as bactérias que você ingere, e consertar sua saúde e seu humor”.

Outro fator que favoreceu o aumento no consumo de produtos light/diet foi a nova imagem dos consumidores frente às palavras light/diet, que eram associadas apenas às pessoas que tinham problemas de saúde ou queriam perder peso, que passaram a abranger também aos consumidores que prezam por um corpo saudável e em boa forma. Todos os tipos de iogurtes são ótimas formas de acabar com a fome em um lanche, como afirma a nutricionista Juliana Saldanha: “O iogurte pode ser incluído como parte do desjejum, em um lanche da tarde, pós-treino ou na ceia (lanche antes de dormir). Pode ser consumido puro ou batido com frutas, com hábito de consumo semanal de lacticínios com opções de café da manhã e sobremesa. São interessados também pelo sabor e qualidade do iogurte grego”.

Econômico

Após anos de crise em nosso país, a economia do Brasil havia melhorado em 2019, dados divulgados pelo IBGE apontam que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil cresceu 0,6% no 3º trimestre em comparação ao 2º trimestre de 2019 e, a agropecuária foi a maior alta, que expandiu com 1,3%, seguido pela indústria (0,8%) e pelos serviços (0,4%). As despesas de consumo das famílias cresceram 0,8% e os investimentos, medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo, cresceram 2% no 3° semestre de 2019. Já as despesas de consumo do governo diminuíram 0,4%.

No setor externo a situação foi um pouco diferente, as exportações recuaram 2,8%, já as importações subiram 2,9%. Em comparação ao 3° semestre de 2019, a economia brasileira teve um avanço de 1,2%. Em geral, dentro de 12 meses, o PIB registrou crescimento de 1%.

Desde a epidemia do novo coronavírus, a economia mundial de 2020 passou e passa por grandes mudanças. Com o inicio do coronavírus na cidade de Wuhan, localizada na China, o impacto econômico inicial, até meados de fevereiro, ocorreu principalmente em seu país de origem, mas rapidamente se estendeu ao resto do mundo e hoje, todos a maioria dos países estão em medidas de isolamento social ou em quarentena.

No Brasil, o Governo Federal estima que o PIB ficará estacionado em 2020 e se expandirá apenas em 0,2%. Anteriormente, a estimativa era que a expansão da economia fosse de 2,1%, esses dados foram divulgados em março, pelo Ministério da Economia.

Com o avanço da Covid-19, a restrição de circulação de pessoas nas ruas e apenas os comércios essenciais em funcionamento, a economia anda com altos e baixos.

Segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), a economia global terá uma contração de 3% neste ano, afirma em seu relatório Panorama Econômico Mundial, e será a maior recessão global desde 1929, onde ocorreu a Grande Depressão.

Para o ano de 2020, a projeção de contração é de 6,1% nas economias avançadas e de 1% nos mercados emergentes. O Fundo espera contrações neste ano de 5,9% dos EUA, 7% da Alemanha, 7,2% da França e 9,1% da Itália. No Japão o crescimento deve ser negativo, de 5,2%, o Brasil de 5,3% e a China deve crescer 1,2%. A redução da renda per capita é esperada em mais de 170 países e a perda acumulada para o PIB global entre esse ano e o próximo pode ser de US$ 9 trilhões.

Com o aumento nas demissões, a diminuição na renda e o medo de ser contagiado pela doença, as pessoas começaram a gastar menos, o que provocou o fechamento de empresas e comércios e, consequentemente o desemprego cresce.

O cenário de compras que era habitual entre os brasileiros mudou completamente após a pandemia. Segundo um levantamento realizado pela Nielsen Brasil, empresa que busca entender o comportamento do consumidor, entre os dias 16 e 22 de março, as vendas do varejo brasileiro apresentaram alta de 23,3% em comparação com a semana anterior. O levantamento mostra vendas de aproximadamente 150 estabelecimentos de varejo do país, que tiveram suas vendas aumentadas em pelo menos 35%. Chamam atenção a alta de alguns produtos como o arroz (94%), feijão (101%), leite (72%) e o açúcar (60%). O alto movimento de consumidores nos supermercados foi causado pelo objetivo de abastecer e estocar produtos para evitar futuras idas aos estabelecimentos novamente. Itens de limpeza como o álcool, desinfetante e água sanitária tiveram alta de 97%, 80% e 54% em sua procura. O volume de venda de luvas também cresceu em 122%.

Produtos de higiene e beleza também não ficaram para trás, em geral suas vendas tiveram um aumento de 21,5% na terceira semana de março. Segundo o levantamento, esponjas, escovas e toucas tiveram um disparo de 134,7%, e a demanda por papel higiênico, sabonetes e cremes dentais cresceram 76,1%, 60,7% e 45,4%. Já o setor de bebidas teve uma caída nas vendas por volta de 6% na semana pesquisada.

Para o ano de 2021, algumas previsões já estão sendo feitas. A previsão dos economistas é que no ano que vem o Selic tenha uma taxa de 3,45%. A inflação cai sua projeção de 3,40% para 3,30% em 2021, a meta a ser perseguida pelo BC é de 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022. Já o dólar, para o ano que vem, a estimativa subiu de R$ 4,55 para R$ 4,75.

O vírus virou de cabeça para baixo o quadro que se esperava para o mercado de trabalho, há economistas mais e outros menos pessimistas.

“Nessa estratégia de isolamento geral as empresas não vão ter dinheiro para pagar salário, consequentemente vão ter que demitir seus trabalhadores”, afirma José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos. A taxa de desemprego vinha caindo lentamente nos últimos meses e chegou a 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os economistas esperavam que ela continuaria em queda com a economia voltando a crescer em um ritmo mais forte, mas o Covid-19 trouxe muita incerteza e virou de cabeça para baixo o quadro que se esperava para o mercado de trabalho.

A dúvida é sobre qual será o tamanho do desemprego e quando será o pior período.

Segundo o IBGE 40,7% são trabalhadores informais que serão atingidos primeiro, ou seja, quase metade dos trabalhadores do país se veem hoje na berlinda com a quarentena que vem sendo implementada em diversas cidades do país. E o pior, sem data para acabar.

Ainda não sabemos como vai ficar o cenário do mercado, já que segue as incertezas com o quanto essa pandemia irá perdurar em nosso país. Com o número de mortos aumentando cada dia mais, e as medidas de restrições na abertura dos comércios, podemos dizer que todos saímos perdendo com essa situação.

Jensen projeta que a taxa de desemprego atingirá seu ápice em junho, quando subirá para 13,5%, e terminará o ano em 12,9%. Ou seja, segundo suas expectativas, o Brasil terá 14,5 milhões de desempregados em junho e 13,8 milhões em dezembro.

“A interrupção da atividade econômica mais forte será nos próximos 75 dias. O desemprego vai aumentar nesse período e vai recuar em seguida, quando a economia começar a voltar à normalidade. Mas se tivermos um período de restrição de circulação maior, o desemprego se estenderá mais”

O economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato Barbosa, entende que a economia voltará a retomar a trajetória do crescimento a partir do segundo semestre. No entanto, de acordo com ele, este crescimento, do ponto de vista dos setores, não será linear. Neste contexto, de acordo com Honorato, o setor de serviços será o último a se recuperar.

Com o lockdown, de acordo com o economista do Bradesco, ocorreu uma realocação dos gastos de fora para dentro dos domicílios, ou seja, as pessoas passaram a gastar menos com restaurantes, por exemplo, e focaram em alimentos para preparo em casa. Por isso, segundo Honorato, no curto prazo, os indicadores de inflação passarão a sofrer pressões de alimentação no domicílio e de produtos de higiene, mas deixará de sofrer pressão dos serviços. Passado o lockdown, “os gastos com serviços voltarão mais lentamente”, avalia Honorato. Ele ainda diz: O momento é crítico, é para o governo gastar mais, o momento é também para se manter a calma”.

O economista chefe do Banco Modalmais, Álvaro Bandeira, em entrevista à Sputnik Brasil, agência de notícias modernas, diz que “As projeções são de encolhimento do crescimento global, já se fala em crescimentos muito baixos, principalmente no segundo trimestre deste ano, quando se espera o efeito mais acentuado do coronavírus sobre as principais economias”, destacou. De acordo com Álvaro Bandeira, “é de se prever que o ano de 2020 será muito difícil como um todo”.

“A expectativa é de que seja um vírus transitório, em 3 ou 4 meses o impacto já esteja bem menor, inclusive com a criação de remédios para o combate ao coronavírus. E aí sim, no segundo semestre, poderia se pensar em uma retomada da economia global”, afirmou. “No Brasil a gente tem muito pouco espaço para fazer medidas de cunho fiscal, já que a gente trabalha com déficit primário grande, mas nessas épocas é até provável que aumente a projeção de déficit primário para poder encaixar algum estímulo para as empresas, principalmente no setor de serviços”, acrescentou o economista. Ao comentar a queda nos preços do petróleo, o especialista disse que isto afeta a Petrobras e o pagamento de royalties para os governos estaduais.

A expressão “novo normal” vem sendo exaustivamente usada, nos últimos meses, quando se percebeu que o Coronavírus havia impactado de forma indefectível a sociedade global. A origem do termo não é recente e há muito debate em torno de quem a cunhou. É certo, contudo, que sempre foi vinculada ao período de readequação da sociedade, após uma grande crise, como a primeira grande guerra mundial.

Vários estudos e artigos vêm apontando as principais tendências sociais para o nosso novo normal. Dentre elas, a tão proclamada democratização do digital e a consequente hiperconectividade, que acabou sendo impulsionada por uma doença, não por um gigante da tecnologia.

Já que o ambiente econômico está em crise notamos que as empresas de pequeno e médio porte tem que dar um passo mais alto quando se trata no de vendas sazonais, pois como a taxa de venda diminuiu com o avanço da pandemia o comércio tem tido dificuldades de encontrar novos clientes ou de garantir a fidelidade daqueles que habitualmente compram daquela marca, nesses períodos de recessão vemos que as marcas têm chamado a atenção dos clientes nas compras online, e estão apostando também nos períodos sazonais para aumentar as vendas com promoções e muitos estão disponibilizando fretes grátis para que todos fiquem em segurança, evitando o espalhamento do vírus e zelando pela saúde de seus clientes e seus funcionários.

Vivemos uma era de imprevistos, subestimar os riscos envolvidos na grande transição global é o perigo presente mais grave que nos ameaça. Ele é produzido pelos surtos de síndrome de pollyana no mercado financeiro e por governantes incidentais e irresponsáveis. O novo normal não é a normalidade, é a incerteza, a emergência serial de eventos atípicos e intratáveis pelos modelos convencionais de análise. Toda a produção relevante já é distribuída por cadeias globais de suprimentos. Um sobressalto na China, como aconteceu com o coronavirus, que leve ao fechamento temporário de unidades locais, repercute imediatamente por toda a cadeia e pode levar a rupturas no fluxo de partes e mercadorias, afetando as principais linhas de produção do mundo.

Diante do cenário atual a tendência é que o consumo de bens supérfluos, tenha uma queda. Como sabemos, demissões e cortes nos salários fizeram com que o brasileiro reavaliasse o modo de consumir. Por se tratar uma situação “nova”, muitos pensam em poupar dinheiro, prevendo uma grave crise pós pandemia.

Baseado em uma entrevista da Revista Exame com o consultor de educação financeira do fundo e pensão elétrica Cesp (Funcesp), Ricardo Figueiredo, em 2016 com a crise econômica, após anos de bonança, o brasileiro teve que se readaptar em relação aos gastos com bens supérfluos.

Produtos que tem praticamente a mesma função de outro mais caro, podem ser adquiridos por preços bem mais em conta e isso foi sendo colocado em prática pela maioria dos consumidores. Com isso, podemos concluir que após esse aprendizado, o consumidor poderá saciar seus desejos por algo supérfluo, gastando menos e mantendo sua qualidade de vida, mas com um pouco menos de intensidade de compra por conta da incerteza do futuro econômico.

As classes A e B são as que menos sentem os efeitos, mas isso não quer dizer que não sintam. Por terem uma renda maior e com mais de uma fonte, geralmente, essas classes mantém seus hábitos consumistas. Em alguns casos, chegam apenas a diminuir o ritmo de consumo. Como se trata de classes que exigem qualidade, ficaram acostumados com o bom e melhor, relutando em descer o nível de seus hábitos.

No ano de 2014 deu-se início a uma crise no Brasil. Em uma entrevista ao portal Estado de Minas, o economista Ricardo Couto analisou a situação das classes A e B e notou que alguns tomaram medidas para fugir da inflação, buscando outros produtos de qualidade similar, porém de menor valor. Sendo assim, podemos concluir que essas classes não abrem mão de seus gostos em tempos de crise, mas diminuem um pouco o ritmo de consumo, buscando produtos alternativos, porém de qualidade.

Sabemos que em tempos de crises, velhos hábitos acabam sendo trocados por novos, seja por necessidade ou por escolha própria.

Com alimentos não é diferente, recentemente, vimos um crescente por hábitos alimentares mais saudáveis e a busca por mais produtos orgânicos no prato. Porém o consumo de carne ainda é alto, e muito visto nas mesas na maioria dos lares e restaurantes. Mas esse hábito pode estar em queda segundo os analistas Leandro Fonatanesi e Ricardo França em entrevista ao portal Money Times. Eles analisaram que em crises anteriores, aconteceram mudanças permanentes de hábitos, à medida que os consumidores aprendem benefícios e se adaptam aos mais saudáveis. É o que se desenha nesse cenário que vivemos na crise mundial da pandemia. Com menos recursos e mais informações, muitas pessoas estão buscando alternativas no consumo alimentar, seja por preço ou por hábitos saudáveis.

Sociocultural A vida dos brasileiros está de cabeça para baixo com o Covid-19 se alastrando pelo país, mais de trinta e oito milhões de pessoas já foram infectadas com a doença no mundo todo e os números não param de crescer. Pessoas estão isoladas em casa, saindo nas ruas apenas para fazer o essencial, deixando de visitar familiares e amigos para a sua segurança e a do próximo e, para que os hospitais não entrem em colapso. A rapidez como a doença se manifesta e causa mortes constantes é assustadora, só no Brasil, já são mais de cento e cinquenta mil pessoas mortas e mais de cinco milhões infectados.

O mundo não será mais o mesmo, desde a forma como gastamos nosso dinheiro até a forma como agimos em nosso dia a dia. As pessoas começaram a repensar em suas vidas e perguntas como “será que isso é necessário?” ou “preciso comprar isso no momento?” começam a surgir.

Mas, segundo especialistas, as necessidades de consumo não desaparecem e podem até aumentar, porém durante uma pandemia, o comportamento do consumidor pode variar segundo as etapas do avanço da doença.

A consciência da população vem aumentando, a ajuda para quem é mais vulnerável, inclusive financeiramente, é um dos pontos que vem sendo abraçado por quem tem condições, cestas básicas são distribuídas a famílias mais carentes, kits de higiene são entregues a moradores de ruas e assim por diante.

O isolamento é um fator importante para conter a contaminação do vírus, e com isso, muitos familiares estão afastados por motivo de segurança. Mas por outro lado, familiares que moram na mesma residência tem a oportunidade de poder passar mais tempo juntos e se reconectar, coisa que talvez com a correria e rotina do dia a dia não era possível.

Em relação ao hábito de consumo daqui para frente, não se pode dizer ao certo como será. Com o desemprego batendo na porta de muitos brasileiros, o hábito de consumo muda cada vez mais rápido. O DIY (sigla inglesa para do it yourself o “faça você mesmo”), vem ganhando espaço para quem está com um tempo disponível de aperfeiçoar habilidades ou aprender coisas novas, como cozinhar ou costurar e, provavelmente essa habilidade desenvolvida não irá desaparecer após a pandemia, pois pode se transformar em um negócio ou um lucro a mais dentro de casa.

Outro ponto que entra nessa mudança é o conforto das compras online, que tem uma alta tendência de aumentar futuramente.

Pessoas de todas as idades começam a optar cada vez mais por esse tipo de compra, justamente pelo conforto e facilidade. Como não é necessário sair e se expor ao vírus, a compra vai até o consumidor, o que é uma grande ajuda para quem é do grupo de risco e quer se proteger o máximo possível. Os consumidores mais velhos, poderiam ter algum desconforto com a compra de mantimentos ou outros produtos online, mas o coronavírus os forçou a ficar confortáveis. Quando entram na nova rotina e se acostumam com a facilidade de entrega, esses compradores podem achar uma pressão ter de voltar ao varejo físico, afirmam os especialistas. Quase 40% dos atuais compradores online fizeram sua primeira compra em março, de acordo com estudo da Smart Commerce, plataforma de comércio eletrônico para marcas de produtos embalados.

“As pessoas são forçadas a fazer coisas novas e isso vai acelerar a transformação digital”, opina Marsden.

As pessoas estão percebendo tudo o que não é essencial e aprendendo que é possível agir rapidamente, mas muitas pessoas ainda continuam a fazer suas compras pessoalmente, pela preferência de poder ver e avaliar o que está sendo levado para casa, porém algumas estão preferindo fazer suas compras em mercados mais próximos dos seus próprios bairros, assim não é necessário ir tão longe, caso a pessoa não tenha um super ou hipermercado por perto, e ainda ajuda os comerciantes próximos a continuarem com seus estabelecimentos.

Mercados de todo o mundo estão sendo impactados com o Covid-19, provocando também uma mudança de hábito nos consumidores, que estão mais cautelosos durante as compras.

Como forma de prevenção, muitas pessoas têm evitado lojas físicas e estão se voltando cada vez mais para o e-commerce a fim de comprar alimentos, remédios e outros produtos.

Um novo hábito que será tendência é o trabalho em Home Office, sendo cada vez mais comum nas empresas. Atualmente muitas já adotaram essa medida em tempos de quarentena, isso tudo para que a circulação de pessoas possa diminuir nas ruas e a contaminação seja cada vez menor.

A crise provocada pelas medidas de contenção da pandemia do novo coronavírus, também atinge o setor lácteo. O fechamento de estabelecimentos do ramo da alimentação diminuiu a demanda de produtos lácteos processados como o queijo, por isso, algumas indústrias estão pedindo a redução da produção de leite nas propriedades para evitar o desperdício de recursos pelo produtor. Neste momento, a contribuição do produtor é muito importante para que a população continue recebendo alimentos com segurança e de boa qualidade. Os técnicos também lembram que reduzir custo não é simplesmente reduzir os insumos, mas sim reduzir os desperdícios.

Tecnológico

A humanidade vem inovando e evoluindo tecnologicamente em todas as áreas, seja na produção dos produtos ou na forma com que podemos divulgar as novidades para atuais e futuros consumidores.

Agora em 2020, devido a pandemia do Covid-19 em nosso país, redes de hipermercados e outras redes menores adotaram novas formas de compras, como a compra online. Apesar dos estabelecimentos essenciais estarem em funcionamento, essa nova medida ajuda a manter o isolamento social, que no momento é necessário para conter a contaminação do vírus.

Com a pandemia, pelo menos 70% dos brasileiros mudaram seus hábitos de consumo, segundo uma pesquisa elaborada pela TracyLocke Brasil em parceria com a Behup, o cenário de compras se modifica e, compras por aplicativos (delivery), sites e redes sociais são mais comum nos dias atuais. A facilidade e o conforto de receber seu pedido em casa está sendo muito requisitada pelos consumidores.

A quarentena também tem proporcionado aos supermercados online um grande aumento nas vendas, o número de novos consumidores cresceu 96% entre

19 e 25 de março, segundo a Ebit/Nielsen, site que analisa os pontos positivos e negativos de cada e-commerce.

Modalidades como entrega em até quatro horas, fez com que a base de clientes aumentasse, porém com o rápido aumento das demandas, subiu também o aumento do prazo de entregas. No setor de alimentos e bebidas o tempo de espera chegou a quadruplicar. Para que a espera não aumente ainda mais, é necessário que os supermercados invistam em recursos tecnológicos e equipes de entregas, mas tudo indica que uma boa parte desses novos clientes conquistados irá manter o hábito da compra virtual depois que o isolamento acabar.

Outros consumidores que ainda prezam por fazer suas compras pessoalmente, quando necessário, optaram pela sugestão de fazer suas compras em mercados do próprio bairro, assim o estabelecimento não fecha suas portas e conta com uma ajuda na incentivação da economia local.

A América Latina que sempre esteve um passo atrás em relação às compras realizadas online, registrou 1,7 milhões de novos compradores entre os dias 24 de fevereiro a 22 de março, segundo o Mercado Livre, a maior plataforma de e-commerce da região, isso é um aumento de 28% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo o HSBC, apenas 34% dos consumidores com 15 anos ou mais tem o costume de fazer compras pela internet, já em outros países o costume é bem maior, 82% no Reino Unido, 74% nos EUA e 60% na China.

As compras online, que no momento correspondem apenas 5% das vendas no varejo, devem subir para 25% no total em um década. Ravi Jain que lidera os analistas do HSBC diz em seu relatório de 22 de abril: “O Covid-19 poderia fazer com a América Latina o que a SARS fez com o comércio eletrônico chinês no início dos anos 2000”. Segundo o banco, o coronavírus acelera essa tendência, que antes previa 18% até 2030.

Apesar da boa notícia sobre as compras online, os consumidores que estão comprando mais poderão ter dificuldades financeiras por conta do impacto da pandemia sobre o emprego e salários. O Fundo Monetário Internacional alertou que essa crise econômica causada pela pandemia pode levar a América Latina a uma “década perdida”.

Político Legal

Produtos alimentícios devem seguir regras rigorosas de controle e qualidade. Além disso, devem conter informações nos seus rótulos, identificando o necessário de informações para o consumidor.

Como o iogurte grego é um derivado do leite, ou seja, produto de origem animal, se faz necessário a obtenção de certificados para que possa ser comercializado dentro da lei, o principal deles é o S.I.F.

Mas afinal, o que é o SIF? A sigla SIF refere-se ao Selo de Inspeção Federal o qual exige que todo estabelecimento industrial que realize o comércio interestadual ou internacional de produtos de origem animal deve estar registrado no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal ou relacionado junto ao serviço de inspeção, conforme disposto na Lei nº 1.283, de 1950, e Decreto n° 9.013/2017 (Art. 25).

O selo de inspeção tem como objetivo padronizar os produtos, a partir de pesquisas e diretrizes da saúde, que são atualizadas constantemente por questões de prevenção a novos vírus e bactérias, na qual o governo determina qual o padrão que deve ser seguido.

A obtenção do Selo SIF garante um rigoroso padrão de qualidade dos produtos de origem animal, tendo em vista que o consumidor que opta por consumir produtos com esse selo, está adquirindo um produto que não tem variação brusca de um lote para outro, qualidade mais elevada e eliminação dos riscos de contaminação através de doenças e infecções.

Para o empresário a aquisição desse selo garante que ele se responsabilizará por cumprir e manter as exigências. Além disso, irá permitir não apenas o direito de comercializar o produto em todo o território nacional, como também demonstra para o mercado que se preocupa com a saúde de seu consumidor e se esforça o quanto for necessário para manter a produção em rigorosos padrões federais.

A importância da rotulagem nutricional dos alimentos para a promoção da alimentação saudável é destacada em grande parte dos estudos e pesquisas que envolvem a área da nutrição e sua relação com estratégias para a redução do risco de doenças crônicas.

O uso das informações nutricionais obrigatórias nos rótulos dos alimentos e bebidas embaladas está regulamentado no Brasil desde 2001.

A publicação da nova regulamentação, sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados, traz a expectativa de orientar o setor produtivo quanto às informações relevantes, possibilitar a revisão das formulações e informar o consumidor sobre a composição do alimento favorecendo escolhas que promovam o consumo de uma dieta mais equilibrada e saudável

A Resolução ANVISA RDC 360/03 - REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE ROTULAGEM NUTRICIONAL DE ALIMENTOS EMBALADOS torna obrigatória a rotulagem nutricional baseada nas regras estabelecidas com o objetivo principal de atuar em benefício do consumidor e ainda evitar obstáculos técnicos ao comércio.

Temos aqui o modelo vertical do rótulo, nele estão descritas na primeira coluna todas as informações nutricionais obrigatórias.

Além dessas informações, as embalagens devem conter outras informações como:

- Ingredientes;

- Data de fabricação e validade;

- Se contém glúten ou não;

- Aviso aos alérgicos a leite e derivados;

- SAC, e-mail e telefone.

(*)% Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8400 kJ Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.

Quando declarados.

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