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BOLETIM DE INFORMAÇÃO PARA PUBLICITÁRIOS negocios.redeglobo.com.br Maio de 2015 | n. 605

O PODER DA NOVA TERCEIRA IDADE

Cada vez mais influentes, os brasileiros com mais de 60 anos serão 28 milhões em 2020; hoje, já respondem por cerca de um quinto do poder de consumo total do país I LOVE PARAISÓPOLIS , BOM HUMOR NA NOVA NOVELA II


NESTA EDIÇÃO

MERCADO

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o Poder da noVa TerCeIra Idade Brasileiros com mais de 60 anos já respondem por cerca de um quinto do poder de consumo total do país

TV NEGÓCIOS

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I loVe ParaIsÓPolIs Bom humor e criatividade na Novela ii da Globo

Publicação da direção Geral de negócios Produzido para a o Marketing da Globo pela Totum Excelência Editorial e pela

sUPersTar Um dos realities musicais de maior sucesso em todo o mundo na programação da Globo ChaPa qUenTe ingrid Guimarães, Leandro Hassum e grande elenco animam as noites das quintas-feiras

POR DENTRO DA GLOBO

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BoLETiM DE iNFoRMaÇÃo PaRa PUBLiCiTÁRioS

PlIm-PlIm Cenas que marcaram a história da TV no Brasil

Porto Palavra Editores Associados Diretores responsáveis Jornalista responsável Projeto gráfico Fotos Desktop

Ricardo Esturaro Roberto Schmidt Mônica Oliveira Sérgio Brito Comunicação Globo e iStock Conexão Brasil

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mercado

O poder da nova terceira idade Cada vez mais influentes, os brasileiros com mais de 60 anos serão 28 milhões em 2020; hoje, já respondem por cerca de um quinto do poder de consumo total do país

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que aconteceu de mais importante no Brasil em 2010? As respostas poderão variar de acordo com as percepções e os interesses de cada um. Mas um marco decisivo, acontecido naquele ano, certamente passou despercebido pela maioria absoluta dos brasileiros: nas estimativas dos demógrafos — os especialistas no estudo das populações —, foi em 2010 que o contingente de jovens até 15 anos de idade atingiu seu número máximo na história do país: cerca de 53 milhões. Depois de bater no teto, a população de jovens até 15 anos começou a cair desde então. Na outra ponta, a população de brasileiros mais velhos passou a crescer mais do que a de jovens já a partir de 1990. Ou seja, vinte anos antes do marco mencionado no parágrafo acima, o Brasil começava a deixar de ser uma nação de jovens, como aprendemos na escola. Esse movimento duplo que o país vive hoje — cada vez menos jovens numa ponta e cada vez mais pessoas maduras na outra — reproduz de forma acelerada uma transição demográfica já verificada BIP

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mercado O poder da nova terceira idade

nos países ricos. Trata-se de uma evolução que vai se acentuar ao longo da primeira metade deste século e deverá trazer grandes impactos sociais e econômicos, dentre os quais mudanças importantes nos mercados de consumo. O fato é que os brasileiros que alcançaram a idade madura já formam, segundo os censos, um contingente expressivo da população e uma fatia poderosa de consumidores. Em 2013, o número de pessoas com mais de 60 anos atingiu a marca de 22 milhões. Esse grupo respondia por cerca de um quinto do poder de consumo no país, ou seja, R$ 446 bilhões. Dados como estes, pinçados da pesquisa Panorama dos Idosos no Brasil, feita pelos institutos Data Popular e Opinião em 2013, tornam-se mais eloquentes quando comparados com o passado recente: em 2003 não havia, segundo o mesmo estudo, mais do que 15,4 milhões de brasileiros nessa faixa de idade. Em 2020, já serão mais de 28 milhões, e o Banco Mundial estima que, até 2050, esse número deva chegar a cerca de 65 milhões de pessoas. Mais importante ainda é seu crescimento proporcional. Em 2050, esses 65 milhões serão equivalentes a quase metade da população ativa do país, enquanto, em 2005, os brasileiros com mais de 60 anos não passavam de 11% dessa população. Como será a vida desses cidadãos e cidadãs maduros? Boa parte deles está inserida no que alguns pesquisadores passaram a chamar de a “nova terceira idade brasileira” — homens e mulheres ativos e independentes, que ocupam seu tempo livre para estudar, sair com os amigos, viajar, cuidar do patrimônio e, de quebra, ajudar os filhos a tomar conta de suas casas e da própria prole. Não é por outra razão que o que fazem ou deixam de fazer passou a ter importância fundamental para 4

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Em 2013, brasileiros com mais de 60 anos atingiram a marca de 22 milhões e respondiam por cerca de um quinto do poder de consumo no país, ou seja, R$ 446 bilhões. Mas esse movimento ainda não terminou: em 2020, eles serão mais de 28 milhões e, até 2050, a terceira idade pode ser quase metade da população

É o Comprador principal? Telespectadores Globo de 60 a 75 anos

Não

Sim

22% 78%

Fonte: Ibope Target Group Index Ano 15 - ago/13 a ago./14 - Amostra Total - Filtro: 60 a 75 anos + assistiram à Globo nos últimos sete dias (Universo: 8.476.000).

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Para os integrantes da nova terceira idade, trata-se agora de investir na descoberta de novos interesses e na realização de projetos adiados. Eles têm o tempo, a disposição e o dinheiro no bolso para fazer isso

Posse de aparelhos Telespectadores Globo de 60 a 75 anos

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100%

deles busca estar em dia com os avanços tecnológicos

78%

54%

9%

Televisor

Celular uso pessoal

Computador

Smartphone

3% Tablet

Fonte: Ibope Target Group Index - Ano 15 - ago/13 a ago/14 - Amostra Total - Filtro: 60 a 75 anos + assistiram à Globo nos últimos sete dias (Universo: 8.476.000).

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quem busca prever as mudanças do mercado consumidor no futuro próximo. Agências de viagens, bancos, seguradoras e outros prestadores de serviços investem em pesquisas e ações desenhadas para descobrir os gostos e as necessidades desse público crescente. Não há instituição financeira de porte com atuação no país que não tenha alguma atividade voltada para essa faixa de consumidores. Para os integrantes da nova terceira idade — beneficiados pelo aumento da renda da população e pelos avanços nos cuidados com a saúde, que esticaram sua expectativa de vida —, trata-se agora de investir na descoberta de novos interesses e na realização de projetos adiados. Eles têm o tempo, a disposição e o di­­ nheiro no bolso para fazer isso. De carro pelo mundo Um casal de cariocas, donos de uma boa situação financeira, constitui um retrato fiel desse grupo. Ele é engenheiro aposentado de uma empresa estatal e administra há 12 anos um prédio no centro do Rio de Janeiro. Ao longo das duas últimas décadas, ele e a mulher têm feito juntos uma grande viagem internacional a cada ano. Gostam de sair pelo mundo de carro e só não chegaram ainda ao Extremo Oriente (Japão, China e países vizinhos). “Por dois meses e meio, rodei 14 países da Europa; em outro ano, viajei pelos Estados Unidos e o Canadá”, diz ele. “Fiz o mesmo na Grécia, na Turquia e no Egito.” O casal já viajou de carro pelo Brasil e por toda América do Sul, à exceção do Equador. Incansável, seu projeto mais recente previa uma nova imersão norte-americana, de Nova Orleans a Chicago e Nova York. O casal carioca faz parte dos cerca de 750 mil brasileiros acima de 60 anos que viajam ao exterior anualmente, segundo a Associação Brasileira de Agências de BIP

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mercado O poder da nova terceira idade

Viagens (Abav) — o equivalente a pouco mais de 10% do total de 7 milhões de brasileiros que partem para fora do Brasil. Um percentual próximo a esse prefere fazer passeios dentro do país: a cada ano, são cerca de 3,5 milhões de viajantes dessa mesma faixa etária, num total de 30 milhões de turistas internos. O que caracteriza esse público de ávidos turistas? Para uma grande agência brasileira, que estima ter cerca de 20% de seus clientes acima dos 55 anos, eles preferem viagens agitadas, com programas para o dia e para a noite. E são, antes de mais nada, detalhistas e ótimos planejadores. Costumam decidir suas compras com bastante antecedência. “O pessoal não é fácil”, comenta com bom humor Leonel Rossi Junior, vice-presidente de Relações Internacionais da Abav. “É preciso explicar a viagem detalhadamente antes de fecharem a compra; e quando

Cerca de 3,5 milhões de brasileiros acima de 60 anos viajam pelo Brasil anualmente. Já os turistas da mesma faixa etária que preferem viajar ao exterior chegam a 750 mil

VIAJOU DE AVIÃO? (NOS ÚLTIMOS 12 MESES) Telespectadores Globo de 60 a 75 anos

ENTRE OS QUE VIAJARAM: NACIONAIS

80%

Não

Sim

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INTERNACIONAIS

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Europa

Estados unidos

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Fonte: Ibope Target Group Index - Ano 15 - ago/13 a ago/14 - Amostra Total - Filtro: 60 a 75 anos + assistiram à Globo nos últimos sete dias (Universo: 8.476.000).

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chegam lá, querem ver tudo e gostam de andar muito a pé.” O diretor da Abav aponta outras preferências desse turista: como tem maior flexibilidade de tempo, gosta de viajar fora da alta estação, quando os destinos estão menos lotados, o serviço melhora e os custos são menores. Além disso, alguns tipos de viagem são favorecidos por esse público, de acordo com a faixa de renda. É comum, por exemplo, que se formem grupos em clubes ou sindicatos para ir conhecer países do exterior. Outras vezes, os grupos se juntam em torno de interesses temáticos: há os que se programam para acompanhar competições esportivas ou para visitar museus, outros para ir a teatros de ópera mundo afora. Viajantes de poder aquisitivo mais alto, de seu lado, preferem não formar grupos apenas dentro sua faixa etária. Um destino bastante procurado por esses clientes, por exemplo, tem sido a travessia da Rússia de trem Maio / 2015 • Nº 605

pela ferrovia Transiberiana — um passeio feito em vagões fretados, com camarotes e serviço especial. A depender da rota escolhida, pode durar em torno de dez dias e custar cerca de 20 mil dólares. Cruzeiros em navios são outro xodó desse público — neles, o percentual dos mais maduros pode chegar a 20% ou 25%. “O navio oferece a comodidade de não precisar ficar trocando de hotel, o que eles apreciam muito”, explica Rossi. “Além disso, é fácil conhecer pessoas; está todo mundo junto por alguns dias, e as refeições são feitas em mesas compartilhadas com outros passageiros.” Foi para compreender melhor quem são essas pessoas que o Data Popular, de São Paulo, fez a pesquisa Panorama dos Idosos no Brasil, citada anteriormente. “Queríamos entender a cabeça desse grupo no Brasil inteiro”, conta o publicitário Renato Meirelles, diretor do instituto. A pesquisa confirmou o que a simples

observação das ruas demonstra: pessoas dessa faixa etária têm muita energia e querem continuar ativos. “Com isso, cresce a demanda deles por conteúdos; além de ir ao teatro, ao cinema e de comprar livros, eles buscam cursos que os capacitem em empreendedorismo e informática”, diz Meirelles. “Querem ter aulas sobre assuntos que lhes permitam, inclusive, gerar mais renda.” Um dos setores de consumo que os estudos apontam como potencial beneficiário das mudanças demográficas, ao lado do turismo, do lazer e da educação, é o de cosméticos e cuidados pessoais. “Higiene e beleza é um setor sempre importante”, diz a economista Maria Cristina Mendonça de Barros, sócia da consultoria MB Associados. “Dentro dessa indústria, um dos segmentos que vai ganhar é o de cuidados com a pele, que tem muito a ver com envelhecimento; é um filão que deve crescer.” De fato, os brasileiros maduros passaram a ser ativamente cortejados pela indústria de cosméticos. Tome-se o exemplo de um grande fabricante, que percebeu há algum tempo oportunidades pouco exploradas no au­­ mento da longevidade da população. No início, esse fabricante lançou produtos destinados a cuidar da pele feminina em diversos estágios da vida, com a intenção de prevenir o envelhecimento precoce. Seguiu-se uma linha de cosméticos destinada a mulheres acima de 70 anos, com embalagens de cor diferenciada, de forma a facilitar a identificação. Por fim, chegou à constatação de que, mais do que criar produtos específicos, era preciso cuidar para que seus clientes de mais idade pudessem usar com facilidade todas as linhas oferecidas pela empresa. Mais uma vez, as embalagens mereceram atenção especial, ganhando texturas menos escorregadias, letras BIP

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mercado O poder da nova terceira idade

desenhadas para facilitar a leitura e características mais intuitivas de manuseio. Sempre independentes Essas mudanças no mercado de consumo não aconteceram à toa. São o resultado de transformações prévias, cujos efeitos vêm ganhando força com o passar do tempo e que explicam o fato de as pes­ soas viverem hoje mais do que nas gerações passadas. Trata-se de uma verdadeira revolução demográfica causada por grandes transformações econômicas e sociais ocorridas nas últimas cinco ou seis décadas. Uma combinação de urbanização acelerada, industrialização e melhora do nível educacional mudou o perfil da sociedade brasileira para um padrão mais próximo daquele encontrado em países desenvolvidos. Em resumo, os brasileiros do século 21 têm muito menos filhos do que seus pais e avós; as crianças que nascem hoje correm menos risco de morrer pouco tempo após o nascimento e po­­dem esperar ter uma vida mais longa do que as gerações anteriores. Quem estuda as mudanças demográficas encontra um padrão comum a todas as sociedades: à medida que a maioria da população passa a viver nas cidades e a manter os filhos na escola por mais tempo, as famílias diminuem de tamanho. No Brasil não poderia ser diferente. Poucas coisas são tão marcantes na transformação demográfica vivida no último meio século quanto a queda acelerada no número médio de filhos das famílias brasileiras. Há duas gerações, cada mulher tinha em média pouco mais de seis filhos; hoje, esse número é menor do que dois, compara Renato Meirelles, do Data Popular. Se nascem menos crianças, elas são mais saudáveis: entre 1995 e 2010, a mortalidade infantil caiu de 135 para 20 crianças a cada mil nascidas 8

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vivas, segundo o Banco Mundial. Na outra ponta, a expectativa de vida dos brasileiros ao nascer aumentou de cerca de 50 anos para 73 anos no mesmo período. Se tomarmos um intervalo mais longo e projetarmos essa evolução no futuro, o resultado é ainda mais impactante. Em 1950, a esperança média de vida dos brasileiros era de 46 anos; cem anos mais tarde, em 2050, estima-se que terá passado dos 81 anos. “Temos menos gente nascendo de um lado e a expectativa de vida aumentando do outro”, arremata Meirelles. “Em consequência, o pa­­ pel das pessoas de terceira idade passa a ser muito mais importante.” A economista Maria Cristina Mendonça de Barros chama a atenção para as duas faces do mercado que vem se formando e crescendo. “Você tem os dois movimentos; tanto o idoso que vive mais e pode gastar para o seu bem-estar como, do outro lado, o idoso no interior

As necessidades e expectativas dos clientes mais maduros serão cada vez mais determinantes para as políticas públicas e para o planejamento dos negócios privados, no futuro próximo e nas décadas mais à frente. O poder da nova terceira idade veio para ficar

Por que assiste à tv? Telespectadores Globo de 60 a 75 anos

Quero me informar

80% Porque me entretém

60% Para me distrair das tarefas habituais

48% Fonte: Ibope Target Group Index - Ano 15 - ago/13 a ago/14 - Amostra Total - Filtro: 60 a 75 anos + assistiram à Globo nos últimos sete dias (Universo: 8.476.000).

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do país que acaba sendo o arrimo de família”, diz ela. “É um mercado que tem de ser olhado, como tem de ser olhada a família uniparental, o casal sem filhos, o casal gay; são os novos arranjos familiares, e o idoso ativo, provavelmente vivendo sozinho, é um deles.” De fato, pesquisadores que estudam o tema verificam que, em faixas das classes média e baixa, os brasileiros da terceira idade constituem uma fonte segura de renda mensal na família; graças à aposentadoria formal — 53% dos idosos recebem o benefício —, são eles que podem comprovar renda regular e, assim, conseguir empréstimos com juros mais baixos. Além disso, o número de pessoas da terceira idade que moram sozinhas triplicou nos últimos 20 anos (e 65% delas são mulheres). Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, mostram que entre 1992 e 2012 Maio / 2015 • Nº 605

esse contingente passou de 1,1 milhão para 3,7 milhões de pessoas, um aumento de 236%. Morar sozinho na terceira idade supõe uma mudança de estilo de vida e requer alguma infraestrutura para dar apoio à independência dos moradores e moradoras que ainda esbanjam vitalidade. Outro traço importante no perfil desse grupo de consumidores é que sua influên­ cia na hora das compras vai além de seu próprio poder individual de consumo. Com mais tempo livre e as necessidades pessoais satisfeitas, os mais maduros acabam participando das decisões de compra de seus filhos e netos. Ou seja, além de sua própria renda, influenciam também na forma como é gasta a renda de outras pessoas da família, o que potencializa seu papel ativo na economia. “Esse novo público é um constante aprendizado”, diz José Carlos Vasconcellos, funda-

dor e CEO de uma empresa que presta serviços de apoio a pessoas mais maduras que vivem sozinhas, com sede em São Paulo. Vasconcellos diz que investe alto em treinamento de atendentes e importação de tecnologia, um reflexo da relativa novidade que esses serviços representam na vida brasileira. Ele lembra que as firmas nacionais estão mais habituadas a vender produtos e serviços dirigidos à infância, à juventude e à idade adulta média. “No Brasil, os mais velhos nunca tinham sido clientes-alvo de grandes empresas.” Mas o país está mudando rapidamente, como mostram os números e as histórias recolhidas aqui. As necessidades e expectativas dos clientes mais maduros serão cada vez mais determinantes para as políticas públicas e para o planejamento dos negócios privados, no futuro próximo e nas décadas mais à frente. O poder da nova terceira idade veio para ficar. BIP

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TV

NEGÓCIOS

I LOVE PARAISÓ Criatividade, solidariedade e bom humor na nova Novela II, ambientada em São Paulo

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oucos metros separam a alta burguesia do Morumbi da co­­ mu­­­nidade de Paraisópolis, lugar de gente batalhadora, que faz de tudo para vencer na vida, esbanjando criatividade, empreendedorismo, arte, solidariedade e bom humor, sem deixar de lado seus valores, amigos e vizinhos. É esta a história contada em I Love Paraisópolis, a nova Novela II da Globo. Comédia romântica escrita por Alcides Nogueira e Mario Teixeira, com direção-geral de Carlos Araújo e Wolf Maia, a novela é centrada nas irmãs de criação Marizete (Bruna Marquezine) e Danda (Tatá Werneck), sonhadoras e guerreiras que vivem em Paraisópolis até que decidem tentar carreira artística em Nova York. Lá, vão enfrentar muitas aventuras até serem deportadas para o Brasil. A trajetória de Marizete vai se cruzar com a de Benjamin (Maurício Destri), um arquiteto de sucesso, que concebe um promissor projeto para Paraisópolis. Margot (Maria Casadevall), namorada ciumenta e sócia de Benjamin, fará de tudo para separar o casal. Marizete também terá de lidar com seu violento ex-namorado, Grego (Caio Castro), e com Soraya (Letícia Spiller), socialite e mãe de Benjamin, que promete destruí-la após descobrir que o marido, Gabo (Henri Castelli), também caiu de amores por Marizete. No elenco, entre outros, Lima Duarte, Nicette Bruno, Soraya Ravenle, Eduardo Dusek, Danton Mello, José Dumont, Françoise Forton, Alexandre Borges, Ricardo Blat e José Rubens Chachá. OPORTUNIDADES COMERCIAIS Como as demais novelas da Globo, I Love Paraisópolis oferece inúmeras oportunidades para anunciantes de todos os portes, como comerciais em mercado nacional e local, patrocínio de linha nacional, projetos de merchandising, licenciamento e inserções na exibição da novela pela Globo Internacional.

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POLIS

Mídia

As tramas apresentadas no horário da Novela II foram acompanhadas por 20,4 milhões de telespectadores, segundo dados do Ibope. Perfil dos telespectadores

SEXO AS 4-17

17%

M18+

55%

H18+

28%

Na Globo.com, I Love Paraisópolis antecipa cenas, resume o que irá acontecer na novela e traz também bastidores, fotos, trilha sonora e vídeos. O anunciante poderá estender no site suas ações de merchandising, enriquecendo a experiência do internauta e garantindo maior visibilidade para a sua marca.

Audiência da Novela II: Classe social

Páginas vistas: 136 milhões Visitantes únicos: 15 milhões

DE

16%

AB

31%

Mobile (Celular + Tablets)*

C

53%

Páginas vistas: 31 milhões Visitantes únicos: 4 milhões

Faixa etária 4/11

50+

35%

8%

12/17

8%

18/24

10% 25/49

39%

Fontes: Ibope/Telereport (base: PNT, fev/14 a mar/15; participação: TLE - Total de ligados especial; nº de telespectadores: audiência individual). Atlas de Cobertura Globo fev/15 (telespectadores potenciais = 198.071.611).

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Vídeos da trama Foram mais de 45,2 milhões de requisições de vídeos da última Novela II Fontes: comScore - Perfil demográfico da novela Alto Astral – fev/2015 (3 MO. AVG.) *Google Analytics – dados de audiência do site e mobile baseados no período completo das últimas novelas: Além do Horizonte, Geração Brasil e Alto Astral (de 3/nov/14 a 17/ mar/15) | Audiência de vídeo: Omniture e DAX.

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TV

NEGÓCIOS

SUPERSTAR Em busca de novos grupos musicais, um dos realities musicais de maior sucesso em todo o mundo na programação da Globo

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uitas inovações agitam Su­­ perStar, atração das noites de do­mingo, após o Fantástico, até 12 de julho, começando por um cenário totalmente novo e passando por dois programas semanais exclusivos na internet. O que não muda é o desafio do programa: revelar grupos musicais de qualidade, na opinião do júri – formado agora por Sandy, Thiaguinho e Paulo Ricardo – e dos telespectadores, que votam por meio de aplicativo para smartphones e, nesta edição, também pelo site do programa na Globo.com. Na primeira fase, as bandas se apresentam ocultas da plateia e dos jurados por um videowall gigante, que mostra as fotos de quem está votando. Quando a banda é aprovada, o telão se ergue revelando o grupo, que pode, assim, passar para a próxima fase. Nas fases seguintes as bandas se enfrentam entre si até que quatro cheguem à grande final. A vencedora será escolhida exclusivamente pela votação do público. SuperStar tem direção de núcleo de Boninho, direção-geral de Creso Macedo e a apresentação de Fernanda Lima e André Marques, que ganham a companhia de

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Consulte o atendimento comercial da Globo para mais informações sobre SuperStar

Rafa Brites, mostrando os bastidores da atração. SUCESSO NA 1ª TEMPORADA Em sua primeira temporada, a audiência de SuperStar atingiu média 11,1 milhões de telespectadores em mercado nacional, segundo dados do Ibope, com perfil predominantemente adulto: 32% do público tem entre 18 e 34 anos de idade, 25%, entre 35 e 49 anos, e 29%, 50 anos ou mais; 46% do público do programa pertence às classes AB e outros 46% à classe C. Afinidade 141 116

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AS ABC 18+

AS ABCDE 25+

MM ABC 25-49

MM ABCDE MM ABCDE 18+ 25+

MM ABC 18+

MM ABC 25+

MM AB 25-49

MM AB 18+

MM AB 25+

Fonte: Ibope MW PNT/SuperStar 2014.

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TV

NEGÓCIOS

CHAPA QUENTE Série de humor terá 25 episódios até 24 de setembro

I

ngrid Guimarães, Leandro Hassum e grande elenco animam as noites das quintas-feiras, depois de Babilônia, com Chapa Quente. Escrita por Claudio Paiva e com direção de núcleo de José Alvarenga, a série trata com muito bom humor o jogo de cintura do brasileiro que sobrevive às durezas do dia a dia. Ambientada em São Gonçalo, Chapa Quente conta a história de Marlene (Ingrid), casada com Genésio (Leandro Hassum), um desempregado profissional, boa-praça e apaixonado pela mulher. Ela administra um salão de beleza com ajuda de Josy (Renata Gaspar) e Fran (Tiago Abravanel), inconformado por ter voltado a trabalhar num salão de subúrbio depois de pentear vários famosos, quando trabalhava na Globo. Já Josy se envolveu com Godzila (Paulo Américo), chefe do tráfico na região, que está cumprindo pena. Também no elenco de Chapa Quente Ana Baird, Paulinho Serra, Lúcio Mauro Filho e Eduardo Estrela. A série tem uma cota de patrocínio em mercado nacional, com mais de cem inserções entre aberturas, encerramentos, vinhetas e chamadas, além de inserções na página do programa na Globo.com.

Consulte o atendimento comercial da Globo para mais informações sobre esta e outras atrações da linha de shows 14 BIP

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PLIM-PLIM

CENAS QUE MARCARAM A HISTÓRIA DA TV NO BRASIL Arquivo Comunicação

ANOS DOURADOS Entre os sucessos escolhidos para serem exibidos no especial Luz, Câmera 50 Anos, a Globo selecionou a primeira minissérie de Gilberto Braga, Anos Dourados, que foi ao ar em 1986. A obra traz como protagonistas o casal Lurdinha (Malu Mader) e Marcos (Felipe Camargo) e retrata a rigidez das regras de conduta na formação dos jovens da década de 1950, discutindo temas como repressão sexual, traição e aborto. Na foto, Malu Mader, Yara Amaral, Isabela Garcia e Paula Lavigne.

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