Manual de Calibração SIGMA - 2012

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CALIBRAÇÃO MANUAL DE UTILIZAÇÃO

Rede Industrial - www.centralsigma.com.br

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Índice:

Introdução 1 - Módulo Calibração 2 - Padrão de Exatidão 3 - Dados Padrão de Calibração 4 - Programação de periodicidade 5 - Gerador Automático de OS 6 - Lançamento da Calibração 6.1 - Calibração Usual 6.2 - Elemento de Temperatura 6.3 - Calibração Textual 7 - Gerar Certificado de Calibração Ordem de execução para chegar ao certificado da calibração

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Introdução Para todo processo de calibração é necessário, conhecer todos os ​Equipamentos Padrões utilizados para calibrar os equipamentos. Então antes de começarmos nossa rotina de calibração, devemos cadastrar cada um destes equipamentos padrões no módulo de equipamentos. Recomenda-se criar uma família ou grupo especial para os equipamentos padrões. Os demais equipamentos que serão calibrados, obrigatoriamente também deverão pertencer a um grupo ou família.

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1 - Módulo Calibração O primeiro passo para configurar a rotina de calibração é a ficha de calibração. Na ficha de calibração vamos selecionar a família ou grupo de equipamentos que queremos calibrar e adicionamos as faixas de calibração. Um grupo ou família pode ter um ou mais itens, como por exemplo um grupo de manômetros com diversos equipamentos e faixas de medição.

​Para cada ponto de calibração devemos informar alguns dados, sendo eles: 1. Item: ​Descrição e identificação da faixa. 2. Faixa de entrada​: Consiste no valor informado no instrumento ou ponto a ser medido. 3. 4.

5. 6.

Esta informação pode ser encontrada no visor da máquina, etiqueta ou manual da máquina. EX: Termômetro 0- 150ºC. Unidade de entrada:​ Unidade de medição que corresponde à faixa de entrada. Faixa de saída​: Valor informado no equipamento como valor final de medição. Poderá ser em alguns casos o mesmo valor da faixa de entrada, tendo variações dependendo do equipamento, pois existem equipamentos que medem em temperatura e transmitem o valor em corrente elétrica. Exemplo: Um transmissor de temperatura, na sua entrada recebe um sinal de 0 – 150ºC, vindo de um termômetro e na saída indica 4-20mA. Unidade de saída:​ Unidade de medição que corresponde a faixa de saída. Medição padrão: ​Nos itens com a letra P de 1 até 5, devem ser apontados os valores referentes ao padrão do equipamento. tais valores são indicados na ​Unidade de Saída​.

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7. Medição indicada: ​Nos itens seguintes apontados com a letra I de 1 a 20, devem ser

informados os valores que estão sendo apresentados no painel do instrumento a ser medido, geralmente corresponde a faixa de entrada.

OBS: Os campos de indicação (I​ )​ devem corresponder a mesma escala do campo padrão (​P​), onde nem sempre estarão na mesma unidade.

2 - Padrão de Exatidão Todo equipamento para ser calibrado precisa de um equipamento padrão para comparação, para isso devemos cadastrar todos estes equipamentos padrões e incluir neles os valores das incertezas. As regras e definições para estimativa da incerteza e suas fontes, visando seu uso em normalizações, calibrações, aceitação de laboratórios e serviços de metrologia, se encontra no Guia para a Expressão da Incerteza de Medição (ou Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement - GUM) publicado pela ISO em 1993 (c/ versão brasileira a partir de 1997).

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Manual de utilização: Calibração www.centralsigma.com.br​ | (11) 4062-0139 Rede Industrial - União e Ação que Geram resultados Antes de criarmos as incertezas sobre estes equipamentos, é necessário cadastrar cada equipamento padrão no modulo de EQUIPAMENTOS.

Para cadastrar o padrão de exatidão basta selecionar o equipamento padrão desejado, e inserir as incertezas com descrição, valor e unidade. Estas informações se encontram no certificado de calibração ou no manual do equipamento.

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3 - Dados Padrão de Calibração

Em ​dados padrões de calibração ​é a tela onde cadastramos todos os dados da calibração. Nesta tela é cadastrada a calibração de um instrumento, selecionando quais são os pontos de calibração considerados, bem como o instrumento padrão a ser utilizado e as incertezas do instrumento padrão a serem inseridas, conforme o exemplo abaixo:

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1. Primeiro, vamos selecionar o equipamento para cadastrar as informações; 2. No grid “Padrões do Instrumento” vamos marcar apenas a faixa correspondente ao 3. 4.

5.

equipamento selecionado; No grid “Fontes de Incertezas” vamos vincular todos os índices de incertezas ja certificadas para este equipamento; Depois de ter vinculado todas as incertezas vamos calcular no botão “Calcular UI’s” para calcular as incertezas padronizadas; 4.1. Por Padrão, o Sigma informa o valor “3” como Divisor, porém o usuário pode realizar alteração para outro valor, conforme a incerteza inserida. O campo “CI” corresponde ao Coeficiente de Sensibilidade (que indica o quanto aquela incerteza interfere na medição final). Após inserir todas as fontes de incerteza, clique em “Calcula UI’s”. Os UI’s (Incerteza Padronizada) são calculados conforme a Fórmula: UI = Valor da Incerteza x CI / Divisor; Dados Adicionais Após ter realizado o Cálculo dos “UI’s”, preencha as seguintes informações na tabela de Dados adicionais: 5.1 Tolerância do Processo = Maior erro de medição Permitido. (Para obter um sistema de medição eficiente, a incerteza de medição do componente não pode ser maior que 10% da tolerância do processo). 5.2 K (Fator de Abrangência) = 2 (assumindo que o grau de liberdade das incertezas consideradas é infinito). 5.3 Coeficiente 1 = 1

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6.

5.4 Coeficiente 2 = 1 5.5 Método de Avaliação = 1ABC quando for para Elementos de Temperatura, 2ABC quando for para Calibração Usual e 3AB quando for Calibração Textual 5.6 Unidade Final = KGF/CM2, PSI, MACC etc... 5.7 Tolerância da Fórmula = será igual à Tolerância do Processo (convertidos de acordo valores padrões) 5.8 Os campos “Temperatura”, “Umidade”, “Pressão”, “Poeira”, “Luminosidade”, se referem ao ambiente no qual o instrumento opera. Após informar tais dados, clique em “Calcula Incerteza”. 6.1 O Sigma irá realizar o Cálculo da Incerteza, conforme a fórmula abaixo: Uc (Incerteza Combinada):

6.2 U ​(Incerteza Expandida):

7. Formula de conversão para converter a unidade caso necessário. 7.1 Formula “/N” 7.2 Formula “(A*B)/C”

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4 - Programação de periodicidade Após concluir os dados padrões de calibração, devemos programar a periodicidade de calibração de cada equipamento.

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Seguindo o mesmo conceito de programação da Preventiva apenas com alguns campos específicos: ● Serviços: Cadastro simples para especificar um tipo de serviço para calibração. Ex: Calibração ISO; ● Norma: Campo onde é possível vincular alguma norma reguladora; ● Órgão Calibrador: Onde selecionando se a calibração será feita internamente por um instrumentista capacitado ou externamente por uma empresa terceirizada;

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5 - Gerador Automático de OS

Seguindo o mesmo procedimento do gerador de OS da Preventiva.

Imagem focando a parte da calibração da OS

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6 - Lançamento da Calibração

Após gerar e imprimir a OS de calibração vamos lançar os dados medidos no sistema através da tela “Lançamento da Calibração”. Segue exemplo de calibração dos três tipos disponíveis: Calibração Usual, Elemento de Temperatura e Calibração Textual.

6.1 - Calibração Usual ● ● ● ●

Primeiro passo selecionar o equipamento e pressionar ENTER; O cursor vai para o próximo campo que é o código do certificado, pressione ENTER mesmo com o campo em branco pois, será gerado um novo a partir deste lançamento; Antes de lançar os dados, conferir se a Incerteza de Medição esta aprovada; Seguir para a aba “Leitura Preliminar”

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Com a OS preenchida pelo instrumentista vamos lançar as leituras no sistema. Em primeiro momento lançamos na preliminar, caso necessário pode ser feito uma nova calibração e lançado na aba leitura final; Na imagem acima vimos um exemplo de lançamento, podemos perceber que são quatro linhas correspondentes ao ciclo 1 e 2 de carregamento e descarregamento, com isso na segunda e na quarta linha da coluna “PRE 5” não é necessário preencher em função de ser o inicio do descarregamento no qual busca automaticamente o último valor do carregamento; Com as leituras preenchidas, podemos calcular a preliminar no botão “Calcular Preliminar”, o sistema calcula automaticamente conforme os dados cadastrados nos dados padrões do equipamento;

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Após obtermos o resultado da calibração (Aprovado ou Reprovado) podemos concluir a calibração e gerar o certificado clicando no botão “Concluir”

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Para concluir e gerar o certificado, o código do certificado deve ser igual ao código da OS gerada, preenchemos então o código, a data de execução e clicamos em “Executa Conclusão”;

6.2 - Elemento de Temperatura ●

Para a calibração do tipo elemento de temperatura o conceito e o procedimento é o mesmo da Calibração Usual, a diferença é a unidade das leituras que passa a ser especificamente por temperatura. Lembrando que para definir o tipo de calibração, o cadastro é efetuado na tela “Dados Padrões de Calibração” → Dados adicionais → Método de avaliação (Veja tópico 5.5 deste manual).

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6.3 - Calibração Textual ●

Na calibração textual, não é necessário lançar as leituras, consequentemente o sistema não realiza nenhum cálculo. Com isso as informações são preenchidas manualmente;

Para lançar as informações textuais, acessar a aba “Textual”. A primeira informação que deve ser preenchida é o código do certificado (mesmo código da OS), em seguida selecionar aprovado ou reprovado, em seguida preencher os itens textuais com ordem e descrição. Com o histórico completo, clicar no botão “Salvar”, voltar para a aba “Métodos” e concluir a calibração;

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7 - Gerar Certificado de Calibração ●

O próximo procedimento após concluir o lançamento da calibração é concluir a OS.

Após concluir a OS acessamos a tela de certificado de calibração para a impressão do mesmo;

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Primeiro selecionamos o equipamento e pressionamos ENTER; O cursor esta aguardando no campo certificado, informamos o código do novo certificado e pressionamos ENTER; Automaticamente o sistema já puxa as informações vinculadas na OS, precisamos então preencher as informações restantes para o certificado ficar completo; Precisamos definir o “STATUS DO EQUIPAMENTO” manualmente (Conforme, Não Conforme ou Avaria), através desta informação o sistema calculará a tabela de Schumacher; Definir também se a calibração é interna ou externa; Imprimir o certificado;

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Ao imprimir ou salvar o novo certificado, o sistema verifica se o Status atingiu a sequência existente na tabela de Schumacher. Caso tenha atingido, o sistema apresenta a tela acima com a opção de aplicar o Schumacher. OBS: Uma vez definido o Status para o certificado não será possível altera-lo, por isso o sistema confirma a escolha;

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Ordem de execução para chegar ao certificado da calibração

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