SIGMA NR-13 Manual de Utilização
Página 1 de 30
Índice: 1. Introdução e escopo 2. Setup do Programa 2.1. Definições sobre o Setup 2.2. Cadastrando a definição de Grupos 2.3. Configuração do Alerta 3. Cadastros Básicos para o Funcionamento do Sistema 3.1. Tipos de Inspeção 3.2. Tipos de Agendamento de Inspeção 3.3. Cadastro da Inspeção 3.4. Identificação do Equipamento: 3.6. Classificação segundo a Norma 3.6.1. Classificação de uma Caldeira 3.6.2. Classificação de um Vaso de Pressão 3.7. Cadastro de Dispositivos de Segurança 3.7.1. PSV’s e TSV’s: 3.7.2. Indicadores de Pressão 3.8. Cadastro de Etapas da Inspeção 3.9. Cadastro de Alterações de Projeto do Equipamento 3.10. Geração de Programações de Inspeção de Segurança 3.10.1. Programações de Inspeção para Caldeiras: 3.10.2. Programações de Inspeção para Vasos de Pressão: 3.10.3. Gerando programações para equipamentos já inspecionados (periódicas) 3.10.4. Gerando programações para equipamentos que nunca foram inspecionados (iniciais) 3.10.5. Programando Inspeções Extraordinárias: 4. Pesquisa de Prazos de Inspeção 5. Recursos além deste manual
Página 2 de 30
1. Introdução e escopo O Sigma Nr-13 é um software criado para realizar o controle de inspeções em Caldeiras e Vasos de Pressão, facilitando este controle por parte da empresa que o usa. O software possui diversas funções que agiliza o gerenciamento de tais equipamentos, permitindo que a empresa tenha um correto controle das inspeções de segurança realizadas nos vasos de pressão e caldeiras. É importante ressaltar que apenas o Uso do Software não faz com que a empresa atenda à norma, já que existem diversos requisitos que devem ser atendidos segundo a Norma, os quais não são viáveis de serem realizados pelo software. Portanto, recomenda que este software seja usado por profissional já capacidado em relação à norma, não sendo objetivo ou responsabilidade do software assegurar o cumprimento desta lei. Recomenda-se como referência a própria norma, e também o Manual técnico de Caldeiras, disponiblizado pelo MTE em 2006. Escopo do Software: Como será observado neste manual, o Software Sigma NR-13 permitirá: ● O Cadastro de informações técnicas de Máquinas Cobertas pela NR-13; ● A classificação das Máquinas cobertas pela NR-13; ● O Controle dos prazos de inspeção das Máquinas cobertas pela NR-13; Funcionamento Geral do Software: ● ● ● ● ●
Setup: D efinição dos padrões de funcionamento do programa; Cadastro de Dados Técnicos da Máquina: A máquina é identificada como um vaso de pressão ou como uma caldeira. Neste passo são cadastrados os dados necessários para a classificação da máquina. Classificação segundo a NR-13: Neste passo, os dados inseridos são usados para determinar a classificação da máquina segundo a NR-13. Definição de Prazos de Inspeção de Segurança e Datas: De acordo com os dados anteriores já inseridos o usuário informará a última data de inspeção do Equipamento para que o sistema calcule o prazo da próxima data. Pesquisa e Alerta de Prazos de Inspeção de Inspeção de Segurança: Através desta tela o usuário poderá pesquisar os prazos de inspeção.
Página 3 de 30
2. Setup do Programa 2.1. Definições sobre o Setup O Sigma Nr-13 utiliza o cadastro de Máquinas existente no Sigma para identificar Caldeiras e Vasos de Pressão, e utiliza o cadastro de Grupos / Famílias do Sigma para identificar se a máquina se trata de uma Caldeira ou vaso de pressão. Sendo assim, para o Setup do Sistema o primeiro passo é a identificação de quais Grupos são equivalentes a Vasos de Pressão ou Caldeiras. Segundo a Nr-13, item 13.1.1: “Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos similares utilizados em unidades de processo.” Conforme o Item 13.6.1: “Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa” Sendo assim, para começar a utilizar o módulo, é necessário ter o cadastro de Máquinas, organizadas por Famílias, de forma que: ● ●
Uma família será classificada Entre um “Vaso de Pressão” ou “Caldeira”. Todas as Máquinas dessa família serão classificadas de acordo com a Família.
Sendo assim, para começar a utilizar o módulo, é necessário ter o cadastro de Máquinas no Sigma já realizado, organizadas por Famílias. Para instruções sobre o cadastro de máquinas e famílias, recorra ao manual do referido módulo (módulo de equipamentos). 2.2. Cadastrando a definição de Grupos ● ● ● ● ● ● ●
Acesse o botão “Configurações”. Acesse a aba “Tipos de Eqto” para definir os tipos de Equipamentos. Clique em “inserir”. Escolha um Grupo já cadastrado no Sigma. Defina se este grupo é correspondente à uma Caldeira ou vazo de pressão. Marque ou desmarque a opção “possui feixe”. Feixe é um componente pelo qual circula um fluido em uma troca de calor. A opção “Mostrar na tela de Cadastro...” é marcada quando não se quer ver na tela de cadastro de máquinas que não são contrlados segundo a Nr13, como equipamentos rotativos como motores, bombas, etc. Se recomenda deixar esta opção marcada. Verifique a seguir a tela com cadastros realizados.
Observação: A configuração desta tela deve ser feita apenas uma vez. Não é recomendado que os dados inseridos nesta tela sejam modificados após o início do uso do Sistema.
Página 4 de 30
2.3. Configuração de Serviço Próprio de Inspeção SPI - Serviço próprio de Inspeção - Segundo o anexo II da Norma: “Antes de colocar em prática os períodos especiais entre inspeções, estabelecidos nos subitens 13.5.4 e 13.10.3 desta NR, os "Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos" da empresa, organizados na forma de setor, seção, departamento, divisão, ou equivalente, devem ser certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO diretamente ou mediante "Organismos de Certificação" por ele credenciados, que verificarão o atendimento aos seguintes requisitos mínimos expressos nas alíneas "a" a "g".” Sendo assim, esta configuração só deve ser usada pela empresa que atende a estes requisitos. Esta configuração funciona alterando os prazos de inspeção determinados pela norma Nr13. Exemplo de configuração:
Página 5 de 30
2.3. Configuração do Alerta O alerta de inspeções pode ser usado para facilitar a consulta periódica de inspeções pendentes, conforme o mesmo indica:
Desta forma, ao abrir o sistema o usuário se deparará com as Inspeções já vencidas ou a vencer dentro do período de dias configurado, a partir da data atual.
Página 6 de 30
3. Cadastros Básicos para o Funcionamento do Sistema 3.1. Tipos de Inspeção Tipos de inspeção são cadastros que classificam a natureza da inspeção que está sendo realizada. A Nr13 classifica as inspeções como “Internas”, “Externas”, ou “Teste Hidrostático”. O Sigma vem carregado com estes três cadastros já feitos, como pode ser observado:
Este cadastro está disponível ao cliente tendo em vista possibilidade futura de adição de outros tipos de inspeção. ● ● ●
Inspeção Interna se refere à inspeção do interior do equipamento. Inspeção Externa se refere à inspeção do exterior do equipamento. Teste Hidrostático se refere à um teste no qual o equipamento é submetido ao carregamento de água (por isso “hidro”), a uma pressão definida (por isso estático), que tem por objetivo verificar se haverá danos ao equipamento caso o mesmo seja submetido a esta pressão em uma fatalidade.
3.2. Tipos de Agendamento de Inspeção Tipos de Agendamento de Inspeção são cadastros referentes a “Como a inspeção foi planejada”, e dependem de como a inspeção “surgiu”. Por padrão estão criados três tipos de Agendamento, conforme imagem a seguir:
Página 7 de 30
● ● ●
Inspeção Inicial: Inspeção que é feita antes do equipamento entrar em operação pela primeira vez. Inspeção periódica: Inspeção que é feita periodicamente, dentro dos prazos estabelecidos pela Norma. Inspeção Extraordinária: Inspeção realizadas em situações de parada do equipamento, ou outros casos.
Este cadastro é vital para o sistema tendo em vista que o mesmo irá definir as periodicidades de Inspeção. 3.3. Cadastro da Inspeção Este é o principal Cadastro do Sistema, como veremos. Como foi visto, o cadastro da inspeção parte de um cadastro de máquina já inserida no Sigma. Para isso esta máquina deverá ter um código (também chamado de tag) já definido. De forma resumida a sequência do cadastro se dá desta forma: ● Identificação do Equipamento: Informações técnicas sobre a fabricação e uso do mesmo. ● Dados Técnicos: Indicação de Fatos que inviabilizam certas inspeções no equipamento. ● Classificação: Aba que permite classificar o equipamento segundo a NR-13. ● Dispositivos: Permite o cadastro de Dispositivos de segurança e indicadores de pressão junto ao equipamento. ● Etapas: Indicação de etapas de inspeção, definindo o que será inspecionado. ● Alterações de Proj.: Registra alterações realizadas ao projeto da máquina. ● Gerar Programações: Gera as programações que controlarão os prazos de inspeção. Como se pode perceber, esta tela contém um número grande de cadastros, sendo a principal tela do sistema. A partir de agora analisaremos cada uma destas abas.
Página 8 de 30
3.4. Identificação do Equipamento: Cadastre nesta aba os dados de fabricação e operação da máquina em questão. Estes dados são obtidos a partir dos manuais de operação da máquina, ou do fabricante.
Página 9 de 30
3.5. Dados Técnicos: A norma prevê determinadas situações técnicas que inviabilizam testes no equipamento (item 13.10.3.5). Nesta aba o usuário selecionará quais são estas situações técnicas:
Página 10 de 30
3.6. Classificação segundo a Norma Nesta aba, serão inseridos mais dados que classificação o equipamento cadastrado conforme a NR13. Sendo assim, o comportamento da tela será diferente caso o equipamento em questão seja considerado como uma caldeira ou como um vaso de pressão. Observação: No momento em que se insere o código de um equipamento, o Sistema verifica se o Grupo / Família do Equipamento se trata de uma Caldeira ou Vaso de Pressão. Ao inserir o código de uma máquina na tela e pressionar “ENTER”, observe que o Tipo de Grupo sinalizará de que forma o sistema “vê” o equipamento. É importante que o usuário atente para este campo Uma caldeira sendo Cadastrada:
Tendo em vista o ramo de aplicação deste software, “TAG” corresponde ao Código da Máquina, “Serviço” corresponde à descrição da Máquina, “Unidade” corresponde ao setor onde a mesma está instalada, “Tipo” corresponde ao Grupo / Família da Máquina, e “Tipo de Grupo” corresponde à definição feita nas configurações do aplicativo. Caso o Tipo de Grupo esteja em branco, não prossiga com o cadastro. Reveja os passos anteriores para a consistência de seu cadastro. 3.6.1. Classificação de uma Caldeira De acordo com a norma, as Caldeiras são classificadas da seguinte forma: ● ● ●
Categoria A: Caldeiras Cuja Pressão de operação seja igual ou superior a 1960 kPa (19,98 kgf/cm²). Categoria C: Caldeiras cuja pressão de operação é igual ou inferior a 588 kPa (5,99 kgf/cm²) e o volume é igual ou inferior a 100 litros. Categoria B: Todas aquelas que não se enquadram nas categorias anteriores.
Desta forma, quando cadastrando uma caldeira, estes dados de operação devem ser preenchidos corretamente, nos campos da aba de “Classificação”. O sistema permite ainda o cadastro de outros campos nesta tela, como Temperatura, PMTA (Pressão máxima de Trabalho Admitida), Pressão de Teste hidrostático, e Volume. Observe que após informar os dados técnicos referente ao “Casco” e referente ao feixe do equipamento, o sistema calculará a classificação da caldeira e exibirá isto no campo “Categoria”.
Página 11 de 30
3.6.2. Classificação de um Vaso de Pressão A Categorização dos vasos de pressão leva em consideração o tipo de fluido contido no equipamento e o potencial de risco. Para entender este cálculo, verifique o Anexo IV da norma. Todo o vaso de pressão cujo produto “P.V” seja superior a oito (considerando pressão em kPa e volume em m³) é enquadrado na NR-13. Observe que a tela de classificação, para vasos de pressão, depende do conhecimento do usuário sobre a criticidade envolvida no equipamento, sendo o software uma f erramenta p ara otimizar o processo da classificação. A Classificação será dada Conforme estes passos: ●
Inserir os dados de Operação para o cálculo:
Os dados cruciais para o cálculo são a pressão e o Volume, porém se recomenda o preenchimento de todos os campos.
Página 12 de 30
●
Observar o Cálculo do PV, e optar pelo PV mais crítico, observando o calculo do Grupo de risco:
O produto PV é obtido pela multiplicação da Pressão e Volume, onde, segundo a norma: “ “P” é a pressão máxima de operação em MPa e “V” o seu volume geométrico interno em m³”. A definição do Grupo de risco segue a seguinte regra: ● ● ● ● ●
Grupo 1: Grupo 2: Grupo 3: Grupo 4: Grupo 5:
P.V P.V P.V P.V P.V
≥ < < < <
100; 100 e P.V ≥ 30; 30 e P.V ≥ 2,5; 2,5 e P.V ≥ 1; 1.
O Sigma realizará este calculo considerando a pressão de operação indicada (sinalizada com um * ). Observe que ao alterar as informações de pressão e volume no sistema, automaticamente o grupo de risco e classificação são alterados conforme o PV selecionado. ●
Definição da Classe do Fluido:
Neste passo o usuário escolherá a classe do fluido considerado como mais crítico. A norma contém tabelas contendo os fluidos considerados e as sua classificações. Esta mesma informação pode ser vista no Sigma Nr 13, no campo “Classe do Fluido”.
●
Observar a Definição da Categoria do Vaso de Pressão:
Conforme os dados calculados anteriormente, e conforme a informação selecionada pelo usuário, o sistema irá considerar a Classe de Fluido e o Grupo de Risco, indicando assim a Categoria do Vaso de pressão, conforme tabela contida no Anexo IV da norma.
Página 13 de 30
A Classificação dos fluidos inflamáveis deve ser observada de acordo com a NR 20. Observação Importante: Considere corretamente as Unidades indicadas pelo Sistema. A não observação a este item pode classificar seu equipamento de maneira incorreta. Muitos fabricantes já gravam no próprio equipamento a sua classificação, sendo assim confira se a Categoria Calculada é a categoria gravada ou informada. Caso não seja igual, revise os dados inseridos. Não prossiga até ter certeza de que a Categoria está certa pois isto influenciará nos cálculos de prazos de inspeção. Um dos objetivos do Sistema em ter o cálculo automático é gerar a necessidade desta conferência tendo em vista que as demais definições do sistema são geradas de acordo com estas informações.
Página 14 de 30
Exemplos de Classificações realizadas para vasos de pressão:
Classificação de uma Fracionadora de Etileno
Página 15 de 30
Classificação de um Filtro de Óleo Lubrificante:
Página 16 de 30
Observe que ao reduzir a pressão ou o volume até que o produto PV indicado seja menor ou igual a 0,008 , a Categoria Calculada será “NA”, indicando que a norma não se aplica a este equipamento:
Página 17 de 30
3.7. Cadastro de Dispositivos de Segurança Esta função do Software servirá para registrar quais são os dispositivos de Segurança utilizados pelo equipamento em questão. 3.7.1. PSV’s e TSV’s: PSV ( Pressure Safety Valve) é um dispositivo de alívio de pressão instalado para que que o vaso de pressão não se rompa e nunca atinja a sua “PMTA”. TSV (Temperature Safety Valve) é um dispositivo também de segurança, porém controlado pela temperatura.
Campos de Cadastro e seu significado: ● ● ● ●
Indicação do PSV/TSV: Código do PSV ou TSV. Lado do Casco: Indica se o Dispositivo está instalado no Casco do equipamento ou não. Proj. Abert: Indica a pressão ou temperatura na qual o dispositivo está ajustado para Abrir caso seja requerido. Proj. Fech: Indica a pressão ou temperatura na qual o dispositivo está ajustado para Fechar novamente (após aberto).
É importante possuir este controle conforme a alerta a norma: “13.1.4 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens: a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou (113.071-4)”
inferior a PMTA;
3.7.2. Indicadores de Pressão Na parte inferior da tela também poderemos registrar os indicadores de pressão instalados na máquina:
Página 18 de 30
3.8. Cadastro de Etapas da Inspeção Também pode-se registrar no sistema quais são as etapas de inspeção realizadas. Podem ser relacionadas as instalações do equipamento que são verificadas e inspecionadas periodicamente.
Nesta aba poderemos indicar cada etapa realizada, especificando o tipo de inspeção na qual esta etapa é realizada.
Página 19 de 30
3.9. Cadastro de Alterações de Projeto do Equipamento Conforme a Norma: “13.4.2 "Projetos de Alteração ou Reparo" devem ser concebidos previamente nas seguintes situações: (113.023-4 / I3) a) sempre que as condições de projeto forem modificadas; b) sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a segurança. 13.4.3 O "Projeto de Alteração ou Reparo" deve: (113.024-2 / I3) a) ser concebido ou aprovado por "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2; b) determinar materiais, procedimentos de execução, controle qualificação de pessoal.” No sistema poderemos relacionar cada projeto de alteração ou reparo, possuindo uma fonte de consulta rápida sobre as mudanças no equipamento.
O campo Projeto se refere normalmente ao código do desenho que contém as especificações da mudança. A data é a data de referência da mudança, e o resumo é o texto que indicará o que foi alterado no Equipamento.
Página 20 de 30
Pรกgina 21 de 30
3.10. Geração de Programações de Inspeção de Segurança As Programações de Inspeção seguirão os prazos estabelecidos pela Norma, conforme pode ser visto abaixo. 3.10.1. Programações de Inspeção para Caldeiras: Segundo a NR-13: “13.5.1. As caldeiras devem ser submetidas a Inspeções de Segurança Inicial, periódica e extraordinária, sendo considerado, condição de risco grave e iminente o não-atendimento dos prazos estabelecidos nesta NR. 13.5.2. A Inspeção de Segurança Inicial deve ser feita em caldeiras novas, antes da entrada em funcionamento, no local de operação, devendo conter exame interno e externo, teste hidrostático e de acumulação. 13.5.3 A inspeção de segurança periódica, constituída por exames interno e externo, deve ser executada nos seguintes prazos máximos: a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias A, B e C; b) 12 (doze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria; c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde que aos 12 (doze) meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança; d) 40 (quarenta) meses para caldeiras especiais conforme definido no item 13.5.5.” 3.10.2. Programações de Inspeção para Vasos de Pressão: Segundo a NR-13: “13.10.3. A Inspeção de Segurança Periódica, constituída por exame externo, interno e teste hidrostático, deve obedecer aos seguintes prazos máximos estabelecidos a seguir:” Para estabelecimentos que não possuam Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos:
(Tabela extraída do Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de Pressão) Para estabelecimentos que possuam Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos
Página 22 de 30
(Tabela extraída do Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de Pressão) Considerando as regras impostas, verificaremos a seguir o cálculo de prazos de inspeção de segurança no Sistema: 3.10.3. Gerando programações para equipamentos já inspecionados (periódicas) Caso o equipamento já esteja em marcha e o sistema está sendo implantado, é necessário informar ao sistema a data da última inspeção para que o mesmo calcule o prazo da próxima inspeção. Para fazer isso, acessamos a aba “Gerar Programações”, clicamos na frase “Estou cadastrando um equipamento que já foi inspecionado”, e verificaremos esta tela:
Para utilizar esta tela, preenchemos o campo “Última”, e clicamos no campo “Prazo da próxima”. Pode-se verificar que o Sistema retorna esta mensagem:
Página 23 de 30
Consultando a tabela de prazos de inspeção, verifique que o Sistema em alguns instantes fez o seu trabalho de definir o prazo: ● ● ●
O Sistema Consultou a “Tabela de Prazos”; Identificou a classificação do equipamento; Somou o prazo de doze anos à data da última inspeção, obtendo a data mencionada.
Caso a empresa tenha realizado configuração indicando que possui serviço próprio de Inspeção, o funcionamento desta rotina é alterado segundo a nova definição. Após preencher todos os campos da “Última Inspeção”, a tela ficará desta forma:
Observe que não será possível alterar manualmente o prazo da próxima inspeção já que o objetivo é cumprir a norma. A norma define o prazo de realização da inspeção, porém para que este prazo seja cumprido, é uma boa prática que se programe a realização da inspeção com antecedência. Para permitir isto, o sistema conta com o campo “Programada para:” para que o usuário insira uma data de programação inferior ao prazo definido, para que o prazo seja cumprido. Após a definição dos prazos, a tela ficará desta forma:
Página 24 de 30
Feito isto, podemos agora clicar em “Gerar Programações”. Para cada programação gerada o sistema emitirá uma mensagem de confirmação:
Após realizar este passo e clicar na aba “Gerar Programações” novamente, vemos que o sistema reconhece que existem programações já geradas para o equipamento, e as exibe, sendo possível inclusive adicionar outras inspeções, como inspeções extraordinárias.
Página 25 de 30
A alteração de prazos de inspeção a partir de então será feita através desta tela. 3.10.4. Gerando programações para equipamentos que nunca foram inspecionados (iniciais) Caso o sistema já esteja em uso e ainda não foi feita nenhuma inspeção, deve ser realizada inspeção “inicial” no equipamento. Sendo assim, deve-se acessar a tela “Estou cadastrando um Equipamento que ainda não foi inspecionado”. Se apresenta a seguinte tela:
Página 26 de 30
Para utilizar esta tela, preenchemos o campo “Prazo da Próxima”, e preenchemos o campo “Programada para”. Após preencher estes campos, a tela se apresentará da seguinte forma:
Feito isto, podemos agora clicar em “Gerar Programações”. Para cada programação gerada o sistema emitirá uma mensagem de confirmação:
Página 27 de 30
É importante salvar primeiramente os dados de classificação da máquina antes de proceder com a geração de programações, pois o sistema necessita das classificações gravadas para gerar as programações. Caso o usuário não salve primeiramente o seu registro, o mesmo poderá ver a seguinte mensagem:
3.10.5. Programando Inspeções Extraordinárias: Para caldeiras, a NR-13 especifica: “13.5.9 A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas seguintes oportunidades: a) sempre que a caldeira for danificada por acidente ou outra ocorrência capaz de comprometer sua segurança; b) quando a caldeira for submetida à alteração ou reparo importante capaz de alterar suas condições de segurança; c) antes de a caldeira ser recolocada em funcionamento, quando permanecer inativa por mais de 6 (seis) meses; d) quando houver mudança de local de instalação da caldeira.” Para vasos de pressão, a NR-13 especifica: “13.10.5 A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas seguintes oportunidades: (113.067-6 / I4) a) sempre que o vaso for danificado por acidente ou outra ocorrência que comprometa sua segurança; b) quando o vaso for submetido a reparo ou alterações importantes, capazes de alterar sua condição de segurança; c) antes de o vaso ser recolocado em funcionamento, quando permanecer inativo por mais de 12 (doze) meses; d) quando houver alteração do local de instalação do vaso.” Ou seja, nestas ocorrências a empresa deve providenciar a inspeção extraordinária, e nesses casos o sistema não alertará o usuário. Página 28 de 30
Desta forma o usuário deverá acessar o sistema, e inserir a necessidade de inspeção interna ou externa, informando as datas de prazo e programação. Para adicionar esta programação, deve-se acessar a aba “Gerar Programações”, tendo o equipamento já recebido o cadastro de ao menos inspeções de segurança periódicas ou iniciais.
Página 29 de 30
4. Pesquisa de Prazos de Inspeção O sistema possui uma tela central onde é possível realizar pesquisa das inspeções pendentes de diversas formas, oferecendo flexibilidade ao usuário do Sistema. Esta tela é acessada pelo botão “Pesquisar Inspeções”.
5. Recursos além deste manual Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de Pressão (obtido por pesquisa do Google): www.centralsigma.com.br
Página 30 de 30