CIoba 2012

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A REALIDADE DO USO DO ÓXIDO NITROSO NA ODONTOPEDIATRIA Karina de França Queiroz, Raquel Magma de Medeiros, Isabelita Duarte Azevedo. Graduando do curso de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Graduando do curso de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Professora Adjunta da Disciplina de Clínica Infantil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. karininha_queiroz@hotmail.com raquel_magma@yahoo.com.br isabelitaduarte@hotmail.com A sedação consciente através do uso do óxido nitroso como uma opção no controle do comportamento é uma realidade em função da eficácia e segurança da técnica. Uma das maiores indicações de uma alternativa para a adequação comportamental é no atendimento odontológico de crianças. Em contrapartida, é na odontopediatria onde residem as maiores contra-indicações ao uso desta técnica, dentre elas, a necessidade mínima de cooperação do paciente, dificuldade de uso em pacientes com obstrução das vias aéreas por alguma etiologia como deformidade maxilofacial e respiração bucal, dificuldade de uso em pacientes que não se sentem confortáveis com a técnica, limitação de adaptação da máscara e concorrência da máscara com o a cavidade bucal, em especial, quando a região comprometida é a periapical da maxila anterior, promovendo instabilidade da máscara nasal e perda de selamento periférico. Assim sendo, é objetivo do presente trabalho, revisar na literatura as limitações do uso da sedação com o óxido nitroso/oxigênio em crianças, desmistificando a técnica e criando subsídios para esclarecer aos responsáveis uma vez que os mesmos geram grande expectativa na resolução do problema comportamental do infante. Palavras chaves: sedação consciente, óxido nitroso, odontopediatria.


LASERTERAPIA NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS EM PORTADORES DE DIABETES MELLITUS Lorena Argôlo Borges, Nathália de Lima Santos, Camila Barreto Rangel, Hugo Vinícius Cotrim Fausto, Gyselle Cynthia Silva Meireles. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia E-mail: lore-borges@hotmail.com O portador de diabetes enfrenta dificuldades no processo de cicatrização de feridas e úlceras, pois existem fatores associados à hiperglicemia de longa duração que afetam tal processo. A partir desse conhecimento, a laserterapia, em parâmetros de tratamento adequado, vem sendo utilizada como um mecanismo de aceleração na reparação tecidual, ao estimularem muitos dos elementos envolvidos nas três fases do processo cicatricial, causando menor desconforto para o paciente e tendo maior qualidade na organização histológica. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico acerca da laserterapia em reparo tecidual de portadores de diabetes mellitus. Para tanto, foram utilizados livros de Patologia e específicos de laser, artigos pesquisados nas seguintes bases de dados: Science Direct, Lilacs, Pubmed, Portal de Periódicos da CAPES, Scielo e dissertações de mestrado em buscas no Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram: reparo tecidual, laserterapia e diabetes, bem como suas traduções para o inglês. A literatura incluída na pesquisa foram artigos de revisão, artigos de pesquisa científica e dissertações que se enquadravam dentro do tema da revisão proposta. Foram excluídos os que tratavam de outros aspectos da laserterapia que não o reparo tecidual ou os artigos anteriores ao ano de 2006 que apresentavam resultados semelhantes aos mais atuais já catalogados. Dentre os artigos encontrados e incluídos na pesquisa foram selecionados para análise os que apresentavam estudos sobre pontos distintos, envolvidos no processo de reparo tecidual, de forma que se englobasse o máximo de informação, num viés, ao máximo, objetivo. Os resultados mostraram que é fato relevante o número de trabalhos publicados na literatura acerca do tema e a conclusão desses trabalhos corrobora a efetividade da laserterapia para tratamento de diversas condições patológicas, que envolvam o reparo tecidual, em pacientes portadores de diabetes, demonstra a cada dia que essa modalidade de tratamento é segura e confiável, quando empregada dentro de protocolos testados. Palavras-chave: reparo tecidual, laserterapia, diabetes


LASERTERAPIA NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS EM PORTADORES DE HIPOTIREOIDISMO. Nathália de Lima Santos, Camila Barreto Rangel, Lorena Argôlo Borges, Hugo Vinícius Cotrim Fausto, Gyselle Cynthia Silva Meireles. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Email: tnlima@hotmail.com Deficiências de cicatrização têm sido descritas em pacientes com hipotireoidismo grave. Sendo essa uma disfunção da glândula tireóide, que não produz hormônio suficiente para manter o corpo funcionando normalmente. Os mecanismos através dos quais a disfunção tireoidiana enfraquece a cicatrização são múltiplos. Um deles é que o hipotireoidismo influencia no processo de cicatrização, prolongando a fase inflamatória, diminuindo a quantidade de colágeno e atrasando sua maturação e organização. No entanto, essa diminuição da quantidade de colágeno acarreta grandes problemas na cicatrização, pois, não importa qual o tipo de lesão, o colágeno é o componente mais importante do tecido cicatricial. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico acerca da laserterapia em reparo tecidual de portadores de Hipotireoidismo. Para tal fim foram consultados os portais de periódicos da Capes, as bases de pesquisa da Bireme, Pubmed e Scielo e catalogados artigos de revisão, artigos de pesquisa científica e dissertações que se enquadravam dentro do tema da revisão proposta. Os resultados da busca motraram que, desde a primeira publicação em 2006 sugerindo a laseterapia como tratamento para cicatrização de feridas em portadores de hipotireoidismo até o ano 2012, apenas um trabalho de pesquisa na forma de resumo foi publicado. O trabalho indicou que a laserterpia, especialmente na dose de 20Jcm2 melhorou a cicatrização de feridas em animais hipotireoidianos pelo aumento do número de fibroblastos e da maturação das fibras colágenas. A partir dos resultados pôde-se concluir que embora seja possível a ponderação de que, pelas características do hipotireoidismo e as deficiências envolvidas com o reparo tecidual de portadores desse distúrbio endócrino, exista um potencial de efetividade da laserterapia relevante, sobre a bioestimulação do reparo de feridas, faz-se necessário maiores investigações, a fim de subsidiar a empregabilidade clínica. Palavras Chave: reparo tecidual, laserterapia, hipotireoidismo.


FREQUENCIA DE ESCOVAÇÃO DENTÁRIA NAS MULHERES DURANTE A GESTAÇÃO *Tereza Maria Alcântara Neves - Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí – NOVAFAPI (tereza_alcantara@yahoo.com.br) Fabrício Ibiapina Tapety - Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí – NOVAFAPI (ftapety@novafapi.com.br) Weslany de Oliveira Dantas – Universidade Federal do Piauí – UFPI (weslanywes@yahoo.com.br) Isabel Cristina Quaresma Rêgo (isabelqrego@yahoo.com.br)

Faculdade

de

Odontologia

São

Leopoldo

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Charlys Cardoso Farias – Faculdade Ademar Rosado – FAR (charlyshell@hotmail.com) Rossandra Ribeiro Marreiros de Araújo – Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí – NOVAFAPI (rossanddra@hotmail.com)

Introdução: A manutenção da saúde bucal nas gestantes é um fator importante e primordial para uma gestação saudável e estão associados a cuidados pré – natais, principalmente a escovação. Objetivo: avaliar a freqüência do hábito de escovação durante a gestação. Metodologia: Pesquisa exploratória, de abordagem quantitativa que foi realizada no município de Monsenhor Gil. A pesquisa foi realizada com 66 gestantes na faixa etária de 18 a 35 anos de idade, de todas as raças, saudáveis, de diferentes classes sociais tanto da zona urbana como rural do município e acompanhadas pelas Equipes de Saúde da Família e Saúde Bucal. Os dados foram coletados por meio de um questionário, processados no Excel e analisados estatisticamente. . A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade NOVAFAPI. CAAE (Certificado de Apresentação para Apreciação Ética): 0387.0.043.000- 11. Data de aprovação no CEP 06/01/2012. Resultados ainda sob análise. Palavras – chave: gestantes, escovação, odontologia. *Autora e Relatora


TÉCNICA DO ACOLHIMENTO NA ATENÇÃO BÁSICA: UMA REVISÃO REFLEXIVA *Tereza Maria Alcântara Neves – Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí NOVAFAPI (tereza_alcantara@yahoo.com.br) Fernanda Matos Fernandes Castelo Branco – Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí – NOVAFAPI ( fernanda@novafapi.com.br) Márcia Sousa Santos – Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí – NOVAFAPI ( marciassantos09@hotmail.com) Rossandra Ribeiro Marreiros de Araújo – Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí – NOVAFAPI ( rossanddra@hotmail.com) Fabrício Ibiapina Tapety - Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí – NOVAFAPI ( ftapety@novafapi.com.br) INTRODUÇÃO: O estudo enfatiza a importância da tecnologia leve, o acolhimento, no processo de trabalho da equipe de saúde da família. OBJETIVOS: O presente artigo tem como objetivo descrever as ações relacionadas ao acolhimento implicando em atividade integrante ao serviço público de saúde. MÉTODO: É uma metodologia de revisão bibliográfica reflexiva a partir de um estudo apresentado em forma de seminário, foram utilizadas técnicas de coletas de dados através dos artigos de inclusão e exclusão no banco de dados da bireme. RESULTADOS: Foi formada uma maneira única de se realizar essas propostas onde se detectou a deficiência do acolhimento no serviço público de saúde. CONCLUSÃO: A qualidade da assistência do acolhimento na atenção básica está diretamente ligada em fatores que interagem entre si e consequentemente ocasionarão em respostas que certamente irão interagir no processo de trabalho dos membros de uma equipe multidisciplinar, fortalecendo ou desestruturando o Sistema Único de Saúde. Palavra chave: acolhimento, serviço público, saúde da família. *Autora e Relatora


PRÉ – NATAL ODONTOLÓGICA: GESTANTES E A PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL *Tereza Maria Alcântara Neves - Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí – NOVAFAPI (tereza_alcantara@yahoo.com.br) Fabrício Ibiapina Tapety - Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí – NOVAFAPI (ftapety@novafapi.com.br) Isabel Cristina Quaresma Rêgo (isabelqrego@yahoo.com.br)

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Odontologia

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A prática médica e odontológica presente nas equipes de Saúde da Família, baseadas em promoção de saúde, pressupões a interdisciplinaridade entre essas áreas com o bem – estar tanto da gestante como do bebê. OBJETIVOS - avaliar o conhecimento das gestantes acompanhadas pela Estratégia de Saúde da Família e Saúde Bucal, acerca da importância do pré – natal odontológico na sua saúde geral e sistêmica, bem como a saúde de seu futuro bebê. Metodologia – pesquisa exploratória, de abordagem quantitativa, sendo realizada no município de Monsenhor Gil – Piauí. A pesquisa está sendo realizada com 66 gestantes na faixa etária de 18 a 35 aos de idade, de todas as raças, saudáveis, de diferentes classes sociais tanto da zoa urbana como da zona rural do município e acompanhadas pelas equipes de saúde da família e saúde bucal. Os dados foram coletados por meio de questionário, processados no SPSS e analisados estatisticamente. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade NOVAFAPI. CAAE (Certificado de Apresentação para Apreciação Ética): 0387.0.043.000- 11. Data de aprovação no CEP 06/01/2012. Resultados – dados ainda sob análise. Palavras – chave: gestantes, pré – natal , odontologia. *Autora e Relatora


NECROSE EM MÚLTIPLOS DENTES SUPERIORES RESTAURADOS: RELATO DE CASO CLÍNICO Leorik Pereira da Silva¹, Jefferson da Rocha Tenório¹, Eliziane Sampaio de Souza¹, Michele Xavier do Amaral ², Roberto Alves dos Santos ³ Graduandos em Odontologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco - FOP/UPE ¹, Graduando em Odontologia da Universidade Federal do Paraná - UFPR ², Professor Adjunto de Endodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco- FOP/UPE ³. E-mail: leorikpereira@gmail.com e endodontiafop@hotmail.com Trata-se de uma paciente A.M.C, do sexo feminino, leucoderma de 36 anos de idade, que compareceu na Clínica de Atenção Básica da Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco com queixa de “bolha” na gengiva há 1 ano que regredia e apresentava recidivas . Não apresentava sintomatologia dolorosa no momento da consulta inicial, bem como negou qualquer processo álgico pregresso nos dentes superiores. Ao exame clínico a paciente apresentava restaurações antigas em classe I e II em amálgama e resina composta, nos dentes 17, 16, 15, 14, 24, 25 e 27. Constatou-se a presença de uma fístula mucosa na região superior da gengiva, entre os dentes 16 e 17, a fístula foi rastreada com cone de guta-percha e constatou-se ligação com dente 16. Foi Realizado teste de sensibilidade pulpar ao frio com gás refrigerante e constatou-se ausência de sensibilidade em todos os dentes citados a exceção do 17. Ao exame Radiográfico os dentes 14, 15, 16, 24 e 25 apresentavam área radiolúcida sob as restaurações. Os dentes 14 e 24 apresentavam uma área radiolúcida periapical compatível com um processo inflamatório osteolítico periapical em atividade. Realizou-se remoção das restaurações defeituosas e do tecido cariado sob as restaurações, observou-se que o teste de cavidade foi negativo em todos os dentes, procedeu-se abertura coronária constatando-se ausência de sangramento pulpar. Inicialmente foram realizados os tratamentos endodônticos dos dentes com lesão periapical seguido pelos dentes sem lesão. Todos os tratamentos endodônticos foram realizados com o Sistema Protaper manual e para todos os dentes foi realizado o Preparo biomecânico e medicação intra-canal (Pasta de Hidróxido de cálcio) por 15 dias antes da obturação. Todos os dentes receberam o selamento da câmara pulpar com Ionômero de vidro modificado por resina e restauração provisória. A fístula regrediu e a paciente encontra-se em acompanhamento por alunos de graduação aguardando novas consultas para avaliação radiográfica dos dentes tratados. Palavras - chave: tratamento endodôntico, necropulpectomia, protaper.


UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS NAS REGIÕES BRASILEIRAS (2003 E 2010) Julliana Cariry Palhano Freire*, Amanda de Oliveira Câmara*, Carla Ramos de Oliveira*, Marina Tavares Costa Nóbrega*, Ana Maria Gondim Valença** *Acadêmica do Curso de Odontologia da UFPB **Professora Associada do Departamento de Clínica e Odontologia Social da Universidade Federal da Paraíba – UFPB / jullianapalhano@hotmail.com Introdução: O Índice de Cuidado Odontológico (ICO) tem sido empregado em estudos recentes de epidemiologia da saúde bucal para avaliar a utilização de serviços odontológicos, possibilitando referenciar hipóteses explicativas para a desigualdade no acesso à atenção em saúde bucal e na prevalência de cárie no Brasil. Este índice mostra os cuidados restauradores a que a população-alvo teve acesso. Objetivo: Analisar o Índice de Cuidado Odontológico nas regiões brasileiras nos anos de 2003 e 2010, segundo as idades/faixa etárias (5, 12, 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos). Metodologia: Utilizou-se abordagem indutiva com procedimento comparativo-estatístico por meio de técnica de documentação indireta. Os dados foram obtidos mediante consulta aos relatórios dos levantamentos epidemiológicos nacionais SBBrasil 2003 e SBBrasil 2010 e a obtenção do índice foi realizada por intermédio da relação de dentes obturados/cpo-d, multiplicando este valor por 100. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial (Kruskal-Wallis;pvalor<0,05).Resultados:As regiões Sudeste e Sul apresentaram o maior ICO, em todas as faixas etárias, nos dois anos considerados; já o Norte obteve o menor Índice, exceto no ano de 2003, para a faixa etária dos 5 anos e em 2010, aos 12 anos, quando o Nordeste se constituiua região de menor Índice (4,67% e 19%, respectivamente).Apenas o Nordeste apresentou aumento no ICO de 2003 para 2010, em todas as faixas etárias. Houve diferença estatisticamente significante (p<0,05) no ICO nas distintas idades/faixas etárias entre os anos,em 2003 e em 2010, demonstrando a ampliação da utilização de serviços odontológicos no período avaliado. As faixas etárias onde se verificoupercentuais mais baixos foram aos 5 e 65 a 74 anos. Aos 5 anos, a maior elevação do ICO se encontra no Nordeste - 4,67% em 2003 para 6,9% em 2010. Aos 12 anos, a maior variação foi na região Norte - 14,37% para 20,6%. Aos 12 e de 15 a 19 anos foram constatadas as elevações mais expressivas de utilização de serviços odontológicos no período avaliado. Aos 12 anos, o Nordeste apresentou maior aumento - de 14,37% para 20,6%. Entre 15 a 19 anos,o ICO em 2003 se situouem 59,25% no Sudeste e 26,65% no Nordeste,elevando-se, em 2010, para 59,5% e 36,4%nas regiões citadas. Entre 65 a 74 anos, o Sudeste apresentou aumento de 3,18% em 2003 para 6,5% em 2010. Conclusão: A utilização de serviços odontológicos varianas regiões brasileiras de acordo com o grupo populacional, verificando-se menor acesso a procedimentos restauradores em crianças e idosos. Algumas idades/faixas etárias apresentaram aumento expressivo no Índice de Cuidado Odontológico ao longo dos anos, o que refletiu nos resultados de 2010, porém, o Nordeste foi à única região na qual esta elevação esteve presente para os distintos grupos populacionais estudados.


DOENÇAS DERMATOLÓGICAS COM MANIFESTAÇÕES ORAIS: DIAGNÓSTICO E CONDUTA Autores: Juliana de Medeiros Alves1, Ana Cecília Carlos Dantas1, Márcia Cristina da Costa Miguel2. 1

Alunas de graduação do curso de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2 Professora do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. juliana_alves92@hotmail.com anaceciliacdantas@gmail.com mccmiguel@hotmail.com As doenças dermatológicas compõem diversas patologias que apresentam formas variadas de manifestação no organismo. Muitas destas doenças apresentam também manifestações que podem envolver as mucosas, inclusive a mucosa oral. A proposta deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre as principais doenças dermatológicas que podem acometer a cavidade oral, visando atualizar o cirurgião-dentista quanto às principais manifestações clínicas dessas alterações, as formas de realizar o diagnóstico diferencial entre elas e quais as condutas clínicas mais adequadas frente ao tratamento dessas patologias. Para a realização deste trabalho, foi feita uma pesquisa bibliográfica a cerca destas dermatoses em livros especializados na área de patologia oral, assim como artigos científicos indexados em bases de dados como MEDLINE e LILACS. Os dados foram coletados e analisados e serviram de base para o desenvolvimento desse trabalho. Dentre as doenças dermatológicas com acometimento da mucosa oral pesquisadas, selecionou-se o Líquen plano oral, o Pênfigo vulgar, o Penfigóide das membranas mucosas e o Eritema multiforme, seja por sua prevalência ou grau de interesse que deve ser despertado no cirurgião dentista. Em relação à patogenia destas doenças, todas são mediadas imunologicamente e todas exibem manifestações orais variadas, as quais podem ser confundidas com várias outras lesões que podem acometer a mucosa oral. Diante disto, torna-se claro a necessidade de conhecimento destas lesões pelo cirurgião dentista, uma vez que o mesmo deve reconhecer as lesões para diagnosticar precocemente, posto que a mucosa oral muitas vezes é o sítio inicial de acometimento; fazer o diagnóstico diferencial; realizar ou indicar a biópsia incisional quando necessário, além de adotar a conduta de tratamento mais adequada para cada caso, lembrando sempre que a terapia é muitas vezes individualizada para cada grau de acometimento dos pacientes e que o comprometimento sistêmico dos pacientes pode trazer graves complicações em algumas destas patologias. Palavras-chave: doenças dermatológicas, manifestações orais


CÁRIE PRECOCE DA INFÂNCIA: UMA ABORDAGEM MILTIDISCIPLINAR Raquel Magma de Medeiros, raquel_magma@yahoo.com.br

Universidade

Federal

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Rio

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Karina de França Queiroz, karininha_queiroz@hotmail.com

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Aretuza Lucena Maciel de Figueiredo, UniABO - ABO/RN, aretuza81@hotmail.com Isabelita Duarte Azevedo, isabelitaduarte@hotmail.com

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A Cárie Precoce da Infância tem por característica o fato de estar associada ao uso incontrolado e irrestrito, principalmente noturno, do aleitamento, tanto materno como artificial. Acomete crianças em tenra idade, com hábitos alimentares inadequados, associados à ausência ou deficiência na higiene bucal. Quando a patologia se instala, se não controlada, pode atingir estágios severos, repercutindo de maneira negativa na vida da criança. É uma patologia que se apresenta altamente destrutiva e debilitante. A criança apresenta, em geral, em estágios avançados, sérios prejuízos à fonação, deglutição e alimentação, pela perda das coroas dos elementos dentários decíduos. A criança pode apresentar dificuldades de relacionamento e socialização. Além da reabilitação oral, no tratamento da Cárie Severa da Infância, é necessária a mudança dos hábitos inadequados e adoção de um protocolo a base de flúor. A proposta do presente trabalho foi revisar na literatura o estado atual do tratamento da Cárie Precoce na Infância e apresentar o caso clínico da menor A.R.S., 04 anos de idade, submetida a tratamento da referida patologia numa abordagem multidisciplinar. Palavras Chaves: Cárie Precoce da Infância, Odontopediatria, Tratamento multidisciplinar.


MORBIDADE E MORTALIDADE DE CÂNCER ORAL NOS ESTADOS BRASILEIROS Autores: Thereza Raquel Garcia Silva Correia, Luísa Rodrigues Brasil, Maria Angela Fernandes Ferreira Universidade Federal do Rio Grande do Norte therezar_@hotmail.com lurobr@gmail.com Introdução: Os dados epidemiológicos de câncer de boca e orofaringe ocupam posição destacada dentre os demais tipos de cânceres no Brasil. Objetivo: Avaliar a distribuição espacial no adoecimento e morte por câncer de boca e orofaringe e a sua correlação com fatores socioeconômicos nos estados da federação brasileira no período de 1998 a 2007. Metodologia: estudo ecológico realizado através das taxas de incidência e mortalidade obtidas através dos dados do DATASUS e das estimativas populacionais no IBGE. Os dados foram georeferenciados pelo software TerraView, onde foram construídos mapa temáticos com as taxas de mortalidade e incidência por estado da federação e avaliado a dependência espacial através do coeficiente de autocorrelação global e local de Moran. Realizou-se ainda a análise bivariada Lisa para verificação da correlação entre as taxas e as condições socioeconômicas. Resultados: As maiores taxas de incidência e mortalidade se concentraram nos estados das regiões Sul e Sudeste e não apresenta autocorrelação espacial (I=0,112 - p=0,17 e I=0,212 - p=0,07, respectivamente). Foi encontrada correlação entre renda per capita e mortalidade e incidência por câncer (p=0,001). Conclusão: As altas taxas de mortalidade e incidência de câncer estão mais concentradas nas regiões mais ricas do país. Palavras-chave: morbidade, mortalidade, câncer oral e orofaríngeo


REVISÃO DE LITERATURA: A ASSOCIAÇÃO ENTRE O TABAGISMO MATERNO DURANTE A GESTAÇÃO E A FORMAÇÃO DE FENDA LÁBIO-PALATINA NO RECÉM-NASCIDO. Thereza Raquel Garcia Silva Correia; Luísa Rodrigues Brasil UFRN Introdução: O tabagismo durante a gestação influencia em danos à saúde do recém-nascido, aumentando inclusive os índices de abortos e natimortos. É de importância verificar se esse hábito elevará a probabilidade de aparecimento da fenda lábio-palatina. Objetivo: Analisar se o hábito do tabagismo na gestante está associado à fenda lábio-palatina nos recém-nascidos. Metodologia: Revisão de literatura. Conclusão: Existe uma associação entre o tabagismo e a fenda lábio-palatina e ela é agravada pela quantidade de cigarros fumados diariamente, a ingestão de álcool e, junto à influência genética, caracterizando essa malformação como multifatorial. Palavras-chave: Tabagismo; Fenda lábio-palatina; Gravidez; Caso-controle. Referências 1. GORLIN R, COHEN M, HENNEKAM R. Syndromes of the head and neck. 4th ed. New York: Oxford University Press; 2001. 2. MITCHELL LE, BEATY TH, LIDRAL AC, MUNGER RG, MURRAY JC, SAAL HM et al. Guidelines for the design and analysis of studies on nonsyndromic cleft lip and cleft palate in humans: summary report from a Workshop of the International Consortium for Oral Clefts Genetics. Cleft Palate Craniofac J. 2002; 39(1):93-100. 3. SLAYTON RL, WILLIAMS L, MURRAY JC, WHEELER JJ, LIDRAL AC, NISHIMURA CJ. Genetic association studies of cleft lip and/or palate with hypodontia outside the cleft region. Cleft Palate Craniofac J. 2003; 40:274-9. 4. NAGEM-FILHO H, MORAES N, ROCHA RGF. Contribuição para o estudo da prevalência das más formações congênitas lábio-palatais na população escolar de Bauru. Rev Fac Odontol São Paulo. 1968; 6:111-28. 5. MARTELLI-JÚNIOR H, ORSI-JÚNIOR J, CHAVES MR, BARROS LM, BONAN PRF, FREITAS JA. Estudo epidemiológico das fissuras labiais e palatais em Alfenas - Minas Gerais - de 1986 a 1998. RPG. 2006; 13(1):31-5. 6. ZUCCHERO TM, COOPER ME, MAHER BS, DAACK-HIRSCH S, NEPOMUCENO B, RIBEIRO L et al. Interferon regulatory factor 6 (IRF6) gene variants and the risk of isolated cleft lip or palate. N Engl J Med. 2004; 351:769-80. 7. PARANAÍBA LMR, MARTELLI-JÚNIOR H, SWERTS MSO, LINE SRP, COLETTA RD. Novel mutations in the IRF6 gene in Brazilian families with Van der Woude syndrome. Int J Mol Med. 2008; 22(4):507-11. 8. VIEIRA AR. Unraveling human cleft lip and palate research. J Dent Res. 2008; 87: 119-25. 9. CARINCI F, SCAPOLI L, PALMIERI A, ZOLLINO I, PEZZETTI F. Human genetic factors in nonsyndromic cleft lip and palate: An update. Int J Pediatr Otorhinolar. 2007; 71(10): 1509-19. 10. MARTELLI DRB, CRUZ KW, BARROS LM, SILVEIRA MF, SWERTS MSO, MARTELLI-JÚNIOR H. Maternal and paternal age, birth order and interpregnancy interval evaluation for cleft lip-palate. RBOt. 2009 (in press). 11. LOFFREDO, L de C M, SOUZA, JMP de, FREITAS, JA de S, SIMÕES, MJS Oral clefts and smoking habits. Rev. OdontoI. UNESP, São Paulo, v. 23, n. 2, p. 333-337, 1994. 12. SHAW, G.M. ; WASSERMAN, C.R. ; LAMMER, E.J. ; O’MALLEY, C.D. ; MURRAY, J.C. ; BASART, A.M. ; TOLAROVA, M.M. Oral Facial clefts, parental cigarrete smoking, and transforming growth factor – alpha gene variants. Am J Hum Genet; 58 (3) : 551 – 61, 1996 Mar. 13. LEBBY, K.D.; TAN, F.; BROWN C.P. Maternal Factors and Disparities Associated with Oral Clefts. Ethn Dis. 2010 Winter; 20(1 Suppl 1): S1–146-9. 14. LEITE, I.C.; KOIFMAN, S. Oral clefts, consanguinity, parental tobacco and alcohol use: a case-control study in Rio de Janeiro, Brazil. Braz Oral Res;23(1):31-7, 2009 Jan-Mar. 15. KHOURY, M. J. Maternal cigarette smoking and oral clefts: a population-based study. Am.J. Publico Health, V. 77, p. 623-5, 1987. 16. GREWAL, J; CARMICHAEL, S.L.; MA C.; LAMMER, E.J.; SHAW, G.M. Maternal periconceptional smoking and alcohol consumption and risk for select congenital anomalies. 1542-0760 United States 17. KÄLLEN, K. Maternal Smoking and Orofacial Clefts. Cleft Palate Craniofac J;34(1):11-6, 1997 Jan. United States. 18. LAMMER, E.J.; WERLER, M.M.; ROSEMBERG, L.; MITCHELL, A. A. Maternal cigarette smoking during pregnancy in relation to oral clefts. Am J Epidemiol;132(5):926-32, 1990 Nov. United States. 19. LITTLE, J.M.A.; CARDY, A.; ARSLAN, M.T.; MOSSEY, P.A. Smoking and Orofacial Clefts: A United Kingdom–Based Case-Control Study. Cleft Palate–Craniofacial Journal, July 2004, Vol. 41 No. 4 20. LORENTE, C.; CORDIER, S.; GOUJARD, J.; AYMÉ, S; BIANCHI, F; CALZOLARI, E.; DE WALLE, H. E. K.; KNILL-JONES, R. Tobacco and Alcohol Use During Pregnancy and Risk of Oral Clefts. American Journal of Public Health. March 2000, vol. 90, nº 3.


PERFIL DE EXPRESSÃO DA PROTEÍNA BETA-CATENINA EM TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCÍSTICO 1

Fernanda Vieira Alves*, 1Ludmila de Faro Valverde, 1Laís Rueda Cruz, 1Bárbara Baptista Valentim, Clarissa Araújo Gurgel Rocha.

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¹ Bolsista de Iniciação Científica (FIOCRUZ); 2 Professor Adjunto da FOUFBA . Email: vieira.alves.fernanda@gmail.com Os Tumores Odontogênicos Queratocísticos (TOQs) são neoplasias odontogênicas benignas que possuem crescimento infiltrativo e alta taxa de recidivas, provocando extensa destruição nos ossos envolvidos, além de perdas dentárias e mutilação facial. O TOQ pode surgir de forma esporádica ou pode estar associado à Síndrome do Carcinoma Nevóide Basocelular (SCNBC), sendo que nesta o comportamento deste tumor é ainda mais agressivo. A via Wingless-Type (WNT) é uma via de sinalização intracelular que, no desenvolvimento humano normal, está associada com morfogênese de vários órgãos, inclusive o órgão dentário. No entanto, quando ativada em tecidos adultos, esta via pode contribuir para a tumorigênese e manutenção de um fenótipo de células tumorais. A via WNT atua através da regulação da proteólise da proteína β-catenina, a qual combina funções estruturais e sinalizadoras. O objetivo deste trabalho foi estudar a expressão da proteína β-catenina em TOQs. Após aprovação do protocolo de pesquisa pelo CEP/CPqGM (Parecer 147/07), foi realizado exame imuno-histoquímico em 19 casos de TOQ e 3 casos de mucosa não-neoplásica (MNN), sendo o anticorpo monoclonal β-catenina aplicado utilizando-se um sistema polimérico de imunomarcação. A expressão imuno-histoquímica da β-catenina foi avaliada segundo critérios qualitativos (Localização membranar, nuclear e citoplasmática) e semi-quantitativos, avaliando-se a intensidade de marcação (1, fraca; 2, moderada; 3, forte) e proporção de células imunomarcadas (0, <5%; 1, 5-25%; 2, 2550%; 3, 50-75%; 4, >75%). Estes escores foram multiplicados obtendo-se um escore imunohistoquímico (EI) para cada caso. Em todas MNN, observou-se apenas marcação membranar, envolvendo todas as camadas epiteliais. Entre os TOQs, foi obsevada marcação membranar em 16 tumores, sendo que nenhum tumor apresentou marcação citoplasmática e nuclear. Quando comparado os grupos tumorais, primários e recorrentes, esporádicos e sindrômicos, não foram observadas diferenças estatisticamente significantes (Mann Whitney, p>0.05). A análise da expressão da β-catenina em TOQs sugere uma perda de expressão nos tumores analisados, indicando que esta proteína pode estar associada a uma maior tendência a recidiva deste tumor, independente do mesmo estar ou não associado à SCNBC. Palavras-chave: tumores odontogênicos, beta-catenina, via de sinalização WNT.


PROCEDIMENTOS DE SAÚDE BUCAL NA ATENÇÃO BÁSICA EM CAPITAIS NORDESTINAS Amanda de Oliveira Câmara*, Carla Ramos de Oliveira*, Julliana Cariry Palhano Freire*, Marina Tavares Costa Nóbrega*, Ana Maria Gondim Valença** *Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba - UFPB **Professora Associada do Departamento de Clínica e Odontologia Social da Universidade Federal da Paraíba - UFPB amanda__camara@hotmail.com Introdução: A atual Política Nacional de Saúde Bucal tem como um de seus pressupostos a oferta de serviços na atenção básica mediante a Estratégia Saúde da Família (ESF). Dentre os serviços oferecidos, destacam-se os procedimentos preventivos (aplicação de cariostático, selante e fluorterapia), restauradores e cirúrgicos (exodontias simples). Objetivo: Analisar as taxas de procedimentos preventivos, restauradores e cirúrgicos, por 100 habitantes, das capitais nordestinas, no período de 2008 a 2011. Metodologia: Utilizou-se abordagem indutiva com procedimento comparativo-estatístico por meio de técnica de documentação indireta. Os dados foram obtidos mediante consulta ao sítio do DATASUS e ao banco de dados do IBGE, considerando os anos de 2008 a 2011. As taxas foram calculadas para cada capital, por ano, sendo obtidas por meio da divisão do número de procedimentos executados pela população estimada do ano correspondente, multiplicado por 100. Os dados foram analisados descritivamente mediante valores percentuais. Resultados: Houve predomínio de procedimentos restauradores sobre os demais em todas as capitais, durante todo o período, exceto em Salvador, Natal, João Pessoa e São Luís nos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, respectivamente, nos quais os procedimentos preventivos foram mais frequentes. Aracaju apresentou taxas bem superiores às demais capitais para os três procedimentos, nos anos de 2008 e 2009; também foi a capital onde houve a maior queda no número de procedimentos por 100 habitantes, no período de 2008 a 2011, passando de 22,89 para 5,27 os preventivos, 54,56 para 17,07 os restauradores e 32,33 para 4,1 os cirúrgicos. No ano de 2010, João Pessoa exibiu a maior taxa de procedimentos preventivos, com 25,03/100 habitantes, contra 7,04 de Aracaju, segunda colocada, enquanto, em 2011, a cidade de São Luís se sobressaiu, com 24,20, seguida de Natal, com 5,45. No período considerado, São Luís foi a única capital que obteve aumento na taxa de procedimentos preventivos, 6,74 em 2008 para 24,2 em 2011; já para os procedimentos restauradores, João Pessoa e Natal obtiveram destaque, sendo as únicas a apresentarem aumento; todas as capitais demonstraram redução na taxa de procedimentos cirúrgicos, exceto Salvador, que obteve um discreto aumento, passando de 2,76 em 2008 para 3,07 em 2011. Conclusão: As taxas de procedimentos preventivos, restauradores e cirúrgicos na atenção básica diferem substancialmente entre as capitais nordestinas e não apresentam linearidade ao longo dos anos. Palavras-chave: Saúde Pública, Atenção primária à saúde, Programa Saúde da Família.


MANIFESTAÇÕES ORAIS DA DOENÇA DO ENXERTO CONTRA O HOSPEDEIRO Autores: 1. Orientadora: Profa Camila Maria Beder Ribeiro 2. Co-orientador: Prof. Milkle Bruno Pessoa Santos 3. Co-autor 1: Agda Souza Vieira 4. Co-autor 2: Enoque Soares da Silva Júnior 5. Co-autor 3: Leidiane Pessoa Alves A doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) é um conjunto de alterações patológicas que ocorre após o transplante alogênico de células-tronco hematopoéticas (TCTH). A DECH pode se apresentar de forma aguda (DECHa) ou crônica (DECHc), dependendo do sistema orgânico e da severidade do problema. A DECHa afeta cerca de 50% dos pacientes e as lesões de pele podem variar de exantema a descamação severa e difusa. Esses sinais podem ser acompanhados de desconfortos gastro-enterológicos. A DECHc ocorre em cerca de 33% a 64% de pacientes e as lesões bucais são semelhantes àquelas encontradas em condições auto-imunes. A manifestação na mucosa bucal pode variar dependendo da duração, da severidade do ataque e do tecido bucal que tenha sido o alvo. Uma média de 33% a 75% dos pacientes com DECHa podem ter envolvimento bucal; enquanto que na DECHc 80% ou mais dos pacientes transplantados apresentarão lesões bucais. Algumas vezes as lesões bucais da DECH são o único sinal da doença. A maioria dos pacientes apresenta área reticular fina de estrias brancas que lembram líquen plano bucal. A língua, a mucosa labial e a mucosa jugal são os sítios mais acometidos. O diagnóstico é baseado em achados clínicos e histopatológicos, cada paciente pode apresentar um grupo diferente de sinais e sintomas. Devido à variedade de manifestações clínicas, o diagnóstico é de grande importância para o paciente, pois as complicações e o tratamento desta condição podem ser letais. As lesões bucais possuem um alto valor de previsão para a presença da DECH. O tratamento da DECH é prevenir ou reduzir sua ocorrência. Também podem ser utilizados corticosteróides tópicos para as ulcerações bucais. O prognóstico depende do grau em que a condição progrida e se ela pode ou não ser controlada. Diante do exposto, é importante elucidar o cirurgião-dentista sobre as manifestações clínicas que venham a ocorrer após o TCTH por meio de uma revisão de literatura.


PERCEPÇÃO DOS EDUCADORES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO SOBRE SAÚDE BUCAL Marcella Monnara Lucas Farias Rodrigues – Acadêmico UFCG Vicente Jadson – Acadêmico de Odontologia UFCG Carolina Bezerra Cavalcanti Nóbrega – Profa. Dra. de Saúde coletiva UFCG Luciana Ellen Dantas Costa - Profa. MSc. de Saúde coletiva UFCG Faldryene Sousa Queiroz - Profa. MSc. de Saúde coletiva UFCG Universidade Federal de Campina Grande melmonnara@hotmail.com Considerando o importante papel da escola sobre a educação em saúde dos escolares e da necessidade de tornar os educadores agentes multiplicadores de conhecimento em saúde bucal, o objetivo deste trabalho foi avaliar o conhecimento sobre saúde bucal dos educadores. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/UFCG), sob protocolo nº 56/2011, em 26 de setembro de 2011. A metodologia empregada foi baseada inicialmente no levantamento do diagnóstico situacional com questionários e aplicação do índice de higiene oral simplificado (IHO-s) aos 18 educadores de pré-escola e 1° ano do ensino fundamental de quatro escolas e duas creches do município de Patos/PB e posteriormente, atividades educativas participativas, como rodas de discussão sobre temas relativos à saúde bucal, cursos de capacitação e oficinas didáticas buscando criar material lúdico para trabalho com as crianças. Observou-se no diagnóstico situacional que a maioria dos educadores (38,9%) eram especialistas e não receberam instrução formal sobre o tema saúde bucal (55,6%). As informações transmitidas aos alunos por 94,5% educadores são adquiridas por meio da leitura de revistas e livros, televisão e internet (51,7%) sendo escassos cursos e palestras ministrados por profissionais da área (31,1%). Todos os educadores concordaram que a inclusão do referido tema no conteúdo curricular é fundamental, mas reconhecem a necessidade de serem capacitados por meio de palestras (66,7%), projetos pedagógicos (50,0%), discussões e debates (16,7%), e de uma maior integração educador x cirurgião-dentista. Poucos utilizam-se de oficinas e aulas práticas (16,7%) quando ministram este tema em sala de aula, seja por ausência de material didático (44,4%), ou por utilizar outros recursos pedagógicos (65,6%), mas despertam interesse em participar das oficinas (100,0%). Observou-se também que os educadores apresentaram higiene oral satisfatória (50,0%), porém avaliando os dados referentes ao tema, os mesmos necessitam de mais informações sobre cárie e doença periodontal, biofilme dental e fluoretos, para abordarem estes conteúdos em sala de aula. Diante deste diagnóstico, foram realizadas as atividades educativas voltadas a real situação referida. Espera-se desta forma que as atividades com os educadores favoreçam a criação de vínculo com os educandos, facilitando o desenvolvimento da autonomia para promoção de saúde bucal, e perpetuando assim o processo de trabalho nos ambientes de convívio social. Palavras-chave: Educação popular em saúde, Gestão do trabalho e da educação em saúde, Integralidade da atenção à saúde.


AVALIAÇÃO DO SUCESSO E INSUCESSO EM IMPLANTODONTIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Sérgio Henrique Lago Martins¹, Bruno César de Vasconcelos Gurgel², Euler Marciel Dantas², Bruna Rafaela Martins dos Santos². ¹ Aluno do curso de Odontologia – UFRN ² Professora do Departamento de Odontologia – UFRN Email: sergio_martins_@hotmail.com A utilização e o sucesso a longo prazo de implantes osseointegrados no tratamento do edentulismo total, parcial e unitário, tanto na maxila como na mandíbula, estão comprovados clinicamente. Apesar das diversas vantagens observadas, alguns cuidados especiais são necessários, como correta execução do planejamento, das técnicas cirúrgicas, da prótese e manutenção. Esses fatores são fundamentais para o sucesso com implantes. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura a respeito das complicações relatadas em Implantodontia, focando aquelas relacionadas à fase cirúrgica e os fatores de risco que levam à sua ocorrência. A fim de conhecer os principais fatores de risco e possíveis estratégias preventivas para tentar reduzir o índice de insucessos, objetivando maior longevidade nos implantes orais. Os estudos utilizados na revisão foram obtidos através de busca na base de pesquisa Pubmed e Scielo tendo como palavraschave: “intraoperative complications”, “dental implants” e “risk factors”. Foram selecionados para nosso estudo os artigos em Inglês, Espanhol e Português, publicados nos últimos 15 anos, disponíveis na íntegra gratuitamente e que se enquadravam no objetivo da nossa pesquisa. Desta forma, foi possível enumerar as complicações relatadas na literatura em Implantodontia e os fatores que podem influenciá-las. Palavras-chave: Implantes dentários, Fatores de risco, Complicações.


ÁREA: PACIENTES ESPECIAIS

ANEMIA FALCIFORME E SEVERIDADE DA CÁRIE DENTÁRIA EM CRIANÇAS ATENDIDAS NA APAE-SALVADOR IDMA MARTINS DA ROCHA; LIDIANE DUARTE VARELA; LUIZ ALESSANDRO SERAFIM; BRENDA BRUNELLI; MARIA CRISTINA TEIXEIRA CANGUSSU UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA A anemia falciforme é a hemoglobinopatia de maior prevalência e severidade no estado da Bahia e acarreta inúmeras consequências físicas e emocionais decorrentes da doença. O objetivo do trabalho foi associar a severidade das manifestações da doença e a condição de cárie dentária de crianças atendidas na APAE- Salvador no período de agosto de 2011 a julho de 2012. Procedeu-se um estudo transversal, tendo como população todas as crianças atendidas e com diagnóstico confirmado pelo Setor de Triagem Neonatal da APAE- Salvador, serviço de referência do SUS no Estado. As famílias, após consentimento, responderam a um questionário sócio-demográfico e das condições de saúde estruturado e as crianças foram examinadas segundo critérios da OMS para cárie dentária. A população foi de 284 crianças, com média de idade de 38,37 anos (DP=29,91), e 50,7% do sexo masculino. Do total, 35,2% já haviam apresentado crises de dor e 55,98% internadas por consequência na doença. As crianças com manifestações graves da doença eram mais velhas (50 meses X 24,5 meses) e com maior experiência de cárie dentária, especificamente dentes cariados (p<0,00) – ceod = 0,83 sem a presença de crise de dor e ceod = 1,61 com história de dor e 0,71 sem presença de internação e 1,69 com. Com isso reforça a importância de maior atenção a este grupo de risco em função da condição clínica agravar também a condição de saúde bucal.


ASPECTOS CLÍNICOS DAS ULCERAÇÕES AFTOSAS Autor: Luiz Paulo de Amorim Monteiro1 Co-Autores: Lélia Maria Guedes Queiroz2, Marcelo Gadelha Vasconcelos3 Orientador: Rodrigo Gadelha Vasconcelos4 1

Acadêmico de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Professora do programa de pós-graduação de Patologia Oral da UFRN. 3 Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da UFRN. 4 Professor Mestre da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB do Departamento de Odontologia no Centro de Ciências Tecnologia e Saúde – CCTS da UEPB; Doutorando pelo Programa de PósGraduação em Patologia Oral da UFRN. 2

luizpauloam@hotmail.com As ulcerações aftosas são conhecidas popularmente por aftas, tratam-se de lesões arredondadas de coloração esbranquiçadas ou amareladas, localizam-se em qualquer ponto da cavidade oral, tais como: língua, bochecha, gengiva, úvula e lábios. Podem ser múltiplas ou solitárias, pequenas ou grandes. O presente trabalho tem por finalidade discorrer a respeito dos principais aspectos que estão relacionados às ulcerações aftosas (Etiologia, Diagnóstico e Tratamento). Estima-se que 20% da população sofre com aftas recorrentes, sendo mais comum em crianças, adolescentes e adultos jovens. As aftas apresentam uma ardência característica, isso se deve a exposição recorrente do tecido conjuntivo da área ulcerada, fazendo com que vasos e nervos fiquem expostos, aumentando a dor e o desconforto, além de dificultar algumas atividades, tais como: falar, deglutir e beijar. As causas ainda não estão completamente esclarecidas, no entanto, acredita-se que uma baixa do sistema imune, lesões na mucosa oral, acidez advinda de alimentos, o ciclo menstrual e o estresse emocional agem como fatores desencadeantes. Essas ulcerações não são contagiosas, todavia, observa-se a existência de um traço familiar característico, já que descendentes de pais portadores de aftas apresentam uma probabilidade maior de apresentarem a doença. A maioria das aftas possui duração média de uma a duas semanas, e costumam curar sem deixar cicatriz. Em alguns lugares onde há o contato constante entre os dentes e os alimentos, observou-se um maior tempo para cura, uma vez que esses locais sofrem traumatismos repetidos ao longo do dia. Existem outros tipos de lesões ulcerativas conhecidas como aftas major, são grandes e profundas, geralmente maior que 1 cm e demoram cerca de 6 semanas para desaparecerem, além de que podem deixar cicatriz. Já a afta herpetiforme é formada por múltiplas úlceras pequenas que se juntam e transforma-se em uma grande lesão. Não existe tratamento eficaz contra essas lesões, porém, tem-se utilizado anti-sépticos e antiinflamatórios com o intuito de acelerar a cicatrização, já os anestésicos são utilizados para o alívio sintomático. Deve-se evitar o uso de substâncias como o formol na região, já que ocorre a destruição do tecido, inclusive das terminações nervosas, fazendo desaparecer a dor, o que não soluciona o problema. Palavras-Chave: Aftas; ulcerações; cicatriz.


HALITOSE: PRINCIPAIS FATORES DESENCADEADORES. Autor: Luiz Paulo de Amorim Monteiro1 Co-Autores: Lélia Maria Guedes Queiroz2, Marcelo Gadelha Vasconcelos3 Orientador: Rodrigo Gadelha Vasconcelos4 1

Acadêmico de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Professora do programa de pós-graduação de Patologia Oral da UFRN. 3 Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da UFRN. 4 Professor Mestre da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB do Departamento de Odontologia no Centro de Ciências Tecnologia e Saúde – CCTS da UEPB; Doutorando pelo Programa de PósGraduação em Patologia Oral da UFRN. 2

luizpauloam@hotmail.com A halitose é conhecida popularmente por mau hálito, a sua origem está relacionada a fatores orais e extra-bucais. O presente trabalho tem como principal objetivo discorrer a respeito dos principais fatores que estão envolvidos na halitose (etiologia, diagnóstico, prevenção e tratamento). Dentre os fatores que causam a halitose existem três principais: a saburra lingual, doenças da gengiva e cáseos amigdalianos. A saburra lingual é uma placa bacteriana formada no dorso posterior da língua, devido a uma diminuição do fluxo salivar ou de uma descamação epitelial da bochecha e dos lábios. Já os cáseos amigdalianos são formados nas criptas das amígdalas, sua composição química é similar a da saburra lingual, também sendo formadas pela descamação epitelial dos lábios e bochechas, bem como pela diminuição do fluxo salivar. Esses pequenos nódulos em formato de “queijo” podem ser expelidos durante a fala, espirro ou tosse. O ronco, assim como a ingestão de bebidas alcoólicas, a utilização de enxaguantes bucais, o uso do aparelho ortodôntico, o hábito de morder os lábios e bochechas são responsáveis por uma maior descamação epitelial. Já a diminuição da saliva é principalmente devida ao uso de medicamentos, que propiciam o aparecimento de saburra lingual e cáseos amigdalianos. Os restos epiteliais oriundos da descamação dos lábios e bochechas, bem como os restos protéicos alimentares e salivares, são degradadas por bactérias, e nesse processo ocorre a liberação de enxofre, em uma forma muito volátil, sendo a principal causa do odor desagradável presente no mau hálito. Durante muitos anos acreditou-se que a halitose era derivada do estômago, sendo um dos maiores mitos na área da saúde. Uma boa higiene bucal é determinante para acabar com o mau hálito, a escovação com dentifrícios, a utilização do fio dental, o uso de enxaguantes bucais, bem como a correta limpeza da língua nos períodos pós-refeição. Pacientes com várias restaurações, e os que utilizam prótese devem consultar o dentista regularmente, uma vez que elas podem reter restos de alimentos, causando assim o mau hálito. Recomenda-se também beber dois litros de água diariamente para manter a cavidade oral umedecida e o fluxo salivar normal, evitar o jejum prolongado, evitar comer entre as refeições, o uso abusivo de bebidas alcoólicas, café, cigarro, comidas gordurosas e frituras. Assim a halitose não é uma doença em si, trata-se de um sintoma em que revela o funcionamento inadequado do organismo, sendo necessário investigar a sua real origem para que possa ser tratada. Palavras-Chave: Halitose; Higiene; Enxaguantes.


ODONTOLOGIA E SUSTENTABILIDADE: A RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CIRURGIÃODENTISTA Nilmário Oliveira de Sousa ¹, Humberto Pereira Chaves Neto 1, Jean Carlos Félix de Lima 1, Luiz Paulo de Amorim Monteiro 1, Rodolfo Macedo Pereira 1 ¹ Acadêmico de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte nil_maro@hotmail.com A questão ambiental representa, atualmente, uma grande preocupação para toda a humanidade, seja pela degradação dos recursos naturais, desequilíbrio da fauna/flora ou ainda pelas mudanças climatológicas. Nesse sentido, o exercício da Odontologia deve estar em consonância com tal preocupação, ou seja, suas ações não devem se pautar apenas no cuidado com o sistema estomatognático, buscando ampliar o seu foco. A responsabilidade social do dentista é fundamental para redução do impacto negativo sobre o meio social através de adoção de práticas que contribuam com o desenvolvimento sustentável. As atividades odontológicas envolvem geração de resíduos, que, não controlados, podem acarretar problemas à saúde dos seres vivos e ao meio ambiente. O objetivo deste trabalho é suscitar o debate e promover uma tomada de consciência, por parte dos dentistas, no tocante à questão da sustentabilidade: produção e tratamento dos resíduos, uso racional de energia, destino dos resíduos sólidos, emissão de gases poluentes, contaminação das águas, entre outros temas que envolvem a prática odontológica no ambiente de trabalho. Palavras-chave: Odontologia, Sustentabilidade, Responsabilidade social.


BRUXISMO E SUA INFLUÊNCIA NAS FALHAS EM IMPLANTES DENTÁRIOS Nilmário Oliveira de Sousa ¹, Lélia Maria Guedes Queiroz 2, Marcelo Gadelha Vasconcelos 3, Rodrigo Gadelha Vasconcelos 4 ¹ Acadêmico de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2 Professora do programa de pós-graduação de Patologia Oral da UFRN, 3 Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da UFRN, 4 Professor Mestre da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB do Departamento de Odontologia no Centro de Ciências Tecnologia e Saúde – CCTS da UEPB; Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da UFRN. nil_maro@hotmail.com O bruxismo é geralmente considerado uma desordem da atividade motora, com potencial para causar sobrecarga nas estruturas do sistema estomatognático, representando um fator de risco para tratamento com implantes dentários. O objetivo deste trabalho é relacionar o bruxismo com as falhas de implantes, no intuito de expor as maneiras para um correto plano de tratamento. O ambiente biomecânico exerce grande influência para o sucesso longitudinal e prognóstico favorável dos implantes. O bruxismo do sono é uma desordem de movimento mandibular caracterizado pelo ranger ou apertar de dentes durante o sono, apresentando como principais critérios clínicos para avaliação: sensibilidade dentária, desgaste ou fratura dos dentes, restaurações fraturadas, hipertrofia de músculos masseter e temporal, edentações na língua e nas bochechas, perda de suporte periodontal e mobilidade dos dentes, perda óssea na crista ao redor dos implantes e sons dos rangidos confirmados por parceiros. Este fenômeno físico indesejável representado pela hiperatividade músculo-esquelética constitui o hábito parafuncional mais relacionado às falhas em tratamento com implantes osseointegrados. Um dos fatores que relacionaria a presença do bruxismo do sono não só ao risco de reabsorção óssea ao redor dos implantes dentários, mas também ao risco de fadiga do material, seria o aumento da magnitude e duração de mordida, caracterizada pelo aumento da contração muscular. Não existem evidências conclusivas para comprovação da falha ou não dos implantes frente ao bruxismo. Juntamente com a orientação e monitoramento do paciente bruxômano, deve-se planejar cirúrgica e/ou proteticamente (posição; alinhamento; diâmetro dos implantes e oclusão) e utilizar técnicas para preservar a integridade e permitir o sucesso dos implantes. Palavras-chave: Bruxismo, implantes dentários.


GRADE PALATINA FIXA OU ESPORÃO LINGUAL, UMA ANÁLISE COMPARATIVA. Autores: Lilian Scoparo Nunes*, Polyana Moura Ferreira, Carolina Melo Bezerra do Vale, Haline Cunha de Medeiros, Juliana Barreto Rosa de Sousa Aluna da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte*, Aluna da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Aluna da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Aluna da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Professora visitante da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. lilianscoparo@gmail.com Dentre as maloclusões mais relatadas atualmente na literatura, destaca-se a mordida aberta anterior, ou seja, a presença de um trespasse vertical negativo entre as bordas incisais dos dentes anteriores superiores e inferiores. Essa maloclusão pode ter origem esquelética ou dento alveolar. Nesta última, ocorre a vestibularização dos incisivos superiores e lingualização dos inferiores, sem desproporções ósseas. Sua etiologia compreende hábitos de sucção digital, mau posicionamento da língua, respiração bucal, interposição labial, entre outros. Para seu tratamento, são necessários aparelhos ortodônticos com dispositivos impedidores de interposição lingual, fixos ou removíveis, sendo os primeiros independentes da colaboração do paciente. Dentre os fixos, dois tipos de tratamento são freqüentemente citados na literatura: o esporão lingual e a grade palatina fixa. Considerando a alta taxa de displasias oclusais encontradas principalmente na população infantil, esse trabalho objetivou revisar na literatura a comparação entre os dois tratamentos supracitados. Foram pesquisados artigos nas bases de dados “on line” LILACS, MEDLINE, SCIELO e BIREME. A grade lingual fixa tem o objetivo de impedir o posicionamento da língua entre os dentes, e a sucção digital. O Esporão, por sua vez, é um aparelho onde são soldados prolongamentos pontiagudos na região de incisivos, cujas pontas são evertidas no sentido lingual, e tem o mesmo objetivo da grade palatina. Para defender o uso do exporão lingual, autores alegam que este produz um ato reflexo automatizado, causando assim um fechamento da mordida aberta com maior rapidez. Porém, outros autores acreditam que o estímulo doloroso é muito traumático para a criança, implicando em uma desvantagem desse aparelho. Quanto a grade palatina fixa, esta apresenta as vantagens de ser mais estético e não machucar, trazendo melhor aceitação dos pais e pacientes, porém o controle dos movimentos da língua nesse aparelho não é tão eficiente como no primeiro. Contudo, conforme analisado, independente das vantagens e desvantagens de ambos, os dois dispositivos são efetivos na maioria dos casos. Palavras-chaves: grade palatina, esporão lingual, mordida aberta anterior


TÉCNICA DE CONFECÇÃO DO ARCO LINGUAL DE NANCE Brício Douglas de Omena, Renata Lopes Lima, Laura Mello Figueiredo*, Daniella Mascarenhas Calixto Barros, Edgard Norões Rodrigues da Matta Vínculo Institucional: Universidade Federal de Alagoas Email: lauramfigueiredo@hotmail.com O arco lingual de Nance é o aparelho mantedor de espaço fixo mais utilizado clinicamente, principalmente na dentição mista. O arco lingual pode ser utilizado na Ortodontia Preventiva como mantenedor de espaço em perdas precoces múltiplas de dentes decíduos no arco dentário inferior após a irrupção dos incisivos inferiores. Na Ortodontia Interceptativa, seu uso é importante no procedimento terapêutico denominado supervisão de espaço em que existe a necessidade de preservação do “leeway space” para solução da discrepância de espaços. Em Ortodontia Corretiva, este tipo de aparelho pode ser útil como reforço de ancoragem e bastante utilizado clinicamente, principalmente nos casos de extrações dentárias. É confeccionado com fio redondo de 0,032” a 0,040” de diâmetro que é adaptado bem próximo às faces linguais dos dentes inferiores, podendo ser soldado em anéis ortodônticos adaptados nos primeiros molares permanentes inferiores ou encaixado em tubos soldados nos referidos anéis. Possui as vantagens de eliminar a cooperação da criança, permitir a erupção do sucessor permanente e não interferir no crescimento da maxila e mandíbula. Apesar das várias vantagens do arco lingual, a sua confecção requer uma série de dobras e o conhecimento das características que o mesmo deve se enquadrar, tornando-o de difícil confecção. O objetivo deste trabalho é apresentar uma seqüência técnica de confecção do arco lingual de Nance, desde a confecção da parábola inicial com fio de aço redondo 0.032” e abordando as dobras necessárias para uma boa adaptação. Assim como também, explorar as características necessárias para que a sua confecção respeite os tecidos moles, não interfira na oclusão, seja confortável para o paciente e, principalmente, que o aparelho exerça a plena função para a qual foi planejado. Pode-se concluir que existe uma seqüência técnica de confecção do arco lingual de Nance que pode minimizar as dificuldades na sua elaboração. Palavra Chave: Arco Lingual, mantenedor


CORREÇÃO IMEDIATA DO OVERJET EM PRÓTESE TOTAL: RELATO DE CASO Autores: Laura Mello Figueiredo, Dannyele Cynthia Santos Pimentel, Viviane Rodrigues Amorim, Bárbara Gardênia de Morais, Antônio Ferreira de Araújo. Vínculo Institucional: Universidade Federal de Alagoas Email: lauritxa_m@hotmail.com Introdução: Através da literatura sobre oclusão dinâmica é possível afirmar que existem duas maneiras fisiologicamente corretas de uma pessoa estar de boca fechada: a primeira ocorre com os dentes em contato e com os músculos elevadores levemente contraídos, a segunda ocorre com os lábios selados e os dentes superiores e inferiores afastados de 2 a 10 mm, que é posição fisiológica de repouso (P.F.R). Dessa maneira, a montagem dos dentes em Prótese total, principalmente os dentes antero superiores, se não for realizada em acordo com a anatomia poderá interferir no equilíbrio bio-mecânico do sistema estomatognático. Objetivo: Esse trabalho tem o objetivo de relatar o caso clínico de uma paciente do sexo feminino que procurou a clínica integrada de odontologia da FOUFAL, queixando-se de dor e desconforto na região da articulação têmporomandibular e nos músculos elevadores da mandíbula. A paciente portava próteses totais superior e inferior, as quais haviam sido confeccionadas há aproximadamente nove meses. Inicialmente a paciente foi avaliada pela disciplina de cirurgia da clínica integrada, foi realizada uma radiografia panorâmica, onde foi constatada a ausência de alteração na articulação têmporo-mandibular. Posteriormente a paciente foi avaliada pela disciplina de prótese dentária da clínica integrada, onde foi constatado que a paciente possuía um perfil côncavo, uma oclusão em cêntrica com chave de molar e chave de canino perfeitas, a paciente apresentava também transpasse vertical e sagital dos incisivos superiores e inferiores (overbit e overjet) com valores equivalentes a 1,5mm de trespasse vertical e 0mm de trespasse horizontal (ou sagital). foi levantada a hipótese diagnóstica de que os incisivos superiores, correspondentes à bateria labial superior, foram montados em uma posição mais retrusiva, deixando a mandíbula impossibilitada de deslizar os côndilos de uma posição entre relação centrica (RC) para uma posição oclusão centrica habitual, causando uma compressão excessiva na região retro-discal da cavidade articular condiliana. Foi planejado um reestabelecimento e reposicionamento mandibular, onde a mandíbula foi ajustada em oclusão cêntrica aumentando o transpasse horizontal(overjet) , realizando uma secção em bloco de canino a canino da prótese superior da paciente, os elementos dentais removidos foram então reposicionados de forma a alterar o transpasse horizontal. Foi solicitado à paciente que retornasse para reavaliação da sintomatologia dolorosa relatada na queixa principal a qual apresentou significativa melhora na sintomatologia dolorosa. Conclusões: Com esse trabalho foi possível ver a importância de avaliar os vários aspectos do paciente de acordo com sua queixa principal, tendo como base os princípios de oclusão, possibilitando um tratamento mais completo e com resultados mais seguros, devolvendo o conforto e qualidade de vida pela ausência da dor do paciente. Palavras-chave: Oclusão, Prótese total


CARCINOMA ESCAMOCELULAR DE BOCA: RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA Mário Chaves de Oliveira Filho1, Gabriel Campos Sousa Nunes2, Antônio Fernando Pereira Falcão3, Patrícia Leite Ribeiro Lamberti4. 1Graduando pela Universidade Federal da Bahia, 2Graduando pela Universidade Federal da Bahia, 3Professor associado da Universidade Federal da Bahia, 4Professora adjunta da Universidade Federal da Bahia. mariochavesfh@hotmail.com O carcinoma escamocelular oral (CEC), também denominado carcinoma epidermóide, carcinoma escamocelular e carcinoma espinocelular, é a neoplasia maligna mais comum encontrada na boca, sendo sua ocorrência em cerca de 90% dos casos de lesões malignas bucais. Apresenta maior incidência em homens, de idade entre 50 e 80 anos, principalmente usuários crônicos de tabaco associado ao álcool. No Brasil, estima-se que em 2012 sejam diagnosticados cerca de 14.170 casos, sendo 9.990 em homens e 4.180 em mulheres. Os principais sintomas do câncer de boca são: feridas ou úlceras que não cicatrizem por mais de 15 dias; manchas ou placas esbranquiçadas que não são removidas por raspagem; manchas ou placas avermelhadas; lesões nodulares, endurecidas; e, inchaços na boca ou no pescoço. Objetiva-se realizar uma revisão de literatura sobre esta patologia, e, apresentar um relato de caso de CEC em região sublingual de paciente do sexo masculino, faioderma, 52 anos, fumante que se apresentou ao ambulatório de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (FOUFBA) em abril de 2010, foi realizado biopsia incisional, tendo se confirmado a suspeita clínica no laudo anatômo-histopatológico, sendo, assim, encaminhado e prontamente acolhido pela equipe do Serviço de Cabeça e Pescoço do Hospital Aristides Maltez para tratamento. Palavras Chaves: Carcinoma escamocelular oral; prevalência; etiologia.


REMOÇÃO DE DENTE INCLUSO POR ACESSO ANTRAL PLANEJADO ATRAVÉS DA TCCB Mário Chaves de Oliveira Filho1, Allex Morelli Heiderich de Mattos2, Paulo Sérgio Flores Campos3, Pablo Leal Teixeira Santos4. 1Graduando pela Universidade Federal da Bahia, 2Mestre em odontologia pela Universidade Federal da Bahia, 3Professor associado da Universidade Federal da Bahia, 4Graduado da Universidade Federal da Bahia. mariochavesfh@hotmail.com A riqueza no detalhamento da região maxilofacial fez das tomografias computadorizadas cone beam (TCCB) um importante exame para o planejamento cirúrgico dos dentes inclusos. Muitas informações oferecidas por este exame não podem ser visualizadas em imagens radiográficas convencionais. Soma-se a isto o fato de ser um exame que expõe o paciente a baixas doses de radiação e de ser de fácil acesso em grandes centros urbanos. Apresentamos um caso clínico de uma paciente tratada cirurgicamente para remoção de um pré-molar incluso na maxila, acessado através do seio maxilar, cujo planejamento foi orientado pela TCCB. Ressalta-se um procedimento cirúrgico mais conservador e menos traumático, com preservação do tecido ósseo alveolar, além de uma significativa redução no tempo do procedimento. Palavras Chaves: Tomografia computadorizada cone beam, dentes inclusos, diagnóstico por imagem.


CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS BUCAL - RELATO DE CASO Thamires Pereira Gomes*, Helvia Tilene Batista Raposo *, Ediete Cavalcante Silva*, Lino João da Costa**, Isabela Albuquerque Passos Farias*** * Acadêmica do Curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ, **Professor do Departamento de Clínica e Odontologia Social da Universidade Federal da Paraíba- UFPB; ***Professora do Curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ e da Universidade Federal da Paraíba - UFPB thamipereira@hotmail.com O carcinoma de células escamosas (CCE) é uma neoplasia maligna, podendo ser também chamado de carcinoma epidermóide ou espinocelular com origem no epitélio de revestimento da boca, sendo responsável por cerca de 94% a 96% das lesões malignas nesta região. No Brasil, a boca representa a quinta localização de maior incidência de câncer em homens e a sétima em mulheres. A causa do CCE é multifatorial, não havendo um agente ou fator causador (carcinógeno) isolado, claramente definido ou aceito, mas fatores extrínsecos (fumo de tabaco, álcool) e intrínsecos (estados sistêmicos ou generalizados) podem estar em atividade. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso clínico de CCE envolvendo a região do dente 16 e 17 palato duro /assoalho do seio maxilar, com enfoque nos aspectos clínicos e histopatológicos. Paciente do sexo masculino, 73 anos de idade, aposentado, não fumante, relatou que ao comer uma lasanha quente a mesma aderiu ao palato duro, formando uma bolha. Foi realizada biópsia que teve resultado uma Hiperplasia Fibrosa Inflamatória. Diante de recidiva, foi feita novamente biópsia incisional, observando-se tecido firme-elástico as quais tiveram características histopatológicas de aspectos de ilhas e cordões invasivos de células epiteliais escamosas malignas chegando ao diagnóstico de Carcinoma de Células Escamosas, e sendo então encaminhado a um Hospital de referência ao tratamento de câncer. O caso relatado demonstra a relevância do acompanhamento clínico dos pacientes submetidos à biópsia na cavidade bucal, mesmo quando o exame histopatológico indica lesão benigna. Além disso, deve-se considerar a possibilidade diagnóstica de CCE em todo paciente adulto do sexo masculino, com ou sem fatores intrínsecos ou extrínsecos carcinógenos evidentes. Palavras-chave: carcinomas de células escamosas, neoplasma maligno


MEDO E ANSIEDADE AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO Andreza Novais dos Santos, Karina Cardoso Santos, Lorenna Oliveira Fernandes Araújo, Liane Souza Maciel. Universidade Federal de Sergipe karina_cardoso90@hotmail.com andrezans_17@hotmail.com odontoliu@gmail.com A ansiedade ao tratamento odontológico é o sentimento despertado por situações relacionadas ao atendimento que causam uma apreensão, um desconforto, criando uma expectativa negativa no paciente. Aspectos clínicos, comportamento do profissional, experiências traumáticas são alguns dos fatores observados como geradores de ansiedades podendo, dessa forma, comprometer o tratamento. Técnicas convencionais de condicionamento do comportamento são usualmente utilizadas para lidar com a maioria dos adultos e crianças que apresentam ansiedade e medo associados ao tratamento odontológico. Estes sentimentos de temores, ainda, constituem um dos maiores obstáculos para a aceitação dos serviços odontológicos. Quando estas técnicas não demonstram resultados eficientes no controle da ansiedade, indica-se o emprego de medicamentos. Dessa forma é de extrema importância que o profissional saiba lidar com a ansiedade do paciente utilizando estratégias diferenciadas de manejo do comportamento, bem como, também, exigência pela perfeição técnica e constante atualização de seus conhecimentos clínicos e teóricos. Diante disso, o presente trabalho objetiva realizar uma revisão de literatura visando esclarecer e orientar os cirurgiões-dentistas acerca dos cuidados e atendimento adequado a pacientes com nível de ansiedade elevado. Palavras-chave: Ansiedade, Medo, Atendimento.


MESIODENTE: RELATO DE CASO CLÍNICO Caroline Magalhães Vieira, Danila Figueiredo Barreto, Karina Cardoso Santos, Sônia Maria Alves Novais, Talita Dionízio Santos. Universidade Federal de Sergipe carolinemvieira@hotmail.com danila.figueiredo@hotmail.com karina_cardoso90@hotmail.com Os dentes supranumerários são dentes suplementares da dentição resultantes de interferências ocorridas durante o desenvolvimento dentário. O mesiodente constitui mais de 50% dos dentes supranumerários, localizados na região interincisiva maxilar, apresentando forma unitária ou múltipla. Pode gerar consequências clinicas como: retardar ou impedir a erupção dos dentes permanentes sucessores, ocasionar nos dentes adjacentes, desvios de erupção ou giroversões, reabsorção radicular de dentes e formação de cistos com destruição óssea. O diagnóstico precoce do mesiodente envolve a realização de radiografias panorâmicas e periapicais em todas as crianças na fase da dentadura mista, juntamente com um bom exame clínico, evitando, desse modo, problemas funcionais e estéticos aos dentes adjacentes. O presente trabalho teve como objetivo descrever o caso clínico do paciente C.A.S, com 6 anos de idade que compareceu ao Ambulatório Odontológico do Hospital Universitário acompanhado pela mãe, a qual queixava-se que o filho apresentava um dente menor na região anterior. Ao exame clínico foi observada a unidade dentária em questão, na região de incisivo central superior, apresentando uma forma conóide, além da presença de fístula. Após o exame radiográfico foi diagnosticado o mesiodente. O tratamento escolhido foi extração cirúrgica e posteriormente foi realizada avaliação periódica do incisivo central esquerdo superior. Sendo assim, conclui-se a importância do diagnóstico e tratamento correto do supranumerário, prevenindo, dessa forma, prováveis sequelas. Palavras-chave: mesiodente, odontopediatria.


PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDESOBRE CUIDADOS ODONTOLÓGICOS EM UTIS Autores: Carolina Bezerra Melo do Vale*, José Sandro Pereira da Silva, Lilian Scoparo Nunes, Mariana Rios Bertoldo, Polyana Moura Ferreira. Aluna da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte*, Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo. Professor Titular de cirurgia bucomaxilo facial e traumatologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Aluna da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Aluna da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Aluna da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, carolinabmvale@hotmail.com A higiene bucal de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva é responsável pela diminuição de infecções e complicações do seu quadro de saúde. Nesse período o paciente torna-se dependente dos cuidados da equipe hospitalar no que se refere à manutenção de sua higiene oral, pois, possuem limitações psicológicas e motoras que exigem cuidados locais efetuados por uma equipe multiprofissional. Porém, é necessário considerar o cuidado por parte dos profissionais devido ao grau de conhecimento de técnicas adequadas, e o relacionamento interprofissional odontologia/enfermagem. Dessa forma, esse estudo objetivou estabelecer uma análise da percepção e realização dos cuidados orais prestados a pacientes internados em unidades de terapia intensiva por equipes de saúde (Médicos, Enfermeiros e Técnicos de enfermagem). Foram pesquisados artigos nas bases de dados “online” LILACS, MEDLINE, SCIELO e BIREME. Com base nos artigos pesquisados foi visto que, ainda que a maioria dos profissionais de saúde tenham o conhecimento sobre os métodos de higiene bucal necessários para minimizar os riscos de patologias orais ou gerais, a prática não ocorre de maneira ideal. Palavras-chaves: higiene bucal, unidades de terapia intensiva, equipe hospitalar de odontologia


IMPORTÂNCIA DO CONTROLE ETIOLÓGICO NO TRATAMENTO DA HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA CERVICAL Rhaíssa Assunção Arruda Câmara*, Lilian Scoparo Nunes, Maria Cristina dos Santos Medeiros. Aluna da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte*, Aluna da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Professora adjunta da área de Dentística da Universidade Federal do Rio grande do Norte. rhaissa83@hotmail.com A Hipersensibilidade Dentinária Cervical (HDC) é uma ocorrência comum na odontologia e seu tratamento representa um desafio ao cirurgião dentista tendo em vista o seu caráter recorrente. Caracteriza-se por uma dor aguda de curta duração, em resposta a estímulos químicos, térmicos, táteis ou osmóticos sobre a dentina exposta na região cervical do dente, desaparecendo após a remoção do mesmo. Apesar de não representar grandes riscos para a manutenção do elemento dentário, proporciona grande desconforto ao paciente limitando, por vezes, algumas situações sociais. Possui etiologia multifatorial, sendo os fatores etiológicos mais citados a escovação incorreta, dieta rica em ácidos, forças oclusais excessivas, hábitos parafuncionais, abrasão, erosão, recessão gengival e tratamento periodontal. Para seu correto diagnóstico é preciso avaliar a região em questão, fazendo um minucioso exame clínico e radiográfico, para que não seja confundida com outras lesões cervicais a qual possuem sintomas semelhantes. No presente estudo discutem-se os fatores etiológicos da hipersensibilidade dentinária cervical e suas formas de tratamento. Existem diversas formas de terapias citadas na literatura para o tratamento da HDC, porém seus fatores etiológicos devem ser identificados, modificados ou eliminados para o sucesso do tratamento. Palavras chaves: sensibilidade da dentina, sensibilidade da dentina\etiologia, dor


ESTUDO HISTOMORFOLÓGICO DO CARCINOMA BASOCELULAR NOS LÁBIOS Danielle Patrícia Nóbrega de Lira, Hálamo José Moura de Lira, Marize Raquel Diniz da Rosa Universidade Federal da Paraíba dannynobrega@hotmail.com Introdução: O Carcinoma Basocelular (CBC) é o tumor maligno cutâneo mais frequente na população de pele branca. É caracterizado por um crescimento lento e baixa mortalidade, pois raramente desenvolve metástase. A exposição à luz solar é o principal fator de risco conhecido, tendo como localização anatômica mais frequente, a face. Objetivo: Determinar o perfil histopatológico do carcinoma basocelular nos lábios, determinando a variante histológica de cada tumor, verificando a presença de ulceração e avaliando outras características histológicas de maior agressividade. Metodologia: Foram selecionadas 33 lâminas de CBC nos lábios para serem revisadas microscopicamente por um patologista médico e bucal. Estas foram classificadas de acordo com a utilizada pelo protocolo da Sociedade Brasileira de Patologia. Resultados: Verificou-se que 60,6% dos casos, pertencia a variante sólida e 21,2% a variante mista. Em relação à presença de ulceração, 51,51% dos casos estava presente e ao avaliar a diferenciação escamosa, em 78,78% dos casos estava ausente. Foi observado que para o padrão de crescimento do tumor, 57,57% dos casos eram expansivos, 21,21%, infiltrativos e 21,21% com um padrão misto. Em 96,96% dos casos, o pleomorfismo nuclear era moderado. Em 90,9% dos casos, o tumor invadia até a derme profunda. Em todos os casos analisados, o estroma do tumor era fibroso e em nenhum dos casos houve invasão perineural ou invasão sanguínea/linfática. Para os espécimes excisionais, foi avaliado o estadiamento patológico, onde 45,45% dos casos eram T2. Conclusão: Conclui-se, com base nos resultados, que a variante sólida é a mais ocorrente e que a ulceração é frequente no CBC. A diferenciação escamosa ocorreu em poucos casos avaliados. O crescimento do tumor demonstrouse expansivo e o pleomorfismo nuclear, moderado. Porém, para haver comparações, é necessário que haja outras pesquisas na área médica, com a mesma metodologia deste estudo. Palavras-chave: Carcinoma Basocelular, Câncer bucal, Lábio


APARELHOS ORTODÔNTICOS CORRETIVOS: O TEMPO E OS AVANÇOS. Daniella Mascarenhas Calixto Barros*, Laura Mello Figueiredo*, Márcia Gabriella Quintella Souza de Moraes*, Renata Lopes Lima*, Edgard Norões Rodrigues da Matta**. * Acadêmicas da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas ** Professor adjunto de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas. dani_mascarenhas_@hotmail.com Desde os primórdios, os aparelhos ortodônticos corretivos têm sofrido alterações na constituição de seus componentes em decorrência principalmente da necessidade de aperfeiçoamento mecânico e da exigência estética dos pacientes. Sendo assim, as indústrias promoveram alterações nos “designes” dos “brackets”, além de incorporarem novos materiais na fabricação destes. Os fios ortodônticos passaram a ser fabricados com diferentes ligas metálicas em razão das exigências biomecânicas e também fios cosméticos entraram no arsenal do ortodontista como conseqüência da evolução estética dos aparelhos. Este trabalho abordará a evolução dos aparelhos ortodônticos corretivos em função do tempo. Palavras-chaves: aparelhos ortodônticos, fios ortodônticos, ortodontia.


ANÁLISE DA HIGIENIZAÇÃO ORAL EM PACIENTES INTERNADOS EM UTI Ana Luiza Ferreira da Silva1, Liliam Ágna Araújo Santos Silva2, Maria Vitória Costa Germano3, Anna Paula Serejo da Costa4. 1

Aluna de Graduação do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Aluna de Graduação do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 3 Aluna de Graduação do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 4 Professora Mestre das Disciplinas de Cariologia e Odontologia Preventiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 2

E-mail: analuizaferreira14@gmail.com, agna_lilian@hotmail.com, vitoriagermano@hotmail.com, ninha_serejo@hotmail.com A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) corresponde a uma área específica do hospital que oferece assistência integral ao paciente em estado crítico e, possivelmente, recuperável. Dessa forma, o ambiente da UTI reúne recursos materiais e humanos que tornam possíveis a monitorização constante do indivíduo em estado grave, bem como os cuidados específicos e de alta complexidade. Os hospitalizados que apresentam respiração mecânica artificial permanece com a boca aberta por um longo período de tempo, o que ocasiona a desidratação da mucosa oral e um maior acúmulo de biofilme dentário. A conseqüência desse acúmulo de biofilme ocorre não só em nível bucal, como também sistêmico. Diante disso, surgiu a necessidade de realizar uma revisão de literatura para analisar se a situação de higiene oral em pacientes internados em UTI tem relação com a incidência de doenças orais e sistêmicas nesses pacientes. A intubação e a ventilação mecânica são comumente utilizadas devido à necessidade desses pacientes de um suporte ventilatório. Por se tratarem de procedimentos invasivos, a técnica asséptica deve ser rigorosamente seguida durante a introdução do tubo orotraqueal, bem como a higienização regular da via oral do paciente, o que muitas vezes não ocorre e favorece o acúmulo de biofilme. Estudos relatam a associação entre o biofilme dentário e doenças sistêmicas como diabetes melittus, doenças cardíacas e, principalmente, pulmonares. Todavia, o que se observa é que muitas vezes os pacientes hospitalizados, recebem higienização oral inadequada devido a vários fatores. A partir do que foi analisado, pôde-se inferir que a relação entre a má higienização oral e a incidência de doenças orais e sistêmicas em pacientes internados em UTI constitui atualmente um importante problema de saúde pública. Porém, é perceptível que esse conhecimento e/ou consciência da importância da higienização oral ainda é pouco difundido pela equipe multiprofissional de saúde. Palavras-chave: higiene oral, uti, doenças sistêmicas.


EXPRESSÃO IMUNO-HISTOQUÍMICA DE ALFA-SMA E TGF-BETA1 EM LESÕES FIBROSAS ORAIS Ana Luiza Ferreira da Silva1, Keila Martha Amorim Barroso2, Pedro Paulo de Andrade Santos3, Lélia Batista de Souza4. 1

Aluna de Graduação do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 3Professor Doutor da Disciplina de Patologia Oral da Universidade Federal de Campina Grande, 4Professora Doutora da Disciplina de Patologia Oral e do Programa de PósGraduação em Patologia Oral da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 2

E-mail: analuizaferreira14@gmail.com, leliabsouza@gmail.com

keilamartha@gmail.com,

ppdasantos@gmail.com,

O fibroma de células gigantes, o fibroma e a hiperplasia fibrosa são lesões fibrosas de ocorrência freqüente na cavidade oral, as quais apresentam semelhanças clínicas de tal forma que o diagnóstico definitivo necessita ser estabelecido através do exame histopatológico. Sabendo-se que os miofibroblastos apresentam diversas funções tanto em processos fisiológicos quanto patológicos e que o processo de transdiferenciação dos fibroblastos em miofibroblastos é exercido pelo TGF-β1, o objetivo da presente pesquisa foi identificar os miofibroblastos através da expressão da -SMA e quantificá-los, bem como analisar descritiva e comparativamente a expressão do TGF-β1 em fibromas de células gigantes, fibromas e hiperplasias fibrosas. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (protocolo nº. 159/2010). Após análise, verificou-se que as lesões fibrosas estudadas apresentaram baixo número de miofibroblastos, confirmado pela análise quantitativa dos mesmos, sendo observada maior quantidade destes tipos celulares nos casos de fibroblastomas quando comparados aos fibromas e hiperplasias fibrosas. Com relação ao TGF-β1, evidenciou-se baixa expressão deste marcador nas lesões, onde os menores escores foram encontrados em um maior número de casos de fibromas, seguido pelas hiperplasias fibrosas e fibroblastomas, não sendo evidenciada relação entre o número de miofibroblastos e a expressão do TGF-β1 através dos escores utilizados. Palavras-chave: lesões fibrosas orais, miofibroblastos, fator de crescimento transformador beta1.


EVIDÊNCIA CIENTÍFICA NO PERIÓDICO: PESQUISA BRASILEIRA EM ODONTOPEDIATRIA E CLÍNICA-INTEGRADA José Andrade de Sousa Filho*, João Antônio Figueiredo Bernardino, Vlademir Lourenço Falcão Junior, Andressa Cavalcanti Pires, Luzianny Ingrid Teodósio Gouveia Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal da Paraíba. andrade_filho2@hotmail.com, joaoantoniobernardino@hotmail.com, vlademirfjunior@outlook.com, andressa_cavalcanti@hotmail.com, luizianny_90@hotmail.com. Introdução: A evidência científica associada ao exercício clínico permite a qualificação da prática profissional. A revista PBOCI é uma revista de porte internacional que possui qualis 3 segundo a classificação CAPES 2010. Objetivo: Analisar o Grau de Evidência Científica; a área de conhecimento e a região de origem dos artigos do periódico PBOCI. Metodologia: Utilizou-se uma abordagem indutiva com procedimento estatístico descritivo e técnica de documentação direta. Foram analisados todos os artigos disponíveis em formato eletrônico da revista, que compreende os anos de 2007 a 2011. Os artigos foram analisados por pesquisadores previamente calibrados. Os artigos foram classificados quanto ao Grau de Evidência Científica em: Opinião de Experts e Relato de Caso (GEC1); Estudo Experimental de Caso Único e Série de Casos (GEC2); Estudos Descritivos (GEC3); Estudos Quase-experimentais (GEC4); Estudo Caso-Controle (GEC5); Estudo Coorte (GEC6); Ensaio Clínico Aleatório (GEC7); Revisão Sistemática com Metanálise ou sem ela (GEC8). Ainda foram coletados dados referentes á área de conhecimento e região de origem dos artigos. Resultado: sendo verificada a classificação, GEC1: 8,4% (n=20), GEC2: 13,5% (n=32), GEC3: 40,9% (n=97), GEC4: 5,9% (n=14), GEC5: 11,8% (n=28), GEC6: 7,5% (n=18), GEC7: 10,1% (n=24), GEC8: 1,7% (n=4). Quanto a área de conhecimento temos: Odontopediatria com o maior número de artigos (n=60) e Radiologia com o menor número de artigos (n=2). A região que mais publicou artigos no periódico foi a região sudeste com 38,7% (n=96) a região com menor expessividade foi a região norte com 0,8% (n=02). Conclusão: Os artigos publicados no PBOCI, no período analisado concentram-se no Grau de Evidência Científica três, na especialidade Odontopediatria, tendo a região Sudeste como a que mais publicou artigos. Palavras-chaves: Publicações. Odontologia Baseada em Evidência. Periódicos.


CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL E PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO DAS CRIANÇAS COM ANEMIA FALCIFORME LIDIANE DUARTE V ARELA; M ARIA CRISTINA TEIXEIRA C ANGUSSU; IDMA M ARTINS DA ROCHA; LUIZ ALESSANDRO SERAFIM; RENATA S ANTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA A anemia falciforme é a hemoglobinopatia de maior prevalência e severidade no estado da Bahia e acarreta inúmeras consequências físicas e emocionais decorrentes da doença. O objetivo do trabalho foi descrever o perfil sócio-demográfico e condições de saúde bucal de crianças com a doença atendidas na APAE - Salvador no período de Agosto de 2011 a Julho de 2012. Procedeu-se um estudo transversal, tendo como população todas as crianças atendidas e com diagnóstico confirmado pelo Setor de Triagem Neonatal da APAE - Salvador, serviço de referência do SUS no Estado. As famílias, após consentimento, responderam a um questionário sócio-demográfico estruturado e as crianças foram examinadas segundo critérios da OMS para cárie dentária, presença de placa, maloclusões e lesão de mucosa oral. Foram examinadas 284 crianças, sendo que 50,70% das mesmas do sexo masculino, 71,48% provenientes do interior do estado e idade média de 38, 37 meses (DP=29,91). O ceo-d encontrado foi de 1,26 (DP=2,76) e 89,6% dos dentes acometidos correspondiam a unidades cariadas, seguidas das extraídas (6,3%). Do total, 37,29% recebia bolsa família, predominando a mãe com 1º. Grau incompleto. 28,91% apresentavam placa dentária, 43,44% algum tipo de maloclusão e 1,17% lesão de mucosa oral. A alta prevalência e severidade das doenças orais e o baixo nível sócio - econômico apontam para a necessidade de acompanhamento específico para controle dos problemas orais neste grupo.


PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DE REFRESCOS EM PÓ E SUCOS INDUSTRIALIZADOS. João Antônio Figueiredo Bernardino ,Ayonara Dayane Leal da Silva, Amanda Katarinny Goes Gonzaga, Roniery de Oliveira Costa, Maria Helena Chaves de Vasconcelos Catão. Universidade Federal da Paraíba, Universidade Estadual da Paraíba, Universidade Estadual da Paraíba, Universidade Estadual da Paraíba, Universidade Estadual da Paraíba. joaoantoniobernardino@hotmail.com A erosão dental consiste na perda patológica, progressiva e irreversível de tecido dental duro por ataque químico causado por ácido ou quelante, não envolvendo ação bacteriana. O consumo de bebidas açucaradas e com pH ácido (inferior a 5,5) é considerado um fator de risco para o desenvolvimento da erosão. Neste estudo analisou-se 6 refrescos em pó e 4 sucos industrializados de diferentes sabores, disponíveis no mercado brasileiro. As análises das propriedades físicoquímicas das bebidas foram realizadas no laboratório de Química aplicada do departamento de Química da UEPB. As medições foram realizadas com 3 lotes diferentes de cada sabor. Para realização das análises, os refrescos em pó foram diluídos em água filtrada natural (27ºC) e água filtrada gelada (5ºC). Mensurou-se a acidez, o ºBrix, os açucares totais e o pH (este foi analisado de acordo com a temperatura). As bebidas analisadas possuem pH abaixo do considerado crítico. O ph foi menor nos refrescos do que nos sucos industrializados analisados e foi inversamente proporcional a temperatura, ou seja, foi mais elevado na bebida natural. A quantidade de açúcar foi mais elevada nos preparados sólidos para refresco do que nos sucos industrializados e os valores estiveram condizentes com os descritos na embalagem. O elevado valor do SST e o baixo pH encontrado nas bebidas podem contribuir para o desenvolvimento de lesão de cárie e erosão dentária. Os preparados sólidos para refresco mostraram-se com maior poder de causar erosão e cárie dentária do que os sucos industrializados. Os resultados permitem sugerir que estas bebidas, se consumidas com freqüência, podem contribuir para o desenvolvimento de erosão e cárie dentária. Palavras-chave: bebidas ácidas; erosão dental; pH


AVALIAÇÃO DE CIMENTOS RESINOSOS NA UNIÃO DE PINOS À DENTINA. Germana Coeli de Farias Sales, Rosenês Lima dos Santos, Estela Santos Gusmão, João Antônio Figueiredo Bernardino, Amanda de Oliveira Leal. Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal da Paraíba, Universidade de Pernambuco, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal da Paraíba. joaoantoniobernardino@hotmail.com Com a finalidade de avaliar a resistência de união entre o conjunto pino de fibra de vidro/cimento resinoso dual/substrato dentinário, de dentes tratados endodonticamente, objetivou-se, neste trabalho, verificar a resistência de união de três tipos de cimentos resinosos dual na cimentação de pinos de fibra de vidro, na dentina radicular. Para este estudo, foram utilizados 45 dentes humanos, que foram divididos em três grupos de 15 dentes, de acordo com o cimento utilizado, assim descritos: G1RA (RelyX™ ARC); G2PF (Panavia™ F); G3RU (RelyX™ U100). A resistência de união foi avaliada através de ensaio mecânico de cisalhamento por extrusão – Push-Out. Para análise dos dados foi utilizado ANOVA com dois fatores e interação e comparações pareadas de Tukey. Os resultados revelaram que as médias da força de união foram, correspondentemente, mais elevadas nas amostras do Panavia™ F (21,01 MPa) e menos elevadas entre as amostras com o RelyX™ ARC (10,42 MPa). Concluiu-se que existe diferença significativa entre os três cimentos avaliados, sendo o Panavia™ F, o cimento de maior resistência de união e o cimento RelyX™ ARC o de menor resistência de união. Palavras-chave: pinos dentários, cimentos dentários, adesão.


REFORÇO RADICULAR HETERÓGENO – RELATO DE CASO Bruno Everthon Duarte Melo, Diego Darkson Sousa Vasconcelos, Marília Lamenha Lins Pinheiro, André Coelho Lopes - Graduandos do curso de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas. Jorge Alberto Gonçalves – Professor Doutor de Prótese Dentária da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas. Evandro Luiz Barros Marroquim – Professor de Prótese Dentária de Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas. bruno_everthon@hotmail.com Este trabalho apresentará um caso clínico da clínica de odontologia da Universidade Federal de Alagoas. Paciente M.C.A., sexo masculino, 45 anos, apresentava o elemento 13 bastante fragilizado devido a processo carioso e conseqüente tratamento endodôntico. Primeiramente realizou-se a remoção da estrutura dentária fragilizada e fez-se a moldagem da estrutura interna do remanescente, obtendo-se o modelo de trabalho. A partir daí, foi coletado no banco de dentes da FOUFAL um elemento dentário similar ao dente do paciente em questão. Fez-se o devido preparo do mesmo, como desgastes seletivos para obter conformações semelhantes com o propósito de encaixe no remanescente dental (13). Com o uso de brocas específicas alargou-se o conduto do elemento a ser transplantado e fez-se a prova do pino de fibra de vidro. Todo conjunto foi submetido às devidas etapas necessárias anteriores à cimentação, como sistema adesivo e aplicação de silano no pino de fibra de vidro. Finalmente todo conjunto foi devidamente cimentado com cimento resinoso dual e confeccionou-se uma coroa em resina composta com a técnica direta. O paciente teve a sua estética devolvida e mostrou-se bastante satisfeito com o resultado obtido. Palavras-chave: restauração biológica; restauração heterógena


COROA PROVISÓRIA: FACETA DE ESTOQUE – RELATO DE CASO Marília Lamenha Lins Pinheiro, Isabela Lima de Mendonça, Bruno Everthon Duarte Melo, Diego Darkson Sousa Vasconcelos – Graduandos do curso de odontologia da universidade federal de Alagoas. Jorge Alberto Gonçalves – Professor doutor de prótese dentária da faculdade de odontologia da universidade federal de Alagoas. marilia_lamenha@hotmail.com Este trabalho relata um caso clínico da clínica odontológica da faculdade de odontologia da universidade federal de Alagoas. Paciente R.C.V, sexo feminino, 23 anos, queixava-se da fratura e da aparência estética da coroa protética presente no elemento 11. Foi confeccionada uma coroa provisória, durante a fase de espera para preparo da prótese fixa definitiva, a fim de proteger o elemento dental remanescente das agressões térmicas, físicas e mecânicas oriundas do meio bucal. Utilizou-se a técnica direta com faceta, obtida a partir de dente de estoque, a qual apresentou baixo custo, despendeu pouco tempo clínico e possibilitaram alterações de forma, cor, textura, contorno, harmonia e posição dos dentes, permitindo a elaboração de uma peça protética personalizada e preparada o mais semelhante possível ao padrão dentário da paciente. Obteve-se o cuidado de tornar a peça polida e proporcionar contornos marginais adequados a fim de evitar a presença de nichos de acúmulo bacteriano e, assim, propiciar facilidade de higienização, contribuindo para a preservação da saúde periodontal. A estética obtida proporcionou à paciente aumento da auto-estima, além da confiança psicológica para interagir em seu círculo social. Palavras-chave: provisório; faceta.


REMOÇÃO CIRÚRGICA DE PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO EM SEIO MAXILAR – RELATO DE CASO Dannyele Cynthia Santos Pimentel, Laura Mello Figueiredo, Luiz Arthur Barbosa da Silva, Ricardo Viana Bessa Nogueira. Universidade Federal de Alagoas danny_cynthia@hotmail.com Este trabalho tem o objetivo de relatar o caso de J.M.C, gênero masculino, 26 anos, que procurou atendimento no ambulatório da FOUFAL (Faculdade de Odontologia da universidade Federal de Alagoas), queixando-se de dor e incomodo na região de molares superiores. O paciente havia sido baleado durante uma tentativa de assalto há cerca de dois anos. O projétil de arma de fogo teve como orifício de entrada a região de nuca do lado direito alojando-se no seio maxilar (D). O paciente recebeu atendimento no Hospital Geral do Estado de Alagoas, contudo, por opção do cirurgião, a bala não foi retirada. Após dois anos do ocorrido, paciente relata sintomatologia dolorosa à palpação e durante a mastigação, quem vem se prolongando há alguns meses nesta região. No exame intraoral não foram observadas alterações significativas. Através da realização de exames imaginológicos (radiografia panorâmica e tomografia computadorizada), constatou-se a presença de corpo estranho alojado em seio maxilar direito. O procedimento cirúrgico foi planejado e realizado em ambiente ambulatorial na clínica da FOUFAL. Realizou-se o acesso cirúrgico intraoral, em fundo de vestíbulo na região de molares, seguido de ostectomia, para visualização e remoção do projétil, com posterior sutura da mucosa. A cirurgia foi considerada bem sucedida com ausência de complicações trans e pós-operatórias. Após três dias do procedimento o paciente foi submetido à sessão de laserterapia com objetivo de acelerar o processo de cicatrização. Em uma consulta de retorno, o paciente não relatou mais nenhuma sintomatologia referente à dor ou desconforto na região, confirmando mais uma vez o sucesso da terapêutica cirúrgica adotada. Palavras-Chave: PAF, seio maxilar, remoção cirúrgica.


EPISTEMOLOGIA E RELAÇÕES MULTI, INTER E TRANSDISCIPLINARES NA ODONTOLOGIA Samuel Batista Borges¹, Íris do Céu Clara Costa². ¹Graduando de Odontologia no Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ²Professora Associada II do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. sborges1990@gmail.com, iris_odontoufrn@yahoo.com.br A temática da saúde bucal tem impulsionado problemáticas de pesquisas disciplinares e assuntos do conhecimento humano voltados à apreensão de saberes que compõem o campo da Odontologia, tornando necessária a associação gradual deste com outras disciplinas em diferentes graus de pesquisa, para evolução do conhecimento nas práticas odontológicas. Impulsionada pelo crescente fomento à pesquisa e aumento da divulgação científica, a Odontologia encontra-se em um novo eixo epistemológico, no qual os principais fundamentos de suas atividades tecnológicas e científicas relacionam-se com variadas áreas do conhecimento, buscando, dessa forma, uma interface entre a academia e sociedade. O presente trabalho estabelece pontes entre diferentes linhas de conhecimento com temas atuais em Odontologia, a partir de leituras e diálogos entre textos e autores variados, como Fazenda (2008), Nicolescu (2000), Japiassú (1976), Gardner (1996), Costa (2007) e Morin (2007), estudiosos de trajetórias de pesquisa disciplinar. Dentre os objetivos principais deste trabalho estão evidenciar possíveis atividades de pesquisa e práticas reflexivo-cognitivas de conhecimentos odontológicos dentro da história das ciências, considerando as inter-relações existentes entre elas, a partir de epistemologias inter, multi e transdisciplinares - um procedimento essencial para o andamento e a evolução da pesquisa disciplinar aplicada ao desenvolvimento da Odontologia Moderna -, divulgar, de forma esquemática, as inter-relações disciplinares mais substanciais para as práticas odontológicas, e expor a imprescindibilidade da pesquisa disciplinar nas questões de domínio, resgate, trocas de conhecimentos e geração de novas competências para o profissional de Odontologia, proporcionando a atuação em diferentes níveis de atenção à saúde. Palavras-chave: saúde bucal, odontologia e graus de pesquisa disciplinar.


USO RACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS NA ODONTOLOGIA Samuel Batista Borges¹, Maria Regina Macêdo-Costa². ¹Graduando de Odontologia no Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ²Professora Substituta do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. sborges1990@gmail.com, mariareginamacedo@yahoo.com.br A implementação de políticas como a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PIC) e a Política Nacional de Medicina Natural e Práticas Complementares (PNMPC) no SUS visam a promoção e a recuperação da saúde, aliadas à eficácia, eficiência e participação social. Nesse sentido, a Odontologia Preventiva ampliou a necessidade de uma associação entre as práticas e conhecimentos odontológicos e as mais diversas alternativas preventivas e terapêuticas das afecções bucais, como a Fitoterapia. A popularização dos tratamentos com remédios de origem vegetal, no entanto, traz consigo a problemática da utilização indiscriminada dos extratos ou partes de plantas que, a depender da forma como são utilizados, podem agravar ou originar problemas sistêmicos, tendo, portanto, um efeito contrário ao que inicialmente seria proposto. Este trabalho tem como objetivo esclarecer os principais aspectos comprovadores da eficácia de plantas medicinais de uso na Odontologia e traçar paralelos entre as finalidades, potenciais terapêuticos e usos indevidos de plantas com significância clínica odontológica. Busca-se, dessa maneira, impulsionar a conscientização da população no tocante à utilização racional de plantas medicinais e enfatizar essa Terapêutica tradicional no cenário de temas atuais na Odontologia. Palavras-chave: fitoterapia, saúde bucal e odontologia.


REMOÇÃO CIRÚRGICA DE ODONTOMA COMPOSTO ASSOCIADO A DENTE INCLUSO Monike Matias de Sousa, Laís Guedes Alcoforado de Carvalho, Fillipe Maracajá de Carvalho, Mayara Cristina Araújo de Azevedo, Isabela Albuquerque Passos Farias Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba Cirurgião-dentista pela Universidade Federal da Paraíba Professora do Departamento de Odontologia Restauradora da Universidade Federal da Paraíba monike_matias@hotmail.com O odontoma é um tumor odontogênico decorrente de uma malformação benigna na qual as células alcançam um estágio em que todos os tecidos dentais estão representados. Os odontomas são classificados histomorfologicamente em dois tipos: compostos e complexos. Odontomas compostos apresentam tecidos dentais representados e organizados, por isso têm morfologia semelhante a dentículos, já os odontomas complexos têm os tecidos dentais representados de forma desordenada, por isso não apresentam morfologia semelhante à dentária. O objetivo desse trabalho foi relatar um caso clínico do paciente do sexo feminino, 15 anos, branca que compareceu ao consultório com queixa de necessidade ortodôntica. Ao exame clínico, foi observada a ausência do elemento 12. Na radiografia panorâmica foi visualizado o elemento 12 retido associado à lesão radiopaca sugestiva de odontoma composto. Foi realizada a excisão cirúrgica do odontoma e do elemento 12 por acesso vestibular. O tratamento para odontomas é sua total remoção cirúrgica com prognóstico bastante favorável, esse tratamento deve ser cirúrgico conservador. Palavras-chave: odontoma, elemento incluso, tratamento.


PET-SAÚDE NA DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE USUÁRIOS DE PSICOFÁRMACOS Aline Katiane da Silva*,Rianne Keith Bernardo da Silva*,Maria Janilce de Oliveira Magalhães**, Jaqueline Lopes Menezes da Silva**, Robson da Fonseca Neves***; *Graduandas em Odontologia da UFPB, **SMS de JP-PB;***Professor da UFPB E-mail: alinekatianern@hotmail.com Introdução: Problemas de saúde mental são muito freqüentes na Atenção Básica. Há a necessidade de um melhor conhecimento sobre os problemas individuais e sociais e de obtenção de dados epidemiológicos para o planejamento de políticas públicas. Objetivos: Traçar o perfil dos usuários de psicofármacos assistidos pela USF Grotão II (João Pessoa-PB) quanto à faixa etária, gênero e os principais psicofármacos prescritos. Método: estudo descritivo; amostra composta por 125 usuários de psicofármacos, com informações obtidas das fichas “B – Saúde Mental”, de quatro das cinco microáreas de abrangência. Realizou-se um levantamento quantitativo de dados quanto ao gênero, à faixa etária e aos principais medicamentos utilizados. Resultados: Em um total de 125 usuários, 52,8% são mulheres, isso pode se relacionar ao fato de que as mulheres vêm ampliando seu papel na sociedade aumentando sua suscetibilidade a desenvolver transtornos mentais, além do fato de que as mulheres procuram mais os serviços de saúde. A faixa etária mais acometida está entre os 51 e os 60 anos, podendo ser concomitante com outros agravos associados ao envelhecimento, necessitando de integração entre as políticas de saúde mental e de saúde do idoso. Com relação ao percentual dos medicamentos: Clonazepam 15,8%, a Carbamazepina 8,8%, o Bromazepam e o Haloperidol 6,9%, cada um; e Fenobarbital, Diazepam e Fluoxetina com 5,7%, seguidos da Amitriptilina com 5% do total. A partir da identificação dos psicofármacos, teceu-se um panorama acerca das principais indicações, uma vez que essas informações não estavam presentes: Clonazepam, Bromazepam e Diazepam são muito indicados para casos de ansiedade, insônia; a Carbamazepina é estabilizador de humor para tratar Síndrome do Pânico; o Haloperidol é antipsicótico para casos de esquizofrenias e de sintomas secundários ao abuso de substâncias; Fluoxetina e Amitriptilina são antidepressivos para Transtornos do Pânico, depressão grave e Fobia Social. Conclusão: Os profissionais da USF deveriam estar preparados para lidar com as necessidades dos usuários, mas identificou-se que o tratamento ofertado é, em suma, medicamentoso e os casos mais graves encaminhados para centros especializados. Observou-se a necessidade do apoio matricial em saúde mental que os capacite, oriente, uma vez que não se sentem totalmente preparados para realizar uma atenção ampla e coerente com a demanda. A realização de oficinas de capacitação para os profissionais e familiares/cuidadores dos usuários com transtornos mais graves, além de acompanhamento periódico de profissionais especializados, podem ser ferramentas importante para levá-los informação e segurança na produção do cuidado; é imprescindível cuidar do portador de transtorno mental em seu ambiente social. Vê-se também a necessidade de organizar melhor os dados devido à baixa quantidade de informação nas fichas “B”. Palavras Chaves: Saúde Mental; Psicotrópicos; Transtornos Mentais


MEDIDAS DE ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL PARA CONTROLE DA CÁRIE Aline Katiane da Silva*, Diego Rodrigues Pereira e Silva*, Nilda de Albuquerque Silva*, Fernando Pimentel Fernandes*, Maria Germana Galvão Correia Lima**. *Graduandos em Odontologia da UFPB; **Professora do Departamento de Clínica e Odontologia Social da UFPB. E-mail: alinekatianern@hotmail.com Este trabalho tem por objetivo apresentar as atividades de extensão, do projeto “Medidas de adequação do meio bucal para controle da cárie dentária”, de motivação e adequação do meio bucal desenvolvidas com adolescentes de uma escola pública da cidade de João Pessoa e com pacientes da clínica de dentística da UFPB. Inicialmente os estudantes foram motivados por meio de palestras ministradas pelos extensionistas nas salas de aula, utilizando macro-modelos e álbuns seriados, a desenvolverem bons hábitos de saúde bucal e a procurarem tratamento odontológico, sendo convidados ao atendimento individualizado, em um 2º momento no consultório odontológico da própria escola. Na clínica da UFPB, os pacientes iam por livre demanda, eram submetidos a uma avaliação inicial para identificar se suas necessidades se enquadravam dentro das possibilidades do projeto, e então eram submetidos aos procedimentos. Caso não se enquadrasse no projeto, eram encaminhados para outros serviços na própria clínica. No tratamento individualizado, eram realizadas entrevistas, obtendo informações quanto aos fatores sócio-econômicos e comportamentais predisponentes à atividade de cárie e à doença periodontal, recebendo orientação quanto à manutenção de uma dieta saudável e eram submetidos à escovação supervisionada. Realizava-se a avaliação quanto às condições periodontal e experiência atual e passada da cárie dental, através de índices definidos para diagnóstico (ISG, IPV, IHO-S e CPOS Inovado Modificado). Procedia-se à adequação do meio bucal através do controle profissional da placa e do cálculo; aplicação tópica de flúor remineralizando as lesões ativas no esmalte; restaurações em amálgama e resina e selamento de lesões de dentina com cimentos ionômero de vidro. Acredita-se que a realização de programa educativo, preventivo e curativo de promoção da saúde é de extrema importância na promoção e manutenção da saúde bucal. A equipe envolvida no projeto sentiu ter contribuído para a melhoria da condição de saúde bucal dos envolvidos incentivando a prática de prevenção e manutenção da sua saúde bucal. Muitos pacientes tiveram elementos dentários preservados de uma intervenção restauradora por terem passada por uma intervenção enquanto as lesões cariosas apresentavam-se na forma mais inicial, enquanto outros foram restaurados e preservados de tratamentos mais invasivos. Palavras Chaves: Cárie dentária; Prevenção; Adolescentes.


LINGUAL BONDED SPUR USED FOR TREATMENT OF OPEN-BITE Camilla Souza Santos Andrade*, Matheus Melo Pithon*, Matheus Souza Campos Costa*, Gabriel Couto de Oliveira*, Adrielle Mangabeira Santos* *Southwest of Bahia State University camillassandrade@gmail.com Abstract: The most common treatments for correcting lingual interposition involve removable or fixed palatine plate, palatine plate associated with rapid maxillary expansion or use of fixed lingual spur. Removable appliances such as retainers and habit reminders or fixed appliances such as spur and palatine plate need a laboratorial phase for being made, which increases cost and time. In order to reduce these, the present article describes a new method for correcting these malocclusions by using lingual bonded hooks. Keywords: Open-bite; malloclusion; Spur.


STEEL MULTI-LOOP ARCHWIRE WITH DOUBLE HELICOIDAL BENDS Camilla Souza Santos Andrade*, Matheus Melo Pithon*, Matheus Souza Campos Costa*, Gabriel Couto de Oliveira*, Caio Sousa Ferraz* *Southwest of Bahia State University camillassandrade@gmail.com Abstract: Orthodontics is a very dynamic specialty and there is always news in terms of materials and procedures. For each malocclusion there are at least two different ways of correction. For this one-tooth in crossbite there are many possible solutions: use of superelastic nickel-titanium archwires, a spring and removable appliance, and the solution proposed here a 0.018" stainless steel multi-loop archwire with double helicoidal bends. The choice for a .0018" stainless steel is due its common presence in orthodontic offices around the world. By using a 139 plie a 0.018" archwire is made with two helicoidal bends. With this configuration is possible to delivery to the crossbite tooth a continuous light force to start and maintain the tooth movement necessary to is correction. The amount of force delivered can be regulated by the closeness of the archwire segment to the bracket slot. This technique allow the jumping the bite. When the crossbite tooth is near his right position it is possible to remove the base archwire and keep just multiloop archwire to finished the correction The crossbite correction can be achieved within a month using just one multi-loop archwire. Keywords: Orthodontic Appliance; stainless stell; maloclusion.


AÇÃO ANTIBACTERIANA DE MYRCIARIA CAULIFLORA SOBRE BACTÉRIAS DO BIOFILME DENTÁRIO Ellen Souza da Costa, Mariana Linhares Almeida, Kenio Costa de Lima, Maria Regina Macêdo-Costa Ellen Souza da Costa Graduando Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande Do Norte, Mariana Linhares Almeida Graduando Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande Do Norte, Kenio Costa de Lima Professor Associado I do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Maria Regina Macêdo-Costa Professora Substituta do Departamento de Odontologia da Universidade do Rio Grande do Norte Email: ninaellen@hotmail.com, marianalalmeida@hotmail.com, limke@uol.com.br, mariareginamacedo@yahoo.com.br Os estudos com plantas em Odontologia têm sido desenvolvidos como uma tentativa de obtenção de meios antimicrobianos alternativos na prevenção e progressão da cárie dentária. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi avaliar a Concentração Inibitória Mínima (CIM) dos extratos da folha e caule de Myrciaria cauliflora Berg (jabuticabeira) sobre bactérias do biofilme dentário relacionadas com a iniciação e progressão do processo carioso: Streptococcus mitis (ATCC 903), S. mutans (ATCC 25175), S. sanguinis (ATCC 15300), S. oralis (ATCC 10557), S. salivarius (ATCC 7073) e L. casei (ATCC 9595). Os ensaios foram realizados pelo método da diluição em meio sólido para a determinação da CIM. Após obtenção dos dados utilizou-se, ao nível de 5% de significância, o teste t-Student. Em estudo comparativo, foi determinada a CIM do digluconato de clorexidina a 0,12%. A folha e o caule de M. cauliflora Berg apresentaram ação bacteriostática sobre todas as linhagens ensaiadas, porém o desempenho foi significativamente inferior a clorexidina a 0,12% até a diluição 1:4 (250 mg/mL) e 1:8 (125 mg/mL), respectivamente. Conclui-se, portanto que os extratos produziram atividade bacteriostática in vitro sobre todas as linhagens ensaiadas, o que sugere pesquisas futuras avaliando a citoxicidade dessas substâncias vislumbrando um ensaio clínico. Palavras-Chaves: fitoterapia; lactobacillus; streptococcus


TOXICIDADE E AÇÃO ANTIBACTERIANA DE MIMOSA TENUIFLORA SOBRE BIOFILME DENTARIO Amanda de Queiroz Maciel, Bianca Rodrigues Maia, Olga Benário Vieira Maranhão, Kenio Costa de Lima, Maria Regina Macêdo-Costa Amanda de Queiroz Maciel Graduando Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Bianca Rodrigues Maia Graduando Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Olga Benário Vieira Maranhão Graduando Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Kenio Costa de Lima Professor Associado I do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Maria Regina Macêdo-Costa Professora Substituta do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Email: madinha_queiroz93@hotmail.com,bianca_maia93@hotmail.com,olguinha_benario@hotmail.co m,limke@uol.com.br,mariareginamacedo@yahoo.com.br O objetivo do estudo foi avaliar a toxicidade aguda, citotoxicidade e a atividade antibacteriana de Mimosa tenuiflora (Willd)Poir (jurema preta) sobre bactérias orais. Ensaios pré–clínicos em camundongos foram realizados para determinação da dose letal (DL50). Os animais foram distribuídos em 11 grupos de cinco unidades e tratados com o extrato de M. tenuiflora (em diferentes concentrações) via intraperitoneal (I.P) em dose única. Ao grupo controle foi administrada água destilada. Os animais foram observados por um período de 24 horas. A determinação do potencial citotóxico foi realizada frente a eritrócitos humanos. As amostras do produto teste em diferentes concentrações foram adicionadas à 2 mL da suspensão de eritrócitos. O controle negativo foi montado com suspensão de eritrócitos + NaCl 0,9 % (0 % de hemólise) e o controle positivo com suspensão de eritrócitos + Triton X-100 a 1% (100 % de hemólise). Na avaliação da atividade antibacteriana foram utilizadas amostras de Streptococcus mitis, S. mutans, S. sanguinis, S. oralis, S. salivarius e Lactobacillus casei. O ensaio foi realizado pelo método de diluição em meio sólido para a determinação da Concentração Inibitória Mínima. O extrato de M. tenuiflora não induziu efeito agudo em camundongos e não foi considerado citotóxico em nenhuma concentração testada (0,97 mg/mL-500 mg/mL) e apresentou atividade antibacteriana sobre as bactérias orais do biofilme dentário. A CIM foi 15,65 mg/mL. Conclui-se que o extrato apresentou atividade bacteriostática e ausência de efeitos deletérios em termos toxicológicos viabilizando a realização de estudos posteriores que avaliem a sua ação antiaderente e bactericida. Palavras-chave: biofilme dentário; toxicidade; Mimosa tenuiflora.


ART - ATUAÇÃO EXITOSA DO PET – SAÚDE DENISSON MENEZES UTILIZANDO TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO Autores: Alan Sampaio Fernandes, Diogo Lopes, Rafael Moreira Lopes, Izabel Maia Novas. Vínculo Institucional: Universidade Federal de Alagoas – Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas E-mail: alansampaiofernandes@hotmail.com, diogo_sangras@hotmail.com, oanarquista@hotmail.com,izabelnovaes@gmail.com. A técnica da Restauração Atraumática (ART), consiste em uma proposta de tratamento para controle da doença cárie. Teve seu início na África, em meados dos anos 80, se difundindo para outras regiões do mundo como Caribe e Tailândia. Foi posto em prática em situações clínicas em meados dos anos 90 e idealizado para o atendimento a populações de áreas carentes, como em países em desenvolvimento, onde falta infra-estrutura para a realização de um tratamento odontológico tradicional (ABO-RJ, 2001). Foi preconizada para ser utilizada em países subdesenvolvidos, entretanto pode ser aplicada em países industrializados e em algumas situações específicas como pacientes receosos / ansiosos, pacientes com deficiência física e/ ou mental, crianças de baixa idade e em pacientes idosos que moram em clínicas de repouso (PILOT,1999). A referida técnica foi aplicada em crianças na faixa etária de 5 a 6 que estudavam nas escolas do conjunto Denisson Menezes em Maceió-AL durante a vivência de alunos do curso de odontologia da Universidade Federal de Alagoas no Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde da Família-PetSaúde. Foram realizadas visitas às escolas e cerca de tantos alunos foram examinados no intervalo das aulas em uma sala preparada para essa finalidade, com o prévio consentimento dos pais. Tantos alunos foram selecionados para o ART. Concluídos os ARTs verificou-se que as crianças foram receptivas a essa técnica, pois é de fácil aplicação e não provoca dor.O índice de fraturas foi pequeno e a integridade marginal satisfatória.Essa vivência confirmou os benefícios da técnica já relatados na literatura e contribuiu para desmistificar o tratamento odontológico como uma experiência que provoca sofrimento.


GRUPO MISTO - UMA EXPERIÊNCIA EXITOSA PROPORCIONADA PELO PET-SAÚDE DENISSON MENEZES Autores:Alan Sampaio Fernandes, Diogo Lopes, Rafael Moreira Lopes, Izabel Maia Novas. Vínculo Institucional: Universidade Federal de Alagoas – Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas E-mail:alansampaiofernandes@hotmail.com, diogo_sangras@hotmail.com, oanarquista@hotmail.com,izabelnovaes@gmail.com. O Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde- PET Saúde é um programa do Ministério da Saúde que tem como objetivo a integração entre o ensino e o nosso Sistema Único de Saúde. Uma das vertentes de maior destaque é a Interdisciplinaridade, que busca a integração de profissionais de várias áreas como Medicina, Odontologia, Enfermagem dentre outros; e promove uma troca de experiências e conhecimentos fundamentais para a formação de profissionais completos aptos a atuarem no SUS e prover aos seus usuários um atendimento integral e humanizado. Esse trabalho propõe apresentar relatos de experiência de estudantes de Odontologia do Pet-Saúde acerca de experiências desenvolvidas na Unidade de Saúde Denisson Menezes em conjunto com estudantes e profissionais de Medicina, Enfermagem e Serviço Social. Podemos afirmar que a interdisciplinaridade proposta pelo Pet-Saúde e por este relato de experiência teve um impacto muito positivo nas relações entre as diversas profissões contribuindo para a ampliação do conhecimento, aplicação desses conhecimentos para um atendimento integral e melhor entendimento da importância da interrelação entre as diversas áreas da saúde.Chegou-se assim a uma conclusão que a experiência proporcionada pelo Pet-Saúde contribui de maneira ímpar para a formação profissional dos estudantes, principalmente no que se refere à Interdisciplinaridade entre os diversos cursos.


CORPO ESTRANHO EM DENTE DECÍDUO: RELATO DE CASO CLÍNICO Autores: Viviane Rodrigues Amorim, Bárbara Gardênia de Morais, Laura Mello Figueiredo, Dannyele Cynthia Santos Pimentel, Patrícia Batista Lopes do Nascimento. Vínculo Institucional: Universidade Federal de Alagoas Email: vivianeamorim_16@hotmail.com Dentre os acidentes infantis mais frequentes, a penetração de corpo estranho em orifício natural e sua ingestão ou inalação tem sido apontada por vários autores como sendo um dos cinco principais acidentes que ocorrem na população infantil. Pouco conhecimento se tem acerca dos objetos envolvidos nesse acidente e da evolução das vítimas. Este trabalho tem o objetivo de relatar um caso clínico de uma criança do gênero masculino, 10 anos de idade, leucoderma, que se apresentou à Clínica de Odontologia Infantil da Universidade Federal de Alagoas acompanhado por sua genitora alegando sintomatologia dolorosa no elemento dental 55, que possuía extensa lesão cariosa e odor fétido. A responsável legal do menor confirmou aparecimento de lesão intra-bucal de descrição compatível com a de um abcesso dento-alveolar três meses antes da consulta odontológica e relatou que o mesmo costumava morder objetos. Após exame clínico e radiográfico evidenciou-se presença de um corpo estranho (objeto estreito, alongado e radiopaco), associado a raiz distal do elemento 55, que se encontrava com reabsorção patológica de suas raízes. Após a remoção do objeto e exodontia do dente envolvido verificou-se tratar-se de um grampo metálico de grampeador de papel. Pôde-se concluir que é necessário estar alerta para o perigo que constituem os objetos pequenos aos quais as crianças têm fácil acesso, os riscos para a saúde e até mesmo risco de vida que os mesmos podem oferecer. Palavras-Chave: artefato metálico em decíduo; corpo estranho; grampo no dente.


MANUTENÇÃO DE ESPAÇO COM ARCO LINGUAL DE NANCE: CASO CLÍNICO Autores: Viviane Rodrigues Amorim, Bárbara Gardênia de Morais, Laura Mello Figueiredo, Mariana Gomes de Barros Nonô, Edgard Norões Rodrigues da Matta. Vínculo Institucional: Universidade Federal de Alagoas Email: vivianeamorim_16@hotmail.com A perda de dente decíduo antes de sua esfoliação natural pode gerar conseqüências ao desenvolvimento da oclusão futura por ruptura do equilíbrio dentário. Para o controle da movimentação indesejável dos dentes adjacentes ao espaço deixado pelo dente decíduo, dispõe-se de aparelhos mantenedores de espaço. O aparelho arco lingual de Nance é um aparelho fixo utilizado não somente na Ortodontia Preventiva, como mantenedor de espaço, mas também em Ortodontia Interceptativa, nas supervisões de espaço, como preservador de Leway space e, na Ortodontia Corretiva, como reforço de ancoragem. O aparelho mantenedor de espaço Arco Lingual de Nance é indicado em perdas de vários elementos dentários no arco dental inferior e que já tenha ocorrido a irrupção dos primeiros molares inferiores permanentes e dos incisivos permanentes inferiores. Este trabalho tem o objetivo de relatar o caso clínico de uma paciente de 7 anos de idade, que compareceu à clínica de Odontologia Infantil da Universidade Federal de Alagoas para atendimento odontológico de rotina. Verificou-se a necessidade de exodontia dos elementos 75 e 85, devido à presença de lesão cariosa extensa e mobilidade dentária patológica decorrente de abscesso crônico com presença de fístula em ambos elementos dentários. A discrepância de modelos foi equivalente a -5,6 mm. Diante da perda precoce dos elementos supracitados e pelo valor encontrado na discrepância de modelos, optou-se pela instalação do aparelho mantenedor de espaço Arco Lingual de Nance, que é um aparelho de fácil construção e adaptação, não interferindo com o crescimento da maxila e mandíbula e também não comprometendo a erupção dos permanentes sucessores. Concluímos assim, que o aparelho arco lingual de Nance é uma boa opção terapêutica nas perdas precoces múltiplas no arco inferior e em razão de ser um aparelho mantenedor fixo não existe dependência da cooperação do paciente quanto ao uso do mesmo. Palavras-Chave: arco lingual; mantenedor de espaço; perda precoce de decíduo.


LASERTERAPIA NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS EM DESNUTRIDOS Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Camila Barreto Rangel dos Santos, Lorena Argôlo Borges, Nathália de Lima Santos, Gyselle Cynthia Silva Meireles, Hugo Vinícius Cotrim Fausto. Email: miilarangel@hotmail.com Algumas condições sistêmicas limitam a qualidade do processo de cicatrização do organismo em caso de danos teciduais. O padrão de cicatrização pode sofrer influências de fatores tanto intrínsecos (sistêmicos ou locais) como adquiridos. Dentre os fatores intrínsecos sistêmicos se encontra o fator nutricional. A desnutrição é uma síndrome carencial de macro e micronutrientes, proveniente da diminuição da ingestão de alimentos, esta causa uma diminuição de aminoácidos, carboidratos, lipídios, sais minerais e vitaminas que, do ponto de vista do reparo tecidual, são essenciais para o acúmulo de fontes de energia, proliferação celular e síntese de colágeno. A situação hipoproteica, por sua vez, provoca diminuição da atividade e do número de fibroblastos, retarda a manutenção do colágeno, diminui a resistência da ferida e aumenta a frequência das não uniões cicatriciais, interferindo assim nas fases principais no processo de cicatrização. A laserterapia vem sendo empregada, em larga escala, nas áreas médicas e abrange a utilização de diferentes tipos de laser. As aplicações dos lasers terapêuticos tem ação destacada na reparação tecidual, pois contribui para uma cicatrização em menor tempo, com menor desconforto para o paciente. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico acerca da laserterapia em reparo tecidual de portadores de desnutrição. Para tanto, foram utilizados livros de Patologia e específicos de laser, artigos pesquisados nas seguintes bases de dados: Science Direct, Lilacs, Pubmed, Portal de Periódicos da CAPES, Scielo e dissertações de mestrado em buscas no Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram: reparo tecidual, laserterapia e desnutrição, bem como suas traduções para o inglês. A literatura incluída na pesquisa foram artigos de revisão, artigos de pesquisa científica e dissertações que se enquadravam dentro do tema da revisão proposta. Foram excluídos os que tratavam de outros aspectos da laserterapia que não o reparo tecidual ou os artigos anteriores ao ano de 2006 que apresentavam resultados semelhantes aos mais atuais já catalogados. Os resultados evidenciaram que embora exista na literatura um número considerável de estudos acerca do emprego da laserterapia para tratamento da ferida cutânea, o mesmo não se aplica em relação a feridas cutâneas em modelos de desnutrição e, adicionalmente, no pequeno número de publicações encontradas, os relatos são de que alguns protocolos promovem bioestimulação do reparo de feridas em desnutridos. Palavras chave: laserterapia, cicatrização e desnutrição.


DOENÇA DO ENXERTO CONTRA O HOSPEDEIRO: UMA ABORDAGEM ODONTOLÓGICA 6. Orientadora: Profa Camila Maria Beder Ribeiro1 (camilabeder@hotmail.com) 7. Co-autor 1: Maria Elvira Pizzigatti Correa2 (pizzigatti@yahoo.com.br) 8. Co-autor 2: Agda Souza Vieira1(asouzaviera@gmail.com) 9. Co-autor 3: Enoque Soares da Silva Júnior1(enoquejr14@hotmail.com) 10. Co-autor 4: Leidiane Pessoa Alves1(leidiane-pa@hotmail.com) 1

Centro Universitário CESMAC – Maceió - AL. UNICAMP – Centro de Hematologia e Hemoterapia da UNICAMP, Hemocentro, Campinas - SP.

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A doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) é um conjunto de alterações patológicas que ocorre após o transplante alogênico de células-tronco hematopoéticas (TCTH). A DECH pode se apresentar de forma aguda (DECHa) ou crônica (DECHc), dependendo do sistema orgânico e da severidade do problema. A DECHa afeta cerca de 50% dos pacientes e as lesões de pele podem variar de exantema a descamação severa e difusa. Esses sinais podem ser acompanhados de desconfortos gastro-enterológicos. A DECHc ocorre em cerca de 33% a 64% de pacientes e as lesões bucais são semelhantes àquelas encontradas em condições auto-imunes. A manifestação na mucosa bucal pode variar dependendo da duração, da severidade do ataque e do tecido bucal que tenha sido o alvo. Uma média de 33% a 75% dos pacientes com DECHa podem ter envolvimento bucal; enquanto que na DECHc 80% ou mais dos pacientes transplantados apresentarão lesões bucais. Algumas vezes as lesões bucais da DECH são o único sinal da doença. A maioria dos pacientes apresenta área reticular fina de estrias brancas que lembram líquen plano bucal. A língua, a mucosa labial e a mucosa jugal são os sítios mais acometidos. O diagnóstico baseado em achados clínicos e histopatológicos, cada paciente pode apresentar um grupo diferente de sinais e sintomas. Devido a variedade de manifestações clínicas, o diagnóstico é grande importância para o paciente, pois as complicações e o tratamento desta condição podem ser letais. As lesões bucais possuem um alto valor de previsão para a presença da DECH. O tratamento da DECH é prevenir ou reduzir sua ocorrência. Também podem ser utilizados corticosteróides tópicos para as ulcerações bucais. O prognóstico depende do grau em que a condição progrida e se ela pode ou não ser controlada. Diante do exposto, é importante elucidar o cirurgião-dentista sobre as manifestações clínicas que venham a ocorrer após o TCTH por meio de uma revisão de literatura. Palavras-chave: enxerto, transplante, manifestações.


ANÁLISE DO PERFIL DOS USUÁRIOS DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA/ UFBA. Chirley Moreira Aguiar*, Maria Isabel Pereira Vianna**, Thaís Regis Aranha Rossi***. e-mail: chirleymoreiraaguiar@hotmail.com *Aluna do curso de Odontologia da UFBA. **Profa. Associada do Departamento de Odontologia Social e Pediátrica da UFBA. Doutora em Saúde Publica. ***CD da Universidade Federal da Bahia, Profa da UNIME. Mestre e Doutoranda em Saúde Publica. Problemática: A informação no setor saúde representa um recurso estratégico para a tomada de decisão racional, além de ser um meio de conhecimento do modus operandi dos serviços. A análise da demanda dos usuários atendidos na instituição permite investigar elementos relacionados ao seu perfil sócio-epidemiológico bem como identificar as principais necessidades de tratamento para as quais o setor saúde tem que estar preparado para ser resolutivo. Objetivo: O presente estudo visou analisar o perfil dos usuários do serviço da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, no período de 2010 a 2011. Metodologia: Foram analisados os registros de 74.240 usuários atendidos na FOUFBA, nos anos de 2010 e 2011. Esses registros foram oriundos do Sistema de Informação em Saúde Bucal – SISB, SI composto pelos dados dos usuários atendidos nas disciplinas clínicas/ serviços da Faculdade, atualizado diariamente. Realizou-se uma análise descritiva das variáveis: procedimentos realizados, variáveis sócio-demográficas e de nível sócioeconômico. Resultados:Usuários residentes em aproximadamente 1/3 dos 417 municípios da Bahia utilizaram o serviço Odontológico da FOUBA neste período. Foram realizados 101.932 procedimentos em todo o estado e maior procura foi proveniente da macroregião Leste (98,45%). Realizaram-se os procedimentos: primeira consulta odontológica programática (10,70%), cirúrgicos (18,22%), preventivos (12,90%), de apoio diagnóstico (38,78%), restauradores (17,12%) e protéticos (2,28%). Observou maior utilização do serviço por pacientes do sexo feminino (64,23%), na faixa etária adulta (71,24%), na cor parda (45,77%) e negra (41,89%). Foram realizados 55.661 procedimentos de atenção básica e 46.271 de atenção especializada. Dos procedimentos de atenção básica, a grande maioria foi realizado em usuários residentes na capital (94,15%), bem como na média complexidade (94,48%). A maioria desses procedimentos foram realizados em usuários residentes nas Regiões Administrativas: V - Brotas (10,87%), III – São Caetano (10,21%), XVII – Suburbio Ferroviario (9,82%) e VII – Rio Vermelho (9,47%). Nos outros municípios da Bahia, a maioria dos procedimentos realizados foram de apoio diagnóstico (37,39%), preventivos (25,15%) e restauradores (16,58%). Conclusão: A FOUFBA atende usuários de todas as macrorregiões da Bahia, com grande concentração da sua demanda no município de Salvador. Na capital, percebe-se que usuários de todas as regiões administrativas utilizaram o serviço que se constitui uma referência para todo o Estado. Palavras-chave: condições socioeconômicas, serviços saúde bucal, avaliação de serviços de saúde.


Área: Patologia CÂNCER ORAL: FATORES DE RISCO E PATOGÊNESE MOLECULAR Autores: Antônio de Lisboa Lopes Costa (Professor do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte), Felipe de Carvalho Santos (Graduando em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte). Email: antoniodelisboa@uol.com.br, felipe.de.carvalho@hotmail.com Atualmente sabe-se que o câncer oral é um tipo de câncer comum, podendo estar associado a vários fatores de risco, sendo os mais importantes o álcool e o tabaco. O seguinte estudo tem como principal objetivo elencar e discutir acerca dos principais fatores de risco relacionados ao câncer oral. A pesquisa foi feita através de artigos científicos pesquisados em sites como “Pubmed”, “Bireme”, “Scielo”, entre outros, utilizando as seguintes palavras-chave: “câncer oral” e “fatores de risco”. Dentre esses fatores podemos citar os fatores químicos, biológicos, nutricionais e fatores relacionados à higiene oral. A presença desses fatores de risco, com as consequentes alterações genéticas e epigenéticas por eles provocados, poderiam propiciar o início e o desenvolvimento do câncer oral. No grupo dos fatores químicos, os principais representantes são o tabaco, nas suas mais variadas formas de consumo, e o álcool. Porém, ainda há controvérsias no que diz respeito ao álcool, de forma que alguns estudos apontam que o álcool por si só não seria capaz de gerar efeitos cancerígenos, ele funcionaria apenas como um facilitador da entrada de carcinógenos para dentro das células expostas. Vírus, bactérias e fungos seriam fatores de riscos biológicos. O HPV e o Herpes Simples Vírus estão fortemente relacionados ao surgimento de casos de câncer oral. Há estudos que apontam a relação entre a sífilis e o câncer oral, porém essa associação ainda não é bem estabelecida. Há também associações, ainda controversas, entre o câncer oral e a candida albicans, sendo esta sugerida como um fator iniciador do câncer oral. O câncer oral também teria seu desenvolvimento facilitado pela má higiene oral, podendo, por exemplo, favorecer a ação carcinogênica do tabaco. Outra relação estudada seria a associação entre as deficiências nutricionais e o desenvolvimento de câncer oral. A ingestão de frutas e vegetais poderia diminuir o risco de câncer oral. Isso, no entanto, requer mais estudos. Com as informações apontadas pelos estudos, podemos concluir que o câncer oral apresenta diferentes fatores de risco. O conhecimento destes fatores contribui para a compreensão da doença como também favorece o diagnóstico precoce e melhor prognóstico. Palavras-Chaves: câncer oral, fatores de risco.


Área: Materiais Dentários ASSOCIAÇÃO DA MICROABRASÃO E RESINA NA DEVOLUÇÃO DA ESTÉTICA Lytiércio Bruno Alves de Oliveira¹, João Maurício Torres de Matos Gurgel¹, Renally Bezerra Wanderley e Lima², Ricardo Jorge Alves Figueiredo³, Ana Karina Maciel de Andrade4. ¹Aluno de Graduação da Universidade Federal da Paraíba, ²Graduada pela Universidade Federal da Paraíba, ³Especialista em Dentística Restauradora pela Faculdade Escola Cearense de Odontologia/ Faculdade São Leopoldo de Mandic (CE), 4Professora Doutora da Universidade Federal da Paraíba. Email:lytiercio@hotmail.com A microabrasão consiste no desgaste superficial do esmalte dentário, por meio de substância ácida e abrasiva. O objetivo deste trabalho foi relatar e discutir por meio da apresentação de um caso clínico a utilização da técnica de microabrasão do esmalte na remoção de manchas e acréscimo de resina composta nas regiões em que havia perda tecidual. O paciente relatou profunda insatisfação do seu sorriso devido a manchas que acometiam seus dentes superiores. As manchas foram minimizadas empregando-se a técnica de microabrasão através da mistura elaborada com ácido fosfórico a 37% e pedra pomes. Em seguida, realizou-se aplicação tópica de flúor. Para a obtenção de um melhor resultado estético, utilizou-se incrementos de resina composta para complementar as falhas dentárias. Pode-se concluir que a técnica de microabrasão do esmalte foi capaz de remover as manchas do esmalte, mostrando sua eficácia, e sua associação com a aposição de resina composta foi capaz de restabelecer a estética dos elementos dentários envolvidos. Palavras-chave: microabrasão; resina composta; estética dentária.


Tema: Prótese OTIMIZANDO A ESTÉTICA DO SORRISO ATRAVÉS DE COROA “METAL FREE” Lytiércio Bruno Alves de Oliveira1, Renally Bezerra Wanderley e Lima², Ricardo Jorge Alves Figueiredo³, Rosângela Marques Duarte4, Ana Karina Maciel de Andrade4 1

Aluno de Graduação da Universidade Federal da Paraíba, 2Graduada pela Universidade Federal da Paraíba, ³Especialista em Dentística Restauradora pela Faculdade Escola Cearense de Odontologia/ Faculdade São Leopoldo de Mandic (CE), 4Professora Doutora da Universidade Federal da Paraíba. Email: lytiercio@hotmail.com A busca constante pela naturalidade dos procedimentos restauradores tem contribuído, expressivamente, para o desenvolvimento de materiais e técnicas restauradoras. A confecção de coroas com sistemas cerâmicos totalmente puros (“metal free”) mostra-se como excelente alternativa restauradora, com potencial estético superior às coroas metalocerâmicas. O objetivo do presente trabalho é relatar, através da exposição de um caso clínico, as etapas realizadas na confecção de uma coroa anterior em cerâmica pura para reabilitação estética do sorriso. O paciente procurou atendimento odontológico queixando-se da insatisfação da cor e textura do elemento 21, o que comprometia sua estética dentária. Ao exame clínico e radiográfico verificou-se que o referido elemento apresentava-se com adequado tratado endodôntico e presença de pino de fibra de vidro pré fabricado já cimentado. Após o planejamento foi decidido pela execução do preparo do elemento dental e confecção da coroa em cerâmica pura (“metal free”). A possibilidade de restabelecer a estética em indivíduos insatisfeitos com seu sorriso é viável com a realização de coroas em cerâmica metal-free, que constitui-se numa excelente alternativa restauradora. Palavras-chave: cerâmica; estética dentária; prótese dentária.


Área: Estética Dentistica INFLUÊNCIA DE SOLUÇÕES COM POTENCIAL DE PIGMENTAÇÃO SOBRE A EFICÁCIA DO CLAREAMENTO DENTAL COM PERÓXIDO DE CARBAMIDA A 22% Bruno Everthon Duarte Melo; Ayla Macyelle de Oliveira Correia; Larissa Silveira de Mendonça Fragoso; Natanael Barbosa dos Santos Universidade Federal de Alagoas O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a influência de soluções com potencial de pigmentação sobre a eficácia do clareamento dental com peróxido de carbamida a 22% durante a realização do tratamento clareador. Foram utilizados 70 fragmentos de dentes bovinos divididos em sete grupos de acordo com o tratamento realizado: G1, G2, G3, G4, G5, G6 e G7 - clareamento com peróxido de carbamida 22% 1 hora/dia durante 14 dias. G1 foi imerso em água destilada por 5 min-2x/dia; G2, G3, G4, G5, G6 e G7 foram embebidos em café, bebida à base de cola, chá preto, vinho, bebida láctea achocolatada, molho shoyo por 5 min-2x/dia durante 14 dias, respectivamente. Todos os corpos de prova foram mantidos em água destilada sob agitação constante em mesa orbital durante todo o experimento. Com o espectrofotômetro foram medidas as coordenadas de cor L*, a* e b*, dos corpos de prova antes e após os tratamentos (1° e 14° dia). Os resultados apontados pelo espectrofotômetro foram anotados, tabelados e submetidos à análise de variância (ANOVA) fator 1 e Teste de Tukey com nível de significância de 5%. A avaliação da alteração total de cor antes e após a imersão dos espécimes mostrou diferenças estatísticas entre os grupos 4, 5 e 6 quando comparados ao grupo 7 (p<0,05). Todas as soluções com elevado potencial de pigmentação foram capazes de manchar os dentes bovinos durante tratamento clareador. O molho shoyo, o café e o refrigerante à base de cola causaram o maior escurecimento.


Área: Patológia ALVEOLITE : UMA DOENÇA RELACIONADA A EXODONTIA Autor: Jean Carlos Felix de Lima1 Co-Autores: Lélia Maria Guedes Queiroz2, Marcelo Gadelha Vasconcelos3, Samuel Batista Borges4 Orientador: Rodrigo Gadelha Vasconcelos5 1

Acadêmico de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Professora do programa de pós-graduação de Patologia Oral da UFRN. 3 Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da UFRN. 4 Acadêmico de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. 5 Professor Mestre da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB do Departamento de Odontologia no Centro de Ciências Tecnologia e Saúde – CCTS da UEPB; Doutorando pelo Programa de PósGraduação em Patologia Oral da UFRN. 2

jeannfelixx@hotmail.com A alveolite é uma complicação pós operatória mais comum na exodontia, na qual os alvéolos dentários - após a extração dental - apresentam distúrbios em sua reparação, logo apresentando os quadros de inflamação ou infecção. O objetivo deste trabalho é identificar os fatores relacionados a patologia, etiologia, diagnostico e seu tratamento. Existem vários fatores que podem ocasionar a alveolite, ou seja tem origem multifatorial, entre eles estão a idade, sexo, trauma cirúrgico, presença de cáries, má higienização e o tabagismo. O conhecimento da etiologia da alveolite é importante para direcionar o tratamento e a sua prevenção. Alguns sinais são característicos dessa patologia, como a presença intensa de uma dor púlsatil e resistente a alguns analgésicos, o diagnostico é feito normalmente após a cirurgia, quando o paciente se queixa de dor, alem disso à presença de um odor fétido, devido ao pus. A alveolite pode ser dividida em dois tipos em seu aspecto clinico: Alveolite Seca e Purulenta, a primeira se caracteriza pela ausência de coágulo de sangue após extração dentaria, ou por fratura durante o procedimento, o alvéolo fica seco. No caso da purulenta observa-se uma infecção no alvéolo, com produção do pus, ocorre em casos que há uma má esterilização dos instrumentais. Como esta doença é de origem multifatorial a prevenção se torna um mecanismo de importante combate, alguns métodos são utilizados pelos cirurgiões dentistas, como sugerir ao paciente a evitar o uso do tabaco 24hs antes e depois da realização cirúrgica ou evitar traumatismos excessivos durante o ato cirúrgico, assim como uma boa esterilização dos instrumentos. Nos casos em que a enfermidade já esta alojada o tratamento é feito com medidas paliativas, como o uso de analgésicos para combater a dor e antibióticos nos casos de alveolite purulenta. Palavras-Chave : Alveolite; Extração; Dor


Tema: Endodontia PULPITE IRREVERSÍVEL: ANÁLISE DA EVIDÊNCIA CIENTÍFICA EM ARTIGOS DA PUBMED. Vlademir Lourenço Falcão Junior, José Andrade de Sousa Filho, João Antônio Figueiredo Bernardino, Andressa Cavalcanti Pires, Priscila Menandro de Andrade. Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal da Paraíba,Universidade Federal da Paraíba,Universidade Federal da Paraíba. andrade_filho2@hotmail.com, joaoantoniobernardino@hotmail.com, vlademirfjunior@outlook.com, andressa_cavalcanti@hotmail.com, pri_menandro@hotmail.com. Introdução: A evidência científica associada ao exercício clínico permite a qualificação da prática profissional. O Grau de Evidência Científica (GEC) através de uma avaliação crítica e comparativa de estudos relevantes sobre a odontologia garante a qualificação e confiabilidade dos trabalhos afim de que eles possam proporcionar a segurança na decisão do diagnóstico e do tratamento na prática clínica. Objetivo: Analisar o Grau de Evidência Científica dos artigos indexados na PubMed que abordem o tema Pulpite Irreversível, nos anos de 2008 a 2012. Metodologia: Utilizou-se uma abordagem indutiva com procedimento estatístico descritivo e técnica de documentação direta. Foi realizado uma busca na PubMed através dos seguintes descritores, Irreversible pulpitis; Odontologia baseada em evidências, que foram extraídos da terminologia DECS/BIREME. Foram analisados todos os artigos que abordavam o tema compreendido entre os anos de 2007 a 2011. Os artigos foram analisados por pesquisadores previamente calibrados. Os artigos foram classificados quanto ao Grau de Evidência Científica em: Opinião de Experts e Relato de Caso (GEC1); Estudo Experimental de Caso Único e Série de Casos (GEC2); Estudos Descritivos (GEC3); Estudos Quaseexperimentais (GEC4); Estudo Caso-Controle (GEC5); Estudo Coorte (GEC6); Ensaio Clínico Aleatório (GEC7); Revisão Sistemática com Metanálise ou sem ela (GEC8). Resultado: Foram encontrados 35 artigos dos quais se verificou a classificação, GEC1: 40,00% (n=14), GEC2: 8,60% (n=03), GEC3: 8,60% (n=03), GEC4: 17,10% (n=06), GEC5: 14,30% (n=05), GEC6: 2,85% (n=01), GEC7: 5,70% (n=02), GEC8: 2,85% (n=1). Conclusão: Os artigos publicados que abordam Pulpite Irreversível na PubMed no período analisado concentram-se no Grau de Evidência Científica um: Opinião de Expert e Relato de Caso. Palavras-chaves: Publicações. Odontologia Baseada em Evidência. Periódicos.


Tema: Prótese ZIRCÔNIA Carine Carneiro dos Reis Catharina Santana dos Reis Santos (nina_santanas@hotmail.com) Layra Alves de Almeida Santos (layraalves@hotmail.com) UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PRÓTESE 4a TURMA As cerâmicas de zircônio apresentam ótimas propriedades, biocompatibilidade, resistência flexural e dureza, sendo uma possível alternativa de substituição das restaurações metalocerâmicas. É um polimorfo que existe sob três formas: monoclínica, tetragonal e cúbica. Este material promove uma mistura de óxido de zircônia e óxido de alumina como material para realização da infraestrutura, possibilitando a obtenção de um aumento da tenacidade. O mecanismo de tenacificaçao por transformação é principal responsável pelas superiores propriedades da zircônia, além deste, a tenacificaçao pormicrotrincas, a deflexaçao de trincas e formação de tensões residuais compressivas na superfície, também contribui para tenacidade do material. Dentre os métodos capazes de introduzir tensões residuais compressivas na superfície estão à usinagem e o jateamento.A cimentação adesiva é preferível por assegurar maior retenção e adaptação marginal, garantindo maior resistência a fratura. As principais características do envelhecimento de cerâmicas de zircônia ocorre através de uma lenta transformação de fase tetragonal-monoclínica de grãos mais superficiais em contato com a água. A fadiga nos matérias cerâmicos depende de fatores microestrutural, ambiental e mecânico. O objetivo desse estudo é discutir a utilização da Zircônia e as repercussões na Odontologia estética, sendo seu sucesso alto e promissor. Palavras-chave: Zircônia; Tenacidade; Resistência


Tema: Biosegurança TRAUMATISMO MAXILOFACIAL POR ARMAS BRANCAS – RELATO DE CASOS Kayo Costa Alves 1, Henrique Omena Leite 2, Marília Gabriela Mendes de Alencar 3,Ricardo Bessa Viana Nogueira 4, José Ricardo Mikami 5 kayocostaalves@gmail.com Arma branca é todo objeto constituído de lâmina capazes de perfurar, cortar ou usados para golpear, como pedaços de madeira, canetas ou cacos de vidro. No atendimento emergencial, não é rara a ocorrência de lesões na região maxilofacial causadas por armas brancas. Há uma maior prevalência entre indivíduos do sexo masculino, com idade entre 15 e 35 anos, com maior frequência na hemiface esquerda. As feridas de tecido mole por arma branca incluem as cortantes (laceração), contusas, por abrasão, penetrantes, por avulsão, ou, ainda, podem constituir associações de alguns desses tipos. Sua complexidade depende do tamanho, natureza do material, força de impacto e trajetória de penetração do objeto. Quanto mais profunda, tende a romper estruturas nobres, como nervos, vasos sanguíneos, seios maxilares e globo ocular. Muitas estruturas anatômicas podem ser lesadas, causando hemorragias, obstrução das vias aéreas e danos neurológicos, podendo ameaçar a vida. O atendimento emergencial exige a interação de vários especialistas da saúde, a fim de manter a permeabilidade das vias aéreas, a estabilização da hemodinâmica e a avaliação neurológica do paciente. Radiografias e tomografias computadorizadas são úteis para análise da extensão dos danos. A avaliação inicial do cirurgião bucomaxilofacial deve considerar a possibilidade de comprometimentos maiores do que a simples lesão de tecido mole. O objetivo deste trabalho é relatar casos clínicos de lesões de face por armas brancas, enfatizando os tipos de lesões, bem como suas características clínicas e tratamento. Palavras-chave: trauma facial, trauma por arma branca

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Aluno de graduação do curso de odontologia UFAL

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Aluno de graduação do curso de odontologia UFAL

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Cirurgiã-dentista

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Professor de cirurgia do curso de odontologia do CESMAC-AL e UFAL

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Professor de cirurgia do curso de odontologia do CESMAC-AL


Tema: Biosegurança CONDUTAS DE PROFISSIONAIS E ESTUDANTES DA ODONTOLOGIA FRENTE A ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES Anna Karen Dantas Cardoso, Euton Jefferson Gomes de Azevedo Silva, Paulyanna Farias Trajano, Sabrina Avelar de Macêdo Ferreira, Sandra Aparecida Marinho Universidade Estadual da Paraíba, UEPB karen.dantas.ce@hotmail.com A principal causa de acidentes de trabalho entre profissionais e estudantes da área da saúde está relacionada ao uso de instrumentos perfurocortantes, os quais incluem lâminas de bisturi, sonda exploradora e agulhas, principalmente no ato do reencape. O objetivo desse estudo foi revisar a literatura quanto ao papel de uma conduta correta frente ao acidente com material puntiforme que envolva lesão percutânea e contato de sangue, tecidos ou fluidos corporais potencialmente infectantes. A literatura afirma que o sangue é o material biológico mais frequentemente encontrado nas exposições ocupacionais, o que constitui um fator preocupante, uma vez que ele veicula patógenos como o vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV) e o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Embora o contato do sangue com a pele e a mucosa possa ser reduzido por meio do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), tais como luvas, elas não são efetivas na prevenção de ferimentos com instrumentos perfurocortantes. Em casos de exposição com material biológico, o Ministério da Saúde vem desenvolvendo protocolos de atendimento ao profissional/estudante exposto ao risco e determinando que os serviços de saúde tenham protocolos escritos com condutas claras em relação a esse tipo de acidente. Nas situações em que exposições ocupacionais não puderem ser evitadas, devem ser tratadas como emergência médica, já que condutas pós-exposição podem prevenir infecções e devem ser adotadas. Essas condutas incluem os cuidados imediatos, o tratamento e o acompanhamento pós-exposição. Portanto, após o contato com material biológico, o profissional/estudante deverá manter a calma, pois ele tem cerca de duas horas para agir com as quimioprofilaxias contra HBV e HIV. Em seguida, o mesmo deverá lavar exaustivamente, com água e sabão, o ferimento ou a pele exposta ao sangue ou fluido orgânico, e as mucosas com soro fisiológico ou água em abundância; ter o cuidado de não provocar maior sangramento do local ferido e não aumentar a área lesada, a fim de minimizar a exposição ao material infectante. Dirija-se ao Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), Serviço de Saúde ou hospital mais próximo, onde será preenchido o inquérito de notificação e emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e o acidentado e as condições do acidente serão avaliados por uma equipe multiprofissional, desde uma anamnese detalhada do paciente-fonte, até a solicitação de exames de ambos os envolvidos. Atualmente, não se percebe ainda um verdadeiro empenho de todos os envolvidos nessa problemática de discutir as questões de acidentes de trabalho envolvendo o trabalhador de saúde em seu ambiente de trabalho. Portanto, isso reforça a necessidade de permanente vigilância e treinamentos contínuos quanto aos cuidados na manipulação dos instrumentos de trabalho. Palavras-chave: perfurocortantes, acidentes ocupacionais, biossegurança.


Área: Saúde Pública DETECÇÃO DO CÂNCER BUCAL. VISÃO DO USUÁRIO DO SUS Nathália Lígia Amorim Macêdo¹, Irla Karlinne Ferreira de Carvalho¹, Natália Barbosa de Siqueira¹, Raonil Ribeiro de Oliveira, Claudia Cazal Lira². ¹Granduando de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba, ²Professora Doutora da Universidade Federal de Pernambuco. nathalialigia@yahoo.com.br Objetivo: Descrever a percepção do usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) em João Pessoa-PB sobre a detecção do câncer bucal. Metodologia: Foi adotada abordagem indutiva, procedimento descritivo e técnica de observação direta intensiva, por meio de entrevista semiestruturada. Uma amostra de conveniência foi composta por 76 voluntários, acima dos 45 anos, usuários das unidades básicas do SUS pertencentes ao Distrito Sanitário II do município de João Pessoa. O Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley – CEP/HULW aprovou o projeto que serviu de base para a pesquisa em sua sessão realizada no dia 26/04/2011 pelo Protocolo CEP/HULW n° 272/11, Folha de Rosto n° 420263, CAAE n° 08176.0.000.126-11. Resultados: 69,8% procurariam o dentista, caso suspeitassem de uma lesão maligna na boca. 7,9% procurariam um otorrinolaringologista, 15,8% um clínico geral, 2,6% um médico oncologista e 3,9% não souberam informar a qual profissional recorreriam. Quanto ao exame preventivo do câncer de boca 21% afirmaram que foram examinados pelo dentista da própria U.S.F., enquanto 6,6% foram examinados por um médico, 2,6% relatam que foram examinados, mas não sabem informar por qual profissional, 1,3% receberam atenção de graduandos em Odontologia, 67,1% relatam não terem sido examinados e outros 1,3% não souberam informar. Quanto ao conhecimento do autoexame da boca, 10,5% receberam instruções de um dentista, 1,3% de graduandos em Odontologia, 2,6% não souberam informar com quem aprenderam, 1,3% não souberam informar se haviam recebido instruções quando ao autoexame e 84,2% nunca foram informados sobre como fazê-lo. Conclusão: Os resultados mostram que a maioria dos usuários recorre ao dentista para possível detecção do câncer de boca, mas afirmam que nunca foram examinados nem tão pouco orientados a fazer o autoexame da boca. Assim, ficou destacada a necessidade de observar a razão dos cirurgiões-dentistas da rede não atenderem a atenção integral na saúde oral do usuário no SUS, visto que o exame para detenção precoce do câncer bucal e sua prevenção não são realizados. Palavras-chave: câncer oral, sistema único de saúde, autoexame.


Tema: Patologia LESÕES BUCAIS EM INDIVÍDUOS DO SEXO MASCULINO: REVISÃO DE LITERATURA Vanessa Batista Pinheiro*, Bruno Oliveira Queiroz *, José Nunes Carneiro Neto*, Marla Smille Pedrosa Cruz Ribeiro**, Michelle Miranda Lopes Falcão** * Discente do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. ** Docente do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. e-mail: nessa_pinheiro15@hotmail.com O perfil masculino em relação ao processo saúde doença está associado à desvalorização do autocuidado e preocupação incipiente com a saúde, sendo as doenças muitas vezes consideradas como sinal de fragilidade pelo homem. Diante disso, esse grupo tende a não relatar seus problemas de saúde e não procurar o serviço médico para consultas de rotina. Como consequência, adentram no sistema de saúde, através do nível secundário, o que incide em tratamentos mais onerosos e prognóstico menos favorável quando comparado ao atendimento na atenção básica. De acordo com estudos epidemiológicos, verificou-se que pessoas do sexo masculino estão mais expostas a fatores de risco para o câncer bucal como álcool e tabaco. A presença destes hábitos é considerada um modificador de efeito no processo de causalidade de lesões bucais, mesmo quando estes não estão em associação. Apesar da escassez de estudos que abordem as lesões e alterações da mucosa bucal pode-se perceber que dentre todas as lesões bucais existentes, algumas delas têm acometido com maior intensidade indivíduos do sexo masculino, como as leucoplasias, eritroplasias, quelite actínica e o câncer bucal. Essas lesões podem estar relacionadas a hábitos, costumes e exposição aos fatores de risco, que variam de região para região. O que preocupa nesse cenário é que dentre as lesões bucais que podem acometer o indivíduo do sexo masculino, o câncer bucal compreende o maior grupo de câncer de cabeça e pescoço, ocupando o sexto tipo mais comum no mundo e o sétimo no Brasil. O objetivo desse trabalho foi revisar a literatura sobre as principais lesões que acometem os indivíduos do sexo masculino, com o intuito de conhecer o perfil epidemiológico e, assim, incentivar a adoção de políticas públicas que promovam a saúde do homem. Palavras-chave: lesões bucais, saúde do homem, câncer de boca.


Tema: Prótese CRITÉRIOS CLÍNICOS NA SELEÇÃO DOS PINOS DE FIBRA DE VIDRO 1

Carolina Maria Acioli Cansanção , Anna Thereza Peroba Rezende Ramos1, Evandro Luiz Barros Marroquim2, Jorge Alberto Gonçalves3. 1

Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Professor do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), 3 Professor Doutor do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). 2

carol_cansancao@hotmail.com

Dispositivos intrarradiculares têm sido utilizados com o intuito de devolver a função original a dentes tratados endodonticamente e/ou comprometidos estruturalmente, buscando a longevidade destes. Com o objetivo de sanar as dificuldades clínicas e preencher os requisitos funcionais e estéticos vem sido utilizados pinos de fibra de vidro, pois os mesmos permitem a preservação de remanescentes dentários sadios e possibilidade de união adesiva com cimentos resinosos. A proposta da presente revisão de literatura foi discutir sobre os critérios clínicos na indicação dos pinos intrarradiculares pré-fabricados, aspectos envolvidos na sua técnica de utilização, bem como os vários fatores que influenciam na seleção objetivando longevidade clínica. Para que a restauração apresente esta característica, um sistema de pino ideal deve apresentar alguns critérios, incluindo ter propriedades físicas similares às da dentina, reversibilidade, compatibilidade do material com o núcleo, capacidade adesiva, adequada rigidez e compatibilidade estética com a restauração definitiva, facilidade de uso e segurança, entre outros, para que se evitem fracassos comuns, como fraturas radiculares, fraturas coronárias, deslocamento dos pinos, reincidência de cárie dentre outras possíveis falhas. Embora novos sistemas de pinos préfabricados tenham sido introduzidos no mercado, dados de publicações científicas com avaliações longitudinais são escassos em relação ao assunto. Sendo assim, pesquisas devem ser realizadas avaliando o sucesso clínico dos novos sistemas de pinos aplicados a dentes com variados graus de destruição. Palavras-chave: pinos dentários, estética dentária, prótese dentária.


Área: Prótese TENSÕES GERADAS PELA FIXAÇÃO DO IMPLANTE OSSEINTEGRADO – ELEMENTOS FINITOS. 1

Carolina Maria Acioli Cansanção , Anna Thereza Peroba Rezende Ramos1, Evandro Luiz Barros Marroquim2, Jorge Alberto Gonçalves3. 1

Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Professor do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), 3 Professor Doutor do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). 2

carol_cansancao@hotmail.com

A realização de implantes osseointegráveis é uma das alternativas cada vez mais utilizadas na prática odontológica para solução da ausência de elementos dentais. Esta técnica consiste na introdução de uma peça, usualmente de titânio, no espaço em que deveria estar ocupado pela raiz do dente a ser substituído, ficando então responsável pela transferência dos esforços decorrentes da oclusão para a estrutura óssea. A determinação das tensões mecânicas desenvolvidas no entorno de implantes torna-se importante uma vez que diversos trabalhos de investigação científica têm evidenciado a relação entre o nível de tensões e a reabsorção óssea. Uma vez que a determinação de tensões mecânicas “in vivo” é praticamente inexequível, tem se tornado cada vez mais frequente a utilização de métodos computacionais utilizados na engenharia, como o Método dos Elementos Finitos, na determinação da distribuição destas tensões ocorridas na estrutura óssea que envolve o implante. O objetivo desse trabalho foi analisar, através da literatura científica, as tensões geradas pela fixação do implante osseintegrado por meio do Método dos Elementos Finitos. A confecção de implantes mais eficientes a partir da correlação do nível de tensões na área que circunda os implantes com o fenômeno da reabsorção óssea é importante, pois as características mecânicas dos materiais vivos precisam ser confirmadas experimentalmente, através de ensaios clínicos, de modo que se possa garantir a confiabilidade do tipo de modelo apresentado pelo parafuso a ser implantado. Palavras-chave: implantes dentários, análise de elemento finito, biomecânica.


Tema: Pacientes Especiais MANEJO ODONTÓLOGICO EM GESTANTES: COMO FAZÊ-LO? Thales Pacheco FILHO, Emanuela Araújo de SANTIAGO, Maria Vitória Costa GERMANO, Manuel Antonio GORDÓN-NÚÑEZ. Universidade Federal do Rio Grande do Norte pachecothales@hotmail.com emanuela.santiago@hotmail.com vitoriagermano@hotmail.com gordonnunez28@yahoo.com A abordagem sobre o manejo odontológico em gestantes esclarece alguns mitos criados a respeitos da saúde oral no período gestacional, como também, baseia-se sobre qual postura o cirurgião-dentista deve assumir ao tratar uma paciente nessas condições, tendo em vista que infecções e processos inflamatórios de origem bucal podem interferir na gestação. Além disso, alterações fisiológicas comuns na gestação podem comprometer os tecidos moles orais e as estruturas dentárias. Este trabalho objetiva apresentar uma revisão de literatura baseada em artigos publicados em periódicos indexados nas bases de dados: LILACS, SCIELO, livros e dissertações. Sabe-se que ainda existem faculdades de Odontologia cujos componentes curriculares não contemplam ou abordam muito superficialmente o tema de atendimento a pacientes especiais, como as gestantes. Portanto se faz necessário que o cirurgião-dentista se mantenha atualizado e conhecedor da fisiologia da gestação para saber lidar com essas pacientes em seu consultório, desde a prescrição de medicamentos à como conduzir sua consulta odontológica. Palavras-chave: gestantes; manejo; odontologia.


Tema: Prótese CARGA IMEDIATA EM REGIÃO ESTÉTICA: QUANDO INDICAR? Mariana Barbosa Câmara de Souza*, Isabelle de Sousa Dantas, Rachel Gomes Cardoso, Danilo Gonzaga Bernardo de França, Gustavo Augusto Seabra Barbosa Aluna da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte*, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Professor Adjunto do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail: mariana_mbcs@hotmail.com A reabilitação oral através de próteses unitárias ou múltiplas sobre implantes em região estética é um desafio na Odontologia. Diversos trabalhos de pesquisa têm revelado que o uso de carga imediata na região anterior é uma ótima indicação quando se quer evitar a perda da estética, não só dentária, mas também gengival, além de conservar o volume ósseo na região anterior, o que antes era de difícil controle, pois a perda dental nesta região levava a uma perda contínua do volume ósseo e enorme prejuízo estético para o paciente. Porém, em alguns casos, o uso da carga imediata não é possível. Desta forma, com o advento da odontologia baseada em evidências científicas, é importante que as mesmas sejam consideradas durante o planejamento do tratamento para cada paciente. Portanto, o objetivo deste trabalho é elucidar, através de uma revisão da literatura, os fatores que influenciam na osseointegração e no sucesso da reabilitação oral na região anterior com carga imediata. Palavras-chave: Implantes Dentários, Carga imediata em Implante Dentário, Planejamento de Prótese Dentária


Tema: Oclusão DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM PACIENTE COM ARCO DENTAL CURTO Mariana Barbosa Câmara de Souza*, Isabelle de Sousa Dantas, Camila Maria Bastos Machado de Resende, Ângelo Giuseppe Roncalli da Costa Oliveira, Gustavo Augusto Seabra Barbosa. Aluna da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte*, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Professora Substituta do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Professor Adjunto do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Professor Adjunto da Universidade Federal da do Rio Grande do Norte E-mail: mariana_mbcs@hotmail.com Os sinais e/ou sintomas da disfunção temporomandibular (DTM) estão bastante presentes em grande parte dos indivíduos. Podendo estes desenvolver alguma disfunção, certas condições bucais existentes podem influenciar na sua função mastigatória. Este estudo buscou observar se pacientes com arco dental com suporte posterior reduzido (Arco Dental Curto - ADC) apresentavam DTM e qual o tipo. Realizou-se um estudo individuado observacional nas clínicas do departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde foram avaliados 831 pacientes. Destes, 77 se adequaram aos critérios de inclusão e 37 foram avaliados quanto à presença e o tipo de DTM através do “Critério de Diagnóstico em pesquisa para DTM” (RDC/TMD), por único examinador treinado. O número de dentes mais frequente na amostra foi de 6 e 7 dentes (n=20), o que representou entre 0 e 1 unidades oclusais. Observou-se que 62% (n=23) dos indivíduos com ADC apresentaram DTM. Do total dos diagnósticos, o acometimento de maior frequência pertenceu ao grupo II (DTM articular do tipo deslocamento de disco) com 49% (n=18), seguido pelo grupo III (outros tipos de DTM articular) com 30% (n=11) e, por último, o grupo I (DTM muscular) em 24% (n=9). Verificou-se que a maioria dos pacientes com ADC apresentou algum tipo de DTM diagnosticada pelo RDC/TMD, fato importante no momento do plano de tratamento, tendo em vista a possível necessidade de uma terapia prévia ao tratamento reabilitador e consideração ao número de dentes remanescentes. O deslocamento de disco foi o acometimento mais frequente nesses pacientes. Palavras-chave: Arco dental, Parcialmente Edentada

Transtorno

da

Articulação

Temporomandibular,

Arcada


Tema: Oclusão LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DA DOR EM DTM: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Mariana Barbosa Câmara de Souza*, Rayanne Karina Silva Cruz, Isabelle de Sousa Dantas, Rafaelly Domingos Campos de Souza, Patrícia dos Santos Calderon. Aluna da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte*, Aluna da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Professora Adjunta do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail: mariana_mbcs@hotmail.com A disfunção temporomandibular (DTM) é um termo utilizado para um conjunto de sinais e sintomas envolvendo músculos da mastigação, articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas. É caracterizada pela presença de dor muscular e/ou articular e seu tratamento está voltado para alívio dos sintomas e restabelecimento da função mastigatória. O principal sintoma das DTM que leva o paciente a procurar tratamento é a dor. Com o intuito da diminuição desta sintomatologia, várias terapêuticas podem ser abordadas. Atualmente, a mais estudada para controle da dor nesses pacientes é a laserterapia de baixa intensidade (LBI). O estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática de ensaios clínicos que utilizaram a laserterapia, para revelar os protocolos frequentemente utilizados e sua eficiência no alívio da dor. Uma busca foi realizada nas bases de dados internacionalmente conhecidas Medline e Pubmed, utilizando diferentes termos e descritores. A aplicação dos critérios de inclusão e exclusão resultou em 12 artigos para análise. Na maioria dos artigos, a Escala Visual Analógica (EVA) foi utilizada para avaliar a intensidade da dor, o comprimento de onda 830nm foi mais frequente. Percebeu-se que a potência, aparentemente, não foi um fator determinante para melhora dos sintomas e não foi possível detectar uma dosagem efetiva. A periodicidade das aplicações na sua maioria foi de duas vezes por semana durante quatro semanas. Concluiu-se que mais ensaios clínicos randomizados duplo-cegos necessitam ser realizados, a fim de traçar um protocolo mais eficiente para a utilização da laserterapia de baixa intensidade no tratamento da dor nos pacientes com DTM. Palavras-chave: Síndrome da Disfunção da Articulação Tempormandibular, Terapia a Laser de Baixa Intensidade, Dor


Tema: Saúde Pública CONHECIMENTO EM SAÚDE BUCAL ASSOCIADO À SEVERIDADE DE CÁRIE DENTÁRIA Jéssika Freire Midlej Lima1, Angela Xavier2, José Roberto de Magalhães Bastos2, Cristiane Alves Paz de Carvalho1, Fábio Silva de Carvalho1. 1 - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Curso de Odontologia de Jequié, 2 - Universidade de São Paulo – Faculdade de Odontologia de Bauru. e-mail: jessikamidlej@hotmail.com A cárie dentária ainda é considerada um problema de saúde pública em diversos municípios brasileiros. O conhecimento e o comportamento das populações quanto ao hábito de higiene são essenciais para a prevenção e controle das principais doenças da cavidade bucal. Neste contexto, para que a criança adquira hábitos saudáveis há necessidade da forte atuação dos pais na motivação e na transmissão do conhecimento. Este estudo objetivou analisar os conhecimentos e as práticas de pais quanto à saúde bucal e a sua associação com a severidade de cárie dentária em seus filhos. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Bauru – USP (processo nº 071/2008), um examinador previamente calibrado avaliou 235 pré-escolares, entre 3 e 6 anos de idade, de três escolas municipais de Bauru-SP (Kappa=0,92). Os pais responderam um questionário com questões objetivas relativas à etiologia e prevenção da cárie e práticas de higiene bucal. Foram adotados os índices ceod e SiC. O instrumental usado para o exame foi espelho plano e sonda “ball point”. Utilizou-se o teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%. O ceod foi de 1,44 e o SiC de 4,23. Quanto à causa da cárie dentária, 46,38% dos pais relacionaram-na a má higienização, sendo considerada uma doença para 58,72% e 54,98% dos pais não consideraram a cárie uma doença transmissível. O fio dental não foi utilizado por 73,19% das crianças. Neste estudo, observou-se a ocorrência da polarização da cárie dentária na amostra estudada. A severidade da cárie dentária foi considerada baixa e não esteve associada aos conhecimentos e práticas dos pais. Palavras-chave: saúde bucal, cárie dentária, educação em saúde.


Tema: OCLUSÃO CONSEQUÊNCIAS DOS HÁBITOS PARAFUNCIONAIS: REVISÃO DA LITERATURA Caline Batista Xavier¹, Isabela Albuquerque Passos Farias² ¹ Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba – UFPB ² Professora do Departamento de Odontologia Restauradora da Universidade Federal da Paraíba – UFPB kalinebxavier@hotmail.com As atividades da musculatura mastigatória podem ser divididas em funcionais e parafuncionais. As primeiras são controladas pelos músculos, permitindo ao sistema estomatognático desempenhar funções necessárias com o mínimo de dano para qualquer estrutura. As parafunções, em sua maioria, ocorrem em um grau subconsciente, relacionados a hábitos orais, como os de apertar e ranger os dentes (bruxismo), mastigação unilateral, onicofagia, jogo mandibular, mascar chicletes, hábitos de morder o lábio ou bochechas, objetos, sucção de dedos, uso de chupeta, entre outras, sendo caracterizadas por microtraumas. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão da literatura acerca dos hábitos parafuncionais, ressaltando a consequência para tecidos duros e moles. Os hábitos parafuncionais predispõem à ruptura da harmonia do sistema estomatognático, levando-o ao desequilíbrio, sendo frequentes em indivíduos com DTM, e prejudiciais, pois os músculos tendem a trabalhar mais e podem entrar em fadiga e alterar a função, gerando tensão, hiperatividade muscular e forças aumentadas, ocasionando dor e desconforto. As parafunções são forças pequenas aplicadas repetidamente às estruturas articulares por um longo período de tempo. Se as cargas forem persistentes, mudanças nos mecanismos do movimento cabeça da mandíbula-disco podem aparecer. Clinicamente, a influência dos hábitos parafuncionais é de fácil percepção, podendo estes ser capazes de causar sérios danos às estruturas mastigatórias, à dentição, à periodonto e à ATM, e estando intimamente relacionadas com as DTM. A força com origem nas parafunções poderia estar relacionada com aderências e mudanças na sinóvia, sendo, então, o bruxismo crônico, capaz de alterar o funcionamento normal do disco articular. Os hábitos parafuncionais são frequentemente fatores contribuintes da DTM, podendo ocasionar posicionamento anormal dos dentes e levar a uma oclusão traumática predispondo à disfunção. É necessário que o cirurgião-dentista realize um diagnóstico correto, visto que os hábitos parafuncionais podem prejudicar o aparelho estomatognático, com comprometimento da biomecânica temporomandibular. Conscientizar o paciente com relação ao problema é necessário para que o mesmo colabore com o tratamento. Palavras-chaves: hábitos parafuncionais, bruxismo, disfunção temporomandibular.


Tema: Patologia TÓRUS PALATINO: RELATO DE CASO CLÍNICO Caline Batista Xavier¹, Iasmin Freitas Pimentel Pequeno¹, Isabela Albuquerque Passos Farias² ¹ Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba – UFPB ² Professora do Departamento de Odontologia Restauradora da Universidade Federal da Paraíba – UFPB kalinebxavier@hotmail.com A palavra tórus tem sua origem no latim - torus – e significa tumor ou protuberância circular. Os tórus são crescimentos ósseos localizados e circunscritos, situados na superfície cortical dos ossos. Atualmente são considerados tórus as protuberâncias ósseas congênitas, benignas, denominadas exostose. Clinicamente, o tórus palatino se apresenta como uma alteração intraóssea, nodular, de implantação séssil, localizada na linha média do palato duro. Os tórus palatinos foram classificados em planos fusiformes quando tem aparência de crista, nodulares quando apresentam duas ou mais protuberâncias ósseas, e lobulares que são representados por uma única massa óssea volumosa. As exostoses apresentam etiologia ainda não comprovada, mas acredita-se que sejam alterações de origem multifatorial, estando associadas a fatores como: sexo, raça, idade, fatores genéticos e fatores ambientais. São lesões não neoplásicas e raramente geram desconfortos, mas em alguns casos necessitam ser removidas: quando atrapalham a confecção de próteses; quando comprometem a posição da língua e a fala, deglutição, mastigação; quando há necrose do tecido. Histopatologicamente, essa alteração se apresenta como osso compacto, sendo interposto por osso esponjoso. O objetivo desse trabalho é relatar um caso clínico de tórus palatino e destacar as situações na qual essa alteração precisa de tratamento cirúrgico. Paciente do gênero feminino, 19 anos de idade, identificou aumento de volume no palato duro. A lesão foi diagnosticada como tórus na linha média do palato duro com 3,3 cm no seu maior diâmetro, coberto por mucosa bucal normal. O tórus identificado possui coloração da mucosa normal, não desencadeia desconforto ao paciente, não havendo indicação de tratamento no momento. O tórus não necessita de terapêutica cirúrgica em primeira instância, sendo relevante o conhecimento da lesão para orientar o paciente quanto a sua condição benigna, e intervir quando necessário. Palavras-chave: tórus palatino, exostose.


Tema: Outros AVALIAÇÃO ESPECTROFOTOMÉTRICA DO CLAREAMENTO DENTAL COM PERÓXIDO DE CARBAMIDA Hannah Menezes Lira1*, Daniella Vieira Alves1, Gabriela Botelho Martins2, Roberto Paulo Correia de Araujo3. 1) Aluna do Curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (FOUFBA), 2) Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia (UFBA) – Laboratório de Bioquímica Oral, 3) Professor Titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Laboratório de Bioquímica Oral , * Apresentadora. hannah_lira@hotmail.com Os procedimentos de clareamento dental pelo peróxido de carbamida têm se tornado cada vez mais frequentes nos tratamentos odontológicos por apresentar simplicidade e efetividade. O agente clareador peróxido de carbamida pode ser produzido em escala industrial ou dispensado em farmácias especializadas sob a forma gel. Sua aplicação na superfície dentária pode ser realizada em consultório pelo odontólogo ou auto aplicado pelo paciente na dependência, contudo, da concentração. O objetivo deste trabalho foi estudar, in vitro, os efeitos resultantes da aplicação do gel clareador de uso caseiro à base de peróxido de carbamida a 16% preparado em farmácia de manipulação em comparação ao gel de peróxido de carbamida a 16% produzido industrialmente, através da mensuração espectrofotométrica da coloração do esmalte dental clareado. Foram confeccionados 30 corpos-de-prova experimentais, divididos aleatoriamente em 3 grupos de estudos: Grupo Experimental I (G.E.I) com 10 corpos de prova tratados com o gel de Peróxido de Carbamida a 16% preparado em farmácia de manipulação, Grupo Experimental II (G.E.II) com 10 corpos de prova tratados com o gel de Peróxido de Carbamida a 16% industrializado e Grupo Controle (G.C.) com 10 corpos de prova sem tratamento pelos géis clareadores. A mensuração da cor dos corposde-prova foi obtida por um espectrofotômetro durante todo procedimento e foi calculado o ∆E da mesma. Observando o ∆E com comparações do 1º dia de clareamento com o 5º, 10º e 20º dia do procedimento, concluiu-se que houve comportamento diferenciado entre os agentes clareadores manipulado e industrializado e que ocorreu uma maior alteração da cor original no G.E.II comparado ao G.E.I. Palavras chaves: clareamento dental; peróxido de carbamida; esmalte dentário.


Tema: Outros ESTUDO DO CLAREAMENTO DENTAL COM PERÓXIDO DE CARBAMIDA A 16% Hannah Menezes Lira1*, Daniella Vieira Alves1, Gabriela Botelho Martins2, Roberto Paulo Correia de Araujo3. 1) Aluna do Curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (FOUFBA), 2) Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia (UFBA) – Laboratório de Bioquímica Oral, 3) Professor Titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Laboratório de Bioquímica Oral , * Apresentadora. hannah_lira@hotmail.com Os procedimentos de clareamento dental pelo peróxido de carbamida têm se tornado cada vez mais frequentes nos tratamentos odontológicos por apresentar simplicidade e efetividade. O agente clareador peróxido de carbamida pode ser produzido em escala industrial ou dispensado em farmácias especializadas sob a forma gel. Sua aplicação na superfície dentária pode ser realizada em consultório pelo odontólogo ou auto aplicado pelo paciente na dependência, contudo, da concentração. O objetivo deste trabalho foi estudar, in vitro, os efeitos resultantes da aplicação do gel clareador de uso caseiro à base de peróxido de carbamida a 16% preparado em farmácia de manipulação em comparação ao gel de peróxido de carbamida a 16% produzido, industrialmente, sobre as possíveis alterações de cor sofridas pelos espécimes, através da avaliação de imagens estereomicroscópicas digitalizadas da superfície do esmalte dental hígido, utilizando uma escala de cores. Foram confeccionados 30 corpos-de-prova experimentais, divididos aleatoriamente em 3 grupos de estudos: Grupo Experimental I (G.E.I) com 10 corpos-de-prova tratados com o gel de Peróxido de Carbamida a 16% preparado em farmácia de manipulação, Grupo Experimental II (G.E.II) com 10 corpos-de-prova tratados com o gel de Peróxido de Carbamida a 16% e Grupo Controle (G.C.) com 10 corpos-de-prova sem tratamento pelos géis clareadores. A média da variação de tonalidade na escala de cores, em 15 dias, do G.E.I foi de 3,8, e a do G.E.II foi de 2,1. Já em 20 dias, a média da variação de tonalidade na escala de cores do G.E.I foi de 4,2 e a do G.E.II foi de 5,9. Não houve alteração da cor em 7 espécimes do G.E.I e em 6 espécimes do G.E.II quando se comparou o 15º ao 20º dia. Concluiu-se que houve comportamento diferenciado entre os agentes clareadores manipulado e industrializado e que ocorreu uma maior alteração da cor original no G.E.II comparado ao G.E.I. PALAVRAS-CHAVE: clareamento dental; peróxido de carbamida; esmalte dentário.


Tema: Ortodontia BRUXISMO NA DENTADURA MISTA: RELATO DE UM CASO Manoela Pereira Santos, Niedje Siqueira de Lima, Isabella Barbosa Vieira, Larissa Lorena Carvalho, Andreia Moreira de Souza Barros, Isabella Barbosa da Silva Vieira, Universidade Federal de Pernambuco, e-mail: rps.manoela@gmail.com. O bruxismo é uma atividade parafuncional onde ocorre o ranger e apertar excessivo com consequente desgastes das estruturas mineralizadas dos elementos dentários, podendo ser diurno ou noturno. É uma patologia comum no homem moderno, a qual pode ser causada por fatores psicológicos, emocionais, oclusais e até mesmo por hábitos deletérios, levando a sintomas de dor e desconforto, não somente nos músculos da mastigação, mas também em regiões da cabeça e pescoço e até nas costas e ombros. Na dentadura mista o bruxismo pode ocorrer por interferências oclusais, surgindo durante o desenvolvimento da oclusão, podendo comprometer as cúspides com planificação das faces oclusais e incisais dos elementos dentários. Isto posto, o presente estudo tem por objetivo relatar um caso clínico de bruxismo, acompanhado na Clínica de Ortodontia Preventiva da Universidade Federal de Pernambuco. A paciente de 6 anos de idade, sexo feminino, apresentou boa condição de saúde bucal, dentadura mista e facetas de desgaste nas incisais dos dentes anteriores e oclusais dos posteriores, com diagnóstico de bruxismo. Foi instaurado um tratamento interdisciplinar visando reduzir a tensão emocional com encaminhamento e acompanhamento de psicólogo e a terapia ortodôntica preventiva com eliminação dos sinais e sintomas muscular e articulares, favorecendo ao desenvolvimento normal da oclusão. A aparatologia utilizada consistiu do uso de placas de acetato de 3mm, preservando as estruturas dentárias. O diagnóstico precoce com tratamento e acompanhamento dessa patologia é fundamental para o estabelecimento de uma terapia eficaz e não invasiva. Palavras-chave: dentadura mista; hábitos; bruxismo


Área: Ortodontia TRATAMENTO ORTODÔNTICO PRECOCE DA MORDIDA CRUZADA ANTERIOR: RELATO DE CASO Manoela Regina Pereira dos SANTOS, Niedje Siqueira de Lima BEZERRA, Andreia Moreira de Souza BARROS, Larissa Lorena de CARVALHO, Isabella Barbosa da Silva VIEIRA, Universidade Federal de Pernambuco, e-mail: rps.manoela@gmail.com. A mordida cruzada é uma má oclusão frequentemente diagnosticada nas crianças a partir da dentadura decídua e pode ser definida como uma alteração na relação transversa das arcadas dentarias superior e inferior, classificada como dentoalveolar ou esquelética, anterior ou posterior, resulta em um posicionamento inadequado dos dentes superiores em relação aos dentes inferiores. Após sua instalação não permite autocorreção, portanto torna-se importante que o tratamento ortodôntico seja instituído precocemente. Isto posto, o presente estudo teve por objetivo relatar um caso clínico, com acompanhamento de um ano, de mordida cruzada anterior, cujo diagnóstico diferencial e tratamento ortodôntico foram realizados precocemente. Paciente com oito anos de idade, sexo masculino compareceu a Clínica de Ortodontia Preventiva da UFPE com queixa de insatisfação na aparência e dificuldade de mastigação. Após anamnese e exame clínico foi diagnosticada a presença de mordida cruzada anterior, relação molar em classe III de Angle e perfil facial côncavo. Para a resolução deste caso, foram utilizados recursos ortodônticos fixos (aparelho Hyrax com ganchos e plano inclinado inferior de acrílico) e removível (máscara facial). Após disjunção e início do tracionamento reverso da maxila, foi cimentado o plano inclinado inferior e o descruzamento da mordida anterior ocorreu após 3 semanas. Diante do exposto, os autores concluem que o diagnóstico e intervenção precoce nas mordidas cruzadas anteriores através da utilização de recursos ortodônticos fixos e removíveis são importantes para solucionar o problema de maneira rápida e eficaz e com o mínimo de desconforto para a criança, permitindo que o crescimento e desenvolvimento ocorram de forma harmoniosa, favorecendo o estabelecimento de uma oclusão equilibrada e estável. Palavras-chave: mordida cruzada, dentição decídua, tratamento precoce


Tema: Saúde Pública PREVALÊNCIA BRASILEIROS.

E

SEVERIDADE

DE

DESGASTE

DENTÁRIO

EM

PRÉ-ESCOLARES

Fabrícia Xavier da Silva1, Juliane Avansini Marsicano2, Sílvia Helena de Carvalho Sales Peres2, Fábio Silva de Carvalho1, Cristiane Alves Paz de Carvalho1. 1 - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Curso de Odontologia de Jequié, 2 - Universidade de São Paulo – Faculdade de Odontologia de Bauru. e-mail: fabricia_riacho@hotmail.com O desgaste na dentição decídua é comum e pode causar sensibilidade, alterações oclusais e estéticas. Estudos recentes sugerem que o desgaste na dentição decídua está associado à ocorrência do desgaste na dentição permanente. No entanto, há poucos estudos de prevalência e severidade de desgaste em dentes decíduos na literatura científica. Este estudo objetivou verificar a prevalência e a severidade de desgaste dentário na dentição decídua e sua associação com gênero, idade e etnia. Realizou-se um estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Bauru-USP (processo nº 072/2008). Uma examinadora previamente calibrada avaliou 280 crianças, com idade entre 4 e 6 anos, provenientes de 6 escolas de Bauru, SP, utilizando o Índice de Desgaste Dentário (IDD) (kappa=0,90). Para verificar a associação entre desgaste dentário, gênero, idade e etnia utilizou-se o teste de Kruskal Wallis, adotando-se significância de 5%. O desgaste dentário foi detectado em toda amostra. Crianças com 5 anos apresentaram maior severidade de desgaste em relação às outras (p<0,01). Verificou-se maior severidade de desgaste em crianças pardas e do gênero feminino, mas a diferença não foi significativa (p>0,05). Observou-se elevada prevalência de desgaste dentário para a faixa etária avaliada. Neste estudo, o desgaste dentário na dentição decídua esteve associado com a idade, mas não com etnia e gênero. Palavras-chave: desgaste dentário, dentição primária, pré-escolares.


Tema: Patologia OSTEORRADIONECROSE: É MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR Humberto Pereira Chaves Neto¹, Rodolfo Macedo Pereira¹, Lélia Maria Guedes Queiroz², Marcelo Gadelha Vasconcelos3, Rodrigo Gadelha Vasconcelos4. ¹Acadêmico de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ²Professora do programa de pós-graduação de Patologia Oral da UFRN, ³Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da UFRN, 4Professor Mestre da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB do Departamento de Odontologia no Centro de Ciências Tecnologia e Saúde – CCTS da UEPB; Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da UFRN. humberto.sama@hotmail.com Osteorradionecrose (ORN) é uma complicação advinda da radioterapia caracterizada pela perda da mucosa de revestimento ou do tecido cutâneo da boca e a consequente exposição do tecido ósseo necrótico por um determinado período de tempo. O tratamento radioterápico provoca uma redução da atividade dos osteoblastos e alteração nos vasos sanguíneos, tornando o osso menos irrigado e, consequentemente, mais vulnerável a infecção e com menor capacidade de reparação. Essa exposição óssea é geralmente acompanhada de outros sinais e sintomas clínicos, como por exemplo, fístulas orais e/ou cutâneas, drenagem de secreção purulenta, desconforto e dificuldades mastigatórias. O diagnóstico de osteorradionecrose é baseado na história médica pregressa do paciente associado aos aspectos clínicos e radiográficos, mas às vezes pode apresentar algumas dificuldades, pois nenhum desses sinais e sintomas são patognomônicos, sendo necessária a diferenciação principalmente de recorrências tumorais e processos infecciosos. A ORN pode apresentar diferentes comportamentos clínicos que variam de pequenas exposições de tecido ósseo que não geram sintomas e desconforto ao paciente, a processos agressivos e agudos que progridem rapidamente para fraturas patológicas do osso afetado. Atualmente existem várias classificações de comportamento clínico da osteorradionecrose na tentativa de determinar o prognóstico e de orientar o tratamento dessa sequela. Atualmente, tem-se consenso que a ORN deve ser manipulada inicialmente de maneira conservadora através de debridamento e limpeza da ferida cirúrgica com soluções antimicrobianas, antibioticoterapia e cirurgias de pequeno porte (sequestrectomia). Em casos refratários ao tratamento conservador deve se indicar a terapia de oxigenação hiperbárica associada com cirurgia. Apesar de tudo o que foi exposto, o tratamento de ORN é extremamente difícil e de resultados imprevisíveis. A melhor maneira de controle é a sua prevenção. Procedimentos cirúrgicos em cabeça e pescoço representam 50% dos fatores de risco responsáveis pelo desencadeamento de ORN no primeiro ano após a radioterapia, portanto, o planejamento cirúrgico entre o médico e o dentista é extremamente importante visando eliminar focos infecciosos de origem dentária, evitar osteotomia em regiões de ápices radiculares e empregar métodos melhores de fixação e contenção maxilo-mandibular. Palavras-chave: Osteorradionecrose, diagnóstico, prevenção.


Tema: Patologia LÍQUEN PLANO ORAL EM LÁBIO INFERIOR: RELATO DE CASO Humberto Pereira Chaves Neto¹, Rodolfo Macedo Pereira¹, Lélia Maria Guedes Queiroz², Marcelo Gadelha Vasconcelos3, Rodrigo Gadelha Vasconcelos4. ¹Acadêmico de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ²Professora do programa de pós-graduação de Patologia Oral da UFRN, ³Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da UFRN, 4Professor Mestre da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB do Departamento de Odontologia no Centro de Ciências Tecnologia e Saúde – CCTS da UEPB; Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da UFRN. humberto.sama@hotmail.com O líquen plano é uma doença mucocutânea crônica de natureza inflamatória, de etiologia desconhecida e com predileção por mulheres de meia idade. A primeira ocorrência pode começar de repente ou gradualmente e persistir durante semanas ou meses. Embora o líquen plano costume desaparecer por si só, as placas reaparecem frequentemente e os episódios podem repetir-se durante anos. As erupções são acompanhadas quase sempre de prurido, por vezes intenso. As pápulas costumam ser de cor violeta e ter bordos angulares. As úlceras que o líquen plano provoca na boca são particularmente incômodas. Normalmente são de cor branco-azulada. As úlceras orais aparecem com frequência antes das lesões cutâneas e, embora não costumem causar dor, se forem profundas podem ser dolorosas. São frequentes os ciclos de erupção seguidos de cura. Apesar de ocorrer muito raramente, as úlceras de longa duração podem degenerar em cancro da boca. O diagnóstico pode ser difícil porque muitas doenças se assemelham ao líquen plano, contudo, pode ser necessário fazer uma biopsia para confirmar o diagnóstico. As duas formas mais comuns da lesão são a reticular e a erosiva. A reticular é assintomático e apresenta classicamente as estrias de Wickham (estrias ceratóticas) que se entrelaçam produzindo um padrão redilhado; já a forma erosiva é sintomática e caracterizada por áreas eritematosas atróficas com graus variáveis de ulcerações centrais. A utilização de fármacos ou de substâncias químicas que possam causar líquen plano deve ser evitada. Às pessoas que sofrem de comichão intensa pode-se prescrever um anti-histamínico. Podem-se utilizar corticosteróides injetados diretamente na lesão, aplicados sobre a pele ou administrados por via oral, por vezes com outros medicamentos, como a tretinoína. Nos casos em que as úlceras da boca sejam muito dolorosas é aconselhável usar, antes das refeições, o bochecho de um elixir que contenha lidocaína para formar uma proteção contra a dor. O líquen plano pode desaparecer e voltar a surgir depois de muitos anos. Pode ser necessário fazer um tratamento prolongado durante os surtos da doença; entre dois surtos sucessivos e o seguinte não é necessário qualquer tratamento. O presente trabalho tem por objetivo relatar um caso clínico de líquen plano em um indivíduo do sexo masculino, 54 anos, feoderma, não fumante, não etilista, que se apresentou ao Hospital Naval de Natal/Odontoclínica, portando uma lesão plana em lábio inferior, de coloração esbranquiçada, medindo 2,0cm. Os diagnósticos clínicos da lesão foram de líquen plano reticular e leucoplasia. Foi realizada a biópsia incisional e o diagnóstico histopatológico foi de líquen plano. O paciente permanece em acompanhamento clínico. Palavras-chave: Líquen plano, biopsia, caso clínico.


Tema: patologia SÍNDROME DA ARDÊNCIA BUCAL: A SENSAÇÃO DE QUEIMAÇÃO DA BOCA Humberto Pereira Chaves Neto¹, Rodolfo Macedo Pereira¹, Lélia Maria Guedes Queiroz², Marcelo Gadelha Vasconcelos3, Rodrigo Gadelha Vasconcelos4. ¹Acadêmico de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ²Professora do programa de pós-graduação de Patologia Oral da UFRN, ³Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da UFRN, 4Professor Mestre da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB do Departamento de Odontologia no Centro de Ciências Tecnologia e Saúde – CCTS da UEPB; Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da UFRN. humberto.sama@hotmail.com Síndrome da ardência bucal (SAB) é uma condição crônica de etiologia, caracterizada pela queixa de ardência da mucosa oral onde nenhuma lesão foi identificada. A SAB é mais prevalente em mulheres após a menopausa acima dos 50 anos de idade (86% a 90% das mulheres). Sua manifestação antes dos 30 anos de idade é rara. Apesar do grande número de publicações sobre esta patologia, sua patogênese e tratamento continuam pouco esclarecidos, bem como o seu conhecimento pelos profissionais de odontologia. São reconhecidos três tipos na SAB. O sintoma principal, e que caracteriza a SAB, é a sensação de ardência em uma mucosa sem lesões, no entanto, alguns pacientes podem relatar também calor, fisgadas, tremor, coceira, dor, inchaço, sensação de corpo estranho ou sensação de queimadura com líquido quente. Os sintomas podem estar restritos a um local específico da cavidade oral ou afetar várias regiões da mucosa, e embora os 2/3 anteriores da língua sejam mais afetados, qualquer sítio bucal pode estar envolvido. Os critérios utilizados para o diagnóstico da SAB são variáveis, o que torna difícil a comparação entre os estudos. Muitos critérios foram propostos, entretanto, alguns são excessivamente excludentes. Em geral, o sintoma principal, caracterizado pela sensação de ardência (ou outra sensação dolorosa), deve ter as seguintes características: a sensação deve ser sentida profundamente na mucosa; deve estar presente há mais de 4-6 meses enquadrando-se em algum padrão de manifestação; não deve interferir com o sono; deve sofrer remissão durante a alimentação. Outros sintomas poderão ser identificados: sensação de boca seca; alterações no paladar; alterações sensoriais e alterações psicológicas como ansiedade e depressão. A etiologia da SAB é desconhecida e dividida por diversos autores em fatores locais, sistêmicos e psicogênicos, o que evidencia o seu caráter multifatorial. Dentre os fatores locais, podemos destacar o fumo, o álcool, o refluxo esofágico, hábitos parafuncionais (bruxismo) e próteses mal adaptadas como agentes irritantes da mucosa oral. Apesar de não constituir uma doença grave e não representar risco à vida do indivíduo, a SAB é um transtorno que leva boa parte da população acometida à busca de um tratamento que ainda não existe. Palavras-chave: SAB, sintomas, tratamento.


Área: Cirurgia FRATURA DE MANDÍBULA ASSOCIADA À REMOÇAO DE TERCEIROS MOLARES Juliana Araújo Oliveira¹, Edyr Pereira Paiva Freitas¹, Flávia Jucá Alencar e Silva¹, Felipe Augusto Ramirez de Paula¹, Saulo Ellery Santos². ¹Acadêmicos de Odontologia da Universidade Federal do Ceará, ²Professor substituto da Universidade Federal do Ceará. julianaoliveira@alu.ufc.br A exodontia dos terceiros molares pode resultar em acidentes e complicações, sendo a fratura de mandíbula relatada como uma das intercorrências advindas desse tipo de cirurgia e associada à presença de dentes inclusos na mandíbula. As fraturas de mandíbula decorrentes de extrações de terceiros molares podem ser de caráter transoperatório ou pós-operatório, ambas relacionadas com o tipo de técnica e condições físicas do paciente. As fraturas no pós-operatório ocorrem frequentemente entre a segunda e terceira semana e é acompanhada por um som característico de fratura, relatado como som de “crack”, e dor na região da cirurgia, normalmente durante a mastigação. O objetivo deste trabalho é discutir as possíveis causas das fraturas mandibulares associadas à remoção dos terceiros molares inferiores e como podemos prevenir e tratar esta complicação. Foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados SCIELO, LILACS e PUBMED, tendo como critério de inclusão artigos que abordassem fratura mandibular relacionada à remoção de terceiros molares e publicados no período de 2005 a 2012. A fratura da mandíbula, durante ou após remoção do terceiro molar inferior, é um evento raro, estando relacionada ao mau planejamento cirúrgico, a utilização de técnica cirúrgica inadequada, o manuseio inadequado dos tecidos envolvidos, ou utilização de instrumental inadequado para o procedimento planejado, e está quase sempre associada ao emprego de força manual excessiva. O ângulo da mandíbula foi relatado como o local mais suscetível a esse tipo de fratura, devido a sua anatomia óssea e localização entre o corpo e o ramo da mandíbula. Alguns fatores atuam como predisponentes à fratura da mandíbula, como a presença de osteomielite, tumor cístico, estados fisiológicos ligados ao metabolismo de cálcio, diabetes, bastando um esforço mínimo para produzir esse resultado. A prevenção das complicações deve ser o principal objetivo dos cirurgiões, sendo um detalhado planejamento associado ao conhecimento do profissional e as devidas orientações pós-operatórias ao paciente, fatores fundamentais para evitar fraturas. Palavras-chave: terceiro molar. cirurgia bucal. complicações pós-operatórias.


Área: Prevenção O USO DA TERAPIA DEPENDENTES

FOTODINÂMICA

NO

CONTROLE

DE

DOENÇAS

BIOFILME

Autores: Davi Neto de Araújo Silva1, Luana Laís Fonseca de Medeiros1, Maria Luíza Ribeiro Dantas de Farias1, Hugo José Correia Lopes1 , Maria Regina Macedo-Costa2 1

Alunos de Graduação do curso de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Professora do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

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davinetoaraujo@yahoo.com.br luana_laisfm@hotmail.com m_luizaribeiro@hotmail.com hugojose007@hotmail.com mariareginamacedo@yahoo.com.br O ambiente oral abriga inúmeras espécies bacterianas que tem a capacidade de se aderir a superfícies não descamativas, como as superfícies dentárias. Logo após a higienização inicia-se a formação da película adquirida do esmalte que é substrato para formação do biofilme dentário. O acúmulo do biofilme associado a uma dieta cariogênica, forma ácidos desmineralizantes que resultam no desenvolvimento da patologia oral mais prevalente: a cárie dentária. Esta não é a única doença associada ao biofilme dentário, no entanto daremos ênfase somente à ela. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre uma nova alternativa menos invasiva no controle do acúmulo do biofilme dentário e combate à cárie dentária: a terapia fotodinâmica. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica de artigos e dissertações em bases de dados como LILACS E MEDLINE. A terapia fotodinâmica baseia-se no uso de um agente sensibilizante e de uma fonte de luz na presença do oxigênio tecidual. Dois mecanismos distintos medeiam esta técnica: o 1° baseia-se na interação do corante com o substrato, produzindo radicais livres que irão reagir com oxigênio molecular, resultando em espécies reativas, as quais causam danos às células-alvos. E o 2° baseia-se na interação direta do agente fotossensibilizante com a molécula de oxigênio, originando o oxigênio singleto. Para que a reação fotoquímica seja viável, é necessário que o agente fotossensibilizante seja capaz de absorver a energia irradiada pela fonte luminosa. Algumas propriedades essenciais aos fotossensibilizantes são: ser quimicamente puro e ter composição constante e conhecida; ter mínima toxicidade no escuro; ser seletivo às células-alvo. Devido a sua intensa absorção de luz, os corantes fenotiazínicos são os mais utilizados, sendo o azul de metileno e o azul de toluidina os principais representantes. Como fontes de luz utizados tem-se lasers de baixa potência, LED e, visando redução dos custos, as lâmpadas de tungstênio ou halogênio. O uso da Terapia Fotodinâmica na Odontologia em pesquisas in vitro e in vivo está sendo cada vez mais preconizado devido às vantagens que apresenta: ação confinada ao local de aplicação; baixo risco de ocorrência de resistência bacteriana e desequilíbrio ecológico e ainda não apresenta correlação com ações sistêmicas. Palavras-chaves: cárie, terapia fotodinâmica.


Tema: Patologia BIÓPSIAS INCISIONAL E EXCISIONAL: O QUE UM CIRURGIÃO-DENTISTA PRECISA SABER Rodolfo Macedo Pereira¹, Humberto Pereira Chaves Neto¹,Lélia Maria Guedes Queiroz², Marcelo Gadelha Vasconcelos³, Rodrigo Gadelha Vasconcelos4. ¹Acadêmico de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte,²Professora do programa de pós-graduação de Patologia Oral da UFRN, ³Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da UFRN, 4Professor Mestre da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB do Departamento de Odontologia no Centro de Ciências Tecnologia e Saúde – CCTS da UEPB; Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da UFRN. rdf.mp2@gmail.com Certas patologias orais nem sempre manifestam características que permitem que um diagnósticoseja definido, mesmo após uma anamnese e exame detalhado. Dessa maneira, devido à dificuldade para fazer um diagnóstico da verdadeira natureza da lesão o cirurgião-dentista faz uso de outros meios, como por exemplo, a biópsia: um procedimento simples e essencialpara analisar alterações dos padrões de normalidade. O objetivo deste trabalho é mostrar como um dentista deve se portar diante dessa problemática focandonas indicações e contra-indicações para a biópsia incisional e excisional. A biópsia é um procedimento invasivo que consiste na coleta de tecido ou células para posterior analise laboratorial. Esse exame é indicado para lesões leucoplásicas, eritoplásicas, de aspecto tumoral, com etiologia desconhecida ou duvidosa, para constatar se háou não neoplasia maligna (principalmente) e o tipo dela. Erros na biópsia podem estar relacionados com diversos fatores, como por exemplo, a introdução de anestésico na lesão ou fixação inadequada, porém essas falhas podem ser evitadas se o profissional seguir atentamente o protocolo de execução da técnica. Dentre as diversas técnicas de biópsia, as mais usadas nas clínicas odontológicas são a incisional, em que se remove apenas uma parte da lesão e a excisional, na qual todalesão é removida. A biópsia incisional é empregada para obter espécimes de lesão que seria difícil de remover totalmente, devido a sua extensão ou localizaçãoe não devem ser realizadas em lesões vasculares ou pigmentadas. Jáa excisionalé aconselhada para lesões menores e tambémquando o profissional está certo de não estar frente a uma alteração maligna. Além disso, em algumas circunstâncias, a excisão completa da lesão para fins de biópsia também constitui o tratamento necessário e não é preciso fazer outros procedimentos cirúrgicos. Assim, podemos observar que o método a ser utilizado depende das condições, natureza de cada lesão,da suspeita ou não de malignidade e também da hipótese diagnóstica definida após aanamnese criteriosa e por isso é importante uma avaliação minuciosa por parte do cirurgião dentista que executa o procedimento. Palavras-chave: biópsia, incisional, excisional.


Tema: Patologia OSTEOMA PERIOSTEAL: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA Rodolfo Macedo Pereira¹, Humberto Pereira Chaves Neto¹, Lélia Maria Guedes Queiroz², Marcelo Gadelha Vasconcelos³, Rodrigo Gadelha Vasconcelos4. ¹Acadêmico de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ²Professora do programa de pós-graduação de Patologia Oral da UFRN, ³Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da UFRN, 4Professor Mestre da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB do Departamento de Odontologia no Centro de Ciências Tecnologia e Saúde – CCTS da UEPB; Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da UFRN. rdf.mp2@gmail.com O osteoma é definido como uma neoplasia benigna de tecido ósseo de etiologia obscura. Esta entidade patológica não possui predileção por sexo e pode ocorrer em qualquer região dos ossos gnáticos. Seu aspecto clínico habitual é de um aumento de volume séssil ou polipóide, podendo mostrar-se como lesões solitárias ou múltiplas. Geralmente apresenta um crescimento lento e é assintomático. Em exames radiográficos, os osteomas apresentam-se em imagens radiopacas circunscritas com bordas escleróticas. O objetivo deste trabalho é relatar um caso dessa lesão em região anterior de maxila e também fazer uma breve revisão das informações existentes na literatura acerca desta entidade patológica. Paciente do sexo feminino, 14 anos, queixou-se de aumento de volume em gengiva vestibular, na região correspondente ao elemento 21. A lesão era assintomática e apresentava 02 meses de evolução. A paciente era usuária de aparelho ortodôntico e havia se submetido recentemente a uma frenectomia do lábio superior. Ao exame físico, observou-se um nódulo de coloração semelhante à da mucosa, superfície lobulada, inserção séssil e consistência endurecida, medindo 01 cm de diâmetro. Com base na anamnese e exame físico, as hipóteses diagnósticas foram de osteoma e exostose vestibular. Foi realizada biópsia excisional da lesão, sendo emitido o diagnóstico de osteoma através de exame anatomopatológico. A paciente encontrase sob acompanhamento clínico há 01 mês, sem sinais de recidiva. Concluiu-se que o exame histopatológico é essencial para a confirmação do diagnóstico de osteoma, considerando que esta neoplasia pode apresentar semelhanças clínicas e imagenológicas com outras lesões. No mais, ressalta-se a importância da proservação do paciente após o tratamento cirúrgico, uma vez que pode haver recorrência desta lesão, apesar destes casos serem raros. Palavras-chave: osteoma, neoplasia de tecido ósseo


Tema: Periodontia DOENÇA PERIODONTAL: GRAVIDEZ E PARTO PREMATURO Malu Oliveira Santos1, Ellen Rayana Silva Pereira1, Rafaela Maynart Batista1, Fabio Ornellas Prado2 1 Acadêmicas do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB),2Professor Adjunto do Departamento de Saúde da UESB. E-mail: maluzinha_93@hotmail.com A prematuridade e o baixo peso ao nascer constituem relevantes desafios para a saúde pública no Brasil. Há evidências na literatura de que as doenças periodontais, gengivite e periodontite, muito comuns entre as gestantes, estão associadas ao parto prematuro e ao nascimento de bebês de baixo peso. Para verificar se existe associação entre Doença Periodontal e parto prematuro, foi realizado levantamento bibliográfico nas bases de dados SciELO, MedLine e Lilacs, utilizando-se como termos de busca ‘doença periodontal’, ‘gravidez’ e ‘parto prematuro’, selecionando artigos de 2000 a 2012. Durante a gestação, a mulher passa por múltiplas transformações de ordem sistêmica, destinadas a prepará-la para o parto e, posteriormente, para a amamentação. Essas transformações acabam por alterar o equilíbrio normal da cavidade oral, provocando um grande número de alterações bucais. A gengivite e a periodontite acometem de 60 a 75% das mulheres durante a gestação. Alterações na composição da placa bacteriana e na concentração de hormônios sexuais em gestantes são fatores que influenciam a resposta das estruturas periodontais, reduzindo a capacidade do organismo em reparar e manter os tecidos gengivais. A maior concentração de hormônios sexuais, estrógeno e progesterona, no sangue e, consequentemente, no sulco gengival durante a gravidez, atuam como fatores de crescimento bacteriano. Mães com doença periodontal grave possuem sete vezes mais chances de apresentar parto prematuro e/ou recém-nascidos com baixo peso. Acredita-se que os partos prematuros e os neonatos com baixo peso, que decorrem de doenças periodontais, sejam mediados pelo deslocamento de produtos bacterianos, como endotoxinas, e pela liberação exacerbada de mediadores inflamatórios, como a interleucina, prostaglandina e fator de necrose tumoral. Os mecanismos de ação destas citocinas estão associados ao início precoce das contrações uterinas e à intensa redução de capilares sanguíneos, limitando a absorção de nutrientes pelo feto e retardando o seu desenvolvimento. Concluímos observando na literatura evidências da associação entre doença periodontal e parto prematuro. Portanto, é imprescindível a atuação do cirurgião-dentista nos programas de promoção e prevenção à saúde bucal desde o início da gestação. A incorporação desse tipo de estratégia vai reduzir a incidência de doenças periodontais entre as gestantes, prevenindo repercussões sobre sua saúde e sobre a saúde do bebê. Palavras-chave: doença periodontal, gravidez, parto prematuro.


Tema : Materiais Dentários RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS POSTERIORES COM UTILIZAÇÃO DE MATRIZ DE ACRÍLICO João Maurício Torres de Matos Gurgel¹, Ricardo Jorge Alves Figueiredo², Robinsom Viégas Montenegro³, Hugo Lemes Carlo³, Ana Karina Maciel de Andrade³. ¹ Aluno de Graduação da Universidade Federal da Paraíba, ² Especialista em Dentística Restauradora pela Faculdade Escola Cearense de Odontologia/ Faculdade São Leopoldo de Mandic (CE), ³ Professor(a) Doutor(a) da Universidade Federal da Paraíba. E-mail: joao_mauricio@hotmail.com Diferentemente da odontologia tradicional, os atendimentos odontológicos, na atualidade, não se limitam à reabilitação das funções e soluções das situações dolorosas provenientes da doença cárie. O restabelecimento da saúde bucal requer um sorriso bonito e harmonioso, exigência dos próprios pacientes, que envolve desde a correta seleção da cor até minuciosa reprodução dos detalhes anatômicos. Inserido nesse contexto, os profissionais da área podem lançar mão de matrizes confeccionadas em resina acrílica, após enceramento diagnóstico em modelo de gesso, para reproduzir anatomia oclusal, etapa considerada, por alguns profissionais, de difícil confecção quando do uso de resinas compostas diretas. O objetivo desse trabalho é relatar um caso clínico que foi solucionado através do uso de matriz de resina acrílica para reprodução das superfícies oclusais de três elementos dentários posteriores restaurados com compósito direto. Ao final, conclui-se que, apesar da necessidade da confecção da matriz de acrílico, os resultados obtidos nessa técnica são extremamente satisfatórios, uma vez que favorecem a perfeição estética pela devolução das minúcias da superfície oclusal, além de reduzir o tempo da sessão operatória, devido à facilidade, proporcionada pela matriz, de esculpir o último incremento de resina composta. Palavras-chave: compósito; estética dentária; restauração posterior.


Tema: Estética Dentistica IN CERAM ALUMINA COMO SOLUÇÃO ESTÉTICA: RELATO DE CASO Polyana Moura Ferreira*, Rafaelly Domingos Campos de Souza, Maria Helena de Siqueira Torres Morais, Isabelle de Sousa Dantas, Gustavo Augusto Seabra Barbosa. Aluna da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte*, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Professor Adjunto da Universidade Federal da do Rio Grande do Norte. e-mail: polyanaa_@hotmail.com Numa odontologia onde a estética é cada vez mais presente, foi necessária a criação de novos sistemas de coroas totalmente em cerâmicas. Nessa busca, surgiram coroas protéticas de cerâmicas reforçadas por vidro, mantendo a resistência à fratura, com translucidez e, consequentemente, melhor estética. O In Ceram Alumina consiste em um material à base de Al2O3 que, após sinterização e infiltração por vidro, apresenta um significativo aumento nas propriedades mecânicas. Por ser um sistema recente e com poucos estudos longitudinais, o objetivo deste trabalho é, através do relato de caso, mostrar a sua aplicação clínica em uma paciente que realizou coroas unitárias nos elementos 11 e 21. Palavras-chave: in ceram, estética, prótese fixa


Área: Prótese MATERIAIS RESILIENTES UTILIZADOS EM PRÓTESES REMOVÍVEIS Polyana Moura Ferreira*, Nayara Gadelha de Oliveira, Tiago João da Silva Filho, Veruska Lima Moura Brasil, Isabelle de Sousa Dantas Acadêmica da Faculdade de Odontologia do Rio Grande do Norte, Acadêmica da Faculdade de Odontologia do Rio Grande do Norte, Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Federal da Paraíba Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e-mail: polyanaa_@hotmail.com Uma boa adaptação da base da prótese às estruturas de suporte está intimamente relacionada à retenção da mesma e à saúde e preservação dos tecidos subjacentes. As próteses removíveis requerem reembasamentos periódicos para manter o suporte tecidual de sua base, consequência do processo contínuo de reabsorção do osso alveolar. Os materiais de reembasamento macios ou bases macias são amplamente utilizados para melhorar a adaptação da prótese com a mucosa oral, reduzindo o desconforto e sensibilidade na mucosa e proporcionando melhor distribuição funcional das cargas mastigatórias. Uma revisão da literatura foi realizada utilizando os bancos de dados do MEDLINE, Biblioteca Cochrane e Scientific Eletronic Library Online (Scielo), onde foram selecionados os artigos publicados entre janeiro de 2007 e setembro de 2010. Foram selecionados, nesta revisão da literatura, os artigos encontrados referentes a ensaios clínicos in vivo, randomizados ou não, estudos in vitro, ex vivo, in situ e relatos de casos clínicos com a temática tratada. Foram incluídos, nesta revisão, estudos clínicos e laboratoriais relacionados às bases macias usadas em próteses removíveis. A possibilidade de lançar mão do uso de bases macias se faz presente no tratamento e proservação dos pacientes usuários de próteses removíveis. O conhecimento por parte dos protesistas acerca das limitações, vantagens e desvantagens desses materiais é indispensável. Assim, este estudo objetiva realizar uma revisão sistemática da literatura sobre os materiais de reembasamentos macios utilizados em próteses removíveis. Palavras-chave: Prótese Dentária, Materiais Dentários


Área: Materiais Básicas ANÁLISE DA ATIVIDADE PERIODONTAL

ANTI-INFLAMATÓRIA

DA

TELMISARTANA

EM

MODELO

Yriu Lourenço Rodrigues¹, Lorena de Souza Araújo², Rafaela Albuquerque Melo³, Dornellys Hallan Bessa Cavalcante4, Aurigena Antunes de Araújo5. Graduando de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Autor)¹, Graduando de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Co-autor)², Graduando de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Co-autor)³, Graduando de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Co-autor)4, Professora Doutora do Departamento de Biofísica e Farmacologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Orientador)5. yriurodrigues@hotmail.com¹, lorenasaraujo@hotmail.com², dornellysbessa@hotmail.com4, aurigena@ufrnet.br5.

rafa_melo11@hotmail.com³,

Telmisartana é um anti-hipertensivo antagonista dos receptores da Angiotensina II, que bloqueia seletivamente os receptores (AT1) no músculo liso vascular e na supra-renal, bloqueando assim os efeitos vaconstritores e da secreção da aldosterona da Angiotensina II. Esse medicamento é utilizado no tratamento da hipertensão arterial, no tratamento de pacientes que já sofreram infarto, aqueles que têm problemas cardíacos (insuficiência cardíaca) e pacientes diabéticos com doenças nos rins. Tem sido claramente demonstrado que a Telmisartana atua na regulação imune e possui propriedades anti-inflamatórias. Nesse estudo temos o objetivo de verificar a atividade antiinflamatória da Telmisartana em modelo de ligadura de doença periodontal em ratos da linhagem Wistar. O estudo foi realizado com 03 grupos experimentais, nos quais foi induzido a doença periodontal, e esses foram tratados com diferentes doses de Telmisartana (10mg/kg; 5mg/kg e 1mg/kg), comparado a um grupo também com doença periodontal mas tratado com solução salina, durante dez dias de uso crônico. No décimo primeiro dia foi realizado o sacrifício dos animais, o lado esquerdo da arcada foi submetido à análise morfométrica e histopatológica após a preparação e coloração das peças pela hematoxilina/eosina. Os resultados mostraram que existe uma significante redução do processo inflamatório, tanto na migração celular, quanto na perda óssea e do ligamento periodontal. Conclui-se que a Telmisartana apresenta uma redução da doença periodontal após uso crônico. Palavras-chave: telmisartana, doença periodontal e anti-inflamatório.


Área: Materiais Básicas ANÁLISE DA ATIVIDADE ANTI-INFLAMATÓRIA DO CAPTOPRIL EM MODELO PERIODONTAL Yriu Lourenço Rodrigues¹, Lorena de Souza Araújo², Rafaela Albuquerque Melo³, Dornellys Hallan Bessa Cavalcante4, Raimundo Fernandes de Araújo Júnior5. Graduando de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Autor)¹, Graduando de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Co-autor)², Graduando de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Co-autor)³, Graduando de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Co-autor)4, Professor Doutor do Departamento de Morfologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Orientador)5. yriurodrigues@hotmail.com¹, lorenasaraujo@hotmail.com², dornellysbessa@hotmail.com4, araujojr@cb.ufrn.br5.

rafa_melo11@hotmail.com³,

Captopril é um anti-hipertensivo que bloqueia a conversão de Angiotensina I em Angiotensina II. É amplamente utilizado no tratamento de doenças cardiovasculares, incluindo pressão arterial elevada, insuficiência cardíaca, doença das artérias coronárias e insuficiência renal. Tem sido claramente demonstrado que o Captopril atua na regulação imune e possui propriedades anti-inflamatórias. Nesse estudo temos o objetivo de verificar a atividade anti-inflamatória do Captopril em modelo de ligadura de doença periodontal em ratos da linhagem Wistar. O estudo foi realizado com 03 grupos experimentais, nos quais foi induzido a doença periodontal, e esses foram tratados com diferentes doses de Captopril (10mg/kg; 5mg/kg e 1mg/kg), comparado a um grupo também com doença periodontal mas tratado com solução salina, durante dez dias de uso crônico. No décimo primeiro dia foi realizado o sacrifício dos animais, o lado esquerdo da arcada foi submetido à análise morfométrica e histopatológica após a preparação e coloração das peças pela hematoxilina/eosina. Os resultados mostraram que existe uma significante redução do processo inflamatório, tanto na migração celular, quanto na perda óssea e do ligamento periodontal. Conclui-se que o Captopril apresenta uma redução da doença periodontal após uso crônico. Palavras-chave: captopril, doença periodontal e anti-inflamatório.


Área: Outros MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA REAÇÃO ALÉRGICA POR CONTATO E VIA ORAL Gabriella Leite Souza*¹, Manuela Rocha dos Santos¹, Danielle Prado Leite¹, Cleverson Luciano Trento¹ ¹Universidade Federal de Sergipe E-mail: gabi_leite1@hotmail.com Muitos medicamentos utilizados no atendimento odontológico de rotina têm o potencial de causar reações alérgicas e, por essa razão, torna-se necessário que os profissionais da saúde estejam conscientes dos possíveis efeitos indesejáveis causados por cada droga. Uma anamnese adequada com levantamento histórico-médico é essencial, possibilitando um diagnóstico correto e a conduta clínica apropriada a fim de tomar as medidas necessárias para poder minimizar essas reações. A hipersensibilidade é uma adversa não previsível, sendo definida como uma reação imunologicamente mediada no paciente previamente sensibilizado. Em Odontologia, a administração de medicamentos se dá mais usualmente por via oral e tópica, que podem causar reações sistêmicas ou locais, respectivamente. O objetivo desse trabalho é relatar através de casos clínicos as manifestações da reação alérgica à amoxicilina e à clorexidina, ressaltando suas importâncias no dia-a-dia do cirurgiãodentista. Palavras-chave: hipersensibilidade, reação adversa.


Área: Outros NOVO DESIGN DO SORRISO ALCANÇADO COM FACETAS DIRETAS Gabriella Leite Souza*¹, Manuela Rocha dos Santos¹, Allan Carlos Araujo De Oliveira¹, Carolina Menezes Maciel¹, Adriano Augusto Melo de Mendonça¹. ¹Universidade Federal de Sergipe Email: gabi_leite1@hotmail.com Paciente E.J, compareceu a Clínica Integrada do Departamento de Odontologia da Universidade Federal de Sergipe – UFS, com queixa de escurecimento no elemento dental 21. Ao exame clínico, foi confirmada a alteração de cor bem como presença de restaurações envelhecidas, sem forma e com bordas cortantes em ambos os incisivos centrais anteriores. Quando comparado aos demais dentes do quadrante anterior superior, ausência de relação áurea foi observada. Com base nestes dados, foi proposto ao paciente um planejamento estético baseado em fotografias extra-orais, intraorais, enceramento de diagnóstico e confecção de mock-up. Após aceitação do paciente, moldagem dos arcos superiores e inferiores foram obtidas com moldeiras preenchidas com alginato e os moldes vazados com gesso tipo IV. Na região anterior superior, o enceramento de diagnóstico foi realizado pela técnica de enceramento regressivo e as bordas incisais e faces vestibulares copiadas com silicone de condensação. Esta guia foi preenchida com resina bisacrílica e posicionada na arcada superior para obtenção do ensaio restaurador. Diante do novo sorriso, o paciente concordou com o tratamento planejado a partir de restaurações diretas com resina compostas nanoparticuladas realizada pela técnica de estratificação. Para isto, o desgaste dentário vestibular foi realizado com ponta diamantada 2135 e todo substrato foi refinado em baixa rotação com a pontas 2135 FF e lixas para acabamento de resina composta. Seguida desta etapa, o condicionamento do preparo foi realizado com ácido fosfórico e aplicação de adesivo convencional de três passos em campo operatório isolado de forma modificada. Para os incisivos centrais, o substrato dental escurecido foi modificado com resina composta de alta opacidade de cor A3D, seguida da aplicação de resinas de média translucidez A2B, e alta translucidez A2E e CT. Para os incisivos laterais e caninos, pequena porção de resina de alta opacidade (A3D) foi aplicada na bordas incisais, seguida da colocação de resinas de alta translucidez (A2E e CT). Ao término de todos os elementos dentais, o alisamento da superfície da resina composta foi realizado com broca de 12 lâminas e discos de granulação grossa. O posicionamento das cristas marginais foi determinado pelo emprego de grafites e pontas diamantadas. Assim determinados os traços anatômicos, a etapa de acabamento e polimento final foi executada com auxílio de borrachas abrasivas de média e baixa granulação. O resultado final foi considerado de extrema satisfação ao paciente e aos profissionais. Palavras-chave: estética, resina , faceta direta


Área: Ortodontia AVANÇO MANDIBULAR UTILIZANDO UM QUADRINATO DE NORONHA – RELATO DE CASO Gabriella Leite Sousa*1; Luciana Duarte Caldas1; Manuela Rocha dos Santos1; Nayce Melinda Ferreira Lima1; Walter Pinheiro Noronha1 Universidade Federal de Sergipe1 gabi_leite1@hotmail.com A má oclusão Classe II de Angle, 1ª divisão, é caracterizada por uma discrepância dentária anteroposterior, que pode ou não estar associada a alterações esqueléticas. Além do comprometimento estético, o fato de estar associada a um overjet acentuado e, muitas vezes, a uma sobremordida profunda faz com que os pacientes procurem por tratamento com maior frequência. O objetivo deste trabalho será descrever um caso clínico de uma paciente do gênero feminino, 24 anos de idade, melanoderma, portadora de maloclusão Classe II de Angle, 1ª divisão, com sobremordida exagerada associada um corredor bucal amplo. Após avaliação intrabucal observou-se que os dentes posteriores encontravam-se em infrairrupção. Foi utilizado um aparelho do tipo quadrihélice modificado, com batente anterior em resina acrílica, na qual foi feito com registro de mordida realizando a projeção da arcada inferior, permitindo dessa forma o avanço mandibular e a correção da classe II. Já a desoclusão posterior estimulou a erupção dos pré-molares e molares em ambas as arcadas, melhorando assim a sobremordida profunda. E o efeito expansivo que o aparelho quadrihélice proporciona, permitiu uma melhora estética significativa do corredor bucal. O resultado final foi considerado de extrema satisfação ao paciente e aos profissionais. Palavras-chaves: má oclusão de Angle Classe II, sobremordida, ortodontia.


Área: Saúde Pública ODONTOLOGIA E GESTAÇÃO: DESMISTIFICANDO ATITUDES, COMPORTAMENTOS E CRENÇAS. Talles Moura Figueiredo1 Hugo Costa Neto1 Sérgio Henrique Lago Martins1 Túllio José de Oliveira Fernandes1 Manuel Antonio Gordón-Núñez2 1

Acadêmico do Curso de Odontologia da UFRN Professor Visitante do Departamento de Odontologia da UFRN, Disciplina de Tópicos Especiais em Saúde Bucal. 2

A problemática das complicações bucais comuns nas gestantes já não pode mais ser explicada unicamente pelos fatores biológicos que as caracterizam, uma vez que a qualidade de vida decorrente dos aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais de uma sociedade são determinantes e essenciais. Este estudo objetivou, através da aplicação de um questionário estruturado, exame clínico bucal e acompanhamento, identificar possíveis fatores socio-culturais que pudessem influenciar as condições de saúde bucal de gestantes atendidas na Maternidade Escola Januário Cicco da UFRN. Foram avaliadas 108 gestantes com idades variando dos 16 a 42 anos. A maioria da amostra (68.5%) relatou nunca ter recebido orientação de algum profissional de saúde sobre a importância do acompanhamento odontológico durante a gestação. A maioria das gestantes (58.3%) acreditava que não era adequado ir ao dentista durante a gestação. Observou-se que 49.1% das gestantes acreditavam que o fato de estarem gravidas já era fator determinante para desenvolverem problemas bucais. Quando questionadas se a saúde bucal inadequada poderia causar algum problema na evolução da gestação, a maioria da amostra (49.1%) respondeu que sim. Das gestantes, 47.2% acreditavam que a crianças roubava cálcio dos dentes da mãe durante a gestação e por isso os dentes ficavam “fracos”, enquanto que 57 (52.8%) não acreditavam que isso fosse possível. Por esse motivo, 30.5% das entrevistadas acreditavam que é normal ter cárie durante a gravidez e 13.9% que não é normal perder dentes nesse período. Verificou-se que 25% das pacientes relataram que é “normal” a ocorrência de inflamação gengival durante a gestação. Baixo e alto CPO-D foi observado em 50% da amostra, respectivamente. Baixo IPV foi observado em 45.4%, moderado em 26.9% e alto em 27.8% da amostra. Considerando o ISG, 71.3% da amostra exibiu inflamação gengival leve, 25.9% com inflamação moderada e 2.8% inflamação severa. Baseado nos resultados, os fatores psicológicos como a emotividade, o medo e a crença transmitidos através de gerações interferem negativamente na saúde bucal das gestantes. Há necessidade urgente de esclarecimentos que combata os mitos e crenças existentes na população, e do atendimento odontológico às gestantes acompanhadas na Maternidade Escola Januário Cicco – UFRN. Palavras-chave: gestação, mitos, odontologia.


Área: Patologia MIELOMA MÚLTIPLO Silvia de Castro Mendes Vasco¹, Danielle Cristine Costa Dias¹, Francisca Carvalho de Souza¹, Lais Gomes Spínola¹, Rafaela Maia Cardoso Almendra¹ ¹Graduandas em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia E-mail: silcmv@hotmail.com O mieloma múltiplo é uma malignidade pouco comum, na qual um clone de plasmócitos neoplásicos se acumula na medula óssea, produz uma imunoglobulina monoclonal, normalmente IgA ou IgG, destrói o osso e invade estruturas adjacentes causando fraturas e dor. Pode ser originado de um plasmocitoma, que é uma proliferação unifocal, monoclonal e neoplásica de plasmócitos que geralmente se apresenta intra-ósseo, podendo, em alguns casos, ser visto em tecido mole. O mieloma múltiplo permanece uma doença incurável, com sobrevida de aguns meses a vários anos, com média de três a quatro anos. Portanto, o diagnóstico e tratamento precoce, além de prolongar a vida dos pacientes, é importante para evitar suas complicações e seu impacto na qualidade de vida. O objetivo deste trabalho é revisar, baseado na literatura, as características, manisfestações clínicas, métodos de diagnótico e tratamento do mieloma múltiplo, visando conscientizar os profissionais sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce, melhorando assim o prognóstico da doença e a qualidade de vida dos pacientes. Palavras-chave: mieloma, mieloma múltiplo.


Tema: Materiais Dentários AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DOS FOTOPOLIMERIZADORES NO SERVIÇO PÚBLICO DE ARACAJU-SE Danila Figueiredo Barreto,Caroline Magalhães Vieira,Talita Dionízio Santos, André Luis Faria e Silva, Adriano Augusto Melo de Mendonça. Universidade Federal de Sergipe. e-mail: danila.figueiredo@hotmail.com A exigência por estética é crescente na sociedade e consequentemente na Odontologia. Perante isto, as resinas compostas assumem um papel de destaque como material restaurador em diversas situações clínicas. Estudos apontam que o processo de polimerização das resinas compostas é um fator primordial para o sucesso clínico das restaurações confeccionadas com este material uma vez que, afetam diretamente as propriedades físicas dos materiais e a longevidade da restauração. O objetivo desse estudo foi avaliar a efetividade dos aparelhos fotopolimerizadores, utilizados nas Unidades de Saúde da Família (USF) do serviço público municipal na cidade de Aracaju, SE, quando utilizados para a fotoativação de resinas compostas de diferentes cores e translucidez e em situações clínicas em que a ponta do aparelho dista até 7 mm do material. A metodologia utilizada foi seleção de quatro cores de resina composta da Opallis (OW, DA3, T-Neutral, E-bleach M) confeccionando assim, corpos-de-prova em uma matriz de aço, com 5 mm de diâmetro interno e 2 mm de altura. Para simular uma situação clínica, um espaçador confeccionado de resina acrílica com 25 mm de diâmetro externo, 7 mm de altura ou 1mm com uma perfuração central de 5 mm de diâmetro foi utilizado. O tempo de fotopolimerização foi obtido através da mediana dos tempos de fotopolimerização utilizados pelos cirurgiões-dentista nos postos de saúde do município de Aracaju. Os corpos-de-prova foram fotoativados. Fotopolimerizou-se com os aparelhos fotopolimerizadores presentes nas USF. Conclui-se com base na metodologia empregada que a efetividade dos fotopolimerizadores foi considerada satisfatória para todas as cores de resina utilizadas. Na relação topo/base para a mesma distância com cores diferentes não houve diferença estatística entre as cores utilizadas, assim como não houve diferença significativa na proporção topo/base mantendo-se as mesmas cores e diferenciando as distâncias. Palavras-chave: fotopolimerizadores, efetividade, público


Tema: Periodontia UTILIZAÇÃO DA MALHA DE TITÂNIO PARA RECONSTRUÇÃO DE DEFEITO ÓSSEO Danila Figueiredo Barreto,Lucas Celestino Guerzet Ayres, Isadora de Melo Oliveira, Bruno Torres Bezerra. Universidade Federal de Sergipe, Universidade Tiradentes. danila.figueiredo@hotmail.com A quantidade óssea disponível é descrita como a arquitetura externa ou volume da área edêntula considerada para os implantes. A densidade do osso disponível em um sítio edêntulo tem influência no planejamento do tratamento, no design do implante, no tipo de cirurgia, no tempo de cicatrização, e na colocação progressiva de carga durante a reconstrução protética. Sendo assim a perda óssea tem fundamental importância no planejamento de um implante. Este trabalho tem por objetivo relatar um caso de enxerto autógeno utilizando a malha de titânio para reconstrução de defeito ósseo mandibular. Paciente A.C.P., 37 anos, melanoderma, não tabagista, compareceu no serviço de CTBMF do HGB apresentando ausência dos elementos 36 e 37, e uma perda óssea vertical de 4 a 5 mm em relação aos elementos vizinhos. O plano de tratamento proposto foi a colocação de dois implantes 4.1 x 4.8 Straumann associado à Regeneração Óssea Guiada com osso autógeno particulado da região retromolar homolateral, para estabilização do ganho vertical utilizando malha de titânio (Synthes) de 1.3 mm e membrana não reabsorvível de politetrafluoretileno (TefGen). Uma vantagem desse tratamento é a única etapa cirúrgica do procedimento. A malha de titânio e a membrana foram removidas após 3 meses e foi iniciada então a etapa protética. Palavras-chave: titânio, reconstrução, defeito


Tema: Dor Orofacial CONCEITOS ATUAIS DA INTERRELAÇÃO DOR MIOFASCIAL X NTI-TSS: RELATO DE CASO Danila Figueiredo Barreto, Caroline Magalhães Vieira, Rafael Soares da Cunha, Catiana Secundino Ralin de Araújo,José Eduardo Chorres Rodríguez. Universidade Federal de Sergipe. e-mail: danila.figueiredo@hotmail.com Diversos dispositivos de mordida anterior são utilizados como alívio inicial sintomatologia dolorosa muscular. Inserido no contexto dos dispositivos mais comumente utilizados, podemos encontrar o NTI-tss (Inibição nociceptiva trigeminal- Sistema de Supressão de Tensão). Tal dispositivo préfabricado, foi arquitetado para promover o não contato dentário e assim, desta forma, estabelecer a desprogramação muscular. Algumas características no desenho deste artefato, são importantes para que se possa estabelecer a desprogramação muscular e estabilidade mandibular; eles são posicionados comumente nos incisivos centrais superiores e estão disponíveis em dois tamanhos que por meio de um material termoplástico em seu interior, é instalado no paciente. O objetivo desse trabalho é descrever por meio de um caso clínico características e indicações deste dispositivo nos pacientes com sintomatologia muscular, salientando a importância dentro do contexto das DTM. Podemos afirmar que este dispositivo é eficaz no processo de desprogramação muscular e estabilidade mandibular além de ser uma matriz pré-fabricada que elimina todo o trabalho de laboratório. Embora o dentista possa fazer um aparelho tipo NTI à partir do zero, a matriz préfabricada poupa 75% do trabalho de produzir o aparelho final. Palavras-chave: dor, miofascial, nti-tss


TEMA: PREVENÇÃO ATELIÊ DO SORRISO: FORMANDO AGENTES MULTIPLICADORES, PROMOVENDO SAÚDE

Ana Lúcia da Silva Moreira , Íris do Céu Clara Costa Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal do Rio Grande do Norte analuciamoreira.91@gmail.com O “Ateliê do Sorriso”, projeto de extensão de fluxo contínuo, tem como objetivo contribuir para a humanização da odontologia, aproximando a Academia da população, uma vez que realiza atividades de educação em saúde bucal, aumentando o nível de conscientização das pessoas para o autocuidado em saúde bucal e oportunizando aos acadêmicos, vivências de aproximação com clientelas diversas, favorecendo o aprendizado e desenvolvendo a sensibilidade social tão necessária ao profissional da saúde. Desta forma, os alunos saem das práticas exercidas exclusivamente dentro do espaço físico da faculdade e se integram em um contexto mais próximo daquilo que enfrentarão no seu futuro profissional, integrando várias áreas do conhecimento, favorecendo a multidisciplinaridade, a consciência cidadã e humana, além de uma postura ativa e crítica da realidade que os cercam. Considerando a educação em saúde como o grande instrumento de transformação, este projeto, visa atender as inúmeras demandas surgidas durante o ano, assistindo um público de aproximadamente 1200 pessoas. Dentre os espaços sociais assistidos estão incluídos creches, escolas, institutos de longa permanência de idosos, instituições para portadores de necessidades especiais. As ações desenvolvidas consistem em atividades no nível individual e coletivo, cuja base é a educação em saúde bucal objetivando promover saúde, atingindo, assim, diferentes públicos, tais como crianças, adolescentes, idosos, cuidadores e educadores. Essas atividades incluem trabalhos recreativos, dinâmicas lúdicas, palestras e jogos adequados à faixa etária do público alvo a ser trabalhado, de modo a simplificar a informação e facilitar seu entendimento. Logo, as atividades desenvolvidas utilizam o lúdico como mola propulsora, mas também realizam treinamentos e consultorias junto a professores, diretores de escolas, etc. visando à inclusão dos temas ligados a saúde bucal nas atividades rotineiras do ambiente escolar, bem como a formação de agentes multiplicadores, de forma que mesmo após o nosso afastamento daquela instituição, tudo possa ser continuado e reforçado, haja visto que a educação é um processo e como tal inacabado, precisando do apoio de pessoas da instituição para darem continuidade no dia-a-dia. Palavras-Chave: extensão, promoção de saúde, educação em saúde


AREA: PREVENÇÃO TRILHAS POTIGUARES: CORPO E SORRISO SAUDÁVEIS, FUTURO BRILHANTE Ana Lúcia da Silva Moreira - Universidade Federal do Rio Grande do Norte analuciamoreira.91@gmail.com O Programa Trilhas Potiguares tem como objetivo propor novas formas de aplicação do conhecimento gerado na universidade a partir do levantamento de demandas da comunidade externa, constituída por habitantes de pequenos municípios do Rio Grande do Norte. O Programa é norteado pela busca da construção solidária do saber, voltada para o desenvolvimento sustentável das comunidades, com vista a uma melhor qualidade de vida, entendida não apenas como acesso ao consumo, mas como um conjunto de aspectos que contemplem as diversas dimensões de uma sociedade justa e cidadã. Colocando em pauta o desafio de trabalhar, na ética da educação social, o equilíbrio entre o homem e o meio ambiente, as ações do projeto estão objetivamente voltadas à melhoria da qualidade de vida da população potiguar, priorizando o respeito à cultura e tradição locais, estabelecendo uma sintonia fina entre o saber acadêmico e o saber popular. A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) assume, através do projeto, a sua participação no processo de retomada do conhecimento crítico e participativo da sociedade, com uma visão interdisciplinar sobre a realidade na qual se insere. Além do cunho acadêmico, o projeto tem elevado conteúdo social. Um dos temas trabalhados é a saúde bucal, que tem importância na digestão, na fonação, nos relacionamentos sociais, bem-estar, aumento da confiança e da autoestima, na prevenção de doenças relacionadas à oclusão e a algumas doenças sistêmicas. Os cirurgiões-dentistas devem estar cientes da necessidade de auxiliar os pacientes diante das práticas odontológicas, principalmente aqueles que possuem baixo grau de escolaridade e de instrução uma vez que umas das grandes dificuldades encontradas por esses profissionais é a mudança de hábitos por parte desses pacientes. Percebe-se que as medidas preventivas, tais como escovação e uso do fio dental, ajudam a evitar doenças bucais. A prevenção é, portanto a maneira mais econômica de manter a saúde bucal, aliada a boa alimentação. Quanto ao modelo assistencial em saúde desenvolvido no país, centrado em procedimentos curativos, não tem sido capaz de reduzir as necessidades sanitárias acumuladas da população, porque se caracteriza como prática de atenção individual de alto custo e baixo impacto. Essa situação é bem evidente quando adentramos no interior do Estado, provavelmente devido a uma série de fatores, como: falta de água para consumo humano, não utilização de dentifrícios fluoretados; pouco acesso à informação; hábitos alimentares inadequados; que tornam a população mais vulnerável a fatores de risco. Nesse contexto, o projeto Trilhas Potiguares tem como público alvo a população interiorana do Rio Grande do Norte, em diversas faixas etárias, nas zonas urbana e rural. O presente estudo tem como foco a exposição de uma das atividades desse projeto, discutida e planejada ao longo do primeiro semestre de 2011, sendo as ações realizadas durante o período de 24 a 31 de julho de 2011, na cidade de Vera Cruz. A metodologia utilizada foi do tipo participativa através de palestras explicativas, oficinas de prevenção em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e a participação da população em geral, finalizando com a distribuição de cartilhas educativas sobre o que foi exposto durante as oficinas. Conclui-se que ações comunitárias na extensão universitária são imprescindíveis para a melhoria da condição de saúde bucal e qualidade de vida da população, culminando para a promoção da saúde geral e prevenção de agravos. Palavras-chave: extensão, promoção da saúde, trilhas potiguares


Área: Ortodontia EXTRAÇÕES SERIADAS: INDICAÇÕES, PROCEDIMENTOS E LIMITAÇÕES 1- Flávio Pessoa de Melo Maia (UFPE – CPF 057636314-63) 2- Luiz Filiphe Canuto (ABO-PE – CPF 042572336-48) 3- Niedje Siqueira de Lima (UFPE – CPF 234629224-91) 4- Caetano Gomes da Silva (UFPE – CPF 046138804-91) 5- Rodrigo Hermont Cançado (Faculdade Ingá-Uningá – CPF 764981401-78) Introdução: O programa de extrações seriadas é um procedimento terapêutico destinado a harmonizar o volume dos dentes com o dos maxilares. O procedimento representa uma sequência programada de extrações de dentes decíduos e permanentes que visa permitir o correto alinhamento dentário na dentadura permanente. Objetivo: Apresentar o procedimento de extrações dentárias seriadas ou sucessivas, um dos procedimentos terapêuticos precoce do apinhamento primário e secundário de caráter genético (discrepância real entre a massa dentária e a base óssea). Descrição cronológica: O presente estudo discorre da importância de uma intervenção precoce em pacientes com apinhamento dentário significativo por meio de extrações seriadas. Didaticamente, pode se dividir as extrações seriadas em dois estágios terapêuticos distintos: a extração de dentes decíduos no primeiro período transitório da dentadura mista (primeira fase do programa de extrações seriadas) e a extração de dentes permanentes durante o segundo período transitório da dentadura mista (segunda fase do programa de extrações seriadas). A importância das extrações seriadas está em corrigir as más oclusões Classe I de Angle com discrepância entre o tamanho do dente e suas estruturas de suporte, sem indicação para expansão dos arcos dentários ou quando a expansão, por ventura indicada, não é suficiente para criar perímetro de arco compatível com a massa dentária existente. O procedimento apresenta-se contra-indicado para resolver discrepâncias esqueléticas Classe II e Classe III, bem como as discrepâncias cefalométricas. Conclusão: Concluiu-se que o procedimento de extração seriada, se bem conduzida, permite a correção precoce da discrepância de modelo por meio da redução da massa dentária. Com isso, propiciando o correto alinhamento dos dentes permanentes, o bem estar social de pacientes e pais, bem como a redução do custo biológico normalmente induzido por um tratamento ortodôntico corretivo. Palavras-chave: Extração Seriada. Má oclusão. Dentição mista.


Área: Ortodontia MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA EM DENTES COM RIZOGÊNESE INCOMPLETA: BASES BIOLÓGICAS 1- Flavio Pessoa de Melo Maia ( UFPE – CPF 05763631463) 2- Luiz Filiphe Canuto (Instituição: ABO-PE – CPF 042572336-48) 3- Niedje Siqueira de Lima (UFPE – CPF 234629224-91) 4- Caetano Gomes da Silva (UFPE – CPF 046138804-91) 5 - Rodrigo Hermont Cançado (Faculdade Ingá- UNINGÁ – CPF 764981401-78) Introdução: A reabsorção radicular representa um custo biológico frequente da movimentação dentária induzida. Durante o movimento dentário induzido por aparelhos ortodônticos, ela depende da pressão exercida sobre os vasos sanguíneos do ligamento periodontal que resulta em redução do fluxo sanguíneo e isquemia. Esta isquemia pode produzir áreas de necrose e hialinas com morte focal dos cementoblastos, fenômenos envolvidos na iniciação das reabsorções dentárias. Objetivo: revisar a literatura e fundamentar biologicamente as respostas a três dúvidas comuns entre os ortodontistas: Os dentes em rizogênese apresentam maior risco de reabsorção radicular? Dentes em rizogênese podem apresentar raízes mais curtas após a movimentação? Dentes em rizogênese podem ser movimentados ortodonticamente? Descrição cronológica: Nesta revisão sobre o efeito da movimentação dentária induzida em dentes com rizogênese incompleta, procurou-se analisar todos os artigos que tratassem do assunto nos idiomas inglês e português. O conhecimento da organização, estrutura e funcionamento dos tecidos responsáveis pela formação radicular permitem a compreensão de que forças ortodônticas, usadas na intensidade ideal, não promovem maior índice ou risco de reabsorção dentária em dentes em processo de rizogênese. Conclusões: A movimentação de dentes com rizogênese incompleta poderá resultar em redução no comprimento radicular em função de uma maturação dos tecidos embrionários da papila dentária e folículo pericoronário por fechamento e término precoce do terço apical, mas não em função da reabsorção radicular. Dentes com rizogênese incompleta podem ser movimentados desde que as forças aplicadas sejam de baixa ou média intensidade e visem obter movimentos dentários em tempo adequado. Palavras-chave: Rizogênese Incompleta. Movimentação Ortodôntica.


Área: Patologia IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS LESÕES VERMELHAS DA MUCOSA ORAL Autores: Haline Cunha de Medeiros1, Carolina Bezerra Melo do Vale2, Lilian Scoparo Nunes3, Polyana Moura Ferreira4, Éricka Janine Dantas da Silveira5. 1. Discente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2. Discente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 3. Discente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 4. Discente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 5. Professora Adjunta do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. e-mail: haline.medeiros@hotmail.com Eritroplasia é uma lesão potencialmente maligna caracterizada por exibir-se como uma mácula difusa vermelha aveludada e homogênea, clinicamente não diagnosticada com qualquer outra entidade. Apesar de se tratar de uma condição clínica rara, a eritroplasia é uma das alterações pré-malignas com maior potencial de malignidade, pois cerca de 90% das biópsias emitem resultados de carcinoma de células escamosas. Várias lesões podem clinicamente manifestar-se semelhante a esta condição. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo dar ênfase à importância da atenção do cirurgião dentista no correto diagnóstico das lesões vermelhas em seus já que estas exibem naturezas e etiologias diferentes, o que influencia no diagnóstico e tratamento dos pacientes. Devido o alto potencial de transformação maligna, as eritroplasias requerem maior atenção por parte do profissional, cuja conduta deve ser a busca pelo diagnóstico correto e acompanhamento do paciente com diagnóstico de eritroplasia. Palavras-Chave: Eritroplasia, Diagnóstico diferencial.


Área: saúde Pública RAÇA E UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS E PRIVADOS POR IDOSOS Pedro José Targino Ribeiro* Joyce Fernanda Rocha Fernandes* Nicolle Fagherazzi* Thaysi Torquato de Sousa** Prof.Pierre Andrade Pereira de Oliveira,Dr *** * Acadêmicos em Odontologia, Universidade Estadual da Paraiba, CCTS, Campus VIII Araruna-PB ** Acadêmica em Enfermagem, Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande *** Professor do Curso de Odontologia, Universidade Estadual da Paraiba, CCTS, Campus VIII Araruna-PB e-mail: targino9@gmail.com Os estudos no Brasil que abordam as desigualdades raciais na saúde pública ainda são incipientes. Estudos constatam que as diferenças entre brancos e negros se apresentam em várias esferas da vida social, indo desde a inclusão no sistema formal de educação, mercado de trabalho, até o acesso a serviços de saúde. Entre as poucas investigações realizadas, tem se notado disparidades. O presente trabalho busca evidenciar se existem disparidades entre idosos brancos e negros e a utilização dos serviços de saúde bucal público e privado. O estudo é do tipo transversal com a utilização de dados secundários coletados pela Pesquisa Nacional de Saúde Bucal em 2010. Foram incluídas todas as entrevistas na faixa etária de 65 a 74 anos, que se declararam brancos, pardos ou pretos. A amostra foi constituída por 6.004 idosos sendo 2.925 brancos e 3.079 negros (agregação de pardos e pretos). Para estatística foi realizada a análise bivariada usando o teste Qui-quadrado e para análise multivariada a regressão logística. Com o presente estudo observou-se que maioria dos idosos utilizou o serviço privado. Entre os brancos 76,8% utilizaram o serviço privado enquanto esse valor foi de 62,8% para os negros. Com relação a utilização do SUS os negros apresentaram maior percentual com 37,5% contra 23,2% dos brancos. Pode se concluir que os idosos negros são mais SUS dependentes que os brancos, este trabalho possibilitou o aumento de informações capazes de contribuir para a elaboração de políticas, destinadas a reduzir desigualdades raciais em saúde bucal. Palavras-Chaves: raça. serviços de saúde bucal. idosos.


Área: Materiais Dentários AVALIAÇÃO DA RUGOSIDADE SUPERFICIAL EM DUAS RESINAS COMPOSTAS Juliana da Costa Carneiro1, Dayane Melo da Silva1, Rebeca Barroso Bezerra2 1. Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia - Salvador, Bahia, Brasil; 2. Professora Adjunta no setor de Dentística da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia - Salvador, Bahia, Brasil julydacosta@yahoo.com.br; dayanemelo18@yahoo.com.br; rebecabezerra@uol.com.br A procura estética nos consultórios odontológicos é crescente, já que a beleza tem sido divulgada muitas vezes pela mídia como sinônimo de saúde e até mesmo sucesso profissional. Com isso, a Odontologia busca compor materiais altamente estéticos e que imitem a natureza dental, como é o caso das resinas compostas. A rugosidade superficial provocada pelo ajuste da restauração deve ser minimizada para obtenção de ótima biocompatibilidade, pois superfícies rugosas podem causar abrasão de dentes adjacentes e antagonistas, bem como de outros materiais restauradores em oclusão, além de promover retenção de placa e irritação mecânica do tecido mole adjacente. No estudo foi avaliada a rugosidade superficial após procedimentos de polimento e acabamento em resinas compostas por dois sistemas para polimento em duas marcas de resinas compostas, sendo uma nanoparticulada e a outra nanohíbrida. Foram confeccionados 72 corpos-de-prova de resinas fotopolimerizáveis. Cada resina foi divida em 3 grupos: controle, discos abrasivos e pontas siliconadas. A rugosidade superficial foi avaliada por meio de um rugosímetro em três leituras, em distintos pontos de cada amostra. A resina Filtek apresentou menor rugosidade superficial, enquanto a Empress mostrou valores maiores de rugosidade superficial. Os discos abrasivos produziram melhor lisura de superfície quando comparados com as pontas siliconadas. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a influência de duas técnicas de polimento na rugosidade superficial de duas resinas composta, uma nanoparticulada e outra nanohíbrida. PALAVRAS-CHAVE: rugosidade, resinas compostas, polimento


Área: Prevenção VISÃO SOCIAL DA ODONTOLOGIA ENTRE ESCOLARES: UMA ANÁLISE REFLEXIVA Sabrina Avelar de Macêdo Ferreira, Euton Jefferson Gomes de Azevedo Silva, Paulyanna Farias Trajano, Anna Karen Dantas Cardoso, Pierre Andrade Pereira de Oliveira. Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) sabrina_avelarpb@hotmail.com A relação entre crianças e cirurgião-dentista na maioria das vezes sempre mostra ser complexa e difícil o que ocasionalmente dá origem a um tratamento traumático para ambos. Este estudo objetivou analisar os fatores que influenciam na distorção da imagem da odontologia perante a criança em idade escolar, buscando compreender os aspectos intrínsecos desse modelo de conduta e a maneira como o contexto biopsicossocial influência na resistência dos mesmos ao tratamento odontológico. Essa visão distorcida pôde ser observada por meio dos relatos feitos durante as atividades de intervenção da disciplina de odontologia preventiva no curso da UEPB em Araruna-PB. Os escolares relataram suas experiências com relação ao “medo” frente ao cirurgião-dentista, essa imagem negativa do profissional foi em sua maioria atribuída ao aspecto social da profissão veiculada pela mídia, representada por: revistas, charges, desenhos, filmes, etc. que quase sempre associam a ciência odontológica aos fenômenos de dor, tortura, ansiedade e etc. A família como unidade de referência na formação da personalidade dos indivíduos também exerce seu papel na visão que as crianças terão frente aos profissionais da área da saúde. É observado que a ansiedade associada ao medo não podem ser trabalhados de maneira isolada, pois são indissociáveis, deste modo, a visão holística neste processo é essencial para a desmistificação dos medos e receios dos escolares frente ao tratamento odontológico. Assim, conclui-se que é necessário intensificar e melhorar o contato entre o profissional com o meio onde ele atuará, para deste modo desvincular os estereótipos associados à profissão. Palavras-chave: visão social, odontologia, dor.


Área: Prevenção ESTUDO ETNOBOTÂNICO DE PLANTAS MEDICINAIS NO MUNICÍPIO DE ARARUNA, PARAÍBA. Sabrina Avelar de Macêdo Ferreira, Ivan Gonçalves da Silva, Diego Romário da Silva, Andréa Cristina Barbosa da Silva, Pierre Andrade Pereira de Oliveira. Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) sabrina_avelarpb@hotmail.com Apesar dos relatos feitos pela população sobre a utilização de plantas medicinais para problemas bucais, existem poucos estudos científicos sobre as características destes compostos naturais, o que torna a produção científica na área ainda incipiente. Deste modo, o objetivo desta pesquisa foi realizar um levantamento etnobotânico com plantas naturais do município de Araruna, PB indicadas e utilizadas pela população para o tratamento de patologias bucais. Antes da coleta dos dados necessários para a confecção da pesquisa, um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi obtido dos participantes da pesquisa, assim como o projeto obteve parecer favorável pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UEPB em 12 de dezembro de 2011 (Projeto CAAE N°: 0759.0.133.000-11). A coleta dos dados etnobotânicos foi realizada por meio da utilização de dois formulários estruturados diferenciados, um para os raizeiros e outro para os usuários do sistema público de saúde. Em uma primeira etapa, foram entrevistados todos os raizeiros atuantes na feira livre da cidade, em uma segunda etapa, optou-se por entrevistar os moradores da zona rural e urbana de Araruna, por meio das áreas atendidas por cada PSF. Atualmente, a cidade de Araruna possui oito Unidades de Atendimento do Programa Saúde da Família (PSF) sendo as unidades I, II, VI, VII e VIII localizadas na zona rural e as unidades III, IV e V localizadas na zona urbana. Destas, foram sorteadas quatro unidades, e também um Agente Comunitário de Saúde (ACS) de cada uma das quatro unidades. De cada micro-área atendida pelo ACS, foram sorteadas cinquenta casas, totalizando duzentas casas, sendo um residente de cada casa entrevistado para esta pesquisa. De acordo com os resultados parciais deste estudo, as plantas medicinais indicadas para fins odontológicos, pela população de Araruna, são provenientes da própria cidade e de regiões adjacentes. Os dados ainda sugerem que a maior parcela da população que faz uso destas plantas é usuária do sistema público de saúde. As plantas mais indicadas pelos raizeiros foram: boldo, camomila, canela, cajueiro-roxo, alecrim, alho, babatenon, aroeira, sabugueira, cravo, romã e erva-doce e as mais utilizadas pela população foram: capim santo, sabugueira, erva-cidreira, boldo, romã, louro, hortelã, eucalipto, mastruz, malva rosa, aroeira, erva doce, cajueiro roxo e babatenon. Assim, conclui-se que, apesar da extensa utilização destas plantas pela população, estudos futuros serão necessários para que sejam indicadas e utilizadas de acordo com sua atividade farmacológica, de forma a minimizar seus possíveis efeitos tóxicos. Palavras-chave: Estudo etnobotânico; plantas medicinais.


Área: Prevenção ATIVIDADES DE PROMOÇÃO DE SAÚDE NAS ESCOLAS DE ARARUNA, PB. Paulyanna Farias Trajano; Anna Karen Dantas; Ivan Gonçalves da Silva; Sabrina Avelar de Macêdo Ferreira; Andréa Cristina Barbosa da Silva. Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) - Graduandos do Curso de Odontologia E-mail: paulynha_cg@hotmail.com As ações de educação e promoção de saúde são fundamentais para a melhoria das condições de saúde bucal da população brasileira. Atualmente, as escolas e os centros comunitários agem como locais de troca de saberes e relação entre educadores, profissionais de saúde e a comunidade. Desta forma, a educação assume um papel na obtenção de bons níveis de saúde bucal, favorecendo o desenvolvimento de uma consciência crítica nos indivíduos e comunidades sobre as causas de seus problemas; despertando o interesse e a responsabilidade pela manutenção da saúde e criando prontidão para atuarem no sentido da mudança. Assim, objetivou-se permitir ao acadêmico do curso de odontologia da Universidade Estadual da Paraíba, Campus VIII - Araruna, o desenvolvimento de ações de educação em saúde bucal, possibilitando o planejamento e direcionamento das ações de acordo com os problemas bucais mais prevalentes na população, por meio da arte e educação. A metodologia deste projeto de extensão consistiu em três etapas, a primeira etapa da pesquisa constou da confecção de dispositivos artístico-didáticos para as ações de educação em saúde bucal nas escolas, como álbuns seriados, fantoches, peças de teatro, maquetes e mais outras metodologias ativas. A segunda etapa do projeto aplicou estas metodologias para a divulgação de temas relevantes para a saúde bucal, como as patologias mais prevalentes da boca e as diversas formas de preveni-las. A terceira etapa consistiu na autoavaliação contínua do projeto por meio de oficinas. Como resultados parciais, na primeira fase deste projeto, foram desenvolvidos dispositivos inovadores para a educação em saúde bucal nas escolas, além do que os alunos participantes desenvolveram habilidades lúdicas. Na segunda fase, o conhecimento sobre a saúde bucal foi transmitido à população de forma interativa. Considerando que a motivação e a mudança de hábitos nocivos são de extrema importância na promoção da saúde bucal da população, as ações de promoção de saúde devem ser trabalhadas o mais precocemente possível junto aos indivíduos, o que permite a reavaliação dos hábitos e consequentemente a diminuição dos índices de doenças orais em curto e longo prazo no Município de Araruna. Palavras Chave: promoção de saúde; saúde bucal;


Área: Materiais Dentários CLAREAMENTO DENTAL: RELATO DE CASO CLÍNICO BRITO, Nadja Maria da Silva Oliveira², MUNIZ, Eliezer Rocha dos Santos¹, OLIVEIRA, Rogéria Lucio¹, SANTOS, Rafaelle Ferreira¹, VIEIRA, Rafaela da Costa¹. ¹Estudantes de Graduação da Universidade Estadual da Paraíba, ²Professora da Universidade Estadual da Paraíba rafaelle_fds@hotmail.com Nos últimos tempos, aumenta cada vez mais o interesse dos profissionais pelas técnicas relacionadas com a estética dental. Isso é consequente ao aumento do número de pacientes que buscam um sorriso mais bonito, influenciados por padrões estéticos pré-estabelecidos, onde ter dentes claros é sinônimo de saúde. A evolução das técnicas estéticas têm levado os profissionais a um constante aprimoramento. A técnica de clareamento dental aplicada em consultório é considerada um procedimento relativamente simples e tem a vantagem de oferecer alta liberação do agente clareador, obtendo-se melhores resultados clínicos. Considerando estas afirmativas, foi realizado tal procedimento na paciente R.F., 19 anos, sexo feminino, insatisfeita com a pigmentação amarelada de seus dentes. Desta forma, o procedimento foi iniciado verificando-se a cor inicial dos dentes através da escala VITA. Posteriormente foi feita a profilaxia para a remoção da barreira de biofilme, além do uso das normas de biossegurança. Nesta técnica, optou-se pelo uso do isolamento relativo, com afastador labial e algodão, também se fez uso da barreira gengival em todo contorno dos dentes a serem clareados, sendo ainda fotopolimerizada por 30 segundos proporcionando seu endurecimento. O agente clareador utilizado foi o peróxido de hidrogênio à 35% e o espessante na proporção de 3:1 por dente. Foi aplicado nas faces vestibulares de pré à pré-molar, em seguida incidindo-se uma fonte luminosa fornecedora de calor aumentando a velocidade da reação até sua mudança de cor. A aplicação foi repetida por duas vezes, com intervalo de três minutos, sendo o excesso removido com jatos de ar e água subsequente a remoção da barreira gengival. Para evitar a sensibilidade foi utilizado o equipamento de laser terapia e também o agente desenssibilizante à base de Nitrato de potássio e fluoreto de sódio a 2%. O objetivo do presente trabalho foi relatar o caso clínico elucidando a efetividade dos modernos agentes clareadores e suas vantagens. Pode-se concluir que, esta técnica de clareamento dental em consultório mostrou-se bastante eficaz clinicamente, pois foi possível observar resultados satisfatórios somados a uma fácil manipulação e apresentando enormes vantagens se comparados a outros procedimentos estéticos. Palavras-chave: clareamento dental. fontes de luz. estética.


Tema: Odontologia Hospitalar AVALIAÇÃO BUCAL DE PACIENTES PEDIÁTRICOS PORTADORES DE HEPATOPATIA CRÔNICA Luma Machado Dias1*, Roberto Paulo Correia de Araujo2 , Luciana Rodrigues Silva3, Max José Pimenta Lima4, Danilo Barral de Araújo5 Email: luminhadias@hotmail.com 1. Aluna do Curso de Odontologia da Universidade Federal *(Apresentadora), 2. Professor Titular de Bioquímica Oral – ICS – UFBA, 3. Professora Titular de Gastroenterologia Pediátrica – UFBA, 4. Professor Assistente de Bioquímica Oral – ICS – UFBA, 5. Professor Adjunto de Bioquímica Oral - ICS-UFBA.

da

Bahia

(FOUFBA)

Objetivos: Avaliar a cavidade oral de pacientes portadores de hepatopatia crônica. Métodos: Os pacientes foram selecionados em ambulatório de Hepatologia pediátrica. Após consulta médica, foi realizado questionário sobre hábitos alimentares, exame clínico com índices de CPO-D e CEO. Resultados: O estudo foi realizado entre Março de 2009/Abril de 2010, envolvendo 120 pacientes (49 do sexo masculino, 71 do sexo feminino) com idade pediátrica. A avaliação bucal revelou que 81% dos indivíduos não usavam fio dental, assim como 88% não realizavam bochechos. Constatouse sangramento gengival em 27,5% dos indivíduos, sendo que 4,2% apresentavam alterações neste tecido. Associado a isso percebeu-se que 56,3% relataram escovar os dentes 3 vezes ao dia, no entanto, durante a escovação supervisionada notou-se higiene precária, associado ao fato de que 34,2% afirmaram ir ao dentista apenas quando apresentavam problemas. Quanto à influência alimentar, constatou-se CPO-D alterado com uso de açúcar e tempo de amamentação exclusiva por mais de 6 meses, com p de 0,052 e 0,096 respectivamente. Contrastando este dado percebeu-se que os indivíduos possuíam restrições alimentícias, oriundas da hepatopatia, 41,7 % não consumiam sucos cítricos, 40% não ingeriam refrigerante, 48,3% não consumiam frituras e 60,8 % não ingeriam açúcares. Conclusão: O exame odontológico deve ser sistematicamente realizado nos hepatopatas para medidas profiláticas e terapêuticas adequadas. Aprovação:14/03/2011 Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia da UFBA Palavras-chave: “hepatopatia”, “cavidade oral”, “pediatria”


Tema: Prótese PILAR ESTÉTICO DE ZIRCÔNIA CONFECCIONADO PELO SISTEMA CAD/CAM Rayanne Karina Silva Cruz1, Maria Helena de Siqueira Torres Morais2, Isabelle de Sousa Dantas3, Mariana Barbosa Câmara de Souza4, Gustavo Augusto Seabra Barbosa5 1

Acadêmica da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (apresentadora do trabalho), 2Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 3Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 4Acadêmica da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 5Professor Adjunto do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail: rayannecruz@live.com O resultado estético tornou-se um critério de grande importância para o sucesso clínico das reabilitações orais através de próteses sobre implantes. A recente introdução de zircônia com base de cerâmica como material restaurador dental gerou considerável interesse na comunidade dental. Nos últimos anos, um novo conceito na Implantodontia surgiu e, como alternativa aos pilares metálicos, pilares cerâmicos foram desenvolvidos. Os pilares de zircônia oferecem um substrato favorável para a confecção de coroas de porcelana pura, permitindo alcançar melhores resultados estéticos do que componentes metálicos. Quando confeccionados a partir da tecnologia CAD/CAM, as vantagens anteriores são somadas às relacionadas a esse sistema de confecção como adaptação precisa, design personalizado, manuseio simples, economia de tempo de produção, obtenção de componentes homogêneos e biocompatível. O presente trabalho procurou demonstrar através de um caso clínico, a reabilitação oral através de prótese sobre implante no espaço de um pré-molar superior, onde o pilar personalizado de zircônia foi utilizado com resultado bastante satisfatório. Palavras-chave: prótese dentária fixada por implante, planejamento de prótese dentária, projeto auxiliado por computador


Tema: Odontopediatria INFLUÊNCIA DO COMPORTAMENTO EM SAÚDE BUCAL DOS PAIS SOBRE CRIANÇAS Rayanne Karina Silva Cruz¹, Allison de Araújo Lucena2, José Bento Júnior2, Manuel Antonio GordónNúñez3,Hébel Cavalcanti Galvão4 1

Acadêmica da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (apresentadora), 2Cirurgião-dentista formado no Curso de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 3Professor Visitante na Disciplina de Tópicos Especiais em Saúde Bucal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 4Professora Associada III na Disciplina de Patologia Oral da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail: rayannecruz@live.com O presente trabalho analisou as inter-relações entre hábitos, percepção e condição de saúde bucal de pais e a condição de saúde bucal de suas crianças atendidas nas Clínicas Infantis do Departamento de Odontologia da UFRN. O Estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN mediante o parecer nº 163-09, na data 1º de julho de 2010. Os voluntários foram informados sobre o caráter e objetivos da pesquisa, autorizando sua participação mediante a assinatura do termo de consentimento livre esclarecido. A amostra foi constituída por 60 pares (60 mães ou pais e suas crianças). Os pais responderam um questionário sobre autopercepção e seus hábitos de higiene bucal e os das suas crianças. Os pais foram submetidos a exame clínico bucal e obtenção dos índices como CPO-D, IPV e ISG. Dos prontuários das crianças foram coletadas informações referentes a sua condição de saúde bucal. Os dados foram analisados descritivamente e através do teste qui-quadrado a um nível de significância de 5%. Resultados: Houve predomínio de paiscom idade entre 31 e 40 anos e de baixa escolaridade. 80% dos pais avaliados tinham adequada autopercepção de saúde bucal, porém, conforme o questionário, 81.7% dos pais consideravam ter cárie e 18%consideravam não tê-la. Além disso, a maioria dos adultos estava satisfeita com o aspecto dos seus dentes (83.3%), responderam ter saúde gengival normal (50%) e declararam realizar a escovação dentária 3 ou mais vezes ao dia (95%). Entretanto, boa percentagem de pais (47.9%) que consideravam ter adequada saúde bucal, exibiu alto CPO-D e53.3% das crianças com altoCPO-D/ceo-dpossuíam pais com alto CPO-D também.Conclusões: Embora grande parte dos responsáveis tenha relatado adequada autopercepção em saúde bucal, isto não se reflete nas condições clínicas constatadas em boca através da análise com os índices utilizados neste estudo; e a percepção, hábitos e atitudes dos pais podem influenciar direta ou indiretamente a saúde oral das suas crianças. Baseado nos resultados sugere-se que os aspectos relativos ao conhecimento e práticas de higiene oral dos pais devam ser considerados e monitorados constantemente, através de programas educativos, visando viabilizar o processo de promoção de saúde bucal no ambiente familiar. Palavras-chave: autopercepção, saúde bucal, odontopediatria


Área: Materiais Dentários UTILIZAÇÃO DE PINOS PRÉ-FABRICADOS ANATOMIZADOS PARA CONFECÇÃO DE RESTAURAÇÕES DIRETAS: RELATO DE CASO Emerson Tavares de SOUSA1, Rebeca Cecília Vieira de SOUZA2, Ana Carolina Loureiro Gama MOTA3, Roana Rita Guedes SAMPAIO4, Vinícius Badú de Sousa OLEGÁRIO4. (1) Graduando de Odontologia na UFPB, (2) Mestranda de Diagnóstico bucal pela UFPB, (3) Mestra, Professora adjunta do UNIPÊ, (4) Graduando de Odontologia no UNIPÊ. etsemerson@yahoo.com.br Introdução: A utilização de núcleos intra-radiculares é indicada em situações em que o elemento dentário apresenta destruição coronária superior a dois terços de sua estrutura. Embora esta seja uma técnica restauradora muito eficaz e bastante utilizada, existe um elevado custo agregado à necessidade de etapas laboratoriais durante o processo de restauração, dificultando o acesso de pessoas com baixa renda ao procedimento reabilitador. A utilização dos pinos intra-radiculares préfabricados proporciona a restauração de elementos extensamente destruídos em sessão única, devido à eliminação da fase laboratorial. A anatomização dos pinos pré-fabricados possibilita melhor distribuição da carga mastigatória ao remanescente radicular, diminuindo, deste modo, o risco de fraturas associado à utilização destes, possibilitando a confecção de restaurações diretas funcional e esteticamente aceitáveis. Objetivo: O caso em estudo refere-se ao tratamento reabilitador de um paciente com perda coronária do elemento 12 utilizando-se restauração direta de resina composta, suportada por pino de fibra de vidro anatomizado. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 59 anos de idade, compareceu a Clínica Escola de Odontologia do UNIPÊ para se submeter o tratamento clínico, apresentando necessidade de reabilitação com prótese fixa do elemento 12, tratado endodonticamente. Devido à baixa condição financeira do paciente, optou-se pela confecção de restauração direta em resina composta retida por pino anatômico de fibra de vidro. O pino foi anatomizado e cimentado no interior do conduto, após o que, procedeu-se a confecção de restauração direta em resina composta, seguindo-se o protocolo usual. Conclusão: A utilização de pinos de fibra de vidro anatomizados proporciona melhor distribuição de cargas no interior do conduto radicular, diminuindo o risco de fraturas quando da incidência de cargas mastigatórias, apresentando-se como alternativa eficaz para reabilitação de dentes extensamente destruídos, com redução de custos e do tempo de execução. Palavras chave: Restauração Estética, pinos dentários, reabilitação oral.


Tema: Imaginologia ASPECTOS TOMOGRÁFICOS DAS SINUSOPATIAS MAXILARES DE ORIGEM ODONTOGÊNICA Emerson Tavares de SOUSA¹, Elysama Kalley da Costa SERAFIM¹, Patrícia de Medeiros Loureiro LOPES², Marcelo Augusto Oliveira de SALES² (1) Graduando de Odontologia pela UFPB, (2) Professor adjunto da UFPB\ UNIPÊ etsemerson@yahoo.com.br Introdução: As infecções dentárias são a causa de 5% a 10% das sinusites maxilares, destacandose as originadas por cáries, doença periodontal, cistos odondogênicos e iatrogênicas. A forma aguda geralmente é resultado de intrusão de corpo estranho durante procedimento dentário ou reação inflamatória do seio maxilar devido à periodontite crônica. A sintomatologia referida pode ser dor surda, pressão e desconforto, podendo os dentes estar sensíveis à percussão, à mastigação e ao frio. Há também uma sensibilidade dolorosa infraorbitária à palpação acima do seio afetado, além do aumento da dor quando o paciente curva-se para frente. Objetivo: Evidenciar por meio de um caso clínico os aspectos tomográficos das sinusopatias maxilares de origem odontogênica. Relato de caso: Paciente gênero feminino, 64 anos feoderma, procurou o serviço de radiologia odontológica com relato de sintomatologia dolorosa em hemiface esquerda. Ao exame clínico observou-se doença periodontal avançada em região posterior ipsilateral. Na avaliação tomográfica computadorizada por feixe cônico evidenciou-se obliteração de seio maxilar esquerdo, por presença de hiperdensidade com coeficiente de atenuação correspondente a tecido mole e áreas de microcomunicação bucosinusal (sinusopatia maxilar esquerda). Conclusão: Diante do exposto, para correto diagnóstico da sinusite de origem odontogênica é necessário uma anamnese detalhada, um exame físico completo e exames imaginológicos específicos. Desta forma, para o estudo dos seios maxilares, a tomografia computadorizada por feixe cônico caracteriza-se como padrão-ouro, por sua qualidade de imagem, visualização multiplanar e baixa dose de radiação envolvida. Palavras Chave: Sinusite maxilar, tomografia computadorizada por feixe cônico.


Tema: Patologia AUTOPERCEPÇÃO EM SAÚDE BUCAL E ATIVIDADE CARIOGÊNICA EM ADULTOS Bruno Rafael Santos de Araújo¹, Raull Ribas de Medeiros¹, Itanielly Dantas Silveira Cruz¹, Hébel Cavalcanti Galvão2, Manuel Antonio Gordón-Núñez3. 1. Acadêmico(a) do Curso de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal – RN, Brasil. 2. Professora Associada III, Disciplina de Patologia Oral, Departamento de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal – RN, Brasil. 3. Professor Visitante, Disciplina de Tópicos Especiais em Saúde Bucal, Departamento de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal – RN, Brasil. E-mail: bruninhorafael_araujo@hotmail.com Objetivo: analisar comparativamente a autopercepção, hábitos e atitudes em saúde bucal e a condição clínica dentária de pacientes adultos atendidos nas Clínicas do Curso de Odontologia do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Métodos: Uma amostra de 36 pacientes foi avaliada através da aplicação de um questionário sobre autopercepção e hábitos de higiene bucal, além de avaliação da condição dentária através do exame clínico bucal e obtenção do índice CPO-D. Os dados foram analisados através de estatística descritiva. O estudo foi aprovado pelo CEP-UFRN mediante o parecer 066/11-P de 8 de julho de 2011. Resultados: Observou-se que 94.4% dos pacientes relatou ter uma inadequada saúde bucal e apenas 5.6% acreditavam ter adequada saúde bucal. Verificou-se que 41.7% dos pacientes exibiram CPO-D baixo e 58.3% CPO-D alto. Uma percentagem considerável de pacientes (61.8%) que consideravam ter uma inadequada saúde bucal exibiu alto CPO-D. Conclusões: A correlação entre a autopercepção de saúde bucal e as condições clínicas dentárias da população avaliada, sugere uma influencia do grau de escolaridade e do acesso às informações e medidas preventivas. A análise da autopercepção em saúde bucal por constituir ferramenta importante na coleta de informação valiosa para o planejamento e execução de atividades preventivas e/ou curativas contra a doença cárie. PALAVRAS CHAVES: Autopercepção, saúde bucal, higiene bucal.


Tema: Endodontia ESTUDO COMPARATIVO DA INFILTRAÇÃO CORONÁRIA ENTRE DUAS TÉCNICAS DE OBTURAÇÃO ENDODÔNTICA Henrique Omena Leite, Amaro de Mendonça Cavalcante, Renato Felipe de Farias Costa, Daniele Francine Fernandes Silva, Joseane Nunes da Silva. Graduando em Odontologia – UFAL, Prof. Dr. em Odontologia – UFAL, graduando em Odontologia – UFAL, graduada em Odontologia – UFAL, graduada em odontologia – UFAL. e-mail: henrique_omena@hotmail.com O presente estudo teve por objetivo avaliar in vitro a infiltração coronária em canais radiculares obturados com duas técnicas: Condensação Lateral e Híbrida de Tagger Modificada, ambas com ou sem a complementação pela técnica de Condensação Vertical a frio. Quarenta dentes humanos unirradiculares foram preparados pela técnica Crown-Down, com comprimento e instrumentação padronizados. Para a obturação endodôntica, os dentes foram divididos em quatro grupos: o grupo 1A foi obturado pela técnica de Condensação Lateral sem Condensação Vertical a frio; o grupo 1B foi obturado pela técnica de Condensação Lateral com Condensação Vertical a frio; o grupo 2A foi obturado pela técnica Híbrida de Tagger Modificada sem Condensação Vertical a frio e o grupo 2B foi obturado pela técnica Híbrida de Tagger Modificada com Condensação Vertical a frio. Cada grupo, após ter os ápices e raízes dos dentes impermeabilizados, foi submetido à ciclagem térmica e em seguida submerso em solução de Azul de Metileno a 2,0% durante sete dias. Os dentes foram então diafanizados e seus níveis de infiltração medidos por dois examinadores calibrados com o auxílio de microscópio estereoscópico e paquímetro. Os resultados foram analisados pelos métodos de normalidade e, após observação da distribuição normal ou não normal, foram avaliados pelos testes não-paramétricos de Kruskal-Wallis e Cochran, e paramétrico de Tukey. Nos elementos do grupo 1A, a infiltração atingiu os terços cervical, médio e apical (p<0,01); nos elementos do grupo 1B, a infiltração ficou restrita ao terço cervical (p<0,01); nos elementos do grupo 2A, a infiltração atingiu os terços cervical, médio e apical (p<0,01); nos elementos do grupo 2B a infiltração atingiu os terços cervical, médio e apical (p<0,01). Pode-se concluir que a técnica de obturação do canal radicular da Condensação Lateral associada à Condensação Vertical a frio apresentou os melhores resultados, com os menores níveis de infiltração presentes nos elementos dos grupos avaliados. Palavras-chave: endodontia - obturação do canal radicular – infiltração dentária


AVALIAÇÃO “IN VITRO” DA ESTABILIDADE DE COR DE RESINA COMPOSTA A BASE DESILORANO E RESINA COMPOSTA A BASE DE METACRILATO QUANDO EXPOSTAS AS DIFERENTES SOLUÇÕES CORANTES. Sanyelle Francine Cardoso Daniel, Mêlea Catrine Silva dos Santos, Rafaela Alves de Azevedo, Natanael Barbosa dos Santos, Larissa Silveira de M. Fragoso UFAL As resinas compostas têm sido muito usadas devido à crescente busca por restaurações estéticas, porém seus maiores problemas continuam a ser, além da contração de polimerização, o desgaste e o manchamento, sendo a alteração de cor um dos principais fatores para substituição de restaurações. O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a estabilidade de cor de resinas compostas a base de silorano e metacrilato, expostas a diferentes soluções corantes. Confeccionou-se 120 corpos de prova, utilizando-se duas resinas compostas a base de metacrilato, Filtek Z250 e Filtek Z350 XT, e uma resina composta a base de silorano, Filtek P90. Cada grupo de compósito foi dividido em quatro subgrupos, expostos a três diferentes soluções de manchamento (Coca-Cola®, café, vinho tinto) e um grupo controle (água destilada). Para a análise, a coloração antes e depois da imersão nas soluções foi obtida com base na medição de cor com um espectrofotômetro, aos 7, 14, 21 e 28 dias. Previamente a análise estatística os dados foram submetidos a testes de homogeneidade através da análise da luminosidade inicial.Os resultados apontados pelo espectofotômetro foram submetidos à análise de variância (ANOVA) 1 fator e Teste de Tukey com significância de 5%.As resinas Filtek Z250 e Filtek Z350 XT apresentaram maior manchamento para os grupos imersos no vinho tinto e menor manchamento para os grupos imersos na Coca-Cola®. As maiores alterações de cor foram observadas aos 28 dias nos grupos de resinas Filtek Z250 e Filtek Z350 XT. Não foi observada variação de cor nos grupos da resina Filtek P90. A maior alteração de cor foi observada para a resina Filtek Z350 XT e a maior estabilidade de cor para a resina Filtek P90. Concluiu-se que a resina composta a base de metacrilato Filtek Z350 XT apresentou a menor estabilidade de cor e a resina composta a base de silorano Filtek P90 apresentou a maior estabilidade de cor. A solução com maior poder de pigmentação foi o vinho tinto, aos 28 dias de imersão. Palavras chaves: Resina composta, agente pigmentaste pigmentação, superficial.


INFLUÊNCIA DO TEMPO E QUANTIDADE DE APLICAÇÕES DE GÉIS CLAREADORES NA EFICÁCIA DO TRATAMENTO CLAREADOR DENTAL Profª. Drª. Larissa Silveira de M. Fragoso, Prof. Dr. Leonardo Cunha, Prof. Dr. Ricardo Viana Bessa Nogueira, Lavínya Peixoto Santos, Sanyelle Francine Cardoso Daniel UFAL Devido aos avanços científicos e tecnológicos observados na Odontologia nas últimas décadas, ocorreu o desenvolvimento de materiais e técnicas que possibilitaram realizar tratamentos estéticos com resultados cada vez mais conservadores. O clareamento dental é um tratamento simples, seguro e de custo relativamente baixo, que tem sido utilizado em casos de dentes com alterações cromáticas, apresentando-se como a técnica menos invasiva, mais simples e conservadora. O propósito desse estudo in vitro foi avaliar a eficácia do clareamento dental realizado com peróxido de hidrogênio em dentes bovinos utilizando-se diferentes tempos e quantidades de aplicação dos géis clareadores. O trabalho foi submetido ao Comitê de Ética em pesquisa da Universidade Federal de Alagoas e protocolado no CEUA/UFAL (nº. de processo: 026/2012-Fls14). Utilizou-se 48 incisivos bovinos divididos em seis grupos que foram submetidos ao clareamento de consultório com duas sessões em cada grupo. Os géis utilizados foram: Whiteness HP a 35% (FGM): (G1) controle: duas sessões com três aplicações de 15 min cada por sessão, (G2): duas sessões com duas aplicações de 22 min e 30 seg cada por sessão e (G3): duas sessões com uma aplicação de 45 min por sessão. Opalescence Xtra-Boost a 38% (Ultradent), (G4) controle: duas sessões com três aplicações de 15 min cada por sessão, (G5): duas sessões com duas aplicações de 22 min e 30 seg cada por sessão e (G6): duas sessões com uma aplicação de 45 min por sessão. A análise da cor foi realizada em todos os grupos antes e após o clareamento, através de um espectrofotômetro. Os resultados apontados pelo espectrofotômetro foram submetidos à análise estatística pelos testes não paramétricos de Wilcoxon, Kruskal- Wallis e Mann–Whitney U com nível de significância de 5%. Baseado nos resultados obtidos, conclui-se que houve um aumento da luminosidade em todos os grupos e um melhor comportamento do produto Whiteness HP a 35% em relação a variação de cor e a luminosidade. Palavras-chave: Géis Clareadores, Quantidade e Tempo de Aplicações


Tema: Cirurgia PREVENÇÃO E CONDUTA DAS COMPLICAÇÕES EM CIRURGIA ORAL MENOR Autores: Eliakim Medeiros Alves de Araújo1, Salomão Israel Monteiro Lourenço Queiroz¹, Ana Cláudia de Queiroz¹, Roldão Dantas de Medeiros Neto¹, Saulo Hilton Botelho Batista2 1

Acadêmico de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), 2Professor da Disciplina de Cirurgia Buco-maxilo Facial II, Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). E-mail para contato: eliakimmedeiros@hotmail.com As complicações nas exodontias fazem parte da rotina diária dos consultórios odontológicos e muitas vezes não são notados e notificados pelos Cirurgiões Dentistas (CD). O presente trabalho objetiva destacar a importância da prevenção, identificação e conduta do CD diante destas ocorrências. As complicações evidenciadas nesta revisão foram classificadas de acordo com Marzola (2008). Devido aos conhecimentos de assepsia, anti-sepsia, anestesia local, emprego das imagens radiográficas, imagens digitais, antibioticoterapia, além de técnicas menos invasivas, o cirurgião está capacitado a intervir com segurança, de modo a reduzir consideravelmente o número de complicações. Qualquer negligência na técnica cirúrgica poderá causar complicações com graves consequências, de modo que a conduta do CD diante destes agravos deve ser adequada e para isso é necessário a constante capacitação do mesmo para enfrentar as situações que por ventura saia do padrão de normalidade. Se as técnicas exodônticas forem perfeitamente indicadas e corretamente executadas, tendo o CD conhecimento prévio da existência de possíveis complicações e de como preveni-las, consequentemente a possibilidade da ocorrência das mesmas será mínima e a conduta será a mais adequada preservando-se assim o quadro saudável do paciente, aumentando o percentual de êxito obtido durante os procedimentos de extração dentária. Palavras-chave: complicações, prevenção, conduta.


Tema: Cirurgia PREVENÇÃO E CONDUTA DAS COMPLICAÇÕES EM CIRURGIA ORAL MENOR Autores: Eliakim Medeiros Alves de Araújo1, Salomão Israel Monteiro Lourenço Queiroz¹, Ana Cláudia de Queiroz¹, Roldão Dantas de Medeiros Neto¹, Saulo Hilton Botelho Batista2 1

Acadêmico de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), 2Professor da Disciplina de Cirurgia Buco-maxilo Facial II, Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). E-mail para contato: eliakimmedeiros@hotmail.com As complicações nas exodontias fazem parte da rotina diária dos consultórios odontológicos e muitas vezes não são notados e notificados pelos Cirurgiões Dentistas (CD). O presente trabalho objetiva destacar a importância da prevenção, identificação e conduta do CD diante destas ocorrências. As complicações evidenciadas nesta revisão foram classificadas de acordo com Marzola (2008). Devido aos conhecimentos de assepsia, anti-sepsia, anestesia local, emprego das imagens radiográficas, imagens digitais, antibioticoterapia, além de técnicas menos invasivas, o cirurgião está capacitado a intervir com segurança, de modo a reduzir consideravelmente o número de complicações. Qualquer negligência na técnica cirúrgica poderá causar complicações com graves consequências, de modo que a conduta do CD diante destes agravos deve ser adequada e para isso é necessário a constante capacitação do mesmo para enfrentar as situações que por ventura saia do padrão de normalidade. Se as técnicas exodônticas forem perfeitamente indicadas e corretamente executadas, tendo o CD conhecimento prévio da existência de possíveis complicações e de como preveni-las, consequentemente a possibilidade da ocorrência das mesmas será mínima e a conduta será a mais adequada preservando-se assim o quadro saudável do paciente, aumentando o percentual de êxito obtido durante os procedimentos de extração dentária. Palavras-chave: complicações, prevenção, conduta.


Tema: Pacientes Especiais INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA, MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E MANEJO NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA. Autores: Eliakim Medeiros Alves de Araújo1, Salomão Israel Monteiro Lourenço Queiroz¹, Ana Cláudia de Queiroz¹, Roldão Dantas de Medeiros Neto¹, André Luiz Marinho Falcão Gondim2 1

Acadêmico de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), 2Professor da Disciplina de Cirurgia Buco-Maxilo Facial I, Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). E-mail para contato: eliakimmedeiros@hotmail.com A insuficiência renal crônica (IRC) é uma doença progressiva que ocorre devido à perda irreversível de néfrons. Suas manifestações orais são frequentes e seu manejo na clínica odontológica necessita de maiores cuidados. O presente trabalho tem como objetivo abordar as principais alterações sistêmicas do paciente renal crônico, bem como a conduta a ser tomada pelo profissional frente a alterações orais e seu manejo na clínica odontológica. Para isso realizamos uma revisão de literatura nas bases de pesquisa Science Direct, incluindo os artigos disponíveis em Inglês, espanhol e Português. Assim como outras condições sistêmicas, a IRC pode causar algumas manifestações orais como xerostomia, estomatite urêmica, anomalias dentárias, hiperplasia gengival, gengivite, periodontite e alterações ósseas. Essas alterações devem ser levadas em consideração durante o atendimento odontológico bem como os cuidados prévios ao atendimento destes pacientes. O Cirurgião Dentista deve conhecer a condição sistêmica desse paciente, bem como a conduta odontológica a ser tomada, no pré, trans e pós-operatório, tendo em vista a complexidade do atendimento a esses pacientes e buscando a resolutividade efetiva dos problemas orais. Palavras-chave: insuficiência renal crônica, manifestações orais, cirurgia oral.


Tema: Patologia AMELOBLASTOMA: ESTUDO RETROSPECTIVO DE 95 CASOS Autores: Eliakim Medeiros Alves de Araújo1, Rodrigo Porpino Mafra2, Leão Pereira Pinto3, Lélia Batista de Souza4 1

Acadêmico de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), 2CirurgiãoDentista pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), 3,4 Professor Titular da Disciplina de Patologia Oral, Departamento de Odontologia (UFRN). e-mail para contato: eliakimmedeiros@hotmail.com O ameloblastoma é um tumor odontogênico (TO) que se destaca pelo seu crescimento infiltrativo e prognóstico reservado, com tendência a recidivas. É classificado, conforme aspectos clínicos e imagenológicos, nos subtipos multicístico/sólido, unicístico, periférico e desmoplásico, os quais são relevantes para o tratamento. O objetivo desta pesquisa foi estudar os casos de ameloblastoma diagnosticados em um serviço de referência em Patologia Oral, de forma a contribuir para um melhor conhecimento das características clinicopatológicas desta entidade. Foi analisado um total de 95 lesões de ameloblastoma diagnosticadas histopatologicamente no Laboratório de Anatomia Patológica da Disciplina de Patologia Oral da UFRN, no período compreendido entre 1970 e 2011, excluindo-se os casos de recidiva. As informações foram coletadas nas Fichas de Biópsia e Laudos Histopatológicos do referido serviço. O trabalho obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UFRN através do Parecer nº 331/2011, em 25/08/2011. Na presente amostra, o subtipo clinicopatológico mais frequente foi o multicístico (58,9%), seguido do unicístico (32,6%), sendo encontrados somente 04 casos da variante periférica (4,2%) e 04 casos da variante desmoplásica (4,2%). As lesões de ameloblastoma ocorreram predominantemente na segunda e terceira décadas de vida, com maior frequência na segunda década (23,1%). O sexo feminino foi o mais acometido (53,6%) e houve predileção pela região posterior de mandíbula (75,7%). De forma geral, os resultados revelaram coerência com estudos citados na literatura. Ressalta-se que as lesões multicísticas, pelo comportamento mais agressivo e taxa de recidiva superior a das demais variantes, apresentam o pior prognóstico. Conclui-se que o ameloblastoma é uma entidade patológica frequente perante o grupo dos TOs, comumente apresentando curso clínico agressivo e lesões recorrentes, sendo indispensável o controle clínico dos pacientes. Palavras-chave: tumores odontogênicos, ameloblastoma.


Tema: Odontopediatria HAMARTOMA EM CAVIDADE BUCAL DE BEBÊ: RELATO DE CASO Mariana Cavalcante Costa*, Guilherme Costa do Amaral**, Izabel Cristina Costa do Amaral***, Daniela Maria Carvalho Pugliesi****, Darlan Silva de Oliveira** *Acadêmica da graduação em Odontologia da UFAL, **Acadêmico da graduação em odontologia do CESMAC, ***Professora de odontopediatria da graduação em odontologia do CESMAC, ****Doutora em odontopediatria e professora da graduação em odontologia do CESMAC mari.cavalcantecosta@hotmail.com Muitos aspectos da boca de um bebê são únicos e peculiares a esse período de vida. Na infância, a boca apresenta desenvolvimento constante, apresentando estruturas anatômicas únicas e peculiares. Assim como os processos fisiológicos são típicos, uma variedade de alterações pode ocorrer na cavidade bucal dos pacientes de tenra idade. Com o advento da Odontologia para Bebês, o cirurgião-dentista precisa estar apto a identificar as diversas manifestações estomatológicas que podem acometer a boca desses pequenos pacientes. Dessa maneira, o objetivo deste trabalho é relatar um caso de hamartoma em bebê de 2 meses de idade e seu tratamento, ressaltando a importância do atendimento odontológico precoce e o tratamento para este tipo de lesão. Palavras chave: harmatoma, tratamento, bebê.


Tema: Dor Orofacial NEURALGIAS DE INTERESSE ODONTOLÓGICO: REVISÃO DE LITERATURA Lis Pereira Midlej Nery¹ Farley Pablo Teixeira Martins¹ Julliana de Andrade Barros Silva¹ Thalita Costa Lacerda¹ Joaquim de Almeida Dultra² ¹Acadêmicos do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. E-mails: lis_midlej@hotmail.com, farleypablo_gbi@hotmail.com, julliana_barros@hotmail.com, talcosta@hotmail.com, ²Professor de Cirurgia Bucomaxilofacial do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia: E-mail: joaquimdultra@gmail.com Neuralgias são causadas por um impulso anômalo sensitivo transmitindo sensações dolorosas ao sistema nervoso central. A dor da neuralgia é produzida por uma alteração na estrutura ou função neurológica e não pela excitação dos receptores da dor. É uma doença difícil de diagnóstico e não responde bem aos medicamentos. A neuralgia do trigêmeo que é um tipo de dor crônica orofacial que dura de segundos até alguns minutos, forte, atinge um lado da face deixando o paciente com dificuldade na fala, deglutição e mastigação. A neuralgia glossofaríngea tem causa desconhecida e causa dor na língua, garganta, ouvido médio e amígdalas. A neuralgia occipital é um ciclo de dorespasmo-dor vindos da área suboccipital do crânio, irradiando pelas costas, frente e laterais da cabeça e trás dos olhos. A neuralgia supra-orbitária é a síndrome da dor de cabeça severa. Pessoas que relatam essa dor podem ter histórico de pancadas na cabeça. A neuralgia pós-herpética é uma síndrome de dor neuropática que acomete pacientes após a ocorrência do Herpes zoster. A terapia das neuralgias é feito através dos fármacos carbamazepina, gabapentina, cianocobalamina, lidocaína e amitriptilina, além do laser e a acupuntura, devido aos efeitos analgésicos provenientes desses estímulos. A carbamazepina continua sendo o principal fármaco utilizado no tratamento de neuralgias. A toxina botulínica vem se mostrando eficaz e tem sido utilizado como modo de tratamento para evitar a intervenção cirúrgica e sem os efeitos colaterais dos outros fármacos. Palavras-chave: neuralgia; sistema nervoso central; terapia.


Tema: Saúde Pública AUTOPERCEPÇÃO ECONOMICAMENTE

EM

SAÚDE

BUCAL

DE

IDOSOS

MENOS

FAVORECIDOS

Farley Pablo Teixeira Martins1 Igor Fernandes de Souza Pereira1 Gianny Roger Parra2 Kléryson Martins Soares Francisco3 Cezar Augusto Casotti4 Autopercepção em saúde é a interpretação que o indivíduo faz de suas experiências em saúde e doença no contexto de sua vida diária. Nas últimas décadas, a saúde bucal está deixando de ser medida apenas pela presença ou ausência de doenças para ser avaliada também pelo ponto de vista do paciente. Este estudo objetivou avaliar a autopercepção da condição oral de idosos residentes na sede do Município de Jequié-BA. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, realizado com idosos com idade acima de 60 anos, residentes em bairros periféricos da zona urbana do Município de Jequié-BA, adstritos na área das Unidades de Saúde da Família assistidos pelo programa PETSaúde. Obteve-se dados referentes as condições sociodemográficas, classificação econômica e autopercepção em saúde bucal. Os dados sociodemográficos forma obtidos por meio de um questionário semiestruturado, a classificação econômica pelo Critério de Classificação Econômica Brasil, e a autopercepção pelo índice Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI). Os dados foram coletados por examinadores padronizados, durante visita domiciliar, sendo tabulados e analisados no programa Microsoft Office Excel 2010. Foram entrevistados 339 idosos, a média de idade foi de 72,6 anos (dp±9,11), sendo destes 65,78% eram do gênero feminino. Quanto a etnia 73,45% eram não brancos. Destes idosos 73,16% pertenciam a classe econômica C1, C2, D e E, sendo classificados como menos favorecidos economicamente. Dos entrevistados 88,50% relataram que tiveram acesso ao dentista, sendo que destes 10,00% foram a menos de um ano, 13,00% entre um e dois anos e 76,67% a mais de três anos. Dos entrevistados, 51,62% informaram que não necessitam de tratamento odontológico e 59,00% classificam como satisfatória a sua condição bucal. O valor do índice GOHAI foi de 29,12. A partir dos dados obtidos é possível concluir que em idosos residentes em bairros periféricos na sede do município de Jequié-BA apresentam uma baixa autopercepção da saúde bucal. (CEP/UESB - CAAE: 0064.0.454.000-11 de 25/08/2011). Palavras-chave: autopercepção; saúde bucal; idoso.


Tema: Imaginologia OSTEONECROSE INDUZIDA POR BISFOSFONATOS: REVISÃO DE LITERATURA Autores: Jesus, T. M1; Batista, A.S1; Borges, G.L2.; Alves, E1; Sarmento, V.A3. Vínculo institucional: 1.Estudante da Universidade Federal da Bahia. 2.Cirurgião dentista pela Universidade Federal da Bahia. 3.Professora Associada da Universidade Federal da Bahia Osteonecrose dos maxilares induzida por bisfosfonato é definida como o desenvolvimento de osso necrótico, mas comumente na mandíbula, de um paciente que esteja recebendo tratamento com bisfosfonatos e não tenha recebido radioterapia em região de cabeça e pescoço. Os bifosfonatos são usados principalmente no tratamento de patologias ósseas e da hipercalcemia da Doença Óssea de Paget, bem como em crianças com osteogênese imperfeita e nos casos de osteoporose. Os pacientes afetados apresentam exposição do osso e supuração. As lesões são extremamente dolorosas. Mobilidade dentária, fístulas e fratura patológica podem advir. Ao exame radiográfico exibem imagem de osso esponjoso mosqueado e áreas radiolúcidas de limites indefinidos. A prevenção, evitando cirurgias odontológicas, a conscientização desses pacientes sobre a predisposição à osteonecrose e dos profissionais que lhes acompanham e uma higienização bucal adequada, são a melhor forma de evitar agravos. Este trabalho tem como objetivo discutir a etiologia, aspectos clínicos e radiográficos, assim como tratamento e manejo desta condição. Email: anacleciasantos@hotmail.com Palavras chaves: osteonecrose, bisfosfonados, quimioterapia.


Tema: Cirurgia IMPORTÂNCIA DA LOCALIZAÇÃO RADIOGRÁFICA DO SEIO MAXILAR EM EXODONTIAS SUPERIORES Rafaela da Costa Vieira¹, Rogéria Lucio de Oliveira¹, Rafaelle Ferreira dos Santos¹, Rafael Grotta Grempel2 ¹Estudantes de Graduação da Universidade Estadual da Paraíba, ²Professor da Universidade Estadual da Paraíba. e-mail: rafaela.cv_91@yahoo.com.br Os seios paranasais maxilares são espaços pneumáticos que apresentam proximidade com os dentes superiores posteriores, mais precisamente o segundo molar. Devido a essa proximidade, procedimentos odontológicos como a exodontia, podem acarretar em uma abertura acidental do seio maxilar, com a possível formação de uma fístula buco-sinusal e ainda, o deslocamento do elemento dentário para o interior do seio. Acidentes deste porte podem estar relacionados ao método inadequado de extração e falta de cuidados no ato operatório, juntamente com a relação anatômica do seio maxilar em relação às raízes dos dentes. A presença do dente, raiz ou qualquer corpo estranho, introduzido no seio maxilar pode gerar complicações infecciosas, de tratamento difícil. Para evitar tais complicações são necessários exames complementares importantes antes do procedimento exodôntico, como radiografias (periapicais e/ou panorâmicas) e, em alguns casos, tomografia computadorizada. O objetivo do trabalho foi destacar, através da revisão de literatura, a relação íntima entre os seios maxilares e os dentes posteriores superiores, ressaltando as consequências que podem ocorrer da falta de diagnóstico, dessa proximidade no pré-operatório. Esse trabalho consistiu em uma pesquisa bibliográfica sobre o tema no qual pôde-se observar que procedimentos como extrações dentárias, sem técnicas e conhecimentos anatômicos, podem acarretar complicações relacionadas ao seio maxilar como fístulas buco-sinusais, sinusites ou mesmo hemorragias; procedimentos diagnósticos pré- operatórios visando identificar a proximidade e relação desses dentes com estruturas nobres como o seio maxilar guiam o procedimento cirúrgico e minimizam acidentes e complicações. Desta forma conclui-se que o conhecimento sobre o referido assunto (anatomia e variações do seio maxilar e dentes relacionados) é de extrema importância para o cirurgião dentista, pois ao parecer um procedimento simples, a extração dentária pode trazer complicações sérias. palavras-chaves: seio maxilar. cirurgia bucal. complicações.


Área: Outros UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADES LÚDICAS NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL Rogéria Lucio de Oliveira¹, Rafaela da Costa Vieira¹, Rafaelle Ferreira dos Santos¹, Andréa Cristina Barbosa da Silva², Pierre Andrade Pereira de Oliveira². ¹Estudantes de Graduação da Universidade Estadual da Paraíba, ²Professor da Universidade Estadual da Paraíba. e- mail: rogeria_incrivelcinco@hotmail.com As práticas de promoção de saúde buscam induzir indivíduos à mudanças de comportamento e melhoria na qualidade de vida, entre seus métodos de ação as atividades lúdicas se mostram como uma forma de facilitar a transmissão das informações em saúde. É fundamental que o acadêmico de odontologia possa distinguir a realidade da localidade, se fazendo presente nos espaços sociais como escolas, creches, asilos e associações. Este trabalho teve por finalidade relatar a experiência de atividades de Educação em Saúde por alunos de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba na disciplina de saúde coletiva e odontologia preventiva na cidade de Araruna- PB. A intervenção teve por objetivo atuar na saúde bucal e nos hábitos saudáveis de crianças de 2 a 5 anos institucionalizadas em uma Creche municipal. Toda a intervenção foi fundamentada numa proposta lúdica contemplando os critérios de entreter e facilitar o entendimento das crianças na importância de manter hábitos saudáveis e uma boa higiene bucal. As atividades lúdicas oferecidas aos pré-escolares foram feitas por meio de paródias musicais, peças teatrais, desenhos animados e jogos educativos, que estimularam o aprendizado dos escolares. Desta forma o presente trabalho foi de grande relevância, pois trouxe oportunidade às crianças de receberem orientação odontológica o que merece grande destaque por estar objetivando a promoção de saúde assim como a relação do estudante vivenciando a realidade social das crianças institucionalizadas. Palavras-chaves: educação em saúde. atividades lúdicas. pré-escolares.


Área: Cirurgia ADESÃO CELULAR NOS ENXERTOS ÓSSEOS ASSOCIADOS OU NÃO A NAMOTECNOLOGIA Haroldo Gurgel Mota Filho, Amanda Alencar Cabral, Diego Moura Soares, Fernanda Ginani, Carlos Augusto Galvão Barboza Departamento de Morfologia, UFRN haroldogmota@gmail.com Um dos principais objetivos da cirurgia óssea reconstrutiva é o restabelecimento do arcabouço ósseo perdido, utilizando técnicas que simulem os mecanismos biológicos de reparo e remodelação óssea. O uso de enxertos ósseos visa acelerar o processo de reparo, bem como reestabelecer a altura e o volume de osso perdido, mas para que o tecido ósseo enxertado tenha efetividade e se integre a área receptora é necessário que uma forte adesão celular ocorra no material enxertado. Para que ocorra a adesão do tecido enxertado é necessário que várias moléculas interajam para induzir a migração, diferenciação e consequentemente a mineralização de novo tecido ósseo sobre o enxerto. As moléculas de adesão celular (CAMs) são as primordiais nesse processo, sendo estas classificadas em: caderinas, superfamília das imunoglobulinas, integrinas e selectinas. Para as CAMs aderirem ao biomaterial é necessário interagirem a alguns componentes da matriz extracelular, entre eles as proteoglicanas, colágeno e proteínas. Outro fator que pode influenciar na adesão celular é a associação do enxerto à biomateriais. Neste sentido, a ciência vem desenvolvendo novos materiais em escala nanométrica, promovendo redução de tamanho e conseqüentemente modificações nas propriedades físicas, químicas e biológicas dos materiais. O objetivo desse trabalho foi levantar e analisar o que vem sendo abordado na literatura sobre os mecanismos de adesão celular no enxerto ósseo, associado ou não a nanotecnologia, observando a importância e o papel dessas moléculas na regeneração. Foi realizada uma busca na literatura utilizando a associação dos termos “nanotechnology and bone and tissue engineering” na base de dados pubMed/MedLine. Foram analisados os artigos publicados em inglês nos últimos cinco anos (2007-2011), que tinham como desfecho principal uma abordagem de forma detalhada dos mecanismos de adesão celular ao enxerto ósseo. Após a aplicação das estratégias de busca, dezoito artigos foram selecionados. Destes, a grande maioria foi de estudos in vitro(n=14), o restante foi in vivo (n=2) e in vivo/in vitro (n=2). Os principais mecanismos de adesão abordados nos estudos descrevem a participação de integrinas, fosfatase alcalina (ALP), adesão focal, filopódio e lamelipódio, fibronectina, laminina, vitronectina, colágeno e prostaglandinas. Observou-se também que a associação dos enxertos à biomateriais em escala nanométrica influenciou positivamente na adesão celular. A partir dos dados encontrados, conclui-se que diversas moléculas participam do processo de adesão celular nos enxertos ósseos, destacando se o papel das integrinas. Além disso, a associação de nanobiomateriais ao enxerto favorece a regeneração tecidual. Palavras-chave: adesão celular, reparo ósseo, nanotecnologia.


Área: Estética / Dentistica REANATOMIZAÇÃO DE DENTES COM FACETAS DIRETAS DE RESINA COMPOSTA Bruno do Nascimento Lins, Izabel Cristina Gomes de Mendonça, Layon Henrique Martins Costa, Michelle Leão Bittencourt Brandão Medeiros, Renata Valadão Bittar. Centro Universitário Cesmac brunonlins@hotmail.com A evolução dos sistemas adesivos e das resinas compostas fotopolimerizáveis tem propiciado o desenvolvimento de diversas técnicas restauradoras adesivas estéticas menos invasivas, com objetivo de reparar alterações de cor, forma ou posição dental que prejudique o equilíbrio estético e/ou funcional (CONCEIÇÃO, 2007). Este trabalho tem como objetivo relatar a confecção de facetas diretas com resina composta sem desgaste como solução estética dos elementos 14 ao 24, componentes do sorriso da paciente. Relata-se um caso clínico em que a mesma queixava-se de diastemas interincisais devido ao formato de “chave de fenda” dos elementos 11 e 21, dentes pequenos e amarelados. O facetamento direto foi confeccionado com auxílio de opacificadores. Palavras-chave: resina composta, facetas diretas, estética.


Área: Prevenção PROBIÓTICOS: UMA ALTERNATIVA NA PREVENÇÃO DA CÁRIE DENTÁRIA Jônatas Meireles de Souza¹, Laísa Thaíse de Oliveira Batista¹, Soffhya de Oliveira da Silva¹, Maria Regina Macedo-Costa² ¹Estudante de odontologia da UFRN, ²Professora Substituta do Departamento de Odontologia da UFRN das disciplinas de Microbiologia e Imunologia Oral, Cariologia e Clínica Integrada I jonatasmeireles@hotmail.com, laisa_thaise@hotmail.com, mariareginamacedo@yahoo.com.br

soffhya_pck@hotmail.com,

Os probióticos são organismos vivos capazes de gerar efeitos benéficos no organismo humano quando ingeridos em quantidade adequada. Dentro desta perspectiva, procurou-se investigar na literatura científica se o uso destes teria efeito sobre a cárie dentária e de que forma eles atuariam. Com esse objetivo, utilizaram-se como fontes de pesquisa sites e bases de dados eletrônicas MEDLINE e LILACS, sendo selecionados trabalhos dentro do período 2009-2012. Como resultado de nossas buscas encontramos que alguns microorganismos já são mais utilizados em estudos relacionados à microbiota oral e, mais especificamente, à cárie, como “Lactobacillus rhamnosus”, “Lactobacillus paracasei” e “Bifidobacterium animalis”, entre outros. Alguns deles são conhecidos por diminuírem a contagem de Streptococcus do grupo mutans por competição, ou mesmo pela modulação do crescimento de tais bactérias – por isso, seriam tidos como diminuidores do risco de cárie. Os estudos na área começam a ganhar maiores proporções, mas principalmente no Brasil ainda são incipientes e necessitam de maiores estudos in vivo. Palavras-chave: probióticos, cárie dentária, streptococcus mutans.


Área: Patologia CARCINOMA VERRUCOSO EM SEIO MAXILAR: RELATO DE CASO Autor:Layon Henrique Martins Costa(Centro Universitário Cesmac); Co-autores: Bruno do Nascimento Lins (Centro Universitário Cesmac); José Ricardo Mikami (Centro Universitário Cesmac); Renata Valadão Bittar(Centro Universitário Cesmac), Ricardo Viana Bessa Nogueira(Centro Universitário Cesmac). layonmartinsc@hotmail.com O carcinoma verrucoso (CV) é considerado uma variante patológica de baixo grau distinta do carcinoma espinocelular. Sua etiologia está associada ao uso do tabaco e álcool, além da suspeita que o papiloma vírus humano possa participar do seu desenvolvimento. Mais comumente acomete pacientes do gênero masculino na faixa etária entre 50 e 80 anos. Clinicamente apresenta-se na forma de pápula ou placa verrucosa não ulcerada e de coloração branco acizentada, com crescimento lento, compacto e localmente destrutivo, sendo rara a presença de metástase. Na cavidade bucal, localiza-se principalmente em mucosa jugal, língua, lábio, gengiva, rebordo alveolar e palato, sendo raro no trato sinusal. A cirurgia tem sido a primeira opção de tratamento e a radioterapia é controversa. O objetivo deste trabalho foi relatar o caso de uma paciente com 33 anos de idade acometida por carcinoma verrucoso de localização rara em seio maxilar, o qual foi inicialmente tratado somente com radioterapia e apresentou recidiva. Apesar do CV não ser tão destrutivo como outros carcinomas espinocelulares, é importante que se faça o acompanhamento rigoroso do paciente a fim de se diagnosticar possíveis recidivas como neste caso. Palavras-chave: carcinoma verrucoso,seio maxilar,carcinoma espinocelular


Área: Oclusão FARMACOTERAPIA COMO MÉTODO DE CONTROLE DA SINTOMATOLOGIA DOLOROSA NAS DESORDENS TEMPOROMANDIBULARES Priscila Lucena Figueiredo, Alan Marcus Neves da Silva, Cíntia de Melo Braga, Vilana Maria Adriano, Nicole Carvalhedo Torquilho Universidade Federal do Ceará As DTMs têm etiologia multifatorial e se manifestam através de sintomatologia variada, prevalecendo cefaléia, otalgia, e dores orofaciais. A farmacoterapia é utilizada a fim de promover redução desses sintomas. O estágio em que a dor se encontra influi diretamente na escolha do medicamento a ser utilizado, determinando que classes de drogas serão eficazes, o período de utilização e efeitos colaterais. Com o intuito de revisar a literatura acerca da utilização de fármacos como método de controle da sintomatologia dolorosa nas DTMs, pesquisaram-se as palavras-chaves temporomandibular disorders, pharmacologic treatment nas bases de dados Pubmed e Science Direct. Encontraram-se 240 artigos publicados de 1996 a 2011, dos quais foram selecionados 14 (catorze) ensaios clínicos por meio da leitura de títulos e resumos. 3 (três) ensaios clínicos constataram que os AINES podem ser úteis no controle da dor; outros 4 (quatro) concluíram que, além desses fármacos, é possível utilizar-se de anestésicos locais ou analgésicos opióides, sendo esta última classe mais eficaz em dores agudas. 2 (dois) estudos afirmaram que o uso dos relaxantes musculares induziu uma redução da dor, já em outro estudo não encontrou relevância nos resultados de sua administração se comparada ao placebo. 1 (um) ensaio relatou a eficácia da injeção intramuscular de toxina botulínica como método de alívio da dor. 2 (dois) estudos inferiram que para dores de origem musculoesquelética deve-se utilizar benzodiazepínicos. Outro demonstrou a efetividade dos glicocorticóides via intra-articular. A maioria dos dados encontrados sugere que a terapia farmacológica pode promover o conforto e a reabilitação do paciente, porém por ser uma forma de tratamento reversível, deve ser associada a outras modalidades de terapêuticas.


Área: Odontologia Legal IMPORTÂNCIA DO ODONTOLÓGICOS

PREENCHIMENTO

DE

FICHAS

CLÍNICAS

NOS

CONSULTÓRIOS

Autores: Dalvan Pedro Teixeira dos Santos*, Lázaro Alves Oliveira Leite*, Raíssa Rocha Dourado*, Ismar Eduardo Martins Filho**, Sergio Donha Yarid***. *Discentes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia **Professor Auxiliar da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia ***Professor Assistente da Universidade estadual do Sudoeste da Bahia E-mail: dalvan6@hotmail.com O profissional da área de odontologia tem um trabalho de grande importância na sociedade, uma vez que o mesmo terá a responsabilidade de cuidar da saúde de seus semelhantes. Em razão desta responsabilidade faz-se necessário o uso de documentos, entre eles a ficha clínica, que comprovem a realização de procedimentos executados pelos profissionais da área. Este trabalho tem como objetivo compreender a importância do preenchimento e arquivamento adequado de fichas clínicas. Foi realizada uma pesquisa na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, no mês de agosto do ano de 2012. Utilizou-se o tema documentação odontológica, no qual encontrou-se 531 artigos; posteriormente, foi adotado como critério de seleção, os artigos que estavam disponíveis por completo e em português, restando 22 artigos, dos quais foram extraídos as informações contidas neste trabalho. Ainda foi usado como fonte de pesquisa o código de ética odontológica e o Decreto Federal nº 793, de 5 de abril de 1993, Art. 35. Concluiu-se que o preenchimento e armazenamento adequados das fichas clínicas são de extrema importância para os Cirurgiões-Dentistas, já que estes documentos servem como segurança para que o profissional possa defender-se de futuros embates éticos, administrativos e legais. Palavras-chaves: odontologia legal, ética odontológica, ficha clínica


Tema: Odontologia Facial PRONTUÁRIO ELETRÔNICO COMO FORMA DE ARMAZENAMENTO DE DADOS Autores: Lázaro Alves Oliveira Leite*, Dalvan Pedro Teixeira dos Santos*, Raíssa Rocha Dourado*, Ismar Eduardo Martins Filho**, Sergio Donha Yarid***. *Discentes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia **Professor Auxiliar da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia ***Professor Assistente da Universidade estadual do Sudoeste da Bahia E-mail: lazaro_aol92@hotmail.com O prontuário odontológico é um documento individual que contém informações do paciente a partir da assistência a ele prestada, com caráter legal, sigiloso e científico. Dessa forma, faz-se necessário a busca de melhoras nas formas de armazenamento das fichas clínicas, e uma dessas formas, é o prontuário eletrônico. O objetivo deste trabalho é analisar as vantagens do uso do prontuário eletrônico como forma de armazenamento de dados dos pacientes. Foi realizada uma pesquisa na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, no mês de agosto do ano de 2012. Utilizou-se o tema sistemas computadorizados de registros médicos, no qual encontrou-se 17.928 artigos; posteriormente, foi adotado como critério de seleção, os artigos que estavam disponíveis por completo e em português, restando 64 artigos, dos quais foram extraídos as informações contidas neste trabalho. Percebe-se que o uso de sistemas computadorizados como maneira de armazenamento dos dados, tem várias vantagens quando em comparação com o armazenamento em papel, tais como: economia de tempo, facilidade de armazenamento, preocupação com o meio ambiente, dentre outros. Palavras-chaves: sistemas computadorizados de registros médicos, controle de formulários e registros


Tema: Periodontia AUTOPERCEPÇÃO EM SAÚDE GENGIVAL E CONDIÇÕES PERIODONTAIS EM ADULTOS Raull Ribas de Medeiros¹, Bruno Rafael Santos de Araújo¹, Elisa Marianna Abreu Silva¹, Hébel Cavalcanti Galvão2, Manuel Antonio Gordón-Núñez3. 4. Acadêmico(a) do Curso de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal – RN, Brasil. 5. Professora Associada III, Disciplina de Patologia Oral, Departamento de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal – RN, Brasil. 6. Professor Visitante, Disciplina de Tópicos Especiais em Saúde Bucal, Departamento de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal – RN, Brasil. E-mail: raull555@hotmail.com Objetivo: analisar comparativamente a autopercepção, hábitos e atitudes em saúde gengival com a condição clínica periodontal de pacientes adultos atendidos nas Clínicas do Curso de Odontologia do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Métodos: Uma amostra de 36 pacientes foi avaliada através da aplicação de um questionário sobre autopercepção e hábitos de higiene bucal, além de avaliação da condição dentária através do exame clínico bucal e obtenção do índice CPO-D. Os dados foram analisados através de estatística descritiva. O estudo foi aprovado pelo CEP-UFRN mediante o parecer 066/11-P em 8 de julho de 2011. Resultados: Observou-se que 94.4% dos pacientes relatou ter uma inadequada saúde bucal e apenas 5.6% acreditavam ter adequada saúde bucal. Verificou-se que 41.7% dos pacientes exibiram CPO-D baixo e 58.3% CPO-D alto. Uma percentagem considerável de pacientes (61.8%) que consideravam ter uma inadequada saúde bucal exibiu alto CPO-D. Conclusões: A correlação entre a autopercepção de saúde bucal e as condições clínicas dentárias da população avaliada, sugere uma influencia do grau de escolaridade e do acesso às informações e medidas preventivas. A análise da autopercepção em saúde bucal por constituir ferramenta importante na coleta de informação valiosa para o planejamento e execução de atividades preventivas e/ou curativas contra a doença cárie. PALAVRAS CHAVES: Autopercepção, saúde bucal, higiene bucal.


Tema: Patologia LASER Nd:YAG NO TRATAMENTO DE HEMANGIOMAS NA CAVIDADE ORAL Anna karolline Miranda Farias1 ; Luiz Alcino Gueiros2 ; Igor Henrique Morais3 ; Jair Carneiro Leão4 ; Alessandra de Albuquerque Tavares Carvalho5 1

Estudante do Curso de Odontologia – CCS – UFPE. E-mail: karol_r3@hotmail.com, Docente/pesquisador do Depto de Prótese – CCS – UFPE. E-mail: luiz.mgueiros@ufpe.br 3 Docente/Pesquisador do Depto de Prótese – CCS– UFPE. E-mail: igorrecife@hotmail.com 4 Docente/Pesquisador do Depto de Prótese – CCS– UFPE. E-mail: jleao@ufpe.br 5 Docente/Pesquisador do Depto de Prótese – CCS– UFPE. E-mail: at.carvalho@uol.com.br 2

Hemangiomas e malformações vasculares são categorias que representam as anomalias vasculares. Essas lesões benignas são comuns e 50% delas são localizadas na região de cabeça e pescoço, sendo bastante complexas e de difícil resolutividade. O envolvimento da cavidade oral por essas anomalias é comum e frequentemente requer estratégias não convencionais de tratamento. Diversas formas de tratamento para tais lesões estão descritas na literatura, dentre elas a criocirurgia, embolização, terapia farmacológica com uso de esteróides sistêmicos, microdebridação, eletrodissecação e excisão cirúrgica convencional. O laser é hoje uma ferramenta imprescindível no tratamento de anomalias e em algumas ocasiões é uma boa alternativa terapêutica efetiva. O uso do laser Nd: YAG no tratamento de lesões vasculares é uma alternativa interessante e vem mostrando boas vantagens em relação a outras técnicas. Dentre as vantagens cita-se o efeito hemostático com conseqüente redução da hemorragia, maior efeito estéril, reduzindo ocorrência de infecções, em vários casos Torna as suturas desnecessárias, reduzindo a fibrose e retração tecidual, eliminando cicatrizes, torna mais eficaz o rendimento do tratamento, reduzindo o uso de anestésico e promovendo um pós operatório mais confortável para o paciente. Este trabalho foi submetido ao comitê de ética e pesquisa envolvendo seres humanos no Centro de Ciências da Saúde da UFPE, aprovado na reunião de 6 de junho. A amostra do estudo foi composta por 14 pacientes diagnosticados com lesões vasculares benignas, submetidos ao tratamento com laser Nd:YAG (λ 1064nm) e acompanhados até o total desaparecimento das lesões. Tivemos como objetivo neste trabalho obter o maior número de informações possíveis a respeito da evolução do tratamento de hemangiomas orais com laser de Nd:YAG. Para assim, adequar os parâmetros utilizados nesta forma de tratamento de modo a aumentar a sua eficácia e eficiência. A laserterapia com Nd:YAG foi um tratamento inócuo do ponto de vista de complicações funcionais, apresentando apenas alterações locais e estéticos-cicatriciais quase imperceptíveis, que não repercutem na opção da escolha desse método. Pôde-se comprovar com este trabalho que o tratamento de lesões vasculares com o laser Nd: YAG pode ser realizado em regime ambulatorial. Pôde-se observar também as diversas vantagens em relação a outros métodos de tratamento. Palavras–chave: hemangioma; laser; Nd:YAG


Tema: Odontogeriatria ENSINO DA ODONTOGERIATRIA EM CURSOS DE GRADUAÇÃO Karolina Santos Mota*, Polliana Nascimento Dias*, Kléryson Martins Soares Francisco** * Discente do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, ** Mestre em Odontologia Preventiva e Social. Departamento de Saúde – Docente do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB. E-mail: pollidias@hotmail.com O objetivo do estudo é analisar a situação de ensino da Odontogeriatria nos cursos de Odontologia do estado da Bahia-Brasil, evidenciando o tema e sua importância no currículo da graduação. O universo de estudo é constituído pelos cursos de Odontologia do estado da Bahia, com turmas formadas até o final de 2011, segundo informações do sítio eletrônico do Conselho Federal de Odontologia, das quais 3 são instituições públicas e 3 privadas.Trata-se de um estudo descritivo, transversal e procedeu-se a uma coleta de dados com aplicação de questionário com perguntas objetivas e discursivas, junto aos coordenadores dos cursos de Odontologia, além das informações disponíveis nos sítios eletrônicos dos cursos e do Conselho Federal de Odontologia. Os dados mostraram que 100% dos cursos possuem disciplinas que abordam questões acerca da saúde do idoso na graduação. Três dos cursos participantes apresentam a disciplina independente Odontogeriatria e a maioria os conhecimentos relacionados são, geralmente, transmitidos pela disciplina de Prótese Dentária. Constatou-se com este estudo que, o ensino da Odontogeriatria ainda se encontra em fase de implantação nos cursos de Odontologia do estado da Bahia. Descritores: odontogeriatria, ensino, currículo odontológico


Tema: Materiais Dentários RESTABELECIMENTO DO PONTO DE CONTATO INTERPROXIMAL EM CAVIDADES CLASSE II Dalvan Pedro Teixeira*, Karolina Santos Mota*, Pedro Henrique Santos Borges*, Alex Correia Vieira**, Wanessa Maria de Freitas Aras** * Aluno do curso de Odontologia (UESB), ** Professor do curso de Odontologia (UESB). E-mail: k-k-u_mota@hotmail.com Uma das grandes dificuldades presentes na confecção de restaurações diretas de cavidades Classe II tem sido o restabelecimento do ponto de contato interproximal. O adequado contorno do perfil anatômico entre dois dentes adjacentes é muito importante do ponto vista fisiológico e funcional. A falta deste implica em impactação alimentar, inflamação periodontal com reabsorção óssea e movimentação dentária. Sabe-se que o uso de sistemas de matrizes e acessórios possibilita a obtenção de um correto contorno da superfície proximal, entretanto ainda há negligência quanto a este procedimento a fim de se diminuir o custo ou o tempo gasto no atendimento. O objetivo deste trabalho foi revisar os principais sistemas de matrizes utilizados para reconstrução da parede interproximal de cavidades classe II em dentes posteriores bem como suas indicações, vantagens e desvantagens. Artigos publicados em revistas indexadas no período entre 2003 e 2012 foram selecionados para esta revisão de literatura. Conforme a análise dos trabalhos, os sistemas mais empregados são: matriz com anel de cobre; matriz de Sweeney; matriz em T; matriz soldada; matriz de rebite; automatrix; sistemas de matrizes seccionais; e matriz com sistema de fixação integrada. Para a escolha do modelo de matriz mais apropriado deve-se considerar o tipo e a forma do dente, a localização da cavidade, se supra ou infra gengival, a extensão vestíbulo-lingual da cavidade, a presença ou não de dentes vizinhos e o material restaurador a ser utilizado. Pode-se concluir que, além da importância de se utilizar tais sistemas de matrizes para o restabelecimento das superfícies proximais em dentes posteriores, também é imprescindível o conhecimento por parte do profissional a fim de que possa executar os procedimentos restauradores com qualidade em diferentes situações clínicas. Palavras-chave: matrizes; restaurações classe II; contato interproximal.


Tema: Protese CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DETERMINAM A RETENÇÃO DAS PRÓTESES TOTAIS CONVENCIONAIS? Mariana Cabral Moreno - Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (marianacabralmoreno@hotmail.com), Marianna Ferraz Petrovich - Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (marianna_ferraz@hotmail.com), Maria Vitória Costa Germano - Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (vitoriagermano@hotmail.com), Anna Paula Serejo da Costa - Mestre em Odontologia com área de concentração em saúde coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (ninha_serejo@hotmail.com). O aumento da expectativa de vida nas últimas décadas alterou a percepção de saúde bucal pela população. O edentulismo limita duas funções importantíssimas para a qualidade de vida do indivíduo, a fala e a mastigação. As próteses totais continuam tendo um importante papel no tratamento de pacientes totalmente edêntulos. Entretanto, muitos destes usuários reclamam com relação à retenção e estabilidade de suas próteses. O diagnóstico e tratamento dos problemas relacionados a estas próteses, bem como análise do grau de satisfação dos pacientes constituem um desafio clínico na odontologia. Neste contexto, objetivou-se realizar uma revisão de literatura para analisar se a retenção e estabilidade das próteses totais convencionais estão relacionadas às características clínicas do paciente. Foram utilizados os indexadores Medline e LILACS com os termos complete denture, retention dental prosthesis, prótese total e conformação do rebordo. A retenção das próteses totais tem sido definida como a resistência ao movimento vertical oposto aos tecidos da área basal, e dependente das forças de deslocamento ao longo da via de inserção. Em pacientes edêntulos as reabsorções ósseas e a redução da crista alveolar, frente à periodontoses severas determinam uma diminuição na altura da crista e na espessura dos rebordos alveolares. Essa situação tem como consequência direta a redução da área de suporte das próteses totais, tanto na maxila quanto na mandíbula, contribuindo para a redução da retenção da prótese total convencional. Todavia, a retenção da prótese também depende do ato clínico de moldagem e de componentes associados à quantidade e à qualidade do fluxo salivar, ao grau de resiliência da fibromucosa de revestimento da área basal, à tonicidade das inserções musculares e à definição do selado posterior pela vibração do palato mole. Desta forma, embora muitas estruturas anatômicas oro-faciais apresentem relação direta com a retenção das próteses totais, conhecendo a anatomia funcional e a fisiologia muscular, o cirurgião dentista terá condições possibilitar uma melhor estabilidade e retenção dessas próteses, diminuírem o comprometimento funcional e danos físicos aos tecidos, além de favorecer o conforto para o paciente. Palavras-chave: prótese total, retenção em dentadura, aceitação pelo paciente de cuidados de saúde.


Tema: Periodontia ABORDAGENS TERAPÊUTICAS DAS LESÕES PERIODONTAIS AGUDAS Mariana Cabral Moreno, Flávia Patrícia Tavares, Karyna de Melo Menezes e Bruno César de Vasconcelos Gurgel. Aluna de graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio grande do Norte, Aluna de graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio grande do Norte, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em saúde coletiva da Universidade Federal do Rio grande do Norte, Professor adjunto da disciplina de periodontia da Universidade Federal do Rio grande do Norte. Email: marianacabralmoreno@hotmail.com, fra_paty@hotmail, karynamenezes@hotmail.com e bcgurgel@yahoo.com.br. Lesões periodontais agudas referem-se à diferentes lesões periodontais patológicas que podem manifestar-se como entidades agudas caracterizadas pelo início acelerado, dor ou desconforto, e que podem levar à imediatas manifestações sistêmicas, sendo consideradas urgências odontológicas recorrentes e que podem causar sequelas danosas podendo ser parte do curso clínico de muitas formas de periodontite, mas que ainda apresentam desafios especiais de diagnóstico e tratamento por parte do clínico. A Academia Americana de Periodontia inclui nessa categoria abscessos gengival e periodontal, abscesso pericoronário, as doenças periodontais necrosantes, que são gengivite ulcerativa necrosante e periodontite ulcerativa necrosante, além da gengivoestomatite herpética e das lesões endo-periodontais. Sinais e sintomas dessas doenças agudas periodontais podem parecer semelhantes, e muitas vezes apresentam um desafio para diagnosticar e tratar. O prognóstico do tratamento depende do diagnóstico precoce e preciso mediante a compreensão da etiologia e tratamento oportuno e adequado. A literatura traz abordagens terapêuticas em segmentação de fases onde inicialmente controla-se a dor e a infecção mediante procedimentos como anestesia local, drenagens ou raspagens coronárias, desbridamento de tecidos necróticos e irrigação de substâncias antimicrobianas como clorexidina 0,12% ou soluções de peróxido de hidrogênio à 3%. O controle de manifestações sistêmicas inclui administração oral de antimicrobianos como a Amoxicilina, Clindamicina ou Metronidazol e analgésicos. Em fases tardias a limpeza mecânica pode ser feita de maneira mais efetiva e ainda cirurgias plásticas corretivas podem ser indicadas em casos mais dramáticos. O objetivo deste trabalho é descrever as abordagens terapêuticas de condições periodontais agudas que podem se apresentar como emergências odontológicas, auxiliando o clínico no diagnóstico e tratamento das mesmas. Palavras-chave: abscesso periodontal, gengivite ulcerativa necrosante, terapêutica.


Tema: Saúde Pública CUIDADOS E NECESSIDADES DE TRATAMENTO DE CÁRIE DENTÁRIA EM PRÉ-ESCOLARES Pedro Henrique Borges Santos1, Angela Xavier2, José Roberto de Magalhães Bastos2, Cristiane Alves Paz de Carvalho1, Fábio Silva de Carvalho1. 1 - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Curso de Odontologia de Jequié, 2 - Universidade de São Paulo – Faculdade de Odontologia de Bauru. e-mail: pedrinhusantos@hotmail.com Este estudo teve como objetivo analisar a prevalência e a severidade de cárie dentária, os cuidados odontológicos e as necessidades de tratamento de pré-escolares de Bauru-SP. A amostra foi composta por 283 crianças, 142 meninos e 141 meninas, entre 3 e 6 anos de idade de três escolas municipais de educação infantil. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Bauru – USP (processo nº 071/2008), as crianças foram examinadas por um examinador devidamente treinado e calibrado (kappa - 0,92). O instrumental usado para o exame foi espelho plano e sonda “ball point”. Para análise dos dados, foram adotados o índice ceod, o índice de cuidados e a porcentagem de crianças livres de cárie. Utilizaram-se os testes estatísticos MannWhitney e Kruskal-Wallis com nível de significância de 5%. A média do ceod encontrada foi de 1,40. Observou-se que 63,25% dos pré-escolares se apresentaram livres de cárie dentária. O componente cariado correspondeu a 77,28% do índice ceod. O índice de cuidados foi de 19,70%. Quanto à necessidade de tratamento, a restauração de uma superfície foi indicada em 39,19% dos casos e a de duas ou mais superfícies em 48,99%. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas quanto ao gênero, sendo que a restauração de uma superfície foi mais indicada ao gênero masculino (p=0,01). A prevalência e a severidade da cárie dentária foram consideradas baixas neste estudo. No entanto, verificou-se baixa cobertura dos serviços de saúde em relação às necessidades de tratamento das crianças avaliadas. Os procedimentos restauradores foram os mais indicados, o que permite fácil resolutividade dos problemas bucais e com baixo custo para o município. Palavras-chave: cárie dentária, dentição primária, levantamentos de saúde bucal.


Tema: Odontologia Hospitalar CUIDADOS BUCAIS NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA EM ILHÉUS-BAHIA Paula Andrade Cortizo, acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Estadual da Bahia paulacortizo@hotmail.com Mônica Ciler Gomes Pereira, acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – monica_ciler@hotmail.com (Co-autora apresentadora) David Costa Moreira, professor na Universidade Estadual do Sudeste da Bahia davidcm@hotmail.com Maria da Conceição Andrade de Freitas, professora assistente da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - conca.freitas@hotmail.com Introdução: A higiene bucal adequada pode efetivamente minimizar as complicações locais e sistêmicas dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI). A eficácia dos cuidados bucais nestes indivíduos depende da conscientização, estimulação e treinamento contínuo dos profissionais diretamente envolvidos. Objetivo: Analisar o conhecimento e as técnicas de higienização oral adotadas pelas equipes de saúde nos pacientes internados em UTIs. Método: Estudo transversal realizado através da aplicação de um questionário em 64 profissionais de saúde inseridos nas UTIs da cidade de Ilhéus-BA entre março a julho de 2011. Resultados: O levantamento realizado neste estudo verificou que 93% dos entrevistados não receberam orientação de um cirurgião-dentista sobre como realizar a higienização oral nos pacientes internados em UTIs e 84% admitiram ser necessária a presença deste profissional na equipe intensivista. Conclusão: As equipes de terapia intensiva necessitam de uma melhor capacitação sobre higiene bucal. É imprescindível a integração entre o cirurgião dentista e a equipe multiprofissional da UTI, a fim de promover avanços qualitativos na reabilitação do paciente. Palavras-chaves: Cirurgião-dentista; Unidade de Terapia Intensiva; Higiene Bucal. Protocolo do CEP nº 055/2011 Data de aprovação: 18 de março de 2011


Tema: Saúde Pública PREVALÊNCIA DAS FISSURAS LABIOPALATINAS NAS OBRAS SOCIAIS IRMÃ DULCE Maria da Conceição Andrade de Freitas, professora assistente da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - conca.freitas@hotmail.com Mônica Ciler Gomes Pereira, acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – monica_ciler@hotmail.com (Co-autora apresentadora) Tiago Santos Batista, acadêmico do curso de Odontologia da Universidade Estadual da Bahia – tiagosantosbatista@hotmail.com Marianna Mendonça Brandão, aluna de especialização em Ortodontia da Universidade Federal da Bahia- mary_brandão@msn.com Lívia Vaz Sampaio Marianetti, ortodontista das Obras Sociais Irmã Dulce – liumarianetti@hotmail.com As fissuras labiopalatinas atingem a face média pela ruptura do lábio e/ou palato e acomete 1 em cada 650 brasileiros. São reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde como um relevante problema de saúde pública. OBJETIVO: Estimar a prevalência das fissuras lábiopalatinas nos pacientes atendidos nas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) entre 2000 a 2010. METODOLOGIA: Estudo transversal realizado em 1.778 prontuários do Centro de Anomalias Crâniofaciais das OSID quanto o gênero, etnia, macroregiões da Bahia, tipo de fissura e síndromes associadas. RESULTADOS: As fissuras lábiopalatinas são 52,3% mais freqüentes no gênero masculino. Quanto à etnia, ocorreu uma maior predominância entre a negra (30%) e parda (23,7%). As regiões de maior procedência foram Leste, Centro-Leste e Sul. A Fissura transforame incisivo foi a mais freqüente com 47,3%, seguidas das Pós-forame incisivo com 28,3%, Pré-forame incisivo com 24,1% e Fissuras raras, 0,3%. Verificou-se que 98,8% não estão associadas a síndromes. CONCLUSÃO: Estes resultados fornecem instrumentos epidemiológicos para que os gestores de saúde pública estabeleçam protocolos de prevenção e tratamento interdisciplinar para anomalias crâniofaciais. PALAVRAS-CHAVES: Fissura lábiopalatinas; Epidemiologia; Saúde pública. Protocolo de Pesquisa nº 52/10 - CEP Data de aprovação: 14 de Setembro de 2010


Tema: Imaginologia DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA FLORIDA EM PACIENTE PRÉ-TRANSPLANTE RENAL Mônica Santos Nogueira Preda1, Tauan Félix Pinheiro1, Carlos Eduardo de Oliveira Galvão1, Hugo Costa Neto1, Patricia Teixeira de Oliveira2 1

Acadêmico(a) da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). monicapreda@hotmail.com / tauanfelix@hotmail.com / caduogalvao@hotmail.com / hugoneto.odonto@hotmail.com 2 Professora da Disciplina de Radiologia Odontológica na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). patricia_toliveira@hotmail.com Introdução: Displasia cemento-óssea florida (DCOF) é uma condição incomum que afeta tipicamente a mandíbula de mulheres negras por volta dos 40 anos de idade. Uma frequência intermediária tem sido descrita entre populações da Ásia oriental. Frequentemente a DCOF tem envolvimento bilateral, quase simétrico, geralmente exibe massas radiopacas semelhantes ao cemento, distribuídas nos ossos maxilares. A doença é tendenciosamente assintomática, sendo descoberta, nestes casos, em tomadas radiográficas realizadas por outros motivos. Em outros casos, o paciente pode apresentar sintomatologia dolorosa, podendo estar presente o desenvolvimento de expansão óssea alveolar, supuração e fistulação, expondo massa óssea avascular à cavidade bucal. Radiograficamente, a DCOF apresenta-se com um aspecto de massas densamente radiopacas, entremeadas por faixas radiolúcidas, sem limite definido. Relato do caso: Paciente de trinta e quatro anos de idade, gênero masculino, melanoderma, procurou o Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte para adequação do meio bucal e remoção de fatores infecciosos para posterior realização de transplante renal. Ao exame extra e intra oral nada digno de nota. Radiograficamente, o paciente apresentava imagens radiolúcidas com halos radiopacos nos periápices dos elementos posteriores mandibulares. Considerações finais: Este trabalho apresenta o caso de um paciente em que a DCOF foi diagnosticada com base nos achados radiográficos, além de revisar a literatura acerca dessa patologia óssea. Palavras-chave: Displasia Cemento-Óssea Florida, Displasia Óssea Florida, Osteomielite.


Tema: Cirurgia GRANULOMA CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES (CENTRAL GIANT CELL GRANULOMA CGCG) Rodolfo Barbosa Cunha da Silva, Monyara Garrote Teixeira Centro de Estudos Superior de Maceió CESMAC monyzinha_garrote@hotmail.com rodolfoal@msn.com Foi descrito primeiramente ( por Jaffe ) como um granuloma reparativo central de células gigantes. Tanto nas lesões centrais quanto periféricas são histologicamente similares e são consideradas como exemplos de hiperplasia inflamatória benigna na qual predominam células com potenciais fibroblasticos, osteoblasticos e osteroclasticos, as lesões são altamente vascularizadas; hemorragias é uma característica evidente clinica e histológica e também confere uma coloração marrom as lesões centrais menos comuns. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a Lesão Central de Células Gigantes (LCCG) é uma patologia intraóssea benigna que consistindo de tecido fibroso com focos múltiplos de hemorragia, agregação de células gigantes multinucleadas e, ocasionalmente, trabéculas de tecido ósseo, localizada centralmente na mandíbula, crânio ou ossos da face. Uma importante consideração no tratamento dessas lesões é a necessidade de se buscar evidencias de hiperparatireoidismo em todos os pacientes com lesões de células gigantes confirmadas na mandíbula. Há exemplos documentados de lesões de células gigantes confirmadas na mandíbula. Resume It was first described (by Jaffe) as a central granuloma giant cells. Both central and peripheral lesions are histologically similar and are considered as examples of benign hyperplasia predominant in inflammatory cells with potential fibroblastic and osteoblastic osteroclasticos lesions are highly vascularized, bleeding is an obvious characteristic clinical and histological and also gives a brown less common central lesions. According to World Health Organisation (WHO) to Central Giant Cell Lesion (CGCL) is a benign intraosseous pathology which consists of fibrous tissue with multiple foci of hemorrhage, aggregations of multinucleated giant cells and occasionally trabeculae of woven bone, centrally located in the jaw, skull or facial bones. An important consideration in the treatment of these lesions is the need to seek evidence of hyperparathyroidism in all patients with confirmed giant cell lesions in the jaw. There are documented examples of giant cell lesions confirmed the jaw. Palavras-chave: LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES, HIPERPLASIA INFLAMATÓRIA BENIGNA


Tema: Cirurgia TRANSPLANTE DENTÁRIO AUTÓGENO – RELATO DE CASO José Ricardo Mikami **, Ricardo Viana Bessa Nogueira**, Adelaide Aline Nascimento Cirilo*, Lays Alves Damasceno*, Mayra Gabrielle Santa Maria de Albuquerque* ** Professores do curso de graduação de odontologia do CESMAC e UFAL, * Acadêmicas do curso de Odontologia da UFAL. Email: laaysdamasceno@hotmail.com O transplante dental autógeno pode ser definido como o movimento cirúrgico de um dente incluso ou erupcionado de um local para outro, num mesmo indivíduo, em alvéolos de dentes recém extraídos ou preparados cirurgicamente. É uma opção de tratamento para reposição de elementos dentários quando há um dente doador viável, podendo ser indicado em casos de agenesia dental e perda prematura de dentes devido a trauma, cárie ou doença periodontal. Os autotransplantes dentários são influenciados por fatores pré e pós-operatórios como a idade do paciente, estágio de desenvolvimento radicular, tipo do dente transplantado, trauma cirúrgico durante a remoção do transplante, armazenamento após extração e sítio receptor. O objetivo deste trabalho é exemplificar o sucesso do transplante dentário autógeno por meio de um caso clínico no qual o paciente foi submetido ao transplante do dente 38 para o alvéolo do dente 37 que foi extraído devido à cárie extensa. O acompanhamento pós-operatório de 1 ano revelou vitalidade pulpar, saúde periodontal, formação radicular, além de função e estética adequadas do dente 38 transplantado. Estudos clínicos e experimentais confirmam que o transplante dental é uma alternativa segura, rápida e economicamente viável e que, a depender de uma associação de uma boa técnica cirúrgica, atenção e habilidade do cirurgião e da cooperação do paciente, o prognóstico do procedimento torna-se excelente. Palavras-chave: cirurgia bucal; transplante de órgão; autógeno.


Tema: Estética / Dentistica RESTAURAÇÃO DIRETA COM PINO DE FIBRA DE VIDRO: CASO CLÍNICO Adelaide Aline Nascimento Cirilo*, Larine Ferreira Lira*, Lays Alves Damasceno*, Jorge Alberto Gonçalves**. * Acadêmicas da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas. ** Professor de Prótese Dentária da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas laaysdamasceno@homail.com Introdução: Atualmente, na prática odontológica, a procura dos pacientes por uma melhora na função e estética de seu sorriso, tem aumentado. Com o avanço da tecnologia dos materiais restauradores e aprimoramento das técnicas, consegue-se alcançar o objetivo do paciente, respeitando as limitações clínicas e financeiras de cada caso, optando entre restaurações diretas, indiretas ou semidiretas, dependendo do diagnóstico, planejamento e possibilidade de execução da técnica. A perda total da coroa clínica de um dente anterior, seja por cáries extensas ou fraturas, afeta diretamente a estética do sorriso. O tratamento indicado nesses casos, o qual permitirá maior estética, função e maior durabilidade é o uso de um retentor intrarradicular. Nesse cenário destacase o uso de pinos de fibra de vidro os quais possuem vantagens em relação à estética, conferindo translucidez e naturalidade além de também apresentarem vantagens no que diz respeito à união à estrutura dental e ao módulo de elasticidade. Objetivo: O presente caso clínico tem como objetivo relatar as indicações, etapas e benefícios da confecção de restauração com resina composta associada ao uso de pino de fibra de vidro pré-fabricado conservando o remanescente coronário em incisivo central superior esquerdo. Relato de caso: Paciente M.A.F do gênero feminino, 15 anos de idade, melanoderma, procurou a clínica de Odontológica da Universidade Federal de Alagoas com extensa fratura mecânica coronária do elemento 21, envolvendo aproximadamente 2/3 da mesma, devido fragilidade da estrutura por processo carioso. Como queixa principal, relatou comprometimento estético do sorriso. Por meio de exames clínico, radiográfico e teste de vitalidade pulpar, diagnosticou-se quadro de necrose pulpar e foi feito tratamento endodôntico do elemento em questão. Após a conclusão do tratamento endodôntico, realizou-se a cimentação de pino de fibra de vidro pré-fabricado intra-canal e posterior reconstrução com resina composta da coroa dentária. Conclusão: Diante do exposto conclui-se que o uso de pino pré-fabricado de fibra de vidro intrarradicular associado à resina composta para reconstrução coronária, como recurso na realização de amplas restaurações, demonstrou ser uma alternativa de técnica simples e viável em relação à tratamentos mais invasivos e onerosos. Palavras-chave: pinos dentários, estética dentária, resinas compostas.


Tema: Materiais Básicas OSTEOPOROSE – MANIFESTAÇÕES CLÍICAS E SUA IMPORTÂNCIA NA ODONTOLOGIA. Beatrice Medeiros de Sousa1, Luis Cláudio Cardoso dos Santos1, Vivianne da Cruz de Jesus1 e Tânia Tavares Rodriguez2. 1-Discente pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, 2-Docente da Universidade Federal da Bahia. beatricemedeirosb@gmail.com A osteoporose é um distúrbio ósseo multifatorial e progressivo, caracterizado pela redução da massa óssea e destruição da microarquitetura óssea. Trata-se de uma patologia cujos principais grupos de risco são mulheres na pós-menopausa, diabéticos, idosos e, em menor escala, usuários de glicocorticoides. O desenvolvimento da doença está relacionado ao elemento cálcio, em que o desequilíbrio no seu metabolismo representa um papel essencial. No controle deste metabolismo estão envolvidos os hormônios Vitamina D, Paratormônio e Calcitonina. O estrogênio é outro hormônio sistêmico importante no desenvolvimento da osteoporose, desempenhando efeitos diretos no osso. Tal hormônio atua reduzindo a capacidade dos osteoblastos em produzir citocinas, levando, assim, a uma menor ativação osteoclástica e, por consequência, menor reabsorção óssea. Os principais métodos de diagnóstico da doença são a tomografias computadorizadas e a densitometria óssea. As radiografias panorâmicas, entretanto, são exames imaginológicos de uso rotineiro na prática Odontológica os quais podem auxiliar na detecção da osteopenia, condição inicial para o desenvolvimento da osteoporose. O interesse de Cirurgiões Dentistas na questão da densidade óssea em pacientes osteoporóticos se iniciou na década de 90, quando começaram a realizar análises da massa e densidade ósseas em mandíbula, bem como da espessura da cortical do ângulo da mandíbula, especialmente em mulheres na situação pré e pós-menopausa. O conhecimento mais aprofundado da osteoporose pelo CD é necessário, uma vez que a doença pode estar relacionada com a reabsorção do processo alveolar, perda dentária e fraturas. Estas condições podem inviabilizar procedimentos odontológicos, como implantes e exodontias. O presente estudo visa revisar a literatura a respeito desta patologia e alertar aos graduandos e profissionais da Odontologia a respeito da importância do conhecimento da mesma, citando a definição, relevância do cálcio na fisiopatologia da doença, as principais manifestações clínicas e a importância das radiografias no diagnóstico. Palavras-chave: osteoporose, odontologia, manifestações clínicas.


Tema: Outros ALTERNATIVA ESTÉTICA PARA RECONSTRUÇÃO DE DENTE ANTERIOR FRATURADO – RELATO DE CASO Lascívia Millena Mangueira Rocha, Thaynan Escarião da Nóbrega, Manuella Santos Carneiro Almeida, Gymenna Maria Tenório Guênes, Camila Helena Machado da Costa. Introdução: Fraturas em dentes anteriores são situações clínicas que exigem do cirurgião-dentista conhecimento científico, habilidade técnica e senso artístico para o sucesso do tratamento. O uso de retentores intra-radiculares é recomendado para devolver a estética e função de dentes tratados endodonticamente com grande destruição coronária. Objetivo: O presente trabalho tem como propósito relatar um caso de reconstrução coronária anterior utilizando pino intra-radicular não metálico como solução para reforçar a porção coronária e reter o material restaurador. Relato de caso: Paciente J.B.M, 43 anos, apresentava elemento 11 fraturado. Após a realização de radiografia periapical do dente, observação da qualidade do tratamento endodôntico, do remanescente dentário e da saúde periodontal, foi escolhida a reconstrução coronária com pino intra-radicular. Primeiramente, realizado uma gengivectomia para aumentar o remanescente coronário do elemento. Em seguida, foi selecionado o pino, removido o curativo e seguiram-se as etapas de isolamento absoluto, desobturação de 2/3 do canal, preparo do canal, teste do pino com radiografia e corte do mesmo, condicionamento do remanescente dental, aplicação do sistema adesivo no pino e no canal, inserção de cimento dual e cimentação do pino, e por fim, a confecção de um núcleo de preenchimento. Na sessão seguinte foi finalizada a restauração do elemento. Conclusão: Desta forma, pode-se concluir que a utilização destes pinos para a restauração de dentes tratados endodonticamente com coroas extensamente destruídas pode ser uma solução viável para restabelecer a estética e a função do elemento, desde que sejam observadas as suas limitações. Palavras-chave: estética; pinos dentários; fraturas dos dentes.


Tema: Periodontia INFLUÊNCIA DA PERIODONTITE CRÔNICA NA DIETA DE DIABÉTICOS: RESULTADOS PRELIMINARES Isabela Santana Cardoso1, Armênio Costa Guimarães2, Izabela Aparecida Ferraz3, Maria de Lourdes Lima4, Roberta Santos Tunes5. 6. Aluna do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). 7. Fellowship em Cardiologia pela Universidade deMinessota; Coordenador do Projeto de Pesquisa em Pessoas com Excesso de Peso (PEPE) da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). 8. Mestranda; Pós-Graduada em Nutrição clínica; Nutricionista do grupo de Pesquisa em Pessoas com Excesso de Peso (PEPE) da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). 9. Doutora em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); Especialista em Endocrinologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia; Professora adjunta da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). 5. Doutora em clínica odontológica, área de concentração Periodontia; Professora Adjunta do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP).

isabela.scs@hotmail.com Atualmente o Diabetes Mellitus (DM) e a Doença Periodontal (DP) apresentam-se como condições prejudiciais a qualidade de vida da população, principalmente quando estão associadas, mantendo uma relação bidirecional, entre si.Sabendo-se que um dos pilares para a efetividade do tratamento desse distúrbio metabólico é a adoção de adequada dieta alimentar, o objetivo desse estudo é investigar se a periodontite crônica, quando presente noindivíduo diabético tipo 2 pode contribuir para uma menor adesão do mesmo ao planejamento alimentar proposto pelo profissional específico, repercutindo em seu controle metabólico. Este foium estudo transversal, composto por uma amostra de 15 pacientes portadores de DM tipo 2 acompanhados no Ambulatório Didático-Assistencial de Obesidade e Endocrinologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), em Brotas, tendo sido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da EBMSP, no dia 14 de abril de 2012, sob o protocolo 207/2011.Esses indivíduos submeteram-se inicialmente a avaliação clínica, laboratorial e periodontal. Esta foi composta por exameperiodontal clínico completo (IP,SS, NIC, PS, nº de dentes presentes)e radiográfico, de modo que, a partir do diagnóstico periodontal obtido, formaram-se dois grupos: portadores de periodontite crônica moderada e severa. Ambos realizaram também três avaliações nutricionais, sendo uma inicial e outras duas após 3 e 6 meses de instituída a dieta. Essas avaliações foram compostas pelo recordatório alimentar de 24 horas e questionário de frequência alimentar. A análise descritiva dos resultados preliminares, comparando-se os dados iniciais com àqueles obtidos após 3 meses de instituída a dieta, sugere que ambos os grupos apresentaram uma média de ingesta de carboidratos com moderado índice glicêmico (IG ≥56 e ≤69), entretanto esta foi maior no grupo de pacientes portadores de periodontite severa, cuja média e desvio padrão obtidos foram de 64,58±22,3, respectivamente. A análise dos dados físicos (peso, IMC [Índice de Massa Corpórea], CC [Circunferência da Cintura] e P.A [Pressão Arterial]), laboratoriais (glicemia de jejum [117,2± 14,8], HbA1C [6,94%], LDL [110,28± 19,7], HDL [38,7± 8,5], triglicerídeos [149,2± 80,9] e Colesterol total [179,4± 29,8] ) e nutricionais, sugerem também piores condições no grupo portador da periodontite de maior severidade. Palavras- chaves: diabetes mellitus; doença periodontal; dieta.


Tema: Materiais Dentários INFLUÊNCIA DO CIMENTO E TRATAMENTO SUPERFICIAL NA UNIÃO DE CERÂMICAS Gabrielle Alencar Ferreira Silva¹, Elidineide Cruz da Luz1, Frederico dos Reis Goyata2, Lais Regiane Silva-Concilio3, Leonardo Gonçalves Cunha4 1

Estudante de Graduação em Odontologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia Doutor em Prótese Odontológica, Universidade de Taubaté, Taubaté, São Paulo 3 Professor Associado, Curso de Odontologia, Universidade de Taubaté, São Paulo 4 Professor Adjunto, Curso de Odontologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia

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E-mail de contato: gabibi_alencar@hotmail.com O tipo de agente cimentante e o método de tratamento de superfície de cerâmicas são de grande significância na longevidade de reabilitações protéticas adesivas. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tipo de cimento e do tratamento de superfície sobre a resistência da união de uma cerâmica reforçada por zircônia. Blocos cerâmicos foram fixados em resina acrílica e divididos aleatoriamente em três grupos quanto ao tratamento de superfície: (CON) controle - sem tratamento; (JAT) jateamento com óxido de alumínio 110 µm por 10 segundos e (SIL) silicatização com óxido de alumínio revestido por sílica 110 µm por 10 segundos. Os corpos-de-prova foram confeccionados com dois tipos de agentes cimentantes (resinoso dual - RES e autoadesivo - ADS) sobre os substratos cerâmicos já tratados, sendo posteriormente submetidos ao teste de microcisalhamento. Os resultados foram analisados por ANOVA e teste de Tukey (5%). Não foi observado influência quanto ao tipo de agente cimentante utilizado, pois ambos apresentaram valores de resistência da união similares em todos os grupos avaliados (18,7 MPa a 25,3 MPa para RES e 18,8 MPa a 25,9 MPa para ADS). A silicatização (SIL) promoveu os maiores valores (25,3 MPa para RES e 25,9 MPa para ADS) de resistência da união, sendo estatisticamente superior aos demais grupos avaliados. Não foram observadas diferenças entre os grupos controle (18,8 MPa para RES e ADS) e jateamento (18,7 MPa - RES / 19,9 MPa - ADS), para ambos agentes cimentantes avaliados. Concluiu-se que a silicatização foi eficiente como tratamento de superfície de uma cerâmica reforçada zircônia, promovendo os maiores valores de resistência da união e, dessa forma, garantindo maior previsibilidade a esse tipo de material reabilitador. Adicionalmente, os agentes cimentantes apresentaram efetividade semelhante na capacidade de união ao substrato cerâmico, independentemente do tipo de tratamento de superfície realizado. Palavras-chave: tratamento de superfície, zircônia, agente cimentante


Tema: Ortodontia APLICABILIDADE DA TABELA DE PROBABILIDADE DE MOYERS NA DENTIÇÃO MISTA Matheus Melo Pithon, Ricardo Alves de Souza, Raildo da Silva Coqueiro, Jean Thiago Silva Araújo, Marine Soares Nery*. *Autor apresentador Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia marine.nery@hotmail.com Resumo: Objetivo: avaliar a aplicabilidade das tabelas de Moyers em uma amostra populacional de jovens do Nordeste brasileiro. Possibilitando com isso, uma maior precisão na previsão do diâmetro mésio-distal dos dentes que ainda estão por irromper. Materiais e métodos: foi realizado um estudo em modelos de gesso da arcada inferior de 98 indivíduos do sexo masculino e 101 do sexo feminino, na faixa etária de 12 a 21 anos. Para tal foi utilizado paquímetro digital para realizar a medição das larguras mésio-distais das coroas dos dentes. Os valores dos diâmetros mésio-distais dos dentes obtidos foram submetidos à análise estatística de regressão linear simples. Resultados: apenas o segmento canino/pré-molares apresentou diferença significativa (P<0,001) entre os diâmetros mésiodistais dos indivíduos do sexo masculino e feminino, com os participantes do sexo masculino apresentando dentes mais largos. As equações de regressão para o arco inferior (Homens, Y= 13,42 + 0,37(X); Mulheres, Y= 8,79 + 0,55(X)), foram utilizadas para desenvolver novas tabelas de probabilidade sobre o padrão Moyers. Não foram observadas diferenças estatísticas entre os valores preditos e os valores atuais, indicando a confiabilidade das predições. Conclusão: Há dimorfismo sexual, no tamanho dos dentes para o segmento canino/pré-molares, com os homens apresentando dentes maiores do que as mulheres; As tabelas de probabilidade de Moyers podem ser utilizadas para previsão do espaço requerido para a irrupção dos dentes permanentes das crianças do nordeste brasileiro. Palavras chaves: Diâmetro mésio-distal; Dentição mista; Tabela de Moyers; Tratamento ortodôntico interceptivo.


Área: Odontologia Hospitalar “SÍNDROME DE MARFAN: RELATO DE CASOS NA MESMA FAMÍLIA” Luz, Síntique Priscila Alves1*; Lamberti, Patrícia Leite Ribeiro²; Sarmento, Viviane Almeida3; Vieira, Vinícius da Costa4; Torregrossa, Vinícius Rabelo5. 1

Discente da Faculdade de Odontologia da Universiade Federal da Bahia (UFBA); E-mail: sintiqueluz@hotmail.com *Realizará a apresentação do painel 2 Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia (UFBA); E-mail: patrícia.leiteribeiro@gmail.com 3 Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia (UFBA); E-mail: viviane.sarmento@gmail.com 4 Residente do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES) na área de Odontologia Hospitalar; E-mail: viniciusvieiraoh@hotmail.com 5 Residente do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES) na área de Odontologia Hospitalar. E-mail: vinicius.torregrossa@bol.com.br A Síndrome de Marfan (SM) é uma doença hereditária que afeta o tecido conjuntivo, com característica autossômica dominante. Resulta de uma mutação no gene fibrilina -1(FBN1), localizado no cromossomo 15q21. Apesar de apresentar caráter multissistêmico, envolve principalmente os sistemas cardiovascular, músculo-esquelético e ocular. Manifestações cardiovasculares são as que inspiram maior preocupação, como prolapsos da válvula mitral. Os quais podem levar a insuficiência mitral, sendo um fator de risco para endocardites bacterianas. Fato este que coloca o cirurgião-dentista como um profissional importante para proporcionar a manutenção de níveis adequados de saúde bucal aos pacientes portadores da síndrome, permitindo conseqüentemente a prevenção de quadros infecciosos deste tipo. O presente trabalho tem como objetivo apresentar um relato de casos pertinentes a pacientes atendidos no Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES), portadores da SM pertencentes a uma mesma família. Visto que a maioria dos casos é familial, sendo apenas 5% destes, mutações novas sem histórico familiar. Palavras-chave: Síndrome de Marfan, alterações, cirurgião-dentista.


Tema: Odontologia Hospitalar CONDILOMA ACUMINADO EM PACIENTE HIV POSITIVO – RELATO DE CASO CLÍNICO Autores: Iris Paloma Leite Bomfim, Vinicius Torregrossa Rabelo, Vinicius Costa Vieira, Antonio Fernando Pereira Falcão, Viviane Almeida Sarmento. Universidade Federal da Bahia Tarcisio330@hotmail.com A infecção pelos Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) determina uma imunossupressão progressiva e uma maior suscetibilidade a infecções oportunistas e neoplasias. A infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) está entre as doenças frequentes nos indivíduos portadores do HIV. Na boca, o HPV pode determinar o aparecimento de múltiplas pápulas de aspecto verruciforme, ao que se denomina Condiloma Acuminado. De fácil disseminação e contágio, tais lesões devem ser tratadas. Várias são as opções terapêuticas como a excisão cirúrgica, eletrocauterização, cauterização química, crioterapia ou ablação com laser cirúrgico. Porém a recorrência é um desafio enfrentado pelos profissionais de saúde, uma vez que o vírus não é eliminado do organismo. Mais recentemente, medicamentos imunomoduladores, como o imiquimide, têm demonstrado resultados surpreendentes no manejo de lesões do HPV. Este trabalho tem como objetivo relatar o caso clínico de um paciente HIV positivo, portador de Condiloma Acuminado bucal, tratado com imiquimide, sob proservação há um ano. Palavras chaves: condiloma, HIV, imiquimide.


Tema: Odontologia Hospitalar INFECÇÕES FÚNGICAS BUCAIS EM PACIENTE IMUNOCOMPROMETIDO - RELATO DE CASO CLÍNICO Tarcísio Martins de Jesus, Bruna Natalia Alves da Silva Pimentel, Vinicius Costa Vieira, Patrícia Leite Ribeiro Lamberti, Viviane Almeida Sarmento. Universidade Federal da Bahia tarcisio330@hotmail.com Indivíduos portadores da Síndrome da Imunodeficiência Humana (SIDA) são mais vulneráveis a diversas infecções, devido à progressiva depleção de linfócitos T determinada pela doença. A candidíase bucal é uma infecção fortemente associada à SIDA, podendo inclusive ser um marcador da progressão da doença ou mesmo da adesão do paciente ao tratamento anti-retroviral (TARV). O objetivo deste trabalho é relatar o caso clínico de VS, 56 anos, gênero masculino, com história de tuberculose (TB) pulmonar tratado com esquema RIP (rifampicina / isoniazida / pirazinamida), que foi internado no Serviço de Infectologia do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia, com suspeita de recidiva da TB e crises de ausência. Um mês após seu internamento, o mesmo foi diagnosticado como portador do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e cursou com lesões brancas na mucosa bucal, resistentes ao tratamento com nistatina, além de lesão ulcerada em lábio. Foi então solicitada uma interconsulta do Serviço de Assistência Odontológica (SAO) do mesmo hospital. As condutas e tratamentos realizados pelo SAO serão discutidos, assim como a participação do cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar de cuidado ao paciente com SIDA. Palavras chave: infecção, candidiase, hiv.


Tema: Estética / Dentistica TRATAMENTO LITERATURA.

ESTÉTICO

DE

INCISIVOS

CONÓIDES

E

DIASTEMAS:

REVISÃO

DE

Dayane Melo da Silva¹, Lívia Daniella A. Portella Pitta¹, Emily Freitas da Silva¹, Aline Silva Andrade¹, Rebeca Barroso Bezerra². 1. Alunas da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) 2. Professora Adjunta da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia dayanemelo18@yahoo.com.br As alterações dentárias são fatores que podem interferir na estética do sorriso e estão classificadas em anomalias de número, tamanho, estrutura e forma. A presença de diastemas bem como a de incisivos conóides no arco superior não favorece a beleza do sorriso e a harmonia do conjunto dentofacial, o que contribui negativamente para a autoestima, bem-estar e relações sociais do ser humano. Os dentes conóides são considerados uma microdontia isolada na dentição normal, com a coroa apresentando forma de cone e raiz normal. As técnicas e materiais empregados atualmente permitem a realização de restaurações e sorrisos naturais, utilizando-se de padrões que orientam os diagnósticos e planos de tratamentos nos procedimentos estéticos. Há uma crescente procura por tratamentos estéticos na Odontologia contemporânea pelo fato da população estar inserida numa sociedade que valoriza a aparência. Atualmente, os padrões de beleza são influenciados pela cultura e estimulados por meios de comunicação, e estes, estabelecem que o indivíduo para ser integrado socialmente deva possuir certos padrões de beleza, entre eles, dentes com proporções harmônicas, alinhados nos arcos e claros. O cirurgião-dentista dispõe de alternativas para realização de restaurações estéticas, dentre elas destacam-se as coroas unitárias e as facetas de porcelana que são alternativas com bons resultados estéticos e funcionais. As técnicas conservadoras denominadas de reanatomização ou plástica dental estão em ascensão e apresentam excelência estética e funcional, a exemplo do uso das resinas compostas e a colagem de fragmentos ultrafinos de porcelana (lentes de contato dentais). Para a realização dessas restaurações devemos avaliar alguns parâmetros dentários e faciais, são eles: a posição, forma, tamanho, cor e textura do dente, forma da arcada, dimensão vertical, as proporções faciais e simetria da face. O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão de literatura sobre as opções de tratamentos reabilitadores estéticos e funcionais para incisivos conóides e diastemas. Palavras-chave: Diastema, Incisivo conóide, restauração estética.


Tema: Patologia DISOSTOSE CLEIDOCRANIANA: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE CASO CLÍNICO Autores: Moreira, VS; Villasis, KR. Co-autor: De Paula, DM A disostose cleidocraniana (DCC) é uma condição hereditária bastante rara (1:1.000.000), causada por deficiência do gene CBFA1, transmitido de forma autossômica dominante, envolvendo ambos os gêneros, possui grande variabilidade fenotípica, afetando principalmente ossos do crânio e da face, dentes, maxilares, clavícula e cintura escapular, bem como parada ocasional do crescimento dos ossos longos, resultando em indivíduos com baixa estatura. Podendo mais comumente encontrar-se na cavidade bucal um palato arqueado, estreito e fundo, fissura palatina, hipoplasia de esmalte, dentes ectópicos e não irrupmento dos mesmos permanentes devido a prolongada retenção dos decíduos e a falta de espaço pela atresia dos terços médio e inferior da face. Paciente NJS, 3 anos, gênero masculino, portador de DCC, faioderma, apresentando como características clinica e radiográficas: perímetro aumentado do crânio, abaulamento biparietal, fontanela anterior e metópica largas, abertas e suturas metópica coronal com fechamento retardado. Objetiva-se realizar uma revisão de literatura e relatar um caso clinico, estabelecendo-se as correlações entre os achados da literatura com os encontrados no relato deste caso clínico referente a um paciente assistido no Ambulatório de Universidad Nacional Mayor de San Marcos (UNMSM) e Hospital da Universidad Peruana Cayetano Heredia (HPCH). Palavras-chave: disostose, atresia maxilar, hiperdontia.


Tema: Patologia PENFIGÓIDE BENIGNO DE MUCOSA: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE CASO CLÍNICO Autores: Moreira, VS; Falcão, AFP; De Paula, DM; Sarmento; Pìton, A P O penfigóide benigno das membranas mucosas (PMM) é uma doença sistêmica vesículo-bolhosa crônica, idiopática, sem predileção racial, autoimune, causada por auto-anticorpos circulantes contra antígenos da membrana basal que acomete a mucosa de revestimento da cavidade bucal, mais comum em adultos, entre 50 e 60 anos de idade. O gênero feminino é o mais afetado de 2:1. Clinicamente é muito variável, apresentando-se sobre forma de erosão, descamação ou erupções bolhosas que envolvem a mucosa bucal, dolorosa e de curso progressivo, seu diagnóstico é de difícil execução. Histologicamente, a mucosa perilesional mostra a formação de fenda subepitelial sem evidência de acantólise. O tratamento preconizado inclui corticoides sistêmicos e agentes imunossupressores. Paciente NJS, gênero masculino, faioderma, em uso dos medicamentos dapsona 100mg, prednisona 20 mg, vem sendo controlado com dexametasona sistêmica e sob a forma de bochechos orais, realização de procedimentos cirúrgicos restauradores, foi realizado biopsia incisional da qual obteve-se laudo anatômo-histo-patológico descritivo: “As secções mostram parede de tecido conjuntivo rico em tecido de granulação”, deixando de ser realizado a imunofluorescência por importunidade técnico-financeira. Objetiva-se realizar uma revisão de literatura e relatar um caso clinico, estabelecendo as correlações deste caso clínico de um paciente assistido no Serviço de Estomatologia/Programa de Atenção a Pacientes Especiais da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. O paciente encontra-se em proservação de seis anos com alternância evolutiva aceitável do quadro clínico. Palavras-chave: cicatrizes, penfigóide, autoimune.


Tema: Odontopediatria TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO EM DENTES ANTERIORES: RELATO DE CASO CLÍNICO ÉRICA DE ANDRADE BORGES; PAULA VALENÇA; SARAH VASCONCELOS; NIEDJE SIQUEIRA UFPE, RECIFE - PE - BRASIL. Palavras-chave: ART, dentes anteriores, CIV. O ART (Tratamento Restaurador Atraumático) é uma técnica utilizada no controle da doença cárie que está inserida na atual filosofia da Odontologia, partindo do princípio de mínima intervenção e máxima preservação. A técnica é de simples execução, excelentes resultados e baixo custo. Trata-se da remoção apenas do tecido cariado com instrumentos manuais cortantes, preservando a dentina afetada e não infectada, seguida do preenchimento e vedamento da cavidade com material adesivo, geralmente, o cimento de ionômero de vidro (CIV). Além do bom vedamento marginal, o CIV exerce efeito cariostático, garantindo a diminuição e paralisação da cárie e, até mesmo, a estimulação de dentina esclerótica e reparadora, que poderão proporcionar um pós- operatório sem dor. Também libera flúor exercendo ação anticariogênica e preventiva. O presente trabalho teve por objetivo relatar um caso clínico de ART em dentes anteriores, uma indicação não muito comum da técnica. Paciente com quatro anos de idade, sexo masculino compareceu a Clínica de Odontopediatria II da UFPE com queixa de insatisfação na aparência dos dentes ateriores. Após anamnese e exame físico foi diagnosticada a presença de hipoplasia no esmalte (resultante de um trauma durante o processo de erupção dos dentes que resultou em mobilidade no elemento 21 e a intrusão do elemento 11) e alta atividade de cárie (presença de cavitação nos elementos 65, 74,75 e 85, além dos quatro incisivos superiores). Para o tratamento desse paciente foi descartada a restauração em resina composta, cuja principal indicação é restauração nos dentes anteriores por conta de sua excelente estética, devido alta atividade de cárie, péssimas condições de higiene bucal, somada à dieta cariogênica do paciente e ausência de comportamento cooperativo (que dificultaria o controle da umidade essencial para o sucesso de restaurações em resina composta). Os autores concluíram que neste caso a melhor alternativa para restauração seria o ART, já que ajudaria na adequação bucal e prevenção, e devolveria satisfatoriamente a estética, principalmente levando-se em consideração o tempo de permanência dos elementos decíduos a serem restaurados na boca e a relação custo benefício do tratamento.


Tema: Saúde Publica FLUOROSE SEVERA POR USO INDEVIDO DE DENTIFRÍCIO : RELATO DE CASO Edmundo Cezar Ribeiro Ribeiro - Cirurgião Dentista Programa Saúde da Família da Prefeitura Municipal de Cairu. cezar_ribeiro@pop.com.br A fluorose dentária é um distúrbio ou defeito de formação do esmalte dental, causado pela exposição a altas concentrações de fluoretos, durante a amelogênese. Como conseqüência, à severidade esta diretamente associada à quantidade ingerida. O flúor é responsável por melhorias significativas nos índices de cárie dental das populações. Porém diversos estudo , tem demonstrado o uso indevido dessa substância tem provocado o aumento da fluorose dentaria. Dentre as causas dessa elevação nos índices de fluorose estão: a água de abastecimento fluoretada, os suplementos de flúor, o dentifrício fluoretado. O consumo exagerado ou indevido de dentifrício deve ser objeto de foco da profissão, especialmente pela eventual associação do consumo inadequado e fluorose moderada e severa. A fluorose dental moderada e severa, caracterizada por manchas amarelas ou marrons, além de defeitos estruturais no esmalte, apresenta repercussões estéticas, morfológicas, funcionais, sociais e psicológicas. Este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de fluorose dentária pelo uso indevido do dentifrício. A paciente de 13 anos de idade apresenta TF grau 9 de acordo com a classificação T.F. (Thylstrup & Fejerskov, 1978). Moradora de uma área rural em uma comunidade quilombola no município de Cairu - BA, a paciente nunca teve acesso a fontes concomitante de fluoretos; a fonte de abastecimento de água é natural e não contem flúor, nunca teve acesso ao consultório odontológico e a mãe afirma que a paciente não tem o habito de ingerir dentifrício. Para buscar a causa da fluorose foi feito então uma longa anamnese com os responsáveis a e a própria paciente. Na busca por informação sobre fontes de exposição ao flúor a mãe relatou que a paciente ao apresentar "dor de barriga" ela preparava uma "garapa de pasta" , que era uma grande quantidade de dentifrício em um copo com água, que a paciente bebia. Esse método foi utilizado por diversas vezes como relata a mãe " Fazia sempre pra menina, ela tinha muita dor na barriga eu preparava a garapa e ela bebia umas duas ou três vezes e ela tava boa". Após a anamnese conclui-se que a provável causa da fluorose dentaria é o uso indevido do dentifrício fluoretado, o que nos leva a sugerir que nas embalagens de creme dental deva ter um alerta mais claro sobre o risco de fluorose dental. Palavras-chave: fluorose dentária; saúde bucal; fatores de risco.


Área: Cirurgia ACESSO CIRÚRGICO EMERGENCIAL ÀS VIAS AÈREAS NOS TRAUMATISMOS FACIAIS: TRAQUEOSTOMIA Acesso cirúrgico emergencial às vias aéreas nos traumatismos extensos de face: traqueostomia Lorena Aguiar da Silva¹; Bruno Bezerra de Souza²; Fátima Stefany Sousa e Sá²; Victoria Eduarda Vasconcelos Liberato²; Martinho Dinoá de Medeiros Júnior³ ¹ Acadêmico do curso de Odontologia da FACIPE e estagiário do Hospital da Restauração do Recife ² Acadêmicos do curso de Odontologia da UFPE e estagiários do Hospital da Restauração do Recife ³ Professor de Traumatologia- UFPE, Professor do Curso de Odontologia UNIPÊ E Staff do Hospital da Restauração³ loryodonto@hotmail.com Quando se avalia o estado de um paciente em uma situação de emergência é de extrema importância verificar a situação da via aérea do mesmo, sendo este procedimento uma prioridade, pacientes com seu sistema respiratório e/ou circulatórios comprometidos, devem ser submetidos rapidamente a intubação. No entanto em alguns casos é necessária a realização da traqueostomia, que é um procedimento invasivo que estabelece um orifício artificial na traqueia, região abaixo da laringe, visando uma via pérvia de suprimento à respiração do paciente. Realiza-se através de uma incisão na região cervical, entre o 2º e o 3º anel traqueal. Existem vários traumas onde a técnica de traqueostomia se torna indispensável para o atendimento de urgências, podendo-se destacar a obstrução das vias aéreas altas, fraturas cominutivas do terço médio de face, traumas severos oriundos por agressão por armas de fogo na região facial, fraturas da mandíbula ou da face onde existe impossibilidade de intubação oro traqueal, graves traumatismos das vias aéreas superiores ou também em algumas cirurgias de cabeça e pescoço, obstrução não controlada das vias aéreas na região da laringe ou hipofaringe e até traumatismo craniano onde existe um déficit de ventilação adequada. Ao se fazer esse procedimento deve-se ficar atento as complicações operatórias, uma das grandes complicações é a lesão de alguns vasos, como o istmo tireoidiano, também é possível a contaminação das vias aéreas, podendo gerar quadros de traqueobronquite ou pneumonia. Este trabalho objetiva demonstrar as indicações, contraindicações, planejamento e sequência de realização deste procedimento.


Área: Cirurgia ACESSO PRÉ-AURICULAR ÀS FRATURAS DE ARCO ZIGOMÁTICO Lorena Aguiar da Silva¹; Bruno Bezerra de Souza²; Fátima Stefany Sousa e Sá²; Victoria Eduarda Vasconcelos Liberato²; Martinho Dinoá de Medeiros Júnior³ ¹ Acadêmico do curso de Odontologia da FACIPE e estagiário do Hospital da Restauração do Recife ² Acadêmicos do curso de Odontologia da UFPE e estagiários do Hospital da Restauração do Recife ³ Professor de Traumatologia- UFPE, Professor do Curso de Odontologia UNIPÊ e Staff do Hospital da Restauração loryodonto@hotmail.com O arco zigomático formado pelo processo zigomático do osso temporal e pelo processo temporal do osso zigomático. Possui cerca de 10% dos traumas faciais relacionados à ação direta na prevalência de fratura do arco zigomático fazendo com que o mesmo perca a sua estrutura anatômica normal de curvatura convexa. Visando haver uma redução no número de fraturas desta área uma diversidade de técnicas vem sendo estudadas e desenvolvidas. Tendo como uma alternativa bem mais viável para se realizar o tratamento de fraturas do arco zigomático o acesso pré-auricular, o qual fornece um acesso direto fazendo o uso de tipos de placas absorvíveis ou com mini placas de titânio. Os ramos temporais e os ramos zigomáticos do nervo facial são os que mais sofrem lesões na abordagem cirúrgica pré-auricular, por se tratarem de fibras nervosas que cruzam o arco zigomático e se condensam nas camadas da fáscia parotídeomassetérica, camadas da fáscia temporoparietal, lâmina superficial da fásciatemporal, com o acesso pré-auricular todas essas camadas podem ter suas lesões minimizadas. No caso do acesso pré-auricular com extensão temporal (ALKAYAT; BRAMLEY, 1979) é inicialmente realizada uma pequena incisão na região temporal na parte anterosuperior da orelha externa, evitando os ramos dos vasos, existentes naquela determinada área, dando continuidade ao contorno até a inserção do lóbulo na região temporal deve compreender a fáscia temporoparietal até a margem superficial da fáscia temporal, toda a difusão deve ser feita de maneira extremamente cuidadosa, pois existem inúmeras fibras nervosas no interior na fáscia temporoparietal. Até o local de bifurcação da fáscia temporal é feita essa dissecção. Com base nisso, este trabalho se propõe a realizar uma exposição topo fotográfica sobre as fraturas do arco zigomático e a utilização do tratamento pelo acesso pré-auricular, permitindo aprimorar os conhecimentos entre os profissionais da odontologia a cerca da utilização deste método.


Área: Cirurgia TRATAMENTO EMERGENCIAL NAS AGRESSÕES POR PROGÉTIL DE ARMA DE FOGO Lorena Aguiar da Silva¹, Bruno Bezerra de Souza², Fátima Stefany Sousa e Sá², Victoria Eduarda Vasconcelos Liberato², Martinho Dinoá de Medeiros Júnior³ ¹ Acadêmico do curso de Odontologia da FACIPE e estagiário do Hospital da Restauração do Recife ² Acadêmicos do curso de Odontologia da UFPE e estagiários do Hospital da Restauração do Recife ³ Professor de Traumatologia- UFPE, Professor do Curso de Odontologia UNIPÊ, Staff do Hospital da Restauração³ loryodonto@hotmail.com O aumento da violência nos centros urbanos repercute no crescimento da incidência dos atendimentos emergenciais a pacientes com lesões provocadas por arma de fogo, em qualquer parte do corpo, no entanto por estar mais exposta a região da face acaba sendo uma das mais afetadas. Esta região por ser composta por vários ossos articulados entre si, sendo a mandíbula o único osso móvel deste conjunto sendo o osso mais pesado e denso do conjunto ósseo facial é o mais atingido por esse tipo de lesão, é possível verificar uma grande variação da gravidade das lesões, essa variação será dada por alguns fatores, tais como a velocidade do projétil, como a sua forma ou também com a sua composição. Os ferimentos por arma de fogo na face e nos maxilares podem causar total destruição dos tecidos ósseos e moles, com destruição ou graves perdas de tecido muscular, vascular e nervoso. A realização imediata do tratamento a ser utilizado pode reduzir o efeito, embora em alguns pacientes seja necessário tempos cirúrgicos adicionais para realização de procedimentos reconstrutivos. Na primeira estância do atendimento deve-se levar em consideração o estado geral do paciente verificando a sua via respiratória, desenvolvimento hemorragias e os possíveis edemas com aparecimentos de compressão de estruturas ligadas ao estado de vitalidade do paciente, também se faz necessário a execução de exames radiográficos e tomografia computadorizada de face, além de exames laboratoriais. Este trabalho objetiva apresentar o caso de paciente do gênero masculino, agricultor de 32 anos de idade, vítima de agressão por arma de fogo, no qual o PAF(projétil de arma de fogo) destruiu elementos dentário, borda lateral de língua, pilar lateral faríngeo e pilares amigdalianos, demonstrando a manipulação dos tecidos no tratamento e a sequência e medidas de tratamento.


Área: Imaginologia MODELOS DIGITAIS: APLICAÇÕES EM ODONTOLOGIA Áurea Cristina Ribeiro Vilas Boas¹,Carolina Ribeiro Starling2, Diego Tosta Silva2, Paula Paes Ferreira 3 , Iêda Margarida Crusoé Rocha Rebello4 1. Aluna de Iniciação Científica e Monitora da Disciplina de Radiologia Básica da Faculdade de Odontologia da UFBA; 2. Alunos de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq-FAPESB) e Monitores da Disciplina de Radiologia Básica da Faculdade de Odontologia da UFBA; 3. Aluna do Programa de Mestrado em Odontologia e Saúde da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. 4. Doutora em Radiologia pela UFPB e Professora associada da Disciplina de Radiologia da UFBA. aureac.vilasboas@gmail.com A partir da década de 80, o avanço tecnológico na Odontologia proporcionou, dentre outras evoluções, a possibilidade de moldagem e escaneamento dos arcos dentários através de sistemas digitais. Essa nova era odontológica tem despertado grande interesse em diversas especialidades como: a ortodontia, a implantodontia, a prótese e a cirurgia, pois através dessas reproduções é possível obter réplicas fidedignas da estrutura de interesse facilitando o diagnóstico e o plano de tratamento. Existem vários modelos de sistemas no mercado atual como, por exemplo: a prototipagem rápida, CAD/CAM e sistemas de moldagem digital tridimensional (3D). Essa nova tecnologia vem sendo desenvolvida no intuito de facilitar o relacionamento entre o cirurgião dentista (CD), o técnico de laboratório e o paciente, minimizando os possíveis erros das técnicas de moldagens convencionais e reprodução dos modelos de gesso. O objetivo desse trabalho é expor o que há disponível no mercado atual para a reconstrução de modelos virtuais, assim como, suas aplicações clínicas nas diversas áreas da Odontologia, limitações, vantagens e desvantagens. Palavras-chave: Modelos Dentários, Diagnóstico, Odontologia.


Área: Saúde Pública ANÁLISE DA PERDA DENTAL EM TRABALHADORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO Henrique Lima Rodrigues Alves, Arnaldo de França Caldas Junior, Valderedo Clemente de Siqueira Júnior, José Ricardo Dias Pereira Universidade de Pernambuco Com o objetivo de determinar a distribuição das perdas dentais em uma amostra de trabalhadores da Indústria de Transformação e da Construção Civil, um estudo transversal foi conduzido no estado de Pernambuco. As entrevistas e exames físicos, após uma calibração, realizados em concordância com os critérios estabelecidos pela OMS e de acordo com a metodologia adotada no SB Brasil (2010). As variáveis socioeconômicas, demográficas e as variáveis relacionadas ao CPO-D, foram coletadas para cada paciente. Foram examinados 2571 pacientes. De acordo com o observado na amostra, dos 2571 pacientes examinados, na qual 2268 eram homens e 303 mulheres, 88,2% dos que haviam perdido dentes eram homens. As mulheres representaram 11,8% dos indivíduos que perderam elementos dentários, sendo esta diferença estatisticamente significativa (p < 0,001). Também, foi constado que a maior porcentagem de elementos dentários perdidos, foi de 4 a 10 (aproximadamente 33%), seguido de até 3 elementos perdidos (aproximadamente 26%). Concluiu-se a partir deste trabalho que os homens apresentaram uma considerável prevalência de perda dentária quando comparado com as mulheres. Ao se analisar a relação entre necessidade de tratamento com a ida ao dentista observou-se que a exodontia teve uma frequencia de indicação de 11,8% naqueles pacientes que foram ao dentista em menos de 2 anos e 24,4% naqueles que foram ao dentista em mais de 2 anos. Conclui-se que os tratamentos invasivos tiveram um acréscimo em sua indicação devido ao maior tempo em que o paciente deixou de comparecer às consultas odontológicas de rotina. Portanto, é necessário planejamento de estratégias e ações para que os trabalhadores e familiares possam realizar suas consultas de rotina com maior frequencia.


Área: Periodontia CORREÇÃO DO SORRISO GENGIVAL – RELATO DE CASOS Pacientes com sorriso gengival podem ter seu convívio social alterado em virtude de insatisfação estética. Para resolver esse problema, o cirurgião-dentista pode lançar mão de técnicas ortodônticas, cirurgia ortognática, correção protética e/ou cirurgia periodontal. Para realizar a cirurgia periodontal com êxito, é fundamental identificar e mensurar as distâncias entre as referências anatômicas: margem gengival, junção cementoesmalte e crista óssea alveolar. O objetivo desse trabalho é apresentar casos clínicos, discutindo a estratégia empregada para corrigir o sorriso gengival e obter estética. Autores: Elem Sala1, Renata Barbosa2, Lyla Prates3 e Sandro Bittencourt4 Palavras-chave: Hiperplasia gengival, Estética dentária, Cirurgia plástica Titulaç ão: 1Acadêmica do Curso de Odontologia EBMSP 2 Mestre em Periodontia EBMSP 3 Especialista em Periodontia ABO-BA 4 Doutor em Periodontia – FOP-Unicamp. Professor Adjunto do Curso de Odontologia da EBMSP


Área: Saúde Pública A ODONTOLOGIA NO CONTEXTO DA SAÚDE SUPLEMENTAR Carla Maria Lima Santos¹, Jéssica da Silva Santana², Luana de Oliveira Almeida², Daniel Guirra Dias², Maria Rogéria Furtado de Alencar. ¹Docente do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde da Universidade Estadual de Feira de Santana. ²Discente do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde da Universidade Estadual de Feira de Santana e-mail: santanajell@gmail.com O modelo brasileiro de saúde mantém associado um subsistema público, Sistema Único de Saúde SUS, com um de mercado, Saúde Suplementar, com objetivos formais diferenciados, mas que no conjunto se complementam realizando a função redistributiva da universalização do direito social à saúde, por vezes de modo paralelo ou mesmo se sobrepondo. Esta perspectiva alcança as diferentes áreas que compõem o campo de saberes e práticas da saúde, entre elas a Odontologia. O presente trabalho tem por objetivo relatar, através de uma revisão da literatura, a relação entre Saúde Suplementar e a Odontologia. Com o crescimento cada vez maior da população que adere ao uso dos recursos da saúde suplementar, principalmente no mercado odontológico, há uma mudança na quantidade e na qualidade dos serviços prestados pelos profissionais de saúde. Como planos odontológicos vêm se multiplicando cada vez mais, evidencia-se a importância do preparo profissional na sua formação para atuar em um mercado de trabalho marcado pela saúde suplementar. Mesmo com a regulamentação, existe um longo caminho a percorrer para se alcançar serviços de qualidade e para que a saúde não se torne uma mercadoria a ser vendida pelos planos de saúde e seus funcionários subordinados a situações precárias de trabalho, não perdendo de vista os princípios da integralidade, equidade e universalidade que são intrínsecas aos atendimentos em saúde. Palavras-chave: saúde suplementar; odontologia.


Área: Biosegurança OBSERVAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ODONTOLÓGICOS DA USF DO ROSÁRIO, FEIRA DE SANTANA-BA Jéssica da Silva Santana¹, Fernanda Cerqueira Leite², Suzi Almeida Vasconcelos Barboni³ ¹ Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), ²Cirurgiã-dentista da Unidade de Saúde da Família Rosário, ³ Tutora do PET-Saúde da Família. Email para contato: santanajell@gmail.com Os Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde ou simplesmente RSSS, são aqueles produzidos na própria unidade de saúde e envolvem tanto os resíduos decorrentes da atividade hospitalar, como os perfurocortantes e os biológicos, quanto o lixo comum. Devido ao seu grau de periculosidade, a segregação, armazenamento e descarte devem ser feitos de maneira correta, pois eles são uma fonte de contaminação e disseminação de doenças para pacientes visitantes e para os funcionários da própria unidade de saúde. O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) tem objetivo de reduzir a geração e dar um destino final adequado para este tipo de resíduo, pois devido a sua periculosidade, eles oferecem risco potencial para a saúde da população e ao meio ambiente. O objetivo desse trabalho foi avaliar como acontece o gerenciamento dos resíduos odontológicos na Unidade de Saúde da Família Rosário. Através da observação das formas de segregação, armazenamento e descarte dos resíduos gerados no consultório odontológico da USF Rosário foi visto que não existia um PGRSS e que todas as etapas do manejo dos resíduos eram inadequadas. Palavras-Chave: Resíduos Odontológicos, Gerenciamento.


Área: Odontologia Legal MENSURAÇÕES INTERFORAMES NA BASE DO CRÂNIO E SUA UTILIZAÇÂO Luís Carlos Cavalcante Galvão ; Erasmo de Almeida Júnior; Anna Paula Lima Teixeira da Silva*; Diane Vasconcelos de Santana Oliveira; Adriele Souza Caldas Vínculo institucional: Universidade Federal da Bahia, União Metropolitana de Educação e Cultura. E-mail: anatjjunior@ig.com.br, adriele.caldas@hotmail.com

annapaulal@hotmail.com,

dikka.vasconcelos@hotmail.com,

De um modo geral, o crânio e a mandíbula isoladamente, fornecem vários elementos que podem ser utilizados na investigação do sexo e da idade. O esqueleto cefálico é composto por 22 ossos, sendo 08 do crânio e 14 da face. A presente pesquisa teve por objetivo estudar as características diferenciais entre os crânios pertencentes a indivíduos de ambos os sexos e de diferentes idades pelo estudo das seguintes medidas: distância interforame oval, distância interforame estilomastóide e distância interforame espinhoso. Para tanto foram utilizados 160 crânios secos, sendo 80 do sexo feminino e 80 do sexo masculino compreendidos na faixa etária de 20 a 95 anos. Os esqueletos estudados eram de pessoas indigentes cujas famílias não reclamaram os ossos no tempo hábil administrativo estabelecido pelo Cemitério e que estavam sendo encaminhados para incineração. Estes ossos tinham sexo e idade conhecidos com absoluta segurança. Os resultados permitiram a elaboração de metodologia para o diagnóstico do sexo e idade em observações futuras com 72,7% de acerto por regressão logística e 69,37% de acerto por análise de função discriminante. Foram também utilizados os métodos da regressão linear múltipla para a predição da idade e teste t de Student para comparação das médias e intervalo de confiança. Os resultados permitiram uma análise quantitativa dos ossos estudados e seu comportamento em relação ao sexo e idade com estabelecimento de metodologia estatística para avaliação futura e seu nível de confiança. Palavras-chave: odontologia legal, sexo, idade.


Área: Periodontia TERAPIA PERIODONTAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 Flávia Godinho Costa Wanderley¹, Mirella Avellar Santos², Andréa Silva de Carvalho³, Roberta Santos Tunes , Urbino da Rocha Tunes⁵. ¹ Aluna da graduação do curso de Odontologia da EBMSP, Salvador, BA, Brasil ² Especialista em Periodontia pela Escola de Aperfeiçoamento Profissional ABO, Salvador, Ba, Brasil ³ Aluna da graduação do curso de Odontologia da EBMSP, Salvador, BA, Brasil Professora Adjunto do curso de Odontologia da EBMSP, Salvador, BA, Brasil Professor Adjunto do curso de Odontologia da EBMSP, Salvador, BA, Brasil fgcwanderley@gmail.com O Diabetes Mellitus (DM) é uma desordem metabólica caracterizada por um distúrbio do metabolismo intermediário, o qual é representado por um conjunto de reações bioquímicas responsáveis pela síntese e degradação das moléculas orgânicas, tais como proteínas, carboidratos e lipídios. No diabetes, este distúrbio relaciona-se especialmente aos carboidratos, levando ao aumento dos níveis séricos de glicose, a complicações metabólicas agudas potencialmente fatais, bem como a uma série de complicações crônicas multissistêmicas. Evidências indicam que existe uma associação entre o diabetes mellitus mal controlado e a periodontite. O diabetes favoreceria a gravidade da doença periodontal e esta, comprometeria o controle glicêmico no sangue. Assim, o objetivo deste trabalho foi revisar a literatura acerca dos diferentes tipos de terapia periodontal em pacientes diabéticos, elucidando como esta influencia na melhoria do quadro clínico periodontal, bem como do controle metabólico sistêmico, contribuindo para a diminuição da resistência insulínica. Palavras-chave: diabetes mellitus, terapia periodontal, doença periodontal.


Área: Prótese REABILITAÇÃO COM PRÓTESE OCULAR: RELATO DE CASO E DESCRIÇÃO DE TÉCNICA Ana Paula Varela Brown Martins1, MárciaLuzia Broglio2, Edmur Pereira Buzzá3,EvaldoPereira Buzzá3, Célia Marisa RizzattiBarbosa4 1 Doutoranda em Clínica Odontológica da Faculdade de Odontologia de Piracicaba – Unicamp 2Técnica em Prótese Dental da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora 3Estagio Na Fundação Oncocentro – São Paulo; Estagio na faculdade de odontologia de Araraquara – disciplina de diagnostico e cirurgia e traumatologia; Hospital Municipal de Jau – SP 4Professora Titular do Departamento de Prótese e Periodontia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba – Unicamp polavbm@hotmail.com A deformidade de alguma estrutura da face gera prejuízo psicológico no paciente, que pode ser superior à própria deficiência física.A perda de um olho, que pode ser por razões congênitas ou adquiridas, resulta, além de alteração psicológica, no comprometimento estético e funcional. Isto representa um desafio para o cirurgião-dentista na tentativa de confeccionar a prótese ocular para melhorar o convívio do paciente na sociedade. Este trabalho objetivadescrever a reabilitação de 02 pacientes por meio de próteses oculares, utilizando a técnica de caracterização da íris com caracterização direta com a finalidade de criar a ilusão de um olho perfeitamente natural. Após moldagem das cavidades, realizou-se pintura, inclusão e polimerização das íris. Ospadrões de cera individuais foram confeccionados e ajustados nas pacientes, utilizando o olho sadio como guia com relação à convexidade, posicionamento da íris e para a seleção da cor da esclera. Finalizados os devidos ajustes, procedeu-se a polimerização final, acabamento e polimento das próteses. No momento da instalação, as próteses foram reavaliadas quanto à estética e centralização, bem como quanto à satisfação das pacientes. A substituição de estruturas pode ser conseguida por meio da utilização de uma técnica simples, garantido a estética e fácil aceitação pelo paciente. Palavras-chave: defeito ocular, prótese ocular.


Área: Protese TÉCNICAS DE MOLDAGEM DA MÁSCARA FACIAL Ana Paula Varela Brown Martins1, Luana Maria Martins de Aquino1, Milene de Oliveira2, Célia Marisa RizzattiBarbosa3 1 Doutoranda em Clínica Odontológica da Faculdade de Odontologia de Piracicaba – Unicamp 2 Professora Substituta da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora 3 Professora Titular do Departamento de Prótese e Periodontia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba – Unicamp polavbm@hotmail.com Modelo facial é a réplica da face que documenta tridimensionalmente as lesões faciais, congênitas ou adquiridas, servindo de guia para o estudo da lesão, orientando o tratamento plástico-cirúrgico. Além disso, a obtenção do modelo da face é condição indispensável paraa elaboração de uma prótese facial. O modelo deve ser uma reprodução fiel da zona a restaurar, tendo assim grande importância a escolha do material a ser utilizado bem como a respectiva técnica. A técnica de moldagem mais utilizada é a técnica convencional onde se utiliza o hidrocolóide irreversível (alginato) como material de moldagem, apoiado por uma matriz de gesso. O objetivo deste trabalho é descrever a técnica de moldagem facial através da técnica convencional e apresentar uma modificação desta técnica onde se utiliza a matriz de gesso como moldeira e em seguida é realizada a moldagem com o alginato. Após a moldagem e o preenchimento do molde com gesso, observou-se que as duas técnicas de moldagem apresentam-se adequadas para realizar a moldagem facial, porém a técnica convencional modificada possui maior chance de provocar distorções nos tecidos moles, o que pode comprometer o resultado final de uma prótese bucomaxilofacial. Palavras-chave: prótese bucomaxilofacial, técnica de moldagem, máscara facial.


Área: Odontogeriatria CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Mariele Santana Dias BARRETO * Kléryson Martins Soares FRANCISCO** * Discente do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia- UESB. ** Mestre em Odontologia Preventiva e Social. Departamento de Saúde – Docente do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB. E-mail: marielebarreto@hotmail.com E-mail: kmartins@uesb.edu.br Diante do acelerado crescimento da população idosa e do aumento da expectativa de vida, é notória a necessidade de se proporcionar um envelhecimento com qualidade de vida, em especial para idosos que encontram-se em instituições de longa permanência. Este trabalho propõe-se verificar as condições de saúde bucal de 46 idosos institucionalizados, residentes na Fundação Leur Brito (FLB), no município de Jequié, Bahia. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, censitário no qual foi obtido o termo de consentimento livre e esclarecido o qual foi aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisa da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Protocolo nº 192/2010). Além disso, foi obtida a autorização da FLB, por meio de um formulário próprio. De acordo com os resultados, a média de idade dos 48 idosos examinados foi de 77,12 anos. O índice de dentes cariados, perdidos e obturados encontrado foi de 29,02 com predominância dos elementos perdidos (97,28%). Dos 276 sextantes, 49,2% apresentavam bolsa periodontal. A necessidade de prótese foi de 74,46%, com maior frequência no sexo masculino. Do total dos idosos investigados, 78,72% não usavam nenhum tipo de prótese. Quanto à necessidade de prótese (total e removível) detectada, 97,82% necessitavam de algum tipo de prótese. Os dados mostram que a maioria dos idosos apresenta saúde bucal precária. Diante disso, são necessárias medidas intervencionais focalizadas na promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal. Descritores: odontogeriatria, saúde bucal, idosos


Área: Outros FENÔMENO DE EXTRAVASAMENTO DE MUCO: RELATO DE CASO Mario Ruy Maia de Freitas, Ana Carolina Lyra de Albuquerque, Daniel Furtado Silva, Amanda Maria Medeiros de Araújo, Cyntia Helena Pereira de Carvalho Discente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Professora da disciplina de Propedêutica Estomatológica da Universidade Federal de Campina Grande, Pós-graduando em Implantodontia do Centro de Estudos e Pesquisas Odontológicas, Professora da disciplina de Propedêutica Estomatológica da Universidade Federal de Campina, Professora das disciplinas de Patologia e Propedêutica Estomatológica da Universidade Federal de Campina Grande Email: marioo_maia@hotmail.com Introdução: O Fenômeno de extravasamento de muco (FEM) é uma lesão benigna da cavidade bucal relativamente comum, resultando em um aumento volumétrico devido ao acúmulo de mucina no interior do tecido conjuntivo, assintomático na grande maioria dos casos, porém pode acarretar desconforto durante a alimentação e fala. As técnicas clássicas propostas para o tratamento são a remoção cirúrgica através da enucleação ou marsupialização e em casos mais severos, onde não houve a remissão da lesão, sugere-se a remoção da glândula salivar envolvida. Objetivo: Esse trabalho objetiva relatar um caso de FEM. Relato de caso: Paciente, 30 anos, leucoderma, com queixa de “nódulo no lábio inferior decorrente de trauma”, sem sintomatologia dolorosa, com coloração esbranquiçada, presente há dois meses, o qual aumentava e diminuía de tamanho periodicamente. Devido às dimensões da lesão, realizou-se então a biópsia excisional, cujo laudo histopatológico confirmou o diagnóstico. Conclusão: O Cirurgião-Dentista deve estar apto ao diagnóstico e tratamento de lesões bucais como o Fenômeno de Extravasamento de Muco. Palavras-chave: fenômeno de extravasamento de muco, cirurgia, biópsia


Tema: Implante AVALIAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DE COMPÓSITOS CERÂMICOS EM DEFEITO ÓSSEO CRÍTICO Lilian Souza Campos (1, 2); Fabiana Paim Rosa (1); Aryon Barbosa Júnior (3) Raúl García Carrodeguas, R. (4, 5); Sussette Padilla Mondéjar (4); (1) Universidade Federal da Bahia, (2) Universidade do Algarve – Portugal, (3) Fundação Oswaldo Cruz, (4) Universidade Autónoma de Madri – Espanha, (5) Azurebio S.L. - Madrid - Espanha lilian.champs@hotmail.com liliancampos311@gmail.com Este trabalho tem por objetivo avaliar, por análises histomorfológicas, o reparo de defeitos ósseos críticos com a utilização de novos biomateriais do tipo compósito cerâmico a base de Monetita, Gel de Sílica e Hidroxiapatita em formato de grânulos em comparação ao defeito preenchido apenas por coágulo sanguíneo. A preparação e caracterização dos biomateriais foi efetuada por Azurebio S.L., Madri, Espanha, e Instituto de Cerâmica e Vidro, Madri, Espanha, respectivamente. A amostra composta por 20 ratos foi distribuída em dois grupos e avaliados em dois pontos biológicos pósoperatórios, de 15 e 45 dias. Os grupos foram: GRUPO I – Defeitos ósseos mantidos sem implantação de biomaterial (controle); GRUPO II – Implantação de grânulos de compósito cerâmico. Os defeitos críticos foram confeccionados na calvária de rato, com 8,5mm de diâmetro. Após o sacrifício dos animais, os espécimes foram preparados para inclusão em parafina e os cortes histológicos foram analisados por microscopia de luz comum. Concluiu-se que o compósito a base de Monetita, Hidroxiapatita e Gel de Sílica foi biocompatível, permitiu a angiogênese, mostrou alto potencial osteogênico e osteocondutor. Palavras-chave: Regeneração óssea, Defeito crítico, Bioengenharia tecidual


Área: Prevenção AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA CLOREXIDINA.

DE

ENXAGUATÒRIOS

MANIPULADOS

A

BASE

DE

Diêgo Baraúna da Silva1, Juliane Kely Fagundes Silva1, Ana Cristina Azevedo Moreira2, Roberto Paulo Correia de Araujo3, Danilo Barral de Araujo4. 10. Alunos do Curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (FOUFBA) (barauna93@gmail.com) 11. Profa. Adjunto de Microbiologia Oral – ICS – UFBA (crisazev@ufba.br) 12. Professor Titular de Bioquímica Oral – ICS – UFBA (rpcaraujo@hotmail.com) 13. Professor Adjunto de Bioquímica Oral - ICS-UFBA (danilobarral81@hotmail.com) Introdução: A crescente demanda da população por melhor qualidade de vida está diretamente relacionada à saúde bucal, associado através da busca crescente por procedimentos odontológicos clínicos e cirúrgicos. Para a efetivação destes procedimentos tem sido preconizado o uso de enxaguatórios bucais os quais podem ser produzidos industrialmente ou preparados em farmácia de manipulação, podendo ter sua atividade medicamentosa comprometida se o controle de qualidade não for respeitado. Objetivos: avaliar comparativamente o efeito antimicrobiano dos enxaguatórios a base de clorexidina a 0,12% formulados em farmácias de manipulação, frente a enxaguatórios industrializados. Materiais e Métodos: Foram analisadas amostras de clorexidina a 0,12 %, adquiridas em 3 farmácias de manipulação de Salvador, Bahia, além do enxaguatório industrializado (padrão ouro). Foi utilizada a técnica por difusão em ágar, sendo as soluções testadas com culturas de Streptococcus mutans, Pseudomonas aeruginosa e Enterococcus faecalis, ativadas em caldo BHI (Brain Heart Infusion, Difco), com incubação a 37ºC. A leitura foi feita observando a formação de halos de inibição de crescimento que, quando presentes, indicavam propriedades bacteriostáticas ou bactericidas dos enxaguatórios. Resultados: Os enxaguatórios produzidos em farmácias de manipulação apresentaram inibição satisfatória quando comparados ao padrão ouro, visto que não houve diferença significativa entre os halos de inibição dos diferentes meios quando comparados. Frente a isso foi comprovada a eficácia destes elementos. Conclusão: Frente aos dados expostos pode se concluir que novos estudos devem ser realizados para concretizar esta alternativa terapêutica, a qual se mostrou de grande valia, uma vez que a mesma apresentou inibição dos microrganismos periodontopatogênicos de forma satisfatória, quando comparados aos enxaguatórios industrializados. Palavras chaves: Enxaguatórios bucais, microorganismos, clorexidina


Área: Patologia HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE CASO Tatiane Novais Cardoso*, Welber Santos Magalhães*, Patricia Leite Ribeiro**, Antonio Fernando Pereira Falcão** *Estudantes de Graduação da FOUFBA, **Professores da FOUFBA. tatianencardoso@hotmail.com As lesões bucais causadas por próteses assumem uma alta prevalência na população, sendo a hiperplasia fibrosa inflamatória uma das mais frequentes. São ocasionadas por fatores como o uso de próteses mal adaptadas, negligência quanto à higiene, bem como o longo período de uso da prótese. A HFI é uma lesão que ocorre na mucosa bucal causada por traumatismos crônicos de baixa intensidade devido ao uso constante de próteses mal adaptadas. Caracteriza-se por uma proliferação tecidual de mesmo padrão morfofuncional manifestada como pregas únicas ou múltiplas de tecido hiperplásico no vestíbulo alveolar e que circundam as margens ou bordas das próteses totais ou parciais removíveis,de cor semelhante à mucosa e com preferência pela região anterior da maxila. São comumente desenvolvidas pelo sexo feminino, em indivíduos leucodermas,entre a faixa etária de quarenta e sessenta anos, devido à maior frequência do uso de próteses dentárias nessa idade. O crescimento é lento e cessa com a remoção do agente traumático. O tratamento de escolha é a remoção cirúrgica com pequena margem de segurança sempre após a abolição do agente irritante e da confecção de uma nova prótese.Objetiva-se realizar uma revisão de literatura sobre HFI com apresentação de um caso clínico diagnosticado em paciente do sexo feminino, quarenta e nove anos de idade, faioderma, no Serviço/Ambulatório de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. Palavras-chave: hiperplasia fibrosa inflamatória; prótese dentária; lesões na mucosa bucal.


Área: Odontopediatria ANOMALIAS DENTÁRIAS EM CRIANÇAS: RELATO DE CASOS CLÍNICOS Talita Dionízio Santos, Caroline Magalhães Vieira, Sônia Maria Alves Novais, Janaína Pereira de Lucena Menezes, Maria Auxiliadora Silva Pereira Universidade Federal de Sergipe talitadionizio@hotmail.com Sabe-se que dentre os fatores que podem interferir no processo de crescimento e desenvolvimento do complexo maxilo-facial estão as anomalias dentárias. Essas anomalias, que podem ser de número, de forma e de estrutura, podem comprometer a estética, favorecer a desarmonia oclusal ou o desenvolvimento de cistos e tumores, levando a uma disfunção desse magnífico complexo. O presente trabalho relata casos clínicos de crianças portadoras de algumas anomalias dentárias visando alertar alunos e profissionais da Odontologia sobre a importância do diagnóstico precoce e o tratamento de anomalias, a fim de que complicações futuras sejam evitadas. Dentre as anomalias dentárias destacam-se: anomalias de número (supranumerários; oligodontia ou anodontia); anomalias de forma (geminação); anomalias de estrutura (hipoplasia de esmalte; fluorose). A presença de anomalias dentárias pode trazer alguns efeitos deletérios ao paciente, se não diagnosticada precocemente. É de fundamental importância o diagnóstico precoce, através da anamnese, exame clínico detalhado e avaliação radiográfica para que o planejamento do caso seja realizado e o tratamento instituído. PALAVRAS CHAVES: anomalias dentárias; supranumerários; hipoplasia de esmalte.


Área: Odontopediatria A MOTIVAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL Talita Dionízio Santos, Caroline Magalhães Vieira, Danila Figueiredo Barreto, Sônia Maria Alves Novais, Maria Auxiliadora Silva Pereira Universidade Federal de Sergipe talitadionizio@hotmail.com A Odontologia vem sofrendo mudanças significativas ao longo dos anos. Os hábitos de higiene oral realizados por crianças e jovens precisam ser devidamente estimulados e supervisionados pelos pais. O papel do cirurgião-dentista no processo de promoção de saúde bucal tornou-se bastante importante visto que muitos pais transferem essa responsabilidade unicamente para o profissional e, dessa forma, não participam diretamente das melhorias nos hábitos de higiene oral de seus filhos. O presente trabalho tem como objetivo ilustrar as atividades de educação e motivação em saúde bucal, através de ilustrações, desenvolvidas e aplicadas às crianças atendidas na Clinica de Odontopediatria da Universidade Federal de Sergipe. Como metodologias foram utilizadas dinâmicas de grupo sob supervisão da professora responsável pela disciplina, com macromodelos, livros, folhetos, cartazes, desenhos, fotos, recursos audiovisuais, bonecos, música e jogos que proporcionaram uma interação entre crianças, pais e alunos da graduação. Portanto, é fundamental alertar sobre a importância da atuação do cirurgião-dentista na orientação de uma prática de higiene bucal adequada das crianças, e, dessa forma, motivar e promover a saúde, visando à melhoria da qualidade de vida na idade adulta. Palavras-chave: motivação, promoção de saúde


Área: Odontopediatria TRAUMATISMO DENTÁRIO EM CRIANÇAS ATENDIDAS NA CLÍNICA ODONTOPEDIÁTRICA DA UFS Talita Dionízio Santos, Caroline Magalhães Vieira, Sônia Maria Alves Novais, Janaína Pereira de Lucena Menezes, Lara Mendonça Salgado Universidade Federal de Sergipe talitadionizio@hotmail.com Os traumatismos dentários são considerados acidentes comuns na primeira infância, constituindo um problema relevante para a Odontologia, não somente pela alta prevalência, mas também pelo envolvimento emocional da criança e de seus responsáveis. O objetivo deste trabalho é divulgar o perfil epidemiológico de traumatismo dentário em crianças assistidas na clínica das disciplinas Odontopediatria I e II da Universidade Federal de Sergipe, visando orientar profissionais e acadêmicos de odontologia sobre a importância do diagnóstico e conduta correta para a obtenção de melhores resultados. A partir dos dados coletados de 814 prontuários dos pacientes, entre 3 e 12 anos de idade, atendidos no período de janeiro de 2006 a julho de 2011, obteve-se que: a queda foi o principal fator etiológico (79%); os percentuais de 64 e 36 de lesão traumática para o sexo masculino e feminino, respectivamente; os incisivos centrais superiores foram mais acometidos com 81% para os dentes decíduos e 89% para os permanentes; a fratura de esmalte prevaleceu, com 27% dos casos; a conduta clínica mais realizada foi o exame radiográfico (46%). PALAVRAS CHAVES: trauma; epidemiologia; odontopediatria.


Área: Saúde Publica CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PSF MOMBAÇA Joana Danielle Brandão Carneiro Cirurgiã-Dentista do Município de Brejolândia – BA joanadani9@hotmail.com A Política Nacional de Saúde Bucal – Brasil Sorridente – constitui-se num marco na história das Políticas Públicas no Brasil e traduz, em seus pressupostos operacionais, os princípios do Sistema Único de Saúde. O presente relatório descreve o diagnóstico coletivo de dois dos principais agravos que afetam a saúde bucal de crianças e adolescentes: cárie dentária e fluorose. Os dados foram coletados nas três escolas da área de abrangência da Unidade de Saúde da Família IV da Mombaça, comunidade rural pertencente ao município de Brejolândia, estado da Bahia. As faixas etárias estudadas foram cinco, doze e quinze a dezenove anos. Além do levantamento epidemiológico, foi feita aplicação tópica de flúor a nível coletivo. O estudo mostrou alta prevalência de atividade de cárie para as faixas etárias de cinco e doze anos, alto índice do componente perdido para a idade de quinze a dezenove anos e índice de fluorose dentária menor que 1%. Espera-se que as informações disponibilizadas neste relatório inédito, para o município, possam servir como instrumento de melhoria das políticas públicas de atenção à saúde bucal para Brejolândia. Palavras-chave: cárie dentária, perdido, fluorose.


Área: Dor orofacial DTM MUSCULAR X DISPOSITIVOS DE MORDIDA ANTERIOR Danielle Prado Leite, Danila Figueiredo Barreto, Gabriella Leite Souza, Catiana Secundino Ralin de Araújo, José Eduardo Chorres Rodríguez. Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe e-mail: danitxa__@hotmail.com A disfunção temporomandibular é uma doença multifatorial que afeta grande parte da população, subdividindo-se em muscular e articular. Inseridos no contexto dos sinais e sintomas, podemos encontrar interferências oclusais, bruxismo, ausência de guia anterior e alterações musculares. A falta de estabilidade mandibular é geralmente a principal causa da fadiga muscular, o que ocasiona a dor miofascial. Dentre os tratamentos mais comumente usados, podemos encontrar os dispositivos de mordida anterior, cujo princípio de ação é evitar o contato dentário, eliminando assim a propriocepção, que desencadeia a resposta dolorosa. O objetivo deste trabalho é descrever os principais dispositivos de mordida anteriores usados para o tratamento da disfunção temporomandibular muscular. Para isto, foi consultada bibliografia específica sobre o tema. Como resultado, foi possível definir as indicações dos dispositivos de mordida anterior mais comumente usados em reabilitação oral. Concluímos que o conhecimento específico do funcionamento e indicação destes dispositivos é necessário para um correto diagnóstico e tratamento da disfunção temporomandibular. Palavras-chave: disfunção, dor, dispositivos


Área: Patologia CARCINOMA ESCAMOCELULAR DE LÍNGUA: RELATO DE CASO CLÍNICO Daniel Miranda DE-PAULA1, Taiane Oliveira Gonzaga SANTOS2, Anne Maria Guimarães LESSA2, Antônio Fernando Pereira FALCÃO3 Vínculo institucional: 1 – Apresentador e acadêmico FO/UFBA; 2 – Acadêmica FO/UFBA; 3 – Professor Associado IV do Departamento de Propedêutica e Clinica Integrada da FO/UFBA E-mail: danielmiranda.ba@hotmail.com O câncer de boca é definido como uma doença crônica multifatorial, resultante da interação dos fatores etiológicos que afetam os processos de controle da proliferação e crescimento celular. É um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, que tem como principais fatores etiológicos fumo, álcool, radiação solar, dieta, microrganismos e deficiência imunológica. Além disso, má higiene oral e trauma crônico na mucosa oral são outros fatores que podem levar a carcinogênese. Os carcinomas de cabeça e pescoço correspondem a 10% dos tumores malignos, sendo que aproximadamente 40% se manifestam na boca, dos quais 90% são carcinoma escamocelular. Os tratamentos utilizados são cirurgia, radioterapia e quimioterapia, de forma isolada ou combinada. A precocidade diagnóstica e terapêutica determina o melhor prognóstico para o paciente. Além disso, o atraso terapêutico explica o aumento do sofrimento do paciente por perda de função e mutilação, mas também na elevação do custo do tratamento, na rejeição social e na má qualidade de sobrevida, o que justifica uma qualidade de vida discutível. O objetivo do presente trabalho é apresentar uma revisão de literatura seguida de relato de caso clínico. Paciente MK, administrador, 23a, leucoderma, casado, residente em Lençois-BA, procurou o Serviço de Estomatologia e Programa de Atenção à Saúde Bucal de Gestantes, Idosos e Pacientes Especiais da FOUFBA, portador de hipertensão arterial e diabetes leve, mantendo os níveis de pressão e glicemia estáveis através apenas da alimentação, não tabagista e não etilista, espiritualizado, afirmando possuir hábitos de vida saudáveis, queixando-se de lesão ulcerada em dorso de língua à direita, tipo "afta", que não sabia precisar o tempo de evolução, mas era enfático ao afirmar que não cicatrizava. Foi atribuído o diagnóstico presuntivo de úlcera aftosa recorrente, devido ao relato de que outras lesões semelhantes já haviam acometido outros sítios e que demoraram a cicatrizar. A biopsia, programada para tão logo obtivesse o resultado dos exames laboratriais pré-cirúrgicos, deixou de ser realizada devido a uma longa paralização do Serviço, motivada por movimento reivindicatório, em 2004, sem que houvesse tido possibilidade de contato com o paciente, embora tentado por várias vezes. Ao restabelecimento das atividades do Serviço e conseguido o contato e agendamento de nova consulta, percebeu-se, ao exame físico, o quanto de comprometimento em extensão e profundidade a lesão ulcerada já apresentava, não deixando mais dúvida tratar-se de uma úlcera carcinomatosa, resultando no encaminhamento imediato ao cirurgião de cabeça e pescoço, também cirurgiãodentista, que cuidou do caso da forma mais ágil possível, sendo extremamente cuidadoso e conservador cirurgicamente possível, não resultando em mutilações extensas, e, ao juízo de valor do mesmo não necessitando de RT/QT. O paciente foi submetido a avaliação e tratamento com fonoaudiólogo, apresentando considerável melhora na dislalia resultante, encontrando-se em proservação, há mais de seis anos, livre de recorrência ou recidiva da doença de base. Palavras-chave: carcinoma espinocelular, carcinoma escamocelular, neoplasias bucais


Área: Pacientes Especiais PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL DE GESTANTES, PACIENTES ESPECIAIS E IDOSOS Antônio Fernando Pereira FALCÃO1, Liliane Elze Falcão LINS2, Daniel Miranda DE-PAULA3, Carolina AZEVEDO4 1 – Professor Associado IV do Departamento de Propedêutica e Clinica Integrada da FO/UFBA; 2 – Professora Adjunta I do Departamento de Medicina Preventiva da FAMED/UFBA; 3 – Apresentador e Acadêmico FO/UFBA; 4 – Acadêmica FO/UFBA E-mail: afpfalcao@hotmail.com Atividade de Extensão, permanente, Programa de Atenção à Saúde Bucal de Gestantes foi instituída em 1994, buscando assegurar uma melhor acolhida a esse segmento populacional e de promover uma cobertura assistencial mais ampliada, quanto às necessidades de saúde bucal. Funciona no Ambulatório do 2º andar da FOUFBA, às segundas, terças, quartas e quintas-feiras, das oito às doze horas. Os recursos são próprios e os repassados pelo SUS pela contra-prestação dos serviços. Inserido no Distrito Sanitário Barra-Rio Vermelho, tinha como Unidades Básicas de Saúde o 5º e 15º Centros de Saúde e como Referência a Faculdade de Odontologia da UFBA. No 15º Centro do Vale das Pedrinhas, importantes ações de saúde eram desenvolvidas por profissionais e estudantes de diversas áreas do conhecimento, destacando-se o Serviço de Pré-Natal e as atividades das Disciplinas de Saúde Coletiva da FOUFBA. Nesta o Programa articulava-se com as Disciplinas de Semiologia II, que com a Reforma Curricular de 1998, passou a denominar-se Estomatologia I e II; Odontopediatria; Estágio I e II, atualmente Estágio Supervisionado; com as próprias de Odontologia de Saúde Coletiva e com Clinica Materno-Infantil, atual Bebê - Clinica. Cita-se, ainda, a Maternidade Climério de Oliveira, e a Unidade Docente-Assistencial de Ginecologia e Obstetrícia do HUPES. O Programa tem se adequado à tendência histórica extensionista da FOUFBA, integrando, essencialmente, ensino-pesquisa-extensão, expressando, assim, o significado maior da concepção existencial da Universidade. Cumprindo essas finalidades, estendeu, em 2000, suas ações aos pacientes com necessidade especiais e idosos, constituindo-se numa Referência na Atenção à Saúde Bucal desses pacientes, notadamente, cardiopatas, nefropatas e hepatopatas, inclusive os cirurgiados e os transplantados, bem como os submetidos à quimio e radioterapia no tratamento oncológico, da Unidade de Onco-Hematologia do Hospital Santa Izabel. Destinado, essencialmente, a Campo de Prática de Estágio Supervisionado, também, constitui-se na possibilidade de Atividade de Extensão com possibilidade de dispensa de carga horária em Componente Curricular Optativo, bem como de Estágio para os Residentes do Programa de Residência Multiprofissional do Instituto de Saúde Coletiva e do Complexo Hospitalar HUPES/UFBA. Ao longo de sua existência já subsidiou, por seus dados, quatro Dissertações de Mestrado, duas teses de Doutorado, duas monografias de Especialização, além das atividades assistenciais coletiva e ambulatorial desenvolvidas em prol da saúde desses pacientes. O objetivo do presente trabalho é apresentar o Programa de Atenção Bucal à Gestantes, Pacientes Especiais e Idosos à comunidade acadêmica, dando ênfase ao Ensino, Pesquisa e Extensão proporcionado pelo Serviço. Palavras-chave: gestantes, idosos, pacientes especiais


Área: Pacientes Especiais OSTEONECROSE DOS MAXILARES ASSOCIADA AO USO DE ZOLENDRONATO: RELATO DE CASO Daniel Miranda DE-PAULA1, Paula Milena Melo CASAIS2, Luiz Gaudêncio Passos MOREIRA2, Taiane Oliveira Gonzaga SANTOS2, Antônio Fernando Pereira FALCÃO3 1 – Apresentador e acadêmico FO/UFBA; 2 – Acadêmico FO/UFBA; 3 – Professor Associado IV do Departamento de Propedêutica e Clinica Integrada da FO/UFBA E-mail: danielmiranda.ba@hotmail.com Bifosfonatos (BFS) são substâncias sintéticas com atividade anti-reabsortiva que atuam na inibição dos osteoclastos, indicadas no tratamento de doenças ósseas como a osteoporose, doença de Paget e osteogênese imperfeita, hipercalcemia associada ao mieloma múltiplo e a metastização óssea do câncer de mama e próstata. Nesses últimos casos, tem merecido destaque o uso do ácido zoledrônico ou zolendronato. Este bifosfonato, de administração endovenosa, é considerado o bisfosfonato de maior potência reabortiva. Desde 2003, têm sido descritos na literatura casos de osteonecrose associada ao seu uso. Osteonecrose é uma condição clínica caracterizada pela necrose óssea, resultante de fatores sistêmicos e/ou locais que comprometem a vascularização óssea. Em Odontologia, a osteonecrose ocorre principalmente em pacientes, que utilizam ou tenham utilizado por tempo considerável os BFSs e que são submetidos a procedimentos odontológicos, como extrações dentárias, cirurgias invasivas, ou em casos de traumas ou infecções. Objetiva-se realizar uma revisão de literatura e proceder a um relato de caso clinico. Para a revisão de literatura, foram consultados artigos científicos e dissertações publicadas desde 2005. O relato de caso clínico refere-se a paciente MAAM, feminino, 52 anos, melanoderma, casada, residente em Salvador-Ba, que procurou o Serviço de Estomatologia e Programa de Atenção à Saúde Bucal de Gestantes, Idosos e Pacientes Especiais da FOUFBA relatando que era paciente oncológica e que possuía um ponto de necrose, inflamado, que não cicatrizava em região de mandíbula, lado direito. Ao exame físico, observou-se uma área de inflamação com conteúdo purulento. Na história médicoodontológica, através de relatório médico e perguntas à própria paciente, ficou evidente o diagnóstico de câncer de mama, em 2002. Em 2003, foram diagnosticadas metástases ósseas e em 2004, metástases hepáticas. Além da cirurgia e radioterapia, a paciente foi submetida à quimioterapia, fazendo uso de letrozol (Femara) e zoledronato (Zometa) durante aproximadamente 07 anos. A paciente ainda faz uso do letrozol, no entanto o zoledronato foi suspenso e após 01 ano e meio de suspensão, a paciente relatou que sua dentista visualizou um ponto de necrose, porém com pouca inflamação. Importante informar que na mesma época da suspensão do Zometa, foi realizado uma extração dentária na região da fístula. A inflamação tornou-se extremamente incômoda, com dor, edema e supuração somente 8 meses após o surgimento do ponto de necrose, fato que motivou a procura do nosso Serviço. Foi solicitada radiografia panorâmica, sendo observado a presença do sequestro ósseo. A paciente foi submetida a antibioticoterapia com amoxicilina 500 mg, 8 em 8 horas por 7 dias, seguido de mais 7 dias, obtendo melhora considerável. Após isso procedeu-se a eliminação cirúrgica do sequestro ósseo. Palavras-chave: osteonecrose, bifosfonatos e metástase óssea.


Área: Pacientes Especiais AUMENTO GENGIVAL INDUZIDO POR DROGAS ANTICONVULSIVANTES Caroline Luquini Santos*1, Caroline Falcão2, Elisabeth Maria Costa de Carvalho3, Larissa Silva Souza4 1 Estudante de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Endereço eletrônico: c_luquini@yahoo.com.br 2 Estudante de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Endereço eletrônico: caroline.cfalcao@hotmail.com 3 Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Endereço eletrônico: bethperio@hotmail.com 4 Estudante de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Endereço eletrônico: souza_lary_25@hotmail.com Entre os transtornos episódicos e paroxísticos(CID-10:G40-G47)a epilepsia é uma das condições neurológicas grave mais comum, e caracteriza-se por apresentar crises convulsivas, que são manifestações clínicas decorrentes da descarga sincrônica, anormal de um grupo de neurônios. Estudos realizados no Brasil apontam que 1% da população tem epilepsia. Muitas formas de epilepsia são tratáveis e cerca de 70% dos pacientes têm suas crises controladas com medicamentos. Cabe ressalvar que as crises epilépticas podem estar relacionadas ao uso de álcool, medicamentos,modificações hormonais,privação do sono e stress que são categorizadas como síndromes epilépticas especiais. A terapia medicamentosa pode ser realizada com as seguintes drogas: carbamazepina, fenitoína, dentre outras. A finalidade deste trabalho é relatar um caso clinico de aumento gengival induzido pelo uso diário de medicações anti-convulsivantes,registrados no Núcleo Docente Assistencial de Odontologia & Saúde Mental –Hospital Juliano Moreira – Salvador,Bahia. Em alguns casos clínicos, a magnitude do aumento gengival recobre os dentes impedindo a execução do controle mecânico do biofilme dentario. Cabe ressaltar, o papel decisivo da equipe multidisciplinar envolvida na assistência à saúde dos portadores de transtorno mental e comportamental, traduzindo muitas vezes na humanização da atenção e no resgate da cidadania desses pacientes com necessidades especiais. Palavras - chave: aumento gengival, anticonvulsivantes


Área: Oclusão ANALISE DOS PARÂMETROS UTILIZADOS EM ARTICULADORES SEMI-AJUSTÁVEIS. Mateus Bezerra Colares Cavalcante, Everardo Napoleão Santana de Araújo Júnior, Mariana Chaves Petri Feitosa, Flávio Augusto Pereira Gomes, Sandro Dias Rocha Mendes Carneiro. Universidade de Fortaleza A utilização dos articuladores nas reconstruções bucais é uma realidade na Odontologia, esse equipamento tem-se mostrado muito útil no diagnóstico, planejamento e tratamento em diversas áreas da odontologia como a prótese dentearia, cirurgia, ortodontia e oclusão. O mercado oferta articuladores que apresentam distância intercondilar regulada nos tamanhos pequeno, médio e grande; além daqueles cuja distância se apresenta fixa em valor médio. Devido a essa discordância, apresenta-se uma dúvida em: que tipo e modelo utilizar? Essa discordância nos levou a pesquisa na literatura sobre distancia intercondilar e como sua variação altera no resultado de uma reabilitação protética ou em um planejamento. Esse trabalho apresenta como objetivo verificar se o cirurgiãodentista pode utilizar da mesma forma ambos modelos de articulador ou seja os que mantem a possibilidade de variação na distância intercondilar em P, M e G e os que a mantem fixa nos valores médios, sem apresentar interferências ou dificuldades no trabalho, sem que o planejamento inicial sofra uma grande alteração, causando prejuízos no resultado clínico esperado pelo dentista e desejado pelo paciente.


Área: Materiais Dentários ADESIVOS DENTINÁRIOS: UMA REVISÃO DA LITERATURA Maria Eduarda Pinto Galdino Marques*, André Coelho Lopes, Lília Machado de Andrade Silva, José Ivo Limeira dos Reis. Universidade Federal de Alagoas Email: dudamarques_91@hotmail.com Nos últimos anos, a Odontologia passou por um grande avanço técnico-científico na área dos materiais restauradores. Um dos grandes problemas da dentística restauradora era a falta de adesão entre os materiais restauradores e a estrutura dental, o que se modificou com a utilização da técnica do condicionamento ácido que deuinício a Odontologia Adesiva. O condicionamento ácido promove desmineralização da estrutura dental e proporciona retenções micromecânicas que serão ocupadas pelos monômeros resinosos. A resina composta apresenta uma propriedade inerente, a contração de polimerização, que se não for bem contida pode levar ao insucesso clínico da restauração, pela infiltração marginal, sensibilidade pós-operatória, fendas marginais na interface dente-restauração e cáries secundárias.Para a longevidade dos procedimentos restauradores é necessária uma união efetiva entre os materiais restauradores e a estrutura dentária. Os sistemas adesivos promovem retenções micromecânicas entre o colágeno dentinário e a resina, eles têm resistência suficiente para suportar a contração de polimerização da resina composta, melhorando a contenção e selamento das paredes lateraisdas cavidades, o que pode ser observado pelo aumentoda resistência de união e diminuição da micro-infiltração. Este trabalho tem como objetivo abordar os sistemas adesivos, sua classificação, composição, mecanismo de ação, fatores biológicos e clínicos que interferem na sua ação, assim como também as vantagens e desvantagens entre os vários tipos de adesivos e a técnica operatória mais adequada para cada um deles. Palavras-chaves: Adesivos dentinários; Camada híbrida; Resina composta.


Área: Protese A EVOLUÇÃO DOS PINOS DE FIBRA DE VIDRO: UMA REVISÃO DA LITERATURA Maria Eduarda Pinto Galdino Marques*, André Coelho Lopes, Lília Machado de Andrade Silva,Luiz Arthur Barbosa da Silva, Jorge Alberto Gonçalves. Universidade Federal de Alagoas Email: dudamarques_91@hotmail.com A perda da estrutura dentária por extensas lesões de cárie e/ou fraturas é um desafio para a odontologia. O profissional deve restabelecer a forma, função e estética dos dentes utilizando procedimentos simples, de curto tempo clínico e com longa durabilidade. Dessa forma, a alternativa de tratamento mais atual em substituição aos tradicionais núcleos metálicos fundidos são os pinos pré-fabricados de fibra de vidro. Os núcleos metálicos fundidos, além de serem antiestéticos, não desempenham adequadamente a função de reforço dos remanescentes radiculares. O surgimento do pino de fibra de vidroassociado às restaurações de resina composta vem sendo uma excelente opção de escolha para dentes tratados endodonticamente com extensas destruições coronárias. Esses pinos são uma alternativa promissora e possuem inúmeras vantagens, dentre elas destacamse a necessidade de menor número de sessões clínicas, ser um procedimento conservador e de fácil execução, ser de baixo custo, altamente retentivos, não requererem moldagem intra-radicular e utilizar o reforço do remanescente coronário. Mas, um dos seus aspectos mais importantes é a estética, pois é constituído de um material que permite a passagem de luz. O seu módulo de elasticidade é semelhante ao da dentina radicular, o que preserva o dente contra o estresse intraradicular e consequente fratura. O presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura ressaltando as indicações dos pinos de fibra de vidro nas diversas situações clínicas, as suas contraindicações, sua contribuição, suas vantagens e desvantagens na odontologia estética. Palavras-Chaves: Pinos intra-radiculares; Pino de fibra de vidro; Odontologia estética.


Área: Outros ASPECTOS RELEVANTES NA EROSÃO DENTAL – UMA REVISÃO DE LITERATURA PEIXOTO, Annelise Lisboa¹ (annelise.peixoto@hotmail.com) ,JUNIOR, Donizete Tadeu Prado¹ (djibce@hotmail.com), SANTANA,Flávia Batista¹ (flavia_batistas@hotmail.com),MATOS, Mariângela Silva de² (marismatos@yahoo.com.br) ¹ACADÊMICO de Odontologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, ²PROFESSORA Adjunta da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. A erosão dental é um tipo de lesão cervical não cariosa, não relacionada às bactérias bucais e, sim, a ácidos que são ingeridos na dieta ou provenientes de distúrbios alimentares como, por exemplo, a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), sendo essa modulada por fatores químicos, físicos ou comportamentais. Estudos revelam que a erosão tem crescido principalmente entre crianças e adolescentes, assim, para evitar ou minimizar os danos causados à estrutura dental relacionada à erosão, é imprescindível que o cirurgião-dentista conheça a sua etiologia e saiba estabelecer o diagnóstico diferencial, uma vez que esta pode ser confundida com outras lesões não cariosas como a abfração, a abrasão e a atrição. Nessa perspectiva, o objetivo do trabalho foi fazer uma revisão de literatura acerca da etiologia, diagnóstico diferencial e formas de prevenção, controle e tratamento da erosão dental. A ocorrência dessa patologia associa-se a fatores intrínsecos e extrínsecos, sendo que, as superfícies acometidas relacionam-se à origem dos ácidos. Alguns estudos referem que as erosões decorrentes da ingestão crônica de alimentos com pH baixo localizam-se predominantemente nas superfícies vestibulares dos dentes anteriores, enquanto aquela relacionada aos fatores intrínsecos (DRGE, bulimia, anorexia) acomete principalmente as superfícies palatinas dos dentes antero-superiores, linguais dos anteriores inferiores e oclusais e linguais dos posteriores. As características dessas lesões são: superfície lisa, brilhante, contornos arredondados e sem pigmentação e quando acometem dentes restaurados, as restaurações tornam-se proeminentes, projetando-se acima da superfície dental. A prevenção, controle e tratamento da erosão consistem em uma atuação sobre os fatores causais, uso de flúor e métodos restauradores. Devido aos novos hábitos dietéticos e a alta prevalência de distúrbios alimentares da civilização moderna, conclui-se que o cirurgião-dentista necessita aprofundar os seus conhecimentos sobre esta patologia, buscando estabelecer relações interdisciplinares com outros profissionais de saúde no intuito de prevenir e controlar, de forma eficaz, as sequelas decorrentes da erosão. Palavras-chaves: Erosão dentária, Diagnóstico diferencial.


Área: Odontologia legal AVALIAÇÃO DO ÍNDICE CEFÁLICO HORIZONTAL NA INVESTIGAÇÃO DO SEXO E IDADE EM CRÂNIOS SECOS DE ADULTOS Luís Carlos Cavalcante Galvão ; Erasmo de Almeida Júnior; Raissa Braga Borges Universidade Federal da Bahia, União Metropolitana de Saúde e Cultura. E-mail: anatjjunior@ig.com.br , Rai7117@hotmail.com, galvaolc@oi.com.br De um modo geral, o crânio e a mandíbula isoladamente, fornecem vários elementos que podem ser utilizados na investigação do sexo e da idade. O esqueleto cefálico é composto por 22 ossos, sendo 08 do crânio e 14 da face. A presente pesquisa teve por objetivo estudar as características diferenciais entre os crânios pertencentes a indivíduos de ambos os sexos e de diferentes idades pelo estudo do índice Cefálico Horizontal. Para tanto foram utilizados 160 crânios secos, sendo 80 do sexo feminino e 80 do sexo masculino compreendidos na faixa etária de 20 a 95 anos. Os esqueletos estudados eram de pessoas indigentes cujas famílias não reclamaram os ossos no tempo hábil administrativo estabelecido pelo Cemitério e que estavam sendo encaminhados para incineração. Estes ossos tinham sexo e idade conhecidos com absoluta segurança. Os resultados permitiram a elaboração de metodologia para o diagnóstico do sexo e idade em observações futuras com 60,3% de acerto por regressão logística e 59,37% de acerto por análise de função discriminante. Foram também utilizados os métodos da regressão linear múltipla para a predição da idade e teste t de Student para comparação das médias e intervalo de confiança. Os resultados permitiram uma análise quantitativa dos ossos estudados e seu comportamento em relação ao sexo e idade com estabelecimento de metodologia estatística para avaliação futura e seu nível de confiança. Palavras-chave: odontologia legal, sexo, idade.


Área: Prótese SISTEMAS CERÂMICOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA Cíntia Melo, Josiele Sales, Milena Goes,Suzane Meireles. 1 Emilena Lima. 2 ¹ Alunos de Odontologia da Universidade Federal da Bahia ² Professora da disciplina Prótese Fixa II da Universidade Federal da Bahia E-MAIL: josielesalles@hotmail.com O desenvolvimento contínuo das cerâmicas dentárias proporciona um aumento da sua utilização em procedimentos restauradores devido aos seus aspectos funcionais e altamente estéticos. A evolução desses materiais, que historicamente eram associados a reforços metálicos, proporcionou associações com materiais mais estéticos e com excelentes propriedades mecânicas. Entretanto, devido ao crescente número de marcas comerciais, composições e formas de fabricações, a utilização desses materiais para reabilitações devem ser bem empregados. Ao se observar a larga diversidade de sistemas cerâmicos, vê-se a necessidade da consolidação do conhecimento por parte dos cirurgiões-dentistas sobre as propriedades e indicações dos sistemas cerâmicos a fim de obter uma seleção correta do material a ser utilizado e assim, proporcionar maior saúde, conforto e bemestar aos pacientes. Portanto o objetivo deste trabalho é apresentar os diferentes tipos de sistemas cerâmicos livres de metal disponíveis no mercado, enfatizando suas indicações, vantagens e desvantagens. PALAVRAS-CHAVE: sistemas cerâmicos, metal-free.


Área: Periodontia DIABETES MELLITUS X DOENÇA PERIODONTAL Aline Andrade, Emily Freitas, Josiele Sales, Lívia Portella. 1 Bruno Guida. 2 ¹ Alunas de Odontologia da Universidade Federal da Bahia ² Professor substituto das disciplinas de Periodontia I e II da Universidade Federal da Bahia E-MAIL: josielesalles@hotmail.com O diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pela deficiência parcial ou total na produção e secreção de insulina ou por resistência à sua ação. Consiste em altos níveis de glicose no sangue e é uma causa significante de morbidade e mortalidade tanto em países desenvolvidos quanto em países em desenvolvimento. A doença periodontal é um processo infeccioso que resulta em uma potente resposta inflamatória dos tecidos de suporte e sustentação a antígenos do biofilme bacteriano, sendo, portanto, a manifestação odontológica mais comum em pacientes diabéticos não controlados. Observa-se, então, que no campo da Odontologia, o diabetes mellitus propicia a ocorrência de uma série de complicações que podem resultar no comprometimento da qualidade de vida e interferir no controle metabólico da doença, tornando fundamental a participação do cirurgiãodentista no acompanhamento do paciente portador dessa doença. Portanto, este trabalho apresenta, por meio de uma revisão de literatura, a relação entre o diabetes mellitus e a doença periodontal a fim de proporcionar aos cirurgiões-dentistas a consolidação dos seus conhecimentos sobre essas doenças e trazer aos pacientes maior conforto, confiabilidade e segurança durante o atendimento odontológico. PALAVRAS-CHAVE: diabetes mellitus; doença periodontal; cirurgião-dentista.


Área: Pacientes Especiais ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO A PACIENTE COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Josiele de Jesus, Tarcísio Sena 1 Antônio Falcão. 2 ¹ Alunas de Odontologia da Universidade Federal da Bahia ² Professor das disciplinas de Estomatologia I e II da Universidade Federal da Bahia E-MAIL: josielesalles@hotmail.com A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. De um modo geral, os pesquisadores consideram como hipertensos os indivíduos com pressão arterial diastólica acima de 90 mmHg e sistólica acima de 140 mmHg. O tratamento pode ser ou não medicamentoso. O cirurgião dentista deve ter um maior cuidado com a escolha do anestésico para pacientes hipertensos, devido à concentração de vasoconstritor, e com o medicamento em que venha a prescrever, devido à possibilidade de interação medicamentosa entre os anti-hipertensivos e os medicamentos utilizados na odontologia. A aferição da pressão do paciente, sendo feita várias medições, deve ser realizada durante as consultas odontológicas para um melhor acompanhamento. O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão de literatura atual sobre o atendimento odontológico a pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica a fim de proporcionar aos cirurgiões-dentistas a consolidação dos seus conhecimentos sobre o tema e trazer aos pacientes maiores conforto, confiabilidade e segurança durante o atendimento odontológico. PALAVRAS-CHAVE: hipertensão, odontologia, anestesia.


Área: Odontopediatria ANEMIA FALCIFORME: RELATO DE CASO CLINICO Autores: Caroline Magalhães Vieira(Universidade Federal de Sergipe,UFS ), Sônia Maria Alves Novais(Universidade Federal de Sergipe, UFS), Talita Dionízio Santos(Universidade ederal de Sergipe, UFS) Instituição: Universidade Federal de Sergipe (UFS) Email: carolinemvieira@hotmail.com, sonia@infonet.com, talitadionizio@hotmail.com A anemia falciforme é umas das doenças hematológicas hereditárias mais comuns em todo mundo, atingindo uma parcela expressiva da população brasileira e comumente referenciada como uma questão de saúde pública. É uma desordem genética que induz a produção de hemoglobina anômala, com estabilidade modificada e característica físico-química diferente da molécula normal. Eventos fisiopatológicos são determinantes para a origem de sinais e sintomas e para a repercursão na região oral. O presente trabalho teve como objetivo descrever um caso clínico da paciente M.E.V., com 6 anos de idade diagnosticada como portadora de anemia falciforme. No exame clinico-físico observou-se palidez da pele, no intraoral verificou-se a presença de todos os dentes decíduos, os dentes ântero-superiores estão cariados e palidez na mucosa. A unidade dentaria 75 apresentava uma extensa lesão de carie oclusal e na unidade 74 presença de raiz residual. Radiograficamente não foi observada nenhuma alteração. Conclui-se que o cirurgião- dentista exerce função importante na manutenção da saúde bucal, por meio de prática e de incentivo de procedimentos preventivos, para que as intervenções curativas sejam menos frequentes. Contribuindo assim para o aumento da expectativa de vida do paciente com anemia falciforme. Palavras chaves: anemia falciforme; saúde bucal


Área: Odontopediatria AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES ESTOMATOLÓGICAS DE CRIANÇAS EM ARACAJU-SE. Caroline Magalhães Vieira, Talita Dionízio Santos, Leonardo de Araujo Medeiros, Filipe Mazar Santos Ramiro, Sônia Maria Alves Novais carolinemvieira@hotmail.com A pesquisa avaliou a condição de saúde bucal de 301 crianças na faixa etária de 6 a 12 anos de idade, matriculadas na escola Estadual Vitória de Santa Maria, na cidade de Aracaju/SE. A amostra foi constituída por 165 (54,8%) meninos e 136 (44,7%) meninas. Os resultados evidenciaram que: a cárie dentária esteve presente 155 crianças (51,4%), sendo que sua prevalência foi maior no sexo masculino (27,9%) que no feminino (23,5%), sem diferença estatisticamente significante quando aplicado o teste estatístico do Qui-Quadrado ao nível de significância de 5% ( p > 0,05); 98 (32,5%) escolares apresentavam gengivite, sendo o percentual levemente maior no sexo masculino (17,2) que no feminino (15,2), porém sem diferença estatística significante (p > 0,05); a prevalência de lesão traumática foi de 7,6%, sendo maior aos 12 anos de idade (2,3%); a hipoplasia foi observada em 21,5% dos escolares, sendo 12,9% nos meninos e 8,6% nas meninas; a fluorose dental foi constatada em 9,9% das crianças, sendo, também, levemente maior no sexo masculino; a prevalência de língua geográfica foi baixa (0,9%), sendo 0,6% no sexo masculino e 0,3% no feminino; a língua saburrosa foi encontrada em 70 escolares (23,2%), com percentuais similares em ambos os sexos e maior percentual (6,3) nos escolares aos 12 anos de idade. Referindo-se às anomalias dentárias de número, foram constatados apenas 3 casos (0,9%), com ausência do incisivo lateral superior, sendo 2 no sexo feminino (0,6%) e 1 no masculino (0,3%). Conclui-se ser necessária implementação de medidas educativas e preventivas visando uma redução na incidência de alterações bucais, maior participação e cuidado dos pais na higiene bucal dos seus filhos, proporcionando uma melhoria na saúde bucal das crianças. PALAVRAS CHAVES: saúde bucal; crianças; cárie dental.


Área: Odontopediatria FRATURA CORONORRADICULAR: RELATO DE CASO Caroline Magalhães Vieira, Talita Dionízio Santos, Sônia Maria Alves Novais, Janaína Pereira de Lucena Menezes, Maria Auxiliadora Silva Pereira. Universidade Federal de Sergipe carolinemvieira@hotmail.com O traumatismo dentoalveolar envolve três estruturas básicas: dente, porção alveolar e tecido mole adjacente. A fraturacoronorradicular compreende cerca de 0,5 a 7% do total das injúrias e causa lesões aos tecidos mineralizados, fibras do ligamento periodontal e estruturas pulpares. É mais prevalentes em pacientes do sexo masculino e os incisivos superiores são os dentes mais acometidos. O diagnóstico é feito através de um detalhado exame clínico e radiográfico. Em virtude de considerações estéticas, funcionais, psicológicas e econômicas que tais danos acarretam, medidas preventivas são de suma importância. O prognóstico depende do grau de envolvimento das estruturas atingidas, do seu estágio de desenvolvimento e do tempo transcorrido entre o acidente e o atendimento. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de fratura coronorradicular do incisivo central superior esquerdo decíduo, do paciente P.P.F.S, sexo masculino, 20 meses de idade, o qual compareceu ao ambulatório odontológico acompanhado da mãe, relatando que a criança tinha caído e desde então chorava muito e não estava se alimentando direito. Após o exame clinico foi observado uma fratura longitudinal da coroa e no exame radiográfico pode-se observar uma linha de fratura oblíqua em relação ao longo eixo do dente. O tratamento de escolha foi à extração cirúrgica do dente fraturado e uma avaliação periódica, assim como posteriormente colocação da prótese a fim de restabelecer a estética, a fonação e a oclusão da criança. Em suma, a fratura coronorradicular, apesar de apresentar uma prevalência baixa em relação a outros tipos de traumatismos dentários, deve ser considerada como situação de urgência. Um protocolo de atendimento adequado é fundamental para obtenção de um correto diagnóstico e um prognóstico favorável. Palavras chaves: Fratura coronorradicular; trauma dentário


Área: Oclusão MORDIDA ABERTA ANTERIOR E SEVERIDADE DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA DOENÇA FALCIFORME Dariane Teles Quirino, Maria Cristina Teixeira Cangussu, Luiz Alessandro Saraiva Serafim, Renata De Souza Santos, Idma Rocha Universidade Federal da Bahia A Anemia Falciforme é uma doença genética que gera uma mutação conformacional dos eritrócitos, tornando-os com formato de foice, repercutindo na saúde geral da crinaça. Esta doença é bastante prevalente na África, com o genótipo HbSS e HbSC predominantes e, na Bahia, por ser um Estado afrodescendente. O tempo de vida útil das hemácias em crianças com anemia falciforme é bastante reduzido, apresentando casos recorrentes de hipóxia, e com isso estas crianças necessitam de maior aporte de oxigênio, propiciando à respiração bucal, um meio mais fácil e rápido de obtenção. A respiração bucal é prejudicial para o desenvolvimento da face, músculos, ossos e, consequentemente, arcada dentária, provocando diversas disfunções, como a mordida aberta anterior. O objetivo deste trabalho é relacionar a severidade das manifestações falciformes, advindas da hipóxia com possíveis alterações na estrutura oral, ocasionando a mordida aberta, através do estudo de casos de crianças, com faixa etária de 6 a 60 meses, assistidas no centro de triagem da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) em Salvador-BA. Foi realizado um estudo transversal, no período entre agosto de 2011 e julho de 2012 em todas as crianças com doença falciforme relacionando-as com a oclusão bucal. Das 267 crianças com HBSS, 25,47% apresentavam desvio, 35,69% não tinha a idade mínima (> 24 meses), sem diferenças significativas em relação a condição HBSC. Em relação ao tipo de má oclusão, 76,19% possuia mordida aberta anterior, 5,95% apresentava mordida aberta posterior, 9,52% possuia mordida cruzada anterior, 2,38% apresentava mordida cruzada posterior e 5,95% possuia outros tipos de má oclusão. Das 47 crianças com HBSC e outras, 10,64% apresentavam desvio, 60,42% não tinha a idade mínima (> 24 meses) para exame. Em relação ao tipo de má oclusão, todos nessa condição com maloclusão possuiam mordida aberta anterior. Destaca-se a maior severidade das alterações oclusais em crianças com anemia falciforme do que as com outras doenças falciformes.


Área: Prótese PINO DE FIBRA DE VIDRO: RELATO DE CASO 1

Vivianne Cruz de Jesus, 1Graziele Beanes da Silva Santos, 2Getúlio Batista de Oliveira

1 Estudante de graduação em Odontologia, UFBA, Salvador/Ba 2 Professor do Departamento de Clínica Odontológica, UFBA, Salvador/BA e-mail: vivianne_cruz06@hotmail.com O tratamento endodôntico é um procedimento que reduz significativamente a resistência dentária à fratura. Muitas técnicas de reabilitação de dentes tratados endodonticamente têm sido desenvolvidas na tentativa de diminuir o risco de fratura destas unidades dentárias. Os pinos de fibra de vidro estão sendo muito utilizados por possuírem módulo de elasticidade próximo ao da dentina, pelas propriedades adesivas e pela boa resistência e translucidez. A técnica de reabilitação dentária com pinos pré-fabricados intra-radiculares vem sendo empregada com muito sucesso quando bem indicada, devido à sua fácil manipulação, baixo custo e menor número de sessões clínicas. Atualmente os pinos pré-fabricados podem ser metálicos, de fibras de carbono, fibra de vidro e porcelana. Muitos dentistas ainda possuem dúvidas sobre as corretas indicações e as limitações do uso deste material. Portanto, o objetivo deste trabalho é mostrar as indicações, as vantagens e as limitações do uso do pino de fibra de vidro, através do relato de um caso clínico de uma paciente do sexo feminino, 38 anos, atendida no ambulatório de Prótese Fixa II da Faculdade de Odontologia da UFBA, para confecção de uma coroa de cerâmica da unidade 22, tratada endodonticamente. Palavras-chave: prótese fixa, pino de fibra de vidro


Área: Cirurgia ENXERTO ÓSSEO AUTÓGENO DE TÓRUS PALATINO – RELATO DE CASO CLÍNICO Joyce Andreza Moreira Pessôa, Danilo Batista Martins Barbosa, Iolanda Maria Cariry Lacet de Barros Martins. Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba. joyceandreza_cz@hotmail.com A reabilitação por implantes numa área edêntula exige métodos de aumento de espessura dos rebordos maxilares. Um desses procedimentos é o enxerto ósseo autógeno, que é considerado o melhor material. Vários são os sítios doadores de enxertos autógenos, entre eles, o utilizado no caso clínico, o tórus palatino. O presente trabalho tem por objetivo relatar um caso clínico onde foi realizada uma intervenção cirúrgica para retirada de um tórus palatino e posterior uso como enxerto autógeno no sítio receptor para colocação de implante. Relato do caso: paciente do sexo feminino, 40 anos, procurou o Serviço de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), queixando-se de pouco osso na região edêntula anterior da maxila (elementos dentários: 12, 11, 21, 22) para reabilitação por implantes, necessitando de aumento de volume ósseo por enxerto. Como a paciente apresentava tórus palatino, optou-se pelo seu uso como enxerto autógeno, visto que esse pode reduzir o risco de rejeição do organismo do paciente aumentando a probabilidade de sucesso. Palavras-chave: exostose, osteotomia, transplante ósseo.


Área: Cirurgia DESAFIOS E MÉTODOS ODONTOLÓGICA.

DE

ABORDAGEM

DO

PACIENTE

AUTISTA

NA

CLÍNICA

Maria Vitória Costa Germano, Ana Luíza Ferreira da Silva, Íris do Céu Clara Costa. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. vitoriagermano@hotmail.com Algumas síndromes, dentre elas o autismo, que se manifesta no portador como um distúrbio de desenvolvimento físico, social e intelectual, tem gerado, na maioria das vezes, dificuldades para a execução de tratamentos odontológicos. Neste sentido, este trabalho trata-se de uma revisão de literatura baseada em artigos de periódicos indexados nas Bases de Dados: LILACS, SCIELO e MEDLINE da Biblioteca Virtual em Saúde (Bireme), e livros sobre o tema abordado, tendo como objetivo destacar as principais dificuldades para a realização do tratamento odontológico no paciente autista, e quais as principais medidas que buscam contornar as dificuldades observadas, na tentativa de contribuir para o reestabelecimento e/ou manutenção da saúde bucal do paciente com a referida síndrome. Palavras-chave: autismo, odontologia, síndromes.


Área: Biosegurança ABORDAGEM DA TUBERCULOSE NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA Maria Vitória Costa Germano, Thales Pacheco Filho, Ana Luíza Ferreira da Silva, Antônio de Lisboa Lopes Costa. Universidade Federal do Rio Grande do Norte vitoriagermano@hotmail.com O objetivo deste trabalho é discorrer sobre o manejo dos pacientes portadores de tuberculose e os cuidados que devem ser tomados pelo cirurgião-dentista no momento do atendimento clínico de forma a evitar a transmissão e disseminação da doença. Trata-se de uma revisão de literatura baseada em artigos de periódicos indexados nas Bases de Dados: LILACS, SCIELO e MEDLINE. A tuberculose é uma doença de interesse odontológico, visto que a clínica é um ambiente que apresenta uma grande propensão à disseminação, principalmente, pela proximidade do contato entre as pessoas e que volta a preocupar bastante nos últimos tempos devido à reincidência significativa de portadores da doença. Desta forma, faz-se necessário a elaboração de trabalhos que discutam essa temática enfatizando os riscos de transmissão da tuberculose na clínica odontológica e que priorize medidas e formas preventivas de evitá-la por intermédio de atitudes e procedimentos clínicos condizentes com as normas de biossegurança. Palavras-chave: tuberculose, mycobacterium tuberculosis, odontologia.


Área: Saúde Publica O CONTROLE SOCIAL NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Thiago Braga Dantas1; Samilly Silva Miranda2; Danillo Suzart Bastos3; Ludnel Passos de Oliveira4; Gabriella Bené Barbosa5. (1) Graduando do Curso de Odontologia, Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS, email: thiagodant@yahoo.com.br (2) Graduanda do Curso de Odontologia, Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS, Bolsista FAPESB, e-mail: samillymiranda@hotmail.com. (3) Graduando do Curso de Odontologia, Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS, email: d.s.bastos@hotmail.com (4) Graduando do Curso de Odontologia, Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS, email: ludnel@hotmail.com (5) Professora da Área de Odontologia Social da Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS, e-mail: gbenebarbosaster@gmail.com O Sistema Único de Saúde (SUS) surge como resultado da grande luta pela democratização da saúde no Brasil, buscando a ampliação da organização popular, a universalização do acesso e o reconhecimento da saúde como direito universal do ser humano. Os princípios do sistema apontam para a democratização nas ações e nos serviços de saúde que deixam de ser restritos e passam a ser universais, da mesma forma, deixam de ser centralizados e passam a nortear-se pela descentralização, abrindo perspectivas para apoiar ações que possam remeter à questão social. O Controle Social possibilita uma avaliação e consequente transformação da realidade vivida pela conquista do avanço na qualidade dos serviços e ações em saúde, na medida em que os “controladores” são capazes de apontar os problemas e as soluções relativas às necessidades reais do local em que está inserido. O objetivo deste trabalho é demonstrar a importância e o papel do Controle Social no âmbito do SUS, bem como o papel do cirurgião-dentista como um incentivador desta prática. A metodologia consistiu em uma revisão de literatura com artigos da base de dados do SciELO - Scientific Electronic Library Online, referentes aos anos de 2007 a 2012, que apontaram as concepções sobre o Controle Social na saúde, identificando as formas de participação, bem como a legalização e a formação dos conselhos de saúde nas três esferas do governo. Com base nos estudos pesquisados, percebeu-se que o Controle Social é uma possibilidade que a sociedade civil tem para interferir na gestão pública, orientando as ações do Estado e os gastos estatais na direção dos interesses da coletividade, mas que grande parcela da população não é conhecedora do seu papel em formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde, fato decorrente, na maioria das vezes, pela falta de conhecimento e orientação, visto que muitos profissionais de saúde não são incentivadores da participação popular nas conferências e conselhos de saúde. Portanto, faz-se necessária a implementação de medidas que fortaleçam o Controle Social na saúde, onde se aproveitem os espaços das unidades de atenção básica, não apenas para atendimento, mas como um ambiente de reflexão da participação social na saúde, propiciando uma educação com vistas à cidadania. Palavras-chave: sistema único de saúde, controle social, odontologia.


Área: Odontologia Legal ESTIMATIVA DA IDADE PELA MINERALIZAÇÃO DENTÁRIA EM POPULAÇÃO PORTUGUESA Samilly Silva Miranda1, Diana Margarida Prata das Neves2, Frederico José da Silva Gomes3, Marília de Fátima Figueiredo Freitas4, Ana Teresa De Carvalho Martins Corte-Real Gonçalves5. 1 Bolsista CNPQ, Graduanda em Odontologia, Universidade Estadual de Feira de Santana, e-mail: samillymiranda@hotmail.com 2 Aluna do Mestrado Integrado em Medicina Dentária, Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, e-mail: n_d_e_i_v_a_e_n_s_a@hotmail.com 3 Aluno do Mestrado Integrado em Medicina Dentária, Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, e-mail: fredergomes@hotmail.com 4 Aluna do Mestrado Integrado em Medicina Dentária, Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, e-mail: marilia_freitas_@hotmail.com 5 Professora Auxiliar da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Portugal Membro CENCIFOR FCT Portugal. e-mail: a.corte.real4@gmail.com A estimativa da idade constitui um tipo de perícia que pode ser realizada pelo Médico Dentista como fonte complementar de dados para a identidade quer de pessoas vivas, quer de restos mortais. A análise de ortopantomografias, para além de fornecer informações em relação ao número de dentes presentes na boca, suas inter-relações, restaurações ou reabilitações fixas dento ou implanto suportadas, permite igualmente, estimar a idade dentária, pela cronologia de erupção ou estado de mineralização do dente, e efetuar a sua correspondência para a idade real do indivíduo. O presente trabalho propõe-se analisar a aplicabilidade do método radiográfico de estimativa da idade de Nicodemo, Moraes e Médici Filho (1974), numa população juvenil portuguesa. Foi analisada, em 38 ortopantomografias, a cronologia da mineralização dos dentes permanentes, segundo o método de Nicodemo, Moraes e Médici Filho (1974). A população em estudo corresponde a 38 crianças e adolescentes, 19 rapazes e 19 raparigas, de nacionalidade portuguesa, residentes no distrito de Coimbra, e com idades compreendidas entre os 6 e os 11 anos, que compuseram os grupos I, II e III. A análise dos resultados obtidos permite estimar a idade dos indivíduos da nossa amostra em 83,33% do grupo I, em 84,62% do grupo II e em 57,89% do grupo III. Percebeu-se a partir da amostra que 28,95% dos indivíduos que não se conseguiu enquadrarem à estimativa, apenas um destes apresentamos idade real inferior ao intervalo de estimativa. Dessa maneira, o método de Nicodemo, Moraes e Médici Filho (1974) na população juvenil portuguesa, pode auxiliar na estimativa da idade, mas que, no entanto, venha a precisar de um fator correção para esta população nas idades que foram subestimadas, além de uma equipe como maior experiência na utilização do método. Em relação ao sexo não foi verificado destaque, podemos justificar pelo pequeno número da nossa amostra, o que se faz necessário à realização de estudos posteriores com uma maior amostragem. As perícias de estimativa da idade são provas que, adicionadas às demais presentes no processo, fornecem dados importantes para uma decisão pericial. O método desenvolvido por Nicodemo, Moraes e Médici Filho, em 1974, é um método de simples aplicabilidade e que pode ser utilizado por Médicos Dentistas. Os resultados obtidos por este método devem ser analisados com o intervalo de erro correspondente, para que seja real a credibilidade do resultado. PALAVRAS-CHAVE: Odontologia forense, Identificação Médico-legal, Ortopantomografia.


Área: Saúde Pública CONTROLE SOCIAL NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Thiago Braga Dantas1; Samilly Silva Miranda2; Danillo Suzart Bastos3; Ludnel Passos de Oliveira4; Gabriella Bené Barbosa5. 1 Graduando em Odontologia, Universidade Estadual de Feira de Santana, e-mail: thiagodant@yahoo.com.br 2 Bolsista CNPq, Graduanda em Odontologia, Universidade Estadual de Feira de Santana, e-mail: samillymiranda@hotmail.com 3 Graduando em Odontologia, Universidade Estadual de Feira de Santana, e-mail: d.s.bastos@hotmail.com 4 Graduando em Odontologia, Universidade Estadual de Feira de Santana, e-mail: ludnel@hotmail.com 5 Professora Substituta da Universidade Estadual de Feira de Santana, e-mail: gbenebarbosaster@gmail.com O Sistema Único de Saúde (SUS) surge como resultado da grande luta pela democratização da saúde no Brasil, buscando a ampliação da organização popular, a universalização do acesso e o reconhecimento da saúde como direito universal do ser humano. Os princípios do sistema apontam para a democratização nas ações e nos serviços de saúde que deixam de ser restritos e passam a ser universais, da mesma forma, deixam de ser centralizados e passam a nortear-se pela descentralização, abrindo perspectivas para apoiar ações que possam remeter à questão social. O controle social no âmbito do SUS possibilita uma avaliação e conseqüente transformação da realidade vivida pela conquista do avanço na qualidade dos serviços e ações em saúde, na medida em que os “controladores” são capazes de apontar os problemas e as soluções relativas às necessidades reais do local em que está inserido. Dessa forma, pode-se dizer que o controle social trata-se da capacidade que a sociedade civil tem de interferir na gestão pública, orientando as ações do Estado e os gastos estatais na direção dos interesses da coletividade. Para que a participação se torne efetiva, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, cuja função é formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde, fato regido pela lei 8.142/90. No campo da odontologia, a participação do cirurgião-dentista no controle social das políticas públicas se torna imprescindível, tanto como profissionais capazes de tomar decisão sobre a saúde da população, quanto um incentivador da participação popular nas conferências e conselhos, para que estes busquem melhorias amplas e que também busquem a inclusão da saúde bucal nas pautas de debates destes espaços. Neste ínterim, o estudo pretende demonstrar o papel e a importância do controle social a partir de uma revisão de literatura, apontando as concepções sobre o controle social na saúde, identificando as formas de participação, bem como a legalização e a formação dos conselhos de saúde nas três esferas do governo. Palavras-chave: controle social, conselhos de saúde, conferências de saúde.


Área: Saúde pública LEVANTAMENTO DE LESÕES ORAIS BIOPSIADAS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIAS NO PERÍODO DE 2008 A 2010 Arthur Nunes Rios Vicente*, Ruann dos Santos Torres*, Layse Rocha Batista*, Michelle Miranda Lopes Falcão** e Tarsila de Carvalho Freitas Ramos** * Discente do Curso de Odontologia, Bolsista Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. ** Docente do Curso de Odontologia, Pesquisadora do Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. E-mail: anrvrios@hotmail.com Estudos epidemiológicos relativos às lesões do complexo buco-maxilo-facial são de extrema importância, pois ao apresentar a prevalência e incidência das doenças, contribui para o desenvolvimento de ações em saúde direcionadas à realidade local. Têm-se observado grande variação nestes estudos nas diferentes partes do mundo, e no Brasil, um país de dimensões continentais, é fundamental que trabalhos sejam desenvolvidos nas diversas regiões. A proposta desta pesquisa foi verificar a prevalência das lesões da região buco-maxilo-facial, bem como explorar os seus fatores de risco em indivíduos atendidos no Centro de Referência de Lesões Bucais (CRLB) da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Foi realizado um estudo de corte seccional verificando 156 prontuários que possuíam resultado do exame histopatológico entre 2008 e 2010. Os dados foram analisados utilizando o programa Statistical Package for Social Science - SPSS, versão 17.0. Para testar a associação entre as variáveis foi utilizado o Teste Qui-Quadrado de Homogeneidade e Independência. Observou-se que 63% dos indivíduos eram do sexo feminino, 64,1% encontravam-se na faixa etária acima dos 40 anos e 82,3% eram não brancos. A localização mais comum foi a mucosa jugal (19,5%) e a lesão mais prevalente foi o líquen plano oral (6,4%). Observou-se associação significativa entre o uso de prótese com hiperplasia; e consumo concomitante de bebidas alcoólicas e tabaco com carcinoma de escamoso. Os achados revelaram maior prevalência das lesões não neoplásicas, sendo o líquen plano oral, a hiperplasia fibrosa inflamatória e o granuloma piogênico, as mais frequentes. O estudo foi realizado observando a Resolução 196/96 (Cap. IX.2) que diz respeito à pesquisa envolvendo seres humanos; e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CEP) da UEFS sob Protocolo Nº 015/2008, CAAE 0015.0.059.000-08. Palavras-chave: epidemiologia, patologia oral


ÁREA: OUTROS FOTOTERAPIAS LASER E LED NA ANGIOGÊNESE: ESTUDO IN VIVO Renan Ferreira Trindade¹, Gardênia Matos Paraguassú², Ana Paula Cavalcanti de Sousa³, Jean Nunes dos Santos4, Antônio Luiz Barbosa Pinheiro5. 1 2 3 4 5

Graduando em odontologia da Universidade Federal da Bahia Mestre em odontologia pela Universidade Federal da Bahia Doutora em laser pela Universidade Federal da Bahia Professor associado da Universidade Federal da Bahia Professor titular da Universidade Federal da Bahia

Email: renan-trindade@hotmail.com A angiogênese é um processo importante para a cicatrização de feridas. Há poucos relatos de fototerapia LED sobre a angiogênese, principalmente in vivo. O objetivo do presente estudo foi avaliar histologicamente a angiogênese em feridas cutâneas dorsais tratadas com Laser (λ660 e 790 nm) e LED (λ700 nm) em um modelo de roedor. Foram utilizados no presente estudo, 16 ratos da linhagem Wistar, adultos jovens, machos, pesando entre 200 e 250 gramas. Sob anestesia geral, uma ferida excisional foi criada no dorso de cada animal, que foram então distribuídos aleatoriamente em 4 grupos com 4 animais cada: G0-Controle; G1-Laser λ 660 nm (60mW, Ø 2mm, 10J/cm²); G2Laser λ 790 nm (50mW, Ø 2mm, 10J/cm²); G3-LED λ 700 ± 20 nm (15mW, Ø 16mm, 10J/cm2). A irradiação foi iniciada imediatamente após a cirurgia e foi repetida em dias intercalados, durante 7 dias. A morte dos animais ocorreu no 8 º dia após a cirurgia. Os espécimes foram removidos, processados, cortados e corados com Hematoxilina-Eosina. A angiogênese foi avaliada pela contagem de vasos sanguíneos na área lesionada. Os resultados quantitativos mostraram que LED vermelho (λ700 ± 20 nm), laser infravermelho (λ790nm) e laser vermelho (λ660nm) causaram aumento significativo da angiogênese quando comparado com o grupo controle. Conclui-se que ambos, laser e a luz LED, são capazes de estimular a angiogênese in vivo em feridas cutâneas e que a coerência não foi decisiva sobre o resultado do tratamento. . Palavras chave: angiogênese, fototerapia, reparo tecidual O presente trabalho teve aprovação no Comitê de Ética na Experimentação Animal em reunião ordinária no dia 23 de dezembro de 2006. Número do processo: 029/06. Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia.


Área: Saúde Pública PRÁTICAS DA SAÚDE BUCAL E A CONSTRUÇÃO DA INTEGRALIDADENO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA EM FEIRA DE SANTANA-BA Laiane Costa de Oliveira¹,Haylla Priscila de Lima Amorim¹, Daniela dos Santos Vivas¹, Maria Angela Alves do Nascimento². 1 – Estudante de Odontologia, Universidade Estadual de Feira de Santana 2 – Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana EMAIL:layane.oliveira@hotmail.com Estudo de abordagem qualitativa a respeito das Práticas de Saúde Bucal no Programa Saúde da Família, norteado pelo dispositivo da INTEGRALIDADE. A atenção básica é a porta de entrada para a produção do cuidado, prevenção e promoção se saúde, sendo então o contexto social da nova forma de se fazer saúde bucal. Para tanto, teve como objetivos discutir o modelo de assistência odontológica oferecido nas Unidades de Saúde da Família (USF) e descrever as práticas odontológicas desenvolvidas pela equipe de Saúde Bucal das USF, voltadas para a integralidade. A pesquisa foi realizada em sete Unidades de Saúde da Família, com oito profissionais e sete usuários, no total de 15 sujeitos do estudo. Como técnica de coleta de dados utilizamos a entrevista semiestruturada e a observação sistemática das práticas de saúde bucal nessas unidades. As práticas de saúde bucal desenvolvidas pelos profissionais de saúde, foram condizentes com o que é preconizado pela Política Nacional de Saúde Bucal na atenção primária, porém há problemas que limitam as práticas integrais de prevenção, promoção, recuperação da saúde e educação em saúde. A educação em saúde é uma atividade destacada da equipe multidisciplinar. Diante de tais realidades, observamos linhas de tensões entre os sujeitos, o que muitas vezes torna a atenção básica pouco resolutiva. Entretanto, ressaltamos que a atenção básica merece uma atenção especial por ser a uma estratégia eficaz para a resolução dos problemas de saúde, numa perspectiva de valorização da prevenção e promoção da saúde. Esta estratégia necessita ser reforçada pela atenção integral ao individuo, entendendo saúde em sua forma mais completa, e o indivíduo em sua multidimensão. A presença de uma equipe multiprofissional e a atuação humanizada no processo do cuidado permite que essas linhas de tensão sejam suprimidas pelo vínculo, acolhimento e autonomia. PALAVRAS CHAVES: PRÁTICAS DE SAÚDE BUCAL, INTEGRALIDADE, PSF.


Área: saúde Publica CÁRIE DENTÁRIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES INDÍGENAS KIRIRI DE BANZAÊ–BAHIA, BRASIL. Helton Cristian Martins Lopes¹, Edgar João dos Santos Neto¹, Monah Sampaio Santos¹, Ludmila Topázio Barbosa¹, Marcel Lautenschlager Arriaga² 1. Alunos do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (BAHIANA) 2. Professor Adjunto da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (BAHIANA) monahsampaio@hotmail.com A interação com a sociedade urbana promoveu alterações dos hábitos alimentares das comunidades indígenas, sem que houvesse benefícios de medidas preventivas em grau correspondente, proporcionando assim a ocorrência da cárie dentária nesta população. Este estudo procurou estimar, através de um inquérito epidemiológico, as condições de cárie dentária em indígenas da etnia Kiriri de Banzaê, no Estado da Bahia. Utilizando-se os critérios da OMS (1997) foram examinadas 249 crianças e adolescentes kiriri, de 5, 12 e de 15 a 19 anos. O valor ceo-d encontrado foi de 5,54 para a idade de 5 anos e o CPO-D foi de 2,93 e 4,88 para as os grupos de 12 e 15 a 19 anos, respectivamente. Cerca de 85% das crianças de 5 anos apresentaram pelo menos um dente decíduo com experiência de cárie dentária, enquanto que na dentição permanente 60% dos kiriri de 12 anos e 90% dos de 15 a 19 apresentaram pelo menos um dente permanente com experiência de cárie dentária. Este estudo pretende, através das informações obtidas, contribuir para o planejamento e execução de programas por parte dos profissionais envolvidos na saúde indígena, minimizando a escassez de dados em saúde bucal destas populações. Enfatiza-se a necessidade de ampliação da atenção à saúde bucal, considerando-se a complexidade da questão sociocultural dos povos indígenas. Palavras-chave: Cárie dentária, Indígena, Epidemiologia.


Área: Periodontia ASSOCIAÇÃO IMUNOLÓGICA ENTRE PERIODONTITE E O BAIXO PESO AO NASCER CAMPOS, Gabriela Sampaio1; VIANA, Joyce Mikaelly Araújo2; BULCÃO, Juliana Amaral3; TRINDADE, Soraya Castro4; GOMES-FILHO, Isaac Suzart5. (1) Estudante de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana, (gaby_sampayo@hotmail.com) (2) Estudante de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana, (joymikaelly@hotmail.com) (3) Estudante de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana, (juliana_bulcão@hotmail.com) (4) Professora Doutora da Universidade Estadual de Feira de Santana, (soraya.castrotrindade@gmail.com) (5) Professor Doutor da Universidade Estadual de Feira de Santana, (isuzart@gmail.com) A doença periodontal é um processo inflamatório no tecido periodontal, de caráter multifatorial, e pode causar repercussões orgânicas à distância. A infecção por patógenos periodontais estimula a produção de anticorpos específicos, dentre eles IgG e IgA. Recentemente, foi sugerido que a doença periodontal na gravidez seja uma causa determinante de baixo peso ao nascer. O objetivo do estudo é Avaliar os níveis séricos de anticorpos IgG e IgA anti-Porphyromonas gingivalis em puérperas e estimar a associação entre periodontite e baixo peso ao nascer. Foram examinadas 90 mulheres cujo parto foi realizado no Hospital da Mulher no município de Feira de Santana-Bahia entre janeiro de 2011 à janeiro de 2012. As puérperas foram convidadas a participar do estudo e assinaram um termo de consentimento livre e informado, aprovado pelo Comitê de Ética de Feira de Santana Universidade Estadual (protocolos n º 020/2002 e 114/2005). O exame periodontal foi efetuado no leito, levando-se em consideração os descritores clínicos: profundidade de sondagem, nível de inserção clínica e sangramento à sondagem. Em seguida o sangue foi coletado na fossa antecubital das mulheres e o soro foi armazenado. Os níveis de anticorpos IgA e IgG anti-Porphyromonas gingivalis foram avaliados por ELISA. Os resultados demonstraram que a frequência de periodontite foi maior nas puérperas que tiveram bebês com peso inferior a 2500g (p=0,012; OR=4,6; IC [1,613,3]). Não foram observadas diferenças significativas nos níveis de IgA e IgG anti-Porphyromonas gingivalis entre os grupos estudados. A partir da análise imunológica sugere-se que a doença periodontal na gravidez seja um fator de risco para o nascimento com baixo peso. Desta forma, podemos afirmar que a ocorrência de periodontite pode levar ao nascimento de bebês com baixo peso. Palavras-chave: doença periodontal, imunologia, baixo peso.


Área: Saúde Pública ESTÁGIO CURRICULAR NO PSF DA MATINHA (BA): RELATO DE EXPERIÊNCIA CAMPOS, Gabriela Sampaio1; MIRANDA, Samilly2; BARBOSA, Gabriella Bené3; CASTRO, Ana Luiza Sarno3; RAMOS, Maria Emília3. (1) Estudante do Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS. gaby_sampayo@hotmail.com. (2) Estudante do Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS. (3) Professoras da Área de Odontologia Social do Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS. O estágio dos cursos de graduação em saúde da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) propicia aos envolvidos a oportunidade de articulação apontando novos caminhos, estabelecendo vínculos, reflexão, mudanças e construção coletiva de saberes. Nesta perspectiva, a UEFS em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e através do estágio curricular do Componente Odontologia Preventiva e Social III (OPS III) proporciona ao estudante de odontologia a sua imersão nas Unidades de Saúde da Família (USF) para vivenciar o cotidiano das Equipes de Saúde ampliando a percepção sobre a gestão, ações e planejamento das práticas de saúde da Estratégia de Saúde da Família (ESF). O objetivo deste trabalho é relatar as experiências vivenciadas no estágio curricular desenvolvido na Unidade de Saúde da Família do distrito da Matinha, em Feira de Santana, Bahia, durante o período de 24 de abril de 2012 a 27 de julho de 2012. Foram realizadas atividades como educação em saúde em salas de espera, visitas domiciliares, atividades educativas com escolares, reunião de planejamento para promoção de saúde, bem como procedimentos clínicos como restaurações estéticas, exodontias, raspagem e alisamento radicular, profilaxia e aplicação tópica de flúor. O estágio no âmbito do serviço da Atenção Básica é uma estratégia de aprendizagem importante, capaz de proporcionar ao estudante uma percepção da realidade do serviço público de saúde, sendo uma experiência enriquecedora tanto para os estudantes, como para os docentes e Equipe de Saúde. A convivência do estudante de odontologia com a ESF no seu cotidiano contribui para a formação de um profissional capaz de perceber a necessidade de mudanças no modelo de atenção à saúde bucal visando à melhoria da qualidade dos serviços prestados à população. A experiência de estágio curricular na USF contribui para a formação de um profissional diferenciado, apto para atuar no serviço público ou privado e com uma visão mais crítica e reflexiva sobre a realidade do Sistema Único de Saúde. Palavras-chave: sistema único de saúde, estratégia saúde da família, odontologia.


Área: Dor Orofacial PROPOSTA DE TRATAMENTO NA DIMINUIÇÃO DO SOM ARTICULAR EM PACIENTES COM DESLOCAMENTO ANTERIOR DO DISCO COM REDUÇÃO. *ARAÚJO, Catiana Secundino Ralin de; RALIN, Telma Guadalupe Piedade; GUIMARÃES, Antônio Sérgio. Disco deslocado refere-se ao relacionamento atípico do disco articular com a cabeça da mandíbula e a eminência articular; o deslocamento do disco se reduz durante os estágios inicial e inicial /intermediário, significando que o disco saiu da cabeça da mandíbula durante o fechamento de boca para retornar à sua posição superior normal sobre a cabeça da mandíbula durante a abertura de boca; isto geralmente está associado ao estalido e o indivíduo pode estar assintomático. Tal estalido é queixa de muitos pacientes por privá-los de uma relação verbal que seja agradável socialmente. A utilização de placas oclusais associada a educação e conscientização do indivíduo, é considerada uma tentativa na diminuição de dos sons articulares. O objetivo deste trabalho é o de apresentar um caso clínico em que se propôs como tratamento da diminuição do som articular em pacientes com deslocamento anterior do disco com redução, fazendo uso de uma placa oclusal em um indivíduo que procurou atendimento na Clínica de DTM da Faculdade São Leopoldo Mandic - Campinas/SP. Com a diminuição da tensão muscular e conseqüente diminuição da pressão da cabeça da mandíbula em relação ao disco articular, pode-se observar uma diminuição do som articular na paciente avaliada.


Área: Dor orofacial CARTILHA DE ORIENTAÇÃO A PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR *MOTTA, Flávia Lima Kleinsorgen; ARAÚJO, Catiana Secundino Ralin de; LEAL, Marília Feio; GUIMARÃES, Antônio Sérgio; SOUSA, Germana. A Disfunção temporomandibular é um termo coletivo que abrange um largo espectro de problemas clínicos da articulação e dos músculos na área orofacial. O tratamento desta desordem é na maioria das vezes conservador e consiste em aconselhamento, terapia física, farmacoterapia, técnicas de relaxamento, utilização de placa, entre outros. O aconselhamento deve fazer parte do tratamento inicial do paciente e consiste na educação do mesmo sobre a etiologia, o curso, o prognóstico e tratamento da desordem. Recomendações relativas à modificação da dieta, postura e hábitos também são importantes nesta abordagem inicial e contribuem para melhoria dos sintomas dolorosos. O aconselhamento tem como objetivo tranqüilizar o paciente, boas informações podem ajudá-lo a superar suas crenças desnecessárias e modificar seu comportamento. Essas orientações devem ser repassadas verbalmente para que se estabeleça uma boa comunicação e parceria entre o profissional e o paciente, porém materiais escritos podem ser utilizados para complementar e reforçar a informação verbal. Este trabalho tem como objetivo apresentar uma cartilha de orientação aos pacientes com Disfunção Temporomandibular que foi elaborada a partir de um levantamento bibliográfico da literatura e visa auxiliar e reforçar o aconselhamento repassado ao paciente pelo dentista. Desta forma, é observado na literatura e na clínica que pacientes que recebem terapia diversas, quando associadas com o aconselhamento, respondem muito melhor ao controle da dor, quando comparados a pacientes sem o aconselhamento.


Área: Pacientes Especiais AUMENTO GENGIVAL INDUZIDO POR DROGAS ANTICONVULSIVANTES Caroline Luquini Santos*1, Caroline Falcão2, Elisabeth Maria Costa de Carvalho3, Larissa Silva Souza4 1 Estudante de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Endereço eletrônico: c_luquini@yahoo.com.br 2 Estudante de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Endereço eletrônico: caroline.cfalcao@hotmail.com 3 Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Endereço eletrônico: bethperio@hotmail.com 4 Estudante de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Endereço eletrônico: souza_lary_25@hotmail.com Entre os transtornos episódicos e paroxísticos (CID-10:G40-G47)a epilepsia é uma das condições neurológicas grave mais comum, e caracteriza-se por apresentar crises convulsivas, que são manifestações clínicas decorrentes da descarga sincrônica, anormal de um grupo de neurônios. Estudos realizados no Brasil apontam que 1% da população tem epilepsia. Muitas formas de epilepsia são tratáveis e cerca de 70% dos pacientes têm suas crises controladas com medicamentos. Cabe ressalvar que as crises epilépticas podem estar relacionadas ao uso de álcool, medicamentos, modificações hormonais, privação do sono e stress que são categorizadas como síndromes epilépticas especiais. A terapia medicamentosa pode ser realizada com as seguintes drogas: carbamazepina, fenitoína, dentre outras. A finalidade deste trabalho é relatar um caso clinico de aumento gengival induzido pelo uso diário de medicações anti-convulsivantes, registrados no Núcleo Docente Assistencial de Odontologia & Saúde Mental –Hospital Juliano Moreira –Salvador, Bahia. Em alguns casos clínicos, a magnitude do aumento gengival recobre os dentes impedindo a execução do controle mecânico do biofilme dentario. Cabe ressaltar, o papel decisivo da equipe multidisciplinar envolvida na assistência à saúde dos portadores de transtorno mental e comportamental, traduzindo muitas vezes na humanização da atenção e no resgate da cidadania desses pacientes com necessidades especiais. Palavras- chave: aumento gengival, anticonvulsivantes


Área: Periodontia RECOBRIMENTO RADICULAR: COMPARATIVO DE TÉCNICAS COM E SEM INCISÃO RELAXANTE – RELATO DE CASO Fabiana Duarte1, Laís Gomes1, Renata Barbosa2, Érica Del Peloso Ribeiro3, Sandro Bittencourt3 Vínculo institucional dos autores: 1

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Graduanda em Odontologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Especialista em Periodontia pela ABO-BA e Mestre em Periodontia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

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Doutor em Clínica Odontológica, área de Periodontia, pela Faculdade de Odontologia de PiracicabaUNICAMP e Professor Adjunto do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. E-mail dos autores: fabiana_duartec@hotmail.com lais_ogomes@hotmail.com renataab@yahoo.com.br ericapeloso@yahoo.com.br sandrobittencourt@bahiana.edu.br As recessões gengivais múltiplas são defeitos que geram muita queixa estética e hipersensibilidade dentinária. Geralmente elas são decorrentes do trauma de escovação, porém outros fatores podem estar associados. A obtenção de recobrimento radicular por meio de técnicas que garantam boa previsibilidade e estética são metas principais dentro de uma cirurgia plástica periodontal. O objetivo deste trabalho é comparar diferentes técnicas cirúrgicas no tratamento de recessões gengivais múltiplas, apresentando um caso clínico no qual foram utilizadas as técnicas de recobrimento radicular com tecido conjuntivo com incisões relaxantes (Técnica Langer & Langer) e sem incisões relaxantes (Técnica de microcirurgia). Palavras-chave: retrações gengivais; retalhos cirúrgicos; microcirurgia


Área: Odontologia Hospitalar CONTROLE QUÍMICO DO BIOFILME BUCAL NOS PACIENTES INTERNADOS EM UTIS. Aylime Kamille Costa Menezes, Priscila Santos de Carvalho, Tainã Bomfim Mota dos Santos e Norma Lúcia Luz Sampaio. Aylime Kamille Costa Menezes: Estudante de graduação da Unime, Lauro de Freitas Priscila Santos de Carvalho: Estudante de graduação da Unime, Lauro de Freitas Tainã Bomfim Mota dos Santos: Estudante de graduação da Unime, Lauro de Freitas Norma Lúcia Luz Sampaio: Professora da Unime, Mestre em processos interativos dos órgãos e sistemas, Especialista em Odontologia para pacientes especiais. Email: aylime_kamille@hotmail.com scarvalhoodonto@gmail.com tainabonfimodonto@gmail.com normaluzs@gmail.com Os pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI), na maioria das vezes, apresentam deficiência na higiene bucal, com ocorrência de alterações no sistema estomatognático como periodontites, gengivites e outras complicações sistêmicas e bucais. A cavidade bucal é considerada um incubador microbiano ideal devido suas características de temperatura, umidade, pH e presença de nutrientes. O desenvolvimento do biofilme bucal é influenciado por fatores comportamentais e ambientais tais como estado nutricional, higiene bucal, antibioticoterapia, corticoterapia e permanência em ambiente hospitalar, podendo ter reflexos significativos na sua composição, resultando no aumento da sua quantidade e complexidade. Para uma correta higienização bucal fazse necessário a desorganização do biofilme bucal através do controle mecânico, obtido pela escovação e uso do fio dental. Porém, em alguns pacientes internados em UTI, não é possível realizar o controle mecânico, sendo necessário o controle químico como primeira escolha. Atualmente, encontramos no mercado colutórios bucais com diferentes princípios ativos, que são eles: Clorexidina, óleos essenciais, agentes oxidantes, compostos quaternários de amônia, triclosan e sais minerais, e benzidamina. Assim, o objetivo deste trabalho é comparar a substantividade, eficácia, segurança, estabilidade desses princípios ativos e assim, poder selecionar qual o colutório ideal para as diferentes situações encontradas nas UTIs. Palavras-chaves: Colutório, clorexidina e UTI.


Área: Periodontia RECOBRIMENTO RADICULAR DE RECESSÕES GENGIVAIS Aline Andrade*, Dayane Melo*, Josiele Sales*, Livia Daniella A. Portella Pitta*; Bruno Guida** *- Alunas da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) **- Professor substituto de Periodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) portelladani@yahoo.com.br A recessão gengival é caracterizada pela migração da margem da gengiva no sentido apical com relação à junção cemento-esmalte. O desnudamento de parte da superfície radicular pode provocar queixas estéticas e de hipersensibilidade dentinária, além de impacção alimentar, dificuldade no controle da placa bacteriana e surgimento de cáries radiculares. Sua etiologia está vinculada à inflamação provocada pelo acúmulo de biofilme dental ou pelo trauma de escovação, embora esteja comumente associada a fatores predisponentes, como: mau posicionamento dentário, pouca faixa de gengiva inserida, aparelhos ortodônticos, inserção de freios e bridas e deiscências ósseas. Para evitar a iniciação ou a progressão da lesão, é necessário o controle adequado do biofilme dental, por meio de uma escovação atraumática. Quando as consequências desse problema já estão instaladas (estética deficiente, cárie radicular, hipersensibilidade dentinária, lesões cervicais não-cariosas) e a simples remoção do fator etiológico não traz a margem gengival à sua posição normal, recomendase a realização da cirurgia de recobrimento radicular. Alguns fatores são determinantes na escolha da técnica cirúrgica mais adequada, principalmente a quantidade de gengiva queratinizada, a espessura gengival, a altura e largura das papilas e a estética. O objetivo desse trabalho é abordar as causas da recessão gengival, bem como as principais alternativas de tratamento para correção deste problema através de uma revisão de literatura. Palavras-chave: recessão gengival, biofilme dental, recobrimento radicular.


Área: Saúde Publica AÇÕES INTERDISCIPLINARES EM SAÚDE Márcia Cançado Figueiredo1, Franciele Rodrigues Pereira5

Covatti 2, Viviane Marset 3 , Camila Marina4, Mayara

1.

Professora Associada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. Doutorado em Odontopediatria pela Faculdade de Odontologia de Bauru Universidade de São Paulo – USP, Brasil, mcf1958@gmail.com 2. Extensionista da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Porto Alegre Brasil prof.francovatti@yahoo.com.br 3. Extensionista da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Porto Alegre,Brasil, vivi_marset@hotmail.com 4. Acadêmica de graduação da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Porto Alegre,Brasil, camila.marina@hotmail.com 5 Acadêmica de graduação da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Porto Alegre,Brasil,a_may@terra.com.br Nos últimos 20 anos o Brasil passou por mudanças significativas na saúde pública. Desde a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988, o foco do trabalho em saúde tem sido a promoção da saúde, levando em consideração que o processo saúde-doença é determinado socialmente e para explicá-lo é preciso conhecer as condições em que o individuo vive e suas interações com a família e a comunidade. A Estratégia Saúde da Família (ESF) propõe uma nova dinâmica para a estruturação dos serviços de saúde, aproximando os profissionais da comunidade, e assumindo o compromisso de prestar assistência integral e resolutiva, através de uma equipe multiprofissional e interdisciplinar, que presta assistência de acordo com as reais necessidades da população. Paralelamente, os cursos de formação acadêmica da área da saúde a partir da aprovação das diretrizes curriculares elaboradas pelos Ministérios da Educação e Saúde passam a ter como objetivo a formação de profissionais comprometidos com a realidade social, enfocando o processo saúde-doença em todas as suas dimensões e manifestações considerando o cidadão, a família e a comunidade, integrados à realidade epidemiológica e social. As diretrizes indicam que os profissionais tenham uma formação geral, científica, ética, humanista, reflexiva e crítica e propõem mudanças na forma de ensinar. Este trabalho objetiva apresentar experiências de extensão interdisciplinar com alunos de graduação em áreas de vulnerabilidade social no sul do país. PALAVRAS CHAVES: Estratégia Saúde da Família; Interdisciplinaridade; Vulnerabilidade Social


Área: Periodontia PARÂMETROS SALIVARES E SAÚDE BUCAL EM PORTADORES DE PERIODONTITE CRÔNICA. Bianca Franco Públio Pereira Fernandes1, Paulo Cirino de Carvalho Filho2, Soraya de Castro Trindade3, Roberto José Mayer4, Márcia Tosta Xavier5. 1) 1Graduada em Odontologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) 2) Mestre em Imunolgia; Aluno de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Imunologia do ICS/UFBA 3) Doutora em Imunologia; Professora Adjunta da Universidade Estadual de Feira de Santana 4) Doutor em Imunologia; Professor Titular da Universidade Federal da Bahia 5) Doutora em Bioquímica; Professora Adjunta do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). E-mail: bianca_franco@hotmail.com A periodontite é uma doença de causalidade multifatorial, onde bactérias do biofilme subgengival são as principais determinantes. Alterações salivares podem ocorrer no curso da doença. Este trabalho objetivou investigar parâmetros salivares em 39 voluntários: 18 com periodontite crônica (PC) e 21 sem a doença (SP), atendidos no Centro de Especialidades Odontológicas da SMS/Salvador e no ambulatório da Faculdade de Odontologia da UFBA. Foram aplicados questionários sobre histórico de saúde, dieta e higiene bucal e foram avaliados o fluxo e capacidade tampão salivar. As concentrações de proteínas totais, ureia, cálcio e fosfato na saliva foram dosadas usando kits comerciais adequados. O projeto foi aprovado pelo CEP-Bahiana (025/2010). Foram encontradas diferenças entre os grupos em relação à dieta cariogênica, uso de fio dental e antisséptico bucal e frequência de escovação. O percentual de dentes cariados foi 1,64% em PC e 0,86% em SP. O pH salivar não revelou alteração. Fluxo salivar reduzido foi observado em 19% dos indivíduos do grupo teste e 5% do grupo controle e hipossalivação em 15% dos portadores da doença e 5% do grupo controle. As concentrações de proteínas totais e fósforo foram maiores no grupo controle, enquanto cálcio e ureia foram maiores em pacientes com periodontite crônica. Palavras-chave: doença periodontal; sialometria; saliva


Área: Cirugia DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: RELATO DE CASO EM UMA VISÃO INTERDISCIPLINAR Jefferson da Rocha Tenório*1, Eliziane Sampaio de Souza1, Leorik Pereira da Silva, Luana Cristina Silva de Andrade2, Antônio Carlos Pestana3 1

Acadêmico FOP/UPE,2 Acadêmico UERN, 3 Fisioterapeuta pela UEPB

jeffersonrtenorio@gmail.com As desordens temporomandibulares (DTM) referem-se a disfunção que inclui qualquer desarmonia que ocorra nas relações funcionais dos dentes e suas estruturas de suporte, das maxilas, das articulações temporomandibulares (ATM), dos músculos do aparelho estomatognático e dos suprimentos vascular e nervoso destes tecidos. A etiologia da DTM é considerada multifatorial e inclui fatores oclusais, trauma direto ou indireto a articulação, posturais esqueléticos, hábitos parafuncionais e questões psicossociais. As DTMs causam frequentemente dor crânio-facial crônica. Como essas disfunções compõe-se de vários sub-grupos, é necessário que eles sejam reconhecidos para que o tratamento apropriado seja aplicado. A distinção entre dor aguda e crônica, articular e muscular é importante para estabelecer o método de tratamento, a eliminação dos fatores causais é indispensável. As alterações posturais devem ser corrigidas em associação com a correção de outros fatores locais ou sistêmicos contribuintes para a dor. Comumente o cirurgião-dentista indica placas miorelaxantes de forma indiscriminada, para o tratamento das DTMs, no entanto a fisioterapia ocupa uma posição importante no manejo dos sinais e sintomas dos problemas orofaciais, principalmente em relação à restauração da função do sistema craniocervicomandibular, à correção das alterações posturais, ao aumento da consciência corporal e à prevenção de problemas futuros. O objetivo desse trabalho é descrever o caso de uma paciente que relatou que a ATM se sempre se deslocava quando abria demais a boca. Buscou tratamento odontológico, mas não obteve melhoras. Durante a avaliação de um fisioterapeuta foi relatado que, a mesma, tinha sofrido quatro entorses no tornozelo esquerdo e três no tornozelo direito e que as dores sempre voltavam. Após as entorses, não fez tratamento fisioterapêutico. O Método Busquet possui uma forma de avaliar o paciente baseado em um exame completo que coloca em evidência os pontos de tensões em diferentes partes do corpo, ao nível de cada uma das cadeias. É aplicado em seguida um método de tratamento manual: para liberar as zonas de tensão, devolver uma boa mobilidade tissular às diferentes cadeias, devolver uma melhor função, devolver uma melhor estática. Portanto, é necessário lembrar que um tratamento efetivo das DTMs deverá englobar o paciente como um todo e que a ele deverá ser aplicado um programa individualizado de tratamento que poderá englobar a terapia por placas miorelaxantes, a fisioterapia, a farmacologia, a psicoterapia, um simples aconselhamento ou até mesmo o ajuste oclusal por desgaste seletivo e cirurgias. Após duas sessões de tratamento a paciente relatou que não sentia mais dores na ATM e nos tornozelos.


Área: Endodontia RETRATAMENTO ENDODÔNTICO NÃO-CIRÚRGICO: RELATO DE CASO Jefferson da Rocha Tenório*1, Eliziane Sampaio de Souza1, Leorik Pereira da Silva2,Luana Cristina Silva de Andrade3, Vital Luciano de Lucena Júnior4 1

Acadêmico FOP/UPE, 2 Acadêmico FOP/UPE, 3 Acadêmico UERN, 4 Cirurgião-Dentista FOP/UPE Especialista em Endodontia CPO/PE jeffersonrtenorio@gmail.com A eliminação dos microrganismos dos canais radiculares infectados tem sido uma constante preocupação em Endodontia, demonstrada por pesquisas que avaliaram a eficácia da instrumentação mecânica, influência da irrigação, medicação intracanal e sistêmica. Ainda hoje, o melhor e mais seguro método utilizado para descontaminar o sistema de canais radiculares é a criteriosa limpeza do conteúdo séptico-necrótico, uma vez que os microrganismos presentes em canais radiculares necrosados não podem ser alcançados pelas células de defesa do hospedeiro. O preparo químico-mecânico do canal radicular reduz significantemente os microrganismos predominantes na microbiota endodôntica. Entretanto, microrganismos persistentes sobrevivem, não somente pela incapacidade do preparo químico-mecânico em removê-los das complexidades anatômicas, mas também porque alguns nutrientes capazes de favorecer o crescimento destes microrganismos residuais irão, inevitavelmente, ali permanecer e tais microrganismos multiplicar e restabelecer a contaminação do espaço pulpar. O retratamento endodôntico pode ser conservador ou cirúrgico. Do ponto de vista endodôntico, toda vez que surge um insucesso, a opção recai sobre duas condutas básicas: a cirurgia perirradicular ou o retratamento endodôntico convencional, que quando bem indicados proporcionam um bom diagnóstico. A escolha entre uma ou outra opção depende de fatores como: acesso ao canal, localização e situação anatômica do dente, envolvimento com peças protéticas, qualidade do tratamento endodôntico anteriormente realizado e envolvimento periodontal. Assim, a análise criteriosa da situação clínica, em sua totalidade, é fundamental para a escolha entre opção cirúrgica e o retratamento convencional, a fim de optar pela indicação mais acertada e com mais possibilidades de sucesso. O retratamento envolve as seguintes etapas clínicas: remoção da restauração coronária, remoção de retentores intraradiculares (se presentes), esvaziamento do material obturador do canal radicular, reinstrumentação do canal radicular, medicação intracanal e obturação do canal radicular. Essas etapas devem ser seguidas criteriosamente, a fim de evitar recidiva e pior prognóstico. O objetivo desse trabalho é fazer o seguinte relato: Paciente 35 anos de idade, que necessita de reabilitação protética na região anterior da maxila, tendo o elemento dentário 11 como dente pilar para prótese fixa, no entanto, o mesmo apresenta tratamento endodôntico insatisfatório, realizado à cerca de 5 anos. Além da discussão do tratamento proposto, far-se-á uma revisão da literatura disponível à cerca da indicação do retratamento endodôntico convencional ou não-cirúrgico. Palavras chave: endodontia, retratamento, preparo químico-mecânico


Área: Dor Orofacial COMPLICAÇÕES EM CIRURGIAS DE TERCEIROS MOLARES: RELATOS DE CASOS Jefferson da Rocha Tenório*1, Eliziane Sampaio de Souza1, Taciana Emília Leite Vila-nova, Leorik Pereira da Silva1, Paloma Genu2 1

Acadêmico FOP/UPE, 2Especialista e Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Professora do departamento de Medicina Social da UFPE jeffersonrtenorio@gmail.com A cirurgia de terceiros molares é um tratamento rotineiramente realizado pela Odontologia. As principais razões para a extração dos terceiros molares incluem quadros de pericoronarite aguda ou crônica, lesões teciduais, problemas periodontais, lesões cariosas, dor idiopática e tratamentos ortodônticos. A grande maioria das cirurgias dos terceiros molares é realizada sem intercorrências. Entretanto, tal procedimento pode acarretar sérias complicações ao paciente. Assim, visando prever o grau de dificuldade cirúrgica, bem como um melhor planejamento, classificações quanto ao posicionamento dos terceiros molares foram instituídas, sendo estes tradicionalmente classificados pela sua angulação, relacionamento com a coroa do segundo molar adjacente, relacionamento espacial com o ramo ascendente e profundidade na mandíbula. As classificações mais conhecidas do posicionamento de terceiros molares são importantes uma vez que o planejamento cirúrgico decorre do tipo de retenção que o dente apresenta, porém as mesmas não consideram, por exemplo, a quantidade, o tipo, o grau de divergência entre as raízes e sua profundidade em relação ao canal mandibular. As taxas de acidentes ou complicações associadas à extração dos terceiros molares pode variar de 2.6% a 30.9%, com diferentes fatores, podendo influenciar nos resultados, como idade do paciente e seu estado de saúde, gênero, grau de impacção do dente, experiência do cirurgião, tabagismo, uso de medicação anticoncepcional, qualidade da higiene oral, técnica cirúrgica, entre outros. A forma mais adequada de prevenção das situações inesperadas é o planejamento do procedimento cirúrgico desde o conhecimento da história médica do paciente até os cuidados pós-operatórios que cada paciente deve observar.considerando as complicações, os episódios mais frequentes são: alveolite, infecção, hemorragia, parestesia temporária, hematoma e edema exacerbado, sendo incomuns as situações de fraturas mandibulares, comunicação bucosinusal persistente, dano permanente ao nervo, lesões aos dentes vizinhos, ou ainda, quadros de osteomielite. Considerando os acidentes decorrentes das cirurgias dos terceiros molares, os mais comuns são fraturas radiculares, fratura do processo alveolar e hemorragias. Acidentes, como fratura do túber, deslocamento do terceiro molar para os espaços fasciais, injúrias ao nervo, comunicação buco sinusal ou fraturas mandibulares, são considerados incomuns e, até mesmo, raros. Considerando que os fatores relacionados às raízes podem tornar a exodontia mais simples ou mais complicada, interferindo no procedimento cirúrgico, o objetivo do presente trabalho é a apresentação de casos de retenção dental de alta complexidade dando ênfase às possíveis complicações que podem acontecer a partir de tais retenções. Palavras-chave: retenção dental, cirurgia, complicações


Área: Matérias Básicas APLICAÇÃO DE CÉLULAS-TRONCO EM ODONTOLOGIA - UMA BREVE REVISÃO Anne Maria Guimarães Lessa1, Cíntia de Vasconcellos Machado2, Daniel Miranda de Paula1, Taiane De Oliveira Gonzaga Santos1, Paloma Dias da Silva Telles3. 1

Aluno(a) de graduação da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, 2 Doutoranda em Imunologia pela Universidade Federal da Bahia, 3 Professora Adjunto de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. e-mail de contato: anneglessa@hotmail.com As células-tronco representam uma população de células capazes de extensa proliferação e diferenciação. Os dentes podem ser considerados uma fonte ideal de células-tronco no processo de reparo das estruturas dentárias destruídas, na indução da regeneração óssea e possivelmente no tratamento de lesões do trato neural ou doenças degenerativas. As células-tronco de dentes são derivadas de um tecido acessível - polpa dentária - e também são capazes de fornecer uma quantidade celular suficiente para potenciais aplicações clínicas. Este painel tem como objetivo fazer uma breve revisão sobre o atual conhecimento relativo às células-tronco na Odontologia e as novas abordagens de engenharia tecidual. Palavras-chaves: células-tronco, polpa dentária, bioengenharia.


Área: Outros TÍTULO: SAÚDE BUCAL PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS Autores: Pollyana Oliveira Marinho¹, Rodrigo Campos Marques¹, Ramiro Heleno Mesquita Garcez¹, Daniela Bezerra dos Santos¹, Fernanda Ferreira Lopes². Vínculo: ¹Curso de Odontologia, Universidade Federal do Maranhão, ²Profª Drª do Curso de Odontologia e do Programa de Pós Graduação em Odontologia da Universidade Federal do Maranhão E-mail: pollymarinho15@hotmail.com

Tradicionalmente, a eficácia terapêutica é avaliada, em pesquisa oncológica, por parâmetros biomédicos como diminuição do tumor, intervalo livre de doença e toxicidade. Mas os resultados do tratamento do câncer precisam também ser medidos em termos do que ele traz de limitações físicas e psicológicas ao paciente. Daí, a necessidade de se estabelecer o impacto da doença e do seu tratamento sobre a qualidade de vida do doente. A avaliação da qualidade de vida contribui com conhecimento e manipulação da evolução da enfermidade; ajudando as condições médicas e potencializando a comunicação entre a equipe de saúde e o paciente, facilitando a reabilitação. O dentista treinado deve acompanhar o paciente em intervalos regulares para avaliar a evolução bucal, prevenindo infecções secundárias e possibilitando uma dieta adequada. O presente projeto de extensão consiste em programa para a difusão e socialização do conhecimento apreendido pela equipe de execução, visando à integração universidade-comunidade. O projeto procura possibilitar aos envolvidos conhecer uma problemática nacional e atuar na busca de soluções plausíveis. Por meio da extensão, procede a difusão do conhecimento existente, favorecendo a complementação na formação, dada nas atividades de ensino, com a aplicação na prática. As atividades do projeto de extensão são realizadas dentro das dependências do Instituto Maranhense de Oncologia Aldenora Bello (IMOAB), sendo as atividades voltadas para pacientes em radioterapia e para aqueles que estão na quimioterapia. Desse modo, o projeto é constituído por duas partes: motivacional e informativa. A parte motivacional será realizada através de reuniões e palestras para todos os pacientes e a parte informativa será realizada individualmente, ensinando a melhor prática de higiene bucal para cada paciente, utilizando escova dental, técnicas de escovação, fio dental, bochechos, flúor e efeitos colaterais da radio ou da quimioterapia. As atividades extensionistas tem como público alvo os pacientes em tratamento realizados nos setores de radioterapia e quimioterapia do Instituto Maranhense de Oncologia Aldenora Bello. O projeto tem como público previsto 2.250 pacientes, mas devido rotatividade de pessoas, devido à inclusão de novos pacientes e término ou abandono de outros. Desse modo, a cada mês são incluídos novos participantes, que compõem o público alvo do projeto, não havendo uma regularidade, pois segue a demanda do hospital. Todos os participantes são inseridos nas atividades do projeto, que segue o previsto no plano de trabalho dos bolsistas. No período de junho/2011 a junho/2012 foram atendidos no programa uma média de 2.150 pacientes, sendo incluídos adultos e crianças, do sexo feminino e masculino. Foram realizadas orientações de saúde bucal utilizando macro modelos, escovas e fio dental, no intuito de auxiliar na escovação e como melhorar a saúde bucal. Foram elucidadas as dúvidas sobre as possíveis alterações bucais decorrente da terapia antinoplásica e cuidados necessários para minimizar os danos. São distribuído folder com as informações e dicas para melhorar a qualidade de vida desses pacientes.Com a correta orientação aos pacientes, de forma motivacional e informativa, prevenindo e minimizando a ocorrências de complicações estomatológicas garantindo a esses pacientes uma melhora na qualidade de vida durante e após o tratamento, tornando imprescindível a interação multidisciplinar entre o odontólogo e os demais profissionais que assistem os pacientes, de modo que se possam estruturar medidas adequadas às necessidades dos pacientes. Palavras-chave: saúde bucal, complicações orais, promoção de saúde


Área: Saúde Pública CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL NA ESCOLA ROSÁLIA FREIRE, SÃO LUÍS–MA Autores: Pollyana Oliveira Marinho¹, WalderJansen de Mello Lobão¹, Camila Silva Araujo¹, Eriane Sousa da Silva¹,José Eduardo Batista² Vínculo: ¹Alunos do Curso de Odontologia da UFMA, ²Depto de Patologia/Prof. Msc. De Fundamentos de Micro-Imune-Parasito da UFMA e-mail: pollymarinho15@hotmail.com Na Odontologia, mais especificamente, a promulgação da nova lei de diretrizes e bases da educação reforça a crescente preocupação do meio acadêmico com as mudanças no ensino da Odontologia. Tais diretrizes propõem a formação de um profissional tecnicamente capaz e socialmente sensível, com perfil generalista, que seja capaz de relacionar fatores biológicos, sociais, culturais e psicológicos envolvidos no processo saúde–doença, de tomar decisões e atuar em equipes multiprofissionais em níveis individuais e coletivos. Em decorrência de um índice de CPO-D considerado baixo encontrado para a faixa etária de 11 anos (1,0) quando comparado aos dados do Brasil (2,80) e Nordeste (3,21), houve a necessidade de relatar os dados analisados, de tal forma que as ações da Pesquisa foram seguidas para essa amostra da pesquisa. O seguinte estudo visa mostrar as condições de saúde das crianças na faixa etária de 11 anos que estudam na Escola Municipal U. E. Rosália de Freire (São Luís – MA), e realizar a promoção de saúde, através da orientação e direcionamento dos professores, funcionários e pais através de palestras, em relação às técnicas de escovação e correta higienização da cavidade oral. Selecionou-se 19 crianças, sendo 11 do sexo masculino e 8 do sexo feminino, no qual houve o levantamento de dentes cariados, perdidos e obturados (CPO-D) e preenchimento de um questionário, onde resume a historicidade do atual estado em que a saúde bucal dessas crianças encontra-se. Palavras-chave: saúde bucal, escola municipal, 11 anos.


Área: Outros SÍNDROME DE BURNOUT EM CIRURGIÕES-DENTISTAS ROSA,Gabriela Guerra1;LIMA,Vinicius de Oliveira2;PAZ,Alcieros Martins3. 1-Faculdade de Odontologia do Recife, 2-Faculdade de Odontologia do Recife, 3- Faculdade de Odontologia de Pernambuco. E-mail: bielaguerra@hotmail.com O termo Sindrome de Burnout (SB) foi usado inicialmente por Brandley em 1969, embora tenha sido desenvolvido na decada de 70, nos Estados Unidos da America (USA) por Freudenberguer. A Síndrome de Burnout (SB) tem sido considerada um problema social de extrema relevância e vem sendo estudada em vários países. Ela surge como uma resposta aos estressores interpessoais ocorridos na situação de trabalho (Maslach, Schaufeli e Leiter, 2001; Harrison, 1999). É entendida como um processo e constituída por três dimensões: Exaustão Emocional, caracterizada pela falta ou carência de energia e um sentimento de esgotamento emocional; Despersonalização, definida como a falta de sensibilidade e a dureza ao responder às pessoas que são receptoras desse serviço e a Baixa Realização Profissional, que se refere a uma diminuição dos sentimentos de competência em relação aos ganhos pessoais obtidos no trabalho com pessoas. De acordo com Maslach; Jackson (1981), a SB acomete profissionais em relação direta com as pessoas e que estão expostos a um estresse crônico, no qual permanecem por um período de tempo, sendo, em geral, prolongado.O aspecto multidimensional do Burnout foi desenvolvido no Maslach Burnout Inventory (MBI), preconizado pelas psicólogas americanas Cristina Maslach e Susan Jackson da Universidade da Califórnia e da Universidade de Nova York,respectivamente, que o caracterizaram como uma reação a tensão emocional crônica, por lidar excessivamente com pessoas. Tendo em vista a falta de estudos sobre qualidade de vida de cirurgiões-dentistas e as mudanças ocorridas no mundo do trabalho odontológico que podem influenciá-la, o objetivo da presente pesquisa foi avaliar através de revisão de literatura,a percepção da qualidade de vida destes profissionais. Palavras-chave: Cirugiões-dentistas. Autopercepção. Qualidade de vida.


Área: Cirurgia RESSECÇÃO COM DESARTICULAÇÃO DE TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO – RELATO DE CASO Maria Luisa Silveira Souto1, Carla Rocha São Mateus², Liciane dos Santos Menezes², Bruno Torres Bezerra³ 1: Acadêmicas de Odontologia da Universidade Federal de Sergipe (autora apresentadora) 2: Acadêmicas de Odontologia da Universidade Federal de Sergipe 3:Especialista e Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial pela UNIGRANRIO-RJ E-mail: marialu_souto@hotmail.com O tumor ceratocisto odontogênico é uma lesão que tem características clínicas e patológicas associadas com a sua alta taxa de recorrência, sendo um dos mais agressivos e recidivantes. Será descrito um relato de caso de um paciente do sexo masculino, leucoderma, 80 anos, cardiopata (ASA III) que compareceu ao serviço de Cirurgia Oral e Maxilofacial do Hospital Geral de Bonsucesso – Rio de Janeiro/RJ apresentado extenso aumento de volume extra e intra-oral em região submandibular lado direito. Ao exame radiográfico constatou-se imagem radiolúcida multilocular acometendo região posterior de mandíbula com extensão de corpo a côndilo mandibular do mesmo lado. O tratamento iniciou-se com a realização de biópsia por aspiração e biópsia incisional com remoção de parte da cápsula da lesão, no qual se obteve laudo histopatológico de Tumor Odontogênico Ceratocístico. Primeiramente, foi realizado uma marsupialização e colocação de obturador em região de molares mandibulares. Após um acompanhamento através de exames radiográficos, observou-se uma neoformação óssea em região posterior de mandíbula, o que não foi observado a nível de côndilo mandibular. Assim, foi proposta uma segunda intervenção cirúrgica para realização de enucleação e curetagem da lesão condilar. Devido à persistência da lesão e presença de quadros infecciosos após 1 ano de acompanhamento, foi indicado uma hemimandibulectomia com desarticulação condilar e exérese total do Tumor Odontogênico Ceratocístico. Atualmente o paciente encontra-se em acompanhamento ambulatorial após um ano de operado e mantém sua função mastigatória estável. O mesmo não está interessado em realizar a reconstrução mandibular com enxerto ósseo como havia sido proposto após o tratamento da lesão. Este trabalho pretende fazer um relato de caso de Tumor odontogênico ceratocísto no qual foram realizadas diferentes abordagens cirúrgicas para o tratamento da lesão. Palavras-chave: patologia bucal, cirurgia bucal, desarticulação


Área: Pacientes Especiais MANEJO ODONTOLÓGICO NA SÍNDROME DE EHLERS-DANLOS Autores: Maria Luisa Silveira Souto1, Marina Moura de Azevedo Souza1; Ignez Aurora dos Anjos Hora2 1: Graduandas em Odontologia pela Universidade Federal de Sergipe 2: Professora Mestre de Odontologia da Universidade Federal de Sergipe Email: marialu_souto@hotmail.com A Síndrome de Ehlers-Danlos é uma desordem hereditária caracterizada pela alteração na síntese de colágeno sendo, portanto, uma síndrome do tecido conjuntivo. Sua prevalência é de 1:25.000 podendo chegar a 1:10.000. As principais alterações clínicas apresentadas por essa síndrome são hiperextensibilidade e fragilidade da pele, mobilidade e deslocamento articular, tendência a sangramentos, além de diversas alterações dentárias, tais como: anadontia, taurodontia, não fechamento de ápices radiculares, amelogênese imperfeita, má-oclusão, além de alterações a nível histológico de polpa e dentina. O objetivo deste trabalho é trazer informações para a comunidade acadêmica sobre essa síndrome, além de expor um caso clínico raro de um paciente com a Síndrome de Ehlers-Danlos e seu manejo odontológico. O trabalho foi aprovado pelo CEP/UFS em reunião realizada dia 00/00/2012 com o número de protocolo 0000000 e Nº CAAE – 0000000. O paciente do sexo masculino e quinze anos de idade foi acolhido na UDOPE (Unidade de Diagnóstico Oral e Odontologia para Pacientes Especiais) no Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, Aracaju (SE). Foram realizados anamnese, exame físico e solicitação de exames em conjunto com a médica que o acompanhava: tomografia computadorizada de crânio, radiografias da coluna e panorâmica da face, BERA (potencial auditivo) e exame oftalmológico. Os resultados mostraram-se compatíveis com a síndrome de Ehlers-Danlos: escoliose hipotônica, perda auditiva leve bilateral, mobilidade articular, hiperextensibilidade cutânea, dificuldade de cicatrização, pele tipo papel de cigarro, ponte nasal alargada, pés chatos, hipertelorismo, aparência oca dos olhos e alterações dentárias (taurodontia, anadontia, não fechamento dos ápices radiculares, má-oclusão), além de outras manifestações bucais como lesões cariosas e gengivite crônica generalizada. Apesar do uso de técnicas de condicionamento e faixas contensoras, o tratamento odontológico a nível ambulatorial não foi possível ser realizado devido a alterações comportamentais do paciente. Dessa maneira, optou-se pelo uso de anestesia geral para realização de restaurações, extrações, profilaxia e aplicação tópica de flúor. Logo, o presente trabalho mostra-se importante uma vez que expõe o manejo odontológico numa síndrome rara e amplia a visão dos odontólogos para as várias alterações sistêmicas e estomatognáticas da Síndrome de Ehlers-Danlos. Palavras-chaves: síndrome de ehlers-danlos, manifestações bucais.


Área: Materiais Dentários REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA A PARTIR DA CASCA DE OVO DE GALINHA LIMA,Vinicius de Oliveira1; ROSA,Gabriela Guerra2;QUEIROZ,Artur José Vasconcelos3. 1-Faculdade de Odontologia do Recife, 2-Faculdade de Odontologia do Recife, 3-Universidade Federal de Pernambuco. E-mail: Vinicius__lima@hotmail.com Profissionais deparam-se diariamente com situações de extensas perdas ósseas, decorrentes de anomalias de desenvolvimento, defeitos ósseos causados por algum trauma, doenças infecciosas e inflamatórias. O tecido ósseo possui grande capacidade espontânea regenerativa, porém em defeitos considerados críticos a invaginação do tecido conjuntivo dificultam a formação de tecido ósseo nos limites do defeito, impedindo o organismo de regenerá-lo adequadamente, deixando uma cicatriz óssea. Devido a isso, tem crescido a pesquisa por materiais que possam reparar essas perdas. Os biomateriais, por definição, são “todo o material de origem humana, animal, vegetal ou sintético, destinado à implantação no homem com a perspectiva de uma reconstituição do capital ósseo, para o reforço de uma estrutura óssea ou para o preenchimento de uma perda de substância óssea de origem traumática ou ortopédica ”( MAINARD, 2001). O uso de materiais bioabsorvíveis cresce diariamente, mas ainda não existe nenhuma substância com todos os pré-requisitos de um bom material. Assim, tem surgido pesquisas utilizando um material mais simples e de fácil aquisição como a casca do ovo de galinha. Já que é sabido que a casca do ovo é rica em cálcio – constituinte ósseo – e pode ser encontrada em grande quantidade, além de seu baixo custo frente aos materiais já existentes no mercado, o que poderá tornar viável sua utilização no serviço público de saúde, onde o uso de biomateriais para preenchimento de defeitos ósseos ainda não é uma realidade. Dessa forma, este trabalho consiste em uma revisão de literatura sobre regeneração óssea guiada pela utilização de biomateriais, dando ênfase ao uso do pó da casca de ovo de galinha. PALAVRAS-CHAVE: Regeneração óssea, casca do ovo de galinha, biomateriais.


Área: Implante ABORDAGEM CIRÚRGICA DAS RESTAURAÇÕES DENTO-ALVEOLARES IMEDIATAS NA REGIÃO ANTERIOR DA MAXILA – RELATO DE CASO CLÍNICO Thamires Alves Ferreira Rocha1, Maria Aparecida Reis Rocha2, Morbeck dos Santos Leal Júnior3 14. Aluna do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) 15. Aluna da Especialização de Implantodontia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública(EBMSP) 16. Professor Adjunto da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) e-mail – afr.thamires@yahoo.com.br A excelência estética, cada vez mais associada ao alto grau de mimetismo das reposições dentárias na zona anterior da maxila,vem se constituindo num dos grandes desafios da implantodontia contemporânea, sendo muitoexigida também pelos pacientes. No cenário atual, tal complexidade se exponencia pela necessidade de associa-la à outros fatores como conforto, segurança, redução do tempo de tratamento cirúrgico-protético e longevidade. Tal fato, tem forçado os pesquisadores e clínicos mundiais a buscarem o desenvolvimento e aplicação de técnicasinovadoras, mais seguras e previsíveis, com menor morbidade. Desse forma, o “avanço” trouxe conceitos mundialmente difundidos e aplicados clinicamente nos dias de hoje como a carga imediata, conexões internas, associadas ao conceito “switching” de conexões protéticas, tratamentos de superfície, preservação de estruturas de suporte e aplicação de biomateriais. Associando alguns desses conceitos e visando o objetivo da estabilidade e estética perimplantar, Rosa e Colaboradores, desenvolveram uma técnica para reposições unitárias na zona estética, a qual denominaram RDI (Restauração Dentoalveolar Imediata). Esse trabalho tem por objetivo descrever e ilustrar, através de um caso clinico, as principais manobras cirúrgico-protéticas realizadas, apresentando as vantagens e dificuldades da técnica de implantes imediatos. Primeiramente foi realizado o planejamento e avaliação do caso, utilizando-se de modelos montados em ASA, exames de imagem e fotos intra e extrabucais, para analise do sorriso e determinação do nível de exigência estética. Exame clínico e sondagem minuciosa também foi realizada, visando observar extensão e mapeamento do defeito, assim como determinar o padrão fenotípico do paciente. Exodontiaatraumática da unidade e instalação imediata de um implante tipo cone morse( CM titamax - Neodent - Curitiba/PR, Brasil), seguida por preenchimento dos “gaps” com osso autógeno particulado e cimentação da prótese provisória. Após cinco meses, o tecido perimplantar foi recondicionado e sua fiel transferência para o modelo de trabalho foi realizada as custas da personalização do transferente de moldagem. Sendo assim, impõe-se como importante a correta confecção das etapas clínicas e laboratoriais e o conhecimento integral do protocolo de cirurgias imediatas para o alcance da estética satisfatória. Fatos que serão ilustrados e minuciosamente descritos nesse relato. Palavras chaves: implantes dentários, prótese dentária, carga imediata.


Área: Outros AÇÃO ANTIBACTERIANA E ANTIADERENTE DE MIMOSA TENUIFLORA SOBRE SUSPENSÃO BACTERIANA Autores: Camila Ataide Rebouças¹, Luana Laís Fonseca de Medeiros¹, Pedro Sette-de-Souza¹, Maria Regina Macêdo-Costa², Kenio Costa de Lima³. ¹ Aluno do Curso de Graduação do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. ² Professora Substituta do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. ³ Professor Associado I do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. e-mail: camilinhataide@hotmailcom; luana_laisfm@hotmail.com; pedro_sette@hotmail.com; mariareginamacedo@yahoo.com.br; limke@uol.com.br. Os estudos com plantas em Odontologia têm sido desenvolvidos para propor alternativas preventivas e terapêuticas no combate às infecções orais. Nesse sentido, a presente pesquisa tem como objetivo avaliar in vitro a atividade antibacteriana e antiaderente do extrato da casca do caule de Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. (jurema preta) sobre suspensão bacteriana de monocultura. Para determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Inibitória Mínima de Aderência (CIMA), foram utilizadas bactérias do biofilme dentário: Streptococcus mitis (ATCC 903), S. mutans (ATCC 25175), S. sanguinis (ATCC 15300), S. oralis (ATCC 10557), S. salivarius (ATCC 7073) e Lactobacillus casei (ATCC 9595). Os ensaios foram realizados pelo método de diluição em meio sólido para a determinação da CIM. Após obtenção dos dados, utilizou-se os testes de Kolmogorov-Smirnov e Levene, e ao nível de 5% de significância aplicou-se o teste t-Student ou de Mann-Whitney. Para a determinação da CIMA das bactérias ao vidro na presença de sacarose a 5%, utilizou-se a técnica dos tubos inclinados. A leitura foi realizada através da observação visual da aderência das linhagens às paredes do tubo, após agitação do mesmo. Os testes foram realizados em duplicata e os mesmos procedimentos foram realizados para o controle positivo, o digluconato de clorexidina a 0,12%. O extrato de M. Mimosa apresentou CIM de 15,65 mg/mL e apresentou atividade antibacteriana estatisticamente superior à clorexidina nas concentrações de 125 mg/mL, 62,5 mg/mL e 31,25 mg/mL. A CIMA de M. Mimosa foi de 31,25 mg/mL, frente a S. oralis. Concluise Mimosa tenuiflora apresentou atividade bacteriostática e antiaderente sobre todas as linhagens ensaiadas, o que sugere pesquisas futuras para a utilização dessa substância como meio economicamente viável para prevenção de infecções biofilme dependentes. Palavras-chave: microbiologia; fitoterapia; Mimosa tenuiflora


Área: Odontopediatria CONHECIMENTO E APLICABILIDADE DO TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO Raíssa Moreira Rodrigues de Souza1*, Ingrid Vieira Santos1, Elói Félix Matias1, Dayane Franco Barros Mangueira1 1

Universidade Federal da Paraíba – UFPB

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raissinha_moreira@hotmail.com

Proposição: Este trabalho teve como objetivo revisar a literatura sobre o conhecimento das técnicas e aplicabilidade do Tratamento Restaurador Atraumático (ART) pelos Cirurgiões-Dentistas (CDs). Revisão da Literatura: Há uma discordância entre estudos no que se refere à utilização ou não da técnica pelos CDs, enquanto uns afirmam que a maioria utiliza ou já utilizou a técnica, outros apontam que grande parte dos cirurgiões-dentistas nunca teve experiência de utilização do ART, todavia, ambos concordam que o serviço público ainda é o local onde a técnica é mais utilizada e que a justificativa para a não realização do ART é a falta de conhecimento da técnica. Por ser uma técnica simples, de grande eficácia, que dispensa anestesia e isolamento absoluto, houve grande indicação no serviço público e no tratamento de crianças não cooperativas; outras vantagens citadas referem-se ao retorno da função estética e mastigatória e a remineralização da dentina. A principal desvantagem encontrada foi a baixa resistência à fratura. Em relação à indicação, observou-se que a maioria indica o ART para dentes decíduos no entanto contraindicam o tratamento para dentes permanentes, apesar de existirem vários estudos que comprovam bom desempenho do ART tanto em dentes decíduos como em permanentes, embora o desempenho clínico seja melhor em cavidades classe I .A dúvida quanto ao ART ser um tratamento definitivo foi uma constante nos estudos com os CDs, os quais confunde esta técnica com a adequação bucal. Quanto ao uso do Cimento de Ionômero de Vidro (CIV), os que possuem menor tempo de presa são os mais indicados na técnica do ART devido sua melhor eficácia clínica. Contudo, a maioria dos CDs relata a utilização do CIV convencional. Conclusão: A maioria dos CDs possui algum conhecimento em relação ao ART; os CDs do serviço público são os que mais realizam a técnica, mas observa-se uma limitação da utilização do ART por limitado preparo técnico-científico. Palavras-chave: Tratamento Restaurador Atraumático, Cimentos de Ionômeros de Vidro, Odontopediatria.


Area: Pacientes Especiais ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL EM PACIENTE HIPERTENSOS DA FOUFBA. Natália Rodrigues da COSTA1, Paula Milena Melo CASAIS, Luiz Gaudencio Passos MOREIRA, Iolanda Souza MOREIRA, Tatiane Novais CARDOSO. Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. nathy_rcosta@hotmail.com.br A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica que não tem cura, mas pode ser controlada. Sua prevalência aumenta com a idade e pode desencadear ou estar associada a diversas outras patologias. Existem hábitos de vida que estão totalmente ao alcance da população e podem favorecer o controle da pressão arterial. O Serviço de Estomatologia/Programa de Atenção à Saúde Bucal de Pacientes Especiais tem como norma: orientar os alunos a fazerem à aferição da pressão arterial de todos os pacientes atendidos, notadamente quando agendados para realização de procedimentos odontológicos mais invasivos, assim como solicitar e encaminhar os pacientes para avaliação cardiológica quando os níveis pressóricos atingirem 140/90mmHg. Orientar sobre a importância de uma dieta balanceada e a ingestão de bastante líquido além da utilização rotineira dos medicamentos anti-hipertensivos. Procedeu-se a uma revisão de prontuários durante as aulas práticas de Estomatologia I, destacando os pacientes portadores de HAS, analisando os métodos utilizados em prol da promoção da saúde dos mesmos e as principais manifestações orais e comorbidades deste grupo, ponderando gênero e faixa etária mais acometidas por essa doença, com o objetivo de que esses dados sirvam para nortear a prática clínica odontológica. Entre os dados obtidos no estudo pode-se destacar como as principais manifestações orais a cárie, em seguida má oclusão, periodontite e gengivite, respectivamente. As co-morbidades mais frequentes nos portadores da HAS foram Cardiopatias, Nefropatias, Diabetes Mellitus, Glaucoma, Neuropatias e Hepatopatias. A prevalência da HAS foi maior no gênero feminino e mais frequente entre a faixa etária de 61 a 70 anos. Palavras-chave: hipertensão, comorbidades, manifestações orais.


Área: Endodontia ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AS TÉCNICAS DE OREGON, PROTAPER MANUAL E PROTAPER ROTATÓRIO NO PREPARO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES – ESTUDO “IN VITRO” Mariá Nunes Barbosa¹, Eliziane Sampaio de Souza¹, Marcela Barreto Gadelha¹ e Prof. Dr. Roberto Alves dos Santos2 Graduandas em Odontologia da FOP/UPE ¹, Professor Adjunto da FOP/UPE ²; E-mail: mariah.odonto@gmail.com Resumo: Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Pernambuco, Registro CAAE: 01020097000-11, no dia 05/07/2011. Objetivo: avaliar comparativamente com auxilio do microscópio óptico o preparo biomecânico em raízes palatinas de molares superiores, mediante 3 técnicas de instrumentação: técnica de Oregon, ProTaper manual e ProTaper Rotatório. Metodologia: As coroas dos 60 elementos foram seccionadas no sentido transversal, restando apenas a porção radicular. Tinta nanquim foi introduzida no interior do canal e as 60 raízes palatinas permaneceram por 24 horas na estufa biológica a 37°C. Só então as raízes foram divididas em 3 grupos (GRUPO 1, GRUPO 2 e GRUPO 3), cada um com 20 raízes e marcadas com esmalte para unha, respectivamente nas cores vermelho, verde e amarelo. As odontometrias foram feitas introduzindo-se no canal uma lima K. As raízes do grupo 1 foram tratadas através da técnica de Oregon, as do grupo 2 foram tratadas através da técnica de preparo do ProTaper Manual e as do grupo 3 utilizando a técnica do ProTaper Rotatório. Em seguida as raízes foram seccionadas no sentido transversal e analisadas microscopicamente. Resultados e conclusões: Em geral, a instrumentação foi classificada como regular para todos os tipos de instrumentos estudados, não havendo diferença estatisticamente significante entre os grupos testados. Descritores: Endodontia, Preparo de canal radicular, Tratamento do canal radicular.


Área: Periodontia ENXERTO ÓSSEO: CORREÇÃO DE DEPRESSÃO ÓSSEA RELACIONADA A TRACIONAMENTO DENTÁRIO Camila Fialho da Silva Neves de Araújo*, Adriana Verônica Gato da Silva** *Faculdade de Macapá, ** Centro de Pesquisa Odontológica São Leopoldo Mandic e-mail: camiifialho@hotmail.com O osso é um tecido conjuntivo especializado, vascularizado e dinâmico que se modifica ao longo da vida do organismo. Quando lesado, possui uma capacidade única de regeneração e reparação sem a presença de cicatrizes, porém em determinadas situações, o rápido crescimento de tecido conjuntivo no interior das lesões impede a formação de tecido ósseo, causando alterações anatômicas e perturbações funcionais. Assim, se faz necessária a realização de procedimentos de enxertia óssea. A reconstrução óssea dos maxilares possui padrão ouro que consiste na utilização de osso autógeno de sítios doadores intra ou extraorais. Todavia, apesar da previsibilidade da técnica, existem algumas desvantagens, como quantidade limitada de osso e aumento do tempo cirúrgico proporcionando desconforto pós-operatório. Tais inconvenientes fazem com que haja constante busca por materiais que possam substituí-lo. De maneira Geral, os materiais para enxerto ósseo podem ser classificados como osteogênicos, osteoindutores e osteocondutores. Os osteogênicos referem-se a materiais orgânicos capazes de estimular a formação óssea diretamente a partir de osteoblastos (enxerto autógeno). Os osteoindutores são aqueles capazes de induzir a diferenciação de células mesênquimais indiferenciadas em osteoblastos ou condroblastos, aumentando a formação óssea no local ou mesmo estimular a formação de osso em um sítio heterotópico (matriz óssea homóloga (MOD). Os materiais osteocondutores (geralmente inorgânicos) permitem a aposição de um novo tecido ósseo na sua superfície, requerendo a presença de tecido ósseo pré-existente como fonte de células osteoprogenitoras (enxerto xenógeno). O enxerto com osso bovino desvitalizado provê um arcabouço para as células fibroblásticas do osso hospedeiro invadirem e se diferenciarem em tecido cartilaginoso e ósseo e suas propriedades osteocondutivas podem ser melhoradas pela adição de fatores de crescimento. Este trabalho tem por objetivo expor, através de caso clínico, a técnica cirúrgica de enxerto ósseo xenógeno através de osso bovino composto recoberto por membrana biológica de origem bovina em região apical entre os elementos 31 e 32. Palavras Chave: enxerto, mandíbula, osso.


Área: Outros FACETAS DIRETAS EM RESINA COMPOSTA: RELATO DE CASO CLINICO. Camila Fialho da Silva Neves de Araújo*, Ana Paula Bezerra Macêdo** *Faculdade de Macapá, ** Centro de Pesquisa Odontológica São Leopoldo Mandic e-mail: camiifialho@hotmail.com Atualmente, as facetas diretas e indiretas são elementos importantes na reabilitação estética oral, sendo que cada vez mais pacientes e profissionais optam por essa modalidade de tratamento. Antigamente, as facetas indiretas de cerâmicas eram tidas como única solução para casos de extrema necessidade estética. Entretanto, com o surgimento das resinas compostas contendo nanopartículas, passou a ser possível imitar a estética não só das cerâmicas, mas também dos elementos dentais naturais. Dentre as vantagens das facetas diretas de resina composta em relação as facetas indiretas de cerâmica, destaca-se uma maior preservação dental, um menor tempo clínico para sua execução, um custo inferior, além de possuírem uma excelente estética aliada à boa longevidade clínica.O presente trabalho relata um caso clínico no qual foram realizadas facetas diretas nos caninos e pré-molares superiores devido a presença de hipoplasia de esmalte nestes elementos. O resultado mostrou que utilizando uma resina composta com alto poder de polimento, aliado à capacidade de opalescência e fluorescência, é possível obter um sorriso funcional e estético. Palavras Chave: faceta, resina, estética.


Área: Saúde Pública ESTUDO SOBRE ANSIEDADE/MEDO DO DENTISTA EM GESTANTANTES UTILIZANDO MDAS. PINHEIRO, Ana Carolina¹; COSTA, Elisa Miranda²; SCHLIEBE, Laís Oliveira³; DOURADO, Carolina Raiane4; THOMAZ, Érika Barbara Abreu Fonseca5. 1 (autor) Depto. de Saúde Pública/ Depto de Odontologia – UFMA, 2,3,4 Depto. de Saúde Pública/ Depto de Odontologia – UFMA, 5 Profa. Dra./Orientadora – Depto. de Saúde Pública – UFMA acarolinapinheiro@hotmail.com O medo de dentista tem sido caracterizado como uma das fobias mais frequentes e intensas, e há relatos de que pode interferir na busca de tratamento odontológico. Em mulheres grávidas, isto pode ser ainda mais grave, devido a crenças e mitos sobre o tratamento dental nesta fase. Assim, este estudo tem por objetivo estimar a frequência de ansiedade/medo do tratamento odontológico em mulheres grávidas, além da relação entre ansiedade e visita ao dentista durante a gestação. Este é um estudo transversal aliado um estudo de coorte prospectivo. Duzentos e sessenta e três mulheres grávidas de baixa renda em acompanhamento pré-natal foram entrevistadas no Hospital Universitário Materno Infantil da Universidade Federal do Maranhão. Ansiedade/medo do tratamento odontológico foram avaliados utilizando o instrumento “Modified Dental AnxietyScale” (MDAS), previamente validado em uma população brasileira. O instrumento é composto por cinco itens, cujas respostas são graduadas de acordo com a intensidade da ansiedade/medo. Dados sobre as características sociodemográficas e atendimento odontológico durante a gestação foram adicionalmente coletados por um questionário estruturado. Frequências e porcentagens, bem como as medianas e variações interquartílicas foram estimadas. Os testes estatísticos de Shapiro-Wilk e exato de Fisher foram utilizados, adotou-se nível de significância de 5%. Ansiedade/medo em qualquer nível de severidade foi reportada por 240 (91,6%) gestantes. Níveis extremos (fobia) foram relatados por 41 (15,6%) grávidas, especialmente durante o preparo das brocas (n=13; 5,2%) e da anestesia para injeção (n=23; 9,2%) pelo dentista. A prevalência de ansiedade/medo foi maior em mulheres que tiveram atendimento odontológico durante a gravidez (15,1%), quando comparadas àquelas que não foram assistidas (13,4%), mas tal diferença não foi estatisticamente significante (p=0,822).Estudos mostram que a maior parte dos ansiosos teve algum trauma relacionado à realização de procedimentos odontológicos, e que geralmente o medo tem origem em uma história prévia de atendimento, algumas vezes ocorrida na infância. Nesta pesquisa, a ansiedade foi encontrada mais frequentemente em gestantes no 3º trimestre. Outros autores também observaram maior ansiedade das gestantes no primeiro e último trimestres. Tais achados corrobam a idéia de realizar tratamento odontológico em grávidas preferencialmente no segundo trimestre da gestação. Esta pesquisa tem caráter inovador e reveste-se de especial importância por abordar uma parcela da população historicamente excluída das políticas públicas de saúde bucal no Brasil. Além disso, o enfrentamento da ansiedade em gestantes pode ajudar a reduzir o problema no filho gerado. Concluiu-se que a prevalência de ansiedade/medo do tratamento odontológico entre as mulheres grávidas é alta, porém este parece não influenciar diretamente a procura por tratamento odontológico. Autorização Legal: CEP HU-UFMA: 004417/2010-20 Data de Aprovação: 18/02/2011 Palavras-chave: ansiedade, tratamento odontológico, gestação


Área: Cirurgia ESTUDO DA CORRELAÇÃO ENTRE OS ASPECTOS RADIOGRÁFICOS E HISTOPATOLÓGICOS DE LESÕES PERIAPICAIS Diego Antonio da Silva Santos Gomes, Ítala Fernanda Ferreira Lima, Henrique de Oliveira Gomes, Antônio Vinícius Holanda Barbosa, Camila Maria Beder Ribeiro, Centro Universitário Cesmac / Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Sergipe E-mail: diegoantoniogomes1@hotmail.com, itala_nanda@hotmail.com, rickoliveiragomes@hotmail.com, holanda76@hotmail.com, camila_beder@hotmail.com. O diagnóstico radiográfico dos cistos periapicais (CP) e granulomas periapicais (GP) representam um desafio para os cirurgiões-dentistas. Os objetivos deste trabalho foram apresentar a incidência destas lesões, analisar a concordância dos diagnósticos histopatológico/radiográficos entre diferentes avaliadores e identificar a lesão mais facilmente diagnosticada radiograficamente. Após o diagnóstico definitivo das lesões, as radiografias periapicais e fichas de análise foram enviadas para quatro avaliadores, sem o conhecimento do diagnóstico histopatológico. A amostra foi composta por 46 casos de lesões periapicais, dos quais 34,78% foram CP e 65,21% foram GP. A medida de concordância entre os observadores foi calculada de acordo com o Coeficiente Kappa de 0,13875. Por meio da metodologia empregada foi possível observar que os GP são as lesões mais frequentes, o nível de concordância do diagnóstico radiográfico entre os examinadores foi considerado fraco a moderado e que GP são mais facilmente diagnosticados radiograficamente do que os CP. O exame radiográfico não é um método confiável na distinção entre GP e CP. PALAVRAS-CHAVE: Cisto Radicular. Granuloma Periapical. Lesões Periapicais.


Área: Cirurgia TRATAMENTO CIRÚRGICO DE CISTO DERMÓIDE – RELATO DE CASO Carla Rocha São Mateus ¹; Maria Luisa Silveira Souto ²; Liciane Menezes dos Santos ²; Raissa Melo Henriques ²; Bruno Torres Bezerra ³ 1) Acadêmica Odontologia da Universidade Federal de Sergipe – UFS (autora apresentadora) e-mail: carla.rsm90@hotmail.com 2) Acadêmica Odontologia da Universidade Federal de Sergipe – UFS 3) Especialista e Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial pela UNIGRANRIO-RJ Os cistos dermóides são lesões congênitas de desenvolvimento, raras, principalmente na cavidade oral, resultantes da proliferação de remanescentes epiteliais associados à formação dos dentes. Em cavidade oral, são mais comuns na linha média do assoalho bucal ou lateralmente a ela. Esta lesão apresenta um crescimento lento e indolor, o que pode retardar a procura por tratamento e, desse modo, no momento em que o paciente procura o diagnóstico o cisto se mostra bastante volumoso. Além de se exibir como uma massa de consistência borrachóide e que costuma reter a marca dos dedos ao ser pressionado. Os cistos dermóides são tratados através de sua remoção cirúrgica. Aqueles localizados acima do músculo genioióideo podem ser removidos por incisão intra-oral, e os situados abaixo do músculo genioióideo podem necessitar de um acesso extra-oral. Com base nessas informações, o objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de um paciente do sexo masculino, feoderma, 26 anos, que compareceu ao serviço de Cirurgia Oral e Maxilofacial do Hospital Primavera, em Aracaju/SE, apresentando aumento de volume em região submentoniana, com evolução de 6 meses, indolor e assintomático. Primeiramente foi realizada uma ultra-sonografia da região, que indicou imagem sugestiva de lesão cística, logo depois foi realizado exame de Tomografia Computadorizada que confirmava lesão de aspecto cístico. Como forma de tratamento foi realizada uma remoção cirúrgica da lesão por acesso extra-oral, devido ao fato da mesma localizar-se abaixo do músculo genioióideo. Ao exame histopatológico foi diagnosticado que se tratava de cisto dermóide. Palavras-chave: Cisto dermóide, patologia oral, cavidade oral.


Área: Cirurgia GENGIVECTOMIA TOTAL PARA TRATAMENTO DE FIBROMATOSE GENGIVAL – RELATO DE CASO Carla Rocha São Mateus ¹; Maria Luisa Silveira Souto ²; Liciane Menezes dos Santos ²; Allan Carlos Araújo de Oliveira ²; Bruno Torres Bezerra ³ 1) Acadêmica Odontologia da Universidade Federal de Sergipe – UFS (autora apresentadora) e-mail: carla.rsm90@hotmail.com 2) Acadêmica Odontologia da Universidade Federal de Sergipe – UFS 3) Especialista e Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial pela UNIGRANRIO-RJ A fibromatose gengival é um aumento gengival lento e progressivo no qual ocorre um crescimento colagenoso do tecido conjuntivo fibroso da gengiva. Esta se apresenta firme, normocrômica e coberta por uma superfície lisa ou finamente pontilhada. Essa patologia apresenta características clínicas semelhantes à hiperplasia gengival medicamentosa, contudo seus comportamentos biológicos são distintos. Na maioria das vezes outros achados são encontrados associados à fibromatose gengival, como hipertricose, hipotiroidismo, surdez e retardo mental, geralmente a herança autossômica dominante é a responsável, mas algumas vezes genes recessivos estão relacionados à transmissão. Nosso trabalho relata um caso de uma paciente, melanoderma, 7 anos de idade, que apresentava quadro de fibromatose gengival, na anamnese foi descoberto que a mãe da paciente também era portadora da patologia. Como forma de tratamento foi realizada gengivectomia total, com exposição das coroas dentárias, associadas a um intenso controle da higiene oral, visando assim diminuir as chances de recorrência, que geralmente são altas. Palavras-chave: Fibromatose gengival, patologia oral, genética.


Área: Periodontia TUNELIZAÇÃO DE FURCA CLASSE III: RELATO DE UM CASO CLÍNICO SANTOS, Letícia da Silva dos¹; RIBEIRO, Érica Del Peloso²; SOUZA, Sandro Bittencourt². 1. Aluno (a) do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) 2. Professor (a) Adjunto (a) da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) santossleticia@hotmail.com; sandrobittencourt@bahiana.edu.br O paciente AECA, 36 anos, gênero masculino, queixava-se de sangramento gengival. Clinicamente detectou-se a presença de periodontite crônica avançada generalizada e envolvimento de furca classe III na unidade 36. Ao exame radiográfico periapical observou-se, área radiolúcida interradicular, boa divergência das raízes e tronco radicular pequeno. Desta maneira, o paciente foi submetido à fase de preparo inicial e raspagem e alisamento radicular. No momento da reavaliação, optou-se pela realização do procedimento de tunelização na unidade 36. O paciente foi submetido à terapia periodontal de suporte com visitas de acompanhamento trimestrais durante o período de dois anos. Nesse período pode-se observar redução dos parâmetros clínicos de inflamação com redução da profundidade de sondagem e índice de sangramento gengival, e controle de placa adequado na região tunelizada. A adequada indicação da técnica e a adesão do paciente à terapia periodontal de suporte garantiram manutenção da saúde periodontal na região durante todo o período de acompanhamento de 2 anos. Esse relato indica a possibilidade de manter dentes com envolvimentos de lesões de bifurcação classe III. Palavras-chaves: tunelização, furca, classe III.


Área: Outros AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DA SALVIA E DO CAPIM SANTO Autores: Lucas Pereira Borges1, Julio Cesar Campos Ferreira Filho2, Júlia Medeiros Martins3, Diego Alves da Cunha4 e Ana Maria Gondim Valença5. 1.Graduando em Odontologia, Universidade Federal da Paraíba, e-mail: lucaspborges01@yahoo.com.br 2.Graduando em Odontologia, Universidade Federal da Paraíba, e-mail: jcesar875@yahoo.com.br 3.Graduanda em Odontologia, Universidade Federal da Paraíba, e-mail: juuliaa.martins@hotmail.com 4.Graduando em Odontologia, Universidade Federal da Paraíba, e-mail: diego_odonto77@yahoo.com.br 5.Professora Associada do Departamento de Clínica e Odontologia Social, Universidade Federal da Paraíba, e-mail: anaval@terra.com.br lucaspborges01@yahoo.com.br Introdução: Atualmente há um amplo interesse nas terapêuticas naturais, entre as quais a Fitoterapia, constatando-se que o uso de produtos fitoterápicos na área da Odontologia tem aumentado, pois eles podem apresentar maior atividade farmacológica, menor toxidade, biocompatibilidade e custos mais acessíveis a população. Estudos comprovam uma possível eficácia no combate às doenças bucais, tornando-se uma alternativa promissora ao tratamento destes agravos. Objetivo: Avaliar a atividade antibacteriana in vitro das tinturas hidroalcóolicas de Salvia (Salvia officinalis) e Capim Santo (Cymbopogon citratus) sobre Streptococcus mutans (ATCC 25175), Streptococcus salivarius (ATCC 9758), Eikenella corrodens (ATCC 23834), Streptococcus oralis (ATCC 10557) e Enterococcus faecalis (ATCC 29212). Metodologia: O meio de cultura bacteriana utilizado foi o Brain Heart Infusion, procedendo-se a semeadura mediante a escala 0,5 de McFarland. Realizou-se o teste de suscetibilidade e, em seguida, as bactérias foram incubadas a 37°C, em microaerofilia, por 48 horas. Clorexidina atuou como controle positivo e água destilada e álcool 70% como controles negativos. Efetivou-se a diluição das tinturas desde 1:1 (forma pura) até 1:64 (D6) em álcool 70%. O estudo foi realizado em duplicata e os halos mensurados empregando-se um paquímetro manual. Resultados: O controle positivo exibiu halos de inibição de 16,7 mm, 16,5 mm, 17 mm, 16 mm e 16,5 mm para E. Corrodens, S. mutans, S. Oralis, E. Faecalis e S. salivarius, respectivamente. Apenas a tintura de Salvia demonstrou atividade em sua forma pura e em algumas diluições sobre todas as culturas. Para S. mutans, a Salvia apresentou halos de 9 mm, 7,5 mm, 7 mm e 6,5 mm na forma pura, D1, D2 e D3, respectivamente, enquanto para E. faecalis foram encontrados halos de 8 mm e 7 mm na forma pura e em D1, respectivamente. Para S. salivarius, a Salvia exibiu halos de 8,5 mm e 7,7 mm na forma pura e em D1, respectivamente, verificando-se para E. corrodens e a S. oralis halos de 7,5 mm e 8 mm apenas na forma pura, respectivamente. A água destilada e o álcool não promoveram atividade. Conclusão: A tintura de Salvia apresentou atividade antibacteriana em sua forma pura sobre as cepas testadas e, na forma diluída, sobre algumas das bactérias analisadas, não sendo esta ação verificada para o Capim Santo. Palavras-chave: microbiologia; fitoterapia; produtos com ação antimicrobiana


Área: Saúde Pública ESTUDO DO CONHECIMENTO INFANTIL QUANTO ÀS PRÁTICAS DE HIGIENE BUCAL Tayane Kethely Menezes Ferreira12*, Jéssika Ingrid Gomes Malta12, Juliana Nunes Cardoso12, Anderson Carlos Marçal2. 1 Departamento de Odontologia, Universidade Federal de Sergipe, Rua Cláudio Batista, s/n, Bairro Santo Antônio, Aracaju - Sergipe, CEP 49060-100– Sergipe. 2 Departamento de Morfologia, Universidade Federal de Sergipe, Av. Marechal Rondon s/n, Bairro Rosa Elze, São Cristóvão – Sergipe. tayanee_@hotmail.com Introdução: A qualidade de vida do ser humano bem como de sua saúde pode ser definida como estado completo de bem-estar físico, mental e social, dentro desta insere-se a saúde bucal. Uma boca saudável é importante para uma boa aparência, boa dicção e mastigação, ou seja, esta é fundamental para o bem-estar geral do indivíduo. Muitas crianças não têm o conhecimento suficiente para a realização de uma higiene bucal satisfatória e que garanta a manutenção de sua saúde bucal bem como de seu organismo como um todo. Faz-se extremamente necessária a implementação de políticas de promoção de saúde que visem conscientizar a população da importância de se manter uma boca saudável, a fim de prevenir futuras doenças bucais. Objetivos: Neste trabalho avaliamos o conhecimento infantil sobre os hábitos de higiene bucal a partir da aplicação de um questionário realizado com crianças pertencentes a seis escolas estaduais do município de Itabaiana – SE. Metodologia: O projeto foi dividido em três etapas: aplicação de questionários aos alunos, palestra educativa e dinâmica recreativa. O projeto em questão foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da Universidade Federal de Sergipe no dia 15 de junho de 2012, sob nº número CAEE 02237712.8.0000.0058. A partir dos dados obtidos através dos questionários foi avaliado o nível de conhecimento sobre higiene bucal dos alunos. Baseada nas principais deficiências foi elaborada a palestra, na qual foi discutida os pontos principais para uma boa higiene, como a maneira adequada de escovação, uso de fio dental e enxaguante bucal e a visita periódica ao dentista. Resultados: Constatou-se que as crianças avaliadas apresentaram um déficit quanto ao conhecimento das práticas de higiene oral, levando em consideração que atualmente há diversas fontes de informação. Dos alunos questionados, todos confirmaram a prática de escovação dentária, porém, apenas 49,5% afirmaram realizá-la três ou mais vezes durante o dia, prática considerada como mais adequada. Outro dado preocupante foi detectado quanto à periodicidade de visitas ao dentista, onde 39,7% declararam nunca ter ido ao consultório odontológico para a manutenção de sua saúde bucal. Entre os respondentes, a justificativa prevalente foi o medo do odontólogo. Conclusão: Diante destas evidências, é notória a necessidade de incluir na sala de aula conteúdos que abordem sobre saúde bucal e que incentivem as práticas de higiene. Além de estimular os pais a se envolver nas atividades realizadas por seus filhos, trabalhando juntos para uma melhor qualidade de vida. Palavras chaves: saúde oral, conhecimento, promoção de saúde bucal.


Área: Odontologia Legal AS OBRIGAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS DO ORTODONTISTA NO PÓS-TRATAMENTO Solane Domingues Leal1, Maria Luiza Anselmo da Silva1, Camila Anselmo da Silva1, Sérgio Donha Yarid2, Ismar Eduardo Martins Filho2. Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia1, Docente do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia2. solaneleal@hotmail.com Nos últimos 10 anos vêm sendo muito freqüentes os processos contra cirurgiões-dentistas em geral. Muitas vezes esses processos são causados por erros profissionais, descuidos com tratamento e, com os maus preenchimentos de fichas e prontuários. Nessa circunstância o profissional fica sem possibilidade de qualquer defesa. Sendo assim, este trabalho tem por objetivo alertar e nortear os profissionais de Odontologia, principalmente os especialistas em ortodontia, no correto e completo preenchimento e armazenamento de prontuários. Mesmo sendo esses profissionais, os que têm o mais consistente protocolo de documentação de seus pacientes, é preciso atenção com sua qualidade. O ortodontista também tem, perante a maioria dos magistrados, uma obrigação de resultado, embora isto seja questionado por juristas e profissionais da Odontologia, pois está se trabalhando com um humano, com mudanças biológicas acontecendo o tempo todo. Desta forma, a previsão de um resultado final de forma categórica pode levar a insatisfação do profissional e criar uma falsa expectativa ao paciente, logo o ortodontista deve sempre estar atualizado e em contato com as leis vigentes para evitar ser processado pelos seus pacientes, por insatisfação com o resultado do tratamento, sendo que, o próprio paciente pode ser o responsável pelas alterações (recidiva e instabilidade) pós-tratamento. Palavras-chave: ética, responsabilidade profissional, ortodontia


Área: Odontologia Legal OBRIGAÇÃO DO CIRURGIÃO-DENTISTA FRENTE À LEI MARIA DA PENHA Solane Domingues Leal1, Maria Luiza Anselmo da Silva1, Lis Pereira Midlej Nery1, Pátima Pricila Novaes1, Sérgio Donha Yarid2. Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia1, Docente do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia2. solaneleal@hotmail.com O presente estudo teve por objetivo verificar as obrigações do profissional Cirurgião-Dentista frente a Lei Maria da Penha. Foi realizada uma revisão de literatura nos bancos de dados da Biblioteca Virtual de Saúde e do Portal de Periódicos CAPES. Foram selecionados artigos publicados após a promulgação da Lei 11.340/06 em língua portuguesa disponibilizados como texto completo, que tratem da relação da lei com a odontologia. Conclui-se que, o Cirugião-Dentista não deve apenas agir como promotor de saúde, mas também estar atento às lesões típicas detectadas com exames clínicos durante sua atividade profissional. Palavras-chave: Violência contra a mulher, Responsabilidade Legal, Odontologia Legal.


Área: Odontologia legal ÍNDICE VERTICAL CRANIANO x INVESTIGAÇÃO DO SEXO E IDADE Liliane Assis Barbosa, Luís Carlos Cavalcante Galvão, Erasmo de Almeida Júnior, Ilanna Jamile de Souza Castro, Alana Oliveira dos Santos. Universidade Federal da Bahia, União Metropolitana de Educação e Cultura, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. E-mail: liliane.barbosa@live.com, galvaolc@oi.com.br, anatjjunior@ig.com.br, ilanna.castro@hotmail.com, laninhahand@hotmail.com. De um modo geral, o crânio e a mandíbula isoladamente, fornecem vários elementos que podem ser utilizados na investigação do sexo e da idade. O esqueleto cefálico é composto por 22 ossos, sendo 08 do crânio e 14 da face. A presente pesquisa teve por objetivo estudar as características diferenciais entre os crânios pertencentes a indivíduos de ambos os sexos e de diferentes idades pelo estudo do índice vertical craniano. Para tanto foram utilizadas 149 crânios secos, sendo 69 do sexo feminino e 80 do sexo masculino compreendidas na faixa etária de 20 a 95 anos. Os esqueletos estudados eram de pessoas indigentes cujas famílias não reclamaram os ossos no tempo hábil administrativo estabelecido pelo Cemitério e que estavam sendo encaminhados para incineração. Estes ossos tinham sexo e idade conhecidos com absoluta segurança. Os resultados permitiram a elaboração de metodologia para o diagnóstico do sexo e idade em observações futuras com 73% de acerto por regressão logística e 66,9% de acerto por análise de função discriminante. Foram também utilizados os métodos da regressão linear múltipla para a predição da idade e teste t de Student para comparação das médias e intervalo de confiança. Os resultados permitiram uma análise quantitativa dos ossos estudados e seu comportamento em relação ao sexo e idade com estabelecimento de metodologia estatística para avaliação futura e seu nível de confiança. Palavras-chave: odontologia legal, sexo, idade.


Área: Dor Orofacial PAPEL DAS CÉLULAS DA GLIA NAS DORES OROFACIAIS Cid Wendel Teixeira Alves, Delane Viana Gondim, Luiz Nobre Mororó Junior, Carlos Jean Leite da Silva, Lorena Vasconcelos Vieira. Universidade Federal do Ceará - UFC, Campus Sobral, curso de graduação em Odontologia. cidwendel_pcj@hotmail.com As células da glia eram reconhecidas como células de sustentação, sendo responsáveis pela regulação iônica e fagocitose, além de participarem dos processos metabólicos envolvidos na manutenção neuronal. Recentes descobertas indicam que tais células encontradas no sistema nervoso central, promovem a liberação de mediadores inflamatórios, participando, assim, da facilitação da dor induzida por inflamação, dano tecidual ou mesmo injúria neuronal. Esse trabalho visa a realização de revisão de literatura, investigando a participação dessas células nas dores orofaciais. Foi realizada uma busca de artigos científicos nas bases de dados Pubmed e Scielo utilizando como palavras-chave: orofacial pain, glia cells e pain. Estudos relatam que astroglia e microglia estão envolvidos em modelos de dor neuropática e inflamatória, atuando diferentemente nas fases aguda e crônica da nocicepção. Na dor orofacial, essas células possuem influência na gênese da dor aguda e manutenção da dor crônica, liberando citocinas pró-inflamatórias e quimiocinas, sensibilizando as fibras nervosas trigeminais e se apresentam ativas no gânglio trigeminal, induzindo hiperexcitabilidade neuronal, neurotoxicidade e inflamação crônica, modulando a resposta dolorosa. Verificamos o aumento de evidências que sugerem que a dor orofacial pode ser controlada por inibição da ativação dessas células, indicando que as mesmas podem ser mais um alvo terapêutico para seu efetivo tratamento. Palavras-chave: dor, dor orofacial, células da glia.


Área: Saúde Pública CÁRIE DENTÁRIA EM GESTANTES DE BAIXA RENDA EM SÃO LUÍS-MA. SCHLIEBE, Laís Oliveira¹; COSTA, Elisa Miranda1; AZEVEDO, Juliana Aires Paiva2; MARTINS, Rafiza Félix Marão3; THOMAZ, Érika Barbara Abreu Fonseca4. 1

Depto. de Saúde Pública/ Depto de Odontologia – UFMA Mestranda em Odontologia – PPGO – UFMA 3 Especialista em Saúde da Família. Cirurgiã-dentista – UFMA 4 Profa. Dra./ Orientadora – Depto. de Saúde Pública – UFMA 2

laisrani@hotmail.com A cárie é uma doença de etiologia multifatorial, caracterizada pelo desequilíbrio entre os processos de desmineralização e remineralização das estruturas duras dos dentes (esmalte, dentina e cemento), mediado pela saliva. Pesquisas sugerem que mulheres grávidas apresentam maiores riscos de desenvolvimento e progressão de doenças bucais. No entanto, há poucas evidências sobre a evolução das taxas de cárie dentária entre mulheres grávidas. O presente estudo tem como objetivo avaliar a correlação entre incidência de cárie dentária e idade gestacional (IG). Trata-se de um estudo de coorte prospectiva no qual foi verificada a incidência de lesões de cárie dentária em mulheres gestantes, correlacionando-a ao período gestacional. A IG foi estimada a partir da data da última menstruação. A presença de cárie foi avaliada por meio dos índices ICDAS-II (International Caries Detection and Assessment System) e Nyvad. Efetuou-se análise descritiva, estimando-se frequências absolutas (n) e percentuais (%), bem como médias ± desvios-padrão ( ± dp) para as variáveis do estudo. Utilizou-se o teste de correlação de Spearman para testar a hipótese de que a incidência de cárie dentária aumenta com a evolução da IG. Adotou-se nível de significância de 5%. Foram examinadas 62 mulheres entre 13 e 41 anos, com média de idade de 25,8 (± 6,9) anos. As gestantes tinham em média 2,8 (0,7) meses de IG e a renda familiar das participantes estava em torno de 2,68 salários mínimos. O índice de placa visível (IPV) entre as mulheres examinadas teve média de 0,49 (±0,40). De acordo com o critério Nyvad, observou-se que, em média, as gestantes tinham 22 (±4,4) dentes sadios, 2,7 (±2,6) dentes com cárie ativa, 2,4 (±2,6) dentes com cárie inativa e 2,2 (±3,3) dentes restaurados. Segundo o critério ICDAS verificou-se que as gestantes apresentavam, em média, 23,5 (±4,8) dentes hígidos, 3 (±2,8) dentes com cárie em esmalte e 1,5 (±1,8) dentes com cárie em dentina. Observou-se correlação positiva da IG com lesões de cárie ativa (R=0,29; p=0.02) e com cárie em esmalte (R=0,26; p=0.04). Este é um estudo pioneiro na avaliação de problemas odontológicos em gestantes de baixa renda no Nordeste do Brasil. São pontos fortes do estudo o desenho longitudinal prospectivo, que permite avaliação da incidência de diferentes desfechos e de estimativas de risco. Além disso, foram utilizados indicadores atuais e adequados para a avaliação da frequência e progressão das lesões de cárie dentária. No entanto, o pequeno tamanho amostral tem poder limitado na identificação de diferenças significativas da doença ao longo da IG. Conclui-se que a incidência de cárie em gestantes aumenta ao longo do período gestacional. Autorização Legal: Registro no CEP: 004417/2010-20 Data da aprovação: 18/02/2011 Palavras-chave: cárie dentária, idade gestacional, incidência.


Área: Saúde Pública TRATAMENTO ODONTOLÓGICO E MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS EM SAÚDE BUCAL NA GESTAÇÃO. SCHLIEBE, Laís Oliveira¹; PINHEIRO, Ana Carolina1; COSTA, Elisa Miranda1; AZEVEDO, Juliana Aires Paiva2; THOMAZ, Érika Barbara Abreu Fonseca3. 1

Depto. de Saúde Pública/ Depto de Odontologia – UFMA Mestranda em Odontologia – PPGO – UFMA 3 Profa. Dra./ Orientadora – Depto. de Saúde Pública – UFMA 2

laisrani@hotmail.com Evidências apontam à importância da assistência odontológica no pré-natal. Assim, objetivou-se avaliar as mudanças de comportamento relacionadas à saúde bucal e a utilização de serviços de saúde odontológicos na gestação. Trata-se de estudo transversal aninhado a uma coorte prospectiva em gestantes no município de São Luís, MA. Foram entrevistadas 262 gestantes em acompanhamento pré-natal no Hospital Universitário Materno Infantil. Utilização de serviços odontológicos, tipo de tratamento realizado, hábitos dietéticos e de higiene oral antes e durante a gestação foram avaliados por meio de questionário semi-estruturado. Utilizaram-se os testes de Wilcoxon e McNemar (alpha=5%) para avaliar diferenças comportamentais antes e após a gestação. Das gestantes avaliadas, 33 (12,6%) relataram ter realizado pelo menos uma consulta odontológica durante a gestação. Destas, 30 (11,4%) consultaram pelo menos uma vez no 1º trimestre, 10 (3,8%) no 2º e duas (0,8%) no 3º. Os tratamentos preventivos e restauradores foram os mais frequentes. Houve diferenças no comportamento relacionado à saúde bucal das mulheres antes e durante a gestação. As frequências de escovação dentária diária e após as refeições, uso semanal de fio dental e de bochechos fluoretados foram menores durante a gestação, quando comparadas ao período anterior à gravidez (p<0,001). Por outro lado, o número de lanches (p<0,001) e refeições (p=0,011) ingeridos por dia foi significativamente maior durante a gestação, quando comparado ao período anterior. Apenas o hábito de consumo regular de alimentos com sacarose não variou significativamente (p=0,169). Há modificações comportamentais durante a gestação que podem ser determinantes para o surgimento de cárie dentária e doença periodontal neste período; e apesar da necessidade, as gestantes não estão sendo assistidas pelos profissionais de saúde bucal. Isso indica a necessidade de implementação de políticas públicas de incentivo ao pré-natal odontológico. Autorização Legal: Registro no CEP: 004417/2010-20 Data da aprovação: 18/02/2011 Palavras-chave: gestação; assistência odontológica; modificações comportamentais.


Área: Ortodontia TRATAMENTO PARA IRRUPÇÃO ECTÓPICA DO PRIMEIRO MOLAR: RELATO DE CASO Juliana Macêdo de Mattos, Renan Ferreira Trindade, Lucianna de Oliveira Gomes Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia july_mattos@msn.com A irrupção ectópica do primeiro molar superior permanente é um distúrbio local de erupção dentária, e refere-se à posição anormal deste dente, que impactando na superfície distal do segundo molar decíduo, causa reabsorção desta face. A etiologia desta erupção ectópica depende da combinação de fatores como o tamanho do dente maior que o normal, maxila reduzida, posição mais posterior da maxila em relação à base do crânio, ângulo anormal de erupção e atraso na calcificação de alguns primeiros molares permanentes ainda sem a raiz completa. O diagnóstico é quase sempre realizado por exames radiográficos de rotina na época de irrupção desses dentes. Os exames radiográficos são imprescindíveis, em complemento ao exame clínico, uma vez que em muitos casos os quadros são assintomáticos, mesmo quando existe uma severa reabsorção da raiz do segundo molar decíduo. Nesses casos, o primeiro molar permanente pressiona levemente o segundo molar decíduo, que passa a exibir ligeira extrusão e trauma oclusal, que são fatores aceleradores do processo de rizólise e que conduzem à esfoliação em idade prematura do segundo molar decíduo e à irrupção em direção mesial do primeiro molar permanente. Quando não diagnosticadas, ou tratadas inadequadamente podem resultar no desenvolvimento de problemas, tais como: más oclusões, perda do espaço do perímetro da arcada em razão a movimentação para mesial, reabsorções de dentes adjacentes e formações císticas. A impacção dos primeiros molares permanentes ocorre em 3 a 4% da população de crianças. O paciente S.P.N., 7 anos e 5 meses compareceu ao consultório odontológico para avaliação ortodôntica. Nos aspectos faciais observou-se perfil levemente convexo com ausência de selamento labial passivo e simetria facial. No exame intra-oral apresentou dentição mista, apinhamento dos incisivos inferiores, linhas médias coincidentes, sobressaliência positiva de 3mm, relação distal dos segundos molares decíduos em topo e impactação dos primeiros molares permanentes superiores. As análises funcionais da respiração, fonação e deglutição não apresentaram alterações. Foram solicitadas radiografias panorâmica, cefalométrica e periapicais. A análise cefalométrica de Steiner apresentou ANB de 5,26º, confirmando uma classe II esquelética e a anásile de Tweed um IMPA de 88,93º, evidenciando a retroinclinação dos incisivos inferiores. O objetivo do tratamento foi direcionar a erupção dos primeiros molares permanentes superiores para estabelecerem a oclusão. Foi confeccionado um dispositivo nos molares impactados para que promovesse a tração distal e consequente correção da impacção com erupção dessas unidades dentárias. Após 4 meses os molares tiveram total erupção e o dispositivo foi removido. Conclui-se que o diagnóstico precoce interfere no prognóstico e que o tratamento utilizado no primeiro molar é efetivo para casos de impactação de dentes durante o trajeto de erupção. Palavras chaves: Erupção ectópica, Dentição mista, Primeiro molar


Área Saúde Publica PERCEPÇÃO DE DISCENTES DE ODONTOLOGIA SOBRE PACIENTES HIV, HBV HTLV. Santos. Marina Cartibani 1, Meira. Thaise2, Medrado, Alena3 1. Graduanda de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Bolsista do Programa de Educação Tutorial. marinacartibani@hotmail.com 2. Graduanda de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. thaisinha_meira@hotmail.com 3. Professora Adjunto do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. alenamedrado@hotmail.com Um grande número de infecções potencialmente transmissíveis pode acometer os profissionais de saúde, destacando-se aquelas causadas pelos vírus HIV, HBV e HTLV. O presente estudo objetivou descrever a percepção de alunos do curso de odontologia de uma Instituição de Ensino Superior privada no que diz respeito aos sentimentos e apreensões mobilizadas ao lidar com pacientes soropositivos para os vírus HIV, HBV e HTLV. Foi realizado um estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, utilizando a História Oral Temática para coleta e análise de dados. A amostra abrangeu 60 estudantes representantes do 1º, 6º e 10º semestres. Dos discentes entrevistados 72,5% responderam que nunca atenderam pacientes soropositivos para os vírus HIV, HBV e HTLV. Ao questionar sobre qual dos três vírus representa o maior risco de transmissão para o profissional de saúde 32,5% não souberam relatar. Quando foram questionados sobre como proceder em caso de exposição acidental ao vírus 40% disseram não saber o que fazer e 47,5% afirmaram que saberiam o protocolo a ser seguido. Interrogando-se aos discentes se estes consideram importante saber se o paciente é portador dos vírus em questão antes do atendimento 90% responderam afirmativamente. Conclui-se que ainda há desconhecimento sobre o vírus HTLV e que a maior apreensão dos estudantes centralizou-se no vírus HIV, embora a infecção pelo HBV represente maior risco ocupacional para os cirurgiões-dentistas. Palavras-chave: hbv, htlv, hiv.


Área: Cirurgia TRANSPLANTE AUTÓGENO DE 3º MOLAR: RELATO DE CASO CLÍNICO. Santos. Marina Cartibani 1, Schitini. Osvaldo 2, Zerbinatti. Lívia 3 4. Graduanda de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Bolsista do Programa de Educação Tutorial. marinacartibani@hotmail.com 5. Graduando de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. juniorschitini@hotmail.com 6. Professor Adjunto do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. liviapsoares@hotmail.com O transplante dental é a manobra cirúrgica na qual um dente comprometido é substitído por outro dente hígido (transplantado), geralmente o 3º molar, e o alvéolo é preparado para ser ocupado por um dente saudável. O transplante dental é uma alternativa de tratamento quando se tem a indicação da extração do 3º molar hígido, podendo ser reposicionado em outro alvéolo para substituir uma unidade perdida. O objetivo do presente trabalho é relatar o caso clínico de transplante dental autógeno e reimplante em sessão única, como alternativa de tratamento para os métodos tradicionais de reabilitação oral. Neste caso clínico existiu a indicação de extração da unidade 47 por lesão extensa de cárie, e indicação ortodôntica de extração da unidade 48. A manobra terapêutica escolhida para o caso foi o transplante autógeno e estabilização da unidade transplantada com cimento cirúrgico, realizado em sessão única. A paciente encontra-se em acompanhamento clínico e radiográfico, notando-se a evolução da neoformação óssea e reinserção do ligamento periodontal. Palavras chave: transplante dental, autógeno, terceiro molar.


Área: Saúde Publica PREVALÊNCIA DE POPULACIONAL

MÁS

OCLUSÕES

EM

ADOLESCENTES

PARAIBANOS:

ESTUDO

Julio Cesar Campos Ferreira Filho1, Brenna Louise Cavalcanti Gondim², Thiago Isidro Vieira³, Bianca Marques Santiago4, Ana Maria Gondim Valença5. 1

Graduando em Odontologia, Universidade Federal da Paraíba, e-mail: jcesar875@yahoo.com.br. Graduada em Odontologia, Universidade Federal da Paraíba, e-mail: brennalouise@hotmail.com. Graduado em Odontologia, Universidade Federal da Paraíba, e-mail: thiago_isidro@yahoo.com.br. 4 Professora Adjunta do Departamento de Clínica e Odontologia Social, Universidade Federal da Paraíba, e-mail: bianca.santiago@yahoo.com.br. 5 Professora Associada do Departamento de Clínica e Odontologia Social, Universidade Federal da Paraíba, e-mail: anamvalenca@gmail.com. jcesar875@yahoo.com.br ² ³

Introdução: As más oclusões interferem negativamente na qualidade de vida das pessoas, podendo refletir no âmbito psicossocial (isolamento social, baixa autoestima, estigmatização, constrangimento e timidez) como também físico (dificuldades na fonação e mastigação). Neste contexto, produções científicas com enfoque regional e voltadas para oclusão dentária, seus impactos e possíveis fatores associados são importantes ferramentas para uma atuação mais focalizada, eficiente e ativa na atenção em saúde bucal. Objetivo: Avaliar, por meio do Índice de Estética Dental (DAI), a prevalência e severidade de más oclusões em adolescentes de 15 a 19 anos nas cidades de Cabedelo, Conde e Pedras de Fogo, pertencentes a 1ª Macrorregional de Saúde do estado da Paraíba. Metodologia: O trabalho se constitui em um estudo transversal observacional, com uma amostra probabilística de adolescentes (n=364), de ambos os sexos, que atenderam os critérios de inclusão, nas cidades de Cabedelo (n=111), Conde (n=126) e Pedras de Fogo (n=127). Utilizou-se o Índice de Estética Dental (DAI) para avaliar as anormalidades dentofaciais, sendo os exames clínicos realizados por 5 examinadores previamente calibrados (kappa=0,74). Os dados foram avaliados descritivamente e por meio do teste Qui-quadrado (p-valor<0,05), utilizando o software SPSS versão 20.0. Resultados: De acordo com a normatização do DAI, 55,2% (n=201) dos adolescentes apresentavam oclusão normal ou com oclusopatias leves, 22% (n=80) foram portadores de má oclusão definida, 11,8% (n=43) de má oclusão severa e 11% (n=40) possuíam má oclusão muito severa ou incapacitante. Ao se testar a associação entre a severidade da má oclusão e cidade de residência do adolescente, verificou-se significância estatística (p=0,06), prevalecendo a oclusão normal ou oclusopatia leve em todas as cidades avaliadas. Não se constatou associação entre a severidade da má oclusão e o sexo, considerando-se o conjunto dos adolescentes (p=0,264) ou nas distintas cidades avaliadas (Cabedelo p=0,485; Conde p=0,578; Pedras de Fogo; p=0,543), bem como para o grupo étnico auto-referido (Total p=0,395; Cabedelo p=0,755; Conde p=0,652; Pedras de Fogo p=0,756). O valor absoluto do DAI variou de 13 a 78, com média de 25,96 e desvio padrão de 8,66. Das más oclusões, o apinhamento foi a mais prevalente (54,3%; n=198), seguido por desalinhamento mandibular anterior (50,6%; n=184), desalinhamento maxilar anterior (50,2%; n=183), relação molar ântero-posterior (39%; n=142) e overjet maxilar igual ou maior que 4 mm (34,3%; n=125). Conclusão: É expressiva a prevalência de más oclusões nos adolescentes do estudo, não estando sua ocorrência e severidade associada ao sexo ou ao grupo étnico. Palavras-chave: Má oclusão; Prevalência; Epidemiologia. Apoio: MCT/CNPq/MS-SCTIE-DECIT/MS-SAS-DAB Processo 402312/2008-2


Área: Outros ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DAS TINTURAS FITOTERÁPICAS DE ALECRIM E ESPINHEIRASANTA

Julio Cesar Campos Ferreira Filho 1, Lucas Pereira Borges 2, Júlia Medeiros Martins 3, Igor Figueiredo Pereira 4, Ana Maria Gondim Valença 5. 1

Graduando em Odontologia, Universidade Federal da Paraíba, e-mail: jcesar875@yahoo.com.br. Graduando em Odontologia, Universidade Federal da Paraíba, e-mail: lucaspborges01@yahoo.com.br. 3 Graduanda em Odontologia, Universidade Federal da Paraíba, e-mail: juuliaa.martins@hotmail.com. 4 Graduando em Odontologia, Universidade Federal da Paraíba, e-mail: figueiredo_igor@hotmail.com. 5 Professora Associada do Departamento de Clínica e Odontologia Social, Universidade Federal da Paraíba, e-mail: anamvalenca@gmail.com. jcesar875@yahoo.com.br 2

Introdução: O uso de produtos fitoterápicos vem se expandindo, principalmente por se revelarem como uma forma de tratamento com baixo custo financeiro, baixa toxicidade, abundância de recursos e possível atividade farmacológica. Na odontologia, há a necessidade de estudos que verifiquem e comprovem a eficiência da atividade antibacteriana de compostos fitoterápicos para que, então, estes surjam como uma alternativa promissora para substituição ou complementação das atuais formas de tratamento dos agravos bucais. Objetivo: Avaliar a atividade antibacteriana in vitro das tinturas hidroalcóolicas de Alecrim (Rosmarinus officinalis) e Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) frente aStreptococcus mutans (ATCC 25175), Streptococcus oralis (ATCC 10557), Streptococcus salivarius (ATCC 9758), Enterococcus faecalis (ATCC 29212) e Eikenella corrodens (ATCC 23834). Metodologia: As tinturas foram adquiridas em uma farmácia de manipulação local e apresentam em sua fórmula 20% de álcool a 70%. As tinturas foram diluídas em álcool 70% desde 1:1 (forma pura ou P) até que atingir 1:64 (D6). As cepas bacterianas foram reativadas em caldo Brain Heart Infusion Agar - BHI Agar e semeadas com auxílio de swabs descartáveis em placas de petri contendo agar sangue, seguindo a escala 0,5 de McFarland. Testes de susceptibilidade foram realizados, sendo as amostras destinadas para incubação em uma estufa bacteriológica em microaerofilia (37ºC) por 48 horas. Digluconato de clorexidina 0,12% e água destilada foram utilizadas como controle positivo e negativo, respectivamente. O estudo foi realizado em duplicata e para a aferição dos halos de inibição um paquímetro manual foi utilizado Os dados foram analisados descritivamente, considerando-se a média dos halos de inibição formados. Resultados: A tintura hidroalcóolica de Alecrim apresentou atividade antibacteriana apenas sobre S. mutans, até a quarta diluição (D4), e E. faecalis até a terceira (D3). Diante de S. mutans, os halos produzidos foram de 9 mm (forma pura), 8.5 mm (D1 e também D2), 8mm (D3) e 7 mm (D4), e frente a E. faecalis os halos de inibição mensurados foram 8 mm (forma pura e também na D1), 7.5 mm (D2) e 7 mm (D3). Diferentemente da tintura de Alecrim, a de Espinheira-santa não demonstrou atividade antibacteriana frente as cepas utilizadas no estudo, seja na forma pura ou em qualquer diluição. O controle negativo (água destilada) e álcool 70%, utilizado para diluir as tinturas, não apresentaram atividade antibacteriana, enquanto que o controle positivo proporcionou halos de 16 mm, 19 mm, 17 mm, 16 mm e 15 mm para as cepas bacterianas de S. mutans, S. oralis, S. salivarius, E.faecalis e E. corrodens, respectivamente. Conclusão: A tintura de Alecrim apresentou atividade antibacteriana para as cepas de S. mutans e E. faecalis, não sendo constatado este efeito para a tintura de Espinheira-santa sobre as linhagens testadas no estudo. Palavras-chave: Microbiologia; Medicamentos Fitoterápicos; Produtos com Ação Antimicrobiana.


Área: Outros ASPÉCTOS ÉTICOS E LEGAIS DA PROPAGANDA QUE UTILIZA ANTES E DEPOIS NA ODONTOLOGIA Autores: aJanaina Pereira de Lima, bAdriana Paula de Andrade da Costa e Silva Santiago, c Vinicius José Santiago de Souza a Graduando em Odontologia na Faculdade Integrada de Pernambuco –FACIPE, b Profa Adjunta do Departamento de Medicina Social da UFPE e Profa .do Odontologia da Faculdade Integrada de Pernambuco -FACIPE, c Presidente da Comissão de Direito em Saúde da Ordem dos Advogados de Pernambuco (OABPE) E-mail:jannalima2005@hotmail.com, adri.odontolegal@gmail.com, viniciussantiago@hotmail.com Não há como negar que uma das formas mais eficientes de se conhecer determinado produto ou serviço seja por meio da publicização do mesmo. São vários os meios que podem ser empregados com esta finalidade, entre eles a TV, as revistas, “outdoors“ e mais atualmente, a internet. Na Odontologia, uma das ferramentas que tem sido bastante empregada com o propósito de chamar atenção de clientes é a publicidade ANTES e DEPOIS. Neste sentido, este trabalho teve o objetivo de abordar os aspectos éticos e legais relacionados a este artifício de propaganda, esclarecendo que limites são estabelecidos para o seu emprego na Odontologia brasileira. Para isso, foram estudados o Código de Ética Odontológica atualmente em vigor, e o que entrará em vigor em janeiro de 2013, a Lei 5.081/66 e o Código de Defesa do Consumidor, no sentido de verificar o que tais dispositivos instituem acerca do tema. Verificou-se haver várias restrições éticas e legais no que refere a propaganda Antes e Depois, quando usada com o propósito de captar clientela, sendo considerada infração ética, segundo o atual Código de Ética Odontológica conforme o Art.34, XIV – “expor ao público leigo artifícios de propaganda, com o intuito de granjear clientela, especialmente a utilização de expressões antes e depois”, bem como no Art.44, I, do Código de Ética Odontológica que entrará em vigor em janeiro de 2013, além de ser vedação firmada na Lei 5.081, a utilização “de artifícios de propaganda para granjear clientela”. Palavras-chave: publicidade, código de ética odontológico, código de defesa do consumidor.


Área: Dor Orofacial BRUXISMO: DA ETIOLOGIA AO TRATAMENTO Janaina Pereira de Lima,b Virginia Maria Zaia. a

Graduando em Odontologia na Faculdade Integrada de Pernambuco - FACIPE, Graduada em Ciências Biomédicas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Mestre em Psicobiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN),Docente da disciplina de Fisiologia Humana na Faculdade Integrada de Pernambuco(FACIPE), e na Universidade de Pernambuco (UPE).

b

E-mail: jannalima2005@hotmail.com, virginia.zaia@gmail.com O bruxismo, mais frequentemente chamado ranger de dentes, é um dos problemas que afeta, sobretudo as crianças podendo, no entanto também afetar os adultos, não é uma doença propriamente dita, mas uma manifestação de algo que não está bem quer seja com a criança, quer seja com o adulto e que precisa ser corrigido, pois acarreta graves consequências para a integridade dos dentes, além de criar problemas na ATM (articulação temporo-mandibular), criando diferentes graus de tensões e desgastes. Os problemas da ATM ou disfunções da ATM ou disfunção Temporal Mandibular (DTM) podem ser a causa de enxaquecas, problemas de ouvidos, dores miofaciais, problemas no trigêmeo, estresse, ansiedade, depressão, dentre os muitos outros problemas e situações. O bruxismo normalmente é uma boa indicação de que a pessoa ou criança está sujeita a uma pressão mental ou emocional demasiadamente forte, que provocará problemas emocionais ou físicos. Estes problemas (quer os físicos quer os emocionais) precisam ser detectados e corrigidos o mais rapidamente possível para que não se transformem em problemas bem mais graves ou em situações crônicas. Infelizmente o bruxismo costuma passar despercebido tanto pelos pais, como pelos diversos profissionais, que não têm conhecimentos acerca das causas nem das consequências que o mesmo pode provocar. Desta forma muitos dos problemas que poderiam ser evitados acabam por virem a ocorrer, criando muito sofrimento, despesas, internações, cirurgias e muitas outras situações. Frequentemente existem muitas alterações no corpo que podem dar origem ao bruxismo ou que o podem agravar. Estas alterações no corpo deveriam ser detectadas e corrigidas para que o bruxismo pudesse ser resolvido assim como para que essas causas não venham a dar origem a outros problemas mais tarde. Palavras - chave: bruxismo, etiologia, articulação temporo-mandibular.


Área: Saúde Pública EPIDEMIOLOGIA DA SAÚDE ORAL EM CRIANÇAS DE SÃO CRISTOVÃO-SE Autores: Ana Cláudia Conceição Correia³, Edil Batista de Araújo Júnior², Indira Cardoso Pereira Oliveira Mota³, Jackson Santos Lobo¹, Marina Moura de Azevedo Souza³ Email: marinamoura_@live.com 1: Professor Doutor da Universidade Federal de Sergipe, 2: Cirurgião-dentista pela Universidade Federal de Sergipe, 3: Graduandas em Odontologia pela Universidade Federal de Sergipe Tendo em vista que a educação preventiva visa à diminuição dos gastos ao longo do tempo, com a correção das enfermidades causadas pelas doenças orais, a educação sobre cuidados orais para as crianças na educação infantil é de fundamental importância. As crianças com uma boa higiene oral tendem a ter a dentição completa e apresentam menor propensão a doenças. Por isso, motivar a higiene bucal na infância faz reduzir os custos com a odontologia cirúrgica-restauradora. Este trabalho teve como objetivo avaliar a cavidade oral dos alunos matriculados na Escola Municipal de Ensino Fundamental Lauro Rocha de Andrade (São Cristóvão-Sergipe) através de exame clínico com o auxílio de espátula de madeira, sob luz natural, observando qual a incidência das condições orais de acordo com a idade, sendo os dados anotados em ficha clinica própria dando ênfase aos dentes ausentes, cariados, perdidos e obturados. Foram avaliados 312 alunos de idade escolar entre 7 e 12 anos, totalizando 8336 dentes. Percebeu-se que a idade que apresentou maior índice de lesão de cárie foi aos 11 anos e o maior índice de dentes ausentes foi aos 10 anos. O índice CPOD aos 12 anos foi de 1,95; enquanto o índice nacional é de 2,1. Conclui-se que a precária educação quanto à higiene oral acarreta em enfermidades como cárie precoce e edentulismo parcial; enfermidades passíveis de prevenção e, portanto sendo economizados gastos públicos para reabilitação de adultos com sequelas de perda dentária. Palavras-chaves: epidemiologia, cárie, edentulismo, gastos públicos.


Área: Saúde Publica PREVALÊNCIA DE HIPERTENSOS E CONTROLE DE PRESSÃO ARTERIAL NO DOD-UFS Autores: Ignez Aurora dos Anjos Hora¹, Maria Luisa Silveira Souto², Marina Moura de Azevedo Souza² 1: Professora Mestre de Odontologia da Universidade Federal de Sergipe 2: Graduandas em Odontologia pela Universidade Federal de Sergipe Email: marinamoura_@live.com A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (P.A.). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas. Trata-se de um grave problema de saúde pública e uma das doenças crônicas responsáveis por expressivas taxas de internação, custos elevados com a morbimortalidade associada à doença e comprometimento da qualidade de vida dos portadores. Cirurgiões-dentistas estão num grupo de profissionais da saúde que lidam com pacientes portadores de hipertensão que pode estar indetectada, não tratada ou tratada inadequadamente. A aferição rotineira da pressão arterial pelo cirurgião-dentista pode ajudar no diagnóstico da doença e, assim, auxiliar no encaminhamento do paciente para o serviço médico especializado. O objetivo deste trabalho é a análise de prontuários odontológicos da UFS quanto a aferição e registro da pressão arterial dos pacientes atendidos em dez disciplinas práticas (Odontologia Social II, Periodontia I e II, Cirurgia I e II, Diagnóstico Oral, Estomatologia, Dentística II e Clínica integrada I e II), bem como identificar a ocorrência de hipertensão associada ou não a outras doenças sistêmicas e relacionar essas doenças com as aferições de P.A. realizadas. O trabalha foi aprovado pelo CEP/UFS em reunião realizada dia 07/12/2011 com Nº de protocolo CEP 373/2011 e Nº CAAE - 0336.0.107.000-11. Foram selecionados 50 prontuários de cada disciplina incluída no estudo, totalizando 500 prontuários ao todo. Para cada grupo de prontuários, foi aplicada uma tabela em que constam alguns dados de cada paciente: idade; gênero; existência doença sistêmica; números de procedimentos realizados (procedimentos clínicos e cirúrgicos); se houve aferição da P.A. na primeira consulta e qual valor aferido; e se houve aferição da P.A. ao longo do tratamento. Como procedimentos não invasivos foram considerados: profilaxia, tratamentos restaurador, endodôntico e protético. Como procedimentos invasivos classificaram-se: raspagens supra e sub-gengival, exodontia e cirurgias periodontais. Os resultados mostraram que apenas 271 (54,2%) dos pacientes tiveram sua pressão aferida na primeira consulta, mesmo a aferição de sinais vitais ser protocolo no Departamento de Odontologia. Destes, 42 (15%) declararam-se hipertensos, e mesmo declarando-se ter a doença, apenas 26 (9.6%) tiveram a pressão aferida na primeira consulta. Dentre esses 15% de hipertensos, 14 (33,3%) apresentaram pressão alterada para mais na 1ª consulta e 15 (5,5%) relataram possuir outra doença sistêmica. Dos pacientes não declarados hipertensos, em 41 (18%) deles foi encontrada uma pressão elevada e apenas 4% tiveram sua pressão monitorada posteriormente. Logo, o presente trabalho mostra-se de grande importância pois confirma os dados da literatura quanto a prevalência de hipertensos submetidos a tratamento odontológico e a importância do cirurgião-dentista na detecção de níveis pressóricos elevados e encaminhamento desses pacientes para um serviço mais especializado. Palavras-chaves: Hipertensão, tratamento odontológico.


Área: Implante AVALIAÇÃO CLÍNICA DA EFICIÊNCIA MASTIGATÓRIA DE PACIENTES REABILITADOS COM OVERDENTURES MANDIBULARES SOBRE IMPLANTES Adriano César Costa de Miranda1, Samira Albuquerque de Sousa2, Paulo Henrique de Souza3, Daniel Souza de Melo4. Aluno de graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN (1), coordenadora da disciplina de Anatomia e Escultura Dentária da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN (2), aluno de graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN (3), aluno de graduação da Universidade Potiguar – UnP(4). E-mail: 1. adrianocesar_deusefiel@hotmail.com 2. samirasousa@yahoo.com 3. paulocunha13@hotmail.com A manutenção da função mastigatória tem importância especial em pacientes portadores de prótese total devido às limitações inerentes a esse tipo de prótese. Nesse contexto, as próteses totais sobre implantes ou overdentures são indicadas com o intuito de devolver ao paciente, não só a capacidade mastigatória e estética, mas a auto-estima e a capacidade de interagir socialmente. Entretanto, analisando-se a literatura criticamente, observa-se que não existem evidências científicas suficientes que suportem a utilização de dois ou quatro implantes como opção de tratamento ideal em prótese total mandibular. Assim, este trabalho teve o objetivo de verificar se portadores de prótese total mandibular sobre dois implantes apresentam uma melhor eficiência mastigatória que aqueles com prótese total com quatro implantes. Com esse intuito, realizou-se um ensaio clínico. A mostra foi composta por 14 pacientes, dividida em 02 grupos: G1, 07 pacientes portadores de prótese total maxilar com prótese total do tipo overdenture mandibular sobre dois implantes e grupo G2, 07 pacientes portadores de prótese total maxilar com prótese total do tipo overdenture mandibular sobre quatro implantes. A avaliação da eficiência mastigatória foi realizada através do método colorimétrico com o uso de cápsulas mastigatórias. Os resultados para eficiência mastigatória não mostraram haver diferença estatística significativa (t= -1,10 gl=12, p = 0,05) entre os dois grupos estudados. Desta forma, podemos concluir neste estudo que pacientes reabilitados com prótese total suportada por dois implantes não apresentam uma menor eficiência mastigatória que aqueles reabilitados por prótese total suportada por quatro implantes. Palavras Chave: prótese total – mastigação – implantes


Área: Patologia USO DE CORANTES EM LESÕES POTENCIALMENTE MALIGNAS Rebeca Barros Nascimento¹, Graziele Beanes da Silva Santos¹, Antônio Fernando Pereira Falcão², Luciana Maria Pedreira Ramalho², Flávia Caló de Aquino Xavier² 1 Estudante de graduação, Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA 2 Departamento de Propedêutica e Clínica Integrada, Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA e-mail: rebecabarrosn@gmail.com Introdução: Lesões potencialmente malignas podem preceder ou estar associadas ao desenvolvimento de câncer de boca. A coloração com azul de toluidina e com lugol são técnicas auxiliares ao exame clínico para avaliar o risco de progressão de lesões potencialmente malignas. Estes testes são aplicados para definição do sítio de biópsia e desta forma contribuem para o diagnóstico precoce do câncer de boca. Objetivo: Revisar a literatura referente ao uso da técnica de coloração com azul de toluidina e/ou lugol na estomatologia, destacando-se a sua utilização em lesões cancerizáveis, e relatar um caso clínico de leucoplasia oral onde estes corantes foram utilizados para auxiliar na seleção do sítio de biópsia. Relato de Caso: Paciente do sexo feminino, 52 anos, tabagista há 30 anos, apresentava lesão branca sugestiva de leucoplasia em assoalho de boca. Procurou o serviço de Estomatologia da Faculdade de Odontologia onde foi realizado teste de citologia esfoliativa, coloração com azul de toluidina e com lugol e biópsia incisional. A marcação foi negativa para as colorações de lugol e azul de toluidina. A citologia esfoliativa demonstrou ausência de células displásicas e de infecção fúngica. O diagnóstico histopatológico foi de hiperqueratose e acantose. Considerações finais: Diante do caso relatado e de estudos apresentados na literatura, consideramos que os achados clínicos fornecidos pelos corantes foram coerentes com os achados histopatológicos de ausência de alterações displásicas. A paciente foi orientada quanto à necessidade de cessar o hábito tabagista e encaminhada para tratamento da lesão com laser cirúrgico. Palavras-chave: leucoplasia oral, azul de toluidina, lugol


Área: Biossegurança ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE PAPAÍNA E SUAS POSSIBILIDADES DE USO NA ODONTOLOGIA Joseane Almeida Moreira*, Adriana dos Anjos Ferreira1, Eduarda Ferreira de Souza1, Rafael Ribeiro1, Iza Teixeira Alves Peixoto2 *1

Acadêmicos do curso de Odontologia da Faculdade Regional da Bahia

jhoseanalmeida@hotmail.com,adrianjosf15@bol.com.br,eduardinha_fdj@hotmail.com, rafaelribeiro.net@hotmail.com 2

Professora Doutora do curso de Odontologia, da Faculdade Regional da Bahia, Disciplina de Microbiologia Bucal izapeixoto@gmail.com A papaína é uma enzima proteolítica proveniente do mamão, Carica papaya Linn, que vem sendo muito empregada na indústria alimentícia, cosmética e farmacêutica. Utilizada na forma de gel, na literatura se evidencia sua propriedade antimicrobiana, na concentração de 10%. Além disso, possui ação proteolítica sobre os tecidos mortos, demonstrando biocompatibilidade tecidual. Assim, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão da literatura sobre a atividade antimicrobiana do gel de papaína e seu uso na Odontologia. Foi efetuado um levantamento bibliográfico buscando identificar artigos indexados na base de dados da Bireme e Pubmed, utilizando as seguintes palavras chave: papaína, odontologia, atividade antimicrobiana e foram consultados livros e teses sobre o assunto no período de 2000 a 2012. Assim, foi avaliada a efetividade antimicrobiana da papaína em gel, produto que faz parte da rotina de procedimentos preventivos e terapêuticos em diversas áreas de saúde, salientando a possibilidade de também curar e prevenir processos infecciosos na Odontologia. Palavras chave: Papaína, Odontologia, Atividade antimicrobiana.


Área: Médica VACINA ANTI-HIV: DO SONHO À REALIDADE Rafael Rocha Santos¹, Flávia Moraes Andrade¹, Jardel Santana Sodre¹, Mônica Beltrame², Fernanda Rebouças². 1:Discentes de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana; 2:Docentes do Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana rafaelrochaodonto@hotmail.com A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) ou SIDA (sigla utilizada por alguns países europeus) tem esse nome em função da deficiência imunológica generalizada que se verifica nos sujeitos infectados. Com essa deficiência, o organismo não consegue combater possíveis infecções com a mesma facilidade que de um indivíduo não infectado. O agente etiológico dessa síndrome é o vírus HIV. As principais formas de transmissão do HIV são: a sexual, a sanguínea (em receptores de sangue e em usuários de drogas injetáveis, a vertical (via materna, durante a gestação, parto ou por aleitamento) e a ocupacional (por acidente de trabalho durante a manipulação de materiais pérfurocortantes, comum entre os profissionais de saúde). Desde a sua descoberta na década de 80 pesquisadores em todo o mundo investem em pesquisas a fim de alcançar a cura e prevenção para a pandemia da AIDS. Atualmente, pesquisadores procuram elaborar uma vacina anti-HIV, que possa estimular respostas imunológicas capazes de bloquear a infecção por todas as vias de transmissão, e de não só produzir anticorpos responsáveis por neutralizar partículas virais livres, como também respostas imunológicas celulares, que destruam células infectadas. O avanço mais significativo para a elaboração de tal vacina foi obtido por Cientistas da Universidade Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos. O que outrora parecia um sonho inatingível, hoje assume proporções mais concretas, tornando o sonho da vacina anti-HIV uma realidade. Palavras-chave: Vacina, AIDS, HIV.


Área- outros DOENÇA DO ENXERTO X HOSPEDEIRO: RELATO DE CASOS Silva, Jéssica Oliveira Melo¹; Torregrossa, Vinicius Rabelo²; Vieira, Vinicius da Costa²; Sarmento, Viviane Almeida³; Lamberti, Patricia Leite Ribeiro³ 123-

Academica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Residente do HUPES em Odontologia Hospitalar Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia (UFBA)

A doença do enxerto contra hospedeiro, também conhecida como DECH, é uma complicação comum do transplante de medula óssea alogênico no qual células imunes funcionais da medula óssea transplantada, através de uma fisiopatologia complexa que envolve o reconhecimento de antígenos e ação de linfócitos T, atacam células e tecidos do organismo receptor. Suas manifestações clínicas afetam mais frequentemente a pele, fígado, trato gastrintestinal e mucosa oral. O tratamento primário é baseado no uso de imunossupressores, principalmente corticosteroides (CE), associados ou não a outros agentes. O diagnóstico diferencial inclui líquen plano e candidíase. É de grande importância o conhecimento do cirurgião-dentista e a participação dos mesmos nas equipes multidisciplinares de atendimento ao paciente hematológico para que o diagnóstico precoce e tratamento adequado de complicações bucais sejam realizados. O presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a doença do enxerto contra hospedeiro e apresentar casos clínicos de pacientes atendidos no Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES). Palavras-chave: doença do enxerto contra hospedeiro, mucosa oral, transplante de hemocomponente. E-MAILS Jéssica Oliveira Melo Silva: jeleuba@hotmail.com Vinicius Rabelo Torregrossa: vinicius.torregrossa@bol.com.br Vinicius da Costa Vieira: viniciusvieiraoh@hotmail.com Viviane Almeida Sarmento: viviane.sarmento@terra.com.br Patricia Leite Ribeiro Lamberti: patrícia.leiteribeiro@gmail.com


Área: Outros HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA: RELATO DE CASO Ariana Conceição Santana Barbosa¹, Jéssica Oliveira Melo Silva¹, Antonio Fernando Pereira Falcão² 1Acadêmicos da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. 2Professor Associado do Departamento de Propedêutica e Clínica Integrada- Faculdade de Odontologia – UFBA E-MAIL ariana.odonto@hotmail.com - Ariana Conceição Santana Barbosa jeleuba@hotmail.com - Jéssica Oliveira Melo Silva afpfalcao@hotmail.com - Antonio Fernando Pereira Falcão A hiperplasia fibrosa inflamatória caracteriza-se por um aumento do volume tecidual, em decorrência de traumas mecânicos crônicos que ocorrem devido ao fato dos pacientes utilizarem próteses mal adaptadas. Outros fatores relacionados são as sobreposições de outros agentes como a presença de Candida albicans, sensibilidade aos materiais de confecção das próteses, fatores sistêmicos e enfermidades sistêmicas, o que pode determinar um maior acúmulo de células inflamatórias. Uma interação de fatores como o trauma e uma complexa flora microbiana atuante, aceleram e intensificam a resposta inflamatória. Clinicamente apresenta-se como uma massa hiperplásica de coloração normal, consistência firme e geralmente assintomática. Está frequentemente associada a pacientes mais idosos, raça branca e gênero feminino. O tratamento consiste na ressecção cirúrgica com exame microscópico do tecido excisado e a prótese deve ser refeita ou corrigida para prevenir a recorrência da lesão. O presente trabalho tem o objetivo de realizar uma revisão de literatura e relatar um caso de hiperplasia fibrosa inflamatória, do tipo fibroma por dentadura em forma de folha, diagnosticada em uma mulher de cinquenta anos de idade, melanoderma, no ambulatório de Estomatologia I da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. Palavras-chave: lesões bucais; hiperplasia fibrosa inflamatória; próteses mal adaptadas.


Área: Ortodontia CANINOS IMPACTADOS: TRATAMENTO CIRÚRGICO-ORTODÔNTICO Thamirys Lima Pontaleão*, Jéssica Arruda Moura*, Alessa de Pacheco Farias* Estudantes do Curso de Odontologia da Faculdade ASCES thamiryspontaleao@hotmail.com, jessica.arruda1@hotmail.com, alessa_farias@hotmail.com

Os caninos são elementos dentários de grande importância em relação estética e funcional, pois completam a forma da arcada dentária, mantendo a harmonia e a simetria da relação oclusal, estabelecem uma chave de oclusão e suportam a carga mastigatória. Apresenta o desenvolvimento e a trajetória de irrupção mais complexo que os demais dentes, um dos últimos dentes a irromper na arcada dentária superior, por esse motivo é de se admirar que, com esse um padrão de irrupção tão complicado possa vir a irromper de maneira natural (BISHARA, 1992). Fatores locais ou gerais podem atuar de forma isolada ou associada, causando a impactação desses caninos e há necessidade de um diagnóstico realizado por meio de exames clínicos e imaginológicos específicos. A exposição cirúrgica e posterior tratamento ortodôntico são os meios mais utilizados para tratamento dessa impactação. O diagnóstico de um canino impactado pode ser obtido através da inspeção clinica e da palpação do processo alveolar na região do canino permanente, entre 8 e 11 anos de idade, e devem ser feitas anualmente. Quando se verifica um contorno ósseo convexo indica que o canino está em condições normais de irrupção e na presença de um contorno ósseo côncavo é necessária a palpação por palatina para verificar se o canino está nessa região. A correta localização do canino impactado serve como regra para se avaliar a viabilidade do tracionamento cirúrgico, assim como determinar a direção da aplicação de força ortodôntica. A abordagem cirúrgica deve ser feita de acordo com o posicionamento do canino retido, por vestibular ou palatino. Dentre os métodos cirúrgicos mais comuns estão: exposição cirúrgica, permitindo irrupção natural do dente retido; exposição cirúrgica e tracionamento ortodôntico. A intervenção cirúrgica isolada, também chamada de “túnel de irrupção”, não há aplicação de forças ortodônticas, pois após a exposição do dente em campo aberto o mesmo sofrerá uma irrupção espontânea. A intervenção cirúrgica e ortodôntica é uma técnica mais conservadora. A irrupção será induzida em campo fechado e, após a exposição do dente retido pelo rebatimento de um retalho e fixação do acessório ortodôntico o retalho é novamente posicionado sobre o local. O tracionamento ortodôntico pode ser realizado através de diferentes métodos como: fios de ligadura, elásticos, bandas e colagem de dispositivos ortodônticos. Alguns autores preferem a colagem de dispositivos por ser mais conservadora, pois elimina menor quantidade de osso ao redor da coroa e reduz os riscos de provocar qualquer injuria ao dente como reabsorções internas, externas e anquiloses. Para esse método, é preciso o uso de ancoragem dentária realizada através de aparelhos fixos ou móveis. A aparelhagem fixa parece ser a preferida pelos autores por apresentar um maior controle da movimentação em relação a removível que necessita da cooperação do paciente e apresenta controle limitado, contudo é a única opção nos casos de perda múltiplas de dentes e problemas periodontais. As forças utilizadas para o tracionamento devem ser leves e suaves, e as exposições cirúrgicas devem ser conservadoras para obter melhores resultados estéticos e periodontais no tratamento de caninos impactados. A maioria dos autores preconiza uma força de tracionamento não superior a 60 gramas. Um plano de tratamento inadequado é a causa principal do insucesso. A odontologia não previne a irrupção inadequada dos caninos permanentes, mas existe a possibilidade de diagnostico precoce e consequente conduta preventiva. O tratamento cirúrgico-ortodôntico de caninos inclusos é uma das opções mais empregadas nos casos onde existe um bom prognóstico. Palavras-chave: caninos impactados, tratamento cirúrgico e ortodôntico.


Área: Odontologia Hospitalar A ODONTOLOGIA NA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL UNIVERSITÁRIO DE SERGIPE: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

DE

SAÚDE

NO

HOSPITAL

Este estudo se origina no relato de experiência da autora em Odontologia Hospitalar através da atuação na Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso no Hospital Universitário de Sergipe, no período de fevereiro de 2011 a julho de 2012. O cuidado em saúde deve promover ações interdisciplinares de educação e assistência, assim como de acompanhamento clínicohospitalar entre diferentes profissionais que devem atuar conjuntamente para realização do atendimento aos pacientes internados. O Hospital Universitário vinculado a Universidade Federal de Sergipe é considerado de médio porte e organizado para atender uma demanda de até 103 leitos. A residência multiprofissional atua nas Clínicas Médicas I e II (38 leitos), Clínica Cirúrgica (24 leitos), UTI (5 leitos) com fluxo de, aproximadamente, 80 pacientes/mês e é composta, atualmente, por profissionais da Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Serviço Social. A Odontologia inserida nesse contexto atua na prevenção, tratamento e controle de alterações bucais que exijam intervenções multidisciplinares. A adequação bucal do paciente pode minimizar riscos futuros de agravamento do quadro sistêmico do paciente. O objetivo deste trabalho é descrever e avaliar a atuação da Odontologia no atendimento a pacientes de alta complexidade dentro dos cenários de práticas instituídos pela residência multiprofissional. Palavras-chave: atenção à saúde; odontologia hospitalar; residência multiprofissional. Ana Carla de Assunção Oliveira Cirurgiã-dentista, residente do 2º ano do programa de Residência Multiprofissional de Saúde do Adulto e Idoso/HU-UFS.


Área: Saúde Pública CUIDADOS ODONTOLÓGICOS A MULHER QUE SOFRE VIOLÊNCIA: RELATO DE CASO 1

Carla Freitas Neiva, 2Ana Carla Ferreira Carneiro Rios, 3Amália Marinka e Silva Carvalho, 4Leila Márcia Pinto Silva, 5Patrícia Costa Blanco. UNIME - União Metropolitana de Educação e Cultura cal-bahia@hotmail.com A violência contra a mulher é considerada, ainda hoje, problema de saúde pública que atinge todas as classes sociais. Acredita-se que no mundo a cada três mulheres, uma já tenha sido espancada, coagida ao sexo ou sofreu alguma outra forma de abuso durante a vida, onde o seu companheiro apresenta-se como agressor mais comum. Este problema traduz-se em diversos agravos à saúde das mulheres e sua qualidade de vida, no entanto, os profissionais de saúde têm dificuldade de abordar e identificar a violência nas relações de gênero e consequentemente, os diagnósticos não são realizados nos serviços de saúde. Talvez, esta deficiência no diagnóstico, esteja associada ao fato dos profissionais não serem treinados a ouvir e observar seus pacientes num contexto amplo, assistindo as suas necessidades num patamar biopsicossocial, limitando a escuta e investigação clínica, apenas aos agravos para saúde física. Por outro lado, as mulheres agredidas geralmente se escondem e não procuram ajuda. Este trabalho se constitui num relato de experiência vivida por alunos da Disciplina Estagio em Saúde Coletiva do Curso de Odontologia da UNIME, em que durante a prática de visita domiciliar, identificou uma mulher vitima de agressão do companheiro, onde perdeu as unidades dentárias 11, 12, 21, 22, sendo necessária a reabilitação bucal subsequente, restabelecendo a auto-estima que estava fortemente abalada. O tratamento odontológico alcançou o seu desígnio propiciando melhoria nas funções do sistema estomatognático, ao tempo que favoreceu alteração na auto-estima da paciente, por isso, é importante a concepção de protocolo de atendimento odontológico, que possibilite a normatização de ações e a capacitação do Cirurgião Dentista, para acolher e desenvolver assistência voltada para a reabilitação física e psicológica, bem como a intervenção junto às equipes de saúde da família, voltada para quebra do ciclo da violência. Palavras-chave: Violência, Saúde Pública.


Área: Dor Orofacial EFEITO PROTETOR DOS HORMÔNIOS ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

SEXUAIS

COMO

ANTINOCICEPTIVO

NA

Jéssyca Maria França de Oliveira Melo, Renata Silva Melo Fernandes, Cássia Vila Nova, Curso de Odontologia da UFPE E-mail: jessyca.fran@hotmail.com As Disfunções Temporomandibulares (DTM) apresentam um caráter multifatorial e podem ocasionar alterações nos componentes do sistema estomatognático trazendo prejuízos ao desempenho harmônico e funcional. O gênero feminino é o mais prevalente nos estudos epidemiológicos de DTM sugerindo que possa haver uma co-relação entre a patogênese das DTM e o sistema reprodutivo feminino. O objetivo deste estudo foi fazer um levantamento bibliográfico a cerca da influencia dos hormônios no desenvolvimento e manutenção das DTM. Os hormônios gonadotróficos são responsáveis por diversas funções e uma delas é, ativando o sistema opióide endógeno, pois age inibindo a produção de prostaglandinas e leucotrienos. Estudos apontam que as oscilações hormonais presente nas mulheres sejam um fator de predisposição ao desenvolvimento de patologias dolorosas enquanto os homens apresentam um mecanismo protetor. Foi observada uma quantidade maior de receptores para estrógeno no disco articular de pacientes do gênero feminino com DTM. A sexo-especificidade do efeito protetor da testosterona sugere a sua participação desde a diferenciação sexual do sistema nervoso. Isso poderia explicar porque algumas pessoas são mais susceptíveis a desenvolver DTM. As diferenças hormonais endógenas entre os sexos desempenham papel importante no desencadeamento e duração de condições dolorosas específicas, justificando a maior prevalência de DTM nas mulheres. PALAVRAS CHAVES: disfunção temporomandibular, hormônios, gênero.


Área: Saúde Publica ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO TERRITÓRIO: PRIMEIRO PASSO PARA A VIGILÂNCIA EM SAÚDE Jéssyca Maria França de Oliveira Melo, Sheyliane Chrystina Pinheiro Barbosa, Rhayssa Monick Celerino de Souza, **Paulo Sávio Angeiras de Goes, Curso de Odontologia da UFPE E-mail: jessyca.fran@hotmail.com A Epidemiologia visa, por meios de estudos, oferecer informações básicas sobre saúde e qualidade de vida, sendo assim, é uma ferramenta essencial para diagnosticar as situações e necessidades em saúde pública de uma população em determinado tempo e local. O presente estudo foi realizado com o objetivo de fazer um diagnóstico sócio-epidemiológico a partir de uma coleta, sistematização e análise de dados na unidade de saúde da família: Vila de São Miguel ll, localizada no Bairro de Afogados; distrito sanitário V. Foram realizadas 180 visitas domiciliares na área IV, de responsabilidade da unidade da saúde da família Vila São Miguel II - Marrom Glacê, na Cidade do Recife-PE entre abril e julho de 2012. Vivenciou-se a coleta de dados para a atualização das fichas A de 180 famílias, totalizando 638 pessoas (407 maiores que 15 anos) na microárea 513-04 e construção de gráficos referentes a situação da comunidade. (n° de pessoas na casa; escolaridade da mãe) como as condições de moradia (tipo de moradia se é própria ou não, se está localizada em área de risco). Posteriormente foram realizadas visitas e palestras sobre higienização bucal na escola vila são Miguel. A situação socioeconômica e as condições de saúde sistêmica e bucal estão intimamente relacionadas. Diante dos dados coletados, alguns foram mais determinantes, como a baixa escolaridade dos pais, em especial a da mãe, que é motivo de um INASB alto para a grande maioria da população. PALAVRAS CHAVES: epidemiologia; saúde coletiva; saúde bucal


Área: Pacientes Especiais ALTERAÇÕES BUCAIS DECORRENTES DO TRATAMENTO RADIOTERÁPICO EM CABEÇA E PESCOÇO *Helvia Tilene Batista Raposo, *Thamires Pereira Gomes, *Ediete Cavalcante Rodrigues, *Renan Negromonte Ramalho, **Glória Maria Pimenta Cabral *Acadêmico do Curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ **Professora do Curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ helvia_tilene@hotmail.com O avanço da ciência propiciou o aparecimento e a evolução de equipamentos sofisticados para o diagnóstico e tratamento dos diversos tipos de câncer. Das condutas terapêuticas adotadas para o tratamento de tumores malignos na região da cabeça e pescoço, o tratamento radioterápico é um recurso bem estabelecido, pois o princípio terapêutico dessa modalidade é a irradiação das células neoplásicas malignas com o mínimo grau de morbidade aos tecidos bucais adjacentes. A radioterapia em pacientes com tumores malignos na região de cabeça e pescoço acarreta uma série de complicações ao paciente. Efeitos indesejáveis da radiação em tecidos moles, ósseos e dentários, levam a abordagem diferenciada desses pacientes, uma vez que os tecidos bucais irradiados apresentam hipovascularização com reduzida demanda de oxigênio e células. A cada dia vem se tornando mais comum a presença desses pacientes irradiados nos consultórios odontológicos, realizando tratamento dentário, e observa-se uma dificuldade dos cirurgiões-dentistas em promover um tratamento adequado e seguro a esse grupo de pacientes, por apresentarem uma condição sistêmica nem sempre abordada nas publicações odontológicas. Diante dessa situação, propomonos a realizar uma revisão da literatura para discutir alguns casos clínicos que serão apresentados, mostrando as alterações orais mais freqüentes no paciente irradiado, a importância da prevenção com os métodos mais efetivos e as propostas de tratamento para xerostomia e cárie de radiação, sempre ressaltando os cuidados com a osteoradionecrose. Palavras-chave: pacientes com necessidades especiais


Área: Odontopediatria COMPLICAÇÕES ORAIS EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS COM CÂNCER: RELATO DE CASO Patrícia Batista Lopes do Nascimento1, Alessandra Lamenha Sampaio2, Marcella Maria Santos Cabral3 Adelaide Aline Nascimento Cirilo4, Lays Alves Damasceno4 1

Professora de odontopediatria da faculdade de odontologia da UFAL, 2Oncologista Pediátrica da Santa Casa de Misericórdia de Maceió, 3 Cirurgiã Dentista formada pela UFAL, 4 Acadêmicas do curso de Odontologia da UFAL. Email: adelaine_1@hotmail.com Introdução: Durante o tratamento antineoplásico efeitos colaterais importantes podem ocorrer na cavidade oral tais como: mucosite, xerostomia, sangramento gengival, petéquias, candidíase e infecção por herpes. Certas manifestações orais podem colocar em risco a sobrevivência do paciente dessa forma a presença do cirurgião-dentista no ambiente hospitalar torna-se fundamental para diagnostico e tratamento adequado. Objetivo: O propósito desse estudo foi relatar quatro casos clínicos de criança e adolescente em quimioterapia e hospitalizados com manifestações orofaciais de plaquetopenia e gengivite ulcerativa necrosante (GUN). Relato dos casos: Caso clínico 1 - Paciente do gênero masculino, 11 anos de idade, portador de Leucemia Linfocitária Aguda, foi internado para realização de exames e quimioterapia que havia sido realizada há 3 dias. Apresentou, ao exame odontológico, petéquias na cavidade oral e lábio ressecado. Caso clínico 2- Paciente do gênero masculino, 5 anos de idade, portador de Linfoma não-Hodkin, foi internado em decorrência de febre e sangramento oral. Pode-se verificar, durante a anamnese, que o tratamento quimioterápico tinha sido realizado há 22 dias. Ao exame clínico odontológico observou-se petéquias na cavidade oral, língua despapilada e sangramento gengival espontâneo. Caso Clínico 3- Paciente do gênero feminino, 13 anos, portadora de Leucemia Linfoide Aguda interna devido à febre, quimioterapia realizada hà 15 dias com sinais e sintomas de xerostomia e presença de petéquias.Caso clínico 4- Paciente com 16 anos, gênero masculino, portador de linfoma de Hodkin, apresentando lesões vesiculares nos lábios e prurido com aspecto sugestivo de herpes, onde foi aplicado aciclovir pomada e laserterapia de baixa intensidade. Conclusão: Torna-se importante a correta compreensão das alterações orais durante a hospitalização e a correlação com o tratamento oncológico. Palavras Chaves: cancêr, manifestações clínicas, cavidade bucal


Área: Patologia ASPECTOS CLÍNICOS DAS VARIAÇÕES DA NORMALIDADE Bruno Oliveira Queiroz*, Vanessa Batista Pinheiro*, José Nunes Carneiro Neto*, Marla Smille Pedrosa Cruz Ribeiro**, Michelle Miranda Lopes Falcão** * Discente do Curso de Odontologia, Bolsista do Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. ** Docente do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde, Pesquisadora do Núcleo de Câncer Oral, Universidade Estadual de Feira de Santana. e-mail: bruno-queiroz2008@hotmail.com O conhecimento da condição de normalidade dos tecidos e estruturas bucais é fundamental para auxiliar o cirurgião-dentista no momento do exame clínico a realizar o diagnóstico de lesões. Algumas variações ou desvios de normalidade presentes na boca podem confundir o paciente, fazendo-o acreditar que pode ser portador de alguma patologia e sintomatologia associada à ardência é relatada com frequência em alguns dos casos. Dessa forma, um profissional menos experiente pode ser induzido ao diagnóstico equivocado baseando-se somente na anamnese e desconhecendo os desvios de normalidade. Esses desvios podem ser definidos como defeitos de desenvolvimento da região bucomaxilofacial, geralmente, em sua forma, cor ou consistência, que não apresentam, necessariamente, caráter patológico. Dentre eles, as variações mais comuns são os grânulos de fordyce, leucoedema, varicosidades, língua pilosa, glossite migratória e exostoses. A identificação clínica dessas alterações pelo cirurgião-dentista é importante para desmitificar a condição patológica relatada pelo paciente e, consequentemente, para orientá-lo quanto aos cuidados bucais necessários à saúde. O objetivo desse estudo foi revisar a literatura quanto as principais características clínicas e frequência dos desvios de normalidade com o intuito de auxiliar os cirurgiões-dentistas no reconhecimento dessas alterações bucais, reforçando a importância da realização correta da semiotécnica para o diagnóstico e prognóstico bem sucedidos. Palavras-chave: alteração de normalidade, diagnóstico de anormalidades, semiotécnica.


Area: Pacientes Especiais TETRALOGIA DE FALLOT ASSOCIADA A SÍNDROME DE DOWN: RELATO DE CASO Renan Negromonte Ramalho* ,Thamires Pereira Gomes*, Ana Luíza Czar*,Anna Gabriela Nogueira Marra* ,Glória Maria Pimenta Cabral** * Acadêmica do Curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ ** Professora do Curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ renanramalho_13@hotmail.com A tetralogia de fallot é um malformação cardíaca encontrada entre 40% a 50% nos neonatais portadores de síndrome de Down(SD) .O objetivo desse trabalho é relatar o caso clínico de um paciente do gênero masculino, 5 anos, leucoderma, portador de SD e Tetralogia de Fallot, que compareceu para tratamento odontológico apresentando grande destruição coronária e presença de fístulas intrabucais como consequência de comprometimento precoce. Associado a esse quadro, o paciente apresenta um comportamento bastante arredio e dificuldade para abordagem odontológica, além de um histórico de 3 cirurgias cardíacas e a perda de um marcapasso por infecção bucal, sendo encaminhado para tratamento odontológico em caráter de urgência, para adequação bucal, como exigência para uma nova cirurgia cardíaca para instalação de um marca passo. Por ser um paciente com uma cardiopatia de alto risco e de comportamento bastante difícil, optou-se por intervenção em ambiente hospitalar , onde sob anestesia geral, o paciente foi submetido a 8 exodontias de dentes decíduos ,restaurações ,remoção de biofilme e aplicação de verniz. Dessa forma podemos ver que é importante que as crianças com necessidades especiais tenham acesso ao consultório odontológico precocemente para que sejam condicionados ao ambiente e para que tenham acompanhamento da sua condição bucal, minimizando as possíveis alterações comuns em pacientes com de necessidades especiais. Palavras-Chave: tetralogia de fallot ,pacientes com necessidades especiais ,síndrome de down


Área: Cirurgia UTILIZAÇÃO DE PRP EM ENXERTOS MAXILO- MANDIBULARES Autores: Andessa Silva Fiuza Ribeiro, Isaque da Silva Dias Gonçalves, Queila Emille Santos de Oliveira, Lívia Prates Soares Zerbinati. Vínculo Institucional: Andressa Silva Fiuza Ribeiro: ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO EM ODOTOLOGIA DA UNIME - LAURO DE FREITAS, Isaque da Silva Dias Gonçalves: ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DA UNIME - LAURO DE FREITAS, Lívia Prates Soares Zerbinati: ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA. PROFESSOR ADJUNTO DO CURSO DE ODONTOLOGIA, Queila Emille Santos de Oliveira: ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DA UNIME - LAURO DE FREITAS. E- mail: andressasfribeiro@hotmail.com isdg.dentistic@bol.com.br liviapsoares@hotmail.com queilaemille@yahoo.com.br O avanço médico- científico possibilitou a descoberta de um método de tratamento inovador. Este objetiva acelerar o processo de regeneração tecidual, sendo um mecanismo menos invasivo e sem contra indicações. Consiste em um procedimento autólogo onde é retirado o plasma rico em plaquetas do próprio indivíduo e aplicado no local da lesão, visando acelerar o processo de cicatrização. O objetivo do presente estudo é realizar uma revisão de literatura a respeito dos métodos de utilização do PRP, com enfoque na cirurgia bucomaxilofacial e nos mecanismos de interação plaquetária com a superfície lesionada. O PRP consiste em uma amostra de sangue com uma concentração de plaquetas a cima dos valores basais. Essas plaquetas possuem fatores de crescimento (Fc) que interagem com a superfície a ser reparada, promovendo uma rápida regeneração dos diferentes tipos teciduais. A obtenção desse plasma ocorre por meio da coleta de sangue periférico que será centrifugado, formando-se um concentrado de glóbulos vermelhos (camada inferior), PRP e leucócitos (camada intermediária) e PPP (plasma pobre em plaquetas na camada superficial). O PRP tem sido empregado na odontologia em procedimentos de: enxertos ósseos na região alveolar para futuros implantes dentários, em cirurgias periodontais e maxilofaciais. Quando usado em cirurgia de elevação de assoalho de seio maxilar, por exemplo, o PRP pode ser associado a osso liofilizado (desidratado), a hidroxiapatita e posteriormente acrescentado cloreto de cálcio (10%), a fim de evitar a necessidade de um enxerto ósseo autógeno. Nesse procedimento, a mistura entre PRP, osso liofilizado e hidroxiapatita é aplicado no local da membrana do seio, em seguida aplica-se o PPP que auxilia na cicatrização da mucosa. A aplicação do PRP a enxertos ósseos acelera a regeneração local, bem como aumenta a densidade do trabeculado ósseo devido à interação dos fatores de crescimento com os odontoblastos. Na maioria dos casos evita também a realização de uma segunda cirurgia para se obter um osso autógeno. Palavras- chave: prp, enxertos, fatores de crescimento.


Área: Ortodontia DESGASTES INTERPROXIMAIS NO TRATAMENTO ORTODÔNTICO Alêssa Pachêco de Farias*, Jéssica Arruda Moura*, Thamirys Lima Pontaleão* *Graduando do curso de odontologia da Faculdade ASCES alessa_farias@hotmail.com, jessica.arruda1@hotmail.com, thamiryspontaleao@hotmail.com O desgaste interproximal apresenta-se como uma alternativa de tratamento, utilizada frequentemente nos casos de apinhamento dental, visto que o mesmo está presente na maioria das más oclusões, requerendo do profissional um conhecimento amplo sobre o diagnóstico e plano de tratamento, devido à preocupação constante da sociedade moderna com a estética. Esse método é também conhecido como stripping, redução do esmalte, redução seletiva ou reaproximação, método que fornece espaço pela diminuição da largura mesio-distal dos dentes. É mais usado na região anterior do arco dental, especialmente nos anteriores inferiores, onde desenvolve apinhamento secundário que é uma constante ameaça para a estabilidade do tratamento ortodôntico. Pode-se observar uma grande facilidade de se trabalhar com brocas em alta rotação em dentes posteriores e com discos e lixas em dentes anteriores. Outro fator importante para uma boa utilização da técnica seria a experiência e bom senso do clinico e o uso de radiografias prévias ao desgaste para avaliação da quantidade de esmalte que poderia ser removido sem causar danos aos dentes. Um minucioso acabamento final e polimento das superfícies devem ser feitos, independente do tipo ou da maneira em que os desgastes foram realizados. Uma indicação encontrada na maioria dos artigos revisados foi a proteção do esmalte após os procedimentos de desgaste por meio de terapia a base de flúor. Palavras-chave: Apinhamento dental, Desgaste interproximal, Movimentação dentária.


Área: Prótese CONFECÇÃO E AJUSTE DA MOLDEIRA INDIVIDUAL Alexandre Anselmo Souza Barros, Adriana Borges Oliveira, Leonardo Fraga Matos Universidade Federal da Bahia/Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral, Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal da Bahia E-mail: jocelin8_9@hotmail.com As moldeiras são utilizadas para transportar o material de moldagem. Dentre os tipos de moldeiras existem as moldeiras individuais que servem para reproduzir com precisão toda a zona chapeável dos maxilares. Pode-se afirmar que a moldeira individual é o método mais seguro e previsível para se obter com fidelidade um modelo funcional para prótese total. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre confecção e ajustes da moldeira individual, abordando os materiais utilizados para reproduzi-la, suas vantagens e desvantagens, tipos e características. Palavras-chave: prótese total, moldeira individual, resina acrílica.


Área: Periodontia CIRURGIA MUCOGENGIVAL: CUNHA DISTAL Adriana Borges Oliveira, Amanda Hora da Paixão, Elizabeth Maria Costa de Carvalho, Henrique Fontes Cysneiros, Tarcísio Sena Oliveira. Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Professora Adjunta da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Acadêmico da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Acadêmico da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. Email: jocelin8_9@hotmail.com amanda_odonto@hotmail.com isaacbeth@uol.com.br rick.cysneiros@gmail.com sena.tarcisio@hotmail.com A maioria das doenças periodontais está associada à placa bacteriana, sendo assim, a terapia cirúrgica na fase corretiva do tratamento periodontal pode ser considerada como coadjuvante para a terapia relacionada à causa, onde o objetivo principal consiste em facilitar a remoção e o controle da placa contribuindo para a preservação do periodonto. Atualmente à luz de novos conhecimentos diversas técnicas cirúrgicas têm sido aprimoradas para o tratamento de bolsas periodontais a fim de criar um acesso para uma adequada raspagem e alisamento radicular e estabelecer uma morfologia gengival que facilite o controle de placa pelo paciente. Muitas vezes o tratamento da bolsa periodontal pode ser dificultado por dificuldades técnicas como acontece na superfície distal do último dente do arco bem como junto a dentes isolados devido a presença de tecido hiperplásico sobre a tuberosidade ou por uma região retromolar proeminente. Nestes casos quando há um interesse de preservar a mucosa queratinizada pode-se optar pela modalidade terapêutica cirúrgica da cunha distal. O objetivo desse trabalho é descrever a aplicabilidade da técnica cirúrgica da cunha distal relacionando as suas peculiaridades bem como a descrição detalhada dessa técnica. Esse procedimento tem por objetivos a redução de tuberosidades volumosas, correção de defeitos ósseos, obtenção de uma morfologia favorável para o controle de placa, exposição de cáries nas distais e evitar ferimentos oclusais nos movimentos usuais da mandíbula. Além disso, apresenta como principais vantagens a preservação de tecido queratinizado e cicatrização por primeira intenção, o que reduz o tempo de cicatrização e a dor pós-operatória. Palavras-chave: cirurgia, periodontal, mucogengival.


Área: Biossegurança ESTUDO COMPARATIVO DAS OCORRÊNCIAS DE ACIDENTES NAS PRÁTICAS ODONTOLÓGICAS ENTRE ACADÊMICOS E CIRURGIÕES-DENTISTAS DE SALVADOR Adriana Borges Oliveira, Aline Silva Andrade, Amanda Hora da Paixão, Camila Oliveira Araújo, Lívia Daniella Alves Portella Pitta Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. Email: jocelin8_9@hotmail.com alynesandrade@hotmail.com amanda_odonto@hotmail.com milla-stars@hotmail.com portelladani@hotmail.com O objetivo desse trabalho foi avaliar a prevalência de acidentes nas práticas odontológicas, verificando o grau de utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e a atitude tomada frente aos acidentes ocorridos. A amostra foi composta por 100 indivíduos, sendo 50 Cirurgiões-dentistas formados e 50 acadêmicos dos últimos três semestres do curso de odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Os dados foram coletados através de questionários semiestruturados que foram aplicados aos Cirurgiões-dentistas em clínicas de bairros populares da cidade de Salvador e aos estudantes de odontologia da UFBA. Entre os profissionais e estudantes entrevistados, 56% e 22 %, respectivamente já sofreram algum acidente nas práticas odontológicas. A ocorrência do uso rotineiro de EPI para o Cirurgião-dentista foi: jaleco (96%), luvas (98%), máscaras ( 99%), gorro (78%), sapato fechado (68%), carteira de vacinação atualizada (74%), óculos (72%). Para estudantes encontrou-se: jaleco (100%), máscaras (100%), luvas (100%), gorro (100%), sapato fechado (100%), carteira de vacinação atualizada (92%) e óculos (96%). Apenas 3,6% dos cirurgiões-dentistas e 9,1% dos estudantes entrevistados com acidentes submeteram-se ao atendimento médico pós-exposição, a maioria dos entrevistados limitou-se ao lavar o local afetado. O presente estudo sugere que existe necessidade de maior orientação quanto às medidas de prevenção e da correta atitude a ser tomada diante da ocorrência de acidentes na prática odontológica. Palavras-chave: biossegurança, acidente, prevenção


Área: Prótese PRÓTESE FIXA ADESIVA: UMA OPÇÃO ESTÉTICA Jéssica Arruda Moura, Thamirys Lima Pontaleão, Alessa Pacheco de Farias Estudantes do Curso de Odontologia da Faculdade ASCES jessica.arruda1@hotmail.com, thamiryspontaleao@hotmail.com, alessa_farias@hotmail.com Nas últimas décadas, a odontologia restauradora tem apresentado grandes inovações com o objetivo de trazer resultados mais satisfatórios ao paciente, em relação a função e estética. As inovações estéticas surgiram a partir da técnica de condicionamento ácido do esmalte. Uma das técnicas disponíveis para a substituição protética de um único dente é a prótese adesiva, que vem tendo uma grande aceitação graças às vantagens que oferece. Entres essas vantagens temos: o menor desgaste da estrutura dental sadia, o que a torna uma técnica reversível, a facilidade de execução do preparo e excelente estética. O objetivo desse trabalho é apresentar, através de uma revisão de literatura, a prótese fixa adesiva e suas vantagens em relação a diversos tratamentos dentários convencionais. Segundo CASTRO et al (2006) a evolução dos sistemas adesivos para esmalte e dentina associado à fibra de reforço, possibilitou o surgimento da prótese adesiva livre de metal. A prótese fixa adesiva apresenta vantagens em relação à prótese parcial fixa convencional, possibilitando maior conservação da estrutura dental, reversão do tratamento e menor custo devido ao menor número de sessões clínicas e fases laboratoriais. Outras vantagens é que não há risco de exposição pulpar, os preparos são supragengivais e não requer anestesia. Segundo ITINOCHE et al (2000) as indicações das próteses fixas adesivas consistem em: espaços protéticos não extensos, quantidade de esmalte dos dentes pilares suficiente para promover fixação adesiva, pacientes cujo o volume da polpa contra indica um preparo para coroa total, pacientes especiais onde a rapidez do tratamento faz-se necessário. A prótese fixa adesiva pode ser classificada em dois grupos, segundo MONDELLI (1984): diretas, quando confeccionadas no consultório e diretamente na boca do paciente; e indiretas, quando envolvem técnicas laboratoriais. Segundo ITINOCHE et al (2000) as próteses fixas adesivas confeccionadas com infra-estrutura metálica ainda são as mais utilizadas, devido às suas características e facilidade de trabalho, embora possa resultar em um trabalho antiestético. Atualmente, os sistemas de materiais totalmente estéticos (pela ausência da estrutura metálica) permitem oferecer ao paciente uma harmonia do sorriso bem como o restabelecimento da função. A literatura tem mostrado dois fatores importantes que devem ser observados na confecção das próteses fixas adesivas: os preparos dos dentes suportes, que devem ser em forma de caixa porque proporcionam uma melhor qualidade de adaptação marginal e a distância entre o pôntico e os dentes suportes, que tem influencia significativa na resistência a fraturas. Quando bem indicadas e executadas, as próteses fixas adesivas devolvem ao paciente função e estética preservando uma estrutura dental sadia. Com as inovações das técnicas e materiais, podemos ampliar sua indicação e torná-la mais segura e com maior longevidade. Palavras chaves: prótese adesiva, reabilitação oral, estética.


Área: Odontologia Legal ALTERAÇÕES DIMENSIONAIS EM MARCAS DE MORDIDAS SIMULADAS EM ALIMENTOS Kalita Nunes de Oliveira*, Diana Andrade Oliveira, João Pedro Pedrosa Cruz Acadêmicas do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, Professor do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB e Perito Odonto-Legal do Departamento de Polícia Técnica da Bahia – DPT/BA. kalita19oliveira@hotmail.com As marcas de mordidas humanas são aquelas produzidas em um suporte qualquer a partir da ação dinâmica do complexo maxilomandibular de uma pessoa. Entre as forças que atuam durante o processo, está a ação das unidades dentárias. Estas podem deixar evidências particulares passíveis de utilização na identificação do autor da mordida. Diversos são os relatos de casos periciais resolvidos a partir da análise de mordidas humanas em alimentos encontrados em locais de crimes. Apesar disso, raros são os estudos que trataram especificamente do tempo de manutenção das marcas. Neste sentido, a pesquisa teve como objetivo avaliar as alterações dimensionais em alimentos mordidos de forma simulada, de acordo com o tempo. Para isso, foram selecionados três tipos de alimentos, relatados na literatura como suportes de mordidas encontradas em locais de crime: o queijo, a goiabada e o chocolate. Os alimentos foram submetidos a uma mordida simulada com modelos de arcos dentários artificiais articulados. Em seguida, os alimentos foram fotografados de forma padronizada, com a utilização de escalas. Além disso, foi realizada a tomada da temperatura do ambiente do momento, bem como os registros mínimo e máximo durante o período entre coletas. As imagens foram realizadas a cada hora, nas primeiras doze horas, e a cada 12 horas nas 60 horas subsequentes, resultando em um tempo total de 72 horas entre a primeira e última coleta. Então, foram levantadas medidas horizontais das marcas presentes nos alimentos a partir de um software. Os dados foram analisados estatisticamente para comparação das diferenças dos valores e percepção das distorções em relação ao tempo. Ao se considerar o tempo total pesquisado, foi possível observar a manutenção das medidas encontradas no chocolate. Por outro lado, os resultados evidenciaram alterações dimensionais importantes tanto para a goiabada quanto para o queijo. Conclui-se que, diante de casos periciais em alimentos mordidos, é preciso considerar o tempo da mordida, bem como os tipos de alimentos. Uma vez que, estes podem apresentar alterações dimensionais capazes de prejudicar o processo de identificação a partir da análise das marcas presentes. Palavras-chave: identificação humana, crime, odontologia legal


Área: Patologia EFEITO CARCINOGÊNICO DO HPV NO DESENVOLVIMENTO DO CEC DE OROFARINGE. Diana de Andrade Oliveira¹, Verena Carvalho Sampaio de Magalhães¹, Camila Anselmo da Silva¹, Fabio Ornellas Prado² 1 2

Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Professor Adjunto Doutor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

E-mail: diana_odontouesb@hotmail.com O Carcinoma de Células Escamosas (CCE) de Orofaringe vem se destacando nos últimos 20 anos, devido ao aumento na sua incidência, apresentando atualmente uma carga anual estimada em 52.100 novos casos. A explicação para tal aumento são as mudanças sociais e sexuais da sociedade, como vida sexual ativa precoce, elevado número de parceiros e maior uso de práticas sexuais específicas. O HPV-16 é sugerido como fator de risco principal para a instalação da doença. Este Carcinoma apresenta predileção por indivíduos do sexo masculino, leucodermas, e que estão na faixa etária entre 40-55 anos, acometendo principalmente região de tonsilas palatinas e base de língua. O objetivo do estudo foi analisar o papel do HPV na instalação e desenvolvimento do CCE de orofaringe. A abordagem metodológica constituiu-se num levantamento bibliográfico em bases de dados internacionais (Pubmed: tendo como termos pesquisados: OSCC, HPV, Oropharyngeal, Cancer, Biology) e nacionais (Bireme: tendo como termos pesquisados, CCE, HPV, Câncer, Orofaringe, Biologia). Foram analisados artigos publicados entre os anos de 2001 a 2012, abordando o papel do HPV na transformação neoplásica. O estudo concluiu que o papel do HPV na instalação e desenvolvimento do Câncer de Orofaringe está relacionado a uma super expressão de duas oncoproteínas E6 e E7. Este fenômeno ocorre quando há inibição da proteína E2 - responsável por reprimir suas transcrições. Sendo assim, os produtos de E6 e E7 interagem e inativam genes essenciais para o correto funcionamento da divisão (o Gene supressor de tumor p53 e o pRB). Fazse necessário maior difusão de informações sobre fatores de risco, sinais clínicos e prevenção do Câncer de Orofaringe para a conscientização da população, bem como conhecimento por parte dos profissionais para que a identificação, diagnóstico e escolha do tratamento sejam eficazes. Palavras-chaves: CEC, Carcinogenicidade, HPV.


Área: Cirurgia ANQUILOSE DE ATM: RELATO DE CASO CLÍNICO Nathália de Souza Raposo¹, Mariana Lima de Freitas², Lívia Prates Soares Zerbinati³ ¹Discente do quarto ano de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, ²Discente do quarto ano de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, ³Doutora em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial-PUC/RS e professora adjunta do Curso de Odontologia – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública ¹nathaliaraposo@hotmail.com,²freitass.mari@hotmail.com,³liviapsoares@hotmail.com Anquilose pode ser definida como a limitação crônica do movimento de uma articulação, devido à fusão das suas estruturas. Em relação à ATM, os movimentos mandibulares podem ficar limitados ou até mesmo não ser executados a depender do grau de anquilose. Diversos fatores podem levar à esta condição, entre eles o trauma, condições inflamatórias sistêmicas e locais, neoplasias e infecções na região da ATM. Como consequência, os pacientes apresentam limitações das funções estomatognáticas como deglutição, mastigação e fonação, além de alterações na simetria facial nos casos de anquilose unilateral. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de Anquilose Fibrosa Unilateral causada por trauma na região sínfise, tendo como consequência fratura bilateral de côndilo mandibular. Paciente M.C.X.P, sexo feminino, 34 anos, procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buxo-Maxilo-Facial do Hospital Geral Roberto Santos relatando trismo, desencadeado por trauma facial com envolvimento bilateral de côndilo mandibular há 4 anos, não sendo submetida a nenhum tratamento. Na anamnese foi constatada cicatriz na região de sínfise causada pelo trauma, dificuldade de abertura bucal e assimetria facial. O diagnóstico foi Anquilose Fibrosa lado direito e côndilo mandibular lado esquerdo posicionado fora da cavidade glenóide, sendo proposto o seguinte tratamento: Condilectomia e Coronoidectomia bilateral com interposição de acrílico cirúrgico. Palavras-chave: anquilose; atm; cirurgia


Área: Prevenção AVALIAÇÃO DA ESCOVAÇÃO SUPERVISIONADA EM CRIANÇAS DE SALVADOR. Neves, Alessandra Batista1, Santos, Marcela de Oliveira Lacerda2, Cavalcanti, Nilla Pinto3, Souza, Jaci Pinto de4, Figueiredo, Andréia Cristina Leal5. 1

Graduanda do curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. Email: alessandraneves08@hotmail.com 2 Graduanda do curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. Email: celinhalacerda@hotmail.com 3 Graduanda do curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. Email: nilla-29@hotmail.com 4 Graduanda do curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. Email: jaci.pinto.s@hotmail.com 5 Professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia. Email: andreialealfigueiredo@gmail.com A cárie dentária é uma das doenças bucais mais prevalentes no Brasil. Trata-se de enfermidade de grande impacto na qualidade de vida por causar dor e sofrimento. A utilização de medidas de promoção de saúde que sejam efetivas pode contribuir para minimizar essas condições. Essas medidas implicam no desenvolvimento e emprego de tecnologias associadas ao processo coletivo de construção do conhecimento. Esse estudo teve como objetivo avaliar o impacto das ações de promoção de saúde bucal em crianças de 4 a 6 anos de idade de duas escolas municipais de Salvador/BA no período de 2010 a 2012. Trata-se de um ensaio clínico comunitário onde se verificou a incidência de cárie entre casos e controles. As crianças do grupo de intervenção participavam de escovação supervisionada na escola três vezes por semana e aplicação de flúor gel duas vezes ao ano. As crianças do grupo controle recebiam aplicação de flúor duas vezes ao ano. Foram também aplicados questionários respondidos pelos responsáveis. Observou-se que em relação à incidência cumulativa do total de crianças que desenvolveram novas lesões de cárie, 76,5% eram do grupo controle (p=0,000). Em relação a variável escovação dentária no domicilio, 75,8% das crianças do grupo controle indicou não tinha acompanhamento de um responsável nessa ação (p=0,000). A escovação supervisionada deve ser considerada como tecnologia social e diante da experiência exitosa avaliada, deve ser divulgada e difundida para outras escolas de ensino infantil. Palavras-chave: escovação supervisionada, crianças.


Área: Patologia SÍNDROME DE GARDNER E SEU DIAGNÓSTICO MOLECULAR Ellen Karla Nobre dos Santos1, Monica Stropa Ferreira-Nozawa1, Kelly Nobre dos Santos2, Eduardo Vinícius Oliveira Jatobá2, Lilian Maria Santos Silva3. 1

Universidade Nilton Lins - AM, 2Universidade Estadual Vale do Acaraú - CE, 3Universidade Federal de Alagoas. ellenobre@hotmail.com profmonica.nozawa@gmail.com kelzinhanobre@yahoo.com.br eduardojatoba@bol.com.br lilicamsilva@hotmail.com A Síndrome de Gardner (SG) é uma variante da polipose adenomatosa familiar. Caracteriza-se por pólipos adenomatosos no cólon e no reto, osteomas, cistos epidermóides cutâneos e fibromas. Os osteomas nos ossos gnáticos, percebidos na puberdade, antecedem o desenvolvimento dos pólipos intestinais. Odontomas e dentes supranumerários são observados. O diagnóstico precoce é fundamental, dada à alta taxa de malignização dos pólipos intestinais. As alterações ocorrem devido a mutações no gene APC (Adenomatous Polyposis Coli), que codifica uma proteína supressora tumoral. Métodos moleculares são usados para identificar mutação, como o sequenciamento do gene APC do paciente. Em seguida, para saber se um familiar assintomático apresenta o polimorfismo, faz-se extração do DNA de um tecido celular, como esfregaço da mucosa jugal; realiza-se replicação in vitro - PCR (Polimerase Chain Reaction) - do segmento gênico em que está contida a mutação procurada; e é feita análise por Eletroforese. Este trabalho aborda SG e tal método de diagnóstico, tendo em vista estar diante de herança dominante que requer atuação multidisciplinar. Palavras-chave: polipose, osteoma, gene APC.


Área: Patologia ETIOLOGIA DAS FISSURAS OROFACIAIS NÃO SINDRÔMICAS Ellen Karla Nobre dos Santos1, Monica Stropa Ferreira-Nozawa1, Kelly Nobre dos Santos2, Eduardo Vinícius Oliveira Jatobá2, Lilian Maria Santos Silva3. 1

Universidade Nilton Lins - AM, 2Universidade Estadual Vale do Acaraú - CE, 3Universidade Federal de Alagoas - AL. ellenobre@hotmail.com profmonica.nozawa@gmail.com kelzinhanobre@yahoo.com.br eduardojatoba@bol.com.br lilicamsilva@hotmail.com A fissura labial com ou sem fissura palatina (FL/P) e a fissura palatina isolada (FPI) não sindrômicas representam a maioria das fendas orofaciais e são entidades etiologicamente distintas. São classificadas como herança multifatorial, pois fatores genéticos e ambientais estão envolvidos. Possuem uma etiologia genética complexa e variável dentre os fenótipos e as populações. Estudos de regiões cromossômicas e genes candidatos têm sido publicados, incluindo análises de SNP (Single-Nucleotide Polymorphism). Em populações brasileiras, genes candidatos têm sido analisados, tais como MTHFR, MTR, MTRR - atuantes no metabolismo do folato, TGFA, IRF6, MSX1. Análises de expressão gênica também são realizadas, inclusive em células - tronco mesenquimais obtidas de tecido pulpar dental. Tais estudos precisam ser incentivados para compreensão da etiologia, obtenção de um perfil genético das populações e coleta de dados epidemiológicos úteis em políticas públicas de saúde. O objetivo deste trabalho é revisar a literatura sobre a etiologia genética de FL/P e FPI, enfatizando trabalhos com genes candidatos e relatando suas funções biológicas (como se relacionam às fissuras orofaciais). Palavras-chave: fissura labial, fissura palatina, genes candidatos.


Área: Ortodontia ESTÉTICA NA FINALIZAÇÃO ORTODÔNTICA Kelly Nobre dos Santos1, Danielle Almeida de Carvalho2, Ellen Karla Nobre dos Santos3, Eduardo Vinícius Oliveira Jatobá1. 1

Universidade Estadual Vale do Acaraú - CE, Universidade Nilton Lins - AM.

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Associação Brasileira de Odontologia - AL,

kelzinhanobre@yahoo.com.br daniellecarvalhoorto@hotmail.com ellenobre@hotmail.com eduardojatoba@bol.com.br A supervalorização da estética requer da Odontologia o aprimoramento de suas técnicas e o conhecimento dos conceitos estéticos vigentes para proporcionar resultados eficazes e satisfatórios tanto para o paciente como para o profissional. Há uma variedade de fatores que influenciam a estética na finalização ortodôntica, como a harmonia dentária e facial, a avaliação do sorriso, invaginações gengivais e discrepância do tamanho dentário. Dentre esses, enfatiza-se a discrepância de Bolton, pois apresenta considerável incidência entre os pacientes que procuram o tratamento ortodôntico. Tal fator deve ser avaliado desde o início do tratamento e tomado como referência na elaboração do planejamento; mesmo diante de uma discrepância sutil, a qual, muitas vezes, é avaliada ao comprometer a finalização do tratamento. Este trabalho tem como objetivos abordar a relevância da estética no tratamento ortodôntico e analisar fatores que influenciam a sua finalização, enfatizando a discrepância do tamanho dentário. Salienta-se também a importância de uma equipe multidisciplinar para obtenção de resultados esteticamente favoráveis à composição de um sorriso harmônico, proporcionando bem-estar físico e mental ao paciente. Palavras-chave: estética dentária, ortodontia, sorriso.


Área: Prótese REGISTRO DE PRÓTESES TOTAIS: RELATO DE CASO CLÍNICO Ana Patrícia Fernandes de Macêdo Dantas1, *Tâmara Cabral Rodrigues2, Rafael Leonardo Xediek Consani3 1

Aluna de doutorado do Departamento de Prótese e Periodontia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas., 2 Aluna de graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte,3 Professor do Departamento de Prótese e Periodontia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas. e-mail: tamaracabralrodrigues@hotmail.com *Co-autor apresentador

A tomada do registro da relação maxilo-mandibular em pacientes desdentados totais constitui uma etapa clínica muitas vezes crítica e passível de erros para os profissionais. Este relato de caso tem como objetivo relatar e discutir uma técnica de relacionamento maxilo-mandibular e moldagem utilizando material elastomérico, silicone de condensação, durante a confecção de prótese total removível superior e fixa inferior. Foi utilizado no caso clínico, silicone de condensação de consistência pesada para a confecção do registro da relação entre a maxila e a mandíbula e silicone de condensação de consistência leve para a moldagem funcional das próteses totais. O sucesso da técnica está relacionado à precisão da montagem do modelo inferior no articulador semi-ajustável e às propriedades do material de moldagem. Uma das principais vantagens do uso dessa técnica seria a possibilidade de correção da tomada do relacionamento inter-maxilar apenas com uma nova prova do registro na boca, entre os planos de orientação, para confirmação da posição registrada. No nosso caso, a técnica de registro apresentada demonstrou ser um dispositivo versátil, pois auxiliou tanto na tomada do arco facial quanto na posterior montagem do modelo inferior, garantindo a manutenção da dimensão vertical de oclusão. Pode-se concluir que a técnica apresentada possui facilidade e rapidez de execução, contribuindo para o sucesso na prática clínica odontológica. Palavras-chave: Prótese total; Registro da relação maxilomandibular; elastômeros de silicone.


Área: Saúde Pública PRÉ-NATAL MÉDICO E ODONTOLÓGICO: PERSPECTIVA OU REALIDADE? COSTA, Elisa Miranda¹; PINHEIRO, Ana Carolina1; BARBOSA, Karen Lorena Teixeira1; MARTINS, Rafiza Felix Marão2; THOMAZ, Érika Barbara Abreu Fonseca3. 1 Depto. de Saúde Pública/ Depto de Odontologia – UFMA 2 Especialista em Saúde da Família. Cirurgiã-dentista – UFMA 3 Profa. Dra./ Orientadora – Depto. de Saúde Pública – UFMA elisamirandac@hotmail.com

A assistência ao pré-natal (PN) no Brasil tem apresentado diversas transformações ao longo dos anos. Devido às altas taxas de morbimortalidade materna e perinatal, o Ministério da Saúde (MS) através da Portaria/GM nº 569, de 01/06/2000 implantou o programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento, que consiste na adoção de medidas que assegurem a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento PN, da assistência ao parto, puerpério e neonatal. No entanto, apenas em 2012, por meio da Rede Cegonha, o atendimento odontológico foi considerado um direito da gestante e incentivado por políticas federais (Portaria/GM nº 534, de 28/03/2012). Portanto, este estudo tem por objetivo, avaliar se os profissionais da saúde referenciam as gestantes para o PN odontológico em São Luís, MA; bem como testar a hipótese de que a qualidade do PN oferecido a gestantes interfere no número de consultas odontológicas durante a gravidez. Este é um estudo seccional aninhado a uma coorte prospectiva, composto por 218 gestantes em acompanhamento de PN no Hospital Universitário do Maranhão, Unidade Materno Infantil. As mulheres foram entrevistadas por uma equipe previamente treinada. Avaliou-se o cumprimento do protocolo de atenção ao PN, segundo Portaria/GM nº 569, de 01/06/2000 do MS, incluindo data da última menstruação, peso, medicações prescritas e não prescritas, verificação de inchaço nas pernas, medida da barriga, aferição de pressão arterial, ausculta do bebê, realização de exame ginecológico, orientações sobre alimentação, vacinação contra o tétano, exames das mamas, do colo do útero, solicitação de exames de sífilis e tipagem sanguínea e diagnóstico de doenças como sífilis, rubéola, sarampo, catapora, AIDS, diabetes, convulsão, hipertensão, desnutrição, anemia, hipovitaminose, alterações de tireoide e deficiência de cálcio. A qualidade do PN foi classificada a partir dos tercis de distribuição do número de respostas positivas quanto à realização de medidas preconizadas pelo MS, em consultas de PN, categorizada em melhor, intermediária ou pior qualidade. Questionou-se o número de consultas odontológicas durante o PN. Realizou-se análise descritiva, estimando-se frequências (n e %), e média ± desvio-padrão ( ± dp) para as variáveis do estudo. Utilizou-se o teste de correlação de Spearman (alpha = 5%) para testar a hipótese do estudo. Entre as 218 gestantes entrevistadas, 64,13% pertenciam à classe média e 10,87% à classe baixa. Apesar de 29,31% terem relatado diagnóstico de desnutrição, anemia ou hipovitaminose, um elevado percentual (31,63%) de gestantes referiram não terem sido orientadas quanto à alimentação. Apenas 25% das gestantes realizaram pelo menos uma consulta odontológica durante o PN. Não foi observada correlação entre a qualidade do PN e o número de consultas odontológicas (R=0,14; p=0,07). Conclui-se que as gestantes incluídas neste estudo não realizaram adequadamente o pré-natal odontológico, independente da qualidade da assistência de pré-natal realizada pelo médico ou enfermeiro. Autorização Legal: CEP HU-UFMA: 004417/2010-20 Data de aprovação: 18/02/2011 Palavras-chave: cuidado pré-natal – gravidez – odontologia em saúde pública


Área: Saúde Pública

SAÚDE BUCAL: ABORDAGEM DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE

COSTA, Elisa Miranda¹; NETO, Roberto Papaleo1; SILVA, Rosana Raquel Brandão1; THOMAZ, Érika Barbara Abreu Fonseca2. 1 Depto. de Saúde Pública/ Depto de Odontologia – UFMA 2 Profa. Dra./ Orientadora – Depto. de Saúde Pública - UFMA elisamirandac@hotmail.com

A atuação dos agentes comunitários de saúde (ACS) deve estar direcionada às visitas domiciliares e identificação dos problemas de saúde das famílias, porém essas atividades são extrapoladas, na medida em que o ACS, além de membro da Equipe de Saúde da Família (ESF), é criador de vínculos entre a comunidade e a saúde pública. Neste contexto, no qual a saúde ganha um enfoque preventivo, a promoção da saúde bucal é essencial. As orientações dos ACS direcionadas para a cavidade oral devem elencar: a higiene bucal, cuidados com a prótese dental, a realização do autoexame e transmissão de conhecimentos básicos sobre algumas patologias como: a cárie, a doença periodontal e o câncer bucal. O estudo é pertinente, já que está focado no papel exercido pelo ACS – profissional importante para reorganização da saúde e grande mediador entre o saber popular e o técnico científico. Este pretende investigar o campo de atuação dos ACS com relação à saúde bucal, avaliar o nível de conhecimento deste profissional sobre este tema e analisar as possíveis deficiências nas atividades exercidas por este membro da ESF. A metodologia é qualitativa, através da análise de conteúdo, pois esta proporciona a compreensão mais profunda do discurso dos sujeitos participantes, apreendida pelo pesquisador com relativa neutralidade e objetividade. Os sujeitos participantes foram 61 ACS, atuantes no município de São Luís, MA, credenciados pelo Ministério da Saúde. A participação deu-se de forma voluntária, seguida da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Ao longo desta pesquisa, os ACS foram questionados sobre o que estes entendem por saúde bucal, a situação da saúde bucal da comunidade, o nível de dificuldade em abordar o tema “Saúde Bucal”, com relação à assistência odontológica e ao encaminhamento. A maioria dos ACS relacionou nos seus discursos a saúde bucal com atividades preventivas - a higienização dos dentes, o uso do fio dental e uma boa alimentação. Ao serem questionados sobre a situação de saúde da comunidade e a inserção do tema “saúde bucal” em suas práticas, percebeuse que o assunto é considerado relevante para os ACS, porém, estes apontam que apresentam dificuldade em abordá-lo, devido à falta de capacitação e de materiais didáticos que facilitem a explicação sobre a higiene bucal, os cuidados com a prótese, o auto-exame para a prevenção do câncer de boca. “Muitas dificuldades, pois nunca tive nenhuma capacitação, sobre o assunto” . Com relação ao atendimento odontológico, percebe-se que o encaminhamento da comunidade ao cirurgião-dentista é restrito, pois muitas Unidades de Saúde Básica, não possuem cirurgião-dentista, ou, a viabilidade para marcar consultas odontológicas é pequena, tornando o tratamento odontológico e o alcance da saúde bucal, metas quase inatingíveis, como se percebe nesta fala: “(tratamento dentário) não é feito na minha USB... Lá não tem tratamento odontológico” . Portanto, a assistência odontológica, apesar de incluída nas atividades da (ESF), desde 2000, ainda não é plenamente realizada. O ACS é fundamental na construção de um novo modelo de saúde centrado nas necessidades da comunidade, mas há um contra-senso entre o ACS como porta-voz dos problemas da comunidade e a falta de capacitação do ACS em relação à saúde bucal, tornando notável o distanciamento deste tema nas práticas deste profissional. Nº do CEP HUUFMA: 23115-009149/2011-23 Data de aprovação: 01/09/2011 Palavras-chave: Saúde bucal, Agente Comunitário de Saúde, Programa de Saúde da Família.


Área: Patologia ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO A HEMOFÍLICOS Camila Anselmo da Silva¹, Diana de Andrade Oliveira¹, Verena Carvalho Sampaio de Magalhães¹, Maria Luiza Anselmo da Silva¹, Fabio Ornellas Prado² 1

Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2 Professor Adjunto Doutor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Email: camilinha-bj@hotmail.com A hemofilia é uma doença congênita e hereditária. A hemofilia A ou clássica é resultante da deficiência do fator de coagulação VIII, enquanto a hemofilia B é causada por uma alteração qualitativa ou quantitativa do fator de coagulação IX. Ambas apresentam-se com maior prevalência no gênero masculino, seus portadores sofrem de hemorragias de difícil controle, e, estas, podem ocorrer tanto de forma espontânea como através de pequenos traumatismos. O objetivo do presente trabalho foi oferecer aos profissionais de Odontologia informações sobre o manejo de pacientes hemofílicos, facilitando seu acesso ao tratamento odontológico e, consequentemente, melhorando sua saúde bucal. Foi realizado levantamento bibliográfico nas bases de dados SciELO, MedLine e Lilacs, utilizando-se como termos de busca ‘hemofilia’, ‘odontologia’ e ‘tratamento odontológico’, limitando o período da pesquisa entre 2000 e 2012. Os pacientes com coagulopatias podem negligenciar sua saúde bucal devido ao medo de sangrar durante a escovação dental e o uso do fio dental. Tal negligência pode aumentar o risco de gengivite, periodontite e cárie, por isso, a promoção de saúde deve ser parte imprescindível do tratamento. Algumas manifestações orais são as petéquias e equimoses localizadas na superfície mucosa; sangramento gengival prolongado, espontâneo ou provocado por traumatismos; e, raramente, hemartrose da articulação têmporomandibular. Tais pacientes apresentam alto risco de sangramento na cavidade bucal, principalmente após procedimentos cirúrgicos ou traumas mucosos. Dessa forma, alguns cuidados devem ser seguidos, tais como: uso cuidadoso de sugadores e de bomba a vácuo; nas moldagens para confecção de próteses ter cuidado com formação de vácuo, principalmente em palato mole; durante o raio-X periapical, proteger as bordas da película radiográfica; utilizar isolamento absoluto, principalmente como meio de proteção às mucosas; realizar cirurgias quando estritamente necessárias, dentre outros. A profilaxia e o tratamento das hemorragias provocadas por esses distúrbios são feitos através da reposição dos fatores de coagulação que se encontram ausentes ou diminuídos, bem como, a utilização de selantes de fibrina, suturas e splints plásticos. Conclui-se que os pacientes hemofílicos podem ser submetidos a qualquer procedimento odontológico desde que sejam tomados os cuidados necessários, por isso, é de suma importância que o dentista tenha conhecimento desta patologia, suas manifestações e seu tratamento, para que o paciente seja atendido adequadamente, favorecendo assim, sua qualidade de vida. Palavras-chave: hemofilia A, hemofilia B, odontologia


Área: Patologia LEUCEMIAS: ASPECTOS IMPORTANTES AO CONHECIMENTO DO DENTISTA Camila Anselmo da Silva¹, Verena Carvalho Sampaio de Magalhães¹, Murilo de Novaes Luz¹, Maria Luiza Anselmo da Silva¹, Fabio Ornellas Prado² 1 2

Discente do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Professor Adjunto Doutor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Email: camilinha-bj@hotmail.com Leucemia é um grupo de doenças malignas, complexas e diferentes entre si, caracterizadas pela produção excessiva e progressiva de leucócitos, que surgem no sangue em formas imaturas. De acordo com a célula de origem, as leucemias podem ser classificadas em mielóide ou linfocítica. Ambas podem ser agudas ou crônicas, existindo, portanto, quatro tipos de Leucemias. No Brasil, são registrados cerca de 8.510 casos de leucemia por ano com um total de 5.935 mortes. O objetivo deste trabalho foi divulgar informações essenciais da doença para que o dentista possa diagnosticar com eficiência as manifestações bucais da mesma e manter apropriadamente os cuidados de saúde, antes, durante e após a realização do tratamento da Leucemia. Realizou-se um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciELO, MedLine e Lilacs, utilizando-se como termos de busca ‘leucemia’, ‘manifestações bucais’ e ‘tratamento odontológico’, limitando o período da pesquisa entre 2000 e 2012. As complicações bucais decorrentes da leucemia podem ser classificadas em primárias, secundárias e terciárias. As lesões primárias são resultantes da infiltração dos tecidos bucais por células leucêmicas, destacando-se principalmente a hiperplasia gengival e gengivite; as secundárias estão associadas à trombocitopenia e à granulocitopenia, que levam a uma maior tendência ao sangramento gengival e ao aumento da susceptibilidade às infecções, como candidíase e herpes simples; as terciárias são consequências da terapêutica adotada e são caracterizadas pela descamação da mucosa bucal e ulcerações dolorosas, que podem se apresentar generalizadas, e xerostomia. Os procedimentos odontológicos só devem ser iniciados após a avaliação dos valores hematológicos obtidos através do hemograma atualizado do paciente, a fim de evitar possíveis complicações. Foi possível concluir que o dentista tem papel fundamental no diagnóstico precoce das leucemias, tendo em vista que as primeiras manifestações da doença ocorrem na boca, e os pacientes geralmente o procuram acreditando serem doenças de origem local, além disso, este profissional deve estar preparado para diagnosticar e tratar os efeitos adversos e colaterais resultantes da citotoxicidade do tratamento da leucemia. Iniciar o tratamento odontológico antes do tratamento do câncer seria o ideal para minimizar a morbidade e melhorar a saúde geral dos pacientes durante a terapêutica. Palavras-chave: Leucemia, manifestações bucais, odontologia


Área: Saúde Pública SAÚDE BUCAL E QUALIDADE DE VIDA EM ADOLESCENTES NORDESTINOS Maria Luiza Anselmo da Silva1, Edna Nogueira Cotrim2, Solane Domingues Leal1, Nilton César Santos Nogueira³, Michelle Miranda Lopes Falcão4. 1 - Discente do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2- Cirurgiãdentista, graduada pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 3- Professor Assistente de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 4- Professora Auxiliar em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Feira de Santana. luizinha-bj@hotmail.com A saúde pode ser vista como representação subjetiva do estado de bem estar não devendo ser avaliada apenas por indicadores biológicos, mas também por meio de indicadores sociais. O presente estudo tem como objetivo avaliar a relação dos problemas bucais com a qualidade de vida de adolescentes com idades entre 11 e 14 anos. Realizou-se um estudo de corte seccional, com aplicação do questionário CPQ11-14, registro do DAI, CPOD, e associações com idade, sexo e autopercepção em saúde bucal. Utilizou-se o programa Epi Info 6, Teste Qui-quadrado e Teste Exato de Fischer com nível de significância de 5%. Identificou-se CPOD maior que 1 para 65% dos examinados, oclusopatias para 72,6%; por 53,7% a saúde bucal foi considerada de regular a ruim, e por 85,4% a condição de bem estar foi muito pouco afetada. Numa escala de 0 a 148 o CPQ1114 obteve valor médio de 34,7, os principais impactos da condição oral na qualidade de vida relacionaram-se a limitações funcionais e emocionais. Pode-se observar que à associação positiva para percepção de saúde bucal e sexo e bem estar e idade. O CPQ11-14 e as demais variáveis não apresentaram diferença estatística significativa. Palavras-chave: Saúde bucal, qualidade de vida, adolescentes.


Área: Saúde Pública PRODUÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE BUCAL DOS USUÁRIOS PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL NO PSF EM FEIRA DE SANTANA-BA. Laís Ramos Queiroz (apresentadora), graduanda em Odontologia pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Bolsista do Núcleo de Pesquisa Integrada em Saúde Coletiva (NUPISC),email: lai_queiroz@yahoo.com.br. Erenilde Marques de Cerqueira, docente do Departamento de Saúde da UEFS, doutora em Medicina e Saúde (UFBA), coordenadora do Mestrado Profissional em Saúde Coletiva da UEFS, pesquisadora do NUPISC,email: eremarques@fsonline.com.br. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa a respeito da produção do cuidado em saúde bucal dos portadores de hipertensão arterial (HA) no Programa Saúde da Família (PSF), atualmente considerada a porta de entrada do serviço de saúde pública no país. O presente estudo tem como objetivo geral analisar a produção do cuidado em saúde bucal de usuários hipertensos do PSF, e como objetivo específico identificar as ações de saúde desenvolvidas pela Equipe de Saúde Bucal (ESB) na atenção aos portadores de HA. A pesquisa foi realizada em oito Unidades de Saúde da Família, onde dez profissionais das ESB foram os sujeitos do estudo, no período de 20 a 29 de março de 2012. Os dados foram coletados através da entrevista semiestruturada e a partir destes foi realizada a análise de conteúdo para chegar à conclusão do trabalho. Esta pesquisa obteve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa de Universidade Estadual de Feira de Santana, sob número de protocolo 180/2011, de acordo com o parecer recebido no dia 06 de março de 2012. Todos os sujeitos participaram por vontade própria, sendo submetidos ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A discussão do estudo foi dividida em duas categorias. A primeira delas foi intitulada “Produção do cuidado: (des) articulação entre a doença e as ações de prevenção e promoção de saúde” e a segunda “Produção do cuidado: o trabalho da Equipe de Saúde Bucal”. Todos os sujeitos do estudo relataram o desenvolvimento de atividades de educação em saúde, algumas dessas ações são desenvolvidas apenas pela ESB, mas a maioria é realizada por vários membros da Equipe de Saúde da Família através de uma atuação multiprofissional. No entanto nem todas as atividades relatadas pareceram ser voltadas especificamente para o usuário hipertenso, emboraos sujeitos do estudo em geral, concordem que o portador de HA requer cuidados especiais. Os profissionais entrevistados relatam que possuem algumas condutas diferenciadas com este usuário, tais como aferição da pressão arterial, uso de anestésicos sem vasoconstrictor, solicitação de avaliação médica e/ou encaminhamentos, prioridade na marcação de consultas e no atendimento destes usuários. Inferimos que além da abordagem multiprofissional, é preciso atuar sempre com vistas à produção do cuidado. É necessário humanizar o atendimento odontológico, acolher o usuário e formar vínculos, para que este tenha interesse em dar continuidade ao tratamento. O cuidado com o portador de HA deve ir além da aferição da pressão arterial e das atividades educativas, o profissional da ESB deve olhar para cada indivíduo em sua singularidade, atentando para as questões do estado de saúde, bem comopara o estado emocional e biopsicossocial. Palavras-chave: produção do cuidado, hipertensão arterial, Programa Saúde da Família.


Área: Outros MANIFESTAÇÕES OROFACIAIS DO PÊNFIGO E PENFIGÓIDE CICATRICIAL: RELATO DE CASOS CLINICOS Larissa Araújo Queiroz*, Marla Smille Pedrosa Cruz Ribeiro**, Nilton César Nogueira dos Santos***, Maria Emília Santos Pereira Ramos**** , Sara Mascarenhas***** *Graduanda de Odontologia na Universidade Estadual de Feira de Santana; Bolsista de iniciação cientifica PIBIC-FAPESB e-mail:larissa07odonto@gmail.com ** Mestre em Saúde Coletiva, Colaborador NUCAO-UEFS *** Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente ,Professor da UESB ****Mestre e Doutora em Famacologia, Professor Adjunto UEFS e EBMSP *****Mestre em Saúde Coletiva, Colaborador NUCAO-UEFS O pênfigo é a denominação geral de um grupo de doenças autoimunes raras, nas quais a imunoglobulina G ,anticorpos são dirigidos contra desmogleínas , levando à perda da adesão celular e acantólise envolvendo com isso pele e mucosas, caracterizadas pela formação de bolhas. O pênfigo, de maneira geral, pode ser dividido em pênfigos verdadeiros e penfigoides. O termo penfigóide refere-se a uma descamação das membranas mucosas, atingindo principalmente as gengivas. Afirmam ainda que, além da cavidade oral, as mucosas ocular e nasal podem ser atingidas. Fazem parte do grupo dos penfigóides, o penfigóide benigno de mucosa (também conhecido como penfigóide cicatricial) e o penfigóide bolhoso. O pênfigo verdadeiro pode ser classificado em: pênfigo vulgar, pênfigo vegetante, pênfigo eritematoso e pênfigo foliáceo. Pênfigo Vulgar é uma doença de caráter auto-imune, que acomete pele e mucosas com episódios clinico que podem apresentar aspecto bolhoso, vesiculoso e ulcerativo. Apesar de rara, possui relevante importância dentro da odontologia, por conta do seu curso mórbido quando não tratado e também por suas lesões terem inicio na cavidade oral cerca de 2 anos antes das eclosões sistêmicas . Esse trabalho tem como objetivo a discussão de casos clínicos de Pênfigo Vulgar e Penfigoide cicatricial com manifestações oraisfaciais , expondo suas características clínicas afim de ratificar a importância da precocidade no diagnostico para o bom prognóstico do caso. Palavras-chave: Manifestações orofaciais; Pênfigo; Pênfigoide


Área: Odontologia Legal ESPESSURA DOS ESQUELÉTICAS

TECIDOS

MOLES

DE

INDIVÍDUOS

DE

DIFERENTES

CLASSES

Matheus Melo Pithon¹, João Pedro Pedrosa Cruz², Débora Laís Ribeiro e Ribeiro³, Jéssica Lima Mendes4 1

Professor de Ortodontia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, Diplomado pelo Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial - BBO 2011, Mestre e Doutor em Ortodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, 2Professor de Odontologia Social II da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, Perito Odonto-legal da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, 3Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, 4Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB. 1

matheuspithon@gmail.com, 2jpcruz@hotmail.com, 3deboralais_rr@hotmail.com, 4 jessicamendesba@hotmail.com. A técnica auxiliar utilizada na Antropologia Forense conhecida como Reconstrução Facial possibilita restabelecer os contornos dos tecidos moles sobre o crânio, produzindo um rosto e aumentando a probabilidade de um reconhecimento facial. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a variação na espessura dos tecidos moles da face de indivíduos jovens do nordeste brasileiro de acordo com o sexo e classe esquelética. As medições foram obtidas através do auxilio do programa Sidexis Xg que permitiu medir a espessura dos tecidos moles sob as telerradiografias digitalizadas de 133 crianças, adquiridas na clínica de Ortodontia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. O estudo apresentou a média, o desvio padrão e os valores máximo e mínimo da espessura do tecido mole das faces dos indivíduos classe I, II e III de Angle. Os resultados demonstraram que não existe diferença quanto à espessura dos tecidos moles entre as classes esqueléticas avaliadas. Além disso, constatou diferenças estatísticas (P= <0.05) nos pontos subnasal e lábio superior entre os sexos com relação a classe I esquelética. Destarte, conclui-se que não existe diferença quanto a espessura dos tecidos moles entre as classes esqueléticas avaliadas, permitindo a utilização das medidas obtidas para reconstrução facial em qualquer classe esquelética dos indivíduos dessa população. Descritores: antropologia forense, face, crânio Comitê de Ética e Pesquisa (CEP): 054/2011 – Data de aprovação: 27 de abril de 2011.


Área: Odontogeriatria CUIDADORES DE IDOSOS: AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE BUCAL Girlaine Nunes Alves¹, Willian Euzebio Ribeiro¹, Solane Domingues Leal¹, Monique Santos Albuquerque¹, Kléryson Martins Soares Francisco². ¹ Acadêmicos do curso de odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, ² Professor Assistente da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB. alves.gn@hotmail.com O presente trabalho teve como objetivo apresentar o perfil dos cuidadores de idosos em instituições asilares, acerca da saúde bucal dos idosos. Para o desenvolvimento da pesquisa foi elaborado um questionário baseado na literatura, o qual foi aplicado a cuidadores de idosos em quatro abrigos localizados nas cidades de Jequié, Itabuna e Ipiaú. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, – CEP/UESB, campus de Jequié-Bahia, sob protocolo Nº 213/2011 e CAAE: 0184.0.454.000-11, no dia 21 de Março de 2012. O questionário foi respondido por 40 (n) participantes, onde a maioria (57,5%) afirma já ter recebido orientações sobre saúde bucal do idoso, e todos os entrevistados reconheceram a importância da higiene bucal do idoso. Em relação à identificação de alterações na saúde bucal do idoso, 80% responderam que conseguem visualizar essas modificações. Quando questionados sobre a forma mais correta de higienizar a prótese de um idoso, 77,5% dos entrevistados responderam corretamente. Ao serem questionados sobre as dificuldades de escovação enfrentadas pelos idosos parcialmente dependentes, 70% dos participantes relatam empecilhos devido algum tipo de dificuldade motora e resistência física do idoso. Quando perguntados se sabiam o momento certo de encaminhar o idoso ao dentista, 75% disseram que sim, onde 66,66% desses relacionaram as dores de dentes o motivo pelo qual os encaminhariam ao dentista. Após a avaliação dos questionários pode-se concluir que os cuidadores de idosos avaliados possuem conhecimento satisfatório sobre a saúde bucal do idoso institucionalizado. Palavras-chave: idoso, cuidadores, saúde bucal.


Área: Prótese PLACA OCLUSAL: DIAGNÓSTICO TEMPOROMANDIBULAR

DIFERENCIAL

E

TRATAMENTO

DA

DISFUNÇÃO

Girlaine Nunes Alves², Murilo de Novaes Luz², Edilaine Alves Nunes³, Vagner Mendes¹, Wanessa Maria de Freitas Aras1. 1

Docentes do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, ² Acadêmicos do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, 3 Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB. alves.gn@hotmail.com A Disfunção Temporomandibular (DTM) é caracterizada por dor musculoesquelética e articular na região da face, possuindo etiologia multifatorial e desconhecida. Dentre as opções de tratamento da DTM estão inclusas a fisioterapia, a medicação, as placas oclusais e a psicoterapia. O ajuste oclusal por desgaste seletivo pode ser considerado uma terapia invasiva e irreversível, o que não é indicado, uma vez que a forma de tratamento preconizada é a conservadora e reversível. Desgastes nas faces dos dentes só podem ser feitos quando a etiologia oclusal for identificada, sendo principal contribuinte/agente causal da DTM. O presente estudo teve por objetivo realizar uma revisão de literatura acerca do uso de placa oclusal no diagnóstico diferencial e tratamento da DTM, utilizando bibliotecas virtuais de saúde (LILACS e MEDLINE) como fontes de dados. A análise dos artigos consultados mostra que o uso das placas oclusais é efetivo tanto no tratamento quanto no diagnóstico das DTM, porém, não atua de maneira individual devendo estar, portanto, associado a outras terapias durante o tratamento. Além disso, para serem efetivas, as placas oclusais devem ser utilizadas de maneira contínua pelo paciente, durante o tratamento da DTM. Palavras-chave: diagnóstico diferencial, placas oclusais, articulação temporomandibular.


Área: Prótese PLANEJAMENTO ESTÉTICO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL A GRAMPO Guilherme Andrade Meyer¹, Luciana Valadares Oliveira¹, Girlaine Nunes Alves², Camila Anselmo da Silva², Thagid Yasmin Leal Almeida². 1

Docentes do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, ² Acadêmicas do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB.

alves.gn@hotmail.com Uma prótese parcial removível (PPR) bem planejada e corretamente confeccionada possibilitando uma inserção e remoção livre de interferências e adequada retenção, constitui uma boa alternativa de reabilitação para arcos dentais parcialmente desdentados. Quando bem elaborada, a PPR pode, ainda, conferir estética melhorando a imagem física e psicológica do paciente. Algumas soluções estéticas envolvendo este tipo de reabilitação são propostas na literatura, porém muitas sem comprovação científica. Contudo, a utilização de grampos metálicos com características e localização estratégicas proporcionam aos pacientes uma melhor aceitação e conforto estético, baseado nos princípios fundamentais que norteiam o estudo das próteses removíveis. O propósito deste trabalho é apresentar casos clínicos de pacientes parcialmente desdentados, para os quais foram planejadas PPRs estéticas, satisfazendo também os anseios funcionais que norteiam os princípios de funcionamento das reabilitações protéticas. Palavras-chave: prótese parcial removível, estética, quereilhac.


Área: Patologia LÍQUEN ESCLEROSO: APRESENTAÇÃO DE UM CASO RARO NA BOCA Ferreira¹, Stephany Vasco; Santos², Jean Nunes. 1. Estudante da FOUFBA e bolsista de IC CNPQ 2. Doutor em Patologia Bucal, Professor e Chefe do Serviço de Patologia Cirúrgica da FOUFBA Líquen escleroso (LS) é uma doença mucocutânea inflamatória crônica que resulta em placas brancas com atrofia epidérmica, acometendo mais o sexo feminino. Esta doença possui apresentações genitais e extragenitais com envolvimento oral incomum. O objetivo deste estudo é relatar um caso desta lesão apresentando rara manifestação oral, descrevendo os seus achados clínicos e histopatológicos, tão pouco descritos na literatura. Um homem de 47 anos de idade procurou um serviço privado de Odontologia, com queixa de mancha branca na boca. O exame intraoral revelou placa branca extensa assintomática com áreas avermelhadas, localizada na mucosa alveolar maxila estendendo-se até a mucosa labial. Não foram relatados uso de medicamentos nem história de trauma. O exame microscópico revelou mucosa com epitélio ora atrófico ora com acantose, exibindo degeneração hidrópica das células basais e fendas subepiteliais. O tecido conjuntivo mostrou-se hipocelular com homogenização do colágeno e áreas com linfedema deslocando o infiltrado inflamatório crônico. Por fim, este caso mostra que o líquen escleroso deve ser considerado como uma suspeita clínica na presença de placas brancas na boca. Palavras chaves: líquen escleroso, cavidade oral


Área: Biossegurança PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS GESTANTES DO PROGRAMA DE ATENÇÃO AS GESTANTES Taiane de Oliveira Gonzaga Santos¹, Carolina Franco de Azevedo², Ariana Conceição Santana Barbosa², Daniel Miranda De-Paula², Antonio Fernando Pereira Falcão³ ¹ Apresentador e acadêmico da Faculdade de Odontologia – UFBA, ² Acadêmicos da Faculdade de Odontologia – UFBA, ³ Professor Associado IV do Departamento de Propedêutica e Clínica Integrada - Faculdade de Odontologia – UFBA. Email: tai_gonzaga@hotmail.com; carol_azevedo@yahoo.com.br; ariana.odonto@hotmail.com; danielmiranda.ba@hotmail.com; afpfalcao@hotmail.com Durante o período gestacional, ocorrem alterações hormonais e comportamentais importantes, em resposta ao desenvolvimento fetal. Dentre essas mudanças, é de particular interesse para a Odontologia, o aumento dos níveis de estrógeno e progesterona, pois aumentam a susceptibilidade à doença periodontal. Em relação à cárie dentária, embora a literatura não seja unânime ao relacionar o aumento da prevalência de cárie com a gestação, condições desfavoráveis se estabelecem no meio bucal e podem predispor a uma maior atividade cariogênica neste período. Apesar do aumento do risco ao desenvolvimento de doenças bucais, as gestantes tendem a procurar menos o atendimento odontológico, por acreditarem que os procedimentos realizados possam prejudicar o feto. O objetivo do presente trabalho é traçar o perfil epidemiológico de gestantes atendidas no Programa de Atenção à Saúde Bucal de Gestantes, Idosos e Pacientes Especiais da Faculdade de Odontologia/UFBA. A amostra é composta por gestantes encaminhadas pelo projeto GeraVida com necessidades de tratamento odontológico. O atendimento odontológico foi realizado no Programa de Atenção à Saúde Bucal de Gestantes, Idosos e Pacientes Especiais, na Faculdade de Odontologia/UFBA, sendo realizado exame clínico-anamnésico, do qual foram extraídos os dados do estudo. Num total de 26 gestantes, a média de idade foi de 26,15 anos. A profissão predominante foi estudante (38,46%), seguido de manicure (11,54%). A queixa principal predominante foi dor (50%) e os diagnósticos mais prevalentes foram cárie dental (73%), seguido de gengivite (26,9%) e máoclusão (19,2%). O cirurgião-dentista é de fundamental importância durante o acompanhamento prénatal para prevenção e tratamento de doenças que afetem o bem-estar da gestante e do feto. No grupo estudado, foram identificadas doenças que poderiam ter sido evitadas através de medidas educacionais e preventivas. Fica, então, evidente que este profissional deve estar incluído na equipe de assistência pré-natal a fim de oferecer uma melhor saúde bucal, atuando na promoção da saúde materno-infantil. Palavras-chave: saúde bucal; gestantes; perfil epidemiológico.


Área: Saúde Pública MAUS-TRATOS CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES – O PAPEL DO CIRURGIÃODENTISTA Taiane de Oliveira Gonzaga SANTOS1, Anne Maria Guimarães LESSA2, Daniel Miranda DE-PAULA2, Antônio Fernando Pereira FALCÃO3 1 – Apresentadora e acadêmica FO/UFBA; 2 – Acadêmico FO/UFBA; 3 – Professor Associado IV do Departamento de Propedêutica e Clinica Integrada da FO/UFBA Email: tai_gonzaga@hotmail.com, anneglessa@hotmail.com, danielmiranda.ba@hotmail.com, afpfalcao@hotmail.com A violência contra crianças e adolescentes é um grave problema mundial, que atinge e prejudica esta população durante um importante período de seu desenvolvimento. O tipo mais frequente de maustratos contra a criança ou adolescente é a violência doméstica, que ocorre na maioria das vezes dentro dos lares ou no convívio familiar. Os principais tipos de maus-tratos passíveis de notificação incluem negligência ou abandono, sevícias ou abuso físico, Síndrome de Munchausen por procuração, Síndrome do Bebê Sacudido, abuso sexual e abuso psicológico. Os maus-tratos podem provocar danos para a criança, adolescente, família e sociedade por toda a vida. O impacto da violência, entretanto, é influenciado por fatores como idade, grau de desenvolvimento, tipo de abuso, frequência, duração, gravidade do abuso e a relação existente entre vítima e abusador. Para os profissionais da saúde, a habilidade para diferenciar indícios de maus-tratos de outras doenças é de fundamental importância e o cirurgião-dentista tem um papel fundamental no diagnóstico das manifestações clínicas do abuso infantil, visto que a maioria delas se apresenta na região de cabeça e pescoço. A suspeita ou confirmação de abusos ou maus-tratos ainda é um desafio para os profissionais da saúde, principalmente por falta de informações técnicas e científicas. Poucos têm a questão da violência abordada durante a graduação, existindo, assim, a necessidade urgente de incluir o tema nos currículos e de capacitar os profissionais já graduados. Além disso, o profissional de saúde possui a obrigação legal de denunciar para órgãos cabíveis os casos que envolvam suspeitas ou comprovações de violência física a crianças e adolescentes. Palavras-chave: violência doméstica, maus tratos infantis, responsabilidade civil


Área: Saúde Pública CARACTERIZAÇÃO DA DEMANDA AMBULATORIAL DA FOUFBA, EM SALVADOR / BA, PERÍODO 2007-2011. Pamela Jarina Lopes Ferreira*, Camila Oliveira Araújo*, Thaís Regis Aranha Rossi**, Maria Isabel Pereira Vianna***. e-mail: pamela_jarina@hotmail.com *aluna do curso de Odontologia da UFBA. **CD da Universidade Federal da Bahia, Profa da UNIME. Mestre e Doutoranda em Saúde Publica. **Profa. Associada do Departamento de Odontologia Social e Pediátrica da UFBA. Doutora em Saúde Publica. Problemática: Tendo em vista as mudanças curriculares atuais na formação do cirurgião- dentista e na forma como a atenção odontológica é ofertada aos indivíduos, o conhecimento do perfil do público que procura as clínicas de ensino pode prover subsídios aos dirigentes das instituições visando qualificar o processo educativo desenvolvido e a atenção odontológica. Objetivo: O presente estudo visou relacionar o perfil dos usuários atendidos nas disciplinas clínicas da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia em Salvador/Bahia, no período de 2007 a 2011. Metodologia: Esse estudo realizou uma análise descritiva baseando-se nos dados que compõem o Sistema de Informação em Saúde Bucal – SISB. O SISB é um sistema de registro de todos os procedimentos realizados na FOUFBA em suas disciplinas clínicas/serviços, atualizado diariamente. Para a análise descritiva, baseou-se nas seguintes variáveis: tratamento realizado, procedimentos realizados, condições sócio-econômicas, tipologia dos procedimentos. Resultados: Foram atendidos aproximadamente 60.000 usuários residentes em Salvador/BA, sendo realizados 163.530 procedimentos. Destes, apenas 25.632 foram procedimentos preventivos (15,67%) e sua grande maioria constituiu-se de procedimentos curativos (84,33%). A maioria destes procedimentos enquadra-se na atenção especializada (55,23%). Usuários de todas as regiões administrativas utilizaram o serviço odontológico da FOUFBA. Analisando os procedimentos preventivos, a maioria dos usuários era do sexo feminino (68,91%) e da cor negra (47,08%). Nos procedimentos endodônticos observou-se predominância de mulheres (66,96%), pardas (47,50%). Nos procedimentos cirúrgicos, 65,68% eram mulheres e pardas (38%). Distribuição semelhante ocorreu nos procedimentos restauradores (62,73% e 37,5% respectivamente); protéticos (68,57% e 56,9 respectivamente); de apoio diagnóstico (65,95% e 46,92% respectivamente). Os dados apontam que os homens procuraram menos o serviço, o que reforça o que a Política de Atenção Integral ao Homem pressupõe. Os homens também apresentam mais dificuldades de reconhecerem suas necessidades, cultivando a rejeição à possibilidade de adoecer. Outra questão importante refere-se à sua posição de provedor e no sustento da família e por conta disso, sua impossibilidade de comparecem aos serviços em horário comercial. Por outro lado, essa investigação também mostrou que as usuárias negras realizaram mais tratamentos preventivos enquanto as mulheres pardas realizaram mais tratamentos curativos. Conclusão: A FOUFBA atende grande demanda de usuários da capital baiana, sendo em sua maioria mulheres, da cor parda. Os dados sugerem um estudo da rede de atenção à saúde bucal no município com foco no acesso dos homens ao serviço. Palavras-chave: condições socioeconômicas, serviços saúde bucal, avaliação de serviços de saúde.


Área: Saúde Pública INTERFACE ENTRE ATENÇÃO BÁSICA E ESPECIALIZADA EM SAÚDE BUCAL. Pamela Jarina Lopes Ferreira*, Camila Oliveira Araújo*, Thaís Regis Aranha Rossi**, Sônia Cristina Lima Chaves***. e-mail:pamela_jarina@hotmail.com, thais.aranha@gmail.com *aluna do curso de Odontologia da UFBA. **CD da Universidade Federal da Bahia, Profa da UNIME. Mestre e Doutoranda em Saúde Publica. **Profa. Associada do Departamento de Odontologia Social e Pediátrica da UFBA. Doutora em Saúde Publica ISC/UFBA. Problemática: Muitos estudos apontam lacunas na interface entre os Centros de Especialidades Odontológicas e a atenção primária. Metodologia: Esse estudo, de natureza qualitativa, foi realizado em dois municípios de médio porte, com 100% de cobertura estimada de ESF. Foram realizadas 24 entrevistas semi-estruturadas com gestores, profissionais da assistência e funcionários do CEO. Ademais, realizou-se análise documental e observação participante. As entrevistas foram transcritas e analisadas segundo a técnica de análise de conteúdo temática. A análise seguiu o conceito e pressupostos da interface propostos por Morris e Burke. Resultados: No município A constataramse três aspectos da interface entre atenção secundária e atenção básica. O primeiro aspecto constituiu-se de um curso de capacitação realizado por um cirurgião bucomaxilofacial do CEO aos CDs do primeiro nível de atenção. O segundo aspecto da interface foi através da ficha de referência e relatórios encaminhados pelos CDs da AB àqueles do CEO. O terceiro referiu-se ao cumprimento do protocolo assistencial da restauração dos dentes tratados endodonticamente no CEO nas unidades de saúde da família através da contra-referência. Entretanto, não havia reuniões que compatibilizassem os profissionais dos dois níveis da atenção a fim da discussão de casos. A narrativa dos entrevistados também contemplou a ausência de um espaço institucional para essa relação, bem como a existência de usuários no CEO sem ficha de referência. No município B, havia muita fragilidade na interface atenção básica e secundária devido à ausência de profissionais no CEO e consequente ausência de oferta de especialidades. Entretanto, os gestores negavam as evidências constatadas na presente investigação. Os dentistas que atuavam no CEO referiram não existir relação com os profissionais da atenção básica, nem reuniões. Falhas de ordem técnica também foram relatadas, como casos que poderiam ter sido resolvidos no primeiro nível de atenção, referenciamentos equivocados, procedimentos iniciados na atenção básica não concluídos e encaminhados ao CEO, como dentes fraturados no ato da extração. Os dois municípios criaram protocolos de encaminhamento para a especialidade de endodontia pela atenção básica produzindo uma barreira de acesso aos usuários Conclusão: O referenciamento pertinente representou um aspecto crítico nos dois municípios nos quais se constatou a referência de casos inapropriados para a AS. Ambos os municípios apresentaram fragilidades na interface atenção básica e secundária. As ações ofertadas pelo CEO devem estar articuladas com a atenção básica, além disso, sua implementação somente poderá garantir o direito constitucional da integralidade com o atendimento adequado de todos os casos referenciados, bem como a redução de barreiras aos serviços de saúde bucal para atendimento em tempo oportuno e acompanhamento na AB. Palavras Chave: avaliação de serviços de saúde, política de saúde, serviços saúde bucal.


Área: Odontopediatria DENTES NATAIS: RELATO DE CASO CLÍNICO Fernanda Lyrio Mendonça*, Amanda Góes Nascimento1, Iza Teixeira Alves Peixoto2, Anna Paula Bezerra Silva Greck3 *1

Cirurgiã-dentista graduada pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 2Professora Doutora do curso de Odontologia, da Faculdade de Tecnologia e Ciências, Disciplina da Clínica Odontopediátrica, 3 Professora Doutora do curso de Odontologia, da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Disciplina da Clínica da Criança II. nandinhalyrio@hotmail.com A erupção dentária é um processo fisiológico que se inicia na cavidade oral por volta dos seis meses de idade, com o aparecimento dos incisivos centrais inferiores. Existem relatos do nascimento de bebês portando dentes, estes denominados dentes natais. Essa ocorrência é relativamente rara e sua etiologia ainda é desconhecida. A presença de dentes natais é uma das razões que levam os pais a procurarem o odontopediatra, que deve ser cauteloso ao estabelecer o diagnóstico e plano de tratamento, visto que, esses dentes podem ser tanto da série normal, como supranumerários. O objetivo deste trabalho foi relatar o caso clínico da paciente M.L.S, um mês de idade, gênero feminino, levada pela mãe ao odontopediatra devido à presença de uma “ferida dolorida na língua”. Ao exame clínico, observou-se a presença de dente na cavidade oral do lactente, desde o nascimento e de uma úlcera no ventre lingual, caracterizada como doença de Riga-Fedé. Não foi realizado exame radiográfico e optou-se por manter a unidade na cavidade oral, já que a mesma estava bem implantada, firme e sem risco de aspiração. O tratamento preconizado foi o desgaste da borda incisal cortante com ponta polidora seguido de aplicação de verniz de flúor e prescrição de pomada bucal cicatrizante na úlcera. Após o relato, foi possível concluir que o exame clínico criterioso e especializado realizado pelo odontopediatra decidirá a melhor conduta a ser seguida, além de contribuir para a tranquilidade dos pais, que precisam estar totalmente informados e assegurados. Palavras-chave: dentes natais, odontopediatria, dentição primária.


Área: Odontopediatria EXODONTIA DE MESIODENTE CONÓIDE SEMI-INCLUSO: RELATO DE CASO CLÍNICO Fernanda Lyrio Mendonça*, Amanda Góes Nascimento1, Iza Teixeira Alves Peixoto2, Anna Paula Bezerra Silva Greck3 *1

Cirurgiã-dentista graduada pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 2Professora Doutora do curso de Odontologia, da Faculdade de Tecnologia e Ciências, Disciplina da Clínica Odontopediátrica, 3 Professora Doutora do curso de Odontologia, da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Disciplina da Clínica da Criança II. nandinhalyrio@hotmail.com Dentes supranumerários é o resultado de um distúrbio no desenvolvimento caracterizado pela formação de dentes extras ao número normal de unidades dentárias de uma arcada. Também chamados de extranumerários, ocorrem com maior prevalência na dentição decídua, com anatomia normalmente semelhante ao dente adjacente. Raramente essas unidades permanecem inclusas, podendo ser acompanhadas por supranumerários permanentes em 30 a 60% dos casos. Na dentição decídua ocorre igualmente entre os sexos e sua localização mais frequente (cerca de 9098%), particularmente na região anterior próximo a linha mediana, denominando-se mesiodentes. Este trabalho tem como objetivo relatar o caso clínico do paciente R.S.A, sexo masculino, 4 anos de idade, levado pela mãe à odontopediatra para consulta preventiva. Durante a anamnese a mãe relatou ser portadora de agenesias na própria dentição. Em virtude disso, o exame radiográfico foi solicitado precocemente, e a partir deste, observou-se a presença da unidade supranumerária mesiodente com anatomia conóide. Após estudo minucioso do caso, a conduta de tratamento baseou-se na exodontia da unidade 51 e acompanhamento do supranumerário, uma vez que este apresentava uma via de erupção satisfatória. Palavras-chave: odontopediatria, cirurgia bucal, dentição primária.


Área: Endodontia CANINO SUPERIOR COM DOIS CANAIS: RELATO DE CASO CLÍNICO Fernanda Lyrio Mendonça*, Carolina Drummond Ruas Gaspar2, Camila Monteiro3, João da Costa Pinto Dantas4. *1,2,3

Cirurgiã-dentista graduada pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 4Professor do curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Disciplina de Clínica IV. nandinhalyrio@hotmail.com O canino superior, dente mais longo da arcada dentária, é reconhecidamente apontado como unirradicular e portador de canal único. Por apresentar uma anatomia simples, geralmente não oferece grandes dificuldades durante a realização do tratamento endodôntico. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso clínico de tratamento endodôntico em canino superior, onde após a realização do acesso à câmara pulpar e preparo cervical, foi possível constatar a presença de dois canais radiculares, que desta forma foram devidamente instrumentados e obturados. Após o relato foi possível concluir que durante o tratamento endodôntico o cirurgião dentista deve conhecer a anatomia interna da unidade dentária que está sendo abordada, bem como as possíveis variações que por ventura possam ocorrer, sabendo que isto pode ter papel preponderante no sucesso da terapia. Palavras-chave: Cavidade pulpar, dente canino, anatomia.


Área: Patologia ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DO CARCINOMA ESPINOCELULAR EM UM HOSPITAL DE JOÃO PESSOA – PB Iasmin Freitas Pimentel Pequeno¹, Danielle Patrícia Nóbrega de Lira¹, Marize Raquel Diniz da Rosa² ¹ Estudante de graduação em odontologia da UFPB ² Professora doutora do curso de odontologia da UFPB iasmin@hotmail.co.uk Introdução: O carcinoma espinocelular ou epidermóide ou de células escamosas (CCE) corresponde entre 90% a 95% dos casos de câncer bucal. Origina-se a partir de um epitélio de superfície displásico da mucosa oral. Sua letalidade é considerada baixa, contudo, em alguns casos em que há demora no diagnóstico, esse câncer pode levar a ulcerações e deformidades físicas graves. É bastante provável que exista um abundante sub-registro devido ao subdiagnóstico e também por ser uma neoplasia de excelente prognóstico, com taxas altas de cura completa, se tratado de forma adequada e oportuna. Objetivo: Esta pesquisa teve por objetivo realizar um estudo epidemiológico do Carcinoma Espinocelular no Hospital de Referência em Câncer na cidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo retrospectivo e transversal, cujo universo constou dos casos de neoplasias malignas diagnosticadas histopatologicamente e cadastrados no livro de registro do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Dr. Napoleão Laureano em João Pessoa PB, durante o período de janeiro de 2008 a dezembro de 2011. Excluíram-se as lesões em que os dados não foram preenchidos adequadamente. Resultados: Dentre os 723 casos detectados de neoplasias malignas orais, a amostra constou de 565 (78,14%) casos de CCE (565). O gênero masculino foi o mais acometido 64,9% (367). A faixa-etária entre 61 e 80 anos demonstrou a maior freqüência com 49,20% (278), sendo a língua a localização mais acometida 31,5% (178), seguida do lábio 24,95% (141). Segundo a graduação histológica de malignidade, o Carcinoma de Células Escamosas Moderadamente Diferenciado representou 62,47% (353). Conclusões: O Carcinoma Espinocelular é mais prevalente em idosos e indivíduos do gênero masculino sendo a língua o sítio anatômico mais freqüente e a gradação histológica mais observada é o moderadamente diferenciado. Considera-se de singular relevância o enfoque em práticas de prevenção e conscientização da população, assim como a continuidade de novas pesquisas sobre o CCE para uma maior avaliação epidemiológica e clínico-patológica. Palavras-chave: carcinoma espinocelular, prevalência


Área: Pacientes Especiais MANEJO ODONTOLÓGICO DO PACIENTE PORTADOR DE DIABETES MELLITUS Isis Pereira Franco¹, Isadora Almeida Rios Rocha¹, Juliana de Almeida Souza¹, Graziele Beanes da Silva Santos¹, Tania Tavares Rodriguez². ¹Graduando de Odontologia, Universidade Federal da Bahia, ²Departamento de Biorregulação, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia. isinha-franco@hotmail.com Introdução: O diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica caracterizada por elevada glicemia e excessiva diurese e está associada a complicações em órgãos e estruturas do organismo, dentre eles a cavidade oral. Esta síndrome é classificada didaticamente em quatro categorias, DM1, DM2, DM gestacional e DM secundário. O DM1, caracterizado pela destruição das células beta pâncreáticas responsáveis pela produção de insulina, e o DM2 relacionado com a obesidade, fator hereditário, e sedentarismo, são os mais prevalentes. No consultório odontológico, diversos pacientes apresentam esta doença, por isso é necessário que o cirurgião-dentista conheça a fisiopatologia e farmacoterapia do DM, suas associações com a cavidade oral, bem como o manejo odontológico adequado. Objetivo: Revisar na literatura os aspectos fisiopatológicos e farmacológicos do diabetes mellitus associado às alterações bucais e o manejo odontológico dos pacientes diabéticos, com ênfase nas ações odontológicas adequadas e preventivas. Metodologia: Foram pesquisados artigos publicados nos últimos dez anos disponíveis nas bases de dados on-line BVS, Lilacs, Scielo, PubMed e Portal de Periódicos da Capes, utilizando-se os descritores “diabetes mellitus’’, “odontologia”, “fisiopatologia” e “farmacoterapia”. Discussão: O Diabetes está entre os fatores de risco à doença periodontal, uma patologia de etiologia multifatorial e complexa, uma vez que, reflete conexão entre início e cronicidade do processo inflamatório o qual apresenta diversificada microbiota e produção de metabólitos tóxicos. Muitos desses produtos estão relacionados à destruição dos tecidos periodontais, podem levar à perda dentária e influenciar no controle metabólico da doença. A literatura tem relatos do DM com outras áreas da odontologia, a exemplo da cariologia, periodontia e estomatologia devido às alterações na composição e fluxo salivar, remodelação ósseo-alveolar, candidíases, hiperplasias, e queilite angular. Considerações finais: É de fundamental importância o conhecimento do cirurgião-dentista acerca das alterações bucais e sistêmicas dos diabéticos, devido às alterações metabólicas e interações farmacológicas indesejáveis que podem ocorrer nesta síndrome. Palavras-chave: diabetes mellitus, fisiopatologia.


Área: Patologia ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA DO LPO: INTERRELAÇÃO COM AS FORMAS CLÍNICAS Luiz Carlos Alves Júnior - Graduando em Odontologia – UFRN (Apresentador), Márcia Cristina da Costa Miguel - Doutora em Patologia Oral e Professora do Programa de Pós-graduação em Patologia Oral – UFRN, Bárbara Vanessa de Brito Monteiro - Doutoranda pelo Programa de PósGraduação em Patologia Oral – UFRN, Ericka Janine Dantas da Silveira - Doutora em Patologia Oral e Professora do Programa de Pós-graduação em Patologia Oral – UFRN. c._juninho@hotmail.com O Líquen Plano Oral (LPO) é uma doença oral crônica e inflamatória relativamente comum, que afeta de 1% a 2% da população com predileção por mulheres. Algumas variantes do LPO têm sido descritas, no entanto, duas principais formas são reconhecidas: reticular e erosiva. Esse estudo tem como objetivo analisar as características histomorfológicas do LPO e sua relação com as formas clínicas reticular e erosiva. A amostra foi composta por 36 casos de LPO diagnosticados e arquivados no Setor de Anatomia Patológica da Disciplina de Patologia Oral do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). As análises estatísticas foram feitas pelo software SPSS com significância de 0,05%. O LPO erosivo em sua maioria foi paraceratinizado (n=8; 50%), já no LPO reticular a grande maioria foi hiperparaceratinizada/hiperortoceratinizada (n=21; 95,5%). Projeções hiperplásicas foram maioria nos casos de LPO reticular (n=17; 77,3%) e no LPO erosivo, oito casos foram atróficos (57,1%) e seis casos (42,9%) exibiram hiperplasia. Quanto ao tipo de projeções epiteliais ambos os tipos clínicos demostraram predominância de projeções hiperplásicas, reticular (n=13; 68,4%) e erosivo (n=7, 77,8%). Foram encontrados centros germinativos em 5,56% (n=2) dos casos, sem predominância entre os dois padrões clínicos. O infiltrado inflamatório intenso e corpos apoptóticos (Civatte) foram visualizados em todos os casos. O LPO reticular em 95,5% dos casos mostrou-se hiperceratinizado além de exibir um epitélio predominantemente hiperplásico com projeções hiperplásicas e estes achados podem estar relacionados à aparência clínica do padrão reticular. Contrapondo-se aos achados supracitados, o LPO erosivo apresentou em sua maioria ausência de hiperceratinização, um epitélio predominantemente atrófico e frequentemente projeções em forma de “dentes de serra” que podem estar relacionadas às características de vermelhidão e ulceração apresentadas nesse padrão clínico. Diante do exposto, pode-se concluir que as características histomorfológicas como variação da espessura epitelial, intensidade de apoptose causada pelo infiltrado inflamatório e o grau de ceratinização podem estar relacionadas às características clínicas dos dois padrões estudados. Palavras chaves: líquen plano bucal; patologia.


Área: Patologia APRESENTAÇÃO INCOMUM DE MUCINOSE ORAL FOCAL: RELATO DE CASO Luiz Carlos Alves Júnior - Graduando em Odontologia – UFRN (Apresentador), Thayse Silva Aragão Cirurgião-dentista – UEPB, Bárbara Vanessa de Brito Monteiro - Doutoranda pelo Programa de PósGraduação em Patologia Oral – UFRN, Gustavo Pina Godoy - Professor Doutor do Programa de PósGraduação em Odontologia – UEPB, Márcia Cristina da Costa Miguel - Professora Doutora do Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral – UFRN. c._juninho@hotmail.com A Mucinose Oral Focal (MOF) é uma lesão benigna, rara, assintomática e de etiologia pouco esclarecida. Acredita-se que a lesão represente a contraparte oral da mucinose focal cutânea e tem sido sugerido que a sua patogênese envolva a produção excessiva de ácido hialurônico. Uma paciente de 23 anos, sexo feminino, procurou serviço odontológico para exame de uma lesão nodular, assintomática, localizada na gengiva mandibular do lado direito, de crescimento lento e que provocou deslocamento do primeiro molar. A lesão era firme, séssil, não-ulcerada e de coloração semelhante a da mucosa oral normal. A hipótese diagnóstica foi de lesão periférica de células gigantes e foi realizada biópsia excisional. No exame histopatológico, observou-se na região subeptelial massas circunscritas de tecido conjuntivo frouxo, mixomatoso circundado por tecido conjuntivo fibroso denso, separando-as do revestimento epitelial. Dentro da área mixomatosa, foi observada uma proliferação de células estrelárias, ovóides e fusiformes. A coloração para Alcian Blue-PAS foi fortemente positiva e difusa, confirmando a presença do abundante material mucinoso disperso por todo o tecido conjuntivo, compatível com o ácido hialurônico. O diagnóstico estabelecido foi de MOF e o paciente continua sob acompanhamento, sem recorrência. Palavras-chaves: mucinoses; doenças da boca; patologia.


Área: Patologia MANIFESTAÇÕES ORAIS E ABORDAGEM CLÍNICA DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS Maílson dos Anjos Silva1, Diego Assis Santos Mota1, Kaique Oliveira Souza1, Joana Andrade Queiróz1, Fabio Ornellas Prado2. 1

Acadêmicos do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Professor Adjunto do Departamento de Saúde da UESB.

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E-mail: maylson.an@hotmail.com Diabetes mellitus (DM) é a denominação de um grupo de distúrbios metabólicos de ordem sistêmica caracterizada pela perda parcial ou total da capacidade da produção de insulina pelo pâncreas, levando a uma série de alterações metabólicas com implicações na saúde do paciente. Objetivando identificar as principais manifestações bucais do paciente com DM e descrever os cuidados necessários ao tratamento de tais indivíduos, realizou-se uma revisão bibliográfica nos bancos de dados SciELO e Biblioteca Virtual em Saúde, com os termos Diabetes Melitos, Odontologia. O paciente portador de DM apresenta elevados níveis de glicose no sangue, e alterações no metabolismo de carboidratos, ácidos graxos e proteínas. Tal situação pode levar a complicações sistêmicas como nefropatia, retinopatia, neuropatia, doença macrovascular e dificuldade na cicatrização de feridas. Além das manifestações sistêmicas o DM apresenta manifestações orais, como: candidose, xerostomia, cárie e doença periodontal, presente em 75% dos casos, sendo a manifestação oral mais comum nos pacientes diabéticos. Evidenciou-se a importância de uma anamnese criteriosa seguida de um exame clinico odontológico criterioso a fim de identificar as possíveis manifestações orais da DM, bem como atentar para o fato de o paciente estar com o quadro de DM controlado. É importante que os cirurgiões-dentistas conheçam as alterações decorrentes da DM, para que possam tratar adequadamente o paciente, impactando positivamente na saúde geral do paciente. Palavras-chave: Diabetes melito, manifestações orais, abordagem clinica.


Área: Fonoaudiologia ALTERAÇÕES DE FALA ASSOCIADAS À MALOCLUSÕES DENTÁRIAS EM CRIANÇAS ESCOLARES Martins, Arita Vergne* Centro de Apoio Educacional (CENAE)** ARITAMMS@YAHOO.COM.BR Introdução - O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento das existências das alterações de fala associadas às maloclusões dentárias em crianças escolares. Material e Método - Essa pesquisa foi realizada com crianças 50 crianças do ensino fundamental I de escolas da rede municipal localizadas na zona rural da cidade de Riacho de Santana (BA) e que são acompanhadas pelo CENAE (Centro de Apoio Educacional). O CENAE é um órgão em parceria com a Secretaria Municipal de Educação do Município, que visa atender alunos da rede municipal que apresentam dificuldades de aprendizagem. Resultados – Dentre as crianças avaliadas, 33 crianças (66%) apresentaram alteração de fala de ordem fonética ou fonológica e 17 (34%) consideradas com padrão normal, pois apresentaram variações linguísticas, geralmente são culturalmente aceitas e variam de acordo com a região. Com relação à presença ou não de maloclusões nas crianças, foram encontrados 15 (30%) com maloclusão (mordida aberta anterior, mordida cruzada e sobremordida profunda) e 35 (70%) com oclusão normal. Das 33 crianças com alterações de fala, 10 (30,3%) estão associadas à maloclusão e 23 (69,7%) á oclusão normal. Conclusão - Diante de resultados relevantes de presença de alterações na fala associadas às maloclusões e que consequentemente acarretando alterações miofuncionais orais em crianças, conclui-se que, são necessários o diagnóstico precoce e o tratamento entre setores de Fonoaudiologia e Odontologia. Palavra Chave: Alteração de Fala, Maloclusões, Fonoaudiologia.


Área: Saúde Pública CONSTRUINDO O DIAGNÓSTICO SÓCIO-EPIDEMIOLÓGICO DE UMA ÁREA ADSTRITA DO PSF-UTILIZANDO FERRAMENTAS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO. Nathalia Seimi Deama, Aline Raquel de Freitas Melo, Caroline Silvino Evangelista, Bruna Rafaele Vieira Pedrosa, Melka Muniz de Siqueira Universidade Federla de Pernambuco O presente trabalho foi resultado da disciplina do estágio curricular no sistema público de saúde 1, no qual foi realizado um estudo sócio-epidemiológico através do acompanhamento da Equipe I, na Unidade de Saúde da Família (USF) Dr. Geraldo Barreto Campelo (San Martin), na cidade do Recife. Durante 90 horas, foram coletados os dados das fichas “A” referente a uma amostra de 300 famílias. Onde se constatou, com relação aos fatores do indivíduo, que a maioria da população amostral possui algum tipo de renda, apresentando uma taxa de 13% de desemprego. A porcentagem de analfabetos chega a 6%. A população adstrita apresenta 15% de hipertensos, 4% de diabéticos, 0,6% de alcoolistas e 1,5% de fumantes. Referente aos fatores familiares observa-se que a ocupação da maioria das famílias é própria, construídas de tijolo/adobe com revestimento (cimento, cerâmica), não sendo situadas em área de risco. A água utilizada no domicílio é sem tratamento (Mineral) e não possuem plano de saúde. Relativo aos fatores ambientais foi constatado que o lixo é coletado de 2 a 3 vezes por semana. As casas utilizam água da rede geral com canalização interna e sistema de esgoto ligado a rua. Com relação à saúde bucal, as famílias foram classificadas utilizando o algoritmo do Índice de Necessidade de Atenção à Saúde Bucal (INASB) avaliando o risco das famílias a partir da escolaridade da mãe e do tipo de moradia, foi observado que as famílias são predominantemente de baixo risco. O diagnóstico sócio-epidemiológico viabiliza a ação da equipe de saúde bucal nas áreas onde houver real necessidade, possibilitando futuras intervenções, a fim de garantir a aplicação do princípio da equidade à comunidade.


Área: Periodontia AVALIAÇÃO DA RESPOSTA MICROBIOLÓGICA E IMUNOLÓGICA DE PUÉRPERAS, COM E SEM DOENÇA PERIODONTAL, E SEUS RECÉM-NASCIDOS BULCÃO, Juliana Amaral1; TRINDADE, Soraya Castro2; SANTOS DA PAZ, Greiciele Vitor3; PEREIRA, Eliesita Costa4; SANTOS, André do Nascimento5 1. Bolsista PROBIC, Graduando em Odontologia, Universidade Estadual de Feira de Santana, email: juliana_bulcao@yahoo.com.br 2. Orientador, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana, e-mail: soraya.castrotrindade@gmail.com 3. Graduando em Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Feira de Santana, e-mail: vitor.greiciele@gmail.com 4. Graduada em Odontologia, Universidade Estadual de Feira de Santana, e-mail: eliesitacp@gmail.com 5. Graduando em Medicina, Universidade Estadual de Feira de Santana, e-mail: andredonascimentosantos@yahoo.com.br Este estudo teve como objetivo avaliar a presença de periodontopatógenos no biofilme subgengival e a resposta imune humoral específica para Porphyromonas gingivalis em puérperas, comparando os níveis séricos desses anticorpos entre essas mulheres e seus recém-nascidos. Para isso, 43 puérperas com seus recém-nascidos foram selecionados. As participantes assinaram um termo de consentimento livre e informado, aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual de Feira de Santana (protocolos n º 020/2002 e 114/2005). Os níveis séricos de imunoglobulinas IgG, IgG1, IgG2, IgG3, IgG4 e IgA reativos ao extrato sonicado bruto de Pg ATCC33277 foram testados utilizando o ensaio imunoenzimático e a presença de patógenos periodontais foi detectada através da reação em cadeia da polimerase. A taxa de ocorrência de patógenos periodontais foi bastante elevada na população estudada: Tannerella forsythensis (69,77%), Aggregatibacter actinomycetemcomitans (58,14%), Prevotella intermedia (39,53%), Porphyromonas gingivalis (39,53%) e Treponema denticola (23,26%) . Entre os recém-nascidos, foram observados níveis séricos de IgG e IgG4 anti-Pg. Os resultados confirmam que as puérperas apresentam altas taxas de patógenos periodontais com influência sobre a resposta sistêmica, conforme representado por altos níveis séricos de anticorpos nas mulheres, transmitidos para os recém-nascidos. Palavras-chave: periodontite, imunoglobulinas, microbiologia.


Área: Outros AVALIAÇÃO DO PERFIL DO ACADÊMICO DE ODONTOLOGIA DA UESB Danillo Lyrio de Oliveira*, Diana de Andrade Oliveira, Kalita Nunes de Oliveira, Janaína Viana Alves, Sérgio Donha Yarid. Graduando do curso de odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB, Graduanda do curso de odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB, Graduanda do curso de odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB, Graduanda do curso de odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB, Profº Dr. do curso de odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB. danillolyrio@hotmail.com Resumo: O curso de graduação em Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB foi implantado no dia 8 de outubro de 2003, no Campus de Jequié-BA. Esta pesquisa teve como objetivo principal determinar o perfil do acadêmico de Odontologia da UESB. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UESB (Protocolo n.177/2010), constando que os alunos de odontologia foram esclarecidos quanto aos objetivos do estudo. Realizou-se um estudo descritivo observacional do tipo transversal no módulo de odontologia da UESB no segundo período letivo de 2010, foram aplicados 140 questionários de modo censitário obtendo a amostra (n = 80). Os resultados permitiram inferir que a maior parte dos discentes do curso de odontologia da UESB é do sexo feminino 71,25%, 95% solteiros, com idade média de 22 anos; 50% com renda familiar de até 05 salários mínimos; 67,5% estudaram o segundo grau todo em escola privada; 42,5% escolheram a odontologia por vocação e por ser uma profissão liberal; 86,25% usam a internet como principal meio de atualização; 82,50% preferem técnicas de ensino-aprendizagem tradicionais; 50% declararam que pretendem realizar projetos de iniciação cientifica e/ou monitoria; 72,50% concordam com o tempo de duração do curso; em maioria estão satisfeitos e com o corpo docente do curso de odontologia da UESB; 68,75% pretendem fazer especialização após a graduação e 76,25% pretendem iniciar sua carreira profissional no setor público. O presente estudo permitiu conhecer as características sócioeconômicas e pessoais definindo o perfil do acadêmico de odontologia da UESB. Palavras - chave: estudantes de odontologia, educação em odontologia, aspectos socioeconômicos.


Área: Odontologia do Trabalho ERGONOMIA: AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE ODONTOLOGIA Danillo Lyrio de Oliveira*, Ismar Eduardo Martins Filho, Jaciara Teixeira Guimarães, Sérgio Donha Yarid. Graduando do curso de odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB, Prof. Ms. do curso de odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB, Graduada de odontologia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, Prof. Dr. do curso de odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB. danillolyrio@hotmail.com Introdução: A ergonomia na Odontologia tem como objetivo a racionalização do trabalho visando sua simplificação, a prevenção da fadiga e o maior conforto tanto para o profissional quanto para o paciente Objetivo: Avaliar o conhecimento técnico-científico dos alunos do último ano dos cursos odontologia quanto à aplicação dos princípios de ergonomia nas clínicas odontológicas, entre duas instituições acadêmicas. Materiais e Métodos: Após o parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual Paulista do campus de Araçatuba-SP (Protocolo FOA-Unesp nº 2008-02554), foi utilizado como técnica de coleta de dados um questionário que contempla as exigências ergonômicas contidas no projeto de Norma ISO/TC 106/SC 6 N 411. Participaram do estudo 80 (n) alunos, 56 dos 80 matriculados na UNIFAL (70%) e 24 dos matriculados na UESB (100%), por se tratarem de universidades públicas com e sem a disciplina de ergonomia em sua grade curricular, respectivamente. Resultados: A avaliação dos questionários mostrou uma discrepância entre o conhecimento dos acadêmicos das duas Universidades estudadas, revelando baixo rendimento quanto à posição correta do ângulo formado entre a parte superior e inferior da perna quando sentado, ao posicionamento horizontal do paciente, ao uso adequado do mocho, ajuste ideal do foco de luz e a postura correta ao se assentar no mocho. Conclusão: Conclui-se que os estudantes de odontologia da UNIFAL apresentaram um melhor conhecimento teórico das exigências e princípios ergonômicos que os acadêmicos da UESB. Palavras - chave: engenharia humana – odontologia - educação em odontologia.


Área: Patologia AIDS E ODONTOLOGIA: HAART E AS INFECÇÕES ORAIS OPORTUNISTAS Danillo Lyrio de Oliveira1, Verena Carvalho Sampaio de Magalhães1, Diana de Andrade Oliveira1, Kalita Nunes de Oliveira1, Fabio Ornellas Prado2 1 2

Graduandos do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB. Professor Adjunto do curso de Odontologia da UESB.

danillolyrio@hotmail.com De acordo com o relatório da UNAIDS em 2010, há no mundo 34 milhões de pessoas vivendo com o HIV, sendo 1,5 milhões na America Latina. No Brasil estima-se que cerca de 630 mil indivíduos de 15 a 49 anos estejam infectados pelo HIV. Em 1996 o governo brasileiro começou a produzir e disponibilizar antirretrovirais gratuitamente para todos os indivíduos infectados, melhorando as taxas de morbidade e mortalidade, assim modificando o resultado clínico da doença. No Brasil, o tratamento para os pacientes HIV positivos pode incluir até três drogas (dois inibidores de nucleosídeos da transcriptase reversa associado com um inibidor não-nucleosídeos transcriptase reversa ou um inibidor de protease) de acordo com as recomendações do Programa Nacional de Aids do Ministério da Saúde. A saúde bucal agrega valores de grande relevância para a saúde integral de um indivíduo. O objetivo desse estudo consistiu em descrever os efeitos da terapia antirretroviral altamente potente (HAART) sobre as manifestações bucais geralmente ocasionadas pela supressão imunológica. Realizou-se revisão de literatura em bases de dados internacionais (PubMed) com os termos “HIV, AIDS, HAART, DENTISTRY” e nacionais (BIREME, SciELO) com os termos “HIV, AIDS, HAART, ODONTOLOGIA. Observou-se que, com o início do tratamento com a HAART, houve diminuição das infecções orais oportunistas (Leucoplasia Pilosa, Candidíase Oral, e Sarcoma de Kaposi) em todos os casos em que o tratamento era realizado adequadamente e de maneira regular, decorrente da diminuição da carga viral com melhora do sistema imunológico. Porém, algumas reações adversas foram observadas: lipodistrofias, hiperpigmentações, xerostomia, eritema multiforme e úlceras. Percebe-se que a HAART contribui significativamente para o tratamento das infecções oportunistas e o cirurgião-dentista deve conhecer os primeiros sinais clínicos bucais de um paciente HIV/AIDS para promoção da saúde bucal desses pacientes. Palavras - chave: hiv, manifestações bucais, terapia antirretroviral altamente ativa.


Área: Cirurgia AMELOBLASTOMA SÓLIDO: RELATO DE CASO CLÍNICO Adna Conceição Barros, Jean Nunes dos Santos, Braulio Carneiro Junior, Ramon Barreto Mendes, Michele Luz de Souza O ameloblastoma é um tumor odontogênico, localmente agressivo, de comportamento clínico e histopatológico variados, encontrado em todos os grupos etários e sem predileção por sexo. O presente caso refere-se à paciente do sexo feminino, 51 anos, cor parda, que procurou o serviço publico de estomatologia queixando-se de assimetria facial com tempo de evolução de 2 anos, sem sintomatologia dolorosa. O exame físico evidenciou aumento de volume na região posterior da mandíbula lado direito. A radiografia panorâmica revelou lesão radiolúcida multilocular em corpo e ramo da mandíbula estendendo-se à região de côndilo. Na tomografia computadorizada foi observada lesão de 6,5x 3,5 cm envolvendo corpo, ramo, côndilo e processo coronóide. Foi realizada biópsia incisional, cujo diagnóstico foi ameloblastoma. O tratamento realizado foi a ressecção parcial da mandíbula. O exame histopatológico revelou neoplasia odontogênica caracterizada por múltiplas ilhas foliculares e espaços císticos revestidos por epitélio colunar ou cuboidal, sendo as células centrais angulares e com aspecto similar ao reticulo estrelado do órgão de esmalte. O diagnóstico histopatológico foi ameloblastoma sólido. A paciente encontra-se sob controle periódico, não sendo observada recidiva.


Área: Pacientes Especiais ATENDIMENTO EMERGENCIAL PARA TRAUMATISMOS DENTÁRIOS EM CRIANÇA AUTISTA: RELATO DE CASO Anna Gabriela Nogueira Marra¹, Renan Negromonte Ramalho¹, Ana Luíza Cezar¹, José Sodson Sabiá Filho¹, Glória Maria Pimenta Cabral². ¹-Acadêmica do Curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê ²-Professora do Curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa –Unipê bibi_marra@hotmail.com Traumatismos dentoalveolares em crianças portadoras de necessidades especiais são freqüentes e afeta tanto os tecidos de suporte do dente, quanto os tecidos duros. Pacientes autistas, em especial,são propensos à quedas em decorrência de suas características de hiperatividade. A avulsão dental é considerada a lesão dentoalveolar mais traumática, constituindo-se numa grave urgência odontológica. O objetivo deste trabalho é relatar o caso do paciente JW, 14 anos de idade, leucoderma, autista, vítima de queda por sua própria altura, apresentou avulsão do elemento 11, dilaceração no 21 e fratura coronária no 22. O tipo de tratamento indicado nesses casos depende do grau de complexidade das estruturas envolvidas, do grau da rizogênese e o tempo decorrido desde o acidente. Paciente agitado, atendimento sob sedação física e farmacológica, foi submetido a exame clínico e radiográfico, seguido a atendimento emergencial com pulpotomia nos elementos 21 e 22 e reimplante do elemento 11 com contenção semi-rígida. Posteriormente foi realizado o tratamento endodôntico nos elementos referidos. Se faz indispensável ainda a conscientização aos cuidadores em relação à conclusão e proservação do caso, para a obtenção do sucesso clínico à longo prazo. O cirurgião dentista necessita ter uma visão ampla e completa do paciente com necessidades especiais para poder instituir um tratamento adequado, pelo fato destes pacientes necessitarem de um atendimento diferenciado e de um rigoroso programa de prevenção e proservação com envolvimento familiar. Palavras- chave: traumatismo dentário, pacientes com necessidades especiais, autismo.


Área: Endodontia ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AS TÉCNICAS DE CONDENSAÇÃO LATERAL ATIVA E PROTAPER COM CONE ÚNICO, NA OBTURAÇÃO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES – ESTUDO “IN VITRO” Eliziane Sampaio de Souza¹ , Marcela Barreto Gadelha¹, Mariá Nunes Barbosa ¹ e Prof. Dr. Roberto Alves dos Santos2 Graduandos em Odontologia da FOP/UPE ¹ , Professor Adjunto da FOP/UPE ²; E-mail: eliziane.lili@gmail.com Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Pernambuco, Registro CAAE: 0101.0.097.000-11, no dia 05/07/2011. Objetivos: Avaliar comparativamente a microinfiltração apical após obturação de raízes distais de molares inferiores mediante 2 técnicas de obturação: Técnica de Condensação Lateral Ativa e Técnica Protaper com Cone Único. Metodologia: As raízes de 40 dentes foram raspadas com auxilio de instrumentos periodontais manuais. Suas coroas foram seccionadas, restando apenas a porção radicular. As raízes distais foram separadas das mesiais. Em seguida as raízes distais foram divididas em 2 grupos (GRUPO 1 e GRUPO 2), cada um com 20 raízes. As raízes dos dois grupos foram tratadas através da técnica Protaper Manual. O grupo 1 foi obturado através da técnica de Condensação Lateral Ativa, enquanto as raízes do grupo 2 foram obturadas através da técnica de obturação Protaper com Cone único. Os canais radiculares foram blindados na embocadura com resina composta. Posteriormente os grupos 1 e 2, foram impermeabilizados, imersos em tinta nanquim, colocados em estufa biológica e seccionados e avaliados microscopicamente. Resultados e Conclusões: Não houve diferença estatisticamente significante entre as técnicas de obturação: Condensação Lateral Ativa e ProTaper com Cone Único. Descritores: Endodontia, Obturação do Canal Radicular, guta-percha.


Área: Biossegurança RELATO DE CASO: REDUÇÃO CIRURGICA DE LUXAÇÃO CONDILAR PROLONGADA EM PACIENTE JOVEM DO SEXO FEMININO Eliziane Sampaio de Souza¹ , Jefferson da Rocha Tenório¹, Roberto Carlos Arruda de Araújo Filho2, Fabio Andrey da Costa Araujo3 e Belmiro Cavalcante do Egito Vasconcelos2 Graduandos em Odontologia da FOP/UPE ¹ , Especialista em Cirurgia Buco-Maxilo-facial pela Universidade de Pernambuco2, Mestrando em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE)3, Professor Adjunto da FOP/UPE. Coordenador do Doutorado e Mestrado em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial FOP/UPE.4; Email: eliziane.lili@gmail.com A luxação da Articulação Temporomandibular (ATM) é quando no seu movimento de translação, o côndilo ultrapassa a eminência articular com completa separação das superfícies articulares e impacção no bordo anterior da eminência. As causas da luxação são diversas, destacando-se: bocejos, manipulação da mandíbula durante procedimentos odontológicos e trauma. Geralmente, a recolocação imediata sem anestesia é realizada com sucesso em pacientes com luxação da ATM. Entretanto, em raros casos a luxação é negligenciada na sua fase inicial e é prolongada como resultado de várias condições que vão requerer tratamento cirúrgico. Geralmente, a recolocação imediata sem anestesia é realizada com sucesso em pacientes com luxação da ATM. Entretanto, em raros casos a luxação é negligenciada na sua fase inicial e é prolongada como resultado de várias condições que vão requerer tratamento cirúrgico. Em 2010, uma paciente de 25 anos de idade com má oclusão e dificuldade na mastigação foi encaminhado para o Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco- Maxilo-Facial da Universidade de Pernambuco, Recife-PE, Brasil. Durante a anamnese a paciente não soube relatar a causa do deslocamento. No exame físico, mordida aberta e prognatismo mandibular foram observadas. Os exames de imagem revelaram deslocamento do condilo em relação à eminencia articular para baixo e para frente e além de manutenção do mesmo na frente da eminência. Em ambiente hospitalar, sob anestesia geral, com entubação nasotraqueal, foi realizada a manobra Nelaton (redução incruenta bimanual) para redução da luxação, não havendo sucesso no procedimento. Assim foi realizado acesso pré-auricular descrito por Ellis e Zide. Os tecidos laterais da eminência articular e do arco zigomático foram expostos, permitindo a realização da eminectomia bilateral. No entanto, também foi realizado a coronoidectomia bilateral para aliviar a tensão da musculatura temporal. O procedimento cirúrgico adotado, mostrou-se eficaz no tratamento da luxação mandibular prolongada, não demostrando recidivas no pós operatório. Havendo dessa forma, uma melhora na condição geral da paciente. Descritores: cirurgia, luxação, Articulação temporomandibular.


Área: Periodontia RELATO DE CASO: AUMENTO DE COROA CLÍNICA COMO ALTERNATIVA ESTÉTICA EM ODONTOLOGIA Eliziane Sampaio de Souza¹ , Jefferson da Rocha Tenório¹, Leorik Pereira da Silva ¹, Taciana Emília Leite Vila-Nova¹, e Prof. Dr. Renato de Vasconcelos Alves2 Graduandos em Odontologia da FOP/UPE ¹ , Professor Adjunto da FOP/UPE ²; E-mail: eliziane.lili@gmail.com O sorriso gengival é uma queixa estética comum, e pode ser definido como a exposição de mais de 3 mm de gengiva durante um sorriso não forçado. A sua etiologia está relacionada a diferentes fatores: erupção passiva alterada, aumento do volume de gengiva devido ao acúmulo de placa ou uso de medicamentos, excesso vertical de maxila, lábios superiores mais curtos do que o normal. O presente relato de caso clínico apresenta o plano de tratamento proposto para o paciente JRT, sexo masculino, feoderma, 20 anos, que procurou a Clínica de Atenção Básica lll, da Faculdade de Odontologia de Pernambuco-FOP/UPE, queixando-se de desconforto estético ao sorrir por exibir “excesso de gengiva” no sorriso. O paciente foi submetido a exames periodontais de rotina e foram solicitados exames complementares, os quais não revelaram quaisquer alterações. Optou-se por realizar um aumento de coroa clínica perante as circunstâncias do caso. O aumento de coroa clínica através da remoção das estruturas marginais de suporte é a solução geralmente recomendada e primeiramente considerada para o tratamento do sorriso gengival. Entretanto, a variedade de condições clínicas existentes irá recomendar o emprego de procedimentos cirúrgicos específicos. O comprimento dos dentes ântero-superiores foi determinado pela medida da distância entre a borda incisal e a margem gengival, e a coroa anatômica foi medida pela distância da borda incisal até a JCE, medida esta determinada por uma sondagem transulcular. O paciente foi submetido ao procedimento de aumento de coroa clínica na região dos dentes ântero-superiores. Seguiu-se então, o passo-a-passo operatório, anti-sepsia intra e extrabucal, anestesia, determinação do tamanho dos elementos dentais, delimitação da área através de pontos sangrantes, incisão em bisel interno, incisão intra-sucular, remoção do colarinho gengival, osteotomia e sutura. A realização da técnica cirúrgica de aumento de coroa clínica resultou em satisfação do paciente e não houve nenhuma intercorrência no trans ou pós-operatório. Palavras – chave: periodontia, aumento de coroa clínica e cirurgia.


Área: Saúde Pública SAÚDE DO HOMEM: AÇÕES PREVENTIVAS PARA O CÂNCER BUCAL José Nunes Carneiro Neto*, Bruno Oliveira Queiroz*, Valéria Souza Freitas**, Michelle Miranda Lopes Falcão**, Tarsila de Carvalho Freitas Ramos** * Discente do Curso de Odontologia, Bolsista do Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. ** Docente do Curso de Odontologia, Pesquisadora do Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. E-mail: jnunes.neto@yahoo.com.br O câncer bucal é um importante problema de saúde pública no Brasil. A maioria dos casos da doença é detectada em fase avançada, em indivíduos do sexo masculino, de baixa renda e com pouco acesso aos serviços de saúde. Além disso, o tratamento revela-se de alto custo econômico e social. As estimativas 2012 do Instituto Nacional do Câncer revelaram o câncer bucal no Brasil como o 5º tumor mais frequente entre os homens, principalmente, com idade entre 45 e 55 anos que faziam uso do tabaco e/ou bebida alcoólica. Visto que o câncer de boca pode ser prevenível na maior parte dos casos, pois cerca de 95% dos fatores de risco da doença são, em sua maioria, de ordem socioambiental e suas possibilidades de cura estão associadas ao diagnóstico precoce da doença, torna-se indispensável à abordagem preventiva desses fatores através das atividades educativas e de rastreamento do câncer bucal voltadas ao grupo de risco. O objetivo desse trabalho foi relatar e compartilhar as atividades extensionistas desenvolvidas pelo Núcleo de Câncer Oral (NUCAO) através do Programa de Prevenção e Controle do Câncer de Boca no Município de Feira de Santana-BA. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, desenvolvido a partir das observações sistemáticas obtidas durante quatro atividades educativas e de rastreamento destinadas a indivíduos do sexo masculino do Município de Feira de Santana (FSA) – BAHIA. Foram realizadas quatro oficinas com o tema “Prevenção do câncer de boca” utilizando material de apoio didático-pedagógico como cartazes, álbum seriado e folders produzidos pelos bolsistas do NUCAO. Posteriormente, foi realizado o rastreamento de lesões bucais com encaminhamento dos casos suspeitos ao Centro de Referência em Lesões Bucais. Participaram das atividades educativas e de rastreamento 270 pessoas, sendo apenas 67 (25%) do sexo masculino. A baixa participação de indivíduos do sexo masculino nas atividades educativas, associada aos indicadores de morbimortalidade do câncer de boca reforça a necessidade de continuidade das ações educativas e de rastreamento para esse grupo com o intuito de reduzir a prevalência do câncer bucal e consequentemente o número de mortes precoces e mutilações desnecessárias. Palavras-chave: educação em saúde bucal, câncer de boca, saúde masculina.


Área: Cirurgia REMOÇÃO DE CORPO ESTRANHO EM REGIÃO INFRAORBITÁRIA: RELATO DE CASO. Laís Gomes Spínola, Renata Moura Xavier Dantas, Gabriel Queiroz Vasconcelos Oliveira, Thiago Felippe Oliveira de Macêdo, Braúlio Carneiro Júnior. Universidade Federal da Bahia, Hospital Santo Antonio, Obras Sociais Irmã Dulce, Hospital Geral do Estado laisspinola@hotmail.com O elevado número de atendimentos realizados em pacientes com lesões em face por projéteis de arma de fogo (PAF) constitui uma preocupação nos serviços de atendimento de urgência e é justificado em função da ascendência da violência urbana. A compreensão desse tipo de ferimento e seu tratamento necessitam de conhecimentos aprofundados sobre a anatomia da face e manejo de injúrias causadas por PAF nessa região, além de noções de balística, o que torna fundamental a importância do cirurgião bucomaxilofacial nesse tipo de atendimento. Ferimentos por armas de fogo podem resultar em consequências estéticas e funcionais importantes para as vítimas e a remoção do corpo estranho deve ser ponderada em relação ao risco real de aumentar o dano. Riscos adicionais de infecção e tétano estão presentes. A remoção dos fragmentos pode ser realizada de forma imediata com fechamento primário e uso profilático de antibiótico ou de modo tardio com acesso mínimo necessário ao corpo estranho. O objetivo do presente trabalho foi discutir os riscos e benefícios da remoção de corpo estranho (PAF), através do relato de um caso clínico. Paciente C.S.S., sexo masculino, compareceu ao Ambulatório do Hospital Santo Antônio – OSID/ HGE/ UFBA, com histórico de trauma acidental por PAF. Ao exame clínico apresentava corpo estranho palpável em região infraorbitária direita, acuidade visual e motricidade ocular direita preservados, e ausência de parestesia do nervo infraorbitário. Ao exame radiográfico pode-se confirmar presença de estilhaço de PAF em região de rebordo infraorbitário direito. A remoção do projétil foi realizada sob anestesia local, seguida por irrigação abundante da região e realização de sutura. Palavras-chave: Ferimentos por Arma de Fogo, Face


Área: Cirurgia HEMORRAGIA TARDIA APÓS EXTRAÇÃO DENTÁRIA EM PACIENTE SISTEMICAMENTE COMPROMETIDO. Laís Gomes Spínola, Renata Moura Xavier Dantas, Caetano Guilherme Carvalho Pontes, Gabriel Queiroz Vasconcelos Oliveira, Braúlio Carneiro Júnior. Universidade Federal da Bahia, Hospital Santo Antonio, Obras Sociais Irmã Dulce, Hospital Geral do Estado laisspinola@hotmail.com O atendimento odontológico a paciente sistemicamente comprometido representa uma rotina em consultórios odontológicos, devendo o cirurgião dentista estar apto a desenvolver um atendimento seguro do paciente cardiopata ou com demais morbidades. Pacientes em uso de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes orais apresentam risco aumentado de hemorragia quando submetidos a procedimentos cirúrgicos. Baseada nesta condição, a prevenção de hemorragia após extração dentária em paciente cardiopata requer anamnese detalhada que possibilite a identificação do momento adequado de intervenções conservadoras ou invasivas, a solicitação racional de exames complementares, necessidade de medidas de prevenção da hemorragia trans e pós-operatórias e definição do acompanhamento pós-cirúrgico. O objetivo do presente trabalho é discutir através de um caso clínico a importância da interação médico-odontológica, e do manejo de pacientes sistemicamente comprometidos. Paciente P.F.S., sexo masculino, 55 anos, compareceu ao Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Geral do Estado cursando com histórico de hemorragia após 2 dias de exodontia da unidade 26. Durante a anamnese o paciente revelou ser hipertenso, diabético, ter sofrido infarto agudo do miocárdio há 2 meses e fazer uso de anticoagulantes orais. Ao exame clínico observou-se sangramento ativo em alvéolo da unidade 26, o qual foi controlado por meio de lavagem, curetagem e sutura em massa do alvéolo. O quadro hemodinâmico do paciente foi estabilizado por infusão de ringer lactato, plasma fresco e suspensão das medicações de uso crônico. Palavras-chave: Hemorragia pós-operatória, extração dentária, coagulação sanguínea.


Área: Dor Orofacial PRINCIPAIS PATOLOGIAS E TERAPÊUTICAS DE PACIENTES PORTADORES DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR Lídia Audrey Rocha Valadas Marques, Cândida Carolinne Santos Alves, Jefferson Alves de Melo, Giselle Vasconcelos de Moraes, Mariana Lima Fernandes Universidade Federal do Ceará As desordens que acometem a articulação temporomandibular (ATM) abrangem vários problemas clínicos que envolvem a musculatura da mastigação e suas estruturas associadas. Este estudo propôs-se a avaliar as principais patologias e terapêuticas medicamentosas em pacientes portadores de disfunção temporomandibular que realizaram concomitantemente, tratamento de disfunção temporomandibular Odontológico e Fisioterapêutico em uma clínica da cidade de Fortaleza/CE. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa, sendo aprovado em 14/05/2011, sob protocolo n°127/11. Para tanto, buscou-se detectar as patologias e terapêuticas medicamentosas utilizadas pelos pacientes durante o período da intervenção; Dentre as principais etiologias encontradas, podemos citar: traumatismos buco-maxilo-faciais e da coluna cervical e interferências oclusais, o que podem interferir com a função normal. Com relação à terapêutica medicamentosa instituída aos pacientes, foi composta principalmente de analgésicos, utilizados isoladamente ou em associação com outros medicamentos indicados. Todos os que fizeram parte da amostra relataram na anannese e ou na história clínica pelo menos uma patologia prévia ou concomitante que possivelmente tenha influência na DTM. Este estudo reforça a afirmativa que a DTM é uma síndrome complexa, envolvendo várias etiologias primárias e secundárias, com fatores perpetuadores e agravantes, por isso necessitamos de uma intervenção terapêutica múltipla e cada vez mais especializada em busca do sucesso no tratamento. Palavras-Chave: Patologias; Medicamentos; Disfunção


Área: Outros AVALIAÇÃO DA PRESCRIÇÃO ODONTOLÓGICA EM FARMÁCIA PÓLO DE FORTALEZA/CE Lídia Audrey Rocha Valadas Marques, Edilson Martins Rodrigues Neto, Érika Sabóia Guerra Diógenes, Ravena Cibelle Nunes Silva, Miriam Nunes Nocrato Universidade Federal do Ceará INTRODUÇÃO: A avaliação do consumo de medicamentos é uma importante ferramenta para garantir o acesso e avaliar seu uso racional. OBJETIVO: Avaliar o consumo de medicamentos prescritos por odontólogos numa unidade de saúde da atenção básica de Fortaleza. MÉTODOS: Trata-se de estudo retrospectivo, realizado entre abril e junho de 2012, onde foram avaliadas as segundas vias das prescrições arquivadas na farmácia, tendo como parâmetro os indicadores de uso de medicamentos propostos pela OMS: número de medicamentos por prescrição, porcentagem de medicamentos prescritos pelo nome genérico, porcentagem de medicamentos constantes na padronização municipal, classes terapêuticas e porcentagem de injetáveis prescritos. Além disso, foi verificado o percentual de prescrição por profissionais de saúde. RESULTADOS: No período foram atendidas 2.943 prescrições (geradas por odontólogos, médicos e enfermeiros) que continham a indicação de 6.631 medicamentos, sendo, em média, 2,25 por receita. Das prescrições atendidas apenas 8,7% (256) eram de profissionais dentistas, sendo e continham 461 medicamentos, sendo em média 1,8 por paciente, 97,8% dos medicamentos foram prescritos pelo nome genérico e 99,13% constavam na padronização municipal. Os grupos de medicamentos encontrados nas prescrições foram: Agentes Antibacterianos (55,96%); Analgésicos e Anti-inflamatórios (32,10%); Anti-secretóres gástricos (10,84%) e Agentes antifúngicos (1,1%). Em 1,09% das prescrições foram identificadas formas farmacêuticas injetáveis, usados principalmente em situações de emergência. CONCLUSÃO: Os indicadores sugerem um perfil racional de prescrição, desse modo, percebe-se que os profissionais odontólogos que tiveram suas receitas atendidas nessa unidade farmacêutica são prescritores criteriosos e prescrevem dentro de sua área de atuação. Palavras Chave: Prescrição Odontológica; Medicamentos


Área: Odontopediatria SÍNDROME DE BECKWITH-WIEDEMANN: RELATO DE CASO Guilherme Costa do Amaral*, Izabel Cristina Costa do Amaral**, Daniela Maria Carvalho Pugliesi***, Mariana Alécio Virtuoso Maranhão Vieira*, Thales de Medeiros Moura* *Acadêmico (a) da graduação em Odontologia do CESMAC, **Professora de Odontopediatria da graduação em Odontologia do CESMAC, ***Doutora em Odontopediatria e professora da graduação em Odontologia do CESMAC guilherme_amaral90@hotmail.com A Síndrome de Beckwith-Wiedemann (SBW) é uma doença genética que pode provocar um crescimento físico anormal nos primeiros anos de vida. As crianças portadoras desta síndrome apresentam um peso elevado ao nascer e um crescimento acelerado durante a primeira infância. Dentre a variedade de sinais clínicos, pode-se identificar uma tríade distinta, sendo a macroglossia a anomalia clínica mais freqüente. O tratamento desta alteração requer avaliação multidisciplinar criteriosa, com o objetivo de verificar sua interferência na respiração, fala, mastigação e deglutição. Dessa maneira, o objetivo deste estudo foi relatar um caso clínico de um bebê portador da Síndrome de Beckwith-Wiedmann com macroglossia severa e que foi submetido a prevenção odontológica e a fonoterapia. Após 10 meses de tratamento miofuncional, a criança apresenta melhora considerável na protrusão da língua, além de apresentar cronologia de erupção adequada, bem como saúde bucal satisfatória. Palavras chave: síndrome, macroglossia, criança.


Área: Outros A DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO E IMPLICAÇÕES ORAIS Do Valle, Ivan Santana. Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Orientador: Milene de Freitas Lima Salomão. ivansanvalle@gmail.com A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma patologia crônica, sistêmica e de origem multifatorial. Decorrente da falha anatômica ou funcional dos mecanismos de contenção do conteúdo gástrico acarreta uma diversidade de sinais e sintomas esofágicos e/ou extraesofágicos que podem vir associados ou não a lesões teciduais, podendo haver manifestações orais. Essa doença compromete a qualidade de vida dos pacientes e acomete a população de maneira geral. O objetivo deste trabalho é informar aos profissionais de saúde, através de uma revisão de literatura, sobre as implicações na cavidade oral provocadas pelo DRGE favorecendo pronto diagnóstico e, posteriormente, terapêutica adequada. Nos resultados deste estudo foram encontrados como sintomas da DRGE: sialorréia associada à pirose, regurgitação ácida, dor retroesternal, náusea, disfonia, inflamação posterior da laringe e das pregas vocais, tosse crônica, pigarro, perimólise, halitose, aftas, ardência bucal, sensibilidade dental, dentre outros. A DRGE necessita de tratamento que vise à eliminação de sintomas e correção de fatores desencadeadores. Palavras-chave: doença do refluxo gastroesofágico. profissionais de saúde. manifestações orais.


Área: Implante OTIMIZAÇÃO ESTÉTICA EM IMPLANTE UNITÁRIO ANTERIOR Rodrigo Mascarenhas Souza1, Iuri Sandin Schaffner1, Márcio Plácido Corrêa2, Paulo Roberto Marques de Oliveira2, Fernando José de Oliveira2. 1- Alunos do curso de Pós-graduação em nível de Especialização do Centro Baiano de Especialidades Odontológicas – CEBEO; 2- Professores do curso de Pós-graduação em nível de Especialização do Centro Baiano de Especialidades Odontológicas – CEBEO. e-mail: rmsodonto@hotmail.com A terapia com implantes tem alcançado elevados índices de sucesso e cada vez mais eficácia, entretanto a reabilitação com implantes na região anterior ainda é um desafio em relação à estética, que a cada dia se torna uma demanda de maior exigência dos pacientes. Uma das barreiras para se atingir o objetivo de reabilitar esteticamente a região anterior são os defeitos gengivais e o perfil do periodonto (fino ou espesso) que podem deixar transparecer a tonalidade acinzentada do intermediário protético metálico. Embora os pilares cerâmicos possam solucionar este problema há limitações destes pilares em relação à anatomia gengival, posição dos implantes, risco de fraturas nas conexões necessitando algumas vezes de adaptador metálico e custo elevado. Este trabalho apresenta um caso clinico em que a paciente CAS, 28 anos, leucoderma, realizou instalação de implante ósseo integrável de plataforma protética tipo hexágono externo em substituição à unidade 12 (incisivo lateral superior direito), cirurgia periodontal para harmonizar o zênite gengival das unidades 11 e 21, intermediário personalizado metalo cerâmico e coroas totais cerâmicas nas unidades 12,11 e 21, com acompanhamento longitudinal de oito anos. Palavras-chave: implantes unitários, região anterior, estética em implantodontia.


Área: Implante RESOLUÇÃO PROTÉTICA SOBRE IMPLANTE EM REGIÃO ESTÉTICA COM ESPAÇO MÉSIODISTAL REDUZIDO. Rodrigo Mascarenhas Souza1, Iuri Sandin Schaffner1, Márcio Plácido Corrêa2, Paulo Roberto Marques de Oliveira2, Fernando José de Oliveira2. 1- Alunos do curso de Pós-graduação em nível de Especialização do Centro Baiano de Especialidades Odontológicas – CEBEO; 2- Professores do curso de Pós-graduação em nível de Especialização do Centro Baiano de Especialidades Odontológicas – CEBEO. e-mail: rmsodonto@hotmail.com Próteses implanto-suportadas têm se mostrado uma das melhores alternativas para a reposição de unidades dentárias perdidas em região anterior de maxila, porém um grande desafio a ser vencido é quando essa região possui uma distância mésio-distal menor que a ideal. Esse trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico da paciente E.S.M.S., 25 anos, melanoderma, gênero feminino, que se apresentou ao ambulatório do curso de especialização do Centro Baiano de Estudos Odontológicos - CEBEO, e alegava que a instalação do implante já havia sido realizada há aproximadamente seis meses. Ao exame clínico observou-se ausência da unidade dentária 1.1 e distância mésio-distal do espaço edêntulo de 7,5 mm, e incisivo contra-lateral com 9,5 mm, apresentando este uma leve giroversão. Ao exame de imagem foi constatada a instalação de um implante tipo cone morse em posição ideal. O tratamento deste caso foi conseguido através de ameloplastia na região mesial da unidade 1.2 e da confecção de uma coroa metalo-cerâmica em posição "girovertida", com a porção distal mais vestibularizada e leve sopreposição na porção vestibular da unidade 1.2, mimetizando assim o incisivo central contra-lateral, harmonizando o sorriso como um todo e por fim satisfazendo funcional e esteticamente a paciente. Palavras-chave: prótese implanto-surpotada, área estética, espaço reduzido.


Área: Implante INFLUÊNCIA DOS FATORES MODIFICADORES PARA DOENÇAS PERI-IMPLANTARES Jamille Freitas de Andrade Neri 1*, Lais Sara Egas 2, Maurício Andrade Barreto3, Urbino da Rocha Tunes4; Roberta Santos Tunes 5 1. Aluna da Graduação e bolsista de iniciação cinetífica em Odontologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. 2. Ciurgiã-dentista pela Universidade Federal da Bahia; Aluna do Mestrado Profissional em Odontologia (área de concentração Implantodontia) pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. 3. Professor Doutor em Implantodontia pela Universidade do Sagrado Coração – Bauru; Professor adjunto do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. 4. Professor Doutor em Imunologia pela Universidade Federal da Bahia; Coordenador e professor Titular do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. 5. Professora Doutora em Clínica Odontológica (área de concentração em Periodontia) pela Universidade Estadual de Campinas; Professora adjunta do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. * Apresentadora mille_neri@yahoo.com.br A terapia com implantes osseointegráveis é uma realidade com resultados estéticos, funcionais e uma esperada longevidade. Entretanto a saúde peri-implantar torna-se indispensável para esse sucesso. As alterações peri-implantares são classificadas em mucosite peri-implantar e periimplantite, sendo a mucosite caracterizada como uma inflamação restrita aos tecidos moles, sem perda óssea detectável, e a peri-implantite como uma progressão clínica da mucosite peri-implantar não tratada que resulta na perda do osso de sustentação e que pode comprometer parcialmente ou totalmente a osseointegração. Existem múltiplos fatores modificadores associados com alterações peri-implantares, dentre eles, a má higiene oral com consequente acúmulo de placa bacteriana; história de periodontite prévia com aumento do risco para doença peri-implantar; tabagismo com aumento significativo na perda óssea marginal em fumantes comparados aos não-fumantes; diabetes com influência negativa no processo de cicatrização; consumo de bebidas álcoolicas; características de superfície do implante e características genéticas. O objetivo desse trabalho é revisar a literatura acerca da relação e influência desses fatores modificadores para a instalação, bem como o desenvolvimento das doenças peri-implantares. Palavras-chaves: Fatores de risco, Peri-implantite, Mucosite Peri-implantar


Área: Saúde Pública PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRAO – POP – CEO REGIONAL JUAZEIRO DO NORTE/CE Oldack Cezar Rocha Sucupira, droldack@hotmail.com Periodontista CEO-R Juazeiro do Norte/CE, Professor Faculdade Leão Sampaio Edlane Martins de Andrade, edlanemartins@hotmail.com Diretora Administrativa CEO-R Juazeiro do Norte/CE Janini Filgueira Rosas, janinifr@hotmail.com Diretora Geral CEO-R Juazeiro do Norte/CE O presente trabalho objetiva compartilhar com a comunidade odontológica os Procedimentos Operacionais Padrões (POP’s), aplicados no Centro de Especialidades Odontológicas Regional de Juazeiro do Norte. A atenção à Saúde Bucal tem tido destaque na atual gestão do Governo do Estado do Ceará, uma vez que se têm promovido a ampliação do acesso às ações e serviços da Atenção Especializada aqui representado pela implantação dos Centros de Especialidades Odontológicas Regionais (CEO-R). Onde um dos pontos de pauta é a busca da efetivação da integralidade na atenção à saúde da comunidade cearense. O Centro de Especialidades Odontológicas Regional de Juazeiro do Norte regido pelo Consórcio Público de Saúde da Microrregião de Juazeiro do Norte (CPSMJN) é um modelo que consiste na união de cinco entes federativos, sem fins lucrativos, com a finalidade de prestar serviços e desenvolver ações conjuntas que visem o interesse coletivo e benefícios públicos de seus munícipes. Os municípios consorciados de Barbalha, Granjeiro, Jardim, Juazeiro do Norte e Missão Velha têm como sede da instância microrregional a 21º Coordenadoria Regional de Saúde de Juazeiro do Norte (CRES). A estrutura física do Centro de Especialidades é constituída pela Clínica Integrada com 09 cadeiras odontológicas destinadas ao atendimento nas seguintes especialidades: Endodontia, Prótese / Dor Orofacial, Periodontia e Ortodontia/Ortopedia Funcional dos Maxilares, além de outros 02 consultórios dedicados para procedimentos em Cirurgia Oral Menor/Estomatologia e para atendimento a Pacientes Portadores de Necessidades Especiais; Laboratório de Prótese; Radiologia Odontológica com RX Periapical digital e RX Panorâmico e Cefalométrico digital. Os Procedimentos Operacionais Padrões abordados serão: POP Reposição de Material e Instrumental Odontológico, POP Controle do Almoxarifado e Pedido de Material Mensal, POP Cuidados Pessoais, POP Lavagem Básica das Mãos, POP Degermação e Antissepsia das Mãos, POP Calçar Luvas Estéreis, POP Sala de Radiologia, POP Clínica Integrada e Consultório Odontológico, POP Autoclave, POP Equipamento de Proteção Individual, POP Serviços Gerais, POP Laboratório de Prótese. Portanto, concluímos que por ser um serviço especializado de abrangência regional, o CEO-R necessita de instrumentos que padronizem e implementem suas rotinas e técnicas com finalidade de organização. E para que isso ocorra, pensou-se na utilização do Procedimento Operacional Padrão – POP como importante instrumento de padronização do serviço, já que se trata de um documento que expressa o planejamento do trabalho repetitivo, bem como instruções sequenciais das operações e a frequência de execução, minimizando as variações. Palavras-chave: ceo, procedimento operacional padrão, saúde publica.


Área: Cirurgia CIRURGIA ORTOGNÁTICA PARA TRATAMENTO DE DEFORMIDADES DENTOESQUELÉTICAS Renata Valadão Bittar, Edmundo José Moreira de Melo Júnior, Bruno do Nascimento Lins, Layon Henrique Martins Costa, Pedro Leão Ciríaco Fae Centro Universitário Cesmac renata_bittar@hotmail.com A cirurgia ortognática é uma técnica que visa a correção das deformidades esqueléticas severas, consistindo no procedimento de escolha para o tratamento e resolução da deficiência funcional e acarretando em modificações estéticas nos pacientes. O correto diagnóstico deve ser baseado na queixa principal, estudo da oclusão, achados cefalométricos e na análise facial. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de deformidade dentofacial com padrão esquelético do tipo classe III e com uma oclusão do tipo classe III de Angle, tendo sido tratado através de osteotomias maxilomandibulares, realizando avanço e extrusão maxilar e recuo mandibular, associado à mentoplastia para um melhor balanceio da harmonia facial. Cirurgia ortognática osteotomias classe III de Angle


Área: Cirurgia CIRURGIA ORTOGNÁTICA PARA TRATAMENTO DE DEFORMIDADES DENTOESQUELÉTICAS Renata Valadão Bittar, Edmundo José Moreira de Melo Júnior, Bruno do Nascimento Lins, Layon Henrique Martins Costa, Pedro Leão Ciríaco Fae Centro Universitário Cesmac renata_bittar@hotmail.com A cirurgia ortognática é uma técnica que visa a correção das deformidades esqueléticas severas, consistindo no procedimento de escolha para o tratamento e resolução da deficiência funcional e acarretando em modificações estéticas nos pacientes. O correto diagnóstico deve ser baseado na queixa principal, estudo da oclusão, achados cefalométricos e na análise facial. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de deformidade dentofacial com padrão esquelético do tipo classe III e com uma oclusão do tipo classe III de Angle, tendo sido tratado através de osteotomias maxilomandibulares, realizando avanço e extrusão maxilar e recuo mandibular, associado à mentoplastia para um melhor balanceio da harmonia facial. Palavras-chave: Cirurgia ortognática osteotomias classe III de Angle


Área: Outros ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR RELACIONADO À CÁRIE DENTAL NA PRIMEIRA INFÂNCIA 1

LIMA, Édlla Virginia Rios*, 2 ROCHA, Jackson Neris de Souza, ³ AMORIM, Haylla Priscilla de Lima.

1Estudante de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana, 2- Graduado em Nutrição pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano, 3- Estudante de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana. *Apresentadora – edllarios@gmail.com A cárie dentária é uma doença multifatorial, infecciosa, transmissível e sacarose dependente. Para o estabelecimento da doença cárie é necessário uma interação entre microorganismos patogênicos e dieta cariogênica, num hospedeiro que ofereça um ambiente adequado, durante certo período de tempo. Está intimamente ligada à introdução dos carboidratos refinados na dieta da população, principalmente a sacarose, que é considerada o dissacarídeo mais cariogênico, sendo este o mais presente na dieta familiar em quase todo o mundo. O cirurgião-dentista deve estar com informações atualizadas pertinentes a uma dieta saudável na primeira infância, já que os hábitos alimentares podem ter influência direta na saúde bucal dos pacientes, correlacionada por sua vez com a saúde geral. Diante do paradigma de promoção da saúde e da necessidade de interação entre a Odontologia e as demais áreas da saúde e visando ao bem-estar e à qualidade de vida, esta revisão de literatura discorre a respeito da alimentação do paciente pediátrico de acordo com a época ideal para a introdução de novos alimentos, ou seja, a alimentação complementar. Através dos trabalhos selecionados, evidenciou-se para essa faixa etária específica, uma prática alimentar negligente, com o uso desfavorável do açúcar e ainda uma forte correlação da cárie dental com padrões socioculturais familiais. Desse modo, o profissional terá condições de oferecer opções de alimentos no aconselhamento dietético a pais e/ou responsáveis por pacientes pediátricos. Palavras-chave: cárie dentária, estado nutricional, primeira infância.


Área: Cirurgia CIRURGIA ORTOGNÁTICA NA CORREÇÃO DA ASSIMETRIA FACIAL: RELATO DE CASO Túlio Fernandes Suassuna – Graduando em Odontologia da Universidade Federal da Paraíba; Carla Ramos de Oliveira - Graduanda em Odontologia da Universidade Federal da Paraíba; Isabelle Morais de Araújo Albuquerque - Graduanda em Odontologia da Faculdade Integrada de Patos; Hélio Igor Melo de Albuquerque – Mestrando em Diagnóstico Bucal da Universidade Federal da Paraíba; Elvidio de Paula e Silva - Coordenador da Residência em CTBMF do Hospital de Base do Distrito Federal. tuliosuassuna@outlook.com A simetria facial tem alta correlação com a atratividade. Assimetrias moderadas dentro das arcadas dentárias também são comuns e podem ser adaptadas pelos pacientes sem causar nenhuma dificuldade funcional específica; Assimetrias mais graves da face, da maxila e da mandíbula, grandes o suficiente para serem facilmente observadas em exames clínicos, são encontradas com freqüência em pacientes portadores de deformidades dentofaciais. O objetivo desse trabalho é apresentar e discutir os aspectos relevantes, no que diz respeito à avaliação clínica, planejamento e tratamento cirúrgico, de um caso clínico de assimetria facial em adulto. Relato de caso: Paciente do gênero feminino, com 22 anos, foi encaminhada ao serviço de CTBMF do Hospital de Base do Distrito Federal devido a uma importante assimetria facial diagnosticada pelo seu ortodontista. No exame físico, verificou-se assimetria mandibular com desvio para esquerda, maxila centralizada e um perfil Classe III. Foi proposto, como tratamento, osteotomia Le Fort I com avanço maxilar, recuo da mandíbula, através de osteotomias sagitais do ramo, com giro para direita da mandíbula, objetivando a harmonia facial e a estabilidade oclusal. Diante disso, conclui-se que a cirurgia ortognática é o tratamento de escolha nas assimetrias faciais em adultos, onde a articulação temporomandibular deve ser a fundação na qual se constrói a nova oclusão e os movimentos cirúrgicos devem ser guiados pelos tecidos moles do paciente. Palavras-chave: Deformidade dentofacial; Assimetria facial; Cirurgia ortognática


Área: Saúde Pública CARACTERÍSTICAS E DIAGNÓSTICO: SKYLAB/DS IV, UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA. Cássia Vila Nova de Oliveira*, Amanda Priscilla Santana Silva*,Iracema Thayane Magalhães de Moraes Veras*, Jéssyca Maria França de Oliveira Melo*, Marcia Maria Vendiciano Barbosa Vasconcelos**, Curso de Odontologia da UFPE. Email:cassiavilanova@hotmail.com A epidemiologia é o estudo dos fatores condicionantes ao surgimento e distribuição de eventos relacionados à saúde e doença. A utilização deste estudo visa à melhoria das condições de saúde da população. O objetivo deste trabalho é realizar o diagnóstico sócio epidemiológico da comunidade Skylab, Recife/PE. Realizou-se 173 visitas domiciliares no período referente a 19 de abril/29 de junho de 2012 e o preenchimento das fichas A da micro área 01(microrregião 41), sob encargo da USF Skylab distrito sanitário IV. Confeccionaram-se gráficos com base no levantamento de dados auxiliando no diagnóstico sócio epidemiológico da população residente. Palavras- chave: epidemiologia, sócio epidemiológico. *Acadêmicas do curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE ** Profa. Adjunto do Departamento de Saúde Coletiva - UFPE


Área: Ortodontia PERCEPÇÃO DO IMPACTO ESTÉTICO EM TRATAMENTOS DE GENGIVOPLASTIA Matheus Souza Campos*, Adrielle Mangabeira Santos*, Camilla Souza Santos Andrade*, Raildo da Silva Coqueiro*, Matheus Melo Pithon* *Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia matheussccosta@gmail.com Resumo: Esse trabalho teve como objetivo avaliar o grau de percepção de leigos, profissionais e estudantes de Odontologia quanto à estética do sorriso em casos de gengivoplastia da maxila para correção do sorriso gengival por meio de alterações em fotografias. De posse de uma fotografia extra-bucal frontal de um sorriso gengival com a oclusão normal, realizou-se alterações com o recontorno gengival da maxila simulando procedimento de gengivoplastia diminuindo a exposição gengival. Para tal utilizou-se programa específico para manipulação de imagens (Software Adobe Photoshop CS3). As imagens foram impressas em papel fotográfico anexada a um questionário e distribuídas para leigos, profissionais e estudante de Odontologia para avaliar o grau de estética (n=150). Para avaliar o grau de estética utilizou-se uma escala de atratividade, onde 0 seria pouco atrativo, 5 atrativo e 10 muito atrativo. As diferenças entre os examinadores foram examinadas através do teste de Mann-Whitney. Todas as estatísticas foram executadas com nível de confiabilidade de 95%. Os resultados demonstraram que tanto os profissionais, quanto estudantes de odontologia e leigos foram capazes de identificar as alterações resultantes da gengivoplastia. Em todos grupos avaliados, demonstraram que a grande extensão gengival nem sempre afeta a estética do sorriso e que a pouca visualização dos incisivos superiores é caracteriza como pouco atrativo tendo as notas atribuídas estatisticamente menores (p<.05). A partir desse trabalho, pode-se concluir que, de acordo com os parâmetros estéticos, a presença da gengiva se faz importante na composição do sorriso, porém, com pouca extensão exposta. Palavras-chave: Gengiva; estética; percepção. Data de aprovação no CEP: 10/04/2011 CEP: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia


Área: Saúde Pública PREVALÊNCIA E SEVERIDADE DE CÁRIE E DESGASTE DENTÁRIO EM PRÉ-ESCOLARES Murilo de Novaes Luz1, Juliane Avansini Marsicano2, Sílvia Helena de Carvalho Sales Peres2, Fábio Silva de Carvalho1, Cristiane Alves Paz de Carvalho1. 1 - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Curso de Odontologia de Jequié, 2 - Universidade de São Paulo – Faculdade de Odontologia de Bauru. e-mail: murilojussiape@yahoo.com.br O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência e severidade de cárie e desgaste dentário, na dentição decídua, em pré-escolares de Bauru, SP. Um estudo transversal foi realizado após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Bauru (processo 072/2008), sendo avaliadas 280 crianças entre 4 e 6 anos de idade. O exame clínico das crianças foi realizado em escolas públicas e privadas do município, por uma examinadora previamente calibrada (kappa=0,92 para cárie e kappa=0,90 para desgaste). Os índices utilizados foram o ceod e o IDD, para cárie e desgaste dentário, respectivamente. As crianças foram categorizadas de acordo com idade, gênero e tipo de escola. Foram realizadas análises descritivas e utilizados os testes de MannWhitney e Kruskal-Wallis, com nível de significância de 5%. Das 280 crianças avaliadas, 33,57% tiveram experiência de cárie, com ceod de 1,17 e 100,00% de desgaste dentário. Observou-se maior prevalência e severidade de cárie e desgaste no gênero masculino, embora a diferença não tenha sido significativa (p>0,05). A severidade de cárie dentária em crianças de escola pública foi maior que nas de escola privada (p=0,01). Verificou-se maior experiência de cárie e de desgaste dentário com o aumento da idade (p<0,01). Concluiu-se que as crianças deste estudo apresentaram baixa prevalência e severidade de cárie e alta prevalência de desgaste dentário. Neste estudo, a escola pública e a idade foram determinantes na maior ocorrência de cárie e desgaste dentário na dentição decídua. Palavras-chave: cárie dentária, desgaste dentário, dentição primária.


Área: Ortodontia INTERCEPTAÇÃO PRECOCE EM PACIENTE COM MORDIDA CRUZADA E ASSIMETRIA FACIAL Murilo de Novaes Luz2, Maria Fernanda Góis Ribeiro Félix2, Matheus Melo Pithon1, Lívia Maria Andrade de Freitas1, Ricardo Alves de Souza1. ¹ Docente da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Curso de Odontologia, Jequié/BA, Brasil. ² Discente da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Curso de Odontologia, Jequié/BA, Brasil. e-mail: murilojussiape@yahoo.com.br O tratamento precoce da mordida cruzada anterior e posterior evita que a maloclusão permaneça na fase da dentição permanente, redirecionando o crescimento facial e restabelecendo o equilíbrio funcional. Tratamentos ortodônticos interceptativos, quando instituídos precocemente e com a colaboração do paciente, são viáveis de serem realizados no serviço público, e apresentam resultados relevantes. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo relatar a correção da mordida cruzada anterior e posterior presente em todo hemiarco esquerdo da paciente utilizando aparelho ortodôntico removível, minimizando a complexidade de possíveis tratamentos futuros. Os resultados foram obtidos com 1 ano e 1 mês de tratamento e a paciente deverá ter seu crescimento facial supervisionado, pois ela apresenta uma tendência de crescimento facial desfavorável. Palavras chave: Ortodontia, Ortodontia Interceptora, Má Oclusão.


O USO DA TOMOGRAFIA RADICULARES

COMPUTADORIZADA

NO

DIAGNOSTICO

DE

FRATURAS

Santusa Ferreira Neves*1, Maria Luiza dos Anjos Pontual2, Andréa dos Anjos Pontual3, Daniela Pita de Melo4, Flávia Maria de Moraes Ramos-Perez5 ¹ Aluna da graduação do curso de Odontologia, UFPE 2,5 Professora, Área de Radiologia Odontológica, UFPE 3 Professora, Área de Radiologia Odontológica, FOP/UPE 4 Professor, Área de Radiologia Odontológica, UEPB santusa_fn@hotmail.com As fraturas radiculares são lesões traumáticas raras sendo mais prevalentes em dentes permanentes. Elas são classificadas, conforme a direção da linha de fratura em horizontal, vertical ou oblíqua, e conforme a sua localização na raiz dentária em terço cervical, médio ou apical. Na ocorrência de fraturas radiculares, o exame radiográfico deve ser minucioso, uma vez que o prognóstico está intimamente relacionado à região radicular afetada, sendo essencial identificar com precisão a solução de continuidade presente. A radiografia periapical é um exame bastante utilizado na rotina da Clínica Odontológica, entretanto em alguns casos a linha de fratura não é visível, mesmo em radiografias corretamente executadas, especialmente em casos de trincas e fraturas onde não há separação dos fragmentos. A grande desvantagem das técnicas convencionais é a sobreposição de estruturas adjacentes devido à bidimensionalidade da imagem. Atualmente a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) tem obtido destaque no campo da Odontologia devido às suas inúmeras vantagens, como a facilidade de execução da técnica, a obtenção de imagens livres de distorção e ampliação, o uso de modernos softwares de reconstrução, o que permite uma maior acurácia no diagnóstico, maior segurança no planejamento cirúrgico, além da baixa dose de radiação e menor custo quando compararda à tomografia computadorizada médica. Com o seu uso é possível analisar as fraturas nos planos axial, coronal e sagital, garantindo um diagnóstico preciso e seguro. O objetivo neste trabalho é apresentar casos de fratura radicular diagnosticadas com o uso da TCFC, enfatizando a importância dessa modalidade de imagem no diagnóstico, o que implicará em um planejamento adequado e consequentemente qualidade no tratamento deste paciente. Palavras-chave: fraturas dos dentes, diagnóstico por imagem, tomografia computadorizada de feixe cônico.


Área: Patologia ACHADOS RADIOGRÁFICOS E IMUNOEXPRESSÃO DAS PROTEÍNAS DE PROLIFERAÇÃO CELULAR EM TUMORES ODONTOGÊNICOS QUERATOCÍSTICOS ¹ Rosane Borges Dias; ² Caroline Brandi Schlaepfer Sales ; 3 Viviane Almeida Sarmento; 3Jean Nunes dos Santos; 3 Clarissa Araújo Gurgel Rocha. ¹ Mestranda em Patologia Humana e Experimental (FIOCRUZ); ² Doutoranda em Patologia Humana e Experimental (FIOCRUZ); 3 Professor Adjunto da FOUFBA. e-mail: rosanebd@gmail.com O tumor odontogênico queratocístico (TOQ) é uma neoplasia odontogênica benigna que possui crescimento infiltrativo e altas taxas de recidiva, provocando extensa destruição dos ossos gnáticos. Radiograficamente, o TOQ apresenta-se como uma radiolucência bem definida, uni ou multilocular, com bordas escleróticas uniformes ou multilobuladas. Marcadores de proliferação celular podem ser usados para avaliar o comportamento biológico de patologias. Dentre estes, destacam-se a proteína Ki-67, a qual é detectada em tecidos em crescimento; a p53, cuja mutação do gene que a codifica está associada a processos neoplásicos, resultando em hiperproliferação; e p63, que participa da manutenção de uma população de células-troncos teciduais. O objetivo deste estudo foi investigar se o comportamento proliferativo do TOQ pode estar associado com achados radiográficos. Após aprovação pelo CEP/CPqGM (Parecer 147/07), foram obtidos 37 casos de TOQs de trinta pacientes atendidos na Faculdade de Odontologia (FOUFBA). A radiografia panorâmica foi realizada em todos os pacientes, antes da cirurgia para tratamento das lesões. Foi efetuado marcação imunohistoquímica das proteínas Ki-67 p53 e p63 utilizando sistema polimérico EnVision (Dako). A análise imuno-histoquímica foi realizada considerando a localização (nuclear e/ou citoplasmática) e a proporção de células positivas (0, <5%; 1 5-25%; 2 25-50%; 3 50-75%; 4, >75%). Foi observado que 83,8% (n=31) acometeram a região posterior de mandíbula, 70,2% (n=26) apresentavam-se como uma radiotransparência unilocular de margens bem definidas e 51,3% (n=19) distorciam o canal mandibular. Foi avaliado a associação entre a imunomarcação das proteínas Ki-67, p53 e p63, considerando os diferentes parâmetros radiográficos, incluindo aspectos uni e multilocular (Teste de Mann Whitney, p>0,005); distorção ou não do canal mandibular (Teste de Mann Whitney, p>0,005); diferentes localizações anatômicas avaliadas (Teste de Kruskal-Wallis, p>0,005), não sendo estas associações estatisticamente significantes. Portanto, os resultados deste estudo sugerem que os aspectos radiográficos dos TOQs independem das características proliferativas do epitélio. Palavras-chave: tumores odontogênicos; imuno-histoquímica; radiografia panorâmica.


Área: Saúde Pública PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS BAIANAS SOBRE TRAUMA DENTÁRIO Juliana Jorge Batista dos Santos¹, Prof. Bernard Xavier-Greck¹, Profa. Anna Paula Greck², Profa. Sara dos Santos Rocha¹,² ¹ Faculdade de Tecnologia e Ciência, ² Fundação Bahiana para Densenvolvimento das Ciências Email: pesquisa@salvadent.com.br O traumatismo é considerado uma situação de urgência muito frequente nos consultórios odontopediátricos e clínicas odontológicas. Em diversas situações, o atendimento que deveria ser imediato não é efetivamente realizado devido à falta de conhecimento de pais e responsável. No ambiente escolar, os professores e auxiliares não sabem como agir diante de um trauma dentário. Um projeto piloto com 10 professores de escolas públicas foi realizado através da aplicação de um questionário. Os critérios de inclusão no estudo foram os professores titular da escola e concordar em participar da pesquisa após assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. Os resultados da pesquisa demonstraram que 100% dos professores não saberiam reimplantar um dente sozinho, 60% acha que a criança deve chegar ao dentista até 60 minutos após a avulsão dentária, 90% dos professores no caso de uma fratura do dente achariam o fragmento e mandaria o aluno para o dentista de imediato e 100% dos entrevistados, não estão satisfeitos com o seu conhecimento sobre trauma dentário. Este estudo foi submetido para aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da FTC – SSA, na Reunião Plenária do CEP/IMES. Este estudo, portando, permite alertar os cirurgiõesdentistas e gestores em saúde para a importância do treinamento de professores e auxiliares sobre a conduta adequada nas intercorrências de trauma dentário em escolares. Palavras-chave: Escola, trauma dentário, conhecimento.


Área: Odontologia Hospitalar DOENÇAS SISTÊMICAS: PREOCUPAÇÃO DO PROFISSIONAL DA ÁREA ODONTOLÓGICA Ana Luíza Cezar¹, Laíla Isabela Alves Andrade¹, Uyramy Dantas Wanderley¹,Ana Carolina Bonadiman¹,Glória Maria Pimenta Cabral². ¹- Acadêmicos do Centro Universitário de João Pessoa- UNIPE, ²- Professora Orientadora do Centro Universitário de João Pessoa- Unipe. annaluiza_c@hotmail.com Recentemente as doenças sistêmicas e as infecções bucais voltaram a ser intensivamente discutidas e trabalhadas, apontamentos epidemiológicos defendem que bactérias bucais podem ser importantes não apenas nas endocardites,como também em outras doenças como diabetes,aterosclerose, infarto e partos prematuros.Perspectivas novas e amplas de que a saúde bucal é importante na prevenção de doenças sistêmicas graves e frequentes estão se abrindo, embora as evidências ainda não sejam conclusivas. Se até o momento o objetivo da Odontologia foi a preservação dos dentes, atualmente os horizontes são mais amplos, objetivando a manutenção da saúde bucal e sistêmica de forma mutua. Esta afirmativa não abraça apenas os indivíduos com deficiências dos mecanismos de defesa, como idosos e imunocomprometidos, mas a população de um modo gera . Esta integração já é vivenciada por pacientes portadores de doenças mucocutâneas, discrasias saguíneas, transplantados, diabéticos e doenças infecciosas como a Aids. Assim sendo,com base em uma pesquisa bibliográfica realizada nos bancos de dados: Medline, Bireme, BBO, Portal Capes – Periódicos e Scielo, o objetivo desse trabalho foi fazer uma revisão de literatura sobre a conduta dos Cirurgiões- Dentistas frente as doenças sistêmicas, sua atuação fora do consultório e sua integração e importância no âmbito hospitalar. Palavras- chaves: doenças sistêmicas, infecções bucais, odontologia para pacientes especiais.


Área: Saúde Pública PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS BAIANAS SOBRE TRAUMA DENTÁRIO Autores: Juliana Jorge Batista dos Santos¹, Prof. Bernard Xavier-Greck¹, Profa. Anna Paula Greck², Profa. Sara dos Santos Rocha¹,² ¹ Faculdade de Tecnologia e Ciência, ² Fundação Bahiana para Densenvolvimento das Ciências Email: pesquisa@salvadent.com.br O traumatismo é considerado uma situação de urgência muito frequente nos consultórios odontopediátricos e clínicas odontológicas. Em diversas situações, o atendimento que deveria ser imediato não é efetivamente realizado devido à falta de conhecimento de pais e responsável. No ambiente escolar, os professores e auxiliares não sabem como agir diante de um trauma dentário. Um projeto piloto com 10 professores de escolas públicas foi realizado através da aplicação de um questionário. Os critérios de inclusão no estudo foram os professores titular da escola e concordar em participar da pesquisa após assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. Os resultados da pesquisa demonstraram que 100% dos professores não saberiam reimplantar um dente sozinho, 60% acha que a criança deve chegar ao dentista até 60 minutos após a avulsão dentária, 90% dos professores no caso de uma fratura do dente achariam o fragmento e mandaria o aluno para o dentista de imediato e 100% dos entrevistados, não estão satisfeitos com o seu conhecimento sobre trauma dentário. Este estudo foi submetido para aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da FTC – SSA, na Reunião Plenária do CEP/IMES. Este estudo, portando, permite alertar os cirurgiõesdentistas e gestores em saúde para a importância do treinamento de professores e auxiliares sobre a conduta adequada nas intercorrências de trauma dentário em escolares. Palavras-chave: Escola, trauma dentário, conhecimento.


Área: Periodontia PROTEÍNAS DE CHOQUE TÉRMICO AUTÓLOGASE ANTÍGENOS DE PORPHYROMONAS GINGIVALIS AUTORES: Ana Carla Montino Pimentel, Soraya Castro Trindade, Paulo Cirino de Carvalho Filho, Adriano Costa de Alcântara, Roberto José Meyer Nascimento. Universidade Federal da Bahia – Programa de Pós-graduação em Imunologia anacpimentel_ba@hotmail.com A periodontite é de etiologia multifatorial, estando sua patogênese associada aos aspectos imunoinflamatórios e à microbiota bucal do hospedeiro, tendo Porphyromonasgingivalis como um dos principais patógenos envolvidos na sua etiologia. No presente estudo será avaliada a expressão e produção de proteínas de choque térmico autólogas por células estimuladas com antígenos de Porphyromonasgingivalis de indivíduos portadores de periodontite encaminhados ao Centro de Especialidades Odontológicas do Município de Lauro de Freitas. Os indivíduos voluntários cadastrados no programa serão examinados e classificados quanto aos descritores clínicos utilizados no diagnóstico de portadores de periodontite crônica ou periodontite agressiva. Células de sangue periférico serão cultivadas com o extrato bruto e com a proteína recombinante HmuY de Porphyromonasgingivalis por 48h e a expressão e produção de proteínas de choque térmico da família Hsp60 será avaliada por RT-PCR em tempo real e ensaio imunoenzimático (ELISA), respectivamente. Palavras-chave: periodontite, proteínas de choque térmico, Porphyromonasgingivalis


Área: Odontologia Hospitalar PARTICIPAÇÃO DO DENTISTA NO CONTROLE DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS NA UTI. Autores: Sergiana Barbosa Nogueira, Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Ceará, Igor Sales de Aquino Costa, Acadêmico do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Ceará, Heitor da Silva Lima, Acadêmico do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Ceará, Maiara Macêdo de Lima, Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Ceará, Andréa Silvia Walter Aguiar, Professora do Departamento de Clinica Odontológica da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC) Curso de Odontologia da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem – Universidade Federal do Ceará sergianabarbosa@yahoo.com.br A má higienização oral em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva é uma condição que favorece o desenvolvimento de infecções respiratórias por patógenos bucais. Essa revisão de literatura foi realizada através do banco de dados BIREME e MEDLINE em que se restringiu a busca de artigos publicados entre os anos de 2001 a 2011, nas línguas inglesa e portuguesa. A mesma foi desenvolvida com o intuito de mostrar a verdadeira função que o dentista desempenha, não somente no ambiente hospitalar, mas principalmente na Unidade de Terapia Intensiva, UTI. Dentre os resultados, observa-se que existem fortes evidências de que as doenças bucais sejam fatores de riscos à saúde geral do paciente. A negligência com a higiene bucal torna o biofilme dental,assim como a orofaringe,reservatórios propícios de microrganismos, inclusive aos que não pertencem à flora oral, instalando ou agravando infecções em outros órgãos distantes. A literatura científica tem demonstrado que a deficiência no cuidado à higiene oral, associado à xerostomia e à ventilação mecânica contribui negativamente para a condição sistêmica pré-existente do paciente hospitalizado, influenciando o desenvolvimento das infecções respiratórias que o mesmo possa vir a desenvolver, enfatizando-se a pneumonia associada à ventilação mecânica. Vários estudos apontam a higiene bucal, como uma medida significativa para reduzir a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM). É nesse contexto que o dentista irá se inserir, buscando conscientizar, bem como tratar e educar os pacientes a terem uma melhor condição de higiene bucal para que os mesmos evitem problemas futuros mais sérios, como o desenvolvimento de pneumonia ou alguma outra infecção respiratória. Palavras-chave: equipe hospitalar de odontologia; unidades de terapia Intensiva; infecção hospitalar


Área: Cirurgia ANGINA DE LUDWIG ASSOCIADA A ABSCESSO CERVICAL- RELATO DE CASO José Ricardo Mikami **, Ricardo Viana Bessa Nogueira**, Adelaide Aline Nascimento Cirilo*, Lays Alves Damasceno*, Mayra Gabrielle Santa Maria de Albuquerque* ** Professores do curso de graduação de odontologia do CESMAC e UFAL, * Acadêmicas do curso de Odontologia da UFAL. Email: adelaine_1@hotmail.com Descrita em 1836 por Wilhelm Friedrich Von Ludwig, a Angina de Ludwig (AL) consiste num processo infeccioso agressivo de rápida disseminação que envolve bilateralmente os espaços faciais submandibular, sublingual e submentoniano, sendo de etiologia odontogênica em 90% dos casos. Apresenta relevante destaque, uma vez que sua evolução pode colocar em risco a vida do paciente, seja pela obstrução das vias aéreas, secundária ao edema sublingual e submandibular ou, numa fase mais tardia, levar à mediastinite, fasceíte necrosante ou sepse. A sintomatologia típica inclui dor, aumento de volume em região cervical, disfagia, odinofagia, trismo, edema do assoalho bucal, protusão lingual, febre e linfadenopatia. O tratamento da AL baseia-se, principalmente, na tríade, manutenção das vias aéreas superiores pérvias, terapia antibiótica endovenosa apropriada e drenagem cirúrgica, considerando a hidratação parenteral e a remoção do foco infeccioso. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de uma Angina de Ludwig cuja causa inicial foi uma cárie no primeiro molar inferior esquerdo, evoluindo rapidamente com grande aumento volumétrico em região cervical e estreitamento das vias aéreas, necessitando de rápida abordagem cirúrgica com drenagem e antibioticoterapia endovenosa agressiva. O caso clínico demonstra o real potencial de gravidade das infecções odontogênicas, sendo que o dentista deve estar apto a diagnosticá-la precocemente e conduzir ao tratamento adequado, em ambiente hospitalar, sendo de fundamental importância para a sobrevida do paciente. Palavras-chave: infecção; Angina de Ludwig; cirurgia.


Área: Periodontia GENGIVOPLASTIA COMO TERAPÊUTICA INFLAMATÓRIA - RELATO DE CASO

CIRÚRGICA

DA

HIPERPLASIA

FIBROSA

Adelmo Farias Barbosa**, Adelaide Aline Nascimento Cirilo*, Lays Alves Damasceno*, Larine Ferreira Lira*, Larissa Lorenzini* ** Professor do curso de graduação de odontologia da UFAL, * Acadêmicas do curso de Odontologia da UFAL. Email: adelaine_1@hotmail.com A hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI) é a melhor denominação dada a lesões proliferativasbenignas, surgidas na cavidade bucal a partir de um traumatismo crônico de baixa intensidade. Apesar de estar frequentemente associada ao uso de próteses dentárias mal adaptadas, a HFI pode ainda ter como fatores etiológicos diastemas, arestas de dentes cortantes, má higienização, manobras iatrogênicas profissionais, dentre inúmeras outras. Há uma relação entre o aumento da frequência de HFI com o aumento do período de uso das próteses, sugerindo que as próteses totais ou parciais removíveis mal adaptadas e/ou antigas normalmente causam trauma constante e inflamação aos tecidos orais. A HFI é caracterizada clinicamente por massa tumoral, geralmente séssil e de coloração rósea a eritematosa, acomete normalmente mucosa labial, fundo de sulco e palato. O presente trabalho tem o objetivo de demonstrar um caso clínico de hiperplasia fibrosa inflamatória com um ano de evolução. A lesão foi originada a partir de uma prótese parcial removível superior e inferior mal adaptadas que geravam um traumatismo crônico de baixa intensidade. O caso nos conduziu a uma terapêutica cirúrgica de remoção total da lesão e suspensão dos agentes irritantes. O tratamento cirúrgico realizado foi a gengivoplastia que visa à obtenção de uma arquitetura gengival anatômica e fisiológica normal. O estabelecimento de contornos gengivais fisiológicos propicia ao paciente melhores possibilidades e facilidades de manutenção da saúde dos tecidos periodontais, através dos recursos de higiene bucal. A realização dessa técnica cirúrgica se dá na ausência de bolsas periodontais ou gengivais. Palavras-chave : Hiperplasia fibrosa; Gengivoplastia; Prótese.


Área: Saúde Publica INFLUÊNCIA SOCIOECONÔMICA NA PREVALÊNCIA E SEVERIDADE DE DESGASTE DENTÁRIO Jéssica Rocha Barretto1, Juliane Avansini Marsicano2, Sílvia Helena de Carvalho Sales Peres2, Fábio Silva de Carvalho1, Cristiane Alves Paz de Carvalho1 1 - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Curso de Odontologia de Jequié, 2 - Universidade de São Paulo – Faculdade de Odontologia de Bauru e-mail: jessicarbarretto@hotmail.com Nos últimos anos, o interesse científico no desgaste dentário e fatores relacionados a sua etiologia tem sido observado e a possível influência do nível socioeconômico tem sido investigada. Entretanto, ainda há poucos estudos epidemiológicos de desgaste dentário na dentição decídua na literatura científica Este estudo teve como objetivo avaliar se o nível socioeconômico é um potencial fator de risco para o desgaste dentário na dentição decídua, em pré-escolares. Foi realizado um estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Bauru (processo nº 072/2008), com uma amostra de 278 crianças, com idade entre 4 e 6 anos, de seis escolas de Bauru, SP. Um questionário enviado aos pais permitiu a caracterização socioeconômica, por meio de 6 indicadores: tipo de escola (pública ou privada), grau de escolaridade dos pais, número de residentes no domicílio, tipo de moradia, posse de automóvel e renda familiar. Os exames foram realizados por uma examinadora previamente calibrada (kappa=0,90), utilizando-se o Índice de Desgaste Dentário (IDD), que é uma modificação do Tooth Wear Index para levantamento epidemiológico. A análise estatística foi feita por meio do teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%. O desgaste dentário foi detectado em todas as crianças (100,00%), sendo observadas lesões incipientes (28,78%), moderadas (69,42%) e severas (1,80%). Observou-se maior proporção de desgaste dentário em crianças de escolas privadas, em relação às de escolas públicas, entretanto a diferença não foi estatisticamente significativa (p>0,05). Verificou-se maior prevalência de desgaste em crianças cujos pais relataram possuir automóvel (p=0,03). Os dados deste estudo revelaram elevada prevalência de desgaste dentário para a faixa etária avaliada. Na amostra avaliada, o nível socioeconômico não foi considerado um potencial fator de risco para o desgaste dentário. Palavras-chave: desgaste dentário, dentição primária, fatores socioeconômicos.


Área: Estética / Dentistica TRATAMENTO REABILITADOR INTERDESCIPLINAR EM PACIENTE COM ANODONTIA Jéssica Rocha Barretto¹, Alex Correia Vieira², Mario Cezar Silva Oliveira³, Viviane Coelho Dourado², Murilo de Novaes Luz¹ 1- Acadêmico de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2- Professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 3- Professor da Universidade Estadual de Feira de Santana. email:jessicarbarretto@hotmail.com Muitas variáveis afetam o planejamento e execução de tratamentos restauradores e reabilitadores. Novos materiais e técnicas são constantemente introduzidos na odontologia e podem afetar na tomada de decisão clínica do cirurgião-dentista. Além disso, os pacientes estão mais bem informados, têm maiores preocupações estéticas, e querem uma maior participação nas decisões de planejamento. O tratamento clínico multidisciplinar deve refletir as diversas influências das especialidades odontológicas sobre o resultado final do tratamento. O objetivo deste trabalho é descrever um caso clínico baseado num plano de tratamento integrado entre ortodontia, periodontia, implantodontia, prótese e dentística restauradora para reabilitar um paciente com anodontia de incisivos. Palavras- Chave: reabilitação oral, implantes dentários, anodontia.


Área:Odontologia Legal RESPONSABILIDADE DO CIRURGIÃO-DENTISTA: NOTIFICAR CASOS DE MAUS-TRATOS INFANTIS Tunísia Mayara Procópio Silva*, Hugo Alves Vieira Maia, Micaelle Tenório Guedes Fernandes, Izabel Maia Novaes Universidade Federal de Alagoas – UFAL, Faculdade de Odontologia de Alagoas-FOUFAL tunisia_mayara@hotmail.com A violência doméstica contra a criança e o adolescente é um fenômeno complexo, de causas múltiplas, que prejudica o bem-estar físico, social e psicológico com consequências devastadoras à vítima, negando-a o direito ao desenvolvimento infantil. No Brasil, formas agressivas e cruéis de se relacionar são frequentes usados por aqueles que deveriam ser a proteção maior – os pais. Na literatura especializada, não existem formas de desumanidade com crianças que já não tenham sido documentadas. Este trabalho tem como objetivos: conscientizar o cirurgião-dentista da sua contribuição no combate à vitimização da criança e do adolescente, através da notificação compulsória aos órgãos competentes e identificar as dificuldades que ocasionam a subnotificação. Mouden, em 1996, já afirmava que os cirurgiões-dentistas se encontram em uma situação privilegiada para caracterizar sinais de maus-tratos em crianças. Os principais tipos de maus-tratos encontrados são: violência física, sexual, psicológica e a violência doméstica fatal contra a criança e o adolescente. A maioria das lesões corporais ocorre em áreas comumente acessadas e examinadas por estes profissionais: cabeça, face, região intrabucal, dentes e pescoço. A literatura verifica a inexistência de uma conduta padrão nos cirurgiões-dentistas ao se defrontar com casos de maustratos em crianças e adolescentes. O profissional da saúde tem a obrigação de fazer a denúncia, mesmo em caso de suspeita, através da Notificação Compulsória, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em seu art. 13, sob pena pecuniária de acordo com o Art. 245. Apesar da obrigação legal de notificar abusos, as denúncias feitas pelos cirurgiões-dentistas ainda são escassas quando comparadas ao total de casos registrados. O Código de Ética Odontológica, em seu Art 4º, enumera como dever do cirurgião-dentista zelar pela saúde e dignidade de seu paciente, o que implica contrariar o referido código, não notificar um caso de maus-tratos. Dentre as causas mais citadas com relação à subnotificação por Cirurgiões-Dentistas encontram-se: a presença de outro membro da família durante a consulta, preocupação em ofender o paciente, constrangimento do próprio profissional e a falta de treinamento específico. O desconhecimento do processo de notificação também aumenta a dificuldade do profissional em documentar casos, o que sugere a construção de um sistema de notificação para a rotina do atendimento odontológico, a capacitação dos profissionais para entender as manifestações e consequências dos abusos e a formação de parcerias interdisciplinares para conseguir o bem-estar infanto-juvenil. Sendo assim, vale ressaltar que, minutos de indecisão ou o não comprometimento com o caso, pode acarretar em um dano irreparável, uma vida perdida. Palavras-chave: maus-tratos – criança – notificação


Área: Patologia ANQUILOSE DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E ANQUILOSE ALVEOLO-DENTAL: REVISÃO LITERÁRIA Nara Elisa de Oliveira Souza*, Sheyliane Chrystina Pinheiro Barbosa*, Thiago Rios Rezende*, Marianna Marques Maciel Bonifácio*, Elaine Judite de Amorim Carvalho** *Acadêmicos do curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, **Professora adjunta II do Departamento de Clínica e Odontologia Preventiva – UFPE E-mail: narinha.oliveira29@hotmail.com O termo anquilose designa fusão entre superfícies articulares. A articulação alvéolo-dental é do tipo gonfose e pode estar anquilosada quando se observa a deficiência do ligamento periodontal entre o dente e o seu alvéolo, que encontra-se diminuído ou ausente devido a traumas ou fatores genéticos. A anquilose da articulação temporomandibular também pode ser afetada por esta condição devido a traumatismos, observando-se a fusão das superfícies articulares, tendo como consequências problemas na mastigação, digestão, fala, aparência e higiene, impossibilitando ou limitando os movimentos mandibulares. Este trabalho tem por objetivo relatar as implicações clínicas da anquilose alvéolo-dental e da anquilose temporomandibular através de uma revisão literária, abordando as características clínicas e radiográficas, o diagnóstico e o tratamento de ambas as alterações. Nesse estudo observa-se que é imprescindível um diagnóstico precoce para que se faça o planejamento adequado do tratamento a ser instaurado pelo profissional, que no caso da anquilose temporomandibular relaciona-se a equipe de cirurgiões, fonoaudiólogos e fisioterapeutas para viabilizar e restabelecer a funcionalidade do sistema estomatognático. Palavras chave: Anquilose, ATM, Alveolo-dental.


Area: Ortopedia TRATAMENTO ORTOPÉDICO DE MÁ OCLUSÃO CLASSE III UTILIZANDO MÁSCARA FACIAL Marília Cerqueira Ribeiro¹, Ricardo Alves de Souza², Lívia Maria Andrade de Freitas², Matheus Melo Pithon², Jéssica Lima Mendes¹. 1- Alunas do curso de graduação em odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2Professores de Ortodontia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. e-mail: mariliaribeiro_2@hotmail.com Alterações faciais significativas podem ocorrer com o tratamento precoce da má oclusão de Classe III por deficiência maxilar. Esta conduta pode evitar ou minimizar procedimentos futuros mais complexos como a Cirurgia Ortognática no paciente. Este caso clínico objetivou evidenciar os benefícios da correção ortopédica em um paciente com má oclusão de Classe III esquelética devido retrognatismo maxilar. Paciente de 12 anos de idade, do sexo masculino, recebeu tratamento com expansão rápida da maxila e protração da maxila com uso de máscara facial do tipo Petit. O resultado após 1 ano e meio de uso contínuo da máscara facial por períodos de 20 horas diárias, demonstrou uma sensível melhora no perfil facial e nos parâmetros cefalométricos, o ANB por exemplo, de -3º passou para 2º, ocorreu também sobrecorreção do trespasse horizontal, aumento da convexidade facial e rotação horária da mandíbula. Atualmente o paciente encontra-se em fase de tratamento corretivo, e controle radiográfico periódico do crescimento, através de radiografias carpais. Pode-se concluir que o tratamento ortopédico iniciado antes do surto de crescimento possibilita o restabelecimento de uma face equilibrada com bom perfil facial. Palavras-chave: má oclusão, retrognatismo.


Área: Ortopedia APARELHO THUROW MODIFICADO NO TRATAMENTO DA MÁ OCLUSÃO CLASSE II Marília Cerqueira Ribeiro¹, Matheus Melo Pithon², Mayanna Moura¹, Jéssica Lima Mendes¹, Rafael Santos Rodrigues¹. 1- Alunos do curso de graduação em Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2- Professor de Ortodontia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. e-mail: mariliaribeiro_2@hotmail.com O uso de forças extra-bucais para o ajuste das relações interdentárias e intermaxilares é um procedimento rotineiro em Ortodontia e apresenta duas importantes variáveis quanto à sua aplicação clínica: a direção da aplicação da força e o ponto de aplicação da mesma. Em relação a esta última, normalmente, o aparelho extra-bucal é inserido em tubos acoplados às bandas dos molares superiores. Entretanto, combinações entre a tração extra-bucal e aparelhos removíveis também já foram propostas, como por exemplo, o “splint maxilar”, apresentado por Thurow em 1975. Este aparelho tem como efeito a restrição do crescimento da maxila. A proposta dos autores com esse trabalho é apresentar um caso clínico no qual o aparelho extra-bucal de Thurow modificado foi utilizado no tratamento de uma má oclusão de Classe II com sobremordida exagerada. Após 4 meses de início do tratamento pode-se verificar correção da relação maxilo mandibular. Palavras-chave: ortodontia, má oclusão, sobremordida


Área: Materiais Dentários FATIGUE RESISTANCE OF CAD/CAM FABRICATED FULL-COVERAGE CROWNS Adriana Oliveira Carvalho*1, Greciana Bruzi Brasil Pinto2, Hamilton Pires Maia2 , Marcelo Giannini1, Pascal Magne3 (1Piracicaba School of Dentistry, State University of Campinas, Piracicaba, Brazill, 2Federal University of Santa Catarina, Florianópolis, Brazil, 3University of Southern California, Los Angeles, US). aoc1981@hotmail.com Objectives: To evaluate the fatigue resistance, load-to-failure, failure mode and antagonistic wear of full molar CAD/CAM crowns using a simplified cementation process. Three different materials — a new resin nano ceramic, feldspathic ceramic and lithium disilicate. Materials and Methods: Forty-five molars received a standardized full crown preparation and were restored using crown with thickness equal to the minimum manufacturer’s recommendation. Standardized full crown was generated using CAD/CAM system. The restorations (n=15) were milled from feldspathic/FEL and lithium disilicate/LDS ceramics and a resin nano ceramic/RNC. The intaglio surfaces of FEL and LDS were HF-eteched and silanated. Airborne-particle abrasion was used instead to condition RNC restorations as well as all preparations. Following cementation with a self-adhesive cement, restorations were submitted to cyclic isometric loading at 10Hz, starting with a load of 200N (x 5000cycles), followed by stepwise loading of 400, 600, 800, 1000, 1200, and 1400N at a maximum of 30,000 cycles each. Specimens were loaded until failure or for a maximum of 185,000 cycles (10 mm-diameter composite resin sphere antagonist). Survived specimens were axially loaded until failure or to a maximum load of 4,500N. Specimens were analyzed for the failure mode: “catastrophic” or “reparable” fracture. Groups were compared using the life table survival analysis (fatigue test) and the t-test for the survived samples loaded to failure. Results: All specimens survived the fatigue until the 1000 N-step. RNC, LDS and FEL demonstrated survival rates of 80%, 93,3% and 6,6 %, respectively. Survival of RNC and LDS crowns did not differ from each other but far exceeded that of FEL. Post-fatigue loadto-failure ranged between 2500N (FEL, 1 sample only), 3122N (RNC, 12 samples), 3237N (LDS, 14 specimens). There was no apparent catastrophic failure in the fatigue test except small subgingival delamination fractures and cracks, especially in FEL (10 specimens). All of specimens in the load-tofailure test exhibited non-restorable catastrophic fractures. Crowns made of RNC seemed to generate the least amount of antagonistic wear. Conclusions: Posterior full crowns (placed with a simplified cementation process) made of RNC and LDS had significantly higher fatigue resistance compared to FEL. All materials survived beyond the normal range of masticatory forces and all failures were possibly re-restorable except in the load-to failure test. RNC crowns seemed to induce less wear of the antagonist. Key words: CAD/CAM, fatigue resistance, resin nano ceramic.


Área: Periodontia DOENÇA PERIODONTAL E PARTO PREMATURO DE BEBÊS DE BAIXO PESO Danielly de Fátima Castro Leite1, Thaíssa Rafaella Vieira Ribeiro2, Adryanne Portilho Santos Carneiro3, Silvana Amado Libério4. Residente em Odontologia da Multiprofissional Integrada em Saúde (Universidade Federal do Maranhão)1, Cirurgiã-dentista (UFMA)2, Residente em Odontologia da Multiprofissional Integrada em Saúde (Universidade Federal do Maranhão)3, Professora de Odontologia da Universidade Federal do Maranhão4. danielly_leite505@hotmail.com, silliberio@hotmail.com

thaissahta@hotmail.com,

adryannepsc@hotmail.com,

A incidência de bebês prematuros (menos de 37 semanas de gestação) e de baixo peso (menos que 2.500g) sempre foi um fator constante, tanto em países desenvolvidos quanto em países em desenvolvimento, representando então uma das maiores causas de mortalidade infantil no período pós-natal. Além disso, esses nascimentos podem ser ligados a outros problemas de saúde tais como desordens somáticas, neurológicas e psíquicas entre os sobreviventes. Recentemente, vários estudos têm mostrado uma intensa influência da doença periodontal sobre determinadas condições sistêmicas, onde, dentre elas, destaca-se o nascimento prematuro de bebês de baixo peso. Na presença da doença periodontal, os níveis de mediadores inflamatórios, tais como as interleucinas e as prostaglandinas estão elevadas, podendo assim acelerar o trabalho de parto, resultando na prematuridade e no baixo peso ao nascer. Diante disso, este estudo visa avaliar, através de uma revisão de literatura, se há evidência na associação entre a doença periodontal e o parto prematuro de bebês de baixo peso, além de tentar esclarecer aos profissionais da área de saúde sobre a importância da saúde bucal das gestantes durante o pré-natal. Apesar de esta revisão analisar um grande número de estudos, existe uma dificuldade de se chegar a conclusões definitivas, uma vez que a aplicação de várias metodologias leva a diferentes resultados. Assim, são necessários novos estudos controlados para esclarecer a relação entre a doença periodontal e os resultados adversos na gestação e determinar o potencial benéfico do tratamento periodontal para reduzir estes nascimentos. Palavras-chave: doença periodontal, parto prematuro, recém-nascido de baixo peso.


Área: Cirurgia CEMENTOBLASTOMA BENÍGNO ASSOCIADO À MOLAR INFERIOR: RELATO DE CASO André Victor Pinto Serra1, André Carlos de Freitas2 1- Graduando em Odontologia pela UFBA 2- Prof. Dr. Adjunto de Cirurgia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia andreserra3@hotmail.com O cementoblastoma benigno é um tumor odontogênico raro que ocorre tipicamente em jovens, sem aparente predileção por sexo. É caracterizado pela formação de tecido cementoso calcificado que se deposita na raiz dos dentes. Ocorre com maior freqüência na mandíbula, na região de pré-molares e molares. Clínicamente, observa-se tumefação na região, podendo ou não haver sintomatologia dolorosa. A imagem radiográfica deste tumor é patognomônica, revelando uma massa radiopaca central, que na maioria das vezes oblitera os detalhes radiográficos da raiz dos dentes, envolvida por um fino halo radiolucente periférico. Histologicamente, pode observar-se um trabeculado grosso depositado sobre a raiz do dente. O cementoblastoma benigno faz diagnóstico diferencial com a displasia cementária perapical, o fibroma ossificante, o fibroma cementoso, a osteomielite esclorosante crônica, o osteoma osteóide e o osteossarcoma. O tratamento mais indicado parece ser a excisão total do tumor e do dente a ele associado, apesar de existirem descrições bem sucedidas de remoção através de cirurgia parendodôntica. O presente trabalho tem como objetivo descrever as características da patologia em questão, com apresentação de caso clínico de excisão cirúrgica de cementoblastoma benigno associado à molar inferior. Palavras chave: Cemento Dentário, Tumores Odontogênicos, Fibroma Ossificante.


Área: Biosegurança PROTOCOLO DE BIOSSEGURANÇA NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO Ceres Nâmara de Brito Santana, Bruno Augusto Santos Medrado, Maria Cecília Fonseca Azoubel, Flávia Carolina Gonçalves de Azevedo Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública Esta revisão bibliográfica tem como objetivo estabelecer uma padronização de medidas de biossegurança no atendimento odontológico, minimizando riscos ocupacionais e de transmissões de microrganismos, protegendo a equipe e os pacientes em um ambiente clínico. Os cirurgiões dentistas entram em contato com uma grande variedade de microrganismos devido à grande proximidade com os tecidos e fluidos orgânicos dos pacientes. Assim, é necessário que todos sigam corretamente as condutas preventivas, para evitar contaminações causadas por vírus, bactérias, fungos ou parasitas. Palavras-chave: biossegurança, ambiente clínico, condutas preventivas.


Área: Outros BIOMATERIAIS UTILIZADOS PARA ENXERTIA ÓSSEA: CUIDADOS E ESCOLHAS Bruna Silva Saraiva, Keniesd Sampaio Mendonça, Mara Assef Leitão Lotif, Lídia Audrey Rocha Valadas Marques, Carlos Ricardo de Queiroz Martiniano Universidade Federla do Ceará Biomateriais são compostos que ao entrar em contato com o sistema biológico humano permitem substituir qualquer tecido, órgão e restituir sua função fisiológica. Na ausência de condições favoráveis o cirurgião pode lançar mão de técnicas que visam promover o aumento de volume e qualidade óssea . Para as cirurgias de levantamento do seio maxilar, onde ocorre reabsorção do processo alveolar da maxila, os mesmos possuem um papel fundamental. O objetivo do presente trabalho,foi revisar na literatura as vantagens, desvantagens e os aspectos clínicos dos biomateriais mais utilizados para a cirurgia de levantamento do seio maxilar. Para isso, foram selecionados artigos publicados nos últimos 10 anos, no banco de dados Lilacs e PubMed. A hidroxiapatita de cálcio, o vidro bioativo, o plasma rico em plaquetas e as proteínas morfogenéticas ósseas foram relatados como os materiais mais utilizados para a realização da técnica. Existe uma variedade de biomateriais utilizados para a realização da cirurgia de levantamento de seio maxilar, através dessa revisão de literatura sobre o assunto,pode –se observar que infelizmente, existe informações contraditórias sobre cada material. Entretanto, o cruzamento de informações nos permite criar um panorama favorável para o uso tanto dos mesmos. A escolha de qual fonte de fatores de crescimento a ser utilizada cabe, portanto, ao profissional que deve observar atentamente as condições de obtenção, manipulação e também o custo do procedimento.


Área: Cirurgia EXÉRESE DE SIALOLITO DE GLÂNDULA SUBMANDIBULAR: RELATO DE CASO CLÍNICO. Marcela Côrte Real Fernandes*, Janaina Freitas de Andrade, Camila Agra Souza, Adriana Carla Barbosa Firmo, Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo. Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE; Estagiária do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da UFPE, Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE; Estagiária do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-MaxiloFacial da UFPE, Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE; Estagiária do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da UFPE, Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial; Professora do Curso de Especialização em Cirurgia e Traumatologia BucoMaxilo-Facial da UFPE, Coordenador do Curso de Especialização em Cirurgia e Traumatologia Buco-MaxiloFacial da UFPE.

cela_cortereal@hotmail.com,janainafa@yahoo.com,camila.agra@gmail.com,adrianafirmo@gm ail.com, revamelo@yahoo.com. INTRODUÇÃO: Sialolitíase é uma doença das glândulas salivares caracterizada pela formação de cálculos ou de sialolitos no interior dos ductos ou do próprio parênquima, impedindo ou limitando o fluxo da saliva. Os sialolitos acometem, com mais frequência as glândulas submandibulares devido as suas características anatômicas e por sua saliva ser mais alcalina e apresentar maior concentração de cálcio. Porém pode ocorrer, também, nas glândulas parótidas, glândulas sublinguais e com menos frequência nas gândulas salivares menores. OBJETIVOS: O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de sialolito na glândula submandibular esquerda, sintomática e com secreção purulenta. O diagnóstico foi realizado através do exame clínico e dos exames radiográficos. Devido a extensão da lesão e dos seus sintomas, a paciente foi submetida a um processo cirúrgico para remover a lesão. BREVE RELATO DO CASO CLÍNICO: Paciente M.L.G., com 47 anos de idade, gênero feminino, leucoderma, compareceu ao serviço de Cirurgia e Traumatologia BucoMaxilo-Facial da Universidade Federal de Pernambuco. Na anamnese, a paciente relatou dor e desconforto para realizar movimentos como a mastigação, deglutição e salivação. Ao exame clínico extra-bucal observou-se um aumento de volume na região do pescoço no lado esquerdo. Ao exame intra-bucal, o assoalho bucal apresentou um aumento de volume na mesma região e houve secreção purulenta no momento da palpação, junto com a sintomatologia dolorosa relatada pela paciente. Foram solicitadas radiografias, panorâmica e oclusal, e ao exame imaginológico foi possível observar uma massa radiopaca, característica de uma lesão calcificante. Devido a extensão da lesão, da sintomatologia e da obstrução do fluxo salivar, o tratamento de escolha foi cirúrgico sob anestesia geral, para retirada da lesão sem exérese da glândula. CONCLUSÃO: Dentre as doenças das glândulas salivares, 30% dos casos se referem à sialolitíase sendo mais comum na quarta e sexta décadas de vida, gênero masculino e sem predileção por raça. A escolha do tratamento está diretamente ligada à localização do cálculo salivar. Pode-se tentar o tratamento conservador para cálculos pequenos das glândulas salivares maiores, porém em lesões com grandes dimensões é indicado a remoção cirúrgica do cálculo ou do cálculo junto com a glândula ou seja, o tratamento adequado vai depender da glândula afetada, tamanho e localização do cálculo. Palavras-chaves: sialolito, sialolitíase, glândula submandibular. *** PROCEDÊNCIA: Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).


Área: Cirugia RECONSTRUÇÃO DO LÁBIO SUPERIOR. RELATO DE CASO CLÍNICO. Marcela Côrte Real Fernandes*, Rodrigo Henrique Mello Varela Ayres de Melo, Cássia Vila Nova Oliveira, Adriana Carla Barbosa Firmo, Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo . Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE; Estagiária do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da UFPE, Acadêmico do Curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS, Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE; Estagiária do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da UFPE, Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial; Professora do Curso de Especialização em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da UFPE, Coordenador do Curso de Especialização em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da UFPE. cela_cortereal@hotmail.com,rodrigoayres@msn.com,cassiavilanova@hotmail.com, adrianafirmo@gmail.com, revamelo@yahoo.com INTRODUÇÃO: A definição de acidente de trabalho no aspecto legal se dá a um acontecimento fortuito, que ocorre pelo exercício do trabalho provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade do trabalhador. Segundo dados do Ministério da Previdência Social (2008), no ano de 2006 ocorreram no país 503.890 acidentes de trabalho. OBJETIVO: A proposta desse trabalho é relatar o caso de um paciente, com 50 anos de idade, vítima de acidente de trabalho que apresentou lesão de face devido ao uso, inadequado, de um instrumento de corte, além da importância de associar riscos com atividades relacionadas ao trabalho e a obtenção de medidas preventivas, para auferir proveitos a fim de causar a diminuição dos acidentes ocorridos. BREVE RELATO DE CASO CLÍNICO: Paciente com 50 anos de idade, do gênero masculino, leucoderma, operando com um instrumento rotatório utilizando um disco de corte procurou atendimento devido a percalço, enquanto ele se encontrava em horário de trabalho. Ao exame clínico extra-bucal, observou-se grande destruição do lábio superior, fratura de maxila e fundo de vestíbulo com o comprometimento da estética. O tratamento cirúrgico foi realizado obtendo-se resultado estético favorável. CONCLUSÃO: É importante que ações voltadas para a prevenção, e proteção do trabalhador sejam tomadas a fim de minimizar os riscos inerentes às atividades relacionadas com o trabalho. Então, fatores predisponentes à ocorrência podem ser evitados como: sobrecarga de trabalho, fadiga, uso inadequado de materiais, além da utilização de equipamentos de proteção individuais e coletivos com a finalidade de tornar um hábito essa prática das precauções de segurança. *** PROCEDÊNCIA: Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).


Área: Biosegurança NEUTROPENIA EM CRIANÇAS E ALTERAÇÕES PERIODONTAIS Jefferson Alves de Melo, Marcus Daniel Vieira Machado, Lidia Audrey Rocha Valadas Marques, Patricia Leal Dantas Lobo UFC Doenças periodontais são imunopatologias inflamatórias de grande impacto clínico e epidemiológico. Essas patologias têm associação com fatores locais e com doenças sistemicas e, apesar de serem mais prevalentes em adultos, quando se manifestam na população infantil, possuem formas mais rápidas e agressivas. Dentre as relações sistêmicas, se encontra a neutropenia, uma condição, frequente em crianças, que por ser um processo inflamatorio e apresentar um déficit de neutrófilos predispõe os portadores a infeccoes bacterianas e apresenta maiores riscos de desenvolvimento de ulceracoes na mucosa gengival. O objetivo deste estudo foi revisar, na literatura, a doenca periodontal relacionada à neutropenia aguda em pacientes pediátricos, com abordagem nos aspectos clínicos, radiográficos e histopatológicos. As manifestações periodontais encontradas relacionam-se com o grau de neutropenia. Casos leves podem levar ao surgimento de alterações e ulcerações nos tecidos gengivais. Nos casos graves, podem-se afetar os tecidos de suporte dos dentes, com perda óssea e formação de bolsa. A periodontite associada à neutropenia, normalmente, tem inicio durante ou logo após a erupção dos dentes decíduos, de forma localizada ou generalizada. A associação dessas condições patológicas em crianças cria um quadro clinico que necessita ser avaliado por diferentes parâmetros de diagnostico. Sendo assim, e imprescindível que o Odontopediatria desenvolva estratégias voltadas a prevenção, diagnostico precoce e terapêutico, com finalidade na redução de injurias periodontais, como também, da saúde sistêmica. A terapêutica periodontal consiste no controle dos fatores determinantes, eliminação ou atenuação dos fatores predisponentes e modificadores locais e, se possível, reequilíbrio dos fatores sistêmicos.


Área: Biosegurança GUIA PARA LAVAGEM DE INSTRUMENTAIS UTILIZADOS NA CONSULTA ODONTOLÓGICA Bruno Augusto Santos Medrado, Ceres Nâmara de Brito Santana, Flávia Carolina Gonçalves de Azevedo, Maria Cecília Fonseca Azoubel Esta revisão bibliográfica tem como objetivo discutir sobre os cuidados de biossegurança que se deve ter durante a lavagem, secagem, acondicionamento, esterilização, entrega e retirada dos materiais odontológicos durante as atividades clínicas e laboratoriais para prevenção de doenças e acidentes ocupacionais de toda a equipe envolvida. As normas de higiene e biossegurança devem ser seguidas por todos os alunos, professores, atendentes, pessoal auxiliar e de apoio utilizando equipamentos de proteção individual próprios na sala de esterilização, visando uma prática odontológica saudável e segura. Palavras-chave: biossegurança, esterelização, acidentes ocupacionais.


Área: Prevenção DIAGNÓSTICO DE CÁRIE DENTÁRIA EM DENTES PERMANENTES: ASSOCIAÇÃO DE MÉTODOS Ítalo Martins Rocha, Moizés Alves de Lima Segundo, Franklin Delano Soares Forte Universidade Federal da Paraíba italomrocha@hotmail.com O objetivo desse estudo foi verificar a reprodutibilidade intra e inter-examinador do ICDAS II para diagnóstico de cárie oclusal em dentes permanentes. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley em 24/05/2011. Dois examinadores (E1 e E2) observaram, de forma independente, 20 sítios utilizando os métodos clínico (C), fotográfico (F) e radiográfico (Rx) isoladamente, como também a associação deles. Utilizou-se para os exames espelho bucal plano, sonda milimetrada WHO, ar comprimido e luz artificial. Previamente aos exames houve a etapa de treinamento. Foi utilizada a estatística Kappa (κ) para verificar a concordância intra e inter-examinador. Utilizou-se como critério de validação a técnica do consenso. Observou-se valores de kappa intra de E1 (k= 0,65) e E2 (k= 0,71), e o interexaminador k= 0,79. O teste kappa também foi empregado para dois diferentes pontos de corte: D2 (cárie em esmalte) e D3 (cárie em dentina). Verificou-se concordância inter-examinador para os recursos utilizados no ponto de corte D2: C (E1 =0,68 e E2 =0,65); F (E1 =0,79 e E2 =0,68); Rx (E1 =0,89 e E2 =1,00); C+F (E1 = 0,78 e E2 =1,00) F+Rx (E1 =0,70 e E2 =1,00); C+F+Rx (E1 = 0,89 e E2 = 0,79). Para o ponto de corte D3 temos os seguintes valores: C (E1 =0,58 e E2 = 0,69); F (E1 =1,00 e E2 = 0,69); Rx (E1 =0,73 e E2 = 0,85); C+F (E1 =0,82 e E2 = 1,00); F+Rx (E1 =0,64 e E2 = 1,00); C+F+Rx (E1 = 0,89 e E2 = 0,78). O diagnóstico de lesões pré-cavitárias de cárie é um desafio para todo profissional. A associação de recursos é importante para subsidiar um diagnóstico correto de cárie. Palavras chave: cárie dentária, diagnóstico, prevenção.


Área: Saúde Publica PERFIL QUALITATIVO DE FAMÍLIAS FALCIFORME .

COM CRIANÇAS

PORTADORAS DE ANEMIA

Autores:Renata Souza Santos 1,Luiz Saraiva Serafim,Dariane Quirino,Idma Martins,Maria Cristina Teixeira Cangussu 2. 1.Alunos do curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia(UFBA). 2.Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia.(UFBA). Introdução: A anemia Falciforme é uma doença crônica,mais comum entre as hemoglobinopatias caracterizada por uma mutação genética. É considerada a mais grave,por estar associada a baixa expectativa de vida.O diagnóstico de uma doença crônica é um choque para a família e desencadeia uma crise de adaptação. Objetivo:O objetivo deste trabalho foi analisar o perfil de famílias com filhos portador de Anemia Falciforme atendidas na Apae-Salvador 2012 ,a repercussão da condição crônica na dinâmica familiar.Metodologia: Foi feito estudo descritivo,exploratório e qualitativo.O método utilizado foi entrevistas com questionários semiestruturadas com os famíliares na unidade neonatal da APAE-Salvador.Participaram das entrevistas os sujeitos que apresentavam parentesco em primeiro grau do paciente. Temas abordados: Cuidado da família, história da doença, condições socioeconômicas e demográficas e seu impacto na condição de cuidado à saúde bucal da criança Resultados: Verificou-se dificuldade na aceitação da doença pela família e uma sobrecarga materna na realização dos cuidados, incluindo a saúde bucal. O nascimento de um filho com deficiência ou doença ou o surgimento de alguma condição excepcional, significa a destruição das esperanças e expectativas geradas em função do seu nascimento. Conclusão: Os modelos assistenciais devem permitir que a família atue como coparticipante nos cuidados de forma a facilitar a adaptação do paciente. A interação das famílias com a equipe de saúde os auxilia, minimizando consequências negativas e facilitando a adaptação e a flexibilidade diante da doença crônica. Palavra chave: Anemia Falciforme,Doença crônica,Família.


Área: Patologia QUEILITE ACTÍNICA – ASPECTOS CLÍNICOS E CONDUTA NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA Francisco Leonardo da Silva Junior - Graduando em Odontologia – UFRN (Apresentador), Éricka Janine Dantas da Silveira- Professora Doutora do Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral – UFRN, Ana Miryam Costa de Medeiros- Professora Doutora da Disciplina de Estomatologia e Imagenologia – UFRN. leo_trajano@hotmail.com A queilite actinica (QA) é uma lesão potencialmente maligna, já que estima-se que 95% dos casos de câncer de lábio originam-se da QA. Seu surgimento é relacionado com a exposição solar crônica dos lábios, sendo mais frequente em homens, acima dos 45 anos, de pele clara. Clinicamente exibe-se como máculas, placas vermelhas ou brancas, com presença ou não de áreas ulceradas ou descamativas,com ressecamento, atrofia no vermelhão do lábio e entremeada por áreas eritematosas irregulares ou hiperqueratóticas, que podem evoluir para erosões, ulcerações e fissuras. As principais queixas dos pacientes se relacionam ao ressecamento, ardência, secura, queimação, descamação persistente e dificuldade de mobilidade labial, podendo também ocorrer sangramentos espontâneos que não cicatrizam com o tratamento. O diagnóstico é clínico, mas a biópsia deve ser realizada para verificar grau de alterações displásicas no lábio, pois isso vai determinar o tipo de tratamento e acompanhamento do paciente. Desta forma, os cirurgiões dentistas devem estar atentos as manifestações desta lesão, para que uma correta terapêutica seja adotada, evitando desta forma a transformação da QA em um câncer de lábio. O objetivo deste trabalho é discutir as características clínicas das QAs, condição muito comum em países tropicais, com enfoque na conduta clínica que deve ser adotada pelo ciruegião-dentista. Palavras-chaves: queilite actínica, desordem potecialmente maligna, lábios.


Area: Patologia LINFOMA MALT: RELATO DE CASO CLÍNICO Joana Dourado Martins1, Ana Paula Eufrazio do Nascimento2, Márcio Campos Oliveira3, Michelle Miranda Lopes Falcão4, Valéria Souza Freitas5. (1) Membro do Núcleo de Câncer Oral e Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) (2) Discente do Curso de Graduação em Odontologia da UEFS (3) Docente do Curso de Graduação em Odontologia e do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, Pesquisador do Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, UEFS. (4) Docente do Curso de Graduação em Odontologia, Pesquisador do Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, UEFS. (5) Docente do Curso de Graduação em Odontologia e do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, Coordenadora do Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, UEFS. E-mail: martinsjoana_1@hotmail.com O linfoma associado à tecido linfóide não gastrointestinal (MALT), é um tipo distinto de linfoma com características clinicopatológicas próprias. O linfoma MALT ocorre mais freqüentemente no estômago (60-70%), mas pode acometer tecidos não gástricos, incluindo as glândulas salivares. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de Linfoma MALT em um paciente do sexo feminino, 41 anos de idade, que procurou o Centro de Referência de Lesões Bucais da Universidade Estadual de Feira de Santana, com queixa de inchaço embaixo da língua e dor durante a mastigação com a duração aproximada de 08 meses. Ao exame clínico intra-oral foi observado um aumento de volume na região de assoalho bucal esquerdo, medindo aproximadamente 7 cm no seu maior diâmetro, de superfície lisa, coloração rósea e contorno regular. Sob a suspeita clínica de rânula, a paciente foi submetida à biópsia, onde os cortes histopatológicos evidenciaram infiltração da glândula salivar por uma proliferação difusa de linfócitos pequenos e médios, redondos e ovóides, com cromatina homogênea e nucléolo pouco perceptível. O quadro morfológico e o perfil imuno-histoquímico foram compatíveis com Linfoma Não-Hodgkin do tecido linfóide associado à mucosa (Linfoma MALT) e o paciente encaminhado para tratamento em nível de maior complexidade. Palavras-chave: Linfoma Malt, Linfoma Não-Hodgkin, Glândulas Salivares.


ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO ESPECIALIZADO PARA PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Danielly de Fátima Castro Leite1, Adryanne Portilho Santos Carneiro2, Thaíssa Rafaella Vieira Ribeiro3, Cláudia Maria Coelho Alves4 Residente em Odontologia da Multiprofissional Integrada em Saúde (Universidade Federal do Maranhão)1, Residente em Odontologia da Multiprofissional Integrada em Saúde (Universidade Federal do Maranhão)2, Cirurgiã-dentista (UFMA)3, Professora de Odontologia da Universidade Federal do Maranhão4 danielly_leite505@hotmail.com, cmcoelhoa@gmail.com

adryannepsc@hotmail.com,

thaissahta@hotmail.com,

A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é uma síndrome metabólica decorrente de uma perda progressiva, geralmente lenta, da capacidade excretória renal, resultando na perda de funcionamento renal e consequentemente no acúmulo de restos metabólicos. Associada a IRC estão alterações sistêmicas como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia, insuficiência cardíaca, alterações do metabolismo de cálcio e ferro, acidose metabólica, alterações plaquetárias em decorrência do uso de antiplaquetários durante as sessões de hemodiálise, e outras, o que muitas vezes acarretam em alterações bucais como hálito cetônico, xerostomia, estomatite urêmica, alteração do paladar, parotidites, gengivite e mobilidade dentária. Desta forma, o cirurgião-dentista deve estar familiarizado com a complexidade desse grupo de pacientes. Neste trabalho será discutida uma proposta de atendimento odontológico ao paciente nefropata onde serão abordados itens como educação e motivação em saúde, anamnese, planejamento do tratamento e cuidados pós-tratamento odontológico, visando ampliar o conhecimento desse profissional sobre o atendimento especializado. É de fundamental importância que o profissional de Odontologia conheça o paciente nefropata, para que possa executar um trans e pós-atendimento odontológico sem complicações e consequentemente colaborar para a qualidade de vida desses pacientes, além de realizar a manutenção da saúde bucal, uma vez que esses pacientes são candidatos em potencial ao transplante renal. Palavras-chave: insuficiência renal crônica, alterações bucais, atendimento odontológico


Área: Prótese TRAUMAS DE CABEÇA E PESCOÇO PROVOCADOS POR ACIDENTES DE TRANSPORTES TERRESTRES EM JEQUIÉ-BA João Pedro Pedrosa Cruz¹, Ramon Vieira Netto², Caroline Carvalho Nascimento², Rafael Carvalho Nascimento², Mariana de Jesus Santos². Docente do curso de odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, Graduandos do curso de odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB. ccnascimento1@gmail.com Objetivo: Identificar as lesões em vítimas de acidentes com veículos automotores atendidas no Instituto Médico-legal de Jequié-BA, entre os anos de 2007 e 2011, bem como verificar o perfil sóciodemográfico das mesmas. Métodos: Foi analisado um banco de dados pertencente à Coordenadoria Regional de Polícia Técnica de Jequié-BA, contendo um total de 1176 vítimas atendidas e/ou necropsiadas. O referido arquivo fora confeccionado utilizando-se planilhas do Microsoft Excel 2007. O mesmo programa foi utilizado para o levantamento das frequências das respostas e os resultados foram analisados por estatística descritiva. As informações estudadas foram o tipo de usuário – ocupantes e/ou condutores de automóvel, motocicleta ou vítimas de atropelamento – gênero, faixa etária, localização e tipo de lesão e local/via dos acidentes. Resultados: Tanto para as vítimas com lesões quanto para as vítimas fatais os dados revelaram, nos acidentes, uma predominância do gênero masculino (78,6%), em relação ao feminino (21,1%) com média de idade de 33,7 e 37,9 anos respectivamente. As vítimas mais comuns foram os ocupantes de motocicleta (60,3%), seguidas por vítimas de atropelamento (ciclistas e pedestres) (26,6%) e ocupantes de automóveis (13,0%). As regiões corpóreas mais acometidas foram os membros inferiores (64,54%), membros superiores, tórax e abdome (54,05%) e, por fim cabeça e pescoço (23,43%). O local onde ocorreu o maior número de acidentes com vítimas fatais foi a BR 116 e com vítimas não fatais a Avenida Governador Lomanto Júnior. Conclusões: Diante dos resultados encontrados, torna-se evidente a necessidade do desenvolvimento de políticas públicas que realizem medidas preventivas, melhorem o atendimento de urgência e reforcem os processos de reabilitação, facilitando a reinserção das vítimas de acidentes às classes produtivas e a sua capacidade de desenvolvimento das ações habituais. Palavras-chave: acidentes, traumatismos maxilofaciais, condução de veículo.


Área: Prótese REABILITAÇÃO MESIALIZADOS

PROTÉTICA

DO

PLANO

OCLUSAL

NA

PRESENÇA

DE

MOLARES

Caroline Carvalho Nascimento¹, Amir Felipe Souza dos Santos¹, Murilo de Novaes Luz¹, Luciana Valadares Oliveira², Guilherme Andrade Meyer². ¹ Acadêmico do curso de odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB,² Docente do curso de odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB. ccnascimento1@gmail.com Frequentemente são observados, na rotina clínica, molares inclinados mesialmente, devido principalmente a perda precoce de molares decíduos ou permanentes. Esta desarmonia do plano oclusal pode gerar, dentre outros fatores, sintomatologia dolorosa e até mesmo Disfunção Temporomandibular. A reabilitação de indivíduos parcialmente dentados com dentes posteriores inclinados pode ser feita através de Próteses Parciais Removíveis (PPRs) desde que estas unidades sejam devolvidas ao plano oclusal. Uma modificação no desenho dos apoios oclusais pode ser empregada no sentido de recobrir uma parte ou toda a superfície oclusal dos dentes inclinados e com isso restabelecendo a oclusão. A esta modificação denomina-se PPR com macroapoios, que devolve a função mastigatória ao paciente com reduzido custo e tempo de tratamento. Este trabalho tem por objetivo relatar casos clínicos nos quais foram executadas reabilitações com PPRs com macroapoios em molares inferiores mesializados. Este tipo de planejamento protético permite o restabelecimento do plano oclusal e melhoria da eficiência mastigatória dos pacientes com preservação das estruturas dentárias e tecidos adjacentes. Palavras-chave: prótese parcial removível, oclusão dentária, reabilitação bucal.


Área: Odontologia Legal A IMPORTÂNCIA DA QUEILOSCOPIA COMO MÉTODO DE IDENTIFICAÇÃO HUMANA. Bruno Nobre de Souza*, Welber Santos Magalhães*, Tatiane Novais Cardoso*, Camila Oliveira*, Giselle Barros** *Estudantes de graduação da Universidade Federal da Bahia, **Professora Mestre da Universidade Estadual de Santa Cruz. brunonobre19@yahoo.com.br Introdução O termo queiloscopia se denomina pela observação e examinação dos lábios e das impressões que deixam. As variações labiais como grossura, sulcos, longitude de abertura e a disposição das comissuras dos lábios são únicas para cada indivíduo e imutáveis, e, portanto, úteis na identificação humana na odontologia forense. Objetivo Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão de literatura sobre o emprego da Queiloscopia como método de identificação humana. Revisão de literatura Nas investigações criminais, impressões labiais visíveis e latentes deixadas em copos, guardanapos e roupas são de fundamental importância na busca do autor do crime, visto que as impressões labiais podem indicar algum tipo de relacionamento entre o suspeito e a cena do crime, assim como as encontradas nas roupas de suspeitos pode ser considerada evidência quando relaciona o suspeito com a vítima. Conclusão Apesar da técnica não ser utilizada comumente na pratica pericial cotidiana ela se mostra bastante útil para confronto e possível identificação humana. Palavras-chave: queiloscopia; identificação humana; impressões labiais.


Área : Outros MENSURAÇÕES REALIZADAS NA SEGUNDA VÉRTEBRA CERVICAL E SUA APLICAÇÃO NA INVESTIGAÇÃO DO SEXO E IDADES EM ESQUELETOS SECOS DE ADULTOS. Luís Carlos Cavalcante Galvão, Erasmo de Almeida Júnior, Isis Amorim Souza, Patrícia Fontoura Barros, Vírginia Caroline Fernandes Suzart. A coluna vertebral é composta por 33 vértebras distribuídas em cervicais, torácicas, lombares, sacro e cóccix. As vértebras cervicais fornecem elementos que podem ser utilizados na investigação do sexo e idade. A presente pesquisa teve por objetivo estudar as características diferenciais entre as segundas vértebras cervicais (áxis) pertencentes a indivíduos de ambos os sexos e de diferentes idades pelo estudo das seguintes medidas: diâmetro Antero-posterior, diâmetro transverso máximo, diâmetro Antero-posterior do forame vertebral, diâmetro transverso do forame vertebral e peso da vértebra. A amostra utilizada foi composta por 158 vértebras, sendo 60 do sexo feminino e 98 do sexo masculino compreendidas na faixa etária de 20 a 95 anos. Os esqueletos estudados eram de pessoas indigentes cujas famílias não reclamaram os ossos no tempo hábil administrativo estabelecido pelo Cemitério e que estavam sendo encaminhados para incineração. Estes ossos tinham sexo e idade conhecidos com absoluta segurança. Os resultados permitiram a elaboração de metodologia para o diagnóstico do sexo e idade em observações futuras com 82,8% de acerto por regressão logística e 76,6% de acerto por análise de função discriminante. Foi também utilizado o método da regressão linear múltipla para a predição da idade e calculada a média e intervalo de confiança. Os resultados permitiram uma análise quantitativa dos ossos estudados e seu comportamento em relação ao sexo e idade com estabelecimento de metodologia estatística para avaliação futura e seu nível de confiança. Palavras-chave: Odontologia Legal, sexo, idade.


Área: Odontopediatria RELATO DE CASO – CÁRIE: UMA DOENÇA CONTROLÁVEL Júlia Medeiros Martins¹, Thiago André de Lima Costa², Emilly Pires da Nóbrega³, Eloisa Lorenzo de Azevedo Ghersel4 , Herbert Ghersel5.. 1 Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal da Paraíba, email: juuliaa.martins@hotmail.com; 2 Graduando em Odontologia pela Universidade Federal da Paraíba, email: thiagoalcosta@gmail.com; 3 Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal da Paraíba, email: millynha15@hotmail.com; 4. Professora Associada do Departamento de Clínica e Odontologia Social da Universidade Federal da Paraíba, email: eloisaghersel@hotmail.com; 5. Professor Adjunto do Departamento de Clínica e Odontologia Social da Universidade Federal da Paraíba, email: herbert@ghersel.com.br. juuliaa.martins@hotmail.com A cárie precoce da infância (cárie de mamadeira) é uma destruição dental associada ao contato de líquido adocicado com os dentes decíduos, durante o sono. O tratamento dessas lesões cariosas depende, acima de tudo da cooperação do paciente, pais e/ou responsáveis. Até um passado muito recente, a maioria dos pacientes acometidos pela doença cárie na infância e juventude estava condenada a chegar à idade adulta com múltiplas perdas dentais, se não perda total de seus dentes. Hoje, com o conhecimento da causa, tratamento e prevenção desta doença, esta situação pode ser revertida. Este é o relato do caso de uma criança que, aos cinco anos de idade, apresentou-se à clínica com o quadro de cárie precoce da infância. A paciente foi tratada e, mais importante, a criança e os responsáveis foram orientados sobre a doença cárie: como interceptar seu curso. A família seguiu rigorosamente as orientações e a criança foi acompanhada durante aproximadamente sete anos. Assim, atingiu a dentição permanente completa sem apresentar nenhuma lesão de cárie ou doença periodontal. Este caso demonstra a vitória e o sucesso da Odontologia perante uma doença tão mutiladora. Palavras-chave: odontopediatria, cárie dentária, educação em saúde bucal.


Área: Periodontia AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DAS TINTURAS DE AROEIRA E MALVA Júlia Medeiros Martins¹, Lucas Pereira Borges², Júlio Cesar Campos Ferreira Filho³, Ana Maria Gondim Valença4. 1 Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal da Paraíba, email: juuliaa.martins@hotmail.com. 2 Graduando em Odontologia pela Universidade Federal da Paraíba, email: lucaspborges01@yahoo.com.br. 3 Graduando em Odontologia pela Universidade Federal da Paraíba, email: jcesar875@yahoo.com.br. 4. Professora Associada do Departamento de Clínica e Odontologia Social da Universidade Federal da Paraíba, email: anamvalenca@gmail.com. Introdução: Plantas medicinais com propriedades terapêuticas são de grande relevância em todo o mundo. Por dispor de uma grande diversidade das mesmas, o Brasil faz amplo uso dessas substâncias em diferentes áreas da saúde, inclusive na Odontologia, estando comprovada sua eficácia na prevenção e controle de patologias bucais. Além disso, os produtos naturais representam uma alternativa viável devido aos seus baixos custos na clínica odontológica. Objetivo: Avaliar a atividade antibacteriana in vitro das tinturas hidroalcoólicas de Aroeira (Schinus terebinthinfolius) e Malva (Malva sylvestris L.) sobre linhagens bacterianas de Streptococcus mutans (ATCC 25175), Streptococcus oralis (ATCC 10557), Streptococcus salivarius (ATCC 9758), Enterococcus faecalis (ATCC 29212) e Eikenella corrodens (ATCC 23834). Metodologia: As tinturas foram testadas desde a forma pura (1:1) até a sexta diluição (1:64) em álcool 70%. O Brain Heart Infusion (BHI) foi o meio de cultura bacteriana utilizado e a semeadura feita mediante a escala 0,5 de McFarland. O teste de suscetibilidade foi realizado e, após isso, as bactérias foram incubadas em microaerofilia, a 37°C, por 48 horas. O controle positivo empregado foi a clorexidina a 0.2%. Água destilada e álcool foram utilizados como controle negativo. O estudo foi realizado em duplicata e os halos de inibição foram medidos com o auxílio de um paquímetro manual. Os dados foram analisados descritivamente, considerando-se a média dos halos de inibição formados. Resultados: A tintura de malva apresentou atividade antibacteriana até a primeira diluição sobre as linhagens de S. mutans e S. salivarius, com halos de 8,5 mm e 7 mm, respectivamente. A tintura de aroeira demonstrou atividade até a segunda diluição sobre a cultura de S. salivarius, com halo de 7 mm e sobre a cultura de E. faecalis, até a primeira diluição, exibindo halo de 7,5 mm. A clorexidina demonstrou atividade sobre todas as linhagens, com halos que variaram desde 15 mm sobre a E. corrodens até 19 mm sobre a linhagem de S. aureus. O controle negativo não apresentou halos de inibição. Conclusão: A tintura de malva demonstrou atividade antibacteriana sobre S. mutans e S. salivarius, enquanto que para tintura de aroeira o efeito foi verificado sobre as cepas de S. salivarius e E. Faecalis. Palavras-chave: atividade antimicrobiana, fitoterapia, microbiologia.


Área: Periodontia AVALIAÇÃO DA HALITOSE EM INDIVÍDUOS DIABÉTICOS TIPO 2 COM PERIODONTITE CRÔNICA Camila Barreto dos Santos Tolomei, Mestre em Periodontia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Júlia Dias Magalhães, aluna do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Márcia Tosta Xavier, Professora Adjunta do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Urbino da Rocha Tunes, Professor Titular do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Roberta Santos Tunes, Professora Adjunta do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). barretocamila@msn.com, julia_dm16@yahoo.com.br, tostamarcia@gmail.com, tunes@bahiana.edu.br, robertastunes@gmail.com A halitose está associada à presença de compostos sulfurados produzidos por bactérias gramnegativas anaeróbias e a periodontite está relacionada à inflamação e à presença destes microrganismos. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de halitose e alterações nos parâmetros salivares em indivíduos portadores ou não de diabetes mellitus tipo 2, com ou sem periodontite crônica severa. Pacientes de ambos os gêneros foram triados, com as seguintes características: G1-16 pacientes portadores de diabetes mellitus com periodontite crônica severa,G211 pacientes portadores de diabetes mellitus sem periodontite,G3- 14 pacientes não diabéticos com periodontite crônica severa e G4-15 pacientes não diabéticos sem periodontite. Este trabalho foi aprovado pelo CEP-Bahiana (123/2011). Foram realizados exames físicos e laboratoriais, bem como análise da saburra lingual, halitometria (Halímeter®) e parâmetros salivares. Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os grupos em relação ao hálito, ao fluxo salivar e capacidade tampão (p<0,95, p<0,06 e p< 0,318). Para saburra lingual os grupos 1,2 e 3 apresentaram valores superiores ao grupo 4 (p<0,0001). Houve correlações positivas e significativas entre os parâmetros periodontais e compostos sulfurados voláteis (CSV) bem como com presença de saburra lingual. A ureia e proteínas totais apresentaram valores superiores nos diabéticos (p<0,018 e p <0,001), enquanto o cálcio apresentou valores inferiores nos diabéticos (p<0,0001) e fosfato apresentou valores superiores nos grupos 1,2e 3 (p<0,0001). O diabetes e a periodontite não influenciaram na halitose. O diabetes e a periodontite influenciaram na presença de saburra e esta foi correlacionada com os parâmetros periodontais e CSV. O parâmetros salivares não demonstraram influência na halitose. Palavras chave: halitose, diabetes mellitus, periodontite crônica


Area: Materias Básicas IMUNOLOCALIZAÇÃO DE CÉLULAS-TRONCO NA POLPA DE DENTES PERMANENTES HUMANOS. Cíntia de Vasconcellos Machado (apresentador), Paloma Dias da Silva Telles, Lisiane Bernardi, Ivana Lucia Oliveira Nascimento. Programa de Pós-Graduação em Imunologia - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E-mail: cintiamachado@hotmail.com Introdução: as células-tronco pulpares podem ser isoladas tanto de dentes decíduos como de permanentes e apresentam as características fundamentais de uma célula-tronco, como a capacidade de auto-renovação e a de diferenciação em múltiplas linhagens celulares. No entanto, pouco se sabe a respeito da localização destas células no tecido pulpar, assim como as possíveis interações das células-tronco com outras células bem como com o microambiente no qual estão inseridas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi estudar a distribuição das células-tronco no tecido pulpar de dentes permanentes humanos. Métodos e Resultados: Para o ensaio de imunohistoquímica, após a exodontia, o tecido pulpar foi removido de nove dentes permanentes, fixado em paraformaldeído e submetido ao processamento histológico. Os anticorpos utilizados foram antiSTRO-1, anti-CD44 e anti-CD90, os quais são considerados marcadores de células-tronco mesenquimais, assim como foi empregado o anticorpo anti-ALDH, um marcador de células-tronco normais e também tumurais. Os mesmos anticorpos foram utilizados para o ensaio de Western blot, onde foi utilizada a proteína total extraída da polpa de cinco dentes permanentes. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, em 12/04/2011.Os marcadores CD90 e ALDH foram localizados principalmente no espaço perivascular do tecido pulpar. Da mesma forma, foram observadas células imuno-marcadas com estas proteínas na região das fibras nervosas. Os marcadores STRO-1 e CD44 não apresentaram imunorreactividade no tecido avaliado. O Western blot mostrou expressão positiva para os marcadores STRO-1, CD44 e ALDH, mas não para o CD90. Conclusões: Este estudo mostrou que a maioria das células positivas para ALDH e CD90 estava localizada em torno dos vasos sanguíneos por coloração imuno-histoquímica, sugerindo que este local poderia ser um possível nicho de célulastronco da polpa dentária de dentes permanentes humanos. Este trabalho também sugere que o ALDH, um reconhecido marcador de células-tronco tumorais, poderia ser também um marcador de superfície de células-tronco mesenquimais da polpa dental humana. Palavras-chave: células-tronco, polpa dental, imunolocalização.


Área: Cirurgia ACESSO CIRÚRGICO EM AMELOBLASTOMA MULTICÍSTICO MAXILAR – RELATO DE CASO Raissa Melo Henriques (Universidade Federal de Sergipe), Carla Rocha São Mateus (Universidade Federal de Sergipe), Liciane dos Santos Menezes (Universidade Federal de Sergipe), Maria Luisa Silveira Souto (Universidade Federal de Sergipe), Bruno Torres Bezerra (Cirurgião Buco-maxilofacial/ Professor do Curso de Cirurgia Oral da ABO-SE). raissahenriques@hotmail.com O ameloblastoma é uma neoplasia benigna que possui características clínicas e comportamento biológico peculiares, além de apresentar uma alta taxa de recorrência. Apresenta crescimento assintomático, sendo raramente percebido nos estágios iniciais, contudo sua evolução pode trazer grandes deformações e assimetrias ao paciente, devido a sua grande expansão cortical. A lesão existe em quatro variantes diferentes, sólido ou multicístico, extra-ósseo ou periférico, desmoplásico e unicístico. Cada tipo apresenta um comportamento biológico específico, devendo ser analisados histopatologicamente com cautela devido às diferentes considerações em relação à terapêutica e ao prognóstico. Dentre todos os tipos e subtipos do ameloblastoma, nosso trabalho vem relatar um caso de ameloblatoma multicístico localizado em região posterior de maxila em um paciente de 60 anos, gênero masculino, leucoderma, onde a lesão causava assimetria facial, possuía evolução de 3 anos, apresentava crescimento indolor e era assintomática. O tumor apresentava importante expansão óssea, com perfuração da cortical e exteriorização da mesma para cavidade oral. Após realização da biopsia incisional e diagnóstico de ameloblastoma multicístico, foi realizado como forma de tratamento a remoção cirúrgica da lesão através do acesso de Weber - Fergunson, com ressecção total da lesão com margem segurança de 3mm. Palavras-chave: ameloblastoma, tratamento, weberfergunson.


Área: Dor Orofacial PROPOSTA SIMPLES DE TRATAMENTO PARA SÍNDROME DA ARDÊNCIA BUCAL * MOTTA, Flávia Lima Kleinsorgen; ARAÚJO, Catiana Secundino Ralin de; GUIMARÃES, Antônio Sérgio; LEAL, Marília Feio; SOUSA, Germana A síndrome da língua ardente ou síndrome da ardência bucal (SAB) é uma condição diagnosticada com base na presença de uma queimação oral ou disestesia similar, na ausência de outros distúrbios dentários ou médico, que pode ser acompanhada por xerostomia e distúrbios de paladar.. Em apenas 3% dos pacientes ocorre a remissão espontânea completa, para os casos em que não há a remissão, tem sido propostas várias modalidades terapêuticas como o emprego de anticovulsivantes, antidepressivos, analgésicos, terapia de reposição hormonal, porém poucas tem demonstrado eficácia no seu tratamento. As terapias tópicas como o clonazepam e a capsaisina, tem demonstrado melhores resultados. A capsaisina é um analgésico tópico que, apesar de não totalmente estudada, parece reduzir a sintomatologia de forma variável quando é aplicada diariamente de três a quatro vezes sobre as áreas envolvidas. Ela reduz e/ou elimina o acúmulo de substância P e outros neurotransmissores, dessensibiliza os nociceptores do tipo C, aliviando assim, a sensação de queimação em aproximadamente 31,6% dos pacientes. Esta substância é encontrada na natureza como um óleo volátil que dá sabor às pimentas, estando portanto presentes nos molhos de pimenta encontrados facilmente em supermercados. Este relato de caso clínico, demonstra uma proposta de tratamento da síndrome da ardência bucal utilizando a capsaisina, presente no molho preparado das pimentas vermelhas Capsicum frutescens presentes no molho Tabasco®.


Área: Odontopediatria REDUÇÃO DO MEDO PELA TÉCNICA DA ABRASÃO ULTRASSÔNICA EM ODONTOPEDIATRIA BRASIL, Raissa Virginia Galvão¹, SILVA, Julliana de Andrade Barros¹, WEBERLING, Larissa Batista¹ LACERDA, Thalita Costa¹, SANTOS, Nilton Cesar Nogueira dos² UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA ¹Acadêmicos de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. E-mails: raygbrasil@hotmail.com, julliana_barros@hotmail.com, laraweberling@hotmail.com, talcosta@hotmail.com ²Professor de Clínica Odontopediátrica I da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia: E-mail: santosncn@gmail.com INTRODUÇÃO: Considerando o medo e a ansiedade dos pacientes odontopediátricos durante a realização do tratamento odontológico, tecnologias vêm sendo utilizadas a fim de proporcionar maior conforto para o paciente durante o preparo cavitário. OBJETIVO: Este trabalho teve por objetivo fazer uma revisão de literatura a respeito da utilização do sistema ultrassônico com pontas CVD (Chemical Vapor Deposition), como uma alternativa para a redução do medo durante o tratamento. FONTES DOS DADOS: Foram selecionados artigos através dos bancos de dados da Biblioteca Virtual de Saúde. SÍNTESE DOS DADOS: A utilização das pontas CVD desgasta a estrutura dentária através da vibração, acarretando ruído imensamente menor que o produzido pela alta rotação, além de gerar menor calor e pressão, reduzindo assim, a sensibilidade dolorosa. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Verifica-se que essa técnica pode ser algo promissor para ser utilizado em Odontopediatria, contribuindo para uma melhor cooperação do paciente, além de favorecer a preservação dos tecidos dentais, por meio de um preparo cavitário mais conservador. Descritores: Abrasão ultrassônica; Redução do medo, Odontopediatria.


Área: Dor Orofacial USO DA TOXINA BOTULÍNICA TEMPOROMANDIBULARES

PARA

O

TRATAMENTO

DAS

DESORDENS

Raissa Virginia Galvão Brasil1, Alex Correia Vieira², Mario Cezar Silva de Oliveira³, Fernanda da Silva Lima4, Viviane Coelho Dourado5 ¹Acadêmica de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2Professor Assistente de Clínica Integrada da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, ³Professor Assistente de Prótese Dentária Universidade Estadual de Feira de Santana, 4Especialista em Ortodontia pela UNINGÁ, 5Professora Assistente de Clínica Integrada da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia raygbrasil@hotmail.com As desordens temporomandibulares (DTM) são consideradas modificações patológicas relacionadas à articulação temporomandibular (ATM), podendo ser de ordem muscular, ligamentar ou nervosa. Essas disfunções são uma causa comum de dores orofaciais crônicas e dores de cabeça. A etiologia e fisiopatologia da dor nas DTMS ainda é mal compreendida, por isso ainda não existe um tratamento definitivo para tais desordens. A Toxina Botulínica (TB), considerada uma potente neurotoxina paralisante, expressa sua atividade em nível da junção neuromuscular, impedindo o fluxo da acetilcolina aos terminais nervosos, causando uma redução da atividade muscular localizada e, consequentemente, da contratilidade e dos movimentos musculares distônicos, por isso, tem se mostrado uma alternativa terapêutica para o tratamento das DTMS com alívio significativo da dor orofacial nos pacientes que a utilizam. Este trabalho irá discutir as indicações, contra-indicações, técnica de aplicação e possíveis efeitos colaterais desta droga. Descritores: Dor, Toxina botulínica, Articulação temporomandibular.


Área: Outros DOCUMENTAÇÃO ODONTOLÓGICA: TEMPO DE GUARDA E A QUEM COMPETE Larissa Batista Weberling1, Raissa Virginia Galvão Brasil1, Raphaela Rodrigues Dantas1, Thalita Costa Lacerda1, Sérgio Donha Yarid2 ¹Acadêmica de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2Professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia larawberling@hotmail.com INTRODUÇÃO: Sabe-se que o prontuário odontológico é de posse do paciente, porém, fica a cargo do profissional a sua guarda, sendo de sua responsabilidade mantê-lo atualizado. Considerando a importância dessa documentação, há diferentes opiniões quanto ao tempo de guarda destes documentos. OBJETIVO: O presente estudo teve por objetivo analisar diferentes opiniões de cirurgiões dentistas quanto ao tempo de guarda documentação odontológica. FONTES DOS DADOS: Foi realizada uma revisão de literatura, utilizando como base artigos publicados entre os anos de 2003 a 2011 na Biblioteca Virtual de Saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Pode-se concluir que é de responsabilidade do profissional armazenar a documentação, porém ainda há divergências quanto ao tempo de guarda, que de acordo com os artigos selecionados, pode ser de 5 anos,10 anos, 15 anos, 20 anos ou por toda a vida. Descritores: Tempo de guarda, Documentação odontológica.


Área: Patologia GENOTOXICIDADE DE PRODUTOS UTILIZADOS NA TERAPIA PULPAR DE DENTES DECÍDUOS Karine Lima Pedreira, Edmar Pereira Santos Neto, Maria Emília Santos Pereira Ramos, Eneida de Morais Cerqueira, Nilton César Nogueira dos Santos Cirurgiã-dentista e Assistente de Pesquisa do Núcleo de Câncer Oral da UEFS, Acadêmico do Curso de Odontologia da UEFS, Professora Adjunta do Curso de Odontologia da UEFS, Professora Plena da UEFS, Professor Assistente da UESB e Pesquisador do Núcleo de Câncer Oral da UEFS karypedreira@yahoo.com.br A cárie e os traumatismos dentários podem levar à perda precoce dos dentes decíduos, acarretando diversos prejuízos, dentre os quais problemas estéticos, fonéticos e desenvolvimento de respiração bucal. Com vistas à manutenção do dente em condições funcionais na cavidade bucal, a terapia pulpar se apresenta como a última opção antes de perda da unidade dentária. Entretanto, pouco se sabe sobre a genotoxicidade de produtos utilizados na terapia pulpar para crianças. Por esta razão, o objetivo deste trabalho é discutir, através de uma revisão de literatura, o efeito genotóxico de quatro pastas obturadoras utilizadas na terapia pulpar de dentes decíduos. Palavras-chaves: pastas obturadoras, genotoxicidade, decíduos


Área: Cirurgia HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: IMPLICAÇÕES NA CIRURGIA ODONTOLÓGICA Karine Lima Pedreira, Daniela Mascarenhas Nascimento, Bruno Andrade Cantharino de Carvalho Aluna do Curso de Especialização da ABRAPO, Aluna do Curso de Especialização da ABRAPO, Professor de Implantodontia e Cirurgia da ABRAPO karypedreira@yahoo.com.br O aumento da expectativa de vida traz ao consultório odontológico indivíduos sistemicamente comprometidos. Na prática odontológica, o cirurgião-dentista comumente depara-se com pacientes hipertensos e torna-se importante salientar a necessidade de um exame clínico criterioso e de um cuidado especial com estes pacientes, para evitar as emergências que podem ocorrer durante qualquer procedimento, especialmente na clínica de cirurgia.O objetivo deste trabalho é apresentar e discutir, através de uma revisão de literatura, as implicações da hipertensão arterial na cirurgia odontológica, a fim de evitar as reações adversas no trans e pós-operatório, bem como direcionar a melhor conduta quando ocorrerem. Palavras-chave: Hipertensão arterial, cirurgia odontológica, fatores de risco


Área: Patologia DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA FLORIDA: RELATO DE CASOS Karine Lima Pedreira, Layze Andrade Bastos Reis, Jener Gonçalves de Farias Cirurgiã-dentista formada pela UEFS/BA, Cirurgiã-dentista formada pela UEFS/BA, Professor Adjunto da UEFS/BA karypedreira@yahoo.com.br A displasia cemento-óssea florida (DCOF) é uma lesão fibro-óssea, a qual se caracteriza pela substituição de tecido ósseo por tecido conjuntivo fibroso contendo quantidades variáveis de tecido mineralizado (osso e cemento). É incomum, benigna, frequentemente assintomática, limitada aos ossos gnáticos. As lesões mostram uma forte tendência para o envolvimento bilateral e são frequentemente simétricas. Pode desenvolver expansão óssea alveolar, supuração e fistulação (osteomielite crônica), caso esteja associada a uma infecção secundária. Possui predileção por mulheres melanodermas adultas, geralmente acima de 40 anos de idade. Radiograficamente, a lesão apresenta-se inicialmente radiolúcida e evolui para um padrão misto até tornar-se totalmente radiopaca. Algumas lesões fazem diagnóstico diferencial com a DCOF, como a doença de Paget, osteomielite crônica esclerosante difusa, cementoma gigantiforme familial e síndrome de Gardner. O tratamento com antibióticos ou a intervenção cirúrgica só são indicados na presença de infecção secundária. O estudo dessa patologia é importante a fim de favorecer um diagnóstico cada vez mais preciso. O objetivo deste trabalho foi revisar a literatura vigente sobre a DCOF e descrever as características clínicas e radiográficas, bem como a terapêutica da referida patologia diagnosticada em dois casos clínicos. Palavras-chave: displasia cemento-óssea florida, diagnóstico, tratamento


Área:Outros AMILOIDOSE: EXPRESSÃO EM CAVIDADE BUCAL Suellen Silva da Guarda, Lívia Souza Pugliese, Carolina Ribeiro, Daniel Barreira, Jener Gonçalves de Farias União Metropolitana de Educação e Cultura – UNIME E-MAIL: suellendaguarda@hotmail.com Amiloidose é uma doença rara e de difícil diagnóstico, que ocorre devido à deposição extracelular e progressiva de substância amilóide. As fibrilas amilóides podem depositar-se localmente (amiloidose localizada) ou envolver vários sistemas orgânicos do corpo (amiloidose sistêmica). O diagnóstico definitivo é dado após realização da biópsia e da avaliação histopatológica, e o tratamento vai depender do tipo de amiloidose. Apesar de infrequente, a cavidade bucal pode ser um importante local de acometimento de amiloidose. Neste trabalho, os autores relatam um caso de amiloidose com expressão em cavidade bucal (rebordo de língua bilateralmente), em paciente idoso que apresentava proteinúria, mas que não foi possível determinar se se tratava de uma doença local ou sistêmica associada à insuficiência renal, pois o paciente foi à óbito dois meses após a biópsia. Será discutido também com a literatura científica os procedimentos necessários para o diagnóstico desta doença, bem como o tratamento preconizado. PALAVRAS-CHAVE: amiloidose; cavidade bucal; histopatologia.


Área: Materiais Dentários INFLUÊNCIA DE FATORES MODIFICADORES NAS PROPRIEDADES DO GESSO PEDRA Larissa Vanessa Gomes Moreira – Graduanda em Odontodologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte Loyse Martorano Fernandes - Graduanda em Odontodologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte Universidade Federal do Rio Grande do Norte larissinha_lv@hotmail.com loyse_martorano@hotmail.com Os gessos são amplamente utilizados em procedimentos clínicos e laboratoriais em odontologia. Os produtos da gipsita são usados no preparo de modelos de estudo de estruturas bucais e maxilofaciais, e como um importante material auxiliar para procedimentos de laboratórios odontológicos que estão envolvidos na produção de próteses dentárias e para molde, sobre os quais as restaurações dentárias serão construídas, os troquéis. A literatura mostra que o cirurgião dentista ao alterar a relação água-pó, o tempo e a velocidade de espatulação, ou até ao adicionar alguns sais inorgânicos ou raspas de gesso, podem inserir alterações em propriedades desse material, tais como: tempo de presa, tempo de trabalho, escoamento, fluidez e resistência à tração e compressão. O objetivo do estudo foi verificar a influência de fatores modificadores nas propriedades do Gesso Pedra, através de experimentos laboratoriais. A partir dos resultados obtidos, constatamos a veracidade da influência dos fatores modificadores (excesso de água atuando na fluidez e no tempo de presa, solução de cloreto de sódio a 2% e raspas de gesso como acelerador do tempo de presa e expansão higroscópica). PALAVRAS-CHAVE: Gesso-pedra, expansão higroscópica, tempo de presa.


Área: Saúde Pública ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS LESÕES BUCAIS ENVIADAS PELAS USFs E CEOs Flávio César Fernandes de Araújo Júnior*, Maria do Socorro Aragão**, Francineide Almeida Pereira Martins**, Marize Raquel Diniz da Rosa** *Graduado em Odontologia pela Universidade Federal da Paraíba,** Professora da Disciplina de Patologia Bucal da Universidade Federal da Paraíba. E-mail: flaviocfa@hotmail.com Este trabalho objetivou estabelecer o perfil epidemiológico das lesões bucais dos usuários da Estratégia Saúde da Família (ESF) e Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) do Município de João Pessoa – PB. Estudo do tipo prospectivo e transversal. A amostra constou das fichas de biópsias encaminhadas pelas Unidades de Saúde da Família e Centros de Especialidades Odontológicas, e seus respectivos laudos histopatológicos emitidos pelo Laboratório de Patologia Bucal da Universidade Federal da Paraíba. Os dados coletados foram submetidos à estatística descritiva utilizando-se o Software Statistical Package for the Social Sciences (Versão PASW Statistcs 17). Este trabalho foi aprovado pelo comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Universitário Dr. Lauro Wanderley da Universidade da Paraíba, em reunião datada de 04/04/2010, sob protocolo 119/10. Entre as 96 lesões diagnosticadas, 57,3% foram por biópsia excisional, onde 86,5% foram benignas e 13,5% malignas. Dentre as malignas o Carcinoma de Células Escamosas foi o mais predominante e nas benignas, a hiperplasia epitelial e hiperplasia fibrosa inflamatória foram as mais ocorrentes. O gênero feminino e a quinta década foram mais prevalentes. Houve concordância entre diagnóstico clínico e histopatológico em 30,2% dos casos. Evidenciou-se a necessidade de manter e reforçar o diagnóstico precoce através de exame anatomopatológico com enfoque na ESF e nos CEOs, proporcionando melhores prognósticos e maior qualidade de vida aos usuários. Palavras-chave: epidemiologia, patologia bucal, câncer bucal


Área: Dor Orofacial PROPOSTA DE CONTROLE DA DTM MUSCULAR EM PACIENTE COM QUEIXA DE CEFALÉIA : RELATO DE CASO CLÍNICO. *MOTTA, Flávia Lima Kleinsorgen; ARAÚJO, Catiana Secundino Ralin de; LEAL, Marília Feio; GUIMARÃES, Antônio Sérgio. As Disfunções Temporomandibulares (DTM) podem ser descritas como desordens caracterizadas por dor em região pré-auricular e nos músculos da mastigação que podem levar a limitação dos movimentos mandibulares, ruídos articulares, além de relatos de cefaléias. As DTMs são consideradas de etiologia multifatorial, o que dificulta o estudo e concenso na modalidade terapêutica a ser adotada. Na literatura, encontra-se relatos de diversas abordagens terapêuticas e dentre elas, destacam-se a terapia cognitivo comportamental, utilização de placas estabilizadoras, TENS, agulhamento sêco, termoterapia e cinesioterapia. O objetivo desse trabalho foi descrever, por meio de um relato de caso clínico a terapia conservadora empregada no controle de um paciente do Ambulatório de atendimento clínico de DTM do Centro de Pesquisa Odontológicas São Leopoldo Mandic- Campinas/SP diagnosticado com DTM muscular em região temporal bilateral, empregando o RDC/TMD com queixa principal de dor de cabeça pulsátil de intensidade nota 9 (EVA), incapacitante. Paciente relatou presença de hábito parafuncional diurno e apertamento dentário noturno. Foi instituído inicialmente uma abordagem cognitiva comportamental, 5 (cinco) sessões de agulhamento sêco em região de temporal anterior e médio bilateral associada a cinesioterapia; e como terapia complementar utilização de placa estabilizadora no período noturno. Ao ser reavaliado após 2 meses não mais apresentava qualquer sintomatologia e pela ausência da dor por conta própria, deixou de fazer o uso da placa de mordida mantendo somente a cinesioterapia e o cognitivo comportamental. Na consulta de reavaliação após 4 meses permanecia sem sintomatologia. Observamos que a quando há a adesão por parte do paciente à proposta terapêutica, com uma abordagem conservadora se mostra eficaz para o controle da dor e consequente melhora em sua qualidade de vida.


Área: Implante ELEVAÇÃO DO ASSOALHO IMPLANTOSSUPORTADA

DO

SEIO

MAXILAR

VIABILIZANDO

REABILITAÇÃO

Raphael Amorim Cangussu1, Anderson Pinheiro de Freitas2, Sérgio Wendell Souza3, Iêda Margarida Crusoé-Rebello4, Paulo SérgioPerri de Carvalho5 1

Professor do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral (NUPRO), Professor dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Implantodontia GPI - UFBA. 2Professor Adjunto de Prótese e Implantodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA, Coordenador do NUPRO. 3Professor dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Implantodontia GPI – UFBA. 4Professora Adjunta de Radiologia da Faculdade de Odontologia da UFBA. 5Coordenador do Programa de Mestrado Profissionalizante em Implantodontia do CPO – São Leopoldo Mandic. A utilização dos implantes dentários osseointegrados é altamente previsível quando há um remanescente ósseo adequado. Na região posterior de maxila, a pneumatização do seio maxilar associada à atrofia do processo alveolar, frequentemente, limita a altura óssea disponível para instalação de implantes. Quando a altura óssea sob o seio maxilar é insuficiente, são recomendados procedimentos reconstrutivos baseados na quantidade da altura do rebordo ósseo residual. Nesse contexto, a cirurgia de elevação do seio maxilar se destaca como uma técnica amplamente difundida e consagrada cientificamente através de estudos longitudinais utilizando diversos tipos de materiais de enxerto. O objetivo do trabalho foi apresentar um relato de caso clínico no qual foi realizada cirurgia de elevação do assoalho do seio maxilar utilizando biomaterial bifásico (composto por 70% de hidroxiapatita sintética e 30% de β tricálcio fosfato) associado a osso autógeno colhido da região póstero-lateral do corpo mandibular, na linha oblíqua, para reconstrução de região posterior de maxila, visando reabilitação por meio de implantes dentários.


Área: Periodontia METODOLOGIAS EDUCATIVAS NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA GENGIVITE Sheyliane Chrystina Pinheiro Barbosa*, Jéssyca Maria França de Oliveira Melo*, Nara Elisa de Oliveira Souza*, Rhayssa Monick Celerino de Souza*, Saulo Cabral dos Santos** *Acadêmicas do curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, **Prof. Adjunto do Departamento de Prótese e Cirurgia Buco Facial - UFPE E-mail: sheyliane@gmail.com O acúmulo de biofilme na superfície dental leva a diversas patologias na cavidade bucal, dentre elas a gengivite, caracterizada pela inflamação dos tecidos de proteção do elemento dental, fruto principalmente da deficiência na higiene bucal. Essa deficiência ocorre como resultado de vários fatores como a coordenação motora individual, a desinformação por parte dos pacientes da complexidade anatômica dos diversos tipos dentais, condições sistêmicas como as deficiências imunológicas, o não conhecimento das técnicas de higiene bucal, do melhor tipo de escova dental, da importância do uso do fio ou fita dental além do pouco tempo destinado pelos profissionais da odontologia às instruções de higienização e motivação dos indivíduos para a manutenção da saúde bucal. O objetivo deste trabalho é descrever uma metodologia educativa para a prevenção e tratamento da gengivite, levando em consideração a linguagem, a forma, o tempo e a motivação do paciente para se alcançar resultados satisfatórios a médio e longo prazo. Para tanto, ressalta-se como de fundamental importância a co-responsabilização do paciente no processo do auto-cuidado, da utilização de demonstrações em manequins da estrutura e anatomia dental e interdental, a utilização de recursos audiovisuais sobre as técnicas de higienização dos dentes e língua, o uso de folhetos explicativos, a escovação assistida bem como os aspectos psicológicos envolvidos no processo de motivação. Palavras-chave: Prevenção da Gengivite, Saúde bucal, Doença Periodontal.


Área: Ortodontia AMAMENTAÇÃO E HÁBITOS BUCAIS INTERFERINDO NO DESENVOLVIMENTO DE MÁS OCLUSÕES Débora Gusmão; Larissa Passos Barretto; Lívia Maria Andrade de Freitas; Matheus Melo Pithon; Ricardo Alves de Souza Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia deborasgusmao@gmail.com O período de amamentação materna possui elevada importância para desenvolvimento da morfologia e funções orofaciais do recém-nascido. Dessa forma, o presente trabalho objetivou avaliar a inter-relação entre o tempo de amamentação, a presença de hábitos bucais deletérios e o desenvolvimento de más oclusões. Para isso, foi realizado um estudo documental com ênfase quantitativa envolvendo formulários que foram preenchidos de acordo com informações disponíveis em 93 prontuários de crianças de ambos os gêneros com idade entre quatro e doze anos atendidas no Módulo de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Campus de Jequié, no período de 2006 a 2009. Foi observada uma maior freqüência de crianças amamentadas naturalmente por período superior a seis meses (47%). Foi significativa a relação entre a menor duração do aleitamento favorecendo e a instalação de hábitos bucais deletérios e conseqüentemente desenvolvimento de maloclusões (p<0,001). A existência de um ou mais hábito bucal deletério também favoreceu a presença de má oclusão, mesmo no grupo que foi amamentado por mais de 6 meses (p<0,001). O hábito que apareceu com maior freqüência é a onicofagia (26%) seguido de interposição lingual (17%) e sucção de chupeta (14%). O apinhamento dentário destacou-se pela maior prevalência entre as más oclusões (33%). Foi aplicado teste estatístico de Qui-Quadrado. Dessa forma, ficou evidente que o incentivo às mães quanto ao prolongamento do aleitamento materno e a motivação das crianças para redução dos hábitos bucais deletérios foram determinantes para redução no desenvolvimento das más oclusões neste trabalho. Palavras-chave: Aleitamento materno; Hábitos; Má oclusão.


Área: Odontologia Legal DISCIPLINA DE ODONTOLOGIA LEGAL NO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UESB Débora da Silva Gusmão, Kalita Nunes de Oliveira, Sérgio Donha Yarid, Ismar Eduardo Martins Filho Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia deborasgusmao@gmail.com A disciplina de Odontologia Legal é de grande importância para os cursos de odontologia, pois visa fornecer esclarecimentos técnicos à justiça referentes aos conhecimentos da Odontologia e de suas diversas especialidades. Esta disciplina pode ser definida como sendo um conjunto de conhecimentos odontológicos técnicos, científicos, éticos e jurídicos aplicados na resolução de problemas de natureza cível, criminal, administrativo e trabalhista. A Odontologia Legal é inicialmente ministrada no quarto semestre, sendo esta denominada Odontologia Social I, a partir daí somente no oitavo semestre os alunos tem contato com a disciplina de Odontologia Social II, e em seguida, no nono semestre Odontologia Social III. O objetivo deste trabalho é esclarecer acerca da metodologia de ensino da disciplina de Odontologia Legal na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Para a realização deste estudo serão analisadas as ementas de cada disciplina, bem como o currículo dos docentes. A partir da análise dos dados acerca do ensino de Odontologia Legal na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, conclui-se que este se encontra com a ementa atualizada, estratificado a partir de áreas especificas da Odontologia e com um quadro de docentes qualificados. Palavras chave: Odontologia, odontologia legal, curriculum.


Área: Outros RELAÇÃO ENTRE SAÚDE COMPORTAMENTAL

BUCAL

E

TRANSTORNOS

ALIMENTARES

DE

ORDEM

AMORIM, Haylla Priscilla de Lima1*; AMORIM, Marilía de Matos1; BOCCANERA, Ana Luzia Oliveira1; DE OLIVEIRA, Catarine Boaventura Bastos1; ROCHA, Jackson Neris de Souza2. 1- Estudante de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana, 2- Graduado em nutrição pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano *Apresentadora – priscillatirso@gmail.com Os transtornos alimentares de ordem comportamental são distúrbios que acometem muitos indivíduos na sociedade moderna, com altas taxas de mortalidade. A bulimia nervosa caracteriza-se pela sensação de hiperfagia e pelo consumo compulsivo de alimentos em curtos intervalos de tempos, acompanhadas de ações para evitar ganho de peso, como indução de vômitos. A anorexia nervosa é definida como inanição auto-imposta, motivada pelo ideal de magreza e medo mórbido de engordar. Esses distúrbios apresentam além das manifestações clínicas sistêmicas, danos à saúde bucal, caracterizados pela perimólise, aumento de lesões cariosas, intumescimento das glândulas salivares, alterações na quantidade e qualidade da saliva, xerostomia, queilite e mucosite, bruxismo e alterações ortodônticas. As manifestações bucais são causadas por higiene bucal insatisfatória, deficiências de vitaminas, pela ingestão crônica de carboidratos, pela compulsão alimentar, pouca salivação, ansiedade e, também, pela acidificação da saliva causada pelos vômitos. O presente estudo tem como objetivo contribuir para a familiarização do cirurgião-dentista com os primeiros sinais e sintomas dessas doenças de ordem comportamental. O estudo consiste em uma revisão de literatura, de artigos indexados na base de dados do Scielo e Lilacs. Concluiu-se que o dentista exerce um papel importante na percepção das manifestações bucais dos transtornos alimentares e pode auxiliar no diagnóstico precoce dos distúrbios e no tratamento do paciente junto à equipe multiprofissional, proporcionando-lhe boa saúde bucal e bem estar. Palavras-chave: saúde bucal, bulimia nervosa, anorexia nervosa.


Área: Odontologia Legal DESASTRES DE MASSA: CONTRIBUIÇÃO DA ODONTOLOGIA NA IDENTIFICAÇÃO HUMANA AMORIM, Haylla Priscilla de Lima1*; AMORIM, Marilía de Matos1; BOCCANERA, Ana Luzia Oliveira1; DE OLIVEIRA, Catarine Boaventura Bastos1; MUSSE, Jamilly de Oliveira2. 1- Estudante de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana, 2- Professora da Universidade Estadual de Feira de Santana. *Apresentadora – priscillatirso@gmail.com No decorrer deste século, inúmeros eventos vêm se intensificando, ora por aumento do número de catástrofes naturais decorrentes da mudança climática global, ora por consequência da ação humana. Estes fatos fazem com que o ser humano esteja cada vez mais vulneráveis a um desastre de massa. O papel do odontolegista na identificação é de extrema importância neste tipo de acidente, destacando-se o desastre aéreo que, por sua dimensão, resulta em cadáveres carbonizados, fragmentados e, muitas vezes, em estado avançado de decomposição. Diante dessas circunstâncias, o método de comparação odontológica torna-se imprescindível, sendo ainda uma técnica de fácil execução, não onerosa, eficaz e rápida diante da necessidade de grande quantidade de identificações em um curto espaço de tempo. A Odontologia Legal utiliza dados e registros dentais ante-mortem para fazer comparações com os post-mortem, essas comparações são feitas através de informações e registros contidos no prontuário odontológico, deste modo comparando-se o prontuário odontológico com a atual situação dentária do cadáver com seus sinais ainda conservados na dentição, é possível que se chegue à correta identificação. Esta revisão de literatura tem como objetivo ressaltar a importância do cirurgião-dentista, tanto no âmbito clínico, quanto na área do desastre, assim como a importância das técnicas de identificação utilizadas em Odontologia Forense, área esta que tem aprimorado, a cada dia, na busca de tecnologias que permitam resultados mais sensíveis, específicos e, a cada vez, mais rápidos. Palavras-chave: odontologia legal, desastre de massa, identificação humana.


Área: Odontologia Legal IMPORTÂNCIA ÉTICA ODONTOLÓGICOS

E

LEGAL

PARA

O

PREENCHIMENTO

DE

PRONTUÁRIOS

AMORIM, Haylla Priscilla de Lima1; MUSSE, Jamilly de Oliveira2; OLIVEIRA, Laiane Costa de Oliveira; LIMA, Édlla Virginia Rios1 1- Estudante de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana, 2- Professora da Universidade Estadual de Feira de Santana. *Apresentadora – priscillatirso@gmail.com Resumo: O cirurgião - dentista exerce um importante papel na sociedade, existindo normas éticas e legais que devem nortear os profissionais na elaboração e preenchimento da documentação odontológica. O presente estudo teve como objetivo ressaltar a importância legal e ética do preenchimento e arquivamento adequado dos prontuários odontológicos. Isto porque, essa documentação é de grande valia nos processos de responsabilidade profissional, além de ser utilizada para testes de paternidade, estimativa de idade e identificação humana, devido à alta resistência das unidades dentárias a fatores externos, como o calor, umidade, agentes biológicos, entre outros. Este estudo consiste em uma revisão de literatura, de artigos indexados na base de dados do Scielo e Lilacs. A pesquisa retificou a contribuição à justiça da elaboração adequada da documentação odontológica pelo cirurgião – dentista, uma vez que, a mesma disponibiliza a perícia um elemento fundamental para avaliação do dano em processos cíveis e a comparação entre os registros odontológicos da vítima ante e pós-mortem em investigações criminais. Palavras-chave: Prontuário odontológico; odontologia legal; identificação humana.


Área: Materiais Básicos ATIVIDADE DE EXTRATOS DE NIGROSPORA SPHAERICA SOBRE ESTREPTOCOCOS ORAIS Suzanne Lima Brito2, Juliana Tavares2, Regianne Umeko Kamiya1 e Luiz Carlos Caetano2 1 Laboratório de Microbiologia - Setor de Microbiologia - Universidade Federal de Alagoas (UFAL) 2 Laboratório de Biotecnologia de Plantas, Microorganismos endofíticos e Fitoterapia – IQB - UFAL suzannelimabrito@gmail.com Nigrospora sphaerica é um fungo endofítico isolado de folhas da árvore nativa da restinga alagoana, Dalbergia ecastophyllum (rabo-de-bugio). Metabólitos de fungos apresentam importantes propriedades biológicas e são de grande aplicação principalmente na medicina. Estudo anterior mostrou serem fenólicos os compostos presentes em extratos de N. sphaerica. Este trabalho tem como objetivo avaliar a atividade antibacteriana de extratos de N. sphaerica. Nesse sentido foram obtidos extratos do filtrado da cultura (extrato em acetato de etila) e do micélio (extratos em hexano, diclorometano, acetato de etila e metanol). Todos os extratos foram testados contra S. sanguinis ATCC15300 e S. mutans UA159 pelo método da microdiluição em caldo. Os extratos foram liofilizados e ressupendidos em DMSO a 1%, obtendo-se concentrações arbitrárias dos extratos. Após diluição seriada de 2 dos extratos em microplacas de poliestireno de 96 poços, com fundo chato, adicionou-se suspensões padronizadas das bactérias testes (cerca de 10xE5 UFC/mL). Realizou-se a leitura da densidade óptica em leitor de microplaca de Elisa a 492 nm, antes e após a incubação das microplacas em aerofilia, por 24 h a 35-37ºC. As diferenças das densidades ópticas obtidas, antes e após a incubação determinou a inibição do crescimento bacteriano e a CIM (concentração inibitória mínima) foi determinada em UA (unidade arbitrária). Todos os extratos testados foram capazes de inibir estreptococos orais, os extratos em acetato de etila do filtrado da cultura, em acetato de etila do micélio e em diclorometano do micélio inibiram ambos os estreptococos, nas diluições 1:2 a 1:8 x, entretanto os extratos em acetato de etila do micélio e em metanol do micélio inibiram especificamente S. mutans UA159. O extrato do micélio em metanol inibiu S. mutans em baixas concentrações, até a diluição 1:16, e por não inibir S. sanguinis pode ser um candidato no controle de estreptococos cariogênicos, sem interferir no balanço ecológico do biofilme dental. Pode-se concluir que extratos do fungo endofítico N. sphaerica apresentam atividade antibacteriana. Palavras-chave: Nigrospora sphaerica, estreptococos orais e atividade antibacteriana.


Área: Patologia ORIENTAÇÃO DE SAÚDE BUCAL PARA PORTADORES DE PARKINSON NO HC/UFPE Giovanna Burgos Souto Maior, Paulo Victor Leite Wanderley, Profª. Georgina Agnelo de Lima; Profª. Zélia de Albuquerque Seixas; Profª. Carla Cabral dos Santos Accioly Lins. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) E-mail: giovannabsm@hotmail.com A doença de Parkinson é uma doença degenerativa, crônica e progressiva do sistema nervoso central, que acomete em geral pessoas acima de 50 anos, os principais sintomas são motores, sendo eles: tremor, rigidez muscular, diminuição da velocidade dos movimentos, distúrbios do equilíbrio e da marcha. O papel do cirurgião-dentista dentro deste contexto é o de fazer parte de uma equipe multidisciplinar, que procurará ajudar os portadores de Parkinson a obter uma melhor qualidade de saúde bucal. Desta forma, o propósito deste trabalho é o de relatar as experiências adquiridas em um projeto de extensão multidisciplinar desenvolvido no Hospital das Clínicas (HC/UFPE), no Ambulatório de Neurologia, em que a equipe odontológica tem o objetivo de orientar os cuidados básicos em saúde bucal para os portadores desta doença. Inicialmente, foi elaborada e confeccionada uma cartilha de orientações básicas para todas as especialidades envolvidas: clínica médica, fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e odontologia. A cartilha apresenta textos educativos associados a figuras ilustrativas; e na seção da odontologia apresentamos as orientações de como manter limpos os dentes, as gengivas e as próteses, buscando com isso facilitar a compreensão e execução da higiene bucal pelo portador e/ou seu cuidador, tendo como objetivo prevenir alterações orais decorrentes da doença. Semanalmente, recebemos aproximadamente 10 Parkinsonianos com os seus familiares e/ou cuidadores, realizamos uma palestra educativa para o grupo, utilizando-se de manequins, escova e fio dental, procurando abordar as principais dificuldades motoras encontradas por eles para a realização dos movimentos dessa atividade corriqueira, e distribuímos a cartilha para consultas no domicílio. Com isso, queremos enfatizar que a odontologia está tendo um papel fundamental dentro da equipe multidisciplinar, e que ela está contribuindo para a ação integral do doente de Parkinson HC/UFPE ajudando-o a manter em boas condições a sua saúde bucal, para não comprometer ainda mais sua qualidade de vida. Palavras-chave: Doença de Parkinson, Saúde Bucal, Higiene Bucal.


Área: Patologia DISPLASIA FIBROSA MONOSTÓTICA NA MAXILA: RELATO DE CASO Giovanna Burgos Souto Maior, Renan Macedo Cutrim Tavares, Paulo Victor Leite Wanderley, Wilber Fellipe de Lima Gomes, Carla Cabral dos Santos Accioly Lins Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) E-mail:giovannabsm@hotmail.com A displasia fibrosa (DF) é uma lesão fibro-óssea benigna de crescimento lento, causada pela mutação do gene GNAS1 e sua gravidade dependerá do estágio embrionário em que essa mutação ocorreu. Caso ocorra na vida pós-natal, a mutação será limitada a um único sítio. Acredita-se também que ela pode estar associada com endocrinopatias como: hipertireoidismo, gigantismo, hiperplasia supra-renal, acromegalia e hiperparatireoidismo. A enfermidade pode afetar apenas um osso (monostótica) ou vários ossos (poliostótica); no caso da displasia monostótica, a qual representa 80 a 85% dos casos, é mais frequente nos ossos da face, sendo 80% encontrados na maxila e com uma pequena predileção pelas mulheres, clinicamente é representada pelo aumento de volume da região envolvida, assimetria facial e normalmente indolor. A principal característica histopatológica é a substituição de tecido ósseo normal e tecido medular por tecido fibro-celular e osso imaturo, levando a formação do trebeculado irregular de osso imaturo em um estroma celular fibroso arranjado frouxamente, adotando formato curvilíneo assemelhando-se com escrita chinesa. Os exames radiográficos mostram que as lesões iniciais são radiolúcidas, tornando-se calcificadas com o avançar da doença. O objetivo deste estudo foi relatar um caso de displasia fibrosa monostótica na maxila direita em um indivíduo adulto jovem. J.C.H.M.D., 29 anos, gênero feminino, leucoderma, durante consulta odontológica fez referência a um aumento de volume na gengiva do “céu da boca” do lado direito, que ocorreu após remoção de um dente. Durante o exame clínico foi observado ausência do primeiro molar superior permanente direito, e no palato uma lesão de aspecto nodular de coloração semelhante a da mucosa palatina com varicosidades, bordos regulares, firme, e indolor foi encontrado. A paciente não apresentava assimetria facial, e os dentes adjacentes não tinham mobilidade. Nos exames radiográficos: panorâmica e tomografia computadorizada foi observado uma imagem mais radiodensa do lado direito formato ovoide circundada por limites densos, que não comprometia o seio maxilar. Como os principais fatores que norteiam a abordagem na DF são a presença e intensidade dos sintomas, a localização do tumor e a idade do paciente. A simples presença da lesão não justifica intervenção cirúrgica. Como a natureza desta lesão é benigna e seu caráter recidivante (10-25%), a cirurgia deve ser relativamente conservadora com o objetivo primeiro a preservação da função. No caso em questão optou-se por uma conduta expectante, devido a ausência de alterações orgânicas e funcionais, e a paciente segue em acompanhamento ambulatorial semestral o que já vem acontecendo a um ano.


Área: Outros AVALIAÇÃO DA REPARAÇÃO DE TECIDOS ANÊMICOS TRATADOS COM FOTOTERAPIA LED Juliana Silveira Aragão1,2, Juliana Santos de Carvalho Monteiro2,3, Susana Carla Pires Sampaio de Oliveira2,3, Fátima Malvar Gesteira4, Antônio Luiz Barbosa Pinheiro5. 1.Graduanda em Odontologia na Faculdade de Odontologia da UFBA. 2. Integrante do Centro de Biofotônica da Faculdade de Odontologia da UFBA; 3. Pós-doutoranda em Laser Odontologia na Faculdade de Odontologia da UFBA; 4.Professor titular da Disciplina de Endondontia na Faculdade de Odontologia da UFBA; 5.Professor coordenador do Centro de Biofotônica da Faculdade de Odontologia da UFBA. email: aragao.juliana@yahoo.com.br A deficiência de ferro prejudica a formação da hemoglobina, as células vermelhas do sangue, bem como o transporte de oxigênio. O processo de cicatrização da ferida envolve numerosas funções, muitos das quais são dependentes da presença de oxigênio. O laser tem sido mostrado para melhorar a angiogênese, aumentando o fornecimento de sangue, a função e proliferação celular. Nosso objetivo foi estudar o efeito do laser de λ660 nm e λ700 nm light-emitting diode (LED) sobre a proliferação fibroblástica em feridas cutâneas de roedores com deficiência de ferro. A indução de anemia foi realizado através da alimentação 105 ratos recém-nascidos com uma dieta de ferro livre especial. A ferida de 1cmx1cm foi criada no dorso de cada animal, que foram distribuídos aleatoriamente em sete grupos: I, controle anêmico; II, anêmico sem tratamento; III, anêmico + L; IV, anêmico + LED; V, saudável sem tratamento ; VI, saudável + laser; VII, saudável + LED (n = 15 cada). A fototerapia foi realizada usando um laser de um diodo (λ660 nm, 40 mW, 10 J / cm (2)) ou um dispositivo de protótipo de LED (λ700 ± 20 nm, 15 mW, 10 J / cm (2)). O tratamento foi iniciado imediatamente após a cirurgia e foi repetido em intervalos de 48-h durante 7, 14 e 21 dias. Após a morte de animais, as amostras foram tomadas, rotineiramente processada, cortada, coradas com hematoxilina-eosina, e foram submetidas à análise histológica e contagem de fibroblastos. Diferença significativa entre indivíduos saudáveis e anêmicos em relação ao número de fibroblastos entre os tratamentos foi observada (p <0,008, p <0,001). Em animais saudáveis, maior contagem significativa foi observada quando o laser foi utilizado (p <0,008). Indivíduos anêmicos irradiados com LED mostraram contagem significativamente maior (p <0,001). Conclui-se que o uso de luz LED causou uma biomodulação positiva significativa da proliferação fibroblástica nos animais anêmicos e laser foi mais eficaz no aumento da proliferação de não-antianêmicos. Este estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (parecer no. 01/09 data 01/04/2009). Palavras chaves: reparação tecidual, fototerapia, anêmicos.


Área: Materiais Básicas ATIVIDADE ANTITUMORAL DO ÓLEO ESSENCIAL DA LIPPIA GRACILIS (VERBENACEAE) Raissa Melo Henriques (Universidade Federal de Sergipe), Allan Carlos Araújo de Oliveira (Universidade Federal de Sergipe), Anny Caroline Siqueira Britto (Universidade Federal de Sergipe), Gabriella Maria Barroso Cardoso (Universidade Federal de Sergipe), Daniel Pereira Bezerra (Professor de Farmacologia da Universidade Federal de Sergipe). raissahenriques@hotmail.com A lippia gracilis é uma espécie endêmica do semiárido brasileiro que apresenta diversas propriedades medicinais comprovadas, como atividade antimicrobiana, larvicida, inseticida, antiinflamatória e antinoceptiva. No entanto, não há na literatura relatos à cerca das propriedades anticâncer desta planta. O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar a atividade antitumoral do óleo essencial das folhas da Lippia gracilis em modelo de tumor experimental Sarcoma 180. Para avaliação da atividade antitumoral foram utilizados camundongos Swiss. Os animais foram subdivididos em quatro grupos, sendo eles o grupo controle negativo, tratado com o veículo DMSO a 5%, o controle positivo, tratado com o 5-FU (25 mg/Kg/dia) e dois grupos experimentais tratados com o óleo essencial da Lippia gracilis (EOLG) nas doses de 40 e 80 mg/kg/dia. Para avaliar o efeito da substância sobre o crescimento tumoral, um dia após a inoculação do tumor iniciou-se o tratamento (por via intraperitoneal) por 7 dias consecutivos. Um dia após o término do tratamento, os animais foram eutanasiados, sendo em seguida retirados os tumores para pesagem. O percentual de Inibição do crescimento Tumoral (IT) foi calculado utilizando-se a fórmula: IT (%) = [(A-B)/A] x 100. Onde A = média dos pesos do tumor no grupo controle e B = peso do tumor nos animais tratados. A toxicidade sistêmica também foi avaliada, utilizando-se como parâmetros: alterações no peso corporal, no peso dos órgãos e na contagem total e diferencial dos leucócitos. O projeto foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa com Animais (CEPA) da UFS. Os resultados foram expressos pela como a média ± E.P.M. Para comparações múltiplas dos dados foi utilizado a análise de variância (ANOVA), seguida pelo teste de Student Newman-Keuls utilizando o programa Prisma (GraphPad Software, Intuitive Software for Science, San Diego, CA). Os dados mostraram que o OELG promoveu uma inibição significativa do crescimento tumoral, em ambas as doses testadas, quando comparados com o controle negativo. No oitavo dia, o peso médio do tumor dos camundongos pertencentes ao grupo controle negativo foi de 1,92±0,11g. Na presença de EOLG, a média do peso dos tumores foi reduzida para 1,38±0,22g e 1,25±0,13g nas doses de 40 e 80 mg/kg/dia, respectivamente. Estas reduções implicaram em taxas de inibição tumoral de 28,27% e 34,74%, de modo que a inibição foi considerada significativa para ambas as doses, com p<0,05, quando comparados com o controle negativo. No grupo tratatado com o 5-FU, na dose de 25mg/kg/dia, o peso médio do tumor foi de 0,63±0,16 g, o que representou uma inibição de 67,05%. Quanto aos aspectos toxicológicos não foram observadas alterações significativas em nenhuma das variáveis avaliadas, quando comparadas ao controle negativo. Conclui-se que o (EOLG) possui significativa atividade antitumoral e não apresentou elevada toxicidade sistêmica, nas doses testadas. Estudos mais aprofundados já estão sendo realizados em nosso laboratório a cerca dos possíveis mecanismos de ação envolvidos na atividade antitumoral do óleo testado. Palavras Chaves: câncer, citotoxidade, Lippia gracilis


Área: Patologia INFECÇÃO ORBITÁRIA: RELATO DE CASO SOUSA, Flávia Manuela Leite de*; SOBRINHO, Antônio Lucindo Pinto de Campos**; ANDRADE, Miguel Gustavo Setúbal*** *Acadêmica do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil. ** Especialista em CTBMF e Mestrando em Implantodontia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil. *** Especialista e Mestre em CTBMF pela PUC-RS; Doutor em Imunologia (UFBA) e Graduando em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil. flaviamanuela1@hotmail.com antonio_lucindo@yahoo.com.br A infecção orbitária é um processo inflamatório decorrente da proliferação de microorganismos patogênicos nos tecidos moles da órbita. Os principais fatores etiológicos que levam a esta condição são traumas, infecções odontogênicas e as sinusites de origem não odontogênica, principalmente quando acometem as células etmoidais. Os principais microorganismos envolvidos nesta patologia são o Hemophilus influenzae e o Staphilococcus aureos. A infecção orbitária é anatomicamente classificada de acordo com a sua relação com o septo orbitário. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de um paciente acometido por uma infecção orbitária pós-septal com acentuado aumento de volume bipalpebral á direita associado a intensa sintomatologia dolorosa . A musculatura extrínseca ocular neste lado, não estava funcional impedindo assim o movimento do olho direito. Diante dos achados obtidos no exame clínico e na tomografia computadorizada foi possível concluir o diagnóstico. O tratamento da infecção é feito com antibioticoterapia intravenosa e drenagem cirúrgica. Foi feita a coleta da secreção purulenta e realizou a coloração de Gram, cultura e antibiograma para conhecer quais tipos de microorganismos que estavam envolvidos no processo patológico. Devido a complexidade que caracteriza a infecção orbitária, o acompanhamento desses pacientes requer uma abordagem multidisciplinar. Esta infecção é rara mas, está associada a alta morbidade devido à proximidade com áreas nobres como o encéfalo e o globo ocular podendo levar a cegueira e até ao óbito. Palavras chaves: órbita; infecção


Área: Ododontia AVALIAÇÃO IN VITRO DE TÉCNICAS DE PREPARO CERVICAL DE MOLARES Jéssica Natháli de Oliveira Covas*, Layse Rocha Batista*, Paulo Marcelino Portugal Vieira**, Fabíola Bastos de Carvalho***, Luis Cardoso Rasquin****. * Discentes do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. ** Especialização na Associação Brasileira de Endodontia da Bahia. ***Professora Assistente de Endodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. **** Docente do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. covasjessica@gmail.com O correto acesso, preparo e obturação do sistema de canais radiculares determinam o sucesso da terapêutica endodôntica. As fases da endodontia cada vez mais utilizam novas tecnologias e, embora esse avanço seja essencial, não se podem ignorar os cuidados que elas exigem. Os canais atrésicos e curvos de molares superiores e inferiores apresentam uma série de características que os tornam únicos e difíceis de serem tratados. No intuito de facilitar a instrumentação e torná-la mais efetiva, o preparo dos terços cervical e médio dos canais radiculares, previamente à instrumentação do comprimento de trabalho, permite um melhor acesso dos instrumentos e das soluções irrigantes à porção apical, diminuindo os riscos de transporte, perfurações e desgastes excessivos ocasionados pela pressão da curvatura. O presente estudo teve por finalidade avaliar in vitro o desgaste da zona de risco em quatro técnicas de preparo cervical em canais radiculares de molares superiores e inferiores, com o uso de três sistemas rotatórios e um sistema manual. Para tanto, 40 dentes humanos extraídos foram incluídos em resina ortofitálica cristal e seccionados no terço médio. As secções foram fotografadas antes e após o preparo para avaliação do desgaste cervical dos canais radiculares. Com base na importância da dilatação cervical prévia ao preparo dos terços médio e apical do canal radicular, e, tendo em vista o difundido uso da instrumentação automatizada na atualidade, é importante que se estabeleça uma comparação entre estes novos sistemas de preparo e os sistemas convencionais. Palavras-chave: canais radiculares, molares, in vitro.


Área: Odontogeriatria LESÕES ORAIS EM IDOSOS Jéssica Natháli de Oliveira Covas*, Joseíde de Araújo Félix Júnior*, Sarah Mascarenhas Souza**, Katherine Lordelo Leal**, Márcio Campos Oliveira***. * Discentes do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. **Pesquisadoras do Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. *** Docente do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. covasjessica@gmail.com O envelhecimento populacional é um fenômeno que ocorre em escala global e este processo de envelhecer atinge todas as estruturas do organismo, inclusive a cavidade oral. Este estudo objetiva estimar a frequência de lesões bucais, segundo o diagnóstico clínico-histopatológico, e descrever o perfil sociodemográfico dos idosos atendidos nas unidades de referência de lesões bucais de universidades públicas da Bahia. Realizou-se um estudo epidemiológico descritivo, de caráter transversal entre os pacientes idosos no período de Janeiro/2002 a Agosto/2010. Para a coleta de dados foi utilizado um formulário. A análise descritiva consistiu no cálculo das frequências simples e relativas das variáveis sociodemográficas e das lesões bucais. Nas populações observou-se predomínio do sexo feminino, da cor da pele preta/parda e a minoria dos idosos era aposentada. Em relação ao diagnóstico clínico, o fibroma (13%) e o carcinoma escamocelular (14,5%) foram mais prevalentes e no diagnóstico histopatológico, o carcinoma escamocelular (30,7%) e a hiperplasia fibrosa (24%). Necessita-se da implantação de uma política de prevenção e controle de lesões bucais na Bahia, para viabilizar a redução de novos casos, diagnóstico precoce e tratamento adequado das lesões bucais. Palavras-chave: Epidemiologia, Idoso, Lesões faciais.


Área: Outros ASPECTOS CLÍNICOS DAS FENDAS OROFACIAIS Jéssica Natháli de Oliveira Covas*, Valéria Souza Freitas**, Marla Smille Pedrosa Cruz Ribeiro**, Tarsila de Carvalho Freitas Ramos**, Fabia Pinheiro Andrade de Souza*** * Discente do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. ** Docente do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. *** Pesquisadora do Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. covasjessica@gmail.com As anomalias craniofaciais constituem um grupo diverso e complexo entre os defeitos congênitos. Definidas como a falta de coalescência entre os processos faciais e/ou entre os processos palatinos embrionários, as fendas ou fissuras labiopalatinas são as malformações craniofaciais mais frequentes, ocorrendo em uma a cada 1.000 crianças nascidas no mundo. No Brasil, há referência de que a cada 650 crianças nascidas uma é portadora de fissura labiopalatal, sendo que, as fissuras labiais e labiopalatal são mais frequentes no sexo masculino e as fissuras somente de palato ocorrem mais no sexo feminino.Tais malformações apresentam etiologia multifatorial resultante de interações entre fatores genéticos e/ou ambientais e podem ser definidas com base em suas manifestações, caracterizadas pela descontinuidade das estruturas do lábio, palato, ou ambos. Tratase de uma abertura na região do lábio e/ou palato, ocasionada pelo não fechamento destas estruturas, que ocorre entre a 4ª e a 12ª semana de gestação. Há duas teorias que tentam explicar a ocorrência das fissuras labiopalatinas. A primeira considera a falta de fusão dos processos faciais como o fator responsável pelo aparecimento das fissuras. Já a segunda considera a persistência de um “muro epitelial” durante a formação das estruturas faciais impedindo a penetração mesoblástica, acarretando falta de nutrição vascular e necrose, com subsequente formação da fenda. As fissuras podem ser unilaterais ou bilaterais e variam desde formas mais leves como cicatriz labial ou úvula bífida até formas mais graves como as fissuras completas de lábio e palato. Por vezes, podem ocorrer fissuras atípicas que envolvem outras áreas além do lábio superior e palato, como a região oral, nasal, ocular e craniana. Uma das classificações mais aceitas para essas lesões utiliza como referência o forame incisivo anterior, definindo três grupos principais de lesões: pré-forame incisiva, que pode ser uni ou bilateral e de extensão variável (fissura labial. FL); pósforame incisiva, sempre encontrada numa posição mediana e com extensão e largura variadas (fissura palatina. FP); transforame incisiva, ocasionando a comunicação entre as cavidades nasal e oral, sendo as fissuras uni ou bilaterais (fissura labial + palatina. FL+P). O objetivo desse trabalho foi revisar a literatura sobre os aspectos clínicos das fendas orofaciais com o intuito de alertar os profissionais de saúde para esse problema de saúde pública. Palavras-chave: anomalias craniofaciais, fissura labial, fissura palatina.


Área: Pacientes Especiais PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA RENAL NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO Alana Silva de Oliveira, Renato Magalhães Costa, Maria Cecília Fonseca Azoubel, Flávia Carolina Gonçalves de Azevedo Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública Insuficiência Renal Aguda (IRA) é a perda rápida de função renal devido a danos aos rins, resultando em retenção de produtos de degradação nitrogenados e não-nitrogenados, que são normalmente excretados por esse órgão. A Insuficiência renal crônica (IRC) é a perda progressiva e irreversível da função renal no período de meses ou anos, é definida como uma taxa anormalmente baixa de filtração glomerular, a qual geralmente é diagnosticada indiretamente pelo nível de creatinina no soro sanguíneo, sendo uma doença de elevada morbidade e mortalidade.A incidência e prevalência da IRC em estágio terminal têm aumentado progressivamente, a cada ano, no Brasil e em todo o mundo. O tratamento para casos severos é o substitutivo, composto basicamente por diálise e/ou transplante renal. A perda da função regulatória e excretória dos rins causamalgumas manifestações orais dentre elas: mucosa oral pálida com petéquias e equimoses, parotidite com aumento de volume da glândula, estomatite, gengivite, xerostomia, candidíase e hálito amoniacal, os quais têm implicações no tratamento odontológico. Esse trabalho teve o objetivo de realizar uma revisão bibliográficae sugerir um protocolo de atendimento odontológico para pacientes com insuficiência renal principalmente a crônica. Foi realizadauma revisão bibliográfica tendo o Pubmed e Scielo como bancos de dados. A partir da revisão de literatura sugerimos o protocolo de atendimento odontológico destes pacientes que contempla pontos como: anamnese detalhada envolvendo tratamento médico utilizado, dias da terapia substitutiva, aferição da pressão arterial no braço contrario ao da fístula, acompanhamento constante da condição oral do paciente, indicação do tratamento escolhido baseado na previsão de transplante renal, caso este seja o tratamento médico indicado. PALAVRAS CHAVE:Insuficiência renal, tratamento odontológico


Área: Pacientes Especiais CORRELAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E ANSIEDADE PREVIA AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO Alana Silva de Oliveira, Lara Correia Pereira, Gabriela Botelho Martins, Flávia Carolina Gonçalves de Azevedo Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é definida como a elevação da pressão arterial (PA) em valores maior ou igual a 140 mmHg da PA sistólica e 90 mmHg da PA diastólica. Ansiedade é um estado de desassossego, apreensão e incerteza, frente a uma situação desconhecida. O objetivo com este estudo é verificar a correlação entre ansiedade e PA prévia ao atendimento odontológico. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e pesquisa da Fundação Bahiana para o Desenvolvimento das Ciências através do parecer 14/2007. Até o momento foram estudados 10 pacientes hipertensos dos 50 pacientes que serão estudados nesta pesquisa. Os pacientes responderam o questionário de ansiedade de Corah, e logo após tiveram a PA medida antes do atendimento odontológico, posteriormente, os mesmos realizaram o tratamento planejado. Após o procedimento a PA dos pacientes foi novamente aferida, estes dados, assim como, a quantidade de anestésico utilizado e o procedimento realizado foram anotados em uma ficha desenvolvida para a pesquisa. Os critérios de inclusão foram: pacientes com idade maior ou igual a 25 anos, que apresentava apenas hipertensão arterial sistêmica e utilizava medicação exclusivamente para esta. Foram obtidos os seguintes resultados: a idade média dos pacientes foi de 49,8 anos, 1 (10%) paciente apresentava-se extremamente ansioso e 1 (10%) moderadamente ansioso antes do atendimento Odontológico. Quatro (40%) pacientes apresentavam PA inicial maior igual a 140x90mmHg sendo que destes a PA mais baixa foi de 152x86mmHg, 8 (80%) pacientes apresentaram elevação da PA durante o atendimento Odontológico sendo que destes, 5 (62,5%) realizaram exodontia dentária e todos enquadravam-se como levemente ansioso. Palavras-Chave: hipertensão arterial sistêmica, ansiedade, odontologia


Área: Saúde Pública ANEMIA FALCIFORME: ESTUDO DE PERCEPÇÕES, SIGNIFICADO E CUIDADOS MATERNOS Autores: Juliana Figueira; Helene Marie França; Renata Souza Santos; Ana Clara Rebouças; Maria Cristina Teixeira Cangussu. Introdução: A anemia falciforme (AF) é uma doença genética relacionada com fatores ambientais. Por se tratar de doença crônica a família terá relevância no processo de saúde do indivíduo, estando a figura materna relacionada, culturalmente, com cuidado, não fungindo à regra com os portadores de AF. Contudo essa relação de cuidado pode levar ao estresse, associado à sobrecarga de trabalho diária. Ademais, a proposição do presente projeto justificou-se por ser complementar ao estudo quantitativo prévio, no qual constatou-se a centralidade da figura materna no cuidado de crianças portadoras da AF, e portanto a necessidade de se compreender implicações de tal processo no cotidiano das famílias e as consequentes demandas para os serviços de saúde e referenciais. Metodologia: Em abordagem qualitativa de pesquisa, foram realizadas nove entrevistas em profundidade através de roteiro semi-estruturado com mães de crianças portadoras de anemia falciforme atendidas em instituição de referência na cidade de Salvador em 2012. As mesmas foram gravadas e transcritas afim de manter a fidelidade dos discursos. Para o processo analítico dos dados, elegeu-se a Técnica Análise de Conteúdo (Bardin, 1977). Resultados: Os resultados preliminares confirmam o protagonismo materno nos cuidados diários, sobretudo, nas frequentes circunstancias assistenciais ambulatoriais ou hospitalares, embora a maioria delas possam contar em alguma medida com rede social de apoio. Dentre os desdobramentos, a análise dos dados Indica também que tal protagonismo inviabiliza parcela expressiva das mães de exercer suas funções laborais para além do espaço doméstico e dificuldades em delegar cuidados a terceiros. Do ponto de vista da assistência, observa-se a importância do diagnóstico inicial garantido pelo Teste do Pezinho, fortemente mencionado pelas entrevistadas, todavia constatam-se fragilidades nos processos comunicativos e explicativos da condição AF por parte de serviços de saúde não especializados, bem como pouco conhecimento da doença por parte da população investigada, fato este incompatível com a prevalência e severidade da mesma. Considerações finais: Conclui-se que, apesar dos avanços da assistência e da atenção especializada aos portadores da AF, são necessários fomentos à Política Nacional de Atenção à Anemia Falciforme no que tange às ações de apoio e suporte às famílias e cuidadores. Palavras-chave: anemia falciforme; cuidado materno; assistência à saúde.


Área: Pacientes Especiais CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL DE CRIANÇAS COM FENILCETONÚRIA ATENDIDOS NO SETOR DE TRIAGEM NEONATAL NA APAE-SALVADOR-BA. Luiz Alessandro Saraiva Serafim¹, Catiane Silva Santos, Dariane Quirino, Brenda Barreto Bruneli,Maria Cristina Teixeira Cangussu ². 1.Alunos do curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia(UFBA). 2.Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia.(UFBA). Fenilcetonúria ou PKU, é uma doença genética, autossômica recessiva, na qual o indivíduo apresenta uma mutação no gene que codifica a enzima fenilalanina hidroxilase, responsável pela degradação da fenilalanina em tirosina. Sua incidência no Brasil é de 1:12.000 nascidos vivos. O tratamento consiste em uma dieta com baixo teor de fenilalanina e por conta da mesma, baixos índices de ceo-d foram observadas com a doença em estudos orais. Crianças não tratadas apresentam um retardo progressivo da função cerebral e que pode ter influências nas questões orais. O objetivo deste trabalho é identificar a prevalência e severidade de cárie dentária, sangramento gengival a escovação, alterações oclusais de pacientes com fenilcetonúria atendidas no Programa de triagem neonatal no serviço de referência - APAE Salvador. Trata-se de um estudo de corte transversal. A coleta de dados é realizada no projeto de pesquisa de promoção de Saúde Bucal em crianças com doença falciforme. São realizadas entrevistas para identificação de variáveis socioeconômicas, de cuidado a saúde geral e bucal, bem como todas as crianças que concordam em realizar o estudo são submetidas ao exame oral para os seguintes indicadores: presença de placa dentária, cárie dentária, alterações oclusais e lesão de mucosa oral. O período de coleta foi de Janeiro a Agosto de 2012. Há um termo de consentimento livre e esclarecido o qual é assinado pelo responsável da criança. A amostra constou de 57 crianças, com idade média de 63 meses, sendo 29 do sexo feminino. Ao exame clinico 29% apresentaram placa visível, e 75% algum tipo de mal oclusão. O ceo-d foi de 2,45 sendo que 82,96% destes eram de dentes cariados. Recomenda-se ações preventivas de promoção de saúde bucal, bem como acompanhamento profissional. Palavras chaves: Fenilcetonuria, saúde bucal e Ceod


Área: Outros RELAÇÃO PROFISSIONAL DE SAÚDE-PACIENTE. Bruno Nobre de Souza*, Welber Santos Magalhães*, Tatiane Novais Cardoso*, Tarcisio Martins , Mônica Rios*, Mariângela Matos**. *Estudantes de gradução da Universidade Federal da Bahia, **Professora Doutora da Universidade Federal da Bahia. brunonobre19@yahoo.com.br A despeito de importantes mudanças nos modelos de atenção à saúde no Brasil, esta é marcada pelo modelo biomédico, cujo referencial é pautado em uma visão biologicista, mecanicista e reducionista do homem. Desse modo, percebe-se ainda, a generalização e mercantilização do atendimento, além da objetualização dos pacientes nos serviços de saúde, fazendo com que o foco do profissional se desvie do doente para a doença, despersonalizando, assim, a relação com o paciente. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo discutir, à luz da literatura, a relação paciente-profissional tendo como referência a Política Nacional de Humanização (PNH). Salienta-se a necessidade de discutir posturas profissionais centradas na promoção de saúde, considerando o paciente em sua integridade física, psíquica e social e não somente do ponto de vista biológico. Quando o profissional acolhe o paciente, promovendo uma aproximação para melhor compreendê-lo, estabelece-se então uma relação de vínculo e confiança, de modo que, exercendo o papel de cuidador, cada profissional, em sua singularidade, atende à necessidade de estabelecimento de relações afetivas que os pacientes almejam quando recorrem ao serviço de saúde. Conclui-se que, para alcançar posturas relacionais mais qualificadas, como propõe a PNH, os profissionais da área de saúde necessitam desenvolver práticas baseadas na comunicação, na observação, no trabalho em equipe e em atitudes fundamentadas nos valores humanos, visto que, ainda que um profissional disponha de um conhecimento técnico de excelência, com instalações e recursos materiais adequados, isso não é suficiente para garantir a satisfação do paciente com o atendimento. Palavras-chave: saúde; paciente; profissional.


Área: Outros TORUS PALATINO: REVISÃO DE LITERATURA Diane Vasconcelos de Santana Oliveira*, Adriele Souza Caldas, Ilanna Jamile de Souza Castro, Liliane Assis Barbosa, Erasmo de Almeida Júnior. Universidade Federal da Bahia E.mail: dikka.vasconcelos@hotmail.com, adriele.caldas@hotmail.com, ilanna.castro@hotmail.com, liliane.barbosa@live.com, anatjjunior@ig.com.br. Torus palatino é uma hiperplasia óssea benigna, normalmente localizada na linha média do palato duro. Iniciam-se na vida adulta e podem aumentar de tamanho. De acordo com estudos, a prevalência varia 9% a 60%, sendo comuns nos países da Ásia, e mais frequentes em mulheres. Sua etiologia não está completamente elucidada e existem várias teorias associado-as à alterações funcionais, características raciais, e principalmente, à fatores genéticos. Apesar de não apresentar sintomatologia dolorosa, a sua remoção é indicada quando há prejuizos nos processos de fonação, deglutição, mastigação, no posicionamento adequado da língua, ou para correção de deformidades ósseas que prejudiquem a adaptação de proteses. O diagnóstico é dado por exames clínicos; radiografias se fazem necessárias para descartar possibilidades de patologias. Pode haver reabsorção óssea em pessoas mais velhas. O objetivo do nosso trabalho é fazer uma revisão de literatura sobre Torus palatino. Palavras chaves: torus, hiperplasia, ósseo.


Área: Imaginologia ERROS MAIS FREQUENTES NA AQUISIÇÃO DE RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS Renata Nogueira Ferraz¹, Maria Luiza Dos Anjos Pontual2, Andréa Dos Anjos Pontual3, Marco Antônio Gomes Frazão4, Flávia Maria De Moraes Ramos-Perez5. ¹ Aluna da graduação do curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco, 2,5 Professora da Área de Radiologia Odontológica da Universidade Federal de Pernambuco, 3 Professora da Área de Radiologia Odontológica da Universidade de Pernambuco, 4 Professor da Área de Radiologia Odontológica da Faculdade de Odontologia do Recife. renata.nferraz@hotmail.com A radiografia panorâmica é um exame amplamente utilizado na Odontologia, pois proporciona ao Cirurgião Dentista a visualização de toda região maxilofacial em um único filme. Dentre as inúmeras vantagens tem-se a baixa dose de radiação, baixo custo, simplicidade e praticidade da técnica, serviço e custo acessíveis, não causa desconforto ao paciente, possibilidade de ser realizada em pacientes com dificuldades de abertura de boca e a facilidade de compreensão do exame pelo paciente. Como desvantagem pode-se citar a ampliação e distorção ao longo da imagem e a falta de nitidez inerente ao principio de aquisição da imagem panorâmica. Para obtenção de uma radiografia de qualidade para o diagnóstico é necessária a correta execução da técnica, com o adequado posicionamento do paciente e o ajuste dos fatores de exposição do equipamento. Os erros mais comuns de posicionamento incluem: paciente à frente da camada de imagem, paciente atrás da camada de imagem, plano de Frankfurt inclinado para baixo e para cima, ausência de apoio do mento, plano sagital mediano inclinado e girado e má posicionamento da língua e lábios. A movimentação do paciente durante a exposição causa o borramento na imagem, que acarretará na repetição do exame. O ajuste dos fatores de exposição é essencial para a garantia de uma radiografia com densidade e contraste adequados. É importante o conhecimento a respeito da correta execução da técnica, a fim de evitar possíveis erros e, principalmente, quando eles ocorrerem saber corrigi-los de maneira a proteger o paciente de radiação ionizante desnecessária. Dessa forma, tem-se como objetivo neste trabalho apresentar os erros mais comuns observados em radiografias panorâmicas e a solução para evitá-los, melhorando, assim, a qualidade do exame e consequentemente do diagnóstico. PALAVRAS-CHAVE: radiografia panorâmica, controle de qualidade, radiologia.


Área: Dor Orofacial DOR DENTÁRIA DE ORIGEM MIOFASCIAL Laíla Isabela Andrade¹, Ana Luíza Cezar¹, Ana Carolina Bonadiman¹, Uyramy Dantas Wanderley Oliveira¹, Isabela Albuquerque Passos Farias² ¹ Acadêmico de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa/ UNIPÊ, ² Professora do Curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa/ UNIPÊ laiila.andrade@hotmail.com As dores dentárias de origem muscular apresentam origem e localização distintos, dentre elas, destaca-se a de origem miofascial como um tipo de dor caracterizado pela presença de áreas sintomáticas no tecido muscular conhecidos como pontos de gatilhos. Estes são responsáveis por dor referida no elemento dentário. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi fazer uma revisão de literatura sobre a relação entre músculo origem da dor e sua localização dentária, explorando a interferência dos pontos de gatinho no bom desenvolvimento do sistema estomatognático, evidenciando a importância de um diagnóstico preciso nos casos de dor dentária de origem não dentária. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica nos bancos de dados: Medline, Bireme, BBO, Portal Capes – Periódicos e Scielo. Os pontos de gatilho desenvolvem-se após espasmo ou tensão muscular prolongada ou como sequela de traumatismos agudos ou por micro traumatismos crônicos. O estresse emocional é o fator desencadeante. Quando surge a dor orofacial é relevante fazer um diagnóstico preciso para que as modalidades apropriadas de tratamento sejam utilizadas com sucesso. Esse diagnóstico varia desde quadros facilmente identificáveis até os mais complexos casos, exigindo anamnese e pesquisa clínica criteriosa para diagnóstico preciso e eficaz. Palavras chaves: dor miofascial, ponto de gatilho, sistema estomatognático


Área: Patologia FIBROMA IRRITATIVO– RELATO DE CASO Laíla Isabela Alves de Oliveira Andrade¹, Ana Carolina Loureiro Gama Mota², Ana Carolina Cavalcante Bonadiman¹, Rebeca Cecília Vieira de Souza², Uyramy Dantas Wanderley Oliveira¹ ¹Acadêmico de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa/ UNIPÊ, ² Professora do Curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa/ UNIPÊ laiila.andrade@hotmail.com INTRODUÇÃO: Crescimentos fibrosos de tecidos moles da boca são bastante comuns e incluem um grupo diversificado de condições reativas e neoplásicas. Fibroma de irritação, ou fibroma traumático é o nome dado ao crescimento do tecido conjuntivo fibroso em resposta a uma irritação local ou trauma. OBJETIVO: Através do relato do caso em questão objetiva-se abordar o correto diagnóstico e tratamento de lesões características de fibroma de irritação. RELATO DE CASO: Paciente G., x anos, gênero masculino, branco, não fumante e não etilista, procurou atendimento odontológico relatando presença de elemento 31 fraturado a mais de quinze anos, ao exame clínico observou-se presença de lesão nodular, séssil, de superfície plana e coloração semelhante à do tecido circunjacente, localizada na extremidade anterior da língua, no ponto aonde a mesma repousava por sobre o elemento dentário fraturado. Radiograficamente, observou-se presença de lesão periapical associada ao elemento 31. Como tratamento de eleição, realizou-se a endodontia do referido elemento, seguida pela reanatomização do mesmo utilizando-se a técnica de restauração direta com uso de pino de fibra de vidro. O paciente foi acompanhado por 45 dias, período após o qual não foi observada redução da lesão. Optou-se pela remoção cirúrgica da mesma, utilizando-se a técnica conservadora. O material coletado foi encaminhado para biópsia obtendo-se diagnóstico histopatológico de fibroma. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O correto diagnóstico e tratamento de lesões irritativas que acometem a cavidade bucal é de extrema importância devido a capacidade proliferativa das mesmas, sendo a associação entre as diversas especialidades odontológicas de extrema importância para o sucesso do tratamento e cura de tais patologias. Palavras-chaves: fibroma, diagnóstico, odontologia.


Área: Pacientes Especiais O MANEJO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES AUTISTAS Juliana Maria Orlando Coelho, Diego Marques Agapito, Tatiana Portela Pinheiro Pereira, Paula de Cássia Araújo Silva, Flávia Carolina Gonçalves de Azevedo Graduanda do terceiro ano do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Graduando do terceiro ano do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Graduanda do terceiro ano do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Graduanda do terceiro ano do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Professora Assistente II do componente curricular Estomatologia II da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. juliana.coelhoo@hotmail.com Resumo: O autismo é uma desordem global do desenvolvimento, na qual possui etiologias múltiplas e graus variados de severidade, que independe de grupo racial, étnico, cultural ou socioeconômico. O individuo autista apresenta lentidão ou falhas no desenvolvimento de habilidades físicas, sociais e de aprendizado. Essas características, principalmente, a dificuldade de se relacionar com as pessoas, tornam o atendimento odontológico do paciente autista um grande desafio para o cirurgião dentista. A saúde bucal desses pacientes não diferencia muito dos pacientes normais, mas apresentam alta prevalência de cárie e doença periodontal, mostrando um quadro de higiene bucal desfavorável na maioria dos casos, devido às condições dessa desordem. No tratamento odontológico, o profissional tenta estabelecer um vinculo com o paciente, familiarizando com o ambiente, evitando mudanças e mantendo uma rotina pré-estabelecida no consultório. Mas baseado apenas no diagnostico do autismo, o profissional deve avaliar também o contexto e os comportamentos do paciente e optar pela técnica menos invasiva e mais benéfica. O objetivo desse trabalho é realizar uma revisão de literatura enfatizando aspectos envolvendo o manejo odontológico destes pacientes. Palavras chave: transtorno autístico; odontologia.


Área: Odontologia Legal AVALIAÇÃO DO ÍNDICE TRANSVERSO CRANIANO NA INVESTIGAÇÃO DO SEXO E IDADE EM CRÂNIOS SECOS DE ADULTOS Erasmo de Almeida Júnior;Jonatas Santos dos Santos;Luís Carlos Cavalcante Galvão Hercília Mota Almeida Mascarenhas; Sheila Cristina Nunes Teixeira* União Metropolitana para Desenvolvimento da Educação e Cultura; Universidade Federal da Bahia sheilaodonto@yahoo.com.br De um modo geral, o crânio e a mandíbula isoladamente, fornecem vários elementos que podem ser utilizados na investigação do sexo e da idade. O esqueleto cefálico é composto por 22 ossos, sendo 08 do crânio e 14 da face. A presente pesquisa teve por objetivo estudar as características diferenciais entre os crânios pertencentes a indivíduos de ambos os sexos e de diferentes idades pelo estudo do Ìndice Transverso Craniano. Para tanto foram utilizados 160 crânios secos, sendo 70 do sexo feminino e 80 do sexo masculino compreendidos na faixa etária de 20 a 95 anos. Os esqueletos estudados eram de pessoas indigentes cujas famílias não reclamaram os ossos no tempo hábil administrativo estabelecido pelo Cemitério e que estavam sendo encaminhados para incineração. Estes ossos tinham sexo e idade conhecidos com absoluta segurança. As mensurações foram realizadas com auxílio de um compasso de espessura e de um mandibulômetro graduado em milímetros. Os resultados permitiram a elaboração de metodologia para o diagnóstico do sexo e idade em observações futuras com 81,5% de acerto por regressão logística e 76,2% de acerto por análise de função discriminante. Foi também utilizado o método da regressão linear múltipla para a predição da idade e calculada a média e intervalo de confiança. Os resultados permitiram uma análise quantitativa dos ossos estudados e seu comportamento em relação ao sexo e idade com estabelecimento de metodologia estatística para avaliação futura e seu nível de confiança. Palavras-chave: Odontologia Legal, sexo, idade.


Área: Saúde Pública LESÕES FACIAIS EM MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA. Lorena Marques da Nóbrega1 Mário César Furtado da Costa2 Gigliana Maria Sobral Cavalcante3 Efigênia Ferreira e Ferreira4 Sérgio d`Ávila5 12345-

Mestranda em Clínicas Odontológicas - Universidade Estadual da Paraíba. Graduado em Odontologia – Universidade Estadual da Paraíba Doutoranda em Clínicas Odontológicas - Universidade Federal de Minas Gerais. Professora Doutora em Epidemiologia - Universidade Federal de Minas Gerais. Professor Doutor em Saúde Coletiva - Universidade Estadual da Paraíba.

lorena_marques16g@hotmail.com (email do autor apresentador) A violência é um problema de saúde pública com graves dimensões, e que pode ocasionar impactos diversificados e sequelas, sejam elas físicas, psíquicas, emocionais e econômicas. A lei Maria da Penha/Lei n11.340, é utilizada portanto, no combate à violência contra as mulheres prevendo punições aos agressores. Objetivamos avaliar a frequência das lesões faciais provenientes da violência física contra a mulher no Município de Campina Grande/PB. O estudo é transversal, e a coleta de dados foi realizada através de formulário específico para registro das informações contidas nos laudos do ano de 2010 do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL) de Campina Grande. O projeto foi aprovado no Cômite de Ética em Pesquisa (CAAE 0652..0.133.000-11/ data: 31/11/2011). Foram abordados os dados gerais, circunstância da agressão, região da face e lado acometido. Para análise estatística dos dados foram obtidas distribuições absolutas, percentuais. A maior parte das mulheres se encontravam na faixa etária dos 20 a 29 anos (38,5%). Quanto ao evento da agressão, 40,4% destes foram realizados por conhecidos, sendo 22,9% pelos companheiros. As agressões mais prevalentes foram as que corresponderam às agressões nuas 83,6%. As lesões que acometeram a face 46,2% ocorreram de forma múltiplas. Outros estudos são importantes para que verifiquem as sequelas psicológicas e psiquiátricas desse tipo de violência. A contribuição desse estudo está na definição dos perfis das mulheres vítimas de violência para que dessa forma, sejam melhor estruturados os serviços e desenvolvidos políticas públicas preventivas adequadas e direcionadas principalmente para o população de risco. Descritores: Violência; Lesões Faciais, Violência contra a mulher.


Área: Saúde Pública TRAUMAS BUCOMAXILOFACIAIS EM MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA. Lorena Marques da Nóbrega1 Mário César Furtado Costa2 Gigliana Maria Sobral Cavalcante3 Efigênia Ferreira e Ferreira4 Sérgio d`Ávila4 678910-

Mestranda em Clínicas Odontológicas - Universidade Estadual da Paraíba. Graduado em odontologia – Universidade Estadual da Paraíba Doutoranda em Clínicas Odontológicas - Universidade Federal de Minas Gerais. Professora Doutora em Epidemiologia - Universidade Federal de Minas Gerais. Professor Doutor em Saúde Coletiva - Universidade Estadual da Paraíba.

lorena_marques16g@hotmail.com (email do autor apresentador) Este estudo teve como objetivo verificar a ocorrência de traumas faciais em mulheres atendidas em um hospital de emergência de município do Nordeste do Brasil, no período de Janeiro de 2010 a Dezembro de 2011. Foram avaliados 247 prontuários, que tiveram os dados coletados por meio de um formulário especificamente elaborado para esse estudo, abordando: a faixa etária, o agente etiológico e a localização do trauma. O projeto foi aprovado no Cômite de Ética em Pesquisa (CAAE 0652..0.133.000-11/ data: 31/11/2011) Para análise estatística foram realizados distribuições absolutas e percentuais, e o Teste Exato de Fisher. Verificou-se uma maior prevalência de adultos (48,6%), que sofreram quedas da própria altura (38,5%) prevalecendo lesões de tecidos moles (67,6%). A região anatômica mais atingida foi a região da mandíbula, maxila, do arco zigomático e dos ossos nasais (43,7%). Associação significante foi encontrada entre a faixa etária e o tipo de violência, de modo que a maioria das agressões físicas atingiram o grupo de adultas e as quedas foram mais frequentes entre idosas (p > 0,001). Com relação à localização da lesão, as crianças e adolescentes tiveram um maior percentual na região intraoral, já na região Peri orbitária e supercílios as idosas apresentaram uma maior frequência (p=0,007). Dentre os diversos casos de atendimentos as mulheres portadoras de traumas, é importante que o profissional de saúde esteja capacitado para investigar as causas resultantes da agressão, de modo a possibilitar o conhecimento do perfil destas e consequentemente o desenvolvimento de campanhas e programas de prevenção. Descritores: Saúde da Mulher; Violência; Traumatismos Faciais


Área: Saúde Pública VIOLÊNCIA, PERFIL DO AGRESSOR E DA VÍTIMA. Lorena Marques da Nóbrega 1 Kevan Guilherme Nóbrega Barbosa 1 Gigliana Maria Sobral Cavalcante 2 Efigênia Ferreira e Ferreira 3 Sergio d’Avila 4 11121314-

Mestrandos em Clínicas Odontológicas - Universidade Estadual da Paraíba. Doutoranda em Clínicas Odontológicas - Universidade Federal de Minas Gerais. Professora Doutora em Epidemiologia - Universidade Federal de Minas Gerais. Professor Doutor em Saúde Coletiva - Universidade Estadual da Paraíba.

lorena_marques16g@hotmail.com (email do autor apresentador) Embora a violência seja estudada sobre vários aspectos, sua abordagem ao problema de saúde pública é relativamente recente. Este estudo objetivou caracterizar o perfil do agredidos e dos agressores por violência urbana numa cidade do Nordeste brasileiro, analisando os dados de morbidade por causas externas, focalizando violência interpessoal. O estudo é transversal, e foi realizado através da análise dos laudos do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL) de vítimas de violência, de ambos os sexos, que procuraram o serviço para o exame de corpo de delito durante o período de janeiro a dezembro de 2010. O projeto foi aprovado no Cômite de Ética em Pesquisa (CAAE 0652..0.133.000-11/ data: 31/11/2011). Os dados foram coletados por meio de formulário elaborado para a pesquisa. A construção do banco de dados e a análise foram realizadas no software Statistical Package of The Social Sciences (SPSS), versão 19. Realizou-se análise de correspondência múltipla. Foram avaliados 1.704 prontuários de vítimas. Através da análise de segmentação foram formados dois clusters para o grupo agressão e dois para o grupo vítima. Em relação ao agressor o primeiro cluster foi caracterizado por homens, que utilizaram agressão nua, a agressão aconteceu em ambiente comunitário e não eram parentes das vitimas. O cluster 2 foi formado por homens que utilizaram agressão mista, eram pertencentes ao núcleo familiar, companheiros da vitima e a agressão aconteceu em ambiente domiciliar. Em relação ao grupo das vítimas, o cluster 1 foi formado por mulheres da faixa etária de 30 a 59 anos, com estado civil Casado/união estável, o segundo grupo, homens, de 20 a 29 anos e solteiros. Com isso, espera-se melhor identificar a realidade e contribuir para a definição de novas estratégias de atuação nessa área, por meio da melhoria da estruturação dos serviços e da implementação de ações de controle e prevenção da violências. Palavras-chave Vigilância de Causas Externas; Morbimortalidade por Causas Externas; violência social.


Área: Saúde Pública SAUDE BUCAL E SAUDE MENTAL: responsabilidade social Caroline Falcão 1 *Caroline Luquini Santos 2,Elizabeth Maria Costa de Carvalho3, Larissa Silva Souza4, Jamille Oliveira5 1 Estudante de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Endereço eletrônico: caroline.cfalcao@hotmail.com 2 Estudante de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Endereço eletrônico: c_luquini@yahoo.com.br 3 Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Endereço eletrônico: bethperio@hotmail.com 4 Estudante de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Endereço eletrônico: souza_lary_25@hotmail.com 5

Estudante de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA),

A condição de saúde bucal dos portadores de transtornos mentais e comportamentais tem se mostrado inferior à da população em geral. Nesse trabalho, objetivou-se divulgar entre os cirurgiõesdentistas ,qual é a realidade quanto à atenção dispensada à saúde bucal de pacientes psiquiátricos hospitalizados ou não. Atualmente,constatou-se que somente em 30 % das instituições há disponibilidade de serviço odontológico próprio, e que as unidades médicas são responsáveis por 90 % dos encaminhamentos aos cirurgiões-dentistas e também não há preocupação por parte do corpo de enfermagem ,com a prática de higiene bucal dos pacientes internados. Os pacientes portadores de transtornos psíquicos têm grande dificuldade de acesso ao tratamento odontológico. Os problemas enfrentados são desde a recusa do atendimento por parte dos profissionais, à inapropriada formação do cirurgião-dentista. Estudos com portadores de transtorno mental trazem dados alarmantes: Alto índice de cárie, aproximadamente metade dos pacientes necessitam de prótese total, cerca de 30% necessitam de próteses parciais. Quanto as condições periodontais,os estudos apontam que cerca de 30% dos dentes examinados apresentaram perda do nível de inserção clínica maior que 4 mm,denotando a necessidade de tratamento periodontal .Na perspectiva da atenção integral à saúde de pacientes em sofrimento psíquico, justificada está a inclusão do cirurgião dentista na equipe multidisciplinar envolvida na assistência ,garantindo assim o resgate da cidadania e a melhoria da qualidade de vida através da promoção ,proteção e manutenção da saúde bucal Palavras -chave:doença mental,saúde bucal,interdisciplinaridade.


Área: Oclusão DESENVOLVIMENTO DE DOR OROFACIAL ASSOCIADO COM TRATAMENTO ORTODONTICO: MITOS OU VERDADES? Rhayssa Monick Celerino de Souza, Jéssyca Maria França de Oliveira Melo, Sheyliane Chrystina Pinheiro Barbosa, Renata Silva Mélo Fernandes*, Curso de Odontologia da UFPE e-mail: rhack_rhayssa@hotmail.com A relação entre a Ortodontia e as disfunções temporomandibulares (DTM) tem despertado interesse crescente na classe odontológica. E tem sido alvo de muitas críticas e polêmicas. No passado, a má oclusão era considerada como sendo a causadora das DTM, e por isso, os tratamentos ortodônticos eram recomendados para tratar os desconfortos provocados pela mesma. Acreditava-se que a correção ortodôntica podia ¨curar¨ as disfunções da ATM, mas os estudos apontam para o caráter multifatorial das mesmas, levando nos a pensar que outros fatores devem ser avaliados nestes pacientes. Muitos ortodontistas negligenciam a integridade das ATM e da musculatura mandibular e o processo adaptativo destas durante a mecânica ortodôntica. Quando se ultrapassa o limiar de tolerância adaptativa das estruturas podemos ter várias alterações incluindo a dor e as disfunções. As DTM acometem aproximadamente 50% da população, sendo que a maioria os sintomas são leves e não necessitam de terapia. Nos pacientes que apresentam predisposição ao desenvolvimento de DTM; a mecânica ortodôntica deve respeitar o tempo de adaptação das estruturas para que se obtenha um bom resultado. Sadowsky constatou que tratamentos ortodônticos não geram DTM, devido a uma multiplicidade de fatores e pela mecanoterapia ortodôntica. Os sinais e sintomas da DTM muitas vezes leva o paciente a procurar diversas especialidades como otorrino, neurologista, dentista etc, muitas vezes retardando o diagnóstico da DTM e levando ao sofrimento e a cronicidade. A DTM pode ser agravada pelo uso de aparelhos ortodônticos, por isso, se faz necessário a realização de exames de ATM e dos músculos mastigatórios antes de se começar uma terapia ortodôntica. Conclui-se que a terapia ortodôntica não pode ser usada com o intuito de prevenir ou tratar os sintomas da DTM. Uma ortodontia consciente não deve ser vista como culpada naqueles pacientes que venham a apresentar DTM e sim o profissional ter consciência de tratar ou encaminhar o paciente para controle desta DTM para então prosseguir com a mecânica ortodôntica. PALAVRAS-CHAVE: articulação temporomandibular, ortodontia corretiva, síndrome da disfunção temporomandibular. Dra. Renata Fernandes* Profa. Adjunto da UFPE*


Área: Ortodontia INFLUÊNCIA DO ARCO DO SORRISO NA ESTÉTICA FACIAL Autores: Isabel Zarife Figueira*1, Mariana Barrêto de Almeida1, Inêssa da Silva Barbosa2, André Wilson Machado3, Marcos Alan Vieira Bittencourt4. Vínculo institucional: (1) Estagiárias da disciplina de Ortodontia I da faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, (2) Mestranda em Odontologia e saúde - Faculdade de odontologia UFBA, Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial - UFBA, (3) Doutor em Ortodontia pela UNESP Araraquara, Mestre em Ortodontia pela PUC Minas, Professor do Curso de Especialização em Ortodontia da UFBA, (4) Doutor e Mestre em Ortodontia pela UFRJ, Professor de Ortodontia da UFBA, Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia da UFBA e Diretor do Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial. E-mail: izfigueira@gmail.com Atualmente, a busca pela estética vem sendo cada vez mais valorizada no relacionamento entre as pessoas. Dentes alinhados, função mastigatória correta e maior harmonia facial são as principais metas de um tratamento ortodôntico. O sorriso tem parte primordial nesse contexto, uma vez que sempre serviu como forma de comunicação, possivelmente a maneira não verbal mais rápida e eficaz de fazer contato. Um sorriso agradável depende, diretamente, além da aparência dos elementos dentários e gengivais, de sua conformidade com os padrões de beleza estrutural, de suas relações com os lábios e de sua integração na composição facial. Assim, estabelecer elementos de diagnóstico e planejamento, visando buscar um sorriso harmonioso e bem balanceado, tornou-se primordial nos tratamentos ortodônticos. O objetivo desse trabalho é demonstrar a influência do arco do sorriso na estética da face. O arco do sorriso é definido pela relação entre a curvatura das bordas incisais dos incisivos e caninos superiores e a curvatura do lábio inferior ao sorrir, devendo haver relação de paralelismo ou consonância entre elas. Ou seja, caso os lábios ou dentes limitem o paralelismo entre si, não será possível a formação do arco do sorriso. Linhas de sorriso reta ou reversa parecem contribuir para uma aparência facial menos atrativa. Além disso, é necessário que as estruturas dentárias e labiais estejam simétricas para se obter um efeito agradável. Com este trabalho, pretende-se, então, demonstrar a importância da análise do arco do sorriso na reabilitação do paciente, o que proporcionará um incremento em sua estética facial. Palavras-chave: beleza, sorriso, estética


Área: Implante POSICIONAMENTO SUBCRISTAL DE IMPLANTES ODONTOLÓGICOS Fernanda Daniel Sousa1, Valdir Antonio Muglia2, Arthur Belém Novaes Júnior3, Sérgio Luís Scombatti de Souza4. 1

Aluna do Curso de Especialização de Prótese Dentária da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade São Paulo (FORP-USP) 2 Professor Doutor da Disciplina de Prótese Total da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade São Paulo (FORP-USP) 3 Professor Titular da Disciplina de Periodontia da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade São Paulo (FORP-USP) 4 Professor Associado da Disciplina de Periodontia da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade São Paulo (FORP-USP) nandads@hotmail.com A estabilidade da crista óssea peri-implantar desempenha um papel relevante em relação à presença ou ausência de papila interdental. Vários fatores podem contribuir para a reabsorção da crista óssea observada em torno dos implantes de duas peças, tais como: a presença de um microgap ao nível da junção implante-pilar, o tipo de conexão entre o implante e o componente da prótese, o posicionamento do implante em relação à crista óssea alveolar e à distância interimplantar. O posicionamento subcristal dos implantes odontológicos tem sido proposto para diminuir o risco de exposição do metal do ombro do implante ou da margem do pilar e, para obter um espaço suficiente em altura para criar um perfil de emergência harmoniosamente estético. Descrição do estudo: O presente estudo radiográfico foi baseado em dez implantes que foram avaliados durante 12 meses com a finalidade de avaliar implantes odontológicos colocados em maxilas e mandíbulas humanas. Todos os implantes foram inseridos em uma posição subcristal e posicionados abaixo da crista óssea entre 1 e 3 mm. Resultado do estudo: Na maioria dos implantes colocados abaixo da crista óssea pode ser observado por meio de radiografias interproximais uma imagem radiopaca sugestiva de crescimento ósseo sobre o ombro do implante. Conclusão: A posição subcristal dos implantes pode resultar na aposição de tecido ósseo no ombro do implante. implante, subcristal, osseointegração


Área: Saúde Pública SEVERIDADE DA DOENÇA FALCIFORME, CONDIÇÕES SÓCIO-DEMOGRÁFICAS E CUIDADO MATERNO. Camila Oliveira Araújo*, Felipe Fagundes Soares**, Thaís Regis Aranha Rossi***, Maria Isabel Pereira Vianna****, Maria Cristina Teixeira Cangussu****. e-mail:camila.odontoufba@hotmail.com, thais.aranha@gmail.com *Aluna do curso de Odontologia da UFBA. ** CD, Mestrando em Saúde Comunitária ISC/UFBA. ***CD da Universidade Federal da Bahia, Profa da UNIME. Mestre e Doutoranda em Saúde Publica. ***Profa. Associada do Departamento de Odontologia Social e Pediátrica da UFBA. Doutora em Saúde Publica ISC/UFBA. Objetivo: Analisar as condições sócio-demográficas e o contexto familiar, relacionando-os às condições clínicas e severidade da doença falciforme em crianças na Bahia. Metodologia: Foram entrevistados 704 responsáveis por crianças de 6 a 96 meses, diagnosticadas e acompanhadas pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE/Salvador no período de agosto de 2007 a julho de 2008. Neste estudo transversal foram investigadas variáveis referentes à condição sóciodemográfica, às manifestações clínicas e ao cuidado materno, relacionando-as ao acometimento ou não de crises álgicas. Para análise, realizou-se o teste do qui-quadrado e t-student no nível de significância 5%. Este protocolo da pesquisa foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Maternidade Climério de Oliveira-UFBA e pelo Comitê da própria Instituição sob o número 014/2007 em 10/03/2007. Resultados: Houve associação estatisticamente significante entre crise de dor e o menor grau de instrução da mãe (54,57%; P valor=0,00), a não realização do prénatal (75,00%; P valor=0,01) e a ocorrência de transtorno mental comum (57,59%, P valor=0,00). Observou-se que quanto mais jovem era a mãe (27,40; DP=6,14; P valor=0,02) e a criança (36,60; DP=17,87; P valor=0,00), maior era o acometimento por crise álgica. Também foi associado ao histórico de dor residir em casa com tijolo não rebocado (60,47%; P valor=0,01). Conclusão: Existe associação entre condições sócio-econômicas, contexto familiar e severidade da doença, entretanto os aspectos relacionados a mãe e ao cuidado materno podem ter uma maior influência na determinação da severidade. Palavras-chave: anemia falciforme, estudos transversais, doença crônica.


Área: Fonoaudiologia ALTERAÇÕES FONOAUDIOLÓGICAS NAS DEFORMIDADES DENTOFACIAIS DE CLASSE III PÓS CIRURGIA ORTOGNÁTICA: ESTUDO DE CASO SANTOS, L. B; FERNANDES, C. G. Introdução: Este estudo foi desenvolvido no intuito de identificar os achados fonoaudiológicos em Motricidade Orofacial, associados à deformidade dentofacial Classe III em um indivíduo que realizou cirurgia ortognática. Método: A pesquisa foi desenvolvida por meio de estudo de caso em caráter descritivo, por conveniência, e de natureza clínico-qualitativo. A amostra constou de um indivíduo do sexo masculino que realizou cirurgia ortognática. A coleta de dados da história e exame clínico, foram realizados por meio de pesquisa de registros de prontuário tendo, como base o Protocolo de Avaliação da Motricidade Orofacial em Cirurgia Ortognática. Critérios de inclusão: sujeito que possuísse interesse em participar da pesquisa e concordasse em assinar o termo de consentimento livre e esclarecido; sujeito que tivesse realizado cirurgia ortognática devido a deformidade dentofacial de Classe III. Critérios de exclusão: sujeito com doenças neurológicas, com câncer de cabeça e pescoço, com síndrome genética ou com distúrbio temporomandibular (DTM). Resultados: O paciente apresentou alterações na mobilidade dos lábios e da língua; mobilidade limitada e imprecisa das bochechas, não conseguiu inflá-las alternadamente; apresentou movimentos de lateralidade da mandíbula limitados e imprecisos para ambos os lados (D/E). Estado do tônus da língua flácido, bochechas flácidas e com aparência de volume diminuído. Quanto à função de mastigação houve predominância unilateral esquerda, lenta, com movimentos compensatórios de amassamento do alimento pela língua contra o palato; elevação de palato mole e laringe adequadas, força satisfatória de ejeção oral para líquido e função de clearance faríngeo completa para líquidos e sólidos; na deglutição houve contração da musculatura perioral e do músculo mentoniano. Apresentou respiração oro nasal e a fala sem alteração. Conclusão: Conclui-se pelo caso apresentado que possivelmente houve a manutenção do padrão adaptativo miofuncional orofacial, mesmo após a cirurgia ortognática corretiva para a adequação da deformidade dentofacial. Há escassez de pesquisas científicas na área da Fonoaudiologia sobre as alterações miofuncionais orofaciais em casos como o estudado, nos períodos pré e pós cirurgia ortognática. Portanto deve-se investir nas avaliações nos períodos pré e pós cirúrgico para identificação da necessidade de reabilitação das funções do sistema estomatognático pelo tratamento fonoaudiológico, que poderá contribuir para a manutenção da saúde do paciente, para a estabilidade da posição dentária nos casos de Classe III e o desenvolvimento de estudos sobre o tema. Descritores: Fonoaudiologia; Cirurgia Ortognática; Má oclusão; Sistema estomatognático.


Área: Saúde Pública ANÁLISE DO PERFIL DOS USUÁRIOS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA/ FOUFBA. Camila Oliveira Araújo*, Pamela Jarina Lopes Ferreira*, Maria Isabel Pereira Vianna**, Thaís Regis Aranha Rossi****. e-mail:camila.odontoufba@hotmail.com, thais.aranha@gmail.com *Aluna do curso de Odontologia da UFBA. **Profa. Associada do Departamento de Odontologia Social e Pediátrica da UFBA. Doutora em Saúde Publica. ***CD da Universidade Federal da Bahia, Profa da UNIME. Mestre e Doutoranda em Saúde Publica ISC/UFBA. Problemática: Os serviços de urgência, na assistência à saúde pública brasileira, são utilizados para resolver os problemas resultantes das incapacidades dos sistemas de saúde em atender as necessidades do indivíduo como um todo. Objetivo: O presente estudo visou analisar o perfil dos usuários atendidos no serviço de urgência da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, no período de 2010 a 2011. Metodologia: Esse estudo baseou-se nos dados produzidos pelo Sistema de Informação em Saúde Bucal – SISB que se constitui de um registro eletrônico das informações contidas nos prontuários odontológicos dos usuários atendidos na FOUFBA, atualizado diariamente. Realizou-se análise descritiva dos dados produzidos no período de 2010 e 2011, em 4.190 usuários, das variáveis: município de residência, aspectos socioeconômicos, procedimentos de urgência realizados e Índice de Desenvolvimento Humano – IDH de cada um dos municípios de residência referidos. Resultados: Usuários de 34 municípios baianos utilizaram o serviço de urgência da FOUBA neste período. Muitos usuários foram oriundos da macrorregião baiana leste (43,75%), 25% da centro-leste, 15,63% da centro-norte e 15,63% nordeste. Na macrorregião Leste, a maioria dos usuários atendidos residia na capital (96,85%). Nas outras regiões da Bahia, observouse um menor IDH nos municípios de residência dos usuários que utilizaram o serviço. Observou-se maior procura de atendimento de urgência por pacientes do sexo feminino (68,17%), na faixa etária entre 25-35 anos (26,98%), da cor parda, seguida da cor negra. O tipo de procedimento mais executado foi atendimento de urgência na atenção especializada (76,30%), seguido por acesso a polpa dentária e medicação intracanal (23,84%). Na capital, percebeu-se utilização do serviço por usuários de todas as regiões administrativas, a exemplo da região VII - Rio Vermelho (11,43%) foi a responsável pela maioria dos atendimentos, seguida da região XVII - Subúrbios Ferroviários (9,69%) e III - São Caetano (8,93%). Os tipos de procedimentos mais realizados na capital estão em concordância com os achados para as macrorregiões da Bahia. Conclusão: Conclui-se que a Faculdade disponibiliza atendimento odontológico para um grande contingente populacional. Porém, atualmente enfrenta dificuldades na absorção dessa demanda por ser uma das poucas unidades de referência que oferecem de forma gratuita serviços de média complexidade que não estão disponíveis na rede pública de saúde de diversos municípios, principalmente daqueles com menor IDH. A FOUFBA também atende uma grande demanda de usuários de municípios que apresenta barreiras de acesso na atenção básica, a exemplo da própria capital. Palavras-chave: fatores socioeconômicos, serviços de saúde bucal, sistemas de saúde.


Área: Periodontia INFLUÊNCIA DA PERIODONTITE CRÔNICA NA QUALIDADE DE VIDA DE DIABÉTICOS Lara Maciel Gontijo1, Isabela Santana Cardoso2, Maria de Lourdes Lima3, Urbino da Rocha Tunes4, Roberta Santos Tunes5. 1. Aluna do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). 2. Aluna do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). 3. Doutora em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); Especialista em Endocrinologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia; Professora adjunta da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). 4. Doutor em Imunologia; Professor Titular do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). 5. Doutora em clínica odontológica, área de concentração Periodontia; Professora Adjunta do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP).

laragontijo@hotmail.com Atualmente o Diabetes Mellitus (DM) é definido como uma desordem metabólica, de origem endócrina, caracterizada pela deficiência parcial ou total na produção da insulina. A hiperglicemia resultante irá contribuir para o desenvolvimento de complicações sistêmicas, entre elas,a maior susceptibilidade dos indivíduos a infecções, como a Doença Periodontal (DP). Sabendo-se que, quando duas ou mais doenças coexistem em um mesmo indivíduo, a qualidade de vida do mesmo é prejudicada, julgou-se oportuno investigar, de forma quantitativa, o impacto da periodontite crônica moderada e severa na qualidade de vida de indivíduos diabéticos tipo 2.Esse estudo pilotofoi composto por 15 indivíduos diabéticos tipo 2 acompanhados no Ambulatório de Obesidade e Endocrinologia, da EBMSP em Brotas, tendo sido aprovadopelo Comitê de Ética em Pesquisa da EBMSP, no dia 14 de abril de 2012, sob o protocolo 207/2011. Estes indivíduos foram submetidos inicialmente àavaliação clínica e periodontal, sendo este composto pelo exame periodontal clínico completo (IP, SS, PS, NIC, nº de dentes)e radiográfico, de modo que, a partir do diagnóstico periodontal obtido, formaram-se dois grupos (portadores de periodontite crônica moderada e severa). A influência da severidade da periodontite crônica na qualidade de vida de ambos os grupos foi avaliada a partir das pontuações finais obtidas, que variou de 0 a 28 pontos, no formulário OHIP-14 modificado(Oral Health Impact Profile), aplicado por um único avaliador, no formato de entrevista. Estas foram calculadas multiplicando-se os pesos referentes a cada pergunta pelo valor de cada resposta apresentada (0-nunca, 1-raramente, 2-às vezes, 3-frequentemente, 4-sempre),de modo que, quanto maior a pontuação final obtida, maior a percepção desses pacientes ao impacto da periodontite crônica em sua qualidade de vida. De acordo com os parâmetros clínicos periodontais avaliados, 11 pacientes foram diagnosticados e classificados com periodontite crônica severa (73,33%) e 4com periodontite crônica moderada (23,66%),destes, 12 foram do gênero feminino (80,0%).Na análise descritiva dos dados obtidos no formulário OHIP-14 modificado,observou-se que as perguntas que tiveram maiores médias, para ambos os grupos, foram referentes a incômodo durante a mastigação, alimentação prejudicada e preocupação com a saúde oral, sendo que o grupo de indivíduos com periodontite severa registrou uma maior variação na pontuação final (2,19 a 16,72) em relação ao outro grupo, cuja variação foi de 1,31 a 11,99.Sugere-se, portanto, que pacientes com piores condições periodontais apresentam maior percepção da influência da periodontite crônica em sua qualidade de vida. Palavras- chaves: diabetes mellitus; periodontite; qualidade de vida.


Área: Materiais Dentários ACABAMENTO E POLIMENTO DAS RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS: EXCELÊNCIA DOS MATERIAIS Waniere Hortência Nóbrega Santos, Silvana Freitas de Souza Leão, Nathalia Kelly Veloso de Lima. Universidade Federal de Pernambuco hnobreg@hotmail.com A preocupação com a aparência dentro da sociedade atual aumentou a procura por restaurações que simulassem a estrutura dental, dando aspecto de naturalidade. Porém, para que haja longevidade e obtenção de resultados aceitáveis, é necessário que se faça a correta escolha do material, garantindo um bom acabamento e polimento satisfatório, considerando que superfícies ásperas antecipam o acúmulo de placas, que resulta em alteração de cor da restauração e comprometimento estético. O estudo tem como objetivo classificar os instrumentos cortantes com finalidade de acabamento ou polimento, como por exemplo, as pontas diamantadas, discos de silicone, discos de lixa abrasivos sequenciais, tiras de lixa, discos de feltro, pontas siliconadas e pastas para polimento. Assim como também destacar a importância de todo este arsenal de materiais utilizados no protocolo da confecção das restaurações estéticas, conciliando longevidade tolerável, valor acessível e conservação da integridade tecidual, mantendo o aspecto de naturalidade da estrutura dental. O presente trabalho foi elaborado a partir da literatura pré-existente, desde o ano de 2005 até os dias atuais. Dessa forma, o uso concomitante dos materiais de acabamento e polimento faz-se necessário, já que os instrumentos de acabamento normalmente deixam riscos e fendas na superfície da restauração, podendo ser eliminados ou ao menos diminuídos através do polimento, sendo de demasiada importância seu uso subsequente para garantir excelência, longevidade do aspecto natural das restaurações e satisfação do paciente no ponto de vista estético. Palavras chave: pontas diamantadas, acabamento, polimento.


Área: Oclusão TÉCNICA LABORATORIAL DE ANÁLISE E NIVELAMENTO DO PLANO OCLUSAL Manuela Rocha dos Santos*1; Thiago Aragão de Oliveira²; Gabriella Leite Souza¹, Murilo Souza Oliveira² Universidade Federal de Sergipe¹, Universidade Tiradentes² E-mail: manuela_csp@hotmail.com A oclusão é o ramo da odontologia que estuda as relações intermaxilares, no entanto, sua definição só está completa quando é considerada a relação estática,morfológica e dinâmica entre todos os componentes do órgão mastigatório. Os movimentos mandibulares são coordenados e diretamente ligados ao sistema neurológico, explicando o deslocamento mandibular para um dos lados e mudança do eixo do corpo, em decorrência das interferências oclusais e contatos prematuros, por exemplo. Estas condições podem provocar tensão, fadiga hiperatividade, espasmos e dor os músculos da mastigação e posturais da cabeça e pescoço enquanto a alteração oclusão não for corrigida. Sabendo disso, nota-se a importância da oclusão para o sucesso os tratamentos restauradores e/ou reabilitadores de reprodução dos movimentos mandibulares. O presente trabalho relata um caso clínico de reabilitação oral, por meio de uma determinada técnica laboratorial de análise e nivelamento do plano oclusal baseada na Teoria de Monson(1932), com o intuito de obter uma nova e harmoniosa curva funcional. Paciente J.A.N., de 66 anos, feminino, procurou atendimento na Clínica Odontológica da Universidade Tiradentes, apresentando como queixa principal desconforto na região da articulação temporomandibular no ato mastigatório e ao deitar. Ao exame clínico, a paciente apresentava próteses parciais removíveis bimaxilares com extrusão das unidades 1.6 e 2.6, sem contato interoclusais adequados, instabilidade do aparelho na boca e alterações no sistema estomatognático. Dessa forma, foi realizado a terapia reabilitadora protética sugerida, e o resultado foi muito gratificante para o paciente e profissionais. Palavres - chaves: plano ocusal, reabilitação


Área: Implante REABILITAÇÃO DE EDENTULISMO TOTAL: CIRURGIA GUIADA FRENTE AO PROTOCOLO CONVENCIONAL Manuela Rocha dos Santos*¹, Gabriella Leite Souza¹, Cleverson Luciano Trento¹, Thiago Aragão de Oliveira¹ ¹Universidade Federal de Sergipe *E-mail:manuela_csp@hotmail.com Com a evolução da prototipagem biomédica surge o conceito de cirurgia guiada por computador. Esta técnica demonstra alta precisão e ainda apresenta como benefícios: redução do tempo cirúrgico, mínima incisão, sangramento reduzido e menor morbidade. A cirurgia guiada tem-se revelado um auxiliar precioso em combinação com técnicas de carga imediata e cirurgia sem retalho. Assim, há rápida restauração das condições de saúde bucal do paciente e, consequentemente, melhora da qualidade de vida. Os índices de sucesso das cirurgias sem retalho são semelhantes aos obtidos com os protocolos cirúrgicos tradicionais. No entanto, esse tipo de procedimento depende muito da experiência do cirurgião em prever o desenho do osso alveolar e o correto posicionamento do implante. Isso acaba limitando a indicação da técnica para casos mais simples e com espessura óssea favorável. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de reabilitação oral com cirurgia guiada superior e protocolo convencional inferior, ambos com carga imediata. Palavras-chave: cirurgia guiada, protocolo convencional, carga imediata.


Área: Pacientes Especiais SÍNDROME DE DOWN: PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES DENTÁRIAS POR RADIOGRAFIA PANORÂMICA Manuela Rocha dos Santos*¹, Maria de Fátima Batista de Melo¹, Gabriella Leite Souza¹ ¹Universidade Federal de Sergipe *E-mail: manuela_csp@hotmail.com No Brasil, nascem a cada ano cerca de 8000 crianças com síndrome de Down, o que aumenta a necessidade de assistência educacional e médico-odontológica, considerada precária. Em relação a anomalias dentárias de desenvolvimento, estas são achados frequentes nesses pacientes, ocorrendo numa incidência de até cinco vezes mais que a população considerada normal. Já em relação à cárie dentária, embora nestes pacientes a cárie seja um problema de baixa frequência, esta doença é agravada pela presença de outros fatores como anomalias dentárias e crânio-faciais e deficiências psicomotoras. Dessa forma, a execução de exames radiográficos panorâmicos possibilita a obtenção de informações que contribuem na elaboração de um diagnóstico mais preciso das condições bucais dos pacientes e dá suporte à conduta terapêutica a ser realizada. Mediante aprovação pelo comitê de ética em pesquisa envolvendo seres humanos em 03/06/2011 e sob o número 0048.0.107.000-11, este estudo visou o levantamento das alterações dentárias, como as anomalias dentárias de desenvolvimento e presença de cárie, através de radiografias panorâmicas nos pacientes com síndrome de Down atendidos na Unidade de Diagnóstico Oral e Odontologia para Pessoas Especiais no Estado de Sergipe, entre agosto de 2011 e julho de 2012. Palavras-chave: Síndrome de Down, alterações dentárias, radiografia panorâmica.


Área: Periodontia TRATAMENTO DE RECESSÕES GENGIVAIS MÚLTIPLAS ATRAVÉS ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL COM A TÉCNICA DE TÚNEL: RELATO DE CASO *Izabele Carvalho da Silva (Cirurgiã-Dentista, Unime UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA, av. Luiz Tarquinio CentroLauro de Freitas-Bahia); e-mail: izabelecarvalho@hotmail.com; (71) 87463594 / 3622-1092. Marcelo de Azevedo Rios (Mestre em Periodontia pela UEFS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, Feira de Santana-BAHIA, Professor Assistente de Clínicas Integradas UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA);e-mail: celoperio@uol.com.br. Cláudio Sampaio Pires (Especialista em Prótese Dentária pela UEFS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, Feira de Santana, Cirurgião-Dentista Villas Dental Clinic- Centro Odontológico). Emerson Luiz Costa da Silva (Mestre em Estomatologia pela UFBA Universidade Federal da Bahia, Salvador- BAHIA, Cirurgião-Dentista Villas Dental Clinic- Centro Odontológico); e-mail: emerson@villasdental.com.br Paulo Ney Brandão Lacerda (Especialista em Implantodontia pela UFBA Universidade Federal da Bahia, Salvador- BAHIA, Professor convidado do Curso de Especialização em Implantodontia da UNIME União Metropolitana do Ensino Superior) A recessões gengivais resultam comumente de escovação traumática, sequela de doença periodontal, problemas oclusais e determina, em muitas circunstâncias, transtornos estéticos e hipersensibilidade. Em certa condições, as recessões podem aparecer isoladamente ou serem múltiplas e contíguas. Classicamente, os enxertos de tecido conjuntivo vem mostrando ótimos resultado de recobrimento em recessões, e nos casos de recessões múltiplas contíguas podem ser tratadas simultaneamente através de técnicas de tecido conjuntivo, como a técnica de tunel. O objetivo deste trabalho é apresentar o tratamento cirúrgico de recessões classe I de Miller pela técnica de túnel. PALAVRAS CHAVES: Hipersensibilidade, Enxerto de tecido conjuntivo, Estética


Área: Periodontia TRATAMENTO CIRÚRGICO PERIODONTAL EM COMPLICAÇÃO ESTÉTICA ORTODÔNTICA *Izabele Carvalho da Silva (Cirurgiã-Dentista, Unime UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA, av. Luiz Tarquinio CentroLauro de Freitas-Bahia); e-mail: izabelecarvalho@hotmail.com; (71) 87463594 / 3622-1092. Marcelo de Azevedo Rios (Mestre em Periodontia pela UEFS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, Feira de Santana-BAHIA, Professor Assistente de Clínicas Integradas UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA);e-mail: celoperio@uol.com.br. Cláudio Sampaio Pires (Especialista em Prótese Dentária pela UEFS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, Feira de Santana, Cirurgião-Dentista Villas Dental Clinic- Centro Odontológico). Emerson Luiz Costa da Silva (Mestre em Estomatologia pela UFBA Universidade Federal da Bahia, Salvador- BAHIA, Cirurgião-Dentista Villas Dental Clinic- Centro Odontológico); e-mail: emerson@villasdental.com.br Paulo Ney Brandão Lacerda (Especialista em Implantodontia pela UFBA Universidade Federal da Bahia, SalvadorBAHIA, Professor convidado do Curso de Especialização em Implantodontia da UNIME União Metropolitana do Ensino Superior) A aparatologia ortodôntica provoca efeitos no periodonto, sejam por que tais recursos determinam dificuldades na completa remoção do biofilme bacteriano ou causem traumas à gengiva. Sendo assim, uma alteração significativa de tecido pode ser observada corriqueiramente, sob a forma de hiperplasias gengivais, encontradas nos pacientes que fazem uso dos dispositivos ortodônticos. Certas localizações anatômicas de crescimento gengival hiperplásico podem ocorrer em regiões anteriores, e dessa forma podem determinar desconforto estético. Condições clínicas onde bráquetes, bandas, fios ou elásticos são usados em áreas da pré-maxila podem contribuir para processos hiperplásicos do periodonto de proteção nessas regiões, e os pacientes por vezes procuram atenção com queixas que vão desde um desconforto estético até dor moderada na região onde estes recursos são aplicados. Essas queixas podem ser resolvidas com técnicas de higiene, remoção do dispositivo traumático ou com cirurgias periodontais. Esse trabalho tem por objetivo relatar a resolução cirúrgica periodontal de um caso incomum de trauma papilar em um paciente ortodôntico. PALAVRAS CHAVES: HIPERPLASIA GENGIVAL, PERIODONTIA, ORTODONTIA


Área: Endodontia MICROSCOPIA OPERATÓRIA NA ENDODONTIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Camila Caroline Da Silva* Elma Mariana Verçosa De Melo Silva; Sílvio Emanuel A. C. De Meneses; Carla Cabral Dos Santos Accioly Lins. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) *E-mail: kanesce@hotmail.com A crescente procura por melhorias na qualidade dos tratamentos Odontológicos tem levado a Endodontia contemporânea a buscar apoio nas novas tecnologias. Dentro deste contexto o endodontista tem hoje em suas mãos meios auxiliares para ajudá-lo a lograr o sucesso endodôntico. Diante desse cenário, o Microscópio Operatório (M.O.) surge como uma ferramenta que oferece muitos benefícios, pois permite maior iluminação, ampliação e visualização do campo operatório. O presente trabalho consiste de uma revisão sistemática da literatura acerca das publicações sobre a utilização do M.O. na endodontia buscando comentar a sua importância clínica. Para tanto, utilizouse de fontes de catalogação bibliográfica identificados eletronicamente pela MEDLINE (National Library of Medicine – USA) via PubMed (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/PubMed), LILACS (Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences), BBO (Brazilian Dentistry Library) e Scopus, compreendendo o período entre janeiro de 2001 à abril de 2012, utilizando os seguintes termos: Endodontia, Anatomia e Microscopia. Os artigos selecionados foram identificados a partir de títulos e resumos levando-se em consideração os seguintes critérios de inclusão: case reports, publicação em revista indexada, e publicações em idioma inglês. Critérios de exclusão: estudos in vitro, trabalhos de revisão de literatura, tratamentos de cirurgia parendodôntica, trabalhos em idiomas de origem não-inglesa. A busca apresentou 155 artigos relacionados com este tema, e destes 17 artigos satisfizeram os critérios de inclusão. Estes informaram que alta magnificação auxilia: o acesso coronário, a localização de canais, a identificar istmos, a interpretar as complexidades da anatomia do sistema de canais radiculares, a remoção de núcleos intracoronários e de instrumentos fraturados, a detectar fraturas e microfraturas. Verificou-se que o uso do M.O. na realização do tratamento endodôntico é relevante na identificação e tratamento sistema de canais radiculares e possíveis variações anatômicas, sendo um importante meio auxiliar para que o especialista obtenha o sucesso clínico dos tratamentos. Palavras-chaves: Endodontia, Anatomia, Microscópio.


Área: Dor Orofacial DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE A SÍNDROME DE EAGLE E AS DTMs Camila Caroline da Silva*, Renan Macêdo Cutrim Tavares, Carla Cabral dos Santos Accioly Lins. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). E-mail: kanesce@hotmail.com A síndrome de Eagle é uma patologia caracterizada pelo alongamento do processo estilóide do osso temporal ou pela calcificação do ligamento estilo-hióideo, apresentando sintomas na região cérvicofacial, como disfagia, odinofagia, otalgia, sensação se corpo estranho na garganta, sialorréia e trismo. Alguns desses sintomas são comuns tanto para a Síndrome de Eagle, quanto para as disfunções têmporomandibulares (DTMs), desta forma o exame clínico correto somado à observação de radiografias possibilitará um diagnóstico diferencial e a condução do tratamento adequado. Este trabalho teve o propósito de fazer uma revisão de literatura abordando a importância do conhecimento dos aspectos anatômicos e das manifestações clínicas desta Síndrome, para os cirurgiões-dentistas, no diagnóstico diferencial de disfunções temporomandibulares. Os artigos consultados informaram que o profissional deverá na anamnese coletar as principais queixas, sinais e sintomas do paciente seguindo pelo exame físico, que consiste na palpação tonsilar com o dedo indicador, caso alguma resistência seja encontrada indicará que o processo estilóide encontra-se alongado; mas para o fechamento do diagnóstico, exames complementares de imagem como: radiografias PA, lateral de mandíbula, panorâmicas ou tomografias computadorizadas, deverão ser solicitadas, para poder nortear o tratamento e confirmação do diagnóstico. Palavras-chave: diagnóstico temporomandibular

diferencial,

dor

facial,

transtornos

da

articulação


Área: Odontogeriatria SAÚDE BUCAL EM PORTADORES DE ALZHEIMER: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Camila Caroline da Silva*, Lorena do Nascimento Paes Barreto, Tássia Fernanda Leal de Lima, Carla Cabral dos Santos Accioly Lins, Zélia de Albuquerque Seixas. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) E-mail: kanesce@hotmail.com A doença de Alzheimer (D.A.) é uma alteração neurodegenerativa de complexa etiologia caracterizada pela perda gradual e progressiva da memória, funções motoras e cognitivas. Apresenta prevalência entre 10 a 15% das pessoas com idade superior a 65 anos e 20% entre os maiores de 80 anos. Os pacientes com D.A. possuem um risco aumentado para o acometimento de doenças orais devido ao seu comprometimento cognitivo e físico. O presente trabalho consiste de uma revisão sistemática de literatura sobre as condições de saúde bucal em portadores de Alzheimer procurando abordar as principais manifestações orais desta doença. Para tanto, utilizou-se de fontes de catalogação bibliográfica identificadas eletronicamente pela MEDLINE – Literatura Internacional em Ciências da Saúde, BBO – Bibliografia Brasileira de Odontologia, LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe. A estratégia de busca dos artigos foi realizada pelo portal Pubmed (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed) compreendendo o período de 2000 até 30 de abril de 2012 utilizando-se várias combinações como palavras chaves conforme descritas abaixo: Doença de Alzheimer e Saúde oral; Doença de Alzheimer e Saúde oral e Higiene oral; Doença de Alzheimer e Saúde oral ou Higiene oral. Os artigos selecionados foram identificados a partir de títulos e resumos levando-se em consideração os seguintes critérios de inclusão: estudos publicados no idioma inglês, e estudos desenvolvidos em humanos na área da odontologia. Critérios de exclusão: estudos desenvolvidos em animais, estudos em áreas diferentes da odontologia, trabalhos com ausência de resumo, trabalhos de revisão da literatura, case reports e estudos em idiomas de origem não inglesa. A busca apresentou 201 artigos relacionados com este tema, e destes 7 artigos satisfizeram os critérios de inclusão. Estes informaram que os pacientes com DA possuem risco aumentado para o acúmulo de placa, sangramento gengival, cálculo dentário, candidíase, edentulismo e redução do fluxo salivar devido à terapia medicamentosa da doença. Verificou-se que é escasso o conhecimento e a difusão de metodologias odontológicas específicas, para cada estágio da doença, e como proceder (quanto à técnica e materiais empregados) nos casos de necessidades de tratamento cirúrgico. Palavras-chaves: doença de Alzheimer, saúde oral, e higiene oral.


Área: Patologia AVALIAÇÃO CLÍNICA DERMATOLÓGICAS

DAS

MANIFESTAÇÕES

BUCAIS

ASSOCIADAS

ÀS

DOENÇAS

Huda Senra Guimarães 1, Roberta Santos Tunes 2, Gabriela Botelho Martins 3, Enio Ribeiro Maynard Barreto 4,Urbino da Rocha Tunes 5 1Aluna de graduação da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica do curso de odontologia. 2Professora Adjunta da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) 3Professora adjunto e Coordenadora Protempore do Colegiado do Curso de graduação em Fisioterapia da UFBA 4Professor Titular de Dermatologia e Vice-Diretor da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública da Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências. 5Coordenador do curso de Graduação em Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica E-mail: hudaguimaraes@hotmail.com / hudaguimaraes@gmail.com As lesões dermatológicas são definidas como patologias que acometem a pele (derme e epiderme), apresentando também manifestação sistêmica, acometendo órgãos e mucosas, inclusive a oral. Diante disto é fundamentalpara o cirurgião dentista saber avaliar e reconhecer tais manifestações na mucosa oral, pois as mesmas podem ser os primeiros sinais clínicos das doenças. As doenças dermatológicas que tem maior prevalência na mucosa oral são: líquen Plano, eritema Multiforme, lúpus eritematoso e o grupo penfigóide de lesões O objetivo do presente trabalho foi avaliar a freqüência clínica das manifestações orais em pacientes com o diagnóstico clínico e/ou histopatológico confirmado para as doenças citadas anteriormente. O presente trabalho foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica , sob o protocolo de nº 214/2011, sendo aprovado sob o oficio nº 53/2012. Foi realizado um estudo transversal, cuja amostra foi composta pelos pacientes que procuram atendimento no ambulatório docenteassistencial de dermatologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, com doenças dermatológicas, confirmadas por meio do diagnóstico clínico e/ou histopatológico. Para a coleta dos dados somente os pacientes incluídos na pesquisa foram submetidos a uma avaliação clínica composta por uma anamnese (através de questionários), exame físico geral, loco-regional extrabucal e intra-bucal. Dentre os pacientes acompanhados, apenas 08 atendiam aos critérios de inclusão, dentre os quais 75% eram do sexo feminino e 25% do sexo masculino. A faixa etária variou de 27 a 64 anos de idade. No total de casos avaliados(n= 08), 50% eram de Líquen Plano de 50% de Lúpus Eritematoso Sistêmico, sendo que 75% apresentavam envolvimento cutâneo peculiar a doença investigada. O envolvimento oral estava apenas presente em 01 individuo, portador de Líquen Plano, representando 12,5% do total. Palavras chaves: Diagnostico bucal; manifestações Bucais; Dermatologia.


Área: Periodontia TERAPIA FOTODINÂMICA COMO ALTERNATIVA PARA O TRATAMENTO PERIODONTAL LACERDA, Thalita Costa¹ SILVA, Julliana de Andrade Barros¹ NERY, Lis Pereira Midlej¹ DOURADO, Viviane Coelho² VIEIRA, Alex Correia³ UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA ¹Acadêmicos de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. E-mails: talcosta@hotmail.com, julliana_barros@hotmail.com, lis_midlej@hotmail.com ² Professora de Assistente de Clínica Integrada I e II da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia: E-mail: amalgama@terra.com.br ³Professor de Clínica Integrada I e II da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. E-mail: leko_vieira@hotmail.com O principal objetivo do tratamento periodontal é reestabelecer a saúde periodontal pela remoção dos depósitos bacterianos e calcificados presentes na superfície radicular. Seu sucesso depende da eliminação dos agentes que promovem a destruição dos tecidos periodontais. A terapia fotodinâmica (FDT) mostrou-se eficaz na redução bacteriana, inclusive nas bactérias periodontopatogênicas, apresentando-se como um coadjuvante promissor à terapia periodontal básica. A FDT fundamentase na possibilidade do Laser interagir com drogas fotossensibilizadoras (cromóforos), o que promoverá um maior efeito fotobiológico, podendo promover a ação letal sobre células e microrganismos. Esse controle antimicrobiano tem por vantagem uma terapia de fácil execução, utilizando corantes de baixas concentrações e custo reduzido, além da aplicação tópica e local, sem os efeitos indesejáveis de um agente sistêmico. Esta terapia associada à terapia periodontal convencional pode ser benéfica nos locais de difícil acesso como áreas de furca, depressões, invaginações e concavidades. Desta forma, reduz a necessidade de retalhos e o tempo de tratamento, aumentando assim o conforto ao paciente, diminuindo também o risco de bacteremia. O futuro da FDT como coadjuvante ao tratamento periodontal é promissor, pois também é utilizada como alternativa para o tratamento com antibiótico, já que há um aumento na resistência ao mesmo, fato relatado pela Academia Americana de Periodontologia (American Academy Periodontology). Descritores: terapia fotodinâmica; periodontia; laser.


Área: Implante PRESERVAÇÃO DE REBORDO ALVEOLAR ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE PERIÓTOMO SILVA, Julliana de Andrade Barros¹ SILVA, Maria Luiza Anselmo da¹ LEAL, Solane Domingues¹ DOURADO, Viviane Coelho² CAMPISTA, Christian Cezane³ UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA ¹Acadêmicos de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. E-mails: julliana_barros@hotmail.com, luizinha-bj@hotmail.com, solaneleal@hotmail.com ²Professora de Assistente de Clínica Integrada I e II da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia: E-mail: amalgama@terra.com.br ³Mestre em Implantodontia e Especialista e Prótese e Implante. E-mail: drchristiancampista@hotmail.com Na última década, a crescente exigência por estética em Implantodontia deu uma maior ênfase no planejamento e execução do tratamento reabilitador com implantes dentários osseointegráveis. A excelência em relação às restaurações sobre um implante depende da sua colocação em uma ótima posição, a qual é influenciada pela altura, posição vestíbulo-lingual e dimensões do rebordo alveolar. A disponibilidade óssea é um fator importantíssimo na determinação da estética e função dos implantes, onde o resultado protético é preocupante, visto que o remanescente ósseo determina a posição final do implante. Em busca da solução para esses problemas foram desenvolvidas técnicas que são utilizadas como medidas preventivas para a manutenção das dimensões do sítio de extração, preservando o rebordo alveolar pós-extração e pré-implante. Em regiões estéticas é crucial evitar incisões relaxantes e a exodontia deve ser o menos traumática possível, por isso utiliza-se o periótomo para luxar a raiz no sentido mésio-distal e evitando luxação no sentido vestíbulo-lingual, prevenindo perda da cortical óssea. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso de preservação do rebordo alveolar em área estética através da utilização de periótomo. A técnica e o instrumental eleito para realização da exodontia foram de suma importância para o resultado final satisfatório. No caso relatado a técnica eleita para remoção das unidades condenadas foi a atraumática, sem levantamento do retalho e realizada com periótomo, proporcionando um pósoperatório sem incômodos e preservando o rebordo alveolar, consequentemente obtendo uma estética satisfatória, pois a adaptação da prótese sobre implante e a própria função do implante dependem do mesmo. Descritores: implante; rebordo alveolar; periótomo


Área: Prevenção A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE BUCAL NA ATENÇÃO À GESTANTE SANTOS, Max Teylon Nunes¹ SILVA, Lucas de Almeida¹ JESUS, Inocêncio Silva¹ SILVA, Julliana de Andrade Barros¹ ANDRADE, Luana Machado² UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA ¹Acadêmicos de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. E-mails: julliana_barros@hotmail.com, maxteylon@bol.com, Inocêncio_silva@hotmail.com, lukas_silva11@hotmail.com ²Professora do departamento de saúde da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia: E-mail: luanamachado87@hotmail.com Importância do tema na área: A importância da atenção a saúde bucal da gestante e sua influência para à saúde do bebê, considerando que as alterações fisiológicas que comumente ocorrem na gestação agravam as manifestações bucais preexistentes e que este é o período mais suscetível para incorporação de novos hábitos através da educação e prevenção. Proposição: Muitos são os fatores que podem propiciar as manifestações bucais na gestação, destacando-se as alterações hormonais (alto nível de estrógeno e progesterona) e a presença de placa bacteriana, devido à higienização ineficiente. O atendimento odontológico deve ser principalmente de caráter educativopreventivo, mas, intervenções curativas devem ser realizadas quando necessário para garantir maior conforto durante a gravidez. A maior vascularização do periodonto, a hipersecreção das glândulas salivares e a maior tendência ao vômito são alterações gerais e específicas de maior interesse na área odontológica,assim como, a gengivite e a cárie que são muito comuns de ocorrerem durante a gravidez e outras alterações gengivais características como o Granuloma Piogênico,uma lesão benigna, que surgem entre os dentes anteriores da maxila.Conclusão: É de extrema importância que o cirurgião dentista faça o acompanhamento da gestante, levando em consideração suas peculiaridades e priorizando ações educativas, pois a gestação por si só não seja a responsável pelo aparecimento da cárie dentária, doença periodontal e outras manifestações bucais, podendo agravar as condições das mesmas. Descritores: Bebê; Gestante; Saúde Bucal.


Área: Patologia RELAÇÃO ENTRE HPV E CÂNCER BUCAL: REALIDADE OU INCERTEZA? Huelber Venicius Gomes Figuerêdo, Joalison dos Santos Giffoni, Mislen de França Almeida, Renan Couto Oliveira e Wesley Seixas Barros. Huelber Venicius Gomes Figuerêdo: Estudante de graduação da Unime, Lauro de Freitas, Joalison dos Santos Giffoni: Estudante de graduação da Unime, Lauro de Freitas, Mislen de França Almeida: Estudante de graduação da Unime, Lauro de Freitas, Renan Couto Oliveira: Estudante de graduação da Unime, Lauro de Freitas e Wesley Seixas Barros: Estudante de graduação da Unime, Lauro de Freitas. Email: huelber.gomes@hotmail.com, joalisongiffoni@hotmail.com, mislenfranca_odonto@hotmail.com, renancouto_89@hotmail.com, wesley_g10@hotmail.com Os Papilomavírus humanos pertencem a uma grande família de vírus, os Papilomaviridae, capaz de infectar pele e mucosa em vários sítios corporais por ser um vírus de replicação intranuclear e de tamanho pequeno, com cerca de 50 nm de diâmetro (XAVIER, et al. 2005). Mais de 100 tipos de HPV já foram identificados; desses, 24 tipos foram associados com lesões orais. Entre os 24 tipos, temos 4 que são particularmente importantes: os tipos 6 e 11, que estão envolvidos nas lesões benignas do epitélio oral, e 16 e 18, comprovadamente carcinogênicos e possivelmente envolvidos na etiologia de determinados carcinomas epidermóides orais (OLIVEIRA, et al. 2003). O vírus do HPV é universalmente aceito como agente causal do câncer de colo uterino e, em anos recentes, vem se especulando sobre sua possível relação com o câncer da cavidade oral e orofaringe (XAVIER, et al. 2005). SOARES et al. (2003) sugerem o envolvimento dos vírus HPV 16 e 18 na carcinogênese bucal pela sua presença na lesão; porém, relatam que para melhor entendimento da participação do vírus na carcinogênese se faz necessário mais estudo. OLIVEIRA, et al (2003) relatam que infecção por HPV tem prevalência de 81,1% na cavidade oral normal de adultos, onde o vírus pode se encontrar de maneira subclínica ou latente. Surpreendentemente, a infecção pelo HPV 16 e 18 é a mais comumente encontrada na cavidade oral sem lesão. Dessa maneira, as funções patogenéticas do HPV no câncer oral permaneceram indefinidas e limitadas, mesmo se tornando claro que infecções por HPV na mucosa oral normal é comum. Diante dos achados se torna precoce uma afirmação quanto à associação positiva entre o HVP e o carcinoma bucal, pois se sabe que a mucosa oral pode atuar como um reservatório de HPV e o individuo não expor nenhum sinal clinico da patologia. Com isso, a relação entre infecção latente e câncer oral tem gerado resultados conflitantes. CASTRO, et al. (2006) Propõe que a discrepância observada é atribuída, principalmente, à variação da sensibilidade dos métodos empregados e a fatores epidemiológicos dos grupos de pacientes examinados. Palavras Chaves: papilomavírus, carcinogênese


Área: Cirurgia HIPERDONTIA DOS QUARTO MOLARES – RELATO DE CASO Camila de Faria Alcântara, Camila Guedes Ramos, Daniella da Silva Luna, Eduardo José da Silva Gonçalves, Ricardo Viana Bessa Nogueira. Aluno CESMAC, Aluno CESMAC, Aluno CESMAC, Aluno CESMAC, Professor Adjunto na área de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas e Centro Universitário Cesmac. e-mail: camilagramos2@hotmail.com Hiperdontia é uma alteração de número de dentes, considerada uma anomalia pois a presença dos quartos molares não é habitual e suas causas não estão elucidadas. Para alguns autores, uma das teorias mais aceitas é a que sugere a sua formação pela hiperatividade da lâmina dental. Sua extração é indicada para evitar possíveis problemas tardios e seu diagnóstico é feito principalmente através de radiografias panorâmicas. O presente trabalho visa a realizar uma breve revisão de literatura e relatar um caso clínico-cirúrgico envolvendo a extração de quartos molares bilaterais superiores, realizado através do IDENT e CESMAC. Segundo Shafer (1987), o quarto molar superior é o 2° dente supranumerário em ordem de frequência e se localiza distalmente ao terceiro molar. Diversas complicações podem surgir devido a sua presença: atraso no irrompimento dos dentes, desenvolvimentos de cistos odontogênicos, reabsorção dentinária de dentes adjacentes, alteração oclusal, anormal irrompimento dental, apinhamento dentário, abscessos periodontais, etc. Este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de uma paciente de 21 anos, não sindrômica, com hiperdontia diagnosticada após uma radiografia panorâmica. O caso apresentado relata a presença de quartos molares bilaterais superiores e, como conduta, foram propostas duas etapas cirúrgicas para remoção de dentes supranumerários –DSN- juntamente com os terceiros molares. Na primeira cirurgia optou-se pela realização da exodontia do elemento 28 juntamente com o DSN esquerdo e, num segundo momento, foi agendada a cirurgia do elemento 18 e o DSN do lado direito. É de grande importância o cirurgião-dentista saber reconhecer e diagnosticar a presença dessas anomalias dentárias, e suas possíveis consequências. A radiografia, principalmente a panorâmica, é essencial para um diagnóstico preciso, e a conduta mais preconizada é a remoção cirúrgica visando menor trauma e eliminações de possíveis complicações. Palavras-chave: dentes supranumerários, hiperdontia


Área: Odontopediatria PRIMEIRA CONSULTA ODONTOLÓGICA: UM PRIVILÉGIO DA ODONTOPEDIATRIA Amanda Góes Nascimento*, Fernanda Lyrio Mendonça1, Iza Teixeira Alves Peixoto2, Anna Paula Bezerra Silva Greck3 *1

Cirurgiã-dentista graduada pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 2Professora Doutora do curso de Odontologia, da Faculdade de Tecnologia e Ciências, Disciplina da Clínica Odontopediátrica II, 3Professora Doutora do curso de Odontologia, da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Disciplina da Clínica da Criança II, amanda.goesn@gmail.com A educação para a saúde bucal é cada vez mais uma demanda dos pais e cuidadores infantis. A busca por informações consistentes e de boa qualidade é uma atual realidade nas famílias desejosas de oferecer saúde para as suas crianças. Desse modo, a primeira consulta odontopediátrica está mudando de motivo. Antes, os pais procuravam o dentista em casos de dor por cárie ou traumatismos bucais. Atualmente, os odontopediatras têm atendido crianças cada vez mais jovens para prevenção. O primeiro ano de vida é o momento ideal para a primeira consulta, que tem como principais objetivos a informação dos cuidadores e o início de vínculo com a família e o bebê. O odontopediatra deve conhecer a criança através de uma anamnese detalhada, eficiente exame clínico e seguir com as orientações alimentares, de higiene bucal e as informações sobre o crescimento e desenvolvimento do complexo bucomaxilofacial. O condicionamento do comportamento infantil ao atendimento odontológico baseia-se na empatia e segurança desses primeiros contatos. O objetivo desse trabalho é demonstrar a importância da primeira consulta odontopediátrica para a saúde bucal e prevenção da ansiedade infantil, salientando e ilustrando que a informação especializada cada vez mais precoce proporciona melhor qualidade de saúde à criança. Palavras chave: odontopediatria, consulta, saúde bucal infantil.


Área: Odontopediatria FUSÃO E GEMINAÇÃO NA DENTICAO DECIDUA: RELATO DE CASO Amanda Góes Nascimento*, Fernanda Lyrio Mendonça1, Iza Teixeira Alves Peixoto2, Anna Paula Bezerra Silva Greck3 *1

Cirurgiã-dentista graduada pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 2Professora Doutora do curso de Odontologia, da Faculdade de Tecnologia e Ciências, Disciplina da Clínica Odontopediátrica II, 3Professora Doutora do curso de Odontologia, da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Disciplina da Clínica da Criança II, amanda.goesn@gmail.com

As anomalias de desenvolvimento são muito variáveis, abrangendo alterações em mucosas e dentes. Os fatores responsáveis pelo aparecimento de malformações podem ser de natureza genética ou ambiental. A alteração clínica na qual se observa a união de dois dentes geralmente é descrita pelos termos de geminação e fusão. Os dentes fusionados originam-se da união de dois germes dentários separados normalmente. Já os geminados, ocorrem pela tentativa de formar dois dentes a partir de um único germe dentário. Essas anomalias são mais comuns na dentição decídua, podendo também acometer a permanente. Sua maior prevalência ocorre nos dentes anteriores, sendo na fusão entre os laterais e caninos e na geminação, entre incisivos superiores e inferiores. Os diagnósticos precoces destas anomalias são de fundamental importância, uma vez que relatos na literatura específica apontam para uma associação dessas anomalias com a dentição permanente. Paciente M.F.C, 3 anos, compareceu à clínica odontopediátrica para manutenção preventiva quando foi observada a presença de aparente fusão dentária nas unidades 6.1 e 6.2. As mesmas já com presença de cárie na linha de fusão dessas unidades, após radiografia periapical digital, foi confirmado o diagnóstico de fusão e foi observada lesão de cárie extensiva à região subgengival. Uma tomografia volumétrica foi demandada a fim de planejar o tratamento de pulpotomia, devido à grande extensão de lesão cariosa. Portanto, o objetivo do presente trabalho é apresentar um relato de caso de fusão, elucidando suas diferenças diagnósticas da geminação, do ponto de vista clinico e radiográfico, bem como seu tratamento. Palavras chave: odontopediatria, fusão, geminação.


Área: Patologia TUMOR ODONTOGÊNICO EPITELIAL CALCIFICANTE (TUMOR DE PINDBORG) - RELATO DE CASO Maiana Santos Oliveira*, Mariane Menezes Nascimento*, Caio Henrique Souza Costa*, Max Teylon Nunes dos Santos*, David Costa Moreira**. * Aluno da Graduação do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Jequié/Ba ** Professor de Cirurgia do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Jequié/Ba daviddcm@uol.com.br Tumor Odontogênico Epitelial Calcificante (TOEC), também conhecido como Tumor de Pindborg é uma lesão que acomete menos de 1% entre todos os tumores odontogênicos. Caracteriza-se como uma neoplasia benigna rara, com caráter invasivo e tendência a recidiva, possuindo um comportamento biológico localmente agressivo. O presente trabalho relata um caso de TOEC extenso em um paciente do sexo masculino, 22 anos, que procurou o Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial do Hospital São José/ Ilhéus-Ba apresentando tumefação na mandíbula no lado direito. O exame radiográfico revelou imagem radiolúcida, com grumos radiopacos em seu interior associado ao segundo molar incluso, estendendo da região de primeiro molar ao processo coronóide da mandíbula. Os autores exibem as características clínicas, o tratamento cirúrgico instituídos, a microscopia da lesão, bem como a marcação imunohistoquimica. O paciente em questão apresenta-se bem clinicamente, com controle pós-operatório de um ano, observando neoformação óssea na região sem sinais radiográficos sugestivos de recidiva. Palavras-chave: tumor odontogênico epitelial calcificante, tumor de pindborg, tumores odontogênicos.


Área: Periodontia AVALIAÇÃO FENOTÍPICA DE CÉLULAS-T E ASSINATURA MOLECULAR NA PERIODONTITE CRÔNICA Paulo Cirino de Carvalho-Filho1*, Soraya Castro Trindade2, Ana Carla Montino Pimentel3, Márcia Tosta Xavier4, Roberto José Meyer Nascimento5 1

Doutorando, Programa de Pós-graduação em Imunologia, PPGIm/ICS/ Universidade Federal da Bahia. 2 Professor Adjunto, Departamento de Periodontia, Universidade Estadual de Feira de Santana. 3 Mestranda; Programa de Pós-graduação em Imunologia, PPGIm/ICS/ Universidade Federal da Bahia. 4 Professor Adjunto; Curso de Odontologia, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. 5 Professor Titular, Departamento de Imunologia, Universidade Federal da Bahia. pauloccf@yahoo.com A Periodontite é uma doença multifatorial, provocada pela resposta imuno-inflamatória do hospedeiro frente a estímulos de diferentes espécies bacterianas que colonizam o biofilme subgengival, destruindo os tecidos de suporte dos dentes e levando a perda dos mesmos. O presente estudo objetiva avaliar o perfil fenotípico de células T, liberação de citocinas, além de investigar diferenças na expressão gênica e protéica relativas à mecanismos de apoptose, proteínas de choque térmico e perfis fenotípicos Treg, Th1, Th2 e Th17 em cultura de Células Mononucleares de Sangue Periférico (CMSP) de indivíduos com periodontite crônica estimuladas in vitro com o extrato bruto e com a proteína recombinante HmuY de Porphyromonas gingivalis (Pg). As amostras de sangue serão coletadas em indivíduos com boa saúde sistêmica, que procurarem os ambulatórios do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) da Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas. Os voluntários cadastrados no programa serão examinados e classificados quanto aos descritores clínicos periodontais. As células serão cultivadas por 48 horas utilizando-se os estímulos do extrato bruto e rHmuY de Porphyromonas gingivalis e Pokweed. A produção de citocinas e proteínas de choque térmico será avaliada pela tecnologia do microarranjo de anticorpo. A expressão dos genes relacionados às proteínas de choque térmico, apoptose, resposta de células T e inflamação será avaliada pela tecnologia de microarranjo de ácido nucléico. A análise proteômica será feita por microarranjo de anticorpo. RNA total será extraído das CMSP de indivíduos com periodontite crônica e de indivíduos sem periodontite. RNA será então convertido em cRNA, marcado e hibridizado em lâminas de microarranjo. Após a exposição, os genes marcados serão quantificados e o nível de expressão genética nas CMSP de indivíduos com periodontite crônica (PC) serão comparados com o nível da expressão genética daqueles sem periodontite (SP) sob os estímulos de Pg. Os proteomas derivados das amostras das CMSP de PC e SP serão separados. Estes proteomas serão usados para selecionar os anticorpos, e subseqüentemente a montagem dos chips. As amostras serão analisadas pela reação com o chip funcional e mostradas num histograma de três dimensões. Serão utilizados o teste não-paramétrico de Mann-Whitney e o teste t bicaudal para a comparação entre os grupos. Palavras-chave: Microarrajo de ácido nucléico, Microarranjo de anticorpo, Periodontite Crônica


Área: Endodontia COMPLEXIDADES ANATÔMICAS QUE INTERFEREM NA TERAPÊUTICA DO TRATAMENTO ENDODÔNTICO: REVISÃO DA LITERATURA 1

Hugo Costa Neto, 2Rodrigo Barros Esteves Lins, 3Veruska Lima Moura Brasil, 4Tiago João da SilvaFilho, 5Fábio Luíz Cunha D’Assunção 1

Acadêmico da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). hugoneto.odonto@hotmail.com 2 Acadêmico da graduação em Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). rodrigowlins@hotmail.com 3 Aluna do curso de mestrado do Programa de Pós-graduação em Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). veruskalbrasil@hotmail.com 4 Aluno do curso de Mestrado no Programa de Pós-graduação em Patologia Oral da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) tiagojoaof@gmail.com 5 Professor Adjunto da disciplina de Endodontia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). fabioendo@ibest.ufpb.br As maiores dificuldades na terapia endodôntica ocorrem na fase de instrumentação, graças às complexidades anatômicas que podem levar a erros e acidentes. É imprescindível ao profissional que trabalha com Endodontia ter conhecimento da anatomia interna para permitir o planejamento dos procedimentos endodônticos, acesso à câmara pulpar e obturação final. A existência de alterações na anatomia interna do canal radicular pode tornar difícil a condução do tratamento. O planejamento endodôntico relaciona-se com a identificação dos diferentes aspectos observados em imagens radiográficas, incluindo a complexidade anatômica, presença de material no canal radicular, distúrbios no desenvolvimento dental, e a progressão, regressão e manutenção da periodontite apical. Um melhor prognóstico do tratamento endodôntico só pode ser alcançado se os dentistas possuirem completo conhecimento da configuração anatômica interna do dente o que, se ignorado, pode levar a erros na identificação, instrumentação e obturação dos canais radiculares. Apesar de a anatomia de cada tipo de dente apresentar características comuns, variações muito complexas também podem ser encontradas. Assim sendo, este estudo objetiva realizar uma revisão sistemática da literatura sobre as complicações anatômicas que interferem no tratamento endodôntico. Foi realizado um levantamento bibliográfico sobre as variações da anatomia que interferem no tratamento endodôntico dos diferentes elementos dentários da cavidade oral. A seleção do conteúdo foi baseada de acordo com a limitação dos assuntos aos objetivos do trabalho. Os meios utilizados para o levantamento da literatura foram os canais de busca: Pubmed, Biblioteca Cochrane e Scielo, que possibilitam acesso tanto aos artigos mais recentes, como também aos trabalhos clássicos referentes aos temas de interesse. Os trabalhos foram buscados no intervalo de data de publicação de 2005 a 2010 e apenas artigos publicados na íntegra foram utilizados. Por se tratar de uma revisão crítica da literatura, foram incluídos no trabalho textos de pesquisa, revisão ou relato de casos que abordassem o tema e fornecessem informações consistentes acerca das possíveis variações da anatomia dentária que podem interferir nas diferentes etapas do tratamento endodôntico. Palavras-chave: Endodontia, instrumentação, canal radicular.


Área: Patologia ENFOQUE ODONTOLÓGICO SOBRE A CONDUTA CLÍNICA AO PACIENTE PORTADOR DA SÍNDROME DE PRADER-WILLI 1

Hugo Costa Neto, 1Danielly Carlos Melo de Amorim, 1Mariana Barbosa Câmara de Souza, 2Isabelle de Sousa Dantas, 3Tiago João da Silva Filho 1

Acadêmico(a) da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) hugoneto.odonto@hotmail.com / daniellycarlos@yahoo.com.br / mariana_mbcs@hotmail.com 2 Aluna do curso de Mestrado no Programa de Pós-gradução em Saúde Coletiva da Universidade Federal do rio Grande do Norte (UFRN) isabelledantas21@gmail.com 3 Aluno do curso de Mestrado no Programa de Pós-graduação em Patologia Oral da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) tiagojoaof@gmail.com A Síndrome de Prader-Willi (SPW) é uma doença neurogenética rara que ocorre com incidência entre 1: 15.000 e 1: 50.000 nascidos vivos. A SPW é uma desordem cromossomal, causada por uma deleção parcial do braço longo do cromossomo paterno 15q11-q13, caracterizada por hipotonia, retardo mental, hiperfagia, problemas de comportamento e compulsão por comida devido à função hipotalâmica prejudicada. Esta síndrome apresenta aspectos de déficit cognitivo que podem comprometer a integridade da cavidade bucal e estes são de extremo interesse para a Odontologia. O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão atual sobre as alterações neurocomportamentais em relação ao paciente portador da SPW e conduta clínica, a fim de promover o desenvolvimento de estratégias multidisciplinares, tanto para a saúde geral quanto para a saúde bucal, haja vista que estas alterações podem repercutir no sistema estomatognático dos indivíduos portadores. Esta pesquisa contemplou diversas publicações científicas publicados em âmbito nacional e internacional. Os meios utilizados para o levantamento da literatura foram os canais de busca: Pubmed, Biblioteca Cochrane e Scielo, que possibilitam acesso tanto aos artigos mais recentes, como também aos trabalhos clássicos referentes aos temas de interesse. Palavras-chave: síndrome de Prader-Willi; hipotonia muscular; odontologia;


Área: Periodontia TÉCNICA MODIFICADA DE RETALHO DESLOCADO CORONAL: RELATO DE CASO CLÍNICO. 1 2 3 4 Carolina Caires , Renata Barbosa , Lais Gomes , Sandro Bittencourt . 1

2 Graduanda em Odontologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Especialista em Periodontia pela ABO-Secção BA e Mestranda em Periodontia pela Escola Bahiana de Medicina e 3 Saúde Pública, Graduanda em Odontologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 4 Doutor em Clínica Odontológica, área de Periodontia, pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba-UNICAMP e Professor Adjunto do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. 1. carolzinhacaires@hotmail.com 2. renataab@yahoo.com.br 3. lais_ogomes@hotmail.com 4. sandrobittencourt@yahoo.com O recobrimento radicular tem suas principais indicações na demanda estética, na presença de sensibilidade radicular e prevenção de cáries radiculares, associados a recessões gengivais. Dentre as técnicas cirúrgicas propostas para o recobrimento de superfícies radiculares expostas algumas podem estar associadas ao surgimento indesejável de cicatrizes pós-operatórias. O relato deste caso tem por objetivo descrever uma técnica modificada de retalho deslocado coronal (mRDC), destacando as vantagens de sua utilização sobre a técnica de Allen e Miller (1989). A paciente L.B., gênero feminino, 28 anos, queixava-se de sensibilidade ao frio nas unidades dentárias 14 e 24 e do aspecto aumentado destes em relação às demais. O exame clínico indicou a presença de recessão gengival classe I de Miller na face vestibular. A paciente recebeu instruções de higiene oral e a indicação do recobrimento radicular utilizando mRDC. A remoção da sutura ocorreu após sete dias e a paciente foi acompanhada por um ano. O pós-operatório transcorreu sem relato de dor, edema exacerbado, nem uso de qualquer medicamento. Apresentou bom aspecto cicatricial na 1a semana, totalmente finalizado no 3o mês, e o completo recobrimento radicular se manteve estável ao longo de 12 meses, cumprindo as exigências estéticas da paciente. Diante do exposto, pode-se concluir que a mRDC representa uma boa alternativa à técnica do retalho deslocado coronal com incisões relaxantes oblíquas proposto por Allen e Miller (1989). Sugere-se que estudos clínicos controlados sejam realizados para comparação dos resultados de ambas as técnicas, assim como entre o mRDC e o enxerto conjuntivo subepitelial. Palavras-chave: retalhos cirúrgicos; retração gengival; sensibilidade da dentina, estética dentária.


Área: Pacientes Especiais ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES PORTADORES DE IRC: PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES ORAIS Larissa Gama Costa¹,A; Joyce Mikaelly Araújo Viana ¹,B; Leandro Silvestre de Oliveira Gomes¹,C; Maria Palma Barreto D2; Mônica Beltrame E 2 1

Acadêmicos do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana Professores do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana

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laricosta05@hotmail.com ; Bjoymikaelly@hotmail.com; Cleo_goomes@hotmail.com; mariapalmabarreto@yahoo.com.br; E iros@terra.com.br

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Os rins são órgãos multifuncionais especializados, responsáveis pela manutenção do equilíbrio eletrolítico, excreção de resíduos metabólicos e de drogas, além de fazer parte da produção e metabolismo de vários hormônios. A insuficiência renal crônica (IRC) representa uma alteração na estrutura renal que implica na redução ou limitação da capacidade de filtração glomerular. Estudos mostram que fatores condicionantes em pacientes com insuficiência renal crônica, tais como anemia sistêmica, acúmulo de ureia na saliva, entre outros, podem desencadear uma série de manifestações patógenas orais. O presente estudo propõe revisar a literatura sobre as evidências publicadas no intervalo de sete anos (2000/2007), que abordaram indivíduos com Insuficiência Renal Crônica e os respectivos tratamentos odontológicos empregados. Diante do pressuposto de que pacientes renalcomprometidos estão cada vez mais inseridos no atendimento odontológico, torna-se de fundamental importância que o cirurgião-dentista conheça as principais manifestações orais que acometem tais pacientes e tenha consciência da sua importante participação no tratamento dos mesmos. Além de ser necessária a eliminação de qualquer foco infeccioso – inclusive os orais – em pacientes prétransplante, o tratamento odontológico básico deve ser realizado com periodicidade, visto que, conforme exposto, tais pacientes apresentam condição bucal comprometida. Palavras-chave: insuficiência renal crônica, manifestações orais, tratamento odontológico.


Área: Patologia REABSORÇÃO RADICULAR INTERNA EM UM MOLAR DECÍDUO: RELATO DE CASO CLÍNICO Luanda Oliveira Gomes1, Carine Gomes Valois Coutinho1, Laiane Costa De Oliveira1, Laís Ramos Queiroz1, Hervânia Santana Da Costa2. 1

Graduandas do curso de odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana; 2 Docente do Departamento de Saúde da Universidade Estadual de Feira de Santana. gomesluanda@yahoo.com.br, carine_valois@yahoo.com.br, layane.oliveira@hotmail.com, lai_queiroz@yahoo.com.br, hervania@uol.com.br. Introdução: reabsorção radicular interna é uma condição patológica de natureza crônica e inflamatória estabelecida por uma agressão pulpar. A etiologia desta doença não está tão clara, há relatos na literatura de que ela pode ser desencadeada por fatores como inflamação pulpar crônica, restaurações profundas, cíngulo invaginado, movimento ortodôntico, pulpotomia, fraturas radiculares, razões idiopáticas e traumatismo dental. Objetivo: descrever, por meio do estudo de um caso clínico, as principais características clínicas e radiográficas da reabsorção interna, e a melhor decisão terapêutica. Caso clínico: durante o exame radiográfico, foi identificada uma reabsorção radicular interna na unidade 75. Observou-se uma restauração na face oclusal do referido dente. O dente não se encontrava rosado, como ocorre em muitos casos de reabsorção radicular interna. A primeira indicação terapêutica é o tratamento endodôntico, no entanto, para este caso não pareceu viável, devido à reabsorção ser muito extensa, abrangendo a maior parte da porção radicular do dente; optou-se pela extração. Para essa, foram realizadas incisão intrassulcular, odontossecção, incisão da mucosa gengival até a mucosa alveolar, rebatendo o retalho, e osteotomia para a remoção dos restos radiculares. Por fim, procedeu-se a sutura. Conclusão: apesar de o tratamento conservador por meio da endodontia ser a primeira escolha, nem sempre é o mais viável, sendo necessária em alguns casos a execução de manobras invasivas como a exodontia. Palavras-chave: reabsorção radicular interna; tratamento endodôntico; exodontia.


Área: Saúde Pública EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UM RELATO DE PRÁTICAS EM SAÚDE BUCAL EVANGELISTA Carlisson Sales, FIGUEIRA Juliana Bastos Santos, FRANÇA Helene Marie Rodrigues Carvalhal, CAVALCANTE Camila Abreu, NOGUEIRA Denise. Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia e-mail:carlisson@yahoo.com.br

Introdução: Historicamente, as práticas de educação em saúde foram marcadas por discurso higienista e normatizador supondo a carência de informação dos sujeitos e resultando na culpabilização da vítima. O modelo tradicional de educação em saúde verticaliza a relação educador-educando e desconsidera os determinantes psicossociais e culturais da saúde-doença. Como alternativa, propõe-se a adoção do modelo dialógico baseado no diálogo, na troca de experiências, existindo ligação entre saber científico e saber popular. Esse modelo permite a construção de novos significados sobre o processo saúde-doençacuidado e produz a autonomia dos sujeitos quanto à tomada de decisões relativas à sua saúde. Nesta perspectiva, a escola apresenta potencialidades no desenvolvimento das ações de educação em saúde por reunir crianças numa fase em que o grau de receptividade facilita o processo de aprendizagem e a incorporação de hábitos saudáveis. Destaca-se, também, que a educação em saúde é inerente a todas as práticas desenvolvidas no âmbito do SUS e que a articulação ensino-serviço pode potencializá-la. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência de discentes do curso de Odontologia da UFBA, na construção e realização de atividades coletivo-educativas fundadas no modelo dialógico de educação em saúde. Metodologia: O trabalho foi desenvolvido na disciplina de Odontologia em Saúde Coletiva I, em 2011, numa escola de pequeno porte do Distrito Sanitário Barra-Rio Vermelho/Salvador-BA e pertencente à área adscrita de uma Unidade de Saúde da Família (USF). Foram planejadas, junto às professoras e diretora, intervenções para os 78 alunos do turno matutino. As crianças estavam distribuídas em turmas entre o grupo cinco ao terceiro ano do ensino fundamental com faixa etária que variava dos cinco aos doze anos de idade e 58,9% eram meninos. Inicialmente, foram encaminhadas autorizações aos pais e responsáveis para a participação das crianças; bem como o reconhecimento do território-microárea da escola. As ações planejadas basearam na proposta de “Oficinas”, adaptando-se os momentos referentes ao aquecimento inespecífico; aquecimento específico; atualização do tema e, sistematização-avaliação. Enquanto estratégia pedagógica optou-se por Jogos de Tabuleiro, Teatro de Fantoches, Jogo da Memória e Mesas Demonstrativas. No momento da sistematização foram realizadas escovações supervisionadas diretas e aplicação tópica de flúor. Resultados: Foram realizadas quatro intervenções que abordaram temas como Cárie; Remoção da Placa e Higiene Bucal; Nutrição e Cronologia da Erupção. Foram realizadas aplicações tópicas de flúor e escovações supervisionadas em três das intervenções. A utilização dos jogos permitiu debates sobre os cuidados em saúde bucal, mas permitiram também o reforço do aprendizado através do trabalho com conteúdos pedagógicos específicos de cada turma como o desenvolvimento da leitura e operações de matemática. O teatro de fantoches foi utilizado com o grupo mais jovem e permitiu o aprendizado por meio do imaginário das crianças, propiciando uma interação com a realidade vivida. Na última intervenção foram construídas mesas demonstrativas com os pais dos alunos que despertaram a percepção visual e auditiva com maior interatividade (por meio do manuseio dos objetos). Considerações Finais: O modelo dialógico de Educação em Saúde adotado permitiu a construção de novos conhecimentos com pais, alunos e professores da instituição. As estratégias pedagógicas facilitaram a construção do saber e a aproximação do grupo discente da FOUFBA com o referencial teórico da educação em saúde e promoção da saúde a partir de vivências articuladas com o ensino e serviço (no caso com a USF). Também foi importante para este grupo a incorporação do planejamento em saúde. Destaca-se, ainda a importância destas práticas - que articulam ensino e serviço e concretizam o princípio da intersetorialidade - na graduação do profissional de odontologia ampliando a percepção quanto as possibilidades de atuação profissional. Palavras-chave: educação em saúde; saúde bucal coletiva.


Área: Outros ESTÁGIO DE VIVÊNCIAS NO SUS: NOVA PERSPECTIVA FORMATIVA EM ODONTOLOGIA EVANGELISTA Carlisson Sales, Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Email: carlisson@yahoo.com.br INTRODUÇÃO: A Formação Profissional em Odontologia historicamente teve seu ensino e prática centrados na excelência tecnológica e com ênfase dada ao caráter individualista, focado na cura e dissociado do contexto social e da realidade de saúde da população. Com o advento do Sistema Único de Saúde - SUS, diversas ações buscam modificar o perfil do profissional dentista para que este se torne qualificado para os novos cenários de prática profissional e exerça seu papel estratégico para o funcionamento adequado do SUS. O Estágio de Vivência no SUS é uma das estratégias que pretende o reordenamento na formação dos profissionais em saúde a partir da experimentação de um novo espaço de aprendizagem, que é o cotidiano de trabalho das organizações de redes e sistemas de saúde. O estágio promove o encontro de estudantes de graduação de forma interdisciplinar e o intercâmbio entre os trabalhadores da área da saúde para a formação de profissionais-cidadãos, social e politicamente ativos e comprometidos, na construção, manutenção e consolidação do SUS. O objetivo deste trabalho é socializar as experiências do estágio de vivências, com vistas a contribuir com os debates sobre formação em odontologia para saúde coletiva. METODOLOGIA: Trata-se de um relato das experiências de um discente de odontologia realizadas no Estágio de Vivências no SUS - Barreiras-Ba. Foram reunidos 12 acadêmicos de diversos cursos e universidades da Bahia que visitaram diversas instâncias de saúde no município. Após as visitas, foram construídos espaços de socialização onde os estudantes relatavam e discutiam suas percepções e experiências. RESULTADOS: A partir das vivências, foram promovidos debates teóricos abordando: Modelos de Atenção, Políticas de Saúde, Formação em Saúde e Participação Popular. Pode-se analisar os principais elementos na formulação e implementação de Políticas Públicas de Saúde. Também, foi abordada a importância da identificação das necessidades de saúde para implementação do SUS, ressaltando que a intersetorialidade, o financiamento e o Controle Social ainda são desafios para a consolidação do SUS. Foi discutida a influência da regionalização e articulação dos serviços para reorientação das ações e dos Modelos de Atenção na busca da Integralidade. A Formação em Saúde com a Educação Permanente e as atividades de caráter multiprofissional e interdisciplinar foram percebidas como indispensáveis na construção de perfis profissionais coerentes com as necessidades dos SUS. O estudante foi entendido como importante ator social e político na formulação, execução e avaliação de políticas que podem contribuir para a construção de mudanças positivas na saúde e educação. CONSIDERAÇÕES: Os estágios de vivências configuram cenários de aprendizagens para a geração autônoma de saberes e práticas de forma coletiva. A inserção no cotidiano da saúde coletiva no município permite a possibilidade de criar um espaço de práticas e relações a serem construídas para a reorientação do processo de trabalho em odontologia e para a própria atuação da saúde bucal no âmbito dos serviços de saúde pública. Oportuniza ainda, a relação multiprofissional, onde a intersecção com outras profissões da saúde leva a uma percepção ampliada das necessidades de saúde bucal, na perspectiva da integralidade do cuidado. Assim, o estágio permite que o estudante se perceba comprometido com o SUS, favorecendo a atuação na transformação do modelo de atenção, de gestão e de controle social. Palavras-chave: Estágio de Vivências no SUS, Formação em Saúde, Odontologia.


Área: Imaginologia AVALIAÇAO TOMOGRÁFICA DAS CALCIFICAÇOES DE TECIDO MOLE DA REGIAO BUCOMAXILOFACIAL Maria Eduarda Assis Costa Duarte¹, Maria Luiza dos Anjos Pontual2, Andrea do Anjos Pontual3, Ricardo Vilar Beltrão4, Flávia Maria de Moraes Ramos Perez5 ¹ Aluna da graduação do curso de Odontologia, UFPE 2,5 Professora, Área de Radiologia Odontológica, UFPE 3 Professora, Área de Radiologia Odontológica, FOP/UPE 4 Professor, Área de Radiologia Odontológica, UFPB duda_assis_duarte@hotmail.com, flavia_radio@hotmail.com Calcificações em tecido mole são bastante comuns na região bucomaxilofacial, estando presentes em 4% das radiografias panorâmicas. Porém, essa técnica radiográfica oferece imagens limitadas onde estruturas complexas e tridimensionais são sobrepostas e visualizadas em apenas dois planos. A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) é uma técnica bastante utilizada na Odontologia, que permite a aquisição de imagens de alta qualidade, sem ampliação e distorção, proporcionando um diagnóstico mais preciso. A capacidade de avaliar áreas patológicas e anatômicas em três dimensões mostra-se vantajosa, pois elimina a sobreposição inerente à imagem radiográfica convencional. O objetivo no presente trabalho é abordar as principais formas de calcificação em tecidos moles avaliadas com o uso da TCFC, bem como a importância de se conhecer aspectos relacionados a cada uma delas. Essas calcificações heterotópicas podem sugerir estruturas que não causam maiores danos ao paciente ou podem ainda revelar imagens que mereçam maiores investigações. Dentre as mais frequentementes descritas na literatura abordaremos: os sialolitos; calcificações distróficas nas tonsilas, as calcificações do ligamento estilohioideo e os ateromas de artéria carótida que são a principal causa de embolia vasculocerebral e doenças obstrutivas. Com o uso freqüente da TCFC na Odontologia, a descoberta incidental dessas calcificações tende a ser cada vez maior, sendo importante o seu diagnóstico, principalmente nos casos em que o tratamento é necessário. PALAVRAS-CHAVE: diagnóstico por imagem, calcinose, tomografia computadorizada de feixe cônico.


Área: Cirurgia ULECTOMIA EM INCISIVO CENTRAL SUPERIOR ESQUERDO Niágara Valéria Barbosa Cabral Sousa*¹, Carmem Virginia Cerquinho de Oliveira*¹, Karina da Rosa Paiva*¹, Ana Catarina Imbelloni Vasconcelos*¹, Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi*². ¹ Alunas da Graduação, UFPE ² Professora, Área de Cirurgia Oral, UFPE niagara_cabral@hotmail.com A exérese dos tecidos (gengiva) que revestem a face oclusal/incisal do dente decíduo ou permanente não erupcionado ou parcialmente irrompido expondo-a ao meio intra-bucal recebe o nome de ulectomia. A remoção cirúrgica de formações anormais de tecido muco-gengival sobre dentes não completamente erupcionados é um procedimento cirúrgico simples realizado em consultórios odontológicos. Isso é necessário quando a gengiva que cobre o dente é resistente e não rompe espontaneamente. Essa neoformação gengival sobre o dente pode ocorrer devido a um estímulo inflamatório originado por acúmulo de resíduos alimentares associado a má higienização ou por trauma da criança morder em cima. A fibrose gengival é causada pelo atrito superficial dos alimentos durante a mastigação, sendo mais frequente sobre os incisivos centrais superiores por exfoliações ou perda precoce dos dentes predecessores. Sua presença decorre da formação de novos feixes fibrosos que reforçam a estrutura densa do tecido conjuntivo subjacente ao epitélio gengival que recobre a coroa do dente, impedindo sua irrupção. Este processo acomete principalmente os molares em seu estágio de erupção. Esse trabalho objetiva relatar um caso clínico, realizado no Bloco Cirúrgico da Disciplina de Cirurgia 2 da UFPE, no qual um paciente feodermo, 12 anos de idade, procurou o serviço para remoção do tecido que recobria parcialmente o elemento 21, propiciando-lhe conforto, consequentemente, melhorando a sua estética e devolvendo sua funcionalidade. Clinicamente, observou-se tumefação de consistência amolecida, aspecto róseo e ausência de dor à palpação, apresentando aparência de tecido gengival de natureza fibrótica. Radiografia panorâmica indicou ausência de espaço na arcada, sugerindo que devido a essa falta de espaço os elementos adjacentes ao elemento 21 ocuparam seu espaço, fazendo este elemento irromper-se vestibularizado na cavidade bucal. Este elemento permaneceu com a gengiva cobrindo parcialmente a sua borda incisal. Optou-se pela remoção cirúrgica do tecido gengival fibrótico. A ulectomia foi o tratamento de eleição. Palavras-chave: cirurgia bucal, erupção dentária


Considerando as mudanças que vem ocorrendo no mercado de trabalho odontológico, principalmente pelo aumento do assalariamento da profissão, é importante pesquisar e identificar a percepção dos graduandos quanto a sua formação e futura profissão, diante das transformações no mercado odontológico, através de questionários estruturados que abordem características socioeconômicas, expectativas quanto ao exercício profissional e as tendências para a pósgraduação; Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo e natureza quantitativa. A população de estudo é constituída de estudantes de primeiro semestre do curso de odontologia da UFBA. De acordo com os dados obtidos, pode-se concluir que os graduandos pretendem continuar os estudos após a graduação, principalmente através de uma especialização, logo após a graduação trabalhar no setor público e privado, com 43% podendo-se mesclar entre o interior e a capital e 41% pretendem atuar na capital. Quanto ao setor particular, 56% pretendem atender plano e convênios, más acreditam que estes não dão lucratividade, porem aumentam o fluxo de pacientes. Já em relação ao setor público acreditam que oferece estabilidade e é uma boa alternativa para o primeiro emprego. Apresentaram perspectivas iniciais de salários, após 6 meses de formado: 42% almeja ganhar de R$ 3.110,01 a R$ 6.220,00. E após 10 anos de formado de R$ 6.220,01 a R$ 12.440,00. Valores esses que estão bem acima dos encontrados na literatura, em sites do CRO e do SOEBA. Palavras-chaves: Odontologia, mercado de trabalho, perspectiva profissional.


Área: Materiais Dentários O IONÔMERO DE VIDRO NOS TEMPOS ATUAIS Nathalia Kelly Veloso de Lima, Silvana Freitas de Souza Leão, Waniere Hortência Nóbrega Santos, Henrique Pinheiro Brasileiro de Araújo, Mariana Cristinne Veloso de Lima. Universidade Federal de Pernambuco nathalia.kvl@hotmail.com O cimento de ionômero de vidro foi formulado e desenvolvido por Wilson Kent (1971), através do uso das boas propriedades anticariogênicas do cimento de silicato e da alta capacidade adesiva do policarboxilato de zinco. O material é basicamente composto por um pó de vidro misturado com ácido alquenoico. Desde então, os CIV ganharam popularidade e têm sido utilizados nas mais variadas situações clínicas. O estudo tem como objetivos ressaltar o diversificado uso do CIV não somente no campo da odontologia restauradora (ATR), mas como na cimentação de peças proteicas e ortodônticas, como base para forramentos de cavidades dentárias, selamentos de fóssulas e fissuras, tratamentos endodônticos, etc. O CIV é ainda indicado na área da medicina, como material osteocondutor, bastante utilizado na ortopedia, e ainda na área de traumatologia, como modelador de traumas ósseos. Também são objetivos do estudo mostrar os diferentes tipos de CIV encontrados no mercado e destacar as suas vantagens, como a liberação de flúor e a fácil adesão à estrutura dentária e suas desvantagens, como o seu alto tempo de presa, como enfatizar as suas propriedades físicas, químicas e mecânicas do material. Sendo cada um deles indicado para um procedimento específico. Para a elaboração do presente trabalho foram utilizadas abordagens baseadas na literatura pré-existente sobre o assunto através de artigos e livros abrangendo o ano de 2000 até 2010. Sendo assim, o CIV é o material que apresenta atualmente maior potencial de utilização na odontologia, e que se expande para as outras áreas da saúde, tanto por suas propriedades e características como principalmente pela diversidade no seu uso. Palavras chave: Cimento de ionômero de vidro, materiais dentários, cárie dentária.


Área: Outros DIAGNÓSTICO DA HALITOSE POR ORIGEM ORAL Julianne Coelho da Silva, Maria Renir Campos, Antonio Pergentino Nunes Neto, Hermano Camelo Paiva, Edson Luiz Cetira Filho Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal do Ceará Email: juliannesilva95@yahoo.com.br A halitose é considerada uma alteração do odor oral, que o torna desagradável, existindo várias formas de diagnóstico. Este trabalho teve por objetivo discutir, através de uma revisão da literatura nas bases de dados BIREME E PUBMED, os principais recursos utilizados para diagnosticar a halitose. Foi verificado que o teste organoléptico é realizado através do olfato do examinador diretamente no paciente; o halímetro é um aparelho que funciona quantificando os compostos sulfurados voláteis (CSV), que são os principais fatores responsáveis pela halitose, e que no teste por cromatografia gasosa, a concentração de CSV em amostras de saliva, saburra lingual ou ar expirado é medida a partir da produção de espectros de massa. Além desses métodos, existem também os sensores químicos para CSV integrados em uma sonda, o teste de incubação salivar para mensuração do odor e um monitor de medição de amônia que foi desenvolvido com base na hipótese de que a amônia produzida por bactérias contribui para a halitose. Apesar de existirem diversos testes para diagnóstico de halitose, o mais utilizado na clínica odontológica é o teste organoléptico por não apresentar custo e ter a capacidade de determinar a presença de halitose associada a outros compostos como os cetônicos. Os testes por cromatografia gasosa e pelo halímetro são os mais utilizados em pesquisas, sendo os demais alternativos e adicionais. Podemos concluir que cada recurso apresenta vantagens e desvantagens e cabe ao profissional determinar o mais indicado de acordo com sua necessidade. Palavras-chave: halitose, diagnóstico de halitose, odor oral.


Área: Materiais Dentários INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO SUPERFICIAL NA UNIÃO E RUGOSIDADE DE CERÂMICAS Thaiane Dantas Dias dos Santos1, Tais Rocha Donato¹, Frederico dos Reis Goyata2, Lais Regiane Silva-Concilio3, Leonardo Gonçalves Cunha4 1

Estudante de Graduação em Odontologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia Doutor em Prótese Odontológica, Universidade de Taubaté, Taubaté, São Paulo 3 Professor Associado, Curso de Odontologia, Universidade de Taubaté, São Paulo 4 Professor Adjunto, Curso de Odontologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia

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E-mail de contato: tais_donato@hotmail.com Estabelecer o melhor método de tratamento de superfície para as cerâmicas determinará longevidade à cimentação adesiva. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes tratamentos de superfície sobre a resistência da união de uma cerâmica reforçada por zircônia e um cimento resinoso. Blocos cerâmicos foram fixados em resina acrílica e divididos aleatoriamente em cinco grupos quanto ao tratamento de superfície: (CON) controle - sem tratamento; (HF) ácido hidrofluorídrico a 9,5% por 1 minuto; (JAT) jateamento com óxido de alumínio 110 µm por 10 segundos; (SIL) silicatização com óxido de alumínio revestido por sílica 110 µm por 10 segundos e (PRM) jateamento com óxido de alumínio 110 µm por 10 segundos e aplicação de uma camada de primer metálico. Os corpos-de-prova foram confeccionados com cimento resinoso sobre o substrato cerâmico já tratado e submetidos ao teste de microcisalhamento. Dois substratos cerâmicos adicionais representativos de cada tratamento passaram pela análise da rugosidade (Ra, µm). Os resultados foram analisados por ANOVA e teste de Tukey (5%). A silicatização (SIL) promoveu os maiores valores (25,9 MPa) de resistência da união, sendo estatisticamente superior aos demais grupos avaliados. Por outro lado, o condicionamento com ácido hidrofluorídrico (HF) promoveu os menores valores (11,45 MPa). Os demais grupos avaliados (CON, JAT e PRM) apresentaram resultados intermediários quanto aos resultados de resistência da união alcançada. Com relação à rugosidade, a silicatização promoveu maior rugosidade (0,85 µm) seguido de JAT (0,46 µm) e PRM (0,41µm). Os grupos CON (0, 07µm) e HF (0,25µm) apresentaram resultados estatisticamente inferiores aos demais grupos em estudo. Concluiu-se que a silicatização foi eficiente como tratamento de superfície de uma cerâmica reforçada zircônia, promovendo os maiores valores de resistência de união e, dessa forma, garantindo maior previsibilidade a esse tipo de material reabilitador. Palavras-chave: tratamento de superfície, zircônia, cimento resinoso


Área: Cirurgia CORPO ESTRANHO EM SEIO MAXILAR COMO CONSEQUÊNCIA IATROGÊNICA DURANTE EXODONTIA OLIVEIRA, Luana Fernandes Reis de*; BARBOSA, Diego Maia de Oliveira*; FARIAS, Thiago Soares de**; ASSIS, Adriano Freitas de *** * Acadêmicos do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil. ** Residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Roberto Santos e Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil. *** Preceptor da Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Geral Roberto Santos, Professor da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil. lua.fernandes_@hotmail.com diego_ks@hotmail.com thsfarias@gmail.com adrianoassis@hotmail.com A sinusite maxilar é uma patologia caracterizada por inflamação e/ou infecção na mucosa do seio maxilar, que pode estar relacionada à uma origem odontogênica, presença de fístula buco-sinusal ou pela presença de corpos estranhos no interior do seio maxilar. Procedimentos cirúrgicos realizados na arcada superior, principalmente em dentes posteriores, devem ser realizados com cautela, levando em consideração a íntima relação anatômica do assoalho do seio maxilar com as raízes dentárias. Traumas de moderada intensidade podem fraturar a cortical óssea nesta região ocasionando a penetração de corpos estranhos no seio maxilar. As complicações decorrentes desse tipo de acidente podem envolver desde sinusites maxilares recorrentes a infecções maxilofaciais graves. Este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de corpo estranho em seio maxilar como consequência de acidente durante exodontia da unidade dentária 26, abordando o diagnóstico, complicações e tratamento. Palavras-chave: sinusite, iatrogenia, exodontia.


Área: Cirurgia FRENECTOMIA: UM RELATO DE CASO Tunísia Mayara Procópio SIlva*, Amanda Myrian Pereira Braga, Caio Marinho de Siqueira, Ricardo Viana Bessa Nogueira Universidade Federal de Alagoas-UFAL, Faculdade de Odontologia de Alagoas-FOUFAL tunisia_mayara@hotmail.com As cirurgias dos frênulos são manobras realizadas com finalidade protética, possibilitando melhor adaptação de uma prótese, com finalidade ortodôntica e também como um recurso para a fonoaudiologia. Os frênulos são classificados de acordo com sua localização em: labiais superiores e inferiores, e linguais. O frênulo lingual anormal (anquiloglossia) insere-se desde o rebordo alveolar até a extremidade da língua. Inserções altas deste frênulo podem ser compostas por diferentes tipos de tecidos, incluindo, mucosa, tecido conectivo e fibras superficiais de músculos. Os índices, citados na literatura, de incidência de alterações de frênulo, variam entre 0,88% a 12,8%. Acredita-se que essa variação de incidência seja causada pelo fato de cada profissional ter formas diferentes de avaliação. O objetivo deste trabalho é apresentar um Caso Clínico de Frenectomia Lingual, onde se obteve sucesso e melhora na fonação da paciente. Paciente T.G.Q., do gênero feminino, 19 anos de idade, compareceu ao Setor de Odontologia da UFAL, com indicação cirúrgica do frênulo lingual, devido à dificuldade de fonação. A técnica cirúrgica utilizada foi a da remoção total do frênulo, pela técnica do pinçamento único. Assim, foi feita a anestesia infiltrativa na base da alteração do frênulo, o pinçamento único com uma hemostática curva e a exérese do frênulo, com uma lâmina de bisturi 15C, sem deixar vestígios de sua inserção. Depois, as bordas da ferida foram coaptadas após divulsão e suturadas com pontos contínuos. Após sete dias, foi retirada a sutura e observada à devida cicatrização. O frênulo lingual consiste em acidentes anatômicos caracterizados por uma dobra de membrana, contendo fibras musculares e periósteo subjacente. Este pode ser acometido por anomalias, como a anquiloglossia. Tais anomalias podem ter como consequência, o comprometimento do movimento da língua, impedindo-a que cumpra sua função corretamente. Sendo assim, muitas vezes, o tratamento consiste em procedimentos cirúrgicos. O pós-operatório é satisfatório e deve-se recomendar um tratamento fonoaudiológico para uma nova automatização da musculatura da língua. É comprovado na literatura que quanto mais precoce for à intervenção, melhor será o prognóstico. Palavras – chave: frênulos – anquiloglossia – fonação


Area: Outros AMELOBLASTOMA: DIAGNÓSTICO CLÍNICO E TRATAMENTO Thaís Luana Simões de Souza, Walas Alfredo da Silva. Associação Caruaruense de Ensino Superior. walas_smak@hotmail.com Neoplasia é o termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado dessas células, ou seja proliferação anormal, autônoma.O ameloblastoma é um tumor odontogênico da maxila e da mandíbula, sendo indolor; é benigno e incide mais em mandíbula. Revisão de Literatura: O ameloblastoma Possui sintomatologia escassa, razão pela qual o diagnóstico raramente é precoce, exceto ocasionalmente quando diagnosticada em exame radiográfico de rotina. A maioria dos ameloblastomas ocorrem na mandíbula, predominantemente na região dos molares. Em pessoas de cor negra, ocorre mais comumente na região anterior. Quando acomete a maxila, a região de molares é mais acometida.( GOMES, Ana Cláudia et al,2006). O ameloblastoma é frequentemente diagnosticado devido ao aumento de volume local, através de um exame histológico, sendo os achados clínicos e estudo por imagem realizados através de radiografia panorâmica e tomografia computadorizada(TC) características importantes para o estreitamento do diagnóstico diferencial( DOMINGUES, Antônio Carlos et al; 2004), possuindo aspecto radiográfico de favos de mel ou de bolhas de sabão, é o principal indício de sua presença.( YUSTRA, Karima; MOACIR, Laurindo; ALTINO,Sérgio, 2009). As formas de tratamento do ameloblastoma dependem do tipo e tamanho da lesão, sendo a cirurgia um tratamento de escolha. Metodologia: Esse estudo consiste em uma revisão de literatura baseada em 3 artigos científicos relacionados ao ameloblastoma, seu diagnóstico clínico e tratamento. "Revisão de literatura é a consideração do que tem sido publicado no tema de pesquisadores da área. Vasconcelos, S.P." Conclusão: Uma cuidadosa avaliação clínica e o estudo por imagem dos pacientes com lesões acometendo a maxila e na maioria das vezes a mandíbula, avaliando margens da lesão, arquitetura interna, mineralização e efeitos nas estruturas adjacentes, podem auxiliar na redução do diagnóstico diferencial e na melhor conduta terapêutica para cada caso, o que é particularmente significativo nos ameloblastomas, devido à sua usual agressividade local. Palavras chave: ameloblastoma ; neoplasia . Referências Bibliográficas GOMES, Ana Cláudia et al; Conceito atual no tratamento dos ameloblastomas. Rev. Cir.Traumatol.Buco-maxilo-fac., Camaragibe,v.6, n.3, p.9-16, junho/setembro 2006. DOMINGUES, Antônio Carlos et al; Ameloblastoma da mandíbula: relato de dois casos. Rev. Radiol Bras, São Paulo, v. 37, n. 6, novembro/dezembro 2004. YUSTRA, Karima; MOACIR, Laurindo; ALTINO,Sérgio; Tratamento de Ameloblastoma. Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.38, n.2, p.124-128, abril/maio/junho 2009.


Área: Saúde Publica SAÚDE BUCAL DE PRÉ-ESCOLARES NOS MUNICÍPIOS DE LUANDA E CACUACO Gabriela Araújo, Aluna do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP); Marcel Arriaga, Professor Adjunto da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). gabyaraujo89@gmail.com marcel.arriaga@hotmail.com A odontologia tem evoluído de um enfoque curativo dos problemas bucais para um olhar mais dinâmico dos determinantes do processo saúde doença. Propósitos como medidas de prevenção e promoção são preconizados precocemente para que se possa impedir ou minimizar agravos a saúde bucal da população. A falta de estudos acerca da saúde bucal em crianças de Angola leva-nos a considera-se que assim como no Brasil cárie, fluorose e traumatismo dental também se destaquem entre os problemas de maior prevalência. O objetivo do estudo é de verificar a presença de placa visível, cárie e fluorose em pré-escolares da rede pública em Luanda e Cacuaco (Angola) e apresentar os resultados como parciais de uma pesquisa comparativa entre Angola e Brasil. Foram analisados os exames de 100 crianças, sorteadas aleatoriamente, municípios de Luanda e Cacuaco, frequentadoras de escolas de rede pública de Angola. O desenho de estudo foi do tipo corte transversal, onde foi realizado a devida orientação e escovação dentária, executando em sequência um exame clínico visual, em uma amostra de conveniência em dois municípios em Angola. Foi utilizada uma ficha especialmente elaborada para o exame clínico visual nos 100 pré-escolares de ambos os sexos, para detecção de placa bacteriana, cárie e fluorose dentária em todos os préescolares que participarão da pesquisa. Os exames CPO-d, Dean e IPV foram realizados por uma única examinadora, que foi previamente calibrada, onde foram verificados o percentual de concordância entre os exames e o Kappa. Os resultados foram comparados entre as duas escolas para que haja contribuição de maneira significativa para otimização do planejamento, principalmente, na incorporação de medidas de promoção e prevenção de agravos a saúde bucal das crianças. Palavras- chave: saúde bucal. pré-escolares. angola. Aprovação comitê de ética nº: 225/2011


Área: Outros O SABER ODONTOLÓGICO NA PALEOBOTÂNICA E NA PALEODIETA: UMA REVISÃO Alessandra Laís Pinho Valente1, Flávia Ramos de Souza Dultra2, Joana Martins Dourado3, Juliana Araujo Lima da Silva4, Mônica Beltrame5 1

Graduanda do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana(UEFS) 2 Graduanda do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana(UEFS) e bolsista de Iniciação Científica FAPESB 3Mestranda em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) 4Graduanda do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana(UEFS) e bolsista de Iniciação Científica CNPq 5Mestre e Doutora em Radiologia Odontológica pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba (UNICAMP) e professora Titular da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) lecavalent@hotmail.com1 flavia_dultra@hotmail.com2 martinsjoana_1@hotmail.com3 julianaaraujo.uefs@hotmail.com4 beltrame_m02@hotmail.com5 A paleobotânica é a ciência que analisa restos mineralizados de plantas, já a paleodieta estuda os hábitos alimentares de populações antigas. Como campos híbridos e interdisciplinares, essas áreas compartilham estudos médicos, arqueológicos e, mais recentemente, odontológicos. Assim, com o objetivo de familiarizar o cirurgião-dentista com tais temas, este trabalho propõe uma revisão de literatura em busca de evidências científicas que destaquem a contribuição da odontologia nesses importantes ramos da paleontología. Foram analizados artigos nas principais bases de dados (LILACS, Scielo e BBO). Constando-se que a busca por microfósseis vegetais é extremamente útil para a recuperação de informações sobre o cultivo e a domesticação de animais e plantas de civilizações antigas, especialmente em sítios arqueológicos em que os macro-restos botânicos são raros. Estes micro-restos podem ser obtidos a partir de diferentes artefatos pré-históricos, entre eles destaca-se o cálculo dentário. Durante a mastigação, micro partículas oriundas do alimento ou da matéria prima utilizada, como grãos de amido e fibras, ficam retidas na matriz do cálculo dentário, podendo permanecer dessa forma por milhares de anos estes são obtidos através de um tratamento químico. Conclui-se que novos desafios se apresentam continuamente aos que pesquisam botânica e dieta pré-histórica. Diversos estudos ganham prestígio na pesquisa paleontológica, porém, ainda são poucos os profissionais cirurgiões-dentistas que se destacam com trabalhos científicos que abordem tais desafios. Palavras-chave: paleobotânica, paleodieta, odontologia


Área: Patologia LÌQUEN PLANO BUCAL: ASPECTOS RELEVANTES PARA O DIAGNÒSTICO DIFERENCIAL Alessandra Lais Pinho Valente1, Michelle Miranda Lopes Falcão2,3, Franco Arsati3, Ynara Bosco de Oliveira Lima-Arsati3 e Valéria Souza Freitas4 1 Discente do Curso de Graduação em Odontologia, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. 2 Membro do Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. 3 Docente do Curso de Graduação em Odontologia, Universidade Estadual de Feira de Santana. 4 Docente do Curso de Graduação em Odontologia, Coordenadora do Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. E-mail: lecavalent@hotmail.com O líquen plano é uma doença inflamatória crônica que pode afetar pele e mucosas, especialmente a mucosa bucal, quando é chamado de líquen plano bucal (LPB). A Organização Mundial de Saúde classifica o LPB como uma desordem potencialmente maligna devido a maior probabilidade que este tem de evoluir para o câncer bucal, sugerindo que os pacientes com a doença devem permanecer sob estreita vigilância. O LPB se caracteriza clinicamente por lesões simétricas, bilaterais ou lesões múltiplas afetando, principalmente, a mucosa jugal, a língua e a gengiva. A lesão pode ser subdividida clinicamente nas formas reticular, erosiva, bolha, placa e atrófica. O LPB possui normalmente características clínicas típicas, mas não específicas, dificultando o diagnóstico destas lesões. Clinicamente, o diagnóstico diferencial do LPB deve incluir reações ou lesões liquenoídes, leucoplasia, pênfigo, penfigóide, candidíase, lúpus eritematoso, eritema multiforme, carcinoma epidermóide, reação a amálgama ou drogas. Freqüentemente, o diagnóstico do LPB é realizado através da combinação de dados da anamnese, clínicos e histopatológicos. Uma descrição detalhada das características clínicas, da distribuição das lesões e a presença de lesões cutâneas características auxiliam o diagnóstico clínico, todavia em muitos casos uma avaliação histopatológica é necessária para o diagnóstico definitivo. O objetivo deste trabalho é apresentar aspectos relevantes para o diagnóstico diferencial do LPB de modo a facilitar o diagnóstico precoce destas lesões e a aplicação de terapêutica adequada. Palavras-chave: líquen plano bucal, aspectos clínicos, diagnóstico


Área: Saúde Pública PREVALÊNCIA DE PERDAS DENTÁRIAS EM HIPERTENSOS OU DIABÉTICOS. Fernando Antonio de Andrade Brito Melo, Rafael Rodrigues Fialho, Sandra Conceição Maria Vieira, Leorik Pereira da Silva, Mariá nunes Barbosa Faculdade de Odontologia de Pernambuco, Universidade de Pernambuco. E-mail: Fernando.andradez@hotmail.com O presente estudo teve como objetivo verificar a prevalência de perdas dentárias em adultos hipertensos e diabéticos e os fatores associados nas Unidades de Saúde da Família (USFs) dos Distritos Sanitários II e III da cidade do Recife. Esse estudo foi conduzido pela equipe de alunos e preceptores do PET-Saúde 2011. Trata-se de um estudo transversal, em que foi realizado um estudo piloto para calibração dos pesquisadores. A amostra estudada foi composta de 560 pacientes cadastrados nas unidades de saúde da família, 400 hipertensos e 160 diabéticos, sendo computados os agravos separadamente. Destes, 451 eram do gênero feminino e 109 do masculino, necessariamente hipertensos ou diabéticos, em que 252 foram do Distrito sanitário II e 308 do III. A pesquisa constituiu-se de duas etapas, um questionário sócio demográfico e o exame odontoestomatológico, onde ainda neste as pessoas responderam se notaram alguma relação entre suas perdas dentarias e as patologias associadas. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética da IES e os participantes da pesquisa assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). no questionário sócio demográfico foram entrevistados usuários entre 22 e 97 anos, em uma média de 60,43 anos. Foi visto que dos entrevistados, cerca de 27,7 % tinham entre 50 e 59 anos, e a maioria (54,5%) tem mais de 60 anos. Com relação ao gênero aproximadamente 80,5% era do sexo feminino. Quanto ao grau de escolaridade 10,5% tinham o ensino superior completo; 29,5% o ensino fundamental completo; 48% o fundamental incompleto enquanto que 15,5% eram analfabetos. Dos entrevistados, a maioria (58,9%) tinha perdido 21 ou mais dentes, seguida de 23,9% que tinham perdido de 11 a 20 dentes e 17,1% que haviam perdido até 10 dentes; A maioria, cerca de 80,4% relatou não existir relação da perda com a doença; Dos que relataram saber o motivo da perda dentária a principal causa da perda foi cárie com 56,1% dos casos, seguido de 29,8% que tiveram outras causas de perda. A patologia mais frequente entre os entrevistados foi Hipertensão Arterial Sistêmica com 71,4% dos pacientes e os 28,6% tinham Diabetes Mellitus. Palavras-chave: Hipertensão, diabetes.


Área: Saúde Pública FEIRA DE SAÚDE EM OURICURI-PE. Fernando Antonio de Andrade Brito Melo, Mariá nunes Barbosa, Edlanio Carvalho, Thiago Reis Picanço, Henrique Lima Faculdade de Odontologia de Pernambuco, Universidade de Pernambuco. E-mail: Fernando.andradez@hotmail.com O principal objetivo da Feira foi a orientação quanto à importância da prevenção e controle de várias doenças sistêmicas, proporcionando ao público avaliações e testes variados de maneira rápida, prática e eficaz. A equipe responsável pela realização da Feira, devidamente uniformizada com uma camisa padrão, foi composta por agentes comunitários de saúde, Corpo de Bombeiros, profissionais da área de Odontologia, Enfermagem e Nutrição. A divulgação do evento, através de carro de som, garantiu a presença em massa de crianças, jovens, adultos e idosos que puderam conferir todos os serviços oferecidos e aprimorar seus conhecimentos sobre saúde e prevenção. A população desfrutou de orientações e oficina de Primeiro Socorros e serviços de aferição de pressão arterial e testes de Glicose disputaram a atenção dos visitantes. Após testes de glicose, as pessoas receberam uma avaliação nutricional individual através de orientações quanto à dieta e à necessidade de atividades físicas regulares para o bem-estar geral, além de avaliação Física mostrando ao participante a importância de manter o peso ideal de acordo com a altura. Os participantes da Feira tiveram a sua disposição o serviço de Corte de Cabelo e Escova, engrandecendo mais o evento. A saúde bucal também foi reforçada através do atendimento odontológico na Unidade Móvel do OdontoSESC e pela realização de palestras sobre Promoção de Saúde Bucal, Prevenção e Diagnóstico de demais afecções bucais. Houve a exibição de vídeos educativos sobre escovação e orientações no escovódromo para as crianças e adolescentes. Cada participante recebia uma escova dental para realização de escovação nos escovódromos após as palestras. E as crianças tiveram o seu espaço no ``Cineminha do Dr. Dentuço``, onde havia a exibição de um filme educando e mostrando a importância de cuidar dos dentes e após o momento cinema era realizado uma oficina de pintura e recreação. O evento marcou o fim do Projeto OdontoSESC em um bairro periférico da cidade de Ouricuri, após um período de 103 dias úteis. Além de informar e educar a população sobre os mais variados temas e assuntos, foi possível estabelecer um perfil substancial da condição de saúde dos participantes da Feira, e, dessa forma, direcionar recursos e mobilizar serviços para a necessidade de todos. Onde 1174 pessoas foram atendidas. Palavras-chave: Hipertensão, diabetes.


Área: Saúde Pública QUALIDADE DE VIDA E PERDAS DENTÁRIAS EM HIPERTENSOS OU DIABÉTICOS. Fernando Antonio de Andrade Brito Melo, Rafael Rodrigues Fialho, Sandra Conceição Maria Vieira. Faculdade de Odontologia de Pernambuco, Universidade de Pernambuco. E-mail: Fernando.andradez@hotmail.com O presente estudo teve como objetivo verificar a prevalência de perdas dentárias e a qualidade de vida em adultos hipertensos ou diabéticos e os fatores associados nas Unidades de Saúde da Família (USFs) dos Distritos Sanitários II e III da cidade do Recife. A amostra estudada foi composta de 560 pacientes cadastrados nas unidades de saúde da família, 400 hipertensos e 160 diabéticos, sendo computados os agravos separadamente. Destes, 451 eram do gênero feminino e 109 do masculino, necessariamente hipertensos ou diabéticos, em que 252 foram do Distrito sanitário II e 308 do III. Realizou-se um estudo descritivo, uma vez que a pesquisa descritiva procura observar, registrar, analisar e interpretar os fatos ou fenômenos (variáveis), sem que o pesquisador interfira neles ou os manipule. Foi de corte transversal, que teve como objetivo retratar os elementos de um determinado momento, sem estabelecer relações de causa e efeito entre eles. As informações foram coletadas em algumas Unidades Básicas de Saúde dos Distritos Sanitários II e III, no município do Recife, Pernambuco, Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética da IES e os participantes da pesquisa assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Foram aplicados três instrumentos de pesquisa objetivando o registro dos dados sócio demográficos para caracterização da população de estudo, da qualidade de vida através do formulário WHOQOL-BREF e a ficha clínica para a observação das perdas dentárias. Onde no instrumento de qualidade de vida foram utilizados todos os domínios, físico, psicológicos, social e ambiental. O trabalho de campo foi realizado por uma equipe de alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Medicina e Odontologia e preceptoras do Programa de Educação pelo Trabalho – PET 2011, patrocinado pelo Ministério da Saúde. Dos entrevistados, a maioria (58,9%) tinha perdido 21 ou mais dentes, seguida de 23,9% que tinham perdido de 11 a 20 dentes e 17,1% que haviam perdido até 10 dentes; A maioria, cerca de 80,4% relatou não existir relação da perda com a doença; Dos que relataram saber o motivo da perda dentária a principal causa da perda foi cárie com 56,1% dos casos, seguido de 29,8% que tiveram outras causas de perda. A patologia mais frequente entre os entrevistados foi Hipertensão Arterial Sistêmica com 71,4% dos pacientes e os 28,6% tinham Diabetes Mellitus. O Estudo presente observou que existe uma maior prevalência de perdas dentárias em pacientes que apresentam piores condições sócio econômicas, idade avançada e a presença de doenças crônicas como Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica, sugerindo que exista uma relação entre essas comorbidades e as perdas dentárias. Palavras-chave: Hipertensão, diabetes.


Área: Outros XEROSTOMIA: IMPLICAÇÕES E IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO PARA A SAÚDE DO PACIENTE BOCCANERAAna Luzia Oliveira*¹, OLIVEIRA Catarine Boaventura Bastos¹, AMORIM Marília de Matos¹, AMORIM Haylla Priscilla de Lima1, GUIMARÃES Ana Rita Duarte². 1 Discente do curso de odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana 5 Professora Adjunta da Área de Odontopediatria da Universidade Estadual de Feira de Santana *Apresentadora (luhboccanera@hotmail.com) Introdução: A saliva é uma das responsáveis pela manutenção das condições fisiológicas normais dos tecidos bucais. A alteração quantitativa e qualitativa de saliva devido à mudança da função normal das glândulas salivares corresponde à xerostomia e essa pode estar atrelada a diversos fatores, como envelhecimento fisiológico, uso de medicamentos, radioterapia, quimioterapia e doenças sistêmicas, emoções, podendo trazer complicações na mastigação, deglutição, fonação e implicações na saúde bucal, como aumento da incidência de carie e doença periodontal. Objetivo: Descrever as principais implicações causadas pela xerostomia e a importância do seu devido diagnóstico para a melhora da saúde bucal, das funções orofaciais e da qualidade de vida do paciente. Revisão de Literatura: A xerostomia não é considerada uma enfermidade, mas pode influenciar na alteração das condições normais dos tecidos duros e moles bucais, e cabe ao cirurgião-dentista conhecer os sinais e os sintomas orais que identifiquem um paciente com xerostomia para realizar diagnóstico, identificar sua causa e determinar a capacidade de secreção das glândulas salivares, buscando aplicar um tratamento mais adequado. Acreditam também que não há uma fórmula pré-estabelecida para diagnosticar pacientes com xerostomia, mas existem diversas alternativas para tratar e aliviar os mesmos. (Valicena & Escalona, 2001). Alguns passos clínicos podem ajudar a detectar precocemente a hipofunção da glândula salivar e prevenir das complicações mais severas. São eles: Identificação das queixas principais do paciente e a historia da doença, historia médica e revisão de sistema do corpo, avaliação clínica e avaliações complementares, como os testes sialométricos, microbianos, sorológicos, histológicos e estudos de imagens. (Chun , 2009)O cirurgião-dentista nem sempre pode intervir na etiologia da alteração da saliva, mas pode diagnosticar e tratar suas consequências com segurança, desde que se conheçam os fatores associados (LUZ &BIRMAN, 1996). Dependendo do grau e causa, a xerostomia tem seu tratamento diferenciado, desde medidas profiláticas até medidas de aliviar os sintomas (farmacológicas e não farmacológicas) (Feio, 2005).Conclusão: A xerostomia não é uma doença, mas traz graves consequências para a saúde geral e bucal do paciente se não for tratada. Então, cabe ao cirurgião dentista, juntamente com uma equipe multidisciplinar atentar para o diagnóstico e tratamento do paciente, podendo assim reestabelecer a normalidade das funções orofaciais, da saúde bucal e consequente melhoria de vida da pessoa. Palavras-chave: xerostomia, implicações, diagnóstico


Área: Odontologia Legal IMPORTÂNCIA JURÍDICA DO PRONTUÁRIO ODONTOLÓGICO DE OLIVEIRA, Catarine Boaventura Bastos1*; AMORIM, Marilía de Matos1; BOCCANERA, Ana Luzia Oliveira1; AMORIM, Haylla Priscilla de Lima; MUSSE, Jamilly de Oliveira2. 1- Estudante de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana, 2- Professora da Universidade Estadual de Feira de Santana. *Apresentadora – cati.boaventura@hormail.com Introdução: O prontuário é um arquivo médico ou odontológico composto pela anamnese, contrato de prestação de serviços, evolução clínica do tratamento, radiografias e fotografias do paciente, bem como cópias de receitas, atestados e encaminhamentos. Além de possuir uma grande importância na clínica odontológica este arquivo pode ser usado com a finalidade jurídica, pericial e na identificação odontolegal. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo evidenciar a relevância do prontuário odontológico. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura por meio de levantamento bibliográfico nas principais bases de dados da internet e análise dos materiais científicos encontrados referentes ao tema. Revisão de Literatura: O prontuário odontológico tem uma grande relevância na identificação humana, principalmente, em casos onde os meios convencionais, como a datiloscopia, não são possíveis de serem empregados. Nestas circunstâncias os registros das condições dentárias do paciente, anotados adequadamente na ficha odontológica, são fundamentais. Tendo em vista as implicações civis e criminais deste documento, é dever do cirurgião-dentista a sua elaboração e manutenção de forma legível e atualizada bem como sua conservação em arquivo próprio seja em forma física ou digital. Além da sua aplicabilidade no reconhecimento forense, o prontuário pode constituir prova decisiva no desfecho de qualquer julgamento envolvendo desarmonia entre o paciente e o cirurgião-dentista. Entretanto, inúmeros profissionais são negligentes e não dão a devida importância ao correto preenchimento e armazenamento deste documento, muitas vezes, tornando-o imprestável quando requisitado pela justiça. Considerações Finais: Diante da incontestável relevância do prontuário odontológico no contexto pericial é imprescindível a conscientização por parte da classe odontológica de que esta documentação pode constituir significativa fonte de prova em questões jurídicas e que deve ser devidamente guardada e preenchida. Palavras-chave: odontologia legal, prontuário odontológico, identificação humana.


Área: Odontologia Legal IMPORTÂNCIA JURÍDICA DO PRONTUÁRIO ODONTOLÓGICO DE OLIVEIRA, Catarine Boaventura Bastos1*; AMORIM, Marilía de Matos1; BOCCANERA, Ana Luzia Oliveira1; AMORIM, Haylla Priscilla de Lima; MUSSE, Jamilly de Oliveira2. 1- Estudante de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana, 2- Professora da Universidade Estadual de Feira de Santana. *Apresentadora – cati.boaventura@hormail.com Introdução: O prontuário é um arquivo médico ou odontológico composto pela anamnese, contrato de prestação de serviços, evolução clínica do tratamento, radiografias e fotografias do paciente, bem como cópias de receitas, atestados e encaminhamentos. Além de possuir uma grande importância na clínica odontológica este arquivo pode ser usado com a finalidade jurídica, pericial e na identificação odontolegal. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo evidenciar a relevância do prontuário odontológico. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura por meio de levantamento bibliográfico nas principais bases de dados da internet e análise dos materiais científicos encontrados referentes ao tema. Revisão de Literatura: O prontuário odontológico tem uma grande relevância na identificação humana, principalmente, em casos onde os meios convencionais, como a datiloscopia, não são possíveis de serem empregados. Nestas circunstâncias os registros das condições dentárias do paciente, anotados adequadamente na ficha odontológica, são fundamentais. Tendo em vista as implicações civis e criminais deste documento, é dever do cirurgião-dentista a sua elaboração e manutenção de forma legível e atualizada bem como sua conservação em arquivo próprio seja em forma física ou digital. Além da sua aplicabilidade no reconhecimento forense, o prontuário pode constituir prova decisiva no desfecho de qualquer julgamento envolvendo desarmonia entre o paciente e o cirurgião-dentista. Entretanto, inúmeros profissionais são negligentes e não dão a devida importância ao correto preenchimento e armazenamento deste documento, muitas vezes, tornando-o imprestável quando requisitado pela justiça. Considerações Finais: Diante da incontestável relevância do prontuário odontológico no contexto pericial é imprescindível a conscientização por parte da classe odontológica de que esta documentação pode constituir significativa fonte de prova em questões jurídicas e que deve ser devidamente guardada e preenchida. Palavras-chave: odontologia legal, prontuário odontológico, identificação humana.


Área: Materiais Dentários SISTEMA CERÂMICO E-MAX PARA REABILITAÇÃO DE DENTES ANTERIORES Marta Jones Barreto da Silva¹ , Brunna Santos Barreto¹, José Augusto Ataide Lisboa² , Silvio Roberto de Almeida Silveira3; Márcio Vieira Lisboa4 . 1. 2. 3. 4.

Graduandos em Odontologia da Universidade Federal da Bahia Professor Associado da Universidade Federal da Bahia Especialista em Gestão de Empresas. Técnico administrativo da UFBA Professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia

e-mail:martajonesbs@hotmail.com Atualmente, a estética, e em especial o sorriso, têm um valor social a ser considerado. Sendo assim, a Odontologia vem evoluindo cada vez mais na demanda de procedimentos estéticos com o intuito de devolver a forma, função e o reestabelecimento do sorriso para o paciente. As cerâmicas odontológicas têm sido desenvolvidas para obtenção de materiais mais estéticos(livres de metal) e resistentes devido às suas propriedades ópticas e biomecânicas que mimetizam as estruturas dentárias de dentes anteriores e posteriores. Cada sistema cerâmico apresenta características próprias de estética e resistência, que determinam a melhor indicação do material a ser utilizado em casos clínicos individualmente. Atualmente, destaca-se o Sistema Cerâmico E-Max, apresentandose como uma excelente alternativa para reabilitação de elementos dentários, devido à possibilidade de reproduzir a naturalidade da estrutura dentária . O objetivo deste trabalho é apresentar as características clínicas e laboratoriais, assim como, os passos técnicos e clínicos que tornam esse sistema um excelente opção para resoluções estéticas anteriores. Palavras – chave: cerâmica; reabilitação; dentes anteriores


Área: Materiais Dentários EMPREGO DE LAMINADOS CERÂMICOS E PLÁSTICA GENGIVAL PARA NOVO SORRISO Allan Carlos Araujo De Oliveira – Aluno de Graduação da Universidade Federal de Sergipe Gabriela Leite Souza – Aluna de Graduação da Universidade Federal de Sergipe Carolina Menezes Maciel – Aluna de Graduação da Universidade Federal de Sergipe Milko Villarroel – Aluno de Doutorado em Dentística da universidade Estadual Paulista Adriano Augusto Melo de Mendonça - Prof. Adjunto I de Dentística Restauradora da Universidade Federal de Sergipe allan_tapera@hotmail.com Paciente, ADJ, queixou-se das restaurações em resina composta presentes nos dentes 22, 21 e 11. Ao exame clínico, pôde-se observar restaurações em resina composta envelhecidas, sem forma, com áreas incisais desgastadas e com características bem opacas. Além disto, uma análise da arquitetura gengival demonstrou não haver harmonia do tecido mole com os elementos dentais. A partir destes dados, fotografias intraorais foram tomadas e modelo de gesso obtido a partir de moldagem com silicone de condensação puderam determinar um planejamento adequado para o caso. O planejamento foi guiado por enceramento de diagnóstico o qual determinou melhor forma aos elemento dentais, com aumento das áreas incisais, adequado contorno das ameias incisais e novo contorno gengival. Suave gengivoplastia na arquitetura gengival dos elementos dentais 22, 21 e 11 foram executadas com lâmina de bisturi. Decorridos quinze dias logo após a cirurgia plástica gengival, bom aspecto de cicatrização pode ser visualizada. Em seguida, para previsão final do caso, mock up foi realizado com auxílio de resina bisacrílica dispensada em moldeira obtidas a partir do modelo de gesso com enceramento de diagnóstico. Adequada interação dos elementos dentais com lábios pode ser observada, proporcionado pelo aumento de altura das coroas e adequado formato das ameias interincisais. A partir do tratamento proposto, o desgaste da face vestibular dos dentes 13, 12, 11, 21, 22 e 23 foi realizado com auxílio de guia de desgaste obtida a partir do modelo encerado. Ao final do término do acabamento do preparo, cuidadosa inserção de fio afastadores foi executada com instrumentos de ponta romba, sem provocar injúrias ao tecido periodontal. Assim posicionados os fios afastadores de diâmetros diferentes, a moldagem foi obtida com silicone de adição para obtenção de modelos de gesso de trabalho e confecção de laminados cerâmicos. Após a confecção, todos os laminados foram verificados quanto à adaptação e ajustes inter proximais aos preparos dentais. Adequado ajustes com borrachas abrasivas foram realizados nas áreas de pontos de contato de cada laminado cerâmico. Ao final dos ajustes, o procedimento de cimentação foi iniciado com condicionamento dos substratos dentais (esmalte e dentina) com ácido fosfórico e sistema adesivo de três passos. A superfície interna dos laminados cerâmicos foi tratada com ácido fluorídrico a 10%, seguido da aplicação de silano e secagem bem como aplicação da parte hidrofóbica do sistema adesivo. Todos os laminados foram fixados com cimentos a base de resina e os excessos removidos com lâminas de bisturi. Ao final, adequado realinhamento e formato dos novos elementos dentais puderam ser visualizados resultando em um novo sorriso dental ao paciente. Palavras-chave: Laminados Cerâmicos, Plastia Gengival, Estética.


Área: Cirurgia SIALÓLITO: UM RELATO DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Allan Carlos Araújo de Oliveira – Aluno de Graduação da Universidade Federal de Sergipe (UFS) Liane Maciel de Almeida Souza – Professora Adjunta de Cirurgia I da UFS Anny Caroline Siqueira Britto - Aluna de Graduação da UFS Carla Rocha São Matheus - Aluna de Graduação da UFS Liciane dos Santos Menezes - Aluna de Graduação da UFS allan_tapera@hotmail.com Os sialólitos são calcificações que se desenvolvem nas glândulas salivares maiores ou nos seus ductos, acometendo principalmente a glândula submandibular, obstruindo a passagem da saliva. O objetivo deste trabalho é contribuir para o estudo dos sialólitos através do relato de um caso de sialolitíase Paciente do gênero masculino, leucoderma, 34 anos de idade, fumador, compareceu na clínica odontológica da UNIFESO encaminhado pelo otorrinolaringologista. Na anamnese, o paciente relatou que sentia dor há oito meses na região submandibular esquerda e que havia percebido um aumento de volume nesta região. Após minucioso exame clínico, constatou-se abaulamento no lado esquerdo do pavimento da boca. O exame radi- ográfico oclusal da mandíbula revelou imagem radiopaca de sialolito em glândula salivar submandibular esquerda. A ultrassonografia mostrou uma lesão focal ecogénica sugestiva de sialolito na mesma região indicada pela radiografia oclusal medindo 11 mm. O cálculo foi removido integralmente por via intraoral com a preservação da referida glândula. Uma cuidadosa e minuciosa avaliação clínica sustentada por bons exames de imagens são fundamentais para o diagnóstico correto e a solução terapêutica. Palavras-Chave: Sialólito, Diagnóstico, Cirurgia.


Área: Materiais Básicos AIDS EM ODONTOLOGIA: COQUETEL, INFECÇÕES OPORTUNISTAS E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Verena Carvalho Sampaio de MagalhãesI, Camila Anselmo da SilvaI, Fábio Ornellas PradoII I Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia II Professor Adjunto Doutor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia email: veuzinhacsm@hotmail.com O AZT (zidovudina) foi a primeira droga a ser utilizada para o tratamento da Aids, posteriormente surgiram outros inibidores da transcriptase reversa e inibidores de protease, ao invés da monoterapia implementou-se a combinação terapêutica (“coquetel”), revelando-se um dos maiores avanços na terapia anti-retroviral. Essa terapia é indicada para pacientes com comprometimento do sistema imunológico grave e que apresentam sintomatologia, o seu uso, na maioria das vezes, provoca diminuição da carga viral com consequente melhora do sistema imunológico e redução das infecções oportunistas. Porém, o portador pode apresentar resistência à terapia, ou a diminuição da carga viral é insuficiente para impedir o surgimento das infecções oportunistas, sendo necessário o tratamento para essas infecções. O objetivo dessa revisão bibliográfica foi analisar as interações medicamentosas entre os fármacos formadores do “coquetel” e e aqueles usados na profilaxia ou terapêutica das infecções oportunistas. O levantamento do referêncial teórico foi feito nas bases da BIREME e SciELO, além de documentos governamentais. Os descritores utilizados foram TARV, interações medicamentosas, odontologia e infecções oportunistas, sendo escolhido o período compreendido de 2000 a 2012. Mostrou-se necessário, em algumas situações, a profilaxia e terapêutica para as infecções oportunistas com corticoterapia ou adição de um novo antimicrobiano, logo há um aumento considerável da probabilidade de interações farmacológicas. Isso pode ocorrer através de fármacos indutores da citocromo-P450 (CYP-P450), os quais diminuem as concentrações plasmáticas dos medicamentos anti-retrovirais, ou pelos fármacos inibidores da mesma, provocando efeito contrário. Além desses, existem aqueles fármacos que interagem com antidepressivos e ansiolíticos, provocando complicações no quadro clínico do paciente. Revelou-se a necessidade do cirurgião-dentista estar atento para atualizações constantes da anamnese do paciente portador do vírus HIV, além das medicações a serem prescritas e o ajustamento de suas doses, afim de não favorecer a piora do quadro clínico do paciente, devido a interações medicamentosas. Palavras-chave: TARV, infecções oportunistas, interações medicamentosas


Área: Biosegurança RISCOS OCUPACIONAIS E CONDUTAS DO CIRURGIÃO-DENTISTA FRENTE À AIDS Verena Carvalho Sampaio de MagalhãesI, Camila Anselmo da SilvaI, Fábio Ornellas PradoII I Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia II Professor Adjunto Doutor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia email: veuzinhacsm@hotmail.com A Aids, como um agravo de proporções pandêmicas, tem gerado grandes preocupações no meio dos profissionais de saúde, tanto no que diz respeito aos riscos ocupacionais, quanto na permanência de preconceitos. Os objetivos desse trabalho foram analisar os riscos ocupacioais do cirurgião-dentista em contrair o vírus HIV, assim como os comportamentos e condutas do mesmo no que se refere aos aspectos de biossegurança e a relação profissional/paciente. Foi realizada revisão de literatura através de levantamento bibliográfico nas bases do MedLine, SciELO e Pubmed, além de livros e documentos governamentais e o período escolhido foi o compreendido entre 2000 a 2012. Os descritores utilizados foram as palavras Aids, HIV, Odontologia e riscos ocupacionais. A análise da literatura sugere que o risco ocupacional de transmissão do vírus HIV para o cirurgião-dentista é pequeno, exceto nos procedimentos mais invasivos, sendo os instrumentos perfurocortantes os principais causadores de acidentes. Quanto ao conhecimento sobre a doença Aids, os protocolos pós-exposição e as condutas de biossegurança são insuficientes e pouco utilizadas na prática odontológica. Além de muitos profissionais utilizarem de justificativas sem fundamento para dispensarem pacientes portadores do vírus, atitudes estas carregadas de preconceitos e medos. Faz- se necessário uma iniciativa tanto por parte das instituições de ensino superior formando profissioais mais conscientes das suas responsabilidades éticais e legais e com um maior conhecimento prático sobre as condutas de controle de infecção e pós-exposição, quanto pelo poder público de incentivar os profissionais a mudarem de atitude, além de os próprios se conscientizarem da necessidade de se atualizarem sobre o tema. Palavras-chave: aids, riscos ocupacionais, ética


Área: Patologia LINFOMA FOLICULAR: UM RELATO DE CASO CLÍNICO Renata Pimentel de Oliveira¹, Verena Karla Monteiro Lopes¹, Michelle Carvalho de Abreu¹, Lauane Monteiro Gentil¹, Flávia Sirotheau Corrêa Pontes¹ ¹ Serviço de Diagnóstico e Cirurgia das Patologias Bucais, Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém- Pará. renatapimentel@live.com Introdução: O Linfoma Folicular é um tipo de Linfoma não-Hodgkin que tem origem nos Linfócitos B. Caracteriza-se por crescimento lento e com múltiplos episódios de recidiva. Histologicamente apresenta-se com células linfocíticas organizando-se em um padrão folicular semelhante a um linfonodo, com células neoplásicas relativamente uniformes e baixa taxa de mitoses. O tratamento pode variar desde quimioterapia até apenas o acompanhamento do caso, dependendo do estado em que a doença se encontre. Relato de caso: Paciente D.P.M., sexo feminino, 78 anos, compareceu ao Serviço de Diagnóstico e Cirurgia das Patologias Bucais do Hospital Universitário João de Barros Barreto- Belém- Pará, com tumefação indolor, endurecida, normocorada em região de mucosa jugal lado esquerdo, próxima a carúncula da parótida, com evolução aproximada de 03 meses. Após anamnese e inspeção física do paciente, o mesmo fora submetido à biópsia incisional da lesão e o diagnóstico de Linfoma Folicular foi confirmado após reações imuno-histoquímicas com uso dos anticorpos CD79a, Bcl2, Bcl6, CD10, LCA, Pax5. O paciente encontra-se na fase de preparo para realização de tratamento oncológico. Palavras-chave: linfoma folicular.


Área: Patologia LINFOMA LINFOBLÁSTICO DE CÉLULAS T: RELATO DE CASO CLÍNICO Renata Pimentel de Oliveira¹, Verena Karla Monteiro Lopes¹, Michelle Carvalho de Abreu¹, Lauane Monteiro Gentil¹, Hélder Antônio Rebelo Pontes¹ ¹ Serviço de Diagnóstico e Cirurgia das Patologias Bucais, Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém- Pará. renatapimentel@live.com Introdução: O Linfoma Linfoblástico de células T é um tipo de Linfoma não-Hodgkin extremamente raro, representando apenas 4% dos casos, com elevado grau de agressividade, crescimento rápido e difuso. Geralmente acomete pacientes jovens e do gênero masculino e manisfesta-se inicialmente uma massa mediastinal que infiltra-se rapidamente na medula óssea. Histologicamente é caracterizado pela proliferação de células linfóides imaturas ditas precursoras ou linfoblásticas e altas taxas de mitose. O diagnóstico deve ser baseado nos aspectos clínicos, histopatológico e reações de imuno-histoquímica. O tratamento baseia-se em quimioterapia, radioterapia e, menos frequente, imunoterapia, dependendo do tipo de Linfoma que o paciente apresenta. Apesar da alta agressividade do tumor, o tratamento quimioterápico é eficaz em dois terços dos casos. Relato de caso: Paciente R.C.R., gênero masculino, 37 anos, compareceu ao Serviço de Diagnóstico e Cirurgia das Patologias Bucais do Hospital Universitário João de Barros Barreto- Belém- Pará, apresentando uma massa exofítica avermelhada em mandíbula esquerda, que se extendia da região de canino a primeiro molar. O paciente relatou que o desenvolvimento da lesão ocorreu após exodontia do dente 36, um mês antes da busca por tratamento neste serviço. Os sinais e sintomas clínicos manifestados foram: dor, trismo, disfagia, odinofagia, comprometimento da voz (aguda), paralisia facial com diplopia, dificuldade de locomoção, dormência em MMII, além de queixas álgicas nas regiões de fronte e glabela. Após anamnese e inspeção física do paciente, o mesmo fora submetido à biópsia incisional e a confirmação do diagnóstico de Linfoma Linfoblástico de Células T ocorreu após realização de reações imuno-histoquímicas utilizando os anticorpos CD3, CD10, Ki67(>90%), LCA focal, Fli-1, CD99, CD79a focal e TdT. O paciente encontra-se em tratamento quimioterápico e acompanhamento médico-odontológico periódico. Palavras-chave: linfoma linfoblástico de células t.


Área: Biosegurança BIOSSEGURANÇA: CONTAMINAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE DA CIDADE DE BAURU/SP Uilma Andrade Fonseca, Tarcila Santana Matos, Sérgio Donha Yarid, Ismar Eduardo Martins-Filho, Débora da Silva Gusmão Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia A biossegurança é um conjunto de procedimentos capazes de evitar uma cadeia feita pelos microorganismos que tenha potencial de infecção cruzada, realizada de um paciente para outro, no qual é estabelecida, através da contaminação de instrumentos e do pessoal da área de saúde. Assim os hospitais e clínicas são considerados locais de trabalho insalubres, haja vista o risco de contaminação aos quais os profissionais que atuam nesses locais são expostos. Considerando esta afirmação, o objetivo deste trabalho foi levantar dados sobre os acidentes com materiais pérfurocortantes em profissionais da saúde no município de Bauru – SP, no período compreendido entre os anos de 2001 e 2006. Foram utilizados dados secundários fornecidos pela Secretaria de Saúde Coletiva de Bauru, mostrando os tipos de exposição e os profissionais expostos a materiais biológicos. As exposições mais freqüentes foram percutânea, mucosa oral, mucosa ocular, pele íntegra, pele não íntegra. O total de exposições entre os anos de 2001 e 2006 foi de 611 casos, sendo 190 de profissionais da saúde, 297 de pessoal auxiliar e 124 de outros tipos de ocupações. As auxiliares representaram quase 50,0% das ocorrências registras na vigilância epidemiológica de Bauru, distribuídas assim, 2001 (56,1%), 2002 (51,9%), 2003 (49,5%), 2004 (37,5%), 2005 (45,6%) e 2006 (43,0%). Logo esses dados citados permitem concluir que deve-se dar maior atenção ao pessoal auxiliar que atua na área da saúde, oferecendo a educação continuada desses indivíduos.


Área: Prótese A PRÓTESE TOTAL NA OTIMIZAÇÃO DAS ETAPAS CLÍNICAS PARA PROTOCOLO Luana Atta, Alexandre Barros, Leonardo Silveira, Raphael Cangussu, Anderson Freitas NUPRO - Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral da UFBA luana.atta@gmail.com A moldagem de transferência em Implantodontia visa copiar fielmente a posição dos implantes para o modelo de trabalho onde será confeccionada a prótese final, sendo crucial para a adaptação passiva das peças e sucesso da reabilitação. Há diversas técnicas de moldagem de transferência relatadas na literatura com diferentes tipos de materiais de moldagem, e portanto, o conhecimento de suas características permite ao cirurgião-dentista selecionar a mais indicada para a resolução de cada caso. Quando é realizada a fixação da prótese total sobre os implantes por meio de cilindros provisórios, é possível otimizar as etapas clínicas e laboratoriais seguintes com o uso da mesma. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de reabilitação oral com protocolo superior no qual foi realizada a moldagem de transferência, registro intermaxilar, montagem no ASA e guia de referência estética a partir da prótese total provisionalizada. Palavras-chave: moldagem de transferência, provisionalização.


Área: Periodontia ENXERTO GENGIVAL LIVRE NO TRATAMENTO DE RESSEÇÃO - RELATO DE CASO Larissa Vanessa Gomes Moreira*, Isabelle de Sousa Dantas, Angélica Oliveira de Assis, Gustavo Augusto Seabra Barbosa, Euler Maciel Dantas. Aluna da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte*, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Professor Adjunto do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Professor Adjunto do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail: larissinha_lv@hotmail.com isabelledantas21@gmail.com angelica.assis.3@gmail.com gustavoaseabra@hotmail.com eulerdantas@yahoo.com.br A recessão gengival e a exposição radicular representam um problema tanto estético quanto associado à sensibilidade radicular. Dentre as causas responsáveis pode-se citar a escovação traumática, mau posicionamento dentário, doença periodontal, inserção de freios e bridas, trauma oclusal, movimentação ortodôntica, predisposição genética, fatores iatrogênicos e deiscências ósseas. O tratamento de tais condições requer a cobertura da raiz, aumento da extensão gengival e da largura do tecido queratinizado. A utilização de enxertos autógenos transplantados de um lugar para outro é bastante comum e tem como objetivo estimular a regeneração periodontal. O enxerto gengival livre se mostra como um procedimento previsível para o tratamento desses problemas através do restabelecimento da gengiva inserida, podendo alcançar a posição original. É um procedimento delicado e requer atenção com relação a alguns detalhes considerados fundamentais para o sucesso da terapia. O objetivo deste trabalho é demonstrar, através de um caso clínico, o tratamento de uma recessão gengival decorrente de trauma oclusal através de enxerto gengival livre. O uso desta técnica apresentou sucesso terapêutico devido às vantagens biológicas como a nutrição do enxerto, sendo possível restabelecer a estética e função dos tecidos gengivais. Palavras-chave: Retração gengival/ cirurgia, Traumatismos dentários, Gengiva/ Transplante.


Área: Prevenção FLUORETAÇÃO DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO: UMA REVISÃO DA LITERATURA. Larissa Vanessa Gomes Moreira – Graduanda em Odontodologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte Loyse Martorano Fernandes - Graduanda em Odontodologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte Anna Paula Serejo da Costa – Mestre em Odontologia com área de concentração em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte loyse_martorano@hotmail.com larissinha_lv@hotmail.com ninha_serejo@hotmail.com Universidade Federal do Rio Grande do Norte A fluoretação da água de abastecimento público representa o principal meio coletivo de prevenção da cárie dentária, tornando-se um elemento chave na promoção de saúde bucal. A água utilizada como veículo mostra-se efetiva, de baixo custo, de grande abrangência e garante uma frequência de consumo elevada. O objetivo deste trabalho foi reafirmar, através de uma revisão de literatura a importância, o alcance e os riscos da fluoretação das águas de abastecimento público no controle da cárie dentária no Brasil. O primeiro município a aderir a fluoretação das águas de abastecimento foi Baixo Guandu, no Espírito Santo, em 1953 e transcorridos 14 anos o índice CPO-D apresentou uma redução de 67%. Atualmente, os resultados do último levantamento epidemiológico realizado no Brasil, o SBBrasil 2010, apontam as cidades que apresentam água de abastecimento fluoretada ou fluoretação natural das águas com menores índices de CPO-D do que as cidades de mesmo porte populacional sem a fluoretação das águas. Entretanto, a eficácia preventiva da fluoretação das águas de abastecimento público depende da continuidade da aplicação desta medida e da manutenção de níveis adequados de flúor. A facilidade de administração e abrangência populacional é assegurada quando do acesso à rede de abastecimento público, seja na ingestão direta dessa água ou no preparo de alimentos. Embora, seja atribuída à fluoretação das águas o aumento da prevalência de fluorose, estima-se que mais de 60% da fluorose observada atualmente seja consequência do uso precoce de dentifrícios fluoretados, uso indiscriminado de suplementos fluoretados na dieta e o consumo prolongado de fórmulas infantis. A fluoretação da água de abastecimento beneficiam proporcionalmente aqueles que mais precisam dela, os que não têm acesso ou pouco acesso a outras fontes de flúor. Outros veículos como o sal e o leite também já foram fluoretados, na tentativa de atingir a população que não possuía acesso à água tratada, contudo apresentaram muitas limitações o que inviabilizou as suas utilizações. Desta forma, as principais conclusões são que a fluoretação da água de abastecimento pública ainda é o método coletivo de prevenção da cárie dentária mais efetivo, mas que necessita um controle operacional e vigilância para que não gere risco a população. Palavras-chave: Flúor, Fluoretação, Controle da cárie dentária.


Área: Odontologia Legal DISTÂNCIAS NÁSIO/BREGMA E BREGMA/PROCESSO MASTÓIDE SEXO E IDADE Erasmo de Almeida Júnior1,2; Jônatas Santos dos Santos1; Leane Rosa Santos Silva1; Luís Carlos Cavalcante Galvão2; Sheila Cristina Nunes Teixeira1* União Metropolitana de Desenvolvimento para a Educação e Cultura1, Universidade Federal da Bahia2 sheilaodonto@yahoo.com.br De um modo geral, o crânio e a mandíbula isoladamente, fornecem vários elementos que podem ser utilizados na investigação do sexo e da idade. O esqueleto cefálico é composto por 22 ossos, sendo 08 do crânio e 14 da face. A presente pesquisa teve por objetivo estudar as características diferenciais entre os crânios pertencentes a indivíduos de ambos os sexos e de diferentes idades pelo estudo das seguintes medidas: Distância Násio/Bregma (curva frontal) e distância Bregma/pólo inferior do processo mastóide do lado direito. Para tanto foram utilizados 150 crânios secos, sendo 70 do sexo feminino e 80 do sexo masculino compreendidos na faixa etária de 20 a 95 anos. Os esqueletos estudados eram de pessoas indigentes cujas famílias não reclamaram os ossos no tempo hábil administrativo estabelecido pelo Cemitério e que estavam sendo encaminhados para incineração. Estes ossos tinham sexo e idade conhecidos com absoluta segurança. Os resultados permitiram a elaboração de metodologia para o diagnóstico do sexo e idade em observações futuras com 71,8% de acerto por regressão logística e 70,0% de acerto por análise de função discriminante. Foi também utilizado o método da regressão linear múltipla para a predição da idade e calculada a média e intervalo de confiança. Os resultados permitiram uma análise quantitativa dos ossos estudados e seu comportamento em relação ao sexo e idade com estabelecimento de metodologia estatística para avaliação futura e seu nível de confiança. Palavras-chave: Odontologia Legal, sexo, idade


Área: Odontologia legal INVESTIGAÇÃO DO SEXO E IDADE ATRAVÉS DO TRIÂNGULO PALATINO E TRIÂNGULO BASILAR EM CRÂNIOS DE ADULTOS. Erasmo de Almeida Júnior1, 2, Jônatas Santos dos Santos1, Luís Carlos Cavalcante Galvão2. União Metropolitana de Desenvolvimento para a Educação e Cultura1, Universidade Federal da Bahia2. jonnatas@hotmail.com De um modo geral, o crânio e a mandíbula isoladamente, fornecem vários elementos que podem ser utilizados na investigação do sexo e da idade. O esqueleto cefálico é composto por 22 ossos, sendo 08 do crânio e 14 da face. A presente pesquisa teve por objetivo estudar as características diferenciais entre os crânios pertencentes a indivíduos de ambos os sexos e de diferentes idades pelo estudo das seguintes medidas: área do triângulo palatino e área do triângulo basilar do crânio. Para tanto foram utilizados 162 crânios secos, sendo 82 do sexo feminino e 80 do sexo masculino compreendidos na faixa etária de 20 a 95 anos. Os esqueletos estudados eram de pessoas indigentes cujas famílias não reclamaram os ossos no tempo hábil administrativo estabelecido pelo Cemitério e que estavam sendo encaminhados para incineração. Estes ossos tinham sexo e idade conhecidos com absoluta segurança. Os resultados permitiram a elaboração de metodologia para o diagnóstico do sexo e idade em observações futuras com 76,1% de acerto por regressão logística e 71,5% de acerto por análise de função discriminante. Foi também utilizado o método da regressão linear múltipla para a predição da idade e calculada a média e intervalo de confiança. Os resultados permitiram uma análise quantitativa dos ossos estudados e seu comportamento em relação ao sexo e idade com estabelecimento de metodologia estatística para avaliação futura e seu nível de confiança. Palavras-chave: odontologia legal, sexo, idade.


Área: Patologia LESÕES POTENCIALMENTE MALIGNAS: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA PREVENÇÃO DO CÂNCER BUCAL Caroline Araújo Ferreira*, Brisa de Almeida Sant’ana**, Filipe Carvalho Fernandes***, Maria Emília Santos Pereira Ramos**** * Graduanda em Odontologia na Universidade Estadual de Feira de Santana, voluntária no Núcleo de Câncer Oral, email: carolaraujof@yahoo.com.br ** Graduada em Odontologia na Universidade Estadual de Feira de Santana, email: brisa_santana@hotmail.com *** Graduado em Odontologia na Universidade Estadual de Feira de Santana, email: cf.lipe@gmail.com **** Doutora em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará, pesquisadora do Núcleo de Câncer Oral da Universidade Estadual de Feira de Santana, professora adjunta da Universidade Estadual de Feira de Santana e Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, email: maemilia1@uol.com.br O câncer bucal pode ser precedido por lesões que se apresentam como alterações teciduais, podendo vir a sofrer uma transformação neoplásica. A maioria dos casos da doença não é diagnosticada em sua fase inicial, a procura dos pacientes pelo atendimento geralmente ocorre quando já há a presença de lesões mais avançadas. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi verificar a freqüência das lesões potencialmente malignas em um centro de referência do semiárido baiano entre 2005 e 2011, destacando a importância do diagnóstico precoce na prevenção da doença. Trata-se de um estudo descritivo baseado nos casos arquivados em um centro de referência do semiárido baiano. Verificou-se informações sobre sexo, idade, cor, diagnóstico clínico e histopatológico, hábitos associados ao aparecimento das lesões, como o consumo de tabaco, bebidas alcoólicas ou de ambos. A freqüência das lesões com potencial de malignização verificada apontou a queilite actínica como mais predominante, sugerindo a necessidade de adoção de políticas públicas que visem orientar e sensibilizar as pessoas quanto ao uso dos fatores de proteção solar. O protocolo dessa pesquisa foi aprovado pelo CEP da UEFS (Prot. nº 015/2008) e institucionalizada através da Resolução CONSEPE 095/2008. Palavras-chave: neoplasias bucais, leucoplasia, queilite.


Área: Outros EFEITOS DA IRRADIAÇÃO COM LED VERMELHO E INFRAVERMELHO EM CÉLULAS MASTOCITÁRIAS. Ana Carolina Souza de Santana¹, Juliana Santos de Carvalho Monteiro², Susana Carla Pires Sampaio de Oliveira³, Fernando José Pires Sampaio4, Antônio Luiz Barbosa Pinheiro5 1 Graduanda em Odontologia da Universidade Federal da Bahia – Estagiária do Centro de Biofotônica da Universidade Federal da Bahia- Bolsista CNPq. 2 Pós Doutoranda do Centro de Biofotônica da Universidade Federal da Bahia. 3 Pós Doutoranda do Centro de Biofotônica da Universidade Federal da Bahia. 4 Especialista em Periodontia- Pesquisador do Centro de Biofotônica da Universidade Federal da Bahia. 5 Professor Titular da Universidade Federal da Bahia. A autora Ana Carolina Souza de Santana será a apresentadora no congresso. Email: acaroll15@hotmail.com O presente trabalho teve como objetivo estudar o efeito da fototerapia LED - LED-Pht (λ630nm ou λ850nm) em mastócitos no dorso da língua de roedores usando coloração com azul de toluidina. A luz do laser é capaz de induzir a liberação de mediadores responsáveis pela vasodilatação, tais como os produzidos pelos mastócitos. Este estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (parecer nº 06/09 data 20/09/2009). Para a realização do experimento foram utilizados 60 ratos Wistar divididos em três grupos: (I) controle, (II) LED Infravermelho (λ850nm, 21.9J/cm2, 73s), (III) LED Vermelho (λ630nm, 21.9J/cm2, 73s). Os espécimes foram obtidos imediatamente, 20, 45 e 60 minutos após a irradiação. O número total de mastócitos, bem como o número de degranulados e não-degranulados foram contados e analisados estatísticamente. Ambos os grupos LED irradiados apresentaram diferença significativa quando comparados com os controles sobre o número total, degranulados e não degranulados. Ao comparar os dois grupos irradiados, foi observada diferença significativa em relação ao número total e o número de mastócitos degranulados, sendo o grupo irradiado com o LED infravermelho o que apresentou maior número destas células. Por outro lado, o grupo irradiado com LED vermelho apresentou o maior número estatisticamente significante de mastócitos não-degranulados. Os resultados levam a concluir que ambos, os LEDs vermelho e infravermelho, causaram um aumento na degranulação dos mastócitos sendo a luz LED infravermelho a que resultou no maior número de mastócitos degranulados. Palavras- chave: LED, Fototerapia, Mastócitos.


Área: Prótese INFILTRAÇÃO MARGINAL EM COROAS PROVISORIAS RETIDAS A PINO Fábio Ruan Louzeiro Lima, Charlylson Cristovam Uchoa, Fábio Almeida Gomes, Walter Cavalcante de Sá Neto, Cláudio Maniglia Ferreira. Universidade de Fortaleza. Email: fabioruan@hotmail.com Este estudo teve como objetivo avaliar a influência do término cervical, com e sem chanfro, da presença de remanescente dental e quanto ao tipo de cimento, Rely X e hidro C, sobre a infiltração coronária que ocorre em coroas provisórias retidas a pino. Foram selecionados 120 dentes anteriores superiores, de canal único, que foram submetidos a um acesso endodôntico, limpeza e modelagem do canal. A obturação endodôntica foi feita em apenas 75 destes. Os espécimes foram separados aleatoriamente em oito diferentes grupos. O primeiro grupo (Grupo I) foi cimentado com Rely X, com obturação endodôntica presente e com o remanescente dental presente. O Grupo II foi cimentado com Hidro C, com obturação endodôntica presente e com o remanescente dental chanfrado. O Grupo III foi cimentado com Rely X, com obturação endodôntica presente e sem remanescente dental. O Grupo IV foi cimentado com Hidro C, com obturação endodôntica e sem remanescente dental. O Grupo V permaneceu totalmente aberto,mas com obturação endodôntica presente. O Grupo VI apresentava coroa sem cimentação, sem obturação endodôntica e sem remanescente dental. O Grupo VII apresentava coroa sem cimentação, obturação endodôntica ausente, mas com o remanescente dental chanfrado. O Grupo VIII permaneceu totalmente aberto e sem obturação endodôntica. Os espécimes foram imersos em tinta nanquim, diafanizados, foram capturadas imagens e feita mensuração da infiltração em todas as faces dos dentes. Depois de feita uma média de infiltração linear em milímetros, em cada grupo, foi analisado os resultados. Os grupos I e II apresentaram resultados iguais entre si, porém superiores aos demais grupos. Os grupos III e IV mostraram-se iguais entre si e superiores aos grupos V, VI, VII e VIII. O grupo V apresentou resultado superior aos grupos onde os espécimes não tiveram os canais obturados endodonticamente. Portanto, concluiu-se que a presença do remanescente dental chanfrado minimiza consideravelmente a infiltração marginal em coroas provisórias retidas a pino. Palavras-Chave: coroas provisórias; infiltração marginal;


Área: Outros BIOFILMES ORAIS E DOENÇA CÁRIE: UM NOVO OLHAR SOBRE O FATOR MICROBIANO Alfredo Coelho Parente, Karysia Bezerra Brito Veras, Leonardo de Araújo Dias, Cláudia Roberta de Andrade, Theodora Thays Arruda Cavalcante. A formação da placa bacteriana sobre a superfície dental ocorre inicialmente com o contato entre os micro-organismos e a saliva na cavidade oral, onde há a formação da película adquirida do esmalte. Essa película acelular rica em glicoproteínas salivares serve como ponto de ancoragem e interação bacteriana inicialmente de cocos e bacilos Gram-positivos, principalmente o Streptococcus sanguinis. O acúmulo progressivo de bactérias levando ao desenvolvimento inicial da placa bacteriana cria condições para proliferação de anaeróbios, contribuindo para o aumento da diversidade dos microorganismos presentes nos biofilmes orais. O biofilme maduro que se acumula sobre a superfície dental é constituído por uma grande variedade de micro-organismos, mas, apenas alguns apresentam fatores de virulência que podem levar à instalação e desenvolvimento da lesão cariosa. O objetivo do presente trabalho foi revisar na literatura novos entendimentos do papel dos biofilmes no desenvolvimento da cárie dentária, os micro-organismos componentes dos biofilmes cariogênicos e as especificidades do equilíbrio microbiano na cavidade oral para instalação da doença cárie. Realizou-se uma pesquisa de artigos científicos integrando periódicos indexados na base de dados Science Direct, Pubmed e BVS. Foram selecionados artigos de 2007 a 2012, encontrados segundo busca com os descritores – “tooth decay” e “biofilm” com resumo/abstract em língua inglesa. As publicações foram avaliadas e classificadas em categorias pré-estabelecidas, como atividade cariogênica, micro-organismos envolvidos e possíveis intervenções no fator microbiano.


Área: Prótese AVALIAÇÃO DE HÁBITOS EM PACIENTES PORTADORES DE PRÓTESE TOTAL Flávio Augusto Aquino Carvalho (orientador), Rafaella Viana Monteiro (apresentadora), Kaio Leno Gomes da Costa, Felipe Sanley Maia dos Santos, Monise Cabral Araújo. Alunos do Curso de Graduação em Odontologia Centro Universitário CESMAC Professor das Disciplinas de Clínica Integrada de Adultos e Prótese Dental Clínica do Centro Universitário CESMAC aquinocarvalho@uol.com.br, rafaviana@hotmail.com, rafaviana@hotmail.com, sanley87@hotmail.com, nisecabral@hotmail.com A saúde oral de usuários de próteses totais é precária. O processo de higienização é importante, uma vez que o biofilme composto de células agrupadas em uma matriz derivada de glicoproteínas salivares deposita-se de forma similar aos dentes naturais sobre a superfície da prótese. Um processo de limpeza de aparelhos protéticos inadequado pode resultar em lesões que aparecem na mucosa associadas ao uso das próteses. No caso das próteses totais, as lesões mais comumente encontradas são a estomatite protética, candidíase e hiperplasia. Este trabalho teve como objetivo a avaliação de hábitos de higiene oral, cuidados relacionados as próteses e manutenção periódica de pacientes edêntulos portadores de próteses totais. Trata-se de um estudo analítico do tipo transversal, individualizado, que teve como finalidade a representação da pesquisa populacional através de uma amostra de oitenta e cinco indivíduos edêntulos tratados em uma unidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), em 20 de março de 2009, processo N° 646/09. O protocolo de pesquisa utilizado seguiu foi constituído de duas etapas. Para a coleta de dados elaborou-se um questionário estruturado com pesquisas categorizadas e variáveis de interesse, realizadas por meio da observação e do questionamento direto do avaliador/pesquisador junto aos pacientes incluídos no estudo. Posteriormente os indivíduos foram examinados no consultório odontológico da especialidade de prótese dental, seguindo a rotina de exame expressada em uma ficha clínica. Os resultados demonstraram que a avaliação dos hábitos é preocupante a longo prazo para a saúde geral deste indivíduos. A higiene oral de portadores de prótese total é precária. O método mais utilizado foi o mecânico (escova), associado ao método químico (dentrifício e hipoclorito de sódio). Palavras - Chaves: Prótese total. Placa dental. Higienizadores de dentadura.


Área: Odontologia Hospitalar CUIDADOS BUCAIS EM UMA UTI PEDIÁTRICA PÚBLICA Layse Rocha Batista*, Jéssica Natháli de Oliveira Covas*, Tarsila de Carvalho Freitas Ramos**, Nilton César Nogueira dos Santos**, Carla Maria Lima Santos** Discente do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde, Bolsista do Núcleo de Câncer Oral, Universidade Estadual de Feira de Santana. ** Docente do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde, Pesquisador(a) do Núcleo de Câncer Oral, Universidade Estadual de Feira de Santana.  email: layserocha01@gmail.com A implementação de planos coordenados, que incluem intervenções de higienização bucal, embora já seja realizada em alguns hospitais, ainda não é uma prática comum, apesar do conhecimento de que procedimentos de higiene bucal, realizados regularmente, são efetivos para a redução da colonização da orofaringe pelos patógenos respiratórios, responsáveis pelos importantes casos de morbimortalidade de infecções nosocomiais. Em decorrência disso, a necessidade da presença do cirurgião-dentista em Unidades de Terapia Intensiva, sobretudo pediátrica, tem sido cada vez mais reconhecida e requisitada. O presente trabalho traz um relato de experiência de uma equipe, mediante um projeto de extensão, composta por acadêmicos e docentes, vinculados ao Núcleo de Câncer Oral - NUCAO, da Universidade Estadual de Feira de Santana, que atua na UTI pediátrica de um Hospital Público na mesma cidade, realizando cuidados bucais aos pacientes internos, orientação educacional em saúde bucal aos cuidadores das crianças, bem como capacitação da equipe de profissionais de saúde envolvidos na assistência. Nesta situação, foi notada a redução na quantidade de pacientes com precaução de contato; maior participação, pelos cuidadores, nas rotinas de higiene bucal e integração multidisciplinar com os outros profissionais de saúde. A presença do cirurgião-dentista nas Unidades de Terapia Intensiva contribui para a realização dos procedimentos de promoção de saúde bucal de forma orientada por profissional competente, contribuindo em adequada condução das necessidades odontológicas de cada paciente. Palavras-chave: odontologia hospitalar; unidade de terapia intensiva pediátrica; saúde bucal.


Área: Outros IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA

CORRETA

UTILIZAÇÃO

DE

EXAMES

COMPLEMENTARES

EM

Layse Rocha Batista*, Jarielle Oliveira Mascarenhas Andrade**, Lindaura Camila Rodrigues dos Santos*, Bruno Andrade Cantharino de Carvalho***, Márcio Campos Oliveira**** * Discente do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde, Bolsista do Núcleo de Câncer Oral, Universidade Estadual de Feira de Santana. **Mestranda em Saúde Coletiva, Universidade Estadual de Feira de Santana. *** Pesquisador do Núcleo de Câncer Oral, Universidade Estadual de Feira de Santana. **** Docente do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde, Pesquisador(a) do Núcleo de Câncer Oral, Universidade Estadual de Feira de Santana. O cirurgião-dentista é o profissional de saúde responsável pelo reconhecimento precoce das alterações que acometem o complexo buco-maxilo-facial. Em muitas ocasiões, no entanto, o exame clínico (anamnese + exame físico) não é suficiente para a conclusão de um diagnóstico clínico e consequente adoção de conduta terapêutica adequada. Em tais circunstâncias, a correta utilização de exames complementares, tais como exames radiográficos, laboratoriais e biópsia, é ferramenta importante para a elucidação diagnóstica. Esse trabalho tem o objetivo de evidenciar, através de um relato de caso, a necessidade da correta indicação e interpretação dos exames complementares no exercício da Odontologia, como instrumentos de promoção de saúde. No presente relato, um paciente do sexo masculino, 23 anos, comparece a um Centro de Referência de Lesões Bucais para avaliação de lesões radiolúcidas em mandíbula com diagnóstico prévio em uma delas de Lesão Central de Células Gigantes (LCCG). Observou-se que o paciente era portador de aparelho ortodôntico e pela dimensão das lesões em corpo de mandíbula em ambos os lados, solicitou-se a radiografia panorâmica empregada para a sua documentação ortodôntica, quando observou-se que o paciente já era portador das mesmas em menores dimensões no momento da instalação do aparelho ortodôntico. Com a revisão das lâminas e confirmação do mesmo diagnóstico na lesão do lado oposto, buscou-se avaliar a possibilidade do paciente ser portador de Tumor Marrom do Hiperparatireoidismo, em função da presença de três lesões em corpo mandibular. As taxas de cálcio, fósforo, fosfatase alcalina e paratormônio mostraram-se dentro dos padrões de normalidade, descartando a possibilidade de Tumor Marrom e sendo estabelecido o diagnóstico de Lesões Centrais de Células Gigantes múltiplas em mandíbula. O paciente foi encaminhado para a terapia de tais lesões com injeções intralesionais de corticosteróides e remoção do aparelho ortodôntico até que haja um reestabelecimento das condições de higidez do osso mandibular. A partir da condução clínica desse caso, pôde-se perceber o quão importante é a interpretação adequada dos exames complementares para a prática odontológica, reduzindo danos e permitindo o diagnóstico precoce de lesões cujo tratamento pode, muitas vezes, implicar em consequências danosas ao paciente, quando o mesmo é realizado tardiamente por uma inobservância de tais exames. Palavras-chave: diagnóstico oral, estomatologia, lesão central de células gigantes


Área: Saúde Pública O MIX PÚBLICO-PRIVADO EM CONTEXTO COM A ODONTOLOGIA *Ruann dos Santos Torres, Layse Rocha Batista*, Jéssica Natháli de Oliveira Covas*, João Pedro Nery de Araújo**, Carla Maria Lima Santos*** * Discente do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde, Bolsista do Núcleo de Câncer Oral, Universidade Estadual de Feira de Santana. **Discente Do Curso de Odontologia, Universidade Estadual de Feira de Santana. *** Docente do Curso de Odontologia, Departamento de Saúde, Pesquisador (a) do Núcleo de Câncer Oral, Universidade Estadual de Feira de Santana. email: ruann_santos@hotmail.com O setor privado é dividido em dois subsetores, o liberal clássico, representado pelos serviços particulares autônomos, e a saúde suplementar, que representa o setor mais significativo do setor privado, sendo que, sua fundamentação e estrutura é mantida a partir de subsídios públicos. Com a não execução dos princípios de equidade e integralidade, preconizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), fez-se necessária a criação de um setor complementar, atuando paralelamente às ações estatais, pois as necessidades da população não estavam sendo supridas. O objetivo deste trabalho foi analisar a interface da saúde suplementar no Brasil, com o sistema público de saúde e o campo da odontologia. Para a elaboração da revisão literária, foram utilizadas legislações pertinentes e artigos científicos a partir do ano 2003. É notada uma ascensão do setor privado quando uma parcela significativa da população consegue perceber um alcance desproporcional à demanda nos serviços disponibilizados pelo setor público. Entretanto, deve-se ressaltar que o baixo valor pago pelos planos de saúde aos cirurgiões dentistas faz com que estes profissionais utilizem, também, materiais de baixo custo e menor tempo de trabalho, fatores que são indispensáveis para a qualidade do serviço ao qual o paciente foi submetido, o que explica a alta incidência de retratamentos, gerando gastos que poderiam ser destinados aos honorários dos profissionais. Palavras-chave: saúde suplementar, sistema único de saúde, odontologia


Área: Ortodontia COLAGEM ORTODÔNTICA CONTAMINAÇÃO SALIVAR

COM

ADESIVO

AUTO-CONDICIONANTE

COM

OU

SEM

Caroline Mathias Carvalho de Souza1, Roberto Amarante Costa Pinto2, Fernando Antonio Lima Habib3, Cristiane Becher Rosa4 1. Aluna de Iniciação Científica (PIBIC/CNPQ) e monitora da disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA 2. Mestre em Ortodontia pela UFRJ, Professor Assistente da Fundação para Desenvolvimento das Ciências e Professor visitante da UFBA 3. Doutor em Odontologia pela Faculdade de Odontologia da UFBA, Mestre e Especialista em Ortodontia pela UFRJ e Professor Adjunto da disciplina de Ortodontia da UFBA 4. Doutoranda em Odontologia pela UFBA e Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Faculdade de Odontologia da UFBA caroline.mathias@hotmail.com A utilização de adesivos na colagem ortodôntica pode aumentar a adesão do braquete na superfície de esmalte, diminuindo assim o número de descolagens durante o tratamento ortodôntico. O uso de adesivos traz algumas consequências, visto que há maiores chances de ocorrer fraturas de esmalte. A contaminação salivar do esmalte tem sido a principal responsável por falhas na colagem de acessórios e braquetes, pois manter a superfície do esmalte completamente livre de contaminação por umidade é difícil, principalmente em colagens de braquetes e acessórios durante procedimentos cirúrgicos de dentes impactados, superfícies linguais, em segundos molares e dentes parcialmente erupcionados. Um dos sistemas adesivo aplicado nos procedimentos de colagem ortodôntica é o adesivo auto-condicionante ou self-etching primer (SEP). O SEP com finalidade ortodôntica Transbond Plus self-etching primer (Transbond SEP- 3M Unitek), pode ser utilizado em superfícies de esmalte seco ou úmido, segundo o fabricante, oferecendo assim um maior controle de umidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência ao cisalhamento da colagem ortodôntica do o adesivo auto-condicionante (Transbond SEP- 3M Unitek) em superfícies de esmalte secas ou contaminadas por saliva. Foram utilizados 40 incisivos bovinos divididos em 4 grupos: (1) Controle sem contaminação salivar - sem adesivo, (2) Controle com contaminação salivar - sem adesivo, (3) Adesivo auto-condicionante sem contaminação salivar, (4) Adesivo auto-condicionante com contaminação salivar. Braquetes metálicos foram colados com compósito (Transbond XT, 3M Unitek, Morovia, Califórnia). Após colagem os corpos de prova foram armazenados a 37oC até a realização do teste de cisalhamento. Diferença estatística foi determinada com valor de probabilidade de 0,05 ou menos. Em esmalte sem contaminação foram encontrados resultados semelhantes entre o controle e o adesivo auto-condicionante, apesar de o grupo controle ter apresentado uma resistência ao cisalhamento menor do que o mínimo requerido para uma adesão aceitável. Com contaminação salivar foram encontradas diferença significativa entre o grupo controle e o adesivo autocondicionante. Desta forma, com o controle da umidade, não se faz necessário o uso de um adesivo para obtenção de uma adesão aceitável. Porém, em situações clínicas onde há maior risco de contaminação salivar o adesivo auto-condicionante pode ser utilizado objetivando a melhora da adesão.


Área: Patologia O PAPEL DAS CÉLULAS-TRONCO CANCEROSAS NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO Francisco César Monteiro Chaves Filho, Henrique Matos Costa Lima, Domingos Alves Cavalcante Neto, Fabricio Bitu Sousa,Thales Salles Angelim Viana. Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontotologia e Enfermagem, Curso de Odontologia. cesar.filho_@hotmail.com Atualmente, o câncer é considerado a segunda maior causa de morte no mundo, sendo o carcinoma de células escamosas (CCE) a sexta neoplasia mais comum. O câncer de cabeça e pescoço é um grande problema de saúde pública, gerando gastos exorbitantes no tratamento dos pacientes. Fatores relacionados a essa patologia estão com grande relevância nas pesquisas científicas, visto a alta taxa de mortalidade e o aumento do número de casos em todo o mundo. Estudos relataram a existência de uma subpopulação de células tumorais com a capacidade de autoreplicação, diferenciação e elevado potencial oncogênico, chamadas de células-tronco cancerosas. Essas células seriam as principais responsáveis pelas recorrências e metástases dos tumores malignos. O estudo tem como objetivo realizar uma revisão de literatura acerca do papel biológico das célulastronco cancerosas no CCE de cabeça e pescoço. O estudo foi desenvolvido através de uma busca bibliográfica no portal eletrônico PUBMED e LILACS, utilizando os descritores câncer de cabeça e pescoço, células-tronco tumorais e carcinoma de células escamosas. Os artigos científicos foram selecionados de acordo com critérios de elegibilidade preestabelecidos. As células-tronco fisiológicas desempenham um papel importante no desenvolvimento e reparo dos tecidos. Podem estar presentes durante o desenvolvimento embrionário ou no adulto. As células-tronco cancerosas possuem propriedades de autorenovação, multipotência, desenvolvimento de metástases e mecanismos antiapoptóticos (“imortais”). Podem ser originadas a partir de células diferenciadas alteradas ou de células-tronco normais com alteração genética. Cerca de menos de 1% dessas células compõem o total de células tumorais. Estudos mostram evidências de que as vias de sinalização que levam ao desenvolvimento normal, também atuam nas fases iniciais da tumoregênese. A utilização de marcadores moleculares individualizados e combinados, atuam na identificação das células-tronco tumorais. Os principais são o CD133, o CD 44 e o aldeído desidrogenase (ALDH). Logo, as célulastronco ainda continuam um enigma dentro da oncologia, porém o seu entendimento é fundamental na compreensão da carcinogênese, Talvez em um futuro próximo, a utilização de biomarcadores moleculares específicos poderão prever o prognóstico das lesões e individualizar o tratamento terapêutico. Palavras-chave: head and neck squamous cell carcinoma, neoplastic stem cells, carcinoma de células escamosas.


Área: Saúde Pública HALITOSE MATERNA INFLUENCIANDO A SAÚDE BUCAL DE RECÉM-NASCIDOS Emanuella Pereira Carvalho¹, Everton Douglas dos Santos Melo¹, Maria Fernanda Muniz de Araújo¹, Ivone Antônia de Souza¹, Fálba Bernadete Ramos dos Anjos¹ ¹Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) emanuellacarv@gmail.com A atenção à saúde bucal, alimentação e a higiene são pontos relevantes durante a gravidez, uma vez que estes hábitos promovem a decomposição de restos de alimentos. O objetivo deste estudo foi evidenciar a presença de halitose e a noção de higiene bucal em recém-nascidos (RN) da maternidade do Hospital Agamenon Magalhães. Foram aplicados 150 questionários, nos anos de 2010 a 2011, sobre: grau de instrução, hábitos alimentares e freqüência de halitose das gestantes. Após o cadastro, elas assinaram um termo de consentimento. A análise estatística foi pelo programa SPSS. Foi identificado que entre as entrevistadas 35,1 % delas foram de analfabetas; 24,8 % com o 1º grau completo; 12,4 % com 2º grau incompleto; 18,18 % com 2º grau completo; 1,65% com curso superior incompleto; 0,85 % com curso superior completo e 7,02 % não informaram. A halitose foi detectada em 13 % delas. Foi observado que para 70 % destas mulheres, os RNs não precisavam fazer higiene bucal, devido às mamadas não proporcionarem “sujeiras” nas bocas dos bebês. Para elas, a ingestão de líquidos não causavam nenhum tipo de sujidade. Este fato talvez possa ser influenciado pela baixa escolaridade, assim como também as poucas práticas de higiene destas mães. As Políticas Sociais Públicas poderiam promover Programas com ações preventivas antes da erupção dos dentes e do desenvolvimento de cáries nesta fase. Palavras chave : halitose, higiene bucal, recém-nascidos


Área: Implante IMPLANTES COM CARGA IMEDIATA : ÍNDICE DE SUCESSO E LIMITAÇÕES Emanuella Pereira Carvalho¹, Camilla Caroline Silva¹, Fálba Bernadete Ramos dos Anjos¹ ¹Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) emanuellacarv@gmail.com Os avanços na Implantodontia desde Branemark são muitos. A carga tardia oferece resultados confiáveis, porém o longo período de tratamento gera sofrimento, ou mesmo insatisfação do paciente, que tem de esperar o período de 3 a 6 meses necessário para cicatrização e instalação das próteses. Na carga imediata a fase cirúrgica e protética ocorrem sequencialmente. Estudos pioneiros com carga imediata foram realizados com overdentures em pacientes edêntulos com 88% de sobrevivência dos implantes após 8 anos. No final da década de 90 iniciaram-se pesquisas com parcialmente desdentados, observando taxa de sobrevivência de 100% dos implantes. Para indicar a carga imediata além dos requisitos comuns ao protocolo original o implante deve apresentar boa estabilidade primária. Precauções necessárias devem ser tomadas tendo em vista que no processo de cicatrização pode ocorrer a formação de tecido fibroso na interface osso-implante principalmente devido à presença de micromovimentos e não de carga. A instalação das próteses logo após o ato cirúrgico possibilita estética, bem estar social e psicológico ainda na fase de cicatrização. Dessa forma constitui um procedimento mais rápido, com a mesma segurança da carga tardia. Palavras chave: Implantes, Carga imediata, cicatrização


Área: Saúde Pública SITUAÇÃO DE SAÚDE BUCAL EM MATERNIDADE DO RECIFE Emanuella Pereira Carvalho¹, Camilla Caroline Silva¹, Evandro Valentim da Silva¹, Fálba Bernadete Ramos dos Anjos¹ ¹ Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) emanuellacarv@gmail.com A assistência pré-natal constitui-se em um conjunto de procedimentos clínicos e educativos, com o objetivo de manter sob vigilância a evolução da gestação e promover a saúde da mãe e da criança. Este acompanhamento deve preconizar a saúde bucal como parte integrante da saúde sistêmica. Este trabalho objetivou levantar os principais problemas de Saúde Bucal observados em gestantes e puérperas atendidas em Maternidade Pública do Recife. Foram realizadas 296 entrevistas, no interstício de 2007 a 2009, com mulheres, na faixa etária variando entre 12 a 41 anos de idade, sobre profilaxia bucal, os sinais de manifestações de desequilíbrio na saúde bucal e número de escovações. Os resultados obtidos revelaram que 30% das entrevistadas possuíam algum tipo de problema bucal: 47% casos foram de cárie, 27% de sangramento gengival, 17% de afta e 9 % de gengivite. Foi evidenciado que cerca de 40 % das entrevistadas realizavam higiene bucal três vezes ao dia. Este fato é um contrassenso, tendo em vista a alta incidência de cárie. Quando questionadas se a saúde bucal interferia na gravidez, 12% responderam sim, 48% não e 40 % não informaram. As periodontites não são características desta fase da vida reprodutiva, mas alterações nos níveis hormonais podem agravar uma infecção pré-estabelecida . Vale ressaltar que as gestantes estão mais predispostas a cárie dentária devido aos desejos (alimentos doces), aumento de acidez na boca pelo vômito, diminuição da produção de saliva e/ou aumento da acidez da saliva e atenção limitada a saúde oral. O alto índice de sangramento pode indicar além do trauma mecânico ao escovar, acúmulo de placa bacteriana, e que pode haver mais casos de gengivite não declarados, além do granuloma gravídico que sangra com facilidade. Em relação a aftas muitos autores lhe atribuem caráter multifatorial com possível base genética e fatores predisponentes como trauma, estresse, determinados alimentos, desequilíbrio hormonal e fatores imunológicos, condições comuns da gestação. Acreditamos que as gestantes deveriam estar vinculadas a um Programa Multidisciplinar do Sistema Único de Saúde (SUS), no qual houvesse orientações que ressaltasse a importância da profilaxia para a manutenção da saúde bucal, a fim de diminuir a incidência das doenças periodontais materna, e adoção de hábitos saudáveis e deste modo prevenir o aparecimento de cárie precoce na prole em desenvolvimento. Palavras chave : gestação, doença periodontal, cárie


Área: Periodontia AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DE MICROCIRURGIA PERIODONTAL PARA TRATAMENTO DE RECESSÕES GENGIVAIS EM FUMANTES Gomes, Laís Oliveira 1; Barbosa, Renata de Araújo2; Ribeiro, Erica Del Peloso3; Bittencourt, Sandro4 1

Acadêmica do curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil 2 Mestre em Clínica Odontológica (Periodontia) pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil. 3 Doutora em Clínica Odontológica (Periodontia). Professora Adjunta, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil. 4 Doutor em Clínica Odontológica (Periodontia). Professor Adjunto, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil. E-mail: lais_ogomes@hotmail.com; renataab@yahoo.com.br; ericapeloso@yahoo.com.br; sandrobittencourt@yahoo.com Os fatores etiológicos primários da recessão gengival são o trauma de escovação e a inflamação decorrente do acúmulo de biofilme dental. Essa condição pode causar hipersensibilidade dentinária, lesões cariosas e problemas estéticos. Diversas técnicas são relatadas na literatura visando atingir o recobrimento radicular. Dessas técnicas, a de microcirurgia periodontal promete proporcionar uma rápida cicatrização, menor trauma tecidual, magnificação do campo operatório, desconforto pósoperatório reduzido e melhor satisfação estética. O fumo parece interferir no sucesso do completo recobrimento radicular, dessa forma a técnica microcirúrgica beneficiará na vascularização e cicatrização dos tecidos. O objetivo deste estudo clínico controlado foi avaliar os efeitos do fumo na técnica de microcirurgia periodontal com enxerto conjuntivo subepitelial para tratamento de recessões gengivais em pacientes fumantes. Foram selecionados 14 pacientes não fumantes e 12 fumantes apresentando recessões gengivais Classe I e II de Miller ≥ 2,0 mm, localizadas em caninos e pré-molares superiores. Para ambos os grupos, utilizou-se o enxerto de tecido conjuntivo subepitelial (ECS), com o auxílio do microscópio operatório. Os parâmetros clínicos de largura e altura da recessão gengival, altura e espessura de mucosa queratinizada, profundidade de sondagem e nível de inserção clínica foram avaliados no antes e seis meses após as cirurgias. Não houve diferença entre os grupos para nenhum dos parâmetros no início. Após 6 meses, houve diferença estatisticamente significativa intragrupos (p<0,05) para ambos os grupos nos parâmetros de NIC, AMQ, EMQ, AR, LR. Na avaliação de 6 meses, obteve-se um percentual de recobrimento radicular de 96,66% em não fumantes e de 82,49% em fumantes (p=0,03). Completo recobrimento radicular foi observado em 78,57% e 50% dos pacientes, respectivamente. A microcirurgia periodontal com ECS pode ser utilizada com previsibilidade para o recobrimento radicular de recessões Classe I e II de Miller em pacientes fumantes. Palavras-chave: retração gengival, cirurgia, tabaco Aprovação CEP da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública nº 025/2011, aprovado em 07 de abril de 2011.


Área: Outros TRIAGEM FITOQUÍMICA SOBRE BACTÉRIAS ORAIS

E

ANTIBACTERIANA

DE

SOLANUM

PANICULATUM

Isabelle Altmeier Otto (autora)¹, Shenia Eliane do Rêgo Carneiro¹, Maria Regina Macêdo-Costa², Matheus de Freitas Fernandes-Pedrosa³, Kenio Costa de Lima (orientador)4. ¹ Aluna do Curso de Graduação do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. ² Professora Substituta do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. ³ Professor Adjunto III do Departamento de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 4 Professor Associado I do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. e-mail: isabelle_otto@hotmail.com; sheniaepj@hotmail.com mariareginamacedo@yahoo.com.br; mpedrosa31@uol.com.br; limke@uol.com.br. O objetivo do estudo foi caracterizar a constituição fitoquímica e avaliar in vitro a atividade antibacteriana do extrato da raiz de Solanum paniculatum Linn (espécie vegetal conhecida popularmente como “jurubeba”). O extrato foi caracterizado fitoquimicamente através de triagem fitoquímica e cromatografia em camada delgada (CCD). Para determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Inibitória Mínima de Aderência (CIMA), foram utilizadas bactérias orais: Streptococcus mitis (ATCC 903), S. mutans (ATCC 25175), S. sanguinis (ATCC 15300), S. oralis (ATCC 10557), S. salivarius (ATCC 7073) e Lactobacillus casei (ATCC 9595). Cada ensaio foi realizado em duplicata e o mesmo procedimento foi realizado para o controle positivo, digluconato de clorexidina a 0,12%. Ao nível de 5% de significância, aplicou-se o teste t-Student ou de Mann-Whitney. Para determinação da Cinética Bactericida foi utilizada amostra de S. mutans (ATCC 25175). A leitura foi efetuada pelo método padrão de contagem de unidades formadoras de colônia (UFC/mL). O extrato de S. paniculatum apresentou CIM de 7,81 mg/mL, CIMA de 62,5 mg/mL e foi bactericida na concentração de 500 mg/mL em 2 horas e na CIM em 4 horas. A análise fitoquímica revelou a presença de alcalóides, compostos com enxofre, gomas e lactonas, sendo marcante ainda a presença de fenóis (flavonóides e taninos). Conclui-se que Solanum paniculatum Linn apresentou atividade bacteriostática, antiaderente e bactericida in vitro e revelou forte presença de fenóis, sendo uma provável justificativa da atividade farmacológica do extrato. Palavras-chave: microbiologia; fitoterapia; fenóis


Área: Odontologia do Trabalho AVALIAÇÃO DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO Célia Akemi Hirota Honda, Márcio Benedito Nucci, Thereza Cristina Costa Maguetas* Vínculo institucional: SESI-SP E-mail: tmaguetas@sesisp.org.br, odontologia@sesisp.org.br A saúde bucal representa aspecto relevante, e muitas vezes não considerado, da saúde dos trabalhadores. Dificuldades de acesso aos serviços odontológicos acabam levando ao agravamento de problemas existentes que terminam por se transformar em urgências e motivo de falta ao trabalho, além da consequente perda de dentes. O SESI realiza desde 2009 um programa de dimensão nacional denominado Diagnóstico de Saúde e Estilo de Vida. Neste serviço são levantados dados dos trabalhadores da indústria sobre saúde e hábitos em geral. Ao realizar os exames de saúde as indústrias passam a contar com a informação necessária para dimensionar os problemas de saúde geral e odontológica. A partir deste diagnóstico, podem ser tomadas as medidas mais adequadas para preservar a saúde e evitar problemas mais graves no futuro. Para tanto, foi feita uma avaliação multiprofissional em circuito, onde o trabalhador, em um espaço disponibilizado dentro da empresa, passava por exames de peso, altura, glicemia, medição da circunferência abdominal e avaliação odontológica detectando quais os tratamentos odontológicos necessários e o Índice CPOD, com profissionais calibrados pelo SESI/SP devidamente paramentados com equipamentos de proteção individual. Este diagnóstico foi feito em mais de 300 mil trabalhadores, mostrando que mulheres e homens apresentam padrões diferentes, tanto no estilo de vida quanto na utilização de serviços de saúde preventivos e curativos. Como resultados, obtivemos a distribuição dos trabalhadores examinados segundo a complexidade dos atendimentos odontológicos necessários. O grau de complexidade do tratamento reflete a quantidade de sessões necessárias para realização do mesmo. Concluímos que o conhecimento do estado de saúde do trabalhador propicia ações voltadas para diminuir o absenteísmo e presenteísmo aumentando o rendimento do funcionário, possibilitando e direcionando a formulação de programas específicos voltados a essa população. Palavras-chave: odontologia do trabalho, saúde do trabalhador, CPOD


Área: Saúde Pública RESULTADOS DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO ODONTOLÓGICA NOS ALUNOS DO SESI-SP Thereza Cristina Costa Maguetas, Célia Akemi Hirota Honda, Márcio Benedito Nucci Vínculo institucional: SESI-SP e-mail: tmaguetas@sesisp.org.br, odontologia@sesisp.org.br A cárie ainda é uma doença que acomete muitas crianças e por ser multifatorial precisa ser combatida em várias frentes. O SESI (Serviço Social da Indústria), regional São Paulo promoveu entre os anos de 2000 a 2011 um amplo projeto de Prevenção Odontológica entre seus alunos. O objetivo deste trabalho é comparar os resultados do índice CPOD dos alunos do SESI, das crianças do Estado de São Paulo e do Brasil. O Programa de Prevenção nos escolares foi realizado por todos os dentistas do SESI, com autorização dos pais ou responsáveis, e consistia em:  Palestras sobre Saúde Bucal  Orientação sobre escovação, com distribuição de escova e creme dental  2 aplicações tópicas de flúor gel a 1,23%, sendo uma em cada semestre. As aplicações eram realizadas dentro da própria sala de aula, com moldeiras individuais descartáveis com quantidade de flúor colocada pelo dentista e uso de sacos plásticos descartáveis para o material usado.  Levantamento do índice CPOD, realizado pelos dentistas do SESI/SP previamente calibrados pela Gerência de Odontologia, sob iluminação natural com auxílio de espátula de madeira e equipamentos de proteção individual. No ano de 2010 obtivemos o resultado do CPOD dos alunos do SESI na faixa etária de 12 anos mais baixo que das crianças do Estado de São Paulo e do Brasil. Os resultados do Programa de Prevenção nos escolares do SESI demonstram sua grande eficácia, portanto deve sempre ser considerado, por ser maneira eficaz de se manter e promover a Saúde Bucal. Palavras-chave: prevenção, CPOD, escolares


Área: Periodontia AVALIAÇÃO IMUNOLÓGICA DO DEBRIDAMENTO PERIODONTAL EM PERIODONTITE CRÔNICA

DIABÉTICOS COM

Camila Neves Nobre , Ana Luísa Texeira Meira, Maísa Cardozo Nascimento, Érica Del Peloso Ribeiro, Sandro Bittencourt. Graduanda do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Especialista e Mestre em Periodontia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Especialista em Periodontia na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Professores Adjuntos da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). camilannobre@hotmail.com, altmeira@hotmail.com, maicardozo@gmail.com, ericapeloso@yahoo.com.br, sandrobittencourt@yahoo.com Avaliar o efeito do debridamento ultrassônico de boca toda no tratamento da periodontite crônica severa em pacientes diabéticos a partir da melhora dos parâmetros clínicos periodontais e as alterações nos níveis séricos da Hemoglobina glicada (HbA1c) após a terapia periodontal. Material e métodos: 9 pacientes diabéticos descompensados (HbA1c ≥ 7%) com periodontite crônica severa foram separados aleatoriamente em 2 grupos: Grupo controle (4): raspagem e alisamento radicular por quadrante/4 semanas e Grupo teste (5): debridamento ultrassônico em sessão única de 45 minutos. Os parâmetros Índice de placa, Índice gengival, Sangramento à sondagem, Profundidade de sondagem, Nível de inserção clínico, Posição da margem gengival, HbA1c e Glicemia em jejum foram avaliados. Amostras do fluido gengival foram obtidas de sítios com PS ≥ 6 mm para verificar a presença das citocinas IL-6, IL-10, IL-17 e IL- 23 pelo Elisa. Todas variáveis foram avaliadas no início, 1 e 3 meses após tratamento. Para análise das variáveis quantitativas (PS, NIC e PMG de bolsas moderadas) foram realizados ANOVA e teste de Tukey e para os demais parâmetros clínicos e glicêmicos foram utilizados os testes de Friedman e Mann-Whitney. Resultados: Ambos os grupos apresentaram resultados comparáveis quanto aos tratamentos instituídos, não havendo diferença estatisticamente significante. No grupo teste observou-se redução significativa no valor da HbA1c após 1 mês (p≤0,05). A IL-23 foi a única que sofreu aumento aos 3 meses no grupo teste (p≤0,05). Conclusão: O debridamento ultrassônico promoveu resultados clínicos similares à terapia convencional no tratamento da periodontite crônica severa em pacientes diabéticos. Palavras chaves: debridamento periodontal, diabetes, periodontite. Keywords: periodontal debridament, diabetes, periodontitis.


Área: Periodontia AMBIENTE E MATERIAIS LÚDICOS PARA TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES INFANTIS Gabriela Mancia, Érika Souza de Mattos, Mariana Cisneiros Silva de Oliveira, Rivanele dos Santos Teles Tavares, Tássia Nayana Andrade Matos Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe E-mail: m.cisneiros@hotmail.com A odontopediatria oferece aos odontólogos diferentes técnicas de controle e condicionamento para impor limites, ajudar a criança a diminuir seu medo, sua ansiedade e desenvolver o autocontrole. A colaboração das crianças durante o atendimento odontológico algumas vezes é bastante trabalhosa, sendo assim necessário empregar manobras de educação e motivação constantes para as mesmas. Dentre as muitas formas de educar e transformar, a melhor delas é a Educação Lúdica ( do latim Ludus=jogo ), pois no brincar, a criança desloca para o exterior seu medo, sua angústia e seus problemas interiores. O objetivo deste trabalho é apresentar instrumentos lúdicos que possam ser utilizados no tratamentos odontológico de pacientes pediátricos, no intuito de transformar o consultórios odontológico em um ambiente lúdico. Dentre os materiais lúdicos utilizados, no ambiente odontológico, para o controle do comportamento do paciente infantil pode ser citados: filmes, livros, brinquedos, fantoches, macromodelos, dedoches. O espaço físico do consultório pode tornar-se mais receptivo a criança no simples ato de decoração das paredes com bonecos emborrachados ( EVA ), quadros e adesivos com figuras infantis. O uso de materiais lúdicos visa a melhoria do relacionamento entre o cirurgião-dentista e as crianças, despertando nelas a confiabilidade e segurança. Os materiais e o ambiente lúdico estimulam uma relação profissional paciente favorável a promoção da saúde bucal do paciente infantil e grande melhora na colaboração durante o tratamento odontológico. Palavras-chave: odontopediatria, saúde bucal


Área: Oclusão ASPECTOS ETIOLÓGICOS DA MORDIDA ABERTA ANTERIOR Mariana Cisneiros Silva de Oliveira, Érika Souza de Mattos, Gabriela Mancia, Bruno Dezen Vieira, Rivanele dos Santos Teles Tavares Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe E-mail: m.cisneiros@hotmail.com A mordida aberta anterior pode ser considerada um desvio de relação entre os arcos superiores e inferiores, ou seja, a falta de contato entre os incisivos maxilares e mandibulares. O tratamento da mordida aberta anterior torna-se um desafio para o ortodontista, porque o seu desenvolvimento resulta de muitos fatores etiológicos diferentes, tais como: hábitos bucais deletérios (sucção de polegar ou chupeta), tonsilas palatinas e faringeanas hipertróficas, respiração bucal, interposição lingual, macroglossia, fatores hereditários, anquilose dentária, traumas, patologias condilares, iatrogenias, padrão de crescimento desfavorável, displasia óssea e a ausência de maturação do sistema neuromuscular. Pacientes que possuam esse tipo de má oclusão podem apresentar além de perda de contato entre os dentes, contato labial deficiente, fonação atípica, respiração oral, constrição do arco maxilar e até gengivas inflamadas. O objetivo deste trabalho é revisar a respeito das etiologias da mordida aberta anterior e suas possíveis causas para que seja realizado o diagnóstico precoce. Pode-se concluir que esse tipo maloclusão quando diagnosticada e interceptada precocemente, aumente a probabilidade de adquirir sucesso com o tratamento. Palavras chaves: maloclusão, mordida aberta anterior


Área: Painel AUTISMO: ASPECTOS DE INTERESSE AO TRATAMENTO ODONTÓLGICO AUTORES: Érika Souza de Mattos, Mariana Cisneiros Silva de Oliveira, Gabriela Mancia, Tassia Nayana Andrade Matos, Bruno Dezen Vieira VÍNCULO INSTITUCIONAL: Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe, Universidade Federal de Sergipe E-mail: m.cisneiros@hotmail.com A desordem autística (DA), mais conhecida como autismo, foi definida recentemente como um distúrbio neuro-desenvolvimental de base orgânica, sendo classificada dentro da seção de Desordens Desenvolvimentais Penetrantes, segundo o Manual Estatístico e de Diagnóstico de Desordens Mentais (DSM-IV). Tal patologia se encontra intimamente relacionada a alterações cerebrais, sobretudo, no sistema límbico e cerebelo, as quais resultam em características comportamentais anômalas. Entre as inúmeras alterações comportamentais, a dificuldade de comunicação e relacionamento social, os movimentos corporais peculiares e repetitivos, a hiperatividade e um possível comportamento oral auto-mutilante, apresentam-se como as de maior relevância para o profissional da odontologia. Essas limitações de comportamento associadas aos aspectos farmacológicos e o considerável número de pacientes nos consultórios tornam o tratamento dessa classe de pacientes um desafio. Dessa maneira, o objetivo deste trabalho é realizar uma criteriosa revisão de literatura sobre a conduta durante o atendimento de pacientes autistas, enfatizando as técnicas de manejo comportamental, os aspectos de compatibilidade dos farmacoterápicos utilizados e as principais disfunções orais associadas a essa desordem. O conhecimento mais profundo do distúrbio é de suma importância para o cirurgião-dentista, pois à medida que aumenta a segurança do profissional, leva a um maior grau de sucesso no tratamento. Palavras chaves: Autismo, Desordem Autística, Pacientes Especiais.


Área: Endodontia REABSORÇÃO RADICULAR EXTERNA Maíra da Rocha Santana¹, Ester Andrade Souza Neta², Maria de Fátima Malvar Gesteira³ ¹ Aluna de graduação do curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, ² Aluna de graduação do curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia ³Professora Adjunta da disciplina de Endodontia Clinica e Laboratorial da Universidade Federal da Bahia e-mail: maira_rsantana@hotmail.com A reabsorção radicular externa, quando não fisiológica é um processo que ocorre devido a danos ou alterações de natureza química no tecido protetor que reveste a superfície radicular, criando um ambiente propicio a ativação dos clastos, células de reabsorção que promovem a perda de tecido mineralizado: dentina, cemento e osso alveolar. Esse processo caracteriza-se como externo quando se inicia a partir do periodonto e afeta as superfícies externas ou laterais do dente. A determinação da causa da reabsorção dentária requer uma anamnese minuciosa e várias causas podem ser mencionadas como fatores locais, sistêmicos e idiopáticos. O tratamento de dentes portadores dessa injúria possui geralmente prognóstico duvidoso e está diretamente ligada à terapia endodôntica, principalmente à fase de medicação intracanal, onde se pretende paralisar ou estabilizar o processo de reabsorção, dando condições para que o dente permaneça um maior tempo na cavidade bucal. Nesse sentido este trabalho consiste em uma revisão sobre dados da literatura referentes a reabsorção radicular externa, evidenciando seu mecanismo biológico de ocorrência, fatores etiológicos , diagnóstico, terapêutica , associação com o tratamento ortodôntico, ente outros fatores importantes na compreensão dessa alteração de grande ocorrência na clinica odontológica. Palavras-chave: Anamnese, Periodonto, Cemento


Área: Periodontia REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA Maíra da Rocha Santana ¹, Aline Araújo Sampaio², Jamille Carmo de Oliveira³, Rafael Paixão4, Elizabeth Maria Costa de Carvalho5 ¹,2,3,4 Alunos de Graduação do curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, 5 Professora Adjunta da disciplina de Periodontia da Universidade Federal da Bahia e-mail: maira_rsantana@hotmail.com A terapia periodontal não cirúrgica apesar de na maioria das vezes ser suficiente para o reestabelecimento da saúde dos tecidos periodontais, não consegue eliminar defeitos anatômicos e estéticos resultantes da atividade da doença. A terapia periodontal regenerativa, alternativa eficaz de tratamento, é um procedimento cirúrgico que visa a regeneração do periodonto perdido, (cemento, ligamento periodontal e osso alveolar) sustentando-se nos avanços dos estudos sobre o processo de cicatrização dos tecidos periodontais. A regeneração tecidual guiada, uma das modalidades do tratamento periodontal cirúrgico, visa excluir o contato da superfície radicular com os tecidos gengivais por meio de uma membrana que vai permitir o repovoamento dessa superfície pelo ligamento periodontal possibilitando a regeneração dos tecidos. Essa técnica normalmente é indicada para incremento na inserção periodontal de dentes comprometidos, diminuição na profundidade de sondagem e tratamento de lesões de furca. Contudo apesar dos aspectos positivos alguns fatores podem influenciar no resultado desse tratamento, desse modo, este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão discutida sobre terapia de regeneração tecidual guiada, evidenciando suas indicações, importância para a resolução de casos clínicos, os biomateriais utilizados e seus mecanismos de ação; e a influência do comportamento do paciente nesse tipo de tratamento, a fim de alcançar uma maior previsibilidade do resultado final dessa terapia periodontal. Palavras-chave: regeneração, periodonto, ligamento periodontal


Área: Ortodontia AVALIAÇÃO DA DEGRADAÇÃO ORTODÔNTICOS INTRABUCAIS

DAS

FORÇAS

PRODUZIDAS

POR

ELÁSTICOS

Aline Navarro de Souza, Amanda Lima Silva, Luégya Knop Shintcovsk, Ricardo Lima Shintcovsk, Marcus Izaltino Pessoa. Faculdade de Tecnologia Herrero Unidade Salvador. E-mail: linenavarro@hotmail.com, mande_ls@hotmail.com, neoba01@gmail.com, ricshintcovsk@yahoo.com.br, neoba01@gmail.com. O objetivo deste trabalho foi estudar a degradação da força produzida pelos elásticos intrabucais das marcas comerciais Morelli, TP Orthodontics, Uniden e GAC após diferentes períodos de tempo e meios de armazenagem. Para tanto, 200 ligaduras foram divididas em oito grupos, de acordo com a marca comercial e com o meio de armazenagem. Estas ligaduras permaneceram distendidas 30 mm, sendo a intensidade das forças liberadas mensuradas nos tempos zero, 12, 24, 36, 48, 60 e 72 horas, com dinamômetro de alta precisão da marca Correx. Os resultados demonstraram que os elásticos Morelli apresentaram maior nível de força em todos os períodos analisados, com diferença estatisticamente significante (p<0,0001), entre os grupos, enquanto que os elásticos GAC sempre apresentaram as menores estimativas. O teste de Tukey evidenciou que os elásticos Uniden e TP Orhodonticsnão se distinguiram entre si nos momentos 0 e 72h. Na comparação entre os meios seco e saliva artificial, verificou-se que apenas o elástico da marca comercial GAC, no momento inicial, não apresentou diferença estatisticamente significante. Nos demais momentos, foi observado que no meio saliva artificial houve maior degradação dos elásticos, com diferença estatisticamente significante (p<0,05). Concluiu-se que os elásticos das marcas comerciais Uniden e TP Orthodontics apresentaram níveis de força e padrão de degradação de força semelhantes, nos meios seco e saliva artificial. No meio saliva artificial, a degradação de força foi mais evidente, em todos os elásticos analisados. Palavras-chave: Ligaduras; Degradação; Saliva.


Área: Patologia A OSTEOPOROSE INTERDISCIPLINAR

EM

PACIENTES

GASTROPLASTIZADOS:

UMA

QUESTÃO

Juliane Kely Fagundes Silva, Taíse Menezes Santos, Gardênia Matos Paraguassú, Rebeca Mota Vasconcelos, Luciana Maria Pedreira Ramalho Discente pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (FOUFBA), Mestranda em Odontologia e Saúde pela FOUFBA, Doutoranda em Odontologia e Saúde pela FOUFBA, Doutoranda em Odontologia e Saúde pela FOUFBA, Doutora e Professora da FOUFBA fagundesjuliane@yahoo.com.br A obesidade, acúmulo excessivo de tecido adiposo, é uma doença multifatorial, cujos riscos ultrapassam a saúde física, e atingem o psico-social e o bem-estar. Ela está intimamente associada a outras doenças crônicas como hipertensão, diabetes mellitus tipo 2, cardiopatias, problemas circulatórios, osteopatias, dislipidemia. Devido a tal complexidade e ao aumento de sua prevalência nos últimos anos, se tornou um problema de saúde pública. Dentre os tratamentos instituídos para a obesidade está a cirurgia bariátrica, que pode ser realizada a partir da redução do reservatório gástrico, diminuindo, dessa forma, a ingestão alimentar diária; exclusão do duodeno e jejuno, que resulta em uma menor absorção intestinal dos nutrientes; ou por ambas as técnicas. Apesar das vantagens oferecidas por tal procedimento: perda do peso corporal, melhora da qualidade de vida, podem ocorrer complicações pós-operatórias como osteoporose; anemia; neuropatia periférica; úlceras gástricas; distúrbios nutricionais; refluxos gastro-esofágico; vômitos. Algumas dessas complicações podem desencadear manifestações bucais: lesões de cárie, doenças periodontais, hipossalivação, xerostomia, queilites, erosão dental, dentre outras. A osteoporose, desordem esquelética, caracterizada por redução e fragilidade da massa óssea é a doença óssea metabólica mais comum, e pode ser causada pela má absorção da vitamina D e do cálcio, já que há menor participação do intestino na absorção de nutrientes. Assim, há estímulo da secreção do hormônio paratireoidiano (PTH), o qual induz o efluxo de cálcio do osso a fim de normalizar a calcemia. Em uma abordagem odontológica tal doença pode acometer ossos do sistema estomatognático ou refletir na cavidade oral com perda óssea alveolar e posterior perda dentária. Esses quadros de complicações podem ser evitados se houver um acompanhamento pré e pós-operatório contínuo por uma equipe interdisciplinar, ou seja, profissionais que interajam e articulem seus diversos saberes. Esse trabalho tem o objetivo de abordar, a partir de uma revisão de literatura, alterações bucais, estomatognáticas e sistêmicas, enfatizando a osteoporose em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica; além de ressaltar a importância do acompanhamento pré e pós-operatório de tais indivíduos por uma equipe interdisciplinar, na qual o cirurgião-dentista deve estar incluído. Palavras-chave: cirurgia bariátrica, osteoporose


Área: Saúde Pública CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL EM CRIANÇAS COM HIPO E HIPERTIREODISMO ATENDIDAS NA APAE- SALVADOR Autores: Catiane Silva Santos 1, Lidiane Duarte Varela 1, Júlia Aibe 1 , Brenda Barreto Brunelli 1, Maria Cristina Teixeira Cangussu 2. 1.Alunos do curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia(UFBA). 2.Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia.(UFBA). A glândula tireóide, secreta a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3), hormônios importantes na regulação dos índices metabólicos do corpo. Fatores podem desequilibrar os estados normais de hiperplasia e involução, resultando em uma disfunção da glândula. O hipotireoidismo é o resultado de uma deficiência na produção ou na atuação dos hormônios tireoidiano, manifestações bucais como, erupção tardia da dentição, maloclusões e macroglossia, são observadas nos pacientes. O hipertireoidismo, classificado em primário e secundário, é resultado da elevação dos níveis hormonais T3 e T4. As manifestações bucais comum do hipertireoidismo são: exfoliação prematura ou acelerada dos dentes decíduos e erupção precoce dos permanentes. O objetivo do trabalho foi descrever o perfil sócio-demográfico e condições de saúde bucal de crianças com estas alterações atendidas na APAE- Salvador no período de agosto de 2011 a julho de 2012. Procedeu-se um estudo transversal, tendo como população todas as crianças atendidas e com diagnóstico confirmado pelo Setor de Triagem Neonatal da APAE- Salvador, serviço de referência do SUS no Estado. As famílias, após consentimento, responderam a um questionáriossócio-demográfico estruturado e as crianças foram examinadas segundo critérios da OMS para cárie dentária, presença de placa, maloclusões. Foram atendidas 85 crianças com hipotireoidismo e 13 com hipertireoidismo, 65% das mesmas meninas, com uma média de idade de 46,1meses (DP=37 meses). Em média estas crianças apresentavam 15 dentes erupcionados. As crianças com hipertireodismo apresentaram ceod mais alto do que o hipotireoidismo (3,0 e 2,1 respectivamente), sem diferença estatística. O mesmo aconteceu na ocorrência de alterações oclusais (41,7% e 39,5%; p=0,79). Destaca-se a necessidade de conhecer melhor as alterações orais que podem acometer este grupo de crianças com alterações hormonais, de forma a adotar medidas específicas de prevenção e controle. Palavra chave: hipotireoidismo, hipertireoidismo, condição bucal.


Área: Odontopediatria A RELAÇÃO ENTRE ANSIEDADE E NECESSIDADE DE TRATAMENTO NA ADOLESCENCIA Daniel Guirra Dias,1, Raylene Laíse Souza Silva1; Ana Rita Duarte Guimarães 2 1. 2.

Graduando em Odontologia, na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS): Orientadora, Departamento de saúde, Universidade estadual de Feira de Santana (UEFS)

Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS Endereço eletrônico: danielguirra@hotmail.com Os procedimentos dentários podem produzir ansiedade nos pacientes, e barreira para a manutenção da saúde bucal. O estudo objetivou avaliar a ansiedade e sua relação com o percentual de cárie dental em adolescentes de 11 a 19 anos de Feira de Santana.Foram realizadas visitas na Clinica Integrada UEFS, e no Colégio Estadual José Pinto, e aplicados questionários sócio-econômico e o questionário baseado na escala de ansiedade dental de Corah, 1969. Também foi realizado exame clínico para conhecimento do índice CPO-D e necessidade de tratamento dos adolescentes pesquisados. Dados foram analisados usando-se o Excel 2007 e SPSS, e foi realizado teste quiquadrado Pearson para verificar associação entre as variáveis, com nível de significância de 5%. A amostra final foi composta por 89 adolescentes de 11 a 19 anos de idade, sendo 51 (57,3%) do gênero feminino e 38 (42,7 %) do gênero masculino. Verificou-se que entre a relação entre DAS e gênero, existe uma relevância estatística (p=0,038). As meninas possuem um maior índice de ansiedade dental do que os meninos, sendo representado por 57,3%. A relação entre ansiedade e a necessidade de tratamento odontológico é estatisticamente significativa (p=0,003), indicando que adolescentes com alto índice de ansiedade dental, precisam de maior necessidade de tratamento e conseqüentemente de uma maior atenção odontológica. A associação entre CPO-d e DAS não foi estatisticamente significativa (p=0, 631), porém quando se analisou os componentes C (dente cariado) e P (dente perdido) separadamente, encontrou-se um p-valor estatisticamente significativo; sendo (p=0,001) para o componente C e (p=0,002) para o componente P. O componente O (dente obturado) analisado separadamente, não mostrou significância estatística (p=0,689). Conclui-se que pacientes menos ansiosos possuem menor quantidade de dentes cariados e perdidos do que adolescentes com maior ansiedade dental e consequentemente possuem menor necessidade de tratamento. PALAVRAS–CHAVE: ansiedade odontológica, cárie dental, adolescentes.


Área: Prevenção USO DE FLUORESCENCIA A LASER (DIAGNOdent Pen) NO DIAGNOSTICO DE LESÃO DE CÁRIE Daniel Guirra Dias¹, Daniela do Santos Vivas¹, Ketle Santos Souza Sena¹, Jéssica da Silva Santana,¹ Ana Rita Duarte Guimarães² 3. 4.

Graduando em Odontologia, na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS): Orientadora, Departamento de saúde, Universidade estadual de Feira de Santana (UEFS)

Vinculo Institucional: Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS Endereço eletrônico: danielguirra@hotmail.com O correto diagnóstico da cárie dentária em função da sua redução de sua prevalência está se tornando um desafio para o cirurgião devido à modificação do padrão e velocidade da manifestação da doença cárie, tornando-se necessário o seu diagnóstico nas suas fases mais iniciais. Além disso, o diagnóstico precoce da cárie dentária favorece o seu tratamento minimizando a necessidade de tratamento invasivo. As lesões incipientes de cárie são mais difíceis de serem detectadas pelos métodos convencionais, baseados em dados não quantitativos e no senso clinico do profissional, dificultando assim, a precisa monitorização da atividade destas lesões. O sistema de fluorescência a laser (Diagnodent®) consiste de um aparelho portátil, a pilha, que baseia sua capacidade diagnóstica através da captação da fluorescência tecidual e com o custo mais acessível para o profissional, quando comparado a outro método a laser, o QLF. O presente estudo teve por objetivo apresentar uma revisão bibliográfica acerca de fluorescência a laser (DIAGNOdent Pen) utilizada como método auxiliar na detecção de lesões de carie dentaria, discutindo sua contribuição como exame complementar no adequado plano de tratamento, correta tomada de decisão do tratamento, bem como avaliação do sucesso das medidas adotadas, preventivas e/ou terapêuticas. Palavras-Chave: laser fluorescente; diagnostico; cárie dentaria.


Área: Endodontia USO DO ENDO PTC NA ENDODONTIA ESTER ANDRADE SOUZA, MAÍRA ROCHA SANTANA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA E-mail: ester.andrade.outlook.com Ao longo da sua história, a endodontia tem buscado métodos seguros, eficientes e rápidos para o preparo e limpeza dos canais radiculares. Diante da importância das substâncias químicas auxiliares, este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o Endo-PTC, evidenciando a composição, mecanismo de ação e a eficácia de ação dessa solução química. O creme de Endo PTC surgiu em 1973, a partir de modificações propostas por Paiva &Antoniazzi na fórmula do RCPrep proposta anteriormente por Stewart e colaboradores. Substituindo o EDTA pelo Tween 80 e Hipoclorito de Sódio a 5,25 por 0,5%. Composição: Tween 80 15% detergente, Peróxido de uréia 10% desinfetante, Carbowax 75% Veículo lubrificante. É usado de forma alternada com o Liquido de Dakin ou Solução de Milton para a neutralização do Peroxido de Úreia. Essa reação libera oxigênio nascente e composto de cloro ativo eficazes no combate aos germes e limpeza do conduto radicular. O Endo-PTC neutralizado por hipoclorito de sódio a 0,5% apresenta boa eficácia de ação, justificando a sua difundida utilização no preparo químico-mecânico do canal radicular. A eficácia de ação é observada através do aumento da permeabilidade dentinária, combate aos microorganismos, lubrificação do conduto radicular e melhor compatibilidade biológica com os tecidos. Palavras-chave: ENDO-PTC; PERMEABILIDADE DENTINÁRIA; MECANISMO DE AÇÃO.


Área: Patologia LASERTERAPIA: TRATAMENTO DA MUCOSITE ORAL EM PACIENTES COM CÂNCER MAMÁRIO. Luiz Gaudencio Passos Moreira¹*, Maria de Fátima Lima Ferreira², Susana Carla Pires Sampaio de Oliveira², Juliana Santos de Carvalho Monteiro², Antônio Luiz Barbosa Pinheiro³. *Apresentador ¹Graduando da Faculdade de Odontologia da UFBA, Centro de Biofotônica, ² Pós-Doutorado Faculdade de Odontologia da UFBA, Centro de Biofotônica, ³Professor Titular da Faculdade de Odontologia da UFBA, Centro de Biofotônica. luiz_gaudencio@hotmail.com A mucosite é uma reação inflamatória tóxica afetando o trato gastrointestinal desde a boca até o ânus. A fotobiomodulação pode reduzir a severidade das lesões na mucosa bucal, assim como acelerar a velocidade de reparação das mesmas, após o tratamento oncológico. O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia do uso a fotobiomodulação laser na prevenção e na terapêutica da mucosite oral induzida por protocolo quimioterápico CMF (Ciclofosfamida, Methotrexate, 5-Fluouracil) em pacientes portadoras de câncer de mama. Esta pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Alagoas, tendo parecer favorável (no. do processo 021469/2008-99). Foram selecionadas 12 pacientes submetidas à 6 ciclos de 21 dias de tratamento, com diagnostico de carcinoma ductal infiltrante (CID C50.9). Foram divididas aleatoriamente em dois grupos: Grupo A - 6 pacientes (Protocolo CMF+ Protocolo Estomatológico do CACON + Laser) Grupo B - 6 pacientes (Grupo Controle: Protocolo CMF + Protocolo Estomatológico do CACON). As pacientes do Grupo A receberam o uso da FBML preventivamente 24 horas antes do inicio do ciclo de quimioterapia, a seguir a cada 48 horas e foi estendido até uma semana após a conclusão da quimioterapia. Obtevese como resultado no grupo A mucosite oral grau 0 (64,29%), grau I (7,14%), grau II (14,29%), grau III (7,14%), grau IV, (7,14%), quando comparado ao grupo B, apresentaram mucosite grau 0 (35,71%), grau I (21,43%), grau II (28,57%), grau III (14,29%), grau IV (0,00%), as pacientes que fizeram uso da FBML preventivamente e como terapêutica apresentaram uma diminuição e alivio da dor em 42,86%. Então o laser de baixa potência quando usado preventivamente, e ou como terapêutica mostraram alivio imediato da dor e aceleração do reparo tecidual. Palavras chaves: Laser, mucosite oral, Câncer de mama


Área: Odontologia Legal ANÁLISE DO ÂNGULO MANDIBULAR E ÂNGULO DA INCISURA MANDIBULAR E SUA APLICAÇÃO NA INVESTIGAÇÃO DO SEXO E IDADE EM CRÂNIOS SECOS DE ADULTOS Luís Carlos Cavalcante Galvão ; Erasmo de Almeida Júnior; Amanda Andrade Badaró; Mariana Andrade da Costa; Arthur Igor Cruz Lima Universidade Federal da Bahia, União Metropolitana de Educação e Cultura. E-mail: anatjjunior@ig.com.br , De um modo geral, o crânio e a mandíbula isoladamente, fornecem vários elementos que podem ser utilizados na investigação do sexo e da idade. O esqueleto cefálico é composto por 22 ossos, sendo 08 do crânio e 14 da face. A presente pesquisa teve por objetivo estudar as características diferenciais entre os crânios pertencentes a indivíduos de ambos os sexos e de diferentes idades pelo estudo das seguintes medidas: ângulo mandibular e ângulo da incisura mandibular. Para tanto foram utilizadas 189 mandíbulas secas, sendo 81 do sexo feminino e 108 do sexo masculino compreendidas na faixa etária de 20 a 95 anos. Os esqueletos estudados eram de pessoas indigentes cujas famílias não reclamaram os ossos no tempo hábil administrativo estabelecido pelo Cemitério e que estavam sendo encaminhados para incineração. Estes ossos tinham sexo e idade conhecidos com absoluta segurança. Os resultados permitiram a elaboração de metodologia para o diagnóstico do sexo e idade em observações futuras com 60,5% de acerto por regressão logística e 59,72% de acerto por análise de função discriminante. Foram também utilizados os métodos da regressão linear múltipla para a predição da idade e teste t de Student para comparação das médias e intervalo de confiança. Os resultados permitiram uma análise quantitativa dos ossos estudados e seu comportamento em relação ao sexo e idade com estabelecimento de metodologia estatística para avaliação futura e seu nível de confiança. Palavras-chave: odontologia legal, sexo, idade.


Área: Periodontia DOENÇA PERIODONTAL E SÍNDROME METABÓLICA: UMA ASSOCIAÇÃO PLAUSÍVEL? Maria Carolina Silva Mascarenhas Bezerra, Thayara Coelho Metzker, Urbino da Rocha Tunes, Roberta Santos Tunes Escola Bahiana de Medicina e Saúde A Síndrome Metabólica é uma desordem complexa em que alterações metabólicas se manifestam simultaneamente em um indivíduo, incluindo obesidade, hipertensão arterial, intolerância a glicose, resistência insulínica e dislipidemia, as quais resultam em um aumento significativo na morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares, sendo fatores de risco para estes como também para o Diabetes Mellitus tipo 2. As doenças periodontais vêm sendo relacionadas a essas condições sistêmicas e por meio de um estado inflamatório subclínico associado à resistência insulínica, sugerindo uma etiopatogenia comum. A doença periodontal influencia as alterações sistêmicas, através da alta produção de citocinas inflamatórias lançadas na corrente sanguínea, implicadas no aparecimento ou agravamento de condições metabólicas, tais como: obesidade, diabetes, dislipidemias e ateroesclerose. A condição inflamatória sistêmica subclínica característica da Síndrome Metabólica pode desequilibrar as interações entre as citocinas no periodonto, aumentando a susceptibilidade e/ou o agravamento das Doenças Periodontais. Assim sendo, esse estudo propõe realizar uma revisão de literatura, no intuito de elucidar uma possível relação entre Doença Periodontal e Síndrome Metabólica. Palavras-chave: síndrome metabólica, doença periodontal, diabetes mellitus


Área: Cirurgia CIRURGIA ORAL MENOR EM PACIENTES QUE USAM DROGAS ANTITROMBOLÍTICAS Ana Cláudia de Queiroz¹,Salomão Israel Monteiro Lourenço Queiroz¹,Roldão Dantas de Medeiros Neto¹, Augusto César de Queiroz ¹, Saulo Hilton Botelho Batista¹ 1.

Departamento de Odontologia, UFRN, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.

As indicações de anticoagulantes orais vêm se tornando cada vez mais frequente, dentre estes a vafariana é o mais utilizado. A principal preocupação com relação aos pacientes que fazem uso destas drogas na cirurgia oral menor é o questionamento de qual o risco de tromboembolia quando se suspende o uso e o de hemorragias com a manutenção do medicamento. Em virtude das controvérsias que cercam este assunto e das duvidas com relação a qual conduta tomar diante desta situação, o presente trabalho objetiva fazer uma revisão de literatura, afim dispor ou leitor mais uma ferramenta para a avaliação da conduta adequada em procedimentos cirúrgicos destes pacientes. Os estudos utilizados na revisão foram obtidos através de busca nas bases de pesquisa Pubmed, Science Direct e Scielo. No total foram utilizados 32 artigos. No que se diz respeito à conduta do cirurgião dentista frente ao atendimento destes pacientes existe uma grande diversidade de opiniões tanto na área médica quanto na odontológica em como realizar um tratamento odontológico seguro, de modo que vários protocolos são sugeridos, incluindo desde a interrupção completa do medicamento, sua redução ou substituição até a manutenção da terapia anticoagulante sem alteração, com ênfase na utilização de hemostáticos locais. Abordagem desses pacientes deve ser personalizada e baseada na individualidade de cada um, pois há necessidade de redução, substitiuição, interrupção ou manunteção com o uso do hemostático local vai depender da complexidade, do local, do trauma e do tempo da cirurgia, da condição sistêmica do paciente e da avaliação da capacidade de coagulação que é verificada com exames laboratoriais, como o INR. Palavras-chave: Anticoagulante. Manejo. Exodontia.


Área: Ortodontia PROBLEMAS TRANSVERSOS: FORMAS DE TRATAMENTO Ana Cláudia de Queiroz ¹, Augusto César de Queiroz¹, Salomão Israel Monteiro Lourenço Queiroz¹,Valcácia Fernandes Macário Nunes¹ 2.

Departamento de Odontologia, UFRN, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.

O diagnóstico e a intervenção ortodôntica precoce da maloclusão permitem o direcionamento adequado do crescimento da maxila e mandíbula e o desenvolvimento harmonioso da oclusão. A mordida cruzada é uma maloclusão frequentemente diagnosticada nas crianças em dentição mista e pode ser definida como uma alteração resultante do posicionamento inadequado dos dentes superiores em relação aos dentes inferiores, visualizada durante a oclusão, podendo estar presente tanto na região anterior quanto na posterior. É uma maloclusão que não permite autocorreção, portanto torna-se importante que o tratamento ortodôntico seja instituído precocemente. A intervenção ortodôntica preventiva permite a correção ou melhora da situação presente, diminuindo a necessidade de um tratamento ortodôntico corretivo posteriormente, evitando que a maloclusão se instale na dentadura permanente e, consequentemente, favorecendo o crescimento harmonioso das bases ósseas.A idade do paciente é um fator definitivo para a obtenção da separação da sutura. O crescimento em largura dos maxilares e da face completa-se antes do crescimento ântero-posterior e vertical, e normalmente termina aproximadamente na época do surto de crescimento da adolescência. Como todas as suturas craniofaciais, a sutura palatina mediana fica mais tortuosa e interdigitada com o aumento da idade. Após a adolescência, há um aumento na chance de que espículas ósseas terão imbricado a sutura de tal maneira a tornar impossível uma extensa expansão esquelética. A abertura da sutura para pacientes na faixa etária dos vinte anos é improvável, mas não impossível. Na tentativa de solucionar tais problemas, os clínicos, frequentemente, recorrem a mecânicas para compensações dentárias. A disjunção maxilar é um método eficiente e permanente para correção da deficiência transversal da maxila.Este trabalho tem por propósito elucidar os principais problemas no sentido transverso, bem como mostrar as principais formas de tratamento no âmbito da ortodontia preventiva e interceptativa, a fim de solucionar o problema precocemente e evitar ou diminuir as chances de o paciente submeter-se a tratamento corretivo-cirúrgico. Palavras-chave: Maloclusão. Terapêutica. Mordida Cruzada.


Área: Materiais Dentários RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO ENTRE CIMENTOS RESINOSOS E RESINA CERAMAGE Emily Freitas da Silva1, Fernanda Cardoso Fernandes2, Flávio Araújo Souza2, Guilherme Meyer, Blanca Torres León4 1-Aluna da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), 2- Aluno da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 3- Professor da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 4- Professora Adjunta da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia e Professora Adjunta da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública emilyvfs@yahoo.com.br A demanda pelo uso de restaurações estéticas na Odontologia tem promovido cada vez mais o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de materiais que atendam a estes requisitos. Nas últimas décadas, estudos têm sido realizados a fim de compreender os mecanismos que permitem uma união mais efetiva e duradoura entre os tecidos dentários duros e a restauração indireta. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a força de união entre o Ceramage e três cimentos resinosos (AllCem, RelyX ARC e RelyXTM Unicem) e identificar os tipos de falhas ocorridas na interface de união dentina-cimento-resina através de Microscópio Óptico. Sessenta discos cerâmicos (3 mm x 5 mm) foram cimentados sobre dentes bovinos. Distribuiu-se aleatoriamente os corpos-de-prova em 03 grupos (n=20), de acordo com o sistema de cimentação. Após 48 horas a partir da cimentação, foram aplicados Testes de Cisalhamento a uma velocidade de 0,5 mm/min, colocando-se os grupos na Máquina de Ensaio Universal. A interface de união foi avaliada utilizando um microscópio com lupa de aumento de 40x. Os dados foram avaliados estatisticamente (nível de significância de 5%) e submetidos à Análise de Variância e ao Teste de Tukey. Houve diferença estatística significativa entre os três agentes cimentantes (p<0,05). O cimento AllCem apresentou os maiores valores de resistência de união. A maior porcentagem de falhas foi adesiva entre dentina e cimento. Os achados sugerem a utilização dos cimentos resinosos AllCem e RelyX ARC para a cimentação da resina indireta Ceramage. Palavras-chaves: cimentos dentários, cerômero, resistência ao cisalhamento.


Área: Endodontia TERAPIA PULPAR COM RADIOGRÁFICA.

CTZ EM

DECÍDUOS NECROSADOS: AVALIAÇÃO CLINICO-

Nayara Gadêlha de Oliveira1, Silvia Helena Azevêdo Souto2, Jacinto Pereira Júnior3, Caio César Delfino Oliveira do Carmo4, Lêda Bezerra Quinderé5. 1,2

Graduando em Odontologia (UFRN), 3,4 Graduado em Odontologia (UFRN), 5 Professora Doutora do Departamento de Odontologia (UFRN). E-mail para contato: nayaragadelha@hotmail.com A anatomia pulpar, a grande dimensão da câmara coronária, cornos pulpares proeminentes, a delgada espessura da dentina e esmalte e o seu menor grau de mineralização são algumas características dos molares decíduos que lhes conferem uma maior susceptibilidade às lesões pulpares causadas por processos cariosos, o que leva à alta incidência de necrose pulpar nesses dentes. Diante disso, o objetivo deste estudo foi verificar a eficiência da terapia pulpar em molares decíduos necrosados sem a instrumentação radicular, utilizando a pasta CTZ como material protetor. Esses dentes foram submetidos à técnica preconizada por Soller e Capiello em 1959, com algumas modificações, ou seja, após o acesso da câmara pulpar coronária e localização dos condutos radiculares, realizou-se a irrigação dos canais radiculares com hipoclorito de sódio a 1%, seguida da irrigação com soro fisiológico, posterior aspiração dos condutos e proteção do assoalho pulpar com a pasta CTZ. Sobre a pasta CTZ foi colocado cimento de óxido de zinco e então os dentes restaurados imediatamente. Avaliou-se clínica e radiograficamente 26 molares decíduos necrosados de crianças compreendidas na faixa etária de 5 a 7 anos, ao exame inicial e após 03 meses do tratamento. Dentre as variáveis estudadas, verificou-se aos 03 meses, o aumento de 7,7% em relação ao escurecimento da coroa dentária; regressão de: 92,3% dos processos fistulosos e 100% dos casos de dor e edema. Radiograficamente, houve uma diminuição das lesões ósseas em torno de 69,2 %, em 19,2% permaneceu estável, enquanto que 11,5% houve aumento destas. Quanto à reabsorção radicular patológica, 76,9% dos casos evidenciados, estes permaneceram inalterados, contra 23,1% em que aconteceu aumento do processo patológico. Conclui-se que a terapia pulpar utilizando a técnica modificada da pasta CTZ em dentes decíduos necrosados, promove alto índice de sucesso clínico e radiográfico, segundo a metodologia e período de controle empregados, podendo ser considerada uma técnica de eleição para o serviço público face a sua fácil aplicabilidade e resultados obtidos. Palavras-chave: Dente decíduo, Necrose pulpar, Pasta CTZ.


Área:Ortodontia MORDIDA ABERTA ANTERIOR: INTERCEPTAÇÃO COM GRADE FIXA OU REMOVIVEL? Maria Aneise Ribeiro de Azevedo¹, Tatiana Calife da Silva Ribeiro², Juliana Barreto Rosa de Sousa³ ¹,2Graduanda em Odontologia Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ³Professora visitante do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte aneiseazevedo@hotmail.com A mordida aberta anterior é uma má oclusão que acarreta alto índice de comprometimento estéticofuncional. É caracterizada pela falta de contato vertical entre as arcadas enquanto os dentes posteriores se encontram intercuspidados. De etiologia multifatorial, esta pode ser classificada em Dentária, Dento-alveolar e Esquelética. A literatura relata que seu tratamento é um dos mais desafiantes, e requer um diagnóstico diferencial quanto ao tipo de mordida aberta e a sua etiologia, pois o sucesso do tratamento dependerá destes fatores. A grade palatina é um aparelho que se destaca no tratamento da mordida aberta dentária ou dento-alveolar, podendo ser fixa ou removível. Sendo a fixa mais indicada para pacientes não colaboradores, além de apresentar melhores resultados em função e estética. A grade palatina removível apresenta desvantagens, pois depende diretamente da colaboração do paciente, mas proporciona melhor higiene e facilidade de alimentação. O Ortodontista deve ter conhecimento dessas vantagens e desvantagens na escolha do tipo de grade em casa caso. Foi realizado uma revisão de literatura com artigos colhidos na base de dados Medline, com o objetivo de discutir o tratamento da mordida aberta anterior dentária, mostrando vantagens e desvantagens da interceptação desta má oclusão com grade palatina fixa e com grade palatina removível. De acordo com relatos na literatura, a grade palatina fixa é mais segura e apresenta resultados mais satisfatórios quando comparada à grade palatina removível, pelo fato do cirurgião dentista ter um maior controle sobre o uso do aparelho. Palavras-chave: mordida aberta


Área: Oclusão CASO CLINICO Maria Aneise Ribeiro de Azevedo¹, Tatiana Calife da Silva Ribeiro², Camila Maria Bastos Machado de Resende³, Gustavo Augusto Seabra Barbosa4 ¹,2Graduanda em Odontologia Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ³Mestrada Universidade Ferderal do Rio Grande do Norte, 4Professor efetivo Universidade Ferderal do Rio Grande do Norte aneiseazevedo@hotmail.com Uma abordagem terapêutica multidisciplinar faz-se necessária no tratamento das disfunções temporomandibulares que consistem em uma condição de desordem dolorosa, músculo esquelética que acometem as articulações temporomandibulares, os músculos mastigatórios e da função mandibular com intuito de redução da dor e melhoria da função. A realização de uma conduta adequada está relacionada a um correto diagnóstico que está diretamente ligado a uma profunda anamnese e exame clínico minunciosos. O presente estudo teve como objetivo a descrição de um caso clínico complexo de disfunção temporomandibular, suas características clínicas, diagnóstico e tratamento multiprofissional. A paciente procurou o Departamento de Dor Orofacial da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (CIADE) com queixa de dor insuportável nos maxilares. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi o Research Diagnostico Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) associado a exame clínico e anamnese. A partir do diagnóstico de disfunção temporomandibular mista (articular e muscular) e outras características clínicas do caso foi planejado uma terapia multidisciplinar com terapia farmacológica, terapia física, confecção de placa miorrelaxante, seções de fonoaudiologia, orientações quanto a etiologia, hábitos deletérios e ortodontia. Os resultados após o início do tratamento mostraram redução do quadro de doloroso e outros sinais e sintomas pré-tratamento. Observa-se a importância dos achados clínicos associados à uma anamnese detalhada para a realização de um correto diagnóstico e sucesso da terapia. Palavras-chave: transtornos da articulação temporomandibular


Área: Ortodontia INFLUÊNCIA DO POSICIONAMENTO SAGITAL DA MANDÍBULA NA ESTÉTICA FACIAL Lislley Anne Lacerda Damasceno e Araújo*, Arthur Costa Rodrigues Farias**, Hallissa Simplíssio Gomes Pereira*** e Kênio Costa de Lima**** *Acadêmica da Graduação em Odontologia da UFRN ** Professor Colaborador do Projeto de Extensão em Ortodontia da UFRN *** Professora Adjunta do curso de Odontologia da UFRN **** Professor Adjunto do curso de Odontologia da UFRN E-mail: lislleylacerda_15@hotmail.com A estética facial exerce grande papel na integração social dos indivíduos, conduzindo muitos pacientes ao tratamento ortodôntico pelo desejo de melhorar sua aparência física. Alguns autores sugerem que indivíduos com faces atrativas obtêm uma variedade de respostas sociais positivas, tornando a beleza, em muitos casos, fundamental para o estado psicológico do indivíduo. Em Ortodontia, a avaliação do perfil do paciente é tão importante que diversos pesquisadores realizaram estudos para melhor definir suas condições de normalidade, harmonia e equilíbrio. Sendo assim, este trabalho tem o objetivo de abordar a importância da análise facial, em especial do posicionamento sagital da mandíbula, para o diagnóstico e planejamento da terapêutica ortodôntica. A metodologia empregada abrangeu a revisão da literatura, englobando as redes BBO, LILACS e MEDLINE, ausentando-se a inclusão de teses e dissertações não publicadas. Houve forte influência do posicionamento ântero-posterior da mandíbula, avaliado pelo ângulo da convexidade, na atratividade facial. As faces que simularam perfis retos foram consideradas as mais atrativas. Em relação às discrepâncias esqueléticas, houve predileção pela Classe III, em detrimento dos perfis de Classe II, em faces masculinas. Nas femininas, as discrepâncias esqueléticas de Classe III foram mais rejeitadas que as de Classe II. Palavras-chave: Posicionamento mandibular, estética facial, ortodontia.


Área: Ortodontia A INFLUÊNCIA DE IMUNOSSUPRESSORES E BISFOSFONATOS NA MOVIMENTAÇÃO ORTODONTICA Iris Marques Torres Novaes Goyanna¹, Karine Andressa Braga Pinheiro¹, Rafael Guilherme Cordeiro Morais¹, Tássia Fernanda Luna¹, Ildefonso Cavalcanti². ¹ Acadêmicos do Curso Bacharelado em Odontologia da Faculdade ASCES, ² Docente do Curso Bacharelado em Odontologia da Faculdade ASCES. iris.novaes@hotmail.com

O movimento ortodôntico é dependente da capacidade das células do periodonto de reagir ao estímulo mecânico. A resposta do dente à força aplicada será influenciada por alguns fatores, como a magnitude da força aplicada; ritmo de aplicação da força; condições anatômicas e condições metabólicas. Alguns medicamentos são capazes de afetar o metabolismo ósseo e a taxa de movimento dentário, como o grupo dos imunossupressores e dos bisfosfonatos. O objetivo desta revisão é informar ao ortodontista a influência destes medicamentos sobre o tecido ósseo e o movimento dentário. Os imunossupressores (glicocorticoides, ciclosporina A, tacrolimus e sicrolimus) são utilizados na prevenção de rejeição de órgãos transplantados e agem reprimindo a ação dos linfócitos T, podendo causar perda óssea e um quadro de osteoporose, o qual é uma complicação comum após os transplantes de rins, fígado, coração e pulmão. A exposição crônica a glicocorticoides é a causa mais comum de osteoporose secundária, acometendo principalmente o osso trabecular. A perda óssea é maior nos 12 a 18 meses da terapia, estando diretamente relacionada à dose e à duração do tratamento. Os glicocorticoides podem estimular a secreção de paratormônio, ocorrendo a diminuição de absorção intestinal de cálcio e do aumento da sua excreção na urina, e no rim há diminuição de reabsorção de cálcio e fosfato, consequentemente há aumento da reabsorção óssea para manter o nível sérico de cálcio. Pacientes na fase inicial da terapia com corticoides podem ser aconselhados a adiar o tratamento ortodôntico, uma vez que a remodelação óssea será menor, ou deve-se agendar consultas em intervalos maiores. Por outro lado, esta mesma terapia medicamentosa quando aplicada a longo prazo, pode acelerar o movimento dentário, assim os aparelhos ortodônticos devem ser ajustados como de costume, ou com frequência maior. Visto que a doença óssea é tão comum em candidatos a transplante de órgãos, esses pacientes após o transplante deveriam ser submetidos à prevenção de perda óssea e, mesmo não havendo um consenso, o tratamento anti-reabsortivo com bisfosfonatos parece ser a melhor opção. Os bisfosfonatos são utilizados como medicamentos controladores da osteopenia e na prevenção da osteoporose, diminuindo a taxa de movimento ortodôntico, dependendo da dose aplicada. Eles diminuem a atividade clástica, inibindo sua atividade celular e reduzindo seu tempo de vida pela indução à apoptose, alterando a troca mineral durante a reabsorção óssea. Os trabalhos referentes à movimentação dentária induzida em pacientes sob administração puramente de BFs não afirmam e nem revelam qualquer evidência de que o uso dessas drogas contra-indica o tratamento ortodôntico simultâneo. Nota-se que em alguns casos se faz necessária a associação do uso dos imunossupressores com os bisfosfonatos, para que haja uma espécie de compensação dos seus efeitos. A partir da literatura, infere-se que é possível tratar ortodonticamente pacientes submetidos à terapia imunossupressora e de bisfosfonatos, desde que tenha acompanhamento médico a partir de exames de desintometria óssea; sendo de tamanha importância a realização de uma boa anamnese, assim como o conhecimento do mecanismo de ação destes fármacos por parte do cirurgião-dentista. Palavras-chave: bisfosfonatos, imunossupressores, ortodontia.


Área: Odontologia Legal RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL DO CIRURGIÃO DENTISTA NO ATENDIMENTO A PORTADORES DE DIABETES MELLITUS Jéssica Oliveira Rocha, Sérgio DonhaYarid, Farley Pablo Teixeira Martins, Jessica Rocha Barretto, Julliana de Andrade Barros Silva. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia jessicarocha76@hotmail.com Objetivo: Esclarecer quais são as responsabilidades profissionais, legais e contratuais do CD no atendimento aos portadores de DM. Metodologia:Este estudo de revisão de literatura foi realizado mediante pesquisa bibliográfica realizada na base de dados BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) e portal periódicos CAPES.Resultados: Foram encontrados 169 artigos utilizando os descritores e suas combinações de acordo com a metodologia proposta, após a leitura dos títulos e resumos foram selecionados 44 artigos. Conclusão: No âmbito civil o CD é obrigado a restabelecer o equilíbrio jurídico alterado através da reparação pecuniária; e penalmente o CD é submetido à pena privativa de liberdade ou pena alternativa imposta pela justiça. Descritores: odontologia, diabetes mellitus, responsabilidade profissional.


Área: Periodontia IMPORTÂNCIA DA GLICEMIA CIRURGIÃO-DENTISTA

CASUAL

NO

RASTREAMENTO

DO

DIABETES

PELO

Andréa Silva de Carvalho¹, Thássia Costa Cardoso², Roberta Catapano Novaes³, Mônica Silva Dourado Barbosa , Roberta Santos Tunes. ¹ Aluna da graduação do curso de Odontologia da EBMSP, Salvador, BA, Brasil ² Cirurgiã-dentista graduada pela EBMSP ³ Professora Assistente do curso de Odontologia da EBMSP, Salvador, BA, Brasil Professora Adjunto do curso de Odontologia da EBMSP, Salvador, BA, Brasil andreasdcarvalho@hotmail.com Sabendo-se da inter-relação entre DM e cavidade oral, nota-se a importância do cirurgião dentista no diagnóstico precoce do DM, não só através do exame oral, mas também através da avaliação do relato de presença de sinais e sintomas analisados na anamnese e exame físico oral, além da utilização de critérios para rastreamento do diabetes em pacientes assintomáticos. O objetivo do estudo foi realizar um estudo piloto para avaliar se a glicemia casual realizada no momento da consulta odontológica pode ser usada como fator preditivo para o diagnóstico do diabetes. Foi feito um rastreamento de pacientes diabéticos e pré-diabéticos entre os indivíduos assintomáticos a partir de uma consulta casual no consultório odontológico, através de entrevistas, utilizando-se formulários. Os pacientes selecionados, segundo os critérios estabelecidos pela Associação Americana de Diabetes (ADA), foram submetidos ao teste de glicemia casual e encaminhados para exame de glicemia em jejum para a confirmação ou não do diagnóstico de diabetes. Foram entrevistados 85 pacientes com indicação de rastreamento para diabetes, que se submeteram ao exame de glicemia casual com o auxílio do glicosímetro capilar. Destes, 25 realizaram a glicemia em jejum, sendo que 2 pacientes apresentaram glicemia casual > 200 mg/dL, acompanhada de valores de glicemia em jejum compatíveis com diabetes. Houveram diferenças estatisticamente significativas entre as glicemias casuais dos pacientes diabéticos comparadas as dos não diabéticos e pré-diabéticos (p= 0,038). Este estudo piloto demonstra que a análise da glicemia casual feita no ambulatório odontológico pode ser uma importante ferramenta no rastreamento de pacientes diabéticos assintomáticos. Palavras-chave: Diabetes Mellitus; Diagnóstico; Glicosimetria Capilar Data da aprovação: 10 de dezembro de 2010 CEP: 264/2010


Área: Odontopediatria DESINFECÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ESCOVAS DENTAIS: UMA NOVA REALIDADE NA ODONTOLOGIA PREVENTIVA Daniela Jesus Silva*, Aline Vilas-Boas1, Iza Teixeira Alves Peixoto2, Bernard Greck3 *Acadêmica do curso de Odontologia da Faculdade de Tecnologia e Ciências dasila-daniela@hotmail.com 1 Professora de Odontopediatria I da Faculdade de Tecnologia e Ciências aboas.ssa@ftc.br 2 Professora de Odontopediatria II da Faculdade de Tecnologia e Ciências itpeixoto.ssa@ftc.br 3 Professor de Saúde Coletiva da Faculdade de Tecnologia e Ciências As escovas dentais são consideradas os instrumentos mais eficazes na remoção do biofilme dental, fator etiológico responsável pelo desenvolvimento da doença cárie e periondontal. Quando utilizadas pela primeira vez, podem ser contaminadas por diferentes tipos de microrganismos encontrados na cavidade oral, funcionando como veículo de reinoculação e vetor de translocação intra-oral de bactérias, como os estreptococos do grupo mutans. Esse fato é de fundamental importância em um país com o Brasil, onde a freqüência de uso coletivo/comunitário das escovas é elevada, particularmente nas famílias de baixo nível socioeconômico e considerando que hoje a Odontologia enfatiza os conceitos de prevenção e biossegurança. As escovas também podem se tornar contaminadas pelo meio ambiente, principalmente de bactérias entéricas dispersas originadas de aerossóis do vaso sanitário. Para evitar que as escovas dentais se tornem um reservatório de bactérias, é necessário que sejam armazenadas individualmente em porta escovas, em local adequado e passem por um processo de desinfecção freqüentemente, com soluções antissépticas bucais. Desse modo, os cirurgiões-dentistas devem orientar os pacientes na troca das escovas dentais por um período de 3 a 4 meses, armazenar as escovas dentais de forma adequada e desinfectar após o uso. Assim, o presente trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão de literatura atualizada sobre a desinfecção e correto armazenamento de escovas dentais. Palavras-chave: escovas dentais, desinfecção, armazenamento.


Área: Cirurgia CIRURGIA DE AMELOBLASTOMA COM PLACAS DE RECONSTUÇÃO E ENXERTO DE TÍBIA: RELATO DE CASO Rafaela Franca Fraga Lima*, João Batista de Macedo Sobrinho **,Luciano da Hora França*** Marcos André Matos de Oliveira****. * Cirurgiã Dentista, Estágiaria do Serviço de Cirurgia Buco Maxilo Facial Dos Hospitais Agenor Paiva e Hospital Aeroporto. **Cirurgião Dentista, Especialista em Cirurgia Buco Maxilo Facial e em DTM e Dor Orofacial.Doutor em Laser em Odontologia. Coordenador do Curso de Especialização em DTM e Dor Orofacial do Núcleo Funorte Salvador IAPPEM. Serviço de Cirurgia Buco Maxilo Facial Dos Hospitais Agenor Paiva e Hospital Aeroporto *** Cirurgião Dentista, Especialista em Cirurgia Buco Maxilo Facial. Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial. **** Cirurgião Dentista, Especialista e Mestre em Cirurgia Buco Maxilo Facial. Doutor em Imunologia. Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia do Núcleo Funorte Salvador IAPPEM. Serviço de Cirurgia Buco Maxilo Facial Dos Hospitais Agenor Paiva e Hospital Aeroporto. Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial. O ameloblastoma é um tumor de origem odontogênica com características benignas, que tem por sua vez origem epitelial e comportamento agressivo. Acomete predominantemente a região mandibular e varia na sua extensão de acordo com seu tempo de evolução. O diagnóstico doameloblastoma é realizado através de anamnese, exame físico, exames de imagem e confirmado através da biópsia incisional. Frente a este tipo de lesão observa-se três classificações clínicoradiograficas em ameloblastoma multicístico, unicístico e periférico os quais determinam o prognóstico e a forma de tratamento Na literatura o tratamento para o ameloblastoma multicístico, em questão pode ser uma simples enucleação e curetagem a ressecção total da lesão. Para reabilitação do paciente podem ser usadas placas de reconstrução e enxertos ósseos autógenos como a tíbia, fíbula, calota craniana, costela, ilíaco entre outras. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de ameloblastoma no qual foi realizada uma hemimandibulectomia associada a enxerto de tíbia e placas de reconstrução. Palavras-Chave: Ameloblastoma, enxerto tibial, reconstrução de mandíbula.


Área: Cirurgia TRATAMENTO DE FRATURA BLOW OUT COM ENXERTO DE CARTILAGEM AURICULAR: RELATO DE CASO Rafaela Franca Fraga Lima*, João Batista de Macedo Sobrinho **,Alan Freitas Paiva *** Marcos André Matos de Oliveira****. * Cirurgiã Dentista, Estágiaria do Serviço de Cirurgia Buco Maxilo Facial Dos Hospitais Agenor Paiva e Hospital Aeroporto. ** Cirurgião Dentista, Especialista em Cirurgia Buco Maxilo Facial e em DTM e Dor Orofacial.Doutor em Laser em Odontologia. Coordenador do Curso de Especialização em DTM e Dor Orofacial do Núcleo Funorte Salvador IAPPEM. Serviço de Cirurgia Buco Maxilo Facial Dos Hospitais Agenor Paiva e Hospital Aeroporto *** Cirurgião Dentista, Especialista em Cirurgia Buco Maxilo Facial e Implantodntia. Coordenador do Serviço de Cirurgia Buco Maxilo Facial Dos Hospitais Agenor Paiva e Hospital Aeroporto. **** Cirurgião Dentista, Especialista e Mestre em Cirurgia Buco Maxilo Facial. Doutor em Imunologia. Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia do Núcleo Funorte Salvador IAPPEM. Serviço de Cirurgia Buco Maxilo Facial Dos Hospitais Agenor Paiva e Hospital Aeroporto As fraturas de órbita são classificadas quanto ao osso envolvido, dentre elas destaca-se a fratura de assoalho de órbita ou parede medial, classificada como Blow Out, a qual é provocada por uma força direcionada ao globo ocular ou ao rebordo infra-orbitário, a qual provoca a herniação da gordura infra-orbital gerando perda do conteúdo ocular. Para o correto diagnóstico a avaliação clínica é imprescindível assim como o auxílio da tomografia computadorizada, facilitando dessa forma a escolha de tratamento mais eficaz. Dentre os sinais clínicos os mais observados são assimetria do globo ocular com queda do globo afetado, equimose conjuntival, diplopia, enoftalmia e limitação de movimentos para cima principalmente. O tratamento para fraturas em Blow Out pode ser conservadora ou com enxerto, podendo este ser ósseo, cartilaginoso, de silicone, ou Medporpolietileno poroso. O cartilaginoso especificamente pode ser feito com a remoção da concha auricular a qual é extremamente simples tornando-se uma boa escolha de tratamento. O presente trabalho trata de um relato de caso de fratura de órbita do tipo Blow Out a qual o tratamento foi realizado com enxerto cartilaginoso usando a cartilagem auricular como material de trabalho. Palavras-Chave: fratura de órbita, blow out e cartilagem auricular.


Área: Saúde Pública MANIFESTAÇÕES ORAIS DA HANSENÍASE E SEU TRATAMENTO PELO SUS Rafaela Franca Fraga Lima*, José Marcos Pondé Fraga Lima**, Sérgio Ricardo Almeida Matos***, Niágara Moreno Cardoso Leite****, Paulo Francisco Paixão de Sousa*****. * Cirurgiã Dentista, Estagiária do Serviço de Cirurgia Buco Maxilo Facial Dos Hospitais Agenor Paiva e Hospital Aeroporto. ** Médico neurocirurgião da SESAB. *** Cirurgião Dentista, Professor assistente do curso de cirurgia oral menor do núcleo innovare de educação e saúde. **** Cirurgiã Dentista, membro da especialização em ortodontia da ABRAPO ***** Cirurgião Dentista, membro da especialização em implantodontia da ABRAPO. A Hanseníase acomete cerca de 10 a 12 milhões de pessoas no mundo, atingindo a pele, mucosas e nervos periféricos. Por ser uma doença crônica infecciosa, deve-se buscar o controle dos portadores uma vez que não existe, até o presente momento, uma vacina para prevenir a doença. A transmissão da Hanseníase se faz pelo Mycobacterium Leprae e o Brasil é a nação mais prevalente do globo superada apenas pela Índia. No trabalho apresentado, são mostrados alguns tipos de lesões orais que mais acometem os portadores da Hanseníase e qual o suporte governamental oferecido a esses pacientes. Palavras-chave: Hanseníase, lepra, SUS.


Área: Oclusão PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DE SUBMETIDOS A TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR.

DISFUNÇÃO

TEMPOROMANDIBULAR

Luane Macêdo de Sousa, Lídia Audrey Rocha Valadas Marques, Ana Carla da Silva Santos, Roberto Emilio Carvalho Sena, Mariana Lima Fernandes. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. email: luane_macedo@hotmail.com O termo disfunção temporomandibular vem sendo utilizado para definir condições que envolvem alterações da estrutura e/ou função do sistema mastigatório. A etiologia das disfunções temporomandibulares tem sido considerada coletivamente como sendo multifatorial, ou seja, em geral causada por interposição entre fatores neuromusculares das articulações temporomandibulares, oclusais e fisiopatológicos. O objetivo do presente estudo é traçar o perfil nosológico de 14 pacientes portadores de Disfunção Temporomandibular que realizaram tratamento concomitante de Odontologia e de Fisioterapia em uma clínica privada da cidade de Fortaleza-Ce. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa, sendo aprovado em 14/05/2011, sob protocolo n°127/11. Os instrumentos para a coleta dos dados foram: fichas de avaliação e de evolução, laudos dos exames radiográficos e formulário. Os dados foram analisados estatisticamente através do software SPSS, versão 10.0. Como resultados a pesquisa demonstrou que a maioria da amostra era composta por mulheres com média de idade de 32 anos (+/- 10,60), as quais tinham queixas de cefaleia, mialgia mastigatória, dor na ATM, cervicalgia, otalgia, dentre outros. Conclui-se, portanto, que a DTM constitui em uma síndrome complexa, com várias etiologias, fatores agravantes e perpetuantes, numerosa sintomatologia, necessitando de uma abordagem terapêutica múltipla e cada vez mais especializada em busca do sucesso no tratamento. Palavras-chave: articulação temporomandibular; dor facial; multidisciplinar


Área: Odontologia Hospitalar TÍTULO: A INSERÇÃO DA ODONTOLOGIA NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA Paula Rebeca Melo Ferreira*1, Rafaela Miguel de Caldas Souza1, Claudia Bezerra Rodrigues1, Wanessa Trigueiro Casimiro1, Vilson Lacerda Brasileiro Junior2 1- Acadêmico do Curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), 2Professor Adjunto do Curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), *Apresentadora. E-mail: paula_rebeca14@hotmail.com A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é o setor hospitalar responsável pelo monitoramento contínuo de pacientes em estado grave ou com um ou mais sistemas orgânicos descompensados, sendo fornecidos o suporte e tratamento intensivos adequados para contribuir no restabelecimento da saúde. A deficiência na higiene da cavidade oral é um achado frequente entre os pacientes admitidos na UTI, favorecendo o surgimento de diversas complicações, locais ou sistêmicas, que podem agravar ainda mais um quadro já debilitado. As alterações instaladas na boca desses pacientes, como a doença periodontal, podem atuar como foco de disseminação de microrganismos patogênicos, dificultando a recuperação e possível cura do indivíduo já comprometido. Estudos revelam que a quantidade e a complexidade do biofilme bucal aumentam com o tempo de internação, consequentemente piorando o estado sistêmico do paciente. Nesse sentido, a incorporação do cirurgião dentista na equipe interdisciplinar dos hospitais torna-se essencial, uma vez que esse profissional buscará debelar as complicações presentes na cavidade oral do paciente. Desta forma, o objetivo do presente trabalho é discutir a importância da inserção do profissional de Odontologia nas Unidades de Terapia Intensiva. Um dos grandes obstáculos enfrentados pelo cirurgião dentista para integrar a equipe de profissionais que atuam na UTI é a baixa prioridade dada ao tratamento odontológico frente aos inúmeros problemas que o paciente geralmente apresenta. Todavia, de acordo com a literatura, uma boa higiene oral produz evolução do quadro dos pacientes internados. Além disso, a presença do cirurgião dentista em âmbito hospitalar oferece suporte diagnóstico das alterações bucais e atua como coadjuvante na terapêutica médica, já que a película do biofilme, quando espessa, pode proteger microrganismos da ação das medicações. Portanto, espera-se que a integração entre os diferentes profissionais de saúde que atuam na UTI seja uma realidade nos hospitais e que o cirurgião dentista seja inserido como membro dessa equipe, a fim de contribuir ativamente para o tratamento global do paciente. Palavras-chave: Unidades de terapia intensiva, Equipe hospitalar de Odontologia, Odontologia


Área: Endodontia REABSORÇÃO DENTÁRIA INTERNA INFLAMATÓRIA: RELATO DE CASO Luísa Soares Santino, Renato Piai Pereira, Rogério Vieira Silva, Luiz Roberto Mendes da Silva. luisasantino@yahoo.com.br A reabsorção dentária interna caracteriza-se pela reabsorção da face interna da cavidade pulpar, por células clásticas adjacentes ao tecido granulomatoso da polpa.Uma vez diagnosticada a reabsorção, o tratamento endodôntico deve ser realizado prontamente, pois com a remoção da polpa, ocorre a interrupção da circulação sanguínea que nutre as células clásticas, paralisando o processo. O objetivo deste trabalho é o relato de um caso clínico de reabsorção interna inflamatóriaabordando o diagnóstico, o tratamento e acompanhamento, ressaltando suas peculiaridades. Palavras chave: reabsorção de dente, obturação do canal radicular.


Área: Estética / Dentistica REABILITAÇÃO ESTÉTICA ASSOCIANDO RESINA COMPOSTA E PINO DE FIBRA Leonardo Muniz*, Priscilla Silva Damasceno Facchinetti Dias** *Mestre em Clínica Odontológica pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (FO-UFBA); Professor de Clínica Integrada da EBMSP; Especialista em Endodontia pela FO-UFBA; ** Cirurgiã-Dentista, graduada pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) Endereço para correspondência: E-mail: priscidonto@ig.com.br A utilização de pinos pré-fabricados de fibra de vidro, associados às resinas compostas, constitui uma opção rápida e conservadora para reabilitação estética de dentes permanentes jovens tratados endodonticamente. Permite ainda a redução de custos e do risco de fratura radicular, devido ao módulo de elasticidade do pino de fibra ser próximo ao da dentina. A recuperação estética e funcional destes dentes requer do profissional conhecimento da anatomia e domínio da técnica e dos materiais. Este caso clínico descreve um procedimento estético e conservador utilizando pino de fibra de vidro associado à resina composta para reabilitação de paciente jovem, a qual apresentava uma extensa fratura coronária na unidade 11. Diante do caso apresentado, conclui-se que a resina composta em conjunto com pino de fibra constitui uma ótima opção de tratamento provisório, até que haja a estabilização dos tecidos gengivais. A manutenção periódica é fundamental para a longevidade do aspecto estético e mecânico da restauração, sendo essencial o esclarecimento do paciente e, também, do seu responsável. Palavras-chave: pinos de fibra, resina composta, estética


Área: Estetica / Dentistica FINALIZAÇÃO ORTODÔNTICA EM PACIENTE COM DISCREPÂNCIA DENTÁRIA DE BOLTON Priscilla Silva Damasceno Facchinetti Dias*, Patrícia Bonin Seixas Silva**, Leonardo Muniz*** * Cirurgiã-Dentista, graduada pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) ** Cirurgiã-Dentista, graduada pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) ***Mestre em Clínica Odontológica pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (FO-UFBA); Professor de Clínica Integrada da EBMSP; Especialista em Endodontia pela FO-UFBA; Endereço para correspondência: E-mail: priscidonto@ig.com.br Durante o tratamento ortodôntico busca-se atingir uma relação harmoniosa entre as dimensões mesiodistais dos dentes superiores em relação aos inferiores. A análise de Bolton tem como objetivo determinar a relação entre os dentes superiores e inferiores, bem como a quantidade e a localização da discrepância dentária. Frequentemente, durante o tratamento ortodôntico percebe-se que não será possível finalizar somente através da movimentação, pois os dentes superiores e inferiores não apresentam uma proporção adequada para permitir uma boa relação vertical e horizontal. Estas situações podem ser compensadas através da remoção (desgastes interproximais ou extração de um incisivo inferior) ou o acréscimo (reanatomizações ou recontorno protético) de estrutura dental, assim como alterações das angulações ou inclinações dentais. Este caso clínico relata a reanatomização dentária para finalização de tratamento ortodôntico. Palavras-chave: discrepância de Bolton, finalização ortodôntica, reanatomização


Área: Ortodontia O tabaco é considerado o principal fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e pulmonares. Não há relatos na literatura que associem a eventual ação da nicotina no movimento dentário induzido. O objetivo deste estudo foi nvestigar a ação da nicotina sobre a remodelação óssea durante o movimento dentário induzido em ratos. Oitenta ratos machos adultos Wistar foram divididos aleatoriamente em 3 grupos: grupo C (controle), grupo CM (indução de movimento dentário) e grupo NM (indução de movimento dentário associado à administração da nicotina). Os animais dos grupos C e CM receberam solução salina 0,9% e os do grupo NM, solução de nicotina (solução PA a 98% diluída em solução salina 0,9% estéril) por via subcutânea (2 mg/kg). Uma mola fechada de níquel-titânio foi utilizada para induzir o movimento dentário em 3, 7, 14 e 21 dias. Após estes períodos os animais foram eutanasiados e os espécimes teciduais foram processados histologicamente e quantificados o número de vasos sanguíneos, células osteoclásticas e de lacunas de Howship nas áreas de tração e de compressão do ligamento periodontal. A neoformação óssea foi avaliada por meio de luz polarizada para determinar a porcentagem de colágeno maduro e imaturo. Observou-se que a quantidade de vasos sanguíneos diminuiu no grupo NM quando comparado ao CM nos períodos de 3 (p<0,001) e 7 (p<0,05) dias. Quanto à quantidade de células osteoclásticas e lacunas de Howship, o grupo NM apresentou redução destas variáveis em relação ao grupo CM nos dias 7 (p<0,05 para as duas variáveis) e 14 (p<0,05 para células osteoclásticas e p<0,01 para lacunas de Howship). A porcentagem de colágeno imaturo apresentouse aumentada no grupo NM quando comparado ao grupo CM, em 3 (p<0,05), 7 (p<0,001), 14 (p<0,001) e 21 (p<0,001) dias. Em conclusão, a nicotina interferiu no processo de remodelação óssea durante o movimento dentário induzido, reduzindo a angiogênese, células osteoclásticas e lacunas de Howship e atrasando a maturação do colágeno da matriz óssea neoformada. Palavras-chave: colágeno, formação óssea, movimentação dentária, reabsorção, óssea, nicotinaj, vasos sanguíneos


Área: Periodontia DOENÇA PERIODONTAL COMPORTAMENTAIS

EM

PORTADORES

DE

TRANSTORNOS

MENTAIS

E

Autores: Thayara Coelho Metzker¹, Erica Andrade¹, Maria Carolina Silva Mascarenhas Bezerra¹, Urbino da Rocha Tunes², Roberta Santos Tunes³. 1. 2. 3.

Aluna de Graduação da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública Coordenador e Professor titular da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública Professora adjunta da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

Email: thay.metzker@hotmail.com As Doenças Periodontais (DP) são infecções causadas por microorganismos que colonizam a superfície dentária supra ou subgengivalmente, podendo afetar seus tecidos de proteção (gengivites) e/ou sustentação (periodontites). Sua progressão depende da ocorrência simultânea de certas condições: susceptibilidade sistêmica e local do hospedeiro, meio favorável e número suficiente de periodontopatógenos. Existem evidências da influência de diferentes fatores capazes de modular a resposta imune-inflamatória do indivíduo, modificando o início, a progressão e a severidade da destruição periodontal. Estes fatores podem ser considerados fatores de risco, representando eventos ou características associados ao aumento da taxa de ocorrência das DP, tais como diabetes mellitus e fumo. Há outro grupo de fatores que são denominados de determinantes de risco, sendo aqueles que não podem ser modificados e geralmente são intrínsecos aos indivíduos, tais como idade e gênero. Além disso, existem fatores que podem ser susceptíveis de modificação, sendo chamados de indicadores de risco e são comumente relacionados ao ambiente e ao comportamento. Assim, tem sido sugerido que tanto as alterações físicas, mentais e comportamentais podem modular o equilíbrio fisiológico, bem como da resposta imune-inflamatória do hospedeiro, de modo que a doença periodontal tem sido relatada como uma das infecções bucais mais prevalentes em pacientes que apresentam transtornos mentais e comportamentais. Por isso, o objetivo deste trabalho é revisar a literatura disponível sobre a saúde bucal destes indivíduos, demonstrando o perfil periodontal e os seus fatores agravantes, as formas ideais de prevenção e terapia periodontal, bem como elucidando a importância de programas educacionais preventivos e individualizados. Palavra-chave: doença peridontal e transtornos mentais


Área: Saúde Pública MEDIAÇÃO NO ESTÁGIO DE VIVÊNCIAS NO SUS: DESPERTAR DO COMPROMISSO NAS AÇÕES DA SAÚDE Luana de Oliveira Almeida¹,Laerte Oliveira Barreto Neto² ¹Discente de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana,² Graduado em Odontologia pela UEFS, preceptor PET- saúde. O Estágio de Vivências no SUS (EV-SUS) é uma estratégia de formação de recursos humanos, sendo esta uma grande oportunidade para os estudantes da graduação, o qual permite uma inserção direta na realidade da saúde e seus contextos norteadores, sendo uma oportunidade de transformação de práticas profissionais. O presente trabalho tem como objetivo Relatar a experiência vivenciada nas oficinas de formação para os estudantes mediadores, preparando-os enquanto sujeito que provocará nos estudantes estagiários a reflexão critica diante do que for vivenciado nos municípios de imersão. O Curso de Formação de Mediadores constou de cinco oficinas de aprendizagem que foram oferecias pela Escola Estadual de Saúde Pública para qualificar estudantes que já participaram anteriormente na condição de estagiários. A análise do processo vivenciado nas oficinas foi refletida na imersão no município de Itaberaba-BA, onde os mediadores ficaram responsáveis, pela organização do grupo e o cumprimento da programação pactuada com o município, além de contribuir no processo de construção coletiva dos saberes no Estágio de Vivências no SUS. A partir da vivência, percebe-se a mudança de pensamentos dos estagiários acerca do Sistema Único de Saúde, o qual passa a desmistificar o que se é propagado, e visualizam como se dá o funcionamento do sistema, em todas as suas esferas e representações. A possibilidade de se integrar a realidade da saúde ainda no período de formação pela graduação, através do Estagio de Vivências, é um forte mecanismo de incluir o estudante como colaborador para o seu processo de formação e lhe permite analisar a responsabilidade e comprometimento ético que se deve ter um profissional inserido no sistema de saúde. Palavras-chaves: EV-SUS, MEDIAÇÃO, FORMAÇÃO.


Área: Prótese ESTÉTICA EM PRÓTESE METAL FREE VIABILIZADA POR ENXERTO DE CONJUNTIVO Flávio Augusto Aquino Carvalho (orientador), Thiago Amadei Pegoraro(orientador),Rafaella Viana Monteiro(apresentadora), Kaio Leno Gomes da Costa, Fernanda Thayna Ramalho Amorim. Alunos do Curso de Graduação em Odontologia Centro Universitário CESMAC Professores das Disciplinas de Clínica Integrada de Adultos e Prótese Dental Clínica do Centro Universitário CESMAC aquinocarvalho@uol.com.br, pegthiago@gmail.com, rafaviana@hotmail.com, kaioleno@hotmail.com, nandik@hotmail.com A reabsorção óssea consequente da perda dental é crítica na região anterior, pois resulta em desafio para o restabelecimento da estética durante o processo de reabilitação protética. Nas últimas três décadas várias soluções cirúrgico periodontais foram criadas com finalidade de resolver este problema. A realização de enxertos de tecido mole, gengivais livres, tecido conjuntivo e a utilização de preenchimentos em suas diferentes formas, como também de enxertos com materiais sintéticos são opções adequadas para solução deste problema. Subsequente a esta etapa cirúrgica, o condicionamento gengival com provisórios prensados permite o direcionamento do tecido gengival interdental, a constituição do arco côncavo gengival e o equilíbrio estético do tecido gengival. Este trabalho teve como objetivo demonstrar através de um relato de caso clínico, a viabilidade da utilização de enxerto de tecido conjuntivo seguido de condicionamento gengival, através da pressão gradual do pôntico de uma ponte fixa provisória, durante a reabilitação com prótese parcial fixa de três elementos em sistema cerâmico IPS E-max® na região anterior superior. O estudo do caso mostrou que o condicionamento gengival com provisórios após o procedimento cirúrgico é uma conduta clínica eficiente, fácil de ser realizada pois contribuí positivamente para otimização da estética em tratamentos com próteses fixas na região anterior. Palavras Chaves: Estética, Enxerto de Conjuntivo, Prótese Fixa.


Área: Endodontia ANÁLISE DAS CONCENTRAÇÕES DE HIPOCLORITO DE SÓDIO EM DIFERENTES AMOSTRAS Adriana Pachêco de Oliveira (orientadora), Kaio Leno Gomes da Costa (apresentador), Rafaella Viana Monteiro, Allana Farah Williams Motta de Lima, Vanessa Kely Moreira do Amaral. Fundação Educacional Jaime de Altavila, Centro Universitário Cesmac. adriana_pacheco@uol.com.br, kaioleno@hotmail.com, rafaviana@hotmail.com, : allana_farah@hotmail.com, vk_amaral@hotmail.com O hipoclorito de sódio é a substância química auxiliar mais empregada na endodontia, especialmente, por possuir ação antimicrobiana e solvente tecidual. Entretanto, esta solução apresenta elevada instabilidade química, apresentando comumente diminuições nas concentrações de cloro. Assim, o propósito deste estudo foi analisar as concentrações de amostras de hipoclorito de sódio obtidas comercialmente na cidade de Maceió e correlacionar possíveis perdas de concentração com os tipos de embalagem utilizados e as condições de temperatura no armazenamento. Para tanto, foram obtidas 15 amostras de diferentes concentrações e marcas comerciais em dentais, lojas de produtos médico-odontológicos e farmácias de manipulação. As concentrações das soluções foram determinadas pelo método da titulometria e comparadas com as respectivas concentrações fornecidas pelos fabricantes. 80% das amostras apresentaram concentrações inferiores às propostas nas embalagens. Os fatores extrínsecos tipo de embalagem e temperatura do local de armazenamento não proporcionaram influência nos resultados. PALAVRAS-CHAVE: Endodontia. Hipoclorito de Sódio. Titulometria.


Área: Periodontia A INFLUÊNCIA MUTUA ENTRE DIABETE MELLITUS E DOENÇA PERIODONTAL Nicole Carvalhedo Torquilho, Nathallia Maria Brigido Rabelo, Priscila Lucena Figueiredo, Sibely de Sousa Teixeira Sampaio, Maria Mônica Studart Mendes Moreira Universidade Federal do Ceará O presente trabalho refere-se a uma revisão de literatura de artigos científicos pesquisados no banco de dados Lilacs e Scielo, cujo objetivo é abordar a associação entre a doença periodontal e o diabetes mellitus. O diabetes, doença crônica que resulta de uma perturbação no metabolismo dos carboidratos, afeta cerca de 177 milhões de pessoas no mundo e a Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que esse número tende a crescer devido ao rápido envelhecimento da população, à obesidade, ao sedentarismo e aos hábitos alimentares incorretos. Além de complicações sistêmicas, o paciente diabético apresenta complicações orais, como xerostomia, cáries e doença periodontal, a qual vem sendo considerada a complicação oral mais agravante, já que é um processo de infecção e inflamação que destrói os tecidos de proteção e sustentação dos elementos dentários. Por causa das mais variadas complicações é indispensável que o médico, juntamente com o cirurgião-dentista, saiba das limitações, alterações e distúrbios que diabéticos não-compensados possam apresentar. A relação entre a doença periodontal e o diabetes tem preocupado os cirurgiões dentistas pelo fato do paciente diabético apresentar além de uma imunidade baixa, uma cicatrização deficiente dos tecidos, o que favorece a instalação, progressão e uma maior severidade da doença periodontal. Por outro lado, a periodontite intensifica o metabolismo da glicose, favorecendo um descontrole na glicemia do paciente, o que compromete a saúde do mesmo. Dessa forma, pode-se concluir que o diabete mellitus e a doença periodontal são patologias que estabelecem entre si influências mútuas, exigindo do profissional clínico um amplo conhecimento para conduzir a heterogeneidade dos diversos casos clínicos que se apresentam, elevando os índices de sucesso terapêutico.


Área: Endodontia REVITALIZAÇÃO DE DENTE PERMANENTE JOVEM COM RIZOGÊNESE INCOMPLETA E NECROSE Joseane Oliveira Braga Graduanda em Odontologia pela União Metropolitana de Educação e Cultura, UNIME. E-mail: joeerasmo@gmail.com Patrícia dos Santos Amorim Graduanda em Odontologia pela União Metropolitana de Educação e Cultura, UNIME. E-mail: patriciaamo@gmail.com Patrick Jean Santos Neves Graduando em Odontologia pela União Metropolitana de Educação e Cultura, UNIME. E-mail: neves_pjs@hotmail.com Ednaldo de Jesus Filho Especialista em Endodontia pela ABE-BA.Mestrando em Endodontia pela Unitau-SP Email: edodonto@ig.com.br A cárie dental e o traumatismo dental podem acarretar em alterações pulpares irreversíveis e mortificação pulpar. A necrose da polpa em dentes com rizogênese incompleta acarreta na interrupção do desenvolvimento radicular.Os dentes imaturos apresentam-se com os ápices abertos e, às vezes, divergentes, condições que dificultam a realização da terapia endodôntica convencional, especialmente a obturação dos canais radiculares. Em dentes humanos o fechamento apical ocorre aproximadamente três anos após a erupção dentária e o tecido pulpar precisa estar em condições viáveis para concluir a rizogênese. A Endodontia Regenerativa é uma opção de tratamento viável que tem sido descrita como uma “mudança de paradigma”, viabilizando a continuação do desenvolvimento radicular, um retorno da vitalidade e saúde em dentes imaturos e necrosados. Diante dos bons resultados presentes na literatura, o objetivo deste trabalho é apresentar a metodologia empregada em um caso clínico de dente permanente jovem, com rizogênese incompleta e tecido pulpar necrosado após trauma, submetido aos procedimentos para revitalização pulpar. Palavras-Chaves: Necrose pulpar, Rizogênese incompleta, Revitalização pulpar


Área: Odontogeriatria RASTREAMENTO DE LESÕES NA CAVIDADE ORAL DE IDOSOS: PROJETO DE EXTENSÃO COMUNITÁRIA SCREENING OF INJURIES IN ORAL CAVITY OF ELDERLY: EXTENSION PROJECT COMMUNITY Thalita Feitosa Cysneiros1, Monyara Garrote Teixeira2, Deyvanne Myrthes Pereira Silveira3, Amanda Laísa De Oliveira Lima4, Camila Maria Beder Ribeiro5 1

Aluna de graduação do curso de odontologia CESMAC-AL,2Aluna de graduação do curso de 4 odontologia CESMAC-AL,3Aluna de graduação do curso de odontologia CESMAC-AL, Aluna 5 de graduação do curso de odontologia CESMAC-AL, Professora titular e Patologista bucal do Centro Universitário Cesmac tfc_estrela@hotmail.com1,monyzinha_garrote@hotmail.com2,deyvanne_myrthes@hotmail.co m3, mandynha_lima@hotmail.com4, camilabeder@yahoo.com.br5 Objetivo: realizar avaliação das alterações fisiológicas e funcionais na cavidade bucal de idosos para a promoção de saúde e prevenção de enfermidades nesse grupo de pacientes por meio de um projeto de extensão. Material e métodos: A amostra compreenderá aproximadamente 500 voluntários idosos acima de 60 anos, institucionalizados ou domiciliados. Serão realizados exames clínicos com a utilização de equipamento de proteção individual, paletas de madeira, luz natural. Resultados esperados: Espera-se atender os idosos, realizar o encaminhamento dos pacientes atendidos para atendimento especializado, quando necessário orientar os voluntários atendidos sobre as boas práticas de manutenção da saúde bucal e geral. Discussão: A saúde bucal do idoso está ligada ao bem estar de todo o organismo. Considerações finais: portanto, para manter uma boa saúde bucal se faz necessário controle e prevenção efetiva das possíveis doenças causadas pelas alterações fisiológicas ou patológicas. Palavras-chave: Serviços de Saúde para Idosos, Mucosa Bucal.


Área: Cirurgia RECONSTRUÇÃO TOTAL DA ATM COM PRÓTESE CUSTOMIZADA PARA TRATAMENTO DE ANQUILOSE EM PACIENTE COM LÚPUS SISTÊMICO TOTAL RECONSTRUCTION OF THE TMJ PROSTHESIS CUSTOM FOR THE TREATMENT OF ANKYLOSIS IN A PATIENT WITH SYSTEMIC LUPUS Rodolfo Barbosa Cunha da Silva 6, Monyara Garrote Teixeira 7, Huascar Guzman Araújo 8, Dr. Edmundo Melo Junior 9 monyzinha_garrote@hotmail.com, rodolfoal@msn.com, rpghuascaar@hotmail.com A anquilose da articulação temporo-mandibular (ATM) provoca restrições na movimentação mandibular, desencadeando uma série de problemas funcionais. Diferentes formas de tratamento são relatados na literatura, sendo as próteses prototipadas ou customizadas um tratamento com bom prognóstico. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de um paciente do gênero feminino, melanoderma, 27 anos apresentando lúpus sistêmico e que procurou atendimento no departamento de cirurgia buco maxilo facial da Santa Casa de Misericórdia de Maceió relatando dificuldade de abertura bucal e movimentação mandibular. Durante o exame clínico foi diagnosticado que a paciente sofria de um distúrbio temporo-mandibular do tipo III segundo a classificação de Sawhney e um limite de abertura de boca de 10 mm. Após completa avaliação sistêmica e planejamento cirúrgico, o tratamento proposto foi a reconstrução total da articulação temporo mandibular do lado afetado, utilizado para a reconstrução uma prótese total de côndilo e fossa articular, após a completa remoção da massa anquilotica. A paciente apresenta-se em acompanhamento pós operatório em fase de fisioterapia funcional de motricidade oral, apresentando uma evolução da abertura bucal em cerca de 33mm.

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Aluno de graduação do curso de odontologia CESMAC-AL

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Aluna de graduação do curso de odontologia CESMAC-AL

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Aluno de graduação do curso de odontologia CESMAC-AL

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Professor de cirurgia do curso de odontologia do CESMAC-AL


Área: Cirurgia EXODONTIA DE TERCEIRO MOLAR INFERIOR E PARESTESIA: ESTUDO RELACIONAL Raiza Gorgonho de Medeiros¹, Nayara Gadêlha de Oliveira², Maria Aneíse Ribeiro de Azevedo³, André Luiz Marinho Falcão Gondim4, Wagner Ranier Maciel Dantas5. ¹, ², ³ Acadêmico de Odontologia da UFRN, 4, 5 Professor Adjunto da área de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Implantodontista da UFRN. raizagorgonho@hotmail.com A exodontia de terceiros molares inclusos é um dos procedimentos odontológicos mais realizados na área de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial em nível ambulatorial. Este procedimento pode acarretar diversas complicações pós-operatórias, dentre as mais comuns está a parestesia do nervo alveolar inferior e nervo lingual. A parestesia é o termo dado às alterações de sensibilidade de determinada região anatômica, estando relacionada à lesão patológica ou trauma envolvendo um nervo, sendo este, motivo de grande desconforto aos pacientes. O quadro de parestesia pode ser transitório, podendo se reverter espontaneamente ou com auxílio de algumas modalidades terapêuticas, ou ainda, pode ser definitivo. O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão de literatura elucidando os pontos importantes sobre essa complicação pós-operatória, tendo como foco principal sua relação com exodontias de terceiros molares inferiores, como também, uma abordagem terapêutica e formas de prevenção. As medidas de prevenção e as modalidades terapêuticas são de extrema importância para o exercício da pratica clínica em Odontologia. Palavras-chave: parestesia; nervo alveolar inferior; nervo lingual.


Área: Prótese TÉCNICAS DIRETAS PARA A CONFECÇÃO DE COROAS PROVISÓRIAS UNITÁRIAS Raiza Gorgonho de Medeiros¹, Erika Oliveira de Almeida², Rodolfo Bruniera Anchieta³, Amilcar Chagas Freitas Junior4. ¹ Acadêmico de Odontologia da UFRN, ² Professora do Departamento de Odontologia da área de Prótese da UFRN, ³ Mestre e doutorando em Prótese Dentária, Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP, 4 Professor de Pósgraduação da área de Prótese da UnP. raizagorgonho@hotmail.com A restauração provisória é parte essencial do tratamento com prótese parcial fixa, sendo utilizada desde o preparo do dente até a instalação da prótese definitiva, desempenhando funções de extrema importância para o sucesso final do tratamento reabilitador. Algumas das principais funções dessas restaurações são proteger a dentina e a polpa do dente preparado contra a ação dos microorganismos presentes na boca, saliva e comida, que podem penetrar nos túbulos dentinários e resultar em sensibilidade dentária. O presente trabalho demonstra três técnicas diretas de confecção de provisórios para restaurações unitárias em dentes posteriores. A técnica da matriz de silicone é indicada quando o remanescente coronário do dente a ser preparado apresenta-se relativamente íntegro, permitindo a obtenção de um molde aceitável para a confecção do provisório. A técnica da matriz pré-fabricada e a técnica das coroas provisórias (Mock-up) são indicadas tanto para as situações em que há o remanescente íntegro quanto para os casos em que não há remanescente, pois não há necessidade de realizar um molde prévio. Além das vantagens e desvantagens das técnicas diretas de confecção de provisórios, as três técnicas descritas neste artigo apresentam características que facilitam os procedimentos na clínica. Palavras-chave: coroa provisória; técnicas diretas.


Área: Ortodontia TRAÇÃO REVERSA DA MAXILA, TRATAMENTO TARDIO: RELATO DE CASO CLÍNICO Layene Figueiredo Almeida*, Bruna Sá Schimmelpfeng**, Ronald de Freitas Paixão***, Alexandre Protásio Vianna****. *Estudante de Pós-graduação em Ortodontia-UNIME, ** Especialista em Ortodontia-UNIME, ***Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia-UNIME, Professor Titular da área de Ortodontia e Odontopediatria-UEFS, ****Professor do Curso de Especialização em OrtodontiaUNIME, Professor Assistente da Área de Ortodontia e Odontopediatria-UEFS. *layenea@gmail.com, **bruna_schimmel@hotmail.com, *** ronaldfpaixao@uol.com.br, ****alexandre_vianna@hotmail.com A associação entre a expansão rápida da maxila (ERM) e o uso da Máscara Facial (MF) para promover a Tração Reversa da maxila (TR), quando realizada ainda na primeira fase da dentadura mista, tem sido a alternativa mais efetiva para tratamento dos portadores de Classe III esquelética, quando a deficiência antero-posterior da maxila é o aspecto predominante e o padrão facial é hipodivergente. Contudo, estudos recentes demonstram que mesmo em pacientes que estão em fases mais tardias do crescimento puberal, pode-se promover algum deslocamento dento-alveolar para mesial do arco dentário superior, o qual associado a efeitos como: rotação horária da mandíbula, inclinação para lingual dos incisivos inferiores e para vestibular dos incisivos superiores, contribuem para o sucesso do tratamento ortodôntico compensatório desse tipo de má oclusão. No presente trabalho, é relatado o caso clínico de uma paciente de 14 anos de idade, portadora de Classe III esquelética e retenção intra-óssea do canino superior esquerdo, que foi tratada no Curso de Especialização em Ortodontia-UNIME. Inicialmente, foi realizada a ERM associada à TR da maxila. Após o tratamento ortopédico, procedeu-se o tratamento ortodôntico corretivo com extração do 2º pré-molar superior esquerdo e abertura de espaço para tracionamento do canino retido. Clinicamente, a conduta adotada mostrou resultados como: obtenção de traspasse dentário ânteroposterior adequado e melhora dos contornos faciais. A variação nos valores do ângulo ANB sugere melhor relacionamento esquelético das bases ósseas. Palavras-chave: Classe III Esquelética ; Máscara facial, Expansão Rápida da Maxila


Área: Cirurgia MANEJO DA FRATURA DE MANDÍBULA Fátima Stéfany Sousa e Sá*; Bruno Bezerra de Souza*, Lorena Aguiar da Silva**, Victória Eduarda Vasconcelos Liberato*, Martinho Dinoá Medeiros Junior***, Curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco.. *Acadêmicos do curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE / Estagiários do Hospital da Restauração do Recife. **Acadêmica do curso de Odontologia da FACIPE / Estagiária do Hospital da Restauração do Recife. ***Prof.º de Traumatologia do Departamento de Prótese e Cirurgia Buco Facial - UFPE/ Prof.° do Curso de Odontologia UNIPÊ / Staff do Hospital da Restauração do Recife. E-mail: stefanysa@hotmail.com A mandíbula é o único osso móvel da face e devido a sua topografia, anatomia e projeção no terço inferior da face, é frequentemente atingida por traumas podendo resultar em fraturas. As fraturas mandibulares podem levar não só a alterações anatômicas na face bem como, alterar funções básicas necessárias como mastigação, fonação e deglutição, por esses motivos, exigem uma conduta de boa avaliação e diagnóstico para que não resultem em complicações e sequelas. Na avaliação das fraturas mandibulares devem ser considerados: direção e intensidade do trauma, local da fratura e direção do traço de fratura. Primeiramente, o atendimento de um traumatizado de face deve começar pela história, pois o relato do paciente ou acompanhante poderão fornecer elementos importantes para a definição do diagnóstico, onde os sintomas devem ser cuidadosamente relacionados e integrados ao exame físico. O exame clínico busca sinais indicativos de possíveis fraturas, tais como edema, hematomas e equimoses. Os exames radiográficos básicos devem ser realizados, tomando-se de preferência incidências diferentes em mais de um plano. Os princípios básicos para o tratamento da fratura mandibular consistem em redução, contenção e imobilização dos segmentos fraturados. Dentre os materiais utilizados para a fixação cirúrgica de fraturas mandibulares, as placas e parafusos de titânio, adequadas para o tratamento de fraturas cominutivas e os parafusos transcorticais, utilizados para a reparação de fraturas transversalmente oblíquas da mandíbula, são os mais amplamente empregados. Este trabalho objetiva, através da apresentação e relato de caso, esclarecer o manejo correto na terapêutica das fraturas de mandíbula. Palavras-chave: fraturas mandibulares, fraturas cominutivas.


Área: Cirurgia MANIPULAÇÃO E TRATAMENTO DAS FRATURAS DE MAXILA Fátima Stéfany Sousa e Sá*; Bruno Bezerra de Souza*, Lorena Aguiar da Silva**, Victória Eduarda Vasconcelos Liberato*, Martinho Dinoá Medeiros Junior***, Curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco. *Acadêmicos do curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE / Estagiários do Hospital da Restauração do Recife. **Acadêmica do curso de Odontologia da FACIPE / Estagiária do Hospital da Restauração do Recife. ***Prof.º de Traumatologia do Departamento de Prótese e Cirurgia Buco Facial - UFPE/ Prof.° do Curso de Odontologia UNIPÊ / Staff do Hospital da Restauração do Recife. E-mail: stefanysa@hotmail.com As Fraturas maxilares são importantes por alterarem toda a altura facial, largura e principalmente a capacidade respiratória, ocasionando má oclusão, mobilidade do segmento fixo facial, edema, assimetria facial e hematomas com ou sem feridas contusas ou incisas. O tratamento das fraturas maxilares é característico, e difere do tratamento das fraturas de mandíbula, por exemplo, por ter como principal preocupação a reconstrução dos pilares de sustentação. A maxila é muito sensível a impactos horizontais localizados, podendo causar padrões recorrentes de fratura que seguem as três linhas de fraqueza no esqueleto facial, descritas por Le Fort. A fratura de Le Fort I é transversa na maxila, acima do nível dos dentes; Le Fort II abrange fraturas da maxila, região nasoetmoidal e piramidal; Le Fort III refere-se a uma disjunção craniofacial. A palpação dos ossos deve ser feita bimanualmente para comparar com o lado oposto, à procura de dor intensa, crepitação e desníveis ósseos, hipoestesias e mobilidade da maxila. As radiografias usuais são meios de orientação diagnóstica, porém a que proporciona maior auxílio para perfeito planejamento e execução da terapêutica cirúrgica é a tomografia computadorizada. Para acesso cirúrgico às fraturas Le Fort I, realiza-se uma incisão no sulco vestibular, expondo-se a área dos pilares verticais anteriores, que servirão de guia para fazer a fixação óssea através de placas e fios, que deverão ser posicionados em orientação aos pilares. Nas fraturas tipo Le Fort II e III as incisões subciliar e coronal são as mais utilizadas. A fixação interna rígida é a forma ideal para a recomposição do maciço esquelético, e como segunda opção se dá a utilização de fios de aço flexível. Este trabalho tem o intuito de através de relato de caso, discorrer a cerca da manipulação e tratamento das fraturas de maxila. Palavras-chave: fraturas maxilares, Le Fort.


Área: Cirurgia REPERCUSSÃO ANATOMO-FUNCINAL DA ESCLEROSE SISTÊMICA Fátima Stéfany Sousa e Sá*; Bruno Bezerra de Souza*, Lorena Aguiar da Silva**, Victória Eduarda Vasconcelos Liberato*, Martinho Dinoá Medeiros Junior***, Curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco. *Acadêmicos do curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE / Estagiários do Hospital da Restauração do Recife. **Acadêmica do curso de Odontologia da FACIPE / Estagiária do Hospital da Restauração do Recife. ***Prof.º de Traumatologia do Departamento de Prótese e Cirurgia Buco Facial - UFPE/ Prof.° do Curso de Odontologia UNIPÊ / Staff do Hospital da Restauração do Recife. E-mail: stefanysa@hotmail.com A esclerose sistêmica é uma doença reumática autoimune que acomete o tecido conjuntivo. Caracterizada por graus variáveis de fibrose cutânea e visceral, alterações inflamatórias e tróficas, endarterite proliferativa e lesões capilares obstrutivas comprometendo pele, musculatura esquelética e órgãos internos, além de afetar o sistema estomatognático. A esclerose sistêmica se diferencia da esclerose localizada por apresentar fenômeno de Raynaud e envolvimento visceral. Pode ser, geralmente, classificada como esclerodermia cutânea difusa, espessamento cutâneo grave e difuso, esclerodermia cutânea limitada, espessamento cutâneo limitado às extremidades distais e à face, ou esclerose sistêmica sem esclerodermia, sem espessamento cutâneo aparente, mas com alterações vasculares, de órgãos internos ou sorológicas. Dentre as repercussões serão destacadas: O dano cutâneo que é caracterizado por espessamento, endurecimento e aderência aos planos profundos da pele e o acometimento visceral, que ocorre em graus variáveis, afeta predominantemente os pulmões, trato gastrintestinal, coração e, eventualmente, os rins, já as manifestações bucais incluem microstomia, aumento do espaço do ligamento periodontal, limitação da função mastigatória, dificuldade no processo de reparo, fibrose da pele, redução da abertura bucal, entre outros. Há a necessidade de identificar os sinais e sintomas característicos que podem acometer os pacientes com esclerose sistêmica. O presente trabalho tem o intuito de relatar caso clínico de um paciente portador da doença e abordar a repercussão anatomo-funcional da esclerose sistêmica e a repercussão oral, bem como alguns aspectos terapêuticos. Palavras-chave: esclerose sistêmica, manifestações bucais, espessamento cutâneo.


Área: Ortodontia A grande preocupação com a estética apresentadaprincipalmente pelos pacientes adultosdesencadeou umasérie de pesquisas com o intuito de se desenvolverem novos tipos de braquetes. Neste trabalho, três tipos de braquetes (metálico, cerâmico e policarbonato) foram avaliados através do teste de resistência ao cisalhamento e do índice de adesivo remanescente (IAR). Para isso, foram selecionados 45 braquetes de incisivos inferiores divididos em três grupos: grupo 1- metálico (Roth Max), Cerâmico (EdgewiseCeramic) e Policarbonato (Roth Composite) (Morelli®, Sorocaba/SP). Todos os grupos foram colados com a resina Transbond XT (3M Uniteck, Monrovia, CA). Observou-se que não houve diferença estatisticamente significante em relação à resistência ao cisalhamento entre os grupos analisados. Porém no IAR foi verificado que houve predominância de fratura na interface entre adesivo/braquete no grupo metálico (86,6%), enquanto que no grupo cerâmico a fratura ocorreu na interface entre adesivo/esmalte (86,6%). Já no grupo policarbonato não houve padrão de fratura. Concluiu-se que os braquetes analisados apresentaram desempenho satisfatório in vitro quanto ao cisalhamento e em relação ao IAR apresentaram padrão distinto de fratura durante a descolagem. Palavras-chave: Braquetes. Resistencia ao cisalhamento. BraquetesCeramicos


Área: Ortopedia INFLUÊNCIA DA COR NA ATRATIVIDADE DA MÁSCARA FACIAL DE DELAIRE Amir Felipe Souza dos Santos*, Gabriel Couto de Oliveira*, Caio Sousa Ferraz*, Matheus Souza Campos Costa*, Matheus Melo Phiton**. *Acadêmico do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, **Professor de Ortodontia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Email: amir_felip@hotmail.com, gabriel0286@hotmail.com, calpferraz@gmail.com, teu91@hotmail.com, matheuspithon@gmail.com. O objetivo da pesquisa foi avaliar a atratividade estética de máscaras faciais tipo Delaire com diferentes cores entre jovens de escolas públicas e privadas. Oito máscaras faciais ortopédicas tipo Delaire em diferentes cores foram avaliadas. As imagens foram obtidas em um mesmo paciente e padronizadas com programa para alteração de imagens (Adobe Photoshop software do CS). As cores inseridas as máscaras foram: branca, cinza, verde, amarela, azul, rosa, marrom e preto. Após sua aquisição, as imagens foram impressas em papel fotográfico e incorporadas a um questionário específico e personalizado. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa – CEP/UESB, sendo aprovada no dia 16 de dezembro de 2011. O questionário foi distribuído para as crianças de ambos os sexos, nas faixas etárias de 7 a 8 e 9 a 10 anos, em escolas públicas e privadas (n=200). Para as notas atribuídas a cada imagem, o teste de Mann-Whitney foi usado, e entre os grupos, Correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi de 5%. Apenas as notas dadas a cor azul apresentaram diferença significativa entre os estudantes de escola públicas e privadas. Numa comparação segundo o sexo os meninos pontuaram melhor as cores cinza e preta, enquanto as meninas pontuaram melhor a cor rosa. Comparando-se as faixas etárias examinadas não houve diferenças estatísticas. A cor da máscara facial do tipo Delaire influencia na atratividade estética para crianças de 7 a 10 anos e a preferência, por determinadas cores, sofre influencia também do sexo e do tipo de escola (pública ou privada). Palavras-chave: aparelhos ortopédicos, maloclusão classe iii de angle, estética.


Área: Ortopedia INFLUÊNCIA DA COR NA ATRATIVIDADE DA MÁSCARA FACIAL DE PETIT Amir Felipe Souza dos Santos*, Gabriel Couto de Oliveira*, Caio Sousa Ferraz*, Matheus Souza Campos Costa*, Matheus Melo Phiton**. *Acadêmico do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, **Professor de Ortodontia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Email: amir_felip@hotmail.com, gabriel0286@hotmail.com, calpferraz@gmail.com, teu91@hotmail.com, matheuspithon@gmail.com. A aceitação do tratamento com máscaras faciais é extremamente difícil para muitos pacientes, e isso faz com que a efetividade do tratamento seja muitas vezes desfavorável. Em virtude dessa problemática exposta uma pergunta faz-se jus, seria a cor das máscaras um fator que levaria a um maior ou menor comprometimento com o tratamento por parte desses pacientes. O objetivo da pesquisa é avaliar a atratividade estética de máscaras faciais tipo Petit com diferentes cores entre jovens de escolas públicas e particulares. Para isso oito máscaras faciais ortopédicas tipo Petit em diferentes cores foram avaliadas. As imagens foram obtidas do mesmo paciente e padronizadas com programa para alteração de imagens (Adobe Photoshop software do CS). As cores inseridas as máscaras foram: branca, cinza, verde, amarela, azul, rosa, marrom e preto. Após a aquisição da imagem, as imagens foram impressas em papel fotográfico e incorporadas a um questionário específico e personalizado. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa – CEP/UESB, sendo aprovada no dia 16 de dezembro de 2011. O questionário foi distribuído para as crianças de ambos os sexos, nas faixas etárias de 7 a 8 e 9 a 10 anos, em escolas públicas e privadas (n=200). Para as notas atribuídas a cada imagem, o teste de Mann-Whitney foi usado, e entre os grupos, Correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi de 5%. Apenas as notas dadas a cor marrom apresentaram diferença significativa entre os estudantes de escola públicas e particulares. Numa comparação segundo o sexo os meninos pontuaram melhor as cores cinza, azul e preto, enquanto as meninas pontuaram melhor a cor rosa. Comparando-se as faixas etárias examinadas não houve diferenças estatísticas. Foi possível concluir que a cor da máscara facial do tipo Petit influencia na atratividade estética para crianças de 7 a 10 anos e a preferência, por determinadas cores, sofre influencia também do sexo e do tipo de escola (pública ou privada). Palavras-chave: aparelhos ortopédicos, maloclusão classe iii de angle, estética.


Área: Ortopedia INFLUÊNCIA DA COR NA ATRATIVIDADE DO PROTATOR MAXILAR SKY HOOK Amir Felipe Souza dos Santos*, Gabriel Couto de Oliveira*, Caio Sousa Ferraz*, Matheus Souza Campos Costa*, Matheus Melo Phiton**. *Acadêmico do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, **Professor de Ortodontia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Email: amir_felip@hotmail.com, gabriel0286@hotmail.com, calpferraz@gmail.com, teu91@hotmail.com, matheuspithon@gmail.com. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a atratividade estética do protator maxilar tipo Sky Hook em diferentes cores. Oito protatores maxilares tipo Sky Hook em diferentes cores foram avaliadas. As imagens foram obtidas do mesmo paciente e padronizadas com a ajuda de programa de manipulação de imagens (Adobe Photoshop software do CS) para obter as cores: branca, cinza, verdes, amarelas, azul, rosa, marrom e preto. Após a aquisição da imagem, as mesmas foram impressas em papel fotográfico e incorporadas a um questionário específico e personalizado. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa – CEP/UESB, sendo aprovada no dia 16 de dezembro de 2011. Em seguida, o questionário foi distribuído para as crianças de ambos os sexos, nas faixas etárias de 7 a 8 e 9 a 10 anos, em escolas públicas e privadas (n=200). Para as notas atribuídas a cada imagem, o teste de Mann-Whitney foi usado, e entre os grupos, Correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi de 5%. As notas dadas a cor verde apresentou diferença significativa entre os estudantes de escola públicas e particulares. Numa comparação entre os sexos, os meninos pontuaram melhor a cor cinza e preta, enquanto as meninas pontuaram melhor a cor rosa. Comparando-se as faixas etárias examinadas apenas a cor azul apresentou diferenças estatísticas. Pode-se concluir que a cor do protator maxilar tipo Sky Hook influencia na atratividade estética para crianças de 7 a 10 anos e a preferência, por determinadas cores, sofre influência também do sexo e do tipo de escola (pública ou privada) e faixa etária. Palavras-chave: aparelhos ortopédicos, maloclusão classe iii de angle, estética.


Área: Prevenção ANÁLISE DE pH E CONCENTRAÇÃO DE FLÚOR DE DIFERENTES BEBIDAS ÁCIDAS Karla Pinheiro de Alencar*, Daniel Fernandes Peixoto, Fábio do Nascimento Máximo, Isabela Albuquerque Passos Farias, Fábio Correia Sampaio Universidade Federal da Paraíba karlapalencar@hotmail.com As superfícies dentárias estão constantemente expostas a bebidas ácidas, que são reconhecidas como fatores etiológicos para a erosão dentária. O objetivo deste trabalho foi determinar in vitro o pH e concentração de flúor de bebidas ácidas (refrigerantes a base de cola e guaraná, com e sem açúcar; sucos industrializados e artificiais de uva, goiaba e laranja). Após ser realizada a calibração dos eletrodos com padrões de 4,00 e 7,00, o pH foi mensurado em 12 bebidas com eletrodo específico (Orion) acoplado a um potenciômetro (Orion). A concentração de flúor foi avaliada por eletrodo seletivo de íon flúor (Orion). As leituras foram realizadas em triplicata. Os dados foram tabulados para obtenção de média e desvio-padrão (DP). Os resultados mostraram que todas as bebidas avaliadas apresentaram pH menor do que o pH crítico (pH = 5,5) para a desmineralização do esmalte, sendo que a média±DP para o grupo de bebidas ácidas gaseificadas foi de 3,1±0,02. Para os grupos de sucos em pó e sucos industrializados foi de 3,27±0,04 e 3,3±0,30, respectivamente. A maior concentração de flúor foi encontrada no refrigerante a base de guaraná com açúcar 0,48±0,02 ppm e a menor concentração no refrigerante a base de cola com açúcar 0,08±0,01 ppm. Conclui-se que as bebidas ácidas analisadas (refrigerantes e sucos naturais e artificiais) possuem baixo pH indicando potencial erosivo significante. Uma moderada concentração de fluoreto foi observada apenas nos refrigerantes a base de guaraná sugerindo que os níveis de flúor nas bebidas são insuficientes para um adequado controle de perda mineral. Palavras-chave: erosão dentária, pH, flúor.


Área: Prevenção ATIVIDADE ANTIMICROBIANA STREPTOCOCCUS MUTANS

DE

UM

ENXAGUATÓRIO

DE

QUITOSANA

CONTRA

Autores: Fábio do Nascimento Máximo1*, Teovegildo Campos de Andrade Segundo1, Karla Pinheiro de Alencar1, Thayza Cristina Montenegro Stamford2, Fábio Correia Sampaio2. 1

Estudante de graduação em Odontologia, Universidade Federal da Paraíba, 2Professor(a) do curso de graduação em Odontologia, Universidade Federal da Paraíba. *Autor-apresentador. E-mail: fabionmaximo@yahoo.com.br Introdução: As bactérias orais, particularmente o Streptococcusmutans, têm um papelrelevante na etiologia da cárie dentária. Sendo assim, as pesquisas por substâncias antimicrobianas capazes de interferir no desenvolvimento da cárie são de grande importância. Objetivos: Avaliar in vitro a atividade antimicrobiana de um enxaguatório a base de quitosana contra o S.mutanse compará-la com seis enxaguatórios comercializados no Brasil. Metodologia:O enxaguatório de quitosana e seis enxaguatórios comerciais contendo cloreto de cetilpiridínioou digluconato de clorexidina tiveram sua efetividade testada na inibição do crescimento do S.mutans. A atividade antibacteriana foi avaliada pelo método de difusão em meio Brain Heart Infusion Agar suplementado com 5% de sacarose e pela determinação da concentração inibitória mínima (CIM) ea concentração bactericida mínima (CBM) utilizando o método de diluição em caldo Brain Heart Infusion (BHI). Os dados foram analisados por ANOVA e pós-teste de Tukey, com um nível de significância de 5%.Resultados:Todos os colutórios foram capazes de inibir o crescimento doS. mutans.No método de difusão em ágar não foram apresentadas diferenças entre o enxaguatório de quitosana e os enxaguatórios B, C, D, E e F(áreas de inibição de 25-30mm, p> 0,05). No entanto, uma diferença estatisticamente significativa foi observada com o enxaguatório A, que apresentou área de inibição de 47 mm (p <0,01). No teste de diluição em caldo, a CIM foi observada na diluição 1:3 no enxaguatório de quitosana e nos enxaguatórios A, C, E e F e na diluição de 1:4 no B e D. A CBM foi observada na diluição de 1:3 para o A, B e C, e na diluição de 1:4 para o de quitosana, além do D, E e F.Conclusão:Estes resultados sugerem que cloreto de cetilpiridínio, o digluconato de clorexidina e a quitosana têm atividade antibacteriana semelhante contra S. mutans. Dessa forma, sugere-se que a quitosana pode ser utilizada como um agente promissor para o controle da cárie dentária. Palavras-chave:Streptococcus mutans, agentes antimicrobianos, quitosana.


Área: Prevenção POTENCIAL EROSIVO DE BEBIDAS ÁCIDAS EM BIOFILMES DENTAIS IN VIVO Karla Pinheiro de Alencar*¹, Carlos Rangel de Moura Oliveira¹, Fábio do Nascimento Máximo¹, Isabela Albuquerque Passos Farias², Fábio Correia Sampaio² 1

Estudante de graduação em Odontologia, Universidade Federal da Paraíba; Professor(a) do curso de graduação em Odontologia, Universidade Federal da Paraíba.

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e-mail: karlapalencar@hotmail.com Recentemente tem sido observado um aumento na ingestão de alimentos e bebidas ácidas, elevando o risco para a erosão dentária. Neste contexto o potencial erosivo de bebidas ácidas é um fator importante. Entretanto, a maioria dos estudos é conduzida em modelos in vitro havendo poucas informações de ensaios clínicos com presença de biofilmes bacterianos. Os objetivos deste trabalho foram determinar in vivo o pH de biofilme dentário exposto à bebidas ácidas (refrigerantes a base de cola e guaraná, com e sem açúcar; sucos industrializados e artificiais de uva, goiaba e laranja) e avaliar a variação de pH em função do tempo. Trata-se de um estudo cruzado com oito voluntários que foram instruídos a não escovarem os dentes por 24 horas para a medição do pH do biofilme com um micro-eletrodo tipo beetrode (WPI Inc., Inglaterra) acoplado a um potenciômetro (Orion 230 A). A calibração do aparelho foi realizada com padrões de pH 4,00 e 7,00 de forma sistemática. Os momentos de medição foram: no “baseline” (0 – antes de gotejar), 5, 10, 15, 20, 25 e 30 minutos. Os dados foram tabulados para obtenção de média±DP de pH mínimo (pHmin). Os resultados mostraram que todas as bebidas avaliadas possuem potencial para causar desmineralização dentária, já que com aproximadamente 10 minutos estes alcançaram um valor abaixo do pH crítico do esmalte (pH=5,5) e assim permaneceram por algum período de tempo. O refrigerante a base de cola com açúcar apresentou o maior potencial erosivo com pHmin= 3,25±0,59. Os refrigerantes com açúcar apresentam potencial erosivo maior do que os sem açúcar e o suco de uva foi o menos erosivo com pHmin= 5,04±0,42 próximo dos valores da água. Conclui-se que as bebidas ácidas (refrigerantes e sucos industrializados e artificiais) possuem potencial erosivo em superfícies dentárias cobertas por biofilmes bacterianos. Palavras-chave: cariologia, erosão dentária, biofilme dentário CEP: 283/11 Data de aprovação: 18/05/2011


Área: Estética / Dentistica EFEITO DO FLÚOR NO ESMALTE CLAREADO Ana Luiza Pacífico China¹, Nayara Moreira Souza¹, Larissa Dias Alexandrino², Yasmin do Socorro Batista de Lima Gomes², Cecy Martins Silva³.

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Cirurgiãs- Dentistas formadas pela Universidade Federal do Pará Acadêmicas de odontologia da Universidade Federal do Pará. Professora Dra. de odontolofia da Universidade Federal do Pará.

larissa.dias91@gmail.com Atualmente existe uma crescente busca para melhora na estética, e o tratamento clareador têm mostrado resultados eficazes e seguros. Este estudo in vitro avaliou o efeito de dois géis fluoretados (flúor fosfato acidulado - FFA e flúor neutro – FN) no esmalte clareado por meio da microdurezaKnoop (KHN) e da rugosidade superficial (RS). Foram utilizados 60 fragmentos de incisivos bovinos, sendo 30 para a avaliação da KHN e 30 para avaliação de RS. Os espécimes foram divididos em doze grupos de acordo com teste experimental, o agente clareador e o tratamento fluoretado utilizado. Os agentes clareadores empregados foram: peróxido de hidrogênio a 35%; peróxido de hidrogênio com cálcio. O tratamento clareador, assim como, a terapia de flúor foi realizada conforme as recomendações dos fabricantes. Os espécimes dos grupos controles foram submetidos ao clareamento e não receberam terapia de flúor. Entre as sessões de clareamento, os espécimes foram imersos em água destilada e armazenados em estufa a 37°C. Após o clareamento, os espécimes foram submetidos ao ensaio de KHN no microdurômetro Future Tech empregando força de 100gf por 15 segundos. Foram realizadas cinco leituras em cada espécime. A análise da RS foi realizada usando o RugosímetroSurftestMitutoyo no parâmetro Ra, onde a ponta do rugosímetro tocou o corpo de prova e percorreu 8 mm centrais, realizando-se três medidas diametralmente opostas. As avaliações de KHN e RS foram realizadas antes e após o tratamento empregado. Os resultados foram analisados pelo ANOVA de uma via e teste t de Student (p ≤ 0,05).Concluiu-se que o FFA associado ao PH 35% promoveu diminuição na KHN, porém, o FN associado ao PH 35% Ca provocou aumento em seus valores. Os géis fluoretados não alteraram a RS do esmalte clareado. Palavras- chaves: Clareamento, flúor, peróxido de hidrogênio.


Área: Estética / Dentistica AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA IN SITU DA NANOHIDROXIAPATITA NO ESMALTE CLAREADO Larissa Dias Alexandrino¹, Thais de Mendonça Petta¹,Hilton Túlio Costi², Danielle Tupinambá Emmi3, Cecy Martins Silva4.

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Acadêmicas de odontologia da Universidade Federal do Pará. Doutor coordenador do Laboratório de Microscopia Eletrônica de Varredura do museu Emílio Goeldi-PA. 6Professora Msc. de odontologia da Universidade Federal do Pará 7Professora Dra. de odontolofia da Universidade Federal do Pará. larissa.dias91@gmail.com Este estudo avaliou a morfologia do esmalte humano tratado com nanohidroxiapatita, previamente a aplicação do peróxido de hidrogênio (HP) 35%, por meio da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Foram cortados 16 fragmentos dentários (3x3x2 mm), que foram distribuídos em 4 grupos (n=4): G1 (controle) – sem tratamento; G2- HP 35%; G3 – HP35% com cálcio; G4- pasta de nanohidroxiapatita + HP 35%. Foram selecionados 05 voluntários estudantes da graduação em Odontologia da UFPA. Cada voluntário recebeu 4 fragmentos dentários, previamente autoclavados, fixados na superfície vestibular dos primeiros molares superiores e inferiores, empregando o sistema adesivo Single Bond e agente cimentanteRelyX™ ARC. A pasta de nanohidroxiapatita foi aplicada por 10 minutos sobre o esmalte, antes do tratamento clareador. A aplicação dos agentes clareadores seguiu os protocolos recomendados pelos fabricantes. As fotomicrografias foram avaliadas de forma duplo-cega por três examinadores, previamente calibrados. A análise de MEV não revelou alterações morfológicas entre os grupos avaliados. Concluiu-se que a aplicação da nanohidroxiapatita previamente ao tratamento clareador com HP 35% não causou alteração morfológica no esmalte humano, revelando efetividade. Palavras- chaves: Clareamento, hidroxiapatita, MEV.


Área: Outros ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE LECTINAS SOBRE BACTÉRIAS RELACIONADAS À CÁRIE DENTAL: UMA REVISÃO DA LITERATURA Karysia Bezerra Brito Veras, Alfredo Coelho Parente, Iza Melo Freitas, Cláudia Roberta de Andrade, Theodora Thays Arruda Cavalcante Bactérias patogênicas apresentam numerosos mecanismos de defesa contra agentes antimicrobianos e a resistência a drogas atualmente comercializadas é crescente. Dentre esses mecanismos de defesa bacterianos, pode-se citar a formação de biofilmes que são responsáveis por uma série de doenças de natureza crônica e demonstram extrema resistência a antibióticos e ao sistema de defesa do hospedeiro. Nesse contexto, têm sido desenvolvidos estudos em todo o mundo baseados nas propriedades biológicas de muitas plantas de utilização rotineira pela medicina popular que poderão contribuir, de forma inovadora, na terapêutica antimicrobiana. O objetivo do presente trabalho foi revisar na literatura a ação de lectinas de origem vegetal sobre biofilmes de microorganismos relacionados à cárie dentária. Realizou-se uma pesquisa de artigos científicos integrando periódicos indexados na base de dados Science Direct, Pubmed e BVS. Foram selecionados artigos de 1980 a 2012, encontrados segundo busca com os descritores – “lectin” AND “biofilm” AND “oral” AND “bacteria” com resumo/abstract em língua inglesa. As publicações foram avaliadas e classificadas em categorias pré-estabelecidas, como tipo de atividade, micro-organismos envolvidos e tipo de ação. Em seguida as informações mais relevantes foram compiladas e analisadas. Concluise que se trata de uma temática bem explorada, mostrando boas perspectivas de um bom entendimento dos mecanismos de patogenicidade dos biofilmes envolvidos com o desenvolvimento da cárie dental.


Área: Patologia MIÍASE ORAL- RELATO DE CASO Isadora de Melo Oliveira (Universidade Tiradentes)*, Danila Figueiredo Barreto (Universidade Federal de Sergipe), Lucas Celestino Guerzet Ayres (Universidade Federal de Sergipe), Bruno Torres Bezerra (Universidade Tiradentes). e-mail: isinha_melo@hotmail.com A miíase é uma doença rara causada pela invasão do tecido por certas larvas de moscas dípteras. É mais comum em países com clima tropical. A miíase oral não é uma condição muito comum e muitos médicos não sabem do seu diagnóstico. Comuns fatores predisponentes são má higiene oral, halitose, trauma, senilidade, alcoolismo, dificuldades de aprendizagem, alterações nas condições físicas e mentais. Na miíase oral, as larvas depositam seus ovos em tecidos doentes e necróticos, mas podem fazê-lo em zonas do corpo aparentemente sãs e podem levar à destruição rápida dos tecidos e desfiguração e requer tratamento imediato. O tratamento consiste na remoção manual de larvas da cavidade oral após a aplicação de agentes químicos. Utilização de antibióticos reduz a duração da infecção e acelera o período de recuperação. O bom saneamento, higiene pessoal e ambiental, limpeza e cuidados especiais para pessoas debilitadas são os melhores métodos para prevenir miíase oral. Compareceu no serviço de CTBMF do Hospital Geral de Bonsucesso, paciente morador de rua, indigente, feoderma queixando-se de vermes que saem da boca há uma semana. O exame clínico revelou higiene oral deficiente, halitose e periodontite avançada. Observou-se também movimentos pulsáteis na língua provavelmente devido ao movimento de larvas. O diagóstico estabelecido foi de miíase oral. O plano de tratamento consistiu em retirar as larvas da área. Primeiramente, com uma bolinha de algodão embebida em éter estimulou-se a saída das larvas e em seguida elas foram removidas com uma pinça. Após a retirada de todas as larvas realizou-se o debridamento cirúrgico. O paciente foi acompanhado na semana seguinte e observou-se uma boa cicatrização. A miíase oral é uma infestação que afeta principalmente indivíduos com baixo nível socioeconômico com os hábitos de higiene precárias e insalubres e requer atenção imediata para evitar a debilitação e deformação dos tecidos orais. Palavras-chave: miíase, oral.


Área: Oclusão A PARAFUNÇÃO NA ETIOLOGIA DAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES Isadora Melo de Oliveira, Lucas Celestino Guerzet Ayres, Danila Figueiredo Barreto, Catiana Secundino Ralin de Araújo, José Eduardo Chorres Rodríguez.Universidade Tiradentes, Universidade Federal de Sergipe. e-mail: isinha_melo@hotmail.com A parafunção é um hábito que o indivíduo executa sem consciência e propósito definido, com potencial deletério.Tal trabalho visa, evidenciar o efeito dos hábitos parafuncionais na etiologia das DTMs por meio de fotografias de pacientes, bem como, verificar quais são os hábitos parafuncionais mais freqüentes. Sendo a etiologia da DTM multifatorial, tal correlação é um assunto de difícil padronização dos métodos empregados nas pesquisas , e também, controversos em relatos na literatura. O papel exato dos hábitos parafuncionais na etiologia da DTM ainda permanece obscuro, apesar de as pesquisas disponíveis e observações clínicas, em geral, sustentarem a associação; entretanto, pode-se concluir que hábitos parafuncionais podem estar relacionados com a DTM, atuando como agente iniciador, precipitante ou perpetuador dos sintomas, dependendo da capacidade adaptativa dos indivíduos. Palavras-chave: parafunção, etiologia, disfunção


Área: Imaginologia ASPECTOS TOMOGRÁFICOS DO FORAME MENTUAL BÍFIDO: RELATO DE CASO CLÍNICO Andressa Cavalcanti PIRES¹, Elysama Kalley da Costa SERAFIM¹, Emerson Tavares de SOUSA¹, Diogo José Barreto de MENEZES², Marcelo Augusto Oliveira de SALES³ (1) Graduando de Odontologia pela Universidade Federal da Paraíba, (2) Professor adjunto da UNIPÊ, (3) Professor adjunto da Universidade Federal da Paraíba andressa_cavalcanti@hotmail.com, elysama_kalley@hotmail.com, etsemerson@yahoo.com.br, odontologia@unipe.br, marceloxray.sales@gmail.com Introdução: Em procedimentos cirúrgicos que envolvem a mandíbula é importante o conhecimento anatômico da localização e da configuração do forame mentual. Normalmente, este forame é único e encontra-se entre as raízes dos pré-molares inferiores. Entretanto, variações anatômicas existem, sendo estruturas bífidas relatadas na literatura, podendo prejudicar na referência em técnicas anestésicas, como o bloqueio do nervo incisivo mandibular e do próprio nervo mentual. Objetivo: Relatar um caso clínico de forame mentual bífido, com ênfase nos seus aspectos tomográficos computadorizados. Relato de Caso: Paciente do gênero feminino, 39 anos, feoderma, assintomático, com indicação clínica para realização de implantes em mandíbula, compareceu à Clínica de Especialização em implantodontia do Unipê/JP. Foram Por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC), foram obtidas imagens axiais, coronais e sagitais com 0,25 mm de voxel, da região da mandíbula, sendo os cortes parassagitais impressos com 1 mm de espessura de corte e 1mm de espaçamento. Durante a visualização das imagens multiplanares evidenciou-se forame mentual bífido em lado esquerdo, com emergências de nervo alveolar inferior em mesma altura em cortical vestibular. Conclusão: Para realização de implantes dentários, dado o crescente número de erros cirúrgicos devido a alterações na anatomia do forame mentual faz-se mandatória a avaliação radiográfica multiplanar. Nesse contexto, técnicas como a TCFC garantem um diagnóstico mais preciso e inequívoco. Diante deste cenário, o uso de técnicas radiográficas volumétricas é garantia de menores complicações cirúrgicas aliadas ao baixo risco biológico. Palavras Chave: Forame mentual, Tomografia.


Área: Implante BIOMATERIAIS EM IMPLANTODONTIA: A UTILIZAÇÃO DA HIDROXIAPATITA Tiago Nepomuceno Oliveira1, Pedro Iago Bezerra Pessoa1, Naíra Pereira Lima Cid1, Maria Mônica Studart Mendes Moreira1, Rafael Nepomuceno Oliveira2. 1

Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem (FFOE) - Universidade Federal do Ceará (UFC); 2Faculdade de Odontologia de Araraquara (FOAr) - Univesidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. e-mail: tiagono@hotmail.com A implantodontia é o ramo da Odontologia capaz de promover a reabilitação dentária através de próteses implanto-suportadas. Em algumas situações, os defeitos ósseos devem ser corrigidos antes da instalação dos implantes, através da utilização de enxertos. Embora o enxerto autógeno seja considerado padrão-ouro, estão sendo desenvolvidos biomateriais, como a base de hidroxiapatita, no intuito de substituir os enxertos autógenos. O objetivo desta revisão de literatura foi avaliar os resultados obtidos, em estudos prévios, no processo de neoformação óssea diante da utilização da hidroxiapatita nas diversas situações clínicas em Implantodontia. Foi realizada uma revisão da literatura no período compreendido entre 2002 à 2012 nas bases de dados PubMed e BIREME, utilizando-se os seguintes descritores: “Biocompatible materials”, “hydroxyapatite”, “bone substitutes”. A hidroxiapatita é um mineral formado, basicamente, por fosfato de cálcio e, consequentemente, assemelha-se quimicamente ao osso. A literatura mostrou que o uso deste material favorece a neoformação óssea em defeitos críticos, o que justifica sua utilização em alvéolos após exodontia com paredes que não apresentem integridade; em defeitos ósseos periodontais, periimplantares ou periapicais e em aumentos ósseos verticais na região de seio maxilar, de forma isolada ou em conjunto com outros biomateriais. Os estudos indicam que os biomateriais sintéticos particulados a base de hidroxiapatita são opções viáveis para favorecer a neoformação óssea, entretanto, diante da diversidade de tipos de hidroxiapatita, o profissional deve optar pelo biomaterial totalmente reabsorvível. Palavras-chave: materiais biocompatíveis, hidroxiapatita, substitutos ósseos.


Área: Periodontia ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO PERIIMPLANTAR Autor (apresentador): SABIÁ FILHO José Sodson (Centro Universitário de João Pessoa UNIPÊ) Orientador: SOBREIRA Frederico Muniz Sampaio Co-autores: ESPÍNOLA Gustavo Lins (Centro Universitário de João Pessoa UNIPÊ) VIEIRA FILHO Roberto Hugo Pedrosa (Centro Universitário de João Pessoa UNIPÊ) FERREIRA JUNIOR Célio Mário ( Centro Universitário de João Pessoa UNIPÊ) E-mail: sodsonfilho@hotmail.com Atualmente, o enxerto de tecido conjuntivo subepitelial, tem sido empregado com alto índice de sucesso para a obtenção de estética e função na Implantodontia. Estudos afirmam que o enxerto de tecido conjuntivo, em conjunto com várias técnicas e biomateriais, deve ser o tratamento de escolha para alcançar o contorno adequado do tecido mole ceratinizado periimplantar, bem como contribuir para o aumento e manutenção do rebordo, redução de defeitos pós-extração, tratamento de recessões, fenestrações e patologias periimplantares e também nas instalações de implantes imediatos. O objetivo deste trabalho consiste demonstrar através de caso clínico, as mais comuns manipulações de tecidos moles ao redor dos implantes osseointegráveis, buscando obter uma harmonia entre o tecido gengival periimplantar em pacientes que necessitam de estética, higiene e funcionalidade como uma área de grande interesse na odontologia moderna. Palavras-chave: Enxerto de tecido conjuntivo, Gengiva, Implantes dentários, Estética.


Área: Pacientes Especiais DIABETES, SAÚDE BUCAL E PERIODONTAL. Carolina Franco de AZEVEDO1, Ruany Amorim da SILVA 2 ,André Lucas D’Almeida Lyrio dos SANTOS3, Antônio Fernando Pereira FALCÃO4, Patrícia Leite Ribeiro LAMBERTI5 1

Acadêmica de Odontologia da UFBA. Graduada em Odontologia da UFBA. 3 Graduado em Odontologia da UFBA, Pós-graduando: Residência Multi-Profissional em Saúde, Odontologia Hospitalar COM-HUPES 4 Professor Associado do Departamento de Propedêutica e Clínica Integrada- Faculdade de Odontologia da UFBA. 5 Doutora em Radiologia Odontológica UFBA/UFPB; Professora Adjunta- Faculdade de Odontologia da UFBA. 2

e-mail: carolina_azevedo@yahoo.com.br O diabetes constitui importante problema de saúde pública em todo o mundo. Seu diagnóstico e controle são inadequados e a verdadeira prevalência só pode ser estimada. Para a OMS a prevalência tende a dobrar nos próximos 25 anos, existindo atualmente cerca de 230 milhões de casos diagnosticados, estimando-se cerca de 350 milhões para 2025. Estima-se que 50% dos indivíduos portadores da doença permaneçam sem diagnóstico. Os CDs devem ser capazes de identificar sinais e sintomas, sistêmicos e localizados da doença: eritemadosidades difusas na mucosa; dificuldade ou retardo na cicatrização; perda de inserções gengival e conjuntiva; abscessos gengivais e periodontais em pacientes aparentemente saudáveis, e alterações sistêmicas. Dados epidemiológicos demonstram uma ligação clara entre doença periodontal e diabetes, esta quando mal controlada, impõe risco aumentado de periodontite. Doença inflamatória na qual as respostas imuno-inflamatórias desreguladas aumentam a suscetibilidade à doença periodontal, rompendo redes locais de citocinas, como interleucina-6 e fator de necrose tumoral alfa, importantes na patogênese de ambas e junto com outras podem fornecer uma ligação mecanicista entre as mesmas. A função neutrofílica alterada e deposição de produtos finais da glicolização enzimática tedem a ser importantes na susceptibilidade aumentada à doença periodontal. Controlá-la pode ter efeito benéfico no controle do glicogênio e sugerindo a necessidade de incorporar o exame odontológico completo e tratamento periodontal, necessários nas estratégias de gerenciamento dos pacientes diabéticos, requerendo dos CDs maior envolvimento neste gerenciamento, e, recomendando-se que todos os pacientes diabéticos ou não sejam submetidos ao exame periodontal rotineiro. Palavras Chave: Diabetes, saúde bucal, doença periodontal. SISNEP:FR 33164; CAAE/CEP: 0004.0.368.000-10, Aprovado em 04/11/2010.


Área: Patologia CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS, HISTOPATOLÓGICAS E TRATAMENTO DE CARCINOMA EPIDERMÓIDE DE LÍNGUA. José Matheus Alves dos Santos¹, Evelinne Costa de Freitas¹, Cyntia Helena Pereira de Carvalho2, George João Ferreira do Nascimento2, Pedro Paulo de Andrade Santos2. 1-Acadêmicos do Curso de Odontologia da Universidade federal de Campina Grande, 2- Professores da disciplina de Patologia Oral e Geral do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande. matheus_777@hotmail.com O carcinoma epidermóide de língua tem sido considerado uma doença que geralmente é acompanhada por um longo tempo de exposição ao fumo e ao álcool. Estima-se que aproximadamente 3% destes carcinomas ocorram em pacientes jovens, sendo constatado um aumento de casos de câncer de língua em mulheres. Alguns estudos mostram um curso mais agressivo em pacientes jovens, este relato de caso apresenta um caso de carcinoma epidermóide (CE) em paciente do sexo masculino, leucoderma e apresentava 34 anos quando procurou o serviço de Diagnóstico oral da UFRN, e na oportunidade observou-se ao exame clínico e anamnese que o mesmo apresentava deficiência para mastigar, deglutir, fonação, péssima higiene bucal e dor quando ingeria bebidas ácidas, além do histórico de consumo de fumo e bebida alcoólica por mais de 20 anos. A lesão demonstrava-se exofítica de consistência firme, com áreas pediculadas e sésseis, de coloração eritroleucoplásica com úlceras na superfície, acometendo dorso, borda lateral e ventre de língua. Sendo realizada a biópsia incisional, e na histopatologia constatou-se ilhas neoplásicas invadindo o tecido conjuntivo subjacente exibindo pleomorfismo celular, nuclear, figuras de mitose atípica além de pérolas de ceratina, desta forma foi emitido o diagnóstico histopatológico de carcinoma epidermóide. Como a lesão estava bem desenvolvida não foi possível debelar cirurgicamente, optando-se por associação de 38 sessões de radioterapia e três de quimioterapia para o tratamento. Após seis meses o paciente voltou ao serviço da UFRN exibindo regressão do câncer e melhoras no quadro geral. No presente caso mostra-se claramente a correlação danosa entre o tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas, levando ao carcinoma epidermóide oral de grandes proporções em um paciente adulto jovem. Destaca-se a detecção tardia desta neoplasia, como um dos agravantes para a evolução desta lesão, e a importância da biópsia como um recurso para o correto diagnóstico do câncer oral, assim como o devido encaminhamento para que seja instituído o tratamento oncológico apropriado.


Área: Ortodontia COMPARAÇÃO IN VITRO DA RESISTÊNCIAAO CISALHAMENTO E DO ÍNDICE DE ADESIVO REMANESCENTE ENTRE OS SISTEMAS ADESIVOS TRANSBOND XT, ORTHOCEM E ORTHOBOND. Mariana Alves Bastos Cruz, Carolina Ribeiro Barbosa, Ricardo Lima Shintcovsk, Luís Filipe SiuLon, Victtor Castro Sampaio Faculdade de Tecnologia Herreiro/ Unidade Salvador neoba01@gmail.com O objetivo deste trabalho foi comparar a efetividade de diferentes sistemas adesivos utilizados para colagem de braquetes ortodônticos, assim como o padrão de fratura durante a descolagem através do índice adesivo remanescente (IAR). A amostra consistiu de 45 corpos de prova divididos em três grupos, de acordo com o sistema adesivo utilizado: Orthobond (Morelli®, Sorocaba/SP), Transbond XT (3M Unitek®, Monrovia/CA), OrthoCem (FGM® Joinville/ SC). Para tanto, foi realizada a colagem de braquetes metálicos em dentes bovinos obedecendo às instruções de cada fabricante dos sistemas adesivos. Os corpos de prova foram submetidos ao ensaio de cisalhamento para avaliar a resistência adesiva (RA) e em seguida, após a descolagem, foi avaliado o índice adesivo remanescente (IAR). O valor médio de resistência à colagem em incisivos bovinos nos dentes colados com o sistema adesivo Transbond XT foi de 16,39 MPa, enquanto que no grupo OrthoCem foi de 18,08 MPa e no Orthobond foi de 7, 28 Mpa, com diferença estatisticamente significante entre os grupos. Na avaliação do IAR não observou-se diferença significante entre os sistemas adesivos utilizados. Concluiu-se que os sistemas adesivos Transbond XT e Orthocem apresentaram valores superiores quanto a resistência ao cisalhamento quando comparados ao Orthobond e que o padrão de fratura foi semelhante entre todos os sistemas adesivos utilizados. Palavras-chave: Colagem. Resistência ao cisalhamento. Braquetes


Área: Dor Orofacial PLACA MIORELAXANTE LISA PARA TRATAMENTO DE DTM DE ORIGEM ARTICULAR E MIOGÊNICA: RELATO DE CASO Meriane Matos Xavier BARBOSA1, Girlaine Nascimento ANDRADE1, José Augusto Ataíde LISBOA2, Márcio Vieira LISBOA³ meriane.matos@hotmail.com gyrlaine@hotmail.com jaal@ufba.br marciolisboa@clioral.com.br 1- Graduandas em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia, Salvador – BA. 2-Professor Associado da Universidade Federal da Bahia, Salvador – BA 3-Professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia, Salvador – BA Apesar dos efeitos globais terapêuticos das placas de mordidas sobre os diversos componentes do aparelho estomatognático não terem sido elucidados completamente, a eficiência e a importância clínica desses dispositivos são reconhecidas. Este trabalho se propõe a apresentar o caso clínico de um paciente que foi submetido à terapia com placa miorelaxante lisa para tratamento de disfunção temporomandibular de origem miogênica e articular. As informações necessárias ao diagnóstico foram coletadas através do exame clínico anamnésico. Realizou-se ressonância magnética da articulação temporomandibular para obtenção de informações adicionais e confirmação diagnóstica. Após moldagem dos arcos dentários do paciente, confecção e montagem em articulador dos modelos em gesso, uma placa oclusal lisa em acrílico foi planejada. O dispositivo oclusal foi ajustado e o paciente recebeu orientações de uso. Além de orientações sobre modificações de hábitos parafuncionais e fisioterapia. O diagnóstico clínico e imaginológico foi de luxação de disco com redução e adesão articular. Após a utilização da placa oclusal, mudança de hábitos e tratamento fisioterápico a sintomatologia dolorosa reduziu em torno de 90%, segundo relato do paciente. Nesse contexto, conclui-se que a placa oclusal lisa foi eficaz na redução dos sinais e sintomas, sendo o resultado satisfatório e acompanhado por mais de três meses. O paciente foi informado sobre o trabalho autorizando a utilização de seus dados perante assinatura do termo de consentimento. Descritores: oclusão dentária; transtorno da articulação temporomandibular; dor miofacial.


Área: Endodontia TRATAMENTO INTERDISCIPLINAR: INTEGRAÇÃO ORTODONTIA, ENDODONTIA E ESTÉTICA – RELATO DE CASO. Moizés Alves de Lima Segundo, Fábio Luiz Cunha D’Assunção; Verônica Cabral dos Santos; Jessyca Fernanda Braz da Silva; Maria Helena Santiago Pereira de Melo. Universidade Federal da Paraíba moizes__segundo@hotmail.com A interdisciplinaridade é uma busca da odontologia atual, que vai de encontro a tentativa de seccionar o ser humano. A Endodontia é uma especialidade da Odontologia que tem por objetivo prevenir e tratar os problemas no interior do sistema de canais radiculares. A Ortodontia é a especialidade da Odontologia relacionado com a prevenção e tratamento das anomalias faciais e posicionamento dos dentes. É fundamental que o planejamento e tratamento de problemas que correlacionem mais de uma especialidade sejam abordados em conjunto. Este relato de caso apresenta uma paciente, então com 11 anos, possuidora de um canino superior direito permanente incluso (13) que, durante o processo de erupção ectópica levou à reabsorção do terço apical, da raiz do incisivo lateral permanente superior direito (12), acompanhada de necrose e gangrena pulpar, com a presença de uma periodontite apical crônica do referido dente. Após exame clínico e radiográfico a paciente L. H. foi submetida aos tratamentos ortodôntico e endodôntico com o objetivo de reposicionar o elemento 13 e, simultaneamente, estacionar o processo de reabsorção e, finalmente, sanificar o sistema de canais radiculares, permitindo o reparo da lesão periapical. Após o tratamento endodôntico, a paciente foi submetida à proservação por três anos, período esse que culminou como o reposicionamento do canino anteriormente incluso. Adicionalmente, devido à necrose pulpar ter levado ao escurecimento da coroa do elemento 12, foi realizado o clareamento endógeno para restabelecer também a harmonia estética da área tratada. Este relato demonstrou a importância do planejamento e tratamento de forma multidisciplinar, para permitir a prevenção e manutenção da saúde dos pacientes. Palavras chave: endodontia, estética dental, ortodontia.


Área: Prevenção DECISÕES DE TRATAMENTO DE CÁRIE DENTÁRIA EM DENTES PERMANENTES. Moizés Alves de Lima Segundo, Ítalo Martins Rocha, Franklin Delano Soares Forte. Universidade Federal da Paraíba moizes__segundo@hotmail.com O objetivo do trabalho foi verificar a decisão de tratamento em dentes permanentes com diferentes estágios de cárie dentária, a partir de um estudo in vitro. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley em 24/05/2011. As decisões de tratamento foram tomadas por dois examinadores (E1 e E2), de forma independente, examinando 20 sítios com o auxílio de espelho bucal plano, sonda milimetrada WHO, ar comprimido e luz artificial. Os seguintes recursos diagnósticos foram analisados: clínico ICDAS II (C), fotográfico (F) e radiográfico (Rx) isoladamente, como também a associação deles. Previamente realizou-se a etapa de treinamento Como opções de tratamento sugeriram-se: 0 = nenhum procedimento clínico, 1 = orientação, proservação e aplicação tópica de flúor; 2= preparo ultra-conservador/procedimentos minimamente invasivos, 3= restauração. Utilizou-se o Kappa (k) para verificar a concordância interexaminador para as decisões de tratamento. Utilizou-se como critério de validação a técnica do consenso (Cs). Verificou-se reprodutibilidade E1 x Cs = 1,00; E2 x Cs= 0,93; E1 x E2 = 0,93. Os examinadores basearam-se nos aspectos diagnósticos adotados para eleger o tratamento. Os examinadores optaram por tratamentos conservadores quando as lesões encontravam-se nos estágios pré-cavitários de cárie dentária e tratamento restaurador quando as lesões estavam em estágios avançados. A opção por nenhum procedimento clinico foi adotada utilizando-se o recurso C (45%); C+F (40%); F+Rx (60%); todos os métodos (60%). Com o uso da combinação dos recursos C+F+Rx, observou-se uma tendência para nenhum procedimento ou decisões de tratamentos mais conservadoras. A decisão de tratamento frente aos vários estágios de evolução da lesão cariosa é um desafio para qualquer profissional, principalmente em casos de lesões pré-cavitárias. A associação de métodos diagnósticos viabiliza uma tomada de decisão de tratamento mais elaborada visando a preservação do tecido dentário sadio e um plano de tratamento mais conservador. Palavras chave: cárie dentária, diagnóstico, tratamento.


Área: Prótese PROVISIONALIZAÇÃO DE PRÓTESE MUCOSSUPORTADA RETIDA AO IMPLANTE: RELATO DE CASO CLÍNICO Anderson Pinheiro de Freitas (Professor), Alexandre Barros (Professor), Leonardo Silveira (Professor), Karla M. Cury Alves (Estagiária) NUPRO - Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral As próteses mucossuportadas são muitas vezes a opção de escolha quando se pretende reabilitar temporariamente um paciente. Inúmeros casos de reabilitação por implantes contam com este tipo de prótese durante a fase de osseointegração. Para um bom condicionamento gengival periimplantar, é fundamental a confecção de próteses provisórias adequadas para a otimização dos resultados estético e biológico. Assim, é possível adaptar uma prótese antes apoiada apenas em tecido mole sobre cilindros provisórios. O objetivo deste estudo é apresentar um caso clínico sobre provisionalização de prótese mucossuportada retida em dois implantes e a sua influência no contorno gengival. Nesta técnica inicialmente realiza-se a substituição do material reembasador resiliente por um novo reembasamento em resina acrílica autopolimerizável, seguido pela adaptação e fixação aos componentes provisórios sobre os implantes.A fixação da prótese ao implante aliada ao correto ajuste e polimento na região cervical conduzirá melhor a cicatrização possibilitando o sucesso no condicionamento gengival. Este procedimento visa promover melhor estabilização e proporcionar maior segurança e aumento da auto-estima do paciente, além de permitir um melhor controle da placa bacteriana, evitando a instalação de processos inflamatórios e modificações no direcionamento gengival.


Área: Periodontia Objetiva-se verificar a prevalência e analisar possível associação entre a perda dental(independentemente da causa) e os três níveis de risco de doença periodontal de acordo com o polígono do risco periodontal de Lang &Tonetti (2003).Utilizaram-se fichas clínicas dos pacientes da Disciplina de Periodontia I da FOUFBA nos períodos 2010.2 e 2011.1. O desenho de estudo utilizado foi o de corte transversal. Recebeu o parecer favorável do Comitê de Ética em pesquisa da Escola de Nutrição, em 29/11/2010, parecer 18/10.A análise de associação foi realizada através do teste do Qui-quadrado. A amostra foi composta por 69 indivíduos (49 mulheres e 20 homens). Foram divididos em 5 grupos: (A) 15 a 19 anos; (B) 20 a 34 anos; (C) 35 a 44 anos; (D) 45 a 64 anos; (E) acima de 65 anos. A perda dental foi obtida pela contagem direta no periodontograma dos dentes presentes em um total de 28 dentes; e o risco periodontal foi mensurado através do polígono do risco periodontal. O grupo D (60%) apresentou risco de perda dental maior que os demais grupos. Dos 40 pacientes que apresentaram alto risco de perda dental, 27 (79,4%) também apresentaram alto risco periodontal. A quantidade de dentes perdidos foi o parâmetro que mais contribuiu para a elevação do risco periodontal e houve um aumento da perda dental do paciente com o avanço da idade. Palavras-chave: Periodontite, Perda dental, Polígono do Risco Periodontal.


Área: Prótese UTILIZAÇAO DE INFRAESTRUTURA DE ZIRCÔNIA PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ETÉTICOS David Victor da Silva1, Poliana Andrade Pimentel2, Raphael Amorim Cangussu3, Alexandre Anselmo Souza Barros4, Anderson Pinheiro de Freitas5 1,2

Aluno do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral (NUPRO). 3 Professor do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral (NUPRO), Professor dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Implantodontia GPI – UFBA. 4 Professor do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral (NUPRO), Professor Substituto de Prótese e Oclusão da Faculdade de Odontologia da UFBA. 5 Professor Adjunto de Prótese e Implantodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA, Coordenador do NUPRO. Email: davidvictors@gmail.com A instalação cada vez maior de implantes osseointegrados em áreas estéticas aumentou significativamente os níveis de exigência, por parte dos profissionais e pacientes. Isso torna a substituição de um dente na pré-maxila desafiadora devido aos requisitos estéticos, fonéticos, funcionais e oclusais. Contudo uma modalidade cada vez mais utilizada para resolução protética sobre implantes é a reabilitação com pilares personalizados, pelo sistema CAD/CAM que garante: melhor estética; ausência de margem metálica/sombreamento na região cervical; melhor reprodução das características ópticas da estrutura dental; biocompatibilidade; boa acomodação dos tecidos gengivais; ausência de corrente galvânica; baixa condutibilidade térmica; resistência à corrosão. O objetivo do trabalho é apresentar um relato de caso clínico no qual foram utilizados pilares personalizados em zircônia fresado por sistema CAD/CAM para resolução de um problema estético. Palavras-chave: cad/cam, infraestrutura fresada, zircônia.


Área: Cirurgia ACESSO CIRÚRGICO PARA REDUÇÃO DE FRATURAS ORBITÁRIAS: REVISÃO DE LITERATURA Cristiane Melo da Silva Santos¹, Amanda Myrian Pereira Braga¹, José Henrique Alves Sarmento¹, Thatiana Cristino Freire¹, Josiane Nascimento dos Santos Melo² ¹Acadêmicos da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), ²Docente da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) crismelo.santos@hotmail.com As fraturas orbitárias fazem parte da rotina do cirurgião buco-maxilo-facial e merecem atenção especial por serem potencialmente nocivas à função oftalmológica do paciente, além de interferirem consideravelmente na estética. Essas fraturas apresentam um amplo espectro de variação e pra cada tipo de fratura devem ser planejados e escolhidos procedimentos cirúrgicos específicos. As fraturas podem envolver parte ou toda a moldura orbitária, as paredes orbitárias, ou ambas. Nas fraturas orbitárias que exigem redução aberta, uma exposição adequada torna-se um ponto fundamental para que haja sucesso cirúrgico. Dependendo da extensão e da forma da fratura, o cirurgião pode optar por desde um acesso cirúrgico sutil até várias incisões combinadas. O objetivo do presente trabalho foi realizar uma breve revisão de literatura sobre os acessos cirúrgicos orbitários e a exposição obtida através deles, enfatizando os mais utilizados nas reconstruções orbitárias. Palavras-chave: fraturas orbitárias; redução aberta; acesso cirúrgico.


Área: Cirurgia RECONSTRUÇÃO ZIGOMÁTICO-ORBITÁRIA COM TELA DE TITÂNIO: RELATO DE CASO Cristiane Melo da Silva Santos, José Henrique Alves Sarmento, Josiane Nascimento dos Santos Melo, Weber Céo Cavalcante, Roberto Almeida de Azevedo Universidade Federal de Alagoas (UFAL) crismelo.santos@hotmail.com O complexo zigomático-orbitário é frequentemente fraturado em traumas faciais devido à posição projetada do osso zigomático. Quando uma força é aplicada sobre o corpo deste osso é distribuída para regiões mais frágeis, como, por exemplo, as paredes orbitárias, que podem sofrer fraturas. O diagnóstico destas fraturas baseia-se em exame físico e exames imaginológicos. No exame físico, sinais e sintomas, como edema da região, afundamento do zigomático, equimose periorbitária, hemorragia subconjuntival, enoftalmia, distopia ocular, oftalmoplegia e diplopia podem estar presentes. Entre os exames de imagem, a incidência radiográfica de Waters e a tomografia computadorizada são os exames mais eficientes para o diagnóstico dessas fraturas, sendo a tomografia computadorizada fundamental para um bom planejamento pré-cirúrgico. O tratamento deve ser realizado através da redução do osso zigomático e reconstrução das paredes orbitárias fraturadas com biomateriais autógenos, alogênicos ou aloplásticos. O trabalho desenvolvido tem por objetivo relatar um caso de fratura zigomático-orbitária com fraturas de assoalho e parede medial da órbita, em uma paciente do gênero feminino de 35 anos, que foram satisfatoriamente reconstituídos com tela e mini-placas de titânio. Descritores: Complexo zigomático-orbitário, fraturas, titânio


Área: Odontopediatria TRAUMATISMO DE DENTES DECÍDUOS: REPERCUSSÃO NA DENTIÇÃO PERMANENTE Cristiane Melo da Silva Santos¹, Ivana Maíra Esteves da Costa¹, José Henrique Alves Sarmento¹, Taynah Gonsalves Queiroz¹, Thatiana Cristino Freire¹ ¹Acadêmicos da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) crismelo.santos@hotmail.com O traumatismo em dentição decídua é um acidente frequente na primeira infância, fase em que a criança está aprendendo a andar e encontra-se no ápice de sua curiosidade aliada à falta de coordenação motora. Esse tipo de trauma geralmente constitui uma experiência dramática, e cabe ao cirurgião-dentista saber driblar as dificuldades do atendimento de urgência. Os acidentes traumáticos em dentição decídua podem trazer consequências relevantes não só à própria dentição decídua, mas principalmente à dentição permanente, a exemplo da perda de espaço de erupção ou traumas ao germe do permanente sucessor, resultando em diversas alterações de desenvolvimento. O objetivo do presente trabalho foi realizar uma breve revisão de literatura sobre os tipos de traumatismos que acometem a dentição decídua e suas consequências, com ênfase na necessidade de um tratamento eficaz, capaz de minimizar ou excluir a possibilidade de sequelas à dentição permanente. Palavras-chave: dentição decídua; traumatismo; consequências.


Área: Patologia ODONTOLOGIA E ARQUEOLÓGICA: SABERES E DESAFIOS Joana Dourado Martins1, Juliana Araujo Lima da Silva2, Marcela Beatriz Aguiar Moreira3, Marco Antônio Alves4, Mônica Beltrame5 1

Mestranda em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) 2Graduanda do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana(UEFS) e bolsista de Iniciação Científica FAPESB 3Graduanda do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana(UEFS) e bolsista de Iniciação Científica FAPESB 4Graduando do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana(UEFS) e bolsista de Iniciação Científica CNPq 5 Mestre e Doutora em Radiologia Odontológica pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba (UNICAMP) e professora Titular da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) martinsjoana_1@hotmail.com1 julianaaraujo.uefs@hotmail.com2 marcela_beatriz1@hotmail.com3 marcoantonioalv@gmail.com4 beltrame_m02@hotmail.com 5 Por serem mais duros, os dentes resistem mais a ação do tempo do que o tecido ósseo, além disso, os dentes apresentam uma camada de esmalte que não pode ser remodelada, constituindo um registro fisiopatológico contínuo de lesões e atividades naturais do indivíduo. Assim, a análise de vestígios dentários como fonte de informação antropológica é um dos ramos da paleopatogia com grande profusão de trabalhos científicos. Mediante o exposto, constitui-se como objetivo desse trabalho revisar a literatura em busca de evidências científicas que discutam essa temática. Através de busca sistematizada selecionaram-se artigos dos últimos 10 anos, nas bases de dados MEDLINE, LILACS, BBO e DEDALUS. Por meio do estudo dos dentes e ossos da boca de séries esqueléticas é possível fazer uma análise aproximada das condições de saúde bucal (cáries, periodontites, abscessos), do padrão de alimentação (desgaste dentário, cálculos dentários), o tipo de oclusão, além de permitir refletir sobre os comportamentos socialmente aceitos pelas populações (marcas de cachimbo, uso dos dentes como instrumento de trabalho, mutilações dentárias, e outros). A pesquisa sobre o material dentário já forma boa parte da prática arqueológica convencional brasileira tornando-se temas de pesquisa, monografias e teses. Alguns profissionais da odontologia já se dedicam a este campo em tempo integral, profissionalizando-se e agregando técnicas de interesses para os estudos arqueológicos. Palavras-chave: Arqueologia, Paleopatologia, Saúde Bucal


Área: Outros ESCLEROSE TUBEROSA E SUAS MANIFESTAÇÕES ODONTOLÓGICAS Matheus Bonfanti Henkes, Amauri Sanches, Tatiane Pergher, Daniel Tondo, Betania Binotto. Acadêmicos da escola de odontologia da Faculdade Meridional IMED drmatheus.henkes@me.com A Esclerose Tuberosa, também conhecida como síndrome de Bourneville-pringle é uma doença rara e pouco conhecida de difícil diagnóstico, degenerativa, causadora de tumores benignos, que pode afetar diversos órgãos e de manifestações clínicas. O objetivo deste trabalho foi realizar uma pesquisa bibliográfica sobre as alterações odontológicas da Esclerose Tuberosa. Na odontologia esta doença tem como manifestações depressões do esmalte na face vestibular dos dentes anteriores permanentes, múltiplas pápulas fibrosas, sendo tais pápulas observadas principalmente na mucosa gengival anterior, Hiperplasia gengival causada pelo medicamento usado no controle das convulsões causadas pela mesma e alguns pacientes com a respectiva doença podem apresentar uma radiotransparência dos maxilares que representam uma proliferação de tecido conjuntivo denso. O principal tratamento esta direcionado para o controle das convulsões com agentes anticonvulsivantes, juntamente com o cirurgião-dentista zelando pela saúde bucal debilitada causada pela hiperplasia gengival, dificuldade de escovação pelos pacientes que apresentam retardo mental e as depressões no esmalte. Como considerações finais observou-se que a Esclerose Tuberosa é uma doença rara e sem cura, que apresenta variadas alterações corporais e sintomas diversos, havendo tratamentos para os sintomas que prove uma melhoria na qualidade de vida dos pacientes e um aumento no tempo de vida. Com expectativa de vida inferior ao da população normal e geralmente, a morte esta relacionada com o envolvimento do SNC ou dos rins. Palavras-chave: esclerose tuberosa odontologia manifestações clinicas


Área: Outros INTERAÇÃO DENTÍSTICA X ORTODONTIA: RELATO DE CASO CLÍNICO Sampaio, Samylle Martins¹; Oliveira, Adriano Santos Sousa¹; Eça, Edmone Campos¹; Oliveira, Sara Pinheiro Amparo¹; Vieira, Ian Matos². Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB ¹ Graduandos em Odontologia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB ² Professor Orientador Mestre em Odontologia (Dentística) pela Faculdade de Odontologia de Bauru (USP) Professor assistente na UESB (área de Dentística e Materiais Dentários) samyllemartins@hotmail.com; adriano_sousaky@hotmail.com; edhta@ig.com.br; sara.amparo04@hotmail.com; matos.vieira@gmail.com. O presente trabalho tem o propósito de demonstrar através de passos clínicos, a solução para situações em que o tratamento ortodôntico se torna limitado devido a anatomia dental desfavorável. A paciente com 15 anos de idade foi encaminhada para cínica de Dentística da UESB para reanatomização da unidade 12, pois esta se apresentava com dimensões significativamente reduzidas, com isso o tratamento ortodôntico em que ela era submetida, resultaria em um efeito estético negativo se o espaço fosse fechado com ortodontia. Foi realizada moldagem das arcadas e enceramento da unidade em questão, a fim de devolver as dimensões corretas do dente. O enceramento foi moldado com pasta pesada de silicone de adição em sua porção palatina. O molde conseguido foi utilizado como guia para a reconstrução em resina composta da unidade. Após a finalização da reconstrução, a paciente deu continuidade no tratamento ortodôntico para fechar o espaço restante. Concluiu-se que a Dentística pode solucionar esteticamente algumas situações em que a ortodontia se torna limitada pela forma dos dentes. Palavras-chave: ortodontia, dentística, estética.


Área: Prótese SOLUÇÃO PARA INFILTRAÇÃO MARGINAL COM COROA METAL-FREE EM PORCELANA Oliveira, Sara Pinheiro Amparo¹; Oliveira, Adriano Santos Sousa¹; Eça, Edmone Campos¹; Sampaio, Samylle Martins¹; Rangel, Murilo². UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB ¹ Graduandos em Odontologia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB ² Professor Orientador Professor Efetivo da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia sara.amparo04@hotmail.com; adriano_sousaky@hotmail.com; edhta@ig.com.br; samyllemartins@hotmail.com; murilorangel@yahoo.com.br. Na odontologia restauradora, as facetas de resina teem prometido uma solução à estética dentária. Por serem constituídas de resina composta, oferecem rápida reconstrução em sessões únicas. Além disso, necessitam apenas de um pequeno desgaste dental. No entanto, perdem o brilho superficial, necessitando de repolimento em determinado período de tempo. As coroas de porcelana estão adquirindo grande espaço no mercado por oferecerem grande vantagem estética, assim como a permanência de seu brilho superficial e manutenção da cor por não sofrerem com os corantes alimentares. O presente trabalho tem como propósito a substituição dos materiais supracitados, já que as coroas em porcelana oferecem uma eficiente adaptação, diminuindo o risco de infiltração, melhorando também a fixação da prótese. Dessa forma, paciente M.S., sexo feminino, compareceu ao atendimento odontológico apresentando uma faceta em resina com infiltração marginal e alteração na cor na unidade 22, sendo requerida uma substituição da mesma por uma coroa de porcelana. Após o término do tratamento, pode-se concluir que o paciente apresentou excelentes resultados quanto a adaptação da prótese, com redução significativa da infiltração, reduzindo a inflamação gengival e proporcionando à unidade uma cor adequada, atendendo assim as necessidades estéticas e funcionais do paciente. Palavras-chave: Infiltração marginal; faceta em resina; coroa em porcelana


Área: Odontologia Hospitalar Universidade Federal da Bahia Ciências Sociais Aplicadas à Odontologia Docente: Ana Clara Rebouças PROJETO GENTILEZA GERA GENTILEZA Discentes: Mariana Mendes e Stephanie Muniz Salvador 2011 Projeto Gentileza gera gentileza A entrevista foi realizada com a atriz-palhaça Dalvinha Gomes e contou também com uma rápida presença dos atores Edmar e Robson. Ocorreu no dia 17 de novembro de 2011, na Casa da Criança do Hospital Irmã Dulce. De onde surgiu a idéia? “Depois de uma apresentação no Hospital da Criança com Câncer, quando fizemos uma criança que havia nascido com a doença rir pela primeira vez.” Quais foram as inspirações para a iniciação do projeto? “O grupo surgiu quando ainda morávamos em Senhor do Bonfim, quando éramos o grupo Trio de Quarteto, no qual, tínhamos uma fascinação pelo palhaço de circo, que não só faz graça, mas é músico e malabares tambéme como ele fascinava a todas as idades. Assim, passamos a pesquisar sobre o universo do palhaço de circo e descobrimos que suas enquetes, como chamam as cenas ou piadas que os palhaços fazem, são passadas de um palhaço para o outro e passamos a catalogar essas enquetes. Com isso, montamos um espetáculo com 7 enquetes, que nos rendeu um prêmio, no qual trabalhamos 10 anos no Tamina Parque e depois no Shopping Barra, onde um voluntário do Hospital da criança com câncer nos convidou para fazer a mesma apresentação no aniversário de uma das crianças internadas. A apresentação aconteceu após a quimioterapia e enquanto eu me arrumava no banheiro, uma mãe entrou com sua criança no colo com uma das mãos segurando uma fralda abaixo do rosto da criança devido as secreções em grande quantidade como efeito colateral da quimioterapia. Após a apresentação, a mãe, emocionada se dirigiu a mim e falou que pela primeira vez sua filha havia sorrido e até deu uma pequena gargalhada, mas o mais incrível foi que os efeitos da quimioterapia haviam sessado durante a apresentação. A partir daquele momento notamos que nosso trabalho tinha um efeito muito maior do que imaginávamos e mudamos nosso rumo completamente, então começamos a pesquisar sobre os efeitos do riso. Então começamos a atuar no Hospital João Batista Caribé, no qual, entramos em contato com os terapeutas e nos aprofundamos melhor no assunto e todas as quartas estávamos lá, mas estava se tornando inviável já que estávamos praticamente pagando para trabalharmos, em 1998. Em 1999, já tínhamos nosso produtor, o qual entrou em contato com o Hospital Irmã Dulce e estamos aqui até hoje. Já trabalhamos para hospitais particulares e somos orgulhosos de sermos os pioneiros no mundo a trabalharmos com todas as faixas etárias. Os depoimentos das mães e dos profissionais chegaram ao conhecimento do superintendente do hospital, o qual apoiou nosso trabalho. Além de sermos muito profissionais, pois nos dedicamos mais de 24h por semana a esse projeto e temos horários a cumprir, os pacientes aguardam ansiosos para nossos encontros, não ir é uma decepção para ele, com isso só profissionais com habilidades artísticas fazem parte do grupo, pois o trabalho requer o dom e muita responsabilidade. Além disso, estudamos as doenças e terminologias, pois entramos no personagem para as paródias e brincadeiras, muitos pacientes acreditam que somos médicos de verdade e se queixam dos sintomas, até tiramos a pressão de muitos. Nosso trabalho é em conjunto com o corpo do hospital, há uma cumplicidade muito grande, interagimos com todos e já fazemos ate parte do corpo clinico e hoje os médicos prescrevem nossa visita aos seus pacientes. Nas datas comemorativas, que é a época que os pacientes mais ficam tristes, há uma programação com festas em todos os núcleos, no natal adaptamos as músicas e colocamos em vários ritmos animados, levamos as crianças para conhecer o Papai Noel no Barrae ganham lembrancinhas dele, além de fazerem um pequeno tour pela cidade depois fazerem um lanche, no carnaval cada andar vira um circuito e chamamos ate uma banda, você não consegue acreditar que essas pessoas estão doentes! No dia das crianças levamos ao circo Picolino. Com isso, até tiramos aquela imagem da enfermeira pedindo silencio e a UTIinfantil fica perto de um parquinho e da brinquedoteca, para que as crianças escutem a vida lá fora, além do ambiente ser todo colorido, por isso nos preocupamos também com a ambientação, as crianças interagem entre si, o que não acontece em hospitais particulares, nos quais, cada criança fica em seu quarto.” Como o grupo surgiu? “Os Terapeutas do Riso surgiram no final de julho de 1998, hoje atendemos 1021 pacientese beneficiamos 20.648 pacientes por ano e trabalhamos com a parte de levar a cultura a criança agora com o cinema, que fazemos o máximo para se assemelhar com o de verdade, com direito a pipoca, bilheteria, filmes em cartaz e com o prêmio que ganhamos por esse trabalho melhoramos a sala colocando cadeiras, retro projetor, aumentamos o acervo de filmes, colocamos cortinas, enfim chegou mais perto ainda de uma sala de cinema. Além disso, fazemos um espetáculo para provocar mais risos e a liberação de endorfina, um anestésico natural, calmante, bom para o coração, respiração e diurético, entre outros. “


Área: Outros MICROABRASÃO DO ESMALTE COMO TRATAMENTO CONSERVADOR DA FLUOROSE DENTÁRIA Felipe Augusto Ramirez de Paula, Regina Gláucia Ribeiro de Lucena, Antônio Gabriel Pinheiro Franco, Joel Oliveira Barreto, Pedro Diniz Rebouças Universidade Federal do Ceará – UFC E-MAIL: felipe_23_02@hotmail.com A fluorose é uma alteração dentária causada pelo excesso do flúor no organismo na época de formação dos elementos dentários. Manifesta-se como áreas brancas na superfície do órgão dental. A ocorrência de fluorose compromete a aparência estética, implicando constrangimento e dificuldade de sorrir. Uma abordagem conservadora para o tratamento da fluorose dentária é a microabrasão. O objetivo do trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre a utilização da técnica de microabrasão no tratamento da fluorose dentária. Foram feitas buscas nas bases de dados LILACS e SCIELO, no período de 2002 a 2012, utilizando-se os termos: “fluorose dentária”, “microabrasão do esmalte” e “microabrasão dentária”. A quantidade da ingestão de flúor, durante a formação do germe dentário, determina a intensidade da manifestação da fluorose. Dentes com fluorose podem apresentar comprometimento de toda a superfície dental ou manifestar apenas algumas linhas brancas. As áreas brancas podem pigmentar-se ou fraturar-se, modificando a anatomia original do dente. A técnica de microabrasão é indicada para os casos de fluorose que apresentam coloração acastanhada. A técnica consiste na aplicação de ácido fosfórico em combinação com um abrasivo para remover a camada superficial do esmalte, caracterizando um procedimento simples, conservador, eficiente e duradouro. No caso de manchas profundas esse procedimento pode aprofundar a superfície dental, sendo necessário o restabelecimento da estrutura com restaurações. A utilização da técnica de microabrasão tem-se mostrado eficiente no reestabelecimento da estética dos dentes acometidos por fluorose, além de ser uma técnica conversadora, de fácil execução e de baixo custo. PALAVRAS-CHAVE: dentística, fluorose, microabrasão


Área: Outros PIERCINGS E TATUAGENS ORAIS: MODA, BELEZA OU RISCOS? Flávia Ramos de Souza Dultra 1, Amanda Alves Coelho ², José Nunes Carneiro Neto3, Marcela Beatriz Aguiar Moreira 4, Mônica Beltrame5 1

Graduanda do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana(UEFS) e bolsista de Iniciação Científica FABESB, 2Graduanda do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana(UEFS), 3 Graduando do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana(UEFS), 4 Graduanda do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana(UEFS) e bolsista de Iniciação Científica FAPESB, 5 Mestre e doutora em Radiologia Odontológica pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba (UNICAMP) e professora Titular da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) 1

flavia_dultra@hotmail.com ² manda.alvescoelho@yahoo.com.br jnunes.neto@yahoo.com.br 4 marcela_beatriz1@hotmail.com 5beltrame_m02@hotmail.com

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Tendo inicialmente uma conotação espiritual, o chamado “body art” (arte do corpo) inclui tatuagem e a utilização de jóias em diferentes partes anatômicas (lábios, língua, etc), porém, atualmente tal prática é vista como uma forma de expressão e/ou moda em diferentes classes sociais. Os primeiros relatos sobre o assunto na literatura odontológica datam da década de 90, sendo, portanto, um fenômeno relativamente novo para os dentistas. Assim, buscou-se nesse trabalho familiarizar esse profissional com o tema através de uma revisão de literatura nas principais bases de dados (LILACS, BBO e Schielo). Geralmente a perfuração/tatuagem é realizada sem anestesia, por pessoas que desconhecem normas de biossegurança, expondo o cliente a contaminação por infecções cruzadas. A microbiota bucal é rica em bactérias patogênicas, razão pela qual uma das seqüelas mais comuns dos adeptos do “body art” é a infecção bacteriana. Outros riscos incluem: mobilidade dental; alteração do fluxo salivar, irritação gengival por trauma; traumas periapicais; hemorragias; edemas; dificuldade de fonação e mastigação. Quanto da remoção do(a) piercing/tatuagem este(a) normalmente deixa cicatrizes que podem comprometer a estética, em especial na região dos lábios. Assim, para que o paciente possa decidir ou não pelo uso do adorno, o cirurgião-dentista deve informá-lo sobre as desvantagens e riscos dessa jóia/tatuagem, além de orientá-lo quanto aos cuidados com a higienização. Sendo importante uma sólida regulamentação e fiscalização dos estabelecimentos de “bodypiercers” pelos órgãos competentes. Palavras-chave: piercing oral, tatuagem oral, odontologia


Área: Saúde Pública PREVALÊNCIA DA FLUOROSE DENTÁRIA EM ESCOLARES NA CLÍNICA DA CRIANÇA I DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA Autores: Filipe Gomes de Carvalho; Antonio Pitta Correa; Ramon Machado Pimenta A Fluorose dentária é um distúrbio de formação dentária provocada pela ingestão de quantidades excessivas de flúor (exposição crônica) durante o período de formação dos dentes, causando desde opacidades no esmalte até alterações mais severas, podendo ocasionar comprometimento estético e psicológico ao individuo. É importante então, monitorar periodicamente as populações expostas a fontes de flúor. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência e severidade de fluorose dentária nos escolares do distrito sanitário Cabula-Beirú que freqüentam as Clinicas da Criança I do curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). Os exames foram realizados no Ambulatório da EBMSP, por um único examinador (previamente calibrado), na cadeira odontológica, sob luz do refletor e com a espátula de madeira. A fluorose foi medida através do Índice de Dean (1939), de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde (1997). Foi encontrado uma prevalência de fluorose dentária na faixa de 62,3%, sendo o grau muito leve o mais prevalente com 56,2%, seguido pelo leve com 37,5% e o moderado com 6,3%. Diante dos resultados podemos concluir que existe uma alta prevalência de fluorose na amostra estudada e que apesar do grau muito leve ser mais prevalente, é preocupante a freqüência do grau moderado, portanto consideramos importante o monitoramento da fluorose dentária em escolares desse distrito.


Área: Pacientes Especiais VERIFICAÇÃO DA ALTERAÇÃO DA GLICEMIA DURANTE O PROCEDIMENTO ODONTOLÓGICO DANIEL JORGE DA SILVA MONTEIRO DE FREITAS1; ANTONIO MARCIO TEIXEIRA MARCHIONNI²; ELISANGELA DE JESUS CAMPOS³; GABRIELA BOTELHO MARTINS4; ROBERTA SANTOS TUNES² 1

Aluno do curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública ² Professores Adjunto do curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública ³ Professora Assistente de Bioquímica Oral da Universidade Federal da Bahia 4 Professora adjunto e Coordenadora Protempore do Colegiado do Curso de graduação em Fisioterapia da Universidade Federal da Bahia Devido ao aumento do número de portadores de Diabetes Mellitus em nossa população, faz-se necessário avaliar fatores que possam exercer influencia no nível glicêmico destes pacientes, como a ansiedade. O diabetes mellitus (DM) é um distúrbio crônico do metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas, manifestando-se pela utilização inadequada dos carboidratos, com conseqüente hiperglicemia associada a complicações, disfunções e insuficiência de órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração, cérebro e vasos sanguíneos. O objetivo desta pesquisa foi avaliar alterações do nível da glicemia em pacientes portadores de diabetes mellitus de acordo com as oscilações da ansiedade provocada pelos procedimentos odontológicos. Esta pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética em humanos, da EBMSP, sob o protocolo 165/2010 .Para a realização desta pesquisa foram examinados 30 pacientes diabéticos tipo 2 voluntários, desde que assinem o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Previamente ao atendimento odontológico foi realizado um questionário para avaliação do nível de ansiedade (questionário de ansiedade de Corah, 1969), avaliação da glicemia com glicosímetro manual e aferição da média da pressão arterial. Feito isso, o paciente foi encaminhado para atendimento odontológico, onde foi realizado uma raspagem supragengival com aparelho ultrassônico, tendo duração máxima de uma hora. Ao término desse atendimento foram realizados novamente os procedimentos anteriores, medição da glicemia e aferição da média da pressão arterial para posterior correlação entre os parâmetros de ansiedade e variação glicêmica. A analise descritiva dos resultados, por meio de média e desvio padrão, sugere que não houveram alterações da média de pressão arterial, bem como na glicosimetria capilar dos indivíduos diabéticos após a realização dos procedimentos odontológicos. Porém estratificando os resultados, de acordo com o nível de controle metabólico, observou-se que, mesmo apresentando um nível leve de ansiedade (escala de Corah 9), aqueles descompensados apresentaram um aumento da média de glicosimetria capilar após o procedimento odontológico. Palavras Chave: Odontologia, Diabetes Mellitus Ansiedade


Área: Pacientes Especiais INFECÇÕES NA CAVIDADE ORAL E O RISCO DE ENDOCARDITE BACTERIANA Autores: Igor Costa Sales* Melca Soares Peixoto* *Acadêmicos do curso de odontologia da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-Ce Universidade Federal do Ceará, Curso de Odontologia, Campus Porangabuçu, Fortaleza – CE. E-mail do autor: igrcsales@gmail.com A endocardite bacteriana é ocasionada pela disseminação de bactérias das periodontites e infecções periapicais primárias da cavidade bucal e sua instalação em locais distantes, como o coração. Adicionalmente, procedimentos cirúrgicos, como implantes odontológicos,extrações dentárias e cirugia ortognática, também trazem o risco de doenças sistêmicas secundárias. A bacteremia causada por microrganismos encontrados na cavidade bucal é potencialmente letal às pessoas com problemas cardíacos. Neste trabalho, realizamos uma revisão de literatura, para identificar os fatores de risco à endocardite bacteriana, a ocorrência dessa doença em pacientes submetidos às cirurgias odontológicas e as medidas profiláticas que possam coibir a incidência dessa doença. Fatores como deficiências da higienização, obesidade, problemas cardiovasculares e a genética parecem contribuir para a evolução das doenças periodontais e periapicais. Gengivites crônicas e doenças periodontais não tratadas predispõem os pacientes à evolução da doença cardíaca, em particular quando esses forem portadores de cardiopatias como defeitos nas válvulas, somada a possíveis deficiências imunológicas. Tendo em vista que os procedimentos cirúrgicos odontológicos podem servir de “portade-entrada” para a eventual disseminação sistêmica das bactérias da cavidade bucal, cabe ao cirurgião dentista realizar um levantamento histórico do quadro geral da saúde de paciente e adotar o uso de antibióticos adequados como medicação profilática, sempre que os pacientes sejam submetidos a procedimentos mais invasivos. Palavras-chave: endocardite, infecção, bacteremia


Área: Oclusão DIAGNÓSTICO DE DTM PELO TEMPOROMANDIBULAR DISORDERS”

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Igor Costa Sales*, Melca Soares Peixoto* *Acadêmicos do curso de odontologia da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-Ce Universidade Federal do Ceará, Curso de Odontologia, Campus Porangabuçu, Fortaleza – CE. E-mail do autor: igrcsales@gmail.com O Grupo de Estudos em Dores Orofaciais e Distúrbios da ATM – GEDO é uma atividade de extensão do curso de odontologia da Universidade Federal do Ceará registrado na Pró-Reitoria de Extensão, sob o código FD00.2005.PS.0135. Tal projeto surgiu com o propósito de prestar atendimento clínico a pacientes com dores orofaciais e distúrbios temporomandibulares, utilizando, como uma das ferramentas para o diagnóstico, o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD). Este trabalho objetiva descrever o método de diagnóstico usado no projeto, enfatizando sua importância para o estudo das DTM’s. As disfunções temporomandibulares (DTM) podem ser definidas como um conjunto de condições dolorosas e/ou disfuncionais, que envolvem os músculos da mastigação e/ou as articulações temporomandibulares (ATM) sendo o “Critério Diagnóstico para Pesquisa em Disfunções Temporomandibulares” (RDC/TMD) um dos meios usados para diagnóstico que oferecem a melhor classificação baseada em evidências para os subgrupos mais comuns de DTM. O RDC/TMD inclui não apenas métodos para a classificação diagnóstica física, presentes em seu Eixo I, mas ao mesmo tempo métodos para avaliar a intensidade e a severidade da dor crônica e os níveis de sintomas depressivos e físicos não específicos, presentes em seu Eixo II. Com a utilização do RDC/TMD são esperados avanços no conhecimento científico atual em relação à etiologia, fatores de risco, curso natural e modalidades de tratamento utilizadas para estas condições. Palavras-chave: DTM, RDC, disfunção


Área: Odontopediatria ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL EM PACIENTE DE ALTO RISCO À CÁRIE: A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO Luciana de Carvalho Souza1, Elane Nery da Silva1, Nathalle Barbosa Nunes1, Sayonara Ribeiro dos Santos Aguiar Silva1, Nathaly Gama Oliveira Souza2 1

Discentes da Universidade Estadual de Feira de Santana, 2Docente da Universidade Estadual de Feira de Santana e-mail: lucarvalhho@bol.com.br Mudanças conceituais na odontologia têm sido evidentes nos últimos anos especialmente no que se refere ao emprego da filosofia da promoção de saúde, no qual o paciente é considerado do ponto de vista bio-psico-social. Posto isto, este trabalho objetiva relatar um plano de tratamento onde a adequação do meio bucal e motivação foram adotadas como estratégia para o restabelecimento da saúde de uma paciente odontopediátrica, de baixo nível sócio-econômico, atenção odontológica irregular, apresentando alto risco, atividade e severidade à cárie dental. Primeiramente foram identificados os fatores de risco à doença e iniciada a fase de adequação, através da orientação da higiene oral, dos hábitos alimentares, evidenciação e remoção da placa bacteriana, aplicação tópica de flúor, remoção do tecido cariado e selamento das cavidades com cimento ionômero de vidro. Após ser adequadamente preparada, a paciente recebeu o tratamento restaurador, sendo depois orientada a retornar, com o intuito de receber re-aconselhamento e controle profissional dos fatores relacionados à doença. Como o tratamento restaurador, por si só, não garante o controle do desenvolvimento da cárie no indivíduo, a adequação do meio bucal e motivação do paciente constituem-se em medidas indispensáveis no planejamento reabilitador. Palavras-chave: adequação do meio bucal, cárie dental, promoção de saúde.


Área: Saúde Pública CENÁRIO DA PRODUÇÃO AMBULATORIAL DO SUS REFERENTE ÀS BIÓPSIAS DOS TECIDOS MOLES DA BOCA REALIZADAS NO NORDESTE Ana Carolina Gonçalves de Abreu Porto¹, Leandro Miranda de Araújo², Liane Maciel de Almeida Souza³. ¹Graduanda de Odontologia, Universidade Federal de Sergipe, ²Graduando de Odontologia, Universidade Federal da Bahia, ³Departamento de Odontologia, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Sergipe. anacgap@gmail.com, leandro_mirandaa@hotmail.com, odontoliu@gmail.com As alterações morfológicas dos tecidos são características em muitas lesões presentes nos tecidos moles da boca. Para um correto diagnóstico das alterações presentes no sistema estomatognático é fundamental a realização de uma anamnese criteriosa e um exame físico detalhado da cavidade oral, assim como recorrer a exames complementares mais específicos quando necessário. A biópsia consta de um exame complementar e é um procedimento que consiste na remoção de um fragmento de tecido de um ser vivo para estudo das alterações eventualmente presentes. Trata-se de um procedimento simples, mas pouco explorado pelos cirurgiões-dentistas. Este trabalho tem como objetivo analisar e discutir a produção ambulatorial do Sistema Único de Saúde, referentes às biópsias dos tecidos moles da boca realizadas no Nordeste. Trata-se de uma revisão de literatura; para tanto foi utilizado uma pesquisa nas seguintes bases de dados: Lilács, Scielo, PubMed, além do Banco de Dados do Sistema Único de Saúde – DATASUS onde foram extraídos dados das autorizações de Produção ambulatorial, por local de atendimento. Baseado nos resultados pôde-se concluir que os procedimentos realizados no Brasil e em particular, no Nordeste necessitam de uma ampliação na frequência. Esta passa pela melhoria das condições físicas dos serviços de saúde e na capacitação técnica de profissionais na área de estomatologia. Palavras-chave: biópsia, tecidos moles.


Área: Biossegurança PROTOCOLO DE BIOSSEGURANÇA UTILIZADO PARA O ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO Adriane Santos Lima *1, Lorena Morgana Oliveira de Almeida1, Audrey Cunha da Silva1, , Iza Teixeira Alves Peixoto2, Juliana de Monteiro Bispo³ *1 Acadêmicos do curso de Odontologia da Faculdade Regional da Bahia adriianelima@hotmail.com 2 Professora Doutora do curso de Odontologia, da Faculdade Regional da Bahia, Disciplina de Microbiologia Bucal peixotoiza@gmail.com ³Pós-Doutorado em Odontologia-Centro de Biofotônica -Faculdade de Odontologia da UFBA. Coordenadora do Curso de Odontologia - Faculdade Regional da Bahia - UNIRB. julianabispo@edu.com.br Os profissionais da área de saúde estão sempre expostos a uma grande quantidade de microorganismos, podendo levá-los a ter doenças infecciosas, por isso, é necessário tomar medidas de biossegurança obtendo assim um rigoroso protocolo para que cuidados especiais sejam tomados na desinfecção, limpeza, e esterilização dos materiais odontológicos.O controle de biossegurança deve ser uma atitude não individual,mas sim de todos os profissionais do consultório odontológico sendo assim uma postura coletiva. É necessário tomar medidas de segurança pessoais tais como: o uso de luvas, aventais, gorros, óculos de proteção e máscaras, e que também previnam o paciente de toda e qual quer contaminação cruzada,o paciente também deverá fazer o uso de óculos, gorro e protetor sobre a roupa. Como estão sempre em presença de saliva, sangue, ou qualquer secreção, é de extrema importância que o profissional esteja imunizado que irá protegê-lo de doenças como: tétano, tuberculose, hepatite B, rubéola, gripe e sarampo. Deve haver uma preparação do equipo antes do atendimento com a desinfecção com álcool 70% em todo o equipo, deve conter nele apenas os materiais que serão utilizados no paciente, os materiais devem estar todos esterilizados. No consultório poderão ser usadas apenas maletas e caixas de fibra ou plástico, que permitam a desinfecção, é proibido o uso de malas revestidas de tecido. É obrigatória a lavagem das mãos, antes de colocar as luvas e após o atendimento; É expressamente proibida a circulação de pessoas na clínica que não estejam devidamente paramentadas; É obrigatório o uso de calçado fechado, evitando risco de infecção ocupacional durante o atendimento. Tais medidas devem ser rigorosamente empregadas na rotina de atendimento para todos os pacientes com um protocolo de controle de infecção, protegendo pacientes e profissionais das infecções cruzadas e garantindo um ambiente de trabalho eficaz que assegure aos indivíduos a sua integridade física e mental. Assim, o objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão com base na literatura específica, para descrever e atualizar as técnicas de biossegurança na rotina do consultório odontológico. Palavras chave: Biossegurança, Esterilização, Desinfecção.


Área: Endodontia TRATAMENTO DE PERFURAÇÕES RADICULARES COM MTA Oliveira, Adriano Santos Sousa¹; Eça, Edmone Campos¹; Sampaio, Samylle Martins¹; Oliveira, Sara Pinheiro Amparo¹; Matos Neto, Manoel². Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB ¹ Graduandos em Odontologia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB ² Professor Orientador Mestrado pela Universidade de Taubaté (2007) Professor Efetivo da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Ministrando a Disciplina Endodontia. adriano_sousaky@hotmail.com; edhta@ig.com.br; sara.amparo04@hotmail.com; mmneto@uesb.edu.br

samyllemartins@hotmail.com;

O tratamento endodôntico possui como principais objetivos formatar o sistema de canais radiculares e remover a maior quantidade possível de microrganismos promovendo a manutenção biológica. Sendo assim, o acesso ao sistema de canais radiculares se torna um dos passos mais importantes quando se almeja um tratamento endodôntico de sucesso. Todavia, a falta de habilidade profissional na execução da terapia endodôntica pode causar perfurações que comunicam a cavidade pulpar com os tecidos periodontais. Esse acidente pode diminuir consideravelmente o índice de sucesso do tratamento. Um bom selamento dessa região torna-se imprescindível podendo ser realizado com o Agregado de Trióxido Mineral. Paciente T. O. sexo masculino, jovem, foi encaminhado para um especialista, por um profissional que acidentalmente causou duas perfurações com as brocas GatesGlidden na tentativa de encontrar os canais mesiais da unidade 36. O especialista localizou os canais, realizou a instrumentação, obturação e selou as perfurações com Agregado de Trióxido Mineral (MTA), que possui boas propriedades seladoras e biológicas além de estimular a neoformação de tecidos duros. A finalização do tratamento demonstrou bons resultados clínicos e radiográficos eliminando a sensação dolorosa sentida pelo paciente. Palavras-chave: endodontia; perfuração; materiais odontológicos.


Área: Prótese ESTÉTICA EM DENTES ANTERIORES COM COROAS METALOCERÂMICAS Oliveira, Adriano Santos Sousa¹; Eça, Edmone Campos¹; Sampaio, Samylle Martins¹; Oliveira, Sara Pinheiro Amparo¹; Rangel, Murilo². ¹ Graduandos em Odontologia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB ² Professor Orientador na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB adriano_sousaky@hotmail.com; edhta@ig.com.br; sara.amparo04@hotmail.com; murilorangel@yahoo.com.br.

samyllemartins@hotmail.com;

A reabilitação oral com prótese fixa em dentes anteriores tem como finalidade a recuperação funcional e estética do paciente. É crescente a conscientização da população pela manutenção da saúde bucal, incentivando os Cirurgiões-dentistas a buscarem técnicas e materiais restauradores que consigam garantir de forma eficaz, estética e resistência, conseguidos por meio de coroas metalocerâmicas, que, além disso, são biocompatíveis. Paciente F.S. sexo masculino, jovem, procurou atendimento odontológico, tendo em vista sua insatisfação com a estética dos dentes antero-superiores, decorrentes da má adaptação e coloração inadequada comparada aos demais dentes. Foram instaladas próteses provisórias, alcançando estética satisfatória, sendo posteriormente substituídas por três próteses unitárias fixas, nas unidades 11, 12 e 13 e uma prótese parcial fixa do 21 ao 23, em metalocerâmica. O caso clínico angariou sucesso, e, sobretudo, respondeu às expectativas do paciente. Palavras-chave: prótese fixa; metalocerâmica; dentes anteriores.


Área: Outros ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL: PROCEDIMENTO INDISPENSÁVEL NA OBTENÇÃO DA ESTÉTICA Oliveira, Adriano Santos Sousa¹; Eça, Edmone Campos¹; Sampaio, Samylle Martins¹; Oliveira, Sara Pinheiro Amparo¹; Vieira, Ian Matos². Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB ¹ Graduandos em Odontologia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB ² Professor Orientador Mestre em Odontologia (Dentística) pela Faculdade de Odontologia de Bauru (USP) Professor assistente na UESB (área de Dentística e Materiais Dentários) adriano_sousaky@hotmail.com; edhta@ig.com.br; samyllemartins@hotmail.com; sara.amparo04@hotmail.com; matos.vieira@gmail.com. O presente trabalho tem o propósito de demonstrar clinicamente como o processo de adequação do meio bucal pode influenciar positivamente em tratamento com finalidade estética. Um paciente de 42 anos compareceu à clínica de Dentística da UESB para remover restaurações em região anterior extremamente insatisfatórias. Após exame clínico-anamnésico, contatou-se a necessidade de adequação do meio bucal previamente ao tratamento restaurado na região. Após a remoção das restaurações antigas, foram realizados tratamentos expectantes, utilizando o cimento de ionômero de vidro convencional como material provisório. Posteriormente, foi realizada a intervenção periodontal, com o intuito de remover o tecido hiperplasiado e desorganizado. Quando verificou-se o correto controle de placa e alteração de hábitos deletérios, optou-se por restaurar os dentes anteriores com resina composta por meio de um molde resultante de enceramento para planejamento estético. O resultado final demonstrou que a saúde bucal foi devolvida ao paciente. Concluiu-se que o tratamento estético só é obtido se o paciente demonstra possuir hábitos de higiene adequados e ausência de tecidos infeccionados na cavidade bucal. Palavras-chave: adequação do meio, estética, saúde bucal.


Área: Oclusão RELAÇÃO ENTRE DTM E DISTÚRBIOS DA COLUNA CERVICAL Danielle Cordeiro Loiola¹, Flávia Jucá Alencar e Silva¹, Edyr Pereira Paiva Freitas¹, Juliana Araújo Oliveira¹, Alan Marcos Neves da Silva² 1-Acadêmicos de Odontologia da Universidade Federal Do Ceará, 2- Professor Doutor em Anatomia e Professor Associado do Departamento de Morfologia da Universidade Federal Do Ceará. Email: danyloiola16@hotmail.com As disfunções temporomandibulares (DTMs) são um agrupamento de patologias relacionadas aos músculos mastigatórios, às articulações temporomandibulares e estruturas adjacentes. Estas são de caráter multifatorial e possuem sintomatologia de difícil diagnóstico e tratamento. Devido às complexas interações anatômicas e funcionais entre a área da cabeça e pescoço e o sistema estomatognático, diversos estudos têm relatado a coexistência de sinais e sintomas de DTM e distúrbios da coluna cervical. Dessa forma, esta revisão de literatura tem como objetivo demonstrar a relação entre as disfunções temporomandibulares e problemas de coluna cervical. Foi realizado um levantamento bibliográfico nos bancos de dados PubMed e Bireme, utitizando artigos publicados entre 2002 e 2012, com as palavras-chave (português/inglês): coluna cervical e DTM. As modificações na postura da cabeça interferem na posição de repouso mandibular, influenciando na trajetória dos movimentos mandibulares e na oclusão dentária que, por sua vez, estão relacionadas com DTM. Constatou-se também que problemas posturais de coluna cervical de grau moderado a severo são mais comuns em pacientes que apresentam sinais e sintomas de DTM. O sucesso do tratamento e acompanhamento desses pacientes depende de uma compreensão abrangente das desordens envolvendo o complexo crânio-cérvico-mandibular. Palavras-chave: coluna cervical, dtm.


Área: Patologia CUIDADOS E COMPLICAÇÕES ODONTOLÓGICAS EM COAGULOPATIAS HEREDITÁRIAS: REVISÃO DE LITERATURA Flávia Jucá Alencar e Silva, Danielle Cordeiro Loiola, Juliana Araújo Oliveira, Edyr Pereira Paiva Freitas, Ana Paula Negreiros Nunes Alves. 1-Acadêmicos de Odontologia da Universidade Federal Do Ceará, 2- Professora adjunta da Universidade Federal Do Ceará Email: flaviajas@gmail.com As coagulopatias são doenças hemorrágicas resultantes da deficiência quantitativa ou qualitativa de uma ou mais das proteínas plasmáticas da coagulação. Dentre elas, estão a hemofilia e a doença de Von Willebrand, onde há redução da formação de trombina, fator essencial para a coagulação do sangue. Pacientes acometidos por coagulopatias hereditárias podem apresentar sangramentos de gravidade variável, espontâneos ou pós-traumáticos. O objetivo deste trabalho é discutir as principais coagulopatias hereditárias e suas manifestações orais, bem como os cuidados necessários durante o atendimento odontológico. Foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados SCIELO e PUBMED, no período de 2005 a 2012, tendo como critério de inclusão artigos que relacionassem coagulopatias hereditárias e odontologia. As coagulopatias apresentam-se em diferentes graus de expressividade e requerem cuidados específicos para cada tipo de paciente. Nos portadores dessa doença, a hemostasia deve ser corrigida através da administração de plasma ou de seus derivados. A quantidade a ser administrada varia de acordo com o nível basal dos fatores de coagulação, local do sangramento e a cirurgia a ser executada. A inflamação merece atenção especial em coagulopatas, pois forma edema e tecido de granulação, que é altamente hemorrágico. Manifestações orais em coagulopatas apresentam-se na forma de hemorragias provenientes de vários pontos da cavidade bucal, erupção e exfoliação dentária acompanhadas de hemorragia grave e hematomas em pontos anestesiados. Esses pacientes necessitam de cuidados especiais em atendimentos odontológicos, dando-se preferência às medicações a base de dipirona e paracetamol, além de se utilizar, predominantemente, técnica de anestesia infiltrativa. Procedimentos periodontais devem ser feitos de forma controlada, evitando sangramentos prolongados, através de cimentos cirúrgicos e antifibrinolíticos, por exemplo. A cirurgia é o procedimento que mais oferece risco para os coagulopatas e devem, portanto, seguir rigorosamente cinco fases: planejamento, adequação do meio bucal, pré-operatório, transoperatório e pós-operatório. Nelas, podem estar incluída antibioticoterapia profilática, reposição de fatores de coagulação e uso de antifibrinolíticos. Conclui-se que o tratamento desses pacientes deve ser sempre bem planejado pelo cirurgião-dentista em conjunto com o hematologista, visando maior segurança e conforto ao paciente e à equipe profissional, o que exige conhecimento das diversas patologias hemorrágicas existentes, bem como das manifestações clínicas e possíveis complicações por elas apresentadas. Palavras-chave: coagulopatias, hemofilia, odontologia


Área: Periodontia ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS DAS PLACAS DE ATEROMAS EM PORTADORES DE CARDIOPATIAS Bruna Albuquerque Garcia1, Diêgo Queiroz Pontes1, Marcela Lima Gurgel1 e Vanessa Benigno Mota1, Ana Paula Negreiros Nunes Alves2. 1 2

Acadêmico do curso de Odontologia da Universidade Federal do Ceará - UFC Professora adjunto do curso de Odontologia da Universidade Federal do Ceará – UFC

balbuk@gmail.com A doença periodontal é uma infecção crônica, com níveis de prevalência elevados, sendo a segunda maior causa de patologia dentária na população humana. Uma associação entre as condições orais, como a doença periodontal, e diversas doenças sistêmicas, tem sido observadas ultimamente. Estudos tem sugerido uma relação entre os microrganismos periodontopatogênicos, tais como Porphyromonas gingivalis, Prevotella intermedia, Aggregatibacter actinomycetemcomitans, e a aterosclerose. O objetivo desse trabalho consiste em demonstrar a presença de microrganismos presentes na doença periodontal em placas de ateromas em pacientes portadores com cardiopatias. Para isso, foi realizada uma revisão de literatura, tendo como base os bancos de dados MEDLINE, LILACS, e PUBMED, restringindo a busca a artigos no período de 2000 a 2012. Foram utilizados os descritores doença periodontal, doença cardiovascular e aterosclerose. O periodonto representa uma fonte de mediadores inflamatórios e microrganismos, os quais são sistemicamente disseminados pelo fluxo sanguíneo, podendo se acumular em áreas de inflamação, como as áreas de desenvolvimento de ateromas. Dos estudos científicos relatados na presente revisão de literatura, 75% sugerem a plausibilidade biológica da associação entre infecções periodontais e a patogenia da doença cardíaca, entretanto o mecanismo pelo qual os microrganismos do periodonto estão relacionados com uma maior susceptibilidade à aterosclerose ainda não está bem elucidado. O estabelecimento da causa dessa associação é essencial para a determinação dos potenciais benefícios do tratamento periodontal na redução do risco das doenças cardiovasculares. Dessa forma, os resultados de pesquisas atuais são importantes e necessários para agregar conhecimento a uma condição que afeta uma parcela significativa da população mundial. Palavras-Chave: DOENÇA PERIODONTAL, DOENÇA CARDIOVASCULAR E ATEROSCLEROSE.


Área: Biosegurança DESCONTAMINAÇÃO ADEQUADA DE CANETAS ODONTOLÓGICAS NA PRÁTICA CLÍNICA Carolina Moreira Presídio, Juliana Almeida Rezende Campos, Fernando Presídio dos Santos Neto Universidade Federal da Bahia presidiocarol@hotmail.com / jucampos3@hotmail.com Na atividade odontológica são utilizados diversos instrumentos rotatórios para realização de procedimentos em tecidos dentários. Dentre esses instrumentos, o kit de canetas odontológicas, rotineiramente, entram em contato com secreções da cavidade oral, algumas vezes representados simplesmente pelo contato com saliva, outras vezes pelo contato com sangue, secreções respiratórias e aerossóis. As canetas odontológicas devem sofrer adequada limpeza e descontaminação, sendo a esterilização o processo mais indicado entre o uso em diferentes pacientes. A esterilização das peças de mão entre os pacientes é essencial, porém muitos profissionais não às esterilizam devido o seu alto custo, a diminuição da vida útil e pelo número limitado de peças. Diante disso e em virtude da condição socioeconômica, na atividade odontológica observa-se uma vasta utilização do álcool etílico 70% nos procedimentos de desinfecção de canetas odontológicas em substituição aos métodos de esterilização. Contudo, deve-se ponderar a potência da desinfecção, de acordo com o artigo a ser tratado, sendo de baixo, médio ou alto nível, para a escolha do agente químico e do método de descontaminação mais adequados. O objetivo desse trabalho é discutir a importância da descontaminação adequada de canetas rotatórias, apresentando os diferentes tipos de processamentos preconizados na literatura e os utilizados na prática clínica, garantindo uma melhor vida útil do equipamento e uma maior biossegurança do paciente e dos profissionais envolvidos.


Área: Odontologia Hospitalar ULCERAÇÕES AFTOSAS RECORRENTES EM PACIENTE HIV POSITIVO: RELATO DE CASO Andre Lucas, Vinicius Vieira, Vinicius Rabelo, Patricia Leite Ribeiro Lamberti, Viviane Almeida Sarmento A Síndrome da Imunodeficiência Humana (SIDA) é a manifestação clínica avançada da infecção pelos Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que determina uma imunossupressão progressiva, resultando em uma maior suscetibilidade a infecções oportunistas, neoplasias e manifestações neurológicas. Os tecidos bucais são frequentemente acometidos por manifestações desta infecção. A Úlcera Aftosa Recorrente (UAR) é uma patologia observada nestes indivíduos, e nesses casos geralmente manifesta-se na sua forma maior. A UAR determina grande desconforto ao paciente, pode dificultar a fala e alimentação e acarretar déficit nutricional. Desta forma, o diagnóstico e o correto manejo da UAR são importantes para aumentar a qualidade de vida dos indivíduos acometidos. Este trabalho tem como objetivo relatar o caso de um paciente com SIDA que apresentava múltiplas lesões de aftosasbucais e descrever a conduta do Serviço de Assistência Odontológica do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (C-HUPES) da Universidade Federal da Bahia (UFBA).


Área: Ortodontia O ABC DO AEB. Glauber Victor Cabral de Morais*(glauber_morais@hotmail.com), Anderson Farias da Cunha*(afcnatal@hotmail.com), Ana Glaucia de Oliveira Macedo*, Halissa Simplício Gomes Pereira**, Arthur Costa Rodrigues Farias***. * Aluno de Graduação em Odontologia da UFRN ** Professor Adjunto Doutor de Ortodontia na disciplina de Clínica Infantil da UFRN. Mestre e Doutor em Ortodontia pela Faculdadede Odontologia de Araraquara - UNESP. *** Mestrando em Odontologia - Área de Concentração em Ortodontia da UFRN O aparelho extra-bucal (AEB) é conhecido como um mecanismo bastante eficiente, se bem utilizado, na correção das oclusopatias Classe II dentária/esquelética e é um auxiliar na correção de oclusopatias como sobremordida exagerada, mordida aberta e movimentação dental unitária ou em grupo. A correção dos mais variados tipos de más oclusões com este mesmo aparelho é possível através de modificações que são realizadas em sua estrutura intra e extra-oral, como alterações na abertura do arco interno, comprimento do braço e posição dos ganchos externos, condições únicas ou combinadas de tração e uso no que se refere à duração, freqüência e intensidade das forças impostas. Portanto, a finalidade deste trabalho é apresentar os princípios biomecânicos do AEB visando, dessa forma, elucidar as dúvidas a respeito do emprego deste aparelho e de suas ações a nível ósseo e dentário, objetivando também otimizar seu uso na prática ortodôntica preventiva e interceptativa, principalmente pelos profissionais e acadêmicos que estão ingressando nesse aprendizado. Podemos concluir que a utilização do aparelho extrabucal os conceitos biomecânicos devem estar claros e definidos para o odontólogo que faz uso do mesmo. O arco externo deve ser ajustado conforme a linha de ação de força e o centro de resistência da dentição da maxila ou do dente a ser distalizado. Palavras Chaves: Aparelhos de tração extrabucal, Biomecânica, Má oclusão Classe II de Angle.


Área: Periodontia PERIODONTITE AGRESSIVA: RELATO DE CASO Thaís Soares Bezerra Santos Nunes, Juliana Ribeiro de Albuquerque Bóia, Marília Gabriela Mendes de Alencar, Joyce Quintela Carvalho, Amanda Rafaela Vieira Palmeira Univesidade Federal de Alagoas A periodontite agressiva é uma doença relativamente rara, de rápida progressão que acomete adolescentes e adultos jovens saudáveis. É representada pela ausência de fatores locais que justifiquem a sua severidade. Essa doença causa uma rápida perda vertical do osso alveolar de suporte, resultando no aparecimento de bolsas infra-ósseas, podendo causar mobilidade nos dentes permanentes e até mesmo levar a perdas dentárias. O presente trabalho tem como objetivo expor um caso clínico considerado raro bem como a resolução estético-funcional do paciente. Paciente R.A.S., gênero feminino, melanoderma, vinte e sete anos, baixo poder aquisitivo, procurou atendimento odontológico, com a seguinte queixa principal: “Meus dentes da frente estão grandes, pra fora, moles, muito feios e doem”. Na sua anamnese, a paciente declarou-se não fumante, nãoetilista e boa escovação dentária. Histórico familiar sem recorrência da doença. Observou-se perfil facial convexo, sem selamento labial passivo. Foi realizado sondagem periodontal e constatou-se que a perda de inserção variou de 1mm a 13mm, com mobilidade variando de 1 a 3 nos elementos dentais. Ao exame radiográfico observou-se perda óssea generalizada. O diagnóstico periodontal foi de periodontite agressiva generalizada severa. O plano de tratamento consistiu na instrução de higiene oral, tratamento periodontal, associado ao uso de digluconato de clorexidina e metronidazol, extrações seriadas e confecção de prótese parcial removível imediata. Em casos de periodontite agressiva com necessidade de múltiplas exodontias na região anterior e pacientes de condição sócio- econômica menos favorecida, a reabilitação imediata de elementos dentários com as próteses parciais removíveis provisórias se constituem em alternativa bastante satisfatória, tendo implicações na alimentação, na autoimagem, na autoestima e no convívio social do paciente. Palavras-chave: periodontite agressiva;tratamento periodontal; perda de inserção.


Área: Patologia ADENOMA PLEOMÓRFICO EM MUCOSA JUGAL: RELATO DE CASO CLÍNICO Thaís Soares Bezerra Santos Nunes 10, Marília Gabriela Mendes de Alencar 11, Juliana Ribeiro de Albuquerque Bóia 12, Amanda Rafaela Vieira Palmeira 13, Izadora Quintela Souza de Moraes 14 thais.soares7@hotmail.com O adenoma pleomórfico é facilmente o neoplasma salivar mais comum, eles são derivados de uma mistura de elementos ductais e mioepiteliais, em consequência disso pode existir uma notável diversificação microscópica de um tumor para o outro, assim como em diferentes áreas de um mesmo tumor. Seu diagnóstico é bastante complexo, sendo de extrema importância a realização do exame histopatológico. O precoce diagnóstico se faz importante já que a degeneração maligna desta lesão é uma complicação em potencial. Cerca de 75 a 85% dos adenomas pleomórficos estão localizados na parótida e apenas 10% acometem as glândulas salivares menores. A região mais afetada das glândulas salivares menores é o palato duro (60%), e a região de mucosa jugal representa 10% dos sítios. No presente caso clínico, a paciente M.J.M.S., melanoderma, gênero femino, 53 anos de idade, procurou o serviço odontológico para realização de tratamento. Ao exame físico intra-oral notou-se a presença de um nódulo na região jugal que podia ser percebido apenas à palpação, devido a sua profundidade. A lesão manifestou-se como uma massa nodular, móvel, de consistência fibroelástica, indolor, apresentando em média 2cm no seu maior diâmetro. A punção aspirativa com agulha fina foi negativa. Foi realizada uma biópsia excisonal e o espécime cirúrgico foi submetido ao exame histopatológico. Na análise microscópica a lesão apresentou uma mistura de epitélio glandular, células mioepiteliais, um estroma semelhante ao mesênquima e áreas de degeneração mixóide. Após 1 ano de controle não houve recidiva da lesão. O presente estudo ressalta a importância do cirurgião-dentista no diagnóstico correto e precoce dessa lesão resultando em tratamentos mais conservadores e melhor prognóstico para o paciente. Palavras-chave: adenoma; diagnóstico precoce; mucosa jugal.

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Cirurgiã-dentista

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Aluno de graduação do curso de odontologia Universidade Federal de Alagoas Aluno de graduação do curso de odontologia Universidade Federal de Alagoas

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Área: Cirurgia FRENECTOMIA LINGUAL INDICADA EM CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICA: UMA BREVE REVISÃO DE LITERATURA. Hérickson de Oliveira Nascimento, Marcos Túlio Buarque Tenório Lopes, Jair Queiroz de Oliveira Neto, Bernardo Lucena Neto. Universidade Federal de Alagoas, Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas. herickson_on@hotmail.com Introdução: a cirurgia pré-protética é toda manobra realizada na cavidade oral necessária para manter uma prótese firme em sua posição, livre de protuberâncias ósseas ou de inserções musculares que prejudicariam, evidentemente, a perfeita instalação de aparelhos protéticos (BERCINI et al,1996). A língua apresenta na sua face anterior uma brida que vai do assoalho bucal à superfície lingual do rebordo alveolar mandibular, e que quando alterada pode ser constituída por mucosa, tecido conjuntivo fibroso denso e fibras superiores do músculo genioglosso (FREITAS, 2008). Após a perda dos dentes, essa inserção do freio interfere na estabilidade da prótese, pois a todo momento que a língua é movimentada, a inserção do freio é tensionada e a prótese é deslocada (PETERSON, 2009). A frenectomia é a remoção completa do freio, incluindo sua inserção ao osso subjacente (CARRANZA, 2007). Objetivo: este trabalho tem como objetivo disponibilizar uma breve revisão de literatura sobre tipos de freios linguais, indicação do procedimento de frenecotmia lingual em cirurgia pré protética e técnicas cirúrgicas utilizadas. Revisão de literatura: existem diferentes classificações para caracterizar as alterações do frênulo lingual (MARCHESAN et al, 2010). Os freios são classificados como normal ou alterado. Quando normal, podem ser normal com inserção anteriorizada, curto, ou curto com inserção anteriorizada (BRITO et al, 2008). Existem ainda outras pesquisas que os classificam como mucoso curto, mucoso longo, de fixação mandibular e hipertónico fixado na crista do rebordo alveolar. No momento da reabilitação protética, o freio pode interferir na adaptação e na estabilidade da prótese inferior, devendo ser removido (FREITAS, 2008). A técnica cirúrgica comumente utilizada é a zetaplastia. Conclusão: o cirurgião dentista deve dispor de conhecimento e técnicas suficientes para identificar um freio lingual que por ventura possa ocasionar má adaptação protética, e assim, optar pela mais eficaz técnica cirúrgica na frenectomia lingual. Palavras-chave: frenectomia, protética, freios.


Área: Patologia TÓRUS PALATINO: UMA BREVE REVISÃO DE LITERATURA. Hérickson de Oliveira Nascimento, Marcos Túlio Buarque Tenório Lopes, Jair Queiroz de Oliveira Neto, Bernardo Lucena Neto. Universidade Federal de Alagoas, Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas. herickson_on@hotmail.com Introdução: A palavra toro tem sua origem no latim tórus e significa tumor ou protuberância circular (MARTINS et al, 2007). O tórus palatino é uma alteração de desenvolvimento comum, localizada na linha média do palato duro. Sua etiologia é incerta, podendo ser associado alterações funcionais, e características raciais (FREIRE et al, 2010). Entretanto, outros acreditam que o seu desenvolvimento seja multifatorial, incluindo tanto influências genéticas como ambientais. Neste modelo, os pacientes são afetados por uma variedade de fatores ambientais e genéticos. Se uma quantidade suficiente destes fatores está presente, então um “limiar” é ultrapassado e o tórus palatino se manifesta (NEVILLE, 2009). A remoção do toro é indicada quando estiver interferindo na fala, quando ocorrer traumatismo da mucosa de revestimento, no caso de pacientes cancerofóbicos, ou, ainda, quando a lesão interferir na confecção de uma nova prótese (PONZONI, 2008). Objetivo: Esse trabalho tem como objetivo disponibilizar uma breve revisão de literatura sobre as causas, diagnóstico, classificações e tratamento do tórus palatino. Revisão de literatura: A causa precisa destas lesões permanece obscura, embora evidências tenham sugerido que o toro possa ser uma condição hereditária (REGEZI, 2008). O tórus palatino ocorre em aproximadamente 20% da população (SONIS, 1996). O diagnóstico do tórus palatino se obtém com a realização de exame clínico (anamnese e exame físico) de rotina da cavidade bucal, pois o toros, em sua maioria, são assintomáticos e os pacientes não estão conscientes de que são portadores (MARTINS et al, 2007). Usualmente o tórus palatino não aparece em radiografias dentárias de rotina. Eventualmente ele pode ser observado como uma radiopacidade em radiografias periapicais quando o filme é colocado por detrás do tórus durante a tomada radiográfica (NEVILLE, 2009). Os tórus palatinos podem apresentar vários aspectos clínicos, como um nódulo único, lobulado ou múltiplo (BORAKS, 2011). Ás vezes, os tórus palatinos são classificados de acordo com sua aparência morfológica (NEVILLE, 2009). Não raro, estas lesões apresentam-se de forma simétrica ao longo da linha média do palato duro (REGEZI, 2008). Os tórus palatinos são classificados em: tórus plano, tórus alongado, tórus nodular e tórus lobular. Normalmente, não há necessidade de tratar os tórus, a menos que seja exigido por motivos protéticos ou em caso de traumatismos frequentes da mucosa de revestimento (MARTINS et al, 2007). A cirurgia pode ser indicada para os tórus palatinos que apresentem ulceração recorrente ou que interfiram na função oral (NEVILLE, 2009). A recidiva após a excisão cirúrgica é raramente observada (REGEZI, 2008). Conclusão: é de suma importância que o profissional cirurgião-dentista saiba identificar as características que determinam a exostose, tórus palatino. O diagnóstico preciso associado ao acompanhamento do paciente, e se preciso, excisão cirúrgica, são fundamentais ao sucesso do tratamento e consequentemente, bem estar do paciente. Palavras-chave: tórus, exostose, cirúrgica.


Área: Biosegurança CONDUTAS PÓS-EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO NA ODONTOLOGIA

Joyce Quintela Carvalho 15, Dyana dos Santos Fagundes 16, Izadora Quintela Souza de Moraes 17,Amanda Rafaela Vieira Palmeira 18, Thaís Soares Bezerra Santos Nunes 19 joyce.qc@hotmail.com

Na prática odontológica, os acidentes com exposição ocupacional a material biológico são frequentes em decorrência do trabalho com instrumentos perfurocortantes em um campo de visão restrito e sujeito à movimentação do paciente. O sangue é o material biológico mais frequentemente encontrado nas exposições ocupacionais, o que constitui um fator preocupante, uma vez que ele veicula patógenos como o vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV) e o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Embora o contato do sangue com a pele e a mucosa possa ser reduzido por meio do uso de equipamentos de proteção individual, eles não são efetivos na prevenção de ferimentos com instrumentos perfurocortantes. Quando as exposições ocupacionais não puderem ser evitadas, são as condutas pós-exposição que podem evitar infecções. Essas condutas incluem os cuidados imediatos, o tratamento e o acompanhamento pós-exposição. Os acidentes de trabalho com sangue e outros fluidos potencialmente contaminados devem ser tratados como emergência médica, pois as intervenções para profilaxia da infecção pelo HIV e hepatite B necessitam ser iniciadas logo após a ocorrência do acidente para obtenção de maior eficácia. Dessa forma, é fundamental que haja planejamento prévio à ocorrência de exposições, para que a avaliação seja feita o mais breve possível. O Ministério da Saúde também preconiza, como medida imediata após acidente envolvendo exposição a material biológico potencialmente contaminado, a lavagem exaustiva do local exposto. Paciente e profissional devem ser submetidos a testes sorológicos para investigar possível infecção prévia por HIV ou HBV, e, caso indicada (paciente-fonte com sorologia positiva ou desconhecida para tais vírus), a quimioprofilaxia deve ser iniciada dentro das primeiras 24 a 48 horas após a exposição. Considerando que as medidas profiláticas pós-exposição não são totalmente eficazes, são fundamentais ações educativas permanentes e medidas de proteção individual e coletiva, visando a prevenção das exposições ocupacionais a material biológico. A prevenção e o controle de infecção devem fazer parte da filosofia da formação dos profissionais da área da saúde, assim como do processo de educação continuada durante o exercício profissional, viabilizando a necessária atualização permanente dos profissionais. O trabalho teve como objetivo mostrar as medidas profiláticas imediatas que devem ser adotadas após exposição a material biológico potencialmente contaminado, dando ênfase à prevenção de tais acidentes, visto que a exposição em si e a espera dos resultados de exames sorológicos podem provocar um abalo emocional, alterando as relações pessoais e sociais do acidentado. 15

Aluna de graduação do curso de odontologia,Universidade Federal de Alagoas- UFAL

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Cirurgiã-dentista

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Aluna de graduação do curso de odontologia, Universidade Federal de Alagoas- UFAL

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Aluna de graduação do curso de odontologia, Universidade Federal de Alagoas- UFAL

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Aluna de graduação do curso de odontologia, Universidade Federal de Alagoas-UFAL


Área: Materiais Dentários APLICABILIDADE CLÍNICA DOS SISTEMAS ADESIVOS ATUAIS Maria Luísa de Alencar e Silva Leite (Aluna de Graduação da Universidade Federal da Paraíba, marialuisa_asl@hotmail.com), Sônia Saeger Meireles (Professora Doutora da Universidade Federal da Paraíba, soniasaeger@hotmail.com), Ricardo Jorge Alves Figueiredo (Especialista em Dentística Restauradora Faculdade pela Escola Cearense de Odontologia/ Faculdade São Leopoldo de Mandic (CE), odontopb83@hotmail.com), Rosângela Marques Duarte (Professora Doutora da Universidade Federal da Paraíba, rose_marquesd@hotmail.com), Ana Karina Maciel de Andrade (Professora Doutora da Universidade Federal da Paraíba, kamandrade@hotmail.com). A evolução na qual os sistemas adesivos passaram nas últimas décadas apresenta-se como uma nova concepção de obtenção da união restauradora. Devido ao grande uso na prática clínica odontológica, o mercado dispõe de diversos tipos de sistemas para adesão, sempre buscando a simplificação da técnica, o que resta ao profissional escolher qual desses se encaixa em suas necessidades clínicas. O escopo desse trabalho é apresentar aos profissionais e estudantes da área odontológica, uma classificação atual dos adesivos dentinários bem como o protocolo clínico necessário para o excelente desempenho desses materiais resinosos fluidos. Diante dos achados supracitados, conclui-se que a classificação dos sistemas adesivos representa a própria evolução desses em busca da simplificação da técnica, o que induz os profissionais pela escolha daqueles ditos “simplificados” por diminuir as etapas realizadas durante sua aplicação, fato esse que nem sempre representa longevidade para restaurações. Palavras-chave: adesivos dentinários; resinas compostas; estética dentária.


Área: Materiais Dentários INFLUÊNCIA DE BEBIDAS EM PROPRIEDADES DE UM COMPÓSITO NANOPARTICULADO Maria Luísa de Alencar e Silva Leite (Aluna de Graduação da Universidade Federal da Paraíba, marialuisa_asl@hotmail.com), Sônia Saeger Meireles (Professora Doutora da Universidade Federal da Paraíba, soniasaeger@hotmail.com), Fábia Danielle Sales da Cunha Medeiros e Silva (Professora Assistente da Universidade Federal da Paraíba, fabiadanielle2@yahoo.com.br), Rosângela Marques Duarte (Professora Doutora da Universidade Federal da Paraíba, rose_marquesd@hotmail.com), Ana Karina Maciel de Andrade (Professora Doutora da Universidade Federal da Paraíba, kamandrade@hotmail.com). O escopo desse trabalho foi avaliar a cor e a rugosidade superficial de um compósito nanoparticulado após a imersão em diferentes bebidas. Vinte discos foram confeccionados e divididos aleatoriamente em 4 grupos de acordo com a solução de armazenamento (n = 5): I- água destilada (grupo controle), II- suco de açaí, III- suco de uva e IV- vinho tinto. Após a confecção das amostras, elas foram polidas com discos abrasivos. Vinte e quatro horas após a imersão em água destilada, um espectrofotômetro digital foi utilizado para registar a cor (∆E) na linha base (antes da imersão nas bebidas), da mesma forma a rugosidade de superfície (Ra, μm) dos espécimes foi avaliada utilizando um perfilômetro. Após 1 semana e 2 semanas de imersão, os mesmos testes foram realizados. Os dados foram analisados pelo teste t emparelhado, ANOVA e teste de Tukey (p <0,05). Após 1 semana e 2 semanas de imersão, os grupos armazenados em suco de uva e em vinho tinto mostraram uma mudança de cor mais elevada do que os grupos imersos na água e no suco de açaí (p <0,001). A coloração dos compósitos imersos no suco de açaí, suco de uva e vinho tinto se intensificaram após 2 semanas (p= 0,003, p= 0,03, p= 0,005; respectivamente). Após 1 semana e 2 semanas de armazenamento, o tipo de bebida não afetou a rugosidade de superfície do nanocompósito (p> 0,05). O vinho tinto foi a bebida que promoveu a maior mudança de cor no nanocompósito, seguido do suco de uva. O suco de açaí alterou a cor do compósito, em um nível aceitável clinicamente (∆E<3,3) . A água não alterou cor do material estudado. A rugosidade de superfície do nanocompósito não foi afetada pela imersão em diferentes bebidas. Palavras-chave: nanocompósito; espectrofotometria; rugosidade.


Área: Outros AVALIAÇÃO E ESCOLHA DO FIO DE SUTURA ADEQUADO PARA PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS NA ODONTOLOGIA Laize Nascimento Souza1, Alessandra Lais Pinho Valente1, José Nunes Carneiro Neto1, Juliana Araujo Lima da Silva1, Marcos Antônio Martins Santos2. 1

Discente do Curso de Graduação em Odontologia, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. 2 Especialista em cirurgia e traumatologia buco maxilo facial. E-mail: lai_nascimento_@hotmail.com As suturas têm um papel importante nas cirurgias buco faciais, podendo influenciar em seu resultado final. A escolha do fio de sutura adequado se constitui em um dos fundamentos básicos para obtenção de uma menor reação inflamatória tecidual, quando do processo de reparação. Atualmente, na odontologia, há um crescimento gradual e conscientização na utilização dos fios de sutura, em especial, nas após as exodontias, ao contrário de tempos atrás, onde praticamente não se fazia uso desse procedimento. Contudo, observamos que a escolha do fio adequado para cada procedimento cirúrgico não tem sido fácil por parte da classe odontológica, visto que não há uma orientação por parte dos professores das áreas especificas na odontologia, escolhendo sem critérios os fios a serem utilizados. Sendo assim, o intuito desse trabalho, é apresentar os principais fio de sutura disponíveis no mercado e suas indicações na prática odontológica, levando em consideração suas qualidades, vantagens e desvantagens que cada um oferece. Conhecendo as propriedades podemos escolher um fio adequado para cada propósito, objetivando assim, melhores resultados nos processos cirúrgicos. Palavras-chave: Sutura, Cirurgia Maxilofacial, Odontologia.


Área: Cirurgia COMUNICAÇÃO BUCOSSINUSAL, POR QUE FALHAMOS EM SEU TRATAMENTO E QUAL A MELHOR TÉCNICA? RELATO DE CASO CLÍNICO Laize Nascimento Souza1, Alessandra Lais Pinho Valente1, José Nunes Carneiro Neto1, Juliana Araujo Lima da Silva1, Marcos Antônio Martins Santos2. 1

Discente do Curso de Graduação em Odontologia, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. 2 Especialista em cirurgia e traumatologia buco maxilo facial E-mail: lai_nascimento_@hotmail.com A Comunicação bucossinusal ou oro-antral comumente ocorre devido a exodontia de dentes superiores posteriores em face da proximidade com o seio maxilar. Outros fatores etiológicos menos frequentes são: lesões periapicais, remoção de cistos e tumores do palato ou do seio. Seu diagnóstico é realizado através de métodos clínicos, como a sondagem e a Manobra de Valsalvia. O sinal mais comum relatado pelo paciente é a passagem de alimentos e líquidos entre a cavidade oral e nasal. Os exames radiográficos também são empregados para fins de diagnóstico, onde se observa solução de continuidade no assoalho do seio maxilar, assim como o velamento do seio afetado. O tratamento deve ser efetuado o mais breve possível, evitando a instalação de um processo infeccioso e ulterior sinusite maxilar. Neste último caso, deve-se proceder o tratamento antes do fechamento cirúrgico da comunicação. A proposta deste trabalho é relatar um caso clínico de comunicação bucossinusal, com retalho palatino extenso, bem como orientar os profissionais e acadêmicos quanto ao diagnóstico e as formas de tratamento mais rápidas e eficazes, evitando possíveis recidivas. Palavras-chave: exodontia, seio maxilar, tratamento.


Área: Patologia MIOEPITELIOMA DE GLÂNDULA SALIVAR MENOR: RELATO DE CASO CLÍNICO Laize Nascimento Souza1, Alessandra Lais Pinho Valente1, Sarah Mascarenhas Souza2, Joseíde de Araújo Felix Junior1 e Valéria Souza Freitas3 1

Discente do Curso de Graduação em Odontologia, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. 2 Membro do Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. 3 Docente do Curso de Graduação em Odontologia, Coordenadora do Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. E-mail: lai_nascimento_@hotmail.com O mioepitelioma é uma neoplasia benigna rara de glândula salivar, que representa cerca de 1,5% de todos os tumores desta localização, composta por células com diferenciação mioepitelial com nenhuma ou escassa formação de estruturas ductiformes. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de mioepitelioma em uma paciente do sexo feminino, 65 anos, lavradora aposentada, que procurou o Centro de Referência em Lesões Bucais da Universidade Estadual de Feira de Santana, queixando-se de um “caroço no céu da boca” com a duração aproximada de dois anos. Ao exame físico intra-oral foi observado um aumento de volume circunscrito na região de palato duro com cerca de 1,0 cm no seu maior diâmetro, recoberto com mucosa ulcerada ao centro, de coloração rósea, consistência firme e indolor a palpação. O exame físico extra oral não demonstrou achados relevantes. Sob a suspeita clínica de adenoma pleomórfico, a paciente foi submetida à biópsia incisional, cujos cortes histológicos corados em hematoxilina e eosina revelaram a presença de uma proliferação de células mioepiteliais fusiformes, plasmocitóides e claras arranjadas em lençóis, cordões, ilhas e com raras formações de estruturas ductiformes, dispersas em um estroma de tecido conjuntivo fibroso denso com intensa proliferação de colágeno. O diagnóstico histopatológico foi de mioepitelioma e a paciente encaminhada para tratamento no nível de atenção de maior complexidade. Palavras-chave: mioepitelioma, neoplasia benigna, glândula salivar.


Área: Odontopediatria O ACESSO AO PEDIÁTRICOS

CUIDADO

EM

SAÚDE

BUCAL

PARA

PACIENTES

ONCOLÓGICOS

Tamires Vieira Carneiro, cirurgiã-dentista graduada pela Universidade Federal da Paraíba. Maria Elisa Martins Moura, graduanda do curso de Odontologia pela Universidade Federal da Paraíba. Ricardo Lombardi de Farias, Professor Adjunto do Departamento de Clínica e Odontologia Social da Universidade Federal da Paraíba. Paulo Rogério Ferreti Bonan, Professor Adjunto do Departamento de Clínica e Odontologia Social da Universidade Federal da Paraíba. Ana Maria Gondim Valença, Professora Associada do Departamento de Clínica e Odontologia Social da Universidade Federal da Paraíba.

Email: t.vieiracarneiro@yahoo.com.br Objetivou-se analisar o acesso ao cuidado em saúde bucal ofertado aos pacientes oncológicos na faixa etária de 0 a 18 anos, assistidos em um hospital de referência (Hospital Napoleão Laureano), na cidade de João Pessoa/PB. Trata-se de uma pesquisa de natureza exploratória descritiva, utilizando a abordagem qualitativa, cuja amostra foi composta por todos os pacientes pediátricos em atendimento na referida instituição de saúde no período de agosto de 2011 a janeiro de 2012. Mediante aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/HULW no. 259/11; 26/04/2011) foram realizadas entrevistas gravadas em áudio, com os pacientes maiores de 12 anos e, em se tratando crianças menores, com seus cuidadores. Procedeu-se a análise das informações obtidas por meio da entrevista pela técnica de análise de conteúdo (Bardin, 2002). Foram realizadas 45 entrevistas, constatando-se que, dos entrevistados, 66,6% (n=30) pertenciam ao sexo masculino e 33,3%(n=15) ao feminino. A idade dos participantes variou entre 3 e 18 anos, sendo que apenas 17,7% (n=8) deles residiam João Pessoa. A neoplasia de base mais prevalente foi a leucemia linfóide aguda (LLA), com 28,8% (n=13). As informações obtidas quanto ao acesso ao cuidado em saúde bucal foram agrupadas em cinco categorias, a saber: a) acesso aos serviços de saúde, onde apenas 15,5% (n=7) relataram alguma dificuldade; b) acesso físico ao Hospital Napoleão Laureano, constatando-se que 37,7% (n=17) se deslocavam até o hospital em veículos disponibilizados pelas respectivas prefeituras; c) atendimento odontológico, em que 55,5% (n=25) eram usuários das unidades básicas de saúde; d) concepção de cuidado em saúde bucal dos pacientes e/ou seus cuidadores, onde 60,0% (n=27) citaram a relação entre não ter uma boa saúde bucal e dieta e/ou má higiene oral; e) percepção sobre qualidade de vida e satisfação com a saúde, verificando-se que 73,3% (n=33) estavam satisfeitos ou muito satisfeitos com a saúde e 64,4% (n=29) afirmatam ter uma qualidade de vida boa ou muito boa. Conclui-se que os pacientes oncológicos pediátricos do estudo não enfrentaram dificuldades em receber atendimento, se locomoveram até o hospital de referência preferencialmente em carros cedidos pelas prefeituras de suas cidades de origem, a maioria procuraram atenção odontológica nas unidades de saúde da família, compreenderam cuidado em saúde bucal como não consumir dieta cariogênica e possuir uma boa higiene oral, e a maioria encontrou-se satisfeita ou muito satisfeita com sua saúde, afirmando ter uma qualidade de vida boa ou muito boa. palavras-chave: promoção da saúde, oncologia, odontopediatria.


A harmonia entre a arquitetura gengival e as demais estruturas que compõem o sorriso tornou-se busca constante na Odontologia contemporânea. A composição de um sorriso considerado belo, atraente e saudável envolve o equilíbrio entre forma e simetria dos dentes, lábios e gengiva, além da maneira que se relacionam e harmonizam com a face dos pacientes. Alterações como ausência de papila induzem não só problemas estéticos, mas também fonéticos e de impacção alimentar. O objetivo deste painel foi apresentar através dos relatos clínicos, alternativas para a recuperação de contorno gengival em dentes anteriores, através da associação do tracionamento ortodôntico, reanatomização de dentes e cirurgia periodontal. O primeiro caso clínico refere-se a uma paciente que apresentava linha de sorriso alta, incisivos laterais superiores conóides, restaurações deficientes, sequelas de doença periodontal como: perda óssea, recessão gengival e alteração da morfologia da papila. Através da associação do tracionamento ortodôntico, tratamento restaurador e periodontal, obteve-se resultado satisfatório. O segundo caso clínico diz respeito a uma paciente que sofreu fratura na região anterior em nível cervical sendo necessária a realização de tratamento endodôntico, e devido à deficiência óssea na região palatina realizou-se a extrusão forçada do remanescente dentário associado à cirurgia periodontal para colocação de coroa metalocerâmica com o objetivo de reabilitar a unidade comprometida. Palavras-chaves: Tracionamento ortodôntico; Saúde periodontal; Extrusão forçada; Reanatomização; Estética anterior; Nível gengival


Tema: Odontologia Legal LESÕES BUCO-MAXILO-FACIAIS DECORRENTES DE AGRESSÕES CONTRA MULHERES Cinthia Taciana de Albuquerque Machado*(Acadêmico do curso de Odontologia), Karina Bezerra de Lima Ferraz( co-autora)-(Acadêmico do curso de Odontologia), Marcilio Otávio Brandrão Peixoto, Fernanda Braga Peixoto A violência contra a mulher é uma das violações dos direitos humanos mais crescentes e menos reconhecidas pela sociedade. Suas repercussões, além de físicas, abrangem também o âmbito profissional, social e psicológico da mulher. O trauma na face é o alvo preferido dos agressores, pois os mesmos têm intenção de humilhar a dignidade da mulher, por se tratar de um local com maior visibilidade. O objetivo deste trabalho foi analisar na literatura a epidemiologia das lesões bucomaxilo-faciais decorrentes de agressões contra mulheres. Para desenvolvimento deste estudo foram selecionados artigos das bases de dados SciELO e google acadêmico, compreendidos entre os anos 2000 a 2011 e livros ou textos sobre o mapa da violência referente aos novos padrões da violência no Brasil. Verificou-se que o principal agressor foi o cônjuge e a discussão foi o fator desencadeador mais comum. Nos agressores observou-se razões como desemprego, baixo nível de escolaridade, condições sócias econômicas precárias, e geralmente o consumo de álcool e drogas associados. Nas vitimas, notou-se uma maior predominância na faixa de idade reprodutiva e a mandíbula como a região anatômica mais acometida. Quanto a ocupação das vitimas, a maioria realizavam trabalhos domésticos ou são ditas como “donas de casa”. O intuito dessa pesquisa, além de mostrar os dados da violência contra a mulher, foi gerar discussões a fim de que a sociedade e seus governantes proporcionem medidas e soluções eficazes contra essa ascendente violência. Palavras chave: Violência, Lesões, Agressão. TOPIC: INJURIES Maxillo-Facial ARISING OUT OF ASSAULTS AGAINST WOMEN Violence against women is one of the human rights violations that is has been growing fast and is baing recognized by society. Its repercussions, besides physical also rang tron the professional social and psychological atmosphere.Hitting a women on the face is the usual fron the attackers, as they intend to humiliate the dignity of these, because it is causes more impact. The objective of this study was to analyze the epidemiology literature injuries maxillo-facial arising from assaults against women. For this study we selected articles from the databases SciELO and google scholar, from the years 2000 to 2011 and books or texts abalt the map of violence related to new patterns of violence in Brazil. It was found that the main perpetrator was a spouse and arguments were the most common triggering factor. In aggressors, was leves of educatron, paor economie conditrons ond the use of alcah and dray were observol. In victims there’s alwys bein atthacks on tunagus and the fow region.As for the victms occupation the performed house work or were the "housewives." The aim of this research, in addition to showing data on violence against women, was to generate discussions so that society and its rulers provide effective solutions and measures against this type of violence. Keywords: Violence, Injuries, Aggression.


Área: Cirurgia UTILIZACÃO DE TELAS DE TITÂNIO NA RECONSTRUÇÃO DO TETO ORBITÁRIO Victoria Eduarda Vasconcelos Liberato*, Bruno Bezerra Souza*, Fátima Stefany Sousa Sá*, Lorena Aguiar da Silva* e Martinho Dinoá Medeiros Junior**, Curso de Odontologia da UFPE. E-mail: eduardavvl@hotmail.com As órbitas são constituídas por sete ossos que, em conjunto, formam uma cavidade composta por quatro paredes: medial, lateral, assoalho e teto e cuja principal função e proteger o olho e suas estruturas adjacentes. Em sua porção mais anterior e superior a união do osso frontal e do esfenoide forma o teto da órbita. Fraturas envolvendo o teto das órbitas estão comumente associadas a traumas craniofaciais de alto impacto como, por exemplos, acidentes de transito, principalmente os automobilísticos. Os principais sinais e sintomas destas fraturas são a equimose periorbital, edema, laceração de tecidos moles e parestesia dos nervos supraorbitais e supratrocleares. Em geral estas fraturas necessitam de intervenção cirúrgica que consiste na liberação do tecido herniado, restauração da arquitetura normal da órbita objetivando um resultado estético e funcional adequado.Para tratamento de fraturas do esqueleto facial temos a utilização de vários tipos de materiais metálicos, entretanto, o uso da tela de titânio tem revolucionado todo o processo de redução e fixação destas fraturas devido a suas propriedades de se adequar ao contorno dos ossos. O uso deste material garante uma correção anatômica e estética de longa duração, diminuindo as complicações relacionadas a alteração do volume e conteúdo orbitário pois não estão sujeitas a reabsorção. Além de apresentar uma boa biocompatibilidade e osteointegração o seu desenvolvimento contínuo vem porporcionando ao cirurgião ao uso de diversas formas, tamanhos e espessuras de telas permitindo assim, uma modelagem facilitada e uma boa adequação ao contorno do teto orbitário. Este trabalho objetiva apresentar a utilização deste material de órtese através da apresentação de caso cirurgico com seu planejamento, execução e resultados clinico e imaginológicos. Palavras chave: Fraturas Orbitárias, Titânio, Reconstrução Orbital. *Acadêmicos do curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE e estagiários no Hospital da Restauração do Recife. **Prof. de Traumatologia do Departamento de Prótese e Cirurgia Buco Facial - UFPE/ Prof do Curso de Odontologia do UNIP e Staff no Hospital da Restauração do Recife.


Área: Cirurgia TRATAMENTO CIRURGICO-ORTOGNATICO DAS DISCREPANCIAS MAXILO-MANDIBULARES COM TURBINECTOMIA E GLOSSECTOMIA Victoria Eduarda Vasconcelos Liberato*, Bruno Bezerra Souza*, Fátima Stefany Sousa Sá*, Lorena Aguiar da Silva* e Martinho Dinoá Medeiros Junior**, Curso de Odontologia da UFPE. E-mail: eduardavvl@hotmail.com A cirurgia ortognática é o ramo da cirurgia buco-maxilo-facial que intervém nos pacientes com deformidades dento faciais moderadas e severas da face, tendo como objetivo principal a obtenção do equilíbrio funcional e harmônico da estética facial. Essas deformidades dento faciais afetam aproximadamente 20% da população, podendo os pacientes, que apresentam essas discrepâncias, apresentarem graus diferenciados de comprometimento tanto funcional como estético. Vários fatores durante a fase de crescimento do individuo podem ser a causa das discrepâncias de tamanho, posição e forma das estruturas. Essas malformações podem surgir isoladamente ou podem se estender para as diversas estruturas crânio-faciais. Por isso, o tratamento cirúrgico ortognático pode ser combinado com tratamentos do tipo turbinectomia e glossectomia. A turbinectomia esta indicada quando o paciente apresenta obstrução nasal decorrente do aumento do corneto, que são projeções ósseas para o interior da cavidade nasal recobertos por mucosa. Por exemplo, o excesso vertical de maxila aliado a hipertrofia de corneto causa um déficit grande de perfusão nasal sendo indicadas a turbinectomia e a cirurgia ortognática. A glossectomia é indicada quando o paciente apresenta uma hipertrofia lingual o que, consequentemente, altera o seu posicionamento na cavidade oral e influência o tamanho e a forma da arcada dentária devido às forcas empregadas sobre os dentes. A combinação desses tratamentos poderá devolver ao individuo a correta funcionalidade das estruturas da face como também, a estética que muitas vezes sofre pelo mal posicionamento ósseo. Este trabalho objetiva descrever a necessidade de intervenção associada, através da descrição de caso cirúrgico ortognático associado a turbinectomia e glossectomia no mesmo tempo operatório, de uma paciente adulta jovem classe III, com excesso vertical de maxila, hipoplasia zigomático-maxilar, hipertrofia de cornetos nasais e hipertrofia lingual. Palavras chave: Cirurgia Ortognatica; Ortodontia corretiva; *Acadêmicos do curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE e estagiários no Hospital da Restauração do Recife **Prof. de Traumatologia do Departamento de Prótese e Cirurgia Buco Facial - UFPE/ Prof do Curso de Odontologia do UNIP e Staff no Hospital da Restauração do Recife


Área: Cirurgia ENXERTO DE CRISTA ILIACA NA RECONSTRUCAO MAXILAR POSTERIOR PREVIAMENTE AO TRATAMENTO DE IMPLANTODONTIA

DE

REGIÃO

Victoria Eduarda Vasconcelos Liberato*, Bruno Bezerra Souza*, Fátima Stefany Sousa e Sá*, Lorena Aguiar da Silva* e Martinho Dinoá Medeiros Junior**, Curso de Odontologia da UFPE. E-mail: eduardavvl@hotmail.com O tratamento de implantodontia requer, por parte do paciente, uma quantidade de osso disponível e adequada, onde há a falta do dente, para que possa ancorar o novo implante dentário. Muitas vezes, quando um dente é perdido, o osso que se encontra ao redor sofre reabsorção ou atrofia, tornandose progressivamente menos espesso, dificultando a colocação do implante. A ausência desse tecido ósseo remanescente dos rebordos alveolares tem sido um grande problema para a reabilitação estética e funcional nos pacientes. Para a reabilitação de pacientes com essa atrofia maxilar e que desejam fazer uso de próteses implantossuportadas é necessário procedimento cirúrgico que consiste no aumento do suporte ósseo através da utilização de materiais de enxerto. O enxerto ósseo autógeno é o material ideal para reconstrução dos rebordos maxilares e mandibulares, porque esse osso tem como origem estruturas ósseas do próprio paciente, ou seja, ele será retirado de outras partes do organismo chamadas de áreas doadoras. A escolha da área doadora, seja intrabucal ou extrabucal, está relacionada com a quantidade e a qualidade exigida para a reposição óssea necessária para cada caso. Uma das áreas que tem boa disponibilidade óssea é a crista ilíaca por suas características morfológicas e estruturais. Essa região possui grande quantidade de osso espojonso que tem por função a osteogênicidade e responder rapidamente as necessidades fisiológicas. O enxerto feito com esse tipo de osso é revascularizado mais rapidamente proporcionando um aumento da densidade e resistência a infecção. A remodelação do seio maxilar se faz necessário para que se possa ganhar altura ideal na colocação dos implantes na regiões posteriores de maxila. Este trabalho tem como objetivo explanar a reconstrução maxilar de região posterior desdentada, com acesso ao seio maxilar(sinus lift) e enxertia de osso ilíaco para ganho em altura e espessura desta região, habilitando-a para a colocação de implantes. Palavras chave: Crista Ilíaca, Enxerto Autógeno, Implante Dentário. *Acadêmicas do curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE e estagiários no Hospital da Restauração do Recife **Prof. de Traumatologia do Departamento de Prótese e Cirurgia Buco Facial - UFPE/ Prof do Curso de Odontologia do UNIP e Staff no Hospital da Restauração do Recife


Área: Estética / Dentística FACETA ESTÉTICA DIRETA DE RESINA COMPOSTA – CASO CLÍNICO Shirlene Paula Tavares Pontes*, Adolfo José Cabral, Hilcia Mezzalira Teixeira, Alexandre Batista Lopes do Nascimento. (Universidade Federal de Pernambuco) e-mail: shirlenepontes@hotmail.com Introdução: facetas estéticas são restaurações que visam recobrir as superfícies vestibulares e eventualmente incisais dos dentes anteriores superiores e inferiores, quando 2/3 ou mais da estrutura está comprometida, procurando corrigir discrepâncias de cor, forma, textura, função e posicionamento dos elementos na arcada dentária. Dentre as indicações da confecção das facetas de resina composta estão alterações já citadas acima, cujas soluções mais conservadoras como o clareamento dentário e as restaurações convencionais de classes III, IV e V já foram tentadas sem o sucesso almejado. Objetivo: descrever um caso clínico em que se optou pela confecção de faceta em resina composta em um dente anterior com perda de estrutura dentária e restauração deficiente para devolver a função e a estética. Relato de Caso Clínico: paciente D. B., 26 anos de idade, sexo feminino, relatou a vergonha ao sorrir devido a alteração de cor e posição do dente 11. Após o retratamento endodôntico, devido a presença de restauração com cor alterada e vestibularizada se optou pela utilização de pino de fibra de vidro cimentado com cimento autoadesivo. Em seguida, foi realizada a remoção da restauração deficiente e no dente remanescente foi preparada a face vestibular com desgaste de 1mm de profundida para encobrir mancha de hipoplasia e o dente foi restaurado com resina composta de nanoparticula. Conclusão: através da faceta direta de resina composta foi restaurada a função e a estética dental da paciente e, como todo e qualquer procedimento restaurador, a faceta estética direta de resina composta tem suas indicações e limitações que devem ser minuciosamente investigadas para a correta devolução da harmonia, da naturalidade e da beleza do sorriso. Palavras – chave: facetas dentárias, estética.


Área: Ortopedia COMPRESSÃO DOS MAXILARES TRATADOS COM APARELHOS ORTOPÉDICOS Shirlene Paula Tavares Pontes*, Gleyson Kleber do Amaral Silva, Kassia Lanuza da Fonseca Pimentel, Sônia Maria Soares Silva. (Universidade Federal de Pernambuco) e-mail: shirlenepontes@hotmail.com Introdução: é função da Ortodontia/Ortopedia dos maxilares harmonizar a relação entre os dentes, ossos e tecidos moles, propiciando ao paciente uma função mastigatória equilibrada e estética adequada. Para tanto, essas especialidades precisam ter um profundo conhecimento do desenvolvimento e crescimento craniofacial, das más oclusões e das terapias ortodônticas/ortopédicas existentes. Em diversos casos na prática ortopédica as alterações maxilomandibulares nos sentidos transversal, vertical e anteroposterior não se apresentam separadamente, mas coexistem em um mesmo paciente. Por vezes, não é possível o tratamento dessas más oclusões ao mesmo tempo. Após diagnosticá-las, o ortodontista/ortopedista precisa dividir em etapas a correção dessas discrepâncias. O tratamento precoce de maloclusões de origem esquelética por meio de aparelhos ortopédicos funcionais e mecânicos apresenta bons resultados, pois é capaz de corrigir as discrepâncias ântero-posteriores, verticais e transversais das bases ósseas pela restrição ou redirecionamento do crescimento, o que melhora a harmonia esquelética dos arcos dentários. Preposição: o objetivo deste trabalho é apresentar a resolução do caso clínico do tratamento de uma paciente com compressão dos maxilares e com apinhamentos dentários. Relato de caso clínico: o paciente A.F.M.O., 8 anos de idade, sexo masculino, compareceu à Clínica de Ortopedia Funcional dos Maxilares do curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco para tratamento Ortopédico dos maxilares. Após anamnese, exame clínico e radiográfico, foi constatado que o mesma era portador dessa má oclusão, sendo também respirador bucal devido ao hábito deletério de chupar chupeta. A terapêutica empregada no tratamento da paciente consistiu no uso de aparelho ortopédico/ortodôntico por aproximadamente 2 anos e 3 meses. Conclusão: após o tratamento com as terapêuticas ortopédicas dos maxilares a paciente obteve uma melhora em todo sistema estomatognático, sendo considerado ótimo os resultados não só na respiração, deglutição, mastigação e fonação, como também na aparência facial. Palavras – chave: ortopedia dos maxilares, sistema estomatognático, má oclusão


Área: Patologia ESTUDO EPIDEMIOLÒGICO DAS DISPLASIAS EPITELIAIS ORAIS Thiago Marcelino Sodré1,2, Juliana Araujo Lima da Silva1,2, Michelle Miranda Lopes Falcão2,3, Sarah Mascarenhas Souza2 e Valéria Souza Freitas2,3 1 Discente do Curso de Graduação em Odontologia, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. 2 Membro do Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. 3 Docente do Curso de Graduação em Odontologia, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. E-mail: tm_sodre@hotmail.com Lesões ou desordens potencialmente malignas são definidas como lesões ou desordens que tem maior probabilidade de progredir para o câncer. O tecido epitelial pode apresentar alterações morfológicas, caracterizando uma displasia, a qual demonstra maior tendência a sofrer transformação maligna para o carcinoma epidermóide quando comparado com o epitélio normal. A displasia epitelial oral pode se apresentar clinicamente como uma placa branca (leucoplasia), vermelha (eritroplasia) ou vermelha e branca (eritroleucoplasia/leucoplasia salpicada). As lesões leucoplásticas geralmente correspondem histologicamente a hiperceratose ou displasia, enquanto que as eritroplásicas, e as eritroleucoplásicas apresentam com maior freqüência alterações displásicas, especialmente de alto grau. A combinação de anormalidades citológicas e distúrbios arquiteturais compreendem os critérios histopatológicos para o diagnóstico da displasia epitelial oral. Apesar do diagnóstico desta lesão ser considerada um indicativo de transformação maligna, nem todas as lesões displásicas progridem para o câncer, além disso, regressão espontânea tem sido relatada, especialmente após a cessação dos hábitos associados a sua etiologia como o etilismo e tabagismo. Considerando que as displasias epiteliais orais podem constituir o primeiro passo para o desenvolvimento do carcinoma epidermóide oral torna-se necessário o diagnóstico precoce, tratamento e acompanhamento destas lesões. Desta forma, o objetivo deste trabalho é apresentar um estudo epidemiológico dos casos de displasias epiteliais orais diagnosticadas no Núcleo de Câncer Oral da Universidade Estadual de Feira de Santana no período de 2005 a 2012 de modo a facilitar o planejamento de ações para a prevenção e controle destas lesões. (CEP: 123/2009). Palavras-chave: lesões potencialmente malignas, displasias epiteliais orais, epidemiologia


Área: Patologia CISTO DENTÍGERO EM MANDÍBULA: RELATO DE CASO CLÍNICO Izadora Quintela Souza de Moraes, Marília Gabriela Mendes de Alencar, Joyce Quintela Carvalho, Thaís Soares Bezerra Santos Nunes, Amanda Rafaela Vieira Palmeira Univesidade Federal de Alagoas O cisto dentígero é o mais comum dos cistos odontogênicos de desenvolvimento, compreendendo cerca de 20% de todos os cistos maxilares. Sua patogênese é incerta, podendo originar-se pelo acúmulo de líquido entre o epitélio reduzido do esmalte e a coroa do dente. Embora possa envolver qualquer dente incluso, sendo raro em decíduos, estão mais relacionados aos molares inferiores, mas caninos superiores, terceiros molares superiores e segundos pré-molares inferiores também podem estar envolvidos. É o mais agressivo dos cistos odontogênicos, impedindo o irrompimento do dente vinculado a ele. Freqüentemente são diagnosticados em exames radiográficos de rotina na investigação de um dente que não erupcionou. Paciente L.M.S., sexo feminino, leucoderma, com 17 anos, compareceu ao serviço de atendimento odontológico com queixa de retardo de erupção do elemento 35. Ao exame clínico notou-se a ausência do elemento 35, sintomatologia dolorosa ausente e mucosa com coloração e consistência normal. Foi solicitada uma radiografia panorâmica onde se constatou a presença de uma lesão radiotransparente unilocular associada à coroa do elemento dental em questão. À punção notou-se um líquido seroso de coloração amarelo clara. O dente foi mantido no local após a remoção parcial da parede do cisto e conseqüente descompressão da lesão. Como a erupção do dente envolvido não foi considerada viável, foi feito um posterior tracionamento ortodôntico. O tecido removido foi enviado para o exame histopatológico que diagnosticou como cisto dentígero. Neste trabalho, ressalta-se a importância do domínio do conhecimento de lesões de grande freqüência que afetam a cavidade bucal bem como seu tratamento. Palavras-chave: cisto dentígero; dentes inclusos; irrompimento.


Área: Biossegurança DORES MUCULOESQUELÉTICAS EM ODONTÓLOGOS RELACIONADAS À FALTA DE ERGONOMIA Izadora Quintela Souza de Moraes, Dyana dos Santos Fagundes, Joyce Quintela Carvalho, Thaís Soares Bezerra Santos Nunes, Amanda Rafaela Vieira Palmeira Univesidade Federal de Alagoas A Ergonomia representa uma condição interdisciplinar abrangente, que tem por objetivo a solução dos problemas que o homem encontra como consequência de sua profissão (Loretto et al, 2012). A prática odontológica implica responsabilidades com o paciente, com a equipe de trabalho e com o próprio profissional. Desde os primórdios da formação, o estudante de Odontologia já deve preocupar-se com essa prática do ponto de vista ergonômico. No período de formação, é imprescindível a orientação e fiscalização do emprego desses conhecimentos na prática clínica, e essa responsabilidade cabe aos docentes, considerando que os agravos ergonômicos à saúde profissional podem se iniciar, ainda, no período acadêmico podendo se estender até a vida profissional. (Loretto et al, 2012). Ao adotar posturas anti-ergonômicas durante seu trabalho os dentista e acadêmicos, realizam movimentos considerados repetitivos, sem pausas entre as consultas, que associadas à inexistência de atividade física, propiciam o surgimento de sintomas tais como: tensão muscular, impaciência, dor irradiada e formigamento. (Pereira et al, 2008). As doenças ocupacionais que os cirurgiões dentistas estão mais propensos a adquirir, são os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), uma síndrome constituída por um grupo de doenças, tais como: tendinite, bursite. Estas provocam um quadro doloroso que acometem tendões, músculos, bainhas sinoviais, nervos, fáscias e ligamentos, ocorrendo principalmente, nos membros superiores, região escapular e pescoço( Nader e Marziele, 2005). O presente trabalho propõe relatar os principais sintomas da DORT afim de que os profissionais atuantes na área odontológica possam identificá-los para buscar tratamentos, além de conscientizá-los que a anti-ergonomia é o fator causal da mesma, para que assim possam aplicar medidas ergonômicas ao seu cotidiano e ao seu meio de trabalho. Palavras-chave: ergonomia; saúde; dores musculoesqueléticas.


Área: Biossegurança DORES MUCULOESQUELÉTICAS EM ACADÊMICOS E PROFISSIONAIS DA ODONTOLOGIA RELACIONADAS À FALTA DE ERGONOMIA Izadora Quintela Souza de Moraes 20, Dyana dos Santos Fagundes 21, Joyce Carvalho 22,Amanda Rafaela Vieira Palmeira 23, Thaís Soares Bezerra Santos Nunes 24

Quintela

dorinha_moraes@hotmail.com A Ergonomia representa uma condição interdisciplinarabrangente, que tem por objetivo a solução dosproblemas que o homem encontra comoconsequência desua profissão (Loretto et al, 2012).A prática odontológica implicaresponsabilidadescom o paciente, com a equipe de trabalho e com o próprioprofissional. Desde os primórdios da formação, o estudantede Odontologia já deve preocuparse com essaprática do ponto de vista ergonômico.No período de formação, é imprescindívela orientação e fiscalização do emprego dessesconhecimentos na prática clínica, e essa responsabilidadecabe aos docentes, considerando que os agravos ergonômicosà saúde profissional podem se iniciar, ainda, noperíodo acadêmico podendo se estender até a vida profissional. (Lorettoet al, 2012). Ao adotar posturas anti-ergonômicas durante seu trabalho os dentista e acadêmicos, realizam movimentos considerados repetitivos, sem pausas entre as consultas, que associadas à inexistência de atividade física, propiciam o surgimento de sintomas tais como: tensão muscular, impaciência, dor irradiada e formigamento. (Pereiraet al, 2008).As doenças ocupacionais que os cirurgiões dentistas estão mais propensos a adquirir, são os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho(DORT), uma síndrome constituída por um grupo de doenças, tais como: tendinite, bursite. Estas provocam um quadro doloroso que acometem tendões, músculos, bainhas sinoviais, nervos, fáscias e ligamentos, ocorrendo principalmente, nos membros superiores, região escapular e pescoço( Nader e Marziele, 2005).O presente trabalho propõe relatar os principais sintomas da DORT afim de que os profissionais atuantes na área odontológica possam identificá-los para buscar tratamentos, além de conscientizá-los que a anti-ergonomia é o fator causal da mesma, para que assim possam aplicar medidas ergonômicas ao seu cotidiano e ao seu meio de trabalho. Palavras-chave: ergonomia; saúde; dores musculoesqueléticas.

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Aluna de graduação do curso de odontologia,Universidade Federal de Alagoas- UFAL

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Cirurgiã-dentista

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Aluna de graduação do curso de odontologia, Universidade Federal de Alagoas- UFAL

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Aluna de graduação do curso de odontologia, Universidade Federal de Alagoas- UFAL

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L

Aluna de graduação do curso de odontologia, Universidade Federal de Alagoas-UFAL


Área: Periodontia BIOATIVIDADE DE ESPONJAS REABSORVÍVEIS IMPREGNADAS POR CONCENTRAÇÕES DE SINVASTATINA EM CALOTA CRANIANA DE RATOS.

DIFERENTES

Cíntia de Melo Braga, Eduardo de Vasconcelos Emim, Silvio Roberto de Aquino Vasconcelos, Renata Ferreira de Carvalho Leitao, Gerly Anne de Castro Brito Universidade Federal do Ceará A terapia periodontal se propõe a controlar a inflamação dos tecidos periodontais e produzir a regeneração dos tecidos perdidos em resultado da doença instalada. Na Regeneração Tecidual Guiada, as membranas funcionam como barreiras mecânicas excluindo o epitélio e tecido conjuntivo da superfície radicular permitindo a regeneração do ligamento periodontal. As estatinas são drogas tipicamente utilizadas no tratamento de dislipidemia. A aplicação tópica dessa droga tem mostrado um efeito pleiotrópico na regeneração óssea, tendo ação sobre os fatores que estimulam a reparação desse tecido. Esse trabalho objetiva estudar e propor novas opções terapêuticas para a área da odontologia, buscando alternativas para a regeneração de defeitos ósseos gerados pelas mais diversas patologias. Para isso, foi produzido um defeito ósseo crítico com diâmetro de 8 mm na calota craniana de ratos machos da raça wistar. Os animais operados foram divididos em 5 grupos experimentais: Sham (que não receberão esponja alguma) ESP0 ( receberão esponja sem impregnação de sinvastatina) ESP1, ESP2 e ESP3 ( receberão esponjas impregnadas com sinvastatina nas respectivas concentrações de 0,37; 0,84 e 1,27). Os animais foram sacrificados após 30, 60 e 90 dias. Foi realizada análise histopatológica para observação da intensidade do infiltrado inflamatório e biodegradação das membranas. Foi feita também a dosagem da fosfatase alcalina óssea, de mieloperoxidase e de citocinas. Os valores encontrados foram avaliados por Kruskal-Wallis e Dunn´s ou, quando apropriado, como Média ± Erro Padrão, e os valores obtidos serão analisados usando ANOVA, seguido pelo teste de Bonferroni. Será considerado o nível de significância de p<0,05. Esse estudo visa encontrar uma barreira que propicie proteção contra a invaginação do tecido mole circunjacente ao defeito ósseo, sofrendo reabsorção em um tempo ótimo e promovendo estímulo a neoaposição óssea no local do defeito.


Área: Patologia ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA DAS GLÂNDULAS SALIVARES DE HAMSTERS SUBMETIDOS À MUCOSITE ORAL POR 5-FLUOROURACIL Cíntia de Melo Braga, Gerly Anne de Castro Brito, Renata Ferreira de Carvalho Leitão, Gutencilda Colares Vasconcelos, Ingrid Samantha Tavares de Figueiredo Universidade Federal do Ceará A mucosite do trato gastrointestinal induzida por drogas antineoplásicas é um efeito colateral doselimitante e dispendioso da terapia do câncer. Sua alta incidência pode interferir com a duração e eficácia do tratamento. As lesões orais são dolorosas, dificultam a ingestão de alimentos, além de propiciar infecções locais e sistêmicas que, associadas a leucopenia também induzida por estes mesmos agentes, representam um fator de risco significativo para a septicemia. Observa-se, ainda, a diminuição da excreção salivar como efeito colateral dos quimioterápicos. O mecanismo exato da fisiopatologia da mucosite oral, assim como o efeito dos quimioterápicos sobre as glândulas salivares ainda não estão completamente estabelecidos, nem tampouco, há um protocolo definitivo para sua prevenção e tratamento, o que pode reduzir a eficácia da terapia contra o câncer. O presente trabalho tem como objetivo analisar o efeito do 5-fluorouracil (5-FU) sobre as glândulas salivares (parótida, submandibular e sublingual) e sobre a salivação não induzida. A mucosite foi induzida pela administração de 5-FU no 1º e 2º dias de experimento, nas doses de 60 e 40 mg/kg, i.p., respectivamente, em hamsters. No 4º dia foram realizadas escoriações nas mucosas jugais dos animais com o auxílio de uma agulha de calibre 18 (BD), sob anestesia com hidrato de cloral a 10% e no 10o dia os animais foram sacrificados para remoção das glândulas salivares. Observamos que a administração de 5-FU reduziu a quantidade de saliva, mensurada no 4o dia. A análise histopatológica das glândulas salivares de animais que receberam 5-FU, coradas com HE, Mallory e Alcian Blue, evidenciou congestão vascular, morte celular e alterações morfológicas nos ductos salivares. Esses resultados sugerem que a diminuição salivar causada pelo 5-FU deve-se à alterações estruturais nas glândulas salivares.


Área: Biossegurança AIDS: MEDO E PRÁTICA CLÍNICA ODONTOLÓGICA Amanda Rafaela Vieira Palmeira 25, Dyana dos Santos Fagundes 26, Joyce Quintela Carvalho 27,Izadora Quintela Souza de Moraes 28, Thaís Soares Bezerra Santos Nunes 29 amandapalmeira_@hotmail.com No final da década de 70 e no início da década de 80 foram identificados os primeiros casos de HIV (vírus da imunodeficiência humana), vírus que acomete o sistema imunológico, e o causador da AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida). O vírus se tornou temido pela característica contagiosa e a inexistência da cura. Devido a essas características de transmissibilidade, a síndrome provocou uma verdadeira revolução na área da saúde, através de grandes mudanças nos procedimentos de controle de infecção. Vários estudos têm confirmado que o HIV tem baixíssima infectividade no ambiente odontológico, sendo bem menor que o vírus da hepatite B. Confirmam ainda que quando as medidas universais de precaução são aplicadas, o risco de infecção pelo HIV durante um atendimento odontológico é praticamente zero. Pacientes portadores do HIV apresentam uma situação bucal bastante grave, com presença de cárie, doença periodontal e outros problemas bucais, necessitando de um pronto atendimento e contínuo monitoramento. Conduta esta que deve ser tomada para todo e qualquer paciente.A verdade é que os profissionaisde saúde devem considerar todos os pacientes como potencialmente infectados, adotando os procedimentos de biossegurança como rotina em todo e qualquer atendimento, indiscriminadamente. Para que um comportamento igualitário, porém cauteloso nos procedimentos odontológicos sejam adotados, os conhecimentos sobre a transmissibilidade do HIV devem ser prioritários na formação de estudantes de odontologia, promovendo neles o não-medo irracional. A proposta do presente estudo é levantar os aspectos éticos profissionais e de biossegurança envolvidos no atendimento odontológico de todos os pacientes, amenizando o medo do profissional nos atendimentos de pacientes soropositivos através da informação adquirida sobre a patologia. Palavras-chaves: aids, medo, biossegurança.

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Área: Patologia CISTO ODONTOGÊNICO ORTOCERATINIZADO Amanda Rafaela Vieira Palmeira 30, Dyana dos Santos Fagundes 31, Joyce Carvalho 32,Izadora Quintela Souza de Moraes 33, Thaís Soares Bezerra Santos Nunes 34

Quintela

amandapalmeira_@hotmail.com O Tumor queratocistoodontogênico (TQO) foi recentemente reclassificado pela Organização Mundial de Saúde como uma lesão tumoral, entretanto a sua variante incomum ortoceratinizada, o Cisto Odontogênico Ortoceratinizado (COO), por apresentar caráter menos agressivo e baixo índice de recorrência, ainda pode ser considerada uma lesão cística. O COO acomete predominante em adultos jovens, é encontrado com mais frequência na região posterior da mandíbula e não apresenta características clínicas ou radiográficas que os diferenciem de outros cistos odontogênicos. No presente caso clínico, o paciente E.A.S. de 34 anos, gênero masculino, procurou o serviço odontológico relatando dor, limitação de abertura bucal e aumento de volume da hemiface esquerda. Relatou que fraturou a mandíbula aos 10 anos de idade e não realizou nenhum tratamento, portanto já apresentava uma assimetria facial resultante da seqüela da fratura. Há 10 meses caiu de bicicleta e a partir de então começou a ter sintomatologia dolorosa e perceber um aumento de volume da sua hemiface esquerda. Ao exame intra-oral notou-se um apagamento do sulco gengivolabial e aumento de volume da região mandibular posterior esquerda. Quanto ao aspecto radiográfico a lesão é expansiva, osteolítica, unilocular, com bordos delimitados e com envolvimento extenso compreendendo o ramo da mandíbula em toda a sua extensão. Foi realizada uma biópsia incisional para remoção de fragmentos da capsula da lesão. O Laudo do exame anatomopatológico revelou cortes histológicos mostrando parede cística revestida por epitélio pavimentoso estratificado ortoceratinizado, camada granulosa proeminente, superfície corrugada e camada basal constituída por células colunares formando cavilhas bem definidas. O paciente ainda está sendo acompanhado para posteriormente realizar o tratamento adequado. Este trabalho tem por objetivo, por meio do caso clínico em questão, mostrar a importância do diagnóstico correto do COO e diferenciá-lo do TQO, pois as opções de tratamento e a proservação de tais lesões são totalmente distintas. Palavras-chave: ceratocisto; ortoceratinizado; lesão cística.

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Área: Implante CARGA IMEDIATA UNIÁRIA EM REGIÃO ANTERIOR DE MAXILA: RELATO DE CASO Camyla Celly Torres Marques Carvalho, Aline Gonçalves Martins Santos, Leonardo Francisco Provedel de Souza, Rayane Senna Coelho, Joseval Teles UNIME Na tentativa de atender as necessidades dos pacientes e reduzir o tempo de cicatrização, surgiu uma nova técnica de reabilitação oral com implantes em procedimento cirúrgico único, chamado carga imediata. Essa forma de reabilitação visa reduzir as etapas de colocação do implante, com a instalação da prótese logo após o procedimento cirúrgico, devolvendo função e estética ao paciente. Este protocolo já é aplicado em pacientes edêntulos unitários principalmente em região anterior. Entanto, para que haja sucesso na osseointegraçao são necessários alguns pré-requisitos como qualidade e quantidade óssea, tamanho e geometria do implante como uma boa higienização do paciente. É necessário que o profissional tenha um bom planejamento prévio cirúrgico e protético, com o auxílio de exames de imagem, modelos e guias cirúrgicos. O objetivo desse trabalho é avaliar o procedimento de carga imediata unitária em região anterior de maxila, através de um caso clínico reabilitado inicialmente em função estética imediata com prótese provisória e posteriormente com prótese em cerâmica definitiva. Palavras-chave: Carga imediata. Reabilitação oral. Implantes dentários.


Área: Implante CARACTERIZAÇÃO DAS SUPERFÍCIES DE IMPLANTES DE TITÂNIO COMERCIALMENTE PUROS. ESTUDO ATRAVÉS DE MISCROSCÓPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA. Amanda Hora da Paixão, Adriana Borges Oliveira, Laís Gomes Spínola, Sandra de Cássia Santana Sardinha. Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Professora Adjunta da Faculdade Odontologia da Universidade Federal da Bahia. Email: amanda.odonto@hotmail.com jocelin8_9@hotmail.com laisspinola@Hotmail.com scsardinha@yahoo.com Osseointegração é conceituada como uma união estável entre o osso e o implante, o qual pode suportar uma prótese. A superfície dos implantes dentários irá determinar como será concebida a osseointegração e as relações entre os tecidos vivos e o biomaterial. Estudos comprovam que as superfícies texturizadas tem uma integração implante-osso melhor que uma superfície lisa. Este trabalho tem como objetivo realizar uma análise descritiva e comparativa da superfície de dois sistemas de implantes osseointegráveis, por meio de microscopia eletrônica de varredura relacionando as suas características com os seus efeitos na qualidade da osseointegração. Foram utilizados dois implantes de titânio grau quatro com superfícies modificadas de duas empresas diferentes. Um implante foi tratado pelo método de jateamento seguido por ataque ácido e o outro apenas por meio de ataque ácido. Duas áreas foram determinadas nos implantes para análise no microscópio eletrônico de varredura essas foram a área de topo de rosca e de vale da rosca analisado em diferentes aumentos, com o objetivo de caracterizar a topografia das superfícies. As amostras avaliadas apresentaram características de rugosidade superficial porosa sendo que, o implante tratado por meio de jateamento seguido por ataque ácido apresentou um padrão mais poroso e irregular quando comparado ao implante tratado apenas por ataque ácido que possui um padrão menos poroso, mais regular e bastante uniforme. Após as avaliações podemos concluir que o tratamento de superfície influencia as características topográficas das superfícies dos implantes e as superfícies tratadas por meio de jateamento seguido por ataque ácido apresenta características mais favoráveis ao processo de osseointegração do que as superfícies tratadas apenas por ataque ácido principalmente quando estas são instaladas em áreas de pouca densidade óssea pelo fato da sua superfície ser mais porosa, facilitando em maior grau a adesão óssea. Palavras-chaves: osseointegração, superfície, implantes.


Área: Imaginologia IMPLEMENTAÇÃO DE METODOLOGIA ATIVA DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE RADIOLOGIA DO CURSO DE ODONTOLOGIA Maritza Mapurunga Pinheiro MACHADO¹, Alinne Patierry Oliveira PACIFICO², Renata Cordeiro TEIXEIRA³ . Universidade de Fortaleza – Curso de Odontologia 2. Universidade de Fortaleza – Curso de Odontologia 3. Universidade de Fortaleza – Curso de Odontologia maritza_machado_@hotmail.com O presente trabalho teve como objetivo elaborar um CD de interpretação radiográfica com as principais radiografias extrabucais que, de forma didática, auxilie no ensino e aprendizagem na disciplina de radiologia dos acadêmicos de odontologia. Neste CD, os acadêmicos poderão de forma interativa e dinâmica identificar as principais estruturas anatômicas das cinco radiografias extrabucais mais utilizadas na Odontologia sendo estimulados, através desta metodologia, a desenvolver um maior interesse pela interpretação radiográfica. Foram selecionadas 25 radiografias extrabucais (cinco de cada projeção escolhida), utilizando como critério de escolha as mais empregadas no serviço radiológico dos cursos de Odontologia. As selecionadas foram: radiografia panorâmica, tele-cefalométrica em norma lateral, póstero-anterior para seio maxilar, póstero-anterior de mandíbula e Axial de Hirtz. Assim, através deste CD interativo os alunos de Radiologia poderão verificar o adequado posicionamento do paciente para a aquisição de tais radiografias, as estruturas anatômicas observadas em cada uma destas tomadas e principais indicações de cada uma delas. Além de ser um instrumento para estudo e revisão para toda a vida acadêmica e profissional. Dessa forma, através de participação ativa e busca pelo conhecimento, os alunos têm a oportunidade de adquirir maior interesse pelo conhecimento radiográfico, de forma lúdica, com essa nova metodologia de ensino e, ao final, ainda testarem seu nível de aprendizagem através de jogos interativos do tipo “QUIZ” também inclusos no CD elaborado em forma de questões objetivas. Palavras-chave: Radiologia. Odontologia. Didática.


MESA DEMONSTRATIVA


Área: Prótese CLASSIFICAÇÃO DE KENNEDY Autores: Alan Sampaio Fernandes, Viviane Rodrigues Amorim, Laura Mello Figueiredo, Marília Tenório Baltar Maia, Isaac José Peixoto Batinga da Rocha Vínculo Institucional: Universidade Federal de Alagoas Email: alansampaiofernandes@hotmail.com A classificação dos desdentados ajuda-nos a estabelecer regras de planejamento e de desenho. Ela tem uma função didática e serve como meio de comunicação entre profissionais e técnicos, facilitando a explicação de casos clínicos conhecidos. As classificações posteriores não a superaram devido a sua simplicidade e abrangência. Kennedy em 1923 elaborou sua classificação baseado na freqüência de combinações de arcos dentários desdentados de sua clínica particular, levantando assim 4 classes, que devem ser representadas em algarismos romanos. A classificação de Kennedy é puramente topográfica e outros que porventura ocorram deverão ser considerados como modificações em sua respectiva classe, modificações essas que são representadas por algarismos arábicos. Em 1935, Applegate criou 8 regras com o propósito de metodizar o uso dessa classificação e evitar que se criem situações duvidosas.O objetivo deste trabalho é demonstrar as classes de Kennedy: Classe I (desdentado posterior bilateral); Classe II (desdentado posterior unilateral); Classe III (desdentado intercalar); e Classe IV (desdentado anterior), juntamente com suas modificações e levando em conta as regras de Applegate, ressaltando a simplicidade e a facilidade desse sistema de classificação, seja ele para fins didáticos ou para fins profissionais, assim como demonstrar que a classificação de Kennedy apresenta um real aproveitamento no dia-a-dia das clínicas e dos laboratórios. Portanto, por meio de uma mesa demonstrativa, a classificação de Kennedy e suas modificações serão apresentadas, pois ela tem a vantagem de visualização imediata do caso, facilitando e sistematizando planejamento e desenho das futuras peças protéticas. Palavras-Chave: classes de Kennedy; Kennedy; classificação dos edentados


Área: Ortodontia TÉCNICA DE CONFECÇÃO DO ARCO LINGUAL DE NANCE Autores: Viviane Rodrigues Amorim, Mariana Gomes de Barros Nonô, Márcia Gabriella Quintela Souza de Moraes, Brício Douglas Omena. Edgard Norões Rodrigues da Matta. Vínculo Institucional: Universidade Federal de Alagoas Email: vivianeamorim_16@hotmail.com O aparelho ortodôntico do tipo arco lingual de Nance é o aparelho auxiliar mais utilizado clinicamente, principalmente na dentição mista. O arco lingual pode ser utilizado na Ortodontia Preventiva como mantenedor de espaço em perdas precoces múltiplas de dentes decíduos no arco dentário inferior após a irrupção dos incisivos inferiores. Na Ortodontia Interceptativa, seu uso é importante no procedimento terapêutico denominado supervisão de espaço em que existe a necessidade de preservação do “leeway space” para solução da discrepância de espaços. Em Ortodontia Corretiva, este tipo de aparelho pode ser útil como reforço de ancoragem e bastante utilizado clinicamente, principalmente nos casos de extrações dentárias. É confeccionado com fio redondo de 0,032” a 0,040” de diâmetro que é adaptado bem próximo às faces linguais dos dentes inferiores, podendo ser soldado em anéis ortodônticos adaptados nos primeiros molares permanentes inferiores ou encaixado em tubos soldados nos referidos anéis. Apesar das várias vantagens do arco lingual, a sua confecção requer uma série de dobras e o conhecimento das características que o mesmo deve se enquadrar, tornando-o de difícil confecção. O objetivo deste trabalho é apresentar uma sequência técnica de confecção do arco lingual de Nance, desde a confecção da parábola inicial com fio de aço redondo 0.032” e abordando as dobras necessárias para uma boa adaptação. Assim como também, explorar as características necessárias para que a sua confecção respeite os tecidos moles, não interfira na oclusão, seja confortável para o paciente e, principalmente, que o aparelho exerça a plena função para a qual foi planejado. Pode-se concluir que existe uma seqüência técnica de confecção do arco lingual de Nance que pode minimizar as dificuldades na sua elaboração. Palavras-Chave: mantenedor de espaço, arco lingual, confecção do arco lingual.


Área: Ortodontia APARELHO QUADRIHÉLICE TRANSVERSAIS MAXILARES

REMOVÍVEL

NO

TRATAMENTO

DE

DISCREPÂNCIAS

Carolina Ribeiro Starling1, Mariana Lago de Salles Brasil1, Caroline Mathias Carvalho de Souza1, Marcos Alan Vieira Bittencourt2, Rogério Frederico Alves Ferreira3. 1. Alunas de iniciação científica (PIBIC/CNPq) e Monitoras da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA; 2. Doutor e Mestre em Ortodontia pela UFRJ, Professor Adjunto da Disciplina de Ortodontia da UFBA, Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da UFBA e Diretor do Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial; 3. Mestre em Ortodontia pela FOP/Unicamp, Professor Adjunto da Disciplina de Ortodontia da UFBA e Professor do Curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da UFBA. carolstarsls@gmail.com A mordida cruzada posterior é uma maloclusão frequentemente observada e a intervenção ortodôntica para sua correção deve ser iniciada o mais precocemente possível. Nesta fase, a abordagem terapêutica se baseia na expansão transversal do arco dentário superior, que pode ser realizada por meio de vários aparelhos. Dentre eles, o quadrihélice, que foi introduzido por Ricketts, em 1975, e é uma modificação do aparelho de Porter, destaca-se como um aparelho eficiente e de fácil manuseio. Foi usado, inicialmente, com grande sucesso, pelo autor, no tratamento precoce de pacientes fissurados com deficiências unilaterais ou bilaterais. Sua ativação comprime o ligamento periodontal, desloca os processos alveolares, inclina os dentes posteriores e, em pacientes mais jovens, abre gradualmente a sutura palatina mediana. A grande modificação criada por Ricketts, no aparelho de Porter, foi a confecção de quatro alças helicoidais, cujo propósito foi suavizar a magnitude de força e promover, desse modo, ação mais contínua. O aparelho quadrihélice pode ser confeccionado de forma fixa, que é a mais comum, soldando-o aos anéis dos segundos molares decíduos ou primeiros molares permanentes, ou de forma removível, no qual o aparelho acopla-se em tubos na porção palatina dos anéis dos dentes de ancoragem. O objetivo deste trabalho é a exposição da técnica de confecção do aparelho quadrihélice removível, a qual é simples e pode ser realizada pelo cirurgião dentista ou pelo ortodontista, e a elucidação de sua mecânica. Este aparelho apresenta grande vantagem em sua ativação, em relação aos aparelhos convencionais, uma vez que não é necessária a remoção e a recimentação dos anéis. A eficácia, a simplicidade e o baixo custo do quadrihélice constituem vantagens para a escolha desse aparelho na correção de discrepâncias transversais maxilares dentárias e dentoalveolares, em que não haja a necessidade de alterações esqueléticas. Palavras-chave: ortodontia interceptora, técnica de expansão palatina, dentição primária.


Área: Cirurgia SUTURAS EM CIRURGIA ORAL SOUSA, Flávia Manuela Leite de*; COSTA, Leonardo Assis**; NAVES, Roberta Catapano*** *Acadêmica do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil. **Professor Auxiliar do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil. ***Professora Auxiliar do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil. flaviamanuela1@hotmail.com lacosta@bahiana.edu.br catapanonaves@hotmail.com O termo “sutura” é usado para designar todo o material utilizado para ligar (amarrar) vasos sanguíneos ou aproximar (costurar) tecidos. O cirurgião utiliza uma agulha cirúrgica para puxar o fio de sutura a fim de que este seja introduzido no tecido. Na odontologia, a sutura posiciona e mantém firme o retalho cirúrgico a fim de promover uma ótima cicatrização. Se os retalhos não forem aproximados, consequentemente, uma hemostasia inadequada estará presente. Uma variedade de materiais e instrumentais são utilizados em conjunto para realizar a sutura como: Fios absorvíveis e não-absorvíveis, prendedores de tecidos, porta-agulhas, piças hemostáticas, tesouras e agulha de sutura. Neste procedimento, é fundamental que o cirurgião-dentista saiba utilizar a técnica correta para evitar que o fio se solte durante a formação do edema. As suturas não devem ser colocadas menos de 2,0 a 3,0 mm da extremidade do retalho. O objetivo deste trabalho é explicar sobre a importância dos materiais, instrumentais, da técnica e das indicações da sutura dentro da cirurgia oral. Demostrando através de modelos os vários tipos de pontos que são de grande importância para o conhecimento e aplicação na vida prática do cirurgião-dentista. Palavra chave: técnica cirúrgica;


FÓRUM CLÍNICO FÓRUM CIENTÍFICO


Área: Odontologia Hospitalar TRATAMENTO DAS MANIFESTAÇÕES TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA

BUCAIS

EM

PACIENTES

SUBMETIDOS

A

Davi Silva Carvalho Curi*, Vinícius Rabelo Torregrossa*, Vinícius Vieira*, Patrícia Ribeiro Lamberti**, Viviane Almeida Sarmento**. *Cirurgião-Dentista residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES) **Professor UFBA E-mail: curidavi@gmail.com O transplante de medula óssea (TMO) é uma modalidade terapêutica para doenças oncohematológicas, insuficiências medulares e distúrbios congênitos da hematopoese por meio de quimioterápicos (QT). Entretanto, esta pode gerar uma série de efeitos secundários com manifestações na boca, tais como mucosite bucal, infecções oportunistas e a doença do enxertoversus-hospedeiro (GVHD), maior complicação do TMO alogênico. O cirurgião-dentista tem um papel importante na prevenção, diagnóstico e tratamento dessas alterações, melhorando a qualidade de vida do paciente. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é abordar e discutir o tratamento das manifestações bucais em pacientes submetidos a TMO no Serviço de Assistência Odontológica do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES). Palavras-chave: mucosite; TMO; quimioterapia


Área: Odontopediatria MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM ODONTOPEDIATRIA. RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA Iris de Souza da Costa*, Laís Oliveira Gomes*, Juliana Maria Orlando Coelho*, Antístenes Albernaz Alves Neto**, Ana Carla Robatto Nunes** Graduanda do 10ºsemestre em Odontologia pela EBMSP* e Professor(a) adjunto(a) da EBMSP** iriscosta@yahoo.com.br*,laís_ogomes@hotmail.com*,julianacoelhoo@hotmail.com*antístene s.albernaz@hotmail.com,** acrnunes@bahiana.edu.br** As doenças bucais de maior prevalência na população, como a cárie e a gengivite, são biofilme associadas. Através da utilização de medidas simples de educação e promoção de saúde bucal é possível controlar a formação de biofilme dental e diminuir a incidência destas doenças. O tratamento invasivo da doença cárie requer investimentos altos e necessita de tempo para sua conclusão, o que limita o atendimento do número de pacientes. Apresenta ainda limitada efetividade, pois a redução da microbiota cariogênica proporcionada pelo tratamento restaurador, mesmo sendo de fundamental relevância para controle da doença, proporciona um controle momentâneo, não impedindo a recidiva da patologia. Assim, acreditando que oferecer para os pacientes somente o tratamento invasivo da cárie dentária não seria suficiente para promover a sua cura e manter um periodonto saudável, e percebendo que o hábito de higiene bucal adequado só se estabelece mediante um reforço periódico supervisionado por um profissional, o Programa Criança Zero Cárie visa acompanhar periodicamente os pacientes que já finalizaram seus tratamentos reabilitadores por meio do processo educativo e da promoção de saúde. Após um ano e dez meses de funcionamento, participam desse estudo 55 crianças de 3 a 12 anos da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública que não apresentam necessidade de tratamento invasivo. Após anamnese e realização dos índices de Greene & Vermillion de acúmulo de biofilme em região interproximal, estes pacientes recebem um escore que possibilita sua classificação em grupos de acordo com a condição de higiene bucal observada. Para os pacientes classificados com boa higiene bucal, determinou-se uma frequência de retorno semestral. Para os pacientes que apresentam higiene bucal regular ou ruim, os retornos são determinados trimestralmente e mensalmente. Nas consultas de retorno os pacientes são submetidos a instrução de higiene oral, juntamente com seu responsável, a profilaxia profissional e aplicação tópica de flúor, caso apresentem manchas brancas ativas. Dos pacientes atendidos 10,90% não retornaram para as visitas periódicas. Dos pacientes acompanhados, 65,30% apresentou necessidade de retorno trimestral, 14,28%, necessidade de retorno semestral, 20,40% necessidade de retorno mensal. Após a implementação do Programa Criança Zero Cárie os pacientes atendidos estão controlados e até o momento não apresentaram recidiva da doença cárie. Conseguiu-se também aumentar a oferta de vagas na disciplina de Odontopediatria para tratamento de mais crianças da comunidade Cabula-Beiru, (Salvador, Bahia) que ainda não foram submetidas a nenhum tipo de intervenção e que apresentam condição bucal desfavorável. Palavras chaves: cárie dentária; prevenção e controle


Área: Prótese TRATAMENTO CONSERVADOR PRÓTETICO-PERIODONTAL: MOLAR COM ENVOLVIMENTO DE FURCA CLASSE III Universidade Federal do Rio Grande do Norte Cíntia Mirela Guimarães Nobre,Amilcar Chagas Freitas Júnior, Antônio Materson Silva, Marcus Aurélio Rabelo Lima Verde, Erika Oliveira de Almeida. cintia_nobre@hotmail.com O tratamentopara o envolvimentode furcaé umgrande desafio para os cirurgiões-dentistas. A tunelizaçãoé umaalternativa de tratamentopara molares inferiores com envolvimentosde furca classeIIeIII que tenham grandeangulaçãoedivergênciaentre as raízesmesial edistal.Esta alternativa éumtratamento conservadorque permite condiçõespara a manutençãoda higiene oralpelo próprio paciente.Assim, o objetivodeste relatofoi descreveruma modalidade de tratamentoconservador eterapêutico parao defeitohorizontaldos tecidos periodontaisna áreada furcacomextensãovestíbulolingual(classeenvolvimentode furcaIII).Um paciente comenvolvimento de furcaclasseIIIno primeiromolarinferiorfoi submetido àressecçãoradiculare cirurgiaperiodontalcom a finalidade de expor acoroa clínica e prepararo túnelpara posteriormente realizar tratamento restaurador decobertura total. O resultadofinal do tratamentocom a coroa-túnelfoi favorávele previsíveldevido àscondições de higieneadequadas mantidas pelo paciente que evitamo acúmulo de placae ocorrênciade cárie radicular. Portanto, uma abordagem multidisciplinaré essencial para alcançarum plano de tratamentocorreto, como neste caso, associaram-se procedimentos cirúrgico-periodontais àreabilitação protética. Além disso,a manutençãoda higiene oralé essencial paraa longevidadedo tratamento comcoroaencapsulado. Palavras-Chave: defeitos da furca, molar, prótese dentária.


Área: Cirurgia TRATAMENTO DE FRATURAS FACIAIS CAUSADAS POR ARMA BRANCA: RELATO DE CASO CLÍNICO Emerson Tavares de SOUSA1, Rebeca Cecília Vieira de SOUZA2, Ana Carolina Loureiro Gama MOTTA3, Talvane SOBREIRA3, Vlademir Lourenço Falcão JUNIOR1. (1) Graduando de Odontologia pela UFPB, (2) Mestranda de Diagnóstico bucal pela UFPB, (3) Professor adjunto da UNIPÊ Introdução: As fraturas faciais assumem um papel de destaque nos atendimentos a pacientes politraumatizados. Uma agressão na face além de envolver tecidos moles e estruturas ósseas, por extensão, pode acometer cérebro, olhos, seios paranasais e elementos dentários. Objetivo: O presente estudo relata o caso de um paciente com politraumatismos de face causados por arma branca, que resultou em lesão de pele e tecidos subcutâneos, envolvimento da calota craniana (pneumoencéfalo), do seio frontal e da mandíbula. Relato de Caso: Paciente do sexo masculino, 38 anos, feoderma, chegou ao serviço de emergência do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena relatando ter sido agredido pelo seu companheiro, por uma machadinha de carne. O paciente apresentava vários ferimentos corto contusos na face, e região parietal. Na TC puderam ser observadas, em cortes axiais, fraturas cominutivas das paredes anterior e posterior do seio frontal, com formação de pneumoencefalo, fratura do osso temporal e cominutiva do corpo mandibular esquerdo. Após a avaliação de um neurocirurgião, o tratamento eleito foi a cirurgia de redução das fraturas da mandíbula e da parede anterior do seio frontal, assim como a posterior sutura dos tecidos moles, não havendo necessidade de intervir nas demais regiões. Na cirurgia, os próprios ferimentos foram utilizados como via de acesso às regiões fraturadas, visando preservar ao máximo a estética do paciente. A redução e fixação da fratura mandibular foram realizadas com a fixação interna rígida (FIR) através de duas placas do sistema 2.4 mm na região balisar da mandíbula e uma placa do sistema 2.0 mm na região de osso alveolar. Na fratura da parede anterior do seio frontal, após a remoção dos fragmentos ósseos inviáveis, optou-se pela utilização de uma tela de titânio sistema Ti-mesh para reanatomização da região. Em seguida foi realizada a sutura por planos com fio reabsorvível 3.0 para os planos musculares e fio de nylon 4.0 e 5.0 para o plano cutâneo. Após a cirurgia o paciente fez uso de cefalotina sódica, tilatil, decadron e dipirona sódica tudo por via endovenosa. O pós-operatório evoluiu sem intercorrências. Considerações Finais: O crescente número de vitimas de violência doméstica tem aumentado a demanda de recursos humanos aptos para o atendimento de agredidos por armas brancas. Nesses casos, a rápida intervenção multidisciplinar, aliada a uma técnica cirúrgica satisfatória, garante o bom prognóstico e minimiza as possíveis complicações. Palavras Chave: Traumatismo múltiplo, fixação de fratura, fraturas cranianas.


Área: Biosegurança AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO CRUZADA PACIENTE/ODONTÓLOGO DE UM CEO EM CARUARU-PE. Larissa Fernandes da Silva Almeida1, Ianne Maraysa Josefa Santos Oliveira², Leandro Alexandre Marques de Freitas³, Fúlvia Conceição Emilson da Silva4, Agenor Tavares Jácome Júnior5 1,2 e 3

Estudantes do 8º Período de Odontologia da Faculdade Asces, Caruaru-PE Estudante do 8º Período de Biomedicina da Faculdade Asces, Caruaru-PE 5 Professor Regente da disciplina de Microbiologia no Curso de Odontologia da Faculdade Asces, Caruaru-PE 4

fernandes.lari@hotmail.com Introdução:A prática odontológica pode estar associada a um alto risco de infecções, tanto para pacientes quanto para profissionais, tendo em vista a exposição a uma variedade de microrganismos patogênicos que podem colonizar ou infectar a cavidade oral e o trato respiratório. As recomendações para controle de infecção em procedimentos clínicos odontológicos foram implementadas a fim de minimizar, principalmente, o risco de colonização cruzada (paciente/profissional). Objetivo: Avaliar possível contaminação cruzada paciente/odontólogo em cinco clínicas de um Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). Metodologia: Foram avaliados 24 pacientes atendidos por 24 odontólogos durante os procedimentos em Prótese, Cirurgia, Endodontia, Periodontia e Dentística de um CEO localizado em Caruaru-PE. Foram coletadas amostras de orofaringe antes e após o procedimento clínico tanto do paciente como do profissional envolvidos no atendimento. As identificações fenotípicas de bactérias Gram-positivas e Gramnegativas seguiram os procedimentos adotados por Winn e colaboradores (2008). Resultados: Ocorreu contaminação cruzada em 40% das clínicas avaliadas. Incidência de Gram-negativas em 35,44% das amostras, sendo encontradas as seguintes espécies bacteriológicas: Klebsiella pneumoniae em 8,34%, Proteus em 9,38%, Salmonella em 8,34%, Shiguella em 3,13%, Morganella morganii em 2,08% e Providencia rettgeri em 4,17%. Este elevado índice de contaminação cruzada pode ser fruto de contaminação fecal por instrumentação contaminada. Conclusão: Houve a transferência de bactérias do paciente para o odontólogo e vice-versa durante o procedimento odontológico. Análises bacteriológicas do ar das clínicas estão sendo efetuadas para a identificação das possíveis causas de disseminação dos microrganismos. Procedimentos de desinfecção mais rígidos e equipamentos de proteção individual como máscaras de proteção mais eficazes devem ser adotados como uma forma de impedir a disseminação de doenças. Palavras-chave: contaminação cruzada, orofaringe, centro de especialidades odontológicas (ceo) Aprovado pelo comitê de ética em Agosto de 2011 CEP: Comitê de Ética em Pesquisas Associação Caruaruense de Ensino Superior - ASCES - PE Telefones/Fax 81 21032000 / 81 37221373 Endereço Av Portugal 584 - Santa Maria - Caruaru/PE – CEP 55.016-90 Email cep@asces.edu.br


Área: Pacientes Especiais CUIDADOS ODONTOLÓGICOS EM PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Gabriela Mancia de Gutierrez, Universidade Federal de Sergipe, gabrielamancia@hotmail.com; Maria Cristina Duarte Ferreira, Universidade Cruzeiro do Sul, duarteferreira@uol.com.br; Maria Teresa Botti Rodrigues dos Santos, Universidade Cruzeiro do Sul, drsantosmt@yahoo.com.br. A insuficiência renal crônica (IRC) representa uma alteração estrutural renal que implica na redução ou limitação na capacidade de filtração glomerular dos rins. O tratamento da IRC inclui semanalmente a hemodiálise ou diálise peritoneal substituindo a filtração renal, ou o transplante renal como tratamento definitivo. A perda das funções regulatória e excretória dos rins causam manifestações orais e múltiplas complicações os quais têm implicações no tratamento odontológico. Os pacientes com doença renal em estágio final têm tendências hemorrágicas devido à alteração da agregação plaquetária e diminuição do fator plaquetário III. A hemodiálise tende a agravar as tendências hemorrágicas, pela destruição física das plaquetas e uso de heparina. O objetivo deste trabalho é através de um relato de caso mostrar qual deve ser a conduta e os cuidados do cirurgiãodentista ao atender um paciente com IRC em hemodiálise. Os cuidados odontológicos nesses pacientes podem ser complexos devido à condição sistêmica que resulta da função renal inadequada. A importância de uma avaliação criteriosa e adequação da cavidade bucal promove uma melhora na condição sistêmica e na qualidade de vida deste paciente, uma vez que esses pacientes são candidatos em potencial ao transplante renal. Palavras Chaves: Hemodiálise; Insuficiência renal crônica; Antibioticoprofilaxia.


Área: Ortodontia EXTRAÇÃO DE QUATRO PRÉ-MOLARES X MUDANÇA NO PERFIL FACIAL Autores: Tais Rocha Donato1, Myrela Galvão Cardoso Costa2, Mickelson Rio Lima de Oliveira Costa3 1

Estudante de Graduação em Odontologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia Professora Convidada, Curso de Odontologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia 3 Professor Adjunto, Curso de Odontologia, Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências, Salvador, Bahia 2

E-mail de contato: tais_donato@hotmail.com Para a realização de um adequado tratamento ortodôntico, muitas vezes há necessidade da exodontia de quatro pré-molares. Este procedimento pode ter como consequência a retração dos dentes anteriores superiores e inferiores, o que promove uma mudança no perfil facial dos pacientes. Naqueles que apresentam biprotrusão alveolar associada à falta de selamento labial passivo e perfil convexo, estas mudanças são bastante benéficas levando a uma face mais harmônica. No entanto, é muito importante o conhecimento do impacto das extrações no perfil para se evitar resultados desfavoráveis em pacientes com perfil reto, côncavo ou com ângulo naso-labial obtuso, mas que por motivos oclusais necessitam de extrações. Diversos fatores podem influenciar na estética facial ao final do tratamento, como crescimento, cirurgia ortognática, apinhamento severo dentre outros. Embora exista uma tendência de retração labial tanto superior quanto inferior nos casos de extração de quatro pré-molares, existem grandes variações individuais que influenciam neste retroposicionamento. As características estéticas e cefalométricas de cada paciente devem ser avaliadas com muita cautela, para se ter a certeza de que o paciente terá vantagens em optar por este procedimento. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho é a apresentação de alguns casos clínicos envolvendo tais aspectos, no intuito de esclarecer os efeitos possíveis na mudança do perfil facial de pacientes com necessidade de extração de quatro pré-molares. Palavras-chave: pré-molares, extração, perfil facial


Área: Implante REPARO ÓSSEO DA CARBONATOAPATITA NANOESTRUTURADA COM 5% ESTRÔNCIO EM SEIO MAXILAR DE COELHOS. Helder Barreto Valiense¹, Monah Sampaio Santos¹, Ludmila Topázio Barbosa¹ Mauricio Andrade Barreto², Mônica Diuna Calazans Maia² . 1. Alunos do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (BAHIANA) 2. Professora Adjunta da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (BAHIANA) monahsampaio@hotmail.com O tratamento e recuperação de defeitos ósseos constitui uma importante etapa em cirurgias médicas e odontológicas, ao longo desses anos uma série de estudos científicos visando a produção de materiais com características biológicas foram realizados. Mudanças na composição da hidroxiapatita são motivos de estudo com finalidade de melhorarem a resposta do tecido ósseo após a sua implantação. O estrôncio contribui devido a sua capacidade dual que consiste na redução da reabsorção óssea bem como a indução da atividade osteoblástica, e os carbonatos favorecendo na osteocondutividade estimulando a formação óssea. Objetivo é a análise comparativa, histomorfométrica e caracterização físico-química, antes e após a implantação. Serão utilizados 18 coelhos, branco da Nova Zelândia, divididos em grupos experimentais: Grupo 01- Nano carbonatoapatita com 5% de estrôncio- (Experimental) Grupo 02: Nano carbonatoapatita - (controle), subdividos de acordo com os períodos experimentais de 4, 8, 12 semanas, após a confecção dos sítios cirúrgicos serão implantados nas cavidades dos seios-maxilares dois biomateriais: grupo 01: Lado esquerdo, grupo 02: Lado direito. Após os períodos experimentais os animais serão eutanasiados em seguida, os blocos ósseos serão removidos e as amostras serão encaminhada metade para análises histológica e histomorfométrica e a outra metade para análise por espectroscopia Raman. Os blocos ósseos serão obtidos e 5 amostras de cada período experimental serão processados para inclusão em parafina, cortados com 5µm e corados com Hematoxilina e Eosina para análise histomorfométrica e uma amostra será processada para inclusão em resina para a realização das caracterizações físico-química (FTIR, MEV e Raman). Palavras-chave: biomateriais, carbonatoapaitia, Implante.


Area: Endodontia EFEITO DOS FOTOSSENSIBILIZADORES UTILIZADOS NA TERAPIA FOTODINÂMICA NA ALTERAÇÃO CROMÁTICA DENTAL Aline Aragão Pereira, André Luís Faria e Silva, Larissa Menezes Costa, Maria Amália Gonzaga Ribeiro, Mário Ernesto Giroldo Valério. Cirurgiã- dentista, Professor de Dentística da Universidade Federal de Sergipe, Cirurgiã-dentista, Professora de Endodontia da Universidade Federal de Sergipe, Professor de Física da Universidade Federal de Sergipe. line.aragao@hotmail.com,andrelfsilva@hotmail.com,larissa_odonto@yahoo.com.br, endoribeiro@yahoo.com.br, megvalerio@gmail.com A proposta deste estudo foi avaliar, in vitro, o efeito dos fotossensibilizadores utilizados na terapia fotodinâmica (PDT) na alteração cromática dental quando utilizado em associação com o tratamento endodôntico convencional. Quarenta dentes humanos (pré-molares inferiores) foram acessados, submetidos a terapia endodôntica e à PDT, fazendo-se uso de fotossensibilizadores (FS) como, o Azul de Metileno, Azul de Toluidina, Verde de Malaquita na concentração de 0,01%. Utilizou-se o espectrômetro de reflectância para avaliação da cor antes e 60 dias após o procedimento experimental. Os dados foram coletados e submetidos análise estatística pelo teste ANOVA, observando diferença estatística significativa entre os grupos experimentais (P=0,003). Quando da utilização do teste de TuKey, observou-se diferença estatística significativa (P=0,008) entre o controle positivo e o fotossensibilizador azul de toluidina, bem como entre o verde malaquita e o azul de toluidina (P=0,009) . No entanto, quando da comparação entre o controle positivo e o verde de malaquita (P=0,957) e o azul de metileno (P=0,103) não foi observado diferença entre os mesmos. Concluiu-se que a utilização da PDT na prática endodôntica, utilizando diferentes fotossensibilizadores, promoveu alteração cromática na estrutura dentária. PALAVRAS-CHAVE: terapia fotodinâmica, alteração cromática dental, espectrofotometria.


Area: Odontopediatria ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E SUCÇÃO DE CHUPETA EM CRIANÇAS Suélem Maria Santana Pinheiro*, Isaac Suzart Gomes Filho*, Graciete Oliveira Vieira*, Técia Daltro Borges Alves*, Nelson Fernandes de Oliveira* *Programa de pós-graduação em Saúde Coletiva/Universidade Estadual de Feira de Santana suelem.pinheiro@gmail.com O aleitamento materno é uma prática singular na infância, para alcance da saciedade nutricional e emocional. Esta última, na fase oral, é condicionada à boca, considerada erotogênica por ser a primeira área de controle da criança. Assim, quando a prática de aleitamento materno não ocorre de forma satisfatória, a criança recorre a outros mecanismos para saciar seu impulso de sucção, passando a desenvolver hábitos de sucção não nutritiva. Justificativa: O impacto destes hábitos sobre o sistema estomatognático culmina na instalação de alterações morfo-funcionais, sobre mastigação, deglutição, fonação e respiração, contribuindo para anormalidade no crescimento facial, no posicionamento dentário e desenvolvimento de oclusopatias. Assim é válido evidenciar seus fatores condicionantes, para intervenção sobre os mesmos. Objetivo: Estimar a associação entre aleitamento materno exclusivo, até 4 e 6 meses, e hábito de sucção de chupeta aos 12 meses. Método: Este trabalho faz parte de uma coorte de nascidos vivos da cidade de Feira de Santana-BA, Brasil, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Feira de Santana, em 30 de abril de 2003 (protocolo 012/2003). Foram utilizados dados referentes a 1037 crianças acompanhadas até os 12 meses de vida. A coleta de dados procedeu-se com formulário construído em 4 etapas, aplicadas conforme idade da criança. A investigação alimentar, com recordatório de 24 horas, subsidiou a divisão da amostra em 4 grupos: Grupo com aleitamento materno exclusivo, Grupo com aleitamento materno predominante, Grupo com aleitamento materno complementado e grupo sem amamentação. Além disso, as crianças foram classificadas de acordo com a presença ou ausência do hábito de sucção de chupeta. Os resultados foram analisados de forma descritiva. Posteriormente, o Teste Qui-quadrado de Pearson, Risco Relativo e Intervalo de Confiança foram empregados para mensurar as diferenças entre grupos. E, finalmente, empregou-se análise estratificada e multivariada para tratamento de potenciais co-variáveis intervenientes e confundidoras. Resultados: Os resultados mostraram que o risco de sucção de chupeta aos 12 meses de vida foi maior em crianças sob aleitamento materno complementado tanto com duração até 4 meses (RRajustatdo=1,68; IC95%=1,39-2,02), quanto até 6 meses (RRajustado=1,43; IC95%=1,032,00), quando comparado a categoria aleitamento materno exclusivo. Da mesma forma e com maiores proporções de risco, aquelas crianças não amamentadas até 4 meses (RRajustado=2,67 vezes; IC95%=2,24-3,17) e 6 meses (RRajustado=3,30 vezes; IC95%=2,40-4,54), tiveram maior risco de sucção de chupeta, aos 12 meses, quando comparado àquelas crianças sob aleitamento materno exclusivo. Esses resultados, estatisticamente significantes, foram obtidos após ajuste para cor materna, número de consultas no pré-natal e renda familiar. Conclusão: É plausível concluir que entre crianças que tiveram aleitamento materno exclusivo até os 4 e os 6 primeiros meses de nascimento, houve menor risco de desenvolver o hábito de sucção de chupeta no primeiro ano de vida, em comparação com aquelas que tiveram aleitamento materno complementado e não amamentação, sendo esta diferença maior entre aquelas crianças que tiveram desmame precoce. Além disso, quanto mais o aleitamento se distancia da forma exclusiva e ocorre por menor período de tempo, o risco é acrescido. Palavras-chave: aleitamento materno; chupeta; epidemiologia.


Área: Endodontia TOMOGRAFIA CONE BEAM VERSUS RADIOGRAFIA PERIAPICAL: AVALIAÇÃO DO REPARO ÓSSEO Aline Silva Andrade1, Leonardo Silva Rasquin2, Fabíola Bastos De Carvalho3, Luis Cardoso Rasquin4 1-Acadêmica de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Apresentadora do trabalho; alynesandrade@hotmail.com, 2-Acadêmico de Odontologia da União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME), 3-Professora assistente de Endodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) 4-Professor adjunto de Endodontia do Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e da União Metropolitana de Educação e Cultura(UNIME) A tomografia computadorizada de feixe cônico tem sido considerada uma importante ferramenta para avaliação endodôntica, sendo utilizada na detecção e avaliação do reparo de lesões periapicais, fraturas e reabsorções radiculares e alterações morfológicas na anatomia do canal radicular, que não são visíveis em radiografias convencionais. Este trabalho relata um caso clínico de um paciente que apresentava uma lesão periapical, associada aos dentes 21, 22 e 23, onde a cirurgia paraendodôntica foi planejada e executada após os exames clínicos e por imagens radiográficas e tomografia computadorizada. A proservação foi realizada com os mesmos exames imaginológicos no período de 1 e 2 anos. Pôde-se constatar que a tomografia computadorizada de feixe cônico foi um método mais preciso que as radiografias periapicais, para auxiliar na avaliação do reparo ósseo, pois possibilita a visualização tridimensional das estruturas, propiciando assim uma maior exatidão dos resultados obtidos. Palavras-Chave: curetagem; tomografia computadorizada de feixe cônico; radiografia dentária.


Área: Patologia ANÁLISE CLÍNICO-PATOLÓGICA DE 7 CASOS DE SCHWANNOMA ORAL Thaynan Escarião da Nóbrega1, Lascivia Millena Mangueira Rocha2, Cyntia Helena Pereira de Carvalho3, Pedro Paulo de Andrade Santos4 1 Aluno do Bacharelado em Odontologia pela Universidade Federal de Campina Grande, thaynan.en@hotmail.com 2 Aluna do Bacharelado em Odontologia pela Universidade Federal de Campina Grande, millenamrocha@hotmail.com 3 Professora de Patologia do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande, cyntia_helena@yahoo.com.br 4 Professor de Patologia do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande, ppdasantos@gmail.com O Schwannoma é uma neoplasia benigna, de crescimento lento e epineurocapsulado. São também conhecidos como neurilemomas, aparentemente incomuns e derivados das células de Schwann relacionados a nervos periféricos. O crescimento dos tumores provoca o deslocamento e compressão do nervo de origem e embora possam afetar qualquer local do corpo, 25% a 48% destas lesões são encontrados na região de cabeça e pescoço. Este estudo foi caracterizado pela descrição e comparação das características clínicas, histopatológicas, imunohistoquímicas e manejo terapêutico desta neoplasia benigna neural em diversos locais da cavidade oral, como mucosa oral, palato duro, assoalho da boca e língua. A análise destes casos estudados mostrou uma inexistência de preferência por faixa etária e gênero, e, com um tamanho médio variando entre 1,0 a 5,0 cm de diâmetro, com duração variável de três meses a cinco anos. No que diz respeito às características histopatológicas foram evidenciados os padrões Antoni tipo A (42,9%) e Antoni tipo B (57,1%), onde a maioria das células tumorais mostra uma reação de imunohistoquímica positiva para a proteína S100. A excisão cirúrgica é o tratamento de escolha para tal neoplasia, com poucos controversos e relatórios de recidiva ou transformação maligna. Embora os critérios dos diagnósticos e as características histopatológicas de schwannomas tenham sido relativamente bem estabelecidos, detalhes da histopatologia destas lesões continuam a ser escassos na literatura. Palavras-Chave: schwannoma; neurilemoma; neoplasia neural; Data de aprovação do comitê de ética: 12/05/2010 CEP (UFRN): 027/10


Área: Dor Orofacial PACIENTES COM DOR CRÔNICA: PERFIL E PREVALÊNCIA DE DORES OROFACIAIS Lorena Marcelino Cardoso1, Durval Campos Kraychete2, Ivanise Barros Santos3, Roberto Paulo Correia de Araújo4 A dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada a dano tecidual real ou potencial ou descrita tal como se o dano estivesse presente. É definida como crônica quando sua duração é maior que 6 meses ou quando o sintoma persiste além do tempo habitual de cura da lesão. A dor crônica decorre de mecanismos neurofisiológicos complexos no curso da lesão tissular, já tendo sido descritas várias alterações em nível de sistema nervoso periférico e central. As dores orofaciais crônicas são relacionadas de forma mais frequente às disfunções temporomandibulares (DTMs), à neuralgia do trigêmeo (NT) e odontalgias. A dor miofascial é uma disfunção muscular que se constitui numa causa comum de dor crônica e, por apresentar-se com frequência em região de cabeça e pescoço, figura entre os subgrupos diagnósticos em DTM. Este estudo tem por objetivo determinar a prevalência das dores orofaciais e o perfil demográfico de pacientes com dor crônica em atendimento no Serviço de Dor do Ambulatório Magalhães Neto – HUPES/UFBA, com vistas a fornecer informações à investigação dos efeitos terapêuticos do laser em pacientes portadores de dor crônica miofascial na região de cabeça e pescoço. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia da UFBA em 02/05/2012, parecer nº 09/12, SISNEP FR: 473740, CAAE: 0038.0.368.000-11. Foram levantados dados, no período de julho e agosto de 2012, através da análise de prontuários que integram o arquivo desse Hospital, os quais se referem às seguintes variáveis: sexo, idade, fenótipo, estado civil, naturalidade, tempo de dor e provável(is) etiologia(s) da dor. A avaliação de 300 prontuários indicou a ocorrência de 238 mulheres, o que equivale a 79,3% da amostra, frente ao sexo masculino (20,7%). Pacientes naturais de Salvador (Bahia – Brasil) constituíram 68,7% do total registrado, maioria que pode ser justificada por questões geográficas. Em relação à cor de pele, 69,6% se identificaram como pardos (faioderma). Quanto ao estado civil, 48,9% são solteiros, 40,8% casados e 10,3% de viúvos, divorciados ou separados. No tocante à faixa etária, 92,7% encontram-se entre 30 e 69 anos (45,33% entre 30 e 49 anos e 47,33% entre 50 e 69 anos), envolvendo, portanto, a faixa etária economicamente ativa da população. No aspecto tempo da dor, a grande maioria dos pacientes (87,2%) tem história de dor com duração igual ou superior a 3 anos, quadro que reflete a desinformação ou dificuldade de acesso aos poucos centros de referência. Vale salientar que a dor crônica por tempo prolongado pode implicar em sensibilização central, gerando componente neuropático para uma dor que originalmente poderia ser apenas nociceptiva. A análise dos prontuários em busca de prováveis etiologias da dor encontrou referências mais frequentes a: fibromialgia 29%, hérnia discal 26%, cefaleias 22%, síndrome do túnel do carpo 19% e síndrome da dor miofascial 12%, ressaltando-se a existência de pacientes com duas ou mais etiologias prováveis de dor. Com relação às dores orofaciais, observou-se a seguinte prevalência: DTMs 9%, NT 5%, odontalgia 1% e outras 2%. Com base nos resultados obtidos podese concluir que a dor crônica é prevalente em mulheres nas faixas etárias 30 a 49 anos e 50 a 69 anos, similarmente, com mais de 3 anos de história de dor e com uma prevalência de 17% de dores orofaciais entre as etiologias prováveis. PALAVRAS-CHAVE: dor orofacial, dor crônica, prevalência.


Área: Endodontia REABSORÇÃO RADICULAR EXTERNA: RELATO DE CASO PROSERVADO EM 6 ANOS. EXTERNAL ROOT RESOPTION: A CASE REPORT WITH 6 YEARS OF FOLLOW-UP. RESORCIÓN EXTERNA DE LA RAÍZ: REPORTE DE UN CASO CON PROSERVATION 6 AÑOS. Patrícia Tosta Amorim de Santana*, Maria Odete Santos Passos**, Marcelo de Azevedo Rios***, Luis Cardoso Rasquin**** *Especialista em Periodontia - UNIME, **Cirurgiã-dentista - UNIME, *** Mestre em Periodontia UFBA e Doutorandoem Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas UFBA, professor Assistente de Clínica Integrada UNIME/UEFS, **** Mestre e Doutor em Endodontia UNESP/Araraquara e Professor de Endodontia da UEFS/ UNIME. p_tosta@hotmail.com As lesões endo-periodontais são entidades de difícil diagnóstico diferencial quanto à origem do evento, e podem-se tornar uma situação clínica de condução complicada ao nível do consultório. Este trabalho tem por objetivo apresentar um caso clínico de envolvimento endo-periodontal atípico relacionado com reabsorção externa, desde a condução terapêutica até a resolução final e acompanhamento de 6 anos. Palavras-chaves: endondontia, periodontia, reabsorção radicular Abstract Endo-periodontal involvements are complicated entities during clinical management, special regarding to aethiology and can be a challenge in dental office labor. This work has the aim to report an unusual endo-periodontal lesion related to an external root resorption, from therapeutic decision and procedure to final resolution and 6 year follow-up. Key-words: endodontics, periodontics, root resoption Resumen Las lesiones endo-periodontales son entidades indistinguibles en cuanto al origen del evento, y puede convertirse en una complicada situación clínica de conducción. Este trabajo tiene como objetivo presentar un caso endo-periodontales inusual relacionados con la participación de la resorción externa, hasta la resolución definitiva y el seguimiento de 6 años. Palavras-clave: endodoncia, periodoncia, resorción de la raíz


Área: Cirurgia DISPLASIA FIBROSA ATÍPICA: RELATO DE CASO CLÍNICO Niágara Valéria Barbosa Cabral Sousa*¹, Andréa dos Anjos Pontual2, Maria Luiza dos Anjos Pontual3, Danyel Elias da Cruz Perez4, Flávia Maria de Moraes Ramos-Perez5 ¹ Aluna da Graduação, UFPE 2 Professora, Área de Radiologia Odontológica, FOP-UPE 4 Professor, Área de Patologia Oral, UFPE 3,5 Professor, Área de Radiologia Odontológica, UFPE niagara_cabral@hotmail.com Há uma vasta variedade de desordens ósseas que podem acometer o complexo maxilo-facial, as quais apresentam comportamento e características clínico-radiográficas distintas, dependendo da natureza de cada uma delas. Essas características se tornam indispensáveis para a formulação do diagnóstico, uma vez que o tratamento pode ser radicalmente diferente a depender da patologia em questão. As lesões que ocorrem no tecido ósseo são classificadas quanto a sua origem em neoplásicas e não neoplásicas, podendo essas últimas ser alterações metabólicas, anormalidades genéticas, reativas, condições inflamatórias ou cistos. Dentre as lesões ósseas há um grupo denominado de lesões fibro-ósseas, que se caracterizam pela substituição do osso por tecido conjuntivo fibroso, contendo quantidades variáveis de tecido mineralizado neoformado. As lesões fibro-ósseas são representadas pela displasia fibrosa, o fibroma ossificante e as displasias ósseas. Enquanto as displasias ósseas podem ser diagnosticadas a partir das características clínicas e radiográficas, nas displasias fibrosas e no fibroma ossificante a correlação clínica, radiográfica e histopatológica é geralmente mais adequada para estabelecer um diagnóstico apropriado. Esse trabalho tem como objetivo realizar uma breve descrição sobre as lesões fibro-ósseas, dando um enfoque especial às suas características imaginológicas. Será apresentado um caso clínico de aspecto incomum de displasia fibrosa monostótica em uma paciente do gênero feminino, 22 anos, que compareceu a uma clínica particular de Radiologia para realização de tomografia computadorizada de feixe cônico. Foi possível evidenciar alteração do padrão do trabeculado ósseo da mandíbula, com áreas alternadas de hipodensidade e hiperdensidade de limites indefinidos, localizada na região de corpo de ambos os lados, estendendo-se até a região de ramo esquerdo. Verificou-se ainda reabsorção de raízes dentárias, deslocamento superior do canal mandibular e abaulamento e adelgaçamento de corticais. Foi realizada biópsia incisional e a partir do laudo histopatológico concluiu-se que a lesão é compatível com lesão fibro-óssea benigna. Associando as características histopatológicas e imaginológicas, o diagnóstico definitivo de displasia fibrosa foi estabelecido. Palavras-chave: Imaginologia, Diagnóstico diferencial, Displasia Fibrosa Óssea.


Área: Saúde Pública AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL E FATORES INTERVENIENTES NUMA POPULAÇÃO DE GESTANTES DE NATAL-RN Hugo Costa Neto1, Ana Paula Rufino Santos da Costa1, Silvia Helena Azevêdo Souto1, Manuel Antonio Gordón-Núñez2 1

Acadêmico(a) da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). hugoneto.odonto@hotmail.com / anapaula09.2@hotmail.com / silviaazevedo_sh@hotmail.com 2 Professor da disciplina Tópicos Especiais em Saúde Bucal na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). gordonnunez28@yahoo.com Este estudo objetivou analisar as condições de saúde bucal e os possíveis fatores físicos, comportamentais e culturais que possam influenciar tais condições. Através de um questionário foram coletados dados demográficos e referentes a hábitos de higiene. Mediante exame clínico bucal foram verificadas a ocorrência de alterações em tecidos moles orais, obtenção do índice de placa visível (IPV), índice de sangramento gengival (ISG) e índice CPO-D. Os dados foram analisados através do SPSS 18.0 mediante estatística descritiva. Foram avaliadas 108 gestantes com idades variando dos 16 a 42 anos e média de 28.3+7.07 anos. A frequência de escovação de 3 vezes ao dia foi relatada por 57.4% das gestantes. Observou-se que 48.1% da amostra relatou nunca ter usado fio dental. A frequência de alimentação aumentou, segundo 40.7% da amostra, não mudou em 23.1% e 36.1% respondeu que sua frequência de alimentação diminuiu, principalmente por causa de constantes enjoos. O consumo frequente de açúcar foi relatado por 46.3% das gestantes. A maioria da amostra (68.5%) relatou nunca ter recebido orientação de algum profissional de saúde sobre a importância do acompanhamento odontológico durante a gestação. O tempo da última consulta odontológica foi de 1 ou mais em 49% da amostra, principalmente quando precisavam de tratamento ou sentiam dor (63.9%). A autopercepção em saúde bucal mostrou que 48.1% das avaliadas acreditavam ter uma saúde bucal regular, 33.3% acreditavam ter uma inadequada saúde bucal e 18.5% uma adequada saúde bucal. Baixo e alto CPO-D foi observado em 50% da amostra, respectivamente. Baixo IPV foi observado em 45.4%, moderado em 26.9% e alto em 27.8% da amostra. Considerando o ISG, 71.3% da amostra exibiu inflamação gengival leve, 25.9% com inflamação moderada e 2.8% inflamação severa. Observou-se que 37 (34.3 %) gestantes apresentavam lesões e/ou alterações em boca, com destaque para a língua geográfica e a úlcera aftosa, seguida do herpes. A deficiência nos hábitos de higiene bucal e a baixa frequência de consultas odontológicas parecem ser determinantes nas condições inadequadas de saúde bucal da amostra. A autopercepção em saúde bucal, quando comparada às condições de saúde bucal, sugerem uma correlação positiva entre essas variáveis, ou seja, a autopercepção das gestantes refletiu-se na sua real condição de saúde bucal. É evidente a necessidade de algum tipo de assistência odontológica às gestantes atendidas na MEJC, fato este que poderia contribuir significativamente para a conscientização das pacientes, tendo impacto positivo nas suas condições de saúde bucal e na redução de fatores de risco para elas e/ou para o feto. Palavras-chave: Gestantes, saúde bucal, gravidez.


Área: Periodontia EXPRESSÃO DE FAS E BCL-2 SOB ESTÍMULOS DE PORPHYROMONAS GINGIVALIS Paulo Cirino de Carvalho-Filho1*, Soraya Castro Trindade2, Bianca Franco Públio Pereira Fernades3, Márcia Tosta Xavier4, Roberto José Meyer Nascimento5 1

Doutorando, Programa de Pós-graduação em Imunologia, PPGIm/ICS/ Universidade Federal da Bahia. 2 Professor Adjunto, Departamento de Periodontia, Universidade Estadual de Feira de Santana. 3 Graduação em Odontologia; Curso de Odontologia, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. 4 Professor Adjunto; Curso de Odontologia, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. 5 Professor Titular, Departamento de Imunologia, Universidade Federal da Bahia. pauloccf@yahoo.com Introdução e Objetivos: A periodontite é uma doença multifatorial causada pela resposta imunoinflamatória do hospedeiro sob estímulos bacterianos no periodonto. Este estudo objetivou investigar a expressão in vitro das proteínas Fas e Bcl-2 em Células Mononucleares de Sangue Periférico (CMSP) estimuladas pela proteína rHmuY de Porphyromonas gingivalis (Pg). Métodos: Os 39 voluntários (18 - com periodontite crônica-PC e 21 - sem periodontite- SP) foram avaliados seguindo os descritores clínicos periodontais. As CMSP foram cultivadas sob o estímulo de P. gingivalis e os ensaios para a expressão de Bcl-2 e Fas (CD95) foram realizados após 48 horas. A fluorescência para CMSP com marcadores para CD3, CD4, CD8, Bcl-2 e CD95 foi determinada usando Citometria de Fluxo. Resultados: A expressão de Bcl-2 em células T CD3+ de indivíduos com PC estimuladas com a proteína rHmuY foi maior do que nos SP (P=0,043) e também maior do que nas CMSP estimuladas pelo extrato total de Pg ATCC 33277 e sem estimulo. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes na co-expressão dos marcadores CD3/CD4, CD3/CD8, Fas/Bcl-2 e CD3/Fas nas CMSP. Conclusão: A proteína rHmuY pode representar um importante estímulo de P. gingivalis induzindo expressão elevada de Bcl-2 que possibilita a inibição de apoptose em CMSP de indivíduos com periodontite crônica. PALAVRAS CHAVE: Porphyromonas gingivalis, Periodontite crônica, Apoptose.


Área: Odontologia Legal ESTIMATIVA DE IDADE POR MEIO DE RADIOGRÁFIAS PANORÂMICAS Aialla Lima*-, Fernanda Pimentel Malta*-, Paloma Genú**, Raquel Godê*-, Rhayssa monick Celerino de Souza*-, Universidade Federal de Pernambuco. E-MAIL: rhack_rhayssa@hotmail.com O objetivo da presente pesquisa foi avaliar a efetividade do método proposto por Nicodemo et al. (1974) para estimativa da idade, numa amostra populacional da cidade de Recife, Nordeste do Brasil, e regiões circunvizinhas, cidade que, em virtude de sua posição geográfica e histórica apresenta uma grande miscigenação racial. Através da utilização de radiografias panorâmicas pudemos avaliar os estágios de desenvolvimento dos dentes permanentes de 320 indivíduos, estimando, assim,suas idades dentais e confrontando com suas idades cronológicas. O estudo foi feito dividindo a amostra por sexo, faixa etária e cor da pele. Os resultados obtidos a partir da metodologia empregada não indicam diferença significativa em relação ao sexo e em relaçao à média da idade real e da idade estimada pelo método. Analisando a variável cor da pele percebemos diferença significativa apenas para os leucodermas. O método avaliado no presente trabalho é aplicável na população estudada, entretanto, verificou-se que as médias de variações entre as idades, tendem a aumentar quando o método é aplicado em leucodermas e faixas etárias mais elevadas. PALAVRAS-CHAVE: radiografia panorâmica, mineralização dos dentes, odontologia forense. Data de Aprovação: 09/05/2012 CEP: 5208


Área: Implante LATERALIZAÇÃO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR UMA TÉCNICA VIÁVEL Eduardo Azoubel*, Maria Cecília Fonseca Azoubel, Luiz Viana Filho, Pedro Pinto Berenguer, Arthur Oliveira  Professor da Universidade Estadual de Feira de Santana – APRESENTADOR  azoubel.eduardo@gmail.com A mandíbula atrófica ainda é um grande problema na implantodontia e inúmeros métodos vem surgindo durante os anos para tentar resolvê-lo, dentre eles implantes curtos, enxertos em bloco, etc recentemente com o advento do Piezo Cirúrgico a parestesia que era um dos grandes problemas desta técnica tem sido contornada em um período bem curto estimulando assim a propagação desta técnica. Palavras Chaves:Implantes, atresia de mandíbula


Área: Ortodontia AVALIAÇÃO REMOVÍVEL

MICROBIOLÓGICA

EM

PACIENTES

COM

APARELHO

ORTODÔNTICO

Jéssica Rocha Barretto1, Stênia Marília Rodrigues Pereira¹, Lívia Maria Andrade Freitas2, Matheus Melo Pithon2, Ricardo Alves de Souza2, 1 -Acadêmica da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Curso de Odontologia de Jequié, 2 – Professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia– Curso de Odontologia de Jequié. email: jessicarbarretto@hotmail.com A terapia ortodôntica com aparelhos removíveis tem sido uma estratégia bastante comum na Ortodontia por apresentar baixo custo e facilidade na sua confecção. No entanto, a presença de superfícies em seu corpo constituinte favorece a adesão de microorganismos, promovendo modificações na microbiota oral. Reconhecendo a importância dessas mudanças associado ao risco de desenvolvimento da doença cárie, é que este trabalho com um parecer favorável do CEP-UESB nº 125/2008, se propôs a avaliar os níveis salivares de Streptococcus mutans, antes e durante o tratamento ortodôntico com aparelhos removíveis em 19 pacientes atendidos no Projeto de Extensão em Ortodontia Preventiva e Interceptativa da UESB. Para tanto, foram realizadas coletas de saliva 15 dias antes e 45 dias após a instalação do aparelho. A saliva coletada passou por análise microbiológica, através do meio MSB, para identificação e contagem bacteriana e para confirmação da espécie foi realizada provas bioquímicas com a fermentação de manitol, sorbitol e rafinose. Foi observado que dos 19 pacientes, 73,68% apresentaram aumento na contagem de Streptococcus mutans e 26,31% apresentaram redução. Em relação ao risco á cárie dental, 68% dos pacientes foram classificados como alto risco a cárie devido as contagens superiores a 250.000 (105) UFC/ml de saliva. A elevada taxa de colonização por Streptococcus mutans associado ao uso de aparelhos ortodônticos removíveis podem não ser necessariamente preditivo de cáries em desenvolvimento, mas sublima a necessidade de medidas preventivas durante todo o período de tratamento ortodôntico. Palavras–chave: Aparelhos ortodônticos removíveis, Streptococcus mutans, microbita oral.


Área: Imaginologia ACURÁCIA DE RECONSTRUÇÕES 3D GERADAS POR DIFERENTES SOFTWARES E TOMÓGRAFOS Poliana Andrade Pimentel1*, Rodrigo Bomfim2, Lúcio Safira3, Viviane Almeida Sarmento4 1,2,3

Mestres em Clínica odontológica Universidade Federal da Bahia (UFBA), 4Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia (UFBA) *polypimentel@yahoo.com.br As reconstruções tridimensionais (3D) fornecem informações de certas estruturas anatômicas de forma precisa e detalhadas sendo, portanto, de grande valia no diagnóstico e tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia de reconstruções 3D geradas por diferentes softwares, tomógrafos e espessura de cortes. Foram utilizadas dez mandíbulas secas humanas, as quais foram submetidas a exame de TC fan beam e cone beam. Os arquivos dos exames salvos foram processados em diferentes softwares Onis-Viewer® (DigitalCore, Co. Ltd, Tóquio, Japão); InVesalius® (CENPRA, Paraná, Brasil); 3D Doctor® (Able Corporation, Massachusetts, EUA); e OsiriX Imaging Software® (Pixmeo SARL, Genebra, Suiça) para confecção das reconstruções 3D. Foram realizadas medidas lineares verticais e horizontais dos defeitos ósseos, produzidos nas mandíbulas secas, e em suas respectivas reconstruções virtuais utilizando as réguas oferecidas pelos softwares. As medidas foram realizadas por dois examinadores, duas vezes, e os dados foram comparados e submetidos à análise estatística. Os resultados mostraram haver diferenças estatisticamente significativas nas distâncias lineares dos defeitos ósseos, entre as mandíbulas secas humanas e suas respectivas reconstruções 3D, tanto geradas por diferentes softwares, quanto pelos diferentes tomógrafos (cone beam e fan beam) e espessuras (0,3mm e 0,4mm). Apesar dos resultados as discrepâncias não foram maiores que 0,7 mm em média, portanto os erros encontrados não devem afetar a qualidade do planejamento clínico e nem a confecção de um biomodelo a depender do propósito a qual será destinado. Palavras-chaves: Prototipagem Rápida, Reconstruções Tridimensionais Virtuais, Tomografia por Raio-x.


Área: Dor Orofacial RELAÇÃO ENTRE A MORFOLOGIA CONDILAR E A PREVALÊNCIA DE DESLOCAMENTO DE DISCO: ESTUDO POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA André Victor Pinto Serra1, Iêda Margarida Crusoé Rebello2 , Marianna Guanaes Torres3, Isaac Vieira Queiroz4 1 – Graduando em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia 2 – Profa. Dra. do Departamento de Radiologia da Faculdade de Odontologia pela Universidade Federal da Bahia 3 - Doutoranda do Instituto de Ciencias e Saúde – UFBA 4 - Doutorando em Odontologia e Saúde pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia andreserra3@hotmail.com

A Articulação Têmporo-Mandibular (ATM) é responsável por todos os movimentos da mandíbula, realizados em torno de múltiplos eixos de rotação. É uma articulação sinovial de difícil enquadramento, sendo, ante a forma das suas superfícies articulares e complexidade dos seus movimentos biaxiais, melhor considerada como gínglimo-deslizante. Composta de músculos, ligamentos, cápsula articular, disco articular e de faces articulares ósseas, além destes componentes, sua função é também controlada pelas relações dentárias. O côndilo mandibular representa um dos mais expressivos sítios de crescimento facial, com direção evidenciada nos sentidos superior e posterior. Acredita-se que a morfologia básica do côndilo seja estabelecida de maneira precoce, sofrendo modificações durante a vida de acordo com a carga funcional. Alterações morfológicas podem ocorrer simplesmente pelo desenvolvimento, bem como uma remodelação do condilo para acomodar as variações do desenvolvimento, maloclusões, traumas ou outras anormalidades de crescimento. O deslocamento do disco é comumente referido como desarranjo interno da ATM, trata-se de uma desordem caracterizada por relacionamento anormal entre o disco, o côndilo e a eminência articular. A morfologia da ATM tem sido estudada por meio de diferentes metodologias: autópsia do crânio humano, histologia, radiografias, tomografia computadorizada e ressonância magnética. O Objetivo do presente trabalho é apresentar um estudo piloto com base em imagens de Ressonância Magnética, que faz a análise descritiva sobre a relação da morfologia condilar e o deslocamento de disco articular. Foram utilizadas imagens de 100 pacientes, analisando-se um total de 200 côndilos, nos planos axial e coronal, categorizando-os de acordo com a Classificação de Yale SH (1969). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética no dia 28/06/12, de código de aprovação 0022.0.368.000-10. O estudo apresentou que 25% dos côndilos avaliados possuem o formato Triangular do plano coronal (Tipo A de Yale), sendo que em 60% destes não havia deslocamento de disco, ao mesmo tempo em que na morfologia Triangular Rombo (Tipo B de Yale), presente em 33% do total, apesar de possuir uma maioria de amostras sem deslocamento (45%), 20% apresentou deslocamento anterior deslocamento anterior parcial de disco (26%). O estudo revela também que 55% dos côndilos que sofreram deslocamento lateral de disco possuem o formato arredondado no sentido coronal (Tipo D de Yale). A análise concluiu que a morfologia condilar pode estar relacionada com a prevalência de deslocamento de disco, sendo necessários estudos estatísticos que se aprofundem mais neste aspecto. Palavras-chave: Côndilo mandibular, Deslocamento de disco, Imagem por Magnética

Ressonância


Área: Biosegurança CLAREAMENTO DENTAL IMEDIATO COM PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO A 35% SEM AÇÃO DE FONTES DE LUZ Ticiana Pessoa Tabosa e Silva, Tercio Pessoa Tabosa e Silva, Denise Sá Maia Casselli, Danielle Porto Pinheiro O escurecimento de dentes interfere negativamente na aparência de um sorriso. O conhecimento específico sobre as causas que determinam as diferentes alterações de cor na estrutura dental, sejam essas alterações causadas por fatores extrínsecos ou intrínsecos, representa um aspecto fundamental para o sucesso do tratamento clareador. O clareamento dental vem com o propósito de devolver esteticamente o aspecto de normalidade desses dentes escurecidos. O propósito desse trabalho foi o de realizar uma abordagem sobre o tratamento clareador realizado em ambiente de consultório odontológico em paciente do sexo masculino, 19 anos utilizando o gel de peróxido de hidrogênio a 35%, em sessão única, que não necessita de aceleração externa com fontes de luz, como fotopolimerizador, laser ou lâmpadas de plasma. Realizou-se levantamento bibliográfico utilizando LILACS, PUBMED, MEDLINE e CAPES como base de dados. O peróxido de hidrogênio, por ser altamente instável ao entrar em contato com o dente, age como um forte agente oxidante causando modificação nas propriedades ópticas da estrutura dentária. Esse procedimento pode ser potencializado com o uso de fontes de ativação, como luz halógena, LED ou LASER chamando esse processo de Power Bleaching. Essa potencialização favorece a um procedimento clinico mais rápido e eficiente, acelerando a degradação do peróxido, conseqüentemente ocorrendo a reação de branqueamento dos dentes, porém essas fontes ativadoras podem causar danos a polpa dentária.


Área: Implante CIRURGIA DE ENXERTO SINUSAL ASSOCIADA À UTILIZAÇÃO DE ENXERTO ONLAY Raphael Amorim Cangussu1, Anderson Pinheiro de Freitas2, Sérgio Wendell Souza3, Iêda Margarida Crusoé-Rebello4, Paulo SérgioPerri de Carvalho5 1

Professor do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral (NUPRO), Professor dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Implantodontia GPI - UFBA. 2Professor Adjunto de Prótese e Implantodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA, Coordenador do NUPRO. 3Professor dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Implantodontia GPI – UFBA. 4Professora Adjunta de Radiologia da Faculdade de Odontologia da UFBA. 5Coordenador do Programa de Mestrado Profissionalizante em Implantodontia do CPO – São Leopoldo Mandic. Email: raphac@hotmail.com Após a perda de dentes na maxila posterior, frequentemente ocorre a pneumatização do seio maxilar associada à atrofia do processo alveolar, limitando a altura óssea disponível para instalação de implantes. É possível que o remanescente ósseo sob o seio maxilar apresente, também, deficiência em espessura. Nestes casos, apenas a cirurgia de elevação do assoalho do seio maxilar não é suficiente para a reconstrução do sítio de implantação, havendo a necessidade de se utilizar uma técnica reconstrutiva adicional para a correção do defeito horizontal. O objetivo do trabalho é apresentar um relato de caso clínico no qual foi realizada cirurgia de elevação do assoalho do seio maxilar associada à utilização de enxerto onlay – bloco autógeno colhido da região póstero-lateral do corpo mandibular, na linha oblíqua – para reconstrução de rebordo alveolar viabilizando a reabilitação do paciente por meio de implantes dentários. Palavras-chave: seio maxilar, implante dentário, transplante autólogo.


Área: Saúde Pública PREVALÊNCIA DO CARCINOMA ESPINOCELULAR NOS LÁBIOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA Flávio César Fernandes de Araújo Júnior*, Danielle Patrícia Nóbrega de Lira**, Joyce Andreza Moreira Pessôa**, Marize Raquel Diniz da Rosa***. *Graduado em Odontologia pela Universidade Federal da Paraíba, **Alunas da graduação do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba,*** Professora da Disciplina de Patologia Bucal da Universidade Federal da Paraíba. E-mail: flaviocfa@hotmail.com O carcinoma espinocelular, também chamado de células escamosas ou epidermóide (CCE) corresponde entre 90% a 95% dos casos de câncer na boca. Trata-se de uma neoplasia maligna de origem epitelial que se desenvolve a partir de células derivadas dos epitélios estratificados da pele e mucosa oral, podendo acometer vários sítios da cavidade bucal, tendo maior prevalência nos lábios. Este estudo objetivou verificar a prevalência do Carcinoma de Células Escamosas em lábios registrados no Hospital Dr. Napoleão Laureano, João Pessoa/PB, no período de 2005 a 2010. Foi realizado um estudo quantitativo, retrospectivo e transversal de 246 pacientes cadastrados no livro de registro do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Dr. Napoleão Laureano. As variáveis estudadas foram: gênero, faixa etária, localização anatômica e gradação histopatológica. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley, em reunião no dia 04/10/2011, sob o protocolo 460/11. Dentre 417 casos diagnosticados como câncer nos lábios, 59,0% corresponderam ao CCE. Dos 246 casos de CCE, 70,3% acometeram o gênero masculino; 44,3% a faixa etária de 51 a 70; 59,8% o lábio inferior. Em se tratando da gradação histopatológica, segundo a Classificação de Broders, o Grau I foi o mais prevalente com 63,0% e de acordo com a classificação da Organização Mundial de Saúde, os casos CCE moderadamente diferenciados foram os mais ocorrentes com 69,3%. Através deste estudo é possível verificar aumento na prevalência do CCE nos lábios, principalmente nas mulheres. Dessa forma, torna-se fundamental a continuidade de programas de saúde direcionados ao câncer bucal, objetivando conscientizar a população sobre o assunto, assim como a realização de novas pesquisas sobre o CCE para uma maior avaliação epidemiológica e clínico-patológica. Palavras-Chave: epidemiologia; câncer Bucal; carcinoma de células escamosas.


Área: Implante CIRURGIA DE ENXERTO SINUSAL ASSOCIADA À UTILIZAÇÃO DE ENXERTO ONLAY Raphael Amorim Cangussu1, Anderson Pinheiro de Freitas2, Sérgio Wendell Souza3, Iêda Margarida Crusoé-Rebello4, Paulo SérgioPerri de Carvalho5 1

Professor do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral (NUPRO), Professor dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Implantodontia GPI - UFBA. 2Professor Adjunto de Prótese e Implantodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA, Coordenador do NUPRO. 3Professor dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Implantodontia GPI – UFBA. 4Professora Adjunta de Radiologia da Faculdade de Odontologia da UFBA. 5Coordenador do Programa de Mestrado Profissionalizante em Implantodontia do CPO – São Leopoldo Mandic. Email: raphac@hotmail.com Após a perda de dentes na maxila posterior, frequentemente ocorre a pneumatização do seio maxilar associada à atrofia do processo alveolar, limitando a altura óssea disponível para instalação de implantes. É possível que o remanescente ósseo sob o seio maxilar apresente, também, deficiência em espessura. Nestes casos, apenas a cirurgia de elevação do assoalho do seio maxilar não é suficiente para a reconstrução do sítio de implantação, havendo a necessidade de se utilizar uma técnica reconstrutiva adicional para a correção do defeito horizontal. O objetivo do trabalho é apresentar um relato de caso clínico no qual foi realizada cirurgia de elevação do assoalho do seio maxilar associada à utilização de enxerto onlay – bloco autógeno colhido da região póstero-lateral do corpo mandibular, na linha oblíqua – para reconstrução de rebordo alveolar viabilizando a reabilitação do paciente por meio de implantes dentários. Palavras-chave: seio maxilar, implante dentário, transplante autólogo.


Área: Saúde Pública PREVALÊNCIA DO CARCINOMA ESPINOCELULAR NOS LÁBIOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA AUTORES: Flávio César Fernandes de Araújo Júnior*, Danielle Patrícia Nóbrega de Lira**, Joyce Andreza Moreira Pessôa**, Marize Raquel Diniz da Rosa***. *Graduado em Odontologia pela Universidade Federal da Paraíba, **Alunas da graduação do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba,*** Professora da Disciplina de Patologia Bucal da Universidade Federal da Paraíba. E-mail: flaviocfa@hotmail.com O carcinoma espinocelular, também chamado de células escamosas ou epidermóide (CCE) corresponde entre 90% a 95% dos casos de câncer na boca. Trata-se de uma neoplasia maligna de origem epitelial que se desenvolve a partir de células derivadas dos epitélios estratificados da pele e mucosa oral, podendo acometer vários sítios da cavidade bucal, tendo maior prevalência nos lábios. Este estudo objetivou verificar a prevalência do Carcinoma de Células Escamosas em lábios registrados no Hospital Dr. Napoleão Laureano, João Pessoa/PB, no período de 2005 a 2010. Foi realizado um estudo quantitativo, retrospectivo e transversal de 246 pacientes cadastrados no livro de registro do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Dr. Napoleão Laureano. As variáveis estudadas foram: gênero, faixa etária, localização anatômica e gradação histopatológica. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley, em reunião no dia 04/10/2011, sob o protocolo 460/11. Dentre 417 casos diagnosticados como câncer nos lábios, 59,0% corresponderam ao CCE. Dos 246 casos de CCE, 70,3% acometeram o gênero masculino; 44,3% a faixa etária de 51 a 70; 59,8% o lábio inferior. Em se tratando da gradação histopatológica, segundo a Classificação de Broders, o Grau I foi o mais prevalente com 63,0% e de acordo com a classificação da Organização Mundial de Saúde, os casos CCE moderadamente diferenciados foram os mais ocorrentes com 69,3%. Através deste estudo é possível verificar aumento na prevalência do CCE nos lábios, principalmente nas mulheres. Dessa forma, torna-se fundamental a continuidade de programas de saúde direcionados ao câncer bucal, objetivando conscientizar a população sobre o assunto, assim como a realização de novas pesquisas sobre o CCE para uma maior avaliação epidemiológica e clínico-patológica.

Palavras-Chave: epidemiologia; câncer Bucal; carcinoma de células escamosas.


Área: Patologia DOENÇA DE RIGA-FEDE – RELATO DE DOIS CASOS Roberta Pimentel de Oliveira¹, Larissa Barbosa Moda¹, Renata Pimentel de Oliveira², Jorge Sá Elias Nogueira³. ¹ Acadêmico Odontologia do Centro Universitário do Pará. ² Acadêmico Odontologia da Universidade Federal do Pará. ³ Professor do Curso de Odontologia do Centro Universitário do Pará. betapimentel@hotmail.com A lesão de Riga-Fede é uma ulceração traumática na superfície ventral da língua comumente associada a dentes natais (congênitos) ou neonatais (precoces). A lesão é tipicamente benigna, podendo progredir devido ao trauma repetitivo, alargando e gerando uma massa fibrosa com aparência de granuloma ulcerativo. Isto pode resultar em uma inadequada sucção do leite e alimentação, colocando o recém-nascido em risco de deficiências nutricionais. Nestas circunstâncias, intervenções dentais devem ser feitas com tratamento conservador ou radical. No tratamento conservador, mantém-se os dentes na cavidade, realizando apenas o desgaste da borda incisal para a remoção do trauma. Enquanto no tratamento radical procede-se a extração do elemento dentário. A decisão pelo tratamento radical é feita na presença de debilidade nutricional causada pela dificuldade de amamentação, em casos de mobilidade dentária avançada, rizogênese em estado inicial e diante de lesões com maiores extensões. Como resultado, esperamos a regressão da lesão e a alimentação correta, que levam a um desenvolvimento necessário nessa época da vida. O atual trabalho visa discutir dois casos com diferentes tratamentos, um conservador em que o paciente apresentava 28 dias de vida, discreto comprometimento na alimentação e não estava perdendo peso; e outro radical, em que o paciente apresentava 10 dias de vida, dificuldade na alimentação e perda de peso. Independente do tratamento escolhido, os resultados alcançados foram os mesmos, cicatrização da lesão, retorno na alimentação e ganho de peso. Palavra-Chave: doença de riga-fede, tratamento.


Área: Endodontia AVALIAÇÃO IN VITRO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO CIMENTO FILLAPEX Adriana Pachêco de Oliveira (Orientadora), Rafaella Viana Monteiro (Apresentadora), Kaio Leno Gomes da Costa, Yáskara Veruska Ribeiro Barros, Luis Alexandre Moura Penteado. Fundação Educacional Jaime de Altavila, Centro Universitário Cesmac. adriana_pacheco@uol.com.br, rafaviana@hotmail.com, kaioleno@hotmail.com, yaveriba@yahoo.com.br, penteado.odonto@gmail.com

A atividade antibacteriana dos cimentos endodônticos assume um papel complementar no intuito de combater micro-organismos que permaneceram viáveis no sistema de canais radiculares, bem como para impedir a infecção ou reinfecção do mesmo após a obturação. O objetivo deste trabalho foi avaliar in vitro a atividade antimicrobiana do cimento obturador endodôntico Fill-Apex frente os cimentos EndoFill e Sealer 26 contra os micro-organismos Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus e Candida albicans. Para tanto, utilizou-se o método de difusão radial em Ágar por camada dupla e os cimentos foram testados imediatamente e 7 dias após a espatulação, observando-se a presença ou ausência dos halos de inibição relativos a cada cimento. A partir destes dados, obtiveram-se as médias dos diâmetros dos halos de inibição, as quais foram analisadas de forma descritiva, considerando as culturas isoladamente e nos tempos experimentais para cada cimento. A escolha do teste estatístico se deu após a verificação da distribuição dos dados quantitativos como normal ou não normal. Para tanto foi empregado o teste de Shapiro Wilk e mediante os resultados, para os grupos com distribuição normal, as comparações foram determinadas pelo teste ANOVA e post-hoc Tukey e nos grupos com distribuição não-paramétrica, pelo teste Kruskall Wallis e post-hoc Student-Newman-Keuls com um nível de significância 5%. No tempo inicial verificou-se que, em relação ao S. aureus, a atividade antimicrobiana dos três cimentos foi similar, sem diferença estatisticamente significante (p> 0,05). Frente ao E. faecalis, o Endofill e o Fillapex não apresentaram diferença estatisticamente significante (p> 0,05), sendo superiores ao Sealer 26 onde os halos de inibição não foram detectados (p<0,05). O Endofill e o Sealer 26 apresentaram atividade inibitória contra a C. albicans, sem diferença estatisticamente significante, com resultados superiores ao Fillapex. No tempo experimental 07 dias, verificou-se na comparação entre grupos que o cimento Fillapex teve maior atividade antimicrobiana contra S. aureus com diferença significativa (p<0,05) em relação aos demais cimentos. Os cimentos Endofill e Sealer 26 apresentaram halos inibitórios sem diferença significativa entre os mesmos (p>0,05). Frente ao E.feacalis, o Fillapex apresentou-se superior com halos de inibição significativos (p<0,05) em relação aos demais cimentos testados os quais não os apresentaram. O cimento Endofill demonstrou atividade contra C.albicans com diferença significativa (p<0,05) em relação aos demais cimentos testados que não apresentaram halos inibitórios. Diante das condições experimentais do presente estudo pode-se concluir para o tempo experimental imediato que os cimentos testados foram equivalentes em relação à inibição do S. aureus. O Sealer 26 não produziu halos inibitórios frente ao E. faecalis. O cimento Fillapex apresentou halos de atividade antimicrobiana contra os três micro-organismos testados, porém, em relação à C. albicans, o Endofill e o Sealer 26 foram considerados superiores. Após sete (07) dias de presa, o Fillapex apresentou atividade inibitória em relação ao S. aureus e E. faecalis e inatividade frente à C. albicans. O Endofill, por sua vez, manteve comportamento similar ao do tempo inicial em relação à C. albicans, porém, foi inefetivo ao S. aureus e E. faecalis. O cimento Sealer 26 não apresentou atividade antimicrobiana frente aos três micro-organismos. PALAVRAS CHAVES: Obturação do canal radicular. Enterococcus faecalis. Candida albicans


Área: Prótese RESISTÊNCIA A TRAÇÃO DE COROAS CIMENTADAS SOBRE IMPLANTES COM ORIFÍCIO AO PARAFUSO Mirella Aguiar de Freitas Graduada pela Universidade Estadual de Feira de Santana Especialista em Prótese Dentária – ABO – Bahia mirellaodonto@hotmail.com Paulo Vicente Rocha Graduado pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia Mestre e Doutor em Reabilitação Oral (Prótese Dentária) pela Faculdade de Odontologia de Bauru – USP. paulrocha@uol.com.br Na implantodontia, o mecanismo de retenção da restauração ao intermediário pode ser cimentado ou parafusado. As cimentadas apresentam difícil reversibilidade, entretanto o uso de um orifício de acesso ao parafuso permitiria tal reversibilidade aliando baixo custo dos componentes à reversibilidade das próteses aparafusadas. Objetivo: avaliar a resistência à tração de próteses sobre implantes cimentadas, possuindo ou não acesso ao parafuso do intermediário. Material e método: foram confeccionados 16 corpos de prova (análogos de implantes regulares, intermediários “Tiprep” (Bionnovation – SP, Brasil) e 16 coroas totais metálicas, sendo que destes, 8 eram coroas convencionais, controle (G1) e outras 8 coroas foram construídas com um orifício de acesso ao parafuso, transpassando o metal, o experimental (G2). As coroas foram cimentadas RelyX U100 (3MESPE- Brasil) e os espécimes do G2 tiveram a abertura de acesso ao canal restaurado com resina composta fotopolimerizável (Filtek Supreme XT, 3MESPE-Brasil). Os espécimes foram submetidos a teste de tração em máquina de ensaio universal 24 horas após a cimentação. Resultados: o G1 apresentou média de 191,075 N e para o G2; 161,280 N. Aplicado o testes nãoparamétrico de K-S, a variável dependente seguiu a distribuição normal (p-valor = 0,923) e verificouse no teste T-student, não existir diferença estatisticamente significante (p-valor = 0,353) entre os grupos. Foi considerado o nível de significância de 5%, p-valor ≤ 0,05. Conclusão: com base nas análises, pode-se afirmar que o orifício de acesso ao parafuso não compromete ou diminui a retenção das coroas. Palavras-chaves: cimento-retidas, próteses dentárias implanto-suportadas, reversibilidade


Área: Endodontia FRATURA RADICULAR- TRATAMENTO: UMA NOVA ESTRATÉGIA PARA SUA RESOLUÇÃO Maíra da Rocha Santana¹, Silvio José Albergaria da Silva². ¹ Aluna de graduação do curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, ² Professor Titular da disciplina de Endodontia Clinica e Laboratorial da Universidade Federal da Bahia e-mail: maira_rsantana@hotmail.com As fraturas radiculares envolvendo dentina, cemento e polpa, podem atingir a raiz em diferentes níveis desde o terço cervical ao terço apical. É uma condição mais comum nos incisivos centrais superiores em uma faixa etária dos 11 aos 20 anos. No estabelecimento do tratamento o rápido atendimento assim como a manutenção da vitalidade pulpar está intimamente associado ao bom prognóstico dessa lesão. Nesse sentido este trabalho tem por objetivo, através do relato de um caso clinico demonstrar uma nova estratégia para resolução de fraturas radiculares em dentes que apresentam separação de fragmentos com complicação em conseqüência do tempo decorrido. No caso apresentando o paciente apresentava fratura radicular de terço médio a apical no dente 11, com separação de fragmentos. Após o insucesso da tentativa de reparo da fratura com splintagem rígida, o fragmento apical foi removido cirurgicamente e o fragmento coronário tratado com hidróxido de cálcio controlando-se radiograficamente a deposição de matriz calcificada com a finalidade de promover o fechamento do forame da fratura. A proposta dessa intervenção assemelha-se a apecificação, tratamento realizado em dentes com ápice aberto com necrose do tecido pulpar para induzir o fechamento do ápice radicular. Palavras-chave: splint, hidróxido de cálcio, radiografias


Área: Periodontia ASSOCIAÇÃO ENTRE STATUS PERIODONTAL E OS COMPONENTES DA SÍNDROME METABÓLICA Yuri Martins Mendes dos Santos*1, Carolina Drummond Ruas Gaspar2, Armênio Guimarães3, Nelson Gnoatto4, Roberta Santos Tunes4. *1- Graduado em Odontologia pela UFBA; 2- Graduada em Odontologia pela EBMSP; 3- Professor Adjunto do Curso de Medicina da EBMSP; 4 – Professores Adjuntos do Curso de Odontologia da EBMSP. yus_mms@hotmail.com INTRODUÇÃO: A síndrome metabólica (SM) é um conjunto de alterações sistêmicas que são fatores de risco para doenças cardiovasculares e diabetes mellitus tipo 2. Evidências científicas têm suportado uma possível associação entre a doença periodontal (DP) e SM. As complicações sistêmicas podem desequilibrar as interações entre as citocinas no periodonto assim como, modular a resposta inflamatória nessa região, aumentando a susceptibilidade ou mesmo agravando as DPs. Da mesma forma, estas, relacionadas à alta produção de citocinas pró-inflamatórias, poderiam estar implicadas no aparecimento ou agravamento de diversas condições metabólicas sistêmicas. OBJETIVOS: Avaliar, em pacientes portadores de excesso de peso, a associação de componentes da SM e suas condições periodontais. MATERIAIS E MÉTODOS: Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) sob o protocolo 007/2011 em 05 de maio de 2011. A participação dos indivíduos na pesquisa foi iniciada após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Resolução 196/96). Foram avaliados 64 indivíduos entre 30 e 70 anos de idade do Ambulatório de Obesidade da EBMSP. Após avaliação física e laboratorial de componentes da SM, estes tiveram sua condição periodontal triada pelo exame periodontal simplificado (PSR), onde o enquadramento do perfil periodontal dos indivíduos, foi feito através dos códigos: 0, 1, 2, 3 e 4. Os pacientes com códigos 3 e 4 foram submetidos a um exame periodontal completo, de modo que os sítios periodontais sondados foram categorizados nos seguintes grupos: PS1: PS ≤ 3,5 mm; PS2: PS > 3,5 mm e < 5,5 mm; PS3: PS ≥ 5,5 mm. Quando acompanhados de sangramento à sondagem (SS), constituíram, respectivamente, os grupos SS1, SS2 e SS3. RESULTADOS: Dos cinco componentes da síndrome metabólica analisados, a alteração da pressão arterial foi o único componente que mostrou ter associação estatisticamente significativa (= 0,001) com os indivíduos que obtiveram PSR=4. Indivíduos com alteração de glicemia tiveram maior porcentagem de sítios nas categorias de SS1 (=0,01) e SS2 (=0,03) que indivíduos sem qualquer tipo de alteração glicêmica. CONCLUSÃO: Dentre os componentes da SM, a alteração dos níveis pressóricos e as alterações glicêmicas mostraram-se associadas a uma pior condição periodontal, sendo as alterações glicêmicas o único fator associado a parâmetros clínicos de inflamação periodontal. Palavras-chave: Síndrome metabólica, periodontite, obesidade


Área: Prótese APROVEITAMENTO DE DENTES HÍGIDOS COMO PROVISÓRIO IMEDIATO SOBRE-IMPLANTES Igor Amorim Cangussu1, Wellington de Freitas Júnior2 , Sérgio Wendell Souza3, Tathiane Freitas4, Anderson pinheiro de Freitas5 1

Estagiário docente do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral (NUPRO). 2 Estagiário de aperfeiçoamento em implantodontia GPI-UFBA. 3 Professor dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Implantodontia GPI – UFBA. 4 Estagiária docente do NUPRO. 5 Professor Adjunto de Prótese e Implantodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA, Coordenador do NUPRO E-mail: igoracan@gmail.com A instalação de prótese provisória imediata sobre implante osseointegrável demonstrou ser uma excelente alternativa de tratamento, pois elimina o uso de prótese removível e a necessidade da realização do segundo estágio cirúrgico, trazendo maior conforto para o paciente. Além disso, otimiza a estética e reduz o tempo de tratamento. As provisionalizações imediatas normalmente são confeccionadas com dentes de estoque. Entretanto o reaproveitamento dos dentes naturais do paciente na prótese provisória, já é uma realidade nos casos de reabilitação imediatos sobre implantes. Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico no qual foram realizados implantes osseointegráveis imediatos e, como restauração provisória, foram aproveitadas as coroas dos dentes(hígidos), extraídos devido a Doença Periodontal. A prótese final foi confeccionada com infra-estrutura em zircônia (CAD/CAM – sistema neoshape). Palavras-chave: Prótese dentária, implante dentário


Área: Periodontia HALITOSE EM PACIENTES COM REFLUXO GASTROESOFÁGICO E PERIODONTITE Thenyson Luiz Farias Reis (thrreis@yahoo.com.br)1, Elizangela (elizangelazuza@yahoo.com.br)2, Benedicto Egbert Corrêa (egberttoledo@uol.com.br)2, Juliana Rico Pires (juricopires@yahoo.com.br)2. 1 2

Partata Zuza de Toledo

Professor da Faculdade Maria Milza (FAMAM). Professor Doutor do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (UNIFEB).

Alterações intestinais, hepáticas, problemas renais crônicos, alterações estomacais, e alterações na cavidade bucal podem estar associados com a halitose. O objetivo do presente estudo foi avaliar a halitose de pacientes com refluxo gastroesofágico e periodontite. Para tanto, 41 pacientes portadores de refluxo gastroesofágico e de doença periodontal foram submetidos à avaliação da halitose por meio de teste organoléptico e dosagem da halimetria e foram aleatoriamente divididos em 2 grupos (N e P-N), os quais receberam tratamentos diferentes (baseline). Grupo N: os pacientes receberam tratamento médico para refluxo gastroesofágico por meio de utilização do medicamento NEXIUM® (Lab Astrazena); Grupo P-N: os pacientes receberam tratamento periodontal (baseline). Após 60 dias os pacientes foram reavaliados quanto à halitose. Os dados foram analisados pelo teste ANOVA (Bonferroni). O grupo N foi constituído de 21 pacientes, com idade média de 42,6 (±11,2) anos e o grupo P-N foi constituído de 20 pacientes, com idade média de 37,8 (±9,0) anos. No baseline nos dois grupos (N e P-N), a prevalência de odor foi de 100%. No Grupo N (60 dias após o baseline), foi observada uma redução de 28,6% na frequência de pacientes com presença de odor, enquanto que o tratamento periodontal foi capaz de ocasionar uma redução de 65% (60 dias após o baseline), no grupo P-N. No baseline, tanto o grupo N quanto o grupo P-N, apresentaram predomínio de casos de halitose de intimidade (80,95% e 70%, respectivamente). No período experimental de 60 dias, os dois grupos (N e P-N) passaram a apresentar predomínio de hálito normal (61,9% e 55%, respectivamente). Conclui-se que a halitose na amostragem estudada era de origem multifatorial, tendo sido identificadas causas periodontal e gástrica. O tratamento periodontal e o tratamento medicamentoso mostraram-se efetivos contra halitose. Palavras-chave: halitose, doença periodontal, refluxo gastroesofágico.


Área: Periodontia RECESSÕES GENGIVAIS E LESÕES CERVICAIS NÃO CARIOSAS: RELATO DE CASO Gabriel Campos Sousa Nunes*, Bruno Guida de Souza ** * Graduando em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia ** Professor substituto de Periodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia e-mail: gabrielcsnunes@gmail.com As recessões gengivais, freqüentemente associadas a lesões cervicais não cariosas (LCNC), são motivos constantes de queixas relacionadas à hipersensibilidade e ao aspecto antiestético da exposição radicular. As opções de tratamento são baseadas na prevenção dos fatores etiológicos e na intervenção das conseqüências, como ajustes oclusais, restauração das lesões cervicais e cirurgias de recobrimento radicular, utilizadas individualmente ou combinadas. Porém, o tratamento restaurador tem sido freqüentemente selecionado como terapia única, desconsiderando a permanência da recessão gengival no resultado estético final. Estudos recentes tem demonstrado a eficácia e previsibilidade do tratamento de lesões cervicais restauradas e recobertas pela técnica do retalho posicionado coronalmente associada ao enxerto de tecido conjuntivo. Entretanto, pouco se sabe a respeito da durabilidade das restaurações e se estas influenciarão negativamente a integridade do tecido periodontal e a composição do biofilme subgengival. O objetivo desse trabalho é discutir o tratamento de recessões gengivais classe I ou II de Miller associadas à LCNC por meio de um relato de caso. O relato demonstra que a técnica do retalho posicionado coronalmente acompanhada do enxerto de tecido conjuntivo apresenta resultados positivos no recobrimento radicular de recessões gengivais classe I e II de Miller associadas a lesões cervicais não cariosas. PALAVRAS-CHAVE: Recessão gengival / cirurgia; abrasão dentária; raiz dentária / cirurgia.


Área: Periodontia AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO PERIODONTAL SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE NO HUPES-UFBA

EM

PACIENTES

RENAIS

CRÔNICOS

Rafaela Maia Cardoso Almendra*- Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Danielle Cristine Costa Dias- Acadêmica do Curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Vinícius da Costa Vieira - Residência Multiprofissional em Odontologia Hospitalar (HUPES) e Periodontista, Patrícia Leite Ribeiro- Professora adjunta do Curso de Odontologia Universidade Federal da Bahia (UFBA) e tutora da Residência Multiprofissional do Hospital Universitário Professor Edgar Santos (HUPES), Bruno Guida de Souza- Professor substituto de Periodontia da UFBA. *Apresentadora do Trabalho. E-mail: rafinhamaia10@hotmail.com A insuficiência renal crônica (IRC) é uma doença sistêmica se caracteriza pelo acúmulo de produtos nitrogenados no sangue, como a uréia e a creatinina, que deveriam ser filtrados e excretados pelos rins em seu normal funcionamento. No entanto, com o comprometimento do órgão faz-se necessário o uso da hemodiálise. Existe uma associação entre a doença periodontal (DP) e a doença renal crônica (DRC) apresentando alguns fatores em comum, principalmente no que diz respeito à inflamação. As doenças periodontais podem ter um efeito significativo na saúde sistêmica. As doenças crônicas, como a doença renal, também podem influenciar a progressão da doença periodontal. O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência da periodontite nos pacientes do Serviço de Hemodiálise do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES) no ano de 2012, classificar os graus da doença periodontal e correlacionar os achados com a condição sistêmica dos pacientes. Foram avaliados 30 pacientes, os quais foram submetidos ao exame periodontal e o índice de placa corada (IPC). O periodontograma foi realizado através da profundidade de sondagem para detecção de bolsas periodontais em seis sítios: vestibular, mesiovestibular, distovestibular, lingual, mesiolingual e distolingual. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Professor Edgar Santos da UFBA, por meio de parecer n.º 132/2011 aprovado em 01 de Junho de 2012 e da FOUBA por meio do Parecer nº 16/ 11, cuja aprovação foi em 30 de Novembro de 2011. Trinta pacientes foram incluídos na análise. Destes, 16% eram homens e 84% mulheres com idades variando entre 25 aos 82 anos. A forma generalizada da periodontite foi observada em 03 pacientes (10%) e a forma localizada da doença predominou nos 90% restantes. Todos os indivíduos eram portadores da periodontite crônica. Encontraram-se dentro do grupo um total de 9 (30%) pacientes diabéticos e 21 (70%) não diabéticos. Nenhum paciente fumante foi encontrado. A periodontite crônica severa localizada foi a forma predominante de periodontite, com ocorrência em 63,3%. Nesse contexto, pode-se observar que a prevalência de doença periodontal em pacientes submetidos à hemodiálise é elevada, com predominância de uma forma localizada de periodontite crônica. Palavras-chave: renais crônicos; hemodiálise; doença periodontal.


Área: Periodontia AVALIAÇÃO DO EFEITO DO FUMO NO TRATAMENTO DE RECESSÕES GENGIVAIS Renata de Araújo Barbosa: Mestre em Periodontia, pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública; Laís Gomes: Graduanda em odontologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública; Érica Del Peloso Ribeiro: Doutora em Clínica Odontológica, área de Periodontia, pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba-UNICAMP Professora Adjunta do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública Sandro Bittencourt: Doutor em Clínica Odontológica, área de Periodontia, pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba-UNICAMP Professor Adjunto do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública renataab@yahoo.com.br CEP: 025/2011; Data de aprovação 07 de Abril de 2011. Os efeitos do cigarro têm sido extensivamente estudados no âmbito médico e odontológico. Evidências científicas sugerem forte associação entre as diferentes formas de consumo do tabaco e sua intensidade saúde gengival e na perda de inserção periodontal. Desta maneira, tem-se a recessão gengival como uma condição bastante prevalente em fumantes. Estudos têm reportado também piores respostas cicatriciais dos fumantes aos acessos cirúrgicos para raspagem e alisamento radicular, nas cirurgias regenerativas e nas plásticas periodontais. A solução para o recobrimento de superfícies radiculares expostas perpassa pela realização de procedimento cirúrgico delicado, podendo ter seus resultados alterados por diversos fatores, e sua previsibilidade ainda mais crítica em pacientes fumantes. O objetivo deste estudo clínico controlado foi avaliar os efeitos do fumo na técnica de microcirurgia periodontal com enxerto conjuntivo subepitelial para tratamento de recessões gengivais em pacientes fumantes. Foram selecionados 14 pacientes não fumantes e 12 fumantes apresentando recessões gengivais Classe I e II de Miller ≥ 2,0 mm, localizadas em caninos e pré-molares superiores. Para ambos os grupos, utilizou-se o enxerto de tecido conjuntivo subepitelial (ECS), com o auxílio do microscópio operatório. Os parâmetros clínicos de largura e altura da recessão gengival, altura e espessura de mucosa queratinizada, profundidade de sondagem e nível de inserção clínica foram avaliados no antes e seis meses após as cirurgias. Não houve diferença entre os grupos para os parâmetros clínicos avaliados (NIC, AMQ, EMQ, PS, AR e LR) no início do estudo. Aos 6 meses, ambos os grupo obtiveram melhorias no NIC, AMQ, EMQ, AR e LR (p<0,05), sem diferenças intergrupo. Ao final do estudo, obteve-se um percentual médio de recobrimento radicular de 96,66% em não fumantes e de 82,49% em fumantes (p=0,03). Completo recobrimento radicular foi observado em 78,57% e 50% dos pacientes, respectivamente. Pode-se concluir que a terapia beneficia ambos os grupos, entretanto fumantes apresentam resultados menos favoráveis que não fumantes ao recobrimento radicular com a microcirurgia periodontal associada ao ECS. Palavras-chave: tabaco; retração gengival; cirurgia.


Área: Odontopediatria MÉTODOS CONVENCIONAIS E AVANÇADOS PARA DE AVALIAÇÃO DO BIOFILME OCLUSAL Tatiane Fernandes Novaes*, Alessandra Reyes*, Ronilza Matos*, Mariana Minatel Braga**, Fausto Medeiros Mendes*** Doutoranda em Odontopediatria - Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo ** Profa. Dra. - Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo *** Prof. Associado - Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo tatifn@usp.br Resumo: A fase de erupção dos primeiros molares permanentes dura em média 15 meses e é uma fase na qual as superfícies oclusais estão mais susceptíveis ao maior acúmulo de biofilme e conseqüente ocorrência de lesões de cárie. Assim, o objetivo do presente trabalho foi comparar diferentes métodos de avaliação e monitoramento do biofilme presente sobre a superfície oclusal de primeiros molares permanentes em erupção (PMPE). Para tanto, foram selecionadas 33 crianças com idade entre 5 e 7 anos que procuraram o serviço de triagem da Disciplina de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, apresentando ao menos um PMPE. Dentes restaurados, selados, com cavidades evidentes de cárie ou defeitos de formação foram excluídos. Assim, 92 superfícies oclusais de PMPE foram analisadas por diferentes métodos de avaliação do biofilme. Foram detectadas a presença de biofilme visível e após evidenciação (uso de um corante de 2 tons) que, representando índices de avaliação visuais subjetivos, foram feitos por 2 examinadores calibrados. A fluorescência do biofilme foi avaliada por um examinador com uso do QLF (Quantitative Light Induced Fluorescence) que é uma ferramenta de avaliação objetiva (valores de ∆R em %). Todos os participantes foram orientados a escovação manual diária dos PMPE, sendo monitorados após 15 dias, 1 e 3 meses após o exame inicial. A reprodutibilidade dos índices visuais foi calculada, sendo encontrados valores de kappa ponderado maiores que 0,80. Coeficientes de correlação de Spearman (ρ) e gráficos de dispersão foram utilizados para verificar a correlação entre os métodos. Os valores de correlação entre os índices visuais, mostraram uma fraca correlação entre os métodos (ρ<0,35; p=0,001). As análises do QLF mostraram uma leve correlação apenas com o índice de placa visível (ρ=0.157; p=0,003). Todos os dentes que apresentaram biofilme facilmente visível sobre a superfície dentária foram evidenciados pelo corante (23% = biofilme recente, 77% = biofilme maduro). A maioria dos casos identificados com ausência de biofilme visível (86%) apresentaram biofilme recente (49%) ou maduro (37%) após evidenciação. Nos gráficos de dispersão, houve uma leve tendência de aumento nos valores de fluorescência do QLF apenas quando atribuídos escores de biofilme visível maiores, confirmando a fraca correlação encontrada entre os diferentes métodos. Todos os resultados foram similares nos períodos de acompanhamento. Assim, concluímos que as diferentes ferramentas testadas, cada qual com sua particularidade de avaliação, podem caracterizar a quantidade e/ou qualidade do biofilme presente sobre a superfície oclusal de PMPE, podendo ser utilizadas em conjunto na prática clínica. Palavras-chave: biofilme oclusal, molar em erupção, QLF


Área: Fonoaudiologia TERAPIA MIOFUNCIONAL NO TRATAMENTO DE FRATURA DE CÔNDILO MANDIBULAR Janayna de Aguiar Trench1, Roberto Paulo Correia de Araújo2, Silvia Benevides3. 1

Fonoaudióloga, Mestranda em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia, 2Professor Doutor, Coordenador do Programa de Pós Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia, 3Professora do Curso de Graduação em Fonoaudiologia, Doutoranda em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia. E-mail: janatrench_fono@yahoo.com.br A reabilitação das fraturas de côndilo mandibular envolve a opção por procedimentos cirúrgicos conservadores, fisioterápicos e fonoaudiológico. O objetivo deste estudo é o de descrever a relevância da terapia miofuncional orofacial em paciente acometido por fratura de côndilo mandibular bilateral. Trata-se de um relato de caso clínico de um menor com 14 anos de idade, atendido e acompanhado no Serviço de Fonoaudiologia do Ambulatório Prof. Magalhães Neto, anexo ao HUPES (UFBA), no período de dezembro de 2009 a dezembro de 2010. As técnicas da terapia miofuncional realizadas objetivaram aumentar a amplitude e proporcionar tanto a simetria dos movimentos mandibulares como o aumento da força do músculo depressor do ângulo da boca, do lado esquerdo. Após os procedimentos da terapia fonoaudiológica, foi alcançada maior amplitude e simetria dos movimentos mandibulares excursivos, além de melhora na função mastigatória. Constatou-se a importância da intervenção fonoaudiológica nos casos de fratura de côndilo bilateral, tanto para o tratamento cirúrgico como para o conservador, sobretudo em indivíduos em fase de crescimento. Palavras-chave: terapia miofuncional, fraturas cranianas.


Área: Periodontia LESÕES ENDO-PERIO: UM DESAFIO AO TRATAMENTO PERIODONTAL. RELATO DE CASO CLÍNICO. Lima, Anuska Aparecida Marques¹; Freitas, Daniel Jorge da Silva Monteiro de¹; Barbosa, Renata de Araújo²; Dantas, João Costa Pinto³; Bittencourt, Sandro4 ¹ Graduandos do 10º semestre do curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA,Brasil. ² Mestre em Periodontia. Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil ³ Mestre em Estomatologia. Professor Assistente, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil. 4 Doutor em Clínica Odontológica (Periodontia). Professor Adjunto, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil. A Academia Americana de Periodontia propôs em 1999 um sistema de classificação para a Doença Periodontal e Condições Decorrentes, incluindo um grupo de Lesões Periodontais-Endodônticas combinadas. Essas lesões que afetam o periodonto e a polpa dentária representam um desafio diagnóstico ante a confusão e controvérsia na Odontologia acerca deste assunto. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de lesão perio-endodôntica com acompanhamento de 12 meses, ressaltando a importância do correto diagnóstico e tratamento na manutenção de dentes em longo prazo. A paciente E.S.S., 35 anos, compareceu ao ambulatório do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública relatando aumento de volume na região anterior superior. O exame clínico indicou índice de placa de 15%, índice gengival de 12% e ausência de bolsas periodontais, exceto na unidade 2.1, onde havia profundidade de sondagem de 11 mm na face disto-vestibular. Desta maneira, a paciente foi submetida à fase de preparo periodontal inicial. Foi realizado teste de sensibilidade pulpar obtendo-se resposta duvidosa. Após consultas de reavaliação, a bolsa periodontal não demonstrou redução, portanto, uma cirurgia de acesso foi realizada para diagnóstico e confirmação do envolvimento do periápice e, em seguida, foi realizado tratamento endodôntico. A unidade dentária foi reavaliada após o tratamento endodôntico e o exame clínico indicou profundidade de sondagem de 2 mm na região disto-vestibular da unidade 2.1, com total regressão do edema. Radiograficamente, observou-se a neoformação óssea na região periapical. Palavras-chaves: Necrose da polpa dental, periodontite periapical


Área: Implante IMPLANTE IMEDIATO E PROVISIONALIZAÇÃO NA ZONA ESTÉTICA: RELATO DE CASO CLÍNICO Enzo Querino, Rafaela Donadone, Leonardo Neves, Danielle Fernandes, Mauricio Barreto. Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública enzo.querino@uol.com.br Devido às altas taxas de sucesso a utilização de implantes para tratamentos que visam o restabelecimento da função e estética tem sido indicada com muita frequência. Diante dessas circunstâncias o objetivo tem sido criar uma restauração estética que seja similar ao dente natural e que seja estável ao longo do tempo. A prática de instalação de implantes em pacientes edêntulos unitários é bem descrita e rotineira. Muitas vezes, são indicados diversos procedimentos de aumento ósseo e gengival devido à reabsorção alveolar que ocorre durante o primeiro ano após a extração e alcança a taxa máxima nos primeiros 6 a 8 meses. Através da instalação imediata do implante e provisionalização associado a enxerto ósseo da tuberosidade da maxila espera-se promover a manutenção das estruturas peri-implantares. O relato de caso clínico trata-se de uma paciente do sexo feminino, 24 anos, com diagnóstico de trauma na unidade 21, com indicação de exodontia. O tratamento proposto foi a exodontia atraumática, instalação imediata de implante straumann com diâmetro de 3.3 e altura de 14mm, enxerto ósseo da tuberosidade maxilar e instalação de prótese provisória no mesmo momento. O objetivo desse trabalho é demonstrar a viabilidade estética e funcional da restauração dentoalveolar imediata. Palavras-chave: implante imediato, estética


Área: Outros PREVALÊNCIA CLÍNICA DO CÂNCER DE BOCA NO AMBULATÓRIO DE ESTOMATOLOGIA DA EBMSP Indira Bittencourt Sousa, Roberta Santos Tunes, Flávia Carolina Gonçalves Azevedo, Gabriela Botelho Martins Aluna concluinte do curso de graduação em Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Professora do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Professora do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Professora do Instituto de Ciências da Saúde - Universidade Federal da Bahia indira_bitt@hotmail.com Neoplasia é um tecido anormal que apresenta crescimento desordenado, persistindo mesmo após a cessação dos estímulos que a geraram. No Brasil, a neoplasia maligna mais freqüente na cavidade bucal é o carcinoma espinocelular. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência do câncer bucal no ambulatório de Estomatologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública no período de 2005 a 2010. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública sob protocolo nº 148/2011, aprovada em 14 de setembro de 2011. A amostra foi obtida de prontuários referentes aos pacientes atendidos no período supracitado com as informações: gênero, idade, grupo étnico, localização da lesão, suspeitas diagnósticas, diagnóstico histopatológico e fatores de risco. Os dados obtidos foram tabulados de acordo com sua frequência, verificando-se a prevalência do carcinoma espinocelular em relação aos diagnósticos clínicos e histopatológicos, realizando-se análise estatística descritiva. Dos 435 prontuários revisados, apenas 6 apresentaram lesões com aspecto clínico de carcinoma espinocelular. Destes, 4 (66,6%) eram do sexo masculino, 3 (50%) eram melanodermas, 3 (50%) não realizaram biópsia ou não informaram resultados e 2 (33,3%) resultaram em carcinoma espinocelular grau I. A média de idade foi de 66 anos. Assim, percebe-se a dificuldade de realizar a análise estatística na população pesquisada, devido a falta de informações em relação a caracterização destas lesões e realização de biópsias. Todavia, os casos de carcinoma espinocelular avaliados se encontravam dentro dos padrões descritos na literatura para este tipo de lesão, o que pode ajudar o CD no reconhecimento destas lesões. Palavras-chave: carcinoma espinocelular; aspectos clínicos; câncer de boca.


Área: Pacientes Especiais DOENÇA DE CMT2: AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO DE SAÚDE BUCAL E SEU IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA Rejane Lenier Santos Rezende4, Adriano Antunes de Souza Araújo¹ ², Eduardo Luis de Aquino Neves ², Leonardo Rigoldi Bonjardim ¹ ², Catarina Andrade Garcez³. Professor adjunto da Universidade Federal de Sergipe-UFS do Departamento de Fisiologia¹, Professor do Núcleo de Pós-graduação de Medicina da UFS ², Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe³ , Mestre em Ciências da saúde pela Universidade Federal de Sergipe 4. rejane_lenier@hotmail.com A doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT) é uma neuropatia hereditária, caracterizada por comprometimento progressivo de nervos periféricos, sensitivos e motores, acometendo principalmente segmentos distais dos membros inferiores. Apresenta curso clínico bastante variável e segmentos proximais, mesmo de membros superiores, também podem ser acometidos. O objetivo do estudo foi avaliar a condição de saúde bucal (CPOD, parâmetros salivares e Perfil do Impacto da Condição Bucal) dos indivíduos com CMT do tipo 2 (CMT2) (nove homens e nove mulheres, 12-55 anos de idade), e comparar os achados com indivíduos do grupo controle (GC) (dez homens e onze mulheres, 10-38 anos de idade). Após aprovação do trabalho pelo Comitê de ética sob n° 6235.0.000.107-10, a condição oral foi avaliada por meio da determinação do número de dentes cariados, perdidos e obturados (CPOD). Para a mensuração dos parâmetros salivares avaliou-se volume, fluxo, pH e capacidade tampão salivar. O impacto da saúde bucal na qualidade de vida foi investigado através do questiónario Oral Health Impact Profile (OHIP-14). O valor médio do CPOD para ambos os grupos foi considerado baixo (GC=2,46; GCMT2=1,85) e sem diferença entre os grupos (p=0,2274). Todos os parâmetros salivares foram normais e semelhantes entre os grupos. O impacto da condição de saúde bucal na qualidade de vida foi considerado baixo (GC=2,86±3,09; GCMT2=5,83±7,10) e não se diferenciou significativamente entre os grupos (p=0,899). Conclui-se que as alterações na função muscular (atrofia e enfraquecimento muscular) e a falta de destreza manual, que pode estar presentes nos pacientes com CMT2, parecem não influenciar negativamente na condição de saúde bucal destes indivíduos. Palavras - chave: doença de charcot-marie-tooth; condição de saúde oral; qualidade de vida.


Área: Imaginologia DETECÇÃO DE DEFEITOS ÓSSEOS PERIODONTAIS EM RADIOGRAFIAS DIGITALIZADAS: ESTUDO EXPERIMENTAL Autores: Roberta Basañez Aleluia Costa1, Barbara Santos Lima1, Marcia Sales de Castro2, Isaac Suzart Gomes Filho2, Viviane Almeida Sarmento1,2 12-

Universidade Federal da Bahia Universidade Estadual de Feira de Santana

betaleluia@hotmail.com O diagnóstico das doenças periodontais baseia-se normalmente em parâmetros clínicos complementados por exames radiográficos. Apesar de frequentemente utilizada, a imagem radiográfica, no entanto, apresenta inúmeras limitações. Há alguns anos, porém, surgiram sistemas digitais de imagens radiográficas, que além de determinarem vantagens operacionais na aquisição da imagem e diminuir a exposição do paciente à radiação ionizante, permitem a alteração da aparência da imagem e o emprego de análises matemáticas, com objetivo de facilitar a interpretação. Este trabalho tem como objetivo avaliar a acurácia de diferentes métodos imaginológicos na detecção de defeitos ósseos periodontais, artificialmente produzidos em mandíbulas secas. Para isto, oito diferentes tipos de defeitos ósseos foram artificialmente produzidos em mandíbulas secas, que depois foram radiografadas de forma padronizada. As radiografias foram digitalizadas (600 dpi e 8 bits) e avaliadas no Programa ImageTool®. As radiografias foram analisadas em negatoscópio em condições adequadas de interpretação. Os resultados revelaram uma sensibilidade global de 84% para a radiografia convencional e 91% para a radiografia digitalizada. A especificidade foi de 70% e 79%, respectivamente. Pode-se concluir que a radiografia digitalizada é mais sensível e específica que a radiografia convencional, na detecção de defeitos ósseos periodontais. Palavras-chave: doença periodontal, radiografia convencional, radiografia digitalizada.


Área: Imaginologia DETECÇÃO DE DEFEITOS ÓSSEOS PERIODONTAIS EM RADIOGRAFIAS DIGITALIZADAS: ESTUDO EXPERIMENTAL Autores: Roberta Basañez Aleluia Costa1, Barbara Santos Lima1, Marcia Sales de Castro2, Isaac Suzart Gomes Filho2, Viviane Almeida Sarmento1,2 34-

Universidade Federal da Bahia Universidade Estadual de Feira de Santana

betaleluia@hotmail.com O diagnóstico das doenças periodontais baseia-se normalmente em parâmetros clínicos complementados por exames radiográficos. Apesar de frequentemente utilizada, a imagem radiográfica, no entanto, apresenta inúmeras limitações. Há alguns anos, porém, surgiram sistemas digitais de imagens radiográficas, que além de determinarem vantagens operacionais na aquisição da imagem e diminuir a exposição do paciente à radiação ionizante, permitem a alteração da aparência da imagem e o emprego de análises matemáticas, com objetivo de facilitar a interpretação. Este trabalho tem como objetivo avaliar a acurácia de diferentes métodos imaginológicos na detecção de defeitos ósseos periodontais, artificialmente produzidos em mandíbulas secas. Para isto, oito diferentes tipos de defeitos ósseos foram artificialmente produzidos em mandíbulas secas, que depois foram radiografadas de forma padronizada. As radiografias foram digitalizadas (600 dpi e 8 bits) e avaliadas no Programa ImageTool®. As radiografias foram analisadas em negatoscópio em condições adequadas de interpretação. Os resultados revelaram uma sensibilidade global de 84% para a radiografia convencional e 91% para a radiografia digitalizada. A especificidade foi de 70% e 79%, respectivamente. Pode-se concluir que a radiografia digitalizada é mais sensível e específica que a radiografia convencional, na detecção de defeitos ósseos periodontais. Palavras-chave: doença periodontal, radiografia convencional, radiografia digitalizada.


TEMA LIVRE


Área: Pacientes Especiais PROTOCOLO DE ATENDIMENTO ODONTOLOGICO AO PORTADOR DE HEPATITES VIRAIS

José Nunes Carneiro Neto1, Adriano Freitas de Assis2, Michelle Miranda Lopes Falcão2, Alessandra Laís Pinho Valente1, Juliana Araújo Lima da Silva1 1. Discente do Curso de Odontologia e de Extensão em Atendimento Odontológico do Paciente com Condições Especiais e Doenças Sistêmicas do Núcleo de Câncer Oral da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS. jnunes.neto@yahoo.com.br 2. Docente do Curso de Odontologia, Pesquisador(a) do Núcleo de Câncer Oral – NUCAO da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS.

As hepatites virais humanas são doenças inflamatórias provocadas por diversos agentes etiológicos com tropismo primário pelo tecido hepático apresentando características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais semelhantes, porém com importantes peculiaridades. Existem no Brasil cinco vírus hepatotrópicos responsáveis pelas hepatites A, B, C, D e E que vem aumentando ao longo dos anos. E o conhecimento sobre as manifestações clínica até a prevenção e controle da doença nos consultórios odontológicos contribui para que os cirurgiões-dentistas realizem os procedimentos odontológicos em portadores de hepatites virais de maneira mais segura e eficaz. Este trabalho tem como objetivo revisar a literatura acerca da conduta odontológica ao portador de hepatites virais respaldados no protocolo de atendimento aos pacientes suspeitos, portadores de hepatites virais incluindo as agudas, crônicas e candidatos a transplante de órgão hepático, pacientes póstransplantados e com rejeição do órgão hepático. Trata-se de um estudo de revisão a partir do levantamento bibliográfico de manual técnico, livros, revistas científicas e artigos nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde e Scielo, no período 2004 – 2012. Após leitura minuciosa dos trabalhos pesquisados as principais condutas odontológicas quanto aos pacientes suspeitos de hepatites virais são notificar durante a anamnese, os casos suspeitos ou confirmados na Ficha de Notificação, disponibilizada pelas Secretarias Municipais de Saúde e solicitar exames laboratoriais para confirmação do diagnóstico de hepatites virais. Pacientes portadores ou com história de hepatites virais, icterícia ou esclerótica ictérica devem ser submetidos a exames intra-bucal observando as principais manifestações bucais e laboratoriais como prova da função hepática, antígeno e título de anticorpos contra hepatite B e tempo de protrombina parcial, verificando-se anormalidades nesses exames devem ser encaminhados a um hepatologista. Pacientes com hepatites virais agudas só devem ser realizado tratamento de urgência com solicitação de exames hematológicos e o tratamento eletivo após a recuperação clínica e bioquímica. Pacientes portadores de hepatites virais crônicas e candidatos a transplantes solicitar exames laboratoriais e radiográficos antes do início do tratamento, além dos exames hematológicos antes de qualquer cirurgia de pequeno porte como exodontia e tratamento endodôntico, indicado quando a contagem de plaquetas for acima de 50.000/mm3 e o INR até 4, sendo a transfusão sanguínea necessária em níveis inferiores. Em casos de coagulopatias é indicada a profilaxia com hemostáticos locais. A adequação do meio bucal deve ser realizada com a biossegurança desta patologia sem intervenções odontológicas invasivas e necessidade de exames laboratoriais. Pacientes pós-transplante hepático imediato indicado apenas tratamento de urgência e tratamento eletivo com exames laboratoriais em situação estável ambos em comunicação com a equipe médica, exceção para realizar manutenção e motivação da saúde bucal. Pacientes com rejeição do órgão hepático indicado somente o tratamento odontológico de urgência com profilaxia antibiótica evitando o uso da clindamicina. O protocolo de atendimento para pacientes portadores de hepatites virais constitui um importante instrumento de atualização para os cirurgiões-dentistas estabelecerem a conduta odontológica correta. Palavras-chave: hepatite viral humana, assistência odontológica.


Área: Dor Orofacial PLACAS OCLUSAIS: TIPOS, CARACTERÍSTICAS, INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES. Girlaine Nascimento ANDRADE1, Meriane Matos Xavier BARBOSA1, José Augusto Ataíde LISBOA2, Márcio Vieira LISBOA3. meriane.matos@hotmail.com gyrlaine@hotmail.com jaal@ufba.br marciolisboa@clioral.com.br 1-Graduandas em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia, Salvador – BA. 2-Professor Associado da Universidade Federal da Bahia, Salvador – BA 3-Professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia, Salvador – BA As placas oclusais são consideradas dispositivos biomecânicos que geralmente são confeccionados em acrílico termo ou auto-polimerizável. Elas são recomendadas e muito utilizadas no tratamento das desordens temporomandibulares. Neste trabalho abordaremos os tipos de placas comumente utilizadas no diagnóstico e tratamento de tais fisiopatologias bem como o objetivo de sua utilização, indicações e contraindicações. Foram utilizados renomados livros e pesquisa em bases da Bireme utilizando os termos placas oclusais e transtornos da articulação temporomandibular. Pode-se destacar que as placas são consideradas formas conservadoras de tratamento oclusal, porque podem ajudar a eliminar ou aliviar os sinais e sintomas musculares e articulares sem provocar alterações e mudanças irreversíveis nos tecidos envolvidos. Elas podem eliminar temporariamente as interferências oclusais sem alterar a anatomia oclusal nem modificar significativamente a dimensão vertical de oclusão e de repouso. Quando esses dispositivos são bem utilizados e orientados, produzem efeitos indesejáveis mínimos sobre os níveis de intrusão ou extrusão dos dentes. Nesse contexto, as placas apresentam uma grande vantagem sobre outras formas de tratamento, porque são consideradas “dispositivos conservadores e não invasivos” e podem ser confeccionadas e utilizadas facilmente com eficácia na remissão de sintomatologia dolorosa em pacientes com Disfunção Temporomandibular. Descritores: Placas oclusais; transtornos da articulação temporomandibular; oclusão dentária.


Área: Periodontia “HMUY DE PORPHYROMONAS GINGIVALIS: ASPECTO IMUNOQUÍMICO - REVISÃO DE LITERATURA”. Ana Carla Montino Pimentel, Soraya Castro Trindade, Paulo Cirino de Carvalho Filho, Márcia Tosta Xavier, Roberto José Meyer Nascimento. Universidade Federal da Bahia – Programa de Pós-graduação em Imunologia anacpimentel_ba@hotmail.com Porphyromonasgingivalisconstitui dos principais patógenos envolvidos na etiologia da doença periodontal.Para sua sobrevivência o microrganismo precisa adquirir nutrientes em um ambiente hostil, como a hemina.No caso deP. gingivalisum dos sistemas de aquisição da hemina é através das proteínas HmuR e HmuY. O HmuY é um receptor de membrana externo dependente de TonB envolvido no transporte da hemina através da membrana externa,ou seja é uma lipoproteína hemeligante associada com a membrana externa da célula bacteriana.Foi demonstrado que a expressão da proteína HmuY é aumentada em condições de baixo ferro/hemina e também nestas condições observou-se o maior acúmulo de biofilme. Os dados mostraram que o HmuY é uma proteína de superfície reconhecível pelo sistema imune durante a periodontite crônica e que a produção de anticorpos anti-HmuY pode inibir a formação de biofilme(OLCZAC et al., 2010). Pôde ser identificado no estudo de Trindade (2010), in vitro, que o HmuY inibiu a proliferação de células mononucleares depois de 48 horas efoi capaz de induzir a apoptose tardia e necrose em células mononucleares periféricas humanas.Além disso, foi observado que a mesma induziu liberação de IL-1β, IL-6, IgG1, e o alelo G-174 da IL-6 encontrou-se intimamente relacionada com a extensão e severidade da doença periodontal. Em outro estudo Carvalho-Filho (2011), observou-se também o aumento da expressão de Bcl-2 em células mononucleares de sangue periférico (CMSP) sob estímulo da proteína rHmuY de P. gingivalisem indivíduos portadores de periodontite crônica. Este trabalho tem como finalidade revisar estes aspectos bioquímicos e imunológicos relacionados ao HmuY de Porphyromonasgingivalis consistindo um dos fatores de virulência deste microrganismo na periodontite. Palavras-Chave: periodontite, Porphyromonasgingivalis, fatores de virulência.


Área: Cirurgia FASCEÍTE NECROTIZANTE EM REGIÃO MAXILOFACIAL: RELATO DE CASO Fábio de Freitas Pereira Freire1, Roberto Almeida de Azevedo2, Vildeman Rodrigues de Almeida Junior3, Caetano Guilherme Carvalho Pontes4, Renata Moura Xavier Dantas5. Residente em CTBMF, Hospital Santo Antonio-OSID/ UFBA1, Coordenador da residência em CTBMF, Hospital Santo Antonio-OSID/ UFBA2 , Residente em CTBMF, Hospital Santo Antonio-OSID/ UFBA3 , Residente em CTBMF, Hospital Santo Antonio-OSID/ UFBA4, Residente em CTBMF, Hospital Santo Antonio-OSID/ UFBA5. freireffp@hotmail.com1, razevedo@ufba.br2, vildemanrodrigues@yahoo.com.br3, 4 5 caetano_pontes@hotmail.com , renata_mxd@hotmail.com . A fasceíte necrotizante é uma severa e agressiva complicação de origem polimicrobiana, que pode advir de uma infecção odontogênica envolvendo abscessos dentários e doença periodontal crônica, ou faríngea. O processo é caracterizado por extensão rápida e súbita da infecção ao longo dos planos fasciais e por necrose dos tecidos moles e pele em decorrência da lesão vascular, trombose e isquemia, levando a quadros de toxicidade sistêmica podendo ser fatal. O tratamento bem sucedido envolve o diagnóstico precoce, desbridamento cirúrgico radical de todo o tecido necrótico, antibioticoterapia parenteral de amplo espectro e medidas gerais de suporte agressivas. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de fasceíte necrotizante após uma infecção odontogênica, enfatizando aspectos diagnósticos e terapêuticos dessa patologia. Palavras-chave: fasceíte, infecção odontogênica.


Área: Implante UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO EM REABILITAÇÕES IMPLANTOSSUPORTADAS Poliana Andrade Pimentel1*, Aline Araújo Sampaio2, Alexandre Barros3, Raphael Amorim Cangussu4, Anderson Pinheiro de Freitas5 1,2

Estagiárias dos cursos de Prótese Dentária e Prótese Sobre Implante do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral (NUPRO),3 Professor do NUPRO, 4 Professor dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Implantodontia GPI – UFBA, 5 Professor Adjunto de Prótese e Implantodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA, Coordenador do NUPRO. *polypimentel@yahoo.com.br O sucesso das reabilitações implantossuportadas é dependente de um correto planejamento, no qual deve ser considerado, primeiramente, o posicionamento da prótese final, para que seja estabelecida a abordagem cirúrgica - planejamento reverso. A tomografia computadorizada (TC) vem sendo consolidada como uma das técnicas que permite um planejamento mais fidedigno, já que, além de apresentar uma escala real (1x1), possibilita uma visualização em diversos planos. Desta maneira, oferece ao implantodontista subsídios que permitem avaliar o sítio de implantação, sua morfologia, acidentes anatômicos, densidade óssea, patologias ou anomalias presentes. Recentemente, e principalmente destinada à classe odontológica, surgiu a tomografia computadorizada de feixe cônico, também conhecida como TC Cone Beam. Esta surgiu oferecendo certas vantagens em relação a TC Fan Beam, como a diminuição da dose efetiva de radiação para paciente, um menor custo efetivo do exame e uma excelente qualidade da imagem para tecidos duros. O objetivo deste trabalho é demonstrar a importância da Tomografia de Feixe Cônico no planejamento de reabilitações implantossuportadas. Palavras-Chaves: Tomografia por Raio-x, Implante Dentário, Prótese Dentária.


Área: Ortodontia ORTODONTIA: SUA IMPORTÂNCIA NA RECONSTRUÇÃO DO SORRISO Edgard Norões Rodrigues da Matta, Ana Karla Lessa Wanderley, Lailson Martins Instituição: Universidade Federal de Alagoas e-mail: edgardmatta@ig.com.br A reconstrução do sorriso constitui um procedimento multiprofissional, porém alguns procedimentos são da atuação direta do ortodontista. Este trabalho tem como objetivo evidenciar a importância da Ortodontia na obtenção de um sorriso esteticamente agradável, baseando-se em trabalho aprovado no comitê de Ética em Pesquisa da UFAL com nº 007455/2009-43 e desenvolvido pelos autores no qual avaliaram as características que conduzem um sorriso a ser considerado desagradável. 150 fotografias padronizadas da face com sorriso e 150 somente do sorriso dos mesmos indivíduos, sendo 75 de cada gênero, foram avaliadas por ortodontistas, odontólogos e leigos, classificando-as em sorriso esteticamente agradável, aceitável ou desagradável. Quando da classificação como desagradável, o avaliador deveria justificar com a razão ou razões que conduziram o mesmo a esta classificação. Entre as justificativas mais presentes, a falta de alinhamento entre os dentes e a exposição deficiente dos incisivos superiores no sorriso podem receber a atuação do ortodontista. Serão apresentados dois casos clínicos para ilustrar as colocações dos autores. O primeiro caso clínico é de uma paciente do gênero feminino 13 anos de idade apresentando maloclusão Classe II, 1ª divisão de Angle com "overjet" de 7 mm, incisivos superiores com inclinações axiais vestibulares bastante exageradas, tendo sido tratada sem extrações dentárias com melhora significativa da maloclusão, mas, principalmente, obtendo-se um sorriso bastante harmonioso. O segundo caso clínico é de uma paciente do gênero feminino apresentando maloclusão Classe I de Angle com discrepância de modelos de 9 mm negativos, perfil facial bastante convexo tendo sido tratada com extração dos primeiros pré-molares superiores e inferiores, obtendo-se uma relação oclusal estável, melhora no perfil facial e um sorriso agradável. Pode-se concluir que a atuação do ortodontista é de fundamental importância na obtenção de um sorriso harmonioso. Palavras-chaves: sorriso, fotografias padronizadas, estética


Àrea: Outros INFLUÊNCIA DA LASERTERAPIA NA CARCINOGÊNESE DA MUCOSA JUGAL DE HAMSTER Juliana Silveira Aragão1,2, Aline Silva Andrade1,2, Juliana Santos de Carvalho Monteiro2,3, Susana Carla Pires Sampaio de Oliveira2,3, Antônio Luiz Barbosa Pinheiro5.

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Aluno do curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia; Integrante do Centro de Biofotônica; Pós-doutoranda em Laser Odontologia na Faculdade de Odontologia da UFBA; Professor coordenador do Centro de Biofotônica da Faculdade de Odontologia da UFBA.

email: aragao.juliana@yahoo.com.br O carcinoma de células escamosas (SCC) é a neoplasia mais comum da cavidade oral. É agressivo, altamente proliferativo, invasivo e metastático. Muitos trabalhos relatam que na mucosa oral da bochecha de hamster o câncer mostra muitas semelhanças com o desenvolvimento do câncer oral do humano. Há evidências de que o Laser de Baixa Intensidade (LBI) similarmente afeta as células neoplásicas e não neoplásicas. Objetivo: Avaliar, histologicamente, o efeito do LBI (k660 nm) em lesões da mucosa oral de hamsters induzida quimicamente com 9,10-dimetil1,2-benzantraceno (DMBA). Métodos: lesões cancerosas foram induzidas na mucosa jugal de 15 hamsters sírios dourados usando DMBA 3 vezes por semana durante 8 semanas. No final da indução de cancro (8 semanas), os animais do G1 foram mortos e a presença de tumores foi confirmada. Animais em G3 foram irradiados (k660 nm, 30mW, CW, Ø = área, 3mm: 0,07 cm2, 424 mW/cm2, 133 sec, 56,4 J/cm2, 4 J) em dias alternados durante 4 semanas. G2 não recebeu intervenções para o mesmo período. Amostras foram tomadas e foram submetidos à análise histológica pela microscopia de luz. Resultados: GI mostrou 100% bem diferenciado SCC. G2 apresentou 20% moderadamente diferenciados e 80% bem diferenciado SCC. G3 mostraram que 40% estavam bem diferenciados, 40% pouco diferenciados e 20% moderadamente diferenciado SCC. Diferenças significativas (P = 0,02) na quantidade de bem diferenciado SCC foram vistos entre G1 e G3 e entre G2 e G3 (P = 0,04). Diferença significativa também foi observada entre G3 e G1 e G2 no que diz respeito à quantidade de tumores mal diferenciados (p = 0,04). Conclusões: Concluiu-se que a laserterapia, dentro dos parâmetros utilizados no presente estudo, causou uma progressão significativa da gravidade da SCC na cavidade oral de hamsters. Esta pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (Parecer no05/08, data 03/06/2008). Palavras chaves: Laser, câncer, mucosa jugal


Área: Pacientes Especiais ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS: PROTOCOLO Renato Magalhães Costa, Lucas Garrido Teixeira, Alana Silva de Oliveira, Maria Cecília Fonseca Azoubel, Flávia Carolina Gonçalves de Azevedo Graduando do quarto ano do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Graduando do quarto ano do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Graduando do quarto ano do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Professora Adjunta dos componentes curriculares Estomatologia II e Periodontia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Professora Assistente do componente curricular Estomatologia II da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. renatomagalhaesc@hotmail.com Diabetes Mellitus (DM) é uma doença de alta prevalência e incidência que rotineiramente é encontrada na atividade clínica odontológica. É uma doença que determina grandes modificações na cavidade bucal, além de esse local poder exibir as primeiras manifestações de DM não diagnosticado ou descompensado. Frente a isso, o cirurgião dentista necessita conhecer a doença e saber como tratar esses pacientes. O objetivo desse trabalho é propor um protocolo de atendimento odontológico para pacientes diabéticos. Esse protocolo engloba a anamnese, na qual deve ser feita a mais completa coleta de informações sobre o DM: tipo, tempo de diagnóstico, farmacoterapia atual e anteriores, manifestações sistêmicas e bucais do DM, histórico de crise hipoglicêmica, cetoacidose diabética e síndrome hiperosmolar. Ao exame físico, atentar para a verificação de sinais vitais, índice de massa corporal, avaliação de tecidos moles e realização do odontograma e periograma. Solicitar e/ou avaliar hemoglobina glicada de pacientes previamente diagnosticados diabéticos e encaminhar pacientes com suspeita para o médico. No dia da consulta, o paciente deve se alimentar normalmente e utilizar suas medicações. As consultas devem ser curtas, no início da manhã e a glicosimetria deve ser realizada no início da consulta. Pacientes compensados prescindem o uso de antibioticoprofilaxia e podem receber anestésico com vasoconstrictor adrenérgico. A crise hipoglicêmica é uma urgência que deve ser solucionada pelo CD antes de torna-se uma emergência médica. Pacientes ASA II não necessitam de atendimento odontológico diferenciado. Pacientes ASA III não devem sofrer nenhum atendimento eletivo e devem ser tratados de acordo com as limitações que apresentem. Palavras chave: diabetes mellitus, odontologia, saúde bucal.


Área: Pacientes Especiais AVALIAÇÃO DA HEMOGLOBINA GLICADA PARA O DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS Renato Magalhães Costa, Andréa Silva de Carvalho, Ana Paula Pina, Roberta Santos Tunes. Discente do quarto ano do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, discente do quarto ano do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, discente do quarto ano do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Professora Adjunta dos componentes curriculares Odontologia Especial e Periodontia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública renatomagalhaesc@hotmail.com A Organização Mundial de Saúde considera o Diabetes Mellitus (DM) uma pandemia e, consequentemente, um sério problema de saúde pública. Classicamente, os exames laboratoriais Glicemia em Jejum e Teste Oral de Tolerância à Glicose são realizados para o diagnóstico de DM. Recentemente, a Associação Americana de Diabetes (ADA) preconizou o uso da Hemoglobina Glicada (HbA1C), com limiar de 6,5%, para essa finalidade. Esse trabalho tem como objetivo revisar a literatura acerca da utilização de Hemoglobina Glicada para o diagnóstico de pacientes diabéticos. A HbA1C é o exame laboratorial padronizado (padrão ouro) para o acompanhamento metabólico de pacientes diabéticos e apresenta várias vantagens, como: representa a média glicêmica no período de 30 a 90 dias precedente à realização do exame; apresenta uma maior comodidade para o paciente porque prescinde o jejum; possui uma maior estabilidade pré-analítica quando comparado aos outros exames laboratoriais para diagnóstico de DM; é menos susceptível à perturbações cotidianas durante períodos de estresse e doenças. Entretanto, existem várias limitações para o seu uso. O resultado do exame pode ser alterado por diversos fatores, tais como: presença de hemoglobinas variantes, anemias hemolíticas, anemias nutricionais, uremia, gravidez e perda aguda de sangue. A literatura mostra diferenças de sensibilidade e especificidade de HbA1C quando avaliadas em pacientes de diferentes etnias e faixas etária. O limiar de 6,5% não deve ser considerado ideal para todas as populações. O cirurgião-dentista pode solicitar o exame HbA1C para pacientes com suspeita de DM, mas seu uso no rastreamento ou diagnóstico de DM apresenta um boa especificidade, porém, baixa sensibilidade. Até a determinação de valores específicos para a população brasileira, é mais sensato o uso dos exames Glicemia em Jejum e do Teste Oral de Tolerância à Glicose para avaliação de pacientes com suspeita de DM. Palavras chave: hemoglobina glicada, diabetes mellitus.


Área: Outros CONHECIMENTO DOS ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA FRENTE ÀS EMERGÊNCIAS MÉDICAS Eliene Matos de Oliveira; Prof. Bernard-Xavier Greck¹ ¹ Faculdade de Tecnologia e Ciência Email: lnmatos@hotmail.com; pesquisa@salvadent.com.br As Emergências médicas estão se tornando cada vez mais preocupantes em consultório odontológico. A melhor forma de evitar estes eventuais acidentes é a prevenção. Uma anamnese detalhada e o uso de equipamentos de monitoração são indispensáveis hoje para otimizar nossa intervenção caso necessário. A capacitação do cirurgião-dentista para enfrentar essas situações não pode ser só nos cursos de especialização. O conhecimento prático teórico da manobra de reanimação cardiorrespiratória é a garantia de um atendimento de qualidade e seguro. O presente estudo buscou descrever o conhecimento dos estudantes de odontologia da Faculdade de Tecnologia e Ciências, campus Salvador, Bahia, no ano de 2010 sobre as emergências médicas no consultório odontológico. O percentual de respostas corretas por semestre varia de 25% até 47%. Os cursos de graduação são o período ideal para capacitar os futuros cirurgiões-dentistas, a saber, intervir em situações de emergências médicas antes de se tornarem especialistas. Palavras-chave: Odontologia, Reanimação Cardiorrespiratória, Capacitação.


Área: Pacientes Especiais TRATAMENTO ODONTOLÓGICO À PACIENTES PORTADORES DE MUCOPOLISSACARIDOSE ODONTOLOGIC TREATMENT TO PATIENTS WITH MUCOPOLYSACCHARIDOSIS Laira Renata Lemos Santos1, Maria Beatriz Cabral2, Regina Cruz2 1. Graduanda do Curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), 2. Professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia (UFBA) lairarls@gmail.com As Mucopolissacaridoses (MPS) constituem um grupo de síndromes metabólicas relacionadas com a atividade deficiente de enzimas específicas que degradam diferentes glicosaminoglicanos (GAGs) da matriz extracelular dos tecidos e orgãos, levando ao seu acúmulo dentro dos lisossomos. Todas os tipos de MPS são autossômicos recessivos, com exceção da mucopolissacáride II (Hunter), que está ligada ao cromossomo X. De acordo com a enzima deficiente, são classificadas em nove tipos que apresentam algumas características em comum, como a destruição multissistêmica, crônica e progressiva, com os frequentes achados: macrocefalia, hepatoesplenomegalia, hernias umbilical e inguinal, displasias ósseas, atraso no desenvolvimento motor, hipoacusia, dificuldade respiratória, cardiopatia e limitação da mobilidade articular. Quanto às alterações do sistema estomatognático a literatura relata alterações faciais, articulares e ósseas. Os pacientes com MPS apresentam fácies grosseira, macroglossia, prognatismo mandibular, abertura de boca limitada, palato ogival, hipertrofia dos alvéolos dentários e da gengiva, atraso na erupção dos dentes e anormalidades do esmalte. O manejo do indivíduo portador de MPS deve ser realizado de forma multiprofissional, sendo a atuação do cirurgião- dentista ali inserido importante para a saúde e qualidade de vida desses pacientes. Diante disso, o objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura, relacionando algumas das manifestações clínicas da mucopolissacaridose com suas implicações no atendimento odontológico. Palavras-chaves: mucopolissacaridose; odontologia.Key words: mucopolysaccharidosis; dentistry.


Área: Periodontia RELAÇÃO MICROBIOTA SUBGENGIVAL E DESFECHOS GESTACIONAIS INDESEJADOS: ESTADO DA ARTE Autores: Mariana Cedraz de Oliveira1, Soraya Castro Trindade2, Isaac Suzart Gomes Filho3, Roberto Meyer4 1.Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (ICS – UFBA), 2.Professora Adjunta da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), 3. Professor Titular da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), 4.Professor Titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA). E-mail: mari.cedraz@yahoo.com.br, meyer.roberto@gmail.com

soraya.castrotrindade@gmail.com,

perio@uefs.br,

A doença periodontal é um processo inflamatório no tecido periodontal, de caráter multifatorial, resultante do acúmulo do biofilme bacteriano na superfície externa do dente. Desde os anos 90, foram apontadas evidências de associação entre alterações periodontais maternas e desfechos gestacionais indesejados, tais como prematuridade e/ou baixo peso ao nascer. Apesar de tal associação, quando presente, manter-se mesmo quando são controlados fatores que contribuem tanto para esta patologia bucal em gestantes quanto para a ocorrência dos referidos desfechos, essa questão permanece não resolvida na medida em que, em outras investigações recentes, não foram encontradas evidências da existência desta relação, o que permite classificar essa temática como ainda controvertida. A condição clínica periodontal e bacteriológica da gestante, assim como os perfis imunológicos relacionados com a doença periodontal, são apontados como fatores de risco na relação com o parto prematuro e/ou baixo peso ao nascer. Estudos recentes têm destacado o papel do biofilme subgengival como um destes fatores, sendo possível que a infecção periodontal, representada por um desafio anaeróbio gram-negativo, possa servir como um reservatório crônico para a transferência de bactérias ou produtos bacterianos, tais como LPS, para a unidade fetoplacentária. Os micro-organismos mais frequentemente associados aos desfechos clínicos indesejados incluem Fusobacterium nucleatum, Campylobacter rectus, Peptostreptococcus micros, Prevotella nigrescens, Prevotella intermedia, Porphyromonas gingivalis, Bacteroides forsythus e Treponema denticola. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão da literatura a respeito da associação entre o perfil bacteriológico do biofilme subgengival à ocorrência de parto prematuro e/ou baixo peso ao nascer. Palavras-chave: doença periodontal, prematuridade, baixo peso ao nascer.


Área: Prótese PRÓTESE UNITÁRIA SOBRE IMPLANTE, PARAFUSADA OU CIMENTADA. QUAL ESCOLHER? Francisca Carvalho de Souza¹, Philipe Hélder de Azevedo Vasconcelos², Alexandre Anselmo Souza Barros³, Raphael Amorim Cangussu4, Anderson Pinheiro de Freitas5. 1,2

Graduandos na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, 3 Professor do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral da UFBA (NUPRO), Professor do Curso de Aperfeiçoamento em Implantodontia GPI – UFBA, 4 Professor do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral da UFBA (NUPRO), Professor dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Implantodontia GPI – UFBA, 5 Professor Adjunto de Prótese e Implantodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA, Coordenador do NUPRO. Email: franfril@hotmail.com A escolha do sistema de retenção em prótese sobre implante pode ser influenciada por diversos fatores, tais como reversibilidade, espaço inter-oclusal, estética, adaptação e custo. Embora, a seleção entre prótese parafusada ou cimentada possa ser baseada na preferência do profissional, o sistema de retenção deve ter uma indicação precisa para cada caso. Visando a obtenção de um planejamento adequado e avaliando os aspectos requeridos na escolha do sistema de retenção da prótese unitária, é de suma importância que o profissional, independentemente do tipo de prótese escolhida, analise os parâmetros necessários para uma adequada execução dos casos clínicos e sucesso da reabilitação. O presente trabalho busca, por meio de uma revisão de literatura, discutir as vantagens, desvantagens, indicações e contra-indicações dessas reabilitações. Palavras – chave: Implantodontia; prótese parafusada; prótese cimentada.


Área: Ortodontia TRATAMENTO PRECOCE DE RETROGNATISMO MAXILAR POR PROTRAÇÃO MAXILAR Caroline Mathias Carvalho de Souza1, Mariana Lago de Salles Brasil1, Carolina Ribeiro Starling1, Fernando Antônio Lima Habib2, Rogério Frederico Alves Ferreira3 1. Alunas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPQ) e monitoras da disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA 2. Doutor em Odontologia pela Faculdade de Odontologia da UFBA, Especialista em Ortodontia pela UFRJ e Professor Adjunto da disciplina de Ortodontia da UFBA 3. Mestre em Ortodontia pela FOP/UNICAMP e Professor Adjunto da disciplina de Ortodontia da UFBA caroline.mathias@hotmail.com O retrognatismo maxilar é definido por um posicionamento posterior da maxila em relação às bases ósseas do crânio. A deficiência do crescimento anterior da maxila pode ser considerada um fator etiológico de má-oclusão, estando presente em cerca de 60% das maloclusões de Classe III. O diagnóstico dessa anomalia pode ser feito clinicamente pela ausência da proeminência malar e sua detecção precoce possibilita tratamentos mais conservadores, como a protração maxilar. Esta técnica tem indicação precisa para pacientes que possuam deficiência de desenvolvimento do terço médio da face, apresentando ou não má-oclusão de Classe III, e na fase de dentição decídua/mista. A protração maxilar mostra efetividade do ponto de vista esquelético, pois as suturas maxilares formam-se pela ossificação intramembranosa, sendo mais susceptíveis a influências ambientais. O princípio da protração maxilar é aplicar uma força de tração nas suturas circunmaxilares, estimulando a aposição óssea nas áreas suturais, tendo os dentes superiores como ponto de aplicação da força e a face (região de fronte e mento), como ancoragem. A resposta da sutura às forças ortopédicas é afetada pela duração e direção da força, idade do indivíduo e morfologia da sutura. As máscaras faciais são os dispositivos utilizados para promover a protração da maxila. Dos diversos tipos disponíveis, destaca-se a máscara de Petit, de Delaire, de Tubinger, e de Grummons. Recomendase a associação da protração maxilar com a disjunção da sutura palatina mediana, pois esta potencializa o efeito da primeira, além de minimizar os fatores constrictores que a protração tem sobre a região anterior da maxila. Diante do exposto, este trabalho visa relatar um caso de tratamento precoce de retrognatismo maxilar utilizando-se a técnica de protração maxilar, acompanhado durante 6 anos. Paciente CICH, 6 anos, gênero masculino, portador de retrusão maxilar e mordida cruzada anterior esquelética. Como tratamento, instituiu-se a disjunção da sutura palatina mediana com disjuntor de HAAS durante 15 dias, e protração maxilar com máscara facial de Petit durante um ano. Inicialmente, aplicou-se uma força leve para período de adaptação do paciente de cerca de 150 gramas em cada elástico, com posterior aumento gradativo de força até 400 gramas. Após cerca de um ano de contenção, o paciente se apresenta em período de acompanhamento do tratamento ortodôntico realizado. Palavras-chave: Protração maxilar, retrognatismo maxilar, tratamento precoce.


Área: Ortodontia INFLUÊNCIA DA FOTOBIOMODULAÇÃO LASER NA ACELERAÇÃO DO MOVIMENTO ORTODÔNTICO Caroline Mathias Carvalho de Souza1, Mariana Lago de Salles Brasil1, Carolina Ribeiro Starling1, Inêssa da Silva Barbosa2, Fernando Antônio Lima Habib3 1. Alunas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPQ) e monitoras da disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA 2. Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Faculdade de Odontologia da UFBA e mestranda em Odontologia pela Faculdade de Odontologia da UFBA 3. Doutor em Odontologia pela Faculdade de Odontologia da UFBA, Especialista em Ortodontia pela UFRJ e Professor Adjunto da disciplina de Ortodontia da UFBA caroline.mathias@hotmail.com O movimento ortodôntico é influenciado por fatores biológicos e mecânicos, onde ocorrem reações sequenciais do tecido periodontal, devido às forças aplicadas. A reação das células periodontais aos estímulos empregados, em conjunto com a ativação de mediadores químicos, resultaram em uma importante característica do osso alveolar: a remodelação óssea. Neste contexto, facilitadores ou potencializadores da movimentação ortodôntica tem sido buscados, como as osteocalcinas, aplicações locais de prostaglandinas ou vitamina D. Porém inúmeras desvantagens como dor e o desconforto durante a aplicação limitam o uso dessas substâncias. Outras alternativas tem sido estudadas e entre elas reconhece-se a fotobiomodulação laser, capaz de acelerar o movimento ortodôntico. O objetivo do presente trabalho é apresentar uma revisão de literatura acerca da influência da fotobiomodulação laser (FBML) na aceleração da movimentação ortodôntica. De um modo geral, a FBML tem diversas indicações podendo ser utilizada isoladamente ou como coadjuvante de outros tratamentos, visto que o laser de baixa potência é considerado fator acelerador da reparação óssea, pois, tem a capacidade de estimular a microcirculação e aumentar o metabolismo celular, além de ter uma ação analgésica e antiinflamatória. Ao penetrar no interior do tecido, durante o processo de fotobiomodulação laser, a luz laser é absorvida por determinados cromóforos, resultando em um aumento do metabolismo celular, através do aumento da síntese de ATP pelas mitocôndrias. Estudos indicam um aumento de proliferação osteoblástica, deposição de colágeno e neoformação óssea, quando o osso é irradiado com laser infravermelho, se comparado com o osso não irradiado. Os equipamentos mais utilizados nestes casos são os diodos semicondutores como Arseneto de Gálio e Alumínio (GaAlAs), tendo como uma de suas características principais a ausência de efeitos fototérmicos, além de ter baixo custo, praticidade e simplicidade na realização dos procedimentos. Considerando os aspectos citados anteriormente, mais estudos devem ser realizados acerca da ação coadjuvante e terapêutica da fotobiomodulação laser e sua divulgação como uma alternativa eficaz para a aceleração do movimento ortodôntico. Palavras-chave: movimento ortodôntico, remodelação óssea, laser


Área: Ortodontia COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE SUPERFÍCIE E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE BRACKETS METÁLICOS CONVENCIONAIS E NICKEL-FREE Luégya Knop, Ricardo Lima Shinticovsk, Aline Segatto Pires, Alfredo Moreira Leite Neto, Túlio Bonnanni Faculdade de Tecnológica Herrero / Unidade Salvador Objetivo: comparar as características de superfície e composição química de brackets metálicos convencionais e Níckel-Free novos através de microscopia eletrônica de varredura (MEV) com recurso de energia dispersiva de Raio-X (EDX).Método: foram utilizados 24 brackets de inicisivos inferiores divididos em quatro grupos: ABZ = brackets convencionais, Kirium da marca Abzil 3M® (n=6); RL = brackets convencionais, Roth Light da marca Morelli® (n=6); NF = brackets isentos de níquel, Nickel-Free da marca Morelli® (n=6) e RM = isentos de níquel, Roth Max da marca Morelli ® (n=6). A avaliação qualitativa da superfície foi realizada através do MEV, descrevendo suas características e comparando-as. A composição química foi analisada pelo recurso EDX. Resultados: Avaliação da superfície:grupos ABZ e RL com superfície mais homogênea, com melhor acabamento. Nos grupos NF e RM observaram-se superfícies mais rugosas. Avaliação da composição química: componentes químicos com maior percentual foram Fe, Cr e C. Os grupos NF e RM não apresentaram níquel em sua composição. Conclusões: As superfícies dos brackets dos grupos ABZ e RL apresentaram-se mais homogêneas, com estrias e poros. As superfícies dos brackets dos grupos NF e RM apresentaram superfícies mais rugosas, com inúmeras imperfeições, frestas, poros e das estrias. A análise da composição química dos brackets confirmou que os brackets nickel-freeestão de acordo com as especificações do fabricante, não contendo Ni em sua composição, sendo seguros para o uso em pacientes com histórico médico de alergia a este metal.


Área: Dor Orofacial TRAUMA: FATOR DE RISCO PARA DTM ARAÚJO, Catiana Secundino Ralin de, SANTOS, Karina Cardoso, SANTOS, Andreza Novais dos* Universidade Federal de Sergipe cati_aju@hotmail.com, karina_cardoso90@hotmail.com, andrezans_17@hotmail.com A disfunção temporomandibular (DTM) é definida como uma doença multifatorial e complicada, caracterizada como um conjunto de distúrbios musculares e da articulação temporomandibular (ATM) na região orofacial; fatores anatômicos, neuromusculares e psicológicos estão associados a etiologia destas disfunções. O trauma ocorre quando há uma força aplicada nas estruturas anatômicas que ultrapassa a carga funcional normal, podendo ser classificado em macrotrauma ou microtrauma, multifatorial e biopsicossocial; pode ser consequência de fatores diretos, na face\cabeça, o qual tem sido geralmente aceito como fator importante no inicio da dor facial e DTM, causado por esportes, cirurgia bucomaxilofacial, exodontia de terceiro molar ou intubação endotraqueal. Os fatores indiretos ocorrem pelo mecanismo de aceleração-desaceleração de energia transferida para o pescoço, que pode causar danos aos tecidos moles como distensão, entorse e lesões ósseas, sendo os principais a lesão em chicote e os hábitos parafuncionais. Esses são ainda considerados por muitos clínicos como importante fator causal das DTM, porém seu papel é confuso, e não há fortes evidências científicas de uma estreita relação entre bruxismo e DTM. Tais fatores serão descritos neste trabalho, tendo como objetivo principal correlacionar a presença do trauma, com a relação de grau e intensidade, e a DTM. A melhoria da qualidade metodológica deve ser fortemente encorajada para pesquisas futuras. Assim, o trauma deve ser considerado fator de risco para DTM e a literatura apresenta vários trabalhos que comprovam sua associação, porém, sua relação causa-efeito ainda permanece controversa. Palavras-chave: etiologias, multifatorial, parafunções


Área: Imaginologia PREVALÊNCIA DE ATEROMA PANTOMOGRAFIA DIGITAL

ENTRE

HIPERTENSOS

E/OU

DIABETICOS

POR

Mariana Lago de Salles Brasil1, Gabriel Campos Sousa Nunes1, Luciana Freitas Oliveira2, Ieda Margarida Crusoé Rebello3, Paulo Sérgio Flores Campos4 1. Alunos de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq) da Disciplina de Radiologia da Faculdade de Odontologia da UFBA. 2. Mestranda em Radiologia pela Faculdade de Odontologia da UFBA. 3. Doutora em Odontologia pela UFPB, Mestre em Odontologia pela Faculdade de Odontologia da UFBA, Especialista em Radiologia pela Faculdade de Odontologia da UFBA, Professora Adjunta da Disciplina de Radiologia da Faculdade de Odontologia da UFBA. 4. Doutor em Odontologia pela USP, Mestre em Odontologia pela Faculdade de Odontologia da UFBA, Especialista em Radiologia Odontológica pelo CRO, Professor Titular da UFBA.

marianalsbrasil@hotmail.com A aterosclerose, desordem vascular inflamatória progressiva, é relevante causa de morbidade e mortalidade entre adultos. Caracteriza-se pelo espessamento e perda de elasticidade das paredes arteriais devido à formação de ateromas, que são placas de gordura e tecido fibroso, no interior dos vasos sanguíneos. A Hipertensão Arterial e Diabetes melitus são importantes fatores de risco para a presença de ateromas. As artérias carótidas são frequentemente acometidas, sendo causa frequente do AVC isquêmico, angina e enfarto do miocárdio. A detecção dos ateromas se faz fundamental, ainda que acidentalmente. Calcificações na carótida podem ser observadas em radiografias panorâmicas realizadas por indicação odontológica. Esses achados são considerados acidentais e são sugeridos como um método de triagem para o encaminhamento para a ultrassonografia Doppler colorida. Este estudo visou a avaliar a prevalência de calcificações na carótida de pacientes hipertensos e diabéticos atendidos em uma clínica particular de Salvador, BA, por meio de radiografias panorâmicas digitais, diante da falta de estudos como este entre a população baiana. Foram selecionados 162 pacientes, separados em grupos de acordo com a condição sistêmica presente e o gênero: 122 hipertensos, 13 diabéticos e 27 hipertensos e diabéticos; 63 do sexo masculino, 99 do sexo feminino. As radiografias panorâmicas foram obtidas por tomógrafo digital KODAK-9000. Um radiologista averiguou a presença de calcificações na região da carótida com ajuda das ferramentas disponíveis no software para a imagem digital, régua milimetrada e fotodensitômetro. Foi analisada a prevalência de calcificações em relação aos grupos distintos e ao gênero dos pacientes (p>0,05). Das 162 radiografias analisadas, 29 apresentaram imagens radiolúcidas na região de bifurcação da carótida. Em relação à condição sistêmica, por Associação Linear, observou-se maior freqüência de imagens radiopacas na seguinte ordem decrescente: diabéticos e hipertensos > diabéticos > hipertensos. Na análise de gênero, pelo teste Chi-Quadrado de Pearson, observa-se maior prevalência de imagens radiopacas em imagens de indivíduos do sexo feminino. Entretanto, ambos os resultados não foram significativos (p=0.178 e p=0.072, respectivamente). Concluiu-se, portanto que o gênero ou a condição sistêmica de Hipertensão Arterial e Diabetes Melitus não determinam a presença de calcificações na região de bifurcação da carótida, mas se confirmam como fator de risco, em especial quanto da combinação de ambas as síndromes em um mesmo paciente. Registro de Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa: CAAE 0007.0.368.000-09 GR – 245773 CEP: 40.110.150 Data de aprovação: 15/04/2008. Palavras-chave: radiografia panorâmica, aterosclerose, diagnóstico.


Área: Imaginologia TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DENTOFACIAIS GRAVES

DE

FEIXE

CÔNICO

EM

ANORMALIDADES

Mariana Lago de Salles Brasil*1, Caroline Mathias Carvalho de Souza1, Carolina Ribeiro Starling1, Inêssa da Silva Barbosa2, Marcos Alan Vieira Bittencourt3. 1. Alunas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq) e monitoras da disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA. 2. Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Faculdade de Odontologia da UFBA e Mestranda em Odontologia pela Faculdade de Odontologia da UFBA. 3. Doutor e Mestre em Ortodontia pela UFRJ, Professor Adjunto da Disciplina de Ortodontia da UFBA, Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da UFBA e Diretor do Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial. marianalsbrasil@hotmail.com As anormalidades dentofaciais graves são resultantes de distorções no processo de desenvolvimento normal da estrutura dental e esquelética do sistema estomatognático do individuo, e podem ocasionar maloclusões e alterações no contorno do arcabouço facial. Estas deformidades podem surgir devido a predisposições subjacentes, alterações congênitas, causas adquiridas como traumatismos e redução inapropriada de fraturas faciais em adultos, queimaduras, neoplasias, dentre outros. Seu tratamento é complexo e oneroso, pois requer acompanhamento de longo prazo, por equipe multiprofissional, integral e especializada, composta, geralmente, por enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, assistentes sociais, nutricionistas e dentistas, e emprego de alta tecnologia. O conhecimento da morfologia e a avaliação da extensão das deformidades, ósseas nestes indivíduos, é essencial para o correto planejamento do tratamento ortodôntico e é feito por meio dos exames por imagem. Tradicionalmente, as radiografias mais utilizadas têm sido as radiografias cefalométricas de perfil e frontal e a oclusal total da maxila. Contudo, todas apresentam limitações, especialmente pelo fato de serem representações bidimensionais de uma estrutura tridimensional. Por este motivo, este trabalho tem a finalidade de destacar a tomografia computadorizada de feixe cônico como sendo o exame mais indicado para uma completa avaliação do paciente e revisar a literatura acerca de sua utilização no planejamento da terapêutica ortodôntica. Este exame apresenta menor custo, fácil acesso, viabilidade para os dentistas, alta resolução, menor dose de radiação que a tomografia helicoidal e permite clara visualização das secções do crânio e da face, sem sobreposição de estruturas, fornecendo informações essenciais para o planejamento reabilitador. Os tomógrafos computadorizados de feixe cônico têm se tornado mais eficientes, com redução do tempo de aquisição e desenvolvimento de softwares específicos, que permitem melhor processamento e análise da imagem tridimensional das estruturas da região maxilofacial. O uso de softwares ainda permite a leitura de imagens de maneira multiplanar (axial, coronal e sagital) e a obtenção de mensurações relativas às estruturas ósseas, como também a avaliação dos tecidos moles, tanto para tegumento quanto para formas, volumes e características da face e vias aéreas superiores. Palavras-chave: anormalidades dentofaciais, tomografia computadorizada de feixe cônico, diagnóstico.


Área: Outros USO E PERSPECTIVAS DOS BIFOSFONATOS NA ODONTOLOGIA Mariana Lago de Salles Brasil1*, Carolina Ribeiro Starling1, Caroline Mathias Carvalho de Souza1, Luciana Maria Pedreira Ramalho2, Marcelo de Castellucci e Barbosa3. 1. Alunas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq) e monitoras da disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA. 2. Doutora em Odontologia pela PUCRS, Mestre em Odontologia pela Faculdade de Odontologia da UFBA, Professora Adjunta da Disciplina de Patologia da Faculdade de Odontologia da UFBA. 3. Mestre em Odontologia pela Faculdade de Odontologia da UFBA, Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela PUCMG. marianalsbrasil@hotmail.com Os bifosfonatos (BFs) são fármacos sintéticos análogos dos pirofosfatos com grande afinidade aos tecidos ósseos, e atualmente, são a classe de droga mais utilizada para tratamento de pacientes com perda óssea. Dentre as suas indicações, estão os tratamentos de osteoporose e complicações osteolíticas, doença metastática óssea, doença de Paget e formas severas de osteogênese imperfeita. Esses agentes são eficazes em aumentar a massa óssea e a espessura do osso trabecular, diminuindo o risco de fratura, ao induzir os osteoclastos à apoptose, reduzindo a taxa de remodelação e deterioração microarquitetural óssea. Os efeitos adversos relatados na literatura incluem inflamação ou ulceração do trato gastrointestinal superior, reações renais, fibrilação atrial, fratura atípica do fêmur e osteonecrose da mandíbula. Nos últimos anos, o seu emprego tem chamado a atenção dos profissionais da Odontologia e também da Ortodontia. Diante do exposto, o presente trabalho objetiva revisar a literatura acerca do uso e perspectivas futuras dos BFs na Odontologia. Tem-se demonstrado a potencialização da osteointegração causada pelo uso tópico de BFs em implantes dentários, assim como redução da perda óssea alveolar em modelos animais de periodontite natural e induzida ante à administração de BF sistêmico. Em lesões endodônticas, rarefações periapicais podem não diminuir em tamanho na mesma forma como acontece em pacientes com remodelação normal. E na Ortodontia, estudos mostram participação do bifosfonato tópico e sistêmico no tratamento ortodôntico em ratos, inibindo movimentos indesejáveis em dentes com função de ancoragem e dentes previamente movimentados, e diminuindo a recidiva póstratamento de maneira dose-dependente. Este mesmo princípio se aplica à prevenção de recidiva esquelética após expansão rápida da sutura maxilar, que se mostra significantemente reduzida após injeção de bifosfonatos, e, combinada com retenção mecânica, produz contenção mais eficaz. Recomenda-se, entretanto, cautela na execução de procedimentos invasivos, tais como terapia a laser invasiva, utilização de mini-implantes, cirurgia ortognática e extração dentária, devido ao potencial desenvolvimento de osteonecrose da mandíbula. São necessários mais estudos, de forma a avaliar e potenciar os efeitos benéficos da terapia com BFs no tratamento odontológico. Palavras chave: pirofosfatos, remodelação óssea, procedimentos ortodônticos de ancoragem.


Área: Patologia FIBROMA OSSIFICANTE EM MAXILA: RELATO DE CASO CLÍNICO Clarisse Samara de Andrade, Cristiano Sampaio Queiróz, Sara Juliana de Abreu de Vasconcellos, Igor Lerner Ribeiro Hora, Fábio de Freitas Pereira Freire Clarisse Andrade – Residente do 1 ano de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Santo Antonio/OSID – clarisse.andrade@gmail.com, Cristiano Sampaio – Preceptor da Residência de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Santo Antonio/OSID – christianoqueiroz@uol.com.br, Sara Juliana – Cirurgiã Bucomaxilofacial pelo Hospital Santo Antonio/OSID – sarajuli@hotmail.com, Igor Lerner – Residente do 3 ano de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Santo Antonio/OSID – lernerigor@hotmail.com, Fábio Freire – Residente do 1 ano de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Santo Antonio/OSID - freireffp@hotmail.com O fibroma ossificante é uma lesão fibro-óssea benigna de origem mesenquimal bem delimitada,que tem maior incidência em região posterior de mandíbula, atingindo mais pacientes do sexo feminino, com predileção pela raça negra e geralmente na terceira e quartadécada de vida. Caracteriza-se como tumefação indolor do osso envolvido, chegando a alcançar tamanhos consideráveis e assimetria facial evidente. Se desenvolve a partir de células indiferenciadas do ligamento periodontal, sendo capazes de elaborar tanto cemento quanto osso. Histologicamente consiste em proliferação fibroblástica com deposição variável de fibras colágenas e a presença de material mineralizado.Ao exame de imagem apresenta-se como aspecto unilocular ou multilocular, e bem delimitada. O tratamento pode variar desde uma enucleação a uma ressecção cirúrgica com reconstrução com enxerto ósseo. Tendo assim bom prognóstico e, raros relatos na literatura de casos de recidiva. No presente trabalho objetivamos fazer uma revisão dos principais tópicos sobre o fibroma ossificante, bem comorelatar um caso clínico dessa lesão localizado em maxila, em um paciente jovem do sexo masculino, com três anos de proservação, sem sinais de recidiva e com neoformação óssea local. Palavras – chave: fibroma ossificante, lesão fibro-óssea


Área: Patologia SÍNDROME DE STURGE-WEBER: RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA STURGE-WEBER SYNDROME: CASE REPORT AND LITERATURE REVIEW Clarisse Samara de Andrade, Roberto Almeida de Azevedo, Sanyra Lopes Dias, Igor Lerner Ribeiro Hora, Samara Ramos de Souza Clarisse Andrade – Residente do 1 ano de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Santo Antonio/OSID – clarisse.andrade@gmail.com; Roberto Azevedo – Coordenador da Residência de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Santo Antonio/OSID – razevedo@ufba.br; Sanyra Lopes – Residente do 3 ano de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Santo Antonio/OSID – sanyrald@hotmail.com; Igor Lerner – Residente do 3 ano de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Santo Antonio/OSID – lernerigor@hotmail.com; Samara Ramos– Residente do 1 ano de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Santo Antonio/OSID-samararss@hotmail.com Síndrome de Sturge Weber (SSW) ou angiomatoseencefalotrigeminal é uma doença vascular neurooculocutânea, rara, não hereditária.Sua origem decorre da persistência de um plexo vascular ao redor da porção cefálica do tubo neural. Caracteriza-se por uma angiomatosecorticocerebral, calcificações cerebrais, epilepsia, alterações oculares, retardo mental e nevo flâmeo na face, seguindo o trajeto do nervo trigêmeo. As manifestações bucais podem aparecer aproximadamente em 38% dos casos, incluindo lesão hemangiomatosa no lábio, mucosa bucal, gengiva, língua e palato. É de fundamental importância que os cirurgiões-dentistas tenham o conhecimento das características clínicas e bucais dessa patologia, para realizar com segurança procedimentos invasivos em pacientes portadores da síndrome, visto que a hemorragia pode ser um problema significante. O presente trabalho tem como objetivo mostrar as principais características clínicas da doença, relatar dois casos e associá-los as formas de tratamentos e diagnóstico diferencial. Palavras – chave: sturge-weber, angiomatose


Área: Periodontia A IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DO SORRISO GENGIVAL NA HARMONIA ESTÉTICA Hanna Thielly Silva Santana Graduanda de Odontologia da Faculdade de Medicina e Saúde Pública h.thielly@yahoo.com.br, Érica Del Peloso Ribeiro Professora Adjunta da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia e do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública ericapeloso@yahoo.com.br, Sandro Bittencourt Sousa Professor do Curso de Odontologia e dos Cursos Aperfeiçoamento em Periodontia e Implantodontia da Faculdade de Medicina e Saúde Pública sandrobittencourt@yahoo.com . A aparência do contorno gengival depende, basicamente, dos seguintes fatores: posicionamento dentário, tipo de periodonto, forma dos dentes e desenho da junção amelo-cementária. Em um periodonto normal e clinicamente saudável, o contorno gengival representa e recobre a junção amelo-cementária. As relações das margens gengivais dos seis dentes ântero-superiores tem um papel importante na estética do sorriso. Pacientes que possuem uma linha de sorriso alta expõem uma larga zona de tecido gengival e frequentemente expressam preocupação em relação ao seu “sorriso gengival”. O objetivo deste trabalho é por meio da apresentação de um caso clínico, discutir a importância da correção do sorriso gengival na harmonia estética do sorriso. Indivíduo do sexo feminino, 21 anos que tinha como queixa principal “dentes da frente pequenos e grande exposição de gengiva ao sorriso relaxado”. Após exame clínico e radiográfico revelando saúde periodontal e níveis de profundidade de sulcos gengivais mínimos e, principalmente, similares a paciente foi submetida à gengivectomia/gengivoplastia. Foi observado posterior ganho na harmonia estética do sorriso e na autoestima. Palavras chave: Cirurgia periodontal, Sorriso gengival, Estética.


Área: Implantes DIABETES MELLITUS NA OSSEOINTEGRAÇÃO IMPLANTAR: IMPLICAÇÕES BIOLÓGICAS E CLÍNICAS EGAS, Laís Sara 1, MARTTINEZ, Manuella Moraes 2, TUNES, Roberta Santos 3, TUNES, Urbino da Rocha 4 1.Aluna do Mestrado Profissional em Odontologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 2. Especialista em Periodontia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 3. Professora Doutora Adjunta da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, 4. Professor Doutor Titular da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública Email: laissaraegas@gmail.com o Diabetes Mellitus (DM) é uma doença prevalente no mundo sendo uma desordem metabólica caracterizada por hiperglicemia resultante de defeitos na secreção de insulina do pâncreas, em sua ação, ou de ambos. Esta doença, quando não controlada, aumenta a suscetibilidade à infecções dentre elas a doença periodontal (DP) e também alterações na cicatrização. Da mesma forma, em que a hiperglicemia aumenta a severidade da DP esta também pode afetar a osseointegração dos implantes dentários. Assim, diante do fato que o controle metabólico configura-se numa variável essencial na determinação do sucesso de implantes em diabéticos, o DM pode representar um possível fator de risco para tal procedimento nestes indivíduos. Esta revisão tem como objetivo avaliar a influência desta doença na osseointegração de implantes abordando as implicações biológicas e clínicas da realização de tal procedimento em pacientes diabéticos. Palavras – chaves: implantes dentários, diabetes mellitus, osseointegração


Área: Odontopediatria LESÕES ORAIS EM CRIANÇAS VIVENDO COM HIV/AIDS Hervânia Santana da Costa1*, Maria Inês Costa Dourado2, Rosimeire Leovigildo Fiaccone2, Carlos Alberto Lima da Silva3 1 Professora da Universidade Estadual de Feira de Santana, 2 Professora da Universidade Federal da Bahia, 3 Professor no Centro Universitário Estácio da Bahia. *Apresentadora – hervania@uol.com.br Desde os primeiros relatos da infecção pelo HIV, as lesões orais em tecido mole desempenham um papel importante no quadro das infecções oportunistas na infecção HIV pediátrica. Este estudo teve como objetivo descrever as lesões comumente associadas à infecção HIV pediátrica, destacando a prevalência, aspectos do diagnóstico e relação entre a ocorrência dessas lesões e a gravidade da infecção. Para isso, fez-se um levantamento de informações nas principais bases de dados (SciELO, LILACS, MEDLINE e Biblioteca Cochrane), incorporando dados nas línguas portuguesa e inglesa. As lesões comumente associadas à infecção HIV pediátrica são: candidose, herpes simples, eritema linear gengival, hipertrofia de parótida e úlceras aftosas recorrentes. As lesões estão entre os sinais clínicos mais comuns e mais precoces da infecção, são capazes de predizer progressão da infecção HIV para a AIDS, afetam a qualidade de vida do paciente e podem também ser detectadas em pacientes soropositivos assintomáticos. Além disso, a presença dessas lesões pode ser indicador de efetividade ou de falha terapêutica nos indivíduos que utilizam antirretrovirais, por, provavelmente, serem importantes marcadores de falências imunológica e virológica diante da falha terapêutica. Dentre essas lesões, a candidíase oral é citada em vários estudos como uma das mais frequentes. Sua ocorrência foi associada a marcadores de progressão da infecção, tais como: retardo de crescimento, uso de antirretrovirais, declínio na contagem de linfócitos T-CD4+ e diagnóstico de AIDS. Por outro lado, após a introdução da terapia antirretroviral, tem-se observado mudanças no quadro estomatológico de crianças HIV/AIDS, tanto no que diz respeito à freqüência, quanto ao tipo de lesão oral em tecido mole identificada. Palavras-chave: síndrome de imunodeficiência adquirida, criança, cárie dentária.


Área: Prevenção SAÚDE BUCAL INFANTIL: IMPACTO DAS ATIVIDADES DE PROMOÇÃO DE SAÚDE José Matheus Alves dos Santos¹, Carolina Bezerra Cavalcanti Nóbrega³, Faldryene Sousa Queiroz², Luciana Ellen Dantas Costa², Theresa Hortênsia Leandro Carvalho¹. 1-Acadêmico do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, 2Professor mestre da disciplina de Saúde coletiva do curso de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande, 3- Professor Doutor da disciplina de saúde coletiva do curso de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande. matheus_777@hotmail.com Projetos de extensão para as crianças, principalmente no Nordeste do Brasil, vêm contribuindo de forma relevante no tocante à atenção primária a saúde bucal. As ações de conscientização e valorização da saúde devem ser desenvolvidas desde a pré-escola, quando a criança apresenta uma maior capacidade de absorção de informações, podendo incorporar em seus hábitos de vida os cuidados relativos à boca e aos dentes. O presente trabalho teve como objetivo estabelecer um diagnóstico situacional sobre a saúde bucal de crianças matriculadas em escolas da rede pública do município de Patos – PB, bem como propor ações de promoção de saúde e desenvolvimento de uma consciência crítica no âmbito da saúde bucal. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/UFCG), sob protocolo nº 56/2011, em 26 de setembro de 2011. As atividades foram desenvolvidas com 100 crianças, na faixa etária de 04 a 06 anos, matriculadas em 04 creches e 02 escolas da rede pública municipal de Patos-PB. Para coleta de dados de percepção foi utilizado um formulário ilustrado e simples contendo figuras que representam os principais recursos de higiene bucal e de alimentos saudáveis ou não para os dentes, o conhecimento do dentista e o sentimento da criança no momento da pesquisa. Para avaliação da condição de higiene oral das crianças foi aplicado o índice de higiene oral simplificado (IHO-S). Diante dos resultados do diagnóstico situacional, foram executadas ações de promoção e prevenção de saúde baseadas na problemática assistida. Como forma de avaliar o impacto das atividades realizadas no cotidiano das crianças, foi realizado um IHO-S final e os dados foram comparados com o inicial. A análise dos dados foi obtida pela frequência (%) utilizando o programa estatístico SPSS 11.0. De forma geral as crianças demonstraram pouco conhecimento sobre higiene bucal, apenas 10,3% circularam o fio dental como amigo do dente, 51,7% a escova e 98,3% o creme dental. Quanto à dieta, apenas 37,9% das crianças circularam todos os desenhos corretos e 53,4% associaram o chocolate como alimento “amigo” do dente. Apenas 7,54% das crianças não conhecem o dentista, porém todas estavam felizes naquele momento. Quanto aos dados do IHO-S inicial, 80% das crianças apresentaram a condição de higiene bucal de regular a deficiente, enquanto que os resultados do IHO-S final mostraram que apenas 58% apresentaram de regular a deficiente. Conclusão: Os resultados mostram que as crianças apresentam pouco conhecimento a respeito da influência da dieta na manutenção da saúde bucal e a análise comparativa dos dados do IHO-S inicial e final, demonstrou modificação da consciência quanto aos hábitos de higiene oral após a realização das atividades de educação em saúde, necessitando-se, portanto, de mais incentivo à criação de programas promotores de saúde bucal nessa faixa etária. Palavras- Chave: Crianças; Promoção de Saúde; Odontologia.


Área: Odontologia Hospitalar ODONTOLOGIA EM TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS E TECIDOS Daniela Costa Moraes, Aline Silva dos Santos, Thaís Andrade Ramos, Delson Arcanjo Silva, Delano Oliveira Souza. Os transplantes de órgãos apresentam-se como alternativa mais frequente para o tratamento das falências dos mesmos. Atualmente, como resultado do crescente número de campanhas para doações de órgãos este tipo de procedimento tem crescido a cada ano. As duas principais complicações para esse tratamento são o risco de rejeição do enxerto e predisposição a infecções devido ao uso de imunossupressores. Sabe-se que a cavidade bucal representa um ambiente propício ao desenvolvimento de infecções oportunistas, como resultado da imunossupressão crônica causada por medicamentos por esses indivíduos. Por conta disso, a avaliação e tratamento odontológico fazem parte de uma rotina de exames pré-cirúrgicos para todos os candidatos a transplantes. A atuação da odontologia junto a esses pacientes no pré e pós-transplante visa a eliminação de focos infecciosos, tratamento de lesões oportunistas e manutenção de uma boa saúde bucal. Além da importância do conhecimento das manifestações estomatológicas associadas ao transplante e alterações gengivais causadas por medicamentos para um correto manejo desses pacientes.


Área: Outros PLANEJAMENTO ESTÉTICO INTEGRADO: UMA VISÃO MULTIDISCIPLINAR INTEGRATED AESTHETIC PLANNING: A MULTIDISCIPLINARY VISION Martins, Vivian Leite¹; Neri, Jamile Freitas de Andrade¹ ; Shibasaki, Danielle Nishitani¹; Queiroz, Ana Paula Menezes Vaz¹; Cavalcanti, Andrea Nóbrega² . 1. Alunos do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (BAHIANA) 2.

Professora Adjunta da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (BAHIANA)

viihmartins@hotmail.com A aparência estética do sorriso tem influência significativa na auto-estima e aceitação social do paciente. A avaliação estética tem como fundamento uma boa harmonia facial, que recebe influência dos parâmetros clínicos e das variações faciais (antecedentes étnicos, traços familiares e preferências pessoais dos indivíduos). A macroestética inclui face, condição periodontal e visão dos dentes em grupo, e o estudo microestético analisa a relação do incisivo central superior com o lábio inferior, contorno gengival, papila interdental, curvatura incisal, linha media dentaria, zênite, alinhamento dental, proporção dos dentes em relação a altura e largura, forma e inclinação axial. O objetivo do presente trabalho é descrever os fatores macro e microestéticos mais importantes durante uma análise de planejamento pré-operatório, e como estes fatores influenciam no sorriso. Para tanto será apresentado um planejamento estético integrado, empregando medidas e proporções de referência estética, dando precisão aos detalhes dos reparos anatômicos. Esse estudo permitiu valorizar a análise estética do paciente e promover um planejamento integrado envolvendo as áreas de dentística e periodontia. Palavras Chave: macroestética, microestética, planejamento integrado Keywords: macro aesthetic; micro aesthetic; integrated planning


Área: Cirurgia REMOÇÃO DE FRAGMENTO DENTÁRIO DESLOCADO DEVIDO A PAF – RELATO DE CASO Marcelo Victor Omena Caldas Costa, Renata Moura Xavier Dantas, Thiago Felippe Oliveira de Macêdo, Vildeman Rodrigues de Almeida Junior, Braulio Carneiro Junior Universidade Federal da Bahia / Hospital Santo Antônio (Obras Sociais Irmã Dulce) E-mail: mv-costa@hotmail.com Ferimento por projétil de arma de fogo (FAF) é considerado, dentro do segmento trauma, o segundo colocado em causas de morte, sendo superado pelos acidentes automobilísticos (FONSECA; WALKER, 1997). Se um projétil penetra a cavidade oral e incide sobre unidades dentárias, pode ocorrer a fratura ou desintegração total da bala. Nessas circunstâncias, é grande a probabilidade de retenção de fragmentos por todo o corpo (Pollak, Weiser, 1988). O tratamento de urgência preconizado por alguns autores (WALKER & FRAME, 1984; NEUPERT III & BOYD, 1991; DEMETRÍADES et. al., 1998) seria a limpeza através de irrigação copiosa da ferida com solução salina, debridamento conservador para remoção de fragmentos de projétil, dentes e tecidos inviáveis e o fechamento da ferida. O Objetivo deste trabalho é mostrar um caso clínico onde foi realizada a remoção de um fragmento dentário localizado dentro da língua de modo tardio. Palavras-Chaves: Projétil de Arma de Fogo, Fragmento Dentário, Remoção Dentária


Área: Saúde Pública NOVOS PARADIGMAS DA ATENÇÃO EM SAÚDE BUCAL NO SUS Rosas, Janini Filgueira Rosas, Diretora Geral do CEO regional de Juazeiro do Norte, janinifr@hotmail.com Andrade, Edlane Martins, Diretora Administrativo-financeira do CEO Regional de Juazeiro do Norte, edlanemartins@hotmail.com Oliveira, Angélica Barbosa, Presidente do Consórcio Público de Saúde da Microrregião de Juazeiro do Norte, angelicabarbosa@yahoo.com.br Júnior, Francisco Ivan Rodrigues Mendes, Coordenador de Saúde Bucal do Estado do Ceará, ivanjrdentista@gmail.com Bizerril, Davi Oliveira, Assistente Técnico de Monitoramento e Avaliação dos CEOsR da Secretaria de Saúde do estado do Ceará, davibizerril@hotmail.com A implantação do Sistema Único de Saúde - SUS, proposto pelo movimento da Reforma Sanitária e assumido pela Constituição Federal em 1988, foi marco decisivo na saúde da população brasileira. Desde então, os avanços na saúde Pública são notórios e se consolidam cada vez mais nas implementações de Políticas Públicas que visam oferecer saúde de qualidade, sustentada nos pilares da universalidade, equidade e integralidade. Em 1994, lançou-se o Programa de Saúde da Família, que tem como objetivo oferecer um serviço de saúde baseado nas necessidades locais do conjunto de famílias adscritos à cada equipe, com concentração na promoção e prevenção da saúde, perpassando pelas condições de saúde agudas e crônicas que afligem os indivíduos durante toda a sua vida. A Odontologia garantiu seu papel em 2001, quando se formalizou a inserção das Equipes de Saúde Bucal – ESBs dentro das Equipes de PSF. Inicialmente, pensando-se em 1 ESB para cada 2 Equipes de PSF, sendo o ideal, uma isonomia de 1 para 1. A lógica das ESBs também é de trabalhar com procedimentos preventivos e de promoção à saúde, perpassando pelos procedimentos restauradores. Em 2004 a Odontologia no SUS deu o grande salto com o lançamento da Política Pública do Brasil Sorridente. O fortalecimento se deu com um considerável incremento financeiro para que se aumentasse o número de ESBs no Brasil, além da implantação dos Centros de Especialidades Odontológicas – CEOs, no intuito de garantir os procedimentos especializados complementares aos tratamentos básicos. As especialidades mínimas devem ser cirurgia bucomaxilo-facial com ênfase ao diagnóstico precoce do câncer de boca, endodontia, periodontia e atendimento a pacientes portadores de necessidades especiais. Diante deste cenário, o estado do Ceará teve como meta da gestão atual, a implantação, em 2009, Programa de Expansão e Melhoria da Atenção Especializada a Saúde do Estado do Ceará. Nessa proposta, foi contemplado a construção de 16 CEOs Regionais, sob modelo de Gestão do tipo Consórcio Público de Saúde. Esses CEOs Regionais oferecem, além das especialidades odontológicas supracitadas, o tratamento ortodôntico preventivo, interceptativo e corretivo e também próteses total, parcial removível e fixa. Para 2013, deve-se iniciar o serviço de implantes dentários osseointegrados. Fica claro o avanço da Odontologia no SUS e a ampliação do acesso de serviços de alta densidade tecnológica a todos usuários, dismistificando a ideia de que tratamento de saúde no serviço público é sinônimo de falta de qualidade. Estamos na era da excelência na odontologia ao alcance de todos, na certeza do constante avanço e nunca no retrocesso às práticas antigas de política de pobres para pobres. Palavras-chave: odontologia, saúde pública


Área: Saúde Pública REFERÊNCIA E CONTRA-REFÊRÊNCIA: EXPERIÊNCIA DO CEO-R DE JUAZEIRO DO NORTECE Rosas, Janini Filgueira Rosas, Diretora Geral do CEO regional de Juazeiro do Norte, janinifr@hotmail.com Andrade, Edlane Martins, Diretora Administrativo-financeira do CEO Regional de Juazeiro do Norte, edlanemartins@hotmail.com Oliveira, Angélica Barbosa, Presidente do Consórcio Público de Saúde da Microrregião de Juazeiro do Norte, angelicabarbosa@yahoo.com.br Júnior, Francisco Ivan Rodrigues Mendes, Coordenador de Saúde Bucal do Estado do Ceará, ivanjrdentista@gmail.com Bizerril, Davi Oliveira, Assistente Técnico de Monitoramento e Avaliação dos CEOsR da Secretaria de Saúde do estado do Ceará, davibizerril@hotmail.com A integralidade, um dos princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde - SUS, preconiza que o indivíduo tenha suas necessidades atendidas independente da complexidade do problema de saúde por ele apresentado. Para isto, os serviços de saúde distribuídos nos três níveis de atenção, devem se comunicar para garantir esse atendimento. Isso só é possível quando se tem um fluxo de referência e contra-referência bem estabelecido. A referência de um indivíduo implica na transferência de um caso para um especialista ou estabelecimento de saúde mais especializado, a partir de uma unidade básica de saúde da família - UBASF. Esse processo é finalizado justamente com a contra-referência, que consiste na resposta à demanda expedida, devendo complementar a história do usuário. Este histórico servirá de norte para o profissional que o receberá próxima vez em que necessitar de algum tipo de serviço de saúde no SUS. Sendo assim, a necessidade de se estabelecer os protocolos de referência e contra-referência é essencial com o intuito de proporcionar ao usuário o acesso aos níveis diferenciados de atenção - garantindo eficácia na utilização dos recursos e a universalização do acesso - a equidade e a integralidade. É nesse contexto que a Direção do Centro de Especialidades Odontológicas Regional (CEO-R) de Juazeiro do Norte propôs a construção participativa desses protocolos, reunindo os cirurgiões-dentistas (CD) da Atenção Básica, os CDs do CEO-R e os coordenadores de saúde bucal dos municípios da 21ª regional de saúde do Estado do Ceará. O objetivo desta ação é criar protocolos factíveis, construídos dentro de uma realidade, o que torna viável o estabelecimento do fluxo de referência e contra-referência entre os serviços de saúde que compõe a rede do estado do Ceará. Aliado a isso, tem-se, ainda, um melhor aproveitamento do serviço oferecido, utilizando as vagas disponibilizadas em sua totalidade. Palavras-chave: Odontologia, referência, contra-referência


Área: Saúde Pública GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: EXPERIÊNCIA DO CEO-R JUAZEIRO DO NORTE Andrade, Edlane Martins, Diretora Administrativo-financeira do CEO Regional de Juazeiro do Norte, edlanemartins@hotmail.com Rosas, Janini Filgueira Rosas, Diretora Geral do CEO regional de Juazeiro do Norte, janinifr@hotmail.com Oliveira, Angélica Barbosa, Presidente do Consórcio Público de Saúde da Microrregião de Juazeiro do Norte, angelicabarbosa@yahoo.com.br Júnior, Francisco Ivan Rodrigues Mendes, Coordenador de Saúde Bucal do Estado do Ceará, ivanjrdentista@gmail.com Bizerril, Davi Oliveira, Assistente Técnico de Monitoramento e Avaliação dos CEOsR da Secretaria de Saúde do estado do Ceará, davibizerril@hotmail.com Embora a geração de resíduos oriundos das atividades humanas faça parte da própria história do homem, é a partir da segunda metade do século XX, com os novos padrões de consumo da sociedade industrial, que vem crescendo, em ritmo superior à capacidade de absorção pela natureza. Aliado a isso, o avanço tecnológico das últimas décadas contribuiu para o aumento da diversidade de produtos com componentes e materiais de difícil degradação e maior toxicidade. É o paradoxo do desenvolvimento científico e tecnológico gerando conflitos com os quais se depara o homem pós moderno diante dos graves problemas sanitários e ambientais advindos de sua própria criatividade. O manejo e a disposição inadequados dos resíduos decorrentes da ação de agentes físicos, químicos ou biológicos criam condições ambientais potencialmente perigosas que modificam esses agentes e propicia sua disseminação no ambiente, o que afeta, consequentemente, a saúde humana. São as iatrogenias do progresso humano. Diante disso, as políticas públicas têm sido discutidas e as legislações elaboradas com vistas a garantir o desenvolvimento sustentável e a preservação da saúde pública. Essas políticas fundamentam-se em concepções abrangentes no sentido de estabelecer interfaces entre a saúde pública e as questões ambientais. Nessa perspectiva, em dezembro de 2004, foi alcançado a publicação da RDC Nº 306, pela ANVISA e em maio de 2005, a Resolução Nº 358, pelo CONAMA. A sincronização dessas normas, demandaram um esforço de aproximação numa definição de regras equânimes para o tratamento dos resíduos de serviços em saúde (RSS) no País com o desafio de considerar as especificidades locais de cada Estado e Município. Portanto, diante das responsabilidades sanitária e ambiental e dos riscos expostos à saúde dos trabalhadores, se faz necessária a construção de uma sala de situação para controle e monitoramento do Plano de Gerenciamento de RSS do Centro de Especialidades Odontológicas Regional de Juazeiro do Norte. Nele, descreve-se as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos, implementado a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar, aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente. Visa ainda à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde, dos recursos naturais e do meio ambiente. As etapas de planejamento dos recursos físicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos também deverão está presentes no manejo de RSS. Palavras-chave: resíduos sólidos, ceo


Area: Médica ANTIBIOTICOTERAPIA E RESISTÊNCIA BACTERIANA NA PRÁTICA ODONTOLOGICA Hermes Pedreira da Silva Filho*, Joice Neves Reis Pedreira** *Prof. Adjunto Temporário. - Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, **Prof. Associado - Faculdade de Farmácia da Universidade Federal da Bahia. pedreirahermes@hotmail.com A prescrição de antibióticos por cirurgiões dentistas (CDs) é muito comum, tanto no tratamento quanto para a prevenção da infecção. As indicações para a utilização de antibióticos sistêmicos em odontologia deveriam ser limitadas, uma vez que boa parte das doenças odontogênicas e periodontais são melhor administradas por intervenção cirúrgica e medidas de higiene bucal. No entanto, a literatura fornece varias evidências de práticas inadequadas de prescrição por dentistas, devido a uma série de fatores, desde conhecimentos inadequados à fatores sociais. Este trabalho visa atualizar os CDs quanto às indicações mais comuns para o uso de antimicrobianos na clínica odontológica, as principais bactérias associadas aos processos infecciosos; e trazer ao ambiente ambulatorial o conhecimento sobre a emergência da resistência antimicrobiana. Uma avaliação das prescrições de antibióticos é apresentada na tentativa de conter o aumento da incidência de resistência bacteriana e outros efeitos colaterais secundários, desde distúrbios gastrointestinais ao choque anafiláctico. As drogas mais utilizadas entre os CDs são os beta-lactâmicos, macrolídeos, tetraciclinas, clindamicina, e metronidazol. Atualmente os problemas mais frequentes estão relacionados com excesso ou mau uso de agentes de amplo espectro como cefalosporinas e fluorquinolonas. Como exemplo deste problema temos a propagação global de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e a disseminação de beta-lactamases de amplo espectro (ESBL) em bactérias Gram negativas, patógenos de interesse para a saúde pública mundial. A associação de antimicrobianos se faz necessária em diversas situações onde a conduta clínica se baseia não somente no quadro emergencial mas no histórico do paciente e no conhecimento da microflora das infecções odontogênicas que são polimicrobianas, com várias espécies e predomínio de anaeróbios. Embora seja de eficácia controversa e de uso limitado, a utilização da profilaxia antibiótica também é discutida no contexto da resistência antimicrobiana. Palavras-chave: antibióticos, resistência bacteriana, prescrição.


Área: Odontopediatria ANÁLISE DA LONGEVIDADE DAS RESTAURAÇÕES ATRAUMÁTICAS COM CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO EM MOLARES DECÍDUOS. Autores: Rafael Freire Mascarenhas da Paixão, Alessandra Castro Alves, Sarah Quadros Damaceno, Laís Spinola, Grazielle Araújo, Daline Carneiro. Instituição: Universidade Federal da Bahia Email: rafaelfmp@gmail.com O objetivo do presente estudo foi avaliar a longevidade do tratamento restaurador atraumático (ART) com cimento de ionômero de vidro de alta viscosidade associado com a remoção químico-mecânica do Carisolv™, em crianças que procuram atendimento na Odontopediatria da FOUFBa. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FOUFBa. A ART foi realizada pela técnica descrita originalmente por Frencken (1998). Noventa restaurações, divididos em dois grupos I (Com uso do Carisolv™) e II (Sem o uso do Carisolv™), foram realizadas em crianças entre 3 e 9 anos de idade por um operador calibrado. As ARTs foram avaliadas mensalmente por um avaliador e reparadas quando deficientes. As taxas de sucesso do tratamento, após 06 meses foram de 85,36% para o grupo I e 74,35% para o grupo II, sendo reduzida para 55% e 61% durante acompanhamento de 12 meses, para o grupo I e II respectivamente. Sendo assim, as restaurações atraumáticas realizadas demonstraram durabilidade e deterioração razoáveis mesmo quando associadas ao Carisolv™. Palavras – chave: Cimento de Ionômero de Vidro; Tratamento restaurador atraumático; Odontopediatria;


Área: Dor orofacial IMAGEM X CLÍNICA – QUAL IMPORTÂNCIA NO DIAGNÓSTICO DE DTM ? Rosa Virginia Lopes da Matta e-MAIL: rosavirginiadamatta@ig.com.br As disfunções temporomandibulares (DTMs) são patologias desencadeadas por um conjunto de distúrbios articulares e musculares na região orofacial. A etiologia das DTMs era relacionada unicamente às desarmonias oclusais, porém, na atualidade, está claro a sua natureza multifatorial. Os vários exames por imagem, tomografia linear, tomografia computadorizada, ultrassonografia e ressonância magnética constituem um conjunto de meios auxiliares de diagnóstico, pois permitem a visualização das estruturas constituintes da articulação temporomandibular. Entretanto, a sua utilização de forma indiscriminada pode levar a uma sobrevalorização da imagem em detrimento do exame clínico. Este trabalho abordará a relação deste binômio imagem x clínica no fechamento do diagnóstico de disfunções temporomandibulares. Palavras-chaves: DTM, ressonância magnética, ATM


Área: Pacientes Especiais DOENÇA DE CMT2: AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE MASTIGATÓRIA E DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR Rejane Lenier Santos Rezende4, Adriano Antunes de Souza Araújo¹ ², Eduardo Luis de Aquino Neves ², Leonardo Rigoldi Bonjardim ¹ ², Lidiane Carine Lima Santos³. Professor adjunto da Universidade Federal de Sergipe-UFS do Departamento de Fisiologia¹, Professor do Núcleo de Pós-graduação de Medicina da UFS ², Doutoranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe³ , Mestre em Ciências da saúde pela Universidade Federal de Sergipe4. rejane_lenier@hotmail.com A doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT) é uma neuropatia hereditária, caracterizada por comprometimento progressivo de nervos periféricos, sensitivos e motores, acometendo principalmente segmentos distais dos membros inferiores. Apresenta curso clínico bastante variável e segmentos proximais, mesmo de membros superiores, também podem ser acometidos. O objetivo do estudo foi avaliar a presença de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) e bruxismo, bem como mensurar a performance mastigatória dos indivíduos com CMT do tipo 2 (CMT2) (nove homens e nove mulheres, 12-55 anos de idade), e comparar os achados com indivíduos do grupo controle (GC) (dez homens e onze mulheres, 10-38 anos de idade). Após aprovação do trabalho pelo Comitê de ética sob n° 6235.0.000.107-10, a presença de sinais e sintomas de DTM foi avaliada por meio do instrumento Research Diagnostic Criteria para DTM e a presença de bruxismo por meio de um questionário de auto-relato. Ainda, a performance mastigatória foi avaliada pela mastigação do alimento-teste optocal, por 20 ciclos mastigatórios, com determinação do diâmetro geométrico médio (DGM) das partículas mastigadas. A maioria dos indivíduos não apresentaram DTM (GC=66,67%; GCMT2=61,11%) segundo os sintomas reportados e quando esta existiu foi na sua maior parte de grau leve e sem diferença significativa entre os grupos (p=0,718). O auto-relato de bruxismo foi um achado pouco comum em ambos os grupos (GC=4,76%; GCMT2=22,22%), sem diferença significativa (p=0,162). O sinal clínico mais comum de DTM foi a dor nos músculos masseter (GC=38,09%; GCMT2=66,67%) e temporal (GC=19,04%; GCMT2=33,33%), mas sem diferença entre os grupos. O DGM não se diferenciou significativamente entre os grupos (GC=4369±521; CMT2=4627±546,19; p=0,1569). Conclui-se que as alterações na função muscular (atrofia e enfraquecimento muscular), que pode estar presentes nos pacientes com CMT2, parecem não influenciar negativamente na presença de sinais e sintomas de DTM, bruxismo e na performance mastigatória destes indivíduos. Palavras - chave: doença de charcot-marie-tooth; disfunção temporomandibular; performance mastigatória.


Área: Odontologia Hospitalar MANEJO ODONTOLÓGICO DE PACIENTES EM USO DE AGENTES ANTITROMBÓTICOS Luma Machado Dias1*, Gustavo Cohim Queiroz1, Vinicius Torregrossa Rabelo2, Patricia Leite Ribeiro Lamberti3, Viviane Almeida Sarmento4 Email: luminhadias@hotmail.com 1. 2. 3. 4. 5.

Aluno(a) do Curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (FOUFBA) Cirurgiao Dentista (UFBA), Residente Odontologia Hospitalar (UFBA) Professora Adjunta (UFBA), Doutor Em Radiologia Odontológica (UFPB/UFBA) Professora Associada (UFBA), Doutora Em Estomatologia (PUC - RS) *( Apresentadora)

Na Odontologia um grande número de procedimentos tem expectativa de sangramento. Em circunstâncias normais, a hemostasia é estabelecida por mecanismos fisiológicos, sem grandes dificuldades. Porém, quando os pacientes estão em uso de medicamentos que alteram a capacidade de coagulação do sangue, há um potencial risco para o desenvolvimento de distúrbios de sangramento. Anticoagulantes e antiplaquetários são comumente prescritos como profilaxia de tromboembolismo em pacientes que sofreram acidente vascular encefálico, infarto do miocárdio recente, portadores de válvulas cardíacas protéticas, distúrbios vasculares e doenças crônicas, entre outros. Para a realização de procedimentos odontológicos cirúrgicos de forma segura nesses indivíduos, o Cirurgião-Dentista precisa planejar cuidadosamente o tratamento a ser instituído. Para isso, a solicitação e interpretação de provas laboratoriais são fundamentais para determinar a situação do paciente e suas necessidades terapêuticas. Adicionalmente, o conhecimento dos mecanismos de ação e interações dos medicamentos em uso pelo paciente e das medidas hemostáticas locais são muito importantes. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência do Serviço de Assistência Odontológica do COMPLEXO-HUPES/UFBA no atendimento a pacientes com alterações adquiridas da coagulação. Palavras-chave: “hemostasia’’, “odontologia”, “anticoagulação”


Área: Prevenção AVALIAÇÃO DOS ENXAGUATÓRIOS SALVADOR, BAHIA

BUCAIS

COMERCIALIZADOS

NA

CIDADE

DO

Luma Machado Dias1*, Roberto Paulo Correia de Araujo2 , Elisângela de Jesus Campos3, Gabriela Botelho Martins4, Danilo Barral de Araújo4 Email: luminhadias@hotmail.com 1. 2. 3. 4. 5.

Aluna do Curso de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (FOUFBA) *( Apresentadora) Professor Titular de Bioquímica Oral – ICS - UFBA Professora assistente de Bioquímica Oral - ICS- UFBA Professor Adjunto de Bioquímica Oral - ICS-UFBA

Introdução: Os enxaguatórios bucais são de fundamental importância no controle do biofilme dentário, na prevenção e tratamento das doenças periodontais, porém o seu uso indiscriminado pode acarretar no desequilíbrio da microbiota oral, estimulando a multiplicação de microrganismos patogênicos. Para tanto, faz-se necessário que os odontológos possuam relativo conhecimento a respeito dos produtos disponíveis no mercado. Objetivo: objetivou analisar a rotulagem dos enxaguatórios bucais e avaliar o grau de informação do corpo docente das faculdades de odontologia da cidade do Salvador-Bahia. Materiais e Métodos: analisou a rotulagem dos enxaguatórios nas redes de supermercados e farmácias de Salvador, avaliando o grau das informações expostas, além da análise do espectro de ação antimicrobiana contida nos mesmos. Posteriormente aplicou-se questionário previamente concebido aos docentes, para analisar o grau de conhecimento destes a respeito do assunto. Resultados: Dos entrevistados 85 % eram mestre, 50,5% eram doutores. Dentre os enxaguatórios comercializados, o mais prescrito foi o que continha a clorexidina (79%), sendo que destes 9,5% afirmaram não lembrar ou não saber o componente ativo deste colutório. Conclusão: Devido à falta de estudos expressivos que demonstrem a real ação e composição dos enxaguatórios, cada vez mais os odontólogos ficam atrelados ás informações presentes nos rótulos, deixando de lado o conhecimento técnico a cerca deste assunto. Frente a isso torna-se de fundamental importância a divulgação dos resultados, para que haja conscientização dos profissionais. Palavras-chave: “antissépticos bucais”, “atividade antimicrobiana ”, “biofilme dental ”


Área: Cirurgia SEDAÇÃO CONSCIENTE EM ODONTOLOGIA: ASPECTOS RELEVANTES PARA UMA BOA DECISÃO RODOLFO DUTRA DE CASTRO GILBERTO – ACADÊMICO UFRN - AUTOR APRESENTADOR LAIS DE ALBUQUERQUE VASCONCELOS – ACADÊMICO UFRN MARIANA RIOS BERTOLDO – ACADÊMICO UFRN JOSÉ SANDRO PEREIRA DA SILVA – PROFESSOR ORIENTADOR UFRN ADRIANO ROCHA GERMANO – PROFESSOR ORIENTADOR UFRN O sucesso de um tratamento pode ser determinado pelo nível de conforto do paciente durante o procedimento, a tranquilidade do paciente pode torná-lo mais colaborador e reduzir riscos operatórios. Desde os primórdios da medicina, muitas drogas foram descobertas e testadas a fim de promover procedimentos menos dolorosos para os pacientes cada vez mais necessitados e exigentes por conforto. Com a evolução dos fármacos disponíveis, os profissionais da Odontologia tiveram de se adequar a novas possibilidades nos tratamentos, sem perder, entretanto, as práticas e costumes necessários a um tratamento eficaz. A atenção ao paciente submetido à sedação, seja ela em qualquer nível de ação, deve seguir rigoroso protocolo desde a anamnese inicial, avaliação completa do candidato à sedação e planejamento do procedimento. A atenção às vias de administração, escolha correta das drogas empregadas, avaliação das doses aplicadas, cuidados pré, peri e pós operatórios são necessários e devem ser planejados segundo o perfil de cada paciente. Este estudo objetiva analisar critérios que devem ser considerados para se decidir qual o melhor método de sedação consciente, baseado no perfil do paciente e no procedimento odontológico proposto. Discutiremos vantagens e desvantagens de cada método, confrontando com a nossa experiência clínica e os resultados existentes na literatura científica.


Área Implante ABORDAGENS TERAPÊUTICAS DA PERI-IMPLANTITE: UMA REVISÃO DE LITERATURA Rayanne Karina Silva Cruz¹, Karyna de Melo Menezes2, Mariana Barbosa Câmara de Souza3, Erika Danielle Varela Cardozo4, Bruno Cesar de Vasconcelos Gurgel5 1

Acadêmica da graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (apresentadora do trabalho),2Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 3Acadêmica da graduação emOdontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 4Acadêmica da graduação emEnfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 5Professor Adjunto da área dePeriodontia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-mail: rayannecruz@live.com A peri-implantite pode ser caracterizada por uma doença inflamatória que ocorre ao redor dos implantes osseointegrados, caracterizada principalmente pela presença de sangramento gengivale perda óssea, tendo como principal fator etiológico o biofilme dentário. O presente trabalho tem o intuito realizar uma revisão de literatura sobre as principais modalidades de tratamento, tanto conservadores como cirúrgicos, da peri-implantite.Após análise dos estudos, muitos autores relatam um consenso sobre as orientações de higiene bucal como fator importante no processo terapêutico, visto que as bactérias do biofilme dental são praticamente as mesmas que ocorrem em dentes naturais. Adicionalmente, todas as técnicas de tratamento têm por objetivo remover o biofilme presente na região peri-implantar e instruir os pacientes ao controle satisfatório do mesmo. Dentre os tratamentos conservadores encontrados pode-se citar a descontaminação e condicionamento da superfície do implante, com a utilização de antissépticos bucais (agentes antimicrobianos tópicos), a irrigação profissional, o debridamento mecânico, a raspagem e alisamento não-cirúrgicos, a antibioticoterapia sistêmica e local e a laserterapia. No tocante aos tratamentos cirúrgicos, existem as cirurgias ressectivas e regenerativas, a raspagem cirúrgica e os enxertos ósseos e o uso de membranas com objetivo de regenerar o osso perdido.Dependendo do caso, as técnicas de tratamentos podem ser combinadas, podendo haver raspagem associada ao uso de membranas, raspagem associada a enxerto ósseo mineralizado, enxerto ósseo associado ao uso de membranas e raspagem associada ao uso de membranas com enxerto ósseo mineralizado. O conhecimento sobre os tipos de terapias usadas na clínica odontológica para a resolução dos casos de periimplantite torna-se bastante relevante, uma vez que a prevalência das doenças peri-implantares têm aumentado consideravelmente nos últimos anos. Assim, o diagnóstico precoce e o tratamento imediato devem buscar prevenir a remoção do implante. Palavras-chave:peri-implantite, terapêutica, implantes dentários


Área: Periodontia ENVOLVIMENTOS ENDO-PERIODONTAIS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO EM UM RELATO DE CASO. Hilana Monaliza do Rêgo Leite¹, Rhaíssa Assunção Arruda Câmara¹, Janaína Cavalcante Lemos¹, Maria Cristina dos Santos Medeiros³, Bruno César de Vasconcelos Gurgel4 Graduanda do curso de Odontologia da Universidade Federal do Rio grande do Norte¹, Aluna do Pós-doutorado do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio grande do Norte², Professora Adjunta da Área de Dentística da Universidade Federal do Rio grande do Norte³, Professor Adjunto da área de Periodontia da Universidade Federal do Rio grande do Norte4. hilana_monaliza@hotmail.com, rhaissa83@hotmail.com, mcristinamedeiros@hotmail.com, bcgurgel@yahoo.com.br O tecido pulpar está intimamente ligado às estruturas periodontais, promovendo troca de nutrientes mas também de agentes irritantes entre eles, por isso, alterações patológicas em uma dessas estruturas podem trazer reflexos sobre a outra, apresentando dificuldade em diagnosticar essas lesões, visto que os sintomas mascaram a verdadeira etiologia. Uma avaliação clínica e radiográfica é de extrema importância para distinguir as lesões de origem endodônticas daquelas de origem periodontal. Sabe-se que muitas lesões combinadas podem ser reparadas e que os resultados são favoráveis a preservação do elemento dentário mediante a um correto plano de tratamento. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo trazer uma revisão bibliográfica atualizada dessa relação bem como relatar um caso clínico de uma lesão endoperiodontal. Em uma paciente do sexo feminino, 42 anos, a qual inicialmente apresentava foco de infecção com a presença de edema, mobilidade, abscesso e sensibilidade no elemento dentário 37. Ao realizar os exames radiográficos, foi constatada uma extensa área radiolúcida que se estendia do ápice da raiz mesial até a região cervical deste elemento. Com a realização da sondagem não foi verificada a presença de bolsa, uma vez que, o osso marginal estava preservado na radiografia. Inicialmente, o dente teve como planejamento a sua extração, no entanto, com o intuito de proservação, primeiro realizou-se o acesso coronário, sucessivas sessões de medicação intra-canal, finalizando o tratamento endodôntico com a obturação e posteriormente a reabilitação dental. Após 1 ano de acompanhamento, pode-se observar regressão total da lesão e redução da mobilidade dental. Devido a um correto diagnóstico e a eleição do melhor plano de tratamento para o caso pode-se observar que a lesão foi reparada e o dente preservado. palavras chaves: envolvimento endoperiodontal; terapia endodôntica


Área: Odontopediatria HÁBITOS DE SUCÇÃO NÃO NUTRITIVOS, CHUPETA E DEDO, NA INFÂNCIA. Ana Isabel de Almeida Gonçalves, Iandira Maria Oliveira Pastor Estudante da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Professora Adjunta de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia ana_iag@hotmail.com; ianpastor@gmail.com O hábito de sucção é de grande importância para o recém-nascido, as sendo a função básica para alimentação e consequente sobrevivência do indivíduo que depende, portanto, da sucção oral instintiva, reflexa para promover a sua satisfação nutricional. Além disso, a amamentação irá promover um desenvolvimento harmonioso das estruturas estomatognática e estética da face, como também uma interação entre mãe e filho o que supre suas necessidades psicoemocionais. Entretanto, quando este hábito persiste após os três anos e meio, é considerada prejudicial ao desenvolvimento dos ossos da face e pode ser indicativa de problemas comportamentais. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura a respeitos dos hábitos anormais na primeira infância dando um enfoque aos hábitos de sucção não nutritiva (chupeta e dedo). Foram relatados quais são as teorias tentam explicar a causa do prolongamento dos hábitos não nutritivos: Teoria da função perdida, Teoria psicanalítica; Teoria Freudiana e Teoria do aprendizado. As conseqüências causadas por eles na dentição e oclusão das crianças portadoras. O papel da amamentação como fator protetor contra estes hábitos e maloclusões. Além de abordar como evitar a instalação dos mesmos, as técnicas de remoção e a participação dos pais, profissionais de odontologia e da própria criança neste processo. Palavras-chave: hábitos de sucção não nutritivos; sucção digital, sucção de chupeta.


Área: Saúde Publica A EXPERIÊNCIA DE UM PROGRAMA DE PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO:CAIRU(BA) Edmundo Cezar Ribeiro Ribeiro, Cintia Bonfim Rosemberg, Mercia Nubia Oliveira Reis, Solange Maria da Silva Santos. Cirurgião Dentista Programa Saúde da Família da Prefeitura Municipal de Cairu,Secretária de Saúde da Prefeitura Municipal de Cairu,Coordenadora da Atenção Básica da Prefeitura Municipal de Cairu,Enfermeira Programa Saúde da Família da Prefeitura Municipal de Cairu. cezar_ribeiro@pop.com.br, cintiarosemberg@hotmail.com, merciareis_@hotmail.com; sm_silva@pop.com.br. A atenção precoce é um avanço da Odontologia e uma conquista da sociedade, e representa a incorporação de um novo entendimento na abordagem das doenças bucais, fortemente centrada numa perspectiva de promoção a saúde . A gravidez é um período favorável para a promoção de saúde, não só por meio do acompanhamento clínico sistemático realizado durante o pré-natal, mais também pela possibilidade de estabelecimento, incorporação e mudanças de hábitos pois, a singularidade do momento remete a uma série de dúvidas, que pode funcionar como estímulo para que a gestante busque informações e, com isso, adquira novas e melhores práticas de saúde. É inegável, do ponto de vista técnico e operacional, a contribuição que as experiências que utilizam a filosofia de atenção precoce têm ofertado no que se refere à redução da prevalência das doenças bucais, especialmente a cárie dentária. Além dos resultados significativos na redução tanto da prevalência quanto da severidade da doença cárie, um outro ponto bastante positivo da atenção precoce, e que talvez seja o seu maior mérito, é a implantação de uma nova mentalidade nos profissionais da Odontologia e em seus usuários. A partir da disseminação desta nova vertente de atenção odontológica, a procura aos serviços para atividades preventivas tem ocorrido com uma freqüência cada vez mais crescente, e os benefícios desta atenção diferenciada certamente serão observados na clientela-alvo, ainda que a médio e longo prazos. Diante do exposto, este painel vem demonstrar como o pré-natal odontológico vêem sendo efetivado no município de Cairu-BA. A metodologia adotada no município, divide o pré natal em três momentos: 1a trimestre: Promoção em saúde bucal da gestante; 2a trimestre tratamento curativo-restaurador na gestante e 3a Trimestre Promoção em saúde bucal do bebê; visita puerperal e acompanhamento até os 02 anos, em um trabalho multiprofissional envolvendo a Equipe de Saúde da Família(ESF), Equipe de Saúde Bucal(ESB) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família(NASF). Palavras-chave: serviços de saúde; gravidez; saúde bucal.


Área: Saúde Publica PROGRAMA SAÚDE ESCOLAR:CONFLUÊNCIA ENTRE VIGILÂNCIA A SAÚDE E ESCOLAS PROMOTORAS. Edmundo Cezar Ribeiro Ribeiro, Cintia Bonfim Rosemberg, Mercia Nubia Oliveira Reis, Solange Maria da Silva Santos. Cirurgião Dentista Programa Saúde da Família da Prefeitura Municipal de Cairu,Secretária de Saúde da Prefeitura Municipal de Cairu,Coordenadora da Atenção Básica da Prefeitura Municipal de Cairu,Enfermeira Programa Saúde da Família da Prefeitura Municipal de Cairu. cezar_ribeiro@pop.com.br,cintiarosemberg@hotmail.com,merciareis_@hotmail.com; sm_silva@pop.com.br. Em 1986, na I Conferência Internacional de Promoção de Saúde, foi publicada a Carta de Ottawa, que ampliou o significado da concepção de promoção dado ao processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo. O conceito de promoção da saúde traz como princípios norteadores um conjunto de valores éticos, como a vida, a solidariedade,a eqüidade e a cidadania, e uma série de estratégias que visam concretizar a cooperação e parcerias. A importância dessas, quer sejam em nível internacional ou local, entre diferentes atores e instituições, entre o público e o privado,entre distintos setores, é inquestionável e determinante do êxito da promoção da qualidade de vida das populações. O diálogo intersetorial é difícil, pois é preciso respeitar a visão do outro e sua contribuição para a construção de soluções para os problemas levantados, entretanto, pode ser uma importante estratégia de Promoção de Saúde. A estratégia de Escolas Promotoras de Saúde (EPS) surgiu no final da década de 80, como uma das mudanças conceituais e metodológicas que incorporam o conceito de promoção de saúde, envolvendo o entorno escolar. A implantação da EPS implica em atividades intersetoriais entre a instituição educativa, o setor saúde e a comunidade, com identificação das necessidades e linhas de enfrentamento pelos próprios envolvidos. Desde 1995 a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) tem estimulado as Iniciativas Regionais de ESP. Nessa perspectiva, o Programa Saúde na Escola (PSE), do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, foi instituído em 2007 pelo Decreto Presidencial nº 6.286. Fruto do esforço do governo federal em construir políticas intersetoriais para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Nesse contexto, as políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira estão unindo-se para promover o desenvolvimento pleno desse público. A Prefeitura Municipal de Cairu(BA) efetiva à atenção básica, tendo como princípio o desenvolvimento de vínculo e a co-responsabilidade nas ações educativas intersetoriais que possam interferir no processo saúde-doença da população assistida, este trabalho tem como objetivo relatar como o Programa de Saúde na Escola (PSE), vêem sendo conduzido no município. palavras-chave: saúde escolar; educação em saúde; promoção em saúde.


Área: Ortodontia RELAÇÃO ENTRE MORDIDA CRUZADA E CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE EM CRIANÇAS João Víctor Pessoa da Silva, José Eraldo de Andrade Silva Centro Universitário CESMAC joaovictorpessoa@hotmail.com eraldo.andrade@hotmail.com O objetivo do presente trabalho foi relacionar a classificação de Angle com a mordida cruzada, vendo em que classe encontra-se o maior número de mordidas cruzadas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética no dia 10 de agosto de 2011, sob protocolo de número: 1225/11. Para tal, foram encaminhados 410 Termos de Consentimento Livre Esclarecido – TCLE. A pesquisa teve início então no dia 17 de agosto de 2011 e foi concluída no dia 30 de setembro de 2011. Do total, 396 devolveram o TCLE devidamente lacrado e assinado pelo responsável legal e 14 não devolveram por motivos diversos. Dos 396, 332 estavam aptos a serem avaliados, pois apresentavam os primeiros molares permanentes erupcionados e em boas condições de classificação. Deste total, 243 crianças eram classe I, correspondendo a 73,19%; 59 eram classe II, representando 17,77% e 30 eram classe III, o equivalente a 9,04%. Sessenta e quatro crianças não foram avaliadas devido ao critério de exclusão, as quais apresentavam primeiros molares permanentes perdidos ou com destruição coronária grande que se impossibilita a classificação de Angle. Conclui-se que para a amostra total, 13,58% das crianças da Classe I possuem mordida cruzada, percentual menor que os 35,59% da classe II e os 96,67% da Classe III, sendo que diferença entre essas proporções mostra-se estatisticamente significativas (x2 = 102,61; valor-p= 0,00). Logo se tem que a prevalência de mordida cruzada é maior para classe III do que para as demais. Palavras-chave: mordida cruzada -- angle


Área: Dor Orofacial EFICÁCIA DO TRATAMENTO DE PACIENTES COM DTM POR MEIO DE ACONSELHAMENTO E APARELHO INTEROCLUSAL – ESTUDO PRELIMINAR Ana Paula Varela Brown Martins1, Luana Maria Martins de Aquino1, Carolina Beraldo Meloto1,Célia Marisa Rizzatti Barbosa2 1 Doutoranda em Clínica Odontológica da Faculdade de Odontologia de Piracicaba – Unicamp 2 Professora Titular do Departamento de Prótese e Periodontia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba – Unicamp polavbm@hotmail.com As desordens temporomandibulares (DTM) envolvem a musculatura mastigatória, as articulações temporomandibulares (ATM) ou ambas.Osintoma mais frequente é a dor, geralmente localizada nos músculos da mastigação, na região pré-auricular, e/ou na ATM, principalmente durante as funções mandibulares. A DTM apresenta maior prevalência em mulheres, e alguns fatores estão diretamente relacionados na percepção e modulação da dor, como fatores psicológicos, genéticos e hormonais. O tratamento principal para pacientes com DTM consiste no alívio da dor.O objetivo deste estudo clínicopreliminar foi avaliar a redução da sintomatologia dolorosa, utilizandoEscala Visual Analógica (EVA), de pacientes com DTM por meio do aconselhamento e utilização de aparelhos interoclusais (AI).Um total de 16 indivíduos participaram deste estudo, composto de 4 consultas com intervalo de 7 dias entre cada uma delas (CEP FOP/Unicamp – 137/2009). Na primeiraconsulta, foi realizado o diagnóstico através do questionário para diagnóstico de DTM, o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) e entregue a EVApara registrar a intensidade de dor diária. Na segunda consulta, foi realizado o aconselhamento, moldagem para confecção dos aparelhos interoclusais (AI) e a entrega de nova EVA. Na terceira, houve a instalação e ajuste dos AI e a entrega de outra escala, e na última, realização de possíveis ajustes dos AI. Os dados foram analisados por meio do ANOVA a 2 critérios e utilizado o pós-teste de Tukey, com nível de significância de 5%. Observou-se diferença significante quando se comparoua intensidade de dor dos indivíduos após instalação dos AI com as informações inicias da pesquisa, e após o aconselhamento (p=0.05). A partir dos dados obtidos, pode-se concluir que o tratamento de DTM por meio do AI, seguido do aconselhamento,é eficaz na redução da intensidade da dor. Palavras-chave: disfunção temporomandibular, aconselhamento, aparelho interoclusal.


Área: Patologia FOTOBIOMODULAÇÃO LASER HOSPITALAR

NO

MANEJO

DE

ÚLCERAS BUCAIS

EM AMBIENTE

Melina PINTO1, Thamires Silva Souza2, Davi Silva Carvalho Curi2, André Lucas D´Almeida Lyrio dos Santos2, Viviane Almeida Sarmento3 1- Aluna do curso de graduação da Universidade Federal da Bahia (UFBA); 2- Residente em Odontologia Hospitalar (UFBA), 3- Professora Associada da UFBA; Doutora em Estomatologia (PUCRS) Email: melinapinto@yahoo.com.br Várias são as enfermidades que desencadeiam o aparecimento de ulcerações bucais. No ambiente hospitalar, a demanda por prevenção e tratamento de lesões ulceradas na boca são freqüentes. Podem ser citadas a mucosite bucal de pacientes sob tratamento quimioterápico antineoplásico, as ulcerações aftosas recorrentes ou as lesões de herpes simples bucais em pacientes com imunodeficiência. A prevenção e tratamento dessas lesões ulceradas exigem a atuação multiprofissional e uma conjunção de manobras para o alívio da dor, prevenção de infecção e estímulo à reparação dos tecidos. A prescrição de agentes antissépticos, analgésicos, antinflamatórios e anestésicos constituem opções farmacológicas para o controle das lesões. Recentemente a aplicação de fotobiomodulação com lasers de baixa intensidade tem se tornado uma prática rotineira em muitos centros de atenção à saúde. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência do Serviço de Assistência Odontológica do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos no manejo de lesões ulceradas bucais, explicitando as indicações e protocolos de fotobiomodulação laser utilizados. Palavras-chave: fotobiomodulação laser, úlcera bucal, odontologia hospitalar


Área: Odontologia Legal REFLEXÕES BIOÉTICAS NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO AO PACIENTE PORTADOR DE HIV/AIDS Felipe de Souza Matos1, Mônica Silveira Paixão2. 1

Graduando em Odontologia pela Universidade Federal de Sergipe. felipe_smatos@hotmail.com

2

Doutora em Biotecnologia/RENORBIO/UFS – Rede Nordeste de Biotecnologia, Universidade Federal de Sergipe e Mestre em Ciências da Saúde/UFS. Professora de Odontologia Legal da Universidade Federal de Sergipe. paixao.monicasilveira@gmail.com

O advento da AIDS trouxe consigo uma série de questões éticas e legais envolvidas na prática odontológica. Apesar dos avanços científicos com o emprego de medidas de controle de infecção e da garantia de acesso aos serviços de saúde por determinação constitucional, atitudes consideradas discriminatórias e antiéticas como o abandono e recusa de atendimento odontológico ao paciente infectado acontecem ainda nos dias atuais. Diante disso, a conduta dos profissionais de saúde frente aos indivíduos portadores da doença tem sido amplamente discutida desde o início da epidemia na década de 80. Embora não existam nas normas éticas da odontologia brasileira referências explícitas à questão da AIDS, dispositivos éticos, nacionais e internacionais, têm sido bastante utilizados para disciplinar algumas questões pertinentes. Neste contexto, o objetivo desse trabalho é realizar, mediante revisão de literatura, uma análise e discussão dos aspectos bioéticos envolvidos no atendimento odontológico a pacientes HIV soropositivos ou com AIDS. Concluiu-se que o cirurgiãodentista tem a obrigação humana, ética e profissional de tratar e atender estes pacientes, respeitando as questões éticas, legais e sociais, constituindo-se atitude discriminatória a recusa de atendimento que leva em consideração unicamente o status sorológico do paciente, estando o profissional sujeito a penas previstas não só pelos conselhos profissionais, mas também pelos foros cível e criminal. Palavras-chave: bioética, odontologia, HIV, AIDS.


Área: Saúde Publica CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PSF PAPAGAIO Joana Danielle Brandão Carneiro Cirurgiã-Dentista do Município de Brejolândia – BA joanadani9@hotmail.com A Política Nacional de Saúde Bucal – Brasil Sorridente – constitui-se num marco na história das Políticas Públicas no Brasil e traduz, em seus pressupostos operacionais, os princípios do Sistema Único de Saúde. O presente relatório descreve o diagnóstico coletivo de dois dos principais agravos que afetam a saúde bucal de crianças e adolescentes: cárie dentária e fluorose. Os dados foram coletados em cinco escolas da área de abrangência da Unidade de Saúde da Família do Papagaio, comunidade rural pertencente ao município de Tanque Novo, estado da Bahia. As faixas etárias estudadas foram cinco e doze anos. Além do levantamento epidemiológico, foram feitas atividades de educação em saúde bucal e escovação supervisionada. O estudo mostrou alta prevalência de atividade de cárie para ambas as faixas etárias e nenhum índice de fluorose dentária. Espera-se que as informações disponibilizadas neste relatório inédito, para o município, possam servir como instrumento de melhoria das políticas públicas de atenção à saúde bucal para Tanque Novo. Palavras-chave: cárie dentária, fluorose.


Área: Saúde Publica SAÚDE BUCAL DOS DIABÉTICOS ATENDIDOS NA USF DR. MARX CARVALHO Danielle Prado Leite, Danila Figueiredo Barreto, Gabriella Leite Souza, Maria Auxiliadora Silva Pereira, Sílvia Menezes Pereira Dantas. Email: danitxa__@hotmail.com Diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica que afeta todos os grupos de idade, além de ser uma das causas de maior mortalidade e morbidade do mundo. Muitas complicações sistêmicas e manifestações orais relacionadas a essa doença têm sido relatadas na literatura. O presente trabalho objetivou caracterizar a saúde oral dos usuários atendidos na USF Marx Carvalho. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa no dia 11 de março de 2011 com número de protocolo 0169.0.000.107-11. Foi realizado um estudo retrospectivo a partir de dados coletados de prontuários de 54 pacientes com diagnóstico de DM tipo 2, sendo a amostra intencional e não probabilística.Os resultados foram apresentados segundo as categorias de análise das variáveis.Verificou-se que 63% dos pesquisados eram do sexo feminino,o predomínio de idade foi de maiores de 60 anos em ambos o sexos. Verificou-se que todos os sujeitos participantes da pesquisa apresentavam outros problemas de saúde além da DM. Dentre as complicações apresentadas, observaram-se retinopatia diabética (7,4%) e pé-diabético (5,55%) e, dentre as comorbidades, predominou a hipertensão arterial (87,03%) e a dislipidemia (81,48%). Dentre outras complicações observadas, encontrou-se igual valor para xerostomia e candidíase (12,96%) e 7,4% para abcesso periodontal. Com base no odontograma, em relação à experiência de cárie, observou-se, entre os não edêntulos, que 29,6% não possuíam dentes restaurados e 80,48 % não apresentavam lesões de cárie. O índice de dentes cariados, perdidos e obturados encontrado foi de 23,87, com maior participação dos dentes perdidos, representando 86,18% entre as mulheres e 85,4% entre os homens. A avaliação da condição periodontal, entre os dentados, mostrou que 48,8% apresentavam o periodonto saudável, 24,4% apresentavam gengivite e 26,8%, periodontite. A higiene oral foi considerada precária em 36,19%. A partir desses resultados, concluiu-se que o cirurgião-dentista deve conhecer as características sociais, bucais e sistêmicas dos pacientes diabéticos para atuar de maneira eficiente na promoção e manutenção do bem estar e qualidade de vida desta população. Palavras-chave: diabetes, sistema público, higiene oral


Área: Patologia IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES DE CANDIDA PELO MEIO CROMAGAR CANDIDA Paulo Ricardo Saquete Martins Filho, Marta Rabelo Piva, Danielle Prado Leite Universidade Federal de Sergipe Próteses mucossuportadas são consideradas facilitadoras em potencial da estomatite protética, lesão comumente observada sob a base das próteses, caracterizada por aspectos eritematosos difusos ou pontilhados na mucosa palatina. Essa lesão apresenta etiologia multifatorial, podendo relacionar-se à alergia ao monômero residual, à placa microbiana, à hipossalivação, à má-adaptação associada ao trauma, ao uso contínuo da prótese e à infecção por Candida. O presente estudo teve como objetivo identificar as leveduras do gênero Candida pelo meio cromógeno CHROMagar Candida, obtidas do palato e da prótese de pacientes com estomatite protética (EP) e verificar a susceptibilidade das colônias ao miconazol e à terapia fotodinâmica (TFD). O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa no dia 16 de agosto de 2011 com número de protocolo 0133.0.107.000-11. Realizou-se raspagem com swab estéril da mucosa palatina e da prótese de pacientes com estomatite protética e as amostras foram semeadas no meio CHROMagar Candida, meio de cultura disponível para isolar e identificar presuntivamente espécies de C. albicans, C. krusei e C. tropicalis. Após incubação em estufa a 30-37 ◦C por 48 horas, foi feita a leitura das placas e as colônias foram reisoladas em Ágar Sabouraud para caracterização do perfil de sensibilidade ao miconazol gel e à terapia fotodinâmica. Foram encontradas espécies de Candida em 68,18% dos pacientes com EP. No palato e nas próteses, a espécie mais prevalente foi C. albicans, seguida de C. tropicalis e C. krusei. As amostras mostraram maior sensibilização ao miconazol que à TFD. Diante destes resultados, pode-se concluir que a etiologia da EP é multifatorial e a TFD pode ser uma terapia alternativa ou complementar, principalmente em casos de microrganismos resistentes à terapia convencional. Palavras chave: Estomatite protética, Candida, Identificação


Área: Cirurgia CIRURGIA ORTOGNÁTICA DE RECUO MANDIBULAR, ASSOCIADA PARCIAL: RELATO DE CASO

À GLOSSECTOMIA

Autores: Rafael Fernandes de Almeida Neri, Roberto Almeida de Azevedo, Sanyra Lopes Dias, Matheus Alves Pacheco, Laise Fernandes Tourinho Vínculo Insititucional: Hospital Santo Antônio / UFBA Email: neri.rfa@gmail.com, razevedo@ufba.br, sanyrald@hotmail.com, maperiodonto@hotmail.com, laiseft@gmail.com A cirurgia ortognática consiste em um procedimento combinado entre a ortodontia e cirurgia bucomaxilofacial, visando à correção de deformidades dentoesqueléticas. A decisão cirúrgica é baseada nos achados clínico (análise facial e oclusão dentária), estudo dos modelos de gesso e dos achados cefalométricos. A glossectomia parcial é uma técnica cirúrgica pouco frequente e com indicação restrita nos casos de macroglossia relativa. Quando bem indicada, apresenta ótimos resultados no que se refere à estabilidade do tratamento ortodôntico e ortodôntico-cirúrgico, ao reestabelecimento das funções de fonação, deglutição e respiração e à obtenção da harmonia facial, além de causar pouca ou nenhuma alteração na gustação, mobilidade e sensibilidade lingual. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é apresentar o relato de um caso clínico de uma paciente com deformidade dentofacial classe III esquelética, má-oclusão classe III de Angle e perfil côncavo. A mesma foi submetida à cirurgia ortognática dos maxilares, para recuo mandibular e, durante o transcirúrgico, observou-se a necessidade de realização de glossectomia parcial. No momento, a paciente encontra-se com 2 anos de acompanhamento clínico, sem queixas estéticas ou funcionais. Palavras-chave: cirurgia ortognática, recuo mandibular, glossectomia parcial


Área: Saúde Publica LIGA ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL: UMA EXPERIÊNCIA EXITOSA. Monah Sampaio Santos¹, Ludmila Topázio Barbosa¹, Ana Renata Reis Ribeiro Seixas¹, Fellipe Moraes Pereira Figueiredo¹ Antônio Pitta Correa² 1. Alunos do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) 2. Professor Adjunto da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) monahsampaio@hotmail.com A Liga Acadêmica Bahiana de Educação em Saúde Bucal (LABESB) é uma entidade sem fins lucrativos, organizada por acadêmicos de odontologia, que trabalha junto à comunidade científica do estado da Bahia, filiada à Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). Os objetivos da LABESB são divididos em três eixos: A) Assistenciais: Promover palestras e oficinas de caráter preventivo e de promoção de saúde para a comunidade sobre assuntos ligados à área; Desenvolver ações preventivas de caráter coletivo em comunidades. B) Didáticas: Propiciar aos alunos da área de saúde, das Instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC), conhecimento técnicocientífico sobre temas relacionados educação em saúde; Estimular e desenvolver as capacidades necessárias para o trabalho em equipe interdisciplinar. C) Científicas: Congregar acadêmicos do curso de odontologia, das Instituições de Ensino Superior (IES) reconhecidas pelo MEC, visando o desenvolvimento de trabalhos científicos sobre temas relacionados à educação em saúde; Promover e participar de cursos, simpósios e congressos sobre educação em saúde e áreas afins; Divulgar o resultado de pesquisas sobre o estudo científico sobre educação em saúde e áreas afins, para que levem a melhor abordagem do tema por profissionais e estudantes. Esse trabalho tem como objetivo mostrar experiências exitosas que a LABESB desenvolveu durante o ano de 2011 e 2012, demostrando o papel relevante desenvolvido por esse tipo de organização acadêmica. Palavras-chaves: Educação, Saúde Pública, Odontologia.


Área: Pacientes Especiais ODONTOLOGIA E ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA)- RELATO DE CASO CLÍNICO Caroline Luquini Santos1, Elisabeth Maria Costa de Carvalho2, Isabella Costa de Almeida3, Laio Durães Amaral4, Larissa Silva Souza5* 1 Estudante de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Endereço eletrônico: c_luquini@yahoo.com.br 2 Professora Mestre da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Endereço eletrônico: bethperio@hotmail.com 3 Especialista em Pacientes Especiais e Gerontologia, Endereço eletrônico: tiabella_12@yahoo.com.br 4 Estudante de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Endereço eletrônico: laio05@hotmail.com 5 Estudante de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Endereço eletrônico: souza_lary_25@hotmail.com A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença crônico- degenerativa de etiologia desconhecida que acomete os neurônios motores superiores e inferiores.O maior envolvimento é na musculatura dos membros superiores, seguido do comprometimento bulbar, que influencia negativamente na motricidade impedindo a realização das atividades da vida diária, interferindo assim na autonomia do portador. A prevalência é de 3:100.000 pessoas e a sobrevida dos portadores, é por volta de 2 a 5 anos. A principal causa de morte é a insuficiência respiratória, com ou sem infecção associada. Na literatura ainda não existem relatos de alterações bucais associadas a essa patologia, entretanto o comprometimento motor pode levar a uma higiene bucal precária, aumentando assim a prevalência da cárie e da doença periodontal nestes individuos. O objetivo deste trabalho é relatar o caso clínico de um paciente do gênero masculino, 65 anos, que foi assistido a nível domiciliar para tratamento multidisciplinar, incluindo o odontológico. O paciente começou a apresentar sinais clínicos da doença aos 55 anos e teve uma sobrevida de 10 anos devido, principalmente, à integração da equipe multidisciplinar envolvida na assistência à sua saúde, incluindo o cirurgião- dentista (CD). Podemos concluir que a saúde bucal teve um papel fundamental na qualidade de vida deste portador de ELA, no que diz respeito ao aumento da sua sobrevida, justificando assim, a inserção do CD na equipe responsável pela assistência à saúde dos pacientes com necessidades especiais. Palavras- chave: esclerose lateral amiotrófica, ELA


Área: Pacientes Especiais GÊNERO E VIOLÊNCIA NO ÂMBITO DOMÉSTICO: RELATO DE CASO Márcia Cançado Figueiredo 1; Júlia Cristina Machado Viero²; Juliana Plegge da Silva3; Melina de Oliveira Cesar4; Elen Maria Bandeira Borba5 1.

Professora Associada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. Doutorado em Odontopediatria pela Faculdade de Odontologia de Bauru Universidade de São Paulo – USP, Brasil, mcf1958@gmail.com 2. Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Porto Alegre Brasil, jujuviero@hotmail.com 3. Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Porto Alegre,Brasil, juliplegge@gmail.com 4. Acadêmica da semestre da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Porto Alegre,Brasil, melinacesar@yahoo.com.br 5 Arquiteta sanitarista, pesquisadora clinica de Porto Alegre, RS – Brasil, elenmariabb@gmail.com A violência contra a mulher geralmente tem sinais de ferimentos que são facilmente visíveis para os dentistas. Os cirurgiões dentistas têm a obrigação moral e legal de reconhecer e denunciar suspeitas de violência. O presente trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico de uma mulher que foi violentada no ambiente domiciliar tornando-se uma pessoa com deficiência e, auxiliar os cirurgiões dentistas no sentido de que eles podem garantir para o sistema de justiça penal instrumentos necessários a fim de que os direitos destas mulheres sejam transformados em realidade. Estes profissionais como outros da área da saúde devem ser capazes de reconhecer os sinais de violência, discutirem suas preocupações com a paciente e saberem para onde encaminhar as suas vítimas a fim de que essas possam obter assistência. É um dever legal destes profissionais notificarem os casos a fim de interromper com o ciclo de violência doméstica. Este trabalho foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e aprovado sob o número de projeto 21988 datado de 12 de dezembro de 2011 e, também do Comitê de Ética em Pesquisa da Secretária Municipal de Saúde de Porto Alegre, sob o registro do CEP 638 em 17 de junho de 2011. PALAVRAS-CHAVE: Violência contra a mulher. Violência doméstica. Pessoas com deficiência.


Área: Protese EXPLORANDO O PASSO-A-PASSO DAS FACETAS E LAMINADOS CERÂMICOS Felipe Wildberger, Mariane Brandão, Viviane Dias Universidade Federal da Bahia e-mail: felipe_wild@hotmail.com e-mail: brandao.mariane@yahoo.com.br e-mail: vivizynha_@hotmail.com A indicação para as facetas e laminados cerâmicos deve ser feita de forma criteriosa, levando-se em consideração não só a necessidade estética do paciente como também sua aplicabilidade. Foram selecionados os 3 preparos dentais mais indicados, instituindo a quantidade de desgaste necessária, bem como a resistência. Para reduzir falhas é imprescindívelestabelecer formas de tratamento de superfície tanto do elemento dental quanto da peça, o queinfluencia diretamente no sucesso da restauração. Diante disto, elaborar um passo-a-passo adequado é de suma importância, por isso não é permitido que se ignorequalquer etapa, obtendo-se, assim, êxito ao final do tratamento. Com o intuito de firmar a eficácia e excelência das facetas e laminados cerâmicos, este trabalho teve por objetivo elucidar um planejamento, desde a seleção de caso até a cimentação final. Palavras-chave: laminados cerâmicos, preparos dentais, cimentação


Área: Patologia SÍNDROME DE MOEBIUS: RELATO DE CASO CLÍNICO. Camila Fialho da Silva Neves de Araújo*, José Divino Ferreira Bezerra** *Faculdade de Macapá, ** Universidade de Guarulhos e-mail: camiifialho@hotmail.com A síndrome de Moebius é uma enfermidade congênita de baixa ocorrência mundial, sendo descritos na literatura médica entorno de 500 casos apenas. Caracteriza-se pela paralisia congênita do VI e VII par de nervos cranianos resultando em uma paralisia facial e podendo também ser acompanhada da paralisia de outros nervos cranianos, de malformações límbicas e de estruturas orofaciais. Sua etiologia ainda não é bem definida, sendo o mais correto afirmar que possui caráter multifatorial. A principal característica clínica da síndrome é a “face de máscara”, ou seja, a ausência de expressão facial em situações de tristeza ou alegria. As malformações límbicas mais frequentes são as hipoplasias dos dedos em graus variáveis, chegando às vezes à adactilia e o pé torto equinovaro. Os portadores da síndrome de Moebius podem ainda apresentar alterações na língua, microstomia, micrognatia e estrabismo convergente. Este trabalho tem por objetivo expor, através de caso clínico, o caso de um paciente portador de Síndrome de Moebius, evidenciando seus aspectos clínicos gerais e bucais, bem como o tratamento odontológico efetuado. Palavras Chave: síndrome, moebius, caso.


Área: Imaginologia DESEMPENHO DE PROGRAMAS DE PLANEJAMENTO VIRTUAL COM RECONSTRUÇÕES DE TC Gustavo Cohim Queiroz1, Poliana Andrade Pimentel2, Rodrigo Tavares Bomfim3, Leonardo Provedel de Sousa4, Viviane Almeida Sarmento5 Email: gustavoqueiroz_35@hotmail.com 1. Aluno do Curso de Odontologia da Universidade Federal da (APRESENTADOR) 2. Mestre em Estomatologia ( FOUFBA) 3. Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial ( FOUFBA) 4. Especialista em implantodontia – UFBA 5. Professora Associada (UFBA), Doutora Em Estomatologia (PUC - RS)

Bahia

(FOUFBA)

Desenvolvida recentemente, especialmente para os tecidos duros da região maxilo-mandibular, a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), ou tomografia cone beam permite a reconstrução bi e tridimensional dos tecidos faciais, com baixa dose efetiva de radiação X. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia de diferentes softwares de planejamento virtual (Invesalius®, OnisViewer® e Osirix®) na mensuração de distâncias lineares em reconstruções tridimensionais virtuais, obtidas de TCFC. Foram utilizadas dez mandíbulas secas humanas, as quais foram submetidas a exame de TCFC com voxels de 0,3mm, após confecção de defeitos ósseos padronizados nas regiões anterior e posterior da sua estrutura, bilateralmente. Foram realizadas medidas lineares verticais e horizontais dos defeitos ósseos, com um paquímetro eletrônico digital nas mandíbulas secas (padrão-ouro), e com as réguas oferecidas pelos softwares, em suas respectivas reconstruções tridimensionais virtuais. As medidas foram realizadas por dois examinadores, duas vezes, e os dados foram comparados e submetidos à análise estatística. Os resultados demonstraram existir diferenças significativas nas distâncias lineares dos defeitos ósseos, entre as mandíbulas secas humanas e suas respectivas reconstruções tridimensionais, sendo o erro relativo maior nas medidas verticais e na região anterior da mandíbula. As discrepâncias não foram maiores que 0,5 mm em média. Pode-se concluir que os erros encontrados não devem afetar a qualidade do planejamento clínico-cirúrgico realizado a partir dessas imagens. Palavras-chave: “tomografia computadorizada’’, “softwares”, “mandíbula”


Área: Patologia FISSURA LABIOPALATINAS: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE CASO Autores: Wagner Altamirando Santana Barros de Souza¹, Renan Ferreira Trindade¹, Iuri Ramos¹ Antônio Fernando Pereira Falcão². Graduandos em Odontologia da Universidade Federal da Bahia Professor adjunto da Universidade Federal da Bahia E-mail: wagnerbarros2208@hotmail.com As fendas labiopalatinas são aberturas unilaterais ou bilaterais na boca, ocorrem devido a problemas na formação embrionária, associadas a defeitos genéticos ou geralmente por fatores extrínsecos múltiplos, como: doenças, estresse, uso de drogas/medicamentos, traumatismos, desnutrição e alguns não determinados. A identificação pré-natal da presença da fenda permite planejamento cirúrgico e reabilitador pós-natal. O tratamento é feito por uma equipe multidisciplinar, na qual deve estar presente o cirurgião-dentista. O fechamento completo é geralmente realizado em etapas, objetivando assegurar a integridade do arcabouço ósseo e a funcionalidade da musculatura de oclusão, bem como para evitar a deficiência de respiração e a voz anasalada. O presente trabalho tem por objetivo realizar uma revisão de literatura a cerca da etiologia, diagnóstico e tratamento da fenda palatina e relatar um caso visto em uma criança do sexo masculino de 8 anos, faioderma, no ambulatório de Estomatologia I da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. Palavras chave: Fenda Labiopalatina, formação embrionária.


Área: Patologia MIELOMA MULTIPLO: RELATO DE CASO Autores: Iuri Ramos¹, Renan Ferreira Trindade¹, Wagner Altamirando Santana Barros de Souza¹ Antônio Fernando Pereira Falcão². 1. Graduandos em Odontologia da Universidade Federal da Bahia 2. Professor adjunto da Universidade Federal da Bahia E-mail: ianiure@hotmail.com O mieloma múltiplo (MM) é uma neoplasia maligna caracterizada pela proliferação monoclonal de células plasmáticas na medula óssea. A dor nos ossos da face é o sintoma mais freqüente, podendo estar ou não relacionada à fratura patológica. As manifestações bucais do MM não são específicas. Alguns pacientes com MM podem desenvolver um quadro denominado de amiloidose.. Os locais classicamente afetados incluem a mucosa bucal, particularmente a de revestimento da língua. A quimioterapia é o tratamento de escolha para o MM. O MM é uma doença de evolução lenta, podendo demorar de 10 a 15 anos antes do aparecimento dos primeiros sintomas, no entanto, após a manifestação clínica o prognóstico torna-se sombrio. A sobrevida média é de cerca de 30 a 36 meses. Se por um lado o tratamento do MM foge à responsabilidade do cirurgião-dentista, por outro, a sua atuação junto aos médicos pode beneficiar em muito o paciente. Além disso, o cirurgiãodentista tem papel importante no diagnóstico precoce dessa doença, haja visto que alguns dos seus primeiros achados clínicos e radiográficos estão relacionados às estruturas do complexo maxilomandibular. O presente trabalho relata um caso de mieloma múltiplo, visto em um homem, 62 anos, faioderma, no ambulatório de Estomatologia I da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. Palavras chave: Mieloma Múltiplo, plasmócitos.


Área: Perodontia A IMPORTÂNCIA DA MUCOSA QUERATINIZADA NA MANUTENÇÃO DA SAÚDE PERIIMPLANTAR Diogo Nunes Miguel de Oliveira1, Arthur Oliveira2, Tathiane Freitas3, Raphael Amorim Cangussu4, Anderson Pinheiro de Freitas5 1,2,3

Estagiário Docente do curso de Especialização em Prótese Dentária do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral (NUPRO), 4 Professor do NUPRO, Professor dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Implantodontia GPI – UFBA, 5 Professor Adjunto de Prótese e Implantodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA, Coordenador do NUPRO. Email: dioguinhosantista@hotmail.com A reabilitação oral com implantes osseointegrados tem se tornado uma opção de tratamento adequada para as várias formas de edentulismo. No entanto, a manutenção da osseointegração e a otimização das restaurações implantossuportadas dependem, entre outros fatores, da preservação da saúde dos tecidos marginais. O estabelecimento de uma adequada faixa de mucosa ceratinizada ao redor do implante dentário é um componente critico para os resultados funcionais e estéticos, já que esta proporciona a estabilização do selamento peri-implantar através de uma firme junção entre epitélio e implante. Os implantes osseointegrados apresentam deficientes barreiras funcionais e anatômicas se comparados aos dentes naturais. Portanto, o tecido peri-implantar torna-se mais susceptível a um maior acumulo de biofilme, sangramento a sondagem, inflamação e recessão gengival, podendo resultar na perda da osseointegração. Sendo assim, um exame clínico detalhado deve ser realizado a fim de determinar o biótipo e fenótipo periodontal, levando a uma seleção adequada da técnica cirúrgica e as características anatômicas dos tecidos da área receptora e doadora, reduzindo intercorrências indesejáveis e obtendo um sucesso terapêutico. Este trabalho, portanto, tem como objetivo relatar a importância da mucosa queratinizada na manutenção da saúde peri-implantar. Palavras-chave: Mucosa Queratinizada, Implante dentário


Área: Outros LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA CICATRIZAÇÃO DE TECIDOS ORAIS Drielli da Rocha Sotero¹(apresentadora), Isabele Cardoso Vieira De Castro², Jean Nunes dos Santos3, José Augusto Ataíde Lisboa4, Márcio Vieira Lisboa5 1. Graduanda em Odontologia da UFBA; 2. Doutoranda do Programa Integrado de Odontologia UFBA-UFPB, 3. Prof. Associado Faculdade de Odontologia, UFBA. 4. Prof. Adjunto, Faculdade de Odontologia, UFBA. 1. drielli3@hotmail.com, 2. isabeledecastro@gmail.com, 5. marciovl@usp.br Atualmente há grande esforço no sentido de encontrar meios para melhorar o processo cicatricial na cavidade oral, evitando assim complicações na resolução da lesão. O uso de lasers de baixa intensidade (LBI) tem sido apontado em trabalhos científicos como um importante recurso terapêutico. Este proporciona o aumento na oferta de ATP, estimula a microcirculação, aumenta da atividade mitótica entre outros efeitos biomoduladores. No entanto, ainda existem controvérsias em relação a estudos com LBI e seus protocolos de aplicação clínica. Este trabalho objetiva esclarecer através de uma revisão concisa de trabalhos científicos os aspectos biológicos da cicatrização; o uso, limitações e comportamento dos tecidos moles irradiados pelos lasers, a interação entre os diferentes laser de baixa potencia e os tecidos bucais e as técnicas e protocolos clínicos já estabelecidos. Palavra-chave: fotobiomodulação, cicatrização, tecidos orais


Área: Cirurgia USO DO POLIMETILMETACRILATO EM RECONSTRUÇÕES DE FRATURAS DE TERÇO MÉDIO E SUPERIOR DE FACE: RELATO DE 02 CASOS. Ingrid Esteves de Villemor AMARAL*, Igor Lerner Hora RIBEIRO*, Gabriel Queiroz Oliveira VASCONCELOS*, Braulio Carneiro JUNIOR**, Rodrigo Tavares BONFIM*** *Residente do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, UFBA/Hospital Santo Antônio(Obras Sociais Irmã Dulce); Salvador, BA. **Mestre Em Odontologia - UFBA – Especialista em CTBMF – Preceptor do Serviço de Residência em CTBMF HSA-OSID/UFBA – Professor do Curso de Odontologia UESB – Memebro titular do Colégio Bras. CTBMF ***Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pelo Serviço de Residência do Hospital Santo Antônio OSID/ HGE/ UFBA. Preceptor do serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-MaxiloFacial do Hospital Santo Antônio(Obras Sociais Irmã Dulce)/UFBA. Sequelas que geram deformidades são comuns quando se trata de trauma facial, principalmente os traumas de alto impacto. Nesses casos uma abordagem tardia gera reduções insatisfatórias, devido a perda de substâncias e também devido ao remodelamento ósseo. Para esse tipo de situação muitas vezes é necessário lançar mão de materiais de reconstrução como enxertos ósseos autógenos e materiais aloplásticos como titânio, polietileno e o polimetilmetacrilato. O objetivo deste trabalho é apresentar o uso do polimetilmetacrilato (PMMA), para reconstruções de terço medio e superior de face em 02 casos clínicos, onde o primeiro ocorreu fratura do osso frontal, e o segundo caso uma fratura tipo NOE (naso-orbito-etmoidal) associada com fratura de osso frontal. Palavras-chave: polimetilmetacrilato, fratura frontal, fratura NOE


Área: Prótese USO DE CIMENTOS AUTO-CONDICIONANTES EM PINOS PRÉ-FABRICADOS: REVISÃO DE LITERATURA Andressa Rodrigues Queiroz Ayres Dantas1, Raphael Amorim Cangussu2, Luciana Valadares Oliveira3, Gustavo Pinheiro de Freitas4, Anderson Pinheiro de Freitas5 1

Estagiária Docente do Curso de Especialização em Prótese Dentária do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral (NUPRO), 2 Professor do NUPRO, Professor dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Implantodontia GPI – UFBA, 3 Professora Adjunta de Prótese da Faculdade de Odontologia da UFBA, Professora dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Prótese Dentária do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral (NUPRO), 4 Professor dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Prótese Dentária do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral (NUPRO), 5 Professor Adjunto de Prótese e Implantodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA, Coordenador do (NUPRO). Email: dressa.ayres@gmail.com Os cimentos auto-condicionantes (único passo), apresentam bons resultados em cimentações de pinos intrarradiculares, pois conseguem a polimerização do cimento nas diferentes proporções do conduto radicular, onde a luz não chega. Também têm sido bastante utilizados por serem de fácil uso e minimizarem tempo de trabalho do profissional no consultório odontológico. Os cimentos autocondicionantes têm uma boa efetividade nas cimentações de pinos pré-fabricados, pois conseguem a polimerização do material na porção mais apical do conduto radicular. É importante que o profissional conheça as propriedades do material, bem como as características do substrato em que está trabalhando em cada situação clínica, para que desta forma consiga resultados mais duradouros e eficientes. Dessa maneira, o objetivo do trabalho é apresentar o panorama atual sobre o uso dos cimentos auto-condicionantes em pinos pré-fabricados. Palavras-chave: pinos de fibra de vidro; cimentos auto-condicionantes (único passo); cimentos resinosos.


Área: Ortodontia AUSÊNCIA MÚLTIPLA DE DENTES PERMANENTES: RELATO DE CASO Carolina Ribeiro Starling1, Mariana Lago de Salles Brasil1, Caroline Mathias Carvalho de Souza1, Marcos Alan Vieira Bittencourt2, Rogério Frederico Alves Ferreira3. 1. Alunas de iniciação científica (PIBIC/CNPq) e Monitoras da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA; 2. Doutor e Mestre em Ortodontia pela UFRJ, Professor Adjunto da Disciplina de Ortodontia da UFBA, Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da UFBA e Diretor do Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial; 3. Mestre em Ortodontia pela FOP/Unicamp, Professor Adjunto da Disciplina de Ortodontia da UFBA e Professor do Curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da UFBA. carolstarsls@gmail.com A agenesia dentária, considerada a mais comum das anomalias de desenvolvimento dentário, é definida como a ausência de formação do germe de dentes decíduos e/ou permanentes em decorrência de distúrbios no processo de odontogênese. Pode afetar diferentes combinações de dentes e pode ocorrer como uma condição isolada ou associada a fissuras labiopalatinas ou a síndromes. Clinicamente, tanto a agenesia dentária sindrômica quanto a não-sindrômica, quer seja esporádica ou com traço familiar, classifica-se em hipodontia, oligodontia ou anodontia, com base no número de dentes ausentes. Com exceção dos terceiros molares, a agenesia de um a seis dentes é denominada hipodontia; a de mais de seis dentes, oligodontia; e se houver completa ausência de desenvolvimento dos dentes, anodontia. A oligodontia não-sindrômica é considerada rara e os dentes mais frequentemente acometidos são os segundos pré-molares, os incisivos laterais superiores e os incisivos centrais inferiores, sem preferência quanto à arcada ou ao lado. É comum a presença de outras anomalias de desenvolvimento dentário associadas, como retenção prolongada de dentes decíduos, dentes conóides, taurodontia, dentes supranumerários, irrupção ectópica, giroversões e defeitos de desenvolvimento do esmalte. O objetivo deste trabalho é descrever o caso clínico do paciente R.C.B.C., dez anos de idade, gênero masculino, portador de oligodontia não associada a síndromes e com traço familiar materno. Clinicamente, o paciente apresentava retenção prolongada de alguns incisivos e todos os caninos e molares decíduos e presença das unidades 1.6, 2.1, 2.6, 3.6, 4.1 e 4.6. Radiograficamente, apenas as unidades 1.7, 2.7, 3.8 e 4.8 estavam em desenvolvimento, com ausência dos demais germes dos dentes permanentes. Terapeuticamente, foi instituída a expansão maxilar seguida de mesialização e vestibularização da unidade 2.1 e de reabilitação com prótese parcial removível provisória. O paciente encontra-se em proservação há dois anos. A agenesia dentária impõe significantes dificuldades funcionais e psicossociais aos indivíduos que apresentam esta condição e constitui-se um fator muito importante no planejamento do tratamento ortodôntico, uma vez que o plano de tratamento apresenta como principal objetivo estabelecer as funções de mastigação, deglutição e fonação, além da harmonia estética com as estruturas craniofaciais, redistribuindo os dentes da melhor forma possível. O tratamento pode variar desde próteses removíveis até próteses implanto-suportadas, após tratamento ortodôntico preliminar. De modo geral, o tratamento reabilitador exige abordagem interdisciplinar e, dentre as principais especialidades odontológicas envolvidas, a Ortodontia desempenha papel primordial. Palavras-chave: oligodontia, dentição permanente, ortodontia.


Área: Ortodontia IMAGENS TRIDIMENSIONAIS NA ORTODONTIA: ESTADO DA ARTE Carolina Ribeiro Starling1, Diego Tosta Silva2, Paula Paes Ferreira3, Marcos Alan Vieira Bittencourt4, Iêda Margarida Crusoé Rocha Rebello5. 1. Aluna de iniciação científica (PIBIC/CNPq) e Monitora das Disciplinas de Radiologia Básica e Ortodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA; 2. Aluno de iniciação científica (PIBIC/FAPESB) e Monitor da Disciplina de Radiologia Básica da Faculdade de Odontologia da UFBA; 3. Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial e Mestranda em Odontologia pela Faculdade de Odontologia da UFBA; 4. Doutor e Mestre em Ortodontia pela UFRJ, Professor Adjunto da Disciplina de Ortodontia da UFBA, Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da UFBA, Diretor do Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial e Especialista em Radiologia pela UFBA; 5. Mestre em Odontologia pela UFBA, Doutora em Radiologia pela UFPB e Professora associada da Disciplina de Radiologia da UFBA. carolstarsls@gmail.com Os recentes avanços na área imaginológica trouxeram inúmeras vantagens referentes à capacidade, precisão e qualidade das imagens para o diagnóstico e o planejamento ortodôntico. O advento da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), no final da década de 90, permitiu um exame tomográfico mais confortável e simples, em relação à tomografia helicoidal, introduzindo quantidade e qualidade de informação aos exames bidimensionais. O exame por TCFC apresenta menor custo, fácil acesso, alta qualidade e definição e menor dose de radiação que a tomografia helicoidal, proporcionando clara visualização das secções do crânio e da face, sem sobreposição de estruturas e permitindo reconstruções com proporção 1:1, sem magnificações ou distorções. O objetivo deste trabalho é apresentar e discutir, respaldado na literatura, as diferentes formas de uso das imagens tridimensionais e suas vantagens para a Ortodontia. Os arquivos volumétricos (DICOM), gerados da aquisição tomográfica de feixe cônico, são importados e processados por diferentes softwares, dentre eles se destaca o Dolphin Imaging, que permite reconstruções tomográficas convencionais cortes axiais, coronais e sagitais, reconstruções tridimensionais de tecidos duros e tecidos moles, sobreposição concomitante para visualização de tecidos moles sobre tecidos duros e reconstrução tridimensional utilizando uma foto bidimensional do paciente, mostrando seu rosto sobre a imagem. Viabiliza, ainda, gerar projeções radiográficas bidimensionais, como as radiografias panorâmica, submentovértex e cefalométricas de perfil e frontal, com traçados cefalométricos computadorizados, mensurações lineares e angulares diretamente no volume, inclusão e sobreposição de imagens e traçados; delimitação e corte da área de interesse, com o recurso da subtração volumétrica; visualização tridimensional das vias aéreas, das articulações temporomandibulares e do posicionamento dos dentes e das patologias; simulações de crescimento e/ou tratamento e avaliação de assimetrias. Além disso, há a possibilidade de compartilhamento e armazenamento dessas informações digitais. A riqueza e a realidade da tridimensionalidade, alcançada através dos avanços tecnológicos de aquisição e processamento de dados volumétricos, são capazes de aumentar a acurácia do diagnóstico e redirecionar o plano de tratamento ortodôntico. Palavras-chave: diagnóstico, software, tomografia computadorizada de feixe cônico.


Área: Odontologia Hospitalar TERAPIA ANTICOAGULANTE NA ODONTOLOGIA Danielly de Fátima Castro Leite1, Adryanne Portilho Santos Carneiro2, Thaíssa Rafaella Vieira Ribeiro3, Paulo Maria Santos Rabelo Júnior4 Residente em Odontologia da Multiprofissional Integrada em Saúde (Universidade Federal do Maranhão)1, Residente em Odontologia da Multiprofissional Integrada em Saúde (Universidade Federal do Maranhão)2, Cirurgiã-dentista (UFMA)3, Professora de Odontologia da Universidade Federal do Maranhão4 danielly_leite505@hotmail.com, adryannepsc@hotmail.com, thaissahta@hotmail.com, prabelo@yahoo.com Anticoagulante farmacológico é utilizado na prevenção de fenômenos tromboembólicos e está indicado em múltiplas situações, incluindo a fibrilação atrial, infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, trombose venosa profunda e qualquer outro evento que coloca o paciente em risco na formação de trombos. O Cirurgião Dentista deve analisar a melhor forma de gerenciar o plano de tratamento em pacientes anticoagulados, apesar do risco de hemorragia no procedimento odontológico, existe também o potencial benéfico dos anticoagulantes na diminuição de risco do tromboembolismo, por isso é importante compreender os mecanismos relacionados na terapia anticoagulante. Diante do exposto, o estudo visa abordar as tendências atuais do tratamento de pacientes que utilizam anticoagulantes, no que se refere aos cuidados odontológicos durante o pré, trans e pós-operatórios, tendo em vista a avaliação laboratorial e terapêutica medicamentosa. Discussões ainda existem sobre a indicação ou não da sua interrupção prévia a realização do procedimento odontológico, vários estudos estabelecem a permanência da terapêutica com anticoagulantes orais com INR no intervalo terapêutico, utilizando métodos hemostáticos locais. Assim, a comunicação estreita entre o médico e o cirurgião-dentista é fundamental para o planejamento dos casos e a execução de procedimentos odontológicos que ofereçam benefícios ao paciente. Palavras-chave: anticoagulante oral, odontologia


Área: Cirurgia DIAGNÓSTICO E MANEJO DE FRATURA NASAL: ABORDAGEM SOB ANESTESIA LOCAL Gabriel Queiroz Vasconcelos Oliveira I, Pietry Dy Tarso Inã Alves Malaquias I, Bruno Botto de Barros da Silveira I, Ramom Barreto Mendes II, Braúlio Carneiro Junior III. I Residente em Cirurgia Bucomaxilofacial UFBA/OSID, Salvador, BA-Brasil. II Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial UFBA/OSID, Salvador, BA-Brasil. III Preceptor do Serviço de Residência em Cirurgia Bucomaxilofacial UFBA/OSID, Salvador, BABrasil. E-mail- gqvoliveira@gmail.com A projeção anterior e central dos ossos nasais e a sua estrutura delgada os tornam susceptíveis a traumas. Diante disso, esses são os ossos da face mais comumente fraturados. As fraturas dos ossos nasais acometem mais pessoas do gênero masculino e que fazem parte do grupo etário entre 15 e 30 anos. Os fatores etiológicos mais comuns para tais grupos são acidentes desportivos, seguidos de queda e acidente por veículos. Tais fraturas podem produzir deformidades que comprometem a função respiratória e a estética. Deste modo, o diagnóstico acurado e o correto tratamento são imprescindíveis para manutenção e restauração das funções supracitadas. A redução sob anestesia geral tem sido realizada comumente. Entretanto, nós apresentamos uma forma de redução fechada sob anestesia local que simplifica o processo de tratamento em casos indicados. O presente estudo tem por objetivo relatar um caso de fratura nasal tratado por redução incruenta sob anestesia local, bem como comparar seus resultados com achados da literatura. Palavras-Chave: Ossos Faciais; Traumatismos Faciais; Fraturas Ósseas.


Área: Outros FERRAMENTAS DO PLANEJAMENTO ESTÉTICO INTEGRADO: COMO UTILIZÁ-LOS. Danielle Nishitani Shibasaki¹, Jamille Freitas de Andrade Neri¹, Ana Paula Menezes Vaz Queiroz¹, Vivian Leite Martins¹, Andrea Araújo de Nóbrega Cavalcanti². 3. Alunos do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (BAHIANA). 4. Professora Adjunta da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (BAHIANA). dani_shibasaki@hotmail.com Os procedimentos estéticos envolvem elementos bastante subjetivos e pessoais, por isto, é fundamental um estudo minucioso, multidisciplinar e um planejamento individualizado de cada caso. O objetivo deste trabalho é demonstrar a importância da utilização dos recursos auxiliares e como utilizá-los no planejamento estético visando uma melhor análise pré-operatória e um bom prognóstico do caso. Em um voluntário, com queixa estética pela presença entre dentes anteriores, foram feitas fotografias da face, do sorriso e do perfil facial para um estudo detalhado das proporções e simetrias. Também foram confeccionados modelos em gesso da arcada superior e inferior para fornecer uma visualização tridimensional dos dentes e tecidos adjacentes. Sobre esses modelos em gesso, foi realizado o enceramento dos dentes em nova proporção e foram confeccionadas guias em silicona de adição. Através das fotografias, dos modelos em gesso, do molde de silicona e do enceramento diagnóstico foi possível observar a forma da face, tipo de sorriso e de lábio, detalhes gengivais, posicionamento, inclinações, formas dentais, proporção das possíveis modificações e relações dos dentes em conjunto e com os seus antagonistas. Por fim foi feito o ensaio restaurador intra-oral (Mock-up) inserindo a resina composta diretamente no dente, sem adesão e seguindo todo o planejamento estético. Este procedimento possibilitou ao paciente uma visualização dos possíveis resultados e sua melhor aceitação pelo tratamento. Conclui-se que as etapas iniciais são importantes para que o profissional saiba planejar resoluções de reabilitações estéticas. Adicionalmente, as ferramentas auxiliares do planejamento devem ser exploradas profundamente, para que os procedimentos aproximem-se da excelência operatória. Palavras chave: planejamento estético; análise pré-operatória; odontologia restauradora.


Área: Outros SAÚDE BUCAL DE ESCOLARES DE SÃO FRANCISCO DO CONDE, BAHIA Sandra Maria Ferraz Mello, Roberto Paulo Correia de Araújo Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos de Órgãos e Sistemas – Instituto de Ciências da Saúde - Universidade Federal da Bahia E-mail: mello.sandra@hotmail.com Introdução – O presente trabalho é um estudo transversal epidemiológico das condições de saúde bucal dos escolares com idades entre 7 e 12 anos, residentes e domiciliados no município de São Francisco do Conde, Bahia. Buscou-se identificar, dentre os escolares da amostra, portadores de Anemia Falciforme através da Eletroforese de Hemoglobina por ser uma população eminentemente negra e avaliar um dos requisitos do conceito saúde, a saúde bucal, medindo a condição das estruturas dentárias, do periodonto, da oclusão, presença de fluorose e condições salivares. Metodologia – Foi construída uma ficha específica baseada no modelo utilizado pelo SB Brasil 2010 com o objetivo de registrar o CPO-D/ceo-d; o Índice de Estética Dental – DAI destinado à avaliação da presença de má oclusão dentária; a ocorrência de manchas brancas e Fluorose; a determinação do Índice Periodontal Comunitário – CPI nas crianças com 12 anos e a avaliação da qualidade salivar. Resultados – A saúde bucal dos escolares participantes deste estudo apresenta um padrão aceitável, necessitando incrementar intervenções ortodônticas junto às ações que, já, têm sido desenvolvidas pelas políticas públicas adotadas o município. Não foram encontradas crianças portadoras de anemia falciforme. Conclusões – Com base nos resultados obtidos que permitiram identificar os fatores coletivos de risco à cárie dentária em idade escolar, tornou este levantamento um forte instrumento para possibilitar a prática odontológica adequada aos cuidados de saúde bucal e a reorientação dos gastos em atenção em saúde universalizando o acesso e garantindo a eqüidade no atendimento das necessidades da população. Palavras-chave: saúde bucal/inquéritos epidemiológicos/anemia falciforme


Área: Saúde Pública AÇÃO SAÚDE E EDUCAÇÃO: UM EXEMPLO DE CIDADANIA Adriana Rabelo Silva; Edlair Maria Cunha Barbosa Costa; Dejanira Rainha Santos. Vínculo Institucional: Prefeitura Municipal de Salvador. E-mail: adrisira@yahoo.com.br ; edlaircosta@hotmail.com Apresentadora: Adriana Rabelo Silva A equipe de saúde bucal da unidade de saúde da família Alto de Coutos II, situada no subúrbio de Salvador, Bahia, no intuito de realizar uma articulação com a escola municipal Alto de Coutos, propôs a direção da mesma que no mês de outubro de 2009 fosse trabalhado a saúde bucal como tema nas aulas para que, na semana de comemoração desta, fossem apresentados trabalhos lúdicos, produzidos pelos alunos com a orientação dos educadores e profissionais de saúde, à comunidade escolar e local. A escola em questão, apesar da proximidade geográfica, não possuía nenhum vínculo com nossa unidade de saúde. Iniciar um projeto de parceria cujas etapas posteriores seriam a abordagem de temas como prevenção de DST´s, combate à violência, promoção à saúde, estímulo à inclusão social, dentre outros. No dia 19/10/2009 as atividades se concentraram na escola, onde foram finalizadas as mais diversas produções artísticas, a exemplo do cordel e poemas trabalhados na aula de literatura, do rap, da peça de teatro e da confecção do varal de desenhos e pinturas. No dia 20/10/2009 houve a exposição “extra muro” das produções e visitação ao consultório odontológico pelos alunos – aproximando e desmistificando a figura do dentista – sendo concluído o projeto através de apresentação da peça no auditório da unidade de saúde. As produções e apresentações artísticas dos escolares potencializaram o interesse dos mesmos a respeito do tema. O grande desafio é adequar as agendas dos profissionais de saúde e educação e ampliar a sensibilização de todos para que projetos de educação que envolvam ambas as áreas sejam multiplicados e assim possamos otimizar os resultados de nossas ações. Palavras – chave: saúde, educação, cidadania.


Área: Saúde Pública PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE) NA U.B.S ALTO DE COUTOS I E ESCOLA FRANCISCA DE SANDE NOS ANOS DE 2011-2012. Adriana Rabelo Silva; Ana Beatriz Santos Nascimento; Maria de Fátima dos Reis Souza dos Santos; Marlene Ferreira da Silva. Vínculo Institucional: Prefeitura Municipal de Salvador. E-mail: adrisira@yahoo.com.br Apresentadora: Adriana Rabelo Silva O PSE é uma política intersetorial entre os Ministérios da Saúde e Educação, que visa contribuir com a formação integral dos escolares da rede pública de ensino. A escola municipal Francisca de Sande, localizada no subúrbio ferroviário foi contemplada no ano de 2010 com o referido programa, junto com a U.B.S de Alto de Coutos I. O elo entre unidade de saúde e escola já existia, principalmente devido as ações da equipe de saúde bucal , as quais foram determinantes na formação do Grupo de Trabalho, na construção do Plano de Ação Anual do PSE e incremento de temas de saúde no Projeto Político Pedagógico. No ano de 2011, dentre as diversas atividades foi realizada uma Feira de Saúde na escola aberta a comunidade, com o objetivo de : - Permitir que educadores e escolares se responsabilizem por temas de saúde e produzam trabalhos para serem apresentados no dia ¨D¨; - Mobilizar as equipes de saúde, educação, pais, alunos e comunidade; Iniciar as avaliações de saúde de escolares da 4º e 3º série; - Criar espaços lúdicos, com apresentações teatrais, de capoeira, palestras sobre ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) e Bullying com psicóloga do NASF; - Oferecer aos visitantes Stands de Educação Postural, Vacinação, Saúde Bucal, Higiene, Informações em Saúde e Cartão SUS. Em 2012, já foram realizadas: - reuniões com pais e Grupo de Trabalho;- visitas guiadas de escolares ao posto de saúde; - 217 avaliações antropométricas, de saúde bucal, tensão arterial;- atualização vacinal; confecção de cartão SUS;- Semana da Alimentação Saudável em que professores trabalharam esta temática com alunos na sala de aula e eles produziram trabalhos diversos ( poemas, cartazes, paródias) que foram expostos na escola, e foi findada com a apresentação de profissionais de saúde através de palestras, filmes educativos e Oficina do Alimento com a confecção de salada de frutas para o lanche. Das avaliações, pode-se concluir que 139 alunos necessitam de acompanhamento e/ou tratamento odontológico; 29 estavam com a tensão arterial alterada e precisam realizar novas aferições e avaliações; 60 apresentaram sobrepeso/obesidade; 61 baixo peso; 28 leve alteração no peso; 25 altura acentuada; 07 estatura abaixo do normal para a idade. A etapa para o segundo semestre do corrente ano é acompanhar e/ou atender os grupos de riscos, comunicar aos pais de forma individualizada e corresponsabilizá-los, dar continuidade as atividades educativas. Palavras- Chave: pse, saúde, educação.


RESUMO Dentre as doenças periodontais a mais destrutiva é a Doença Periodontal Agressiva. O Aggregatibacter actinomycemtecomitans(Aa) tem sido associado a diferentes formas de doença periodontal, mas este patógeno é comprovadamente o principal agente etiológico da Doença Periodontal Agressiva. Dentre os seus vários fatores de virulência a produção de leucotoxina é sem duvida o fator mais estudado e mais associado com sua patogenicidade. Existe um clone do Aa que apresenta o DNA com uma deleção de 530 pares de bases nitrogenadas no operon da região promotora de leucotoxina, o que lhe confere a propriedade de produzir maiores quantidades desta proteína, a esse clone deu-se a denominação JP2. De acordo com pesquisas relacionadas a esse clone, como seria esperado, percebe-se uma relação direta da cepa JP2 com a Doença Periodontal Agressiva, na sua forma mais destrutiva, além disso estudos multicentros organizados por Haubek entre ouros autores tem demonstrado um tropismo etnológico. O presente trabalho pretende realizar um estudo bibliográfico sobre o assunto revisando os principais autores que publicaram sobre o assunto no Brasil e no mundo. Palavras-chave: Doença Periodontal Agressiva, Aggregatibacter actinomicetemcomitans, clone JP2, leucotoxina.


Área: Ortodontia A ERA DIGITAL NA ORTODONTIA: APLICAÇÕES CLÍNICAS Ferreira, Paula Paes – Aluna do Programa de Mestrado em Odontologia e Saúde da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. paulapaes13@yahoo.com.br Castellucci, Marcelo – Aluno do Programa de Doutorado em Odontologia e Saúde da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. mcastellucci@uol.com.br Crusoé-Rebello, Iêda Margarida Rocha – Professora Associado de Radiologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. iarebello@ig.com.br O crescente avanço tecnológico nos últimos anos culminou numa série de ferramentas disponíveis no mercado para diagnóstico e planejamento ortodôntico tais como: radiografias digitais, tomografia computadorizada de feixe cônico com softwares específicos, escaneamento das arcadas dentárias, análises cefalométricas computadorizadas bi e tridimensionais, planejamento e simulações virtuais de casos cirúrgicos, diagnóstico dental e facial com maior acurácia, dentre outros. Entretanto, por se tratar de tecnologia recente, os cirurgiões-dentistas encontram-se mergulhados numa gama de novidades e ainda limitados da informação sobre a confiabilidade destes novos recursos disponíveis no mercado. Esse trabalho tem por objetivo apresentar a era digital na Odontologia, Ortodontia, entre outras áreas e suas aplicações clínicas assim como discutir esta aplicação respaldada por estudos. Palavras-chave: Imaginologia; Digital; Ortodontia


Área: Outros EROSÃO DENTAL: CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS PARA DIAGNÓSTICO, PREVENÇÃO E TRATAMENTO Autores: Renata Bahia Accioly Lins, Paula Mathias Vínculos Institucionais: Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal da Bahia Emails: naty_accioly@hotmail.com, pmathias@yahoo.com A perda irreversível de tecido dental duro de origem não cariosa tem aumentado substancialmente devido aos novos hábitos alimentares e comportamentais da sociedade moderna. A erosão dental é uma enfermidade crônica, definida como a perda superficial de tecido dental duro e ocorre como resultado de um processo químico, sem envolvimento de bactérias, causada por ácidos, que podem ter origem intrínseca, extrínseca ou idiopática, provocando a perda irreversível de tecido mineralizado, exposição da dentina e consequente hipersensibilidade dentinária. O diagnóstico da erosão dental é essencialmente clínico e a localização da perda de tecido mineralizado muitas vezes determina a sua causa, sendo assim, o estabelecimento dos fatores etiológicos da erosão dentária e o diagnóstico diferencial entre outras lesões não cariosas são importantes para a adoção de medidas preventivas e para o seu tratamento. Mesmo porque, severas erosões dentárias de origem intrínseca são normalmente associadas a distúrbios alimentares, que por sua vez requerem tratamentos mais complexos e acompanhamento multiprofissional, envolvendo cirurgiões-dentistas, médicos, nutricionistas e psicólogos. Já para a erosão dentaria de origem extrínseca, a orientação dos indivíduos visando a diminuição do consumo de bebidas ácidas por longos períodos, evitar a realização de escovação logo após o consumo de substâncias ácidas, utilizar canudos, para evitar o contato do líquido com os dentes, são medidas fundamentais para prevenir a sua ocorrência. Desta forma, o presente trabalho tem por objetivo apresentar uma revisão da literatura sobre os principais fatores que podem ocasionar as lesões de erosão, reunindo os diferentes aspectos clínicos relacionados à sua etiologia, classificação, diagnóstico, prevenção e tratamento. Palavras-chave: Erosão dental, erosão ácida.


Área: Periodontia NOVAS DIRETRIZES PARA ANTIBIOTICOTERAPIA SISTÊMICA ADJUNTA EM PERIODONTIA Bruno Costa Matos, Maria Cecília Fonseca Azoubel União Metropolitana de Educação e Cultura – UNIME, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. mattos.bruno@yahoo.com.br, mcfazoubel@yahoo.com.br Diversos estudos têm sido desenvolvidos nos últimos anos avaliando o benefício do uso de antibioticoterapia sistêmica no tratamento das doenças periodontais. Contudo, a sua indicação deve se restringir para os casos onde a terapia de remoção da causa primária e/ou a resposta imune do indivíduo não sejam capazes de debelar a infecção, ou quando esta já apresentar envolvimento sistêmico. O uso isolado de amoxicilina e a associação Amoxicilina-Metronidazol têm sido amplamente estudados, sendo que esta última apresenta especial indicação quando há envolvimento do Aggregatibacter actinomycetemcomitans. A indústria farmacêutica hoje dispõe de um considerável número de antibióticos acessíveis ao uso clínico, o que pode gerar dúvidas quanto a melhor indicação, prescrição e administração desses fármacos no tratamento das morbidades periodontais onde a sua utilização se faz justificável. Adicionalmente, as divergências metodológicas presentes nos estudos não permitem a obtenção de evidências que norteem fidedignamente a prática clínica. Por outro lado, é importante considerar também os eventuais riscos de toxicidade inerentes a cada droga e a possibilidade de resistência dos patógenos aos fármacos utilizados, o que se constitui em importante fator complicador do tratamento. Por esta razão, o objetivo deste estudo é, por meio de uma revisão crítica e discutida da literatura, indicar as atuais diretrizes do uso de antibióticos sistêmicos em Periodontia. palavras chaves: doenças periodontais, antiinfecciosos, periodontite.


Área: Saúde Pública SAÚDE ORAL x DOENÇAS INFECCIOSAS: RELAÇÃO EM GESTANTES DO MARANHÃO Magda Lyce Rodrigues Campos, Elisa Miranda Costa, Laís Rani Sales Oliveira Schliebe, Ana Carolina Mendes Pinheiro, Erika Barbara Abreu Fonseca Thomaz. E-mail: magdalyce@hotmail.com Instituição: Faculdade de Odontologia – Universidade Federal do Maranhão Infecções durante a gravidez podem representar perigo tanto para a saúde da gestante, quanto do feto. Já é conhecido da odontologia que muitas infecções sistêmicas tem manifestações na boca, e que da mesma forma, muitas infecções bucais podem manifestar alterações sistêmica. Não é incomum que durante a gestação algumas mulheres negligenciem a higiene oral por motivos que vão de indisposição e mudanças comportamentais a enjoos causados pelo ato de escovação. Há ainda indícios da ação de fatores sistêmicos na etiopatogenia da cárie dentária, porém pouca atenção tem sido dada à sua interface com os aspectos sistêmicos. Daí a importância fundamental de se discutir tal assunto, entendê-lo e estar ciente dos riscos e necessidades especiais no atendimento a gestantes. Esse estudo tem por objetivo analisar a presença e prevalência de doenças infecciosas em gestantes e se há relação dessas com índices de cárie e placa durante o período gestacional. Trata-se de um estudo transversal aninhado a uma coorte prospectiva de gestantes atendidas no Hospital Universitário Materno Infantil – HUUFMA na cidade de São Luís-Maranhão, CEP HU-UFMA: 004417/2010-20. As gestantes foram submetidas a entrevistas e exames clínicos médicoodontológicos, antes da 20ª semana de idade gestacional, para avaliação da saúde geral e da presença de cárie dentária (CD) e índice de placa visível (IPV). Foram examinadas 62 mulheres entre 13 e 41 anos. Na entrevista foram obtidos dados sobre a ocorrência de doenças infecciosas durante a gravidez atual. Para o diagnóstico de cárie foram adotados os índices Nyvad e ICDAS-II, estimando-se as médias () e seus respectivos desvios padrões (dp). Esses dados foram associados para saber se há relação da presença de doenças infecciosas com o surgimento da doença cárie e a presença de placa. Foram utilizados os testes estatísticos Qui-quadrado, Exato de Fisher e MannWhitney. As gestantes apresentaram idade média de 25,8 (± 6,9) anos, a média da IG foi de 2,8 (0,7) meses e a renda familiar em torno de 2,68 salários mínimos. O IPV entre as gestantes examinadas teve média de 0,49 (±0,40). De acordo com o critério Nyvad, observou-se que, em média, as gestantes tinham 22 (±4,4) dentes sadios, 2,7 (±2,6) dentes com cárie ativa, 2,4 (±2,6) dentes com cárie inativa e 2,2 (±3,3) dentes restaurados. Segundo o critério ICDAS verificou-se que as gestantes apresentavam, em média, 23,5 (±4,8) dentes hígidos, 03 (±2,8) dentes com cárie em esmalte e 1,5 (±1,8) dentes com cárie em dentina. Verificou-se correlação positiva entre idade gestacional e lesões de cárie ativa (R=0,29; p=0.02) e com cárie em esmalte (R=0,26; p=0.04) e com a ocorrência de doenças sistêmicas (R=0,03; p=0,02). Registrou-se a ocorrência das seguintes afecções: AIDS (2,4%), hipertensão (2,4%), desnutrição (7,3%), anemia (0,5%) e deficiência de cálcio (2,7%). Não houve correlação entre a presença destas afecções com a doença cárie, nem com o índice de placa. Afecções sistêmicas ao longo da gestação não interferiram na a presença placa bacteriana na cavidade oral, nem na manifestação e atividade de cárie dentária na amostra estudada. Palavras chaves: Gestação, Doenças Infecciosas, Saúde Oral


Tema: Outros LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES: RELATO DE CASO Diego Tosta Silva1, André Victor Pinto Serra2, Belmiro Cavalcante do Egito Vasconcelos3, Iêda Margarida Crusoé Rocha Rebello4, Isaac Vieira Queiroz5. 1. Aluno de iniciação científica (PIBIC/FAPESB), Monitor das Disciplinas de Radiologia Básica e Cirurgia da Faculdade de Odontologia da UFBA, Interno de CTBMF da UFBA; 2. Aluno de iniciação científica (PIBITI) e Monitor da Disciplina de Radiologia Básica; 3. Coordenador do Programa de Mestrado e Doutorado em Odontologia - Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, da Faculdade de Odontologia de Pernambuco FOP/UPE; 4. Mestre em Odontologia pela UFBA, Doutora em Radiologia pela UFPB, Professora associada da Disciplina de Radiologia da UFBA; 5. Doutorando em Odontologia e Saúde pela UFBA, Mestre em Odontologia pela UFBA. diegotostas@gmail.com De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Granuloma Central de Células Gigantes (GCCG) é uma lesão intraóssea, que consiste tecido fibroso com focos múltiplos de hemorragia, agregação de células gigantes multinucleadas e, ocasionalmente, trabéculas de tecido ósseo. É uma lesão benigna incomum, sendo sua etiologia desconhecida. Apresenta uma grande variação no comportamento clínico e evolução, dependendo do grau de agressividade que demonstra. Geralmente apresenta-se assintomática, sendo comumente diagnosticada através de exame radiográfico de rotina ou expansão indolor do osso afetado. Acomete principalmente adultos jovens, com predileção para o gênero feminino. A maioria dos casos acomete a mandíbula, particularmente a região anterior, cruzando a linha média. A escolha do tratamento baseia-se na idade do paciente, na localização, na extensão e no comportamento clínico da lesão. Este trabalho tem como objetivo relatar o caso clínico de um paciente portador de lesão central de células gigantes de caráter agressivo, justificando a escolha da ressecção parcial da mandíbula afetada, via acesso submandibular com retalho de lábio inferior. Palavras-chave: granuloma de células gigantes, mandíbula, tratamento.


Área: Estética/Dentistica NOVAS TENDÊNCIAS DA CIMENTAÇÃO DE CERÂMICAS DE DISSILICATO DE LÍTIO Ana Paula Menezes Vaz Queiroz¹, Clara Lemos Leal², Paula Mathias³, Andrea Nóbrega Cavalcanti4 1. Aluna do Curso de Odontologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) 2. Mestranda em Odontologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) 3. Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia (UFBA) 4. Professora Adjunta da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia (UFBA) paulinha_vaz@hotmail.com A escolha de um material restaurador baseia-se na junção de propriedades que incluem resistência mecânica, longevidade clínica, biocompatibilidade e estética. As cerâmicas de dissilicato de lítio são materiais vítreos que atualmente têm grande aplicabilidade clínica, por aliarem características estéticas à propriedades mecânicas aprimoradas. No entanto, o sucesso e longevidade do procedimento restaurador com tais cerâmicas estão diretamente relacionados à eficácia de sua união ao dente. Ao longo do tempo, a técnica de cimentação das cerâmicas de dissilicato de lítio vem sendo modificada em busca de resultados clínicos mais confiáveis. O objetivo deste trabalho é apresentar a evolução do procedimento de cimentação adesiva, demonstrando as novas tendências evidenciadas na literatura. Serão discutidas as etapas e os materiais que compõem esta técnica: tratamento da superfície interna da cerâmica, condicionamento com ácido hidrofluorídrico, silanização e tipo de cimento resinoso. De acordo com a bibliografia consultada, verificou-se que, com reformulações ocorridas na composição e na forma de fabricação das cerâmicas de dissilicato de lítio, foram realizadas adaptações na técnica da cimentação, a exemplo do tempo de condicionamento ácido. Além disso, outras mudanças foram determinadas pelo desenvolvimento de novos agentes cimentantes, como os cimentos auto-adesivos. Atualmente, é sabido que para garantir longevidade e estética das restaurações cerâmicas, a cimentação adesiva deve ser entendida como uma etapa crítica e que deve ser executada com rigor, já que a mesma tem a possibilidade de atuar reforçando a estrutura dentária remanescente, viabilizando um comportamento biomecânico do dente restaurado semelhante ao do dente hígido. Portanto, a percepção das mudanças ocorridas na técnica de cimentação adesiva ao longo do tempo reflete a necessidade de constante atualização por parte dos profissionais. Palavras-chave: cerâmicas vítreas, cimentação adesiva, dissilicato de lítio


Área: Ortodontia RELAÇÃO ENTRE MORDIDA CRUZADA E CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE EM CRIANÇAS João Víctor Pessoa da Silva, José Eraldo de Andrade Silva Centro Universitário CESMAC joaovictorpessoa@hotmail.com eraldo.andrade@hotmail.com O objetivo do presente trabalho foi relacionar a classificação de Angle com a mordida cruzada, vendo em que classe encontra-se o maior número de mordidas cruzadas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética no dia 10 de agosto de 2011, sob protocolo de número: 1225/11. Para tal, foram encaminhados 410 Termos de Consentimento Livre Esclarecido – TCLE. A pesquisa teve início então no dia 17 de agosto de 2011 e foi concluída no dia 30 de setembro de 2011. Do total, 396 devolveram o TCLE devidamente lacrado e assinado pelo responsável legal e 14 não devolveram por motivos diversos. Dos 396, 332 estavam aptos a serem avaliados, pois apresentavam os primeiros molares permanentes erupcionados e em boas condições de classificação. Deste total, 243 crianças eram classe I, correspondendo a 73,19%; 59 eram classe II, representando 17,77% e 30 eram classe III, o equivalente a 9,04%. Sessenta e quatro crianças não foram avaliadas devido ao critério de exclusão, as quais apresentavam primeiros molares permanentes perdidos ou com destruição coronária grande que se impossibilita a classificação de Angle. Conclui-se que para a amostra total, 13,58% das crianças da Classe I possuem mordida cruzada, percentual menor que os 35,59% da classe II e os 96,67% da Classe III, sendo que diferença entre essas proporções mostra-se estatisticamente significativas (x2 = 102,61; valor-p= 0,00). Logo se tem que a prevalência de mordida cruzada é maior para classe III do que para as demais. Palavras-chave: mordida cruzada -- angle


Área: Dor Orofacial IMAGEM X CLÍNICA – QUAL IMPORTÂNCIA NO DIAGNÓSTICO DE DTM ? Autora: Rosa Virginia Lopes da Matta e-MAIL: rosavirginiadamatta@ig.com.br Resumo: As disfunções temporomandibulares (DTMs) são patologias desencadeadas por um conjunto de distúrbios articulares e musculares na região orofacial. A etiologia das DTMs era relacionada unicamente às desarmonias oclusais, porém, na atualidade, está claro a sua natureza multifatorial. Os vários exames por imagem, tomografia linear, tomografia computadorizada, ultrassonografia e ressonância magnética constituem um conjunto de meios auxiliares de diagnóstico, pois permitem a visualização das estruturas constituintes da articulação temporomandibular. Entretanto, a sua utilização de forma indiscriminada pode levar a uma sobrevalorização da imagem em detrimento do exame clínico. Este trabalho abordará a relação deste binômio imagem x clínica no fechamento do diagnóstico de disfunções temporomandibulares. Palavras-chaves: DTM, ressonância magnética, ATM


Área: Odontologia Hospitalar TERAPIA ANTICOAGULANTE NA ODONTOLOGIA Danielly de Fátima Castro Leite1, Adryanne Portilho Santos Carneiro2, Thaíssa Rafaella Vieira Ribeiro3, Paulo Maria Santos Rabelo Júnior4 Residente em Odontologia da Multiprofissional Integrada em Saúde (Universidade Federal do Maranhão)1, Residente em Odontologia da Multiprofissional Integrada em Saúde (Universidade Federal do Maranhão)2, Cirurgiã-dentista (UFMA)3, Professora de Odontologia da Universidade Federal do Maranhão4 danielly_leite505@hotmail.com, adryannepsc@hotmail.com, thaissahta@hotmail.com, prabelo@yahoo.com Anticoagulante farmacológico é utilizado na prevenção de fenômenos tromboembólicos e está indicado em múltiplas situações, incluindo a fibrilação atrial, infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, trombose venosa profunda e qualquer outro evento que coloca o paciente em risco na formação de trombos. O Cirurgião Dentista deve analisar a melhor forma de gerenciar o plano de tratamento em pacientes anticoagulados, apesar do risco de hemorragia no procedimento odontológico, existe também o potencial benéfico dos anticoagulantes na diminuição de risco do tromboembolismo, por isso é importante compreender os mecanismos relacionados na terapia anticoagulante. Diante do exposto, o estudo visa abordar as tendências atuais do tratamento de pacientes que utilizam anticoagulantes, no que se refere aos cuidados odontológicos durante o pré, trans e pós-operatórios, tendo em vista a avaliação laboratorial e terapêutica medicamentosa. Discussões ainda existem sobre a indicação ou não da sua interrupção prévia a realização do procedimento odontológico, vários estudos estabelecem a permanência da terapêutica com anticoagulantes orais com INR no intervalo terapêutico, utilizando métodos hemostáticos locais. Assim, a comunicação estreita entre o médico e o cirurgião-dentista é fundamental para o planejamento dos casos e a execução de procedimentos odontológicos que ofereçam benefícios ao paciente. Palavras-chave: anticoagulante oral, odontologia


Área: Odontopediatria PROTOCOLO CLÍNICO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA NA DENTIÇÃO DECÍDUA Autores: Mayara Fontenele Albuquerque, Denise Lins de Sousa, Maiara Macêdo de Lima, José Jeová Siebra Moreira Neto Universidade Federal de Ceará mayara_fontenele@hotmail.com O traumatismo dentário é um grave problema de saúde pública, principalmente entre as crianças. O maior risco de acidentes nessa faixa etária é atribuído a coordenação motora e ao reflexo de proteção pouco desenvolvidos. O cuidado imediato do traumatismo dentário requer não apenas um excelente tratamento emergencial, como também um controle apropriado do caso, e dependem do conhecimento, das habilidades e das decisões tomadas com eficiência e rapidez pelo cirurgião dentista. O presente estudo objetiva estabelecer um protocolo clínico de atendimento ao traumatismo dentário na primeira infância. O protocolo clínico visa propor recomendações sobre o diagnóstico e tratamento para cada tipo de traumatismo dentário. Para estabelecer esse diagnóstico e tratamento específicos realizam-se exames-padrão que incluem: anamnese, exame clínico e radiográfico, testes de mobilidade, sensibilidade e percussão e registro fotográfico. O tratamento imediato visa dar orientações de como proceder logo após a ocorrência de uma injúria traumática e é indicado nos casos de exposição dentinária ou pulpar, mobilidade dentária e deslocamento dentário. Os principais procedimentos clínicos realizados durante o tratamento imediato são: orientação aos pais e pacientes, reposicionamento e contenção dentária e medicação. Conclui-se que há a necessidade de padronização do atendimento ao paciente pediátrico em situação de trauma dentário já que as crianças são um grupo altamente propenso a sofrer trauma.


Área: Patologia β-CATENINA, CK-19 E BCL-2 EM TUMOR ODONTOGÊNICO CÍSTICO CALCIFICANTE Sérgio Henrique Lago Martins¹, Manuel Antônio Gordon Nunez², Túllio José de Oliveira Fernandes¹, Hebel Cavalcanti Galvão¹. ¹ Aluno do curso de Odontologia – UFRN ² Doutor em Patologia Oral, Professora da disciplina de Patologia Oral – UFRN Email: sergio_martins_@hotmail.com O Tumor Odontogênico Cístico Calcificante (TOCC) é uma lesão que exibe considerável diversidade histopatológica e de comportamento biológico. Clinicamente manifesta-se como uma tumefação de crescimento lento, habitualmente indolor, afetando, por igual, maxila e mandíbula, com predileção pelo segmento anterior (área incisivo/canino) mais frequente em adultos jovens com média de 33 anos de idade, sem preferência por sexo. As características histopatológicas incluem um revestimento epitelial constituído de células basais cuboidais e/ou colunares e células mais superficiais arranjadas frouxamente, lembrando o retículo estrelado do órgão do esmalte, além de quantidades variáveis de células fantasmas. Em 30 espécimes de TOCC foi realizada análise clinica e histomorfológica em microscopia de luz com cortes de 5m de espessura corados pela técnica da hematoxilina e eosina. Através da técnica da estreptoavidina-biotina peroxidase com anticorpos antiβ-Catenina, anti-CK-19 e anti-bcl-2, foi realizada a análise imunohistoquímica procurando determinar se existia alteração quali-quantitativa na expressão dessas proteínas e se essa expressão guarda relação com o comportamento biológico do TOCC. A análise dos dados epidemiológicos mostrou que 70.6% dos casos eram de pacientes do sexo feminino, 29.4% dos casos eram pacientes na sexta década de vida, a região posterior de maxila foi acometida em 47.1% dos casos e todos os casos apresentaram células fantasmas e calcificações. As células basais e suprabasal do epitélio de revestimento evidenciado coloração citoplasmática e nuclear para β-catenina, sendo fraca a moderada, na maioria dos casos. A expressão da CK-19 apresentou-se de forte a moderada em células de basais e suprabasais do revestimento epitelial. A bcl-2 mostrou uma forte a moderada expressão em células basais epiteliais e tendência para uma expressão moderada-fraca-ausente em células suprabasais. Baseado nos resultados conclui-se que, embora o TOCC seja classificado como uma neoplasia odontogênica cística, os casos analisados neste estudo mostraram um perfil clínico, histológico e imunohistoquímico sem características neoplásicas. Palavras chaves: Imunohistoquímica, Tumor odontogênico cístico calcificante, histopatologia.


Área: Prótese PRÓTESE UNITÁRIA SOBRE IMPLANTE, PARAFUSADA OU CIMENTADA. QUAL ESCOLHER? Francisca Carvalho de Souza¹, Philipe Hélder de Azevedo Vasconcelos², Alexandre Anselmo Souza Barros³, Raphael Amorim Cangussu4, Anderson Pinheiro de Freitas5. 1,2

Graduandos na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, 3 Professor do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral da UFBA (NUPRO), Professor do Curso de Aperfeiçoamento em Implantodontia GPI – UFBA, 4 Professor do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral da UFBA (NUPRO), Professor dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Implantodontia GPI – UFBA, 5 Professor Adjunto de Prótese e Implantodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA, Coordenador do NUPRO. Email: franfril@hotmail.com A escolha do sistema de retenção em prótese sobre implante pode ser influenciada por diversos fatores, tais como reversibilidade, espaço inter-oclusal, estética, adaptação e custo. Embora, a seleção entre prótese parafusada ou cimentada possa ser baseada na preferência do profissional, o sistema de retenção deve ter uma indicação precisa para cada caso. Visando a obtenção de um planejamento adequado e avaliando os aspectos requeridos na escolha do sistema de retenção da prótese unitária, é de suma importância que o profissional, independentemente do tipo de prótese escolhida, analise os parâmetros necessários para uma adequada execução dos casos clínicos e sucesso da reabilitação. O presente trabalho busca, por meio de uma revisão de literatura, discutir as vantagens, desvantagens, indicações e contra-indicações dessas reabilitações. Palavras – chave: Implantodontia; prótese parafusada; prótese cimentada.


Área: Outros DOENÇAS GRANULOMATOSAS DOS TECIDOS ORAIS Amanda Alves Coelho1, Thiago Marcelino Sodré1, Tarsila de Carvalho Freitas Ramos2, Maria Emília Santos Pereira Ramos2 e Valéria Souza Freitas3 1

Discente do Curso de Odontologia, Bolsista Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. 2 Docente do Curso de Odontologia, Pesquisadora do Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. 3 Docente do Curso de Odontologia, Coordenadora do Núcleo de Câncer Oral, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana. E-mail: manda.alvescoelho@yahoo.com.br Uma variedade de condições pode ser associada com uma formação granulomatosa na cavidade oral desenvolvendo-se com uma forma de resposta inflamatória crônica. As causas mais comuns de inflamação granulomatosa envolvendo os tecidos orais incluem reação por corpo estranho, infecções, doença de Crohn’s, sarcoidose e granulomatose orofacial. As doenças granulomatosas podem apresentar aspectos clínicos inespecíficos e os granulomas isolados podem ser identificados em biópsias de uma variedade de processos infecciosos e não infecciosos representando um grande desafio de diagnóstico. O objetivo deste trabalho é relatar casos de inflamações granulomatosas imunes mediadas desenvolvidas com resposta a infecção por tuberculose, paracoccidioidomicose e leishmaniose, destacando a importância de um adequado exame clínico, microscópico e laboratorial para o diagnóstico destas doenças. Palavras-chave: tuberculose, paracoccidioidomicose, leishmaniose.


Área: Prótese CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE PILAR EM PRÓTESE FIXA SOBRE-IMPLANTE Nara Santos Araujo*, Luciano de Castellucci Barbosa** *Especialista em Prótese dental pela UFBA. Estagiária nas disciplinas de Clínica integrada e Prótese Parcial Fixa II da UFBA. **Mestre e Doutor em Odontologia (Reabilitação Oral) pela Universidade de São Paulo. Professor Adjunto da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Professor Efetivo da Associação Brasileira de Odontologia (Secção Bahia) e-mail: nara_araujo@zipmail.com.br Sabe-se atualmente que o sucesso das reabilitações com implantes dentários, tanto no plano funcional quanto estético, depende de vários fatores dos quais os mais significativos são: cuidadosa seleção do paciente, posição correta do implante, manejo dos tecidos moles, além do conhecimento dos tipos de pilares e sua correta seleção. Diante da diversidade de sistemas de implante, torna-se necessário ter um amplo conhecimento sobre os diferentes componentes disponibilizados pelo mercado, assim como suas indicações e contraindicações além de estar ciente do quadro em que o paciente se encontra. Uma seleção feita de forma inadequada pode gerar desde prejuízo financeiro pela repetição de procedimentos até insucesso no trabalho a médio e longo prazo. Este trabalho tem como objetivo abordar os critérios para seleção de pilares em prótese fixa sobre-implante, além de suas principais dificuldades nesta seleção, dando ênfase àqueles utilizados com mais frequência na rotina do consultório. Palavras – chave: pilar-implante, prótese fixa.


Área: Implante BENEFÍCIOS DA ASSOCIAÇÃO ENTRE CARGAIMEDIATAEMALVÉOLO FRESCO E PLATAFORMASWITCHINGEMIMPLANTESNAREGIÃO ANTERIOR. OTIMIZAÇÃO DE RESULTADOSESTÉTICOS. Arthur Soares de Oliveira1, Larissa Cruz de Souza Silva2, Diogo Nunes Miguel de Oliveira3, Raphael Amorim Cangussu4, Anderson Pinheiro de Freitas5 1,2,3

Estagiário Docente do curso de Especialização em Prótese Dentária do Núcleo de Pesquisa em Reabilitação Oral (NUPRO), 4 Professor do NUPRO, Professor dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Implantodontia GPI – UFBA, 5 Professor Adjunto de Prótese e Implantodontia da Faculdade de Odontologia da UFBA, Coordenador do NUPRO. E-mail: arthursdo@gmail.com A manutenção de osso e o manejo do tecido mole aoredor de implantesdentaisrepresentamimportantesconceitosestéticosparaospacientes. Para manter um perfilestético de excelência dos tecidos moles aoredor das restauraçõessuportadasporimplantes, diversosautores tem utilizado a cargaimediataemimplantesinstaladosemalvéolos frescos naregião anterior. O conceito de plataformaswitching, comosendo a relação horizontal alterada entre implante e abutment, tem sidodescritotambémnaliteraturacomo um fatorimportantenapreservação e manutenção dos níveisósseos, reduzindoassim a reabsorçãoaonível da crista óssea. O presentetrabalho tem porobjetivodemonstrarospossíveisbenefícios da relação entre cargaimediataemalvéolo fresco e plataformaswitching, abordando o usocombinado dos mesmosparaobtenção de melhoresresultadosestéticosnaregião anterior. Palavras-Chaves: PlataformaSwitching, CargaImediata, Alvéolo Fresco.


Área: Materiais Dentários CIGARRO E CAFÉ AUMENTAM A SORÇÃO E SOLUBILIDADE DE COMPÓSITO Mariana Barrêto de Almeida, Laise Araujo Aires dos Santos, Poliana Ramos Braga Santos, Andrea de Nobrega Cavalcanti, Paula Mathias Cirurgiã-dentista formada pela faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Estudante do 9º semestre de Odontologia da UFBA e bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia, Mestranda em Odontologia e saúde na Faculdade de odontologia da UFBA, Doutora em Clínica Odontológica na Universidade Estadual de Campinas, Professora associada da Universidade Federal da Bahia e Doutora em Clínica Odontológica pela Universidade Estadual de Campinas. E-mail: barreto.m@hotmail.com

As resinas compostas são materiais dentários amplamente utilizados na odontologia restauradora, principalmente pelas suas propriedades estéticas, físicas e mecânicas. Entretanto, os polímeros que a compõem se degradam no meio bucal úmido, especialmente quando em contato com enzimas e com algumas substâncias provenientes da dieta ou mesmo do hábito de fumar. Com isso, a matriz resinosa é exposta a uma dinâmica de ganho de água em sua massa, ocasionando aumento de plasticidade e posterior perda de elementos estruturais, fenômenos conhecidos respectivamente como sorção e solubilidade. Os pacientes fumantes normalmente associam ao hábito de fumar o aumento do consumo de outras substâncias como o café, em sua dieta. Assim, este trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos da fumaça de cigarro e do café sobre as propriedades físicas de sorção e solubilidade da resina composta, quando submetida a exposição pela fumaça de cigarro e ao café. Quarenta corpos de prova (CPs) com dimensões de 15,0 mm x 1,0 mm (diâmetro x espessura) foram confeccionados em resina composta nanoparticulada e divididos aleatoriamente em quatro grupos (n=10): G1- controle, G2 - exposto à fumaça de cigarro, G3 - exposto à fumaça e ao café e G4 - exposto ao café. Durante 21 dias, os CPs foram submetidos à ação da fumaça de cigarro em duas exposições diárias por 10 cigarros durante 8 minutos e imersos em 87mL de café, feito de acordo com a norma do fabricante, durante 2 minutos. Nos intervalos dos desafios os CPs permaneceram imersos em água destilada, assim como os CPs do grupo controle. As massas foram medidas antes dos desafios, após o desafio e após o ciclo de dessecação, com auxílio de dessecador, armazenado em temperatura constante de 37ºC. Os valores de sorção e solubilidade foram obtidos a partir das seguintes equações: Sorção: Sr = m2 – m3 / V e Solubilidade: So = m1 – m3 / V. Os resultados foram avaliados pela análise estatística inferencial, realizada pela ANOVA 2critérios, e, para comparações múltiplas entre as médias foi utilizado o teste Tukey, com nível de significância de 5%. Os valores médios encontrados foram: G1: Sorção: 20.49 (A) e Solubilidade 0.34 (A); G2: Sorção: 18.55 (AB) e Solubilidade: -1.73 (C); G3: Sorção: 18.69 (AB) e Solubilidade: -0,69 (B) e G4: Sorção: 17.34 (B) e Solubilidade: -2,64 (D). O grupo exposto apenas à fumaça de cigarro apresentou a maior sorção de água quando comparado aos demais grupos. Para a solubilidade, todos os grupos foram estatisticamente diferentes entre si, com o maior valor apresentado pelo grupo exposto apenas à fumaça de cigarro, seguido do grupo exposto à fumaça e ao café, do grupo exposto ao café e do grupo controle. Logo, pode-se concluir que quando exposta à fumaça de cigarro, a resina composta nanoparticulada testada apresentou maior susceptibilidade à sorção de água e a solubilidade de seus componentes estruturais. Palavras chaves: Resina composta, café, fumaça de cigarro.


Área: Ortodontia FATORES QUE INFLUENCIAM A PERCEPÇÃO ESTÉTICA DO SORRISO Autores: Mariana Barrêto de Almeida*1, Isabel Zarife Figueira1, Inêssa da Silva Barbosa2, André Wilson Machado3, Marcos Alan Vieira Bittencourt4. Vínculo institucional: (1) Estagiárias da disciplina de Ortodontia I da Faculdade de Odontologia da UFBA, (2) Mestranda em Odontologia e Saúde - Faculdade de Odontologia - UFBA, Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial - UFBA, (3) Doutor em Ortodontia pela UNESP Araraquara, Mestre em Ortodontia pela PUC Minas, Professor do Curso de Especialização em Ortodontia da UFBA, (4) Doutor e Mestre em Ortodontia pela UFRJ, Professor de Ortodontia da UFBA, Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia da UFBA e Diretor do Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial. E-mail: barreto.m@hotmail.com A beleza é um importante fator social e o sorriso é considerado um dos principais elementos da face para a pessoa sentir-se atraída e de bem consigo mesma. A beleza do sorriso e a estética facial dependem da harmonia, equilíbrio e proporção entre os ossos, tecidos moles e dentes. Estes elementos precisam ser observados pelos cirugiões-dentistas, com base em seu conhecimento e treinamento, a fim de que seja possível proporcionar um maior índice de benefício estético para seus pacientes. O uso de referências horizontais, verticais, sagitais e fonéticas, aliado às perspectivas e expectativas do paciente, dão subsídios para os profissionais no momento em que tiverem que realizar modificações no sorriso. Este trabalho tem como objetivo apresentar os fatores que influenciam na percepção estética do sorriso, como a coincidência da inclinação da linha mediana e do longo eixo dos dentes, o nível e o zênite gengival, a morfologia, proporção, cor, textura e formas básicas dos dentes anteriores, a proporção áurea, os espaços interdentais, permitindo espaço para papila e contato interproximal, os ângulos interincisais, a posição da borda incisal com sobressaliência e sobremordida adequadas, as linhas dos lábios superior e inferior, o corredor bucal e as más posições dentárias. Com o conhecimento destes parâmetros e com avaliação personalizada, levando em consideração as diferenças étnicas, de gênero e grau de maturação que o indivíduo se encontra, pode-se transferir ao paciente as reais possibilidades para o alcance do sorriso ideal. Palavras-chave: beleza, sorriso, estética,


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