Aline Bassi/ Balaio de IdĂŠias
IST
O Brasil não vive só de futebol. O Brasil vive o esporte náutico. Enquanto em Pernambuco acontecia uma Campeonato Pernambucano de Kite Surf, em São Paulo mais precisamente na Ilhabela – ocorria o Campeonato Paulista de vela oceânica. E descendo para o sul – em Santa Catarina acontecia dois eventos náuticos no mesmo final semana – o primeiro em Barra Sul, promovido pelo Ranking Norte Catarinense e o segundo na Ilha de Santa Catarina – onde o Iate Clube de Santa Catarina realizava a Regata Arquipélago onde o veleiro Corta Vento foi o Fita Azul. E finalmente no Rio Grande do Sul – em Porto Alegre – ocorria a 25º Circuito Conesul de Vela – promovido pelo Veleiros do Sul. A largada acontecia no Portão Central do Caís Mauá de Porto Alegre. Pois é, o Brasil se voltando para o mar. Adilson Pacheco
Editor
OCEAN RACING é uma publicação da/is a publication of Editora Adilson Pacheco Bureau de Comunicação *Edição – Adilson Pacheco MTB: 0002362/SC E-mail: adilsonpachecoredacao@gmail.com.br Facebook: https://www.facebook.com/adilson.pacheco.75 Facebook: https://www.facebook.com/Regata-News698702346874230/?fref=ts
IST
IST
IST
IST
Fotos: Ranking Norte Catarinense
S
anta Catarina está literalmemente voltada para o mar . Enquanto na Ilha de Santa Catarina acontecia mais uma regata promovida pelo Iate Clube de Santa Catarina. No norte catarinense na região da Barra do Sul o Ranking Norte Catarinense promovia mais uma regata com a participação dos alunos do Associação Náutica de Itajaí, ANI e da Escola de Vela de Joinville. O evento aconteceu sábado 17/ 8—
onde foi realizada mais uma etapa do Ranking Norte Catarinense em Barra do Sul em um dia de bons ventos e clima agradável. Com participação dos alunos da ANI de Itajaí, da Escola de Vela do Joinville Iate Clube e demais velejadores do estado e do Paraná o evento marcou mais uma etapa de boas disputas em todas as classes desde os iniciantes aos mais experientes. Na classe Optimist categoria Veteranos Thiago da Escola de Vela do JIC não deu chances aos adversários e venceu todas as quatro regatas disputadas.
IST
IST
Fotos: ICSC
C
orta Vento foi o Fita Azul da regata realizada nesse sábado em boas condições na Baía Norte. Um sábado perfeito para o velejo, marcado por vento nordeste de 15 -18 nós, com sol e céu limpo. O cenário para a realização da Regata Arquipélago, válida como sétima etapa da Copa Veleiros de Oceano, não poderia ser melhor para a alegria da flotilha oceânica do Iate Clube de Santa Catarina que prestigiou mais um evento do calendário de competições em Florianópolis.
Com largada em frente ao Trapiche da Avenida Beira-Mar Norte, próximo às 12h45min, as embarcações saíram para um barla-sota que marcou a primeira parte da regata ainda na Baía Norte (essa etapa somente para os barcos das classes C30, HPE e RGS A). O percurso bem técnico exigiu bastante das equipes que seguiram rumo a boia em Santo Antônio de Lisboa e depois para o contorno nas Ilhas de Ratones Grandes (barcos mais rápidos) e Ratones Pequeno (embarcações mais lentas). Na volta, os veleiros subiram a vela balão deixando a paisagem ainda mais colorida
para quem acompanhava o retorno até a linha de chegada, marcada por uma boia próxima ao alinhamento do Trapiche do Grupo de Busca e Salvamento e o Forte Sant´Ana, com a Ponte Hercílio Luz de fundo. Na Classe C30, uma disputa emocionante marcou o dia, com o Corta Vento sendo o Fita Azul (primeiro veleiro a cruzar a linha de chegada). Em segundo ficou o Zeus Team e em 3º o Katana. Na HPE, o Arretado foi o vencedor. A classe RGS A contou com cinco barcos
na disputa, e o Plâncton levou a melhor, com o Bruxo em 2º e o Zpehyrus, atual campeão brasileiro da classe, em terceiro. Fechando as disputas, o Carino foi o mais veloz na classe RGS Cruzeiro, seguido por Açores II e Taura 1. Passada a Regata Arquipélago, restam apenas mais três etapas já para o encerramento da Copa Veleiros de Oceano. O próximo encontro da flotilha oceânica do ICSC será em outubro na Regata Mormaii, na sequencia acontece a Regata
Marejada (novembro) e a Volta à Ilha de Santa Catarina, que encerra o calendário náutico do ICSC no mês de dezembro. Projeto de Lei de Incentivo: A Copa Veleiros de Oceano é realizada pelo Iate Clube de Santa Catarina com apoio da Lei de Incentivo ao Esporte, através do Ministério dos Esportes. Buscando dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos pelo clube junto a Lei Federal de Incentivo ao Esporte, o projeto chega a sua quarta fase e para este ano
16 eventos farão parte do Calendário Esportivo Náutico da Cidade de Florianópolis. O presente projeto, além de manter uma estrutura técnica para as classes de vela Optimist, Laser e Snipe e Dingue e também continua estruturando o clube com equipamentos/estrutura adequada, além das competições do clube.
IST
Foto: Theo Holanda/Divulgação
Y
ule Robert (wave), Roque Bisneto (bidirecional) e Tháis Aguiar (Feminino) sagraram-se campeões. Depois de cinco etapas o Campeonato Pernambucano de Kite Surf chegou o fim no sábado (17/9), na praia de Maracaípe, Litoral Sul do Estado. Com ventos variando entre cinco e 16 nós, os velejadores entraram na água para decidir o título das classes wave, bidirecional e feminino. Pela categoria wave, Antônio Albuquerque e Yule Robert disputaram o título até a última regata. Na prova acirrada, Yule levou a melhor e tornou-se bicampeão pernambucano. Na classe bidirecional, o primeiro lugar ficou com Roque Bisneto, que tem apenas 12 anos. Este ano, o garoto demonstrou uma grande evolução ao campeonato anterior, em que ele ocupou o terceiro lugar geral. Pelo lado feminino, Thaís Aguiar conquistou o título. A última etapa do certame não teve disputa de título pela categoria racing, já que o velejador do Cabanga Iate Clube de Pernambuco, Carlito Moura (CT Viagens), tonou-se bicampeão por antecipação na etapa anterior, que aconteceu praia de Itamacará, Litoral Norte do Estado. O Campeonato Pernambucano de Kite Surf este ano foi disputado em cinco etapas e contou com a presença de 42 velejadores divididos em quatro classes diferentes.
IST
Fotos:Ricardo Pedbos/Veleiros do Sul/divulgação
A
s regatas de percurso longo do 25º Circuito Conesul de Vela de Oceano foram concluídas na madrugada deste domingo no Veleiros do Sul. A largada ocorreu no sábado às 11h40min em frente ao Portão Central do Caís Mauá de Porto Alegre O barco C’est la vie VI, comandado por Henrique Dias, do Veleiros do Sul, foi o vencedor do 46º Troféu Seival, com 68.7 milhas de distância, destinado para os barcos das classes ORC Internacional. Ele se tornou pentacampeão (2005, 2010, 2012, 2014 e 2016) da mais tradicional regata da classe oceano gaúcha com percurso pelo
Guaíba e Lagoa dos Patos e igualou o número de vitórias do barco Inca 2000, de Alfredo Becht. C’est la vie VI fez a regata no tempo real de 16h28min53s.Em segundo lugar ficou o barco Hobart, de Airton Schneider, Clube dos Jangadeiros, com a diferença de 25min12s no tempo corrigido para o primeiro colocado.
lha. Conseguimos andar bem com o ventinho sul e já na Ponta Grossa fomos recuperando posições, demos um bordo certo em Itapuã e pegamos o “caminho do vento” com as rondadas sendo favoráveis para nossa posição na regata. O Troféu Seival é a regata preferida e estamos orgulhosos dessa conquista”, disse o comandante Henrique, 28 anos.
Para a tripulação do C’est la vie VI, a regata teve um mau início, mas ao longo da prova foi superando as dificuldades.
No ano passado Henrique foi pentacampeão do Circuito Conesul, mas não havia conseguido a quinta vitória no Seival. Dessa vez a vitória teve um significado ainda maior para ele.
- Foi bem sofrido no começo, fomos muito perto da costa na altura do canal do Cristal e entramos numa zona sem vento, fomos ficando para trás da floti-
- Dediquei esta conquista para meu pai
que faleceu neste ano. Ele sempre me perguntava se eu havia ganho a regata do “quadro”, referindo-se ao quadro troféu onde vão as placas dos vencedores do Seival, por isso foi importante para mim e minha família. Na classe Bico de Proa do Troféu Seival, o campeão foi o barco San Chico, de Francisco Freitas (CDJ) que foi o fita azul ao cruzar a linha de chegada às 02h36min15s da madrugada de domingo e ganhou o Troféu Xodó. Na 27ª Regata Farroupilha para barcos da BRA - RGS, com percurso de 50 milhas de distância, a vitória foi do Abaquar, de Lucas Mazim (CDJ) com o tempo corrigido de
11h43min19s e em segundo ficou o Taz, de Augusto Moreira (VDS) com 12h00min23s. O primeiro a cruzar a linha foi o Vento e Alma, de Cláudio Mika (CDJ) as 00h53min27s. Na classe Microtoner o vencedor foi o Batucada, de José Eduardo Araújo (SAVA). No 19º Velejaço Farroupilha o campeão geral foi o barco Marina, de Ivan Carvalho (CDJ) que chegou às 19h15min07s. Veja todos os resultados e acumulado do Circuito O 25º Circuito Conesul termina no feriado de terça-feira (20), comemoração da Revolução Farroupilha, com a disputa das duas últimas regatas de barlasota a partir das 13 horas. A competição conta com a participação de 25 barcos dos clubes de Porto Alegre: Veleiros do Sul, Clube dos Jangadeiros, Iate Clube Guaíba e SAVA e do Iate Clube Saldanha da Gama, Pelotas.
IST
Aline Bassi / Balaio )
S
ão Paulo - Apesar do tradicional equilíbrio na classe C30, a mais acirrada do Campeonato Paulista de vela oceânica (Copa Suzuki), a tripulação do Caiçara foi absoluta nas águas de Ilhabela nos dois finais de semana reservados à terceira e penúltima etapa da temporada. O barco do comandante Marcos de Oliveira Cesar venceu sete das nove regatas, além de um segundo e um terceiro lugares, esse, adotado como descarte. O Caiçara encerrou a etapa com apenas nove pontos perdidos, contra 20 do Kaikias e 24 do +Realizado. "Finalmente acertamos a regulagem da vela que começamos a utilizar nas últimas regatas. Adquirimos boa vantagem no campeonato, mas na quarta etapa vamos continuar velejando para ganhar", assegura Marcos Cesar. A etapa decisiva de 2016 está prevista para 26 e 27 de novembro; 3 e 4 de de-
zembro com sede no Yacht Club de Ilhabela. Diante do equilíbrio, principal característica da classe C30, o desempenho do Caiçara surpreendeu os adversários. "As regatas foram muito brigadas. Estava quase saindo lasca dos cascos das embarcações, mas eles (Caiçara) velejaram muito bem. Parece que ligaram o motor", compara o trimmer (regulador de velas) do +Realizado, Ricardo Apud. As duas regatas deste domingo (18) foram disputadas com vento leste entre 8 e 12 nós. "Vai ser difícil tirar o título do Caiçara. O campeonato vinha bastante embolado e de repente eles dispararam. Mérito da tripulação deles", elogia o comandante do Caballo Loco, Mauro Dottori. "Também é gratificante ver a evolução do Kaikias. Estão pegando a mão do barco e melhorando a cada regata. É muito bom para a classe". O Caiçara é o atual campeão paulista da C30 e em julho conquistou a medalha de bronze da classe na Semana de Vela de Ilhabela.
IST
IST